Propostas de Resolução do manual Página 22

Proposta de resolução
1. Como os recifes albergam, em áreas muito restritas, 25% das espécies marinhas,
BIOLOGIA permite uma analogia com as florestas tropicais, que possuem, também, uma elevada
biodiversidade.
Página 7 2. Trata-se de uma interação biótica interespecífica, em que ambas as espécies são
beneficiadas.
Proposta de resolução
3. As emissões de CO2, um gás com efeito de estufa, conduzem ao aumento da
1. O maior tamanho da amostra permite melhorar a inferência estatística da amostra
temperatura da superfície do planeta. Este aquecimento global tem provocado a
para a população. Dessa forma, é possível chegar a um valor mais fiável acerca da
subida de temperatura dos oceanos, o que resulta num maior branqueamento dos
variável em estudo, minimizando-
corais e consequente morte desses animais. Como os corais são importantes habitats
-se a possibilidade de desvios relativamente à média.
de outras espécies, a sua morte põe em causa toda a biodiversidade marinha desse
2. A seleção aleatória dos indivíduos de uma amostra, a partir de uma determinada
ecossitema.
população, pretende criar um grupo que represente da melhor forma a totalidade da
4. A diminuição da temperatura da água, em consequência da redução das emissões
população. Desse modo, procura-se uma recolha de dados o menos tendenciosa
de CO2.
possível, evitando-se desvios que poderiam conduzir a interpretações incorretas
desses dados. Neste caso, por exemplo, a amostra não deve ser constituída apenas
por indivíduos hospitalizados ou pertencentes a um determinado grupo étnico, uma Página 26
vez que não representam a totalidade da população. Proposta de resolução
Sugestão de estratégia 1. B
Sugere-se que o professor estabeleça um período de discussão com os 2. B
alunos como forma de motivação para a temática do capítulo. 3. B, D, A, E, C.
INFO
O conceito biológico de biosfera inclui todos os seres vivos e o meio onde Página 27
se integram, enquanto o conceito de biosfera estudado nos subsistemas
terrestres (Geologia) corresponde apenas ao conjunto de seres vivos e à Proposta de resolução
matéria orgânica do solo. 4. A
5. (a) – (2); (b) – (1); (c) – (4).
Página 13 6. B
7. O facto de os morcegos atingirem a maturidade sexual mais tarde significa que
Proposta de resolução
haverá maior probabilidade de sofrerem os efeitos negativos da ação antrópica antes
1. Ecossistema – floresta tropical; população – árvores da mesma espécie;
de se poderem reproduzir. Este aspeto conduzirá a uma diminuição dos efetivos
comunidade – plantas e animais de espécies diferentes; organismo – uma árvore de
populacionais, aumentando a vulnerabilidade da espécie à extinção.
uma das espécies referidas; órgãos – raízes, flores ou frutos da árvore; tecido –
8.
epiderme da raiz; célula – cada uma das células da epiderme com pelos radiculares.
8.1. D
2. A espécie corresponde aos organismos capazes de se reproduzirem entre si
8.2. A
originando descendentes férteis, podendo estar presente em várias populações.
8.3. Abate de eucaliptos e proibição de novas plantações em áreas ambientalmente
A população refere-se aos organismos de uma espécie que ocupam um determinado
vulneráveis.
habitat.
8.4. A ausência de herbívoros que se alimentem dos eucaliptos e o facto de estarem
3. A temperatura e a humidade.
bem adaptados às condições naturais em Portugal continental favorecem o seu
4. As folhas da copa densa das árvores impedem a penetração da luz ao nível do solo,
rápido crescimento e reprodução, aumentando o número de indivíduos das
o que condiciona negativamente o crescimento da vegetação rasteira.
populações e a sua dispersão geográfica.
5. Como cada espécie de figueira é polinizada apenas por uma única espécie de
vespa, a extinção destas pode colocar em risco a reprodução das figueiras,
demonstrando a necessidade de preservar o ecossistema e as relações que nele se Página 28
estabelecem. Proposta de resolução
1. C
Página 16
Proposta de resolução Página 29
1. Por exemplo, sobreiro – Proposta de Resolução
– inseto herbívoro – gaio – 2. D
– águia – imperial, ou erva – 3. Alterações do habitat, como o desenvolvimento de vegetação exótica e a natureza
– coelho – raposa. dos sedimentos,
2 . Gaio e raposa, entre outros. e introdução de espécies exóticas de peixes.
4. A
Página 16 5. C
6. (a) – (2); (b) – (4); (c) – (1).
Proposta de resolução (p. 17)
7. C.
1. Através da fotossíntese, os seres produtores transferem a energia da luz do Sol para
8. A substituição da vegetação das margens do pego por vegetação típica permitiu
a matéria orgânica que sintetizam. Dessa forma, os produtores são a fonte primária da
melhorar as condições do habitat, porque aumentou a sombra, evitando a evaporação
matéria orgânica que vai ser transferida através das cadeias.
da água e proporcionando um crescimento do alimento do saramugo. Por outro lado,
2. A energia vai diminuindo porque a maior parte da matéria orgânica transferida ao
a captura de peixes de espécies exóticas diminui a competição e a predação sobre as
longo das cadeias é gasta na produção de energia pelas células, de forma a assegurar
espécies residentes da ribeira, favorecendo o crescimento desta população de peixes.
a atividade física dos animais, sendo parte dela libertada sob a forma de calor. Apenas
9. A eliminação da vegetação levará à diminuição do ensombramento da ribeira
uma pequena quantidade fica armazenada na biomassa produzida. Outra parte está
provocando o aumento da evaporação e consequente alteração das condições fisico-
contida nas fezes e na urina, ficando disponível para os decompositores.
químicas da água. Essas alterações poderão afetar toda a comunidade fluvial.
Página 33 Página 51
Proposta de resolução Proposta de resolução
1. Núcleo. 1. Variável independente – temperatura; variável dependente – volume de espuma.
2. As células vegetais apresentam parede celular e, em alguns casos, cloroplastos. As 2. Provetas com água e leveduras expostas a 5, 30 e 70 °C. Desta forma, é possível
células animais são desprovidas de parede celular. Em ambos os tipos de células é verificar se as leveduras produzem O2 em contacto com a água ou se dependem da
possível observar membrana celular, núcleo e citoplasma. presença de H2O2.
