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PLANO DE NEGÓCIO

EMPRESA:

RESPONSÁVEL:
Sumário
SUMÁRIO EXECUTIVO 4
PASSO 01: RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO NEGÓCIO 4
PASSO 02: DADOS DOS EMPREENDEDORES 4
PASSO 03: DADOS DO EMPREENDIMENTO 6
PASSO 04: DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO 6
PASSO 05: SETOR DE ATIVIDADE 7
PASSO 06: FORMA JURÍDICA 8
PASSO 07: ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO 8
Passo 08: Capital Social 10
ANÁLISE DE MERCADO 11
Passo 01: Público-Alvo 11
Passo 02: Concorrência 13
PASSO 03: FORNECEDORES 14
PLANO DE MARKETING 15
PASSO 01: PRODUTOS OU SERVIÇOS 15
PASSO 02: ESTRATÉGIAS PROMOCIONAIS 16
PASSO 03: ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO 18
PASSO 04: LOCALIZAÇÃO 19
PLANO OPERACIONAL 19
PASSO 01: LAYOUT OU ARRANJO FÍSICO 19
PASSO 02: CAPACIDADE PRODUTIVA/COMERCIAL/SERVIÇOS 20
PASSO 03: PROCESSOS OPERACIONAIS 21
PASSO 04: NECESSIDADE DE PESSOAL 22
PLANO FINANCEIRO 23
PASSO 01: INVESTIMENTO INICIAL 23
PASSO 02: ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA (RECEITA BRUTA) 24
PASSO 03: TIPOS DE CUSTOS VARIÁVEIS 25
PASSO 04: CUSTO DE COMERCIALIZAÇÃO 25
1. IMPOSTOS 26
IMPOSTOS FEDERAIS: 26
IMPOSTOS ESTADUAIS: 26
2. GASTOS COM VENDAS 27
PASSO 05: CUSTOS DOS MATERIAIS DIRETOS OU MERCADORIAS VENDIDAS 27
PASSO 06: TOTAL DE CUSTOS VARIÁVEIS 28

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PASSO 07: CUSTO DE MÃO DE OBRA 29
PASSO 08: CUSTO COM DEPRECIAÇÃO 30
PASSO 09: CUSTO FIXOS 31
PASSO 10: CAPITAL DE GIRO 32
A) ESTOQUE INICIAL 33
B) CAIXA MÍNIMO 33
PASSO 11: INVESTIMENTO PRÉ-OPERACIONAIS 36
PASSO 12: INVESTIMENTO TOTAL 37
PASSO 13: DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS 38
PASSO 14: INDICADORES DE VIABILIDADE 38
A) PONTO DE EQUILÍBRIO 39
B) LUCRATIVIDADE 39
C) RENTABILIDADE 40
D) PRAZO DE RETORNO DO INVESTIMENTO 40
CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS 41
PASSO 01: CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS 41
AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA 42
PASSO 01: PROPOSTA DE INOVAÇÃO 42
AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO 43
PASSO 01: AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO 43

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SUMÁRIO EXECUTIVO

PASSO 01: RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO


NEGÓCIO

Para resumir as principais características do seu futuro empreendimento, escreva um breve


relato buscando mencionar:

● O que é o negócio;
● Quais serão seus principais produtos e/ou serviços;
● Quem serão seus principais clientes;
● Onde estará localizado;
● Quanto você espera que seja o faturamento mensal da empresa.

A simulação otimista pode alterar também o custo fixo.

Escreva abaixo um resumo das suas principais expectativas em relação ao seu futuro negócio
e quais serão suas principais características:

PASSO 02: DADOS DOS EMPREENDEDORES

Ao se descrever, ou descrever seus sócios, pense em como será possível utilizar suas
experiências a favor do seu empreendimento.

Informe os dados dos responsáveis pela administração do negócio. Faça também uma breve
apresentação do perfil de cada um, destacando seus conhecimentos, habilidades e
experiências anteriores.

⮚ Empreendedor 1

Nome:

Endereço:

4
Cidade:

Estado:

Telefone:

E-mail:

Perfil (breve currículo):

Papel que irá desempenhar na empresa:

⮚ Empreendedor 2

Nome:

Endereço:

Cidade:

Estado:

Telefone:

E-mail:

Perfil (breve currículo):

5
Papel que irá desempenhar na empresa:

PASSO 03: DADOS DO EMPREENDIMENTO

Preencha os campos abaixo com os dados que você já possui da sua empresa ou como
imagina que poderão ser.

Razão Social:

Nome Fantasia:

Endereço:

Cidade:

Estado:

Fone:

E-mail:

CNPJ:

PASSO 04: DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO

A missão de uma empresa descreve a razão de sua existência e representa o seu ponto de
partida, pois identifica o negócio e dá rumo para suas ações.

Veja alguns exemplos:

Empresa de alimentos: Servir alimentos saborosos e de alta qualidade, com rapidez e simpatia, em um
ambiente limpo e agradável.

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Locadora de veículos: Oferecer soluções em transporte por meio do aluguel de carros, buscando a
excelência e grande satisfação dos clientes.

Hospital: Promover a melhoria da qualidade de vida e satisfação das pessoas, praticando a melhor
medicina, por meio de uma organização hospitalar autossustentável.

Descreva o que a empresa pretende fazer, de que forma e por quem será feito. Você pode
registrar informações como: os motivos da escolha por esse ramo de atuação, sua missão,
visão, valores, propósitos, incluindo seu diferencial tecnológico e competitivo.

Observações: Caso ainda não tenha definido todas essas informações, você pode escrever o
que já definiu e retornar posteriormente para preencher o que falta.

Descrição do negócio:

Missão da empresa:

PASSO 05: SETOR DE ATIVIDADE

Agora é hora de se informar sobre o seu ramo de atuação. Esse conhecimento é fundamental
para que o seu empreendimento tenha sucesso. Veja uma descrição sucinta de cada ramo:

● Indústria: São as empresas que transformam matérias-primas, com auxílio de


máquinas e ferramentas ou manualmente, fabricando mercadorias;
● Comércio: São as empresas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor - no
caso do comércio varejista - ou aquelas que compram do fabricante para vender ao
varejista - comércio atacadista;
● Serviços: São as empresas cujas atividades não resultam na entrega de mercadorias,
mas no oferecimento do próprio trabalho ao consumidor;
● Agronegócio: São os negócios cuja atividade principal diz respeito ao cultivo do solo de
vegetais e/ou a criação e tratamento de animais.

