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Murilo Miranda
Mônica Gomes da Silva1
Resumo
Na correspondência do jornalista Murilo Miranda, editor da Re-
vista Acadêmica, é possível conhecer aspectos do trabalho de
escritores que se propuseram a criar e difundir a moderna lite-
ratura brasileira, exercendo, também, as funções de crítica lite-
rária, editoração e tradução, entre as décadas de 1930 e 1940. Nas
cartas a Murilo, registram-se os trânsitos culturais de Luís Mar-
tins, Lídia Besouchet e Newton Freitas. A partir de margens, físi-
cas ou figurativas, esses autores evidenciam as disputas simbó-
licas do cenário literário daquele momento e que, depois, repon-
taram na consolidação de um repertório crítico sobre o Moder-
nismo. Assim, o artigo propõe a leitura e análise dessas cartas,
com destaque para as questões concernentes à inserção e à cir-
culação das obras dos escritores selecionados. Para a fundamen-
tação teórica, recorrem-se aos estudos de Antonio Candido
(2011), Lívia Rangel (2016), Luiz Lafetá (2000) e Sérgio Miceli (1979).
Destaca-se, por fim, a importância da Revista Acadêmica como
espaço de uma crítica estética (LAFETÁ, 2000) e de projeção da
literatura modernista, cuja dinâmica se revela nas cartas a Murilo
Miranda.
Palavras-chave: Cartas. Crítica literária. Literatura modernista.
Murilo Miranda. Revista Acadêmica.
Abstract
In the letters received by the journalist Murilo Miranda, editor of
the Revista Acadêmica (Academic Magazine), one can get to
know some aspects of the work of writers who set out to shape
and spread the modern Brazilian literature, also producing liter-
ary criticism, publishing, and translating in the decades of 1930
and 1940. The letters sent to Miranda also refer to the cultural
transits of Luís Martins, Lídia Besouchet, and Newton Freitas. By
means of actual or figurative images, those writers evince the
symbolic disputes in the literary scene, which, later on, emerged
Revista de in the consolidation of a critical repertoire about Modernism.
Crítica Genética Thus, this article proposes reading and analysis of these letters,
ISSN 2596-2477 highlighting issues concerning the insertion and circulation of
the works by the authors studied herein. The theoretical back-
N. 50 • 2023 ground of this article comprises the studies of Antonio Candido
Submetido:
18/05/2023
1 Doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal Fluminense. Prof.ª Adj. de
Aceito: Literatura Brasileira na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Participante
11/09/2023 e líder do Grupo de Pesquisa e Extensão LEIA (Leitura, Escrita, Identidade e Artes)
voltado para o estudo e a promoção da leitura literária. Desenvolve pesquisas na
área de literatura brasileira, literatura comparada e correspondência literária. E-
mail: mgs@ufrb.edu.br.
(2011), Lívia Rangel (2016), Luiz Lafetá (2000) and Sérgio Miceli
(1979) In conclusion, this article highlights the relevance of the
Revista Acadêmica as a suitable environment for aesthetic criti-
cism (Lafetá, 2000), and projection of the Modernist Literature,
whose dynamics is disclosed in the letters sent to Murilo Mi-
randa.
Keywords: Letters. Literary criticism. Modern Literature. Murilo Mi-
randa. Revista Acadêmica.
Manuscrítica n. 50 – 2023 Ateliê
Introdução
Em Noturno da Lapa, Luís Caetano Martins (1907-1981) recorda o grupo acadêmico
e boêmio que frequentava o bairro central do Rio de Janeiro na década de 1930.
Presente na variada galeria intelectual revivida pelo escritor carioca, “Lá está Mu-
rilo Miranda, o bom, o fiel, o dedicado Murilo, homem que tem o culto da amizade
e que, neste particular, será sempre o mesmo, através dos anos [...] tem um ar
juvenil e malicioso de garoto que está a arquitetar uma travessura...”.2
2 MARTINS, Luís. Noturno da Lapa. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004, p. 121.
3 MICELI, Sérgio. Intelectuais e classe dirigente no Brasil (1920-1945). São Paulo, Rio de Janeiro:
Difel, 1979, p. 78.