3. As células das cianobactérias apresentam dimensões muito reduzidas quando 3. Construção do gráfico dependente dos resultados.
comparadas com as células animais e vegetais. As células vegetais observadas 4. A espuma resulta da libertação de oxigénio durante a hidrólise do peróxido de
apresentam, de uma maneira geral, dimensões superiores às células animais. hidrogénio. Uma vez que essa reação é catalisada pela catalase, pode considerar-se
4. A resposta depende das observações efetuadas. que o volume de espuma produzida é proporcional à atividade da enzima.
5. Não houve produção de espuma a 70 °C – a enzima foi desnaturada, não ocorrendo
Página 35 degradação do peróxido de hidrogénio; Produção máxima de espuma a 30 °C – houve
intervenção de um número máximo de enzimas a atuarem sobre o substrato;
Proposta de resolução Produção reduzida de espuma a 5 °C – a baixas temperaturas, a atividade das enzimas
1. Atendendo às suas reduzidas dimensões e ao facto de não possuírem organelos é muito baixa.
membranares, a sua estrutura só foi observada ao microscópio eletrónico. 6. Repetir os ensaios a diferentes temperaturas e com mais amostras.
2. A ausência de núcleo e de estruturas membranares pode deixar supor que estas
células mais simples foram as primeiras a aparecer.
Página 56
Proposta de resolução
Página 38
1. A
Proposta de resolução
1. A bactéria Mycoplasma é 10 vezes mais pequena do que uma mitocôndria e cerca
Página 57
de 100 vezes mais pequena do que um hepatócito.
2. É uma célula eucariótica animal, uma vez que apresenta núcleo e diversos Proposta de resolução
organelos, apresentando também lisossomas, típicos das células animais. 2. C
3. Citosol. 3. B
4. As mitocôndrias são responsáveis pela produção da maioria da energia da célula, 4. C
sendo essenciais ao metabolismo. Desta forma, o seu elevado número (1700 por 5. A
célula) possibilita a produção de grandes quantidades de energia. 6. D
5. Não possui núcleo e não se observam estruturas endomembranares. 7. B
8. Sendo um predador, o lúcio é carnívoro, utilizando animais na sua alimentação, ou
Página 39 seja, organismos que, sob o ponto de vista estrutural, apresentam níveis muito
reduzidos de glícidos. Por esta razão, apresenta reduzidos níveis de atividade das
Proposta de resolução carboidrases digestivas, observados apenas no verão. Pelo contrário, a carpa utiliza
1. Moléculas inorgânicas – 66,5%; moléculas orgânicas – 33,5%. na sua alimentação plantas, organismos com níveis elevados de glícidos,
2. Ao contrário do que a acontece com as células animais, as células vegetais nomeadamente amido. Nestes animais, a produção e a atividade da amilase e da
apresentam uma parede celular constituída por celulose. Este aspeto justifica uma sacarase é significativa, podendo digerir convenientemente esses alimentos.
parte da diferença na constituição de glícidos do organismo animal e da planta.
3. A maior parte da massa das células corresponde ao citosol, constituído
Página 58
principalmente por água.
Proposta de Resolução
Página 44 1. B
2. B
Proposta de resolução 3. A
1. Os três polímeros são formados apenas por monómeros de glicose.
2. A celulose é um polímero sem ramificações das moléculas, o glicogénio é
Página 59
altamente ramificado e o amido tem uma menor ramificação das suas moléculas.
Proposta de resolução
Página 45 4. D
5. (a) – (2), (b) – (1), (c) – (3).
Proposta de resolução 6. A
1. Açúcares redutores: glicose, frutose, maltose; açúcar não redutor: sacarose. 7. D
(continua na página seguinte) 8. B
2. Antes da hidrólise, apenas a maltose apresentou resultado positivo, uma vez que 9. Os heterocistos são capazes de fixar nitrogénio e produzir compostos nitrogenados
um dos grupos funcionais (aldeído) de uma das moléculas de glicose está livre, de natureza inorgânica que são libertados para o meio e absorvidos pelas plantas.
podendo libertar eletrões que reduzem o licor de Fehling. Por outro lado, na sacarose, Estes compostos são utilizados na produção de proteínas e na síntese de outras
os grupos funcionais estão envolvidos na ligação glicosídica entre os moléculas orgânicas fundamentais, como as bases nitrogenadas dos nucleótidos. Os
monossacarídeos, não havendo grupos funcionais livres. Após a hidrólise, os aminoácidos e as bases nitrogenadas são indispensáveis ao crescimento das plantas
monossacarídeos de ambas as moléculas separam-se, ficando os seus grupos de arroz.
funcionais livres.
3. O resultado será negativo, uma vez que os grupos funcionais das moléculas da Página 66
glicose estão envolvidos nas ligações glicosídicas, não podendo atuar como
Sugestão de resposta
redutores. Os grupos funcionais das poucas extremidades livres da molécula de
1. O modelo de Gorter e Grendel considera que a membrana celular é exclusivamente
amido não são sufientes para produzir resultado positivo.
constituída por lípidos, enquanto o modelo de Danielli e Davson indica que a
membrana possui, para além dos lípidos, uma componente proteica.
2. A observação de diferentes tipos de membranas ao microscópio eletrónico de
transmissão mostrou que a estrutura das membranas era única, uma vez que todas
apresentavam uma organização em três bandas.
3. As imagens ao microscópio eletrónico de varrimento revelam que o folheto interno Página 75
da membrana possui mais proteínas do que o folheto externo. Revelam também que Sugestão de resposta
as proteínas estão ancoradas no interior dos folhetos fosfolipídicos, não se dispondo
1. Na difusão simples, há uma proporcionalidade direta entre a velocidade de entrada
apenas na sua superfície.
de glicose e a sua concentração externa. Na difusão facilitada, essa velocidade é
4. De acordo com os dados, verifica-se a recuperação da fluorescência na área
superior à da difusão simples, dado o seu carácter mediado. No caso da difusão
previamente branqueada. Este dado permite concluir que as proteínas fluorescentes
facilitada, a partir de determinada concentração, a velocidade de transporte tende a
migraram para essa região. A recuperação da fluorescência não é total, o que indica
manter-se constante. Este comportamento resulta do facto de as proteínas envolvidas
que algumas proteínas da membrana se mantiveram fixas.
na difusão facilitada estarem todas ocupadas (saturadas) no transporte.
5. A técnica de criofratura mostra que a membrana tem uma estrutura em mosaico,
2. Hemácias. A velocidade de transporte da GLUT1 mantém-se sempre superior à da
com as proteínas dispersas na bicamada de fosfolípidos. Por outro lado, os dados da
GLUT2 das células do fígado.
experiência de Webb revelam que as proteínas da membrana se movimentam
3. A natureza polar da molécula de glicose dificulta o seu movimento pelas regiões
lateralmente, podendo, por isso, considerar-se que a membrana é fluida.
apolares dos fosfolípidos da região central da bicamada, reduzindo a velocidade de
6. Proteínas.
difusão simples.
