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Guyton & Hall Perguntas e Respostas em

Fisiologia

3A ED

John E. Hall, PhD


Arthur C. Guyton Professor and Chair
Department of Physiology and Biophysics
Director of the Mississippi Center
for Obesity Research
University of Mississippi Medical Center
Jackson, Mississippi
Sumário

Capa

Folha de rosto

Copyright

Tradução e Revisão Científica

Colaboradores

Prefácio

Unidade I: Introdução à Fisiologia: Fisiologia Geral e Celular


Questões 8-10

Questões 11-13

Unidade II: Fisiologia da Membrana, do Nervo e do Músculo


Questões 3-6

Questões 24 e 25

Questões 29 e 30

Questões 31-33

Questões 35-37

Questões 39-41

Questões 42-44

Questões 47 e 48*

Questões 49 e 50

Questões 53-57
Unidade III: O Coração
Perguntas 1-4

Perguntas 34 e 35

Perguntas 41-43

Perguntas 46 e 47

Perguntas 63 e 64

Perguntas 72 e 73

Perguntas 78 e 79

Unidade IV: A circulação

Unidade V: Os Líquidos Corporais e os Rins


Questões 5-7

Questões 10 e 11

Questões 23 e 24

Questões 35 e 36

Questões 66-69

Questões 80-82

Questões 87 e 88

Questões 89-93

Questões 102-104

Questões 127 e 128

Unidade VI: Hemácias, Imunidade e Coagulação Sanguínea


Questões 3-6

Unidade VII: Respiração


Questões 7 e 8

Questões 41 e 42

Unidade VIII: Fisiologia da Aviação, do Espaço e do Mergulho em Alto-mar

Unidade IX: O Sistema Nervoso Central: A. Princípios Gerais e Fisiologia Sensorial


Questões 32 e 33

Questões 41-43

Unidade X: O Sistema Nervoso: B. Os Sentidos Especiais


Questões 21-23

Questões 30 e 31

Questões 34 e 35

Questões 56 e 57

Unidade XI: O Sistema Nervoso: C. Neurofisiologia Motora e Integrativa


Questões 8 e 9

Questões 19 e 20

Questões 36 e 37

Questões 49 e 50

Questões 61 e 62

Questões 73 e 74

Questões 109 e 110

Unidade XII: Fisiologia Gastrointestinal


Questões 19-21

Questões 37 e 38

Unidade XIII: Metabolismo e Regulação da Temperatura


Questões 8 e 9

Questões 19-21

Unidade XIV: Endocrinologia e Reprodução


Questões 7-9

Questões 29 e 30

Questões 79 e 80

Questões 151 e 152

Unidade XV: Fisiologia dos Esportes


Imagens coloridas
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mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.
ISBN: 978-85-352-8103-3
ISBN versão eletrônica: 978-85-352-8514-7
GUYTON AND HALL PHYSIOLOGY REVIEW, 3RD EDITION
Copyright © 2016 by Elsevier, Inc. All rights reserved.
This translation of Guyton and Hall Physiology Review, 3rd Edition, by John E. Hall was
undertaken by Elsevier Editora Ltda and is published by arrangement with Elsevier Inc.
Esta tradução de Guyton and Hall Physiology Review, 3rd Edition, de John E. Hall foi
produzida por Elsevier Editora Ltda e publicada em conjunto com Elsevier Inc.
ISBN: 978-1-4557-7007-6

Capa
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Como as novas pesquisas e a experiência ampliam o nosso conhecimento, pode haver


necessidade de alteração dos métodos de pesquisa, das práticas profissionais ou do
tratamento médico. Tanto médicos quanto pesquisadores devem sempre basear-se em
sua própria experiência e conhecimento para avaliar e empregar quaisquer
informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos neste texto. Ao utilizar
qualquer informação ou método, devem ser criteriosos com relação a sua própria
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responsabilidade profissional.

Com relação a qualquer fármaco ou produto farmacêutico especificado, aconselha-se


o leitor a cercar-se da mais atual informação fornecida (i) a respeito dos
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de modo a certificar-se sobre a dose recomendada ou a fórmula, o método e a duração
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sua experiência pessoal e no conhecimento de seus pacientes, determinar as
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emprego de quaisquer métodos, produtos, instruções ou ideias contidos no material
aqui publicado.

O Editor

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ


G998p
3. ed.
Guyton, Arthur C., 1919-2003
Perguntas e respostas em fisiologia / Guyton e Hall ; [tradução Marcio Luis
Acencio ... et al.]. - 3. ed. -Rio de Janeiro : Elsevier, 2017.
il. ; 28 cm
Tradução de: Guyton and hall physiology review, 3rd edition
ISBN 978-85-352-8103-3
1. Fisiologia humana. 2. Fisiopatologia. I. Hall, John E. (John Edward), 1946-. II.
Título.
16-34054 CDD: 612
CDU: 612
Tradução e Revisão Científica
Tradução
Adilson Salles
Professor-adjunto do Programa de Graduação em Anatomia do Instituto de Ciências
Biomédicas (ICB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Pesquisador do Departamento de Antropologia do Museu Nacional da UFRJ
Doutor em Medicina nas áreas de Ortopedia e Traumatologia pela UFRJ
Mestre em Anatomia Humana pela UFRJ

Adriana Cabanelas
Bacharel em Ciências Biológicas – Modalidade Genética pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ)
Mestre, Doutora e Pós-doutora em Fisiologia pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ)

Adriana Ferreira Grosso


Formação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP)
Docente nas disciplinas de Fisiologia e Fisiopatologia nos Departamentos de Ciências
da Saúde e Ciências Médicas da Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
Doutora em Cardiologia pelo Instituto do Coração da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo (InCor FMUSP)

Alcir Costa Fernandes Filho


Tradutor pela Universidade Estácio de Sá (Unesa) do Rio de Janeiro
Certificado de Proficiência em Inglês pela University of Michigan, EUA

Eduardo Kenji Nunes Arashiro


Médico Veterinário pela Universidade Federal Fluminense (UFF)
Mestre em Ciências Veterinárias pela UFF
Doutor em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Marcio Luis Acencio


Bacharel em Ciências Biológicas – Modalidade Médica pela Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP)
Mestre em Biotecnologia pela Universidade de São Paulo (USP)
Doutor em Genética pela Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Pesquisador na Norwegian University of Science and Technology (NTNU)
Mariana Villanova Vieira
Tradutora técnica, graduada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Mestranda em Neurobiologia na Universidade Federal Báltica Immanuel Kant,
Kaliningrad
Free-mover do programa de mestrado em Biologia Molecular da Universidade
Vytautas Magnus, Kaunas

Mirela Lienly Ong


Medica Veterinária pela Universidade Anhembi Morumbi.
Especialista em ultrassonografia de pequenos animais no Instituto Veterinário de
Imagem.

Miriam Yoshie Tamaoki


Odontóloga pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP)

Renata Medeiros
Chefe do Laboratório de Fisiologia – Departamento de Farmacologia e Toxicologia
do Instituto Nacional Controle Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz)
Mestre em Medicina Veterinária (Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico
de POA) pela Universidade Federal Fluminense (UFF)
Doutora em Vigilância Sanitária (Toxicologia) pela INCQS/Fiocruz

Vanderlei Biolchi
Farmacêutico/Bioquímico
Professor das disciplinas de Fisiologia e Bioquímica da UNIVATES
Mestre, Doutor e Pós-Doutor pelo “Programa de Pós-graduação em Ciências Básicas
da Saúde: Fisiologia” pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Vanessa Fernandes Bordon


Médica Veterinária pela Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Mestra em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública na Universidade de São Paulo
(USP)
Revisão Científica
Anderson Ribeiro Carvalho
Professor-adjunto do Departamento de Ciências da Faculdade de Formação de
Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Mestre em Morfologia (UERJ)
Doutor em Fisiopatologia Clínica e Experimental (UERJ)
Colaboradores
Thomas H. Adair, PhD, Professor of Physiology and Biophysics
University of Mississippi Medical Center
Jackson, Mississippi,
Units II, IX, X, XI, XII, and XIII
Joey P. Granger, PhD, Billy S. Guyton Distinguished Professor,
Professor of Physiology and Medicine,
Director of the Cardiovascular-Renal Research Center,
Dean of the School of Graduate Studies in the Health Sciences
University of Mississippi Medical Center
Jackson, Mississippi
Unit IV
John E. Hall, PhD, Arthur C. Guyton Professor and Chair
Department of Physiology and Biophysics
Director of the Mississippi Center for Obesity Research
University of Mississippi Medical Center
Jackson, Mississippi
Units I, V, and XIII
Robert L. Hester, PhD, Professor of Physiology and Biophysics
Director of the Computer Services, Electronics, and Instrumentations Core
University of Mississippi Medical Center
Jackson, Mississippi
Units VII, VIII, and XV
Thomas E. Lohmeier, PhD, Professor Emeritus of Physiology and Biophysics
University of Mississippi Medical Center
Jackson, Mississippi
Unit XIV
R. Davis Manning, Jr., PhD, Professor Emeritus of Physiology and Biophysics
University of Mississippi Medical Center
Jackson, Mississippi
Units III and IV
Jane F. Reckelhoff, PhD, Billy S. Guyton Distinguished Professor
Professor of Physiology and Biophysics
Director of the Women’s Health Research Center
Director of Research Development
University of Mississippi Medical Center
Jackson, Mississippi
Unit XIV
James G. Wilson, MD, Professor of Physiology and Biophysics
University of Mississippi Medical Center
Jackson, Mississippi, Unit VI
Prefácio
O principal objetivo deste livro é o mesmo das edições anteriores: fornecer aos
estudantes uma ferramenta para avaliar seu domínio da fisiologia como apresentado
em Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica.
A autoavaliação é um componente importante da aprendizagem eficaz,
especialmente quando se estuda um assunto tão complexo como a fisiologia médica.
Guyton & Hall Perguntas e Respostas em Fisiologia é projetado para fornecer uma revisão
abrangente da fisiologia médica por meio de questões de múltipla escolha e explicações
sobre as respostas. Os estudantes de medicina que se preparam para o United States
Medical Licensure Exams (USMLE) também vão encontrar utilidade neste livro, pois a
maioria das perguntas do teste tem sido construída de acordo com o formato do
USMLE.
As perguntas e respostas nesta revisão são baseadas no Guyton & Hall Tratado de
Fisiologia Médica, 13ª Edição (TFM13). Mais de 1.000 perguntas e respostas são
fornecidas e cada resposta é referenciada para o Tratado de Fisiologia Médica para facilitar
um entendimento mais completo sobre o tema. São utilizadas ilustrações para reforçar
os conceitos básicos. Algumas das perguntas incorporam informações de vários
capítulos para testar a sua capacidade de aplicar e integrar os princípios necessários
para o domínio da fisiologia médica.
Uma forma eficaz de usar este livro é gastar 1 minuto, em média, para cada pergunta
em uma unidade, aproximando-se do limite de tempo para cada pergunta no exame
USMLE. Conforme seu avanço, indique sua resposta junto a cada pergunta. Depois de
terminar as perguntas e respostas, verifique suas respostas e leia com atenção as
explicações fornecidas. Leia o material adicional que se refere ao Tratado de Fisiologia
Médica, especialmente as perguntas para as quais foram escolhidas respostas incorretas.
Guyton & Hall Perguntas e Respostas em Fisiologia não deve ser utilizado como um
substituto para a informação completa contida no Tratado de Fisiologia Médica. Ele se
destina principalmente a ser um meio de avaliar o seu conhecimento sobre fisiologia e
fortalecer sua capacidade de aplicar e integrar este conhecimento.
Nós tentamos fazer essa avaliação tão precisa quanto possível e esperamos que ela
seja uma ferramenta valiosa para o seu estudo da fisiologia. Nós convidamos você a nos
enviar suas críticas, sugestões de melhorias e notificações de eventuais erros.
Sou grato a cada um dos colaboradores pelo trabalho cuidadoso com esse livro.
Gostaria também de expressar meus agradecimentos a Lauren Boyle, Rebecca Gruliow,
Elyse O’Grady, Carrie Stetz e o restante da equipe Elsevier pela excelência editorial e de
produção.
John E. Hall
Valores Normais para Medidas Comuns de Laboratório Selecionadas
Esta tabela não é uma lista exaustiva dos valores comuns de laboratório. A maioria desses valores compreende
valores de referência aproximados usados pela University of Mississipi Medical Center Clinical Laboratories; os
intervalos normais podem variar entre diferentes laboratórios clínicos. A média de valores “normais” e unidades de
medida podem também ser ligeiramente diferentes das citadas no Guyton e Hall Tratado de Fisiologia Médica, 13ª
edição. Por exemplo, eletrólitos são frequentemente relatados em miliequivalentes por litro (mEq/L), uma medida da
carga elétrica de um eletrólito, ou em milimols por litro.
H, homens; M, mulheres.
UNIDADE I
Introdução à Fisiologia: Fisiologia Geral e
Celular
1. Qual afirmação sobre os microRNAs (miRNAs) está correta?
A) Os miRNAs são formados no citoplasma e reprimem a tradução ou
promovem a degradação do RNA mensageiro (RNAm) antes que ele possa
ser traduzido
B) Os miRNAs são formados no núcleo e processados no citoplasma pela
enzima dicer
C) Os miRNAs são fragmentos curtos (21 a 23 nucleotídeos) de RNA de dupla-
hélice que regulam a expressão gênica
D) Os miRNAs reprimem a transcrição gênica
2. Em comparação com o fluido intracelular, o fluido extracelular tem _____________
concentração de íon sódio, ________concentração de íon potássio, ___________
concentração de íon cloreto e _____concentração de íon fosfato.
A) Menor, menor, menor, menor
B) Menor, maior, menor, menor
C) Menor, maior, maior, menor
D) Maior, menor, maior, menor
E) Maior, maior, menor, maior
F) Maior, maior, maior, maior
3. Quando dois tipos de células de uma mesma pessoa são comparados, a variação
nas proteínas expressas por cada tipo de célula reflete qual das situações?
A) Diferenças no DNA nuclear de cada célula
B) Diferenças nos números de genes específicos em seus genomas
C) Expressão e repressão de genes específicos em cada tipo de célula
D) Diferenças no número de cromossomos em cada célula
E) A idade das células
4. Qual afirmação sobre os telômeros está incorreta?
A) Os telômeros são sequências nucleotídicas repetitivas na extremidade de uma
cromátide
B) Os telômeros servem como capas protetoras que impedem que o cromossomo
se deteriore durante a divisão celular
C) Os telômeros são gradualmente consumidos durante repetidas divisões
celulares
D) Em células cancerosas, a atividade da telomerase é normalmente reduzida
em comparação às células normais
5. Qual dos seguintes eventos não ocorre durante o processo de mitose?
A) Condensação dos cromossomos
B) Replicação do genoma
C) Fragmentação do envelope nuclear
D) Alinhamento das cromátides ao longo da placa equatorial
E) A separação das cromátides em dois grupos de 46 “cromossomos-filhos”
6. O termo “glicocálice” refere-se:
A) Às cadeias de carboidratos negativamente carregadas que se projetam para o
citosol a partir de glicolipídios e glicoproteínas integrais
B) À camada de carboidratos negativamente carregada na superfície exterior da
célula
C) À camada de ânions alinhada na superfície citosólica da membrana
plasmática
D) Às reservas de glicogênio encontradas em músculos “rápidos”
E) Ao mecanismo de adesão célula-célula
7. Qual afirmação está incorreta?
A) O termo “homeostase” descreve a manutenção de condições quase constantes
no corpo
B) Na maioria das doenças, os mecanismos homeostáticos não funcionam
apropriadamente no corpo
C) Os mecanismos compensatórios do corpo frequentemente causam desvios da
variação normal em algumas das funções corporais
D) De forma geral, considera-se que uma doença seja um estado de ruptura da
homeostase.
Questões 8-10
A) Nucléolo
B) Núcleo
C) Retículo endoplasmático liso
D) Retículo endoplasmático rugoso
E) Complexo de Golgi
F) Endossomos
G) Peroxissomos
H) Lisossomos
I) Citosol
J) Citoesqueleto
K) Glicocálice
L) Microtúbulos
Para cada um dos cenários descritos adiante, identifique o local subcelular listado
anteriormente mais provável para a existência de uma proteína deficiente ou mutante.
8. A clivagem anormal de resíduos de manose durante o processo pós-traducional
das glicoproteínas resulta no desenvolvimento de uma doença autoimune
semelhante ao lúpus em camundongos. A clivagem anormal ocorre por causa de
uma mutação na enzima α-manosidase II.
9. A observação de que a clivagem anormal de resíduos de manose das glicoproteínas
causa uma doença autoimune em camundongos evidencia o papel dessa estrutura
na resposta imune normal.
10. Exames realizados em um menino de 5 anos mostraram acúmulo de ésteres de
colesteril e triglicerídeos em seu fígado, baço e intestinos e calcificação de ambas
as glândulas suprarrenais. Exames adicionais indicaram que a causa é uma
deficiência na atividade da lipase ácida A.
Questões 11-13
A) Nucléolo
B) Núcleo
C) Retículo endoplasmático liso
D) Retículo endoplasmático rugoso
E) Complexo de Golgi
F) Endossomos
G) Peroxissomos
H) Lisossomos
I) Citosol
J) Citoesqueleto
K) Glicocálice
L) Microtúbulos
Faça a correspondência entre o local celular de cada uma das etapas envolvidas na
síntese e no empacotamento de uma proteína secretada, listada a seguir e o termo
correto listado anteriormente.
11. Condensação e empacotamento de proteína
12. Início da tradução
13. Transcrição gênica
14. Fragmentos de organelas destruídas são transferidas ao lisossomos por qual das
seguintes estruturas?
A) Autofagossomos
B) Retículo endoplasmático rugoso
C) Retículo endoplasmático liso
D) Complexo de Golgi
E) Mitocôndrias
15. Qual das seguintes funções não é a função principal do retículo endoplasmático
(RE)?
A) Síntese de lipídios
B) Síntese de proteínas
C) Fornecimento de enzimas que controlam a quebra de glicogênio
D) Fornecimento de enzimas que desintoxicam substâncias que poderiam
danificar a célula
E) Secreção de proteínas sintetizadas na célula
16. Qual das seguintes opções não desempenha um papel direto no processo de
transcrição?
A) Helicase
B) RNA polimerase
C) Sequência de cadeia terminal
D) Molécula de RNA “ativadas”
E) Sequência promotora
17. Qual afirmação é verdadeira tanto para a pinocitose quanto para a fagocitose?
A) Envolve o recrutamento de filamentos de actina
B) Ocorre espontaneamente e de forma não seletiva
C) As vesículas endocíticas se fundem aos ribossomos que liberam hidrolases
nas vesículas
D) Só é observada em macrófagos e neutrófilos
E) Não requer ATP
18. Qual das seguintes proteínas é o produto mais provável de um proto-oncogene?
A) Receptor de fator de crescimento
B) Proteína do citoesqueleto
C) Canal de Na+
D) Ca++-ATPase
E) Cadeia leve da miosina
19. Qual afirmação está incorreta?
A) Os proto-oncogenes são genes normais que codificam proteínas que
controlam o crescimento celular
B) Os proto-oncogenes são genes normais que codificam proteínas que
controlam a divisão celular
C) A inativação de antioncogenes evita o desenvolvimento de câncer
D) Frequentemente, vários oncogenes diferentes precisam estar
simultaneamente ativados para causar câncer
20. Qual afirmação sobre o sistema de controle por retroalimentação (feedback) está
incorreta?
A) A maioria dos sistemas de controle do corpo funciona por retroalimentação
negativa
B) A retroalimentação positiva geralmente promove estabilidade em um sistema
C) A geração de potenciais de ação nervosos envolve retroalimentação positiva
D) O controle antecipatório é importante na regulação da atividade muscular
21. Suponha que um excesso de sangue seja transfundido em um paciente cujos
barorreceptores arteriais não sejam funcionais e cuja pressão sanguínea aumente
de 100 para 150 mmHg. Em seguida, suponha que o mesmo volume de sangue
seja infundido no mesmo paciente sob condições nas quais seus barorreceptores
arteriais estejam funcionando normalmente e a pressão sanguínea aumente de 100
para 125 mmHg. Qual é o “ganho” de retroalimentação dos barorreceptores
arteriais nesse paciente quando eles estão funcionando normalmente?
A) –1,0
B) –2,0
C) 0,0
D) +1,0
E) +2,0
22. Qual das seguintes organelas celulares é responsável pela produção de adenosina
trifosfato (ATP), a “moeda de troca” energética da célula?
A) Retículo endoplasmático
B) Mitocôndrias
C) Lisossomos
D) Complexo de Golgi
E) Peroxissomos
F) Ribossomos
23. Qual afirmação sobre o RNAm está correta?
A) O RNAm carrega o código genético para o citoplasma
B) O RNAm carrega aminoácidos ativados para os ribossomos
C) O RNAm é formado por moléculas de RNA de fita simples contendo de 21 a
23 nucleotídeos que podem regular a transcrição gênica
D) O RNAm forma os ribossomos
24. A “redundância” ou a “degeneração” do código genético ocorre durante qual
etapa da síntese proteica?
A) Replicação de DNA
B) Transcrição
C) Modificação pós-transcricional
D) Tradução
E) Glicosilação proteica

Respostas
1. A) Os miRNAs são formados no citoplasma a partir de pré-miRNAs e
processados pela enzima dicer que forma o complexo de silenciamento induzido
por RNA que, então, gera os miRNAs. Os miRNAs regulam a expressão gênica
através de sua ligação à região complementar do RNA e, dessa forma, reprime a
tradução ou promove a degradação do RNA mensageiro antes que ele possa ser
traduzido pelo ribossomo.
TFM13 p. 32-33
2. D) O fluido extracelular tem relativamente maiores concentrações de íons sódio
e cloreto e concentrações menores de potássio e fosfato em comparação ao fluido
intracelular.
TFM13 p. 3-4
3. C) A variação nas proteínas expressas por cada célula reflete a expressão e a
repressão de genes específicos em cada célula. Cada célula contém o mesmo
DNA no núcleo e o mesmo número de genes e, portanto, a diferenciação resulta
não de diferenças nos genes, mas, sim, por causa da ativação ou repressão
seletiva dos diferentes promotores gênicos.
TFM13 p. 41
4. D) Os telômeros são sequências nucleotídicas repetitivas localizadas na
extremidade de uma cromátide. Os telômeros servem como capas protetoras
para impedir a deterioração do cromossomo durante a divisão celular, mas eles
são gradualmente consumidos durante as divisões celulares (ver figura adiante e
colorida no final do livro). Em células cancerosas, a enzima telomerase está
ativada (não inibida) e adiciona bases às extremidades dos telômeros, de forma
que muito mais gerações de células cancerosas possam ser produzidas.
TFM13 p. 40
5. B) A replicação do DNA ocorre durante a fase S do ciclo celular e antecede a
mitose. A condensação dos cromossomos ocorre durante a prófase da mitose. A
fragmentação do envelope nuclear ocorre durante a prometáfase da mitose. As
cromátides se alinham na placa equatorial durante a metáfase e se separam em
dois grupos completos de cromossomos-filhos durante a anáfase.
TFM13 p. 37
6. B) O “glicocálice” da célula é uma capa frouxa de carboidratos carregada
negativamente na parte exterior da superfície da membrana celular. Os
carboidratos de membrana normalmente ocorrem em combinação com proteínas
ou lipídios na forma de glicoproteínas ou glicolipídios, e a porção “glico” dessas
moléculas quase sempre se projeta para fora da célula.
TFM13 p. 14
7. B) O termo homeostase descreve a manutenção de condições quase constantes no
ambiente interno do corpo, e as doenças são geralmente consideradas estados de
homeostase perturbada. Porém, mesmo em doenças, os mecanismos
compensatórios homeostáticos continuam a operar na tentativa de sustentar a
função corporal em níveis que permitam a continuação da vida. Essas
compensações podem resultar em desvios da normalidade de algumas funções
do corpo como uma “troca” necessária para a manutenção das funções vitais do
corpo.
TFM13 p. 4
8. E) As proteínas de membrana são glicosiladas durante sua síntese no lúmen do
retículo endoplasmático rugoso. A maioria das modificações pós-traducionais
das cadeias de oligossacarídeos, porém, ocorre durante o transporte da proteína
através das camadas da matriz do complexo de Golgi, onde enzimas, como a α-
manosidase II, estão presentes.
TFM13 p. 15
9. K) As cadeias de oligossacarídeos que são adicionadas às glicoproteínas no lado
interno do retículo endoplasmático rugoso, e que são subsequentemente
modificadas durante seu transporte através do complexo de Golgi, são ligadas à
superfície externa da célula. Essa camada de carboidratos negativamente
carregada é coletivamente chamada de glicocálice. Ela participa das interações
célula-célula e célula-ligante e da resposta imune.
TFM13 p. 14; veja também o Capítulo 35
10. H) As lipases ácidas, juntamente com outras hidrolases ácidas, estão presentes
nos lisossomos. A fusão de vesículas endocíticas e autolíticas com os lisossomos
iniciam o processo intracelular que permite às células digerir restos celulares e
partículas ingeridas do meio extracelular, incluindo bactérias. No ambiente
ácido normal do lisossomo, as lipases ácidas usam hidrogênio para converter os
lipídios em ácidos graxos e glicerol. Além das lipases ácidas, nos lisossomos
existem uma variedade de nucleases, proteases e enzimas que hidrolisam
polissacarídeos.
TFM13 p. 15-16
11. E) As proteínas secretadas são condensadas, classificadas e empacotadas em
vesículas secretórias nas porções terminais do complexo de Golgi, também
conhecidas coletivamente como rede trans-Golgi. É nesse local que as proteínas
destinadas à secreção são separadas daquelas destinadas aos compartimentos
intracelulares ou membranas celulares.
TFM13 p. 15
12. I) O início da tradução, no caso de uma proteína citosólica, uma proteína ligada
à membrana ou uma proteína a ser secretada, ocorre no citosol e envolve um
grupo comum de ribossomos. Somente após a aparição da região N-terminal é
que se pode identificar se o polipeptídeo será destinado para secreção. Nesse
ponto, o ribossomo se liga à superfície citosólica do retículo endoplasmático
rugoso. A tradução continua e o novo polipeptídeo é liberado na matriz do
retículo endoplasmático.
TFM13 p. 33-34
13. B) Todos os eventos da transcrição ocorrem no núcleo, independentemente do
destino final do produto proteico. A molécula de RNA mensageiro resultante é
transportada através dos poros nucleares na membrana nuclear e traduzida no
citosol ou no lúmen do retículo endoplasmático rugoso.
TFM13 p. 30-31
14. A) Autofagia é um processo de manutenção celular no qual organelas obsoletas
e grandes agregados proteicos são degradados e reciclados (ver figura adiante e
colorida no final do livro). Organelas celulares destruídas são transferidas para
os lisossomos por estruturas formadas por uma membrana dupla, chamadas de
autofagossomos, que são gerados no citosol.
TFM13 p. 20
15. E) Proteínas e lipídios são formados no RE e então transferidos ao complexo de
Golgi, onde eles sofrem processamento adicional antes de sua liberação no
citoplasma. Essas moléculas processadas podem então ser usadas na célula ou
secretadas. O RE não secreta proteínas e lipídios da célula. O RE também fornece
enzimas que controlam a quebra do glicogênio e ajudam na desintoxicação de
substâncias, tais como fármacos, que poderiam danificar a célula.
TFM13 p. 14-15
16. A) A helicase é uma das muitas proteínas envolvidas no processo de replicação
de DNA. Ela não exerce nenhum papel na transcrição. A RNA polimerase se liga
à sequência promotora e facilita a adição de moléculas de RNA “ativadas” para
o crescimento da molécula de RNA até a polimerase chegar à sequência de
cadeia terminal na molécula de DNA molde.
TFM13 p. 30-31
17. A) Tanto a pinocitose quanto a fagocitose envolvem o movimento da membrana
plasmática. Na pinocitose ocorre invaginação da membrana celular, enquanto na
fagocitose ocorre evaginação da membrana. Ambos os eventos requerem o
recrutamento de actina e outros elementos do citoesqueleto. A fagocitose não é
espontânea e é seletiva, sendo deflagrada por interações específicas entre ligante
e receptor.
TFM13 p. 19-20
18. A) Oncogene é um gene que é anormalmente ativado ou mutado de forma que
seu produto provoque descontrole no crescimento celular. Um proto-oncogene é
simplesmente a versão “normal” de um oncogene. Por definição, os proto- -
oncogenes são divididos em várias famílias de proteínas, sendo todas
envolvidas no controle do crescimento celular. Essas famílias incluem, entre
outros, fatores de crescimento e seus receptores, proteínas cinases, fatores de
transcrição e proteínas que regulam a proliferação celular.
TFM13 p. 41-42
19. C) A inativação de antioncogenes, também chamados de genes supressores de
tumor, pode provocar a ativação de oncogenes que levam ao câncer. Todas as
outras afirmações estão corretas.
TFM13 p. 40-41
20. B) A retroalimentação positiva é um sistema que geralmente promove
instabilidade, ao invés de estabilidade, e, em alguns casos, pode provocar morte.
Por essa razão, a retroalimentação positiva é frequentemente chamada de
“círculo vicioso”. Porém, em algumas situações, a retroalimentação positiva
pode ser útil. Um exemplo é o impulso nervoso, em que a estimulação da
membrana nervosa causa um pequeno vazamento de sódio que provoca a
abertura de mais canais de sódio, fazendo com que o potencial de membrana
mude. Essa alteração no potencial, por sua vez, provoca a abertura de mais
canais até que uma grande entrada de sódio no interior da fibra nervosa crie o
potencial de ação. O controle antecipatório é usado para alertar o cérebro sobre a
realização correta de um movimento muscular. Se esse movimento não estiver
correto, o cérebro corrige os sinais antecipatórios que ele envia aos músculos da
próxima vez que o movimento for realizado. Esse mecanismo é frequentemente
chamado de controle adaptativo.
TFM13 p. 8-10
21. A) O ganho de retroalimentação do sistema de controle é calculado como a
quantidade de correção dividida pelo erro remanescente do sistema. Nesse
exemplo, a pressão arterial aumentou de 100 para 150 mmHg quando os
barorreceptores não estavam funcionando. Quando os barorreceptores estavam
funcionando, a pressão aumentou somente 25 mmHg. Portanto, o sistema de
retroalimentação causou uma “correção” de –25 mmHg, de 150 para 125 mmHg.
O aumento remanescente na pressão de +25 mm é chamado de “erro”. Nesse
exemplo, a correção, portanto, é de –25 mmHg e o erro remanescente é de
+25 mmHg. Portanto, o ganho de retroalimentação dos barorreceptores nessa
pessoa é de –1, indicando um sistema de controle por retroalimentação negativa.
TFM13 p. 8-9
22. B) As mitocôndrias são frequentemente chamadas de “usinas de energia” da
célula e contêm enzimas oxidativas que permitem a oxidação dos nutrientes
formando, portanto, dióxido de carbono e água, com liberação simultânea de
energia. A energia liberada é usada para sintetizar ATP de “alta energia”.
TFM13 p. 16-17
23. A) As moléculas de RNAm são longas fitas simples de RNA que ficam
suspensas no citoplasma e são formadas por várias centenas a vários milhares
de nucleotídeos em fitas não pareadas. O RNAm carrega o código genético ao
citoplasma para controlar o tipo de proteína a ser sintetizada. O RNA de
transferência transporta os aminoácidos ativados aos ribossomos. O RNA
ribossômico, junto com cerca de 75 diferentes proteínas, forma os ribossomos. Os
miRNAs são moléculas de RNA de fita simples com 21 a 23 nucleotídeos que
regulam a transcrição e a tradução gênica.
TFM13 p. 31-32
24. D) Durante a replicação e a tradução, a nova molécula de ácido nucleico é um
complemento exato da molécula de DNA parental como resultado do
pareamento um-para-um específico e previsível. Durante o processo de
tradução, porém, cada aminoácido no novo polipeptídeo é codificado por um
códon — uma série de três nucleotídeos consecutivos. Enquanto cada códon
codifica um aminoácido específico, a maioria dos aminoácidos pode ser
codificada por múltiplos códons. Essa redundância ocorre porque 60 códons
codificam apenas 20 aminoácidos.
TFM13 p. 31-32
UNIDADE II
Fisiologia da Membrana, do Nervo e do
Músculo
1. A difusão simples e a difusão facilitada compartilham qual das seguintes
características?
A) Podem ser bloqueadas por inibidores específicos
B) Não requerem adenosina trifosfato (ATP)
C) Requerem proteína transportadora
D) Cinética de saturação
E) Transportam soluto contra o gradiente de concentração
2. Qual é a osmolaridade de uma solução contendo 10 milimolar de NaCl, 5
milimolar de KCl e 10 milimolar de CaCl2 (em mOsm/L)?
A) 20
B) 40
C) 60
D) 80
E) 100
Questões 3-6
Intracelular (mM) Extracelular (mM)
140 K+ 5 K+
12 Na+ 145 Na+
5 Cl– 125 Cl–
0,0001 Ca++ 5 Ca++

A tabela anterior mostra a concentração de quatro íons através da membrana


plasmática de uma célula hipotética. Consulte essa tabela para responder as Questões 3-
6.
3. Qual das seguintes alternativas é a que melhor descreve o potencial de equilíbrio
do Cl– (em milivolts)?
A) 0
B) 170
C) –170
D) 85
E) –85
4. Qual das seguintes alternativas é a que melhor descreve o potencial de equilíbrio
do K+ (em milivolts)?
A) 0
B) 176
C) –176
D) 88
E) –88
5. A força motriz líquida é máxima para qual íon quando o potencial de membrana
dessa célula é de –85 milivolts?
A) Ca++
B) Cl–
C) K+
D) Na+
6. Se essa célula fosse permeável somente ao K+, qual seria o efeito da redução da
concentração extracelular de K+ de 5 para 2,5 milimolar?
A) Despolarização de 19 milivolts
B) Hiperpolarização de 19 milivolts
C) Despolarização de 38 milivolts
D) Hiperpolarização de 38 milivolts
E) Despolarização de 29 milivolts
F) Hiperpolarização de 29 milivolts
7. Qual das seguintes alternativas é a que melhor descreve as alterações no volume
celular que ocorrerão quando hemácias (previamente equilibradas em uma
solução de 280 miliosmolar de NaCl) forem colocadas em uma solução de 140
milimolar de NaCl contendo 20 milimolar de ureia, uma molécula relativamente
grande mas permeável?
A) Encolhimento e depois inchaço e lise
B) Encolhimento e retorno ao volume original
C) Inchaço e lise
D) Inchaço e retorno ao volume original
E) Nenhuma alteração no volume celular
8. Um estudo clínico é conduzido para determinar as ações de uma solução-teste
desconhecida sobre o volume celular de hemácias. Um mililitro de sangue humano
heparinizado é pipetado em 100 mililitros de solução-teste e misturado. Amostras
são coletadas e analisadas imediatamente antes e em intervalos de 1 segundo após
a mistura. Os resultados mostram que as hemácias colocadas na solução-teste
imediatamente incham e rompem-se. Qual das seguintes alternativas é a que
melhor descreve a tonicidade e a osmolaridade da solução-teste?
A) Hipertônica; poderia ser hiperosmótica, hipo-osmótica ou iso-osmótica
B) Hipertônica; deve ser obrigatoriamente hiperosmótica ou hipo-osmótica
C) Hipertônica; deve ser obrigatoriamente iso-osmótica
D) Hipotônica; poderia ser hiperosmótica, hipo-osmótica ou iso-osmótica
E) Hipotônica; deve ser obrigatoriamente hiperosmótica ou hipo-osmótica
F) Hipotônica; deve ser obrigatoriamente iso-osmótica
9. Uma contração individual do músculo esquelético é mais provável de ser
interrompida por qual das seguintes ações?
A) Fechamento do receptor colinérgico nicotínico pós-sináptico
B) Remoção da acetilcolina da junção neuromuscular
C) Remoção do Ca++ do terminal do neurônio motor
D) Remoção do Ca++ sarcoplasmático
E) Retorno do receptor di-hidropiridínico à sua conformação de repouso
10. Na figura anterior é mostrada uma célula modelo com três diferentes
transportadores (X, Y e Z) e um potencial de repouso de –75 milivolts. Considere
as concentrações intra e extracelulares de todos os três íons como típicas de uma
célula normal. Qual das seguintes alternativas é a que melhor descreve o
transportador Y?
A) Difusão facilitada
B) Transporte ativo primário
C) Transporte ativo secundário
D) Difusão simples
11. Qual das seguintes alternativas é a que melhor descreve um atributo do músculo
liso visceral não compartilhado pelo músculo esquelético?
A) A contração é dependente de ATP
B) A contração ocorre em resposta a um estiramento
C) Ausência de filamentos de actina
D) Alta taxa de ciclos de pontes cruzadas
E) Baixa força máxima de contração
12. O potencial de repouso de uma fibra nervosa mielinizada é primariamente
dependente do gradiente de concentração de qual dos seguintes íons?
A) Ca++
B) Cl–
C) HCO3–
D) K+
E) Na+
13. A calmodulina é mais intimamente relacionada, tanto estrutural quanto
funcionalmente, a qual das seguintes proteínas?
A) Actina G
B) Cadeia leve da miosina
C) Tropomiosina
D) Troponina C
14. Na figura a seguir, dois compartimentos (X e Y) são separados por uma membrana
biológica típica (bicamada lipídica). As concentrações de glicose nos
compartimentos X e Y no tempo zero são mostradas na figura. Não há
transportadores para a glicose na membrana, que é impermeável à glicose. Qual
das seguintes figuras é a que melhor representa os volumes dos compartimentos X
e Y quando o sistema alcança o equilíbrio?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E

15. Durante uma demonstração para estudantes de medicina, um neurologista utiliza


estimulação cortical magnética para deflagrar descargas do nervo ulnar em um
voluntário. Quando a estimulação é feita a uma amplitude relativamente baixa,
potenciais de ação são registrados somente em fibras musculares no dedo
indicador. Com o aumento da amplitude, potenciais de ação são registrados nas
fibras musculares do dedo indicador e no músculo bíceps. Qual é o princípio
fundamental subjacente a essa resposta dependente de amplitude?
A) Os grandes neurônios motores que inervam grandes unidades motoras
requerem maior estímulo de despolarização
B) O recrutamento de unidades motoras múltiplas requer um maior estímulo de
despolarização
C) O músculo bíceps é inervado por mais neurônios motores
D) As unidades motoras no bíceps são menores do que aquelas nos músculos
dos dedos
E) Os músculos nos dedos são inervados somente pelo nervo ulnar
16. Um neurotransmissor ativa seu receptor que está ligado a um canal iônico em um
neurônio, causando a abertura do mesmo. Uma vez aberto, os íons se movem
através do canal seguindo seus respectivos gradientes eletroquímicos. Ocorre,
então, uma alteração no potencial de membrana. Qual das seguintes alternativas é
a que melhor descreve o tipo de canal e o mecanismo do transporte iônico?

Tipo de Canal Mecanismo de Transporte


A) Dependente de ligante Difusão facilitada
B) Dependente de ligante Difusão simples
C) Dependente de ligante Transporte ativo secundário
D) Dependente de voltagem Difusão facilitada
E) Dependente de voltagem Difusão simples
F) Dependente de voltagem Transporte ativo secundário

17. Uma mulher de 55 anos tem um potássio sérico de 6,1 mEq/L (normal: 3,5-
5,0 mEq/L) e um sódio sérico de 150 mEq/L (normal: 135-147 mEq/L). Qual dos
seguintes grupos de alterações é o que melhor descreve os potenciais de Nernst de
K+ e de repouso em um neurônio típico nessa mulher em comparação ao normal?
(Suponha que as concentrações dos íons no meio intracelular sejam normais).

Potencial de Nernst de K+ Potencial de Repouso da Membrana


A) Menos negativo Menos negativo
B) Menos negativo Sem alteração
C) Menos negativo Mais negativo
D) Mais negativo Menos negativo
E) Mais negativo Mais negativo
F) Mais negativo Sem alteração
G) Sem alteração Menos negativo
H) Sem alteração Mais negativo
I) Sem alteração Sem alteração

18. Qual das seguintes estruturas diminui de tamanho durante a contração de uma
fibra muscular esquelética?
A) Banda A do sarcômero
B) Banda I do sarcômero
C) Filamentos espessos
D) Filamentos finos
E) Discos Z do sarcômero
19. Os potenciais de equilíbrio para três íons desconhecidos são mostrados na figura
anterior. Observe que os íons S e R são positivamente carregados e que o íon Q é
negativamente carregado. Suponha que a membrana celular seja permeável a
todos os três íons e que a célula tenha um potencial de membrana de repouso de –
90 milivolts. Qual das seguintes alternativas é a que melhor descreve o movimento
líquido dos vários íons através da membrana celular por difusão passiva?

20. A contração tetânica de uma fibra muscular esquelética é resultado de um


aumento cumulativo na concentração intracelular de qual das seguintes moléculas
ou íons?
A) ATP
B) Ca++
C) K+
D) Na+
E) Troponina
21. O levantamento de peso pode resultar em um aumento dramático na massa
muscular esquelética. Esse aumento é primariamente atribuído a qual dos
seguintes processos?
A) Fusão de sarcômeros entre miofibrilas adjacentes
B) Hipertrofia de fibras musculares individuais
C) Aumento no suprimento sanguíneo do músculo esquelético
D) Aumento no número de neurônios motores
E) Aumento no número de junções neuromusculares
22. Qual dos seguintes mecanismos de transporte não tem sua velocidade limitada por
uma Vmáx intrínseca?
A) Difusão facilitada via proteínas transportadoras
B) Transporte ativo primário por meio de proteínas transportadoras
C) Cotransporte secundário
D) Contratransporte secundário
E) Difusão simples através de canais proteicos

23. Na figura anterior são mostrados cinco axônios hipotéticos. Os axônios A e B são
mielinizados, e os axônios C, D e E não são mielinizados. Qual axônio é o que
provavelmente tem a maior velocidade de condução de um potencial de ação?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
Questões 24 e 25

A figura anterior mostra as alterações no potencial de membrana durante um


potencial de ação em um axônio de lula gigante. Consulte essa figura para responder às
Questões 24 e 25.
24. Qual dos seguintes processos é primariamente responsável pela alteração no
potencial de membrana entre os pontos B e D?
A) Inibição da Na+,K+-ATPase
B) Movimento do K+ para o interior da célula
C) Movimento do K+ para o exterior da célula
D) Movimento do Na+ para o interior da célula
E) Movimento do Na+ para o exterior da célula
25. Qual dos seguintes processos é primariamente responsável pela alteração no
potencial de membrana entre os pontos D e E?
A) Inibição da Na+, K+-ATPase
B) Movimento do K+ para o interior da célula
C) Movimento do K+ para o exterior da célula
D) Movimento do Na+ para o interior da célula
E) Movimento do Na+ para o exterior da célula
26. O axônio de um neurônio é estimulado experimentalmente com um pulso de 25
milivolts. Esse pulso inicia um potencial de ação com uma velocidade de 50
metros por segundo. O axônio é então estimulado com um pulso de 100 milivolts.
Qual é a velocidade do potencial de ação após esse pulso de 100 milivolts (em
metros por segundo)?
A) 25
B) 50
C) 100
D) 150
E) 200
27. O início postergado e a duração prolongada da contração do músculo liso, assim
como a maior força gerada pelo músculo liso em comparação ao músculo
esquelético, são consequências de qual das seguintes características?
A) Maior quantidade de filamentos de miosina presentes no músculo liso
B) Maior necessidade energética do músculo liso
C) Organização física dos filamentos de actina e de miosina
D) Ciclo mais lento das pontes cruzadas de miosina do músculo liso
E) Captação mais lenta de íons Ca++ após a contração
28. Um fármaco experimental está sendo testado como um potencial tratamento
terapêutico para a asma. Os estudos pré-clínicos mostraram que esse fármaco
induz o relaxamento das células musculares lisas traqueais suínas pré-contraídas
com acetilcolina. Qual dos seguintes mecanismos de ação é o que tem maior
chance de induzir esse efeito?
A) Diminuição da afinidade da troponina C pelo Ca++
B) Diminuição da permeabilidade ao K+ pela membrana plasmática
C) Aumento da permeabilidade ao Na+ pela membrana plasmática
D) Inibição da Ca++-ATPase do retículo sarcoplasmático
E) Estimulação da adenilato ciclase
Questões 29 e 30

A figura anterior* ilustra as características das contrações individuais isométricas de


dois músculos esqueléticos, A e B, em resposta ao estímulo de despolarização. Consulte
essa figura para responder às Questões 29 e 30.
29. Qual das seguintes características é a que melhor descreve o músculo B em
comparação ao músculo A?
A) Adaptado para contrações rápidas
B) Quantidade de grandes fibras musculares
C) Quantidade menor de mitocôndrias
D) Inervado por fibras nervosas menores
E) Suprimento sanguíneo menos extenso
30. O atraso entre o término da despolarização transitória da membrana muscular e o
início da contração muscular observado em ambos os músculos, A e B, reflete o
tempo necessário para a ocorrência de qual dos seguintes eventos?
A) Liberação do ADP da cabeça da miosina
B) Síntese de ATP
C) Acúmulo de Ca++ no sarcoplasma
D) Polimerização da actina G em actina F
E) Término de um ciclo da ponte cruzada da cabeça da miosina
Questões 31-33
Uma mulher de 55 anos consulta seu médico por causa de visão dupla, queda da
pálpebra, dificuldade de mastigação e deglutição e fraqueza geral em suas pernas.
Todos esses sintoma pioram com exercício e ocorrem mais frequentemente no fim do
dia. O médico suspeita de miastenia grave e pede um teste de Tensilon. O resultado do
teste é positivo. Utilize essa informação ao responder às Questões 31-33.
31. O aumento da força muscular observado durante o teste de Tensilon é explicado
pelo aumento de qual das seguintes características:
A) Quantidade de acetilcolina (ACh) liberada pelos nervos motores
B) Níveis de ACh nas placas motoras
C) Número de receptores de ACh nas placas motoras
D) Síntese de norepinefrina
32. Qual é a causa mais provável para os sintomas descritos nessa paciente?
A) Resposta autoimune
B) Toxicidade da toxina botulínica
C) Depleção dos canais de Ca++ dependentes de voltagem em certos neurônios
motores
D) Desenvolvimento de unidades motoras maiores após recuperação de uma
poliomielite
E) Esforço físico em excesso
33. Qual dos seguintes fármacos provavelmente aliviaria os sintomas dessa paciente?
A) Atropina
B) Antissoro antitoxina botulínica
C) Curare
D) Halotano
E) Neostigmina
34. A figura anterior* mostra a relação entre velocidade da contração e força de cinco
diferentes músculos esqueléticos. Qual dos seguintes músculos (A-E) é aquele com
maior chance de ser o músculo número 1 na figura mostrada? (Suponha que todos os
músculos mostrados estejam em seus comprimentos de repouso normais).
Questões 35-37

A figura anterior* ilustra a relação entre comprimento e tensão isométrica em um


músculo esquelético intacto representativo. Combine as descrições nas Questões 35-37
com um dos pontos da figura.
35. A chamada tensão “ativa” ou dependente de contração
36. O comprimento do músculo no qual a tensão ativa é máxima
37. A contribuição de elementos musculares não contráteis para a tensão total.
38. A contração do músculo liso é interrompida por qual dos seguintes processos?
A) Desfosforilação da miosina cinase
B) Desfosforilação da cadeia leve da miosina
C) Efluxo de íons Ca++ através da membrana plasmática
D) Inibição da miosina fosfatase
E) Captação de íons Ca++ pelo retículo sarcoplasmático
Questões 39-41
Um homem de 56 anos procura seu neurologista por causa de fraqueza em suas pernas
que fica pior ao longo do dia ou com a realização de exercícios. Os registros elétricos
extracelulares de uma única fibra muscular esquelética revelam potenciais em miniatura
de placa motora normais. A estimulação elétrica em baixa frequência do neurônio
motor, porém, deflagra uma despolarização anormalmente pequena das fibras
musculares. A amplitude da despolarização aumenta após a realização de exercícios.
Utilize essas informações para responder as Questões 39-41.
39. Com base nesses achados, qual das seguintes situações é a causa mais provável de
fraqueza nas pernas do paciente?
A) Deficiência de acetilcolinesterase
B) Bloqueio dos receptores pós-sinápticos de acetilcolina
C) Comprometimento pré-sináptico do influxo de Ca++ dependente de voltagem
D) Inibição da recaptação de Ca++ para o retículo sarcoplasmático
E) Redução na síntese de acetilcolina
40. Um diagnóstico preliminar é confirmado pela presença de qual das seguintes
situações?
A) Anticorpos contra o receptor de acetilcolina
B) Anticorpos contra o canal de Ca++ dependente de voltagem
C) Mutação no gene que codifica o receptor rianodínico
D) Relativamente poucas vesículas no terminal pré-sináptico
E) Acetilcolina residual na junção neuromuscular
41. O mecanismo molecular subjacente a esses sintomas é mais semelhante a qual das
seguintes opções?
A) Acetilcolina
B) Toxina botulínica
C) Curare
D) Neostigmina
E) Tetrodotoxina
Questões 42-44

Combine cada uma das descrições das Questões 43-44 com um dos pontos do
impulso nervoso mostrado na figura anterior.
42. Ponto no qual o potencial de membrana (Vm) é o mais próximo do potencial de
equilíbrio do Na+
43. Ponto que corresponde à força motriz máxima do Na+
44. Ponto que corresponde à proporção máxima entre as permeabilidades do Na+ e do
K+ (PK/PNa)
45. Um experimento fisiológico é conduzido, no qual um neurônio motor que
normalmente inerva um músculo predominantemente tipo II (rápido) é
anastomosado a um músculo predominantemente tipo I (lento). Qual das
seguintes características provavelmente será mais afetada negativamente no
músculo tipo I após a cirurgia de transinervação?
A) Diâmetro da fibra
B) Atividade glicolítica
C) Velocidade de contração máxima
D) Conteúdo mitocondrial
E) Atividade da miosina ATPase

46. No experimento ilustrado na parte A da figura anterior, volumes iguais de


soluções X, Y e Z são colocados nos compartimentos dos dois vasos em formato de
U mostrados. Os dois compartimentos de cada vaso estão separados por
membranas semipermeáveis (i.e., impermeáveis a íons e grandes moléculas
polares). A parte B ilustra a distribuição do líquido através das membranas no
equilíbrio. Supondo a ocorrência de dissociação completa, identifique cada uma
das soluções mostradas.
Questões 47 e 48*

47. A curva A é a que melhor descreve a cinética de qual dos seguintes eventos?
A) Movimento de CO2 através da membrana plasmática
B) Movimento de O2 através da bicamada lipídica
C) Fluxo de Na+ através da abertura de um canal do receptor nicotínico de
acetilcolina
D) Transporte de K+ para o interior da célula muscular
E) Movimento de Ca++ dependente de voltagem para o terminal do neurônio
motor
48. A curva B é a que melhor descreve a cinética de qual dos seguintes eventos?
A) Transporte de glicose dependente de Na+ para a célula epitelial
B) Transporte de Ca++ para o retículo sarcoplasmático de uma célula muscular
lisa
C) Transporte de K+ para dentro de uma célula muscular
D) Transporte de Na+ para fora de uma célula nervosa
E) Transporte de O2 através de uma bicamada lipídica artificial
Questões 49 e 50

49. A curva A na figura anterior representa um potencial de ação típico registrado sob
condições controladas de uma célula nervosa normal em resposta a um estímulo
de despolarização. Qual das seguintes perturbações explicaria a conversão da
resposta mostrada na curva A para o potencial de ação mostrado na curva B?
A) Bloqueio dos canais de Na+ dependentes de voltagem
B) Bloqueio dos canais de K+ dependentes de voltagem
C) Bloqueio dos canais de “vazamento” de Na-K
D) Substituição dos canais de K+ dependentes de voltagem por canais de Ca++
“lentos”
E) Substituição dos canais de Na+ dependentes de voltagem por canais de Ca++
“lentos”
50. Qual das seguintes perturbações seria responsável pela falha do mesmo estímulo
para deflagrar um potencial de ação na curva C?
A) Bloqueio dos canais de Na+ dependentes de voltagem
B) Bloqueio dos canais de K+ dependentes de voltagem
C) Bloqueio dos canais de “vazamento” de Na-K
D) Substituição dos canais de K+ dependentes de voltagem por canais de Ca++
“lentos”
E) Substituição dos canais de Na+ dependentes de voltagem por canais de Ca++
“lentos”
51. Uma jogadora de futebol de 17 anos sofreu uma fratura na tíbia esquerda. Após
sua perna ficar imobilizada por 8 semanas, ela se surpreendeu ao descobrir que o
seu músculo gastrocnêmio esquerdo estava significativamente menor em
circunferência do que antes da fratura. Qual é a explicação mais provável?
A) Diminuição no número de fibras musculares individuais no gastrocnêmio
esquerdo
B) Diminuição do fluxo sanguíneo para o músculo causada por constrição
devida à imobilização
C) Redução temporária na síntese proteica de actina e de miosina
D) Aumento na atividade glicolítica no músculo afetado
E) Desnervação progressiva
52. O músculo liso que exibe contração rítmica na ausência de estímulos externos
também exibe necessariamente qual das seguintes opções?
A) Canais de Ca++ dependentes de voltagem “lentos”
B) Atividade de onda de marca-passo intrínseca
C) Maior concentração citosólica de Ca++ em repouso
D) Potencial de membrana hiperpolarizado
E) Potenciais de ação com “platôs”
Questões 53-57
A) Difusão simples
B) Difusão facilitada
C) Transporte ativo primário
D) Cotransporte
E) Contratransporte
Relacione cada um dos processos descritos nas Questões 53-57 com o tipo correto de
transporte listado anteriormente. As respostas podem ser utilizadas mais de uma vez.
53. Transporte sensível à ouabaína de íons Na+ do citosol para o fluido
extracelular
54. Captação de glicose pelo músculo esquelético
55. Transporte de Ca++ dependente de Na+ do citosol para o fluido extracelular
56. Transporte de glicose do lúmen intestinal para o interior de uma célula
epitelial intestinal
57. Movimento de íons Na+ para o interior de uma célula nervosa durante a fase
de despolarização rápida de um potencial de ação
58. As curvas A, B e C na figura anterior* resumem as alterações no potencial de
membrana (Vm) e as permeabilidades de membrana (P) subjacentes que ocorrem
em uma célula nervosa ao longo do curso de um potencial de ação. Selecione a
combinação que identifica cada uma dessas curvas.

59. Se a concentração intracelular de uma substância permeável à membrana dobrar


de 10 para 20 milimolar e a concentração extracelular permanecer em 5 milimolar,
a taxa de difusão dessa substância através da membrana plasmática sofrerá um
aumento de quantas vezes?
A) 2
B) 3
C) 4
D) 5
E) 6
60. Um menino de 15 anos aparentemente sadio morre durante um procedimento
cirúrgico simples ainda sob efeito de anestesia geral. O avô do menino também
tinha morrido durante um procedimento cirúrgico. Uma junta médica determinou
que a criança sofria de hipertermia maligna (HM). A HM é uma doença
hereditária na qual agentes deflagradores, tais como certos anestésicos, estimulam
a liberação de cálcio dos locais de armazenamento no músculo, fazendo com que a
concentração de cálcio mioplasmático fique elevada. A crise de HM está mais
provavelmente associada a qual das seguintes situações?
A) Diminuição do metabolismo anaeróbico
B) Diminuição da produção de CO2 pelos músculos
C) Diminuição da produção de ácido lático pelos músculos
D) Calsequestrina defeituosa
E) Receptores di-hidropiridínicos defeituosos
F) Receptores rianodínicos defeituosos
61. Uma mulher de 24 anos é admitida na emergência de um hospital universitário
após um acidente automobilístico no qual lacerações graves no punho esquerdo
seccionaram um tendão muscular importante. As extremidades seccionadas do
tendão foram sobrepostas por 6 cm para facilitar a sutura e a religação. Qual das
seguintes opções seria esperada após 6 semanas em comparação com o músculo
antes da lesão? Suponha que a série de crescimento dos sarcômeros não pode se
completar em 6 semanas.

Tensão Passiva Tensão Ativa Máxima


A) Diminuição Diminuição
B) Diminuição Aumento
C) Aumento Aumento
D) Aumento Diminuição
E) Sem alteração Sem alteração
62. O diagrama comprimento-tensão anterior* foi obtido a partir de músculo
esquelético com números iguais de fibras vermelhas e brancas. Estímulos tetânicos
supramáximos foram usados para iniciar a contração isométrica em cada
comprimento do músculo estudado. O comprimento em repouso foi de 20 cm.
Qual é a quantidade máxima de tensão ativa que o músculo é capaz de gerar com
uma pré-carga de 100 gramas?
A) 145 a 155 gramas
B) 25 a 35 gramas
C) 55 a 65 gramas
D) 95 a 105 gramas
E) Não pode ser determinada
63. Sabe-se que a sensibilidade ao cálcio do aparelho contrátil do músculo liso
aumenta no estado de equilíbrio dinâmico (steady state) sob condições normais.
Esse aumento na sensibilidade ao cálcio pode ser atribuído a uma diminuição nos
níveis de qual das seguintes substâncias?
A) Actina
B) Adenosina trifosfato (ATP)
C) Complexo cálcio-calmodulina
D) Calmodulina
E) Fosfatase da cadeia leve da miosina (MLCP)
64. Qual das seguintes opções é a que melhor descreve a ordem temporal correta de
eventos para o músculo esquelético?

65. Qual das seguintes opções é a que melhor descreve uma diferença fisiológica entre
as contrações do músculo liso e dos músculos cardíaco e esquelético?
A) Independente de Ca++
B) Não precisa de um potencial de ação
C) Precisa de mais energia
D) Duração mais curta
66. A figura anterior* mostra a relação entre força e velocidade das contrações
isotônicas do músculo esquelético. As diferenças nas três curvas resultam de
diferenças em qual das seguintes opções?
A) Frequência da contração muscular
B) Hipertrofia
C) Massa muscular
D) Atividade da miosina ATPase
E) Recrutamento de unidades motoras
67. Um menino de 12 anos apresenta uma história de 4 meses de visão diminuída e
diplopia. Ele também experimenta cansaço no final do dia. Ele não tem outros
sintomas. Quando examinado, descobriu-se uma ptose do olho esquerdo que
melhora após um período de sono. Em relação a outros aspectos, o exame clínico é
normal. Não se encontrou nenhuma evidência de fraqueza em quaisquer outros
músculos. Exames adicionais indicam a presença de anticorpos antiacetilcolina no
plasma, teste da função tireoidiana normal e tomografia computadorizada do
cérebro e órbita normais. Qual é o diagnóstico inicial?
A) Astrocitoma
B) Doença de Graves
C) Tireoidite de Hashimoto
D) Miastenia grave juvenil
E) Esclerose múltipla

