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EdiCase Publicações
Publisher
Joaquim Carqueijó

Redação
Matilde Freitas (MTB 67769/SP)
Laleska Diniz

Revisora
Gabriele Lisboa

Design
Lais Magalhães | be.net/laismagalhaes8
Julio Cesar Prava | be.net/juliocesarprava

Edição de Áudio
Antonio Pedro Magalhães

Imagens meramente ilustrativas


Créditos: Shutterstock e Adobestock

Título
Minibook Gatos Curiosidades do Mundo Felino

ISBN
978-65-5474-212-2

Assuntos
Caixa de papelão, visão dos gatos e mitos sobre gatos
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5 MITOS SOBRE OS
GATOS QUE VOCÊ
PRECISA SABER

Confira algumas informações


errôneas criadas sobre esses
felinos ao longo dos tempos
Os gatos despertaram muitos mitos e crenças ao
longo dos tempos devido à natureza misteriosa e ao
comportamento peculiar. Sua agilidade, flexibilidade,
olhar penetrante, habilidade de se esconder e se
mover silenciosamente, por exemplo, criaram uma
aura de mistério ao redor deles e contribuíram para
a construção de superstições.

No entanto, é importante separar a realidade da ficção,


desmistificando crenças errôneas sobre esses animais.
Por isso, confira 5 mitos comuns sobre os gatos!
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1. Gatos pretos trazem azar


Esse é um dos mitos mais comuns associados aos
gatos. Diversas culturas acreditam que os bichanos
pretos são símbolos de má sorte ou, até mesmo, de
bruxaria. Entretanto, na realidade, os gatos pretos
são adoráveis animais de estimação, assim como
quaisquer outros. A cor do pelo não tem nenhuma
relação com a sorte.

2. Os gatos têm sete vidas


Esse é um mito muito repetido ao longo dos anos.
Acredita-se que os gatos podem sobreviver a quedas
ou acidentes graves devido às suas “sete vidas”.
Na verdade, eles são ágeis e possuem reflexos
apurados, o que pode ajudá-los a evitar certos
perigos. Todavia, assim como qualquer outro animal,
têm apenas uma vida.
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3. Os gatos sufocam bebês


Essa é uma crença infundada e preocupante. Alguns
acreditam que os gatos são capazes de sufocar
recém-nascidos ao deitar-se sobre eles. Contudo, na
maioria dos casos, evitam lugares em que sintam
que podem causar desconforto ou perigo. É sempre
importante supervisionar animais de estimação
quando há um bebê em casa, mas esses felinos não
são uma ameaça direta.

4. Os gatos são antissociais


Esse é um mito bastante comum sobre esses pets,
que muitas vezes são rotulados como animais
independentes e não apegados aos seus tutores.
Os gatos são sociais e podem formar laços afetivos
fortes. Demonstram carinho de várias maneiras,
como ronronando, esfregando-se nas pernas dos
tutores ou buscando sua companhia.

5. Gatos não precisam de


cuidados veterinários
Alguns acreditam erroneamente que os gatos são
animais autossuficientes e não precisam de cuidados
veterinários regulares. Todavia, eles requerem exames
de rotina, vacinação e atenção quando apresentam
problemas de saúde.
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6 CURIOSIDADES
INTERESSANTES
SOBRE A VISÃO DOS
GATOS

Esses felinos veem o mundo


de modo diferente
A visão dos gatos é diferente e fascinante de
várias maneiras. Esses animais possuem uma
série de adaptações visuais que os tornam únicos
e altamente eficientes para explorar, caçar e se
movimentar com habilidade e confiança. A seguir,
confira algumas curiosidades interessantes sobre a
visão desses felinos!
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1. Visão noturna superior


Os gatos possuem uma visão noturna excepcional
que lhes permite enxergar no escuro de forma
impressionante. Eles têm uma quantidade maior de
bastonetes, células sensíveis à luz, em comparação aos
humanos. Essas células os ajudam a captar até mesmo
pequenas quantidades de luz disponível no ambiente.

Além disso, os gatos possuem uma estrutura


chamada "tapetum lucidum", que fica localizada na
parte de trás dos olhos e reflete a luz de volta para a
retina, aumentando a capacidade deles de enxergar
no escuro. Isso permite que eles sejam eficientes na
caça noturna e na movimentação em ambientes com
pouca iluminação.

2. Pupila vertical
As pupilas dos gatos são verticalmente alongadas
e podem se contrair e dilatar rapidamente. Essa
adaptação permite que ajustem a quantidade de luz
que entra nos olhos, o que é especialmente útil em
ambientes com mudanças repentinas de iluminação.

