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Anexo II
Guia Municipal
de Puericultura
Poços de Caldas
2018
2
Elaboração:
Ana Carolina Ribeiro Assis Araújo – Médica da ESF.
Andréa Luísa Ribeiro Roque da Silva – Enfermeira da ESF.
Cristiane Campos Bittencourt Junqueira – Médica da ESF.
Euclides Colaço Melo dos Passos – Médico da ESF.
Flávia Cristina Rocha de Azevedo – Enfermeira da ESF.
Flávia Linhares Martins – Médica Pediatra.
Gislene Barbosa Luciano – Dentista da ESF.
Luciane Perencin – Dentista da ESF.
Milena Serenini Bernardes – Nutricionista do NASF.
Colaboração:
Camila Ferreira Bacelar – Coordenadora da Atenção Primária.
Daiana Célia Carvalho Moraes – Apoiadora da Atenção Primária.
Elaine Cristina de Souza – Apoiadora da Atenção Primária.
Heloísa Lessa Moura Barroso– Apoiadora da Atenção Primária.
Juliana Ferreira Bacelar – Apoiadora da Atenção Primária.
Karina Bauer Junqueira – Pediatra do Programa Materno Infantil.
Paula Christiane Vitor – Terapeuta Ocupacional NASF.
Aprovação:
Adnei Pereira de Moraes – Diretor do Departamento dos Programas de
Saúde.
Carlos Eduardo Venturelli Mosconi – Secretário de Saúde de Poços de
Caldas.
Versão:
001.2018
3
Sumário
Apresentação ................................................................................................................................................6
Amamentação .............................................................................................................................................16
Alimentação complementar........................................................................................................................40
E o prematuro?............................................................................................................................................65
Vitaminas A, C e D. ......................................................................................................................................75
E agora? .......................................................................................................................................................91
ANEXO 1: M-chat.......................................................................................................................................108
Referências ................................................................................................................................................113
5
Lista de siglas:
µl: microlitro.
ACS: agente comunitário de saúde.
CAB: Caderno de Atenção Básica.
CD: conduta.
CEI: Centro de Educação Infantil.
Cm: centímetro.
dl: decilitro.
EAS: exame de urina simples.
ESF: Estratégia de Saúde da Família.
IMC: índice de massa corpórea.
Kg: quilograma.
L: litro.
ml: mililitro.
mm: milímetro.
NASF: Núcleo de Atenção à Saúde da Família.
NUPAD: Núcleo de Apoio Diagnóstico.
PC: perímetro cefálico.
PMPC: Prefeitura Municipal de Poços de Caldas.
PSE: Programa de Saúde na Escola.
PT: perímetro torácico.
RN: recém-nascido.
SUS: Sistema Único de Saúde.
UI: unidades internacionais.
UNASUS: Universidade Aberta do SUS.
6
Apresentação
O que é puericultura?
Consulta odontológica.
Observações:
A consulta de puericultura
1. Aleitamento / alimentação.
2. Crescimento.
3. Desenvolvimento.
4. Esquema vacinal.
Observações:
Amamentação/
Alimentação
complementar
16
Amamentação
Observações:
O mamilo fica bem introduzido na boca do A boca não está bem aberta e os lábios não
bebê com a ponta tocando o palato estão bem virados para fora
O bebê suga com movimentos curtos e rápi- A língua pode estar mal colocada, impedin-
dos de início, passando a movimentos mais do a protusão do mamilo na boca do bebê
amplos e contínuos com ofluxo de leite, e
com pausas cada vez mais prolongadas ao
longo da mamada
Recomenda-se:
19
O que fazer?
As principais ocorrências relacionadas à
amamentação
20
Recomenda-se:
• Link: http://biblioteca.cofen.gov.br/amamentacao-e-uso-de-
medicamentos-e-outras-substancias-2a-edicao/
21
Observações:
Ordenha manual
Observações:
gas quanão eo
tnrgtmanto amam
io enem
Er peca
frequentes
* — Manteros mamiossecos,banho desol etrocas.
dosforrosúmidos.