Respostas
1. B) Em contraste aos transportes ativos primário e secundário, nem a difusão
facilitada nem a difusão simples requerem energia adicional e, portanto, elas
podem funcionar na ausência de ATP. Somente a difusão facilitada exibe
cinética de saturação e envolve uma proteína transportadora. Por definição, nem
a difusão simples nem a facilitada podem mover moléculas de concentrações
baixas para altas. O conceito de inibidores específicos não se aplica à difusão
simples, que ocorre através da bicamada lipídica sem o auxílio de quaisquer
proteínas.
TFM13 p. 47
2. C) Uma solução de 1 milimolar tem uma osmolaridade de 1 miliosmol quando o
soluto não se dissocia. Porém, o NaCl e o KCl se dissociam em duas moléculas e
o CaCl2 se dissocia em três moléculas. Portanto, uma solução de 10 milimolar de
NaCl tem uma osmolaridade de 20 miliosmoles, uma solução de 5 milimolar de
KCl tem uma osmolaridade de 10 miliosmoles e uma solução de 10 milimolar de
CaCl2 tem uma osmolaridade de 30 miliosmoles. A soma desses valores é de 60
miliosmoles.
TFM13 p. 54
3. E) O potencial de equilíbrio do cloreto (ECl–) pode ser calculado usando-se a
equação de Nernst como mostrado a seguir: ECl– (em milivolts) = +61 × log(Ci/Co),
onde Ci é a concentração intracelular e Co é a concentração extracelular.
Portanto, ECl– = +61 × log(5/125) = –85 milivolts.
TFM13 p. 52-53
4. E) O potencial de equilíbrio do potássio (EK+) pode ser calculado usando-se a
equação de Nernst como mostrado a seguir: EK+ (em milivolts) = +61 × log(Ci/Co).
Nesse problema, EK+ = +61 × log(140/5) = –88 milivolts.
TFM13 p. 52-53
5. A) A força motriz líquida para qualquer íon é a diferença em milivolts entre o
potencial de membrana (Vm) e o potencial de equilíbrio do íon (Eion). Nessa
célula, EK+ = –88 milivolts, EC– = –85 milivolts, ENa+ = +66 milivolts e ECa++ = +145
milivolts. Portanto, Ca++ é o íon com o potencial de equilíbrio mais distante do
Vm. Isso significa que o Ca++ teria a maior tendência em atravessar a membrana e
a entrar na célula através de um canal aberto nessa célula hipotética.
TFM13 p. 52-53
6. B) Se uma membrana for permeável somente a um único íon, o Vm é igual ao
potencial de equilíbrio desse íon. Nessa célula hipotética, EK = –88 milivolts. Se a
concentração extracelular de K+ diminuir pela metade, EK = 61 × log(2,5/140) = –
107 milivolts, o que é uma hiperpolarização de 19 milivolts.
TFM13 p. 53
7. B) Uma solução 140 milimolar de NaCl tem uma osmolaridade de 280
miliosmoles, o que é iso-osmótico em relação à osmolaridade intracelular
“normal”. Se hemácias forem colocadas em uma solução de 140 milimolar de
NaCl, não ocorrerá nenhuma alteração no volume celular porque as
osmolaridades intra e extracelulares seriam iguais. A presença de 20 milimolar
de ureia, porém, aumenta a osmolaridade da solução e essa solução fica
hipertônica em relação à solução intracelular. Inicialmente, moléculas de água
sairão da célula, mas como a membrana plasmática é permeável à ureia, ela
entrará na célula e ficará equilibrada entre os meios intra e extracelular. Como
resultado, moléculas de água entrarão novamente na célula e essa célula
retornará ao seu volume original.
TFM13 p. 54
8. D) A tonicidade e a osmolaridade são diferentes. A osmolaridade é somente
mais uma medida de concentração de soluto. A tonicidade, por sua vez,
depende da membrana celular e do soluto e é determinada pelo comportamento
das células. O fato de as hemácias aumentarem de volume (ficarem inchadas)
quando colocadas na solução-teste indica que a solução-teste é hipotônica. A
solução seria considerada isotônica se as células não tivessem nem perdido nem
ganhado volume e seria considerada hipertônica se o volume celular diminuísse.
Em contraste, a osmolaridade da solução-teste não pode ser determinada pelo
comportamento das células. Moléculas tais como a ureia podem facilmente
atravessar a membrana celular, fazendo com que a concentração fique igual em
ambos os lados da membrana, e isso significa que colocar células em uma
solução contendo ureia (mas não outro soluto) tem um efeito semelhante ao ato
de colocar células em água pura. Em outras palavras, as células ganharão
volume e estourarão independentemente de se a concentração de ureia (ou outra
molécula permeante) for menor (hipo-osmótica), igual (iso-osmótica) ou maior
(hiperosmótica) do que a concentração de ureia da hemácia.
TFM13 p. 54
9. D) A contração do músculo esquelético é fortemente regulada pela concentração
de Ca++ no sarcoplasma. Enquanto a concentração sarcoplasmática de Ca++ for
suficientemente alta, nenhum dos eventos remanescentes — remoção de
acetilcolina da junção neuromuscular, remoção de Ca++ do terminal pré-
sináptico, fechamento do canal receptor de acetilcolina e retorno do receptor di-
hidropiridínico à conformação de repouso — terá qualquer efeito sobre o estado
contrátil do músculo.
TFM13 p. 94
10. C) Em uma célula normal do corpo, as concentrações intracelulares de sódio,
cálcio e cloro são menores do que as concentrações extracelulares, enquanto a
concentração de potássio é maior no meio intracelular do que no meio
extracelular. A figura mostra que o transportador Y move o sódio a favor de seu
gradiente de concentração para dentro da célula e move o cálcio contra seu
gradiente de concentração para fora da célula. A energia necessária para mover
os íons cálcio contra seu gradiente de concentração é fornecida pelo gradiente de
concentração de sódio (que foi estabelecido usando ATP) e é um exemplo típico
de transporte ativo secundário. O transportador X na figura move tanto o
potássio quando o sódio contra seus gradientes de concentração e isso é
característico de um transporte ativo primário que requer o uso de ATP pela
bomba. O transportador Z sugere que o cloro pode se mover em qualquer
direção através da membrana celular, mas somente por difusão simples através
de canais aquosos na membrana.
TFM13 p. 57-58
11. B) Uma importante característica do músculo liso visceral é sua habilidade em
contrair-se em resposta ao estiramento. O estiramento resulta em despolarização
e, potencialmente, na geração de potenciais de ação. Esses potenciais de ação,
acoplados aos potenciais de onda lenta normais, estimulam as concentrações
rítmicas. Como no músculo esquelético, a concentração do músculo liso depende
de actina e de ATP. Porém, o ciclo das pontes cruzadas no músculo liso é
consideravelmente mais lento do que no músculo esquelético e isso faz com que
a força máxima de contração no músculo liso seja maior.
TFM13 p. 99
12. D) O potencial de repouso de qualquer célula depende dos gradientes de
concentração dos íons permeantes e suas permeabilidades relativas (equação de
Goldman). Na fibra nervosa mielinizada, como na maioria das células, a
membrana em repouso é predominantemente permeável ao K+. O potencial de
membrana negativo observado na maioria das células (incluindo as células
nervosas) é devido primariamente à concentração intracelular relativamente
maior de K+ e de sua alta permeabilidade.
TFM13 p. 62-63
13. D) No músculo liso, a ligação de quatro íons Ca++ à proteína calmodulina
permite a interação do complexo Ca++-calmodulina com a cinase da cadeia leve
de miosina. Essa interação ativa a cinase da cadeia leve de miosina e isso resulta
na fosforilação das cadeias leves de miosina e, finalmente, na contração
muscular. No músculo esquelético, o sinal de ativação pelo de Ca++ é recebido
pela proteína troponina C. Como a calmodulina, cada molécula de troponina C
pode se ligar com até quatro íons Ca++. Essa ligação resulta em uma alteração
conformacional na proteína troponina C que desloca a molécula de
tropomiosina e expõe os sítios ativos no filamento de actina.
TFM13 p. 99
14. B) A molécula de glicose não pode se mover através da membrana biológica em
ambas as direções. Como o lado Y na figura tem uma concentração inicial maior
de moléculas de glicose em comparação ao lado X, moléculas de água se
moverão de acordo com seu gradiente de concentração por osmose do lado X
para o lado Y e isso fará com que o volume do lado X diminua e o volume do
lado Y aumente. O volume total dos lados X e Y não mudará e isso exclui as
respostas D e E.
TFM13 p. 52 e 54
15. A) As fibras musculares envolvidas no controle motor fino são geralmente
inervadas por pequenos neurônios motores com relativamente poucas unidades
motoras, incluindo aqueles que inervam as fibras isoladas. Esses neurônios
disparam em resposta a um estímulo despolarizante menor em comparação aos
neurônios motores com unidades motoras maiores. Como resultado, durante
contrações fracas, aumentos na contração muscular podem ocorrer em pequenas
etapas, permitindo o controle motor fino. Esse conceito é chamado de princípio
do tamanho.
TFM13 p. 85
16. B) Um neurotransmissor é considerado um ligante quando ele se liga ao seu
receptor em um canal iônico e essa ligação provoca a abertura do canal. Nesse
caso, o canal é considerado dependente de ligante. Os canais dependentes de
voltagem se abrem e se fecham em resposta às alterações no potencial elétrico ao
longo da membrana celular. O mecanismo de transporte através de canais
aquosos é a difusão simples. Os transportes ativos primário e secundário e a
difusão facilitada requerem proteínas transportadoras especiais em vez de
canais aquosos na membrana.
TFM13 p. 49-50
17. A) Lembre-se de que o potencial de Nernst de um íon pode ser calculado como
mostrado a seguir: Eíon (em milivolts) = ± 61 × log (concentração
intracelular/concentração extracelular). No caso do potássio, a concentração
intracelular é relativamente alta, a concentração extracelular é relativamente
baixa e o potencial de Nernst (também chamado de potencial de equilíbrio) é,
em média, normalmente de cerca de –90 milivolts em um neurônio típico. Um
aumento na concentração extracelular de potássio (sem alteração na
concentração intracelular) faria com que o potencial de Nernst do potássio
ficasse menos negativo de acordo com a equação de Nernst. O potencial de
repouso da membrana, portanto, também ficaria menos negativo porque isso é
ditado pelo potencial de Nernst do potássio nas células normais do corpo. A
concentração extracelular de sódio é elevada nesse problema, o que faria com
que o potencial de Nernst do sódio aumentasse acima do seu valor típico de +61
milivolts; porém, o potencial de Nernst do sódio tem um impacto relativamente
menor sobre a membrana em repouso em comparação ao do potássio, porque a
permeabilidade da membrana ao sódio é de cerca de 100 vezes menor em
comparação a do potássio.
TFM13 p. 53, 63-64
18. B) Os comprimentos físicos dos filamentos de actina e de miosina não se alteram
durante a contração. Portanto, a banda A, que é formada por filamentos de
miosina, também não se altera. A distância entre os discos Z diminui, mas os
próprios discos Z não se alteram. Somente a banda I diminui de tamanho
quando o músculo se contrai.
TFM13 p. 78
19. E) O potencial de equilíbrio de um íon (também chamado de potencial de
Nernst) é o potencial de membrana no qual não há movimento líquido de íons
através da membrana celular. Os vários íons (Q, R e S) mover-se-ão através da
membrana celular na direção necessária para alcançar seus potenciais de
equilíbrio individuais dado o potencial de repouso da membrana de –90
milivolts. Os íons Q negativamente carregados devem se mover para fora da
célula para que alcancem um potencial de equilíbrio de –75 milivolts (i.e., íons
carregados negativamente devem ser removidos da célula para que o potencial
de membrana mude do valor de repouso de –90 milivolts para o valor de –75
milivolts). Como o íon R positivamente carregado tem um potencial de
equilíbrio de +75 milivolts, o íon R deve entrar na célula para que o potencial de
membrana mude de –90 milivolts para +75 milivolts. O íon S é um íon
positivamente carregado com um potencial de equilíbrio de –85 mV; esse íon
deve se mover para dentro da célula para que o potencial de membrana mude
de –90 milivolts para –85 milivolts.
TFM13 p. 52-53
20. B) A contração muscular depende de um aumento na concentração intracelular
de Ca++. À medida que a frequência de contração aumenta, o início de uma
contração consequente pode ocorrer antes do término da contração prévia.
Como resultado, as amplitudes das contrações individuais são somadas. Em
frequências muito altas, o músculo exibe contração tetânica. Sob essas condições,
ocorre acúmulo de Ca++ intracelular que sustenta a contração máxima.
TFM13 p. 85
21. B) A contração máxima repetida ou prolongada resulta em um aumento
concomitante na síntese de proteínas contráteis e no aumento da massa
muscular. Esse aumento na massa, ou hipertrofia, é observado no nível das
fibras musculares individuais.
TFM13 p. 87
22. E) Tanto a difusão facilitada quanto os transportes ativos primário e secundário
envolvem proteínas transportadoras ou carreadoras que devem sofrer algum
tipo de alteração conformacional que limita a velocidade. A taxa de difusão é
linear a concentração do soluto.
TFM13 p. 48
23. B) A velocidade de um potencial de ação aumenta proporcionalmente ao
diâmetro do axônio tanto para axônios mielinizados quanto para axônios sem
mielina. A mielinização aumenta a velocidade de um potencial de ação em
muitas ordens de grandeza, bem mais do que o efeito gerado pelo aumento no
diâmetro do axônio, o que significa que um grande axônio mielinizado tem a
maior velocidade de condução. Portanto, mesmo que o axônio E sem mielina
tenha o maior diâmetro, o axônio B mielinizado conduz um potencial de ação
em uma velocidade muito maior.
TFM13 p 71-72
24. D) No ponto B desse potencial de ação, o Vm alcançou o potencial limiar e
deflagrou a abertura dos canais de Na+ dependentes de voltagem. O influxo de
Na+ resultante é responsável pela fase de despolarização rápida e
autoperpetuadora do potencial de ação.
TFM13 p. 67
25. C) A fase de despolarização rápida termina no ponto D pela inativação dos
canais de Na+ dependentes de voltagem e pela abertura dos canais de K+
dependentes de voltagem. A abertura dos canais de K+ dependentes de
voltagem resulta no efluxo de K+ do citosol para o fluido extracelular e na
repolarização da membrana celular.
TFM13 p. 67
26. B) A velocidade de um potencial de ação está em função das características
físicas do axônio (p. ex., mielinização, diâmetro do axônio). Um dado axônio
sempre conduzirá qualquer potencial de ação com uma mesma velocidade sob
condições normais. Portanto, a estimulação do axônio com um pulso de 25 ou de
100 milivolts produzirá um potencial de ação com a mesma velocidade. Tal
característica é o que define um potencial de ação com a expressão “tudo ou
nada”. Porém, o nível de estimulação deve ser suficiente para que o potencial
limiar crítico seja alcançado e, dessa forma, um potencial de ação possa ser
iniciado em um axônio.
TFM13 p. 69
27. D) A velocidade mais lenta de ciclagem das pontas cruzadas no músculo liso
significa que uma maior porcentagem de possíveis pontes cruzadas está ativa
em qualquer momento. Quanto mais pontes cruzadas ativas, maior é a força
gerada. Embora a taxa relativamente menor de ciclagem signifique que mais
tempo é necessário para que a cabeça da miosina se ligue ao filamento de actina,
isso também significa que a cabeça de miosina permaneça ligada por mais
tempo, prolongando a contração muscular. Por causa da baixa taxa de ciclagem
das pontes cruzadas, o músculo liso precisa de menos energia para manter uma
contração do que o músculo esquelético.
TFM13 p. 99
28. E) A estimulação de adenilato ou guanilato ciclase induz o relaxamento do
músculo liso. Os nucleotídeos cíclicos produzidos por essas enzimas estimulam
as cinases dependentes de adenosina monofosfato cíclico e guanosina
monofosfato cíclico, respectivamente. Essas cinases fosforilam, entre outras
coisas, enzimas que removem Ca++ do citosol, e, fazendo isso, elas inibem a
contração. Em contraste, ou uma diminuição na permeabilidade ao K+ ou um
aumento na permeabilidade ao Na+ resulta em despolarização da membrana e
contração. Da mesma forma, a inibição da Ca++-ATPase do retículo
sarcoplasmático, uma das enzimas ativadas pelas cinases dependentes de
nucleotídeos cíclicos, também favoreceria a contração muscular. O músculo liso
não expressa troponina.
TFM13 p. 104
29. D) O músculo B é caracteristicamente um músculo de contração lenta (tipo 1)
formado predominantemente por fibras musculares de contração lenta. Essas
fibras são menores em tamanho e são inervadas por fibras nervosas menores.
Elas tipicamente têm um suprimento sanguíneo mais extenso, um número maior
de mitocôndrias e grandes quantidades de mioglobina, características que
suportam altos níveis de fosforilação oxidativa.
TFM13 p. 84
30. C) A contração muscular é deflagrada por um aumento na concentração
sarcoplasmática de Ca++. O atraso entre o término do pulso de despolarização e o
início da contração muscular, também chamado de “lag”, reflete o tempo
necessário para a tradução do pulso despolarizante em um aumento na
concentração sarcoplasmática de Ca++. Esse processo envolve uma alteração
conformacional em um receptor di-hidropiridínico ou receptor dependente de
voltagem, localizado na membrana do túbulo T, juntamente com uma alteração
conformacional subsequente no receptor rianodínico no retículo sarcoplasmático
e a liberação de Ca++ do retículo sarcoplasmático.
TFM13 p. 93-94
31. B) A miastenia grave é uma doença autoimune na qual anticorpos lesam os
receptores nicotínicos de acetilcolina pós-sinápticos. Essa lesão faz com que não
ocorra a deflagração de potenciais de ação na membrana pós-sináptica. O
Tensilon é um inibidor reversível de acetilcolinesterase que aumenta a
concentração de acetilcolina na junção neuromuscular, dessa forma aumentando
a força da contração muscular.
TFM13 p. 93
32. A) A miastenia grave é uma doença autoimune caracterizada pela presença de
anticorpos antirreceptores de acetilcolina no plasma. O esforço exagerado pode
provocar fadiga da junção neuromuscular, e tanto a diminuição na densidade de
canais de Ca+ dependentes de voltagem na membrana pré-sináptica quanto a
toxicidade botulínica podem causar fraqueza muscular. Porém, esses efeitos são
pré-sinápticos e, portanto, seriam revertidos pela inibição de acetilcolinesterase.
Embora as unidades macromotoras formadas durante a reinervação após a
poliomielite comprometam o controle motor fino do paciente, elas não afetam a
força muscular.
TFM13 p. 93
33. E) A neostigmina é um inibidor de acetilcolinesterase. A administração desse
fármaco aumentaria a quantidade de ACh presente na sinapse e a sua
habilidade em despolarizar suficientemente a membrana pós-sináptica e
deflagrar um potencial de ação. O antissoro contra a toxina botulínica é efetivo
somente contra a toxicidade botulínica. O curare bloqueia o receptor nicotínico
de ACh e causa fraqueza muscular. A atropina é um antagonista do receptor
muscarínico de ACh e o halotano é um gás anestésico. Nem atropina nem
halotano possuem qualquer efeito sobre a junção neuromuscular.
TFM13 p. 93
34. E) A velocidade de encurtamento muscular é maior nos músculos glicolíticos
tipo II do que a velocidade dos músculos oxidativos tipo I; porém, o estudante
deve supor que todos os músculos mostrados têm proporções semelhantes de
fibras tipos I e II, já que isso não foi considerado no problema. Outro fator que
afeta a velocidade de encurtamento muscular é o comprimento muscular — um
músculo mais extenso contrai-se com uma velocidade maior do que um músculo
mais curto. O músculo 1 na figura tem maior velocidade de contração e,
portanto, deve corresponder ao músculo E na resposta, já que o músculo E é o
mais extenso. O diâmetro do músculo é imaterial nesse problema porque a
velocidade máxima de encurtamento ocorre com uma força igual a 0.
TFM13 p. 81-82.
35. B) Nessa figura, a tensão “ativa” ou dependente de contração é a diferença entre
a tensão total (curva A) e a tensão passiva gerada pelos elementos não contráteis
(curva C). A relação entre comprimento e tensão no músculo intacto se
assemelha a relação bifásica observada nos sarcômeros individuais e reflete as
mesmas interações físicas entre os filamentos de actina e de miosina.
TFM13 p. 81
36. E) A tensão “ativa” é máxima nos comprimentos fisiológicos normais do
músculo. Nesse ponto, há uma sobreposição ótima entre os filamentos de actina
e de miosina para fornecer a formação máxima de pontes cruzadas e o
desenvolvimento de tensão.
TFM13 p. 81
37. C) A curva C representa a contribuição de elementos não contráteis para a
tensão passiva, incluindo fáscia, tendões e ligamentos. Essa tensão passiva é
responsável por uma porção cada vez maior da tensão total registrada no
músculo intacto à medida que ele se estira além do seu comprimento normal.
TFM13 p. 81
38. B) A contração do músculo liso é regulada por Ca++ e pela fosforilação da cadeia
leve de miosina. Quando a concentração citosólica de Ca++ diminui após o início
da contração, a miosina cinase se torna inativa. Porém, a formação de pontes
cruzadas continua, mesmo na ausência de Ca++, até que as cadeias leves de
miosina sejam desfosforiladas por meio da ação da fosfatase da cadeia leve de
miosina.
TFM13 p. 100
39. C) Os potenciais em miniatura normais da placa motora indicam síntese e
armazenamento suficientes de ACh e a presença e função normal dos canais
receptores de ACh. A explicação mais provável para os sintomas desse paciente
é uma deficiência pré-sináptica — nesse caso, um comprometimento dos canais
de Ca++ dependentes de voltagem responsáveis pelo aumento do Ca++ citosólico
que deflagra a liberação de ACh na sinapse. O aumento na despolarização pós-
sináptica observado após exercício é indicativo de um acúmulo de Ca++ no
terminal pré-sináptico após a chegada de múltiplos potenciais de ação no
terminal nervoso.
TFM13 p. 91
40. B) A inibição dos canais de Ca++ dependentes de voltagem pré-sinápticos é mais
consistente com a presença de anticorpos contra esse canal. Anticorpos contra o
receptor de ACh, uma mutação no receptor rianodínico e ACh residual na
junção neuromuscular são todos indicativos de defeitos pós-sinápticos. Embora
seja um defeito pré-sináptico, é improvável nesse cenário a deficiência de
vesículas de ACh, já que os potenciais em miniatura da placa motora registrados
na membrana pós-sináptica são normais.
TFM13 p. 89
41. B) A toxina botulínica inibe a contração muscular pré-sinapticamente pela
diminuição de ACh liberada na junção neuromuscular. Em contraste, o curare
atua pós-sinapticamente bloqueando os receptores nicotínicos de ACh e
impedindo a excitação da membrana da célula muscular. A tetrodotoxina
bloqueia os canais de Na+ dependentes de voltagem, afetando tanto o início
quanto a propagação de potenciais de ação no neurônio motor. Tanto a ACh
quanto a neostigmina estimulam a contração muscular.
TFM13 p. 92
42. D) Durante um potencial de ação em uma célula nervosa, o Vm se aproxima do
ENa durante a fase de rápida despolarização quando a permeabilidade da
membrana ao Na+ (PNa) aumenta em relação a sua permeabilidade ao K+ (PK). Em
uma célula “típica”, o ENa é próximo de 60 milivolts. O Vm é mais próximo ao ENa
no ponto D nessa figura. Nesse ponto, a razão entre PNa e PK é a maior.
TFM13 p. 67
43. F) A força motriz para Na+ é maior no ponto no qual Vm está mais afastado de
ENa. Se ENa é muito positivo (aproximadamente 60 milivolts), Vm está mais
afastado de ENa no ponto F ou quando a célula está mais hiperpolarizada.
TFM13 p. 67
44. F) De forma geral, o Vm é mais próximo ao potencial de equilíbrio do íon mais
permeante. Nas células nervosas, PK >> PNa no repouso. Como resultado, o Vm
fica relativamente próximo ao EK. Durante a fase pós-potencial ou de
hiperpolarização do potencial de ação, a proporção entre PK e PNa é até maior do
que ela é no repouso por causa da abertura residual de canais de K+ dependentes
de voltagem e da inativação dos canais de Na+ dependentes de voltagem. PK:PNa
é máxima no ponto F; nesse ponto, Vm se torna mais próximo de EK.
TFM13 p. 67
45. D) As fibras musculares têm plasticidade significativa, o que significa que suas
características podem mudar dependendo da frequência com a qual elas são
estimuladas. Quando um nervo que inerva um músculo predominantemente
tipo II (rápido) é anastomosado a um músculo predominantemente tipo I (lento),
o músculo tipo I é convertido em músculo tipo II. Em comparação às fibras
musculares tipo I, as fibras tipo II têm um diâmetro maior, maior atividade
glicolítica, maior velocidade máxima de contração, menor conteúdo
mitocondrial e maior atividade da miosina ATPase. Portanto, somente o
conteúdo mitocondrial diminui quando uma fibra tipo I é convertida em fibra
tipo II.
TFM13 p. 84
46. B) A redistribuição do volume de fluido mostrada na parte B reflete a difusão
líquida de água, ou osmose, por causa das diferenças na osmolaridade das
soluções em ambos os lados da membrana semipermeável. A osmose ocorre de
soluções com alta concentração de água para soluções com baixa concentração
de água ou de soluções com baixa osmolaridade para soluções com alta
osmolaridade. Na parte B, a osmose ocorreu de X para Y e de Y para Z.
Portanto, a osmolaridade da solução Z é maior do que a da solução Y, e a
osmolaridade da solução Y é maior do que da solução X.
TFM13 p. 54
47. D) A curva A reflete a cinética de um processo que é limitado por um Vm
intrínseco. Das opções fornecidas, somente o transporte de K+, que ocorre
através da atividade da Na+, K+-ATPase, é o resultado de um evento de
transporte ativo. O movimento de CO2 e de O2 através de uma membrana
biológica e o movimento de Ca++ e de Na+ através de canais iônicos são todos
exemplos de difusão simples.
TFM13 p.51
48. E) A curva B é indicativa de um processo não limitado por um Vm intrínseco.
Isso exclui transporte ativo e difusão facilitada. Portanto, das opções oferecidas,
somente a velocidade de transporte de O2 através de uma bicamada lipídica
artificial via difusão simples seria precisamente representada pela curva B.
TFM13 p. 51
49. E) Esses canais chamados de canais lentos de Ca++ têm uma taxa mais lenta de
inativação, o que aumenta o tempo durante o qual eles ficam abertos. Esse
fenômeno, por sua vez, retarda a fase de repolarização do potencial de ação,
criando um “platô” antes da inativação dos canais.
TFM13 p. 67 (Cap. 9)
50. A) Na ausência de hiperpolarização, é mais provável que a incapacidade de um
estímulo excitatório em iniciar um potencial de ação seja o resultado do bloqueio
de canais dependentes de voltagem responsáveis pela geração da despolarização
“tudo ou nada”. Nas células nervosas, esses canais são os canais de Na+
dependentes de voltagem.
TFM13 p. 66
51. C) O músculo esquelético se remodela continuamente em resposta à intensidade
de sua utilização. Quando um músculo fica inativo por um grande período, a
taxa de síntese das proteínas contráteis nas fibras musculares individuais
diminui, resultando em uma redução global na massa muscular. Essa redução
reversível na massa muscular é chamada de atrofia.
TFM13 p. 87
52. B) É necessário um “marca-passo” rítmico intrínseco para um músculo se
contrair espontânea e ritmicamente. O músculo liso intestinal, por exemplo,
exibe um potencial de onda lenta rítmico que temporariamente despolariza e
repolariza a membrana muscular. Essa onda lenta não estimula a própria
contração, mas se a amplitude for suficiente, ela pode disparar um ou mais
potenciais de ação que resultam no influxo de Ca++ e em contração. Embora essas
ondas sejam típicas de músculo liso, nem os canais lentos de Ca++ dependentes
de voltagem nem os potenciais de ação com “platô” exercem um papel
necessário na contração rítmica. Uma alta concentração citosólica de Ca++ no
repouso suportaria uma contração sustentada e a hiperpolarização favoreceria o
relaxamento.
TFM13 p. 104
53. C) A ouabaína inibe a Na+,K+-ATPase. Essa enzima dependente de ATP
transporta três íons Na+ para fora da célula para cada dois íons K+ transportados
para dentro da célula. Esse é um exemplo clássico de transporte ativo primário.
TFM13 p. 56
54. B) A glicose é transportada para o interior das células musculares esqueléticas
via difusão facilitada dependente de insulina.
TFM13 p. 52 (Cap. 79)
55. E) A atividade da Na+,K+-ATPase mantém a concentração de K+ relativamente
alta dentro da célula e a concentração de Na+ relativamente alta no fluido
extracelular. Esse alto gradiente de concentração de Na+ através da membrana
plasmática e a carga negativa líquida no lado interno da célula fazem com que
íons Na+ sejam continuamente direcionados do fluido extracelular para o citosol.
Essa energia é usada para transportar outras moléculas, tais como Ca++, contra
seus gradientes de concentração. Como o ATP é necessário para manter o
gradiente de Na+ que impulsiona esse contratransporte, esse tipo é chamado de
transporte ativo secundário.
TFM13 p. 55
56. D) De modo semelhante ao contratransporte de Na+-Ca++, a forte tendência do
Na+ de se mover através da membrana plasmática para o citosol pode ser
aproveitada por proteínas transportadoras e usada para cotransportar moléculas
contra seus gradientes de concentração em direção ao citosol. Um exemplo desse
tipo de cotransporte secundário é o transporte de glicose para as células
epiteliais intestinais.
TFM13 p. 55
57. A) Durante a fase de rápida despolarização de um impulso nervoso, os canais de
Na+ dependentes de voltagem se abrem e permitem o influxo de íons Na+ para o
citosol. O transporte através dos canais de membrana é um exemplo de difusão
simples.
TFM13 p. 47-48 (Cap. 5)
58. E) A curva A exibe uma forma característica de um potencial de ação, incluindo
a rápida despolarização seguida por uma rápida repolarização que
temporariamente ultrapassa o potencial de repouso. A curva B é a que melhor
ilustra a alteração no PNa que ocorre durante um potencial de ação. O rápido
aumento no PNa ocorre quase que paralelamente à fase de despolarização do
potencial de ação. A curva C é a que melhor ilustra o lento início do aumento no
PK que reflete a abertura dos canais de K+ dependentes de voltagem.
TFM13 p. 67-68
59. B) A difusão líquida de uma substância através de uma membrana permeável é
proporcional à diferença de concentração da substância nos dois lados da
membrana. Inicialmente, a diferença de concentração é de 5 milimolar (10
milimolar – 5 milimolar). Quando a concentração intracelular dobra para 20
milimolar, a diferença de concentração é de 15 milimolar (20 milimolar – 5
milimolar). A diferença de concentração triplica; portanto, a taxa de difusão
também aumentaria por um fator de 3.
TFM13 p. 52
60. F) Na hipertermia maligna, receptores rianodínicos respondem a certos
anestésicos halogenados através da abertura de seus canais de cálcio associados
dentro da fibra muscular, causando, portanto, um aumento no cálcio
mioplasmático. Esse aumento na concentração de cálcio faz com que os
músculos se contraiam continuamente. O resultado é um aumento na
temperatura corporal, no metabolismo anaeróbico, na produção de CO2 e na
produção de ácido lático. A calsequestrina é uma molécula proteica que se liga
ao cálcio dentro do retículo sarcoplasmático da fibra muscular; ela não é afetada
pelos anestésicos halogenados. Além disso, receptores di-hidropiridínicos são
ativados pelo potencial de ação da fibra muscular esquelética, mas não são
afetados pelos anestésicos halogenados.
TFM13 p. 94
61. D) Estirar o músculo para facilitar a religação dos seus tendões leva a um
aumento na tensão passiva ou pré-carga. Esse aumento na tensão passiva
aumenta o comprimento muscular além do seu comprimento ideal, e isso leva,
por sua vez, a uma diminuição da tensão ativa máxima que pode ser gerada
pelo músculo. A razão pela qual a tensão ativa máxima diminui é a diminuição
da interdigitação dos filamentos de actina e de miosina quando o músculo está
estirado; a interdigitação de um músculo é normalmente ótima no seu
comprimento de repouso.
TFM13 p. 81
62. C) A figura mostra a relação entre a pré-carga ou tensão passiva (curva Z),
tensão total (curva X) e a tensão ativa (curva Y). A tensão ativa não pode ser
medida diretamente; ela é a diferença entre a tensão total e a tensão passiva.
Para responder a essa questão, o estudante deve primeiro encontrar onde 100
gramas cruza a curva de pré-carga (curva de tensão passiva) e então mover para
baixo até a curva de tensão ativa. É possível observar que uma pré-carga de 100
gramas está associada a uma tensão total de um pouco mais de 150 gramas e
uma tensão ativa de um pouco mais de 50 gramas. Observe que a tensão ativa é
igual à tensão total menos a tensão passiva, como previamente discutido.
Desenhar essas três curvas de uma forma que elas sejam matematicamente
corretas não é uma tarefa fácil. O estudante deve, portanto, reconhecer que a
tensão ativa não pode ser igual à tensão total menos a tensão passiva em todos
os pontos da figura mostrada aqui, assim como nas figuras da United States
Medical Licensing Examination.
TFM13 p. 81
63. E) O músculo liso é único em sua capacidade de gerar vários graus de tensão em
uma concentração constante de cálcio intracelular. Essa alteração na
sensibilidade ao cálcio do músculo liso pode ser atribuída às diferenças na
atividade da MLCP. O músculo liso se contrai quando a cadeia leve de miosina é
fosforilada pelas ações da cinase da cadeia leve de miosina (MLCK). A MLCP é
um fosfatase que pode desfosforilar a cadeia leve de miosina deixando-a inativa
e, portanto, atenuando a contração muscular. Opção A: tanto a actina quanto a
miosina são componentes importantes do aparato contrátil do músculo liso de
forma semelhante à do músculo esquelético e à do músculo cardíaco; porém,
esses componentes não exercem nenhum papel na sensibilidade ao cálcio. Opção
B: O ATP é necessário para a contração do músculo liso. Deve-se esperar que
níveis reduzidos de ATP diminuam a capacidade do músculo liso em se contrair
mesmo na presença de níveis altos de cálcio. Opção C: O complexo cálcio-
calmodulina se liga ao MLCK, o que leva à fosforilação da cadeia leve de
miosina. Opção D: Novamente, a ligação dos íons cálcio à calmodulina é uma
etapa inicial na ativação do aparato contrátil do músculo liso.
TFM13 p. 100
64. E) Um potencial de ação a partir de um neurônio motor faz com que a ACh seja
liberada do seu terminal na junção neuromuscular. A ACh se liga aos e abre
canais catiônicos na membrana muscular, fazendo com que essa se despolarize.
A membrana muscular alcança um valor limiar que faz com que os canais de
sódio dependentes de voltagem se abram e ocorra um potencial de ação. O
potencial de ação muscular leva à contração do músculo.
TFM13 p. 93-94
65. B) O músculo liso pode ser estimulado para se contrair sem a geração de um
potencial de ação, enquanto ambos os músculos, cardíaco e esquelético,
precisam de um potencial de ação. O músculo liso pode se contrair em resposta
a qualquer estímulo que aumente a concentração citosólica de Ca++, o que inclui
substâncias que estimulam a abertura dos canais de Ca++, despolarização
sublimiar e uma variedade de fatores teciduais e hormônios circulantes que
estimulam a liberação intracelular de Ca++. A contração do músculo liso usa
menos energia e dura mais tempo em comparação aos músculos esquelético e
cardíaco. A contração do músculo liso é fortemente dependente de Ca++.
TFM13 p. 100-101
66. D) A figura mostra que a velocidade máxima de encurtamento (Vmáx) ocorre
quando não há pós-carga no músculo (força = 0). Aumentar a pós-carga diminui
a velocidade de encurtamento até que um ponto é alcançado, onde o
encurtamento não ocorre (contração isométrica) e a velocidade de contração é,
portanto, 0 (quando a curva cruza o eixo X). A velocidade máxima de
encurtamento é ditada pela atividade da ATPase do músculo e aumenta para
valores maiores quando a atividade da ATPase está elevada. Opção A:
Aumentar a frequência da contração muscular elevará a carga que um músculo
poderá levantar dentro dos limites do músculo, mas não afetará a velocidade de
contração. Opções B, C e E: A hipertrofia muscular, aumentando a massa
muscular e recrutando unidades motoras adicionais, elevará a carga máxima
que o músculo pode levantar, mas não afetará a velocidade máxima de
contração.
TFM13 p. 81
67. D) A miastenia grave é uma doença autoimune adquirida que causa fadiga e
fraqueza do músculo esquelético. A doença está associada a (e é causada por)
anticorpos IgG contra receptores de ACh nas membranas pós-sinápticas das
junções neuromusculares. O sintoma principal é fraqueza muscular que piora
com atividade física. Os pacientes geralmente se sentem bem pela manhã, mas
ficam mais fracos à medida que o dia passa. A fraqueza muscular geralmente
causa sintomas de visão dupla (diplopia) e queda das pálpebras (ptose). A
presença de anticorpos anti-ACh no plasma é específica para miastenia grave e,
portanto, descarta as outras opções de resposta. Além disso, uma tomografia
computadorizada do cérebro e especificamente da órbita descarta a
possibilidade de um astrocitoma (opção A) — isto é, um tumor cerebral — que
poderia comprimir os nervos craniais. A visão dupla ocorre normalmente na
doença de Graves (opção B), mas um exame da tireoide mostrou-se normal (o
que também descarta a tireoidite de Hashimoto, opção C). A esclerose múltipla
(opção E) está normalmente associada à fraqueza espástica das pernas, mas,
novamente, a presença de anticorpos anti-ACh é específica para a miastenia
grave.
TFM13 p. 92.

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UNIDADE III
O Coração
Perguntas 1-4
Uma mulher de 60 anos tem uma frequência cardíaca em repouso de 70 batimentos por
minuto, pressão arterial de 130/85 mmHg e a temperatura corporal normal. Use o
diagrama de pressão-volume do ventrículo esquerdo dela a seguir para responder às
Perguntas 1-4.

1. Qual é o seu débito cardíaco em mililitros por minuto?


A) 2.000
B) 3.000
C) 4.000
D) 6.000
E) 7.000
2. Quando é que a primeira bulha cardíaca ocorre na relação pressão-volume
ventricular?
A) No ponto B
B) Entre o ponto A e o ponto B
C) Entre o ponto B e o ponto C
D) Entre o ponto C e o ponto D
E) Entre o ponto D e o ponto A
3. Quando é que a quarta bulha cardíaca ocorre na relação pressão-volume
ventricular?
A) No ponto D
B) Entre o ponto A e o ponto B
C) Entre o ponto B e o ponto C
D) Entre o ponto C e o ponto D
E) Entre o ponto D e o ponto A
4. Qual é a sua fração de ejeção ventricular?
A) 33%
B) 50%
C) 60%
D) 67%
E) 80%
5. Qual afirmativa sobre o músculo cardíaco é mais precisa?
A) Os túbulos T do músculo cardíaco podem armazenar muito menos cálcio do
que os túbulos T do músculo esquelético
B) O estiramento e a contração do músculo cardíaco dependem da quantidade
de cálcio circundante nos miócitos cardíacos
C) No músculo cardíaco o início do potencial de ação provoca uma abertura
imediata dos canais de cálcio lentos
D) A repolarização do músculo cardíaco é causada pela abertura dos canais de
sódio
E) Os mucopolissacarídeos dentro dos túbulos T se ligam aos íons cloreto
6. Um homem de 30 anos tem uma fração de ejeção de 0,25 e um volume sistólico
final de 150 mililitros. Qual é o seu volume diastólico final?
A) 50 mililitros
B) 100 mililitros
C) 125 mililitros
D) 200 mililitros
E) 250 mililitros
7. Em um adulto em repouso, a fração de ejeção ventricular típica tem qual valor?
A) 20%
B) 30%
C) 40%
D) 60%
E) 80%
8. Em que fase do potencial de ação muscular ventricular está a permeabilidade de
potássio mais alta?
A) 0
B) 1
C) 2
D) 3
E) 4
9. O ECG de um homem de 60 anos mostra que ele tem um intervalo R-R de 1,5
segundo em repouso. Qual afirmação explica melhor a sua condição?
A) Ele tem febre
B) Ele tem uma frequência cardíaca normal
C) Ele tem uma diminuição do estímulo parassimpático no nodo S-A
D) Ele é um atleta treinado em repouso
E) Ele tem polarização normal do nodo S-A
10. Qual das seguintes afirmativas é a causa mais provável para o coração entrar em
contração espasmódica?
A) Aumento da temperatura corporal
B) Aumento da atividade simpática
C) Diminuição de íons potássio no líquido extracelular
D) Excesso de íons potássio no líquido extracelular
E) Excesso de íons cálcio no líquido extracelular
11. O que acontece no final do relaxamento isovolumétrico ventricular?
A) As valvas A-V se fecham
B) A valva aórtica se abre
C) A valva aórtica se fecha
D) A valva mitral se abre
E) A valva pulmonar se fecha
12. Qual evento está associado com o primeiro som (bulha) do coração?
A) Fechamento da válvula aórtica
B) Invasão de sangue para os ventrículos durante a diástole
C) Início da diástole
D) Abertura das valvas A-V
E) Fechamento das valvas A-V
13. Qual condição irá resultar em um coração dilatado, flácido?
A) Excesso de íons cálcio no sangue
B) Excesso de íons potássio no sangue
C) Excesso de íons sódio no sangue
D) Aumento da estimulação simpática
E) Aumento da concentração de norepinefrina no sangue
14. Um atleta bem-condicionado de 25 anos pesa 80 kg. Durante a estimulação
simpática intensa, qual é o nível do platô da sua curva de função do débito
cardíaco?
A) 3 litros por minuto
B) 5 litros por minuto
C) 10 litros por minuto
D) 13 litros por minuto
E) 25 litros por minuto
15. Qual das seguintes fases do ciclo cardíaco ocorre imediatamente após o início da
onda QRS?
A) Relaxamento isovolumétrico
B) Ejeção ventricular
C) Sístole atrial
D) Diástase
E) Contração isovolumétrica
16. Qual das seguintes estruturas terá a taxa mais lenta de condução do potencial de
ação cardíaco?
A) Músculo atrial
B) Via internodal anterior
C) Fibras do feixe A-V
D) Fibras de Purkinje
E) Músculo ventricular
17. Qual é o atraso total normal do impulso cardíaco no nodo e feixe A-V?
A) 0,22 segundo
B) 0,18 segundo
C) 0,16 segundo
D) 0,13 segundo
E) 0,09 segundo
18. A estimulação simpática do coração realiza qual das seguintes alternativas?
A) Libera acetilcolina nas terminações simpáticas
B) Diminui a taxa de descarga do nodo sinusal
C) Diminui a excitabilidade do coração
D) Libera norepinefrina nas terminações simpáticas
E) Diminui a contratilidade cardíaca
19. Se o nodo S-A descarrega em 0,00 segundo, quando o potencial de ação
normalmente chegará à superfície do epicárdio na base do ventrículo esquerdo?
A) 0,22 segundo
B) 0,18 segundo
C) 0,16 segundo
D) 0,12 segundo
E) 0,09 segundo
20. Quais das condições no nodo A-V causaria diminuição na frequência cardíaca?
A) Aumento da permeabilidade ao sódio
B) Diminuição dos níveis de acetilcolina
C) Aumento dos níveis de norepinefrina
D) Aumento da permeabilidade ao potássio
E) Aumento da permeabilidade ao cálcio
21. Qual afirmação explica melhor como a estimulação simpática afeta o coração?
A) A permeabilidade do nodo S-A ao sódio diminui
B) A permeabilidade do nodo A-V ao sódio diminui
C) A permeabilidade do nodo S-A ao potássio aumenta
D) Existe um aumento da taxa de desvio ascendente do potencial de repouso da
membrana do nodo S-A
E) A permeabilidade do músculo cardíaco ao cálcio diminui
22. Qual é o potencial de membrana (nível do limiar) no qual o nodo S-A dispara?
A) –40 milivolts
B) –55 milivolts
C) –65 milivolts
D) –85 milivolts
E) –105 milivolts
23. Quais das condições no nodo S-A fará com que a frequência cardíaca diminua?
A) Aumento do nível de norepinefrina
B) Aumento da permeabilidade ao sódio
C) Aumento da permeabilidade ao cálcio
D) Aumento da permeabilidade ao potássio
E) Diminuição do nível de acetilcolina
24. Em que fase do potencial de ação do músculo ventricular a permeabilidade de
sódio é mais alta?
A) 0
B) 1
C) 2
D) 3
E) 4
25. Se o nodo S-A dispara em 0,00 segundo, quando o potencial de ação normalmente
chegará ao feixe A-V (feixe de His)?
A) 0,22 segundo
B) 0,18 segundo
C) 0,16 segundo
D) 0,12 segundo
E) 0,09 segundo
26. Se as fibras de Purkinje, situadas distalmente à junção AV, tornam-se o marca-
passo do coração, qual é a frequência cardíaca esperada?
A) 30/min
B) 50/min
C) 60/min
D) 70/min
E) 80/min
27. Se o nodo S-A dispara em 0,00 segundo, quando o potencial de ação normalmente
chegará ao nodo A-V?
A) 0,03 segundo
B) 0,09 segundo
C) 0,12 segundo
D) 0,16 segundo
E) 0,80 segundo
28. Qual é o atraso entre o disparo do nodo S-A e da chegada do potencial de ação no
septo ventricular?
A) 0,80 segundo
B) 0,16 segundo
C) 0,12 segundo
D) 0,09 segundo
E) 0,03 segundo
29. Um paciente realizou um ECG no departamento de emergência local. O médico
afirmou que o paciente teve um ritmo nodal A-V. Qual é a frequência cardíaca
provável?
A) 30/min
B) 50/min
C) 65/min
D) 75/min
E) 85/min
30. Quais das condições no nodo A-V causará uma diminuição da frequência
cardíaca?
A) Aumento da permeabilidade ao sódio
B) Diminuição do nível de acetilcolina
C) Aumento do nível de norepinefrina
D) Aumento da permeabilidade ao potássio
E) Aumento da permeabilidade ao cálcio
31. Ao registrar derivação aVL em um ECG, qual é o eletrodo positivo?
A) Braço esquerdo
B) Perna esquerda
C) Perna direita
D) Braço esquerdo + perna esquerda
E) Braço direito + perna esquerda
32. Ao registrar a derivação II em um ECG, o braço direito é o eletrodo negativo e
eletrodo positivo é o(a)
A) Braço esquerdo
B) Perna esquerda
C) Perna direita
D) Braço esquerdo + perna esquerda
E) Braço direito + perna esquerda
33. A estimulação simpática do coração normalmente causa que condição?
A) Liberação de acetilcolina nas terminações simpáticas
B) Diminuição da frequência cardíaca
C) Diminuição da taxa de condução do impulso cardíaco
D) Diminuição da força de contração dos átrios
E) Aumento da força de contração dos ventrículos
Perguntas 34 e 35
Uma mulher de 70 anos realizou um ECG em seu check-up anual. Use o registro da
derivação II a seguir para responder às Perguntas 34 e 35.

34. Qual é a sua frequência cardíaca em batimentos por minuto?


A) 70
B) 78
C) 84
D) 94
E) 104
35. Segundo a lei de Einthoven, se a voltagem do QRS na derivação III é de 0,4
milivolt, qual é a voltagem do QRS na derivação I?
A) 0,05 milivolt
B) 0,50 milivolt
C) 1,05 milivolt
D) 1,25 milivolt
E) 2,05 milivolts
36. Qual é o intervalo Q-T normal?
A) 0,03 segundo
B) 0,13 segundo
C) 0,16 segundo
D) 0,20 segundo
E) 0,35 segundo
37. Ao registrar a derivação II em um ECG, o eletrodo negativo é o(a)
A) Braço direito
B) Perna esquerda
C) Perna direita
D) Braço esquerdo + perna esquerda
E) Braço direito + perna esquerda
38. Ao registrar a derivação I em um ECG, o braço direito é o eletrodo negativo e
eletrodo positivo é o(a)
A) Braço esquerdo
B) Perna esquerda
C) Perna direita
D) Braço esquerdo + perna esquerda
E) Braço direito + perna esquerda
39. Um homem de 65 anos realizou um ECG em um departamento de emergência
local após um acidente de bicicleta. Seu peso era de 80 kg (176 libras), e sua
pressão arterial aórtica era 160/90 mmHg. A voltagem QRS era 0,5 milivolt na
derivação I e 1,5 milivolt na derivação III. Qual é a voltagem do QRS na derivação
II?
A) 0,5 milivolt
B) 1,0 milivolt
C) 1,5 milivolt
D) 2,0 milivolts
E) 2,5 milivolts
40. Uma onda de despolarização ventricular, quando viaja –60 graus no plano frontal,
causará um grande desvio negativo em qual derivação?
A) aVR
B) aVL
C) Derivação II
D) Derivação III
E) aVF
Perguntas 41-43
Uma mulher de 60 anos realizou um ECG registrado em um departamento de
emergência local após um acidente automobilístico. Seu peso era de 70 kg (154 libras), e
sua pressão arterial aórtica era 140/80 mmHg. Use essas informações e a figura a seguir
para responder às perguntas 41-43.

41. Qual é o eixo elétrico médio calculado a partir das derivações- -padrão I, II, III
mostradas no ECG da mulher?
A) –90 graus
B) –50 graus
C) –12 graus
D) +100 graus
E) +170 graus
42. Qual é a frequência cardíaca usando a derivação I para o cálculo?
A) 70
B) 88
C) 100
D) 112
E) 148
43. Qual é o seu provável diagnóstico?
A) Estenose da valva tricúspide
B) Bloqueio do ramo esquerdo
C) Estenose da valva pulmonar
D) Insuficiência da valva pulmonar
E) Insuficiência aórtica
44. Que condição geralmente resultará no desvio do eixo para a esquerda em um
ECG?
A) Hipertensão sistêmica
B) Estenose da valva pulmonar
C) Regurgitação da valva pulmonar
D) Angulação para a direita do coração
E) Hipertensão pulmonar
45. Uma onda de despolarização ventricular, quando viaja 60 graus no plano frontal,
causará um grande desvio positivo em qual das seguintes derivações?
A) aVR
B) aVL
C) Derivação I
D) Derivação II
E) aVF
Perguntas 46 e 47
Uma mulher de 50 anos foi internada em um departamento de emergência local depois
de um acidente de moto. O ECG seguinte foi obtido.

46. Qual era a sua frequência cardíaca? Use derivação I para o cálculo.
A) 56
B) 66
C) 76
D) 103
E) 152
47. Que tipo de ruído está presente nessa paciente?
A) Insuficiência da valva aórtica
B) Bloqueio do ramo do feixe esquerdo
C) Estenose da valva pulmonar
D) Bloqueio do feixe do ramo direito
E) Hipertensão sistêmica
48. O sr. Smith realizou um ECG em um hospital local, mas seus registros foram
perdidos. O técnico do ECG lembrou que o desvio QRS era grande e positivo na
derivação II e 0 na aVL. Qual é o seu eixo elétrico médio no plano frontal?
A) 90 graus
B) 60 graus
C) 0 grau
D) –60 graus
E) –90 graus

49. Uma mulher de 70 anos procurou assistência na emergência do hospital porque ela
estava sentindo dor no peito. Com base no ECG mostrado anteriormente, qual é o
diagnóstico provável?
A) Infarto agudo na porção anterior do ventrículo esquerdo do coração
B) Infarto agudo na porção anterior do ventrículo direito do coração
C) Infarto agudo na proção posterior do ventrículo esquerdo do coração
D) Infarto agudo na proção posterior do ventrículo direito do coração
E) Hipertrofia do ventrículo direito
50. Um homem de 55 anos foi submetido a um ECG em um exame físico anual, e seu
desvio líquido (onda R menos onda Q ou S) na derivação I do membro padrão é –
1,2 milivolt. A derivação II do membro-padrão teve um desvio líquido de +1,2
milivolt. Qual é o eixo elétrico médio do seu QRS?
A) –30 graus
B) +30 graus
C) +60 graus
D) +120 graus
E) –120 graus
51. Durante o intervalo T-P em um ECG de um paciente com um dano no músculo
cardíaco, qual das seguintes afirmações é verdadeira?
A) Todo o ventrículo está despolarizado
B) Todo o ventrículo está despolarizado, exceto o músculo cardíaco danificado
C) Cerca de metade do ventrículo está despolarizada
D) Todo o ventrículo está repolarizado
E) Todo o ventrículo está repolarizado, exceto o músculo cardíaco danificado

52. Um homem de 50 anos é um funcionário novo no ABC Software. O ECG mostrado


anteriormente foi registrado durante um exame físico de rotina. Qual é o seu
diagnóstico provável?
A) Hipertensão sistêmica crônica
B) Hipertensão pulmonar crônica
C) Bloqueio cardíaco de segundo grau
D) Taquicardia paroxística
E) Estenose da valva tricúspide
53. Um homem de 30 anos realizou um ECG no consultório de seu médico, mas os
seus registros foram perdidos. O técnico do ECG lembrou que o desvio QRS era
grande e positivo na derivação aVF e 0 na derivação I. Qual é o eixo elétrico médio
no plano frontal?
A) 90 graus
B) 60 graus
C) 0 grau
D) –60 graus
E) –90 graus
54. Uma mulher de 60 anos se cansa facilmente. Seu ECG mostra um complexo QRS
que é positivo na derivação aVF e negativo na derivação I do membro padrão.
Qual é causa provável desta condição?
A) Hipertensão sistêmica crônica
B) Hipertensão pulmonar
C) Estenose da valva aórtica
D) Regurgitação da valva aórtica
55. Um paciente de 65 anos com sopro cardíaco teve um eixo QRS médio de 120 graus,
e o complexo QRS durou 0,18 segundo. Qual é o diagnóstico provável?
A) Estenose da valva aórtica
B) Regurgitação da valva aórtica
C) Estenose da valva pulmonar
D) Bloqueio do ramo direito do feixe
E) Bloqueio do ramo esquerdo do feixe

56. Uma mulher de 60 anos veio para o departamento de emergência do hospital e


relatou dor no peito. Com base no traçado do ECG mostrado anteriormente, qual é
o diagnóstico mais provável?
A) Infarto agudo na porção anterior da base do coração
B) Infarto agudo na porção anterior do ápice do coração
C) Infarto agudo na porção posterior da base do coração
D) Infarto agudo na porção posterior do ápice do coração
E) Hipertrofia do ventrículo direito
57. Um homem de 50 anos tem tido “desmaios” durante 2 semanas. Durante os
episódios, o ECG mostrou uma taxa ventricular de 25 batimentos/ min e 100 ondas
P por minuto. Após cerca de 30 segundos de desmaio, um ritmo sinusal normal é
recorrente. Qual é o seu provável diagnóstico?
A) Flutter atrial
B) Bloqueio A-V de primeiro grau
C) Bloqueio A-V de segundo grau
D) Bloqueio A-V de terceiro grau
E) Síndrome de Stokes-Adams
58. Um homem de 80 anos teve um ECG obtido no consultório de seu médico local, e
o diagnóstico foi de fibrilação atrial. Que condição é provável em alguém com
fibrilação atrial?
A) Fibrilação ventricular, que normalmente acompanha a fibrilação atrial
B) Ondas P intensas no ECG
C) Uma taxa irregular e rápida de contração ventricular
D) Onda atrial “a” normal
E) Um volume atrial menor que o normal
59. “Movimentos em círculo” no ventrículo podem levar a fibrilação ventricular.
Quais condições no músculo ventricular vão aumentar a tendência aos
“movimentos em círculo”?
A) Diminuição do período refratário
B) Concentração baixa de potássio extracelular
C) Aumento do período refratário
D) Encurtamento da via de condução (diminuição do volume ventricular)
E) Aumento dos impulsos parassimpáticos para o coração
60. Um homem de 50 anos tem uma pressão arterial de 140/85 mmHg e pesa 90,7 kg
(200 libras). Ele relata que ele não está se sentindo bem, o seu ECG não tem ondas
P, ele tem uma frequência cardíaca de 46 batimentos/min e os complexos QRS
ocorrem regularmente. Qual é sua provável condição?
A) Bloqueio cardíaco de primeiro grau
B) Bloqueio cardíaco de segundo grau
C) Bloqueio cardíaco de terceiro grau
D) Bloqueio cardíaco sinoatrial
E) Bradicardia sinusal

61. O seguinte traçado de ECG foi obtido para um homem de 60 anos que pesa 99,8 kg
(220 libras). O padrão de derivação II é mostrado anteriormente. Qual é o seu
diagnóstico?
A) Ritmo do nodo A-V
B) Bloqueio cardíaco A-V de primeiro grau
C) Bloqueio cardíaco A-V de segundo grau
D) Bloqueio cardíaco A-V de terceiro grau
E) Flutter atrial
62. Uma mulher de 35 anos teve sensações incomuns no tórax após fumar um cigarro.
O traçado do seu ECG é mostrado anteriormente. Qual é o diagnóstico provável?
A) Contração prematura originária no átrio
B) Contração prematura originária no nodo A-V alto
C) Contração prematura originária no nodo A-V baixo
D) Contração prematura originária do ápice do ventrículo
E) Contração prematura originária da base do ventrículo
Perguntas 63 e 64
Um homem de 55 anos teve o traçado do ECG a seguir registrado no consultório do seu
médico em um exame físico de rotina. Utilize este traçado, para responder às perguntas
63 e 64.

63. Qual é o seu diagnóstico?


A) ECG normal
B) Flutter atrial
C) Marca-passo juncional A-V alto
D) Marca-passo juncional A-V médio
E) Marca-passo juncional A-V baixo
64. Qual é a sua frequência cardíaca ventricular em batimentos/min?
A) 37,5
B) 60
C) 75
D) 100
E) 150
65. O que diminui o risco de fibrilação ventricular?
A) Coração dilatado
B) Aumento do período refratário ventricular
C) Diminuição da velocidade de condução elétrica
D) Exposição do coração a 60 ciclos de corrente alternada
E) Administração de epinefrina
66. Qual das seguintes alternativas normalmente resultará em uma onda P invertida
que ocorre após o complexo QRS?
A) Contração prematura originária no átrio
B) Contração prematura originária na junção A-V alta
C) Contração prematura originária na junção A-V média
D) Contração prematura originária na junção A-V baixa
E) Fibrilação atrial
67. Uma mulher de 65 anos que teve um infarto do miocárdio há 10 dias retornou ao
consultório de seu médico de família e relatou que sentiu sua frequência de pulso
rápida. Com base no traçado do ECG anterior, qual é o diagnóstico provável?
A) Síndrome de Stokes-Adams
B) Fibrilação atrial
C) Taquicardia do nodo A-V
D) Taquicardia paroxística atrial
E) Taquicardia paroxística ventricular

68. Um homem de 65 anos teve o traçado do ECG anteriormente registrado durante


seu exame físico anual. Qual é o diagnóstico provável?
A) Taquicardia paroxística atrial
B) Bloqueio A-V de primeiro grau
C) Bloqueio A-V de segundo grau
D) Bloqueio A-V de terceiro grau
E) Flutter atrial
69. Uma mulher de 60 anos foi diagnosticada com fibrilação atrial. Qual afirmação
descreve melhor essa condição?
A) A taxa de contração ventricular é de 140 batimentos/min
B) As ondas P do ECG são pronunciadas
C) As contrações ventriculares ocorrem em intervalos regulares
D) As ondas QRS são mais pronunciadas do que o normal
E) Os átrios são menores do que o normal
70. O que ocorre após o choque eléctrico do coração com uma corrente alternada de 60
ciclos?
A) Uma pressão arterial normal
B) Um período refratário ventricular diminuído
C) Velocidade da condução elétrica aumentada
D) Via de condução em torno do coração encurtada
E) Débito cardíaco normal
71. Um homem de 55 anos foi diagnosticado com a síndrome de Stokes-Adams. Dois
minutos após a síndrome começar a causar bloqueio ativo do impulso cardíaco,
qual das opções seguintes representa o marca-passo do coração?
A) Nodo sinusal
B) Nodo A-V
C) Fibras de Purkinje
D) Septo cardíaco
E) Átrio esquerdo
Perguntas 72 e 73
Um homem teve um infarto do miocárdio na idade de 55 anos. Ele agora tem 63 anos.
Use a derivação I do membro-padrão traçado em seu ECG mostrado a seguir para
responder perguntas 72 e 73.

72. Qual é a sua frequência cardíaca?


A) 40 batimentos/min
B) 50 batimentos/min
C) 75 batimentos/minuto
D) 100 batimentos/min
E) 150 batimentos/min
73. Qual é o seu diagnóstico atual?
A) Taquicardia sinusal
B) Bloqueio cardíaco de primeiro grau
C) Bloqueio cardíaco de segundo grau
D) Depressão do segmento ST
E) Bloqueio cardíaco de terceiro grau
74. Qual afirmativa descreve melhor um paciente com contração atrial prematura?
A) O pulso aferido da artéria radial imediatamente após a contração prematura
será fraco
B) O volume sistólico imediatamente após a contração prematura estará
aumentado
C) A onda P nunca é vista
D) A probabilidade das contrações prematuras ocorrerem é reduzida em
pessoas com um grande consumo de cafeína
E) Isso faz com que o intervalo QRS seja alongado
75. Se a origem do estímulo que provoca taquicardia paroxística atrial está perto do
nodo A-V, qual afirmativa sobre a onda P na derivação I do membro padrão é
mais precisa?
A) A onda P se origina no nodo sinusal
B) A onda P estará na posição vertical
C) A onda P será invertida
D) A onda P estará ausente

76. Um homem de 45 anos teve registrado, em seu exame físico anual, o ECG anterior.
Qual é o diagnóstico provável?
A) Taquicardia paroxística atrial
B) Bloqueio A-V de primeiro grau
C) Bloqueio A-V de segundo grau
D) Taquicardia paroxística ventricular
E) Flutter atrial

77. Uma mulher de 60 anos vai ao médico para seu exame físico anual. O médico
pediu um ECG, que é mostrado anteriormente. Qual é o diagnóstico provável?
A) Bloqueio A-V de primeiro grau
B) Bloqueio A-V de segundo grau
C) Bloqueio A-V de terceiro grau
D) Taquicardia paroxística atrial
E) Fibrilação atrial
Perguntas 78 e 79
Um homem de 80 anos foi em seu médico de família para o seu check-up anual. Use o
traçado do ECG mostrado a seguir para responder às Perguntas 78 e 79.

78. Qual é a sua frequência cardíaca?


A) 105
B) 95
C) 85
D) 75
E) 37
79. Qual é o diagnóstico provável?
A) Bloqueio do ramo esquerdo
B) Bloqueio A-V de primeiro grau
C) Bloqueio A-V de segundo grau
D) Alternância elétrica
E) Bloqueio A-V completo

Respostas
1. E) Este paciente tem uma frequência cardíaca de 70 batimentos por minuto. O
débito cardíaco pode ser determinado usando-se a seguinte fórmula: débito
cardíaco = frequência cardíaca × débito sistólico. O débito sistólico pode ser
determinado a partir da figura, que representa a variação de volume durante o
segmento C-D, ou 100 mililitros. Usando esta fórmula, você pode determinar
que o débito cardíaco é de 7000 mililitros por minuto.
TFM13 p. 118
2. A) Durante a fase de enchimento diastólico, as valvas mitral e tricúspide se
abrem e o sangue flui para os ventrículos. No ponto B, a fase de contração
isovolumétrica começa, o que gera o fechamento das valvas A-V. O fechamento
dessas valvas causa o primeiro som cardíaco.
TFM13 p. 114
3. B) O período de enchimento ventricular fica entre os pontos A e B. A vibração
das paredes ventriculares faz este som depois da contração atrial forçar mais
sangue para os ventrículos.
TFM13 p. 114
4. D) A fração de ejeção é o volume de ejeção/volume diastólico final. O débito
sistólico é de 100 mililitros, e o volume sistólico final no ponto D é de 150
mililitros. Assim, a fração de ejeção é 0,667, ou em termos de porcentagem,
66,7%.
TFM13 p. 118
5. B) O músculo cardíaco armazena muito mais cálcio em seu sistema tubular do
que o músculo esquelético e é muito mais dependente de cálcio extracelular que
é o músculo esquelético. A abundância de cálcio está vinculada aos
mucopolissacarídeos no interior do túbulo T. Esse cálcio é necessário para a
contração do músculo cardíaco, e a sua força de contração depende da
concentração de cálcio em torno dos miócitos cardíacos. No início do potencial
de ação, os canais rápidos de sódio se abrem primeiro, sendo depois seguidos
pela abertura dos canais lentos de cálcio.
TFM13 p. 111
6. D) O volume diastólico final é sempre maior do que o volume sistólico final. A
multiplicação da fração de ejeção pelo volume diastólico final fornece o débito
sistólico, que é de 50 mililitros neste problema. Portanto, o volume diastólico
final é de 50 mililitros maior do que o volume sistólico final e tem um valor de
200 mililitros.
TFM13 p. 118
7. D) A fração de ejecção típica é de 60%, e valores mais baixos são indicativos de
um coração enfraquecido.
TFM13 p. 115
8. D) Durante a fase 3 do potencial de ação do músculo ventricular, a
permeabilidade ao potássio no músculo ventricular aumenta consideravelmente,
o que causa um potencial de membrana mais negativo.
TFM13 p. 113
9. D) A frequência cardíaca é determinada pela fórmula 60/intervalo R-R. A
frequência cardíaca para este paciente é de 40 batimentos por minuto. Este ritmo
cardíaco é lento, o que poderia ocorrer em um atleta treinado. A febre iria
aumentar a frequência cardíaca. O excesso de estímulo parassimpático e
hiperpolarização do nodo S-A diminuem a frequência cardíaca.
TFM13 p. 121
10. E) O coração entra em contração espástica depois de um grande aumento na
concentração de íons cálcio ao redor das miofibrilas cardíacas, o que ocorre se a
concentração de íons cálcio no líquido extracelular aumentar muito. Uma
concentração excessiva de potássio no líquido extracelular faz com que o coração
dilate-se por causa da diminuição no potencial de repouso da membrana das
fibras musculares cardíacas.
TFM13 p. 121
11. D) No final do relaxamento isovolumétrico, as valvas mitral e tricúspide se
abrem, sendo seguidas pelo período de enchimento diastólico.
TFM13 p. 117-118
12. E) Como visto no Capítulo 9, o primeiro som do coração ocorre por definição
logo após a pressão ventricular exceder a pressão atrial, o que faz com que as
valvas A-V se fechem mecanicamente. O segundo som do coração ocorre
quando as valvas aórtica e pulmonar se fecham.
TFM13 p. 114
13. B) O excesso de íons potássio no sangue e no líquido extracelular faz o coração
se tornar dilatado e flácido, como também retarda o coração. Este efeito é
importante por causa de um decréscimo no potencial de membrana de repouso
nas fibras musculares cardíacas. À medida que o potencial de membrana
diminui, a intensidade do potencial de ação diminui, o que faz a contração do
coração se tornar progressivamente mais fraca. O excesso de íons cálcio no
sangue e a estimulação simpática, bem como o aumento da concentração de
norepinefrina no sangue, fazem o coração se contrair vigorosamente.
TFM13 p. 121
14. E) O nível do platô normal da curva da função do débito cardíaco é 13 L/min.
Este nível diminui em qualquer tipo de insuficiência cardíaca e aumenta
acentuadamente durante a estimulação simpática.
TFM13 p. 121
15. E) Imediatamente após a onda QRS, os ventrículos começam a se contrair e a
primeira fase que ocorre é a de contração isovolumétrica. A contração
isovolumétrica ocorre antes da fase de ejeção e aumenta a pressão ventricular
suficientemente para abrir mecanicamente as valvas aórtica e pulmonar.
TFM13 p. 118
16. C) Os músculos atriais e ventriculares têm uma velocidade relativamente rápida
de condução do potencial de ação cardíaca, e a via internodal anterior também
tem uma condução bastante rápida do impulso. No entanto, as fibras do feixe A-
V têm uma taxa de condução lenta, porque seu tamanho é consideravelmente
menor do que os tamanhos normais das células dos músculos atrial e
ventricular. Além disso, sua condução lenta é causada em parte pelo número
reduzido de junções comunicantes (gap junctions) entre as sucessivas células
musculares na via de condução, causando uma grande resistência à condução
dos íons excitatórios de uma célula para a seguinte.
TFM13 p. 124
17. D) O impulso do nodo S-A desloca-se rapidamente através das vias internodais
e chega ao nodo A-V em 0,03 segundo, no feixe A-V em 0,12 segundo e no septo
ventricular em 0,16 segundo. O atraso total é, então, 0,13 segundo.
TFM13 p. 127
18. D) O aumento da estimulação simpática do coração eleva a frequência cardíaca,
a contratilidade atrial e a contratilidade ventricular e também aumenta a
liberação de norepinefrina nas terminações nervosas simpáticas ventriculares.
Ele não libera a acetilcolina. Ele provoca um aumento na permeabilidade ao
sódio no nodo A-V, o que aumenta a taxa de desvio ascendente do potencial de
membrana em direção ao nível do limiar de autoexcitação, aumentando assim a
frequência cardíaca.
TFM13 p. 121e 128
19. A) Após o nodo S-A disparar, o potencial de ação viaja através do átrio, pelo
sistema do feixe A-V, e finalmente, para o septo ventricular e ao longo do
ventrículo. O último lugar que o impulso chega é na superfície do epicárdio na
base do ventrículo esquerdo, o que exige um tempo de passagem de 0,22
segundo.
TFM13 p. 127
20. D) O aumento na permeabilidade ao potássio provoca uma hiperpolarização do
nodo A-V, o que dimimuirá a frequência cardíaca. O aumento da
permeabilidade ao sódio irá, na verdade, despolarizar parcialmente o nodo A-V
e um aumento nos níveis de norepinefrina aumentará a frequência cardíaca.
TFM13 p. 110
21. D) Durante a estimulação simpática, as permeabilidades dos nodos S-A e A-V
aumentam. Além disso, a permeabilidade do músculo cardíaco ao cálcio
aumenta, resultando num aumento da força contrátil. Além disso, ocorre um
desvio ascendente do potencial de repouso da membrana do nodo S-A. O
aumento da permeabilidade do nodo S-A ao potássio não ocorre durante a
estimulação simpática.
TFM13 p. 128
22. A) O potencial normal de repouso da membrana do nodo S-A é de –55 milivolts.
Com o vazamento de sódio pela membrana, um desvio ascendente do potencial
de membrana ocorre até atingir –40 milivolts. Este é o nível de limiar que inicia
o potencial de ação no nodo S-A.
TMFM13 p. 124
23. D) Os aumentos na permeabilidade ao sódio e cálcio no nodo S-A resultam num
aumento da frequência cardíaca. A permeabilidade aumentada ao potássio
provoca uma hiperpolarização do nodo S-A, que faz com que a frequência
cardíaca diminua.
TFM13 p. 128
24. A) A permeabilidade ao sódio é maior durante a fase 0. A permeabilidade ao
cálcio é maior durante a fase 2, e o potássio é mais permeável na fase 3.
TFM13 p. 124
25. D) O potencial de ação chega ao feixe A-V em 0,12 segundo. Ele chega ao nodo
AV em 0,03 segundo e é atrasado 0,09 segundo no nodo AV, o que resulta num
tempo de chegada ao feixe de His de 0,12 segundo.
TFM13 p. 127
26. A) Se as fibras de Purkinje fossem o marco-passo do coração, a frequência
cardíaca iria variar entre 15 e 40 batimentos/min. Em contraste, a frequência de
disparo das fibras do nodo A-V é de 40 a 60 vezes por minuto, e das fibras do
nodo sinusal é de 70 a 80 vezes por minuto. Se o nodo sinusal é bloqueado por
algum motivo, o nodo A-V assumirá como o marca-passo, e se o nodo A-V é
bloqueado, as fibras de Purkinje assumirão como o marca-passo do coração.
TFM13 p. 127-128
27. A) Leva 0,03 segundo para o potencial de ação viajar a partir do nodo S-A até o
nodo A-V.
TFM13 p. 127
28. B) O impulso vindo do nodo S-A para o nodo A-V chega em 0,03 segundo.
Então, há um atraso total de 0,13 segundo no nodo A-V e no sistema de feixes,
permitindo que o impulso chegue ao septo ventricular em 0,16 segundo.
TMFM13 p. 127
29. B) O ritmo normal do nodo A-V é de 40 a 60 batimentos por minuto. As fibras de
Purkinje têm um ritmo de 15 a 40 batimentos por minuto.
TFM13 p. 127
30. D) Um aumento na permeabilidade ao potássio provoca uma diminuição no
potencial de membrana do nodo A-V. Assim, este será extremamente
hiperpolarizado, tornando muito mais difícil para o potencial de membrana
atingir o seu nível de limiar para a condução, resultando numa diminuição da
frequência cardíaca. O aumento na permeabilidade ao sódio e ao cálcio, como
também dos níveis de norepinefrina, eleva o potencial de membrana, causando
uma tendência a aumentar a frequência cardíaca
TFM13 p. 128
31. A) Por convenção, o braço esquerdo é o eletrodo positivo para a derivação aVL
de um ECG.
TFM13 p. 136
32. B) Por convenção, a perna esquerda é o eletrodo positivo para a derivação II de
um ECG.
TFM13 p. 134-135
33. E) A estimulação simpática do coração normalmente provoca um aumento da
frequência cardíaca, aumento da taxa de condução do impulso cardíaco e
aumento da força de contração nos átrios e ventrículos. No entanto, ela não
causa a liberação de acetilcolina nas terminações simpáticas, porque elas contêm
norepinefrina. O estímulo parassimpático provoca a liberação de acetilcolina. O
sistema de nervos simpáticos aumenta a permeabilidade ao sódio e cálcio das
fibras musculares cardíacas, do nodo S-A e do nodo A-V.
TFM13 p. 128
34. A) A frequência cardíaca pode ser calculada dividindo-se o intervalo R-R por 60,
que é 0,86 segundo. Isso resulta em uma frequência cardíaca de 70 batimentos/
min.
TFM13 p. 133
35. B) A lei de Einthoven afirma que a voltagem na derivação I mais a voltagem na
derivação III é igual à voltagem em derivação II. Neste caso, a voltagem na
derivação II é de 0,9 milivolt e a voltagem na derivação III é de 0,4 milivolt. A
voltagem na derivação I é, então, de 0,5 (0,9 – 0,4 milivolt = 0,5 milivolt).
TFM13 p. 135
36. E) A contração dos ventrículos dura quase do início da onda Q e continua até ao
final da onda T. Esse intervalo é chamado de intervalo Q-T e normalmente dura
cerca de 0,35 segundo.
TFM13 p. 133
37. A) Por convenção, o braço direito é o eletrodo negativo para a derivação II de
um ECG.
TFM13 p. 135
38. A) Por convenção, o braço esquerdo é o eletrodo negativo para a derivação I de
um ECG.
TFM13 p. 134
39. D) A lei de Einthoven afirma que a voltagem na derivação I mais a voltagem na
derivação III é igual à voltagem na derivação II, que neste caso é de 2,0 milivolts.
TFM13 p. 135
40. D) Diferentes eixos do ECG são mostrados na figura. A derivação III tem uma
porção positiva em 120 graus e uma porção negativa a –60 graus. Portanto, a
derivação III tem eixos corretos para esta pergunta.
TFM13 p. 140
41. B) O eixo elétrico médio pode ser determinado pela plotagem das voltagens
resultante do QRS para as derivações I, II e III. O resultado é mostrado a seguir e
tem um valor de 50 graus.
TFM13 p. 144-145
42. B) A frequência cardíaca pode ser calculada por 60 dividido pelo intervalo R-R,
que é de 0,68 segundo. Esse cálculo resulta em uma frequência cardíaca de
88 batimentos/min.
TFM13 p. 133
43. B) Na figura, a largura de QRS é maior do que 0,12 segundo, o que indica um
bloqueio de ramo. O bloqueio do ramo direito não é uma resposta listada. A
resposta correta é, portanto, o bloqueio do ramo esquerdo.
TFM13 p. 146
44. A) Hipertensão sistêmica resulta em um desvio do eixo esquerdo por causa do
aumento do ventrículo esquerdo. A estenose da valva pulmonar e a insuficiência
da valva pulmonar resultam em um aumento de ventrículo direito e desvio do
eixo para direita. Uma angulação para a direita do coração irá causar um desvio
para a direita no eixo elétrico médio. A hipertensão pulmonar provoca o
alargamento do coração direito e, portanto, causa um desvio do eixo para a
direita.
TFM13 p. 145
45. D) A derivação II tem um vetor positivo no ângulo de 60 graus. O terminal
negativo da derivação II está em –120 graus.
TFM13 p. 140
46. D) Note, na figura a seguir, que o complexo QRS tem uma grande deflexão
negativa na derivação I e um desvio positivo na derivação III, o que indica que
há um desvio do eixo para a direita. A frequência cardíaca é calculada em
60/intervalo R-R e é de 103 batimentos por minuto.
TFM13 p. 133 e 146

47. C) O desvio do eixo para a direita neste paciente tem de ocorrer devido a uma
alteração na massa muscular no ventrículo direito, que ocorre na estenose da
valva pulmonar. A insuficiência da valva aórtica e a hipertensão sistêmica vão
causar um desvio para o eixo esquerdo. A largura do QRS não é maior do que
0,12 segundo, de modo que o paciente não tem bloqueio de ramo.
TFM13 p. 146
48. B) O paciente tem um eixo elétrico médio de 60 graus, devido à grande deflexão
na derivação II e zero na aVL. O eixo aVL é de –30 graus, que é perpendicular à
derivação II e isto indica que o eixo deve ser de 60 graus.
TFM13 p. 148
49. A) Este paciente teve um infarto agudo na porção anterior do ventrículo
esquerdo do coração. Esse diagnóstico pode ser determinado plotando as
correntes da lesão resultantes das diferentes derivações (ver figura a seguir). As
derivações dos membros são utilizadas para determinar se o infarto é
proveniente do lado esquerdo ou direito do ventrículo e a partir da base ou da
parte inferior do ventrículo. As derivações do tórax são utilizadas para
determinar se se trata de um infarto anterior ou posterior. Quando analisamos
as correntes da lesão, um potencial negativo, causado pela corrente da lesão,
ocorre na derivação I, e um potencial positivo, causado pela corrente da lesão,
ocorre na derivação III. Isto é determinado pela subtração do ponto J do
segmento TP. O terminal negativo do vetor resultante se origina na área
isquêmica, que é, por conseguinte, o lado esquerdo do coração. Na derivação V2,
a derivação do tórax, o eletrodo está em um campo de potencial muito negativo,
o que ocorre em pacientes com uma lesão anterior.
TFM13 p. 150-151
50. D) A onda QRS plotada na derivação I foi de –1,2 milivolt, e a derivação II foi de
+1,2 mV, de modo que o valor absoluto das deflexões foi o mesmo. Portanto, o
eixo elétrico médio deve ser exatamente o meio caminho entre estas duas
derivações, entre o eixo da derivação II de 60 graus e o eixo negativo da
derivação I de 180 graus, que proporciona um valor de 120 graus.
TFM13 p. 144
51. E) Durante o intervalo T-P em um paciente com um ventrículo danificado, a
única área despolarizada é o músculo danificado. Portanto, a parte restante do
ventrículo está repolarizada. No ponto J todo o ventrículo está despolarizado em
um paciente com um músculo cardíaco danificado ou em um paciente com um
músculo cardíaco normal. A área do coração que está danificada não irá se
repolarizar, mas permanece despolarizada em todos os momentos.
TFM13 p. 150
52. A) Note que na figura a seguir o complexo QRS tem uma deflecção positiva na
derivação I e negativa na derivação III, o que indica que há um desvio para a
esquerda do eixo, que ocorre durante a hipertensão sistêmica crônica. A
hipertensão pulmonar aumenta a massa ventricular do lado direito do coração, o
que causa um desvio do eixo para a direita.
TFM13 p. 145
53. A) Devido à deflexão neste ECG ser 0 na derivação I, o eixo tem de ser de 90
graus desta derivação. Portanto, o eixo elétrico médio deve ser de +90 graus ou –
90 graus. Devido à derivação aVF ter uma deflexão positiva, o eixo elétrico
médio deve ser de +90 graus.
TFM13 p. 140
54. B) O ECG deste paciente tem uma deflexão positiva em aVF e uma deflexão
negativa na derivação I do membro-padrão. Por conseguinte, o eixo elétrico
médio é entre 90 graus e 180 graus, o qual é um deslocamento para a direita no
eixo elétrico médio do ECG. A hipertensão arterial sistêmica, a estenose da
válvula aórtica e a regurgitação aórtica causam hipertrofia do ventrículo
esquerdo e, portanto, um deslocamento para a esquerda no eixo elétrico médio.
A hipertensão pulmonar provoca um deslocamento para a direita no eixo e,
portanto, é caracterizada por este ECG.
TFM13 p. 146
55. D) Um eixo QRS de 120 graus indica um desvio para a direita. Como o complexo
QRS é de 0,18 segundo, é indicado um bloqueio de condução. Portanto, o
diagnóstico que se encaixa com estas características é de um bloqueio do ramo
direito.
TFM13 p. 146
56. D) Na figura a seguir, a corrente da lesão é traçada na parte inferior do gráfico.
Este não é um gráfico das voltagens QRS, mas das correntes de voltagem da
lesão. Elas são representadas pelas derivações II e III, que são ambas negativas, e
o vetor resultante é quase vertical. O terminal negativo do vetor para os pontos
onde a corrente das lesões é originado está no ápice do ventrículo. A elevação do
segmento TP acima do ponto J indica uma lesão posterior. Portanto, o ECG é
consistente com infarto agudo posterior no ápice do ventrículo.
TFM13 p. 151
57. E) Este paciente tem uma diferença na frequência atrial de 100 e na frequência
ventricular de 25. A frequência de 25 nos ventrículos é indicativa de um ritmo
iniciado a partir de fibras de Purkinje. O bloqueio A-V está ocorrendo, mas ele
vem e vai, o que é só cumprido pela síndrome de Stokes-Adams.
TFM13 p. 157
58. C) Uma pessoa com fibrilação atrial tem um ritmo cardíaco rápido e irregular.
As ondas P estão ausentes ou são muito fracas. Os átrios exibem “movimentos
em círculo”, e o volume atrial está muitas vezes aumentado, causando a
fibrilação atrial.
TFM13 p. 164-165
59. A) Os “movimentos em círculo” ocorrem no músculo ventricular,
particularmente em pessoas com um coração dilatado ou com diminuição da
velocidade de condução. Alto potássio extracelular e estimulação simpática, mas
não o estímulo parassimpático, aumentam a tendência para “movimentos em
círculo”. Um longo período refratário tende a evitar “movimentos em círculo”
do coração, porque quando os impulsos viajam em torno do coração e em
contato com a área do músculo ventricular que tem um longo período refratário,
o potencial de ação para neste ponto.
TFM13 p. 161-162
60. D) Quando um paciente não tem ondas P e uma frequência cardíaca baixa, é
provável que o impulso que deixa o nodo sinusal esteja totalmente bloqueado
antes de entrar no músculo atrial, o que é chamado de bloqueio sinoatrial. Os
ventrículos pegam o novo ritmo, geralmente iniciado no nodo A-V neste ponto,
que resulta em uma frequência cardiaca de 40 a 60 por minuto. Em contraste,
durante a bradicardia sinusal, ondas P estão ainda associadas a cada complexo
QRS. Nos bloqueios cardíacos de primeiro, segundo e terceiro graus, ondas P
estão presentes em cada um destes casos, embora algumas não estejam
associadas com o complexo QRS.
TFM13 p. 156
61. B) Por definição, o bloqueio A-V de primeiro grau do coração ocorre quando o
intervalo P-R excede um valor de 0,20 segundo, sem ter nenhuma onda QRS
perdida. Este ECG mostra um bloqueio de primeiro grau. Nesta figura o
intervalo P-R é de cerca de 0,30 segundo, o que é consideravelmente
prolongado. Contudo, não há ondas QRS perdidas. Durante o bloqueio A-V de
segundo grau, ondas QRS são perdidas.
TFM13 p. 157
62. E) Na figura a seguir, note que as contrações ventriculares prematuras (CVP)
têm uma larga e alta onda QRS no ECG. O eixo elétrico médio da contração
prematura pode ser determinado através da representação gráfica destes
grandes complexos QRS nas derivações dos membros-padrão. O CVP tem
origem no final negativo da resultante do eixo elétrico médio, que está na base
do ventrículo. Observe que o QRS da CVP é mais largo e mais alto do que as
ondas QRS normais neste ECG.
TFM13 p. 159
63. B) Este paciente tem flutter atrial, que é caracterizado por várias ondas P para
cada complexo QRS. Este ECG tem duas ondas P para cada QRS. Observe o
aumento da frequência cardíaca, que é característico de flutter atrial.
TFM13 p. 165
64. E) A frequência ventricular média é de 150 batimentos/min neste ECG, o que é
típico de flutter atrial. Mais uma vez nota-se que a frequência cardíaca é irregular
por causa da incapacidade dos impulsos em passar rapidamente através do
nodo A-V por causa do seu período refratário.
TFM13 p. 133
65. B) Um coração dilatado aumenta o risco da ocorrência de fibrilação ventricular
devido a um aumento da probabilidade de ocorrência de “movimentos em
círculo”. Além disso, se a velocidade de condução diminui, vai demorar um
período mais longo para o impulso viajar ao redor do coração, o que diminui o
risco de fibrilação ventricular. Exposição do coração a 60 ciclos de corrente
alternada ou a administração de epinefrina aumenta a irritabilidade do coração.
Se o período refratário é longo, a probabilidade de vias do tipo reentrantes
diminui, porque quando o impulso viaja ao redor do coração, os ventrículos
permanecem em um período refratário.
TFM13 p. 161-162
66. D) Uma onda P invertida ocorre em pacientes com uma contração prematura
originária na junção A-V. Se a onda P ocorre depois do complexo QRS, a
contração juncional começa baixa na junção A-V. Contrações juncionais altas
originárias na junção A-V terão uma onda P, que ocorre antes do QRS, e também
originária no meio da junção ocorrendo durante os QRS.
TFM13 p. 157
67. E) O termo “paroxístico” significa que o ritmo cardíaco se torna rápido em
paroxismos, com o paroxismo começando de forma súbita e durando alguns
segundos, alguns minutos, algumas horas ou muito mais tempo. Em seguida, o
paroxismo geralmente termina tão repentinamente quanto começou e o marca-
passo muda de volta para o nodo S-A. O mecanismo pelo qual se acredita que
este fenômeno ocorra é por uma via de retroalimentação (feedback) de
“movimento em círculo” reentrante que se define em uma área local de
repetidas autorreexcitações locais. No ECG, é mostrada taquicardia paroxística
ventricular. A origem nos ventrículos pode ser determinada devido a mudanças
no complexo QRS, que têm altas voltagens e parece muito diferente do que os
complexos QRS normais anteriores. Isto é muito característico de um locus
ventricular irritável.
TFM13 p. 160-161
68. C) Observe neste ECG que uma onda P precede cada um dos primeiros quatro
complexos QRS. Depois disso, vemos uma onda P, uma onda QRS perdida, o
que é característico de bloqueio AV de segundo grau.
TFM13 p. 157
69. A) Uma pessoa com fibrilação atrial tem uma frequência cardíaca rápida e
irregular. As ondas P estão ausentes ou são muito fracas. O átrio apresenta
“movimentos em círculo” e muitas vezes são muito ampliados, causando a
fibrilação atrial.
TFM13 p. 164-165
70. B) A fibrilhação ventricular muitas vezes ocorre em um coração exposto a uma
corrente alternada de 60 ciclos. Um aumento da velocidade de condução através
do músculo cardíaco ou uma via de condução encurtada em torno do coração
diminui a probabilidade de vias reentrantes. Um período refratário ventricular
reduzido aumenta a possibilidade de fibrilação. Assim, quando o estímulo
elétrico viaja em torno do coração e atinge o músculo ventricular que foi
novamente estimulado inicialmente, o risco de fibrilação ventricular aumenta
porque o músculo está fora do período refratário.
TFM13 p. 162
71. B) Durante um ataque da síndrome de Stokes-Adams, o bloqueio total A-V de
repente começa, e a duração do bloqueio pode ser de poucos segundos ou
mesmo de várias semanas. O novo marca-passo do coração é distal em relação
ao ponto de bloqueio, mas é geralmente no fundo no nodo A-V ou o feixe A-V.
TFM13 p. 157
72. E) A frequência cardíaca pode ser determinada por 60 dividido pelo intervalo R-
R, o que dá um valor de 150 batimentos/min. Este paciente tem taquicardia, que
é definida como uma frequência cardíaca superior a 100 batimentos/min.
TFM13 p. 133
73. A) A relação entre as ondas P e os complexos QRS parecem ser normais, e não
existem batimentos ausentes. Portanto, este paciente tem um ritmo sinusal, e não
há nenhum bloqueio cardíaco. Também não há depressão do segmento ST neste
paciente. Devido ao fato de haver ondas P e QRS e T normais, esta condição é de
taquicardia sinusal.
TFM13 p. 156
74. A) O batimento cardíaco imediatamente após uma contração atrial prematura
enfraquece porque o período diastólico é muito curto nessa condição. Portanto,
o tempo de enchimento ventricular é muito curto e, assim, o volume sistólico
diminui. A onda P é normalmente visível nessa arritmia, a menos que coincida
com o complexo QRS. A probabilidade dessas contrações prematuras aumenta
nas pessoas com irritação tóxica do coração e áreas isquêmicas locais.
TFM13 p. 158
75. C) Durante a taquicardia paroxística atrial, o impulso é iniciado por um foco
ectópico em algum lugar nos átrios. Se o ponto de iniciação está perto do nodo
A-V, a onda P se desloca para trás em relação ao nodo S-A e em seguida para
frente, para os ventrículos ao mesmo tempo. Portanto, a onda P estará invertida.
TFM13 p. 160
76. A) Este ECG tem características de taquicardia paroxística atrial, o que significa
que a taquicardia pode ir e vir em momentos aleatórios. A forma básica do
complexo QRS e a sua magnitude é praticamente inalterada a partir dos
complexos QRS normais, o que elimina a possibilidade de taquicardia
paroxística ventricular. Esse ECG não é característico de flutter atrial, porque há
apenas uma onda P para cada complexo QRS.
TFM13 p. 160
77. E) Bloqueios cardíacos de primeiro, segundo e terceiro graus, bem como a
taquicardia paroxística atrial, têm ondas P no ECG. No entanto, normalmente
não há ondas P evidentes durante a fibrilação atrial e a frequência cardíaca é
irregular. Portanto, esse ECG é característico de fibrilação atrial.
TFM13 p. 164-165
78. E) A frequência cardíaca do paciente é de 37 batimentos/ min, que pode ser
determinada se dividindo 60 pelo intervalo R-R. Esta é uma característica de
alguns tipos de bloqueio AV.
TFM13 p. 133
79. E) Este ECG é característica de bloqueio A-V completo, que também é chamado
de bloqueio A-V de terceiro grau. As ondas P parecem ser totalmente
dissociadas dos complexos QRS, porque às vezes existem três ondas P e às vezes
duas ondas P entre os complexos QRS. O bloqueio A-V de primeiro grau faz
com que o intervalo P-R seja prolongado e o bloqueio A-V de segundo grau
possui longos intervalos P-R com batimentos perdidos. No entanto, isto não
parece ocorrer neste ECG, porque não há nenhuma relação entre as ondas ORS e
as ondas P.
TFM13 p. 157
UNIDADE IV
A circulação
1. Listadas a seguir encontram-se as pressões hidrostática e oncótica de um leito
microvascular:
Pressão coloidosmótica plasmática = 25 mmHg
Pressão hidrostática capilar = 25 mmHg
Pressão hidrostática venosa = 5 mmHg
Pressão arterial = 80 mmHg
Pressão hisdrostática do fluido intersticial = -5 mmHg
Pressão coloidosmótica intersticial = 10 mmHg
Coeficiente de filtração capilar = 10 mL/min/mmHg
Qual é a taxa líquida (volume/tempo) de movimento de fluido através da parede
capilar?
A) 25 mL/min
B) 50 mL/min
C) 100 mL/min
D) 150 mL/min
E) 200 mL/min
2. Uma mulher de 60 anos com 10 anos de diagnóstico de hipertensão passa da
posição supina para a posição em pé. Quais das seguintes mudanças
cardiovasculares frequentemente ocorrem em resposta à mudança da posição do
corpo?

