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Caminho da pesquisa: metodologia

Metodologia: caminho que se percorre para construir um conhecimento.

"Caminhante, são teus passos


o caminho e nada mais;
Caminhante, não há caminho,
faz-se caminho ao andar.
Ao andar se faz caminho,
e ao voltar a vista atrás
se vê a senda que nunca
se voltará a pisar.
Caminhante, não há caminho,
mas sulcos de escuma ao mar."

Antonio Machado
Poema XXIX de Provérbios y Cantares

Pensar a pesquisa com prazer e afeto.

Primeiros passos: Escolha do tema e da área em que o tema se


insere.

O que me move por esse tema? Qual é o problema que envolve


essa temática? O que quero falar sobre isso? A definição do objeto
(o recorte) é o resultado dessas perguntas.

As respostas a essas perguntas também envolvem a sua visão do


mundo. Quais são as inquietações que se tem, de um modo geral,
com a área de conhecimento.

Visões do mundo e inquietações da área também são importantes


para definir o objeto.

Segundo momento de problematização: o que o meu tema implica?


O que eu quero fazer? No que a minha pesquisa implica? O que
pretendo com essa pesquisa?

Tema (mais geral)


Objeto (recorte do tema)

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Exercício:

Tema: Violência Doméstica e de Gênero Contra a Mulher.

Objeto: o teatro como instrumento político social e pedagógico na


conscientização, prevenção e combate à violência doméstica e de
gênero contra a mulher.

CTO - recorte de cenas - teatro documentário.

Apresentar o TCC em formato de inquérito?


(JUSTIFICATIVA)

A violência doméstica e de gênero contra a mulher é definida na Lei Maria da Penha


como sendo “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte,
lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial” (art. 5º
da Lei nº 11.340/2006 – Lei Maria da Penha).

A questão tem suas raízes fincadas na estrutura patriarcal que rege a nossa
sociedade, em que as relações de poder entre homem e mulher são ditadas desde
tenra idade e se firmam ao longo das fases de formação da pessoa. Assim, se o
objetivo é desconstruir essa estrutura, na busca de respeito e equidade, a
necessidade de intervenção precoce na abordagem do tema se faz imprescindível e
encontra terreno fértil nas cadeiras escolares.

Neste sentido, tendo como objetivo tocar pedagógica e criticamente os alunos, em


especial, adolescentes e jovens, a proposta é pesquisar dispositivos, formas e
linguagens teatrais, que sirvam como ferramentas em sala de aula, na
conscientização e combate à violência doméstica e de gênero contra a mulher.

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Estrutura da Introdução:

Introdução: qual o tema; qual o objeto cortado; o objetivo geral; a metodologia que
foi utilizada (ex. Para construir esse pré projeto eu pesquisei na biblioteca, etc. -
como tudo começou); falar sobre quem está escrevendo o trabalho, quem é você; o
que fez no trabalho, dizer como vc estruturou o seu projeto, síntese do que está no
texto inteiro, apresentação do que foi feito.

Antes da introdução, é recomendável fazer o RESUMO. O resumo facilita a futura


pesquisa por terceiros. Um parágrafo ( 10 linhas?).

Palavras-chave

Educação pedagogia do teatro teatro e opressoes teatro e violência.

Referências:

- Maria da Penha vai à escola: educar para prevenir e coibir a violência


doméstica e familiar contra a mulher / Ben-Hur Viza, Myrian Caldeira Sartori, Valeska
Zanello, org. ; Amanda Kamanchek Lemos ... [et al.]. Brasília : TJDFT, 2017. 210 p.
ISBN : 9788560464159

- Carneiro, SUELI - “Mulheres em movimento” - ESTUDOS AVANÇADOS 17


(49) - 2003 - p. 117 - 132;

- BUTLER, Judith - “Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto?” -


Tradução de Sérgio Tadeu de Niemeyer Lamarão e Arnaldo Marques da Cunha;
revisão de tradução de Marina Vargas; revisão técnica de Carla Rodrigues - 1ª ed.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

