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SUMÁRIO
NEONATOLOGIA ...................................................................................................... 5
CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS DO RECÉM-NATO ......................................... 6
Sistema cardiovascular .............................................................................................. 6
Sistema Respiratório .................................................................................................. 8
Sistema Hematopoiético ............................................................................................ 8
Sistema Hepático ....................................................................................................... 9
Tipos de icterícia: ..................................................................................................... 10
Sistema Digestório ................................................................................................... 11
Sistema Imunológico ................................................................................................ 12
Sistema Neurológico ................................................................................................ 14
Sistema tegumentar ................................................................................................. 18
Sistema Musculoesquelético .................................................................................... 19
Sistema reprodutor ................................................................................................... 19
INTERAÇÕES ENTRE O NEONATO E O AMBIENTE............................................. 20
PADRÕES CARACTERÍSTICOS DE SONO E ATIVIDADE ..................................... 22
ANAMNESE E EXAME FÍSICO DO RECÉM-NASCIDO .......................................... 26
MODELO DE ANAMNESE DE ENFERMAGEM ....................................................... 28
EXAME FÍSICO DO RN ........................................................................................... 30
MODELO DE EXAME FÍSICO DE ENFERMAGEM ................................................. 43
MATURIDADE FÍSICA ............................................................................................. 50
APNEIA DA PREMATURIDADE .............................................................................. 51
TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DE RECÉM-NASCIDO .............................................. 56
PNEUMONIA NEONATAL ....................................................................................... 57
HIPERTENSÃO PULMONAR .................................................................................. 60
SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO (SDR) - DOENÇA DE
MEMBRANA HIALINA ............................................................................................. 62
DISPLASIA BRONCOPULMONAR .......................................................................... 66
ANEMIA DA PREMATURIDADE .............................................................................. 67
POLICITEMIA 69
HEMORRAGIA NO PERÍODO NEONATAL ............................................................. 70
HIPOGLICEMIA ....................................................................................................... 71
HIPERGLICEMIA ..................................................................................................... 72
HIPOCALCEMIA ...................................................................................................... 72
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HIPOMAGNESEMIA ................................................................................................ 73
OSTEOPENIA DA PREMATURIDADE .................................................................... 73
ICTERÍCIA 74
INFECÇÃO NO RECÉM-NASCIDO ......................................................................... 78
SEPSE NEONATAL ................................................................................................. 79
CHOQUE SÉPTICO ................................................................................................. 82
ENCEFALOPATIA HIPOXIA-ISQUÊMICA ............................................................... 84
CONVULSÕES NO PERÍODO NEONATAL ............................................................. 88
HEMORRAGIA INTRACRANIANA ........................................................................... 90
ENTEROCOLITE NECROSANTE ............................................................................ 92
INSUFICIÊNCIA RENAL .......................................................................................... 95
PATOLOGIAS CIRÚRGICAS ................................................................................... 98
ATRESIA DE ESÔFAGO ......................................................................................... 98
MENINGOMIELOCELE .......................................................................................... 100
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA ................................................................................... 102
GASTROQUISE ..................................................................................................... 104
ONFALOCELE 106
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS ............................................................................ 107
PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL................................................................ 109
ATENDIMENTO AO RN NA SALA DE PARTO ...................................................... 112
OXIGENOTERAPIA ............................................................................................... 117
VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA (VPP) ................................................. 117
MASSAGEM CARDÍACA ....................................................................................... 118
TRANSPORTE DO RECÉM-NASCIDO ................................................................. 119
ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO SADIO NO BERÇÁRIO ............................. 124
NASCIMENTOS MÚLTIPLOS ................................................................................ 125
TERMORREGULAÇÃO NO RECÉM-NASCIDO .................................................... 126
ALEITAMENTO MATERMO ................................................................................... 127
ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR OU TÉCNICO DE ENFERMAGEM ........................ 128
MONTAGEM DO LEITO NEONATAL .................................................................... 129
ADMISSÃO DO RN EM UTI NEONATAL ............................................................... 130
LAVAGEM DAS MÃOS .......................................................................................... 132
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR .................................................................... 132
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CATETERISMO VENOSO CENTRAL ..... 134
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NEONATOLOGIA
Histórico
No século XIX as crianças eram ignoradas pelos médicos, não existiam
hospitais infantis e eram muito altas as taxas de mortalidade infantil, especialmente
entre os prematuros. Havia um sentimento de que a seleção natural se encarregaria
das crianças “menos adaptadas”. Pela alta mortalidade e baixa natalidade, criou-se
então um receio de despovoamento e vulnerabilidade da defesa nacional europeia,
surgindo então um movimento pela saúde da criança, passando-se a praticar o
cuidado preventivo e a ampliação das maternidades.
Em 1978 foi criada por um funcionário do zoológico de Paris uma incubadora a
pedido do professor e obstetra Stephane Etiemme Tarnier, que a instalou na
maternidade de Paris diminuindo a taxa de mortalidade entre os bebês menores de
200gr de 66 para 38%.
A Neonatologia, porém, teve seu início concreto com o obstetra francês Pierre
Budin que estendeu sua preocupação com os recém-nascidos além das salas de
parto, criando um ambulatório de Puericultura em 1892.
Na primeira década do século XX observa-se um aumento da contribuição dos
pediatras para a medicina neonatal, especialmente com o estudo sobre alimentação
e prematuridade. Os avanços na Neonatologia reduziram a taxa de mortalidade e a
infecção hospitalar foi controlada com o isolamento do recém-nascido na maternidade,
porém tais medidas ocasionaram a separação entre mãe e filho, prejudicando o
vínculo afetivo e o aleitamento materno.
A enfermagem exerceu papel fundamental no início da Neonatologia, Júlio
Hess (autoridade americana em prematuridade) trouxe em um de seus artigos a
informação que os melhores resultados obtidos nos cuidados aos recém-nascidos
prematuros eram alcançados quando enfermeiros bem treinados estavam à frente do
serviço como supervisores. Crescendo desta forma o incentivo para a especialização
da enfermagem para o cuidado com recém-nascidos prematuros.
Adaptação do Neonato
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Sistema cardiovascular
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A frequência cardíaca cai de 160 bpm, verificada aos 5 –10 minutos de vida,
para 130 bpm aos 60 minutos de vida.
A pressão arterial encontra-se discretamente baixa nas primeiras horas de vida
e pode elevar-se de acordo com o tipo de parto, grau de transfusão placentária,
temperatura corpórea, atividade, postura, estado de alerta e sucção.
Sistema Respiratório
Sistema Hematopoiético
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HEMÁCEAS:
A eritropoiese (produção de eritrócitos, ou hemácias) é estimulada pelo
hormônio renal eritropoietina, no feto a baixa saturação de oxigênio causa aumento
da liberação de eritropoietina, garantindo a oxigenação tissular adequada e a
produção de hemácias. A saturação aumentada que segue o início da respiração,
inibe a liberação de eritropoietina reduzindo a produção de hemácias. As hemácias
fetais têm uma vida útil de cerca de 90 dias, comparadas com 120 dias em hemácias
normais do adulto isso geralmente pode causar uma anemia fisiológica.
Hemoglobinas: a hemoglobina é o componente transportador do oxigênio no
sangue e é produzida pelas hemácias em desenvolvimento, a hemoglobina fetal
possui maior afinidade com o oxigênio do que a hemoglobina do adulto, esse
mecanismo compensatório ajuda a garantir uma oxigenação adequada intraútero. O
nível normal de hemoglobina para um neonato a termo é de 17,5g/dl com um
hematócrito médio de 53,5%, já no recém-nascido prematuro com 26 a 30 semanas o
nível normal de hemoglobina é de 13,4g/dl e do hematócrito é de 41,5%.
Sistema Hepático
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Tipos de icterícia:
Metabolismo
A asfixia relativa do trabalho de parto, o choque térmico do nascimento e a
necessidade de fontes de energia independentes, bem como de oxigênio, levam aos
principais distúrbios metabólicos do nascimento: hipóxia, hipoglicemia e hipotermia. O
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Sistema Renal
Sistema Digestório
Sistema Imunológico
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Sistema Neurológico
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HIPORTEMIA
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resfriada para o conforto da equipe de saúde pode causar perda significativa de calor
convectivo no recém nascido.
Em um ambiente frio ou em outras circunstâncias estressantes o recém-
nascido se defende contra a perda de calor por meio de controle vasomotor, do
isolamento térmico, da atividade muscular e da termogênese sem tremor de frio. O
estímulo nervoso periférico ativa o controle vasomotor e os processos metabólicos
para regular o controle térmico. O recém-nascido conserva o calor por meio de
vasoconstrição periférica e dissipa calor pela vasodilatação periférica. O isolamento
térmico fornecido pela gordura subcutânea (branca), o isolamento térmico protege
contra a perda rápida de calor. A quantidade de gordura subcutânea determina o grau
de isolamento térmico (a gordura subcutânea é responsável por 11 a 17% do peso
recém nascido a termo), e ela não se desenvolve até a 26ª à 30ª semana gestacional,
comprometendo assim a capacidade do neonato prematuro de manter ou estabilizar
a temperatura. A atividade muscular aumenta a produção de calor inicialmente, o
recém-nascido reage ao ambiente frio com um aumento dos movimentos
(frequentemente percebidos como irritabilidade).
A termogênese não espasmogênica é definida como a produção de calor pela
lipólise da gordura marrom, trata-se do mecanismo de produção de calor mais eficaz
do recém-nascido porque aumenta minimamente a taxa metabólica. Um tipo de tecido
adiposo, a gordura marrom responde por até 1,5% do peso total do recém-nascido a
termo, assim chamada devido sua cor marrom. Como resultado do seu rico suprimento
vascular, do conteúdo vascular denso e das inúmeras terminações nervosas, a
gordura marrom é depositada em torno do pescoço, da cabeça, do coração, dos
grandes vasos, dos rins, das glândulas suprarrenais, entre as escápulas, atrás do
esterno e nas axilas.
O cérebro, o fígado e os músculos esqueléticos tomam parte na termogênese
não espasmogênica em resposta à perda de calor, os nervos simpáticos estimulam a
liberação de norepinefrina, o principal mediador da termogênese levando a um
aumento da produção de calor. A produção de calor pela oxidação da gordura marrom
é distribuída no corpo pelo sangue, que absorve o calor ao passar pelo tecido
gorduroso.
Sistema tegumentar
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Sistema Musculoesquelético
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A ossificação (desenvolvimento ósseo) é incompleta ao nascer. O crânio é
composto por seis ossos finos e desunidos. Separando os ossos estão às suturas que
são articulações fibrosas. As fontanelas são áreas de tecidos moles cobertos com
membranas rígidas que separam as suturas e geralmente o parto normal causa uma
sobreposição das suturas, uma condição que se resolve espontaneamente. Os
músculos são anatomicamente completos no nascimento a termo, com a idade a
massa, a força e o tamanho muscular aumentam e isto é crucial para o
desenvolvimento do controle postural e da mobilidade.
Sistema reprodutor
como ruídos que se originam nos sistemas corporais maternos, inclusive sons
variáveis de baixa frequência do sistema cardiovascular materno e do sistema
digestório. A audição é bem estabelecida após a aeração das trompas de Eustáquio
e drenagem de sangue, verniz caseoso, fluido amniótico e muco do ouvido externo.
Logo após o nascimento, o recém-nascido se vira em direção a sons e se assusta
com ruídos altos como: campainha do telefone, a queda de objetos e o bater de uma
porta. Capaz de distinguir sons com base na frequência, na intensidade e no padrão,
o recém nascido responde mais rapidamente a sons abaixo de 4.000Hz. (A fala
humana em geral está entre 500 e 900 Hz). O neonato responde de maneira variada
a diferentes tons de vozes. A maioria das mulheres tem voz de maior frequência
quando fala com um bebê, uma voz de alta frequência atrai a atenção do recém-
nascido, que se vira em direção ao som com maior agilidade em contraste, a voz
masculina de baixa frequência parece ter um efeito mais calmante.
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Toque
O recém-nascido tem uma percepção tátil bem desenvolvida, que serve como
um estímulo para a primeira respiração às áreas corporais mais sensíveis inclui: a
face (especialmente em torno da boca), as mãos e as plantas dos pés. As vias da dor
e os centros corticais e subcorticais cruciais à percepção da dor são bem
desenvolvidos e os sistemas neuroquímicos à transmissão da dor estão intactos e
funcionais. As alterações fisiológicas associadas à dor no neonato incluem aumento
da pressão arterial e frequência cardíaca durante e após os procedimentos dolorosos.