3. Em um estudo experimental, a administração de um fármaco reduz o diâmetro das


arteríolas presentes na musculatura esquelética de animais. Qual conjunto de
mudanças fisiológicas seria esperado com a diminuição do diâmetro arteriolar?
4. Uma mulher de 60 anos tem apresentado tontura há 6 meses quando se levanta da
cama pela manhã e quando fica em pé. Sua pressão arterial média é de
130/90 mmHg enquanto permanece na posição deitada e de 95/60 mmHg na
posição sentada. Quais das seguintes mudanças seriam esperadas em resposta ao
movimento da posição supina para a posição ereta?

5. Uma mulher de 35 anos procura o médico da família para exames. Ela apresenta
pressão sanguínea de 160/75 mmHg e frequência cardíaca de 74 batimentos/min.
Encaminhada ao cardiologista, realizou exames que revelaram regurgitação aórtica
moderada. Quais mudanças poderiam ser esperadas na paciente?

6. Uma estudante de medicina saudável de 27 anos corre em uma competição de 5


quilômetros. Quais mudanças poderiam ser esperadas nos músculos esqueléticos
dessa jovem durante a corrida?
7. Estímulos cognitivos tais como a leitura, a resolução de problemas e até mesmo
falar, aumentam o fluxo sanguíneo cerebral. Quais mudanças nas concentrações de
substâncias poderiam ser esperadas nos tecidos cerebrais e que explicam o
aumento do fluxo sanguíneo?

8. Histamina é infundida na artéria braquial. Quais das seguintes alterações


microcirculatórias seriam esperadas no braço que recebeu a infusão?

9. Um aumento na tensão de cisalhamento (shear stress) em vasos sanguíneos resulta


em qual resposta?
A) Produção reduzida de endotelina
B) Produção reduzida de guanosina monofosfato cíclico
C) Secreção aumentada de óxido nítrico
D) Produção aumentada de renina
E) Produção reduzida de prostaciclina
10. Um homem de 65 anos com história de hipertensão essencial há 10 anos vem
sendo tratado com inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA). Quais
das seguintes alterações poderiam ser esperadas em resposta à terapia com o
inibidor da ECA?

11. O diâmetro de uma arteríola pré-capilar está aumentado no leito vascular


muscular. Qual dos parâmetros a seguir irá diminuir?
A) Taxa de filtração nos capilares
B) Condutância vascular
C) Fluxo sanguíneo capilar
D) Pressão hidrostática capilar
E) Resistência arteriolar
12. Um homem de 55 anos, saudável, visita seu médico para a realização de um
checkup. O exame físico revela que sua pressão sanguínea é de 170/98 mmHg.
Exames mostram que ele apresenta hipertensão renovascular em resposta a uma
estenose no rim esquerdo. Qual dos seguintes achados seria esperado no homem
com hipertensão renovascular?

13. Sob condições controladas, o fluxo através de um vaso sanguíneo é de 100 mL/min
com gradiente de pressão de 50 mmHg. Qual seria o fluxo aproximado através do
vaso após aumento do diâmetro do vaso em 50%, assumindo que o gradiente de
pressão seja mantido em 100 mmHg?
A) 100 mL/min
B) 150 mL/min
C) 300 mL/min
D) 500 mL/min
E) 700 mL/min
14. Uma mulher de 24 anos dá à luz uma menina de 2,95 kg. A recém-nascida recebeu
o diagnóstico de persistência do canal arterial. Quais das seguintes alterações se
espera observar neste bebê?

15. Um homem de 72 anos submeteu-se a uma cirurgia para retirada de um tumor


abdominal. Os exames histopatológicos revelaram grande número de vasos
sanguíneos na massa tumoral. Qual dos estímulos a seguir promove crescimento
dos vasos sanguíneos em um tumor sólido?
A) Hormônio do crescimento
B) Concentração de glicose plasmática
C) Fator de crescimento angiostatina
D) Fator de crescimento endotelial vascular
E) Concentração de oxigênio nos tecidos
16. Quais alterações levariam ao movimento efetivo do sódio através da parede
capilar muscular?

17. Durante um experimento laboratorial em fisiologia, um estudante de medicina


isola a artéria carótida próxima à bifurcação carotídea de um animal e comprime
parcialmente o vaso com um cordão. Quais mudanças podem ocorrer em resposta
à constrição da artéria carótida?
18. Uma mulher de 35 anos realiza consulta com seu médico. Ela apresenta pressão
arterial média de 105 mmHg e frequência cardíaca de 74 batimentos/min. Os
exames solicitados por um cardiologista revelam que a mulher tem estenose
moderada de valva aórtica. Quais alterações espera-se encontrar na paciente?

19. Um homem de 60 anos realiza consulta anual com seu médico de família. Ele
apresenta pressão arterial média de 130 mmHg e frequência cardíaca de
78 batimentos/min. A quantificação de colesterol plasmático foi superior ao
percentil 25 e ele foi diagnosticado com aterosclerose. Quais alterações espera-se
encontrar no paciente?

20. Durante um experimento laboratorial em fisiologia cardiovascular, um estudante


de medicina isola a artéria carótida de um animal e comprime parcialmente o vaso
com um cordão. Quais mudanças iriam ocorrer em resposta à constrição da artéria
carótida?
21. Qual dos mecanismos a seguir resultaria em taxa de filtração reduzida?
A) Pressão hidrostática capilar aumentada
B) Pressão coloidosmótica plasmática reduzida
C) Pressão coloidosmótica intersticial aumentada
D) Permeabilidade capilar à água diminuída
E) Resistência arteriolar reduzida
22. Um homem de 72 anos submeteu-se a uma cirurgia para retirada de um tumor
abdominal. Os exames histopatológicos revelaram grande número de vasos
sanguíneos na massa tumoral. Qual dos estímulos a seguir promove crescimento
dos vasos sanguíneos em um tumor sólido?
A) Hormônio do crescimento
B) Concentração de glicose plasmática
C) Fator de crescimento angiostatina
D) Concentração de oxigênio tecidual
E) Fator de crescimento endotelial vascular (VEGF)
23. O diâmetro de uma arteríola pré-capilar está aumentado em um leito vascular
muscular. Quais mudanças na microcirculação seriam esperadas?
A) Taxa de filtração nos capilares reduzida
B) Volume intersticial aumentado
C) Fluxo linfático aumentado
D) Pressão hidrostática capilar aumentada
E) Resistência arteriolar reduzida
24. Um homem de 50 anos tem história de hipertensão há 3 anos. Ele descreve fadiga e
câimbras musculares esporádicas. Não há história familiar de hipertensão. O
paciente não apresentou qualquer outro problema médico de saúde no passado. O
exame físico revelou pressão arterial de 168/104 mmHg. Exames laboratoriais
indicaram que o paciente é portador de hiperaldosteronismo primário. Quais
alterações espera-se encontrar em um paciente com hipertensão por
hiperaldosteronismo primário?
25. O aumento de qual item a seguir resultaria em aumento do fluxo linfático?
A) Condutibilidade hidráulica da parede capilar
B) Pressão coloidosmótica plasmática
C) Pressão hidrostática capilar
D) Resistência arteriolar
E) A e C estão corretas
26. Sob condições controladas, o fluxo em um vaso sanguíneo é de 100 mL/min sob
um gradiente de pressão de 50 mmHg. Qual seria o fluxo aproximado nesse vaso
caso seu diâmetro aumentasse quatro vezes o tamanho normal, assumindo que o
gradiente de pressão seja mantido em 50 mmHg?
A) 300 mL/min
B) 1.600 mL/min
C) 1.000 mL/min
D) 16.000 mL/min
E) 25.600 mL/min
27. Uma mulher de 50 anos apresenta um fluxo renal de 1.200 mL/min e hematócrito
de 50. Sua pressão arterial é de 125 mmHg e sua pressão venosa renal é de
5 mmHg. Ela também apresenta pressão coloidosmótica plasmática de 25 mmHg e
pressão hidrostática em capilar glomerular de 50 mmHg. Qual é a resistência
vascular renal total (em mmHg/mL/min) nessa mulher?
A) 0,05
B) 0,10
C) 0,50
D) 1,00
E) 1,50
28. O aumento de qual item a seguir resultaria em redução do fluxo sanguíneo em um
vaso?
A) Gradiente de pressão através do vaso
B) Raio do vaso
C) Pressão coloidosmótica plasmática
D) Viscosidade do sangue
E) Concentração plasmática de sódio
29. Assumindo que os vasos sanguíneos de A a D possuem o mesmo comprimento,
qual deles tem o maior fluxo?
30. Um jovem de 22 anos deu entrada na emergência de um hospital após ferir uma
artéria importante em acidente de motocicleta. Estima-se que ele tenha perdido
aproximadamente 700 mL de sangue. Sua pressão sanguínea é de 90/55 mm Hg.
Quais alterações são encontradas em resposta à hemorragia sofrida pelo rapaz?

31. Uma mulher de 28 anos, saudável, que se encontrava em posição supina, agora
fica em pé. A mudança da posição do corpo provoca queda transitória da pressão
arterial, que é detectada pelos barorreceptores arteriais localizados no arco aórtico
e nos seios carotídeos. Quais alterações cardiovasculares ocorrem em resposta à
ativação dos barorreceptores?

32. O fármaco inibidor da enzima conversora de angiotensina é administrado em um


homem de 65 anos com 20 anos de história hipertensiva. A medicação reduz a sua
pressão arterial e eleva seus níveis de renina e bradicinina plasmáticas. Dos
mecanismos citados a seguir, qual explica melhor a redução da pressão arterial?
A) Inibição da angiotensina I
B) Redução da conversão de angiotensinogênio em angiotensina I
C) Aumento dos níveis plasmáticos de bradicinina
D) Aumento dos níveis de renina
E) Síntese reduzida de angiotensina II
33. Um jovem de 25 anos deu entrada na emergência de um hospital após ferir uma
artéria importante em acidente em uma fazenda. Estima-se que ele tenha perdido
aproximadamente 800 mL de sangue. Sua pressão sanguínea média é de 65 mmHg
e sua frequência cardíaca está elevada como resultado da ativação do reflexo
quimiorreceptor. Quais alterações na concentração plasmática levaram à ativação
do reflexo quimiorreceptor?

34. Sob condições fisiológicas, o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos é


determinado, principalmente, por qual item a seguir?
A) Nervos simpáticos
B) Angiotensina II
C) Vasopressina
D) Necessidades metabólicas
E) Pressão osmótica capilar
35. Uma jovem estudante de medicina de 22 anos fará um teste de esforço físico em
uma academia de ginástica. Qual dos seguintes fatores terá maior probabilidade
de aumentar nos músculos esqueléticos da jovem durante o exercício?
A) Condutância vascular
B) Fluxo sanguíneo
C) Concentração de dióxido de carbono
D) Diâmetro arteriolar
E) Todos os itens anteriores
36. Qual dos seguintes segmentos do sistema circulatório apresenta maior velocidade
de fluxo sanguíneo?
A) Aorta
B) Artérias
C) Capilares
D) Vênulas
E) Veias
37. Listadas a seguir encontram-se as pressões hidrostática e oncótica de um leito
vascular:
Pressão coloidosmótica plasmática = 25 mmHg
Pressão hidrostática capilar = 25 mmHg
Pressão hidrostática venosa = 5 mmHg
Pressão arterial = 80 mmHg
Pressão hidrostática intersticial = - 5 mmHg
Pressão coloidosmótica intersticial = 5 mmHg
Coeficiente de filtração = 15 mL/min/mmHg
Qual é a taxa de filtração (mL/min) da parede capilar?
A) 100
B) 150
C) 200
D) 250
E) 300
38. Qual dos vasos sanguíneos apresenta maior resistência vascular?

Fluxo Sanguíneo (mL/min) Gradiente Pressórico (mmHg)

A) 1.000 100
B) 1.200 60
C) 1.400 20
D) 1.600 80
E) 1.800 40

39. Qual dos fatores a seguir, ao se duplicar, resulta no maior aumento do transporte
de oxigênio através da parede capilar?
A) Pressão hidrostática capilar
B) Fendas intercelulares da parede capilar
C) Gradiente de concentração de oxigênio
D) Pressão coloidosmótica do plasma
E) Permeabilidade hidráulica da parede capilar
40. Um cateter com balão é inserido através da veia cava superior em direção ao
coração e inflado a fim de aumentar a pressão atrial em 5 mmHg. Qual dos fatores
a seguir se elevará em resposta ao aumento da pressão atrial?
A) Peptídeo natriurético atrial
B) Angiotensina II
C) Aldosterona
D) Atividade dos nervos simpáticos renais
41. Qual dos seguintes vasos apresenta a maior área total de secção transversa no
sistema circulatório?
A) Aorta
B) Pequenas artérias
C) Capilares
D) Vênulas
E) Veia cava
42. O aumento da pressão atrial resulta em qual item a seguir?
A) Redução plasmática do peptídeo natriurético atrial
B) Aumento da concentração plasmática de angiotensina II
C) Aumento na concentração plasmática de aldosterona
D) Aumento da excreção de sódio
43. A autorregulação do fluxo sanguíneo tecidual em resposta ao aumento da pressão
arterial ocorre como resultado de qual situação?
A) Redução da resistência vascular
B) Redução inicial da tensão na parede vascular
C) Transporte excessivo de nutrientes, tais como o oxigênio, para os tecidos
D) Redução do metabolismo tecidual
44. Qual dos seguintes componentes do sistema circulatório contém a maior
porcentagem de volume sanguíneo total?
A) Artérias
B) Capilares
C) Veias
D) Circulação pulmonar
E) Coração
45. Qual conjunto de alterações ocorreria 2 semanas após 50% de redução da pressão
na artéria renal?

46. Qual dos fatores a seguir tende a reduzir a taxa de filtração glomerular, quando
aumentado?
A) Pressão hidrostática capilar
B) Pressão coloidosmótica plasmática
C) Pressão coloidosmótica intersticial
D) Pressão hidrostática venosa
E) Diâmetro arteriolar
47. Qual dos fatores a seguir aumentaria em um indivíduo após 2 semanas de
consumo de sódio aumentado?
A) Angiotensina II
B) Aldosterona
C) Excreção de potássio
D) Peptídeo natriurético atrial
48. A redução de qual dos fatores a seguir aumenta o fluxo linfático?
A) Pressão hidrostática capilar
B) Pressão hidrostática intersticial
C) Pressão coloidosmótica plasmática
D) Atividade da bomba linfática
E) Diâmetro arteriolar
49. A redução na produção de qual dos fatores a seguir resulta em hipertensão
crônica?
A) Aldosterona
B) Tromboxano
C) Angiotensina II
D) Óxido nítrico
50. Qual dos seguintes capilares possui a menor permeabilidade capilar às moléculas
plasmáticas?
A) Glomerular
B) Hepático
C) Muscular
D) Intestinal
E) Cerebral
51. Qual dos seguintes acontecimentos ocorreria durante a reação de Cushing causada
por isquemia cerebral?
A) Aumento da atividade parassimpática
B) Redução da pressão arterial
C) Redução da frequência cardíaca
D) Aumento da atividade simpática
52. Qual dos seguintes itens aumenta o movimento de glicose através da parede
capilar?
A) Aumento da concentração plasmática de sódio
B) Aumento na diferença da concentração de glicose através da parede
C) Redução da permeabilidade da parede à glicose
D) Redução da área de superfície da parede sem aumento no número de poros
E) Redução na concentração plasmática de potássio
53. Um homem de 65 anos é portador de insuficiência cardíaca congestiva. Ele
apresenta débito cardíaco de 4 L/min, pressão arterial de 115/85 mmHg e
frequência cardíaca de 90 batimentos/min. Exames complementares solicitados
por um cardiologista revelaram que a pressão no átrio direito é de 10 mmHg. Qual
dos seguintes fatores está elevado nesse paciente?
A) Pressão coloidosmótica plasmática
B) Pressão coloidosmótica intersticial
C) Pressão arterial
D) Débito cardíaco
E) Pressão hidrostática da veia cava
54. Quais dos seguintes fatores seriam esperados em resposta a um aumento direto na
pressão arterial renal em rins sem um sistema de feedback tubuloglomerular?
55. Qual dos seguintes componentes do sistema cardiovascular apresenta maior
complacência?
A) Capilares
B) Grandes artérias
C) Veias
D) Aorta
E) Pequenas artérias
56. Qual dos seguintes fatores, quando reduzido, levará a pressão de pulso a
aumentar?
A) Pressão sistólica
B) Débito sistólico
C) Complacência arterial
D) Retorno venoso
E) Volume plasmático
57. Utilizando os seguintes dados, calcule o coeficiente de filtração para um leito
vascular:
Pressão coloidosmótica plasmática = 30 mmHg
Pressão hidrostática capilar = 40 mmHg
Pressão hidrostática intersticial = 5 mmHg
Pressão coloidosmótica intersticial = 5 mmHg
Taxa de filtração = 150 mL/min
Pressão hidrostática venosa = 10 mmHg
A) 10 mL/min/mmHg
B) 15 mL/min/mmHg
C) 20 mL/min/mmHg
D) 25 mL/min/mmHg
E) 30 mL/min/mmHg
58. Quais alterações fisiológicas são verificadas quando um indivíduo passa da
posição supina para a posição em pé?
59. O fluxo sanguíneo para um determinado tecido permanece relativamente
constante, mesmo quando há redução da pressão arterial (autorregulação). Qual
dos seguintes eventos é esperado em resposta à redução da pressão arterial?
A) Redução da condutância
B) Redução da concentração de dióxido de carbono no tecido
C) Aumento na concentração de oxigênio no tecido
D) Redução da resistência vascular
E) Redução do diâmetro arteriolar
60. Qual dos seguintes componentes apresenta menor taxa líquida de movimento
através da parede capilar?
A) Sódio
B) Albumina
C) Glicose
D) Oxigênio
61. Qual dos seguintes fatores, quando aumentado, tende a elevar a taxa de filtração
capilar?
A) Condutibilidade hidráulica da parede capilar
B) Resistência arteriolar
C) Pressão coloidosmótica plasmática
D) Pressão hidrostática intersticial
E) Concentração plasmática de sódio
62. A tendência ao fluxo turbulento é maior em qual dos seguintes vasos?
A) Arteríolas
B) Capilares
C) Pequenas arteríolas
D) Aorta
63. Um homem de 60 anos apresenta pressão arterial média de 130 mmHg, frequência
cardíaca de 78 batimentos/min, pressão atrial direita de 0 mmHg e um débito
cardíaco de 3,5 L/min. Ele também apresenta pressão de pulso de 35 mmHg e um
hematócrito de 40. Qual é o valor aproximado da resistência vascular periférica
total neste homem?
A) 17 mmHg/L/min
B) 1,3 mmHg/L/min
C) 13 mmHg/L/min
D) 27 mmHg/L/min
E) 37 mmHg/L/min
64. Qual das pressões apresentadas a seguir é normalmente negativa em um leito
capilar muscular das extremidades inferiores?
A) Pressão coloidosmótica plasmática
B) Pressão hidrostática capilar
C) Pressão hidrostática intersticial
D) Pressão coloidosmótica intersticial
E) Pressão hidrostática venosa
65. Qual dos seguintes eventos aumentaria a pressão de pulso de uma pessoa?
A) Redução do volume sistólico
B) Aumento da complacência arterial
C) Hemorragia
D) Ducto patente
E) Redução do retorno venoso
66. Por meio de qual processo, os solutos, tais como o sódio, cruzam a parede capilar?
A) Filtração
B) Transporte ativo
C) Transporte vesicular
D) Difusão
67. Qual situação levaria à redução da pressão hidrostática nos membros inferiores?
A) Aumento da pressão atrial direita
B) Gestação
C) Movimentos musculares dos membros inferiores
D) Presença de fluido ascítico no abdome
68. Considere que óxido nítrico é infundido em artéria braquial de um jovem de 22
anos. Quais alterações microcirculatórias seriam esperadas no braço que recebeu a
infusão?

69. O que frequentemente ocorre na insuficiência cardíaca descompensada?


A) Aumento da perda renal de sódio e água
B) Redução na pressão média de enchimento sistêmico
C) Aumento da norepinefrina nos nervos simpáticos cardíacos
D) Ortopneia
E) Perda de peso
70. Qual condição frequentemente ocorre no choque hemorrágico progressivo?
A) Falha no centro vasomotor
B) Aumento do débito urinário
C) Alcalose tecidual
D) Permeabilidade capilar reduzida
E) Aumento da pressão média de enchimento sistêmico
71. Uma mulher de 50 anos recebeu uma overdose de furosemida e sua pressão arterial
caiu para 70/40 mmHg. Sua frequência cardíaca alcançou 120, junto a uma
frequência respiratória de 30/min. Qual terapia é recomendada?
A) Infusão de sangue total
B) Infusão de plasma
C) Infusão de solução balanceada de eletrólitos
D) Infusão de fármaco simpatomimético
E) Administração de glicocorticoide
72. Uma mulher de 30 anos dá entrada ao departamento de emergência local
apresentando muito vômito. Ela apresenta pele pálida, taquicardia, pressão
arterial de 70/45 mmHg e dificuldades para caminhar. Qual terapia seria
recomendada para prevenir o choque?
A) Infusão de células vermelhas
B) Administração de anti-histamínico
C) Infusão de solução balanceada de eletrólitos
D) Infusão de fármaco simpatomimético
E) Administração de glicocorticoide
Modificado de Guyton AC, Jones CE, Coleman TB: Circulatory Physiology: Cardiac Output and Its Regulation, 2nd
ed. Philadelphia: WB Saunders,1973.

73. Na figura anterior*, com relação às curvas de débito cardíaco e retorno venoso
representadas pelas linhas sólidas (com equilíbrio no ponto A), qual das seguintes
opções é verdadeira?
A) A pressão média de enchimento sistêmico é de 12 mmHg
B) A pressão em átrio direito é de 2 mmHg
C) A resistência ao retorno venoso é de 1,4 mmHg/L/min
D) O fluxo arterial pulmonar é de aproximadamente 7L/min
E) A resistência ao retorno venoso é de 0,71 mmHg/L/min
74. Um homem de 30 anos está em descanso; no entanto, seu sistema nervoso
simpático alcança valores máximos de descarga. Qual conjunto de mudanças seria
esperado em resposta à atividade simpática aumentada?
75. Se um paciente apresenta consumo de oxigênio de 240 mL/min, uma concentração
de oxigênio em veia pulmonar de 180 mL/L de sangue e uma concentração de
oxigênio em artéria pulmonar de 160 mL/L de unidades de sangue, qual é o débito
cardíaco em L/min?
A) 8
B) 10
C) 12
D) 16
E) 20
76. Qual dos seguintes eventos normalmente desloca a curva de débito cardíaco para a
direita ao longo do eixo da pressão no átrio direito?
A) Mudança da pressão intrapleural para –1 mmHg
B) Aumento da pressão média de enchimento sistêmico
C) Retirada do paciente do ventilador mecânico, permitindo o restabelecimento
da respiração normal
D) Redução da pressão intrapleural para –7 mmHg
E) Respiração contra uma pressão negativa
77. Qual dos seguintes eventos normalmente desloca a curva de débito cardíaco para a
esquerda ao longo do eixo da pressão no átrio direito?
A) Abertura cirúrgica do tórax
B) Tamponamento cardíaco grave
C) Respiração contra uma pressão negativa
D) Tocar trompete
E) Respiração em pressão positiva
78. Qual dos eventos a seguir eleva o platô da curva do débito cardíaco?
A) Abertura cirúrgica da caixa torácica
B) Conectar o paciente à ventilação mecânica
C) Tamponamento cardíaco
D) Aumento da estimulação parassimpática cardíaca
E) Aumento da estimulação simpática cardíaca
79. Qual fator está normalmente associado com aumento do débito cardíaco?
A) Aumento da estimulação parassimpática
B) Fístula atrioventricular (AV)
C) Volume de sangue diminuído
D) Policitemia
E) Regurgitação aórtica grave
80. Em qual das condições a seguir se observa redução da pressão média de
enchimento sistêmico?
A) Administração de norepinefrina
B) Volume sanguíneo aumentado
C) Estimulação simpática aumentada
D) Complacência venosa aumentada
E) Contração da musculatura esquelética
81. Qual das afirmativas a seguir sobre resistência ao retorno venoso (RRV) é
verdadeira?
A) A resistência venosa aumentada resulta em aumento na RRV
B) A estimulação parassimpática aumentada resulta em aumento na RRV
C) O aumento da RRV gera aumento no retorno venoso
D) A inibição da atividade simpática gera aumento da RRV
E) Mudanças na resistência arterial têm efeito maior sobre a RRV do que as
mudanças na resistência venosa de igual magnitude
82. Em qual das condições a seguir se esperaria uma diminuição da resistência ao
retorno venoso?
A) Anemia
B) Resistência venosa aumentada
C) Resistência arteriolar aumentada
D) Descargas nervosas simpáticas aumentadas
E) Obstrução de veias
83. Qual das condições a seguir está normalmente associada com aumento do débito
cardíaco?
A) Complacência venosa aumentada
B) Tamponamento cardíaco
C) Abertura cirúrgica da caixa torácica
D) Anemia moderada
E) Estenose aórtica grave
84. Qual das condições a seguir está normalmente associada com redução do débito
cardíaco?
A) Hipertireoidismo
B) Beribéri
C) Fístula A-V
D) Anemia
E) Infarto agudo do miocárdio
85. No início do exercício físico, qual das situações a seguir normalmente ocorre?
A) Redução do fluxo sanguíneo cerebral
B) Aumento da constrição venosa
C) Fluxo sanguíneo coronariano reduzido
D) Pressão média de enchimento sistêmico diminuído
E) Aumento dos impulsos parassimpáticos ao coração
86. Qual das condições a seguir normalmente aumentaria o nível do platô da curva de
débito cardíaco?
A) Miocardite
B) Tamponamento cardíaco grave
C) Estimulação parassimpática diminuída para o coração
D) Infarto do miocárdio
E) Estenose mitral
87. Se uma pessoa realiza exercício físico durante 1 hora, qual órgão terá a menor
redução do fluxo sanguíneo?
A) Cérebro
B) Intestino
C) Rins
D) Músculo esquelético que não esteja envolvido no exercício
E) Pâncreas
88. Qual situação a seguir é compatível com aumento de risco de eventos cardíacos
adversos?
A) Níveis sanguíneos reduzidos de lipoproteína de baixa densidade (LDL)
B) Níveis sanguíneos reduzidos de lipoproteína de alta densidade (HDL)
C) Ser do gênero feminino
D) Hipotensão moderada
E) Concentração reduzida de triglicérides sanguíneos
89. Qual dos agentes vasoativos é normalmente o mais importante controlador do
fluxo sanguíneo coronariano?
A) Adenosina
B) Bradicinina
C) Prostaglandinas
D) Dióxido de carbono
E) Íons potássio
90. Qual das condições a seguir eleva o platô da curva de débito cardíaco?
A) Abertura cirúrgica do tórax
B) Conexão do paciente ao ventilador mecânico
C) Tamponamento cardíaco
D) Aumento da estimulação parassimpática para o coração
E) Aumento da estimulação simpática para o coração
91. Qual informação a seguir sobre o fluxo sanguíneo coronariano é mais precisa?
A) O fluxo sanguíneo coronariano normal em estado de repouso é de
500 mL/min
B) A maior parte do fluxo ocorre durante a sístole
C) Durante a sístole, a redução percentual do fluxo subendocárdico é mais
significativa que a redução percentual do fluxo epicárdico
D) A liberação de adenosina normalmente diminui o fluxo coronariano
92. Qual condição a seguir normalmente leva a vasodilatação arteriolar durante o
exercício físico?
A) Redução da concentração de íons potássio no plasma
B) Liberação aumentada de histamina
C) Concentração de óxido nítrico plasmático diminuída
D) Concentração plasmática de adenosina aumentada
E) Osmolalidade plasmática diminuída
93. No início do exercício, ocorrem fortes estímulos do sistema nervoso simpático. O
que seria esperado acontecer?
A) Aumento dos impulsos simpáticos para o coração
B) Redução do fluxo sanguíneo coronariano
C) Redução do fluxo sanguíneo cerebral
D) Relaxamento reverso do estresse
E) Vasodilatação em leito venoso
94. Qual dos seguintes vasos sanguíneos é responsável pelo transporte da maior parte
do fluxo sanguíneo venoso que sai do músculo ventricular?
A) Veia cardíaca anterior
B) Seio coronariano
C) Veias bronquiolares
D) Veia ázigo
E) Veias de Tebésio
95. Um homem de 70 anos pesando 100 kg (220 libras) e com pressão arterial de
160/90 mmHg foi diagnosticado com angina causada por isquemia miocárdica.
Qual dos seguintes tratamentos seria benéfico para este homem?
A) Aumento de cálcio na alimentação
B) Exercício isométrico
C) Estimulador do receptor β1
D) Infusão de angiotensina II
E) Nitroglicerina
96. Qual dos seguintes eventos ocorre normalmente durante o exercício?
A) Vasodilatação arteriolar em músculos não envolvidos no exercício
B) Redução dos estímulos simpáticos
C) Venoconstrição
D) Diminuição da liberação de epinefrina pelas glândulas suprarrenais
E) Diminuição da liberação de norepinefrina pelas glândulas suprarrenais
97. Qual é a causa mais frequente de redução do fluxo sanguíneo coronariano em
pacientes com doença cardíaca isquêmica?
A) Aumento da liberação de adenosina
B) Aterosclerose
C) Espasmo arterial coronariano
D) Aumento do tônus simpático coronariano
E) Oclusão do seio coronariano
98. Um homem de 60 anos apresentou infarto do miocárdio induzido por isquemia e
morreu devido à fibrilação ventricular. Nesse paciente, qual fator foi mais
relevante para aumentar a probabilidade de gerar fibrilação ventricular após o
infarto?
A) Baixa concentração de potássio no fluido extracelular dos cardiomiócitos
B) Redução do diâmetro ventricular
C) Aumento na estimulação simpática cardíaca
D) Baixa concentração de adenosina
E) Redução da estimulação parassimpática cardíaca
99. Um homem de 60 anos foi diagnosticado com angina causada por isquemia
miocárdica. Qual dos tratamentos a seguir seria benéfico para este paciente?
A) Inibidor da enzina conversora de angiotensina
B) Exercício isométrico
C) Terapia de quelação, tal como o uso de ácido etilenodiamino-tetraacético
(EDTA)
D) Estimulação de receptor β
E) Aumento de cálcio na dieta
100. Qual das condições a seguir representa a maior causa de morte após infarto do
miocárdio?
A) Débito cardíaco aumentado
B) Redução no volume intersticial pulmonar
C) Fibrilação cardíaca
D) Aumento da contratilidade cardíaca
101. Qual das condições a seguir é resultado de estimulação simpática mais intensa?
A) Aumento do fluxo sanguíneo epicárdico
B) Diminuição da resistência venosa
C) Diminuição da resistência arteriolar
D) Diminuição da frequência cardíaca
E) Diminuição de reservatórios venosos
102. Qual das situações a seguir está associada ao estágio crônico da insuficiência
cardíaca compensada? Assuma que o paciente se encontra em repouso.
A) Dispneia
B) Pressão atrial direita reduzida
C) Frequência cardíaca reduzida
D) Produção de suor
E) Pressão média de enchimento circulatório aumentado
103. Qual dos acontecimentos a seguir está presente no indivíduo portador de
insuficiência cardíaca a esquerda?
A) Pressão arterial pulmonar reduzida
B) Pressão atrial esquerda reduzida
C) Pressão atrial direita reduzida
D) Edema de membros inferiores
E) Pressão média de enchimento circulatório pulmonar aumentada
104. Qual das situações a seguir normalmente provoca retenção renal de sódio durante
insuficiência cardíaca compensada?
A) Formação aumentada de angiotensina II
B) Liberação aumentada de fator natriurético atrial
C) Vasodilatação simpática de arteríolas aferentes
D) Taxa de filtração glomerular aumentada
E) Produção aumentada de hormônio antidiurético (ADH)
105. Qual das intervenções seria normalmente benéfica para o paciente com edema
pulmonar agudo?
A) Infusão de fármaco vasoconstritor
B) Infusão de solução balanceada de eletrólitos
C) Administração de furosemida
D) Administração de bronquioconstritor
E) Infusão de todo sangue
106. Um homem de 60 anos teve um ataque cardíaco há 2 dias e, desde então, sua
pressão continua a diminuir. Nesse momento, ele está em choque cardiogênico.
Qual das seguintes terapias seria benéfica nesse caso?
A) Colocar torniquetes nos quatro membros
B) Administração de um inibidor simpático
C) Administração de furosemida
D) Administração de expansor de volume sanguíneo
E) Aumentar o sódio na dieta
107. Caso um jovem paciente de 21 anos tenha uma reserva cardíaca de 300% e débito
cardíaco máximo de 16 L/min, qual é o seu débito cardíaco no repouso?
A) 3 L/min
B) 4 L/min
C) 5,33 L/min
D) 6 L/min
E) 8 L/min
108. Qual das seguintes condições ocorre durante a insuficiência cardíaca e resulta em
aumento da excreção renal de sódio?
A) Aumento da secreção de aldosterona
B) Aumento da secreção de peptídeo natriurético atrial
C) Redução da taxa de filtração glomerular
D) Aumento da secreção de angiotensina II
E) Redução da pressão arterial média
109. Qual das intervenções apresentadas a seguir seria a terapia apropriada para um
paciente em choque cardiogênico?
A) Colocar torniquetes nos quatro membros
B) Retirar uma quantidade moderada de sangue do paciente
C) Administração de furosemida
D) Infundir fármaco vasoconstritor
110. Qual condição normalmente acompanha a insuficiência cardíaca unilateral direita?
A) Aumento da pressão atrial direita
B) Aumento da pressão atrial esquerda
C) Aumento do débito urinário
D) Aumento do débito cardíaco
E) Aumento da pressão arterial
111. Qual condição está normalmente associada ao estágio crônico da insuficiência
cardíaca compensada? Considere o paciente em repouso.
A) Pressão média de enchimento sistêmico reduzida
B) Pressão atrial direita aumentada
C) Frequência cardíaca aumentada
D) Sudorese
E) Dispneia
112. Pacientes com edema pulmonar frequentemente apresentam dispneia devido ao
acúmulo de fluidos nos pulmões. Qual das terapias a seguir seria benéfica para o
paciente com edema pulmonar agudo?
A) Infusão de furosemida
B) Infusão de dobutamina
C) Infusão de solução salina
D) Infusão de norepinefrina
E) Infusão de todo sangue
113. Qual das situações a seguir está associada à insuficiência cardíaca compensada?
A) Débito cardíaco aumentado
B) Volume sanguíneo aumentado
C) Redução da pressão média de enchimento sistêmico
D) Pressão atrial direita normal
114. A qual condição o aumento da pressão média de enchimento sistêmico está
relacionada?
A) Redução do volume sanguíneo
B) Insuficiência cardíaca congestiva
C) Inibição simpática
D) Dilatação venosa
115. Qual condição está normalmente associada ao estágio inicial da insuficiência
cardíaca compensada?
A) Aumento da pressão atrial direita
B) Frequência cardíaca normal
C) Redução da liberação de angiotensina II
D) Redução da liberação de aldosterona
E) Aumento do débito urinário de sódio e água
116. Qual condição frequentemente acompanha a insuficiência cardíaca
descompensada?
A) Hipertensão
B) Pressão média de enchimento pulmonar aumentada
C) Pressão capilar pulmonar reduzida
D) Débito cardíaco aumentado
E) Aumento da liberação de norepinefrina pelas terminações nervosas
simpáticas
117. Qual condição frequentemente acompanha a insuficiência cardíaca
descompensada?
A) Perda renal de sódio e água aumentada
B) Pressão média de enchimento sistêmico reduzida
C) Aumento de norepinefrina associada aos receptores simpáticos cardíacos
D) Ortopneia
E) Perda de peso
118. Um idoso de 80 anos, paciente de um hospital local, foi diagnosticado com sopro
cardíaco. A radiografia do tórax revelou um coração aumentado; no entanto,
nenhum edema pulmonar. O eixo elétrico médio do segmento QRS do ECG foi de
170 graus. A pressão pulmonar estava normal. Qual é o possível diagnóstico?
A) Estenose mitral
B) Estenose aórtica
C) Estenose de valva pulmonar
D) Estenose de tricúspide
E) Regurgitação mitral
119. O quarto som cardíaco está associado com qual dos eventos a seguir?
A) Enchimento rápido dos ventrículos causado pela contração atrial
B) Fechamento das valvas AV
C) Fechamento da valva pulmonar
D) Abertura das valvas AV
E) Enchimento rápido dos ventrículos nas fases inicial e média da diástole
120. Uma mulher de 40 anos recebeu o diagnóstico de sopro cardíaco. Na ausculta
desse sopro percebeu-se um som de alta frequência e sibilante em ventrículo
esquerdo. A radiografia torácica mostra um coração de tamanho aumentado. A
pressão arterial na aorta é de 140/40 mmHg. Qual é o diagnóstico?
A) Estenose da valva aórtica
B) Regurgitação de valva aórtica
C) Estenose valvar pulmonar
D) Estenose de valva mitral
E) Regurgitação de valva tricúspide
121. Em qual das condições a seguir normalmente se observa hipertrofia ventricular
esquerda?
A) Regurgitação de valva pulmonar
B) Regurgitação de valva tricúspide
C) Estenose de valva mitral
D) Estenose de valva tricúspide
E) Estenose aórtica
122. Qual sopro cardíaco pode ser auscultado durante a sístole?
A) Regurgitação de valva aórtica
B) Regurgitação de valva pulmonar
C) Estenose de valva tricúspide
D) Estenose de valva mitral
E) Ducto arterial patente
123. A qual sopro cardíaco o aumento na pressão atrial esquerda está mais comumente
relacionado?
A) Estenose de valva tricúspide
B) Regurgitação de valva pulmonar
C) Estenose de valva aórtica
D) Regurgitação de valva tricúspide
E) Estenose de valva pulmonar
124. Uma paciente de 50 anos foi diagnosticada com sopro cardíaco. A ausculta do
sopro de frequência relativamente baixa é máxima na posição do segundo espaço
intercostal à direita do esterno. A radiografia torácica mostra o coração
aumentado. O eixo elétrico médio do segmento QRS do ECG está em – 45 graus.
Qual é o diagnóstico?
A) Estenose da valva mitral
B) Estenose de valva aórtica
C) Estenose de valva pulmonar
D) Estenose de valva tricúspide
E) Regurgitação de valva tricúspide
125. Uma paciente de 40 anos foi diagnosticada com sopro cardíaco. A ausculta do
sopro de alta frequência é máxima na posição do segundo espaço intercostal à
esquerda do esterno. O eixo elétrico médio do segmento QRS do ECG está em 150
graus. A quantidade de oxigênio em sangue arterial é normal. Qual é o
diagnóstico?
A) Estenose aórtica
B) Regurgitação aórtica
C) Regurgitação de valva pulmonar
D) Estenose mitral
E) Estenose tricúspide
126. Em qual condição ocorre hipertrofia ventricular direita?
A) Tetralogia de Fallot
B) Estenose aórtica leve
C) Insuficiência aórtica leve
D) Estenose mitral
E) Estenose tricúspide
127. Qual sopro cardíaco pode ser auscultado durante a diástole?
A) Ducto arterial patente
B) Estenose aórtica
C) Regurgitação de valva tricúspide
D) Defeito septal interventricular
E) Estenose mitral
128. Em qual condição uma pessoa está mais propícia a apresentar baixa quantidade de
oxigênio arterial?
A) Tetralogia de Fallot
B) Estenose arterial pulmonar
C) Insuficiência tricúspide
D) Ducto arterial patente
E) Estenose tricúspide
129. Qual das seguintes situações está associada à primeira bulha cardíaca?
A) Enchimento rápido dos ventrículos causado pela contração atrial
B) Fechamento das valvas AV
C) Fechamento da valva pulmonar
D) Abertura das valvas AV
E) Enchimento rápido dos ventrículos nas fases inicial e média da diástole
130. Uma mulher de 50 anos realizou um ecocardiograma. Os resultados indicaram
que as paredes do ventrículo direito estão espessadas. Outros dados indicaram
baixa concentração de oxigênio em sangue arterial e pressões sistólicas iguais em
ambos os ventrículos. Qual é a condição dessa paciente?
A) Defeito septal interventricular
B) Tetralogia de Fallot
C) Estenose de valva pulmonar
D) Regurgitação de valva pulmonar
E) Ducto arterial patente
131. Qual sopro cardíaco é auscultado somente durante a diástole?
A) Ducto arterial patente
B) Regurgitação mitral
C) Estenose de valva tricúspide
D) Defeito septal interventricular
E) Estenose aórtica
132. Qual dos mecanismos a seguir está associado com a terceira bulha cardíaca?
A) Enchimento rápido dos ventrículos causado pela contração atrial
B) Fechamento das valvas AV
C) Fechamento da valva pulmonar
D) Abertura das valvas AV
E) Enchimento rápido dos ventrículos nas fases inicial e média da diástole
133. Qual das condições a seguir ocorre com frequência no indivíduo em choque
hemorrágico progressivo?
A) Permeabilidade capilar aumentada
B) Mecanismo de relaxamento das veias por estresse
C) Alcalose tecidual
D) Aumento do débito urinário
E) Aumento da pressão média de enchimento sistêmico
134. Em qual condição a administração de um fármaco simpatomimético seria a terapia
de escolha para a prevenção do choque?
A) Lesão de medula espinal
B) Choque causado por vômito excessivo
C) Choque hemorrágico
D) Choque causado por excesso de diuréticos
135. A pressão sanguínea de um senhor de 60 anos caiu para 55/35 mmHg durante a
indução da anestesia. Seu ECG mostra ritmo sinusal normal. Qual terapia poderia
ser recomendada neste caso?
A) Infusão de hemácias
B) Infusão de plasma
C) Infusão de solução balanceada de eletrólitos
D) Infusão de fármaco simpatomimético
E) Administração de glicocorticoide
136. Um homem de 65 anos dá entrada na emergência local alguns minutos após
receber vacina contra a gripe. Ele encontrava-se pálido, taquicárdico, com pressão
arterial de 80/50 mmHg, e com dificuldades para andar. Qual terapia poderia ser
recomendada para prevenir o choque?
A) Infusão de sangue
B) Administração de anti-histamínico
C) Infusão de solução balanceada de eletrólitos
D) Infusão de fármaco simpatomimético
E) Administração de ativador tecidual de plasminogênio
137. Qual das condições a seguir é frequente no choque hemorrágico compensado?
Considere a pressão sistólica de 48 mmHg.
A) Redução da frequência cardíaca
B) Relaxamento das veias por estresse
C) Diminuição da secreção de ADH
D) Diminuição da absorção de fluido intestinal através dos capilares
E) Resposta isquêmica do sistema nervoso central (SNC)
138. Se um paciente sob raquianestesia vivencia grave queda de pressão arterial e entra
em choque, qual seria a terapia de escolha?
A) Infusão de plasma
B) Infusão de sangue
C) Infusão de solução salina
D) Infusão de glicocorticoide
E) Infusão de fármaco simpatomimético
139. Um jovem de 25 anos dá entrada ao serviço de emergência após acidente de
motocicleta. Suas roupas estão bastante ensanguentadas e sua pressão arterial está
em queda, com valor de 70/40 mmHg. A frequência cardíaca é de 120 bpm e a
frequência respiratória é de 30/min. Qual seria a terapia recomendada pelo
médico?
A) Infusão de sangue
B) Infusão de plasma
C) Infusão de solução balanceada de eletrólitos
D) Infusão de fármaco simpatomimético
E) Administração de glicocorticoide
140. Em qual tipo de choque o débito cardíaco frequentemente aumenta?
A) Choque hemorrágico
B) Choque anafilático
C) Choque séptico
D) Choque neurogênico
141. Um jovem de 20 anos chega à emergência com hemorragia devido a ferimento
com arma de fogo. Ele apresenta a pele pálida, está taquicárdico, com pressão
arterial de 60/40 mmHg e dificuldades para andar. Infelizmente, o banco de
sangue não possui bolsas de sangue total. Qual terapia o médico recomendaria
para evitar o choque?
A) Administração de glicocorticoide
B) Administração de anti-histamínico
C) Infusão de solução balanceada de eletrólitos
D) Infusão de fármaco simpatomimético
E) Infusão de plasma
142. Uma criança de 10 anos, gênero feminino, chega ao hospital com obstrução
intestinal e sua pressão arterial reduz-se para 70/40 mmHg. Sua frequência
cardíaca é de 120 e a frequência respiratória é de 30/min. Qual das terapias a
seguir seria recomendada?
A) Infusão de sangue
B) Infusão de plasma
C) Infusão de solução balanceada de eletrólitos
D) Infusão de fármacos simpatomimético
E) Administração de glicocorticoide
143. Qual das condições a seguir ocorre com maior frequência durante o choque
progressivo?
A) Áreas focais de necrose hepática
B) Redução da coagulação
C) Aumento do metabolismo da glicose
D) Redução da liberação das hidrolases pelos lisossomos
E) Redução da permeabilidade capilar
144. A liberação de qual substância resulta em vasodilatação e aumento da
permeabilidade capilar durante o choque anafilático?
A) Histamina
B) Bradicinina
C) Óxido nítrico
D) Fator natriurético atrial
E) Adenosina

