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Reprodução proibida conforme Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro
de 1998.
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II
MÓDULO II
Economia e Mercado
Matemática Financeira
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II
Índice
Título Página
Economia e Mercado
Aula 01 – Economia e Sociedade 07
Aula 02 – Atividade Econômica 11
Aula 03 – O Sistema Econômico 13
Aula 04 – Evolução da Teoria Econômica 16
Aula 05 – Economia Sustentável 19
Aula 06 – O Mercado 21
Aula 07 – Moeda 24
Aula 08 – Sistema Monetário Internacional 26
Matemática Financeira
Aula 01 – Razão 32
Aula 02 – Proporção 34
Aula 03 – Grandezas 36
Aula 04 – Regra de Três Simples 38
Aula 05 – Porcentagem 39
Aula 06 – Operações Sobre Mercadorias 42
Aula 07 – Juros Simples 44
Aula 08 – Juros Compostos 48
Aula 09 – Desconto 49
Aula 10 – Financiamento de Imóveis 52
Noções de Relações Humanas e Éticas
Aula 01 – Relações Humanas 59
Aula 02 – Tipos de Relações Humanas 60
Aula 03 – Empatia e Conceito de Ética 61
Aula 04 – Visão Filosófica da Ética 61
Aula 05 – Objeto de Ética 62
Aula 06 – Código de Ética 63
Aula 07 – Moral 66
Aula 08 – Significação Moral para Corretores de Imóveis 68
Problemas Socioeconômicos Contemporâneos
Aula 01 – O Espaço Brasileiro 73
Aula 02 – Divisão Política do Brasil 75
Aula 03 – Divisão Regional do Brasil 76
Aula 04 – As Desigualdades Regionais 87
Aula 05 – Quais São os Principais Impostos Cobrados no Brasil? 88
Aula 06 – Problemas Sociais do Brasil 90
Aula 07 – Problemas Sociais nos Países Desenvolvidos 92
Aula 08 – Globalização 94
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Economia
e
Mercado
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II
Reprodução proibida conforme Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro
de 1998.
Sumário
Parte 1 - Conceito
- Economia e demais ramos do Conhecimento.
Parte 2 - Objeto de Estudo da Economia.
- Divisão da Economia.
Parte 3 - Diversos Conceitos em Economia.
Parte - 1
CONCEITO
Economia é uma ciência social, pois estuda basicamente a relação entre os indivíduos
de uma sociedade e seus recursos disponíveis. Os recursos existentes em qualquer sociedade
possuem uma certa escassez, ou seja, estes recursos possuem quantidades disponíveis que precisam
servir a todos os indivíduos, portanto precisam ser economizados.
Se os recursos não tivessem fim e existissem sempre em altíssima quantidade, não precisaríamos
estudar como economizá-los, não haveria inflação e não precisaríamos nos preocupar em estudar
economia, mas esta não é a nossa realidade!
A economia não existe sozinha, ela se interliga com outras ciências não só sociais, mas exatas e
até mesmo biológicas.
Para estudos econômicos levamos em consideração ocorrências históricas, políticas, geográficas,
estatísticas, antropológicas, sociais, jurídicas, religiosas e o comportamento humano mais básico: o
instinto de sobrevivência.
1. Economia e Política
A Economia existe há muito mais tempo do que é considerada ciência. No começo, no mundo
grego e romano, era uma parte da política e da filosofia. Acreditava-se que a política estando estável, a
economia também estaria.
Foi com Adam Smith, em 1776, em seu livro “Uma investigação sobre a natureza e as causas da
riqueza das nações” que a economia passou a ser vista como uma ciência merecedora de estudos
particulares.
Hoje é difícil estabelecer a ligação entre economia e política. Se por um lado a economia está
subordinada ao regime político do país, por outro lado, às vezes, a estrutura política está subordinada
ao poder econômico.
2. Economia e Sociologia
‘’A ordem Econômica harmônica é fator importante para que haja ordem social’’
(Confúcio).
O homem é um animal social que visa a satisfação de suas necessidades, e sua limitação é a
escassez dos recursos existentes na natureza, daí a economia ser uma ciência social, pois equilibra a
vontade do homem à possibilidade de satisfazê-la.
Todos os agentes visam o ganho e muitas vezes eles se atritam. É marcante o conflito
permanente entre os agentes da ação econômica em face de seus interesses serem contraditórios.
Apelou-se, portanto, para a Ciência Jurídica na solução dos litígios constantes causados pelo
que chamamos de Racionalismo Econômico.
Racionalismo Econômico: Comportamento das empresas, de um lado, desejando a maximização
de seus lucros e o comportamento dos consumidores, do outro, buscando obter a maior
quantidade de bens com o mínimo de dispêndio.
4. Economia e Matemática
Apesar de ser uma ciência social, a economia lida com escassez, ou seja, limitações físicas.
Para calcular a possibilidade de satisfação de determinada população com uma certa quantidade de
recursos disponíveis aplicamos a matemática, a estatística, a probabilidade.
Em economia temos funções e cálculos matemáticos que nos ajudam a prever acontecimentos
com as variáveis econômicas (renda, produção, consumo, preço).
5. Economia e História
O estudo da história é um forte aliado aos estudos econômicos. Ao analisar a história podemos
encontrar ciclos econômicos que tendem a se repetir no futuro, colocando-nos em uma posição de
previsão.
Já acontecimentos econômicos podem alterar o rumo da história, por exemplo, o achado de ouro
na América do Sul determinou sua colonização, a abundância de terra determinou a colonização Norte-
Americana; em uma história mais recente, os ciclos do café, do cacau, do açúcar determinaram
desenvolvimentos em determinadas regiões brasileiras.
6. Economia e Geografia
Existem regiões geoeconômicas com estudos distintos e também ramos da economia que se
dedicam a estudos de regiões específicas, como a economia urbana, economia rural, economia dos
polos industriais.
Parte - 2
OBJETO DE ESTUDO DA ECONOMIA
O que produzir?
Quando produzir?
Para que produzir?
Para quem produzir?
Macroeconomia: Estuda o conjunto dos consumidores de uma sociedade, assim como o conjunto de
empresas desta mesma sociedade. Seu interesse é determinar os fatores que influenciam o nível total
de Renda e do Produto do Sistema Econômico. No geral, considera-se a economia do país.
É a análise que procura garantir a manutenção do pleno emprego dos recursos disponíveis dos
sistemas econômicos. Ocupa-se ainda das condições necessárias ao desenvolvimento econômico, bem
como de seus significados, custos e benefícios. Procura também determinar as causas e os efeitos da
inflação e das elevações gerais dos níveis de preço como um todo.
Parte - 3
DIVERSOS CONCEITOS EM ECONOMIA
Necessidades Humanas
Podem ser:
Bens
Chama-se “BEM” toda coisa útil, capaz e própria, para satisfazer mediata ou imediatamente as
necessidades do homem.
quanto ao destino:
Bens de consumo: aqueles prontos para serem consumidos e que sofrem desgastes, quando
utilizados.
Ex.: combustíveis, remédios etc.
Bens de Produção: aqueles empregados para a obtenção de outros bens. Ex.: aço
Um mesmo bem, dependendo de seu destino, pode ser de consumo ou de produção. Por
exemplo, um ovo; podemos comprar um ovo como bem de consumo para consumi-lo em nossa
refeição, ou o ovo pode ser um bem de produção para uma fábrica de bolos que necessita deste bem
para fazer seu produto final.
quanto à natureza:
Bens materiais: aqueles que ocupam lugar no espaço.
Ex.: lápis, giz, sapato, carro, casa
Bens imateriais: aqueles que não têm matéria, são intangíveis.
Ex.: serviços em geral (comunicações, comércio, financeiros)
Serviços
Serviços são bens intangíveis e pessoais.
Utilidade
Utilidade econômica é a qualidade que tem os bens de corresponderem às nossas necessidades, de
forma que:
A utilidade é o elemento fundamental do valor – se a coisa não é útil, não tem valor.
Valor
A noção de valor é de grande importância na economia.
1. Tipos de preço
Convencional: determinado pela vontade dos contratantes.
De concorrência: quando ficam fixados pelas alternativas da Oferta e da Procura.
Legal: estabelecido por lei.
Natural: remunera os gastos de produção, incluindo o lucro natural, podendo ser considerado
corrente ou vulgar.
2. Fatores de Produção
A agregação das unidades básicas de trabalho, capital, matéria-prima e, ainda, a tecnologia,
utilizadas para a confecção de um bem econômico é a Função da Produção. Explicando melhor:
a função da produção é combinar os fatores de produção, transformando-os em bens e serviços.
Resumindo:
Trabalho: medida do esforço humano na produção.
Terra ou matéria-prima ou recursos naturais: tudo que economicamente pode ser
aproveitado da natureza.
Capital: reunião de bens (dinheiro, equipamentos, ferramentas e máquinas) de um
sistema.
Tecnologia: fator que estuda qual a melhor combinação para utilização dos demais
recursos.
Sumário
Parte 1 - Produto da Atividade Econômica
Parte 2 - Agregados Macroeconômicos
Parte - 1
O PRODUTO DA ATIVIDADE ECONÔMICA
Teoria Econômica
Para compreendermos melhor as implicações históricas sobre a economia e como esses fatos
determinam as conclusões dos analistas e estudiosos, enunciamos alguns fatos de nossa história
recente:
Uma solução imediata seria a redução brusca dos níveis de atividade produtiva, acarretando
crise econômica e social em curto prazo, reduzindo a lucratividade das empresas e consequentemente
17.0 ECONOMIA E MERCADO 11
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II
gerando desemprego. Nesta época, os Estados Unidos passaram a emprestar capitais excedentes a
países carentes, para que pudessem comprar seus produtos. Ocorre que estes países começaram a
adquirir máquinas e acessórios com vistas ao reequipamento de seu parque industrial. Com relação à
produção agrícola americana, esta ficou estocada, criando grandes dívidas dos fazendeiros junto aos
agentes financeiros. Na segunda metade de 1929, houve uma queda nas exportações americanas,
acentuadas pela volta da Inglaterra e da França ao mercado internacional.
Após a análise desta cronologia de fatos, chegamos à conclusão anunciada, na época do crack
da Bolsa de Nova York, com muita precisão pelo economista, psicólogo e matemático John Maynard
Keynes: ‘’o pleno emprego não é necessariamente o nível de equilíbrio da economia’’.
Parte - 2
Principais Agregados Econômicos
Com a divisão da economia em duas partes, o processo produtivo numa visão macroeconômica passou
a ser analisado através de três setores:
Cada um desses setores isoladamente forma uma agregação de fatores da produção, daí originando o
aparelho produtivo.
