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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
NATAL-RN
2022
João Victor Nascimento da Silva
Natal-RN
2022
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede
___________________________________________________
Prof. Dr. Manoel Lucas Dantas Filho – Orientador
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
___________________________________________________
Profa. Dra. Micheline Damião Dias Moreira – Examinador interno
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
___________________________________________________
Eng. Antônio Teobaldo Bastos Júnior – Examinador externo
Natal-RN
2022
DEDICATÓRIA
"Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os
Manual for the preparation of building hydraulic projects based on NBR 5626:2020
The present study aims at the construction of a practical manual for the elaboration of
building hydraulic projects based on the requirements explained by NBR 5626:2020 which
deals with the execution, design, operation, and maintenance of cold and hot water building
systems. For this, if an analysis of the main normative requirements was made following a
reestablished project elaboration script, this initial analysis allowed the construction of a project
routine aligned with the precepts of the norm, if making possible, the elaboration of a project
practical whose design is used as an example for the proposed manual. Because of the above,
the manual proved to be a didactic material that manages to align the design practice with the
essential elements of the most up-to-date standard, thus, an instrument capable of helping
designers in their daily lives.
FIGURA PÁGINA
1 Passos de elaboração de um projeto hidráulico 16
2 Ramal e alimentador predial 18
3 Diagrama de moody 21
4 Comprimento equivalente para tubo liso 21
5 Fluxograma da metodologia 23
6 Fluxograma da rotina de elaboração de projetos 24
7 Arquitetura utilizada na aplicação pratica 25
8 Separação atmosférica padronizada 31
9 Detalhamento de reservatório superior 40
10 Traçado de tubulação de água fria 41
11 Traçado da distribuição de água quente 42
12 Detalhe do boiler 43
13 Detalhe do banheiro 02 43
14 Detalhe do banheiro 03 44
15 Detalhe da cozinha 44
16 Detalhe do banheiro 04 45
17 Detalhe do banheiro 01 45
18 Detalhe do lavabo 46
19 Detalhe da área de serviço 46
LISTA DE TABELAS
TABELA PÁGINA
1 Método dos pesos relativos para água fria 47
2 Método dos pesos relativos para água quente 48
3 Cálculo das velocidades para água fria 49
4 Cálculo das velocidades para água quente. 49
5 Cálculo da perda de carga no ponto mais desfavorável para água fria 50
6 Cálculo da perda de carga no ponto mais desfavorável para água quente 50
SUMÁRIO
CAPÍTULO PÁGINA
1 INTRODUÇÃO 13
1.1 Consideração iniciais 13
1.2 Justificativa 14
1.3 Objetivos 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 15
2.1 Instalações prediais de água fria e quente 15
2.2 Água potável 15
2.3 Estrutura de elaboração de um projeto hidráulico 16
2.4 Tipos de abastecimentos prediais 16
2.5 Ramal predial e alimentador predial 17
2.6 Pressões 17
2.7 Sistema de aquecimento 22
2.8 Sistema de distribuição de água quente 22
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 26
4.1 Revisão e síntese dos requisitos normativos 26
4.1.1 Etapas preliminares 27
4.1.2 Alimentador predial e hidrômetro 28
4.1.3 Reservatórios 29
4.1.4 Sistema de recalque e pressurização 31
4.1.5 Traçado de tubulação de água fria 32
4.1.6 Água quente 34
4.1.7 Detalhes isométricos 35
4.1.8 Dimensionamento 35
4.1.9 Manual de operação, uso e manutenção 37
4.2 Elaboração do projeto hidráulico 39
4.2.1 Etapas preliminares 39
4.2.2 Alimentador predial e hidrômetro 39
4.2.3 Sistema de recalque 40
4.2.4 Reservatório 40
4.2.5 Traçado de tubulação de água fria 41
4.2.6 Água quente 41
4.2.7 Detalhes isométricos 43
4.2.8 Dimensionamento 47
4.2.9 Sistema de pressurização 49
4.2.10 Manual de operação, uso e manutenção 50
4.2.11 Apresentação do projeto 51
4.3 Elaboração do manual 51
5 CONCLUSÃO 52
REFERÊNCIAS 53
APÊNDICE A – MANUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS
54
HIDRÁULICOS PREDIAIS
13
1 - INTRODUÇÃO
Uma das etapas primordiais de uma obra de construção civil são os projetos, é nesse
momento que os principais problemas que possam atingir a edificação são avaliados e
reduzidos. Segundo Carvalho (2018) 75% das patologias apresentadas em edificações são
decorrentes de problemas relacionados com as instalações hidráulicas e sanitárias, originando-
se muitas vezes ainda na etapa de projeto. Sendo assim o uso das prescrições normativas para
execução e elaboração de projetos, são extremamente necessários para que alcançamos altos
níveis de eficiência das edificações.
Com esse objetivo a NBR 5626:98 que trata dos Sistemas Prediais de Água Fria
(SPAF) juntamente com a NBR 7198:93 que debruça sobre o Sistemas Prediais de Água Quente
(SPAQ) sofreram um processo de revisão que cominou na fusão das duas normas e surgimento
da NBR 5626:2020 que especifica os requisitos mínimos para elaboração de projetos, execução,
operação e manutenção de Sistemas prediais de Água Fria e Quente (SPAFAQ). A norma
atualizada além de extremamente aguardada pelos projetistas traz algumas mudanças
importantes para a rotina dos projetos complementares, e ao analisá-la se faz possível inferir o
seu alinhamento aos novos materiais existentes no mercado além da preocupação com a vida
útil do projeto hidráulico.
14
1.2 – Justificativa
1.3 - Objetivos
2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Este tópico vem trazer algumas definições que foram fruto das pesquisas bibliográficas
realizadas na produção desse estudo e foram de suma importância para o desenrolar desse
trabalho, que tem como resultado final um manual de elaboração de projetos hidráulicos
baseado na NBR 5626:2020.