4 Foram identificados outros documentos do autor e de seus correspondentes nos seguintes
acervos: Centro de Documentação e Pesquisa (CEDOC – FUNARTE); Centro de Pesquisa e
Documentação de História Contemporânea do Brasil — Fundação Getúlio Vargas (CPDOC-FGV,
Arquivo Gustavo Capanema); Fundação da Biblioteca Nacional (FBN — Coleção Murilo Miranda);
Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB-USP — Acervo Mário de
Andrade) e Instituto Moreira Sales (Arquivo/Coleção: Érico Veríssimo).
Através das cartas, emergem os trânsitos desses escritores em torno do eixo edi-
torial formado pelos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul,
quando as três unidades federativas chegaram a concentrar 61% das editoras.5
Rastreiam-se, portanto, os contatos e os deslocamentos dos colaboradores da Re-
vista Acadêmica que delineiam uma cartografia literária e editorial. Por outro
lado, nota-se uma parcela de escritores que se situou, geografica ou figurativa-
mente, às margens desses centros culturais hegemônicos; seja pela distância fí-
sica, no caso dos exilados em decorrência da política repressiva do Estado Novo,
seja pela distância simbólica, no caso dos autores cuja produção não encontrava
uma repercussão crítica favorável.
Por fim, nas cartas a Murilo Miranda, retomamos os aspectos do trabalho desses
intelectuais, seus percursos e ações para a participação na cena literária. Ressalta-
se, por conseguinte, o papel mediador de Murilo Miranda que, nas páginas da Re-
vista Acadêmica, franqueia um espaço para a produção crítico-literária desses es-
critores, ensaiando dispositivos interpretativos que façam frente à modernidade
literária, realizando uma crítica estética.6
6 LAFETÁ, Luiz. 1930: a crítica e o Modernismo. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2000, p. 37.
7 MARTINS, op. cit., p. 32.
8 CAIRES, Daniel Rincon. A estética nacionalista de Carlos Maul. Encontro Anpuh, História e
Democracia, precisamos falar sobre isso. Guarulhos, UNIFESP-SP, 3 a 8 de setembro de 2018,
p. 8. Disponível em:
<https://www.encontro2018.sp.anpuh.org/resources/anais/8/1530363519_ARQUIVO_Aesteticana
cionalistadeCarlosMaul-r.pdf>.
Assim, no âmbito das tensões entre Estado e intelectuais, fossem estes “declara-
damente de esquerda” ou meros “simpatizantes” dotados de “uma atitude de
análise e crítica em face do que se chamava incansavelmente a ‘realidade brasi-
leira’” 10, houve um considerável movimento de punição aos potenciais divergen-
tes do sistema. Dentre eles, Luís Martins, Lídia Besouchet e Newton Freitas sofre-
ram os reveses daquela onda repressora. A atmosfera de “radicalização” 11 era for-
mada por uma aguda tomada de consciência que culminaria numa acirrada po-
larização política e religiosa.
9 CANDIDO, Antonio. A revolução de 1930 e a cultura. In: _____. A educação pela noite. 6. ed. Rio
de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2011, p. 236.
10 CANDIDO, ibidem, p. 229.
11 Ibidem.
12 MARTINS, op. cit., p. 32.
Polícia que era comandada pelo Capitão Filinto Strubing Müller (1900-1973), notó-
rio chefe da repressão do governo Vargas.
A partir desse momento, a situação se complica para Luís que se afasta, momen-
taneamente, do Rio de Janeiro. Embalde, pois o jornalista é exonerado da chefia
do serviço de imprensa do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários
(IAPC) e tem um mandado de prisão decretado, se tornando procurado pela Co-
missão de Repressão ao Comunismo.
13 Ibidem.
14 CASTRO, Ruy. Apresentação. In: MARTINS, Luís. Lapa. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004,
p. 31.