Valor Agregado: valor adicionado à economia, em cada estágio da produção. É a remuneração paga
pelo uso dos fatores de produção que deverá equivaler à renda da economia.
Valor Bruto: soma do valor agregado das diferentes fases do processo produtivo.
Aspectos Demográficos
População
Divisão da População
- população dependente: aquela que não tem condições de oferecer força de trabalho e está
compreendida entre 0-15 anos e acima dos 65.
- população produtiva: parcela da população total que está em idade de trabalhar, ou seja, está
inserida entre 16 ou 65 anos.
Sumário
Parte 1 - O Sistema Econômico.
Parte 2 – Classificação Sistema Econômico.
Parte - 1
O SISTEMA ECONÔMICO
Definição
Sistema Econômico: reunião dos diversos elementos participantes da produção de bens e serviços
que satisfazem as necessidades da sociedade, organizados não só sob o ponto de vista econômico,
mas também social, jurídico.
É o conjunto de instituições jurídicas e sociais afins, em que são empregados certos meios
técnicos, organizados em função de determinadas causas dominantes, para assegurar a realização do
equilíbrio econômico.
Reunião de diversos elementos que entram na produção de bens e serviços para satisfazer as
necessidades da sociedade.
Fatores de Produção:
1 - Trabalho (mão-de-obra)
2 - Terra (ou recursos naturais ou, ainda, matéria-prima)
3 - Capital (dinheiro, equipamentos).
4 – Tecnologia ( combinação de demais recursos)
Esses fatores devem ser organizados de tal maneira que sua combinação resulte na formação de um
bem ou serviço (que é a função da produção).
As instituições a que se dão estas combinações são conhecidas como: Unidades Produtoras.
Produção Econômica
2. Bens e Serviços Intermediários: são aqueles que sofrem transformação para atingir
sua forma definitiva.
1 - Setor primário: onde acontecem todas as atividades de extração. Pode ser de origem animal,
vegetal ou mineral.
2 - Setor secundário: responsável pela transformação. Neste setor, utiliza-se em maior quantidade,
o fator de produção capital combinado com o trabalho.
3 - Setor Terciário: distribuição de tudo o que foi produzido na economia. Basicamente é
representado pelos estabelecimentos comerciais, bancos, escolas, serviços em geral etc.
1 - Fluxo Real: constitui a Oferta da Economia, formada pelos bens e serviços produzidos no sistema e
que também recebe o nome de Produto.
2 - Fluxo Nominal ou Monetário: formado pelo pagamento que os fatores de produção recebem
durante o processo produtivo, também denominado renda.
A oferta e a procura são as duas funções mais importantes de um sistema econômico; elas
formam o Mercado, lugar onde se realizam as trocas.
Parte - 2
Classificação Sistema Econômicos
Os indivíduos têm liberdade para vender seus recursos em quantidades que julgarem
adequadas e pelo mais alto preço que puderem obter. Eles também têm liberdade para gastar sua
renda a fim de comprarem bens e serviços que maximizem sua satisfação.
17.0 ECONOMIA E MERCADO 14
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II
As funções do governo são estritamente limitadas à posição para a defesa de alguns serviços básicos e
à imposição de regras gerais para protegerem as liberdades econômicas e políticas.
Em uma economia de Escambo, cada indivíduo teria de procurar outros indivíduos que desejam
o que ele deseja trocar (vender) assim como ter exatamente o que ele deseja comprar (através da
permuta).
Em uma Economia Mista, como a nossa, o governo (por intermédio de impostos, subsídios, suas
próprias despesas etc.), modifica e, em alguns casos substitui a operação do mecanismo de
preços como um meio de determinar o que deve ser produzido.
Sumário
Parte 1 - Evolução da Teoria Microeconômica
Parte 2 - Teoria Elementar da Produção.
Parte - 1
A EVOLUÇÃO DA TEORIA MICROECONÔMICA
O Consumidor é o agente econômico que necessita de bens e serviços para satisfazer as suas
necessidades e a Empresa é aquela que produz estes bens ou serviços.
O consumidor, agindo racionalmente, tentará obter o máximo de utilidade a partir de sua renda,
que é limitada. Esta renda também chamada de orçamento, será usada na aquisição de bens e
serviços, denominada cesta de mercadorias.
Teoria Cardinal
Esta teoria afirma que a utilidade pode ser medida cardinalmente, em ‘’utis’’ e que a utilidade de
um bem não era influenciada pelo consumo de outros bens. A utilidade total da cesta de mercadorias
seria igual à soma das utilidades de cada bem.
Teoria Ordinal
Os economistas Edegeworth Antonelli, Fischer e Pareto, que deram forma à Teoria Ordinal, ao
reconhecerem que o consumidor prefere alguns bens e serviços a outros, assimilaram que existe uma
ordem de preferência ou prioridade, para qualificar a utilidade.
Assim sendo, podemos dizer que um bem tem mais utilidade do que os outros, não se
estabelece a quantidade de utilidade correspondente a cada um.
B
R$ 300
R$ 200 A
3 5 Q
A escala da demanda de um indivíduo mostra as quantidades de uma mercadoria que ele está
disposto a comprar e pode comprar, em dado período de tempo, a vários preços alternativos. A
representação gráfica de demanda dos indivíduos é sua Curva da Demanda.
Elasticidade
Elasticidade-Preço da Demanda
Parte - 2
TEORIA ELEMENTAR DA PRODUÇÃO
Função da Produção
É a relação técnica entre as quantidades empregadas dos fatores de produção e as quantidades
produzidas do bem ou de serviço.
Custos de produção
Na produção, o empresário, ao adquirir os fatores de produção, efetua despesas para
remuneração ou pagamento destes fatores. Os custos de produção são apurados pelo cálculo dos
gastos dos empresários com os fatores de produção.
Receita
Recursos provenientes da venda de produtos ou serviços.
Lucro
Elemento que estimula a atividade empresarial, é a diferença entre os custos de produção mais
as despesas e a receita do empresário.
Curva da Oferta
Os economistas, ao estabelecerem uma relação entre quantidade ofertada de um bem e o seu
preço de mercado, obtiveram uma Curva da Oferta.
B
R$ 1.500,00
R$ 1.000,00 A
200 250 Q
Lei da Oferta
Quanto maior for preço de um bem, maior será a quantidade ofertada desse bem.
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA
Oferta com Elasticidade Unitária: é a curva de oferta de bens, cuja resposta em termo de produção é
proporcional à variação do preço do bem, sendo a elasticidade-preço da oferta igual a 1.
Oferta Elástica: é a curva de oferta de bens, cuja reposta em termos de produção é proporcionalmente
maior do que a variação do preço do bem, sendo a elasticidade-preço maior do que 1.
Sumário
Parte 1 - Introdução
- Economia Sustentável
Parte 2 - Utilização dos Recursos
Parte - 1
Introdução.
Economia sustentável
Conjunto de práticas e teorias econômicas que se baseiam no uso inteligente dos recursos
naturais de forma a satisfazer as necessidades atuais enquanto garantem recursos para as futuras
gerações.
“ ...a economia sustentável deve estar diretamente ligada ao conceito de ética, pois seu objetivo deve ser promover o bem.
Portanto mais do que medidas práticas, é um conceito que agrega valor a quem escolhe segui-la”.
https://negativespace.co/lake-dock/
Parte - 2
Utilização de recursos naturais – medidas sustentáveis
Dentre as medidas que podem ser adotadas tanto pelos governos quanto pela sociedade civil
em geral para a construção de um mundo voltado à sustentabilidade, podemos citar:
- coleta seletiva;
- separação óleo cozinha;
- sisternas para acúmulo da água da chuva;
- Diminuição da quantidade de lavagem da área comum.
Essas medidas são, portanto, formas viáveis e práticas de se construir uma sociedade
sustentável que não comprometa mais os recursos tanto na atualidade quanto para o futuro a médio e
longo prazo.
Aula 06 – O Mercado
Sumário
Parte 1 - Mercado e sua Classificação
Parte 2 - Inflação, Hiperinflação, Deflação
Parte - 1
O MERCADO
2. Monopólio: apenas uma empresa vende um produto, para o qual não existem bons
substitutos. Ex. serviços exclusivos do governo como abastecimento de água,
eletricidade etc.
Preço de Equilíbrio ou de Mercado é aquele cujo valor é igual tanto para a oferta como para a
procura.
CIRCULAÇÃO
A Circulação tem por objetivo a movimentação dos bens e serviços em direção ao consumo.
Pode ser:
CONSUMO
a) Consumo Pessoal: consumo para a satisfação das necessidades dos consumidores, tanto por parte
dos indivíduos como do governo.
b) Consumo Empresarial: (privado e governamental) é caracterizado pela não utilização direta dos
bens, mas o aproveitamento das matérias–primas pelas empresas industriais privadas ou estatais. Este
aproveitamento é chamado de Consumo Reprodutivo ou Insumo.
Poupança
Investimento
As variáveis que influenciam no nível de investimento são a liquidez, a rentabilidade como fator
estimulante ao investimento e a propensão ao consumo, existente nas economias abertas, cujos bens
de consumo são abundantes.
Padrão de Vida
É o grau de conforto em que vive uma classe de pessoas, em dado momento, em determinado
local. Esse conforto pode ser medido pela soma de utilidades econômicas e serviços à disposição das
pessoas, necessários a sua subsistência e bem-estar.
Se houver um aumento na produção, proporcionalmente maior do que o aumento da população, a
renda per capita também será maior; se este aumento for acompanhado de uma distribuição de renda
mais igualitária, implicará num padrão de vida melhor.
Custo de Vida
Consequência do nível dos preços dos bens e serviços indispensáveis à população. No caso de
um aumento generalizado de preços, sem um aumento proporcional nos salários, existirá fatalmente
uma queda no poder aquisitivo das pessoas, resultando em queda do Padrão de Vida.
Assim sendo, o Padrão de Vida e o Custo de Vida dependem um do outro. O custo de vida está
condicionado a vários fatores, sendo o mais importante a Inflação.
Parte - 2
A INFLAÇÃO
Desta maneira, quando ocorre uma alta nos preços de determinados bens por um curto período
de tempo, normalizando-se em seguida, não se caracteriza um processo inflacionário. Uma economia é
inflacionada quando os preços aumentam continuamente e por um longo período de tempo.
A inflação vem sendo medida através de diversos métodos. No nosso país, são muito utilizados
os seguintes números-índices, que são fórmulas matemáticas indicadoras do percentual de aumento
nos preços dos bens e serviços, num determinado período de tempo.
Índice do Custo de Vida (ICV): mede a evolução dos gastos de família, com renda de até 5 salários
mínimos, com as despesas realizadas para que ela supra suas necessidades básicas.
Índice de Preços por atacado (IPA): considera a evolução dos preços no nível de comercialização do
atacado.
