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Salvador - BA
2014
Ludmilla Mattos Pinheiro De Souza
Salvador-BA
2014
FOLHA DE APROVAÇÃO
Nota:__________________________________________
Avaliador:_______________________________________
AGRADECIMENTOS
Minha mãe, por acreditar em mais uma conquista; minha filha por me
dá alegria; a meu pai por ter do céu,olhado por mim; as minhas tias
Ana Lúcia Mattos e Eliane Souza Pinheiro, aos meus amigos que me
ajudaram em especial Sávio e Maria; aos professores do curso, em
especial a Pedro Barreto e a Hugo Schayer pela dedicação em ensinar.
“government of the people, by the people, for the people”, o governo
do povo, pelo povo, para o povo (ABRAHEM LINCOLIN 1863).
A presente monografia tem por objetivos tanto avaliação analítica dos motivos
determinantes que levaram o interesse populacional na luta pelo direito financeiro
justo, quanto, demonstrar que a luta através das manifestações passe livre
agilizaram o processo de mudanças normativas e prioridades orçamentárias
moldando para a persecução dos objetivos prioritários exigidos pela massa de
manifestantes com foco significativo no aumento do transporte público, entendido
como inicial estopim. Tem como argumentos dados e conceitos sobre a corrupção, a
manifestação e explanação da conjuntura atual de funcionamento legal do transporte
público coletivo urbano brasileiro, prováveis soluções para uma melhor gestão legal
orçamentária diante da manifestação passe livre, concluindo com algumas
mudanças normativas ocorridas até o prezado momento.
The present monograph aims on the analytic evaluation of the motives that had
determined the people’s goal on fighting for a fare financial right, as well as
demonstrates that the fight through the Free Pass manifestations have speeded up
the process of changing budgetary norms and priorities, shaping for the pursuit of the
priority goals required by the mass of demonstrators with significant focus on rise
public transportation taxes, understood as the initial trigger. It has as arguments
datas and concepts about corruption, manifestation and explanations about the
current conjuncture of the legal mechanisms of the brazilian public urban transport,
probable solutions to a better budgetary management in face of the Free Pass
manifestation, concluding with some normative changings occurred until this moment
Keywords : Corruption - Financial Law - The Fight Right - Pass Free Expression -
Public Transportation Group.
Sumário
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
2 DIRIEITO FINANCEIRO......................................................................................... 12
1.1 ORÇAMENTO .................................................................................................. 17
3 A LUTA PELO DIREITO FINANCEIRO ................................................................. 23
3.1 JUSTIÇA FISCAL............................................................................................. 23
3.2 ÉTICA E JUSTIÇA ........................................................................................... 25
3.3 A LUTA PELO DIREITO .................................................................................. 26
3.4 CORRUPÇÃO .................................................................................................. 27
3.4.1 História da corrupção pública e atualidade ........................................... 28
3.4.2 A influência da mídia ............................................................................... 33
4 MANIFESTAÇÃO PASSE LIVRE E CONSIDERAÇÕES FISCAIS ....................... 34
4.1 HISTÓRIA ........................................................................................................ 34
4.2 OS MOTIVOS DA MANIFESTAÇÃO ............................................................... 36
4.2.1 Copa do Mundo 2014 ............................................................................... 36
4.2.2 O Despertar Fiscal ................................................................................... 39
3.2.3 Os 5 Pilares Motivacionais ...................................................................... 40
4.3 RESPONSABILIDADE FISCAL E TRANSPERÊNCIA..................................... 41
5 TRANSPORTE PÚBLICO RODOVIÁRIO.............................................................. 46
5.1 CONTRATO E LICITAÇÃO .............................................................................. 49
5.2 MOBILIDADE URBANA .................................................................................. 51
5.3 POLÍTICA FISCAL .......................................................................................... 54
5.4 VIABILIDADE ................................................................................................... 57
5.4.1Tarifa Zero ................................................................................................. 60
5.4.2 Imposto Sobre Grandes Fortunas .......................................................... 63
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 65
7 CRONOGRAMA .................................................................................................... 67
8 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 68
LISTA DE SIGLAS
1 INTRODUÇÃO
Ihering, em seu livro A Luta Pelo Direito(2006), entende ser a luta o meio pelo
qual se alcança o direito. Apesar de o livro referir-se ao direito privado, podemos
aqui analogicamente aplicar o conceito no direito publico e estendê-lo com o nome
de A Luta Pelo Direito Financeiro, para indicar o nascimento do sentimento de
profunda indignação da polução brasileira perante os gastos públicos.