3. Visão periférica ampla


Os gatos têm uma visão periférica (visão do canto
do olho) muito mais ampla do que os humanos. Eles
podem enxergar em um ângulo de até 200 graus, o
que lhes dá uma vantagem ao detectar movimentos
e ameaças potenciais ao seu redor.

4. Visão de profundidade limitada


Ao contrário dos humanos, os gatos têm uma visão de
profundidade (capacidade de perceber o mundo em
três dimensões) limitada. Eles confiam mais em outros
sentidos, como o tato e a audição, para determinar a
distância e a localização exatas dos objetos.
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5. Dificuldade em distinguir cores


Enquanto os humanos são tricromáticos, o que
significa que têm três tipos de cones (células
responsáveis pela visão em cores) sensíveis a
diferentes comprimentos de onda de luz (vermelho,
verde e azul), os gatos são dicromáticos. Isso
significa que apressentam apenas dois tipos de
cones, sensíveis principalmente ao azul e ao verde. A
sensibilidade dos cones dos felinos não permite uma
percepção clara das cores no espectro vermelho.

Essa diferença na percepção das cores pode ser


atribuída à adaptação dos gatos à vida como
caçadores noturnos. A sensibilidade aos tons de azul
e verde os ajuda a distinguir objetos em diferentes
condições de iluminação, especialmente à noite,
quando há uma maior predominância dessas cores.

Embora não consigam ver as cores no mesmo


espectro que os humanos, isso não significa que
eles vejam tudo em preto e branco. Esses bichinhos
ainda podem perceber variações de tonalidades e
contrastes entre objetos.

6. Foco em movimento
Os olhos dos gatos são altamente sensíveis ao
movimento. Eles são especialistas em detectar
até mesmo a menor movimentação de presas em
potencial, graças à sua visão aguçada e à habilidade
de rastrear objetos com precisão.
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DESCUBRA AS FUNÇÕES
DOS FEROMÔNIOS PARA
GATOS

Substâncias transmitem
informações importantes aos
bichanos e são essenciais para
as relações sociais entre eles
Os feromônios dos gatos são substâncias químicas
produzidas naturalmente pelo organismo desses
animais e que desempenham um papel fundamental
na comunicação e no comportamento social
deles. Atuam, ainda, como mensageiros químicos,
transmitindo informações específicas entre os
bichanos e influenciando suas interações com o
ambiente e outros animais.
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Produção dos feromônios


Os feromônios são produzidos e liberados por
diferentes glândulas localizadas em várias partes do
corpo do pet. As principais são:

• Glândulas da bochecha: localizadas nas laterais


do rosto do gato, liberam a substância quando ele
se esfrega em objetos, pessoas ou outros animais.
Esse comportamento é conhecido como “marcação
de cheiro” e é uma forma de comunicação territorial
e social;

• Glândulas da cauda: na base da cauda, os


gatos possuem glândulas que liberam feromônios
durante o movimento dela. Isso acontece quando o
animal está se esfregando em objetos ou pessoas,
deixando sua marca territorial;

• Glândulas das patas: as almofadas das


patas também possuem glândulas que liberam
feromônios quando o gato caminha ou arranha
objetos. Esse comportamento é outra forma de
marcação territorial e de comunicação.

Função dos feromônios


Os feromônios dos gatos têm diversas funções
importantes na comunicação e no comportamento
desses animais, incluindo:

• Marcação territorial: ao liberar essa substância,


eles marcam o território, deixando mensagens
químicas a outros animais;
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• Comunicação social: a substância ajuda os


gatos a se comunicarem uns com os outros. Por
exemplo, quando um gato esfrega a bochecha em
outro, ele está transmitindo sinais amigáveis e de
reconhecimento mútuo;

• Atração sexual: feromônios sexuais


desempenham um papel importante na atração
entre gatos durante o período reprodutivo;

• Redução do estresse: alguns feromônios, como


o facial, têm efeitos relaxantes e podem ajudar
a reduzir o estresse e a ansiedade dos gatos em
situações desconhecidas ou estressantes;

• Coordenação social: a substância também auxilia


na coordenação social entre gatos em grupos ou
comunidades, facilitando a convivência pacífica e a
delimitação de espaços e hierarquias.

