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As regras de acentuação sistematizam a leitura das palavras portuguesas, especi cando a posição da
sílaba tônica, o timbre da vogal e sua nasalização, como se pode ver na palavra cânhamo. Assinale a
alternativa em que a palavra ali presente deve ser acentuada pelo mesmo motivo.
A misantropo
B transfuga
C ciclope
D avaro
4 00010993 7
Assinale a alternativa em que todas as palavras assumem a mesma classi cação quanto à posição da
sílaba tônica.
Observando a sílaba tônica das palavras, assinale o grupo em que todas se classificam como paroxítonas.
Observando a sílaba tônica das palavras, assinale o grupo em que todas se classificam como paroxítonas.
A gratuito – recorde – rubrica
Assinale a alternativa em que se apresenta uma palavra que, segundo a norma padrão da Língua Portuguesa,
admite dupla divisão silábica:
A desagradáveis
B secretaria
C árduo
D aí
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00009128 7
Essa demora em "pensar mais" vem produzindo um fenômeno quase coletivo: mais e mais pessoas querendo
desistir, largar tudo com vontade imensa de sumir.
Na correria do dia a dia, o urgente não vem deixando tempo para o importante. Essa constatação, carregada
de estranha obviedade, obriga-nos quase a tratar como uma circunstância paralela e eventual aquela que
deve ser considerada a marca humana por excelência: a capacidade de re exão e consciência. Aliás, em
alguns momentos, as pessoas usam até uma advertência (quando querem a rmar que algo não vai bem ou
está errado): "Se você parar para pensar...".
Por que parar para pensar? Será tão difícil pensar enquanto continua fazendo outras coisas ou, melhor ainda,
seria possível fazer sem pensar e, num determinado momento, ter de parar? Ora, pensar é uma atitude
contínua, e não um evento episódico! Não é preciso parar -nem se deve fazê-lo- sob pena de romper com
nossa liberdade consciente.
Isso, de certa forma, retoma uma séria brincadeira feita pelo escritor francês Anatole France (Nobel de
Literatura em 1921, um mestre da ironia e do ceticismo) quando dizia: "O pensamento é uma doença peculiar
de certos indivíduos, que, a propagar-se, em breve acabaria com a espécie".
Talvez "pensar mais" não levasse necessariamente ao "término da espécie", mas, com muita probabilidade,
di cultaria a presença daqueles no mundo dos negócios e da comunicação que só entendem e tratam as
pessoas como consumidores vorazes e insanos. Talvez um "pensar mais" nos levasse a gritar que basta de
tantos imperativos. Compre! Olhe! Veja! Faça! Leia! Sinta! E a vontade própria e o desejo sem contornos? E
(ainda lembra?) a liberdade de decidir, escolher, optar, aderir? Será um basta do corpo e da mente que já não
mais aguentam tantas medicinas, tantas dietas compulsórias, tantas ordens da moda e admoestações da
mídia; corpo e mente que carecem, cada dia mais, de horas de sono complementares, horas de lazer
suplementares e horas de sossego regulamentares, quase esgotados na capacidade de persistir, combater e
evitar o amortecimento dos sentidos e dos sonhos pessoais e sinceros. Essa demora em "pensar mais", esse
retardamento da re exão como uma atitude continuada e deliberada, vem produzindo um fenômeno quase
coletivo: mais e mais pessoas querendo desistir, largar tudo com vontade imensa de sumir, na ânsia de mudar
de vida, transformar-se, livrando-se das pequenas situações que as torturam, que as amarguram, que as
esvaem. Vêm à tona impulsos de romper as amarras da civilidade e partir, céleres, em direção ao incerto, ao
sedutor repouso oferecido pela irracionalidade e pela inconsequência. Desejo "grandão" de experimentar o
famoso "primeiro a gente enlouquece e, depois, vê como é que ca...". Cansaço imenso de um grande sertão
com diminutas veredas?
Quando o inglês (nascido na Índia) George Orwell, no nal dos anos 40 do século passado, publicou a obra
"1984" -uma assustadora utopia negativa quanto ao futuro das sociedades, nas quais não haveria liberdade,
individualidade e privacidade-, despontou no Ocidente um disfarçado e ansiado consenso (apoiado em uma
simulada expectativa): tudo aquilo que ele colocara no livro jamais poderia acontecer nem se relacionava com
o porvir do mundo capitalista. No entanto a macabra história sobre uma sociedade totalitária vai além de
fatos abstratos e atinge hoje, em cheio, o terreno da "mercadolatria". Orwell disse que, numa sociedade
como a que prenunciou, "o crime de pensar não implica a morte, o crime de pensar é a própria morte".
