Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Pratico da
Retinoscopia
JOHN M. CORBOY, M.D,
Associate Clinical Prolessor of Surgery lOphthalrnologVI
John A, Burns School of Medicine, University of Hawaii, Honolulu, Hawaii
Conferencista em Retinoscopia do Departamento de OftshriGFogie. University of II r 745
ft.'stra5es Wdicas
SISE YOUNG ANDERSON
Tradu0b
DR, J. ISRAEL LEMAS
Flevsác Científica
DR. SILVIO MARIZ
Médico do Hospital Sá './cen-te de Paulo
Milik.COLINA EDITORA
N.,C7 Rici de Janeiro - FU
SUMARIO
1NTRODtTÁO ........................................................................................................15
1
RETINOSCOPIA :SEU USO E EVOLLOO .........................................................17
2
O RETINOSCÓPIO: COMO FUNCIONA .......................................... 25
3
TIMA REVISA° DE ÓPTICA .................................................................................39
Refrnio .....................................................................................................................39
Erro s de refra9áo ...................................................................................................42
Emetropia .................................................................................................................4-4
Ametropias ..............................................................................................................44
Ametropias esféricas ...............................................................................................45
Hiperopia ..........................................................................................................45
Miopía ................................................................................................................46
Ametropias asféricas .............................................................................................4
Corre9áo das ametropias .......................................................................................49
4
CONCEITOS BÁSICOS .......................................................................................51
5___________
O OLHO ESQUEMÁTICO ................................................................................... 69
Projeto ....................................................................................................................70
Cornecando .............................................................................................................71
Calibracao ..............................................................................................................72
Confirmando a calibracáo .............................................................................78
Lentes auxiliares e distáncia-vértice 78
6
ERROS ESFÉRICOS ................................................................................................83
Emetropia .................................................................................................................83
Neutraliciade ............................................................................................................84
Refinando a neutralidade ........................................................................................85
Pequenos erros esféricos ..........................................................................................87
Hiperopia ............................................................................................................87
Miopía .................................................................................................................88
Erras esféricos desconitecidos ...........................................................................90
Reflexos retinianos reais 91
Lente de exarne ........................................................................................................92
Distancia de exarne versus lente de exame ......................................................93
Total e real ...........................................................................................................94
Livrando-se da lente de exame ............................................................................94
Grandes erros esféricos 95
Avalináo esférica .......................................................................................................96
Avalia0b miópica: localizad 50 do ponto remoto ................................................97
Confirmando CONTRA ....................................................................................99
liiperópica: intensiricnao ................................................................100
1
Classificagáo do astigmatismo .....................................................................106
Neutralizaglo no astigmatismo .........................................................................108
Neutralizando con] esferas ...........................................................................108
Neutralizando corn esferas e cilindros .........................................................109
Meridiano da faixa versus meridiano da cónien ..........................................110
Classificando meridianos ..................................................................................111
Analisando a abordagem ...................................................................................112
Reflexos astigmáticos .......................................................................................116
Cilindros radios de eixo conliecido ..............................................................116
Detectando cilindros pequenos .........................................................................119
Revisio do método de cilindro positivo .......................................................121
Esferas desconhecidas cora cilindros pequenos 121
Assoc190es esferocilíndricas desconhecidas ...............................................123
8
REFINANDO O CILINDRO............................................................................. 125
9
TÉCNICAS DE AVALIAÁCI E MAIS ..............................................................143
APÉNDICE 187
,
M1....my,1,......
fohnii. Corbour
Wairianw,
1NTRODUAO
;Vatter E. Gager,
RETINOSCOPIA:
SEU USO E EVOLAXÁO
EVOLAXÁO DA RETINOSCOPIA
Lámpal
a
Ol
ESPELHO ESPELHO
CONTRIBUIOES DE COPELAND
encur-
vado, Copeland imaginou una lánipada cngenhosa que projetava n rn feixr.;
linear de luz. Em seguida ele planejou um instrumento que fornecia urna
rotaQáeo d lámpada, de modo que ele podía girar a faixa em todos os meri -
dianos oculares. O retinosclpio em faixa de Copeland tambéin incorporan
'.trua vergéncia variável e un] espelbo aperfeieoacia com urna pupila vertical -
mente oval (para corrigir as aberra9des 110 reflexo). Seu modelo origina!,
lálZ1.013
Pl... 1. 1.143,
He* •, 1.545.P C4•el...i4,1
3
'Me,., lb..
patenteado ent 1927, popularizou a técnica cm faixa e revolucionou a reti-noscopia (Fig,
1,144 1,4 1•34
fea
1.3). F . 7 . 4
Figura 1.4, Jack Cupelland. pouco antes de sua morre. fazerido c nue <
r.P
ensinando a retinescopia.(Foito por cortesia de Wal ler E. Gager, MIS) 1
ínstrugEhes que acompanha os instrumentos de Copeland, Eias tanibérn sfio
publicadas como urn capítulo no manual de Sloane.)
Considerando-se o tempo que o oftalmologista gasta diariamente coal seu
retinoscópio, escreveu•se surpreendentemente pouco sobre a técnica. As descric'óes
de Copeland de seu método, embola compreensíveis para o retinas. copista
experiente, sempre tiverarn algurnas frustrase5es para os neófitos. O principiante,
com pouco con.hecirnento da óptica básica, tem dificuldade para aprender a
retinoscopia. O instrumento e estranho, os termos sáo novas, o julgarnento é
subjetivo e as irnagens sáo apenas sombras fugidias.
OUTRAS CONTRIBUIOES
SISTEMA DE PR JE
A FAIXA
RODA
LUVA GIRATORIA
SISTEMA DE PROJECÁO
Espelho
EFEIT
CÓNCAV
Lárnpada para
Lárnpada para
EF E 1TO
EFUTO
PLANO
CÓNCAVO
Lente para
cima
Lente para baixo
Figura 2,6, Sistema de observas o: trajeto da luz da retina do paciente, passando pero
espelho, para a retina do observador.
deste manual, urna vez que se esteja acosturnado a inverter a posigáo e o movi-
mento da luva.) É fácil saber qual o sistema de focalizagáo de seu retínoscópio,
Observe apenas se o filamento aleana um foco em sua mio a um pé de dis-
táncia (espelho cóncavo) guando a luva está para babco, corno nos instru-
mentos de Copeland, ou guando a luya está para cima.
SISTEMA DE OBSEFIVAACI
.1
0 1 sistema de observaplo (Fig. 2.6) llze permite ver o rellexo retiniano.
parte da luz refletida pela retina iluminada penetra no retinoscópio, passa
através de urna abertura no espelho' e sai pelo orifíCi0 de obseivagáo :ta parte
posterior do cabeqote. Assim, observa-se o reflexo retiniano através do orificio
de observa0o. Quando se rnovimenta o retinoscópio durante a observa00 através
do orifícío, pode-se ver o movimento da Faixa projetada sobre a refina.
Naturalmente, esses ralos emergentes da retina passam através dos corno- 'lentes
ópticos do olho e agtrri sobre eles_ O modo pelo quai esses ralos de retorno sáo
afetados traz infortnag5es a respetto da Óptica do oillo do paciente.
" 15".10 tk.11 inu abettura óptica-. náo existe a pratenáo central espellio.
AItturis modelos utilizan] utria superfi ci e s ym i pra t e a da (di vi s o ra do fe i x e ) para o bte r o
evicsmotesul tado. Existem vanuigens pa ra ca da s i s t e m a -7' 8
Observando-se as características do reflexo letirnano etia
rnovimento, podern-se detectar erras de refragáb corno a miopia,
hiperopia ou astigmatismo. P. possível medir, entao, essas situa-
gOes, colocando-se lentes no carninho do reflexo observado.
Quando as lentes corretoras crian) urna situágáo conhecida como
neuPaíídade, o grau da lente el a medida do erro de re rragáo,
MANUSE10 vo RETINOSCOPIO
o mecanismo para mantel - a luva para cima. Isso simplifica a retinoscopia com
urna das maos para os principiantes, mas torna incómodo baixar a luva durante
a aprenclizagern de manobras mais avanyadas.
Nesta introdu9áo á retinoscopia, salientaremos a técnica do espelho plano (luya
para cima). A falta de atencJo para a altura da luna induzirá a erras e confusóes,
de modo que é importante man ter a luva para cinta (a menos, na verdade, que se
estejam utilizando os instrumentos de Welch-AIlyn, AO ou Propper, nos quais
se conscgu e o e fei to do espeili o plano cote a luva para baixo). Náo é fácil
aprender a técnica de urna so rná - 0, segurando o instrumento firmemente
enquanto se gira a luva cora o polegar. Urna vez adquirido o jeito, muitos
novatos relutam era treinar sua ITIff0 ria - o dominante do MeS1110 modo. A
1
grande vantagem densa habilidade (com qualquer urna das ralos) é que a outra
rnáo Pica livre para modificar ou segurar as lentes enquanto u bralo inede a
distancia cuneta do exame (Fig. 2.8).
A ambiclestria e a supressáo alternante sáo táo importantes cine retinos-
copia clínica que se torna necessário acotar o hábito de segurar o instrumento
com a nao direita ao olhar com o cal) direito e com a rn5o esquerda ao uti lizar
o olho esquerdo.
Figura 2.8. A técnica de urna sr) máo permite um braqo livre para medir a dis• tilincia e
colocar a 'lente.
FA1XA FAIXA
VERTICAL HOR 1 ZONTAL
MOve-se Para
Move-se
cima e para
lateralmente
baixo
ige
INSTRUMENTOS
7 a
a ,
Esses retilioSec5piOS estáo á venda cara cabos recarregáveis, caso em que
erá necessário urn carregador de pilhas (exceto guando se pode utilizar o l alio
W-A recarregável). Angurrias densas adaptagi5es do cabo neo sffo previstas
rile 4#'
equilíbrio
los projetistas dos instrumentos e, assim, afetarn adversamente o
o
con-
i e dernáo o conselho dos estudantes que o precederam. Os cabos recarregáveis
destinarn aus instrumentos pm-táteis e de uso intermitente; os de fios
.
emilkm veis sEo melhores para a aprendizagem da retinoscopia e para a segu n
ca contra falhas. O de Copeiand-Optec é preferido por cerca de 75% dos
rstudantes.
91111 Os estudantes pedem invariavelmente urna comparayáo dos dais instru-
.110
ok entos projetados por Copeland. O modelo B & L foi pouco alterado desde 28 e
ainda responde por mais de um terco dos retinoscópios vendidos. Esse
strumento apresenta cinco fallas que forarn reconhecidas por
Copeland: whil a luva nao pode girar 360 0 (inconveniente mínimo); 2) a luva leve
ser 1 " ---7 antida para cima para neutralizacáo, caso contrário eta se desloca pelo seu
11 ir iáprio peso; 3) a base mosqueada da lámpada se afrouxa facarnente e tremula
t
.•
SS
5. Propper
com cabo de fio flexívet
{exige transformador).