- WARMLING, D. L. - “Butler leitora de Beauvoir: o gênero como ato


performativo” - Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 20, n. 3, p. 16–38, 2020. DOI:
10.31977/grirfi.v20i3.1835. Disponível em:
https://www3.ufrb.edu.br/seer/index.php/griot/article/view/1835. Acesso em: 25 set.
2023.
- hooks, bell (letras minúsculas mesmo)- “Ensinando a transgredir: a educação como
prática da liberdade” - Tradução: Marcelo Brandão Cipolla - São Paulo: Editora Martins Fontes -
2017;

- LOURO, G. L. (2017) - “Gênero, História e Educação: construção e


desconstrução” - Educação & Realidade, 20(2). Recuperado de
https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71722

- DESGRANGES, Flávio - “A pedagogia do espectador” - São Paulo: Hucitec,


2003.

—------------------------------ “A pedagogia do teatro: provocação e dialogismo” - São


Paulo: Editora Hucitec : Edições Mandacaru , 2006 . ISBN 85-85148·32·2

- BOAL, Augusto, 1931- “O arco íris do desejo: o método Boal de teatro e


terapia” - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.

- VINCENZO, Elza Cunha de. Um teatro da mulher: dramaturgia feminina no palco


brasileiro contemporâneo. . São Paulo: EDUSP. . Acesso em: 25 set. 2023. , 1992

- Garcia, Silvana Teatro da militância [livro eletrônico] : a intenção do popular no


engajamento político / Silvana Garcia. -- 1. ed. -- Rio de Janeiro :Teatro do Pequeno Gesto, 2022.
ISBN 978-65-89727-03-3

- Diálogos entre Augusto boal, Paulo freire e a criançada: a estética do oprimido como
caminho artístico pedagógico para uma educação libertadora - Ana Carolina de Souza Castro

- Pai Francisco, Marina Miyazaki Araujo

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O que vou estudar? Resposta no objeto de pesquisa.

Por que vou estudar isso? Resposta na justificativa.

Objetivos gerais: para que? Qual a problematização? Parágrafo de três a quatro


linhas.

Sempre começar com o verbo no infinitivo (ex. Pesquisar, investigar, refletor, etc)

Complemento do objetivo geral é a finalidade: ex. Analisar como se dá a construção


de jogos pedagógicos no teatro de comunidade.

Objetivo geral: o objetivo geral desse projeto é investigar o teatro como instrumento
político, social e pedagógico no ambiente escolar, na conscientização, prevenção e
combate à violência de gênero contra a mulher.

Objetivos específicos? Para quem; quem poderá fazer uso desse projeto; quem será
beneficiado; dirigir a quem as etapas e ações do objetivo geral

Fazer em tópicos.

Iniciar com verbos no infinitivo (de seis a oito). São as ações de pesquisa que serão
feitas. Tudo o que se quer fazer ou responder com a pesquisa.

1) Investigar na comunidade discente o impacto da violência doméstica e de


gênero contra a mulher no desempenho escolar dos estudantes;
2) Promover junto à comunidade discente o conhecimento da Lei Maria da
Penha;
3) Pesquisar jogos e dispositivos teatrais que auxiliem na conscientização,
prevenção e combate à violência doméstica e de gênero contra a mulher;
4) Identificar formas para o envolvimento das famílias e comunidade externa na
atividade de conscientização, prevenção e combate à violência doméstica e
de gênero contra a mulher;
5) Pesquisar ferramentas e metodologias teatrais que possam ser aplicadas na
abordagem do tema;
6) Identificar e adaptar jogos teatrais que possam ser desenvolvidos mas
atividades práticas;
7) Recorrer a autores e estudiosos de teatro político e didático para agregar as
suas experiências e práticas no trato com o tema;
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Justificativa: 3 páginas.

Por que esse trabalho é importante? Apresentar o problema com a sua


complexidade. Apresentar a relevância do projeto.

5 perguntas começando com "por que" ajuda a desenvolver.

1. Por que o tema escolhido é importante para a sociedade?


2. Por que levar o tema para a sala de aula?
3. Por que envolver meninos e meninas no tema em debate?
4. Por que usar o teatro para tratar do tema?
5. Por que a arte na educação pode ser um caminho para romper com os
estereótipos de gênero?

