Você está na página 1de 223

Manual

Pratico da
Retinoscopia
JOHN M. CORBOY, M.D,
Associate Clinical Prolessor of Surgery lOphthalrnologVI
John A, Burns School of Medicine, University of Hawaii, Honolulu, Hawaii
Conferencista em Retinoscopia do Departamento de OftshriGFogie. University of II r 745

no Medical Center, Chicago, e de Washington University


School of Medicine, St, Louis, Missouri
Faculty, Joint Commission on Allied Health Fersonnel in 0ohthalmology

ft.'stra5es Wdicas
SISE YOUNG ANDERSON

Tradu0b
DR, J. ISRAEL LEMAS

Flevsác Científica
DR. SILVIO MARIZ
Médico do Hospital Sá './cen-te de Paulo

Milik.COLINA EDITORA
N.,C7 Rici de Janeiro - FU
SUMARIO

PREF CEO ..............................................................................................................11

1NTRODtTÁO ........................................................................................................15

1
RETINOSCOPIA :SEU USO E EVOLLOO .........................................................17

Retinoscopia corno arte ........................................................................................18


Evolugffo da retinoscopia .....................................................................................18
Novas teorias introduzidas ...................................................................................20
Contribui9Des de Copeland .................................................................................21
Outras contribuifóes .............................................................................................24

2
O RETINOSCÓPIO: COMO FUNCIONA .......................................... 25

Sistema de projeyao .............................................................................................25


Sistema de observaqáo .........................................................................................30
Manuseio do retinoscópio ....................................................................................31
Os instrumentos ....................................................................................................34

3
TIMA REVISA° DE ÓPTICA .................................................................................39

Refrnio .....................................................................................................................39
Erro s de refra9áo ...................................................................................................42
Emetropia .................................................................................................................4-4
Ametropias ..............................................................................................................44
Ametropias esféricas ...............................................................................................45
Hiperopia ..........................................................................................................45
Miopía ................................................................................................................46
Ametropias asféricas .............................................................................................4
Corre9áo das ametropias .......................................................................................49
4
CONCEITOS BÁSICOS .......................................................................................51

Retina luminosa .........................................................................................................51


A lente de exorne .....................................................................................................55
A lente corretora .....................................................................................................55
A distancia de exame ..............................................................................................58
Conliega sua distáncia ..................................................................................59
O reflexo .................................................................................. 60
Evite o rnovirriento CONTRA ....................................................................62
Encontrando a neutralidade ...............................................................................63
Interpretando a nautralidade .............................................................................65

5___________
O OLHO ESQUEMÁTICO ................................................................................... 69

Projeto ....................................................................................................................70
Cornecando .............................................................................................................71
Calibracao ..............................................................................................................72
Confirmando a calibracáo .............................................................................78
Lentes auxiliares e distáncia-vértice 78

6
ERROS ESFÉRICOS ................................................................................................83

Emetropia .................................................................................................................83
Neutraliciade ............................................................................................................84
Refinando a neutralidade ........................................................................................85
Pequenos erros esféricos ..........................................................................................87
Hiperopia ............................................................................................................87
Miopía .................................................................................................................88
Erras esféricos desconitecidos ...........................................................................90
Reflexos retinianos reais 91
Lente de exarne ........................................................................................................92
Distancia de exarne versus lente de exame ......................................................93
Total e real ...........................................................................................................94
Livrando-se da lente de exame ............................................................................94
Grandes erros esféricos 95
Avalináo esférica .......................................................................................................96
Avalia0b miópica: localizad 50 do ponto remoto ................................................97
Confirmando CONTRA ....................................................................................99
liiperópica: intensiricnao ................................................................100

ERROS ASTIGMÁTICOS ................................................................................... 103

Poiltus remotos no astigmatismo , 105

1
Classificagáo do astigmatismo .....................................................................106
Neutralizaglo no astigmatismo .........................................................................108
Neutralizando con] esferas ...........................................................................108
Neutralizando corn esferas e cilindros .........................................................109
Meridiano da faixa versus meridiano da cónien ..........................................110
Classificando meridianos ..................................................................................111
Analisando a abordagem ...................................................................................112
Reflexos astigmáticos .......................................................................................116
Cilindros radios de eixo conliecido ..............................................................116
Detectando cilindros pequenos .........................................................................119
Revisio do método de cilindro positivo .......................................................121
Esferas desconhecidas cora cilindros pequenos 121
Assoc190es esferocilíndricas desconhecidas ...............................................123

8
REFINANDO O CILINDRO............................................................................. 125

Calculando o eixo do cilindro ............................................................................125


Intensifica* ..................................................................................................125
Intensificagao, cilindro grande 126
Intensificagáo, cilindro pequen° ...................................................................127
Fenómeno da quebra de continuidade ...........................................................128
Fenómeno da espessura .................................................................................129
Fenómeno da intensidade ..............................................................................129
Fenómeno da inclinaglio 130
Calculando o grao do cilindro ............................................................................132
Refinando o eixo do cilindro ("Straddling") ......................................................135
Refinande a poténcia do cilindro .......................................................................136
Cilindro demasiado fraco ..............................................................................137
Cilindro demasiado forte ...............................................................................137
Sumário ..............................................................................................................138
Seis etapas de neutraliznáo ............................................................................138
Exercfcios praticos ........................................................................................139
Exercícios técnicos ........................................................................................140

9
TÉCNICAS DE AVALIAÁCI E MAIS ..............................................................143

Avaliando sem limites .........................................................................................143


Avaliando cm ltiperopia baixa .......................................................................144
Avaliando a miopia ...................................... 147
Avaliando pela retifloscopia direta ................................................................149
Emetropia .......................................................................................................150
Hiperopia elevada (Afacia) ............................................................................150
Miopia elevada ...............................................................................................151
Astigmatismo itiperápieo ...............................................................................152
Conrianla e precisáo ............................................................................................154
Retinoscopia do cilindro negativo ....... , , ...... , 157
Transpos40 160
10
1NTRODWÁOÁ REFRACÁO 161

Retinoscopia clinica 161


O refrator . 161
Fixafáo e enevoamento 163
Postura e Minivan-lento 164
Alinharnento óptico 165
Retinoscopia 167
Provas subjetivas 167
Refinando a esfera 168
Refinando o cilindro 169
A seqüéncia clínica 170
Equilibrio binocular 173
Visto de pedo 174
A prescrilao 177
Regras de ouro 4 178
Surnário subjetivo ' 178
Circunstáncias especiais 4 178
Cicloplegia 78
Retinoscopia portátil , . , 79
Retinoscopia en] crianfas 80
Fixagao 83
Outros artificios . . . . . ,,,,,,,,,,,, 83
Neutro incidente 83
Retinoscopia sobre <nulos 84
Refratores de cilindro Ilegal 84
iN1C1 diversas
Sugest1es 85

APÉNDICE 187
,
M1....my,1,......

1-lefr.4o rápida 187


Mo l: Retinoscopia 187
Ato 11: Turvafáo subjetiva 188
Ato 111: Equilíbric,) 189
Ato 1V: Subjetivo próximo 190
REFERINC!AS 191
1i\11)10E 193
PREFACIO

Nenhuma técnica de uso diario pelos oftalmologistas recebeu menos


aten9áo escrita do que a retinoscopia, Os lloras de refra9jo e óptica pouco
fibra a iespeito do a.ssunto, e :Bultos principianks.conflarn nas instrufóes que
aeompanham seu primeiro Instrumento, A maioria dos estudantes torna urn
curso preparatório de alguin tipo e, após !uta] . durante meses ou anos em
tentativas e erras, desenvolve um cerio gran de confianla e habilidade.
Os cursos variarn multo de qualidade, sois riffo existem muitos profes-
sores de refragáo — multo menos de retinoscopia suficientemente acessíveis,
interessados e capazes de apresentar claramente os elementos básicos, Os
poucos manuais de instru0o, que sáo relativamente inteligi'veis para o rctinus-
copista experimentado, cana fireqüilcia parecen] quase incompreensiveis para o
neófito.
Minlia tentativa é a de reunir unta introdugáo compreensiva para o
assunto num pequen° invtilucro, de modo que mesuro o estudante solitárin, apenas
com o ohm esquemático e urna cabui de provas, possa chegar I i. Est tivro nao
substituí de modo algum um professor inspirado, mas, na ausencia deste,
mostrar.se-aútil.
íVlirllna preocupa0o coro a retinoscopia data de 1966, guando, como
um do grupo de residentes de oftalmología do primen° ano da Washing(en
University, tomei urn pequero curso sobre o assunto de seu mestre. Jack Copeland.
Ele conhecia todas as complexidades, mas munes ese nós eram difi-cilmente
capazes de compreender os fundamentos básicos,
Conseqüenternente, me dispus a dominar o assunto por corita própria,
trabalhando até tarde da noite na Biblioteca McMillan, com nieu Oii10
esquemático, comeeei a construir diagramas representando cures de 107 eme r•
gente, rotulados A FAVOR e CONTRA.
Quando me pediram depois para ensillar retinoscopia, tentei ajustar rucus
estudantes a escapar de miuhas prúprius frustracóes iniciais.definindo uin
roteiro o método que cu havia criado para urca próprio beneficio,
Yeiiiio a convicQ5o de que o rennoscópio c inferior apenas á lzimpada de ferida
cuino instrumento mak útil ene oftainiologia. Apesar da teórica re frado
antoubli babilidade na ilitliSpeliShel, da mesilla forma
que a paciénda n e para seu dominio. Lrnbnra nenhum de mis possa mostrar-sc (50
briiltaute cm seu uso corno Jack Copeland, podemos adquirir seus funda-mentos e eiu
seguida, corre a revisáb de suris técnicas avanflidas, conseguir as sutilezas da
reíra:áo objetiva.
A s exp li ca oes qu e se baseiam fortemente ene fórmulas de vergéncia e out
ros principios ópticos njo familiares gerainiente dcsariiinani os principiantes da
retinoscopia. Aidm disco, a orienta00 familiar dos Livros de reccila ("se vocé vé
'corrí movimento's acrescente 'rnais'. , .") também deixa multas per-pintas sem
resposta e tiro formara urn esquema de compreensáo.
O método que eu emprego tensa demonstrar graficamenté por que vemos
e fazemos as coisas, ao mesmo tempo que evita as fórmulas mateináticas e os
diagramas que parecein confundir os principiantes. (Existe milito tempo para
deduzir as fórmulas posteriormente, más em metes cursos ternos pacientes que
devem ser retratados até a duodécima hora,)
Reconhecidamente náo fácil ensinar os principios de óptica sem urna
única equagáo ou conbecimento de S neli; essa orientafáo simplista será
censurada pelos puristas e criticada pelos experientes, mas talvez continuo a Servir para
os principiantes aoS quais se destina_

Os retitioscopistas principiantes L'Alegan] cm diversos esiadus de prepa-


ra0o. mas atino considerar que nruieria tem urn conlieclineWo
intliru limitado de óptica. [Tu una sala tic aína U plufessor m' lila a apresen-:10o rde
acorde con o liivet da audiduia: para este livro sor, obrigado a diriginne au
cstudaute menos sofisticado e, conseqüentemente, amplio as aplicaL3cs e
definigc)es. l'a.iu os leitures mais Iláticís isso pode significar unta tepetkán
incómoda.
1...rn nula arte con] nnlil3S varia(,:oes, estendi,nle no cede C1111111C(1:0 nielhor e
no que parece encontrar uina aceita00 facial: a retinoseopia cm Faixa corle
cilindros positivos, p11,,cipahnente Illétn(LOS UStaiet3S- Espero que
o 61...1r climpieeida que as tdeilicas preliminares aqui ensilladas fazcin iima
eioweessáo á brevidule e simplieidade e que ele procurará posteriormente
aperteoar 511Z1 isUbilidade (Juin inelodos mak avanados. especialmente r~ incas de
av,iliaoo,
este livro para a auto nprendizagem. A partir do Capitulo 5 vool preci-
o a de
-
01110 esqui...n.1111k') e urna caixa de lentes de provas; a maioria dos
tes compra o priinciro c enipresia a última de seu amigo oftalmologista.
(;1,suirLt do agr;idecev 4.5 que contvibuíralu para n prodwjlo nesse livro:
ctinsellieii 01; J;iy Boli Milder e James Lebensolin
me 11 prazer e o estimulo da refraáo Jay Enoch instigon-me a
tentar ensinar O que mio pude ser ensinado Jack llartsicin tuanteve -me cm
atividade. Os residentes de oftalmología qui• achant csse método útil e ntjura .
jaraui-me i edini-lo: inhiba artistn, Susi Voting Anderson. cuíami-o anima -
damente cm ¡números ser3es, transformando ineus esbous ?testas ilustrafaes
excelentes. 1)evo llanto a Paul "1)0c" Derry, rneu amigo e redator, que gosta
de manipular palavraw, a Steve Miullael, nosso fotógrafo paciente: a Corky
Trinidad, desenInsur, a Barney Copeland e Walter Gager, que forneceratn
perspectiva; a Dick Cole, Linda Burger. Arnold Stenner, Darv Guthmiller.
Dion . Bradshaw, Bruce Walters, Jerry Nelson e dutros representantes de
fábricas, que nos deram um útil auxilio; a Cecilia Tamoodung,Pain Koerner
Dooley e Mac McCiain, que prepararan o manuscrito a Jackie Gould Fry, ineu
administrador do consultório, que ilie suportou: a minha mullier, Mary Jo. que
me deu urn apolo persistente - , e aus muitos - ami los de Bill Wilson e Doctor
Bob" , sem os quais nada leria realizado.
Espero que vocé geste de aprender por este livro e receberei coin satis-suas
sugestGes para esclarecer a próximli etlic n.
Alolta!

fohnii. Corbour
Wairianw,
1NTRODUAO

Nuina época de rápido progresso da tecniilogia eklinputadorizada é rea-


ilimador ver una abordagein dircla para urna arte que lima do c:ci,310 XIX,
John Corboy escreveu um tratado práticiv relacionado co] umi parte inesti-
rnável do armarnemário diagnóstico de todos que iratain com a óptica fisio -
lógica. A ToinDscui4 . (esyjaintuia)..45._tio..valinsa_para o refracionista quanta
obis1ur.pdian cirtugílio.
Quando o pai da retinoscopia em faixa, Jack C. CopelaM,,i.qtrociuziu o
primeiro retinoscópio em faixa de . vergdncia Yariável no inicio da década de
1920, ele O acompanliou cora urna monografía descreyendo o uso do iistrti-
mento, estabelecendo desse modo os fundamentos da retinoscopia básicaern
faixa. Durante os 45 anos seguintes ele viajou pelo mundo ensinando e aper-
WgWdo suas técnicas. copeland influenciou gesagóes..de..rgfradonistas con],
um "novo" método, rápido e preciso, de.,.refragácupittiimadomo_antals.l9 sua
morte, Copeiand aperfeigou urn instrumento mais novo, prpítt,a_do'para
Utilizar todas as técnicas detaihadas que observou e ensinou._Infaiialente nao
deixou urna crónica de suas. realizagaes, e sua monografra foi inadequada para
ensinar todo o objetivo do instrumento ou indicar o poteiidár da Jelf7_
noscopia.
O retinoscopista neófito pode ráo apreciar a importáncia de muitas
gradagóes refieras sutis por causa da ausencia de instrugáo básica no uso do
instrumento e também por causa da ignoráneta do significado das irnagens
pupilares produzidas pelo instrumento, Ern alguns casos, as técnicas básicas
da retinoscopia sao transmitidas de ano para ano por instrutores que a apren-
derarn de forma errada inialmente. Em outros casos os instrutores nao perdern
tempo para aprender todos os usos desse instrumento versátil.
Para tornar-se um retinoscopista consumado, nao é indispensáyel urn
conhecirnento Intimo da óptica fisiológica e matemática, O necessario é um
treinamento inicial no uso correto do retinoscópio, bem como um contieci-
ilienko preciso de shas possibiiidades. O medico que aprende csses
eleinentos básicos e erra seguida desenvolve urna pericia completa de
interpreta áo reflexa através de uwia pritica atenciosa e determinada pode
medir o erro de ref r a o0 cm qualquer individuo corn um gran elevado de
precisáo e confianfa, O Dr, Corboy apresenta essa informaf . áo básica e
descreve outros instrumentos aun-gados de esquiarnetria em um livro
compreensivo, legível e económico. Ern resumo, ele é um curso completo de
retinoscopia clínica,

;Vatter E. Gager,
RETINOSCOPIA:
SEU USO E EVOLAXÁO

"VocC ido pode aprender relinuscopia leudo uin livro "


Jack Copelivid

A retinoscopia é uin método objetivo para medir o poder óptico do


(Alto. Usamos um retinoscdpio para iluminar a parte interior do cilio e
para observar a luz que se reflete da retina. Esses raios refietidos alteram-
se ao
pascar através dos componentes ópticos do e, examinando cuino esses
raios emergentes se modificara, determinarnos o poder refratário do o[ho.
Descrevcinos a reiinoscopía como objetiva porque analisamos o olho
como uni instrumento Óptico, ignorando inicialmente qualquer informalao
que o olho transmite para o cerebro. Assim, a retinoscopia náo depende da
visffo ou do julgamento do paciente.
Depois que determinamos objetivamente a' refragjo, podemos entáo
fazer perguntas ao paciente, a fim de avaiiar ou refinar nossos adiados,
fato que vai muito alean do que airibuímos especificamente á retinoscopia.
Se o paciente aprova as lentes eorretoras que encontramos através da
retinoscopia, ele confirma subjetivamente nussas niedidas. Por nutro lado,
se os dados objetivos lulo coinciden corrí a resposta subjetiva, podemos
reavaliar ambas as fontes de informa7To.
A retinoscopia redui o tempo e o erro de refraf,;Jo, fornecendo
Tupidamente a lente corretora aproximada, minimizando desse modo as
deeisóes que o paciente deve tornar para refinar a corre0o.
Como teste objetivo, a retinoscopia unostra-se inestiniável em
situal5es cm que a eomunicaláo é difícil ou impossível, cuino no caso de
criainas ou pessuas retardadas. Pafa a criaiNa coro viso deficiente e o
estrangeiro que pe rdeu seus óculos, ou para o paciente curdo ou senil, a
retinoscopia proporciona o Único meio para tratar dos problemas de
refra0o.
Avaliando o reflexo retinoscópicostambén-i podemos detectar aberra945es da
córnea e do cristalino, beni corno opacificayGes do meio ocular.

RETINOSCOPIA COMO ARTE

Pelo fato de interpretarrnos subjetivamente o reflexo, a flan de obter as


medidas objetivas, a retinoscopia se qualifica como arte e, como erra nutras
artes, mostra-se compensadora para os que desejam vencer as dificuldades.
iniciais. A retinoscopia habilidosa poupará muitas horas e multa frustragáb na
refrnáo e pode ser multo satisfatória para o médico e o paciente.
Com a prática, a retinoscopia lile fornecerá urna medida exata dos erros de
refraqao, mas, multo antes de adquirir habilidade nessa técnica, adiará a
retinoscopia um ponto inicial valioso para toda a refragá-o. Corno cada paciente avalia a
lente que the foi determinada, vocé aprenderá a melhorar suas técnicas e, cona o
tempo, alcarrgará um grao de confianga real cm suas medidas.
difícil imaginar urna contlan9a maior nos métodos de tentativas e erros
do que na retinoscopia, apesar esse inestimável instrumento diagnóstico ter
evoiuído apenas recentemen te,

EVOLAXÁO DA RETINOSCOPIA

A história da descoberta e aperfeígoamento da retinoscopia representa U311


cogito interessante de observa9áb, diligencia e sorte. As técnicas . diárias cora as
quais contarnos provén de multas con tribui0es de pioneirosem óptica
fisiolúgica. Caso esteja interessado, recomendo a breve reviso histórica de
tvlillodot, que cc:laten' urna boa bibliografia)
Em 1859, Sir William Bowman fez comentários sobre o peculiar reflexo
linear do fundo que observou ao examinar olhos astigmáticos Com o novo
ortalinbscópio de H. lielinlioltz. Até que Bowinan descrevesse urna técnica para
detectar o astigmatismo no ceratocone, os erros de refragáo erain aya-liados por
métodos purame PI te SU biCii VOS
O primeiro diagnóstico objetivo de erros de refragáo foi feíto pelo oftal-
mologista francés F. Cuipiet cm 1873, usando 11111 OftaillflOSedpi0 simples de
espelho (coin luz de lampUio refletida dentro do apio), Através do orificio de
observagáo no espelho, Cuignet observou reflexo curioso que variava entre
as pessoas con erros de re fra0o diferentes (Fig, 1.1).
Cuignet descobriu que, guando a luz do espelliu piano se rnoviade uní
lado para outro da pupila, o reflexo do fundo tambern se 'novia — ás vetes na
mesura diregIo, mas freqüen temente na diref5o oposta. A velocklade do ~vi-
mento. buil como o tamanho e o brillio do reflexo, variava cutre individuos,
EFEITO DO ESPELHO

Lámpal
a

Ol

ESPELHO ESPELHO

Figura 11, Fletinoscopia de espelho. O espelho plano raios essencialrnente para-


lelas, neo cruzados, O espelho cóncavo converge os robas para um ponto a partir do gua!
eles se cruzarn e divergem; isso gerelmente produz um ref/exo oposto ou movirrtento
invertido,

As vezcs, a direcido cío movimento variava eni meridianos diferentes — isto


é, se Cuignet movía a luz lateralmente, o reflexo pocha mover-se na resina
acá passo que, guando ele movía a luz verticalmente, o reflexct podía mover-
se em urna dire0 - o inversa,
Cuignet atribuiu os reflexos que vita á córnea e clunnOu sua técnica de
ceratoscopia. Apresar de seu erro, ele foi capaz de, com seu espelho, avaliar
qualitativanzente erros de refralffo, classificando-os corno miopía, hiperopia ou
astigmatismo. Por isso, reverenciamos Cuignet como o pai da re tinoscopia.
Corno ocurre freqüentemente, ele indicou um discípulo para resolver as
imperfei9:ies técnicas e divulgar a noticia. M. Mengin, urn estudante de Cuignet
freqüentemente esquecido, aceitou a sugestáo de E. Landolt de que o fundo-do-
alio er a a f on t e real dos reflexos, Em 1878. Mengin publicou a explicnffo clara e
simples que ajudou a popularizar cssa nova técnica.
Entrernentes, outro francés, 11. Parent, desenvolveu a óptica a um ponto
cm que era possível medir realmente o erro de refragáo com lentes. Em 1880 ele
publicou sua explicayáo de refra0o objetiva quantif - icada. Para salientar papel
da retina, Parent propós o termo retinoscapia, mas, posteriormente, por sugestáb
de urn lingüista, escolheu o termo esquiascopia (skicr significa sombra)-Forarn
propostos, mas abandonados, muitos outros termos, entre eles dioptros-copia,
pupiloscopia (corescopia), umbrascopia e escotoseopia ,
O termo "retinoscopia" é o empregado atualmente, mas é impreciso
porque a retina, sendo transparente, n constitui na reaiidade a fonte dos
rcílcxos Observados coro o retinoscápio. Contudo, depois de um sk5culo de
uso, a palavra tem seu proprio significado. A palavra mais correta, "esquías.
copia", é empregada no resto do mundo. Ocasionalmente vocé observará que
instrumento é conliccido como retinascópio.

NOVAS TEORIAS I NTRODUZI DAS

Outras explicaoes e teorías foram oferecidas por Priestly-Sinith, F.C.


Donders, A. Guilstrand, H_ Wolff e outros, e em 1903 A. Duane fel oprimeiro a
aconselhar o uso sistemático de lentes cilíndricas para a retínoscopia no
astigmatismo. Os puristas freqüentemente debateram os pontos mais delicados
da óptica teórica para explicar exatamente corno funciona realmente a reti-
noscopia. A teoria do ponto remoto de E. Landolt, que forma a base da mallar
parte do nosso conliecimento atual, foi desafiada pela teoria observadora da
pupila de H. Wolff e a teoria fotocinética de K.E. Haass. 2
A luz de gás foi posteriormente substituída por urna lámpada incan-
descente. Dauco depois desenvolveu-se unta lámpada en] miniatura que podio
ser colocada dentro do instrumento, produzindo dessc modo o retinoscopio
irinniraso. Essas mai -ay-alias ele trificadas projetavain urn ponto de luz muito
sernelhante a urn oftaltuuscópio moderno. Desenhos posteriores cone ver-
géncia variável produzirarn efeitos especulares planos e cóncavos do mesto
instrumento.

Figura L2. A retinoscopla na virada do século. O reírecionísta está utilizando urn


ficscópio de espelho para refleiir os raios de um lampiáo a gás para dentro do °libo,
enquanso estuda o reflexo do f undo-do-olho através do orifício de observado. IFOIO
por coriesio da American Optical CO.)
Os retinoscúpios de ponto Jláb se alterarais minio ein 7(1 anos. Apesar
de suas lirnitasóes, enes instrumentos permanecen] atualmente ein uso. Oca -
sionalmente vocé será aconselliado a procurar 11211 retinosceSpio de ponto
para aprender ensinamentos fundamentais, só progredindo para urn modelo cm
faixa guando tiver dominado certas técnicas. isso lé como um motorista prin-
cipiante que aprende ern urn modelo T; como a retinoscopia em faixa é mais
precisa, ela é realmente rnais simples e mais rápida, mesuro para um novato
(Fig. 1.2).
Aproximadamente na ocasito cm que os retincisciápios de reflexSo foram
substituidos pelos modelos luminosos, outros instrumentos e técnicas come-garam
a evoluir, Degde o initio os fundadores da óptica oftálmica valorizaran
o reflexo linear do fundo-do-olho visto no astigmatismo. Na virada do século,
E. Jacksort,, H. Wolff e outros salientaram o valor ern reforlar essc reflexo; com
diversos espelhos em forma de fenda eles criaran' um feixe linear (ou faixa) de
luz, e af nasceu o retinoscópio en] faixa. O reflexo em faixa simpli-ricou a
refra9la no astigmatismo; posteriormente, foi projetado uni retinos-cópio
eldtrico com urna fenda giratória para permitir urna comparnáo mais fácil dos
meridianos oculares.

CONTRIBUIOES DE COPELAND

Aproximadamente ern 1920 ocorreu un] episódio casual que modifican


o curso da retinoscopia. Urca joven] genio Óptico chamado Jack C_ Copeland
estava estucando os reflexos astigmáticos:
Jack estava utilizando urn retinoscópio de ponto eurupeu original de
Wolff guando deixou cair n'instrumento no cho, losando o MI. mento
da lámpada. Ala reexaminar o olivo esquemático no qua] estava
trabalhando, observo]] urna difererNa nos reflexos e pro-
curou saber o que acontecido. l)essa observnzío original
proveía a técnica retinoscópica crn faixa atuainiente ensillada.

11.1alter E. Coger, AL I),


(Correspolldélicia pf ssual)
A partir de seu estudo do reflexo linear produzido pelo fllamenio

encur-
vado, Copeland imaginou una lánipada cngenhosa que projetava n rn feixr.;
linear de luz. Em seguida ele planejou um instrumento que fornecia urna
rotaQáeo d lámpada, de modo que ele podía girar a faixa em todos os meri -
dianos oculares. O retinosclpio em faixa de Copeland tambéin incorporan
'.trua vergéncia variável e un] espelbo aperfeieoacia com urna pupila vertical -
mente oval (para corrigir as aberra9des 110 reflexo). Seu modelo origina!,
lálZ1.013

UNITED 5TATE5 PATENT OFFICE.

hae•• ek•••1_41•• •• T.ILsM



Figura 1,3. O retinoscópio em faixa original de Copelanci,
.4.1••151•4 ,11.4 4

Pl... 1. 1.143,
He* •, 1.545.P C4•el...i4,1
3

'Me,., lb..
patenteado ent 1927, popularizou a técnica cm faixa e revolucionou a reti-noscopia (Fig,
1,144 1,4 1•34
fea

1.3). F . 7 . 4

Embora a rnaioria 1uW elementos do instrumento de Copeland tenia


l

precedentes históricos, sua ínvenláo incorporou todos os componentes impor•


tantes em um único projeto, que ndo niclhorou durante 40 anos e, guando o
J

fez, Poi pelo proprio Copeland,


O retinoscópio em faixa permite refrasáo de meridianos oculares indivi-
dliaiS e rápida compara 50 eum os meridianos principais. Com a faixa podemos
determinar precisamente o eixo astigmático e o poder do cilindro corretor. A
maioria dos retinoscópios vendidos nos estados Unidos nos últimos 40 anos
constituúia de modelos en' faixa.
Copeland náo só proporcionou o instrumento como desenvoiveu e
popu-larizou todo um sistema de refra9áo objetiva. A retinoscopia cni faixa,
como
considerava Copeland, é a retinoscopia coni cilindros positivos — isto é, o
astigmatismo é medido e corrigido por cilindros convexos (positivos}. Modifi -
cando essa técnica, como veremos adiante, podemos adaptar a retinoscopia em
faixa a cilindros negativos.
O retinoscópio mais difundid() nos Estados Unidos é o projeto original de
Copeland fabricado apenas cosi pequenas ILItera9C5es por [3auscli & Lomb durante
50 anos (Fig. 2.1). Esse instrumento possuí cinco defeitos que Copeland
corrigiu eill RIR verso rnelburada, comercializada a partir de 1968 como Optes
360. Diversos fabricantes modificaran; o projeto original e cada instru mento
tem aigurnas van tagens. No capítulo scguinte descrevemos os diversos
retinoscdpios.
Durante main de 45 anos, até sua morte em 1973, Copeland dirigiu
'T'Atufes de cursos e semindrios como o principal instrutor de retinoscopia nos
Estados Unidos (Fig. 1.4). As bases de sua técnica estáo contidas no livrete de

Figura 1.4, Jack Cupelland. pouco antes de sua morre. fazerido c nue <
r.P
ensinando a retinescopia.(Foito por cortesia de Wal ler E. Gager, MIS) 1
ínstrugEhes que acompanha os instrumentos de Copeland, Eias tanibérn sfio
publicadas como urn capítulo no manual de Sloane.)
Considerando-se o tempo que o oftalmologista gasta diariamente coal seu
retinoscópio, escreveu•se surpreendentemente pouco sobre a técnica. As descric'óes
de Copeland de seu método, embola compreensíveis para o retinas. copista
experiente, sempre tiverarn algurnas frustrase5es para os neófitos. O principiante,
com pouco con.hecirnento da óptica básica, tem dificuldade para aprender a
retinoscopia. O instrumento e estranho, os termos sáo novas, o julgarnento é
subjetivo e as irnagens sáo apenas sombras fugidias.

OUTRAS CONTRIBUIOES

Weinstock e Wirtschafter analisaram os escritos de Copeland,orgartizaram


seu método e em 1972 apresentararn urna abordagern gradual, orientada por
deciseles, da retinoscopia.4 Seu método foi.ampilado em uni livro que deve ser
consultado pelos que preferem urna abordagern programada, altamente estru-
turada.5
Este breve histórico seria incompleto sem urna olhadela para o futuro.
Existem atualinente refratores automatizados que, através do uso de luz 'infra•
1/enriela, realizara a retinoscopia, computadorizam a refrayáo e imprirnern
resultado. Apesar de seu volume, custo e natureza instável (atualrnente todos
estáo reduzidos), eles sáo úteis sob cenas cireunstáricias. As máquinas eletró-
nicas náo podem fazer rnais do que urn bora retinoscopista e,entretanto,geral-
mente fazem multo menos; elas podent, porém, fazer a tarda rnais rápido.
Quando o retinoscópio é inútil, por exernpio, nas opacificaOes do meio ou nas
irregularidades da córnea, o mesrno acontece cora esses dispositivos. Con-tudo,
eles podern aprensar parte do exarne de alguns pacientes, 6
Entretanto, é bom lembrar que a retinoscopia isolada, seja feíta por
homem ou máquina, náa produz urna prescr4ffo de lentes; ela nEo lile pode
dizer o que o paciente vé. ou até mesnio se ele vd, Corno urna avalináo obje-
tiva do estado de refragáb, a retinoscopia está sujeíta a mos específicos,previ-
síveis. Urna refravelo adequad consiste de medidas objetivas associadas cone
seu refinamento subjetivo pelo paciente. COMO urn retinoscopista expericntc
gasta em geral apenas urn minuto na retinoscopia e urn tempo imito rnaior no
refinamento subjetivo, os dispositivos eletrónicos mi() econoinizain inuito
tempo com a matoria dos pacientes. Alain disso, até que os refratores automa -
tizados sejam portáteis, baratos e livres de incómodos como uru rctinesOpio,
haverá necessidade de retinoscopistas habilidosos. En] mei] constaltório expe-
rimentei todos es modeles e os achei desapontadores; eu os devolví a todos ern
favor de urn bom re tinoscopista.
O RETINOSCOPIO:
COMO FUNCIONA

"Existe menos em um retinoscópio do que salta a vista. „..


hm/ ("Duc Berri,

A maioria dos retinoscópios atualmente ein uso ernprega o sistema de


proje00 em faixa desenvolvido por Copeland, P o r questllo de simplicilide.,
nos limitaremos á descrifáo de r e tinoscópios em faixa americanos.
A parte exterior cornuin a todos os retinoseópios em faixa aparece
na Figura 2.1. Vocé °lila através do orifício de observaláo juntaunenic
cora o
feixe projetado para forra do lado oposto cabepote_ Levantando-se ou
hablando-se a /uva, modifica-se o foco (vergéncia) do feixe, a° passo que.
girando.se a luva, roda-se a faixa projetada. O cabo proporciona a Fonte de
energia.
Examinemos agora o que ocurre em seo interior. O projeto e o uso do
i nstr umento tornain-se claros guando se examinara os sistemas separados:
um par a a projellio e nutro para a observa0o_

SISTEMA DE PR JE

O SIS:Cilia Ile projeq.do ilumina a resina e contén , ' escs comprwenies


principaiS:

Fume de luz: Unla lamparla con' riiainculq shacar que


icía unta hulla ou faixa de luz. Gira
11-d
0•Se luva do iiistminenro.
roda-se a lámpada, que, por sisa vez., roda a l'aixa projetada. A
essa luva Oratória e rota oda faixa luminosa denominamos
controle do meridiano (Fig. 2.2).
Figura 2,1, Partes externas co'nuns a todos os retinoscópios em faixa,
trild len 1 rrrlit pie11 •1.

A FAIXA
RODA

LUVA GIRATORIA

Figura 2.2. Controle do meridiano: girando-se a luya, rodaSe a faixa Projetada_

SISTEMA DE PROJECÁO

Espelho

Lente condensadora Lárnpada

Figure 2.3, Sistema de pro¡ea - o: trajeto luminoso através do cabo e do


calge.90443.

Lente condensadora: Localizada 110 camLnIlo da luz, a lente


localiza os ralos da lámpada sobre o espelho ( Fig. 2 3).
Espelho: Colocado no cabe;otc do illS(W111CtIto, u espellw
flcxiona o Feixe luminoso cm ángulos retos ao eixo do cabo, de
modo que o feixe se projeta do cabeote do insliumento.
.uva rucalizadora: A luva tarnbém varía a distáncia entre a
rampada e a lente para permitir que o retirioscópio projete ralos que
diYergem (efeito de espelho plano) ou convergerri (efeito píe
espelho cóncavo). Assim, a luya tarnbérn é denominada controle de
vergéncia. Na majada dos instrumentos, a luva modific a o f oco
(vergéncia) ao movimentar a lámpacla para cima e para baixo.
Fonte de energía: Esta é proporcionada por urn cabo coin fio
-
flexi yel (ligado a um transformador diminuidor para 2,5V ou
3,5V) ou urn cabo com pintas (do tipo tecarregavel ou de substi•
tuifío). Embora este último tipo de cabo tenha a vantagein da
portabilidade, recomendo que durante a aprendizagern da retinos-
copia seja usado utn instrumento com fio flexível, Os modelos
recarregáveis, destinados ao servigo intermitente do consuitório,
simplesmente náo poder proporcionar urna iluminagáo prolon•
gada necessária para os estudarítes.

Deslize sirnplesmente a luva do instrumento para cima e para baixo


para mover a lárnpada, O deslizamento para cima cría o efeito de espetho
planc; o deslizamento para baixo produz o efeito de espelho cóncavo, Os
instrumentos de Copeland (de Bausch & LÁDnib e Optec) utilizar esse
sistema (Fig. 2.4).
Erre °Litros retinoscópios, inove-se a /ente ao invés da lámpada para se
modificar a vergénda. isso se obtém tarnbérn levantando-se ou baixando-se
a luva,

EFEIT

CÓNCAV

Lárnpada para

Lárnpada para

LUVA PARA CIMA LUYA PARA BAIXO

Figure 2.4, Método habitual de controle da vergéricia (a lente é fixál.


1 (ro .neolfruácupia

EF E 1TO
EFUTO
PLANO
CÓNCAVO

Lente para

cima
Lente para baixo

LUVA PARA CIMA LUVA PARA BAIXO

Figure 2.5. Método. alternativo de controle de vergéncia te lárripade é fixel.

Ern todos os retinoscopios vocé aumenta progressivarnente a vergéncili do


feixe de raios divergentes (espato plano), passando por raios paralelos, até ralos
convergentes (espellio cóncavo), á medida que moviinenta a luva de cima para baixo
(ou vise-versa).
Como se pode observar pela comparafáo das figuras, os instrumentos que
utilizarte esse sistema de lárnpada fixa funcionain exatamente de molí() oposto
aos de lente fixa (a luva para cima cria urn efeito de espellio CÓI1C3VO; a luva
para baixo produz o efeito de espellio plano). Os instrumentos da American
Optical, Propper e Weich-Ailyn utilizan] esse último prole ro ( Fig. 2.5 )
Em todos os retinoscopios muden-los, a //ia controla tanto o meridiann (rotaláo
da faixa) corno a vergéncia (foco da faixa).
Njo h necessidade de compreender os e feitos do espellio plano ou cón-
cavo nessa situado, É preciso apenas saber que o espetho plano age simples-
mente como a rnaioria dos espelhos familiares, refletindo os ralos paralelos ou
divergentes que nunca alcanarn urn ponto focal, O espeiho cóncavo Converge
os ralos para um ponto ern frente ao instrumento, geralmeiite a cerca de
35cm. A partir dai os raios se cruzarte e divergen (Fig. 111.
Neste livro utilizaremos o efeito do espellio plano, a menos que seja
especificado de outra forma, No caso dos instrumentos de B & L Copeland e
Copeland.Ciptec, isso significa ¡uva para Ctilla, Como esses instrumentos sáo
de maior uso, haver,á o consellio periódico para - tnariter a luva para ., - . 1Tna!''
(Com os instrumentos de AO, Propper e W-A. manteffita a luva para baixo. hilo !
m'erg dificuldades cm utilizar esses insiruilieutos pare os exerdelol
SISTEMA DE OBSERVAIQA0

Figura 2,6, Sistema de observas o: trajeto da luz da retina do paciente, passando pero
espelho, para a retina do observador.

deste manual, urna vez que se esteja acosturnado a inverter a posigáo e o movi-
mento da luva.) É fácil saber qual o sistema de focalizagáo de seu retínoscópio,
Observe apenas se o filamento aleana um foco em sua mio a um pé de dis-
táncia (espelho cóncavo) guando a luva está para babco, corno nos instru-
mentos de Copeland, ou guando a luya está para cima.

O sistema de projeglio é simples: o retinoscópio emite tajos


luminosos que iluniinarn a retina (mals precisamente, o epitélio
pigmentar e a coróide). Girando-se a luya, é possi'vel rodar a faixa
projetada e, elevando-se ou baixando-se a luya, é possi'vel tornar
os ralos divergentes ou convergentes.

SISTEMA DE OBSEFIVAACI

.1
0 1 sistema de observaplo (Fig. 2.6) llze permite ver o rellexo retiniano.
parte da luz refletida pela retina iluminada penetra no retinoscópio, passa
através de urna abertura no espelho' e sai pelo orifíCi0 de obseivagáo :ta parte
posterior do cabeqote. Assim, observa-se o reflexo retiniano através do orificio
de observa0o. Quando se rnovimenta o retinoscópio durante a observa00 através
do orifícío, pode-se ver o movimento da Faixa projetada sobre a refina.
Naturalmente, esses ralos emergentes da retina passam através dos corno- 'lentes
ópticos do olho e agtrri sobre eles_ O modo pelo quai esses ralos de retorno sáo
afetados traz infortnag5es a respetto da Óptica do oillo do paciente.

" 15".10 tk.11 inu abettura óptica-. náo existe a pratenáo central espellio.
AItturis modelos utilizan] utria superfi ci e s ym i pra t e a da (di vi s o ra do fe i x e ) para o bte r o
evicsmotesul tado. Existem vanuigens pa ra ca da s i s t e m a -7' 8
Observando-se as características do reflexo letirnano etia
rnovimento, podern-se detectar erras de refragáb corno a miopia,
hiperopia ou astigmatismo. P. possível medir, entao, essas situa-
gOes, colocando-se lentes no carninho do reflexo observado.
Quando as lentes corretoras crian) urna situágáo conhecida como
neuPaíídade, o grau da lente el a medida do erro de re rragáo,

MANUSE10 vo RETINOSCOPIO

Vocé naturahriente se sentirá más confortável segurando o retinoscópio


em sua máo dominante, enquanto otha pelo orificio de observagáo com o
olho dominante. isso significa geralmente máo direita/olio dircito, Emboza
enteja cor r et o intcsar nesse modo, aconselho periodicarnente o uso do olho
esquerdo (e da nao esquerda) para a retinoscopia. A habilidade para utilizar
o retinoscópio com ambos os °Dios é inestimavei e apresenta importantes
conseqüéncias clínicas que descreveremos adiarte. Urna vez familiarizado corn
o instrumento, deve-se forgar para utilizó-lo com o olio rijo dominante pelo
menos na iuetade das vetes; é mais fácil aprender urna boa técnica lago de
sarda ao invés de corrigir posteriormente os miaus hábitos.
importante mantel - ambos os ollios abertos. Sua tendéncia natural para
fechar o 011 - 10 esquerdo, por exemplo, enquanto observa cern o direito, náo
só será fatigante corno induzirá uni borráo temporario que é incómodo ao
mudar para o olho esquerclo. A Fim de ajudar a suprimir a Mugem di: ollin nao
utilizado, eleve-se manter a luz da sala obscurecida.
Existe uni certo desacordo guante , ao manuseio do instrumento co!ri uma
ou ambas as mffos. Os argumentos sao desnecessários, lois issn depende
simpiesmente do método que está seudo utilizado. Para netetralizar, nos casos cm
que a altura da luva permanece estacionaria, utilizamos urna das máns para
firmar o instrumento e girar a luva. Para avaliar com a técnica de espira/a/nem() de
Copeland (que exige simultaneamente niovinientos verticais e rotatórios tia
luva), utilizarnos ambas as nulos (ver Capítulo 9 . ). No método de espirala mento
mamemos, por exemplo, o instrumento na mi° di reira corn a Imiia do potegar
colocada abaixo da luva para controlar sua elevaláo: giramos a luva con) a máo
direita (Fig. 2_7a).
Os retinoscopistas que nao utilizara frC(Iiienternellie as WelliCaS dC ava-
lináo seguram em ,eral o instrumento em tima das rrid, e plegar einpurril a
luya para cima (para o efeito ele espelho Fiarlo). euquarno a gira simultanea•
mente. Com a pratica, a inaior parte das lis pode ser realizada com
urna das inlos 2.7b).
Copeland acata que a maioria dos proiissumais utiliza técnicas de aya-
liaoo apelia5 ocasionalmente, de modo que cm scu novo modelo ele projetou
Fiiipura 2,7, Manuten0o do retinoscópie de B 8 L. Método de dual rnSos para o espírala-mento
la). Método de urna sá rriáo

o mecanismo para mantel - a luva para cima. Isso simplifica a retinoscopia com
urna das maos para os principiantes, mas torna incómodo baixar a luva durante
a aprenclizagern de manobras mais avanyadas.
Nesta introdu9áo á retinoscopia, salientaremos a técnica do espelho plano (luya
para cima). A falta de atencJo para a altura da luna induzirá a erras e confusóes,
de modo que é importante man ter a luva para cinta (a menos, na verdade, que se
estejam utilizando os instrumentos de Welch-AIlyn, AO ou Propper, nos quais
se conscgu e o e fei to do espeili o plano cote a luva para baixo). Náo é fácil
aprender a técnica de urna so rná - 0, segurando o instrumento firmemente
enquanto se gira a luva cora o polegar. Urna vez adquirido o jeito, muitos
novatos relutam era treinar sua ITIff0 ria - o dominante do MeS1110 modo. A
1

grande vantagem densa habilidade (com qualquer urna das ralos) é que a outra
rnáo Pica livre para modificar ou segurar as lentes enquanto u bralo inede a
distancia cuneta do exame (Fig. 2.8).
A ambiclestria e a supressáo alternante sáo táo importantes cine retinos-
copia clínica que se torna necessário acotar o hábito de segurar o instrumento
com a nao direita ao olhar com o cal) direito e com a rn5o esquerda ao uti lizar
o olho esquerdo.
Figura 2.8. A técnica de urna sr) máo permite um braqo livre para medir a dis• tilincia e
colocar a 'lente.

FA1XA FAIXA
VERTICAL HOR 1 ZONTAL

MOve-se Para
Move-se
cima e para
lateralmente
baixo

Figura 2,9. Movirnentv roa kaixa perpendicularmente a seu eixo.


tamanho da faixa está fnuíto reduZido.

