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EXPRES SIONISMO

EXPRESSIONISMO
O Expressionismo foi um movimento artístico que surgiu no início do
século XX, principalmente na Alemanha. Ele buscava expressar as
emoções e os sentimentos mais profundos dos artistas por meio de suas
obras, rompendo com a representação fiel da realidade. Em vez disso,
explorava a interrupção e exageração das formas e núcleos para
transmitir uma sensação de intensidade emocional.
Valorizando a subjetividade e a individualidade, o Expressionismo
destacava a expressão pessoal do artista. O movimento foi influenciado
por correntes como o simbolismo, o primitivismo e a psicanálise de
Freud. Os temas vistos pelos artistas expressionistas incluíam angústia,
medo, alienação, solidão e desespero.
Os artistas expressionistas utilizaram pinceladas vigorosas, gestuais e
expressivas, criando texturas e contrastes marcantes em suas obras. As
cores vibrantes eram frequentemente usadas, muitas vezes de forma não
naturalista, para acentuar as emoções retratadas.
Além da pintura, o Expressionismo também teve impacto em outras
formas de expressão artística, como a escultura, a literatura, o teatro e o
cinema. Alguns dos principais artistas expressionistas incluem Edvard
Munch, Ernst Ludwig Kirchner, Emil Nolde, Wassily Kandinsky e Egon
Schiele.
Em termos gerais, o Expressionismo representa uma visão crítica da
sociedade e frequentemente aborda questões sociais e políticas. O
movimento deixou um legado significativo e continua a influenciar a
arte até os dias de hoje
Edvard Munch
Edvard Munch foi um pintor e gravador norueguês.
Nasceu em 12 de dezembro de 1863, em Løten, Noruega.
Sua infância foi marcada por tragédias, incluindo a morte prematura de
sua mãe e de sua irmã mais velha.
Estudou na Real Academia de Artes de Oslo e posteriormente na Escola
Técnica de Artes e Ofícios de Oslo.
Munch foi influenciado pelo simbolismo e pelo expressionismo.
Sua obra era altamente pessoal e explorava temas como angústia, medo,
amor e morte.
A pintura mais famosa de Munch é "O Grito", concluída em 1893.
Ele também criou uma série de pinturas intitulada "A Fonte da Vida".
Munch sentiu problemas de saúde mental ao longo de sua vida e foi
internado em clínicas psiquiátricas em várias ocasiões.
Sua carreira artística foi reconhecida internacionalmente a partir do
final do século XIX.
Participou de exposições em toda a Europa e recebeu prêmios e
honrarias por seu trabalho.
Munch faleceu em 23 de janeiro de 1944, em Oslo, Noruega, aos 80 anos
de idade.
Seu legado artístico é celebrado até os dias de hoje, e suas obras estão em
exibição em museus ao redor do mundo.
O Museu Munch em Oslo abriga uma coleção maior de suas obras,
incluindo pinturas, desenhos e gravuras.
Desde que me lembro, sofri de um profundo sentimento de
ansiedade que tentei expressar em minha arte. Sem essa
ansiedade e doença, eu seria como um navio sem leme.
EDVARD MUNCH
"O grito" (1893)
A obra é uma das mais famosas de Edvard Munch e se tornou um ícone da
arte moderna.
O quadro retrata uma figurada angustiada, com as mãos no rosto, em um
ambiente distorcido e ameaçador.
As cores vibrantes e as linhas onduladas criam uma sensação de desespero e
desequilíbrio.
"O grito" é uma expressão visual intensa da ansiedade existencial e do
desamparo emocional.
Contexto histórico:
A pintura foi criada em um período em que Munch estava passando por uma
crise pessoal e emocional.
A sociedade europeia estava passando por mudanças drásticas, com avanços
científicos, urbanização acelerada e uma ansiedade crescente em relação à
modernidade.
O simbolismo e o expressionismo eram movimentos artísticos emergentes que
exploravam o subjetivismo, a interioridade e os estados emocionais intensos.
"O grito" captura a angústia e o desespero que muitos indivíduos sentiram
diante das transformações sociais e culturais da época.
"O entardecer em Karl Johan" (1892)