Índice da construção Civil (ICC): acompanha a evolução dos preços dos materiais, equipamentos e
da mão-de-obra empregados na construção civil.
Índice Geral de Preços (IGP): média ponderada dos índices anteriores, sendo que o IPA tem peso 6, o
ICV peso 3 e o ICC peso 1. É a medida oficial da inflação no Brasil.
Consequências da Inflação
Inflação de Demanda:
É causada pelo crescimento dos meios de pagamento, que não é acompanhado pelo
crescimento do produto. Pode ser entendida como excesso de dinheiro na economia.
Entretanto, para que a inflação possa ser identificada como de demanda, é necessário que a
economia esteja próxima do pleno emprego.
Para combater este tipo de inflação, o governo pode adotar duas medidas:
1. Política Monetária que se resume em medidas que visam a reduzir a quantidade de moeda
em circulação na economia.
2. Política Fiscal que consiste em medidas que objetivam diminuir a demanda através do
aumento da carga tributária.
Esta tem suas causas nas condições de oferta de bens e de serviços da economia; assim, a
demanda permanece inalterada, enquanto aumentam os custos de produção que são repassados para
os preços das mercadorias.
Os oligopólios e monopólios estão associados à inflação: é o controle de preços.
Hiperinflação
Descontrole geral dos preços, processo em que a taxa de inflação aumenta indefinidamente ao
longo do tempo.
Deflação
Contrário de inflação. Processo pelo qual os preços caem (variação negativa dos preços). Isto,
ao contrário do que se possa pensar, não é bom, pois significa que o consumo e a produção estão
caindo, o que conduz à recessão.
Aula 07 – Moeda
Sumário
Parte 1 - Conceito Moeda
- Funções da Moeda.
Parte 2 - Política Monetária, taxa de juros
Parte - 1
MOEDA - CONCEITO
Moeda é tudo aquilo que serve como meio de troca em um Sistema Econômico.
Funções da Moeda
As Funções da Moeda
Se, num dado período, a emissão for superior ao crescimento do produto, ou seja, se houver
excesso de liquidez, podemos ter inflação.
Por outro lado, se o aumento na oferta da moeda for menor do que o crescimento do produto
podemos ter, entre outras consequências, crise na economia, porque a falta de moeda também
chamada crise de liquidez, dificulta as transações, prejudicando o Sistema Econômico, ocasionando
queda do produto.
Parte - 2
Política Monetária
- Recolhimento Compulsório => é um deposito obrigatório para os Bancos e fixado pelo Banco Central
através de taxas. Tem a finalidade de aumentar ou diminuir a circulação de moeda no país.
- Operações com Títulos Públicos (Mercado Aberto) => São considerados ativos de renda fixa,
tornando-se uma boa opção de investimento.
- Redesconto Bancário => Empréstimos disponibilizados aos Bancos Comerciais pelo Banco Central, a
taxas acima do mercado. Quando o Banco Central precisa injetar dinheiro no mercado, baixa as taxas
de juros estimulando a tomada de empréstimos.
- Conselho Monetário Nacional (CMN) Órgão normativo que não possui funções executivas.
Responsável pelas fixações de diretrizes de políticas monetárias, creditícia e cambial.
TAXA DE CÂMBIO
Se dois países que possuem moedas diferentes transacionam entre si, é necessário descobrir
uma proporção de valor entre essas moedas, para que seja possível a troca de bens e de serviço pelas
mesmas. Pelo fato de ser um preço, a taxa de câmbio é determinada pela oferta e pela procura de
divisas.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
A partir do momento em que um país começa a comercializar com outros, surge a necessidade
de se estabelecer um controle sobre o fluxo de pagamento e recebimentos, realizados nas relações
comerciais internacionais.
Para realizar este controle e o de outros fluxos monetários existe o Balanço de Pagamentos, que
é o registro contábil de todas as transações de um país com outros, em um determinado período de
tempo.
BALANÇA COMERCIAL
As exportações podem ser estimuladas através de: incentivos fiscais, redução de impostos.
As importações podem ser desestimuladas tarifando produtos, impondo barreiras.
Sumário
Parte 1 - Funcionamento.
- Termos Importantes.
Parte 2 - Contabilidade Nacional.
Parte - 1
SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL- Funcionamento.
Parte - 2
CONTABILIDADE NACIONAL
Introdução
Conceito
A técnica, que tem por objetivo medir a atividade econômica de um pais nas suas diversas
vertentes é denominada de “Contabilidade Nacional”. Serve como instrumento de análise da situação
econômica. Quantifica e Controla se as metas econômicas vão sendo cumpridas.
PIB
Valor total de mercado de todos os bens finais e serviços produzidos em uma economia durante
um ano, ao alcance da sociedade para seu consumo ou adição ao estoque de capital.
O valor (V) dos bens e serviços é determinado pelo preço (P) vezes as quantidades produzidas
(Q).
A diferença entre o PIB e o PNB é que no cálculo do PIB não são considerados as rendas enviadas e
recebidas do exterior a partir dos fatores de produção.
Indica o nível das condições básicas e suplementares de um grupo de pessoas e sua relação
com o ambiente que o cerca.
Medido através do IDH “Índice de Desenvolvimento Humano” (ONU) avalia a qualidade de vida
dos países, nível de riqueza, de alfabetização, expectativa de vida, etc.
REFERENCIAS
ROSSETTI, José Paschoal – Introdução à Economia – 21ª Ed. Atlas - São Paulo – 2016.
ROTH, Alvim E. – Como Funciona os mercados: a nova economia das combinações e do desenho de
mercado – Ed. 1ª Portfolio Penguin – 2016
Financeira
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
Apresentação:
Vamos analisar algumas situações, como a compra de um carro, por exemplo. Devemos ter
consciência que aquele valor “x” colocado na propaganda tem muitas implicações, decaindo sobre ele
alguns elementos que podem encarecer ou baratear o valor, de acordo com a frequência do
pagamento. Na compra de uma casa, da mesma maneira, se o comprador tiver conhecimento de
algumas regras básicas, com certeza ele conseguirá vantagens na sua ação.
Essas regras são parte da Matemática Financeira, um ramo da matemática que utiliza as noções dela
para gerir dados financeiros de modo geral. Ela é útil tanto para questões pessoais como a compra de
um carro, o financiamento de uma casa, o empréstimo bancário, a compra com cartões de crédito e
crediário, entre outros, até assuntos referentes a investimentos de empresas, negócios da bolsa de
valores etc.
Para se ter uma ideia da importância do estudo dos conceitos de Matemática Financeira,
observe abaixo o que diz um dos maiores cientistas dos últimos tempos.
Albert Einstein
Aula 01 – Razão
AULA 1 – RAZÃO
Pode ser representada por uma fração ou um número na forma decimal, porcentagem ou até
mesmo por uma divisão com o intuito de comparar grandezas.
Nomenclatura:
Lê-se: “a está para b”
Exemplo 1:
= 2 : 5 = 0,4
Exemplo 2:
Numa prova de matemática, a razão do número de questões certas para o total de questões foi de 3
para 4. Sabendo-se que a prova era composta por 16 questões, quantas questões estavam certas?
Chamando de x o número de questões certas, e sendo a razão dos acertos para o total de
questões 3 para 4, temos:
Observe as razões:
Podemos escrever:
pois = 2, = 2, = 2
Temos algumas razões especiais que utilizamos no nosso cotidiano, tais como: velocidade
média, densidade demográfica, escala.
a. Velocidade média
É a razão entre a distância percorrida por um objeto e o tempo por ele gasto para percorrê-la.
Exemplo:
Uma certa pessoa percorreu 150 Km que ligam uma cidade à outra em 3 horas. Qual a velocidade
média desenvolvida por ele?
b. Densidade demográfica
Exemplo:
De acordo com o censo realizado pelo IBGE em 2010, o estado de São Paulo tem uma população de
aproximadamente 41.262.200 habitantes e ocupa uma área aproximada de 248.220 km2. Qual era,
então, a densidade demográfica do Estado?
= 166,2 hab/km2
Resposta: A densidade demográfica de São Paulo era de, aproximadamente, 166,2 habitantes por
quilômetro quadrado.
Exemplo:
Calcule o preço do metro quadrado de uma casa no valor de R$ 800.000,00 com 200 m 2 de área
construída.
= 4.000 R$/m2
d. Taxa percentual
É outro exemplo de razão, nesse caso chamada de razão centesimal ou percentual, pois o seu
consequente (ou denominador) é 100. As taxas percentuais costumam ser indicadas pelo símbolo %,
lê-se “por cento”. Pode ser representada utilizando o símbolo %, por uma fração ou um número decimal.
Exemplos:
b) 1% = = 0,01
c) 110% = = 1,1
Aula 02 – Proporção
É a igualdade entre duas razões.
ou a : b = c : d.
Exemplo:
Lê-se: “Dois está para cinco assim como seis está para quinze”
0,4 0,4
Em toda proporção o produto dos meios é igual ao produto dos extremos. Essa propriedade é
chamada também de multiplicação cruzada.
produto dos meios
Por exemplo:
Extremos
2/5 = 6/15 ou 2 : 5 = 6 : 15
Meios
5.6 = 2.15
30 = 30
Cálculo do termo desconhecido
2∙x=7∙4
2 ∙ x = 28
x=
x=14
Aula 03 – Grandezas
Grandeza é tudo que pode ser mensurado, isto é, tudo que pode ser medido.
Grandezas escalares
Exemplos:
São grandezas com o mesmo fator de proporcionalidade. Podemos dizer também que ao
comparar duas grandezas diretamente proporcionais, quando uma aumenta ou diminui, a outra
aumenta ou diminui à mesma proporção.
Distância e tempo são exemplos de duas grandezas diretamente proporcionais, pois
quanto maior a distância maior o tempo gasto para completá-la, ou quanto menor a distância
menor o tempo necessário.
São as que variam à mesma proporção, porém inversamente, isto é, aumentando uma
delas, a outra diminui à mesma intensidade ou vice-versa.
Há várias propriedades da proporção, mas vamos nos ater a uma delas, pois será
o suficiente para a aplicação da resolução da Regra de Sociedade ou Divisão Diretamente
Proporcional. Em várias outras situações da Matemática Financeira a divisão proporcional é
aplicada.
Propriedade
Em uma série de razões iguais, a soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes
assim como qualquer antecedente está para o seu respectivo consequente.
= = =
(k é a constante de proporcionalidade)
Exemplo
Imagine uma empresa com três sócios, eles compraram um terreno por R$180.000,00. Cada um
colaborou com uma quantidade diferente, Carlos entrou com R$ 90.000,00, Marcos com R$ 60.000,00 e
Fernando R$ 30.000,00. Depois de alguns anos venderam o terreno por R$ 270.000,00. Na hora da
divisão de lucros, a divisão proporcional deve ser utilizada.