O letintiscúpio eleve ser inantido firmemente cOlitla a sobralicel/la ou a


arinallio dos ‹SculoS, de riri0d0 Litic soja possivel nialiter o refle:•5..0 retinialio no
orificio de observa9án aindiado cum a pupIla elitiulinte se manipula u ínstri.1-
mente. É preciso resistir acá íiiipulso che 1 - echar ci nutro otho r .
Durawe a retinuscopia, observamos os .'nr,l'i/OCHfr.)5 cica reale \o LI f un -
do-ollio. A Iicn de movinlentar 1 1 -
prtnel:hla d() Cundo. o precise)
movilvileilliar o instrunielito. A Di mi serilipre sciitidopcipcnduldar
:i solo eixo. Por excipilo. guando se coloca o da vt.nricabncuire. o
untivimenItt) de ve set lateral. QUJIHO se L:11k1,:ii 'u 50l Nudo hcnT:emrili.
o movimiento sed par;.! CilVILI e ¡Vd va haixu (1:11r._
x
Pl.
Mile Basta inovimentar U raixii aigullS rnill'inelrosatIayéS da pupila do paciente,
'
pe isso pede ser realizado pelo balan (;.o ou ocila,;.áó do instrumento. Lembre-se
'' e apoiar o instrumento :la sohrancellia, a fim de evitar perder de vista o
ami l
-
5 "Iflexo. É útil praticar os movirricntos da cabe9a para cima e para baixo Cal !
Illekna os brios enquanto se observa através do orificio, como se estivesse i m o lz
en, do urna arirmagáb (ou negafáck).
o
Em resumo: Segiirar o instrumento na rriao
(Incita diante do re olho direíto e na inffo esquerda
ao usar o olho esquerdo. Mariter
Pe anibos os ojitos abertos e as luzes baixas. Matiter o instrumento
contra a Sobrancellia e inovimentar a cabega perpendicularmente ao eixo
da faixa.

ige
INSTRUMENTOS

Na Figura 2.10 ilustrarnos os cinco retinoscógios americanos ern faixa.


odos eles poden, ser utilizados cora cabos munidos de fios fiexlveis,
havendo
l ihrificessidade urn transformador nesses casos. O meihor transformador por-

7 a
a ,
Esses retilioSec5piOS estáo á venda cara cabos recarregáveis, caso em que
erá necessário urn carregador de pilhas (exceto guando se pode utilizar o l alio
W-A recarregável). Angurrias densas adaptagi5es do cabo neo sffo previstas

rile 4#'
equilíbrio
los projetistas dos instrumentos e, assim, afetarn adversamente o

imémanuseio. Safir escreveu urna excelente descric'áo dos


sistemas ópticos compara-vos e apresentou as vantagens de
cada urn desses instrumentos.' Ernbora os

54 pis instrumentos de Copeland respondam por 80% dos retinoscópios ven -


dos, cada urn dos outros modelos apresenta cortas .vantagens e
¿ necessrio ntar examiná-los. Ao escolher um instrumento também é útil levar em

o
con-
i e dernáo o conselho dos estudantes que o precederam. Os cabos recarregáveis
destinarn aus instrumentos pm-táteis e de uso intermitente; os de fios
.
emilkm veis sEo melhores para a aprendizagem da retinoscopia e para a segu n
ca contra falhas. O de Copeiand-Optec é preferido por cerca de 75% dos
rstudantes.
91111 Os estudantes pedem invariavelmente urna comparayáo dos dais instru-

.110
ok entos projetados por Copeland. O modelo B & L foi pouco alterado desde 28 e
ainda responde por mais de um terco dos retinoscópios vendidos. Esse
strumento apresenta cinco fallas que forarn reconhecidas por
Copeland: whil a luva nao pode girar 360 0 (inconveniente mínimo); 2) a luva leve
ser 1 " ---7 antida para cima para neutralizacáo, caso contrário eta se desloca pelo seu
11 ir iáprio peso; 3) a base mosqueada da lámpada se afrouxa facarnente e tremula
t

.•
SS

1. Retinoscópio em faixa de Cope- 2. Optec 360 de Copeland, COM


land B & L com cabo de fio cabo de fio flex ível (exige trans-
fiexível (exige transformador - formador).
1, (02-030-04)
(02-010-00) con, cabo recarregável e
com cabo recarregável W-A
(modelo safisfatório).

Estes sao os dais instrumentos de Copeíand (espetho plano e luya-


para cima), Na página seguinte véern-se os modelos com óptica
invertida (espelho plano com lova para balxo). 105 números entre
parénteses sáo do Catálogo W.C,I:M
* Indica cabo geraimente preferido.
O transformador portátil indicado é o B& L 31-35-02.

Figura 2.10. C atálogo dos retinoscópici s a m e ri ca no s e rn


3

3, Lámpacia de halogénio Weich- 4. American Optical Ful-Vue com


Allyn com cabo de fio flexível cabo de fío fiexível (exige trans -
(exige "transformador). (02- formador),
070-00, 05-020-40) {02-020-00, 05-030-30}
com lárriparia de haiogéniv recar- " com cabo recarregável e carre-
regável imodelo satisfetórlo), ador.
102-070-00, 05-020-60) 102-020-00, 05030-60, 07-030-00)

5. Propper
com cabo de fio flexívet
{exige transformador).
195019

.
corn cabo recarregável (mo-
dela de encaixe).
199032

Figura 2.10. Icontinuwáo).


Figura 2.11. 0. Optes de Copeland cora
ca.tiepte invertido.

Figura 2.12, Urna anocináo portátil,


segura.
(tornanto-nos logra adeptos de unuu3 base ná(5 irl:,quead:r para rizar IiImpudz.11,
4) os flos internos Finalmente se fadigan, c parlen.' depois "/.ofcidi›5- dura mi e
anos (eles sáo facilmente corrigidos, Enas, 111.C1115S que e7,....1Sti3 nin 111sruimeilro
sobressalente, a falba de ries pode levara tinil interrupl,:do MIE113mbien(e
ocupado): e 5) Id necessidade ele unt tunv Torniat[or eNistem.,
,

entretanto. cabos recarregáveís).


Depois de munes anos de experinleimii;j1 , ira coLinlia che suu
i71t11111:1. Jack Copetand torminchu seu novo illStrinnento, ciue fifí
comereiali7ado en}
1968 como Optec 360. Esse modelo incorpora urna luva completamente gira-
tória, rnantida por uma mola e linglieta, controle duplo para meridiano e ver-
Onda, urna lámpada corn base em baioneta que río se pode afrouxar, juntas
sem fa e urna cápsula recarregável no cabo. Tudo isso fol conseguido á custa
de um volurne maior: Copeland gostava de s e u modelo aperfe0ado, mas multas
que estudaram com a versáo original nao compartilhara desse entu. siasmo.
Eles coniparam os dais modelos com urn automóvel esparte e um carninháo e
preteren] aceitar, Cfil truca, algurn inconveniente guardo ao equi. librio e
rnanuseio leve.
Mitos estudantes acharri o Optec mais fácil de ser usado guando o cabe-
gote é virado para inverter sua posigáb, É possível fazer isso de urna forma
simples, torcendo-se o cabefote, o que colocará a luva giratória em urna
posiláo rnais natural contra o polegar (Fig. 2A 1).
Pessoalmente, prefiro o modelo B & L; juntamente cora o transformador
portátil, a associagáO do rnanuseio e conflanfa parece ideal. Fui traído muito
freqüentemente pelos cabos recarregriveá para confiar neles, O retinoscópio de
B & L ligado a urn cabo recarregável W-A parece completamente desequili.
brado. Melhara-se o Optec substituinda-se o cabo pesado padrffo por um cabo
más leve cora ri0 Ilexível, mas multas dos profissionais antigos que se utilizara
da luva para o controle completo corn o polegar acharn os controles duplas do
Optec desnecessariamente incómodos.
Ao utilizar transformadores com voltagern variável deve-se das uma nota
de advertdncia: os filamentos da lámpada de faixa sJa frágeis e queirnam-se
facilmente guando recebem uma carga acima de 2,5V (W-A Haiongen 3,5V). É
preciso ter cuidado para selecionar a voltagern on a tornarla adequada
(dependencia do transformador). Quando a voltagern náo é marcada (como
acontece com o El & L portátil), vire o reostato para sua posif5o mais baixa
antes de ligar o transformador. En] seguída, enquanlo observa no espcllu do
instrumento (o lado do cabeQote oposto ao orificio de observa00), aumente
ligeiramente a voltagern até que o tem alaranjado do fila ente se torne branco
brilhante, mas náo mais. Também é aconselhável ter lámpadas extras á 1111),
Finalmente, se inr.: desligue o instrumento guando náo estiver ein uso,
especialmente guando colocado sobre a ni sa.0 superaguecimento da lárnpada
encurta sua vida e, guando o retinoscópio está na horizontal, isso produz urna
curvatura do filamento, levando a urna faixa distorcida.
3
UMA REVISA° DE ÓPTICA

••••••••_______

torefa ai:irna de tudl, \-océ t•E

D_ 10. Crifir/i/J eine/mi.

A de compreender crinio iltin7nroloos ;o n'llinuoserIpOio


CrtOS de refrayTo, precisflows inonociramcrote s'stai ;ILAIrdrh (1.111
alguns termos básicos , pqlriannp, issch repre:wri/1
.
ievkilc..
fundamentais. PrupoSitadarloCrote olát) conprugo egtra,"ksc's, .1 lirio de with Lthii-
fundir o que se seque coro urna dIseussán séria tic reír
posteriormente explicam deiaillyidainente os c.onceilus.

REFFIAA0

A luz viaja em Énida...5... da niesniu 1.01111:3 t000diolliis,:t-ies con Don f.nri,


A frente da orina consiste de ,aros perpendieutaFeS Sin slirourii-cie. As rtnile,.
naturais de luz senipre emitein mins (pie snk) voloi/croow.: riholio:or .t
¡SS i' 'r()
¡nativa (Fi g. 3.1 A 1. ()IozorooliF erynn./1..‹.
Ilusos, d'amamos a issu prrgéncia imNitira {1.ip„ I i 1. A uurrarora 11:1 i 'eine
da olida depende de scu rain: cTuanto unedini ;1
curvatura. i frente da onda de urna [ ;i 1) lindo, 'De itikw
, ,
raios 550 virtualmente parnicio. 1 C Lliicroloo .. 1 rolitia
(plana)(Fig. 3.i C).
As tliGy)irias ?warenr a vergénria. A henil, dm thild:i itera,
a vorgt.'neia.r medimos irsinlJrJ cru .(111 ,
1.11
vergéircla varía inverlamenie con' 41111: 1Bill
1

majo: a vergdneía. Como ;.1 verghiein


-
iimi cryameo/( -1
.

podernos usar as diopirias conio inclii(13 (la f Ii.11Mrid 1 irla r mida mi? n/r/PJ
40 John AL C(..Prboy

VERGENCI

DIVEFIGÉNC1 CONVERGÉNCI VERGÉNCIA ZERO


A hjianol
A E C

Figura 3.1. A vergéncia de ralos provenientes da tome determina a curvatura da frente


da onda.

da sua origern tem urna vergéncia de urna dioptria (1D). A vergéncia de mei()
metro é de 2D, Por outro lado, a vergéncia cm dais metros é de apenas 0,5D,
A 5 dioptrias mea'crn a distdricía. Como descreveinos a vergéncia como
positiva ou negativa, faremos o rnesmo cora as dloptrias. (Observeni-se os
sinais de mais e menos na Figura 3.2.) Dioptrias positivas descrevern conver-
géncia; dioptrias negativas,. divergencia. Por exernplo, os ralos divergentes de
urna fonte puntiforme térn urna vergéncia negativa de urna dioptria (-1D) na
distáncia de urn metro; na metade da distáncia, a vergéocia é duplicada (-2D)
(Fig. 3.2A). inversamente, podemos dizer que, quantin 05 uníos para lelos
convergern para unn foco puntiforrne nurna distáncia de U f i l quarto cíe metro,
eles tern urna vergéncia positiva de quatro dioptrias cíe +413 (Fig. 3.213),
A refrafdo é simplesmente o desvio dos Tains luminosos. alterando sita
vergéncia. Quando os ralos passam sem desvía através da vidraa cíe unia
j'ancla, sua vergéncia rijo se modifica; rito existe reftaljo, Quando os ralos
passam através de um me io que os desvia (refrata), sua vergéncia se altera,
Tudo agudo que modifica a vergéncia de ralos é denominado dente. Se urna
lente converge ralos paralelos, dízernos que da tem urna potencia positiva; se
eta diverge os raios, a lente tem urna poténcia negativa.
As dioptrias medeni a poténcia da lente. Da rnesma forma que as diopt
das medern a vergéncia e a distancia, elas tarnbérn ntedem a potél,cia da lente;
isto é, Blas descrevern a capacidade de urna lente cm desviar a luz. A poténcia
de urna lente é a distancia dióptrica do ponto focal em metros. Por exenapio,
uma lente + ID converge raios paralelos para 1 1 1 1 ) ponto a uin metro (Fig_ 3-3).
Urna lente —113 diverge os raios paralelos de um ponto (virtual] a urn metro
(isto é. a lente diverge os ralos como se eles proviessem ele um ponto a un'
metro da lente).
J h.) 4+ • .• • ••••

DIVERGENCIA CONVERGINC1A

2: ·

Dioptoias

O 1
/4 m I
i2 4 1
1-
A. B.

Figura 3.2, As dioptries se reiocjorNari5 co.pn vergéncia e a distálicia p)or ciefinírein n cut -
vattara da frente da anda.

Figure 3.3. Lentes de urna dLoptria: seu efeilo %obre a verge'ncia cfe rair›s ppTalelos A,
Lente de +10 converge os raids, para urn ponto a urn metro. 8. Lente de •- ID diverffl os
PrOo Sv íIeTsIsVe O
ratos como se eles p m d e u r n p o n t o 1 . - P 1 1 - ' 1 a a r o m e t r oNdEaG
sA TnIlVe sO.
Te

+ ID

Como a poténcia diértrica e reciiiule;1 di distáricia cm 1110(r1?s


"PU
quanto 1112iS curta 3 Li15.1.(111Cia, Itiaior U ilkilinew d diordrizisl. 1:`it1iv•Se q m .
Wila lente de JOL) converge ()S rabos p.nr;ilutus 1 1.1111 ddenno de mei r11 { 1 I1:n11
Uma lente de
1 --
m e51)
t r o revela U11.13 tlivergénvili de um quinte de mello 1 .21111.-11s
1 ' n+etro () Quadra 3.1

apresenta as distáncias dióptri(..as que Ionizamos Fireglieniciownft CL1I rcfraip1o. (Observa.r-se-


A . referirnos i rnios puralcdo5i rssn
a que nos E
cálculo simples r50(qUe..Stia vergénci3 restiJr:.itift e ;117C11Z1S ík 101 - 11("eili.11 pela teme
As di°1 )
IMeti ein as elfrranwas. A (,..apacOlide das leni.es
r

os raiOs luminosos está relaeionada prim.:ipalinente iis‹-ornituro-, s'EL,


Ouadro 3.1 — Disténcias dióptricas clínicas

Disand
Dioinri
D metros
"Esto" 2
superficies, especialmente a interface
0,5D metros
ar.lente. O grao de refragio aumenta
diretamente1,0Di medida que aumenta a 1
curvatura 2,00
da superficie; urna curvatura metro
mais acentuada
3,0D (com urn ralo menor) 50cm
refrata mais do que urna curvatura menos
4,clo 33cm
acentuad‘A5,00potencia final de urna lente é 25cm
determinada10.0Dpelas curvas anterior e 20cm
poiterier, mas agora basta lembrar que a
superficie frontal convexa da córnea
produz urna vergencia positiva (potencia
positiva).
Ikla luz retratada o olho tem a tarefa
de totalizar os ralos sobre a retina. O olho
deve exercer trina grande vergencia
positiva sobre os ralos paralelos para
convergi-los a urn foco na fóvea, 22mrn
atrás da córnea. A poténcía positiva
exercida pela córnea humana e o cristalino
aproximadamente se iguala a 60D.

EARDS DE REFRAQA0

Os erras de Terral-10 (ametropias)


tém diversas definir es, desde os dia-
gramas familiares dos Livros escolares de
°tilos longos e curtas até os com-plexos
modelos matemáticos de Gullstrand e
outros. Como a óptica tem multas manea»
para encarar urna mema situado (em
termos de pontos focal:, vergéncia, focos
conjugados etc.), as definig5es de
ametroplas tendem a se superpor.

Para nossa finalidade,


avaliaremos o erro de
refrapfo cia termos de pontos
remotos. O ponto remoto (PR)
de um albo é definido como
um ponto no espato que é
conjugado con' a fávea guando
a acomodactio esta relaxada.
PONTOS CONJUGADOS

imagern
Lente

5
F 5

Figure 3.4. Ponto. conjugado.: A. Ralioio objeto-imegern PR


r,a igualo objeto é o ponte remoto (PR). a. A invarsdd da
imagen
reinar)OWe
conjugada localiza a PR. .
'
te •

Conjugado, cuinoutilizamos con óptica,


significa "correspoonlente
é urn conceito decisivo para compreender a
retinoscopia. Quando um objen} luminoso é colocado
de tal modo que os ralos provenientes dele pnsscm
atravé de urna lente para criar unta imagen no nutro
lado, o objeto e a imagen) cor• responden (sáb
conjugados) entre si (Fig. 3.4A), A conjugado exige
reverse . bilidade do relacionan ento; agora, se
onovennos o objeto luminoso para 1 , ponto da
imagem, os ralos passarzio de refutan através da lente
para se foeali-iarem na localizagáo anterior do
objeto, que chaina mos ponto remoto (PR (Fig. 3.4B).
Assirn, podemos medir a vergIncia de urna lente de
ambos os lados; se localizarmos o PR, por exemplo,
conlieceremos a poténcia da lente Mb podemos
estudar facilmnente a putélicia do Aso a partir de seo
lutecio!. mas podelnDS (IMF a conjugnso para medir a
poléncia ooío parte evicrior. Fon retinoscopia,
confiamos na reversibilidade dos ponlos conjugadols
ex:11;1111(111r dense modo; fluininaluos a retina e
/oca/izamos o PR no espato c,:onjoigvH Com ele,
Conhecendo a localiza0o do PR, sabemos (pral a
potencia do ststeni , i óptico do olho.
Votando á nossa avaIracJo de erros efe
reliaffo.perguntallIUS: tuid'
Will os ralos que se focalizam na I"<5 vea?"' Se os ralos
nitre arear“;11111
provérn do infinito. dizemos que luí rProermpia
(sem CHO de refrat;:i0). Se eic , náo cliegarn á fávea
do infinito, chamamos de anieimpia, Utrt corolário
ki;• pergurtla ¿: "Onde se focalizam, dentro do

olio°, os rasos que provén] do int]


EMETROPIA

031
PF1

Figura 3.5. Ernetropia. ps raios paralelos Se focaJizem na fóvea

Repetimos . : Se eles alcariain a l'Ovea, existe emetropia; se cm outro local.


jlitlr
ametropía. Examineinos exemplos específicos para ilustrar localiza9des de
puntos remotos .

EMETROPIA

Ernetropia significa simplesrnente a auséncia de erro de rerra00; l s raios


paralelos (do infinito) se focalizain na fiávea. A retina d conjugada com o infi -
nito. de modo que o PR de um orno emetrópico e' o inrinito (Fig. 3.5).
Nenhurna lente necessária para colocar o PR no infiniío. de rnndn que
nJo h erro de refra95o. DiZCITIOS que a refracao é plana para descrevcr urna
lente corretora de vergéricia zero.

AMETROPIAS

Essa categoria incluí todos os erros cíe refracácv‘ os raios paralelos nffo
se focalizain na l'óvea, de modo que o PR /7(7c) é c infinito. As ame tmpias
poden] originar-se de:
1. varia“ies no compritnento axial do olíto;
erros na curvatura das superficies refratante:
3 varia0es nos indi,:es de refra
4 deSvit) ri`J fricannyTo do cristalirlo:
gin ]quer associaLjáo das citadas.
As unIctropias exigen] urna lente crn - relont para tornar a retina conjugada
con' o innniro, islo é, pura mover o PR para e infinito_ O Dual e a PWC : I nCla
. .
deSSa e IlL121.1C111 o erro de ref m.:,-áo_ F- SSa E" 3 611I3 SinlpneWilde.
SeT1111111t12111jitle:I.
rlijJL 1 .
i ras

Figura
3.6,
Hiperopi
a. A.
Niki
corrigid
a, cdm
raíos
paralelo
s
idea/iza
ndo-se
aeuisclar
ei in • e
PR
"além
do
inlinite"
. B.
Corrigid
a par
tente
positiva
.

F
i
g
u
r
a

3
.
7
,

M
i
p
p
i
a
,

A
.

N
j
o

c
o
r
r
i
q
i
c
l
a
,

c
e
r
n

r
a
i
d
s

p
a
r
a
l
e
l
o
s

r
e
C
a
i
í
z
a
d
o
s

e
m

I
r
p
n
t
e

P
R

m
a
i
s

p
r
ó
x
i
m
o

q
u
e

i
n
f
i
n
i
t
o
.

B
.

C
o
r
r
i
g
i
d
a

c
o
a
l

l
e
n
g
e

n
e
g
a
i
i
v
a

AMET
ROPI
AS
ESFÉ
RICA
S

S
e
as
s
u
p
er
iíc
ie
s
re
fr
ai
a
nt
e
S
d
e
u
ni

ig
u
al
m
e
nI
c
1:
rn
1
1
5
<
1
1'
os
meridian
os
(corno a
superl'íci
e
esftra ),
dizenios
que o
talfita
luirse..•
urna

reSr200
esjérica.
Os faios
paralelo.
que
i:dcand.,
¡ani
todos
chs
[erra
lam
igualme
nte e
alcanlja
rn unn
único
poin(o
fueaf. l\
fus
ricas
csse
ponto
ojo é a
fóvea,

HIPERO
PIA

l'o
r
q
u
ai
g
n
er
41
11
1:
1
i1:
1\
1i
1/
.0
4"
ti :
1/
11
V1
11
11
.1
11
4`
11
1('

11
11
1
éJ
11
1t
3

tem oirra
poiéncia
refraidna
rulaiiramc
nic
delici‹.11[
1r
lir

Cien te
vergéncia
positiva
ou i)
(5(éneiw
pusilivu
3.(5).
a
s ruLos
paralelo
s lujo sL
refFai'Lli
ll 1
e -se '
(l•
ollio
(A). A
eouiLtgiitla
c(51 5 ,1 u n]
inajs arasr a( 1 ( 1
(1(5 gire
por 1s51i
deserever
nos o I%
cinim ¡

1HW —

it›Calii¿fle"j(

) \'11-

11E11.
náC) real: nicSine> a ópricit exige expressdes poéticas da nnaginztrlio).' t!ina
lente corretora posith.a converge os ralos que entran] sobre a retina. Isso torna
a róvea conjugada cursi o infinito, de 'nodo quic o PR localiza-se agor a n o
infinito (13L
1V110PIA

Erra conseqüditeta das varlávels apresentaelas, uni oiiio rnlope tem unta
poténria refratdria relativamente excessipa — isto é, urna putéticia inuito posi-
tiva (Fig. 3.7).
Os ratos paralelos se refratam ein deinasia e se focalizant iia frente da
retina (A). A retina é conjugada corrí uní ponto mais próxillw que o infinito,
de modo que o PR se localiza en) algum lugar entre o infinito e o albo. Unta
lente corretora negativa diverge os r a i 0 5 que entrarn até a retina, 1550 torna a
fóvea conjugada coin o infinito, de modo que o PR está agora no infinito (B).

AMETROPIAS ASFÉRICAS

As superf"i"cies refratantes do ollto (especialmente a córnea 'anterior) ido


térn geralinente o m e s u r o ralo de curvatura em todos os meridianos — islo é,
das náo sffo esféricas. Nesse caso dizemos que a refraftlo é ctsférfea. Tal
superficie é denominada tórica (ou toroidal), e d poss ível compreender isso
inellior imaginando-se um corte atravds de urna bola de futebol americano
(Fig. 3.8). Corno a refra0b depende da curvatura de superficie (aumentando á
medida que aumenta a curvatura), os principais meridianos refratarffo dife•

BOLA DE FUTEBOL
AMERICANO TORICA

Meridian
o

Meridiano F i g u r a , 3 , 8 . Bola de futebol cor tada


como urna superf(cie tórica.

" — Aiéni do infinito" coioLi u PR virtual É Ic ;Lin 111pdRapv .elris du 4 11110 (1:111 114111
universo iruular).
REFRA0 TÓRICA

Menos
refiatante

Mais
refratante

Figura 3.4. Superficies t4:5ricas ro-


iratantes: os reíos que inciden,
sobre u meridiano de 90 0 se refra•
tenlo inais do que os que alcari-
ram o Iraeridiano de 180 0 ,
ASTIGMATISMO
MENOS
REFRATANTE
180°

900
MAIS
REFRATANTE
_
j Finilla 3_10, Astigmatismo: a su -
perficie ti5rica refreiantrr• produz
um ponto focal diferente para elld
inedifirino

rentemente os ralos. Se a
superfície cornean{ for
seinelfunte á de
de futebul americano,
poder-se-á ver
que
irmis
(1800) retrata
menos, eliquanto
o meridiano
vertical main
(9001 retrata inais (Fig. 3.9).
Cada um desses
meridianos principais
airlicp urna vergéneía
diferente. de
modo que exis[ern lois pontos
focais principaisísso define n
astig-
matismo.
Na Figura 3.10
observa-se que o meridiano
de 90° converge os iaio.s
para a retina, ao passo que o
rileridiunu sic 11.:0') (sem
vergencia
retrata os ralos alérn da
retina. Dizeinus que u
meridiano de 90° e
eineln>pfi.,' e o de 11,0°
hiperópico.
Os meridianos
principais no
astignuatismil I-541clein
ser mii5picnq. IPPr}01{F-
picos ()U iiSSOCiudOS, Lima
Cilisífical,:5{} creurtre
deixe

que cia o derrube) é:


Astigmatismo hiperópico simples (A115): um meridiano é
hiperópico e c outro cinetrópico (como vemos na Figura 3,10).
Astigmatismo hiperópico con-niste'. (A He): ambos os meri-
dianos sdo Itiperópicos.
Astigmatismo miúpico simples (ANIS): uni meridiano é unió.
pico e o outro ernetrópico.
Astigmatismo miópico composto (ANIC): ambos os meridianos sSo
miópieos.
Astigmatismo misto (A-MIX): um meridiano é niiópico e o

nutra hipe:repico.

Adiante exainin.arernos cada tira desses tipos de forma detalinnia


Corrigiinos o astigmatismo* con) urna lente chamada cilindro_ Os ciiin•
cros pcidirm Rer posílívnol c1rr IleFlatiVOS. 11~ Ijni sua íipeilag con im
meridiano: o que e Perpendicular ao eixo do cilindro. meridiano axial é
plano e náb ten' poténcia (Fig. 3.11),
O objetivo para carrigir o astigmatismo cote cilindros é equilibrar a poténcia
dos lois meridianos, a fin] de obtcr unta refrasáb esférica. Quamido corriginius o
astignutisinc.) c u n a cilindros positivos, qi,JeremosiverriSet9/tor 1 1 1 1 1 . 3

CILINDRO POSITIVO

Superficie
plana

Figura 3.11. Um cilindro positivo IpEano-


Superf convexo) colocado coni eixo vertical. Apenas
ície a superficie convexa IlpotÉniciall retrata a
1112. Os raios que chugem al) loriga da
"positiva -
superficie plana ieixo/ passam sem refraCdo;
o rrheridiano axial n50 tern potencia 1 - eh -
atonte.
x Eixo

" PU'r quesr;:iu cJc simpliciclude, consideramos zipentis o ustigiunWinio regular, iho
Tul os ineridiranos seo perpendictiimes entre Si. O -..i[ip.i1131.iso11u JE-R.121AD-, cm
qui: os eixos ptin,c¡pás náo estáo afasiados 90 0, .nit) poden.' ser corrigidos conk e'ElLndros. Adía_nic
fiiiarL:ways inals Sobre casé assunto.
Frac°

Figure 3.12. Corrigindo o all.Igme-


tismo cornaeno com um eiHndro
positivo. O eixo está elinhedo Com
o meridiano main reiratente, de
modo que a poténcie é acres-
cída ao meridiano menos rcire-
tanle.

poténicia refratdria (positiva) ao meridiano nien(75 re fra/Jlite. xamos isolado


o nieridiwo mais ref rat ant e. O cilindro 1 ideal para riosso objet ivo, vist o que
aplica urna pot éncia apenas a um meridiano.
Ern um exempio simples de ast igmat ismo result ant e de urna córnea
tárlea, colocaremos u c i x r d n cilindro cnrret m (1, if iénci3 zero) sobre o unwri•
diano rnais ref rat at it e, de modo que a curva de p i o t é n c t o se Localizará sobre. o
I T I C T i d 1 3 1 1 0 - menos rcf rat aiit e. I ni nosso exemplo einn a hola de luiebol ameri-
cano con-1 o meridiano inais achatado cm 1. SO", loc;iriuir cixu do cilindro
13
positivo cm 90 , a fiin de liere.5.1:1:11LITILFIllíli aria I 80".(l'ig.3.1 2).
Guando acrescentamos polditcla 1.10 plielidiaTio Irle.) para igual; -lo
meridiano forte, neutralizamos o astigniatisino e oblemos unia refra0o rica.
Podemos. assim, corrigir qualquer erío rtliianescente Icsíérico) con] esferas
positivas ou negativas, conforme fui clescriltr.

Ao se resumir os erras de refinjo C J T 1 t e r m o s de pontos


rernolos, pode-se observar que, guando e ' PR esta milis próximo que
o infinito, temos 11111:L1 'inopia, se o 1 1 1( esta al iii dir.3
existe hiperopia. Quantu nasas afastado do infinito o PR, r-riaior
o erro de refra00, Os onius esféricos tém um único PR, ate usso
que os °tilos astigndlicos k iii dais PR.

CORREO - NO DAS AMETROPIAS

Agora podemos reunir rudo As tes modirkain veig{jrieni llc


ralos que entrani e corrigein os crios de relia(»io, o que por 51.+J vez hulla .11
retina conjugada cona o infinito {I'lZ no sitial 1+ ) da lente
correrora define o erro de refrafdo; a poténcia da lente t - piant/fiCa sane erro.
As ~pujas medem a poténeia da lente, descrevendo a vergéncia (posiliva ou
negativa) que a lente aplica aos raios que pass= através dela.
Da merma forma que as lentes sio avaliadas ern dioptrias, as ametropias
que cías corrigen) também o sllo. Se urna lente de +2D coloca o 1>l< de um
ollro no infinito, o °Dio eleve ser 21) hiperópico. Se urna lente de —31) torna a
fóvea conjugada com o infinito, o °Dio e 3D miópico. A retinoscopia se baseia
nesse principio de adiar a lente que coloca o PR no infinito .
Tambern utilizarnos as dioptrias corno urna medida de distáncia, para
descrever a vergIncia das ondas luminosas. Os ralos cesta página, a 40cm de
SUR vinta, eilegam sn n tin a - Vgrigérni2 ríe —2,51), de mode que varé
sicom9do (focatiza)seu cristalino en] +2,5D para colocá-los na Cávea.
Convenientemente, as diuptrlaS agem de forma intercambiável corno urna
medida da poténcia da lente, do erro de refrag5o, vergéncia e distáncia. olho
que exige urna lente de —4D para colocar seu PR no infinito é 4]) miciptco;
nao corrlgido, o PR é de 25cm, urna distancia 4L) .
Finalmente, as dioptrias agern corno urna medida da poténQia rcfratáría
tX tx,PlieCi buachda ott, /gua curvatura. Por queátto de conveniéncia, conside•
mulos que urna córnea com 7,5mm de rajo anterior tem urna vergéncia de
+45D. Assim, por conven9n - o, utilizamos urna escala dióptrica (escrevende o
sinal ao medir as curvas corneanas em uni ceratórnetro (oftalmómetro).
Quando a ieitura do eeran)nietro dos meridianos é de 44D em 180 0 e 46D em
90 0. é fácil verificar que u astigmatismo está presente e que o meridiano vertical
é o mais refratan te. Conseqüentemente, esperamos que uru ciJindro de +2D com
seu eixo ern 90' ) corrija a toricidade da córnea. (Observe-se nova-mente que o
eixo sobre o meridiano mais forte coloca a porélicia sobre o meridiano mais
fraco,)
Como vimos no ii lelo leste capitulo, cssas SIT9 definlyCies e ri5o expii-
C29:5eS. Propositadamente deixei rnuito de Tora, mas, caso vocé acom-
panhado atd agoria, pederá prosseguir. . Caso contrário, deixe que o Dr. Michaels9
Oil o Dr. Rubin déern urna ajuda.
CONCEITOS BASICOS

'1 111
) aillidp kin) 11KI'Meill CM/IC . 1 . ..301: 1 11 Ceril , ...."11.5, 1 1011111111d 1:(1.191
(11111Und0 efe se satiqai, cornicwar con] cltivlclas, ierrnina coin certc/Hs.-

RETINA LUMINOSA

Cuino vimos no nrateri;11 Por, iitnninann,; Ly rilind.0404111.R1 con: II


retiaoseúpio e observarnos os Fajos que pruve;in retina., cuino se eJa íosse
lunidnosa„ ()Liando a luz, dei O si.teriut do ()Un) tnnil
vcrrgéncia pura os unos.. Se irurninurnios emn riiíos purnjelos {esperilo
1
1, os ralos renehdll Lick::1111 15 ?l1 n
4
com t1 ill1 (h.`
:
IS1111 :

einvirropiu, os raios Raen' pala lelos.


Na hiperopia, os raios divergentes.
Ni iniopia, os raios saern convetgen tes.
Lssa abordagem retrógrada pode parecer no in ício confusa, :1125
ela
¡lea cc 1111 do a-nexo rrtilloscópico,• cois25 jeUrliECCelll clice
quando 11 refina coni i iii chic' sáo roas.
por ora. ignoraremos esse. lato.J
Ao visualizar a 1.11FI1J a1]re:' CV113( át) rata
, -

lluSifar 3 (5p tica di retina hillillioS1 ein 5i1t,1:11;11CS 11jSiC.:15: elFiCrirripta


¡piano). iiiper(rpki I I ir)) c LI /M'o ()S rai// Pciftli"tu ""

',';1Éhstrinvitis l7 inirldvly 11,1 1 igui .1 .1 Ime.iik.rithp curivulz;id clirs% o l'U t.

in"
[
ferinj 11/9/ingA3 k;i1/ rheirborhili unir3r :lo PR
RAIDS VA RETINA ILUMINADA

CORREÁO OLHO RATOS EMERGENTES

Paralelo C
Pian
O

+I Divergentes co

Convergentes Pri CC)

Figura 4.1. Reja! , de retina iluminada. A correr. ..110 le retire ás lentas indicadas para cor-
r1wIr • r r o d e r e t r a o 6 o .

ollio permanecen] paralelos em todos os casos, uós os ignoraremos completa -


mente e analisaremes apenas os que sacra. Essa é urna apresentaváo muijo
gráfica, devendo-se estucar e comparar C I A idadosamcntr os diagramas.
A Fi gura 4.1 apresenta mais unt mei° para analisar-a óptica do ponto
re m ot o de scrita no Capftulo 3. Vernos o PR emetropico no infinito, o PR
hi pe rópi c o al ni do iiinnito e o PR miópico aqutiu do infinito.
Agora, imagine-se sentado (liante de cada uro dos pillos na Figura 4.2.
°n'ando através do oriffcio de observnáo cm seu retinoscópio, vocé vé esses
raios ernergindo corno urn reflexo vermetho na pupila do paciente. Se vocé
movimentar a faixa através do ollio, essc reflexo tarnWrn se moverá. Se os
raios emergentes H i T O corivergirarri para tarta ponto (o PR), o reflexo da
retina se moverá n a niesma direáo em que vocé move a faixa; i s s o chamado
reflexo efe movimento a favor (A FAVOR). Se os raios alcanQararn o PR e
dívergiram, u reflexo se moverá ern oposirdo a sets movimentos; isso é o
reflexo de Inovirnenta ,. - ontra (CONTRA) (Fig. 4.2),` Por ora, nao pergurite
por que isso acontece; basta confiar.
Imagine-se agora sentado no infinito, pillando através de seu retinoscópio,
isso é o que vocé verá ein cada uro dos trés casos (Fig. 4.3),

· Caso vocé náo possa controlar seu Impulso para renta-1.3,11g - ue seu instrun ento,.
entpurre a luva para cima e grre faLxa para ,una posi;.50 vertical, 011te para o rundu-dci
olho de algue.111 a Lima disuáncia aproximada de urn p enquaunto etc fixa o odiará dis-táncia.
Movirnente a faixa latcratmente (perpendiculan -nente ao seu ríalo). Caso vocé veja uni rnovitnento A
FAVOR (u rerlexo da retira sc rnovimenda junto cora o rerlexo da faec). satistaa -se e abandone o
instrumento. Caso vocé náo veja A FAVOR, abandone seu i trumen to da rnesm a forma e 1.7.0111únue
Pendo.
MOVIMENTO DO REFLEXO RETINIANO

PupUe.

REFLEXO MOVIMENTO movirochrui


DA FAIXA "A FAVOR"

Figura 4.2. Moviírnerito do reflux° retioleno. Observen rnovirnento do hal x3 di' 1.4-91:p le dr+

RETINOSCOPIA NO

CORREQÁ

A P
Plan
lAvol
Pnritn

1
lin.MI

;11141,1

r
Prbnin
/vibioun

· retina; ern dIreerilio A FAVOR vereo,o CONTRA,


Figure 4.3. Retinoscopie no infinito. Observe que dentro río PR vocé urn
A FAVOR: além do PR voté vé urn rnovimenio CONTRA.

No ernarope c Inpdrope, os ralos emergentes nlYi.1 convc quin . ' ni 1131:1

PR, de modo que vocé vé o ruovimento A FAVOR. N. [m'upe 1. Cr': rai()


. .
eiregaram a olla foco eni PR {1 mei ro) e divew iiani , vocé vi.irlí o Pilo\ ¡-
mento CONTRA.
Anaiise essa situafáo che oulm mudo: se voct5 vé CON
UIC P11 do PR; Se vOcé vé A FAVOR, ;/ 1 1R usiií
.
?ir 1 .()( .("
.
poderá ()correr se Voce eSilver 51:111UP111 FIC1 iiiIirlirr,. () rrirrPliírl1 1)11r.." .
qualquer Fugar aférn de Seis MCI ros. mas v()CC. ido pode .;eirrar-sc
mente a essa distáncia: n renexo ser:( nwit<1 cinhal»rtfo c vocé win
as lentes corre toras dianic do 0111o.
RETINOSCOPIA A UM METRO

Piano r3 - A favtir

• (1 A 'favor

· i A l'ave'

"
NEUTHALiZA?,40" urn
rer ieXCI diferente

Figure 4.4. fleiirliis.coliia Li uiii que o PII 00 miope de


urnü diolarld r.rStá 2 um filutro.

NEUTRALIZAA0

Figura 4.5, nefrexo da neutraJiciade


A PUPILA SE ENCHE PR ccirirugado com o orificio de observa 0-0 cha retiriciscópio

Ent velan tu. Se ',a.? Se Sentar a Hin nictro, o rf2:ne X.0 a pilifeCerá i71üi5
br.1-11[.iinte Vq)Ce ih.)dÜrá quase aicaiwar o paciente de Forma conven len te
(.111
/ re illoscr Tio u mit Metrocasipaciente, voce
[ .
1,,erli A FAVOR
e d'o PUZ esi¿io iiléin
Ps1;IS II" GIS() (ILP 1111 1;pe de II) .
u 11111 jilei“)), V(1,4_: V'erd l'4,211.exu
.
tie' tic . ,rwrd
111111.1 11
frufil( viicc 0.7Fr:i A I AV( )11: ;1 1111...11-
11•11:;11.1. ILli Pura I vnué verá CONTRA v( .5(:é se .sentily con] o
dk.'11 ni u)c/'313,1(7 (11.1 01.110, vUCL Verá o rellexo netiitri.ilifiaurc 4.5).
'u i` eLFL'Oi]1téi 111.5 PR, popila se cnelic de l'HL. Nao existe
N'Ileso) Lik,11 e i1n.r4'1311Clirn FAVO.R. A retin.,1 do
01110 está coin o oríficii> obseTrartio do reurpusLop“?. Ctlino
o renexo se inverte (iSTO e, Se 1n0difiuiJ iLiovjilierii,) FAvoR 1„1,i „
,
CONTRA ) 1]0 PR, aiguns.eballianli a neutral Id ade de it/, u+rr ori.crsijo.

A LENTE DE EXAME

Concordamos que d mais conveniente estar sentadu aquél]] do infinito


Ccotudo, a Óptica do ponto remoto define o erro de refra0o cm termos di2
lente corretora que coloca o PR no infiniw. Como podemos examinar
reflexos do infinito sem estamos sentados realmente táo afastados?
Vocé pode simular o infinito em qualquer distáncia colocando urna Icor(
exame em frente ao olo. O poder dessa lente (leve igualar sua distánci:i
didptrica do paciente. A lente de exarne age cm/u) se o retinoscúpio estivess
no infinito. N5o nos preocupemos por que is:;o acontece: considere isso
outro elemento de conflanla,
Por exemplo, se yacs~ estiva sentado a din metro, tuna distáncia de 11).
voté usará urna lente de exaine de +1 1) ein frente ao ollio para agir como sc
estivesse sentado no infinito. Scniprc qiv o PR de um oIllo está conjugad, COM
SC1 1 retinoseópio, é como se o PR esiivesse conjugado COM o infinito Assirn,
u lente de exaine pode mover o inrinito para qualquer disiáricia exorne
e 0 i l v e nhi nte.
Para ver como iSSU funciona, voirenios pura 110350 ellt1111e metru.
mas agora con] urna lente de eXallle 110 local, Naturalmente escoltieremos lente de
+ID.
Se compararmos a Figura 4AS coro a Figura 4.4, veremos que os reflexo
observados no ernétrope e no TrIikhpe se modifiearam. Na verdude. a rdz k _ Y • que
na Figura 4,4 ObSerVii11105 os reflexob á distancia de um metro, enquank) na
Figura 4.6 vernos os refiexusdu infittiru (en/bora nossa cadeira perMarlefil no
mesuro ponto). Em lodos os diagrainas segilintes devenid-nus lenibrar tb.
que vernos os reno xos quildidti se apresentzi si 'eme e exame,

A LENTE COR Fi ETORA

Corno o uso de 1,1111a lente de eX4,111e asielliadii o 110infinito voc...-


prticibil agorit eneontrur u !c1 C OrreiOni que traga o PR para o local cm qii.:
.

vc)c6 se encontra. Qualquer lenie corretoru que traz o wird o j'II I ri •


-
sentí' a medida do cm) rcliv/vi o. (Podernos ignorar a poleuciu da lunle ••
exarne;110S53 localizafffo anula sua vergénein.)
Qua! a lente couctora que podemos ulilizar rnmei o Pi<
ponlo ein que vocé se encomni? hasia 1,:111hrlir ti1€J.. , tis,llr€7 :i: 1:.11L“,
ISM METRO COM LENTE DE EXAME

OLHO

Plano A favor Neut

+1 A favor

Contra
+IA favor
I rn
Lente de exarne (W)

Figura 4.6. Flet:noseopia a km) metro coin uma lente de exorne de +10. A lente de exorna
eurnentou a vergéncie de todos 01 rasos emergentes, Observe que v ernétrope mostra agora
NEW", o Q u e s i g n i t i c a nu• o P R m o t e l n o r e t i n o c c ó p i o .

tivas convergern os ralos emergentes, Blas puxaráo o PR para perro do


As lentes negativas divergern e empurraráo o PR para longe da callo.
Agora analisernos cada um dos casos da Figura 4.6 e vejamos como {5 poss t'ye'
medir o erro de refrafSo
Definirnos a ernerropia corno teudo o PR no infinito, s e a n lente carre-
tera. Na Figura 4.6 vernris no alto que o PR se e n c o s t r a n o retinoscópio (a
lente de exorne colocou voté no infinito). Portanto, o PR está no infinito.
Corno n'a() foi necessária nenhurna nutra lente, a refra0o é plana. O reflexo
observado é NEUTRO, porque a retina do paciente está conjugada cora o
instrumento. Simples e fjcil.
Vejamos agora u hipérupe (Fig, 4.7).
Voce se encontra no infinito e, ccrino airada ve A FAVOR, o PR está
aiérn do infinito. Os odios cora PR alero do infinito szTo, por derni9 5 : 0 , hipe -
rópicos. Os Itipéropes exigein ?pulís, e as lentes positivas puxam o PR para o
olho; portanto, a c r e s c e n l c u l o s lentes mis". Tentemos unta lente 4 1D para os
iniciantes (Fig. 4_8).
170j/d Agora vocé vé NEUT. Isso significa que a retina está conjugada
C O M v O C é . Vocé está no infinito, de modo que o PR está agora no infinito_
Isso exige uma lente 4 11) para ser conseguido, de modo que, por definiq.ffo,
o paciente tern urna hiperopía de ID. Parece urna mágica! (Ignore a poténcia
da lente de exame.)
Agora, vamos ate tni`ope (Fig. 4_9).
Como vocé está sentado e rn non conc Ct Rt\ de luz, n,.coce sa (pp.:
PR está á sua frente. Os odios cora uno PR agio.c'ru, do infinito; s5o.
nildo, miopes. Os mi - upes e x igern e as [entes rtc at i as croplit 1 . 3111 41

i
ma s para cora. Assím renitemos medir n miorin acre:qceplirmd,1 lupa,;, ID (Hg.
4J10).

