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PROJETANDO O TOPO

PROJETANDO
O TOPO
Mesh Engenharia
Jornada do Pro em SE
PROJETANDO O TOPO

1. SOFTWARE E BIBLIOTECA
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2.1 CONSULTA PRÉVIA


Nesta etapa será realizada uma consulta prévia junto à concessionária para
verificação da disponibilidade de carga e condições técnicas para
atendimento. Nesta consulta prévia, você deverá fazer.

2.1.1 REUNIÃO PRÉVIA


É fundamental, em uma primeira etapa do projeto e/ou do estudo, que seja
alinhado as expectativas com o cliente principalmente com relação a prazos.
É importante também prepará-lo para algumas informações que ele tem de
fornecer para o bom andamento do projeto.

2.1.2 DADOS DA EMPRESA


Para dar andamento em qualquer
projeto ou estudo na concessionária
serão necessários os dados do cliente
para registro e tramitação bem como
para a emissão da ART. Minimamente
precisaremos:

RAZÃO SOCIAL

CNPJ

LOCAL DE INSTALAÇÃO

TELEFONE DE CONTATO

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2.1.3 RELAÇÃO DE CARGA


É necessário verificar com o cliente quais as cargas estarão conectadas ao
sistema da concessionária principalmente se ele tiver um sistema de
minigeração ou até microgeração a ser conectado à rede da concessionária.

Parâmetros da Barra 13,8 kV da SE Sao Goncalo do Sapucai (CEMIG) sem conexão do acessante

2.1.4 NÍVEL DE CURTO-CIRCUITO Z1


Impedâncias Eq uivalentes (Ohm)
0.17009+j1.84399

Os níveis de curto-circuito devem ser


Z2 0.16929+j1.84236
Z0 0.03744 +j 1.4617

solicitados para a concessionária e Parâ metros de falta L-L Sequência + Sequência - Sequência 0

são fundamentais para o estudo da


Corrente de curto circuito (A) 2152,2∟ -84,7° 2152,2∟ 95,3° 0,0∟ 0,0 °

proteção. Ele normalmente vem na


Parâ metros de falta 1LG Sequência + Sequência - Sequência 0
Corr ente de cur to cir cui to (A) 1543,5∟ -85,8° 1543,5∟ -85,8° 1543,5∟ -85,8 °

carta de viabilidade técnica ou no Parâ metros de falta 2LG


Corrente de curto circuito (A)
Sequência + Sequência - Sequência 0

parecer de acesso.
2985,6∟ -85,4° 1318,7∟ 96,7° 1668,6∟ 92,9 °

Parâ metros de falta 3L Sequência + Sequência - Sequência 0


Corr ente de cur to cir cui to (A) 4302,5∟ -84,7° 0,0∟ 0,0° 0,0∟ 0,0 °

2.2 LEVANTAMENTO
A segunda etapa é o Levantamento técnico. Aqui é importante fazer uma
visita ao local para se definir pontos cruciais pra o projeto e estudo. Essas
informações podem ser levantadas tanto no local como a distância através
de reunião com o cliente. Muitas das vezes é interessante ter parceiros em
diversas localidades para realizar trabalhos como esse.

2.2.1 PROJETO
Nos casos em que o cliente já
possui alguma documentação é
recomendável que solicite os
documentos que ele já tem
sejam projetos, memoriais
descritivos, estudos anteriores
etc. São documentos que
podem agilizar o seu trabalho.

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2.2.2 RAMAL DA ENTRADA


Determinar como será o ramal de entrada é fundamental do ponto de vista do
posicionamento da subestações e do ponto de vista construtivo. Dessa forma
é fundamental verificar onde está localizado o ponto de conexão da rede da
concessionária em relação ao terreno do cliente.

2.2.3 DIVISAS DE ENTRADA


Para a concessionária uma
unidade consumidora é
determinada por diversos
fatores e um desses são suas
divisas. Tem de ficar claro
para a concessionária as
divisas da propriedade que
caracteriza aquele
consumidor.

2.2.4 NÍVEL DA REDE


A análise do nível da rede em relação ao terreno do cliente deve ser
considerada na etapa de levantamento pois pode tornar-se necessário instalar
postes auxiliares para que a rede chegue ao cliente.

Ponto de
Entrega

Ponto de
Entrega

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2.2.5 TIPO DE ENTRADA


Ao chegar ao local, já é importante observar qual o tipo de entrada e
consequentemente tipo construtivo da subestação que é mais pertinente.
Isso pode determinar por exemplo que a subestação deverá ter o pé direito
de 6 metros.

Entrada Aérea

Entrada Subterrânea

2.2.6 TRANSFORMADORES
Em caso de instalações existentes é
fundamental que seja extraído os
dados dos transformadores, sendo
eles no mínimo: Potência Nominal,
Fabricante, Impedância Percentual,
tensão Nominal, Tapes Disponíveis.

2.2.7 LEVANTAMENTO DE CARGA


O levantamento de carga é necessário para apresentação à concessionária,
afinal ele é obrigatório. Mas o grande objetivo desse levantamento é a
determinação da demanda contratada pelo cliente. É importante verificar as
características da geração do cliente como potência de saída de inversores,
diagrama unifilar da geração para que seja determinado no projeto como será
a conexão com a subestação e alguns parâmetros do sistema de proteção.

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2.3 CÁLCULO
O nosso terceiro passo já é o passo de Cálculos. Aqui eu costumo dizer que
vamos fazer o pré-dimensionamento dos equipamentos tanto para o estudo
quanto para o projeto da subestação.