195019
.
corn cabo recarregável (mo-
dela de encaixe).
199032
••••••••_______
REFFIAA0
podernos usar as diopirias conio inclii(13 (la f Ii.11Mrid 1 irla r mida mi? n/r/PJ
40 John AL C(..Prboy
VERGENCI
da sua origern tem urna vergéncia de urna dioptria (1D). A vergéncia de mei()
metro é de 2D, Por outro lado, a vergéncia cm dais metros é de apenas 0,5D,
A 5 dioptrias mea'crn a distdricía. Como descreveinos a vergéncia como
positiva ou negativa, faremos o rnesmo cora as dloptrias. (Observeni-se os
sinais de mais e menos na Figura 3.2.) Dioptrias positivas descrevern conver-
géncia; dioptrias negativas,. divergencia. Por exernplo, os ralos divergentes de
urna fonte puntiforme térn urna vergéncia negativa de urna dioptria (-1D) na
distáncia de urn metro; na metade da distáncia, a vergéocia é duplicada (-2D)
(Fig. 3.2A). inversamente, podemos dizer que, quantin 05 uníos para lelos
convergern para unn foco puntiforrne nurna distáncia de U f i l quarto cíe metro,
eles tern urna vergéncia positiva de quatro dioptrias cíe +413 (Fig. 3.213),
A refrafdo é simplesmente o desvio dos Tains luminosos. alterando sita
vergéncia. Quando os ralos passam sem desvía através da vidraa cíe unia
j'ancla, sua vergéncia rijo se modifica; rito existe reftaljo, Quando os ralos
passam através de um me io que os desvia (refrata), sua vergéncia se altera,
Tudo agudo que modifica a vergéncia de ralos é denominado dente. Se urna
lente converge ralos paralelos, dízernos que da tem urna potencia positiva; se
eta diverge os raios, a lente tem urna poténcia negativa.
As dioptrias medeni a poténcia da lente. Da rnesma forma que as diopt
das medern a vergéncia e a distancia, elas tarnbérn ntedem a potél,cia da lente;
isto é, Blas descrevern a capacidade de urna lente cm desviar a luz. A poténcia
de urna lente é a distancia dióptrica do ponto focal em metros. Por exenapio,
uma lente + ID converge raios paralelos para 1 1 1 1 ) ponto a uin metro (Fig_ 3-3).
Urna lente —113 diverge os raios paralelos de um ponto (virtual] a urn metro
(isto é. a lente diverge os ralos como se eles proviessem ele um ponto a un'
metro da lente).
J h.) 4+ • .• • ••••
DIVERGENCIA CONVERGINC1A
2: ·
Dioptoias
O 1
/4 m I
i2 4 1
1-
A. B.
Figura 3.2, As dioptries se reiocjorNari5 co.pn vergéncia e a distálicia p)or ciefinírein n cut -
vattara da frente da anda.
Figure 3.3. Lentes de urna dLoptria: seu efeilo %obre a verge'ncia cfe rair›s ppTalelos A,
Lente de +10 converge os raids, para urn ponto a urn metro. 8. Lente de •- ID diverffl os
PrOo Sv íIeTsIsVe O
ratos como se eles p m d e u r n p o n t o 1 . - P 1 1 - ' 1 a a r o m e t r oNdEaG
sA TnIlVe sO.
Te
+ ID
Disand
Dioinri
D metros
"Esto" 2
superficies, especialmente a interface
0,5D metros
ar.lente. O grao de refragio aumenta
diretamente1,0Di medida que aumenta a 1
curvatura 2,00
da superficie; urna curvatura metro
mais acentuada
3,0D (com urn ralo menor) 50cm
refrata mais do que urna curvatura menos
4,clo 33cm
acentuad‘A5,00potencia final de urna lente é 25cm
determinada10.0Dpelas curvas anterior e 20cm
poiterier, mas agora basta lembrar que a
superficie frontal convexa da córnea
produz urna vergencia positiva (potencia
positiva).
Ikla luz retratada o olho tem a tarefa
de totalizar os ralos sobre a retina. O olho
deve exercer trina grande vergencia
positiva sobre os ralos paralelos para
convergi-los a urn foco na fóvea, 22mrn
atrás da córnea. A poténcía positiva
exercida pela córnea humana e o cristalino
aproximadamente se iguala a 60D.
EARDS DE REFRAQA0
imagern
Lente
5
F 5
031
PF1
EMETROPIA
AMETROPIAS
Essa categoria incluí todos os erros cíe refracácv‘ os raios paralelos nffo
se focalizain na l'óvea, de modo que o PR /7(7c) é c infinito. As ame tmpias
poden] originar-se de:
1. varia“ies no compritnento axial do olíto;
erros na curvatura das superficies refratante:
3 varia0es nos indi,:es de refra
4 deSvit) ri`J fricannyTo do cristalirlo:
gin ]quer associaLjáo das citadas.
As unIctropias exigen] urna lente crn - relont para tornar a retina conjugada
con' o innniro, islo é, pura mover o PR para e infinito_ O Dual e a PWC : I nCla
. .
deSSa e IlL121.1C111 o erro de ref m.:,-áo_ F- SSa E" 3 611I3 SinlpneWilde.
SeT1111111t12111jitle:I.
rlijJL 1 .
i ras
Figura
3.6,
Hiperopi
a. A.
Niki
corrigid
a, cdm
raíos
paralelo
s
idea/iza
ndo-se
aeuisclar
ei in • e
PR
"além
do
inlinite"
. B.
Corrigid
a par
tente
positiva
.
F
i
g
u
r
a
3
.
7
,
M
i
p
p
i
a
,
A
.
N
j
o
c
o
r
r
i
q
i
c
l
a
,
c
e
r
n
r
a
i
d
s
p
a
r
a
l
e
l
o
s
r
e
C
a
i
í
z
a
d
o
s
e
m
I
r
p
n
t
e
P
R
m
a
i
s
p
r
ó
x
i
m
o
q
u
e
i
n
f
i
n
i
t
o
.
B
.
C
o
r
r
i
g
i
d
a
c
o
a
l
l
e
n
g
e
n
e
g
a
i
i
v
a
AMET
ROPI
AS
ESFÉ
RICA
S
S
e
as
s
u
p
er
iíc
ie
s
re
fr
ai
a
nt
e
S
d
e
u
ni
ig
u
al
m
e
nI
c
1:
rn
1
1
5
<
1
1'
os
meridian
os
(corno a
superl'íci
e
esftra ),
dizenios
que o
talfita
luirse..•
urna
reSr200
esjérica.
Os faios
paralelo.
que
i:dcand.,
¡ani
todos
chs
[erra
lam
igualme
nte e
alcanlja
rn unn
único
poin(o
fueaf. l\
fus
ricas
csse
ponto
ojo é a
fóvea,
HIPERO
PIA
l'o
r
q
u
ai
g
n
er
41
11
1:
1
i1:
1\
1i
1/
.0
4"
ti :
1/
11
V1
11
11
.1
11
4`
11
1('
11
11
1
éJ
11
1t
3
tem oirra
poiéncia
refraidna
rulaiiramc
nic
delici‹.11[
1r
lir
Cien te
vergéncia
positiva
ou i)
(5(éneiw
pusilivu
3.(5).
a
s ruLos
paralelo
s lujo sL
refFai'Lli
ll 1
e -se '
(l•
ollio
(A). A
eouiLtgiitla
c(51 5 ,1 u n]
inajs arasr a( 1 ( 1
(1(5 gire
por 1s51i
deserever
nos o I%
cinim ¡
1HW —
it›Calii¿fle"j(
) \'11-
11E11.
náC) real: nicSine> a ópricit exige expressdes poéticas da nnaginztrlio).' t!ina
lente corretora posith.a converge os ralos que entran] sobre a retina. Isso torna
a róvea conjugada cursi o infinito, de 'nodo quic o PR localiza-se agor a n o
infinito (13L
1V110PIA
Erra conseqüditeta das varlávels apresentaelas, uni oiiio rnlope tem unta
poténria refratdria relativamente excessipa — isto é, urna putéticia inuito posi-
tiva (Fig. 3.7).
Os ratos paralelos se refratam ein deinasia e se focalizant iia frente da
retina (A). A retina é conjugada corrí uní ponto mais próxillw que o infinito,
de modo que o PR se localiza en) algum lugar entre o infinito e o albo. Unta
lente corretora negativa diverge os r a i 0 5 que entrarn até a retina, 1550 torna a
fóvea conjugada coin o infinito, de modo que o PR está agora no infinito (B).
AMETROPIAS ASFÉRICAS
BOLA DE FUTEBOL
AMERICANO TORICA
Meridian
o
" — Aiéni do infinito" coioLi u PR virtual É Ic ;Lin 111pdRapv .elris du 4 11110 (1:111 114111
universo iruular).
REFRA0 TÓRICA
Menos
refiatante
Mais
refratante
900
MAIS
REFRATANTE
_
j Finilla 3_10, Astigmatismo: a su -
perficie ti5rica refreiantrr• produz
um ponto focal diferente para elld
inedifirino
rentemente os ralos. Se a
superfície cornean{ for
seinelfunte á de
de futebul americano,
poder-se-á ver
que
irmis
(1800) retrata
menos, eliquanto
o meridiano
vertical main
(9001 retrata inais (Fig. 3.9).
Cada um desses
meridianos principais
airlicp urna vergéneía
diferente. de
modo que exis[ern lois pontos
focais principaisísso define n
astig-
matismo.
Na Figura 3.10
observa-se que o meridiano
de 90° converge os iaio.s
para a retina, ao passo que o
rileridiunu sic 11.:0') (sem
vergencia
retrata os ralos alérn da
retina. Dizeinus que u
meridiano de 90° e
eineln>pfi.,' e o de 11,0°
hiperópico.
Os meridianos
principais no
astignuatismil I-541clein
ser mii5picnq. IPPr}01{F-
picos ()U iiSSOCiudOS, Lima
Cilisífical,:5{} creurtre
deixe
nutra hipe:repico.
CILINDRO POSITIVO
Superficie
plana
" PU'r quesr;:iu cJc simpliciclude, consideramos zipentis o ustigiunWinio regular, iho
Tul os ineridiranos seo perpendictiimes entre Si. O -..i[ip.i1131.iso11u JE-R.121AD-, cm
qui: os eixos ptin,c¡pás náo estáo afasiados 90 0, .nit) poden.' ser corrigidos conk e'ElLndros. Adía_nic
fiiiarL:ways inals Sobre casé assunto.