Respostas
1. D) A taxa de filtração líquida através da parede capilar é calculada como:
Coeficiente de filtração capilar × pressão de filtração líquida.
Pressão de filtração líquida = pressão hidrostática capilar – pressão
coloidosmótica do plasma + pressão coloidosmótica intersticial – pressão
hidrostática intersticial.
Dessa forma, a taxa de filtração líquida que atravessa a parede capilar é de
150 mL/min.
TFM13 p. 194
2. D) Ao se mover da posição supina para a posição em pé, a pressão arterial sofre
uma queda aguda que é percebida pelos barorreceptores localizados na
bifurcação carotídea e no arco aórtico. A ativação dos barorreceptores arteriais
resulta em aumento da estimulação simpática para o coração e vascularização
periférica e diminuição da estimulação parassimpática dirigida ao coração. O
aumento da atividade simpática sobre os vasos periféricos resulta em aumento
da resistência periférica total. O aumento da atividade simpática e a redução da
atividade parassimpática sobre o coração resultam em aumento da frequência
cardíaca.
TFM13 p.220-221
3. E) A administração de um fármaco que diminui o diâmetro de arteríolas no
tecido muscular aumenta a resistência vascular. Com a resistência vascular
aumentada ocorre redução da condutância vascular e do fluxo sanguíneo. A
redução do diâmetro arteriolar também reduz a pressão hidrostática capilar e a
taxa de filtração capilar.
TFM13 p. 175 e 194
4. G) A movimentação da posição supina para a posição em pé leva a uma redução
aguda da pressão arterial que é percebida pelos barorreceptores localizados no
seio carotídeo e no arco da aorta. A ativação dos barorreceptores resulta em
redução da atividade parassimpática (ou tônus vagal) e um aumento da
atividade simpática, que resulta em aumento da atividade da renina plasmática
(ou liberação de renina)
TFM13 p. 219-222
5. A) A diferença entre pressão sistólica e pressão diastólica é a pressão de pulso.
Os dois maiores fatores que afetam a pressão de pulso são o volume sistólico
ejetado pelo coração e a complacência da árvore arterial. Em pacientes com
regurgitação moderada da aorta (devido ao fechamento incompleto da valva), o
sangue que é bombeado em direção à aorta imediatamente reflui ao ventrículo
esquerdo. O fluxo retrógrado de sangue para o ventrículo esquerdo aumenta o
volume sistólico e a pressão sistólica. O rápido refluxo de sangue também
resulta em queda na pressão diastólica. Dessa forma, os pacientes com
regurgitação moderada da aorta apresentam alta pressão sistólica, baixa pressão
diastólica e alta pressão de pulso.
TFM13 p. 180-181
6. B) O aumento do metabolismo local durante o exercício físico eleva o consumo
de oxigênio e diminui a concentração de oxigênio nos tecidos, o que causa
aumento no diâmetro arteriolar e na condutância vascular, com aumento de
fluxo sanguíneo nos músculos esqueléticos.
TFM13 p. 204-206
7. B) Atividades cognitivas aumentam o fluxo sanguíneo cerebral pela redução da
resistência vascular cerebral. O diâmetro dos vasos sanguíneos cerebrais
aumenta em resposta a vários fatores metabólicos produzidos pela atividade
cognitiva. Fatores metabólicos que aumentam o fluxo sanguíneo cerebral
incluem dióxido de carbono, íon hidrogênio (redução do pH) e adenosina.
TFM13 p. 203-206
8. A) A histamina é uma substância vasodilatadora que é tipicamente liberada por
mastócitos e basófilos. A infusão de histamina na artéria braquial reduziria a
resistência arteriolar e aumentaria a permeabilidade da parede capilar à água. A
diminuição da resistência arteriolar aumentaria a pressão hidrostática capilar. O
aumento na pressão hidrostática capilar e na permeabilidade à água resulta em
aumento da taxa de filtração capilar.
TFM13 p. 175 e 194
9. C) Um aumento da tensão por cisalhamento (shear stress) em vasos sanguíneos é
um dos maiores estímulos para a liberação de óxido nítrico pelas células
endoteliais. O óxido nítrico possibilita o aumento do fluxo sanguíneo através da
produção de guanosina monofosfato cíclico.
TFM13 p. 208
10. D) A angiotensina I é formada pela ação da enzima renina sobre o substrato
angiotensinogênio. A angiotensina I é convertida em angiotensina II pela enzima
conversora. A angiotensina II, por sua vez, também participa de um mecanismo
de feedback negativa sobre as células justaglomerulares para inibir a secreção de
renina. A angiotensina II é um potente vasoconstritor e afeta a retenção de sódio
que aumenta a pressão arterial. A administração de um inibidor da ECA
aumentaria a concentração de renina plasmática, diminuiria a formação de
angiotensina II, aumentaria a função renal para excreção de sódio e diminuiria a
resistência periférica total e a pressão arterial.
TFM13 p. 234-235
11. E) Um aumento no diâmetro de uma arteríola pré-capilar diminuiria a
resistência arteriolar. A queda na resistência arteriolar levaria a um aumento na
condutância vascular e no fluxo sanguíneo capilar, na pressão hidrostática e na
taxa de filtração.
TFM13 p. 175 e 194
12. A) A estenose em um dos rins resulta na liberação de renina pelo rim afetado e
na formação de angiotensina II. A angiotensina II estimula a produção do
hormônio aldosterona e aumenta a resistência periférica total por constrição da
maioria dos vasos do corpo.
TFM13 p. 236
13. D) O fluxo sanguíneo em um vaso é diretamente proporcional ao raio do vaso
elevado à quarta potência. Aumento no diâmetro do vaso em torno de 50% (1,5
vez o controle) aumentaria o fluxo sanguíneo 1,5 elevado à quarta
potência × fluxo sanguíneo normal (100 mL/min). Dessa forma, o fluxo
sanguíneo aumentaria para 100 mL/min × 5,06 ou aproximadamente
500 mL/min.
TFM13 p.175
14. A) No ducto arterial patente, uma grande quantidade de sangue bombeado para
a aorta pelo ventrículo esquerdo imediatamente flui em direção à artéria
pulmonar, entrando nos pulmões e átrio esquerdo. O desvio (shunt) do sangue
da aorta resulta em baixa pressão diastólica, enquanto aumenta o fluxo
sanguíneo em direção ao átrio e ventrículo esquerdos, aumenta o volume
sistólico e a pressão sanguínea. O aumento combinado na pressão sistólica e a
redução na pressão diastólica resultam em um aumento na pressão de pulso.
TFM13 p. 181
15. D) Uma redução na pressão de oxigênio tecidual é um estímulo importante para
o fator de crescimento endotelial vascular e crescimento de vasos sanguíneos em
tumores sólidos.
TFM13 p. 209-210
16. A) O movimento líquido de sódio através da parede capilar é diretamente
proporcional à permeabilidade da parede ao sódio, área da superfície da parede
e gradiente de concentração através da parede capilar. Sendo assim, um
aumento na permeabilidade ao sódio, a área da superfície e o gradiente de
concentração do sódio aumentariam o movimento líquido do sódio através da
parede capilar.
TFM13 p. 190-192
17. A) A constrição da artéria carótida diminui a pressão ao nível do seio carotídeo.
Uma diminuição da pressão nesse local leva à diminuição dos impulsos
nervosos para o centro vasomotor a partir do seio carotídeo, que, em resposta,
leva ao aumento da atividade nervosa simpática e à redução da atividade
parassimpática. O aumento da atividade nervosa simpática resulta em
vasoconstrição periférica, em aumento na resistência periférica total e na
frequência cardíaca.
TFM13 p. 220-221
18. E) A pressão de pulso é a diferença entre a pressão sistólica e a pressão
diastólica. Os dois maiores fatores que afetam a pressão de pulso são o volume
sistólico e a complacência da árvore arterial. Um aumento no volume sistólico
aumenta a pressão sistólica e a pressão de pulso, da mesma forma que um
aumento na complacência arterial diminui a pressão de pulso. A estenose aórtica
moderada resulta em menor volume sistólico, menor pressão sistólica e menor
pressão de pulso.
TFM13 p. 180-181
19. B) Um indivíduo com aterosclerose apresenta menor complacência arterial. A
redução da complacência arterial levaria a um aumento na pressão sistólica e na
pressão de pulso.
TFM13 p. 180-181
20. B) A constrição da artéria carótida reduz a pressão sanguínea na bifurcação
carotídea onde os barorreceptores estão localizados. A redução na pressão
arterial ativa os barorreceptores, que, em resposta, aumentam a atividade
simpática e diminuem a atividade parassimpática (tônus vagal). O aumento da
atividade simpática resulta em constrição de vasos sanguíneos periféricos,
incluindo os vasos renais. A atividade simpática aumenta a resistência periférica
total e, com isso, diminui o fluxo sanguíneo renal. A combinação da atividade
simpática aumentada e redução do tônus vagal leva ao aumento da frequência
cardíaca.
TFM13 p. 219-222
21. D) A taxa de filtração é o produto do coeficiente de filtração (Kf) e a pressão
líquida através da parede capilar. A pressão líquida que movimenta o fluido
através da parede capilar é promovida pelo aumento na pressão hidrostática
capilar e pela pressão coloidosmótica intersticial positiva, onde a pressão
coloidosmótica negativa e pressão hidrostática intersticial positiva se opõem à
filtração. Portanto, o aumento da pressão hidrostática capilar, a redução da
pressão coloidosmótica plasmática e o aumento da pressão coloidosmótica
intersticial promoveriam filtração. A redução da resistência arteriolar também
promoveria filtração através do aumento da pressão hidrostática capilar. O
coeficiente de filtração é o produto da área de superfície pela permeabilidade
capilar à água. Uma redução da permeabilidade capilar à água reduziria o
coeficiente e a taxa de filtração.
TFM13 p. 193-194
22. E) Tumores sólidos são tecidos metabolicamente ativos e necessitam de grandes
quantidades de oxigênio e de outros nutrientes. Quando o metabolismo tecidual
é aumentado por um período prolongado, a vascularização do tecido também
aumenta. Um dos mais importantes fatores que estimulam o crescimento de
novos vasos sanguíneos é o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF).
Presumivelmente, uma deficiência de oxigênio e/ou nutrientes em um
determinado tecido, estimula a secreção de VEGF.
TFM13 p. 210
23. A) A diminuição do diâmetro de uma arteríola pré-capilar leva ao aumento da
resistência arteriolar, enquanto diminui a condutância vascular e o fluxo
sanguíneo capilar, a pressão hidrostática, a taxa de filtração, o volume
intersticial e a pressão hidrostática intersticial.
TFM13 p. 175 e 194
24. C) O excesso de aldosterona resulta em reabsorção tubular de sódio e secreção
de potássio elevadas. O aumento na reabsorção de sódio e água leva a um
aumento de volume de fluido extracelular que, em resposta, suprime a secreção
de renina pelos rins. O aumento da secreção de potássio leva à redução na
concentração de potássio plasmático ou hipocalemia.
TFM13 p. 235-236
25. E) Os dois principais fatores que elevam o fluxo linfático são a elevação da taxa
de filtração capilar e o aumento da atividade da bomba linfática. O aumento da
pressão coloidosmótica plasmática reduz a taxa de filtração capilar, o volume e a
pressão hidrostática intersticiais e o fluxo linfático. Em contraste, o aumento da
condutividade hidráulica da parede capilar e da pressão hidrostática capilar
eleva a taxa de filtração capilar, o volume e a pressão intersticiais e o fluxo
linfático. O aumento da resistência arteriolar diminui a pressão hidrostática
capilar, a taxa de filtração capilar, o volume e a pressão intersticiais, além do
fluxo linfático.
TMFM13 p. 193-198
26. E) De acordo com a Lei de Poiseuille, o fluxo sanguíneo em um vaso é
diretamente proporcional à quarta potência do raio do seu vaso. O aumento de
quatro vezes no diâmetro (ou o raio) de um vaso aumenta quatro elevado à
quarta potência, ou 256 vezes o valor normal do fluxo. Dessa forma, após um
aumento no diâmetro correspondente a quatro vezes o normal, o fluxo no vaso
aumenta de 100 para 25.600 mL/min.
TFM13 p. 175-176
27. B) A resistência vascular é igual à pressão arterial menos a pressão venosa
dividida pelo fluxo sanguíneo. No exemplo, a pressão arterial é de 125 mmHg, a
pressão venosa é de 5 mmHg e o fluxo sanguíneo é de 1.200 mL/min. Dessa
forma, a resistência vascular é igual a 120/1.200 ou 0,10 mmHg/mL/min.
TFM13 p. 172
28. D) O fluxo sanguíneo em um vaso é diretamente proporcional ao raio do vaso
elevado à quarta potência e ao gradiente de pressão através do vaso. Por outro
lado, o fluxo sanguíneo é inversamente proporcional à viscosidade do sangue.
Dessa forma, um aumento na viscosidade do sangue reduziria o fluxo sanguíneo
em um vaso.
TFM13 p. 175-176
29. D) O fluxo sanguíneo em um determinado vaso é diretamente proporcional ao
gradiente de pressão através do vaso e à quarta potência do raio do vaso. Em
contraste, o fluxo sanguíneo é inversamente proporcional à viscosidade do
sangue. Pelo fato de o fluxo sanguíneo ser proporcional à quarta potência do
raio, o vaso que apresentar maior raio (vaso D) terá o maior fluxo.
TFM13 p. 176
30. A) Os barorreceptores arteriais são ativados em resposta à queda da pressão
arterial. Durante uma hemorragia, a queda na pressão arterial ao nível dos
barorreceptores resulta em aumento da atividade simpática regulada pelo centro
vasomotor com concomitante redução da atividade nervosa parassimpática. O
aumento da atividade simpática resulta em constrição de vasos sanguíneos
periféricos, aumento da resistência periférica total e um retorno da pressão
sanguínea à normalidade. A redução da atividade parassimpática e o maior
fluxo simpático resultam em aumento da frequência cardíaca.
TFM13 p. 219-222
31. A) A ativação barorreflexa leva ao aumento dos estímulos simpáticos, o qual, em
resposta, aumenta a frequência cardíaca, a força de contração miocárdica e leva
arteríolas e veias à constrição. A constrição venosa resulta em aumento da
pressão média de enchimento circulatório, retorno venoso e débito cardíaco.
TFM13 p. 219-222
32. E) A conversão de angiotensina I para angiotensina II é catalisada pela enzima
conversora de angiotensina presente no endotélio dos vasos sanguíneos
pulmonares e nos rins. A enzima conversora atua como uma cininase que
degrada a bradicinina. Então, o inibidor da enzima conversora não somente
reduz a formação de angiotensina II, mas também inibe cininases e previne a
quebra da bradicinina. A angiotensina II é um vasoconstritor e uma poderosa
substância com função de retenção de sódio. A maior causa para a queda da
pressão arterial em resposta ao uso do inibidor da ECA é a diminuição da
formação de angiotensina II.
TFM13 p. 234-235
33. G) Quando a pressão sanguínea é reduzida a valores abaixo de 80 mmHg,
quimiorreceptores carotídeos e aórticos são ativados para comandar o reflexo
neural a fim de minimizar a queda pressórica. Os quimiorreceptores são células
quimiossensíveis e são ativadas mediante falta de oxigênio, excesso de dióxido
de carbono ou excesso de íons hidrogênio (ou queda do pH). Os sinais
transmitidos pelos quimiorreceptores seguem para o centro vasomotor para
excitá-lo, provocando aumento da pressão arterial.
TFM13 p. 222
34. D) Apesar de os nervos simpáticos, a angiotensina II e a vasopressina
sinalizarem vasoconstrição, o fluxo sanguíneo em músculos esqueléticos, sob
condições fisiológicas, é principalmente determinado pelas necessidades
metabólicas locais.
TFM13 p. 206-208
35. E) Durante o exercício físico, os níveis teciduais de dióxido de carbono e ácido
lático aumentam. Esses metabólitos agem como vasodilatadores, diminuem a
resistência arteriolar e aumentam a condutância vascular e o fluxo sanguíneo.
TFM13 p. 206-207
36. A) A velocidade do fluxo sanguíneo em cada segmento do sistema circulatório é
inversamente proporcional à área de secção transversa total do segmento.
Devido ao fato de a artéria aorta ter a menor área de secção transversa total em
relação a todos os outros segmentos, a velocidade do fluxo através dela é maior.
TFM13 p. 173-174
37. B) A taxa de filtração é o fluxo efetivo que se movimenta através da parede
capilar e é calculado como coeficiente de filtração capilar × pressão líquida
através da parede capilar. A pressão de filtração líquida que movimenta o
fluido = pressão hidrostática capilar – pressão coloidosmótica do plasma –
pressão coloidosmótica intersticial – pressão hidrostática intersticial.
Dessa forma, a pressão líquida é de 10 mmHg e o valor de Kf é 15. A taxa de
filtração é 15 × 10, ou 150 mL/min.
TFM13 p. 193-194
38. A) Resistência de um vaso sanguíneo = gradiente de pressão ÷ fluxo sanguíneo
naquele vaso. No exemplo, o vaso A apresenta a maior resistência vascular
(100 mmHg/1.000 mL/min ou 0,1 mmHg/mL/min).
TFM13 p. 175
39. C) O transporte de oxigênio através da parede capilar é proporcional à área da
superfície do vaso, à permeabilidade da parede capilar ao oxigênio e ao
gradiente de concentração do oxigênio em relação à parede capilar. Portanto,
um aumento em duas vezes no gradiente de concentração do oxigênio causa
grande aumento no transporte de oxigênio através da parede capilar. Um
aumento em duas vezes nas fendas intercelulares da parede capilar não tem
impacto significativo sobre o transporte de oxigênio, pois esse gás é capaz de
atravessar a parede da célula endotelial.
TFM13 p.191-192
40. A) O peptídeo natriurético atrial é secretado a partir de miócitos localizados no
átrio em resposta ao aumento na pressão atrial.
TFM13 p. 222
41. C) Os capilares apresentam a maior área de secção transversa total de todos os
vasos do sistema circulatório. As vênulas também têm área de secção transversa
total relativamente grande, mas não tão grande quanto os capilares, o que
explica o estoque de grande volume de sangue no sistema venoso comparado
com aquele do sistema arterial.
TFM13 p. 172-173
42. D) Um aumento na pressão atrial aumentaria os níveis plasmáticos do peptídeo
natriurético atrial que, em resposta, diminuiria os níveis plasmáticos de
angiotensina II e aldosterona, aumentando a excreção de sódio.
TFM13 p. 222-223
43. C) O aumento na pressão de perfusão de um tecido resulta em aumento no
transporte de nutrientes, tais como o oxigênio, para o tecido. O aumento nas
concentrações de oxigênio teciduais resulta em constrição de arteríolas, trazendo
o fluxo sanguíneo e os nutrientes aos valores normais.
TFM13 p. 206-207
44. C) A porcentagem do volume total de sangue nas veias é de aproximadamente
64%.
TFM13 p. 169
45. B) A constrição da artéria renal resulta em aumento de renina, formação de
angiotensina II e aldosterona com consequente elevação da pressão arterial.
Uma redução de 50% na pressão da artéria renal estaria abaixo do valor
necessário para ativar a autorregulação e resultaria em diminuição na taxa de
filtração glomerular.
FM p. 238
46. B) Um aumento na pressão coloidosmótica plasmática reduziria a pressão de
filtração líquida e a taxa de filtração capilar. Aumentos na pressão hidrostática
capilar e na pressão coloidosmótica intersticial também favoreceriam a filtração
capilar. Um aumento na pressão hidrostática venosa e no diâmetro arteriolar
tenderia a aumentar a pressão hidrostática capilar e a taxa de filtração capilar.
TFM13 p. 193-197
47. D) Um aumento na ingesta de sódio resulta em aumento da excreção do mesmo
a fim de manter o balanço de sódio no organismo. De modo inverso, a excreção
de potássio somente aumentaria, e de forma passageira, após o aumento da
ingestão de sódio. Angiotensina II e aldosterona diminuiriam em resposta à
elevação crônica da ingesta de sódio, enquanto os níveis do peptídeo
natriurético atrial aumentariam.
TFM13 p. 236-237
48. C) O fluxo linfático aumenta em proporção à pressão hidrostática intersticial e a
atividade da bomba linfática. Uma redução da pressão coloidosmótica
plasmática aumentaria a taxa de filtração, o volume intersticial, a pressão
hidrostática intersticial e o fluxo linfático. Uma redução no diâmetro arteriolar
diminuiria a pressão hidrostática capilar, a filtração capilar e o fluxo linfático.
TFM13 p. 193-200
49. D) O óxido nítrico é um potente vasodilatador e uma substância com ação
natriurética. Então, a redução na produção de óxido nítrico resultaria em
aumento da pressão arterial. Inversamente, a angiotensina II, o tromboxano e a
aldosterona são vasoconstritores e/ou fatores antinatriuréticos. A redução da
produção desses fatores tenderia em resultar na queda da pressão arterial.
TFM13 p. 239
50. E) Entre as células endoteliais de capilares cerebrais há junções oclusivas (tight
junctions), as quais somente permitem passagem de moléculas pequenas como a
água, o oxigênio e o dióxido de carbono que circulam entre o interior e o exterior
dos tecidos cerebrais.
TFM13 p. 190
51. D) A reação de Cushing é um tipo especial de resposta isquêmica do SNC
resultante da pressão aumentada do fluido cerebrospinal entre o cérebro e o
crânio. Quando a pressão do fluido cerebrospinal aumenta, o suprimento
sanguíneo do cérebro diminui e estimula uma resposta do SNC a partir da
situação de isquemia. A resposta do SNC à isquemia inclui aumento da
atividade simpática, diminuição da atividade parassimpática, aumento da
frequência cardíaca, pressão arterial e resistência periférica total.
TFM13 p. 223
52. B) Os fatores que determinam o movimento líquido de glicose através da parede
capilar incluem a permeabilidade da parede à glicose, o gradiente de
concentração entre os dois lados da parede capilar e a área de superfície capilar.
Dessa maneira, um aumento na diferença de concentração de glicose através da
parede aumentaria o movimento efetivo da glicose.
TFM13 p. 191-192
53. E) Um aumento na pressão atrial de 10 mmHg tenderia a diminuir o retorno
venoso para o coração e aumentar a pressão hidrostática na veia cava. As
pressões coloidosmótica plasmática, coloidosmótica intersticial, arterial e o
débito cardíaco geralmente estariam abaixo do normal nesse paciente.
TFM13 p. 185-185
54. A) Um aumento na pressão na artéria renal resulta em aumento de excreção de
sódio e água. Normalmente, a taxa de filtração glomerular seria normal ou
levemente aumentada em resposta à maior pressão na artéria renal. Entretanto,
na ausência de um sistema de feedback tubuloglomerular intacto, um importante
mecanismo autorregulatório, um aumento da pressão na artéria renal, resulta
em aumento da filtração glomerular.
TFM13 p. 227-228
55. C) A complacência vascular é proporcional à distensibilidade e ao volume
vascular de qualquer segmento da circulação. A complacência das veias
sistêmicas é 24 vezes maior que a de uma artéria correspondente, devido ao fato
de a veia apresentar distensibilidade oito vezes maior e ter um volume três
vezes maior que a artéria.
TFM13 p. 179
56. C) A diferença entre pressão sistólica e pressão diastólica é chamada de pressão
de pulso. Os dois principais fatores que afetam a pressão de pulso são o volume
sistólico e a complacência arterial. A pressão de pulso é diretamente
proporcional ao volume sistólico e inversamente proporcional à complacência
arterial. Então, a diminuição na complacência arterial tenderia a aumentar a
pressão de pulso.
TFM13 p. 180-181
57. B) O coeficiente de filtração (Kf) = taxa de filtração ÷ pressão de filtração líquida.
Pressão de filtração líquida = pressão hidrostática capilar – pressão
coloidosmótica do plasma + pressão coloidosmótica intersticial – pressão
hidrostática intersticial. A pressão de filtração líquida no exemplo é 10 mmHg.
Desta forma, Kf = 150 mL/min ÷ 10 mmHg, ou 15 mL/min/mmHg.
TMFM13 p. 193-198
58. B) Ao se mover da posição supina para a posição em pé, parte do sangue se
acumula nas extremidades inferiores e a pressão arterial sofre uma queda. O
acúmulo de sangue nas veias das pernas aumenta a pressão hidrostática venosa.
A queda na pressão arterial ativa os barorreceptores arteriais que, em resposta,
influenciam o aumento da atividade simpática e a concomitante redução da
atividade parassimpática. O aumento dos estímulos simpáticos causa constrição
de vasos renais e reduz o fluxo sanguíneo renal. A frequência cardíaca também
aumenta.
TFM13 p. 219-222
59. D) A redução na pressão de perfusão de um tecido resulta em queda na
concentração de oxigênio e um aumento na concentração de gás carbônico
tecidual. Ambos os eventos levam ao aumento do diâmetro arteriolar, queda na
resistência vascular e aumento da condutância vascular.
TFM13 p. 206-207
60. B) O transporte do oxigênio através da parede capilar é beneficiado pelo fato de
o gás ser lipossolúvel e poder cruzar a parede capilar sem impedimentos. A
habilidade das substâncias insolúveis em lipídios — tais como o sódio, a
albumina e a glicose — de atravessar a parede capilar depende da
permeabilidade da substância. Devido ao fato de a parede capilar ser
impermeável à albumina, ela possui uma das menores taxas de movimento
líquido através de paredes capilares.
TFM13 p. 191-192
61. A) Um aumento na permeabilidade da parede capilar à água aumentaria a taxa
de filtração capilar, enquanto um aumento na resistência arteriolar, pressão
coloidosmótica plasmática e pressão hidrostática intersticial diminuiria a taxa de
filtração. A concentração de sódio plasmático não teria efeito sobre a filtração.
TFM13 p. 193-198
62. D) A tendência ao fluxo turbulento ocorre em locais da vasculatura onde a
velocidade do sangue é alta. A aorta tem a maior velocidade de fluxo sanguíneo.
TFM13 p. 175-176
63. E) Resistência vascular periférica total = pressão arterial – pressão atrial média ÷
débito cardíaco. No exemplo, a resistência periférica = 130 mmHg ÷ 3,5 L/min ou
aproximadamente 37 mmHg/L/min.
TFM13 p. 175-176
64. C) A pressão hidrostática intersticial em um leito capilar muscular é
normalmente negativa (–3 mmHg). O bombeamento pelo sistema linfático é a o
que explica a pressão negativa.
TFM13 p. 195
65. D) Os dois principais fatores que afetam a pressão de pulso são o volume
sistólico e a complacência arterial. Um aumento no volume sistólico aumenta a
pressão de pulso, da mesma forma que um aumento na complacência arterial
diminui a pressão de pulso. A hemorragia e a redução do retorno venoso
diminuiriam o volume sistólico e a pressão de pulso. Em pacientes com ducto
patente, o volume sistólico e a pressão de pulso encontram-se elevados como
resultado do desvio do sangue da aorta para a artéria pulmonar.
TFM13 p. 180-181
66. D) O mecanismo primário no qual os solutos movem-se através da parede
capilar é a difusão simples.
TFM13 p. 191
67. C) O movimento dos músculos das pernas pressiona o fluxo sanguíneo em
direção à veia cava, reduzindo a pressão hidrostática venosa. Um aumento na
pressão atrial direita tende a reduzir o retorno venoso e aumentar a pressão
hidrostática nas veias. A gestação e a presença de fluido ascítico no abdome
tendem a comprimir a veia cava e a aumentar a pressão hidrostática venosa nas
pernas.
TFM13 p. 184-185
68. A) O óxido nítrico é um vasodilatador com função reguladora do fluxo
sanguíneo. A infusão de óxido nítrico na artéria braquial aumentaria o diâmetro
e diminuiria a resistência arteriolar. A redução na resistência arteriolar resultaria
em um aumento na pressão hidrostática capilar e da taxa de filtração. A elevação
na taxa de filtração leva ao aumento na pressão hidrostática intersticial e
aumento do fluxo linfático.
TFM13 p. 170-171; 200-201
69. D) Em pessoas com insuficiência cardíaca descompensada, os rins retêm sódio e
água, causando ganho de peso e aumento no volume sanguíneo. Esse efeito
contribui para o aumento da pressão média de enchimento sistêmico, que
também sobrecarrega o coração. Portanto, a queda na pressão de enchimento
não ocorre na insuficiência cardíaca descompensada. O excesso de volume
sanguíneo se torna uma sobrecarga para os sarcômeros do coração, o que evita
que eles cheguem à tensão máxima. Um excesso no volume de fluido central
também resulta em ortopneia, a inabilidade de respirar quando se está deitado.
TFM13 p. 273-275
70. A) Durante o choque hemorrágico progressivo, o centro vasomotor
frequentemente falha, reduzindo as descargas simpáticas. A diminuição na
pressão arterial reduzirá o débito urinário. O fluxo sanguíneo diminuído através
do corpo contribui para a acidose, pois aumenta a dificuldade em remover o
dióxido de carbono. No choque progressivo, devido à hemorragia, a
permeabilidade capilar aumenta e a pressão média de enchimento sistêmico
diminui.
TFM13 p. 296
71. C) Sob overdose de furosemida há uma grande perda de sódio e água do corpo,
resultando em desidratação e, em algumas vezes, em choque. A terapia ótima
para essa situação é utilizar infusão de eletrólitos que foram perdidos com o uso
da furosemida. Portanto, a infusão da solução balanceada de eletrólitos é a
terapia de escolha.
TFM13 p. 301-302
72. C) Nas condições de vômito grave pode ocorrer perda de sódio e água pelo
corpo, o que resulta em desidratação e, em algumas vezes, em choque. A melhor
terapia é a reposição de água e sódio perdidos. Portanto, a infusão da solução
balanceada de eletrólitos é a terapia de escolha.
TFM13 p. 301-302
73. C) A fórmula utilizada para calcular a resistência ao retorno venoso é pressão
média de enchimento sistêmico – pressão atrial direita ÷ débito cardíaco. No
exemplo, a pressão média de enchimento sistêmico é de 7 mmHg e a pressão
atrial é de 0 mmHg. O débito cardíaco se encontra em 5 L/min. Utilizando esses
valores na fórmula, tem-se que a resistência ao retorno venoso é de
1,4 mmHg/L/min. Note que esta fórmula somente se aplica à porção linear da
curva do retorno venoso.
TFM13 p. 253-254
74. A) Durante a excitação máxima do sistema simpático, muitas mudanças
ocorrem. Primeira, a pressão média de enchimento circulatório aumenta
acentuadamente, mas ao mesmo tempo, a resistência ao retorno venoso também
aumenta. O retorno venoso é determinado pela fórmula: pressão média de
enchimento sistêmico – pressão atrial direita ÷ resistência ao retorno venoso.
Durante a atividade simpática máxima, o aumento na pressão de enchimento é
maior em relação ao aumento na resistência ao retorno venoso. Portanto, nessa
fórmula, o numerador aumenta mais do que o denominador, o que resulta em
claro aumento no retorno venoso.
TFM13 p. 255
75. C) Este problema refere-se ao Princípio de Fick para determinação do débito
cardíaco. A fórmula do débito cardíaco é oxigênio absorvido por minuto pelos
pulmões dividido pela diferença da concentração arteriovenosa de oxigênio.
Neste problema, o consumo de oxigênio do corpo é de 240 mL/min, e na
condição estável, seria exatamente igual à quantidade de oxigênio absorvida
pelos pulmões. Portanto, ao inserir esses valores na equação, o débito cardíaco
encontrado será de 12 L/min.
TFM13 p. 257
76. A) Uma mudança para a direita na curva do débito cardíaco envolve um
aumento na pressão intrapleural normal de –4 mmHg. Mudanças na pressão
intrapleural em –1 mmHg mudarão a curva para a direita. Mudanças na pressão
média de enchimento sistêmico não alteram a curva de débito cardíaco. Na
retirada do paciente de um ventilador, com pressão intrapleural em queda para
–7 mmHg e respiração contra uma pressão negativa, a mudança do débito
cardíaco será para a esquerda.
TFM13 p. 250
77. C) Muitos fatores interferem no débito cardíaco, movendo a curva para a direita
ou para a esquerda. Dentre eles estão a abertura do tórax durante procedimento
cirúrgico, que desloca o débito cardíaco 4 mmHg para a direita, e o
tamponamento cardíaco grave, que aumenta a pressão no interior do pericárdio,
tendendo ao colapso cardíaco, especialmente do átrio. Tocar um trompete ou
respirar em pressão positiva aumenta intensamente a pressão intrapleural,
levando os átrios ao colapso e modificando a curva de débito cardíaco para a
direita. Respiração contra uma pressão negativa desloca a curva do débito
cardíaco para a esquerda.
TFM13 p. 250
78. E) O nível do platô na curva do débito cardíaco, que é uma medida da
contratilidade cardíaca, pode estar diminuído em muitas circunstâncias. Uma
delas é o tamponamento cardíaco grave, durante o qual a pressão no espaço
pericárdico aumenta, elevando a estimulação parassimpática do coração. A
maior estimulação simpática do coração aumenta o débito cardíaco por elevar a
frequência cardíaca e a contratilidade.
TFM13 p. 247
79. B) O débito cardíaco aumenta em muitas condições devido ao aumento do
retorno venoso. Na fístula AV ocorre redução da resistência ao retorno venoso,
aumentando o débito cardíaco. O débito cardíaco está reduzido na hipovolemia,
na regurgitação aórtica grave e na policitemia. O nível do hematócrito está
elevado na policitemia, o que contribui para o aumento da resistência ao retorno
venoso.
TFM13 p. 255-256
80. D) A pressão média de enchimento sistêmico é a medida do ajuste do fluxo
sanguíneo na circulação. A pressão média de enchimento sistêmico é aumentada
por fatores que aumentam o volume de sangue e diminuem a complacência
vascular. Portanto, uma redução da complacência venosa, e não um aumento da
complacência, levaria a uma elevação da pressão de enchimento. A
administração de norepinefrina e a estimulação simpática causam
vasoconstrição arteriolar e diminuição da complacência vascular, resultando em
aumento da pressão média de enchimento sistêmico. Volumes sanguíneos
elevados e contração da musculatura esquelética, os quais causam contração da
vasculatura, também aumentam a pressão de enchimento sistêmico.
TFM13 p. 252-253
81. A) Um aumento da resistência venosa aumentará a resistência ao retorno venoso
em maior grau do que um aumento na resistência arterial. O retorno venoso ao
coração é igual à pressão média de enchimento sistêmico menos a pressão atrial
direita dividida pela resistência ao retorno venoso. A estimulação
parassimpática não afeta a resistência ao retorno venoso e a inibição da
atividade simpática reduzirá a resistência ao retorno venoso.
TFM13 p. 253-254
82. A) A situação de anemia provocará diminuição da resistência ao retorno venoso,
devido à dilatação arteriolar. Os seguintes fatores aumentam a resistência ao
retorno venoso: resistência venosa elevada, resistência arteriolar aumentada,
atividade simpática aumentada e obstrução de veias.
TFM13 p. 253-254
83. D) A redução do débito cardíaco pode ser resultado de perda de força cardíaca
ou de redução do retorno venoso. A complacência venosa aumentada leva à
redução do retorno venoso para o coração. O tamponamento cardíaco, a
abertura cirúrgica do tórax e a estenose aórtica grave efetivamente
enfraquecerão o coração e, dessa forma, diminuirão o débito cardíaco. Anemia
moderada causará vasodilatação arteriolar, a qual aumenta o retorno venoso do
sangue, aumentando o débito cardíaco.
TFM13 p. 249, 255
84. E) O débito cardíaco aumenta em muitas condições devido ao aumento do
retorno venoso. O débito cardíaco aumenta no hipertireoidismo devido à maior
utilização do oxigênio pelos tecidos periféricos, resultando em vasodilatação e,
então, aumentando o retorno venoso. Beribéri causa aumento do débito cardíaco
devido à falta da vitamina tiamina, o que resulta em vasodilatação periférica.
Fístula AV também causa redução da resistência ao retorno venoso,
aumentando o débito cardíaco. Anemia, devido à redução do transporte de
oxigênio para os tecidos, gera um aumento no retorno venoso e consequente
aumento do débito cardíaco. Em pacientes após infarto do miocárdio, o débito
cardíaco encontra-se diminuído.
TFM13 p. 248-249
85. B) Durante o exercício há pouca mudança no fluxo sanguíneo cerebral, enquanto
o fluxo das coronárias aumenta. Devido à estimulação simpática, a pressão
média de enchimento sistêmico aumenta e as veias se contraem. Durante o
exercício há redução concomitante da atividade parassimpática para o coração.
TFM13 pp. 255, 260
86. C) O nível do platô na curva do débito cardíaco, que é uma medida da
contratilidade cardíaca, pode estar diminuído em muitas circunstâncias.
Algumas delas incluem a miocardite, o tamponamento cardíaco grave que
aumenta a pressão no espaço pleural, o infarto do miocárdio e várias doenças
valvares, tais como a estenose mitral. A estimulação parassimpática reduzida
para o coração causa aumento moderado no nível da curva do débito cardíaco
por aumentar a frequência cardíaca.
TFM13 p. 247
87. A) Durante o período de atividade simpática aumentada, os dois principais
órgãos que mantêm o mesmo fluxo sanguíneo durante o exercício são o cérebro
e o coração. Após 1 hora de exercícios, o fluxo intestinal diminui
significativamente, assim como o renal e o pancreático. O fluxo sanguíneo na
musculatura esquelética em músculos que não estão participando do exercício
tende a reduzir-se com o tempo. Portanto, o fluxo sanguíneo cerebral permanece
próximo do seu valor de controle.
TFM13 p. 260
88. B) Muitos fatores diminuem o risco de eventos cardíacos adversos, incluindo os
níveis reduzidos de LDL, gênero feminino, hipotensão moderada e níveis
plasmáticos reduzidos de triglicerídeos. Os baixos níveis de HDL aumentarão os
riscos cardíacos, porque o HDL é um colesterol com função protetora.
TFM13 p. 264-265
89. A) Apesar de a bradicinina, prostaglandinas, dióxido de carbono e íons potássio
atuarem como vasodilatadores para o sistema arterial coronariano, o maior
controlador do fluxo sanguíneo coronariano é a adenosina. Essa molécula é
formada como adenosina trifosfato e é degradada a adenosina monofosfato.
Pequenas porções de adenosina monofosfato são degradadas e, então, liberadas
como adenosina nos fluidos teciduais do músculo cardíaco. Dessa forma, a
adenosina age nas coronárias, provocando vasodilatação.
TFM13 p. 263
90. E) A estimulação simpática atua diretamente aumentando a força de contração e
a frequência cardíaca. Dessa forma, o platô da curva de Starling se eleva. A
abertura do tórax em procedimentos cirúrgicos e mudanças na ventilação
mecânica deslocam a curva do débito cardíaco para a direita. O tamponamento
cardíaco modifica a curva em sentido descendente e a estimulação
parassimpática deprime a curva.
TFM13 p. 260
91. C) O fluxo sanguíneo coronariano normal em repouso é de, aproximadamente,
225 mL/min. Infusão de adenosina ou liberação de adenosina local normalmente
aumenta o fluxo sanguíneo coronariano. A contração dos músculos cardíacos ao
redor da vasculatura, particularmente nos vasos subendocárdicos, causa
diminuição no fluxo sanguíneo. Portanto, durante a fase sistólica do ciclo
cardíaco, o fluxo subendocárdico claramente diminui, enquanto a redução do
fluxo epicárdico é relativamente menor.
TFM13 p. 263
92. D) Muitos fatores podem levar à vasodilatação durante o exercício, incluindo
aumento na concentração de potássio, na concentração de óxido nítrico, de
adenosina, e da osmolalidade plasmática. Apesar de a histamina causar
vasodilatação arteriolar, não há secreção da substância durante o exercício.
TFM13 p. 259
93. A) No início do exercício, o aumento da estimulação simpática sobre o coração
aumenta a força cardíaca e eleva a frequência cardíaca. O fluxo sanguíneo
coronariano e cerebral é poupado de qualquer redução sanguínea. Não ocorre
relaxamento de estresse reverso. Ocorre constrição venosa, e não dilatação.
TFM13 p. 260
94. B) As veias cardíacas anteriores e as veias de Tebésio drenam o sangue venoso
do coração. Entretanto, 75% do fluxo sanguíneo coronariano total é drenado do
coração pelo seio venoso.
TFM13 p. 262
95. E) Muitos fármacos têm se provado úteis a pacientes com isquemia miocárdica.
Bloqueadores do receptor beta (não estimuladores) inibem os efeitos simpáticos
sobre o coração e são muito úteis. Inibidores da ECA previnem a produção de
angiotensina II e, então, diminuem o efeito da pós-carga sobre o coração.
Nitroglicerina leva à produção de óxido nítrico, o que resulta em vasodilatação
coronariana. O exercício isométrico aumenta a pressão sanguínea e pode ser
prejudicial, enquanto a dieta rica em cálcio traria pouco benefício.
TFM13 p. 269
96. C) Durante o exercício, a estimulação simpática aumenta marcadamente, o que
resulta na constrição arteriolar em muitas áreas corporais, incluindo a
musculatura que não esteja em exercício. A atividade simpática aumentada
também causa venoconstrição. Durante o exercício há um aumento na liberação
de norepinefrina e epinefrina pelas glândulassuprarrenais.
TFM13 p. 260-262
97. B) Muitos fatores contribuem para a redução do fluxo sanguíneo coronariano em
pacientes com doença cardíaca isquêmica. Alguns terão espasmos de coronária,
o que diminui agudamente o fluxo através dessa artéria. Entretanto, a maior
causa do fluxo coronariano diminuído é o estreitamento do lúmen arterial
provocado por placa aterosclerótica.
TFM13 p. 264
98. C) A estimulação simpática aumentada excita os miócitos cardíacos e os deixam
suscetíveis à fibrilação. Altas concentrações (não reduzidas) de potássio
aumentam a chance de ocorrência de fibrilação. Um aumento (não diminuição)
do diâmetro ventricular levará o músculo cardíaco a sair do período refratário
quando o próximo impulso nervoso chegar, além de aumentar a tendência à
fibrilação. O baixo nível de adenosina provavelmente causará apenas constrição
coronariana. A redução da atividade parassimpática provocará elevação da
frequência cardíaca e pouco interfere na fibrilação.
TFM13 p. 268
99. A) Em paciente com angina resultante da isquemia miocárdica, a utilização de
oxigênio pelo músculo cardíaco deve ser minimizada. Para tanto, recomenda-se
o uso de inibidores da ECA, que diminui a formação de angiotensina II. Isto
reduzirá a pressão arterial e diminuirá a tensão miocárdica, reduzindo o uso de
oxigênio. A utilização de bloqueadores simpáticos beta (não estimuladores)
inibirão os efeitos da atividade simpática excessiva sobre o coração, reduzindo a
tensão na parede miocárdica e o uso de oxigênio. O exercício isométrico deveria
ser evitado porque eleva a pressão arterial. A terapia de quelação com EDTA e o
aumento de cálcio na dieta pouco contribui nesse caso.
TFM13 p. 269
100. C) A maior causa de morte após o infarto do miocárdio inclui a redução do
débito cardíaco, um fato que evita que os tecidos corporais recebam quantidades
adequadas de oxigênio e nutrientes, bem como realizem a retirada de resíduos.
Outras causas de morte são o edema pulmonar, que reduz a oxigenação do
sangue, a fibrilação e a ruptura do coração. A contratilidade cardíaca diminui
após o infarto.
TFM13 p. 266
101. E) Durante a estimulação simpática, reservatórios venosos são contraídos, a
resistência vascular venosa também aumenta, arteríolas se contraem (o que
aumenta sua resistência) e a frequência cardíaca aumenta. Os vasos coronários
epicárdicos têm um grande número de receptores alfa, mas os vasos
subendocárdicos têm mais receptores beta. Portanto, a estimulação simpática
causa pelo menos uma leve constrição de vasos epicárdicos. Isso resulta em uma
sutil redução no fluxo epicárdico.
TFM13 p. 260-261, 263
102. E) Muitos fatores são alterados durante a insuficiência cardíaca, a fim de
estabilizar o sistema circulatório. Devido à estimulação simpática aumentada, a
frequência cardíaca se eleva durante a insuficiência cardíaca compensada. Os
rins retêm sódio e água, o que aumenta o volume de sangue e também a pressão
atrial direita. O aumento do volume de sangue resulta em aumento da pressão
média de enchimento sistêmico, o que ajudará no aumento do débito cardíaco. A
dispneia normalmente ocorre somente nos estágios iniciais da insuficiência
compensada.
TFM13 p. 271-272
103. E) Na insuficiência cardíaca unilateral à esquerda, os rins retêm sódio e água e,
assim, aumentam o volume sanguíneo. As veias pulmonares, em reposta,
tornam-se congestionadas. Sendo assim, a pressão média de enchimento
pulmonar, a pressão em cunha pulmonar e a pressão atrial esquerda aumentam.
Em contraste, na insuficiência cardíaca à direita, a pressão atrial direita aumenta
e ocorre edema de membros inferiores, incluindo pés e tornozelos.
TFM13 p. 275
104. A) Na insuficiência cardíaca compensada, um aumento na liberação de
angiotensina II também ocorre, o que causa retenção renal direta de sódio e
também estimula a secreção de aldosterona, a qual causará posterior aumento
na retenção de sódio pelos rins. Devido à baixa pressão arterial que aparece no
caso da insuficiência cardíaca, a atividade simpática aumenta. Um dos
resultados é uma vasoconstrição simpática (não vasodilatação) de arteríolas
aferentes renais. Esse fato diminui a pressão hidrostática glomerular e a taxa de
filtração glomerular, resultando em aumento da retenção de sódio e água
no corpo. O excesso de sódio corporal aumentará a osmolalidade, aumentando
também a liberação de hormônio antidiurético, que leva à retenção renal de
água (mas não à retenção de sódio).
TFM13 p. 276
105. C) Durante o edema pulmonar agudo, o aumento de fluido retido nos pulmões
diminui a quantidade de oxigênio no sangue. A oferta de oxigênio reduzida
enfraquece o coração ainda mais e também causa dilatação arteriolar no corpo.
Isso resulta em aumento no retorno venoso do sangue ao coração, o que causa
vazamento de fluidos nos pulmões e redução na quantidade de oxigênio
no sangue. É importante interromper este círculo vicioso para salvar a vida do
paciente. Isso pode ser interrompido pela colocação de torniquetes em todos os
membros, que efetivamente remove volume de sangue do peito. O paciente
pode receber oxigênio e um broncodilatador pode ser administrado. Furosemida
pode ser administrada para reduzir parte do volume de fluido do corpo e
especialmente dos pulmões. O que não deve ser feito é a infusão de sangue total
ou solução eletrolítica nesse paciente, pois pode exacerbar o edema pulmonar
que está presente.
TFM13 p. 277
106. D) O choque cardiogênico resulta de enfraquecimento do músculo cardíaco
muitas vezes após trombose coronariana, que pode resultar em um círculo
vicioso devido ao baixo débito cardíaco, o que resulta em baixa pressão
diastólica. Isso causa diminuição no fluxo coronariano, o que diminui ainda
mais a força cardíaca. Portanto, a pressão arterial, particularmente, a pressão
diastólica, deve ser aumentada em pacientes com choque cardiogênico em uso
de vasoconstritores ou expansores de volume. Para esse paciente, a melhor
resposta é a infusão de plasma. A colocação de torniquetes nos membros
diminuiria o volume sanguíneo central, o que pioraria a condição de paciente
em choque.
TFM13 p. 275
107. B) O paciente tem um débito cardíaco em repouso de 4 L/min e sua reserva é de
300% do débito cardíaco de repouso ou 12 L/min. Isso dá um débito cardíaco
máximo de 16 L/min. Sendo assim, a reserva cardíaca pode ser elevada para
valores acima do débito cardíaco de repouso.
TFM13 p. 277
108. B) Muitos fatores geram retenção de sódio durante a insuficiência cardíaca,
incluindo liberação de aldosterona, taxa de filtração glomerular diminuída e
liberação elevada de angiotensina II. Uma diminuição da pressão arterial média
também resulta na diminuição da pressão hidrostática glomerular e causa uma
diminuição na secreção de sódio. Durante a insuficiência cardíaca, o volume
sanguíneo aumenta, resultando em elevação da força cardíaca. Em particular, a
pressão atrial aumenta, causando liberação de fator natriurético atrial e
resultando na excreção renal de sódio.
TFM13 p. 276
109. D) Há um círculo vicioso de deterioração no choque cardiogênico. A fraqueza
cardíaca resulta em redução do débito cardíaco, o qual diminui a pressão
arterial. A redução da pressão arterial, particularmente, a pressão diastólica,
diminui o fluxo sanguíneo coronariano, enfraquecendo o coração e resultando
em menor débito cardíaco. A terapia de escolha para um paciente em choque
cardiogênico é aumentar a pressão arterial com medicamento vasoconstritor ou
com fármaco expansor de volume. A colocação de torniquetes nos membros,
retirando uma quantidade moderada de sangue, ou a administração de
furosemida diminuem o volume sanguíneo torácico e então, pioram a condição
do paciente em choque cardiogênico.
TFM13 p. 275
110. A) Na insuficiência cardíaca unilateral à direita, a pressão atrial direita e o
débito cardíaco total estarão diminuídos, reduzindo a pressão arterial e o débito
urinário. Entretanto, a pressão atrial esquerda não aumenta, mas, de fato,
diminui.
TFM13 p. 275
111. B) Durante a insuficiência cardíaca compensada, muitos fatores se combinam
para elevar o débito cardíaco até a normalidade. Os rins diminuem seu débito
urinário de sódio e água a fim de elevar a volemia. Esta ação, quando
combinada com a curva do débito cardíaco em depressão, resultará em aumento
da pressão atrial direita. A pressão média de enchimento sistêmico aumentará
(não diminuirá) e o retorno venoso contribuirá para o aumento da pressão atrial
direita. A frequência cardíaca será normal. Suor e dispneia estão ausentes nessa
condição crônica da insuficiência compensada.
TFM13 p. 274-275
112. A) A redução de fluidos nos pulmões pode prevenir a deterioração rápida em
pacientes com edema agudo pulmonar. O uso de furosemida causa
venodilatação, o que reduz o volume sanguíneo torácico e age como um
poderoso diurético. Ambos os efeitos reduzem o edema. O sangue pode ser
realmente removido do paciente em quantidades moderadas, a fim de diminuir
o volume de sangue na região torácica. Os pacientes podem receber oxigênio
para aumentar a pressão desse gás no sangue. Entretanto, eles nunca deveriam
receber um expansor de volume, tal como soluções de salina, de plasma, sangue
total ou dextrana, pois poderiam piorar o edema pulmonar. Norepinefrina
pouco ajudaria no tratamento do edema pulmonar.
TFM13 p. 277 -278
113. B) Na insuficiência cardíaca compensada, a pressão média de enchimento
sistêmico aumenta devido à hipervolemia, enquanto o débito cardíaco é
frequentemente normal. O paciente apresenta falta de ar, denominada dispneia,
com suor em excesso nas fases iniciais da insuficiência cardíaca. Entretanto, a
pressão atrial direita torna-se elevada em valores muito altos, que passa a ser a
principal característica da doença.
TFM13 p. 272-273
114. B) A pressão sistêmica média está elevada por fatores que aumentam o volume
sanguíneo ou diminuem a capacidade vascular. A inibição simpática e a
dilatação venosa diminuem a pressão média de enchimento sistêmico. Na
insuficiência congestiva, os rins retêm grandes volumes de sódio e água,
resultando em um aumento no volume sanguíneo, que leva a grandes elevações
na pressão média de enchimento sistêmico.
TFM13 p. 272
115. A) Durante a insuficiência cardíaca compensada, a secreção de angiotensina II e
aldosterona está aumentada, levando os rins a reter sódio e água, o que aumenta
o volume sanguíneo corporal e, com isso, o retorno venoso. Esta situação resulta
em aumento na pressão atrial direita. A atividade simpática aumenta na
insuficiência cardíaca, elevando a frequência cardíaca. Falta de ar, denominada
dispneia, ocorre durante qualquer esforço. O paciente também apresenta
ortopneia, que é a falta de ar na posição de decúbito (deitado).
TFM13 p. 272-274
116. B) Durante a insuficiência cardíaca descompensada, o débito cardíaco diminui
devido à fraqueza miocárdica e à formação de edema do músculo cardíaco.
Pressões no sistema capilar pulmonar aumentam, incluindo a pressão capilar
pulmonar e a pressão média de enchimento pulmonar. A depleção de
norepinefrina nas extremidades dos nervos simpáticos é outro fator que causa
fraqueza do coração.
TFM13 p. 273-274
117. D) Na insuficiência cardíaca descompensada, os rins retêm sódio e água,
levando a ganho de peso e aumento da volemia. Esta situação eleva a pressão
média de enchimento sistêmico, o que sobrecarrega o coração. Portanto, a
redução da pressão de enchimento sistêmico não ocorre na insuficiência
descompensada. O excesso do volume sanguíneo frequentemente sobrecarrega
os sarcômeros da musculatura cardíaca, evitando que alcancem tensão máxima.
O excesso de volume de fluido central também causa ortopneia, que é a falta de
ar em posição de decúbito.
TFM13 p. 273-274
118. C) O eixo elétrico médio do segmento QRS do paciente está deslocado em 170
graus à direita, o que indica que o lado direito do coração está envolvido. A
estenose aórtica e a regurgitação mitral causarão deslocamento do eixo QRS
para a esquerda. A estenose mitral não afetará o ventrículo esquerdo, mas em
circunstâncias graves, poderá levar ao aumento da pressão da artéria pulmonar,
o que causaria aumento da pressão capilar pulmonar concomitantemente. A
estenose da valva tricúspide não afetará o ventrículo direito. Portanto, estenose
de valva pulmonar é somente uma condição que se encaixa nesse conjunto de
sintomas.
TFM13 p. 285-286
119. A) A quarta bulha cardíaca ocorre ao final da diástole e é causada por invasão
de sangue nos ventrículos devido à contração atrial. A primeira bulha cardíaca é
resultado do fechamento das valvas AV. O fechamento das valvas aórtica e
pulmonar ao final da sístole resulta na segunda bulha. Ela se inicia com a
vibração através dos ventrículos, aorta e artéria pulmonar. A terceira bulha é
causada pela invasão do sangue nos ventrículos do início a metade da diástole.
TFM13 p. 284
120. B) Sopros cardíacos de tom relativamente alto são normalmente sons associados
à insuficiência valvar. As peças-chave dos dados para identificar esse som são as
pressões sistólica e diastólica. A regurgitação da valva aórtica tipicamente
acompanha alta pressão de pulso, que é a diferença entre a pressão sistólica e a
diastólica e, neste caso, é de 100 mmHg. Então, verifica-se que a pressão
diastólica diminui a valores abaixo de 40 mmHg assim que o sangue retorna
para o ventrículo esquerdo.
TFM13 p. 285-286
121. E) A hipertrofia ventricular esquerda ocorre quando o ventrículo esquerdo
apresenta alta pressão ou quando a bomba cardíaca ejeta volume extra a cada
batimento. Durante a regurgitação aórtica, volume extra de sangue retorna ao
ventrículo durante o período diastólico. Esse volume extra deve ser expelido
durante o batimento cardíaco seguinte. Durante a regurgitação mitral, parte do
sangue é bombeada para a aorta, enquanto outra reflui para o átrio esquerdo.
Em consequência, o ventrículo esquerdo bombeia volume extra de sangue a
cada batimento cardíaco. Na estenose aórtica, o ventrículo esquerdo necessita de
contração vigorosa para produzir tensão elevada nas paredes, a fim de aumentar
a pressão intraventricular até valores altos, suficientes para a ejeção do sangue
em direção a aorta. Na estenose valvar mitral, o ventrículo esquerdo está
normal, devido ao átrio desenvolver a pressão extra necessária para enviar
sangue através da valva estenosada.
TFM13 p. 285-286
122. E) Muitos dos sopros cardíacos diastólicos podem ser auscultados facilmente
com a ajuda do estetoscópio. Durante a diástole, a regurgitação das valvas
aórtica e pulmonar ocorre através de valvas insuficientes, causando os sopros. A
estenose das valvas tricúspide e mitral causa sopros diastólicos devido ao fluxo
sanguíneo que passa através de valvas restritas durante a diástole cardíaca. O
ducto arterial patente pode ser auscultado tanto durante a sístole como na
diástole.
TFM13 p. 285-286
123. C) Na estenose aórtica, a pressão sistólica ventricular está muito alta. O
enchimento do ventrículo durante a diástole requer uma pressão atrial esquerda
muito elevada. Entretanto, a estenose e a regurgitação de tricúspide, a
regurgitação pulmonar e a estenose pulmonar estão associadas com um
aumento na pressão atrial direita e não deveriam afetar a pressão no átrio
esquerdo.
TFM13 pp. 285-286
124. B) O eixo QRS nessa paciente encontra-se em –45 graus, indicando um desvio do
eixo para a esquerda. Em outras palavras, o lado esquerdo do coração encontra-
se aumentado. Na estenose aórtica, o lado esquerdo do coração está aumentado
por causa da tensão extra que as paredes do ventrículo esquerdo precisam
exercer para ejetar o sangue em direção à aorta. Portanto, esses sintomas se
encaixam em um caso de estenose aórtica. Na estenose pulmonar, o lado direito
do coração se encontra hipertrofiado e na estenose mitral não há hipertrofia
ventricular esquerda. Na regurgitação da valva tricúspide, o lado direito do
coração aumenta em tamanho, e na estenose tricúspide, nenhuma hipertrofia
ventricular é observada.
TFM13 p. 285-286
125. C) Este paciente apresenta sopro cardíaco audível de forma máxima em “área
pulmonar da ausculta cardíaca”. O alto tom indica regurgitação. A mudança de
eixo para a direita indica que o lado direito do coração encontra-se
hipertrofiado. As duas possibilidades para a mudança de eixo para a direita são
a regurgitação de valva pulmonar e a tetralogia de Fallot. Nessa última, a
quantidade de oxigênio sanguíneo arterial é baixa, o que não é o caso desse
paciente. Dessa forma, a regurgitação da valva pulmonar é a resposta correta.
TFM13 p. 285-286
126. A) A hipertrofia ventricular direita ocorre quando o lado direito do coração teve
que bombear grande volume de sangue ou bombeá-lo contra altos níveis
pressóricos. A tetralogia de Fallot está associada com a hipertrofia ventricular
direita devido à resistência elevada da valva pulmonar, e isso também ocorre
durante estenose de artéria pulmonar. A insuficiência tricúspide causa um
aumento no volume sistólico pelo lado direito do coração, causando hipertrofia.
Entretanto, a estenose tricúspide não afeta o ventrículo direito.
TFM13 p. 289-290
127. E) A estenose mitral pode ser auscultada somente durante a diástole. A estenose
aórtica, a regurgitação de valva tricúspide, o defeito septal interventricular e o
ducto arterial patente são claramente ouvidos durante a sístole. No entanto, o
ducto arterial patente é também percebido pela ausculta durante a diástole.
TFM13 p. 285
128. A) Na tetralogia de Fallot, há um defeito no septo interventricular, bem como
estenose de valva pulmonar ou da própria artéria pulmonar. Sendo assim, é
muito difícil para o sangue fluir para a artéria pulmonar em direção aos
pulmões para ser oxigenado. Essas alterações fazem com que o sangue se desvie
parcialmente para o lado esquerdo do coração sem passar pelos pulmões. Como
consequência, a concentração de oxigênio no sangue arterial diminui.
TFM13 p. 289-290
129. B) A primeira bulha cardíaca, por definição, está sempre associada ao
fechamento das valvas AV. Os sons cardíacos, frequentemente, não estão
associados com a abertura de qualquer das valvas, mas com o seu fechamento e
à vibração do conteúdo de sangue e das paredes do coração. Uma exceção é o
estalido de abertura que ocorre em algumas valvas mitrais.
TFM13 p. 283-284
130. B) Na tetralogia de Fallot, um defeito no septo interventricular e o aumento da
resistência na valva pulmonar ou na artéria pulmonar causam desvio do sangue
para o lado esquerdo do coração sem passar pelos pulmões. Como
consequência, a concentração de oxigênio no sangue arterial diminui. O defeito
septal iguala as pressões sistólicas em ambos os ventrículos, causa hipertrofia
ventricular direita e leva ao aumento da espessura da parede direita, assim
como ocorre com o ventrículo esquerdo.
TFM13 p. 289-290
131. C) A regurgitação mitral e a estenose aórtica são sopros auscultados durante o
período sistólico. Um sopro resultante de um defeito septal ventricular é
normalmente ouvido somente durante a sístole. Os murmúrios gerados pela
estenose tricúspide e o ducto arterial patente são ouvidos durante a diástole.
Entretanto, um som produzido por ducto arterial patente é também auscultado
durante a sístole
TFM p. 285-286
132. E) A terceira bulha cardíaca está associada com a chegada de sangue nos
ventrículos do início à parte média da diástole. O próximo som cardíaco, a
quarta bulha, é causada pela chegada de sangue nos ventrículos após a
contração atrial. A primeira bulha é resultante do fechamento das valvas AV e a
segunda bulha ocorre devido ao fechamento das valvas pulmonar e aórtica.
TFM13 p. 283-284
133. A) Um número de mudanças ocorre no choque progressivo, incluindo aumento
da permeabilidade capilar, que leva o fluido para fora da vasculatura,
diminuindo a volemia. Outros fatores negativos incluem a falha no centro
vasomotor, falha circulatória periférica, redução da atividade mitocondrial e
acidose. Normalmente, o débito urinário diminui radicalmente; sendo assim, o
aumento do débito urinário é a resposta correta. O pH tecidual diminui e o
relaxamento reverso por estresse das veias ocorre.
TFM13 p. 296-297
134. A) Fármacos simpatomiméticos são dados para contrarregular a hipotensão
durante uma série de condições. Essas condições incluem lesão espinal, em que
a atividade simpática é interrompida. Fármacos simpatomiméticos também são
dados durante anestesia profunda, momento em que a atividade simpática entra
em queda e durante o choque anafilático, o qual resulta em liberação de
histamina e vasodilatação. Fármacos simpatomiméticos, tais como
norepinefrina, elevam a pressão sanguínea pelo fato de causarem
vasoconstrição. O choque causado por excesso de vômito, hemorragia ou
administração excessiva de diuréticos resulta em depleção de volume de sangue
e diminuição da pressão média de enchimento sistêmico. A administração de
solução de eletrólitos balanceada é a melhor opção para essa condição.
TFM13 p. 301
135. D) Um nível profundo de anestesia pode reduzir o tônus simpático e a pressão
arterial a ponto de induzir choque. A fim de recuperar o tônus simpático
perdido, a terapia mais adequada é a infusão de fármaco simpatomimético. A
infusão de células hemácias, plasma ou eletrólitos seria pouco benéfica nesse
caso.
TFM13 p. 300-301
136. D) Um paciente recebeu a vacina contra a gripe e imediatamente entrou em
choque, o que nos leva a acreditar que talvez seja choque anafilático. Essa
condição é caracterizada por uma resposta vasodilatadora intensa causada pela
liberação de histamina. Os anti-histamínicos podem ser utilizados; no entanto,
sua ação é lenta e o paciente pode vir a óbito antes do seu efeito. Portanto, é
preciso utilizar um agente de ação rápida como um fármaco simpatomimético.
TFM13 p. 300-301
137. E) No choque hemorrágico compensado, um número de fatores evita a
progressão do choque, incluindo aumento da frequência cardíaca. Ocorre o
relaxamento reverso por estresse nas veias, no qual as próprias veias contraem-
se ao redor do volume de sangue disponível. Além disso, há o aumento da
secreção do ADH, levando os rins a reterem água, mas também vasoconstrição
das arteríolas. Caso a pressão arterial caia até valores muito reduzidos, ocorrerá
também uma resposta isquêmica do SNC, o que provoca elevação da atividade
simpática. E ainda, o aumento da absorção de líquido intersticial pelos capilares
é observado, aumentando o volume no interior dos vasos.
TFM13 p. 295
138. E) A raquianestesia pode bloquear os impulsos nervosos simpáticos da medula
espinal, sobretudo quando a anestesia se espalha por toda a medula espinal.
Esse fato pode induzir o choque neurogênico. A terapia adequada seria
recuperar o tônus simpático perdido e o melhor caminho é pela infusão de
fármaco simpatomimético.
TFM13 p. 301
139. A) Este paciente perdeu muito sangue, obviamente, por causa do acidente de
motocicleta. O tratamento recomendado é a reposição de sangue total,
exatamente o que foi perdido durante o acidente. A administração de sangue
total é muito superior à infusão de plasma nesse caso, uma vez que contribui
também com a reposição de hemácias, que têm capacidade de transporte de
oxigênio muito superior à dos componentes do plasma sanguíneo. Nesse caso,
portanto, os nervos simpáticos disparam impulsos nervosos muito rapidamente,
e a infusão de um agente simpatomimético traria poucos benefícios.
TFM13 p. 295
140. C) No choque hemorrágico, no choque anafilático e no choque neurogênico, o
retorno venoso para o coração marcadamente diminui. Entretanto, no choque
séptico, o débito cardíaco aumenta em muitos pacientes devido à vasodilatação
e a uma alta taxa metabólica em tecidos afetados, causando vasodilatação em
outras partes do corpo.
TFM13 p. 300
141. E) Este paciente apresenta hemorragia e a terapia ótima é a reposição do sangue
perdido. Infelizmente, devido à indisponibilidade no banco de sangue, é
necessário optar por outra terapia que também possa aumentar a volemia.
Então, a infusão de plasma é a melhor escolha devido a sua alta pressão
coloidosmótica, que ajudará o fluido a permanecer na circulação por muito mais
tempo do que uma solução de eletrólitos.
TFM13 p. 300-301
142. B) A obstrução intestinal frequentemente causa redução severa de volume
plasmático. A obstrução gera distensão do intestino e parcialmente bloqueia o
fluxo venoso intestinal. O bloqueio parcial resulta em aumento da pressão
capilar intestinal que leva o fluido a migrar do capilar para as paredes intestinais
e também para dentro do lúmen intestinal. O líquido em migração tem grande
teor proteico muito similar ao plasma, o que reduz a proteína plasmática total e
o volume plasmático. Portanto, a terapia de escolha seria a reposição de fluído
perdido por infusão de plasma.
TFM p. 300-301
143. A) Durante o choque progressivo, devido ao fluxo sanguíneo insuficiente, o pH
nos tecidos através do corpo diminui. Muitos vasos tornam-se bloqueados
devido à aglutinação de sangue no local, a qual é denominada “sangue
estagnado ou coágulo”. Também surgem áreas focais de necrose no fígado. A
atividade mitocondrial diminui e a permeabilidade capilar aumenta. Ocorre
aumento da liberação de hidrolases pelos lisossomos e o metabolismo celular da
glicose diminui.
TFM13 p. 297
144. A) A anafilaxia é uma condição alérgica resultante de uma reação antígeno-
anticorpo que ocorre após exposição de um indivíduo a um antígeno. Basófilos e
mastócitos nos tecidos pericapilares liberam histamina ou substâncias
semelhantes à ela. A histamina gera venodilatação, vasodilatação arteriolar e um
grande aumento da permeabilidade capilar, com perda rápida de líquido e
proteínas para os espaços teciduais. Como consequência, ocorre redução do
retorno venoso e, com frequência, choque anafilático.
TFM13 p. 300-301

*
Ver figura colorida no final do livro.
UNIDADE V
Os Líquidos Corporais e os Rins
1. Qual das seguintes soluções, quando administradas por via intravenosa, resultaria
em um aumento do volume do líquido extracelular, uma diminuição do volume
do líquido intracelular e um aumento na água corporal total após o equilíbrio
osmótico?
A) 1 litro de solução de cloreto de sódio (NaCl) a 0,9%
B) 1 litro de solução de NaCl a 0,45%
C) 1 litro de solução de NaCl a 3%
D) 1 litro de solução de dextrose a 5%
E) 1 litro de água pura
2. A obstrução parcial de uma veia principal drenando um tecido tenderia a ______ a
taxa de fluxo linfático, ______ a pressão hidrostática do líquido intersticial, e
______ a concentração de proteína do líquido intersticial no tecido drenado por
esta veia.
A) Aumentar, aumentar, aumentar
B) Aumentar, aumentar, diminuir
C) Aumentar, diminuir, diminuir
D) Diminuir, diminuir, diminuir
E) Diminuir, aumentar, aumentar
F) Diminuir, aumentar, diminuir
3. Uma mulher de 36 anos relata dores de cabeça e micção frequente. Valores
laboratoriais revelam as seguintes informações.
Densidade urinária = 1,003
Proteína na urina = negativa
Sódio no plasma (Na+) = 165 mmol/L
Potássio no plasma (K+) = 4,4 mmol/L
Creatinina no plasma = 1,4 mg/dL
Pressão arterial = 88/40 mmHg
Frequência cardíaca = 115 batimentos/min
Qual é a causa mais provável de sua elevada concentração de Na+ no plasma?
A) Aldosteronismo primário
B) Diabetes melito
C) Diabetes insípido
D) Desidratação simples devido à insuficiência de ingestão de água e exercício
extenuante
E) Síndrome de Bartter
F) Síndrome de Liddle
4. Após receber um transplante de rim, um paciente apresentou hipertensão grave
(170/110 mmHg). Uma arteriografia renal indica grave estenose da artéria renal em
seu único rim remanescente, com uma redução da taxa de filtração glomerular
(TFG) em 25% do normal. Qual das seguintes alterações, em comparação com o
normal, seria de esperar neste paciente, assumindo condições de equilíbrio
estacionário (steady-state) ?
A) Um grande aumento da concentração de sódio no plasma
B) Uma redução da excreção urinária de sódio a 25% do normal
C) Uma redução da excreção urinária de creatinina a 25% do normal
D) Um aumento da creatinina sérica para cerca de quatro vezes o normal
E) Fluxo sanguíneo renal normal no rim estenótico devido à autorregulação
Questões 5-7

A figura anterior representa vários estados de hidratação anormal. Em cada


diagrama, o estado normal está sobreposto ao estado anormal (linhas tracejadas) para
ilustrar as mudanças no volume (largura dos retângulos) e a osmolaridade total (altura
dos retângulos) dos compartimentos dos líquidos extracelular e intracelular. Utilize esta
figura para responder às Questões 5 a 7.*
5. Qual diagrama representa as alterações (após o equilíbrio osmótico) no volume e
na osmolaridade dos líquidos extracelular e intracelular após a infusão de dextrose
a 1%?
A) A
B) B
C) C
D) D
6. Qual diagrama representa as alterações (após o equilíbrio osmótico) no volume e
na osmolaridade dos líquidos extracelular e intracelular em um paciente com a
síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (ADH; i.e., secreção
excessiva de ADH)?
A) A
B) B
C) C
D) D
7. Qual diagrama representa as alterações (após equilíbrio osmótico) no volume e na
osmolaridade dos líquidos extracelular e intracelular após a administração de
NaCl a 3%?
A) A
B) B
C) C
D) D
8. Qual das seguintes alternativas tende a diminuir a secreção de potássio pelo túbulo
coletor cortical?
A) Aumento da concentração de potássio no plasma
B) Um diurético que diminui a reabsorção de sódio no túbulo proximal
C) Um diurético que inibe a ação da aldosterona (p. ex., espironolactona)
D) Alcalose aguda
E) Ingestão elevada de sódio
9. Dado que a taxa normal de filtração de fosfato excede a de transporte máximo para
a reabsorção de fosfato, qual afirmação é verdadeira?
A) Todo fosfato que é filtrado é reabsorvido
B) Mais fosfato é reabsorvido do que filtrado
C) Fosfato nos túbulos pode contribuir significativamente para o ácido titulável
na urina
D) O “limiar” para o fosfato geralmente não é excedido
E) Hormônio paratireóideo deve ser secretado para que ocorra a reabsorção de
fosfato
Questões 10 e 11
Utilize os seguintes resultados de testes laboratoriais clínicos para responder às
Questões 10 e 11.
Taxa de fluxo urinário = 1 mL/min
Concentração de inulina na urina = 100 mg/mL
Concentração de inulina no plasma = 2 mg/min
Concentração de ureia na urina = 50 mg/mL
Concentração de ureia no plasma = 2,5 mg/mL
10. Qual é a TFG?
A) 25 mL/min
B) 50 mL/min
C) 100 mL/min
D) 125 mL/min
E) Nenhuma das anteriores
11. Qual é a taxa líquida de reabsorção de ureia?
A) 0 mg/min
B) 25 mg/min
C) 50 mg/min
D) 75 mg/min
E) 100 mg/min
12. Quando um paciente apresenta um clearance de creatinina de 90 mL/min, uma taxa
de fluxo urinário de 1 mL/min, uma concentração de K+ no plasma de 4 mEq/L e
uma concentração de K+ na urina de 60 mEq/L, qual é a taxa aproximada de
excreção de K+?
A) 0,06 mEq/min
B) 0,30 mEq/min
C) 0,36 mEq/min
D) 3,6 mEq/min
E) 60 mEq/min
13. Tendo em conta as seguintes medidas, calcule a fração de filtração:
Pressão hidrostática capilar glomerular (PG) = 70 mmHg
Pressão hidrostática no espaço de Bowman (PB) = 20 mmHg
Pressão coloidosmótica nos capilares glomerulares (πG) = 35 mmHg
Coeficiente de filtração no capilar glomerular (Kf) = 10 mL/min/mmHg
Fluxo plasmático renal = 428 mL/min
A) 0,16
B) 0,20
C) 0,25
D) 0,30
E) 0,35
F) 0,40
14. Em rins normais, qual das seguintes afirmativas é verdadeira para a osmolaridade
do líquido tubular renal que flui através do início do túbulo distal na região da
mácula densa?
A) Geralmente isotônica em comparação com o plasma
B) Geralmente hipotônica em comparação com o plasma
C) Geralmente hipertônica em comparação com o plasma
D) Hipertônica, em comparação com o plasma, na antidiurese
15. Qual das seguintes alterações seria esperada em um paciente com diabetes
insípido devido à falta de secreção de ADH?

16. Uma mulher de 26 anos recentemente decidiu adotar uma dieta mais saudável e
ingerir mais frutas e vegetais. Como resultado, sua ingestão de potássio aumentou
de 80 para 160 mmol/dia. Qual das seguintes condições você esperaria encontrar 2
semanas após o aumento da ingestão de potássio, em comparação com a situação
antes desse aumento?

17. Quando a ingestão dietética de K+ aumenta, o equilíbrio de K+ no corpo é mantido


por um aumento da excreção de K+ principalmente por qual motivo?
A) Diminuição da filtração glomerular de K+
B) Diminuição da reabsorção de K+ pelo túbulo proximal
C) Diminuição da reabsorção de K+ pelo ramo ascendente espesso da alça de
Henle
D) Aumento da secreção de K+ pela porção final dos túbulos distais e pelos
túbulos coletores
E) Deslocamento de K+ para o compartimento intracelular
18. Qual das seguintes afirmativas poderia causar uma maior diminuição na TFG em
um indivíduo com rins normais?
A) Diminuição da pressão arterial renal de 100 para 80 mmHg em um rim
normal
B) Aumento de 50% no coeficiente de filtração capilar glomerular
C) Aumento de 50% na reabsorção de sódio tubular proximal
D) Diminuição de 50% na resistência arteriolar aferente
E) Diminuição de 50% na resistência arteriolar eferente
F) Diminuição de 5 mmHg na pressão na cápsula de Bowman
19. Um menino de 8 anos é apresentado em seu consultório com grande inchaço do
abdome. Seus pais informam que ele teve uma inflamação na garganta “acerca de
mais ou menos 1 mês” e que está “inchando” desde aquela época. Ele parece
edematoso, e quando se verifica sua urina, observa-se grande quantidade de
proteína sendo excretada. Seu diagnóstico é de síndrome nefrótica posterior a uma
glomerulonefrite. Qual das seguintes alterações você esperaria encontrar, em
comparação com o normal?

20. Um paciente com hipertensão grave (pressão arterial de 185/110 mmHg) é


encaminhado ao seu consultório. Um exame por imagem de ressonância
magnética renal mostra um tumor no rim e os achados laboratoriais incluem uma
atividade muito alta de renina plasmática de 12 mg de angiotensina I/mL/h
(normal = 1). O diagnóstico é um tumor secretor de renina. Qual das seguintes
alterações você esperaria encontrar neste paciente em situação de equilíbrio
estacionário (steady-state), em comparação com o normal?

21. O resultado do laboratório clínico retornou com os seguintes valores do sangue


retirado de um paciente: pH do plasma = 7,28, HCO3– no plasma = 32 mEq/L,
pressão plasmática parcial de dióxido de carbono (PCO2) = 70 mmHg. Qual é o
distúrbio acidobásico deste paciente?
A) Acidose respiratória aguda sem compensação renal
B) Acidose respiratória com compensação renal parcial
C) Acidose metabólica aguda sem compensação respiratória
D) Acidose metabólica com compensação respiratória parcial
22. Os seguintes valores laboratoriais foram obtidos em um homem de 58 anos de
idade:
Volume urinário = 4.320 mililitros de urina coletados durante as últimas 24 horas
Creatinina no plasma = 3 mg/100 mL
Creatinina na urina = 50 mg/100 mL
Potássio no plasma = 4,0 mmol/L
Potássio na urina = 30 mmol/L
Qual é a TFG aproximada, supondo que ele coletou toda a sua urina no período de 24
horas?
A) 20 mL/min
B) 30 mL/min
C) 40 mL/min
D) 50 mL/min
E) 60 mL/min
F) 80 mL/min
G) 100 mL/min
Questões 23 e 24
23. Um homem de 65 anos teve um ataque cardíaco e experiências de parada
cardiopulmonar enquanto era transportado para o departamento de emergência.
Utilize os seguintes valores laboratoriais obtidos do sangue arterial para
responder às Questões 23 e 24.
pH do plasma = 7,12
PCO2 do plasma = 60 mmHg
Concentração de HCO3– do plasma = 19 mEq/L
Qual das seguintes opções melhor descreve seu distúrbio acidobásico?
A) Acidose respiratória com compensação renal parcial
B) Acidose metabólica com compensação respiratória parcial
C) Acidose mista: acidose metabólica e respiratória combinada
D) Alcalose mista: alcalose respiratória e metabólica combinada
24. Neste paciente, qual dos seguintes resultados laboratoriais seria de se esperar, em
comparação com o normal?
A) Aumento da excreção renal do bicarbonato (HCO3–)
B) Diminuição do ácido titulável urinário
C) Aumento do pH urinário
D) Aumento da excreção renal da amônia (NH4+)
25. O que poderia causar o maior grau de hipercalemia?
A) Aumento na ingestão de potássio de 60 para 180 mmol/dia em um indivíduo
com rins normais e um sistema de aldosterona normal
B) Tratamento crônico com diurético que inibe a ação da aldosterona
C) Diminuição da ingestão de sódio de 200 para 100 mmol/dia
D) Tratamento crônico com diurético que inibe o cotransporte de Na+-2Cl–-K+ na
alça de Henle
E) Tratamento crônico com diurético que inibe a reabsorção de sódio nos ductos
coletores
26. Qual das seguintes alterações seria esperada em um paciente com síndrome de
Liddle (i.e., atividade excessiva do canal do sódio sensível à amilorida nos túbulos
coletores) em condições de equilíbrio estacionário (steady-state), assumindo-se que
a ingestão de eletrólitos permaneceu constante?

27. Um paciente é encaminhado para tratamento de hipertensão. Após o exame, você


descobre que ele apresenta um nível muito alto de aldosterona no plasma, e seu
diagnóstico é de síndrome de Conn. Assumindo-se que não haja alteração na
ingestão de eletrólitos, qual das seguintes alterações você esperaria encontrar, em
comparação com o normal?

28. Um paciente com doença renal apresentou creatina no plasma de 2 mg/dL durante
um exame há 6 meses. Você observou que a pressão arterial dele aumentou cerca
de 30 mmHg desde a visita anterior, e os testes de laboratório indicam que a
creatinina no plasma é agora de 4 mg/dL. Qual das seguintes alterações, em
comparação com a consulta anterior, você esperaria encontrar assumindo-se a
condição de equilíbrio estacionário (steady-state) e a ausência de alterações na
ingestão ou no metabolismo de eletrólitos?

29. Qual alteração tende a aumentar a TFG?


A) Aumento da resistência arteriolar aferente
B) Diminuição da resistência arteriolar eferente
C) Aumento do coeficiente de filtração capilar glomerular
D) Aumento da pressão hidrostática da cápsula de Bowman
E) Diminuição da pressão hidrostática capilar glomerular
30. Qual das seguintes alterações, em comparação com o normal, você esperaria
encontrar 3 semanas depois que um paciente ingeriu uma toxina que causou
prejuízo sustentado na reabsorção tubular proximal de NaCl? Assume-se que não
houve alteração na dieta ou na ingestão de eletrólitos.
31. Qual é a taxa líquida de reabsorção tubular renal do potássio no paciente descrito
na Questão 5?
A) 0,020 mmol/min
B) 0,040 mmol/min
C) 0,090 mmol/min
D) 0,110 mmol/min
E) 0,200 mmol/min
F) Potássio não é reabsorvido neste exemplo
32. A taxa de depuração máxima possível para uma substância que é totalmente
depurada do plasma é igual a qual das seguintes alternativas?
A) TFG
B) Carga filtrada desta substância
C) Taxa de excreção urinária desta substância
D) Fluxo plasmático renal
E) Fração de filtração
33. Um paciente apresentou os seguintes valores laboratoriais: pH arterial = 7,13,
HCO3– no plasma = 15 mEq/L, concentração de cloreto no plasma = 118 mEq/L,
PCO2 arterial = 28 mmHg e concentração de Na+ no plasma = 141 mEq/L. Qual a
causa mais provável de sua acidose?
A) Intoxicação por ácido salicílico
B) Diabetes melito
C) Diarreia
D) Enfisema
34. A TFG de um homem de 26 anos com glomerulonefrite diminuiu em 50% e
permaneceu neste nível. Para qual substância você esperaria encontrar o maior
aumento na concentração plasmática?
A) Creatinina
B) K+
C) Glicose
D) Na+
E) Fosfato
F) H–
Questões 35 e 36
Assuma as seguintes condições iniciais: volume do líquido intracelular = 40% do peso
corporal antes da administração do líquido, volume do líquido extracelular = 20% do
peso corporal antes da administração do líquido, peso molecular do NaCl = 52,5 g/mol e
ausência de excreção de água ou de eletrólitos.
35. Um paciente do sexo masculino parece estar desidratado, e após a obtenção de
amostra do plasma, você descobre que ele tem hiponatremia, com uma
concentração de sódio no plasma de 130 mmol/L e uma osmolaridade
plasmática de 260 mOsm/L. Você decide administrar 2 L de cloreto de sódio
(NaCl) a 3%. O peso corpóreo do paciente era de 60 kg antes da administração do
líquido. Qual é a sua osmolaridade plasmática aproximada após a administração
da solução de NaCl e após o equilíbrio osmótico? Assuma as condições iniciais
anteriormente descritas.
A) 273 mOsm/L
B) 286 mOsm/L
C) 300 mOsm/L
D) 310 mOsm/L
E) 326 mOsm/L
36. Qual é o volume de líquido extracelular aproximado neste paciente após a
administração da solução de NaCl e após o equilíbrio osmótico?
A) 15,1 litros
B) 17,2 litros
C) 19,1 litros
D) 19,8 litros
E) 21,2 litros
37. Quais alterações você esperaria encontrar após a administração de um fármaco
vasodilatador que causou uma diminuição de 50% na resistência arteriolar
aferente e nenhuma mudança na pressão arterial?
A) Diminuição do fluxo sanguíneo renal; diminuição da TFG; e diminuição da
pressão hidrostática capilar peritubular
B) Diminuição do fluxo sanguíneo renal; diminuição da TFG; e aumento da
pressão hidrostática capilar peritubular
C) Aumento do fluxo sanguíneo renal; aumento da TFG; e aumento da pressão
hidrostática capilar peritubular
D) Aumento do fluxo sanguíneo renal; aumento da TFG; e nenhuma alteração
na pressão hidrostática capilar peritubular
E) Aumento do fluxo sanguíneo renal; aumento da TFG; e diminuição da
pressão hidrostática capilar peritubular
38. Se a pressão hidrostática média nos capilares glomerulares é de 50 mmHg, a
pressão hidrostática no espaço de Bowman é de 12 mmHg, a média da pressão
coloidosmótica nos capilares glomerulares é de 30 mmHg e não há nenhuma
proteína no ultrafiltrado glomerular, qual é a pressão de filtração glomerular?
A) 8 mmHg
B) 32 mmHg
C) 48 mmHg
D) 60 mmHg
E) 92 mmHg
39. Em um paciente que apresenta diabetes melito crônico e não controlado, qual o
conjunto de condições que você esperaria encontrar, em comparação com o
normal?

40. Infusão intravenosa de 1 litro de solução de NaCl a 0,45% (peso molecular do


NaCl = 58,5) poderia causar qual das seguintes alterações, após o equilíbrio
osmótico?
41. As linhas A, B e C da figura anterior* mostram a filtrabilidade relativa dos
capilares glomerulares das moléculas de dextrana em função de seus raios
moleculares e de suas cargas elétricas. Quais linhas no gráfico melhor descrevem
as alterações elétricas das dextranas?
A) A = policatiônica; B = neutra; C= polianiônica
B) A = policatiônica; B = polianiônica; C = neutra
C) A = polianiônica; B = neutra ; C = policatiônica
D) A = polianiônica; B = policatiônica; C = policatiônica
E) A = neutra; B = policatiônica; C = polianiônica
F) A = neutra; B = polianiônica; C = policatiônica
42. Se a concentração da creatinina no líquido do túbulo distal é de 5 mg/100 mL e a
concentração da creatinina no plasma é 1,0 mg/100 mL, qual é a porcentagem
aproximada de água filtrada pelos capilares glomerulares que permanece no
túbulo distal?
A) 5%
B) 10%
C) 20%
D) 50%
E) 80%
F) 95%
43. Qual alteração tende a aumentar a reabsorção do líquido no capilar peritubular?
A) Aumento da pressão arterial
B) Diminuição da fração de filtração
C) Aumento da resistência arteriolar eferente
D) Diminuição da angiotensina II
E) Aumento do fluxo sanguíneo renal

44. Um homem de 32 anos relata micção frequente. Ele está acima do peso (127 kg,
178 cm de altura). Após medição do clearance de creatinina por 24 horas, você
estimou sua TFG como sendo de 150 mL/min. Seu nível de glicose no plasma é de
300 mg/dL. Assumindo-se que seu transporte máximo renal para glicose seja
normal, como mostrado na figura anterior*, qual seria a taxa aproximada de
excreção de glicose urinária deste paciente?
A) 0 mg/min
B) 100 mg/min
C) 150 mg/min
D) 225 mg/min
E) 300 mg/min
F) A informação fornecida é inadequada para estimar a taxa de excreção de
glicose
45. Um tumor da glândula suprarrenal que causa excesso de secreção de aldosterona
tenderia a ______ concentração de K+ no plasma, ______ o pH no plasma, ______ a
secreção de renina, e ______ a pressão arterial.
A) Diminuir, diminuir, diminuir, diminuir
B) Diminuir, aumentar, diminuir, aumentar
C) Diminuir, diminuir, diminuir, aumentar
D) Diminuir, aumentar, aumentar, aumentar
E) Aumentar, aumentar, diminuir, aumentar
F) Aumentar, diminuir, diminuir, aumentar
46. Qual das seguintes afirmativas tende a aumentar a secreção de potássio pelo
túbulo coletor cortical?
A) Um diurético que inibe a ação da aldosterona (p. ex., espironolactona)
B) Um diurético que diminui a reabsorção de sódio na alça de Henle (p. ex.,
furosemida)
C) Concentração de potássio no plasma diminuída
D) Acidose metabólica aguda
E) Baixa ingestão de sódio
47. Um paciente diabético apresenta insuficiência renal crônica e é encaminhado para
a clínica de nefrologia. De acordo com seu médico de família, seu clearance de
creatinina teve uma diminuição de 100 mL/min para 40 mL/min durante os
últimos 4 anos. Seu nível de glicose não foi bem controlado, e seu pH plasmático é
7,4. Quais alterações, em comparação com o período anterior ao desenvolvimento
da insuficiência renal, você esperaria encontrar, assumindo-se condições de
equilíbrio estacionário (steady-state) e nenhuma alteração na ingestão de
eletrólitos?

48. Uma mulher de 62 anos teve uma nefrectomia unilateral após o diagnóstico de
carcinoma renal. Sua TFG (estimada a partir da depuração de creatinina) é de
50 mL/min, sua taxa de fluxo urinário é de 2,0 mL/min, e sua concentração de
glicose no plasma é de 200 mg/100 mL. Se ela apresentou um transporte máximo
renal para glicose de 150 mg/min, qual seria sua taxa de excreção de glicose
aproximada?
A) 0 mg/min
B) 50 mg/min
C) 100 mg/min
D) 150 mg/min
E) 200 mg/min
F) 300 mg/min
G) A taxa de excreção de glicose não pode ser estimada a partir desses dados
49. Uma mulher de 20 anos chega ao seu consultório devido ao rápido ganho de peso
e significativa retenção de líquidos. Sua pressão arterial é 105/65 mmHg, sua
concentração de proteína no plasma é de 3,6 g/dL (normal = 7,0) e não apresentou
proteína detectável em sua urina. Quais alterações você esperaria encontrar, em
comparação com o normal?

50. Uma mulher relata poliúria grave (produção de cerca de 0,5 litro de urina por
hora) e polidipsia (ingerir de dois a três copos de água por hora). Sua urina não
contém glicose, e ela é colocada à noite em restrição hídrica para uma avaliação
mais aprofundada. Na manhã seguinte, ela se encontra fraca e confusa, sua
concentração de sódio é de 160 mEq/L, e sua osmolaridade urinária é de
80 mOsm/L. Qual é o mais provável diagnóstico?
A) Diabetes melito
B) Diabetes insípido
C) Aldosteronismo primário
D) Tumor secretor de renina
E) Síndrome de secreção inadequada de ADH
51. Qual substância é mais rapidamente filtrada pelos capilares glomerulares?
A) Albumina no plasma
B) Dextrana neutra com peso molecular de 25.000
C) Dextrana policatiônica com peso molecular de 25.000
D) Dextrana polianiônica com peso molecular de 25.000
E) Hemácias
52. Uma mulher de 22 anos participa de uma corrida de 10 km em um dia quente e se
torna desidratada. Assumindo-se que seus níveis de ADH estão muito elevados e
que seus rins estão funcionando normalmente, em que parte do túbulo renal a
água é mais reabsorvida?
A) Túbulo proximal
B) Alça de Henle
C) Túbulo distal
D) Túbulo coletor cortical
E) Ducto coletor medular
53. A furosemida (Lasix®) é um diurético que também produz natriurese. Qual das
seguintes alternativas é um efeito colateral indesejável da furosemida, devido ao
seu local de ação no túbulo renal?
A) Edema
B) Hipercalemia
C) Hipercalcemia
D) Diminuição da capacidade de concentrar a urina
E) Insuficiência cardíaca
54. Uma paciente apresenta inexplicável hipernatremia grave (Na+ no
plasma = 167 mmol/L) e relata frequente micção com grande volume de urina.
Uma amostra da urina revela que a concentração de Na+ é de 15 mmol/L (muito
baixa) e osmolaridade é de 155 mOsm/L (muito baixa). Os exames laboratoriais
revelam os seguintes dados: atividade de renina no plasma = 3 ng angiotensina
I/mL/h (normal = 1,0), ADH no plasma = 30 pg/L (normal = 3 pg/mL), e
aldosterona no plasma = 20 ng/dL (normal = 6 ng/dL). Qual das seguintes
alterativas é a razão mais provável para sua hipernatremia?
A) Desidratação simples devido à diminuição da ingestão de água
B) Diabetes insípido nefrogênico
C) Diabetes insípido central
D) Síndrome de secreção inadequada de ADH
E) Aldosteronismo primário
F) Tumor secretor de renina
55. Qual alteração você esperaria encontrar em um indivíduo desidratado e privado
de água por 24 horas?
A) Diminuição da atividade da renina no plasma
B) Diminuição da concentração do hormônio antidiurético no plasma
C) Aumento da concentração de peptídeo natriurético atrial no plasma
D) Aumento da permeabilidade de água do ducto coletor
56. O diabetes melito juvenil (tipo 1) é frequentemente diagnosticado devido à
poliúria (alto fluxo de urina) e à polidipsia (frequente ingestão de líquido) que
ocorre em consequência de qual alternativa a seguir?
A) O aumento da entrega de glicose aos ductos coletores interfere com a ação do
hormônio antidiurético
B) O aumento da filtração glomerular da glicose aumenta a reabsorção de Na+
através do cotransporte de sódio- glicose
C) Quando a carga filtrada de glicose excede o limiar renal, uma concentração
aumentada de glicose no túbulo proximal reduz a força motriz osmótica para
a reabsorção da água
D) Alta concentração de glicose no plasma diminui a sede
E) Alta concentração de glicose no plasma estimula a liberação de ADH pela
hipófise posterior
57. Qual das seguintes situações causaria a hipocalemia mais grave?
A) Diminuição da ingestão de potássio de 150 mEq/dia para 60 mEq/dia
B) Aumento da ingestão de sódio de 100 para 200 mEq/dia
C) Excessiva secreção de aldosterona associada à alta ingestão de sódio
D) Excessiva secreção de aldosterona associada à baixa ingestão de sódio
E) Um paciente com doença de Addison
F) Tratamento com bloqueador β-adrenérgico
G) Tratamento com espironolactona
58. Uma mulher de 26 anos relata que teve uma grave enxaqueca e tomou seis vezes
mais do que a dose recomendada de aspirina durante os últimos 3 dias para
aliviar suas dores de cabeça. Seu pH plasmático é 7,24. Qual das seguintes
alterações você esperaria encontrar (em comparação com o normal)?
59. Em condições de função renal normal, qual é a real concentração de ureia no
líquido tubular na porção final do túbulo proximal?
A) É mais alta do que a concentração de ureia no líquido tubular na extremidade
da alça de Henle
B) É mais alta do que a concentração de ureia no plasma
C) É mais alta do que a concentração de ureia na urina final em antidiurese
D) É mais baixa do que a concentração de ureia no plasma devido à reabsorção
ativa da ureia ao longo do túbulo proximal
60. Você começa o tratamento de um paciente hipertenso com um poderoso diurético
de alça (p. ex., furosemida). Quais alterações você esperaria encontrar, em
comparação com os valores do pré-tratamento, quando ele retornar para uma
exame de acompanhamento depois de 2 semanas?

61. Qual alteração, em comparação com o normal, seria de se esperar ocorrer, em


condições de equilíbrio estacionário (steady-state), em um paciente cuja doença
renal grave reduziu o número de néfrons funcionais em 25% do normal?
A) Aumento da TFG dos néfrons sobreviventes
B) Diminuição da taxa de excreção urinária de creatinina
C) Diminuição da taxa de fluxo urinário nos néfrons sobreviventes
D) Diminuição da excreção urinária de sódio
E) Aumento da capacidade de concentração da urina
62. Qual das seguintes alternativas poderia provavelmente levar à hiponatremia?
A) Secreção excessiva de ADH
B) Restrição à ingestão de líquidos
C) Secreção excessiva de aldosterona
D) Administração de 2 litros de solução de NaCl a 3%
E) Administração de 2 litros de solução de NaCl a 0,9%
63. Assumindo-se condições de equilíbrio estacionário (steady-state) e que a ingestão
de água e de eletrólitos permaneça constante, uma perda de 75% dos néfrons e
uma redução de 75% na TFG devido à doença renal crônica poderia causar todas
as seguintes alterações exceto qual?
A) Um grande aumento da concentração de sódio no plasma
B) Um aumento da creatinina no plasma de quatro vezes o normal
C) Um aumento no volume médio excretado por néfron remanescente de quatro
vezes o normal
D) Um significativo aumento na concentração de fosfato no plasma
E) Redução da capacidade máxima do rim em concentrar a urina
64. Qual afirmativa é correta?
A) A reabsorção da ureia no túbulo coletor medular é menor do que no túbulo
contorcido distal durante antidiurese
B) A concentração de ureia no líquido intersticial do córtex renal é maior do que
no líquido intersticial da medula renal durante a antidiurese
C) O ramo ascendente espesso da alça de Henle reabsorve mais ureia do que a
parte interna do túbulo coletor medular durante a antidiurese
D) A reabsorção de ureia no túbulo proximal é maior do que no túbulo coletor
cortical
65. A urina de um paciente é coletada por 2 horas, e o volume total é de 600 mililitros
durante este tempo. Sua osmolaridade urinária é de 150 mOsm/L, e sua
osmolaridade plasmática é de 300 mOsm/L. Qual é o “clearence de água livre”?
A) + 5,0 mL/min
B) + 2,5 mL/min
C) 0,0 mL/min
D) – 2,5 mL/min
E) – 5,0 mL/min
Questões 66-69

Para as Questões 66-69, escolha o local apropriado do néfron da figura anterior.


66. Em um paciente com diabetes insípido central grave causado por falta de secreção
de ADH, qual parte do túbulo teria a mais baixa osmolaridade no líquido tubular?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
67. Em um indivíduo com dieta muito pobre de potássio, qual parte do néfron seria
esperada para reabsorver a maior parte do potássio?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
68. Qual parte do néfron normalmente reabsorve a maior parte de água?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
69. Em um rim funcionando normalmente, qual parte do túbulo apresenta a menor
permeabilidade à água durante a antidiurese?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
70. Quais substâncias são as melhores para medir o volume do líquido intersticial?
A) Inulina e água pesada
B) Inulina e 22Na
C) Água pesada e 125I-albumina
D) Inulina e 125I-albumina
E) Hemácias 51Cr e 125I-albumina
71. A administração prolongada de furosemida (Lasix®) poderia causar o quê?
A) Inibição do cotransporte de Na+-Cl– nos túbulos renais distais
B) Inibição do cotransporte de Na+-Cl–-K+ nos túbulos renais
C) Tendência a reduzir a capacidade de concentração renal
D) Tendência a causar hipercalemia
E) A e C
F) B e C
G) B, C e D
72. Um paciente com pulmões normais que apresenta diabetes tipo 1 não controlado e
concentração de glicose no plasma de 400 mg/100 mL (normal ∼ 100 mg/100mL)
deveria apresentar qual conjunto de valores no sangue?

73. Qual das seguintes alternativas causaria diminuição da concentração de potássio


no líquido extracelular (hipocalemia), pelo menos em parte, através da
estimulação da captação de potássio pelas células?
A) Bloqueio α-adrenérgico
B) Deficiência de insulina
C) Exercício extenuante
D) Deficiência de aldosterona (doença de Addison)
E) Alcalose metabólica
74. Se um indivíduo apresenta o transporte máximo renal para glicose de 350 mg/min,
TFG de 100 mL/min, nível de glicose no plasma de 150 mg/dL, taxa de fluxo
urinário de 2 mL/min, e glicose não detectável na urina, qual seria a taxa
aproximada de reabsorção de glicose, assumindo-se rins normais?
A) Reabsorção de glicose não pode ser estimada a partir destes dados
B) 0 mg/min
C) 50 mg/min
D) 150 mg/min
E) 350 mg/min
75. Qual diurético inibe o cotransporte de Na+-2Cl–-K+ na alça de Henle como sua ação
primária?
A) Diurético tiazídico
B) Furosemida
C) Inibidor da anidrase carbônica
D) Diurético osmótico
E) Amilorida
F) Espironolactona
76. Uma diminuição seletiva na resistência arteriolar eferente poderia ______ a pressão
hidrostática glomerular, ______ a TFG e ______ o fluxo sanguíneo renal.
A) Aumentar, aumentar, aumentar
B) Aumentar, diminuir, aumentar
C) Aumentar, diminuir, diminuir
D) Diminuir, aumentar, diminuir
E) Diminuir, diminuir, aumentar
F) Diminuir, aumentar, aumentar
77. A figura anterior mostra a concentração de inulina em diferentes pontos ao longo
do túbulo renal, expresso pela proporção de líquido tubular/taxa plasmática da
concentração de inulina. Se a inulina não é reabsorvida, qual é a porcentagem
aproximada da água filtrada que foi reabsorvida previamente pelo túbulo
convoluto distal?
A) 25%
B) 33%
C) 66%
D) 75%
E) 99%
F) 100%
78. Em um paciente com acidose tubular renal seria esperado que conjunto de valores
no sangue?
79. Um paciente relata que está sempre com sede, e sua respiração tem odor de
acetona. Você suspeita que ele tenha diabetes melito, e o diagnóstico é confirmado
por uma amostra de urina que se apresenta positiva para glicose e uma amostra de
sangue que mostra concentração de glicose no sangue de 400 mg/dL em jejum. Em
comparação com valores normais, quais alterações você esperaria encontrar na
urina deste paciente?
Questões 80-82
Um indivíduo com volume de líquido corporal normal pesa 60 kg e apresenta um
volume de líquido extracelular de aproximadamente 12,8 L, volume sanguíneo de 4,3 L
e hematócrito de 0,4; 57% de seu peso corpóreo é água. Utilize estas informações para
responder às Questões 80-82.
80. Qual é o volume aproximado do líquido intracelular?
A) 17,1 litros
B) 19,6 litros
C) 21,4 litros
D) 23,5 litros
E) 25,6 litros
81. Qual é o volume aproximado de plasma?
A) 2,0 litros
B) 2,3 litros
C) 2,6 litros
D) 3,0 litros
E) 3,3 litros
82. Qual é o volume aproximado de líquido intersticial?
A) 6,4 litros
B) 8,4 litros
C) 10,2 litros
D) 11,3 litros
E) 12,0 litros
83. Qual segmento do néfron é o local primário de reabsorção de magnésio em
condições normais?
A) Túbulo proximal
B) Ramo descendente da alça de Henle
C) Ramo ascendente da alça de Henle
D) Túbulo convoluto distal
E) Ductos coletores
84. As células principais nos túbulos coletores corticais
A) São os principais locais de ação dos diuréticos tiazídicos
B) Apresentam cotransporte de sódio-cloreto-potássio
C) São altamente permeáveis à ureia durante a antidiurese
D) São um importante local de ação da amilorida
E) São o principal local de ação da furosemida
85. Um paciente apresenta TFG de 100 mL/min, taxa de fluxo urinário de 2,0 mL/min,
e concentração de glicose no plasma de 200 mg/100 mL. Se o transporte máximo
renal para glicose é de 250 mg/min, qual seria a taxa aproximada de excreção de
glicose?
A) 0 mg/min
B) 50 mg/min
C) 100 mg/min
D) 150 mg/min
E) 200 mg/min
F) 300 mg/min
G) A taxa de excreção de glicose não pode ser estimada a partir destes dados
86. Quais alterações você esperaria encontrar em um paciente de 10 anos recém-
diagnosticado com diabetes tipo 1 e hiperglicemia não controlada (glicose
plasmática = 300 mg/dL)?
Questões 87 e 88
Para avaliar a função renal em uma mulher de 45 anos com diabetes tipo 2, você pediu a
ela para coletar sua urina por um período de 24 horas. Ela recolhe 3.600 mililitros de
urina neste tempo. Os exames laboratoriais retornam com os seguintes resultados após
análise da amostra de urina e do plasma da paciente: creatinina no plasma = 4 mg/dL,
creatinina na urina = 32 mg/dL, potássio no plasma = 5 mmol/L e potássio na
urina = 10 mmol/L.
87. Qual é a TFG aproximada da paciente, assumindo-se que ela coletou toda sua
urina em um período de 24 horas?
A) 10 mL/min
B) 20 mL/min
C) 30 mL/min
D) 40 mL/min
E) 80 mL/min
88. Qual é a taxa líquida de reabsorção tubular renal de potássio nesta paciente?
A) 1,050 mmol/min
B) 0,100 mmol/min
C) 0,037 mmol/min
D) 0,075 mmol/min
E) O potássio não é reabsorvido neste exemplo
Questões 89-93
Associar cada um dos pacientes descritos nas Questões 89-93 com o conjunto correto de
valores sanguíneos na tabela a seguir (os mesmos valores podem ser utilizados para
mais de um paciente).