Segundo Carvalho Junior (2017) uma instalação predial de água fria pode ser definida
como o conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos que são capazes de
abastecer os aparelhos e pontos de água de uma edificação. De maneira complementar, as
instalações de água quente possuem tubulações de água fria para o atendimento da água quente,
além de aquecedores que podem ser de acumulação ou de passagem, também possuem
tubulações de água quente culminando nos pontos de utilização.
A NBR 5626:2020, por sua vez, especifica os requisitos para projetos, execução e
manutenção de instalações prediais de água quente e fria, aplicando – se somente aos sistemas
prediais que possibilitam o uso de água potável. Fazendo-se importante a definição de água
potável.
Segundo a NBR ABNT 5626 (2020) água potável é a que atende ao padrão de
potabilidade determinado pela legislação vigente, por sua vez, a legislação que trata deste
padrão é a Portaria nº 2914 de 12/12/2011 do Ministério da Saúde que se dedica a definir os
procedimentos de controle da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade. Estabelecendo uma série de requisitos físicos, químicos e biológicos para o
enquadramento de água potável.
16
Assim como todo projeto, no projeto hidráulico, partindo dos conceitos e requisitos
mínimos estabelecidos, podemos definir um conjunto de etapas para elaboração do mesmo,
alguns manuais e livros e até a NBR trazem esses conjuntos de passos que podem ser seguidos
pelos projetistas. No nosso estudo será seguido, como estrutura inicial, a rotina de projeto
proposta por Almeida (2021).
Tomando por base que o sistema predial interno é alimentado por uma rede de
abastecimento que é de responsabilidade da concessionária local, temos algumas formas de
atender o sistema interno:
17
Esse sistema pode ser encontrado com bombeamento, quando a rede não tem pressão
suficiente para a atingir o reservatório superior e sem bombeamento quando a rede tem pressão
suficiente.
➢ Sistema Misto
É o sistema mais usual nos projetos hidráulicos brasileiros e segundo Macintyre (2010)
se trata de uma combinação dos sistemas citados anteriormente, com uma parte da edificação
atendida diretamente pela rede de abastecimento pública e outra atendida pela rede de
abastecimento interna da edificação.
18
Segundo a ABNT NBR 5626 (2020) o ramal predial pode ser definido como sendo a
tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a extremidade que antecede o
alimentador predial ou a rede interna de abastecimento. Dessa forma, é o primeiro trecho de
tubulação do sistema predial de abastecimento, sendo este de responsabilidade da
concessionária local. Também seguindo a definição da norma o alimentador predial pode ser
definido como a tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório ou a rede de
distribuição interna, sendo dessa maneira o primeiro trecho do sistema de abastecimento predial
interno e de responsabilidade do consumidor. Para complementar esse conceito é mostrado na
figura a seguir um esquema dos trechos definidos anteriormente.
2.6 Pressões
Conforme a norma, pode ser definida como carga de pressão ou carga piezométrica
em determinada seção da tubulação sob carga, entretanto sem escoamento. De forma, pratica
nos projetos de instalações prediais a pressão estática é obtida a partir do desnível geométrico
entre o ponto avaliado e a tomada d’agua do reservatório. A NBR 5626:2020 trata também a
pressão na unidade de medida (Mca) diferentemente da norma anterior que avaliava a pressão
somente em (Kpa), uma mudança que entra de acordo com a definição exposta anteriormente
pois permite aferimos a pressão somente medindo a distância entre os pontos descritos. Por sua
vez, a pressão dinâmica tem a mesma definição da pressão estática, porém avaliada com
escoamento.
▪ Pressão disponível:
▪ Perda de carga
𝒍 𝒗𝟐
𝑱 =𝒇∙ ∙
𝒅 𝟐∙𝒈
20
Onde:
𝑱= Perda de carga em (m)
𝒍= Comprimento da tubulação em (m)
𝒗 = Velocidade em (m/s)
𝒅 = Diâmetro da tubulação em (m)
𝒈 = Aceleração da gravidade (m/𝑠 2 )
Já o valor de “f”, o coeficiente de atrito, pode ser obtido através do diagrama de moody
ou ainda através de valores tabelados como o disponibilizado por Macintyre (2010). Para a
obtenção do coeficiente através do diagrama é necessário, incialmente obter o número de
Reynolds Re, o qual é dado por:
𝒗∙𝒅
𝑹𝒆 =
𝝊
Onde:
𝒗= Velocidade em (m/s)
𝒅= Diâmetro da tubulação em (m)
𝝊 = Viscosidade cinemática
𝜀
Além do parâmetro Re, é preciso ainda ser obtida a relação entre , sendo 𝜀 a
𝑑
rugosidade absoluta das paredes e “d” o diâmetro interno da tubulação. A estes valores devemos
nos atentar ao tipo material utilizado obtendo tais dados nos catálogos de fabricantes. Com os
parâmetros anteriores especificados, se faz possível a obtenção do fator de atrito no diagrama
apresentado abaixo. Porém Macintyre (2010) indica o uso dos valores tabelados em instalações
hidráulicas prediais, tendo em vista que a flutuação dos valores de fator de atrito para esses
casos é muito baixa e representa um pequeno impacto no dimensionamento, algo que não se
alinha em projetos hidráulicos voltados para industrias.