2 DIRIEITO FINANCEIRO
direito financeiro, direito tributário, etc. O direito também pode ser classificado como
direito público ou direito privado, segundo Hans Kelsen, no livro “Teoria Pura do
Direito”, se distinguem da seguinte forma:
Paulo Nader entende que “É um equívoco supor que haja antítese entre o
direito público e o privado. O direito não se compõe de substâncias diferentes,
estranhas entre si”(2013, p.12), mas apesar desse entendimento, ele reconhece que
“A distinção entre Direito Público é útil no plano didático.”(2013, p.102). O direito
financeiro dentro dessa classificação tem natureza jurídica de direito público. O
povo, em seu contrato social (ROUSSEAU, 1999) de comum acordo, aceita o
Estado como um instrumento de promoção da paz e desenvolvimento econômico
dos povos para a melhoria de vida econômica e social de todos que estão por ele
protegidos, pois, “O que o homem perde pelo contrato social, é a sua liberdade
natural e um direito ilimitado a tudo o que o tenta e que pode atingir; o que ganha é a
liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui.” (ROUSSEAU,1999, p.37).
judiciário, do legislativo, etc. e, para tudo isso, há que se ter leis regulamentando os
dois procedimentos. A “lei maior”, a Constituição Federal Brasileira, norteia o vasto
campo de sistemas que compõem o direito financeiro nos artigos 70 a 75 e nos
artigos 163 a 169, além da lei complementar 4.320/64, a lei complementar 101/2000,
e as leis orçamentárias dentre outras normatividades.
A maior parte do dinheiro público provém dos tributos, que são um tipo de
receita financeira. Neles estão os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria,
segundo a constituição e, segundo a teoria pentapartite do Supremo Tribunal
Federal (STF), incluem-se também os empréstimos compulsórios(Recurso
Extraordinário nº 111.954/PR, DJU 24/06/1988) e as contribuições especiais( AI-AgR
658576/RS, Relator Ministro Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, Julgamento em
27/11/2007; AI-AgR 679355/RS). Portanto, apesar de o direito tributário ser uma
“matéria” diversa, tem influência significativa nas decisões políticas orçamentárias
para a criação de normatividades correlatas.
Enquanto Thiane Piscitelli entende que “o direito financeiro tem por objetivo
disciplinar a atividade financeira do Estado e, assim, estabelecer regras relativas aos
três pilares dessa atividade: o orçamento público, e receita pública e a despesa
pública.” (2013, p.24). E por atividade financeira do Estado, diz ser “representada
pelo conjunto de ações que o Estado desempenha visando à obtenção de recursos
para o seu sustento e a respectiva realização de gastos para a execução de
necessidades públicas.”(2013, p.20).
1.1 ORÇAMENTO
2011 institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015 com a Lei
12.593 de 18 de janeiro de 2012, e nela contem as diretrizes em seu artigo 4º da lei,
dentre elas, a garantia dos direitos humanos com redução das desigualdades
sociais, a ampliação da participação social, excelência na gestão para garantir o
provimento de bens e serviços à sociedade e o aumento da eficiência dos gastos
públicos. Quanto às prioridades administrativas, estão o PAC (programa de
Aceleração do crescimento) e o Plano Brasil sem Miséria.
A LDO de 2013, lei 12.708, foi modificada pela lei 12.795, e possuía sete
anexos, dentre eles os exigidos pela lei complementar 101, o anexo de Metas
Fiscais e o anexo de Riscos Fiscais, contudo o anexo sétimo foi vetado, dentre os
anexos estão: anexo I, objetivo das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial; anexo
II, Relação dos quadros Orçamentários Consolidados; anexo III, Relação das
Informações Complementares; anexo IV, anexo de Metas Fiscais; anexo V,
Despesas que não serão objeto de Limitação de Empenho, nos termos do Artigo 9º,
§2º, da LRF, por constituírem obrigações constitucionais ou Legais da União; anexo
VI, Riscos Fiscais; anexo VII, Prioridades e metas(vetado).