Dor dosmamilos! * Não utilizar produtos como sabão, álcool,
fissuras pomada,cremeou outro produtosecante. Enilporediputaaias
Introduziro dedomínimopelo canto daboca do
+.
bebêpara asucçãoser interrompida artesde a
criançaser retirada
doseio.
+ Ordenhar manualmente
antesda mamada.
* Passaro leite dofinal das mamadas naslesões.
* Avaliar problemanamãee no bebê, que
o
“devemsertratadossimultaneamente.Mantesta-
seporcoceira, sensaçãode queimadura e dor
avermelhadas,
em aguihadas nos marios, aréoias emamãos
Na
brihantecom fira descamação.
criança,aparecem piscasbrancasnaregião
oral
*
progredir
“Seumoumais segmentoda mama pode
parainfecçãobacteriana.
semelhante
Aprevenção é
ou
aoingurptamento
não
mamário
é fissuras.
* Não suspender
oaleitamento
Esvaziaradequadamente
Emtermeiro(a)médico(a)
+ as mamas:casonão
ocorranamamada,rezar aordenhamanual.
emocional,
abundantes,
damãe,
* Oferecersuperte repouso
mama
líquidos. na
nãoafetada.
iniciaramamentação
> Cetalexina,
Opções terapêuticas(antbioticoteraiay
500 mg.VO. 68horas 10dias;
Amosicina,
—
500mg.VO,BShoras—10das;
>
> Amosicina
mg
+ dosto cianáânico(800 mprt2s
VO, 878horas—10das,
> Efiromicina,
6! - 500mg.VO,
pacientes alérgicas
horas 10dias,em
aos demais medicamentos.
* Reconhecerprecocementeos sinaisdeatoa.
* Esigeintervenção
rápida,geralmenteé causada
pormasi não tratadaouinício tarãodo
Recomenda-se:
AMAMENTAÇÃO EM EMPRESAS
28
Recomenda-se:
MistérioDAsaúDE
Cartilhapara
cabal a
mãe trabalhadora
A
ue amamenta
29
Recomenda-se:
PROJOCOLOS
DA ATENÇÃO
BÁSICA
30
Chupeta e mamadeira
Observações:
Recomenda-se:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
COMO AJUDAR
AS MÃES A AMAMENTAR
F. SAVAGE KING
TRADUÇÃO:
Zuleika Thomsom
Orides Navarro Gordon
Brasilia
2001
35
Recomenda-se:
CUIDADOS GERAIS
36
Observações:
Observações:
Alimentação complementar
Nascimento até
completar 6 meses
PATR
com fórmula infantil
Jud
6 meses
PAR
7 meses
ig elo
POR
12 meses
iSCIid
Alimentação láctea |
Alimentação láctea Alimentação láctea
Papa de fruta Papa de fruta Fruta
Refeição básica da
família
Dea
Papa salgada Papa salgada
ij
Alimentação láctea Papa de fruta Papa de fruta «
tubérculo ou cereal
Alimentação láctea Alimentação láctea
Alimentação láctea
Refeição básica da
Alimentação láctea Papa salgada família
Alimentação láctea Alimentação láctea
Fonte: BRASIL (2010c).
41
Leite e fruta ou
Leite Leite
cereal ou tubérculo
Papa de fruta Fruta Fruta
Refeição básica da
família (bem cozido ou Refeição básica da
Papa salgada
em pedaços pequenos família
e macios
Alimentação láctea Frutas ou cereal ou
Papa de fruta Fruta
tubérculo ou cereal
Leite Leite
Leite
Refeição básica da
família (bem cozido ou Refeição básica da
Papa salgada
em pedaços pequenos família
e macios
Leite Leite Leite
Observações:
Crescimento &
Desenvolvimento
44
+ Apoio plantar,
G mês
sucção
e preensão palmar: atéo|
desaparecem
+ Preensão dos artelhos: desaparece até o 11ºmês.