Frac°
'1 111
) aillidp kin) 11KI'Meill CM/IC . 1 . ..301: 1 11 Ceril , ...."11.5, 1 1011111111d 1:(1.191
(11111Und0 efe se satiqai, cornicwar con] cltivlclas, ierrnina coin certc/Hs.-
RETINA LUMINOSA
in"
[
ferinj 11/9/ingA3 k;i1/ rheirborhili unir3r :lo PR
RAIDS VA RETINA ILUMINADA
Paralelo C
Pian
O
+I Divergentes co
Figura 4.1. Reja! , de retina iluminada. A correr. ..110 le retire ás lentas indicadas para cor-
r1wIr • r r o d e r e t r a o 6 o .
· Caso vocé náo possa controlar seu Impulso para renta-1.3,11g - ue seu instrun ento,.
entpurre a luva para cima e grre faLxa para ,una posi;.50 vertical, 011te para o rundu-dci
olho de algue.111 a Lima disuáncia aproximada de urn p enquaunto etc fixa o odiará dis-táncia.
Movirnente a faixa latcratmente (perpendiculan -nente ao seu ríalo). Caso vocé veja uni rnovitnento A
FAVOR (u rerlexo da retira sc rnovimenda junto cora o rerlexo da faec). satistaa -se e abandone o
instrumento. Caso vocé náo veja A FAVOR, abandone seu i trumen to da rnesm a forma e 1.7.0111únue
Pendo.
MOVIMENTO DO REFLEXO RETINIANO
PupUe.
Figura 4.2. Moviírnerito do reflux° retioleno. Observen rnovirnento do hal x3 di' 1.4-91:p le dr+
RETINOSCOPIA NO
CORREQÁ
A P
Plan
lAvol
Pnritn
1
lin.MI
;11141,1
r
Prbnin
/vibioun
Piano r3 - A favtir
• (1 A 'favor
· i A l'ave'
"
NEUTHALiZA?,40" urn
rer ieXCI diferente
NEUTRALIZAA0
Ent velan tu. Se ',a.? Se Sentar a Hin nictro, o rf2:ne X.0 a pilifeCerá i71üi5
br.1-11[.iinte Vq)Ce ih.)dÜrá quase aicaiwar o paciente de Forma conven len te
(.111
/ re illoscr Tio u mit Metrocasipaciente, voce
[ .
1,,erli A FAVOR
e d'o PUZ esi¿io iiléin
Ps1;IS II" GIS() (ILP 1111 1;pe de II) .
u 11111 jilei“)), V(1,4_: V'erd l'4,211.exu
.
tie' tic . ,rwrd
111111.1 11
frufil( viicc 0.7Fr:i A I AV( )11: ;1 1111...11-
11•11:;11.1. ILli Pura I vnué verá CONTRA v( .5(:é se .sentily con] o
dk.'11 ni u)c/'313,1(7 (11.1 01.110, vUCL Verá o rellexo netiitri.ilifiaurc 4.5).
'u i` eLFL'Oi]1téi 111.5 PR, popila se cnelic de l'HL. Nao existe
N'Ileso) Lik,11 e i1n.r4'1311Clirn FAVO.R. A retin.,1 do
01110 está coin o oríficii> obseTrartio do reurpusLop“?. Ctlino
o renexo se inverte (iSTO e, Se 1n0difiuiJ iLiovjilierii,) FAvoR 1„1,i „
,
CONTRA ) 1]0 PR, aiguns.eballianli a neutral Id ade de it/, u+rr ori.crsijo.
A LENTE DE EXAME
OLHO
+1 A favor
Contra
+IA favor
I rn
Lente de exarne (W)
Figura 4.6. Flet:noseopia a km) metro coin uma lente de exorne de +10. A lente de exorna
eurnentou a vergéncie de todos 01 rasos emergentes, Observe que v ernétrope mostra agora
NEW", o Q u e s i g n i t i c a nu• o P R m o t e l n o r e t i n o c c ó p i o .
i
ma s para cora. Assím renitemos medir n miorin acre:qceplirmd,1 lupa,;, ID (Hg.
4J10).
Figura 4.7. Hipérope nffo corrigidu. O reflexn A Ir AVf )11 indita que o PR Está adéiT1 do
voté.
HIPÉROPE CORRIGIDO
Acrescentar
4-1
Figura 4.5. Hipérope corrígído. LIWPD IenS corretnpa iIQ 4 10 colocou i) PR. ii(3
1
-
Fíuura 4 . 9. Míorie nao corrí ido. O rellexo CONTRA indica gkif. vocé esti RIOIrn tfo PR
Figur,' 4.10. Miope corrigIdo, Urna l e nte c o rre /o ra d e —10 e o l o c o u o PF no I nf i ni to .
Eni reSurim:
i A len le cie exInne (de urna potincia igual á sua distáncia dióp-
Mea . ) faz C 0 / 1 0 N e O re tinoscopio estivesse leo infinito.
7
Talvez ceja rnellior k._ued recordar esse resumo de novo. Ele d fundamental.
A DISTANCIA DE EXAME
Agora que voce sabe que pode fazer qualquer distáncia representar o
infinito (simples/lie:1[e escolliendo unili lente de exame de poléncia
dióptrica cerreta), vamos decidir ;u distáncia a ser cmpregada. Paremos urna
simples
ci-unparaylo de tinas distáncias efe exame 25cni e 100cm.
Na distáncia de 25cin o reflexo e brithante e é fácil alcaun;ar o paciente.
.
, , • ,
15 11 1 r C1,1 u pa orrú i.Co cni Agurn wornpciro 0-5:1$ 1111111
Cm 20 25 33 Ir 1C,
plciptril4 5 4 3 2
1,0D
O REFLEXO
CARACTERITiCAS DO R E F LEXO
PR Ti-777M
011- A favor f N eu I =• 7-71 centra l.riais
•
urna grande
-
urna grande
quaritidade de A quantidade de CONTRA" .
FAVOR
Figura 4.12. Características do ienexo retiniano móvel em ambos os lados da NEUT (PR).
imunuai 'Tann-) aa etWrnr ••
ASPECTO 00 REFLEXO
Figura 4.13. ~seto do reilluxo_ Lgrgurii do rvillexo cuy, db....Rusas tor.fillzeicq5vs Cl.rliry
ÁS j.
Vege9, ri p05.51rVEll pú/welher C1111,Ir C'Sni SP11414/ Iviktu 4.14,4 1.-,1111'111".
Jum e d e t i u n d l i m o i l i g : ;se yr) ed pata poLit. l'eproSúliiiur 41 +pe 4 . r 41 rL'IlL.6 , 0
CONTRA",
'ur ; j u r o l a d u , nur yi n p r i l kl A rAVOI1
ct brilltante, nítido, rDrurriallie c quaimnedido. \• •L` urircii•
der4 Tupidamente a recunlicQk'r gIMUI 41L1 1V4h14///4//ilit'.1 di: A l'Av{ }11. U A
FAVOR 6 congruente, lumen runInirin; 1/ •\ 1 •\11/:(M 11
:IU C11"'
flafti 3!Asairn, ao procurar o erro tia.' imleure sempre cm rimeirii
luaar O FAVOR. Caso VIlet eiháriC ,
( 01\11 IRA. eunveilii,o
.
ENcoNTFIANDo A NEUTRALIOXIDE
O principio de desvío do
PR para nossa distáncia de
exame é o mesnio, quer
estejamos neutralizando para
trina rniopia ou hiperopia.
Vendo A FAVOR, acrescentamos
urna potencia mats para
aumentar a convergencia até ver
NEUT. Vendo CONTRA,
acreseentamos urna putCncia
menas para aumentar
a 1.31VergaZIOie ata, virroit01 A
PrAV(104. anI 51014Uit.111 fedulltlim N
divaVelkilloplog 410
yermos NEUT.
INTERPRETANDO A
NEUTRALIDADE
Beni, isso é teoría suficiente. Podemos agora proueguir para ver algumas da S coísas
que até agora apenas descrevenios,
5
O OLHO ESQUEMÁTICO
COMEQANDO
1191.01 rn ritnfi: Qldp ái óta Ei,i (mima +IP ph..f. A uriquurdu está (pm 'stop? C4 ppo-
rilliemais c9in Ismt¿rt di rnynlirmi eq,uvo COr • u rn cudifleaday seciundib 41 oca
4* que (I clJ riefin vijs •idai hilito, A direitu eitd um estofa de est udanie
di lerdo' provii plirio-C6neuvaa • piann ingluindo cilindros neputivoi<
tundo mino* jr, rneuielq dG pulga. Inibe,Ixti ArTIOitr3 di lerktel de provi. S#rim superhigr: Fziwn»
Zetigval 11 III 21 • eslerui nigátiyuo 13 u 4); Série Inferior! Cilindro! pi:altivo'
11, 51 u prisingg 17 e 0/.5'11+4,4f-1W'rriarl:u0o tanta (iilndres corno nos °riamos ••
conl‘intli•bps,
Emule itio 1
CAL 'BRACA°
(:5 Q111° eS
simples
ql1CM211110 VOCI milviidetá mito ate
fazé•It.5. 15ra 1350, voc precisa de Urna lente de provn csUlieli de 4 1 ,501), SCU
olho rsquernático e uni cordel ou unu lita para rrlerdir de exotne
(Flg,
1. Alinhar os eixos mullidores. rild:,s_iina
set] olliar com o eixo pupilar do oIllo esclueniálico. Colocados .k{11 . q . c
mesa Jiaute de v o t é , maioriii dos imIdelos náo posnui Luna
suficiente para C i I I I E t a f i n de permitir-111c silbar c onfo r t u vet i n e lli e
denir4) Ii45 Cixt) pupilar ativ.a. 1)e vuic,;
colocar o ollru sobre tima CaiXa cru 111113 piala de a (1111 LI1 1.1,1
ximá-lo c10 nivel de set' 01110L A vueltos LiteVI)Ce posszi abidpar coull o la-
veirnente seu olltar com o eixo do 1131110 de :ilneu(lizagein.serd impossivel
manter o alinhamento Óptico; os rerlexos resultantes Tora ch? eivr: rail,
mente confundirán seu traballio (Fig. 5.31.
DistárIca dr FDtailie • -
REFLEXOS DA LENTE
PURKINJE LENTE DE
A.
o
Ajustar o niii0. Ut1511 V(PC(.6 ii:io veja NEII I 1 11,11
.
7, ilescreveliiri.
Rcinia, Qin 6,6ciii, ajuste o comprblic ii i o Je seu modelo da FM ti1:1 Se vi Hl L.