Durante os procedimentos dolorosos o nível de PaCO2 do neonato flutua
amplamente e a sudorese palmar aumenta, pesquisadores também documentam
acentuadas alterações hormonais, incluindo aumento dos níveis de renina plasmática
logo após punção venosa e níveis de cortisol plasmático. Estímulos dolorosos
produzem respostas motoras simples (flexão e adução das extremidades),
expressões faciais distintas (dor, tristeza e surpresa) e choro característico. Alguns
estudos preliminares sugerem que os recém-nascidos têm memória para a dor, bem
como para a percepção da dor. O estímulo cutâneo agradável por outro lado, induz o
relaxamento muscular e é outro fator importante na ligação entre pais e filhos à medida
que a mãe se familiariza com o neonato. Tocando-lhe levemente a face às
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Paladar
O neonato distingue os sabores em torno do 1º ou 2º dia após o nascimento
em resposta a uma solução insalubre (como água esterilizada), a expressão facial do
recém-nascido permanece inalterada, uma solução doce, por ouro lado, produz uma
sucção satisfeita, uma solução azeda induz uma careta e a cessação da sucção já
uma solução amarga provoca uma expressão facial zangada, cessação da sucção e
em muitos casos o distanciamento da cabeça.
Olfato
Embora tenham sido feitas poucas pesquisas a respeito da olfação neonatal,
sabe-se que o neonato reage a odores fortes ou nocivos, afastando a cabeça do odor
e a sensibilidade aos estímulos olfatórios aumenta nos primeiros quatro dias após o
nascimento.
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Estágio de Sono
O recém-nascido geralmente dorme cerca de 2 a 3 horas após o nascimento e
permanecem adormecidos de alguns minutos até 4 horas, alguns especialistas
classificam o sono como um período de reatividade autocontido distinto, outros o
consideram uma fase transicional ligando o primeiro e o segundo período. Enquanto
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Sono Profundo
No estado de sono profundo, os olhos do recém-nascido ficam fechados e não
aparecem movimentos oculares rápidos (REMs), exceto por reflexos de susto
ocasionais não ocorre qualquer atividade espontânea. As respirações são iguais e
regulares, o recém-nascido em sono profundo em geral não pode ser acordado por
estímulos externos nem ser amamentado, qualquer tentativa da mãe de alimentar o
recém-nascido será frustrada.
Sono Leve
Durante o período de sono leve os olhos do neonato estão fechados e ocorrem
REMs, padrões respiratórios variáveis movimentos aleatórios e movimentos de
sucção caracterizam o sono leve e estímulos externos podem acordar o recém-
nascido nesse estado.
Estado de Sonolência
No estado de sonolência transicional, o recém-nascido tenta se tornar
completamente alerta, os olhos podem estar abertos ou fechados e as pálpebras
podem agitar-se frequentemente. Os movimentos musculares são suaves com
atividades espontâneas e sustos intermitentes, os estímulos táteis ou auditivos podem
estimular uma resposta, mas a resposta pode ser lenta até que o recém-nascido se
aproxime do próximo estágio.
Estado de Vigília
No estado de vigília ou alerta os olhos estão abertos, brilhantes e o recém-
nascido focaliza a fonte de estímulos consciente, é responsivo ao ambiente, faz
movimentos propositais e mostra uma boa coordenação dos olhos com as mãos. O
recém-nascido tenta atingir e manter esse estado. É um ótimo momento para iniciar a
amamentação.
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Estado Ativo
Nesse estado os movimentos neonatais aumentam devido aos estímulos
externos causando movimentos oculares e corporais.
Estado de choro 26
No estado de choro o neonato responde a estímulos internos e externos em
geral começando com choramingos leves e mínima atividade motora aumentada, com
movimentos de empurrar as extremidades e sustos espontâneos. As chances de
alimentação ou interação bemsucedida podem aumentar se os pais ou a enfermeira
puderem acalmar o recém-nascido com movimentos de embalo.
ANAMNESE
A história pregressa materna, pré-natal e intraparto são informações
importantes para uma avaliação adequada do recém-nascido, de modo que a equipe
possa dessa forma antecipar mais precisamente problemas perinatais potenciais e
tomar condutas mais adequadas obtendo assim, resultados mais satisfatórios. Tais
tópicos são descritos no quadro abaixo:
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QUADRO 1 -ANAMNESE
Antecedentes familiares
• Familiares: doenças geneticamente transmissíveis,
infectocontagiosas e consanguinidade.
HISTÓRIA GESTACIONAL
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Antecedentes obstétricos
Número de gestações e abortos, números de nascidos vivos
com peso menor de 2500g e natimortos, números de filhos mortos e
tipo de parto. Anotar a época dos óbitos (na 1º semana e depois da
1º semana).
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Data e hora do nascimento, nível de atenção (primária,
secundária e terciária), profissional que atendeu o partoEnfermagem
eo em
RN. Serviços Pediátricos e Neonatais
SALA DE PARTO
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IDENTIFICAÇÃO DO RN:
NOME DA MÃE:
IDADE:
PROCEDÊNCIA:
INSTRUÇÃO:
ESTADO CIVIL:
ANTECEDENTES FAMILIARES:
( ) DOENÇAS GENETICAMENTE TRANSMISSÍVEIS
( ) INFECTOCONTAGIOSA ( ) CONSANGUINIDADE
HISTÓRIA GESTACIONAL
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GESTAÇÃO ATUAL:
DUM: I.G: Nº DE CONSULTAS DE PRÉ-NATAL:
GRUPO SANGUÍNEO: ( ) AMEAÇA DE PARTO PREMATURO
HEMORRAGIAS ( ) 1º TRIMESTRE
( ) 2º TRIMESTRE
( ) 3° TRIMESTRE
TRABALHO DE PARTO:
RECÉM-NATO:
APGAR 1º MINUTO: SEXO:
REANIMAÇÃO:
5º MINUTO: ( ) O2 INALATÓRIO ( ) MÁSCARA
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( ) VPP ( ) INTUBAÇÃO
( )USO DE MEDICAÇÃO
EXAME FÍSICO DO RN
Medidas Antropométricas:
mantenha uma das mãos diretamente acima do recém-nascido, contudo evite tocar o
recém-nascido o que poderia afetar a exatidão da pesagem. O peso ao nascer de um
recém-nascido a termo varia de 2.500 A 4.000G.
PESAGEM
Fonte: http://www.maesdepeito.com.br/saiba-quais-exames-no-bebe-sao-
necessarios-e-dispensaveis-na-hora-do-parto/
Material:
• Papel toalha (2 folhas);
• Balança;
• Luva de procedimento (1 par).
Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Tarar a balança com o papel toalha;
3. Calçar as luvas;
4. Colocar o RN sobre a balança (sem roupa);
5. Aferir e anotar o peso em impresso próprio.
Estatura: coloque o recém-nascido em posição de supina, com as pernas
estendidas, e meça da cabeça ao calcanhar, o comprimento varia de 45 a 53 cm.
ESTATURA
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http://ageitapetininga.blogspot.com/2016/04/primeiros-cuidados-com-o-recem-
nascido.html
Material:
• Régua móvel;
• Mesa (superfície plana e rígida);
• Lençol;
• Luva de procedimento.
Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas;
3. Deslocar o cursor da régua até os pés do RN;
4. Deixar O RN em ângulo reto;
5. Fazer leve pressão sobre os joelhos;
6. Ler a cifra situada sobre a régua;
7. Aferir e anotar a medida em impresso próprio.
PERÍMETRO CEFÁLICO
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Fonte:http://blalinka.blogspot.com/2010/12/especial-sobre-perimetro-
efalico.html
Material:
Luva de procedimento;
Fita métrica.
Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas;
3. Envolver a fita métrica em torno do crânio, passando os três polos
proeminentes: occipital, parietal e frontal;
4. Ler a cifra no ponto de encontro das duas partes da fita;
5. Aferir e anotar a medida em impresso próprio.
PERÍMETRO TORÁCICO
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Fonte: https://www.ebah.com.br/content/ABAAAe7NgAG/apostila-enfermagem-tratado?part=5
Material:
• Luva de procedimento;
• Fita métrica.
Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas;
3. Envolver a fita em torno do tórax, passando sob as axilas no nível dos
mamilos;
4. Ler a cifra situada no ponto de encontro das duas partes da fita métrica;
5. Aferir e anotar o valor em impresso próprio.
Perímetro abdominal:
Material:
• Luva de procedimento;
• Fita métrica.
Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas;
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Material:
Luva de procedimento;
Fita métrica.
Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas;
3. Posicionar uma das pontas da fita métrica em cima da clavícula,
seguindo sentido transversal até o coto umbilical;
4. Ler a cifra e anotar o valor em impresso próprio.
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ABDÔMEN
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MODELO DE EXAME FÍSICO DE ENFERMAGEM
SINAIS VITAIS
T: Fc: Fr: P.A: Spo2:
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
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Peso: Estatura: PC: PT: PA:
SISTEMA NERVOSO
Fontanelas: Suturas:
Tono: Cabeça:
( ) normotensa ( ) tensa ( ) normal ( ) separadas ( ) normal ( ) hipotônico
( ) bossa
( ) abaulada ( ) deprimida ( ) sobrepostas ( ) flácido ( ) hipertônico
Fraturas:
Anormalidades:
PELE
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Condições: Turgor:
( ) fria ( ) quente ( ) úmida ( ) bom ( ) regular ( ) ruim
( ) gelatinosa ( ) descamada
( ) estrias de mecônio ( ) lanugem
( ) vérnix caseoso ( ) petéquias
( ) equimoses
Local: 44
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Respiração: Retração: Ausculta
Pulmonar:
( ) regular ( ) irregular ( ) esternal ( ) intercostal ( ) bilat.
limpos ( ) roncos bolhosos
( ) apneia ( ) superficial ( ) subcostal ( ) diminuídos
( ) roncos
( ) batimento de asa de nariz
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Secreção vias
( ) bradipneia
aéreas
( ) sim ( ) não
Necessidade de oxigênio:
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( ) ar ambiente ( ) ventilador
( ) caixa de hood ( ) CPAP nasal
( ) CPAP endotraqueal
( ) tubo endotraqueal nº
Fixado nº
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Pulso apical: Sopro:
( ) ritmo regular ( ) arritmia ( ) ausente ( ) presente
Cor: Perfusão capilar:
( ) corado ( ) pletórico ( ) hipocorado ( ) normal ( 1 a 3 s)
( ) moteado ( ) ictérico ( ) lento ( < 3 s )
( ) acrocianose ( ) cianose circoral
Edema:
( ) cianose central ( ) ausente ( ) pés ( ) mãos
( ) olhos ( ) generalizado
Pulso:
Braquial: ( ) presente ( ) igual ( ) ausente
( ) cheio/amplo ( ) filiforme
Femoral: ( ) presente ( ) igual ( ) ausente
( ) cheio/amplo ( ) filiforme
Radial: ( ) presente ( ) igual ( ) ausente
( ) cheio/amplo ( ) filiforme ( ) ausente
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SISTEMA GASTROINTESTINAL
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( ) evacuou ( ) não observado
SISTEMA GENITURINÁRIO
Urina: Genitais:
( ) espontânea ( ) sonda vesical ( ) normal ( ) edemasiada
( ) claro ( ) turva ( ) genitália ambígua ( ) hidrocele ( )
hematúria ( ) concentrada ( ) outros
EXTREMIDADES
( ) distocia de ombro ( ) lesão de plexo braquial
( ) luxação ANORMALIDADES:
ACESSO VASCULAR
( ) AVP: local: aspecto
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COLUNA VERTEBRAL
Anormalidades:
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MÉTODO DE CAPURRO
Capurro e cols. Utilizam apenas cinco parâmetros somáticos e dois
neurológicos, porém a verificação desses parâmetros em crianças deprimidas,
doentes ou de difícil acesso fica limitada às variáveis somáticas.
TEXTURA DA PELE
0 = muito fina, gelatinosa.
5 = fina e lisa.
10 = algo mais grossa, discreta descamação superficial.
15 = grossa, rugas superficiais, descamação nas mãos e pés.
20 = grossa, apergaminhada, com rugas profundas.
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FORMA DA ORELHA
0 = chata, disforme, pavilhão não encurvado.
8 = pavilhão parcialmente encurvado na borda.
16 = pavilhão parcialmente encurvado em toda parte superior.
24 = pavilhão totalmente encurvado.
GLÂNDULA MAMÁRIA
0 = não palpável.
5 = palpável, menor de 5 mm.
10 = entre 5 e 10 mm.
15 = maior de 10 mm.