Assim como Luís Martins, Lídia Besouchet e Newton Freitas tiveram as suas traje-
tórias alteradas pelo governo Vargas. Se Luís foi um dos tantos escritores “que
manifestavam a [...] ‘consciência social’”,15 um boêmio que foi prejudicado por uma
“reportagem” sobre a prostituição na Lapa, o casal possuía um engajamento mais
fervoroso e sofreu severas consequências em razão disso.
Newton Freitas foi prisioneiro por pouco mais de um ano. A pena foi cumprida na
Casa de Correção e na Colônia Correcional de Dois Rios. É realizada uma campa-
nha pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) que conseguiu a liberdade do
jornalista em 19 de março de 1937. No entanto, a censura não arrefeceu e a peça
teatral de autoria de Newton Freitas, O genial Rebouças, encenada pela Compa-
nhia Álvaro Moreyra e Eugênia Álvaro Moreyra é proibida e retirada de cartaz, logo
após a estreia em agosto de 1937.
O alerta soa para os dois escritores, os quais estavam sob a vigilância do mesmo
Capitão Filinto Müller, e decidiram se mudar para o Rio Grande do Sul, quando
houve uma breve oposição estadual ao governo Vargas. No estado gaúcho se or-
ganizaram para deixar o país, o que aconteceria em janeiro de 1938. O primeiro
destino é a cidade de Montevidéu e a parada seguinte é “cidade-pampa”, isto é
Buenos Aires, um ponto de convergência de exilados políticos latino-americanos
e europeus. Newton Freitas entra na capital portenha, em 18 de fevereiro de 1938,
e tenta estabelecer redes de contato e de trabalho. É importante ressaltar que as
relações com o PCB estavam esgarçadas, pois Lídia Besouchet havia sido expulsa
do partido pela ligação com a dissidência trotskista e Newton Freitas havia rom-
pido com o partido assim que pisou em terras uruguaias. Em julho de 1938,
quando Lídia, finalmente, chega a Buenos Aires, o isolamento dos dois era agra-
vado pela ruptura com o PCB, que os colocaram numa situação de marginalidade
entre os exilados.
Não obstante a nova condição, o casal continuou sendo vigiado pela ditadura do
Estado Novo e tinha a correspondência espionada.20 Em 1940, eles ensaiam uma
breve incursão pelo Brasil — Newton em junho, Lídia em novembro — e percebem
um ambiente conflagrado. Em 1945, fazem nova viagem como o último alento po-
lítico de Newton. Até 1947, Newton faz breves retornos por conta da articulação
A troca epistolar entre Murilo e Luís, que foi preservada, inicia-se em 1940, quando
Murilo decide prestar homenagem à Tarsila do Amaral e pede que Luís seja o “fac-
tótum” para viabilizar o número. No retorno da viagem de Murilo à capital paulista,
ele comenta sobre uma possível segunda edição do romance Lapa que deveria
ganhar o subtítulo “do Rio” já “que esta aqui de S. Paulo evidente não dava para
um romance e é daqui que a gente sente melhor a outra. Não é bairrismo.” 24. A
percepção de que Luís estava adaptado ao novo ambiente é indicada de forma
provocativa: “Ou se é, está plenamente justificado porque a Lapa do Rio justifica
tudo, inclusive o romance de nosso caro amigo que, pelo jeito, está aderindo a S.
Paulo.”25
26 MARTINS, Luís. [Correspondência Fundo Luís Martins, FCRB]. Destinatário: Murilo Miranda. São
Paulo, 28 ago. 1940. 1 carta datilografada.
27 MIRANDA, Murilo. [Correspondência Fundo Luís Martins, FCRB]. Destinatários: Luís Martins e
Tarsila do Amaral. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, s.d. 1 carta datilografada.