Em qual ramo de atividade do seu negócio, ou seja, em qual setor pretende atuar?

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PASSO 06: FORMA JURÍDICA

As formas jurídicas mais comuns para as micro e pequenas empresas são:

● Microempreendedor Individual - MEI: pessoa que trabalha por conta própria, cuja
renda brutal anual é de até R$ 81 mil, e que se legaliza como pequeno empresário.
Pode ter um empregado, mas não pode ser sócio ou titular de outra empresa.
● Empresário Individual: pessoa física que exerce atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços. Responde com o seu patrimônio
pessoal pelas obrigações contraídas pela empresa.
● Empresa Individual de Responsabilidade Limitada - EIRELI: empresa constituída por
uma única pessoa, titular da totalidade do capital social. A empresa responde por
dívidas apenas com seu patrimônio, e não com os bens pessoais do titular.
● Sociedade Limitada: sociedade composta por, no mínimo, dois sócios, pessoas físicas
ou jurídicas. A responsabilidade de cada sócio é limitada ao valor de suas cotas, mas
todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

Observação: O percentual de ISS de uma mesma atividade pode ser diferente de prefeitura
para prefeitura em função de substituição tributária.

Qual é a opção que sua empresa adotará para sua constituição formal. A forma jurídica
determina a maneira pela qual sua empresa será tratada pela lei e também como será seu
relacionamento jurídico com terceiros?

PASSO 07: ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO

O Simples Nacional destina-se às empresas que se beneficiarão da simplificação do


recolhimento dos tributos, por meio de um único documento e inclui impostos federais,
estaduais e municipais.

A Lei também prevê benefícios quanto à desburocratização, acesso ao mercado, ao crédito e a


justiça, o estímulo à inovação e à exportação. A Lei enquadra como Microempresa (ME) a
pessoa jurídica com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360 mil. Se a receita bruta anual
for superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 4,8 milhões ela será classificada como

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Empresa de Pequeno Porte (EPP). Para as ME e EPP, o Simples Nacional abrange os seguintes
tributos e contribuições: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a
Seguridade Social Patronal.

A Lei também criou o Microempreendedor Individual (MEI), que é pessoa que trabalha por
conta própria e se legaliza como pequeno empresário optante pelo Simples Nacional, com
receita bruta anual de até R$ 81 mil. O MEI pode ter um empregado e não pode ser sócio ou
titular de outra empresa. O recolhimento dos impostos e contribuições é feito em valor fixo
mensal, independente da receita bruta.

Tributação pelo Lucro Presumido: O tributo é estimado através de um percentual sobre a


receita operacional bruta, trimestralmente, compensando ao final do período de apuração
pelo lucro real auferido.

Tributação pelo Lucro Real: O tributo é calculado pelo lucro líquido do período de apuração
ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizado pela lei. Um dos
reflexos é o seguinte: a empresa pagará alíquota de 7,6% sobre o faturamento referente ao
COFINS e 1,65% referente ao PIS. Parte do valor pode ser restituído, via desconto de créditos
em casos de aquisição de matéria-prima/insumos, energia, aluguéis, despesas referentes a
empréstimos...

Tributação pelo Lucro Arbitrado: É aplicado um percentual sobre a receita bruta, conforme o
lucro arbitrado pelo contribuinte, conforme a lei.

Dependendo do setor e do porte da empresa, o futuro empreendimento estará sujeito a uma


determinada carga tributária. As micro e pequenas empresas poderão optar pela adoção do
sistema de tributação Simples Nacional, de acordo com legislação específica.

Sua empresa será optante pelo Simples Nacional?

SIM:

NÃO:

Observação: Empresas não optantes pelo Simples Nacional estarão sujeitas ao recolhimento
dos seguintes tributos e contribuições:

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● IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica;
● PIS - Contribuição para os Programas de Integração Social;
● COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social;
● CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
● IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (para indústria);
● ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercado (para indústria, comércio e serviços de
transporte intermunicipal e interestadual);
● ISS - Imposto sobre Serviços (prestação de serviços).

Passo 08: Capital Social

Caso você escolha ter uma sociedade, será preciso determinar o valor do capital que cada
sócio irá investir e o seu percentual.

Observação: Caso você tenha optado pelas opções MEI, EIRELI ou Empresário Individual, você
não poderá ter sociedade e deverá preencher o valor total que investiu para a abertura de seu
negócio.

O capital social é representado por todos os recursos (dinheiro, equipamentos, ferramentas


etc.) investidos para a montagem do negócio. Mais adiante, ao elaborar o plano financeiro da
empresa, você saberá o total do capital a ser aplicado.

EMPREENDEDOR VALOR INVESTIDO % DE PARTICIPAÇÃO

NOME: R$

CAPITAL SOCIAL: R$

ANÁLISE DE MERCADO

Passo 01: Público-Alvo

Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração do seu plano. Afinal, sem clientes não
há negócios. Os clientes não compram apenas produtos, mas soluções para algo que precisam

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ou desejam. Você pode identificar essas soluções se conhecê-los melhor. Para isso, procure
responder as perguntas a seguir:

Seu negócio atenderá pessoas físicas?

● Qual a faixa etária dos seus consumidores? Na maioria são homens ou mulheres?
● Têm família grande ou pequena?
● Qual é o seu trabalho?
● Quanto ganham?
● Qual é a sua escolaridade?
● Onde moram?

Seu negócio atenderá pessoas jurídicas (outras empresas)?

● Em que ramo atuam?


● Que tipo de produtos ou serviços oferecem?
● Quantos empregados possuem?
● Há quanto tempo estão no mercado?
● Possuem filial? Onde?
● Qual a sua capacidade de pagamento?
● Têm uma boa imagem no mercado?

Que quantidade e com qual frequência compram esse tipo de produto ou serviço?

Onde costumam comprar?

Que preço pagam atualmente por esse produto ou serviço similar?

O que leva os clientes a comprarem?

● O preço?
● A qualidade dos produtos e/ou serviços?
● A marca?
● O prazo de entrega?
● O prazo de pagamento?
● O atendimento da empresa?

Qual o tamanho do mercado em que você irá atuar?

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● É apenas sua rua?
● O seu bairro?
● Sua cidade?
● Todo o Estado?
● O País todo ou outros países?
● Seus clientes encontrarão sua empresa com facilidade?

Após responder essas perguntas, será possível entender melhor seus clientes.

Identifique o público alvo da sua empresa, quem são seus clientes ou consumidores e quais
seus desejos e necessidades. Para isso, é fundamental pesquisar e se aproximar dos seus
consumidores, descobrindo suas necessidades.

