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Sumário
Anestesiologia
Anestésicos .......................................................................... 06
Anestesiologia...................................................................... 07
Cálculo anestésico................................................................ 07
Vasoconstrictores ................................................................ 08
LEIA ANTES DE ACESSAR Anestesio especial ............................................................... 09
Critérios de escolha da solução ........................................... 10
- Esse caderno foi criado por Alice Póvoas (dradentinhos_) Técnicas anestésicas ............................................................ 11
baseado na bibliografia das apostilas disponíveis para compra. Dicas para uma boa anestesia ............................................. 13
- Esse caderno representa uma propriedade intelectual da Locais de inserção da agulha ............................................... 14
autora, sendo assim, respaldado em direito sob garantias de Aspiração da carpule............................................................ 15
PLÁGIO (Crime de Violação aos Direitos Autorias no Art. 184 – Medicamentos e anestésicos .............................................. 15
Código Penal). Anestesico tópico ................................................................ 16
- Todo o conteúdo foi escrito retirado dos livros de referência, Técnicas de anestesia .......................................................... 17
os desenhos foram feitos pela autora Reação alérgica .................................................................... 17
- É PROIBIDA a venda ou distribuição gratuita deste conteúdo
por outra pessoa que não seja a autora, também se Cirurgia oral menor
enquadrando em crime contra a propriedade intelectual. Campo cirúrgico ................................................................... 19
Classificação de Winter ........................................................ 20
Classificação de Pell & Gregory............................................ 20
Tipos de retalho ................................................................... 21
Retalho cirúrgico .................................................................. 21
Número das lâminas ............................................................ 22
Número dos fórceps ............................................................ 22

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CRIME DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS (ART. 184 DO
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1

Exodontia - passo a passo.................................................... 23 Cores das pontas .................................................................. 44


Pericoronarite ...................................................................... 24 Remoção de tecido cariado ................................................. 44
Manobra de Valsava ............................................................ 24 Sistemas adesivos ................................................................ 45
Pós operatório ..................................................................... 25 Restauração com resina composta ..................................... 45
Alveoloplastia ...................................................................... 25 Clareamento de consultório ................................................ 46
Manobra de Chompret ........................................................ 26 Tratamento expectante ....................................................... 47
Tórus mandibular ................................................................. 26 Cimento de ionômero de vidro ............................................ 47
Tórus palatino ...................................................................... 27 Proteção do complexo ........................................................ 48
Complicações pós-cirúrgicas ............................................... 27 Isolamento absoluto ............................................................ 48
Retalhos de terceiro molar inferior .................................... 29 Profilaxia e aplicação de flúor .............................................. 49
Paramentação cirúrgica ....................................................... 29 Paredes da cavidade ............................................................ 50
Cirurgia em pacientes comprometidos ............................... 30 Cúspides posteriores ........................................................... 50
Montagem do bisturi ........................................................... 33 Coroa anatômica X Clínica.................................................... 51
Pega correta do bisturi ........................................................ 33 Dentes posteriores .............................................................. 51
Apreensão do tecido mole .................................................. 34 Anatomia oclusal.................................................................. 52
Hemostasia .......................................................................... 34 Paredes da cavidade (2) ....................................................... 52
Elevadores............................................................................ 35 Classificação das cavidades ................................................. 53
Indicações para exo ............................................................. 35 Microabrasão ....................................................................... 53
Exame radiográfico .............................................................. 36 Restauração de amálgama .................................................. 54
Movimento do fórceps ........................................................ 37 Polimento de resina composta ............................................ 55
Técnicas especificas ............................................................. 38 Notação dentária ................................................................. 55

Dentistica
Propriedades da cor ............................................................. 56
Condicionamento ácido ....................................................... 56
Cárie dentária ....................................................................... 40 Clareamento......................................................................... 57
ICDAS ................................................................................... 41 Brocas e pontas.................................................................... 57
Lesões não cariosas ............................................................. 41 Defeitos de esmalte ............................................................. 57
Classes de Black ................................................................... 42 Lóbulos dos dentes .............................................................. 58
Diagnóstico fluorose............................................................ 43 Tipos de cúspides posteriores ............................................. 58
Tipos de mancha branca ...................................................... 43 Capeamento direto e indireto ............................................. 59
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Cimento de hidróxido de cálcio ........................................... 59 Obturação dos canais radiculares ........................................ 77


Cimento de OZE ................................................................... 60 Séries das limas .................................................................... 78
Clareamento caseiro ............................................................ 60 MTA ...................................................................................... 79
Polimento ............................................................................ 61 Pulpotomia ........................................................................... 79
Pinça palmer ........................................................................ 61 Vias de disseminação ........................................................... 80

Farmacologia
Hidroxido de cálcio (dycal) .................................................. 62
Cimento resinoso dual ......................................................... 62
Medicamentos com repercussões orais .............................. 81
Atlas de anatomia de molares Prescrição ............................................................................. 83
Primeiro molar superior ....................................................... 63 Analgésicos .......................................................................... 84
Segundo molar superior ...................................................... 63 Anti-inflamatórios ................................................................ 84
Primeiro molar inferior ........................................................ 64 Antibioticoterapia ................................................................ 85
Segundo molar inferior........................................................ 64 Doenças de tecido mole ...................................................... 86

Endodontia
Posologia da dor .................................................................. 86
Sedação mínima ................................................................... 87
Testes de vitalidade ............................................................. 65 Interação medicamentosa com álcool etílico...................... 88
Diagnóstico pulpar ............................................................... 66 Antifúngicos ......................................................................... 88
Lesões endo-perio ............................................................... 66 Antissépticos ........................................................................ 89
Abscesso endo x perio ......................................................... 67 Antivirais .............................................................................. 89
Acesso endodôntico ............................................................ 68 Corticosteroides................................................................... 90
Canais radiculares ................................................................ 68 Abscessos periodontais ....................................................... 90
Anatomia do canal ............................................................... 69 Cirurgias bucais eletivas ....................................................... 91
Passo a passo: endo ............................................................. 72 Formas farmacêuticas sólidas.............................................. 92
Medicação intracanal ........................................................... 72 Isotretinoína oral ................................................................. 92
Técnica mista de molares .................................................... 74 Endocardite infecciosa ......................................................... 93
Trauma dentário .................................................................. 75 Paciente renal crônico ......................................................... 93
Retratamento endodôntico ................................................ 76 Gestantes ............................................................................. 94
Configuração dos canais ...................................................... 76 Lactantes .............................................................................. 95
Limas endodônticas ............................................................. 77 Cardiopatas .......................................................................... 95
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Hipertensão arterial ............................................................. 96 Cariostático .......................................................................... 111


Doença cardíaca isquêmica ................................................. 96 Pulpotomia ........................................................................... 112
Arritmia cardíaca .................................................................. 97 Analgésicos odontopediatria ............................................... 112
Pacientes que fazem uso de antiagregantes ou anticoagulantes Anti-inflamatórios odontopediatria..................................... 113
.............................................................................................. 97 Grampos de isolamento absoluto ....................................... 113

Oclusão
Antibióticos odontopediatria .............................................. 114
Cálculo de antibioticos ......................................................... 115
Oclusão ................................................................................ 99 Biopulpectomia .................................................................... 115
Chaves de oclusão ............................................................... 100 Necropulpectomia ............................................................... 116
Classes de Angle .................................................................. 100 Dentes decíduos .................................................................. 117
Mal oclusões ........................................................................ 101 Dentes natais ....................................................................... 118
Dimensão vertical ................................................................ 101 Fissuras palatinas ................................................................. 118
Curva de Spee ...................................................................... 102 Notação dentária ................................................................. 119
Curva de Wilson ................................................................... 102 Cálculo anestésico................................................................ 119
Pontos de contato oclusal ................................................... 103 Sinais vitais ........................................................................... 120
Odontopediatria Ulotomia .............................................................................. 120
Trauma de decíduos............................................................. 121
Relação distal ....................................................................... 105
Arcos de Baume ................................................................... 106
Espaços primatas ................................................................. 106 Patologia e estomatologia
Estágios de Nolla.................................................................. 106 Lesões fundamentais ........................................................... 122
Erupção dental ..................................................................... 107 Anomalias dentárias ............................................................ 123
Comunicação na odontopediatria ....................................... 108 Herpes .................................................................................. 124
Manejo odontopediatria...................................................... 108 Descrição de lesões.............................................................. 124
Restauração com ionômero de vidro .................................. 109 Patologias não neoplásicas.................................................. 125
Selante resinoso .................................................................. 109 Manifestações de doenças sistêmicas................................. 126
Selante ionomérico .............................................................. 110 Lesões cancerizáveis ............................................................ 126
Aplicação de verniz fluoretado............................................ 110 Indicações de biópsias ......................................................... 127
Aplicação de flúor gel/mousse ............................................ 111 Mucocele X Rânula............................................................... 127
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Manifestações orais do HIV ................................................. 128 Glicemia em jejum ................................................................ 149


Tumores odontogênicos ..................................................... 128 Sinais de fratura ................................................................... 150
Diascopia positiva ................................................................ 132 Cardiopatas .......................................................................... 150
Cistos de desenvolvimento.................................................. 133 Classificação ASA ................................................................. 151
Cistos odontogênicos .......................................................... 134 Gestantes e lactantes........................................................... 151
Neoplasias malignas ............................................................ 135 Urgências clínicas ................................................................. 152
Granulos de fordyce............................................................. 136 Adequação de meio ............................................................. 152
Doença de Crohn ................................................................. 136 Orientação de higiene bucal ................................................ 153

Periodontia
Notação dentária ................................................................. 153
Terços do dente ................................................................... 154
Linhas do sorriso .................................................................. 137 Saturação de oxigênio ......................................................... 154
Classificação de Miller .......................................................... 138
Perda óssea vertical ............................................................. 138 Prótese
Mobilidade dental ................................................................ 139 Classificação de Kennedy ..................................................... 155
Envolvimento de furca......................................................... 139 Próteses fixas ....................................................................... 156
Diagnóstico perio ................................................................. 140 Localização dos conectores menores ................................. 156
Raspagem periodontal ........................................................ 14 PPR planejamento................................................................ 157
Exame de PSR ...................................................................... 143 Alginato ................................................................................ 158
Periograma .......................................................................... 144 Tipos de gesso...................................................................... 159
Doenças periodontais necrosantes ..................................... 144 Modificações de Kennedy.................................................... 160
Índice de placa visível .......................................................... 145 Silicone de condensação...................................................... 160
Classificação de Placek ........................................................ 145 Conectores maiores ............................................................. 161
Anatomia do periodonto ..................................................... 146 Modelo de estudo ................................................................ 162
Anatomia da gengiva ........................................................... 146 Modelo de trabalho ............................................................. 163
Abscessos............................................................................. 147 Montagem em ASA .............................................................. 164

Propedêutica Radiologia
Sinais vitais ........................................................................... 148 Cartela radiográfica.............................................................. 166
Terços faciais........................................................................ 149 Filme radiográfico ................................................................ 167
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Qual o lado da radiografia? .................................................. 167 Contra-indicacao de anestésicos ......................................... 185


Revelação radiográfica ........................................................ 168 Bronquite crônica ................................................................ 186
Angulação vertical ............................................................... 168 Usuário de antiagregante ou coagulante ............................ 186

Guia de instrumentais
Posição da cabeça ................................................................ 169
Técnica de Clark ................................................................... 169
Densidade do objeto............................................................ 170 Cirurgia ................................................................................. 187
Erros de processamento...................................................... 170 Kit acadêmico....................................................................... 191
Paralelismo........................................................................... 172 Kit clinico .............................................................................. 191
Bissetriz ................................................................................ 172 Periodontia........................................................................... 192
Anomalias dentárias ............................................................ 173 Dentistica ............................................................................. 193
Cefalometria ........................................................................ 174

Manual de sutura
Sutura simples ..................................................................... 175
Sutura em X.......................................................................... 176
Sutura em 8 .......................................................................... 176
Sutura continua ................................................................... 177
Sutura festonada ................................................................. 177
Sutura em colchoeiro horizontal ......................................... 178
Suspensória.......................................................................... 178
Suspensória interrompida ................................................... 179
Suspensória continua .......................................................... 179

Pacientes com necessidades especiais


Diabéticos ............................................................................ 180
Cardiopatas .......................................................................... 181
Hipertensão arterial ............................................................. 182
Gestantes ............................................................................. 183
Esclerose múltipla ................................................................ 184
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Anestésicos
dose dose dose
máxima máxima máxima
mg/kg absoluta absoluta
Articaína 4% 7mg/kg 500mg 6,9

Prilocaína 3% 6mg/kg 400mg 7,4

Lidocaína 2% 4,4mg/kg 300mg 8,3

Lidocaína 3% 4,4mg/kg 300mg 5,5

Mepvacaína 2% 4,4mg/kg 300mg 8,3

Mepivacaína 3% 4,4mg/kg 300mg 5,5

Bupvacaína 0,5% 1,3mg/kg 90mg 10

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Anestesiologia Calculo anestésico


Ex: lidocaína 2% - paciente de 65kg
Anestésico Vasoconstrictor [] Tempo inf./bloq
Lidocaína Sem vaso 3% 5-10m não
indicado
Se a concentração do anestésico é "2%", significa que
existem 2g de anestésico a cada 100ml de líquido
Lidocaina Adren. 1:50.000 2% 40-
60m
120-150m
2g ----- 100ml
Igualamos as grandezas e fazemos uma regra de 3:
Lidocaína Adren. 1:100.000 2% 40-
60m
120-150m
2000mg ----- 100ml
X ----- 1ml
Mepivacaína Sem vaso 3% 20m 40m
X = 20mg
Mepivacaína Adren. 1:50.000 2% 40-
60m
120-150m Resultado: há 20mg a cada 1ml de líquido. Se um tubete tem
1,8ml, fazemos outra regra de três para descobrir quantos mg
Mepivacaina Adren. 1:100.000 2% 40-
60m
120-150m tem em um tubete
20mg ----- 1ml
Mepivacaina Adren. 1:200.000 2% 40-
60m
120-150m X ----- 1,8ml
X = 36mg
Prilocaína Feliprissina 0,03
UI/ml
3% >30m >60m Significa que cada tubete de lidocaína 2% contém 36mg de
anestésico. Guardamos esse valor pra depois.
Articaína Adren. 1:100.000 4% 100-
150m
5-6h
Pegamos a dose máximo em mg/kg do anestésico para
Articaina Adren 1:200.000 4% 100-
150m
5-6h descobrirmos a dose máxima que esse paciente pode
receber.
Bupivacaína Adren. 1:200.000 0,5% 4h 12h 65kg . 4,4 = 286mg
(Se esse valor ultrapassa a dose máxima absoluta, ela seria
escolhida)
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Calculo anestésico Vasoconstritores


Pegamos o valor da dose máxima e dividimos pelo Adrenalina = epinefrina 1:100.000
primeiro valor (quantidade do anestésico em um Contraindicações
tubete) - Hipertensos grau II
286 / 36 = 7,9 - História de infarto agudo no miocárdio
Significa que esse paciente pode levar até 7 tubetes de - Período menor de 6 meses após AVE
lidocaína 2%. - Cirurgia recente de ponte artéria coronária
- Angina no peito instável
- Certos tipos de arritmias
- Insuficiência cardíaca não tratada/controlada
- Hipertireoidismo não controlado
- História de alergia a sulfitos
- Usuários contínuos de anfetaminas
- Feocromocitoma

Noradrenalina = noreprinefina
Contraindicações
- Aumenta risco de necrose em áreas pouco vascularizadas,
exemplo palato

Feliprissina
Contraindicações:
- Gestantes (risco de contração no útero)

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Anestesio especial
norepinefrina), localizados principalmente na medula das
glândulas suprarrenais
- O tratamento odontológico não é indicado nesses casos

Asmáticos História de alergia a sulfitos


- Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/mL
- Lidocaina 2% com epinefrina 1:100.000 (max 2 tubetes)
- Mepivacaína 3% (sem vasoconstritor)
- Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/ml

Doença renal
- Lidocaína 2% com epinefrina
- Usar no máximo 2 tubetes por sessão
- Lembrar que a maioria são hipertensos

Gestantes
- Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 (máximo 2 tubetes)

Diabéticos
- Epinefrina 1:100.000 na mínima dose possível
- Descompensados: Prilocaína com felipressina

Hipotireoidismo
- Compensados: pode-se empregar epinefrina, no máximo 2
tubetes por sessão
- Descompensados: é contraindicado o próprio tratamento
odontológico

Feocromocitoma
- Doença rara caracterizada pela presença de tumores
benignos que produzem catecolaminas (epinefrina e
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Critérios de escolha Contraindicações absolutas do uso de epinefrina


Com duração até 30 minutos
- Mepivacaína 3% (sem vasoconstritor).
Procedimentos de curta a média duração (<30 Quando o procedimento demandar anestesia pulpar com
duração > 30 minutos
minutos) - Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/mL
- Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000.
- Mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000.
- Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000.
- Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/mL.
EM PROCEDIMENTOS COM NECESSIDADE DE HEMOSTASIA,
PREFERIR EPINEFRINA 1:100.000

Procedimentos muito invasivos ou de maior


duração
Intervenções na maxila
- Bloqueio regional com Lidocaína 2% ou mepivacaína 2% com
epinefrina 1:100.000
Técnica infiltrativa
- Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000.
Intervenções na mandíbula
- Bloqueio regional com Lidocaína 2% ou mepivacaína 2% com
epinefrina 1:100.000 OU Bupivacaína 0,5% com epinefrina
1:200.000

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Técnicas anestésicas Bloqueio do nervo alveolar superior anterior


Alveolar superoanterior e superior médio, nervo
infraorbitário
Bloqueio do nervo alveolar superior posterior - Polpas do incisivo central superior até canino
superior do lado da injeção, periodonto
Alveolar superior posterior e seus ramos:
vestibular
- Polpas do terceiro, segundo e primeiro molares
e osso sobrejacente a esses dentes
superiores (menos raiz mésio-vestibular do 1º) +
- Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz e lábio superior
tecido periodontal vestibular e osso
Altura da prega mucovestibular em direção ao forame
sobrejacente a
infraorbital, geralmente diretamente sobre o primeiro pré
esses dentes
- Introduzir agulha e orientar a seringa ao forame,
Altura da prega mucovestibular acima do segundo molar
aproximadamente 16mm
superior
- Avançar a agulha para cima, dentro e traz num só movimento,
com um ângulo de 45º
Bloqueio do nervo palatino maior
Palatino maior
Bloqueio do nervo alveolar superior médio - Parte posterior do palato duro e os tecidos
moles
Alveolar superior médio e seus ramos:
sobrejacentes, posteriormente ao primeiro
- Polpas do primeiro e segundo pré-molares
pré
superiores, raiz mesio-vestibular do primeiro
e medialmente até a linha média.
molar superior e tecidos periodontais
- Tecidos moles levemente anteriores ao forame
vestibulares
palatino maior (fica entre segundo e terceiro molar)
e osso sobrejacente a esses dentes
- Profundidade de penetração: aproximadamente 5mm
Altura da prega mucovestibular acima do segundo pré-molar
superior
- Penetrar e avançar até que a extremidade da agulha chegue
ao ápice do segundo pré-molar

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Bloqueio do nervo nasopalatino Bloqueio do nervo alveolar inferior


Nervos nasopalatinos bilateralmente Alveolar inferior, nervo incisivo, nervo mentual,
- Porção anterior do palato duro (tecidos nervo lingual
moles - Dentes mandibulares até a linha média
e duros) bilateralmente desde a face mesial - Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo
do - Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa
primeiro pré direito à face mesial do oposto anteriormente ao forame mentual
Mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva - Dois terços anteriores da língua e assoalho
- Aproximar o local de injeção com um angulo de 45º em direção da cavidade
à papila, penetrando 5mm - Periósteo e tecidos moles linguais

Bloqueio do nervo mentual


Trígono retromolar, na rafe pterigomandibular
- A seringa deve partir dos pré-molares do lado antagonista,
Mentual, ramo terminal do nervo alveolar penetrando 20 a 25mm
inferior
- Membrana mucosa bucal, anteriormente
ao
forame mentual até a linha média e pele do
lábio inferior
Prega mucobucal do forame mentual ou
imediatamente anterior ao mesmo
- Avançar agulha até chegar no forame, com profundidade de
5 a 6mm

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Técnicas anestésicas Boa técnica anestésica


Maxila Dicas
Bloqueio do nervo infraorbitário - Fazer uso de anestésicos tópicos
Bloqueio do nervo alveolar superior anterior - Tencionar bem o tecido
Bloqueio do nervo nasopalatino - Balançar o lábio do paciente para que ele se distraia
Bloqueio do nervo alveolar superior médio - Conversar e acalmar o paciente
Bloqueio do nervo alveolar superior posterior - Inserir cerca de 1mm da agulha, injetar e depois continuar a
Bloqueio do nervo palatino maior trajetória

Mandíbula
- Todas as técnicas PODEM ser feitas com agulha curta, mas em
alguns casos a técnica do nervo alveolar inferior requer uma
Bloqueio do nervo bucal agulha longa
Bloqueio do nervo alveolar inferior - Tenha sempre um ponto de apoio firme
Bloqueio do nervo incisivo

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Local de inserção B. N. NASOPALATINO B. N. A. INFERIOR

B. N. A. SUPERIOR
B. N. A. SUPERIOR MEDIO
POSTERIOR

B. N. MENTUAL

B. N. A. SUPERIOR
B. N. PALATINO MAIOR
ANTERIOR

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Aspiração da carpule Medicamentos x


anestésicos
- Ao realizar a anestesia local, deve-se ter cuidado para não
injetar a solução anestésica diretamente no vaso sanguíneo
- Carpules com refluxo tem um sistema automático de
aspiração, porem as sem refluxo devem ser feitas
manualmente Cimetidina (propranolol)
Protocolo - Pode haver redução do metabolismo hepático
- Usar o anestesico local com cautela, especialmente doses
- Assim que inserir a agulha no local desejado, puxar o embolo
repetidas
da carpule durante 1 segundo
- Verificar dentro do tubete se há vestígios de sangue, que
aparecem como uma linha vermelha
Antidisritmicos (mexiletina, tocainida)
- Aditivo no sistema nervoso central, depressor do sistema
- Se houver, retirar a carpule do local e descartar o anestésico, cardiovascular
pois o sangue pode influenciar em suas propriedades - Usar os anestésicos locais com cautela - manter a dose mais
- Se não houver, pode-se continuar a técnica anestésica baixa possível

Depressores do snc
- Alcool, anti-depressivos, anti-histaminicos,
benzodiazepínicos, antipsicóticos, anti-hipertensivos,
relaxantes musculares e opioides
- Possível aditivo ou supra-atitivo do SNC, depressão
respiratória
- Considerar limitar a dose máxima do anestesico local,
especialmente com os opioides

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Medicamentos x Anestesia tópica


anestésicos Técnica
- Secagem do tecido
- Utilizar compressa de gaze para secar o tecido no local e ao
Inibidores da colinesterase redor do local de penetração da agulha
- Se o lábio for ser utilizado para obtenção de visibilidade, ele
- Antimiastênicos, medicamentos antiglaucomatosos
também deve ser seco para que os dedos tenham maior
- A dose do medicamento antimiastênico pode exigir ajuste
apreensão e retração
Bloqueadores alfa-adrenérgicos e - Aplicação de antisséptico (opcional)
- Após secagem, deve-se com cotonete, gaze ou rolinho de
antipsicóticos algodão, aplicar Merthiolate no local da injeção, prevenindo
- Fenoxibenzamina, prazosina, haloperidol e entacapona inflamação ou infecção por conta de materiais sépticos
- Possível responsa hipotensiva após grande dose de epinefrina - Aplicação do anestésico tópico
- Usar vasoconstrictor com cautela - O anestésico tópico deve ser utilizado em quantidade apenas
a necessária, pois a sobredosagem aumenta os níveis
Estimulantes do snc sanguíneos do anestesico local, com absorção rápida para o
- Anfetamina, metilfenidato sistema cardiovascular
- No uso do vasoconstrictor, pode ocorrer efeito estimulante - O anestésico tópico deve ser esfregado sob
ou vasoconstrictor a mucosa durante 01 minuto, e seu tempo de
- Usar vasoconstrictor com cautela ação demora 02 minutos para se iniciar
- O anestesico tópico anestesia uma área de
Cocaína 2 a 3mm da mucosa periferica
- O vasoconstrictor pode causar parada cardíaca

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Técnicas de anestesia Reação alérgica


Infiltração local
- As reações alérgicas do tipo hipersensibilidade imediata,
podem causar uma condição grave e potencialmente fatal
- As pequenas terminações - O tratamento das reações alérgicas depende da gravidade dos
nervosas na área do tratamento sinais e dos sintomas.
odontológico são inundadas com - Se a reação alérgica estiver limitada à pele ou à mucosa, deve-
a solução anestésica. se administrar anti-histamínico via intravenosa (IV) ou
- O termo infiltração é de uso intramuscular (IM).
comum em odontologia para definir a injeção utilizada para - Os anti-histamínicos normalmente usados são o Hidrocloreto
fazer o depósito da solução anestésica acima ou no ápice do de Difenidramina 50 mg ou Maleato de Clorfeniramina 10 mg.
dente a ser tratado. Embora, tecnicamente, este termo seja - O anti-histaminico é mantido sob forma oral a cada 6 a 8 horas,
incorreto durante 24 horas
Bloqueio de campo - Imediatas reações urticariformes graves justificam a
administração parenteral (subcutânea ou IM) de 0,3 mL de uma
- O anestésico local é depositado solução de epinefrina 1:1.000, seguida de um anti-histamínico.
perto dos ramos nervosos - Se um paciente começa a exibir sinais de comprometimento
terminais maiores do trato respiratório inferior, o apoio médico emergencial deve
- As injeções maxilares administradas acima do ápice do dente ser acionado imediatamente.
a ser tratado são, apropriadamente, denominadas bloqueios - O paciente deve ser colocado em posição semi-reclinada para
de campo início de oxigênio nasal.
Bloqueio nervoso - Deve-se administrar Epinefrina por via parenteral de 0,3 mL de
uma solução 1:1.000 ou com um inalador aerossol
- O anestésico local é depositado
- A Epinefrina é de curta ação, se os sintomas recorrerem ou
próximo ao tronco nervoso
permanecerem, a dose pode ser repetida dentro de 5 minutos.
principal
- Sãoadministrados, então, anti-histamínicos tipo difenidramina
ou clorfeniramina.
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- Se um paciente apresenta sinais de obstrução da laringe


(estridor), deve-se administrar Epinefrina (0,3 mL de 1:1.000 de
solução) o quanto antes, assim como fornecer oxigênio.
- Se o paciente perder a consciência e as tentativas para ventilar
seus pulmões falharem, pode ser necessário realizar uma
traqueostomia ou uma cricotireotomia de emergência para
contornar a obstrução da laringe.