HIPEROPE NAO CORRIGIDO

Figura 4.7. Hipérope nffo corrigidu. O reflexn A Ir AVf )11 indita que o PR Está adéiT1 do
voté.

HIPÉROPE CORRIGIDO

Acrescentar
4-1

Figura 4.5. Hipérope corrígído. LIWPD IenS corretnpa iIQ 4 10 colocou i) PR. ii(3

MIOPE NAO CORRIGIDO

1
-

Fíuura 4 . 9. Míorie nao corrí ido. O rellexo CONTRA indica gkif. vocé esti RIOIrn tfo PR
Figur,' 4.10. Miope corrigIdo, Urna l e nte c o rre /o ra d e —10 e o l o c o u o PF no I nf i ni to .

Agora vocé v i NEUF, de modo que a retina está conjugada con] S C U


instrumento, Corno ela exige — !D para colocar o PR no infinito, o
paciente é mlope de !D. hluii9 simples.

Eni reSurim:

i A len le cie exInne (de urna potincia igual á sua distáncia dióp-
Mea . ) faz C 0 / 1 0 N e O re tinoscopio estivesse leo infinito.
7

2. A lente corretoia que coloca o PR de une ollio no infinito é


a medida do erro de refrayio.
3. A neutraliznáo INEUT) é o reflexo que vocé vé guando o PR
está tto orificio de observadlo do retinoscópio.
4. Portant°, a lente corretora que produz uni reflexo NEUT é a
lente que corrige o erro de refracáo. (ignore a potencia da
Dente de exorne.)

Talvez ceja rnellior k._ued recordar esse resumo de novo. Ele d fundamental.

A DISTANCIA DE EXAME

Agora que voce sabe que pode fazer qualquer distáncia representar o
infinito (simples/lie:1[e escolliendo unili lente de exame de poléncia
dióptrica cerreta), vamos decidir ;u distáncia a ser cmpregada. Paremos urna
simples
ci-unparaylo de tinas distáncias efe exame 25cni e 100cm.
Na distáncia de 25cin o reflexo e brithante e é fácil alcaun;ar o paciente.
.

Entretanlo. o erro de distancia d elevado.


No distelicia de JOnelli (.1 trlipxo 1.1.aon é Llirbcil 1. III-
pnru muilar 34 I@IILCS. O erro de ditiánqin é,
piiréin, prquenLI.
Voté perguntard ID qué é eRse erro zie 1"..
.

',tope est* sentado djailie pacion Le . preparaiin ICHI117.;11


nunca distjnIllu de 25eni ou tic 1 00011, mas ,
polsa 1-'11111 b.i" 1
dIsuincia de exame. COMO argumento. qm. wad .11-.I11.«,..,;,/ 113 d16,1.11P1.1.1
,

, , • ,
15 11 1 r C1,1 u pa orrú i.Co cni Agurn wornpciro 0-5:1$ 1111111

dióptrlea (Fig. 4.1 I ),


come Ene pode, ohNepviiri ca ell1lt101 A Ir'111 II) t'11,111:1111,; 1'
,
espine 13 rapreaúnID minus {inqi},
11141ii11 ..'11.1
1141p:111:1,
25C111, (IMMO ele allii113 1.'1.111101w' r,3% 11.1 iihnlif Lin
5111618 rcÉuitadcils gril 0,501 1:111 C1111 tle ilJt11.111111111111111/4
T l i r l e ü!l i i ' M t ú ! : / Tinviers:irrwPi/u
fOink) C1.112<tej14 lantlIgCTIS
xlma c mu lorin doy, lentiLiotip,/pi piort,rk: 1I 1liiIIi1cI 1',F111 I,r,t'hll
Ess d 1111111 cilinpriniono) 111+
CL 111 1.1113 TC110>In OprOpri:Itii1111CJIle iii5.541, V.:111',1 dir111111ei,
,
(1 6,513,) roproLcrita Hitt número retillivido, C111111.1 11111./M. u arlirC111;15, dt. rt i"umi
tdns unia lente +1,51) pura Tc1:11/15019111, C.1%.1 10111011-5C (111)11 411`11 f[1:
cuma universal, rqd= eilibuFfn :111111115 11C111`111 5nein .;".C1111
inuj$ cOilrOrtayei, 110,Verli dd se inil11111h21 111111
próximn, para S@ obter uln re rIc xe) Ude/Ana/10 do lucio nebuloso. uu Inzlis
para se evitar f.pLr Irlailo o:glicina se 4i:111011c C1111 biloirlivin.
('guro de que usculheti lentr 111: CM:1111C 11111.T11111141:1,. VuillareinoN 1111'11:5i
ASSU11:121.

CONHE:A SLIA 01STÁNCIA

Comcr a potencia di! len IV III: ;27',..0,11111: ¡g11:11111' :1111;11


voc! Lleve certilicur-se ti: <114C w1.1 illstr111111:1II(1 C111:1•1111TH lealmente

Cm 20 25 33 Ir 1C,

plciptril4 5 4 3 2
1,0D

F i l L i r a 4.11. D ininclas cllópir leits. C ar npua/ a l i g < g u r 0 1 f i n % lisr azopm A q R


enrin
1•,r1,
I11.11
$.0111 1.1.F9Un i BMbOre 011ortn91 décuplo na II,arwura
vacó persa estar. Primeiro, use urn cordel ou Fita para medir 66cm. Depois,
urna vez que esteja acosturnado com a posigáo para distender o brago e dobrar
o punteo utilizado para mudar as lentes no refrator, seu braco medirá infalivel-
m e n te a distáncia para vocd. Entretanto., 11370 exagere a respeito da medida
exata; a beleza densa distáncia rnédia d que urn erro de 5cm (duas polegadas)
erra qualquer clirecáo é de apenas 0,120 (Fig. 6.3).
Lernbre-se tambéin de que a distáncia de exame é uni ponto de refe-
réncia para a neutraIiza9dO; vocé nao precisa ficar colado [lela. Nos exerckios
seguintes vocé terá necessidade de ir para frente e para tras, a flirt de confirmar
suas observactles. votando serripre para a distrincia de exame guando avalia r
a NEUT.
Esculhernos urna distáncia de exorne e urna lente de exanie
Nitrito berra.
que torne essa distáncia igual ao infinito, Viremo , nos agora de frente para o
paciente e examinemos com mais detalhe, para ver o que nos d r a g a da retina
luminosa.

O REFLEXO

imagine-se sentado nos canes de luz provenientes do oJbn, observando o refiexo


retiniano através do re tinoscópio (Fig, 4.12),
Ab deírontar qualquer reflexo, é preciso decidir priniciramente se ele d
A FAVOR ou CONTRA. A localizafáo do PR relativa ao seu ollio determina
esse fato — isto é, o PR pode estar á sua frente ou atrás de v o t é ,
E r r a seguida, preciso avaliar a quantidacle de A FAVOR ou CONTRA,
a (ln de determinara que disráneia voeé se encontra da NEUT_ Cedas caral:-

CARACTERITiCAS DO R E F LEXO

PR Ti-777M
011- A favor f N eu I =• 7-71 centra l.riais

Lento rápido mak rápido rápido lento


embocado [r iltiar~re mais brilharrite briihanke erribeiQado
es-treito largo más largo 1,01'110 É. sueno
confuso!

urna grande
-
urna grande
quaritidade de A quantidade de CONTRA" .
FAVOR

Figura 4.12. Características do ienexo retiniano móvel em ambos os lados da NEUT (PR).
imunuai 'Tann-) aa etWrnr ••

ASPECTO 00 REFLEXO

Figura 4.13. ~seto do reilluxo_ Lgrgurii do rvillexo cuy, db....Rusas tor.fillzeicq5vs Cl.rliry

A FAVOR. Compareir coro Er Figura 4.12.

terísticas identificáveis do reilexo em mo -iciierilo ;iniciarlo a sfili


distáncia da NEUT, e isso, por sua vez, ajudará a decidir a potéricia i.L
feJnic corretora neccssiria para desloczir o PR atil su." relina. A
experiéliciA FIZI lini10 economizará grande palle das ieniaitvini•e err< os e
para NEUT.
O renexo rnóvel tem tres características principaiS:
I , Rapidez_: o re nexo se 'fluye mais quand11 vol:e e slá
ionge do PR e se torna niais rápido :1 medida que Ulunikh,
,
voté alcanya NEUT, a pupila se enelie e nao se observo qualquer
Erni (nitras paiavras, os grandes erras de ref1;10.0 térn tirki lene
de moviinento lento e os pequenos euros uin inoviincnito dpido
2. o renexo embalado guando vocé está lorig,c dui ri/
torna-se mais brilhante á medida que se aproxima da NFIJT.
grandes crrus Idni tern rellexo einhac,,:lid o e os I } e t l i l c r ue e r n i S I P 1 1 1
r e l l y brilbante. Ern nossos diagramas, o (,0N - rR A d soriihreado porque é
istais íraco do que o A FAVOR cm qualquer distáncia comprável do PR
3 . Largura: a faixa na pupila é estrena guando vocé esta disianic
do PR. Ella se alarga á medida que voté se aproxima do PR e eriche luda
a pupila guando o erro de refraqlo é neutralizado (Fig. 4 A 31.
As vezes, clitretanto, essa canicie' istica é decepcionante quarid ,'
CStá mullo lenge da NEUT, o rcflexo parece alargar-se de Tiovo.em tima c-.1)•! , ..ic
de pseudoneutrczlidade, que voté verá nos grandes error (isto é, guando vocé
esta muito afastado do PR).
Com a prática vocé usará inconscientemente todas as trés características de
modo simultáneo para julgar a quanridade cía reflexo, de modo que possa
iviaMnr ir r.li3táncia do PR de vacó. Por iizixornplo, se vt - peé vir UIT12 grande
parte do movimento A FAVOR, vocé desojará acrescentar urna grande parte de
positivo para puxar o PR; urn pequeno movimiento CONTRA exigirá ium pcqueiio
negativo para enipurrar o PR até vocé. A facilidade para calcular o reflexo lite
poupará muito tempo na mudanga das lentes.
Examinemos agora o própriorriovirriento do reflexo. Existen) varias
expti-cafOes para que O reflexo retiiiiano parea mover-se A FAVOR ou CONTRA
o ref]exo da face (tambérn chamado de faixa da face ou intercep00), O Dr.
Michaels explica isso muito beim, caso queira esciarecé-lo_ 9 Mas rnio é preciso
procuró-lo agora.

EVITE O MOVIMENTO CONTRA

O uso do movimento CONTRA, guando se faz a neutraliza00,apresenta


demasiados problemas para tornó-lo prático, de modo que elevemos planejar
para evitar seu uso. Verifique rnais urna vez o reflexo (Fig, 4.14),
Na Figura 4,14 o movimiento CONTRA parece uni pouco contrario
(como subentende o nome), e o é: o reflexo retiniano aparece primeiramente
no lado da pupila oposto á faixa e se rnove em urna direfjo inl"CrSa através da
pupila, para desaparecer no lado oposto á faixa, Por isso, cada urna das trés
características do reflexo é muito mais dificil de ser quantificada no lado
CONTRA do PR. A rapidez do reflexo c Fiificil de ser avaliada quando o
movimento t' invertido. Como o CONTRA é sempre mais afastado da retina
luminosa. o bril/w está reduzido, tornando os julgainentos difíceis e as Margeri5
indistintas; isso, por sua vez, torna difícil verificar claramente a largura.
Como será visto logu udiante, r reflexu 'CONTRA crin tambérn outros
problemas. Movendo-se em oposito faixa, o moviinento CONTRA é alta•

MOVIMENTO A FAVOR MOVIMENTO CONTRA

Figura 4.14. Movimiento do refrexo. Comparar a faixa da faca com a da retina, am


*robos os tipos de movimento (€) tamanho da faixa da faca fai reduzidej
ó l jh 1
inenie un nia o, espec a 1ion c fllflxil,ua k a l N 1.1 IIL11.14.11?:111,:111111111
b11.)11-C1L/ ,111.1171LiEjn6 L'12,11n1,51.1. de Nui ;Av:blinda e 441¿11-1 X54, kL'I 1111'411' 1,
,

ÁS j.
Vege9, ri p05.51rVEll pú/welher C1111,Ir C'Sni SP11414/ Iviktu 4.14,4 1.-,1111'111".
Jum e d e t i u n d l i m o i l i g : ;se yr) ed pata poLit. l'eproSúliiiur 41 +pe 4 . r 41 rL'IlL.6 , 0
CONTRA",
'ur ; j u r o l a d u , nur yi n p r i l kl A rAVOI1
ct brilltante, nítido, rDrurriallie c quaimnedido. \• •L` urircii•
der4 Tupidamente a recunlicQk'r gIMUI 41L1 1V4h14///4//ilit'.1 di: A l'Av{ }11. U A
FAVOR 6 congruente, lumen runInirin; 1/ •\ 1 •\11/:(M 11
:IU C11"'
flafti 3!Asairn, ao procurar o erro tia.' imleure sempre cm rimeirii
luaar O FAVOR. Caso VIlet eiháriC ,
( 01\11 IRA. eunveilii,o
.

mente cm A FAVOR, Pode.so L6Wilic14.61,•L..1 permancqu com (1 A


PAVOR c Paja do CC)NT11

ENcoNTFIANDo A NEUTRALIOXIDE

pera medir o erro de rerrzs[,-Ell 011.11111 1.112•1,1:11111/1 1151


para o ínrIllitt>, bao d, p2fli cx instrumento, lente emmir
se eneuntra .110 10C111, Ullalithi 1141 4111j11R-111 (le 1.7111NVEVilOi41.
vcrii O rcncy.0 NEUT,
A 'vine: corrcturii quc ;culid5,] 054! tiph;111)0 rlifli1.011.
1 - :10 tivu 1'I. paro Yu,
21 1 .
/cm uuliaN pmilivr115, pm %•er
NEUT) enquanto vaca permanece nu dlanincia tia` cmin5e.
COMO se faz taso? -Re 1/05,..H11.01111 g«litajo91.)S 1117
emergente (Fig. 4.1 2/, COM I, PR um poucei will$ votJ,
A trorii2 d simples.

C'asu vo cÉ vej a A . FA V OR , adi ci o n e l en i em


QUaildr1 VOCé vc tiiii 111(Millellin A VfM. u I/R
arra á de voLl. Vool deverá
l
1111UI

puxar u PR (pura convergir os irlos cmcigenic!...6) (pu; elt-


dcance seu l'OtillUncp.SpiL5,1)CaS151.) 1:6rti tim V(14:4,1 %.:erii NP.11 1 I ,

O1liciirn para cie (Fig. 4.i 5).

Se vcled vé CONTRA. acreacente lentes moros, QuIiii[JD v1 4 ruLl% . 1.


mento CONTRA, u PR esta d ,erra frzwie, de ¡lindo. NUeb

aefeSCOIlia UtrilL1, 1 pura cinpurtur 1


para LliVergir tic T
emergentes) até ver NEUT.

Entretanto, na práfica, i (Jo apioximar-se NEUT i parlir thl


lado CONTRA que fazcmos urna ,sriporehrrerriu, drixapido ntrM !ION
APROXIMANDO-SE DA NEUTRALIDADE

Figura 435. Aproximando-le da neutralidade. tvludenca na 'largura do ;anexo a medida


que se aproxime de NEUT, Observe que s distancie de 'mame pormance constante e o PR
# puxacto com as lentes positivas. Compara com a Figura 4,13.

Isso dirninará o CONTRA e o substituirá pelo A FAVOR; em seguida simples.


mente reduzirnos o A FAVOR até alcarigar NEUT. Pur exernplo, se vernos
CONTI-A, poden», irriiineer virrie lenta —1 J etó oconverldirmos
A FAVOR. Em seguida adicionamos rruxls listo é, u,s o " nzenDs"),
taivez erra etapas de 0,25D, até que o reflexo soja neutralizado. Essa aproxi-
mayTo do lado A FAVOR é multo rnelhor do que a aproxiinaláo do PR con"
acréseirno de lentes negativas a partir do lado CONTRA. Lembrando-nos
clisso, formulemos algumas regras que pouparSo tempo e trabalo. Observe
rigoro-samente:

Procure A FAVOR e siga-o até NEUT.


Regra 1. Se vocé vir A FAVOR, a c r e s c e n t e - i n a í s " ( o u
reduza "menos") até alcanlar NEUT.
Regra 2. Se vocé vir CONTRA, acrescente "menos" (ou reduza
"'más '9 até ver A FAVOR.. Em seguida siga a regra 1 até
alcam;ar
Regia 3. Use seinpre o espelho plano (luya para cima) na
distáncia de exame ao neutralizar,.

Esteja cerio de que compreendeu a equivaléricia dos itens citados; acres-


cen tar urna potencia positiva é o mesuro que reduzir urna negativa e vise-
versa . Estarnos simplesmente mudando a vergCncia. O que vocé exige depende
de seu ponto de inkio; acirna de tudo trata-se de urna dir«Jo. Se vocé adra
difícil esse conceito, pare momentaneamente para m'alisar a eantinuidade
dióptrica. Isso é más bern ilustrado por uni disco seletor de lentes, corno o
usado no reírator ou lent (metro (Fig. 4.16).
CONTINUIDADE DIOPTRICA

Figura 4,16. Disco seietor oirandd-Se ONEGATIVA-


o disco no sentido dos poriteiros do
relógio a partir de qualquar ponto, a o
potancia negativa aumentará ou a
positkva diminuiré; a rotegab no t e n -
tado contrario aos pontalros do re16- 0
glo aumentará e potencia 'positiva ou "DiFtECA
dirnInuirá a negativa. O .hiel e os 0
números ntre iánrr importancia: o que 4-
tonta é o sentido da rozné - o. l o a L

O principio de desvío do
PR para nossa distáncia de
exame é o mesnio, quer
estejamos neutralizando para
trina rniopia ou hiperopia.
Vendo A FAVOR, acrescentamos
urna potencia mats para
aumentar a convergencia até ver
NEUT. Vendo CONTRA,
acreseentamos urna putCncia
menas para aumentar
a 1.31VergaZIOie ata, virroit01 A
PrAV(104. anI 51014Uit.111 fedulltlim N
divaVelkilloplog 410
yermos NEUT.

Assim, A FAVOR d o carninho


pura a neutralidade, que
HOSSO objetivo. A
lente que leva até
In é a medida do
erro de refra0b.

INTERPRETANDO A
NEUTRALIDADE

Antes de darmos urna


olliadela nos rellexos
verdadeiros, examinemos U 1 1 1
pouco main íntimamente essa
neutralidade todo-poderosa.
Até agora analisamos
NEUT corno um ponto,
Francamente, eta náo é tun
ponto, mas constituí realmente
urna zona, criada pela aberrnáo
esférica e outros (atores. As
dimenscies densa zuna varían]
con' o tannanho da pupila e a
distáncia de exame (Fig. 4,17).
A largura da zona neutra
aumenta ría proporOo direta tli
tarnauliu da pupila; cia é más
estreita com urna pupila
pcquena. O alio da Figura 4 17
náo tern pupila, exagerando
dcsse modo a largura da zona.
Se voté faz a reti-noscopia com
a pupila dilatada; é importante
concentrar-se no reflexo pupilar
central, ignorando as aberrapks
periféricas.
A largura da zona
lamber» varia cona a distancia
de exame. Ela é main estreita
guando se trabaiha próximo,
inas isso n e n ) s e n i p r e é ú t i l . S e
a zona é
Figura 4.17. Zona neutra.. A aberrarAo esfdríca produz um PR 1 proxlmal para os raios axiais e
um PR 2 distal para os ralos periféricos.

Figura 4.19. Dúvide na zona neutra_

Figura 4.19. Local da décilSo; é con•


siderado NEUT o ponto em que
cornala a zona de dúvicia,

demasiado estreita, tornant-se decisivos urn julgamento e urna distáncia de


exame exatos; as menoies imprecisóes produzem os marres erras.
Dentro da zona de neutralidade existe urna grande dúvicia a respeao
da natureza do movirnentu (A FAVOR ou CONTRA?), sua localizagáo (A
FAVOR no centro da pupiia. CONTRA na periferia) e até mesuro da presenta de
rnovimento (Fig. 4.1 8)!
Para evitar toda essa incerteza e rixar-nos em bases seguras (A FAVOR),
fazemos•nosso julgamento antes do ponto em que corneta a zona de dilvida
(Fig. 4.19).
O julgainento da neutralidade urna arte, e sua esséncia.{.' 5eleciuJIM urir
pontD iigeiramente a frente da zona de dn vida, unde airada existe 1 . 1 1 1 f r z t u r )
m o v i i n e n t o central A FAVOR. Nesse ponto, avanando-sc ligeirarnente para
chante, sc produzirá uiii reflexo A FAVOR definido. inclinando-se p a r a Irás
sn rovoicid n prItE torn
n 911) routrafitio-ag rr1FTiR, sparecepi 111
renexos confusos do inicio do CONTRA.

Quando dúvida. pernlanef.¡a IITI1 p o l i c n A FAVOR.

Beni, isso é teoría suficiente. Podemos agora proueguir para ver algumas da S coísas
que até agora apenas descrevenios,
5
O OLHO ESQUEMÁTICO

levilLios a aereditar eill mentira


Quoudo oliiamo:L; cilm :1 'isiLl dleNai /moda.
1?leik

Ap r esenrar-llte-ci o Q1110 eS(11.1erliMieg) ile viis.ino (ou. 1,111(1 inudello. Hin


dispositivo mecánico Line simula os pequenos error de rCirra , yáll cs•WriCII c.
cosi o acréseimo de lentes ',m'a:LIR:S, permi[c iJriur
ticas e esrericas mais acentuadas, Com u olhu esqueniíiticu vocú leilies
para corrigir crios de rerrnáo da llieSrilá torrwi ipie ilil refr;15 :i real.
.

O o l h o esqu em á ti co m o stro u ,se ú ti l e l i eccsi i ri u Fi l tra u prm ci pl a n i e


retinosco pi a dei i n esn i a fu rn i a qu e n s ru da s de i rei m i m en n ) p:n a
piante em Sud primeira ;1 medida (Inc vocé adquiie lis
renexos básicos, U apodo oulrora torna-se e:Ida vez !JIU 011qácillo
para as habilidades tradiciunais e, finalmente. u pkle de lado.
O olio esquemático permite-lhe concentrar-se Irte detoc[;50 e corre,;:w d as ametropias,
Iivre de acomodaQ50, desviu de l'ixaau e queda das pálpehi
O albo de treinamento tem inri mei° claro e Lima pupila :iu ele mío se
mexe e permanece absolutamente firme. Ele ltlriiI dil> Iivra vocé de tizinu cum um
aglomerado de individuos, porque o enarca' de treinamcnto pude repr(bduziF uma ampLa
raixa de erras de re fra(idu esférica e astigmática_
Entretanto, o olho esquemático tem, tanilié[il, iriuita, Uannis:
deficiente, aberrafEies e rellexos de lentes auxiliares e neutralizaiites, e astig -
matismo runtasma. Aldin disso, rE10 se podein iiprender a/ravijs dr) .i]ln de
treManierito as habilidades access[iiias pa> - :I con' iiiria /"//'
irritável ou coro urn individua mais vello cum um mero nevuerPle e nutilus
pequenas,
PROJETO

Basicamente, o oilio esquemático e um cilindro oco (com dois segmentos


encaixados) que simula a óptica do olho humano.
O segmento anterior contérn a lace (calibrada cona marcas de meridiano),
a pupila (ás vezes de tarnanho variávei) e os suportes das lentes (para fixar as
lentes experimentais que crian: ou corrigern vdrios erros de refraglo). Atrás
da pupila existe urna lente esférica de foco fixo que simula a vergéncia posi -
tiva da córnea e do cristalino nomás.
segmento posterior desliza dentro do cilindro anterior. A extremidade
posterior é fechada, e urn papel vermelho ou um desenho da retina produz fo reflexo
~n'ano, Á mullido que iba nrigTorIMPIIIP llega segmento /Ara dentro
para foga, pode-se variar o comprimento axial do olio erre urna distáncia que
representa aproximadamente 10D. Empurrando-se cornpletarnente o cilindro
posterior para dentro, produz-se urn olho curto, geralmente equivalente a 3-
517 de hiperopia_ Puxando-se completamente o cilindro para Jora, forma-se
urn olho longo, de aproximadamente 5E> miópico. As marcas graduadas ao
longo do manguito indican] o estado aproximado de refragáo. As lentes auxi-
liares colocadas (liante do olho produzem otros majares e astigmatismo (Fig.
5.1),
Infelizmente, a escala dióptrica é em geral incorreta, corno consegiAncia do
desenho, fabricagEo e falta de calibrafío anterior. Da mesilla forma que as balanyas
de banheiro, os olhos esquemáticos d'o geralmente precisos (forne-cendo
repetidamente o mesuro resultado), mas riSo corretos (guando comparados cora um
paclao). O olho pode errar ern 1D oil mais em toda a gradagffo, mas produz
resultados seguros, urna vez recalibrado.

Figure 5.1. Desenho básico do olho esquemático loiho modelo/.


A malaria das institui9Ges de encino tem ollhos esquemaircos 11:n piel,
No caso de vine precisar adquirir um, iiicltia uma lista de Tnodelns p9pir
[ares, juntamente com alguns comentários, no fiel Jeme capítulo 1Frg 5 Wr
Tarnbém possível fazer seu próprio (dho.'

COMEQANDO

Antes de prosseguir, vejamos algurnas coisas que vocé precisará c


iridicagles para seu uso.
Lembre-se de utilizar urn retinoscópio cern rio flexívei guando possivri, Nos
exercícios a seguir vocé verificará que a vida útil dos cabos recarregáveis é
desapontadoramente curta. Caso vocé invo possua urn instrumento cirio
flextvel, farra guaita° de Jealiger o instrumento Seinpfe que thOseplulmr
tanéamente e torne a recarregá-lo sempre que possível.
Aldrn do seu ollio esquemático e do retinoscúpio,vocé precisará tainbérn
de urna cabra de lentes de prova com urna série completa de esteras e cilindres
positivos e negativos. Perca alguns momentos para familiarizar-se con] a dist ri
buigáo e a marenJo das lentes de prova na caixa (Fig. 5,2), As lentes positivas
se encontram ria metade direita da caixa, as negativas na metade esquerda. As
lentes esféricas estáo Colocadas iras flleiras externas, as cilíndricas no centro.
Todas as lentes tém seu sinal (positivo ou negativo) no cabo e sáo freqüente •
mente codificadas de acordo cern a coi . . (No código americano, preto significa
"mais", verrnelho significa "menos"; no código europeu, ocurre exalainente
contrário!) O grau didiptricci é marcado no cabo. Todos os principiantes ren-
fundem as esferas cora cilindros; estes Últimos tér» rima marca billicad(Pra
11:r lente e/ou no cabo para indicar o cixo. Observe a marca; é comum que 1)
estudantes confundain apressadamente urna esfera e Uril cilindro 1.501) U( )
escoro, gastando depois urna llora tentando cornpreender o reilexo observatin.
Tenha o cuidado de evitar a mistura de esferas e cilindros; cric o liábitt , de
colocar cada lente de volta para seu lugar e, assim, poupará multo tempo procurando
entre as lentes soltas.
Voce precisará também de algum espato livre na mesa e
Livros de aproximadamente 30cm de altura.
A sala deverá estar semi.escurecida para ajudar a acompanhar o curso
da faixa (é fácil perdé40), mas náo tffo escura a ponto de nao se poder ler o
grao das lentes. Se possível, use urna pequena lánripada para iluminar a caixa
de provas e escurega completamente a sala. Evite que a luz cala sobre o 1311, ,,
esquemático, caso contrário os rellexos provocarán confust)es. Se rnimi for
reta, substitua a lámpada.

· Lancasier, 'a.: Refrodion cmd Aforilif y , SpriniSteld, 1 „,


Publisher, 1952, p. 16B.
SP F SPH CYI_ SPH

1191.01 rn ritnfi: Qldp ái óta Ei,i (mima +IP ph..f. A uriquurdu está (pm 'stop? C4 ppo-
rilliemais c9in Ismt¿rt di rnynlirmi eq,uvo COr • u rn cudifleaday seciundib 41 oca
4* que (I clJ riefin vijs •idai hilito, A direitu eitd um estofa de est udanie
di lerdo' provii plirio-C6neuvaa • piann ingluindo cilindros neputivoi<
tundo mino* jr, rneuielq dG pulga. Inibe,Ixti ArTIOitr3 di lerktel de provi. S#rim superhigr: Fziwn»
Zetigval 11 III 21 • eslerui nigátiyuo 13 u 4); Série Inferior! Cilindro! pi:altivo'
11, 51 u prisingg 17 e 0/.5'11+4,4f-1W'rriarl:u0o tanta (iilndres corno nos °riamos ••
conl‘intli•bps,

Emule itio 1

CAL 'BRACA°
(:5 Q111° eS
simples
ql1CM211110 VOCI milviidetá mito ate
fazé•It.5. 15ra 1350, voc precisa de Urna lente de provn csUlieli de 4 1 ,501), SCU
olho rsquernático e uni cordel ou unu lita para rrlerdir de exotne
(Flg,
1. Alinhar os eixos mullidores. rild:,s_iina
set] olliar com o eixo pupilar do oIllo esclueniálico. Colocados .k{11 . q . c
mesa Jiaute de v o t é , maioriii dos imIdelos náo posnui Luna
suficiente para C i I I I E t a f i n de permitir-111c silbar c onfo r t u vet i n e lli e
denir4) Ii45 Cixt) pupilar ativ.a. 1)e vuic,;

colocar o ollru sobre tima CaiXa cru 111113 piala de a (1111 LI1 1.1,1

ximá-lo c10 nivel de set' 01110L A vueltos LiteVI)Ce posszi abidpar coull o la-
veirnente seu olltar com o eixo do 1131110 de :ilneu(lizagein.serd impossivel
manter o alinhamento Óptico; os rerlexos resultantes Tora ch? eivr: rail,
mente confundirán seu traballio (Fig. 5.31.

2 . Verificar o alinhongenuo óptico. Seguire a r reuinioscópio com a


luva para cima iza indo direila, coro o o11io direito,
ambos os Ates abertos. Observando através do insTrumen lo iluminado,
voté verá os dois re nexos luminosos delgados (isnagens de Ilurkinje,
Figura 5.4A) das superficies da lente. Munteidia-05 [mis ou menos super-
postos, a fini de servjrein envio urna rápida verificar o do aliri]rarneu lcr
óptfco.
Lernbre-se de que voce está vendo eones de luz eruergenIe. Vsses
eones se estreitam rapidannente próximo da nen alidade, e. se %fuer.'
esdvor um pouco rota do eixo. o réflex° visto será 113gr3ntenleTil illicor
reto. Transforme-o eras um ponto para verificar
.magens cic litirkille
todas as vetes que utilizar um retinoscúpio; os erras de alinliamento sffo
rnutto mais valiosos do que os de distáncia.

DistárIca dr FDtailie • -

Figura 5.3. Alinhamentodo ei xo pupdar de diferentes olhos de treinanflente Pela adaProir


set, Miar eirn urna posipflo confortável rea distáncia de ex ame.
74 John Al. Cr rboy

3, C o l o car a lente de exorne. Coloque urna lente csídrica de + 1,5013


no supone de lentes (próximo ao olivo). Examine os reflexos da lente.
Ignore o renexo verineillo do Cundo-do-olho e olhe os amplos reflexos
b r iiilan tes da superfície da lente de exame; scu tanianlro e brillo depen-
dem das curvaturas da superficie. (Se vocé está perturbado pelo hilillo > a
superfície anterior da lente é provevelinente plana; gire a lente e o brillo
Picará reduzido.)
Observe corno a mudania de sue posigio lateral ou ~cica] afeita a
tocalizacii0 dos reflexos da lente de exame. Tente evitar eSsels reflexos e
concentre-se Has delicadas itnugens de Purkinje, mais distantes (Fig.
5.411). Com a prdtica vocé aprenderá a deslocar e ignorar enes reflexos
da lente ao mesuro tempo que mantérn as imagens de Purkinje alinhadas.
4. Colocar o Oro tso plano. Ajuste o cilindro posterior de tal
modo que a marca zero da escala graduada toque o bordo posterior do
segmento anterior.
5. Verificar a distáncia de exame. Vocé pode fazer isso mellior
amarrando um cordel ao cabo do retinoscópio, imediatarriente abaixo
cabepte. Para a nos.sa distáncia de exame de 1,5D, corte o bordo
Iivre do cordel a 66cm; segure casa extremidade de tal modo que toque
a Pace do olho esquemático. A distancia n'o é urn fator decisivo, de
modo que Tilo há necessidade de se preocupar exageradamente core
O valor em medir a distáncia está en) criar refiexos posicionais cm seer
braqo; so guando vocé sabe ande é 66cm é que vocé aprenderá como
iSSO é percebido,

REFLEXOS DA LENTE

PURKINJE LENTE DE
A.

Figure 5.4, FI efle xos do olho esquemático, A. Image ns de Puiricinie


das supertfcies da lente do oiho. B. Reflexos da lente de prove
superpostos e. imagens de Purkinie. Obrservem-se os dois reflexos,
.

um de cada superficie da lente de prove


6, 0 reirlexo6 Eseurefu us !tras e altnlic sua 111..,:111. 11' diana sic 90 01,.I de 1
Verificar
°
RO . Encono o letilloseOpip cin sia scpilfpilri ili , irlOWIllCille latCnilllen le surf
,
ellhC9;1. f;1'211dopeolipilus vutredLini%;iirili ilii r7iipiin, períwildividarnicotc Hl, wixl klts fukii. Tedie
imiiiie! nv. '1.". /11150% JilerlIOR (Fig, 5.5) C11115,1:101111C1V111,:i
1
11 /42111211.11 ver11111:11111 ¡h. 11111,11 dU4,3111c2 out inovirmillo.
Agora o l o v i i n c i i t e . s e md que eN ici i , oproxImaduincitie a Inc.vi , 1 , . . 0)1:1,1 o
,
obwervo que 4, re11cx.0 tia fnixe on ruildo.eki.oulo se iiii , ) 6 ..., FAVOR 129
hilowlineniu de te': reiniligeOpiii. Ilin Aeguitiii ufame me IL:ii I I , ruante Lin
olho,:pulitoluly viru'vci rmse rollexil de intlylincult) A r A v/ III
De urna rOrnlia idcfii. vocé d4,1ve observar neutrulidalie. colgt 2 III vi'
(bullido vi]ui3 Se Uplr(rdnin
para cima, i'o exirciniciiide dl !I" t'l li ti( ' I •
dem!, ver o renexo lic movlinerito A FA V ( )1Z. A niedid 2 'Pie ‘ 1 1 3 ' 2 1 rvi:"''
mara a extremidade i1 cordel. eme v,r. Iliarll Pura oneller n PuP112 I'll'
NEUT, RectMido aidili de (1(nm), vort' vcr:i 11 pi i Viinel/11) "NTN A.
1 1

o
Ajustar o niii0. Ut1511 V(PC(.6 ii:io veja NEII I 1 11,11
.
7, ilescreveliiri.
Rcinia, Qin 6,6ciii, ajuste o comprblic ii i o Je seu modelo da FM ti1:1 Se vi Hl L.
Caso vote %Ti a A riSVOl(, 111711glie Si 1111411. ptiKillitio lirlui P r Ille" piltre foro
o ofitrufro postericii. CaNu vocd Y lia C C)N111 A. "vuri" I,. 11.11111, 11i1Zruirando urri
17014C0 n CilindrO,
.
U 1T1 pri3C0111.0 qud vale a pepa liculbT3r: U1111111Tran41tk-h ti aintliii
puitcdoe, afasia-se 15 PR do (Ato e pu xandu-w 9 cilindro. trinqi"nr1 . 5r' r' Fp, para
o oilit . i sso poup arl i tc i npn 2 coorusib, SO VOCIL iniuginor 41 T 6 1 1 localizado á
Eue frcil te 911 atrás de vocé. QuutIlki vaco vé CONTRA.

_________________________________________________..!PI

MOVENDO A FA I XA
FAI )1A *A110. FAIYA arilifliJA

mpVEZE moVEZE MbVE 4£


woRIZONTALMENT vr Mg nnEwiDiCULARYil iii

lillpury 5,5, movhmento dip filio perpertilculmr a Bou eixo. O iAmailliti cfPr firibid rli irwr.
limero/00301 estEi reckrzfde.
/0) ..10/171 / 1 4. Lort,L9 ,

o PR está á sua frente; vocé precisa einpurrar o PR para vocé, entáo


empurre o cilindro para VOCé. Caso vocé veja A FAVOR, o PR está acroia
da voo; voc45proQiRA puxar P PR, entáo puxe o eibnciro.
Manipulando desse modo o cornprimento axial ern acréscirnos
ainda menores, vocé pode desviar a zona NEUT até 66cm. Guando
estiver cometo, vocé de verá ver o A FAVOR definitivo guando se inclina
7 a 10cm pasa díante. 11 medida que vocé se retira para a extremidade
do seo cordel, isso se alargará em um reflexo NEUT relativamente
irndvel, cheio (ás vezes denominado "inundaflo"). Analise o reflexo no
centro da pupila: guando em ~da, pare ern um pequen° moví-mento A
FAVOR. (No Capítulo 6 discutiremos o refinomento da neu-tralidade e
vocé poderá querer repetir a calibracffo. Por agora se satis faga cora urn
avaliaga - o aproximada.)
8. Verificar a escala. Urna vez más ou menos satisfeito coro a
situag5o, verifique a marcagjo no cilindro. Caso ainda esteja em zero,
vocé é notavelrnente feliz! Mais provavelmente ela mostrará urn erro de
tima Ou rnatM dioritfize orn qualqu•r urna dna dirip915yei. Emala jpOnit, riera•
senta o verdadeiro estado plano de seu olho esquemático.
9_ Recolibra0o. Se seu olho esquemático apresenta um erro de J D
ou mais, vocé pederá querer recala:irá-lo colocando um pedago de Vita
sobre os números, corrigindo-os. (Por exemplo, se vocé encontra NEUT
guando o ocho mostrou + 1 na escala, o olho está avangado de 1D na
diregáo hiperópica ("mais"). Corrigido, ela se apresentará corno vernos
na Figura 5.6.)
Se o erro é .pequeno (isto é, inferior a 10) ou a fila nffo funciona,
lembre-se simpiesinente do fator de corregí°. VOCé pode tomar isso cm
considernSo guando produz vários erras de refragáo. (Por exemplo, se
seu olho esquemático rnostrou NEUT aproximadamente na metade do
carninho entre zero e —1 na escala, isso representa um erro de aproxi -
madamente 0,5D em urna diregáb rniópica. Se desejar produzir agora

RECALIBRAÁO

F n.o

32 i 0 1 2 345 Figura 5.6. Recalibrando para


urn erro hiperópico de urna dioptria. As marcas da itrio
ernenaixo están reCidibrades pula fila de cima.
Figura 5.7. Substitulntio urna série de ifpniffil (A) por duna lentes (in rnesma
prrttincla total (6t.

Luna miopía. de 21.) -nesse devera coluem a escala cm aprtlximada •


mente —2,5.)

10. Confirmar a calibrapiu. Agora ternova a l e rl i te de C .X i u l le.


Pro. dunaurna miopía de 1 ,5D pux.ando o cilindro para fura 1 _5
unidatie (Izi
eluda Lt parLif 110 11.1ri 10Di-U 111 d0 'II MO er (3'tur
seu plano eslava na leitura de +2, ;1)i:é de ve pu xar u cilindro de unida
de para aproxirnadarncil te 40.5.)
Examine o u l h o , s e o s e u I r a b u i l l o fui até :Agora
ver novameute NEUT em aproximadamente 6tscrn. (O motivo plira yocc
ver NEUT em 66cm eoni - • 1 ,51) sem unta lente de exainc torii;J - :se evi-
dente pelo Quadra 5.1 , pág. 79.) Caso isso ucorra, congratulayrves!
('aso talio ocurra, TuaS eSileja próximo. isso C tuuito aceitávei. visir() que u
ello
pode estar ctll sua leitura escala (isin é, u ponto pude e xtriipc51;11. pala
represeni Lir -- 1 ,5 tusidade). Leinbre -se talla erre} de gliar(ci de mulla&
(0,251)) desviará NEW' cecea de Ocin_
Veja se é possivel Irazer NEUT para (16cin por lucio de
niklita do cilindro. TefIlia cuidado. Un] pequen° desvio
/ere
represeniu unia tonga disldiicia. o que vale dizer que isso representa
ulula
niuito exata.
Caso voté airada CSIeja oí - astado, valle e comcce Lic novo_ Wel;
está - se acomodando, ou esiíi fora do cixo 011 algo estl errad,". N;i11 cori
titule enguata() vocé riño aciiar que esteja vendo Ni.:t I 1 en) ‹,riegn

11_ Vedflear u. astigmatismo. Subsiiitia agora a I


original de + 1 ,50E) e coloque o 01110 ern zcro raa stia escara
uoti.j . vria Torne a avahar o alinliainento Óptico e a distáncizt. Primeim,
use a linvi vertical (meridiano de 90" I: incline-se para (liante para ver
A 1..AV171' e para irás, para sita disducia de exaine, para ver N1'.1.4.
Voclri
está coricio? caso ibliu emeri, deskiie n 10 VII a tima clirdíj1PCla 11 I pala

dentro ou para fofa_


Jur',

Erre seguida rade a faiNa para o ineridi rulo de I .SO c ' (horizontal):
o reflexo NEUT que vocé vé iia excreinidade do cordel (leve estar apro•
,cirnadamente d distáncia cm ambos os meridianos,' Caso esteja
próximo, verifique os meridianos de 45 e 1350, nicyclido sempre a faixn
perpendicularmente a set, eixo. Comparando esses meridianos enquanto se inclina para

chante 10 a I5cin e em seguida para tris até a extremidade do cordel, voté está
aprendedla urna técnica valiosa denominada emn-paraIrcro dos meridianos. Caso
todos eles estejam quase iguais, SCIJ Unin
é aproximadamente csíérico, isto njo tern um astiginaiisino significa-
tivo. Tense en Lin: vocé jai pode diagnosticar 3 auséncia de p ologla!

CONFIRMANDO A CAL 1BR A 9ÁO

Pa ra os que desejain verificar toda a escala do ollioesquemiírico(ou cada


tarta t,le seas extrem i d a d es). a s lentes seguln tes produzirdo iieutrandade 1 1 1 . 1 1 1 1 1 1
distáncia ativa de 66cm (Quadro 5.1)
Vocé verá pelo quadro que a lente que produi NEUT cm 66cin lis
táncia de exame de 1,51D) é sernpre a soma algébrica do erro de refrniin e +1,50D, Seu
significado clínico pode comefar a manifestar-se posteriormente.
Na ocasi50 ern que cornpl e t ou t o d a s a s m a n o b r a s de c a l i bra y.ffu, v o t é
aprenden urna serie coisas a respeito tla retinoscopia e já reali7ou dctermi-
nagóes objetivas de erres de refra95o. Nas segúes seguintes vocé pode precisar reavaliar
periodicarnente sua caiibragáb, visto que os principiantes in terpretam cornumente de forma
errónea o reflexo nessas fases iniciais.

LENTES AUXILIARES E DISTANCIA-VÉRTICE

Usaremos lentes de prova auxiliares para criar erras de refra0o superiores


aos obtidos, modificando o compriinento do ollio esquemático. Nós as chamamos
de lentes fantasmas e elas ficam localizadas nos suportes á Ciente do Pillo.
Essas lentes criara urna ametropía de grau igual, mas de silla' con-trário — isto
é, as lentes positivas criam um erro utópico e as lentes negativas um erro
hiperópico. O grau da lente fantasma acrescido ao do ollto esque-

· Aceite urna pequena difereNa (talvez Sera) para NELIT urine us meridianos; nada
é perfeito. Mas, se o PR difere de Soin ou mais entre os meridianos (por exemple. NEUT
esta em 66cm a 90 0 , ina_s em 58cm a 180 0 I., o ollio esquemático tem pelo menos Ulo
asfigrnattsmo de 0,25 (da lente ou cía retina) e rudo servirá para sous propósitos, Ved-
roque a retina de papel para ter certeza de que cla está estendida e segura; nesse caso, f.F
problema se localiza na lente ou na sua rnontagL'nl. O cilindro fantasma o enloutluccení: é
melliorrnudar o 01110 esquemático. Caso ísso rtigrliflque urna volts poza o fabricanic, tala
acompanliar tuna nota adequada de protesto: Jack Copelluld terkí orgulho de vacC2..
Ctuaciro 5.1 - Quariro de rieull lilnách 1r36e.rn)
Lente necessáría para colocar o PR a G6cm
em diver505 Pri•CPS de i rsrracár)
- - - - - - -
Leitura da escala Lente 1?li Ira ti zacto
—5 3,50
--4 2,50
—3 1,50
—2
—145
—1 1 0,50
O + 1,50(lente de exame)
+1 + 2,50
+2 'P 3,50
+3 +4,50
+4 5,50
+5 +6.5(J

mático. Por exemplo, se voce - estabelecer a escala -- 2 e coloca um faiitasiwt


de +101) liante do olho, a associaqz - to simulará una iniopia de -121). ((1 1:01
fauna + 10D simula urna miopía de JOD convergíndo os raías da retina para o,
PR miópico de 10cm.)
Usamos tarribém as lentes auxiliares para crirrigir ellos de lel ray517, já
foi visto. Para corrígir unta ametropía , acrescentamos lentes de síll.,l e unt,
adequados, levando em consideragjo a distáncia ele exame.
Entretanto, surgem problemas para criar un corrigir 9 rroS guando -,;(1cy
reúne várias lentes. O grau ftuntinerl de urna lente (marcado 11tr cabo)
Inesuil, urn a curia diSkincia-Vértice' (a distáncia entre as costas da lente e a parte
al no, da córnea), O grau eficaz se modifica á medida que aumenta a diSt3licill.vé1
tic(' (DV). A diferenga é ligera ras lentes Tracas, mas aunietria acelittlaLliquelite
medida que a lente se torna más forte.
De um modo geral, o grau eficaz de urna lente forte t! 101)1 NI' IdIvui
aproximadamente 1% para cada inilimetro 11 codificado. fl
gral.' d % l,,,:, kilin
de 10D movida lOrnin altera-se em aproximadamente fl).'
aumenta a DV, as lentes positfras se tornan] Diaís fortes to gruil e tic11.7..zni Fileuit;i1

retas 5 0 (!%iiiiilinlor0)1.. 1 1,tirilinvoic coulei+ftri[v


de 9-11D.
WeSTERN oPrtcAL (Ing,aterra) WO-
109
Calibrapáo deficiente, sem inclinac5o
mas barato.