2.3.1 CORRENTE DE PARTIDA


A corrente de partida é uma grandeza pertinente às proteções de
sobrecorrente (50/51/67).Essa grandeza pode ser determinada com base na
demanda contratada pelo cliente ou com base na potência instalada do
consumidor de média tensão.

70 METROS

𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 𝑘𝑘𝑘𝑘 1
Locomotiva = 70 Vagões 𝐼𝐼𝑝𝑝 = × × 𝐾𝐾
𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 𝑉𝑉 𝑘𝑘𝑘𝑘 × 3

Cada Vagão = 10 Metros Carga Instalada (KW) = Locomotiva

Vagões passando pela ponte


Demanda = Ponte
continuamente = 7 Vagões

1 2 3 4 5 6
2.3.2 CORRENTE DE
MAGNETIZAÇÃO
A corrente de magnetização circula
no momento de energização do
transformador e possui um valor
elevado que varia de 06 a 14 vezes a
nominal e tem duração de
aproximadamente 06 ciclos.

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Tempo (s)
2.3.3 CORRENTE
INSTANTÂNEA
A unidade instantânea possui como
função principal a eliminação de
correntes de valores elevados o mais

Região de Carga

Falta ou Defeito
rápido possível (normalmente as

Sobrecarga
correntes de curto-circuito

Região de
presumidas para o sistema de média
tensão em questão).

Corrente (A)

2.3.4 CORRENTE ANSI


A corrente ANSI nada mais é que o limite dos transformadores representado
em forma de corrente. A corrente ANSI sozinha não significa nada se não
estiver associada a um tempo que no final leva-nos ao ponto ANSI
(fundamental em qualquer coordenograma).

2.3.5 DIMENSIONAR TP
Os transformadores de Potencial são
fundamentais para quatro tipos de
serviços na subestação sendo eles:

SERVIÇO DE MEDIÇÃO
SERVIÇO DE PROTEÇÃO
ALIMENTAÇÃO AUXILIAR
COMANDO

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2.3.6 DIMENSIONAR TC
Os transformadores de corrente são
comumente associados aos serviços
de medição e proteção na
subestação. No entanto, cabe ao
projetista, a determinação somente
daqueles aplicados à proteção.
Devem ser observados os seguintes
critérios:
SENSIBILIDADE
SATURAÇÃO

2.3.7 DIAL DE TEMPO


O dial de tempo é a ferramenta que permite que o projetista consiga
coordenar a proteção do cliente com as demais proteções do sistema.

2.3.8 PROTEÇÃO DE USINAS


No caso específico da minigeração distribuída faz-se necessário a previsão
de funções de proteções específicas dada a complexidade desse tipo de
projeto e às exigências técnicas vigente por parte dos órgãos
regulamentadores. (Módulo 3 PRODIST).

27/59 (SUBTENSÃO E SOBRETENSÃO) (ANTI-ILHAMENTO)

81 O/U (SOBREFREQUÊNCIA/
SUBFREQUÊNCIA) 25 (VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO)

46/47 (DESBALANÇO DE CORRENTE E 51/51N (SELETIVA CONTRA


DE TENSÃO) CURTO-CIRCUITO)

50/50N (CONTRA CURTO-CIRCUITO) 62 (ESPERA DE TEMPO DE RECONEXÃO)

Pode ser exigido mais ou menos proteções para cada concessionária.

2.4 PROJETO
Agora que entendemos os passos anteriores dê uma analisada no projeto
seguindo a sequência apresentada na aula.

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100,0

10,0

10 9
Tempo (s)

1,0

8
0,1

6 5
2
4
1 7

0,0
1

10

100

1.000

10.000

Corrente(A)

50/51 - Fase Concessionária 50N/51N - Neutro Concessionária


50/51 - Fase Cliente 50N/51N - Neutro Cliente
67 - Fase Direcional Cliente 67N - Neutro Direcional Cliente
(1) In - Corrente Nominal (A) = 41,42 (2) Ip - Corrente Partida Fase = 45,56
(4) Icc - Trifásico = 1.131 (5) Icc - Fase-Fase = 979,79
(6) Icc - Fase-Terra (Máx.) = 873,48 (7) Icc - Fase-Terra (Mín.) = 173,38
(8) Iinrush - Corrente Inrush = 522,98 (9) IANSI - Transformador 1 = 814,61
(10) INANSI - Transformador 1 = 472,47

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;

1
;

~ ENTRADA CA ~

Fonte Capacitiva

+ SAÍDA CC -
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2.5 HOMOLOGAÇÃO
Por fim, toda documentação é entregue ao cliente e/ou à concessionária para
aprovação e aceite dos trabalhos.

2.5.1 DOCUMENTAÇÃO
- Dados cadastrais do cliente
- Emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) junto ao CREA
- Formatar o estudo no padrão da concessionária

2.5.2 ORDEM DE SERVIÇO


- Solicitar o número da Ordem de Serviço junto à concessionária na agência
virtual ou na agência física.
- Quando se tratar de agência virtual, anexar documentação em local definido
no site e pegar o número de protocolo.
- Quando se tratar de agência física, entregar documentação e pegar o
número do protocolo.

2.5.3 APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO
- Após entrada da documentação, a concessionária terá um prazo máximo de
30 dias para realizar a análise técnica.
- Caso o processa seja reprovado, a concessionária deverá emitir uma carta
informando os motivos da reprovação para correções. A reanálise da
documentação deverá ser realizada em até 30 dias.
- Quando o processo for aprovado, a concessionária deverá colocar seu
carimbo de aprovação com prazo de validade da aprovação.

2.5.4 APRESENTAÇÃO DO PROJETO


- Apresentação dos projetos em reunião previamente agendada
- Após apresentação, aguardar análise técnica do cliente.

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