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Montagem de campo

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Classif. de Winter Pell & Gregory


De acordo com a direção do terceiro molar Borda anterior do ramo x posição do dente

VERTICAL HORIZONTAL MESIOANGULAR CLASSE I CLASSE II CLASSE III

Altura do terceiro molar x altura do segundo

DISTOANGULAR INVERTIDO VESTIBULOANGULAR


POSIÇÃO A POSIÇÃO B POSIÇÃO C

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Tipos de retalhos Retalho cirúrgico


Envelope em arco (partsch) Princípios que precisam ser seguidos
- O ápice nunca deverá ser maior que a base
- A extensão do retalho não deve ser maior que duas vezes a
largura da base
- Deve-se incluir um suprimento sanguíneo axial na base do
retalho

Newmann em l newmann modificado - A base não deve ser excessivamente torcida ou distendida
- Deve ser realizado em osso sadio
- Evitar dilaceração

Em y ou t semilunar (partsch)

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Número de lâminas Números dos fórcepses


Dentes superiores
Incisivos e caninos: 150, 1
Pré-molares: 150A, 150
Molares diretos: 53R, 88R, 18R
Molares esquerdos: 53L, 88L, 18L
Terceiro molar: 210S

Dentes inferiores
Incisivos e caninos: 151
Pré-molares: 151
Molares: 17, 87, 16
Lâmina 15: a mais utilizada, usada para fazer incisões em torno
dos dentes e nos tecidos moles Raízes residuais
Lâmina 10: usada para grandes incisões na pele em outras 65, 68 e 69
partes do corpo
Lâmina 11: usada principalmente para fazer pequenas incisões
e também para incisar abscessos
Lâmina 12: em formato de gancho, é útil para procedimentos
nas áreas mutogengivais em que as incisões são feitas sobre as
faces posteriores dos dentes ou na área da tuberosidade
maxilar

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Exodontia simples
- Com a lima para osso ou alveolótomo, remover espículas
ósseas
- Suturar
- Medir sinais vitais do paciente para prosseguir
- Fazer cálculo anestésico
- Previamente, pegar todos os instrumentais necessários, gaze,
tubetes anestésicos, fio de sutura, lâmina de bisturi, etc
- Lavagem das mãos
- Vestir a luva estéril
- Abrir o campo cirúrgico, vestir avental e preparar o campo da
mesa, foco e sugador
- Posicionar instrumentais na mesa seguindo as etapas
cirúrgicas
- Preparar a alta rotação com broca 702
- Soro fisiológico e iodo nas cubas metálicas
- Pedir para o paciente bochechar clorexidina
- Passar iodo nos tecidos do paciente
- Anestesia de acordo com o posicionamento do dente e nervos
adjacentes, sempre afastando com minnesota e visão indireta
com espelho clínico
- Fazer incisão com bisturi acoplado ao cabo (se necessário)
- Descolar a gengiva com descolador de Molt
- Se necessário, realizar osteotomia e odontosecção
- Fazer luxação com elevadores, com movimento de alavanca
- Se preciso, terminar de luxar o dente com os movimentos do
fórceps
- Irrigar o alvéolo com soro fisiológico
- Curetar o alvéolo com cureta de Lucas
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Pericoronarite Manobra de Valsava


Sinais e sintomas
Utilizada na extração de molares superiores, para verificar se
houve comunicação bucosinuval
- Processo inflamatório de caráter agudo ou crônico, purulenta, Técnica
que se desenvolve nos tecidos gengivais que recobrem as - O paciente deve fechar o nariz e fazer força para assoar
coroas dentais - Se houver comunicação, irá ocorrer saída de ar, pus ou sangue
- Dor constante e aguda, trismo, celulite, febre do alvéolo
- Dor irradiada para ouvido e garganta
- Doloroso à palpação

Protocolo
-Anestesia local com bloqueio regional e infiltração
- Remover cálculos e placas + drenagem
- Irrigar com solução fisiológica estéril, e em seguida, com
digluconato de clorexidina 0,12%
- Desgaste oclusal do antagonista
- Prescrever bochechos com 15mL de uma solução de
digluconato de clorexidina 0,12%, não diluída, a cada 12h, por
uma semana
- Prescrever dipirona (500mg a 1g) com intervalos de 4h, pelo
período de 24h

SE A DOR PERSISTIR, PRESCREVER UM AINE (P. EX.,


NIMESULIDA 100MG OU CETOROLACO 10MG POR VIA
SUBLINGUAL, A CADA 12H)

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Pós-operatório Alveoloplastia
Ficar em repouso, Preferir alimentos Evitar bebidas Tratamento cirúrgico das correções dos rebordos alveolares
evitando esforço pastosos ou alcoólicas - Tem como objetivos reduzir as irregularidades alveolares,
ou atividades líquidos, frios ou arredondar bordos e septos e eliminar papila e mucosas
físicas mornos excedentes,

Protocolo
- Incisão e descolamento
- Regularização do rebordo com pinça goiva (alveolótomo)
e/ou brocas maxicut/minicut, regularizando o rebordo
Evitar fumar Evitar exposição Evitar usar removendo saliências ósseas alveolares e interdentais (o osso
solar prolongada canudos, pois entre um dente e outro é removido)
sucção pode fazer - Pode usar também uma lima para osso para dar um
a ferida sangrar acabamento final
- A papila também deve ser cortada para ficar com a
incisão linear, em seguida é fechada com suturas.

Tomar os remédios nos Evitar ter relações sexuais


horários e período indicados por conta do esforço
pelo dentista

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Manobra Chompret Tórus mandibular


Protocolo
- Alveoloplastia simples após extração dentaria

Contraindicações - Anestesia do nervo alveolar inferior e lingual


Alvéolos que passarão por reabilitação com implante e - Incisão intrasulcular (se houver dentes) OU
pacientes idosos (risco de fratura da tábua óssea e reabsorção) - Incisão retilínea sob rebordo (se não houver dentes)

Protocolo
- Não fazer relaxantes para lingual por conta do nervo e a
artéria lingual
- Após exodontia, limagem e curetagem: - Descolamento com cuidado (mucosa fina)
- Comprimir tábuas vestibular e palatina/lingual com os dedos - Ostectomia e osteoplastia: confeccionar canaletas com broca
indicador e polegar tronco cônica e retirar o osso em pedaços
- Com cuidado, sem usar força - Regularização com a broca maxicut tipo pêra.
- Sutura

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Tórus palatino Complic. pos-cirúrgicas


Protocolo Alveolite
- Anestesia dos nervos nasopalatino, palatino - Anestesia local por meio de bloqueio regional, evitando-se
maior bilateral e alveolar superior posterior e médio. infiltrar a solução anestésica ao redor do alvéolo dentário
- Incisão para tórus pequenos e medianos: Winter ou Avellanal
- Incisão para tórus grandes e medianos: em Y A SOLUÇÃO DE BUPIVACAÍNA 0,5% COM EPINEFRINA
ou de Dorrance (duplo Y) 1:200.000 É INDICADA POR PROMOVER MAIOR DURAÇÃO DA
- Intrasulcular para torus laterais. ANESTESIA DOS TECIDOS MOLES (7H, EM MÉDIA) E MAIOR
- Lembrar de ter cuidado com a artéria palatina maior quando PERÍODO SEM DOR APÓS A INTERVENÇÃO CLÍNICA
for realizar procedimento na região posterior do palato
- Divulsão e afastamento cuidadosos - Irrigar o alvéolo abundantemente com solução fisiológica
- Ostectomia e osteoplastia com broca tronco cônica, estéril
confeccionar canaletas com broca tronco cônica e retirar o - Com uma cureta de Lucas, inspecionar cuidadosamente o
osso em pedaços com alveolotomo ou cinzel de Lucas alvéolo, removendo corpos estranhos
- Regularização com a broca maxicut tipo pêra - Fazer nova irrigação com solução fisiológica e, em seguida,
- Sutura com uma solução de digluconato de clorexidina 0,12%
- Não usar sutura
- Prescrever dipirona (500mg a 1g) a cada 4h, pelo período de
24h
- Prescrever lavagem (sem bochecho) de digluconato de
clorexidina 0,12%, a cada 12h por 2 dias

ORIENTAR PACIENTE A FAZER ALIMENTAÇÃO FRIA E


PASTOSA, EVITAR BOCHECHOS E CANUDOS, EVITAR ESFORÇO
FISICO POR 3 DIAS
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Complic. pos-cirúrgicas
- Evitar o uso da articaína 4% nas técnicas anestésicas de
bloqueio regional
Cuidados
- Informar ao paciente antes do procedimento que a parestesia
Hemorragia é uma complicação em geral temporária, embora, raramente,
possa ser definitiva
- Anestesiar, preferencialmente por meio de bloqueio regional,
empregando solução de lidocaína 2% ou mepivacaína 2% com - Por meio de estímulos mecânicos, avaliar a extensão e a
epinefrina 1:100.000 profundidade da parestesia a cada 15-20 dias, anotando no
- Limpar a área por meio de irrigação com soro fisiológico prontuário clínico, para acompanhar a evolução e resolução do
- Remover a sutura quando presente problema, que pode levar semanas ou meses
- Tentar localizar o ponto de sangramento ou avaliar se a
hemorragia é difusa
- Comprimir, tamponando o local com auxílio de uma gaze
estéril e aguardar por 5min
- Conter o sangramento com medidas locais: compressão de
vasos intraósseos, correção de lacerações de tecido mole e
suturas oclusivas. Tamponar o alvéolo com esponja de gelatina
absorvível (Gelfoam®) ou cera óssea
- Em caso de melhora do sangramento, orientar o paciente a
“morder” uma gaze sobre o local, mantendo-o sob observação
por 15min

Parestesia
Prevenção
- Se o paciente sentir um “choque elétrico” durante a
anestesia, movimentar a agulha para fora do local onde o
anestésico estava sendo injetado
- Não imergir os tubetes anestésicos em soluções desinfetantes

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Retalhos 3 molares Paramentação cirurgia


Passo a passo
1. Acoplar caneta de alta rotação da mangueira e deixar
sugador pronto
2. Passar álcool nas superfícies (cadeira, foco, caneta, etc)
3. Deixar luva estéril com o pacote já aberto em cima da
mesa
4. Lavagem das mãos
5. Calçar luvas estéreis
6. Auxiliar abre o kit cirúrgico sem tocar dentro e cirurgião
coloca campo estéril na mesa cirúrgica
7. Cirurgião pega avental descartável cirúrgico, veste, e
auxiliar amarra atrás
8. Cirurgião monta campo estéril (foco, caneta de alta
rotação) e deixa apenas campo festonado e proteção do
sugador acima da mesa cirúrgica estéril
9. Auxiliar abre materiais esterilizados, sem tocar dentro do
pacote
10. Cirurgião pega materiais estéreis e distribui na mesa
conforme organização para tal cirurgia
11. Auxiliar deixa ao lado (fora da mesa estéril) os materiais
não estéreis: fio de sutura, agulha, tubetes anestésicos,
etc
12. Auxiliar enche cubas com líquidos necessários para a
cirurgia (soro fisiológico, iodo...)
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Cirurgia em pacientes
13. Auxiliar pega gaze e coloca na mesa estéril
14. Pedir para o paciente deitar na cadeira
15. Cirurgião coloca campo festonado no paciente
16. Cirurgião coloca proteção do sugador e o mesmo
permanece em cima do paciente com auxilio de pinça
para não haver contaminação comprometidos
17. Auxiliar lava as mãos, calça luvas estéreis e cirurgião o
ajuda a vestir avental.
Angina pectoris
- As medidas preventivas começam com a obtenção de um
cauteloso histórico da angina do paciente.
- O médico do paciente pode ser consultado sobre o estado
cardíaco do paciente.
- Se a angina do paciente surge somente durante um esforço
de vigor mediano e responde imediatamente ao descanso e à
administração oral de nitroglicerina e se não ocorreu um
agravamento recente, os procedimentos de cirurgia bucal
ambulatorial são normalmente seguros quando realizados com
as precauções apropriadas.
- O aumento da demanda de oxigênio durante a cirurgia bucal
ambulatorial é resultado, principalmente, da ansiedade do
paciente. Um protocolo de redução de ansiedade deve,
portanto, ser usado
- Deve tomar cuidado para evitar administração excessiva de
epinefrina por meio do uso de técnicas de injeção apropriadas.
- Alguns médicos também aconselham não dar mais que 4 mL
de uma solução anestésica local com uma concentração de
epinefrina de 1:100.000 em uma dose total para adultos de
0,04 mg em cada período de 30 minutos.
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Infarto agudo do miocárdio doença pulmonar obstrutiva crônica


- O tratamento de um problema cirúrgico bucal em um paciente - No tratamento odontológico de pacientes com DPOC que
que tenha tido um IAM começa com uma consulta ao seu estão recebendo corticosteroides, o cirurgião-dentista deve
médico. considerar o uso de suplementação adicional antes de uma
- É recomendado que os principais procedimentos cirúrgicos grande cirurgia.
programados sejam adiados até pelo menos 6 meses após o - Os pacientes podem precisar ser mantidos sentados de forma
infarto. reta na cadeira odontológica para conseguirem lidar com suas
- A utilização de anestésicos locais contendo epinefrina é secreções pulmonares

insuficiência renal
segura,

acidente vascular cerebral - É melhor realizar a cirurgia oral programada um dia após o
- Pacientes que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC) tratamento por diálise.
são sempre suscetíveis a mais acidentes neurovasculares. - Isso permite que a heparina usada durante a diálise
- Se um paciente desse tipo precisar de cirurgia, é desejável que desapareça e que o paciente esteja em seu melhor estado
o mesmo esteja liberado por seu médico psicológico
- O paciente deve ser tratado por um protocolo de redução de - Drogas relativamente nefrotóxicas como AINEs devem
ansiedade não farmacológico e ter seus sinais vitais também ser evitadas em pacientes com rins seriamente
cuidadosamente monitorados durante a cirurgia. comprometidos.

Asma
- Consultar o médico do paciente sobre o uso de antibióticos
profiláticos.
- Cirurgias orais programadas devem ser adiadas, se a infecção
do trato respiratório ou sibilo estiverem presentes. Transplante renal ou de outros órgãos
- Quando a cirurgia estiver sendo realizada, um protocolo de - A maioria desses pacientes também recebe agentes
redução de ansiedade deve ser seguido; imunossupressores que podem causar o agravamento de
- O uso de AINEs deve ser evitado porque eles geralmente infecções autolimitadas.
precipitam ataques de asma em indivíduos suscetíveis - Considerar o uso de corticosteroides suplementares.
- Considerar o uso de antibióticos profiláticos, particularmente
em pacientes que tomam agentes imunossupressores.
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Hipertensão arterial - Usar um protocolo de redução de ansiedade.


- Se o paciente puder comer antes e após a cirurgia, o aconselhe
- O cuidado com pacientes com hipertensão pouco controlada a tomar um café da manhã normal e a tomar a dose habitual do
inclui o uso de um protocolo de redução de ansiedade e agente hipoglicêmico.
monitoramento de sinais vitais. - Pessoas com a diabetes bem controlada não são mais
- Evitar mudanças de postura repentinas em pacientes que suscetíveis a infecções do que pessoas sem diabetes, mas elas
tomam drogas que causam vasodilatação. possuem maior dificuldade em controlar essas infecções.
Diabetes melito - Cirurgias bucais programadas devem ser adiadas em
pacientes com diabetes mal controlada até que o controle seja
- Pessoas com a diabetes bem controlada não são mais alcançado.
suscetíveis a infecções do que pessoas sem diabetes, mas elas
possuem maior dificuldade em controlar essas infecções.
- Cirurgias bucais programadas devem ser adiadas em
pacientes com diabetes mal controlada até que o controle seja
alcançado.
Diabetes tipo 1
- Adiar a cirurgia até o diabetes estar bem controlado;
- Agendar uma consulta de manhã cedo;
- Usar um protocolo de redução de ansiedade
- O paciente deve ser orientado a consumir uma refeição
normal e a tomar a quantidade matinal usual de insulina regular
- Os sinais vitais do paciente devem ser monitorados; se sinais
de hipoglicemia – hipotensão, fome, sonolência, náusea,
sudorese, taquicardia ou mudança de humor – ocorrerem, um
suprimento oral ou intravenoso de glicose deve ser
administrado.
Diabetes tipo 2
- Adiar a cirurgia até o diabetes estar bem controlado;
- Agendar uma consulta de manhã cedo;
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Montagem do bisturi Pega correta do


bisturi

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Apreensão do tecido Hemostasia


- As pinças para tecido mais comumente utilizadas para - Para a maioria das cirurgias dentoalveolares, a pressão sobre
este fim são a pinça de Adson ou a pinça de Stillies a ferida geralmente é suficiente para controlar sangramento.
- Hemostáticos vêm em várias formas, podem ser
pequenos e delicados ou maiores, lineares ou
curvos. A pinça hemostática mais comumente
usada em uma cirurgia
- Em alguns tipos de biopsia, especialmente quando se é a curva
removem grandes quantidades de tecido, necessita- - A pinça hemostática tem
se de pinças com travos nos cabos, como a pinça de bicos longos e delicados usados para apreender
Allis tecido e um cabo com cremalheira.
- O mecanismo de cremalheira permite ao cirurgião-
dentista fixar a pinça hemostática num vaso e, em seguida,
deixe de manusear o instrumento, que permanecerá preso no
tecido.

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Elevadores Indicação para exo


Elevadores seldin Elevadores apicais Cárie
(reta, 1r e 1l) (303, reta 301 e 302) - A extensão até onde o dente está cariado, e é considerado
não restaurável, é uma decisão a ser tomada entre o cirurgião-
dentista e o paciente.

necrose pulpar
- Pulpite irreversível que não é indicado para endodontia.
- Paciente recusar tratamento endodôntico
- Canal radicular tortuoso, calcificado e não tratável por
técnicas endodônticas convencionais.
- Tratamento endodôntico foi feito, mas falhou em aliviar a dor
ou conseguir drenagem e o paciente não deseja retratar.

Elevadores apexo Elevadores heidbrink Doença periodontal


(302, 301 e 303) (2, 1, 3) - Tratamento endodôntico foi feito, mas falhou em aliviar a dor
ou conseguir drenagem e o paciente não deseja retratar.

Razões ortodônticas
- Os dentes mais comumente extraídos são os pré-molares
maxilar e mandibular, mas um incisivo mandibular pode
ocasionalmente precisar ser extraído pela mesma razão.

Dentes fraturados
- O dente fraturado pode ser doloroso e não é controlável por
uma técnica mais conservadora.
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Dentes impactados
- Dentes impactados devem ser considerados para remoção, se
Exame radiografico
estiver claro que um dente parcialmente impactado não está
apto a irromper em oclusão funcional devido a espaço - Entretanto, muitos desses dentes podem ser mantidos com
inadequado devido cuidado.

Dentes supranumerários Relação com estruturas vitais


- Dentes supranumerários são normalmente impactados e - A relação do dente a ser extraído com os dentes adjacentes
devem ser removidos. irrompidos e não irrompidos deve ser percebida.
- Se o dente é decíduo, a relação de suas raízes com o dente
Radioterapia sucessor abaixo deve ser considerada cuidadosamente.
- Pacientes que estão recebendo radioterapia para câncer oral, - Se remoção cirúrgica de uma raiz ou parte de uma raiz é
na cabeça ou no pescoço devem considerar a remoção dos necessária, a relação entre a estrutura da raiz ou de dentes
dentes que estão na direção da terapia com radiação. adjacentes deve ser conhecida.
- Entretanto, muitos desses dentes podem ser mantidos com - Quando estiver fazendo extrações dos
devido cuidado. molares maxilares, é essencial se estar
ciente da proximidade das raízes dos
molares no soalho do seio maxilar. Se
apenas uma fina camada de osso existir entre o seio e as raízes
dos molares, o potencial de perfuração do seio maxilar durante
a extração aumenta.
- O canal alveolar inferior pode se aproximar das raízes dos
molares mandibulares.
- Radiografias feitas antes da remoção do pré-molar inferior
devem incluir o forame mentoniano.

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Configuração das raízes


- Radiografias feitas antes da remoção do pré-molar inferior
Movimento do forceps
devem incluir o forame mentoniano.
- O cirurgião-dentista deve conhecer a curvatura das raízes e o
grau de divergência das mesmas para planejar adequadamente
o procedimento de extração.
- Em situações de excessos de curvatura com grande
divergência, extração cirúrgica pode ser necessária com
planejamento da divisão da coroa
- Raízes longas com curvas severas e abruptas ou ganchos na
região apical são mais difíceis de remover.
- Uma raiz longa e bulbosa, resultado de hipercementose é
ainda mais difícil de remover.
- Cáries radiculares podem enfraquecer substancialmente a raiz
e deixá-la mais propensa à fratura quando a força do fórceps
for aplicada
- Reabsorção radicular enfraquece a estrutura da raiz e a deixa
mais propensa à fratura.
- Se houve tratamento endodôntico muitos anos antes da
extração, pode haver anquilose do dente ou a raiz pode estar
frágil.

Condição do osso circundante


- O osso que está mais radiolúcido é provavelmente menos
denso o que torna a extração mais fácil.
- Entretanto, se o osso parece ser radiograficamente opaco
com evidência de alveolite condensante ou outro processo
similar de esclerose, será mais difícil a extração.
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38

Técnicas especificas
- Uma pequena quantidade de força rotacional pode ser usada
na expansão do alvéolo dentário, especialmente se dentes
adjacentes estão ausentes ou acabam de ser extraídos.
- Após a elevação e durante o processo de luxação com o
Incisivos superiores fórceps, se uma quantidade normal de pressão não resultar em
nenhuma movimentação do dente, o cirurgião-dentista deve
- Incisivos maxilares geralmente têm raízes cônicas, com os
laterais sendo levemente mais longos e mais delgados. considerar seriamente fazer uma extração aberta.
- O incisivo lateral é mais provável de também ter uma
curvatura distal no terço apical da raiz
Primeiro pré-molar superior
- O primeiro pré-molar maxilar é unirradicular nos primeiros
- Osso alveolar é fino no lado vestibular e mais denso no lado
dois terços, com a bifurcação na raiz vestíbulo-lingual
palatino, o que indica que a maior expansão do processo
normalmente ocorrendo do terço apical até a metade.
alveolar será na direção vestibular.
- Essas raízes podem ser extremamente finas e sujeitas a
- O movimento inicial é lento, constante, e firme na direção
fratura
vestibular, o que expande a crista óssea vestibular.
- Devido à grande probabilidade de fratura radicular, o dente
- Uma força palatina menos vigorosa é usada então, seguida de
deve ser luxado o máximo possível com a alavanca reta.
uma força rotacional lenta e firme.
- Devido à grande probabilidade de fratura radicular, o dente
- Movimentos rotacionais devem ser minimizados para o
deve ser luxado o máximo possível com a alavanca reta.
incisivo lateral
- Movimentos palatinos são feitos com pequenas quantidades
Caninos superiores de força para prevenir fratura da ponta palatina da raiz
- O canino maxilar é normalmente o dente mais longo da boca.
- O osso sobre o aspecto labial dos caninos maxilares é
Segundo pré-molar superior
- O segundo pré-molar superior é unirradicular no completo
usualmente fino.
comprimento da raiz.
- Esse dente pode ser difícil de extrair simplesmente por causa
- Como a raiz do dente é forte e robusta, a extração requer
da sua longa raiz e área superficial larga para a presença de
movimentos fortes de vestibular de volta para o palato, e
ligamento periodontal.
depois na direção vestíbulo-oclusal tracionando com força
- O movimento inicial é apical e depois para o lado vestibular,
rotacional
com retorno da pressão para o lado palatino.

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Molares superiores Molares inferiores


- Raízes vestibulares são normalmente mais próximas, e as - Movimento vestíbulo-lingual forte é usado para expandir o
raízes palatinas divergem largamente na direção do palato. alvéolo ósseo e permitir que o dente seja extraído na direção
- Se o seio está próximo às raízes e estas forem muito vestíbulo-oclusal.
divergentes, perfuração sinusal causada pela remoção de uma - Terceiros molares mandibulares irrompidos normalmente
porção do assoalho do seio durante a remoção do dente é têm raízes cônicas.
bastante provável.
- O movimento básico de extração é usar pressões vestibulares
e palatinas fortes, com maiores forças na direção vestibular em
vez da palatina.
- Pressão vestibular forte, lenta e constante expande a lamina
vestibulocortical e rompe as fibras do ligamento periodontal
que seguram a raiz palatina em posição.

Dentes anteriores inferiores


- Os movimentos de extração são geralmente em direção
vestibular e lingual, com igual pressão em ambos os sentidos.
- Uma vez que o dente esteja luxado e móvel, movimentos
rotacionais podem ser usados para expandir mais o osso
alveolar.

Pré-molares inferiores
- Os fórceps são forçados apicalmente o mais longe possível,
com os movimentos básicos na direção vestibular, retornando
ao aspecto lingual, e finalmente, rodando.
- Radiografias pré-operatórias cuidadosas podem confirmar
que nenhuma curvatura exista no terço apical da raiz.

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Carie dentaria
Diagnostico
Esmalte Mancha branca Ativa Opaca e porosa
Inativa Lisa e brilhante

Dentina Cavitação Ativa Clara, macia e com dor


Inativa Escura, dura e sem dor

Tipos de dentina
Primária: é de natureza fisiológica, formada desde a primeira
camada até a raiz estar formada
Secundária: depositada fisiologicamente após a formação da
raiz, ao longo da vida
Terciária: resposta da polpa à agentes externos, podendo ser
reacional (quando o agente é agudo) ou reparadora (quando o
agente é crônico)
Esclerosada: resposta da dentina à agentes externos, como a
cárie.

