Você está na página 1de 114

1

Anexo II

Prefeitura Municipal de Poços de Caldas


Secretaria Municipal de Saúde
Núcleo de Apoio à Atenção Primária

Guia Municipal
de Puericultura

Poços de Caldas
2018
2

Elaboração:
Ana Carolina Ribeiro Assis Araújo – Médica da ESF.
Andréa Luísa Ribeiro Roque da Silva – Enfermeira da ESF.
Cristiane Campos Bittencourt Junqueira – Médica da ESF.
Euclides Colaço Melo dos Passos – Médico da ESF.
Flávia Cristina Rocha de Azevedo – Enfermeira da ESF.
Flávia Linhares Martins – Médica Pediatra.
Gislene Barbosa Luciano – Dentista da ESF.
Luciane Perencin – Dentista da ESF.
Milena Serenini Bernardes – Nutricionista do NASF.

Colaboração:
Camila Ferreira Bacelar – Coordenadora da Atenção Primária.
Daiana Célia Carvalho Moraes – Apoiadora da Atenção Primária.
Elaine Cristina de Souza – Apoiadora da Atenção Primária.
Heloísa Lessa Moura Barroso– Apoiadora da Atenção Primária.
Juliana Ferreira Bacelar – Apoiadora da Atenção Primária.
Karina Bauer Junqueira – Pediatra do Programa Materno Infantil.
Paula Christiane Vitor – Terapeuta Ocupacional NASF.

Aprovação:
Adnei Pereira de Moraes – Diretor do Departamento dos Programas de
Saúde.
Carlos Eduardo Venturelli Mosconi – Secretário de Saúde de Poços de
Caldas.

Versão:
001.2018
3

Sumário
Apresentação ................................................................................................................................................6

O que é puericultura? ...................................................................................................................................7

Calendário de consultas de puericultura ......................................................................................................8

A consulta de puericultura ..........................................................................................................................12

O roteiro da primeira consulta ....................................................................................................................13

Amamentação/ Alimentação complementar..............................................................................................15

Amamentação .............................................................................................................................................16

O que fazer? ................................................................................................................................................19

As principais ocorrências relacionadas à amamentação ............................................................................19

Amamentação e uso de medicações / outras substâncias .........................................................................20

Ordenha manual .........................................................................................................................................22

Manejo de intercorrências com as mamas .................................................................................................24

Chupeta e mamadeira .................................................................................................................................30

Relactação, translactação e oferta no copinho ...........................................................................................31

Solicitação de fórmulas fornecidas pela PMPC ...........................................................................................36

Alimentação complementar antes dos seis meses .....................................................................................37

Diluição do leite de vaca .............................................................................................................................38

Utilização da fórmula infantil ......................................................................................................................39

Alimentação complementar........................................................................................................................40

Crescimento & Desenvolvimento................................................................................................................43

Desenvolvimento infantil esperado ............................................................................................................44

Interpretação dos marcos de desenvolvimento .........................................................................................48

Peso por idade: meninas. ............................................................................................................................49

Peso por idade: meninos. ............................................................................................................................49

Comprimento / estatura por idade: meninas. ............................................................................................51

Comprimento / estatura por idade: meninos. ............................................................................................52

IMC por idade: meninas. .............................................................................................................................53

IMC por idade: meninos. .............................................................................................................................54

Perímetro cefálico por idade: meninas. ......................................................................................................55

Perímetro cefálico por idade: meninos. ......................................................................................................56


4

Estatura Alvo ...............................................................................................................................................56

Velocidade de Crescimento e ganho de peso esperados ...........................................................................58

Esquema Vacinal .........................................................................................................................................61

Calendário vacinal comum ..........................................................................................................................61

Eventos adversos possíveis à vacinação .....................................................................................................64

E o prematuro?............................................................................................................................................65

Corrigindo a idade do prematuro................................................................................................................66

As curvas adotadas para prematuros..........................................................................................................67

1. Peso / idade para meninas ..................................................................................................................67

2. Peso / idade para meninos..................................................................................................................68

3. Comprimento / idade para meninos ...................................................................................................69

4. Comprimento / idade para meninos ...................................................................................................70

5. Perímetro cefálico / idade para meninas ............................................................................................71

6. Perímetro cefálico / idade para meninos ............................................................................................72

A suplementação de vitaminas e minerais .................................................................................................73

Suplementação geral com ferro e minerais ................................................................................................74

Sulfato Ferroso ............................................................................................................................................74

Vitaminas A, C e D. ......................................................................................................................................75

É preciso saber! ...........................................................................................................................................78

Aspectos fisiológicos e questões gerais pertinentes à puericultura. ..........................................................78

Achados comuns na puericultura................................................................................................................79

Testes de triagem neonatal.........................................................................................................................82

Higiene Bucal ...............................................................................................................................................84

Exames laboratoriais na puericultura .........................................................................................................85

Justificativas clínicas para o pedido de exames na puericultura ................................................................87

E agora? .......................................................................................................................................................91

Principais demandas das consultas de puericultura ...................................................................................92

Afastamentos escolares ............................................................................................................................106

ANEXO 1: M-chat.......................................................................................................................................108

ANEXO 3: PA esperada em puericultura ...................................................................................................111

ANEXO 4: Zonas de Kramer .......................................................................................................................112

Referências ................................................................................................................................................113
5

Lista de siglas:

µl: microlitro.
ACS: agente comunitário de saúde.
CAB: Caderno de Atenção Básica.
CD: conduta.
CEI: Centro de Educação Infantil.
Cm: centímetro.
dl: decilitro.
EAS: exame de urina simples.
ESF: Estratégia de Saúde da Família.
IMC: índice de massa corpórea.
Kg: quilograma.
L: litro.
ml: mililitro.
mm: milímetro.
NASF: Núcleo de Atenção à Saúde da Família.
NUPAD: Núcleo de Apoio Diagnóstico.
PC: perímetro cefálico.
PMPC: Prefeitura Municipal de Poços de Caldas.
PSE: Programa de Saúde na Escola.
PT: perímetro torácico.
RN: recém-nascido.
SUS: Sistema Único de Saúde.
UI: unidades internacionais.
UNASUS: Universidade Aberta do SUS.
6

Apresentação

Este guia foi elaborado com intuito de padronização e


orientação profissional para realização de consultas de
puericultura em toda a atenção primária do município de
Poços de Caldas, visando a uniformização e humanização
do atendimento.

Uma ótima puericultura a todos!


7

O que é puericultura?

Puericultura (do latim pueris, criança) é a ciência que se


dedica ao acompanhamento integral do desenvolvimento físico e
psicológico das crianças.
É a arte de proteger a saúde da criança por meio de ações e
cuidados personalizados.
A maior tarefa do puericultor é orientar e ajudar a família a
cuidar bem da criança, prevenindo agravos e promovendo a
saúde.
A puericultura é de fundamental importância, pois permite
que a equipe detecte precocemente os distúrbios do crescimento,
desenvolvimento, comportamento e de patologias graves.
Essas ações são realizadas em consultas com frequência
pré-determinada (conforme calendário mínimo em tabela e
descrição abaixo), em função de cada idade, evitando que a
criança seja levada ao médico apenas quando já apresenta
doença estabelecida.
Se for necessário que a família leve a criança ao Pronto
Atendimento ou consulta de urgência na ESF lembre-se que
esta é só uma “consulta de urgência”, não contando como
uma consulta de acompanhamento.
Assim, é importante o acompanhamento regular para cuidar
da saúde, e não só da doença. Uma vida saudável a longo prazo
depende muito dos primeiros anos de vida, que determinam o
tipo de saúde que a pessoa vai ter no futuro.
8

Calendário de consultas de puericultura

Frequência mínima de consultas: do pré-natal aos 2 anos

Consulta ZERO – Enfermeiro ou médico (consulta


3º trimestre de individual ou em grupo). Orientações
gestação sobre o que é puericultura,
acompanhamento na unidade e triagem
neonatal.

1ª visita – ACS. Visita domiciliar do ACS.


Preferencialmente até o quinto dia de
vida, NÃO ultrapassando a primeira
semana do nascimento. O ACS deverá
se atualizar do nascimento e situação
familiar; orientando sobre os serviços
ofertados pela ESF. Poderá ser visita
compartilhada com enfermeiro ou não.

1ª semana de vida Enfermeiro. Preferencialmente até o 5°


dia de vida, não ultrapassando sete dias
após o nascimento. Além do
cumprimento do roteiro de consulta,
deverá proceder à coleta dos testes de
triagem neonatal.

15 dias de vida Enfermeiro. Foco: fortalecimento da


amamentação, cuidados gerais com RN,
puerpério.

No primeiro mês de Psicólogo. Foco: binômio mãe / filho.


vida Suporte psicológico e rastreio de
disfunções psicológicas no pós-parto.
9

1 mês Médico. Foco: roteiro de consulta +


fortalecimento da amamentação.

2 meses Enfermeiro. Foco: roteiro de consulta +


fortalecimento da amamentação.

3 meses Nutricionista. Foco: orientações acerca


de aleitamento materno exclusivo e
misto, ordenha e armazenagem de leite
materno.

4 meses Médico. Foco: roteiro de consulta +


fortalecimento da amamentação.

5 meses Enfermeiro. Foco: roteiro de consulta +


fortalecimento da amamentação.

6 meses Médico e Nutricionista (Consulta


compartilhada ou individual). Foco:
aleitamento materno, introdução
alimentar, roteiro de consulta.

Por volta do 6º mês Odontologia Consulta do primeiro


de vida dentinho.

7 meses Enfermeiro. Foco: roteiro de consulta +


fortalecimento da amamentação.

9 meses Médico e Nutricionista (Consulta


compartilhada ou individual). Marco
desenvolvimento e mudança da
consistência da dieta

1 ano Enfermeiro e Nutricionista (Consulta


compartilhada ou individual). Roteiro de
consulta e desenvolvimento.
10

1 ano e 3 meses Médico. Roteiro de consulta.

Enfermeiro. Roteiro de consulta.


1 ano e 6 meses Aplicação do M-Chat. Profissional de
saúde

Consulta odontológica.

2 anos Médico. Roteiro de consulta.

Observações:

1. A qualquer momento que detectado atraso de desenvolvimento /


crescimento ou alteração da fisiologia, as consultas de puericultura
poderão ter seus intervalos diminuídos.

2. As unidades deverão padronizar, ALINHANDO as agendas


profissionais da EQUIPE BÁSICA DA ESF E NASF que, ao menos
uma vez ao mês, haja espaço exclusivo para puericultura;
subentendendo ao usuário que a puericultura será um evento
mensal.

3. A apresentação da caderneta da criança e conferência da situação


vacinal é obrigatória. O técnico de enfermagem e o ACS poderão
participar deste processo.

4. A anotação da consulta de puericultura na caderneta da criança é


obrigatória (assim como também se procede quanto à
obrigatoriedade do registro de consultas de pré-natal no cartão da
gestante).