PREGAS PLANTARES
0 = sem pregas.
5 = marcas mal definidas sobre a parte anterior.
10 = marcas bem definidas sobre a metade anterior e sulcos no terço anterior.
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SINAL DO XALE
0 = o cotovelo alcança a linha axilar anterior do lado oposto.
6 = o cotovelo situado entre a linha anterior do lado oposto e a linha média.
12 = o cotovelo situado ao nível da linha média.
16 o cotovelo situado entre a linha média e a linha axilar anterior do mesmo
lado.
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MATURIDADE FÍSICA
-1 0 1 2 3 4 5
Coriáce
Pegajosa Lisa rósea Descamação Rachaduras Pergaminho
a
Rachad
Friável Veias visíveis Superficial e/ Áreas Rachaduras
Gelatinosa, uras
Pele Vermelha,
translúcido Profundas Enruga
Transparente Ou erupção Pálidas
Nenhum mento
Áreas Maioria
Lanugem Nenhuma Escassa Abundante Afinamento
despeladas despelada
> 50 mm
Calcanhar- Somente Pregas
Nenhuma
Pregas
Dedo< 40- prega Transversas Sobre
anteriores
Marcas
Superfície Pregas 2/3
Vermelhas
plantar anteriores
50 mm: -1 descoradas Toda sola
< 40 mm: -2
Aréola elevada
Aréola Aréola Aréola
Botão
5-10 mm
Pina curva
Olhos / Pálpebras Pálpebras aMole, porém Pina curva Formada e Cartilagem
Recolhe
Firme, com
Abertas, pin Mole, porém
Orelhas Coladas, lento Retorno Espessa
Chata pregueada Recolhe rápido
instantâneo
Rijas-2
50
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Pendulares
Masculina Canal Descendo Rugas
profundas
Testículos
Baixo, boas
Superior Poucas rugas rugas
Poucas rugas
Genitália Pequenos
Pequenos Lábios
feminina Lábios Maiores Cobrem
menores
aumentados
Pequenos
Lábios Clitóris e
menores
Pequenos
lábios
SCORE -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
I.G 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44
APNEIA DA PREMATURIDADE
51
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ocorre até o sétimo dia de vida a apneia primária raramente ocorre depois. Deve-se
pensar em apneia em todo recém-nascido com períodos de bradicardia inexplicada,
pois 95% desses casos estão associados à apneia. As crises tendem a desaparecer
até a 36ª semana de IG corrigida. Como o primeiro episódio pode resultar em parada
cardíaca, aconselha-se que todo prematuro com menos de 1800g ou de 34 semanas
de idade gestacional corrigida seja monitorizado por pelo menos 10 a 14 dias.
Como confirmar: o diagnóstico é feito pela observação clínica e pela
monitorização da 55 FC e da saturimetria. Pode-se também monitorizar a respiração
por impedantimetria torácica e, mais raramente, por sensor de fluxo nasal, a apneia
deve ser distinguida da respiração periódica do recém-nascido. Quando típica, a
respiração periódica é a intercalação de 10 a 15 segundos de respiração normal com
pausas de 5 a 10 segundos, e ocorre principalmente durante o sono e geralmente é
seguida de 10 a 15 de taquipneia, sem bradicardia associada. Geralmente não há
alteração de cor ou queda significativa da frequência cardíaca, alguns prematuros
apresentam queda da frequência sem apneia, geralmente por estímulo vagal, com
recuperação espontânea.
Conduta na crise: iniciar com estímulos táteis enquanto se posiciona a criança
e se observa se existe esforço respiratório (apneia obstrutiva). A estimulação tátil e
um aumento transitório da FIO2 podem ser suficientes nos casos leves e
intermitentes, enquanto se providencia a correção de eventuais fatores agravantes ou
precipitantes. Se não há resposta com a estimulação, oxigenação e posicionamento
adequado iniciam-se a ventilação com ambú e máscara (FIO2 de 40% ou igual à
anterior). Se o paciente não se recupera com a ventilação com ambu e máscara e não
se encontra uma causa que possa ser imediatamente contornável, deve-se entubá-lo
e colocá-lo em ventilação assistida.
Exames: superada a crise, considerar todas as alternativas etiológicas listadas
acima, uma revisão da evolução clínica recente, dos dados vitais e de enfermagem e
um exame clínico detalhado ajudam a determinar as principais hipóteses e direcionar
os pedidos de exame subsidiários. Geralmente pede-se hemograma, plaquetas,
proteína C, hemocultura, glicemia, íons, cálcio e magnésio, gasometria e raio X de
tórax e dependendo do caso pode ser indicado ultrassom transfontanela ou TC crânio.
TRATAMENTO
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Medidas Gerais:
Aquecer e melhorar o controle de temperatura;
Posicionar em decúbito ventral com o pescoço em posição de leve
extensão.
Aspirações cuidadosas da faringe.
Corrigir anemia, mantendo a hemoglobina acima de 12g/dl.
Nos prematuros < 750g de peso de nascimento, não forçar a retirada de
todo o oxigênio enquanto houver episódios de apneia: manter fluxo mínimo na
incubadora suficiente para saturimetria em torno de 92-94% (e menor que 95%).
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curto de tempo. E geralmente toleram ventilação com parâmetro baixo: PPI= 10 A 15,
PEEP= 3-4, TI= 0,35-0,4; FR= 0-30; fluxo=6L/min.
Diagnóstico radiológico:
Hiperinsuflação pulmonar com rebaixamento diafragmático;
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PNEUMONIA NEONATAL
Manejo terapêutico:
Manter temperatura ambiental em média em 34° C.
Iniciar dieta apenas após melhora do desconforto respiratório.
Antibioticoterapia: os antibióticos de primeira escolha são ampicilina e
gentamicina por via endovenosa por um tempo de 10 a 14 dias, caso haja piora do
quadro clínico será necessário uma avaliação clínica e laboratorial e também a troca
de terapia antimicrobiana;
Oxigenoterapia e suporte ventilatório;
Uso de drogas inotrópicas é indicado caso haja sinais de baixo débito e
má perfusão periférica associada.
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HIPERTENSÃO PULMONAR
Fatores Agravantes:
A hipóxia e a acidose são dois principais determinantes de
vasoconstrição pulmonar;
Hipoglicemia e hipocalcemia devem ser rastreadas prontamente;
Disfunção miocárdica é frequente, sobretudo nos casos secundários a
asfixia perinatal;
A hiperviscosidade pode ser um fator importante;
Plaquetopenia é um marcador de evolução insatisfatória.
65
Manifestações Clínicas:
Cianose persistente que se assemelha à cianose encontrada nas
cardiopatias congênitas, labilidade da oxigenação principalmente ao manuseio, com
quedas de saturação de oxigênio;
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Intensidade da prematuridade;
Parto cesárea antes do início do trabalho de parto;
Asfixia perinatal;
Diabetes materno;
Gestação múltipla;
DMH em irmão;
Sexo masculino;
Choque, hipotensão;
Hipovolemia, hipotermia;
Corioaminionite.
Fatores de Proteção:
Uso de corticoide antenal na mãe;
Hipertensão e DHEG;
Rutura precoce da membrana;
Sofrimento intrauterino crônico.
Fisiopatologia:
A síndrome do desconforto respiratório (SDR) é basicamente causada por
imaturidade pulmonar evidenciada pela deficiência quantitativa ou funcional do
surfactante natural, cuja síntese se inicia entre 24 e 28 semanas de gestação, e daí
em diante aumenta diretamente proporcional a idade gestacional. As células
responsáveis pela síntese e secreção do surfactante pulmonar natural, que é uma
combinação complexa de fosfolipídeos, lipídeos neutros e proteínas, são os
pneumócitos do tipo II, constituindo um verdadeiro “sistema surfactante”.
No alvéolo normal, o surfactante natural baixa a tensão superficial, à medida
que seu raio diminui durante a expiração, impedindo assim o colapso alveolar,
progressivamente vão sendo necessárias pressões cada vez maiores para manter os
alvéolos patentes, cuja tradução é um aumento de esforço respiratório.
Complicações:
Pneumotórax;
Pneumomediastino; 68
Enfisema intersticial;
Sequelas de intubação prolongada;
Hemorragia pulmonar;
63
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Prevenção de infecções;
Uso de surfactante exógeno;
Aporte hidroeletrolítico;
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Aporte nutricional;
Manipulação mínima.
O surfactante pode ser indicado profilático ou com uso terapêutico para a SDR
já instalada (resgate).
INDICAÇÕES DE SURFACTANTE PARA USO TERAPÊUTICO OU DE
RESGATE:
Peso de nascimento menor ou igual a 2200gr;
Idade gestacional menor que 34 semanas;
Diagnóstico clínico e radiológico de SDR;
Necessidade de FiO² maior ou igual a 0,6 para manter PaO² entre 55 e
60 mmHg;
Ausência de malformações;
Momento de uso: entre 2 e 15 horas de vida;
Dosagem inicial: 100mg/kg de peso;
Número de doses: duas, com intervalo de 12 horas.
Complicações da SDR:
Pneumotórax;
Enfisema intersticial;
Atelectasia;
Hemorragia intracraniana;
Hemorragia pulmonar; 70
Hiperbilirrubinemia;
Distúrbios metabólicos;
Persistência do canal arterial.
Complicações Iatrogênicas:
Pneumotórax;
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Pneumomediastino;
Pneumopericárdio;
Enfisema intersticial;
Retinopatia da prematuridade;
Displasia broncopulmonar;
Infecção;
Desidratação ou hiper-hidratação;
Complicações advindas do uso de cateter umbilical.
Prevenção:
Prevenção do parto prematuro;
Aceleração da maturidade pulmonar fetal;
Uso de corticoide antenatal utilizado em todas as gestantes com idade
gestacional entre 26 e 34 semanas, em risco de parto prematuro;
Usar betametasona ou dexametasona, pelo menos 24 horas antes do
nascimento.
Prognóstico
O trabalho de equipe (obstetra, neonatologista e equipe de enfermagem) é
essencial ao tratamento e ao prognóstico satisfatório na SDR.
O prognóstico em longo prazo deve ser avaliado em relação às sequelas
neurológicas, cardiopulmonares e oftalmológicas. O peso de nascimento e a idade
gestacional têm influência muito maior sobre o desenvolvimento do prematuro do que
a presença ou gravidade da SDR.
DISPLASIA BRONCOPULMONAR
ANEMIA DA PREMATURIDADE
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POLICITEMIA
Manifestações Clínicas:
A maioria dos RN são assintomáticos, e quando sintomáticos, podem
apresentar:
Pletora;
Acrocianose;
Insuficiência cardíaca;
Dificuldade respiratória;
Letargia;
Irritabilidade;
Convulsões;
Hematúria;
Priapismo;
Tremores;
Icterícia.
Exames laboratoriais:
Hiperviscosidade;
Trombocitopenia;
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Reticulocitose;
Hipoglicemia e hipocalcemia.
Tratamento:
Hidratação;
Monitorização da glicemia;
Monitorização de bilirrubina;
Observação de aparecimento de sintomas;
Realizar sangria preferencialmente pela veia umbilical e infundir
concomitantemente o mesmo de soro fisiológico por veia periférica.
Oxigenoterapia;
Aquecimento;
Suporte nutritivo e hidroeletrolítico.
HIPOGLICEMIA
Tratamento:
Iniciar dieta precoce (leite materno);
Realizar glicemia capilar conforme a necessidade;
Realizar reposição de glicose via EV;
E em casos graves administrar “push” de glicose;
Manter os níveis de glicose entre 40 a 100mg/dl.
HIPERGLICEMIA
HIPOCALCEMIA
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HIPOMAGNESEMIA
OSTEOPENIA DA PREMATURIDADE
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Fatores de risco:
Idade gestacional < 32 semanas;
Demora na recuperação do peso de nascimento;
NPT uso prolongado;
Uso de diuréticos;
Infecções graves.
Manifestações Clínicas:
Redução do crescimento;
Dificuldade em ganho de peso;
Dor à manipulação;
Fraturas principalmente em escápulas, costelas e ossos longos.
Tratamento:
Administração de fosfato tricálcio.
ICTERÍCIA
Icterícia Fisiológica:
Ocorre quando há uma maior produção de bilirrubina, imaturidade enzimática
e maior circulação êntero-hepática.