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ICDAS Lesões não cariosas


Sistema Internacional de Detecção e Avaliação de Atrição
Cárie Desgaste das bordas incisais e oclusais dos
dentes, causada principalmente pelo ranger
CÓDIGO – CLÍNICO dos dentes.
0 Após secagem por 5 segundos - hígido
1 Após secagem por 5 segundos, Abrasão
opacidade ou sulco enegrecido Desgaste da estrutura dental através de força
2 Mesmo molhado com saliva, opacidade mecânica, como escovação com força excessiva
ou sulco enegrecido ou uso de palitos de dente. Provoca desgaste na
3 Microcavidade em esmalte superfície cervical com recessão gengival

abfração
4 Sombreamento da dentina
5 Exposição da dentina
6 Destruição coronária Perda da estrutura dentaria associada ao
estresse oclusal. A força mastigatória leva a
perda de tecido na cervical do dente

erosão
Desgaste químico causado por ácidos
(refrigerante, limão, vinho...)

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Classes de Black Classe iii

Classe i Classe ii

- Faces proximais dos incisivos e caninos, sem envolvimento do


ângulo incisal

Classe iv Classe v

- Regiões de má coalescência - Quando há envolvimento


de esmalte: cicatrículas e das faces proximais de pré-
fissuras sem envolver faces molares e molares. - Faces proximais dos incisivos - Terço cervical, não de
proximais e caninos, com envolvimento cicatrículas, das faces
- Face oclusal de pré-molares do angulo incisal vestibular e lingual de todos
e molares os dentes
- 2/3 oclusais da face
vestibular dos molares
- Face lingual de incisivos
superiores
- Face palatina de molares
superiores

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Fluorose Manchas brancas


Normal Lesão de cárie ativa
- Esmalte com superfície lisa, brilhante, branca ou bege pálida - Mancha branca opaca, rugosa e porosa localizada nas

questionável
cervicais dos dentes, oclusais ou proximais

- Pequena translucidez lesão de carie inativa


- Poucas manchas esbranquiçadas, ocasionais - Mancha branca lisa e brilhante localizada nas cervicais dos

muito leve dentes, oclusais e proximais

- Áreas pequenas opacas de cor branca e porosas fluorose dentária


- Irregulares sobre o dente - Manchas brancas ou brancas-acastanhadas nas faces livres
- Envolve menos de 25% da superfície vestibular dos dentes, geralmente localizadas no meio ou na

leve incisal/cúspides
- São bilaterais (dentes homólogos apresentam as mesmas
- Opacas de cor branca manchas)
- Envolve mais de 25% e menos de 50% da superfície
mancha (lesão fundamental)
moderado - Pontos brancos únicos em dentes não homólogos, localizados
- Desgaste evidente do esmalte, manchas acastanhadas no meio ou na incisal dos dentes
- Alteração da anatomia
Hipomineralização
Severo - Opacidades demarcadas causadas por sensibilização dos
- Superfície bastante afetada, hipoplasia evidente, ameloblastos na amelogenese
manchas acastanhadas generalizadas com corrosão - Uni ou bilaterais
- Esmalte com espessura normal, porém com defeito na
qualidade
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Cores das pontas Remoção seletiva


Objetivo
Remover seletivamente a dentina infectada (mole e com
bactérias) da dentina afetada (dura e passível de
remineralização)

Protocolo
- Profilaxia
- Seleção do tipo e cores do material restaurador
- Anestesia (se necessário)
- Isolamento absoluto
- Colocação de matriz e cunha, caso necessário
- Acesso à lesão (se necessário)
- Remoção seletiva do tecido cariado e preparo minimamente
invasivo: nas paredes circundantes remover toda a dentina
necrótica e desmineralizada. Nas paredes de fundo
(pulpar/axial) com escavadores manuais, remover a dentina
necrótica e manter a dentina mineralizada
- Acabamento das margens em esmalte

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Sistemas adesivos Resina composta


Sistemas convencionais Protocolo – classes i, ii, iii e iv
- Condicionamento total prévio - Seleção do tipo e cores da resina composta
- Pode ser de três ou dois passos - Determinação dos contatos oclusais e proximais
- Anestesia e isolamento, colocação de matriz
- Acesso à lesão, remoção e preparo minimamente invasivo
- Acabamento das margens em esmalte sem suporte
- Se for Classe III ou IV, confecção de bisel

Sistemas autocondicionantes - Proteção do complexo


- Aplicação do sistema adesivo
- Não é preciso condicionamento ácido, Condicionamento ácido - 15s em dentina e 30s em esmalte
pois o primer é ácido Lavar 15s e secar com bolinha de algodão
- Pode ser de 2 ou 1 passo Aplicar o sistema adesivo
Fotopolimerizar
- Inserção incremental da resina (incrementos de 2mm)
- Fotopolimerização
- Ajuste oclusal
Sistema universal - Acabamento e polimento

- Tem na forma convencional e na


autocondicionante
- É feito um condicionamento ácido coletivo do
esmalte e adesivo no esmalte e dentina

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Resina composta Clareamento de


Classe v
- Seleção do tipo e cores da resina composta
consultório
- Anestesia e isolamento, colocação de matriz e fio retrator
- Acesso à lesão, remoção e preparo minimamente invasivo
- Acabamento das margens em esmalte
Agente clareador
- Peróxido de hidrogênio
- Proteção do complexo
- Aplicação do sistema adesivo
- Condicionamento ácido - 15s em dentina e 30s em esmalte
Protocolo
- Profilaxia com pedra polmes
Lavar 15s e secar com bolinha de algodão - Registro da cor inicial
Aplicar o sistema adesivo - Arcflex
Fotopolimerizar - Aplicar dessensibilizante durante 10 minutos
- Acabamento e polimento - Secar a gengiva e aplicar barreira gengival (cobrir 4mm da
gengiva - fotopolimerizar a cada 3 dentes)
- Preparar a mistura do agente clareador de acordo com as
instruções do fabricante
FGM WHITENESS PERFECT: 3 DE PEROXIDO PARA 1 DE
ESPESSANTE / TEMPO DE AÇÃO: 15 MINUTOS
- Ao final do tempo, remover o gel com sugador (sem lavar)
- Repetir o processo 3x
- Aplicação tópica de flúor durante 4 semanas
- Para diminuir porosidades do esmalte, fazer polimento na
última sessão
TEMPO ENTRE SESSÕES: 48H A 1 SEMANA ENTRE CADA

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Tratamento expectante C. ionômero de vidro


Protocolo Propriedades
- Anestesia, isolamento e colocação de matriz e cunha
- Acesso à lesão e preparo minimamente invasivo - Adesividade
- Remoção de tecido cariado em duas fases separadas (4 a 6 - Efeito bacteriostático
semanas), realizada em lesões profundas em dentina, na - Biotolerância
maioria sob risco de exposição, sem sintomas de patologia - Liberação de flúor
pulpar
1ª fase:
Classificação
- Remoção da cárie nas paredes circundantes removendo toda QNT. A COMPOSIÇÃO QNT. A INDICAÇÃO
a dentina necrótica e desmineralizada. CIV convencional Tipo I – cimentação (C)
- Nas paredes de fundo, axial, remover a dentina necrótica CIV reforçado por metais Tipo II – restauração (R)
apenas em extensão suficiente para possibilitar espessura para CIV resino modificado Tipo III – forramento (F)
o material provisório
- Proteção do complexo
Protocolo de restauração
- Condicionar com ácido poliacrílico a 10% por 10 a 20 segundos,
- Inserção do cimento provisório (CIV convencional)
e depois lavar por 30 segundos para obter redução da smear
- Ajuste oclusal
layer
- No caso de restauração ou selamento de fissuras, depois de
2a fase (4 a 6 semanas após) inserido no dente, proteger a superfície contra a perda/ganho
de água com verniz, resina fluida
- Remover o cimento provisório e a dentina residual da parede
de fundo da cavidade, mantendo a dentina desmineralizada ou esmalte de unha incolor
- Proteção do complexo
- Sistema adesivo
- Inserção incremental de resina
- Fotopolimerização
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Proteção do complexo Isolamento absoluto


Depende da extensão da cavidade Regra do isolamento
- Dentes posteriores: o dique deve incluir no mínimo dois
dentes a distal daquele que vai ser tratado e o restante para
mesial, até o canino do hemiarco do lado oposto
- Dentes anteriores: deve-se isolar sempre uma extensão que
vai de pré-molar de um hemiarco ao pré-molar do lado oposto

Protocolo
- Com a borracha presa pelo arco, marca-se com caneta
esferográfica diretamente na boca a posição dos dentes a
serem isolados de acordo com a regra geral
- Perfurar no lençol de acordo com os dentes correspondentes
aos orifícios na perfuradora
- Vaselinar dentes para facilitar a entrada do lençol
- Colocação do dique + grampo

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Isolamento absoluto Profilaxia e flúor


Grampos Profilaxia
200 a 205: molares - Posicionar sugador da bochecha do paciente
206 a 209: pré-molares OPCIONAL: utilizar evidenciador de placa
210 e 211: dentes anteriores - Fazer uso do fio dental em todas as interproximais
- Para a profilaxia, é utilizada pasta profilática profissional

Perfurador de ainsworth
- Com escova de Robinson, escovar oclusais e interproximais
- Com taça de borracha, escovar faces livres

Aplicação tópica de flúor


- Uma arcada por vez
- Isolar com rolinhos de algodão e posicionar sugador
- Com o dedo ou rolinho de algodão, passar o flúor em todas as
superfícies dentárias
- Esperar o tempo de aplicação do fabricante, geralmente 1
minuto
- Retirar excesso com rolinho de algodão ou gaze
- Lavar os dentes com seringa tríplice
- Pedir para o paciente cuspir abundantemente

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Paredes da cavidade Cúspides posteriores

Amarela: cúspide vestibular


Vermelha: cúspide palatina
Laranja: cúspide mesio-vestibular
Verde: cúspide disto-vestibular
Azul: cúspide médio-vestibular
Lilás: cúspide mesio-lingual
Rosa: cúspide disto-lingual

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Coroa dentaria Dentes posteriores


Coroa anatômica Coroa clinica Pré-molares superiores Pré-molares inferiores
Parte do dente revestida por Parte do dente que fica
esmalte, até a junção amelo- exposta à cavidade oral,
cementaria limitada pela margem
gengival

Molares superiores

Molares inferiores

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Anatomia oclusal Paredes da cavidade


Circundantes
Paredes laterais da cavidade e recebem o nome da face que
correspondem

De fundo
Corresponde ao assoalho da cavidade, sendo chamada de axial
(A) quando paralela ao eixo e longitudinal do dente e pulpar
(P), quando perpendicular ao eixo

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Classif. das cavidades Microabrasão


Simples Protocolo
Uma face (exemplo: oclusal) - Isolamento absoluto envolvendo os dentes que passarão pelo

Composta
procedimento
- Profilaxia profissional com pedra polmes
Duas faces (exemplo: MO – oclusal e mesial) - Aplicar o produto com taça de borracha, um dente por vez
Complexa - Friccionar o produto por cerca de 10 segundos, como se
tivesse lixando
A partir de três faces - Lavar abundantemente com água e repetir os passos 3 e 4
cerca de 12 vezes por sessão

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Amalgama Polimento
- Realizar isolamento relativo
- Realizar o polimento das restaurações de acordo com a
Protocolo clinico seguinte sequência:
• Brocas multilaminadas para polimento de amálgama em
- Anestesiar o paciente
baixa rotação no sentido anti‐horário.
- Realizar profilaxia da unidade a ser restaurada
• Borrachas para polimento de amálgama juntamente com gel
- Realizar isolamento absoluto
lubrificante ou vaselina. Utilizar da maior para a menor
- Realizar o preparo cavitário com brocas cilíndricas (ex:
abrasividade (marrom, verde e azul).
56,556) ou pontas diamantadas tronco cônicas (ex: 1090,1092)
• Taça de borracha + pasta de pedra-pomes e água
ou brocas de baixa rotação para remoção do tecido cariado
- Acabamento do preparo com instrumentos cortantes
manuais
- Inserção do amalgama com porta amálgama
- Calcar o material contra as paredes do preparo, iniciando com
calcador de menor tamanho e finalizando com calcador de
maior tamanho
- Brunidura pré‐escultura
- Esculpir com esculpidor de Hollemback e de Fran
- Brunidura pós‐escultura
- Remoção do isolamento
- Checar a oclusão com papel carbono e pinça de Muller e fazer
os ajustes necessários com esculpidor
- Realizar o polimento após as primeiras 24hs.

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Polimento de resina Notação dentaria


composta Superior direito superior esquerdo
- Realizar isolamento relativo.
- Realizar o acabamento e polimento das restaurações de
acordo com a seguinte sequência:
• Lâminas de bisturi para remoção de excessos mais grosseiros
• Utilizar as pontas diamantadas de granulação fina e ultrafina
ou as brocas multilaminadas em alta rotação.
• Utilizar os discos flexíveis de óxido de alumínio (Soft‐Lex ou
TDV) em ordem decrescente de abrasividade ou utilizar as
pontas siliconadas abrasivas
• Para o polimento final utilizar o disco de feltro com pasta de
polimento
Inferior direito inferior esquerdo

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Propriedades óticas Condicionamento acido


Matiz Objetivos
- É a cor dominante de um objeto - O ácido fosfórico remove 10
- “Vermelho”, “verde”, “azul” mícrons de esmalte, criando
- Na escala VITA, são representados pelas letras, e há 4 tipos de uma superfície com alta
matiz: energia, altamente
- MATIZ A: AMARELO-AMARRONZADO retentiva
- MATIZ B: AMARELO COM UM POUCO DE MARROM - As resinas podem infiltrar
- MATIZ C: CINZA COM POUCO DE MARROM a camada superficial
- MATIZ D: ROSA AVERMELHADO COM UM POUCO DE MARROM
desmineralizada pelo ácido,
Valor com fibras colágenas
expostas, formando uma
- É a escala de cinza, ou luminosidade da cor
- É a qualidade pela qual distinguimos uma cor clara de escura camada de dentina
- Está relacionado à quantidade de pigmento branco existente infiltrada por resina com
- Quanto mais branco o objeto, maior o valor, e mais claro é alta resistência coesiva, chamada camada hibrida

Croma Passo a passo


- Descreve a saturação ou intensidade de um determinado - Aplicar o ácido fosfórico 37% em todo o esmalte e esperar agir
matiz por 15 segundos
- O qual “forte” ou “fraca” uma determinada cor é - Aplicar o ácido na dentina e esperar 15 segundos
- Por exemplo, o vermelho pode variar de “escarlate”, com alta - Lavar abundantemente até remover todo o ácido
saturação, à um “rosa claro”, com baixa saturação - Secar com bolinhas de algodão estéreis
- É representado pelo número da escala VITA. Quanto maior o
número, maior a saturação NUNCA SECAR A DENTINA COM JATO DE AR; DEIXA-LA UM
POUCO ÚMIDA AO FINAL DO CONDICIONAMENTO

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Clareamento Defeitos de esmalte


Concentrações que podem ser substituídas Hipoplasia
- Peróxido de Carbamida 35% por Peróxido de Hidrogênio 10,5% - Defeito quantitativo de esmalte (defeito na quantidade)
- Peróxido de Carbamida 30% por Peróxido de Hidrogênio 9% - Alteração na deposição da matriz
- Peróxido de Carbamida 22% por Peróxido de Hidrogênio 6,6% - Diminuição da espessura de esmalte
- Peróxido de Carbamida 16% por Peróxido de Hidrogênio 4,8% - Ocorre formação deficiente ou incompleta

Hipomineralização
- Peróxido de Carbamida 10% por Peróxido de Hidrogênio 3%

- Alteração qualitativa (alteração na qualidade)


Brocas e pontas - Esmalte apresenta espessura normal, porem com diferenças
na sua translucidez

Broca x ponta
- Brocas carbide são feitas para corte de tecido
- Pontas diamantadas são feitas para desgaste de tecido

Siglas
- FG: Alta rotação (utiliza-se na caneta de alta rotação, porém
com um adaptador dá pra usar no contra ângulo também)
- HL: haste longa (são pontas com haste aumentada)
- CA: contra ângulo (na ponta contrária à ponta ativa, há um
encaixe que se adapta ao contra ângulo
- PM: pontas para peça de mão

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Lóbulos dos dentes Tipos de cúspides


Cúspide piramidal de base
- Os mamelos são ligeiras eminencias nas bordas incisais dos
dentes anteriores, podendo desaparecer ao longo da vida por
conta do desgaste
- O número de lóbulos depende de cada dente. Os anteriores quadrangular
são formados por três lóbulos vestibulares e um lingual, Formada por quatro planos inclinados ou
chamado de cíngulo. Nos dentes posteriores, cada lóbulo de vertentes que se convergem para um vértice.
desenvolve formando uma cúspide. Formam as cúspides vestibulares de molares e pré-molares

Cúspide piramidal de base triangular


Formada por três planos inclinados ou
vertentes. Formam as cúspides
linguais/palatinas de pré-molares e molares

Cúspide conóide
Tem base circular, se encontra formando as
cúspides linguais ou palatinas de pré-molares
e molares

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59

Capeamento Cimento de hidróxido


Capeamento direto
- Quando há exposição acidental da polpa dentaria durante a
de cálcio
remoção de lesão cariosa da parede pulpar
Protocolo - A principal característica do cimento
- Lavar cavidade com soro fisiológico e/ou água misturado com hidróxido de cálcio consiste em
hidróxido de cálcio PA na bolinha de algodão estéril estimular a deposição de dentina
- Colocar hidróxido de cálcio PA diretamente no ponto da
exposição
Indicações
- Capeamento pulpar direto e indireto
- Forrar com hidróxido de cálcio pasta
- Pulpotomia
- Forrar com CIV
- Forramento cavitário de cavidade profundas
- Cimentação provisória.

Manipulação
- O cimento de hidróxido de cálcio é fornecido comercialmente
em um sistema de duas pastas de cores diferentes, a pasta-
base e a pasta catalisadora
- Ambas devem ser dispensadas em quantidades iguais sobre
uma placa de vidro ou bloco de papel impermeável descartável
Capeamento indireto - Para a manipulação/mistura, utiliza-se uma espátula metálica
nº 72 ou similar
- Quando a lesão de cárie está profunda e há chances de
exposição pulpar
- Remover cárie seletivamente e forrar com hidróxido de cálcio
pasta + CIV

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Cimento de OZE Clareamento caseiro


Indicações Protocolo
- É utilizado principalmente como - Registro da cor inicial
cimento temporário, base ou - Moldagem com alginato ou silicone de
forramento, restaurador provisório adição
e na obturação de canais radiculares - Vazar em gesso

Classificação
- Recorte do gesso para apenas área de
interesse
- Tipo I: cimento provisório (indicado para cimentações - Confecção na plastificadora à vácuo
temporárias); - Recorte com tesoura íris reta e prova no paciente
- Tipo li: cimento definitivo (cimentações permanentes de
restaurações indiretas); Modo de uso – instruções para o paciente
- Tipo III: materiais restauradores temporários e bases; - A moldeira deve ser utilizada preferencialmente a noite,
- Tipo IV: forradores cavitários (proteção do complexo dentina- depois na higiene bucal
polpa). - A aplicação deve ser feita com uma gota na face vestibular de

Manipulação cada dente de interesse, geralmente de pré a pré


- Pode ser feita remoção de excesso com cotonete para não
- A dosagem de pó e líquido deve ser feita de acordo com a queimar a gengiva
aplicação/indicação de cada cimento, obedecendo às - Não se alimentar nem beber água durante o uso
recomendações do fabricante. - Evitar engolir o material
- Geralmente, para fins obturadores em endodontia, - Ao retirar, bochechar com água e cuspir abundantemente
recomenda-se a mistura de uma porção de pó para 0,25 de
líquido (1:0,25)
- Tempo de mistura - 3 minutos;
- Tempo de trabalho - cerca de 30 minutos;
- Tempo de presa na placa de vidro - cerca de 2 horas.
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Polimento Pinça palmer


Arcada superior
Para obter um polimento mais delicado, deve-se passar a broca
sob a superfície do dente no sentido contrário à rotação da
ponta - Segurar a pinça de tal
forma que a
ponta da mesma
fique mais perto do dedo
mindinho

Arcada inferior
- Segurar a pinça de tal forma que a
ponta da mesma
fique mais perto
do polegar
Ao contrário, a somatização das direções aumentara o poder
de desgaste da ponta, resultando em dificuldade no controle
do polimento

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Hidróxido de cálcio Cimento resinoso dual


(DYCAL) Indicação
- Coroas e pontes de porcelana pura ou fundida a partes de
metais preciosos, semi-preciosos ou não preciosos
indicações (metaloceramicas)
- Inlays
- Reduz a atividade antibacteriana da dentina afetada
- Onlays
- Material forrador
- Overlays
- Impede ação de agentes agressores
- Pinos radiculares
- Capeamento pulpar indireto em cavidades profundas
- Base/cimentação para restauração provisória ou definitiva Protocolo
Manipulação - Isolamento da unidade dentaria
- Condicionamento com ácido fosfórico 37%
- Porções iguais de pasta base e catalizador
- Sistema adesivo
- Espatular até obter cor homogênea e brilhante, cujo tempo
- Peça deve estar com jateamento de oxido de alumínio
total de trabalho é de 30 segundos
- Aplicar ácido fluorídrico na peça e enxaguar
- Aplicar camada fina com aplicador de hidróxido de cálcio,
- Aplicar silano na peça, aguardar 1 minuto e secar com ar
apenas na região profunda
- Aplicar o cimento no interior da peça
- Evitar tocar nas paredes (escurecimento)
- Instalar a peça
- Remover os excessos
- Manter em posição por 3 a 5 minutos
- Fotopolimerizar por 40 segundos em cada superfície
- Acabamento e polimento

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Primeiro molar superior

Segundo molar sup.

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64

Primeiro molar inferior

Segundo molar inf.

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65

Testes de vitalidade

Pulpite Igual ao
+ + - -
reversível normal

Pulpite + em
+ + altas - -
irreversível correntes

Necrose Se Se
- - - houver houver
pulpar lesão lesão

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66

Diagnostico pulpar Lesões endo-perio


Pulpite reversível Lesão endodôntica periodontal
Dor de curta duração, provocada, causa aparente (trauma, - Endodôntica: primária; Periodontal: secundária
estresse oclusal). - Também chamada de "Periodontite retrógrada

pulpite irreversível
Classe I" ou "Lesão endodôntica com
envolvimento periodontal"
Dor prolongada e irradiada, espontânea ou provocada, piora - A necrose pulpar procede mudanças
com calor, quando muito intensa o frio alivia. periodontais
pulpite hiperplásica - Uma lesão periapical aguda pode drenar para
cavidade bucal (pelo ligamento periodontal) e
Geralmente assintomática, dentes jovens, dor na mastigação, causar destruição do osso e LP. Pode
presença de pólipo pulpar (tecido parecido com gengiva saindo ocasionar bolsa periodontal profunda e
do dente) localizada. Teste de vitalidade negativo, presença
Necrose pulpar de cárie, profundidade de sondagem
aumentada e bem localizada
Testes de vitalidade negativos, ausência de dor e dente pode
estar escurecido. lesão periodontal endodôntica
Calcificação pulpar - Periodontal: primária; Endodôntica: secundária
- Também chamada de "Pulpite retrograda
Assintomático, nódulo pulpar radiopaco, coroa amarelada
classe II" ou "Lesão periodontal com
envolvimento endodôntico"
- Bactérias da bolsa periodontal penetram
canais acessórios ou forame apical, resultando em necrose
pulpar

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67

Acesso endodôntico
- Perda de inserção, bolsas profundas em vários dentes,
presença de biofilme, necrose pulpar ou pulpite

Lesão endo-perio
- Lesão periodontal e endodôntica com etiologia
independente, levando a uma lesão conjunta
- Necrose pulpar, perda de inserção
periodontal
generalizada, presença de biofilme, cárie ou
restaurações extensas

Abscesso endo X perio


CARACTERISTICA ENDO PERIO
Pulsátil, constante Pouca dor. Difusa
Dor e localizada ou irradiada
Percussão
Percussão Percussão vertical
horizontal
Espessamento Perda óssea
apical do espaço angular se
do ligamento estendendo ao
Radiografia periodontal e/ou longo da parede
área de radicular em
reabsorção óssea direção ao ápice
no periápice
Teste de vitalidade Negativo Positivo

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68

Acesso endodôntico Primeiro molar superior


Ponto de eleição: centro da fossa do sulco mesial
Direção de trepanação: paralelo (inclinação palatina)
Incisivos Forma de contorno: triangular com base para V ou
trapezoidal
Ponto de eleição: cíngulo
Direção de trepanação: perpendicular
Forma de contorno: triangular
segundo molar superior
Ponto de eleição: centro da fossa central
Caninos Direção de trepanação: paralelo (inclinação palatina)
Forma de contorno: triangular com base para V
Ponto de eleição: cíngulo
Direção de trepanação: perpendicular
Forma de contorno: losangular
Primeiro molar inferior
Ponto de eleição: centro da fossa central
primeiro pré-molar superior Direção de trepanação: paralelo (inclinação distal)
Forma de contorno: triangular com base para M
Ponto de eleição: fossa do sulco principal
Direção de trepanação: paralela
Forma de contorno: ovoide (v-p)
Segundo molar inferior
Ponto de eleição: centro da fossa central
Primeiro pré-molar inferior Direção de trepanação: paralelo (inclinação distal)
Forma de contorno: triangular com base para M
Ponto de eleição: fossa mesial do sulco principal
Direção de trepanação: paralela
Forma de contorno: ovoide ou circular

Segundos pré-molares
Ponto de eleição: fossa central do sulco principal
Direção de trepanação: paralela
Forma de contorno: ovoide (v-p)