Público alvo (perfil dos clientes):

Comportamento dos clientes (interesses e o que os levam a comprar):

Área de abrangência (onde estão localizados):

Passo 02: Concorrência

Você pode aprender lições importantes para seu negócio observando a atuação da
concorrência. Procure identificar quem são seus principais concorrentes e a partir daí, analise
seus pontos fortes e fracos.

Há dois tipos de concorrência:

1. Concorrentes diretos, que são as empresas que atuam no mesmo ramo de atividade;

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2. Concorrentes indiretos, que são as empresas que comercializam produtos e serviços
diferentes, mas que de alguma forma se substituem.

Para analisar os pontos fracos e fortes da concorrência, observe os seguintes aspectos:

● A qualidade e a variedade dos materiais utilizados;


● O preço praticado;
● A localização do estabelecimento;
● As condições de pagamento, prazos e descontos praticados;
● O atendimento oferecido;
● Os serviços disponibilizados, como horário de funcionamento, entrega em domicílio,
pós venda etc;
● Garantias oferecidas.

Depois de observar esses aspectos, reflita se sua empresa terá condições de competir com as
outras que já estão há mais tempo no mercado, o que você fará para que os clientes passem a
comprar de sua empresa, se há espaço para todos no mercado e principalmente, o que você
poderá fazer para lidar com essas situações.

Descreva sobre o seu mercado concorrente, quem são, onde estão e o que oferecem. Faça
anotações sobre seus pontos fracos e fortes, quais as oportunidades e ameaças que esses
pontos podem refletir no seu negócio.

Você também pode registrar que tipo de melhorias ou diferenciais pretende fazer em relação a
essas informações.

EMPRESAS CONCORRENTES PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

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Ações de melhorias ou diferenciais:

PASSO 03: FORNECEDORES

Os fornecedores são o conjunto de organizações que suprem a empresa de equipamentos,


matéria-prima, mercadorias e outros materiais necessários para manter o negócio em
atividade.

Na escolha de fornecedores deve-se considerar a qualidade, quantidade, preço, prazo, forma


de pagamento, entrega, garantia e assistência técnica de equipamento, entre outros,
dependendo das mercadorias ou serviços a serem oferecidos.

Você pode pesquisar por fornecedores em feiras, sindicatos, internet, junta comercial do
estado e consultando outras empresas do mesmo ramo.

Descreva sobre o seu mercado fornecedor, quem são, onde estão e o que oferecem. Faça
anotações sobre os equipamentos, matéria-prima, mercadorias, assim como marcas e
quantidades que serão necessárias para o seu negócio. Fale também sobre os pontos fracos e
fortes dos fornecedores, quais as oportunidades e ameaças que esses pontos podem refletir
no seu negócio.

Registre também preços, de quanto em quanto tempo precisará negociar com cada
fornecedor, formas e facilidades de pagamento, descontos, promoções, atendimento, tempo
de entrega e contatos. Analise pelo menos três empresas para cada artigo necessário.

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PRINCIPAIS PRODUTOS PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
FORNECEDORES FORNECIDOS

INFORMAÇÕES EXTRAS:

PLANO DE MARKETING
PASSO 01: PRODUTOS OU SERVIÇOS

Informe quais as linhas de produtos, especificando detalhes como tamanho, modelo, cor,
sabores, rótulo, marca etc. Descreva como eles serão armazenados, distribuídos e
implantados.

Para prestação de serviços, procure informar suas características e as garantias oferecidas.


Evidencie seus principais diferenciais, pós-venda, manutenção e acompanhamento.

É importante que nesse momento você já comece a refletir também sobre o preço dos seus
produtos ou serviços, preço é o que o consumidor está disposto a pagar pelo que você irá
oferecer. A determinação do preço deve considerar os custos do produto ou serviço e ainda
proporcionar o retorno desejado. Ao avaliar o quanto o consumidor está disposto a pagar,
você pode verificar se seu preço está compatível com aquele praticado no mercado pelos
concorrentes diretos.

Descreva o principal ou os principais produtos ou serviços que seu negócio irá produzir,
comercializar ou prestar.

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PRODUTO OU SERVIÇO OBSERVAÇÃO

OBSERVAÇÕES:

PASSO 02: ESTRATÉGIAS PROMOCIONAIS

O Plano de Marketing é uma ferramenta de gestão que deve ser regularmente utilizada e
atualizada, pois permite analisar o mercado, adaptando-se as suas constantes mudanças e
identificando tendências. Por meio dele você pode definir resultados a serem alcançados e
formular ações para atingir competitividade.

Conhecendo seu mercado você será capaz de traçar o perfil do seu consumidor, tomar
decisões com relação a objetivos e metas, ações de divulgação e comunicação, preço,
distribuição, localização do ponto de venda, produtos e serviços adequados ao seu mercado,
ou seja, ações necessárias para a satisfação de seus clientes e o sucesso de seu negócio.

O objetivo é construir uma imagem positiva frente aos clientes e tornar conhecidos os
produtos ou serviços oferecidos pela empresa.

Veja algumas estratégias que você pode utilizar em sua empresa:

● Propaganda em rádio, jornais e revistas;

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● Amostras grátis;
● Mala direta, e folhetos;
● Catálogos;
● Brindes e sorteios;
● Descontos (de acordo com os volumes comprados);
● Participação em feiras e eventos;
● Marketing digital.

Descreva suas estratégias para ações de marketing. Como você pretende divulgar os seus
produtos ou serviços e qual tipo de mídia irá utilizar: panfletos, rádio, jornal, revista, televisão,
etc. Inclua detalhes da divulgação, como planeja fazer, onde, quando, quem fará, quanto
custará e de quanto em quanto tempo pretende fazer.

Observação:

Também faz parte do plano de marketing, ações voltadas aos concorrentes, fornecedores e
colaboradores, para por exemplo: conseguir o melhor preço, facilidades de pagamento,
promoções, descontos, ter uma equipe bem treinada e motivada, melhorar o atendimento,
conquistar parcerias com fornecedores e benefícios para os colaboradores.

MÍDIA COMO? ONDE? QUANDO? QUEM? CUSTO

OBSERVAÇÕES:

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PASSO 03: ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO

Para definir a estrutura de comercialização de um negócio, é preciso analisar as diversas


formas possíveis de distribuição para os produtos e serviços, verificando qual opção mais se
adequa as necessidades do negócio, analisando prazos de entrega, qualidade e custo. A
empresa pode adotar uma série de canais, como: vendedores internos e externos,
representantes etc.