Primeiro parágrafo: "O presente projeto se justifica"

"A pesquisa ora apresentada se justifica na medida em que"

Fazer um resumo do que será falado no restante da justificativa

quais assuntos, pontos (3 assuntos), devem ser abordados para responder as


perguntas.

“Seja qual for a liberdade pela qual lutamos, deve ser uma
liberdade baseada na igualdade.” Judith Butler

O presente projeto se justifica diante da imperiosa necessidade de se romper


com o ciclo de violência a que é submetida a mulher, sobretudo nas suas relações
domésticas, familiares e afetivas, considerando o aumento progressivo e alarmante
dos índices de feminicídio no Brasil. Segundo o Núcleo de Estudos da Violência da
USP (NEV-USP) e o Monitor da Violência G1, somente no ano de 2022, foram
registrados 1.410 crimes de feminicídio no Brasil, ou seja, em média uma mulher foi
morta a cada seis horas no país pelo simples fato de existir. Os índices
apresentados equivalem a um aumento de 5% desse tipo de delito, em relação ao
ano anterior, constituindo o maior número de casos desde que a legislação que
tipificou o crime de feminicídio entrou em vigor (2015)1.

A Lei Maria da Penha define como violência doméstica e de gênero contra a


mulher “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial” (art. 5º da Lei
nº 11.340/2006 – Lei Maria da Penha). Como Delegada de Polícia Civil do Estado do
Rio de Janeiro há duas décadas e atuando há aproximadamente um ano numa
Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, me deparei com um universo até
então distante ou incompreendido por mim: a violência de gênero contra a mulher.

O tema, por sua complexidade e existência multifatorial, requer atuação e


análise criteriosas e sensíveis. Assim, senti a necessidade não somente
profissional, mas também pessoal, de buscar maiores informações e conhecimento
sobre o assunto. Entre palestras, seminários, artigos e cursos, tive a atenção
despertada para o material produzido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal,
intitulado "Maria da Penha Vai à Escola", que além de ajudar no trabalho policial, me
despertou novo olhar e serviu como indutor para a realização de um trabalho de
conscientização, prevenção e enfrentamento à violência de gênero, junto a
estudantes dos anos finais do ensino fundamental e médio.

O fenômeno da violência contra a mulher, conforme já mencionado, é


complexo e multifatorial. Neste sentido, para a sua conscientização, prevenção e
enfrentamento, fatores de risco e de proteção devem ser considerados nos mais
diversos meios e relações em que elas estão inseridas, seja sob a perspectiva
individual, familiar, social, cultural ou comunitária. A questão tem suas raízes
fincadas na estrutura patriarcal que rege a nossa sociedade, em que as relações de
poder entre homem e mulher são ditadas desde tenra idade e se firmam ao longo
das fases de formação da pessoa. Assim, se o objetivo é desconstruir essa
estrutura, na busca de respeito, empatia e equidade, a necessidade de intervenção
precoce na abordagem do tema se faz indispensável e encontra terreno fértil nas
cadeiras escolares.

1 fonte: https://nev.prp.usp.br/noticias/8-3-23-nev-na-midia-monitor-da-violencia-g1-brasil-bate-
recorde-de-feminicidios-em-2022-com-uma-mulher-morta-a-cada-6-horas/
Vale ressaltar que, segundo o Dossiê Mulher 2023, lançado recentemente
pelo Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, o perfil etário de
autores de violência contra mulher indica que, dentre os menores de 18 anos, há
uma prevalência da violência física e sexual, que são consideradas práticas mais
danosas, ofensivas e violadoras da dignidade que uma mulher pode sofrer.

A escola tem papel fundamental na prevenção das mais diversas formas de


violência, e a temática aqui proposta deve ser inserida com urgência nas discussões
cotidianas do ambiente escolar. Trata-se de trabalho de prevenção primária, com o
objetivo de estabelecer ações e estratégias para evitar de forma precoce situações
de violência de gênero contra a mulher. Esta prevenção primária se revela mais
eficaz e abrangente para evitar este e outros tipos de violência, atuando na reflexão,
na revisão do olhar, na rediscussão de conceitos e de estereótipos, na mudança de
comportamentos e de condutas e, enfim, na formação cultural de alunas e alunos.

