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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 13528-2

Primeira edição
23.09.2019

Revestimento de paredes de argamassas


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inorgânicas ― Determinação da resistência de


aderência à tração
Parte 2: Aderência ao substrato
Render made of inorganic mortars applied on walls ― Determination of
tensile bond strength
Part 2: Adherence to the substrate

ICS 91.100.10; 91.060.01 ISBN 978-85-07-08214-9

Número de referência
ABNT NBR 13528-2:2019
10 páginas

© ABNT 2019
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Requisitos para a realização do ensaio............................................................................1
4 Preparo dos corpos de prova............................................................................................1
4.1 Ensaios em obra..................................................................................................................1
4.2 Ensaios em laboratório.......................................................................................................1
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5 Número de determinações.................................................................................................2
6 Distribuição dos corpos de prova.....................................................................................2
7 Corte do revestimento........................................................................................................3
8 Colagem das pastilhas.......................................................................................................4
9 Ensaio...................................................................................................................................4
9.1 Determinação da umidade do revestimento.....................................................................4
9.2 Procedimento do ensaio.....................................................................................................5
10 Resultados...........................................................................................................................5
10.1 Planilhas para anotação dos resultados...........................................................................5
10.2 Cálculo da resistência de aderência ao substrato...........................................................8
10.3 Forma de ruptura dos corpos de prova............................................................................8
11 Relatório do ensaio.............................................................................................................9
11.1 Resultados obrigatórios.....................................................................................................9
11.2 Dados opcionais................................................................................................................10

Figuras
Figura 1 – Posição dos corpos de prova para a realização do ensaio...........................................2
Figura 2 – Delimitação do corpo de prova de revestimento pelo corte..........................................3
Figura 3 – Exemplo de gabarito utilizado para auxiliar na delimitação
do corpo de prova em superfície vertical.........................................................................3
Figura 4 – Formas de ruptura no ensaio de resistência de aderência à tração para um sistema
de revestimento sem chapisco e esquema do conjunto de camadas (revestimento,
cola e pastilha)....................................................................................................................8
Figura 5 – Formas de ruptura no ensaio de resistência de aderência à tração para um sistema
de revestimento com chapisco e esquema do conjunto de camadas (revestimento,
cola e pastilha)....................................................................................................................9

Tabelas
Tabela 1 – Exemplo de planilha para a determinação da aderência ao substrato pelo ensaio de
resistência de aderência à tração, em um sistema de revestimento sem chapisco....6
Tabela 2 – Exemplo de planilha para a determinação da aderência ao substrato pelo ensaio de
resistência de aderência à tração, em um sistema de revestimento com chapisco....7

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


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dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

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Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
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A ABNT NBR 13528-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Argamassa de Assentamento e Revestimento
(CE-018:400.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 13.06.2019 a
12.08.2019.

A ABNT NBR 13528-2:2019 cancela e substitui a ABNT NBR 13528:2010.

A ABNT NBR 13528, sob o título geral “Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas –
Determinação da resistência de aderência à tração”, tem previsão de conter as seguintes partes:

—— Parte 1: Requisitos gerais

—— Parte 2: Aderência ao substrato

—— Parte 3: Aderência superficial

O Escopo em inglês da ABNT NBR 13528-2 é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the test method for determining of tensile strength of the surface adhesion
of mortar coating, applied in the field or in the laboratory, on inorganic non-metallic substrates.

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Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas ― Determinação


da resistência de aderência à tração
Parte 2: Aderência ao substrato

1 Escopo
Esta Norma especifica o método para determinação da aderência ao substrato, pelo ensaio de resis-
tência de aderência à tração, de revestimentos de argamassa aplicados em obra ou laboratório sobre
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substratos inorgânicos não metálicos.

2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplica-se somente a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a edição mais
recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 13528-1:2019, Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas – Determinação


da resistência de aderência à tração – Parte 1: Requisitos gerais

3 Requisitos para a realização do ensaio


O ensaio deve ser realizado no revestimento com idade de 28 dias, para argamassas mistas ou
de cimento e areia, e de 56 dias, para argamassas de cal e areia, contados após a aplicação da
argamassa sobre o substrato. Caso seja de interesse a realização do ensaio em outra idade, conforme
acordo entre as partes, esta idade deve ser registrada no relatório de ensaio.