Reflexo cutâneo plantar: cbtido pelo estimulo da porção
+
lateral do pé. o
RN, desencadeia extensão do hálur. A partir
do 13º mês, ocorre flexão do hálus. À partir desta idade, a
15 dias extensão é patológica
+ Reflexo de Moro: medido pelo procedimento de segurar a|
sa
15 meses
7
Época das consultas mínimas
aa ASTRO era
1 anoe 6meses
Entre
Nara
pe aaeRE RSS SR ER E
a 2 anos: o bebê corre ou sobe degrausbaixos.
Entre 2 e 3 anos: o bebé diz seu próprio nome e nomeia objetos
como seus.
Em tornodos 2anos: o bebêreconhece-senoespelho ecomeça a
brincardefaz de conta (atividade quedeveser estimulada, pois
auxilia no desenvolvimentocognitivo e emocional, ajudando a
criança a lidar com ansiedades
e conflitos e a elaborar regras sociais).
Entre 2 e 3 anos: os pais devem começar aos poucos a retirar as
fraldas do bebê e a ensiná-lo a usar o penico.
Entre 3 e 4 anos: auxílio.
a criança veste-se com
Entre 4 e 5 anos: a criança conta ou inventa pequenas histórias.
O comportamento da criança é predominantemente egocêntrico;
porém, com o passar do tempo, outras crianças começam a se
tornar importantes.
A partir dos 6 anos: a criança passa a pensar com lógica, embora
esta seja predominantemente concreta.
De4a6anos Sua memóriae a sua habilidade com a linguagem aumentam.
Seus ganhos cognitivos melhoram sua capacidade de tirar
proveito da educação formal. A autoimagem se desenvolve,
afetando sua autoestima.
Os amigos assumem importância fundamental.
A criança começa a compreender a constância de gênero. A
segregação entre os gêneros é muito frequente nesta idade
(meninos “não se misturam” com meninas evice-versa).
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emma
47
no
ERR EE ee Impressão
renaE Conduta
Perimetro cefálico < -2 escores Z ou > Provável atraso no Referir para avaliação
+2 escores Z. desenvolvimento. neuropsicomotora.
Presença de 3 ou mais alterações.
fenotípicas ou ausência de um ou mais
marcos para a faixa etária anterior.
Ausênciade um ou mais marcos do Alerta para o
|
desenvolvimento para a sua faixa etária. desenvolvimento. a estimulação da criança.
Marcar consulta de retorno em
30 dias.
Todos os marcos para o Desenvolvimento Informar a mãe/cuidadorsobre
desenvolvimentoestão presentes, mas |normal com fatores os sinais de alerta.
existem um ou mais fatores de risco. | de risco.
Todos os marcos para a faixa etária Desenvolvimento Elogiar a mãeicuidador.
estão presentes. normal. Orientar a mãefcuidadorpara
que continue estimulando a
criança.
Retornar para
acompanhamento conforme a
rotina do serviço de saúde.
Informar a mãefcuidadorsobre
de alerta.*
Fonte: Caderneta de Saúde da Criança, 2011
Legenda:
* Na presença de sinais de alerta, acriança deve ser avaliada em 30 dias.
49
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55
Estatura Alvo
Observações:
O
Lactentes.
Nascimento - G meses.
Ganhosemanalde 140 - 1206
Opesodo nascimento duplica
aotérmi-
no dos primeiros 4 - 7 meses.
Ganho mensal 2,5cm
dealtura: - 25em;
Ganho
aprovimadamente 95% da altura
Estão de Crescimento Puberal Senha
depeso: 7-25%. madura,atingida emtamodoinícioda
menarca ou naidadeesquelética
Meninas: 10 - 14anos.
Média: 17,5%g
Més:
5m. Ganho
de
de13.
altura
Senha
anos. 20
7- 30. aproximadamente
95% da
madura,
10 -30cm;
Meninos: 11 -16 anos depeso:
Média: 23,7%0 aura atingidaem tomoou no
nício damensrca ou na idadeósseade
15anos Méd:2750m,
Recomenda-se:
o)
Caderneta de Caderneta de
Saúde da Criança Saúde da Criança
60
Recomenda-se:
Saúde da Família
Esquema Vacinal
Observações:
63
Recomenda-se:
RE
Manual de Vigilância
Epidemiológica de Eventos
PRAAde Eta Te To]
RR DE
65
E o prematuro?