Caso vote %Ti a A riSVOl(, 111711glie Si 1111411. ptiKillitio lirlui P r Ille" piltre foro
o ofitrufro postericii. CaNu vocd Y lia C C)N111 A. "vuri" I,. 11.11111, 11i1Zruirando urri
17014C0 n CilindrO,
.
U 1T1 pri3C0111.0 qud vale a pepa liculbT3r: U1111111Tran41tk-h ti aintliii
puitcdoe, afasia-se 15 PR do (Ato e pu xandu-w 9 cilindro. trinqi"nr1 . 5r' r' Fp, para
o oilit . i sso poup arl i tc i npn 2 coorusib, SO VOCIL iniuginor 41 T 6 1 1 localizado á
Eue frcil te 911 atrás de vocé. QuutIlki vaco vé CONTRA.
_________________________________________________..!PI
MOVENDO A FA I XA
FAI )1A *A110. FAIYA arilifliJA
lillpury 5,5, movhmento dip filio perpertilculmr a Bou eixo. O iAmailliti cfPr firibid rli irwr.
limero/00301 estEi reckrzfde.
/0) ..10/171 / 1 4. Lort,L9 ,
RECALIBRAÁO
F n.o
Erre seguida rade a faiNa para o ineridi rulo de I .SO c ' (horizontal):
o reflexo NEUT que vocé vé iia excreinidade do cordel (leve estar apro•
,cirnadamente d distáncia cm ambos os meridianos,' Caso esteja
próximo, verifique os meridianos de 45 e 1350, nicyclido sempre a faixn
perpendicularmente a set, eixo. Comparando esses meridianos enquanto se inclina para
chante 10 a I5cin e em seguida para tris até a extremidade do cordel, voté está
aprendedla urna técnica valiosa denominada emn-paraIrcro dos meridianos. Caso
todos eles estejam quase iguais, SCIJ Unin
é aproximadamente csíérico, isto njo tern um astiginaiisino significa-
tivo. Tense en Lin: vocé jai pode diagnosticar 3 auséncia de p ologla!
· Aceite urna pequena difereNa (talvez Sera) para NELIT urine us meridianos; nada
é perfeito. Mas, se o PR difere de Soin ou mais entre os meridianos (por exemple. NEUT
esta em 66cm a 90 0 , ina_s em 58cm a 180 0 I., o ollio esquemático tem pelo menos Ulo
asfigrnattsmo de 0,25 (da lente ou cía retina) e rudo servirá para sous propósitos, Ved-
roque a retina de papel para ter certeza de que cla está estendida e segura; nesse caso, f.F
problema se localiza na lente ou na sua rnontagL'nl. O cilindro fantasma o enloutluccení: é
melliorrnudar o 01110 esquemático. Caso ísso rtigrliflque urna volts poza o fabricanic, tala
acompanliar tuna nota adequada de protesto: Jack Copelluld terkí orgulho de vacC2..
Ctuaciro 5.1 - Quariro de rieull lilnách 1r36e.rn)
Lente necessáría para colocar o PR a G6cm
em diver505 Pri•CPS de i rsrracár)
- - - - - - -
Leitura da escala Lente 1?li Ira ti zacto
—5 3,50
--4 2,50
—3 1,50
—2
—145
—1 1 0,50
O + 1,50(lente de exame)
+1 + 2,50
+2 'P 3,50
+3 +4,50
+4 5,50
+5 +6.5(J
COPELAND-RE1NECKE (EUA)
Boa calibrapSo e inclinaQ5o. A
melhor aquisiOro.
HOV (Suí9a)
02-070-000
Boa calibra0o, sem inclina0-o.
OCUL US (Alemanha)
WO-6668
Bem calibrado, altura e inclinn5o
ajustáveis; dispendioso.
Alantlal PraltUr1 da 1<e(111()Scupta
Hamlet (1, y)
EMETROPIA
lugar para cornear esses exercicios. Coloque seu niho modelo para master un)
alinlianiento óptico eonfortável 11Z1 diSkillcia de exarne. Vocé pode querer
avahar a ealibraQ;To antes de prosseguir. Se voeé tem unt desses albos
esquemáticos deficientemente calibrados, pode precisar utilizar urna lente tan
(asma para criar cenos erros ele refracáo nesses exercicios.
Exercício 2
NEUTRAL IDADE
Agora que vocé fez ainizade cosi seu olbo esquemático, come9aremos coin unia
breve revisáo da neutralidade.
Ajuste o olio para o zero cornkido (plano). Movimente-o para verificar
o reflexo em aproximadamente 30cm: deve ser A FAVOR. Movimente-o
lentamente de retorno á distdnela de exarne, movendo o rotlnoseóplo perpen-
dicularmente á faixa em qualquer meridiano. O reflexo intível deve tornar-se
inais largo, mais brilhante e mais firme até encher a pupila e um inovimento
no centro da pupila parecer cessar. Esse NEUT deve aparecer guando vocé
alcarna a extremidade do cordel de 66cm. Se necessário, faga ajustes muito
leves no ollto para colocar NEUT en] sua distáncia de exarne. (Lembre•se de
que, puxando o cilindro para Jura, vocé puxa o PR para o olio; empurrando
o cilindro para dentro, vocé afasta o PR do olio.)
Essa (leve ser sua situaezio (Fig. 6.1).
Mova-se até ver mil A FAVOR definitivo, em seguida volte lentamente para
NEUT.
Mova-se mis para tras para ver um CONTRA nítido e em seguida avance
lentamente até NEUT.
Observe que a neutralidade é mais fácil de ser julgada guando vocd se aproxima
pelo lado A FAVOR.
PLANO
PL A favor
+1.50 66 cm
Exercício 3
REFINANDO A NEUTRALIDADE
Figuro 6.3. Desvio do ponto remoto. Efeito de +0,25D (PR 1) ou —0,25D (PR 21 a
66cm.
+1.50 FA
A favor rm
I A
-.... - _•_
Figura 6.4. Hiperopia de 2,0D nád corrigida, core lente de exame no focal.
Nos ;lois cm:reir:jos seguintes, a zona de NEUF pode lino estar e ala
• mente em sua distáncia de examc • a menos que seu unto este . ja l'erren
amente calibrado, Faca o mellior possível, ()objetivo(' simplesmente simular
pecinenrir. erras esféricos e sua neutralizacáo.
Exerc(cio 4
Hiperopia
`Sea sua Callibraylo for tio deficiente que ela u tila 1.1M: ettl
urna lente fantasma de —2,0. Para a associarliu de ienie (le \ ;une ,1%.. 4 I .5(1 e fan tagna -
2,0, voci5 pode substituir por tuna esfera de -.0,50.
88 John M. Corboy
HIPEROPE CORRiniDo
+2.0
2111-7) rrrrr7
-_•._r,111/ Contra
+ A favor
+1.5 66 cm
Exercício
5 .Miopía
Ajuste o olho para sic:-iular uma miopia de 2D puxando o cilindro para Tora, para
sua marca —2 corrigida* (Fig. 6.8).
Observe o CONTRA definido: o feixe reflexo é de largura médía. O PR está á sua
frente.
Acrescente urna lente —1,50. Observe o CONTRA indefinido, freqüeu-
temente urna turva950. (O PR está divergindo para trás, eta sua direcdo.) O
'Quando a calibrnáo é táo deficiente que se torna difícil esse ajuste, use tuna lente
fantasma de +2,0. Para a associagáo de urna lente de exarne de +1,50 e 1 1 1 1 1 fantasma
de +2,0, vocé pode substituir por urna esfera de +3,50.
· I f
SUPERCORRIGIDO
66 cm
EXCESSIVAMENTE POSITIVO
SUBCORRIGIDO
EXCESSIVAMENTE NEGATIVO
2.
4
1.5 -0.5
4
66 cm
Figura 6.8. Miopia de 2,0D náo corregida, com lente de exame no local.
Exerefeio 6
Erros esféricos desconhecidos
Agora vareo-nos divertir! Para evitar a confusáo de urna calibrag50
ine
-xata do olim modelo, criaremos nossos erros de refragáo desconhecidos com
lentes fantasmas. Embora o fantasma ocupe espar zo em seu suporte de lentes,
esse método limita as variáveis com as quais vocé deve competir. Utilizando
lentes corretoras de igual potencia e sitial oposto, neutralizamos os erros
criados pelas lentes fantasmas. Por exemplo, uma lente fantasma de —2,0
cria urna hiperopia de 2,0D que podemos neutralizar com urna esfera de +
2,0.
LENTE DE EXAME
Exercfcio 7
Entendeu?
TOTA L E REA L
Esses termos total e real já devem ser claros. A soma do grau das lentes
antes do olho é o achado total da retinoscopia. Desse total, deduza a distáncia
do exarne para encontrar o real; esse real é o verdadeiro erro de refra0o.
Apresentamos mais exemplos, usando distancias especiais:
(Se vocé encontra por acaso urna papeleta de um paciente apenas com urna
retinoscopia total, está implícita urna distáncia de exame de 1,50D.)
Nesses exemplos vocé observará que, por deduzirmos a distáncia de
exame, os hipéropes precisarán sempre de menos correg5o positiva do que a
total, e os miopes precisarás ) sempre de mais correcffo negativa no final (real).
isso faz vocé lembrar o quadro de neutraliza9ao do Capítulo 5 (Quadro 5.1)? Dé
mais urna olhada.
Se vocé precisa mais do que urna sensacáo para comprcender essas rclu•
caes, fa9a o seguin te :
Primen°, torne a verificar o ajuste de zero de seo ollio com a lente de
exame no local, para certificar-se de que a NEUT aparece a (6cm. Agora,
guarde a lente de exame.
Fa9a com que um auxiliar cric urn erro de refra9ao hipercípico des eo_
nhecido ele baixo grau colocando uma lente fantasma de - 0,50 a I ,0 (liante
do olho. Verifique a distancia de exorne. Vocé vé A FAVOR?
Neutralize o reflexo e determine a refra0o total.
Para calcular a refra0o real, deduza sua distancia de exame •
Compare com o fantasma. Vocé está a inais de 0,251) de distancia?
Repita esse exercício utilizando 11E11 pequeno erro ,niópico desconlie-cido
criado por lentes fantasmas de +2,0 a 43,0.
Reveja a relaqáo entre o resultado total e o real na miopia e hiperopia para
certificar-se de que vocé se serte satisfeito com esse método descrito.
Exercício 9
Exercício 10
AVALIAÁO ESFÉRICA
AVALIApisko ~PICA:
LOCALIZAÁO DO PONTO REMOTO
Exercício 11
Tente-o. O olho modelo deve estar no zero corrigido sem lente de exame.
Lembre-se de que vocé verá NEUT guando o PR está no orificio de observapiio na
parte posterior de seu retinoscópio.