180 000 ∙ x = 270 000 ∙ 90 180 000 ∙ y = 270 000 ∙ 60 180 000 ∙ z = 270 000 ∙ 30
000 000 000
y = 90 000 z = 45 000
x = 135 000
Uma regra de três é diretamente proporcional quando as razões formadas pelas grandezas
consideradas no problema são diretamente proporcionais entre si.
Exemplo:
20 ∙ x = 14 ∙ 30
20 ∙ x = 420
x=
x = 21
Uma regra de três é inversamente proporcional quando as razões formadas pelas grandezas
consideradas no problema são inversamente proporcionais entre si.
Exemplo:
Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou determinada obra em
20 dias. Se o número de horas de serviço for reduzido para 5 horas, em quantos dias
essa equipe realizaria o mesmo trabalho?
x = 8 ∙ 20
x=
x= 32
Aula 05 – Porcentagem
O nome vem do latim “per centum” que significa “por cem”. Pode ser definida como
uma razão centesimal.
20% = = = 0,2
% R$
6 ........... 18.000
100 ........... x
Considerando a proporção:
6 ∙ x = 18 000 . 100
x=
x = 300 000
Chamaremos:
C= 130.000 i = 6% p=?
P= c ∙ i
P= 7800,00
Tomando como base a fórmula P = c ∙ i, podemos calcular o total ou capital (c) ou a taxa
percentual (i), isolando cada termo procurado.
Exemplo:
Uma pessoa comprou um produto com um desconto de R$ 300,00 que representava 10% do
valor total. Qual o preço original do produto?
P= 300,00 I= 10% C= ?
C=
C= ou C =
C = 3 000
Exemplo:
Uma mercadoria que custava R$ 500,00 foi vendida com um desconto de R$ 50,00. Qual a taxa
percentual relativa ao desconto?
C = 500 P= 50 i=?
i=
i= 0,1 =
i= 10%
1. LUCRO
O lucro pode ser calculado sobre o preço de custo ou sobre o preço da venda.
Generalizando:
V → preço de venda
C → preço de custo
L → lucro
i → taxa do lucro
Se: V = C + L e L=i∙C
Teremos:
V= C + L
V= C + i ∙ C
Logo, o preço da venda, conhecidos o custo e a taxa de lucro sobre o custo, será:
V = C ∙ (1 + i)
Exemplo:
Uma mercadoria, que custou R$ 500,00, foi vendida com 6% de lucro. Qual o valor da venda?
V= C + i ∙ C ou V = C ∙ (1 + i)
V = 500 + 0,06 ∙ 500 V = 500 ∙ (1 + 0,06)
V = 500 + 30 V = 500 ∙ 1,06
V = 530 V = 530
Para o cálculo do preço de venda é necessário considerar o preço de custo e a taxa de lucro
sobre o preço da venda.
Generalizando:
Se: V – L = C e L= i ∙ V
Então: V – i ∙ V = C
V ∙ (1 – i) = C
Logo: V =
Uma pessoa comprou uma mercadoria por R$ 600,00, vai revendê-la e deseja ganhar 20%
sobre o preço da venda. Qual deve ser este preço?
Se:
preço de venda – 0,20 x preço de venda = preço de custo
Então:
preço da venda = = = 750
V=
V = 750,00
Taxa Efetiva
Para a realização do cálculo de juros deve-se observar se o período em que a taxa está inserida
é o mesmo em relação ao período de capitalização usada diretamente nos cálculos.
Exemplos:
Taxa Nominal
Na verdade, trata-se de uma taxa aparente, pois o período a que ela se refere é diferente do
período de capitalização utilizado. Ela não pode ser utilizada diretamente nos cálculos, deve ser
transformada.
a) Exemplos:
Observe que as unidades de tempo são diferentes. Então antes de resolver deve-se transformá-
las para que fiquem iguais.
b) Outros exemplos
Quando o rendimento não compõe o capital para aplicação do próximo período. A taxa sempre
incidirá no valor do capital inicial.
Quais os juros que um capital de R$ 1.000,00 aplicados a uma taxa de 2% ao mês produz em 8
meses, no regime de juros simples? E o montante?
M= c + j
Para resolver mais rapidamente, podemos utilizar a seguinte fórmula para o cálculo total dos
juros.
J = juros
J=c∙i∙t onde: c = capital
i = taxa
t = tempo
M= C + J
M= 1000 + 160
M= 1 160 Resposta: Os juros serão de R$ 160,00 e o montante R$ 1.160,00.
Tomando como base a fórmula para o cálculo de juros (J = c ∙ i ∙ t), podemos deduzir as
formulas para capital, tempo e taxa.
temos: C =
Exemplo:
Qual o valor do capital aplicado à uma taxa de 0,6% ao mês, que ao final de 4 meses
rendeu R$ 3.000,00 de juros?
C=
C=
C = 125.000
t=
Exemplo:
t=
t=
Exemplo:
Um capital de R$ 20.000,00 foi aplicado a uma determinada taxa percentual mensal e rendeu R$ R$
600,00 em 3 meses. Qual foi a taxa percentual aplicada?
i=
Exemplo:
Quais os juros que um capital de R$ 1.000,00 aplicados a uma taxa de 6% ao ano produz em 8
meses? E qual o montante?
Observe que:
i = 6% a.a.
t = 8 meses
Nas fórmulas:
J = 1000 ∙ 0,5% ∙ 8
J = 40
M= c + j
M= 1 000 + 40
M= 1.040,00
Qual o montante a ser produzido por um capital de R$ 1 000,00 aplicados a uma taxa de 2% ao
mês durante 8 meses, no regime de juros compostos.
Observe os dados colocados na tabela abaixo:
Generalizando:
Então:
C + J = C ∙ (1 +i)n
Isolando os juros:
J = C ∙ (1+ i)n – C
Logo:
J= C ∙ [ (1 + i)n – 1)]
M = C ∙ (1 + i) n J= C ∙ [ (1 + i) n – 1)]
M = 1000 ∙ (1 + 0,02 )8 J= 1000 ∙ [(1 + 0,02 )8- 1]
M = 1000 ∙ 1,1716593 (Como 2% = = 0,02)
M = 1 171,65
J= 1000 ∙ [(1,02)8 – 1]
O montante composto será de R$ 1.171,65. J= 1.000 ∙ [1,1716593 – 1]
J= 1.000 ∙ [0, 1716593]
J= 171,65
Aula 09 – Desconto
Desconto é a quantia a ser abatida do valor nominal, que é a diferença
entre o valor nominal e o valor atual.
DESCONTO SIMPLES
Há diversas situações no mundo financeiro ou comercial, às quais uma pessoa pode observar
aplicações de desconto. Pode ser um título de crédito com uma data prevista para o vencimento que
alguém pode querer resgatá-lo antecipadamente, através de um abatimento em uma compra ou até
mesmo negociações bancárias podem haver descontos financeiros.
Valor nominal (ou valor futuro) -> é o valor a ser pago no dia do vencimento.
Tempo ou prazo -> é o número de períodos de tempo compreendido entre o dia que se negocia
o título até o dia de seu vencimento.
Um vestido custa R$ 150,00 em uma loja. No final de semana o dono da loja determinou que
toda venda à vista teria 20% de desconto. Quanto uma pessoa pagou pelo vestido comprado à vista?
1ª Modo de resolução:
2ª Modo de resolução:
Se R$ 150,00 é o valor total, portanto vale 100%. Como o desconto será de 20% devemos subtrair a
segunda taxa percentual da primeira.
ou:
(80/100) x 150
DESCONTO COMERCIAL
Chamaremos de:
Então:
A= N(1 – i . n)
Exemplo:
Resolução:
Temos
N =2 000
i = 3% a.m. = 0,03
n=5m
d=N.i.n
d =2 000 . 0,03 . 5
d = R$ 300
O desconto será de R$ 300,00
Como:
A= N – d
Então:
A= 2.000,00 – 300,00
A= 1.700
DESCONTO COMPOSTO
Descontos são abatimentos que recebemos pelo pagamento de algum título antes do seu
vencimento. São muito utilizados em produtos do meio financeiro, como: financiamentos, consórcios,
leasing, letras de câmbios, dentre outros. Podem ser simples ou compostos. Vamos estudar aqui os
descontos compostos racionais.
Para as situações de desconto, usamos a expressão:
Em que:
A = valor atual
N = valor nominal
i = taxa de desconto
n = tempo (antecipação do desconto)
Determine o valor atual de um título de crédito de R$ 10 000,00 que se deseja saldar 2 meses antes do
seu vencimento, à taxa de desconto composto de 3% ao mês.
i = 3% = 3/100 = 0,03
n=2
A=?
A= N. (1 + i)-n
A= 10 000 . (1 + 0,03)-2
A= 10 000 . (1,03)-2
A= 10 000 .
A= 10 000 .
A= 10 000 . 0,9426
A= 9.426
SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO
Exemplo:
Um empréstimo no valor de R$ 20. 000,00 reais deverá ser pago pelo SAC em 5 parcelas
mensais com um juro mensal de 4%. Construa a planilha do pagamento dessa dívida.
20 000 / 5 = 4 000
SISTEMA PRICE
A Sistema PRICE é muito utilizado, pois permite o pagamento em parcelas iguais ao longo do
prazo de financiamento. Os juros estão inclusos nas prestações e o saldo devedor é amortizado até a
quitação total.
No exemplo abaixo, vamos utilizar uma fórmula para o cálculo da prestação fixa que irá compor
a tabela.
Pode ser utilizada uma calculadora financeira, ou seguir o passo a passo da resolução
apresentada.
Exemplo
1) Temos um financiamento no valor de R$ 20.000,00 a ser quitado em 5 meses, com uma taxa de juros
de 4% ao mês.
Devemos calcular o valor da prestação através da fórmula utilizando taxas de capitalização composta.
(Sendo: PV= valor presente e PMT= valor da prestação)
PMT= PV
PMT= 20 000
PMT= 20 000
PMT= 20 000 .
Veja que os juros são calculados de acordo com o saldo devedor, na parcela de número 1
temos: 20.000 x 4% = 800.
No Sistema de Amortização, o valor principal é pago através de uma única parcela, mas os juros
devem ser pagos periodicamente ou junto com o capital dependendo do contrato firmado.
Exemplo:
Um empréstimo de R$ 20.000,00 será pago através do sistema americano no prazo de 5 meses, a juros
mensais de 4% ao mês. Veja:
De acordo com o modelo de amortização americana, a quitação do empréstimo ocorrerá no último mês,
então nos meses anteriores a pessoa irá pagar somente o valor dos juros.