Reflita também sobre quais serão os meios mais adequados para se alcançar os clientes. Pense
no comportamento do seu cliente, no tamanho dos pedidos, se ele tem por hábito comprar
pessoalmente, por telefone ou outro meio.

A estrutura de comercialização é um aspecto muito importante, pois define os canais de


distribuição do negócio, ou seja, como será feito para seus produtos ou serviços chegarem aos
clientes.

Formas de comercialização e distribuição:

OBSERVAÇÕES:

PASSO 04: LOCALIZAÇÃO

No universo comercial, costuma-se dizer que há três decisões importantes a serem tomadas:
localização, localização e localização. Sem um local para ser visto e encontrado, você não terá
vendas e não vai conseguir manter as suas portas abertas.

Antes de escolher um ponto comercial, observe o tráfego do bairro, a concorrência que vai
ajudar a atrair transeuntes na área, se existem escolas, faculdades ou hospitais na vizinhança,
mobilidade e estacionamento no endereço.

Uma dica: que tal observar a localização dos concorrentes? Se uma empresa do mesmo
segmento escolheu um determinado endereço para se instalar, algum motivo teve, não é
mesmo? Estar localizado perto do seu maior concorrente pode ser positivo, pois é lá que o
público-alvo da sua empresa vai estar.

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Para negócios que realizam vendas apenas pela internet, o ponto comercial não é um fator
crucial, mas sim a divulgação dos negócios para os clientes.

Descreva de acordo com suas prioridades, exigências e necessidades, as informações sobre a


localização do negócio. Anote também o que você pretende fazer a longo prazo em relação a
estrutura e ao espaço que será necessário, ainda que não sejam possíveis de realizar de
imediato. A definição do ponto está diretamente relacionada com o ramo de atividade. Um
bom ponto comercial é aquele que gera volume de vendas desejado:

OBSERVAÇÕES:

PLANO OPERACIONAL
PASSO 01: LAYOUT OU ARRANJO FÍSICO

Você pode desenhar o layout (arranjo físico) da sua empresa pensando na melhor forma de
organizar os recursos pelo seu espaço físico, de forma sensata de acordo com as necessidades
do seu negócio. Alguns programas simples (como o Paint, por exemplo) podem ajudar no
momento de desenhar o arranjo físico.

Também existem profissionais especializados nesse assunto, se houver


necessidade/possibilidade, solicite ajuda.

Benefícios de um bom layout:

● Aumenta a produtividade;
● Diminui o desperdício e retrabalho;
● Facilita a localização de produtos, equipamentos etc;
● Melhora a comunicação entre as pessoas e os setores da empresa.

OBSERVAÇÕES:

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PASSO 02: CAPACIDADE PRODUTIVA/COMERCIAL/SERVIÇOS

É importante saber quanto sua empresa poderá produzir, comercializar ou prestar serviços na
sua potência máxima, assim que estiver estabelecida e operando totalmente, e também
quanto você conseguirá alcançar no início dos negócios.

Reflita sobre os recursos disponíveis na sua empresa e calcule qual será sua capacidade de
produção ou de execução de serviços.

Para verificar sua capacidade de comercialização, estime quantos clientes podem ser
atendidos com a estrutura disponível.

Estime qual será a capacidade de produção e de comercialização da sua empresa, levando em


consideração a quantia de recursos que você terá disponível, como equipamentos, mão-de-
obra, matérias-primas etc.

Qual será a capacidade máxima de produção ou da realização de serviços?

Qual será a capacidade máxima de comercialização?

Qual será o volume inicial de produção ou da realização de serviços?

Qual será o volume inicial de comercialização?

PASSO 03: PROCESSOS OPERACIONAIS

Ao descrever o processo operacional da sua empresa, você registrará como a empresa irá
funcionar. Você deve pensar em como serão feitas as atividades do negócio, descrevendo
etapa por etapa como se dará a fabricação dos produtos, a venda de mercadorias, a prestação
dos serviços e, até mesmo, as rotinas administrativas.

Identifique de que forma seus produtos e/ou serviços chegarão até os seus clientes, quais os
trabalhos serão realizados, quais serão os responsáveis, assim como os materiais e
equipamentos necessários para fazer tudo funcionar.

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Descreva o que é necessário fazer para a produção dos produtos ou para execução dos
serviços oferecidos pelo seu negócio. Faça anotações sobre os principais envolvidos nos
processos e quais são os recursos necessários.

O QUE ONDE (LOCAL) COMO QUANDO QUEM


(ATIVIDADE) (MÉTODO) (PRAZO) (RESPONSÁVEL)

OBSERVAÇÕES:

PASSO 04: NECESSIDADE DE PESSOAL

A função diz respeito ao cargo a ser ocupado, logo depois você deve descrever o trabalho que
deverá ser executado por quem ocupa essa função. Reflita sobre o número de pessoas que
serão necessárias executando esse trabalho e a qualificação que você espera desse perfil. Por
último, descreva o tipo de colaborador que ocupará esse cargo, por exemplo, um sócio,
familiar, freelancer (profissional que trabalha por demanda) ou contratado.

Escreva a projeção de todas as pessoas que serão necessárias no seu quadro de


colaboradores. Você deve relacionar o cargo, qualificação necessária, tipo de trabalho que
será exercido e quem deverá executá-lo.

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Este item deve incluir o proprietário, os sócios, familiares que atuarão na empresa e se for o
caso, as pessoas a serem contratadas. Além de pensar no processo operacional, também é
preciso prever quem cuidará da área administrativa, contábil, financeira, ou seja, do serviço de
escritório.

FUNÇÃO TRABALHO NÚMERO DE QUALIFICAÇÃO TIPO DE


PARA SER PESSOAS NECESSÁRIA COLABORADOR
EXECUTADO NECESSÁRIAS

PLANO FINANCEIRO
PASSO 01: INVESTIMENTO INICIAL

Para descrever o investimento inicial da sua empresa, reflita sobre todos os bens que você
deve comprar para que seu negócio possa funcionar de maneira apropriada e atinja as metas
que você espera em relação a produção e comercialização.

Nos próximos passos você irá preencher informações para estimar o faturamento mensal da
empresa e os seus custos variáveis, esses dados permitirão o cálculo do capital de giro que
será visto na sequência.