COPELAND-RE1NECKE (EUA)
Boa calibrapSo e inclinaQ5o. A
melhor aquisiOro.

HOV (Suí9a)
02-070-000
Boa calibra0o, sem inclina0-o.

OCUL US (Alemanha)
WO-6668
Bem calibrado, altura e inclinn5o
ajustáveis; dispendioso.
Alantlal PraltUr1 da 1<e(111()Scupta

e as lentes negativas se tornam mais Tracas (o gran eficaz diniinui). Cuino o


grau eficaz se relaciona cora a DV, crie o habito de inanter as lentes mak fortes
mais próximas do olho.
11 particularmente importante cotillear cssa modifica9áo no grau eficaz das
lentes guando trabalhamos cosi o ollio esquemático, ande a distáncia
entre os suportes da frente e de tras pode alcanGar Assim, em alguos
.
modelos, o gnu oflcuz de umu ¡ante 1 , 'ti(' in 25% (tumido é trans-
ferida do suporte posterior para o anterior. Evidentemente, vocé precisará
manter as lentes próximas entre si.
Entretanto, vocé airada se moverá timidamente ao usar as lentes fortes. e a
incapacidade de apreciar esse fato leva a urna serie de lamentacóes clesneees-
sárias. Corno a distáncia entre os suportes é de pelo menos 5mm, tima lente
fantasma de 1 OD no suporte posterior é ligeiramente supercorrígida por
urna lente de + JOD no suporte próximo. Com Os gratis de lentes inferiores a ±
3D, o efeito entre os suportes adjacentes.é insignificante. Reconliecidamen te.
os aparelltos ele refrn¿ro posstrem urna compensa0o de vértice que evita todos
esses error, Vocé só precisará levar em consideracáo a DV do próprio aparento
(comparada com a DV dos óculos) ao escrever a prescricío
Como se isso nffo bastasse, cada lente adicional apresenta mais duas
reflexOes de superfkle para serem analisadas. Cada lente também reduz o brilho do
reflexo, visto que a luz foi refratada quatro vetes no duplo caminito através
das lentes. Utilize sempre o menor número de lentes para alcaNar uni
resultado desejado: por exemplo, substitua urna série consistindo de lentes +
1,50, +0,75 e +0,251) por urna lente de +2,501) (Fig. 5.7).
Caso vocé náb possa tornar emprestado um olho esquemático, a Figura
5.8 mostra os modelos coniuns juntamente com algunas observa0es cjuanlo á
qualidade.
A I3enson Optical Company possui um conjunto de retinoscopia auto-instrutivo,
completo, com ollio esquemático e lentes esferocilíndricas deseo, nhecidas,
projetadas para retinoscopia. Follias de resposta registrando auto-niaticamente
os resultados tornam agradável examinar sua habilidade.
Vocé terá problemas com o olho esquemático tras páginas a seguir:
todo mundo as tem, mas vocé as vencerá. Esque9 um pouco sua ealibra0o
e .cuas contradiylies; ele d imperfeito, mas lile cnsinará Os fundamentos. Na
ocasiáo em que vocé estiver realmente frustrado pelas limita( ks do olla{ esqueiná -
tieo, voee estará apto para fuer a reininscopia de lucientes.
6
ERROS ESFÉRICOS

"Tarja saltar teus (Altos de suas órbitas


como cuas estrelas para t'ora de suas esferas."

Hamlet (1, y)

Esta se9io combinará exereicios de lahoratório Com flOSSOS desenbos


esquemáticos para ajudar a fazer a transic¿To de diagramas para verdadeiros
reflexos retinianos. A comparndo da sua situnlio sobre o papel con! a sua
localizaciTo real entre os eones emergentes de luz lite ajudará a
compreender os desvios no ponto remoto a() aplicar as lentes corrctoras;
tain1Win the dará a interpretar os reflexos que observa. Neste capítulo
usaremos apenas lentes esféricas' (esferas) e, por questáo de clareza,
omitiremos o I) cite grau da lente.

EMETROPIA

Evidentemente, a einetropia iuio é um erro de refraQjo, mas é kiffi 1)(1111

lugar para cornear esses exercicios. Coloque seu niho modelo para master un)
alinlianiento óptico eonfortável 11Z1 diSkillcia de exarne. Vocé pode querer
avahar a ealibraQ;To antes de prosseguir. Se voeé tem unt desses albos
esquemáticos deficientemente calibrados, pode precisar utilizar urna lente tan
(asma para criar cenos erros ele refracáo nesses exercicios.

csludantes, colo c o m p r een d em er r o n ea m en te r a e ier o ill 1 vo l•


bre'se (le que esférico se re fere 5 superficie n'Ira lora. igualmente corva ene todo•: (”; mvti-
dianos, corno a superficie de unta esfera: niio significa —
redondo - lin) o(lro esférico pr ole ser
alongado; urna lente esférica pode ser quadrada.
84 John M. Corboy

Coloque urna lente de exame de A- 1,50 no suporte mais próximo do


olio. Certifique-se de que a luva está para cima em seu retinoscópio; 1T11111tenha
ambos os olhos abertos. Obscureea a luz, em seguida siga cada 111113 das etapas
abaixo, consultando os diagramas a medida que prossegue. Cada observayio
deve ser clara para vocé antes de prosscguir.

Exercício 2

NEUTRAL IDADE
Agora que vocé fez ainizade cosi seu olbo esquemático, come9aremos coin unia
breve revisáo da neutralidade.
Ajuste o olio para o zero cornkido (plano). Movimente-o para verificar
o reflexo em aproximadamente 30cm: deve ser A FAVOR. Movimente-o
lentamente de retorno á distdnela de exarne, movendo o rotlnoseóplo perpen-
dicularmente á faixa em qualquer meridiano. O reflexo intível deve tornar-se
inais largo, mais brilhante e mais firme até encher a pupila e um inovimento
no centro da pupila parecer cessar. Esse NEUT deve aparecer guando vocé
alcarna a extremidade do cordel de 66cm. Se necessário, faga ajustes muito
leves no ollto para colocar NEUT en] sua distáncia de exarne. (Lembre•se de
que, puxando o cilindro para Jura, vocé puxa o PR para o olio; empurrando
o cilindro para dentro, vocé afasta o PR do olio.)
Essa (leve ser sua situaezio (Fig. 6.1).
Mova-se até ver mil A FAVOR definitivo, em seguida volte lentamente para
NEUT.
Mova-se mis para tras para ver um CONTRA nítido e em seguida avance
lentamente até NEUT.
Observe que a neutralidade é mais fácil de ser julgada guando vocd se aproxima
pelo lado A FAVOR.

PLANO

PL A favor

+1.50 66 cm

Figura 6.1. Emetropia: NEUT a 66cm com lente de +1,50.


,lhjiMal i Iri
"
t npu
(l!! l r ,)/11„t

Exercício 3

REFINANDO A NEUTRALIDADE

Enquanto colocunws Hill) CS(IlleiniiiiC111%111 1;11,•:IEMP:


pausa para rever (") réfinametno da neulralidad', . desviando o PR ni, n‹, ,;‘,3
posi00.
Cone a distáncia de cxante liza é posstkel desviar o PR con] !cella‘.
segurar as lentes diante do ()Hut, certifique-se de que elas m3ntidas \ i",„
á lente de examc. Retire esferas de +025. r 0:50, 0,25 e 0.50 da cai\I
de prnvas.
Verifique nnvamente a NVI 'T na sua distancia de e \ame.
Seguro a lente - 0,50 e observe tima Wrie de A F.AVOR. (As lente nev:t.
tivas forneeem-lbe A FAVOR empurrandt) o PR pura J. )
Agora alterne as esferas 0.25 e 0,50 e compare a largura e a veloci•
dcule da rui›;11 A FAVOR, como na Figura o.2, Voo pode ver u direrensm
Separe agora unja r 0,50 e observe CONTRA. (As lentes positivas Imite
cern-lbe CONTRA puxando o PR para d('ntrn,)
Substitua por urna +0,25 e veja menos CONTRA.
Alterne as esferas +0.50 e - 0.25 e compare os rellexos.
É difícil revelar os graus de CONTRA!
Nessa distáncia, um aumento ou dinnuuk:lio de 0.251/ desvia o PR
10-14cm para dentro ou para fon,. Alterne as lentes +0.25 e 0.25. obser-
vando novamente o dello sobre o rellexo. Agora moya-se para encono:ir a um , a
loealii.lnifn de NEM - con] cada unta dessas lentes. Deve ser aproximada • mente issn
(Hg. (.3).

Figura 6.2, Método para sequrar duas


lentes de modo que elas possarn ser atter-
nadas rapidamente para comparar os
retlexos.
dO JOIM /VE uuruuy

Figuro 6.3. Desvio do ponto remoto. Efeito de +0,25D (PR 1) ou —0,25D (PR 21 a
66cm.

Agora devolva as lentes para a caixa, deixando apenas a lente de exame


no local.
A neutralidade pode ser mais exatamente refinada por pequenos desvios de sua
locallzapda. Lembre-se de que a intorprota96o do neuiraiidade é impre-
cisa. porque NEUT é urna zona de dúvida (Fig. 4.17).
Examina ts meridiano da er» or-nn GUA l'alma ~dual, AprONIMe,Re iirf
olho e retroceda varias vezes, ao mesmo tempo que observa a largura do
reflexo e a difusáo de seus bordos á medida que vocé se aproxima da neutrali-
dade. Aproxime-se o suficiente para obter urna faixa definida A FAVOR
estreitada e em seguida retroceda lentamente enquanto observa o alargarnento
da faixa. Seu tremor natural geralmente é suficiente para manter o reflexo
movendo-se enquanto vocé se aproxima da NEUT. Depois que a pupila se
enche, observe que existe anida urna pequena agitaqáo A FAVOR no centro da
pupila. Á medida que vocé retrocede mais, esse A FAVOR desaparece na
confuso inversa que chamamos NEUT, ern seguida cometa a aparecer
CONTRA. Náo prossiga demasiadamente: julgue NEUT guando vocé airada
pode ver um pequeno A FAVOR no centro.
Gire sua faixa para o meridiano de 180 0 (horizontal), avanyando e
recuando para localizar NEUT. Gire sua faixa de um meridiano para outro,
comparando os reflexos. Eles sáo os mesmos?

Permanepa em um pequeno A FAVOR


guando nffo está certo da neutralidade.

Essa questáo de avarnar e recuar mostra-se um hábito multo importante


a ser adquirido. Lembre-se de que guando está próximo de NEUT vocé achará
sempre A FAVOR inclinando-se um pouco para a frente. Náb deixe que
algum CONTRA indefinido fa9a vocé perder tempo. Confirme seu NEUT
inclinando-se para a frente.
HIPÉROPE

+1.50 FA
A favor rm
I A
-.... - _•_
Figura 6.4. Hiperopia de 2,0D nád corrigida, core lente de exame no focal.

PEQUENOS ERROS ESFÉRICOS

Nos ;lois cm:reir:jos seguintes, a zona de NEUF pode lino estar e ala
• mente em sua distáncia de examc • a menos que seu unto este . ja l'erren
amente calibrado, Faca o mellior possível, ()objetivo(' simplesmente simular
pecinenrir. erras esféricos e sua neutralizacáo.

Exerc(cio 4

Hiperopia

Ajuste seu ato para simular urna Inperopia de 21) empurrando a


luya
para dentro, para a marca I 2 corrigida.' Prepare esferas de 0,50. a
1 .0.
+ 1,50 e + 2,0. Com a luya para cima, verifique a distáncia de emule. Vocé está
nesse ponto (Fig. 6.4).
Observe o movimento A FAVOR definido: o reixe relleNo l! de largura média.
O PR está atrás de vocé.
Acrescente urna lente + 1.0. Veja menos A FAVOR: o fekc
aparece ligeiramente mais largo e mais firme (o PR csta-se n'oyendo cm
dircc:io parte posterior de sua cabeca, como vemos na Figura 4.15).
SUbstitua essa lente por tuna de 4 1,50. Observe ainda menos A l'AVOR o
reflexo é nitidamente mais largo e mais
Substitua por + 2,0, Vocé vé NEUT7 Movintente-se para tras e imta a
frente a ("un de confirmar. Agora essa é a situacáo (Fig. 6.5).
Vocé deve ver NEUT nesse ponto. Se vocé náo tem o PR cm
66cm, faca um niniajustamento do cilindro para desviar a NEUT para
sua de exorne, corrigindo desse modo os seguintes exemplos. (Caso
telilla desaparecido, repita a s observo43estaeima citadas agora que voe
ten) o olito mais bem calibrado.)

`Sea sua Callibraylo for tio deficiente que ela u tila 1.1M: ettl

urna lente fantasma de —2,0. Para a associarliu de ienie (le \ ;une ,1%.. 4 I .5(1 e fan tagna -
2,0, voci5 pode substituir por tuna esfera de -.0,50.
88 John M. Corboy

HIPEROPE CORRiniDo

+2.0
2111-7) rrrrr7
-_•._r,111/ Contra
+ A favor
+1.5 66 cm

Figure S.G. Hiperopia corrigida com urna esfera de +2,0.

A seguir, segure unta lente de + 0,50 diante da associacjo, observando


CONTRA. Isso é um exemplo de excessivamente positivo (Fig. 6.6).
O olio está supercorrigido e o PR deslocou-se para sua frente.
Remova a +0,50 e veja NEUT. Movírnente-a para dentro e para fora, indo de
NEUT para CONTRA. Certo?
Agora segure —0,50 diante da associacáb, observando A FAVOR. Esse é um
exemplo de positivo insuficiente (ou excessivamente negativo) (Fig. 6.7).
O alio está zubcorrigido e o PR está agora atrás de v.oeó. Removí' a lente
—0,50 e veja NEUT. Mova-a para dentro e para fora, indo de NEUT para A
FAVOR.
List seguida coloque todas as lentes de valla, exceto a lente do exame.
que permanece no local. Escala esferas —1,50 e —2,0 para o próximo
exercício.

Exercício

5 .Miopía

Ajuste o olho para sic:-iular uma miopia de 2D puxando o cilindro para Tora, para
sua marca —2 corrigida* (Fig. 6.8).
Observe o CONTRA definido: o feixe reflexo é de largura médía. O PR está á sua
frente.
Acrescente urna lente —1,50. Observe o CONTRA indefinido, freqüeu-
temente urna turva950. (O PR está divergindo para trás, eta sua direcdo.) O

'Quando a calibrnáo é táo deficiente que se torna difícil esse ajuste, use tuna lente
fantasma de +2,0. Para a associagáo de urna lente de exarne de +1,50 e 1 1 1 1 1 fantasma
de +2,0, vocé pode substituir por urna esfera de +3,50.
· I f

SUPERCORRIGIDO

/111/7» , ' Couto a

66 cm

EXCESSIVAMENTE POSITIVO

Figura 6.6. Hiperopia supercorrigida com 0,5D, mostrando reflexo CONTRA.

SUBCORRIGIDO

EXCESSIVAMENTE NEGATIVO

2.
4

1.5 -0.5
4
66 cm

Figura 6.7. Hiperopia subcorrigida com 0,5D, mostrando tenerlo A FAVOR.

grau de CONTRA torna-se freqüentemente mais difícil de ser julgado a medida


que vocé se aproxima da neutralidade.
Suhstitua a lente --- 1.50 por uma 2,0. Agora voceL I
eyera esta' vendí ,
mais ou menos NEUT e pode ini)ver-se para diarile e para Irá% a hm tic con
Firmar.
(Se a NEUT está agora muito afastada de sua distáncia de eNaine, um
microdesvio do cilindro para colocar o PR corretamente, em seguida repii
esse exercício.)
Remova a lente neutralizaclora — 2,0 e recoloque a lente anterior t I .501.
Agora moya a lente —1,50 para dentro e para Tora. observando o relleNo
Quando a lente —1,50 está no local, vocé está vendo 0,500 CONTRA :quand , 1
vocé a re mo ve , vo t é está vendo 2,0D CONTRA. Compare os dois resultados e
vocé concordará que as menores quantidades de CONTRA sáo mais diríccis de
serene interpretadas. l por ileso que nos apio \hilamos de NI•ll I l ! Id() h ilo A
FAVOR.
Ágora vocé pode pór de lado todas as lentes. excelo a lente de culpe.
yo) .1(11111 JYJ, uurv('i•

Figura 6.8. Miopia de 2,0D náo corregida, com lente de exame no local.

Exerefeio 6
Erros esféricos desconhecidos
Agora vareo-nos divertir! Para evitar a confusáo de urna calibrag50
ine
-xata do olim modelo, criaremos nossos erros de refragáo desconhecidos com
lentes fantasmas. Embora o fantasma ocupe espar zo em seu suporte de lentes,
esse método limita as variáveis com as quais vocé deve competir. Utilizando
lentes corretoras de igual potencia e sitial oposto, neutralizamos os erros
criados pelas lentes fantasmas. Por exemplo, uma lente fantasma de —2,0
cria urna hiperopia de 2,0D que podemos neutralizar com urna esfera de +
2,0.

Ao criar seu desconbecido, mantenha a potencia abaixo de ± 4,01), a


fim de evitar os problemas da potencia vértice. Lembre-se de minimizar o
número de lentes corretoras fazcndo a associagáo de potencias. (Nos ollios
modelos com apenas tres suportes, isso é fácil, visto que vocé tem apenas
um para atoar.) Escolla un) meridiano e náo o abandone por coeréucia,
Finalmente, para man ter o interesse, o fantasma deve ser realmente
desconhecido. A inaioria dos conjuntos de prova tem sua potencia
estampada em apenas um dos lados do cabo; assim, basta viró-lo. O código
de cores (e ás vezes a marcagáo) é semupre visível, mas isso náo tem
importáncia. Se vocé está traballiando em 11111 grupo, rina com que seu
compaidieiro ou vizinho coloque o fantasma; caso contrário, vocé escoihe
ao acaso da caixa de provas.
Continuemos. Primeiro, certifique-se de que seu ollio está no zero
cor-reto. Coloque a lente de exame e verifique novainente NEUT na sua
distáncia. Acreseen te urn fantasma negativo baixo no suporte seguínt e .
Estude o reflexo: ambos os olhos abertos. luva para cima.
A FAVOR ou CONTRA? Qual o sitial que vocé coloca guando vé A
FAVOR?
,ifatnw/ 1'1'4111i) í14,1 1,,.'(1111,,\(

Adicione lentes cm etapas do 0,501) ate que vocé tenlia a N1..1 [1


, ,
pi . tos' de sua distancia de eXaftle, cm seguida aprimore em etapas de tt, 511
em dúvida, permaneca cm uni A FAVOR pcqucno. Moya-se p a r a a di a i d e para
tras a fim de confirmar.
Em seguida determine o erro de refraczio (o gran de sita lt.mte colichil
Ignore sua lente de exarne e compare a lente corretora com o fantasma Vo c e
está próximo?
Vocé deve estar dentro de 0.501). Nesse caso, contragidact3es Agolit
guarde as lentes (Lembre-se de evitar u actimulo tic se], espaeo coin lentes
soltas.)
Em seguida retire um fantasma positwo e repita o Inesnio método . Len),
bre-se de usas negativo suficiente para transformar o CONTRA cm A FAVOR.
em seguida reduza o negativo para neutralizar. Voce pode el - legar a 0, 1 51)"
(Caso vocé tenha um problema nesse ponto. cssc é era geral com o 7C1 - 0 inicial
do olbo. Verifique-o de novo.)
Apanbe um novo fantasma negativo e repita, dcssa vez coro seu (dilo
esquerdo, enquanto segura o rctinoscópio com sita tulio esqucrda.
Mantenlia ambos os ollios abertos! Cuidado com a distancia de e vtitte'
Guarde isso, alternando sinais e olimos, até que voté possit alcattyu Uni -
formemente unt erro fantasma dentro de 0.251), de pois pare tirn

REFLEXOS RETINIANOS REAIS

Tentemos agora um fato real. Faca a retinoscopia de set] paieeiro ton de


qualquer un) que esteja á onáo, que seja voluntario). Mantenba o albar
paciente no infinito, a correcáo refrativa toctilos ou lentes de cont a to. caso
existentes) no local e segure sua lente de culpe cm frente ao (incito
(Fig. 6.9). Meca a distáncia com SCU braco esquerdo e verifique colo o eoidel

Figura 6.9. Retinoscopia através de urna IfInte tse exame de +1,50


mantida sobre a correck do paciente.
Ouando vocé defronta o paciente, vocé deve estar um pouco sua dircita, de modo
que possa examinar scu ollio clireito com a sua vista direita, Seu paciente
S deve mairtcr a fixagáo da distrincia com o scu olhar do olho esquerdo passando
por sua orelhr .,cuerda. (Ver Fig. 10.3.)
Verifíc,ur seu alinhamento óptico com os reflexos de Purkinje. Agora
e examine Y..e-irdiano de 900. Qual o reflexo que vocé vé? A seguir, examine
15 meridiano ;:c 180 0 . Qua! o rellene, prosion te'? O« dedo gíto iguala? (Cuando
11/ reflexo desses meridianos é diferente, náo se preocupe; chegarernos depois ao
11/ astigmatjsmo.
Repita .-.ssc , - - :xercício com o ollio esquerdo, (Mando o ollio esquerdo
do paciente enquanu - , ele manténi a fixagáo com o ollio direito. Examine a
iocalizacáo da NEUT er,1 qualquer meridiano. Ela está próxima de sua dis-
táncia de exiune? Caso contrário, o que vocé pode concluir desse meridiano?
10 Antes de concluir, certifique-se de que a aeomodacrío do paciente está reta-
1, xada e o seu alinliamento correto.
Nesse ponto vocé deve sentir-se gratificado por seu progresso; vocé pode
agora alcarnar um erro de refragáo esférico dentro de 0.25D. Talvez vocé esteja
exatamente na marca! Tudo a partir dar' representa urna variagáo do tema, por
isso persevere:se vocé pode faa-10,

LENTE DE EXAME

Antes de comegarmos a retinoscopia 110 astigmatismo, precisarnos relem-brar


algo de matemática, livrando-nos da lente de exorne.
Até agora utilizarnos a lente de exorne no suporte posterior, deixando as
outras lentes como medida do erro de refragáo. Alguns oftalmologistas fazern
isso com o refrator ou a armagáo de prova, removendo simplesmente a.lente
/ de exame guando a retinoscopia foi concluida. Entretanto, os reflexos da
1 lente extra sáo incómodos e obscurecem o reflexo. Com o qlho esquemático, a
lente de exame ocupa um suporte necessário e afeta os graus vértices das
outras lentes.
Como estamos falando apenas a re,speito de números, por que náo leva-
mos enz corita apenas maternaticamente o grau da lente de exorne ao comp.
turnos a refragáo final? Fafa simplesmente a soma de todas as lentes após a
neutralizagáo e ciccluza u gran da lente de exame (ausente),
Vejamos lois exeniplos. Se vocé conseguiu a neutralidade aos 66crn com um
total de + 4,01) diante do vino, o cálculo será:

+4,00 antes que o ollw alcance NEUT


-- 1 .50 menos o grau da lente de exorne
.1'50 erro de refragáo
Alantla I Prcittco Ja Retim , c(,)psa

Da mesma forma. se a lente final foi i 1,50. o calculn será:

4'1,50 (liante do olho


- 1 ,50 menos a distáncia do exorne
0,00 erro de reír:K.5o

parece stnipies. e o é. 'rente unt rápido exemplo para prova-lo a si wesm()

Exercfcio 7

Coloque o ollio esquemático cm zero corregido cora urna lente de exaine


de 1,50 no local para verificar a NEUT. Ajuste se necessdrio. oillo está
agora einetrópieo. Em seguida ~ova a lente de exame.
Adicione um fantasma - 1,50.
Examine e veja urna série de A FAVOR.
Adicione urna lente corretora +2,50, Anida alguin A FAVOR.
Substitua com urna lente +3,0, W NEUT? CERT°.
Agora vejamos o que vocé tem. A soma das lentes do 0111° é de + 1 .5011
(-1,50 +3,00). Isso d chamado grau total (gross ¡over). subtra finos a
distáncia do exame:

+ 1,50 grau total


-1,50 stilitructro da distáncia de exame
0,00 erro de refracjo

O ollio n5o estava colocado em emetropia no inicio? Funciona '

DISTANCIA DE EXAME VERSUS LENTE DE EXAME

Nos exemplos dados utilizei a palavra distáncia de exame ao invés de


lente de exame. Corno escolitemos o gran da lente de examne por causa da
distáncia dióptrica, o grau da lente de exorne e a distancia de exame devem
ser sempre iguais. Portant°, eles sáo (ou devern )
Assim, se vocé vir NEUT sem lente (plano) (liante do (Alto numa distán-cia de
I ,50D, o cálculo é:

0,00 total (a 66cm)


---1,50 PPICIIM a distancia de exame

-1,50 refraqáo real


Qua' a questáo? Bem, isso leva vocé a pensar em termos de distáncia e o
prepara para usar qualquer distancia. Digamos que vocé quería traballiar mais
próximo do que o habitual, a 50cm. (Qual é a poténcia dióptrica dessa distan -
cia?) Se vocé precisou de urna correcao de +4,50 para ver NEUT nessa dis -
tancia (2,0D), o cálculo é simples:

+4,50 total (a 50cm)


—2,00 menos a distáncia de exame
+2,50 refra0-o real

Entendeu?

TOTA L E REA L

Esses termos total e real já devem ser claros. A soma do grau das lentes
antes do olho é o achado total da retinoscopia. Desse total, deduza a distáncia
do exarne para encontrar o real; esse real é o verdadeiro erro de refra0o.
Apresentamos mais exemplos, usando distancias especiais:

+ 5,00 total (a 33cm)


—3,00 deduzir a distáncia
+ 2,00 real

— 1,00 total (a 25cm)


—4,00 deduzir a distáncia
— 5,00 real

(Se vocé encontra por acaso urna papeleta de um paciente apenas com urna
retinoscopia total, está implícita urna distáncia de exame de 1,50D.)
Nesses exemplos vocé observará que, por deduzirmos a distáncia de
exame, os hipéropes precisarán sempre de menos correg5o positiva do que a
total, e os miopes precisarás ) sempre de mais correcffo negativa no final (real).
isso faz vocé lembrar o quadro de neutraliza9ao do Capítulo 5 (Quadro 5.1)? Dé
mais urna olhada.

L1VRANDO-SE DA LENTE DE EXAME

De agora em diante neutralizaremos sem urna lente de exame, como


espero que vocé fa9a na prática. Os inconvenientes da lente de exame devem
ser eviderites, e depois mostrares como sua ausencia leva a um método muito
requintado de aprimoramento subjetivo, baseado em sua retinoscopia objetiva.
Exercício 8

Se vocé precisa mais do que urna sensacáo para comprcender essas rclu•
caes, fa9a o seguin te :
Primen°, torne a verificar o ajuste de zero de seo ollio com a lente de
exame no local, para certificar-se de que a NEUT aparece a (6cm. Agora,
guarde a lente de exame.
Fa9a com que um auxiliar cric urn erro de refra9ao hipercípico des eo_
nhecido ele baixo grau colocando uma lente fantasma de - 0,50 a I ,0 (liante
do olho. Verifique a distancia de exorne. Vocé vé A FAVOR?
Neutralize o reflexo e determine a refra0o total.
Para calcular a refra0o real, deduza sua distancia de exame •
Compare com o fantasma. Vocé está a inais de 0,251) de distancia?
Repita esse exercício utilizando 11E11 pequeno erro ,niópico desconlie-cido
criado por lentes fantasmas de +2,0 a 43,0.
Reveja a relaqáo entre o resultado total e o real na miopia e hiperopia para
certificar-se de que vocé se serte satisfeito com esse método descrito.

GRANDES ERROS ESFÉRICOS


Náo há nada particularmente difícil a respeito dos grandes erros de
refra91), exceto sua identificnio. Depois de vocé té-los detectado e parcial.
mente corrigido, eles se tornara erros pequenos que vocé já pode manejar. Por
exemplo, urn paciente afácico (que teve seu cristalino con] catarata remo vido
e usa lentes + 12,0) pode inicialmente confundi-lo por causa do reflexo
esquisito que apresenta. Entretanto, urna vez que tenlia reconliecidci essa
situagáo e colocado urna esfera de +10,0 antez de comecar o exame, vocé
um agradável movimento A FAVOR, reconhecível, para trabalhar.
Salientamos aqui o reconhecimento, porque o grande erro esférico representa
um grande mascarado com dois disfarces comuns:
1. 0 disfarce do meio nebuloso: aparece tanto como auséncia de
reflexo ou corno um reflexo muito impreciso, Colocando-se lentes posi-
tivas e negativas fracas, sem urna alternáo no reflexo, parece confirmarse
sua suspeita de un) meio opaco." Quanti() vocésuspeita dessa situando,
coloque lentes fortes de ±5,0 ou 10,01), para verificar se existe algurna
modifica9ffo no reflexo. Aparecerá urn reflexo definido, reconitecível.
guando for um caso de grande erro.

· Como meio queremo-nos referir aos tecidos transparentes do olho: a córnea, a


cámara anterior, o cristalino ou o vítreo. Os exemplos de opacificacióes no meio que
reduzem o reflexo retiniano sáo as cataratas ou as hemorragias vítreas.
2. Disfarce da neutralidade: aparece como ti IT1 reflexo clieio, sem
movimento (pseudoneutralidade), sugerindo que voté está próximo do
objetivo. Incline-se simplesmente 10 a 15cm. Se o reflexo nlo se modi• íicar,.
vocé nio pode estar próximo da NEUT; tente a lente forte que acabamos de
descrever.

Tentemos dois exercícíos para ampliar sua confranla:

Exercício 9

Grande miopia (simulada por uni forte fantasma positivo). Coloque o


olho esquemático no seu zero, confirme NEUT com sua lente de exame, em
seguida a descarte.
Coloque urna lente fantasma de + 10,0 no suporte posterior.
Observe o reflexo embacado, indefinido. (Os grandes ortos, espe-
cialmente CONTRA, sáo em geral insondáveis.)
Alterne as esferas +2,0 e —2,0 diante do olho e observe urna alterna .°
quase indistinguível com qualquer urna das lentes.
Segare urna + 10,0 e observe o persistente reflexo indefinido,
agora realmente embuyado.
Segure una lente - 10,0. Ah, reconhecível A FAVOR!
Existe um outro método regular para descobrir o grande CONTRA,
que descreveremos depois.

Exercício 10

Grande Iiiperopia (simulada. por um forte fantasma negativo).


Utilize a mesilla disposi0o em zero, sem lente de exame. Coloque um
fantasma de —10,0 no suporte posterior.
Observe o reflexo nebuloso, indefinido. M'o o confunda com
NEUT.
Alterne as esferas +2,0 e —2,0. Observe as alternó -es mínimas com
cada urna delas 1,Vocé pode ver um sinal vago de A FAVOR guando usa a
lente + 2,0?)
Segure urna —10,0 e observe o reflexo realmente mínimo,
Segure urna esfera +10,0. Vé um A FAVOR reconhecível! (Por que
ainda náO é NEUT?)

AVALIAÁO ESFÉRICA

Até agora permanecemos em nossa distáncia de exame com a luya para


cima. Nós usamos sempre cssa abordagem para determinar o objetivo na neu-
tralizagáo. Agora introduziremos algumas alternó-es na luva e na distancia para ensinar
alguns atalhos úteis.
Quando vocé se defronta com urn erro moderadamente grande, mos -
trando urna série de A FAVOR ou CONTRA, é útil poder avahar rapidaniente
o erro de reffeggio, especialmente (piando vocé liffo pode modificar rapida-
mente as lentes (usando urna arrnagffo de prova ou o olho esquemático), ou no
caso de crianzas, em que a colaboragáo é limitada.
Os instrumentos de refragáo permitein que vocé faga altein6es de lentes
fortes tIcy'rapidamente (em geral em múltiplos de ±3,0D) que a tentativa e o
erro substituem com frequéncia as técnicas de avaliagáo habilidosas.
O aprendizado de manobras de avaliagáb nesse ponto fará cono que vocé
se sinta satisfeito movimentando a luya e seu coreo, antes de se envolver na
retinoscopia do astigmatismo. (Depois que vocé souber manejar Os cilindros.
examinaremos novarnente a avalináo com mais detallies.)
Antes que vocé possa avahar a quantidade do reflexo, vocé precisa deci dir
se tem um movimento A FAVOR ou CONTRA. (Caso vocé nao possa
interpretar o reflexo, tente utilizar uma lente +5,0 ou —5,0, ou mais, para
transformar a confusáo em uni movimento definido, em seguida comece desse
ponto para avahar a quantidade do reflexo.)
emitido:1,0,140,w 44uo vol..; tp,11 Otrr ronenul oLlin f11101 pi)gott traball Hl*
mas que é largo, fosco e lento (sugerindo tim erro moderadamente elevado), vocé
prosseguirá da forma seguirte.

AVALIApisko ~PICA:
LOCALIZAÁO DO PONTO REMOTO

Se o reflexo na distancia do exorne é CONTRA, voee csU ,brin do I'R.


Isso significa que vocé tem uin míopc superior a -- 1 ,5I). Leinbre-se de que no
miopia o PR está relativamente próximo ao ohm; a distáncia dióptrica do PR do
olho define o grau da miopia. A partir de sua distáncia de exame (CONTRA),
moya-se para dentro com a luva para cima até que encontre um A FAVOR
definido, ern seguida recue vagarosamente até encontrar NEUT. Na verdade,
esse ponto é o PR, e uma avalinlio da distáncia dióptrica lite forne-cerá urna
idéia da miopia real (Fig. ( . 1.10).
Vocé observará que a distáncia dióptrica díininui rapidarnente á medida
que a miopia aumenta, tornando a medida de PR imprecisa na miopia acera.
tuada. Contudo, vocé pode distinguir -- 5.01) de -- I0,01), poupando dessc
modo uma série de mudaiwas de lentes.
Lembre-se de que, na avalialáo tniópica, a localizado de PR é o valor
real e a neutralizagáb será realizada com o total. Fazendo o inverso, do real
para o total, adicionamos o grau da distancia de exame (isto é, o fa !Dr 15,0
Figura 0.10. Avaliando a miopie. A dletáncle do PR do olho permite avahar a
miopia real. A total a 66cm é determinada pelo acréacImo de +1,50 á real
calculada.

da lente de exame) ao invés de subtraí•lo. Por exemplo, se vocé encontrou o


PR em 25cm (-4,0D), vocé deverá prever NEUT com urna lente —2,50 na
sua distáncia de exame:

—4,00 D real (aos 25cm)


+ 1,50 distáncia de exame (1,5D)
—2,50 total produzindo NEUT aos 66cm

Exercício 11

Tente-o. O olho modelo deve estar no zero corrigido sem lente de exame.
Lembre-se de que vocé verá NEUT guando o PR está no orificio de observapiio na
parte posterior de seu retinoscópio.
Coloque urna lente fantasma +5,0 para simular urna miopía de 5,0D. O
PR deverá aparecer a cerca de 20cm do olho. Apareceu? Se vocé colocar
agora urna lente de —3,50, o PR se desviará para 66cm? (-5,0 real +1,50 = —
3,50 total.)
· Remova essa lente e substitua por um fantasma +10,0. 0 PR
deverá estar aproximadamente a 10cm da córnea para o orifício de
observa9áb, mas é difícil fazer a medida, porque o próprio cabe9ote tem 4cm
de espéssura.
,I1 ...... • • • •.

A técnica tem varios erros potenciais, mas permanece a característica


vocé pode avahar a refra0o iniópica utilizando a distancia. (Copeland Unita
11111 Illét0d0 IllUil0 mais exato para localizar o PR sobre urna cartulina eral
Crente ao 01110. Entretanto, grande parte da precisffo é perdida no exame.
eartlio c régua, ao passo que se poupa polleo tempo. Contudo. representa urn
exerc(c.io agradavel para ser ocasionalmente experimentado.)` Ocasional.
mente, a avaliaciio do PR iniópico (.1 inais fácil em ()N'os 'vais.

Exercício 12

CONFIRMANDO CONTRA

Antes de abandonarnios a miopia, vejamos urna prova auxiliar que


nada tem a ver com a avaliac5o, mas que se mostra freqüentemente útil
para os principiantes. Lembre-se de que com o espellio cóncavo (baixe
completamente a luva) os raios convergem para uni ponto focal
aproximadamente a 33cni do retinoscópío. cm seguida cruzam-se e
divergein ao penetrar no odio (Fig. 1.1). A inversáo da imagem retíniana
com o uso do espellm cóncavo produz urna inversáo do movintento. Em
nutras palavras, guando o reflexo com a luva para cima é CONTRA, o
reflexo con] a luva para baixo será o
Figura 6.11. Avaliando a hiperopia. Aspecto do feixe retiniano intensificado e intereep-Oló em
graus guasa exatos de hiperopie total. Observe e largura da Intercepto na altura
da luva produzindo o reflexo retiniano intensificado.

REFLEXO
INTENSIFICAÁO
INTENSIFICA

HIPEROPI
A TOTAL
+ O

RETI +
INTERCEPC I LUVA PARA CIMA
ZONA DE
+ PON r0 MEDIANO INTENSIFICAVÁO
+ I. UVA o'AI1A
3

66 crri- - --« 4
100 J01111 lid. Luí vuy

oposto (A FAVOR). Esse método tem principalmente valor quando o refino da


luya para cima é duvidoso. Caso vocé veja um reflexo confuso que pode ser
CONTRA (freqüentemente difícil de ser julgado), vocé poda briixar a luva
converté-lo no oposto: A FAVOR (o que é sempre fácil de ser julgado). Tente
fazé-lo com a lente fantasma de + 10,0 ainda no local, simulando urna miopia
acentuada:
Observe que aos 66cm vocé rdo pode interpretar o reflexo.
Baixe a luva para observar o reflexo oposto. Ele é A FAVOR'? Isso Ihe
informa que, quando a ¡uva estava para cima, vocé ido tinlia na verdade uin
CONTRA. Repita a observagao utilizando urna lente fantasma de +sp. 0
reflexo da luva para cima é vago, o A FAVOR com a luva para baixo é claro,
confirmando o CONTRA com a luva para cima. Urna vez certificado, levante
novamente a luva e mova-a para dentro, a firn de achar o PR (a 20cm?) corno
foí descrito.
O inverso dessa prova (isto é, a inversáo de A FAVOR quando se baixa
a luva) náo tem nenhum valor, porque o reflexo A FAVOR raramente é
confuso.

Resumindo a avaliayáo da miopía:


1. Quando em dúvida, baixe a luva (o A FAVOR com a luya para
baixo confirmará o CONTRA com a luva para cima).
2. Com a luva para cima, mova-se para dentro, a fim de encontrar o
PR.
3. 0 ponto remoto dióptrico fornece a miopia real.
4. Converta em total (adicione t 1,50) e coloque diante do olho.
5. Verifique a NEUT na distáncia de exame. Refine de acordo com a
necessidade.

AVALIA9ÁO HIPERÓPICA: INTENSIFICAÁO

Quando vocé ve A FAVOR, vocé pode avahar o grau da hiperopia total (até
cerca de 5D) por urna técnica denominada intensifical'ffo.
Baixe lentamente a luva na distáncia de exame até encontrar o reflexo
retiniano mais delgado (o feixe intensificado). Compare esse feixe retíniann com a
largura do feixe da face (ou intercepcá0). A interceNáo é sempre intensificada
com a luva baixada aproximadamente a mero catninho. (Esses valores sáo apenas
aproximados e variam urn pouco entre os instrumentos; lembre-se: estamos
avaliando! )
'Com ID A FAVOR o abaixamento da ¡uva ria -o intensificará o feixe reti-
niano. Em graus maiores de A FAVOR, vocé pode intensificar o reflexo reti-
ruano. A medida que vocé desliza a luva para baixo mais um pouco, o feixe
retiniano intensificado de 2D A FAVOR aparece bern antes que a intercepoo
seja intensificada, Com +3D, o reflexo aparece intensificado em urna altura
ainda menor da luya, mais próximo da intercepeáo. O feixe de +41.) refor(,ii
imediatamente antes da intercepyab. Em 5D A FAVOR, o reflexo refluían() e
a interceperlo sao intensificados com a luya na mesilla altura. Essa técnica
visa apenas a avallar a hiperopia aproximada. Veja corno se mostra (Fig. I 1 )
Assim, se o feixe retiniano mais estreito (intensificado) coincide com o
feixe da face mais estreito (intercepcaO), vocé tem aproximadamente uni
movimento de 5D ou inais de A FAVOR. (Observe que isso é o grau total.)
Coloque essa lente e em seguida comece novainente com a luva para cima.
Baixe lentamente aliva mais urna vez para avaliar o grau de positivo adicional
necessário. lsso é mais fácil de mostrar do que de escrcver.

Exercício 13

Coloque o olho em z.ero. Confirme a NEUT con] a lente de emule, se


necessário, em seguida remova-a.
Agora coloque um fantasma —4,50 e veja urna série de A FAVOR.
Baixe lentamente a luva para produzir o reflexo retiniano mais estrello.
Observe que o feixe retiniano intensificado e a intercepcáo ocorrem na mesilla
altura da luva, de modo que vocé tem pelo menos 5D de A FAVOR. A luva está
aproximadamente a mero caminito para baixo, no limite da zona de inten-
sificacáo,(Além disso, vocé comecará a ter urna inversa - o.)
Assirn, coloque urna lente + 5,0 para corrigir esse excesso de A FAVOR.
Levante novamente a luva, mantenido a mesura distancia.
Tente intensificar o feixe retiniano mais urna vez pelo abaixamento lento
da luva. Voce riffo pode intensificar mais u reflexo, de modo que o erro
remanescente deve ser de + ID ou menos.
Adicione una lente + I ,0. Agora vocé vc NEUT na distancia de exame?
(Deveria! ) Calcule:

+6,00 total
—1,50 distancia
+4,50 real

Observe que o real compete com o fantasma. Viva!


O principal valor dessa técnica é o de avaliar a hiperopia em eriancas
Por exemplo, se vocé encontra inicialmente unta intensificacifo do rellexo e
intereepylo na resma altura da luva (+ 5), vocé saberá que. existía pelo menos
urna hiperopia total de 51). Assim, a piimen a lente que vocé deve apartliar
será urna esfera de +5,0. Repelindo a provi com a lente 5,0 mantida na
Figure 6.12. Avaliacáo em criancas. Intensificacáo revelada pelo menos
em +5D, de modo que a primelra lente escolhida é urna estera de +5,O.
A máe segura a lente, permitindo-me manter em urna clistán. cía náo
ameacadora.

mJo, ser-lile-a mais fácil avaliar guamo mais positivo vocé precisará. Isso poupa
muitas lágrimas, cm ambos os lados do retinoscópio (Fig. 6.12).

Resumindo a avaliacIfo na biperopia:


1. Se voU vé A FAVOR na distancia do exame, baixe a luva para
intensificar.
1
. Se vocé mío pode intensificar, ela é de 1- II) (total). mi metros.
3. Se vocé pode intensificar, ela é abaixo de + 51) ou acima de +
5D?
a) Se abaixo, tente urna esfera de +3,0. Eleve a luya e comece
a neutralizacifo.
b) Se arinza, coloque urna esfera de + 5,0, eleve a luva e
comece novarucntc a in tensificaQ2To.