Conclusão
Esses foram apenas alguns dos conceitos que a Matemática Financeira oferece para você, mas
são as células principais.
Não se esqueça de aprofundar mais sobre o assunto e treinar bastante. Bons estudos!
17.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 54
_____________________________________________________________________________________
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/matematica_fin.pdf
(Matemática Financeira – Roberto J. M. Junior)
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/35987-educacao-financeira
(Ministério da Educação e Cultura – Projetos de educação financeira)
Reprodução proibida conforme Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro
de 1998.
Dessas interações, surgem fortes vínculos entre os seus integrantes, muitas vezes obedecendo
a uma hierarquia, que nem sempre leva a um bom resultado.
Podemos dizer que o relacionamento humano, quando bem-sucedido, é uma arte. No ambiente
de trabalho, por exemplo, quando se compartilham ideias e serviços que requerem a participação de um
grupo, vive-se a dinâmica do bom relacionamento. Desses bons relacionamentos podem surgir práticas
cooperativas, visando sempre o bem comum. Daí dizermos que o relacionamento bem-sucedido é uma
arte.
O estudo das Relações Humanas surgiu durante a grande crise de 1929, na quebra da bolsa de
valores de Nova York.
A Grande Depressão, também conhecida como Crise de 1929, foi uma grande depressão (crise)
econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas
com a Segunda Guerra Mundial. A Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo período de
recessão econômica do século XX. Este período de depressão econômica causou altas taxas
de desemprego, quedas acentuadas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas
drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo o medidor de atividade
econômica, em diversos países no mundo.
Franklin Delano Roosevelt, Membro do Partido Democrata, dos Estados Unidos da América,
foi eleito para quatro mandatos presidenciais, sendo o presidente que ficou mais tempo no cargo.
Dominando seu partido desde 1932, tornou-se também uma figura central dos eventos históricos
mundiais da metade do século XX, liderando os Estados Unidos durante a grande depressão
econômica e a Segunda Guerra Mundial.
Uma relação é intrapessoal quando a comunicação que uma pessoa tem consigo mesma
corresponde ao diálogo interior onde debatemos as nossas dúvidas, perplexidades, dilemas,
orientações e escolhas. Está, de certa forma, relacionada com a reflexão. Esta é um tipo de
comunicação em que o emissor e o receptor são a mesma pessoa, e pode ou não existir um meio por
onde a mensagem é transmitida. Um exemplo do primeiro tipo é a criação de diários.
Empatia significa a capacidade de sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na
situação igual à que você estaria passando no momento. Consiste em tentar compreender
sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro
indivíduo. É o oposto da antipatia.
CONCEITO DE ÉTICA
Define-se ética como moral teórica ou ciência da moral, que procura determinar a finalidade da
vida humana e os meios de atingi-la. O termo “Ética” deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de
uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na
sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que
ninguém saia prejudicado. A ética formula julgamentos de apreciação (julgamentos de valor), sobre os
atos bons e maus. Princípio ordenador da sociedade.
A Ética serve à organização de grupos sociais porque estabelece regras e princípios, sem os
quais nenhum grupo ou sociedade se mantém.
Os atos éticos precisam ser conscientes, o que significa que cada um deve fazer do ato de seguir as
regras do grupo, um ato voluntário. Se fizermos algo simplesmente por fazer, ou porque os outros
fazem, nossos atos podem ser bons, mas, certamente não são éticos.
Nossas ações devem estar orientadas por uma postura de caráter, de acordo com o grupo em
que vivemos, e, ao agirmos, temos de estar conscientes de nossas ações, tornando-nos responsáveis
por elas.
A Ética estabelece diretrizes para uma definição dos valores, formulando teorias, estabelecendo
doutrinas e fixando princípios. Enfim, educando o indivíduo com os hábitos morais.
Toda ação do homem deve caminhar no sentido de respeitar a consciência e os valores do seu
grupo.
Dentro de cada cultura podemos estabelecer os valores que vão definir os atos morais.
O Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis - COFECI, no uso das atribuições que lhe
são conferidas pelo artigo 10, item VII do Decreto n. º 81.871, de 29 de junho de 1978.
RESOLVE:
ART. 2º- A presente resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
contrárias, especialmente as Resoluções- COFECI n. º 14/78 e 145/82.
RUBEM RIBAS
Diretor 1º Secretário
Art. 1º- Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual deve se conduzir o
Corretor de Imóveis, quando no exercício profissional.
Art. 2º- Os deveres do Corretor de Imóveis compreendem, além da defesa do interesse que lhe é
confiado, o zelo do prestígio de sua classe e o aperfeiçoamento da técnica de transações imobiliárias.
Art. 3º- Cumpre ao Corretor de Imóveis, em relação ao exercício da profissão, à classe e aos colegas:
I - Considerar a profissão como alto título de honra e não permitir a prática de atos que comprometam
sua dignidade;
II - Prestigiar as entidades de classe, contribuindo sempre que solicitado, para o sucesso de suas
iniciativas em proveito da profissão, dos profissionais e da coletividade;
III - Manter constante contato com o Conselho Regional respectivo, procurando aprimorar o trabalho
deste órgão;
IV - Zelar pela existência, fins e prestígio dos Conselhos Federal e Regionais, aceitando mandatos e
encargos que lhes forem confiados e cooperar com os que foram investidos em tais mandatos e
encargos,
V - Observar os postulados impostos por este Código, exercendo seu mister com dignidade;
VI - Exercer a profissão com zelo, discrição, lealdade e probidade, observando as prescrições legais e
regulamentares;
17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 63
_____________________________________________________________________________________
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II
XII - Colocar-se a par da legislação vigente e procurar difundi-la a fim de que seja prestigiado e definido
o legítimo exercício da profissão;
II - Apresentar, ao oferecer um negócio, dados rigorosamente certos, nunca omitindo detalhes que o
depreciem, informando o cliente dos riscos e demais circunstâncias que possam comprometer os
negócios.
V - Prestar ao cliente, quando este as solicite ou logo que concluído o negócio, contas pormenorizadas;
VI - Zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica do negócio, reservando ao cliente a
decisão do que lhe interessar pessoalmente.
VIII - Dar recibo das quantias que o cliente lhe pague ou entregue a qualquer título;
X - Receber, somente de uma única parte, comissões ou compensações pelo mesmo serviço prestado,
salvo se, para proceder de modo diverso, tiver havido consentimento de todos os interessados, ou for
praxe usual na jurisdição;
Art. 5º- O Corretor de Imóveis responde civil e penalmente por atos profissionais danosos ao cliente, a
que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou infrações éticas.
I - Aceitar tarefas para as quais não esteja preparado ou que não se ajustem às disposições vigentes,
ou ainda que possam prestar-se à fraude;
II - Manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos em lei e em resoluções;
V - Receber comissões em desacordo com a Tabela aprovada ou vantagens que não correspondam a
serviços efetiva e licitamente prestados;
VI - Angariar, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou material, ou
desprestígio para outro profissional ou para a classe;
VIII - Deixar de atender às notificações para esclarecimento à fiscalização ou intimações para instrução
de processos;
IX - Aplicar-se por qualquer forma com os que exercem ilegalmente atividades de transações
imobiliárias;
XII - Abandonar os negócios confiados a seus cuidados, sem motivo justo e prévia ciência do cliente;
XIV - Deixar de cumprir prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou autoridade dos
Conselhos, em matéria destes;
XV - Aceitar incumbência de transação que esteja a outro Corretor de Imóveis, sem dar-lhe prévio
conhecimento, por escrito;
XVI - Aceitar incumbência de transação sem contratar com o Corretor de Imóveis com quem tenha de
colaborar ou substituir;
XVIII - Reter em suas mãos negócio, quando não tiver a probabilidade de realizá-lo;
XIX - Utilizar sua posição para obtenção de vantagens pessoais, quando no exercício do cargo ou
função em órgão ou entidades de classe;
XX - Receber sinal nos negócios que lhe forem confiados caso não esteja expressamente autorizado.
Art. 7º - Compete ao CRECI, em cuja jurisdição se encontrar inscrito o Corretor de Imóveis, a apuração
das faltas que cometer contra este Código, e a aplicação das penalidades previstas na legislação em
vigor.
Art. 8º - Comete grave transgressão ética o Corretor de Imóveis que desatender na legislação dos
artigos 3º I, V, VI e IX; 4º II, III, IV, V, VII, VIII, IX, X; 6º itens I, III, IV, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIX e
XX, e transgressão de natureza leve ou que desatender preceitos deste Código.
Art. 9º - Às regras deste Código obrigam-se os profissionais inscritos nos Conselhos Regionais;
Art. 10 - As Diretorias dos Conselhos Federais e Regionais promoverão a ampla divulgação deste
Código de Ética.
RUBEM RIBAS
Diretor 1º Secretário
Aula 07 – Moral
Conceito:
Origens da Moral
‘’Segundo a ética, um negócio só será considerado bom se satisfizer as duas partes, pois só será bom
para você se for bom para outrem’’.
O fator pessoal é essencial na obrigação moral, mas este fator não pode ser separado das
relações sociais que se agrupam em cada indivíduo e, portanto, esta obrigação não se pode explicar
como algo estritamente individual, pois também possui caráter social.
A obrigação moral supõe necessariamente uma escolha. Quando esta não pode verificar-se, como
acontece nos casos de rígida determinação causal, externa ou interna, não é admissível exigir do
agente uma obrigação moral, já que não pode cumpri-la.
A obrigação moral de um Corretor de Imóveis deve ser assumida livre e internamente pelo
sujeito e não imposta de fora. Se acontecer no último caso, estaremos diante de uma obrigação jurídica
ou diante de outra pertencente ao trato social e não de uma ética profissional.
Quando o indivíduo conhece as normas e tem possibilidade de cumpri-las está moralmente obrigado,
porque pode fazer a escolha e não há uma rígida determinação causal. A escolha é do indivíduo, é a
isto que chamamos ética.
A essência da moral
Partindo da definição de que ’’a moral é um conjunto de normas, aceito livre e conscientemente,
que regula o comportamento individual e social dos homens, “encontramos na moral dois planos”:
Normativo: constituído pelas normas ou regras de ação e pelos imperativos que anunciam algo
que deve ser.
Factual: ou plano dos fatos morais, constituído por certos atos humanos que se realizam e se
efetivam, isto é, que são independentes de como pensamos que deveriam ser.
O normativo e o factual no terreno moral (a norma e o fato) são dois planos que podem
ser distinguidos, mas não são completamente separados.
Uma sociedade vale moralmente o que vale o trabalho como atividade propriamente humana. O
corretor deve colocar os preceitos de ética profissional acima de seus interesses materiais, respeitando-
os incondicionalmente.
Com o direito e a moral, o trato social cumpre a função de regulamentar as relações dos
indivíduos.