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69

Canais radiculares Canais radiculares

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70

Canais radiculares Canais radiculares

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71

Canais radiculares Anatomia do ápice

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72

Passo a passo: endo Batente apical


- Começa de uma lima fina calibrada no CT, aumentando o
calibre
Odontometria - Caso a polpa esteja viva, usa-se 4 limas e caso o dente seja
necro, 5 limas. A última utilizada é chamada de lima memória
- De posse a uma radiografia periapical e utilizando uma régua
Ex: polpa viva
escolar, toma-se o Comprimento Aparente do Dente (CAD),
1ª lima: 20 - CT: 20mm
traçando uma reta do vértice do ápice à incisal/oclusal
2ª lima: 25 - CT: 20mm
- Utiliza-se o valor do CAD para transferir em uma lima,
3ª lima: 30 - CT: 20mm
denominado Comprimento Real do Instrumento (CRI)
4ª lima: 35 - CT: 20mm
CRI = CAD - 3
LIMA MEMÓRIA
Escalonamento coroa-ápice ESCALONAMENTO APICE-COROA
- Transferir o valor do CRI para o instrumento que fique justo
- Calibrar as limas no CT e fazer um aumento progressivo do
no canal, sem forçar
calibre da lima, diminuindo 1mm no comprimento anterior e
- Avançar com o instrumento com movimentos de limagem,
intercalando com a lima memória
diminuindo o calibre até que o cursor encoste na incisal/oclusal
LIMA MEMÓRIA
e radiografar
1ª lima: 40 - CT: 19mm
- Após processamento da radiografia, pode haver um espaço
LIMA MEMÓRIA
entre a ponta da lima e o ápice, denominado X, que usaremos
2ª lima: 45 - CT: 18mm
para descobrir o Comprimento Real do Dente (CRD)
LIMA MEMÓRIA
CRD = CRI + X
3ª lima: 50 - CT: 17mm
- Com o CRD, indica-se o Comprimento de Trabalho (CT),
LIMA MEMÓRIA
diminuindo 1 a 2mm por conta do forâme
Prosseguir até quando achar necessário.
CT = CRD - 1

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73

Med. Intracanal Técnica mista molares


Preparo químico-mecânico
- Técnica para remover constrição cervical dos canais
radiculares, para que lima penetre reta
completo Incompleto Preparo do terço cervical
bio necro bio necro - Medir comprimento aparente de cada canal radicular
- Dividir por 3, e multiplicar por 2 (2/3 do canal)
- Hidróxido - Hidróxido - Com limas Hedströen (15, 20 ou até 25) calibradas nesses 2/3,
- Otosporin - PMCC
de cálcio de cálcio realiza-se o movimento de limagem anticurvatura (fugindo da
furca)
- Utiliza-se Gates Glidden 1 e 2, também nesse comprimento e
movimento
- Continuar o tratamento a partir da radiografia para
Odontometria

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Trauma dentário
- Sensível à percussão, mobilidade aumentada e sem
deslocamento
- Mastigação liquida e pastosa por 7 dias e monitoramento

Fraturas coronárias Luxação lateral


- Deslocamento vestibular, lingual, distal ou incisal
- Trincas de esmalte/fratura de esmalte e dentina: realizar
- Sensibilidade à palpação e percussão (som metálico e alto)
restauração e acompanhamento por 5 anos
- Reposicionar com dedos ou fórceps
- Fratura complicada de esmalte, dentina e polpa: capeamento
- Estabilização por contenção flexível por 1 mês
pulpar; pulpotomia parcial; pulpotomia total ou pulpectomia

Fraturas de coroa e raiz Luxação extrusiva


- Deslocamento na direção coronária, dente parece estar
- Dentes jovens: capeamento pulpar; curetagem ou pulpotomia
alongado
- Dentes de adultos: tratamento endodôntico convencional
- Sensibilidade à palpação e percussão
- Fraturas extensas: exodontia
- Mobilidade excessiva
Fratura radicular - Reposicionar e estabilizar por contenção flexível por 15 dias
- Horizontal: reposicionar e estabilizar com contenção flexível
por 4 semanas; caso a fratura seja próxima da região cervical,
Luxação intrusiva
- Deslocamento na direção apical, sensibilidade à palpação e
estabilizar por até 4 meses; monitorar a vitalidade por no
som metálico à percussão
mínimo 1 ano
- Reposicionar + contenção flexível por 2 a 3
Concussão semanas
- Polpa normalmente necrosa
- Lesão traumática sem perda de substância, mobilidade ou
rompimento do LP
- Controle e monitoramento

Subluxação
- Estiramento e rompimento de algumas fibras do ligamento

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Trauma dentário Retratamento


Avulsão dentaria Desobstrução do canal
- Limpar com água, soro ou clorexidina - Em dentes unirradiculares, utilizar Gates Glidden até 2/3 do
- Contenção flexível por até 15 dias canal, e manter irrigado com eucaliptol
- Endodontia após no máximo 10 dias após avulsão - Em dentes multirradiculares, usar a Gates Glidden apenas na
Leite: previne necrose por até 6 horas entrada do canal, ou no 1/3 cervical da raiz
Soro: eficaz se o dente for colocado em até 10m - Penetrar lima kerr com diâmetro compatível com o canal, que
Saliva ou água: não é ideal consiga penetrar até 3mm aquém do ápice
- Dente em meio adequado por menos de 1h: Limpar raiz com - Re-instrumentação do canal
jato de soro e manter em soro, limpar alvéolo, reimplantar com
pressão digital, contenção flexível por até 15 dias
- Dente fora do alvéolo por mais de 1h: remover ligamento
necrosado com gaze, realizar endodontia, remover coágulo do
alvéolo, reimplantar e contenção flexível por até 1 mês

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Config. Dos canais Limas endodônticas


Os tipos são denominados a partir de sua morfologia em uma
única raiz. Por exemplo, no tipo “2-1-2”, dois canais distintos Primeira
15 20 25 30 35 40
deixam a câmara pulpar, fundem-se no corpo da raiz e se série
dividem em dois canais próximo ao ápice Segunda
45 50 55 60 70 80
série
Terceira
90 100 110 120 130 140
série

- A parte ativa da lima sempre terá 16mm, o que muda é o


intermediário
- A espessura da ponta da lima é o seu número dividido por 100
LIMA 30 = 0,30mm
- Cada milímetro perto do intermediário, a lima aumenta
0,02mm em espessura. Para saber a espessura da lima em um
determinado ponto, é só usar a fórmula:
D(x) = 0,30 + 0,02 . X

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77

Obturação Colocação do cone principal


O cimento poderá ser levado ao interior do canal de duas
maneiras:
Etapas previas - Por meio de instrumento de diâmetro imediatamente menor
do que a lima memoria
- Irrigação da câmara pulpar
- Por meio do próprio cone principal seguro com uma pinça
- Retirada da medicação intracanal
clínica. O cone é carregado com cimento e inserido no canal,
- Remoção da Smear Layer com EDTA 17% por três minutos
realizando-se movimentos curtos de avanço e retrocesso até
- Neutralização do EDTA com hipoclorito de sódio
atingir o CT
- Secagem do canal com cones de papel
- Desinfecção das guta-perchas utilizadas com hipoclorito de
sódio
Compactação
- O espaçador é introduzido no canal lateralmente ao cone
Escolha do espaçador principal, utilizando-se movimentos simultâneos de
penetração e rotação alternada
- O espaçador que deve ser utilizado é o de maior diâmetro, que
- Inicialmente o espaçador deve penetrar no canal ate 2 a 3mm
possa penetrar livremente ao canal de 2 a 3mm aquém do
aquém do CT
comprimento de trabalho, sem transmitir força excessiva nas
- Repetir com cones acessórios até que o espaçador não
paredes do canal
penetre mais do que a junção dos segmentos apical e cervical

Seleção do cone principal Compactação vertical


- Os cones que protraem na câmera pulpar são cortados com
- De acordo com o calibre da lima memoria, para que ele
instrumento aquecido em sentido lateral
encaixe no batente apical e evite a sobreobturação, calibrado
- Imediatamente depois do corte, realiza-se uma compactação
no comprimento de trabalho
no sentido apical, usando-se um compactador sem
Preparo do cimento obturador aquecimento por 3 minutos
- Procede-se com a limpeza da câmara pulpar com álcool etílico
- É feita utilizando placa de vidro e espátula metálica flexível,
de acordo com as recomendações do fabricante para evitar escurecimento da coroa

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Séries das limas MTA


Serie especial Primeira serie
- Utilizado com o propósito de selar a comunicação entre o
dente e a superfície periodontal
- O cimento MTA consiste em um pó formado por finas
partículas hidrofílicas que toma presa quando em contato com
a umidade

Indicações
- Capeamento pulpar em caso de pulpite reversível
- Apicificação e apicogênese

Segunda serie Terceira serie - Material restaurador temporário


- Capeamento pulpar direto de dentes
- Reparo de perfurações radiculares permanentes
- Material retro-obturador
- Plug coronal após obturações
- Pulpotomia de dentes permanentes e decíduos
- Reparo de fraturas verticais e antes de clareamento interno
- Reabsorções radiculares

Manipulação
- O MTA deve ser preparado imediatamente antes de seu uso e
sob umidade controlada

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Pulpotomia (urgência) Vias de disseminação


Indicação
- Dependendo da relação anatômica do ápice do dente, a
disseminação da infecção pode seguir vias diferentes
- Quando o paciente apresenta pulpite irreversível dolorosa
(que geralmente não cessa com analgésicos) e a remoção da Dentes inferiores, cortical vestibular
cárie gerará exposição pulpar, porém o tratamento - A via poderá ser o fundo do vestíbulo mandibular, se o ápice
endodôntico não pode ser realizado no mesmo dia por do dente estiver localizado acima da inserção do musculo
qualquer motivo bucinador (posteriores) ou mentoniano (anteriores)

Protocolo Dente anterior inferior, cortical vestibular


- Remoção total do tecido cariado - A via poderá ser o espaço mentoniano se o ápice estiver
- Abertura coronária com broca esférica abaixo da inserção do musculo mentoniano

Dente anterior inferior, cortical lingual


- Remoção da polpa coronária com cureta afiada
- Sempre irrigar com solução fisiológica enquanto aspira para
conter sangramento - A via poderá ser o espaço submentoniano, se o ápice estiver
- Secagem da cavidade com bolinhas de algodão estéreis localizado abaixo da inserção do musculo milo-hioideo
- Aplicação de OTOSPORIN (antimicrobiano e corticosteroide)
durante 5 minutos Dentes inferiores, cortical lingual
- Aplicação de pasta de hidróxido de cálcio - A via de disseminação poderá ser o espaço sublingual, se o
- Aplicação de cimento de hidróxido de cálcio ápice estiver acima da inserção do musculo milo-hioideo
- Restauração provisória com cimento de ionômero de vidro
Dentes posteriores inferiores, cortical lingual
- A via pode ser o espaço submandibular, se o ápice estiver
localizado abaixo da inserção do musculo milo-hioideo. Se os
espaços submentoniano, sublingual e submandibular forem
envolvidos ao mesmo tempo, o quadro é denominado angina
de Ludwig, que pode avançar para os espaços faríngeo e
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cervical, resultando em obstrução das vias aéreas e risco de


vida

Dentes posteriores superiores, cortical


vestibular
- A via poderá ser o fundo de vestíbulo se o ápice estiver
localizado abaixo da inserção do bucinador

Dentes superiores, cortical palatina


- A via poderá ser o palato. Os dentes comumente envolvidos
são o incisivo lateral, o primeiro pré-molar e a raiz palatina dos
molares

Incisivo central superior, cortical vestibular


- A via poderá ser a base do lábio superior, se o ápice estiver
acima da inserção do musculo orbicular da boca.

Canino e primeiro molar superiores, cortical


vestibular
- A via poderá ser o espaço infraorbitário ou canino, se o ápice
estiver localizado acima da inserção do musculo levantador do
ângulo da boca. As infecções do espaço canino ou do fundo de
vestíbulo podem se disseminar para o espaço periorbital,
podendo resultar em trombose do seio cavernoso (quando a
infecção dissemina, o edema e a pressão podem fazer com que
o sangue flua de volta para o seio cavernoso, que pode
estagnar e coagular)

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Medicamentos com
repercussões orais
Antineoplásicos
DROGA NOME COMERCIAL REPERCUSSÃO
Metotrexato Metrotex Estomatite
5-fluorouracil Efudex/Fluracil Estomatite
Clorambucil Leukeran Estomatite
Bleomicina Blenoxane/Bleomicina Estomatite
Doxorrubicina Rubex Estomatite
Bussulfano Bussulfan Pigmentação

ANTIBIOTICOS
DROGA NOME COMERCIAL REPERCUSSÃO
Furosemida Lasix Erupções liquenóides
Clincamicina Clindacne Eritema multiforme
Minociclina Minocin Eritema multiforme
Amoxicilina Amoxil Pigmentação da
mucosa
Ampicilina Binotal Eritema multiforme

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Medicamentos com imunodepressores


DROGA NOME COMERCIAL REPERCUSSÃO
Hiperplasia
Ciclosporinas Sandimmun/Adalat
repercussões orais gengival

Bloqueadores do canal de ca (antiarrítmicos)


DROGA NOME COMERCIAL REPERCUSSÃO
ANTIPSICÓTICOS Nifedipina Procardia Hiperplasia gengival
DROGA NOME COMERCIAL REPERCUSSÃO Diltiazem Cardizen Hiperplasia gengival
Erupções liquenóides Verapamil Calan/Isoptin Hiperplasia gengival
Fenotiazina Vesprin/Suprazine
Amplodipina Norvasc Hiperplasia gengival

SEDATIVOS Nicardipina Amplion Hiperplasia gengival

DROGA
Amobarbital
NOME COMERCIAL
Amytal
REPERCUSSÃO
Eritema multiforme
antihipertensivo
DROGA NOME COMERCIAL REPERCUSSÃO
Pentobarbital Nembutal Eritema multiforme
Metildopa Aldomet Erupções liquenóides

DIURETICOS Propanolol Inderal Erupções liquenóides

DROGA NOME COMERCIAL REPERCUSSÃO Captopril Capoten Ulcerações


Furosemida Lasix Erupções liquenóides
Analgésicos e antiinflamatorios
Antineoplásicos DROGA NOME COMERCIAL REPERCUSSÃO
DROGA NOME COMERCIAL REPERCUSSÃO Fenilbutazona Butazolidin Eritema multiforme
Fenitoína Dilantina Hiperplasia Indometacina Indocid Ulcerações
gengival Naproxeno Flanax Ulcerações
Divalproato Depakene Hiperplasia Piroxicam Feldene Ulcerações
de Sódio gengival

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Medicamentos com Prescrição


repercussões orais
Antineoplásicos
DROGA NOME COMERCIAL REPERCUSSÃO
Cloroquina Aralen Eritema multiforme

Pirimetamina Daraprim Pigmentação da mucosa

Quinina Quinin Eritema multiforme

Quinidina Quinicardine Pigmentação da mucosa

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Analgésicos Anti-inflamatórios
Indicações Aines – não seletivos
- Procedimentos pouco invasivos, se houver dor - Diclofenaco sódico 50mg -- 9 comprimidos, tomar por via oral
- Procedimentos complexos 1 comprimido de 8 em 8 horas, durante 3 dias, se houver dor

Dipirona - Ibuprofeno 600mg -- 9 comprimidos, tomar por via oral 1


comprimido de 8 em 8 horas, durante 3 dias, se houver dor
Dipirona monoidratada 500mg -- 12 comprimidos, tomar por via CONTRAINDICAÇÃO: ULCERA GÁSTRICA OU PEPTICA
oral 1 comprimido de 6 em 6 horas (ou 4/4) durante 3 dias, se INTESTINAL, HIPERTENSÃO ARTERIAL, DOENÇA RENAL,
houver dor GRÁVIDAS
CONTRAINDICAÇÃO: IMUNODEPRIMIDOS, DEBILITADOS,
ALÉRGICOS, PACIENTES FAZENDO QUIMIO, 3 MESES INICIAIS Aines – parcialmente seletivos
DA GESTAÇÃO E NAS ULTIMAS 6 SEMANAS, HISTÓRIA DE - Nimesulida 100mg -- 6 comprimidos, tomar por via oral 1
ANEMIA OU LEUCOPENIA. comprimido de 12 em 12 horas, durante 3 dias

Paracetamol - Meloxicam 15mg -- 3 comprimidos de 24 em 24 horas, durante


3 dias
Paracetamol 500mg (ou 750) -- 12 comprimidos, tomar por via CONTRAINDICAÇÃO: ULCERA GÁSTRICA OU PEPTICA
oral 1 comprimido de 6 em 6 horas, durante 3 dias, se houver INTESTINAL, HIPERTENSÃO ARTERIAL, DOENÇA RENAL,
dor GRÁVIDAS
CONTRAINDICAÇÃO: DISTURBIOS HEPATICOS, EVITAR
PARACETAMOL + ALCOOL, PACIENTE QUE FAZ USO DE
VARFARINA SÓDICA

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Anti-inflamatórios Antibioticoterapia
Aines – seletivos cox dois Primeira opção
- Celecoxibe 200mg -- 3 comprimidos por via oral, 1 comprimido Amoxicilina 500mg -- 21 capsulas, tomar por via oral, 1 capsula
de 24 em 24 horas, durante 3 dias de 8 em 8 horas, durante 7 dias
- Etoricoxibe 60mg -- 3 comprimidos por via oral, 1 comprimido OBS: INICIAR COM DOSE DE ATAQUE (2 CAPSULAS),
de 24 em 24 horas, durante 3 dias PACIENTE DEVE RETORNAR 24H APOS ATENDIMENTO,
EXCLUSIVO PARA PACIENTES COM RISCO DE SANGRAMENTO INTERROMPER A TERAPIA 48H APÓS CESSADO SINAIS E
GASTRO-INTESTINAL, MAS SEM RISCO SIMULTANEO DE SINTOMAS (NÃO PRECISA CONCLUIR OS 7 DIAS)
DOENÇA CARDIOVASCULAR
Segunda opção
Corticoides Metronidazol 250mg -- 21 comprimidos, tomar por via oral, 1
- Dexametasona 4mg -- 2 comprimidos, tomar por via oral 2 capsula de 8 em 8 horas, durante 7 dias
comprimidos 1 hora antes do procedimento em dose única OBS: INICIAR COM DOSE DE ATAQUE (2 CAPSULAS),
- Dexametasona 4mg – 1 comprimido, tomar 01 comprimido via PACIENTE DEVE RETORNAR 24H APOS ATENDIMENTO,
oral de 08 em 08 horas durante 3 dias INTERROMPER A TERAPIA 48H APÓS CESSADO SINAIS E
USO SEGURO EM GESTANTES E LACTANTES, HIPERTENSOS, SINTOMAS (NÃO PRECISA CONCLUIR OS 7 DIAS)
DIABÉTICOS, NEFROPATAS, COM DOENÇA CONTROLADA.
CONTRA INDICADO PARA PORTADORES DE DOENÇAS Casos graves
FUNGICAS SISTEMICA, HERPES SIMPLES OCULAR, DOENÇAS Clindamicina 300mg -- 21 comprimidos, tomar por via oral, 1
PSICÓTICAS, TUBERCULOSE ATIVA capsula de 8 em 8 horas, durante 7 dias
OBS: INICIAR COM DOSE DE ATAQUE (2 CAPSULAS),
PACIENTE DEVE RETORNAR 24H APOS ATENDIMENTO,
INTERROMPER A TERAPIA 48H APÓS CESSADO SINAIS E
SINTOMAS (NÃO PRECISA CONCLUIR OS 7 DIAS)

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Antibioticoterapia Posologia da dor


POSOLOGIA (MG) INTERVALO (HRS) DOSE INTERVALO
Penicilina V 500 6/6 Diclofenaco (K) 50 8/8 ou 12/12
Ampicilina 500 6/6 Ibuprofeno 400/600 8/8 ou 12/12
Amoxicilina 500/875 8/8 ou Nimesulida 100 12/12
Metronidazol 250/400 12/12 Cetoprofeno 150 24/24
Cefalexina 500 6/6 Piroxicam 20 24/24
Eritromicina 500 6/6 Tenoxicam 20 24/24
Azitromicina 500 24/24 Meloxicam 15 24/24
Clindamicina 300 8/8 Celecoxibe 200 12/12 ou 24/24

Doenças de tec. mole Paracetamol 500/750 6/6


Dipirona 500/1g 4/4 ou 6/6

Ulcera aftosa recorrente Dexametasona/Beta 4/8 8/8


- Acetonida de triancinolona: aplicar pequena quantidade
sobre as lesões sem esfregar

Candidoses
- Nistatina (suspensão 100.000 UI/ml), bochechos com 5-10ml,
4 vezes ao dia, por 7 a 14 dias

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Sedação mínima
- Insuficiência respiratória leve ou grave
- Apneia do sono
- Dependentes de drogas do SNC (Ex: álcool)
- Portadores de glaucoma de ângulo estreito
Indicações - Portadores de miastenia grave
- Crianças com comprometimento mental severo
- Ansiedade aguda não controlada
- Taquicardia - Glaucoma ou miastenia
- Intervenções invasivas (drenagem de abscesso, exodontias - Portadores de doença hepática ou renal
complexas, cirurgias periradiculares ou implantodônticas - Pacientes tratados concomitantemente com outros fármacos
- Doença cardiovascular depressores do sistema nervoso central (anti-histamínicos,
- Asma brônquica antitussígenos, barbitúricos, anticonvulsivantes, etc.), pelo
- Convulsões controladas risco de potencialização do efeito depressor
- Após trauma
- Hipertensos
Escolha do fármaco
- Jovens e adultos: midazolam (1ª escolha) ou alprazolam
- Diabéticos
- Crianças: Diazepam ou midazolam
Precauções - Idosos: lorazepam
- Insuficiência respiratória ou bronquite crônica
INICIO DE
- Insuficiência hepática ou renal AÇÃO
ADULTO IDOSO CRIANÇA
- Gravidez e lactação 0,2-
- Mulheres que fazem uso de contraceptivos (interação med.) Diazepam 60m 5-10mg 5mg
0,5mg/kg
- Insuficiência cardíaca congestiva
- Pacientes que fazem uso de anti histamínicos, analgésicos de Lorazepam 2h 1-2mg 1mg -
0,5- 0,25-
ação central, antidepressivos e barbitúricos
Alprazolam 50m
0,78mg 0,5mg
-
Contraindicações 0,25-
- Gestantes do 2º trimestre ou 1º trimestre e ao final da gestação Midazolam 30m 7,5-15mg 7,5mg
0,5mg/kg
- Durante a lactação
- Portadores de insuficiência cardíaca congestiva
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Interação álcool Antifúngicos


Anti-inflamatórios Candidíase pseudomembranosa
Aumenta o risco de úlcera gástrica e sangramentos Cetoconazol (200mg) - 28 comprimidos

Antibióticos
V.O., 1 comprimido de 12/12h nas refeições por 4 semanas
OU
Pode causar "antabuse" = vômitos, palpitação, cefaleia, Nistatina (suspenção oral - micostatin) 1 frasco
hipotensão e até morte. Medicamentos com maior risco são Bochechar 4x ao dia durante 5 minutos e cuspir, por 15 dias
metronidazol, trimetoprim-sufametoxazol, tinidazole,
griseofulvin. Já o cetoconazol, nitrofurantoína, eritromicina, CANDIDIASE ERITEMATOSA
rifampicina e isoniazida potencializam a toxicidade hepática Miconazol gel (daktarin) 1 bisnaga

Analgésicos
Aplicar na base da prótese 4x ao dia durante 15 dias
OBS: NAO USAR A PROTESE POR 15 DIAS À NOITE, DEIXANDO
O efeito do álcool pode ser potencializado / aumenta o risco de EM ÁGUA SANITARIA (1 COPO DE ÁGUA - 1 COLHER DE
hepatite medicamentosa / eleva-se o risco de sangramentos no HIPOCLORIDRICO)
estômago

Antidepressivos/ansiolíticos
Aumenta as reações adversas e o efeito sedativo

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Antissépticos Antivirais
Iodopovidona 10% em solução aquosa com 1% de Herpes tipo i
iodo ativo (PVPI) Aciclovir creme - 1 bisnaga
Aplicar na lesão 3 a 4 vezes ao dia até formar crosta
- Utilizado na antissepsia e Antissépticos das mãos da equipe
cirúrgica Gengivoestomatite herpética primária
- Preparo pré cirúrgico dos pacientes (antissepsia extrabucal): Aciclovir 400mg - 15 comprimidos
emprega-se uma gaze estéril embebida na solução, aplicando- V.O., 1 comprimido de 8/8h por 5 dias
a na pele dos pacientes, deixando-a em contato por um OU
período de 10 min, para depois remover o excesso Paracetamol (dor e febre - solução oral) 1 frasco
ALÉRGICOS À PÓLEN, PÓ DOMÉSTICO, PICADAS DE INSETOS Tomar 1 gota/kg (30 no max) de 6/6h por até 4 dias
PODEM TAMBÉM TER ALERGIA AO PVPI

Clorexidina
- Assepsia extrabucal (2% ou 4%) para preparação cirúrgica
- Bochecho pré-operatório antes de cirurgias com digluconato
de clorexidina 0,12%
- Indicado também para bochechos durante 3 dias depois de
exodontias, nas concentrações de 0,12-0,2%
- Bochechos diários para controle químico de placas supra e
subgengival (0,12-0,2%)

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Corticosteroides Abscesso periodontal


Indicações (apenas para adultos)
Utilizar antibiótico bactericida, de amplo espectro e
penicilinase resistente, prescrever AINES por 03 dias
- Pênfigo vulgar
- Pênfigo benigno de mucosa Protocolo padrão antibióticos
- Líquen plano Amoxicilina 500mg 8/8 7 dias
- Aftas maiores que 1,5cm Amoxicilina + 500mg +
8/8 7 dias
Medicamentos
clavulatano de potássio 125mg
Cefalexina 500mg 6/6 7 dias
Oncilon (acetonida de triancinolona) - 1 bisnaga
Aplicar 4 vezes ao dia na lesão Alérgicos a penicilina
OU Clindamicina 300mg 8/8 7 dias
Celestone elixir 5mg - 1 frasco Azitromicina 500mg 24/24 3 dias
Bochechar 1 colher de sopa diluído em 1 colher de água 4x ao
dia e cuspir Protocolo padrão analgésicos
OU Dipirona
500mg 6/6 Se houver dor
Psorex (propionato de clobetasol) 1 bisnaga sódica
Aplicar 4x ao dia nas lesões Paracetamol 750mg 6/6 Se houver dor