7. A intensa atividade enzimática resulta da ação de proteínas que atuam como
4. A proteína identificada nas células renais está envolvida no transporte da água
enzimas. Essas proteínas existem em elevada quantidade na membrana interna da
para o citoplasma através das membranas.
mitocôndria, correspondente a 78% do peso seco da membrana.
5. Grupo experimental – oócitos manipulados geneticamente; grupo de controlo –
oócitos não manipulados; variável dependente – variação do volume das células.
Página 70 6. Os oócitos geneticamente modificados, que produziram a proteína da membrana,
Sugestão de resposta sofreram aumento de volume devido à entrada de água. Os oócitos não manipulados,
1. No ramo da esquerda, que não possuíam a proteína na membrana, mantiveram o seu volume. A hipótese foi,
a concentração final é inferior à concentração inicial, uma vez que ocorreu portanto, validada.
movimento de água nessa direção, sem que tivesse ocorrido movimento de soluto. No
ramo da direita, a concentração final é superior à concentração inicial, uma vez que Página 76
ocorreu saída de água desse ramo. Sugestão de resposta
2. No estado inicial,
1. Hipertónico.
o potencial de água
2. Através das brânquias, o Na+ é transportado ativamente para o meio interno do
é superior no ramo direito. No estado final, o potencial de água é igual nos dois ramos.
animal.

Página 70
Página 81
Sugestão de resposta
(continuação da página seguinte) Sugestão de resposta
2.1. O controlo é a montagem B. Os grupos experimentais são as montagens A e C. 1. O transporte de Na+ ocorre por difusão facilitada, um processo de transporte
2.2. A variável independente corresponde à concentração de NaCl do meio de passivo, a favor do gradiente de concentração, e mediado por proteínas dos canais
montagem. As variáveis dependentes são a variação do volume do citoplasma e a iónicos.
alteração da cor. 2. A toxina, ao provocar a abertura irreversível dos canais de Na+, vai levar à entrada
3. No meio hipertónico, os glóbulos vermelhos irão sofrer uma diminuição do seu de cargas positivas para o interior da célula, despolarizando-a, anulando o potencial
volume, com alteração da sua forma. No meio hipotónico, os glóbulos deverão de repouso.
aumentar o seu volume, podendo rebentar devido à elevada pressão no seu 3. Considera-se uma sinapse porque a passagem do impulso nervoso pressupõe a
citoplasma, resultante da entrada, por osmose, de um elevado volume de água. intervenção de neurotransmissores.
4. A membrana
Página 71 pré-sináptica pertence ao neurónio e a membrana pós-sináptica pertence à célula
Sugestão de resposta muscular.
5. Exocitose da acetilcolina para a fenda sináptica e difusão facilitada de iões Na+
1. No meio A, a diminuição de volume citoplasmático deveu-se à saída de água por
osmose, uma vez que o meio externo é hipertónico relativamente ao meio interno, para o interior da célula muscular.
determinando que o potencial hídrico no interior da célula seja superior ao potencial 6. Os anticorpos destroem os locais de ligação da acetilcolina aos recetores. Esta
no exterior. Como consequência da saída de água, os vacúolos hídricos diminuem destruição impede a abertura dos canais de sódio da membrana
também o seu volume, o que faz com que os pigmentos contidos no seu interior pós-sináptica, não permitindo a despolarização da célula muscular e,
aumentem a sua concentração, conferindo uma tonalidade mais intensa ao vacúolo. consequentemente, a sua contração. Esta incapacidade pode afetar os músculos das
No meio C, o aumento de volume do citoplasma deveu-se à entrada de água por pálpebras ou os músculos responsáveis pela deglutição.
osmose, uma vez que o meio externo (água destilada) é hipotónico relativamente ao
meio interno. O movimento de entrada de água cessa, uma vez que o aumento da Página 84
pressão hidrostática no interior da célula, devido à resistência da parede, contraria a
Sugestão de resposta
entrada de água. Isto acontece mesmo que o meio externo continue hipotónico.
Como consequência, os pigmentos contidos no vacúolo ficaram mais diluídos, o que 1. D
resultou numa diminuição da intensidade da sua cor. No meio B verificou-se uma 2. A
diminuição ligeira do volume citoplasmático e vacuolar, com ligeiro aumento da
intensidade da cor. Esta situação resulta da maior pressão hidrostática existente no Página 85
interior da célula, que faz com que haja saída de água mesmo em situação de
Sugestão de resposta
equilíbrio das concentrações entre o interior e o exterior.
3. D, B, C, E, A.
(continua na página anterior)
4. C 7. A
5. B 8. D
Página 73 6. C
Sugestão de resposta 9. Transporte ativo.
1. Será que o plástico é permeável ao amido e ao iodo? 10. A fusão das vesículas com neurotransmissores com a membrana citoplasmática
2., 3. e 4. As respostas dependem do planeamento dos alunos. do neurónio pré-sináptico permite a integração dos seus constituintes nessa
5. As conclusões não podem ser extrapoladas para as membranas das células, uma membrana. Por outro lado, as vesículas de endocitose, nesse neurónio, permitem
vez que o plástico é um material inerte com características diferentes das membranas a remoção de constituintes da membrana citoplasmática. Ambas as situações
biológicas. evidenciam o carácter fluido da membrana celular, tal como previsto no modelo
referido.
Página 86 Página 96
Sugestão de resposta Sugestão resposta
1. D 1. São sistemas digestivos compostos por um tubo digestivo completo, com boca e
2. A ânus, e digestão extracelular.
3. Controlo experimental/referência. 2. A celulose constitui a principal fonte de nutrientes dos ruminantes. Nestes animais,
4. B a digestão química deste polissacarídeo deve-se à ação das enzimas produzidas por
bactérias simbiontes. Dessa digestão resultam glícidos mais simples que podem
Página 87 depois ser absorvidos pelos ruminantes.

Sugestão de resposta
Página 100
5. (a) – (4), (b) – (2), (c) – (1).
6. C Sugestão de resposta
7. A adição de água destilada ao sangue tornou o meio fortemente hipotónico. 1. A
A entrada de água para o interior das hemácias levou ao aumento da pressão de
turgescência, o que provocou o rompimento das membranas e a destruição das Página 101
células, aumentando a quantidade de hemoglobina que se dispersa pelo meio
externo. A destruição destas células levou à diminuição para zero do hematócrito, ou Sugestão de resposta
seja, do volume ocupado por estas células. 2. B
8. D 3. C
9. C 4. B
10. As células vegetais estão envolvidas por uma parede rígida de celulose que evita o 5. A
rompimento da membrana celular, ou seja, a lise celular, mesmo quando a pressão de 6. B, D, A, E, C.
turgescência é muito elevada. 7. Cavidade gastrovascular.