As regras do trato social, como as normas morais, apresentam-se como obrigatórias e o seu
cumprimento é consideravelmente influenciado pelas opiniões dos demais.
Como acontece na moral, o trato social não conta com dispositivo coercitivo que possa obrigar a
cumprir as regras ou normas, inclusive contra a vontade do sujeito.
As regras do trato social, como as do direito, não exigem o reconhecimento, a adesão íntima ou
seu sincero cumprimento por parte do sujeito. Ainda que se possa dar à regra uma íntima adesão, o
trato social constitui essencialmente um tipo de comportamento humano formal e exterior.
Resumindo: o trato social constitui um comportamento normativo que procura regular, formal e
exteriormente, a convivência dos indivíduos na sociedade, mas sem o apoio da convicção e adesão
íntima do sujeito (características da moral) e sem a imposição do cumprimento das regras (inerentes no
direito).
Ética Profissional
Síntese dos princípios morais que regem o exercício de qualquer profissão liberal.
Seu objetivo é conduzir à observância de uma série de normas de caráter ético, promulgadas
pelas respectivas associações de classes, visando a pautar a conduta moral humana, relacionada com
o exercício da profissão escolhida.
De um modo geral o código de ética de cada profissão enumera o que pode e não pode ser feito.
O exercício profissional deve estar também respaldado por uma série de normas baseadas em
princípios éticos universais.
Deveres do Profissional
Reprodução proibida conforme Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro
de 1998.
O espaço territorial brasileiro é rico em recursos naturais, seu relevo é de modestas altitudes,
recursos minerais, vegetais e energéticos existem em grande quantidade e variedade.
https://www.sohistoria.com.br/curiosidades/bandeira/
A primeira divisão regional do Brasil foi realizada através do Tratado de Tordesilhas, em 1494.
Nessa divisão, a parte leste do país ficou sob domínio de Portugal, enquanto a parte oeste ficou sob
domínio da Espanha.
Em 1967, o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger propôs uma divisão regional do país, em
três Regiões Geoeconômicas ou Complexos Regionais.
Essa organização regional favoreceu a compreensão das relações sociais e políticas do país,
pois associa os espaços de acordo com suas semelhanças econômicas, históricas e culturais.
Diferentemente da divisão proposta pelo IBGE, os complexos regionais não se limitam apenas
às fronteiras entre os Estados. Nessa regionalização, o norte de Minas Gerais, por exemplo, encontra-
se no Nordeste, enquanto o restante do território mineiro está localizado no Centro-Sul.
Essa organização regional é muito útil para a Geografia, pois oferece uma nova maneira de
entender a história da produção do espaço nacional.
Os países que fazem limite com o Brasil, de acordo com suas respectivas direções são:
https://www.ibge.gov.br/
Região geográfica é uma área que apresenta um conjunto de semelhanças físicas (relevo, clima,
vegetação, hidrografia e aspectos humanos parecidos, densidade demográfica, nível econômico,
costumes, tipos étnicos predominantes, grau de desenvolvimento industrial e agrícola etc).
https://www.ibge.gov.br/
17.0 PROBLEMAS SOCIOECONÔMICOS CONTEMPORÂNEOS 76
_____________________________________________________________________________________
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II
Região Norte
Esta região é a mais extensa e também a que apresenta menores índices de ocupação humana,
aproximadamente 4 habitantes por Km2.
Caracteriza-se por um clima quente e úmido, relevo modesto, florestas densas e extensas,
poucas cidades, estradas e produção.
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Na Região Norte destaca-se o estado do Amazonas com o seu rio Amazonas, e a Floresta
Amazônica que, por sua importância, vamos, em parte, tratar a seguir.
Amazonas é uma das 27 unidades federativas o Brasil. Está situado na Região Norte, sendo
o maior estado do país em extensão territorial, com uma área de 1 559 146,876 km², sendo maior que
as áreas da França, Espanha, Suécia e Grécia somadas. Seria o décimo sexto maior país do mundo em
área territorial. É maior que a Região Nordeste com seus nove estados. A área média de seus 62
municípios é de 25 335 km², superior à área do estado brasileiro de Sergipe. O maior de seus
municípios em extensão territorial é Barcelos, com 122 476 km² e o menor é Iranduba, com 2 215 km².
Sua capital é o município de Manaus.
O território do Amazonas é coberto em sua totalidade pela maior floresta tropical do mundo e
conta com 98% de sua área preservada. Aliando seu potencial ecológico a uma política de negócios
embasada na sustentabilidade, a capital amazonense tornou-se a sexta cidade mais rica do país. O
motivo de tal crescimento na economia é o Polo Industrial de Manaus (PIM), um modelo de
desenvolvimento regional que abriga inúmeras empresas nacionais e internacionais, gerando mais de
100 mil empregos diretos e um faturamento de 35 bilhões de dólares em 2010. A hidrografia do estado,
entretanto, sofre grande influência de vários fatores como precipitação, vegetação e altitude. Em geral,
os rios amazonenses são navegáveis e formam sua maior rede de transporte. O estado possui o quarto
maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o maior PIB per capita entre todos os estados do
Norte do Brasil. A Região Metropolitana de Manaus, com população superior aos 2,1 milhões de
habitantes, é sua única região metropolitana. O Pico da Neblina, ponto mais alto do Brasil, (2.995,30 m)
também está localizado no território amazonense.
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No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada
"Amazônia Legal" definida a partir da criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia
(SUDAM), em 1966. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do
território e abrange três das cinco divisões regionais do país (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), sendo o
maior bioma terrestre do país.
Uma área de seis milhões de hectares no centro de sua bacia hidrográfica, incluindo o Parque
Nacional do Jaú, foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura, em 2000 (com extensão em 2003), Patrimônio da Humanidade.
O Relevo do Centro-Oeste brasileiro é caracterizado pelo Planalto Central do país, com altitudes
elevadas, onde há presença das Chapadas, como a Chapada dos Guimarães e a Chapada dos
Veadeiros. No Estado do Mato Grosso há a planície do Pantanal, com baixas altitudes que são
inundáveis, formando uma paisagem diferente do restante da região.
Possui grandes áreas de topografia suave, vegetação arbustiva. A região possui uma população
estimada de cerca de 15,7 milhões de habitantes, que vivem em uma área de aproximadamente
1.612.000 km², o que gera uma densidade demográfica de 9,7 habitantes/km². Economicamente a
região está em expansão, principalmente por atividades agrícolas e pecuárias modernas.
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Destacamos o Distrito Federal que é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situado na
Região Centro-Oeste, é a menor unidade federativa brasileira e a única que não tem municípios, sendo
dividida em 31 regiões administrativas, totalizando uma área de 5 779,999 km². Em seu território, está
localizada a capital federal do Brasil, Brasília, que é também a sede do governo do Distrito Federal.
O Distrito Federal é praticamente um enclave no estado de Goiás, não fosse a pequena divisa
de pouco mais de dois quilômetros de extensão com o estado de Minas Gerais, marcada pela
passagem da rodovia DF-285. Por via terrestre, o Distrito Federal se conecta a Minas Gerais por uma
pequena ponte de 130 metros sobre o rio Preto.
Durante o Império, o predecessor ao Distrito Federal atual era o Município Neutro, onde se
situava a corte, na cidade do Rio de Janeiro. Depois da proclamação da república, a cidade do Rio de
Janeiro tornou-se a capital federal, que, no início da década de 1960, foi transferida para Brasília, no
centro do Brasil, no leste do estado de Goiás e a oeste do estado de Minas Gerais, no atual Distrito
Federal. Quando de sua transferência, o território onde se localizava anteriormente o antigo Distrito
Federal, onde a cidade do Rio de Janeiro se situava, passou a ser o estado da Guanabara (de 1960 a
1975).
Brasília possui a maior desigualdade de renda entre as capitais brasileiras, além de ser uma das
capitais em que mais se registram homicídios para cada cem mil habitantes no país. Na região
administrativa de Ceilândia, está localizada a segunda mais populosa favela do Brasil, a comunidade do
Sol Nascente, com 61 mil habitantes — segundo estimativas de lideranças locais, no entanto, a
população seria de 100 mil pessoas, que superaria a da Rocinha, no Rio de Janeiro.
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A Região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), em 1969. Em comparação com as outras regiões brasileiras, tem a
segunda maior população, o terceiro maior território, o segundo maior colégio eleitoral (36 727 931
eleitores em 2010), o menor IDH (2010) e o terceiro maior PIB (2009).
É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no total): Alagoas, Bahia,
Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em função de suas
diferentes características físicas, a região é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, agreste
e zona da mata, tendo níveis muito variados de desenvolvimento humano ao longo de suas zonas
geográficas.
A região Nordeste foi o berço da colonização portuguesa no país, de 1500 até 1532, devido ao
descobrimento por Pedro Álvares Cabral e a posterior colonização exploratória, que consistia, em suma,
na extração de pau-brasil, cuja tinta da madeira era utilizada para tingir as roupas da nobreza europeia.
Com a criação das capitanias hereditárias, foi fundada a Vila de Olinda, e, anos mais tarde, deu-se o
início da construção da primeira capital do Brasil, Salvador, em 1549. Desde o início, foi criado o
governo-geral no país com a posse de Tomé de Sousa. O Nordeste foi também o centro financeiro do
Brasil até meados do século XVIII, uma vez que a Capitania de Pernambuco foi o principal centro
produtivo da colônia e Recife a cidade de maior importância econômica.
Em 1630, a Capitania de Pernambuco foi invadida pela Companhia Holandesa das Índias
Ocidentais (West Indische Compagnie). Por ocasião da União Ibérica (1580 a 1640), a então chamada
República Holandesa, antes dominada pela Espanha, tendo depois conseguido sua independência
através da força, veem em Pernambuco a oportunidade para impor um duro golpe na Espanha, ao
mesmo tempo em que tirariam o prejuízo do fracasso na Bahia, uma vez que Pernambuco era o
principal centro produtivo da colônia. Em 26 de dezembro de 1629, partia de São Vicente, Cabo Verde,
uma esquadra com 66 embarcações e 7.280 homens em direção a Pernambuco. Os holandeses,
desembarcando na praia de Pau Amarelo, conquistam a capitania de Pernambuco em fevereiro de 1630
e estabelecem a colônia Nova Holanda. A frágil resistência portuguesa na passagem do Rio Doce,
permitiu a invasão, sem grandes contratempos, e derrotou a pequena, porém aguerrida, guarnição do
forte (que depois passaria a ser chamado de Brum), porta de entrada para o Recife através do istmo
que ligava Recife e Olinda.