Anti-inflamatórios não esteroidais


Nimesulida 100mg 12/12 3 dias
Cetoprofeno 50mg 8/8 3 dias
Piroxicam 20mg 8/8 3 dias
Diclofenaco 50mg 8/8 3 dias

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Cirurgias bucais
- Em caso de pericoronarite, administrar 1g de amoxicilina, 1h
antes da intervenção
CLINDAMICINA 300MG PARA ALERGICOS À PENICILINA
- Antissepsia intrabucal: bochechar vigorosamente com 15mL

eletivas de uma solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12%,


por ~ 1min
- Analgesia perioperatória: prescrever 4-8mg de dexametasona

Exodontias por via alveolar ou pequenas (1-2 comprimidos de 4mg), a serem tomados 1h antes da
intervenção
cirurgias de tecidos moles - Analgesia preventiva: Administrar 1g de dipirona sódica
imediatamente após o final do procedimento
- Sedação mínima: midazolam 7,5mg ou alprazolam 0,5mg, - Prescrever 500mg a cada 4h, pelo período de 24h
30min antes do atendimento CASO A DOR PERSISTA APÓS ESSE PERÍODO, PRESCREVER
- Antissepsia intrabucal: bochechar vigorosamente com 15mL NIMESULIDA 100MG POR VIA ORAL OU CETOROLACO 10MG
de uma solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12%, SUBLINGUAL, A CADA 12H, PELO PERÍODO MÁXIMO DE 48H
por ~ 1min - Orientar o paciente a bochechar 15mL de uma solução aquosa
- Analgesia preventiva: dipirona 500mg a 1g ao término da de digluconato de clorexidina 0,12%, pela manhã e à noite, até
intervenção, ainda no ambiente do consultório a remoção da sutura (5-7 dias)
- Prescrever as doses de manutenção, com intervalos de 4h, por
um período de 24h pós-operatórias
O PARACETAMOL 750MG (A CADA 6 H) OU O IBUPROFENO
200MG (A CADA 6 H) SÃO ANALGÉSICOS ALTERNATIVOS NO
CASO DE INTOLERÂNCIA À DIPIRONA

Exodontias com osteotomia e odontosecção e


cirurgias com descolamento tecidual extenso
- Sedação mínima: midazolam 7,5mg ou alprazolam 0,5mg,
30min antes do atendimento
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Formas farmacêuticas Isotretinoína oral


Comprimidos
- A isotretinoína oral é um medicamento a
base de vitamina A que atua no controle
- Amoxicilina com clavulanato de potássio da acne media a severa
- Azitromicina - Os efeitos adversos pertinentes à
- Cefalexina odontologia são o ressecamento dos
- Benzidamina lábios e cantos da boca, muitas vezes
- Betametasona/dexametasona impedindo o uso de isolamento absoluto
- Diclofenaco sódico ou expandex por períodos prolongados,
- Nimesulida xerostomia e queilite actinica
- Piroxicam - Os pacientes também tem prejuízo na cicatrização no geral,
- Codeína + paracetamol precisando-se de uma conversa com o dermatologista
- Dipirona sódica responsável para a segurança de procedimentos cirúrgicos
- Paracetamol eletivos
- Cetoconazol - Devido ao metabolismo hepático do medicamento, evitar
- Metronidazol medicamentos que são metabolizados no fígado (exemplo:
- Lorazepam/Diazepam paracetamol)
Capsulas
- Amoxicilina
- Cefalosporina
- Clindamicina
- Cetoprofeno

Drágeas
- Diclofenaco potássico

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Endocardite infecciosa Paciente renal crônico


Pacientes susceptíveis - Não há protocolo definido pela ADA nem tampouco estudos
clínicos bem delineados
- Válvulas cardíacas protéticas, incluindo próteses implantadas - Recomenda-se protocolo de profilaxia antibiótica
por transcateter e hemoenxertos - Para pacientes com transplante de rim, a decisão da profilaxia
- Material protético usado para reparo da válvula cardíaca, antibiótica deve ser tomada junto ao nefrologista
como anéis e cordas para anloplastia Via oral
- Endocardite infecciosa prévia - Adultos: Amoxicilina 2g dose única, 39-60min antes do
- Doença cardíaca congênita cianótica não reparada ou doença procedimento
cardíaca congênita reparada, com desvios residuais ou - Crianças: Amoxicilina 50mg/kg de peso corporal, dose única 1h
regurgitação valvular no local ou adjacente ao local de um antes do procedimento
adesivo protético ou dispositivo protético OU, PARA ALÉRGICOS
- Transplante cardíaco com insuficiência valvar devido a uma - Adultos: Clindamicina 600mg
válvula estruturalmente anormal - Crianças: 20mg/kg de peso corporal 1h antes do procedimento
Protocolo de profilaxia OU
- Adultos: Azitromicina ou Claritromicina 500mg
Via oral
- Crianças: 15mg/kg 30-60 minutos antes do procedimento
- Adultos: Amoxicilina 2g dose única, 39-60min antes do
procedimento
- Crianças: Amoxicilina 50mg/kg de peso corporal, dose única 1h
antes do procedimento
OU, PARA ALÉRGICOS
- Adultos: Clindamicina 600mg
- Crianças: 20mg/kg de peso corporal 1h antes do procedimento
OU
- Adultos: Azitromicina ou Claritromicina 500mg
- Crianças: 15mg/kg 30-60 minutos antes do procedimento
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Gestantes Tratamento das infecções bacterianas


- As penicilinas (penicilina V ou amoxicilina) são os antibióticos
de primeira escolha, nas dosagens e posologias habituais.
Sedação mínima - Nas grávidas que apresentam história de alergia às penicilinas,
deve-se optar pela eritromicina, preferencialmente sob a
- Óxido nitroso é permitido
forma de estearato
- Benzodiazepínicos são RISCO D, ou seja, contraindicados
- No tratamento de infecções em fases mais avançadas, quando
Anestesia local invariavelmente predominam bactérias anaeróbias gram-
negativas, pode-se associar o metronidazol
- Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000
- Bupivacaína e articaína também são seguros
- Grávidas com hipertensão arterial não controlada:
Mepivacaína 3% sem vasoconstritor (avaliar com médico)
- A prilocaína atravessa a placenta mais rapidamente que os
demais anestésicos, podendo causar metemoglobinemia
- A felipressina, derivada da vasopressina, apresenta uma
semelhança estrutural com a ocitocina, podendo levar à
contração uterina

Controle da dor e anti-inflamatórios


- Paracetamol 500 a 750mg
- A aspirina e os anti-inflamatórios não esteroides (categorias C
ou D) devem ser evitados
- Quando houver necessidade do uso de um anti-inflamatório,
empregar a dexametasona ou betametasona, em dose única
de 2-4 mg, pois há evidências de que os corticosteroides
(categoria C) não apresentam riscos de teratogenicidade em
humanos

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Lactantes Cardiopatas
Sedação mínima Anestesia local
- Óxido nitroso é permitido - O emprego de soluções anestésicas com epinefrina (nas
- O Diazepam ou midazolam pode ser utilizado após trocar menores concentrações) pode ser benéfico aos pacientes
informações com o medico pediatra hipertensos ou portadores da maioria das cardiopatias

Anestesia local
- Epinefrina 0,04 mg por sessão de atendimento.
- O uso de soluções que contêm epinefrina 1:50.000 não é
- Normal recomendado para pacientes com doença cardiovascular.
controle da dor e anti-inflamatórios - Os fios de retração gengival impregnados com epinefrina não
devem ser empregados em pacientes com risco cardiovascular.
- A dipirona sódica é um analgésico seguro para o controle da - Quando a epinefrina estiver contraindicada (pacientes
dor leve a moderada durante a lactação, da mesma forma que portadores de certos tipos de arritmia cardíaca), o cirurgião-
o paracetamol. dentista tem a alternativa de empregar uma solução de
- O ibuprofeno, o diclofenaco e o cetorolaco podem ser prilocaína 3% com felipressina.
empregados em lactantes para o controle da dor e de edemas - Outra opção é mepivacaína 3% sem vaso para procedimentos
de maior intensidade, da mesma forma que os corticosteroides nos quais não haja necessidade de anestesia pulpar prolongada
(dexametasona ou betametasona). e controle do sangramento.
Tratamento das infecções bacterianas Concentração e
quantidade de
Número de tubetes
- Os antibióticos mais empregados em odontologia, como as por sessão de
epinefrina
penicilinas, a eritromicina e a clindamicina, são excretados no atendimento
por tubete (mg)
leite materno em baixas concentrações.
1:100.000
2
(0,018 mg)
1:200.000
4
(0,009 mg)

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Hipertensão arterial D. cardiaca isquêmica


Observação especial
Sedação mínima - Se o paciente estiver fazendo uso de um vasodilatador
- Paciente controlado: midazolam 7,5 mg coronariano, argumente com o cardiologista sobre a
- Urgência em paciente descontrolado (160/100mmHg a conveniência de se administrar uma dose profilatica de
180/110mmHg): midazolam 7,5mg dinitrato de isossorbida 2,5-5 mg (Isordil®), por via sublingual,

Anestesia local
1-2 min antes do início do atendimento
- Pacientes que fazem uso contínuo de anticoagulantes como a
- Paciente controlado: lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 varfarina devem ter a RNI avaliada preferencialmente em
- Urgência em paciente descontrolado (160/100mmHg a período < 24 h antes de procedimentos que causem
180/110mmHg): prilocaína 3% com felipressina (máximo 2-3 sangramento, para evitar o risco de hemorragia.
tubetes)
Sedação mínima
Controle da dor e anti-inflamatórios - Midazolam 7,5 mg, alprazolam 0,5 mg ou lorazepam 1mg.
- Paciente controlado: Dipirona ou paracetamol, evitar AINES
Anestesia local
- Lidocaína 2% com epinefrina 1:200.000 ou prilocaína 3% com
felipressina 0,03 UI/mL.

Controle da dor e anti-inflamatórios


- Corticosteroides, dipirona e paracetamol

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Arritmia cardiaca Pacientes que usam


Observações especiais
- Investigue se ele está fazendo uso de anticoagulantes. Em
antiagregantes ou
caso positivo, avalie se a RNI atual é compatível com a

anticoagulantes
intervenção odontológica.

Sedação mínima
- Via oral com benzodiazepínicos ou pela inalação da mistura de
óxido nitroso e oxigênio. Antiagregantes plaquetários
Anestesia local - AAS (acido acetilsalicílico ou aspirina), dipiridamol, ticlopidina,
clopidogrel
- Evite o uso de epinefrina (opte pela prilocaína 3% com - Simples medidas locais de hemostasia são suficientes para
felipressina 0,03 UI/mL ou mepivacaína 3% sem vasoconstritor) controlar o sangramento transoperatório, sem a necessidade
em casos de arritmias severas, bloqueio atriventricular, da interrupção da terapia
arritmias sintomáticas ou supraventriculares - Esses medicamentos não devem ser descontinuados antes de
procedimentos dentários que causam sangramento.

Anticoagulantes
- Heparina sódica, enoxaparina sódica, varfarina,
femprocumona
- O tempo de protrombina (TP) ou tempo de atividade da
protrombina (TAP) e seu derivado, o índice internacional
normalizado, também conhecido como razão normalizada
internacional (RNI), o mesmo que INR (International
Normalized Ratio), são medidas laboratoriais para avaliar a via

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extrínseca da coagulação
- Uma RNI igual a 1 indica que o sangue apresenta coagulação
normal. Uma RNI igual a 3 significa que o fármaco está
exercendo uma ação anticoagulante 3 vezes maior que o
normal.
- A maioria dos pacientes tratados com anticoagulantes precisa
manter a RNI entre 2 e 4, um estado que reduz o risco de
trombose sem causar uma anticoagulação perigosa.
- Valores acima de 5 indicam anticoagulação exagerada e, a
partir daí, quanto maior o valor da RNI, maior o risco de
hemorragia espontânea
- Quando a RNI for < 3,5, não é necessário alterar a dosagem ou
suspender o uso do anticoagulante, no caso de procedimentos
cirúrgicos mais simples.
- Quando a RNI for ≥ 3,5 e um procedimento cirúrgico mais
complexo está sendo planejado, é imprescindível a troca de
informações com o médico, para se avaliar o risco/benefício da
alteração da terapia anticoagulante.
- Única dose profilática de amoxicilina ou clindamicina
- Evitar os bloqueios nervosos regionais
- Para o controle da dor pós-operatória, não prescrever aspirina
(AAS) e anti-inflamatórios não esteroides (inclusive os
coxibes). Optar pela dipirona sódica.

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Oclusão
Oclusão dental ideal

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Chaves de oclusão Classes de Angle


Chave de molar Classe i – normoclusao
- A cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior deve
ocluir no sulco mesial do primeiro molar inferior A cúspide mésio-vestibular do
- A cúspide mésio-palatina do primeiro molar superior deve 1ºMS oclui no sulco mesial (entre
ocluir na fossa central do primeiro molar inferior as cúspides mesio-vestibular e
- A vertente distal do primeiro molar superior deve ocluir na médio-vestibular) do 1ºMI
vertente distal do segundo molar inferior

Angulação (mesio-distal) Classe ii – distoclusão


Angulação positiva: para linha média. A cúspide mésio-vestibular do
Angulação negativa: ao contrário 1ºMS oclui mesialmente ao
- A angulação de todos os dentes deve ser positiva sulco mesial do 1ºMI

Inclinação (vestíbulo-lingual) Os incisivos podem estar


vestibularizados (divisão 1ª) ou
Inclinação para V: positiva retroinclinados (divisão 2ª)
Inclinação para L: negativa
- Só os incisivos superiores tem inclinação positiva Classe iii – mesioclusao
Rotação A cúspide mésio-vestibular do
1ºMS oclui distalmente ao
Não deve existir sulco mesial do 1ºMI
Curva de spee
Deve ser praticamente plana

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Mal oclusões Dimensão vertical


"A altura do terço inferior da face ou a relação espacial da
mandíbula em relação à maxila no plano vertical"

D.V. de oclusão D.V. de repouso

COM OS DENTES EM REPOUSO (RELAÇÃO


ENCOSTADOS (MIH) CENTRICA)
D.V aumentada D.V diminuída
- 1/3 inferior diminuído
- Dificuldade de deglutir, - Queilite angular
mastigar e falar - Projeção do mento
- Face alongada - Dores articulares
- Estiramento de fibras - Sulcos nasogenianos
- Sensibilidade muscular profundos
- Feridas nos ângulos dos - Acúmulo de saliva nos
lábios ângulos dos lábios
- Intrusão dos lábios

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Curva de spee Curva de Wilson


- Se traçarmos uma linha através das pontas de cúspides - Se uma linha é traçada, através das pontas das cúspides
vestibulares dos dentes posteriores, uma curva será vestibulares e linguais de ambos os lados dos dentes
estabelecida posteriores, um plano oclusal curvado será observado
- Ela será convexa para o arco superior e côncava para o - A curvatura é convexa no arco superior e côncava no arco
inferior, se encaixando perfeitamente quando os arcos se inferior, se encaixando perfeitamente. Esta curvatura no plano
ocluem, e é chamada de curva de Spee oclusal observada frontalmente é chamada de curva de Wilson

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103

Relação oclusal Classe ii

Classe i

1. A cúspide mesio-vestibular do primeiro molar inferior


oclui na área da FC do primeiro molar superior.
2. A cúspide mesio-vestibular do primeiro molar inferior
1. A cúspide mésio-vestibular do primeiro molar inferior
alinha-se com o sulco vestibular do primeiro molar
oclui na área do nicho entre o segundo pré-molar
superior.
superior e o primeiro molar
3. A cúspide distolingual do primeiro molar superior oclui
2. A cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior
na área da FC do primeiro molar inferior.
alinha-se sobre o sulco vestibular do primeiro molar
inferior
3. A cúspide mesio-lingual
do primeiro molar
superior oclui
na fossa
central do
primeiro molar
inferior

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104

Classe iii

1. A cúspide distovestibular do primeiro molar inferior


está situada no nicho entre o segundo pré-molar e o
primeiro molar superior.
2. A cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior
está situada sobre o nicho entre o primeiro e o segundo
molar inferior.
3. A cúspide mesiolingual do primeiro molar superior está
situada na fossa mesial do segundo molar inferior.

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Relação distal
RETO DEGRAU MESIAL DEGRAU DISTAL

- Quando as faces - Quando a face


distais dos distal do segundo - Quando a face
segundos molares molar decíduo distal do segundo
decíduos inferior se molar inferior se
superiores e encontra numa encontra numa
inferiores estão no relação mesial à relação distal à
mesmo plano face distal do face do superior
vertical superior

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Arcos de Baume Estágios de Nolla


Tipo i Tipo ii

- Apresenta diastemas e é - Não tem diastemas entre


mais favorável à um bom os dentes e pode
posicionamento dos dentes apresentar tendência maior
permanentes à apinhamento

Espaços primatas
Superior: entre incisivo lateral e
canino
Inferior: entre canino e molar
- Apenas a partir do estágio 7/8 é seguro fazer a exodontia do
decíduo sem prejudicar o permanente

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Erupção dentaria Dentes permanentes


SUPERIOR INFERIOR
INCISIVOS CENTRAIS 7-8 ANOS 6-7 ANOS
Dentes decíduos INCISIVOS LATERAIS 8-9 ANOS 7-8 ANOS
1. Incisivo central inferior: 6-10 meses
2. Incisivo central superior: 8-12 meses CANINOS 11-12 ANOS 9-11 ANOS
3. Incisivo lateral superior: 9-13 meses PRIMEIRO PRE MOLAR 10-11 ANOS 9-11 ANOS
4. Incisivo lateral inferior: 10-16 meses
5. Primeiro molar superior: 13 a 22 meses SEGUNDO PRE MOLAR 10-12 ANOS 10-12 ANOS
6. Primeiro molar inferior: 14-18 meses PRIMEIRO MOLAR 6-7 ANOS 6-7 ANOS
7. Canino superior: 16-22 meses
8. Canino inferior: 17-23 meses
SEGUNDO MOLAR 12-13 ANOS 11-12 ANOS

9. Segundo molar inferior: 20-31 meses


10. Segundo molar superior: 25-33 meses

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Comunicação ped. Técnicas de manejo


Anestesia Distração
- Dizer que o dente vai dormir - Desviar a atenção da criança dos procedimentos por meio da
- Relacionar a sensação à suco de maracujá diversão, utilizando por exemplo, brinquedos, músicas,
- Pedir pra fechar o olho pro dente dormir melhor televisão

Grampos e lençol de borracha Falar-mostrar-fazer


- Anel do dente, armadura do dente - Falar: verbalizar o que irá ser feito, adequando a linguagem
- Capa de super herói do dente para que a criança entenda sem se assustar

Caneta de alta rotação e contra ângulo


- Mostrar: mostrar os instrumentais para familiarizar a criança,
e se possível demonstrar como funcionam
- Tratorzinho - Fazer: depois das duas etapas, haverá uma relação de
Seringa confiança do dentista com a criança, e assim poderá ser
realizado de fato o procedimento
- Chuveirinho, regador, secador, ventilador, ventinho

Raio x Modelagem
- É apresentar à um paciente receoso ou com medo uma ou
- Tirar foto do dente mais crianças que tenham comportamento mais tranquilo
Carpule Reforço positivo
- O mais indicado é usar a capa jacaré, e dizer que vai receber o - Gratificar o paciente por comportamentos positivos e
beijinho do jacaré desejáveis, pode ser social quando o profissional demonstra
afeto através da linguagem e expressão facial, ou não social,
quando o pediatra entrega no final da consulta um prêmio

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Restauração CIV Selante resinoso


Protocolo Protocolo
- Isolamento relativo com roletes de algodão - Profilaxia profissional com escova de Robinson e Taça de
- Remoção de placa bacteriana e restos de alimentos com borracha
instrumentos manuais - Isolamento do campo, preferencialmente absoluto
- Remoção seletiva de dentina cariada: remoção total nas - Condicionamento com ácido fosfórico 35-38% por 15 segundos
paredes circundantes (vestibular, mesial, distal e lingual) e - Lavar abundantemente e depois secar com bolinhas de
remoção apenas da dentina infectada na parede pulpar algodão
- Dispensar uma gota do liquido (ácido poliacrilico) do CIV em - Aplicação do selante resinoso com bolinha da sonda OMS, de
superfície que não seja de vidro pouquinho em pouquinho deixando o material escoar na
- Condicionamento ácido da cavidade com esse liquido, superfície
utilizando microbrush ou bolinha de algodão por 10 segundos - Fotoativação
- Após aplicação, lavar cavidade com bolinha de algodão - Inspeção com sonda exploradora do recobrimento da
embebida com água superfície selada e integridade das margens
- Secar cavidade com bolinha de algodão - Verificar interferências oclusais
- Dispensar gota do liquido e uma colher do pó (remover
excessos) e manipular aglutinando o material. Quando tiver no
ponto de fio de bala, está pronto
- Preencher a cavidade com o material e realizar pressão digital
com dedo vaselinado para garantir escoamento do material
- Esperar material perder brilho e endurecer
- Checar oclusão e remover excessos com instrumentos
manuais (hollemback ou cureta dentinária)
- Aplicação de camada de vaselina ou protetor superficial
(esmalte incolor ou verniz)
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Selante ionomerico Verniz fluoretado


Protocolo (modificado por resina) Protocolo
- Profilaxia profissional com escova e taça - Profilaxia com taça de borracha e pedra polmes
- Isolamento relativo com rolinhos de algodão - Isolamento relativo com rolinhos de algodão
- Condicionamento com ácido fosfórico - Dispensar uma gota do verniz em superfície que não seja de
- Aplicação do selante com bolinha da sonda OMS, de vidro
pouquinho em pouquinho deixando o material escoar na - Aplicação do verniz com microbrush ou pincel em cima das
superfície lesões
- Fotopolimerização por 20 segundos - Para lesões proximais, pode-se forçar com fio dental
- Remoção dos excessos do material com broca em alta rotação - Esperar secar

Pós operatório
- Manter dieta pastosa e, no primeiro dia, não escovar os
dentes nos pontos em que o material foi aplicado

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Aplicação de flúor Cariostatico


Protocolo Protocolo
- Profilaxia - Profilaxia
- Secagem com seringa tríplice - Proteção com vaselina da região perioral e tecidos moles
- Isolamento com roletes de algodão - Isolamento relativo com roletes de algodão
- Aplicação do material em moldeiras individuais *opcional - Proteção da superfície adjacente àquela ser selada com tira
- Posicionar o paciente na cadeira plástica ou metálica
- Nunca realizar a aplicação em ambas as arcadas ao mesmo - Aplicação do cariostático com microbrush mergulhado em
tempo uma gota do produto, por 3 minutos
- Utilizar o sugador para evitar a ingestão do produto - Lavagem da superfície por 30 segundos
- Aplicar por 1 minuto - Remoção do isolamento e vaselina
- Remover o excesso do produto

Pós operatório
- Não há necessidade de orientar o paciente a não beber água
ou alimentar-se

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Pulpotomia Analgésicos odoped


Protocolo Paracetamol
- Anestesia local e isolamento absoluto - Efeito analgésico e antitérmico potente
- Remover lesões de cárie e obturações defeituosas - Efeito anti-inflamatório pouco potente
- Acesso à câmara pulpar e remoção do teto - Dose terapêutica 10 a 15mg/kg/dose
- Remoção do tecido pulpar da câmara com broca esférica - 4/4 ou 6/6h
- Controlar sangramento pulpar com bolinha de algodão PARACETAMOL (SOLUÇÃO GOTAS) 200MG/ML
previamente umedecida em soro fisiológico (5 minutos) REGRA: 1GOTA/KG DE PESO, NO MÁX 35 GOTAS

mta
1 DOSE DE 6/6H POR 24 HORAS

- Colocação de MTA em contato direto com a polpa com Dipirona sódica


espátula ou porta-amálgama (1,5mm de espessura) - Em casos de dor já instaladas
- Condensar ligeiramente o MTA contra as paredes da cavidade - Urgências, processos agudos
pulpar - Efeito analgésico e antitérmico potente
- Cobrir o MTA com cimento de ionômero de vidro modificado - Anti-inflamatório pouco potente
por resina para proteger o MTA - Dose terapêutica: 10mg/kg/dose
- Restauração com resina ou coroas de aço/zircônia - 6/6 ou 4/4h (não excedendo 4 doses diárias)

Hidróxido de cálcio DIPIRONA SÓDICA (SOLUÇÃO GOTAS) 500MG/ML


REGRA: MEIA GOTA/KG DE PESO, MÁX 20 GOTAS
- Aplicar hidróxido de cálcio P.A. na entrada dos canais
radiculares
- Aplicar cimento de hidróxido de cálcio por cima PA
- Selamento com CIV

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Anti-inflamatórios Grampos isolamento


Indicações Incisivos e caninos decíduos
Prevenção e controle da dor e edema de intensidade mais
pronunciadas decorrentes de intervenções de maior
complexidade

Ibuprofeno
- Único AINE aprovado para uso em crianças
- 5-10mg/kg/dose, de 6/6 ou 8/8horas
- Período máximo: 48 a 72 horas
Primeiros molares decíduos
IBUPROFENO (GOTAS) 50 OU 100MG/ML
REGRA: 1GOTA/KG/DOSE

Dexametasona ou betametasona
- Dose única pré-operatória
- Solução gotas 0,5mg/ml
1 gota/kg de peso Segundos molares decíduos

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Antibióticos
- Dose profilática: 15mg/kg/1 hora antes
1 dose a cada 24 horas durante 3 dias