21
Após o aquecimento da água fria pelo método escolhido a água quente é distribuída
para os pontos de utilização através de tubulações especificas, mais resistentes a elevadas
temperaturas, os materiais das mesmas são diversos e a cada dia surgem inovações nesse tópico,
alguns desses são: CPVC, PPR, PEX, cobre. Segundo Carvalho (2017) o dimensionamento
desse sistema, levando em conta a velocidade, pressão e vazão pode ser feito utilizando a
mesma metodologia da água fria. Entretanto é necessário se atentar que o
superdimensionamento das tubulações de água quente não traz somente danos econômicos a
execução do projeto, como nas tubulações de água fria, mas também afeta o desempenho do
sistema tendo em vista que os dutos começam a funcionar como “reservatórios” ocasionando a
demora da chegada do fluido nos pontos de utilização e como consequência a perda de
temperatura ao longo do sistema.
23
O presente trabalho é caracterizado como uma pesquisa exploratória, tendo por início a
revisão integra da NBR 5626:2020 seguida de uma síntese das instruções normativas
acompanhado o roteiro para elaboração de um projeto hidráulico, obtendo assim, uma rotina de
elaboração de projetos atualizada em consonância com a nova norma. Com isso, se tornou
exequível o desenvolvimento do projeto que será usado como aplicação pratica no manual,
culminando na montagem final do manual com todas as figuras e materiais necessários para a
compreensão dos leitores.
O roteiro de elaboração de projetos utilizado nesse estudo tem uma estrutura baseada
no proposto por Almeida (2021), com alterações propostas seguindo os pré-requisitos da nova
norma e a experiencia em elaboração de projetos do autor do presente estudo. Segue abaixo as
etapas usadas ao decorrer do estudo para o desenrolar do projeto de instalações prediais de água
fria e quente:
24
A arquitetura utilizada no projeto de água fria e quente foi cedida pelo professor Verne
Monteiro do departamento de arquitetura. Consiste numa residência unifamiliar com 265,97m²
de área construída e será considerada como residência de alto padrão para fins de
dimensionamento. Possui 3 suítes, com ocupação de 2 pessoas/suíte, além dos 3 banheiros das
suítes no pavimento superior residência ainda conta com mais um banheiro e um lavabo no
térreo, uma cozinha e uma área de lazer com piscina e jacuzzi. Será estipulado que habitação
se localiza em Natal/RN sendo atendida pela rede de concessionária local (CAERN). O projeto
hidráulico foi integralmente realizado no Autocad com detalhamento feito pelo Mep hidráulica,
uma extensão do Autocad para instalações hidrossanitárias. Na figura abaixo é possível ter uma
percepção da arquitetura utilizada no projeto.
25
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
Este tópico traz os resultados obtidos em cada etapa metodológica, iniciando pela
revisão e síntese feita da norma na qual foi analisado e discutido os itens de norma seguindo a
rotina de elaboração de projetos, já apresentada. Logo após, é mostrado a elaboração da parte
pratica do manual: um projeto hidráulico de uma residência unifamiliar. Por fim é apresentado
a montagem final do manual com a estrutura que foi proposta.
▪ Premissas de cálculo;
▪ Critério(s)/método(s) de dimensionamento;
▪ Memorial descritivo;
▪ Volumes de armazenamento;
▪ Pressões de trabalho;
➢ Alimentador predial
Concluísse então que para o cálculo do alimentador predial podemos obter o diâmetro
do mesmo a partir do cálculo de vazão considerando a razão entre o consumo diário e o limite
de horas estipulado pelo item 6.7.2 da norma. O diâmetro pode ser obtido posteriormente a
partir da equação da continuidade considerando o valor da velocidade em no máximo 1,0 m/s,
recomendação da literatura tendo em vista a formação de ruídos elevados
Além disso em forma de nota a norma demonstra que manuais e referencias técnicas
podem ser usados para obtermos esse dado de projeto, sendo assim no manual do presente
estudo será optado por usar as tabelas do Carvalho (2017) que se encaixam na tipologia de
referência técnica.
➢ Hidrômetro
A norma não estipula como deve ser feita a escolha do hidrômetro ficando a cargo da
concessionária estipular os procedimentos para a definição do mesmo.
4.1.3 Reservatórios
➢ Volume
Como nota ainda é prescrito que o volume máximo deve ser determinado a um valor
que assegure a potabilidade da água, e não sendo possível determinar esse valor recomenda-se
usar 3 vezes o consumo diário. Conclui-se que podemos reservar a no mínimo 1 dia do consumo
diário e no máximo 3 dias. Sendo necessário a utilização de reservatório inferior em conjunto
com o superior, é descrito no item 6.5.6.4 que a divisão de volume deve conseguir atender as
necessidades da edificação, tanto em períodos normais, quanto em situações de interrupção do
30
abastecimento ou manutenção. A norma não estipula nenhum valor para essa divisão, portanto
no manual será usado as indicações dos livros de instalações.
Não existe orientações normativas para o local de posição do reservatório nem para a
escolha do tipo de reservatório a ser utilizado. Porém na pratica de projetos é observado que
essa etapa é crucial para o desenrolar do roteiro.
➢ Detalhamento do reservatório
▪ No item 6.5.6.5 a norma estipula que deve haver divisão de compartimentação nos
reservatórios elevados, ficando isenta desse requisito somente as edificações
unifamiliares isoladas;
motor-bomba nesses documentos. A norma não trata de como deve ser feito este
dimensionamento, deixando somente recomendações projetuais sobre tais sistemas,
apresentadas no item 6.5.11, as com valores mais práticos para o escopo de projeto abordado
no presente estudo são sintetizadas abaixo:
O traçado de um projeto hidráulico tem início pelo plano geral em planta baixa,
passando para o traçado dos detalhes com isométricos e concluindo, quando necessário, em
esquemas verticais. A noma estipula alguns requisitos, inicialmente podemos nos nortear pelo
seguinte trecho:
33
As tubulações não podem ser projetadas para ficar alojadas em locais que
possam comprometer a qualidade da água potável. EXEMPLOS Caixas de
inspeção, caixas de passagem, poços de visita, tanques sépticos, sumidouros,
valas de infiltração, filtros anaeróbios, leitos de secagem de lodo, aterros
sanitários, depósitos de lixo, tubulações de esgoto sanitário, de água não
potável ou de água pluvial. (NBR 5626, 2020, p.29, item 6.15.1.2)
▪ A montante do hidrômetro;
Dessa maneira, devemos nos atentar a atender as alturas dos pontos de utilização
seguindo as normas devidas ou recomendações do fabricante. Ademais no item 6.5.12.8 é
demonstrado a necessidade de os sistemas serem protegidos do ingresso indevido de água no
outro, se faz necessário assim de dispor válvulas de retenção incorporadas nos aparelhos ou nos
pontos de utilização.