Pouco importa, dado que ser humano é ser capaz de dizer "não" ao que parece não ter alternativa. Apesar
dos constrangimentos e da tentativa de sequestro da nossa subjetividade, pensar não é, de fato, crime e, por
isso, claro, não se deve parar...
________________________________________
MARIO SERGIO CORTELLA, lósofo, professor da PUC-SP e autor de "A Escola e o Conhecimento:
Fundamentos Epistemológicos e Políticos" (ed. Cortez/IPF), entre outros, escreva aqui uma vez por mês.
B Situações.
C Torturam.
D Amarguram.
E Esvaem.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 8 8 23
Segundo o Acordo Ortográ co vigente, mantém-se a acentuação grá ca do ditongo aberto em alguns
casos, como em “herói”. O mesmo ocorre em:
A abençoo.
B heroico.
C fieis.
D epopeia.
E joia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 8 8 17
Considerando-se a acentuação da sílaba tônica, os vocábulos ibero, rubrica, e interim podem ser
classificados, correta e respectivamente, como:
B ptialina.
C Uruguai.
D Querer.
E Sequestro.
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Marque a opção em que o vocábulo difere dos demais pelo número de sílabas.
A continue
B invólucro
C cadeado
D retribuí
E mercearia
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A Mansidão, lembrança.
B Mnemônico, psicologia.
C Tranquilo, sublocação.
D Vinhedo, clima.
E Aguei, amém.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 28 17
Observe as palavras abaixo quanto à posição da sílaba tônica e assinale a alternativa que se encontra com a
classificação correta.
A xerox: paroxítona
B ureter: paroxítona
C nós: oxítona
D ciclope: paroxítona
E consideravelmente: proparoxítona
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 2664
Classifique as palavras abaixo quanto à posição da sílaba tônica e assinale a alternativa correta.
A cafezinho: proparoxítona
B rubrica: proparoxítona
C rapidamente: paroxítona
D escritor: paroxítona
E bactericida: proparoxítona
4 00008 024 7
Classifique as palavras abaixo quanto à posição da sílaba tônica e assinale a alternativa correta.
A zangão: paroxítona
B quinzenal: paroxítona
C fé: oxítona
D rubrica: paroxítona
E rapidamente: proparoxítona
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A poeira.
B ninguém.
C meeiro.
D limões.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0000773 66
Leia:
O programa alcançou recorde de audiência na semana passada trazendo a entrevista do vencedor do prêmio
Nobel de Literatura.
Leia:
Leia:
“O histórico da produção de lã no Brasil e no mundo: Total produzido em 2019 é mais de 80% menor que os
recordes históricos da década de 1970. Rio Grande do Sul concentra cerca de 90% do rebanho de ovinos
tosquiado”
As consoantes destacadas na palavra acima pertencem a uma mesma sílaba pela mesma razão que das
consoantes destacadas em
A O que pude oferecer sem mácula foi meu choro por beleza ou cansaço (Adélia Prado)
C Tomara Que você volte depressa Que você não se despeça (Vinícius de Moraes)
D Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo… e vivo escolhendo o dia inteiro! (Cecília Meireles)
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000077291
Questão 25 Fonema
Dentre as alternativas abaixo, a única que apresenta palavra em que o “x” tenha som de “cs” é
Assinale a alternativa que apresenta palavra em destaque que seja ditongo oral crescente
Questão 30 Fonema
Em “Graças à margem de manobra conferida pela chegada tardia da pandemia, muitos Governos foram
rápidos na adoção de medidas que buscavam evitar o colapso de suas redes hospitalares.”, as palavras
sublinhadas apresentam, respectivamente,
Questão 37 Fonema
C rã – bom – ilha.
A su-bu-ma-no.
B sub-ur-ba-no.
C in-ter-ur-ba-no.
D sub-es-ti-ma-do.
E su-blo-car.
4 0000724 08
A saírem
B aconteceu
C desemprego
D Pátio
E experiência
4 000071093
A galinha
B fala
C lombriga
D xavante
E índios
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00006998 0
A mesma classi cação da sílaba tônica que se encontra na palavra “cateter” pode ser vista na palavra:
(Atenção! Em uma das palavras, o acento foi omitido.)
A projetis
B juniores
C revolver
D gratuito
E avaro
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00006924 5
T EXT O I
Quantas crianças de hoje, quando os pais lhes perguntam se querem brincar (em casa, na rua) ou ir até um
shopping center, optam pela segunda alternativa? A julgar pelo número elevado de crianças em shoppings,
principalmente nos ns de semana, inúmeras delas preferem circular por um lugar inteiramente pautado pelos
valores da sociedade de consumo (todo fechado, com iluminação arti cial) a se entregar a outro modo,
menos previsível e mais inventivo, de gastar (investir?) o tempo. Sem contar aquelas cujos pais nem mesmo
cogitaram a primeira opção...