28 MIRANDA, Murilo. [Correspondência Fundo Luís Martins, FCRB]. Destinatário: Luís Martins. Rio
de Janeiro, 01 out. 1940. 1 carta manuscrita.
gem à pintora junto com um poema de Murilo. Neste número, é publicado o po-
ema “Ballade des dames du temps jadis” de Luís, num tom elegíaco sobre sua
extinta vida boêmia pela Lapa:
Murilo tece elogios ao texto e informa o projeto gráfico para “O seu poema, em
belo negrito, corpo 10, encima uma página externa, como se fôra u’a manchette,
como se fôra manchette! Gostei dele, como costumo gostar do poeta que você
é”.30 Sobre a publicação dos textos, é recorrente, na correspondência, o zelo de
Luís com as revisões dos textos enviados — uma das cartas com indicações erratas
é divulgada na revista (n. 57) a modo de desculpas — e a disposição de Murilo em
seguir as indicações e um tratamento especial no projeto gráfico da revista.
Nas cartas a Murilo, o romancista evidencia os efeitos que a repressão fez incidir
sobre suas obras, lançando uma sombra sobre sua divulgação, conforme já havia
indicado em cartas anteriores, na qual fala de um “boicote” crítico. Apesar de Luís
estar refazendo a carreira em São Paulo, há uma dificuldade em obter espaço, por
lá, para lançar o novo romance. Em carta de 2 de abril de 1941, o missivista agra-
dece a Murilo sua disposição em promover o livro: “creio que o Fazenda tem sido
muito menos criticado que o Lapa e mesmo do que A terra come tudo. Tem ha-
vido uma espécie de onda de silêncio contra ele, que só agora a sua generosa ati-
tude vai desfazer”.31
29 MARTINS, Luís. “Ballade des dames du temps jadis”. In: CASTRO, Moacir Werneck de, MIRANDA,
Murilo (Org.). Revista Acadêmica, n. 51, setembro/1940.
30 MIRANDA, Murilo. [Correspondência Fundo Luís Martins, FCRB]. Destinatário: Luís Martins. Rio
de Janeiro, s.d. 1 carta datilografada.
31 MARTINS, Luís. [Correspondência Murilo Miranda, FCRB]. Destinatário: Murilo Miranda. São
Paulo, 02 abril 1941. 1 carta datilografada.
com notas de jornalistas e editores, alguns dos quais indicados na carta de Luís,
como Carlos Lacerda, Henrique Pongetti, Edgard Cavalheiro, entre outros.
Assim, realiza-se uma enquete sobre os melhores romances brasileiros, são publi-
cados artigos sobre o gênero no Brasil, suas características formais e temáticas e
Fazenda é classificado como romance social, um “retrato” do interior paulista. Al-
guns anos após a primeira edição do romance, a polêmica de Carlos Lacerda sobre
o gênero faz com que o romance de Luís Martins retorne à revista. Em carta de 06
de julho de 1946, Luís Martins responde ao texto de Carlos Lacerda, “Destinação
social do romance brasileiro” em abril e novembro de 1945 (n. 65 e 66), no qual
afirma que, dentro da voga regionalista, não haveria um grande romance sobre a
cultura do café. Luís retoma as palavras de Lacerda, quando do lançamento de
Fazenda, e aponta a inconsistência da análise. Em julho de 1947 (n. 68), são repro-
duzidas, integralmente, a carta de Luís Martins sobre o texto de Lacerda e a pri-
meira impressão registrada pelo polemista, em particular.
Conforme visto, Luís não se omite e, pelas cartas a Murilo, há um diálogo cons-
tante sobre a recepção da sua obra. Por outro lado, o escritor se firma na atividade
de crítico e vemos um incremento das suas contribuições sobre literatura e artes
plásticas. Elas vão sobrepujar, em quantidade, os textos literários enviados para a
revista. Os artigos, notas e ensaios de Luís Martins tratam desde as personagens
femininas de Machado de Assis até a poesia de Jorge de Lima. As cartas dão a
conhecer o envio de textos para os números comemorativos de Lasar Segall e
Bruno Giorgi, mostrando, assim, o seu processo em se consolidar como crítico de
artes plásticas.
para o ar três ou quatro bolas ao mesmo tempo [...] além das 3 crônicas, acabei
uma antologia encomendada pelo Martins, fiz uma conferência sobre poesia na
Biblioteca e uma outra sobre pintura em Itu; julguei o prêmio Fábio Prado (en-
saio)”.33
33 MARTINS, Luís. [Correspondência Murilo Miranda, FCRB]. Destinatário: Murilo Miranda. São
Paulo, 11 maio 1953. 1 carta datilografada.