A aparelhagem a ser utilizada no ensaio está descrita na ABNT NBR 13528-1.

4 Preparo dos corpos de prova


4.1 Ensaios em obra

Os corpos de prova podem ser preparados no local onde o revestimento estiver aplicado, em revesti-
mentos acabados, antigos ou recentes.

4.2 Ensaios em laboratório

O ensaio deve ser realizado para avaliar a capacidade de aderência do revestimento sobre painéis
de alvenaria, componentes de alvenaria (blocos e tijolos), placas de concreto, entre outros.

Antes da aplicação da argamassa deve ser feita uma limpeza na superfície do substrato para a
eliminação de agentes contaminantes (óleo, poeira e outros), que possam prejudicar a aderência
entre a argamassa e o substrato. Em caso de emprego de desmoldante (substrato de concreto),
a limpeza deve ser realizada com escova de aço, água e detergente neutro.

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As características dos revestimentos devem ser selecionadas conforme os objetivos a que se propõe
o ensaio e, no caso de argamassas industrializadas, devem ser seguidas as indicações do fabricante
quanto ao processo de aplicação, espessura e acabamento.

NOTA A forma de lançamento da argamassa ao substrato é um fator que interfere no comportamento


do revestimento, principalmente no que se refere ao mecanismo de aderência. As argamassas projetadas
mecanicamente podem apresentar valores de resistência de aderência superiores e coeficiente de variação
inferior, em relação às argamassas aplicadas manualmente, isto porque a projeção mecânica proporciona
maior superfície de contato e compacidade após a aplicação, reduzindo a porosidade e permeabilidade
dos revestimentos.
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5 Número de determinações
Cada determinação deve ser realizada ensaiando 12 corpos de prova de mesmas características
(tipo e preparo do substrato, argamassa de revestimento, forma de aplicação da argamassa, idade
do revestimento).

A quantidade de corpos de prova para cada determinação da aderência ao substrato independe


de o ensaio ser realizado em obra ou laboratório.

6 Distribuição dos corpos de prova


A distribuição dos corpos de prova no painel revestido deve ser feita de forma aleatória, contemplando
arrancamentos em juntas e blocos. Os pontos de arrancamento devem estar espaçados entre si,
além dos cantos e das quinas, em no mínimo 50 mm (ver Figura 1).

Figura 1 – Posição dos corpos de prova para a realização do ensaio


NOTA De forma a representar adequadamente o painel, convém que o posicionamento dos corpos de
prova siga a proporção entre as áreas de superfícies de blocos e de juntas do substrato, sempre que possível.

Em paredes internas, os corpos de prova devem estar distribuídos na faixa entre 30 cm acima do
piso e 30 cm abaixo do teto, de modo a facilitar a execução do ensaio. Deve-se utilizar andaime
(plataforma) para a realização do ensaio em alturas superiores à do operador.

NOTA A ergonomia do operador durante a execução do ensaio, assim como do pedreiro durante a
aplicação da argamassa, pode contribuir com a variação dos valores de aderência.

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7 Corte do revestimento
Executar o corte a seco ou com água, conforme as características da argamassa. Quando o corte for
feito a úmido, cortar com antecedência suficiente para que o revestimento esteja seco no momento
da colagem da pastilha e da execução do ensaio. Em nenhum caso o corte deve prejudicar a integridade
do revestimento.

NOTA Pesquisas científicas demonstraram que o corte utilizando água reduz a variabilidade dos resul-
tados e a perda de corpos de prova no corte, sendo então seu uso recomendado, sempre que possível.

O corte deve ser realizado mantendo sempre o equipamento de corte em posição ortogonal à superfície.
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O equipamento de corte deve possuir controle de velocidade no gatilho e o corte deve ser efetuado
inicialmente com baixa velocidade, sendo aumentada à medida que se aumenta a sua profundidade.
Em nenhum caso o corte deve prejudicar a integridade do revestimento.

Cortar o revestimento no mínimo até a superfície do substrato. O corte deve ser estendido de 1 mm
a 5 mm dentro do substrato (ver Figura 2). No caso de avaliação da aderência entre camadas de um
revestimento, com duas ou mais camadas, aprofundar o corte no máximo a 5 mm além da interface
de interesse.

Quando tiver sido aplicada tela metálica no revestimento, não é possível realizar o corte do corpo
de prova.