66
• Exemplo:
Data Data IG ao Idade Idade
nascimento consulta nascimento biológica corrigida
11/01/2017 25/01/2017 35s 02d 14 dias 37s 02d
04/04/2017 06/06/2017 34s 00d 63 dias 21 dias
03/09/2017 16/10/2017 36s 03d 43 dias 25 dias
Observações:
1. Considera-se prematuras as crianças nascidas até 36 semanas e 6
dias de gestação.
2. Considerar a idade corrigida para avaliação antropométrica.
67
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73
A suplementação
de vitaminas e
minerais
74
Sulfato Ferroso
Recém-nascido pré-termo e recém-
nascido com peso entre 2.500 e 1.500 g :
2mg/ kg peso/dia até um ano de idade.
Após este prazo, 1 mg/kg peso/dia por
mais um ano.
______
Vitaminas A, C e D.
Vitamina A Vitamina C Vitamina D
Do 6° ao 11° mês de
vida: 100.000 UI –
A indicação irá Verificar quadro
Dose única.
variar conforme o e indicações
____ tipo de alimentação abaixo
da criança antes
Do 12° ao 59° mês de
Pré-Maturos e dos 6° mês de
vida: 200.000 UI – uma
recém- vida.
vez a cada 6 meses.
nascidos de
____
baixo peso.
Registrar a dose na
caderneta de vacina.
Do 6° ao 11° mês de
vida: 100.000 UI –
Não existe O Ministério da
Dose única.
indicação de Saúde NÃO
76
Registrar a dose na
caderneta de vacina.
Do 6° ao 11° mês de
vida: 100.000 UI –
Não existe O Ministério da
Dose única.
indicação de Saúde NÃO
____ suplementação recomenda a
Crianças
profilática. administração
Do 12° ao 59° mês de
nascidas a
da dose
vida: 200.000 UI – uma
termo em uso
profilática.
vez a cada 6 meses.
de Fórmula
Infantil ____
Registrar a dose na
caderneta de vacina.
Do 6° ao 11° mês de
vida: 100.000 UI –
Do 2° ao 6° mês de O Ministério da
Dose única.
vida: 30mg/dia Saúde NÃO
____ recomenda a
Crianças
administração
Do 12° ao 59° mês de
nascidas a
da dose
vida: 200.000 UI – uma
termo em uso
profilática.
vez a cada 6 meses.
de Leite de
77
Vaca ____
Registrar a dose na
caderneta de vacina.
Observações:
É preciso saber!
Aspectos fisiológicos e questões gerais
pertinentes à puericultura.
79
Higiene Bucal
Observação:
1. Hemograma
Quadro4 - Classificação das crianças conforme a idade, a presença de fatores de risco para
anemia e a conduta diante da necessidadede suplementaçãoe rastreamento [D]
2. Urina I e urocultura
3. Parasitológico de fezes
33%.
Recomenda-se:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DOENÇAS INFECCIOSAS
E PARASITÁRIAS
GUIA DE BOLSO
8º edição revista
-
Buasiua DF
2010
90
Recomenda-se:
91
E agora?
As demandas mais comuns nas
consultas de puericultura.
92
Tumefação de Conduta
limites mal conservadora.
Médico e
definidos,
Orientar aos pais enfermeiro
edematosa,
sobre a involução
Bossa localizada no
em semanas ou
serossanguinolenta couro cabeludo; meses; pode-se
secundária a
usar bolsas de
trauma durante o
água morna para
trabalho de parto;
acelerar (um
pouco) o
processo de
reabsorção
93
Hemorragia Conduta
Subperióstea de conservadora;
caráter benigno, orientar os pais
secundária a sobre a involução
Céfalo-hematoma trauma durante o em semanas ou
trabalho de parto. meses;
A tumefação se normalmente é Médico e
limita ao osso fator de enfermeiro
acometido; sobrecarga para a
icterícia, devido à
reabsorção do
sangue
encaminhar a
criança
imediatamente
para um serviço
de saúde de
referência.