8. Os microplásticos ficam acumulados durante um longo período na cavidade
gastrovascular, contribuindo para uma diminuição da ingestão de alimentos.
Página 91
8. Os microplásticos, devido à sua baixa densidade, flutuam próximo da superfície,
Sugestão de resposta sendo ingeridos, sobretudo, pelos animais aí presentes.
1. Endoglucanase e celobioidrolase – celulose; ß-glicosidase – maltose.
2. A celulose é uma molécula de elevadas dimensões que não atravessa a membrana Página 102
dos fungos. A sua digestão permite a simplificação e a formação de moléculas mais
pequenas, como a glicose, que atravessam a membrana, permitindo ao fungo obter Sugestão de resposta
matéria orgânica. 1. Nemátode, minhoca, anfíbio e ser humano.
3. Uma vez que a presença de glicose no meio satisfaz as necessidades nutricionais 2. A
do fungo, a não produção de celulases evita um gasto desnecessário de energia e de 3. D
matéria (aminoácidos).
4. Após o processo digestivo, os fungos absorvem os compostos orgânicos simples, Página 103
que usam no seu metabolismo. Desse processo resultam compostos inorgânicos que
Sugestão de resposta
são libertados para o meio ambiente, ficando disponíveis para os seres autotróficos.
4. A
5. As enzimas produzidas pelo fungo participam na digestão, uma vez que promovem
5. C
a hidrólise de substâncias necessárias à nutrição. Estas enzimas atuam em meio
6. C
extracelular e fora do organismo, considerando-se, por isso, que ocorre digestão
7. (a) – (3), (b) – (1), (c) – (4).
extracorporal.
8. A
9. Ao contrário do intestino dos nemátodes, o intestino da minhoca apresenta
Página 93 invaginações, como o tiflosole, que favorecem a capacidade de absorção dos
Sugestão de resposta nutrientes. A existência de tecido muscular na parede do intestino da minhoca
1. As enzimas digestivas são produzidas nos ribossomas do retículo endoplasmático favorece a progressão da massa alimentar. O intestino da minhoca apresenta
rugoso. De seguida são transportadas por vesículas para o complexo de Golgi, onde estômago (moela), que permite a ação mecânica sobre os alimentos, favorecendo a
se tornam funcionais. A partir deste organelo, vesículas secretoras, contendo as sua digestão química posterior.
enzimas digestivas funcionais, fundem-se com a membrana celular, lançando o seu
conteúdo na cavidade gastrovascular. Página 106
Sugestão de resposta
Página 94 1. A pequena espessura das folhas favorece a penetração da radiação solar através
Sugestão de resposta das células que a constituem. Por outro lado, a elevada área das folhas (elevada razão
1. Planária – tubo digestivo incompleto; gafanhoto – tubo digestivo completo. entre a área e o volume) permite uma maior captação da energia luminosa.
2. O tubo digestivo do gafanhoto apresenta órgãos diferenciados, como o papo, a 2. É nos tilacoides dos cloroplastos que se localizam os pigmentos fotossintéticos,
moela e o intestino, especializados em diferentes funções; na planária, as estruturas logo a sua abundância aumenta a captação de luz.
são pouco diferenciadas, reduzidas a uma cavidade ramificada à boca e à faringe.
3. Na planária, após a digestão extracelular, ocorre a fagocitose e posterior digestão Página 107
intracelular, tal como acontece nos protozoários, que só realizam digestão
Sugestão de resposta
intracelular.
4. A ramificação da cavidade gastrovascular aumenta a área de contacto entre as 1. Para o cálculo do fator de retenção, aplicar a fórmula fR = d/D para cada pigmento.
células que a revestem e as partículas alimentares, favorecendo a libertação de 2. A ordem dos pigmentos na tabela é a seguinte (de baixo para cima): clorofila b,
enzimas na cavidade gastrovascular, bem como o processo de fagocitose, garantindo, clorofila a, xantofila e caroteno.
dessa forma, a distribuição de alimento por todo o corpo. 3. Tendo em conta que o solvente é apolar, à medida que este se movimenta, arrasta
5. No gafanhoto, o tubo digestivo permite o deslocamento unidirecional dos mais facilmente os componentes mais apolares, permitindo a sua separação, o que
alimentos desde a boca ao ânus. Este aspeto torna possível um processamento resulta numa maior migração no papel. Sendo assim, a clorofila b é o pigmento com
sequencial do alimento, podendo haver ingestão, acumulação e digestão simultâneas maior polaridade (menos apolar), enquanto os carotenos são praticamente apolares.
em diferentes compartimentos desse tubo. Na planária, a existência de uma única
abertura torna o processo digestivo menos eficiente, uma vez que há mistura de
material digerido com material recentemente ingerido.
Página 109 Página 118
Sugestão de resposta Sugestão de resposta
1. Determinar a eficiência fotossintética da alga, exposta a diferentes comprimentos 1. C
de onda.
2. Variável independente: comprimento de onda da luz. Variável dependente: taxa Página 119
fotossintética, avaliada indiretamente pela concentração de bactérias.
3. As bactérias concentravam-se mais nas zonas em que a alga está exposta à luz azul- Sugestão de resposta
violeta e à luz vermelha-alaranjada. 2. D
4. As bactérias distribuem-se, preferencialmente, pelos locais onde há maior 3. B
libertação de oxigénio, ou seja, onde a taxa fotossintética é maior. 4. (a) (4); (b) (5); (c) (2).
5. A taxa fotossintética das algas é mais elevada quando iluminadas com luz da zona 5. C, B, D, A, E.
violeta-azul ou vermelha do espetro visível. 6. B
6. A fotossíntese depende da quantidade de luz absorvida pelos pigmentos 7. O número de amostras aumenta a fiabilidade dos resultados.
fotossintéticos. Uma vez que essa absorção é máxima na região 8. A diminuição deve-se à atenuação progressiva da penetração da radiação na
violeta-azul e vermelha do espetro, será também sob essa radiação que a ação coluna de água. Nos níveis superiores, a radiação UV limita mais a realização da
fotossintética é máxima. fotossíntese. No nível mais profundo, a radiação UV não penetra, pelo que a eficiência
fotossintética é igual nas duas colunas.

Página 111
Página 126
Sugestão de resposta
1. Uma vez que nas bactérias púrpuras sulfúricas o enxofre (S) resulta da utilização do Sugestão de resposta
H2S, nas plantas, a fonte do oxigénio deverá ser a água, tendo em conta a semelhança 1. Sentido ascendente.
entre as duas reações. 2. O corante dissolvido na água corou os vasos de xilema dos feixes condutores,
2. A observação de Van Niel não é conclusiva acerca da origem do O2, uma vez que possibilitando, desse modo, a localização desse tecido.
não refutou a hipótese de, nas plantas, o oxigénio provir do CO2.