Todos os anos são abertos diversos créditos adicionais, assim como são
modificadas as leis orçamentárias anuais com suas emendas. Nos últimos anos,
estão ocorrendo superávits de arrecadações, porém ainda assim apenas 5% vão
para os investimentos.
Quanto a destinação de verba pública a priori, a verba pública não pode ter
destinação diversa da fixada no orçamento, contudo se houver a autorização do
Poder Legislativo excetuando casos previstos na constituição, ela poderá ser
desvirtuada e destinada diversamente mediante lei. Nos casos previstos
Constitucionalmente, a verba não poderá ser destinada diversamente; com exceção
22
Mas para mudar é necessário haver um direito pelo qual lutar. A partir do
momento em que si decide qual o direito a se lutar, os povos aglomeram-se
harmonicamente com um só intuito, mudanças efetivas.
Ética não é só agir conforme a lei, e sim agir em equilíbrio justo, já que as leis
são conflitantes, cabe ao gestor público e ao juiz, nos casos processuais, a
ponderação; e ao cidadão, a busca de seu direito, como o não confisco por exemplo.
Assim também concorda o Arcebispo de Aparecida na entrevista do dia 12 de abril
de 2012 à Canção Nova Notícias, quando afirma que “Nem tudo o que é lei é ético,
moral e justo.”(2012, p.1) ou seja, poderá haver leis injustas, anti-éticas e imorais, e
indo além, poderá haver leis que em um único assunto se contrapõem e neste
momento, entra a justiça com suas interpretações e o buscador do direito, o
“lutador”, seja para se defender e exigir soluções ou para buscar mudanças efetivas.
Quando se diz que esta ou aquela pessoa tem direito a “algo”, significa dizer
que, para que tudo ocorra corretamente, este “algo” deveria lhe ser dado de maneira
a se fazer justiça, pois ter um direito é ter “algo” para se lutar e os dois, o direito e a
justiça, caminham juntos; por exemplo, se ocorre a injustiça, logo se luta pela justiça
e essa “luta pela justiça” seria a luta por um Direito.
3.4 CORRUPÇÃO
uma leve melhora entre os anos de 2011 a 2012 subindo o equivalente a 0,5 e
baixando da posição 73º para a 69º.
Segundo Cláudio Weber Abramo (2005), esse método é falho, porque não
consegue descobrir e medir a corrupção de forma efetiva e eficaz, pois é um
fenômeno oculto e só pode ser medido por suas efetivas descobertas, que nada se
comparam à realidade. Além disso, sofre interferência de diversos fatores, como
opiniões com base em relatos de terceiros, inclinações ideológicas, imprecisão
intrínseca do sistema de coleta de dados, afetação automática dos rankings nas
mudanças de posições de um dos elementos do sistema, além de não garantir a real
integridade de países nem suas evoluções.
Todavia, esse não parece ser o mesmo pensamento dos investidores, dos
presidentes e do Wordeconomic Fórum (Fórum econômico Mundial), visto que
muitos se baseiam nesses estudos para tomar decisões financeiras importantes.
A Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção foi assinada pelo Brasil
em 9 de dezembro de 2003, no governo de Lula. Dois anos após, a Lei de
Responsabilidade Fiscal entrou em vigor nacional em 14 de dezembro de 2005 e,
em 31 de janeiro de 2006, surge o decreto 5.687 que promulgou a convenção no
Brasil com o total de 71 artigos dentre eles o artigo 13:
4.1 HISTÓRIA
Em 2001 foi criado o Fórum Social Mundial (FSM) que, segundo o Wikipédia é
“um evento altermundialista organizado por movimentos sociais de muitos
continentes, com objetivo de elaborar alternativas para uma transformação social
global”. Em 2003 ocorreu um movimento na cidade de Salvador-Bahia chamado de
revolta do “busú”; em 2004 ocorreu a revolta da catraca em Santa Catarina, mas só
em 2005 o movimento foi denominado de “Movimento Passe Livre” em Porto Alegre.