Hiperemia CD 1: Orientar a
conjuntival, limpeza dos olhos
edema palpebral com soro
e secreção ocular fisiológico várias
geralmente vezes ao dia.
bilateral,
Conjuntivite _______ CD 1:
secundária ao uso
do nitrato de prata CD 2: na enfermeiro e
química
utilizado para a presença de médico.
prevenção da contaminação _____
conjuntivite bacteriana -
gonocócica. colírio à base de CD 2: médico.
amino glicosídeos
Pode evoluir para
(gentamicina ou
conjuntivite
tobramicina), na
bacteriana com
dose de 01 gota
secreção
de 2/2h em cada
purulenta franca.
olho no primeiro
dia, de 3/3h no
segundo dia e a
partir daí de 4/4h
até completar 10
dias.
Apenas água
fervida / filtrada.
Investigar
possível causa.
Sinais de dor CD 1:
como: fáceis Paracetamol,
indicativas de dor, gotas (200 mg/
perda de função ml).
local, retração ao
Crianças até 12
toque do local
anos: 10 mg/ kg/
dolorido, choro,
dose (máximo de
Dor e febre irritabilidade. Médico e
230 mg/dose) 3 a
Febre leve ou 4 vezes ao dia. enfermeiro
febrícula: de 37,0
•Não utilizar por
°C a 37,5 °C;
Febre moderada: mais de 5 dias.
de 37,5 °C a 38,5 _______
°C;
Febre elevada:
temperatura CD 2: Dipirona
corporal acima de sódica (200 mg/
38,5 °C.
ml) gotas.
Lactente: 10mg/
kg/ dia 4 vezes ao
dia.
Pré-escolar:
15mg/ kg/ dose 4
vezes ao dia.
Escolar: 25mg/
kg/ dose 4 vezes
ao dia.
Cálculo da dose
em gotas por Médico e
idade ou peso: enfermeiro
• 3 a 11 meses (5
97
a 8 Kg): 3 a 6
gotas 4 vezes ao
dia.
• 1 a 3 anos (9 a
15 kg): 7 a 12
gotas 4 vezes ao
dia.
• Não utilizar em
menores de 3
meses.
normalmente não
exigindo
intervenções.
Tumoração na A conduta é
região inguinal sempre cirúrgica
que surge e, não deve ser
geralmente adiada.
durante o choro
Quando ocorre
ou qualquer
estrangulamento,
esforço.
deve-se tentar
Quando inicialmente a Médico,
estrangulada, redução manual, podendo ser
Hérnia Inguinal
torna-se aplicando-se solicitado
irredutível e muito sedativos e, com auxílio do
dolorosa; neste a criança em enfermeiro.
caso, a criança posição de
pode apresentar- Trendelenburg,
se pálida, agitada fazer manobras
e com vômitos delicadas.
frequentes.
Caso não seja
O possível a
99
estrangulamento redução, a
é mais comum em herniorrafia deve
RN, prematuros e ser realizada com
lactentes jovens. urgência.
Tumoração CD 1: Observar a
umbilical, involução da
redutível e indolor, hérnia nas
determinada pela consultas de CD 1:
falta de puericultura. enfermeiro e
fechamento do médico.
_____
anel umbilical em _____
Hérnia Umbilical grau variável. CD 2: A cirurgia
deve ser indicada CD 2: médico.
em casos de
hérnias de grande
volume em que
não se percebe
involução
principalmente
entre os 18 e 24
meses.
Lesões Cefalexina ou
vesiculosas com Amoxicilina ou
secreção Eritromicina por
purulenta e base 10 dias.
hiperemiada.