O investimento inicial corresponde a todos os bens que você deve comprar para que seu
negócio possa funcionar de maneira apropriada. Descreva a projeção dos gastos iniciais
necessários para começar o negócio, leve em consideração itens como: compra de terreno ou
imóvel, reformas, móveis, equipamentos, máquinas, veículos etc.

INVESTIMENTO QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR FINAL

22
INVESTIMENTO INCIAL: R$

PASSO 02: ESTIMATIVA DE FATURAMENTO MENSAL DA EMPRESA


(RECEITA BRUTA)

Retorne a etapa 3, passo 1 para informar seus produtos e serviços.

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Analise o tipo de mercadoria ou serviço que colocará no mercado, as suas instalações e
maquinários, sua disponibilidade financeira, o fornecimento de matérias-primas e/ou
mercadorias. Leve em conta, também as oscilações do mercado em função daquilo que irá
produzir ou revender.

No início das operações é sempre aconselhável que a expectativa de vendas seja moderada,
pois o negócio necessita de tempo para adquirir experiência e tornar-se conhecido no
mercado.

Preço é o que o consumidor está disposto a pagar pelo que você irá oferecer. A determinação
do preço deve considerar os custos do produto ou serviço e ainda proporcionar o retorno
desejado. Ao avaliar o quanto o consumidor está disposto a pagar, você pode verificar se seu
preço está compatível com aquele praticado no mercado pelos concorrentes diretos.

Para calcular a estimativa do faturamento mensal da empresa, ou seja, sua receita bruta,
escreva qual é a sua previsão em unidades ou quantidade mensal de vendas do seu negócio.
Essa informação é fundamental para continuar seu plano de negócio.

PRODUTO OU QUANTIDADE PREÇO DE VENDA FATURAMENTO


SERVIÇO (ESTIMATIVA DE UNITÁRIO
VENDA)

RECEITA BRUTA: R$

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PASSO 03: TIPOS DE CUSTOS VARIÁVEIS

Alguns exemplos de custos variáveis, são: o valor de comissão pago aos vendedores sobre o
volume de vendas, o valor gasto com fretes de entrega dos produtos, o percentual pago para a
administradora de cartões de crédito, nas vendas que são efetuadas com cartão de crédito.

Nos próximos passos você irá descrever os custos variáveis da empresa, são aqueles que
variam proporcionalmente ao volume de vendas, ou seja, quando aumentam as vendas,
aumentam na mesma proporção.

Os custos classificados como custos variáveis são:

● Custos de comercialização;
● Custos dos materiais diretos ou mercadorias vendidas;

Depois de descrever esses custos, você poderá obter o valor total dos custos variáveis.

PASSO 04: CUSTO DE COMERCIALIZAÇÃO

Para calcular o custo de comercialização, é preciso descrever os impostos que incidem sobre a
comercialização das mercadorias. Normalmente, o ICMS, ISS ou IPI. Um contador poderá
ajudar você quanto ao enquadramento e as alíquotas no seu estado.

Aqui serão registrados os gastos com impostos e comissões sobre as vendas. Esse valor
incide diretamente sobre o capital das vendas, assim como no custo com materiais ou
mercadorias vendidas.

RECEITA BRUTA: R$

1. IMPOSTOS

IMPOSTOS FEDERAIS:

DESCRIÇÃO % CUSTO TOTAL

SIMPLES

IRPJ

PIS

COFINS

CSLL - CONTRIBUIÇÃO
SOCIAL SOBRE O LUCRO

25
LÍQUIDO

TOTAL DOS IMPOSTOS FEDERAIS: R$

IMPOSTOS ESTADUAIS:

DESCRIÇÃO % CUSTO TOTAL

ICMS - IMPOSTO SOBRE


CIRCULAÇÃO DE %
MERCADORIAS E SERVIÇOS

ISS - IMPOSTO SOBRE


SERVIÇOS

TOTAL DOS IMPOSTOS ESTADUAIS: R$

TOTAL DOS IMPOSTOS: R$

2. GASTOS COM VENDAS

DESCRIÇÃO % CUSTO TOTAL

COMISSÕES

PROPAGANDA

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
DO CARTÃO DE CRÉDITO

TOTAL DOS GASTOS COM VENDAS: R$

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CUSTOS DE COMERCIALIZAÇÃO: R$

PASSO 05: CUSTOS DOS MATERIAIS DIRETOS OU MERCADORIAS


VENDIDAS

O custo dos materiais diretos ou das mercadorias vendidas representa o valor que deverá ser
baixado dos estoques pela sua venda efetiva. Para calculá-lo, basta multiplicar a quantidade
estimada de vendas pelo seu custo de fabricação ou aquisição.

Nesse passo você irá descrever o custo de fabricação dos produtos ou de aquisição de
mercadorias. Existe uma diferença na nomenclatura de acordo com os ramos de atividade:

● Para o ramo industrial, significa Custo com Materiais Diretos (CMD).


● Para o ramo do comércio, significa Custo das Mercadorias Vendidas (CMV).
● Para o ramo de serviço, significa Custo com Materiais Aplicado.

PRODUTO OU QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO DE CMD/CMV


SERVIÇO (ESTIMATIVA DE FABRICAÇÃO OU
VENDA) AQUISIÇÃO

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CUSTO COM MATERIAL OU MERCADORIA: R$

PASSO 06: TOTAL DE CUSTOS VARIÁVEIS

Faça suas estimativas de faturamento para um período de pelo menos 12 meses. Seja
cauteloso ao projetar as receitas e verifique a sazonalidade no seu ramo, ou seja, se existem
épocas em que as vendas aumentam ou diminuem, isso impacta diretamente nos seus custos
variáveis.

Agora que os custos variáveis da empresa foram descritos, é possível calcular o total de
custos variáveis do seu empreendimento. Observe a tabela abaixo:

CUSTOS VARIÁVEIS VALOR

CUSTOS DE COMERCIALIZAÇÃO R$

CUSTOS DOS MATERIAIS DIRETOS OU R$


MERCADORIAS VENDIDAS

TOTAL DE CUSTOS VARIÁVEIS R$

PASSO 07: CUSTO DE MÃO DE OBRA

Você deve prever a remuneração dos sócios que trabalham na empresa, também chamada de
pró-labore, deve corresponder ao salário de um colaborador contratado. O valor do pró-labore
deve ser definido com base nos salários de mercado para o tipo de atividade desenvolvida pelo
sócio.

No caso de indústria (fabricação) este tipo de custo será variável

O pró-labore é considerado uma despesa administrativa e deve ser pago no seu vencimento,
como qualquer outra conta da empresa.