Alérgicos à penicilina
Penicilina v ou ampicilina (suspensão) Estearato de eritromicina nas infecções iniciais e claritromicina
ou azitromicina em infecções mais graves
- Posologia: 250mg/5ml
- Dose terapêutica em crianças: 15mg/kg/dose
- Dose ataque: 30mg/kg/dose única
Amoxicilina bd (suspensão)
- Posologia: 200mg/5ml ou 400mg/5m
- Dose profilática: 250mg/1 hora antes - 25 a 45mg/kg/dia
1 dose a cada 6 horas durante 7 dias - 12 em 12 horas
Amoxicilina (suspensão) Amoxicilina + clavulanato de potássio
- Posologias: 250mg/5ml ou 125mg/5ml ou 500mg/5ml
- Dose terapêutica em crianças: 20 a 50mg/kg/dose (suspensão)
- Dose ataque: 40mg/kg/dose única - Posologia: 250mg de amox./5ml e 62,5mg de clav. /5ml ou
- Dose profilática: 50mg/kg/1 hora antes 125mg/5ml e 31,25mg/5ml
1 dose a cada 8 horas durante 7 dias - 25-50mg/kg/dia de 8 em 8 horas
Eritromicina (suspensão)
- Posologia: 250mg/5ml
- Dose terapêutica em crianças: 30 a 50mg/kg/dose
- Dose ataque: 20mg/kg/dose única
- Dose profilática: 30mg/kg/1 hora antes
1 dose a cada 6 horas durante 10 dias

Azitromicina (suspensão)
- Posologia: 200mg/5ml
- Dose terapêutica em crianças: 10 a 12mg/kg/dose
- Dose ataque: 20mg/kg/dose única
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Calculo antibióticos Biopulpectomia


Exemplo: amoxicilina 125mg/5ml Protocolo
- Dose máxima diária: 50mg/kg/dia - Radiografia diagnóstica e calculo do comprimento aparente
- 3 tomadas (8/8 horas) de cada canal radicular
- Criança com 20kg - Anestesia local
Primeiro passo - Isolamento absoluto
Peso da criança . dose de mg/kg/dia - Remoção total da cárie e esmalte sem suporte
20kg . 50 = 1000mg > divide pelo número de tomadas - Acesso endodôntico
1000mg / 3 tomadas = 330mg por tomada
Segundo passo
mg por tomada . 5ml = Y (ml por tomada) . 125mg
330 . 5 = Y . 125
1650 / 125 = Y Y = 13,2ml por tomada

- Remoção da polpa coronária com instrumentos manuais


(cureta dentinária)
- Irrigação com hipoclorito 1%
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Necropulpectomia
- Secar câmara pulpar com bolinha de algodão
- Com limas hedstroen, realizar cateterismo do canal da lima
mais fina para mais calibrosa no comprimento aparente do
dente
- Odontometria deve ser localizada 2mm aquém do ápice
radiográfico ou do bisel de rizólise (CAD – 2 = CRI)
Primeira sessão
- Radiografia diagnóstica e calculo do comprimento aparente
- Escolher lima que fique justa, ou seja, que tenha calibre de cada canal radicular
compatível com o diâmetro do conduto, para que a - Anestesia local
instrumentação seja feita coroa-ápice - Isolamento absoluto
- Modelagem dos canais com limas endodônticas tipo K, 21mm - Remoção total da cárie e esmalte sem suporte
1ᵃ e 2ᵃ série no comprimento de trabalho usando 1 lima + 2 - Acesso endodôntico
- Irrigar, aspirar e inundar com soro fisiológico a cada troca de - Remoção da polpa coronária com instrumentos manuais
limas (cureta dentinária)
- Colocar EDTA nos condutos durante 3mim sob agitação - Irrigação com hipoclorito 2,5%
- Irrigação Hipoclorito 2,5% - Secar câmara pulpar com bolinha de algodão
- Secagem com cones de papel absorvente com diâmetro e - Odontometria deve ser localizada 2mm aquém do ápice
comprimento compatíveis a lima final que foi utilizada radiográfico ou do bisel de rizólise (CAD – 2 = CRI)
- Obturação dos canais com Callen espessado com óxido de - Escolher lima que fique justa, ou seja, que tenha calibre
zinco compatível com o diâmetro do conduto, para que a
- Limpar câmara pulpar com bolinha de algodão com álcool instrumentação seja feita coroa-ápice
- Selar entrada dos canais com guta percha bastão ou cimento - Modelagem dos canais com limas endodônticas tipo K, 21mm
de hidróxido de cálcio 1ᵃ e 2ᵃ série no comprimento de trabalho usando 1 lima + 2
- Selamento com CIV ou resina composta - Irrigar, aspirar e inundar com soro fisiológico a cada troca de
- Radiografia final limas
- Colocar EDTA nos condutos durante 3mim sob agitação
- Irrigação Hipoclorito 2,5%
- Secagem com cones de papel absorvente com diâmetro e
comprimento compatíveis a lima final que foi utilizada
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Dentes deciduos
- Curativo de demora com Callen em veículo aquoso (até 1
semana) ou viscoso (até 3 meses)
- Selamento com CIV ou cotosol

Segunda sessão DENTE ERUPÇÃO PERDA


- Remoção do curativo de demora
Incisivo central
- Repassar modelagem dos canais 8‐12 meses 6‐7 anos
sup
- Obturação dos canais com Callen espessado com óxido de
Incisivo lateral 9‐13 meses 7‐8 anos
zinco
Canino 16‐22 meses 10‐12 anos
- Limpar câmara pulpar com bolinha de algodão com álcool
Primeiro molar 13‐19 meses 9‐11 anos
- Selar entrada dos canais com guta percha bastão ou cimento
Segundo molar 25‐33 meses 10‐12 anos
de hidróxido de cálcio
- Selamento com CIV ou resina composta
Incisivo central inf 6‐10 meses 6‐7 anos
- Radiografia final
Incisivo lateral 10‐16 meses 7‐8 anos
Canino 17‐23 meses 9‐12 anos
Primeiro molar 14‐18 meses 9‐11 anos
Segundo molar 21‐31 meses 10‐12 anos

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Dentes natais Fissuras palatinas


Dente natal
- Quando a criança já nasce com o elemento em boca
- Os dentes mais envolvidos são os incisivos centrais inferiores,
podendo fazer parte da dentição decídua normal ou serem
dentes supranumerários

Dente neonatal
Os dentes natais e neonatais podem apresentar tamanhos e
formas normais, porém na maioria das vezes, são pouco
desenvolvidos, pequenos, cônicos, amarelados e hipoplásicos

Lesão riga-fede
- Podem causar traumas no mamilo do seio materno e
ulcerações no ventre da língua do recém-
nascido (Doença de Riga-Fede), dificultando
e causando dor e desconforto durante a
amamentação
- Nesses casos, é necessário o desgaste da
borda do elemento dentário ou exodontia

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Notação dentaria Calculo anestésico


Superior direito superior esquerdo Escolha do anestésico
Exemplo: Lidocaína 2%
Dose máxima: 4,4mg/kg
Um tubete possui 36mg

Formula
Dose máxima X Peso da criança / mg do anestésico

Exemplo
Criança com 15kg, utilizando Lidocaína 2%
4,4 X 15kg / 36 = 1,8 tubetes

Inferior direito inferior esquerdo Se não souber peso da criança


IDADE DA CRIANÇA X 2 + 9 = PESO APROXIMADO

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Sinais vitais Ulotomia


Temperatura (graus celsius)
O procedimento cirúrgico é indicado
também para casos em que a erupção
Hipotermia < 35º C dentária espontânea não ocorre sem
Normotermia 36,1 a 37,2 motivo aparente
Subfebril 37,3 a 37,7 - É preciso pedir primeiro um exame
Febre > 37,8 radiográfico. Com a palpação, pode-se
concluir que o dente está ali, mas os
Frequência cardíaca (batimentos por minuto) achados radiográficos podem mudar o rumo do tratamento
- Para a indicação correta da Ulectomia, a raiz do germe tem
Até 2 anos 100-170bpm
que ter 2/3 formada, estando no 8º estágio de Nolla
2-10 anos 70-120bpm
- A técnica consiste em fazer uma incisão elíptica ao redor da
Mais de 10 anos 60-90bpm
incisal do dente, sem necessidade de sutura
- A incisão deve liberar as bordas mesial e distal do dente para
Frequência respiratória (respirações por minuto) que o mesmo não tenha obstáculos para erupcionar, por isso a
Até 2 anos 30-60rpm incisão é elíptica
1-2 anos 25-30rpm - Não deve simplesmente incisar (passar o bisturi), mas sim um
2-8 anos 22-34rpm pedaço da fibrose deve sair par a liberar o elemento
9-14 anos 14-20rpm

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Trauma de decíduos
- Exposições grandes ou que ocorreram há mais de 48 horas:
tratamento endodontico e acompanhamento em 1 semana, 6-
8 semanas e 1 ano

Trinca de esmalte
- Controle clinico e radiografico por 15 dias, 3 meses e 1 ano

Fratura de esmalte
- Arredondamento das bordas com brocas e lixas
- Aplicação tópica de fluor
- Restauração com resina composta
- Lavar com soro
- Evitar chupeta/mamadeira
- Escovar com escova macia
- Acompanhamento por 03 meses

Fratura de esmalte e dentina


- Restauração de resina composta ou CIV
- Proteção do complexo dentinopulpar
- Colagem do fragmento
- Acompanhamento em 8 semanas e 3 meses

Fratura de esmalte e dentina com exposição


pulpar
- Exposições pequenas, com sinais de vitalidade: capeamento
pulpar direto

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Lesões fundamentais

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Anomalias dentarias Cúspide em garra


Cúspide de dentes anteriores em forma de garra ao invés de
arredondada
Agenesia Perola de esmalte
Ausência de elementos. Glóbulo radiopaco na raiz do dente.
Hiperdontia Taurodontia
Excesso de dentes Câmara pulpar alongada
Fusão Hipercementose
União de duas coroas de dois dentes, resultando em um Excesso de cemento
"elemento" com duas coroas, duas raízes e duas polpas.

Geminação Dilaceração
Desvio de angulação anormal da raiz
Falha na divisão do germe, gerando um dente com duas coroas,
uma raiz e uma polpa. Dente invaginado (dens in dens)
Concrescência Invaginação ("entrar pra dentro") da coroa de um dente antes
de sua calcificação
União de dois dentes na porção radicular através do cemento,
resultando em um "elemento" com duas coroas, duas raízes e
duas polpas.

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124

Herpes Descrição de lesões


Gengivoestomatite herpética primária aguda Consistência tamanho
- Comum em crianças Normal, borrachóide, dura Maior diâmetro em milímetros
Numero
- Vesículas que tendem a se romper dando origem a ulceras
extremamente dolorosas
- Forma difusa em lábios, mucosa oral, gengiva e língua Única ou múltipla

Herpes labial recorrente formato


- Lábios, gengiva ou palato duro Forma geométrica da lesão
- Vesículas e úlceras rasas agrupadas focalmente
Implantação
Herpes simples intraoral recorrente Séssil ou pediculada, superficial ou profunda, endo ou exofítica
- Múltiplas máculas eritematosas no palato duro
- Sintomas menos intensos Coloração
Rosa, branca, amarela, vermelha, azul, roxa, negra
Panarício herpético borda
- Infecção dos dedos
- Pode ocorrer como resultado da autoinoculação em crianças Plana, elevada, evertida
com herpes orofacial causada pelo HSV-1 ou adultos com
infecção genital associada ao HSV-2
superfície
Lisa, rugosa, papilomatosa, verrucosa, filiforme
- As recidivas nos dedos podem resultar em parestesia

Herpes zoster contorno


Regular ou irregular
- Reativação do vírus da catapora que provoca bolhas
vermelhas no tórax e barriga, dolorosas e ulceradas

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Patologias não Mucocele


Traumatismo com obstrução de ductos das glândulas salivares,
causando bolha com conteúdo salivar

neoplásicas Rânula
Variante da mucocele em assoalho bucal, maior e arroxeada

Hiperplasia fibrosa inflamatória Sialolitíase


Pregas de tecido hiperplásico no vestíbulo alveolar, Cálculo salivar (sialolíto) preso em um ducto, com
geralmente associado ao uso de próteses mal adaptadas sintomatologia dolorosa e secreção mucóide

Hiperplasia papilar Candidíase pseudomembranosa


Pápulas no palato Placa branca e cremosa, destacável à raspagem com gaze.
Queixa de queimação e mau hálito.
Estomatite protética Queilite angular
Infecção por cândida (candidíase eritematosa) por uso de
prótese ao dormir ou falta de higiene adequada da mesma Inflamação e pequenas fissuras em um ou ambos cantos da
boca, causada pelo acúmulo de saliva e microrganismos.
Fibroma traumático Granuloma piogênico
Hiperplasia em forma de nódulo causado por trauma crônico
de baixa intensidade Causado por irritante local ou trauma, nódulo semelhante a
tecido de granulação, geralmente pediculado com superfície
Estomatite herpética ulcerada ou hemorrágica
Lesões vesiculares dolorosas que somem sem deixar cicatrizes,
durando de 7 a 14 dias em períodos de estresse ou baixa
imunidade

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Manifestações de Lesões cancerizáveis


doenças sistêmicas Leucoplasia
"Mancha ou placa branca que não pode ser caracterizada como
nenhuma outra doença"
Sífilis - Não sai com raspagem
- Pode ser homogênea ou não homogênea
Primária: cancro - ulceração indolor e endurecida que cicatriza
- Ulcerado ou eritematoso
de 3 a 8 semanas
- Superfície irregular
Secundária: erupções cutâneas e orais maculopapulares
Terciaria: goma - perfuração de palato
Congênita: molares em amora e incisivos em fenda (tríade de
Eritroplasia
"Mancha ou placa vermelha que não pode ser caracterizada
Hutchinson) como nenhuma outra doença"
AIDS - Síndrome de imunodeficiência adquirida - Bem delimitado, macio ou aveludada
- Homogênea (vermelha, plana), associada ou granular
- Candidíase pseudomembranosa
(vermelha, elevada, bordas irregulares e ardência)
- Candidíase eritematosa
- Queilite angular
- Leucoplasia pilosa
Queilite actinica
- Alteração pré-maligna que resulta em exposição progressiva
- Sarcoma de Kaposi de UV nos lábios
- Periodontite ulcerativa necrosante - Atrofia
Hpv - Desenvolvimento lento
- Papiloma escamoso

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Biopsias Mucocele X ranula


Incisional Mucocele
Lesões extensas; localização de difícil acesso; doença cujo - Lesão cística benigna
tratamento não é cirúrgico; lesões com características - Trauma e obstrução de glândulas salivares
malignas - Saliva em seu interior
- Geralmente, ocorre no lábio inferior
- Assintomático

Ranula
Excisional - Lesão cística benigna
- Trauma e obstrução de glândula sublingual
Lesões pequenas e médias; sem características de malignidade; - Saliva em seu interior
a biópsia já é o tratamento - Variante da mucocele em soalho de boca
- Tumefação extraoral

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Manif. orais do HIV Tumores odontogênicos


Candidíase Ameloblastoma
- Devido à imunossupressão, infecções oportunistas como a Sólido ou multicístico
candidíase podem aparecer na cavidade oral - Mandíbula em 85% dos casos

Leucoplasia pilosa
- Geralmente assintomático
- Tumefação indolor
- Lesão pré-cancerizavel que geralmente aparece na lateral da - Expansão dos ossos gnáticos
língua - Radiograficamente: lesão radiolucida multilocular que lembra
- Lesão branca não removível com raspagem bolhas de sabão.
Doença periodontal Unicístico
- Pacientes jovens
- As manifestações periodontais (gengivite, periodontite, - Mais frequente em região posterior de
GUNA e PUNA) têm se mostrado como sinais de mandíbula
comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, e seu - Assintomático
reconhecimento precoce pode causar impacto nos pacientes - Pode ter grandes dimensões
infectados (aids) - Radiograficamente: imagem radiolucida
Sarcoma de kaposi unilocular circunscrita associado a coroa de um dente não
erupcionado
- O sarcoma de Kaposi associado à AIDS é um câncer agressivo
Periférico
que ocorre em pessoas com infecção por HIV
- Variante não intraóssea
Herpes simples - Indolor, não ulcerada, séssil ou
pediculada
- Em pacientes hospedeiros do vírus, em momentos de
- Mucosa gengival ou alveolar posterior
imunossupressão

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Tumor odontogênico epitelial calcificante - Pode apresentar calcificações em flocos de neve

- Tumor de Pindborg Fibroma ameloblástico


- Aumento de volume indolor, - Crescimento lento
crescimento lento - Tumefação
- Radiograficamente: Lesão radiolúcida - Assintomático
uni/multilocular, margens festonadas e Radiograficamente:
bem definidas, contém estruturas - Lesão radiolúcida uni ou multilocular
calcificadas esparsas “flocos de neve”. - Contorno regular com limite

Tumor odontogênico escamoso


esclerótico associado a dente incluso

- Neoplasia benigna e rara Odontoma


- Maioria intraóssea - Tipo comum
- Associado à superfície radicular lateral de - Compostos principalmente de
um dente erupcionado esmalte e dentina
- Aumento de volume indolor ou levemente Composto: várias estruturas
dolorido na gengiva pequenas semelhantes ao dente
- Mobilidade do dente envolvido Complexo:
Radiograficamente: Defeito radiolúcida triangular lateral a raiz conglomerado de
de um dente esmalte e dentina sem semelhança

Tumor odontogênico adenomatóide anatômica com o dente

- Regiões anteriores dos ossos gnáticos


- Predileção por gênero feminino
- Expansão indolor do osso
Radiograficamente
- Lesão radiolúcida unilocular e
circunscrita
- Envolve coroa de um dente não erupcionado
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Fibrodentinoma ameloblástico - Dor, atraso na erupção e


expansão óssea
- Progressão do Odontoma - Radiograficamente: lesão
- Mariz de tecido duro de dentina radiolúcida, regiões
- Radiograficamente: regiões radiopacas, similar ao
radiopacas Odontoma
- Diferentes graus de radiopacidade

Tumor dentinogênico de células fantasmas


Fibro-odontoma ameloblástico - Intraósseo ou periférico
- Progressão do Odontoma - Comportamento invasivo
- Apresenta matriz de tecido duro de esmalte e dentina - Tem variante maligna comum
- Radiograficamente: regiões radiopacas - Raro
- Radiodensidade compatível com o dente
Mixoma odontogênico
- Lesões menores: assintomático
- Lesões maiores: expansão óssea,
parestesia e descolamento dentário
- Crescimento
rápido: acumulo
de substancia
Odontoameloblastoma fundamental mixóide
- Aspecto gelatinoso e frouxo
- Ameloblastoma que teve como origem um Odontoma
- Tumor raro - Radiograficamente: lesão radiolúcida, uni
- Componentes dos dois tumores ou multilocular, margens irregulares ou
- Mandíbula frestonadas, desloca ou reabsorve dentes na região, presença
de trabéculas delgadas de osso residual (lembra raquete de
tênis ou favos de mel)
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Cementoblastoma Lipoma
- Raro - Tumor de tecido adiposo
- Crescimento lento - Aumento de volume nodular
- Região posterior de mandíbula - Superfície lisa
- Aumento de volume - Consistência macia
- Dor associada a atividade mastigatória - Base séssil ou pediculada
Radiograficamente: massa radiopaca - Coloração amarelada
envolvendo a raiz, faixa radiolúcida em (superficial) ou com cor da mucosa
torno, contorno da raiz obscurecida e com adjacente (profunda)
reabsorção radicular, expansão da cortical
Neurilemoma
Fibroma odontogênico - Schwannoma
Forma central ou intraóssea - Tecido nervoso
- As lesões maiores podem causar mobilidade dentária - Tumor benigno derivado das células de
- Em maxila, aparecem mais em região anterior ao 1º molar e em Schwann
mandíbula em região posterior ao mesmo - Aumento de volume assintomático
Forma periférica ou extra óssea - Frequentemente na língua
- Região anterior de mandíbula - Séssil
- Aumento de volume gengival firme - Consistência fibrosa
- Séssil - Mantém a função do nervo
- Recoberto por mucosa normal - A forma intraóssea está relacionada a parestesia e dor
- Radiograficamente: imagem radiolucida
(menores: uniloculares/maiores: Neurofibroma
multiloculares), expansão cortical, podem - Tecido nervoso
estar associados a dentes inclusos, podem - Podem ser solitários ou
apresentar pontos radiopacos componentes da
Neurofibromatose (doença de Von
Recklinghausen da pele)
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Diascopia positiva
- Raros
- Língua e mucosa jugal
- Lesão indolor e amolecida

Hemangioma - Para descobrir se a lesão é de origem vascular, pressiona-se


uma placa de vidro sobre ela
- Tecido Vascular
- Mais comum em crianças - Se houver palidez e/ou diminuição do tamanho, significa que
- Lesão congênita ou adquirida houve esvaziamento vascular, confirmando a suspeita.
- Plana ou elevada
- Coloração: vermelha, azulada ou
enegrecida

Linfagioma
- Vasos linfáticos
- Predileção por cabeça e pescoço
- Nódulos/vesículas
- Língua: macroglossia
- Translúcidos ou acastanhados

Leiomioma
- Tecido muscular
- Tecido liso
- Nodulo mucoso firme
- Coloração da mucosa adjacente

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Cistos de desenvolv.
- Linha média
- Radiograficamente: lesão radiolúcida bem
circunscrita, próxima a linha media, região
anterior de maxila, entre ápice dos incisivos
- São cistos que se desenvolvem na linha de fusão dos ossos da
centrais, formato de pêra invertida ou de
face decorrente do aprisionamento de remanescentes
coração
epiteliais.

Cisto nasolabial
- Lábio superior, lateral a linha media
- Patogênese incerta
Cisto dermoide
- Forma cística do teratoma (tumor de
- Aumento de volume assintomático
desenvolvimento composto por
- Elevação da asa do nariz
tecidos dos 3 folhetos germinativos.
- Apagamento do fundo de vestíbulo
- Mais comum em útero e é conhecido
- Obstrução nasal
como “tumor monstro” por conter
- Dificuldade de adaptar próteses
tecidos atípicos, como dentários,
- Pode romper-se espontaneamente
capilares, sudoríparos entre outros)
- Anexos cutâneos (folículo piloso, glândulas sebáceas,
sudoríparas)
- Elementos de tecido conjuntivo (musculo, vasos e ossos)
- Na cavidade oral os cistos não apresentam características
“monstruosas” quanto no resto do corpo.

Cisto do ducto nasopalatino


- Cisto não odontogênico mais comum
- Cisto do canal incisivo
- Tumefação da região anterior de palato
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Cistos odontogênicos Cisto gengival do adulto


- Gengiva vestibular e mucosa
alveolar
Resultantes da proliferação de remanescentes epiteliais - Incomum
associados à formação dos dentes. - Crescimento lento e assintomático
Cisto dentígero - Lesão circunscrita menor que 1cm
- Superficie lisa e coloração igual da gengiva
- Mais comum
normal ou azulada
- Associado a junção cemento-esmalte
- Associado a dente impactado
- Comum no 3º molar, canino e pré molares
Ceratocisto odontogênico
- Intraósseo
- Assintomatico - Lesão radiolúcida com margens bem definidas
- Radiograficamente: Imagem radiolúcida que começa - Podem chegar a grandes extensões
exatamente na linha amelo-cementária do dente impactado,
podem deslocar o dente, bem circunscrito

Cisto de erupção
- Hematoma de erupção
- Tumefação mole na mucosa gengival cobrindo a coroa de um
dente decíduo ou permanente em erupção
- Geralmente involuem com erupção

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Neoplasias malignas
- Otalgia

Carcinoma espinocelular
- Mais comum em homens em idade média de 50 a 70 anos
Fatores de risco - Pode ou não estar relacionado à: vegetações, manchas
avermelhadas ou esbranquiçadas
- Tabagismo
- Localizações mais comuns: língua e lábio
- Etilismo associado ao tabagismo
- Bastante associado à associação
- Homens acima de 40 anos
de tabagismo + etilismo e
- HPV e AIDS
exposição solar
- Imunocomprometidos
- Curso bastante agressivo,
- Deficiencia vitaminica
apresentando alto risco de
- Fatores genéticos (histórico familiar)
metastatização.
- Exposição ao Ultra Violeta
- História de ulcera persistente
- Traumatismo crônico por uso de próteses
que não cicatriza e forma
- Lesões pré-cancerizáveis
crostas com sangramento e com endurecimento.
Quadro clinico
- Não existe quadro clínico característico, mas alguns fatores
em comum
Melanoma
- Raro na cavidade oral
- Inicialmente pouco dolorosa ou indolor
- Causado por danos
- A lesão mais frequente é uma ulcera endurecida
causados por radiações UV
Sintomas mais comuns:
ou fator genético para
- Disfagia
melanoma cutâneo
- Trismo
- Mais comum no lábio ou
- Odinofagia
palato duro
- Hemorragia
- Surge como um nódulo indolor e raso, de superfície lisa e
- Perdas inexplicáveis de dentes
vários graus de pigmentação
- Desconforto oral
- Metástases precoces
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Adenoma pleomórfico
- Neoplasia de glândula salivar mais comum
Grânulos de fordyce
- Aumento de volume indolor de crescimento lento
- Bem circunscrito São pequenos pontos amarelados ou
- Consistência firme esbranquiçados que surgem de forma
- Coberto por mucosa de coloração normal natural e podem aparecer nos lábios, no
interior das bochechas ou nos genitais, e
não apresentam consequências para a
saúde.