A obra retrata a principal avenida de Oslo, Karl Johan, em um entardecer


melancólico.
É uma pintura que reflete a solidão e a atmosfera da cidade.
Munch usa pinceladas soltas e cores escuras para transmitir uma sensação de
tristeza e isolamento.
A obra representa a busca por significado e a angústia existencial do ser
humano em um ambiente urbano moderno.
Contexto histórico:
A pintura foi criada no final do século XIX, um período de transição e
mudanças sociais.
A urbanização estava em curso na Europa, e as cidades cresciam rapidamente,
desenvolvidas em mudanças na vida cotidiana e nas relações sociais.
O individualismo e a solidão nas grandes cidades eram temas explorados por
muitos artistas da época.
O expressionismo começava a ganhar força como um movimento artístico que
buscava expressar as emoções e os estados de espírito dos artistas.
"Ansiedade" (1894)
A obra retrata uma figura solitária em uma praia, com uma
expressão facial angustiada.
Munch utiliza cores frias e pinceladas rápidas para transmitir a
sensação de desconforto e inquietação.
A figura curvada e os traços distorcidos refletem o estado mental e
emocional perturbado do sujeito retratado.
Contexto histórico:
"Ansiedade" foi criada em um momento em que Munch estava
lidando com questões pessoais e sua própria saúde mental.
A obra está identificada com a temática do expressionismo, que
buscava representar as experiências internas e emocionais dos
artistas.
O fim do século XIX foi um período de questionamentos sobre a
existência humana e como as ansiedades aumentaram ao avanço
tecnológico e social.
A obra pode ser interpretada como uma expressão da angústia
existencial e da solidez
Número de obras (aproximadamente):
Edvard Munch produziu cerca de 1.100 pinturas, 4.500 desenhos e 18.000 gravuras ao longo de sua carreira.
Traços caracterizados de sua arte:
Munch utilizou pinceladas soltas e rápidas, criando uma sensação de movimento e expressividade em suas obras.
Suas cores eram muitas vezes vibrantes e contrastantes, transmitindo emoções intensas.
Munch frequentemente distorcia as formas e as figuras em suas pinturas, gerando uma sensação de angústia e
desconforto.
O uso de linhas curvas e onduladas era comum, confiante para a expressividade e a expressão de emoções.
Papel do artista no sistema da arte moderna:
Edvard Munch foi um artista influente no contexto da arte moderna.
Sua abordagem subjetiva, focada nas emoções e nas experiências pessoais, contribuiu para o desenvolvimento do
expressionismo.
Munch desafiou as convenções artísticas protegidas, buscando uma arte mais pessoal e expressiva.
Sua obra ajudou a abrir caminho para novas formas de expressão artística, operando o foco na subjetividade e no
interior humano.
Munch também foi um dos primeiros artistas a explorar temas como a ansiedade, a angústia e a solidão de maneira
tão franca e aberta, abrindo espaço para uma maior introspecção e exploração emocional na arte moderna.
Motivos preferidos do artista Edvard Munch:
Alguns dos motivos preferidos de Munch incluíam autorretratos, retratos de pessoas próximas a ele, paisagens, cenas
noturnas e interiores.
Temas recorrentes em sua obra incluíam a morte, o amor, a angústia existencial, a solidão, o medo e a sexualidade.
Munch frequentemente explorava a relação complexa entre os seres humanos e suas emoções, retratando estados
emocionais intensos.
Ele também abordava questões sociais e políticas em algumas de suas obras, como a desigualdade e a opressão das
classes trabalhadoras.
Munch tinha uma tendência a utilizar símbolos e metáforas visuais para transmitir significados e emoções em suas
pinturas.
Vincent van Gogh
Vincent van Gogh foi um pintor holandês nascido em 30 de março de 1853,
em Groot-Zundert, Países Baixos.
Ele foi um dos principais artistas pós-impressionistas e teve uma influência
significativa no desenvolvimento da arte moderna.
Van Gogh começou sua carreira como comerciante de arte antes de se
dedicar à pintura.
Sua vida pessoal foi marcada por lutas e desafios, incluindo problemas de
saúde mental, instabilidade emocional e dificuldades financeiras.
Durante sua vida, van Gogh produziu cerca de 2.100 obras de arte, incluindo
pinturas, desenhos e aquarelas.
Ele era conhecido por seu estilo único e distinto, caracterizado por
pinceladas expressivas, cores vibrantes e uso intenso de luz e sombra.
Van Gogh pintava uma variedade de temas, incluindo paisagens, naturezas-
mortas, retratos e autorretratos.
Entre suas obras mais famosas estão "Noite Estrelada", "Girassóis" e "O
Quarto em Arles".
Apesar de sua genialidade artística, van Gogh não alcançou o
reconhecimento e o sucesso durante sua vida.
Ele lutou com problemas de saúde mental e foi internado em hospitais
psiquiátricos em várias ocasiões.
Van Gogh morreu em 29 de julho de 1890, aos 37 anos, em Auvers-sur-Oise,
França, por complicações de um ferimento de bala autoinfligido.
Após sua morte, sua obra ganhou reconhecimento e se tornou uma
influência duradoura na arte moderna.
Não tenho certeza de nada, mas a visão das
estrelas me faz sonhar.
VINCENT VAN GOGH
"Noite Estrelada" (1889)

