Taxonomia (do grego antigo τάξις, táxis, "arranjo" e νομία, nomia,
"método")[1] é a disciplina biológica que define os grupos de organismos biológicos com base em características comuns e dá nomes a esses grupos. Para cada grupo, é dada uma nota. Os grupos podem ser agregados para formar um supergrupo de maior pontuação, criando uma classificação hierárquica.[2][3] Os grupos criados por este processo são referidos como taxa (no singular, táxon). Um exemplo da classificação moderna foi publicado em 2009 pelo Angiosperm Phylogeny Group para todas as famílias de plantas com flores vivas (Sistema APG III).[4]
Definições
A definição exata de "taxonomia" varia ligeiramente de fonte para fonte, mas
o núcleo da disciplina permanece: a concepção, nomeação e classificação dos grupos de organismos. Nas referências, três definições são encontradas nos livros didáticos. Veja, abaixo:
Teoria e prática de agrupamento de indivíduos em espécies,
organizando as espécies em grupos maiores e dando os nomes aos grupos, produzindo assim uma classificação;[2] Um campo da ciência (e principal componente da sistemática) que engloba identificação, descrição, nomenclatura e classificação;[3] A ciência da classificação, em biologia, o arranjo dos organismos em uma classificação.[5]
Aplicação
Taxonomia é uma subdisciplina de biologia e é praticada por biólogos
conhecidos como taxonomistas, embora naturalistas entusiastas frequentemente se envolvem em publicações de novos taxa. O trabalho realizado pelos taxonomistas é crucial para a compreensão da biologia em geral. Dois campos de biologia aplicada em que o trabalho taxonômico é de fundamental importância são o estudo da biodiversidade e a conservação.[6] Sem uma taxonomia dos organismos em uma determinada área, estimar a quantidade da diversidade presente não é realista. Como a conservação tornou-se cada vez mais politicamente importante, o trabalho taxonômico impacta não só na comunidade científica, mas na totalidade da sociedade.[7]