Coloque urna lente fantasma +5,0 para simular urna miopía de 5,0D. O
PR deverá aparecer a cerca de 20cm do olho. Apareceu? Se vocé colocar
agora urna lente de —3,50, o PR se desviará para 66cm? (-5,0 real +1,50 = —
3,50 total.)
· Remova essa lente e substitua por um fantasma +10,0. 0 PR
deverá estar aproximadamente a 10cm da córnea para o orifício de
observa9áb, mas é difícil fazer a medida, porque o próprio cabe9ote tem 4cm
de espéssura.
,I1 ...... • • • •.
Exercício 12
CONFIRMANDO CONTRA
REFLEXO
INTENSIFICAÁO
INTENSIFICA
HIPEROPI
A TOTAL
+ O
RETI +
INTERCEPC I LUVA PARA CIMA
ZONA DE
+ PON r0 MEDIANO INTENSIFICAVÁO
+ I. UVA o'AI1A
3
66 crri- - --« 4
100 J01111 lid. Luí vuy
Quando vocé ve A FAVOR, vocé pode avahar o grau da hiperopia total (até
cerca de 5D) por urna técnica denominada intensifical'ffo.
Baixe lentamente a luva na distáncia de exame até encontrar o reflexo
retiniano mais delgado (o feixe intensificado). Compare esse feixe retíniann com a
largura do feixe da face (ou intercepcá0). A interceNáo é sempre intensificada
com a luva baixada aproximadamente a mero catninho. (Esses valores sáo apenas
aproximados e variam urn pouco entre os instrumentos; lembre-se: estamos
avaliando! )
'Com ID A FAVOR o abaixamento da ¡uva ria -o intensificará o feixe reti-
niano. Em graus maiores de A FAVOR, vocé pode intensificar o reflexo reti-
ruano. A medida que vocé desliza a luva para baixo mais um pouco, o feixe
retiniano intensificado de 2D A FAVOR aparece bern antes que a intercepoo
seja intensificada, Com +3D, o reflexo aparece intensificado em urna altura
ainda menor da luya, mais próximo da intercepeáo. O feixe de +41.) refor(,ii
imediatamente antes da intercepyab. Em 5D A FAVOR, o reflexo refluían() e
a interceperlo sao intensificados com a luya na mesilla altura. Essa técnica
visa apenas a avallar a hiperopia aproximada. Veja corno se mostra (Fig. I 1 )
Assim, se o feixe retiniano mais estreito (intensificado) coincide com o
feixe da face mais estreito (intercepcaO), vocé tem aproximadamente uni
movimento de 5D ou inais de A FAVOR. (Observe que isso é o grau total.)
Coloque essa lente e em seguida comece novainente com a luva para cima.
Baixe lentamente aliva mais urna vez para avaliar o grau de positivo adicional
necessário. lsso é mais fácil de mostrar do que de escrcver.
Exercício 13
+6,00 total
—1,50 distancia
+4,50 real
mJo, ser-lile-a mais fácil avaliar guamo mais positivo vocé precisará. Isso poupa
muitas lágrimas, cm ambos os lados do retinoscópio (Fig. 6.12).
103
MERIDIANO
90
135 90
45 135 45
1 (8 (
45 w o 135 45 9Q 135
DI R E ESQUER DA
Figura 7.1. Notacio padráb para os meridianos oculares e eixos dos cilindros
corretores, viste do examinador.
cilindros positivos, com seu eixo (poténcia zero) alinhado com o meridiano
mais forte (maís refrativo), aumentan - 1 a poténcia do meridiano mais fraco.
Quando o cilindro corretor no eixo adequado iguala o "cilindro" corneano, os
meridianos estáo equilibrados, o astigmatismo é neutralizado e criamos urna
con dicáo esférica.
No astigmatismo irregular, os meridianos principais náo slo perpendicu-
lares, de modo que eles náo podem ser corrigidos com cilindros. (Essa circuns-
,
táncia rara surge na maioria das vezes de irregularidades da córnea.)
O astigmatismo oblíquo (náo confundir com o tipo irregular) d simples-
mente o astigmatismo regular que esta inclinado. Os meridianos sáo perpendi -
culares, mas tém urna configuracáo diferente da habitual 90 0 /180 0 , por
exemplo, 45°/135°.
O astigmatismo "com a regra" se refere ao eixo do cilindro positivo que
permanece mais ou menos vertical (75 0 -105 0 ). "Contra a regra" significa que o
eixo do cilindro positivo se apresenta relativamente horizontal (165 0 -159.
Esses termos descrevern livremente a localizacáo do meridiano corneano mais
refrativo (e o eixo de seu cilindro positivo acompanhante), que é geralmente
ereto no jovem e deitado no velho.
Assim, verificamos geralmente que o astigmatismo "com a regra" C111
pacientes jovens freqüentemente se desvia no decorrer dos anos para urna posigáo
oblíqua, para finalmente tornar-se "contra a regra" em pessoas idosas.
"Dizemos que urn paciente tem astigmatismo simétrico guando os eixos
dos cilindros corretores em ambos os olhos totalizara aproximadamente 180°
(isto é, OD 100 ° , OS 80°). A assimetria náo é anormal, ela é simplemente
11h111111111 . 1(111('c , ()pm
incomum; se vocé encontrar ion cilindro ()I) de 95", OS de t " fazer una
revisa-o.
acontecercomvocé.Volternosparaodiagramadosralosemergenteseconit apartirdo7,ero.Adiante,restecapítulo,vocépraticarámuitopmH
certificar-se do que comprcendau nido.
A luz que deixa a retina é refratada diferentemente pelos principai•
meridianos da córnea. É como se houvesse dois olhos ao invés de um. cad
meridiano principal nimio como 001 01110 separado. Voleé pode examinar
ItH opio com um meridiano principal; todo o que vote precisa fazer d repetir
desempenho urna segunda vez no mesto
Existein vários fenúmenos que vocé observarj com u retinoscópio:
1. O olho terá agora dois reflexos, um cm cada meridiano principti
(Fig. 7 . 2 ) .
2. A velocidade, largura e brilho do rellexo diferirzio nos meridinin—
principais.
3. 0 movimento do reflexo mío será paralelo no movimento do feixe 111
face (intercep0o), a menos que vocé esteja observando no long() um
meridiano principal.
REFLEXO ASTIGMÁTICO
leo°
Neut
A. B.
AHS
+1.5 66 cm
AHC
+1,5 66cm
3. Astigmatismo miópico simples
80 P R90;
AMC
+1,5 66 cm
v
irry„,Ar e%
unn
warararaz~ lr
66cm
+
Figure 7.7. Astigmatismo misto: um PR está á sus frente, o outro atrás de vocé. Vo
deveria ver CONTRA em um meridiano e A FAVOR no outro.
5.Astigmatismo misto
A-
PR80:Pzi
AFIF
+ 66
tJw-,
NEUTRALIZA9ÁO NO ASTIGMATISMO
180 ° + 3.00
NEUTRALIZANDO COM
ESFERAS E CILINDROS
Podernos corrígír
esses mesmos pacientes
neutralizando o primein
meridiano com esferas e
em seguida adicionando
cilindros para neutralizan
o segundo.
Em nosso exemplo,
urna +3,0s nos da
NEUT cm 180 e
chamamos a issu
•
meridiano esférico. As
esferas ;iplicain poténcia
cm todos os nieridianiís,
verdade, de modo que a
90 precisaremos mais
+2,0 (anida apresentará
21) A FAVOR).
Adicionando urna +2,0c x
90, neutraliz.ireitios essc
meridiano sem alterar o
refiexo em 180 (porque os
cilindros aumentan a
potencia apenas
ern um meridiano). Nós chamamos esse meridiano (A FAVOR residual) de
meridiano cilíndrico (que mais?). Assim, ambos us meridianos estaráo agora
NEUT. (Como vocé pode comparar os meridianos depois da neutraliznáb
rodando sua faixa, esse método é mais exato.) As lentes chante dos olhos devem
ser:
+3,0s ^ +2,0c x 90.
(A esfera é sempre escrita em primeiro lugar.)
+1 cx 90.
CLASSIFICANDO MERIDIANOS
Antes que vocé fique confuso pelo uso liberal de sinónimos ao definir
os meridianos principais, fayuuos um quadro dos termos intercambilivek
(Quadra 7.1).
Agora dé um retrocesso e verifique novamente as Figuras 7.3-7.7,
dessa vez comparando a localiza0b dos PR coin a Rx (colocaremos as csleras
cilindros para corrigir o erro de refraoo).
J1_21111 ni. N-W/ ,
ANALISANDO A ABORDAGEM
Ein seguida usamos o cilindro para neutralizar o A FAVOR rernanescente, como sempre
(Fig. 7.14).
Agora que fizemos urna pequena mistura, facamos urna nova revisao de
nossos principios. Primeiramente neutralii.ann o meridiano menos 'limó-pico
(ou mais miópico) com esferas. O meridiano rernanescente (o mais hipe-rópico
01.1 menos miópico) se mostrará sempre A FAVOR, o que habilmente tratamos
com nosso cilindro positivo. Eng outras palavras, neutralizamos pri-mehamente
o meridiano com o PR mais próximo do olho con] esferas e em seguida
fechamos o intervalo astigmático aplicando o cilindro positivo ao meri diano
aposta (A FAVOR rernanescente) que tem o PR mais afastado do ogro,
Nao fiemos referencia ao erro real de refracáo, porque esse nunca nos
preocupa durante a retinoscopia. Voce analísa os reflexos, executa as etapas
adequadas para alcanor NEUT em todos os meridianos, corrige esse acliado
total para o grau real e, poda, o paciente vé! A refra0o verdadeira ido é fre-
qüentemente conhecida senáo guando se acende a luz e vocé lé o grau da lente
no refrator.
REFLEXOS ASTIGMÁTICOS
Exercfcio 14
AHS Rx:Plano +1,00 x 90 (Figs. 7.3, 7.10)
(Coloque o fantasma em —1,0c x 90.)
Aos 66cm, luva para cima, faixa horizontal (180), vocé tem NEUT.' Gire a
faixa para o meridiano 90, a Fun de ver A FAVOR. Certo? É evidente
Exercício 15
Exercício 16
AMS Rx. - —1,00 +1,00 x 90 (Figs. 7.5, 7.11)
(Coloque o fantasma +1.0c x 180; observe o sinal e o eixo!)
Compare os meridianos. Vocé vé NEUT em 90? (Incline-se um pouco
para dentro para confirmar.) Existe CONTRA em 180? Esse é o meridiano esférico
(PR mala próximo do olho); assim, comeyaremos aqui.