Essa técnica de in tensificagao é multo mais Útil para medir o A FAVOR


residual guando se neutraliza o astigmatismo e por isso a veremos novamente.
Sr Vtleil tema, saber esse método funciona, pergunle aos peritos. 5
Lembre-se: o abarxamento da !uva ou a movimentay5o para dentro repre-
sentara apenas manobras para a avaliap5o. A neutralizadlo, como semprc.
realizada com a luya para cima na distancia de exame.
Agora que vocé é perito cm críos esféricos, passemos para uni assuntu
mais desafiador.
7
ERROS ASTIGMÁTICOS

"Mas, crcio que há necessidade de óptica aguyida


Para ver o que náo é para ser visto."
John Trumbull, Mcl ingal ( I 7821

Fayamos urna revisáo da óptica do astigmatismo para termos certeza de


que concordarnos em certos termos básicos antes de continuaremos.
O astigmatismo, como vimos no Capítulo 3, descreve o que acontece
guando a luz náo é refratada para um único ponto focal. Em mit olho asfé-
rico, todos os meridianos oculares refratam a luz diferentemente, cm peral
porque a superfície córnea é tórica (Fig. 3.8). Chamamos os meridianos que
refratam onáximo e o mínimo de meridianos principais; cada um (teles leva
os ralos que cliegam para um ponto convergente (realmente urna linlia) dife -
rente na parte posterior do ollio. Assim, e xistern dais focos principais, e
estes podem ocorrer adiante, sobre ou atrás da ;etnia. Realmente náo nos
importa onde eles caen -1, porque, na óptica do ponto remoto retinoscópico,
só a loca-iiza950 dos PR na frente do olho é cine n os ¡niel essn
Por ora, consideraremos que todo astigmatismo ocular rcsmrlta de dmlm
renos nos meridianos corneamos: o astigmatismo importante do cristalino é raro
e ignorado sem perigo (exceto guando se adaptan] lentes de con tato)
Os meridianos oculares sáo convencionalmente definidos para ambos os
olhos em graus de 1 a 180. Observe que ido existe meridiano "zeio - nein
qualquer ángulo superior a 180°. 0 olho direito é tradicionalmente
con] OD (oculus dexter), o olho esquerdo OS (Dcuhis sinisrer) (Fig. 7 11.
No astigmatismo regular, Os meridianos principais estro afastados de
0
90 , por exemplo, a 90°/l80°. Podemos corrigi-los con] lentes cilíndricas.
que também possuem seus meridianos principais perpendiculares entre si.
Os

103
MERIDIANO

90
135 90
45 135 45

1 (8 (

45 w o 135 45 9Q 135

DI R E ESQUER DA

Figura 7.1. Notacio padráb para os meridianos oculares e eixos dos cilindros
corretores, viste do examinador.

cilindros positivos, com seu eixo (poténcia zero) alinhado com o meridiano
mais forte (maís refrativo), aumentan - 1 a poténcia do meridiano mais fraco.
Quando o cilindro corretor no eixo adequado iguala o "cilindro" corneano, os
meridianos estáo equilibrados, o astigmatismo é neutralizado e criamos urna
con dicáo esférica.
No astigmatismo irregular, os meridianos principais náo slo perpendicu-
lares, de modo que eles náo podem ser corrigidos com cilindros. (Essa circuns-
,
táncia rara surge na maioria das vezes de irregularidades da córnea.)
O astigmatismo oblíquo (náo confundir com o tipo irregular) d simples-
mente o astigmatismo regular que esta inclinado. Os meridianos sáo perpendi -
culares, mas tém urna configuracáo diferente da habitual 90 0 /180 0 , por
exemplo, 45°/135°.
O astigmatismo "com a regra" se refere ao eixo do cilindro positivo que
permanece mais ou menos vertical (75 0 -105 0 ). "Contra a regra" significa que o
eixo do cilindro positivo se apresenta relativamente horizontal (165 0 -159.
Esses termos descrevern livremente a localizacáo do meridiano corneano mais
refrativo (e o eixo de seu cilindro positivo acompanhante), que é geralmente
ereto no jovem e deitado no velho.
Assim, verificamos geralmente que o astigmatismo "com a regra" C111
pacientes jovens freqüentemente se desvia no decorrer dos anos para urna posigáo
oblíqua, para finalmente tornar-se "contra a regra" em pessoas idosas.
"Dizemos que urn paciente tem astigmatismo simétrico guando os eixos
dos cilindros corretores em ambos os olhos totalizara aproximadamente 180°
(isto é, OD 100 ° , OS 80°). A assimetria náo é anormal, ela é simplemente
11h111111111 . 1(111('c , ()pm

incomum; se vocé encontrar ion cilindro ()I) de 95", OS de t " fazer una
revisa-o.

PONTOS REMOTOS NO ASTIGMATISMO

Freqüenternente a retinoscopia no astigmatismo intimida u neófito.ina, coni a


óptica do ponto remoto simplificado que descrevernos, isso náo

acontecercomvocé.Volternosparaodiagramadosralosemergenteseconit apartirdo7,ero.Adiante,restecapítulo,vocépraticarámuitopmH
certificar-se do que comprcendau nido.
A luz que deixa a retina é refratada diferentemente pelos principai•
meridianos da córnea. É como se houvesse dois olhos ao invés de um. cad
meridiano principal nimio como 001 01110 separado. Voleé pode examinar
ItH opio com um meridiano principal; todo o que vote precisa fazer d repetir
desempenho urna segunda vez no mesto
Existein vários fenúmenos que vocé observarj com u retinoscópio:
1. O olho terá agora dois reflexos, um cm cada meridiano principti
(Fig. 7 . 2 ) .
2. A velocidade, largura e brilho do rellexo diferirzio nos meridinin—
principais.
3. 0 movimento do reflexo mío será paralelo no movimento do feixe 111
face (intercep0o), a menos que vocé esteja observando no long() um
meridiano principal.

REFLEXO ASTIGMÁTICO

leo°

Neut

A. B.

Figura 7.2. Aspectos de teflexos astigmáticos. NE UT


visto coro a
faixa em 1800 (A), enquanio ainda existe uin movimento A FAVOR
guando a faixa é rodada para 90° (M. Esse um s,.omplo cie a stiritna•
tismo hiperópico simples, com a regra
106 John M. Corboy

4. Vocé riáo pode neutralizar ambos os meridianos com urna úni c a


lente, o que é mil outro modo de dizer que existeni dots PR.

CLASSIF ICAPÁO DO ASTIGMATISMO

Vejamos agora os cinco tipos de astigmatismo descritos no Capítulo 3. A


partir de agora abandonaremos a superflua rnarcagáb de grau ( 0 ). Coloquei a
lente de exame nesses diagramas para evitar confundir a rela9Yo entre o PR

1. Astigmatismo hiperópico simples

AHS

Rx: Plano + 1.00 x 90


PR 1800 PR 90

+1.5 66 cm

Figure 7.3. Astigmatismo hiperópico simples nffo corrigido: um PR é


onde voce está, o outro está atrás de voce. Voce verá NEUT no meri -
diano 180 e A FAVOR no meridiano 90 (como no Fig. 7.2).

2 . Astigmatismo hiperópico composto


Figura 7.4. Astigmatismo hiperópico composto, mío corrigido: ambos os PR
estgo atrás de vocé. Nesse caso vocé verá A FAVOR em ambos os
meridianos, mas mais A FAVOR em 90.

AHC

Rx:+ 1.00 + 1.00 x 90 PR 80. PR 90'


rr

+1,5 66cm
3. Astigmatismo miópico simples

Figure 7.5. Astigmatismo miópico simples náo corrigido: um PR está á


AIVIS
sus frente. Vo deveria examinar CONTRA am 180 e NEUT ern 90.

Rx: —1.00 + 1.00 x


4.Astigmatismo miópico composto
P1 11„

80 P R90;

AMC
+1,5 66 cm

Rx: —2.00 1.00 x 90


PR 180 . PR 90'
A riffir
Ar

v
irry„,Ar e%
unn
warararaz~ lr
66cm
+

Agur. 7.6. Astigmatismo miópico composto rlrio corrigido: ambos os PR


estzio á si,1 frente. Aqui vocé vé CONTRA em ambos os meridianos,
embora exista mais CONT 11 em 180. Entretanto, os graus de CONTRA s5o
cli (ceis de serem ¡viciados.

Figure 7.7. Astigmatismo misto: um PR está á sus frente, o outro atrás de vocé. Vo
deveria ver CONTRA em um meridiano e A FAVOR no outro.
5.Astigmatismo misto

A-

Rx: —0.50 4 1.00 x

PR80:Pzi
AFIF

+ 66
tJw-,

e as lentes neutralizadoras. Rx indica as lentes corretoras desejadas (reais)


para neutralizaglo. (Ignore, por agora, esse Rx. Ele acabará produzindo con-
fus5o.) Percorra simpiesmente os diagramas (Figs. 7.3-7.7), examinando os
PR e lendo as legendas.
Basta de categorias básicas. Vejamos agora como podemos manejar os reflexos
que diferem nos meridianos principais.
Antes de prosseguir, concordemos quanto ás seguintes abreviagOes, comumente
empregadas em óptica:
s (esfera) c
(cilindro)
x (eixo)
(associado com).

NEUTRALIZA9ÁO NO ASTIGMATISMO

Podemos neutralizar os reflexos astigmáticos apenas coal esferas ou


com esferas e cilindros. Na prática vocé usará ambos os métodos.

NEUTRALIZANDO COM ESFERAS

Comegaremos com um exemplo. Digamos que vocé examinou e encon-


trou um A FAVOR em 180 e mais A FAVOR em 90 (corno na Fig. 7.4). Ao
colocar as esferas, o meridiano 180 (apresentando o menor A FAVOR) será
neutralizado em primeiro lugar, por exemplo, com +3,0s. Agora vocé vira sua
faixa para o meridiano 90, que ainda é A FAVOR, e continua a acrescentar
"mais" até que ele se transforme em NEUT, digamos, em +5,0s. O meridiano
180 foi neutralizado por +3,0 e o meridiano 90 por +5,0. Vocé deve registrar
esse valor sob a forma de urna cruz (Fig. 7.8).
Observe que neutralizamos primeiramente o menor meridiano A FAVOR e
registramos o grau da lente. Em seguida continuarnos a adicionar graus (mais
+2,0D) até neutralizarmos o maior meridiano A FAVOR.
Também devemos registrar esse total como:
+3,0s x 180 CT.; +5,0s x 90. A

refragáo real aos 66cm é:

+1,50s x 180 C +3,50s x 90.


+5 00

180 ° + 3.00

Figura 7.8. AHC. Cada meridiano


neutralizado com esferas (Polikí- 900
vas). A esfera total em cada meri-
diano é registrada em urna "cruz
óptica".

Observe que sempre


reduzimos a esfera total
pela distáncia do exame,
de modo que nesse método
devemos deduzir a
distáncia do exame de
ambas as esferas.
Quando
neutralizamos apenas
com esferas (que afetain
todos os meridianos),
medimos e registrarnos o
primeiro meridiano antes
de examinarmos
o segundo. Vocé nák)
pode (Aliar para trás para
180 quando voté termina
coin 90 nesse caso, visto
que 180 estará agora 2D
supercorrigido. Quando
neutraliza apenas com
esferas, vocé rijo pode ver
ambos os meridianos
NEUT ao mesmo tempo
Usamos geralmen te
essc método com as
eriaiwas que recusan' urna
arma« gáo de prova ou um
rcfrator, porque é difícil
segurar unt cilindro no
ei x o un manter mais do
que urna lente de cada
vez. Urna régua de lentes
(Fig. 10 15 é
especialmente útil com
essa técnica, no
conSuitóriO, ou (iando se
faz refra0 - 0 sob anestesia.

NEUTRALIZANDO COM
ESFERAS E CILINDROS

Podernos corrígír
esses mesmos pacientes
neutralizando o primein
meridiano com esferas e
em seguida adicionando
cilindros para neutralizan
o segundo.
Em nosso exemplo,
urna +3,0s nos da
NEUT cm 180 e
chamamos a issu

meridiano esférico. As
esferas ;iplicain poténcia
cm todos os nieridianiís,
verdade, de modo que a
90 precisaremos mais
+2,0 (anida apresentará
21) A FAVOR).
Adicionando urna +2,0c x
90, neutraliz.ireitios essc
meridiano sem alterar o
refiexo em 180 (porque os
cilindros aumentan a
potencia apenas
ern um meridiano). Nós chamamos esse meridiano (A FAVOR residual) de
meridiano cilíndrico (que mais?). Assim, ambos us meridianos estaráo agora
NEUT. (Como vocé pode comparar os meridianos depois da neutraliznáb
rodando sua faixa, esse método é mais exato.) As lentes chante dos olhos devem
ser:
+3,0s ^ +2,0c x 90.
(A esfera é sempre escrita em primeiro lugar.)

Essa é a refra0o total, lembre-se! Agora deduzisDos a distáncia do exame


apenas da esfera, dando-nos:
+1,50s C, +2,0c x 90.

Sempre escrevemos a esfera e o cilindro nessa ordem; assim, esses símbolos


sáo supérfluos (da mesma maneira que o C)); portanto, na prescrigá° taquigráf1ca,
abreviamos isso para:

+1,50 +2,0 x 90.


Observe que o grau total real analisado no meridiano 90 é realmente +3,50
(+1,50s +2,0c), o mesmo que o mostrado no método anterior.

MERIDIANO DA FAIXA VERSUS MERIDIANO DA CÓRNEA

Nesse ponto vocé pode perguntar (todos o fazem!): "Mas o grau do


eixo 90 do cilindro age em 180! Como vocé vé mais A FAVOR em 90, vocé
náo colocarla o eixo em 180 a firn de colocar o grau em 90?" Boa pergunta.
A resposta é que nós vemos reflexos re tinoscópicos, náb meridianos, cor-
neanos; o reflexo A FAVOR que vemos "em 90" é produzido pelo meridiano
corneano em 180. Sua faixa realmente prova a poténcia do meridiano cor-
neano que ela varre, isto é, o meridiano perpendicular ao eixo da faixa. Por
exemplo, guando colocamos a faixa em 90 e a movemos lateralmente, estarnos
realmente examinando o eleito do meridiano 180. Assim, se vemos A FAVOR
guando a faixa é vertical (varrendo a horizontal), o olio precisa "mais" no
meridiano horizontal. Se colocarmos agora o cilindro corretor no eixo vertical
(A FAVOR), sua poténcia é aplicada em 180, neutralizando desse modo o
reflexo A FAVOR que o meridiano 180 produziu em 90. É como um duplo
negativo, permitindo que vocé esque9a o meridiano corneano. Vocé simples-
mente coloca o eixo do cilindro positivo sobre o eixo do rejiexo A FA VOR.
Vamos ver (Fig. 7.9).
A beleza desse sistema é que depois de neutralizar o meridiano esférico
basta colocar o eixo cilíndrico no eixo reflexo A FAVOR remanescenie para
REFLEXOS DO CILINDRO CORNEANO
FAIXA
460 Horiz:NEUT
I
'1 I 1 lea." 1110,i5SIMV$ Se•li"•"-
1 Vert: A
FAVOR
"4. tenwo•-•~41
450
PRI(
CÓRNEA PR 9op

+1 cx 90.

Figura 7.9. Efecto do cilindro córneo sobre os raios emergentes. O meri•


diario córneo 90 (+460) tem o PR no retinoscópio, de modo que NEUT é
visto guando e feixa é horizontal (examinando-se o meridiano 901. 0
meridiano córneo 180 tern apenas +45D, de modo que ele rastra 1D A
FAVOR querido a faixa é vertical (examinando-se o meridiano 180).
Adicionando-se +1,0c x 90, adicionar-se-4i potencia pare 180, neu-
tralizando dime modo o reflexo visto em 90.

corrigir adequadamente o cilindro corneano. O eixo do A FAVOR reinanes-cente


é o eixo do cilindro positivo.

O que estamos realmente fazendo na retinoscopia esferocilíndrica é


primeiramente neutralizar o meridiano corneano lucís rcfratiro (o
esférico) com esferas. Ein seguida adicionamos "inais - apenas ao
meridiano menos refreír() (o cilíndrico') para tornó -lo igual a poténcia
do esférico. Nesse ponto. ambos os meridianos está() NEUT e
vocé corrigiu o erro de refrae50!

CLASSIFICANDO MERIDIANOS

Antes que vocé fique confuso pelo uso liberal de sinónimos ao definir
os meridianos principais, fayuuos um quadro dos termos intercambilivek
(Quadra 7.1).
Agora dé um retrocesso e verifique novamente as Figuras 7.3-7.7,
dessa vez comparando a localiza0b dos PR coin a Rx (colocaremos as csleras
cilindros para corrigir o erro de refraoo).
J1_21111 ni. N-W/ ,

Quadro 7.1 — Características dos principais meridianos

Meridiano esférico Meridiano cilíndrico

Poténcia mais refrativo menos refrativo


PR mais próximo do olho mais afastado do olho
Refracáo menos hiperópico mais hiperópico
ou ou
mais miópico menos miópico
Neutralizacío esferas "mai," ou "menos" cilindros "Mala"

Observe, Has ilustracóes, que qualquer que seja a refragáo, o PR mais


próximo do olho é o meridiano esférico; o PR mais afastado é o meridiano
cilíndrico. Urna vez que o meridiano esférico está em NEUT, o cilíndrico está
sempre A PAVOR, o que torna roanojdr na oLifitdroig poiltIvUe. (Por
questá0 de simplicidade, todos esses exemplos sáo "com a regra", pois colocarnos o
eixo cilíndrico em 90.)
Observe como o PR em cada ilustragáb (Figs. 7.3-7.7) se desviará para
66cm pela potencia da lente aplicada nesse meridiano. A situa9ffo estará neu -
tralizada em cada caso pela Rx? Voce compreende como os PR satisfazem as
características dos meridianos principais apresentados no Quadro 7.1?

ANALISANDO A ABORDAGEM

Antes de olharmos os re flexos, analisernos o que faremos ao nos del


rontar com diferencas nos meridianos. Na serie seguinte, estude o diagrama
simplificado e decida como vocé corrigirá a situarán, primeiro com esferas e em
seguida com cilindros. A seguir, leia a análise que segue cada exemplo, certi -
ficando-se de que compreendeu a abordagem antes de prosseguir.
Astigmatismo simples. Realmente esse é simples porque um meridiano está
em NEUT. Examinemos, diagramaticamente, ambos os tipos de astigma tismo
simples, colocando-nos entre os C011eS de luz emergentes(Figs.7.1 0 , 7.1 1).
No astigmatismo hiperópico simples (Fig. 7.10), a ame tropia mais comum
que vocé verá, um meridiano está em NEUT, o outro está A FAVOR. Nesse caso
sirnplesmente adicionamos um cilindro positivo ao meridiano A FAVOR (YO) até
que ele também fique NEUT. Fácil!
O astigmatismo miópico simples (Fig. 7.11) é um pouco mais difícil; existe
NEUT em um meridiano, certo, mas CONTRA no outro. Nesse caso,
Figure 7,10. ANS: Vemos NEUT em
190, A FAVOR em 90,

Figura 7.11. AMS: Vemos CONTRA


em 180, NEUT em 90.

vocé adicionará urna esfera


negativa para empurrar o
meridiano iniópico (1 80) para
fora, até que o CONTRA torne-
se NEUT. Fin seguida, como a
esfera também terá empurrado
para fora o meridiano
anteriormente NEUT (90),
levando•° para A FAVOR,
precisaremos de Iiii1 cilindro
positivo nesse meridiano A
FAVOR (90) para puxar o PR
de mita para NEUT.
Compreendeu?
Astigmatismo composto.
Nessas situaqóes nenlmin dos
meridianos é NEUT, de modo
que a situaláo parece mais
difícil. Mas, se vocé seguir as
regras, as trés situnoes szTo
1ogo transformadas em Al -IS.
(Lembre-se de transformar
tullo que vocé vé ern A
FAVOR.) Veja como isso
funciona (Figs. 7.12 , 7.13).
O astigmatismo hiperópicy)
(vimpost() (Fig. 7.12) é fácil
porque ambos os meridianos já
se cncontra:r► A FAVOR,
embota cut quantidades
diferentes. Adicionamos esferas
positivas ate que o meridiano
menos A FAVOR (esfdrico) est*
NEUT, em seguida
adicionamos o cilindro positivo
para neutralizar o
114 John Al. Corboy

meridiano A FAVOR remanescente (cilíndrico). Na prática, é urna simples


questío de girar as esfei as positivas, rodando a faixa, até que UM meridiano
se torne primeiramente NEUT, em seguida adicionar simplesmente o cilindro
positivo ao meridiano opusto (A FAVOR remanescente).
No astigmatismo iniópico comporto (Fi g. 7.13), a m bos os m e ri di a nos
sffo CONTRA, mas é difícil j ul ga r o va l or dos m e ri di a nos gua ndo voc é vé um
reflexo duplo CONTRA. Si m pl e sm e nt e a di c i ona m os e sfe ra s ne ga t i va s pa ra
empurrar ambos os PR para t rá s de nós, de m odo que t e rnos um A FAVOR
favorável em cada meridiano. E m se gui da prossi ga c om o e m AIIC , a c i rri a :
reduza a esfera até que o pri m e i ro m e ri di a no (o m a i s m i ópi c o) e st e j a NEUT .
Em seguida adicione o cicli ndro pa ra c orri gi r o re fl e xo A FAVOR re m a ne s-
cente no meridiano oposto (o m e nos m i ópi c o). Fá c i l !
O astigmatismo misto é fá c i l . Ve rnos C ONT R A e A FAVOR , de m odo
que simplesmente adicionam os e sfe ra s ne ga t i va s a t é que o C ONT R A se t orne
A FAVOR, em seguida reduz i m os a e sfe ra a t é que o m e ri di a no e st e j a NE UT .

Figura 7.12. AHC: Ambos os meri-


dianos estáo A FAVOR.

Figura 7.13. AMC: Ambos os me ri -


dianos estáo CONTRA.
Figura 7.14. A-MISTO: Um meridiano
está a FAVOR e o outro CONTRA.

Ein seguida usamos o cilindro para neutralizar o A FAVOR rernanescente, como sempre
(Fig. 7.14).
Agora que fizemos urna pequena mistura, facamos urna nova revisao de
nossos principios. Primeiramente neutralii.ann o meridiano menos 'limó-pico
(ou mais miópico) com esferas. O meridiano rernanescente (o mais hipe-rópico
01.1 menos miópico) se mostrará sempre A FAVOR, o que habilmente tratamos
com nosso cilindro positivo. Eng outras palavras, neutralizamos pri-mehamente
o meridiano com o PR mais próximo do olho con] esferas e em seguida
fechamos o intervalo astigmático aplicando o cilindro positivo ao meri diano
aposta (A FAVOR rernanescente) que tem o PR mais afastado do ogro,
Nao fiemos referencia ao erro real de refracáo, porque esse nunca nos
preocupa durante a retinoscopia. Voce analísa os reflexos, executa as etapas
adequadas para alcanor NEUT em todos os meridianos, corrige esse acliado
total para o grau real e, poda, o paciente vé! A refra0o verdadeira ido é fre-
qüentemente conhecida senáo guando se acende a luz e vocé lé o grau da lente
no refrator.

Sumario: Como vocé viu nos exemplos citados, o método do


cilindro positivo" consiste dessas etapas simples:
I . Avahe os reflexos com a !uva para cima na distancia de exame.
2. Converta todos os meridianos para A FAVOR, utilizando esferas.
3. Reduza a esfera, comparando os meridianos, até que UfTI meridiano
esteja em NEUT.
4. Aplique mais cilindros para neutralizar o meridiano oposio

Para os métodos de cilindro negativo, veja o Capítulo 9.


5. Movimente para dentro e para Tora urna pequena faixa gira-Oda, a
firn de comparar os meridianos. Refine, se necessario.
6. Verifique a distancia do emane. O resultado é a refrallo total.
7. Reduza a esfera (isoladamente) pela distancia dióptrica de exame
para conseguir o resultado real. Finis.
OK, basta de teorías; vamos trabalhar. Nos exercícios graduados seguintes
comegaremos com cilindros médíos de eixo conhecido. A medida que exami-
narrnos e corriglrmos esses erros astigmaticos,faremos urna pausa para ilustrar os
principios anteriormente apresentados. A medida que vocé adquirir con-fiari9a,
passaremos para os cilindros menores, em seguida para cilindros desco-nhecidos e
finalmente para associa9Ges esferocilindricas desconhecidas,

REFLEXOS ASTIGMÁTICOS

Para esses exemplos evitaremos a tolerancia da lente de exame mantendo seu


olho em NEUT na distancia de exame. Isso permitirá comparar facilmente seas
lentes neutralizadoras com a prescrígJo.
Chamaremos essa distribuigao de ernetropía na distancia de exame e a
usaremos de agora em diante nos exercfcios de astigmatismo. Coloque seu olho
em —1,5 na escala corrigida, sem lente de exame. Verifique o reflexo aos
66cm e ajuste a luva, se necessario. Aí é meihor permanecer em um pequeno A
FAVOR; isso simplifica a comparaqáo dos meridianos. Em seguida prenda a
luva nesse ponto. A partir daf as lentes neutralizadoras produzirab a cor-re9ao
real.

CILINDROS MÉDIOS DE EIXO CONHECIDO

Agora criaremos cada urna de nossas condicGes astigmáticas e as neutra-


lizaremos passo a passo. Consulte os diagramas específicos, caso fique desorientado.
Esteja certo de usar a poténcia, o sinal e o eixo corretos do fantasma.

Exercfcio 14
AHS Rx:Plano +1,00 x 90 (Figs. 7.3, 7.10)
(Coloque o fantasma em —1,0c x 90.)
Aos 66cm, luva para cima, faixa horizontal (180), vocé tem NEUT.' Gire a
faixa para o meridiano 90, a Fun de ver A FAVOR. Certo? É evidente

Observe que o eixo 90 do cilindro fantasma, embora exercendo sua poténcia em


180, nao aleta o que vocé vé com a faixa em 180. Isso é porque a poténcia no meridiano
180 é vista guando a faixa está em 90. Assirri, o efeito de um cilindro é visto em seu eixo.
Consulte a Figura 7.9, caso nao estela bem claro.
que 180 é o meridiano esférico e 90 é o meridiano do cilindro positivo (cií in-drico).
Vejamos de urn outro modo:
Movimente-se para dentro cerca de 20cm o gire a faixa entre 90 e 180.
Observe a diferenca na largura, velocidade e brilho. Cento e oitenta é mis
largo e mais lento, portanto mais próximo de NEUT. Noventa é mais estreito e
mais rápido, portanto mais afastado de NEUT. Corno 180 tern o menor A
FAVOR, é o meridiano esférico; o meridiano 90 tem o maior A FAVOR,
portanto é o meridiano cilíndrico.
Agore volte lentamente para 66cm, girando a faixa para comparar os
meridianos e veja que 180 se enche em primeiro lugar. Corno esse meridiano
esférico é NEUT na distáncia do exame, ele náo precisa de mais atencáo. O eixo
cilíndrico ainda se apresenta A FAVOR.
Adicione +0,50c x 90. Compare os meridianos. Ainda é 90 NEUT?
Remova a última lente e a substitua por +1,0c x 90. Compare os meri -
dianos. Movimente-se para trás e para adiaiiie, a fina de ver que ambos os
meridianos estío NEUT aproximadamente na marine distáncia.
Compare a lente corretora com Rx acima (ignore o fantasma). Fácil,
náo é?

Exercício 15

AHCRx: +1,00 +1,00 x 90 (Figs. 7.4, 7.12) (Coloque


o fantasma —1,0s, em seguida — 1 ,0c x 90.)

Compare os meridianos: está menos A FAVOR cm 180? Como ambos os


meridianos esto A FAVOR, vocé adicionará esferas positivas até que o primeiro
(ou menor) A FAVOR esleja NEW', cm seguida cilindr o s p o siti vos neutralizarán o
meridiano oposto.
Neutralize o meridiano esférico em etapas de +0,50D. Está mais ou menos
NEUT em +1,0s?
Agora neutraliza o meridiano cilíndrico cm etapas de +0,50D. (Se vocé
saiu dos suportes, segare o cilindro próximo acá conjunto. Observe o eixo; ele
deve ser exato para a neutralizacáo.) Sempre que o quarto lugar no conjunto
constitui o cilindro positivo, vocé pode adiar que ele supercorrige ligeiramen
te o fantasma cilíndrico negativo; as lentes positivas tornam-se mais forres com
a DV aumentada.
Compare os meridianos na distáncia de exaine_ Suas lentes corretorns devem
igualar o Rx acima citado (ignorando os fantasmas).
Nos exercícios seguintes, lembre-se de que vocé deve tratar prinicira_
mente com o CONTRA. Como é multo confuso aproximar-se de NEUT tia
dire9áo CONTRA, corrija-o exageradamente sempre para A FAVOR e cm
seguida reduza a poténcia para neutralizar.
118 John M. Corboy

Exercício 16
AMS Rx. - —1,00 +1,00 x 90 (Figs. 7.5, 7.11)
(Coloque o fantasma +1.0c x 180; observe o sinal e o eixo!)
Compare os meridianos. Vocé vé NEUT em 90? (Incline-se um pouco
para dentro para confirmar.) Existe CONTRA em 180? Esse é o meridiano esférico
(PR mala próximo do olho); assim, comeyaremos aqui.
COM a rabta oni 1A0, üttlaltsito Patd ?ft 1•11414 CONTRA? (Dif(cil
dizé-lo!)
Substitua a última lente por —1,0s. Cento e oitenta deve estar agora em
NEUT.
Verifique o meridiano cilíndrico. O que aconteceu com a NEUT anterior?
Está agora A FAVOR?
Neutralize 90 com cilindros em etapas de 0,50D. Quando ambos os
meridianos estío NEUT, compare as lentes corretoras com a Rx actma (ignore
o fantasma). Vocé deve estar certo.

Exercício 17

AMC Rx: —2,00 4-1,00 x 180 (Figs. 7.6, 7.13)


(Coloque o fantasma + 2,0s e — 1 ,0c x 180.)

Compare os meridianos. Ambos estío CONTRA? Existe menos CONTRA era


180? Qual é o meridiano esférico? (Pergunta difícil?)
Os graus de CONTRA sáo difíceis. Tente isso: aproxime-se (luva para cima!)
até que ambos estejarn A FAVOR, em seguida recue, comparando os
meridianos, até que o primeíro esteja NEUT. O meridiano com o PR mais
próximo do olho é sempre o esférico. O meridiano oposto airada se apresen-
tará A FAVOR, de modo que é o cilíndrico. Movimentos suaves!
Agora volte aos 66cm e neutralize o meridiano esférico que vocé encon-trou.
Esferas positivas ou negativas? (Caso Baja dúvida a respeito do seu objetivo, faca
uma corre0o.exagerada para A FAVOR e em seguida reduza a esfera.)
Enquanto neutraliza 90, observe que 180 também está-se modificando.
Quando o meridiano esférico é NEUT, o quéaconteceu ao cilíndrico? Por qué?
Como vocé se aproximará agora de 180? Neutralize o cilíndrico em etapas de
+50D. Man tenha o cilindro no eixo.
Quando 180 está NEUT, reavalie 90. Compare cora Rx. Observe que esse é urn
caso de astigmatismo "contra a regra".

ExerOcio 18

A-MISTO Rx: —0,50 +1.00 x 45 (Figs. 7.7, 7.14)


(Coloque o fantasma 4-0,50s e — 1 ,0c x 45.)
ikiarium 1 larla, !ILi 1\1. t.,

En] 66cm, luna para cima, gire a l'aixa e observe u renexu. ligue -w
de movimentar o retinoscópio perpendicularmente ao e b:0 cla taka
sante? O que vocé vé e onde? Náo lela antes de tentar fazer a separaviio.
Un meridiano está CONTRA, o outro A FAVOR. Desejamos Rent Hal iza
primeiramente o meridiano esférico, corto? Qua] é ele?
Como localizamos o "eixo — esférico? tlin dos meios é colocar a íaiNa
perpendicular ao feixe A FAVOR (cilíndrico) eni 45. (Esperamos que os ineii-
dianos principais estejani afastados de 90 graus.) Use o método mins exilio:
a.wasa u 1,a.,as ¡lava ailabvia•aaa, parla +-hila 1 • (MI #1114$ l ,41<)5
i i „
ni js

A FAVOR. Em seguida recuc lentamente, girando a faixa. (Mantelillo oalímlia


mento óptico!) Vocé verá que 135 se cuche cm primeiro lugar; isso o torna o
esférico (o PR mais próximo do 011)0, ce, tul ). Nesse ponto. 45 tem urna série
de A FAVOR, de modo que ele é claramente u cilíndrico. Maravillioso! tima
manobra muito útil é mové-lo para dentro.
Assim, neutralizamos primeiramen te o esférico. Recue para 6bciii, faixa
ein 135, e neutralize esse meridiano. Com o qué? Tenia a certeza de inovi•
mentar-se perpendicularmente ao eixo da faixa. Além disso. mantelillo o abulia-
mento observando o centro da pupila. Vocé deverá encontrar NEW - con! —
0,50s. Certo?
Neutralize o meridiano cilíndrico, comes:ando com -10,50c. (Se vocd
precisa segurar o cilindro corretor, observe que vocé deve estar exoran/eme no
eixo para neutralizar.) + 1 ,0c x 45 deve fazé-lo ()u corrigi-lo de forma Ieve•
mente exagerada (DV, vocé sabe!).
Compare com a prescrieáo. Esse é um caso de ;astigmatismo 491)1filtui,
Se vocé está-se sentindo bem a respeito desses cinco exercrcios. (leve
felicitar-se. Vocé enfrentou todas as associaccres de reflexos e os 'lelilí:di/mi
Vocé movirnentou-se para dentro, a fin] de comparar os me F i d Í L U D os
meridianos principais C 1 1 1 vários eixos e sabe qua' abordar en) primeiro ligan

DE T E CT A NDO CI LI NDRO S P E Q UE NO S

Agora deve ser evidente que qualquer un] pode ver una cilludi o de 111.
Tentemos agora um pequeno aprimoramento na de tecy - io de cilindros mei aore
Cone aremos coral una fundo de neutralidade para turnar o cilindro fácil de
localizar e medir.
Reavalie a emetropia tia distáncia de exame sem lentes de e Xa Elle

Exerc(cio 19

0,75De com a regra:


(Coloque o fantasma —0,75c x 90.)
120 John M. Corboy

Gire a faixa para comparar os meridianos. O cilindro é evidente, cerio'?


Neutralize o cilindro em etapas de +0,25; pratique comparando os meri -
dianos á medida que prossegue. Observe o alinhamento óptico.

Exercício 20

0,50Dc contra a regra:


(Coloque o fantasma —0,50c x 180.)

Desta vez utilize o Gibo esquerdo, a m5o esquerda e ambos os olhos


abortos.
Compare os meridianos. É um cilindro 0,50 fácil de ser adiado?
Coloque +0,25c x 180. Compare os meridianos. Ainda existe 0,25D A
FAVOR. Vocé deixou escapar isso? lsso o ajada a movimentar-se para dentro
ao comparar?

Ekercício 21

0,25Dc obl í quo:


(Coloque o fantasma —0,25c x 45.)

Gire a faixa, compare os meridianos. Vocé deixou escapar um cilindro


0,25D guando verificon apenas 90 e 180? (Urna manobra útil nesse caso é
recuar alérn da distancia do exime: todos os meridianos mostrara-se CONTRA,
exceto 45, revelando a localiznzio do cilindro.)

Exercício 22

0,25Dc desconhecido:
(Faqa o ajudante rodar o mesmo fantasma para qualquer eixo.)

Compare os meridianos. Vocé pode adiar o cilindro?


Repita isso várias ve . zes, rodando os eixos, alternando os olhos direito
e esquerdo. Quando um meridiano se torna prirneiramente NEUT, mesuro um
cilindro 0,25D é fácil de ser encontrado guando vocé ollia. Esteja seguro de
que nao "enche demasiadamente" o meridiano NEUT (isto é, mantenha um
pequeno A FAVOR no centro da pupila).

Exerc ício 23

0,12Dc mini:
(Coloque o fantasma —0,1 2c x 100.)

Compare os meridianos. Vocé pode vé-los?


41111111111Práll< (1 rhl 1.'1

Gire para algum eixo obl (quo. Voce pode encolitra-


lo 9 Surpreso?

REVISÁO DO MÉTODO DE CILINDRO POSITIVO


Antes de deixarmos vocé livre cm condk•g5es astigmáticas
desconbecidas. raci.amos urna rápida revisgo sobre o que voce está fazendo
guando aborda meridianos com reílexos diferentes.
Deverá estar claro. pelos exercicios preliminares, que podemos
reduin os cinco tipos de astigmatismo a tres silunCtes: 1) ambos Os
reflexos sao A
rAvoR, udor ronOxiN LS A VAN/CM& tu i 3) ii. 1 1 #
9 1, ,1,
•:$1 d A FAVrift
.

A partir disso podemos simplificar a abordagcm do cilinino


positivo:
1 ) Ambos os n'Ilesos silo A FA V . O!? A II( '):
Adicione esferas positivas até que o primeiro meridiano (esférico)
esteja NEUT. Era seguida adicione cilindros positivos ao
meridiano (cilíndrico) A FAVOR remanescente.
2) Um reJ7exo é A FA VOR (Al IS, A-M15"1 - 0):
Mova-se para dentro até que ambos estelar]) A FAVOR , cm
seguida mova-se cuidadosamente para trás, comparando os
meridianos at(4 que o primeiro (esférico) estela NEW . . desvie usse
l'11. para 66cin C0111 esferas negativas. Corrija o A FAVOR
remanesccnte usando cilindros positivos.
3) Nenhum réflex° é A L'A 1'01? (AM',
AMS ): Prossiga exatamente como cm (2),
aciina.

Urna vez conliecidos os elementos básicos, é surpreendente o pouco que


vocé precisa saber. Na verdade, o método pode ser ainda .111(liS simplificado
para apenas duas situayeies: ambos os reflexos sáo A FAVOR ou furo o sffo.
Primeira situa0-49: se ambos o reflexos sáo A FAVOR, vocé prosseguirá como no
número (1), acima.
Segunda situapj - ro: se anibbs os reflexos nao sao A FAVOR, vocé
prosse-guirá corno ein (2), acinia.
Basta de revisáb; agora vocé segue por sua tonta.
ESFERAS DESCONHECIDAS COM CILINDROS PEQUENOS

Na séric seguiste usaremos urna esfera </c.s - crwitecidd com


cilindros pio-gressivamente menores de eixo conbecido. Vocé deverá criar
122 John M. Corboy

seu próprio rucio neutro (meridiano esférico) para determinar o valor do cilindro. Siga
cuidadosamente cada exercício.
Se vocé tern um olho esquemático com cinco suportes, é melhor conti-
nuar utilizando esferas fantasmas para criar um erro de refracáo verificável.
Mantenha seu olho colocado em ernetropia na distancia de exame.
(Se vocé tem um modelo com trés suportes e fica aborrecido por ter de
segurar a quarta lente, vocé pode usar urna escala dióptrica para criar o erro
esférico. lsso é menos exato para a esfera, mas o cilindro será verdadeiro, visto
que o astigmatismo é criado por wn fantasma. Lembre-se de deduzir 1,5D do
roaultado total para calcular a rufracífo real, urna vez que abandonarnos a lento
de exame.)

Exercício 24

(1 ,ODc) com a regra, desconhecido:


(Faca com que seu parceiro ou auxiliar crie uni baixo erro esférico [até
±2DJ por qualquer rndtodo que vood «mita eacolitido pura ¡bou ollio modelo.
Adicione o fantasma — 1,0c x 90.)
Compare os meridianos e decida qual vocé tern. Verifique a categoria
adequada, como foi descrita no início, para rever sua abordagem.
Neutralize o meridiano esférico (PR mais próximo, menos A FAVOR ou mais
CONTRA).
Neutralize o meridiano cilúzdrico, comecando com +0,50c e em seguida cm
etapas de +0,25c.
Compare os meridianos, verificando o alinharnento óptico e a distancia de
exame.
Registre as lentes corre taras. Compare com o fantasma (ou com a escala
no olho, menos o grau da distancia de exame caso vocé tenha escolhido esse
método). Vocé está perto?

Exercício 25

(0,5Dc) contra a regra, desconhecido:


(Faca seu parceiro criar um baixo erro esférico, em seguida adicione —0,50c x
180.)
Dessa vez utilize seu olho esquerdo, segurando o retinoscópio na sua nido
esquerda. Mantenha ambos os ollios abertos.
Compare os meridianos. O que vocé vé? O que vocé fará? Faca-o.
Neutralize da forma acima, comparando sua correcáo com o erro de
refracffo. Melhorou? (Certo, vocé pode voltar para seu olho direito.)
AIUMICJI Paitle() thl I<CIfIl()5( (991u .

Exerc(cio 26

(0,25Dc) oblfquo, clesconliecido:


(Cric un) baixo erro esférico, adicionando 0.25c x 60.)
Compare os meridianos da mesilla (Oritia que antes. F fácil can- na atm
Mita de concentracdo cm 90/180. e tia prensa vocé pode deixar passin
11: )equeno cilindro.

ASSOCIAÓES ESFEROCILÍNDRICAS DESCONHECIDAS

Agora vocé esta pronto para tentar realmente seas vóos.

Exercício 27

Duplo desconbecido:
(Farra cont que seu auxiliar cric um erro esférico baixo [ 2Dj e
e ;eguida coloque o fantasma — 0,50c em quairpler cixo.)
Tenlo i44o eom sell ( 1 1 1 1 1 1 l ' N r i t i e r d ( ! ,
Repita várias vez es emn diferentes erras de esfera e eiv()N de
ulltasinas,

Exercicio 28

Triplo desconbecido:
(Crie urn erro esférico baixo e ein seguida coloque qual(jrier ciiii)(1), •
)aixo [ 0,75c ou inenoslein qualquer eixo.)
Prossiga!
Rent, vocé avatwou bastante neste captiulo e agora sabe tanto gil:11w
nuitos especialistas a respeito da retiitoscopia. No próximo capítulo pas:,
'enios para alguinits técnicas especiais, a !lin de determinar e refina! o eiNo r.
witi do cilindro.
8
REFINANDO O CILINDRO

"Trate a natureza em termos do cilindro, da esfera, do cone,


todo cm perspectiva:"
l'aul Cézanne

Agora que vocé está familiarizado con] a retinoscopia no astigmatismo,


prosseguiremos com algumas técnicas auxiliares para determinar e refinar o
eixo e o grao do cilindro. Multas coisas pareceráo repetiqOes, mas a prática se
mostrará útil adiante.

CALCULANDO O EIXO DO CILINDRO

Quatro fenómenos ajudam a adiar o eixo: quebra cla continufilaile, lar-


gura, j'Uva:Vade e inclinaláb. Todos os quatro provén de reflexos lora do eixo e
do movimento oblfquo que vocé observa guando a faixa irgo está no meri-lano
cilíndrico. Vocé pode estudar mellior esses fenómenos curando o reflexo
astigmático é intensificado: assim, facamos urna revisáo da interisifica450.

INTENSIF1CAÁO

Quando ajustamos a altura da luva do retinoscópio para produzir o


reflexo mais brilhante e mais estreito do fundo-do-olho, chamamos a essa
posi0o intensificapio. (Vocé pode lembrar-se de que tratamos desse assunto
em capitulo anterior, o Capítulo 6.) Podernos ver melhor u reflexo astigmá -
tico intensificado contra um fundo de neutralidade (Fig. 8.1 ),
Vemos pequenos cilindros mentor com o espellio plano listo é. guando
a luva está para cima). Os cilindros maiores sáo intensificados baixando-se a
Figura 8.1. Meridiano neutro. Criamos um meridiano esférico neutro a fim
de ver mais claramente o reflexo cilíndrico. O reflexo NEUT em 180 (A)
revela-se nitidamente A FAVOR em 90 (111). Abaixaremos agora a luya
nesse meridiano cilíndrico para tentar intensificar o reflexo.

¡uva. Com a intensifica0b, o feixe astigmático torna-se mais brillrartte, mais


nítido. mais estreito e mais definido (Fig. 8.2).
Lembre-se de que a intercepcjo é a imagern da faixa sobre a
superficie do olho. Na Figura 8.2 vocé pode ver que, se o reflexo é mais
estreito guando a intercepgáo é larga (isto é, na posictro de luva elevada),
o gran do cilindro é baixo. Se o reflexo retiniano é mais estreito guando a
intercepcSo é estreita (isto é, tont a luva abaixada), o grau do cilindro é
elevado. Nós alteramos a vergéncia do feixe de ralos divergentes (luva para
cima) para ralos convergentes que se focalizam no oilio esquemático
(guando a luya está no ponto mediano). Como os instrumentos variain, lijo
é a altura da luya que torna essa técnica segura, mas a largura da
intercepedo guando o reflexo é intensificado. M'O podemos intensificar
cilindros superiores a 51) baixando a luva alérn do ponto mediano; .-
invergisido-se o feixe um pouco mais, produz•se a inverso do reflexo
retiniano e turva0o (alargamento) da intercepto. (Entretanto, vocé
raramente verá graos de cilindro superiores a SD.)
Vejamos dois exemplos para ilustrar essa técnica.

Exercicio 29

INTENSIFICAÁO, CILINDRO GRANDE

Seu olho esquemático deve ser colocado para emetropia na distancia de


exame (aproximadamente —1,5 em sua escala corrígida, sem lente de emule).
REFLEXO
INTENSIFiCA0
INTENSIFICADO

CILINDRO
+ 1 o
0

RETINA LUVA PARA CIMA


ZONA DE
.1-PONTO INTENSIFICACÁO
LUVA PARA BAI
+3 +
4

+ 5 /

66

Figura 82. IntensificagAo. Na distancia de exarne, baixe a 'uva para produzir o reflexo
retiniano mais estreito (intensificado). A zona de intensificaggo está entre a luva, em
cima, e aproximadamente a malo caminho para baixo (ponto mediano). Julgue o grau
aproximado do cilindro pela largura da intercepcno guando o reflexo retiniano está
intensificado.

