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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

CENTRO DE ENGENHARIAS – CEng


CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA

RELATÓRIO LABORATORIAL 2
GRANULOMETRIA E ÍNDICES FÍSICOS

BRUNO ANTUNEZ
CRISTIAN MENDES
DANIEL TEIXEIRA
MIKAEL SCHNEIDER
THAÍS RUTZ

PELOTAS, 2023
1. INTRODUÇÃO

O ensaio de granulometria é utilizado para a determinação da porcentagem


de solo passante em cada uma das peneiras, através deste ensaio é possível
saber de forma específica o tamanho das partículas e o quanto elas
representam na massa seca total utilizada para o ensaio.
Através dos resultados obtidos neste ensaio será criada uma curva de
distribuição granulométrica, que é de grande importância para a classificação
dos solos, assim como para a estimativa de parâmetros de filtros, bases
estabilizadas, permeabilidade, capilaridade, etc.
A determinação da granulometria de um solo pode ser feita por
peneiramento ou por peneiramento e sedimentação, se houver necessidade.

2. OBJETIVO

O ensaio tem como objetivo obter a curva granulométrica, a fim de


determinar a porcentagem de cada fração do solo (finos, areia e pedregulho), e
com isso classificá-lo pelos sistemas SUCS e rodoviário, que são dois sistemas
dos mais utilizados para classificação juntamente com o sistema textural
(Trilinear).

3. METODOLOGIA

Iniciamos o ensaio de granulometria colocando as peneiras em ordem


crescente de baixo para cima, sendo as peneiras mais relevantes: #4, #10, #40
e #200. O solo foi adicionado na peneira superior, e após a colocação do prato
que recolherá a parcela mais fina do solo e a tampa que evitará a perda de
amostra, foi realizada a vibração manual das peneiras.
Já com as amostras passantes em cada peneira, as mesmas foram lavadas
em água corrente até a água ficar com a menor turbidez possível, logo após as
amostras foram levadas para a secagem, e por fim foi realizada a pesagem do
material retido em cada peneira. Foi necessário realizar a correção da massa
total dos sólidos, por conta de o solo não ter sido totalmente seco.
4. RESULTADOS

4.1. TABELA

Massa amostra (g): 313,44 Umidade (%): Massa seca total (g): 307,30
2
Peneira Abertura Massa Massa % retido % passante
nº (mm) retida em acumulada acumulado em acumulado em
cada retida em cada cada peneira cada peneira
peneira (g) peneira (g) (g) (g)
4 4,76 3,23 3,23 1,05 98,95
8 2,36 5,08 8,31 2,70 97,30
10 2 1,52 9,83 3,20 96,80
16 1,19 3,84 13,67 4,44 95,56
30 0,59 4,80 18,47 6,01 93,99
40 0,42 2,48 20,95 6,81 93,19
50 0,297 4,49 25,44 8,28 91,72
200 0,074 199,05 224,49 73,05 26,95

4.2. CURVA GRANULOMÉTRICA


4.3. COEFICIENTE DE CURVATURA E COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE

Tamanho da partícula passante em 8%: 0,001mm


Tamanho da partícula passante em 20%: 0,003mm
4.4. SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS (SUCS)

SC - Areia Argilosa
Para o solo SC teremos:

Trabalhabilidade como material de construção: Boa;


Permeabilidade quando compactado: Impermeável;
Resistência compactada e saturada: Regular a boa;
Compressibilidade compactada e saturada: Pequena;
Densidade aparente seca máxima kg/m³ (PM): 16,0 a 20,0;
Valor como fundação: Má a boa;
Características de drenagem: Má.

%Pedregulhos (G) = 1,05%


%Areia (S) = 72%
%Silte e Argila (C,M,O) = 26,95%

4.5. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO RODOVIÁRIO


ÍNDICE DE GRUPO

Portanto a classificação rodoviária será: A-2-7(3).

O comportamento como pavimento seria de regular a mau.

5. CONCLUSÃO
Através dos resultados obtidos por meio da curva granulométrica, mediante
a práticas de laboratório, pode-se identificar e classificar o solo pelo Sistema de
Classificação Rodoviário e pelo SUCS, sendo assim, foi identificado uma areia
argilosa, pertencente ao grupo A-2-7(3). É de suma importância tal
classificação, para determinar onde este solo pode ser trabalhado, seja em
pavimentações, construções, aterros, etc, no caso este solo não é
recomendado como camada de pavimentação, nem para denagem.
6. REFERÊNCIAS

1. DAS, Braja M. Fundamentos de engenharia geotécnica. São Paulo


Cengage Learning Brasil, 2019.
2. QUEIROZ, Rudney C. Geologia e geotecnia básica para engenharia
civil. São Paulo Blucher, 2016.
3. MURRIETA, Pedro. Mecânica dos solos. Rio de Janeiro GEN LTC, 2018.
4. Material disponibilizado pela professora Ingrid Milena Reyes Martinez
Belchior.

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