Nesse sentido, as cartas funcionam como uma ponte para o Brasil, com a expres-
são da saudade e a reafirmação de laços fraternos e identitários. As cartas de New-
ton são datadas parcialmente, a primeira é de janeiro de 1940 e a segunda, pelos
dados internos, se situa entre 1945 e 1946. Assim como acontece com Luís, Murilo
ajuda a reduzir a sensação de isolamento experimentada pelos missivistas: “Final-
mente o Brasil me escreve. Alguém do Brasil. Graciliano, Rubem mesmo, Angione
Costa, ninguém me responde uma carta.” 35. A carta põe em cena os estranha-
mentos e as incompreensões que a falta de respostas e a distância ajudam a in-
tensificar.
Reaparece o tema do silêncio que a censura impôs aos que foram, forçosamente,
obrigados a abandonar seu lugar de origem: “Felizmente a crítica argentina, chi-
lena, paraguaia está nos tratando bem. Do Brasil nada espero. A ditadura literária
reina. Sinto-lhe os efeitos daqui: Que importa! [...] Estou tão longe...” 37. Na carta,
Newton se disponibiliza a distribuir a Revista Acadêmica e Murilo abre espaço no
periódico (n. 48), anunciando a antologia Diez escritores de Brasil em fevereiro de
1940. Naquele mesmo ano, aparece o conto “A Baía de meus avós” de Newton
Freitas, na Revista Acadêmica (n. 50) em julho de 1940, fruto da perspectiva nos-
tálgica e da interlocução com Murilo.
iminência de viajar para o Brasil, Newton já estava de partida para a primeira opor-
tunidade de rever o país e os amigos. Lídia agradece a nota publicada na Revista
Acadêmica sobre a antologia de escritores brasileiros e a intermediação de Murilo
para enviar as obras dela e Newton para Mário de Andrade.
Considerações Finais
No entanto, vamos nos juntar todos no número
da Acadêmica, juntos para toda vida!40
Sérgio Miceli (1979), ao tratar da vida intelectual dos anos 1930 e 1940, elege as
memórias como uma das fontes fundamentais para estudar as condições de tra-
balho e a relação dos escritores brasileiros com o poder do Estado. O investimento
no gênero memorialista, seja para os autores consagrados, os “herdeiros”, seja
Agradecimentos
Aos funcionários do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira (AMLB) pelo auxílio
gentil e atencioso para esta pesquisa resultante do estágio de Pós-Doutorado re-
alizado na Fundação Casa de Rui Barbosa (2022-2023). À Prof.ª Dr.ª Mayra Moreyra
Carvalho pela rica interlocução a respeito da vida e obra do casal Newton Freitas
e Lídia Besouchet.
Referências Bibliográficas
ACERVO MURILO MIRANDA. Sigla: MMi. Procedência: doado por Yedda
Braga Miranda. Instrumento de pesquisa: não possui. Estágio de tratamento:
não organizado. Dimensão: 2,18 m. Arquivo-Museu de Literatura Brasileira
(AMLB) da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB).
LAFETÁ, Luiz. 1930: a crítica e o Modernismo. São Paulo: Duas Cidades; Ed.
34, 2000.
MARTINS, Luís. Noturno da Lapa. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004.
O PORÃO. In: CASTRO, Moacir Werneck de, MIRANDA, Murilo (Org.). Revista
Acadêmica, n. 29, agosto/1937, [p. 8].