Outros Doença de Crohn


Sarcoma de Kaposi - A pioestomatite vegetante é uma condição rara da mucosa
oral, considerada marcadora da doença inflamatória intestinal.
- O comprometimento das mucosas é
caracterizado por múltiplas pústulas e
vesículas sob a base eritematosa, que,
geralmente, se rompem, resultando em
Carcinoma verrucoso exulceração
- O prognostico poderá ser fortificado se
a paciente apresentar lesões
semelhantes em outras partes do corpo
- Após confirmação diagnóstica, o tratamento das lesões é
feito com o uso de prednisona 40mg até remissão das lesões

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Linha do sorriso
LINHA ALTA LINHA MEDIA LINHA BAIXA

Quando existe Não há exposição


Existe uma exibição total dos gengival e os
exposição de faixa dentes superiores dentes estão
gengival maior anteriores, cobertos pelo
que 3mm geralmente até lábio parcial ou
pré molares completamente

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Class. de Miller Perda óssea vertical


CLASSE I CLASSE II Altura normal
A altura da crista está em um nível aproximado de 1 a 1,5mm
abaixo do nível das junções cementoesmalte

Perda leve Perda moderada Perda severa


Maior que 1mm até Maior que a
Até 1mm de
o ponto médio do moderada, com
perda
Retração não atinge a linha Retração atinge ou ultrapassa comprimento da envolvimento de
muco-gengival a linha muco-gengival raiz furca

CLASSE III CLASSE IV

Retração atinge a linha Retração atinge a linha muco-


muco-gengival + perda de gengival + perda de tecido na
tecido entre os dentes base da retração, e atinge
adjacentes mais dentes

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Mobilidade dentaria Envolvimento de furca


De acordo com miller Usando a sonda nabers, sondar a região
Grau 0: mobilidade fisiológica, de 0,1 a 0,2mm da direção
horizontal do alvéolo interradicular
Grau 1: aumento da mobilidade da coroa do dente de, no Classe I: profundidade à sondagem horizontal menor ou igual a
máximo, 1mm na direção horizontal 3mm a partir de uma ou duas entradas
Grau 2: aumento da mobilidade da coroa do dente em mais de Classe II: profundidade à sondagem horizontal menor que 3mm
1mm na direção horizontal a partir, no máximo, de uma entrada e/ou combinado com a
Grau 3: grave mobilidade da coroa do dente tanto na direção Classe I
horizontal quanto na vertical Classe III: profundidade à sondagem horizontal menor que
3mm a partir de duas ou mais entradas

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Diagnostico perio GENGIVITE INDUZIDA POR PLACA


Em um periodonto íntegro:
Saúde periodontal - Sítios com profundidade de sondagem ≤3 mm
- 10% ou mais de sítios com sangramento à sondagem
EM UM PERIODONTO INTEGRO
- Ausência de perda de inserção e de perda óssea radiográfica.
- Ausência de perda de inserção
EM RELAÇÃO À EXTENSAO
- Profundidade de sondagem ≤ 3mm
- Localizada: ≥10% e ≤30%
- Presença de sangramento à sondagem em menos de 10% dos
- Generalizada: > 30%
sítios
EM RELAÇÃO À SEVERIDADE
- Ausência de perda óssea radiográfica
Porcentagens:
EM UM PERIODONTO REDUZIDO – DOENÇA ESTAVEL
- Leve: < 10% dos sítios
- Perda de inserção
- Moderada: 10%-30% dos sítios
- Profundidade de sondagem ≤4 mm
- Severa: > 30% dos sítios
- Sem sítios com profundidade de sondagem ≥ 4 mm com
Gradação:
sangramento à sondagem
- Grau 1: 20% dos sítios
- Sangramento à sondagem em menos de 10% dos sítios e com
- Grau 2: 40% dos sítios
perda óssea radiográfica.
- Grau 3: 60% dos sítios
EM UM PERIODONTO REDUZIDO – SEM PERIODONTITE
- Perda de inserção
- Profundidade de sondagem ≤ 3 mm
DOENÇAS GENGIVAIS NÃO INDUZIDAS POR PLACA
- Fibromatose gengival hereditária
- Sangramento à sondagem em menos de 10% dos sítios - Infecções especificas
- Possível perda óssea radiográfica - Candidose
GENGIVITE INCIPIENTE - Alergia de contato
- Gengivite plasmocitária
- Gengivite leve e localizada
- Eritema multiforme
- Poucos sítios afetados por inflamação leve
- Pênfigo vulgar
- Leve vermelhidão e sangramento à sondagem tardio
- Penfigoide
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Diagnostico perio PERIODONTITE


- O NIC interdental é detectável em ≥2 dentes não adjacentes,
ou
DOENÇAS GENGIVAIS NÃO INDUZIDAS POR PLACA - NIC ≥ 3 mm com bolsa > 3mm é detectável em ≥ 2 dentes
- Líquen plano
- Lúpus eritematoso (sistêmico e discoide)
PERIODONTITE NECROSANTE
- Necrose/ulceração da papila interdental
- Doença de Crohn - Sangramento gengival
- Sarcoidose - Halitose
- Epúlide fibrosa - Dor e perda óssea rápida
- Granuloma fibroblástico calcificante - Formação de pseudomembrana
- Epúlide vascular (granuloma piogênico) - Linfadenopatia
- Granuloma periférico de células gigantes - Febre
- Leucoplasia
- Eritroplasia
- Carcinoma escamoso celular
- Infiltrado celular leucêmico
- Linfoma (Hodgkin e não Hodgkin)
- Ceratose friccional
- Ulceração gengival induzida mecanicamente
- Lesões factícias (automutilação)
- Queimaduras químicas (tóxicas)
- Queimaduras na gengiva
- Melanoplasia
- Melanose do tabagista
- Pigmentação induzida por medicamentos (antimalários e
minociclina)
- Tatuagem de amálgama
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Raspagem periodontal Exame de psr


Curetas - numeração e indicação Periodontal Screening and Recording com sonda
GRACEY
5-6: todas as faces dos dentes anteriores OMS
7-8: vestibular e lingual de posteriores - Divide a arcada em seis sextantes
11-12: mesial de posteriores A. Posterior superior direito (18-14)
13-14: distal de posteriores B. Anterior superior (13-23)
0-00: interproximais C. Posterior superior esquerdo (24-28)
D. Posterior inferior esquerdo (34-38)
E: Anterior inferior (33-43)
F. Posterior inferior direito (44-48)
A sonda é inserida em 6 pontos de cada dente, e o código de
maior número registrado no sextante é anotado
0 - Não atingiu faixa da sonda, não houve sangramento à
sondagem e não há presença de cálculo
1 - Houve sangramento em algum ponto de inserção
2 - Há presença de cálculo ou cárie em algum ponto do sextante
3 - Em algum ponto, a faixa da sonda foi coberta parcialmente
4 - Em algum ponto, a faixa da sonda foi coberta totalmente
Se qualquer sextante tiver código 3 como resultado, será
preciso um exame periodontal detalhado

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Periograma Doenças periodontais


Exame periodontal detalhado com sonda necrosantes
milimetrada
- Cada dente possui 6 sítios (pontos) de sondagem
(distovestibular, vestibular, mesiovestibular, mesiolingual,
Antissepsia
lingual e distolingual), e em cada um deles são obtidos três - Bochechos de 15mL de digluconato de clorexidina 0,12%, não
medidas. diluída, a cada 12 h, por uma semana
JCE-MG (Junção cemento esmalte-margem gengival)
Distância da junção cemento-esmalte até a margem gengival,
Analgésico
- Dipirona 500 mg a 1 g, com intervalos de 4 h, pelo período de
permite identificar hiperplasias (MG>JCE), sítios normais
24 h.
(MG=JCE) e recessão gengival (MG<JCE)
- O ibuprofeno 200 mg ou o paracetamol 750 mg são
PCS (Profundidade clínica de sondagem)
analgésicos alternativos no caso de intolerância à dipirona
Distância da MG até o fundo de sulco/bolsa periodontal
(intervalos de 6h para ambos).
NCI (Nível clínico de inserção)
Corresponde à distância entre a JEC e o fundo do sulco/bolsa,
subtraindo a segunda medida com a primeira.
Antibiótico
- Na presença de sintomas sistêmicos, prescrever
metronidazol. A dose é de 250 mg a cada 8 h ou 400 mg a cada
12 h, pelo período de 3-5 dias.

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Índice de placa visível Classif. de Placek


- Aplicar evidenciador de placa em todas as superfícies Tipos de frênulos labiais
dentárias (líquido); pedir para paciente mastigar por 1 minuto e
cuspir (Pastilha)
- Secagem das superfícies dentárias com ar comprimido
(seringa tríplice).
- Passar a sonda OMS nas quatro faces dentárias: mesial,
vestibular, distal, palatina/lingual para verificar a presença de
placa.
- Ao detectar a presença de placa, marcar na ficha a face
Inserção mucosa
Situa-se na linha mucogengival
correspondente
- Calcular a porcentagem encontrada.
- Após sondagem realizar a deplacagem do paciente, através
Inserção gengival
Situa-se na gengiva inserida
de profilaxia com auxílio de taça de borracha e/ou escova de
Robinson e pasta profilática e então prosseguir com o exame Inserção papilar interdental
clínico (PSR / Odontograma). Quando tracionado provoca isquemia na região de papilas

Inserção interpapilar
Use-se ao septo gengival

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Anatomia periodonto Anatomia da gengiva


- Peri = em torno de; Odonto = dente - É continua com a pele dos lábios e com a mucosa do palato
- Compreende os seguintes tecidos: gengiva (G), ligamento mole e da faringe
periodontal (LP), cemento radicular (CR) e o osso alveolar (OA) - A mucosa oral compreende a mucosa mastigatória (gengiva e
revestimento do palato duro), mucosa especializada (dorso da
língua) e a parte restante, chamada de mucosa de
revestimento
- A gengiva cobre o processo alveolar e circunda a porção
cervical dos dentes
- Ela consiste em uma camada epitelial e um tecido conjuntivo
subjacente, chamado de lâmina própria
- Ela é constituída de três
partes: a gengiva livre, a
gengiva interdental e a
gengiva inserida
- Na direção da coroa,
gengiva de cor rosa
- O osso alveolar é constituído por dois elementos, o osso termina na margem
alveolar propriamente dito (APD) e o processo alveolar gengival livre (gengiva
- O osso alveolar propriamente dito, também chamado de osso livre), que possui
fusiforme, é continuo com o processo alveolar e forma a contorno festonado
delgada lâmina óssea que reveste o alvéolo - No sentido apical, a gengiva é continua com a mucosa
alveolar, que é frouxa e de cor vermelha mais escura, da qual é
separada por uma linha mucogengival ou junção
mucogengival.

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Abscessos
(Não há linha mucogengival no palato, já que o palato duro e o
processo alveolar são revestidos pelo mesmo tipo de mucosa
mastigatória)
- A gengiva livre, que tem cor rósea, superfície opaca e
consistência firme
- Ela termina no sulco gengival
Abscesso gengival
- Infeccao localizada purulenta, envolve gengiva marginal ou
livre (também chamado de papila interdental
ranhura - RGL), que está no - Superficie lisa, brilhante, vermelha, pode ser dolorosa, pode
nível correspondente à junção ter exsudato
cemento-esmalte (JC) - Sem alterações radiográficas
- É arredondada, de modo a
formar uma pequena invaginação. Abscesso periodontal
- Quando uma sonda é inserida nessa invaginação, o tecido - Processo inflamatório agudo do periodonto
gengival é separado do dente, e uma bolsa gengival ou sulco - Destroi ligamento e osso, tem coleção purulenta e não
gengival fica aberto comunica com a polpa
- Superficie lisa, brilhante, vermelha, pode ser dolorosa, pode
ter exsudato, presença de bolsa, sensível a percussão, pode ter
mobilidade

Protocolo primeira sessão


- Anestesia local
- Sondagem do sulco
- Remoção de corpo estranho (se houver)
- Drenagem via incisão ou sulco
- Irrigação com clorexidina 0,12%
- Ajuste oclusal localizado
- Tratamento periodontal

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Sinais vitais
Temperatura (graus celsius)
Hipotermia < 35º C
Normotermia 36,1 a 37,2
Subfebril 37,3 a 37,7
Febre > 37,8

Pressão arterial (milímetros de mercúrio)


SISTOLICA DIASTOLICA
Hipotenso < 90 < 60mmHg
Normotenso 90-130 60-85
Limítrofe 130-139 85-89

Frequência cardíaca (batimentos por minuto)


Bradicardia < 60bpm
Normocardia 60 a 100bpm
Taquicardia > 100bpm

Frequência respiratória (respirações por minuto)


Bradpnéico < 14rpm
Eupnéico 14-20
Taquipnéico > 20

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Terços faciais Glicemia em jejum


Abaixo de 99mg/dl
Sem diabetes

99mg/dl e insulina em jejum > 20mg/dl


Alerta de perigo = resistência à insulina

100 a 125mg/dl
Se a curva glicêmica 2h após ingerir glicose for acima de
140mg/dl = DIABETES

Acima de 126mg/dl
Diabetes

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Sinais de fratura Cardiopatas


Rinorreia Anestésicos locais
Perda de liquor ou sangue pelas narinas Adrenalina 1:200.000 ou 1:100.000 (vasoconstritor)

Otorreia
(paciente controlado)
- Dose máxima de adrenalina: 0,04mg
Perda de liquor ou sangue pelos ouvidos Noradrenalina deve ser evitada
sinal do guaxinim - 9x riscos
Caso a epinefrina estiver contraindicada:
Ou bléfaro-hematoma, consiste em uma equimose periorbital - Prilocaína 3% com felipressina (máximo 3 tubetes)
bilateral Fios de retração NÃO devem ser utilizados em pacientes
sinal de battle com risco cardiovascular
Insu. cardíaca congestiva, angina, infarto:
Equimose ou hematoma na região mastoide
- Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 (max 2 tubetes)
- Lidocaina 2% com epinefrina 1:200.000 (máx 4 tubetes)
- Articaina 4% com epinefrina 1:100.000 (máx 2 tubetes)
- Articaina 4% co epinefrina 1:200.000 (máx 4 tubetes)
- Prilocaina 3% com felipressina 0,03UI/ml (máx 3 tubetes)
Arritmia cardíaca
- Prilocaina 3% com felipressina 0,003UI/ml (max 2t)
- Mepivacaina 3% sem vaso (max 2t)

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Classificação ASA Gestantes e lactantes


Asa i Cuidados gerais
Paciente saudável, sem alterações fisiológicas/orgânicas Melhor período de tratamento: 2º trimestre

Asa ii
Evitar posição supina nos últimos meses de gestação
Evitar radiografias sempre que possível
Paciente portador de doença sistêmica moderada ou fatores
de risco (obesidade, tabagismo, etilismo, idosos) Sedação mínima
Asa iii Risco para o feto no primeiro e segundo trimestre

Paciente portador de doença sistêmica severa, que limita as Anestesia local


atividades, mas não incapacita Usar no máximo 2 tubetes

Asa iv
Lidocaína 2% com epinefrina (primeira escolha)
Gravidas com histórico de anemia ou hipertensao não
Paciente moribundo, de que não se espera a sobrevivência por controlada - Mepivacaina 3% sem vaso
um período de 24h, com intervenção cirúrgica
Analgésicos
Asa v Paracetamol 500mg de 6/6h
Paciente com morte cerebral
Anti-inflamatórios
Nunca prescrever AINES
Dexametasona em dose única

Antibióticos
Amoxicilina ou eritromicina em caso de alergia

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Urgências clinicas Adequação de meio


Primeira consulta
DOR - TRAUMA - INFECÇÕES - ESTÉTICA - DESCONFORTO
FUNCIONAL
- Orientação de higiene bucal
Periodontite - Controle de placa (raspagem supragengival)
Abscesso gengival/periodontal agudo; Pericoronarite; GUN ou - Escarificação e selamento de cavidades abertas
PUN - Controle da dieta

Endodontia Consultas posteriores


Pulpite reversível; Pulpite irreversível; Periodontite apical - Exodontia de raízes residuais
aguda microbiana; Abscesso perirradicular agudo; Abscesso - Raspagem e alisamento coronoradicular, supra e subgengival
fênix - Retirar interferências oclusais

Trauma
Fraturas coronárias com ou sem exposição pulpar, radiculares,
alveolar, lesões aos tecidos alveolares e periodontais

Cirurgia
Alveolites; Hemorragias; Trauma

Dentistica e prótese
Estética; Sensibilidade; Abrasão; Abfração; Erosão; Atrição;
Consertos de próteses

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153

Orientação de Notação dentaria


higiene
Técnica de bass
- Escova a 45º em relação a superfície dental
- A escova é deslocada no sentido antero-posterior

Bass modificada
- Escova a 45º em relação a superfície dental
- Girar a cabeça da escova

Técnica de stilmam modificada


- Movimentos vibratórios curtos
- Indicado para areas de recessão gengival para prevenir
destruição tecidual abrasiva

Técnica oclusal
- Trenzinho
- Se fizer na gengiva, cria-se desgaste e retração

Técnica de fones
- Movimentos circulares amplos

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Terços do dente Saturação de oxigênio


Normal
95-99% SpO2

Hipoxia leve
91-94% SpO2

Hipoxia moderada
86-90% SpO2

Hipoxia severa
<86% SpO2

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Class. de Kennedy
CLASSE I CLASSE II

Edentado posterior
Edentado posterior bilateral
unilateral

Classe III Classe IV

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Próteses fixas Conectores menores

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157

PPR planejamento
REGRA DA LOCALIZAÇÃO
- Em casos dentossuportados (espaços edêntulos
intercalados), os apoios devem se localizar na superfície
dentaria adjacente ao espaço protético
Apoios - Já nos casos dentomucossuportados (extremidade livre), o
apoio em dentes adjacentes a extremidade livre deve estar
- Apoios oclusais
Localizam-se na superfície oclusal dos dentes localiza à distância do espaço protético (na mesial)
posteriores, na região de cristas marginais
(adjacente a um espaço edêntulo) ou espaço
Grampos de retenção
- Circunferenciais
interdental
É indicado para dentes pilares posteriores, em espaços
protéticos intercalados (dentossuportados)
- Apoios interproximais
SIMPLES: dentes posteriores adjacentes a espaços
São utilizados para prevenir a formação de cunhas
intercalados
interproximais pela infraestrutura da prótese
EM FORQUILHA: quando a área retentiva está próxima ao
espaço edêntulo
- Apoios linguais
GÊMEO: molares e pré-molares de Classe II (longe da
São os apoios de eleição para
extremidade livre), III e IV
dentes anteriores, devido ao fato
EM ANEL: molares inferiores que estão fora da sua inclinação
de estes dentes apresentarem
ou alinhamento normal.
maior espessura de esmalte na
HALF AND HALF: molares e pré-molares isolados entre dois
região de cíngulo
espaços protéticos dentes suportados
À BARRA: dentes pilares anteriores e posteriores adjacentes à
- Apoios incisais
espaços protéticos de extremidade livre
São posicionados nos ângulos proximoincisais dos dentes
anteriores

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PPR planejamento Alginato


Conector maior
Proporção pó/água 1:1
Pó na água, e não água no pó
BARRA LINGUAL: conector de escolha para a mandíbula, tendo Espatulação severa por 45 segundos
indicação universal Tempo de presa: média de 3 minutos
PLACA LINGUAL: sua maior indicação ocorre nas situações Verter em gesso até 12 minutos
onde não existe espaço suficiente para que uma barra lingual
seja indicada Manipulação
BARRA PALATINA SIMPLES: casos Classe III - Materiais necessários: grau de borracha, dosador (geralmente
BARRA PALATINA ANTEROPOSTERIOR OU DUPLA: comprado juntamente ao material) e espátula de manipulação
contraindicada em caso de tórus palatino inoperável que - A proporção de água e pó é de 1 pra 1, ou seja, uma colher
atinge a linha de divisão palato duro/mole cheia para 1/3 do copo
BARRA EM U: casos de espaços intercalados anteriores (Classe - O pó é adicionado lentamente à água, misturando-se
IV) e posteriores pequenos (Classe III) cuidadosamente com a espátula flexível
PLACA PALATINA - Uma espatulação vigorosa deve ser feita para a incorporação
total do pó à água, em forma de número 8
- O tempo de mistura é de 45s a 1 minuto
- No final da espatulação a massa deve estar lisa e cremosa,
soltando da espátula quando da remoção do gral

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Alginato Gessos odontológicos


Moldagem Gesso para moldagem (tipo I)
- O alginato é um material fraco, portanto é necessário dispor - Atualmente em desuso, esse gesso para moldagem já foi
de um volume suficiente de material completamente substituído

Gesso comum (tipo II)


- A espessura do molde entre a moldeira e os tecidos deve ser
pelo menos 3mm
- O molde não deve ser retirado por pelo menos 3 minutos após - O gesso para modelos ou laboratórios. É usado para
ter ocorrido a geleificação preencher muflas utilizadas na confecção de próteses totais
- O molde deve ser removido ao longo eixo vertical, em um
movimento único e rápido, assim aumenta-se sua resistência Gesso pedra (tipo III)
ao rasgamento - É indicado para construção de modelos para fabricação de
- O cabo da moldeira deve ser minimamente utilizado durante próteses totais adaptadas aos tecidos moldes
o selamento de ar - Gesso para montagem em articulador de alta precisão,
modelos para confecção de aparelhos ortodônticos, placas de
Desinfecção clareamento e placas interoclusais
- Como o material deve ser vazado imediatamente depois de
removido da boca, o procedimento de desinfecção deve ser Gesso pedra especial (tipo IV)
rápido, para prevenir alterações dimensionais - Gesso para confecção de troqueis nos quais serão realizados
- A desinfecção pode ser feita com hipoclorito de sódio a 7%, o enceramentos para a confecção de trabalhos cerâmicos ou
qual é borrifado sobre a moldagem por alguns segundos metalocerâmicos
- É também indicado para a confecção de modelos para a
confecção de provisórios, placas prensadas, núcleos fundidos,
próteses totais, próteses parciais removíveis e próteses sobre
implantes

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Modif. Kenedy Silicone de condens.


Apresentação comercial
- As modificações acontecem quando há um espaço edêntulo
adicional ao que caracteriza a classe
- Modificação 1: um espaço edêntulo intercalado adicional - O silicone de condensação é encontrado na forma de massa
- Modificação 2: dois espaços edêntulos intercalados adicionais (base) e também na forma de pasta (base e catalisadora)

Manipulação
- Primeiro, a massa é manipulada com a pasta catalizadora
Classe i mod 1 espremendo-a com os dedos até obter-se uma mistura
- Espaços edêntulos posteriores + homogênea, sem estrias
- Um espaço intercalado - A medida depende do fabricante, mas geralmente é uma
colher da massa para uma tira de
pasta
- Para saber o comprimento da

Classe ii mod 1
tira de pasta, basta pressionar a
colher sob a massa e preencher
- Espaço edêntulo unilateral + o diâmetro
- Um espaço intercalado - A seguir, a massa é colocada na moldeira de estoque, e uma
moldagem preliminar é realizada, constituindo uma moldeira
individual formada pela massa

Classe iii mod 1


- Espaço edêntulo intercalado que define
a classe + um espaço intercalado

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161

Conectores maiores
- Depois disso, o material leve é manipulado
- Para o preparo do material leve são dispensadas as pastas
base e catalisadora em comprimentos iguais, as quais são
manipuladas com espátula (n 72) até obter-se uma m mistura
homogênea e com adequada fluidez para a execução da
moldagem
Barra lingual
- Tem forma de meia-pêra, com maior volume
na região inferior
- É o conector de escolha para a mandíbula,
tendo indicação universal

Placa lingual
- É colocado sobre os dentes e sobre a massa densa, a qual é - É um conector também em
assentada na boca para realização da moldagem final forma de meia-pêra, com
maior volume na região
inferior
- Pode ser indicada para todas as classes, e sua maior indicação
ocorre nas situações onde não existe espaço suficiente para
que uma barra lingual seja indicada

Barra palatina simples


- É um conector pouco rígido, se
apresentando em forma de fita em toda sua
extensão
- Sua indicação básica são casos Classe III

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162

Barra palatina anteroposterior ou Modelo de estudo


dupla
- É um conector maior que apresenta Reprodução geral da área chapeável, avaliar inserções
rigidez excelente, estando indicada para a musculares, a necessidade de cirurgias pré protéticas e obter o
maioria dos casos modelo de estudo.
- Ela é contraindicada em caso de tórus palatino inoperável que
atinge a linha de divisão palato duro/mole
Moldagem
- Feita com moldeira de estoque pré-fabricada
Barra em “u” - Avaliar em boca qual tamanho ideal para o paciente
- É indicado para casos de espaços - Cobrir todo o rebordo alveolar, com 2mm de folga da
intercalados anteriores (Classe IV) e superfície da mucosa
posteriores pequenos (Classe III)
- Alguns autores indicam esse conector
Individualização da moldeira
apenas em casos de tórus palatino - Utilizar pedaços de cera
inoperável e de grande extensão utilidade para contornar a
moldeira, aumentando sua
Placa palatina extensão vertical para
- Qualquer recobrimento do palato que acomodar o material de
seja fino, amplo e contornado, usado moldagem
como conector maior e abrangendo
pelo menos metade do palato duro
Moldagem
- Manipular alginato e preencher a moldeira
- Moldar o paciente
- Vazar o molde em gesso

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163

Modelo de trabalho Moldagem


- Deve ser feita com pasta à base de oxido de zinco e eugenol
(zincoenólica)
- Obter cópia fiel da área chapeável e das inserções
musculares, apresentar compressão e deformação Encaixotamento
mínima para obter o modelo de trabalho. - Utilizar cera utilidade ou cera 7 para
Moldeira individual contornar moldeira individual, e fazer
o vazamento do gesso
- Com o modelo de estudo, aconcicionar resina acrílica na área
chapeavel, determinando Base de prova
seus limites - Base provisória da prótese total que possibilita diversas
- Marcar fundo de vestíbulo > operações clinicas
2mm - Servem também para determinar a dimensão vertical e a
- Confeccionar cabo na relação Centrica
moldeira para que seja - Utilizar rolete de cera 7
possível moldar o paciente Plano de orientação superior
Áreas de alivio - Suporte labial (dentes anteriores vestibularizados)
- Altura incisal (determinação da porção visível dos dentes com
- Evitar áreas que não devem ser comprimidas pela futura lábios em repouso)
prótese - Linha do sorriso (curva suavemente ascendente que
Superior: forame incisivo, rugosidades palatinas e rafe acompanha a borda superior do lábio inferior)
mediana - Orientar paralelamente ao plano de camper
Inferior: forame mentoniano Plano de orientação inferior
Vedamento periférico - Dimensao vertical
- Relação Centrica
- Reproducao do fundo de sulco, que permite o vedamento
correto do fundo de sulco com a borda da prótese
Colocar godiva em bastão nas bordas da prótese

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164

Montagem em
- Centralize a haste do garfo de mordida com a linha média do
paciente e situe-o sobre os dentes superiores segurando até
que o material endureça

ASA
Quando montar em RC
- Reabilitações extensas
- PT convencionais - Em seguida prove o modelo no registro
- Próteses protocolo
- Overdentures
- Correção do plano oclusal
- Analise funcional
- Ajuste oclusal
Quando montar em MIH - Coloque o paciente deitado na cadeira, apoiando os polegares
- Quando há intercuspidação por justaposição manual dos de encontro à maxila
modelos. Geralmente o paciente apresenta dentes
remanescentes o suficiente para estabelecer uma oclusão
favorável