4.1.8 Dimensionamento
Podemos concluir que a norma não estabelece um método para determinação das
vazões nos trechos e posteriormente os diâmetros, o projetista tem liberdade de escolha do
método, desde que atenta os requisitos de vazão e pressão e velocidades estabelecidos. Dessa
forma existe critérios que devem ser atendidos nos projetos nesses 3 parâmetros e serão
discutidos a seguir:
➢ Vazão
No item 6.7.1 é estabelecidos alguns requisitos para as vazões nos pontos de utilização,
diferentemente da norma antecessora na NBR 5626:2020 não existe valores mínimos de vazão
nos pontos de utilização, porém o projetista deve explicitar as vazões consideradas para os
aparelhos sanitários, assim como as vazões máximas consideradas deixando evidente para o
usuário que a utilização de equipamentos com consumos superiores ao previstos podem afetar
o desempenho do sistema de distribuição.
➢ Velocidades
➢ Pressões
No item 6.9 a norma explícita alguns limites que devem ser seguidos no
dimensionamento deste parâmetro, são estes:
▪ Em qualquer ponto da rede de distribuição a pressão deve ser maior que 0,5
mca, exceto os trechos de saída do reservatório;
▪ A pressão estática nos pontos de utilização não pode ser maior que 40mca;
Um tópico novo que a norma 5626:2020 traz no seu escopo é a preocupação com a
vida útil do sistema hidráulico. O item 4.1 da norma demonstra que um dos elementos da
documentação necessária aos projetos de SPAFAQ é a vida útil do projeto e manutenção
necessária para atingi-la (escopo e periodicidade). Além disso, no item 4.2 é explicitado a
necessidade de o projeto trazer subsídios para elaboração no manual de operação, uso e
manutenção e para elaboração do programa de manutenção preventiva, dessa forma se faz
necessário que o projeto traga consigo as seguintes informações:
38
A norma ainda indica no item 8 em tabela qual a periocidade máxima das atividades
ligadas a manutenção preventiva do SPAFAQ. Entretanto não existe uma discrição de como
deve ser apresentada essas informações solicitadas pela norma e necessárias ao manual de uso,
operação e manutenção da edificação. Dessa forma o presente estudo expõe uma sugestão de
organização dessas informações aparentando-se como um manual de uso e operação e
manutenção das instalações hidráulicas, uma parcela do que irá se elaborado juntando todos os
projetos complementares que irão compor a edificação.
39
Como o proposto na síntese normativa, essa etapa foi realizada a partir de um check
list com os itens que a norma destaca como necessários antes do começo do projeto hidráulico,
a partir dessa analise previa foi possível definir o sistema de abastecimento como misto, sendo
o reservatório superior alimentado de maneira direta sem bombeamento, tendo em vista que a
pressão fornecida pela concessionária consegue superar o desnível necessário ao reservatório
superior
Como o sistema adotado foi sem bombeamento não foi necessário, reservatório
inferior nem sistema de motor-bomba para recalque no presente projeto
4.2.4 Reservatório
boiler elétrico, foi estimado um volume de 300l para o reservatório, a partir do mesmo são
destinadas duas colunas que irão atender o pavimento superior e o térreo. No caso particular
desse projeto foi atendido somente os chuveiros com água quente. O traçado a partir disso se
deu de maneira a diminuir ao máximo o comprimento das tubulações de distribuição de água
quente com objetivo de não haver grandes perca de temperatura no percurso. A entrada e saída
no boiler e o traçado de água quente são demonstrados nas figuras a seguir:
O traçado dos detalhes foi feito partindo dos pontos de descida do sistema de
distribuição de água fria e quente, até os pontos de utilização, as alturas consideradas foram
baseadas nos manuais e instruções dos principais fabricantes de peças sanitárias, a seguir são
mostrados todos os detalhamentos realizados:
4.2.8 Dimensionamento
➢ Vazão
Tendo em vista que a norma de 2020 deixa em aberto qual método utilizar para
considerar a simultaneidade de vazões, foi utilizado o método proposto na NBR 5626:98,
considerando as vazões da tabela do anexo A da NBR 5626:98, os trechos foram divididos
iniciando pelo reservatório e finalizando nos detalhes hidráulicos, que foram descritos no passo
anterior assim obtemos os seguintes resultados:
➢ Pressões
➢ Velocidades
As velocidades nos trechos foram avaliadas partindo da vazão obtida pelo método dos
pesos relativos, conjuntamente com o diâmetro calculado. Sendo possível determinar esse
parâmetro com a equação da continuidade, isolando a velocidade. Como foi discutido na etapa
de revisão a norma não estipula um limite para a velocidade mais deixa clara a necessidade de
limita-la tendo em vista a formação de golpes de aríete e ruídos excessivos nas tubulações.
