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MARACATU BAQUE SOLTO

O Maracatu Baque Solto, ou Maracatu Rural, é um folguedo durante as


comemorações do Carnaval e da Páscoa. Inclui dança, música e poesia.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome Atribuído: Maracatu Baque Solto
Localização: Estado de Pernambuco
Abrangência: Estadual
Livro de Registro de Formas de Expressão: Inscr. nº 34, de 12/03/2014

Descrição: Inscrito pelo Iphan, em dezembro de 2014, no Livro de Registro das


Formas de Expressão, o Maracatu de Baque Solto é uma expressão cultural também
conhecida por maracatu de orquestra, maracatu de trombone, maracatu de baque
singelo ou maracatu rural. Brincadeira popular que ocorre durante as
comemorações do Carnaval e no período da Páscoa, tem como personagem central
Imagem: Iphan
o Caboclo de Lança e compõe-se por dança, música e poesia, e está associado ao
ciclo canavieiro da Zona da Mata Norte de Pernambuco, especialmente, e às áreas
sob sua influência cultural. Também ocorrem apresentações na Região
Metropolitana do Recife e outras localidades. De seu movimento coreográfico surge
uma dança que evoca o combate, e ao mesmo tempo relembra os movimentos dos
trabalhadores nos canaviais.
Fonte: Iphan.
<https://www.ipatrimonio.org/pernambuco-maracatu-baque-solto/#!/map=38329&loc=-7.68
4113561070148,-35.42919158935547,11>
FREVO
O Frevo é uma expressão artística de música e dança, praticada principalmente
durante o carnaval de Recife.
UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
Inscrito na Lista Representativa do Patrimônio Imaterial da Humanidade em 2012.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional


Nome Atribuído: Frevo
Localização: Estado de Pernambuco
Abrangência: Estadual
Livro de Registro de Formas de Expressão: Inscr. nº 10, de 02/28/2007

Descrição: O Frevo é uma expressão artística de música e dança, praticada principalmente durante o carnaval de Recife, capital de
Pernambuco. O ritmo frenético e potente de sua música, executada por bandas militares e charangas, baseia-se na fusão de gêneros
como a marcha, o tango brasileiro, a contradança, a polca e a música clássica. A música é essencialmente urbana e igual ao passo – a
dança que a acompanha –, sendo também dinâmica e subversiva. A dança tem suas origens na destreza e na agilidade dos lutadores de
capoeira, que improvisam seus saltos ao som eletrizante das orquestras e bandas de instrumentos de metal.
Os praticantes do Frevo e do seu passo são membros de associações que participam dos desfiles de carnaval. Nas sedes dessas
associações, é oferecido apoio para preservar, transmitir e desenvolver competências e conhecimentos relacionados ao Frevo. Esse
elemento do Patrimônio Cultural também está estreitamente vinculado às crenças e ao universo simbólico da religião de quem o pratica.
Várias associações adotam como distintivos as cores relacionadas à fé religiosa de seus membros, e alguns dos ornamentos utilizados
também têm um significado religioso.
O Frevo é resultado da criatividade e da riqueza cultural, produzido por uma combinação excepcional da música, da dança, da capoeira,
do artesanato e de outros elementos que manifestam a inteligência e a capacidade de criação de quem o pratica. Essa capacidade de
fomentar a criatividade humana e o respeito pela diversidade cultural são inerentes ao Frevo.
Fonte: Unesco

Descrição: O frevo ocupa lugar de destaque entre as manifestações que fazem parte das celebrações do Carnaval; é uma expressão
cultural musical, coreográfica e poética de caráter coletivo, embora não deixe de se expressar também em criações individuais.
Fonte: Iphan
MARACATU NAÇÃO

O Maracatu Nação, também conhecido como Maracatu de Baque Virado, é uma forma de expressão cultural que
apresenta um conjunto musical percussivo a um cortejo real, evocando as coroações de reis e rainhas do antigo
Congo africano.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome Atribuído: Maracatu Nação
Outros Nomes: Maracatu de Baque Virado
Localização: Estado de Pernambuco
Abrangência: Estadual
Livro de Registro de Formas de Expressão: Inscr. nº 33, de 12/03/2014