3. Nas algas, o oxigénio libertado provém da água. Página 127
4. Uma vez que o CO2 é incorporado nos compostos orgânicos, é de esperar que a
Sugestão de resposta
radioatividade nos compostos orgânicos ocorra no meio II, no qual o dióxido de
1. A maior abundância de pelos radiculares faz aumentar a taxa de absorção de água,
carbono fornecido tinha oxigénio radioativo.
que é maior a cerca de 80 mm da extremidade.

Página 114
Página 129
Sugestão de resposta
Sugestão de resposta
1. A recolha ao longo do tempo permitiu descobrir em que compostos orgânicos vão
sendo incorporados os átomos 1. O facto de o mercúrio ter ascendido demonstra a existência de uma força exercida
de carbono radioativo, inicialmente presentes de baixo para cima pela água. Uma vez que a absorção de água ocorre na raiz, essa
no CO2. força corresponde à pressão gerada nesse órgão (pressão radicular).
2. A cromatografia possibilitou separar 2. A chuva aumentou o teor de água do solo, garantindo a completa disponibilidade
os diferentes compostos químicos presentes na alga e identificar compostos de água para a raiz da planta.
marcados com C-14, em diferentes tempos, após
o início da fotossíntese. Página 130
3. A autorradiografia permite a localização no cromatograma dos compostos com
Sugestão de resposta
carbono radioativo e avaliar a quantidade destes compostos ao longo do tempo.
4. O facto de as algas serem mantidas no escuro assegura que ainda não se 1. A hipótese de que o movimento da água nas plantas é um fenómeno físico
encontravam a realizar a fotossíntese e que os compostos formados após a exposição desencadeado nas folhas.
à luz seriam resultantes da fixação do dióxido de carbono marcado. 2. À medida que a solução ia subindo, ia matando as células, o que mostra que essa
5. Aos 3 segundos, a radioatividade do CO2 fornecido às algas está presente no PGA, ascensão não depende de células vivas. Enquanto as folhas estiveram vivas, o nível da
considerando-se que esta substância é a primeira a resultar da fixação do CO2. Ao solução descia; quando as folhas morreram, o movimento de ascensão parou, uma
longo do tempo, o PGA vai sendo transformado noutras moléculas que incorporam o vez que o nível da solução no recipiente deixou de baixar. O movimento não foi
carbono radioativo. Desta forma, ao fim de 60 segundos, outros compostos aparecem causado pelas raízes, porque o tronco havia sido completamente separado delas.
com radioatividade.
Página 131
Página 116 Sugestão de resposta
Sugestão de resposta 1. O girassol atinge a taxa máxima de transpiração por volta das 14:30 e o cato, por
1. C volta das 18:00.
2. A 2. Os diferentes picos de transpiração poderão estar relacionados com o grau de
abertura dos estomas das duas plantas, em diferentes momentos do dia.
3. No girassol, a transpiração apresenta taxas superiores às do cato, e ocorre,
Página 117
sobretudo, durante o dia. No cato ocorre durante o dia, prolongando-se durante
Sugestão de resposta a noite.
3. C 6. A 4. Em qualquer das plantas, o aumento da transpiração é seguido de um aumento da
4. C 7. B absorção de água, o que leva a supor a existência de uma relação causal entre os dois
5. B processos.
8. B, E, D, C, A. 5. Quanto menor for o diâmetro, maior é o nível de subida da água por capilaridade.
9. O aumento de CO2 na atmosfera aumenta a taxa de fotossíntese das plantas nas 6. O menor diâmetro dos traqueídeos favorece a adesão da água às suas paredes,
condições testadas, aumentando, por consequência, a produção de glícidos como contribuindo para a manutenção da coluna de água no interior desses vasos.
resultado de uma maior fixação desse gás no ciclo de Calvin.
10. A atividade enzimática depende da temperatura. Uma vez que na fotossíntese as
reações são catalisadas por enzimas, um aumento de temperatura conduz a um
aumento correspondente na taxa fotossintética.
Página 135
Sugestão de resposta
1. Montagem A.
2. Quando o anel de cera aquecido é colocado abaixo da folha, os materiais marcados
são transportados apenas no sentido ascendente. Quando o anel é aplicado acima da
folha, as substâncias marcadas surgem na raiz. No controlo A, os materiais marcados
aparecem nos dois extremos da plantas, mostrando que o movimento é bidirecional.
3. O carbono-13 foi utilizado na fotossíntese e integrado em compostos orgânicos que
se encontram na seiva floémica.
4. As colónias 2 e 3 encontram-se, respetivamente, duas e três vezes mais afastadas
da colónia inicial. Relativamente a estas colónias, o tempo de deslocação foi,
respetivamente, cerca de duas e três vezes superior, o que demonstra que a velocidade
de deslocação é constante.
5. A manutenção das plantas à luz permite que as mesmas realizem a fotossíntese e,
assim, incorporem o 14C e o 13C nos glícidos produzidos. Deste modo, o movimento
desses compostos no floema pode ser acompanhado.
Página 138
Sugestão de resposta
1. D
Página 139
Sugestão de resposta
2. B
3. D
4. C
5. A
6. (a) (2); (b) (1); (C) (4).
7. B, E, C, D, A.
8. O período experimental de maior stresse hídrico, 29 e 30 julho, corresponde aos
dias sem fornecimento de água às plantas. Nesse período, a absorção de água pelas
raízes é menor e não compensa as perdas pela transpiração nas folhas. Essa carência
origina maior movimento de água de outros tecidos do tronco para o xilema, o que
provoca a maior variação do diâmetro dos troncos que se verificou nesse período.
Durante o dia, a ocorrência de uma maior taxa de transpiração provoca uma redução
maior do diâmetro do tronco relativamente ao período noturno.
Página 140
Sugestão de resposta
1. A
2. D
Página 141
Sugestão de resposta
3. A
4. C
5. C
6. E, D, B, A, C.
7. (a) (4); (b) (1); (c) (5).
8. A bactéria consome a frutose e a glicose presentes nos tubos crivosos, o que
provoca a sua redução nas células de companhia. A redução da frutose e da glicose
nessas células reduz a sua utilização como fonte de obtenção de energia metabólica
(ATP). A diminuição do ATP diminui o carregamento da sacarose para os tubos
crivosos, dificultando a translocação da seiva floémica. Esta redução no transporte
floémico origina a acumulação dos açúcares produzidos nos órgãos de produção
(folhas) e a sua falta nos órgãos de consumo, em crescimento.