Trazer à discussão a violência no namoro e nas relações; debater sobre


formas de construção e fortalecimento de habilidades para lidar com sentimentos;
agir no desenvolvimento da autoestima, do autoconceito, da autoconfiança e do
autocontrole dos adolescentes e jovens; são apenas algumas das formas que a
escola pode colaborar com a conscientização, prevenção e enfrentamento à
violência de gênero contra a mulher, contribuindo, assim, para a mudança social e
consequente redução dos índices apresentados no início deste texto.

Como aluna de licenciatura em teatro, no decorrer da minha trajetória


acadêmica, tive contato com as mais diversas práticas, metodologias e teorias que
contribuíram para além da minha formação, mas também para estar convicta de que
esta arte, em especial, tem a potencialidade de atuar na formação, construção e
transformação do sujeito. O teatro desenvolve a capacidade de ver, de ser e de
estar no mundo, conferindo habilidades críticas e reflexivas que podem levar a
mudanças de paradigmas e de perspectivas, permitindo, assim, ultrapassar
camadas, derrubar estruturas, pré conceitos e desafios impostos pelas relações em
sociedade.

Uma educação libertadora, tal como idealizada pelo nosso patrono da


educação Paulo Freire, encontra referências também nas artes cênicas, tais como
no Teatro do Oprimido de Augusto Boal, no Teatro Político e Didático de Berthold
Brecht e, ainda, em jogos teatrais e dramáticos de Viola Spolin e Jean-Pierre
Ryngaert. De igual forma, encontramos nas linguagens teatrais mais
contemporâneas, ferramentas e metodologias que podem auxiliar na prática escolar
que vise a citada transformação social, como o teatro documentário, o biodrama e o
artivismo.

Neste sentido, considerando a arte o lugar de mudança e do debate político,


tendo o teatro como uma das suas formas de expressão que mais mobiliza o
despertar do corpo, das emoções, do desenvolvimento da criatividade, da
inventividade e de atitudes assertivas, que são fundamentais para pensar e agir na
resolução de problemas e tomadas de decisão; a proposta deste projeto é pesquisar
dispositivos, metodologias, dinâmicas e linguagens cênicas, que sirvam como
ferramentas em sala de aula para tocar e sensibilizar pedagógica e criticamente
alunas e alunos, capacitando, desenvolvendo habilidades e, eventualmente,
acolhendo, adolescentes e jovens ainda em formação, na conscientização,
prevenção e enfrentamento à violência de gênero contra a mulher.

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Pesquisar organizações de mulheres os dados para confrontar com os dados oficiais


citados no início.

O que leva hoje a reconhecer o crime de feminicídio? Breve histórico sobre Direitos
Humanos das mulheres; lei Maria da Penha, etc.

Fazer um projeto piloto, aplicando e testando as ferramentas pesquisadas;

Dizer como pretende apresentar a proposta à escola (diretoria e famílias),


considerando a resistência e debate relacionados ao tema (machismo, feminismo,
"ideologia" de gênero, etc.)
"Tudo sobre o amor" - Bell Hooks

"Pensar e transgredir" - Lia Luft

https://www.geledes.org.br/maya-angelou-ainda-assim-eu-me-levanto/

Estrutura do projeto:

Capa e Folha de rosto (modelo no manual do TCC, no site de licenciatura da unirio)

Tema/formulação do problema

Ou

Tema/apresentação do problema

Objeto

Objetivo geral

Objetivos específicos

Justificativa

Metodologia (caminho da pesquisa)

Cronograma (mínimo de 8 meses, máximo de 12)

Fonte: arial 12;

Espaço entre linhas: 1,5


Citações de mais de 3 linhas: espaço com entre linhas simples; fonte 11; 4 espaços
(centímetros) de recuo; não usar aspas.