89. Paciente com diarreia intensa


90. Paciente com aldosteronismo primário
91. Paciente com acidose tubular renal proximal
92. Paciente com cetoacidose diabética e enfisema
93. Paciente tratado cronicamente com inibidor da anidrase carbônica
94. Qual alteração você espera encontrar em um paciente que desenvolveu
insuficiência renal aguda após a ingestão de cogumelos venenosos que causaram
necrose tubular renal?
A) Aumento da concentração de bicarbonato no plasma
B) Acidose metabólica
C) Diminuição da concentração de potássio no plasma
D) Diminuição da concentração de nitrogênio ureico no sangue
E) Diminuição da pressão hidrostática na cápsula de Bowman
95. As células intercaladas tipo A nos túbulos coletores
A) São altamente permeáveis à ureia durante a antidiurese
B) Secretam K+
C) Secretam H+
D) São o local principal de ação da furosemida
E) São o local principal da ação de diuréticos tiazídicos
96. Qual das seguintes alternativas seria a causa mais provável de hipernatremia
associada ao pequeno volume de urina altamente concentrada
(osmolaridade = 1.400 mOsm/L) em um indivíduo com rins normais?
A) Aldosteronismo primário
B) Diabetes melito
C) Diabetes insípido
D) Desidratação devido à ingestão de água insuficiente e exercício extenuante
E) Síndrome de Bartter
F) Síndrome de Liddle
97. A hipocalemia mais grave ocorreria em qual condição?
A) Diminuição da ingestão de potássio de 150 para 60 mEq/dia
B) Aumento da ingestão de sódio de 100 para 200 mEq/dia
C) Aumento de quatro vezes na secreção de aldosterona associada à alta
ingestão de sódio
D) Aumento de quatro vezes na secreção de aldosterona associada à baixa
ingestão de sódio
E) Doença de Addison
98. Qual das seguintes alternativas têm valores similares para líquidos intracelular e
extracelular do corpo?
A) Concentração de íon potássio
B) Pressão coloidosmótica
C) Concentração de íon sódio
D) Concentração de íon cloreto
E) Osmolaridade total
99. Qual das seguintes alternativas é verdadeira em relação ao líquido tubular que
passa através do lúmen da porção inicial do túbulo distal na região da mácula
densa?
A) Ele é normalmente isotônico
B) Ele é normalmente hipotônico
C) Ele é normalmente hipertônico
D) Ele é hipertônico na antidiurese
E) Ele é hipertônico quando a taxa de filtração de seu próprio néfron diminui
para 50% abaixo do normal
100. Em um indivíduo com rins e pulmões normais, que apresenta acidose metabólica
crônica, você esperaria encontrar todas as seguintes situações, em comparação
com o normal, exceto:
A) Aumento da excreção renal de NH4Cl
B) Diminuição do pH urinário
C) Diminuição da excreção de HCO3– na urina
D) Aumento da concentração de HCO3– no plasma
E) Diminuição do PCO2 no plasma
101. Em um paciente com altos níveis de aldosterona e função renal normal,
aproximadamente qual a porcentagem de carga filtrada de sódio seria reabsorvida
pelo túbulo convoluto distal e pelo ducto coletor?
A) > 66%
B) 40% a 60%
C) 20% a 40%
D) 10% a 20%
E) < 10%
Questões 102-104
Os seguintes resultados de exames foram obtidos: taxa de fluxo de urina = 2,0mL/min;
concentração de inulina na urina = 60 mg/mL; concentração de inulina no
plasma = 2 mg/mL; concentração de potássio na urina = 20 µmol/mL; concentração de
potássio no plasma = 4,0 µmol/mL; osmolaridade da urina = 150 mOsm/L e
osmolaridade plasmática = 300 mOsm/L.
102. Qual é a TFG aproximada?
A) 20 mL/min
B) 25 mL/min
C) 30 mL/min
D) 60 mL/min
E) 75 mL/min
F) 150 mL/min
103. Qual é a taxa líquida de reabsorção de potássio?
A) 0 µmol/mL
B) 20 µmol/mL
C) 60 µmol/mL
D) 200 µmol/mL
E) 240 µmol/mL
F) 300 µmol/mL
G) O potássio não é reabsorvido neste caso
104. Qual é a taxa de clearance de água livre?
A) + 1,0 mL/min
B) + 1,5 mL/min
C) + 2,0 mL/min
D) – 1,0 mL/min
E) – 1,5 mL/min
F) – 2,0 mL/min
105. Assume-se que você decidiu administrar por infusão intravenosa 2,0 litros de
solução de NaCl a 0,45% (peso molecular do NaCl = 58,5). Após o equilíbrio
osmótico, quais alterações seriam esperadas em comparação com período anterior
da infusão de NaCl?

106. Se o clearance renal da substância X é de 300 mL/min e a taxa de filtração


glomerular é de 100 mL/min, é mais provável que a substância X seja
A) Filtrada livremente, mas não secretada ou reabsorvida
B) Ligada às proteínas do plasma
C) Secretada
D) Reabsorvida
E) Ligada às proteínas tubulares
F) Depuração de uma substância não pode ser maior do que a TFG
107. Qual alteração tende a aumentar a excreção de cálcio (Ca++) urinário?
A) Expansão do volume do líquido extracelular
B) Aumento da concentração do hormônio paratireóideo no plasma
C) Diminuição da pressão arterial
D) Aumento da concentração de fosfato no plasma
E) Alcalose metabólica
108. Qual alteração você esperaria encontrar em um paciente que consome uma dieta
rica em sódio (200 mEq/dia) em comparação com o mesmo paciente com uma
dieta normal de sódio (100 mEq/dia), assumindo-se condições normais de
equilíbrio estacionário (steady-state)?
A) Aumento da concentração de aldosterona no plasma
B) Aumento da excreção urinária de potássio
C) Diminuição da atividade da renina no plasma
D) Diminuição de peptídeo natriurético atrial no plasma
E) Um aumento da concentração de sódio no plasma de pelo menos 5 mmol/L
109. O que tenderia a diminuir a TFG em mais de 10% em um rim normal?
A) Diminuição da pressão arterial renal de 100 para 85 mmHg
B) Diminuição de 50% na resistência arteriolar aferente
C) Diminuição de 50% na resistência arteriolar eferente
D) Aumento de 50% no coeficiente de filtração capilar glomerular
E) Diminuição da pressão coloidosmótica no plasma de 28 para 20 mmHg
110. A acidose metabólica aguda tende a ______ a concentração de K+ intracelular e a
______ a secreção de K+ pelos túbulos coletores corticais.
A) Aumentar, aumentar
B) Aumentar, diminuir
C) Diminuir, aumentar
D) Diminuir, diminuir
E) Não causa alteração em, aumentar
F) Não causa alteração em, não causa alteração em
111. Um paciente do sexo masculino com sobrepeso de 55 anos relata frequente micção,
e sua pressão arterial é de 165/98 mmHg. Com base no clearance de creatinina de 24
horas, você estima sua TFG como sendo 150 mL/min. Sua glicose plasmática é de
400 mg/100 mL. Assumindo-se que seu transporte máximo renal de glicose é
normal, como mostrado na figura acima*, qual seria a taxa aproximada de excreção
urinária de glicose para este paciente?
A) 0 mg/min
B) 100 mg/min
C) 150 mg/min
D) 225 mg/min
E) 300 mg/min
F) As informações fornecidas são insuficientes para estimar a taxa de excreção
de glicose
112. Qual afirmação é verdadeira?
A) O ADH aumenta a reabsorção de água do ramo ascendente da alça de Henle
B) A reabsorção de água pelo ramo descendente da alça de Henle é
normalmente menor do que a do ramo ascendente
C) A reabsorção de sódio pelo ramo ascendente da alça de Henle é normalmente
menor do que a do ramo descendente da alça de Henle
D) A osmolaridade do líquido na porção inicial do túbulo distal seria inferior a
300 mOsm/L em uma pessoa desidratada com rins normais e níveis de ADH
reduzidos
E) O ADH diminui a permeabilidade da ureia nos túbulos coletores medulares
113. Você tem monitorado um paciente com diabetes tipo 2 e insuficiência renal
crônica, cuja TFG diminuiu de 80 mL/min para 40 mL/min nos últimos 4 anos.
Qual das seguintes alterações no sódio e na creatinina (Cr) você esperaria
encontrar em comparação com a dos 4 anos atrás, antes do declínio da TFG,
assumindo-se condições de equilíbrio estacionário (steady-state) e sem alterações na
ingestão de eletrólitos e no metabolismo de proteína?

114. Em um indivíduo com dieta rica em potássio (200 mmol/dia), qual a parte do
néfron secretaria mais potássio?
A) Túbulo proximal
B) Alça de Henle descendente
C) Alça de Henle ascendente
D) Porção inicial do túbulo distal
E) Túbulos coletores
115. Qual das seguintes situações você esperaria encontrar em um paciente que
apresenta cetoacidose diabética crônica?
A) Diminuição da excreção de HCO3– renal, aumento da excreção de NH4+,
aumento do hiato aniônico no plasma
B) Aumento da taxa de respiração, diminuição da PCO2 arterial, diminuição do
hiato aniônico no plasma
C) Aumento da excreção de NH4+, aumento do hiato aniônico no plasma,
aumento do pH da urina
D) Aumento da produção de HCO3– renal, aumento da excreção de NH4+,
diminuição do hiato aniônico no plasma
E) Diminuição do pH da urina, diminuição da excreção de HCO3– renal,
aumento da PCO2 arterial
116. Um paciente tem o clearance de creatinina de 100 mL/min, concentração de K+
plasmático de 4,0 mmol/L, taxa de fluxo urinário de 2,0 mL/min e concentração de
K+ na urina de 60 mmol/L. Qual é sua taxa aproximada de excreção de potássio?
A) 0,12 mmol/min
B) 0,16 mmol/min
C) 0,32 mmol/min
D) 8,0 mmol/min
E) 120 mmol/min
F) 400 mmol/min
117. Utilizando o método de “indicador-diluição” para avaliar os volumes de líquidos
em um homem de 40 anos pesando 70 kg, o espaço de inulina é calculado como
sendo 16 litros e o espaço de 125I-albumina é de 4 litros. Se 60% de seu peso total é
água, qual é seu volume de líquido intersticial aproximado?
A) 4 litros
B) 12 litros
C) 16 litros
D) 26 litros
E) 38 litros
F) 42 litros
118. O que tenderia a diminuir a concentração de potássio no plasma, causando uma
mudança do potássio do líquido extracelular para o interior das células?
A) Exercício extenuante
B) Deficiência de aldosterona
C) Acidose
D) Bloqueio β-adrenérgico
E) Excesso de insulina
119. Um trabalhador da construção civil de 26 anos é levado ao setor de emergência
com alteração no estado mental depois de trabalhar em um turno de 10 horas em
um dia quente de verão (temperatura média exterior de 36°C). O homem tinha
suado muito durante o dia, mas não ingeriu líquidos. Ele apresentava febre de
39°C, frequência cardíaca de 140 batimentos/min, e pressão arterial de
100/55 mmHg na posição supina. Durante o exame, ele não transpirava,
aparentava ter as membranas mucosas secas e pouca orientação em relação à
pessoa, local e hora. Assumindo-se que seus rins estavam normais no dia anterior,
qual dos conjuntos dos níveis hormonais descreve sua condição, em comparação
com o normal?
A) ADH elevado, renina elevada, angiotensina II baixa, aldosterona baixa
B) ADH baixo, renina baixa, angiotensina II baixa, aldosterona baixa
C) ADH elevado, renina baixa, angiotensina II alta, aldosterona baixa
D) ADH elevado, renina elevada, angiotensina II elevada, aldosterona elevada
E) ADH baixo, renina alta, angiotensina II baixa, aldosterona alta
120. Um homem de 23 anos participa de uma corrida de 10 quilômetros em julho e
perde 2 litros de líquido pela transpiração. Ele também bebe 2 litros de água
durante a corrida. Quais alterações você esperaria, em comparação com o normal,
depois que ele absorve a água e assumindo o equilíbrio osmótico e ausência de
excreção de água ou eletrólitos?

121. Qual alteração tenderia aumentar a reabsorção de Ca2+ no túbulo renal?


A) Expansão do volume do líquido extracelular
B) Aumento da concentração de hormônio paratireóideo no plasma
C) Aumento da pressão arterial
D) Diminuição da concentração de fosfato no plasma
E) Acidose metabólica
122. Um paciente apresentou os seguintes valores laboratoriais: pH
arterial = 7,04 mmHg, HCO3– no plasma = 13 mEq/L, concentração de cloreto no
plasma = 120 mEq/L, PCO2 arterial = 30 mmHg, e sódio no plasma = 141 mEq/L.
Qual é a causa mais provável de sua acidose?
A) Enfisema
B) Envenenamento por metanol
C) Envenenamento por ácido salicílico
D) Diarreia
E) Diabetes melito
123. Um jovem é encontrado em coma depois de ter tomado uma quantidade
desconhecida de pílulas para dormir em um tempo anterior indeterminado. Uma
amostra do sangue arterial produz os seguintes valores: pH = 7,02,
HCO3– = 14 mEq/L e PCO2 = 68 mmHg. Qual das seguintes alternativas descreve o
estado acidobásico deste paciente com maior precisão?
A) Acidose metabólica descompensada
B) Acidose respiratória descompensada
C) Acidose respiratória e metabólica simultânea
D) Acidose respiratória com compensação renal parcial
E) Acidose respiratória com compensação renal completa
124. Se a TFG reduz subitamente de 150 mL/min para 75 mL/min e a reabsorção do
líquido tubular diminui simultaneamente de 149 mL/min para 75 mL/min, que
alteração ocorrerá (assumindo que as alterações na TFG e na reabsorção do líquido
tubular são mantidas)?
A) A taxa de fluxo urinário diminuirá para 0
B) A taxa de fluxo urinário diminuirá em 50%
C) A taxa de fluxo urinário não se alterará
D) A taxa de fluxo urinária aumentará em 50%
125. Em um indivíduo com acidose respiratória crônica que apresenta compensação
renal parcial, você esperaria encontrar que alterações, em comparação com o
normal: ______ da excreção urinária da NH4+; ______ da concentração de HCO3– no
plasma; e ______ do pH urinário.
A) Aumento, aumento, diminuição
B) Aumento, diminuição, diminuição
C) Sem alteração, aumento, diminuição
D) Sem alteração, sem alteração, diminuição
E) Aumento, sem alteração, aumento
126. Em que local do túbulo renal a concentração da creatinina seria maior do que
normalmente em uma pessoa hidratada?
A) A concentração seria a mesma em todos os segmentos tubulares renais, pois a
creatinina não é secretada nem reabsorvida
B) Filtrado glomerular
C) Segmento final do túbulo proximal
D) Segmento final da alça de Henle
E) Túbulo distal
F) Ducto coletor
Questões 127 e 128

A figura anterior* representa vários estados de hidratação anormal. Em cada


diagrama, o estado normal está sobreposto ao estado anormal (linhas tracejadas) para
ilustrar as mudanças no volume (largura dos retângulos) e a osmolaridade total (altura
dos retângulos) dos compartimentos dos líquidos extracelular e intracelular.*
127. Qual diagrama representa as alterações (depois do equilíbrio osmótico) no volume
e na osmolaridade dos líquidos extracelular e intracelular após infusão de 2 litros
de dextrose a 3,0%?
A) A
B) B
C) C
D) D
128. Qual diagrama representa as alterações (depois do equilíbrio osmótico) no volume
e na osmolaridade dos líquidos extracelular e intracelular em um paciente com
diabetes insípido “central” grave?
A) A
B) B
C) C
D) D
129. Aumentos do fluxo sanguíneo renal e da TFG são causados por qual mecanismo?
A) Dilatação das arteríolas aferentes
B) Aumento do coeficiente da filtração capilar glomerular
C) Aumento da pressão coloidosmótica no plasma
D) Dilatação das arteríolas eferentes
130. Se a concentração da inulina no líquido tubular no túbulo coletor cortical é de
40 mg/100 mL e a concentração de inulina no plasma é de 2,0mg/100 mL, qual é a
porcentagem aproximada de água filtrada que permanece no túbulo neste ponto?
A) 0%
B) 2%
C) 5%
D) 10%
E) 20%
F) 100%
131. Um paciente do sexo masculino de 55 anos com hipertensão apresenta sua pressão
arterial razoavelmente bem controlada com o uso de um diurético tiazídico. Em
sua última consulta (6 meses atrás), sua pressão arterial era de 130/75 mmHg e sua
creatinina sérica era 1 mg/100 mL. Ele vem se exercitando regularmente nos
últimos 2 anos, mas ultimamente relatou dor nos joelhos e começou a ingerir
grandes quantidades de um medicamento anti-inflamatório não esteroide.
Quando chegou a seu consultório, sua pressão arterial era de 155/85 mmHg e sua
creatinina sérica era de 2,5 mg/100 mL. O que melhor explica o aumento do nível
de creatinina sérica?
A) Aumento da resistência arteriolar eferente que reduziu a TFG
B) Aumento da resistência arteriolar aferente que reduziu a TFG
C) Aumento do coeficiente de filtração capilar glomerular que reduziu a TFG
D) Aumento da formação de angiotensina II que reduziu a TFG
E) Aumento da massa muscular devido ao exercício
132. Um paciente idoso relata fraqueza muscular e letargia. Uma amostra de urina
revela uma concentração de Na+ de 600 mmol/L e osmolaridade de 1.200 mOsm/L.
Testes laboratoriais adicionais fornecem as seguintes informações: concentração de
Na+ no plasma = 167 mmol/L, atividade de renina no plasma = 4 ng I/mL/h
(normal = 1), ADH no plasma = 60 pg/mL (normal = 3 pg/mL), e aldosterona no
plasma = 15 ng/dL (normal = 6 ng/dL). Qual é a razão mais provável para a
hipernatremia deste paciente?
A) Desidratação causada pela diminuição na ingestão de líquido
B) Síndrome de secreção inadequada de ADH
C) Diabetes insípido nefrogênico
D) Aldosteronismo primário
E) Tumor secretor de renina

Respostas
1. C) Uma solução de NaCl a 3% é hipertônica e, quando administrada por via
intravenosa, poderia aumentar o volume do líquido extracelular e a
osmolaridade, causando uma saída de água da célula. Esta ação poderia
diminuir o volume do líquido intracelular e aumentar ainda mais o volume do
líquido extracelular. A solução de NaCl a 0,9% e a solução de dextrose a 5% são
isotônicas e, portanto, não reduziriam o volume do líquido intracelular. A água
pura e a solução de NaCl a 0,45% são hipotônicas e, quando administradas,
poderiam aumentar os volumes dos líquidos intracelular e extracelular.
TFM13 p. 311-314
2. B) A obstrução parcial de uma veia principal drenando um tecido aumentaria a
pressão hidrostática capilar no tecido, que, por sua vez, elevaria a filtração do
líquido capilar e causaria o aumento do volume do líquido intersticial, pressão
hidrostática do líquido intersticial e fluxo linfático. O aumento do fluxo linfático
poderia “lavar” as proteínas do líquido intersticial, diminuindo a concentração
de proteína do líquido intersticial.
TFM13 p. 317
3. C) A hipernatremia (Na+ no plasma = 165 mmol/L) associada à pressão arterial
baixa (88/44 mmHg) sugere desidratação. A micção frequente e a baixa
densidade específica da urina (1,003, que implica que a osmolaridade da urina
seja de cerca de 100-120 mOsm/L), apesar da hipernatremia e da desidratação,
sugere o diabetes insípido, devido à secreção insuficiente de ADH (diabetes
insípido central) ou falha dos rins em responder ao ADH (diabetes insípido
nefrogênico).
TFM13 p. 315-316, 378-379, 438-439
4. Uma estenose grave da artéria renal que reduz a TFG em 25% do normal poderia
também diminuir o fluxo sanguíneo renal, mas poderia causar somente uma
diminuição transitória da excreção urinária de creatinina. A diminuição
transitória na excreção de creatinina aumentaria a creatinina sérica (para cerca
de quatro vezes o normal), que restauraria a normalidade da carga de creatinina
filtrada e, portanto, levaria a excreção urinária de creatina a níveis normais em
condições de equilíbrio estacionário (steady-state). A secreção urinária de sódio
também diminuiria temporariamente, mas poderia ser restaurada à
normalidade assim que a ingestão e a excreção de sódio fossem equilibradas. A
concentração de sódio no plasma não se alteraria significativamente, pois ela é
cuidadosamente regulada pelo mecanismo de ADH-sede.
TFM13 p. 366, 435-436
5. B) Uma solução de dextrose a 1% é hipotônica, e quando administrada, poderia
aumentar os volumes dos líquidos extracelular e intracelular, enquanto
diminuiria a osmolaridade destes compartimentos.
TFM13 p. 311-313
6. B) A secreção excessiva de ADH aumentaria a reabsorção tubular renal da água,
aumentando, assim, o volume do líquido extracelular e reduzindo a
osmolaridade do líquido extracelular. A osmolaridade reduzida, por sua vez,
provocaria o fluxo de água para dentro da célula, aumentando o volume de
líquido intracelular. No equilíbrio estacionário (steady-state), os volumes dos
líquidos extracelular e intracelular aumentariam, e a osmolaridade de ambos os
compartimentos poderia diminuir.
TFM13 p. 314, 381-382
7. C) Uma solução de NaCl a 3% é hipertônica, e quando administrada no líquido
extracelular, elevaria a osmolaridade, fazendo, assim, com que a água flua para
fora das células para o líquido extracelular até que o equilíbrio osmótico seja
alcançado. No estado de equilíbrio estacionário (steady-state), o volume do
líquido extracelular aumentaria, o volume do líquido intracelular diminuiria, e a
osmolaridade de ambos os compartimento poderia aumentar.
TFM13 p. 311-312
8. C) A aldosterona estimula a secreção de potássio pelas células principais dos
túbulos coletores. Portanto, o bloqueio da ação da aldosterona com
espironolactona poderia inibir a secreção de potássio. Outros fatores que
estimulam a secreção de potássio pelos túbulos coletores corticais incluem o
aumento da concentração de potássio, aumento da taxa de fluxo no túbulo
coletor cortical (como poderia ocorrer com a alta ingestão de sódio ou um
diurético que reduza a reabsorção de sódio tubular proximal), e alcalose aguda.
TFM13 p. 395-396
9. C) A excreção de fosfato pelos rins é controlada pelo mecanismo de
transbordamento. Quando o transporte máximo para reabsorver o potássio é
excedido, o fosfato remanescente nos túbulos renais é excretado na urina e pode
ser utilizado para tamponar íons hidrogênio e formar ácido titulável. O fosfato
começa a aparecer na urina quando a concentração do líquido extracelular eleva-
se acima de um liminar de 0,8 mmol/L, que é comumente ultrapassado.
TFM13 p. 397-398
10. B) A TFG é igual à depuração de inulina, que é calculada como a concentração
de inulina na urina (100 mg/mL) × taxa de fluxo urinário (1 mL/min)
/concentração de inulina no plasma (2 mg/mL), que é igual a 50 mL/min.
TFM13 p. 365
11. D) A taxa líquida de reabsorção de ureia é igual à carga filtrada de ureia (TFG
[50mL/min] × concentração de ureia no plasma [2,5 mL/min] – taxa de excreção
urinária de ureia (concentração de ureia na urina [50 mg/mL] × taxa de fluxo
urinário [1 mL/min]). Portanto, reabsorção líquida de
ureia = (50 mL/min × 2,5 mg/mL) – (50 mg/mL × 1 mL/min) = 75 mg/min
TFM13 p. 365
12. A) Taxa de excreção de K+ = concentração de K+ na urina (60 mEq/L) × taxa de
fluxo urinário (0,001 L/min) = 0,06 mEq/min
TFM13 p. 365
13. E) Fração de filtração (FF) = TFG ÷ Fluxo plasmático renal (FPR)

TFM13 p. 337-338
14. B) À medida que a água flui pelo ramo ascendente da alça de Henle, os solutos
são reabsorvidos, mas este segmento é relativamente impermeável à água; a
diluição progressiva do líquido tubular ocorre de modo que a osmolaridade
diminui para aproximadamente 100 mOsm/L quando o líquido chega à porção
inicial do túbulo distal. Mesmo durante a antidiurese máxima, essa porção do
túbulo renal é relativamente impermeável à água e, portanto, é chamada de
segmento de diluição do túbulo renal.
TFM13 p. 378-379
15. C) Na ausência de secreção de ADH, ocorre um aumento significativo no
volume urinário, pois a porção final do túbulo distal e os túbulos coletores são
relativamente impermeáveis à água. Como um resultado do aumento do volume
de urina, há desidratação e aumento da osmolaridade do plasma e alta
concentração de sódio no plasma. A resultante redução do volume do líquido
extracelular estimula a secreção de renina, levando a um aumento na
concentração de renina plasmática.
TFM13 p. 380
16. C) Quando a ingestão de potássio é dobrada (de 80 para 160 mmol/dia), a
excreção de potássio também é quase dobrada em poucos dias e a concentração
de potássio no plasma aumenta apenas ligeiramente. O aumento da excreção de
potássio é alcançado em grande parte pelo aumento da secreção de potássio no
túbulo coletor cortical. O aumento da concentração de aldosterona desempenha
um papel significativo no aumento da secreção de potássio e na manutenção de
uma concentração de potássio plasmático relativamente constante durante os
aumentos de ingestão de potássio. A excreção de sódio não se altera
acentuadamente durante os aumentos crônicos na ingestão de potássio.
TFM13 p. 392-396
17. D) A maior parte da variação diária na excreção de potássio é causada pelas
alterações na secreção de potássio na porção final dos túbulos distais e nos
túbulos coletores. Portanto, quando a ingestão, pela dieta, de potássio aumenta,
o equilíbrio corporal total do potássio é mantido principalmente por um
aumento na secreção de potássio nesses segmentos tubulares. O aumento na
ingestão de potássio tem pouco efeito na TFG ou na reabsorção de potássio no
túbulo proximal e na alça de Henle. Embora a alta ingestão de potássio possa
causar uma ligeira mudança de potássio no interior do compartimento
intracelular, um equilíbrio entre a ingestão e a eliminação será alcançado pelo
aumento da excreção de potássio durante sua alta ingestão.
TFM13 p. 390-391
18. E) Uma diminuição de 50% na resistência arteriolar eferente causaria uma
redução substancial na TFG. Uma diminuição na pressão arterial renal de 100
para 80 mmHg em um rim normal, devido à autorregulação, causaria apenas
uma ligeira redução na TFG. Todas as outras alterações tenderiam aumentar a
TFG.
TFM13 p. 337-339
19. A) O paciente descrito apresenta proteína na urina (proteinúria) e concentração
de proteína plasmática reduzida como resultado de glomerulonefrite causada
por infecção estreptocócica não tratada (“garganta inflamada”). A concentração
de proteína no plasma reduzida, por sua vez, diminuiu a pressão coloidosmótica
no plasma e resultou em extravasamento do plasma para o interstício. O edema
do líquido extracelular elevou a pressão e o volume do líquido intersticial,
causando aumento do fluxo linfático e diminuição da concentração da proteína
no líquido intersticial. O aumento do fluxo linfático provoca uma “lavagem” da
proteína do líquido intersticial como um fator de segurança contra o edema. A
redução do volume sanguíneo tenderia a abaixar a pressão arterial e estimular a
secreção de renina pelos rins, elevando a concentração de renina no plasma.
TFM13 p. 317-320
20. C) Em um paciente com uma taxa muito alta de secreção de renina, haveria
também maior formação de angiotensina II que, por sua vez, estimularia a
secreção de aldosterona. Os níveis aumentados de angiotensina II e de
aldosterona causariam uma diminuição transitória de excreção de sódio, que
provocaria uma expansão do volume do líquido extracelular e aumento da
pressão arterial. A pressão arterial aumentada, assim como outras
compensações, levariam de volta a excreção de sódio ao normal, de modo que a
ingestão e o débito seriam balanceados. Portanto, em condições de equilíbrio
estacionário (steady-state), a excreção de sódio seria normal e igual à ingestão de
sódio. O aumento da concentração de aldosterona poderia causar hipocalemia
(concentração reduzida de potássio no plasma), enquanto o alto nível de
angiotensina II poderia causar vasoconstrição renal e diminuição do fluxo
sanguíneo renal.
TFM13 p. 399-401
21. B) Este paciente apresenta acidose respiratória porque o pH do plasma é mais
baixo do que nível normal de 7,4 e a PCO2 do plasma é mais alta do que o nível
normal de 40 mmHg (ver tabela a seguir). A elevação da concentração de
bicarbonato no plasma acima do normal (∼24 mEq/L) é devido à compensação
renal parcial para a acidose respiratória. Portanto, este paciente apresenta
acidose com compensação renal parcial.
TFM12 p. 421-422
Características dos Distúrbios Acidobásicos Primários

O evento primário é indicado pelas duplas (↑↑ ou ↓↓). Observar que os distúrbios acidobásicos respiratórios são
iniciados por um aumento ou diminuição na PCO2, enquanto os distúrbios metabólicos são iniciados por um
aumento ou diminuição no HCO3–.

22. D) A TFG é aproximadamente igual à depuração da creatinina, que é calculada


como a concentração da creatinina urinária (50 mg/100 mL) × taxa de fluxo
urinário (3 mL/min) /concentração de creatinina no plasma (3 mg/100 mL), que é
igual a 50 mL/min. Taxa de fluxo urinário = 4.320 mL/24
horas = 4.320 mL/1.440 min = 3 mL/min.
TFM12 p. 366-367
23. D) Uma importante compensação para a acidose respiratória é a produção e
excreção renal de NH4+ aumentadas. Na acidose, a excreção urinária de HCO3–
seria reduzida, como seria o pH urinário, e o ácido titulável urinário seria
ligeiramente aumentado como uma resposta compensatória à acidose.
TFM13 p. 418-419
24. C) Como o paciente apresenta pH plasmático baixo (normal = 7,4), ele tem
acidose. O fato de que sua concentração plasmática de bicarbonato é também
baixa (normal = 24 mEq/L), indica que ele tem acidose metabólica. Entretanto,
parece que ele também tem acidose respiratória, pois sua PCO2 plasmática é alta
(normal = 40 mmHg). A elevação na PCO2 é devido à sua respiração prejudicada
como resultado da parada cardiorrespiratória. Portanto, o paciente apresenta
uma acidose mista com acidose metabólica e respiratória combinada.
TFM13 p. 422-426
25. B) A inibição da aldosterona causa hipercalemia por dois mecanismos: (1)
deslocando potássio das células para o interior do líquido extracelular, e (2)
reduzindo a secreção de potássio pelo túbulo coletor cortical. O aumento na
ingestão de potássio de 60 para 180 mmol/dia causaria apenas uma pequeno
aumento na concentração de potássio no plasma em um indivíduo com rins
normais e com mecanismos de retroalimentação de aldosterona normais (TFM13
Figs. 30-7 e 30-8). Uma redução na ingestão de sódio também apresenta muito
pouco efeito na concentração de potássio no plasma. O tratamento crônico com
um diurético que inibe o cotransporte de Na+-2Cl–-K+ na alça de Henle tenderia
causar perda de potássio na urina e a hipocalemia. Entretanto, o tratamento
crônico com diurético que inibe a reabsorção de sódio nos ductos coletores,
como a amilorida, teria pouco efeito na concentração de potássio no plasma.
TFM13 p. 393-394
26. D) A atividade excessiva do canal de sódio sensível à amilorida nos túbulos
coletores causaria uma diminuição temporária na excreção de sódio e expansão
do volume do líquido extracelular, o que, por sua vez, aumentaria a pressão
arterial e diminuiria a secreção de renina, levando à diminuição da secreção de
aldosterona. Em condições de equilíbrio estacionário (steady-state), a excreção de
sódio voltaria ao normal, de modo que a ingestão e excreção renal de sódio
ficariam equilibradas. Um dos mecanismos que restabelecem este equilíbrio
entre a ingestão e a eliminação de sódio é a elevação da pressão arterial que
induz uma “natriurese por pressão”.
TFM13 p. 399-401, 439-440
27. A) A secreção excessiva primária de aldosterona (síndrome de Conn) estaria
associada à significativa hipocalemia e à alcalose metabólica (aumento do pH
plasmático). Como a aldosterona estimula a reabsorção de sódio e a secreção de
potássio pelos túbulos coletores corticais, pode haver uma diminuição
temporária na excreção de sódio e um aumento na excreção de potássio, mas em
condições normais de equilíbrio estacionário (steady-state), ambos, o sódio
urinário e a excreção de potássio, voltariam ao normal para equalizar-se com a
ingestão destes eletrólitos. Entretanto, a retenção de sódio e a hipertensão
associadas ao excesso de aldosterona tenderiam à redução de secreção de renina.
TFM13 p. 392, 404
28. B) A duplicação dos níveis de creatinina plasmática implica que a depuração da
creatinina e a TFG foram reduzidas em aproximadamente 50%. Embora a
redução na depuração da creatinina pudesse inicialmente causar uma
diminuição temporária na carga filtrada de creatinina, na taxa de excreção de
creatinina e na taxa de excreção de sódio, a concentração de creatinina no
plasma aumentaria até que a carga filtrada de creatinina e a sua taxa de excreção
voltassem ao normal. Entretanto, a depuração de creatinina permaneceria
reduzida, pois a depuração de creatinina é a taxa de excreção urinária da
creatinina dividida pela concentração de creatinina plasmática. A excreção de
sódio urinário também retornaria ao normal e seria igual à ingestão de sódio, em
condições de equilíbrio estacionário (steady-state), como um resultado dos
mecanismos compensatórios que reduzem a reabsorção tubular renal de sódio.
TFM13 p. 366, 435-436
29. C) O coeficiente de filtração capilar glomerular é o produto da condutividade
hidráulica pela área de superfície dos capilares glomerulares. Portanto, o
aumento do coeficiente de filtração capilar glomerular tende a aumentar a TFG.
O aumento da resistência arteriolar aferente, a diminuição da resistência
arteriolar eferente, o aumento da pressão hidrostática da cápsula de Bowman, e
a diminuição da pressão hidrostática glomerular tendem a diminuir a TFG.
TFM13 p. 337-340
30. D) A incapacidade de reabsorção de NaCl pelo túbulo proximal aumentaria a
chegada de NaCl para a mácula densa que, por sua vez, causaria um aumento
mediado por retroalimentação tubuloglomerular na resistência arteriolar
aferente. O aumento da resistência arteriolar aferente diminuiria a TFG.
Inicialmente haveria um aumento temporário na excreção de sódio, mas após 3
semanas as condições de equilíbrio estacionário (steady-state) seriam alcançadas.
A excreção de sódio seria igual à sua ingestão, e nenhuma alteração significativa
ocorreria na excreção urinária de sódio.
TFM13 p. 343-345
31. D) A taxa líquida de reabsorção de potássio é igual à carga filtrada da ureia
(TFG [50 mL/min] × concentração de potássio no plasma [4 mmol/L] – taxa de
excreção urinária de potássio (concentração de potássio na urina
[30 mmol/L] × taxa de fluxo urinário [3mL/min]). Portanto, a reabsorção líquida
de potássio = (0,050 L/min × 4 mmol/L) –
(30 mmol/L × 0,003 L/min) = 0,110 mmol/min. Neste exemplo, os termos fluxo
para TFG e para taxa de fluxo urinário são convertidos em L/min, pois as
concentrações do potássio estão em mmol/L.
TFM13 pp. 365-367
32. D) Se uma substância fosse completamente eliminada do plasma, a taxa de
clearance desta substância seria igual ao fluxo plasmático renal total. Em outras
palavras, a quantidade total da substância entregue para os rins no sangue
(fluxo plasmático renal × concentração da substância no sangue) seria igual à
quantidade desta substância excretada na urina. O clearance renal completo de
uma substância exigiria a filtração glomerular e a secreção tubular desta
substância.
TFM13 p. 365-368
33. C) O paciente apresenta um pH menor do que o normal e é, por conseguinte,
acidótico. Como a concentração do bicarbonato no plasma também é mais baixo
do que o normal, o paciente tem acidose metabólica com compensação
respiratória (i.e., a PCO2 é mais baixa do que o normal). O hiato aniônico no
plasma (Na+-Cl–-HCO3– = 10 mEq/L) está no intervalo normal, sugerindo que a
acidose metabólica não é causada por ácidos não voláteis em excesso, como o
ácido salicílico ou cetoácidos causados pelo diabetes melito. Portanto, a causa
mais provável da acidose metabólica é a diarreia, que causaria uma perda de
HCO3– nas fezes e estaria associada ao hiato aniônico normal e uma acidose
metabólica hiperclorêmica (aumento da concentração de cloreto).
TFM13 p. 422, 426
34. A) Uma redução de 50% na TFG aproximadamente dobraria a concentração de
creatinina no plasma, pois a creatinina não é reabsorvida ou secretada e sua
excreção depende amplamente da filtração glomerular. Portanto, quando a TFG
diminui, a concentração plasmática de creatinina retorna ao normal. As
concentrações plasmáticas de glicose, potássio, sódio e íons hidrogênio são bem
reguladas por mecanismos múltiplos que as mantêm relativamente constantes,
mesmo quando a TFG cai para níveis muito baixos. A concentração de fosfato no
plasma é também mantida próxima ao normal até que a TFG caia 20% a 30%
abaixo de do normal.
TFM13 p. 366, 435-436
35. C) O cálculo do deslocamento do líquido e das osmolaridades após a
administração de solução salina hipertônica é discutido no Capítulo 25 do
TFM13. As tabelas mostradas anteriormente representam as condições iniciais e
as condições finais após a administração de 2 litros de NaCl a 3% e o equilíbrio
osmótico. A solução de NaCl a 3% é igual a 30 gramas de NaCl/L, ou
0,513 mol/L (513 mmol/L). Como o NaCl apresenta duas partículas ativas
osmoticamente por mole, o efeito líquido é adicionar um total de 2.052
milimoles em 2 litros de solução. Como uma aproximação, pode-se assumir que
as membranas celulares são impermeáveis ao NaCl e que o NaCl administrado
permanece no compartimento do líquido extracelular.
TFM13 p. 311-314
36. B) O volume do líquido extracelular é calculado pela divisão do total de
milimoles no compartimento extracelular (5.172 mOsm) pela concentração após
o equilíbrio osmótico (300 mOsm/L) para se obter 17,2 litros.
TFM13 p. 311-314
37. C) Uma redução de 50% na resistência arteriolar aferente, sem alteração na
pressão arterial, aumentaria o fluxo sanguíneo renal e a pressão hidrostática
glomerular, aumentando assim a TFG. Ao mesmo tempo, a redução na
resistência arteriolar aferente elevaria a pressão hidrostática capilar peritubular.
TFM13 p. 338-340
38. A) A pressão líquida de filtração nos capilares glomerulares é igual à soma das
forças que favorecem a filtração (pressão hidrostática capilar glomerular), menos
as forças que se opõem à filtração (pressão hidrostática no espaço de Bowman e
a pressão coloidosmótica glomerular). Portanto, a pressão líquida de filtração
glomerular é 50 – 12 – 30 = 8 mmHg;
TFM13 p. 337
39. D) O diabetes melito não controlado resulta em aumento dos níveis de ácido
acetoacético no sangue que, por sua vez, causa acidose metabólica e diminuição
do HCO3– e do pH no plasma. A acidose provoca diversas respostas
compensatórias, incluindo aumento da taxa respiratória, que reduz a PCO2 no
plasma; aumento da produção de NH+ renal, que leva ao aumento da excreção
de NH+; e aumento do tamponamento de fosfato dos íons hidrogênio secretados
pelos túbulos renais, que aumentam a excreção de ácido titulável.
TFM13 p. 422
40. B) A administração de uma solução hipotônica de NaCl inicialmente aumentaria
o volume de líquido extracelular e diminuiria a osmolaridade do líquido
extracelular. A redução da osmolaridade do líquido extracelular causaria o fluxo
osmótico do líquido para o interior das células, aumentando, assim, o volume do
líquido intracelular e diminuindo a osmolaridade do líquido intracelular após o
equilíbrio osmótico.
TFM13 p. 312-314
41. A) Para qualquer raio molecular dado, moléculas carregadas positivamente
(cátions) são filtradas mais facilmente do que as moléculas carregadas
negativamente (ânions), porque as cargas negativas nas proteínas da membrana
basal e dos podócitos dos capilares glomerulares tendem repelir moléculas
amplamente carregadas negativamente (p. ex., dextranas policatiônicas, curva
C). Moléculas amplamente carregadas positivamente (curva A) são filtradas com
mais facilidade.
TFM13 p. 336
42. C) Como a água é reabsorvida pelos túbulos renais, enquanto a creatinina não é
reabsorvida, a concentração de creatinina no líquido tubular renal aumentará à
medida que o líquido se desloca do túbulo proximal para o distal. Um aumento
na concentração de 1,0 mg/100 mL no túbulo proximal para 5,0 mg/100 mL no
túbulo distal significa que apenas cerca de um quinto (20%) da água que estava
nos túbulos proximais permanece nos túbulos distais.
TFM13 p. 354
43. C) A reabsorção do líquido no capilar peritubular é determinada pelo equilíbrio
das forças hidrostática e coloidosmótica nos capilares peritubulares. O aumento
da resistência arteriolar eferente reduz a pressão hidrostática capilar peritubular
e, assim, aumenta a força a favor da reabsorção de líquido. O aumento da
pressão sanguínea tende a elevar a pressão hidrostática capilar peritubular e
reduz a reabsorção de líquido. A diminuição da fração de filtração aumenta a
pressão coloidosmótica capilar peritubular e tende a reduzir a reabsorção capilar
peritubular. A diminuição da angiotensina II causa vasodilatação das arteríolas
eferentes, elevando a pressão hidrostática capilar peritubular, diminuindo a
reabsorção e diminuindo o transporte tubular da água e de eletrólitos. O
aumento do fluxo sanguíneo renal também tende a elevar a pressão hidrostática
capilar peritubular e a diminuir a reabsorção do líquido.
TFM13 p. 360-362
44. C) A carga filtrada da glicose neste exemplo é determinada da seguinte maneira:
TFG (150 mL/min) × glicose no plasma (300 mg/dL) = 450 mg/min. O transporte
máximo para glicose neste exemplo é de 300 mg/min. Portanto, a taxa máxima
de reabsorção de glicose é de 300 mg/min. A excreção de glicose urinária é igual
à carga filtrada (450 mg/min) menos a reabsorção tubular de glicose
(300 mg/min), ou 150 mg/min.
TFM13 p. 350-351, 365
45. B) O excesso de aldosterona aumenta a reabsorção de sódio e a secreção de
potássio pelas células principais dos túbulos coletores, provocando a retenção de
sódio, aumento da pressão arterial, e diminuição da secreção de renina,
enquanto aumenta a excreção de potássio e tende a diminuir a concentração de
potássio no plasma. O excesso de aldosterona também causa um deslocamento
de potássio do líquido extracelular para o interior das células, reduzindo ainda
mais a concentração de potássio plasmático. O excesso de aldosterona também
estimula a secreção de íons hidrogênio e a reabsorção de bicarbonato pelas
células intercaladas e tende a aumentar o pH plasmático (alcalose). Portanto, as
manifestações clássicas do excesso de secreção de aldosterona são hipocalemia,
hipertensão, alcalose e níveis baixos de renina.
TFM13 p. 356-357, 390
46. B) A secreção de potássio pelos ductos coletores corticais é estimulada por (1)
aldosterona, (2) aumento da concentração de potássio no plasma, (3) aumento da
taxa de fluxo nos túbulos coletores corticais, e (4) alcalose. Portanto, um
diurético que inibe a aldosterona diminui a concentração de potássio no plasma;
a acidose aguda e a baixa ingestão de sódio tenderiam a diminuir a secreção de
potássio pelos túbulos coletores corticais. Um diurético que diminui a
reabsorção de sódio na alça de Henle, entretanto, tenderia a aumentar a taxa de
fluxo no túbulo coletor cortical e, assim, estimular a secreção de potássio.
TFM13 p. 392, 396
47. B) Este paciente com diabetes melito e insuficiência renal crônica apresenta uma
redução no clearance da creatinina em 40% do normal, implicando uma redução
significativa na TFG. Ele também tem acidose, como evidenciada pelo pH
plasmático de 7,14. A diminuição do clearance de creatinina causaria apenas uma
redução temporária da excreção de sódio e da taxa de excreção de creatinina. À
medida que a concentração de creatinina no plasma aumenta, a taxa de excreção
de creatinina urinária volta ao normal, apesar da redução sustentada do
clearance de creatinina (taxa de excreção de creatinina/concentração plasmática
da creatinina). O diabetes está associado à produção aumentada de ácido
acetoacético, que causaria acidose metabólica e concentração de HCO3– no
plasma diminuída, assim como um aumento compensatório na produção de
NH4+ renal e aumento da taxa de excreção de NH4+.
TFM13 p. 422, 435-436
48. A) A taxa de filtração da glicose neste exemplo é a TFG
(50 mL/min) × concentração de glicose no plasma (200 mg/100 mL, ou
2 mg/mL) = 100 mg/min. Como o transporte máximo para glicose neste exemplo
é de 150 mg/min, toda a glicose filtrada seria reabsorvida e a taxa de excreção
renal para glicose seria zero.
TFM13 p. 350-351
49. C) Uma redução na concentração de proteína no plasma para 3,6 g/dL
aumentaria a taxa de filtração capilar, elevando, assim, o volume e a pressão
hidrostática do líquido intersticial. O aumento da pressão do líquido intersticial
elevaria, por sua vez, a taxa de fluxo linfático e reduziria a concentração de
proteína do líquido intersticial (“lavagem” da proteína do líquido intersticial).
TFM13 p. 316-318
50. B) O diagnóstico mais provável para essa paciente é diabetes insípido, que pode
ser responsável pela poliúria e pelo fato de sua osmolaridade urinária estar
muito baixa (80 mOsm/L), apesar da restrição de água durante a noite. Em
muitos pacientes com diabetes insípido, a concentração de sódio no plasma
pode ser mantida relativamente próxima ao normal pelo aumento da ingestão
de líquidos (polidipsia). Quando a ingestão de água está restrita, entretanto, a
alta taxa de fluxo urinário leva à rápida redução do volume do líquido
extracelular e à hipernatremia grave, como ocorreu nessa paciente. O fato de ela
não apresentar glicose na urina descarta o diabetes melito. Nem o
aldosteronismo primário, nem o tumor secretor de renina levariam à
incapacidade de concentrar a urina após a restrição de água durante a noite. A
síndrome de secreção inadequada de ADH causaria retenção excessiva de
líquido e aumento na osmolaridade da urina.
TFM13 p. 380-381, 385
51. C) A capacidade de filtração dos solutos no plasma está inversamente
relacionada com o tamanho do soluto (peso molecular). Além disso, as
moléculas carregadas positivamente são filtradas mais facilmente do que as
moléculas neutras ou as moléculas carregadas negativamente de igual peso
molecular. Portanto, uma dextrana policatiônica carregada positivamente com
um peso molecular de 25.000 seria a substância mais facilmente filtrada das
escolhas fornecidas. As hemácias não são filtradas pelos capilares glomerulares
em condições normais.
TFM13 p. 336-337
52. A) Em rins funcionando normalmente, cerca de dois terços da água filtrada
pelos capilares glomerulares são reabsorvidos no túbulo proximal. Embora a
desidratação aumente os níveis de ADH e a reabsorção de água pelos túbulos
distais, túbulos coletores e ductos coletores, e esta ação contribua de forma
significativa para diminuir a excreção de água na desidratação, a quantidade
total de água que permanece nestes segmentos tubulares é pequena em
comparação com a quantidade de água nos túbulos proximais (ver figura a
seguir e colorida no final do livro).
TFM13 p. 378-379
53. D) A furosemida (Lasix®) inibe o cotransporte de Na+-2Cl–-K+ no ramo
ascendente da alça de Henle. Esta ação não apenas causa significativas
natriurese e diurese, como também reduz a capacidade de concentrar a urina. A
furosemida não causa edema; na verdade, ela é frequentemente utilizada para
tratar edema grave e insuficiência cardíaca. A furosemida também aumenta a
excreção renal do potássio e do cálcio e, portanto, tende causar a hipocalemia e a
hipocalcemia, em vez de aumentar as concentrações no plasma de potássio e
cálcio.
TFM13 p. 355, 394-397, 427-428
54. B) A hipernatremia pode ser causada pela retenção excessiva de sódio ou pela
perda de água. O fato de a paciente apresentar grandes volumes de urina
diluída sugere excessiva excreção de água na urina. Dos dois possíveis
distúrbios listados que poderiam causar excessiva excreção de água na urina
(diabetes insípido nefrogênico e diabetes insípido central), o diabetes insípido
nefrogênico é a causa mais provável. O diabetes insípido central (diminuição da
secreção de ADH) não é a resposta correta, pois os níveis de ADH no plasma são
acentuadamente elevados. A desidratação simples devido à diminuição da
ingestão de água é improvável porque a paciente está eliminando grandes
volumes de urina diluída.
TFM13 p. 314-315, 380-381
55. D) A desidratação devido à privação de água diminui o volume do líquido
extracelular, que, por sua vez, aumenta a secreção de renina e diminui o
peptídeo natriurético atrial do plasma. A desidratação também aumenta a
concentração de sódio no plasma, que estimula a secreção de ADH. O aumento
de ADH eleva a permeabilidade à água nos ductos coletores. O ramo ascendente
da alça de Henle é relativamente impermeável à água, e esta baixa
permeabilidade não é alterada pela privação de água ou aumento dos níveis de
ADH.
TFM13 p. 375-376
56. C) O alto fluxo de urina ocorre no diabetes tipo 1 porque a carga de glicose
filtrada excede o limiar renal, resultando em um aumento na concentração de
glicose no túbulo, o que diminui a força motriz osmótica para a reabsorção de
água. O aumento do fluxo de urina reduz o volume de líquido extracelular e
estimula a liberação de ADH.
TFM13 p. 350-351, 381-382
57. C) O excesso de aldosterona e uma dieta com alto teor de sal podem causar
hipocalemia grave porque a aldosterona estimula a secreção de potássio pelos
túbulos renais (e, portanto, tende a aumentar a excreção de potássio), assim
como causa um deslocamento do potássio do líquido extracelular para o interior
das células. Uma dieta rica em sal agravaria a hipocalemia porque isto
aumentaria a taxa de fluxo do túbulo coletor, o que tenderia a aumentar ainda
mais a secreção de potássio renal. O tratamento com espironolactona ou com um
bloqueador β-adrenérgico ou a doença de Addison (insuficiência suprarrenal)
tenderia a aumentar a concentração de potássio no plasma. As alterações na
ingestão de sódio e de potássio durante os intervalos indicados teriam efeitos
mínimos na concentração de potássio no plasma.
TFM13 p. 390-395
58. D) A ingestão de aspirina em excesso (ácido acetilsalicílico) tenderia causar a
acidose metabólica, o que levaria à diminuição de HCO3– no plasma, diminuição
de PCO2 (devido à compensação respiratória), diminuição da excreção de HCO3–
na urina e aumento da excreção de NH4+ (compensação renal), e um aumento do
hiato aniônico devido ao aumento de ânions não mensurados.
TFM13 p. 424-426
59. B) Aproximadamente 30% a 40% de ureia filtrada é reabsorvida no túbulo
proximal. Entretanto, a concentração de ureia no líquido tubular aumenta
porque a ureia não é capaz de permear tanto quanto a água neste segmento do
néfron. A concentração da ureia aumenta ainda mais na extremidade da alça de
Henle porque a água é reabsorvida no ramo descendente da alça. Na situação de
antidiurese, a ureia é ainda mais concentrada à medida que a água é reabsorvida
e conforme o líquido flui ao longo dos ductos coletores. Portanto, a concentração
final de ureia na urina é substancialmente maior do que a concentração no
túbulo proximal ou no plasma.
TFM13 p. 376-377
60. C) Os diuréticos que inibem a reabsorção de sódio na alça de Henle são
utilizados para tratar condições associadas ao volume excessivo de líquido
(p. ex., hipertensão e insuficiência cardíaca). Esses diuréticos inicialmente
causam um aumento na excreção de sódio, que reduz o volume do líquido
extracelular e a pressão arterial, mas em condições de equilíbrio estacionário
(steady-state), a excreção de sódio na urina retorna ao normal, devido em parte à
queda da pressão arterial. Um dos importantes efeitos adversos dos diuréticos
de alça é a hipocalemia, que é causada pela inibição do cotransporte de Na+-2Cl–-
K+ na alça de Henle e pelo aumento da taxa de fluxo tubular nos túbulos
coletores corticais, que estimulam a secreção de potássio.
TFM13 p. 394-395, 427-428
61. A) Uma redução no número de néfrons funcionais para 25% do normal causaria
um aumento compensatório na TFG e na taxa de fluxo urinário dos néfrons
sobreviventes e diminuição na capacidade de concentrar a urina. Em condições
de equilíbrio estacionário (steady-state), a taxa de excreção de creatinina urinária
e a taxa de excreção de sódio seriam mantidas em níveis normais. (Para mais
informações, ver TFM13, Tabela 32-6).
TFM13 p. 435-436
62. A) A secreção excessiva de ADH aumenta a reabsorção de água pelos túbulos
coletores renais, o que reduz a concentração de sódio do líquido extracelular
(hiponatremia). A restrição na ingestão de líquido, a secreção excessiva de
aldosterona, ou a administração de solução hipertônica de NaCl a 3% causariam
aumento da concentração de sódio no plasma (hipernatremia), enquanto a
administração de NaCl a 0,9% (uma solução isotônica) não causaria mudanças
significativas na osmolaridade do plasma.
TFM13 p. 312-314
63. A) Uma perda de 75% dos néfrons não causaria um grande aumento na
concentração de sódio no plasma porque a reabsorção tubular de sódio é
reduzida na proporção em que há redução da carga filtrada de sódio causada
pela perda de néfrons e porque os mecanismos de ADH-sede ajudam a manter a
concentração de sódio extracelular em um nível relativamente constante. A
creatinina no plasma está inversamente relacionada com a TFG e aumentaria em
aproximadamente quatro vezes, pois a TFG é reduzida para um quarto do
normal. Se a ingestão de líquido permanece constante, o volume médio
excretado pelos néfrons sobreviventes necessitaria de um aumento em quatro
vezes para manter o balanço hídrico, e esta alta taxa de fluxo nos néfrons
reduziria a capacidade de concentrar a urina. A concentração de fosfato no
plasma é mantida a um nível quase normal até a TFG cair para cerca de 30% do
normal, e assim a concentração no plasma eleva-se progressivamente conforme
a TFG diminui ainda mais (ver figura a seguir e colorida no final do livro).
TFM13 p. 435-436
64. D) Aproximadamente 40% a 50% da ureia filtrada é reabsorvida no túbulo
proximal. O túbulo convoluto distal e os túbulos coletores corticais são
relativamente impermeáveis à ureia, mesmo sob condições de antidiurese;
portanto, pouca reabsorção de ureia é realizada nestes segmentos. Da mesma
maneira, pouquíssima reabsorção de ureia ocorre no ramo ascendente espesso
da alça de Henle. Sob condições de antidiurese, a concentração de ureia no
líquido intersticial medular renal é significativamente aumentada devido à
reabsorção de ureia a partir dos ductos coletores, o que contribui para manter a
medula renal hiperosmótica.
TFM13 p. 376-377
65. B) O clearance de água livre é calculado como a taxa de fluxo urinário
(600 mL/2 h ou 5 mL/min) – clearance osmolar (osmolaridade da urina × taxa de
fluxo urinário/osmolaridade plasmática). Portanto, o clearance de água livre é
igual a +2,5 mL/min.
TFM13 p. 380
66. E) Na ausência de ADH, a porção final do túbulo distal e os túbulos coletores
não são permeáveis à água (ver anteriormente). Portanto, o líquido tubular que
já está diluído quando deixa a alça de Henle (cerca de 100 mOsm/L), torna-se
ainda mais diluído à medida que flui através da porção final do túbulo distal e
dos túbulos coletores conforme os eletrólitos são reabsorvidos. Portanto, a
osmolaridade da urina final na completa ausência de ADH é inferior a
100 mOsm/L.
TFM13 p. 378, Fig. 29-8
67. A) Cerca de 65% do potássio filtrado é reabsorvido no túbulo proximal, e outros
20% a 30% são reabsorvidos na alça de Henle. Embora a maior parte da variação
diária da excreção de potássio seja causada por alterações na secreção de
potássio nos túbulos distal e coletor, apenas uma pequena porcentagem da carga
de potássio filtrado pode ser reabsorvida nestes segmentos de néfrons. (Para
mais informações, ver TFM13, Fig. 30-2).
TFM13 p. 390-391
68. A) O túbulo proximal normalmente absorve cerca de 65% da água filtrada, com
percentuais muito menores sendo reabsorvidos na alça de Henle descendente e
nos túbulos distais e coletores. O ramo ascendente da alça de Henle é
relativamente impermeável à água e, portanto, reabsorve quantidades muito
pequenas de água.
TFM13 p. 353, 378-379
69. C) O ramo ascendente espesso da alça de Henle é relativamente impermeável à
água mesmo sob condições de antidiurese máxima. O túbulo proximal e o ramo
descendente da alça de Henle são altamente permeáveis à água em condições
normais, assim como durante a antidiurese. A permeabilidade à água na porção
final dos túbulos distais e nos coletores aumentam significativamente durante a
antidiurese devido aos efeitos do aumento dos níveis de ADH.
TFM13 p. 378-379
70. D) O volume do líquido intersticial é igual ao volume do líquido extracelular
menos o volume do plasma. O volume do líquido extracelular pode ser
calculado a partir da distribuição da inulina ou do 22Na, enquanto o volume do
plasma pode ser estimado a partir da distribuição de 125I-albumina. Portanto, o
volume do líquido intersticial é calculado a partir da diferença entre o espaço da
distribuição da inulina e o espaço de distribuição de 125I-albumina.
TFM13 p. 309-310, Tabela 25-3
71. F) A furosemida (Lasix®) é um diurético de “alça” que inibe o cotransporte de
Na+-Cl–-K+ no ramo ascendente espesso da alça de Henle, reduzindo assim a
capacidade de concentrar a urina, aumentando a excreção renal de Na+, Cl– e K+,
e tendendo a causar hipocalemia.
TFM13 p. 427-428
72. D) O diabetes tipo 1 não controlado tenderia a causar acidose metabólica
(diminuição do pH e do HCO3– no plasma) devido ao aumento do metabolismo
de gordura e pela produção de ácido acetoacético, que, por sua vez, estaria
associado ao aumento do hiato aniônico. A compensação respiratória normal
diminuiria a PCO2 no plasma.
TFM13 p. 426
73. E) A alcalose metabólica está associada à hipocalemia devido ao deslocamento
do potássio a partir do líquido extracelular para o interior das células (ver tabela
a seguir). O bloqueio β-adrenérgico, a deficiência de insulina, o exercício
extenuante e a deficiência de aldosterona causam hipercalemia devido ao
deslocamento do potássio de fora das células para o interior do líquido
extracelular.
TFM13 p. 389-390, Tabela 30-1
Fatores que Podem Alterar a Distribuição de Potássio entre os Líquidos
Intracelular e Extracelular

74. D) Neste exemplo, a carga de glicose filtrada é igual à TFG


(100 mL/min) × glicose do plasma (150 mg/dL), ou 150 mg/min. Se não houver
glicose detectável na urina, a taxa de reabsorção é igual à carga filtrada de
glicose, ou 150 mg/min.
TFM13 p. 365
75. B) A furosemida é um potente inibidor do cotransporte de Na+-2Cl–-K+ na alça
de Henle. Os diuréticos tiazídicos inibem principalmente a reabsorção de NaCl
no túbulo distal, enquanto os inibidores de anidrase carbônica diminuem a
reabsorção de bicarbonato nos túbulos. A amilorida inibe a atividade do canal
de sódio, enquanto a espironolactona inibe a ação dos mineralocorticoides nos
túbulos renais. Os diuréticos osmóticos inibem a reabsorção da água e dos
solutos pelo aumento da osmolaridade do líquido tubular.
TFM13 p. 428
76. E) A diminuição da resistência arteriolar eferente aumentaria o fluxo sanguíneo
renal, reduzindo a pressão hidrostática glomerular, que, por sua vez, tenderia a
diminuir a TFG.
TFM13 p. 338-339
77. D) A relação líquido tubular-plasma da concentração de inulina é de 4 no início
do túbulo distal, como mostrado na figura. Como a inulina não é reabsorvida no
túbulo, isto significa que na reabsorção da água deve ter concentrado a inulina
quatro vezes o nível no plasma que foi filtrado. Portanto, a quantidade de água
remanescente no túbulo é apenas um quarto da que foi filtrada, indicando que
75% da água foi reabsorvida antes do túbulo convoluto distal.
TFM13 p. 359
78. E) A acidose tubular renal resulta de um defeito da secreção renal de H+, um
defeito na reabsorção de HCO3–, ou de ambos. Este defeito provoca acidose
metabólica associada a uma diminuição no pH e no HCO3– plasmático e um
hiato aniônico normal associado à hipercloremia (aumento da concentração de
cloreto no plasma). A PCO2 no plasma é reduzida em razão da compensação
respiratória para a acidose.
TFM13 p. 423
79. D) O paciente apresenta sintomas clássicos do diabetes melito: aumento da sede,
respiração com cheiro de acetona (devido ao aumento de ácido acetoacético no
sangue), alta concentração de glicose no sangue em jejum e glicose na urina. Os
ácidos acetoacéticos no sangue causam acidose metabólica que leva a uma
diminuição compensatória na excreção de HCO3– renal, diminuição do pH
urinário e aumento da produção renal de amônia e HCO3–. O alto nível de
glicose no sangue aumenta a carga filtrada de glicose, o que excede o transporte
máximo para a glicose, causando a diurese osmótica (aumento do volume de
urina) devido à glicose não reabsorvida nos túbulos renais atuar como um
diurético osmótico.
TFM13 pp. 350-351, 422
80. C) O volume do líquido intracelular é calculado como a diferença entre o líquido
corporal total (0,57 × 60 quilogramas = 34,2 quilogramas, ou aproximadamente
34,2 litros) e o volume de líquido extracelular (12,8 litros), que é igual a 21,4
litros.
TFM13 p. 309-310
81. C) O volume de plasma é calculado como volume do sangue (4,3 litros) × (1,0 –
hematócrito), que é 4,3 × 0,6 = 2,58 litros (arredondado para 2,6).
TFM13 p. 309-310
82. C) O volume do líquido intersticial é calculado como a diferença entre o volume
do líquido extracelular (12,8 litros) e o volume do plasma (2,6 litros), que é igual
a 10,2 litros.
TFM13 p. 309-310
83. C) O local primário de reabsorção de magnésio é a alça de Henle, onde cerca de
65% da carga filtrada de magnésio é reabsorvida. O túbulo proximal
normalmente reabsorve apenas cerca de 25% do magnésio filtrado, e os túbulos
distais e coletores reabsorvem menos de 5%.
TFM13 p. 398
84. D) As células principais dos túbulos coletores são um importante local de ação
da amilorida, que bloqueia a entrada de sódio para o interior dos canais de
sódio. Os diuréticos tiazídicos inibem o cotransporte de Na+-Cl– na porção inicial
do túbulo distal. As células dos túbulos coletores não são muito permeáveis à
ureia. A furosemida inibe o cotransporte de Na+-Cl–-K+ no ramo ascendente
grosso da alça de Henle.
TFM13 p. 358, 377, 428
85. A) A taxa de filtração da glicose neste exemplo é TFG
(100 mL/min) × concentração de glicose no plasma (200 mg/100 mL, ou
2 mg/mL) = 100 mg/min. Como o transporte máximo para glicose neste exemplo
é de 250 mg/min, toda a glicose filtrada seria reabsorvida e a taxa de excreção
renal para glicose seria zero.
TFM123 p. 350-351
86. C) Uma concentração de glicose no plasma de 300 mg/dL aumentaria a carga
filtrada de glicose acima do transporte máximo do túbulo renal e, portanto,
aumentaria a excreção de glicose urinária. A glicose não reabsorvida nos túbulos
renais causaria também diurese osmótica, aumentaria o volume da urina, e
diminuiria o volume do líquido extracelular, que estimularia a sede. O aumento
da glicose também causa vasodilatação das arteríolas aferentes, o que aumenta a
TFG.
TFM13 p. 345-346, 351, 384-385
87. B) A TFG é aproximadamente igual ao clearance da creatinina. Clearance da
creatinina = concentração da creatinina na urina (32 mg/dL) × taxa do fluxo de
urina (3.600 mL/24 h, ou 2,5 ml/min) ÷ concentração de creatinina no plasma
(4 mg/dL) = 20 mL/min.
TFM13 p. 365-366
88. D) A taxa líquida de reabsorção tubular renal é a diferença entre a carga filtrada
de potássio (TFG × concentração de potássio no plasma) e a excreção urinária de
potássio (concentração de potássio na urina × taxa do fluxo urinário). Portanto, a
reabsorção líquida tubular de potássio é de 0,075 mmol/min.
TFM13 p. 365-366
89. D) A diarreia grave resultaria em perda de HCO3– nas fezes, causando, assim,
acidose metabólica, que é caracterizada pelo HCO3– baixo no plasma e pH baixo.
A compensação respiratória reduziria a PCO2. O hiato aniônico no plasma seria
normal e a concentração de cloreto no plasma estaria elevada (acidose
metabólica hiperclorêmica) na acidose metabólica causada pela perda de HCO3–
nas fezes.
TFM13 p. 421-426
90. E) A secreção excessiva primária de aldosterona causa alcalose metabólica
devido ao aumento da secreção de íons hidrogênio e da secreção de HCO3– pelas
células intercaladas dos túbulos coletores. Portanto, a alcalose metabólica estaria
associada aos aumentos do pH e do HCO3– plasmático, com a redução
compensatória na taxa de respiração e aumento da PCO2. O hiato aniônico
plasmático poderia estar normal, com uma leve redução na concentração de
cloreto do plasma.
TFM13 p. 424-426
91. D) A acidose tubular proximal resulta de um defeito da secreção renal de íons
hidrogênio, reabsorção de bicarbonato, ou de ambos. Este defeito leva ao
aumento da excreção renal de HCO3– e à acidose metabólica caracterizada pela
baixa concentração de HCO3– do plasma, pH plasmático baixo, um aumento
compensatório na taxa de respiração e PCO2 baixa, e um hiato aniônico normal
com aumento da concentração de cloreto no plasma.
TFM13 p. 421-426
92. F) Em um paciente com cetoacidose diabética e enfisema seria esperado acidose
metabólica (devido ao excesso de cetoácidos no sangue causado pelo diabetes),
assim como aumento de PCO2 no plasma devido à função pulmonar deficiente.
Portanto, neste paciente seriam esperados diminuição do pH plasmático,
diminuição do HCO3–, aumento da PCO2 e aumento do hiato aniônico (Na+-Cl–-
HCO3– > 10-12 mEq/L) em razão da adição de cetoácidos ao sangue.
TFM13 p. 422-426
93. D) A secreção de íons hidrogênio e a reabsorção de HCO3– dependem
essencialmente da presença de anidrase carbônica nos túbulos renais. Após a
inibição da anidrase carbônica, a secreção tubular renal dos íons hidrogênio e a
reabsorção de HCO3– diminuiria, levando ao aumento da excreção renal de
HCO3–, redução da concentração de HCO3– no plasma e acidose metabólica. A
acidose metabólica, por sua vez, estimularia a taxa respiratória, levando à
diminuição da PCO2. O hiato aniônico do plasma estaria dentro de uma faixa
normal.
TFM13 p. 416-417, 425-426
94. B) A insuficiência renal aguda em consequência da necrose tubular causaria o
rápido desenvolvimento da acidose metabólica devido à incapacidade dos rins
em eliminar do corpo os resíduos ácidos do metabolismo. A acidose metabólica
provoca a diminuição da concentração do HCO3– do plasma. A insuficiência
renal aguda levaria também a um rápido aumento na concentração de
nitrogênio ureico no sangue e a um significativo aumento da concentração de
potássio no plasma devido à insuficiência dos rins em excretar eletrólitos ou
produtos residuais de nitrogênio. A necrose das células epiteliais renais causa o
deslocamento dessas células da membrana basal e o bloqueio dos túbulos renais,
aumentando, assim, a pressão hidrostática na cápsula de Bowman e diminuindo
da TFG.
TFM13 p. 431, 438
95. C) As células intercaladas do tipo A dos túbulos coletores são locais importantes
para a secreção de H+ e para a reabsorção de K+, mas os túbulos coletores não são
altamente permeáveis à ureia. A furosemida atua principalmente no ramo
ascendente espesso da alça de Henle, e os diuréticos tiazídicos atuam
principalmente na porção inicial do túbulo distal.
TFM13 p. 356-357
96. D) A desidratação em consequência da ingestão insuficiente de água e por
exercícios extenuantes aumentaria a concentração de sódio no plasma,
estimulando, assim, a liberação de ADH. Isto aumentaria a reabsorção de água
nos túbulos/ductos distais e coletores, causando um pequeno volume de urina
altamente concentrada. O aldosteronismo primário estaria associado à retenção
de sódio e de água, mas com excreção renal normal (igual à ingestão) de sódio e
de água depois de poucos dias. O diabetes melito não controlado está
geralmente associado a grandes volumes de urina em razão da diurese osmótica
associada à hiperglicemia. O diabetes insípido está associado a grandes volumes
de urina diluída. Na síndrome de Bartter há um defeituoso cotransporte de Na+-
Cl–-K+ no ramo ascendente espesso da alça de Henle, e está associada ao
aumento do volume de urina. A síndrome de Liddle é causada pelo aumento da
reabsorção de sódio e, como o aldosteronismo primário, está associada à
retenção de sódio e de água, mas com excreção renal normal (igual à ingestão)
de água e de sódio depois de poucos dias.
TFM13 p. 439-440
97. C) Um grande aumento na secreção de aldosterona combinado com uma alta
ingestão de sódio causaria hipocalemia grave. A aldosterona estimula a secreção
de potássio e causa um deslocamento de potássio do líquido extracelular para o
interior das células, e uma alta ingestão de sódio aumenta a taxa de fluxo no
túbulo coletor, o que também eleva a secreção de potássio. Em indivíduos
normais, a ingestão de potássio pode ser tão baixa quanto um quarto do normal
com apenas uma leve redução na concentração de potássio no plasma (para mais
informações, ver TFM13, Fig. 30-8). Uma baixa ingestão de sódio tenderia ao
oposto do efeito da hipocalemia gerada pela aldosterona, porque uma baixa
ingestão de sódio reduziria a taxa de fluxo no túbulo coletor e, assim, tenderia
reduzir a secreção de potássio. Pacientes com doença de Addison apresentam
uma deficiência de secreção de aldosterona, portanto, tendem a ter hipercalemia.
TFM13 p. 389, 392-395
98. E) Os líquidos corporais intracelular e extracelular apresentam a mesma
osmolaridade total em condições de equilíbrio estacionário (steady-state), pois a
membrana celular é altamente permeável à água. Portanto, o fluxo de água
rapidamente atravessa a membrana celular até que o equilíbrio osmótico seja
alcançado. A pressão coloidosmótica é determinada pela concentração de
proteína, que é consideravelmente mais elevada dentro da célula. A membrana
celular é também relativamente impermeável ao potássio, ao sódio e ao cloreto,
e mecanismos de transporte ativo mantêm baixa a concentração intracelular de
sódio e cloreto e uma alta concentração intracelular de potássio.
TFM13 p. 310-312
99. B) O líquido que entra na porção inicial no túbulo distal é quase sempre
hipotônico porque o sódio e outros íons são ativamente transportados para fora
do ramo ascendente espesso da alça de Henle, enquanto esta porção do néfron é
praticamente impermeável à água. Por essa razão, o ramo ascendente espesso da
alça de Henle e a parte inicial do túbulo distal são frequentemente chamados de
segmento de diluição.
TFM13 p. 354-355
100. D) A acidose metabólica crônica está, por definição, associada à diminuição do
HCO3–. A diminuição da excreção de NH4Cl e do HCO3– ocorre com
compensação renal para a acidose, e a compensação respiratória para a acidose
aumenta a taxa de ventilação, resultando em diminuição da PCO2 no plasma.
TFM13 p. 419-420
101. E) Apesar de a aldosterona ser um dos mais potentes hormônios de retenção de
sódio do corpo, ele estimula a reabsorção de sódio apenas na porção final do
túbulo distal e nos túbulos coletores, que juntos reabsorvem muito menos que
10% da carga filtrada de sódio. Portanto, a porcentagem máxima de carga
filtrada de sódio que poderia ser reabsorvida no túbulo contorcido distal e no
ducto coletor, mesmo na presença de altos níveis de aldosterona, seria menor
que 10%.
TFM13 p. 355, 357-359
102. D) A TFG é igual ao clearance da inulina. Depuração de inulina = concentração
de inulina na urina (60 mg/mL) × taxa de fluxo urinário
(2 mL/min)/concentração de inulina no plasma (2 mg/mL) = 60 mL/min.
TFM13 p. 365-368
103. D) A taxa líquida de reabsorção de potássio tubular renal é a diferença entre a
carga filtrada de potássio (TFG × concentração de potássio no plasma) e a taxa
de excreção urinária de potássio (concentração de potássio na urina × taxa de
fluxo urinário). Portanto, a taxa líquida de reabsorção tubular de potássio é
200 µmol/min.
TFM13 p. 365-368
104. A) O clearance de água livre é calculado como a taxa de fluxo de urina
(2,0 mL/min) – clearance osmolar (osmolaridade da urina × taxa de fluxo
urinário/osmolaridade do plasma). Portanto, o clearance de água livre é igual
a + 1,0 mL/min.
TFM13 p. 380
105. B) Uma solução de NaCl a 0,45% é hipotônica. Portanto, a administração de 2,0
litros desta solução reduziria a osmolaridade dos líquidos intracelular e
extracelular e causaria aumento dos volumes intracelular e extracelular.
TFM132 p. 312-313
106. C) Se o clearance renal for maior do que a TFG, isto implica que deve haver
secreção desta substância nos túbulos renais. Uma substância que é filtrada
livremente e não é secretada e nem reabsorvida teria uma depuração renal igual
à TFG.
TFM13 p. 368
107. A) No túbulo proximal, a reabsorção de cálcio normalmente se equivale à
reabsorção do sódio e da água. Com a expansão do volume extracelular ou com
o aumento da pressão arterial, a reabsorção proximal de sódio e de água é
reduzida e a redução na reabsorção de cálcio também ocorre, causando aumento
da excreção urinária de cálcio. O aumento do hormônio paratireóideo, o
aumento da concentração de fosfato no plasma e a alcalose metabólica tendem
diminuir a excreção renal de cálcio.
TFM13 p. 396-398
108. C) O aumento na ingestão de sódio diminuiria a secreção de renina e a atividade
de renina no plasma, assim como reduziria a concentração de aldosterona e
aumentaria o peptídeo natriurético atrial no plasma devido a uma modesta
expansão do volume do líquido extracelular. Embora uma alta ingestão de sódio
inicialmente aumente a chegada de NaCl nas porções distais, que tende a
aumentar a excreção de potássio, a diminuição na concentração de aldosterona
compensa este efeito, resultando em excreção sem alteração de potássio em
condições de equilíbrio estacionário (steady-state). Mesmo aumentos muito
grandes na ingestão de sódio causam apenas alterações mínimas na
concentração de sódio no plasma, desde que os mecanismos de ADH-sede
estejam em pleno funcionamento.
TFM13 p. 394-395
109. C) Uma redução de 50% na resistência arteriolar eferente causaria uma grande
diminuição na TFG — maior que 10%. A diminuição na pressão arterial renal de
100 para 85 mmHg causaria apenas uma leve diminuição na TFG em um rim
normal autorregulado. Uma diminuição na resistência arteriolar aferente, uma
diminuição da pressão coloidosmótica no plasma, ou um aumento no coeficiente
de filtração capilar glomerular tenderiam aumentar a TFG.
TFM13 p. 337-340, 343, Figs. 27-7 e 27-9
110. D) A acidose metabólica aguda reduz a concentração de potássio intracelular,
que, por sua vez, diminui a secreção de potássio pelas células principais dos
túbulos coletores. O principal mecanismo pelo qual o aumento da concentração
de íon hidrogênio inibe a secreção de potássio é pela redução da atividade da
bomba sódio-potássio-adenosina trifosfatase. Esta ação, em seguida, reduz a
concentração de potássio intracelular, que, por sua vez, diminui a taxa de
difusão passiva do potássio através da membrana luminal para o túbulo.
TFM13 p. 395
111. E) Os rins excretam pouca ou nenhuma glicose enquanto a carga filtrada de
glicose (o produto da TFG e a concentração de glicose no plasma) não exceder o
transporte máximo tubular para glicose. Uma vez que a carga filtrada de glicose
se eleva acima do transporte máximo, o excesso de glicose filtrado não é
reabsorvido e passa para a urina. Portanto, a taxa de excreção de urina de
glicose pode ser calculada como a carga filtrada de glicose menos o transporte
máximo. Neste exemplo, a carga filtrada de glicose é a TFG (150 mL/min)
multiplicada pela concentração de glicose no plasma (400 mg/100 mL, ou
4 mg/mL), que é igual a 600 mg/min. Como o transporte máximo é de apenas
300 mg/min, a taxa de excreção de glicose seria 600 menos 300 mg/min, ou
300 mg/min.
TFM13 p. 350-351, 365-368
112. D) Em um indivíduo desidratado, a osmolaridade na porção inicial do túbulo
distal é normalmente inferior a 300 mOsm/L porque o ramo ascendente da alça
de Henle e a porção inicial do túbulo distal são relativamente impermeáveis à
água, mesmo na presença de ADH. Portanto, o líquido tubular torna-se
progressivamente mais diluído nestes segmentos em comparação com o plasma.
O ADH não influencia na reabsorção da água no ramo ascendente da alça de
Henle. O ramo ascendente, entretanto, reabsorve uma quantidade muito maior
de sódio do que o ramo descendente. Outra importante ação do ADH é
aumentar a permeabilidade da ureia nos ductos coletores medulares, o que
contribui para o interstício medular renal hiperosmótico na antidiurese.
TFM13 p. 378-379
113. E) Uma redução de 50% na TFG (de 80 para 40 ml/min) resultaria em uma
redução em cerca de 50% na taxa de clearance de creatinina, pois este é
aproximadamente igual à TFG. Esta diminuição, por sua vez, levaria ao dobro
da concentração de creatinina no plasma. Esta elevação na concentração de
creatinina no plasma resulta de uma diminuição inicial na taxa de excreção de
creatinina, mas conforme a concentração de creatinina no plasma aumenta, a
carga filtrada de creatinina (o produto da TFG × concentração de creatinina no
plasma) retorna ao normal, em condições de equilíbrio estacionário (steady-state).
Assim, em condições de equilíbrio estacionário, uma redução de 50% na TFG
está associada ao dobro da concentração de creatinina no plasma, uma
diminuição de 50% no clearance da creatinina e uma carga filtrada normal de
creatinina, assim como nenhuma alteração na carga de creatinina filtrada e
nenhuma alteração na taxa de excreção de creatinina enquanto o metabolismo
da proteína no indivíduo não está alterado. Da mesma forma, a taxa de excreção
de sódio retorna ao normal, mesmo quando TFG é reduzida em razão de
múltiplos sistemas de feedback, que eventualmente restabelecem o equilíbrio do
sódio. Em condições de equilíbrio estacionário, a excreção de sódio deve se
igualar à ingestão de sódio para a manutenção da vida.
TFM13 p. 366-367, 399
114. E) A maior parte da secreção de potássio ocorre nos túbulos coletores. Uma
dieta rica em potássio estimula a secreção de potássio pelos túbulos coletores
através de diversos mecanismos, incluindo pequenos aumentos na concentração
de potássio extracelular, assim como aumento dos níveis de aldosterona.
TFM13 p. 392-393
115. A) A cetoacidose diabética resulta em uma acidose metabólica que é
caracterizada por uma diminuição na concentração de bicarbonato no plasma,
aumento no hiato aniônico (devido à adição de ânions não mensuráveis ao
líquido extracelular, juntamente com cetoácidos), e uma resposta compensatória
renal que inclui aumento da secreção de NH4+. Ocorre também um aumento da
taxa respiratória com uma redução na PCO2 arterial, bem como diminuição no pH
da urina e diminuição da excreção do HCO3– renal.
TFM13 p. 421-426
116. A) A taxa de excreção de potássio é calculada como a concentração de K+ na
urina multiplicada pela taxa do fluxo de urina, que neste
caso = 60 mmol/L × 0,002 L/min = 0,12 mmol/min.
TFM13 p. 365-368
117. B) O volume do líquido intersticial não pode ser medido diretamente, mas ele
pode ser calculado como a diferença entre o volume do líquido extracelular
(espaço da inulina = 16 litros) e o volume do plasma (espaço da 125I-albumina = 4
litros). Portanto, o volume do líquido intersticial é de aproximadamente 12
litros.
TFM13 p. 309-310
118. E) O aumento dos níveis de insulina causa um deslocamento do potássio do
líquido extracelular para o interior das células. Todas as outras condições
apresentam o efeito inverso de deslocamento do potássio das células para o
interior do líquido extracelular.
TFM13 p. 389-390
119. D) Este paciente está gravemente desidratado como resultado da sudorese e da
falta de ingestão adequada de líquido. A desidratação estimula acentuadamente
a liberação de ADH e a secreção de renina, que, por sua vez, estimula a
formação de angiotensina II e a secreção de aldosterona.
TFM13 p. 363, 382
120. E) Depois de participar da corrida e perder líquido e eletrólitos, este indivíduo
repõe seu volume de líquido bebendo 2 litros de água. Entretanto, ele não repõe
os eletrólitos. Portanto, seria de se esperar que experimentasse uma diminuição
na concentração de sódio no plasma, resultando em uma diminuição na
osmolaridade dos líquidos intracelular e extracelular. A diminuição da
osmolaridade do líquido extracelular levaria a um aumento do volume
intracelular conforme o líquido se difundisse no interior das células a partir do
compartimento extracelular. Portanto, após beber água e absorvê-la, o volume
total do corpo seria normal, mas o volume intracelular seria aumentado e o
volume extracelular seria reduzido.
TFM13 p. 311-313
121. B) Os níveis aumentados do hormônio da paratireoide estimulam a reabsorção
de cálcio no ramo ascendente espesso da alça de Henle e nos túbulos distais. A
expansão do volume do líquido extracelular, o aumento da pressão arterial, a
diminuição da concentração de fosfato no plasma e acidose metabólica estão
associados à diminuição da reabsorção de cálcio pelos túbulos renais.
TFM13 p. 396-397
122. D) O paciente apresenta acidose metabólica como evidenciado pela
concentração reduzida do HCO3– no plasma (normal = 24 mEq/L) e PCO2 arterial
diminuída (normal é de aproximadamente 40 mmHg). Como o hiato aniônico
no plasma (sódio-HCO3–-cloreto no plasma) está normal (aproximadamente
10 mEq/L), a acidose não é causada pelo excesso de ácidos não voláteis pelo
envenenamento por ácido salicílico, diabetes ou envenenamento por metanol.
Portanto, a causa mais provável da acidose metabólica é a diarreia, que leva à
perda de bicarbonato nas fezes. Com o enfisema, a acidose estaria associada ao
aumento na PCO2.
TFM13 p. 421-422, 426
123. C) Neste exemplo, a acidose está associada à redução da concentração de
bicarbonato no plasma, significando acidose metabólica. Além disso, o paciente
também tem elevada PCO2, significando acidose respiratória. Portanto, o paciente
apresenta simultaneamente acidose respiratória e metabólica.
TFM13 p. 422-426
124. A) A taxa de fluxo da urina é calculada como a diferença entre a TFG e a taxa de
reabsorção do líquido tubular. Se a TFG diminui de 150 para 75 mL/min e a taxa
de reabsorção do líquido tubular diminui simultaneamente de 149 para
75 mL/min, a taxa de fluxo da urina seria a TFG menos a taxa de reabsorção
tubular, ou 75 – 75 mL/min, que seria igual a 0 mL/min.
TFM13 p. 347, 356-366
125. A) A acidose respiratória crônica é causada pela insuficiência da ventilação
pulmonar, resultando em um aumento na PCO2. A acidose, por sua vez, estimula
a secreção de íons hidrogênio no líquido tubular e aumento da produção tubular
renal de NH4+, que contribui ainda mais para a excreção de íons hidrogênio e
para a produção renal de HCO3–, aumentando, assim, a concentração de
bicarbonato no plasma. O aumento da secreção tubular de íons hidrogênio
também reduz o pH da urina.
TFM13 p. 342
126. F) Como a creatinina não é reabsorvida acentuadamente nos túbulos renais, a
concentração de creatinina progressivamente aumenta conforme a água é
reabsorvida ao longo dos segmentos tubulares renais (ver figura a seguir e
colorida no final do livro). Portanto, em um indivíduo hidratado normalmente, a
concentração de creatinina seria maior nos ductos coletores.
TFM13 p. 359
127. B) Dextrose a 3% é uma solução hipotônica. Portanto, a infusão de dextrose a 3%
diminuiria a osmolaridade do líquido extracelular, que, por sua vez, levaria à
difusão da água para o interior das células. Em condições de equilíbrio
estacionário (steady-state), haveria uma redução da osmolaridade intracelular e
extracelular, assim como um aumento do volume dos líquidos de ambos os
compartimentos.
TFM13 p. 311-314
128. D) Um paciente com diabetes insípido central teria deficiência na secreção de
ADH, resultando na excreção de grandes volumes de água. Essa excreção, por
sua vez, causaria desidratação e hipernatremia (aumento da osmolaridade
plasmática). A hipernatremia resultaria em diminuição do volume intracelular.
Portanto, a perda primária da água levaria ao aumento da osmolaridade dos
líquidos extracelular e intracelular, assim como diminuição dos volumes dos
líquidos intracelular e extracelular.
TFM13 p. 313-316
129. A) A dilatação das arteríolas aferentes leva a um aumento na pressão
hidrostática glomerular e, portanto, um aumento na TFG, assim como um
aumento no fluxo sanguíneo renal. O aumento do coeficiente de filtração capilar
glomerular elevaria também a TFG, mas não se esperaria alterar o fluxo
sanguíneo renal. O aumento da pressão coloidosmótica do plasma ou a dilatação
das arteríolas eferentes tenderiam reduzir a TFG. O aumento da viscosidade do
sangue tenderia reduzir o fluxo sanguíneo renal e a TFG.
TFM13 p. 337-341
130. C) Como a inulina não é reabsorvida nem secretada pelos túbulos renais, o
aumento da concentração da inulina nos túbulos renais reflete a reabsorção de
água. Assim, o aumento da concentração de inulina a partir de um nível de
2 mg/100 mL no plasma para 40 mg/100 mL no túbulo coletor cortical implica
que houve um aumento de 20 vezes na concentração de inulina. Em outras
palavras, apenas 1/20 (5%) de água que foi filtrada no túbulo renal permanece
no túbulo coletor.
TFM13 p. 359
131. B) Fármacos anti-inflamatórios não esteroides inibem a síntese de
prostaglandinas, que, por sua vez, causam constrição das arteríolas aferentes
que podem reduzir a TFG. A diminuição da TFG, em sequência, leva ao
aumento da creatinina sérica. O aumento da resistência da arteríola eferente e o
aumento do coeficiente de filtração capilar glomerular tenderiam a aumentar em
vez de reduzir a TFG. O aumento da massa muscular devido ao exercício
causaria muito pouca alteração na creatinina sérica.
TFM 13 p. 337-340, 342
132. A) Neste exemplo, a concentração de sódio no plasma é acentuadamente
aumentada, mas a concentração de sódio na urina é relativamente normal e a
osmolaridade da urina é quase maximamente aumentada para 1.200 mOsm/L.
Além disso, existem aumentos na renina do plasma, ADH e aldosterona, o que é
consistente com a desidratação causada pela diminuição na ingestão de líquido.
A síndrome de secreção inadequada de ADH resultaria em diminuição da
concentração de sódio no plasma, assim como supressão da secreção de renina e
de aldosterona. O diabetes insípido nefrogênico, causado pela deficiência dos
rins em responder ao ADH, estaria também associado à desidratação, mas a
osmolaridade da urina seria reduzida invés de aumentada. O aldosteronismo
primário tenderia causar retenção de sódio e de água com apenas uma modesta
alteração na concentração de sódio no plasma e uma acentuada redução na
secreção de renina. Da mesma forma, o tumor secretor de renina estaria
associado ao aumento da concentração de aldosterona no plasma e na atividade
de renina no plasma, mas apenas uma leve alteração na concentração de sódio
no plasma.
TFM13 p. 380-381, 385-386

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Ver figura colorida no final do livro.
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UNIDADE VI
Hemácias, Imunidade e Coagulação
Sanguínea
Os valores normais dos testes presentes na tabela apresentada a seguir podem ser
utilizados como referência ao longo de toda Unidade VI.