5. Os demais membros do NASF (terapeuta ocupacional, fisioterapia,


assistente social, educador físico) e pediatra deverão ser alocados
na puericultura havendo demanda.
11

6. A criança deverá ter a próxima consulta agendada assim que deixar


o consultório.

7. A equipe da ESF deverá proceder à busca ativa das crianças


faltosas à puericultura.

8. O Ministério da Saúde promulgou em maio de 2017, a Lei 13.438,


que torna obrigatória a aplicação em todas as crianças, nos seus
primeiros dezoito meses de vida, de um instrumento que avalie risco
para o desenvolvimento psíquico. Alguns exemplos desses
instrumentos de triagem são o protocolo PREAUT e o M-Chat (veja
nos anexos).
12

A consulta de puericultura

Para facilitar a memorização de uma sequência prática


para a consulta de puericultura, sugerimos a mnemônica:
Aos Cuidados Da ESF da Região, onde:

1. Aleitamento / alimentação.

2. Crescimento.

3. Desenvolvimento.

4. Esquema vacinal.

5. Registro no prontuário e na caderneta da criança.


13

O roteiro da primeira consulta

• Receber a mãe com tom acolhedor e nortear-se pela


mnemônica.
• Questionar e observar amamentação e aspectos
puerperais dignos de nota (sutura, aspectos
psicológicos, dúvidas, queixas etc.).
• Despir RN, verificar antropometria (peso,
comprimento, PC, PT).
• Proceder à inspeção, ausculta e palpação.
• Proceder aos testes dos reflexos pertinentes à idade.
• Verificar se o bebê preenche curvas de crescimento e
marcos do desenvolvimento pertinentes à idade.
• Questionar e verificar o esquema vacinal.
• Registrar no prontuário, além das informações
obtidas: nome, data de nascimento, tipo de parto,
idade gestacional ao nascimento, Apgar, resultado do
teste do coraçãozinho, resultado do teste do reflexo
vermelho, ortolani, peso, comprimento e perímetro
cefálico ao nascer, situação vacinal (estas
informações constam na caderneta de vacinação e
certidão de nascimento do bebê).
• Orientar à mãe que já agende nova consulta, antes
de deixar unidade, conforme calendário.
14

Observações:

1. Proceder ao registro tanto no prontuário familiar, quanto na


caderneta da criança.

2. Manter postura positiva em relação à amamentação.

3. Mostrar-se aberto e disponível para acolher demandas de


amamentação e dúvidas.
15

Amamentação/
Alimentação
complementar
16

Amamentação

• Solicitar que a mãe coloque a criança em seio


materno durante a consulta.
• Avaliar pega.
• Questionar se há uso de fórmulas, sucos, chás,
papas, frutas etc. paralelo ao aleitamento materno.
• Registrar em prontuário informações obtidas.

Observações:

1. Incentivar aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida.

2. Incentivar aleitamento materno até dois anos de idade ou mais.

3. Observar pega, sobretudo nas primeiras consultas.

4. Nos primeiros meses a atenção profissional para assistência à


lactante é crucial para o sucesso do aleitamento materno.
17

A boca do bebê está bem aberta e os lábios


estão voltados para fora. O lábio inferior
fica bem virado para fora e o queixo toca a
mama da mãe
ai
O bebê suga ou mastiga no mamilo, com os
lábios, a gengiva ou a língua

O mamilo fica bem introduzido na boca do A boca não está bem aberta e os lábios não
bebê com a ponta tocando o palato estão bem virados para fora

O bebê suga com dois movimentos simultã-


neos da mandíbula para cima e para baixo e
Os lábios e as gengivas pressionam o
uma onda da língua da ponta para trás
mamilo em vez da auréola
(como um movimento peristático). Isto
provocará a saída do leite para a parte pos-
terior da boca do bebê

O bebê suga com movimentos curtos e rápi- A língua pode estar mal colocada, impedin-
dos de início, passando a movimentos mais do a protusão do mamilo na boca do bebê
amplos e contínuos com ofluxo de leite, e
com pausas cada vez mais prolongadas ao
longo da mamada

As bochechas do bebê ficam arredondadas As bochechas estão encovadas


e não encovadas e pode ouvir-se o leite a
ser deglutido

Fonte: UNASUS. Saúde Sexual e Reprodutiva I: Atenção ao


Puerpério.
18

Recomenda-se:
19

O que fazer?
As principais ocorrências relacionadas à
amamentação
20

Amamentação e uso de medicações / outras


substâncias

Recomenda-se:

• Será disponibilizado via e-mail / instalação na memória do


computador desktop das unidades para os profissionais.

• Link: http://biblioteca.cofen.gov.br/amamentacao-e-uso-de-
medicamentos-e-outras-substancias-2a-edicao/
21

Contraindicações para amamentação

• Mãe HIV positivo.


• Mãe HTLV positivo.
• Mãe com herpes simples ou herpes Zoster com lesão
ativa na mama.
• Mãe com varicela (catapora) com lesões de 5 dias
antes ou até 2 dias depois do parto.
• Infecção materna com vírus da hepatite C.
• Mãe com hanseníase em tratamento com rifampicina.
• Mãe portadora de doença de Chagas aguda.
• Mãe em tratamento quimio/radioterápico.
• Lactente com galactosemia.
• Lactente com doença da urina de xarope de bordo
(leucinose).
• Lactente com fenilcetonúria.

Observações:

1. A NUPAD acompanha os recém-nascidos com fenilcetonúria.


Dependendo da quantidade de fenilalanina sérica da criança, a
NUPAD orientará ou contraindicará o aleitamento materno.
22

Ordenha manual

• Prender cabelos com touca descartável e utilizar


máscara.
• Higienizar as mãos até a altura dos cotovelos,
conforme técnica asséptica.
• Higienizar as mamas apenas COM ÁGUA e secá-las.
• Massagear as mamas, com os dedos, em
movimentos circulares, respeitando o sentido aréola –
lobos mamários.
• Posicionar aréola entre dedo polegar e dedos
indicador e médio.
• Firmar dedos, empurrar aréola contra o corpo, apertar
aréola entre os dedos “imitando “o movimento da
gengiva do bebê.
• Desprezar as primeiras gotas / jato.
• Ordenhar em recipiente próprio.

Observações:

1. Observar com rigor as técnicas assépticas.


2. O recipiente adequado deverá ser de vidro, fervido por 15 minutos ou
esterilizado.
3. Identificar recipiente com nome, data e hora.
4. Em freezer, a -3°C, verticalmente, o leite humano tem validade de 15
dias.
23

5. Para estocagem na geladeira, o leite materno tem validade de 12h.


6. Descongelar / aquecer o leite materno em banho-maria para ofertar à
criança.
7. Ofertar leite materno à criança no copo.
8. Incentive, nas creches de sua área adscrita, a oferta de leite materno
(PSE).

Figura? Figura3 Figuras

Fonte: Google imagens (2017).


24

Manejo de intercorrências com as mamas

gas quanão eo

tnrgtmanto amam
io enem
Er peca

Fonte: Ministério da Saúde (2016).


25

* Orientar posicionamento e pega correta, que


normalmente
as são causas doproblema.

frequentes
* — Manteros mamiossecos,banho desol etrocas.
dosforrosúmidos.
Dor dosmamilos! * Não utilizar produtos como sabão, álcool,
fissuras pomada,cremeou outro produtosecante. Enilporediputaaias
Introduziro dedomínimopelo canto daboca do
+.
bebêpara asucçãoser interrompida artesde a
criançaser retirada
doseio.
+ Ordenhar manualmente
antesda mamada.
* Passaro leite dofinal das mamadas naslesões.
* Avaliar problemanamãee no bebê, que
o

“devemsertratadossimultaneamente.Mantesta-
seporcoceira, sensaçãode queimadura e dor

avermelhadas,
em aguihadas nos marios, aréoias emamãos

Na
brihantecom fira descamação.
criança,aparecem piscasbrancasnaregião
oral

Candidiase (moniliase) + O tratamento |


incialdamãe étópico, após cada ENtEMEro(a)iméicoa

* Chupetas sãofontes importantes


de reiniecção.
* Caso otratamentoseja ineficaz,recomenda-se
a prescrição viaoralde fuconazol, 150mota,
por 4a 18das,ou cetoconazol,
200moidia,por
|
icico(a)
10920dias*
Reflexodeejeção do * Orentaraordenhaantes decadamamada. o

leiteexagerado * Estimular adoaçãode lefematerno. Equipe muliprofissiona!


* Por tratar de formação cística nos ductos
Galactocele E k

Fonte: Ministério da Saúde (2016).


26

*
progredir
“Seumoumais segmentoda mama pode
parainfecçãobacteriana.
semelhante
Aprevenção é
ou

aoingurptamento
não

mamário
é fissuras.

* Não suspender
oaleitamento
Esvaziaradequadamente
Emtermeiro(a)médico(a)
+ as mamas:casonão
ocorranamamada,rezar aordenhamanual.
emocional,
abundantes,
damãe,
* Oferecersuperte repouso
mama
líquidos. na
nãoafetada.
iniciaramamentação

* Se der ou febreorientar iprona. 500-1 000mg,


VO, 8% horas. OU paracetamol. 500-750mg.
VO, 618 horas, OU uprefeno,300.000mg. 88
horas.

> Cetalexina,
Opções terapêuticas(antbioticoteraiay
500 mg.VO. 68horas 10dias;
Amosicina,

500mg.VO,BShoras—10das;
>

> Amosicina
mg
+ dosto cianáânico(800 mprt2s
VO, 878horas—10das,

> Efiromicina,
6! - 500mg.VO,
pacientes alérgicas
horas 10dias,em
aos demais medicamentos.

* Reconhecerprecocementeos sinaisdeatoa.
* Esigeintervenção
rápida,geralmenteé causada
pormasi não tratadaouinício tarãodo

Fonte: Ministério da Saúde (2016).


27

Recomenda-se:

NOTA TÉCNICA CONJUNTA


Nº 01/2010
A E MINISTÉRIO DA
| ANVIS
SAÚDE
SALA DE APOIO À
ASSUNTO: SA

AMAMENTAÇÃO EM EMPRESAS
28

Recomenda-se:

MistérioDAsaúDE

Cartilhapara
cabal a
mãe trabalhadora
A
ue amamenta
29

Recomenda-se:

PROJOCOLOS
DA ATENÇÃO
BÁSICA
30

Chupeta e mamadeira

• Deve-se desestimular o hábito, visto que o padrão de


sucção da mama é diferente do padrão de sucção de
bicos artificiais.
• Instalado o hábito, deve-se estimular a retirada da
chupeta e mamadeira, o quanto antes.
• Tais hábitos levam à “confusão de bico” e,
consequentemente, podem atrapalhar o aleitamento
materno.
31

Relactação, translactação e oferta no copinho

Fonte: Google imagens (2017).

Translactação / Relactação com auxílio de sonda uretral


em dedo enluvado.
32

Fonte: Google imagens (2017).

Translactação / Relactação com auxílio de sonda uretral


em conjunto com sucção em seio materno.

Fonte: Google imagens (2017).

Oferta de leite materno em copinho.