Você já descreveu na etapa 04 / passo 04, quais colaboradores são necessários para a
operacionalização da sua empresa. Agora, além das funções, vamos considerar os custos com
encargos sociais (FGTS, férias, 13o salário, INSS etc).

Depois de descritos todos os encargos, você saberá qual o custo total com mão de obra que
seu negócio deverá assumir.

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FUNÇÃO NÚMERO DE SALÁRIO % DE CUSTOS DOS TOTAL
PESSOAS MENSAL ENCARGOS ENCARGOS
NECESSÁRIAS SOCIAIS SOCIAIS

CUSTO COM MÃO DE OBRA: R$

PASSO 08: CUSTO COM DEPRECIAÇÃO

Apesar de ser um custo e influenciar na formação do preço, a depreciação não representa um


desembolso (saída de dinheiro do caixa da empresa). Entretanto, dependendo da situação
financeira e das estratégias do negócio, pode-se fazer uma reserva para a troca do bem ao
final de sua vida útil.

A título de informação, a Receita Federal considera, para efeito de vida útil, os seguintes
prazos:

● Imóveis - 25 anos;
● Máquina - 10 anos;
● Equipamentos - 5 anos;
● Móveis e utensílios - 10 anos;
● Veículos - 5 anos;
● Computadores - 3 anos.

Essas informações funcionam como referência e não devem ser seguidas como regra. Em
algumas atividades empresariais, máquinas e equipamentos sofrem desgastes maiores. Isso
deve ser considerado no cálculo da depreciação. Lembre-se de que máquinas e equipamentos
sucateados têm maiores custos de manutenção, além de produtividade mais baixa.

29
Não há depreciação sobre o valor residual de um bem, quando ele é revendido.

A depreciação é o desgaste pelo uso de equipamentos, máquinas e ferramentas utilizadas na


produção ou prestação de serviços. Com o passar do tempo os equipamentos se desgastam e
exigem manutenção ou reposição.

Para calcular os custos com depreciação, veja a relação dos itens necessários para
operacionalização do seu negócio, que você listou como investimentos iniciais no passo 20, e
determine o tempo médio de vida útil em anos desses bens.

INVESTIMENTO VALOR TOTAL VIDA ÚTIL EM DEPRECIAÇÃO DEPRECIAÇÃO


ANOS ANUAL MENSAL

CUSTOS COM DEPRECIAÇÃO R$

PASSO 09: CUSTO FIXOS

Sem perder a qualidade de produção ou da prestação de serviços, procure reduzir ao máximo


os custos fixos. Adote práticas que contribuam para a diminuição de desperdícios e de
retrabalho. Porém, ao descrever os custos fixos, seja cauteloso e trabalhe com alguma
“margem de segurança” na hora de estimar esses custos.

O pró-labore incide 11% de INSS.

Os custos fixos são todos os gastos que não se alteram em função do volume de produção ou
da quantidade vendida em um determinado período.

30
Por exemplo, mesmo que em um determinado mês uma empresa sofra uma queda em suas
vendas, ainda assim, pagará despesas com aluguel, energia, salários etc. Esses valores são
custos fixos porque são pagos, normalmente, independente do nível de faturamento do
negócio.

No quadro abaixo, liste todos os seus custos fixos e estime os valores mensais de cada. Procure
ajustar o quadro de acordo com os tipos de despesas do seu empreendimento, não preencha
os campos que não se enquadram ao seu negócio e se for necessário, adicione novos campos.

DESCRIÇÃO CUSTO MENSAL

ALUGUEL

CONDOMÍNIO

IPTU

ÁGUA

ENERGIA ELÉTRICA

TELEFONE

HONORÁRIOS DO CONTADOR

MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

SALÁRIOS ENCARGOS

MATERIAL DE LIMPEZA

MATERIAL DE ESCRITÓRIO

COMBUSTÍVEL

TAXAS DIVERSAS

31
SERVIÇOS DE TERCEIROS

DEPRECIAÇÃO

CUSTOS FIXOS R$

PASSO 10: CAPITAL DE GIRO

Capital de giro é o valor em dinheiro que a empresa necessita para produzir e pagar as
despesas, antes da entrada do capital que vem com as vendas. Pode-se dizer que é o dinheiro
que você deve ter para pagar as contas por um determinado período, como prestações dos
fornecedores, compras à vista, contas de água, luz, telefone etc.

É recomendável que se tenha a quantia suficiente para manter o negócio pelos seis primeiros
meses.

Capital de giro é o valor em dinheiro necessário para o funcionamento da empresa. Incluindo a


quantia necessária para a compra de matéria-prima, mercadorias, financiamento das vendas e
o pagamento das despesas. Complete as tabelas a seguir para posteriormente calcular o valor
total de capital de giro necessário.

A) ESTOQUE INICIAL

O estoque inicial é composto pelos materiais que serão necessários para a fabricação dos seus
produtos ou pelas mercadorias que serão revendidas. Descreva na tabela abaixo, todos os
itens que você deverá comprar para formar o estoque inicial da sua empresa.

DESCRIÇÃO QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR FINAL

32
ESTOQUE INICIAL R$

B) CAIXA MÍNIMO

O caixa mínimo é o valor em dinheiro que a empresa precisa ter disponível para cobrir os seus
custos, até que as contas a receber dos clientes entrem no caixa. Dessa forma, para calcular a
necessidade líquida de capital de giro, primeiro é preciso definir os prazos médios de vendas,
compras e estocagem.

Contas a receber: É o prazo médio de financiamento concedido aos clientes para o pagamento
do que compraram da sua empresa.

PRAZO MÉDIO DE % DE VENDAS NÚMERO DE DIAS MÉDIA PONDERADA


VENDAS CONCEDIDO EM DIAS

A VISTA

A PRAZO (1)

A PRAZO (2)

PRAZO MÉDIO TOTAL DE CONTAS A RECEBER R$

Contas a pagar: É o prazo médio dado pelos fornecedores para o pagamento dos produtos e
serviços adquiridos.

PRAZO MÉDIO DE % DE COMPRAS NÚMERO DE DIAS MÉDIA PONDERADA


VENDAS RECEBIDOS EM DIAS

A VISTA

A PRAZO (1)

33
A PRAZO (2)

PRAZO MÉDIO TOTAL DE CONTAS A PAGAR R$

Necessidade média de estoques: Escreva o prazo médio de permanência da matéria prima ou


das mercadorias nos estoques da empresa. Esse prazo é calculado levando em consideração a
data em que foi realizado o pedido ao fornecedor, até o momento em que os produtos são
vendidos.