O Recife, conhecido como Mauritsstad (Cidade Maurícia), foi a capital do Brasil Holandês, tendo
sido governada na maior parte do tempo pelo conde alemão (a serviço da Coroa dos Países Baixos)
Maurício de Nassau. Neste período, Recife foi considerada a mais próspera e urbanizada cidade do
continente americano. O império holandês nas Américas era composto na época por uma cadeia de
fortalezas que iam do Ceará à embocadura do rio São Francisco, ao sul de Alagoas. Os holandeses
também possuíam uma série de feitorias na Guiné e Angola, situadas no outro lado do Atlântico, o que
lhes dava controle sobre o açúcar e o tráfico negreiro, administradas pela Companhia das Índias
Ocidentais.
“Nas duas batalhas dos Guararapes escreveu-se a sangue o endereço do Brasil: o de ser um
Brasil só e não dois ou três. O de ser um Brasil fraternalmente mestiço, na raça e na cultura”. Gilberto
Freyre
O conde desembarcou na Nieuw Holland, a Nova Holanda, em 1637, acompanhado por uma
equipe de arquitetos e engenheiros. Nesse ponto, começa a construção de Mauritsstad, que foi dotada
de pontes, diques e canais para vencer as condições geográficas locais. O arquiteto Pieter Post foi o
responsável pelo traçado da nova cidade e de edifícios como o palácio de Freeburg, sede do poder de
Nassau na Nova Holanda, e do prédio do observatório astronômico, tido como o primeiro do Novo
Mundo. Em 28 de fevereiro de 1644, o Recife (atualmente o Bairro do Recife) foi ligado à Cidade
Maurícia com a construção da primeira ponte da América Latina.
Maurício de Nassau realizou uma política de tolerância religiosa frente aos católicos e
calvinistas. Além disso, permitiu a migração de judeus ao Recife, que passou a abrigar a maior
comunidade judaica de todo o continente, e a criação de uma sinagoga, a Kahal Zur Israel, inaugurada
em 1642 e considerada o primeiro templo judaico das Américas do Sul, Central e do Norte.
Por diversos motivos, sendo um dos mais importantes a exoneração de Maurício de Nassau do
governo da capitania pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, o povo de Pernambuco se
rebelou contra o governo, juntando-se à fraca resistência ainda existente, num movimento denominado
Insurreição Pernambucana. Com a chegada gradativa de reforços portugueses, os holandeses por fim
foram expulsos em 1654, na segunda Batalha dos Guararapes. Foi nesta ocasião que se diz ter nascido
o Exército brasileiro.
Durante o período colonial, no século XVI, a resistência quilombola se iniciou no Brasil, com a
fuga de escravos para o Quilombo dos Palmares, na região da serra da Barriga, atual território de
Alagoas. Nos vários mocambos palmarinos chegaram a reunir-se mais de vinte mil pessoas. Em 1694,
o Macaco, "capital" de Palmares, foi tomado e destruído, Zumbi dos Palmares foi capturado e teve sua
cabeça degolada e exposta em praça pública no Recife.
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Essa região possui uma área de aproximadamente 924.511,3 km² e com uma população com
cerca de 86.400.000 habitantes, o que resulta em uma densidade demográfica de 93 habitantes por
km², sendo a maior do país, a região mais povoada.
A região caracteriza-se por um relevo e altitudes médias, população numerosa e de alto nível,
desenvolvimento elevado, maior número de cidades, estradas, produção agrícola e industrial
importantes.
Nesta região situam-se as metrópoles nacionais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Fundação
O nome São Paulo foi escolhido porque o dia da fundação do colégio foi 25 de janeiro, mesmo
dia no qual a Igreja Católica celebra a conversão do apóstolo Paulo de Tarso, conforme disse o padre
José de Anchieta em carta à Companhia de Jesus.
O município possui o 10º maior PIB do mundo, representando, isoladamente, 10,7% de todo o
PIB brasileiro e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo sede de
63% das multinacionais estabelecidas no Brasil, além de ter sido responsável por 28% de toda a
produção científica nacional em 2005, e por mais de 40% das patentes produzidas no país. A cidade
também é a sede da B3 (sigla de Brasil, Bolsa, Balcão), a 5.ª maior bolsa de valores do mundo
em capitalização de mercado (dados de 2017), resultado da fusão da Bolsa de Valores, Mercadorias e
Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) com a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de
Títulos (CETIP). São Paulo também concentra muitos dos edifícios mais altos do Brasil, como os
edifícios Mirante do Vale, Itália, Altino Arantes, a Torre Norte, entre outros.
A cidade é a 8ª mais populosa do planeta e sua região metropolitana, com cerca de 21 milhões
de habitantes, é a 10ª maior aglomeração urbana do mundo. A capital paulista também possui um
caráter cosmopolita, sendo que, em 2016, possuía moradores nativos de 196 países diferentes.
Regiões ao redor da Grande São Paulo também são metrópoles, como Campinas, Baixada Santista e
Vale do Paraíba; além de outras cidades próximas, que compreendem aglomerações urbanas em
processo de conurbação (é a unificação da mancha urbana de duas ou mais cidades, em consequência
de seu crescimento geográfico), como Sorocaba e Jundiaí. Esse complexo de metrópoles — o chamado
Complexo Metropolitano Expandido — chegava a 33 milhões de habitantes em 2017 (cerca de 75% da
população do estado e 12% da população do país) formando a primeira megalópole do hemisfério sul,
responsável pela produção de 80% do PIB paulista e de quase 30% do PIB brasileiro.
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Essa região é a menor do país, contendo uma área de aproximadamente 576.774,3 km² e com
uma população de cerca de 29 milhões de habitantes, gerando uma densidade demográfica de 50,2
habitantes/km². Com isso é a segunda região mais povoada do Brasil.
A região se caracteriza por seu clima suave, altitudes médias, população numerosa e na maior
parte europeia. Produção agrícola desenvolvida e diversificada. É a segunda região mais industrializada
do país.
A comarca de Paranaguá e Curitiba, que integrava a Capitania de São Paulo, foi fundada em 19
de novembro de 1811. Mesmo após a independência do Brasil ter sido proclamada, a região submetia-
se continuamente à Província de São Paulo. Em 6 de fevereiro de 1842, Curitiba foi elevada à categoria
de cidade por uma lei provincial paulista. Em 29 de agosto de 1853, enfim, o imperador Pedro II do
Brasil assinou a Lei Imperial n.º 704, que criou a Província do Paraná, a qual foi criada por motivos
diversos. Podem ser citados três: uma punição pela participação dos paulistas na Revolta Liberal de
1842, um acordo pelo apoio oferecido pelos paranaenses à Revolução Farroupilha e o cultivo lucrativo
da erva-mate; Curitiba foi transformada em capital e Zacarias de Góis foi nomeado como o primeiro
presidente da província. Naquele tempo, bem como o comércio de gado, a produção de erva-mate se
expandiu muito. Devido à reduzida população provincial, foi iniciado um programa oficial de imigração
europeia (especialmente poloneses, alemães e italianos), o qual colaborou para que fossem expandidas
a colonização e o aparecimento de novas economias.
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Afinal, você sabe o quanto paga de imposto? A pergunta pode até parecer óbvia, mas a verdade
é que boa parte dos empreendedores brasileiros não sabe o quanto paga de imposto por mês. Além
disso, existe a diferença entre tributo e imposto. O tributo é o valor recolhido que é direcionado a
grupos específicos, como previdência social, por exemplo. Já o imposto é o valor recolhido e que será
direcionado a serviços para o bem comum da sociedade, como educação ou saúde. No Brasil os
principais impostos e tributos são divididos em federal, estadual e municipal.
– IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física): é o imposto federal mais importante, pois é cobrado de
acordo com a renda dos brasileiros.
Vários fatores contam como isenções de incidência do IRPF, como aposentadoria, pessoas portadoras
de alienação mental, entre outros;
– IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica): o valor cobrado depende da renda bruta das empresas,
independentemente de seus portes ou segmentos. Portanto, todas devem recolhê-lo. As alíquotas são
diferentes, segundo o regime tributário das empresas – 6% sobre o lucro acumulado inflacionário e 15%
sobre o lucro real. Ou seja, elas podem optar por fazer a declaração de IRPJ trimestral ou anualmente;
– INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): o valor recolhido pelo INSS é direcionado para a
aposentadoria social do trabalhador brasileiro. O tributo é incidente nas pessoas físicas e jurídicas, e
descontado diretamente da folha de pagamento do colaborador. As alíquotas variam de 8% a 11%;
– IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): é um imposto cobrado das indústrias. É aplicado aos
produtos industrializados de origem nacional ou internacional, bem como aos itens comprados em
leilão; Performa.AI
– Imposto de Importação: esse imposto é incidente sobre operações de pessoas físicas e jurídicas. É
cobrado todas as vezes que um produto importado chega ao Brasil. Para receber o produto, o
comprador precisa recolher o imposto de importação;
– IOF (Imposto sobre Operações Financeiras): pessoas físicas ou jurídicas recolhem o IOF. Esse tributo
é incidente em operações que envolvam câmbio, seguro, crédito, títulos ou imobiliárias;
– ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural): como o próprio nome sugere, é um imposto
cobrado apenas das propriedades rurais, cujos donos ou portadores de títulos devem pagar.
– ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): é um imposto cuja alíquota varia de
acordo com a região. Cada estado possui autonomia para alterar a tabela de alíquotas. Todas as
empresas que trabalham com compra, venda, transporte e circulação de mercadorias devem recolher o
ICMS;
– IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores): todos os donos de veículos devem
pagar o IPVA de seus veículos, independentemente do tipo de veículo. A alíquota varia de acordo com
os estados e o valor arrecadado é dividido igualmente entre o Estado e o local onde o carro foi
registrado;
– ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação): está relacionado com heranças e
doações. Quando um bem é transmitido de um indivíduo para o outro por causa dessas situações, há a
incidência do imposto e a alíquota varia a cada caso.
– IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana): é incidente sobre qualquer imóvel. O
imposto é cobrado de acordo com o tamanho do terreno, o total de área construída e não construída,
além da localização e o acabamento. O valor é multiplicado pela alíquota que, geralmente, é de 1%
para casas e 3% para prédios e terrenos;
– ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos): toda vez que um imóvel é transmitido de um
indivíduo para outro, há a incidência do ITBI. Em algumas cidades, esse imposto é conhecido como
SISA. A alíquota deste imposto varia entre as cidades. No entanto, gira em torno de 2% do valor do
imóvel;
– ISS (Imposto sobre Serviços): é incidente em toda empresa que trabalha com a prestação de
serviços, independentemente de seu porte ou segmento, incluindo profissionais com ensino superior
completo que trabalham sem carteira assinada. A alíquota deste imposto é de 2%, mas geralmente
cobra-se 5% sobre o valor da nota fiscal.
