NOME:______________________________________ b) o nascimento de uma criança ____________________________________________ c) o sofrimento pela morte de uma criança TEXTO I: d) o apego do autor por uma certa criança e) a morte de uma criança Aquisição à vista. A Bauducco, maior fabricante de 6) O tema se desenvolve com base em uma figura panettones do país, está negociando a compra de sua de linguagem conhecida como: maior concorrente, a Visconti, subsidiária brasileira da a) prosopopeia b) hipérbole c) pleonasmo italiana Visagis. O negócio vem sendo mantido sob d) metonímia e) eufemismo sigilo pelas duas empresas em razão da proximidade 7) No âmbito do poema, podemos dizer que do Natal. Seus controladores temem que o anúncio pertencem ao mesmo campo semântico as palavras: dessa união - resultando numa espécie de AmBev dos a) aurora e véu panettones - melindre os varejistas. b) anjo e rosa (Cláudia Vassallo, na Exame, dez./99) c) granizo e sorriso d) berço e céu 1) As duas empresas de que fala o texto são: e) cruel e infantil a) Bauducco e Visagis 8) As palavras que respondem ao item anterior são: b) Visconti e Visagis a) uma antítese em relação à vida c) AmBev e Bauducco b) hipérboles referentes ao destino d) Bauducco e Visconti c) personificações alusivas à morte e) Visagis e AmBev d) metáforas relativas à criança 2) A aproximação do Natal é a causa: e) pleonasmos com relação à dor. a) da compra da Visconti 9) Por “sem ter da vida alevantado o véu” entende- b) do sigilo do negócio se: c) do negócio da Bauducco a) sem ter nascido d) do melindre dos varejistas b) sem ter morrido cedo e) do anúncio da união c) sem ter conhecido bem a vida 3) Uma outra causa para esse fato seria: d) sem viver misteriosamente a) a primeira colocação da Bauducco na fabricação de e) sem poder relacionar-se com as outras pessoas panettones 10) “Na aurora apenas” é o mesmo que: b) o fato de a Visconti ser uma multinacional a) somente pela manhã c) o fato de a AmBev entrar no mercado de b) no limiar somente panettones c) apenas na alegria d) o possível melindre dos varejistas d) só na tristeza e) o fato de a Visconti ser concorrente da Bauducco e) só no final. 4) Por “aquisição à vista” entende-se, no texto: a) que a negociação é provável. TEXTO III: b) que a negociação está distante, mas vai acontecer. Julgo que os homens que fazem a política externa c) que o pagamento da negociação será feito em uma do Brasil, no Itamaraty, são excessivamente única parcela. pragmáticos. Tiveram sempre vida fácil, vêm da elite d) que a negociação dificilmente ocorrerá. brasileira e nunca participaram, eles próprios, em e) que a negociação está próxima. combates contra a ditadura, contra o TEXTO II: colonialismo. Obviamente não têm a sensibilidade de muitos outros países ou diplomatas que conheço. Um anjo dorme aqui; na aurora apenas, disse adeus ao brilhar das açucenas (José Ramos-Horta, na Folha de São Paulo, 21/10/96). em ter da vida alevantado o véu. 11) Só não caracteriza os homens do Itamaraty: - Rosa tocada do cruel granizo Cedo a) o pragmatismo finou-se e no infantil sorriso passou do b) a falta de sensibilidade berço pra brincar no céu! c) a luta contra a ditadura (Casimiro de Abreu, in Primaveras) d) a tranquilidade da vida e) as raízes na elite do Brasil 17) Segundo o texto, os historiadores: 12) A palavra que não se liga semanticamente aos a) tinham ojeriza pelo Brasil-colônia. homens do Itamaraty é: b) consideram as cidades do Brasil-colônia como a) o segundo que. simples pontos de comércio ou de festividades b) tiveram. religiosas. c) vêm. c) consideram o Brasil-colônia essencialmente rural. d) eles. d) observaram a ojeriza que a vida nas cidades causava. e) o terceiro que. e) consideram o campo mais importante que as 13) Pelo visto, o autor gostaria de que os homens do cidades. Itamaraty tivessem mais: 18) Para o autor: a) inteligência a) as festas religiosas têm importância para a evolução b patriotismo da língua falada. c) vivência b) No Brasil-colônia, havia a prevalência da vida do d) coerência campo sobre a das cidades. e) grandeza c) a evolução da língua falada dependia em parte dos 14) A oração iniciada por “obviamente” tem um claro pontos de comércio. valor de: d) a evolução da língua falada independe da condição a) consequência. de Brasil colônia. b) causa. e) a situação do Brasil na época impedia a evolução da c) comparação. língua falada. d) condição. 19) A palavra “ojeriza” significa, no texto: e) tempo. a) medo 15) A palavra que pode substituir, sem prejuízo b) admiração do sentido, a palavra “obviamente”, é: c) aversão a) necessariamente d) dificuldade b) realmente e) angústia c) justificadamente 20) A língua falada “voou com as suas próprias asas” d) evidentemente porque: e) comprovadamente a) as cidades eram pontos de festividades religiosas. 16) Só não pode ser inferido do texto: b) o Brasil se distanciava linguisticamente de Portugal. a) nem todo diplomata é excessivamente pragmático. c) faltavam universidades nos centros urbanos. b) ter lutado contra o colonialismo é importante para d) não se seguiam normas linguísticas. a carreira de diplomata. e) durante séculos, o controle normativo foi relaxado, c) Nem todo diplomata vem da elite brasileira. por ser o Brasil uma colônia portuguesa. d) ter vida fácil é característica comum a todo tipo de diplomata. 21) Segundo o texto, a população do Brasil-colônia: e) há diplomatas mais sensíveis que outros. a) à vida do campo preferia a da cidade. b) à vida da cidade preferia a do campo. TEXTO IV: c) não tinha preferência quanto à vida do campo ou à Se essa ainda é a situação de Portugal e era, até da cidade. bem pouco, a do Brasil, havemos de convir em que no d) preferia a vida em Portugal, mas procurava adaptar- Brasil-colônia, essencialmente rural, com a ojeriza que se à situação. lhe notaram os nossos historiadores pela vida das e) preferia a vida no Brasil, fosse na cidade ou no cidades - simples pontos de comércio ou de campo. festividades religiosas -, estas não podiam exercer maior influência sobre a evolução da língua falada, que, sem nenhum controle normativo, por séculos “voou com as suas próprias asas”.
(Celso Cunha, in A Língua Portuguesa e a Realidade
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