Tratamento:
A fototerapia é a terapêutica que utiliza a energia luminosa na transformação
da bilirrubina em produtos hidrossolúveis, por meio de dois mecanismos:
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Eficácia da fototerapia:
Concentração sérica inicial de bilirrubina – quanto mais alto é o nível
sérico inicial de bilirrubina, maior e mais rápida é a queda, já com concentrações sérica
igual ou inferior a 5 mg%, é mínima a eficácia da fototerapia;
Superfície corporal exposta à luz – quanto maior a área irradiada, maior
a eficácia da fototerapia;
Distância entre a fonte luminosa e o paciente – tem se recomendado
uma distância de 30 cm entre o paciente e a fototerapia convencional e 50 cm entre o
paciente e a fototerapia com lâmpadas halógenas (devido o risco de queimaduras);
Dose de irradiância - irradiância é quantidade de energia liberada pelo
aparelho de fototerapia e isso depende do tipo de aparelho. Os aparelhos
convencionais usam 4mw/cm/nn, enquanto que os bilispot usam 10mw/cm/nn. E de
acordo com a irradiância podemos dividir os aparelhos de fototerapia em três tipos:
- Baixa intensidade (menos que 6mw/cm/nn);
- Média intensidade (entre 6 e 12mw/cm/nn); - Alta intensidade (entre12 e
40mw/cm/nn).
Tipo de Luz Utilizada na Fototerapia:
Luz azul.
Luz verde.
87 Tipos de fototerapia:
Convencional: composta de seis a sete lâmpadas de 20W, de baixa
irradiância, recomenda-se a substituição de duas lâmpadas centrais brancas por
azuis;
Bilispot: a luz é emitida em forma de foco, com diâmetro aproximado de
20 cm, e esse tipo de fototerapia é recomendado para os RN com peso inferior a
2500g, isso devido ao tamanho do RN x diâmetro do foco de luz;
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Encefalopatia Bilirrubínica:
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INFECÇÃO NO RECÉM-NASCIDO
Epidemiologia:
Em UTI neonatal, as infecções continuam sendo a principal causa de
mortalidade.
Fatores de risco:
Trabalho de parto prolongado; 89
Manifestações Clínicas:
Hipoatividade;
Alterações da perfusão periférica;
Alterações respiratórias;
Intolerância alimentar;
Hipo ou hipertermia;
Icterícia;
Distúrbios metabólicos.
Diagnóstico laboratorial:
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SEPSE NEONATAL
Classificação:
Sepse precoce: quando o quadro clínico se manifestar até 72 horas de
vida, em geral ligada a fatores obstétricos e perinatais;
Sepse tardia: quando o quadro clínico manifesta-se após 72 horas de
vida, podendo ser causada por germes de origem materna ou hospitalar;
Sepse hospitalar: quando o quadro clínico manifestar-se após 72 horas
de vida, podendo manifestar-se algumas vezes antes, porém relacionando-se
estreitamente a fatores de risco, como procedimentos invasivos e manuseio excessivo
do RN.
Fatores de risco:
OBSTÉTRICOS MAIORES:
Colonização não tratadas por Streptococcus B;
Ruptura precoce de bolsa;
Febre materna no trabalho de parto;
Sinais de coriosmnionite;
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OBSTÉTRICOS MENORES:
Febre materna;
Gemelaridade;
Prematuridade;
PIG, peso menor que 1500gr;
Apgar menor que 5 no primeiro minuto;
Distress respiratório durando mais de 12 horas;
Ruptura de bolsa, com tempo menor que 12 horas.
SEPSE TARDIA:
Baixo peso, menor que 750 gr.;
Longa permanência no berçário ou UTI; 92
Superlotação das unidades neonatais;
Qualidade dos procedimentos de vigilância e controle de infecção
hospitalar, sobretudo lavagem de mãos;
Utilização de procedimentos e equipamentos invasivos: cateter
umbilical, cateter venoso central, intubação e ventilação prolongada, nutrição
parenteral, cirurgia, sondagens diversas.
Diagnóstico:
O roteiro diagnóstico inclui como avaliação conjunta – história clínica, exame
físico, exames laboratoriais (bacteriológicos, testes auxiliares) e evolução clínica.
Deve-se suspeitar de sepse neonatal em todo recém-nascido que apresente
sinais de infecção, não evoluam bem, ou tenha piora súbita de sua evolução. A
suspeita e a vigilância devem ser maiores se existem fatores de risco, entretanto cerca
de um terço dos casos de sepse precoce ocorre em recém-nascidos que não
apresentam nenhum desses fatores.
Manifestações Clínicas:
SINAIS PRECOCES:
Instabilidade térmica;
Piora do estado geral;
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Palidez;
Pele moteada;
Hipoatividade;
Taquipneia;
Apneia;
Crises de insaturação;
Esforço respiratório;
Taquicardia;
Estase gástrica;
Vômitos;
Diarreia; 93
Intolerância à dieta;
Acidose metabólica.
SINAIS TARDIOS:
Hipotermia grave;
Hipoatividade intensa;
Hipotonia;
Letargia;
Escleredema;
Crises graves de apneia e insaturação;
Piora acentuada do esforço respiratório;
Respiração acidótica;
Hipotensão;
Choque;
Bradicardia;
Distensão abdominal;
Hepatomegalia;
Colestase;
Aparecimento de petéquias ou púrpura;
Esplenomegalia;
Icterícia;
Hemorragias;
Acidose grave.
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Tratamento:
Antibioticoterapia;
Estabilização hemodinâmica;
Correção da acidose;
Correção de distúrbios hidroeletrolíticos;
Suporte respiratório;
Correção de distúrbio de coagulação;
Em casos de sepse tardia com cultura positiva, deve-se remover os
cateteres centrais;
Profilaxia de sepse precoce por Streptococcus B.
CHOQUE SÉPTICO
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Quadro Clínico:
Uma das habilidades mais importantes e que precisa ser treinada à exaustão,
é saber reconhecer o choque em poucos segundos quando chega perto de um
paciente grave. Os sinais mais importantes são os pulsos finos e de difícil palpação,
a perfusão periférica diminuída, com tempo de preenchimento capilar maior que 3
segundos e extremidades frias. Esses sinais têm intensidade proporcional à gravidade
do choque.
SINAIS PRECOCES:
Taquicardia inexplicada;
Pulso fino, fraco e difícil de palpar; extremidades frias; tempo de
preenchimento capilar maior que 3 segundos;
Diurese diminuída e sensação de sede;
Palidez;
Cianose;
Pele moteada;
Sudorese fria.
SINAIS TARDIOS:
Taquipneia;
Taquidispneia;
Respiração acidótica;
Alterações do SNC (irritabilidade, agitação, confusão, sonolência, torpor
e coma);
Pressão arterial cai tardiamente;
Diurese muito diminuída ou anúria;
83
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Isquemia gastrintestinal;
Edema pulmonar.
Tratamento: 96
A administração de fluidos na 1ª hora é determinante da sobrevida e da
integridade orgânica do paciente;
Manter vias aéreas pérvias, oxigenação e ventilação adequadas;
Estabelecer acesso venoso central;
Utilizar expansores de volume; solução salina, plasma ou sangue;
Corrigir a acidose metabólica;
Sustentação inotrópica e pressora;
Ajuste secundário da volemia;
Redução da pós-carga;
Correção de distúrbio metabólico e hidroeletrolítico;
Antibioticoterapia;
Corticoterapia;
Avaliar e tratar CIVD;
Mobilização de líquidos acumulados;
Tratamento de situações associadas específicas.
Reavaliar continuamente o paciente.
ENCEFALOPATIA HIPOXIA-ISQUÊMICA
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Reflexos diminuídos;
Bradicardia;
Miose;
Apneia ocasional e hipersecreção;
Nesse estágio 70% dos RN apresentam convulsão;
ECG é anormal;
A duração dos sintomas pode persistir até 14 dias.
ESTÁGIO 3 (GRAVE):
RN torporoso;
Comatoso;
Flácido;
Reflexos ausentes;
ECG está sempre anormal com atividade cerebral diminuída e/ou
suprimida;
O estado clínico pode durar semanas.
Tratamento:
O tratamento mais efetivo contra a asfixia perinatal e a EHI é a prevenção
mediante monitorização adequada anteparto e intraparto para detectar o feto de alto
risco, como também para possibilitar uma intervenção precoce, em tempo hábil,
minimizando a asfixia. No que se refere ao tratamento propriamente dito, ele é
considerado em duas categorias: a terapia de suporte e a terapia farmacológica.
Assistência ventilatória: o RN asfixiado não pode sofrer alterações, portanto é
importante a assistência ventilatória, devendo manter uma PaO2 DE 50 - 70 mmhg e
uma PCO2 entre 35 e 50 mmhg e um pH > 7,30, já que uma acidose respiratória leva
à vasodilatação cerebral com risco de hemorragia cerebral e, por outro lado a alcalose
respiratória leva à vasoconstrição, com risco de isquemia;
Pressão arterial adequada: a monitorização da PA é de suma
importância e em casos de hipotensão que não responde a volume, devem-se utilizar
drogas vasoativas como dopamina ou dobutamina; 100
Restrição hídrica: para atenuar o edema cerebral e controlar
rigorosamente a diurese, porém não permitir que a restrição hídrica agrave a isquemia
renal;
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Etiologia:
A etiologia das convulsões neonatais está associada com insultos ao sistema
nervoso central que podem ocorrer no período intraútero, ao nascimento ou no pós-
parto.
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Classificação:
As convulsões no período neonatal são identificadas pela observação clínica.
E o diagnóstico é uma relação com exames laboratoriais para identificar a causa e
observação clínica e com resultado do EEG.
Nos recém-nascidos as convulsões são classificadas em:
Focais: restrita a um grupo muscular da face ou extremidades;
Multifocais: com movimentos clônicos envolvendo vários grupos
musculares em série ou simultaneamente;
Tônicas: apresenta rigidez e hipertonia do tronco e extremidades,
geralmente com desvio de olhar;
Mioclônicas: apresenta contrações súbitas como por um choque elétrico,
geralmente em membros;
Sutis: apresenta manifestações como olhar fixo, desvios horizontais
conjugados, tremores finos, desvios rítmicos do olhar ou nistagmo, piscar persistente,
movimentos mastigatórios ou de sucção, salivação e movimentos de pedalar.
89
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Tratamento:
Garantir vias aéreas pérvias;
Utilizar medicação específica;
Monitorizar e corrigir a glicemia;
Avaliar quadro respiratório e hemodinâmico, sinais vitais, pulso,
perfusão, PA, temperatura, monitorizar saturimetria;
Se a crise persiste associar nova medicação específica e na
permanência de crise iniciar infusão contínua de medicações específicas;
No caso de convulsões refratárias com início nas primeiras horas de vida
considerar a necessidade de abordar o edema cerebral, avaliando o uso de Manitol.
HEMORRAGIA INTRACRANIANA
Fisiopatologia:
A ocorrência de HPIV em RN prematuros é explicada pela presença de matriz
germinativa nestas crianças. Esta estrutura localiza-se no sulco tálamo-caudado no
assoalho dos ventrículos laterais e está muito desenvolvida durante o
desenvolvimento cerebral, constituindose no sítio de proliferação neuronal e origem
do tecido de sustentação cerebral. Sua irritação é feita por um rico e frágil leito capilar
que se rompe facilmente devido, principalmente, as alterações de fluxo sanguíneo
cerebral.
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Classificação de volpe:
Grau I: hemorragia da matriz germinativa com sangramento ventricular
mínimo ou nenhum < 10% da área do ventrículo lateral;
Grau II: hemorragia que ocupa de 10% a 50% da área do ventrículo
lateral;
Grau III: hemorragia que ocupa mais de 50% da área do ventrículo lateral
geralmente com dilatação (hidrocefalia);
Grau IV: hemorragia parenquimatosa.
Quadro clínico:
Os sinais e sintomas dependem da gravidade e rapidez da hemorragia. Os
casos de gradação I e II geralmente são silenciosos (50%), nos casos mais graves
graus III e IV, ocorre comprometimento do estado geral do RN, anemia aguda com
queda do hematócrito, abaulamento da fontanela anterior, alteração do nível de
consciência associado à hiper ou hipotonia até crises convulsivas, apneia com
necessidade de suporte ventilatório.
Diagnóstico:
O diagnóstico clínico da HPIV é difícil, fazendo-se necessária a utilização de
exames de imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética,
que possuem alta sensibilidade e especificidade. Porém, muitas vezes, não podemos
transportar os RNs gravemente enfermos aos centros radiológicos para realização de
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Prognóstico:
O prognóstico dos recém-nascidos com HPIV está associado ao
comprometimento parenquimatoso mais do que à hemorragia propriamente dita.
Quanto maior a extensão da lesão, maiores serão as alterações motoras e cognitivas.