Descrição: O Maracatu Nação foi inscrito, pelo Iphan, no Livro de Registro das Formas de Expressão, em
dezembro de 2014. Com a grande maioria dos grupos concentrada nas comunidades de bairros periféricos da
Região Metropolitana de Recife, também é conhecido como Maracatu de Baque Virado. Essa forma de expressão
cultural apresenta um conjunto musical percussivo a um cortejo real, evocando as coroações de reis e rainhas do
antigo Congo africano. Os grupos apresentam um espetáculo repleto de simbologias e marcado pela riqueza
estética e pela musicalidade, assim podem ser traduzidas as apresentações de grupos de maracatu, em
Pernambuco. O momento de maior destaque consiste na saída às ruas para desfiles e apresentações no período
carnavalesco.
Imagem: Iphan Fonte: Iphan.

Descrição: O pedido de inserção deste festejo, no Livro de Registro das Formas de Expressão, foi apresentado pela Secretaria de Cultura do Governo
do Estado de Pernambuco. O Maracatu Nação, também conhecido como Maracatu de Baque Virado, é uma forma de expressão que conjuga um
conjunto musical percussivo a um cortejo real, que sai às ruas para desfiles e apresentações no período carnavalesco. O cortejo é composto por um
conjunto de personagens que acompanham a corte real, ou seja, o séquito do rei e da rainha do Maracatu Nação e outras figuras como as baianas,
os orixás, as calungas – bonecas negras confeccionadas com madeira ou pano e consideradas ícone dos maracatus nação – e outras que
representam a realeza do maracatu.
Esses grupos pertencem às comunidades que estão situadas, em sua grande maioria, nos bairros periféricos da Região Metropolitana de Recife, no
estado de Pernambuco. O maracatu nação é entendido como uma forma de expressão que congrega relações comunitárias, compartilhamento de
práticas, memórias e fortes vínculos com o sagrado, evidenciadas por meio da relação desses grupos com os xangôs (denominação da religião dos
orixás em Pernambuco) e jurema sagrada (denominação da religião de características afro-ameríndias). O valor patrimonial do Maracatu Nação
reside na sua capacidade de comunicar elementos da cultura brasileira e carregar elementos essenciais para a memória, a identidade e a formação
da população afro-brasileira.
CABOCLINHO
Imagem: Iphan

O Caboclinho pernambucano, em Pernambuco-PE, foi tombado por sua importância


cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional


Nome Atribuído: Caboclinho pernambucano
Localização: Estado de Pernambuco
Abrangência: Local
Livro de Registro de Formas de Expressão: Inscr. nº 40, de 11/24/2016

Descrição: A manifestação cultural dos grupos de Caboclos, ou Caboclinho –


conhecida principalmente por suas atividades no carnaval pernambucano – e
datada desde o final do século XIX, simboliza a memória do encontro cultural e da
resistência sobretudo das populações indígenas e também dos povos africanos
escravizados, que reverberam profundamente na história do nordeste rural
brasileiro. As estruturas dramáticas em sua performance artística, que reúnem
elementos de dança e música, reelaboram narrativas de guerreiros e heróis, sendo
capazes de conectar a vida cotidiana ao elemento mítico do caboclo brasileiro. A
prática marcada por uma forte presença religiosa afro-indígena-brasileira está
ancorada principalmente no culto à Jurema, com entidades espirituais denominadas
Caboclos. Os instrumentos musicais são outra singularidade da expressão cultural,
sendo o Caracaxá e a Preaca, por exemplo, exclusivos dos Caboclinhos.

<https://www.ipatrimonio.org/pernambuco-caboclinho-pernambucano/#!/map=383
29&loc=-7.318200678773189,-35.09925842285156,12>

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