Ao longo dos anos, os movimentos foram tomando maiores proporções, chegando
aos dias de hoje como um movimento mundial, alcançando a mídia e brasileiros de
outros países. (WIKIPÈDIA, 2013, p.1). Antes disso, em 1990 Luisa Erundina, então
governadora de São Paulo, apresenta proposta de tarifa zero, planejada por Lucio
Gregóri, secretário de transporte a época, nesta, previa transporte gratuito a todos
os cidadãos de São Paulo com uma política na qual o IPTU seria o imposto que
bancaria o custo deste transporte de maneira que quem ganha mais paga mais,
quem ganha menos paga menos e quem nada ganha não paga nada, contudo não
vingou por oposicionistas tendo apenas progredido no sentido de implemento da
municipalização em 1991.
Dos Estádios para a copa de 2014, 5 são parceria publico privada, 3 são
contratos privados e 4 contrato público, dentre os últimos, o Estádio de Brasília, que
será o único não financiado pelo BNDS e é o mais caro, custando 1 bilhão, 15
milhões e 600 mi reais. O parlamentar e ex-jogador da seleção brasileira de futebol
Romário de Souza Faria, em crítica, diz que “Quem gosta de futebol, não irá usufruir
pelos preços dos ingressos, que vão bater os 450 reais. Vai ser a copa no Brasil,
mas não vai ser a copa pro brasileiro” (2011). Assim também se preocupa a relatora
especial da Organização das Nações Unidas para o direito à moradia adequada
Raquel Rolnik em entrevista afirma:
O tempo percorrido que o povo brasileiro apaixonado por futebol “cair na real”
foi o tempo que levou para descer pelo ralo milhões e outros milhões em desvios
aos bolsos dos corruptos. Vinte centavos a mais no transporte só adiantou o tão
esperado soluço dos desesperados, que o engolem e acordam no susto urrando em
busca de soluções imediatas e eficazes
39
Manifestações assim não eram vistas há muito tempo, desde o governo Color
em 1991, quando pessoas foram às ruas com rostos pintados de verde e amarelo ao
que chamavam de “Movimento dos Caras Pintadas”. Por sua política fiscal temerária
e descobertas de fraudes pelo tesoureiro de sua Campanha, Collor de Melo foi
arrastado pela massa popular, o que levou ao no impeachment e posterior
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substituição por Fernando Henrique Cardoso, que veio a ser em seguida, por voto
popular, o novo presidente da República.
Para melhor entendimento, deve ser dito que a inflação não foi um motivo
singular e sim um dos 5 pilares motivacionais, quais sejam: corrupção; gastos
públicos desnecessários; aumento da inflação; melhoria tecnológica na arrecadação
fiscal; e Ineficácia dos Programas Governamentais.
não há como competir com outras empresas; por outro o ângulo, não havendo
dinheiro para se manter, não há como pagar as contas básicas. Assim, empréstimos
acontecem, dívidas aparecem e o negócio pode “afundar”, com provável perda,
inclusive do próprio estabelecimento em favor dos bancos ou do governo para
saudar dívidas. Observando a analogia acima, percebe-se a importância do
questionamento sobre o que aconteceria caso o dinheiro público se esvaísse por
mau investimento, “roubo” ou outro fator. A resposta a esta pergunta causaria, sem
sombra de dúvidas, grande desconforto.
O Direito fiscal para Baleeiro, como visto, é o sinônimo de Tributário, mas tal
conceito da palavra “fiscal” não se aplica quando o assunto é responsabilidade
fiscal, pois passa então a ter uma abrangência maior, como informa o artigo primeiro
da lei de responsabilidade fiscal, que não só abrange as receitas e despesas de
origem tributárias, mas todas elas, tributárias ou não; igual entendimento se aplica
ao conceito de justiça fiscal.
