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ENSINO COM EXCELÊNCIA

NR 06 – E.P.I - EQUIPAMENTO
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
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Equipamento de
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Proteção Individual

Bréve histórico
Segundo relatos, desde os primórdios dos tempos, o homem busca a proteção individual quase que
instintivamente. Os primeiros EPIs - Equipamentos de Proteção Individual - foram registrados já na
época das cavernas, quando o homem primata utilizava vestimentas de pele de animais para se
proteger das intempéries do clima e empunhava suas clavas contra animais da região hostil que
habitava.

Na idade média houve uma importante evolução, quando os cavaleiros medievais passaram a se
proteger das lanças do ataque inimigo por de trás das armaduras. Por sua vez, os povos indígenas
utilizavam roupas feitas de couros de animais e penas de aves e empregavam arcos e flechas nos
combates e caçadas.

O primeiro relato mais profundo a respeito da Segurança do Trabalho ocorreu através do que é
considerado o “Pai da Medicina”. Hipócrates que viveu entre 460 a 370 antes de Cristo, e
documentou a doença dos trabalhadores nas minas de estanho.

A humanidade evoluiu. Vieram a Revolução Industrial, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. As


atividades artesanais cederam espaço às mineradoras, metalúrgicas e fundições. O ser humano
começa a ser valorizado no trabalho.

Somente em 1802 um grande avanço foi percebido de fato. O parlamento da Inglaterra aprovou uma
lei de saúde. Estabeleceu proteção para aprendizes, fixou um limite máximo de 12 horas de trabalho
por dia e proibiu o trabalho noturno. A lei também obrigava os empregadores a lavarem as paredes 2
vezes por ano e tornava a ventilação obrigatória no local.

Em 1833 também na Inglaterra é criada a “Lei das Fábricas”. Dentre um dos fatores que chamavam
a atenção era a ventilação diluidora que tinha a missão de retirar os contaminantes presentes no
ambiente de trabalho. Na mesma época a Alemanha aprovou a “Lei Operária” que trouxe também
atenção a Segurança no Trabalho dos operários.
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Proteção Individual

Desde então, a evolução dos EPIs nunca mais parou. Hoje, sua satisfação atinge um nível tal que
julgamos não haver mais espaço para novos progressos. Ledo engano. A cada dia, descobrem-se
novos materiais, parâmetros, tecnologias e metodologias que contribuem para sua evolução e
buscam tão somente proteger o bem mais valioso que temos: a vida. Segundo os principais
especialistas da área de Segurança e Saúde Ocupacional, as guerras mundiais contribuíram em
muito para a evolução dos EPIs. Triste constatação: como pode um evento que traz tanta dor e
sofrimento para os povos contribuir para a melhoria da segurança ocupacional e a preservação da
vida humana?

A utilização de EPIs começou a ser implantada no Brasil entre os anos 40 e 50, sendo sua maior parte
importada da Europa. Além das dificuldades com a importação, foi necessária uma grande
adaptação dos equipamentos ao trabalhador nacional.

A 1ª publicação da Portaria MTb n.º 3.214, sobre EPIs, ocorreu em 08 de junho de 1978, e no Diário
Oficial da União – D.O.U., em 06/07/1978.

Algumas alterações e atualizações foram feitas durante os anos, conforme relação abaixo:

Portaria SSMT n.º 05, de 07 de maio de 1982 Portaria SIT n.º 191, de 04 de dezembro de 2006
Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983 Portaria SIT n.º 194, de 22 de dezembro de 2006
Portaria DSST n.º 05, de 28 de outubro de 1991 Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009
Portaria DSST n.º 03, de 20 de fevereiro de 1992 Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009
Portaria DSST n.º 02, de 20 de maio de 1992 Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010
Portaria DNSST n.º 06, de 19 de agosto de 1992 Portaria SIT n.º 292, de 08 de dezembro de 2011
Portaria SSST n.º 26, de 29 de dezembro de 1994 Portaria MTE n.º 1.134, de 23 de julho de 2014
Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001 Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015
Portaria SIT n.º 48, de 25 de março de 2003 Portaria MTb n.º 870, de 06 de julho de 2017
Portaria SIT n.º 108, de 30 de dezembro de 2004 Portaria MTb n.º 877, de 24 de outubro de 2018
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Proteção Individual

A sexta Norma Regulamentadora do trabalho urbano, cujo título é Equipamento de Proteção


Individual (EPI), estabelece: definições legais, forma de proteção, requisitos de comercialização e
responsabilidades (empregador, empregado, fabricante, importador e Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE)). A interpretação da NR 6, principalmente no que diz respeito à responsabilidade do
empregador, é de fundamental importância para a aplicação da NR15, na caracterização e/ou
descaracterização da insalubridade. A NR 6 tem a sua existência jurídica assegurada, em nível de
legislação ordinária, nos artigos 166 a 167 da CLT.

Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de


Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Já o
Equipamento Conjugado de Proteção Individual, é todo aquele composto por vários dispositivos, que
o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que
sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Qual exemplo de Equipamento Conjugado de Proteção Individual?

Podemos citar como exemplo de equipamento conjugado: capacete acoplado com protetor auricular
e viseira para a proteção dos olhos. Este tipo de equipamento é muito utilizado para transferência de
gases altamente refrigerados, mas deve possuir um número de CA para o conjunto completo e não
pode ser montado, separadamente, a critério do usuário.

Não é permitido ao empregador nem ao empregado fazer adaptações ao EPI de modo a torná-lo
conjugado, como, por exemplo, colocar uma viseira adaptada em um 64 capacete. O EPI conjugado
deverá ser submetido aos mesmos trâmites legais e testes dos EPIs de peça única para que seja
fornecido CA pelo MTE.
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Proteção Individual

Documentos complementares
• Instrução Normativa MTb/SSST n o 01, de 11/04/94 - Estabelece o Regulamento Técnico sobre o Uso de Equipamentos para Proteção Respiratória.

• Portaria MTb/SSST n o 26, de 29/12/94 - Classifica os cremes protetores como EPI, alteração já efetuada no texto. • Portaria MTE/SIT n o 25, de 15/10/01 - Altera e
dá nova redação à NR 6 - EPI - Alteração já efetuada no texto.

• Portaria MTE/SIT n o 48, de 25/03/03 - Estabelece as normas técnicas de ensaios aplicáveis aos EPIs com o respectivo enquadramento no Anexo I da NR 6.

• Portaria MTE/SIT n o 99, de 19/10/04 - Proibi o processo de trabalho de jateamento que utilize areia seca ou úmida como abrasivo. Alteração já efetuada no texto.

O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação -
CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Conforme estabelece a Portaria MTE/SIT n o 25, de 15 de outubro de 2001, o fabricante ou importador de EPI deve cadastrar-se junto ao MTE, de acordo com as
disposições contidas no Anexo II da NR 6. A emissão ou renovação de qualquer Certificado de Aprovação (CA) de EPI está condicionada ao cadastramento efetuado
pelo fabricante ou importador.

A Portaria Nº 451 DE 20.11.2014 do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Inspeção do Trabalho estabelece procedimentos para o acesso
ao sistema CAEPI - Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção Individual - CAEPI, para o cadastro de empresas fabricantes e/ou importadoras de
Equipamentos de Proteção Individual e para a emissão e renovação do Certificado de Aprovação - CA de Equipamentos de Proteção Individual - EPI. O requerimento de
cadastro deve ser realizado conforme o formulário constante do Anexo II da referida Portaria
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Proteção Individual

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,

para atender a situações de emergência.

Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o


empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO
I da NR 6.

Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT,


ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar
ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Em algumas empresas
o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho poderá ter outras
nomenclaturas como, por exemplo, EHS, SHE, SSO, SSMA, Segurança do Trabalho, etc.

Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, caberá ao empregador selecionar o EPI adequado
ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta
desta, o designado da CIPA e 2 trabalhadores usuários.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA - tem como objetivo prevenir doenças e
acidentes no trabalho e, por isso, é envolvida nos processos de testes, aquisições e controles de
Equipamentos de Proteção Individual.
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Proteção Individual

Responsabilidades do empregador
• adquirir o adequado ao risco de cada atividade.

• exigir seu uso.

• fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de


segurança e saúde no trabalho.

• orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação.

• substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado.


responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.

• comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

• registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.

Responsabilidades do trabalhador:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa
fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do
importador, o lote de fabricação e o número do CA.
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Proteção Individual

cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho e


solicitar a emissão do CA;
• solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde do trabalho.

• requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado.

responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao CA.

• comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA.

• comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho quaisquer


alterações dos dados cadastrais fornecidos.

• comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização,
manutenção, restrição e demais referências ao seu uso e fazer constar o número do lote de
fabricação e providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o
caso.

• fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização dos EPIs

Certificado de Aprovação

Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade:

• de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua
conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO.

• do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso.

O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e


mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos e na impossibilidade de cumprir o
determinado, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá
autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta
constar do CA.
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Proteção Individual

Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego

Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho:

cadastrar o fabricante ou importador de EPI.

b) receber e examinar a documentação para emitir/ renovar o CA de EPI.

c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI.

d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador.

e) fiscalizar a qualidade do EPI.

f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e cancelar o CA.

Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho, poderá requisitar amostras de EPI.

Cabe ao órgão regional do MTE:

a)fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI.

b) recolher amostras de EPI.

c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento desta NR.

O empregador deverá elaborar um procedimento interno identificando as atividades e setores com


potencial de risco e discriminando a característica do EPI a ser utilizado, sem a necessidade de
identificar o fabricante.
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Proteção Individual

Qual a validade do CA para fins de comercialização?


Segundo o item 6.9.1 da NR 6, são estabelecidos os seguintes prazos: de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua
conformidade avaliada no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro); a validade do prazo vinculado à avaliação da
conformidade no âmbito do Sinmetro, quando for o caso; de 2 (dois) anos, para os EPIs desenvolvidos até a data da publicação desta Norma, quando não existirem
normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos ensaios, sendo que nesses casos os EPIs terão
sua aprovação pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica
e da especificação técnica de fabricação; de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPIs desenvolvidos após a data da publicação da NR, quando não
existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos ensaios, caso em que os EPIs serão
aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica e
da especificação técnica de fabricação.

Quanto à questão da responsabilidade do empregador, empregado, fabricante, importador destacam-se os seguintes aspectos:

1. O fato de o empregador adquirir o EPI não o exime da responsabilidade de fazer cumprir a obrigatoriedade do uso, devendo utilizar normas administrativas,
treinamento e supervisão.

2. A legislação em vigor dá plenos poderes ao empregador para tornar obrigatório o uso do EPI, podendo o empregado ser passível de punição, que vai desde uma
simples advertência verbal até a demissão por justa causa.

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento desta exigência legal!

3. Falta de registros de treinamento, distribuição e reposição do EPI caracterizam a omissão do empregador, sendo considerada, também, como um ato faltoso, e, neste
caso, passível das penalidades previstas.
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Proteção Individual

Quanto à questão da responsabilidade do empregador, empregado, fabricante, importador destacam-se os seguintes aspectos:

4. É prudente que o empregador exija da empresa fornecedora de EPI uma cópia do CA, garantindo que o EPI a ser adquirido esteja dentro dos prazos de validade
estabelecidos pelo MTE.

5. O EPI deve ser adequado ao risco, associando eficácia na proteção e conforto. O trabalhador deve ser treinado e orientado sobre os limites de proteção oferecidos e
os cuidados necessários quanto ao uso, guarda, higienização e reposição. Esta exigência está na NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (subitem
9.3.5.5).

6. O caso da atenuação ao ruído (por exemplo, o termo “eficiência necessária” do EPI, citado no item anterior), é, sem dúvida, bastante apropriado. Contudo, faz-se
necessária uma série de medidas de ordem administrativa, garantindo sua utilização pelo empregado, durante toda a jornada de trabalho, de modo que se obtenha a
atenuação dos níveis de ruído previstos nos ensaios de laboratórios realizados para sua aprovação.
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EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA


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Capacete
a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;

b) capacete para proteção contra choques elétricos;

c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.

Estudos efetuados para avaliar a eficácia do uso de capacetes, demonstraram que, o seu uso pode
prevenir cerca de 69% dos traumatismos crânio-encefálicos e 65% dos traumatismos da face. O
capacete protege o usuário desde que utilizado corretamente, ou seja, afivelado, com todos os seus
acessórios e complementos.

Capuz ou balaclava
a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;

b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos;

c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes;

d) capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com uso de
água.

A Balaclava é um equipamento que tem como principal finalidade a proteção térmica da cabeça. Mas
ela não se restringe apenas a esse fim.
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EPI PARA PROTEÇÃO DE


OLHOS E FACE
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Óculos
a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes.

b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.

c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta.

d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha.

e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes.

Fabricados a partir de materiais mais resistentes a impactos em relação aos óculos convencionais,
os óculos de proteção servem para proteger os olhos de possíveis acidentes provenientes de várias
atividades que possam, de alguma forma, atingir os olhos do trabalhador.