A obra retrata uma paisagem noturna com um céu estrelado e uma vila ao
fundo.
Van Gogh utilizou pinceladas intensas e expressivas, criando um efeito de
movimento nas estrelas e nas formas da paisagem.
As cores vibrantes, como o azul intenso e o amarelo brilhante, criaram para a
atmosfera dramática da pintura.
A composição da obra é dominada por uma grande quantidade de energia e
emoção, transmitindo uma sensação de inquietação e beleza ao mesmo tempo.
Contexto histórico:
"Noite Estrelada" foi pintada durante o período em que van Gogh estava
internado no Asilo de Saint-Paul-de-Mausole, na cidade de Saint-Rémy-de-
Provence, França.
Durante esse período, van Gogh enfrentou problemas de saúde mental e
encontrou na pintura uma forma de expressar suas emoções e encontrar
consolo.
A obra reflete a profunda conexão de van Gogh com a natureza e sua busca pela
expressão emocional através da arte.
Van Gogh foi influenciado pelo movimento pós-impressionista, mas sua
abordagem pessoal e única resultou em uma pintura que transcende as
categorias artísticas convencionais.
"Girassóis" (1888)

A série de pinturas "Girassóis" retrata arranjos de girassóis em diferentes


alcances de florescimento.
Van Gogh utiliza cores vibrantes, como o amarelo intenso, para representar os
girassóis em contraste com um fundo neutro.
As pinceladas são visíveis e expressivas, criando texturas e dando vida às flores.
A série demonstra o interesse de van Gogh pela representação da natureza e seu
desejo de capturar a vitalidade e a beleza efêmera das flores.
Contexto histórico:
Van Gogh pintou a série "Girassóis" enquanto morava em Arles, no sul da
França.
Ele pretendia criar uma série de pinturas para decorar seu estúdio e receber seu
amigo e colega, Paul Gauguin.
As pinturas de girassóis são um exemplo do estilo único de van Gogh, que
buscava expressar suas emoções e ser pessoal por meio da representação da
natureza.
As cores vibrantes e o tema dos girassóis também simbolizam a busca de van
Gogh por beleza e esperança em meio a suas lutas pessoais.
Traços caracterizados de sua arte:
Van Gogh utilizou pinceladas intensas e visíveis, criando texturas e movimento em suas obras.
Ele explora cores vibrantes e contrastantes, como o amarelo intenso e o azul profundo, para transmitir emoções e
sensações.
Sua técnica era marcada por pinceladas expressivas e gestuais, conferindo energia e vitalidade às suas pinturas.
Van Gogh frequentemente retratava a natureza e cenas do cotidiano, buscando capturar a beleza e a
simplicidade da vida.
Papel do artista no sistema da arte moderna:
Van Gogh desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da arte moderna.
Sua abordagem pessoal e expressiva influencia os movimentos artísticos posteriores, como o expressionismo e o
fauvismo.
Ele desafiou as convenções artísticas tradicionais, buscando expressar suas emoções e experiências pessoais em
suas obras.
Van Gogh foi um dos primeiros artistas a enfatizar a subjetividade na arte, dando maior importância à expressão
individual do que à representação campo da realidade.
Motivos preferidos do artista Vincent van Gogh:
Van Gogh tinha uma predileção pela representação da natureza, especialmente paisagens rurais e campos de
trigo.
Ele também pintou diversos autorretratos, usando-se como modelo para explorar sua própria identidade e
emoções.
Flores, como girassóis e lírios, eram motivos frequentes em suas pinturas, simbolizando beleza, vida e esperança.
Van Gogh também retratou cenas do cotidiano, como camponeses trabalhando nos campos e pessoas em
ambientes urbanos.
Além disso, temas como noites estreladas, ciprestes e interiores de quartos também aparecem em suas obras,
muitas vezes carregados de simbolismo emocional.
Ernst Kirchner
Ernst Kirchner nasceu em uma família de classe média alta e mostrou
interesse e talento pela arte desde jovem.
Em 1901, Kirchner mudou-se para Dresden, onde estudou arquitetura e
posteriormente se concentrou na pintura.
Em 1905, Kirchner juntou-se a um grupo de artistas como Fritz Bleyl, Erich
Heckel e Karl Schmidt-Rottluff, formando o movimento "Die Brücke". O grupo
buscava romper com as convenções artísticas protegidas, buscando uma
expressão mais livre e emocional.
Kirchner mudou-se para Berlim em 1911 e continuou a produzir uma
quantidade significativa de obras de arte, explorando temas como a vida
urbana, retratos e cenas de rua.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Kirchner serviu como enfermeira e a
experiência traumática afetou sua saúde física e mental.
Após a guerra, Kirchner viveu em várias cidades europeias, incluindo Berlim e
Davos, na Suíça, buscando recuperar sua saúde e produzir obras de arte em
diferentes estilos.
Kirchner foi perseguido pelo regime nazista, que considerou sua arte
"degenerada", e muitas de suas obras foram confiscadas e exibidas em
exposições difamatórias.
Em 1938, Kirchner cometeu suicídio em Davos, aos 58 anos de idade.
"Um pintor pinta a aparência das coisas,
não sua exatidão objetiva, Na verdade, ele cria
novas aparições das coisas."
E R N S T K I R C H N E R
"Cinco mulheres na Rua" (1913)