Página 145
Sugestão de resposta
1. Na minhoca, o sistema vascular é mais complexo do que no gafanhoto. Para além
de dois vasos de maior calibre, possui também uma rede de vasos capilares que não
existem no inseto.
2. Na minhoca é fechado, uma vez que o fluido circulante (sangue) não sai do interior
dos vasos, ao contrário do que acontece com os insetos.
3. Na minhoca, o sangue apenas circula no interior de vasos, o que origina uma maior
pressão no seu interior e um aumento da velocidade de circulação. Estes aspetos
favorecem o fornecimento de compostos às células, tornando este sistema mais eficaz.
Página 147
Sugestão de resposta
1. Os peixes possuem um coração com duas cavidades (uma aurícula e um vetrículo);
os anfíbios possuem um coração com três cavidades (duas aurículas e um ventrículo);
os mamíferos apresentam um coração com quatro cavidades (duas aurículas e dois
ventrículos).
2. Nos peixes (circulação simples), o sangue passa apenas uma vez pelo coração no
decurso de uma circulação completa; nos anfíbios e mamíferos (circulação dupla), o
sangue segue dois circuitos diferentes, passando duas vezes no coração no decurso
de uma circulação completa.
3. Anfíbio.
4. Nos animais com circulação dupla em que há mistura de sangue no coração, como
os anfíbios, o sangue é transportado aos tecidos com uma quantidade de oxigénio
inferior à que trouxe dos pulmões. Este facto resulta numa oxigenação menos eficaz
das células, comparativamente ao que acontece com os mamíferos.
5. Quando o animal se encontra fora de água, a sua circulação é semelhante à dos
mamíferos e das aves. Quando mergulha, desvia grande parte do sangue da circulação
pulmonar para a circulação sistémica, uma vez que o ar dos pulmões não é renovado e
o sangue não é oxigenado.
Página 150
Sugestão de resposta
1. A artéria pulmonar e as veias pulmonares garantem, respetivamente, a saída do
sangue e o seu regresso ao coração durante a circulação pulmonar. A artéria aorta e as
veias cavas asseguram, respetivamente, a saída do sangue e o seu regresso ao coração
durante a circulação sistémica.
2. As válvulas auriculoventriculares impedem o refluxo do sangue dos ventrículos para
as aurículas, durante a sístole ventricular. As válvulas semilunares, situadas na entada
da artéria aorta e da artéria pulmonar, impedem o retrocesso do sangue impulsionado
para o seu interior, a partir dos ventrículos, durante a sístole ventricular. Desta forma
contribuem para o fluxo unidirecional do sangue.
Página 151
Sugestão de resposta
1. À medida que se afasta do coração, a pressão do sangue diminui. Essa diminuição
está relacionada com o aumento da área global de circulação.
2. A uma pressão sistémica mais elevada corresponde uma maior velocidade de
circulação do sangue nas artérias. Esta característica aumenta as trocas de gases e de
nutrientes com as células em animais que necessitam de exercer movimentos
musculares vigorosos para sustentarem o voo.
3. Nos peixes, o sangue sai do coração apenas através da aorta. Por esta razão só se
representa a pressão do sangue nesta artéria.
Página 152
Sugestão de resposta
1.1. A parede das aurículas tem uma pequena espessura muscular, bombeando o
sangue com baixas pressões para os ventrículos a que se encontram ligadas.
A maior espessura dos ventrículos permite bombear o sangue para os pulmões ou para
todo o organismo a maior pressão.
1.2. A maior espessura do miocárdio do ventrículo esquerdo permite que, no seu
interior, seja gerada uma pressão superior à que é gerada no ventrículo direito. Essa
maior pressão favorece a distribuição do sangue pela circulação sistémica, mais
extensa do que a circulação pulmonar.
2. As válvulas auriculoventriculares, que separam as aurículas dos ventrículos, estão
dispostas numa orientação que favorece a passagem do sangue das aurículas para os
ventrículos, impedindo o seu retrocesso aquando da sístole ventricular. As válvulas
semilunares, localizadas na artéria aorta e na artéria pulmonar, à saída do coração,
favorecem a saída do sangue em direção a estes vasos, impedindo o seu retrocesso.
3. Aurícula direita – final da circulação sistémica; ventrículo direito – começo da
circulação pulmonar; aurícula esquerda – final da circulação pulmonar; ventrículo
esquerdo – início da circulação sistémica.
Página 153 8. Durante o mergulho, o animal fica em contacto com água cada vez mais fria o que
Sugestão de resposta diminui a frequência cardíaca. No entanto, o fluxo do sangue não se altera, uma vez
que o maior tempo de enchimento do coração permite bombear mais sangue e
1. I – 3; II – 4; III – 1; IV – 2.
compensar a diminuição do ritmo.
2. I – Diástole (enchimento das aurículas); II – Sístole auricular; III – Sístole ventricular e
fecho das válvulas auriculoventriculares;
IV – Sístole ventricular e abertura das válvulas semilunares. Página 167
3. Dois. Sugestão de resposta
4. Pressão máxima: 120 mmHg; Pressão mínima: 80 mmHg. 1. 1 – Exoenergética. 2 – Endoenergética.
5. Durante a sístole ventricular, verifica-se a redução do volume ventricular com 2. No gráfico A, a quantidade de energia nos reagentes é superior à quantidade de
consequente aumento da pressão no ventrículo. O aumento desta origina a abertura das energia presente nos produtos, tendo ocorrido libertação de energia. No gráfico B, a
válvulas semilunares e a passagem do sangue para a aorta, com aumento da sua quantidade de energia nos reagentes é inferior à quantidade de energia presente nos
pressão. produtos, como resultado da captação de energia.
3. 1 – A; 2 – B.
Página 154 4. A reação 1 – hidrólise do ATP – liberta energia que é utilizada na síntese da sacarose.
Sugestão de resposta 5. Duas moléculas simples ligam-se para formar uma molécula mais complexa, com
gasto de energia, tal como acontece no anabolismo.
1. A cor vermelha do sangue resulta da presença de glóbulos vermelhos ricos em
hemoglobina. Estas células não abandonam o interior dos capilares, estando ausentes
da linfa, que mantém uma cor amarelada, idêntica à do plasma sanguíneo. Página 168
2. Ao contrário da linfa, que apenas apresenta alguns leucócitos, o sangue apresenta Sugestão de resposta
uma abundante fração celular, da qual fazem parte leucócitos, hemácias e plaquetas. 1. O NAD+ capta eletrões e iões H+ resultantes da oxidação das trioses, originadas no
final da fase de ativação da glicólise.
Página 155 2. Durante a fase de rendimento, há produção de 4 moléculas de ATP.