33

Observações:

1. Relactação: oferta de fórmula, sob técnica específica, com


sonda uretral, com estimulação da sucção da criança.

2. Translactação: oferta do próprio leite materno, sob técnica


específica, com sonda uretral, com estimulação da sucção da
criança.

3. O sucesso do aleitamento materno conta também com o


apoio das creches. O enfermeiro e sua equipe poderão
abordar e treinar as professoras / cuidadoras / berçaristas
atuantes no setor de educação sobre as técnicas
complementares ao aleitamento materno nas CEIs de sua área
adscrita.
34

Recomenda-se:

MINISTÉRIO DA SAÚDE

COMO AJUDAR
AS MÃES A AMAMENTAR

F. SAVAGE KING

TRADUÇÃO:
Zuleika Thomsom
Orides Navarro Gordon

Brasilia
2001
35

Recomenda-se:

Atenção à Saúde do Recém-Nascido


Guia para os Profissionais de Saúde

CUIDADOS GERAIS
36

Solicitação de fórmulas fornecidas pela PMPC

• As fórmulas serão fornecidas apenas nos casos de


contraindicação expressa de amamentação.
• Os casos serão repassados à comissão responsável
que avaliará a necessidade de acordo com o
protocolo vigente.
37

Alimentação complementar antes dos seis


meses

• Incentivar aleitamento materno exclusivo até o sexto


mês de vida da criança.

• Não havendo possibilidade do aleitamento exclusivo


até os seis meses, o profissional de saúde deverá
orientar quanto a utilização de fórmula infantil e/ou
leite de vaca em pó ou fluido.
38

Diluição do leite de vaca

• Apesar de o leite de vaca NÃO ser considerado a


melhor opção para crianças menores de um ano,
cabe ao profissional, avaliar o fator socioeconômico
da família assim como a situação de saúde da
criança.
• Caso a opção da introdução de leite de vaca seja
cogitada, cabe ao profissional orientar a diluição
adequada do leite de vaca e a correção do ácido
graxo com óleo.

Quantidade de Quantidade de Quantidade de


leite de vaca água óleo
2/3 de leite 1/3 de água 1 colher de chá
para cada 100
ml.
100 ml de leite 50 ml de água 1 e ½ colher de
óleo.

Observações:

1. A diluição é feita até que a criança complete 4 meses de vida


2. Haverá necessidade de suplementação com ferro e vitamina C, que
será abordada em momento oportuno.
3. Para leite em pó, reconstituir e proceder à diluição.
4. A fórmula infantil não precisa de diluição.
39

Utilização da fórmula infantil

• Incentivar aleitamento materno exclusivo até os seis


meses de idade.
• Incentivar aleitamento materno até dois anos de
idade da criança ou mais.
• Diante da impossibilidade do aleitamento materno, é
recomendado que crianças menores de seis meses
de vida sejam alimentadas com fórmulas infantis para
lactentes e as de seis a doze meses com fórmulas de
seguimento para lactentes.

Volume / frequência de refeições lácteas ofertadas para


crianças não amamentadas
Número de refeições por dia
Até 30 dias Entre 60 e 120ml | De6as
De 30 a 60 dias Entre 120 e 150m!l De6aB
De 2 a 4 meses Entre 150 e 180m!l | De5a6
De 4a 8 meses Entre 180 e 200m!l De2a3
Acima de 8 meses 200ml | De2a3
Fonte: BRASIL, 2010 (com adaptações).

Observações:

1. A amamentação deve ser protegida. Por isso, a orientação sobre o


preparo de leites artificiais nunca deve ser coletiva.

2. Durante os primeiros dias de vida deve-se iniciar com 60 ml / kg dia e


aumentar 20 ml / kg por dia, divididos em 6 a 8 alimentações em 24
horas.
40

Alimentação complementar

• Incentivar aleitamento materno até os dois anos de


vida ou mais.

Introdução alimentar para a criança amamentada


Do nascimento até Ao completar PoRcoiTo elo Ao completar
completar 6 meses 6 meses
Leite materno por
livre demanda.
CANIS
Leite materno por
livre demanda.
| 12 meses
Leite materno por livre
demanda.
Papa de fruta. Papa de fruta. Fruta.
Aleitamento materno
exclusivo em livre Papa salgada. Papa salgada. Refeição básica da família.
demanda.
Fruta ou pão simples ou
Papa
Sp de fruta.
a Papa de fruta. |
tubérculo ou cereal.
Leite materno. Papa salgada. Refeição básica da família.
Fonte: BRASIL, 2010.

Introdução alimentar para a criança NÃO amamentada em


uso de FÓRMULA INFANTIL
Esquema alimentar para crianças não amamentadas e alimentadas

Nascimento até
completar 6 meses
PATR
com fórmula infantil
Jud
6 meses
PAR
7 meses
ig elo
POR
12 meses
iSCIid
Alimentação láctea |
Alimentação láctea Alimentação láctea
Papa de fruta Papa de fruta Fruta
Refeição básica da
família
Dea
Papa salgada Papa salgada
ij
Alimentação láctea Papa de fruta Papa de fruta «
tubérculo ou cereal
Alimentação láctea Alimentação láctea
Alimentação láctea
Refeição básica da
Alimentação láctea Papa salgada família
Alimentação láctea Alimentação láctea
Fonte: BRASIL (2010c).
41

Introdução alimentar para a criança NÃO amamentada em


uso de LEITE DE VACA

Esquema alimentar para crianças não amamentadas e amamentadas e


alimentadas com leite de vaca
Nascimento até
completar 4 meses
PART
ALA Ta PORT
EAuiio
Cia LET
LEA
eia

Leite e fruta ou
Leite Leite
cereal ou tubérculo
Papa de fruta Fruta Fruta
Refeição básica da
família (bem cozido ou Refeição básica da
Papa salgada
em pedaços pequenos família
e macios
Alimentação láctea Frutas ou cereal ou
Papa de fruta Fruta
tubérculo ou cereal
Leite Leite
Leite
Refeição básica da
família (bem cozido ou Refeição básica da
Papa salgada
em pedaços pequenos família
e macios
Leite Leite Leite

Observações:

1. Papa de fruta: A expressão “papa de fruta” tem como objetivo


salientar a consistência com que deve ser oferecido esse alimento,
ou seja, amassado ou raspado. O suco de frutas é contraindicado
antes dos 12 meses!
2. A expressão salgada não tem o objetivo de adjetivar uma refeição
com muito sal. O uso excessivo de sal deve ser desestimulado.

3. A papinha NÃO deve ser liquidificada. Desde o início a consistência


deve ser espessa.

4. A papa deve conter um alimento de cada grupo: cereais ou


tubérculos, leguminosas, legumes e verduras e carne ou ovo.
42

5. A refeição da família é o exemplo para a criança, assim sendo deve


ser composta por alimentos in natura e refeições caseiras, evitando o
uso de alimentos processados, e não oferecer a criança alimentos
ultraprocessados (Danoninho®, suco artificial, refrigerante, miojo,
gelatina, mistura para bolo, achocolatado, embutidos, etc.).

6. Mel: altamente contraindicado para crianças até 12 meses de idade.


43

Crescimento &
Desenvolvimento
44

Desenvolvimento infantil esperado

Entre 1 e 2 meses: predomíniodotônusflexor, assimetria postural


e preensão reflexa
Rerlexos

+ Apoio plantar,
G mês
sucção
e preensão palmar: atéo|
desaparecem
+ Preensão dos artelhos: desaparece até o 11ºmês.
Reflexo cutâneo plantar: cbtido pelo estimulo da porção
+
lateral do pé. o
RN, desencadeia extensão do hálur. A partir
do 13º mês, ocorre flexão do hálus. À partir desta idade, a
15 dias extensão é patológica
+ Reflexo de Moro: medido pelo procedimento de segurar a|

ciança pelas mãos e liberar bruscamente seus braços. Deve


sersempre simétrico. É incompleto a partir do 3º mês e não
deve existir a partir do 6º mês
* Reflexo tônico-cervcal: rotação da cabeça para um lado,
“com consequente extensão do membro superior é inferiordo
lado facil e flexão dos membros contralateras. A atividade”
|
É realizada bilaterlmente e deve ser simétrica. Desaparece”
atéo 3º mês
Entre 1 e 2 meses: percepção melhor de um rosto, medida com
tmés
base na distância entre o bebê
o
= seio matermo.
Entre 2 é 3 meses: sorriso soci

a meses Entre2 e 4meses:bebê ficadebruços,levanta acabeça osombros.


e
Em torno de 2 meses incia-se a ampliaçãodoseu campo de visão
fo bebê visualiza e segueobjetoscom o olhar)
hos 4 meses: preensão voluntária das mãos.
Entre
4 a 6 meses: obebê vira a cabeçana direção de uma voz ou
de um objeto sonoro.
Aos
3 meses: obebê adquire noção de profundidade

Emtornodos 6mese: ncia anoçãode “permanênciado objeto” *


A partir do 7º mês o bebê senta-se sem apoio
Entre 6 é 9 meses: o bebê arrasta-se, engatinha.
Entre 6 8 meses: obebé apresenta reações
e apessoas estranhas
Entre 9 meses e ano: o bebê engatinha ou anda com apoio.
1

Em torno do10ºmês:o bebé ficaem pésem apoio.


Entre 1 ano 1 ano é 6 meses: obebê anda sozinho.
temeses
Em torno de 1 ano: o bebê possui a acuidade visual de um adulto.
45

sa
15 meses
7
Época das consultas mínimas
aa ASTRO era
1 anoe 6meses
Entre
Nara
pe aaeRE RSS SR ER E
a 2 anos: o bebê corre ou sobe degrausbaixos.
Entre 2 e 3 anos: o bebé diz seu próprio nome e nomeia objetos
como seus.
Em tornodos 2anos: o bebêreconhece-senoespelho ecomeça a
brincardefaz de conta (atividade quedeveser estimulada, pois
auxilia no desenvolvimentocognitivo e emocional, ajudando a
criança a lidar com ansiedades
e conflitos e a elaborar regras sociais).
Entre 2 e 3 anos: os pais devem começar aos poucos a retirar as
fraldas do bebê e a ensiná-lo a usar o penico.
Entre 3 e 4 anos: auxílio.
a criança veste-se com
Entre 4 e 5 anos: a criança conta ou inventa pequenas histórias.
O comportamento da criança é predominantemente egocêntrico;
porém, com o passar do tempo, outras crianças começam a se
tornar importantes.
A partir dos 6 anos: a criança passa a pensar com lógica, embora
esta seja predominantemente concreta.
De4a6anos Sua memóriae a sua habilidade com a linguagem aumentam.
Seus ganhos cognitivos melhoram sua capacidade de tirar
proveito da educação formal. A autoimagem se desenvolve,
afetando sua autoestima.
Os amigos assumem importância fundamental.
A criança começa a compreender a constância de gênero. A
segregação entre os gêneros é muito frequente nesta idade
(meninos “não se misturam” com meninas evice-versa).

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2012).