Pastilha
Revestimento
de argamassa

Substrato

Figura 2 – Delimitação do corpo de prova de revestimento pelo corte

Para evitar a ocorrência de trepidações durante o corte e assegurar a ortogonalidade do equipa-


mento, recomenda-se a utilização de um dispositivo para servir de apoio ao equipamento de corte,
como exemplificado na Figura 3.

Figura 3 – Exemplo de gabarito utilizado para auxiliar na delimitação


do corpo de prova em superfície vertical

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8 Colagem das pastilhas


A pastilha deve ser colada de forma centrada no corpo de prova, delimitado pelo corte, para evitar
a aplicação de esforço excêntrico.

A colagem das pastilhas deve ser realizada conforme indicado a seguir:

a) remover as partículas soltas e a sujeira da superfície sobre a qual vai ser colada a pastilha
metálica, limpando-a com um pincel de cerdas macias;

b) assegurar que a superfície de colagem da pastilha metálica esteja isenta de qualquer resíduo
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de ensaios anteriores e aplicar a cola com espátula sobre a face de colagem;

c) aplicar a pastilha sobre a superfície do revestimento, pressionando-a e ajustando-a de maneira


que seja assegurado o total espalhamento da cola, até um leve extravasamento pelas laterais.
A espessura da camada de cola não pode ultrapassar 5 mm;

d) remover o excesso de cola nas bordas com auxílio de uma espátula. Tomar cuidado para não
danificar o revestimento no perímetro da pastilha;

e) aguardar o tempo indicado pelo fabricante para a secagem da cola.

9 Ensaio
9.1 Determinação da umidade do revestimento

O ensaio de resistência de aderência à tração deve ser realizado com o corpo de prova seco,
uma vez que a umidade do revestimento no momento do ensaio influencia nos valores de aderência
e nos coeficientes de variação.

Antes da realização do ensaio, devem ser retiradas três amostras do revestimento na região a ser
ensaiada para determinação da umidade, conforme procedimento a seguir:

a) extrair, com a serra-copo com 50 mm de diâmetro, três testemunhos do revestimento, dentro


da área onde devem ser realizadas as determinações da resistência de aderência;

b) logo após a extração, identificar e acondicionar cada testemunho em um saco plástico com massa
predeterminada em laboratório, com exatidão de 0,1 g (mi). Selar a boca do saco plástico com
fita crepe ou material equivalente, de modo que não haja trocas de umidade entre o testemunho
e o ambiente;

c) em laboratório, retirar o material utilizado na selagem da boca de cada saco plástico e pesar o
conjunto (saco plástico + testemunho) com exatidão de 0,1g (mu);

d) colocar e manter os testemunhos em estufa a (105 ± 5) °C até atingirem massa constante;

e) retirar os testemunhos da estufa e deixar resfriar em dessecador;

f) após o resfriamento, pesar os testemunhos com exatidão de 0,1 g (ms).

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Calcular o teor de umidade, U, em porcentagem de massa de cada testemunho, pela equação a


seguir:
(mu − mi ) − ms
U= ⋅ 100
ms
onde

mi é a massa de cada saco plástico utilizado para acondicionar os testemunhos (ver 9.1-b),
expressa em gramas (g);

mu é a massa de cada testemunho com o respectivo saco plástico utilizado para acondicioná-lo
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(ver 9.1-c), expressa em gramas (g);

ms é a massa de cada testemunho após o processo de secagem (ver 9.1-f), expressa em gramas (g).

O teor de umidade médio do revestimento é igual à média das três determinações realizadas.

9.2 Procedimento do ensaio

O equipamento deve estar aferido, comprovado por certificado do responsável pela aferição, aten-
dendo ao erro máximo estabelecido na ABNT NBR 13528-1:2019, 3.1.

O equipamento deve permanecer com seu eixo de aplicação da carga ortogonal ao plano de reves-
timento, sendo que o ensaio não pode sofrer impacto ou esforços indesejáveis, como vibrações
e movimentos bruscos.

Antes de aplicar o esforço de tração, verificar se o conjunto corpo de prova/dinamômetro está estabi-
lizado e se não há flutuação do dispositivo de leitura.

Aplicar o esforço de tração perpendicularmente ao corpo de prova com taxa de carregamento cons-
tante, até a ruptura do corpo de prova.