Prevenção:
105
O uso de corticoide antenatal diminui a incidência de HIV, pois promove a
maturação da matriz germinal. Vários estudos têm sido realizados, com uso de drogas
como fenobarbital, vitamina E, bloqueadores de canais, pancurônio, porém não se tem
dados conclusivos sobre a eficácia deste tratamento.
ENTEROCOLITE NECROSANTE
Incidência:
0,03 a 0,3 % de todos os recém-nascidos;
2 a 5 % dos recém-nascidos tratados em UTI Neonatal;
62 a 94% dos casos são de RN prematuros.
Fatores de Risco:
Prematuridade e baixo peso;
Desidratação severa;
Asfixia perinatal;
Sepse;
Choque ou hipotensão;
Apneias repetidas;
Necessidade de ventilação assistida;
Hipoxemia;
Hipotermia;
DMH grave;
Uso de cocaína pela mãe;
Uso de dieta (fórmula);
Aumento muito rápido da dieta;
Uso de indometacina;
Persistência do canal arterial com sintomas;
Ruptura precoce de membranas;
Cateterismo de artéria umbilical;
Exsanguineotransfusão;
Policitemia;
Anomalias gastrointestinais congênitas;
Cardiopatias ducto-dependentes.
107
Fisiopatologia:
A fisiopatologia não é totalmente esclarecida, porém teorias recentes sugerem
causas multifatoriais e que requeiram a interação de vários eventos como:
Imaturidade;
93
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Manifestações Clínicas:
SISTÊMICAS:
Piora do quadro respiratório;
Apneias com ou sem bradicardia;
Alterações da cor, palidez, moteamento;
Piora da atividade, letargia ou irritabilidade;
Instabilidade térmica;
Intolerância à dieta, instabilidade da glicemia;
Piora da perfusão, choque, hipotensão;
Oligúria;
Acidose persistente;
Distúrbios hemorrágicos, CIVD.
GASTRINTESTINAIS:
Estases e vômitos, sobretudo se biliosos hemorrágicos ou escuros;
Distensão abdominal com ou sem desenho de alças;
Sensibilidade e calor à palpação do abdômen;
Redução do peristaltismo; 108
Eritema, hiperemia ou enduração da parede abdominal;
Massas abdominais localizadas e persistentes;
Ascite clínica ou ao ultrassom;
Sangue visível ou oculto nas fezes.
Diagnóstico:
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ASPECTOS LABORATORIAIS:
Do ponto de vista laboratorial assemelha-se a uma sepse com acidose
significativa, hiperglicemia, leucocitose ou leucopenia, desvio à esquerda, PCR,
plaquetopenia.
ASPECTOS RADIOLÓGICOS:
Os primeiros achados costumam ser distribuições irregular dos gases
intestinais, geralmente com menos ar no quadrante inferior direito, um borramento ou
perda de definição do desenho normal das alças intestinais, presença de uma alça
distendida e fixa, que pode indicar necrose.
Tratamento:
Suspender a dieta por um período que varia de 7 a 14 dias, dependendo
da evolução clínica e radiológica;
Manter nutrição parenteral total (NPT) durante todo o período de jejum;
Retirar cateter umbilical;
Instalar sonda gástrica de grosso calibre e mantê-la aberta; 109
Iniciar antibioticoterapia;
Manter estabilidade respiratória e hemodinâmica;
Corrigir acidose e distúrbios hidroeletrolíticos;
Reavaliar o paciente a cada 6 horas (principalmente os aspectos
abdominais);
Repetir raio X a cada 12/24 horas, de acordo com a evolução clínica;
Repetir exames laboratoriais de acordo com a evolução clínica;
Solicitar avaliação da cirurgia pediátrica;
Iniciar alimentação lenta e progressiva após 7 ou 14 dias de jejum e NPT.
INSUFICIÊNCIA RENAL
95
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Fisiopatologia:
O fluxo sanguíneo renal (FSR) é autorregulado (sistema renina-angiotensina-
aldosterona/prostaglandinas). Três mecanismos podem estar presentes na IRA:
Hemodinâmico: aumento da resistência vascular secundário à
diminuição do FSR e liberação de compostos vasoativos;
Necrose de células epiteliais: leva a escape retrogrado de líquidos e
solutos por perda da integridade do túbulo e obstrução tubular por restos celulares
impactados;
Mecanismo celular: ocorre à liberação de cálcio, redução de ATP e
aumento de radicais livres, secundário à isquemia renal.
Diagnóstico:
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97
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PATOLOGIAS CIRÚRGICAS
ATRESIA DE ESÔFAGO
Malformação em que há falha na separação entre o esôfago e a traqueia
associada à perda da continuidade da luz do esôfago, que termina em fundo cego
cerca de 10 a 12 cm depois das narinas. 113
Tipos:
85% - atresia do esôfago com fístula traqueoesofágica distal, ou seja,
comunica-se com a traqueia posterior;
15% - atresia sem fístula.
Fisiopatologia:
A obstrução esofágica completa resulta na incapacidade do recém-nascido em
deglutir a saliva. A criança apresenta sialorreia abundante e risco de aspiração do
conteúdo faríngeo.
Quando há fístula traqueoesofágica distal a comunicação direta entre o
estômago e a árvore traqueobrônquica faz com que, com o choro, o recém-nascido
desenvolva distensão gástrica importante, diminuindo a excursão diafragmática, com
risco de provocar atelectasia da base pulmonar e pneumonia subsequente. A fístula
traqueoesofágica distal facilita o refluxo da secreção gástrica diretamente para a
árvore traqueobrônquica, causando pneumonite química, que pode complicar com
pneumonia bacteriana.
Sinais clínicos:
98
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Desconforto respiratório;
Salivação aerada;
Sufocação com tentativas de alimentação oral;
Impossibilidade de passar sonda naso ou orogástrica;
Distensão abdominal.
Outros exames podem ser realizados para confirmar o diagnóstico como raio X
simples ou com contraste radiopaco.
Tratamento Inicial:
Posicionar o paciente em decúbito elevado, a 45º;
Instalar sonda naso ou orogástrica e manter em aspiração contínua;
Não alimentar; 114
Tratamento Pós-operatório:
O tratamento consiste na ligadura da fístula traqueoesofágica e na anastomose
esofágica. Os passos e tempos do tratamento dependem das condições da criança e
da anatomia do defeito, e devem ser individualizadas. Alguns cirurgiões realizam
gastrostomia preliminar para descomprimir o estômago e proteger os pulmões do
refluxo.
Manter estabilização térmica;
Manter antibioticoterapia venosa para tratamento da pneumonia;
Iniciar a dieta por meio de cateter transanastomótico ou de gastrostomia
quando restabelecido o trânsito intestinal, não sendo possível até o segundo dia de
pós-operatório, iniciar com NPT;
Manter analgesia vigorosa com opiáceos;
Aspirar naso e orofaringe sempre que necessário;
Não utilizar CPAP (risco de lesão da linha de sutura) caso seja
necessário suporte ventilatório optar pela ventilação mecânica;
Nunca colocar ou recolocar sonda naso ou orogástrica;
99
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MENINGOMIELOCELE
A mielomeningocele caracteriza-se por uma falha no fechamento do tubo neural
que compromete a medula, os arcos vertebrais e o manto cutâneo, localizando-se na
linha média, em qualquer nível da coluna vertebral, tendo, no entanto, predileção pela
região lombossacra, onde ocorrem 80% dos casos. A lesão pode estar completamente
coberta por pele ou apresentar uma área de tecido róseo, ricamente vascularizado.
MIELOMENINGOCELE 115
100
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Diagnóstico:
O diagnóstico pré-natal pode ser realizado pelas dosagens de alfafetoproteína
e acetilcolinesterase no líquido amniótico, que estão elevadas, e pela ultrassonografia
pré-natal. O diagnóstico pós-natal é feito na sala de parto pela observação da lesão.
116
MIELOMENINGOCELE
Tratamento:
A correção cirúrgica precoce, quando possível é a ideal. O risco de infecção
aumenta com a demora da cirurgia corretiva. Em geral, o momento da indicação
cirúrgica depende da integridade da membrana envolvendo, da presença de outras
malformações associadas e da presença de infecções associadas.
Atualmente grande parte dos neurocirurgiões na ausência de infecções realiza
o fechamento da lesão e coloca a válvula de drenagem ventricular no mesmo tempo
cirúrgico, mesmo na ausência de hidrocefalia prévia, no entanto tal conduta ainda é
discutível.
101
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Prognóstico:
As crianças adequadamente tratadas têm sobrevida de 85 a 90%, cerca de
70% tem inteligência normal. O que é bastante prejudicado por episódios prévios de
meningite e ventriculite.
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA
Quadro clínico:
Ao nascimento, o abdome geralmente apresenta-se escavado. Após o
nascimento o recém-nascido desenvolve quadro de desconforto respiratório
caracterizado por taquipneia, tiragem, cianose e palidez, com piora progressiva. O
murmúrio vesicular encontra-se diminuído 118 ou ausente no lado da hérnia e o ictus
cárdico está desviado para o lado oposto ao defeito.
Diagnóstico:
Durante o pré-natal podem ser observados polidraminiose, por meio do exame
ultrassonográfico, encontram-se vísceras abdominais na cavidade torácica e desvio
do mediastino.
Após o nascimento, o exame radiológico de tórax e abdome evidencia a
presença de alças intestinais no tórax, com desvio do mediastino para o lado oposto
e pobreza de gás no abdome.
A utilização de uma sonda nasogástrica radiopaca auxilia a identificação do
estômago intratorácico.
Tratamento:
No caso de necessidade de reanimação nasal de parto e seja indicada
ventilação com pressão positiva, deve-se optar pelo uso da cânula traqueal para evitar
distensão abdominal;
O recém-nascido deve ser posicionado em decúbito lateral elevado,
colocando-o sobre o lado afetado para facilitar a expansão do lado normal;
O recém-nascido deve ser mantido em jejum com sonda gástrica
calibrosa aberta para diminuir a distensão gasosa das vísceras herniadas;
Evitar hipóxia, hipercapnia, hipotermia e acidose no pré e pós-operatório,
que podem desencadear hipertensão pulmonar, de difícil tratamento;
Manter acesso venoso central seguro e cateter umbilical arterial,
permitindo controle gasométrico;
Garantir suporte ventilatório, hemodinâmico e metabólico adequados;
103
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Correção Cirúrgica:
A cirurgia é realizada via abdominal com redução das vísceras para a cavidade
abdominal e fechamento do orifício diafragmático. A mortalidade por insuficiência
respiratória ou hipoplasia pulmonar é alta e relaciona-se com a precocidade de
instalação de sintomas.
GASTROQUISE
É um defeito de fechamento de toda a espessura da parede abdominal,
localizado centralmente, com exteriorização do intestino e exposição direta das alças
intestinais, sem a proteção de uma membrana envolvente. A abertura da parede
abdominal mede cerca de 2 – 4 cm de diâmetro e o cordão umbilical encontra-se bem
definido ao nível da parede abdominal à esquerda do defeito.
Diagnóstico:
Na maioria das vezes, o diagnóstico de gastrosquise é feito por meio da
ultrassonografia pré-natal.
Quadro Clínico:
Ao nascimento o recém-nascido apresenta-se com o intestino exteriorizado por
um defeito na parede abdominal anterior, à direita do cordão umbilical, sem um saco
protetor. O intestino apresenta aspecto edematoso e deformado devido à exposição
intraútero ao líquido amniótico. 120
Tratamento:
Controle de temperatura;
Manter cobertura protetora (utilizar compressa estéril embebida com
soro fisiológico a 0,9% aquecido e envolver em filme de PVC);
Realizar descompressão gástrica;
Controle rigoroso da temperatura (facilidade para desenvolvimento de
hipotermia);
Decúbito lateral direito com cabeceira elevada;
Administrar vitamina K;
Envolver o RN até o tórax com saco plástico estéril;
104
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Correção cirúrgica;
Assistência respiratória quando necessário;
Antibioticoterapia venosa.
Tratamento Cirúrgico: o tratamento cirúrgico é realizado em várias
etapas de acordo com a evolução clínica do paciente.
GASTROQUISE
105
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GASTROQUISE
123
ONFALOCELE
Quadro Clínico:
Ao exame físico observa-se o conteúdo abdominal projetando-se por meio do
anel umbilical, coberto por um saco transparente formado pela membrana amniótica
106
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e peritôneo. O tamanho é muito variável. O conteúdo pode ser apenas intestinal, até
fígado, baço e trato gastrintestinal.