Testes Valores Normais

Tempo de coagulação (padrão) 2 a 7 minutos


Contagem de hemácias Homens: 4,3-5,9 milhões/µL
Mulheres: 3,5-5,5 milhões/µL
Hematócrito Homens: 41%-53%
Mulheres: 36%-46%
Hemoglobina sanguínea Homens: 13,5-17,5 g/dL
Mulheres: 12,0-16,0 g/dL
Hemoglobina corpuscular média 25,4-34,6 pg/célula
Concentração de hemoglobina corpuscular média 31%-36% de hemoglobina/célula
Volume corpuscular médio 80-100 fL
Contagem de reticulócitos 0,5%-1,5% das hemácias
Contagem de plaquetas 150.000-450.000/µL3
Contagem de leucócitos e diferencial
Contagem de leucócitos 4.500-11.000/µL
Neutrófilos 54%-62%
Eosinófilos 1%-3%
Basófilos Até 0,75%
Linfócitos 25%-33%
Monócitos 3%-7%
Tempo de tromboplastina parcial (ativado) 25-40 segundos
Tempo de protrombina 11-15 segundos
Tempo de sangramento 2-7 minutos

1. Uma mulher de 40 anos visita uma clínica se queixando de fadiga. Recentemente


ela havia sido tratada para uma infecção. Seus valores laboratoriais são os
seguintes: contagem de hemácias, 1,8 × 106 /µL; hemoglobina (Hb), 5,2 g/dL;
hematócrito (Hct), 15%; contagem de leucócitos, 7,6 × 103/µL; contagem de
plaquetas, 320.000/µL; volume corpuscular médio (VCM), 92 fL e contagem de
reticulócitos, 24%. Qual é a explicação mais provável para estes resultados?
A Anemia aplásica
B Anemia hemolítica
C Esferocitose hereditária
D Deficiência de vitamina B12
2. Qual enzima da hemácia facilita o transporte do dióxido de carbono (CO2)?
A Mieloperoxidase
B Anidrase carbônica
C Superóxido dismutase
D Globina redutase
Questões 3-6
Quais pontos na figura a seguir definem melhor as seguintes condições? Níveis normais
de eritropoietina (EPO) são de aproximadamente 10.

3. Maratona Olímpica
4. Anemia aplásica
5. Estágio final da doença renal
6. Policitemia vera
7. Quantos átomos de oxigênio podem ser transportados por cada molécula de
hemoglobina?
A) 2
B) 4
C) 8
D) 16
8. Durante o segundo trimestre da gravidez, onde é o local predominante da
produção de hemácias?
A) Saco vitelino
B) Medula óssea
C) Linfonodos
D) Fígado
9. Qual é a função da vitamina B12 e do ácido fólico que é crítica para a hematopoese?
A) Auxiliar na produção de porfirina
B) Servir como cofatores para a absorção de ferro
C) Auxiliar na diferenciação final das células eritroides e mieloides
D) Auxiliar na produção de timidina trifosfato
10. Um homem de 62 anos se queixa de dores de cabeça, dificuldades visuais e dores
no peito. O exame físico revela uma pele avermelhada e um baço aumentado. O
hemograma é como se segue: Hct, 58%; leucócitos, 13.300/uL e plaquetas,
600.000/uL. A saturação de oxigênio arterial no ar ambiente é de 97%. Qual
tratamento você recomendaria?
A) Quimioterapia
B) Flebotomia
C) Suplementação de ferro
D) Oxigenoterapia
11. Uma mulher saudável de 38 anos vem até você para uma visita de rotina. Ela
passou os últimos 2 meses caminhando através do Himalaia e subiu para o
acampamento na base do Monte Everest. Que resultados você esperaria ver no seu
hemograma?

12. Um homem de 34 anos com esquizofrenia teve fadiga crônica durante 6 meses. Ele
tem um bom apetite, mas se recusou a comer legumes durante 1 ano, porque ele
ouve vozes dizendo que os vegetais estão envenenados. Seus exames físicos e
neurológicos são normais. Seu nível de hemoglobina é de 9,1 g/dL, sua contagem
de leucócitos é de 10.000/µL3 e o VCM é de 122. Qual é o diagnóstico mais
provável?
A) Perda aguda de sangue
B) Anemia falciforme
C) Anemia aplásica
D) Anemia hemolítica
E) Deficiência de ácido fólico
13. Qual sinal imunológico faz com que os mastócitos liberem o seu conteúdo
granular (p. ex., heparina, histamina, bradicinina, serotonina e leucotrienos)?
A) Liberação de interleucina (IL-1) pelos macrófagos
B) Ligação cruzada do antígeno com a imunoglobulina E (IgE) na superfície da
célula
C) Ligação do complexo antígeno-anticorpo ao receptor para a imunoglobulina
G (IgG)
D) Ligação do fator tecidual na superfície glicoproteica
14. Um homem afro-americano de 24 anos vem à emergência 3 horas após sentir uma
forte dor nas costas e no peito. Estes sintomas começaram quando ele estava
esquiando. Ele mora em Los Angeles e teve um episódio anterior destes sintomas
5 anos atrás, enquanto visitava Wyoming. Ele ainda está sentindo dor. Os exames
laboratoriais mostram os seguintes valores:
Hemoglobina = 11 g/dL
Contagem de leucócitos = 22.000/µL
Contagem de reticulócitos = 25%
Qual é o diagnóstico deste paciente?
A) Perda aguda de sangue
B) Anemia falciforme
C) Anemia de doença crônica
D) Estágio final de doença renal
15. Depois de uma pessoa ser colocada em uma atmosfera com pouco oxigênio,
quanto tempo levaria para aumentar seu número de reticulócitos?
A) 6 horas
B) 12 horas
C) 3 dias
D) 5 dias
E) 2 semanas
16. Uma paciente chega ao seu consultório se queixando de fadiga extrema e falta de
ar ao se esforçar, que vem piorando gradualmente durante as 2 últimas semanas.
O exame físico revela uma mulher bem nutrida, que aparenta estar confortável,
mas sentindo um pouco de falta de ar. Os sinais vitais incluem um pulso de 120,
uma frequência respiratória de 20 e pressão arterial de 120/70. Quando ela se
levanta, sua pulsação aumenta para 150 e sua pressão sanguínea cai para 80/50.
Seus valores hematológicos são os seguintes: Hb, 7 g/dL; Hct, 20%; contagem de
hemácias, 2 × 106/µL e contagem de plaquetas, 400.000/uL. Em um esfregaço
periférico, as hemácias são microcíticas e hipocrômicas. Qual é o seu diagnóstico?
A) Anemia aplásica
B) Insuficiência renal
C) Anemia por deficiência de ferro
D) Anemia falciforme
E) Anemia megaloblástica
17. Qual fagócito pode expulsar os produtos da digestão e ainda continuar
sobrevivendo e mantendo suas funções durante vários meses?
A) Neutrófilos
B) Basófilos
C) Macrófagos
D) Eosinófilos
18. Qual é a correta ordem de eventos celulares durante uma resposta inflamatória?
A) Infiltração dos monócitos a partir sangue, aumento da produção de
neutrófilos, ativação de macrófagos teciduais, infiltração de neutrófilos a
partir do sangue
B) Ativação dos macrófagos teciduais, infiltração de neutrófilos a partir do
sangue, infiltração de monócitos a partir de sangue, aumento da produção de
neutrófilos
C) Aumento da produção de neutrófilos, ativação dos macrófagos teciduais,
infiltração de neutrófilos a partir de do sangue, infiltração de monócitos a
partir do sangue
D) Infiltração de neutrófilos a partir do sangue, ativação de macrófagos
teciduais, infiltração de monócitos a partir de sangue, aumento da produção
de neutrófilos
19. Um homem de 45 anos se apresenta ao setor de emergência com história de 2
semanas de diarreia, que tem piorado progressivamente durante os últimos dias.
Ele tem baixa diurese e é admitido no hospital por desidratação. Sua amostra de
fezes é positiva para os ovos de parasitas. Que tipo de leucócito teria um número
elevado?
A) Eosinófilos
B) Neutrófilos
C) Linfócitos T
D) Linfócitos B
E) Monócitos
20. Um homem de 24 anos chegou à emergência com uma perna quebrada. Um exame
de sangue revelou que sua contagem de leucócitos foi de 22 × 103/µL. Depois de 5
horas, um segundo exame de sangue mostrou valores de 7 × 103/µL. Qual é a causa
do aumento da contagem de leucócitos no primeiro teste?
A) Aumento da produção de leucócitos pela medula óssea
B) Liberação de leucócitos maduros, pré-formados, para a circulação
C) Diminuição da destruição de leucócitos
D) Aumento da produção de selectinas
21. Um homem de 62 anos de idade, cujos hemograma e contagem diferencial eram
normais 3 meses atrás, apresentou palidez, dor óssea, contusões e uma contagem
de leucócitos de 42.000. Oitenta e cinco por cento de células na circulação parecem
ser granulócitos imaturos. Qual é o diagnóstico?
A) Leucemia linfocítica aguda
B) Leucemia mielocítica aguda
C) Leucemia linfocítica crônica
D) Leucemia mielocítica crônica
22. A adesão de leucócitos ao endotélio é:
A) Devido a uma diminuição de selectinas
B) Dependente da ativação de integrinas
C) Devido à inibição da liberação de histamina
D) Maior no lado arterial que no venoso da circulação
23. Uma pessoa alcoólatra de 65 anos sentiu dor no peito e expectorava muco ao
tossir. Uma amostra de sangue revelou que sua contagem de leucócitos foi de
21.000/µL. Qual é a origem desses leucócitos aumentados?
A) Alvéolos pulmonares
B) Bronquíolos
C) Brônquios
D) Traqueia
E) Medula óssea
24. Onde é que as transmigrações de leucócitos ocorrem em resposta a agentes
infecciosos?
A) Arteríolas
B) Vasos linfáticos
C) Vênulas
D) Artérias inflamadas
25. Um menino de 8 anos frequentemente vem à clínica com infecções persistentes de
pele que não cicatrizam dentro de um tempo normal. Ele teve uma recuperação
normal de sarampo. Uma verificação de seus anticorpos após imunizações
demonstrou valores normais. Um defeito em qual das seguintes células seria a
causa mais provável das contínuas infecções?
A) Linfócitos B
B) Plasmócitos
C) Neutrófilos
D) Macrófagos
E) Linfócitos T CD4
26. Que tipo de célula migra para os locais inflamados para limpar o tecido necrosado
e auxiliar diretamente na remodelação tecidual?
A) Neutrófilos
B) Macrófagos
C) Células dendríticas
D) Eosinófilos
27. Em uma criança de 3 anos de idade, que teve frequentes infecções no ouvido,
foram encontrados níveis reduzidos de imunoglobulina, além de ela não
responder à vacinação contra o tétano. No entanto, a criança tem o teste cutâneo
normal (vermelhidão e endurecimento retardado) para um antígeno comum do
ambiente. Qual a linhagem de células não está atuando de uma forma normal?
A) Macrófagos
B) Células T auxiliares (helper)
C) Células T citotóxicas
D) Células B
28. Pacientes com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentam o
funcionamento anormal de qual dos seguintes mecanismos?
A) Somente na produção de anticorpos
B) Somente na citotoxicidade mediada por células T
C) Na degranulação dos mastócitos quando estimulados adequadamente
D) Na produção de anticorpos e na citotoxicidade mediada por células T
29. Qual é o termo designado para a ligação da IgG e do complemento a um micro-
organismo invasor para facilitar o seu reconhecimento?
A) Quimiocinese
B) Opsonização
C) Fusão fagolisossômica
D) Transdução de sinal
30. A apresentação de antígeno por uma célula através do complexo principal de
histocompatibilidade tipo I (MHC-I) resultará em qual das seguintes alternativas?
A) Produção de anticorpos
B) Ativação de células T citotóxicas
C) Aumento da fagocitose
D) Liberação de histamina pelos mastócitos
31. Qual das seguintes alternativas se aplica aos pacientes portadores do vírus da
síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)?
A) Capacidade de gerar uma resposta normal dos anticorpos
B) Aumento das células T auxiliares
C) Aumento da secreção de interleucinas
D) Diminuição das células T auxiliares
32. A exsudação do plasma para o tecido em uma reação inflamatória aguda é devido
a qual das seguintes alternativas?
A) Diminuição da pressão arterial
B) Diminuição da proteína no interstício
C) Obstrução dos vasos linfáticos
D) Aumento dos fatores de coagulação
E) Aumento da permeabilidade vascular
33. O que ocorrerá após a apresentação do antígeno por um macrófago?
A) Geração direta de anticorpos
B) Ativação das células T citotóxicas
C) Aumento da fagocitose
D) Ativação de células T auxiliares
34. O CD4 é um marcador de qual das seguintes alternativas?
A) Linfócitos B
B) Células T citotóxicas
C) Células T auxiliares
D) Um macrófago ativado
E) Um precursor de neutrófilos
35. Qual é a função da IL-2 na resposta imune?
A) Liga-se e apresenta antígenos
B) Estimula a proliferação de células T
C) Mata as células infectadas por vírus
D) É necessária para uma resposta anafilática
36. Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre as células T auxiliares?
A) Elas são ativadas pela apresentação de antígenos por uma célula infectada
B) Elas exigem a presença de um sistema de células B competentes
C) Elas destroem bactérias por fagocitose
D) Elas são ativadas pela apresentação do antígeno pelos macrófagos ou células
dendríticas
37. Qual das seguintes afirmativas se aplica a células T citotóxicas?
A) Elas exigem a presença de um sistema de linfócitos B competentes
B) Elas exigem a presença de um sistema de linfócitos T supressores
competentes
C) Elas são ativadas pela apresentação de antígenos por uma célula infectada
D) Elas destroem as bactérias através da ativação da fagocitose macrofágica
38. Uma menina de 9 anos tem corrimento nasal e coceira nos olhos todo o ano na
primavera. Uma alergista realiza um teste de pele utilizando uma mistura de
polens de gramíneas. Dentro de poucos minutos a menina apresenta um
vermelhidão e inchaço no local do teste. Esta resposta é mais provavelmente
devido a:
A) Complexos antígeno-anticorpo que estão sendo formados nos vasos
sanguíneos da pele
B) Ativação de neutrófilos devido a antígenos injetados
C) Ativação de células auxiliares T CD4 e a resultante formação de anticorpos
específicos
D) Ativação de linfócitos T citotóxicos para destruir os antígenos
39. A ativação do sistema complemento resulta em qual ação?
A) Ligação do micro-organismo invasor com a IgG
B) Inativação dos eosinófilos
C) Diminuição dos níveis teciduais de complemento
D) Geração de substâncias quimiotáxicas
40. Qual afirmação é verdadeira a respeito da eritroblastose fetal (doença hemolítica
do recém-nascido [DHRN])?
A) DHRN ocorre quando uma mãe Rh-positiva tem uma criança Rh-negativa
B) DHRN é prevenida realizando-se uma transfusão sanguínea na mãe
C) Uma transfusão sanguínea completa após o nascimento do primeiro filho
previne a DHRN
D) O pai da criança deve ser Rh-positivo
41. Qual afirmativa é verdadeira?
A) Em uma reação transfusional, ocorre a aglutinação do sangue no receptor
B) O não funcionamento dos rins ocorre lentamente depois de uma reação
transfusional
C) A transfusão de sangue Rh-positivo em qualquer paciente Rh-negativo irá
resultar em uma reação transfusional imediata
D) Uma pessoa com sangue tipo AB Rh-positivo é considerada um receptor
universal
42. Uma mulher cujo tipo sanguíneo é A Rh-positivo e um homem cujo sangue é tipo
B Rh-positivo chegaram à clínica com uma menina de 3 anos de idade, cujo tipo
sanguíneo é O Rh-negativo. O que pode ser dito sobre a relação destes dois
adultos com a criança?
A) A mulher pode ser mãe natural da criança, mas o homem não pode ser o pai
natural
B) O homem pode ser o pai natural da criança, mas a mulher não pode ser a mãe
natural
C) Nenhum deles podem ser os pais naturais dessa criança
D) O casal pode ser os pais naturais desta criança
43. Qual é o tratamento adequado para um recém-nascido com grave DHRN
(eritroblastose fetal)?
A) Imunização passiva com imunoglobulina anti-Rh(D)
B) Imunização com o antígeno Rh(D)
C) Transfusão com sangue Rh(D)-positivo
D) Transfusão com sangue Rh(D)-negativo
44. A rejeição crônica do enxerto é resultado principalmente das ações de qual tipo de
célula efetora?
A) Macrófagos ativados
B) Linfócitos T auxiliares
C) Linfócitos T citotóxicos
D) Células dendríticas
45. Qual das seguintes transfusões resultaria numa reação transfusional imediata?
A) Um sangue O Rh-negativo para um paciente O Rh positivo
B) Um sangue A Rh-negativo para um paciente B Rh-negativo
C) Um sangue AB Rh-negativo para um paciente AB Rh-positivo
D) Um sangue B Rh-negativo para um paciente B Rh-negativo
46. Qual unidade de sangue provocaria um menor risco para a indução de uma reação
transfusional imediata em um receptor B positivo (B, Rhesus-positivo)?
A) Sangue total A-positivo
B) Sangue total O-positivo
C) Sangue total AB-positivo
D) Um concentrado de hemácias O-positivo
E) Um concentrado de hemácias AB-negativo
47. Que condição leva a uma deficiência do fator IX que pode ser corrigida por uma
injeção intravenosa de vitamina K?
A) Hemofilia clássica
B) Hepatite B
C) Obstrução do ducto biliar
D) Deficiência genética de antitrombina III
48. Qual transfusão resultaria em uma reação transfusional? Suponha que o paciente
nunca teve uma transfusão.
A) Concentrado de células do tipo O Rh-negativo para um paciente AB Rh-
positivo
B) Concentrado de células do tipo A Rh-positivo para um paciente A Rh-
negativo
C) Concentrado de células do Tipo AB Rh-positivo para um paciente AB Rh-
positivo
D) Concentrado de células do tipo A Rh-positivo para um paciente O Rh-
positivo
49. Quais antígenos devem ser combinados de forma otimizada entre doadores e
receptores de transplantes de órgãos sólidos?
A) Somente antígenos do antígeno leucocitário humano (HLA) Classe I
B) Somente antígenos do HLA classe II
C) Somente antígenos do HLA classe I e classe II
D) Antígenos do HLA classe I e classe II e antígenos ABO
50. Um homem de 55 anos que tem passado por um tratamento estável e bem-
sucedido de anticoagulante com varfarina para a trombose venosa profunda
recorrente, é tratado para pneumonia e apresenta hemorragia intestinal inferior 8
dias depois. O seu tempo de protrombina é bastante prolongado. Qual é a terapia
adequada?
A) Tratamento com ativador do plasminogênio tecidual
B) Infusão de citrato de cálcio
C) Tratamento com plasma fresco congelado e vitamina K
D) Infusão rápida de protamina
51. Uma mulher cujo tipo sanguíneo é A-positivo, sempre foi saudável e recentemente
teve o seu segundo filho. O tipo sanguíneo do pai é O-negativo. Devido ao tipo
sanguíneo da criança ser O-negativo (O, Rh-negativo), o que você esperaria
encontrar nesta criança?
A) Eritroblastose fetal devido à incompatibilidade do fator Rhesus
B) Eritroblastose fetal devido à incompatibilidade do grupo sanguíneo ABO
C) Ambas, A e B
D) Não seria esperado que esta criança desenvolvesse a DHRN
52. Um menino de 2 anos sangra excessivamente a partir de ferimentos leves e já teve
sangramento nas gengivas. O avô materno tem uma desordem de coagulação. O
exame físico da criança mostra ligeira sensibilidade no seu joelho com acúmulo de
líquido nessa articulação. Você suspeita que este paciente seja deficiente em qual
fator de coagulação?
A) Ativador da protrombina
B) Fator II
C) Fator VIII
D) Fator X
53. Um paciente tem uma deficiência congênita do fator XIII (fator de estabilização da
fibrina). O que a análise deste sangue revelaria?
A) Tempo de protrombina prolongado
B) Tempo de coagulação prolongado
C) Tempo de tromboplastina parcial prolongado
D) O coágulo se desfaz mais facilmente
54. Qual agente não é um anticoagulante in vitro eficaz?
A) Heparina
B) Varfarina (Coumadin®)
C) Ácido etilenodiaminotetracético (EDTA)
D) Citrato de sódio
55. O que seria mais adequado para ser usado na profilaxia de um ataque cardíaco
isquêmico?
A) Heparina
B) Varfarina
C) Aspirina
D) Estreptoquinase
56. Uma mulher de 63 anos voltou ao trabalho após um período de férias na Nova
Zelândia. Vários dias depois de voltar para casa, ela acordou com inchaço e dor na
perna direita, a qual estava azul. Ela foi imediatamente para a emergência, onde o
exame mostrou uma extensa trombose venosa profunda envolvendo as veias
femoral e ilíaca do lado direito. Após a resolução do coágulo, esta paciente irá
necessitar de qual tratamento no futuro?
A) Infusão contínua de heparina
B) Varfarina
C) Aspirina
D) Vitamina K
57. Qual via de coagulação inicia com a tromboplastina tecidual?
A) Via extrínseca
B) Via intrínseca
C) Via comum
D) Estabilização de fibrina
58. Qual das seguintes alternativas faz com que alguns pacientes desnutridos sangrem
excessivamente quando feridos?
A) Deficiência de vitamina K
B) Sequestro de plaquetas por fígado gorduroso
C) Bilirrubina sérica que aumenta a neutralização da trombina
D) Baixos níveis de proteína sérica que causam problemas no fator XIII
59. Qual das seguintes alternativas explicaria melhor um tempo de coagulação
prolongado?
A) Hemofilia A
B) Hemofilia B
C) Trombocitopenia
D) Uso de Coumadin®
60. Qual das seguintes alternativas é a terapia apropriada para uma embolia
pulmonar maciça?
A) Heparina
B) Varfarina
C) Aspirina
D) Ativador do plasminogênio tecidual
61. Qual é o principal mecanismo pelo qual a heparina impede a coagulação do
sangue?
A) Ativação da antitrombina III
B) Ligação e inibição do fator tecidual
C) Ligação ao cálcio disponível
D) Inibição do fator de ativação plaquetário

Respostas
1. B) Este paciente tem a produção de hemácias aumentada, como indicado pelo
significativo aumento da contagem de reticulócitos, configurando uma anemia
(baixo número de hemácias, Hb e Hct). As hemácias que estão sendo produzidas
têm um tamanho normal (VCM = 90) e, assim, o paciente não tem esferocitose
(hemácias pequenas) ou deficiência de vitamina B12 (hemácias grandes). A
contagem normal de leucócitos e o aumento da contagem de reticulócitos
sugerem que a medula óssea está funcional. O aumento da contagem de
reticulócitos significa que um grande número de hemácias está sendo
produzida. Estes valores laboratoriais dão suporte a uma anemia devido a
algum tipo perda sanguínea, neste caso, uma anemia hemolítica.
TFM13 p. 452
2. B) A anidrase carbônica catalisa a reação do CO2 com água para permitir que
grandes quantidades de CO2 possam ser transportadas no sangue em forma do
íon bicarbonato solúvel.
TFM13 p. 445
3. D) Um atleta bem treinado terá o nível de EPO ligeiramente elevado e o
hematócrito será elevado até um valor de 50%. Um hematócrito superior a 50% é
sugestivo de tratamento com EPO.
TFM13 p. 448
4. E) A anemia aplásica é uma condição na qual a medula óssea tem uma produção
diminuída e não responde a EPO. Portanto, uma pessoa com anemia aplásica
teria um hematócrito baixo e um nível elevado de EPO.
TFM13 p. 452
5. A) As pessoas no estágio final de uma doença renal têm uma diminuição do
nível de EPO devido à diminuição da sua liberação pelo rim doente. Como
consequência da diminuição dos níveis de EPO, o hematócrito será diminuído.
TFM13 p. 448
6. B) Nas pessoas com policitemia vera, a medula óssea produz hemácias sem um
estímulo da EPO. O hematócrito é muito elevado, mesmo até 60%. Com o
hematócrito elevado há uma supressão, via feedback, da EPO, estando seus níveis
muito baixos.
TFM13 p. 453
7. C) Cada molécula de hemoglobina tem quatro cadeias de globinas (na
hemoglobina A, a forma predominante em adultos, a molécula de hemoglobina
inclui duas cadeias alfa e duas beta). Cada cadeia de globina está associada com
um grupo heme, que contém um átomo de ferro. Cada um dos quatro átomos de
ferro pode se ligar fracamente com uma molécula (dois átomos) de oxigênio.
Assim, cada molécula de hemoglobina pode transportar oito átomos de
oxigênio.
TFM13 p. 450
8. D) A produção de hemácias inicia-se no saco vitelino durante o primeiro
trimestre. A produção no saco vitelino diminui no início do segundo trimestre e
o fígado torna-se a fonte predominante de produção de hemácias. Durante o
terceiro trimestre, a produção de hemácias aumenta na medula óssea e continua
ao longo da vida.
TFM13 p. 446
9. D) A proliferação celular requer a replicação do DNA, que necessita de um
fornecimento adequado de timidina trifosfato. Tanto a vitamina B12 quanto o
folato são necessários para produzir a timidina trifosfato.
TFM13 p. 449
10. B) Este paciente tem policitemia vera: níveis aumentados de hemácias, leucócitos
e plaquetas. O aumento do hematócrito também aumenta a viscosidade do
sangue, resultando em um aumento da pós-carga no coração, que
provavelmente é o motivo da sua dor no peito. Assim, uma flebotomia
(sangramento) é necessária para diminuir a contagem elevada de células
sanguíneas.
TFM13 p. 453
11. C) A policitemia secundária se desenvolveu por causa da exposição a baixos
níveis de oxigênio. Ela terá um aumento do nível do hematócrito e, assim, um
aumento da contagem de hemácias, porém com uma contagem de leucócitos
normal. As células são normais, de modo que o VCM será normal.
TFM13 p. 453
12. E) Este paciente está anêmico; os níveis de Hg são <14 g/dL. A contagem de
leucócitos está normal, sugerindo que a medula óssea também está normal. Suas
hemácias são consideravelmente maiores do que o normal (VCM normal = 90).
A falta de consumo de vegetais sugere tanto uma deficiência de vitamina B12
quanto de ácido fólico. No entanto, o corpo tem estoques suficientes de vitamina
B12 por até 4 a 5 anos, portanto ele não parece ter deficiência de vitamina B12. O
corpo somente armazena ácido fólico por 3 a 6 meses; por isso, não se alimentar
de legumes por 1 ano resultaria em uma deficiência de ácido fólico.
TFM13 p. 449, 452
13. B) Os mastócitos expressam um grande número de receptores de alta afinidade
para IgE que são “pré-carregados” com moléculas de IgE que foram ligadas no
plasma. Quando múltiplas moléculas de IgE se ligam ao seu antígeno cognato
específico, ocorre a ligação cruzada à molécula de IgE na célula, dando início a
degranulação através dos sinais gerados pelos receptores de IgE.
TFM13 p. 463
14. B) Este homem afro-americano tem anemia falciforme, como demonstrado pela
concentração diminuída de hemoglobina e contagem elevada de reticulócitos.
Ele tem alguma resposta infecciosa/inflamatória, como ilustrado pela contagem
de leucócitos elevada. A alta altitude foi o estímulo para um episódio hipóxico
que causou o afoiçamento das hemácias.
TFM13 p. 450, 452
15. C) Os níveis de EPO aumentam após uma diminuição do nível de oxigênio
arterial, com o máximo de produção de EPO dentro de 24 horas. Três dias é o
tempo necessário para que os novos reticulócitos apareçam na circulação, e
depois de 5 dias, a partir do início da hipoxemia, estes reticulócitos circularão
como eritrócitos maduros. Pelo fato de levar de 1 a 2 dias para um reticulócito se
tornar um eritrócito, a resposta correta é de 3 dias até que a pessoa tenha um
aumento do número de reticulócitos.
TFM13 p. 446-448
16. C) Os valores da contagem de células sanguíneas mostram que a paciente está
anêmica. Sua medula óssea está funcionando, ela tem uma contagem normal de
plaquetas, mas tem uma diminuição anormal do número de hemácias. As
hemácias microcíticas (pequena), hipocrômicas (diminuição da hemoglobina
intracelular) são um achado clássico da anemia por deficiência de ferro. Se ela
tivesse insuficiência renal, seria anêmica com hemácias normais. Pessoas com
anemia falciforme têm hemácias disformes. A anemia megaloblástica é
caracterizada por hemácias macrocíticas (grandes).
TFM13 p. 447, 450, 452
17. C) Os basófilos não fagocitam e os eosinófilos são fagócitos fracos. Os neutrófilos
respondem rapidamente à infecção ou à inflamação e ingerem de três a 20
bactérias ou outras partículas antes de morrerem. Os macrófagos tornam-se
ativados e aumentam de tamanho nos locais de inflamação e podem ingerir até
100 bactérias, cada um. Eles podem expulsar o material digerido e permanecer
viáveis e ativos durante muitos meses.
TFM13 p. 458
18. B) O primeiro evento celular durante um estado inflamatório é a ativação dos
macrófagos teciduais. A invasão de neutrófilos e monócitos ocorre em seguida,
nessa ordem. Finalmente, a produção de leucócitos é aumentada pela medula
óssea.
TFM13 p. 461
19. A) Os eosinófilos constituem cerca de 2% da contagem total de leucócitos, mas
sua produção é aumentada em pessoas com infecções parasitárias.
TFM13 p. 462
20. B) A maior parte dos leucócitos é armazenada na medula óssea, esperando um
aumento do nível de citocinas que estimulam a sua liberação para a circulação.
Contudo, o trauma ósseo pode resultar em uma liberação de leucócitos na
circulação. Este aumento na contagem de leucócitos não é primariamente devido
a alguma resposta inflamatória, mas, em vez disso, é atribuído ao trauma
mecânico e está associado à resposta ao estresse.
TFM13 p. 456
21. B) A contagem de leucócitos de 42.000 é mais elevada do que uma variação
normal geralmente encontrada numa resposta à infecção, sugerindo uma
leucemia. A presença de uma tonalidade clínica do paciente sugere um processo
agudo e os achados de uma contagem de células sanguíneas normais, 3 meses
antes, confirmam que este paciente tem uma leucemia aguda. Os granulócitos
são células mieloides e o fato de eles aparecerem na circulação, enquanto
continuam sendo imaturos, é perfeitamente compatível com a leucemia. Assim,
o paciente tem uma leucemia mielocítica (também referida como “mielógena”
ou “mieloide”) aguda.
TFM13 p. 463
22. B) A ativação de selectinas ou integrinas resulta na adesão dos leucócitos ao
endotélio.
TFM13 p. 460, 461
23. E) Todos os leucócitos se originam da medula óssea a partir dos precursores
mieloides ou linfoides.
TFM13 p. 456
24. C) A transmigração de leucócitos ocorre através de partes da vasculatura que
têm paredes muito finas e camada menor de músculo liso vascular. Isto inclui
capilares e vênulas.
TFM13 p. 457, 461
25. C) Para a resposta imune adquirida são necessários os linfócitos T, linfócitos B e
os plasmócitos, em conjunto com os macrófagos. Os neutrófilos são necessários
para as infecções de rotina.
TFM13 p. 460-461
26. B) As células dendríticas são as células apresentadoras de antígenos residentes,
enquanto os eosinófilos são células fagocíticas fracas cujos produtos (p. ex.,
proteína básica principal) podem matar parasitas sem que os eosinófilos
necessitem ingeri-los. Os macrófagos seguem o influxo inicial de neutrófilos
para o sítio inflamatório. Enquanto os neutrófilos ingerem um número modesto
de bactérias por célula, antes de morrerem, os macrófagos persistem no local,
ingerindo e digerindo organismos infecciosos e o material necrótico, produzindo
citocinas que direcionam a remodelação tecidual pelos fibroblastos e por outros
tipos celulares.
TFM13 p. 461
27. D) A presença de reatividade normal no teste de pele, a qual é mediada pelas
células T, indica a função normal dos macrófagos e outras células
apresentadoras de antígenos, células T auxiliares e células T citotóxicas. Esta
informação e a redução na produção de anticorpos determinam o defeito na
linhagem de células B.
TFM13 p. 466, 469, 473
28. D) Os pacientes com HIV apresentam uma perda específica de células T
auxiliares, o que resulta em um prejuízo da ajuda das células T, tanto para a
produção de anticorpos, quanto para a ativação/proliferação de células T
citotóxicas. Supondo que os mastócitos podem ser adequadamente estimulados
(i.e., sofrerem a ligação de IgE e serem expostos ao antígeno relevante), os seus
processos para a degranulação permanecerão intactos.
TFM13 p. 473
29. B) A fagocitose de bactérias é aumentada pela presença de imunoglobulina e
produtos da cascata do complemento na sua superfície, que por sua vez se ligam
a receptores de superfície nos fagócitos. Esta “marcação” de bactérias e de outras
partículas que aumentam a fagocitose é denominada opsonização.
TFM13 p. 471
30. B) A apresentação de um antígeno por uma célula infectada resultará na ativação
das células T citotóxicas para matar a célula infectada. A apresentação de um
antígeno pelos macrófagos vai ativar as células T auxiliares, que pode promover
a produção de anticorpos e a proliferação de ambas as células, T auxiliares e
citotóxicas.
TFM13 p. 472
31. D) As células T auxiliares são destruídas pelo vírus da AIDS, deixando o
paciente desprotegido contra doenças infecciosas.
TFM13 p. 473
32. E) O fluido passa para dentro do tecido devido a um aumento da permeabilidade
capilar.
TFM13 p. 460
33. D) A apresentação do antígeno na superfície dos macrófagos ou células
dendríticas resulta na ativação das células T auxiliares. A ativação das células T
auxiliares, em seguida, provoca a liberação de linfocinas que estimulam a
proliferação e ativação das células T auxiliares e citotóxicas, linfócitos B e a
produção de anticorpos.
TFM13 p. 472-473
34. C) As células auxiliares T CD4 reconhecem o MHC classe II mais o peptídeo na
célula apresentadora. As células T CD8 reconhecem o MHC classe I mais o
peptídeo na célula infectada.
TFM13 p. 472
35. B) A IL-2 é secretada pelas células T auxiliares quando as células T são ativadas
por antígenos específicos. A IL-2 desempenha um papel específico no
crescimento e proliferação de células T auxiliares, citotóxicas e supressoras.
TFM13 p. 472-473
36. D) As células T auxiliares são ativadas pela apresentação de antígenos em sua
superfície pelas células apresentadoras de antígeno. As células T auxiliares
ativam os linfócitos B para formarem anticorpos, mas os linfócitos B não são
necessários para a ativação das células T auxiliares. As células T auxiliares
ajudam os macrófagos com a fagocitose, mas não têm a capacidade de fagocitar
bactérias.
TFM13 p. 472-473
37. C) As células citotóxicas atuam nas células infectadas quando estas células têm o
antígeno adequado localizado na sua superfície. As células T citotóxicas são
estimuladas por linfocinas geradas pela ativação das células T auxiliares. As
células T citotóxicas destroem uma célula infectada liberando proteínas que
perfuram grandes orifícios na membrana das células infectadas. Não há
interação entre as células T citotóxicas e os linfócitos B.
TFM13 p. 473
38. A) Uma vez que a pessoa demonstrou as reações alérgicas, a reação inicial seria
devido a uma reação antígeno-anticorpo e a ativação do sistema complemento.
O influxo de neutrófilos, a ativação de células T auxiliares e os linfócitos
sensibilizados demorariam algum tempo.
TFM13 p. 475
39. D) A ativação do sistema complemento resulta em uma série de ações, incluindo
a opsonização e fagocitose pelos neutrófilos, a lise de bactérias, a aglutinação de
organismos, a ativação de basófilos e mastócitos e a quimiotaxia. O fragmento
C5a do sistema complemento provoca a quimiotaxia de neutrófilos e
macrófagos.
TFM13 p. 471
40. D) A DHRN ocorre quando uma mãe Rh-negativa dá à luz uma segunda criança
Rh-positiva. Portanto, o pai deve ser Rh-positivo. A mãe torna-se sensibilizada
para o antígeno Rh após o nascimento do primeiro filho Rh-positivo. A DHRN é
impedida através do tratamento da mãe com anticorpos contra o antígeno Rh
após o nascimento de cada criança Rh-positiva. Este tratamento vai destruir
todas as hemácias fetais da mãe e impedir que ela se torne sensibilizada para o
antígeno Rh. A transfusão após o nascimento do primeiro filho não terá
resultado, porque a mãe foi exposta ao antígeno Rh-positivo durante o processo
do nascimento.
TFM13 p. 479-480
41. D) O sangue do receptor tem uma grande quantidade de plasma e de anticorpos.
Estes anticorpos atuarão sobre as hemácias do doador. O plasma do dador será
diluído e terá um mínimo efeito sobre as hemácias do receptor. Como qualquer
reação transfusional antígeno-anticorpo, ocorre uma rápida destruição das
hemácias, liberando hemoglobina no plasma, o que pode provocar uma rápida
falência renal aguda. A transfusão de sangue Rh-positivo apenas resultará na
reação transfusional se a pessoa Rh-negativa tiver sido submetida a uma
transfusão ou tenha sido exposta a anticorpos Rh-positivos. Pessoas do tipo AB
Rh-positivo não têm anticorpos para os antígenos plasmáticos A, B ou Rh(D), de
modo que podem receber qualquer tipo de sangue.
TFM13 p. 480
42. D) Cada um dos pais precisa de apenas um único alelo para que tanto os
antígenos A ou B quanto o antígeno Rh(D) os expresse nas suas células
sanguíneas e em outros tipos celulares. Assim, se cada um dos pais também
carrega um alelo para sangue tipo O, bem como um alelo nulo para o antígeno
Rh(D), a criança pode ser homozigota para o alelo recessivo O e o alelo Rh(D)
negativo.
TFM13 pp. 478-479
43. D) O tratamento adequado é a remoção repetitiva do sangue Rh-positivo,
substituindo-o com o sangue Rh-negativo (uma troca de cerca de 400 mL ao
longo de 90 minutos). Este tratamento pode ser realizado várias vezes ao longo
de poucas semanas. Os anticorpos maternos desaparecem ao longo de 1 a 2
meses, então as células Rh-positivas endógenas do recém-nascido deixam de ser
um alvo. As transfusões podem realmente ser iniciadas no útero quando há
evidência de uma reação imunológica ativa contra as células sanguíneas fetais.
TFM13 p. 480
44. C) A rejeição de aloenxerto ocorre principalmente através das ações de células T
citotóxicas. As células T auxiliares promovem essa reação, mas não são as
células efetoras. Ambos, os macrófagos e as células dendríticas, podem
apresentar antígenos que promovem a resposta imune, mas as principais células
efetoras são células T citotóxicas.
TFM13 pp. 473, 482
45. B) A transfusão de sangue Rh-negativo em uma pessoa Rh-positiva com o
mesmo tipo ABO não resultará em qualquer de reação. O sangue do tipo A tem
o antígeno A na superfície e anticorpos do tipo B. O sangue do tipo B tem
antígenos B e anticorpos A. Portanto, a transfusão de um sangue do tipo A na
pessoa do tipo sanguíneo B fará com que os anticorpos A, na pessoa do tipo B,
reajam com o sangue do doador.
TFM13 p. 477-480
46. D) Em qualquer paciente, a transfusão de células concentradas tipo O
minimizará uma reação transfusional porque os anticorpos serão removidos
com a remoção do plasma. A compatibilidade do fator Rh também minimizará a
reação transfusional. Portanto, em um paciente com o tipo sanguíneo B-positivo,
uma transfusão de B-positivo ou O-positivo não provocará reação transfusional.
TFM13 p. 477-480
47. C) A hemofilia é devido a uma perda genética do fator VIII de coagulação. A
maioria dos fatores de coagulação é formada no fígado. A correção do problema
com a injeção de vitamina K demonstra que o fígado está funcionando e que o
paciente não tem hepatite. A vitamina K é uma vitamina lipossolúvel que é
absorvida no intestino, juntamente com as gorduras. A bile, secretada pela
vesícula biliar, é necessária para a absorção de gorduras. Se o paciente é
deficiente em vitamina K, a deficiência de coagulação pode ser corrigida através
de injeção desta vitamina. Antitrombina III não tem relação com o fator IX.
TFM13 p. 490
48. D) As hemácias tipo O são consideradas como o sangue doador universal. As
reações ocorrem entre o anticorpo do receptor e o antígeno do doador, como
mostrado na tabela a seguir.
TFM13 p. 477-478

49. D) Antígenos HLA não compatíveis de um doador para ambas as classes são
reconhecidos como estranhos pelas células T do receptor. Além disso, os
antígenos do grupo sanguíneo (ABO) são expressos nas células de órgãos
sólidos e podem levar a uma forte rejeição ao órgão.
TFM13 p. 481
50. C) O tratamento com antibiótico para a pneumonia pode matar a flora do trato
gastrointestinal que são críticas para a produção de vitamina K. A produção de
vários fatores de coagulação (protrombina e fatores VII, IX e X) foi suprimida
neste paciente pela inibição da VKORc1, através da varfarina, que normalmente
reduz a vitamina K que é necessária para ativar os fatores de coagulação listados
anteriormente. A redução adicional da vitamina K pela morte da flora intestinal
produziu uma anticoagulação excessiva, que resultou no sangramento do
paciente. O plasma fresco congelado é infundido para fornecer os fatores
coagulantes de uma forma imediata e a vitamina K é dada para promover a
produção endógena dos fatores de coagulação. Ambos são necessários para este
cenário de sangramento agudo.
TFM13 p. 490
51. D) A DHRC ocorre quando a mãe é Rh-negativa e o pai é Rh-positivo, resultando
em uma criança Rh-positiva. Pelo fato de a criança ser O-negativa e o pai ser Rh-
negativa, não seria esperado o desenvolvimento da DHRN.
TFM13 p. 478-479
52. C) Um homem jovem com distúrbio de sangramento e uma história de
desordens de sangramento nos homens de sua família levaria a suspeitar de
hemofilia A, que é uma deficiência do fator VIII. O exame físico sugere um
sangramento na articulação do joelho, que é frequentemente visto na hemofilia
A.
TFM13 p. 490
53. D) Os monômeros de fibrina se polimerizam para formar um coágulo. A
formação de um coágulo resistente requer a presença do fator de estabilização
da fibrina que é liberado pelas plaquetas dentro do coágulo. Os outros ensaios
de coagulação determinam a ativação das vias intrínsecas e extrínsecas ou o
número de plaquetas.
TFM13 p. 484, 486, 493
54. B) A varfarina interfere na produção endógena dos fatores de coagulação, mas
não afeta sua função uma vez que eles estejam presentes, como no plasma
normal. A heparina ativa a antitrombina III que promove a anticoagulação tanto
in vitro quanto in vivo. Ambos, EDTA e citrato de sódio se ligam ao cálcio, que é
necessário para que a coagulação proceda.
TFM13 p. 492
55. C) A heparina é utilizada para a prevenção de um coágulo, mas deve ser
infundida. A heparina impede a formação de coágulos pela ligação na
antitrombina III, resultando na inativação da trombina. A varfarina é usada para
inibir a formação de fatores de coagulação dependentes da vitamina K. A
aspirina é utilizada para inibir a ativação plaquetária. A ativação das plaquetas
após a exposição a uma placa aterosclerótica e a formação de um tampão
plaquetário impedirão o fluxo sanguíneo e resultarão num ataque cardíaco
isquêmico. A estreptoquinase (ou, alternativamente, ativador do plasminogênio
tecidual) é utilizada para desfazer um coágulo já formado, que é apropriado
para a terapia de uma embolia pulmonar.
TFM13 p. 491-492
56. B) Este coágulo é devido à estase do fluxo sanguíneo na circulação venosa do
paciente. A heparina é utilizada para a prevenção de um coágulo, mas deve ser
infundida. Esta anticoagulação ocorre pela ligação da heparina à antitrombina
III, com subsequente inativação da trombina. Uma infusão contínua de heparina
é impraticável. A varfarina é utilizada para inibir a formação dos fatores de
coagulação dependentes da vitamina K e preveniria a formação de qualquer
coágulo. A aspirina é utilizada para prevenir a ativação plaquetária. O coágulo
decorrente não é devido à ativação de plaquetas. A vitamina K seria usada para
restaurar os fatores coagulantes que poderiam ter sido reduzidos após o
tratamento com varfarina. Este paciente tem fatores de coagulação suficientes,
conforme evidenciado por sua coagulação venosa.
TFM13 p. 491-492
57. A) A via extrínseca começa com a liberação de tromboplastina tecidual em
resposta à lesão vascular ou do contato entre tecido extravascular traumatizado
com sangue. A tromboplastina tecidual é composta por fosfolipídios das
membranas de tecido.
TFM13 p. 487
58. A) Vários fatores de coagulação que são formados no fígado requerem vitamina
K para serem funcionais. A vitamina K é uma vitamina lipossolúvel e a absorção
é dependente de uma adequada digestão e absorção de gorduras. Portanto,
qualquer estado de desnutrição poderia ter diminuído a absorção de gorduras,
resultando na diminuição de absorção da vitamina K e da síntese dos fatores de
coagulação.
TFM13 p. 490
59. C) Três testes importantes são utilizados para determinar os defeitos de
coagulação. O tempo de protrombina é utilizado para testar a via extrínseca e é
baseado no tempo necessário para a formação de um coágulo após a adição de
tromboplastina tecidual. O tempo de sangramento, depois de um pequeno corte,
é utilizado para o teste de vários fatores de coagulação, mas é especialmente
prolongado por uma falta de plaquetas.
TFM13 p. 492-493
60. D) A heparina é utilizada para a prevenção de um coágulo. A heparina se liga à
antitrombina III, resultando na inativação da trombina. A varfarina é usada para
inibir a formação de fatores de coagulação dependentes da vitamina K.
A aspirina é utilizada para prevenir a ativação plaquetária. O ativador do
plasminogênio tecidual é utilizado para desfazer um coágulo já formado, que é
terapia apropriada para uma embolia pulmonar.
TFM13 p. 491
61. A) A função principal da heparina é se ligar e ativar a antitrombina III.
TFM13 p. 489
UNIDADE VII
Respiração
1. O que tende a diminuir a resistência das vias aéreas?
A) Asma
B) Estimulação por fibras simpáticas
C) Tratamento com acetilcolina
D) Exalação para volume residual
2. A pressão pleural de uma mulher de 56 anos normal é de aproximadamente –5 cm
H2O durante condições de repouso, imediatamente antes da inspiração (i.e., a
capacidade residual funcional [CRF]). Qual é a pressão pleural (em cm H2O)
durante a inspiração?
A) +1
B) +4
C) 0
D) –3
E) –7
3. Uma estudante de medicina sadia, de 25 anos de idade, participa de uma corrida
beneficente de 10 km para a American Heart Association. Quais dos seguintes
músculos a estudante usa (contrai) durante a expiração?
A) Diafragma e intercostais externos
B) Diafragma e intercostais internos
C) Somente o diafragma
D) Intercostais internos e reto do abdome
E) Escaleno
F) Músculos esternocleidomastóideos
4. Qual das seguintes alternativas aumentaria a resistência das vias aéreas avaliadas?
A) Estimulação dos nervos parassimpáticos para os pulmões
B) Baixos volumes pulmonares
C) Liberação de histamina por mastócitos
D) Expirações forçadas
E) Todos os itens anteriores
5. Vários estudantes estão tentando ver quem consegue gerar o maior fluxo
expiratório. Qual músculo é mais eficaz na produção de um esforço máximo?
A) Diafragma
B) Intercostais internos
C) Intercostais externos
D) Reto abdominal
E) Esternocleidomastóideo
6. A figura anterior mostra três curvas de complacência diferentes (S, T e U) de
pulmões isolados submetidos a várias pressões transpulmonares. Qual das
alternativas seguintes melhor descreve as complacências relativas para as três
curvas?
A) S < T < U
B) S < T > U
C) S = T = U
D) S > T < U
E) S > T > U
Questões 7 e 8
Use a figura a seguir para responder às Questões 7 e 8.

7. Assumindo uma taxa respiratória de 12 respirações/min, calcule a ventilação-


minuto.
A) 1 L/min
B) 2 L/min
C) 4 L/min
D) 5 L/min
E) 6 L/min
8. Uma mulher de 22 anos inala o ar tanto quanto possível e exala o ar tanto quanto
ela pode, produzindo o espirograma mostrado na figura. Um volume residual de
1,0 litro foi determinado utilizando a técnica de diluição de hélio. Qual é a sua CRF
(em litros)?
A) 2,0
B) 2,5
C) 3,0
D) 3,5
E) 4,0
F) 5,0
9. Com uma lenta diminuição da função do lado esquerdo do coração, qual das
alternativas seguintes minimizará a formação de edema pulmonar?
A) Um aumento na concentração de proteína plasmática, devido à perda de
líquido
B) Aumento da pressão hidrostática intersticial negativa
C) Aumento de bombeamento do sistema linfático
D) Aumento na concentração de proteínas intersticiais
10. Uma mulher de 22 anos tem uma complacência pulmonar de 0,2 L/cm H2O e uma
pressão pleural de –4 cm H2O. Qual é a pressão pleural (em cm H2O) quando a
mulher inalar 1,0 litro de ar?
A) −6
B) −7
C) −8
D) −9
E) −10
11. Um bebê prematuro tem uma deficiência de surfactante. Sem surfactante, muitos
dos alvéolos colapsam no final de cada expiração, o que, por sua vez, leva a uma
insuficiência pulmonar. Qual conjunto de alterações está presente no recém-
nascido prematuro em comparação com um bebê normal?

Tensão Superficial Alveolar Complacência Pulmonar

A) Diminuída Diminuída
B) Diminuída Aumentada
C) Diminuída Sem alteração
D) Aumentada Diminuída
E) Aumentada Aumentada
F) Aumentada Sem alteração
G) Sem alteração Sem alteração

12. Um paciente tem um espaço morto de 150 mililitros, CRF de 3 litros, volume
corrente (VC) de 650 mililitros, volume de reserva expiratório (VRE) de 1,5 litro,
capacidade pulmonar total (CPT) de 8 litros e frequência respiratória de
15 respirações/min. Qual é o volume residual (VR)?
A) 500 mililitros
B) 1.000 mililitros
C) 1.500 mililitros
D) 2.500 mililitros
E) 6.500 mililitros
13. Um paciente tem um espaço morto de 150 mililitros, CRF de 3 litros, VC de 650
mililitros, VRE de 1,5 litro, CPT de 8 litros e frequência respiratória de
15 respirações/min. Qual é a ventilação alveolar (VA)?
A) 5 L/min
B) 7,5 L/min
C) 6,0 L/min
D) 9,0 L/min
14. Os vários volumes e capacidades pulmonares incluem a capacidade pulmonar
total (CPT), capacidade vital (CV), capacidade inspiratória (CI), volume corrente
(VC), capacidade expiratória (CE), volume de reserva expiratório (VRE), volume
de reserva inspiratório (VRI), capacidade residual funcional (CRF) e volume
residual (VR). Quais dos seguintes volumes e capacidades pulmonares podem ser
medidos usando-se espirometria direta sem métodos adicionais?

15. O que acontece durante o exercício?


A) O fluxo sanguíneo é uniforme em todo o pulmão
B) Aumento da capacidade de difusão pulmonar porque o fluxo sanguíneo é
contínuo em todos os capilares pulmonares
C) O volume sanguíneo pulmonar diminui
D) O tempo de trânsito de sangue nos capilares pulmonares não muda do
repouso
16. Um homem de 34 anos possui uma ferida de bala no tórax que causa um
pneumotórax. O que melhor descreve as mudanças no volume pulmonar e
volume torácico neste homem em comparação com o normal?

Volume Pulmonar Volume Torácico


A) Diminuição Diminuição
B) Diminuição Aumento
C) Diminuição Sem alteração
D) Aumento Diminuição
E) Aumento Aumento
F) Sem alteração Diminuição

17. Um menino de 10 anos saudável respira silenciosamente sob condições de


repouso. Seu volume corrente é de 400 mililitros e sua frequência de ventilação é
de 12/min. Qual das seguintes alternativas melhor descreve a ventilação superior,
média e inferior dos pulmões neste rapaz?
18. Um experimento é realizado em duas pessoas (sujeitos T e V) com VCs (1.000
mililitros), volumes de espaço morto (200 mililitros) e frequências de ventilação
(20 respirações por minuto) idênticos. O sujeito T duplica sua VC e reduz a
frequência de ventilação em 50%. O sujeito V dobra sua frequência de ventilação e
reduz sua VC em 50%. O que melhor descreve a ventilação total (também
chamado de ventilação-minuto) e VA (ventilação alveolar) dos sujeitos T e V?

Ventilação Total VA

A) T<V T−V
B) T<V T>V
C) T−V T<V
D) T−V T−V
E) T−V T>V
F) T>V T<V
G) T>V T−V

19. Uma pessoa com pulmões normais tem um consumo de oxigênio (O2) de 750 mL
O2/min. A concentração de hemoglobina (Hb) é de 15 g/dL. A saturação venosa
mista é de 25%. Qual é o débito cardíaco?
A) 2.500 mL/min
B) 5.000 mL/min
C) 7.500 mL/min
D) 10.000 mL/min
E) 20.000 mL/min
20. Uma cateterização cardíaca é realizada em um adulto saudável. A amostra de
sangue retirada do cateter apresenta 60% de saturação de O2, e a gravação mostra
oscilações de pressão a partir de um máximo de 27 mmHg a um mínimo de
12 mmHg. Onde estava localizada a ponta do cateter?
A) Canal arterial
B) Forame oval
C) Átrio esquerdo
D) Artéria pulmonar
E) Átrio direito
21. Se a área de superfície alveolar é diminuída de 50% e o edema pulmonar leva a
uma duplicação da distância de difusão, como a difusão de O2 está em
comparação com a condição normal?
A) Aumento de 25%
B) Aumento de 50%
C) Diminuição de 25%
D) Diminuição de 50%
E) Diminuição de 75%
22. Qual dos seguintes conjuntos de diferenças melhor descreve a hemodinâmica da
circulação pulmonar, quando comparada com a circulação sistêmica?

23. Um homem de 67 anos está internado em caráter de urgência no hospital por


causa de forte dor no tórax. Um cateter de Swan-Ganz é lançado para dentro da
artéria pulmonar, o balão é insuflado, e a pressão pulmonar em cunha é medida. A
pressão pulmonar em cunha é utilizada clinicamente para monitorar qual pressão?
A) Pressão atrial esquerda
B) Pressão ventricular esquerda
C) Pressão diastólica da artéria pulmonar
D) Pressão sistólica da artéria pulmonar
E) Pressão capilar pulmonar
24. Qual diagrama na figura anterior ilustra melhor a vasculatura pulmonar quando o
débito cardíaco aumenta a um limite máximo?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
25. Um homem de 19 anos possui uma queimadura de espessura total em mais de
60% de sua área de superfície corporal. Ocorre infecção sistêmica por Pseudomonas
aeruginosa, e o edema pulmonar grave ocorre 7 dias depois. Os seguintes dados
são coletados do paciente: pressão coloidosmótica plasmática, 19 mmHg; pressão
hidrostática capilar pulmonar, 7 mmHg; e a pressão hidrostática do fluido
intersticial, 1 mmHg. Qual o conjunto de mudanças ocorreu nos pulmões deste
paciente como resultado da queimadura e infecção subsequente?
26. Um experimento humano no qual o fluxo sanguíneo no antebraço será medido sob
uma variedade de condições está sendo executado. O antebraço é infundido com
um vasodilatador, resultando num aumento do fluxo sanguíneo. Qual das
seguintes situações ocorrerá?
A) A pressão parcial de oxigênio (PO2) no tecido intersticial aumentará
B) A pressão parcial de dióxido de carbono (PCO2) no tecido intersticial
aumentará
C) O pH do tecido diminuirá
27. Medições de gases sanguíneos são obtidas em um paciente de repouso que está
respirando ar ambiente. O paciente tem um conteúdo arterial de 19 mL de O2/min,
com a PO2 de 95. O conteúdo de O2 no sangue venoso misto é de 4 mL O2/100 mL
de sangue. Qual condição o paciente apresenta?
A) Um aumento no espaço morto fisiológico
B) Edema pulmonar
C) Uma baixa concentração de Hb
D) Um baixo débito cardíaco
28. Um indivíduo do sexo masculino normal tem as seguintes condições iniciais (em
steady–state):
PO2 arterial = 92 mmHg
Saturação de O2 arterial = 97%
Saturação de O2 venoso = 20%
PO2 venosa = 30 mmHg
Débito cardíaco = 5.600 mL/min
Consumo de O2 = 256 mL/min
Concentração de Hb = 12 g/dL
Se você ignorar a contribuição de O2 dissolvido ao conteúdo de O2, qual é o conteúdo
de O2 venoso?
A) 2,2 mL O2/100 mL de sangue
B) 3,2 mL O2/100 mL de sangue
C) 4 mL O2/100 mL de sangue
D) 4,6 mL O2/100 mL de sangue
E) 6,2 mL O2/100 mL de sangue
F) 10,8 mL O2/100 mL de sangue
G) 16 mL de O2/100 mL de sangue
29. Um homem adormeceu em seu carro ligado. Ele estava inconsciente quando foi
levado para o departamento de emergência. Com envenenamento por monóxido
de carbono (CO), espera-se que sua pressão parcial alveolar de O2 (PaO2) esteja
_______, enquanto seu conteúdo arterial de O2 (CaO2) esteja ______.
A) Normal, diminuído
B) Diminuída, diminuído
C) Aumentada, normal
D) Aumentada, normal
30. Uma mulher de 30 anos realiza uma manobra de Valsalva cerca de 30 minutos
depois de comer o almoço. Qual opção melhor descreve as mudanças nos volumes
sanguíneos pulmonares e sistêmicos que ocorrem nessa mulher?

Volume Pulmonar Volume Sistêmico


A) Diminui Diminui
B) Diminui Aumenta
C) Diminui Sem alteração
D) Aumenta Diminui
E) Aumenta Aumenta
F) Aumenta Sem alteração
G) Sem alteração Diminui
H) Sem alteração Aumenta
I) Sem alteração Sem alteração

31. Uma criança que está comendo doces redondos de aproximadamente 1 e 1,5 cm de
diâmetro aspira um para sua via aérea inferior, bloqueando seu bronquíolo
esquerdo. Qual das seguintes alternativas melhor descreve as mudanças que
ocorrem?

32. Uma pessoa com pulmões normais ao nível do mar (760 mmHg) está respirando
50% de O2. Qual é a PO2 alveolar aproximada?
A) 100
B) 159
C) 306
D) 330
E) 380
33. As forças que regem a difusão de um gás através de uma membrana biológica
incluem a diferença de pressão através da membrana (ΔP), a área em corte
transversal da membrana (A), a solubilidade do gás (S), a distância de difusão (d),
e o peso molecular do gás (PM). O que muda ao aumentar a difusão de um gás
através de uma membrana biológica?
34. O VC normal de uma pessoa é de 400 mililitros com um espaço morto de 100
mililitros. A taxa respiratória é de 12 respirações/min. A pessoa é submetida à
ventilação durante a cirurgia, e o VC é de 700 com uma taxa de 12. Qual é o PCO2
alveolar aproximado para essa pessoa?
A) 10
B) 20
C) 30
D) 40
E) 45
35. A PO2 arterial é de 100 mmHg e PCO2 arterial é de 40 mmHg. O fluxo total de
sangue para um músculo é de 700 mL/min. Há uma ativação simpática resultando
numa diminuição do fluxo de sangue do músculo, a 350 mL/min. Não há ativação
neuromuscular, e, portanto, nenhuma contração do músculo. Qual das seguintes
opções ocorrerá?

PO2 venosa PCO2 venosa

A) ↑ ↓
B) ↓ ↑
C) ↓ ↔
D) ↔ ↑
E) ↑ ↑
F) ↓ ↓
G) ↔ ↔

36. Um homem de 45 anos ao nível do mar, tem uma pressão parcial de O2 inspirado
de 149 mmHg, pressão parcial de nitrogênio de 563 mmHg, e pressão de vapor de
água de 47 mmHg. Um pequeno tumor empurra um vaso sanguíneo pulmonar,
bloqueando completamente o fluxo para um pequeno grupo de alvéolos. Quais
são as pressões parciais de O2 e dióxido de carbono (CO2) dos alvéolos que não são
perfundidos (em mmHg)?

CO2 O2

A) 0 0
B) 0 149
C) 40 104
D) 47 149
E) 45 149

37. Em que condição a PO2 alveolar aumenta e a PCO2 alveolar diminui?


A) Aumento da VA e metabolismo inalterado
B) Diminuição da VA e metabolismo inalterado
C) Aumento do metabolismo e VA inalterada
D) Aumento proporcional no metabolismo e VA
38. A capacidade de difusão de um gás é o volume de gás que se difunde através de
uma membrana a cada minuto para uma diferença de pressão de 1 mmHg. Qual
gás é frequentemente usado para estimar a capacidade de difusão de O2 dos
pulmões?
A) CO2
B) CO
C) Gás cianeto
D) Nitrogênio
E) O2

39. O diagrama O2-CO2 anterior mostra uma linha da relação ventilação-perfusão


(V/Q) de um pulmão normal. Qual das seguintes opções melhor descreve o efeito
da queda da razão V/Q na PO2 e Pco2 alveolar?

Pressão parcial CO2 Pressão parcial O2

A) Diminui Diminui
B) Diminui Aumenta
C) Diminui Nenhuma mudança
D) Aumenta Diminui
E) Aumenta Aumenta

40. Um estudante de medicina de 23 anos possui as pressões parciais venosas de O2 e


CO2, de 40 mmHg e 45 mmHg, respectivamente. Um grupo de alvéolos não é
ventilado neste estudante porque o muco bloqueia uma via aérea local. Quais são
as pressões parciais alveolares de O2 e CO2 distais ao bloqueio de muco (em
mmHg)?

CO2 O2

A) 40 100
B) 40 40
C) 45 40
D) 50 50
E) 90 40
Questões 41 e 42

41. Um homem de 67 anos tem um tumor sólido que comprime uma via aérea,
obstruindo parcialmente o fluxo de ar para os alvéolos distais. Que ponto da linha
V/Q do diagrama O2-CO2 anterior corresponde ao gás alveolar destes alvéolos
distais?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
42. Um homem de 55 anos tem embolia pulmonar que bloqueia completamente o
fluxo sanguíneo para seu pulmão direito. Que ponto da linha V/Q do diagrama
O2-CO2 anterior corresponde ao gás alveolar de seu pulmão direito?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
43. A figura anterior mostra um pulmão com um grande desvio no qual o sangue
venoso misto contorna as áreas de troca de O2 do pulmão. Respirar ar ambiente
produz as pressões parciais de O2 mostradas no diagrama. Qual é a pressão parcial
de O2 no sangue arterial (em mmHg) quando a pessoa respira O2 a 100% e a
pressão parcial de O2 inspirado é maior do que 600 mmHg?
A) 40
B) 55
C) 60
D) 175
E) 200
F) 400
G) 600
44. A figura anterior mostra duas unidades pulmonares (S e T) com seus suprimentos
de sangue. A unidade de pulmão S tem uma relação ideal entre o fluxo sanguíneo
e ventilação. A unidade pulmonar T tem um fluxo sanguíneo comprometido. Qual
é a relação entre espaço morto alveolar (MALV), espaço morto fisiológico (MFIS) e
espaço morto anatômico (MANAT) para essas unidades pulmonares?

Unidade Pulmonar S Unidade Pulmonar T


A) MFIS < MANAT MFIS = MANAT

B) MFIS = MALV MFIS > MALV

C) MFIS = MANAT MFIS < MANAT

D) MFIS = MANAT MFIS > MANAT

E) MFIS > MANAT MFIS < MANAT


45. Um estudante de medicina de 32 anos sofre um aumento de quatro vezes no
débito cardíaco durante exercício vigoroso. Qual curva na figura anterior* mais
provavelmente representa as mudanças na tensão de O2 que ocorrem como fluxos
de sangue a partir da extremidade arterial para a extremidade venosa dos
capilares pulmonares nesse estudante?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
46. Os diagramas anteriores* mostram as mudanças na pressão parcial de O2 e CO2 à
medida que o sangue flui da extremidade arterial (Art) para a extremidade venosa
(Ven) dos capilares pulmonares. Qual diagrama melhor retrata a relação normal
entre a PO2 (linha escura) e a PCO2 (linha clara) em condições de repouso?*
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
47. Qual das seguintes alternativas seria verdadeira se o sangue não tivesse hemácias
e se tivesse apenas plasma e os pulmões estivessem funcionando normalmente?
A) O PO2 arterial seria normal
B) O conteúdo de O2 do sangue arterial seria normal
C) Ambos, A e B
D) Nem A nem B

48. O diagrama anterior mostra uma curva de dissociação de O2-Hb normal. Quais são
os valores aproximados da saturação de Hb (% Hb-O2), PO2, e conteúdo de O2 do
sangue oxigenado que deixa os pulmões e do sangue venoso que volta dos tecidos
para os pulmões?
49. Uma pessoa com anemia tem uma concentração de Hb de 12 g/dL. Ela começa a se
exercitar e usa 12 mL O2/dL. Qual é a PO2 do sangue venoso misto?
A) 0 mmHg
B) 10 mmHg
C) 20 mmHg
D) 40 mmHg
E) 100 mmHg
50. Quais os pontos nos diagramas anteriores representam o sangue arterial em uma
pessoa gravemente anêmica?

