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CET – Condução de Obra

Caracterização dos tipos de


solos em Portugal
continental

Trabalho realizado por: Diana Alverca

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CET – Condução de Obra

Índice

Conteúdo
Introdução ----------------------------------------------------------------------------------3

Tipos de Solos ----------------------------------------------------------------------4,5,6,7

Classificação do tipo de solo na região norte de Portugal -------------------8,9

Classificação do tipo de solo na região centro de Portugal -------------------10

Classificação do tipo de solo na região sul de Portugal ------------------------11

Bibliografia --------------------------------------------------------------------------------12

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Introdução
Os solos encontrados na superfície da terra apresentam grande
diversidade em função das diferentes combinações de seus fatores de
formação. Para a realização da cartografia dos solos, etapa essencial e
necessária para sua correta utilização nos diferentes domínios de
aplicação, é de fundamental importância sua classificação.

A classificação dos solos pode ser feita segundo diferentes critérios. A


ênfase na utilização de critérios genéticos, morfológicos, e morfogenéticos
varia de país para país o que da origem a diferentes classificações
pedológicas. São bastante conhecidas a classificação francesa, largamente
utilizada para cartografar os solos tropicais da África, a classificação
adotada pela FAO (Food and Agricultural Organization) na sistematização
da carta mundial de solos, e a classificação portuguesa.

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Tipos de solos

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Zonais: Factor climático (vegetação) é o principal elemento


de formação (independentes da rocha-mãe), ocorrem em
correspondência com as grandes zonas climáticas.

Podzol: Clima temperado húmido; vegetação de floresta; fértil.

Intrazonais: Solos em que a influência de uma


característica local é dominante

Regossolo: Formam-se de rochas não consolidadas (areias do


litoral: Minho, Beira Litoral, Caparica ao Cabo Espichel, península
de Tróia).

Litossolos: são Solos Incipientes derivados de rochas


consolidadas, de espessura efetiva normalmente inferior a 10
cm; encontram-se predominantemente em áreas sujeitas a
erosão acelerada ou a erosão geológica

Vertissolos (Grumossolo): Natureza argilosa e boa fertilidade.

Cambissolos: Pouco evoluídos, de rochas não calcárias.

Podzol: Clima temperado húmido; vegetação de floresta fértil.

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Tipos de solo Índice


Fino ou ausente 10
Balastro 10
Areia 9
Turfa 8
Argila agregada e/ou expansível 7
Franco arenoso 6
Franco 5
Franco silitoso 4
Franco argiloso 3
“Muck” 2
Argila não agregada e não 1
expansível

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Classificação do tipo de solo na região


norte de Portugal

No que toca ao
material originário
dos solos, a maior
parte da Região
Demarcada, em
particular ao longo
do vale do Douro e
seus afluentes,
pertence à
formação
geológica do
complexo, com algumas inclusões de uma formação geológica de natureza
granítica, envolvente. Os solos são assim na sua quase globalidade
derivados de xistos daquele complexo e distribuem-se por dois grupos
fundamentais:

Solos onde a influência da ação do Homem é muito marcada


nomeadamente através de mobilizações profundas com desagregação
forçada da rocha e consequente aprofundamento do perfil e modificações
na morfologia original, acrescida da incorporação de fertilizantes.
Constituem a grande maioria da área ocupada por vinha e designam-se,
segundo a legenda da FAO/UNESCO (1988), por Antrossolos.

Um outro grupo constituído por unidades - sola onde a ação do Homem


foi mais suave, onde o solo conservou o seu perfil original, com
modificações apenas na camada superficial, ou seja, a região norte é
composta por o tipo Cambissolos, Fluvissolos.

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Verifica-se, relacionando com os dados da tabela, que estes solos são


residuais e como tal têm uma extensa granulometria que vai de uma areia
grossa (índice 9), franco arenoso (índice 6) até uma pequena percentagem
de argila (índice 1), por vezes nula.

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Classificação do tipo de solo na região


centro de Portugal

Relativamente a centro de Portugal o tipo cambissolos também está


presente com alguma incidência, assim como o Fluvissolos e podzois, mas
na generalidade há uma “mistura” de solos.

É de origem granítica com manchas de xistos, geralmente com baixa


fertilidade.

Verifica-se, relacionando com os dados da tabela, que estes solos Turfosos


(índice 8), com grande incidência também se encontra a argila agregada
e/ou expansível (índice 7).

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Classificação do tipo de solo na região sul


de Portugal

Os solos dominantes nas zonas vitivinícolas do Alentejo, que abrangem os


distritos de Portalegre, Évora e Beja, são de origem granítica e algumas
manchas de derivados de xistos e quartzodioritos. No entanto, na região
de Borba aparecem com maior dominância solos derivados direta ou
indiretamente de calcários cristalinos e na região de Moura, solos
calcários pardos. Na generalidade, são solos de média a baixa capacidade
de uso e portanto com médio a baixo nível de fertilidade.

Em comparação com a região centro a mistura de solos é superior, pois há


presença de quase todo o tipo de solos pela região.

A região de Setúbal possui vinhas instaladas em solos muito diversificados,


que vão desde os solos calcários aos mediterrânicos derivados de arenitos,
argilas e xistos, a solos litólicos não húmidos.

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Bibliografia

 www.drapc.min-agricultura.pt
 www.ipambiente.pt
 http://snirh.pt/snirh/_atlasagua/galeria/mapasweb/pt/aa1023.pdf

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