46

OVE
qPERES
SET
ESTO
[OSSO
“ESSE
SERES
ORTGRES
ORE]

OS
EE ISSN O
ES

sp
cm
opa
emd
solo
ape
ano
vm
nadocms
smepe
ea ego
arms

emma
47

Fonte: Ministério da Saúde, 2017.


48

Interpretação dos marcos de desenvolvimento

no
ERR EE ee Impressão
renaE Conduta

Perimetro cefálico < -2 escores Z ou > Provável atraso no Referir para avaliação
+2 escores Z. desenvolvimento. neuropsicomotora.
Presença de 3 ou mais alterações.
fenotípicas ou ausência de um ou mais
marcos para a faixa etária anterior.
Ausênciade um ou mais marcos do Alerta para o
|
desenvolvimento para a sua faixa etária. desenvolvimento. a estimulação da criança.
Marcar consulta de retorno em
30 dias.
Todos os marcos para o Desenvolvimento Informar a mãe/cuidadorsobre
desenvolvimentoestão presentes, mas |normal com fatores os sinais de alerta.
existem um ou mais fatores de risco. | de risco.
Todos os marcos para a faixa etária Desenvolvimento Elogiar a mãeicuidador.
estão presentes. normal. Orientar a mãefcuidadorpara
que continue estimulando a
criança.
Retornar para
acompanhamento conforme a
rotina do serviço de saúde.
Informar a mãefcuidadorsobre
de alerta.*
Fonte: Caderneta de Saúde da Criança, 2011

Legenda:
* Na presença de sinais de alerta, acriança deve ser avaliada em 30 dias.
49

Peso por idade: meninas.

ER 6
sou
soe
oq
Seca
tes
So!0958)
aeojieujoseu
RE
E—

raro
IN
UN
see
(up
pMoJb
PIyZAUr
OM
PIU)
MMA)
OHM
G00Z
:Sju03
UMOLS)
"SPILPUBIS

Peso por idade: meninos.


50

ni
Jod
osad
ºPep|
SONINAIA JB
pio
pur
[mo
dyu)
mamy
(jus
oym
:SjuD
QHM
PIUD
900Z
UMOD
'SPIBPUEIS

0]
GSSOB
(z-s8J0956)
SOUE
QJueLujaseu
51

Comprimento / estatura por idade: meninas.

ur
ou
(Io
PIO
900Z
OHM
(MOL
“QUO
pymosbp|o
mmay:dyu)
'SPIBPUBIS
52

Comprimento / estatura por idade: meninos.

[re
EA
soueg

10d
ºpep!
SONINaAW
einyeysa/ojuswnsduos

ur
(ue
PIO
OHM
:Sju0J
9O0Z
jumosBpIyo
UMOIO
'SPIBPUBIS
oymmmayj:dyu)

g
oq
soe
soue
(2-sau0osa)
oquataseu

E) ! E ÉE,
53

IMC por idade: meninas.

ms
dEEra

ou
du)
pur
may:
OHM
:SUO4
PIIUD
GOOZ
UIMDIS)
'SPIBPUEIS
(1uojumoJBpIyo
54

IMC por idade: meninos.

7 apta

Ea
aG 0Q]
SOSOUB
(z-SaJ098a)
Ojuau!aseu

OU(ua
/pmoub
pour
OHM
PIIUD
GO0Z
:Sju0a
UIMOIS)
AMAN:CU)
'SPIEPUBIS

91
10d
ºpep|
SONINAIA
55

Perímetro cefálico por idade: meninas.


56

Perímetro cefálico por idade: meninos.

Estatura Alvo

• Quantidade em centímetros que uma criança deve


atingir ao longo do ano.
57

• Este é um critério para avaliar se o canal ou percentil


de crescimento é ou não o esperado para aquela
criança, com base na altura de seus pais.
• Meninas = Altura da Mãe (cm) + (Altura do Pai (cm) –
13) / 2
• Meninos = Altura da Mãe (cm) + (Altura do Pai (cm) +
13) / 2

Observações:

1. O resultado indica o canal de crescimento da família.

2. Considera-se normal uma variação de ± 5 cm.


58

Velocidade de Crescimento e ganho de peso


esperados

O
Lactentes.
Nascimento - G meses.
Ganhosemanalde 140 - 1206
Opesodo nascimento duplica
aotérmi-
no dos primeiros 4 - 7 meses.
Ganho mensal 2,5cm

Ganho de peso: 85 - 1409, Ganho mensal 1,25em; o compimen-


6-12meses O peso do nascimento é triplcado ao to do nascimentoaumenta em 50% ao
fina do primeiro ano término do primeiro ano.

Alturaaos2 anos de dade édeapro-


Infantes,
O peso do nascimento quadriplica em
ximadamente
daeventuaaltura
50%
tomodos anos. Ganhoanualde2. doadult; ganhodurante osegundo
2,5
ag ano: cercade 12om;ganhodurante o
terceiroana: cerca de 6 a Bem.

Altura do nascimentoduplica em torno.


Pré-escotares
Ganhoanual: 2 - kg. dos 4 anos de idade; ganho anual:
5-7,5em.

Escolares Ganhoanual: 2 - kg.


Ganho anual após 7 anos
deidade:
Som;altura do nascimento trdlica em
tomodos 13anosde idade

dealtura: - 25em;
Ganho
aprovimadamente 95% da altura
Estão de Crescimento Puberal Senha
depeso: 7-25%. madura,atingida emtamodoinícioda
menarca ou naidadeesquelética
Meninas: 10 - 14anos.
Média: 17,5%g
Més:
5m. Ganho
de
de13.
altura
Senha
anos. 20

7- 30. aproximadamente
95% da
madura,
10 -30cm;
Meninos: 11 -16 anos depeso:
Média: 23,7%0 aura atingidaem tomoou no
nício damensrca ou na idadeósseade
15anos Méd:2750m,

Fonte: UNASUS (2012)


59

Recomenda-se:

o)

Caderneta de Caderneta de
Saúde da Criança Saúde da Criança
60

Recomenda-se:

Saúde da Família

Atenção Integral à Saúde da Criança


Enfermagem
2 edição
61

Esquema Vacinal

Calendário vacinal comum


62

Calendário vacinal – 2017 – MS


Idade Vacina
Ao nascer BCG e Hepatite B (1ª dose).
2 meses Pentavalente 1ª dose (Tetravalente + Hepatite B 2ª dose);
Poliomielite 1ª dose (VIP); Pneumocócica conjugada 1ª dose;
Rotavírus 1ª dose.
3 meses Meningocócica C conjugada 1ª dose.
4 meses Pentavalente 2ª dose (Tetravalente + Hepatite B 3ª dose);
Poliomielite 2ª dose (VIP); Pneumocócica conjugada 2ª dose;
Rotavírus 2ª dose.
5 meses Meningocócica C conjugada 2ª dose.
6 meses Pentavalente 3ª dose (Tetravalente + Hepatite B 4ª dose);
Poliomielite 3ª dose (VIP).
9 meses Febre Amarela.
12 meses Pneumocócica conjugada reforço; Meningocócica C
conjugada reforço; Tríplice Viral 1ª dose.
15 meses DTP 1º reforço (incluída na pentavalente); Poliomielite 1º
reforço (VOP); Hepatite A (1 dose de 15 meses até 5 anos);
Tetra viral (Tríplice Viral 2ª dose + Varicela).
4 anos DTP 2º reforço (incluída na pentavalente); Poliomielite 2º
reforço (VOP).
9 a 14 anos HPV 2 doses (duas doses com 6 meses de intervalo em
meninas de 9 a 14 anos e meninos de 12 a 13 anos).
Meningocócica C (reforço ou dose única. Crianças não
vacinadas anteriormente podem receber dose única dos 12
meses aos 4 anos. O Ministério passa a disponibilizar a
vacina conjugada para adolescentes de 12 a 13 anos).

Calendário vacinal disponibilizado pelo Ministério da Saúde, com as


adequações do primeiro semestre de 2017.

Observações:
63

• Orientar ao responsável que não é recomendado administrar


antitérmicos ANTES da vacina.

• Orientar sobre possíveis eventos adversos pós-vacinação.

• O município adota esquema vacinal infantil conforme orientações da


Central de Vacinas do município, que segue as normativas do
Ministério da Saúde.

• Calendário propenso a mudanças, conforme novas determinações


do Ministério da Saúde.
64

Eventos adversos possíveis à vacinação

Recomenda-se:

RE

Manual de Vigilância
Epidemiológica de Eventos
PRAAde Eta Te To]

RR DE
65

E o prematuro?
66

Corrigindo a idade do prematuro

• A idade corrigida, também designada idade pós-


concepção, traduz o ajuste da idade cronológica em
função do grau de prematuridade. RUGOLO (2005).
• Considerando que o ideal seria nascer com 40
semanas de idade gestacional, deve-se descontar da
idade cronológica do prematuro das semanas que
faltaram para sua idade gestacional atingir 40
semanas, ou seja, idade corrigida = idade cronológica
- (40 semanas - idade gestacional em semanas).
RUGOLO (2005).
• Corrigir idade até os 24 meses de vida.

• Exemplo:
Data Data IG ao Idade Idade
nascimento consulta nascimento biológica corrigida
11/01/2017 25/01/2017 35s 02d 14 dias 37s 02d
04/04/2017 06/06/2017 34s 00d 63 dias 21 dias
03/09/2017 16/10/2017 36s 03d 43 dias 25 dias

Observações:
1. Considera-se prematuras as crianças nascidas até 36 semanas e 6
dias de gestação.
2. Considerar a idade corrigida para avaliação antropométrica.
67

As curvas adotadas para prematuros

1. Peso / idade para meninas

F
8
sjOo
JON
Neipad
JSMeX

o
ep osad
esed
vôueHo
ogueo (seweiB)
sepipew

dl
nt
Ao [=
nto
oca
ooo
noto
oos'€
=t
tos
dot
===>"

tono o0z'€
=="

to4
tos
pelo
"LaCl
0097
no
==>

0007
poses
pEDoS

do
hot
tea
o0g't
to
dit
tLot
eto
doom
etila
teeth
dono
tontos
Eonondono
0091

ct
Ss
8
6
1
TE O
IL
JwomJ
ibp
ze
W
LSIO
“EEIS
Css
TVNOIOV
Nisa
(PB)
3avaI
(WSS)
L S66U
VOIOIEHOO
oonsntosnt

—009
E002"

008
p====1-==").==——

00z'p
---—— 000'+
---—- 009'€
---——
000'€
---—- 002
---—— 0041
p====[-===—1---—- Sd
0001

“o38
NH
“30
LANH -
ONININII
TVLIdSOH
OLNINIDSIHO

TT
seip—wss
:NQ
(nao!