TAXA TARIFA
Receita Derivada Receita Originária
Instituída em Lei Natureza Contratual
Regida pelo Dir. Tributário Regida Pelo Dir. Administrativo
Compulsória Facultativa
Cobrada pelo poder público Cobrada por particular
Serviço Efetivo ou potencial Serviço efetivo
Não admite rescisão Admite rescisão
Observa os princípios Naõ observa os princípios
tributários tributários
que empresas operam sem a devida licitação, em muitas são contratos antigos, e
várias empresas devem quantias significativas ao governo. No rio de Janeiro,
apenas em 2010 ocorreu a primeira licitação.
A luta pelo direito, através da manifestação passe livre, induz o governo optar
pela encampação nas outras regiões já que há interesse público na retomada do
serviço pelo poder público, o que ocorreria por lei autorizativa mediante prévia
indenização, contudo um gasto elevado seria gerado em tais ações, o que
necessitaria de prévia previsão orçamentária.
além disso os estudos por ele expostos em tal palestra indicam que 50% das
espécies podem ser extintas com o aumento de 3 graus no clima, algo que pode ser
alcançado caso o fluxo de emissões de Co2 no ar continue progredindo.
5.4 VIABILIDADE
pessoas em horário de pico, não atende de forma eficiente todas as pessoas que,
em sua maioria, fazem todo o percurso em pé. A questão que se faz é como prestar
tal serviço diretamente mesmo entendendo que uma das conseqüências será o
aumento do fluxo de usuários e a necessidade de aumento da frota de ônibus para
comportar tal demanda. Outro problema a ser enfrentado é de onde virá o dinheiro
para bancar tais gastos que serão necessários.
5.4.1Tarifa Zero
transporte coletivo interestadual”. Contra a lei 8.899/94 foi proposta a Ação Direta de
Inconstitucionalidade n° 2.649, por não apresentar fonte de custeio como consta no
artigo 195§5º da Constituição Federal do Brasil, “Nenhum benefício ou serviço da
seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente
fonte de custeio total.”, entendendo ser parte da seguridade social como um
benefício da assistência social (prestado a quem necessita). Todavia, o Supremo
Tribunal Federal entendeu ser constitucional por não se tratar de um benefício da
seguridade social, não necessitando, portanto, de custeio, pois o custo seria
repassado aos demais usuários. Além da lei federal há leis Estaduais e Municipais
que garantem o passe livre aos deficientes.
Ocorre em algumas cidades como Cuiabá e Rio de Janeiro passe livre para
estudantes, defendido através da lei 3.394/1996, alterada pela lei 10.709, de 31 de
julho de 2003, Art. 10. “Os Estados incumbir-se-ão de: VII - assumir o transporte
escolar dos alunos da rede estadual.” e Art. 11. “Os Municípios incumbir-se-ão de: VI
- assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal.” Há também passe livre
para idosos e algumas classes de funcionários públicos, mas a proposta da luta pelo
direito financeiro justo concretizada pela manifestação passe livre é, dentre outras, o
trasporte gratuito a toda a população e não apenas a uma parcela desta.
6 CONCLUSÃO
7 CRONOGRAMA
8 REFERÊNCIAS
ASSIS, Raymundo Damasceno de Assis , Nem tudo o que é lei é ético, moral e
justo, destaca Cardeal , Canção Nova Notícias, publicado em 21 de abri de 2012,
disponível em: < http://noticias.cancaonova.com/nem-tudo-o-que-e-lei-e-etico-moral-
e-justo-destaca-cardeal/, acesso em: 3 de dezembro de 2013
BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de Junho de 1993, Regulamenta o art. 37, inciso XXI,
da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências. Brasília, 1993, disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>, acesso em : 3 de janeiro de
2014.
DORA, Carlos, O trânsito impacta, sim, na sua vida, Seminário Nacional NTU,
São Paulo, dias 3, 4 e 5 de julho 3013, disponível em: <
http://www.eventosdantu.com.br/textos.php?id=38&mat=289 >, acesso em: 24 de
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NEVES, Rafael. Lista dos escândalos do governo Lula. Jornal Brasil Wiki.
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