Verifique NEUT aos 66cm e refine, se necessario. Fixe a luya nessa posi-
Oo. Coloque um fantasma —2,0c x 85.
Com a luva para cima, gire sua faixa para comparar os meridianos. O
reflexo A FAVOR revela claramente o eixo aproximado do cilindro.
Baixe a luya, observando o reflexo retiniano do cilindro. Vocé verá que
ele pode ser intensificado. Existe uin ponto no qual ele é mais mais
nítido, mais estreito e mais característico. Observe a altura da luva e a largura da
interceinlo nesse ponto. Essa altura da luva (que variará com os instrumentos) é a posiO)
aproximada para intensificar 2D de astigmatismo. A largura da interceppdo (que nao
variará) é a indica9áb exata de um cilindro de 2D. Se voté baixar anida mais a luva, o
reflexo se alargará novarnente.

Exercícío 30

INTENSIFICACÁ0, CILINDRO PEQUEN°

Reinova a lente e a substitua por um fantasma —0.50c x 105. Utilize seu olho
esquerdo.
.0srbelwsuálu! o utas oiep agl p)sa opu omul olla o ánb ;p plaDLIZAUOD 9D0A • surp
eJed eAni e 1.1.105 53£5;511N13sc) Sus51 Optql3c1311 'opunwni31tn pesa
ciRápi o opuunb Ipepinuquoz Ép eilánb uhnbsz Ot OVN
cuptigin nas Tund oxea vires DIsa znh opow ap '06 tti4 apep!
ritilitio5 ep niqlnh zyspu orN (">11a op empzilidl? 39 POok anb upwatu y
intip.ti!p O ODIU sou:1115c1 sott ErsIr11113DE $1'EUI a OperInunuoD ep enanb
pnb ;Anglo •(5 I I e 5L zp 'p crup ox!o op opui epeD ap 0 -51 nultaleputqw .gide
edad ux!ej anis a oOnciluD111! ap 00!sod tstr nAn1 ens equaluew
*0-311111j, • enumoD etrull USS21.1 Jibia]
-103 0.iptinp o Soiticaolcip '05173 ou plsz mem c opIrenb Gis! ,sopiEsed oss
OX1UDJ o a 025d31151111 o optrunb natedesap apeNnwiuon ep euiznb y
· o9npurilise oxauai op tope' sop urn Janbienb arad mej
E M'CIPUtp01 91011.tre3iduil 1118¡A ias lpod anb 4 (c'g '8!3) uptionb equil aun ittEttuoj
taia'soialeied ous orti oxlej ep ow3uai o a ophdaliawr e optien0 .ox!a op tuoi irisa
exm u opuenb ápupinunuon ep nicinnh t,tun soiticAnsqo

34:3VOI(INIINO0 30 VE1133C10 VO ON3AION31

ox3U3,11 a tucpo lácibuAnstio seso li/uu


-
-tiork O 91 eran anb empato y on!,:pu,illa ovotial a znhipsu.nui
'110AVd V no
coPPuilll oun!Plilw o a In3N plsa opppjsa oumpl.taui O `oulp eied eAni e
tilo) - aium tiod osbnieu: en: e 1 3 A Mod Offti p O N anh opow 3p M l i 3 1 sem '06
x on - etuseluej tbn anboIoD 'utD99 soD ingN acuda 'd
· opbd;Diaiu! B litiatimiep 12A essod pum árib opon; op
`31u3Mtlu o 13D3in,953 ap as.3nbini.rm 'op5daDiz1ril a ox3Uli op
ost5endu= ulaAloAkia loPPIrixa sassa c_Ittro3 - oxla op soUltu9un onurib
so gunurepegrein jujescio ungid onnau oirumnull t3 !mili» oe5ehulsuzIut e
nide soLuznbiduia '53,10r6W a soipatu so.fPulii2 wuluogua opuenb eArq e
Joelmq 3p kunánbsz as seisllepldtá solintu 1 2penuisuá1u! 135 Dpod orki
Eii3nbld 9 totuspewbse soft epormu B Ow0J ( . 0111 051D JCSIIELIC e
souiárelioAán- h
opow 3p '0JpuTip 45p nui o Jeinliez Nue!
111P 9 ulOclunn al#L 15 91 essR) *olrwIllá o mleui '0115”ingualu! e ,11 ? 4 Ot 4 "I E
'DADO OXIECI and 5!Ellu oltrenb 'ouanbad Olpullp Wfl „uDultnitn„ EIZip EiEd TAni
y - oipuw apulTS tlin enTsualul arme ep olintumeele o 'Muy
· annlg
p oluxuex!ucle 450 sale wsuwn i knapod opu :mínima souznbld iopuS
.11(1113 9!El.ki 2 0511e1 s!ew mol 3$ 3pep,i3h EN •31118419t1 S!EW 3 003iiso treur
ouJol as Of11 1[3 znb unsq()'tikzuál O TrAJZSq0 (nom-lima EAni e 3w!elEl
'opeurIxoide on!ipu r rrp oxea oil 10A yA
Y 3x! J O tan Dpod pnA 'EUI#1 ;tad uní n LIJOQ sotitIppaul so JildLUOJ
Figure 8.3. Quebra de continuidade.
A linha entre a taima na pupila e lora
da pupila está quebrada querido a
faixa está lora do eixo correto.

A observagáb da quebra da continuidade mostra-se indispensavel na loca-


lizagáo de grandes cilindros (tente-o com um fantasma —0,5c), mas náo for-
nece auxilio ao tratar com astigmatismo abaixo de 1 ,OD.

Exerc ido 32

FENOMENO DA ESPESSURA

Quando voté gira a faixa para qualquer um dos lados do eixo correto, a
espessura (cm largura) do reflexo varia. O reflexo aparece mais estreito guando
a faixa se ahíla com o eixo e mais largo guando ele está fora do alinhamento.
Vire o fantasma —2,0c para o eixo 75.
Intensifique o reflexo. Gire a faixa para 15 0 de cada lado do meridiano
cilíndrico (isto é, de 60 a 90), observando como o reflexo varia em largura
(Fig. 8.4).
Agora vire o fantasma para um meridiano aleatório e repita essas rota-
góes. Use seu olho esquerdo para observar as variagóes na largura do reflexo.
Quando o reflexo está mais estreito, compare seu eixo com a marcagáo no
fantasma.

Exercícío 33

FENOMENO DA INTENSIDADE

A intensidade do reflexo se altera ligeiramente á medida que giramos a


faixa ao redor do meridiano cilíndrico. O reflexo é mais brilliante guando a
faixa está no eíxo correto,
ESPESSURA

Reflexo Reflexo

Fai

x
FORA DO NO

Figura 8.4. Espeesuro. Localizarnos o eixo onde o reflexo retiniano é mala delgado.

Essa observaglo é sutil e útil somente em cilindros pequenos que vocé náo
pode intensificar. (Com os cilindros grandes, o reflexo intensificado já esta
brilhante.)
Substitua seu fantasma por um —0,25c x 105. Observe que vocé náo
pode intensificar os cilindros pequenos pelo abaixamento da luva. Em que
altura vocé colocará a luya para alcangar o reflexo mais estreito?
Gire a faixa ao redor do eixo e observe que o reflexo é ligeiramente mais
embotado em 75 e 135 e, ás vezes, mais brilhante em 105 (isso exige menos
imaginagáo com os olhos reais, nos quais o reflexo é mais embagado). Embora
esse fenómeno possa náo parecer muito útil, voté ás vezes pode precisar de todo
o auxilio com os cilindros pequenos.

Exercício 34

FENÓMENO DA INCLINAÁO

Usamos a inclinaltto (ás vezes denominada movimento oblíquo) para


refinar com mais exatidáo o eixo nos cilindros pequenos. Esse é o único dos
quatro fenómenos em que náo giramos a faixa. Movimentamos a faixa (per-
pendicularmente a seu eixo, como sempre) em urna zona de aproximadamente
30° para cada tun dos lados do eixo evidente, enquanto comparamos o movi-
mento do reflexo com o da intercewo.
INCLINAÁO
x

Figura 8.5. I ncli necio (movimento


oblíquo). As setas indicando o
rnovimento do reflexo e da inter-
c:epgilo ngo s.lo paralelas. O
reflexo e a Intercepo5o niSo se FAIXA
movem na mesma direcilo, mas sio
FORA DO EIXO
inclinados guando a faixa está fora
do eixo.

O reflexo se move paralelamente á intercepgáo guando a faixa está no


eixo adequado. Quando a faixa está fora do eixo, o reflexo e a intercepcío se
movem em direló - es diferentes — isto é, seu movimento é inclinado (Fig. 8.5).
Substitua a lente por um fantasma —0,50c x 90, virado de tal modo que vocé
náb possa ver a marca do eixo. Verifique NEUT a 180.
Coloque a faixa aproximadamente em 60 e observe o reflexo enquanto
movimenta a faixa perpendicularmente a seu eixo. Repita isso em 120. A
intercep9lo e o reflexo náb se movem paralelamente. Vocé também podé ver
esse movimento oblíquo com a faixa 15° fora do eixo isto é, em 75 e 105.
Tente-o.
Vocé concorda que os movimentos estáo inclinados em todos os meridianos,
menos o 90?
Gire o fantasma para algum meridiano desconhecido. Localize o eixo utilizando
a inclinna-o.
Agora, baixe sua luva (aproximadamente a meso caminho) até que a
interceKdo seja intensificada na face do olho modelo. Use essa línha nítida
para localizar com precisáo seu eixo, em seguida compare com o eixo escon -
dido de seu fantasma. Vocé está próximo?
Paremos por um momento para villar com mais aten9áo essa "intensifi-
caláo da intercepgáb"; será conveniente. Quando vocé se decidir sobre o eixo
cilíndrico, baixe ainda mais'sua ¡uva para intensificar a intercepqáo, cuidando
para [IR) girar a faixa fora de seu eixo escolhido. (Para ignorar o reflexo na
LOCALIZANDO O EIXO COM PRECISÁO

Localiza o eixo aqui


I ntercepcSo

DETERMINnÁ0 DO EIXO LOCALIZnÁO DO EIXO


Julgue o eixo aqui
A. B.
IntercepOo
intensificada

· Figura 8.6. Localizando o elxo no protrator. Determine primeiramente o elxo astigmd-


tico CA). Em seguida baixe a tuve para intensificar a intercepcSo até que o filamento
soja visto como urna línha delgada localizando com precisffo o elxo (a).

pupila, é útil baixar o retínoscópio de sua vista e olhar por cima.) A linha
intensificada da intercepgáb iluminará a marca9áo do grau do protrator do
olho esquemático ou do refrator: essa é a linha que vocé escolherá para o eixo
de seu cilindro corretor (Fig. 8.6).
Quando vocé está localizando o eixo, todos esses quatro fenómenos
contribuem para sua decisáo. A quebra da continuidade e a espessura sao
os mais úteis para os cilindros maiores, e a intensidade e a inclina9áo sao
os mais úteis para os cilindros pequenos. Como vocé viu, é natural utilizar
simulta-neamente os diversos fenómenos. Por flan, vocé determinará o
eixo, de um modo quase completamente inconsciente, utilizando todas
esssas pistas.

CALCULANDO O GRAU DO CILINDRO

Como vocé sabe, quanto mais largo o feixe do reflexo pupilar, mais
próximo da neutralidade está seu meridiano. Urna vez que o meridiano
esférico esteja NEUT, a largura do reflexo astigmático indica o grau do
cilindro. De um modo geral, quanto mais delgado o reflexo no meridiano
cilíndrico, maior o astigmatismo. (Se a faixa é larga, vocé está mais
próximo de NEUT, de modo que na verdade existe menos astigmatismo.)
INTENSIFICAWk0 DO CILINDRO

.50 1.00 2.00 300 4.00 5.00

Figure 8.7. Largura da intercepcgo e reflexo em vários graus de movi-


mento A FAVOR. (De Copeland: Streak Retinoscopy, 1967. Cortesia da
Optec, Inc.)

No astigmatismo pequeno, que vocé náo pode intensificar, a largura do


reflexo pupilar fornece o melhor cálculo do grau do cilindro. No astigma tismo
mais elevado, em que a intercepOkt e o reflexo se estreitarn cada vez mais á
medida que vocé intensifica os cilindros maiores, a intercemro fornece a
indica9J0 mais exata do grau. Na Figura 8.7 a luva é baixada para a posiyáo de
intensificagáo máxima do reflexo pupilar. Observe o estreitamento cres-cente
do reflexo e da intercepláo nos graus rnaiores de cilindro. (Ilustrarnos essa
técnica na Fig. 8.2.)

Exercício 35

Arranje cilindros fantasmas de —1,0, —3,0 e —5,0D. Observe cada um


separadamente em eixos aleatórios.
Baixe sua luva para intensificar o reflexo e compare a largura do reflexo e da
intercepOO. Suas observa0es sáo semelliantes ás da figura?
Vocé está vendo corno a intensifica9ffo ajuda a calcular rapidamente
o grau do cilindro? Agora vocé colocará o cilindro corretor positivo apro -
ximado e depois prosseguirá para refinar o grau pela técnica de neuttali-
znio com a luva para cima.
Na prática, calculamos simultaneamente o grau e o eixo do cilindro e
refinamos ambos á medida que nos aproximamos da neutralidade. Na verdade,
é artificial separar o grau e o eixo, porque eles estáo intrínsecamente relacio -
nados (lois lados do mesmo cilindro, digamos). Devernos primeiramente
confrar
en u eixo para calcular o ).'t(/((. mas r) ,LY(111 (Ríe 111(dilli().‘ .s4) é exoto guando
toca está liu eixo cerio. Tente isso:

Exerc ício 36

Com o fantasma —5 f/De anida diame de vocé. coloque o eixo cm Yo


baixe a luva para observar o reflexo intensificado quanti() vocé está no eixo.
Agora vire a faixa para 120 e eleve a lova atd o topo. Ilaixe lentamente a luvu
outra vez para "intensificar — essc reflcm) fora do eixo. (Mando o rellexo se
ápresenta main delgado, estamos vendo a vergéncia do cilindro 30 0 afastadil do
eixo. Agora, mantendo a mesilla altura da luva, gire a l - aixa tic volia para 90.
A partir daí vocé pode baixar ainda mais a luva para intensificar, assini, existe
mais vergéncia nesse meridiano (eixo). Isso significa que a capacidade do
cilindro parece reduzida guando vocé está fora do eixo cilíndrico — ¡sin é,
vocé subestimará a capacidacle do cilindro se seo eixo for incorrcto.
Entretanto, nunca subestime a capacidade de urna crianca para olliar cm
qualquer direcák), menos na direcáo correta. (Este capítulo é táo tedioso que
necessitamos de urna pausa para frivolidades.)
A última refeicáb dcssa crianca (Fig. 8.8) fui suprimida, de modo que
ela é apaziguada pela mamadeira atrasada. Un] colirio eiclopégico controla
sua acomodacáo (Capitulo 10), de modo que é aceitável unia fixacáo cm al
vos próximos.
Rein, isso basta para calcular o eixo e o grau. Agora vejamos como ferina] esscs

cJlculos.

Figura 8.8. 8.8. Manlenr! , , a tixa0o. Urna stli ie rktt brinquedus colo! itids C
barultientos e llí11 kairmlo para lindar sons :.rrnril¿lis 111)Illetir.°5 C 1,011"
torOes faciais a man ter o rellexo do fundo no entrapo rtti visir.
Urna rnáe Forte ajud,, a manter o paciente sob obserwricán!
"STRADDL1NG"

900
x
Abertur Eixo de astigmatismo -
a e3Cf
Eixo do Abertura
1250
c óculo

Sem gula
" 35°

Gula

(acoplo)
(estreito)
A.

Figure 8.9. "Straddling". Os meridianos do "straddling" estay 45 0 fora do eixo do ácula,


eco aproximadamente 35 e 125. A medida que voca se afasta do olho enquanto compara
os meridianos, o reflexo eco 125 torna-se estreito (A) na mesma distancia que o reflexo
eco 35 se torna largo iB). Esse diference indica um erro de eixo; o reflexo estreito {A) é
o guía para o qual vocé deve girar o eixo do ácula.

REFINANDO O EIXO DO CILINDRO ("STRADDLING")

Copeland imaginou um método para refinar o eix() di) cilindro e dewl -


minou-o "straddling".* Utilizamos essa técnica con] o cilindro concluí ;iprn-
ximado no local. Tente-a voce mesuro.

Exercício 37

Verifique a emetropia na clistáncia de exorne (NEUÍ ría distáncio de


exorne sem lente de exame).
Coloque o fantasma -- 2,0c x 90. (Isso representa o eixo cilíndrico rlo
albo.)
Coloque +2,0c x 80. Isso é set] cilindro corretor (as vez.es denowniadt)
cilindro do óculo), coco um erro de eixo de 10° (Fig. 8.9).
Os meridianos do "straddling - estáo 45' ) ajastados de rada lado do cilindro
de cristal. Nós os comparamos con) a luya para Cima.

Nota do tratiutor: "Straddling" Lignifica, neste caso, alarpamen(o da flixa,


Ágora rnovimente-se para próximo do ollto modelo até que vocé veja
uni reflexo estreito em cada um dos meridianos do "straddling" isto é.
aproximadamente cm 35 e 125.
Moya-se para tris cerca de 10cm e gire sua faixa para comparar os meri -
dianos do "straddling". Recue mais um pouco e compare-os novamente (tuya
para cima!). Repita isso até que urn dos meridianos comete a se alargar e neu-
tralizar antes do outro. É o meridiano em 35 ou 125? 0 reflexo nos meridianos
do "straddling" náo é igual na mesma distáncia, de modo que existe urn erro
de eixo.
Denominamos o reflexo estreito persistente de linha "guia". Á medida que
vocé recua e compara os meridianos, o meridiano 125 permanece estreito,
enquanto o 35 se alarga, de modo que essa Unita estreita se torna seu guia.
Para corrigir esse erro de eixo, viramos nosso eixo do cilindro positivo para
o guia.* Giramos o eixo do cilindro corretor para 85 e moverno-nos nova-
mente para dentro, a fim de comparar os meridianos do "straddling" 45 0 para
cada lado do novo eixo do óculo. Existe urna guia indicando erro de eixo?,,
Moya o eixo do cilindro 2 0 para o guia e repita o "straddling". Á medida que
vocé reduz o ángulo do erro, o guia perde sua nitidez. Quando náo existe erro
de eixo, náo há guia, e os meridianos do "straddling" serio semelhantes á
medida que vocé volta para a distáncia de exame.
Tente esse exercício com outros pares de cilindros: primeiramente, —
3,0/+3,0, em seguida —1,01+1,0. Faca com que alguém coloque o eixo fantasma
em urn meridiano aleatório, com o cilindro corretor cerca de 10° fora do eixo;
esconda os eixos de ambas as lentes.
Isso é urna prática excelente. Vocé pode ver que o "straddling" é mullo
preciso no astigmatismo elevado, menos útil nos cilindros baixos. Copeland
tambérn usou essa técnica para detectar erros no alinhamento entre as lentes
cilíndricas experimentais e as marcas do eixo em cada cabo! O "straddling" é
multo útil no astigmatismo elevado, que é a verdadeira situagTo que exige
urna coiocnáo exata do cilindro corretor. Vocé achará o "straddling" espe -
cialmente útil nas criarnas, nas quais náo é possível refinar subjetivamente o
eixo pela prova do cruzado (Capítulo 10).

REFINANDO A POUNCIA DO CILINDRO

Copeland disse: "Vocé pode localizar exatamente o eixo do cilindro


com um cilindro de gran incorreto, mas vocé nao pode determinar o gran
correto do cilindro com urn eixo incorreto". Embora esse principio possa

· Para as regias de "steaddling" caen cilindros negativos, COOSilite O final (10 Cal'í-
f1.110 seguinte.
Manual r1(111('‘) du 15:ciuloscoluci

parecer confuso, ele permanece firmemente lógico e é o motivo pulo qual


sempre refinamos o eixo do cilindro antes de refinar sua pr)télida.
1SW ' lijorepresenta nada de novo. Refinamos u gruu do cilindio com
parando os reflexos nos meridianos principais na distáncia de escame.
Como essa técnica já é familiar, gostaria de sugerir agota que vocé se
1110VCSSC para dentro, a fim de comparar esses meridianos em um ponto
mais próximo do que a distáncia de exorne. Esse método é mais exato (e
geralmente mais rápido) do que os que vocé utilizou, porque pode detectar
melbor pequenas diferensas nos meridianos, comparando as 1ocalizas6es de
seus PR (Fig. 6.3). (Para usar esse método cona cilindros negativos,
consultar o final do capítulo seguinte.)
Cometamos com o meridiano esférico neutralizado e iiosso cilindro cor-
retor calculado no eixo refinado.

Exercício 38
CILINDRO DEMASIADO FRACO

Verifique a einetropia na distáncia de exorne. Coloque o fantairia x


90, com +0,75c x 90 (seu cilindro corretor calculado) diretamenle
sobre ele.
Moya -se para dentro com a !uva para cima até que vocé veja um bou' feixe
estreito A FAVOR em ambos os meridianos.
Agora recue, girando a faixa para comparar os meridianos. Observe
que os reflexos nifo se alargain nein se encliem igualmente. Isto é, na
n'estila distancia o rellexo em um meridiano comesará a alargar-se antes do
outro; seus PR nao estáo na inesma distancia do albo. Qual meridiano
cometa a se enclier era primeiro lugar? O meridiano esférico? lsso ilustra
urna máxima da retinos-copia:
Se o esférico se enche em primen.° lugar, o cilindro é demasiado flaco.
lsso significa que, se o reflexo no meridiano esférico se alarga ou se
enclie primeiramente ao vocé se afastar do opio, o grau de seu cilindro posi -
tivo é demasiado baixo.
Adicione urna +0,25c x 90 as outras lentes. Moya-se para denten, depoir,
recue, comparando os meridianos como o fez antes; observe que Os reflexos se
alargara agora sinietricamente.

Exercício 39

CILINDRO DEMASIADO FORTE

Couserve mesmo iantasma —1,0c x 1)0. ("oimpie uliu I 1 »)c x 4)(1


.
sobre ele para servir como sua lente corretora calculada. Utilize dessa vez seu
ollio esquerdo.
Aproxime-se. luya para cima, para ver um estreito feixe A FAVOR em
a m bos os m e ri di a nos. R e c ue agora um pouco de cada vez, comparando os
meridianos como antes.
Qual o meridiano que se enche ein primeiro lugar: o esférico ou o cilín-
drico? Oportunidade para outra máxima:
Se o cilindro se enche em printeiro lugar, o cilindro é demasiado forte.
isso significa que seu cilindro positivo tem urna poténcia exagerada.
Coloque uma corretora --0,25c x 90 sobre essas lentes, mova-se para
adiante e depois para tras, como antes. Observe o enchimento simétrico dos
meridianos principais. Ambos os meridianos estáo NEUT na distancia do
exame?

SUMARIO

Agora é ocasiab de resumir todos os princípios e técnicas que aprende -


rnos: seguiremos urna progressao ordenada, que levará da ametropia desconhe-
cida para NEUT ern todos os meridianos. A isso denominarnos as seis etapas de
neutralizaci - To.

SEIS ETAPAS DE NEUTRALIZAQÁO

1. Aplique a esfera
A) Luva para cima, analise o rellexo (voté pode querer mover-se
para adiante em primeiro lugar para adiar A FAVOR, locali -
zando desse modo os PR).
B) Aplique as esferas para obter A FAVOR em todos os meridia nos
na distánc;a do exame.
C) Neutralize o meridiano esférico (o mais trato ou menos A
FAVOR) adicionando esferas positivas (ou reduzindo as nega -
tivas).

2. Calcule o gran e o eixo do cilindro


A) No meridiano A FAVOR remanescente baixe a luya para tentar a
intensificaysu
1) caso vocé o consiga,o gran é baixo (<. 1 ,0l))
2 ) caso u consira, o gran d elevado (> I ,OIDI calcule o gran pela largura da
iniercepcifo,
13) Na posiyáo de inlensificayio da tuya (pura cima ou para bai.xo r.
observe os fenómenos do eixo:

1) quebra da
continuidade especialmente ero cilindros
elevados
2) espessura
3) i n t e n s i d a d e e s p e c i a l m e n t e c m c i l i n d r o s
4) i n c l i n a c á o baixos
C) Baixe a luva para intensificar a intercepciio, localizando COill

precisáo o eixo no protrator.


Aplique,e posicione o cilindro
No grau calculado, no eixo aproximado.
4. Refine o eixo do cilindro
"Straddling-: Luva para cima, rnovimente-sc para adiante e esti
seguida recue nos meridianos do "straddling", seguindo a brilla gula.
5 Refine o grau do cilindro
Luva para cima, moya -se pa ra a di a nt e , e m se gui da re c ue , c om pa ra ndo
os meridianos princ i pa i s. Aj ust e gra t i s posi t i vos do c i l i ndro ni
que os meridianos se encham igualmente na merma distáncia.
. Refine a esfera

Verifique a distáncia, ajustando a esfera. 1:e necessario. para leva 1\1111 ' 1
a he,cin.
Vocé :leve prosscguir desse modo cm todos os casos ate que as etzipa se
tornem JIM Ilábit0; só entdo Ihe será permitido tomar atallios.

EXEFiC1CIOS PRÁT1COS

Aplique as etapas precedentes, urna de cada r• z, para as chas


seguintcs:

Exercício 40

Fina cono que rimo parcciro coloque u olho para 010 erio de reliacm iniópico
aproximadamente de —2,0 ou — 2 ,5.
Coloque um eixo de cilindro ---- 1 DO em 80 ou 100.

Neutralize-o, passo a p a s o . U r n a v e z , ¡ C i t o . regist re seus achadus


suhtraia a distancia do exame para obtcr U111 adiado "real" e compare coin
olho. Vocé esta próximo? O cilindro esta mais próximo do que a Cqe'Ll'
Exercício 41

Faca um parceiro colocar o olho ein "plano - e coloque ion eixo de


c ili n d r o _050 cm 10 ou 1 70. Neutraliza e compare como antes.

EXERCÍCIOS TÉCNICOS

Coloque o ollio em NEUT a 66cm, sem lente de exame.

Exercício 42

Coloque —0,50c x 45.


Faca uma abordagem padráo, examinando os meridianos 90 e 180. É
rapidarnente evidente que "algo está errado" ein 90/180? Encontre o eixo
NEUT. Encontre o eixo astigmático. Neutralize-o.

Exercício 43

Substitua o cilindro por —0,25c x 90.


Compare os meridianos principais, convencentio-se de que existe astig -
matismo. Coloque urna corretora +0,25c x 85 e faca a verifieacilo dos cixos.
Eles orientan] para o eixo corrigido?

Exercício 44

Desconhecidu: determinacáo do eixo


Substitua por cilindro —1,0, faca cota que seu parceiro gire para qualquer eixo.
Determine o eixo.
Coloque cilindro corretor +1,00 sobre o eixo encontrado. Refine o eixo do
cilindro pela técnica de "straddling". Compare os meridianos. Todos deveráo
estar NEUT agora.

Exercício 45

Desconliccido: determinacáo do eixo


Substitua por cilindro —0,50, faca seo parceiro girar. Determine o eixo.
Coloque apenas cilindro +0,25 sobre o eixo encontrado. Refine o eixo
pelo "straddling". Refine agora o grau.

Exercício 46

Desconhecido: determinacao do eixo


Substitua por cilindro - 0,25. Faca seo pareen() girar. Determine o el <o_
Corrija o eixo e o gran. Se estiver dentro de dez gratis vocé ganhou!
Pratíque com ametropias esféricas desconnecidas: faca seu auxiliar
ajnsi:Ir seo olho esquemático para qualquer erro esfc<iico e cm sida adicionn
(in:d quer fantasma cilíndrico negativo zio acaso, con] a marcacdo do eixo
escondida .
Siga cada unta das etapas atd que vocé obtenha NEVT ern todos os meri-
dianos. Em seguida registre a poténcia total das lentes antes do ollto (exceto
o cilindro fantasma) como seu total; subtraiaa -. di
5,i.11C.a cíe eXaMC rala Obtef
o resultado real. Compare sua esfera com a escala corrigida em seu ollio
esque-mático e seu cilindro com o grau e o eixo do fantasma. Vocé está
próximo? Vocé deverá estar uniformemente dentro de 0,25D da esfera e do
cilindro, caso tenha calibrado exatamente seu ollto modelo. (Caso ele ndo
esteja exato
e vocé tenha uni modelo com cinco soportes, coloque-o para emetropia na
distáncia de exame e utílize urna esfera fantasma.)
Altere o erro da esfera, escolia uní novo cilindro fantasma sobre t'In eixo
aleatório e repita com seu °filo esquerdo.
Repasse essas etapas repetidamente atd que vocé esteja familiarizado com a
seqiiéncia e confiarte em seo trabalho.
Congrattilacó -es. Vocé está-se tornando uni perito!
TÉCNICAS DE AVALIAWAO E MAIS

"Desenvolvi um método de refrnáo para urna pessoa surda ou


muda em poucos minutos — sem lentzs!'s
Jack Copelancl (na idade de 25 anos)

Se vocé se sentiu confiante em seu trabalho até agora, tenlo a cerie7a de


que náo precisa aprender nenhunia outra técnica para tornar-se um buin
retinoscopista. Voce precisa apenas transferir cuas habilidades do ()lb()
esquemático para a pessoa real, era seguida aperfeicoar a arte da retinoscopia
pela .repeti9To e auto-análise. Existem, entretanto, alguns métodos adicionais,
coletivamente denominados "técnicas de avalia0o", que se mostrara úteis ein
seu repertório de retinoscopia. Neste capítulo discutiremos resumidamente
essas técnicas e alguns outros assuntos que náo julgamos naturalmenle ade-
quados em outro local.

AVALIANDO SEM LENTES

Quando os refracionistas faziam toda a retinoscopia com armacóes de


prova (Fig. 10.7), a capacidade para fazer urna avaliagáo preliminar da ame-
tropia sem lente tinha grande valor, principalmente porque a mudaiwa cle
lentes durante a neutraliznáo toma tempo excessivo. Copeland, por exemplo,
podia determinar um erro de refrayáo de +10,0 +39 x 1 22 em segundos. Se111
lentes, utilizando as técnicas que estudaremos. Enguata() trabalhava, eran sua
juventude, em unt magazine para fazer a refracifo de imigrantes á razia de
alguns centavos por cabea, ele aperfeioou a arte por urna questáo de ricees-
sidade. Como ele náo podia comunicar-se com seas pacientes e o éxito depen-
desse do grande volume (coin exatidao), Copeland desenvolveu tal maestria
tdenicil 1.14: LIkle III)11CU ]010i OU arm44:11-0 provf,
-
Einic$ quc estivessu ['mai 11;1[4 veril 4m tik ;ICUidade finan
Com os refiatóinelroS ntOderikys podemos illudificur ns lentes cu li; tal rapidez que
a iteillaiíyi, fL. 15 erro rk:bram substituido t s pela Dynliugfiu Iiubiliclr ;r,
Culitudu, rprorrIrk5 1M que Suu cnpacidtide para m'aliar o estadu cic
refra.cáo SCril lente gurii Por e50,niply, Dcoillec,D cenwinente aci
examinar crianyp$ maletropias, (libando vocd gostaria de excluir rapidu.
Mente os grandes crros es ricos oil o astigmatismo signineutivo sem se
cunar C0111 as cite de mora <ni memores.
(balido as opaull'Iwavi3es lio malo ocular obseureceol$5,53 yj$5, d o r e n e x o fúndico,
vocé ¡m' uní útil fuer n relinoseopia sem 95 rellexos perturbadores c iluininavlo
reduzida causada pulas Imites de piovu, Vocé descubrid que u idenica da
avnlinqlro opecialmente útil Ilknuido o reficxo parece de interim.
taVio dtividosa QU voed pode mover-se para mala prelxinio do 91110 par a
ubicz urvi reilexo main brilhante e Cazar o eXanle Mall próximo do elxo visual Vejamos,
resumidumenie, Las métoc- 10$ pare avahar ci erro de rerraláo
%esti lentes, Como vocé já está familiarizado cora dual dessas técnicas
ráceis.
Quando fairmQ5 01(11200 Seill xcilf s, lardamos quutro dpidus deei-
sCes. Prhnelro, decidimos se o pillo iniópico ou hiperúpieo cm se uidls tei
/tibiamos se o ODIO é esidrico ou ostivinitiew, depnis loculimmug
1115S avaUinot o gnu doses i b c r i t h i m o s .
A prlint:íra decisáo viáci: ve A FAVOR eni ainbol o% $neriiii:inos
(01] A FAVOR e NEW), vue¿ pode a Pirtimilicactfo para iotk
o erro dti refraqifo, Reconsinemos cssa orieninquo

exercício 47

AVALIANDO ÉM HIPEROP1A BAIXA

MI)di ¡le:11MM zi do reixe qUUndi/ buimmios n luvn e isso


1 1 1 1
- reneX . ala l'ail<a 42111 illOvinteiltu A FAVOR. Vocé litilizou u in iensi cae 5v
Para av4liar a hiperopLa esfOrica (fig. 6,12) e o grau do cilindro (Figs. 3,2 e 8 . 7 ), d modo
qkir voci está agora pronto para DiMpliar titillande dessa

Utilizaremos agora eSSe radiado fAiniliar ( . rig.«).! pa] L4 avahar todv$ meridianos
e luta knalizar os meridianos prilleipaiS e stus gr3us, Paretiv,>5 ISSO 1511° 11 / 71raial " m1o, `
gi"ild 0 u 1-31 Xa para compnilif 01 mIridiimos do 11105111{5
1111111° que 11 III
" Pa" I'llensinedr i Tenexu. (A figura 2,7 mostru
como seGurne una par a 12.55,5 de nulo d upb . ) Tenic,a.

Rx1 +1,5 +2,0 1,, 45


C010(111C SCU 01110 Cti(111C111;11ier (,.112 exitIne
- 1,5 na escala corrigicla).
Coloque 11111 fantasma 2.0s e - 20c x 45
Na distancia de exame, examine os reflexos. olis ) é rniópico
liiperópico?
Segurando o retinoscópio com ambas as niSos, baixe If.ruamente a luva
enquanto vocé gira a faixa. O opio é esférico ou astigmático'?
Um dos meridianos se intensificará em prirneiro lugar (isto é, na posizio
mais alta da luva), e esse é o nosso meridiano esférico. Ele é 45 ou 135? Com a
faixa alilrhacla com esse meridiano, observe a largura da firtercepl . flo nesse
ponto.
Agora baixe lentamente anida mais a luva até que o meridiano oposto
enteja intensificado. Esse é nosso meridiano cillndrico: observe agora a largura
da intercepOo
A partir da largura da interceperio nos meridianos principais podemos aváliar a
ametropia (Fig. 9.2).
Sua interpretnab eni 135 aparecerá aproximadamente igual a +3,01) na
Figura 9.2, ao passo que a interceps,:io cm 45 é comparável a +5,01/ (Nao se
preocupe se isso está impreciso; estamos avaliando!) Vocé compreende por que
45 se parece com +5,01)?

REFLEXO INT-ENSIFICAÁO
INTENSIFICAD

HIPEROPI
A
+1 TOTAL
flE TINA

INTERCEF'CA
LUVA E15.4 CIMA ZONA DE
iNTENSIFICA(;)50

· LUVA

+5 I o /
ss

Figuro 9.1. Avenando a hiperopia no meridiano 90 pela intensifíca95o do reflexo da


faixa,
AVALIANDO A HtPEROPIA

.50 1.00 2.00 3.00 4.00 5.00

Figura 9.2. Avallando a hiperopia total. Observe a largura da intercep-cáo


na intensificacáo da faixa em varios graus de rnovimento A FAVOR.

AVALIANDO A MIOPIA
MIOPIA REAL

PR (luya em cima)

-4-
-2

10 20 30 40 50 60 70
Cm DO OLHO

Figura 9.3. Avaliando a miopia pela aproximacáo para localizar os PR nos


meridianos prinCipais. A distáncia do olho para o PR indica a ame-tropia
real aproximada.

Nossa esfera total avaliada é

+3,0s x 135 C.: +5,0s x 45. Na

forma do cilindro positivo isso se toma


+3,0 +2,0 x 45, certo?
1;climyscopia 147

Corno esse resultado é o total, qual seria o real? (Escreva-o embaixo, em


seguida compare seu resultado real com a prescri9áo no inicio deste exercício.)
Assim, vocé vé que nas arnetropias hiperópicas baixas como essa pode mos
utilizar a intensifica950 para fazer urna avaliaqao espiralada completa do erro
de refrayáo sem apanhar urna única lente. Claro?
A técnica de espiral náo é útil na hiperopia elevada (substitua a esfera
fantasma por urna —10,0s e vocé verá), mas isso é muito menos cornurn, de
modo que trataremos do assunto adiante.
Voltando á nossa priiueira decisáo na avaliaga - o: o que ocorre se vocé vé
CONTRA em ambos os meridianos (ou CONTRA e NEUT)? isso, na verdade,
significa que vocé está sentado atrás do PR; vocé pode utilizar o ponto remoto
para avahar a ametropía; assim, vejamos o seguinte.

Exercício 48

AVAL (ANDO A MI OPTA

Utilizamos a localizapdo do ponto remoto para avahar a miopia esférica


(Fig. 6.10), e vocé adiará o mesmo método útil para avahar o astigmatismo
miópico sem lentes (Fig. 9.3)..
Quando, por exemplo, vocé vé CONTRA em ambos os meridianos, vocé
se aproxima do olho com a lova para cima até que apareca A FAVOR cm todos
os meridianos. Em seguida vocé recua, girando sua faixa para comparar os
meridianos e localizar os sous PR. Vocé avaliara o erro real da distáncia
dióptrica. Tente-o:

Rx: —5,0 +2,0 x 135.

Remova as lentes anteriores. Apanbe unta régua ou use seu cordel ou lita
métrica.
Reajuste seu modelo ocular para corrígir a escala zero, visto que essa é
urna técnica real. (Vocé pode querer reavalíar o zero com uma lente de exarne,
eni seguida reinova-a.)
Coloque um fantasma +5.0s e - 2.0c x 135.
Analise o reflexo coma luya para cima na distáncia de exa me 1.1e está
hen] claro CONTRA cm ambos os meridianos. (Sempre que vocé esti ver ein
dúvida, tente o rápido artificio que aprendemos antes: baixe sua luva até o
fundo (cspelho cóncavo) para inrerter u reflexo. Agora vocé vé A FAVOR,
cerio'? isso significa que vocé vé CONTRA (piando luva está para cima.)
Assim, o albo é iniópico ou hiperópieo'›
Com sua luva para cima, aproxime-se nmito do ollio ate que vocé veja
A FAVOR cm todos os meridianos. Agora recia: lentamente, girando a faixa
para comparar os inelidianos. Mantentia a luva para cima. O ollio é esférico
ou astigm á t i c o?
Uni dos meridianos conicyara a encher-se (o reficxo se alarga) primeira, mente
guando vocé relrocede. Onde est5o Os meridianos principais'
O meridiano csji'rico (o PR erais próximo do ollio, lentilla -se?) esta en]
45 o u 135? Quando vocé alcanca NEW - no meridiano esferico, Illc4a a (lis-
táncia de sua Fronte ao protrator no ollio modelo com urna régua. Ele está
aproximadamente a 20cin? Teulta cuidado para rnanter o alinharnen to óptico
eiiquanto mode o PR. (Se vocé usa um cordel no cabo do retinoscópio, adi cione
2-3cm para a klistáncia extra até o orificio de observaya - o.)
Agora recue erais e encontre o PR no meridiano cifinarico. Ele está localizado
aproximadamente a 33cm?
Qual o grial dos meridianos principais? Para responder, examine a Figura 9.3.
Nosso PR no meridiano 45 estava aproximadamente a 20cm (-5D), e no 135 o
PR estava a cerca de 33ciu (-3D). Assim, o grau de nossa esfera real avaliado
seria

5,0s x 45 C 3,0c x 135.

Na forma de cilindro positivo. esse é o real

—5,0 + 2,0c x 135.

Vocé compreendeu por que isso ocorre? (A diferen9a entre Os meridianos esfé -
ricos e cilíndricos é de 2D tia "direftio positiva — , portanto erais 2,0c.)
Qual seria a lente neutralizante total cm 66cm? (Calcular antes de
proseguir.)
Coloque unix -.3,5s e urna +2.0c x 135 (liante do olio esquemático.
Vocé vé NEW . na distánciu de exame?
1) resultado total (excluindo os fantasmas) é

3,5 + 2,0c x 135.

Assim tdeduzindo 1.5D), o resultado real seria

-5,0 4- 2,0 x 135,

un de Obser\e u rclayzio do resultado total com o real na [inopia.


1 dite nOV•;Invente esse método por sua própria corita, Iraca seu auxiliar
criar mit astigmatismo iniópico comporto, desconbecido, utilizando qualqucr
fantasma esférico moder a d o (4-3 alar c o n ] m i ) cilindro fantasma 1 I alar
31)) cm qualqucr ceso. Utilizc seu ollio esquerdo para avaliar o erro real. Vk. , ja
corno vocé pode chegar próximo ao fantasma real. Agora escreva sua corres•50
corno a total.
...itlfiff(11 muro, I, iiij r 4,111,1( r ru I

Tudo isso para os métodos familiares de avahar zio sem l ente_ 1 eniemos agora
algo um pouco mais criador.

AVALIANDO PELA RETINOSCOPIA DIRETA

Copeland desereveu um método de avalia00 a que ebainon tinos-


copia oftalmoscópica". Nesse técnica vocé segura o retinoscOpio próximo
acá olio do paciente enquanto olla a imageni do fitamerur) da Izimpada
n)cali-zado na retina (foco retinoscópico). Eu prefiro chamar cssc método
de reti-noscapia direta, porque estamos procurando uma imagen] dentro do
olla, cm
oposieáo aos métodos indirctos (ponto remoto), cm que vernos urna imagem no
retinoseópio. Essa terminologia, embora náo ceja a rigor opticamente tor-
reta, fornece comparagGes instrutivas a oftalmoscopia direta e indneta.
Na retinoscopia direta procuramos a imagein mais
tiitida.maisbrillrante, do filamento localizado na retina. (Náo confundir esse
método tour a hilen-sificaeno do reflexo, que é unta técnica de neutraliznno
tia distáncia de exame.) Utilizamos o espiralamento (movimento vertical e
giratório combinado da luya) para comparar os meridianos, como antes. Da
mesilla forma que a oftalmoscopia direta, a imagem que vemos esta aletada
pelo nossOpróprio erro de retraen° e acomodaeáo (nosso foco cm objetos
prñximos). E. natuial a acomodagáo excessiva guando tentamos encontrar a
imagen, mais
especialmente guando examinamos próximo ofito_ Cuidado: isso pogle
afetar scu objetivo. 'Tente relaxar seu loco como se vocé estivesse olhando
o horizonte.
Nas descriedes de Copeland sobre técnica de avaliacio apar e cein
mentas da retinoscopia Weinstock e Wirts,:bafter reuniiain poste] ior•
mente as pelas, substituindo as manobras individuais poi um diagranll de movimento
simples, unificado, que vocé pode pendurar na parede alf 1:11.11 , de sua cadeira de
refrac;:do ( Fig. 9.4 ). Essa técnica e especialmente útil 'mande,
o rellexo anómalo ou embacado, e na ufacia e mitras ame ti opias \
Voté cometa com a luva em cima, a .5cin t!‘) Sem inovei--\(.. paia
tras, gire lentamente a luya cm espiral para bako. iodando a faisa con]
parar os meridianos, como vocé procura o foco do filamento na ;1,;(1
vocé encorare qualquer foco (iando a luya alcancar a parte han \a
(espehlio cóncavo máximo), ECCIIC lentamente do ollio enquanio contimi a girar
a faixa. Quando vocé encontrar pela primeira vez. o foco do rilanwillo, niega a
distáncia até o olho determine o grao eral aproximado nesse meildidflo -a partir
da escala (Fig. 9.4).
()liando vocé ve pela 17riiiiCi a VCY o loco 1111 1 ). II 11 1ftlLIII
CSfériC0 ; Se O foco é o 111CS1110 110 meridiano opo..11t. o 111,m da c, ;II
e pronto. Se o filamento tino for localizado iu mei idiano ()post() frilin‹irr: 471
ec'mtklltlC Coin 1) n10511 ti le 11 10 até` cricoillraí li I (111 SC111 1 it 1:1C: I /C o !'.1 111
na escala. Por sorte (e óptica), cssc segundo meridiano e cr eixo do cilindro
positivo. (Caso vocé nao encontre o segundo foco, comece todo de novo:
vocé pode ter passado despercebido por ele na prilucira vez.)
No diagrama, vocé vé que a interce pcáo esta no foco nítido( no protrator
do olho esquemático un refrator ) guando vocé está entre 30 e 35cm do ujho.
lsso serve rigorosainenie para separar as ametropias iniópicas das hiperópicas.
Na verdade. apenas cerca de (cm separan' +18 de —18D, de modo que, guando
o filamento é focalizado a cerca de uni pe do olho, c importante observar se isso
é antes da intercepylo 1+ 18) ou depois ( —18). (0 padráo de Moviiiiento e
serneihante. mas a calibrayáo da escala é algo diferente nos rctinoscÓpios
que convergen] o feixe con] a luva para cima. Se vocé tem dcsses instru-
mentos que náo sáo do tipo dos de Copeland, vocé deve, examinar O diagrama
adequado.5)
É assint que funciona. Facamos algunas provas com exeMplos que
apreciará.