o0r€ 008:z 004


68

2. Peso / idade para meninos

s6d osd

r
Sd

3

JS
SIS
o
NEIPSd
JS1hEX

ep
vue?
esed
ogueo
sepipow

OXAS
SOUNIVINTAdS
ONTINOSVIA
te
Tt
or
ve
se
0€ o
trez
svce
se
LE

(ra)
:s661
Doi
Dois
Dolo
3AvaI
(LOS)
“LTC
TVNOIDVISIO
VAIORRHOO
:OoNsHosm

tes
seip
seip”
(und!
FT
us
(ou
DOI
:Na

-
LdNH
TVLIdSOH
ONIINISVIA
OLNINIDSIHO eau
3a
Na

[===

OsSId
(seweJB)

asssssasssepasasagas
re dade
69

3. Comprimento / idade para meninos

a1

l
11 11 a

4-4
==="
ni

q
vGoo
Dq)
a

96
B
O
lh
SX
Icy
8€
6€
JE
dE
Ob
CE
OE€
ILE (WS)
JAVAI
VOIDIHHOO
TVYNOIDVLSI9

- O
(t19)
ONININSA
INENIIAWOS
70

4. Comprimento / idade para meninos

as
os
9g
a
o
Ds
om
ss
la:
Es
Dc
cu)6
q
Dm
a
ss
mm
9
6
ly
ch
ce
8€
6€
Le
de
Ze
LX
Ob
S
CE
OEE
Javal
(LuSS)
VAIDIHHOD
TVNOIDVLSAD

(LU)
-
ONMNOSVIN
OLNINIHdINOO
71

5. Perímetro cefálico / idade para meninas

9
6
lb
le
cr
8€
6€
Ze
Pe
ZE
TE
Ob
S
OE
CEE
SAD
(W9S)
aaval
TVNOIDV
VAIDIHHOD

(19)
-
ONININA
ODITVIID
ONLIINNSIA
72

6. Perímetro cefálico / idade para meninos

Lamas efe dos Ei sea fu o ii


pi iiqie,
9
6lh
BS
DM
ch
ce
8€
6€
Le
Pe
ZE
SE
Ob
OE
CE (WS)
LSID
Javal
TVNOIDV
VAIDINHOD

(tu9)
-
ONIINOSVIN

o Emedese ssafics comeco fio si

ez
==>
az
--- bz
-—-

OS
LINISIA
OINVIIO

ob se 9€ be ze og Z
73

A suplementação
de vitaminas e
minerais
74

Suplementação geral com ferro e minerais

Quem? Médico / enfermeiro.

Sulfato Ferroso
Recém-nascido pré-termo e recém-
nascido com peso entre 2.500 e 1.500 g :
2mg/ kg peso/dia até um ano de idade.
Após este prazo, 1 mg/kg peso/dia por
mais um ano.

______

Recém-nascido pré-termo com peso


entre 1.500 e 1.000 g: 3 mg/kg peso/dia
Pré-Maturos e recém-
até um ano de idade. Posteriormente, 1
nascidos de baixo peso
mg/kg peso/dia por mais um ano.
(a partir de 30 dias de vida).
______

Recém-nascido pré-termo com peso


menor que 1.000 g: 4 mg/kg peso/dia até
um ano de idade. Posteriormente, 1 mg/kg
peso/dia por mais um ano.

Do 6° ao 24° mês de vida: dose profilática


de 1mg/kg/dia, ou a partir da introdução de
A termo em aleitamento
alimentos.
Materno Exclusivo

Do 6° ao 24° mês de vida: dose profilática


de 1mg/kg/dia, ou a partir da introdução de
Crianças nascidas a termo
75

em uso de Fórmula Infantil alimentos

Crianças nascidas a termo Do 4º ao 24° mês de vida: 1mg/kg/dia.


em uso de Leite de Vaca

Vitaminas A, C e D.
Vitamina A Vitamina C Vitamina D

Do 6° ao 11° mês de
vida: 100.000 UI –
A indicação irá Verificar quadro
Dose única.
variar conforme o e indicações
____ tipo de alimentação abaixo
da criança antes
Do 12° ao 59° mês de
Pré-Maturos e dos 6° mês de
vida: 200.000 UI – uma
recém- vida.
vez a cada 6 meses.
nascidos de
____
baixo peso.
Registrar a dose na
caderneta de vacina.

Do 6° ao 11° mês de
vida: 100.000 UI –
Não existe O Ministério da
Dose única.
indicação de Saúde NÃO
76

____ suplementação recomenda a


profilática. administração
A termo em Do 12° ao 59° mês de
da dose
aleitamento vida: 200.000 UI – uma
profilática.
Materno vez a cada 6 meses.
Exclusivo
____

Registrar a dose na
caderneta de vacina.

Do 6° ao 11° mês de
vida: 100.000 UI –
Não existe O Ministério da
Dose única.
indicação de Saúde NÃO
____ suplementação recomenda a
Crianças
profilática. administração
Do 12° ao 59° mês de
nascidas a
da dose
vida: 200.000 UI – uma
termo em uso
profilática.
vez a cada 6 meses.
de Fórmula
Infantil ____

Registrar a dose na
caderneta de vacina.

Do 6° ao 11° mês de
vida: 100.000 UI –
Do 2° ao 6° mês de O Ministério da
Dose única.
vida: 30mg/dia Saúde NÃO
____ recomenda a
Crianças
administração
Do 12° ao 59° mês de
nascidas a
da dose
vida: 200.000 UI – uma
termo em uso
profilática.
vez a cada 6 meses.
de Leite de
77

Vaca ____

Registrar a dose na
caderneta de vacina.

Observações:

1. O esquema de suplementação de vitamina A obedece ao Sistema de


Gestão Nacional de Suplementação de Vitamina A, no qual o
município está inscrito e é OBRIGATÓRIO.

2. O esquema de suplementação de ferro obedece ao Programa


Nacional de Suplementação de Ferro, do Ministério da Saúde.

3. É OBRIGATÓRIA a suplementação de vitamina C para crianças em


uso de leite de vaca antes do 6° mês de vida.

4. A criança que recebe a mega dose de vitamina A NÃO PODERÁ


receber o composto vitamina A + D (AD-til).

5. A suplementação de vitamina D é recomendada pelo Ministério da


Saúde nos seguintes casos:

Recomenda-se administrar de 200 a 400Ul/dia de vitamina D a crianças que apresentam


os seguintes fatores de risco: prematuridade, pele escura, exposição inadequada à luz solar
(por hábitos culturais ou porque se use filtro solar em todos os passeios ao ar livre) e filhos
de mães vegetarianas estritas que estejam sendo amamentados (ALONSO et al., 2002) [D].

Fonte: Ministério da Saúde, 2013.


78

É preciso saber!
Aspectos fisiológicos e questões gerais
pertinentes à puericultura.
79

Achados comuns na puericultura


Nome Descrição Conduta
São múltiplas pápulas Orientar não intervir.
amareladas de 1 mm de Desaparecem em 2 a 3
diâmetro que aparecem na semanas de forma
Milium face, semelhantes a espontânea.
espinhas.

É uma substância graxenta Não intervir. O corpo


e esbranquiçada que absorve a maior parte
Vérnix caseoso
recobre e lubrifica a pele do nas primeiras 24h do
bebê nascimento.
É o tumor vascular benigno Desaparecem em até
mais observado na infância. um ano geralmente. As
São manchas avermelhadas manchas de cor vinho
Hemangioma localizadas acima do nariz, e em regiões laterais
parte inferior e central da podem ser um
testa, occipital e nuca. problema permanente.

Manchas azuladas nas Começa a desaparecer


costas e nádegas, planas e após o primeiro ano de
Mancha
amplas que frequentemente idade até desaparecer
mongólica
aparecem em crianças de totalmente na idade
pele escura. escolar.
São pelos finos que cobrem Desaparecem em
as costas e os ombros dos algumas semanas.
Lanugem
bebês.
É uma erupção benigna, Desaparece em uma
assintomática e autolimitada semana.
que iniciam nas primeiras 72
Eritema tóxico horas de vida e são
neonatal caracterizadas por lesões
maculares eritematosas,
vesículas, pápulas e
pústulas com a 1 a 3 mm de
diâmetro, rodeadas de um
halo eritematoso de 1 a 2
80

cm, pode acometer toda a


pele exceto palmas e
plantas.
A maioria dos recém- Orientar a retração
nascidos do sexo masculino, prepucial manual às
nasce com algum grau de trocas de fralda.
fimose que consiste numa
Não havendo retração /
Fimose aderência do prepúcio
maleabilidade do
fisiológica (dobra da pele que protege
prepúcio até os 12
o pênis) , a glande
meses encaminhar ao
(extremidade do pênis) .
médico.
É o acúmulo de líquido na Desaparece
região escrotal, uni ou espontaneamente até o
bilateral, uma condição primeiro ano de vida.
Hidrocele frequente em recém- Necessita
nascidos do sexo masculino. acompanhamento da
equipe quanto a
involução.
São lesões observadas em Orientar uso de roupas
climas quentes, excesso de de algodão.
roupas e estado febril,
Permitir ventilação da
acomete tronco, pescoço,
pele.
axilas e dobras de pele,
sobre a forma de pequenas Evitar uso de produtos
vesículas, pápulas ou gordurosos.
pústulas causadas por Acrescentar pasta de
obstrução dos ductos soro fisiológico 0,9%
Miliária excretores das glândulas
(brotoeja) gelado com amido de
sudoríparas, que impede a milho sobre a lesão ou
saída do suor. A aparência acrescentar amido de
vai depender do ponto onde milho à água do banho.
ocorreu a obstrução
podendo ser dos seguintes Em caso de lesões que
tipos: miliária cristalina com sugiram infecção
bolhas pequenas e bacteriana, encaminhar
transparentes, miliária rubra ao médico para
com pápulas avermelhadas avaliação de
ou miliária pustulosa, com antibioticoterapia.
pústulas grandes.
81

Acomete os recém- Desaparece após as


nascidos, de ambos os primeiras semanas de
Galactorréia
sexos, nas primeiras vida.
neonatal (leite de
semanas de vida, e se
bruxa).
caracteriza pela saída de
secreção láctea dos
mamilos.
Acomete meninas, até Extingue-se após
aproximadamente 30 dias estabilização hormonal.
Pseudo-
de vida, devido transmissão
menstruação na Atenção à
hormonal da mãe.
recém-nascida. possibilidade de
Caracteriza-se de
abusos e sinais de ITU.
sangramento vaginal
semelhante à menstruação.
É a ausência de um ou dos Observar “descida” da
dois testículos dentro da gônada pelo período
bolsa escrotal. de um ano. Não
Criptorquidia havendo descida
espontânea
encaminhar ao
cirurgião para
avaliação e conduta.
A icterícia neonatal consiste Classificar icterícia
na coloração amarelada, de neonatal a partir das
tonalidade variável, da pele Zonas de Kramer
e esclera do RN. (Anexo 4).
Icterícia neonatal Há um aumento gradual da Orientar banho de sol
fisiológica BI, com pico máximo entre o diário.
terceiro e o quinto dia de
De 15 min a 30 min,
vida nos RNs a termo e
antes das 10h e após
entre o quinto e o sétimo dia
16h.
de vida nos RNs pré-termo,
atingindo valores em torno Orientar o banho de sol
de 15-16 mg/dl. com o mínimo de
roupas possível.
A maioria dos casos se
resolve entre a primeira e a Preferência pela
segunda semana de vida. incidência solar na
região hepática.
82

Testes de triagem neonatal

1. Teste do Pezinho: deve ser realizado,


preferencialmente, entre o 3° e 5° dia de vida. Tria
fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença
falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística,
hiperplasia adrenal congênita e deficiência de
biotinidase.