Assim foi adotado a limitação proposta por Macintyre (2010) de 2,5 m/s. Como vai ser visto
com os resultados obtidos para esse estudo, em residências unifamiliares essa limitação não traz
grandes mudanças no dimensionamento, porém em instalações prediais, é bem possível que
esse limite seja ultrapassado em alguns pontos, a solução possível nesse caso é o aumento do
diâmetro das tubulações nos trechos. A seguir é exposto os resultados do cálculo de velocidade
obtido para o presente projeto:
49
Tabela 5 – Cálculo da perda de carga no ponto mais desfavorável para água fria
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE PRESSUIZAÇÃO - ÁGUA FRIA
Trecho Diâmetro Vazão Velocidade f Perda de Comprim. (m) Perda de carga (mca)
(mm) estimada (m/s) carga Real Equiv. Tub. Cone. Total
(l/s) unitária
1-2 40 0,98 1,01 0,02 0,03 4,33 30,40 0,13 0,90 1,02
2-3 32 0,64 1,05 0,02 0,04 3,23 3,90 0,13 0,16 0,29
3-6 25 0,50 1,37 0,02 0,09 1,55 0,80 0,14 0,07 0,21
6-C 25 0,35 0,97 0,02 0,04 7,21 4,30 0,32 0,19 0,51
C- CH 25 0,2 0,55 0,02 0,01 1,45 1,40 0,02 0,02 0,04
TOTAL 2,07
Fonte: Autor
Tabela 6 – Cálculo da perda de carga no ponto mais desfavorável para água quente
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO - ÁGUA QUENTE
Trecho Diâmetro Vazão Velocidade f Perda Comprim. (m) Perda de carga (mca)
(mm) estimada (m/s) de carga
(l/s) unitária
Real Equiv. Tub. Cone. Total
1-2 40 0,38 1,49 0,02 0,08 1,73 13,20 0,14 1,05 1,19
2-4 32 0,20 0,79 0,02 0,03 0,47 3,60 0,01 0,10 0,11
4-CH 25 0,20 0,79 0,02 0,04 6,47 4,30 0,23 0,15 0,38
TOTAL 1,68
Fonte: Autor
Com o valor da perda de carga calculada foi possível obter o valor da pressão
necessária para os pressurizadores, para os sistemas de água fria a pressão foi igual a 2,1mca e
para água quente a pressão necessária foi de 1,74mca. Com esses valores e o valor da vazão
máxima desses sistemas que foi obtida na etapa de vazão, trechos 1-2 para água quente e fria,
foi possível escolher o motor-bomba que foi especificado no projeto.
Esse item da rotina de projeto foi incorporado no memorial descritivo que irá ser
explicitado no tópico seguinte, é uma proposta para apresentação desse elemento tendo em vista
que o manual de uso, operação e manutenção é um documento que envolve todos os projetos
da edificação. No proposto, foi exposto as especificações técnicas dos equipamentos
dimensionados, um resumo da setorização de manutenção que pode ser realizada com os
registros demonstrados ao longo do projeto, além de tabelas de verificação periódica contendo
51
5 – CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Ana Victoria Carlos et al. Manual de Instalações Prediais. [S. l.: s. n.], 2021.
Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/34016. Acesso em: 17 jan. 2022
1 – INTRODUÇÃO AO MANUAL 2
2.4 RESERVATÓRIO 6
2.9 DIMENSIONAMENTO 17
3.4 RESERVATÓRIO 37
3.8 DIMENSIONAMENTO 44
4 – APRESENTAÇÃO DO PROJETO 57
1. INTRODUÇÃO AO MANUAL
_______________________________________________________
2
2. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE
PROJETOS HIDRAULICOS
_______________________________________________________
3
2.2 ETAPAS PRELIMINARES
▪ Checklist
CHECKLIST DE PROJETO
Classificação de abastecimento
4
2.3 ALIMENTADOR PREDIAL E HIDRÔMETRO
▪ Alimentador predial
𝑄𝑚𝑖𝑛
Dap≥ √(4 ∙ )
𝜋 ∙𝑉𝑚𝑎𝑥
5
▪ Hidrômetro
2.4 RESERVATÓRIOS
6
▪ Detalhamento dos reservatórios: Se faz necessário seguir a
seguinte rotina para o detalhamento:
7
5- O aviso de estravasão deve conter uma malha de proteção em
seu terminal
Onde:
Ap = Entrada de água no reservatório
Ex = Extravasor
NA = Nível de água do reservatório
L ≥ 3d
8
2.5 SISTEMA DE RECALQUE
9
1
_Tempo de funcionamento da bomba:
1
2 Vazão de recalque:
-
𝐶𝑑
Qbomba =
𝑇𝑓𝑢𝑛𝑐.
𝑇𝑓𝑢𝑛𝑐 1
Dr≥ 1,3 ∙ ( )4 ∙ √𝑄𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎
24
10
Obtido o diâmetro de recalque a sucção pode ser determinada
como sendo um diâmetro comercial superior.
𝐻𝑚 = 𝐻𝑔 + 𝛥ℎ
5
Escolha do conjunto motor-bomba:
-
11
O NPSH requerido é obtido através dos próprios catálogos, para
cada modelo de bomba escolhido.
12
▪ Setorização:
➢ A montante do hidrômetro;
13
▪ Colunas de distribuição:
14
Tabela 01 – Estimativa de consumo diário de água quente
15
Nos desenhos devem necessariamente ser previstos registros de
gaveta para a setorização dos ambientes e nos misturadores e
monocomandos para evitar a mistura dos sistemas devem, locadas
válvulas de retenção
16
2.9 DIMENSIONAMENTO
1 Divisão de trechos:
-
2 Sub- ramais:
-
17
3 _Ramais:
-
18
Tabela 03 – Vazão e pesos relativos
19
▪ Pressões
𝑓 𝑣2
ℎ𝑓(𝑚) = ∙
𝑑 2𝑔
20
De forma prática para sistemas prediais hidráulicos os valores de
𝑓 podem ser considerados entre 0,009 e 0,05. E o comprimento
equivalente é obtido através das tabelas de equivalência, para PVC
os valores são apresentados abaixo:
▪ Velocidades
4𝑄
𝑣=
𝜋𝐷2
21
3 _Colunas
-
4 _Avaliações:
-
Se em algum dos trechos não for satisfeita a condição de
velocidade, devemos proceder aumentando o diâmetro. Já se não for
satisfeita a condição de pressão requerida, devemos recalcular
aumentando o diâmetro ou alterando o traçado, se ainda o resultado
da pressão residual no ponto de utilização não for compatível é
necessário a previsão de um sistema de pressurização, cujo
dimensionamento é visto posteriormente. Além disso se a pressão
estática nos pontos de utilização exceder os 40 mca devem ser
previstas válvulas redutoras de pressão.