Protetor facial
a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes.

b) protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha.

c) protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.

d) protetor facial para proteção da face contra riscos de origem térmica.

e) protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta.

O uso do protetor facial entra em campo quando o óculos de proteção por si só não consegue
promover total proteção. Geralmente, é usado quando a função desempenhada desprende partículas
que podem ferir imediatamente ou causar lesões a longo prazo.
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Proteção Individual

Máscara de solda
a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes, radiação
ultra-violeta, radiação infra-vermelha e luminosidade intensa.

A máscara para solda é de uso obrigatório para os soldadores, uma vez que este dispositivo protege
o rosto contra as fagulhas que são geradas pelo processo.

Este é um cuidado que também é fundamental para que o trabalhador proteja seus olhos da altíssima
luminosidade provocada pelo processo de soldagem.

São equipamentos necessários para prevenir a inflamação da córnea.

Protetor auditivo
a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.

b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.

c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.

Em determinadas atividades profissionais, a exposição ao ruído é constante e excessiva, podendo


provocar a perda irreversível e permanente da audição.
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Proteção Individual

Como colocar o protetor tipo concha


• Antes de colocar é importante você prender os cabelos, caso sejam compridos.

• Retire o excesso de cabelo existente entre o abafador e as orelhas.

• Não utilize brincos ou piercings ns orelhas.

• Homens devem estar com a barba feita para que a vedação seja completa
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EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA


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Respirador purificador de ar não motorizado


a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas.

b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e
fumos.

c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas,
fumos e radionuclídeos.

d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado tipo P1
para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; e ou P2 para proteção contra poeiras,
névoas e fumos; e ou P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos.

e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou combinados para
proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado.

Respirador purificador de ar motorizado


a) sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete para proteção das vias
respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores.

b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias
contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores.

Os respiradores de pressão positiva (respiradores de linha de ar comprimido, com ou sem capacetes,


ou respiradores motorizados com cartuchos químicos, mecânicos e/ou combinados) mudaram a
maneira como os respiradores são vistos, de um equipamento que faz com que o funcionário
transpire mais, fique desconfortável com "aquilo" no rosto, para uma garantia de proteção efetiva e
confortável.
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Proteção Individual

Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido


a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias
em operações de jateamento e em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar para
proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que
12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).

c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%.

e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar para
proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que
12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
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Proteção Individual

Respirador de adução de ar tipo máscara autonoma


a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas
Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde;

b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas
Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).

A legislação brasileira estabelece alguns critérios que devem ser observados pelo empregador, tais
como o estabelecimentos de procedimentos operacionais padrões para a seleção e uso destes
equipamentos, procedimentos emergenciais, monitoramento ambiental periódico, dentre outros

Respirador de fuga
a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou
material particulado em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a
Saúde (IPVS).
Para escape de atmosferas IPVS, onde os contaminantes tenham sido identificados e a sua
concentração tenha sido antecipadamente prevista, pode-se usar um respirador de adução de ar
com FPA adequado. Um respirador do tipo purificador de ar também pode ser usado, desde que a
concentração do contaminante seja inferior à MCU do filtro, o FPA do respirador seja adequado e se
tenha a certeza de que o filtro não vá saturar durante a fuga. Quando a atmosfera é considerada IPVS
porque as condições são desconhecidas, somente devem ser usados os respiradores de adução de
ar indicados para a situação IPVS (a máscara autônoma de demanda com pressão positiva, com
peça facial inteira ou um respirador de linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva,
com peça facial inteira, combinado com cilindro auxiliar para fuga).
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Proteção Individual

• Não deixe o respirador em lugares sujos e, se tiver que manuseio com as mãos sujas, pegue-o pela
parte externa.

• Quando não estiver utilizando o respirador, guarde-o em um saco plástico e coloque-o em um lugar
apropriado.

• Se sentir dificuldade na respiração, cheiro ou gosto do produto, talvez este já na hora de trocar o
respirador por um novo, no caso de respiradores descartáveis.

• No caso de respiradores com filtro (reutilizáveis), substituir os filtros por novo.


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EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO


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Proteção Individual

Vestimentas
a) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica.

b) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.

c) vestimentas para proteção do tronco contra agentes químicos.

d) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa.

e) vestimenta para proteção do tronco contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica.

f) vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com uso de água.

Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para
proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.

O estado de desequilíbrio e desordem pública tem situado a violência no cerne da vida cotidiana,
onde invariavelmente, o vigilante tem que se expor a conflitos armados, caracterizando o alto risco
epidemiológico da atividade, levando esses profissionais de segurança, por vezes, a receber uma
sobrecarga emocional, com maior tendência para as experiências de sofrimento, fadiga e estresse,
além de ser submetidos a grandes pressões ocupacionais, fatores que afetam a saúde e o bem-estar.
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EPI PARA PROTEÇÃO DE


MEMBROS SUPERIORES
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Proteção Individual

Luvas
a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes.

b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes.

c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos.

d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos.

e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos.

f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos.

g) luvas para proteção das mãos contra vibrações.

h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água.

i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes.

Creme protetor
a)creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos.

A pele humana tem diversas funções: tato, regulação térmica, proteção do corpo contra ataques
mecânicos, físicos, químicos e biológicos. É formada por três camadas: epiderme, derme e
hipoderme. Por estar em contato direto com o meio externo, está sujeita a sofrer todos os tipos de
agressões: sol, contaminantes diversos, bactérias, insetos, entre tantas outras exposições. Para
garantir que a pele esteja protegida contra as exposições no ambiente de trabalho, é necessário a
utilização correta nesse dos cremes. Existe uma grande variedade no mercado: protetor solar,
repelentes, cremes para proteção contra químicos, entre outros. Para a escolha adequada do creme
é necessário saber o agente de exposição e consultar profissional hablitado.
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Proteção Individual

Manga
a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos.

b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes.

c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes.

d) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos.

e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes.

f) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes.

Braçadeira
a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes.

b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes.

Dedeira
a) dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
SetrabEAD
ENSINO COM EXCELÊNCIA

EPI PARA PROTEÇÃO DE


MEMBROS INFERIORES
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

Calçados
a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;

b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;

c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;

d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos, escoriantes e químicos;

e) calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes;

f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de
água;

Meias
a) meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas.

Ambientes com temperatura negativa podem causar desconforto, doenças ocupacionais, acidentes
do trabalho, e, algumas vezes, até a morte. As lesões mais graves causadas pelo frio são decorrentes
da perda excessiva do calor do corpo, a chamada hipotermia.
O risco de serviços realizados em câmaras frias está conectado, sobretudo, ao tipo e à quantidade
do agente, ao tempo de exposição e à sensibilidade do organismo do trabalhador. Em serviços como
os realizados em câmaras frias e em tantos outros, o Equipamento de Proteção Individual (EPI) tem
a função de proteger individualmente o empregado de possíveis lesões, acidentes de trabalho e
doenças ocupacionais. Cumpre fixar que o EPI não evita os acidentes em si, mas protege o
empregado da exposição ao agente.
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

Perneira
a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;

b) perneira para proteção da perna contra agentes térmicos.

c) perneira para proteção da perna contra agentes químicos.

d) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes.

e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de água.

Calça
a)calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes.

b) calça para proteção das pernas contra agentes químicos.

c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos.

d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água.

e) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica.
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

Macacão
a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos.

b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes químicos.

O tratamento antiestático de alguns macacões oferece altos níveis de proteção contra uma grande
variedade de perigos, inclusive produtos químicos sólidos e líquidos, poeira fina e fibras. Isso
acontece porque sua superfície suave repele líquidos e partículas, e oferece a melhor barreira.
Devido a estrutura de fibras resistentes, contínuas e de alta densidade alguns macacões não soltam
partículas nem contêm aditivos ou enchimentos. Tem macacões específicos para quem trabalha
com energia elétrica.

c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente
de operações com uso de água.

d) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente
de precipitação pluviométrica.

Vestimenta de corpo inteiro


a) vestimenta para proteção de todo o corpo contra riscos de origem química.

b) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com água.

c) vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choques elétricos.

d) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de precipitação


pluviométrica.
SetrabEAD
Equipamento de
ENSINO COM EXCELÊNCIA

Proteção Individual

Cinturão de segurança com dispositivo travaquedas e talabarte


a) cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou horizontal.

b) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda em
trabalhos em altura.

c) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda no
posicionamento em trabalhos em altura.
SetrabEAD
ENSINO COM EXCELÊNCIA

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ESCOPO E APLICAÇÃO

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