Quem associa lazer e tempo livre ao verbo consumir talvez reveja algumas de suas crenças e posturas ao ver
o documentário brasileiro Tarja Branca: a revolução que faltava, que faz uma defesa eloquente da brincadeira
– lúdica, descompromissada, criativa – não apenas na infância, mas também na vida adulta. Dezenas de
entrevistados (entre eles os músicos Antônio Nóbrega e Wandi Doratiotto, e os escritores Braulio Tavares,
colunista de Carta Fundamental, e Marcelino Freire) lembram, em seus depoimentos ao lme, o que a vida
cotidiana perde ao se esquecer do que todos sabíamos muito bem quando éramos crianças.
Uma das perguntas-chave do documentário: saberão disso também as crianças de hoje, boa parte delas
vivendo em centros urbanos voltados para o trabalho e o consumo? Dirigido por Cacau Rhoden e produzido
pela Maria Farinha Filmes (a mesma de Criança, a Alma do Negócio e Muito Além do Peso), Tarja Branca,
cujo título refere-se a uma divertida “medicina psicolúdica”, proposta em um dos depoimentos – sugere, ao
apresentar visões diversas sobre o tema, que a educação contemporânea se apropriou da brincadeira,
sobretudo na escola, como um “conteúdo programático”. Tirou-lhe, portanto, o que havia de mais essencial,
o improviso e a falta de regras, para cercá-la de planejamento e cuidados.
Como resultado dessa política, teríamos uma geração de crianças, especialmente das classes média e alta,
que não foi devidamente apresentada ao universo brincante, ou à “linguagem do espontâneo, da alma”, como
resume um dos entrevistados. Pais e professores tendem a extrair do lme re exões sobre como se
comportam em relação ao tema com seus lhos e alunos, mas a provocação de Rhoden pode despertar
interesse também entre o público que não se encaixa em nenhum desses papéis, ao fazer um diagnóstico da
sociedade de consumo, intolerante, em sua lógica perversa, com a cultura do ócio ou com o “ car sem fazer
nada”.
A alternativa em que as letras sublinhadas nas palavras constituem, respectivamente, dígrafo e encontro
consonantal é:
A exceto - afixar
B cinquenta - borracha
C aquarela - psicanálise
D trem - represa
E mnemônico - obturação
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0000604 58
A letra destacada na palavra “próximo” possui o mesmo fonema que a letra destacada em:
A precisam
B baixo
C coerência
D precarizados
E exemplo
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000056665
Assinale, dentre as palavras a seguir, aquela em que há correspondência entre o número de fonemas e o de
letras.
A Táxi
B Adolescência
C Técnico
D Fixa
E Importante
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 8 011
A linguagem inclusiva ou não sexista é aquela que busca comunicar sem excluir ou invisibilizar nenhum grupo
e sem alterar o idioma como o conhecemos. Essa linguagem propõe que as pessoas se expressem de forma
que ninguém se sinta excluído utilizando palavras que já existem na língua. Um exemplo é algo que escutamos
bastante hoje em dia de pessoas que começam seus discursos ou apresentações dizendo “Boa noite a todos
e todas”. O objetivo aí é abranger tanto homens como mulheres na conversa.
A linguagem neutra ou não binária, embora tenha o mesmo propósito de incluir a todas as pessoas, apresenta
propostas para alterar o idioma e aqui entram por exemplo as novas gra as de palavras como as que
mencionamos no início desse texto: amigxs, tod@s, todes. Os maiores defensores dessas mudanças são
ativistas do movimento feminista e LGBTQIA+, que veem na nossa língua uma ferramenta a mais para
perpetuar desigualdades.
Uma das pessoas nessa luta é o ativista Pri Bertucci, que se considera uma pessoa trans não binária há pelo
menos 15 anos. Em seu processo para encontrar seu lugar no mundo e se sentir aceito, ele fundou o instituto
SSEX BBOX que há 10 anos trabalha realizando campanhas, eventos e consultorias para promover equidade
social e fomentar a diversidade. Uma das ações que o instituto lidera no Brasil é incentivar a comunicação
inclusiva de várias formas, como através da criação de um manual de linguagem inclusiva em parceria com a
HBO. Em entrevista para o Politize!, Pri conta que sua motivação em trabalhar nesses projetos nasceu de sua
trajetória e das dificuldades que enfrentou para se sentir parte da sociedade.