2. Teste da linguinha: obrigatório desde 2014, a ser


realizado na maternidade. Observa a anquiloglossia e
a necessidade de intervenção a ser realizada pelo
profissional médico / dentista.

3. Teste do olhinho (reflexo vermelho): é um exame


capaz de identificar a presença de diversas
enfermidades visuais. O teste do reflexo vermelho,
deve ser realizado na primeira consulta do recém-
nascido na atenção básica e repetido aos 4, 6 e 12
meses e na consulta dos 2 anos de idade (fonte:
Telessaúde).

4. Teste do coraçãozinho: realizado na maternidade,


entre 24 e 48 horas de vida em RN com IG > 34
semanas. Oximetria realizada no MSD comparativa à
83

oximetria de qualquer um dos MMII. A SpO2 deverá


estar acima de 95% e a diferença entre a oximetria
dos membros não deverá exceder 3%.

5. Teste da Orelhinha: obrigatório desde 2010, , a ser


realizado na maternidade. Deve ser feito,
prioritariamente, durante o primeiro mês de
nascimento. Avalia acuidade auditiva.
Observações:

1. O teste do pezinho é realizado em parceria com a NUPAD em nosso


município.

2. Segundo parecer técnico 001-2016, disponibilizado no portal do


COFEN o enfermeiro poderá proceder à realização do teste do
reflexo vermelho, DESDE QUE tenha tido treinamento e possua
habilitação técnica necessária.

3. Sendo detectada alteração no “teste do olhinho”, o profissional


médico/enfermeiro deverá encaminhar o RN ao oftalmologista.
84

Higiene Bucal

• Não se higieniza a cavidade oral da criança que NÃO


teve a erupção dentária.

• A higiene oral deverá ser feita a partir da erupção do


primeiro decíduo.

• Recomenda-se utilizar a escova dental infantil com


creme dental fluoretado (≥1000 ppm), em pequena
quantidade (equivalente a um grão de arroz - até que
a criança aprenda a cuspir).

Observação:

1. O leite materno possui anticorpos que protegem a boca do bebê.


2. Na criança sem dentes, a saliva tem papel autolimpante da cavidade
bucal.

3. Cistos de erupção são achados comuns e não necessitam de


intervenção.
85

Exames laboratoriais na puericultura

Quem? Médico / enfermeiro.

1. Hemograma

Conforme recomendações do Ministério da Saúde, NÃO


há necessidade de diagnóstico laboratorial de rotina para
todas as crianças, desde que ocorra a suplementação de
ferro para a prevenção.
Deve proceder ao pedido do hemograma a partir de
clínica e/ou fatores de risco para anemia, que justifiquem
o pedido do exame. Recomenda-se o rastreamento
sistemático para anemia apenas para crianças de risco,
conforme descrito abaixo:
86

Quadro4 - Classificação das crianças conforme a idade, a presença de fatores de risco para
anemia e a conduta diante da necessidadede suplementaçãoe rastreamento [D]

Grupo 1(commenos de 12meses)


/A. Crianças em aleitamentomaterno exclusivo
até os 6 meses,
/A. 1a
Se não
2mgkgidia
de 6 ferro dos aos 18 meses.
tiver sido suplementada, solicite
hemograma entre 9 e 12 meses.

B. Crianças em uso de fórmulas com leite de


|. 1a
Se não
2mgfkgidia
4 de ferro dos aos18 meses.
tiver sido suplementada, solicite
hemograma entre 9 e 12 meses.

[€. Prematuros sadios e bebês pequenos para a (€. 1


2moykg/dia após mês de vida 2
por
Idade gestacional (IG) meses. Depois, reduza
a dose para 1
a 2moykgídia
até os 18 meses. Solicite
hemograma aos 15 meses.

D. Prematuroscom história de hemorragia


perinatal, gestação múltipla, ferropeni
D. 2a Amg/kgjdia
6deferrodos 2 aos meses,
“quando deve ser solicitado hemograma.
materna grave durante a gestação (Hb-< 8), Se o resultado do exame for normal,
hemorragiasuteroplacentárias e hemorragias. reduza adosepara 1 a 2malkg/diaaté os
neonatais (ou múltiplas extrações sanguíneas) 18 meses. Se houver anemia, mantenha.
a dose de tratamento. Nova pesquisa de
anemiadeveserfeitaaos15meses,

+ Dieta pobre em ferro: vegetarianos, Solicite o


hemograma eaja conforme
excesso de laticínios (mais de 2 copos resultado. Sugere-se pesquisa anual neste
de leite por dia ou equivalente) e baixa
ingesta de frutas e verduras.
grupode riscoatéos 5anosde idade. Trate a
anemia com 3mg/kgidia de ferro e aconselhe
os pais sobre dieta rica em ferro.
+ Infecções frequentes, hemorragias
frequentes ou profusas (epistaxes,
sangramentos digestivos, cardiopatias
congênitas cianóticas, uso prolongado
de Aine efou corticoides por via oral,
fatores ambientais (pobreza, acesso
limitado a alimentos).

Fonte: Ministério da Saúde, 2012.

2. Urina I e urocultura

Conforme recomendações do Ministério da Saúde, o


pedido de rotina NÃO é recomendado.
Deve proceder ao pedido do exame de urina / urocultura a
partir de clínica e/ou fatores de risco para ITU, que
justifiquem o pedido do exame.
87

3. Parasitológico de fezes

Conforme recomendações do Ministério da Saúde, o


pedido de rotina NÃO é recomendado.
Deve proceder ao pedido do exame parasitológico de
fezes a partir de clínica e/ou fatores de risco para ITU,
que justifiquem o pedido do exame.
4. Lipidograma

O Ministério da Saúde não recomenda o pedido de


lipidograma para crianças menores de 24 meses.

Justificativas clínicas para o pedido de exames na


puericultura

Exame Quem? Manifestações clínicas Valor de


para justificativa do pedido referência
de exame

Palidez cutânea, da Ponto de corte


conjuntiva, dos lábios, da para definição
língua e das palmas das de anemia (6
Hemograma Médico/ mãos, além de respiração meses a 5
enfermeiro ofegante, dificuldade na anos de
deglutição (disfagia), idade):
fraqueza orgânica (astenia),
perda de apetite e apatia. Hb: ABAIXO
MINISTÉRIO DA SAÚDE, de 11,5 g/dl.
2007. Ht: ABAIXO de
88

33%.

Manifestações Espera-se EAS


inespecíficas: febre, e urocultura
irritabilidade, vômito, diarreia sem
EAS / e desaceleração do crescimento
Médico / crescimento pondero bacteriano.
Urocultura enfermeiro estatural, hipoatividade.
Observar
Manifestações específicas: valores de
disúria, estrangúria, referência do
polaciúria, distensão laboratório
abdominal, urgência para demais
miccional. componentes.

O exame parasitológico de Para um


fezes pode ser realizado em resultado
crianças que vivam em áreas negativo
Parasitológico Médico / de maior prevalência de espera-se não
de fezes. parasitoses intestinais. evidenciar
enfermeiro MINISTÉRIO DA SAÚDE, presença de
2013. ovos / vermes
na amostra.
Apatia, dores abdominais,
inapetência, restrição de
crescimento, perda de peso.
MINISTÉRIO DA SAÚDE,
2010.
89

Recomenda-se:

MINISTÉRIO DA SAÚDE

DOENÇAS INFECCIOSAS
E PARASITÁRIAS

GUIA DE BOLSO
8º edição revista

-
Buasiua DF
2010
90

Recomenda-se:
91

E agora?
As demandas mais comuns nas
consultas de puericultura.
92

Principais demandas das consultas de puericultura

Problema Clínica Conduta Quem


Sinais como 4 mg de ferro/ kg/
mucosas e dia, não superior
palmas das mãos a 60 mg por dia.
hipocoradas,
inapetência,
apatia, queda de
cabelo, unhas
fracas,
taquicardia, atrofia
Anemia ferropriva das papilas Médico /
gustativas. enfermeiro.
Diagnóstico
associado ou não
ao hemograma.
Pode estar
associada a
verminoses,
pediculoses e
demais condições
clínicas.

Tumefação de Conduta
limites mal conservadora.
Médico e
definidos,
Orientar aos pais enfermeiro
edematosa,
sobre a involução
Bossa localizada no
em semanas ou
serossanguinolenta couro cabeludo; meses; pode-se
secundária a
usar bolsas de
trauma durante o
água morna para
trabalho de parto;
acelerar (um
pouco) o
processo de
reabsorção
93

Parotidite, mal- Tratamento


estar, inapetência, sintomático.
Caxumba Médico
febre e mialgia.

Hemorragia Conduta
Subperióstea de conservadora;
caráter benigno, orientar os pais
secundária a sobre a involução
Céfalo-hematoma trauma durante o em semanas ou
trabalho de parto. meses;
A tumefação se normalmente é Médico e
limita ao osso fator de enfermeiro
acometido; sobrecarga para a
icterícia, devido à
reabsorção do
sangue

As cólicas são Orientar quanto


resultantes da ao caráter
imaturidade do benigno do fato,
funcionamento que pode ocorrer
intestinal; podem nos 3-4 primeiros
estar relacionadas meses de vida;
com a deglutição medicações que
Cólicas no RN excessiva de ar diminuem o
durante a peristaltismo
mamada, "pega devem ser
incorreta" ou desencorajadas; Enfermeiro e
durante a práticas como médico.
introdução de shantala,
alimentos como massagens
leite de vaca ou podem ser úteis;
chás. na presença de
dor e distensão
abdominal
acompanhadas
de fezes com
sangue, deve-se
94

encaminhar a
criança
imediatamente
para um serviço
de saúde de
referência.

Hiperemia CD 1: Orientar a
conjuntival, limpeza dos olhos
edema palpebral com soro
e secreção ocular fisiológico várias
geralmente vezes ao dia.
bilateral,
Conjuntivite _______ CD 1:
secundária ao uso
do nitrato de prata CD 2: na enfermeiro e
química
utilizado para a presença de médico.
prevenção da contaminação _____
conjuntivite bacteriana -
gonocócica. colírio à base de CD 2: médico.
amino glicosídeos
Pode evoluir para
(gentamicina ou
conjuntivite
tobramicina), na
bacteriana com
dose de 01 gota
secreção
de 2/2h em cada
purulenta franca.
olho no primeiro
dia, de 3/3h no
segundo dia e a
partir daí de 4/4h
até completar 10
dias.