Diagnóstico:
O diagnóstico pode ser realizado pela ultrassonografia no pré-natal. Ao
nascimento a anomalia é evidente.
Tratamento:
A conduta depende da integridade da membrana envolvente:
Onfalocele Rota: os neonatos com onfalocele rota devem ser tratados
como aqueles com gastrosquise, e a correção cirúrgica possui caráter emergencial;
Onfalocele com Membrana Íntegra: a membrana protetora conserva
melhor o calor e deve ser preservada por curativos diários com compressas de gases
estéreis umidificadas com solução de iodopovidona com o objetivo de proporcionar
maior resistência à mesma. A cirurgia é menos urgente, porém deve ser programado
o quanto antes se levando em conta o tamanho do defeito e a presença de anomalias
associadas.
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
Classificação:
As cardiopatias congênitas classificam-se de acordo com o modo de
apresentação clínica em:
CARDIOPATIA COM CIANOSE:
Transposição completa de grandes artérias;
Tetralogia de Fallot;
107
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108
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História clínica:
Doenças maternas como, por exemplo, o diabetes, aumentando a
incidência de cardiopatias (transposição das grandes artérias, miocardiopatia
hipertrófica), e o lúpus eritematoso sistêmico (bloqueio AV total congênito);
Infecções na gestação, como rubéola, que está relacionada com
persistência do canal arterial, estenose valvar pulmonar e estenose de ramos da
artéria pulmonar. Infecções por citomegalovírus, herpes-vírus e Coxsackie são
suspeitas de serem teratogênicas.
Exame físico:
Observar o aspecto geral da criança e lembrar que determinadas
síndromes genéticas têm associação frequente com cardiopatias, como a síndrome
de Down, a síndrome de Turner, trissomias 13 e 18 e outras;
Observar cuidadosamente a frequência respiratória, presença de
dispneia, taquicardia e retração costal;
Observar a coloração de pele e mucosas para detecção de cianose,
palidez e lembrar que a anemia pode mascarar a cianose; 127
109
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Diagnóstico:
Os sinais clínicos não são específicos, em prematuros com insuficiência
respiratória deve ser considerado o diagnóstico de PCA quando há uma piora súbita
do estado clínico do recém-nascido ou aparecimento de apneias.
EXAMES SUBSIDIÁRIOS:
Ecocardiograma: é o método de escolha para o diagnóstico de PCA, pois
possibilita a visualização direta do canal arterial;
Raio X: observa-se área cardíaca aumentada e exuberância da trama
vascular pulmonar;
110
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Tratamento:
Manter suporte ventilatório de acordo com as necessidades dos recém-
nascidos;
Manter restrição hídrica;
Realizar controle metabólico;
Manter controle térmico;
Avaliar e corrigir quadros de anemias;
Avaliar a necessidade do uso de diuréticos;
A droga de escolha é a indometacina, que atua inibindo a síntese de
prostaglandina;
O tratamento cirúrgico é indicado quando há falha no tratamento
medicamentoso após pelo menos dois ciclos completos ou quando o uso da
indometacina foi contraindicado.
Suporte Farmacológico:
Digoxina – aumenta a força e a velocidade da contração miocárdica;
Dopamina – Pequenas doses: vasodilatação renal e mesentérica; Doses
intermediárias: aumentam a contratilidade miocárdica.
Doses elevadas: vasoconstrição arterial e venosa, elevando a resistência
vascular sistêmica.
Dobutamina – Aumenta o débito cardíaco.
Reduz a resistência vascular sistêmica.
Indicada na insuficiência cardíaca sem hipotensão severa.
Isoproterenol – Aumenta o débito cardíaco e a pressão arterial sistólica.
Epinefrina - Aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial sistólica.
Diminui a pressão arterial diastólica e dilata o leito vascular periférico.
Inibidores da fosfodiesterase – são representados pela milrinona e
aumentam o inotropismo e a contratilidade miocárdica, promovem a vasodilatação
venosa e arterial, aumentam o relaxamento ventricular durante a diástole e nos casos
111
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FATORES MATERNOS
112
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132
A equipe que recepcionará o recém-nascido na sala de parto deve conhecer as
condições presentes durante a gravidez e parto que aumentam a possibilidade de
sofrimento fetal.
Todo material necessário utilizado na reanimação deve estar preparado,
testado e disponível em local de fácil acesso, antes do nascimento de qualquer recém-
nascido. O material é composto de equipamentos para manutenção da temperatura,
para a aspiração e a ventilação do neonato, além das medicações, que são
preparadas no início do plantão diurno e trocadas a cada 24 horas, quando não
utilizadas, ou novamente preparadas logo após o uso.
Como a reanimação do prematuro pode consistir em ventilação e na aplicação
de massagem cardíaca, e até mesmo na administração de medicações, faz-se
necessária a presença de um a dois técnicos de enfermagem que atuarão junto ao
médico no atendimento ao recém-nascido.
As condições do recém-nascido são avaliadas por meio de três sinais que são:
respiração, frequência cardíaca e cor, o boletim de APGAR não deve ser utilizado para
determinar o início da reanimação e sim para avaliar a resposta do RN às manobras
de reanimação, no 1º e 5° minutos de vida e, se necessário, 10º, 15º e 20º minutos.
Boletim de APGAR
Sinal Pontuação
113
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Zero 1 2
Enfermagem em
Frequência Ausente <100/min >100/min
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Cardíaca
114
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Agulhas;
Bureta de microgotas; 134
Cabo de bisturi com lâmina reta;
Cadarço estéril;
Material cirúrgico;
Luvas, compressas e gases estéreis;
Ampolas de água destilada;
Adrenalina;
Bicarbonato de sódio a 8,4%;
Expansores de volume (SF0,9% E albumina);
Naloxone.
ABC da Reanimação:
A (Airways): manter vias aéreas permeáveis pelo posicionamento
adequado da cabeça e do pescoço, da aspiração de VAS e, se necessário da traqueia;
B (Breathing): iniciar a respiração por meio da estimulação tátil e da
ventilação com pressão positiva por meio de balão e máscara ou balão e cânula
traqueal;
C (Circulation): manter circulação por meio de massagem cardíaca e
administração de medicações ou fluidos.
Imediatamente após o nascimento, a necessidade de reanimação depende da
avaliação rápida e simultânea da presença de líquido meconial, do choro ou
respiração, do tônus muscular, da cor e da duração da gestação (a termo ou pré-
termo). Os procedimentos são realizados com base na avaliação integrada de três
sinais: respiração, frequência cardíaca e cor.
115
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116
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Indicação:
117
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137
Ventilação com balão e máscara facial ineficaz;
Ventilação com balão e máscara por período prolongado;
Necessidade de administração de massagem cardíaca e/ou
medicações;
Suspeita de hérnia diafragmática;
Prematuros extremos com peso inferior a 100gr que receberão
surfactante exógeno profiláticos;
A melhora é considerada se, ao ventilar com balão e cânula traqueal, o neonato
apresenta movimentos respiratórios espontâneos e regulares com FC maior que 100
bpm. Nessa situação a ventilação é suspensa e o neonato é extubado, sendo
administrado O² inalatório por cateter, com retirada gradual.
No caso do recém-nascido manter-se em apneias ou respiração irregular,
acompanhada de FC maior que 100 bpm, a intubação e a ventilação devem ser
mantidas e o paciente encaminhado para a unidade de terapia intensiva neonatal.
QUADRO 3 - Tamanho do diâmetro da cânula
Idade gestacional Peso (Kg) Cânula (mm)
(semanas)
MASSAGEM CARDÍACA
118
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TRANSPORTE DO RECÉM-NASCIDO
RN de mãe diabética.
Meios de Transporte:
Terrestre: é o mais empregado e o mais econômico, com facilidades
quanto à operacionalização e acessibilidade, e desvantagens quanto ao limite de
distância, desgaste da equipe e dificuldade pela densidade de tráfego.
Aéreo: por meio de helicóptero têm-se as vantagens de facilidade de
acesso, rapidez e possibilidade de evitar congestionamento, porém com custos
elevados e limitações para grandes distâncias e para determinados horários de
deslocamento. A utilização de aviões representa um meio de grande rapidez, custos
razoáveis e grande raio de ação, mas com difícil operacionalização, dependendo de
aeroportos e transporte terrestre combinados.
120
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Bombas de infusão;
Aspirador elétrico;
Incubadora de transporte;
Sistema gerador de energia;
Ambu infantil de silicone com reservatório;
Laringoscópio com lâminas 0 e 1;
Tubo traqueal;
Cateteres intravenosos;
Estetoscópio neonatal;
Sistema de drenagem torácica;
Equipos, torneiras e conexões venosas;
Eletrodos e sensores para oximetria;
Coletor de urina;
Lâmpadas e pilhas reservas;
Sondas gástricas e de aspiração;
Material cirúrgico e campos estéreis;
Material de assepsia e gaze estéril; agulhas e seringas de tamanhos
variados;
Micropore, esparadrapo e fita adesiva;
Luvas estéreis e de procedimento;
Termômetro;
Lanterna;
Equipamento para realização de glicoteste.
Medicamentos Necessários:
Adrenalina;
Atropina;
Bicarbonato de sódio;
Gluconato de cálcio;
Lidocaína;
Água destilada;
Soro fisiológico a 0,9%;
Soro glicosado 5 % e 10%;
121
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122
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NASCIMENTOS MÚLTIPLOS
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TERMORREGULAÇÃO NO RECÉM-NASCIDO
126
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A hipertemia, definida como uma temperatura corporal central elevada pode ser
causada por um ambiente relativamente quente, infecção, desidratação, disfunção do
SNC ou medicamentos.
Em recém-nascidos sadios a perda de calor pode ser evitada ou minimizada
secando-se adequadamente o neonato após o nascimento e o envolvendo em
campos aquecidos. Examinando o bebê na sala de parto sob fonte de calor radiante,
utilizando touca para prevenir perda de calor por meio do couro cabeludo e
manutenção do bebê em berço aquecido e coberto.
Já os recém-nascidos enfermos devem ser adequadamente secos e
transportados em incubadoras aquecidas, deve-se utilizar fonte de calor radiante
durante a realização de procedimentos. Bebês enfermos ou prematuros precisam de
um ambiente termoneutro para minimizar o dispêndio de energia. 147
ALEITAMENTO MATERMO
Norma:
Todos os equipamentos devem ser checados e testados antes da
admissão do paciente.
150
Material:
Incubadora ou berço aquecido;
Fonte de oxigênio com fluxômetro
Umidificador;
Aspirador com manômetro;
Vidro de 500 ml com kit de aspiração montado;
Monitor cardíaco;
Oxímetro de pulso;
Fonte de ar comprimido com fluxômetro;
Ambu com máscara;
Balança digital;
Bandeja para intubação;
Cânula orotraqueal conforme peso da criança;
Fita métrica;
Estetoscópio;
Aparelho de glicemia capilar (dextro);
129
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Urodensímetro;
Manguito para aferição de PA;
Bomba de infusão;
Ventilador mecânico;
Caixa de hood;
CPAP;
Material para venopunção;
Material para cateterismo umbilical.
Materiais de consumo:
Sonda gástrica;
Sonda de aspiração n° 8 ou 10;
Luvas de procedimentos;
Luvas estéreis para aspiração;
Eletrodos;
Esparadrapo;
Micropore; 151
Fita crepe;
Gazes (compressas);
Álcool a 70%;
Seringas e agulhas de tamanhos variados; Folha de controle de sinais
vitais.
Convulsões;
Uso materno de drogas psicoativas;
Problemas respiratórios que requeiram oxigenoterapia;
Arritmias cardíacas;
Apgar menor que 5º no quinto minuto de vida.
Normas:
A UTI – NEONATAL admite pacientes de 0 a 28 dias.
A admissão será feita após contato prévio com o médico intensivista,
para pacientes extremos deverá também ser contatada a Central de Regulação
Médica;
O encaminhamento do paciente só acontecerá após a liberação da vaga
pela enfermeira;
Certificar-se que o leito está montado; 152
A admissão é feita pelo médico e a equipe de enfermagem;
Procedimentos:
Lavar as mãos;
Calçar as luvas de procedimentos;
Pesar o paciente;
Posicionar o paciente em decúbito dorsal com coxim na região
subescapular;
Aspirar vias aéreas superiores se necessário;
Monitorizar a criança;
Avaliar SSVV;
Introduzir ou trocar SOG, conforme prescrição;
Aquecer o paciente; Mensurar o RN: perímetro cefálico, abdominal,
torácico e estatura;
Fazer dextro;
Puncionar veia periférica se necessário;
Fixar um coletor de urina;
Lavar as mãos;
Preencher folhas de controle de SSVV e relatório de enfermagem.