Exercício 49

EMETROPIA

Scu ollio modelo deve estar cni zero na escala cortigida.


Aproxinie-se até 5cm do ollio com a luva para cima. O filamento esta fora de
foco, ceno?
Gire lentamente em espiral a luva para baixo. O filamento entra em foco
nítido com a luva a mcio caminito para baixo? Compare isso COM a locali-zacáo
plana no diagrama. Funciona!
Tente esse método cm seu parceiro ou auxiliar, C0111 StlaS biles corre-toras
(caso existan]) no iocal. A imagen] está nitida com a luva a meio caminito para
haixo (considerando-se emetropia

Exercício 50

HIPEROPIA ELEVADA' (AFACIA)

Adicione agora un] fantasma —10.0s ao olho esquemático.


Comece de cima, a 5cm. com a lova elevada. Vocé verá que o fil
.anienn,
está completamente fora do foco.

Gire a lova em espiral para baixo até o fim. A imagen] ainda está indis -
tinta?
Agora araste-se do 01110 até que u Filamento esteja no foco nflido. 1 5 50
()corre aproximadamente cm 20-25cm'? Vocé observará que o objetivo a inri.
gem nítida, más brilbante) é um potreo vago; nJo se aboriera. estamos ava-
liando. Pelo menos vocé conhece o gran aproximado.
O foco é o mesto cm todos os ineridianos7 Meca sua distancia do oble-tivo e
compare coni a escala na Figura 9.4. Vocé está próximo?

Exercício 51

MIOPIA ELEVADA

Substitua o fantasma por uma + 10,0s.


Repita sua pesquisa para o foco do filamento: cornete próximo. com lova
para cima. Use seo ohm esquerdo.
Gire em espiral para baixo até que a luya alcance o final. Agora comete
recuando enquanto gira a faixa. (É., importante permanecer próximo empunto
gira em espiral para baixo, recuando somente dcpois que a lova alcanca o
fundo.) Quando estiver a 30-35cm do olho, vocé verá que a intercepcáo é
focalizada no protrator 00 na pupila, enquanto o filamento na retina airada está
torvo. (Lembre-se de que o foco de intercepcao separa a hiperopia elevada da
iniopia elevada. Como vocé airada nao vio o foco do filamento, vocé nao tem
hiperopia.)
('ontinue a recuar até que a imagem estela isso dee acorrer a
40115cni do ollm. O odio é esférico tau astigmático'?
Meca a distancia e compare sita avaliacáo cona a escala

TÉCNICA DE AVALIA00

INICIO

LUVA EM CIMA

PLANA INTERCEPCAO

I LUVA EMBAIXO NO FOCO NIYIDO

.5 •6 ••2 Ce
GRAU REAL APROXIMADO c >

1 l 1 1 L 1 t_ i 1
POLEGADAS zF

CM ?5 Y) 5S 4
• 4.
11 Y.) SS 60 65
DISTANCIA oulo•Rr riNoscoPio

Figura 9.4. Padi 50 de movirnento para a avaliaáo coro retilioscopia tlireta usando cah•
braOes aproximadas para instrumentos do tipo dos I I e C(11)1!iiirld . A linha denteacla indica
m'acá° da faixa. (Adaptado de Weinstock e WirlSChal Ier OeciSiOn,oriented
o!
norinoscopy, 1976. Cortesia de Charles C. T Illinois
152 John M. Corboy

Exercício 52
ASTIGMATISMO HIPERÓPICO

Tentaremos um excinplo de astigmatismo para mostrar como esse método age


guando existen] doís meridianos piincipais.
Substitua o fantasma por urna —4,0s e urna —2.0c x 180.
Siga os movimentos no diagrama como antes; comece muito próximo. com a luya
para cima.
Lembre-se de fazer a espiral lentamente, baixando'a luva enquanto gira a faixa.
Relaxe sua acomodacao. É urna ametropia esférica?
Qual é a altura da luva guando a imagem do filamento aparece pela
primeira vez no foco nítido? Qual o meridiano focalizado cm primeiro lugar?
Enquanto vocé está a 5cm, a imagen] deve aparecer primeiramente no
meridiano 90, guando a ¡uva está no fundo. lsso aconteceu com vocé'? Veri -
fique a Figura 9.4; qual é o grau aproximado nesse ponto?
Recue agora com a luva para baixo e encontre o foco no meridiano
oposto. Ele está a 15-18cm?
De acordo com a escala, vocé calculará o grau nesse ponto como senda de
aproximadamente +61) ou mais. Assim, nossa avaliacáo será
4.4,0s x 90 C7; +6,0s x 180. Na

forma de cilindro positivo isso se torna

+4,0s + 2,0c x 180.

Lembre-se de que cssa avaliagáo é o grau real, e por isso vocé deve
colocar o grau total diante do olbo e comecar a neutralizar nesse ponlo. Escreva
o grau total (resposta embaixo),*
Vocé pode querer tentar algumas outras associacóes esferocilíndricas.
comparando sua avaliacáo com o grau dos fantasmas. Lenibre-sc de evitar a
acomodacáo, ou, caso c5ntrário, alterará a imagen] do filamento e dessc modo
seu objetivo.
Faca novamcnte a retinoscopia de set] auxiliar, dcssa vez sem sua lente ,
corretora. (Caso ele seja emétrope, encontre alguém que mio o seja.) O amo é
miópico ou hiperópico? Esférico ou astigmático? Quais os meridianos prin-
cipais? Qual o seu grau aproximado? A Figura 9.5 ilustra a técnica.
As medidas lineares sáb difíceis e as avalia0es sá - o ocasionalmente culla-
nadoras (especialmente na haixa ), mas a retinoscopia dircia nimia
técnica valiosa para sua orientacEo guando vocé está realmente perdido
no :nejo nebuloso ou nas aberracóes do reflexo, Vale salientar que a
intercepgáo

· + 5.50 +2,0 x I SO.


:11,1111tal hall( JIM! 1

Figura 9.5. Avaliacáo preliminar com retinoscopia direta toltalmoscópica) utilizando


rerrator. A. Girando em espiral aos 5cm. B. Recuando enquanto gira a faixa. Observe as
posildes da m50 para o instrumento Optec.

separa a hiperopia elevada da miopia elevada. o que per se toma essa teenica um
instrumento útil.
Lembre-se de que a escala do padrio de movimento representa unta
compos00 de como Os diversos relinoscópius de Copeland llanto o 13 P. , 1
como o Optec) focalizam. Cada instrumento e um pouco diferente: se Itjel I
Ica lbe agrada, fa9a sua própria escala de calibraczio utilizando lentes
fantasmas_
Alguns estudantes acimut essa orienta00. unta Vez tHwinad3.
realmente útil: eles a empregam para un t a ainílise preliminar do ielle \()
em tor . los pacientes. Outros achain a relitioscopia direta apenas
ocasionalmente Ind.
visto que a inaior parte das ametropias (com agrnpainento (.1itre .1.2 e 1))
pode ser taeilmeute reconitecida e neutralizada ..ent ii,•cysstd;,& dy
Crics preliminares.
Se vocé fui() usa essa tecnica direta. voc a r.squet. ,, ra: platique-1
,
dicamente ein pacientes colaboradores quan(11 o tempo lhe pei mitii Klani
11111a ct'll)ia do culla padnio cuto tira retinose(pio: ebeprá 11. (lid ern (pie 1,
.
Sará dela. (Ice

Com as
en] casa, SCIII técnicas de avidias.áo ince pode dt;efin -se L-4,9n
Chaina-10; OS eir()S Sát) ;1'.'lli:1C,i(1
,
vizinli(s (rit no jornaleiro. As criatb,.as e II.: cleti inentt..
indicados.
Nos lacienies e nas rUkillel1i1S, 11,', 4111,11', .
,1113C.1" e 111,11 11!'Cl..\

11
$;11 ; U('
.;i setin()Se01)ia (hielaIIa ni si (.1,111., po.,sa pot 1't..1.11
mente cies Han slío eolaboradines pina I 1 k:1:1 • l t.' \ 111C l : 11'111 z

neeessarias. Como eles sao getalinenic litivtopicos ‘occ podc, tim


.
geral, avahar nteihor 1 111
(1:ir.s.. 0.11. (,.1?) ni! (.11511 1)91i3 lertni ‹,,,)
Figura 9.6. Avaliando coro urna régua de lentes, Voce observa o reflexo
enquanto r›assa rapidamente urna ampla serie de esferas diante do
ocho a urna distáncia n5o ameacadora. Aqui utilizarnos o método
neutralizador com esferas (Fig. 7.8).

ambas as técnicas permitem que \ve(' manteitlia a siva distlineia e luio siio al -
eurdas pelas contoreCres.

1.embre-se de que as tdcnicas de avaliacdo sjo.allICS de ludo,


apenas atallios para klerininar u erro aproximado de rel - rat,io. Vocé
eleve eonfirnsar sets adiados pela ncutralizacáo,serupre que
poSsível.

C O N F IA N A E P R EC IS Á O

.\ tetillos c o pi a e uiva Wenica de metlidd óptica exircinamenie pieeisa e eNata


Sol) circunstancias ideais, como as que vDcé encOlit Va CM kini 01110
CS ( 1 1 1 0 -
111:11k0 adequadamente eidibrado. eireunsuincias ideais s.,;(1
raras en) ambientes de relia(;:ro, de inoclo que zieeitaninq tima certa quantidade
de euros previsíveis e, sempre que possível, pedimos ao paciente para veriliclr
nossas medidas. As divergencias entre nossos adiados objetivos e as sutilezas
subjetivas do paciente originam-se de várias fontes: do olho do paciente, de
nossa técnica e de nossa interpretado dos objetivos. Embora possamos con-
trolar alguntas dessas fontes de erro ate certo ponto. outras (seudo de natu-
reza óptica) sao incontroláveis.
No proprio ollio normal a aberrasyro esférica ( l'ig.4.1 7) e o astipnatismi)
irregular (ambos mis acentuados guando a pupila está dilatada) produzein graus
variáveis de turbulencia óptica. Grande parte dessa turbulencia passa
despercebida (especialmente corran una pupila pequena), remas, ocasionalmente,
os reflexos irregulares, as torcóes e o morimento em tesoura serán verdadci-
ramente incómodos (Fig. 9.7).
Quando vocé se defrontar cont esses reflexos bizarros, mude de urna
técnica indireta (neutralizante) para o método clireto (avaliaqáb). A turbulencia
é mais confusa próximo de NEUT, de modo que, aproximando-se no cixo sem
lentes perturbadoras, vocé pode ganhar seu dia. As vezel (em particular no
ceratocone ou nas fibroses córneas) os métodos objetivos simplesmente náo
funcionara e vocé terá que passar para as provas subjetivas de tentativas e erres.
A aberrapTo cromática (cor) e o coma (aberracao esférica de raios obli-
quos) crian] divergencias entre o grau objetivo e subjetivo da esfera, fora de
nosso controle. Por outro lado, vocé pode em geral controlar a acomoclarcio
(contracao do músculo ciliar, o que aumenta o grau do cristalino) con] méto-
dos de neblina e objetivos nao acomodativos (Capítulo 10). ()liando vocl nao
pode controlar a aconiodacdo (como nas eriancas, nos ilint`l ores iovelis e cm
cortos indivíduos tensos), vocé acharzi necessario o uso de Mit íri()
p/égico (que paralisa momentancamente o músculo ciliarl para evitar os ylos-sciros
euros esféricos. Infelizmente, esses medicamentos (ambéni tibian, a pupila,
rcintroJuzindo dessc modo mitras causas de erro.

MOVIMENTO "EM TESOURA-

Figura 9.7. Movimento em tesoura. A medida que a f aixa passa através da


pupila, vernos dois feixes reflexos que parecen) abrir-se e fechar- se como as
láminas de urna iosoui a.
5113 própria tecniea, especialmente o alinhamento e a disubicia„
afea previsivelmente a exatidáo da retinoscopia. O alinhamento óptico
incorreto produz astigmatismo radial que distorce o grau do cilindro e,
ere menor grau, da esfera. Náo é possível fazer a retinoscopia direta no eixo
visual, a menos que o paciente esteja olhando diretamente em seu
retinoscópio; sem a ciclo• plegia, isso induz erros de acomodnáo e miose
(tamanho reduzido da pupila). Entretanto. com urna pupila dilatada, a
aberrack esférica passa sein ser obser-vada. Assim, tente permanecer o mais
próximo possível do eixo e evite os cicloplégicos. Os erros na distáncia do
exante ou sua toleráncia (en) corrígir os totais para os reais) podem produzir
um julgamento erróneo do grau da esfera, corno vocé bem o sabe.
Os erros em sua interpretal:do subjetiva dos objetivos sáo
especialmente difíceis de serem controlados e, ás vetes, até de serem
reconliecidos. O julga-mento da neutralidade ou da qualidade dos meridianos
exige urna grande expe-riéncia; analisando a aceitagáo ou a rejeicáb de seus
achados pelo paciente,
vocé melhorará continuamente sua exatichro. primeiro lugar, alguns
pacientes náo véem o "grande E" com seo retinoscópio; náo desestimule, isso aconteceu a
todos nós.)
Á m e di da que voc é a dqui re experiéncia, pergunte a si mesuro por que sua
re fra c á o foi re j e i t a da . De poi s ele une ano de auto-avaliacáo, vocé poderá ser
c a pa z de re sponde r: "Tenho tendéncia em exagerar a esfera" ou - Tenho
de C i c ié nc i a no re fi na m e nt o do eixo". Esse conhecimento melhorará sua con-
B a nc a e pre c i sá o, e nsi na ndo-line guando dar mais (ou menos) valor á prefe-
re nc i a do pa c i e nt e gua ndo e l e difere de seas medidas. Ocasionalmente, todos
nós nos de pa ra m os c om a di ados re tínoscópicos que sáo inuito enganadores,
e os m ot i vos pa ra e sse erro parecer» escapar a análise. Mem, nada é
pe rfe i t o.) C om pa ra ndo a refiacáo objetiva e subjetiva podemos analisar a
re t i nos-c opi a c m t e rm os t i c precisiio (repetibilidade), exatidrio (livrc de
e rro) e pre dí s-posi e j o (a tendencia a errar cm urna direytio particular)."
Estutlos l'ellos poi re iinoscopistas experimentados verificatani que
eles inediain o gran do cilidro cone erais precisáo e exatidáo do que o grau da
esfera, e Os olimos direitos (' ) mais precisamente do que Os esquerdos. A
aid-
lise quanto á predisposicáo l'ilustra que a retinoscopia leude a superavaliar
hiperopia, subavaliar a iniopia e a superavaliar o grao do cilindro. A avalia0o
estatistica de prollssionais experimentados tantbdin demonstra une gran inle-
ressiinte de variabilidades alu,uris relinosco[istas sáo nitrito precisos lilas ine-
xatos-, outros • exatos mins imprecisos.." 1 3
De oin modo peral, pode-se dizer que a Ictinoswpia e erais exala para t'
eixo do cilindro, CHI seguida para o grati do cilindro e, Finalmenle,
exata para a esTera, lriversainente, y rennamento subjetivo é mentor para 3
esfera, Cm seguida para o grau do cilindro e é pior para o eixo do cilindro.
Fin outras palavras, as medidas mais exatas s;To o cilindro ohtciiyo a .sf ( Fa
snh i e

ili(11110.11 !al!, ri ‹iii 1‘,11ii,,•st

tiva. por iSSo que a retinosecTia paciente, ((Jim a


prescrictIo confiantc.

RETINOSCOPIA DO CILINDRO NEGATIVO

Da mesilla maneira que a catite enlatada Ceinhina com o repollto. os


cilindros positivos complementam a retinoscopia. retara°, podernos modi-
ficar nossa técnica de tal modo que seja possivel usar cilindros negativos
guando necessário (Fig, 9.8).
Os cilindros negativos agem ao contrário dos cilindros positivos, isto é,
eles diPergem ces raios de luz que cliegain pelo meridiano principal. Como a
vergéncia do cilindro está invertida, {levemos tratar os PR emergentes cm ordeni
inversa guando neutralizamos com cilindros negativos. Primeiramente
neutralizarnos o PR 'Halls afastado do olho com nossa esfera, cm seguida o PR
mais próximo do olho com nosso cilindro negativo. Esscs meridianos esfdrico e
cilíndrico Si() exalamente u (Tosto dos descritos no °ilativo 7.1. As Figuras 9.9 e
9.10 ilustran) as diferencas entre os deis metodos. A ametropía ( AlIS 1 é a
mesilla cm ambos OS casos, mas os meridianos siio halados multo (lit - c u e nte-
mente. Estude e compare os diagramas, certifique-se de que os ente mien .
O que vocé fará a respeito da ncutralizafio se
vocé tiver apenas cilind r o s
negativos? O método do cilindro negativo (con] o °Hin esquemático f in a
armnáo de prova) consiste (testas etapas:

NEG/\TIVO

— Superficie tilaiia

Figura 9.8. Un) „


(plano cóncavo) colocarlo roen o ri «1
,

vertical. A superfície cóncava igiaol · N:


diverge os raios que chegain. A sanee ·
Srirl 1 i'cie
Ude plana (meridiano do eixo) neo
tem gran. Compare com a Fin. 3 11 E i ›co
CILINDRO POSITIVO
+2s O +2c x90
180 90
PR PR

Q. 2D 4D

18090
B. s 7 PR-

C. s
Figura 9.9. Método do cilindro positivo. A. O meridiano 180 (PR mais próximo do ocho é o
esférico; o meridiano 90 (PR mais af astado) é o cilíndrico. B. A esfera (+2s) move ambos os
meridianos até que o PR mais próximo (180) teja NEUT. C. O cilindro positivo (+2c) rnove
apenas o PR mais longinquo (90) até que esteja NEUT.

CILINDRO NEGATIVO
+4s C — 2c x180
180 90
PR PR

2D 4D

180 90
PR R.- ------------•

180
(-) r"--1
- PR
C. sc

Figura 9.10. Método do cilindro negativo. A. O meridiano de 90 0 (PR mais tongo do


olho) é o esférico; o meridiano 180 (PR mais próximo) é o cilíndrico, B. A esfera (+4s)
moya ambos os meridianos até que o PR mais iongínquo (90) esteja NEUT. O cilindro
negativo (-2c) move apenas o PR mais próximo 1180) até que esteja NEUT.
1. Avalie os reflexos cona a lova para cima na distáncia de exarne.
2. Converta todos os meridianos para CONTRA utilizando esferas.
3. Reduza a esfera. comparando os meridianos, até que tim meridiano
esteja NEUT.
4. Aplique o cilindro negativo para neutralizar o ineridi3no oposto.
5. Aproxime-se e araste-se (un polleo, girando a faixa. para
comparar os meridianos. Refine, se necessario.
6. Verifique a distancia de exorne. O resultado é a refrnáo total.
7. Reduza a esfera (apenas) pela distancia dióptrica de exorne
para obter a refra0o real.

Compare essas etapas cern O método do cilindro positivo no Capítulo 7.


Nio nos deterernos a esse respeito razendo qualquer exercício, mas. para os
interessados, eis corno tratar os rellexos:
Método simplificado do cilindro negativo:
1. Ambos os reflexos estáo A FAVOR (AHC):
Adicione esferas positivas até que ambos os meridianos
este-jani CONTRA, em seguida reduza as positivas até que o
priineiro meridiano (esférico) esteja NalT. Depois adicione
cilindro riega pa ni u meridiano oposto.
-• Um reflexu é A FAVOR (AHS, A-MISTO):
Proceda exatamente como em (1 ).
acima.
3. Neribum reflexo é A FAVOR (ANIS, AMC):
Adicione esferas negativas até que o piiniciio meridiano
icsíé-rico) esteja NEUT, em seguida adicione t ' U n i d " ' negativo para u
meridiano oposto.

Vocd pode querer comparar csse método ci un u de cilindros positivos


(Capítulo 7). Ao refinar o eixo do cilindro ("straddling"). afastamos UIT1
cilindro negativo da Unita guia. Refinamos o grau do cilindro pelas r'gras
do cilin dro negativo: 1) se o meridiano esférico se cuche C111 primeiro
lugar, o cilindro negativo é demasiado forte; 2) se o meridiano cilíndrico se
enc_he primeiro. cilindro negativo é demasiado fraeo.
O problema cono csse método de cilindro ilegaiivo é que vocé está
i rn h a . !liando con) CONTRA, e voté pode aproximar-se de NUI11 - milito 'mis
Uacil-mente do lado A FAVOR. Existe um in(5todo inais cómodo, que
descieve. remos adiante. para ser usado tuno refnitores de cilindros
negativos. no quid voce pode seguir a técnica de neutraliza0o Familiar
mesmo cosi cilindros
llega( ivos
Vocé poderia perguntar: "Por que mencionar os cilindros negativos ou
perder tempo com eles'?" Boa pergunta.
Tradicionalmente, os cilindros negativos sjo necessários para uma
técnica de refragáo subjetiva (usada no lugar da retinoscopia) denominada
"neblina"." Muitos refracionistas, mesnio depois de aprenderem a retinos-
copia, achaco mais confortável trabalhar com a óptica de cilindros negativos
(embora a retinoscopia evite a técnica de neblina). (Naturalmente os principios
da "neblina" s5o válidos, e no Capítulo 10 os utilizaremos depois da retinos-
copia. Entretanto, utilizar métodos subjetivos desde o inicio é como atravessar
o oceano sem navegagáo: algum dia vocé pode alcangar seu destino, mas
durante a viagem vocé náo pode saber onde está; somente guando vocé chega
é que vocé pode imaginar onde esteve.)

TRANSPOS1

Alguns refracionistas achaco erroneamente necessario fazer a retinoscopia com


cilindros negativos, porque a maioria dos óculos tem como base a "forma de
cilindro negativo" (com o cilindro cóncavo no fundo). O oculista transpord
facilmente de

+2,0 +2,0 x 90 para


+4,0 —2,0 x 180

1) utilizando a soma algébrica da esfera e cilindro original para


formar urna nova esfera; em seguida, 2) invertendo o sinal do
cilindro (mantendo seu gran igual); ao mesmo tempo que 3) gira o
eixo 90°. É só questáo de números. Assim,

—2,0 +2,0 x 90 torna-se .


plano —2,0 x 180.

Vocé precisará conhecer a transposigáo, de modo que reveja a prescrigáo


nas Figuras 9.9 e 9.10 para ter certeza de que compreendeu o mecanismo.
Vocé precisa de familiaridade com os cilindros negativos apenas para ser
capaz de utilizar um refrator de cilindro negativo guando n5o tem urna alter -
nativa. O método do cilindro negativo mais simples, que impede a confusáo
inerente em inverter todas as suas técnicas, é denominado método de "duplo
dique". 3 Ele é descrito no fim do Capitulo 10.
13ein,essa é toda a teoria que eu gostaria de transmitir. No capítulo Final
discutiremos os rnelhores métodos para colocar eco prática o que vocé aprendeu.
10
1NTRODUqÁO REFRAA0

"Com multa freqüéncia os pacientes ternera esse exarne. Relaxe,


mantenha-os simples e seja gentil: a exatidáo será sua recompensa."
Jay M. Enoch, Ph. D.

Por "refracáo" nos referimos ao processu da medida objetiva (retinos-copia) e


verificagáo subjetiva.
Agora que vocé compreendeu o essencial sobre retinoscopia, vocé pode
comecar a utilizar o que aprendeu. Em pritneiro lugar apresentaremos algumas
orientacóes para facilitar a transigáo incómoda de o(hos esquemáticos para
instrumentos de refracáo. Em seguida, indo além da retinoscopia, conside -
raremos como examinar a aceitacáo de . leus adiados pelo paciente.

RET1NOSCOPIA CLINICA

A retinoscopia fornece un] ponto de partida para as provas subjetivas,


mas, ao invés de colocar as lentes com a nido, usaremos agora um instrumento
de re frag

O REFRATOR

Habitualmente realizaremos a retinoscopia con) un) refrator (ou Phorop-


ter ), um instrumento que contem todas as lentes e accssórios da caixa de

Esa marca registrada do refraior A.O. insimiou-se na iinguagem (juntamente


com Kleenex® e Jello0) como um t e r m o g e n & i c o c s u M ' e r e a o s i n s t r u m e n t o s de refra-
eáo cm gcral.
Figura 10.1 Foróptero, vista do examinador. O mostrador auxiliar do albo direito (A)
colocado em zero indica o orificio aberto. O mostrador do olho esquerdo (B) em OC
mostra o orificio fechado. O controle da esfera do olho direíto (C) foi colocado em +2,00
(SPH): a poténcia do cilindro (CV L) é zero. A distáncia interpupilar (PD) e o ajus-
tamento do nivel encontrarn no alto. (Cortesia da American Optical Co.)

provas (Fig. 5.2) distribuidos erre discos, que giraremos diante dos ollios do
paciente. Unt braco ajustavel, cont alavanca de mola, suspende o instrumento
em frente ao paciente, que mantén' sua fronte em contato com a testeira
ajustável.
Uin refratur tent tres grupos de discos, um para esferas, utn para cilin dros
e outro de acessórios (incluindo uni oclusor e lentes de exorne de + 1 ,50). As
lentes sáo distribuidas em acréscimos de 0,251) com esferas que variara desde
aproximadamente .- 19,0 a 4- 17,0 e cilindros até 6,00 (positivos vil negativos).
Fazemos alteracóes fortes da esfera com a roda auxiliar de ±3,01). Com uma
leve movimentaclio do pitillo podemos apresentar cilindros cruzados (Fig. 10.1),
suspender mil cartdo de leitura e ajustar a distáncia interpupilar (DP) e o
nivelamento, Al distáncia-vértice (DV) da última lente para a córnea também
pode ser ajustada (dentro de limites); os discos de lentes sjo compen sados no
vértice para cuas distáncias individuais.
A ',lujuria dos re tinoscopistas pretere os refratores de cilindro positivo
por motivos óbvios. (Caso vocé náo tenlia acesso a um. fornecemos no flm
leste capítulo urna oriemao0 para a retim.)scopia com refratores de cilindro
manual rranco aa iceturoscopra Icur

negativo.) Antes de vocé comecar, certifique-se de que está familiarizado com os


controles de seu refrator; isso Die poupará urna série de embarazos (Fig. 10.1). A
roda grande no bordo externo de ambos os lados controla o grau da esfera; gire-a
para baixo, a fim de apresentar urna direcáo positiva, e para citna, para urna
direcao negativa. Os controles do cilindro (para o grau e o eixo) estío localizados
próximo ao centro. Os graus aparecem em janelas próximas aos controles,
significando os pretor positivos e os vermelhos negativos.
Seu refrator permite maior exatidio, reduzindo a fadiga e o desconforto
do paciente, mas torna a medida e o controle da DV urna tarefa difícil. Embora
vocé náo possa fazer a retinoscopia de criancas pequenas e certos indivíduos
incapacitados com um refrator, vocé o usará sempre que possível. Reservamos
a armagáo de provas (Fig. 10.7) para confirmar as prescrigóes fortes (por
exemplo na afacia, em que a medida da DV é decisiva) e para exa minar a
aceitagáo de preseric5es incomuns (cilindros oblíquos ou náo habi-tuais,
anisometropia, prismas etc.), mas rulo para a refra95o.
Sente o paciente de forma confortável na cadeira de exame com os olhos
nivelados aos seus. Desembarace o refrator virando todos os graus para zero,
em seguida coloque-o em posicffo de modo que vocé possa ver os.olhos do
paciente através dos orifícios abertos, com a testeira contra sua fronte. Ajuste a
testeira para urna DV mínima, compatível com o comprimento das pestanas.
(Essas podem apenas tocar o instrumento, mas náo devem alcangar a parte
interna; caso contrario, elas se feriráo guando gírarinos as lentes.)
Ajuste a DP do instrumento para a distáncia pupilar do paciente (ou pelo
menos esteja cerio de que os reflexos corneanos estaráo centrados nos orifícios).
Verifique o nivel e íixc o braco.

FIXAÁO E ENEVOAMENTO

A first de inanter seus olhos parados e sua acomodacáo relaxada, seu


paciente precisa de algo para (Aliar durante a retinoscopia. Habitualmente o
paciente fixa cm urna distáncia, ajo acomotlativo, isto é, qualquer obje-
tivo facilmente visível sem detalhes (o que estimula a acomodacáo). Geral-
mente unta luz fornece o dispositivo de fixacao mais adequado sob a baixa
iluminnáo habitual. Utilize urna luz fraca (náo excessivamente), um dispo sitivo
comercial ou, guando nada disso c disponível, a letra E projetada (tamanho
20/200 ou 20/400). (Meo alvo favorito para todas as finalidades é urna grande
e colorida roda de carraca, na qu;il ton pachá° aleatório de raios coloridos
brillantes parece girar ao redor de nen eixo central de fixacío. Esse novo alvo
estendc -se aproximadamente 5 0 ,ros seis metros, de modo que é visível para
quase todos os pacientes. Fazendo perguntas a respeito do número
de cores, direcáb da rotayab ele., vocé pode inanter a fixac i -,áo durante urna
retinoscopia rápida, mesmo nos mais jovens. Ele fica dependurado na parede, náo
incomoda e fascina todas as idades.)
O paciente observa o alvo no infinito óptico (seis metros), seja direta-mente
ou através de espelhos, o que assegura que a frente da onda será plana (Fig. 3.1C).
Pedimos ao paciente para relaxar seus olhos e celar para o alvo. Para desestimular
ainda mais a acomodagáb, colocarnos urna lente nublada diante do olho fixador.
Essa "névoa" se refere á imagem embagada perce-bida guando os raios
entrantes se focalizam em frente da retina. Criamos a névoa adicionando urna
vergéncia positiva (grau positivo) para convergir os raios entrantes. Por
exemplo, se o paciente for emetrópico, urna esfera +2,0 produzirá urna névoa
de 2D para objetos distantes (a imagem focaliza 2D em frente á retina). Da
mesma forma, um míope 2D ficará igualmente nublado para a distáncia com
urna lente plana. (Vocé compreendeu por qué?)
O olho náo pode clarear a imagem nublada pela acomodagifo, o que na
verdade move o foco mais para adiante e aumenta névoa. Somente pela aco-
modagffo relaxada o olho pode obter a imagem mais clara. Urna lente nublada
de + 1 ,5D reduz a viso para aproximadamente 20/100 ou 20/200, tornando isso
urna boa escolha.
Como examinamos em geral o olho direito em primeiro lugar, turvare-
rnos o olho esquerdo (fixo) aproximadamente 1,5D. Se vocé conhece a dis-
táncia anterior, de correcto, adicione aproximadamente 1,500 e coloque esse
grau diante do olho esquerdo. (Por exemplo, se o paciente porta mais +2,0,
coloque +3,50.) Se vocé rijo conhece a prescri9áo, calcule-a; se o paciente
nunca utilizou Lima correcJo de distáncia, comece com +1,50. Vire a roda da
esfera esquerda ate. que esse grau apareca na jancla, ao mesmo tempo que
avisa o paciente de que isso tornará o alvo embas:ado.

POSTURA E ALINHAMENTO

Enquanto está sentado ligeiramente á direita do paciente, examine o ollio


(tiren() com set olho direito. Scu braco esquerdo niede a distáncia ele
CX3IIIC e gira as lentes {Fig. 10.2). 0 paciente rixa o alvo nublado com scu
olho esquerdo.
Quanti° o olliar esquerdo (fixo) do paciente paSSaf ao lado de suaorellia
direita, vocé estará adequadaineiite alinhado (horizontal e verticalmente) para a
retinoscopia do ollio (huello. Divertí' as posicoes guando vocé se mover para
examinar o ato esquerdu (Fig. 10.3).
Vocé eleve desenvolver a capacidade para fazer a retinoscopia com
ambos os olhos (a menos que vocé telilla urna ambliopia ou outro obstáculo), pois
só desse modo vocé pode mantel - o alinhamento enquanto maneja o retinoscópio
e o refrator, sem inteiiomper a fixacáb do paciente. Observe isso por cima
(Fig. 10.4).
Figura 10.2. Retinoscopia ambidestra. A. Olho direito: segure o instrumento em sua
mi° direita diente do olho direito. O brego esquerdo mede a distancia e muda a lente .
B. Olho esquerdo: todas as posicbes estío invertidas.

Figura 10.3. 0 refrator foi removido para mostrar o alinhamento. A. Retinoscopia, olho
dicen(); o paciente rnantém a fixacáb com o olho esquerdo, olhando lateralmente ao
M
longo do ouvido direito do examinador. B. Retinoscopia, olho esquerdo: o paciente fixa
cern o olho direito. Observe que o examinador senta-se n suficiente para o lado, u fiin
de evitar o bloqueio da fixacáo do paciente.

Note que, guando voce termina o eXaille do QUI° direito, o paciente vé o


alvo através da grossa lente de retinoscopia, que normalmente se torva ao
redor de 1,5D. (Colocaremos essa turva0o sob um ángulo favorável mais
tarde, guando fizermos a prova subjetiva.)

ALINHAMENTO ÓPTICO

Os estudantes achain a retinoscopia con' reliatores parcialmente difícil


por causa dos reflexos das lentes. Conseqüentemente, os principiantes
Figura 10.4. Posicionamento (visto por cima). A. O examinador examina o olho direito
com o seu; o paciente fixa um alvo distante através de lentes turnas, olho esquerdo. B. O
examinador se move para a esquerda do paciente, e fim de examinar o olho esquerdo
com o seu; o paciente fixa o alvo através da lente total de retinoscopia, olho direito.

Figura 10.5. Reflexos do rofrator fa lente tem um tracejado cruzado). A. O brilho visto
guando vocé está centrado no eixo. B. O reflexo alto na lente indica que vocé está multo
elevado. C. A situar 'o ideal é guando o reflexo está ea lado da pupila. As irnagens de
Purkinje sáo visfveis no centro. (0 tamanho dos reflexos foi reduzido por questáb de
clareza.)

se, de forma inconsciente, demasiado para o lado, a fim de evitar esses reflexos.
Na verdade, vocé deve ver os reflexos, mas deve deslocá-los do centro da lente,
desviando ligeiramente sua posi9áo. Corno as lentes do refrator obscurecern
com freqüéncia as irnagens de Purkinje (Fig. 5.4A), utilize esses reflexos da
lente para ajudar seu alinhamento. O reflexo da lente deve estar localizado
entre a pupila e o bordo lateral da lente (Fig. 10.5).
Manual Prático Retinascopia 16 7

RETINOSCOPIA

Assim, agora vocé alinliou tudo e está pronto para examinar o olivo
direito. Ligue a luz de fixnffo e o retinoscópio e apague as luzes da sala.
(Mantenha sempre urna lámpada de refra9lo ou urna luz fraca acesa; nunca
trabalhe na escuridáo total. É difícil, desajeitado e possivelmente perigoso,
especialmente com membros do sexo oposto. Vocé ouvirá munas anedotas a
respeito de como os pacientes reagem com surpresa ao sentirem o fio do reti-
noscópio ou a roupa do examinador tocar seu colo no escuro! E, enquanto
pensa nisso, mantenha seus joelhos juntos.)
Examine o olho direito exatamente como aprendeu, sem a lente de
exame (ela se sujou e adiciona duas superficies refletoras). Analise o reflexo.
Alcance A FAVOR em todos os meridianos; esférico ou astigmático? Neu-
tralize a esfera e em seguida determine o eixo e o grau do cilindro. Verifique
novamente os meridianos e refine a esfera na distáncia de exame. Urna vez
feito isso, esse resultado total serve como lente nublada.
Mova-se para o olho esquerdo e recomece, enquanto o olho direito se fixa.
Quando vocé termina o olho esquerdo, ambos estáo nublados a cerca de 1,5D.
Calcule o real e registre esse fato para urna auto-análise pdsterior.
Com a experiencia vocé precisará menos do que 1 a 2 minutos para
alcan9ar esse objetivo, isto é, para fazer a retinoscopia de ambos os olhos e
registrar seus resultados. Agora vocé está apto pira a prova conclusiva.

PROVAS SUBJETIVAS

No exorne subjetivo vocé pergunta ao paciente quais as lentes que o


ajudam a ver melhor. Voce abandona a ciencia óptica e cornea um novo
jogo de bola, incluindo a qualidade das imagens retinianas, a integridade dos
fotor-receptores, as vias nervosas para o cerebro e as resposas do córtex occipital.
Os circuitos integrativos analisam o estímulo e orquestrarn urna resposta, através
de sínapses subcorticais, para urna serie de órgáos terminals que se bar-
monizarn em resposta: "Melhor".
Agora estamos lidando com todo o paciente, no qual a inteligéncia e a
emo0o, a fadiga e o condicionamento representara papéis independentes da
cletec95o e percepOo dos estímulos visuais. Tanto quanto possível vocé deve
reduzir a interferencia que esses outros fatores imp6em. Coloque o paciente l
vontade e obtenha sua colabornáo utilizando perguntas simples para formar
escolhas fáceis. Voce verificará que é útil preceder suas provas por urna
expli-cnao de que vocé apenas deseja saber o que o paciente prefere e que,
visto que "náo existe urna resposta certa ou errada", o "paciente nao pode
cometer erro"
Universalmente os pacientes apresentam ansiedade durante o processo de
provas, ás vezes por motivos multo justos. Alguns examinadores impacientes e
menos sensíveis realizam as refralOes com multa rapidez. Os pacientes dese-
jam colaborar e responder adequadamente, mas as decísóes sáo com fre-
qüéncia multo difíceis; pacientes aflitos provocara mais confusáo (e ás vezes
pánico e hostilidade), garantindo respostas nao válidas. (Insista em fazer uma
refragab anual por um colega impaciente, para manter sua empatía.)
Refinamos a refragáo da mesma maneira que fazemos a retinoscopia:
primeiro a esfera, em seguida o eixo e o grau do cilindro. Procuramos a lente
positiva mais forte (ou a lente negativa mais fraca) que capacite o paciente para
ver melhor. Eu prefiro que o paciente olhe para o cartao de optotipos proje-
tados mostrando cinco linhas, desde 20/50 no alto até 20/20 na última linha.

REFINANDO A ESFERA

Em geral examinamos primeiramente o olho direito, mas, se vocé sus-


peitar de urna acuidade desigual (pela ananmese ou pela visáo pré-refraláo),
comete sempre com o melhor olho.
Como o paciente vé o cartáo através da retinoscopia total, ele deve ser
nublado (excedido) em cerca de 1,5D. Quando seu trabalho tiver sido razoa-
velmente exato, a reduldO da poténcia da esfera em seis "diques" (gradagóes)
(0,25D cada) deve desviar a imagem para trás da retina. Na prática, vocé será
mais exato se o fizer em etapas, demonstrando ao mesmo tempo o que vocé
considera "nublado" ou "melhor". lsso cria urna espécie de jogo que reforca e
estimula o paciente, aliviando alguns de seus temores de fazer urna decisáo
incorreta (tendo de comprar áculos errados). No Apéndice, vocé encontrará um
exemplo de tal jogo de provas.
Vocé pode ganhar tempo guando evita perguntar ao paciente o que ele
vé ou pode ler, até que vocé realmente precise da informacao. Durante a
prova da esfera, basta vocé saber se uma lente é "mentor" ou "náb melhor".
Á medida que vocé reduz a turvacao em etapas, o paciente deve ver
melhor com cada lente. O objetivo é: "Nao mentor". A medida que sua reti-
noscopia melhorar, vocé verá que a escala da esfera pelo paciente geralmente
concorda com a sua, isto é, o objetivo coincide com a retirada do último trato
de turvagao. Quando o paciente náo concorda com seus achados, vocé pode
considerar com seguranca que vocé está errado. Dé ao paciente a esfera que ele
deseja (desde que ele veja meittor com ela) e posteriormente observe a
diferenga; vocé examinou muito o grau positivo ou pouco o negativo?
Seus pacientes sao seus instrutores na refracáo, portanto preste atenyáo neles
e seja um pouco humilde.
REÉINANDO O CILINDRO

Refinamos a corre9jo astigmática utilizando um maravilboso cilindro


cruzado do Dr. Jackson: urna lente esferocilíndrica que tem urna poténcia
negativa em um meridiano e urna positiva no outro. Utilizamos o cilindro
cruzado (geralmente +0,25/-0,25 ou +0,50/-0,50) para refinar tanto o eixo
como o grau do cilindro corretor. Os eixos cruzados (Fig. 10.6) localizani-se
a 45° fora do alinhamento do cabo (ou o botifo serrilhado no caso de refra-
tores; ver Figura 10.12). 0 meridiano positivo é marcado com pontos brancos
e o negativo com pontos vermelhos.
Movimentamos o cilindro rodando o cabo para mostrar ao paciente duas
imagens (turvas) e pedimos-lhe para comparar a turvagáb. O objetivo com a prova
do cilindro cruzado é: "Igualmente mau".
Quando examinamos o eixo, alinhamos o cabo do cilindro cruzado com
o eixo astigmático, de modo que o meridiano positivo se localiza a 450
para fora de um lado (Fig. 10.6A.1). Em seguida rodamos o cabo, movendo
o meridiano positivo para o outro lado do eixo (Fig. 10.6A.2). O paciente
compara as duas imagens para ver se qualquer unta (lelas parece menos turva.
Quando urna posigáO do meridiano positivo parece mais clara, vire o cilindro
positivo corretor nessa dire0o. Em seguida realinhe o cabo com esse novo eixo
e repita a prova. (Até onde vocé inicialmente gira o cilindro corretor depende
da resposta do paciente e do tamanho do cilindro; talvez 10° para um cilindro
1,0D, proporcionalmente menos nos graus elevados. Faca modifi-

CILINDRO CRUZADO
EIXO POTENCIA

A.1 A.2 8.1 8.2

Figure 10.6. Confirmando o cilindro. Para o eixo (A.1, A.2), alinhe o cabo com o eixo do
cilindro corretor. Vire o meridiano positivo a 45° de cada lado. Para a poténcia (B.1. B.2),
coloque o cabo a 450 afastado do eixo do cilindro. Moya os meridianos positivo e
negativo para o alinhamento, alterando a poténcia do cilindro de acordo com a
melhor posi4o.
cagGes menores á medida que vocé se aproxima do objetivo.) Quando ambas as
posigJes estáo igualmente turvas, vocé passa a refinar a poténcia do cilindro.
Ao examinamos a poténcia, viramos o cabo de tal modo que ele perma-
nega 45 0 fora do eixo de astigmatismo A medida que movemos a lente, ali-
filiamos alternadamente os meridianos positivo e negativo com o eixo do
cilindro corretor. Quando colocamos o meridiano positivo sobre o eixo (Fig.
10.6B.1), aumentarnos a poténcia do cilindro. Quando colocamos o meri diano
negativo sobre o cilindro, reduzimos sua poténcia (Fig. 10.68.2). Modi -
ficamos a poténcia do cilindro corretor de acordo com a preferencia do
paciente. isto é, se a imagem aparece melhor com o meridiano negativo sobre
o eixo, reduzimos a poténcia do cilindro; se a imagem melhora com o meridiano
positivo alinhado, aumentamos a poténcia. O objetivo é: "Igualmente mau".
Quando em dúvida, fornega menos cilindro positivo.

A SEQUÉNCIA CLÍNICA

Vejamos como pode prosseguir urna típica seqüéncia de cilindro cruzado.


Utilizaremos urna armarán de prova nessas ilustragóes por questffo de clareza.
Digamos que depois que vocé refinou a esfera o paciente utiliza plano +1,00 x 90
em cada ollio. Voce ocluí o ocho esquerdo (Fig. 10.7).
Para refinar o eixo alinharnos o cabo do cilindro cruzado com o eixo do
cilindro corretor. Movirnentamos o meridiano positivo de um lado para o outro
perguntando ao paciente qual a melhor posigáb (Fig. 10.8).

Figura 10.7. Antes do refinamento do cilindro,


o paciente usa lentes planas +1,00 x 90.
. , T
r a ~
. . M.. ,pk,,....",',•lvt
, ; liti4.15„11; lou~40011z ,,,,•
.44''''.:1:1&; • 7 , 4 f • 21r.91:‹ ; yll. • ' Ir í , y ..
e541 , 1.tií l' • .1'.i.u.
' 1
4.4 '.kb '.•

'•:. -4-

Figura 10.8. Prova do eixo: cabo no eixo a 90. A. Os pontos brancos (positivos) estgo
localizados de um lado do eixo. B. A lente foi movida e os pontos encontram-se agora no
outro lado.

O paciente prefere a posi0o dois (Fig. 10.8B), de modo que rodamos o


eixo do cilindro para os pontos brancos, isto é, para a direita até 80 0 . Repe-
timos a prova e agora ele diz: "Ambos igualmente maus". Isso significa que o
paciente prefere o eixo em 80 0 , leudo assiin plano 4 1 ,00 x 80.
Agora examinamos a poténcia virando o cabo do cilindro cruzado 45 0 para
Tora de seu eixo. Colocamos o meridiano positivo no eixo 80 e em seguida o
deslocamos perguntando qual a posi0O mellior (Fig. 10.9).
Nosso paciente prefere a posiQáo dois (Fig. 10.9B), a posi0o de menos
positivo. Redujimos a poténcia do cilindro de 0,25 (para +0,75) e repetimos a
prova. Ele agora diz: "Igualmente nublado". Por issó pararnos aqui.
O paciente rodou nosso eixo do cilindro 10° e reduziu sua potencia en]
0,25D (Fig. 10.10). Fornecernos-ibe a lente preferida porque o paciente.
corno qualquer comprador, está sempre cerio. Em geral.
.As Figuras 10.11-10.14 !postran' o uso do cilindro cruzado no re frator. (Cortesía
da American Optical Company.)
Existe um conceíto adicional denominado "equivalente esfei icu" que
,
vocé. precisará para refinar a potencia do cilindro. Isso se refere ao pcnrít. médio
dióptrico das imagens astigmáticas que se alteram guando vocé mods-Fica a poténcia
do cilindro. Para manter a equivalencia esférica, vocé compensa a esfera guando altera a
poténcia do cilindro. Caso vocé altere a potencia do cilindro inais do que 0,50D, vocé
ajusta a esfera pela inetade desse valor na
direy5o aposta, a nin de manter as imagens do cilindro cruzado alargando-se
na retina. (Por exetnplo, se vocé reduz o cilindro positivo em 0,50D, vocé
aumenta a esfera em +0,25D antes de repetir a prova de potencia.)