22
5 Barrilete:
-
23
2.10 SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO
24
➢ Vazão máxima: Obtida pela vazão em (m3/h) calculada através do
método dos pesos relativos no trecho que será pressurizado.
25
✓ Como deve ser realizada a limpeza dos reservatórios;
26
Tabela 05 – Periodicidade para atividade de manutenção
27
2.12 APRESENTAÇÃO DO PROJETO
✓ Premissas de cálculo;
✓ Critério(s)/método(s) de dimensionamento;
✓ Memorial descritivo;
✓ Volumes de armazenamento;
✓ Pressões de trabalho;
sanitários;
periodicidade).
28
No presente trabalho, será mostrado uma maneira de apresentação
de todos esses elementos, seguindo a seguinte estrutura:
Contendo:
✓ Premissas de cálculo;
✓ Critério(s)/método(s) de dimensionamento;
✓ Volumes de armazenamento;
✓ Pressões de trabalho;
sanitários;
periodicidade);
✓ Anexos.
29
2 _Anexo 1:
-
Contendo:
3 _Anexo 2:
-
Contendo:
4 _Anexo 3 em diante:
-
Contendo:
30
3. PROJETO DA RESIDÊNCIA ALPHA
_______________________________________________________
31
Figura 03 – Plantas baixas do projeto arquitetônico
32
CHECKLIST DE PROJETO
Residencial Normal (AC maior do que 100m2) → 200 a 300 l/hab. Dia
✓ Classificação do abastecimento
33
O segundo passo das etapas preliminares é a limpeza da
arquitetura, que foi realizada no Autocad e concluída da seguinte
forma:
▪ Alimentador predial:
34
𝐶𝑑 1500
➢ Qmin = ( )=( ) = 0,14 l/s
10.800 10.800
0,00014
➢ Dap = √(4 ∙ ) = 0,013m = 13,30 mm >> 20mm
𝜋∙1
▪ Hidrômetro:
35
➢ Consumo mensal em m³/mês
Cdmensal = Cd X 30 = 1500 x 30 = 45m³
36
3.4 RESERVATÓRIO
▪ Determinação do volume:
V = 2,5 ∙ Cd
37
4- Recomenda-se que a limpeza e a extravazão tenham diâmetro
igual ou superior ao diâmetro de entrada no reservatório: Como a
alimentação foi de 25mm o extravasor, limpeza e aviso de estravazão
foram de 32mm.
38
Figura 06 – Isométrico dos reservatórios
39
3.5 TRAÇADO DE ÁGUA FRIA
40
3.6 ÁGUA QUENTE
41
Definido o sistema de água quente e sua forma de aquecimento se
faz possível a elaboração do traçado, que teve a mesma proposta do
sistema de água fria contendo duas colunas que atendem o pavimento
superior e o térreo, setorizando assim, esses dois andares. Os
ambientes hidráulicos também estão sendo setorizados. A seguir é
mostrado o resultado do traçado, no qual C.Q compreende as colunas
de água quente:
42
3.7 DETALHES ISOMÉTRICOS
43
3.8 DIMENSIONAMENTO
44
Figura 13 – Divisão dos trechos no pavimento térreo
45
Figura 14 – Divisão dos trechos no pavimento superior
2 _Sub-ramais:
-
46
3 _Ramais e colunas:
-
▪ Vazões
47
Tabela 08 – Método dos pesos relativos para água quente
DIÂMETRO
TRECHO SOMATORIA DE PESOS VAZÃO(l/s)
(mm)
1-2 1,6 0,38 22
2-3 0,4 0,20 22
2-4 1,2 0,20 22
4-C 0,4 0,20 22
4-5 0,8 0,20 22
5-B 0,4 0,20 22
5-A 0,4 0,20 22
▪ Pressões
48
pelo chuveiro especificado, como a pressão estática não leva em conta
a perda de carga do fluido, a dinâmica é sempre menor.
▪ Velocidades
49
Tabela 10 – Velocidade para os trechos de água quente
TRECHO Dinterno(m) VAZÃO (m³/s) VELOCIDADE(m/s)
1-2 18 0,38 1,49
2-3 18 0,20 0,79
2-4 18 0,20 0,79
4-C 18 0,20 0,79
4-5 18 0,20 0,79
5-B 18 0,20 0,79
5-A 18 0,20 0,79
50
▪ Altura manométrica:
51
➔ H= – 0,1–2 = -2,1mca
Assim temos:
➔ 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 = 0 +1,97 -1,68 = 0,26 mca
➔ H= 0,26 –2 = - 1,74 mca
▪ Vazão máxima:
