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Observações:
Grupo I
O sapal da ria de Aveiro
Classificada de Zona de Proteção Especial e elevada a Sítio de Importância Comunitária, no âmbito da
Rede Natura 2000, a ria de Aveiro possui um património ecológico único na região, no país e na Península
Ibérica. Nesta área, os sapais originam-se em zonas costeiras de águas calmas, onde o reduzido fluxo das
marés facilita a deposição dos detritos e sedimentos. Surge, assim, um substrato para a instalação de
plantas halófitas. Estas vivem numa situação de secura fisiológica porque a elevada concentração salina
do meio dificulta-lhes o acesso à água que abunda à sua volta. Destacam-se as espécies: junco-das-
esteiras (Juncus maritimus), a morraça (Spartina maritima), o sirgo (Zostera noltii) e ainda o moliço, nome
vulgar que abrange, sem distinção de espécies, as plantas que constituem a vegetação que cresce
submersa nas águas dos sapais. As salinas acolhem também várias espécies de animais. Por norma, são
habitantes sazonais que vêm em busca de alimento, abrigo ou reprodução. Algumas aves, como o perna-
longa (Himantopus himantopus), a andorinha-do-mar-anã (Sterna albifrons) e o borrelho-de-coleira-
interrompida (Charadrius alexandrinus) são espécies que nidificam na ria de Aveiro. Os borrelhos-de-
coleira-interrompida residem nas salinas e em outros terrenos com pouca vegetação, onde se alimentam
de insetos, crustáceos e vermes. A andorinha-do-mar-anã é uma ave marinha muito pequena que
frequenta este ecossistema sobretudo no verão. A nidificação inicia-se em maio, podendo construir os
ninhos em zonas de salinas. O ninho é constituído por seixos e conchas que, no seu conjunto, se
confundem com os seus ovos, o que lhes permite enganar os eventuais predadores.
Baseado em https://salinasaveiro.com/fauna-e-flora/ [consult. fev 2022]
2. O conjunto dos diferentes seres vivos e das relações que estabelecem num dado espaço e às
características físico-químicas aí presentes designa-se por
A. comunidade. C. ecossistema.
B. biosfera. D. biótopo.
3. Nas salinas, as zonas costeiras de águas calmas, onde o reduzido fluxo das marés facilita a deposição
dos detritos e sedimentos, podem ser um exemplo de
A. habitat. C. biótopo.
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B. ecossistema. D. biosfera.
4. O junco-das-esteiras e a morraça são duas plantas que vivem neste ecossistema, mas pertencem a
espécies diferentes, o que significa que
A. não se conseguem cruzar entre si nem originar descendentes férteis.
B. podem viver em habitats diferentes.
C. conseguem reproduzir-se entre si e dar origem a descendentes férteis.
D. pertencem à mesma população.
8. Classifica cada uma das seguintes afirmações sobre ecossistemas, como verdadeira (V) ou falsa (F).
A. Uma comunidade é um conjunto de seres vivos da mesma espécie. ____
B. Uma população é formada por indivíduos de espécies distintas que habitam num determinado local,
durante um determinado período de tempo. ____
C. O biótopo é o local onde está instalado um ecossistema. ____
D. O habitat é o local com as condições físico-químicas necessárias à sobrevivência de uma
população.____
E. A luz, a temperatura e a humidade são exemplos de fatores bióticos que influenciam o funcionamento
de um ecossistema. ____
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Após este período de tempo, as plantas foram retiradas dos vasos e divididas, separando-se a raiz do
caule de cada planta, tendo-se medido o comprimento das folhas, o comprimento dos entrenós e o peso
da raiz e do caule.
Comprimento
Comprimento Peso da raiz
Vasos médio das Peso do caule (g)
entrenós (mm) (g)
folhas (mm)
3. As plantas de feijoeiro do
A. grupo A desenvolveram estiolamento para atingir alturas favoráveis à obtenção de luz.
B. grupo A revelaram um crescimento do caule mais rápido.
C. grupo B desenvolveram estiolamento para atingir alturas favoráveis à obtenção de luz.
D. grupo B revelaram um crescimento do caule mais lento.
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6.1 Indica qual o fator abiótico envolvido nesta experiência.
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GRUPO III
Raposa-do-deserto
A característica mais notável da raposa-do-deserto é, sem dúvida, o tamanho
das suas orelhas. O pequeno tamanho da raposa-do-deserto também contribui
para a sua sobrevivência no deserto, dado que, em ambientes com pouca
abundância de recursos, animais menores, que requerem menos energia, têm
vantagem sobre animais maiores. O comportamento noturno permite-lhe evitar o
calor diurno do deserto. As almofadas das patas são cobertas por pelos longos e
macios que as protegem da areia quente e facilitam a locomoção.
As raposas-do-deserto têm também diversas adaptações fisiológicas para
reduzir a perda e as necessidades de água. A perda
de água por evaporação é baixa, sendo apenas 30% do valor previsto,
tornando-se uma adaptação à reduzida disponibilidade de água.
Baseado em https://fennecandarcticfoxes.weebly.com/life-history.html [consult. mar 2022] Fig. 1. Raposa-do-deserto.
1. A raposa-do-deserto apresenta
A. extremidades curtas, o que lhe facilita a perda de calor.
B. orelhas reduzidas, para se conseguir aquecer.
C. extremidades longas, característica que lhe permite viver em ambientes húmidos.
D. orelhas longas, extremidades pelas quais liberta calor.
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2. As patas da raposa-do-deserto têm características que
A. lhe permitem deslocar-se em zonas de água abundante.
B. a protegem das temperaturas elevadas do solo.
C. facilitam a locomoção em zonas lamacentas.
D. dificultam a locomoção em solo arenoso.
6. Indica uma característica da raposa-do-ártico que lhe permite sobreviver às temperaturas reduzidas do
ambiente em que vive.