131
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3. Espaços interdigitais;
4. Polegares;
5. Articulações das mãos;
6. Unhas e extremidades dos dedos;
7. Punhos;
Enxaguar as mãos, retirando totalmente o resíduo do sabão;
Enxugar com papel toalha;
Fechar a torneira com papel toalha.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
Norma:
A equipe de enfermagem é responsável pela reposição dos materiais de
consumo e manutenção do carrinho de reanimação.
Material:
Bandeja com lâminas (retas e curvas) e cabo de laringoscópio de tamanhos
adequados (nº 0 e 1);
Balão autoinflável com reservatório de oxigênio;
Máscara de tamanho adequado;
Sondas de aspiração de grosso calibre (nº 8 e 10);
Tubo orotraqueal de tamanho adequado;
132
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Fio guia;
Fonte de oxigênio umidificado;
Fonte de vácuo com aspirador montado;
Esparadrapo para fixação;
Benzina e tintura de benjoim;
Medicações de urgência;
Sonda gástrica de grosso calibre (nº 8 e 10);
Monitor cardíaco com oxímetro de pulso;
Eletrodos; 154
Estetoscópio;
Tábua (superfície rígida) para reanimação;
Cardioversor e gel para contato;
Luvas estéreis e de procedimento.
Procedimentos:
Posicionar o RN para manter vias aéreas pérvias, com pescoço em leve
extensão;
Aspirar às vias aéreas;
Iniciar a ventilação com balão de reanimação e máscara, com fonte de
oxigênio;
Oferecer ao médico, luva estéril, laringoscópio com lâmina, cânula
traqueal e material de aspiração;
Monitorar tempo de intubação;
Auxiliar durante intubação;
Monitorar frequência cardíaca do RN e manter monitorização contínua;
Oferecer balão de reanimação para ventilação e estetoscópio para
confirmação da intubação;
Auxiliar fixação da cânula traqueal;
Auxiliar na massagem cardíaca e cardioversão SN;
Realizar sondagem gástrica;
Preparar e administrar medicações;
Montar respirador;
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Rotinas:
O profissional de enfermagem auxilia o médico durante todo o
procedimento;
Após o procedimento é solicitado o RX para localização do cateter no
paciente;
Devem ser feitas as anotações de enfermagem como a hora do
procedimento, o nome do médico que realizou o procedimento e as intercorrências.
156
Material:
Bandeja de Intracath ou de Dissecção Venosa;
01 par de luvas estéreis;
01 frasco de soro fisiológico 0,9% de 125 ml montado com equipo;
Esparadrapo;
Xilocaína injetável 2%;
01 agulha 13x4,5;
01 agulha 40x12;
Solução antisséptica.
Procedimentos:
Providenciar todo o material necessário levando a unidade do RN:
Colocar o RN em decúbito dorsal com a cabeça lateralizada para o
oposto em que será inserido o cateter, se necessário utilizar um coxim escapular;
Auxiliar o médico a se paramentar;
Oferecer ao médico todo material necessário para o procedimento;
Após a punção, testar o refluxo sanguíneo abaixando o frasco de soro
até retornar o sangue;
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Para o neonato que necessita de terapia venosa central durante 1 até 6 meses,
ou que necessita de acesso venoso repetidas vezes, a melhor opção pode ser um
cateter central de inserção periférica (PICC).
Feito de silicone ou poliuretano, o PICC é macio e flexível, com grande
biocompatibilidade. Quanto ao diâmetro pode variar de 16G a 23G, e o comprimento
vai e 40,5 a 157 61 cm.
O PICC está sendo cada vez mais utilizado por proporcionar acesso seguro e
confiável, podendo-se utilizar o mesmo cateter durante todo o período de tratamento,
o que representa maior conveniência e redução de custos.
A terapia pelo PICC funciona mais adequadamente quando introduzida no
início do tratamento, não devendo ser considerada como último recurso para clientes
cujas veias estão esclerosadas ou foram submetidas a repetidas punções.
A resolução nº 258 do COFEN regulamenta a inserção da PICC pela
enfermeira. Estabelecendo que para que a enfermeira adquira a competência de
inserção do cateter, recomenda-se um curso intensivo de 8 horas, depois do qual
deverá realizar três inserções bem-sucedidas.
Material:
Kit de inserção do cateter;
Bolinhas de algodão embebidas em álcool ou solução de iodopovidina a
10%;
Solução de heparina;
Extensor para seringa;
Fita métrica limpa e estéril;
Soro fisiológico a 0.9%;
Compressas de gaze estéril;
Esparadrapo;
Campo fenestrado estéril;
135
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Administração de Medicamentos:
A ponta do cateter PICC deve estar localizada na veia cava. A ponta do cateter
pode ser determinada radiologicamente, devendo ser registrado o procedimento no
prontuário do cliente antes de iniciar sua utilização. Além disso, deve-se obter
intermitentemente confirmação radiológica, pois o cateter não será mais considerado
central, se estiver localizado fora da veia cava, nesse caso deve se considerar a
necessidade de acesso central e então considerar a possibilidade de retirar o cateter
e passar um novo. 160
Tal como ocorre em todo acesso venoso, certifique-se de ter verificado
o retorno sanguíneo e lave com soro fisiológico a 0,9% antes de administrar algum
medicamento por meio do PICC;
Pince o equipo e conecte a seringa vazia a tubulação. Solte a pinça e
aspire lentamente, para verificar o retorno venoso. Irrigue com 3 ml de soro fisiológico
a 0,9% em uma seringa de 10 ml. Em seguida administre o medicamento prescrito;
Depois da administração do medicamento, lave novamente com 3 ml de
soro fisiológico. Lembre-se sempre de irrigar o cateter entre uma e outra infusão
medicamentosa;
Troca de Curativo:
Troque o curativo a intervalos de 3 a 7 dias, e mais frequentemente se o
curativo tiver sua integridade comprometida;
Opte por um curativo semipermeável transparente, que possibilita a
transpiração e o monitoramento do sítio de punção. Sempre utilizando técnica estéril;
Lave as mãos e prepare o material necessário. Posicione o cliente com
o braço estendido e afastado do corpo a ângulo de 45 a 90º, de modo que o local de
inserção se situe abaixo da altura do coração. Com isso, reduz-se ao mínimo o risco
de embolia gasosa;
Abra um pacote de luva estéril e utilize a parte interna do pacote como
campo estéril. Em seguida abra o curativo estéril depositando-o sobre o campo. Calce
luvas limpas e retire o curativo antigo do cateter, mantendo o polegar esquerdo sobre
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o cateter e esticando o curativo paralelamente à pele, para impedir que o cateter sofra
deslocamento;
Calce luvas estéreis. Faça a antissepsia do local da inserção do cateter
com três bolinhas de algodão embebidas em álcool, iniciando no local da inserção em
movimentos circulares a partir deste ponto. Repita três vezes este procedimento com
bolinhas embebidas em iodopovidona. Deixe secar;
Aplique cuidadosamente o curativo. Prenda o tubo à borda do curativo
sobre o esparadrapo.
Remoção do PICC:
O PICC será removido assim que o tratamento tiver sido concluído, se o
cateter sofrer algum dano ou se ocorrer quebra ou se ocorrer oclusão. Meça o cateter
depois da remoção, como garantia de que todo o cateter foi retirado; 161
Disponha o equipamento necessário ao lado da cama do cliente;
Lave as mãos. Coloque um campo por baixo do braço do paciente, para
proteção da cama;
Retire o esparadrapo que está prendendo o tubo de extensão. Abra duas
compressas de gaze estéril sobre uma superfície plana e limpa. Calce luvas limpas e
estabilize o cateter com uma das mãos. Sem mexer no cateter use a outra mão para
retirar o curativo, puxando-o na direção do local da inserção;
Retire o cateter com pressão suave e contínua. O mesmo deve ser
retirado com facilidade, se houver resistência interrompa o procedimento, aplique
ligeira pressão no cateter, movendo-o levemente. Se ainda houver resistência após a
segunda tentativa de retirar o cateter informe ao médico à dificuldade e aguarde
instruções;
Depois da remoção bem-sucedida aplique pressão manual no local de
inserção utilizando gaze estéril durante 1 minuto;
Meça e inspecione o cateter, se qualquer parte partiu durante a remoção
notifique o fato imediatamente ao médico e monitore sinais de angústia no paciente;
Cubra o local de inserção com compressa de gaze estéril e fixe com
esparadrapo. Reorganize o material e lave as mãos.
Considerações Especiais:
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Rotina:
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Material:
Bandeja de pequena cirurgia infantil
01 par de luvas estéril;
01 frasco de soro fisiológico heparinizado;
01 agulha 25x07;
01 agulha 40x12;
02 seringas de 3 ou 5 ml;
02 torneirinhas descartáveis estéreis; 163
01 lâmina de bisturi n° 24
02 cateteres umbilicais (ver o calibre dos cateteres);
02 fios de nylon 5.0;
01 seringa de 10 ml preenchidos com soro fisiológico 0,9%;
Solução antisséptica;
Foco de luz.
Procedimento:
Providenciar todo o material e levá-lo a unidade;
Colocar o RN em decúbito dorsal, imobilizando os membros superiores
e inferiores;
Auxiliar o médico a se paramentar;
Oferecer ao médico todo material necessário para o procedimento;
Identificar por escrito o cateter venoso e arterial, se caso for os dois;
Realizar curativo aberto, caso esteja sangrante ocluí-lo;
Recolher o material e recompor a unidade;
Proceder às anotações de enfermagem em impresso próprio.
Norma:
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Rotina:
Observar e anotar as condições da pele ou presença de secreção no
local; 164
Na presença de secreção ou sinais flogísticos, o médico deverá ser
solicitado para avaliar o local da inserção;
Ao retirar o cateter, enviar a ponta para cultura e antibiograma;
Anotar o resultado no livro de registro de cultura do setor.
Norma:
O curativo de cateter venoso central deverá ser feito, seguindo a técnica
asséptica, sendo trocado a cada 48 horas;
No caso de deslocamento do cateter. NUNCA REINTRODUZIR.
Rotina:
Observar e anotar as condições da pele e/ou presença de secreção no
local da inserção;
Na presença de sinais de infecção, o cateter deve ser retirado e a ponta
enviada para cultura.
Material:
01 pacote de curativo;
01 frasco de solução fisiológica 0,9%;
Solução antisséptica quando indicada;
01 gaze pique;
Esparadrapo;
Benzina;
Solução de benjoim.
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Procedimento:
Reunir o material;
Lavar as mãos;
Abrir o pacote com técnica asséptica;
Retirar o esparadrapo com benzina;
Proceder ao curativo com técnica asséptica; 165
Ocluir o curativo e anotar a data;
Reunir o material e encaminhar para o expurgo;
Fazer as anotações de enfermagem.
SONDAGEM VESICAL NO RN
Normas:
A sondagem vesical deverá ser realizada mediante prescrição médica;
Nunca utilizar a mesma seringa para injetar xilocaína e água destilada;
A sonda vesical de demora é trocada quando houver urocultura positiva
ou por indicação médica;
O controle de urocultura do paciente sondado é feito pela observação
dos sinais clínicos do mesmo;
O cateterismo vesical é realizado pelo enfermeiro.
Rotina:
Realizar higiene íntima com água e sabão;
Anotar no relatório de enfermagem a cor, aspecto, odor e volume da
urina drenada, verificar a densidade urinária.
Material:
01 bandeja de cateterismo vesical;
01 par de luvas estéreis;
01 sonda de foley n° 08;
PVPI tópico;
Xilocaína geleia;
01 agulha 40x12;
01 bolsa coletora sistema fechado;
01 seringa descartável de 05 ou 10 mL.