COM a rabta oni 1A0, üttlaltsito Patd ?ft 1•11414 CONTRA? (Dif(cil
dizé-lo!)
Substitua a última lente por —1,0s. Cento e oitenta deve estar agora em
NEUT.
Verifique o meridiano cilíndrico. O que aconteceu com a NEUT anterior?
Está agora A FAVOR?
Neutralize 90 com cilindros em etapas de 0,50D. Quando ambos os
meridianos estío NEUT, compare as lentes corretoras com a Rx actma (ignore
o fantasma). Vocé deve estar certo.
Exercício 17
ExerOcio 18
En] 66cm, luna para cima, gire a l'aixa e observe u renexu. ligue -w
de movimentar o retinoscópio perpendicularmente ao e b:0 cla taka
sante? O que vocé vé e onde? Náo lela antes de tentar fazer a separaviio.
Un meridiano está CONTRA, o outro A FAVOR. Desejamos Rent Hal iza
primeiramente o meridiano esférico, corto? Qua] é ele?
Como localizamos o "eixo — esférico? tlin dos meios é colocar a íaiNa
perpendicular ao feixe A FAVOR (cilíndrico) eni 45. (Esperamos que os ineii-
dianos principais estejani afastados de 90 graus.) Use o método mins exilio:
a.wasa u 1,a.,as ¡lava ailabvia•aaa, parla +-hila 1 • (MI #1114$ l ,41<)5
i i „
ni js
DE T E CT A NDO CI LI NDRO S P E Q UE NO S
Agora deve ser evidente que qualquer un] pode ver una cilludi o de 111.
Tentemos agora um pequeno aprimoramento na de tecy - io de cilindros mei aore
Cone aremos coral una fundo de neutralidade para turnar o cilindro fácil de
localizar e medir.
Reavalie a emetropia tia distáncia de exame sem lentes de e Xa Elle
Exerc(cio 19
Exercício 20
Ekercício 21
Exercício 22
0,25Dc desconhecido:
(Faqa o ajudante rodar o mesmo fantasma para qualquer eixo.)
Exerc ício 23
0,12Dc mini:
(Coloque o fantasma —0,1 2c x 100.)
seu próprio rucio neutro (meridiano esférico) para determinar o valor do cilindro. Siga
cuidadosamente cada exercício.
Se vocé tern um olho esquemático com cinco suportes, é melhor conti-
nuar utilizando esferas fantasmas para criar um erro de refracáo verificável.
Mantenha seu olho colocado em ernetropia na distancia de exame.
(Se vocé tem um modelo com trés suportes e fica aborrecido por ter de
segurar a quarta lente, vocé pode usar urna escala dióptrica para criar o erro
esférico. lsso é menos exato para a esfera, mas o cilindro será verdadeiro, visto
que o astigmatismo é criado por wn fantasma. Lembre-se de deduzir 1,5D do
roaultado total para calcular a rufracífo real, urna vez que abandonarnos a lento
de exame.)
Exercício 24
Exercício 25
Exerc(cio 26
Exercício 27
Duplo desconbecido:
(Farra cont que seu auxiliar cric um erro esférico baixo [ 2Dj e
e ;eguida coloque o fantasma — 0,50c em quairpler cixo.)
Tenlo i44o eom sell ( 1 1 1 1 1 1 l ' N r i t i e r d ( ! ,
Repita várias vez es emn diferentes erras de esfera e eiv()N de
ulltasinas,
Exercicio 28
Triplo desconbecido:
(Crie urn erro esférico baixo e ein seguida coloque qual(jrier ciiii)(1), •
)aixo [ 0,75c ou inenoslein qualquer eixo.)
Prossiga!
Rent, vocé avatwou bastante neste captiulo e agora sabe tanto gil:11w
nuitos especialistas a respeito da retiitoscopia. No próximo capítulo pas:,
'enios para alguinits técnicas especiais, a !lin de determinar e refina! o eiNo r.
witi do cilindro.
8
REFINANDO O CILINDRO
INTENSIF1CAÁO
Exercicio 29
CILINDRO
+ 1 o
0
+ 5 /
66
Figura 82. IntensificagAo. Na distancia de exarne, baixe a 'uva para produzir o reflexo
retiniano mais estreito (intensificado). A zona de intensificaggo está entre a luva, em
cima, e aproximadamente a malo caminho para baixo (ponto mediano). Julgue o grau
aproximado do cilindro pela largura da intercepcno guando o reflexo retiniano está
intensificado.
Verifique NEUT aos 66cm e refine, se necessario. Fixe a luya nessa posi-
Oo. Coloque um fantasma —2,0c x 85.
Com a luva para cima, gire sua faixa para comparar os meridianos. O
reflexo A FAVOR revela claramente o eixo aproximado do cilindro.
Baixe a luya, observando o reflexo retiniano do cilindro. Vocé verá que
ele pode ser intensificado. Existe uin ponto no qual ele é mais mais
nítido, mais estreito e mais característico. Observe a altura da luva e a largura da
interceinlo nesse ponto. Essa altura da luva (que variará com os instrumentos) é a posiO)
aproximada para intensificar 2D de astigmatismo. A largura da interceppdo (que nao
variará) é a indica9áb exata de um cilindro de 2D. Se voté baixar anida mais a luva, o
reflexo se alargará novarnente.
Exercícío 30
Reinova a lente e a substitua por um fantasma —0.50c x 105. Utilize seu olho
esquerdo.
.0srbelwsuálu! o utas oiep agl p)sa opu omul olla o ánb ;p plaDLIZAUOD 9D0A • surp
eJed eAni e 1.1.105 53£5;511N13sc) Sus51 Optql3c1311 'opunwni31tn pesa
ciRápi o opuunb Ipepinuquoz Ép eilánb uhnbsz Ot OVN
cuptigin nas Tund oxea vires DIsa znh opow ap '06 tti4 apep!
ritilitio5 ep niqlnh zyspu orN (">11a op empzilidl? 39 POok anb upwatu y
intip.ti!p O ODIU sou:1115c1 sott ErsIr11113DE $1'EUI a OperInunuoD ep enanb
pnb ;Anglo •(5 I I e 5L zp 'p crup ox!o op opui epeD ap 0 -51 nultaleputqw .gide
edad ux!ej anis a oOnciluD111! ap 00!sod tstr nAn1 ens equaluew
*0-311111j, • enumoD etrull USS21.1 Jibia]
-103 0.iptinp o Soiticaolcip '05173 ou plsz mem c opIrenb Gis! ,sopiEsed oss
OX1UDJ o a 025d31151111 o optrunb natedesap apeNnwiuon ep euiznb y
· o9npurilise oxauai op tope' sop urn Janbienb arad mej
E M'CIPUtp01 91011.tre3iduil 1118¡A ias lpod anb 4 (c'g '8!3) uptionb equil aun ittEttuoj
taia'soialeied ous orti oxlej ep ow3uai o a ophdaliawr e optien0 .ox!a op tuoi irisa
exm u opuenb ápupinunuon ep nicinnh t,tun soiticAnsqo
Exerc ido 32
FENOMENO DA ESPESSURA
Quando voté gira a faixa para qualquer um dos lados do eixo correto, a
espessura (cm largura) do reflexo varia. O reflexo aparece mais estreito guando
a faixa se ahíla com o eixo e mais largo guando ele está fora do alinhamento.
Vire o fantasma —2,0c para o eixo 75.
Intensifique o reflexo. Gire a faixa para 15 0 de cada lado do meridiano
cilíndrico (isto é, de 60 a 90), observando como o reflexo varia em largura
(Fig. 8.4).
Agora vire o fantasma para um meridiano aleatório e repita essas rota-
góes. Use seu olho esquerdo para observar as variagóes na largura do reflexo.
Quando o reflexo está mais estreito, compare seu eixo com a marcagáo no
fantasma.
Exercícío 33
FENOMENO DA INTENSIDADE
Reflexo Reflexo
Fai
x
FORA DO NO
Figura 8.4. Espeesuro. Localizarnos o eixo onde o reflexo retiniano é mala delgado.
Essa observaglo é sutil e útil somente em cilindros pequenos que vocé náo
pode intensificar. (Com os cilindros grandes, o reflexo intensificado já esta
brilhante.)
Substitua seu fantasma por um —0,25c x 105. Observe que vocé náo
pode intensificar os cilindros pequenos pelo abaixamento da luva. Em que
altura vocé colocará a luya para alcangar o reflexo mais estreito?
Gire a faixa ao redor do eixo e observe que o reflexo é ligeiramente mais
embotado em 75 e 135 e, ás vezes, mais brilhante em 105 (isso exige menos
imaginagáo com os olhos reais, nos quais o reflexo é mais embagado). Embora
esse fenómeno possa náo parecer muito útil, voté ás vezes pode precisar de todo
o auxilio com os cilindros pequenos.
Exercício 34
FENÓMENO DA INCLINAÁO
pupila, é útil baixar o retínoscópio de sua vista e olhar por cima.) A linha
intensificada da intercepgáb iluminará a marca9áo do grau do protrator do
olho esquemático ou do refrator: essa é a linha que vocé escolherá para o eixo
de seu cilindro corretor (Fig. 8.6).
Quando vocé está localizando o eixo, todos esses quatro fenómenos
contribuem para sua decisáo. A quebra da continuidade e a espessura sao
os mais úteis para os cilindros maiores, e a intensidade e a inclina9áo sao
os mais úteis para os cilindros pequenos. Como vocé viu, é natural utilizar
simulta-neamente os diversos fenómenos. Por flan, vocé determinará o
eixo, de um modo quase completamente inconsciente, utilizando todas
esssas pistas.
Como vocé sabe, quanto mais largo o feixe do reflexo pupilar, mais
próximo da neutralidade está seu meridiano. Urna vez que o meridiano
esférico esteja NEUT, a largura do reflexo astigmático indica o grau do
cilindro. De um modo geral, quanto mais delgado o reflexo no meridiano
cilíndrico, maior o astigmatismo. (Se a faixa é larga, vocé está mais
próximo de NEUT, de modo que na verdade existe menos astigmatismo.)
INTENSIFICAWk0 DO CILINDRO
Exercício 35
Exerc ício 36
cJlculos.
Figura 8.8. 8.8. Manlenr! , , a tixa0o. Urna stli ie rktt brinquedus colo! itids C
barultientos e llí11 kairmlo para lindar sons :.rrnril¿lis 111)Illetir.°5 C 1,011"
torOes faciais a man ter o rellexo do fundo no entrapo rtti visir.
Urna rnáe Forte ajud,, a manter o paciente sob obserwricán!
"STRADDL1NG"
900
x
Abertur Eixo de astigmatismo -
a e3Cf
Eixo do Abertura
1250
c óculo
Sem gula
" 35°
Gula
(acoplo)
(estreito)
A.