Gráfico Superior Gráfico Inferior


A) D D
B) E E
C) D E
D) E D

51. Um acidente vascular cerebral que destrói a área respiratória do bulbo levaria a
qual das seguintes alternativas?
A) Cessação imediata da respiração
B) Respiração apnêustica
C) Respiração atáxica
D) Respiração rápida (hiperpneia)
E) Nenhuma das anteriores (a respiração permaneceria normal)

52. Qual das curvas de dissociação O2-Hb anteriores* corresponde ao sangue normal
(linha escura) e sangue contendo CO (linha clara)?*
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
F) F

53. Qual das curvas de dissociação O2-Hb anteriores* corresponde ao sangue durante
condições de repouso (linha escura) e de sangue durante o exercício (linha clara)?*
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
F) F
54. Qual das curvas de dissociação O2-Hb anteriores* corresponde ao sangue de um
adulto (linha escura) e ao sangue de um feto (linha clara)? *
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
F) F
55. A PO2 arterial é de 100 mmHg e a PCO2 arterial é de 40 mmHg. O fluxo sanguíneo
total para todos os músculos é de 700 mL/min. Há uma ativação simpática
resultando numa diminuição do fluxo sanguíneo para 350 mL/min. O que
ocorrerá?

PO2 Venosa PCO2 Venosa

A) ↑ ↓

B) ↓ ↑
C) ↓ ↔
D) ↔ ↑
E) ↑ ↑
F) ↓ ↓
G) ↔ ↔

56. Qual é a via mais importante para a resposta respiratória ao CO2 arterial sistêmico
(PCO2)?
A) Ativação dos corpos carotídeos por CO2
B) Ativação dos corpos carotídeos por íons hidrogênio (H + )
C) Ativação da área quimiossensível do bulbo por CO2
D) Ativação da área quimiossensível do bulbo por H+
E) Ativação de receptores de CO2 nos pulmões
57. O ritmo básico da respiração é gerado pelos neurônios localizados no bulbo. Qual
das seguintes estruturas limita a duração da inspiração e aumenta a frequência
respiratória?
A) Centro apnêustico
B) Grupo respiratório dorsal
C) Núcleo do trato solitário
D) Centro pneumotáxico
E) Grupo respiratório ventral
58. Quando o impulso respiratório para aumentar a ventilação pulmonar torna-se
maior do que o normal, uma série especial de neurônios respiratórios que ficam
inativos durante respiração tranquila normal torna-se então ativa, contribuindo
para o impulso respiratório. Esses neurônios estão localizados em qual estrutura?
A) Centro apnêustico
B) Grupo respiratório dorsal
C) Núcleo do trato solitário
D) Centro pneumotáxico
E) Grupo respiratório ventral
59. Um estudante de medicina de 26 anos em uma dieta normal tem uma razão de
troca respiratória de 0,8. Qual a quantidade de O2 e CO2 é transportada entre os
pulmões e tecidos deste estudante (em mL de gás/100 mL de sangue)?

O2 CO2

A) 4 4
B) 5 3
C) 5 4
D) 5 5
E) 6 3
F) 6 4

60. CO2 é transportado dos tecidos para os pulmões predominantemente na forma de


íon bicarbonato. Comparados aos eritrócitos do sangue arterial, qual das seguintes
opções melhor descreve os eritrócitos venosos?

Concentração de Cloreto Intracelular Volume Celular

A) Diminuída Diminuído
B) Diminuída Aumentado
C) Diminuída Nenhuma mudança
D) Aumentada Diminuído
E) Aumentada Nenhuma mudança
F) Aumentada Aumentado
G) Nenhuma mudança Diminuído
H) Nenhuma mudança Aumentado
I) Nenhuma mudança Nenhuma mudança

61. As terminações aferentes (sensoriais) para o reflexo de Hering-Breuer são


mecanorreceptores localizados em
A) Artérias carótidas
B) Alvéolos
C) Intercostais externas
D) Brônquios e bronquíolos
E) Diafragma
62. Um homem anestesiado está respirando sem assistência. Ele, então, passa por
ventilação artificial por 10 minutos com seu VC normal, mas com aumento de
duas vezes da sua frequência normal. Ele passou por ventilação com uma mistura
gasosa de 60% de O2 e 40% de nitrogênio. A ventilação artificial é interrompida e
ele não consegue respirar por alguns minutos. Este episódio apneico é devido a
qual das seguintes opções?
A) A PO2 arterial alta suprimindo a atividade dos quimiorreceptores periféricos
B) Redução no pH arterial suprimindo a atividade dos quimiorreceptores
periféricos
C) A PCO2 arterial baixa suprimindo a atividade dos quimiorreceptores do bulbo
D) A PCO2 arterial alta suprimindo a atividade dos quimiorreceptores do bulbo
E) A PCO2 arterial baixa suprimindo a atividade dos quimiorreceptores
periféricos
63. Qual das seguintes alternativas descreve um paciente com pulmões constritos
comparado a um paciente normal?
64. Qual diagrama na figura anterior descreve melhor a relação entre VA e pressão
parcial de CO2 arterial (PCO2) quando a PCO2 está agudamente alterada em uma
faixa de 35 a 75 mmHg?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
F) F
65. Qual diagrama na figura anterior descreve melhor a relação entre VA e pressão
parcial de O2 arterial (PO2) quando a PO2 é agudamente alterada em um intervalo
de 0 a 160 mmHg e a PCO2 arterial e a concentração de H+ permanecem normais?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
F) F
66. Em uma festa de fraternidade, um homem de 17 anos coloca um saco de papel
sobre a boca e respira dentro e para fora do saco. Enquanto ele respira dentro da
bolsa, sua taxa de respiração continua a aumentar. Qual das seguintes alternativas
é responsável pelo aumento da ventilação?
A) Aumento da PO2 alveolar
B) Aumento da PCO2 alveolar
C) Diminuição da PCO2 arterial
D) Aumento do pH
67. A VA aumenta várias vezes durante o exercício vigoroso. Qual fator que mais
provavelmente estimula a ventilação durante o exercício vigoroso?
A) Impulsos colaterais dos centros cerebrais superiores
B) Diminuição do pH médio arterial
C) Diminuição da PO2 média arterial
D) Diminuição da PO2 média venosa
E) Aumento da PCO2 média arterial
68. Durante o exercício vigoroso, o consumo de O2 e a formação de CO2 podem
aumentar em até 20 vezes. A VA aumenta quase exatamente na etapa em que há
aumento do consumo de O2. Qual opção melhor descreve o que acontece com a
pressão parcial média arterial de O2 (PO2), pressão parcial CO2 (PCO2), e pH em um
atleta saudável durante o exercício vigoroso?

69. Uma mulher de 54 anos com enfisema avançado devido ao tabagismo de longo
prazo é admitida no hospital por falta de ar. Ela é diagnosticada com hipertensão
pulmonar. Sua gasometria arterial é
PO2 = 75 mmHg
PCO2 = 45 mmHg
pH = 7,35
Qual é a causa da hipertensão pulmonar nesta mulher?
A) Aumento da PCO2 alveolar
B) Aumento do tônus simpático
C) Diminuição da PO2 alveolar
D) Diminuição da quantidade de capilares pulmonares
70. A respiração de Cheyne-Stokes é um padrão de respiração anormal caracterizada
por um aumento gradual da profundidade da respiração, seguido por uma
diminuição progressiva na profundidade de respiração que ocorre uma vez ou
outra, aproximadamente a cada minuto. Quais os momentos na figura anterior (V
a Z) estão associados com a maior PCO2 do sangue pulmonar e maior PCO2 dos
neurônios no centro respiratório?

Sangue Pulmonar Centro Respiratório

A) V V
B) V W
C) W W
D) X Z
E) Y Z

71. Um homem de 45 anos inalou o máximo possível de ar e, em seguida, expirou


fazendo o máximo de esforço até que não houvesse mais ar para ser expirado. Esta
ação produziu a curva de fluxo-volume expiratório máximo (FVEM) mostrada na
figura anterior. Qual é a capacidade vital forçada (CVF) desse homem (em litros)?
A) 1,5
B) 2,5
C) 3,5
D) 4,5
E) 5,5
F) 6,5

72. A curva de FVEM mostrada na figura anterior é utilizada como uma ferramenta de
diagnóstico para a identificação de doenças pulmonares obstrutivas e restritivas.
Em qual ponto da curva as vias aéreas atingem o limite máximo do colapso do
fluxo de ar expiratório?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
73. As curvas de FVEM mostradas na figura anterior* foram obtidas de uma pessoa
saudável (curva escura) e de um homem de 57 anos com falta de ar (curva clara).
O homem com falta de ar possivelmente é portador de qual desordem?
A) Asbestose
B) Enfisema
C) Cifose
D) Escoliose
E) Silicose
F) Tuberculose
74. Um homem de 62 anos relata dificuldade em respirar. A figura anterior* mostra
uma curva de FVEM do paciente (curva clara) e de um indivíduo saudável normal
(curva escura). Qual das seguintes alternativas melhor explica a curva de FVEM
do paciente?
A) Asbestose
B) Asma
C) Broncospasmo
D) Enfisema
E) Velhice
75. A curva de FVEM mostrada na figura anterior* (linha escura) foi obtida a partir de
um homem de 75 anos de idade, que fumava 40 cigarros por dia durante 60 anos.
A curva fluxo-volume em verde foi obtida a partir do homem durante condições
de repouso. Qual série de mudanças mais provavelmente se aplica a este homem?
76. O diagrama anterior mostra uma expiração forçada de uma pessoa saudável
(curva X) e de uma pessoa portadora de doença pulmonar (curva Z). Qual é o
volume expiratório forçado no primeiro segundo de expiração (razãoVEF1/ CVF
(em porcentagem)) nessas pessoas?

Pessoa X Pessoa Z
A) 80 50
B) 80 40
C) 100 80
D) 100 60
E) 90 50
F) 90 60
77. O diagrama anterior mostra expirações forçadas de uma pessoa com pulmões
sadios (curva X) e de um paciente (curva Z). Qual das seguintes condições o
paciente é provavelmente portador?
A) Asma
B) Broncospasmo
C) Enfisema
D) Idade avançada
E) Silicose
78. Qual das seguintes opções descreve os gases sanguíneos durante uma pneumonia
consolidada?
79. Qual das seguintes alternativas ocorre durante atelectasia de um pulmão?
A) Aumento da Pco2 arterial
B) Redução de 40% na PO2
C) Fluxo normal do sangue no pulmão com atelectasia
D) Diminuição ligeira no conteúdo arterial

80. As curvas de volume-pressão na figura anterior foram obtidas a partir de um


indivíduo normal e de um paciente com doença pulmonar. Qual das seguintes
anormalidades mais provavelmente acomete o paciente?
A) Asbestose
B) Enfisema
C) Obstrução mitral
D) Doença cardíaca reumática
E) Silicose
F) Tuberculose

81. Um estudante de medicina de 34 anos gera as curvas de fluxo-volume mostradas


na figura anterior. A curva W é uma curva normal de FVEM gerada quando o
estudante estava saudável. Qual das seguintes alternativas melhor explica a curva
X?
A) Ataque de asma
B) Aspiração de carne na traqueia
C) Exercício pesado
D) Exercício leve
E) Respiração normal em repouso
F) Pneumonia
G) Tuberculose
82. Qual das seguintes alternativas melhor descreve a comparação da complacência
pulmonar e dos níveis de surfactantes em um bebê prematuro com síndrome da
angústia respiratória contra uma criança a termo normal?
Complacência Pulmonar (Prematuro vs. Recém- -nascido a Termo) Níveis de Surfactante (Prematuro vs. Recém- -nascido a Termo)

A) ↑ ↓
B) ↑ ↑
C) ↓ ↓
D) ↓ ↑
E) ↔ ↑
F) ↔ ↓

83. Em comparação com uma pessoa saudável normal, como a CPT e o fluxo
expiratório máximo (FEM) mudam com a doença pulmonar restritiva?

CPT FEM

A) ↑ ↓
B) ↓ ↓
C) ↑ ↑
D) ↓ ↑

84. Um homem de 78 anos de idade, que fumava 60 cigarros por dia durante 55 anos,
relata falta de ar. O paciente é diagnosticado com enfisema pulmonar crônico.
Qual conjunto de alterações está presente neste homem comparado a um não
fumante saudável?

85. Enquanto respira o ar ambiente, um paciente com doença pulmonar obstrutiva


crônica está com a PCO2 arterial sistêmica de 65 mmHg e uma PO2 de 40 mmHg. Foi
administrado oxigênio suplementar a uma fração de 40% de oxigênio no gás
inspirado (FIO2), o que resultou num aumento da PO2 a 55 mmHg e PCO2 a
70 mmHg. Qual das seguintes opções melhor descreve a suplementação de O2?
A) Restaurou a normalidade do O2 arterial dissolvido
B) Não alterou a respiração
C) Reduziu a estimulação hipóxica da respiração
D) Aumentou a excreção de CO2 pulmonar
86. Qual das seguintes opções melhor descreve capacidade de difusão de O2 no
pulmão?
A) Não muda durante o exercício
B) É maior do que a capacidade de difusão do CO2
C) É maior em residentes no nível do mar do que em residentes a 3.000 metros
de altitude
D) Está diretamente relacionada à área de superfície capilar alveolar
87. No início dos seus 40 anos, um homem de 75 anos trabalhou por 5 anos em uma
fábrica onde o amianto foi usado como um isolante. O homem foi diagnosticado
com asbestose. Qual conjunto de alterações está presente neste homem em
comparação com uma pessoa com pulmões sadios?

Respostas
1. B) O decréscimo na resistência da via aérea é devido a um aumento no diâmetro
da via aérea. A asma provoca broncoconstrição, que é prevenida por β-
agonistas. A estimulação simpática das vias aéreas resulta em um relaxamento
das vias aéreas, diminuindo a resistência. A acetilcolina é um broncoconstritor,
aumentando a resistência. Com baixos volumes pulmonares há um colapso das
vias aéreas, levando a diminuição do diâmetro e aumento da resistência.
TFM13 p. 505
2. E) A pressão pleural (chamada também de pressão intrapleural) é a pressão do
fluido no espaço estreito entre a pleura visceral do pulmão e a pleura parietal da
parede torácica. A pressão pleural é normalmente cerca de –5 cm H2O
imediatamente antes de inspiração (i.e., a CRF), quando todos os músculos
respiratórios estão relaxados. Durante a inspiração, o volume da cavidade
torácica aumenta e a pressão pleural se torna mais negativa. A média de pressão
pleural é cerca de –7,5 cm H2O imediatamente antes da expiração quando os
pulmões estão totalmente expandidos. A pressão pleural, em seguida, retorna ao
seu valor de repouso de –5 cm H2O, pois o diafragma relaxa e o volume
pulmonar retorna à CRF. Portanto, a pressão intrapleural é sempre
subatmosférica em condições normais, variando entre –5 e –7,5 cm H2O durante
respiração tranquila.
TFM13 p. 498-499
3. D) A contração dos músculos intercostais internos e retos abdominais puxam a
caixa torácica para baixo durante a expiração. O músculo reto abdominal e
outros músculos abdominais comprimem o conteúdo abdominal para cima em
direção ao diafragma, o que também ajuda a eliminar o ar dos pulmões. O
diafragma relaxa durante a expiração. Os intercostais externos,
esternocleidomastóideo e escaleno aumentam o diâmetro da cavidade torácica
durante o exercício e, assim, ajudam com a inspiração, mas apenas o diafragma é
necessário para a inspiração durante a respiração tranquila.
TFM13 p. 497-498
4. E) Estimulação dos nervos parassimpáticos resulta em uma broncoconstrição.
Com baixos volumes pulmonares ocorre o colapso das vias aéreas, levando a
diminuição do diâmetro e aumento da resistência. A histamina é um
broncoconstritor. Expirações forçadas aumentarão a pressão pleural,
diminuindo o diâmetro das vias aéreas, e, assim, aumentando a resistência.
Todas as respostas estão corretas.
TFM13 p. 504, 505, 550
5. E) O diafragma e os intercostais externos são usados para inspiração. O
esternocleidomastóideo é um músculo no pescoço e não é usado para inspiração
ou expiração. O músculo reto abdominal e intercostal interno é usado para
expiração. A maioria da força de expiração é gerada pelo músculo reto
abdominal.
TFM13 p. 497
6. D) Complacência (C) é a variação do volume do pulmão (ΔV) que ocorre para
uma dada mudança na pressão transpulmonar (ΔP), isto é, C = ΔV/ΔP. (A
pressão transpulmonar é a diferença entre a pressão alveolar e a pressão
pleural.) Uma vez que a complacência é igual à inclinação da reta da relação
volume-pressão, deve ficar claro que a curva S representa a maior complacência
e que a curva U representa a menor complacência.
TFM13 p. 499
7. E) A ventilação-minuto é VC × taxa respiratória. VC a partir do gráfico é de 500
mililitros. Portanto, ventilação-minuto = 500 × 12 = 6 L/min.
TFM13 p. 503
8. C) Um aumento gradual na função do lado esquerdo do coração levará a um
aumento gradual na pressão capilar pulmonar, e, assim, a uma maior filtração
de líquidos. Ao longo do tempo, haverá um aumento dos vasos linfáticos e do
bombeamento dos vasos linfáticos para remover o líquido do espaço intersticial.
Com a insuficiência cardíaca, há um aumento da retenção de líquidos, e
nenhuma diminuição na concentração de proteínas plasmáticas. Um aumento
da pressão hidrostática intersticial irá resultar em um aumento do edema
(Cap. 25, p. 316-320.). Um aumento em proteínas intersticiais irá causar um
aumento na pressão osmótica intersticial, levando a um aumento da pressão de
filtração líquida e aumento da filtração.
TFM13 p. 513-514
9. C) O CRF é igual o VRE (2 litros) mais o VR (1,0 litro). Esta é a quantidade de ar
que permanece nos pulmões ao fim de uma expiração normal. CRF é
considerado o volume de repouso dos pulmões, porque nenhum dos músculos
respiratórios está contraído no CRF. Este problema ilustra um ponto importante:
o espirograma pode medir mudanças no volume pulmonar, mas não os volumes
pulmonares absolutos. Assim, um espirograma por si só não pode ser usado
para determinar VR, CRF, ou CPT.
TFM13 p. 501-503
10. D) Uma vez que a complacência é de 0,2 L/cm H2O, deve ficar claro que um
aumento de 1,0 litro em volume causará uma diminuição de 5 cm H2O na
pressão pleural (1,0 L/0,2 L/cm H2O = 5,0 cm H2O), e porque a pressão pleural
inicial era de –4 cm H2O antes da inspiração, a pressão é reduzida em 5 cm H2O
(a –9 cm H2O) quando 1,0 litro de ar é inalado.
TMFM13 p. 498-499
11. D) O surfactante é formado relativamente tarde na vida fetal. Os bebês
prematuros que nascem sem quantidades adequadas de surfactante podem
desenvolver insuficiência pulmonar e morrer. Surfactante é um agente ativo de
superfície que reduz grandemente a tensão superficial da água que reveste os
alvéolos. A água é normalmente atraída por si só, razão pela qual os pingos de
chuva são redondos. Ao reduzir a tensão superficial da água que reveste os
alvéolos (e reduzindo assim a tendência de moléculas de água a coalescer), o
surfactante reduz o trabalho de respiração — isto é, menor pressão
transpulmonar é necessária para inalar um determinado volume de ar. Porque
complacência é igual à variação do volume pulmonar para uma dada mudança
na pressão transpulmonar, deve ficar claro que a complacência pulmonar é
diminuída na ausência de surfactante.
TFM13 p. 499-500
12. C) O volume residual = CRF – VRE = 3 L – 1,5 L = 1,5 L
TFM13 p. 501-503
13. B) Va = Frequência × (Vc – VM) = 15/min × (650 – 150) = 7,5 L/min
TFM13 p. 504
14. B) Um espirômetro pode ser usado para medir as variações de volume
pulmonar, mas não pode determinar o volume absoluto. Consiste em um
cilindro cheio de ar invertido através de uma câmara de água. Quando a pessoa
respira dentro e para fora, o tambor se move para cima e para baixo, registrando
as variações de volume pulmonar. O espirômetro não pode ser usado para
medir o VR porque o VR de ar nos pulmões não pode ser exalado no
espirômetro. O CRF é a quantidade de ar deixada nos pulmões após uma
expiração normal. O CRF não pode ser medido através de um espirômetro
porque contém a VR. A CPT é a quantidade total de ar que pode conter os
pulmões após uma inspiração máxima. Porque a CPT inclui a VR, não pode ser
medida utilizando-se um espirômetro. CPT, CRF, e VR podem ser determinados
pelo método de diluição de hélio ou por um pletismógrafo de corpo.
TFM13 p. 501-503
15. B) O fluxo sanguíneo durante o exercício é ainda mais elevado na base dos
pulmões em comparação com o ápice devido à gravidade. Durante o exercício
existe uma abertura de mais vasos sanguíneos no pulmão, e deste modo, uma
melhor perfusão. Com a abertura de vasos sanguíneos um aumento da
capacidade de difusão ocorre, permitindo o equilíbrio do sangue com O2 apesar
do aumento do fluxo. Devido à abertura de vasos não perfundidos e à
vasodilatação dos vasos existentes, não haveria diminuição do volume de
sangue do pulmão. Com um aumento do débito cardíaco, haverá uma
diminuição do tempo de trânsito, no entanto, o sangue é ainda equilibrado.
TFM13 p. 511-513, 524-525
16. B) Tanto o pulmão quanto a caixa torácica são elásticos. Sob condições normais,
a tendência elástica dos pulmões ao colapso é exatamente equilibrada pela
tendência elástica da caixa torácica para expandir-se. Quando o ar é introduzido
no espaço pleural, a pressão pleural torna-se igual à pressão atmosférica ou a
tensão da parede torácica e os pulmões colapsam.
TFM13 p. 498-499
17. D) As zonas inferiores do pulmão ventilam melhor do que as zonas superiores, e
as zonas intermediárias têm ventilação intermediária. Essas diferenças de
ventilação regional podem ser explicadas por diferenças regionais na pressão
pleural. A pressão pleural é normalmente cerca de –10 cm H2O em todas as
regiões superiores e cerca de –2,5 cm H2O em regiões inferiores. Uma pressão
pleural menos negativa nas regiões inferiores da cavidade torácica provoca
menor expansão das zonas inferiores do pulmão durante as condições de
repouso. Por conseguinte, a parte inferior do pulmão é relativamente
comprimida durante o repouso, mas expande-se melhor durante a inspiração
em comparação com o ápice.
TFM13 p. 525-526
18. E) Ventilação total é igual ao volume corrente (VC) vezes a frequência de
ventilação. VA = (VC – VM) × Frequência, onde VM é o volume de espaço morto.
Ambas as pessoas têm o mesmo valor total de ventilação: sujeito T,
1.000 × 10 = 10 L/min; sujeito V, 500 × 20 = 10 L/min. No entanto, o sujeito T tem
um VA de 18 litros (i.e., (2.000 – 200) × 10), enquanto o sujeito V tem um VA de
apenas 12 litros (i.e., (500 – 200) × 40). Este problema ilustra ainda que os meios
mais eficazes de aumentar VA é aumentar o VC, não a frequência respiratória.
TFM13 p. 504
19. B) Conteúdo arterial = 15 g/dL × 1,34 mL O2/g Hb = 20 mL O2/dL (1 dL = 100 mL)
Saturação venosa é 25%, então o conteúdo venoso é de 20 mL O2/dL × 0,25 = 5 mL
O2/dl
Princípio de Fick é o consumo de O2 = débito cardíaco (conteúdo arterial –-
conteúdo venoso)
750 mL O2/min = débito cardíaco × (20 mL O2/dL - 5 mL O2/dL)
Débito cardíaco = (750 mL O2/min) / (15 mL O2/dL) = 5.000 mL/min
TFM13 p. 257, 530-531
20. D) Canal arterial (ductus arteriosus) está presente num feto, não em um adulto
saudável, no segmento que liga a artéria pulmonar com a aorta. Não está
presente em um adulto ou as pressões seriam superiores às que são medidas,
porque este canal está conectado à aorta. O forame oval é um desvio cardíaco no
coração do feto do átrio direito para o átrio esquerdo, de modo que as pressões
seriam muito baixas. A pressão atrial esquerda deve estar entre 1 e 5 mmHg. As
faixas de pressão da artéria pulmonar variam de 25 mmHg sistólica para ∼ 12
até 14 mmHg diastólica. A pressão atrial direita é de ∼ 0 a 2 mmHg.
TFM13 p. 510
21. E) Lei de Fick de difusão afirma que Difusão = (Gradiente de pressão × Área da
superfície × Solubilidade) / (Distância × PM½). Para simplificar, faça tudo ter um
valor de 1, assim difusão = 1. Agora diminua a área de superfície a 0,5 (50% de
redução) e duas vezes a distância de difusão = 2. Em seguida, (1 × 0,5 × 1) / (2 x
1) = 0,25. Assim, a resposta é de 0,25, que representa uma redução de 75% do
normal. PM = peso molecular.
TFM13 p. 517
22. F) Ambas as circulações, sistêmica e pulmonar, recebem a mesma quantidade de
sangue, porque os pulmões recebem a totalidade do débito cardíaco. (No
entanto, a saída do ventrículo esquerdo é, na verdade, de 1% a 2% maior do que
a do ventrículo direito, porque o sangue arterial brônquico origina-se a partir do
ventrículo esquerdo e o sangue venoso brônquico esvazia dentro das veias
pulmonares.) Os vasos sanguíneos pulmonares têm uma resistência
relativamente baixa, permitindo a passagem de todo o débito cardíaco através
deles sem aumentar intensamente a pressão. As médias da pressão arterial
pulmonar variam em torno de 15 mmHg, que é muito menor do que a pressão
arterial sistêmica de cerca de 100 mmHg.
TFM13 p. 509-511
23. A) Isto geralmente não é viável para medir a pressão atrial esquerda diretamente
em um ser humano normal, porque é difícil passar um cateter através das
câmaras cardíacas para o átrio esquerdo. O cateter balão-fluxo dirigido (cateter
de Swan-Ganz) foi desenvolvido há quase 30 anos a fim de estimar a pressão
atrial esquerda para o manejo do infarto agudo do miocárdio. Quando o balão é
inflado em um cateter de Swan-Ganz, a pressão medida através do cateter,
chamada pressão em cunha, se aproxima da pressão do átrio esquerdo pela
seguinte razão: o fluxo de sangue distal à ponta do cateter foi parado por todo o
caminho para o átrio esquerdo, o que permite que a pressão atrial esquerda seja
estimada. A pressão em cunha é, na verdade, alguns mmHg maior do que a
pressão atrial esquerda, dependendo de onde o cateter está localizado, mas este
ainda permite seguir as alterações na pressão atrial esquerda para ser
monitorada em doentes com insuficiência ventricular esquerda.
TFM13 p. 510
24. A) O fluxo sanguíneo pulmonar pode aumentar várias vezes sem causar um
aumento excessivo da pressão arterial pulmonar por duas razões: os vasos
previamente fechados abrem (recrutamento), e os vasos alargam-se (distensão).
Recrutamento e distensão dos vasos sanguíneos pulmonares servem para
diminuir a resistência vascular pulmonar (e assim manter a pressão arterial
pulmonar baixa) quando o débito cardíaco aumenta.
TFM13 p. 512
25. C) Uma infecção por P. aeruginosa pode aumentar a permeabilidade capilar no
pulmão e em outras partes do corpo, o que conduz à perda excessiva de
proteínas do plasma para os espaços intersticiais. Esta fuga de proteínas do
plasma a partir da vasculatura provoca diminuição da pressão coloidosmótica
do plasma de um valor normal de cerca de 28 mmHg para cerca de 19 mmHg. A
pressão hidrostática capilar manteve-se num valor normal de 7 mmHg, mas às
vezes pode aumentar para níveis mais elevados, exacerbando a formação de
edema. A pressão hidrostática do líquido intersticial aumentou de um valor
normal de cerca de –5 mmHg para 1 mmHg, o que tende a diminuir a perda de
líquido a partir dos capilares. O excesso de líquido nos espaços intersticiais
(edema) faz com que o fluxo linfático aumente.
TFM13 p. 513-515
26. A) Com um aumento do fluxo sanguíneo para um tecido, sem qualquer
alteração no metabolismo, haverá um aumento da PO2 devido ao aumento do
fornecimento de O2, sem qualquer alteração no metabolismo. Este aumento da
PO2 de tecido leva a uma diminuição da PCO2 devido ao aumento do
deslocamento do CO2 e a um aumento do pH, devido à queda da PCO2.
TFM13 p. 528-529
27. D) Com a PO2 de 95 e um conteúdo de 19 mL O2/dL em ar ambiente, o paciente
não tem problemas com a relação V/Q ou edema pulmonar. Um conteúdo
arterial de 19 mL O2/dL e a PO2 de 95 sugerem uma concentração de Hb normal.
Um baixo débito cardíaco exigiria uma maior extração de O2 do sangue para o
fornecimento de O2 para os tecidos, resultando numa diminuição do conteúdo
venoso misto.
TFM13 p. 522-523, 528
28. B) Conteúdo arterial = 12 g Hb/dL × 1,34 mL O2/dL = 16 mLO2/dL
Saturação venosa = 20%, então o conteúdo venoso = 16 mL O2/dL× 0,2 = 3,2 mL
O2/dL
TFM13 p. 530-531
29. A) O CO se liga à Hb, deslocando o O2 ligado à Hb, levando a uma diminuição
no conteúdo. A pressão normal da molécula de CO é um par de mmHg. No
entanto, a PO2 arterial é uma medida da PO2 dissolvida; por conseguinte, a PO2
será normal.
TFM13 p. 528, 534
30. B) Quando uma pessoa realiza a manobra de Valsalva (forçando o ar contra a
glote fechada), uma alta pressão se acumula nos pulmões que podem forçar até
250 mililitros de sangue da circulação pulmonar para a circulação sistêmica. Os
pulmões têm uma importante função de reservatório de sangue, deslocando
automaticamente sangue para a circulação sistêmica, como resposta
compensatória a hemorragia e outras condições em que o volume de sangue
sistêmico é muito baixa.
TFM13 p. 510
31. E) Quando uma via aérea é bloqueada, nenhum movimento de ar novo ocorre.
Portanto, o ar nos alvéolos atinge um equilíbrio com o sangue arterial pulmonar.
Logo, a PO2 irá diminuir de 100 para 40, a PCO2 irá aumentar de 40 para 45, e a PO2
sistêmica diminuirá porque há uma diminuição na captação de O2 alveolar e,
assim, diminuição da difusão de O2 dos alvéolos.
TFM13 p. 524-525
32. C) Para calcular a PO2 inspirada, é preciso lembrar que o ar é umidificado
quando ele entra no corpo. Portanto, o ar umidificado tem uma pressão total
efetiva da pressão atmosférica (760) – pressão de vapor de água (47), que produz
uma pressão de (760– 47) = 713 mmHg. O O2 é de 50% do total de gás, de modo
que a PO2 é 713 × 0,5= 356 mmHg. Para corrigir para o CO2 nos alvéolos, em
seguida, deve-se subtrair a PCO2, dividida pelo quociente respiratório
(normalmente 0,8). Portanto, a PO2 alveolar = PIO2 – (PCO2/ R) – 356 – (40 /
0,8) = 356 – 50 = 306 mmHg.
TFM13 p. 519-521
33. E) A lei de Fick da difusão afirma que a velocidade de difusão (D) de um gás
através de uma membrana biológica é proporcional à ΔP, A e S, e inversamente
proporcional a d e a raiz quadrada do PM do gás (i.e., D α (ΔP × A × S) / (d × PM
−2
)). Quanto maior for o gradiente de pressão, mais rápida é a difusão. Quanto
maior for a área de secção transversal da membrana, maior será o número total
de moléculas que podem difundir-se através da membrana. Quanto maior a
solubilidade do gás, maior será o número de moléculas de gás disponíveis para
difundir-se para uma dada diferença de pressão. Quando a distância do
percurso de difusão é mais curta, vai demorar menos tempo para as moléculas
se difundirem pela totalidade da distância. Quando o PM da molécula de gás é
reduzido, a velocidade de movimento cinético da molécula será maior, o que
também aumenta a taxa de difusão.
TFM13 p. 518-519
34. B) A PCO2 alveolar normal é de 40 mmHg. A VA normal para esta pessoa é de
3,6 L/min. No ventilador a VA é de 7,2 L/min. A duplicação de VA resulta em
uma diminuição na PCO2 alveolar pela metade. Assim, a PCO2 alveolar seria de 20.
TFM13 p. 520
35. B) As PO2 e PCO2 venosas são medidas de equilíbrio entre o fluxo sanguíneo e o
metabolismo pelos tecidos. Se o metabolismo não se alterar e o fluxo de sangue
diminuir, então haverá uma maior difusão do O2 a partir do sangue para o
tecido para fornecer a mesma quantidade de O2, levando a uma diminuição da
PO2 venosa. Com a diminuição do fluxo sanguíneo, haverá uma diminuição do
deslocamento do CO2, o que leva a um aumento na PCO2 venosa.
TFM13 p. 528-529, 533
36. B) O ar alveolar equilibra-se normalmente com o sangue venoso misto que os
perfunde; assim, a composição de gás do ar alveolar e do sangue capilar
pulmonar é idêntica. Quando um grupo de alvéolos não é perfundido, a
composição do ar alveolar torna-se igual à composição do gás inspirado, que
tem uma pressão parcial de O2 de 149 mmHg e a pressão parcial de CO2 de cerca
de 0 mmHg.
TFM13 p. 524-526
37. A) A PO2 alveolar depende do gás inspirado e da PCO2 alveolar. A PCO2 alveolar é
um equilíbrio entre VA e produção de CO2. Para diminuir a PCO2 alveolar, a VA
deve ser aumentada em relação ao metabolismo. A PO2 baixa não irá afetar
diretamente a PCO2, mas pode estimular a respiração (se a PO2 for suficientemente
baixa), o que, em seguida, reduz a PCO2. Um aumento do metabolismo com VA
inalterada vai aumentar a PCO2. A duplicação no metabolismo com uma
duplicação em VA não terá nenhum efeito sobre a PCO2.
TFM13 p. 520-521
38. B) Não é prático medir a capacidade de difusão de O2 diretamente porque não é
possível medir com precisão a pressão parcial de O2 no sangue dos capilares
pulmonares. No entanto, a capacidade de difusão do CO pode ser medida com
precisão porque a pressão parcial de CO no sangue capilar pulmonar é zero em
condições normais. A capacidade de difusão de CO é então usada para calcular
a capacidade de difusão de O2, tendo em conta as diferenças no coeficiente de
difusão entre O2 e CO. Conhecer a taxa de transferência de CO através da
membrana respiratória muitas vezes é útil para avaliar a presença de possível
doença do parênquima pulmonar quando a espirometria e/ou determinações
pulmonares de volume sugerem uma reduzida CV, VR, e/ ou CPT.
TFM13 p. 524
39. D) A diminuição do VA/Q é representada deslocando-se para a esquerda ao
longo da linha de ventilação-perfusão normal mostrada na figura. Sempre que o
VA/Q está abaixo do normal, há uma ventilação inadequada para fornecer o O2
necessário para oxigenar completamente o sangue que flui através dos capilares
alveolares (i.e., PO2 alveolar é baixa). Portanto, uma fração do sangue venoso
passando através dos capilares pulmonares não se torna oxigenado. Áreas
pouco ventiladas do pulmão também acumulam CO2 difundindo nos alvéolos
do sangue venoso misto. O resultado de diminuir VA/Q (que se desloca para a
esquerda ao longo da linha VA/Q) na PO2 e PCO2 alveolar é mostrado na figura;
isto é, PO2 diminui e PCO2 aumenta.
TFM13 p. 524-526
40. C) Porque o sangue que perfunde os capilares pulmonares é o sangue venoso
retornando para os pulmões (i.e., o sangue venoso misturado) da circulação
sistêmica, são os gases neste sangue com os quais os gases alveolares se
equilibram. Portanto, quando uma das vias aéreas é bloqueada, o ar alveolar
equilibra-se com o sangue venoso misto, e as pressões parciais dos gases, tanto
no sangue quanto no ar alveolar, tornam-se idênticas.
TFM13 p. 524-526
41. B) Quando a ventilação é reduzida a zero (VA/Q = 0), o ar alveolar equilibra-se
com o sangue venoso misto que entra no pulmão, que faz com que a composição
do gás do ar alveolar torne-se idêntica à do sangue. Isto ocorre no ponto A, onde
a PO2 alveolar é de 40 mmHg e a PCO2 alveolar é de 45 mmHg, como mostra a
figura. A redução no VA/Q (causada pela via aérea parcialmente obstruída neste
problema) faz com que a PO2 alveolar e a PCO2 se aproximem dos valores obtidos
quando VA/Q = 0.
TFM13 p. 524-526
42. E) Uma embolia pulmonar diminui o fluxo sanguíneo para o pulmão afetado,
causando ventilação para compensar o fluxo sanguíneo. Quando a embolia
bloqueia completamente o fluxo sanguíneo para uma área do pulmão, a
composição do gás do ar inspirado entrando nos alvéolos se equilibra com o
sangue retido nos capilares alveolares, de modo que dentro de um curto período
de tempo, a composição do gás do ar alveolar é idêntica à do ar inspirado. Um
aumento no VA/Q causado pelo fluxo de sangue parcialmente obstruído neste
problema faz com que a PO2 alveolar e a PCO2 se aproximem dos valores obtidos
quando VA/Q = ∞. O ponto em que VA/Q é igual a infinito corresponde ao ponto
E na figura (gás inspirado).
TFM13 p. 524-526
43. C) Respirar 100% de O2 tem um efeito limitado sobre a PO2 arterial quando a
causa de hipoxemia arterial é um desvio vascular. No entanto, respirar 100% de
O2 eleva a PO2 arterial para mais do que 600 mmHg em um indivíduo normal.
Com um desvio vascular, a PO2 arterial é determinada pelo (a) sangue capilar
final altamente oxigenado (PO2 > 600 mmHg) que passa através das partes
ventiladas dos pulmões, e (b) sangue desviado que tiver ultrapassado as porções
de ventilação dos pulmões e, portanto, tem uma pressão parcial de O2 igual à do
sangue venoso misto (PO2 = 40 mmHg). Uma mistura dos dois sangues provoca
uma grande queda na PO2 porque a curva de dissociação do O2 é plana em sua
porção superior.
TFM13 p. 525-526
44. D) O espaço morto anatômico (MANAT) é o ar que uma pessoa respira e que
preenche as vias respiratórias, mas nunca atinge os alvéolos. Espaço morto
alveolar (MALV) é o ar nos alvéolos que são ventilados, mas não perfundidos.
Espaço morto fisiológico (MFIS) é a soma dos MANAT e MALV (i.e.,
MFIS = MANAT + MALV). O MALV é zero na unidade S do pulmão (a unidade de
pulmão ideal), e o MANAT e o MFIS são, assim, iguais uns aos outros. A figura
mostra um grupo de alvéolos com um fornecimento deficiente de sangue
(unidade T do pulmão), o que significa que o MALV é substancial. Assim, MFIS é
maior do que qualquer MANAT ou MALV na unidade T do pulmão.
TFM13 p. 521, 525-526
45. E) A PO2 do sangue venoso misto entrando nos capilares pulmonares é
normalmente por volta de 40 mmHg, e a PO2 venosa no final dos capilares é
normalmente igual à do gás alveolar (104 mmHg). A PO2 do sangue pulmonar
normalmente sobe para igualar-se à do ar alveolar no momento em que o
sangue foi movido de um terço da distância através dos capilares, tornando-se
quase 104 mmHg. Assim, a curva B representa o estado de repouso normal.
Durante o exercício, o débito cardíaco pode aumentar várias vezes, mas o
sangue capilar pulmonar ainda se torna quase saturado com O2 durante o seu
trânsito através dos pulmões. No entanto, devido ao fluxo mais rápido do
sangue através dos pulmões durante o exercício, o O2 tem menos tempo para se
difundir para o sangue capilar pulmonar, e, por conseguinte, a PO2 do sangue
capilar não atinge o seu valor máximo até atingir a extremidade venosa dos
capilares pulmonares. Embora as curvas D e E mostrem ambas que a saturação
de O2 do sangue ocorre perto da extremidade venosa, note que apenas a curva E
mostra uma baixa PO2 de 25 mmHg no final arterial dos capilares pulmonares, o
que é típico de sangue venoso misto, durante o exercício vigoroso.
TFM13 p. 527-528
46. A) A PO2 do sangue venoso misto entrando nos capilares pulmonares aumenta
durante o seu trânsito através dos capilares pulmonares (de 40 mmHg a
104 mmHg), e a PCO2 diminui simultaneamente de 45 mmHg a 40 mmHg. Assim,
a PO2 é representada pelas linhas vermelhas e a PCO2 é representada pelas linhas
verdes nos vários diagramas.* Durante condições de repouso, O2 tem 64 mmHg
de gradiente de pressão (104 – 64 = 64 mmHg), e o CO2 tem 5 mmHg de
gradiente de pressão (45 – 40 = 5 mmHg) entre o sangue no final dos capilares
arteriais e no ar alveolar. Apesar da grande diferença dos gradientes de pressão
entre O2 e CO2, ambos os gases equilibram-se com o ar alveolar no momento em
que o sangue foi movido um terço da distância através dos capilares no estado
normal de repouso (escolha A). Isto é possível porque o CO2 pode difundir-se
cerca de 20 vezes mais rápido que O2.
TFM13 p. 528-529
47. A) O O2 difunde-se a partir do pulmão para a corrente sanguínea e é dissolvido e
ligado à Hb. Apesar de não ter hemácias, a PO2 seria normal, tal como o O2
dissolvido no plasma. O conteúdo seria mínimo, apenas devido ao O2 dissolvido
no plasma.
TFM13 p. 528, 530, 533
48. C) Sangue venoso pulmonar é quase 100% saturado com O2 e possui a PO2 de
cerca de 104 mmHg, e cada 100 mililitros de sangue transportam cerca de 20 m/s
de O2 (i.e., o conteúdo de O2 é de cerca de 20% em volume). Aproximadamente
25% de O2 transportado no sangue arterial é utilizado pelos tecidos sob
condições de repouso. Assim, o sangue venoso que retorna ao pulmão é de cerca
de 75% saturado com O2, a PO2 tem em torno de 40 mmHg, e tem um conteúdo
de O2 de cerca de 15% em volume. Note que é necessário saber apenas um valor
para o sangue oxigenado e venoso e que os outros dois valores solicitados na
pergunta podem ser lidos a partir da curva de dissociação O2-Hb.
TFM13 p. 528, 530-531
49. C) Cada grama de Hb pode carregar normalmente 1,34 mililitro de O2.
Hb = 12 g/dL. Conteúdo arterial de oxigênio = 12 × 1,34 = 16 mL O2/dL. Usar
12 mL O2/dL produz uma saturação venosa mista de 25%. Com uma saturação
de 25%, a PO2 venosa deve estar perto de 20 mmHg.
TFM13 p. 531-532
50. D) Quando uma pessoa está anêmica, há uma diminuição no teor de O2. A
saturação de O2 na Hb do sangue arterial e a pressão parcial de O2 arterial não
são afetadas pela concentração de Hb do sangue.
TFM13 p. 530-531
51. A) A área respiratória do bulbo controla todos os aspectos da respiração, de
modo que uma destruição desta área iria causar a interrupção da respiração.
TFM13 p. 539-540
52. E) O CO combina com a Hb no mesmo ponto que O2 e, por conseguinte, pode
deslocar O2 da Hb, reduzindo a saturação de O2. Porque CO liga-se com Hb
(para formar carboxiemoglobina) com cerca de 250 vezes mais afinidade que o
O2, mesmo pequenas quantidades de CO no sangue podem limitar severamente
a capacidade de transporte do O2 no sangue. A presença de carboxiemoglobina
também desloca a curva de dissociação de O2 para a esquerda (o que significa
que o O2 se liga mais firmemente à Hb), o que limita ainda mais a transferência
de O2 para os tecidos.
TFM13 p. 531, 533
53. B) No exercício, vários fatores deslocam a curva de O2-Hb para a direita, o que
serve para fornecer quantidades extras de O2 para as fibras musculares. Esses
fatores incluem a quantidade de CO2 liberada a partir das fibras musculares,
aumento da concentração de H+ no sangue do capilar muscular, aumento da
temperatura resultante do calor gerado pelo músculo em exercício. O
deslocamento para a direita da curva de O2-Hb permite liberação de mais O2
para o músculo para uma determinada pressão parcial de O2 no sangue.
TFM13 p. 531-532
54. C) As diferenças estruturais entre a Hb fetal e a Hb do adulto fazem a Hb fetal
incapaz de reagir com 2,3 difosfoglicerato (2,3-DPG) e, assim, ter uma maior
afinidade para O2 a uma dada PO2. A curva de dissociação fetal é assim
deslocada para a esquerda em relação à curva de adulto. Normalmente, as
pressões arteriais O2 fetais são baixas e, consequentemente, o deslocamento para
a esquerda aumenta a absorção placentária de O2.
TFM13 p. 531-532
55. B) A PO2 tecidual é um equilíbrio entre chegada e uso. Quando uma diminuição
no fluxo do sangue ocorre sem qualquer alteração no metabolismo, haverá uma
diminuição na PO2 venosa (menor chegada, mas nenhuma mudança no
metabolismo) e um aumento na PCO2 venosa (menor remoção).
TFM13 p. 528-529
56. D) O CO2 é o principal controlador da respiração, como resultado de um efeito
direto do H+ na área quimiossensível do bulbo. H+ não atravessa a barreira
hematoencefálica. Assim, o CO2 se difunde através da barreira hematoencefálica
e, em seguida, é convertido em H+, que atua sobre a área quimiossensível. A
ativação dos corpos carótidos por CO2 e H+ é mínima sob condições normais.
TFM13 p. 541-542
57. D) O centro pneumotáxico transmite sinais para o grupo respiratório dorsal que
“desligam” os sinais inspiratórios, controlando, assim, a duração da fase de
enchimento do ciclo do pulmão. Isto tem um efeito secundário no aumento da
taxa respiratória devido ao fato de que a limitação da inspiração também
encurtará a expiração e a totalidade do período da respiração.
TFM13 p. 539-540
58. E) O ritmo básico da respiração é gerado no grupo respiratório dorsal de
neurônios, que está localizado quase inteiramente dentro do núcleo do trato
solitário. Quando a estimulação respiratória para aumento da ventilação
pulmonar torna-se maior do que o normal, sinais respiratórios chegam aos
neurônios respiratórios ventrais, fazendo com que a área respiratória ventral
contribua para o impulso respiratório. No entanto, os neurônios do grupo
respiratório ventral permanecem quase totalmente inativos durante respiração
tranquila normal.
TFM13 p. 539-540
59. C) A razão de troca respiratória (R) é igual à taxa de produção de CO2 dividida
pela taxa de consumo de O2. Um valor de 0,8 significa, portanto, que a
quantidade de CO2 produzida pelos tecidos é de 80% da quantidade de O2
utilizada pelos tecidos, o que também significa que a quantidade de CO2
transportada dos tecidos para os pulmões em cada 100 mililitros de sangue é
80% da quantidade de O2 transportada dos pulmões para os tecidos em cada 100
mililitros de sangue. A alternativa C é a única resposta em que a relação de CO2
a O2 é de 0,8 (4/5 = 0,8). Embora as mudanças de R sob diferentes condições
metabólicas, variando de 1,00 naqueles que consomem carboidratos
exclusivamente a 0,7 naqueles que só consomem gorduras, o valor médio de R
está próximo de 0,8.
TFM13 p. 535
60. F) O CO2 dissolvido combina-se com água nas hemácias do sangue para formar
o ácido carbônico, que se dissocia para formar íons bicarbonato e H+. Muitos dos
íons bicarbonato difundem-se para fora das hemácias, enquanto os íons de
cloreto difundem-se do sangue para as hemácias para manter a neutralidade
elétrica. O fenômeno, chamado deslocamento de cloreto, torna-se possível por
uma proteína especial carreadora de bicarbonato-cloreto na membrana de
hemácias que transporta os íons em sentidos opostos. A água se move para as
hemácias para manter o equilíbrio osmótico, o que resulta num ligeiro inchaço
das hemácias no sangue venoso.
TFM13 p. 534-535
61. D) Os mecanorreceptores do reflexo de Hering-Breuer estão localizados nos
brônquios e bronquíolos e respondem ao estiramento para limitar a respiração.
TFM13 p. 540
62. C) Este paciente teria aumentado a VA, por conseguinte, resultando numa
diminuição da PCO2 arterial. O efeito desta diminuição da PCO2 seria uma inibição
da área quimiossensível e uma diminuição da ventilação até a PCO2 voltar ao
normal. Respirar grande quantidade de O2 não diminuirá a atividade nervosa de
forma suficiente para diminuir a respiração. A resposta dos quimiorreceptores
periféricos para o CO2 e para o pH é moderada e não desempenha um papel
importante no controle de respiração.
TFM13 p. 541-543
63. F) Uma pessoa com pulmões constritos tem uma redução da CPT e do VR.
Devido ao pulmão não poder se expandir para um tamanho normal, o FEM não
pode ter valores normais iguais.
TFM13 p. 550
64. F) A VA pode aumentar em mais de oito vezes quando a pressão parcial arterial
de CO2 é aumentada em uma faixa fisiológica de 35 a 75 mmHg. Isso demonstra
o enorme efeito que as mudanças no CO2 possuem no controle da respiração.
Por outro lado, a mudança na respiração causada pela alteração do pH do
sangue ao longo de um intervalo normal de 7,3 a 7,5 é 10 vezes menos efetiva.
TFM13 p. 542
65. D) A pressão parcial arterial de O2 não tem essencialmente nenhum efeito sobre
a VA quando é superior a cerca de 100 mmHg, mas a ventilação
aproximadamente dobra quando a pressão parcial arterial O2 cai para 60 mmHg
e pode aumentar em até cinco vezes nas mais baixas pressões parciais de O2.
Esta relação quantitativa entre pressão parcial arterial O2 e VA foi criada em um
ambiente experimental no qual a pressão parcial arterial de CO2 e o pH foram
mantidos constantes. O aluno pode imaginar que a resposta ventilatória à
hipoxia seria anulada se fosse permitido à pressão parcial de CO2 diminuir.
TFM13 p. 543
66. B) Em uma pessoa normal, os gases alveolares são iguais aos do sangue arterial.
Com reinalação, o CO2 exalado não é removido e continua a acumular-se no
saco alveolar. Este aumento da PCO2 arterial e alveolar será o estímulo para o
aumento da respiração. A PO2 alveolar será diminuída com a diminuição do
estímulo da PO2 sobre a respiração. A diminuição da PCO2 não irá estimular a
ventilação. Um aumento no pH, alcalose, não irá estimular a ventilação.
TFM13 p. 541-543
67. A) O exercício vigoroso não altera significativamente a média da PO2 arterial,
PCO2, ou pH, sendo pouco provável que estes desempenhem um papel
importante como estimulantes neste imenso aumento na ventilação. Embora a
PO2 venosa média diminua durante o exercício, a vasculatura venosa não contém
quimiorreceptores sensíveis a PO2. Acredita-se que o cérebro, ao transmitir
impulsos motores para contração dos músculos, transmita impulsos
paralelamente para o tronco cerebral para excitar o centro respiratório. Além
disso, acredita-se que o movimento de partes do corpo durante o exercício excita
proprioceptores articulares e musculares que, em seguida, transmitem impulsos
excitatórios para o centro respiratório.
TFM13 p. 546-547
68. E) É notável que a PO2 arterial, PCO2, e pH permanecem quase exatamente
normais em um atleta saudável durante o exercício vigoroso, apesar do aumento
de 20 vezes no consumo de O2 e na formação de CO2. Este fenômeno
interessante levanta a questão: o quê, durante o exercício, faz com que a
ventilação seja intensa?
TFM13 p. 546-547
69. D) Uma pessoa com enfisema tem um aumento na resistência das vias aéreas,
uma diminuição da capacidade de difusão (afetando a troca gasosa), uma
proporção anormal de V/Q (possível desvio), e uma perda de grandes porções
das paredes alveolares e capilares. Essa perda de capilares leva a um aumento
da resistência vascular pulmonar e ao desenvolvimento de hipertensão
pulmonar.
TFM13 p. 551-552
70. B) O mecanismo básico da respiração de Cheyne-Stokes pode ser atribuído a um
acúmulo de CO2 que estimula a hiperventilação, seguido por uma depressão do
centro respiratório por causa de uma baixa PCO2 dos neurônios respiratórios.
Deve estar claro que a maior profundidade da respiração ocorre quando os
neurônios do centro respiratório são expostos aos níveis mais elevados de CO2
(ponto W). Esse aumento da respiração provoca a remoção do CO2, e, assim, a
PCO2 do sangue pulmonar chega ao seu valor mais baixo em torno do ponto Y na
figura. A PCO2 do sangue pulmonar aumenta gradualmente do ponto Y ao ponto
Z, atingindo o seu valor máximo no ponto V. Assim, é o período de atraso entre
a PCO2 no centro respiratório e a PCO2 do sangue pulmonar que conduz a este tipo
de respiração. Esse período de atraso ocorre frequentemente com a insuficiência
cardíaca esquerda devido ao alargamento do ventrículo esquerdo, o que
aumenta o tempo necessário para que o sangue chegue ao centro respiratório.
Outra causa de respiração de Cheyne-Stokes é o aumento do ganho de
retroalimentação negativa nas áreas de controle respiratório, o que pode ser
causado por traumatismo craniano, acidente vascular cerebral, e outros tipos de
danos cerebrais.
TFM13 p. 546-548
71. D) A CVF é igual à diferença entre o CPT e o VR. A CPT e VR são os pontos de
interseção entre a abscissa e a curva fluxo-volume; ou seja, CPT = 5,5 litros e
VR = 1,0 litro. Portanto, CVF = 5,5 – 1,0 = 4,5 litros.
TFM13 p. 550
72. D) A curva de VFEM é criada quando a pessoa inala o ar, o máximo possível
(ponto A, capacidade pulmonar total = 5,5 litros) e, em seguida, expira o ar com
um esforço máximo até que não haja mais ar para ser expirado (ponto E, volume
residual = 1,0 litro). A porção descendente da curva indicada pela seta que
aponta para baixo representa o FEM em cada volume pulmonar. Esta porção
descendente da curva é por vezes referida como porção “esforço independente”
da curva porque o paciente não pode aumentar o fluxo expiratório para um
nível mais elevado mesmo se um maior esforço expiratório fosse executado.
TFM13 p. 550
73. B) Em doenças obstrutivas, tais como o enfisema e a asma, a curva VFEM
começa e termina em volumes pulmonares anormalmente elevados, e as taxas
de fluxo são mais baixas do que o normal para um dado volume pulmonar. A
curva pode também pode parecer esvaziada, como mostrado na figura. As
outras doenças listadas como opções de respostas são doenças pulmonares
constritivas (muitas vezes chamadas de doenças pulmonares restritivas).
Volumes pulmonares são inferiores ao normal em doenças pulmonares
constritivas.
TFM13 p. 550
74. A) Asbestose é uma doença pulmonar constritiva caracterizada por fibrose
intersticial difusa. Na doença pulmonar constritiva (mais comumente chamada
de doença pulmonar restritiva), a curva de VFEM começa e termina em volumes
pulmonares anormalmente baixos, e as taxas de fluxo são frequentemente mais
elevadas do que o normal em um dado volume pulmonar, como mostrado na
figura. Volumes pulmonares maiores do que os normais são esperados na asma,
no broncospasmo, no enfisema, na velhice, e em outros casos nos quais as vias
aéreas são estreitadas ou a tração radial das vias aéreas é reduzida, o que lhes
permite fechar mais facilmente.
TFM13 p. 550
75. B) A figura mostra que o esforço respiratório máximo é necessário durante
condições de repouso, porque a taxa de FEM é alcançada durante condições de
repouso. Deve estar claro que a capacidade dele para exercício é muito reduzida.
O homem fumou durante 60 anos e é provável que tenha enfisema. Portanto, o
aluno pode supor que o CPT, CRF, e VR são maiores do que o normal. A CV é
de apenas cerca de 3,4 litros, como mostrado na figura.
TFM13 p. 550-551
76. A) A CVF é a CV medida em uma expiração forçada. O VEF1 é a quantidade de
ar que pode ser expelida dos pulmões durante o primeiro segundo de uma
expiração forçada. O VEF1/CVF para o indivíduo normal (curva X) é de
4 L/5 L = 80% e 2 L /4 L = 50% para o paciente (curva Z). A razão VEF1/CVF tem
valor diagnóstico para diferenciar entre normal, obstrutivo, e os padrões de
constrição de uma expiração forçada.
TFM13 p. 551
77. E) A CVF é a CV medida em uma expiração forçada. O VEF1 é a quantidade de
ar que pode ser expelida dos pulmões durante o primeiro segundo de uma
expiração forçada. A razão VEF1/CVF para o indivíduo saudável (X) é de
4 L/5 L = 80%; VEF1/CVF para paciente Z é de 3,0 / 3,5 = 86%. VEF1/CVF é
frequentemente aumentada na silicose e em outras doenças caracterizadas por
fibrose intersticial devido ao aumento de tração radial das vias aéreas; isto é, as
vias aéreas são mantidas abertas em maior medida a um dado volume
pulmonar, reduzindo a sua resistência ao fluxo de ar. Resistência das vias aéreas
é aumentada (e, por conseguinte, VEF1/ CVF é diminuída) na asma,
broncospasmo, enfisema e idade avançada.
TFM13 p. 551
78. D) Na pneumonia consolidada, o pulmão é preenchido com fluidos e restos
celulares, o que resulta numa diminuição da área de difusão. Além disso, a
relação V/Q é diminuída, o que levará a hipoxia (diminuição da PO2 e do
conteúdo de O2) e hipercapnia (aumento da PCO2).
TFM13 p. 552-553
79. D) Com atelectasia de um pulmão, um colapso do tecido pulmonar ocorre, o que
aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo. Além, a hipoxia no colapso pulmonar
provoca uma vasoconstrição adicional. O efeito líquido é deslocar o sangue para
o lado oposto, o pulmão ventilado, resultando na maioria do fluxo no pulmão
ventilado. Um ligeiro comprometimento na proporção V/Q ocorrerá. Com
alterações mínimas na proporção V/Q, haverá mudanças mínimas na PO2 e PCO2.
Assim, deve haver uma ligeira diminuição da PO2 arterial e uma ligeira
diminuição da saturação e conteúdo.
TFM13 p. 553
80. B) A perda das paredes alveolares, com destruição de leitos capilares associados
no pulmão enfisematoso, reduz a retração elástica e aumenta a complacência. O
estudante deve recordar que a complacência é igual à variação do volume
pulmonar para uma dada mudança na pressão transpulmonar; ou seja, a
complacência é igual às inclinações das relações volume-pressão mostradas na
figura. Asbestose, silicose e tuberculose estão associadas com a deposição de
tecido fibroso nos pulmões, o que diminui a sua complacência. Obstrução mitral
e cardiopatia reumática pode causar edema pulmonar, o que também diminui a
complacência pulmonar.
TFM13 p. 499
81. C) A curva X representa o exercício pesado com um VC de cerca de 3 litros. Note
que a taxa de fluxo expiratório atingiu um valor máximo de cerca de 4,5 L/s
durante o exercício pesado. Este efeito ocorreu porque um fluxo expiratório
máximo de ar é necessário para deslocar o ar através das vias aéreas com a alta
frequência ventilatória associada ao exercício pesado. A respiração normal em
repouso é representada por curva Z; note que o VC é inferior a 1 litro, durante
condições de repouso. A curva Y foi gravada durante o exercício leve. Um
ataque de asma ou aspiração de carne iria aumentar a resistência ao fluxo de ar
dos pulmões, tornando improvável que a taxa de fluxo de ar expirado se
aproxime do seu valor máximo num dado volume pulmonar. O VC não deve
aumentar significativamente com pneumonia ou tuberculose, e não deve ser
possível conseguir um fluxo de ar expiratório máximo num dado volume
pulmonar com estas doenças.
TFM13 p. 550-551
82. C) Um bebê prematuro com síndrome de angústia respiratória tem níveis
ausentes ou reduzidos de surfactante. A perda do agente surfactante cria uma
maior tensão superficial. Devido à tensão superficial ser responsável por uma
grande parcela da elasticidade pulmonar, aumentar a tensão superficial
aumentará a elasticidade pulmonar, tornando o pulmão mais rígido e menos
complacente.
TFM13 p. 553
83. C) Asbestose está associada à deposição de material fibroso nos pulmões, que
faz com que a complacência pulmonar (i.e., distensibilidade) diminua e a
retração elástica aumente. A mudança na complacência pulmonar e na retração
elástica ocorre em direções opostas, porque a complacência é proporcional a
1/retração elástica. É um pouco surpreendente saber que a retração elástica de
uma rocha é maior do que a retração elástica de uma faixa de borracha; ou seja,
mais difícil será para deformar um objeto, quanto maior for o recuo elástico do
objeto. CPT, CRF, VR, e CV estão diminuídos em todos os tipos de doença
pulmonar fibrótica.
TMP13 p. 499
84. E) A perda de tecido pulmonar no enfisema leva a um aumento na adesão dos
pulmões e a uma diminuição da retração elástica dos pulmões. Complacência
pulmonar e retração elástica sempre mudam em direções opostas; isto é, a
complacência é proporcional a 1/retração elástica. CPT, VR, e CRF estão
aumentados no enfisema, mas a CV é diminuída.
TFM13 p. 499
85. C) Houve um aumento da PO2, mas não para os níveis normais. O aumento da
PCO2 significa que a VA diminuiu. Neste paciente a VA foi determinada pelos
níveis diminuídos de O2. Se a PCO2 aumentar, não há nenhum aumento da
excreção pulmonar de CO2.
TFM13 p. 541-542, 551-552
86. D) A capacidade de difusão está diretamente relacionada à área de superfície
alveolar. Ela aumenta durante o exercício devido à abertura dos capilares e à
melhor razão V/Q. A capacidade de difusão de CO2 é 20 vezes maior que a de
O2. Quando se vai para uma grande altitude, uma abertura de vasos sanguíneos
e de alvéolos ocorre para aumentar a difusão de O2, resultando em um aumento
da capacidade de difusão.
TFM13 p. 523-525
87. B) A capacidade pulmonar total e o FEM são reduzidos na doença pulmonar
restritiva.
TFM13 p. 550

*Ver
figura colorida no final do livro.
*
Ver figura colorida no final do livro.
*
Ver figura colorida no final do livro.
*
Ver figura colorida no final do livro.
*
Ver figura colorida no final do livro.
*
Ver figura colorida no final do livro.
*
Ver figura colorida no final do livro.
UNIDADE VIII
Fisiologia da Aviação, do Espaço e do
Mergulho em Alto-mar
1. Um mergulhador está respirando 21% de oxigênio (O2) a uma profundidade de 40
metros. A temperatura corporal do mergulhador é de 37°C, e a pressão parcial de
dióxido de carbono (PCO2) = 40 mmHg. Qual é pressão parcial alveolar de oxigênio
(PO2)?
A) 149 mmHg
B) 380 mmHg
C) 578 mmHg
D) 738 mmHg
E) 3703 mmHg
2. Ao retornar à Terra após 2 semanas no espaço, um astronauta irá apresentar qual
das seguintes opções?
A) Um aumento da pressão arterial
B) Um aumento do débito urinário
C) Uma diminuição do tônus muscular
D) Um aumento do débito cardíaco
E) Um volume sanguíneo normal
3. Um homem está planejando deixar Miami (nível do mar) e viajar para o Colorado
para escalar o Monte Wilson (4.400 metros, pressão barométrica = 450 mmHg).
Antes de sua viagem, ele toma acetazolamida, um inibidor da anidrase carbônica
que força os rins a excretar bicarbonato. Qual resposta seria esperada antes de ele
fazer a viagem?
A) Sangue alcalótico
B) Ventilação normal
C) Ventilação elevada
D) Gases sanguíneos arteriais normais
4. Um mergulhador carrega uma caixa de comunicação de metal de 1.000 litros com
um fundo aberto a uma profundidade de 20 metros, de modo que os dois
mergulhadores possam inserir suas cabeças e falar debaixo d’água. Uma pessoa na
superfície da água bombeia ar para dentro até que a caixa de 1.000 litros seja
completamente preenchida com ar. Qual é a quantidade de ar a partir da superfície
necessária para encher a caixa (em litros)?
A) 1.000
B) 2.000
C) 3.000
D) 4.000
E) 5.000
5. Qual dos conjuntos de alterações descreve melhor um nativo do Himalaia vivendo
nos Himalaias, em comparação com um nativo do nível do mar vivendo ao nível
do mar?