Anotar a carga em newtons (N) ou a tensão de ruptura em megapascals (MPa) obtida para cada corpo
de prova ensaiado.

Examinar a pastilha do corpo de prova ensaiado quanto a eventuais falhas de colagem. Em caso de
falha desta natureza, o resultado deve ser desconsiderado e uma nova determinação deve ser feita.

Determinar, com auxílio do paquímetro, o diâmetro do corpo de prova, para o cálculo da área, além
da espessura do revestimento. O diâmetro deve ser obtido por meio da média de duas determinações
tomadas em pares de pontos uniformemente distribuídos ao longo do perímetro. Calcular a área
da seção transversal do corpo de prova em milímetros quadrados (mm2).

Examinar e registrar a(s) forma(s) de ruptura do corpo de prova, com seus respectivos percentuais,
conforme Subseção 10.3.

10 Resultados
10.1 Planilhas para anotação dos resultados

As Tabelas 1 e 2 apresentam exemplos de planilhas para a anotação dos resultados para sistemas
de revestimento sem e com chapisco, respectivamente.

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Tabela 1 – Exemplo de planilha para a determinação da aderência ao substrato pelo ensaio


de resistência de aderência à tração, em um sistema de revestimento sem chapisco
Ensaio de resistência de aderência à tração
Data: ____/____/______ Temperatura: ____°C Umidade relativa: _____ %
Interessado:
Obra: _________________________________________________________________________
Endereço: _____________________________________________________________________
1. Informações do sistema de revestimento
Substrato: ( ) Bloco cerâmico ( ) Bloco de concreto ( ) Estrutura de concreto ( ) ______
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Argamassa: ( ) Cimento ( ) Mista: ____________________ ( ) Industrializada


Tipo de aplicação da argamassa: ( ) Manual ( ) Mecânica
Idade do revestimento:
2. Informações da metodologia de ensaio
Equipamento de corte – Marca: _________________________________ Modelo: ____________
Cola utilizada: __________________________________________________________________
Dinamômetro de tração – Marca: ________________________________ Modelo: ____________
3. Coleta de dados
Corpo de prova Forma de ruptura (%)
Carga de Tensão

Argamassa/
Argamassa

Argamassa
Substrato/
Substrato

Pastilha
d1 d2 dm Área ruptura Ra

Cola/
Cola

Cola
nº Bloco Junta (N) (MPa)
(mm) (mm) (mm) (mm2)

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12

NOTA d1 e d2 são os diâmetros do corpo de prova Informações revestimento


dm é o diâmetro médio do corpo de prova
Unidade %
Tensão (MPa) é a carga de ruptura (N)/Área do corpo de Espessura
nº Mi Mu Ms w
prova (mm2) (mm)
(g) (g) (g) (%)
Mu (g) é a massa úmida do testemunho + massa do recipiente
1
Mi (g) é a massa do recipiente
Ms (g) é a massa seca do corpo de prova 2
w (%) é a umidade do revestimento = {[(Mu-Mi)-Ms]/MS}.100 3

4. Observações
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

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Tabela 2 – Exemplo de planilha para a determinação da aderência ao substrato pelo ensaio


de resistência de aderência à tração, em um sistema de revestimento com chapisco
Ensaio de resistência de aderência à tração
Data: ____/____/______ Temperatura: ____°C Umidade relativa: _____ %
Interessado:
Obra: _________________________________________________________________________
Endereço: _____________________________________________________________________
1. Informações do sistema de revestimento
Substrato: ( ) Bloco cerâmico ( ) Bloco de concreto ( ) Estrutura de concreto ( ) ______
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Argamassa: ( ) Cimento ( ) Mista: ____________________ ( ) Industrializada


Tipo de aplicação da argamassa: ( ) Manual ( ) Mecânica
Idade do revestimento:
2. Informações da metodologia de ensaio
Equipamento de corte – Marca: _________________________________ Modelo: ____________
Cola utilizada: __________________________________________________________________
Dinamômetro de tração – Marca: ________________________________ Modelo: ____________
3. Coleta de dados
Corpo de prova Local do ensaio Forma de ruptura (%)
Carga de Tensão

Argamassa/
Argamassa

Argamassa
Substrato/

Chapisco/
Substrato

Chapisco

Chapisco

Pastilha
d1 d2 dm Área ruptura Ra

Cola/
Cola
nº Bloco Junta (N) (MPa)
(mm) (mm) (mm) (mm2)