Exercício 37
· Para as regias de "steaddling" caen cilindros negativos, COOSilite O final (10 Cal'í-
f1.110 seguinte.
Manual r1(111('‘) du 15:ciuloscoluci
Exercício 38
CILINDRO DEMASIADO FRACO
Exercício 39
SUMARIO
1. Aplique a esfera
A) Luva para cima, analise o rellexo (voté pode querer mover-se
para adiante em primeiro lugar para adiar A FAVOR, locali -
zando desse modo os PR).
B) Aplique as esferas para obter A FAVOR em todos os meridia nos
na distánc;a do exame.
C) Neutralize o meridiano esférico (o mais trato ou menos A
FAVOR) adicionando esferas positivas (ou reduzindo as nega -
tivas).
1) quebra da
continuidade especialmente ero cilindros
elevados
2) espessura
3) i n t e n s i d a d e e s p e c i a l m e n t e c m c i l i n d r o s
4) i n c l i n a c á o baixos
C) Baixe a luva para intensificar a intercepciio, localizando COill
Verifique a distáncia, ajustando a esfera. 1:e necessario. para leva 1\1111 ' 1
a he,cin.
Vocé :leve prosscguir desse modo cm todos os casos ate que as etzipa se
tornem JIM Ilábit0; só entdo Ihe será permitido tomar atallios.
EXEFiC1CIOS PRÁT1COS
Exercício 40
Fina cono que rimo parcciro coloque u olho para 010 erio de reliacm iniópico
aproximadamente de —2,0 ou — 2 ,5.
Coloque um eixo de cilindro ---- 1 DO em 80 ou 100.
EXERCÍCIOS TÉCNICOS
Exercício 42
Exercício 43
Exercício 44
Exercício 45
Exercício 46
exercício 47
Utilizaremos agora eSSe radiado fAiniliar ( . rig.«).! pa] L4 avahar todv$ meridianos
e luta knalizar os meridianos prilleipaiS e stus gr3us, Paretiv,>5 ISSO 1511° 11 / 71raial " m1o, `
gi"ild 0 u 1-31 Xa para compnilif 01 mIridiimos do 11105111{5
1111111° que 11 III
" Pa" I'llensinedr i Tenexu. (A figura 2,7 mostru
como seGurne una par a 12.55,5 de nulo d upb . ) Tenic,a.
REFLEXO INT-ENSIFICAÁO
INTENSIFICAD
HIPEROPI
A
+1 TOTAL
flE TINA
INTERCEF'CA
LUVA E15.4 CIMA ZONA DE
iNTENSIFICA(;)50
· LUVA
+5 I o /
ss
AVALIANDO A MIOPIA
MIOPIA REAL
PR (luya em cima)
-4-
-2
10 20 30 40 50 60 70
Cm DO OLHO
Exercício 48
Remova as lentes anteriores. Apanbe unta régua ou use seu cordel ou lita
métrica.
Reajuste seu modelo ocular para corrígir a escala zero, visto que essa é
urna técnica real. (Vocé pode querer reavalíar o zero com uma lente de exarne,
eni seguida reinova-a.)
Coloque um fantasma +5.0s e - 2.0c x 135.
Analise o reflexo coma luya para cima na distáncia de exa me 1.1e está
hen] claro CONTRA cm ambos os meridianos. (Sempre que vocé esti ver ein
dúvida, tente o rápido artificio que aprendemos antes: baixe sua luva até o
fundo (cspelho cóncavo) para inrerter u reflexo. Agora vocé vé A FAVOR,
cerio'? isso significa que vocé vé CONTRA (piando luva está para cima.)
Assim, o albo é iniópico ou hiperópieo'›
Com sua luva para cima, aproxime-se nmito do ollio ate que vocé veja
A FAVOR cm todos os meridianos. Agora recia: lentamente, girando a faixa
para comparar os inelidianos. Mantentia a luva para cima. O ollio é esférico
ou astigm á t i c o?
Uni dos meridianos conicyara a encher-se (o reficxo se alarga) primeira, mente
guando vocé relrocede. Onde est5o Os meridianos principais'
O meridiano csji'rico (o PR erais próximo do ollio, lentilla -se?) esta en]
45 o u 135? Quando vocé alcanca NEW - no meridiano esferico, Illc4a a (lis-
táncia de sua Fronte ao protrator no ollio modelo com urna régua. Ele está
aproximadamente a 20cin? Teulta cuidado para rnanter o alinharnen to óptico
eiiquanto mode o PR. (Se vocé usa um cordel no cabo do retinoscópio, adi cione
2-3cm para a klistáncia extra até o orificio de observaya - o.)
Agora recue erais e encontre o PR no meridiano cifinarico. Ele está localizado
aproximadamente a 33cm?
Qual o grial dos meridianos principais? Para responder, examine a Figura 9.3.
Nosso PR no meridiano 45 estava aproximadamente a 20cm (-5D), e no 135 o
PR estava a cerca de 33ciu (-3D). Assim, o grau de nossa esfera real avaliado
seria
Vocé compreendeu por que isso ocorre? (A diferen9a entre Os meridianos esfé -
ricos e cilíndricos é de 2D tia "direftio positiva — , portanto erais 2,0c.)
Qual seria a lente neutralizante total cm 66cm? (Calcular antes de
proseguir.)
Coloque unix -.3,5s e urna +2.0c x 135 (liante do olio esquemático.
Vocé vé NEW . na distánciu de exame?
1) resultado total (excluindo os fantasmas) é
Tudo isso para os métodos familiares de avahar zio sem l ente_ 1 eniemos agora
algo um pouco mais criador.
Exercício 49
EMETROPIA
Exercício 50
Gire a lova em espiral para baixo até o fim. A imagen] ainda está indis -
tinta?
Agora araste-se do 01110 até que u Filamento esteja no foco nflido. 1 5 50
()corre aproximadamente cm 20-25cm'? Vocé observará que o objetivo a inri.
gem nítida, más brilbante) é um potreo vago; nJo se aboriera. estamos ava-
liando. Pelo menos vocé conhece o gran aproximado.
O foco é o mesto cm todos os ineridianos7 Meca sua distancia do oble-tivo e
compare coni a escala na Figura 9.4. Vocé está próximo?
Exercício 51
MIOPIA ELEVADA
TÉCNICA DE AVALIA00
INICIO
LUVA EM CIMA
PLANA INTERCEPCAO
.5 •6 ••2 Ce
GRAU REAL APROXIMADO c >
1 l 1 1 L 1 t_ i 1
POLEGADAS zF
CM ?5 Y) 5S 4
• 4.
11 Y.) SS 60 65
DISTANCIA oulo•Rr riNoscoPio
Figura 9.4. Padi 50 de movirnento para a avaliaáo coro retilioscopia tlireta usando cah•
braOes aproximadas para instrumentos do tipo dos I I e C(11)1!iiirld . A linha denteacla indica
m'acá° da faixa. (Adaptado de Weinstock e WirlSChal Ier OeciSiOn,oriented
o!
norinoscopy, 1976. Cortesia de Charles C. T Illinois
152 John M. Corboy
Exercício 52
ASTIGMATISMO HIPERÓPICO
Lembre-se de que cssa avaliagáo é o grau real, e por isso vocé deve
colocar o grau total diante do olbo e comecar a neutralizar nesse ponlo. Escreva
o grau total (resposta embaixo),*
Vocé pode querer tentar algumas outras associacóes esferocilíndricas.
comparando sua avaliacáo com o grau dos fantasmas. Lenibre-sc de evitar a
acomodacáo, ou, caso c5ntrário, alterará a imagen] do filamento e dessc modo
seu objetivo.
Faca novamcnte a retinoscopia de set] auxiliar, dcssa vez sem sua lente ,
corretora. (Caso ele seja emétrope, encontre alguém que mio o seja.) O amo é
miópico ou hiperópico? Esférico ou astigmático? Quais os meridianos prin-
cipais? Qual o seu grau aproximado? A Figura 9.5 ilustra a técnica.
As medidas lineares sáb difíceis e as avalia0es sá - o ocasionalmente culla-
nadoras (especialmente na haixa ), mas a retinoscopia dircia nimia
técnica valiosa para sua orientacEo guando vocé está realmente perdido
no :nejo nebuloso ou nas aberracóes do reflexo, Vale salientar que a
intercepgáo
separa a hiperopia elevada da miopia elevada. o que per se toma essa teenica um
instrumento útil.
Lembre-se de que a escala do padrio de movimento representa unta
compos00 de como Os diversos relinoscópius de Copeland llanto o 13 P. , 1
como o Optec) focalizam. Cada instrumento e um pouco diferente: se Itjel I
Ica lbe agrada, fa9a sua própria escala de calibraczio utilizando lentes
fantasmas_
Alguns estudantes acimut essa orienta00. unta Vez tHwinad3.
realmente útil: eles a empregam para un t a ainílise preliminar do ielle \()
em tor . los pacientes. Outros achain a relitioscopia direta apenas
ocasionalmente Ind.
visto que a inaior parte das ametropias (com agrnpainento (.1itre .1.2 e 1))
pode ser taeilmeute reconitecida e neutralizada ..ent ii,•cysstd;,& dy
Crics preliminares.
Se vocé fui() usa essa tecnica direta. voc a r.squet. ,, ra: platique-1
,
dicamente ein pacientes colaboradores quan(11 o tempo lhe pei mitii Klani
11111a ct'll)ia do culla padnio cuto tira retinose(pio: ebeprá 11. (lid ern (pie 1,
.
Sará dela. (Ice
Com as
en] casa, SCIII técnicas de avidias.áo ince pode dt;efin -se L-4,9n
Chaina-10; OS eir()S Sát) ;1'.'lli:1C,i(1
,
vizinli(s (rit no jornaleiro. As criatb,.as e II.: cleti inentt..
indicados.
Nos lacienies e nas rUkillel1i1S, 11,', 4111,11', .
,1113C.1" e 111,11 11!'Cl..\
11
$;11 ; U('
.;i setin()Se01)ia (hielaIIa ni si (.1,111., po.,sa pot 1't..1.11
mente cies Han slío eolaboradines pina I 1 k:1:1 • l t.' \ 111C l : 11'111 z
ambas as técnicas permitem que \ve(' manteitlia a siva distlineia e luio siio al -
eurdas pelas contoreCres.
C O N F IA N A E P R EC IS Á O
NEG/\TIVO
— Superficie tilaiia
Q. 2D 4D
18090
B. s 7 PR-
C. s
Figura 9.9. Método do cilindro positivo. A. O meridiano 180 (PR mais próximo do ocho é o
esférico; o meridiano 90 (PR mais af astado) é o cilíndrico. B. A esfera (+2s) move ambos os
meridianos até que o PR mais próximo (180) teja NEUT. C. O cilindro positivo (+2c) rnove
apenas o PR mais longinquo (90) até que esteja NEUT.