Procedimento:
143
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Reunir o material;
Lavar as mãos;
Fazer a higiene íntima; 166
Posicionar o RN - feminino: posição litotômica; masculino: decúbito
dorsal;
Abrir o pacote de cateterismo vesical;
Colocar o PVPI tópico na cúpula;
Abrir a seringa, sonda, agulha e colocá-lo dentro do campo estéril;
Calçar as luvas;
Testar o balonete da sonda;
Aspirar à água destilada para insuflar o balonete;
Proceder à antissepsia com PVPI tópico com movimentos firmes,
unidirecionais transversos da esquerda para direita, trocando as gazes a cada
movimento;
Proceder à antissepsia na face interna da coxa, iniciando do mais
distante para o mais próximo, de cima para baixo até a região inguinal;
Feminino: afastar os grandes lábios com uma das mãos e com a outra
pegar a pinça e proceder à antissepsia nos pequenos lábios, em seguida limpar o
meato urinário;
Masculino: pegar o pênis com uma gaze e passar o antisséptico por todo
o corpo do mesmo, afastando o prepúcio e limpar a glande, em seguida o meato
urinário;
Deixar a pinça sobre o campo do pacote;
Colocar o campo fenestrado;
Visualizar o meato urinário;
Colocar a cuba rim sobre o campo fenestrado;
Lubrificar a sonda com xilocaína gel (feminino), ou injetar uma pequena
quantidade de xilocaína (masculino);
Introduzir a sonda;
Deixar drenar a urina;
Insuflar o balonete da sonda com água destilada;
Tracionar a sonda até que se encontre resistência;
Conectar a extensão a bolsa coletora.
144
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FOTOTERAPIA
Norma:
A fototerapia é um tratamento feito pela luz convencional, halógena ou fibra
ótica.
Material:
Venda apropriada (de cor azul);
Aparelho de fototerapia;
Radiômetro.
Procedimento:
Lavar as mãos;
Providenciar o aparelho de fototerapia;
Despir totalmente o RN,
Proteger os olhos com a venda azul;
Manter limpa a superfície de acrílico e a proteção do dispositivo da
fototerapia;
Colocar o aparelho de fototerapia na distância de 45 cm do RN;
145
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Objetivos:
Baixar rapidamente o nível sérico da bilirrubina;
Remover o excesso de bilirrubina do espaço extravascular;
Reduzir, pelo menos parcialmente os níveis de anticorpos circulantes
dos recém-nascidos pela troca por plasma fresco;
Substituir e repor as hemácias dos recém-nascidos;
Prevenir Kernicterus.
Material:
Berço aquecido;
146
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Monitor cardíaco;
Oxímetro de pulso;
Aparelho de PA;
Respirador artificial;
Material para intubação (incluindo ambu);
Medicamentos de urgência.
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SURFACTANTE
Norma:
A terapia de reposição do surfactante é utilizada principalmente para os
RNs prematuros com peso menor que 1000g com estresse respiratório, sinais
radiológicos de DMH;
Ideal que se use a 1° dose com menos de 3 horas de vida, podendo ser
utilizada com até 72 horas de vida;
Realizar em paciente intubado.
Material:
148
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Lavar as mãos;
Calçar as luvas;
Posicionar o pé do RN;
Massagear o calcanhar a ser puncionado;
Puncionar, provocando o sangramento;
Preencher a fita conforme indicação;
Comprimir o local da punção e aguardar a hemostasia;
Posicionar o RN no leito;
Desprezar a agulha no recipiente perfurocortante;
Retirar luvas e lavar as mãos;
Anotar resultados na folha de controles.
Norma:
Verificar atentamente a prescrição médica (tipo de hemoderivado, bem
como, a quantidade e horários prescritos);
Solicitar o hemoderivado ao Banco de Sangue em impresso próprio,
corretamente preenchido, assinado e carimbado pelo médico. 175
Rotinas:
Lavar as mãos;
Assegurar acesso venoso único, se possível, com cateter de grosso
calibre. Se não for possível, após autorização médica, assegurar acesso venoso
exclusivo interrompendo outra infusão temporariamente;
Verificar e anotar SSVV anteriormente a hemotransfusão e atentar para
possíveis sinais de reações transfusionais;
Conferir atentamente o rótulo da bolsa e o RN (nome, prontuário, tipo de
hemoderivado e data);
150
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ISOLAMENTO
É definido como o conjunto de medidas adotadas para fazer uma barreira que
impeça a disseminação de agentes infecciosos de um paciente para outro, para os
visitantes ou para o meio ambiente. Está indicado nas doenças transmissíveis, em
situações definidas e, apenas durante o período de transmissibilidade das doenças.
Norma: 176
Para todo paciente que necessite de isolamento deve-se:
Orientar os familiares antes da admissão quanto ao tempo de internação
em isolamento, cuidados e medidas de biossegurança.
Proibir visitas aos pacientes isolados.
Os prontuários e papeleta do paciente não devem ser levados para
dentro da área de isolamento.
A mobília da área de isolamento deve ser mínima.
O material de consumo deve ser individualizado e devidamente
calculado para se evitar sobras.
A roupa de cama do paciente deve ser delicadamente retirada e enviada
para a lavanderia em saco duplo.
Objetos de uso pessoal devem ser desinfetados, utilizando-se água,
sabão e álcool a 70%.
Em 1996 foi publicado um Sistema de Precauções unindo todos os sistemas
estudados e revisados anteriormente, baseando-se nas seguintes orientaçõ:
Precauções Padrão ou Universal;
Precauções Baseadas na Rota de Transmissão;
Precauções Empíricas;
151
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177 Protocolo:
Lavar as mãos;
Utilizar luvas para: manipulação de sangue e outros fluidos corporais,
manipulação de membranas mucosas ou pele não íntegra, procedimentos em
equipamentos ou superfície contaminada com sangue ou outros fluidos corporais,
venopunção, punção arterial e outros pacientes de acesso vascular;
Utilizar avental fechado sobre roupas de uso comum quando houver
contato direto com o paciente, principalmente se houver risco de contaminação pelo
contato com sangue ou outros fluidos corporais;
Usar máscaras e óculos quando houver risco de contaminação de
mucosas de face por respingos de sangue ou outros corporais;
Evitar exposição acidental a perfurocortantes.
Protocolo:
Protocolo de precaução de contato;
Quarto individualizado para o paciente;
Equipamentos individualizados;
Desinfecção e esterilização conforme a rotina.
152
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Protocolo:
Protocolo de precauções padrão e universal;
Pessoas susceptíveis não devem entrar no quarto;
Quarto individualizado para o paciente;
Uso de máscara no paciente, na necessidade de transporte.
PRECAUÇÕES EMPÍRICAS
Protocolo:
179
Colocar telas de proteção nas janelas e portas em zonas endêmicas;
No caso de varicela deve ser mantido isolamento até que todas as lesões
se transformem em crostas;
Iniciar precauções na suspeita de tuberculose, suspender o isolamento
quando o paciente estiver em terapia efetiva, com melhora clínica e possuir três
exames bacteriológicos de escarro negativos em três dias consecutivos.
153
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Fixar na incubadora
MÍNIMO TOQUE
Agrupar cuidados de
______ em ________ hora (s)
Do RN:
Estabilidade clínica.
Nutrição enteral plena (peito, sonda gástrica ou copo) 184
157
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BANHO
BANHO DE IMERSÃO/ASPERSÃO
O banho deve ser feito preferencialmente no período matutino, e quando
se fizer necessário.
Somente os RNs com peso maior ou igual a 2000g podem receber banho
de imersão;
Avaliar a temperatura do bebê antes do banho e se certificar da
temperatura correta da incubadora.
Material:
Bolas de algodão;
Hastes flexíveis de algodão;
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Sabonete líquido;
Cuba do próprio berço ou local apropriado para o banho;
Fralda e cueiros limpos;
Óleo vegetal, apropriado para remoção de sujidade;
Pente ou escova individual;
Luvas de procedimento;
Material para curativo do coto umbilical.
Procedimentos:
Lavar as mãos;
Preparar o material e colocá-lo próximo ao leito ou em bancada
apropriada previamente desinfetada com álcool 70%;
Calçar luvas de procedimento;
Regular a temperatura da água;
Manter o RN envolto no cueiro segurá-lo com um dos braços, apoiando
as costas no antebraço;
Iniciar a higiene pela cabeça; 186
Higienizar a área dos olhos com algodão embebido em água, utilizando
uma para cada olho;
Higienizar orifício nasal e pavilhão auricular com hastes flexíveis;
Lavar a cabeça com sabonete neutro, realizando movimentos circulares
e suaves, protegendo com os dedos polegar e médio os ouvidos do RN;
Colocar o RN no trocador ou bancada e despi-lo completamente,
realizando a limpeza das genitálias;
Utilizar sabonete neutro e lavar todo o corpo do bebê, com movimentos
circulares e suaves;
Colocar o RN no trocador sobre a toalha e secá-lo com movimentos
suaves;
Colocar o RN sobre a fralda e antes de fechá-la realizar a limpeza do
coto umbilical, utilizando gaze embebida em álcool a 70%;
Vestir o RN;
Secar a cuba do berço e posicioná-lo adequadamente em seu leito;
Reorganizar a unidade;
159
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Lavar as mãos;
Proceder às anotações cabíveis.
BANHO NA INCUBADORA
Existem casos em que todos os cuidados ao RN devem ser realizados no
interior da incubadora. Expondo o mínimo possível ao frio, manipulação e outras
complicações.
Material:
Cuba-rim;
Bolas de algodão;
Hastes flexíveis de algodão;
Almotolia com álcool a 70%;
Fralda descartável;
Sabonete líquido;
Luva de procedimento;
Lençol e cueiros limpos;
Mesa auxiliar.
187
Procedimento:
Organizar o material;
Lavar as mãos;
Verificar a temperatura do RNe da incubadora;
Colocar água morna na cuba-rim;
Soltar o lençol do colchão;
Iniciar o banho pelos olhos, utilizando algodão embebido em água, uma
para cada olho;
Higienizar orifício nasal e pavilhão auricular utilizando hastes flexíveis;
Lavar, enxaguar e secar a cabeça do RN;
Utilizar algodão para lavar, enxaguar e secar o braço do RN da
extremidade para a axila;
Repetir no outro braço;
Lavar o tórax com movimentos circulares e suaves no sentido da cabeça
para os membros, enxaguar e secar;
Colocar o RN em decúbito lateral, lavar, enxaguar e secar as costas;
160
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Procedimento:
Lavar as mãos;
Preparar o material e colocá-lo próximo ao leito;
Verificar o estado geral da criança e a fixação da venóclise e demais
dispositivos;
Retirar a fralda da criança;
Umidificar algodão, utilizando óleo de girassol;
Limpar o rosto do bebê com delicadeza;
161
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Norma:
Deverá ser feita uma vez por semana ou com maior frequência se
necessário.
Material:
Água;
Sabão líquido; 190
Panos de limpeza;
Um balde com água, sabão e um balde com água limpa;
Luvas de procedimento.
Procedimento:
Lavar as mãos;
Reunir o material;
Calçar as luvas;
Abrir somente as portinholas da incubadora, colocar o RN na parte
proximal do colchão, afastar a metade do lençol;
Com um pano úmido em água e sabão, ensaboar a metade descoberta
do colchão;
Com um pano úmido em água limpa, retirar o sabão e secar;
Colocar um lençol limpo e posicionar o RN na parte distal do colchão e
retirar o lençol sujo;
Repetir os itens 5 e 6, na outra metade do colchão;
162
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Modificações Ambientais
Procurar localizar berços e incubadoras em pontos tranquilos, longe de
ruídos fortes, fonte de luz ou área de muita atividade;
Sempre que possível utilizar música ambiente, leve e relaxante;
Utilizar rolinhos de pano para o adequado posicionamento do RN;
Proteger incubadoras com cueiros, evitando a luz contínua;
Manter local apropriado para permanência dos pais e amamentação;
Implantar programas de contato “pele a pele”.
Presença da família:
197
Permitir a entrada e permanência da mãe sem restrições na unidade
neonatal;
Ampliar sempre que possível o horário da visita para o pai;
Organizar grupos de mãe para orientações sobre cuidados com o RN e
aleitamento materno;
Organizar grupos de apoio para mães semanais com a presença de
psicóloga e terapeuta ocupacional;
Atualizar a equipe quanto a orientações aos pais e visitantes;
Referir-se ao RN pelo nome, colocando identificação com o mesmo no
leito.
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Finalidades do Programa:
Promover a ligação pais-filho;
Promover a segurança aos pais e a confiança na equipe;
Incentivar o aleitamento materno;
Preparar a família para alta hospitalar;
Preparar os pais para uma possível perda.
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Quando há risco de vida, os pais podem não aceitar a situação, por sua vez
médicos e enfermeiros poderão ter sentimento de culpa ou frustração por não serem
capazes de curar.
Notificar os pais quando a morte é iminente e facilitar sua permanência ao lado
do seu filho, são atitudes que devem sempre estar presentes na rotina da unidade.
Lembrar que nenhuma outra criança substituirá a que foi perdida.
Convencer recém-nascidos da importância do manuseio hospitalar para seu
desenvolvimento, para isso sugere-se um tocar firme e suave, uma voz doce que
transmita segurança, tão necessária em uma internação comprometida do ponto de
vista emocional.
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