Sequencia clinica
Arco facial - Leve o arco facial até o paciente e introduza o conjunto na
- Estabeleça três pontos no haste do garfo
garfo (um anterior e dois na - Em seguida adapte as olivas no conduto auditivo externo do
região posterior) paciente
- Fixe o relator násio no arco facial e apoie-o no násio do
paciente. Ele deve pressionar contra o paciente e seu parafuso
de fixação deve ser apertado
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165

- Aperte todos os parafusos presentes no arco e depois peça


que o paciente solte o garfo, devendo permanecer o mesmo
fixo
- Procure o indicador da distância intercondilar do arco para ser
utilizado posteriormente no articulador
- Afrouxe o parafuso de fixação do násio e retire o suporte do
bloco do násio
- Afrouxe o parafuso central do arco facial e segure a barra
transversal no mesmo tempo que o paciente abre a boca,
retirando todo o conjunto
Montagem do modelo superior
- Leve o arco facial em união com o ramo superior do
articulador através dos pinos situados na face externa das
guias condilares, encaixando-os nos orifícios das aurículas
- Deixe a parte frontal do ramo superior apoiado sobre a barra
transversal do arco
- Feche o arco e aperte o parafuso central de fixação e coloque
o conjunto do arco e ramo superior sobre o ramo inferior
- Posicione o modelo do gesso superior, com retenções e
previamente hidratado sobre o registro do garfo
- Para aderir o modelo ao ramo superior, utilize gesso até que
o modelo fique na altura da mesa superior

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166

Cartela radiográfica Filme radiográfico

Involucro plástico
Envelope plástico que impede a entrada de saliva no filme,
além de proteger a entrada de luz

Papel opaco
Reveste todo o filme, possui função de vedação da luz e
proteção do filme durante o manuseio para o processamento

Lâmina de chumbo
Sua função é absorver a radiação secundária e, se necessário,
identificar o posicionamento errado do filme em relação a face
de incidência

Filme radiográfico
Composto de base e emulsão, é nele em que a imagem latente
é reproduzida

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167

Qual lado da Revelação radiográfica


radiografia? Revelador
- De 20s à 1 minuto
- Converte imagem latente em imagem visível
Primeiro passo - MANCHA A ROUPA
Descubra se é superior ou inferior através da anatomia dos
dentes e estruturas
Lavagem intermediaria
- 30 segundos
Segundo passo - Retira o revelador
O picote está sempre na
oclusal, e sua "elevação"
Fixador
- 1 minuto a 5 minutos
fica voltada para o observador - Remove os aletos de prata, fixa a imagem do filme
Terceiro passo Lavagem final
O que está na esquerda da radiografia, na realidade, está - 20 segundos em água corrente
na direita do paciente (e vice-versa)

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168

Angulação vertical Posição da cabeça


Para radiografias periapicais - Técnica da bissetriz Mandíbula
DENTES SUPERIOR INFERIOR - Linha trago-comissura labial
Incisivos +40 a +50 -15 a -25 - A linha que vai do tragus à comissura labial, devendo estar
Caninos +45 a +55 -20 a -30 paralela ao solo - A cabeça é inclinada ligeiramente para trás
Pré-molares +30 a +40 -10 a -15 para compensar a mudança no plano oclusal quando a boca é
Molares +20 a +30 -5 a 0 aberta

Maxila
- Plano de camper
- É representado externamente por uma linha que vai do trágus
a asa do nariz, paralelo ao solo
- A cabeça do paciente deverá estar posicionada reta

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169

Técnica de Clark Densidade do objeto


- Consiste na variação da angulação horizontal de incidência do - Variações na densidade do objeto exercem uma profunda
feixe principal de raios X influência na imagem
- Quando maior a densidade, maior é a atenuação do feixe

- Na radiologia, objetos densos são chamados de “radiopacos”,


enquanto objetos com baixa densidade são chamados de
“radiolúcidos”

- Sempre a raiz mais próxima (vestibular) irá se deslocar para o


lado contrário de onde foi emitido o raio x
- Sempre as raízes palatinas irão acompanhar o movimento do
tubo
- Se o feixe é posicionado mesioradialmente, a raiz palatina irá
se mesializar também, enquanto a raiz
vestibular irá se distalizar

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170

Erros de processamento
- Distancia fonte-filme muito curta

Contraste nsuficiente
- Subrevelação
Radiografias claras - Subexposição
- Sub-revelação
- Solução de revelador saturado
Falta de detalhes
- Luz de segurança impropria
- Revelador diluído ou contaminado - Vazamento de luz
- Fixação excessiva - Super-revelação
Erros de processamento - Soluções contaminadas
- Sub-revelação - Filme deteriorado
- Solução de revelador saturado
- Revelador diluído ou contaminado Manchas ou linhas escuras
- Fixação excessiva - Contaminação por impressão digital
Subexposição - Envoltório de papel preto aderido à superfície do filme
- Tempo insuficiente - Filme em contato com o tanque ou outro filme
- Distancia fonte-filme muito grande - Filme contaminado com revelador antes do processamento
- Filme invertido na boca - Dobra excessiva do filme
Radiografias escuras Manchas claras
Erros de processamento - Filme contaminado com fixador antes do processamento
- Super-revelação - Filme em contato com tanque ou outro filme
- Concentração do revelador muito alta - Dobra excessiva do filme
- Fixação inadequada
- Exposição acidental à luz Manchas amarelas ou marrons
- Luz de segurança impropria - Revelador saturado
Sobre-exposição - Fixador saturado
- Tempo excessivo - Lavagem insuficiente

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171

Paralelismo
- Contaminação das soluções

Borração
- Movimento do paciente
- Dupla exposição - O filme de raios X é apoiado paralelamente ao longo eixo dos
dentes, e o raio central é direcionado perpendicular ao filme e
Imagens parciais dentes
- Topo do filme não imerso na solução reveladora
- Erro de centralização do cabeçote do tubo de raios X

- Essa orientação minimiza as distorções geométricas


- Para inserir o filme adequadamente na boca e manter em
posição, utilizam-se posicionadores
- A película deve ser posicionada na parte quadrada do
posicionador, entre dois suportes, com a parte lisa virada para
a “almofada”

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Bissetriz Anomalias dentárias


- Posicionando o filme mais próximo possível da superfície
lingual dos dentes, apoiando no palato ou assoalho da boca
Dentes supranumerários Dentes ausentes

Macrodontia Microdontia

- Geralmente nesta técnica, não são utilizados posicionadores,


e sim o dedo do próprio paciente para que a película fique na
posição escolhida
Angulação horizontal do cabeçote
- O tubo é apontado de modo a direcionar o raio central através
dos pontos de contatos Transposição Fusão
Angulação vertical do cabeçote
Técnica Superior Inferior
Incisivos +40º -15º
Caninos +45º -20º
Pré-molares +30º -10º
Molares +20º -5º
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173

Concrescência Geminação Pérola de esmalte Cúspide em garra

Taurodontia Dens in dente

Dilaceração Displasia dentinária

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174

Cefalometria

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175

Sutura simples
1- Passar a agulha através do retalho A, de fora pra dentro do
alvéolo
3- Passar a agulha através do retalho B, de dentro pra fora do
alvéolo na mesma altura do lado A
4- Terminar com um laço, conectando as duas pontas

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176

Sutura em X Sutura em 8
1- Passar a agulha através do retalho A, de fora pra dentro do 1- Passar a agulha através do retalho A, de fora para dentro
alvéolo 2- Passar a agulha através do retalho B, na mesma altura do
2- Passar a agulha através do retalho B, de dentro pra fora, na passo 1, de fora pra dentro
altura mais baixa que do retalho A 3- Passar a agulha através do retalho A, de dentro para fora 4-
4- Voltar a agulha pro retalho A, passando de fora pra dentro, Terminar com um laço, conectando as duas pontas
na mesma altura do passo 2/3
6- Voltar para o retalho B, passando a agulha de dentro pra
fora, na mesma altura do passo 1
7- Terminar com um laço, conectando as duas pontas

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177

Sutura continua Sutura festonada


Começar com uma sutura simples, sem cortar o fio que sobrar Começar com uma sutura simples, sem cortar o fio que sobra
da agulha da agulha
1- Passar a agulha pelo retalho A, de fora pra dentro 1- Passar a agulha pelo retalho A, de fora pra dentro sem puxar
2- Passar a agulha pelo retalho B, de dentro pra fora, na mesma (deixar a volta frouxa)
altura do passo 1 2- Passar a agulha pelo retalho B, de dentro pra fora
3- Passar a agulha pelo retalho A, de fora pra dentro, abaixo do 3- Passar a agulha por dentro da volta da sutura
passo 1 4- Continuar até onde achar necessário, e laçar a sutura com a
4- Continuar até onde achar necessário, e laçar a sutura com a última volta (deixar frouxa)
última volta (deixar frouxa)

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178

Colchoeiro horizontal Sutura suspensória


Começar com uma sutura simples, sem cortar o fio que sobra 1- Passar a agulha pela papila distal, de fora pra dentro no
da agulha retalho A e depois de dentro pra fora no retalho B
1- Passar a agulha pelo retalho A, de fora pra dentro 2- Voltar a agulha para o retalho A e dar a volta pelo dente
2- Passar a agulha pelo retalho B, na mesma altura do passo 1, 3- Passar a agulha pela papila mesial, de dentro pra fora no
de dentro pra fora retalho B
3- Passar a agulha abaixo da perfuração anterior, no retalho B, 4- Voltar a agulha para o retalho A e terminar com um laço nas
de fora pra dentro duas pontas
5- Passar a agulha no retalho A abaixo da perfuração do passo
1, na mesma altura do passo anterior, de dentro pra fora
6- Passar a agulha abaixo da perfuração anterior, no retalho A,
de fora pra dentro repetir até quando achar necessário
7- Passar a agulha pelo retalho B, na mesma altura do passo
anterior, de fora pra dentro e finalizar com um nó com a última
volta

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179

Suspensória interrompida Suspensória continua


1- Passar a agulha pelo retalho da papila mais mesial, de fora 1- Passar a agulha pela papila distal do retalho B
pra dentro 2- Fazer um nó no final do fio, na papila da primeira penetração.
2- Deslocar a agulha de sutura com o fio ao redor do dente e Prosseguir passando o fio pelo ponto de contato distal, por trás
passar a agulha pela papila de dentro pra fora do dente, e pelo ponto de contato mesial, e passar a agulha na
3- Passar a agulha de volta ao redor do dente, e depois passar papila mesial do retalho
a agulha na papila mesial de dentro pra fora 4- Dar uma volta pelo último ponto de contato, dando a volta
pela lingual do próximo dente, penetrando a agulha na papila
mesial do retalho B
5- Repetir até quando necessário
7- Dar um laço utilizando a última volta da lingual

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Diabéticos
Saúde bucal
- Pacientes com DM apresentam uma maior suscetibilidade ao
desenvolvimento da doença periodontal e xerostomia
- As infecções por Cândida albicans são frequentes em
pacientes diabéticos, devido à xerostomia
- A presença de infecções leva à estimulação da resposta
inflamatória resultando em situação de estresse, que aumenta
a resistência dos tecidos à insulina, piorando o controle do
diabetes

Pré-atendimento
- Instruir para alimentar-se e ingerir a medicação antes da
consulta odontológica
- Recomenda-se avaliar a taxa de glicose no sangue através de
aparelhos denominados glicosímeros
- Realizar o atendimento desses pacientes no período
matutino, momento em que os níveis de glicose se encontram,
geralmente, mais elevados
- Adiar o tratamento odontológico eletivo de pacientes com
níveis de glicose inferiores a 70 mg/dl e superiores a 200 mg/dl
por conferirem risco ao sucesso do procedimento

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Diabéticos Cardiopatas
Anestesia local Saúde bucal
- A epinefrina possui efeito contrário à insulina, por isso evitar - Betabloqueadores (propranolol) podem causar hiperplasia
a sua injeção diretamente na corrente sanguínea gengival medicamentosa e dores articulares (ATM)
- Um anestésico local com epinefrina 1:100.000 poderá ser - Inibidores de enzima conversora de angiotensina (captopril)
utilizado na mínima dose compatível com uma anestesia podem causar angioedema da face, lábios, língua e mucosa
profunda e de duração suficiente. bucal

Medicamentos Anestesia local


- Paracetamol 500mg de 6 em 6 horas em caso de dores leves - Anestésicos locais contendo a epinefrina e seus derivados
- Para procedimentos invasivos, dexametasona ou como vasoconstritor devem ser utilizados em quantidade
betametasona 4mg (dose única) mínima (0,04mg por sessão)
- Para pacientes descompensados é necessário profilaxia - Evitar, em pacientes com arritmias cardíacas ou histórico de
antibiótica previa ao procedimento infarto no miocárdio, a epinefrina, norepinefrina e
- Dose única de dexametasona e amoxicilina 1 g (claritromicina levonordefrina. Utilizar prilocaina 3% com felipressina ou
500 mg ou clindamicina 600mg aos alérgicos às penicilinas), 1 h mepivacaína 3% sem vasoconstritor em procedimentos de
antes do início da intervenção curta duração
- A antibioticoterapia não difere daquela preconizada para os
pacientes ASA I Medicamentos
- Indicar antibioticoterapia
profilática para endocardite
bacteriana em “procedimentos
que envolvam manipulação dos
tecidos gengivais ou a região
periapical dos dentes ou
perfuração da mucosa oral”
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Cardiopatas Hipertensão arterial


Grupo Normal
Sistólica
Até 120
Diastólica
Até 80
- Doença cardíaca isquêmica Pré-
- Insuficiencia cardaica congestiva 121-139 81-89
hipertensão
- Arritmias cardíacas Pressão alta
- Anormalidades das válvulas cardíacas 140-159 90-99
(estagio I)
Medicamentos Pressão alto
(estágio II)
> 160 > 100
- Evitar a prescrição de anti-inflamatórios não-esteroides em
Crise de
pacientes que fazem uso de betabloqueadores (propranolol), > 180 > 110
hipertensão
hidroclorotiazida e inibidores de enzima conversora de
angiotensina (captopril), pois pode elevar a pressão arterial
sistêmica
Hipertensão estágio i
- Pressão arterial controlada ou situada nos limites de até
Fios de retração 160/100 mmHg
- Midazolam 7,5mg para sedação mínima, com objetivo de
- Os fios de retração que são impregnados com epinefrina não
evitar aumento da pressão arterial por condições emocionais
devem ser empregados
- Usar Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/ml ou anestésicos
contendo epinefrina 1:100.000 (máximo 2 tubetes)
- Para o controle da dor pós-operatória, dipirona ou
paracetamol.

Hipertensão estágio ii
- Pressão arterial atingindo níveis > 160/100 mmHg, mas ainda
sem ultrapassar 180/110 mmHg

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Gravidas
- Os procedimentos odontológicos eletivos estão
contraindicados
- Nas urgências odontológicas (p. ex., pulpites, pericementites
e abscessos), cuja intervenção não pode ser postergada, a
conduta mais importante é o pronto alívio da dor
- Prilocaína 3% com felipressina (máximo de 2-3 tubetes)
Saúde bucal
- O granuloma piogênico (GP) é uma lesão bucal benigna de
- Atendimento de forma rápida, no máximo de 30 minutos e natureza não neoplásica. Em gravidas, é denominado
com sedação mínima granuloma gravídico, o qual hormônios como progesterona e
estrógeno podem influenciar no crescimento rápido da lesão
- A gengivite gravídica é causada pelo aumento do hormônio
progesterona, que pode contribuir com o aumento do fluxo
sanguíneo nos tecidos da gengiva, tornando-os sensíveis,
inchados e com maior predisposição ao inchaço durante a
escovação e o uso do fio dental

Trimestres
- Primeiro trimestre: evitar procedimentos devido a
organogênese (período sensível para o feto) e enjoos da
grávida. Porém SEMPRE atender urgências
- Segundo trimestre: o mais seguro pra realizar procedimentos
- Terceiro semestre: evitar procedimentos devido à
proximidade do parto. Porém SEMPRE atender urgências

Anestesia local
- Lidocaina 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000

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Gravidas Esclerose múltipla


Medicamentos
- Doença neurológica crônica
- Inflamação imunomediada e desmielizante
- Os benzodiazepínicos se enquadram na categoria D de risco - Perdas neurológicas
fetal.
- O paracetamol (risco B) é o fármaco de escolha para qualquer Manifestações orais
período da gestação. - Neuralgia do trigêmeo
- Quando houver necessidade do uso de um anti-inflamatório, - Dormências
empregar a dexametasona ou betametasona, em dose única - Parestesia dos labios

Medicamentos
de 2-4 mg
- As penicilinas (penicilina V ou amoxicilina) são os antibióticos
de primeira escolha, nas dosagens e posologias habituais. FINGOLIMODE
- Nas grávidas que apresentam história de alergia às penicilinas, - Retarda a progressão da
deve-se optar pela eritromicina, preferencialmente sob a doença.
forma de estearato, ao invés de estolato - Reações adversas: herpes
zoster, carcinoma basocelular,
parestesia e hipertensão (comum).
- Altera função HEPÁTICA.
IMUNOSSUPRESSORES
- Metotrexato, Azatioprina, Micofenolato, Ciclofosfamida
- Hepatotoxicidade
- Aumento do risco de insuficiência renal aguda
- Gengivite
- Mucosite, estomatite ulcerativa
- Candidiase

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Contra-indicações
CORTICÓIDES
- Prednisolona, Metilprednisolona
- Hipertensão arterial
- Cicatrização retardada
RELAXANTES MUSCULARES
- Baclofeno (lioresal), Tizanidina (zanaflex) anestesicas
- Xerostomia
ANTIDEPRESSIVOS
- Amitriptilina Adrenalina (epinefrina)
ANTICONVULSIVANTES - Hipertensos grau III
- Gabapentina (Neurontin), Carbamazepina (Tegretol) - História de infarto agudo no miocárdio
- Insuficiencia hepatica - Periodo menor que 6 meses que sofreu AVE
- Hiperplasia gengival - Cirurgia recente de stents
- Xerostomia; - Angina no peito instável
- Certos tipos de arritmia
- Insuficiencia cardíaca não tratada ou não controlada
- Hipertireoidismo não controlado
- História de alergia a sulfitos (asmáticos)
- Usuarios contínuos de anfetaminas
- Feocromocitoma
- Usuarios de drogas ilícitas + diabéticos

noradrenalina
- Aumento do risco de necrose em áreas pouco vascularizadas,
por exemplo, no palato

Feliprissina
- Gestantes (risco de contração do útero)

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Bronquite crônica Anticoagulantes


- Heparina sódica e derivados
- Varfarina e femprocumona
- Evitar o uso de medicamentos que deprimem a função - Suspender 5 dias antes
respiratória ou que resseque as vias aéreas
- Evitar posição supina por muito tempo Interações medicamentosas com varfarina
- O uso do dique de borracha pode tornar-se um incomodo para - Analgesicos
o paciente - Anti-inflamatórios

Usuario de antiagregante - Corticosteroides


- Cefalosporinas
- Eritromicina
ou coagulante - Azitromicina
- Metronidazol
- Tetraciclinas
antiagregantes - Ciprofloxacina
- AAS
- Dipirimadol
- Clopidogrel
- Ticlopidina

Protocolo
- Solicitar INR (International Normalized Ratio
- Se o resultado der < 3, não suspender medicamentos
- Se o resultador der >3, encaminhar para o medico

Aas
- Suspender o uso 7 dias antes

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Cirurgia
cabo de bisturi n° tres
Utiliza lâminas menores (1, 10, 12, 15) destinado a incisões mais
delicadas

cabo de bisturi n° quatro


Utiliza lâminas maiores (20, 21, 2, 23, 24, 25) para incisões
maiores

tesoura METZENBAUM
- Diérese delicada de tecidos

tesoura mayo
- Para tecidos mais grosseiros e
corte de fios

tesoura íris
- Corte de fios de sutura

Tesoura kelly
- Utilizada para Hemostasia, apresenta ranhuras transversais na
face interna de suas pontas.

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- A reta é utilizada para pinçamento de material


cirúrgico como fios e drenos. Pinça collin oval
- A curva é utilizada Indicada para assepsia em geral, possui função de prender o
para pinçamento de algodão/gaze para preparar o paciente para o ato
vasos e tecidos cirúrgico
delicados.
Seringa carpule
Tesoura crile Tem a função de executar a anestesia local dos
- Utilizada para hemostasia, apresenta ranhuras transversais na tecidos, havendo um espaço interno para acoplar o
face interna de suas pontas. tubete anestésico e uma ponta a qual a agulha se encaixa
- A reta é utilizada para pinçamento de material cirúrgico como
fios e drenos.
- A curva é utilizada para pinçamento de vasos e
tecidos delicados.

Pinça backhaus
- Tem como função de fixar os campo,

Descolador molt
fenestrado ou não, à derme do
paciente, impedindo que a sua
posição seja alterada durante o ato - Utilizado para sindemostomia, descolamento ou diérese
cirúrgico

Afastador minnessota
- Afastamento de
tecidos para melhor
visualização do campo
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Afastador farabeuf Apical: um tipo de alavanca utilizada para remover raízes


dentárias após a extração
- Afastamento de tecidos
para melhor visualização do
campo Pinça dente de rato
- Utilizada para segurar o fio de sutura

Abaixador de língua brenings


- Instrumental utilizado para abaixar a língua, para que não
atrapalhe no momento do procedimento
Pinça goiva ou alveolotomo
- Utilizada para cirurgias de
remoção do osso, assim como
espículas ósseas.

Elevadores ou alavancas
- Utilizadas para luxação de dentes. Cureta de lucas
Seldin, heidbrink ou apexo: auxilia no deslocamento de dentes - Utilizada para curetagem de alvéolos
e ossos

Triangular (bandeirinhas): possui um formato de bandeira e é Lima para osso ou seldin


fornecida em par, sendo mais utilizada quando a raiz fraturada - Possui a função de fazer pequenas modelagens e alisamentos
fica no alvéolo dentário e o alvéolo adjacente se encontra vazio finais nos dentes antes de ser realizada a sutura

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Pinça de dissecção anatômica Seringa luer


- São usadas para segurar uma parte do tecido, facilitando a - Para soro fisiológico
ação de outros instrumentos

Sugador cirurgico descartável


Porta agulha mayo
- Utilizado para manejo do fio de sutura

Cânula frazier Cinzel ochsenbein, pinça goiva e pinta reta


- É utilizada em procedimentos cirúrgicos - Para remover e modelar osso.
abertos onde é necessária uma sucção fina e
- Os bizeis semicirculares entalhados nos cinzeis Ochsenbein e
delicada Fedi podem também ser utilizados para remover retalhos de
ossos, inclusive retalho palatal secundário.

Cuba metálica
- Para guardar liquidos (ex:
soro fisiológico)

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Kit acadêmico Kit acadêmico


Caneta de alta rotação Espelho clinico
Espelho e cabo para visão indireta na boca

Sonda exploradora
- Sonda com ponta fina, com diversas finalidades
Contra-ângulo
Pinça clinica
- Utilizada para levar materiais, algodão, etc para a boca e/ou
segurar pequenos fragmentos de materiais odontológicos,
cálculo dentário, etc.

Micro-motor
Escavador de dentina
- Utilizado para remover dentina infectada em lesôes de cárie

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Periodontia Curetas mccall


- Utilizadas para raspagem supra e subgengival
13-14: dentes anteriores
Caixa com divisórias para 17-18: posteriores

organização das curetas


Sonda milimetrada Foice (Goldman-fox ou o-oo)
- Sonda utilizada para fazer medições em milimetros, para - Utilizadas para raspagem de interproximais
diversas finalidades
Sonda nabers
- Utilizada no exame de furca de dentes posteriores

Curetas gracey
1/2 - incisivos e caninos
3/4 - incisivos e caninos Limas hirschifield
5/6 - dentes anteriores e pré-molares - Indicado para esmagar e
7/8 - superficies vestibulares e remover os depósitos de cálculo
linguais de posteriores pesados
9/10 - superficies vestibulares e
linguais de molares
11/12 - mesial de posteriores Pedra goiva de
13/14 - distal de posteriores
15/16 - mesial de posteriores
carburundum
17/18 - distal de posteriores - Utilizada para afiar a parte ativa das curetas periodontais

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Cinzel de rhodes
- Utilizado para raspagem
Dentística
óssea, excelente para
raspar ao redor do implante espátula de inserção de fio retrator
Porta agulha castro viejo - Utilizada para introduzir o fio retrator dentro do sulco
gengival

Aplicador de hidróxido de cálcio


- Tem uma bolinha na ponta, perfeito para pegar e aplicar
o cimento de caoh

Espátula flexível n 24
- Para manipulação de materiais dentários que precisam ser
aglutinados

Espátula de inserção n 1
- Para inserção de materiais dentários, como por exemplo,
resina composta em restaurações

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Pinça muller Brunidor n 29


- Utilizada para acomodar o papel carbono e utiliza-lo para - Realiza o alisamento e remoção de excesso nas restaurações
verificar oclusão de amálgama. Também é possível seu uso em escultura da
anatomia oclusal.

Pinça perfuradora de ainsworth Condensador para amálgama


- Utilizada para perfurar o - Utilizados para condensar o amálgama triturado dentro da
lençol de borracha, durante cavidade preparada
isolamento absoluto

Pinça porta-grampo ou pinça palmer


- Utilizada para agarrar o grampo e acomoda-lo ao dente, e
também para retirar o grampo do dente

Grampos para dique


- Seguram o isolamento absoluto ao se encaixarem ao redor do
dente.

Arco de Young
- Utilizado para segurar o lençol
no isolamento absoluto

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Discóide-cleoide pontas diamantadas de acabamento


- Esculpe a anatomia na restauração de amálgama 2135F, 4138f, 3139F, 2200f, 3131f, 1190f, 2133f, 3118f, 3168f

Esculpidor hollenback
- Retira os excessos e começa a escultura da anatomia na
restauração de amálgama

Espátula de fio retrator


Calcadores de ward
- Esculpe anatomia na restauração de amálgama

Brocas ca – contra ângulo


Porta-amálgama
- Utilizado para inserir o amálgama
triturado na cavidade

tem adaptador

Machado para esmalte ou cortante de Brocas fg – friction grip alta rotação


black
- Usado para clivar e aplainar esmalte

não tem adaptador

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