▪ Escolha do pressurizador
52
Figura 16 – Catalogo da Schneider
53
Figura 18 – Detalhe do sistema de pressurização para água fria
1. Apresentação;
2. Abastecimento e entrada de água;
3. Reservatórios;
4. Tubulações e aparelhos;
5. Premissas de cálculo;
6. Sistemas de pressurização;
7. Operações de manutenção;
8. Anexos.
54
Nos capítulos foram abordadas as informações necessárias trazidas
no capitulo 2 para esse item. Especificamente no capitulo 7 é
apresentado uma tabela contendo a discrição de todos os registros da
edificação de maneira a termos a apresentação da setorização de
todos os trechos hidráulicos do projeto, a figura abaixo mostra a
descrição realizada:
55
Além desse item no capitulo operações de manutenção está contida
a tabela de atividades de manutenção a serem realizadas e sua
periodicidade máxima, baseado na tabela da norma. É apresentado
também o passo a passo para as atividades de limpeza dos
reservatórios e do sistema de distribuição, baseados nos
procedimentos descritos na norma. Abaixo é apresentado o resultado
obtido para tabela de atividades de manutenção:
56
4. APRESENTAÇÃO DO PROJETO
_______________________________________________________
1. Memorial descritivo
57
MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO DO PROJETO HIDRÁULICO –
RESIDÊNCIA ALPHA
SUMÁRIO
1.APRESENTAÇÃO ............................................................................. 3
2.ABASTECIMENTO E ENTRADA DE ÁGUA .......................................... 4
3.RESERVATÓRIOS............................................................................. 5
4.TUBULAÇÕES E APARELHOS ............................................................ 7
5.PREMISSAS DE CALCULO ................................................................. 8
6.SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO ......................................................... 9
7.OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO ...................................................... 11
8.ANEXOS ....................................................................................... 20
1.APRESENTAÇÃO
O presente memorial tem como objetivo descrever o projeto hidráulico proposto para
casa unifamiliar denominada alpha, a residência está caracterizada como de alto padrão,
sendo considerado para efeito de cálculo 6 pessoas habitando a edificação. O projeto irá
contemplar a distribuição da rede interna de água fria e quente, sendo abastecida pela rede
externa da concessionária, CAERN, e o aquecimento feito através de boiler elétrico, foram
previstas duas colunas de água fria e duas de água quente, separando pavimento térreo e
superior e através do forro foram alimentados todos os ambientes hidráulicos necessários.
Todas as premissas de cálculo e soluções de engenharia tiveram aporte dos itens postulados
pela NBR 5626:2020 além de livros da área hidráulica e catalogo de fabricantes.
2.ABASTECIMENTO E ENTRADA DE ÁGUA
O abastecimento da residência será feito de maneira mista com o reservatório
superior sendo alimentado diretamente pela rede da concessionária atendendo assim a
distribuição interna da residência. Externamente de maneira direta são atendidas as
torneiras de jardim, piscina e jacuzzi.
FIGURA 03 – Pressurizadores
Os dois Motor-bomba reservas são previstos ao lado do sistema principal e em caso
de falha desse sistema podem ser utilizados, a partir de uma operação entre registros. Além
disso foi previsto um by-pass com válvula de retenção e sem válvula de bloqueio que irá
permitir o abastecimento da residência por gravidade de forma automática em caso de falha
do sistema. Nas colunas de distribuição também foram previstas duas válvulas do tipo
ventosa tríplice função capazes de admitir ar na tubulação quando de seu esvaziamento, de
expulsar o ar nas operações de enchimento e de expulsar bolhas que se formem durante a
sua operação normal.
Os trechos dos sistemas de água fria e quente foram projetados para serem setorizados
com o objetivo de facilitar as atividades de manutenção preventivas ou não, dessa forma
com a intenção de auxiliar os profissionais nessas atividade é apresentado um quadro
definindo todos os registros previstos para a edificação, além das figuras necessárias para
entender a localização dos mesmos os anexos desse memorial também contam com os
detalhamentos contendo as previsão de localização dos registros apresentados a seguir:
QUADRO 3 – Descrição dos registros da edificação
5 - Abrir RG-5 ou RG-6 para limpeza de R1 ou R2, para remover a água da pré-
limpeza, retirando todo líquido e sujidades do reservatório.
6 - Manter a saída do reservatório ou do barrilete bloqueada e reabastecer
novamente o reservatório, abrindo RG-3 para a limpeza do R1 ou RG-4 para a
limpeza do R2.
1 - Escoar a água presente no sistema até que o fluxo da água efluente através de
todas as peças de utilização tenha aparência cristalina quando observada a olho
nu e não apresente resíduos sólidos de nenhum tipo. Para isso faz necessário a
abertura de todos os registros de distribuição e dos pontos de utilização.
2 - Com o sistema preenchido com água potável, adicionar uma solução de cloro
livre de forma a se obter uma concentração mínima de 1 mg/L no sistema.
PISCINA
ALIMENTAÇÃO DA PISCINA
18,63m²
E JACUZZI +1.22 XX - TIPO DO TUBO
XX-n
n - NÚMERO DO TUBO
ÁREA DE LAZER Ø
Ø - DIÂMETRO
19,88m²
+0.28
25 SENTIDO DO FLUXO
TORNEIRA DE SERVIÇO
VARANDA
LAJE
VARANDA
IMPERMEAB. TUBULAÇÃO DE ÁGUA QUENTE
19,58m² 15,56m² LAJE AF-1
TÉCNICA PARA
+0.29 +3.35 AQ-1 EM CPVC
AR-CONDICIONADO
DET.D +3.36 3,60m²
TORNEIRA DE SERVIÇO
25 22
TUBULAÇÃO DE ÁGUA FRIA
IMPERMEAB.