Sugestão de resposta 3. Glicose + 2 ADP + 2 P + 2 NAD+ → 2 Ác. pirúvico + 2 ATP + 2 NADH
1. Na região arterial dos capilares, 15 mmHg (40-25); na região venosa dos capilares,
9 mmHg (16-25). Página 169
2. Na região arterial, a pressão do sangue é superior à pressão osmótica, ocorrendo Sugestão de resposta
a saída do plasma; na região venosa, a pressão do sangue é inferior à pressão 1. Neste processo são produzidas quatro moléculas de ATP, no entanto, duas são
osmótica, o que determina a entrada de fluido para os capilares. consumidas para ativar a glicose, pelo que o saldo energético destes processos
3. As válvulas impedem o retrocesso da linfa, contribuindo para o seu fluxo metabólicos é de duas moléculas de ATP por cada molécula de glicose catabolizada
unidirecional. por esta via.
4. A ligação das veias linfáticas às veias do sistema sanguíneo permite o
encaminhamento da linfa para o sangue. Desta forma é compensada a perda de
plasma para os espaços intersticiais, ocorrida ao nível dos tecidos. Página 172
5. A renovação da linfa permite que as células recebam continuamente os materiais de Sugestão de resposta
que necessitam, como o oxigénio e os nutrientes, e que os materiais residuais por elas 1. Temperatura: 37 °C; pH: 5,5.
produzidos, como os produtos nitrogenados, sejam removidos. 2. L. delbrueckii corresponde à estirpe que apresenta melhores resultados de
crescimento nas condições observadas.
Página 158 3. As bactérias utilizam açúcares simples, como a glicose, a frutose e a galactose, no
processo de fermentação láctica. Dessa forma, à medida que as bactérias vão
Sugestão de resposta
realizando fermentação, verifica-se um aumento da concentração de ácido láctico e
1. A uma diminuição da concentração de açúcares.
2. C 4. O ácido láctico L pode ser utilizado na produção de plástico biodegradável, fazendo
diminuir a dependência dos produtos petrolíferos na produção de plástico, um
Página 159 material poluente com grande persistência no ambiente. Para além disso, pode ser
Sugestão de resposta produzido a partir de uma fonte renovável de origem vegetal, permitindo o
aproveitamento de resíduos que seriam descartados sem qualquer utilização.
3. A
4. C
5. D, A, C, E, B. Página 173
6. (a) (3); (b) (5); (c) (2). Sugestão de resposta
7. A 1. Temperatura a que se coloca a massa a levedar, tipo de farinha utilizada (milho,
8. Durante a diástole do coração, os ostíolos abrem, permitindo o seu enchimento. cevada, sem glúten, etc.), tempo de amassadura, arejamento da massa.
Durante a sístole, as válvulas dos ostíolos fecham, obrigando a hemolinfa a 2. Se se aumentar a temperatura da levedação da massa então a massa deverá crescer
deslocar-se para as artérias, que a distribuem por todas as partes do corpo do animal. mais. Se se utilizar outro tipo de farinha então a massa crescerá mais. Se se aumentar
o tempo de amassadura então a massa do pão levedará mais. Se a massa for coberta
Página 160 então levedará mais.
Sugestão de resposta 3. Sem resposta.
4. Sem resposta.
1. C
5. O aumento da massa deve-se à acumulação de CO2 resultante da fermentação
alcoólica.
Página 161 6. Sem resposta.
Sugestão de resposta 7. O álcool etílico possui um ponto de ebulição baixo, evaporando-se completamente
2. D. durante a cozedura do pão no forno.
3. B.
4. C.
5. A.
6. C.
7. D
Página 175 Página 184
Sugestão de resposta Sugestão resposta
1. Considerando a entrada de duas moléculas de ácido pirúvico, resultantes da 1. D
glicose, no interior da mitocôndria, contabilizam-se oito reações de oxidação-
redução envolvendo o NADH e duas reações envolvendo o FADH2, seis Página 185
descarboxilações e duas fosforilações de ADP em ATP.
2. Durante o ciclo de Krebs, as reações de descarboxilação e de oxidação-redução Sugestão resposta
permitem a remoção da totalidade dos átomos de hidrogénio, de carbono e de 2. A.
oxigénio das moléculas orgânicas que entram no ciclo, provenientes da glicose. 3. C.
3. O CO2 irá ser libertado para o exterior do organismo. 4. B, C, A, D, E.
5. D.
6. B.
Página 176
7. D.
Sugestão de resposta 8. O aumento da amónia fornecida às leveduras S. cerevisae proporcionou a subida
1. O NADH2 é oxidado num transportador que se encontra no início da cadeia de rendimento da fermentação alcoólica, uma vez que ocorreu um aumento da
transportadora, permitindo o transporte de três protões, enquanto o FADH2 está quantidade de CO2 e de etanol produzidos ao fim das 6 horas. Por outro lado, também
associado apenas ao transporte de dois protões. se verificou um aumento da rapidez do processo fermentativo, uma vez que o
2. 38 ATP. consumo dos açúcares ocorreu mais rapidamente no meio com suplemento de
amónia.
Página 177
Sugestão de resposta Página 189
1. A – Fermentação láctica; B – Respiração aeróbia; C – Fosforilação do ADP pela Sugestão de resposta
fosfocreatina. 1. As células estomáticas apresentam cloroplastos, ao contrário das restantes células
2. Processos anaeróbios – ação da fosfocreatina e fermentação láctica. Processo da epiderme.
aeróbio – respiração celular aeróbia. 2. II – Hipotónico em relação ao interior das células; III – Hipertónico em relação ao
3. Desfosforilação da fosfocreatina – 10; fermentação láctica – 120; respiração interior das células.
aeróbia – 30. 3. I – Ligeiramente abertos; II – Totalmente abertos; III – Fechados.
4. A partir dos 30 segundos. 4. Quanto maior for o grau de turgescência das células estomáticas, maior será a
5. Os processos anaeróbios fornecem energia às células de forma muito rápida, a abertura do estoma.
partir de substratos nelas armazenados. A respiração aeróbia participa nessa 5. Variável independente: concentração do meio de montagem. Variáveis
produção após regularização do fornecimento de oxigénio às células. Estes três dependentes: estado do ostíolo e volume das células estomáticas.
processos combinados permitem o fornecimento de ATP necessário em diferentes
momentos da atividade muscular. Página 191
Sugestão resposta
Página 179
1. À medida que a água do solo diminui, também se verifica a diminuição da perda de
Sugestão de resposta vapor de água pelos estomas, resultado do fecho dos estomas.