Estágio catarral: Isolamento


7 a 14 dias. Febre respiratório
baixa, coriza, domiciliar.
Coqueluche espirros, Médico
inapetência.
Tratamento
sintomático.
Estágio
paroxístico: 14
95

dias. Tosse Eritromicina pode


contínua, que ser utilizada a
prejudica a critério médico
oxigenação, para alívio dos
provocando, sintomas.
inclusive, cianose.
Convalescença:
Xaropes e
7 dias. Melhora
expectorantes
gradativa do
NÃO são
quadro.
eficazes.

Eritema e CD: Miconazol


hiperemia local; creme 2%.
que pode
Aplicar na área
acometer glúteos,
lesada 2x ao dia,
Dermatite de região perianal e Médico /
continuando por
fraldas genitália. enfermeiro.
pelo menos 10
dias após o
desaparecimento
das lesões.
Lavar e secar
bem a área antes
da aplicação.

Eliminação de CD: Soro de


fezes de Reidratação
consistência Oral.
líquida e vômitos
75mL/ kg em
frequentes, que Médico /
pequenos
podem ter por enfermeiro.
Diarreia / vômito volumes em um
consequência
período de 4
desidratação e,
horas.
em casos graves,
queda do estado Oferecer 200mL
geral. após cada
episódio de
diarreia.
96

Apenas água
fervida / filtrada.
Investigar
possível causa.

Sinais de dor CD 1:
como: fáceis Paracetamol,
indicativas de dor, gotas (200 mg/
perda de função ml).
local, retração ao
Crianças até 12
toque do local
anos: 10 mg/ kg/
dolorido, choro,
dose (máximo de
Dor e febre irritabilidade. Médico e
230 mg/dose) 3 a
Febre leve ou 4 vezes ao dia. enfermeiro
febrícula: de 37,0
•Não utilizar por
°C a 37,5 °C;
Febre moderada: mais de 5 dias.
de 37,5 °C a 38,5 _______
°C;
Febre elevada:
temperatura CD 2: Dipirona
corporal acima de sódica (200 mg/
38,5 °C.
ml) gotas.
Lactente: 10mg/
kg/ dia 4 vezes ao
dia.
Pré-escolar:
15mg/ kg/ dose 4
vezes ao dia.
Escolar: 25mg/
kg/ dose 4 vezes
ao dia.
Cálculo da dose
em gotas por Médico e
idade ou peso: enfermeiro
• 3 a 11 meses (5
97

a 8 Kg): 3 a 6
gotas 4 vezes ao
dia.
• 1 a 3 anos (9 a
15 kg): 7 a 12
gotas 4 vezes ao
dia.
• Não utilizar em
menores de 3
meses.

Presença do Permetrina, Devido a


parasita Ivermectina, restrição
conhecido como remoção farmacológica
piolho e suas mecânica do de
Escabiose (piolho) larvas (lêndeas) agente causador. determinadas
no couro medicações
cabeludo, nuca e, destinadas à
em casos mais escabiose
graves, corpo. para crianças
menores de
24 meses, o
tratamento
fica a critério
médico.

Fratura em "galho O membro


verde", resultante afetado deve ser
de partos colocado em
distócicos; o posição de
Fratura de clavícula diagnóstico é repouso, para Enfermeiro e
mais comumente conforto do Médico
feito na paciente
maternidade; a
resolução se dá
com a formação
do calo ósseo,
98

normalmente não
exigindo
intervenções.

Tecido de Higiene local com


granulação com álcool 70%;
secreção serosa e avaliar a
hemorrágica que possibilidade de
aparece após a persistência do
queda do cordão cordão
Granuloma umbilical. onfalomesentérico Enfermeiro e
Umbilical ou do úraco se, médico.
após a regressão
do granuloma, for
observada a
presença de
líquido no
umbigo.

Tumoração na A conduta é
região inguinal sempre cirúrgica
que surge e, não deve ser
geralmente adiada.
durante o choro
Quando ocorre
ou qualquer
estrangulamento,
esforço.
deve-se tentar
Quando inicialmente a Médico,
estrangulada, redução manual, podendo ser
Hérnia Inguinal
torna-se aplicando-se solicitado
irredutível e muito sedativos e, com auxílio do
dolorosa; neste a criança em enfermeiro.
caso, a criança posição de
pode apresentar- Trendelenburg,
se pálida, agitada fazer manobras
e com vômitos delicadas.
frequentes.
Caso não seja
O possível a
99

estrangulamento redução, a
é mais comum em herniorrafia deve
RN, prematuros e ser realizada com
lactentes jovens. urgência.

Tumoração CD 1: Observar a
umbilical, involução da
redutível e indolor, hérnia nas
determinada pela consultas de CD 1:
falta de puericultura. enfermeiro e
fechamento do médico.
_____
anel umbilical em _____
Hérnia Umbilical grau variável. CD 2: A cirurgia
deve ser indicada CD 2: médico.
em casos de
hérnias de grande
volume em que
não se percebe
involução
principalmente
entre os 18 e 24
meses.

Lesões Cefalexina ou
vesiculosas com Amoxicilina ou
secreção Eritromicina por
purulenta e base 10 dias.
hiperemiada.
A avaliação deve
Impetigo A extensão do ser feita de
acometimento maneira
pode ser variada; frequente, de Médico.
o RN com preferência
impetigo de diariamente, para
pequena a detecção de
extensão e sem sinais de sepse
nenhuma outra em tempo hábil.
alteração pode
ser tratado
ambulatorialmente
100

com antibióticos
orais; nos casos
de grande
extensão das
lesões com ou
sem outros sinais
e sintomas, o RN
deve ser
referenciado para
serviço de saúde
de referência.

Placas CD para
esbranquiçadas monilíase oral:
na mucosa oral, Nistatina,
que ao serem suspensão oral,
removidas, 100.000 UI.
deixam base
Crianças
eritematosa
prematuras ou
sangrante;
baixo peso:
normalmente há
100.000 UI, 4x ao
monilíase perineal
dia.
associada;
Lactentes:
Monilíase oral e 100.000 UI a Médico e
perineal (sapinho). 200.000 UI, 4x ao enfermeiro.
dia.
Crianças (não
baixo peso):
100.000 UI a
600.000 UI 4 x ao
dia.
Manter o
esquema
posológico por
48h após
desaparecer os
sintomas.
CD para
101

Monilíase
perineal:
Nistatina tópica
na região das
fraldas a cada
troca de fraldas;
deixar exposição
sem fraldas em
pequenos
períodos durante
o dia (30' - 60').

Pode-se Na ausência de
apresentar a partir sinais de
dos primeiros dias gravidade ao
do nascimento; exame físico,
em geral de curso orientar sobre a
benigno. benignidade do
Eventualmente quadro;
Obstrução Nasal pode ser intensa prescrever soro Enfermeiro e
ao ponto de fisiológico nasal médico.
causar esforço para lavar as
respiratório narinas - meio
conta-gotas em
cada narina
sempre que
necessário.
Contraindicar o
uso de qualquer
tipo de
vasoconstritor.

Edema hiperemia Encaminhar o RN


e secreção fétida para serviço de
Onfalite Enfermeiro e
na região referência devido
médico.
periumbilical. ao risco de sepse
neonatal; O
102

encaminhamento
deve ser feito
independente da
presença de
sinais gerais de
alarme

Lesão das Fibras O Tratamento


do Plexo Braquial deve ser
de C5 a T1 em conduzido pela
decorrência de equipe da ESF +
parto distócicos e NASF(fisioterapia) Enfermeiro e
prolongados; + ortopedista médico.
Paralisia Braquial Movimentação do
membro afetado é Referência ao
reduzida e há ortopedista
assimetria do realizada pelo
reflexo de Moro médico.

Refluxo CD 1: Os pais
Fisiológico: devem ser
resultante da orientados sobre
imaturidade dos a natureza
Refluxo mecanismos benigna do CD 1:
Gastroesofágico naturais de defesa refluxo fisiológico. enfermeiro e
antirrefluxo. Devem-se médico.
Grande recomendar
frequência do medidas _____
refluxo nessa posturais: berço CD 2: médico.
idade, com elevado, decúbito
redução das lateral esquerdo
regurgitações e para dormir, não
vômitos em torno amamentar
de 4 a 6 meses de deitado, permitir
vida. que a criança
arrote após cada
Refluxo
103

Patológico: as mamada, evitar


regurgitações são que o lactente
acompanhadas de deite
ganho insuficiente imediatamente
de peso, sinais após as
sugestivos de mamadas.
esofagite, otites,
_____
sinusites,
broncoespasmos CD 2: Na
e apneia. presença de
sinais e sintomas
de refluxo
patológico, deve-
se iniciar
medicação
antirrefluxo
(ranitidina)

Febre baixa Tratamento


incialmente, que sintomático.
pode evoluir para
febre alta,
Rubéola ingurgitamento Médico
gânglios linfáticos
e exantemas
(inicialmente no
rosto, depois se
espalham pelo
corpo).

Sarampo Exantema Tratamento Médico


maculopapular sintomático.
eritematososo
(inicialmente no
rosto, com
progressão
céfalo-podálico);
104

febre alta, tosse,


mal-estar,
conjuntivite,
coriza,
inapetência,
manchas de
Koplik.

Febre alta, Tratamento


ingurgitamento sintomático
dos gânglios, mal-
estar, inapetência,
vômitos e diarreia.

Síndrome mão-pé- Após, aparecem


boca. manchas
eritematosas, com Médico
centro branco-
acinzentadas
evoluindo para
lesões
semelhantes a
aftas na
orofaringe.

Febre entre Tratamento


37,5°C e 39,5°C, sintomático.
inapetência,
cefaleia, mal-
Varicela (catapora) estar. Após 24h a Médico
48h surgem
manchas
avermelhadas,
que evoluem para
pústulas e que
evoluem para
crostas
pruriginosas.
105

Aparecimento de CD: Albendazol.


sinais como perda (suspensão
de peso, oral).
inapetência,
Crianças menores
icterícia, dores
de 2 anos:
abdominais,
Verminose apatia, •Ascaris Médico /
apresentação lumbrubricoides, enfermeiro.
espontânea de Ancylostoma
helmintos via oral duodenale,
/ retal; sobretudo Necator
em área americanus e
endêmica. Enterobius
vermicularis
Podendo haver
(Oxiúros): 200
parasitológico de
mg, por via oral,
fezes que
em dose única, o
confirme.
tratamento pode
ser repetido após
3 semanas,
principalmente em
enterobíase.
• Trichuris
trichiura,
Stronyloides
stercoralis: 200
mg, por via oral, a
cada 24 horas,
durante 3 dias.
106

Afastamentos escolares

Para evitar a disseminação de determinadas doenças


entre as crianças que convivem em ambiente escolar, a
Vigilância Epidemiológica, sob Protocolo Municipal,
orienta as seguintes condutas diante das condições
abaixo expostas:

Doença Período de afastamento


Sete dias após o início dos
sintomas ou até o desaparecimento
Catapora, rubéola e sarampo.
total dos sintomas.
Dez dias após o início dos primeiros
sintomas ou até o desaparecimento
Caxumba
do edema na parótida.
Sete dias ou até o desaparecimento
dos sintomas.
Conjuntivite
Cinco dias após o início da
medicação.
Coqueluche
Mais de dois episódios de vômito
e/ou diarreia líquida na escola: a
Diarreias e vômitos
criança só poderá retornar após 05
a 07 dias ou mediante melhora dos
sintomas.
Até o desaparecimento dos
sintomas.
Feridas na boca
Três dias ou até o desaparecimento
dos sintomas.
Piolho
107

Três dias ou até o desaparecimento


dos sintomas.
Sarna
Retorno após regressão TOTAL dos
sintomas E com atestado médico de
Síndrome mão-pé-boca
cura.