“Quando eu tentava explicar meu gênero para minha família e amigos, ninguém entendia nada. Tive que criar
essa linguagem para me explicar, pra dizer quem eu era e como queria ser chamado. Pra eu me sentir visto e
respeitado”, relata ele.
O português, assim como o espanhol e outros idiomas provenientes do latim, possui fortes marcadores de
gênero. Isso quer dizer que mudamos a forma como escrevemos ou falamos algumas palavras do nosso
idioma de acordo com o gênero em questão. Isso acontece com os substantivos, adjetivos, artigos e
pronomes: falamos meninas e meninos, bonitas e bonitos, eles e elas, e por aí vai. Assim, temos palavras
consideradas masculinas e femininas, porém quando queremos falar de forma genérica ou no plural, é o
gênero masculino que se considera o correto para representar o todo. Logo, se estamos falando de um grupo
composto de meninos, meninas ou mesmo crianças de outros gêneros, o correto segundo a norma da língua
é usar “eles” ou “todos” para se referir ao coletivo.
O uso do masculino quando queremos falar de forma genérica é uma regra que foi determinada nos anos 60,
por um linguista chamado Joaquim Mattoso Câmara Jr. Nessa matéria do Nexo, a jornalista fala sobre como
esse pro ssional de niu o que até hoje é conhecido como a norma culta da língua portuguesa. Em entrevista
ao Politize!, a doutora em linguística Ana Pessotto contou que desde 2016 tem pesquisado sobre a
comunicação inclusiva graças ao interesse de suas alunas, que queriam aprender mais sobre a marcação de
gênero e o masculino generalizante.
“Foi uma grande descoberta pra mim, como pesquisadora, porque percebi o quanto a linguística formal
brasileira estava defasada no que diz respeito ao estudo e descrição da marcação de gênero, pautada ainda
no trabalho do Mattoso Câmara que, apesar de genial, é da década 70, quando o trabalho experimental em
linguística não era tão difundido como hoje e, principalmente, o debate sobre linguagem inclusiva, se existia,
não tinha essa visibilidade toda”, conta a pesquisadora.
Segundo ativistas da comunicação inclusiva, a forma como falamos, escrevemos e nos comunicamos
reproduz nossos valores e crenças. Então, muitos dos estereótipos que conhecemos são validados e
perpetuados de forma quase inconsciente. O que a rma esses ativistas é que embora a língua em si não seja
sexista, nossa realidade é, logo a forma como nos expressamos reproduz essas desigualdades. Uma frase
como “eles são os melhores trabalhadores que temos” não re ete de forma correta a diversidade que o
grupo de trabalhadores pode apresentar. Como podemos saber se há mulheres, pessoas não-binárias ou que
se identi cam de outra forma neste grupo? Será que essas pessoas se sentem representadas por essa
generalização? Esses são alguns dos questionamentos que apresentam.
A palavra “sexista” já foi dicionarizada e não é mais considerada um neologismo. Nela, encontram-se:
A 6 fonemas.
B 8 fonemas.
C 5 fonemas.
D 9 fonemas.
E 7 fonemas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 4 4 18
A Balaustre
B Fuinha
C Paises
D Raizes
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000024 072
O su xo -e, símbolo do gênero neutro para boa parte das novas gerações de falantes do idioma espanhol, vai
se tornando um novo cavalo de batalha para as academias da língua. Alumnes, todes, chiques –formas neutras
para “alunos”, “todos” e “meninos”, respectivamente –são algumas das palavras que os jovens argentinos e
chilenos, ponta de lança dessa proposta linguística, usam em seus relacionamentos, buscando mais igualdade.
Enquanto isso, na Espanha, o debate continua muito centrado em esclarecer se é mesmo necessário utilizar o
masculino e o feminino (“todos e todas”, por exemplo) quando o falante quer ser mais inclusivo, ou se o
masculino pode ser mantido como neutro em nome da economia da linguagem. As instituições re etem. A
sociedade age e traça outro caminho no uso da língua.
O morfema -e ganhou visibilidade durante as grandes manifestações de 2018 a favor da legalização do aborto
na Argentina. Começou nas escolas secundárias, o principal motor da proposta, que acabou sendo rejeitada
no Senado, e se estendeu, impulsionado pelos movimentos feministas e a favor da diversidade sexual, com
uma força maior do que tiveram anteriormente o asterisco, o nal em x ou a arroba. Os jovens e integrantes
da comunidade LGBTIQ+ são os principais ___(1)___ de uma mudança que ganha terreno nas ruas e nas salas
de aula de Buenos Aires.