Lembre-se de que quanto maior for o tempo de permanência das mercadorias em estoque,
maior será a necessidade de capital de giro.

Necessidade líquida de capital giro em dias: A necessidade líquida de capital giro é a diferença
entre os recursos da empresa que se encontram fora do seu caixa (contas a receber +
estoques) e os recursos de terceiros no caixa da empresa (fornecedores). Significa o tempo
que a empresa irá precisar de caixa para cobrir seus gastos.

Se positivo, o resultado indica o número de dias em que o caixa ficará descoberto, e se


negativo, pode apontar que os recursos financeiros recebidos pelas vendas, entram no caixa
antes que sejam efetuados os pagamentos.

RECURSOS DA EMPRESA FORA DO SEU NÚMERO DE DIAS


CAIXA

1. PRAZO MÉDIO TOTAL DE CONTAS A


RECEBER

2. NECESSIDADE MÉDIA DE ESTOQUES

RECURSOS DE TERCEIROS NO CAIXA DA NÚMERO DE DIAS


EMPRESA

3. PRAZO MÉDIO TOTAL DE CONTAS A


PAGAR

34
NECESSIDADE LÍQUIDA DE CAPITAL DE GIRO
EM DIAS

A partir dessas informações, é possível calcular o caixa mínimo multiplicando a necessidade


líquida de capital de giro em dias, pelo custo total diário da empresa.

1. CUSTO FIXO R$

2. CUSTO VARIÁVEL R$

CUSTO TOTAL DA EMPRESA R$

4. CUSTO TOTAL DIÁRIO R$

5. NECESSIDADE LÍQUIDA DE CAPITAL DE R$


GIRO EM DIAS

CAIXA MÍNIMO R$

Agora, com as informações sobre o estoque inicial e o caixa mínimo, é possível calcular o
capital de giro da empresa.

ESTOQUE INICIAL R$

CAIXA MÍNIMO R$

CAPITAL DE GIRO R$

35
PASSO 11: INVESTIMENTO PRÉ-OPERACIONAIS

Veja abaixo alguns exemplos de investimentos pré-operacionais:

Despesas com reformas (pintura, instalação elétrica, troca de piso etc.)

● Taxas de registro da empresa;


● Treinamentos para colaboradores.

Investimentos pré-operacionais, são os gastos realizados antes do início das atividades da


empresa. Verifique se alguns investimentos listados abaixo serão necessários para sua
empresa antes da operacionalização dela e aponte os valores que você pretende designar a
eles. Caso seja necessário, adicione novos itens.

INVESTIMENTOS VALOR

DESPESAS DE LEGALIZAÇÃO

OBRAS CIVIS E/OU REFORMAS

DIVULGAÇÃO

CURSOS E TREINAMENTOS

OUTRAS DESPESAS

INVESTIMENTOS PRÉ-OPERACIONAIS

PASSO 12: INVESTIMENTO TOTAL

Pense em como e onde você irá buscar os recursos para iniciar o seu negócio, se você tem
disponível todo o capital necessário ou se irá recorrer a recursos externos como por exemplo,
algum financiamento em instituições bancarias.

Antes de fazer algum financiamento, procure saber quais são as linhas de crédito para
pequenas empresas e peça ao gerente do banco sobre o que pode ser financiado, em quanto
tempo, quais são as taxas de juros e o prazo para pagamento. Pergunte inclusive qual é a
documentação e as garantias exigidas. Reflita se você pode atender essas condições e se a sua
empresa irá gerar resultados suficientes para quitar o financiamento.

36
Nesse passo será determinado o investimento total que deve ser feito para que a sua
empresa comece a operar. O investimento total é formado pelo investimento inicial, pelo
capital de giro e pelo investimento pré-operacional.

DESCRIÇÃO DOS INVESTIMENTOS VALOR

INVESTIMENTO INICIAL R$

CAPITAL DE GIRO R$

INVESTIMENTOS PRÉ-OPERACIONAIS R$

INVESTIMENTO TOTAL R$

Avalie agora se o capital para a criação da empresa será feito a partir de recursos próprios
(investimentos dos proprietários) ou de terceiros (pessoas externas ou instituições
financeiras). Então preencha a tabela a baixo definindo em que proporção esses investimentos
irão acontecer:

FONTES DE RECURSOS VALOR %

RECURSOS PRÓPRIOS

RECURSOS DE TERCEIROS

OUTROS

TOTAL R$ %

PASSO 13: DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS

Com base nesse demonstrativo, é possível prever o resultado da empresa, verificando se ela
possivelmente irá operar com lucro ou prejuízo.

Veja abaixo o demonstrativo de resultados da sua empresa com base nas informações sobre
o faturamento e os custos variáveis e fixos calculados anteriormente.

37
PASSO DESCRIÇÃO VALOR

Passo 02 / Plano Financeiro 1. Receita Bruta R$

Passo 06 / Plano Financeiro 2. Total de custos variáveis - R$

Margem de contribuição =R$

Passo 09 / Plano Financeiro Custos fixos

Lucro Líquido R$

PASSO 14: INDICADORES DE VIABILIDADE

Se empenhe para que a empresa ultrapasse o ponto de equilíbrio, somente assim você irá
obter lucro.

Nesse passo você irá avaliar os seguintes indicadores de desempenho do seu


empreendimento:

● Ponto de equilíbrio
● Lucratividade
● Rentabilidade
● Prazo de retorno do investimento

A) PONTO DE EQUILÍBRIO

A análise do ponto de equilíbrio mostra quanto sua empresa precisa faturar para pagar todos
os seus custos em um determinado período, ou seja, nesse ponto as entradas/receitas da
empresa cobrem todos os seus gastos.

Para calcular o Ponto de Equilíbrio, é possível aplicar a seguinte fórmula:

Ponto de equilíbrio (PE) = Custos Fixos / Índice da Margem de Contribuição (*)

(*) Observação:

Índice da Margem de Contribuição = Margem de Contribuição (Receita Total – Custo Variável


Total) / Receita Total

ÍNDICE DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO = R$ / R$

38
ÍNDICE DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO =

Verifique o resultado do ponto de equilíbrio do seu negócio, com base nos dados fornecidos
nos passos anteriores. Tudo que for vendido ou executado a mais, será lucro para a empresa.

Ponto de equilíbrio (PE) = Custos fixos / Índice da Margem de contribuição

PONTO DE EQUILÍBRIO (PE) = R$ /

PONTO DE EQUILÍBRIO (PE) = R$

Isso quer dizer que é necessário que a empresa tenha uma receita total de R$ 5.126,00 ao mês
para cobrir todos os seus custos.