A obra retrata cinco figuras femininas em uma rua urbana.


Ernst Kirchner utiliza cores vibrantes e contrastantes para representar as figuras
e o ambiente ao seu redor.
As pinceladas são expressivas e rápidas, conferindo dinamismo e energia à cena.
A composição da obra é assimétrica e angular, refletindo o estilo expressionista
de Kirchner.
Contexto histórico:
"Cinco mulheres na Rua" foi pintada em 1913, um período em que Kirchner
estava em Berlim e envolvida com o movimento expressionista.
A obra é um exemplo do interesse de Kirchner em representar a vida urbana e
as figuras modernas.
O expressionismo era uma resposta à crescente urbanização e industrialização
do início do século XX, buscando atrair a tensão e a alienação da vida nas
cidades.
Número de obras (aproximadamente):
Ernst Ludwig Kirchner produziu uma quantidade significativa de obras durante sua carreira, estima-se que
tenha criado cerca de 2.500 pinturas, esculturas e trabalhos em papel.
Traços caracterizados de sua arte:
Kirchner era conhecido por seu estilo expressivo e ousado.
Utilizava cores vibrantes e contrastantes para criar composições visualmente impactantes.
Suas pinceladas eram rápidas e vigorosas, conferindo uma sensação de movimento e energia às suas obras.
Kirchner frequentemente simplificava as formas e usava linhas angulares, destacando a expressividade e o
dinamismo de suas figuras.
Sua arte frequentemente refletia a tensão entre a modernidade urbana e a natureza, bem como o impacto
psicológico dessas mudanças.
Papel do artista no sistema da arte moderna:
Ernst Ludwig Kirchner desempenhou um papel significativo na arte moderna, especialmente como um dos
fundadores do grupo "Die Brücke" (A Ponte).
O grupo buscava romper com as tradições artísticas externas, procurando uma expressão mais autônoma e
emocional.
Kirchner e seus colegas da "Die Brücke" foram pioneiros do movimento expressionista na Alemanha.
Eles rejeitaram as normas acadêmicas e buscaram uma arte que refletisse as experiências e emoções humanas
de forma mais direta.
A abordagem inovadora e ousada de Kirchner influenciou gerações subsequentes de artistas, especialmente no
desenvolvimento do expressionismo e do modernismo.
Motivos preferidos do artista Ernst Ludwig Kirchner:
Kirchner frequentemente retratava a vida urbana moderna, especialmente cenas de rua, cafés, teatros e cabarés.
Ele também era fascinado pela figura humana e produziu numerosos retratos e autorretratos.
A natureza e a paisagem também eram temas recorrentes em sua obra, muitas vezes em contraste com a vida
urbana.
Kirchner explorou a relação entre o indivíduo e o ambiente, bem como a tensão e a transformação da
modernidade.

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