Uso de feromônios sintéticos


Devido à importância dos feromônios na
comunicação e no bem-estar dos gatos, produtos
sintéticos com a substância têm sido desenvolvidos
para uso na medicina veterinária. Eles são
comercializados como difusores, sprays ou coleiras
e podem ser utilizados para reduzir o estresse e a
ansiedade dos gatos em situações como mudanças
de ambiente, visitas ao veterinário ou introdução
de um novo membro à família.
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ENTENDA POR QUE OS
GATOS AMAM CAIXAS
DE PAPELÃO

Há algumas teorias que ajudam a


compreender esse gosto peculiar
Os gatos são conhecidos por seu fascínio e amor
inegável por caixas de papelão. Mesmo que
tenhamos várias teorias sobre o tema, o motivo
exato ainda é objeto de especulação. No entanto,
existem algumas explicações plausíveis que podem
ajudar a entender essa peculiar preferência felina.

Uma das razões mais comuns é que as caixas


oferecem aos gatos um senso de segurança e
proteção. Nelas, eles podem se esconder de ameaças
potenciais. Essa necessidade de esconderijo é
instintiva nos bichanos, uma vez que seus ancestrais
selvagens precisavam se proteger de predadores e
observar sua presa sem serem vistos.

Mais conforto e tranquilidade


aos bichanos
As caixas também fornecem aos adoráveis felinos
um lugar tranquilo para descansar e relaxar. Elas
proporcionam uma sensação de conforto, pois
o papelão pode ajudar a manter a temperatura
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corporal dos gatos em um nível agradável. Essa
característica é particularmente atraente para os
bichanos em épocas mais frias do ano.

As paredes da caixa também ajudam a abafar o som,


o que cria um ambiente mais silencioso e calmante
para os gatos. Além disso, possuem um odor neutro
que não ameaça o olfato sensível dos felinos. Isso as
torna um ambiente familiar e acolhedor. Ao entrar
em uma caixa, sentem-se cercados por um cheiro
que lhes é reconfortante, o que contribui para a
sensação de calma e tranquilidade.

Enriquecimento ambiental
Outra explicação é que as caixas são uma forma
de enriquecimento ambiental. Elas oferecem uma
oportunidade para o animal explorar e interagir
com o ambiente de maneira segura. Vistas como um
território conquistado por esses felinos, são um lugar
em que podem exercitar a curiosidade natural e
satisfazer à sua necessidade de investigação.

Ademais, servem como um ponto de observação


estratégico para os gatos. Ao se esconderem dentro
delas, observam o mundo ao seu redor sem serem
percebidos. Isso lhes dá uma sensação de controle
e os ajuda a avaliar o ambiente antes de tomar
qualquer ação.

Nem todos gostam de caixas


Embora as caixas de papelão sejam um enigma
intrigante, é importante lembrar que cada gato é
único e suas preferências individuais podem variar.
Nem todos gostam de caixas da mesma forma, mas
é comum ver o interesse e a atração que muitos
têm por elas.
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SAIBA POR QUE OS


GATOS GOSTAM DE
“AMASSAR PÃOZINHO”

Comportamento comum entre


os felinos pode demonstrar
relaxamento e afeto
Um comportamento comum dos gatos é o
de “amassar pãozinho”. Quando fazem esse
movimento, utilizam as patas dianteiras para
amassar superfícies macias, como cobertores,
almofadas ou, até mesmo, as pernas dos tutores.
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Por que os gatos fazem isso?


A verdade é que não há uma resposta definitiva
para essa pergunta. Existem algumas teorias que
tentam explicar o comportamento de “amassar
pãozinho”, mas nenhuma delas é comprovada
cientificamente. Contudo, é uma atitude totalmente
normal e positiva. Isso porque pode ser uma forma
de o pet demonstrar afeto ou conforto, bem como
aliviar o estresse e a ansiedade, já que o movimento
repetitivo ajuda a relaxar.

Primeiros dias de vida


Uma das teorias mais populares é que o ato de
“amassar pãozinho” remete aos primeiros dias de
vida do gato, quando ele amassava a barriga da mãe
visando estimular a produção de leite. Quando mais
velho, ao fazer esse movimento, ele pode se sentir
confortável e seguro, como se estivesse novamente
ao lado da mãe.

Marcação de território
Também se acredita que o gato “amassa pãozinho”
a fim de marcar território. As “almofadas” das patas
dos felinos possuem glândulas odoríferas que
liberam um cheiro característico. Ao afofar objetos
ou pessoas, ele pode estar deixando sua marca e
reivindicando aquele espaço como seu.

Apenas mais um mistério


Por fim, há também a teoria de que o ato de
“amassar pãozinho” é apenas um reflexo inconsciente
do gato, um hábito que ele adquiriu ao longo do
tempo sem uma explicação clara. Trata-se de apenas
um dos muitos mistérios que envolvem os felinos,
mas que tornam sua presença em nossas vidas ainda
mais especial.
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