RUFO DE CONCRETO
LAJE
ESTRAVAZOR E LIMPEZA
DET.A
BANHO 02
JANTAR ER 5,04m²
+3.35 ER ENTRADA DO RESERVATORIO
18,26m² COPA/COZINHA 25 LAJE
+0.30
13,94m² SUÍTE MASTER ER ER AF DESCIDA DE ÁGUA FRIA
17,44m²
CLOSET IMPERMEAB. AQ DESCIDA DE ÁGUA QUENTE
+0.29
6,19m²
+3.36 +3.36 25 25 CF COLUNA DE ÁGUA FRIA
CQ COLUNA DE ÁGUA QUENTE
PVC-25
C.F-1
Ø25 32
Ø25
Ø22
C.F-2
AF-5
C.Q-1
PVC-25
DEPENDÊNCIA 32
TELHA DE FIBROCIMENTO
4,60m²26 CAIXA D'ÁGUA
22 +0.29
DE FIBRA
Inclinação= 10%
ESTAR AF-6 SOLÁRIO AQ-2
22,89m² VAZIO Ø32
SALA ÍNTIMA
###### 4,13m²
Cap.: 2.000 L
+0.30
BANHO 01 25 22,89m² +3.36 +3.35 22
Ø25
Ø32
2,40m² SERVIÇO
DET.E
+0.29 6,72m²
01 +0.28 01
SOBE
SOBE
02 Ø25 Ø25 02
CAIXA D'ÁGUA
03 03
Ø22
LAVABO
Ø25 DE FIBRA
22
PVC-25
04 DET.G 04
05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 DET.F
2,40m² 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 Cap.: 2.000 L
Ø
+0.29 C.Q-2 DET.B
BANHO 03
2,88m² +3.35
22 AF-2
HALL
25
2,55m²
AF-7 25
22
CALHA DE ALVENARIA
RUFO DE CONCRETO
C.F-1 +0.30 CIRCULAÇÃO
Ø
######
26 +3.36 RALOS DE DRENAGEM
32 LAJE
DO RESERVATORIO
SUÍTE 01 SUÍTE 02
ESCRITÓRIO E IMPERMEAB.
BARRILETE
12,99m² C.Q-1
12,94m²
11,52m²
+0.30
+3.36 BANHO 04 +3.36
AQ-4
ENTRADA 2,80m² SACADA 22
GARAGEM 3,15m² 2,89m²
AQ-3 DET.C
25,50m² 22
+0.29 +3.35
+0.29
22 RUFO DE CONCRETO
+0.15
SOLÁRIO LAJE LAJE
VARANDA 4,26m² IMPERMEAB.
SOBE
+0.00 IMPERMEAB.
7,65m² +3.35
TORNEIRA DE SERVIÇO TORNEIRA DE SERVIÇO +3.35
-0.10
PVC-25
AF-3
25
Ø25
LIMITE DO LOTE
LIMITE DO LOTE
-0.10
NICHO DE PROTEÇÃO AO CAVALETE
LIMITE DO LOTE LIMITE DO LOTE
DE ENTRADA PADRÃO CAERN
(3m3/h)
C.Q-1 C.F-2
22 32
- TUBULAÇÃO QUE DESCE
BOILER ELETRICO
C.Q-1 C.F-1
V=300L
22 32
XX - TIPO DO TUBO
RG-3/4 XX-n
n - NÚMERO DO TUBO
PVC-25 Ø
Ø - DIÂMETRO
RG-3/4
RG-1 TUBULAÇÃO DE ÁGUA FRIA
SOBRE A LAJE
RESERVATORIO
PVC-32 SENTIDO DO FLUXO
SUPERIOR 02
V=2000L
TUBULAÇÃO DE ÁGUA QUENTE
PVC-25 EM CPVC
PVC-32 PVC-25
ER ENTRADA DO RESERVATORIO
AF DESCIDA DE ÁGUA FRIA
PVC-25
CF COLUNA DE ÁGUA FRIA
E LIMPEZA
CQ COLUNA DE ÁGUA QUENTE
PVC-32
PVC-32
PVC-25 PVC-25
ER
25
RG-1.1/4
0.75 0.75
0.70
0.70
RG-1.1/4 PVC-40
PVC - 40
PVC-25
RG-1.1/4
RG-1.1/4
PRESSURIZADORES RG-1.1/4
PV
DET. AO LADO
C-40
VALVULA
PVC-25
VENTOSA RG-1.1/4
RG-1
RG-1 PV VALVULA RETENÇÃO
C-
CPVC-22 32
VALVULA
VENTOSA
CPVC-22
RG-3/4
RG-3/4
PRESSURIZADORES
VALVULA
RG-3/4
VENTOSA
RG-3/4 VALVULA RETENÇÃO
VALVULA
VENTOSA
BA 5,04+3.
NH m²35
O0
2
PVC
- 25m
m
SOB
PISO
0 3 3.35
O +
H 8m²
N
A 8
B 2,
m ² 04
0
2,8 NHO
BA
LEGENDA:
RAMAL DE ÁGUA FRIA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA
CHUVEIRO PIA DE COZINHA
CHUVEIRO DE TETO REGISTRO DE GAVETA
CAIXA DE DESCARGA REGISTRO DE PRESSÃO
DUCHA DE MÃO MONOCOMANDO
LAVATÓRIO TANQUE DE LAVAR ROUPA
OBS1:. DEVEM SER PREVISTAS VALVULAS DE RETENÇÃO ANTECEDENDO A ENTRADA DOS MONOCOMANDOS MICTÓRIO SAÍDA DE RESERVATÓRIO - ÁGUA QUENTE
BA 2,40+0.29
NH m²
O0
1
LEGENDA:
RAMAL DE ÁGUA FRIA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA
CHUVEIRO PIA DE COZINHA
CHUVEIRO DE TETO REGISTRO DE GAVETA
CAIXA DE DESCARGA REGISTRO DE PRESSÃO
DUCHA DE MÃO MONOCOMANDO
LAVATÓRIO TANQUE DE LAVAR ROUPA
OBS1:. DEVEM SER PREVISTAS VALVULAS DE RETENÇÃO ANTECEDENDO A ENTRADA DOS MONOCOMANDOS MICTÓRIO SAÍDA DE RESERVATÓRIO - ÁGUA QUENTE