Observações:

1. Pesquisar alergias medicamentosas.

2. Observar se diarreia, vômitos e febre apresentam melhoras ao


tratamento. Atenção aos sinais de alerta como vômitos em jato, febre
alta que não cede à medicação, desidratação, hipoatividade e
rebaixamento de nível de consciência.

3. Investigar possibilidade de infecção bacteriana no caso de dor e


febre; havendo sinais sugestivos, encaminhar ao médico da unidade.
108

ANEXO 1: M-chat.

Anexo 1
Versão Final do M- “HAT em Português

Por favor, preencha as questões abaixo sobre como seu filho geralmente é. Por favor, tente responder todas as
questões. Caso o comportamento na questão seja raro (ex. você só observou uma ouduas vezes), por favor, responda
como se seu filho não fizesse o comportamento.

1. Seu filho gosta de se balançar, de pular no seu joelho, etc.? Sim

2.

3.

4.
Seu

Seu

Seu
filho tem interesse por outras crianças?
filho gosta de subir em coisas, como escadas ou móveis?

filho gosta de brincar de esconder e mostrar 0 rosto ou de esconde-esconde?


Sim

Sim

Sim
|| Não

Não

||
5. Seu filho já brincou de faz-de-conta, como, por exemplo, fazer de conta que está falando no Sim
telefone ou que está cuidando da boneca, ou qualquer outra brincadeira de faz-de-conta?

6. Seu filho já usou o dedo indicador dele para apontar, para pedir alguma coisa? Sim Não

7. Seu filho já usou o dedo indicador dele para apontar, para indicar interesse em algo? Sim Não

8.Seu filho consegue brincar de forma correta com brinquedos pequenos (ex. carros ou blocos), Sim
sem apenas colocar na boca, remexer no brinquedo ou deixar o brinquedo cair?

9. O seu filho alguma vez trouxe objetos para você (pais) para lhe mostrar este objeto? Sim

10.

11.
O seu

O seu
filho olha para você no olho por mais de um segundo ou dois?

filho já pareceu muito sensivel ao barulho (ex. tapando os ouvidos)?


Sim

Sim || Não

12.

13.

14.
O seu

O seu

O seu
filho sorri em resposta

filho imita você? (ex.


ao seu rosto ou ao seu sorriso?

você faz expressões/caretas e seu filho imita?)

filho responde quando você chama ele pelo nome?


Sim

Sim

Sim
|| Não

Não

Não

15. Se você aponta um brinquedo do outro lado do cômodo, o seu filho olha para ele? Sim

16. Seu filho já sabe andar? Sim

17. O seu filho olha para coisas que você está olhando? Sim

18. O seu filho faz movimentos estranhos com os dedos perto do rosto dele? Sim

19. O seu filho tenta atrair a sua atenção para a atividade dele? Sim

20. Você alguma vez já se perguntou se seu filho é surdo? Sim

21. O seu filho entende o que as pessoas dizem? Sim

22.

23.
O seu

O seu
filho às vezes

filho olha para


fica aéreo, “olhando para

o seu rosto para

1999 Diana Robins, Deborah Fein e Marianne Barton.


o nada” ou caminhando sem direção definida?

conferir a sua reação quando vê algo estranho?


Sim

Sim | Não

Tradução Milena Pereira Pondé e Mirella Fiuza Losapio.


109

O (M-CHAT) é um breve questionário referente ao desenvolvimento e comportamento utilizado


em crianças dos 16 aos 30 meses, com o objetivo de rastrear as perturbações do espectro do
autismo (TEA). Pode ser aplicado tanto numa avaliação periódica de rotina (cuidados primários
de saúde), como por profissionais especializados em casos de suspeita. Como na maioria dos
testes de rastreio poderá existir um grande número de falsos positivos, indicando que nem todas
as crianças que cotam neste questionário irão ser diagnosticadas com esta perturbação. No
entanto estes resultados podem apontar para a existência de outras anomalias do
desenvolvimento, sendo por isso necessária a avaliação por profissionais desta área.

Cotação:
A cotação do M-CHAT leva menos de dois minutos. Resultados superiores a 3 (falha em 3
itens no total) ou em 2 dos itens considerados críticos (2,7,9,13,14,15), após confirmação,
justificam uma avaliação formal por profissionais de neurodesenvolvimento. As respostas
Sim/Não são convertidas em passa/falha. A tabela que se segue, regista as respostas consideradas
Falha para cada um dos items do M-CHAT. As questões a “Negrito” representam os itens
CRITICOS.

Referências bibliográficas:
http://www2.gsu.edu/~psydlr
Kleinman et al. (2008) ‘The Modified Checklist for Autism in Toddlers: a Follow-up Study
Investigating the Early Detection of Autism Spectrum Disorders’, Journal of Autism and
Developmental Disorders, 38:827-839.
Robins, D. (2008) ‘Screening for autism spectrum disorders in primary care settings’, Autism,
Vol 12(5) 481-500.

ANEXO 2: FC e FR esperados em puericultura


110
111

ANEXO 3: PA esperada em puericultura

de 1a 17 anos de idade, de acordo com o percentil de estatura


idade
(anos)
[Percentil

| 5% || 10% [25% 50%| |


PA sistólica (mmk 9) por percentil de altura

75% 90% 95% | | |52/53]53|54|55|5s5


5% | | | | |
PAdiastólica (mmkH 9) por percentil de altura

10% 25% 50% 75% 90% 95%


E

ê
90
95
so
[101
98

[99
98

[99
[99
[102/1403
[101
101/102/103 104/52
104 [106
102[103/[104
[107 108]
105]
| |s7|se|se|so |6
S6
57
Se |5s7|ss |ss|s9
[60 [co

x
os
90
os
[103/103/104 106 [107/1086 109/61
[100]

[104
101/102 103/104/105 106] 61
[104 [106 107[108[109 141/65
[61

[61

[6s
[62/62
[61]

[66
62
[66
[63]

[63/64
[67
64

[6
|| |64

6
e
4 so [101 [102/1403 104 [106/17 108[6s [64 [65 [6 [6 [er [er

:
os
9o
9s
[105 [106/17 108/[109/111 111 [68
[103[103/105 106/107[108 109/66
[107]107/108 110[111[112 113 [mn
[68

[67
[69

[67
|mn|7m|7|73/[74
[es

[68
[70

[69
[7
[69 || [7
70
74

MENINOS

Valores de pressão arterial (PA) referentes aos percentis 90 e 95 de pressão arterial para meninos

| ng] | |(mmHg)
de 1 a 17 anos de idade, de acordo com o percentil de estatura

| | | | || | | | | | |
|
idade PA sistólica porpercentil de altura PA diastólica (mmHg)por percentilde altura
(anos)

||
5% 40% 25% 50% 75% 90% 95% 5% 40% 25% 50% 75% 90% 95%
: so 94 |51|52]53|s4
[95] 9799 |101]102/103/49 [49] 50

>
es
so
os
se
98
|99
[99
[101 [103[105[106]107|
[101[103/104 [106 [107]
[102/[103/105[107[108[10[110]se
54
54
|54]ss|se|s7]ss
[54
[ss [co
[ss | se
[61
|s7
[e2
[se

[63
|se
[se
[ez
3 so [101 [102/4103 [105 [107[109[109 59 [59 [60 [61 [62/63 [63
os [15 [106[107[109[111[12[113[63 [63 [es [6s [65 [67 [68
]104[105[107[109]mo[im[e3 [es[c
|
à go [103 [63 [es [er [er

=
os
so
os
[17
[104
[108
[108

[105]
[19
[109

107/109
[mm
[mi [13
[111
[mis

[112]113[
[ris]

|ma[1ms[mne[m7[m[m|m|73]7
er
66
[cs
|67]
fes[es
68 [69
[7
[69 | [7
70
|75
[72

71
[76

Fonte: Ministério da Saúde (2012).


112

ANEXO 4: Zonas de Kramer

Zona 1:40
7 mglal;
Zona
2:5 a 8,5 mgjoL;

Zona3:64 11,5 mg/dl;

Zona4:9 a 17 mg;
Zona 5:> do 15 mg/dl.

Hay gran variabilidad


en la apreciación
subjetiva do la ictoricia,

Adaptado de Kramer
AJDO 1069;118:454 y
Finn: Acta Obstot
Gynecol Scand 1975;
s4:329,
113

Referências

ANVISA. Ministério da Saúde. Nota técnica 01/2010. Assunto: Sala de


apoio à amamentação em empresas. 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Amamentação e uso de medicamentos e
outras substâncias. 2ª edição. Brasília. DF. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção à saúde do recém-nascido. Guia
para os profissionais de saúde. 2ª edição. Brasília. DF. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta de saúde da criança. 11ª
edição. Brasília. DF. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica. Saúde da
Criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília. DF. 2012,
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica. Saúde da
Criança: aleitamento materno e alimentação complementar. 2ª edição.
Brasília. DF. 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Cartilha para a mãe trabalhadora que
amamenta. Brasília. DF. 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias. Guia
de bolso. 8ª edição. Brasília. DF. 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. LEI Nº 13.438, DE 26 DE ABRIL DE 2017.
Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), para tornar obrigatória a adoção pelo Sistema Único de
Saúde (SUS) de protocolo que estabeleça padrões para a avaliação de
riscos para o desenvolvimento psíquico das crianças. Diário Oficial da
União. Brasília-DF, Seção 1, 27 de abril 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de vigilância epidemiológica de
efeitos adversos pós-vacinação. 3ª edição. Brasília. DF. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 729/GM, de 13 de maio de 2005.
Institui o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília-DF, Seção 1, 14 maio
2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de suplementação de
ferro – manual de condutas gerais. Brasília. DF. 2013.
114

BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de suplementação de


vitamina A – manual de condutas gerais. 2ª edição. Brasília. DF. 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos de Atenção Básica: Saúde
das Mulheres. 1ª edição. Brasília. DF. 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde; KING, S.F. Como ajudar as mães a
amamentar. Brasília. DF. 2001.
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Manual de Enfermagem: atenção
primária a saúde de Belo Horizonte. Belo Horizonte. MG. 2016.
Prefeitura Municipal de Poços de Caldas. Doenças transmissíveis em
escolas. Ofício n° 13 / VEPI/ 17. 20 de dezembro de 2017.
UNA-SUS; Universidade Federal de Santa Catarina. Especialização
multiprofissional em Saúde da Família: atenção integral à Saúde da
Criança – Enfermagem. 2ª edição. Florianópolis, SC. 2016.

Você também pode gostar