Estes problemas são chamados de PROBLEMAS SOCIAIS, e não há nenhum lugar no mundo
onde estes problemas não são encontrados.
Seria impossível tratar sobre todos os problemas que afligem o ser humano, mas, para o nosso
curso vamos detalhar apenas alguns problemas sociais contemporâneos que ocorrem no Brasil.
Nosso interesse é que o Corretor de Imóveis, através destes estudos, possa aprimorar a sua
cultura, inclusive colaborando no auxílio de diminuir estes problemas que afetam a população do nosso
país.
“O Brasil é uma nação em busca de conceito, uma nebulosa movendo-se no curso da história
moderna em busca de articulação, direção. São várias as linhas de pensamento ou mesmo as “famílias”
de explicações do Brasil. São linhas ou famílias que se desenvolvem, recriam ou apenas reiteram. Mas
já estão presentes e evidentes em muitos estudos e narrativas. Da análise de mitos do pensamento e
da cultura brasileiros, conclui-se que os mesmos não são inocentes. Revelam muito do que são as
configurações e os movimentos da sociedade, em diferentes perspectivas, em distintos momentos.
Podem ser vistos como coleções de figuras e figurações, às vezes famílias ou linhagens de
interpretações, com os quais se desenha e movimenta uma cartografia do Brasil, de tal modo que este
parece situado, organizado, compreendido, explicado e decantado”.
Em comparação com o resto do mundo, a divisão pessoal de renda do Brasil é mais discrepante
que a dos outros países de baixo desenvolvimento econômico. Até a última década, alguns países como
Etiópia e Uganda tinham distribuição de renda muito melhor que a brasileira.
No período, os mais ricos tiveram aumento da renda real e os mais pobres também tiveram
aumento de renda, embora o abismo entre as classes sociais tenha ficado ainda maior.
A renda também é clara entre os gêneros. Um estudo da ONU, divulgado em 2010, mostra que,
se analisadas a saúde reprodutiva, (autonomia) e atividade econômica, o país aparece em 80.º lugar
na lista de 138 nações e territórios.
Dados do Censo 2010 revelam que a renda dos mais ricos (média de R$ 16.560,92 mensais) é
maior que a de 40 brasileiros mais pobres (R$ 393,43).
Em 2009, uma pesquisa do IBGE, realizada em setembro de 2008, revelou que os 10% mais
ricos (R$ 4.424 mensais ou mais) concentravam 43% da riqueza, ao passo que os 50% mais pobres
possuem apenas 18%.
O Censo 2010 detectou que 25% da população brasileira recebia até R$ 188,00 mensais e
metade tem renda per capita de R$ 375, valor abaixo do salário mínimo de 2010 (R$ 510).
De acordo com dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) relativos a 2010, cerca de
25% da população brasileira ganha menos de US$ 75 por mês, e a geração de empregos formais é
incipiente. Coincidentemente, o Brasil detém o posto de menor cobertura de seguro-desemprego entre
as economias do G-20.
Ainda de acordo com o ministério, metade dos brasileiros mais pobres tem até 19 anos de idade.
O Brasil encerrou o ano de 2016 com 24,8 milhões de brasileiros vivendo com renda inferior a ¼
do salário mínimo por mês, o equivalente a R$ 220,00. O resultado representa um aumento de 53% na
comparação com 2014, quando teve início a crise econômica no país.
Isso significa que 12,1% da população do país vive na miséria, conforme aponta a Síntese de
Indicadores Sociais (SIS) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Uma série de variáveis captadas pela Pnad como acesso a bens de consumo duráveis, moradia,
serviços públicos e ativos produtivos consolidam a ideia da última seção de que os ganhos de renda no
período foram maiores para os grupos excluídos. A lista de exemplos é extensa, são na maioria
atributos móveis, mas revelam a magnitude da transformação vivida na década. Todos os atributos
apontam na direção da redução da desigualdade, senão vejamos: Serviços públicos – acesso a
eletricidade (não, 49,1%; sim, 20,2%), a água canalizada (não, 49,7%; sim, 15,7%), a rede de esgoto
(não [fossa rudimentar 34,5%, rio ou lago 24,9%, por exemplo]; sim, 11,02%), a coleta de lixo (não
[terreno baldio 49,1%, queimado 30,8%]; sim, 15%). Moradia – casa própria financiada (não, 24,3%;
sim, 20,2%) e acesso a banheiro (não, 39,8%; sim, 16%). Acesso a bens de consumo — rádio (não,
51,8%; sim, 22%), televisão (não, 70%; sim, 16,5%), geladeira (não, 13,75%; sim, 42,03%), freezer
(não, 43,05%; sim, 3,35%), máquina de lavar roupa (não, 25,14%; sim, 0,52%), computador conectado
com internet (não, 33,77%; sim, 2,22%) e celular (não, 28,84%; sim, 9,25%). Características pessoais –
posição no domicílio (cônjuge, 50,94%, ou filho, 44,83%, e pessoa de referência, 3,01%), migração
(nativo, 32,4%; migrou há mais de 10 anos, 10,89%), frequenta ou frequentou nível superior (não,
23,38%; sim, –17,61%) e posição na ocupação (empregado doméstico, 27%; empregador, –2,37%).
Nos chamados países desenvolvidos, encontramos, um padrão de vida elevado; a renda per
capta alta (renda per capita é uma expressão em latim que significa "renda por cabeça"). É o valor da
renda média por pessoa no país. É um conceito usado na área de economia para avaliar o
desenvolvimento e o crescimento econômico do país.
Indicadores sociais e econômicos altos também definem a distinção entre países desenvolvidos
e subdesenvolvidos.
Embora os indicadores econômicos tenham peso significativo na classificação dos países quanto
ao desenvolvimento, esta não é condição única para colocar uma nação, no seleto grupo dos países
considerados desenvolvidos. Elevada expectativa de vida e baixas taxas de mortalidade infantil, por
exemplo, são atributos que as nações desenvolvidas devem ter.
As nações listadas na categoria de países com alto nível de desenvolvimento, não revelam o
mesmo padrão de vida e nem a mesma condição econômica. No entanto, existem particularidades
comuns às nações desenvolvidas. Vejamos:
Significativa parcela do PIB – Produto Interno Bruto é constituído por atividades econômicas
ligadas à indústria, comércio e serviços.
17.0 PROBLEMAS SOCIOECONÔMICOS CONTEMPORÂNEOS 92
_____________________________________________________________________________________
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II
Taxas reduzidas de mortalidade infantil e elevadas de expectativa de vida são típicos desses
países com padrão de vida superior.
No continente asiático, países como: Japão, Rússia, Singapura, Coreia do Sul e Taiwan.
Continente Europeu: Países da Europa Ocidental como Inglaterra, França, Alemanha, Suíça,
Áustria, Mônaco, Holanda entre outros.
Embora o título “país desenvolvido” seja designado com base em múltiplos fatores, nenhum país
da América Latina ou do Continente Africano está classificado no grupo das nações desenvolvidas.
A China possui o segundo maior PIB do mundo – no topo da lista estão os Estados Unidos – mas não é,
em geral, colocada na categoria dos países desenvolvidos por ainda possuir indicadores sociais
reduzidos.
Embora as nações desenvolvidas possuam elevado padrão de vida, nesses países também
existem problemas sociais, como violência, analfabetismo, fome e mortalidade infantil. O que difere
esses países dos subdesenvolvidos é que a quantidade de pessoas vivendo em condições precárias é
muito inferior às encontradas nos países pobres. Além disso, em geral, são asseguradas algumas
necessidades básicas – como alimentação e acesso à educação - à população de baixa renda.
Aula 08 – Globalização
(...) Hoje o que é federativo ao nível mundial não é uma vontade de liberdade, mas de
dominação, não é o desejo de cooperação, mas de competição, tudo isso exigindo um rígido esquema
de organização que atravessa todos os rincões da vida humana. Com tais desígnios, o que globaliza
falsifica, corrompe, desequilibra, destrói.
Quando o Mundo assim feito está em toda parte, o embate ancestral entre a necessidade e a
liberdade dá-se pela luta entre uma organização coercitiva e o exercício da espontaneidade. O
resultado é a fragmentação.
A dimensão fragmentada é a tribo – união de homens por suas semelhanças – e o lugar, união
dos homens pela cooperação na diferença.
A grande revolta se dá através do espaço, do lugar, ali onde a tribo descobre que não é isolada,
nem pode estar só. Isto acontece em qualquer lugar.
Nessas condições, o que globaliza separa; é o local que permite a união. (...)
17.0 PROBLEMAS SOCIOECONÔMICOS CONTEMPORÂNEOS 94
_____________________________________________________________________________________
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II
(SANTOS, Milton. "A aceleração contemporânea: tempo mundo e espaço mundo". In: SANTOS,
Milton et al. (Org.). Fim de século e globalização. 3. ed. São Paulo, Hucitec/Anpur, 1997. p. 15-22, p.
19). Adaptado
O Abismo Socioeconômico
É brutal o abismo socioeconômico que separa os ricos e os pobres no mundo inteiro. Podemos
dizer que mais da metade da humanidade ainda enfrenta o drama agudo da fome, da falta de moradia,
do desamparo à saúde e da educação.
Enquanto isso, uma pequena parcela da população mundial de 15% concentra 80% da renda
econômica do planeta, enquanto a grande maioria não tem o mínimo necessário para sobreviver
dignamente, uma minoria pode se dar ao luxo de consumir de tudo e esbanjar o supérfluo.
Várias formas de governo têm sido instaladas em diferentes países sob o pretexto de se
conseguir a igualdade, às mínimas condições ao ser humano, porém, sabemos bem que o orgulho, a
ambição, a corrupção e o descaso com os problemas sociais sempre prevalecem.
Temos recentes notícias que os dois maiores países que possuem arsenal atômico, com o poder
de destruir todo o planeta Terra, romperam seu acordo de proliferação de armas atômicas.
O mundo assiste estarrecido a este fato. Como é possível que dirigentes de duas nações com
população numerosa, desistem de um acordo que poderá levar à morte seus habitantes?
Qual a razão que leva os dirigentes destas nações a reativar uma corrida armamentista com a
finalidade de destruição em massa?
Para visualizar melhor e atualizado os problemas sociais do Brasil e do mundo, o site do IBGE
oferece pela internet uma seção de mapas.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/educacao-sob-o-aspecto-da-
globalizacao/52702
Bibliografia:
Geografia Espaço e Vivência – 8°Ano - Levon Boligian...[et al] – São Paulo: Saraiva, 2015
ONU – Pnud - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano – Relatório
Desenvolvimento Humano – 2015. Disponível em: http://report.hdr.undp.org/
(Husek, 2007, p. 17) Milton Santos (apud Husek, 2007)
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