Citações curtas: no corpo do texto, entre aspas, (SOBRENOME, ANO, PÁGINA)

As citações podem ser diretas, reproduzindo o que o autor fala; ou citações indiretas,
em que vc escreve nas suas próprias palavras, mas definição de um autor (que deve
ser mencionado). A citação pode ser também de citação (citação da citação), utilizar
apud (exemplo Barthes apud Artaud).

Uso do itálico: apenas para expressões estrangeiras ou abrasileiramento.

Títulos de livros: entre aspas (deve ser padronizado).

Margem: 3 cm (esquerda e superior) e 2 cm (direita e inferior)

Notas de rodapé: espaço simples e tamanho 10.

Elementos pré textuais: capa, folha de rosto, errata, folha de aprovação, dedicatória,
epígrafe, resumo (em português e em língua estrangeira -abstract-), sumário, lista de
ilustrações, lista de siglas/abreviaturas,

Elementos textuais: introdução, desenvolvimento e conclusão (objeto, objetivos geral


e específicos, justificativa, metodologia e cronograma)

Pós textuais: referências; apêndice, anexos.

Metodologia: pesquisa

Três tipos: quantitativas (ciências exatas; precisa de comprovação, testar teorias e


hipóteses; objetiva; o foco é a quantidade; a amostra é determinada por algum
critério estatístico, etc), qualitativas (artes e humanidades; precisa de interpretação -
nos objetivos -; no quesito finalidade, o que importa é descrever o entendimento de
realidades variáveis; a pesquisa é subjetiva e complexa; quanto ao foco, foca na
natureza do objeto investigado; a amostra pode ser determinada por diversos
critérios; sob o ponto de vista da característica dessa amostra, privilegia-se um
universo pequeno da amostra; a coleta de dados terá questões abertas, flexíveis, há
uma interação maior com o entrevistado, por exemplo; sob o ponto de vista dos
procedimentos, busca examinar todo o contexto, interagir com os participantes;
quanto a análise de dados, interpretação e descrição dos resultados, dá-se ênfase
no conteúdo); e qualiquantitativos (mistura dos dois).

enfoque epistemológico, ou seja, a linha, a forma em que é abordado o objeto de


pesquisa:

Empirico-Analitica: ligada a processos quantitativos aplicados a estudos práticos e


que tem caráter técnico e que busca relação entre causas e variáveis;

Fenomenológica-Hermeneutica: pesquisa qualitativa, estudos teóricos e análises de


texto; críticas, buscar relação entre fenômeno e essência, e objeto e contexto,
interpretar e refletir os fenômenos que constituem o objeto de pesquisa;

Critica-dialetica: enfoque em que o referencial teórico é calcado no materialismo


histórico; reflexão pousada na dialética das relações entre o sujeito e o objeto, o
conhecimento e ação, e a teoria e a prática; pesquisa normalmente qualiquantitativa.

Outros métodos:

Método baseado na semiótica: estudo dos sinais; significante e significado;

Métodos dedutíveis de análise: parte de valores universais para o particular, a partir


da dedução.

Métodos indutivos de análise: ao contrário do anterior. Parte do menor para o maior.

Técnica comparativa: onde são examinados mais de um procedimentos para ver o


que eles tem em comum;

Método Hermenêutico: Compreensão da realidade ou fenômeno social e, a partir


daí, interpretar e construir uma nova compreensão dessa realidade;

Pesquisa bibliográfica: livros que falam sobre o tempo

Pesquisa documental: reunir e catalogar documentos

Pesquisa de campo: vai ao local para coletar dados;

Estudo de caso: estudo intensivo de algum grupo social ou indivíduo;

Entrevistas:

Em profundidade: conversa com poucas pessoas, mas com investigação profunda;


Em grupo: Discussão com um pequeno grupo;

Não diretiva: estudo exploratório para a elaboração de um questionário;

Projetiva: uma situação é criada de forma que o entrevistado vai expressar algum
sentimento;

Psicodrama: usar métodos dramáticos para coletar dados;

Sociodrama: estudar as relações entre grupos e ideologias

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