B) LUCRATIVIDADE

A lucratividade é um indicador de desempenho que demonstra em porcentual, qual é o ganho


que a empresa consegue gerar sobre o trabalho que desenvolve.

Para calcular a lucratividade, é possível aplicar a seguinte fórmula:

Lucratividade = (Lucro líquido / Receita bruta) x 100

Verifique o resultado da lucratividade do seu negócio, com base nos dados fornecidos
anteriormente:

Lucratividade = (Lucro líquido / Receita bruta) x 100

LUCRATIVIDADE = (R$ / R$ ) X 100

LUCRATIVIDADE = %

C) RENTABILIDADE

A rentabilidade é um dos indicadores de atratividade do negócio, ela apresenta a taxa de


retorno com a qual o Investimento total voltará ao empreendedor.

Para calcular a rentabilidade do negócio, é possível aplicar a seguinte fórmula:

Rentabilidade = (Lucro líquido / Investimento total) x 100

Verifique o resultado da rentabilidade do seu negócio, com base nos dados fornecidos nos
passos anteriores:

Rentabilidade = (Lucro Líquido / Investimento Total) x 100

RENTABILIDADE = (R$ / R$ ) X 100

RENTABILIDADE = %

39
D) PRAZO DE RETORNO DO INVESTIMENTO

O prazo de retorno do investimento, assim como a rentabilidade, é um dos indicadores de


atratividade do negócio, porém, ele mostra quanto tempo levará para recuperar todo o
Investimento feito no negócio.

O cálculo do prazo de retorno do investimento é feito na forma de unidade de tempo, e como


os cálculos do seu plano de negócio se basearam na produção mensal, o resultado se dará em
meses. Quanto mais rapidamente o investimento inicial retornar ao empreendedor, mais
atrativo será o negócio.

Para calcular o prazo de retorno do investimento, é possível aplicar a seguinte fórmula:

Prazo de retorno do investimento (PRI) = Investimento total / Lucro líquido

Verifique o resultado do PRI do seu negócio, com base nos dados fornecidos nos passos
anteriores:

Prazo de retorno do investimento (PRI) = Investimento total / Lucro líquido

PRAZO DE RETORNO DO INVESTIMENTO (PRI) = R$ / R$

PRAZO DE RETORNO DO INVESTIMENTO (PRI) =

CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS
PASSO 01: CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS

Para construir os cenários, é fundamental considerar algumas possiblidades:

● Nos primeiros meses, normalmente as vendas tendem a ser menores que o previsto;
● O início das atividades pode ser um pouco mais demorado que o programado;
● As estratégias de marketing podem não surtir os efeitos esperados no curto prazo;
● Talvez seja necessário obter mais recursos financeiros do que estava planejado;
● Você pode se deparar com reações de concorrentes.

Simule valores e situações diversas para a empresa. Descreva cenários onde o negócio
obtenha resultados pessimistas, como queda nas vendas ou aumento nos custos, e otimistas,
com o crescimento do faturamento ou diminuição das despesas. A partir dessa simulação,
reflita sobre ações para prevenir-se das adversidades ou então, para potencializar situações
favoráveis.

CENÁRIO PROVÁVEL CENÁRIO PESSIMISTA CENÁRIO OTIMISTA

40
1. RECEITA
BRUTA

2. TOTAL DE
CUSTOS
VARIÁVEIS

CUSTOS DOS
MATERIAIS
DIRETOS OU
MERCADORIAS
VENDIDAS

TOTAL DOS
IMPOSTOS

TOTAL DOS
GASTOS COM
VENDAS

MARGEM DE
CONTRIBUIÇÃO

CUSTOS FIXOS

LUCRO
LÍQUIDO

DESCREVA AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS CONFORME OS CENÁRIOS:

41
AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA
PASSO 01: PROPOSTA DE INOVAÇÃO

Partindo dessa pergunta básica, outros questionamentos poderão surgir para refletir sobre a
importância que a inovação assumirá no seu empreendimento. Questione-se sempre!

Veja a seguir algumas perguntas que poderão ajuda-lo:

● Quais são as oportunidades de inovação para o meu negócio?


● Como posso fazer para que a inovação contribua na competitividade da minha
empresa?
● Quais são os principais tipos de inovações que poderei implantar no meu negócio?
● Quais são as estratégias de inovação que poderão ser utilizadas na minha empresa?
● Quais as formas de acesso que minha empresa possuirá para desenvolver inovações?
● Quanto custará inovar? É possível, viável?
● Como estimular a inovação dentro da empresa?
● Como tornar a minha empresa uma empresa inovadora?
● Como implantar a gestão da inovação na minha empresa?

Hoje a inovação é um dos mais importantes diferenciais para sobreviver em um mercado


cada vez mais competitivo. Considerando que as inovações são capazes de gerar vantagens
competitivas a médio e longo prazo, inovar é essencial para a sustentabilidade das empresas
e dos países no futuro.

Dentre as várias possibilidades de inovar, aquelas que se referem a inovações de produto ou


de processo são conhecidas como inovações tecnológicas. Outros tipos de inovações podem se
relacionar a novos mercados, novos modelos de negócio, novos processos e métodos
organizacionais. Ou, até mesmo, novas fontes de suprimentos.

Não existe um modelo específico de proposta de inovação, ela dependerá do tipo de negócio e
de vários aspectos externos que permeiam a empresa. No entanto, para criar sua proposta,
busque responder a seguinte pergunta:

Que tipo de inovação irei promover para tornar meu negócio mais competitivo?

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AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO
PASSO 01: AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO

O Plano de Negócio é um valioso instrumento de planejamento. Por ser o seu mapa de


percurso, deve ser consultado e acompanhado constantemente.

Avalie cada uma das informações e lembre-se de que o plano tem o objetivo de ajudar a
responder a pergunta "vale a pena abrir, manter ou ampliar o meu negócio"?

O mundo e o mercado estão sujeitos a mudanças. A cada dia surgem novas oportunidades e
ameaças. Procure adaptar seu planejamento as novas realidades, corrigindo, alterando e
ajustando.

Empreender é sempre um risco, mas empreender com planejamento é um risco que pode ser
calculado. O plano de negócio não é garantia de sucesso, mas pode auxiliar a tomar decisões
mais acertadas, assim como definir metas e objetivos e não se desviar de sua rota.

Faça aqui as considerações:

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