Figura 10.9. Prova da poténcia: cabo a 45 ° Tora do eixo em 80. A. Os pontos brancos
estío no eixo, aumentando a poténcia positiva. B. .A lente é movida e os pontos broncos
estío lora do eixo (os pontos verrnelhos, negativos, estío no eixo), reduzindo a pot4ncia
positiva.

Figura 10.10. Depois do refinamento do cilindro, o


paciente usa pi.libu 10,75 x 80.
Figura 10.11. Girando o revólver para trazar o cilindro cruzado pera a posic5o. Os bot6es
concéntricos iembaixo) controlara o eixo e a poténcia do cilindro corretor; a poténcia se apresenta
na janela debaixo do orif(cio.

Depois que vocé confirmou a poténcia do cilindro, ver i fique 'iri:1171~e


a esfera. Somente nessa ocasi5o vocé precisa perguntar o que o paciente ;
registre a visáo enquanto ele faz a leitura.
Agora vocé ocluí o °III° direito e repete todo o processo coro o 01110
esquerdo.

EQUILIBRIO BINOCULAR

Agora vocé mediu a melhor vísáo em cada °tito separadamente; se e/ti for
aproximadamente igual, vocé pode querer confirmar seu objetivo equilibrando
a visáo sob condiy5es binoculares. Coloque urna leve turva0o 19,751)) diante
de ambos os olhos e pea ao paciente para comparar as letras einbayadas á
medida que vocé ocluí alternadamente cada ollio. Forneqa ao oilio melho
Figura 10.12, Movendo o cilindro cruzado para a prova do eixo. O "cabo" (botáb
do polegar) do cilindro cruzado alinhado com o eixo.

+0,25D de turvagáo e em seguida compare novamente. O objetivo é: "Igual -


mente mau". (Se a turvagáo inverte o olho "meihor", deixe o olho dominante
vendo mellior.) Geralmente ambos os olhos se equilibrarán em 0,25D. Eviden -
temente isso será enganador se urn olho for amblíope ou doentio; nunca sacri -
fique a actiidade em beneficio do equilibrio.
Se vocé reduz a turvagáo equilibrada binocular por etapas, vocé pode
achar que o paciente aceita +0,25D positivo nessas condigó -es;freqüentemente
a prova duocromo" ajuda a refinar a esfera binocular. Geralmente o paciente
lerá agora urna linha melhor do que sob condigoes monoculares.

VISAD DE PERTO

O paciente está agora completamente corrigido para a distáncia. Se ele tem


mais de 40 anos ou é hiperópico ou tem -sintomas relacionados com a viso de
perto, vocé precisa verificar a refragáo de perto.
Figur• 10.13. Ajusternento do eixo. O boten controle o eixo do cilindro corrotor, o
cilindro cruzado gira automaticamente o eixo do cilindro.
Figura 10.14. Rodando o "cabo - do cilindro cruzado pera a posi-
cgo da prova de potencia:0 botio se localiza agora a 45° fora do
eixo.

Ligue as luzes da sala e desligue as da cartela de letras. Baixe o brago da


leitura com a cartela para 40cm, a inelhor distancia para examinar a maioria dos
pacientes. Convirja o refrator (ou ajuste a DP) e pega ao paciente para ler a
finita mais baixa que pudor enquanto vocé transcreve a prescrigaO da distáncia
do refrator.
Se o paciente nao pode ler a lidia inferior com facilidade, coloque a
nietade para o adicional da idade (Quadro 10.1) diante de ambos os olhos. Em
seguida aumente a esfera em etapas de 0,25D diante de ambos os olhos
simultaneamente, perguntando a cada dique se a visa() está mentor. O objetivo é:
"Nao melhor".
Calcule a diferenga na potencia da esfera á distancia e de perto. Registre
esse fato como o adicional para perto. (Por exemplo, se a esfera de distancia é
+0,50 e a de perto é +2,0, o acréscimo é +1,50.)
Evite fornecer mais acréscimos do que o necessario, porque a potencia
dióptrica limita o ponto remoto de viso distinta. Por exemplo, as imagens
ficam turvas além de 50cm com um adicional de +2,0 e além de 33cm com urn
adicional de +3,0.
Eis af um resumo do que vocé fez. Mantenha-o á m5o,
I~luI 1411M a fsasfsok. ,

Quadro 10.1 — Acréscimo para idade:


Esfera adicional média necessária
para emétropes na leitura a 40cm

!dada Acréscimo
45 +0,75
50 +1,25
55 +1,75
60 +2,00
65 +2,25
70 +2,50

FLUXOGRAMA DE REFRA010

1. Retinoscopia do olho direito (fixacáo do esquerdo)


Retinoscopia do olho esquerdo (fixacáo do direito)
11. A. Refine a esfera direita (esquerda ocluída)
Refine o cilindro direíto (esquerdo ocluído)
Registre a vis5o direita (esquerda ocluída)
B. Refine a esfera esquerda (direita ocluída) Refine
o cilindro esquerdo (direito ocluido) Registre
a visa() esquerda (direita ocluída)

III. Turvacáo e equilibrio binocular (se a AV é igual)


Refine a esfera binocular
Registre a refrafCro á distancia de cada oltio
IV. Acréscimo binocular para perto
Registre o acréscimo

A PRESCRIQÁO

Registramos os resultados dessas provas como a refracáo manifesta (pura)


(geralmente abreviada coro mil grande M). (Se o paciente recebeu colirio
cicloplégico, indicarnos esse fato com um grande C.) Compare essa refracáo
com sua retinoscopia.
O que vocé faz agora com seus adiados d a verdadeira arte da refracáo. Vocé
pode escrever urna prescriptiO ou pode náo escrevé-la (a mnioria dos
pequenos erros de refragáo* náo deve ser corrigida). Quando vocé escreve urna
prescrigáb, geralmente modifica os resultados de sua refragáo, dependendo dos
sintomas do paciente, da prescrigáo anterior e do tipo de óculos, equilibrio
muscular, profissáo etc.
Lembre-se primeirarnente de que prescrevemos óculos apenas por tres
motivos: 1) para ajudar o paciente a ver melhor (caso seja esse seu desejo); 2)

para ajudar o paciente a sentir-se melhor (se a prescrigao tem probabilidade de


aliviar os sintomas); e 3) para ajudar o paciente a ter urna aparéncia melhor (se
os óculos corrigem o estrabismo, ptose facial etc.). Se vocé pode, razoavel-
mente, prever que sua prescriOO preenche um desses criterios, vocé pode fazer
a prescrigáo com a confianga de que seus esforgos serio apreciados.

REGRAS DE OURO

Náo prescreva óculos senáo guando necessário; náo altere urna lente a
menos que a visáo ou o sintoma melhore de forma significativa; náo far ra urna
grande modificagáo de urna só vez.

SUMARIO SUBJETIVO

Voce criará seus próprios métodos para as provas subjetivas e, com o


tempo, encontrará as palavras para se comunicar melhor com os diferentes tipos
de pacientes. O fato de náo saber o que dizer ou fazer em urna seqüencia
organizada apresenta um grande obstáculo no inicio. No Apéndice vocé encon-
trará minlia simples rotina de refragáo, que pode mostrar-se útil.
Lembre-se de que quanto mais tempo vocé gastar no exame subjetivo,
menos exato ele se torna. Paga-o resumido e simples. Ponha o paciente á
vontade e lembre-ihe que ele náo pode cometer erro. Mem disso, cultive a
equanimidade. Voce náo pode obter urna refragáo 20/20 de um cerebro
20/200.

CIRCUNSTANCIAS ESPECIAIS

CICLOPLEGIA

Geralmente realizarnos a retinoscopia com urna pupila náo dilatada, a fim


de evitar a aberragáo esférica e os reflexos irregulares. Quando a acomo-dagáo
ativa forga vocé a usar um colirio cicloplégico (em criangas ou hipé-

Menos de 1D esférico ou cilíndrico.


Manual rra neo da K e tmoscop ta 1 /Y

ropes), procure observar o centro da pupila, a flin de evitar os reflexos mar-


ginais. Urna vez que o colirio relaxa a acomodayáo, vocé pode meihorar o
alinhamento fazendo com que o paciente fixe seu olliar no instrumento ou em
seu ouvido, ou vocé pode usar um objeto próximo interessante para melhorar
a fixacáTo. Os hipéropes jovens aceitarán mais as lentes positivas sob
cicloplegia; urna lente assim prescrita gerainiente turvará a visáo guando o
colirio se esgotar. Vocé pode reexaminar a refracáo em urna data posterior (a
chamada revisdo) para ter certeza da aceitacáo do paciente sob círcuns-
táncias mais fisiológicas.

RETINOSCOPIA PORTÁTIL

Seja fazendo a retinoscopia em criancas afácicas ou estrábicas na sala de


operacJo ou em pacientes geriátricos em um asilo, a régua de esquiascopia
(Fig. 10.15) mostró-se multo conveniente. Vocé pode trazer um par em sua
bolsa (juntamente com o transformador portátil, Figura 2.12, para evitar o
transporte da caixa de provas). No caso da régua de lentes, utilize o método de
esferas descrito no Capítulo 7.
Quando náo ternos um refrator mas há necessidade de maior exatidáo do
que o método de esferas possa permitir, fazemos a retinoscopia com fortes
correcOes (por exemplo, nas pessoas afácicas) utilizando os clipes de Halberg
(Fig. 10.23).
Para medir fortes corregóes positivas sob anestesia (as crian9as após a
aspiracáo de catarata congénita podem exigir +23,0D ou mais), Enoch projetou um
método simples e exato de retinoscopia baseado em distáncias-vértices."
Figura 10.15. Réguas de retinoscopia (esquiascopia): em cima negativo e embaixo posi tivo. Cada
urna tem 10 esferas (1,0 a 10,00), mais deslizantes auxiliares (0,50 e 10,00).
Isso fornece urna série de planos até 10,50 em etapas de 0,500 e de 11,0 a 20,0 em etapas
de 1,00 (Western Optical Cat. WO-4810.)
RETINOSCOPIA EM CRIANylkS

A maioria dos oftalmologistas se comporta deficientemente com as


crianas. Sua imprevisibilidade e falta de colaborayáo amenarn nossa tranqüi-
lidade; urna vez que a crian9a cometa a gritar, o 1 4 etinoscópio faz urna parada.
Somos impotentes contra pálpebras fechadas, e a for9a só faz piorar (Figs.
10.16-10.22).
O éxito na retinoscopia de crianzas está na prevengáo. Trate a crianza com
respeito; da mesma forma que as granadas, elas sáo explosivas. Mantenha sua
distáncia e náo se torne multo tagarela até que vocé faga amizade. Mova-se
lentamente e produza sons tranquilizantes; tenha urna série de brinquedos inte-

Figura 10.16. Análise do refiexo. Mantenha a sua distáncia enquanto


vocé faz arnizade; se necessário, neutraliza a 1 metro. Brinquedos e
chapéus enfeitados *dem a pór a crianca á vontade.
Figura 10.18. Régua de lentes. Essa se mostra inestimável para urna
neutralizacáo rápida. Algurnas criancas a contunden com um remo, por isso
deve-se apresentá-la cuidadosamente.

Figura 10.19. Armacáo de prova de crianca. A maioria dos jovens aceitará


esse dispositivo leve e contortável. Geraimente o usamos para cilindros
grandes que exigem urna preciso real ("straddling").

Figura 10.20. Náo use urna armado de prova (esquerda) depois dos seis anos. Os
jovens modernos apreciam o refrator (direira), especialmente guando o
comparamos corta um disco espacial ou binóculo de astronauta.
Figura 10.21. Estrabismo. Para manter o alinhamento guando se faz a
retinoscopia no olho desviado, a mge oclui dolho dominante.

ressantes e barulhentos. Diga á crianza o que vocé pretende fazer e


demonstre
primeiramente o uso do retinoscópio (ou do colirio etc.) num dos pais ou ein vocé
mermo.
Figura 10.22. Fora do eixo. A

FIXAÁO

As crianas até a idade de quatro ou cinco anos tém mais facilidade de


sentar-se no colo dos pais. Corno geralinente empregamos cicloplégicos, os
alvos próximos sáo aceitáveis; segure brinquedos cm sua máo livre ou nos
dentes. As crianzas maiores sentara-se sozinlias, com a urde sentada no Fun da
sala; elas poden contar seus dedos. Alguns refracionistas utilizam brinquedos
animados ou até mesuro Pita de cinema.
Lembre-se de que, utilizando várias técnicas de avaliacáb, vocé pode coin
freqüéncia aprender tudo o que precisa sem as lentes.
A retinoscopia de criancas pode ser penosa. Entretanto, se vocé mantén]
a calma, eta pode ser multo gratificante; com o tempo vocé ganhará mais do
que perderá. Copeland escreveu un] excelente artigo sobre esse assunto, que
vocé deve rever."

OUTROS ARTIFICIOS

NEUTRO INCIDENTE

O termo "neutro incidente" se refere ao reflexo vermellio que produ-


zimos localizando o feixe do retinoscópio sobre a retina (em oposiyáo 30 neutro
emergente, o reflexo que vernos em NEUT), I9 [)a distancia de exaine vocé cria
o neutro incidente haixando a luva um pouco alent do ponto mediano (onde a
intercepOo se focaliza na pupila) até que vocé veja o fulgor laraiija brillante do
fundo-do-olho. Utilizamos esse reflexo para estudar o 'nejo pela
retroilurnina0O, geralmente com a pupila dilatada. Representa urna boa moda-
lidade para mostrar a catarata, flutuaOes vítreas ou opaciFicaOes corneanas que
aparecen] pretas contra um fundo vermeiiio. Tente-o cm seu parceiro.

Figura 10.23. Clipes de Halberg. Retinoscopia sobre os óculos do


paciente.
RETINOSCOPIA SOBRE ()CULOS
Simplesmente segurando urna lente de exame (liante dos óculos do
paciente vocé pode verificar a prescrifáo (Fig. 6.9). Quando o paciente usa urna
corregáb multo forte, vocé pode ganhar tempo e evitar os problemas da DV
fazendo a retinoscopia sobre cuas lentes, empregando os clipes de Halberg;
esses clipes sáo armagóes de prova em miniatura que se fixam nos óculos. Esse,
artificio também se mostra útil em asilos e outros locais onde o refrator náo
esteja á mao, porque vocé pode obter urna precisan maior do que com a régua
de lentes utilizando o método de esferas (Fig. 10.23).
Quando um paciente com astigmatismo elevado se queixa de distorgáo com
seus novos óculos, vocé pode verificar o eixo do cilindro pelo "straddling" (Fig. 8.9)
através de urna lente de exame; isso confirma a localizagáo exata do cilindro
corretor em frente da vista.

REFRATORES DE CILINDRO NEGATIVO

Para empregar as técnicas de cilindro positivo guando nos defrontamos


com um refrator de cilindro negativo, utilizamos o método de duplo-dique.
Transpomos mepanicamente o cilindro (Capítulo 9), de modo que podemos
usar livremente o movimento A FAVOR em qualquer momento.

Eís corno:
1. Refine sua esfera do modo habitual. Urna vez feito, vocé tem um A
FAVOR residual no meridiano cilíndrico.
2. Coloque o eixo cilíndrico perpendicular a seu meridiano cilín-
drico.
3. Neutralize o reflexo A FAVOR utilizando os controles para o
cilindro e a esfera: para criar o cilindro +0,25 no meridiano correto,
movimente o cilindro negativo 0,25 acompanhado pela esfera positiva
0,25.

Assim, para cada dique (-0,25) do cilindro vocé movimenta (+0,25) a


esfera. Isso transpde o efeito cilíndrico para o de um cilindro positivo no meri -
diano adequado. Ao usar essa técnica de duplo-dique, aprimore o eixo e a
poténcia do cilindro de acordo com as regras do cilindro negativo (Capítulo 9).
Para a prova subjetiva, a prova do eixo do cilindro cruzado segue os pontos
vermelhos (negativos); a prova da poténcia segue a lógica.
O método do duplo-clique parece complicado, mas realmente torna-se
um reflexo simples em poucos minutos: vocé movimenta (cilindro negativo)
e volta a movimentar (esfera positiva) até que tenha neutralizado o reflexo
cilíndrico. Para evitar erros, registre primeiramente sua refrayáo de forma direta
pelo refrator e em seguida transponlia esse resultado para a forma de cilindro
positivo.

SUGESTÓES DIVERSAS

Apresentamos algumas idéias finais para enfrentar difículdades comuns:


Se vocé vé o reflexo se modificando, o paciente está em acomodagáo. Se vocé
náo pode controlá-lo, pare e use cicloplégicos.
Se vocé náo tem certeza a respeito da presenta ou da localizagáo de um
cilindro 0,25D, esquega-o. A maioria dos pacientes náo pode detectar um pequen
cilindro de qualquer modo.
Se o reflexo parece demasiado fraco, aproxime-se e neutralize em algum
ponto mais próximo Calvez 25cm) e em seguida passe para a distancia de exame;
ou aumente a voltagem do retinoscópio ou dilate a pupila.
Se o reflexo desaparece enquanto vocé examina, verifique a turvagáo da
lente; pacientes quentes em salas frias podem embagar as lentes. lsso ocurre
geralmente pela manhá, antes que o refrator se tenha aquecido; é geralmente útil
aumentar um pouco a DV.
Se a pupila está dilatada, cuide para observar o centro.
Se o reflexo parece imóvel, é geralmente um erro elevado. Baixe a luva (a
inverso para A FAVOR confirma o CONTRA) para verificar o negativo elevado;
caso náo seja miopia, acione em positivo utilizando urna forte esfera auxiliar até
que vocé veja A FAVOR.
Caso o reflexo parqa "em tesoura", verifique seu alinhamento (fora do
eixo?) ou se aproxime (estava apenas CONTRA?). Tente o método da retinos-
copia direta (Capítulo 9), em seguida use essa avaliagáo para as provas subjetivas
(evitando sempre a neutralizallo). Se tudo falha, verifique as leituras do
ceratómetro e procure a distorgáo das miras (pode ser um ceratocone).
Urna vez que esteja confiante, vocé achasá que pode ganhar tempo colo
cando o eixo do cilindro refrator no mesmo eixo dos óculos do paciente e
examinando primeiramente o meridiano oporto (esférico). Da mesilla forma. náo
gaste tempo refinando um eixo cilíndrico pela retinoscopia se o paciente pode
tratar disso pessoalmente com o cilindro cruzado.
Lel-libre-se de que na inaioria das vezes utilizamos a retinoscopia paras
proporcionar medidas básicas, de modo que o paciente possa refinar com inav,
rapidez a refragao. Habitualmente vocé náo precisa ser muito exato, excett,
guando o paciente náo pode colaborar cm provas subjetivas. Aprendemos
melhorar primariamente nossa exatidáu, de modo que possamos ajudar o, 5% de
pacientes que nao podem ajudar-se a si próprios.
Ao fazer a refrayáo de adultos alertas, geralmentc vocé verificará que
pode empregar melhor seu tempo fazendo urna rápida retinoscopia seguida
pelo refinamento subjetivo mais cuidadoso no tempo gatillo.
Comparando continuamente sua retinoscopia com a refracáo evidente, vocé
melhorará anida mais e aprenderá a avahar sua exatidab sob varias cir-
cunstancias. Pela auto-análisc vocé adquirirá confianca isto é, vocé saberá
guando confiar em suas medidas e guando confiar no paciente.
Entrementes, divirta-se. E sornas

Figura 10.24.

A retinoscopia é corno urn piano de cauda.


O fato de vocé nunca ir além de "Bifes" ou de
evoluir para um Concerto de Piano de
Rachmaninof f depende apenas de vocé.

"As únicas coisas que valen n a pena ser


aprendidas seo as que se aprendein depois de
conhecélas todas."

Harry S.
APÉNDIC1

REFRAÁO RÁPIDA

Peca Original em Quatro Mos


Apresentagáb: Retinoscopia, Turvacáo Subjetiva

ATO I: RETINOSCOPIA

Paciente no refrator, ambos os olhos fechados; nenhuma lente á direiL.


o olho esquerdo fixa urna luz distante através de urna lente embacada* 1 ,50
D.

Doutor: "AGORA RELAXE SEUS OLHOS E OLHE PARA A LUZ EMI3l.


SADA." Examine o olho direito com seu olho direito (enquant ele
fixa com o esquerdo).
Passe para o exame do olho esquerdo.
(O olho direito fixa agora através de urna lente embacada de 1,500
Doutor: "A LUZ AINDA ESTÁ TURVA. RELAXE E OBSERVE-A." Ex
mine o olho esquerdo com sua vista esquerda (enquanto ele fiN
com o direito).
(Existe agora urna turvacáo de 1 ,50D diante de ambos os olhos.)
Desligue a luz do alvo e ligue a da cartela de optotipos (buil
20/50-20/20).

A "lente embaqadu- se refere a urna len (e de gran de vergéneia aumenta


(positiva). Quando turvamo. aumentamos n vsfvra (ein urna diregáo positiva) OU:111.'
clarearnos, reducimos a esfera (cm urna direclio negativa),
ATO II: TURVA9ÁO SUBJETIVA

Cena Um: Esfera


Oclua á esquerda. (O olho direito está embacado com 1,5D.)
Doutor: "AGORA COLOQUE! ALGUMAS LETRAS ALI, MAS TODAS ESTÁO
EMBALADAS."
Paciente: "CERTO, OBA!"
Doutor: "AGORA VOU MELHORAR, UM POUCO DE CADA VEZ."
Clareie rapidainente quatro diques (0,25D cada). (Agora a turvacáo
é de 0,50D.)
"ESTÁ MELHOR, NAO ESTÁ?"
Paciente: "SEM DÚVIDA."
Clareie mais um dique. (Agora a turvacáo é de 0,25D.)
Doutor: ESTÁ ANDA MELHOR, CERTO?"
Paciente: "CERTO."
Doutor: "AGORA A SEGUINTE ESTÁ REALMENTE MELHOR?"
Clareie outro clique. (A turvacáo agora é zero.)
Paciente: "PURA, MELHOR."
Doutor: "BEM. A SEGUINTE ESTÁ REALMENTE MELHOR? OUQUASE
IGUAL?"
("MENOR, MALS ESCURA, MAIS OUTRO?")
Faca mais um dique. (Deve estar supernegativado.)
Paciente: "UAI, NADA MELHOR."
Retroceda unta lente. Pare aqui.

Cena Dois: Cilindro


Para o eixo do cilindro (os meridianos do cilindro cruzado a 45° afas-tados do
eixo):
Doutor: "E1S AQUI DUAS POSSIBILIDADES (LENTES): AMBAS ESTÁO
EMBALADAS. VEJA SE UMA DÉLAS É MELHOR QUE A OUTRA.
ESTA É A PRIMEIRA (pausa) E (mude a lente) ESTA É A
SEGUNDA."
Refine o eixo virando o cilindro para a "mentor" posicáo de pontos
brancos (positivos); o objetivo é igualmente tuvo.
Doutor: "AGORA ELES ESTÁO IGUALMENTE MAUS?"
Paciente: "ORA, AMBOS MAUS."
Para a poténcia do cilindro (meridianos do cilindro cruzado alin com o eixo
do cilindro):
Doutor: "AGORA ESTÁO DUAS OUTRAS POSSIBILIDADES MAS VEJA
SE UMA DÉLAS É MELHOR. ESTA É A PRIME ERA" etc Refine
a potencia de asordo com o desejo para mais positivo c' menos
positivo; o objetivo é igualmente turvo (em dúvida, favores.• a
poténcía menor). Rernova o cilindro cruzado.
Final:
Doutor: "QUAL É A ÚLTIMA LINHA QUE VOCÉ CONSEGUE LER?" Paciente:
"T— Z— V --"
Doutor: "BOM!"
Reavalie o grau da esfera (especialmente se o grau do cilindra
modificou-se mais de 0,50D). Oclua o ollio direito, abra o esquerdo
(O esquerdo está 1,50D turvo.)
Repita todo o ato com o olho esquerdo.

ATO EQUiLiBRIO

Agora abra o direito. Ambos estío abertos com a mellior correláo d


distáncia.
Doutor: "AGORA ESTÁ MUITO CLARO NOS DOIS OLHOS, CERTO7
Paciente: "CERTO! OBA!"
De agora em diante mude as lentes simultaneamente (cone anib;. as míos,
diante de ambos os 011-tos).
Doutor: "AGORA EU VOU PIORAR. 11

Turve um dique (0,25D).


"PIORAR MAIS. . ."
Turve mais um dique (agora 0,50D).
"E MAIS AINDA. ."
Turve mais (agora 0,75D).
"AGORA ESTÁ MULTO EMIIA 1)0, CERTO?"
Paciente: "OPA, O QUE ACONTECE1P -
Use um oclusor manual para cubrir cada olho, alternadamente.
Doutor: "AGORA, DIGA-ME, ESTÁ IGUALMENTE MAU.. (Mi
DIREITO?. , ESQUERDO?"
Repita e equilibre acrescentando +0,25 ao O
objetivo é urna turvnffo igual.
Doutor: "AGORA VAMOS MELHORA R. . ."
Clareie um dique (agora a turvnáo é de 0,50D).
"E MELHORAR AINDA MAIS. „7"
Clarcie mais um dique (agora ternos 0,25D de turvacdo).
"AGORA ESTA OUTRA ESTÁ REALMENTE MELHOR OU
QUASE IGUAL?"
Clareie outro dique (a turvacáo agora é quase zero).
(Nos casos de dúvida, coloque "mais". Em geral, aceita mais 4-
0,25D sob condices binoculares.)
Em seguida equilibre quanto á distáncia, com o máximo de positivo.
Pode verificar a visáo binocular com o duocromo.

ATO IV: SUBJETIVO PRÓXIMO

Feito somente depois dos 40 (30 guando hiperópico), ou guando o


paciente tem sintomas de proximidade.
Ligue a luz da sala, em seguida apresente a cartela de optotipos na dis-
táncia de 40cm e convirja o refrator (ou ajuste a DP).
Doutor: "AGORA OLHE PARA A CARTELA POR UM MOMENTO."
("VOCI✓ CONSEGUE LER ALGUMA CO1SA?")
Estimule a acomodagáo enquanto vocé transcreve a Rx de diskincía
neste ponto. (Nada ainda foi adicionado.)
Mude as lentes com ambas as mos, simultanearnente, diante dos (lois
olhos.
Acrescente aproximadamente a inetade do "adicional para a idade"
(Quadro 10.1).
Doutor: "AGORA ESTÁ MELHOR, CERTO?"
Aumente a esfera em etapas de 0,25D, acompanhando cada muclanca
com. .
"ESTA ESTÁ MELHOR?"... ("ESTÁ REALMENTE MELHOR?")
etc
O ponto termina! d guando ndo esta realmente mellior.
Isto é importante.
Doutor: "AGORA LEIA A 'iLTIMA LINHA PARA M1M."
Enquanto lé vocé faz o cálculo e registra o acréscimo.
Final: Tempo total de 3-6 minutos.
Nota: O programa é curto; existe menos fadiga e mais precísáo.
Raramente se pede ao paciente para ler.
Vocé reforga o paciente e lhe ensina o que pretende, de modo
que a refracáo se transforma em um passatempo. A turvagáo e
o equilibrio estío incluídos.
Crítica: Nem sempre vocé pode adicionar graus iguais, especialmente nos
amblíopes com acomodagdo desigual, mas estes casos sáo raros.
REFERENCIAS

1. Millodot M: A centenary of retinoscopy. J Am Optometric Assoc 44:


1057.1059, 1973.
2. Kettesy A; Uber die theorein der skiaskopie anlasslich Vires 100 jahrigen
bestehens. Klinische Monatsblatter fur Augenheilkunde 162:26-33, 1973.
3. Copeland JC: Streak retinoscopy. In Sloane AE (ed): Manual of Refrac-
tion, 2nd ed. Boston, Little, Brown and Co. 1970, pp 83, 102, 106.
4. Weinstock SM, Wirtschafter JD: A Decision-oriented flow chart for
teaching and performing retinoscopy. Trans Am Acad Ophthalmol and
Otolaryngol 77:732-738, 1973.
5. Weinstock SM, Wirtschafter JD: A Decision-oriented Manual of Reti-
noscopy. Springfield,1L, Charles C Thomas, 1976, p 99, 6,
6. Rubín ML, Volk D, Saín. A, et al: Symposium: Automatic refractions.
Trans Am Acad Ophthalmol and Otolaryngol 79:481-512,1975.
7. Salir A: Some retinoscopic refiections: the instruments. Surv Oplithalinol
18:62-70, 1973.
8. Allen MJ: How to selecta retinoscope. J Am Optometric Assoc 40:920923,
1969.
9. Michaels Dll: Visual Optics and Refraction, A Clinical Approach,
Louis, CV Mosby Co, 1975, pp 201.
10. Rubin ML: Optics for Clinicians, 2nd ed. Gainsville, FL, Triad Science
. Publishers, 1974.
11. Hyams L, Safir A: Statistical concepts in refraction. Int Ophthalmol Clin
11:103-114, 1971.
12. Safir A, Hyams L, Philpot J, et al: Studies in refraction: 1. The precision
of retinoscopy. Arch Ophthalmol 84:49-61, 1970.
13. Hyams L, Safir A, Philpot J: Studies in refraction: 11. Bias and accuracy
of retinoscopy, Arch Ophthalmol 85;3341, 1971.
14. Sloane AE (ed): Manual of Refraction, 2nd ed. Boston, Little, Brown and
Co, 1970, p 117.
15. Michaels DD: Visual Optics and Refraction, A Clinical Approach. St. Louis,
CV Mosby Co, 1975, p 231,238.
16. Isenstein C: Clinical application of the conoid of Slurm. In Sion AE (ed):
Manual of Refraction, 2nd ed. Boston, Little, Brown and Co, 1970,
p73
17. Enoch .1M: A rapid, accurate technique for retinoscopy of the aphakic
infant or child in the Operating room. Am J Ophtlialmol 78:335-336,
1974.
18. Copeland JC: The refraction of children with special reference to retinos-copy.
Int Ophthalmol Clin 3:959-970, 1963.
19. Pascal JI: The "incident neutral" point in retinoscopy. Arch Ophthalmol
39:550-551, 1948.
INDICE

A composto miópico. 107,114


contra a regra, 104
A-misto, 121 definido, 47
Aberragáo hiperópico simples, 106,112
cromática, 152 irregular, 48,104. 155
esférica, 66,155 miópico simples, 48, 107
Acomodagao, 42,50,69,155,163 misto, 107, I 14-115
Acréscimo para a idade, 177 neutralizagáo do, 108-111
Macla, 150,179 neutralizante, 108
AFIC, 160,114,117 oblíquo, 104,119
AHS, 106,113,117 01110 esquemático, 76
Alinhamento óptico, 73,165 pontos remotos no, 53, 105-108
fixagáo do paciente no, 164 radial, 163
Alvo acomodativo, 164 rellexos, 116
Alvo nJo acomodativo, 163 regular, 48, 104

AMC, 107,114,118 simétrico, 104
Ametropia, 44-50 Avaliagáo
asférica, 46-49 astigmatismo hiperópico, 152.153
causas da, 44 caes na, 153
corregáo da, 49 carteiros na, 153
esférica, 45 crialms na, 102
alta, 95,179 ernetropia, 150
baixa, 87 esférica, 96
ANIS, 107,113,116 1nperopia tafacia) na, 150-151
Armagáo de prova, 163,180, 181 Inperápica,102,144-145,152-153
Astigmatismo, 18,77,103 utiopia, 147-149.151
assimétrieo, 104 qualnativa, 19
classifleagffo do, 47-48,106-108 retinoscopia direta pela, 149-150
coma regra, 104 sem lentes, 143
composto Itiperópico, 106,113 técnicas de, 143-159
B Confirmando CONTRA, 99
Continuidade dióptrica, 64
Bacon, E., 51 Convergencia, 18,40,41
Benson Optical, 81 Copeland, Jack C.,
Derry, "Doc", 25 17,21,22,23,143 Corescopia,
Binocular, equilibrio, 173 19
Blake, W., 69 Córnea
Bowman, Sir W., 18 fibrose da, 155
Brinquedos, 156 meridianos da, 103,104
poder de refragáo da, 40-41,49
reflexos da, 110,163
Corretoras, lentes, 55
Criancas, retinoscopia em, 180,183
C5es (veja Avaliac5o) Cromática, aberrac5o, 155
Caixa de lentes de prova, 71 Cruz óptica, 109
auxiliar, 78 Cuignet, F., 18
Calibracáo do olio esquemático, Curvaturas das lentes, 56
72-129
Carteiros (veja Avaliac5o)
Centro da pupila, 185 D
Ceratocone, 18,185
Ceratómetro, 50 D.P., 162,163,174
Ceratoscópio, 19 Dilatada, pupila, 65,179
Cézanne, P„ 125 Dioptrias, definig5O, 39-
Cicloplegia, 178-179,185 42 Dióptrica
Cilíndricas, lentes, 20 continuidade, 64,65 distancia,
Cilindro 71,93,94 Dióptrico, quadro,
calculando a potencia do, 132-135 42 Dioptroscopia, 19 Direta,
cruzado, 169-172 retinoscopia, 149,155
eixo do (veja Eixo do cilindro) Distancia dióptrica, distancia
fantasma, 78,116 do
meridiano do, 109.112, exame, 59,73
121,122,126 erro, 59
negativo, 157-160,184 quadro, 42
forma, 157 vértice, 78-79,162
método, 157 Divergencia, 19,40,41
refragáo, 161-167 Donders, F.C., 20
retinoscopia, 157-160 Duane, A., 20
positivo, 48,104,115
refinamento da potencia do,
136-138 E
pelo método do, 156
refinando o subjetivo, 135-138 Eixo do cilindro, calculando
Código de cores, lentes, 7 I , 163 o, 125 refinando o, 135 Eixo
Corrw,155 pupilar, 73
ConfiaNa,154 Einetropia, 44,150
tla I<C111105Ccpla

Enevoainento, 163-164,188 Fixaoo do paciente, alinliamento


fixacáo para, 163-164 da, 163,164
lente coin, 164 Fixacáo na retinoscopia,
Enoch, J.M „ 161,179 163-164,183
Equilibrio, 189 ern crialwas, 180
binocular, 173 Foróptero, 161
Equivalente esférico. 171, 188 Frente de onda, 40
Erros de refra0o, defin 0o, 42
Escotoscopia, 19
Esfera, refinando a subjetiva, 168 G
Esferas, neutralizando com,
108-109 Gager, W.E., 21
Esférica Grau real, 94
aberracao, 66, 155 Grau total, 94,109
aniethopia, 45 Grau vértice, 79
estimativa, 96.102 Griffith, D.W., 39
refra9Jo, 42 Gullstrand, A.. 20,42
Esférico
equivalente, 171, 173
erro, 83-95 H
meridiano,117,122, 145, 148,149
Espelho, 27 (veja tambern Haass, K.E., 20
Retinoscópio) clipes de. 179.183
cóncavo, 28, 29, 51 Hamlet, 83
oftalmoscopio, 28 Helmholtz, 11., 18
plano, 28, 29, 51 1.1iperopia
Espiralamento, 31,144,149, astigmatismo, 106,112
150,151 avaliacáo , 99,100,144145,
Esquiascopia, 19 150-151
Esquiascópio, 19 baixa, 144
Estrabismo, 182 corrigindo, 62-63
Exame 45.51
distáncia de, 58,74,93,116 elevada, 151
lente de, 55,74,90,92,94 grande, 96
intensilkaciio, 99,145

Fantasma, lente, 90 IntensiricaOo. 99,100


astigmatismo, 69 calculando o eixo do cilindro .
cilindro. 131 125-129
Fenómeno calculando o grad de. 132
da espessura, 129 Intercepta0o, 75, 99, 125, 131,
da inclina“o, 130 132. 133
da intensidadc, 129-130 Inunda0o, 76
J principal, 47,103
características do, 112
Jackson, E., 21 "straddling", 135
Método do duplo dique, 160,184
Michaels, D.D., 50,62
Millodot, M., 18
L Miopia
avaliagao da, 97,134,147
Lancaster, W., 71 corregáo da, 57,88-89
Landolt, E., 20 definigáo , 46,51
Lentes elevada, 151
auxiliares, 78-81 real, 97
caixa de provas de, 71,72 Movimento
cilíndricas, 20,48 em tesoura, 154,155
código de cores, 71,163 reflexo, 155
corretoras, 55-58 oblíquo, 130
curvatura, 41,42
de exame, 55,74,92-93
livrando-se das, 94 N
definigáo, 40
disco seletor, 65 Neutra, zona, 65-67
distáncia de exame, 93 Neutralidade
enevoamento, 163,185 adiando a, 63
esféricas, 83 interpretagáo, 65-67
fantasmas, 78,90-91 refinando a, 85-86
poténcia das, 40 Neutralizagáo
régua (veja Régua de esquiascopia) quadro de, 79
Linha "guía", 135-136 sumario em seis etapas, 138
Luminosa Neutralizando no astigmatismo
retina, 51.55 com cilindros, 109
retinoscopia, 20 com esferas, 108-109
Neutro incidente, 183
Nublada, lente, 185 Nao
M acomodatívo, alvo, 163
Marca indicadora, 71
Meio, 95 O
Mengin. M., 19
Meridiano Oblíquo
cilíndrico, 110,112,145,148 astigmatismo, 119
classificagáo, 111 movimento, 131
controle do, 25 ()culos, retinoscopia sobre,
córneo, 103 91-92,184
da faixa versus da córnea, 110 Oculus
esférico, 109,121,145,148 dexter, 103
ocular, 103 sinister, 103
Manual Prtinco da Retinoscopw I97

Oftalmómetro, 50 Provas subjetivas, 167-168


Oftalnioscópica, retinoscopia, 149 viso de perto, 178
Oftalmoscópio, espelho, 18 Pseudoneutralidade, 61, 96
Olho esquemático, 69-81 Pupila dilatada, 65, 178
astigmatismo, 70, 78 Pupilar, réliexo, 65
calibracao, 72.78 Pupiloscopia, 19
lente auxiliar, 70 Purkinje, imageni de, 73,74,92,166
modelos, 80
proje'to, 70-71
recalibracáo , 76 Q
segmento anterior, 70
segmento posterior, 70 Quadro
suporte da lente, 70 acrésciino para a idade, 177
Optec 360, 23, 29,31, 35.37 características do meridiano 112 de
Óptico, alinhainento, 73 neutralizaoo, 79
retinoscopia clínica no, 164 disláncia dióptrica, 42
Orifício, 25, 33, 55,98,149 Quebra, fenórneno da, 128

P R

Parent, H., 19 Radial, astigmatismo, 156


Plano, espelho, 19, 51 Real (veja Grau)
Poder de refracao da córnea, Refinamento subjetivo, 156
40-41, SO cilindro de, 168173
Ponto de inversa°, 55 esfera, 168
Ponto, retinoscopia de, 21 Refinando o eixo do cilindro, 135
Pontos conjugados, denni0o, 43 poléncia, 136
Pontos remotos Renexo (veja Retinoscopia)
calculando a miopia, 97-99, do movimento a favor (A FAVOR),
147, 150 51 , 52-54, 60-67, 83-87
definicáo. 20, 42-13 moviniento contra (CONTRA),
desviando, 85.86 52, 62, 99
localizacáo, 51-58, 147 do moviniento contra,
Positivo, cilindro, 23, 48 evitando O. 62
revisifo do método, 121 136
sumário, 115 Refrnáo
Precisjo , 154-156 asférica, 46, 103
PrescriOo, 177-178 da luz, defini0o. 39
Priestly-Smith, 20 defini5o, 24, 39, 161
Principais meridianos, 47 esférica, 45
características, 112 manifesta, 177
Propper, re tinoscópio de, 29,32,36 Refrator, 161
Prova duocromo, 174 automatizado. 24
cilindro negativo, 161, 184
com retinoscopia, 161-167
Refratores automáticos, 24 de faixa de Copeland, 22
Régua de esquiascopia, 179 projeto, 23
Retina luminosa, óptica da, 51.55 de ponto, 19, 21
Retinoscopia, 18 de Propper, 29, 32, 36
ambidestra, 32,165 de Welch-Allyn, 29, 32, 34,
auto-instrutiva, 81 35,36,37
cilindros negativos na, 157-159 espelho, 18, 27
clínica, 161 cóncavo, 29
com refrator, 161-167 efeito, 28
conflanga e precisáo, 154 plano, 29
córnea, 163 efeito, 28
de Copeland, 21 fonte de energía, 28
de espelho (veja Retinoscópio) fonte de luz, 26
de Purkinje, 73, 74, 92, 166 lente condensadora, 27
direta, 149,155 luminoso, 20
método de avallagáb, 149 luva focalizadora, 28
em criangas, 180 manuseio do, 31
fixagáo durante a, 91, 163, 179 Optec 360, 23, 29, 31, 35, 37
movimento A FAVOR, 53 portátil, 179
movimento da faixa, 60, 67, 75, 83 sistema de observagáo, 31
neutralidade (NEUT), 63-67, 83-86 sistema de projegáo, 25
interpretagáo, 63-67 técnica de espiralamento,
objetiva, 17 32,144,149,150,151
oftalmoscópica, 149 transformador, 25,34,35,36, 179
posicionando o paciente para, 164 vergéncia
refinamento, 17, 125 alternativa, 29
reflexl, 17 controle da, 28, 29
astigmática, 116 usual, 29
confirmando CONTRA, 99 Revisjo, 179
movimento contra (CONTRA), Roda de carroga, 163
52-54 Rubin, M.L,, 50
réguas de, 179
retiniana
aspectos da, 61 S
características da, 60, 6 I
julgamento, 60 Salir, A., 34
sobre óculos, 91-92, 184 Sistema de projeyáo, 25,27
tesoura, 155, 185 "Straddling-, cilindros negativos
Retinoscópio com, 160
comparagóes, 34-38 técnica de, 180-183
controle do meridiano, 29 Superfície tórica, 47
da American Optical, 29, 32, 36
de Bausch & Lornb. 28, 29, 32,
35,38 T
de faixa, 33
exterior, 26 Técnica de movimentos da faixa, 33
Técnicas de avaliagáb, 142-160 V
Tendéncia, 156
Teoria fotocinética, 20 Vergéncia, 39,40,45
Tórica controle da, 25,26,27,28
grau positivo, 164
refra0o, 47 negativa, 39
superficie, 46 positiva, 39,41,164
Total, 148 variáve1,40 zero,
Transformador, 25,34,35,36,179 39,44 Visáo de
Transposiqffo, 160 pedo, 174176
Truman, 1-1. S., 186
Trumbull, J., 103 w
Turbuléncia óptica, 155
Weinstock, S.M., 24,149
retinoscópio de,
U 29,32,34,35,36,37
Wirtschafter,..1.D., 24,149
Umbrascopia, 19 Wolff,1-1., 20,21
Título original en) inglés
THE RUTINOSCOPY 1300K

Copyright O 1984 by SLACK Incorporated 6900


C;rove Road, Thorofare, Ni 08086, USA

Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, sejam quais forero os indos
empregados, sem a perrnissáo por escrito da Editora.

Direitos exclusivos para a língua portuguesa:


Copyright O 1987 by Colina Livraria Editora Ltda. Rua
Cupertino Duráo, 219 — Loja 1
Tel.:(021) 274-7847 — (021) 36910 SANT
22441 Rio de Janeiro-RJ (Leblon)

Editoracáo e Coordenagáo Gráfica:


Frederico Mendonca de Luna

Capa:
Equipe Colina

Distribuigáo:
Importadora de Revistas Santiago Ltda.
Rua Prof. Quintino do Vale, 76 — Caixa Postai 13025
Tels.: (021) 273-1893 — 273-1993 — 273-1943 — 273-1342
Telex: (021) 369W SANT — 20250 Rio de Janeiro-R.1

CI1'-11RASIL. Catalogagto-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, R.I

Corboy, John M.
C8 I 3m Manual prático da retinoscopia / John M. Corboy;
ilustragóes inédicas Susie Young Anderson; tradugáo
J. Israel Lemos; revisáo científica Silvio Mariz. —Rio
de Janeiro: Colina, 1987.

Tradugáo de: The retinoscopy book.


Bibliografia.

I . Retinoscopia. 1. Anderson, Susie Young 11. Título.

- 0391 CDD — 617.73


CDU — 617.73

CL EL ISBN 85.7095-012-
8 Si ISBN 0-913590-
Este livro é dedicado reconhecidamente
memória de Jack C. Copeland, o pai da
retinoscopia em faixa, que aperfeicoou
o retinoscópio e passou sua vida
ensinando set' uso.

Você também pode gostar