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12

NOTA d1 e d2 são os diâmetros do corpo de prova Informações revestimento


dm é o diâmetro médio do corpo de prova
Unidade %
Tensão (MPa) é a carga de ruptura (N)/Área do corpo de Espessura
nº Mi Mu Ms w
prova (mm2) (mm)
(g) (g) (g) (%)
Mu (g) é a massa úmida do testemunho + massa do recipiente
1
Mi (g) é a massa do recipiente
Ms (g) é a massa seca do corpo de prova 2
w (%) é a umidade do revestimento = {[(Mu-Mi)-Ms]/MS}.100 3

4. Observações
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

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10.2 Cálculo da resistência de aderência ao substrato

Calcular a resistência de aderência à tração de cada corpo de prova pela seguinte equação:
F
Ra =
A
onde

Ra é a resistência de aderência à tração ao substrato, expressa em megapascals (MPa);

F é força de ruptura, expressa em newtons (N);


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A é área do corpo de prova, expressa em milímetros quadrados (mm2).

A força F e a área A devem ser introduzidas na expressão de cálculo em números inteiros.

Os resultados de resistência de aderência ao substrato devem ser expressos com duas casas decimais.

10.3 Forma de ruptura dos corpos de prova

A(s) forma(s) de ruptura dos corpos de prova deve(m) ser expressa(s) com indicação da porcentagem
de ocorrência e apresentada(s) junto com o respectivo valor da resistência de aderência.

NOTA A ruptura nem sempre ocorre na interface entre o revestimento e o substrato.

As Figuras 4 e 5 apresentam as formas de ruptura possíveis, com suas denominações, para sistemas
de revestimento sem chapisco e com chapisco, respectivamente.

Figura 4 – Formas de ruptura no ensaio de resistência de aderência à tração


para um sistema de revestimento sem chapisco e esquema do conjunto de camadas
(revestimento, cola e pastilha)

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Figura 5 – Formas de ruptura no ensaio de resistência de aderência


à tração para um sistema de revestimento com chapisco e
esquema do conjunto de camadas (revestimento, cola e pastilha)

No caso da ruptura na interface argamassa/substrato, conforme exemplo B da Figura 4, e ruptura


na interface substrato/chapisco e chapisco/argamassa (exemplos B e D da Figura 5), o valor da
resistência de aderência à tração é igual ao valor obtido no ensaio.

No caso das demais rupturas mostradas nas Figuras 4 e 5, a resistência de aderência não pode ser
determinada por ruptura nas camadas de argamassa e de chapisco, respectivamente, e é maior do
que o valor obtido no ensaio. Nestes casos, o valor obtido no ensaio deve ser apresentado precedido
pelo sinal maior que (>).

A ruptura na interface cola/pastilha, conforme exemplos E da Figura 4 e G da Figura 5, indica


imperfeição na colagem da pastilha, e o resultado deve ser desprezado.

Quando ocorrerem diferentes formas de ruptura no mesmo corpo de prova, anotar a porcentagem
aproximada da área de cada um dos tipos de ruptura.

11 Relatório do ensaio
11.1 Resultados obrigatórios

O relatório do ensaio deve conter expressamente os seguintes dados e informações:

a) indicação do tipo de substrato identificado pelo laboratório;

b) características dos equipamentos de corte e de tração utilizados;

c) umidade do revestimento no momento do ensaio (determinada no ensaio);

d) resultados individuais de resistência de aderência, associados com os percentuais dos tipos


de ruptura obtidos.

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11.2 Dados opcionais

Convém que o relatório do ensaio também tenha registros dos seguintes dados e informações, e sua
fonte, justificando quando não for possível obtê-los:

a) identificação do tipo de substrato, tipo de argamassa de revestimento e processo de aplicação da


argamassa;

b) detalhamento do preparo da base (como limpeza, chapisco etc.);

c) marca comercial da(s) argamassa(s) e fabricante, no caso de produto industrializado;


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d) composição e proporcionamento da(s) argamassa(s), no caso de produto preparado em obra;

e) idade do revestimento, quando da realização do ensaio;

f) fotografia colorida de cada corpo de prova em que seja possível visualizar seu número de identi-
ficação e a interface rompida (pastilha/revestimento/substrato).

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