CILINDRO NEGATIVO
+4s C — 2c x180
180 90
PR PR
2D 4D
180 90
PR R.- ------------•
180
(-) r"--1
- PR
C. sc
TRANSPOS1
RET1NOSCOPIA CLINICA
O REFRATOR
provas (Fig. 5.2) distribuidos erre discos, que giraremos diante dos ollios do
paciente. Unt braco ajustavel, cont alavanca de mola, suspende o instrumento
em frente ao paciente, que mantén' sua fronte em contato com a testeira
ajustável.
Uin refratur tent tres grupos de discos, um para esferas, utn para cilin dros
e outro de acessórios (incluindo uni oclusor e lentes de exorne de + 1 ,50). As
lentes sáo distribuidas em acréscimos de 0,251) com esferas que variara desde
aproximadamente .- 19,0 a 4- 17,0 e cilindros até 6,00 (positivos vil negativos).
Fazemos alteracóes fortes da esfera com a roda auxiliar de ±3,01). Com uma
leve movimentaclio do pitillo podemos apresentar cilindros cruzados (Fig. 10.1),
suspender mil cartdo de leitura e ajustar a distáncia interpupilar (DP) e o
nivelamento, Al distáncia-vértice (DV) da última lente para a córnea também
pode ser ajustada (dentro de limites); os discos de lentes sjo compen sados no
vértice para cuas distáncias individuais.
A ',lujuria dos re tinoscopistas pretere os refratores de cilindro positivo
por motivos óbvios. (Caso vocé náo tenlia acesso a um. fornecemos no flm
leste capítulo urna oriemao0 para a retim.)scopia com refratores de cilindro
manual rranco aa iceturoscopra Icur
FIXAÁO E ENEVOAMENTO
POSTURA E ALINHAMENTO
Figura 10.3. 0 refrator foi removido para mostrar o alinhamento. A. Retinoscopia, olho
dicen(); o paciente rnantém a fixacáb com o olho esquerdo, olhando lateralmente ao
M
longo do ouvido direito do examinador. B. Retinoscopia, olho esquerdo: o paciente fixa
cern o olho direito. Observe que o examinador senta-se n suficiente para o lado, u fiin
de evitar o bloqueio da fixacáo do paciente.
ALINHAMENTO ÓPTICO
Figura 10.5. Reflexos do rofrator fa lente tem um tracejado cruzado). A. O brilho visto
guando vocé está centrado no eixo. B. O reflexo alto na lente indica que vocé está multo
elevado. C. A situar 'o ideal é guando o reflexo está ea lado da pupila. As irnagens de
Purkinje sáo visfveis no centro. (0 tamanho dos reflexos foi reduzido por questáb de
clareza.)
se, de forma inconsciente, demasiado para o lado, a fim de evitar esses reflexos.
Na verdade, vocé deve ver os reflexos, mas deve deslocá-los do centro da lente,
desviando ligeiramente sua posi9áo. Corno as lentes do refrator obscurecern
com freqüéncia as irnagens de Purkinje (Fig. 5.4A), utilize esses reflexos da
lente para ajudar seu alinhamento. O reflexo da lente deve estar localizado
entre a pupila e o bordo lateral da lente (Fig. 10.5).
Manual Prático Retinascopia 16 7
RETINOSCOPIA
Assim, agora vocé alinliou tudo e está pronto para examinar o olivo
direito. Ligue a luz de fixnffo e o retinoscópio e apague as luzes da sala.
(Mantenha sempre urna lámpada de refra9lo ou urna luz fraca acesa; nunca
trabalhe na escuridáo total. É difícil, desajeitado e possivelmente perigoso,
especialmente com membros do sexo oposto. Vocé ouvirá munas anedotas a
respeito de como os pacientes reagem com surpresa ao sentirem o fio do reti-
noscópio ou a roupa do examinador tocar seu colo no escuro! E, enquanto
pensa nisso, mantenha seus joelhos juntos.)
Examine o olho direito exatamente como aprendeu, sem a lente de
exame (ela se sujou e adiciona duas superficies refletoras). Analise o reflexo.
Alcance A FAVOR em todos os meridianos; esférico ou astigmático? Neu-
tralize a esfera e em seguida determine o eixo e o grau do cilindro. Verifique
novamente os meridianos e refine a esfera na distáncia de exame. Urna vez
feito isso, esse resultado total serve como lente nublada.
Mova-se para o olho esquerdo e recomece, enquanto o olho direito se fixa.
Quando vocé termina o olho esquerdo, ambos estáo nublados a cerca de 1,5D.
Calcule o real e registre esse fato para urna auto-análise pdsterior.
Com a experiencia vocé precisará menos do que 1 a 2 minutos para
alcan9ar esse objetivo, isto é, para fazer a retinoscopia de ambos os olhos e
registrar seus resultados. Agora vocé está apto pira a prova conclusiva.
PROVAS SUBJETIVAS
REFINANDO A ESFERA
CILINDRO CRUZADO
EIXO POTENCIA
Figure 10.6. Confirmando o cilindro. Para o eixo (A.1, A.2), alinhe o cabo com o eixo do
cilindro corretor. Vire o meridiano positivo a 45° de cada lado. Para a poténcia (B.1. B.2),
coloque o cabo a 450 afastado do eixo do cilindro. Moya os meridianos positivo e
negativo para o alinhamento, alterando a poténcia do cilindro de acordo com a
melhor posi4o.
cagGes menores á medida que vocé se aproxima do objetivo.) Quando ambas as
posigJes estáo igualmente turvas, vocé passa a refinar a poténcia do cilindro.
Ao examinamos a poténcia, viramos o cabo de tal modo que ele perma-
nega 45 0 fora do eixo de astigmatismo A medida que movemos a lente, ali-
filiamos alternadamente os meridianos positivo e negativo com o eixo do
cilindro corretor. Quando colocamos o meridiano positivo sobre o eixo (Fig.
10.6B.1), aumentarnos a poténcia do cilindro. Quando colocamos o meri diano
negativo sobre o cilindro, reduzimos sua poténcia (Fig. 10.68.2). Modi -
ficamos a poténcia do cilindro corretor de acordo com a preferencia do
paciente. isto é, se a imagem aparece melhor com o meridiano negativo sobre
o eixo, reduzimos a poténcia do cilindro; se a imagem melhora com o meridiano
positivo alinhado, aumentamos a poténcia. O objetivo é: "Igualmente mau".
Quando em dúvida, fornega menos cilindro positivo.
A SEQUÉNCIA CLÍNICA
'•:. -4-
Figura 10.8. Prova do eixo: cabo no eixo a 90. A. Os pontos brancos (positivos) estgo
localizados de um lado do eixo. B. A lente foi movida e os pontos encontram-se agora no
outro lado.
Figura 10.9. Prova da poténcia: cabo a 45 ° Tora do eixo em 80. A. Os pontos brancos
estío no eixo, aumentando a poténcia positiva. B. .A lente é movida e os pontos broncos
estío lora do eixo (os pontos verrnelhos, negativos, estío no eixo), reduzindo a pot4ncia
positiva.
EQUILIBRIO BINOCULAR
Agora vocé mediu a melhor vísáo em cada °tito separadamente; se e/ti for
aproximadamente igual, vocé pode querer confirmar seu objetivo equilibrando
a visáo sob condiy5es binoculares. Coloque urna leve turva0o 19,751)) diante
de ambos os olhos e pea ao paciente para comparar as letras einbayadas á
medida que vocé ocluí alternadamente cada ollio. Forneqa ao oilio melho
Figura 10.12, Movendo o cilindro cruzado para a prova do eixo. O "cabo" (botáb
do polegar) do cilindro cruzado alinhado com o eixo.
VISAD DE PERTO
!dada Acréscimo
45 +0,75
50 +1,25
55 +1,75
60 +2,00
65 +2,25
70 +2,50
FLUXOGRAMA DE REFRA010
A PRESCRIQÁO
REGRAS DE OURO
Náo prescreva óculos senáo guando necessário; náo altere urna lente a
menos que a visáo ou o sintoma melhore de forma significativa; náo far ra urna
grande modificagáo de urna só vez.
SUMARIO SUBJETIVO
CIRCUNSTANCIAS ESPECIAIS
CICLOPLEGIA
RETINOSCOPIA PORTÁTIL
Figura 10.20. Náo use urna armado de prova (esquerda) depois dos seis anos. Os
jovens modernos apreciam o refrator (direira), especialmente guando o
comparamos corta um disco espacial ou binóculo de astronauta.
Figura 10.21. Estrabismo. Para manter o alinhamento guando se faz a
retinoscopia no olho desviado, a mge oclui dolho dominante.
FIXAÁO
OUTROS ARTIFICIOS
NEUTRO INCIDENTE
Eís corno:
1. Refine sua esfera do modo habitual. Urna vez feito, vocé tem um A
FAVOR residual no meridiano cilíndrico.
2. Coloque o eixo cilíndrico perpendicular a seu meridiano cilín-
drico.
3. Neutralize o reflexo A FAVOR utilizando os controles para o
cilindro e a esfera: para criar o cilindro +0,25 no meridiano correto,
movimente o cilindro negativo 0,25 acompanhado pela esfera positiva
0,25.
SUGESTÓES DIVERSAS
Figura 10.24.
Harry S.
APÉNDIC1
REFRAÁO RÁPIDA
ATO I: RETINOSCOPIA
ATO EQUiLiBRIO
P R
Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, sejam quais forero os indos
empregados, sem a perrnissáo por escrito da Editora.
Capa:
Equipe Colina
Distribuigáo:
Importadora de Revistas Santiago Ltda.
Rua Prof. Quintino do Vale, 76 — Caixa Postai 13025
Tels.: (021) 273-1893 — 273-1993 — 273-1943 — 273-1342
Telex: (021) 369W SANT — 20250 Rio de Janeiro-R.1
CI1'-11RASIL. Catalogagto-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, R.I
Corboy, John M.
C8 I 3m Manual prático da retinoscopia / John M. Corboy;
ilustragóes inédicas Susie Young Anderson; tradugáo
J. Israel Lemos; revisáo científica Silvio Mariz. —Rio
de Janeiro: Colina, 1987.
CL EL ISBN 85.7095-012-
8 Si ISBN 0-913590-
Este livro é dedicado reconhecidamente
memória de Jack C. Copeland, o pai da
retinoscopia em faixa, que aperfeicoou
o retinoscópio e passou sua vida
ensinando set' uso.