A avaliação deve
Impetigo A extensão do ser feita de
acometimento maneira
pode ser variada; frequente, de Médico.
o RN com preferência
impetigo de diariamente, para
pequena a detecção de
extensão e sem sinais de sepse
nenhuma outra em tempo hábil.
alteração pode
ser tratado
ambulatorialmente
100
com antibióticos
orais; nos casos
de grande
extensão das
lesões com ou
sem outros sinais
e sintomas, o RN
deve ser
referenciado para
serviço de saúde
de referência.
Placas CD para
esbranquiçadas monilíase oral:
na mucosa oral, Nistatina,
que ao serem suspensão oral,
removidas, 100.000 UI.
deixam base
Crianças
eritematosa
prematuras ou
sangrante;
baixo peso:
normalmente há
100.000 UI, 4x ao
monilíase perineal
dia.
associada;
Lactentes:
Monilíase oral e 100.000 UI a Médico e
perineal (sapinho). 200.000 UI, 4x ao enfermeiro.
dia.
Crianças (não
baixo peso):
100.000 UI a
600.000 UI 4 x ao
dia.
Manter o
esquema
posológico por
48h após
desaparecer os
sintomas.
CD para
101
Monilíase
perineal:
Nistatina tópica
na região das
fraldas a cada
troca de fraldas;
deixar exposição
sem fraldas em
pequenos
períodos durante
o dia (30' - 60').
Pode-se Na ausência de
apresentar a partir sinais de
dos primeiros dias gravidade ao
do nascimento; exame físico,
em geral de curso orientar sobre a
benigno. benignidade do
Eventualmente quadro;
Obstrução Nasal pode ser intensa prescrever soro Enfermeiro e
ao ponto de fisiológico nasal médico.
causar esforço para lavar as
respiratório narinas - meio
conta-gotas em
cada narina
sempre que
necessário.
Contraindicar o
uso de qualquer
tipo de
vasoconstritor.
encaminhamento
deve ser feito
independente da
presença de
sinais gerais de
alarme
Refluxo CD 1: Os pais
Fisiológico: devem ser
resultante da orientados sobre
imaturidade dos a natureza
Refluxo mecanismos benigna do CD 1:
Gastroesofágico naturais de defesa refluxo fisiológico. enfermeiro e
antirrefluxo. Devem-se médico.
Grande recomendar
frequência do medidas _____
refluxo nessa posturais: berço CD 2: médico.
idade, com elevado, decúbito
redução das lateral esquerdo
regurgitações e para dormir, não
vômitos em torno amamentar
de 4 a 6 meses de deitado, permitir
vida. que a criança
arrote após cada
Refluxo
103
Afastamentos escolares
Observações:
ANEXO 1: M-chat.
Anexo 1
Versão Final do M- “HAT em Português
Por favor, preencha as questões abaixo sobre como seu filho geralmente é. Por favor, tente responder todas as
questões. Caso o comportamento na questão seja raro (ex. você só observou uma ouduas vezes), por favor, responda
como se seu filho não fizesse o comportamento.
2.
3.
4.
Seu
Seu
Seu
filho tem interesse por outras crianças?
filho gosta de subir em coisas, como escadas ou móveis?
Sim
Sim
|| Não
Não
||
5. Seu filho já brincou de faz-de-conta, como, por exemplo, fazer de conta que está falando no Sim
telefone ou que está cuidando da boneca, ou qualquer outra brincadeira de faz-de-conta?
6. Seu filho já usou o dedo indicador dele para apontar, para pedir alguma coisa? Sim Não
7. Seu filho já usou o dedo indicador dele para apontar, para indicar interesse em algo? Sim Não
8.Seu filho consegue brincar de forma correta com brinquedos pequenos (ex. carros ou blocos), Sim
sem apenas colocar na boca, remexer no brinquedo ou deixar o brinquedo cair?
9. O seu filho alguma vez trouxe objetos para você (pais) para lhe mostrar este objeto? Sim
10.
11.
O seu
O seu
filho olha para você no olho por mais de um segundo ou dois?
Sim || Não
12.
13.
14.
