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No ano de 2020 o mundo foi surpreendido pelo surgimento do vírus SARS-

CoV-2, conhecido popularmente como COVID-19. Esse vírus até então


desconhecido provocou um grande impacto global, a pandemia, e com ela
inúmeras mudanças ocorreram no formato de vida das pessoas. Mudanças
essas que se deram em diversos aspectos da sociedade.

O aspecto social sem dúvida, foi um dos maiores afetados pela pandemia, pois
os indivíduos foram obrigados a adotar o distanciamento em busca de
segurança. Por consequência desse distanciamento uma área que sofreu
grande impacto foi a educação. Professores e estudantes tiveram que se
ajustar para ensinar e aprender, nesse processo de adequação da nova
realidade foi necessário introduzir efetivamente a tecnologia como ferramenta
didática. Diante do agravamento da pandemia e tendo a certeza de que a
educação não voltaria aos moldes do ensino presencial, restou a toda
comunidade escolar se reinventar.

Vale ressaltar que a pandemia de Covid-19 no Brasil impactou não apenas a


educação, mas também outras áreas importantes como a saúde, que de modo
geral foi prejudicada quando os hospitais privados e a rede pública ficaram
extremamente sobrecarregados, tanto os profissionais como as estruturas
tiveram que enfrentar uma demanda além do que qualquer um poderia
mensurar, e na maioria das vezes sem os devidos recursos. Com isso, todo
sistema de saúde do Brasil teve que se voltar ao combate do vírus, priorizando
atendimento e tratamento do mesmo e deixando em segundo plano outros
tipos de cuidados.

De igual modo a economia, a renda e os empregos de uma parcela


considerável da população brasileira foram profundamente afetados pelos
distúrbios criados pela pandemia.

Atualmente após o enfrentamento de todos esses dilemas causados pela


emergente situação global da pandemia, como podemos pensar sobre a
educação ambiental? Lembrando que a educação ambiental é a prática de
ações estratégicas individuais e coletivas para a construção de conhecimento e
valores sociais que construam a conservação do meio ambiente.
As linhas de produção em larga escala pós pandemia, o sistema capitalista de
produção dominante e o incentivo ao consumo estão causando devastação
ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies.
Ressaltando que essas práticas já eram vistas anteriormente a pandemia,
porém, agora com os governos incentivando superproduções para retomarem a
economia, faz com que isso se torne preocupante, pois é nítido que a
educação ambiental ficou sem segundo plano.

A responsabilidade pela preservação ambiental deve ser


universal, porém reconhecida individualmente frente à
comunidade local. É preciso visar um modo de vida
sustentável, que somente será construído frente a
mudanças de condutas, sendo esta ação eficiente a partir
da união entre indivíduos, empresas, organizações e
governos. (CARTA DA TERRA, 2000).
É preciso repensarmos o assunto, retomarmos as discussões e implantarmos
medidas práticas em nosso cotidiano para que a só então a Educação
Ambiental consiga se tornar um processo em que indivíduos e a sociedade
como um todo constroem valores sociais, conhecimentos, atitudes e
competências voltadas para a preservação do meio ambiente.

REFERÊNCIAS:
https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/12448/9601
CARTA DA TERRA.2000. Disponível em:
http://www.cartadaterrabrasil.com.br/prt/Principios_Carta_da_Terra.pdf .
Acesso em 28 outubro 2022.

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