“Eu não uso, mas aceito que meus alunos e alunas usem. Muitos usam o -e quando falam, principalmente
entre eles, mas não tanto quando escrevem”, conta Sandra Díaz, professora do último ano do primário em
uma escola pública da capital argentina. No último dia do ___(2)___, Díaz posou com seus alunos, todos
vestidos com camisetas com a palavra Egresades (“formades”). Nas escolas particulares, isso costuma ser
menos habitual.
A maioria de colégios não tem uma normativa a respeito e deixa qualquer decisão a critério dos professores.
Já as universidades se posicionam. Até agora, seis delas aceitam como válidas “as expressões da linguagem
inclusivas e ___(3)___ nas produções escritas e orais”. O Conselho da Magistratura argentina autorizou os
juízes a escrever despachos com esse morfema e redigirá um manual para o uso de linguagem ___(4)___.
As palavras necessário (1º parágrafo), secundárias (2º parágrafo), primário (3º parágrafo) e juízes (4º
parágrafo) têm, respectivamente,
A 4 sílabas –4 sílabas –3 sílabas –3 sílabas.
Na palavra em destaque acima, há um hiato. Em qual das palavras abaixo há um exemplo desse mesmo tipo
de encontro vocálico?
A reizinho
B história
C coelho
D paisagem
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000018 916
Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”,
tantos ainda acreditem em profecias de m de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da
enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de m de mundo no ano 2012? Existe um
cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram
cumpridas. A nal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que
pretendem simpli car nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre
tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar
o passo da tecnologia.
Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter
e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida. Consumimos
o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à
ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso. Primeiro, a ciência não
promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é
um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um
processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.
A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza.
Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de
criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte
desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é
destruído.
A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo
irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade
da escolha informada. Ao transformar mistério em desa o, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida,
abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas. A ciência
não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada
pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da
ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. A nal,
devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor
do microscópio pelas armas biológicas?
A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As
pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam
por isso?
A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência
pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.
A inexorável e início
B promessas e jovens
C habitantes e cinismo
D compreender e através
E liberdade e prática
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000007679
B frouxo.
C adolescente.
D quilo.
E recobrir.
4 00004 9573
O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a
taxa média de reincidência (amplamente admitida mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou
menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.
Alguns perguntariam “Por quê?”. E eu pergunto: “Por que não?” O que esperar de um sistema que propõe
reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação
realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e
laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que
diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).
Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1º
no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8º país com a menor
taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas
2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma
prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas,
estupradores e tra cantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino
Unido, 50%. A média europeia é 50%.
A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e
não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é
obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação
do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena
será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.
O presídio é um prédio, em meio a uma oresta, decorado com gra tes e quadros nos corredores, e no qual
as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas
e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para a xar papéis e fotos, além de
geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos
receberem os familiares, estúdio de gravação de música e o cinas de trabalho. Nessas o cinas são
oferecidos cursos de formação pro ssional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena
remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a
estratégia.
A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedó los, cam
em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos
próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.
Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para
o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão.
Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.
A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o
brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e
pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.
LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal
atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e
pesquisadora do Instituto Avante
Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-de reabilitacao-de-
criminosos/ Acessado em 17 de março de 2017.
Um mesmo fonema pode ser representado por letras diferentes. A sequência de palavras que ilustra esse
conceito é:
Dígrafo é o grupo de duas letras formando um só fonema. Ditongo é a combinação de uma vogal com uma
semivogal, ou vice-versa, na mesma sílaba. Nas palavras “também” e “ontem”, observa-se que há, para cada
palavra, respectivamente,
A dígrafo – dígrafo / dígrafo – dígrafo.
TEXTO 1
Metamorfose
CUNHA, Leo. Metamorfose. In: TELLES, et al. Contos da Escola. Objetiva: Rio de Janeiro, 2003.
“...ela ainda não sabia a resposta, e os meninos ali, debatendo com empolgação...” (L. 22).
Assinale a alternativa que apresenta uma inadequação com relação às regras de separação silábica.
TEXTO
MINHA ADOLESCÊNCIA
(Manuel Bandeira)
Respostas:
1 B 2 C 3 B 4 A 5 C 6 C 7 A 8 C 9 C 10 D 11 C
12 D 13 E 14 A 15 D 16 C 17 D 18 B 19 B 20 D 21 A 22 A
23 D 24 D 25 E 26 C 27 B 28 D 29 A 30 D 31 C 32 E 33 C
34 E 35 A 36 B 37 D 38 A 39 A 40 E 41 A 42 A 43 C 44 C
45 B 46 B 47 E 48 A 49 C 50 A 51 D 52 C 53 E 54 D 55 D
56 A 57 B 58 D 59 B