O seu
O seu
O seu
filho sorri em resposta
Sim
Sim
|| Não
Não
Não
15. Se você aponta um brinquedo do outro lado do cômodo, o seu filho olha para ele? Sim
17. O seu filho olha para coisas que você está olhando? Sim
18. O seu filho faz movimentos estranhos com os dedos perto do rosto dele? Sim
19. O seu filho tenta atrair a sua atenção para a atividade dele? Sim
22.
23.
O seu
O seu
filho às vezes
Sim | Não
Cotação:
A cotação do M-CHAT leva menos de dois minutos. Resultados superiores a 3 (falha em 3
itens no total) ou em 2 dos itens considerados críticos (2,7,9,13,14,15), após confirmação,
justificam uma avaliação formal por profissionais de neurodesenvolvimento. As respostas
Sim/Não são convertidas em passa/falha. A tabela que se segue, regista as respostas consideradas
Falha para cada um dos items do M-CHAT. As questões a “Negrito” representam os itens
CRITICOS.
Referências bibliográficas:
http://www2.gsu.edu/~psydlr
Kleinman et al. (2008) ‘The Modified Checklist for Autism in Toddlers: a Follow-up Study
Investigating the Early Detection of Autism Spectrum Disorders’, Journal of Autism and
Developmental Disorders, 38:827-839.
Robins, D. (2008) ‘Screening for autism spectrum disorders in primary care settings’, Autism,
Vol 12(5) 481-500.
ê
90
95
so
[101
98
[99
98
[99
[99
[102/1403
[101
101/102/103 104/52
104 [106
102[103/[104
[107 108]
105]
| |s7|se|se|so |6
S6
57
Se |5s7|ss |ss|s9
[60 [co
x
os
90
os
[103/103/104 106 [107/1086 109/61
[100]
[104
101/102 103/104/105 106] 61
[104 [106 107[108[109 141/65
[61
[61
[6s
[62/62
[61]
[66
62
[66
[63]
[63/64
[67
64
[6
|| |64
6
e
4 so [101 [102/1403 104 [106/17 108[6s [64 [65 [6 [6 [er [er
:
os
9o
9s
[105 [106/17 108/[109/111 111 [68
[103[103/105 106/107[108 109/66
[107]107/108 110[111[112 113 [mn
[68
[67
[69
[67
|mn|7m|7|73/[74
[es
[68
[70
[69
[7
[69 || [7
70
74
MENINOS
Valores de pressão arterial (PA) referentes aos percentis 90 e 95 de pressão arterial para meninos
| ng] | |(mmHg)
de 1 a 17 anos de idade, de acordo com o percentil de estatura
| | | | || | | | | | |
|
idade PA sistólica porpercentil de altura PA diastólica (mmHg)por percentilde altura
(anos)
||
5% 40% 25% 50% 75% 90% 95% 5% 40% 25% 50% 75% 90% 95%
: so 94 |51|52]53|s4
[95] 9799 |101]102/103/49 [49] 50
>
es
so
os
se
98
|99
[99
[101 [103[105[106]107|
[101[103/104 [106 [107]
[102/[103/105[107[108[10[110]se
54
54
|54]ss|se|s7]ss
[54
[ss [co
[ss | se
[61
|s7
[e2
[se
[63
|se
[se
[ez
3 so [101 [102/4103 [105 [107[109[109 59 [59 [60 [61 [62/63 [63
os [15 [106[107[109[111[12[113[63 [63 [es [6s [65 [67 [68
]104[105[107[109]mo[im[e3 [es[c
|
à go [103 [63 [es [er [er
=
os
so
os
[17
[104
[108
[108
[105]
[19
[109
107/109
[mm
[mi [13
[111
[mis
[112]113[
[ris]
|ma[1ms[mne[m7[m[m|m|73]7
er
66
[cs
|67]
fes[es
68 [69
[7
[69 | [7
70
|75
[72
71
[76
Zona 1:40
7 mglal;
Zona
2:5 a 8,5 mgjoL;
Zona4:9 a 17 mg;
Zona 5:> do 15 mg/dl.
Adaptado de Kramer
AJDO 1069;118:454 y
Finn: Acta Obstot
Gynecol Scand 1975;
s4:329,
113
Referências