2. No tubo 1, a variação de volume deve-se ao consumo de oxigénio pelas ervilhas 2. Para uma mesma abertura dos estomas, na planta sujeita ao ar em movimento, a
germinadas. transpiração é maior. Isto deve-se ao facto de o ar húmido em redor das folhas ser
No tubo 2, a variação de volume é muito menor e deve-se a algum consumo de removido rapidamente nessas condições. Dessa forma, o gradiente do potencial de
oxigénio pelas ervilhas secas. água entre o interior da folha e o exterior é mais elevado na situação de vento, o que
No tubo 3, a eventual variação de volume deve-se à diferença de pressão do ar entre o aumenta a transpiração.
exterior do tubo e o seu interior. 3. A diminuição da humidade atmosférica conduz ao fecho dos estomas, enquanto o
3. Tubos 2 e 3. aumento da humidade atmosférica leva à sua abertura.
5. Repetir as mesmas montagens, a diferentes temperaturas. 4. Em condições de ar seco, o gradiente de potencial de água entre o exterior e o
interior da folha aumenta, levando ao fecho dos estomas.
Página 182
Sugestão de resposta Página 193
1. B Sugestão de resposta
2. D No mamífero e no inseto, as superfícies respiratórias estão localizadas no interior do
3. A corpo, o que evita as perdas de água durante as trocas gasosas em ambientes secos.
Nos animais aquáticos, a exposição das brânquias ao ambiente externo é superior.
Página 183
Sugestão de resposta Página 194
4. D Sugestão de resposta
5. C 1. As aves apresentam maior área das superfícies respiratórias, e os peixes e anfíbios
6. E, C, B, D, A. apresentam maior espessura dessas superfícies.
7. C 2. Relativamente aos peixes e anfíbios, nos mamíferos e nas aves, a área de absorção
8. (a) (2); (b) (1); (c) (5). é maior e a espessura das superfícies é menor. Estas características favorecem uma
9. Na respiração aeróbia, a maior parte da produção de ATP ocorre na mitocôndria, maior absorção de oxigénio nestes grupos, tal como se observa no gráfico C.
durante o processo de fosforilação oxidativa. Este processo depende das reações de 3. Tendo em conta a área e a espessura das superfícies respiratórias, pode
oxidação-redução que se verificam entre as proteínas que constituem a cadeia considerar-se que os mamíferos e as aves apresentam maior eficiência nas trocas
transportadora de eletrões. Portanto, a inibição da ação destes transportadores por gasosas.
parte do 3-BrPA diminui a capacidade de produção de ATP. 4. À medida que a massa corporal aumenta, a quantidade de oxigénio absorvido
também aumenta. Este facto pode relacionar-se com o aumento do número de células
e, consequentemente, com o aumento do consumo de oxigénio no metabolismo
celular.
Página 195
Sugestão de resposta
1. Março a agosto (primavera e verão). O grande aumento da absorção de oxigénio
durante os meses referidos, através de hematose pulmonar, permite concluir que,
nesse intervalo, os animais consomem mais oxigénio devido a uma maior atividade.
10. A densidade de estomas nas folhas é maior do que a densidade nos frutos. Tendo
em conta que as folhas são essencialmente órgãos fotossintéticos, a maior
quantidade de estomas permite as trocas gasosas que garantem este processo. Os
frutos são órgãos de consumo e de reserva com menor atividade fotossintética e
menores taxas de trocas gasosas.

Página 204
Página 198
Sugestão de resposta
Sugestão de resposta
1. C
1. Na água, a pressão parcial de oxigénio é sempre superior à do sangue.
2. D
2. O mecanismo de contracorrente garante que, ao longo da lamela branquial, a
3. C
pressão parcial de oxigénio na água apresente sempre valores superiores aos do
sangue. Essa diferença favorece a difusão de oxigénio ao longo de toda a superfície
respiratória. Dessa forma, o peixe consegue elevados níveis de oxigenação sanguínea, Página 205
num meio onde o oxigénio é relativamente escasso. Sugestão de resposta
4. (a) (3); (b) (5); (c) (1).
Página 198 5. B
Sugestão de resposta 6. C
7. D
1. A água entra pela boca, passa pela faringe e pela cavidade opercular, onde banha
8. A
as brânquias, saindo depois pela fenda opercular.
9. O ventrículo esquerdo destas aves possui uma maior quantidade de capilares, o
2. Sem resposta.
que garante um maior fornecimento de O2 às células do coração. Isto permite
3. A observação das brânquias permite constatar que se apresentam húmidas e com
batimentos mais vigorosos e uma maior pressão sanguínea, o que aumenta o
grande número de filamentos e lamelas branquiais, correspondentes a uma grande
transporte de O2. O facto de as mitocôndrias se localizarem próximo das membranas
área. Para além disso, apresentam uma cor avermelhada, resultante da intensa
das células musculares diminui a distância de difusão do O2, o que irá permitir um
vascularização. Estes aspetos favorecem a hematose nessas superfícies.
aumento da taxa metabólica.

Página 200
Sugestão resposta
1. Nas aves, o ar inspirado passa pela traqueia e pelos brônquios em direção aos sacos
aéreos posteriores. Daqui passa pelos parabrônquios dos pulmões em direção aos
sacos aéreos anteriores, de onde é expulso para o exterior através dos brônquios e da
traqueia.
2. Nos sacos posteriores, a pressão dos gases é semelhante à do ar inspirado, uma vez
que, nestas estruturas, praticamente não ocorrem trocas gasosas. Nos sacos
anteriores, a pressão parcial do O2 é menor e a do CO2 é maior, em resultado da
hematose pulmonar que ocorreu nos parabrônquios.
3. As células musculares produzem grandes quantidades de ATP. Nessa produção
consomem elevada quantidade de oxigénio e libertam elevada quantidade de dióxido
de carbono na respiração aeróbia, que ocorre no interior das mitocôndrias. Por esta
razão, os valores de pressão parcial de oxigénio tendem a ser baixos e os de dióxido
de carbono, elevados.
4. Nas aves, o ar expirado possui uma pressão parcial de oxigénio inferior à que se
verifica no ar expirado pelos mamíferos. Nestes, o ar inspirado mistura-se com o ar
residual presente nos alvéolos, fazendo diminuir a pressão parcial de oxigénio para
104 mmHg. Nas aves, esta mistura não se verifica, uma vez que o fluxo é
unidirecional.

Página 202
Sugestão de resposta
1. D
2. C

Página 203
Sugestão de resposta
3. A humidade atmosférica, a temperatura, a concentração de CO2 ou o teor de água
no solo.
4. B
5. A
6. C
7. C, A, B, E, D.
8. C
9. Durante o processo fotossintético, desencadeado pela luz, a planta consome o CO2
existente no mesófilo, levando à diminuição da sua concentração. Por esta razão,
pode colocar-se a hipótese de esta variação poder contribuir para a abertura dos
estomas.