6. Qual das seguintes alternativas é verdadeira a respeito de uma mergulhadora


saudável em mergulho recreativo com SCUBA (Self Contained Underwater Breathing
Apparatus) a uma profundidade de 20 metros no Mar do Caribe?
A) Os pulmões dela estão menores do que o normal
B) Ela tem uma PO2 arterial elevada e uma PCO2 normal
C) Todas as pressões parciais dos gases em seu sangue (O2, nitrogênio [N2], CO2
e vapor d’água) estão elevadas
D) Existem aumentos em ambas as frações de oxigênio inspirado (FIO2) e
nitrogênio inspirado (FIN2)
7. Um piloto está voando em um avião comercial pressurizado (730 mmHg) a 9.000
metros; a pressão barométrica é de 226 mmHg. Se a temperatura corporal do piloto
é normal e a PO2 alveolar é de 90 mmHg, qual das seguintes afirmativas é
verdadeira?
A) A PCO2 arterial é de 40 mmHg
B) A ventilação alveolar será aumentada
C) O pH arterial será de 7,6
D) A PCO2 alveolar será de 45 mmHg
E) O piloto será policitêmico

Respostas
1. D) 40 metros é equivalente a 5 atmosferas de pressão (4 da água e 1 do ar). A
pressão barométrica total é de 760 × 5 = 3.800. A PCO2 alveolar seria normal em
40. A PO2 alveolar = (3.800 – 47) × 0,21 – (40/0,8) = 738 mmHg.
TFM13 p. 569
2. C) Durante o período no espaço, um astronauta irá enfrentar uma redução na
massa muscular devido à falta de gravidade. Ele terá uma redução do volume
sanguíneo, mas nenhum aumento na pressão arterial. Depois de voltar à Terra, o
astronauta não terá o débito cardíaco elevado devido à redução do volume
sanguíneo. Portanto, quando o astronauta retorna à Terra, ele irá reter líquido
para retornar o volume de sangue ao normal e, portanto, terá a produção de
urina reduzida.
TFM13 p. 567-568
3. C) A acetazolamida é um medicamento que força os rins a excretar bicarbonato,
a forma de base do CO2. Essa excreção acidifica o sangue, equilibrando os efeitos
da hiperventilação que ocorre na altitude em uma tentativa de obter O2. Tal
acidificação atua como um estimulante respiratório, particularmente à noite,
reduzindo ou eliminando o padrão respiratório periódico comum em altitude.
Isso iria aumentar a ventilação, o que resulta em uma redução na PCO2.
TFM13 p. 563
4. C) A lei de Boyle diz que P1V1 = P2V2, em que P1 e V1 são, respectivamente,
pressão e volume original, e P2 e V2 são o novo volume e a nova pressão. A
pressão atmosférica a uma profundidade de 20 metros é três vezes maior do que
a pressão atmosférica à superfície da água; isto é, existe uma atmosfera na
superfície mais 1 atmosfera adicional para cada 10 metros abaixo da superfície.
Portanto, isso leva três vezes mais para o ar no nível do mar encher a caixa
quando ela está submersa a uma profundidade de 20 metros, porque o ar estará
submetido a 3 atmosferas.
TFM13 p. 569
5. H) A aclimatação à hipoxia inclui um aumento da ventilação pulmonar, um
aumento nas hemácias, um aumento na capacidade de difusão dos pulmões, um
aumento na vascularização dos tecidos, e um aumento na capacidade das células
em utilizar o O2 disponível. O aumento no hematócrito dos nativos em alta
altitude permite que quantidades normais de O2 (ou até maiores do que a
quantidade normal de O2) sejam transportadas no sangue, apesar da menor
pressão parcial arterial de O2 presente, quando comparada com o normal. Por
exemplo, aqueles nativos com elevações de 4.572 metros têm uma pressão
parcial de O2 arterial de apenas 40 mmHg, mas, por causa de uma maior
quantidade de hemoglobina no sangue, a quantidade de O2 transportado no
sangue é muitas vezes maior do que a do sangue dos nativos ao nível do mar.
TFM13 p. 562-563
6. B) pressão de vapor d’água e o CO2 permanecem normais. Todas as outras
pressões parciais estão aumentadas. O volume corrente é normal por causas do
equipamento de mergulho. O ar comprimido é o ar normal: 79% de N2 e 21% de
O2.
TMP13 p.569-571
7. A) Com a PO2 de 90 mmHg, não haverá nenhum esforço para aumentar a
respiração. Portanto, o piloto irá ter uma ventilação normal com uma PCO2
arterial de 40, o que resultará em um pH normal de 7,4. A PCO2 alveolar deveria
ser exatamente a mesma que a PCO2 arterial e não seria de 45 mmHg. O piloto
não tem razão para ser policitêmico porque não há evidência de que ele tenha
sido exposto a uma hipoxia crônica.
TFM13 p. 562-563
UNIDADE IX
O Sistema Nervoso Central: A. Princípios
Gerais e Fisiologia Sensorial
1. Qual dos íons a seguir tem a maior força motriz eletroquímica em um neurônio
típico com um potencial de repouso da membrana de –65 milivolts?
A) Cloreto
B) Potássio
C) Sódio
2. Uma menina de 2 anos com febre está hiperventilando. Qual seria a alteração mais
provável de estar ocorrendo nesta menina?
A) Diminuição apenas da oxigenação do cérebro
B) Diminuição da oxigenação do cérebro e aumento da atividade neuronal
C) Diminuição apenas da atividade neuronal
D) Aumento da oxigenação do cérebro
E) Aumento da oxigenação do cérebro e diminuição da atividade neuronal
F) Aumento apenas da atividade neuronal
3. Qual das opções a seguir caracteriza a classificação dos receptores de dor na pele?
A) Terminações nervosas encapsuladas
B) Uma classe simples de receptores morfologicamente especializados
C) O mesmo tipo de receptor que detecta o sentido de posição
D) Terminações nervosas livres
4. Qual dos seguintes estruturas descreve melhor um receptor tátil de extremidade
expandida encontrado na derme da pele com pelos e que é especializado em
detectar sensação de tato continuamente aplicada?
A) Terminações nervosas livres
B) Disco de Merkel
C) Corpúsculo de Paccini
D) Terminações de Ruffini
5. A liberação do neurotransmissor em uma sinapse química no sistema nervoso
central é dependente de qual dos seguintes mecanismos?
A) Síntese da acetilcolinesterase
B) Hiperpolarização do terminal sináptico
C) Abertura dos canais do íon cálcio dependente de ligante
D) Influxo de cálcio para o interior do terminal pré-sináptico
6. Qual a melhor descrição de um receptor alongado e encapsulado, encontrado nas
papilas dérmicas de uma pele glabra, que é especialmente abundante nos lábios e
nas extremidades dos dedos?
A) Disco de Merkel
B) Terminações nervosas livres
C) Corpúsculos de Meissner
D) Terminações de Ruffini
7. Uma substância transmissora, liberada por um neurônio pré-sináptico, ativa um
segundo mensageiro do sistema da proteína G no neurónio pós-sináptico. Qual
das seguintes respostas pós-sinápticas à substância transmissora NÃO é um efeito
possível?
A) Ativação da adenosina monofosfato cíclico (AMPc)
B) Ativação do guanosina monofosfato cíclico (GMPc)
C) Ativação da transcrição gênica
D) Fechamento de um canal iônico
E) Abertura de um canal iônico
8. Um homem de 43 anos sofreu uma lesão lombar que provocou dor crônica grave.
O médico prescreveu medicamentos de sedação, à base de benzodiazepina, para
ajudá-lo a dormir. Qual resposta que melhor descreve porque razão esse homem
apresenta dificuldades para dormir sem medicação?
A) Depressão da amígdala
B) Depressão de formação reticular
C) Excitação da amígdala
D) Excitação da formação reticular
E) Perda da sensibilidade somática
F) Perda da sensibilidade visceral
9. Uma menina de 15 anos com epilepsia procurou um médico para realizar alguns
testes. O médico empregou a eletroencefalografia para estudar suas ondas
cerebrais durante várias atividades. Qual dos seguintes estímulos é mais provável
de aumentar a atividade cerebral nesta paciente?
A) Hiperventilação
B) Hipoventilação
C) Hiperventilação associada a luzes piscando
D) Hipoventilação associada a luzes piscando
10. Qual dos seguintes características melhor descreve o conceito de especificidade
das fibras nervosas sensitivas que transmitem uma única modalidade de
sensação?
A) Princípio de codificação de frequência
B) Conceito de energia nervosa específica
C) Princípio da singularidade
D) Princípio da linha marcada
11. Qual dos seguintes receptores é encapsulado e situado profundamente na pele por
todo o corpo, bem como nas camadas fasciais, onde ele detecta deformação na pele
(pressão) e movimento através da superfície (vibração)?
A) Corpúsculo de Paccini
B) Corpúsculo de Meissner
C) Terminações nervosas livres
D) Terminações de Ruffini
12. Qual das substâncias aumenta a sensibilidade dos receptores de dor, mas não os
excita diretamente?
A) Bradicinina
B) Serotonina
C) Íons potássio
D) Prostaglandinas
13. Qual dos seguintes parâmetros é importante na atividade dos receptores de dor?
A) Apresentam pouca ou nenhuma adaptação
B) Não são afetados pela tensão muscular
C) Detectam apenas flexão nas cápsulas articulares
D) Podem ser inibidos voluntariamente
14. A ação excitatória ou inibitória do neurotransmissor é determinada por qual das
seguintes características?
A) A função do seu receptor pós-sináptico
B) A sua composição molecular
C) A forma da vesícula sináptica no qual está contido
D) A distância entre as membranas pré e pós-sinápticas
15. Um neurocirurgião de 39 anos pega um bisturi que ativa numerosos receptores
sensoriais em sua mão. Qual das seguintes alterações descreve melhor a base para
transdução dos estímulos sensoriais dos impulsos nervosos?
A) Ativação da proteína G
B) Diminuição da permeabilidade iônica
C) Diminuição da liberação do transmissor
D) Aumento da permeabilidade iônica
E) Aumento da liberação do transmissor
F) Inibição da proteína G
16. Qual íon que tem a menor força motriz eletroquímica em um neurônio típico com
um potencial de repouso da membrana de –65 milivolts?
A) Cloreto
B) Potássio
C) Sódio
17. Um experimento de fisiologia é conduzido de tal forma que um microeletrodo de
vidro é inserido em um corpúsculo de Paccini para registrar potenciais receptores
sob diferentes níveis de estimulação (de 0 por cento a 100 por cento). Aumentar a
força do estímulo de 10 por cento do máximo para 30 por cento do máximo
produz um aumento de 40 por cento na amplitude do potencial receptor.
Aumentando o estímulo de 70 por cento do máximo para 90 por cento do máximo,
que aumento deve ser observado na amplitude do potencial receptor (em
percentuais)?
A) 10
B) 40
C) 60
D) 80
18. Interneurônios que utilizam o neurotransmissor encefalina para inibir os sinais
aferentes de dor são mais prováveis de ser encontrados em qual das seguintes
estruturas do sistema nervoso central?
A) Corno posterior da medula espinal
B) Giro pós-central
C) Giro pré-central
D) Fibra A tipo δ
E) Fibra tipo C
F) Corno anterior da medula espinal
19. Qual dos sistemas transmite a informação somatossensorial com o grau mais
elevado de fidelidade temporal e espacial?
A) Sistema anterolateral
B) Funículo posterior–sistema lemniscal medial
C) Sistema corticospinal
D) Sistema espinocerebelar
20. Em qual dos sistemas a seguir, a via cruza a região da comissura branca anterior
da medula espinal, dentro de alguns segmentos de entrada e, em seguida, segue
para o tálamo contralateral, em relação ao lado do corpo a partir do qual o sinal foi
originado?
A) Sistema anterolateral
B) Sistema coluna dorsal-lemnisco medial
C) Sistema corticospinal
D) Sistema espinocerebelar
21. Em qual das regiões a seguir, os neurônios liberam a serotonina como o seu
neurotransmissor?
A) Área cinzenta periaquedutal
B) Interneurônios da medula espinal
C) Área periventricular
D) Núcleo magno da rafe
22. Qual dos sistemas a seguir transmite as informações de tato altamente localizadas
e de posição do corpo (proprioceptivas)?
A) Anterolateral
B) Coluna dorsal – lemnisco medial
C) Corticospinal
D) Espinocerebelar
23. Em qual das estruturas a seguir são encontrados os corpos celulares de primeira
ordem (aferente primário) do sistema coluna dorsal-lemnisco medial?
A) Corno posterior da medula espinal
B) Corno anterior da medula espinal
C) Gânglios da raiz posterior
D) Núcleo cuneiforme
24. Que tipo de estrutura conduz os axônios do núcleo grácil até o tálamo?
A) Fascículo grácil
B) Fascículo lemniscal
C) Trato espinotalâmico lateral
D) Lemnisco medial
25. Um menino de 10 anos cortou o dedo com um canivete e imediatamente aplicou
pressão sobre a área lesionada com a outra mão, para aliviar parcialmente a dor. A
inibição de sinais de dor por estimulação tátil da pele é mediada por
mecanorreceptores associados a qual tipo de neurônio aferente?
A) A tipo α
B) A tipo β
C) A tipo δ
D) Tipo C
26. Um pool de neurônios pré-sinápticos inerva os dendritos de um neurônio pós-
sináptico. Os sinais elétricos são transferidos, a partir dos dendritos ao corpo
celular do neurônio pós-sináptico, por meio de que processo?
A) Potencial de ação
B) Transporte ativo
C) Descarga capacitiva
D) Difusão
E) Condução eletrotônica
27. Que tipo de estrutura conduz os axônios dos neurônios do núcleo ventral
posterolateral do tálamo para o córtex somatossensorial primário?
A) Lemnisco medial
B) Cápsula externa
C) Cápsula interna
D) Cápsula extrema
28. Qual dos seguintes eventos é característico das sinapses excitatórias?
A) Há um efluxo maciço de cálcio a partir do terminal pré-sináptico
B) As vesículas sinápticas se ligam à membrana pós-sináptica
C) Os canais dependentes de voltagem de potássio são fechados
D) Os canais dependentes de ligante são abertos para permitir a entrada sódio
no neurônio pós-sináptico
29. Qual a área do cérebro cuja estimulação pode modular a sensação de dor?
A) Complexo olivar superior
B) Locus ceruleus
C) Área cinzenta periaquedutal
D) Amígdala
30. Qual parte do corpo que é representada superior e medialmente no giro pós-
central?
A) Membro superior
B) Membro inferior
C) Abdome
D) Genitália
31. Qual das seguintes estruturas contém um grupo de neurônios relacionado à via de
supressão da dor que utiliza a encefalina como neurotransmissor?
A) Giro pós-central
B) Núcleo magno da rafe
C) Área cinzenta periaquedutal
D) Fibras sensoriais tipo AB
Questões 32 e 33
Um homem de 19 anos sofreu um acidente de automóvel que eliminou completamente
todos os sinais nervosos da metade direita da medula espinal no nível de C2. Use essa
informação para responder às Questões 32 e 33.
32. Qual das funções deve ter sido mais provavelmente perdida na mão direita deste
paciente?
A) Tato grosseiro e sensação de dor
B) Tato grosseiro e sensação de temperatura
C) Função motora e sensação de temperatura
D) Função motora e sensação de vibração
E) Sensação de vibração e tato grosseiro
F) Sensação de vibração e sensação de dor
33. Qual das funções deve ter sido mais provavelmente perdida na mão esquerda
deste paciente?
A) Tato grosseiro e sensação de dor
B) Tato grosseiro e sensação de vibração
C) Função motora e sensação de temperatura
D) Função motora e sensação de vibração
E) Sensação de vibração e sensação de dor
F) Sensação de vibração e tato grosseiro
34. Qual dos itens a seguir está associado com o grau mais elevado de localização da
dor?
A) Estimulação simultânea de terminações nervosas livres e de fibras táteis
B) Estimulação de terminações nervosas livres pela bradicinina
C) Fibras nervosas que seguem para o tálamo por meio do trato
paleospinotalâmico
D) Estimulação das fibras A do tipo δ
35. Qual dos seguintes itens está associado com a dor referida?
A) Os sinais de dor visceral e os sinais de dor na pele fazem sinapses com
populações distintas de neurônios no corno posterior
B) A transmissão da dor visceral e a transmissão da dor a partir da pele são
recebidas por um conjunto comum de neurônios no tálamo
C) Os sinais de dor visceral raramente são de magnitudes suficientes para
ultrapassar o limiar de ativação dos neurônios do corno posterior
D) Alguns sinais de dor visceral e sinais de dor a pele fornecem uma entrada
convergente para um conjunto comum de neurônios no corno posterior
36. Admite-se que a facilitação pós-tetânica seja o resultado de qual dos seguintes
mecanismos?
A) Abertura de canais de sódio dependentes de voltagem
B) Abertura de canais de potássio dependentes de transmissor
C) Acúmulo de cálcio na terminação pré-sináptica
D) Condução eletrotônica
37. No interior do córtex somatossensorial primário, várias partes da superfície
contralateral do corpo estão representadas em áreas de tamanho variável que
reflete qual das seguintes características?
A) O tamanho relativo das partes do corpo
B) A densidade dos receptores periféricos especializados
C) O tamanho dos músculos naquela parte do corpo
D) A velocidade de condução das fibras aferentes primárias
38. A substância cinzenta do córtex somatossensorial primário contém seis camadas
de células. Qual(ais) camada(s) recebe(m) grandes quantidades de sinais de
entrada dos núcleos somatossensoriais do tálamo?
A) I
B) II e III
C) somente III
D) IV
39. Qual dos itens a respeito dos sinais da dor visceral está correto?
A) Eles são transmitidos pelas fibras sensoriais que seguem, principalmente, os
nervos simpáticos no abdome e no tórax
B) Eles não são estimulados por isquemia nas vísceras
C) Eles são transmitidos apenas pelas fibras sensoriais pouco mielinizadas A do
tipo δ
D) Eles são normalmente bem localizados
40. A dor proveniente do estômago é referida a qual das áreas da superfície do corpo?
A) Área superior ombro direito
B) Área do abdome acima do umbigo
C) Área proximal da superfície anterior e medial da coxa
D) Área do abdome abaixo do umbigo
Questões 41-43
Cada uma das desordens apresentadas nas Questões 41-43 é caracterizada pela
produção excessiva de dor (hiperalgesia) ou perda da sensação de dor.
41. Qual das doenças a seguir é caracterizada pela presença de uma dor intensa, em
uma distribuição no dermátomo da pele, resultante de uma infecção viral
acometendo um gânglio da raiz posterior?
A) Tique doloroso
B) Síndrome da dor talâmica
C) Síndrome de Brown-Séquard
D) Herpes-zóster
42. Qual das condições a seguir envolve uma perda da sensibilidade à dor, juntamente
com a perda da propriocepção, a perda da capacidade de localização táctil precisa
e a perda da sensibilidade vibratória no lado oposto do corpo ao da lesão?
A) Herpes-zóster
B) Síndrome da dor talâmica
C) Síndrome bulbar lateral
D) Síndrome de Brown-Séquard
43. Qual das condições a seguir é caracterizada pela perda da sensação de dor ao
longo de um dos lados do corpo e da face do lado oposto?
A) Síndrome de Brown-Séquard
B) Síndrome da dor talâmica
C) Herpes-zóster
D) Síndrome bulbar lateral
44. Qual das seguintes estruturas provoca uma sensação dolorosa ao ser tocada ou
tracionada?
A) Giro pós-central
B) A dura-máter que recobre o giro pós-central
C) Ramos da artéria meníngea média que se encontram superficialmente à dura-
máter sobre o giro pós-central
D) Ramos da artéria cerebral média que suprem o giro pós-central
45. A sensação vibratória depende da detecção de alterações rápidas, envolvendo
sensações repetitivas. Os terminais de altas frequências da escala de estimulação
repetitiva são detectados por qual das seguintes estruturas?
A) Discos de Merkel
B) Corpúsculos de Meissner
C) Corpúsculos de Paccini
D) Terminações nervosas livres
46. A capacidade de detectar dois pontos aplicados, simultaneamente, na pele é
baseada em qual dos mecanismos fisiológicos?
A) Inibição pré-sináptica
B) Inibição lateral
C) Inibição medial
D) Inibição por feed-forward
47. Qual das atividades elétricas a seguir é característica de interações sinápticas
inibitórias?
A) Um agente neurotransmissor que abre seletivamente os canais de cloreto
dependentes de ligante é a base para a criação de um potencial pós-sináptico
inibitório
B) Pelo fato de o potencial de Nernst para o cloreto ser de cerca de –70 mV, os
íons cloreto tendem a se mover para fora da célula seguindo o seu gradiente
eletroquímico
C) Um neurotransmissor que abre seletivamente os canais de potássio permitirá
que o potássio se mova para o interior da célula
D) Um aumento na concentração de sódio extracelular, em geral, leva
diretamente a um potencial pós-sináptico inibitório
48. Qual dos déficits somatossensoriais NÃO é, tipicamente, observado após o
desenvolvimento de lesões que envolvem giro pós-central?
A) Impossibilidade de localização da sensação de tato na face e no membro
superior contralateral à lesão
B) Incapacidade para avaliar o peso de objetos facilmente reconhecíveis
C) Incapacidade de avaliar, com precisão, a textura de objetos comuns ao tocá-
los com os dedos
D) Incapacidade de mover o braço e a perna do lado oposto ao da lesão
49. Qual das características a seguir é verdadeira em relação aos neurônios sensoriais e
suas propriedades funcionais?
A) Todas as fibras sensoriais são amielínicas
B) Na somação espacial, o aumento da intensidade do sinal é transmitido
usando, progressivamente, maior número de fibras sensitivas
C) O aumento da intensidade do estímulo é sinalizado por uma diminuição
progressiva do potencial receptor
D) A estimulação contínua subliminar de um conjunto de neurônios sensoriais
resulta na perda da facilitação destes neurônios
E) A somação temporal envolve a sinalização de um aumento na força do
estímulo, diminuindo a frequência de potenciais de ação nas fibras sensoriais
50. Uma ginasta de 23 anos de idade, na posição ereta, levanta a perna direita acima
do nível da sua cabeça. A ativação de uma única célula piramidal no córtex motor
leva à estimulação de 2.000 fibras musculares em seu músculo quadríceps direito.
Qual dos seguintes mecanismos descreve o tipo de circuito neuronal ativado nesta
ginasta quando ela levanta a perna?
A) Convergência
B) Divergência
C) Inibitório
D) Reverberatório
51. Um neurônio aferente para um circuito divergente faz com que o potencial de
membrana de um neurônio alvo se altere de –65 milivolts para –55 milivolts. Qual
das seguintes alternativas melhor descreve esta alteração no potencial de
membrana (em milivolts)?
A) Potencial pós-sináptico excitatório = +10
B) Potencial pós-sináptico excitatório = –10
C) Potencial pós-sináptico inibitório = +10
D) Potencial pós-sináptico inibitório = –10
52. Alterações prolongadas da atividade neuronal são, geralmente, obtidas por meio
da ativação de qual das seguintes estruturas?
A) Canais de cloreto dependentes de voltagem
B) Canais de sódio dependentes de transmissor
C) Canais acoplados à proteína G
D) Canais de potássio dependentes de voltagem
53. O sentido de posição, ou mais comumente a sensação proprioceptiva, envolve,
além dos fusos musculares, qual das seguintes estruturas?
A) Receptores táteis da pele
B) Receptores profundos nas cápsulas articulares
C) Ambos os receptores, tátil e da cápsula articular
D) Corpúsculos de Pacini
54. As crises de enxaqueca muitas vezes começam com sintomas prodrômicos, tais
como náuseas, perda da visão, aura visual ou outras alucinações sensoriais. Qual
das seguintes opções se acredita que seja a causa de tais pródromos?
A) Aumento do fluxo sanguíneo para o tecido cerebral no córtex visual ou em
outra área do córtex sensorial
B) Uma perda seletiva de neurônios liberadores do ácido gama-aminobutírico
nas diversas áreas sensoriais do córtex
C) Constipação
D) Vasospasmo conduzindo à isquemia e a perturbações da atividade neuronal
em áreas relevantes do córtex sensorial
55. Qual das seguintes afirmativas descreve, com precisão, uma característica da
sensação de temperatura pelo sistema nervoso?
A) Os receptores de frio continuam a ser ativados mesmo que a temperatura da
pele seja reduzida bem abaixo do seu ponto de congelamento
B) Cada um dos receptores de calor e de frio apresenta uma faixa de não
sobreposição, muito específica, de sensibilidade à temperatura
C) Receptores de calor e de frio respondem tanto a um de estado de equilíbrio
estacionário (steady-state) da temperatura quanto a alterações na temperatura
D) O funcionamento do receptor de temperatura é o resultado de alterações
iônicas, e não de alterações na sua taxa metabólica
56. Em relação a uma fibra nervosa sensorial que está ligada a um corpúsculo de
Pacini localizado na superfície palmar da mão direita, a conexão sináptica com o
neurônio subsequente da via sensorial correspondente está localizado em qual das
seguintes regiões:
A) Núcleos da coluna posterior direita
B) Núcleos da coluna posterior esquerda
C) Corno posterior do lado direito da medula espinal
D) Corno posterior do lado esquerdo da medula espinal
57. A sensação de temperatura é percebida, principalmente, por meio receptores de
calor e de frio, cujas fibras sensoriais seguem em associação às fibras sensoriais
que transportam os sinais de dor. Qual afirmação melhor caracteriza a transmissão
de sinais a partir dos receptores de calor?
A) Receptores de calor são bem caracterizados histologicamente
B) Os sinais dos receptores de calor são transmitidos, principalmente, associados
às fibras sensoriais tipo C de condução lenta
C) Receptores de calor estão localizados bem abaixo da superfície da pele no
tecido conjuntivo subcutâneo
D) Existem três a 10 vezes mais receptores de calor do que receptores de frio na
maior parte das áreas do corpo
58. Como ocorre com outros sistemas sensoriais, o sistema somatossensorial apresenta
uma componente descendente que funciona para regular a sensibilidade global do
sistema. Qual das seguintes características descreve melhor a função dos sinais
corticofugais transmitidos a partir do córtex somatossensorial para baixo em
direção ao tálamo e aos núcleos do fascículo posterior?
A) Aumenta ou diminui a percepção da intensidade do sinal
B) Diminui a capacidade de detectar a posição do corpo
C) Retira o tálamo do processamento dos sinais somatossensoriais
D) Permite que informações ascendentes sejam desviadas dos núcleos
cuneiforme e grácil
59. Em relação à geração de um potencial de ação, qual dos itens a seguir está correto?
A) Quando o potencial de membrana no corpo/axônio se projeta abaixo do
“limiar”, um potencial de ação é iniciado
B) O potencial de ação é iniciado nos botões sinápticos
C) O menor número de canais de sódio dependentes de voltagem de um axônio
é encontrado próximo do nó de Ranvier
D) Uma vez que o potencial de ação seja iniciado, ele sempre seguirá o seu curso
até ser completado
60. Em relação à transmissão sináptica assinale a afirmativa correta:
A) Quando uma população específica de terminais sinápticos é distribuída sobre
uma superfície considerável de um neurônio, seus efeitos em conjunto não
podem ser espacialmente somados e levar ao início de um potencial de ação
B) Mesmo que ocorram descargas sucessivas de uma sinapse excitatória
suficientemente próximos no tempo, elas não podem ser temporalmente
somadas e iniciar um potencial de ação
C) Um neurônio é “facilitado” quando o seu potencial de membrana se move na
direção menos negativa ou despolarizante
D) Mesmo quando rapidamente estimulados pela aferência sináptica excitatória
por um período prolongado, neurônios não apresentam fadiga sináptica

Respostas
1. C) A força motriz eletroquímica (VFM) para um determinado íon pode ser
calculada da seguinte forma: VFM = Vm – Veq, onde Vm é o potencial de membrana
e Veq é o potencial de equilíbrio do íon. A calculadora está disponível em
http://physiology-
web.com/calculators/electrochemical_driving_force_calculator.html. Um valor
positivo indica fluxo do íon para fora da célula e um valor negativo indica para
o fluxo do íon para dentro da célula. O potencial de equilíbrio típico do sódio
(calculado utilizando-se a equação de Nernst) é de +62 mV, de modo que a força
motriz eletroquímica para o sódio é de –65 -62 = –127 milivolts. Isto significa que
uma força de –127 milivolts força o sódio para dentro da célula. O potencial de
equilíbrio do potássio é cerca de –86 milivolts e do cloreto é de –70 milivolts;
assim, a força motriz eletroquímica para estes dois íons é +21 e +5 milivolts,
respectivamente (e ambos os íons tendem a ser conduzidos para fora da célula).
TFM13 p. 587-588
2. B) A hiperventilação reduz a pressão parcial do dióxido de carbono no sangue, o
que leva a um aumento no pH do tecidos do corpo, incluindo o cérebro. A
alcalinidade aumenta atividade neuronal do cérebro. O dióxido de carbono
também tem o potente efeito de aumentar o fluxo sanguíneo cerebral; assim, a
hiperventilação pode levar a diminuição do fluxo sanguíneo cerebral com a
subsequente diminuição da oxigenação do cérebro.
TFM13 p. 592, 787
3. D) Os receptores de dor na pele são terminações nervosas livres.
TFM13 p. 621
4. B) Os discos de Merkel são encontrados na derme da pele com pelos e sinalizam
o tato contínuo.
TFM13 p. 608
5. D) A liberação do neurotransmissor depende do influxo de cálcio através dos
canais dependentes de voltagem. Quando este influxo ocorre, vesículas
sinápticas se fundem com a membrana pré-sináptica e liberam o agente
transmissor na fenda sináptica.
TFM13 p. 582
6. C) Os corpúsculos Meissner são encontrados nas papilas dérmicas.
TFM13 p. 596, 607-608
7. D) Um sistema chamado de segundo mensageiro pode ser ativado por uma
substância transmissora liberada por um neurônio, causando, inicialmente, a
liberação de uma proteína G no interior do citoplasma do segundo neurônio.
Não se sabe se a ativação da proteína G por um neurotransmissor é capaz de
causar o fechamento de um canal iônico. As proteínas G podem ativar canais
iônicos de sódio e de potássio dependentes da proteína G, bem como a
transcrição gênica e o AMPc e o GMPc. As proteínas G também podem ativar
enzimas intracelulares que têm uma variedade de funções distintas.
TFM13 p. 583-584
8. D) As pessoas que experimentam uma dor crônica grave têm dificuldade para
dormir porque a via ascendente da dor fornece uma entrada excitatória para
elementos da formação reticular que constituem o sistema reticular ativador;
este sistema mantém o estado de alerta, o estado de vigília. Admite-se que a
função global da amígdala esteja relacionada com a resposta comportamental
apropriada do indivíduo para cada ocasião; ela não desempenha um papel
importante no estabelecimento do estado de vigília. A perda das sensações
viscerais ou das sensações somáticas, provavelmente, ajuda a manter o estado de
sono do paciente.
TFM13 p. 623-624
9. C) A hiperventilação, além da exposição a luzes intermitentes, pode, às vezes,
iniciar uma crise epiléptica em pacientes suscetíveis e que estão mal medicadas.
A exposição a luzes piscando, isoladamente, ativa neurônios no córtex occipital
que podem, algumas vezes, levar a aumentos na atividade elétrica em todo o
cérebro. A hiperventilação (respirações demoradas e profundas) diminui os
níveis de dióxido de carbono no sangue, criando uma alcalose no cérebro; este
método de ativação é comumente usado para aumentar a atividade cerebral
durante a eletroencefalografia.
TFM13 p. 592
10. D) A associação de uma modalidade sensorial com um determinado tipo de fibra
nervosa é a base da teoria da linha marcada.
TFM13 p. 595
11. A) Corpúsculos de Pacini detectam a pressão e o movimento através da
superfície da pele e são receptores encapsulados, encontrados profundamente
na pele, por todo o corpo.
TFM13 p. 597, 608
12. D) Admite-se que as prostaglandinas aumentam a sensibilidade dos receptores
de dor, mas não os excitam diretamente.
TFM13 p. 621
13. A) Receptores de dor exibem pouca ou nenhuma adaptação funcional.
TFM13 p. 621-622
14. A) A função de um agente transmissor é, exclusivamente, dependente do
receptor pós-sináptico com o qual ele se liga.
TFM13 p. 582
15. D) Teoricamente todos os estímulos mecânicos causam um aumento na
permeabilidade iônica (normalmente ao sódio) nos mecanorreceptores. Se o
potencial de membrana dos mecanorreceptores atingir um valor limiar crítico,
um potencial de ação é iniciado. O sistema do “segundo mensageiro” associado
à proteína G é tipicamente envolvido com uma excitação ou inibição neuronal
pós-sináptica prolongada; a transdução nos mecanorreceptores é rápida e
transitória. A liberação do transmissor não ocorre no nível do mecanorreceptor,
mas se um mecanorreceptor for ativado, os impulsos nervosos aferentes
estimulam a liberação do transmissor no terminal do neurônio no sistema
nervoso central.
TFM13 p. 582-583
16. A) O potencial de equilíbrio para o cloreto é, em média, de –70 milivolts em um
neurônio típico, portanto, com um potencial de repouso de membrana de –65
milivolts, a força motriz eletroquímica para o cloreto é de 5 milivolts. A força
motriz eletroquímica para o sódio é de cerca de 127 milivolts; a do potássio tem
um valor de cerca de 21 milivolts durante as condições basais.
TFM13 p. 587-588
17. A) A amplitude do potencial receptor envolvendo um corpúsculo de Pacini
aumenta muito com a força do estímulo nos níveis baixos da força do estímulo e,
em uma dimensão menor, nos níveis mais elevados de força do estímulo, como
mostrado na figura adiante. Esta relação entre a força do estímulo e a amplitude
do potencial do receptor permite que o corpúsculo de Pacini seja capaz de
diferenciar pequenas alterações na força do estímulo em baixos níveis de
estimulação e, ainda, responder a alterações na força do estímulo quando a
intensidade de estimulação for elevada.
TFM13 p. 597-598
Dados de Loëwenstein WR: Excitation and inactivation in a receptor membrane. Ann N Y Acad Sci 94:510, 1961.

18. A) Interneurônios no corno posterior da medula espinal apresentam a encefalina


como uma substância transmissora, que inibe eficazmente a transmissão da dor
originada nos tecidos do corpo. O córtex somatossensorial está localizado no
giro pós-central, e o córtex motor primário está localizado no giro pré-central;
nenhuma das duas áreas corticais emprega a encefalina para inibir a transmissão
da dor. Fibras mielinizadas do tipo A-δ e fibras amielínicas tipo C não são
interneurônios. Interneurônios são, fisicamente, neurônios curtos que formam
uma conexão entre outros neurônios que, normalmente, estão próximos.
Existem distintos neurônios de “projeção” que se projetam para regiões mais
distantes do cérebro ou da medula espinal.
TFM13 p. 625-626
19. B) A fidelidade temporal e espacial é reforçada no sistema coluna dorsal-
lemnisco medial em comparação com o sistema anterolateral.
TFM13 p. 610
20. A) Fibras do sistema anterolateral cruzam na comissura anterior em alguns
segmentos associados à sua entrada, antes de ascender ao lado contralateral.
Sinais ascendentes no sistema coluna dorsal-lemnisco medial não cruzam para o
lado oposto até que atinjam os núcleos do fascículo posterior do bulbo.
TFM13 p. 616-617
21. D) Os neurônios do núcleo magno da rafe liberam serotonina em suas
terminações nervosas. No sistema de supressão da dor endógena, esses
neurônios terminam em interneurônios na medula espinal, que, por sua vez,
liberam encefalina e bloqueiam os sinais de entrada das fibras de dor.
TFM13 p. 625
22. B) As sensações altamente localizadas de tato e de posição do corpo são
conduzidas pelo sistema coluna dorsal-lemnisco medial.
TFM13 p. 610
23. C) Os corpos celulares dos neurônios aferentes primários estão localizados no
gânglio da raiz posterior.
TFM13 p. 609-610
24. D) O lemnisco medial conduz os axônios dos núcleos grácil e cuneiforme para o
tálamo (ver a figura a seguir e colorida no final do livro).
TFM13 p. 610
25. B) A estimulação das fibras A do tipo β associada aos receptores táteis periféricos
pode apresentar uma redução da transmissão de sinais de dor por um tipo de
inibição lateral; este processo é mediado por interneurônios inibitórios da coluna
posterior da medula espinal. Neurônios A tipo α se projetam nos músculos
esqueléticos, promovendo a sua contração. As fibras A tipo δ e as fibras tipo C
conduzem sinais de dor para o fascículo posterior da medula espinal.
TFM13 p. 599-600
26. E) A transmissão de sinais elétricos nos dendritos ocorre por meio de condução
eletrotônica. Dendritos possuem poucos canais de sódio dependentes de
voltagem, o que torna virtualmente impossível gerar potenciais de ação nesta
porção de um neurônio típico. Um neurônio pode ser considerado como um tipo
de capacitor que descarrega durante um potencial de ação, mas este processo
ocorre no axônio, e não nos dendritos. A condução eletrotônica não ocorre por
meio de difusão ou transporte ativo.
TFM13 p. 590-591
27. C) A cápsula interna envia axônios do núcleo ventral posterolateral do tálamo
em direção ao córtex somatossensorial primário.
TFM13 p. 610
28. D) Canais dependentes do ligante abrem e permitem a entrada de sódio. Esta
entrada é acompanhada pelo influxo de cálcio, ligação de vesículas sinápticas à
membrana pré--sináptica e alterações elétricas na membrana pós-sináptica.
TFM13 p. 582-583
29. C) A área cinzenta periaquedutal do mesencéfalo contém neurônios que
contribuem para o sistema descendente de supressão da dor.
TFM13 p. 625
30. B) A representação dos membros inferiores está presente na porção superior e
medial do giro pós-central (ver a figura a seguir e colorida no final do livro).
TFM13 p. 612
De Penfield W, Rasmussen T: The Cerebral Cortex of Man. Copyright 1950 Gale, a part of Cengage Learning, Inc.
Reproduced by permission. www.cengage.com/permissions.

31. C) Os neurônios na substância cinzenta periaquedutal utilizam a encefalina como


neurotransmissor.
TFM13 p. 625
32. D) A maior parte da via motora descendente cruza para o lado oposto, na
decussação das pirâmides, que está bem acima da área comprometida do
paciente. Estímulos sensoriais discriminativos (sentidos de vibração, tato fino,
propriocepção e discriminação de dois pontos), transmitidos no sistema coluna
dorsal-lemnisco medial, cruzam para o lado oposto, no bulbo. Portanto, tanto a
função motora quanto a função sensitiva de vibração são perdidas no mesmo
lado (ipsolateral) da lesão da medula espinal.
TFM13 p. 610, 709
33. A) Tato grosseiro, sensações de dor e sensações de temperatura seguem através
da via anterolateral da medula espinal; os neurônios aferentes dos órgãos
receptores decussam na medula espinal perto do ponto de entrada. Assim, essas
sensações são perdidas no lado oposto ao da lesão.
TFM13 p. 609-610
34. A) Em geral, a sensação de dor é mal localizada. No entanto, quando um receptor
tátil e um receptor de dor são estimulados simultaneamente, a sensação de dor é
localizada com maior precisão.
TFM13 p. 624
35. D) As fibras que conduzem a dor visceral podem enviar estímulos para as células
do trato anterolateral que também recebem sinais de dor somática a partir da
superfície da pele. A convergência desses dois tipos de sinais de dor nos
neurônios da medula espinal parece ser a base para a dor referida.
TFM13 p. 626
36. C) Facilitação pós-tetânica é uma atividade neuronal na qual um neurônio é mais
facilmente excitado depois de um breve período de atividade. Este fenômeno se
deve, provavelmente, ao acúmulo de cálcio na membrana pré- -sináptica,
causado pela atividade neuronal prévia. Impulsos neuronais subsequentes
liberam, mais facilmente, o neurotransmissor como um resultado deste cálcio
armazenado a partir do estímulo prévio.
TFM13 p. 589-590
37. B) A área da representação de várias partes do corpo no córtex somatossensorial
primário é correlacionada com a densidade de receptores cutâneos naquela
parte do corpo.
TFM13 p. 612
38. D) A camada IV do córtex somatossensorial recebe a maior parte do input dos
núcleos somatossensoriais do tálamo.
TFM13 p. 612
39. A) Sinais de dor visceral, a partir de estruturas do abdome e do tórax, seguem
para a medula espinal acompanhando as fibras do sistema simpático.
TFM13 p. 627-628
40. B) A dor do estômago é referida na região superior do abdome. Em geral, ela
será referida em um nível acima do umbigo.
TFM13 p. 627
41. D) O herpes-zóster é uma desordem caracterizada pela presença de dor intensa
em uma distribuição do dermátomo que resulta de uma infecção viral em um
gânglio da raiz posterior.
TFM13 p. 628
42. D) A síndrome de Brown-Séquard é caracterizada pela perda da sensibilidade
dolorosa em um dos lados do corpo, juntamente com uma perda de sensações
discriminativas, tais como propriocepção e sensação vibratória, no lado oposto
do corpo.
TFM13 p. 628
43. D) A síndrome bulbar lateral mostra um dos padrões mais característicos de
perda sensorial na clínica neurológica; a sensação de dor é perdida em um dos
lados corpo, desde o pé até o pescoço e na face do lado oposto. Além disso, o
lado da perda da sensibilidade dolorosa facial indica o lado da lesão.
TFM13 p. 628
44. A) Um toque ou uma tração no giro pós-central é menos provável que evoque
uma sensação dolorosa, porque o tecido cerebral não possui receptores de dor.
TFM13 p. 629
45. C) Estimulação repetitiva de alta frequência (deformação/pressão) da pele é
detectada por corpúsculos de Pacini.
TFM13 p. 608
46. B) O processo de inibição lateral, ilustrada na figura a seguir,* é a base fisiológica
que responde pela capacidade de discriminar dois pontos aplicados
simultaneamente.
TFM13 p. 603
47. A) A abertura de canais de cloreto dependente de ligante e o movimento dos íons
cloreto para dentro da célula conduzem à hiperpolarização da membrana. Nem
o aumento da concentração de sódio extracelular nem o movimento de potássio
para dentro da célula conduzem à hiperpolarização da membrana.
TFM13 p. 589
48. D) A paralisia contralateral do braço e da perna é um déficit motor e este tipo de
déficit não seria tipicamente observado após lesões no córtex somatossensorial
primário.
TFM13 p. 613
49. B) Na somação espacial, o aumento na intensidade do sinal é transmitido usando
um maior número de fibras sensoriais.
TFM13 p. 600
50. B) Uma via neural divergente amplifica os sinais neurais; a ativação de uma
única célula piramidal no córtex motor pode estimular até 10.000 fibras
musculares. Em um circuito convergente, várias fibras de entrada convergem
para um único neurônio pós-sináptico, permitindo o somatório de informações
de várias fontes. Um circuito inibitório possui, muitas vezes, interneurônios
inibitórios que impedem a propagação de um sinal nervoso. Circuitos de
reverberação apresentam elementos de retroalimentação positiva que permitem
que um impulso nervoso possa continuar por um tempo prolongado.
TFM13 p. 602
51. A) O aumento no potencial de membrana para um valor menos negativo é
chamado potencial pós-sináptico excitatório (PPSE). Uma vez que o potencial de
repouso da membrana é de –65 milivolts e o potencial final de membrana é de –
55 milivolts, o PPSE é de +10 milivolts. Os PPSEs são sempre positivos.
Potenciais pós-sinápticos inibitórios são sempre negativos, porque o potencial
de membrana é reduzido para um valor mais negativo.
TFM13 p. 588
52. C) Ativação das proteínas G geralmente altera as características das respostas dos
neurônios ao longo do tempo.
TFM13 p. 583
53. C) A sensação proprioceptiva depende dos receptores tátil e da cápsula articular.
TFM13 p. 628
54. D) Vasospasmo e, eventualmente, isquemia, em uma área sensitiva do córtex
cerebral, parecem ser a base para os sintomas prodrômicos experimentados
pelos pacientes com enxaqueca.
TFM13 p. 629
55. C) Ambos os receptores, de calor e de frio, são capazes de responder a
temperaturas em estado de equilíbrio estacionário (steady- state), bem como as
alterações de temperatura.
TFM13 p. 631
56. A) O corpúsculo de Pacini transmite uma modalidade de sensação (vibração) que
é transmitida através do sistema coluna dorsal-lemnisco medial. A primeira
conexão sináptica desta via sensitiva está localizada nos núcleos da coluna
posterior do mesmo lado do corpo.
TFM13 p. 610
57. B) Os receptores sensíveis ao calor transmitem sinais principalmente através de
fibras de fibras tipo C de condução relativamente lenta.
TFM13 p. 630
58. A) Modulação descendente cortical das sensações somáticas envolve aumento ou
diminuição na percepção da intensidade de sinal.
TFM13 p. 610-611
59. D) O potencial de ação é descrito como um evento “tudo ou nada”. Uma vez
iniciado, o potencial de ação segue até ao seu destino final.
TFM13 p. 589
60. C) Um neurônio facilitado é aquele cujo potencial de repouso da membrana fica
mais próximo do limiar de ativação; isto é, menos negativo ou na direção da
despolarização.
TFM13 p. 590

*
Ver figura colorida no final do livro.
UNIDADE X
O Sistema Nervoso: B. Os Sentidos
Especiais
1. Um menino de 10 anos olha para formigas através de uma lupa. Ele acha que as
formigas devem ter 10 centímetros a partir do foco de uma lente convexa. Que
valor descreve melhor o poder de refração dessa lente (em dioptrias)?
A) 0,1
B) 1,0
C) 10
D) 100
E) 1000
2. Qual das seguintes características descreve melhor o “ponto cego” do olho?
A) Está localizado 5 graus lateralmente ao ponto central de visão
B) O ponto de saída do nervo óptico
C) Contém apenas bastonetes e, assim, apresenta visão monocromática
D) Não contém vasos sanguíneos
E) A área onde a aberração cromática da lente é maior
3. Um menino de 6 anos, portador de albinismo, é levado ao oftalmologista por causa
da dificuldade de enxergar. O teste revelou que a sua acuidade visual está
reduzida. Qual seria a causa mais provável da diminuição da acuidade visual
nesse paciente?
A) Catarata
B) Hipermetropia
C) Miopia
D) Fotofobia
E) Presbiopia
4. Uma mulher de 53 anos com doença celíaca vai ao médico por causa da dificuldade
de enxergar à noite. A mulher, com frequência, apresenta fezes de odor fétido. A
análise das fezes revela um elevado teor de gordura parcialmente digerida. Uma
diminuição dos níveis sanguíneos de qual das seguintes substâncias seria a causa
mais provável de sua cegueira noturna?
A) 2-Monoglicerídeos
B) Aminoácidos
C) Ácidos graxos livres
D) Glicose
E) Vitamina A
F) Vitamina B12
5. Qual das seguintes substâncias provoca a sensação de gosto amargo?
A) Aldeídos
B) Alcaloides
C) Aminoácidos
D) Íons hidrogênio
E) Cetonas
6. Qual dos movimentos oculares seria afetado pela lesão do sexto nervo craniano?
A) Incapacidade de mover os olhos no plano vertical, ou seja, os movimentos
para cima e para baixo
B) Incapacidade de girar os olhos no interior da órbita do olho
C) Incapacidade de mover os olhos transversalmente em direção à linha média
D) Incapacidade de mover os olhos lateralmente a partir da linha média
E) Estrabismo vertical
7. Qual das seguintes alterações está relacionada com o aparecimento da catarata?
A) Desnaturação das proteínas da lente do olho
B) Alongamento do globo ocular
C) Pupila dilatada e sem resposta
D) Coagulação das proteínas da lente do olho
E) Aumento da pressão intraocular
8. Qual das seguintes substâncias vai provocar a sensação de gosto azedo?
A) Aldeídos
B) Alcaloides
C) Aminoácidos
D) Íons hidrogênio
E) Cetonas
9. Qual dos sabores a seguir é mais sensível para ser percebido (i.e., tem o menor
limiar de estimulação)?
A) Ácido
B) Amargo
C) Salgado
D) Azedo
E) Doce
10. Uma mulher de 85 anos vai ao oftalmologista por causa de dificuldade de
enxergar. Após exame dos seus olhos, ela recebe uma prescrição de uso de lentes
bifocais. O médico observa que as lentes dos seus olhos são claras. A visão da
paciente melhora com as lentes prescritas pelo médico. Qual seria a causa
provável do problema visual dessa paciente?
A) Catarata
B) Glaucoma
C) Hipermetropia
D) Miopia
E) Presbiopia
11. Qual das seguintes estruturas corresponde ao ossículo da orelha média conectado
diretamente à membrana timpânica?
A) Columela
B) Bigorna
C) Martelo
D) Modíolo
E) Estribo
12. A luz que entra no olho e passa, em primeiro lugar, através de qual das seguintes
camadas da retina?
A) Camada nuclear interna
B) Camada nuclear externa
C) Camada plexiforme externa
D) Camada de fotorreceptores
E) Camada ganglionar da retina
13. Um estudante de 25 anos de idade, com uma visão 6/6 (20/20 em inglês) olha por
cima do seu livro para ver sua namorada sentada do outro lado da sala. Qual das
seguintes alterações é mais provável de ocorrer quando o estudante remove o
olhar do livro para olhar a sua namorada?
A) Lente mais espessa, contração do músculo ciliar
B) Lente mais espessa, relaxamento do músculo ciliar
C) Lente mais fina, contração do músculo ciliar
D) Lente mais fina, relaxamento do músculo ciliar
14. Uma mulher de 60 anos vai ao oftalmologista com queixa de dor ocular. Os testes
mostram que o seu olho direito apresenta uma pressão intraocular de 22 mmHg,
enquanto o seu olho esquerdo apresenta uma pressão intraocular de 25 mmHg.
Qual das seguintes opções é a causa mais provável da dor no olho desta paciente?
A) Diminuição da resistência hidráulica da malha trabecular
B) Diminuição da produção de humor aquoso
C) Aumento da resistência hidráulica da malha trabecular
D) Aumento da produção de humor aquoso
15. As células ganglionares associadas a fotorreceptores localizados na parte temporal
da retina se projetam para qual das seguintes estruturas?
A) Núcleo geniculado lateral contralateral
B) Núcleo geniculado lateral ipsolateral
C) Núcleo geniculado medial ipsolateral
D) Fissura calcarina
E) Núcleo geniculado medial contralateral
16. Quando raios paralelos de luz passam através de uma lente côncava, qual dos
seguintes efeitos deve ser observado?
A) Os raios convergem uns em direção aos outros
B) Os raios divergem, distanciando-se uns dos outros
C) Os raios mantêm uma relação paralela
D) Os raios refletem de volta na direção de onde eles vieram
E) Os raios refratam até um ponto focal
17. Uma mulher de 40 anos é admitida no setor de urgência do hospital por causa de
uma dor súbita e intensa no seu olho direito. Os testes mostraram uma pressão
intraocular de 30 mmHg no olho direito; a pressão intraocular do olho esquerdo
foi 15 mmHg. Qual das seguintes causas é a mais provável de estar relacionada à
dor no olho nesta paciente?
A) Glaucoma agudo de ângulo fechado
B) Glaucoma crônico
C) Conjuntivite
D) Abrasão da córnea
E) Glaucoma de ângulo aberto
F) Neurite óptica
18. Qual dos seguintes compartimentos da cóclea contém o órgão espiral (de Corti)?
A) Ampola
B) Sáculo
C) Rampa média
D) Rampa do tímpano
E) Rampa do vestíbulo
19. Quais as moléculas se combinam para formar a rodopsina?
A) Batorrodopsina e 11-cis-retinal
B) Batorrodopsina e all-trans-retinal
C) Batorrodopsina e escotopsina
D) Escotopsina e 11-cis-retinal
E) escotopsina e all-trans-retinal
20. Em qual das seguintes áreas visuais secundárias é processada a análise dos
detalhes visuais?
A) Área 18 de Brodmann
B) Regiões anterior e medial inferior dos córtices occipital e temporal
C) Lobo frontal
D) Córtex occipitoparietal
E) Área mediotemporal posterior
Questões 21-23
Um estudante de 23 anos ficou preso em um elevador sem luz. Vinte minutos mais
tarde, o estudante encontrou uma luz de emergência e a acionou. Use essas informações
para responder às Questões 21-23.
21. Qual a substância é mais provável de ter aumentado nos bastonetes da retina
quando a luz foi ligada?
A) Adenosina monofosfato cíclico (AMPc)
B) Guanosina monofosfato cíclico (GMPc)
C) Metarrodopsina II
D) Rodopsina
E) Vitamina A
22. Qual das seguintes alternativas descreve melhor a alteração da permeabilidade
dos bastonetes ao sódio e ao potássio em resposta à luz?
A) Diminuição da permeabilidade ao sódio, diminuição da permeabilidade ao
potássio
B) Diminuição da permeabilidade ao sódio, aumento da permeabilidade ao
potássio
C) Diminuição da permeabilidade de sódio, nenhuma alteração da
permeabilidade ao potássio
D) Aumento da permeabilidade do sódio, diminuição da permeabilidade ao
potássio
E) Aumento da permeabilidade ao sódio, aumento da permeabilidade ao
potássio
F) Aumento da permeabilidade de sódio, nenhuma alteração da permeabilidade
ao potássio
23. A resposta elétrica dos bastonetes à luz depende de qual dos seguintes fatores?
A) Potencial de ação
B) Descarga capacitiva
C) Despolarização
D) Hiperpolarização
24. Qual a substância responsável pela sensação do sabor umami?
A) Ácido acético
B) Tartarato de potássio
C) Substâncias orgânicas de cadeia longa contendo nitrogênio
D) Frutose
E) Glutamato
25. Que tipo(s) de célula(s) apresenta(m) potencial de ação na retina do olho humano?
A) Células bipolares e células ganglionares
B) Apenas as células bipolares
C) Células bipolares, células horizontais e células ganglionares
D) Células ganglionares e células horizontais
E) Apenas as células ganglionares
F) Apenas as células horizontais
26. Células receptoras olfativas pertencem a qual dos grupos de células?
A) Neurônios bipolares
B) Fibroblastos
C) Células epiteliais modificadas
D) Neurônios multipolares
E) Neurônios pseudounipolares
27. Qual dos seguintes mecanismos está associado com a transmissão de ondas
sonoras no interior da cóclea?
A) A base do estribo se move para dentro contra a janela oval e a janela redonda
se projeta para fora
B) A base do estribo se move para dentro contra a janela redonda e a janela oval
se projeta para fora
C) A cabeça do martelo se move para dentro contra a janela oval e a janela
redonda se projeta para fora
D) A bigorna se move para dentro contra a janela oval e a janela redonda se
projeta para fora
E) A bigorna se move para dentro contra a janela redonda e a janela oval se
projeta para fora
28. Sob condições de pouca luz ou de luminosidade reduzida, que composto químico
é responsável pela entrada da corrente de sódio nos segmentos externos dos
fotorreceptores?
A) Metarrodopsina II
B) GMPc
C) 11-cis retinal
D) AMPc
E) 11-trans retinal
29. Qual das células na camada IV do córtex visual primário detecta a orientação de
linhas e margens?
A) Células da margem
B) Células complexas
C) Células ganglionares
D) Células hipercomplexas
E) Células simples
Questões 30 e 31
Um soldado de 20 anos apresenta uma perda auditiva induzida por ruído, durante um
período de 6 meses a partir de múltiplas exposições a sons altos. Use essas informações
para responder às Questões 30 e 31.
30. A deficiência de qual das seguintes estruturas deve, provavelmente, estar
envolvida com esse tipo de déficit auditivo?
A) Cóclea
B) Células ciliadas internas
C) Órgão de Corti
D) Rampa média
E) Rampa do vestíbulo
31. Um aumento de qual dos seguintes constituintes é a causa mais provável dessa
perda auditiva?
A) Conexina 26
B) Endolinfa
C) Perilinfa
D) Espécies reativas de oxigênio
32. Qual das seguintes alterações ocorre nos fotorreceptores durante fototransdução
em resposta à luz?
A) Diminuição da atividade da fosfodiesterase
B) Diminuição da atividade da transducina
C) Aumento da hidrólise da GMPc
D) Aumento da liberação de neurotransmissores
E) Aumento do número de canais de cálcio dependentes da voltagem abertos
33. Durante a fotorrecepção, ocorre um aumento dos seguintes constituintes, exceto
A) GMPc fosfodiesterase
B) Transducina
C) AMPc
D) Metarrodopsina II
E) Influxo de sódio para o segmento exterior do bastonete
Questões 34 e 35
Uma mulher de 50 anos vai ao otorrinolaringologista com queixa de surtos súbitos de
tonteira, que desaparecem após cerca de 20 minutos. Ela também se queixa de perdas
auditivas temporárias e de uma sensação de tamponamento na orelha direita; sons do
tipo zumbido de baixa frequência ocorrem, de forma intermitente, na orelha direita. O
exame físico mostrou um nistagmo durante a crise de tonteira. Use essas informações
para responder às Questões 34 e 35.
34. Qual seria o diagnóstico mais provável?
A) Neurinoma do nervo vestibulococlear
B) Pólipo aural
C) Exostose
D) Erosão do estribo
E) Doença de Ménière
35. Entre os aumentos a seguir, qual seria a alteração mais provável da condição dessa
paciente?
A) Somente pressão da endolinfa
B) Somente volume da endolinfa
C) Volume e pressão da endolinfa
D) Apenas pressão da perilinfa
E) Apenas volume da perilinfa
F) Volume e pressão da perilinfa
36. A condição de miopia, geralmente, é corrigida por qual dos tipos de lente?
A) Lente composta
B) Lente convexa
C) Lente esférica
D) Lente côncava
E) Lente cilíndrica
37. Qual dos lobos do córtex cerebral contém uma pequena área cortical bilateral que
controla os movimentos voluntários de fixação?
A) Frontal
B) Límbico
C) Occipital
D) Parietal
E) Temporal
38. Qual dos seguintes sistemas sensoriais possui a menor faixa de discriminação de
intensidade?
A) Auditivo
B) Gustatório
C) Olfatório
D) Somatossensorial
E) Visual
39. Qual dentre os seguintes íons se move da endolinfa para os estereocílios e
despolariza a célula ciliar?
A) Íons cálcio
B) Íons cloreto
C) Íons hidrogênio
D) Íons potássio
E) Íons sódio
40. Os estereocílios das células ciliadas estão incluídos em qual das seguintes
membranas?
A) Basilar
B) de Reissner
C) Tectória
D) Timpânica
E) Vestibular
41. Que nervo craniano está pareado com músculo extrínseco do olho que ele inerva?
A) Nervo abducente– reto medial
B) Nervo oculomotor– oblíquo inferior
C) Nervo oculomotor – reto lateral
D) Nervo oculomotor – oblíquo superior
E) Nervo troclear– reto superior
42. Depois que as células receptoras olfativas se ligam às moléculas odoríferas, uma
sequência de eventos intracelulares ocorre, culminando com a entrada de íons
específicos que despolarizam a célula receptora olfativa. Qual dos seguintes íons
está envolvido?
A) Cálcio
B) Cloreto
C) Hidrogênio
D) Potássio
E) Sódio
43. Para o olho se adaptar à luz intensa, qual das seguintes alterações deve ocorrer?
A) As células bipolares transmitem sinais, continuamente, em uma taxa máxima
possível
B) Substâncias fotoquímicas em ambos os receptores — cones e bastonetes —
são reduzidas a retinal e opsinas
C) Os níveis de rodopsina tornam-se muito elevados
D) O tamanho da pupila aumenta
E) A vitamina A será convertida em retinal
44. Qual seria o item correto em relação aos elementos que constituem a sequência da
via auditiva central?
A) Núcleo coclear – oliva superior – colículo inferior via lemnisco lateral – corpo
geniculado medial – córtex auditivo
B) Núcleo coclear – oliva inferior – colículo inferior via lemnisco lateral – corpo
geniculado medial – córtex auditivo
C) Núcleo coclear – oliva superior – colículo superior via lemnisco lateral –
corpo geniculado lateral – córtex auditivo
D) Núcleo coclear – oliva inferior – cocleares núcleos – colículo inferior via
lateral lemnisco – corpo geniculado lateral – córtex auditivo
E) Núcleo coclear – corpo trapezoide – estria coclear posterior – colículo inferior
via lemnisco lateral – corpo geniculado medial – córtex auditivo
45. Qual a afirmativa correta sobre a transmissão de informações auditivas da orelha
para o córtex cerebral?
A) Os neurônios do colículo inferior fazem sinapses nos núcleos cocleares do
tronco encefálico
B) Os neurônios com os corpos celulares no gânglio espiral de Corti fazem
sinapse no colículo inferior
C) A maioria dos neurônios dos núcleos cocleares faz sinapse no núcleo olivar
superior contralateral
D) Não há cruzamento de informações entre as vias auditivas direita e esquerda
no tronco encefálico
E) Os neurônios do corpo trapézio fazem sinapses nos núcleos cocleares do
tronco encefálico
46. Qual é a afirmação correta a respeito da visão em cores?
A) O verde é percebido quando apenas cones verdes são estimulados
B) A proporção de estimulação dos três tipos de cones permite a percepção da
cor específica
C) O comprimento de onda de luz correspondente ao branco é mais curto do
que o correspondente ao azul
D) Quando nenhum estímulo de cones vermelhos, verdes ou azuis estiver
presente, haverá a sensação visual de branco
E) O amarelo é percebido quando cones verdes e azuis são igualmente
estimulados
47. Que alteração ocorre quando o sistema auditivo interpreta um som como muito
alto?
A) Diminuição do número de células ciliadas internas estimuladas
B) Diminuição do número de células ciliadas externas estimuladas
C) As células ciliadas excitam terminações nervosas em uma taxa reduzida
D) A amplitude de vibração da lâmina basilar diminui
E) A amplitude de vibração da lâmina basilar aumenta
48. Qual afirmação é correta a respeito dos elementos da retina?
A) O número total de cones na retina é muito maior do que o número total de
bastonetes
B) Cada cone individual responde a todos os comprimentos de onda da luz
C) A ativação de fotorreceptores (cones e bastonetes) resulta na hiperpolarização
do receptor
D) A fóvea central contém apenas bastonetes
E) A camada pigmentar da retina contém fotorreceptores
49. Qual das seguintes alterações do olho causa hipermetropia?
A) Diminuição da produção de melanina
B) Curvatura desigual da córnea
C) O bulbo do olho é mais curto do que o normal
D) O bulbo do olho mais longo do que o normal
E) Um sistema de lentes que é muito poderoso e focaliza o objeto em frente à
retina
50. Em relação às formas de surdez, qual das afirmações está correta?
A) Um audiograma de uma pessoa com surdez de condução iria mostrar uma
perda muito maior na condução aérea do que na condução óssea do som
B) Um audiograma de uma pessoa com surdez nervosa iria mostrar uma perda
muito maior na condução óssea do que na condução aérea do som
C) A surdez de condução ocorre quando a cóclea ou nervo coclear é
comprometido
D) Surdez neurossensorial ocorre quando as estruturas físicas que conduzem o
som, no interior da cóclea, estão comprometidas
E) A exposição prolongada a sons muito altos é mais suscetível de causar surdez
para sons de alta frequência do que para os sons de baixa frequência
51. Quando uma pessoa roda a cabeça para a esquerda, em torno do eixo do pescoço,
o movimento inicia quando o queixo está apoiado diretamente no ombro direito e
termina com o queixo apoiado sobre o ombro esquerdo. Qual opção que melhor
descreve os movimentos oculares associados a este tipo de rotação da cabeça, em
uma pessoa normal?
A) Enquanto a cabeça está rodando, os olhos vão estar se movendo para a direita
e o movimento sacádico do olho será para a esquerda
B) Enquanto a cabeça está rodando, os olhos estarão se movendo no mesmo
sentido que a rotação da cabeça e o movimento sacádico dos olhos será para
a esquerda
C) Enquanto a cabeça está rodando, os olhos estarão se movendo para a direita e
o movimento sacádico dos olhos será para a direita
D) Enquanto a cabeça está rodando, os olhos permanecerão estacionários no
interior das órbitas e o movimento sacádico dos olhos será para a direita
E) Enquanto a cabeça está rodando, os olhos estarão se movendo para a
esquerda e o movimento sacádico dos olhos será para a direita
52. As informações olfativas transmitidas ao córtex orbitofrontal passa através de qual
dos seguintes núcleos talâmicos?
A) Medial dorsal
B) Geniculado lateral
C) Geniculado medial
D) Ventral posterolateral
E) Ventral posteromedial
53. Um estudante de 29 anos de idade, com uma visão 6/6 (20/20 em inglês) olha uma
cena agradável. Os axônios das células ganglionares que transmitem sinais
visuais, sob a forma do potencial de ação, para o córtex visual primário, mais
provavelmente estabelecem sinapses com qual das seguintes estruturas?
A) Núcleo geniculado lateral
B) Núcleo geniculado medial
C) Quiasma óptico
D) Radiação óptica
E) Gânglio cervical superior
F) Colículo superior
54. A função da janela redonda pode ser mais bem descrita por qual das seguintes
afirmativas?
A) Ela fornece o ponto de conexão para o estribo
B) Ela serve para amortecer sons de baixa frequência, como a sua própria voz
C) Ela transmite informações de frequência na cóclea a partir da membrana
timpânica
D) Ela serve como válvula de alívio de pressão no interior da cóclea
E) Ela transmite informações de amplitude no interior da cóclea a partir da
membrana timpânica
55. Qual dos seguintes músculos é contraído como parte do reflexo pupilar à luz?
A) Músculo ciliar
B) Músculo dilatador da pupila
C) Músculo esfíncter da pupila
D) Fibras radiais da íris
E) Músculo oblíquo superior
Questões 56 e 57
Uma mulher de 24 anos sofreu uma laceração no lado direito do pescoço em um
acidente de automóvel. O exame físico mostra que a sua pupila direita está constrita,
sua pálpebra direita mostra uma queda, a pele é seca no lado direito da face e a
conjuntiva do olho direito encontra-se avermelhada. Use essas informações para
responder às Questões 56 e 57.
56. Qual é o diagnóstico mais provável?
A) Distrofia cone-bastonete
B) Síndrome de Horner
C) Heterocromia da íris
D) Retinoblastoma
E) Xeroftalmia

57. Entre os resultados do teste (ver figura anterior e colorida no final do livro) qual
deles seria, mais provavelmente, o resultado de um tratamento tópico com
cocaína, em ambos os olhos?
A) A
B) B
C) C
D) D
58. Qual o neurotransmissor liberado por cones e bastonetes em suas sinapses com as
células bipolares?
A) Acetilcolina
B) Dopamina
C) Glutamato
D) Glicina
E) Serotonina
59. Qual das seguintes características permite que o aparelho visual determine, com
precisão, a distância de um objeto a partir do olho (percepção de profundidade)?
A) Visão monocular
B) Localização da imagem retiniana na retina
C) O fenômeno de paralaxe estacionária
D) O fenômeno da estereopsia
E) O tamanho da imagem na retina, caso o objeto tenha o tamanho desconhecido
60. Qual das seguintes estruturas contribui com cerca de dois terços nas 59 dioptrias
do poder de refração do olho?
A) A superfície anterior da córnea
B) A superfície anterior da lente
C) A íris
D) A superfície posterior da córnea
E) A superfície posterior da lente
61. Que fotorreceptor responde a um espectro mais amplo de comprimentos de onda
da luz?
A) Receptores bastonetes
B) Receptores cones verdes
C) Receptores cones azuis
D) Receptores cones vermelhos
E) Células contendo melanina na camada pigmentar
62. Que estrutura secreta o líquido intraocular do olho?
A) Processos ciliares
B) Córnea
C) Iris
D) Lente
E) Trabéculas
63. Que tipo de papila está localizado na parte posterior da língua?
A) Circunvaladas
B) Folhadas
C) Fungiformes
D) Fungiformes e circunvaladas
E) Papila de Vater
64. Qual a afirmativa correta sobre as células ganglionares da retina?
A) Uma célula ganglionar W na periferia da retina tipicamente transmite
informações a partir de um bastonete
B) Uma célula ganglionar X da fóvea tipicamente transmite informações de cerca
de 200 cones
C) Células ganglionares W respondem melhor ao movimento direcional ou à
visão sob condições de grande luminosidade
D) Células ganglionares X respondem melhor a imagens em cores e são mais
numerosas entre os três tipos de células ganglionares
E) Células ganglionares Y respondem melhor às rápidas alterações na imagem
visual e são as mais numerosas entre os três tipos de células ganglionares
65. A informação auditiva é retransmitida através de qual dos seguintes núcleos
talâmicos?
A) Medial dorsal
B) Geniculado lateral
C) Geniculado medial
D) Ventral posterolateral
E) Ventral posteromedial
66. Qual das seguintes características descreve o fenômeno da preferência do paladar?
A) Um processo do sistema nervoso central
B) O resultado da estimulação neonatal de papilas circunvaladas
C) Um comportamento aprendido pelos animais
D) Um resultado da maturação da papila gustativa
E) Um resultado da proliferação da papila gustativa, após a exposição ao ácido
glutâmico
67. O córtex auditivo primário está situado, principalmente, em qual dos lobos do
córtex cerebral?
A) Frontal
B) Límbico
C) Occipital
D) Parietal
E) Temporal
68. A primeira sinapse central dos neurônios que transmitem a sensação do gosto
doce está situada em qual das seguintes estruturas?
A) Núcleo sensorial posterior do nervo vago
B) Núcleo do trato solitário
C) Núcleo do nervo olfatório
D) Núcleo do nervo hipoglosso
E) Núcleo do nervo facial
69. Qual a afirmativa que melhor descreve a base subjacente da “corrente escura” do
segmento exterior dos fotorreceptores?
A) A “corrente escura” resulta do influxo de íons sódio através de canais de
sódio dependentes do AMPc
B) A “corrente escura” resulta do influxo de íons sódio através de canais de
sódio dependentes do GMPc
C) A “corrente escura” resulta do efluxo dos íons potássio através de canais de
potássio dependentes de GMPc
D) A “corrente escura” resulta do efluxo de íons sódio através de canais de sódio
dependentes do GMPc
E) A “corrente escura” resulta do efluxo de íons sódio através de canais de sódio
dependentes do AMPc
70. Qual das seguintes estruturas funciona para garantir que cada um dos três
conjuntos de músculos extrínsecos do olho seja reciprocamente inervado, de tal
modo que quando um dos músculos do par relaxa, o outro contrai?
A) Núcleo visceral do III nervo craniano (de Edinger-Westphal)
B) Fascículo longitudinal medial
C) Núcleo pré-tetal
D) Colículo superior
E) Núcleo supraquiasmático
71. O líquido intraocular do olho flui, a partir do seio venoso da esclera (canal de
Schlemm), em qual das seguintes localizações?
A) Câmara anterior
B) Veias aquosas
C) Lente
D) Câmara posterior
E) Trabéculas
72. Quais as células da retina que apresentam potenciais de ação?
A) Células amácrinas
B) Células bipolares
C) Células ganglionares
D) Células horizontais
E) Fotorreceptores
73. Que tipo de estrutura do tronco encefálico desempenha um papel importante na
determinação da direção de onde o som se origina?
A) Núcleo coclear
B) Colículo inferior
C) Lemnisco lateral
D) Núcleo olivar superior
E) Corpo trapezoide
74. Um estudante de 25 anos realizou um teste de fisiologia médica. O contraste visual
foi reforçado por meio da inibição lateral da entrada visual de que tipo de célula
da retina?
A) Células amácrinas
B) Células bipolares
C) Células ganglionares
D) Células horizontais
75. Que tipo de papila se situa nas pregas ao longo das superfícies laterais da língua?
A) Circunvaladas
B) Folhadas
C) Fungiformes
D) Fungiformes e circunvaladas
E) Papila de Vater

Respostas
1. C) O poder de refração de uma lente (em dioptrias) = 1 metro/distância focal; se o
objeto está em foco quando uma lente convexa está a 1 metro de distância, a
lente tem um poder de refração de 1 metro/1 metro = 1 dioptria. Assim, há uma
relação inversa entre a distância focal e o poder de refração; uma lente convexa
mais espessa apresenta uma distância focal mais curta e maior poder de
refração. Nesse contexto, a lente deve estar a 10 centímetros do objeto para estar
em foco (distância focal = 100 milímetros); por conseguinte, 1.000 mm/100
milímetros = 10 dioptrias. Uma vez que a retina do olho está situada cerca de 17
milímetros atrás da lente, o poder de refração da lente do olho é de cerca de 59
dioptrias.
TFM13 p. 637-638
2. B) O ponto cego do olho está localizado 15 graus laterais ao ponto central de
visão. Esta é a localização das fibras que compõem a saída do nervo óptico do
bulbo do olho. Não há fotorreceptores nessa localização.
TFM13 p. 665
3. D) Fotofobia é um desconforto ou dor nos olhos devido à exposição à luz; é uma
condição médica, não um medo ou uma fobia. A falta de melanina (pigmento
escuro) na íris dos olhos torna esta estrutura um pouco translúcida, pois ela não
pode bloquear a entrada da luz de forma eficaz. A falta de melanina na camada
pigmentar da retina faz com que a luz se disperse dentro do bulbo do olho, o
que diminui o contraste e a acuidade visual.
TFM13 p. 648-649
4. E) A vitamina A é uma vitamina lipossolúvel que pode ser excretada nas fezes,
juntamente com a gordura, em pessoas com doença celíaca e outras doenças que
causem a má absorção do conteúdo intestinal. A falta de vitamina A causa uma
diminuição na produção de retinal, que é necessário para a síntese da rodopsina
dos bastonetes da retina. Níveis diminuídos de rodopsina nos bastonetes podem
diminuir a sensibilidade da retina à luz, causando cegueira noturna.
TFM13 p. 648-649
5. B) A sensação de gosto amargo é causada por muitas substâncias orgânicas que
contêm nitrogênio, assim como por alcaloides.
TFM13 p. 685
6. D) O sexto nervo craniano também é conhecido como nervo abducente. O nervo
abducente inerva o músculo reto lateral, que está ligado à superfície lateral do
bulbo do olho. A contração do músculo reto lateral resulta em movimento lateral
do bulbo do olho, que se afasta da linha média da face, produzindo uma forma
de abdução, e daí o nome nervo abducente.
TFM13 p. 665-666
7. D) A condição da catarata causa uma opacificação na lente do olho e lembra o
visual de água em um cachoeira ou corredeiras em um rio, daí o seu nome. A
catarata resulta da coagulação progressiva das proteínas que formam a lente.
Pode-se pensar nessa coagulação como semelhante à parte clara de um ovo
quando ele é cozido. O calor aplicado nos ovos brancos leva à coagulação das
proteínas contidas no seu interior.
TFM13 p. 642
8. D) A sensação de gosto de azedo é proporcional ao logaritmo da concentração de
íons hidrogênio, causada pela ação de ácidos. A sensação de gosto de doce é
causada por uma longa lista de produtos químicos, incluindo açúcares, álcoois,
aldeídos, cetonas e aminoácidos.
TFM13 p. 685
9. B) A sensação do sabor amargo é muito mais sensível do que as outras
sensações, pois fornece uma importante função protetora contra muitas toxinas
perigosas nos alimentos.
TFM13 p. 686
10. E) Uma pessoa com presbiopia não pode acomodar a visão para perto e para
longe, o que significa que as lentes dos olhos perderam a sua elasticidade e,
portanto, não são mais capazes de alterar os seus pontos focais. Uma criança
com boa visão tem 14 dioptrias de acomodação; esta acomodação diminui ao
longo da vida, até que, em torno dos 70 anos, as lentes não podem mais alterar a
sua forma e o poder de acomodação se aproxima de zero. Pessoas com poder de
acomodação igual a zero, portanto, são portadoras de presbiopia.
TFM13 p. 640
11. C) O martelo é ligado à membrana timpânica, e o estribo está ligado à janela oval
(do vestíbulo). A bigorna se articula com ambos os ossos.
TFM13 p. 673
12. E) A luz passa através do olho até a retina na porção posterior do olho. A camada
mais anterior da retina, por meio do qual a luz passa em primeiro lugar, é a
camada ganglionar da retina. A luz então passa através de outras camadas de
células da retina até atingir os fotorreceptores na região posterior da retina.
TMFM13 p. 647
13. D) Os raios de luz de objetos distantes não exigem muita refração (mudança de
direção do feixe), uma condição oposta aos raios de luz de objetos bem
próximos. Portanto, uma lente mais fina com menos curvatura é necessária para
a visualização de objetos distantes. O processo de acomodação leva a um ajuste
da espessura das lentes para visão de objetos próximos e distantes, por
contração ou relaxamento do músculo ciliar, situado ao redor da lente do olho; a
contração do músculo ciliar torna a lente mais espessa, enquanto o relaxamento
faz com que a lente se torne mais fina.
TFM13 p. 639-640
14. C) Esta paciente é portadora de glaucoma de ângulo aberto, que é o tipo mais
comum. Glaucoma é a segunda causa principal de cegueira em todo o mundo,
depois de catarata. A cegueira ocorre devido à lesão do nervo óptico. A pressão
intraocular elevada faz com que os vasos sanguíneos e os axônios do nervo
óptico sejam comprimidos no disco do nervo óptico, o que leva a falha no
suprimento nutricional com possível morte dos neurônios. A principal causa do
glaucoma de ângulo aberto é uma redução no fluxo do humor aquoso através da
malha trabecular, devido à presença de restos de tecido, leucócitos do sangue,
deposição de material fibroso e outros fatores que aumentam a resistência
hidráulica da malha.
TFM13 p. 646
15. B) Os axônios das células ganglionares compõem as fibras do nervo óptico. A
primeira sinapse no sistema visual tem lugar no núcleo geniculado lateral. As
células ganglionares ligadas aos fotorreceptores no campo temporal da retina se
projetam no núcleo geniculado lateral do mesmo. As fibras do campo nasal da
retina cruzam, no quiasma óptico, para o núcleo geniculado lateral do lado
oposto. O núcleo geniculado medial é uma estação sensorial para sistema o
auditivo.
TFM13 p. 661
16. B) Uma lente côncava diverge os raios de luz; em contrapartida, uma lente
convexa irá convergir os raios de luz. Se uma lente convexa apresentar uma
curvatura apropriada, os raios paralelos serão inclinados, de modo que todos
eles serão concentrados em um único ponto, o chamado o ponto focal.
TFM13 p. 636
17. A) Esta paciente é portadora de um glaucoma agudo de ângulo fechado, que é
uma emergência médica. O fechamento repentino do ângulo iridocorneal
impede que o humor aquoso complete o seu percurso de escoamento no seio
venoso da esclera (canal de Schlemm). A pressão intraocular pode aumentar
rapidamente e causar cegueira, caso não haja tratamento imediato. O glaucoma
crônico e o glaucoma de ângulo aberto são a mesma doença. Conjuntivite é uma
inflamação da conjuntiva. A abrasão da córnea é uma pequena laceração da
córnea que pode ser muito dolorosa. A neurite óptica é a inflamação do nervo
óptico.
TFM13 p. 646
18. C) A ampola e o sáculo fazem parte do órgão vestibular, e não do órgão coclear.
A cóclea apresenta três compartimentos principais, com movimento de líquido
ocorrendo nas rampas do vestíbulo e na rampa média em resposta às vibrações
sonoras. O órgão espiral da cóclea (de Corti) está situado no interior da rampa
média.
TFM13 p. 674-675
19. D) A rodopsina é a substância química sensível à luz nos bastonetes. A
escotopsina e o all-trans retinal são os produtos da degradação da rodopsina,
que absorveu a energia da luz. O all-trans retinal é convertido em 11-cis retinal,
que pode se recombinar com a escotopsina para formar a rodopsina.
TFM13 p. 649-650
20. B) A informação visual do córtex visual primário (área 17 de Brodmann) é
retransmitida para a área 18 de Brodmann e, em seguida, para outras áreas do
córtex cerebral para um processamento posterior. A análise de posição
tridimensional, a forma bruta e o movimento dos objetos ocorrem na área médio
temporal posterior e no córtex occipitoparietal. A análise de detalhes visuais e
de cor ocorre nas regiões ventral inferior e medial dos córtices temporal e
occipital.
TFM13 p. 662-664
21. C) Os fótons ativam rodopsina para produzir a metarrodopsina II nos bastonetes
da retina, o que significa que a exposição à luz diminui a concentração de
rodopsina e aumenta a concentração de metarrodopsina II, também chamada
rodopsina ativada. A metarrodopsina II leva a uma diminuição da GMPc, por
meio de uma série de reações bioquímicas; os níveis de AMPc se mantêm
inalterados. Não é provável que os níveis da vitamina A se alterem com a
exposição à luz.
TFM13 p. 647, 649-651
22. C) A rodopsina ativada (metarrodopsina II), por redução dos níveis de GMPc,
fecha os canais de sódio dependentes de GMPc; esta ação diminui a
permeabilidade ao sódio. A permeabilidade ao potássio não é afetada.
TFM13 p. 650-651
23. D) A exposição dos bastonetes à luz fecha os canais de sódio dependentes do
GMPc na membrana celular; esta ação provoca uma hiperpolarização dos
bastonetes, a partir de um valor de repouso de cerca de –40 milivolts para um
valor tão baixo quanto –70 milivolts. Potenciais de ação não ocorrem nos
bastonetes ou cones. Ocorre uma descarga capacitiva durante o curso de um
potencial de ação.
TFM13 p. 651
24. E) O termo umami é derivado da palavra japonesa para saboroso ou delicioso e é
frequentemente descrito como semelhante ao sabor da carne. Admite-se que o
glutamato é o produto químico que provoca a sensação de sabor umami.
TFM13 p. 686
25. E) As células ganglionares são o único tipo de célula na retina que apresenta
potenciais de ação. Os axônios das células ganglionares levam à formação do
nervo óptico. Células bipolares, cones, bastonetes, células horizontais e outros
tipos de células sinalizam na retina a informação por meio de condução
eletrotônica, o que permite uma resposta graduada e proporcional à intensidade
da luz.
TFM13 p. 655, 656, 658
26. A) As células receptoras para a sensação de olfato são as células nervosas
bipolares, derivadas, originalmente, do próprio sistema nervoso central.
TFM13 p. 689
27. A) O martelo é ligado à membrana timpânica, a bigorna se articula com o
martelo e o estribo, e o estribo está conectado à janela oval (do vestíbulo).
TFM13 p. 673
28. B) Em condições de pouca luminosidade, o nível de GMPc é elevado. Canais de
sódio dependentes de GMPc nas porções exteriores dos bastonetes e dos cones
permitem que os íons sódio passem do espaço extracelular para o espaço
intracelular dos fotorreceptores. Esta passagem resulta na geração de um
potencial de membrana que é um pouco menor do que o potencial de repouso
da membrana em um neurônio típico. O movimento dos íons sódio e a alteração
resultante no potencial elétrico, devido a este aumento na permeabilidade, são o
fundamento da corrente escura.
TFM13 p. 650-651
29. E) As células simples do córtex visual primário detectam a orientação de linhas e
de margens, enquanto as células complexas detectam linhas orientadas na
mesma direção, mas sem um posicionamento específico. Isto é, a linha pode ser
deslocada por distâncias moderadas lateral ou verticalmente e os mesmos
neurônios serão estimulados, enquanto a linha mantiver a mesma direção.
TFM13 p. 664
30. B) A perda auditiva induzida por ruído (PAIR) é a causa adquirida mais comum
de perda auditiva em todo mundo. A PAIR é, geralmente, causada por lesões e
morte eventual das células ciliadas internas, localizadas no órgão espiral da
cóclea (de Corti); estas células não voltam a crescer. As células ciliadas internas
são os verdadeiros receptores sensoriais do órgão espiral da cóclea (de Corti). As
rampas do vestíbulo e média são tubos espiralizados e cheios de fluido que
formam a cóclea.
TFM13 p. 682, 683
31. D) A exposição prolongada a níveis excessivos de som, ou sons altos,
hiperestimula as células ciliadas, levando-as a produzir grandes quantidades de
espécies reativas de oxigênio, o que pode causar a morte celular oxidativa.
Estudos em animais mostraram que vitaminas antioxidantes administradas no
dia após a exposição aos ruídos pode reduzir a perda auditiva, mas o pré-
tratamento é mais eficaz. Admite-se que baixos níveis de conexina 26, devido a
uma mutação genética, estejam relacionados com uma perda auditiva congênita.
A perilinfa é o líquido presente nas rampas do vestíbulo e do tímpano da cóclea;
a endolinfa é o líquido presente na escala média e no labirinto membranáceo.
TFM13 p. 682-683
32. C) Na presença de escuridão, o GMPc ajuda a manter aberto os canais de sódio
na membrana externa dos bastonetes. A hidrólise da GMPc, pela ação da luz, faz
com que estes canais de sódio se fechem. Uma quantidade menor de sódio é
capaz de entrar no segmento exterior dos bastonetes e, assim, este receptor se
hiperpolariza.
TFM13 p. 651-652
33. E) Durante a fotorrecepção, a metarrodopsina, um composto ativo, é formada, e
por sua vez ela provoca a ativação uma proteína G chamada transducina. Ela
ativa uma fosfodiesterase GMPc que destrói a GMPc. Canais de sódio
dependentes de GMPc se fecham e o influxo de íons sódio para o segmento
exterior dos fotorreceptores diminui.
TFM13 p. 650-652
34. E) Esta paciente é portadora da doença de Ménière, que é um distúrbio da orelha
interna que afeta a audição e o equilíbrio. A doença resulta de excesso de
endolinfa na rampa média e no labirinto membranáceo. A causa não é
conhecida, mas parece ter um componente genético. Os sintomas incluem
vertigem, nistagmo, zumbido de baixa frequência e perda auditiva súbita, mas
temporária; a perda da audição, contudo, pode se tornar permanente.
Neurinoma do nervo vestibulococlear é um tumor benigno, de crescimento
lento, que se desenvolve no nervo coclear. Um pólipo aural é um crescimento no
meato acústico externo e que pode ser ligado à membrana timpânica, ou pode
crescer a partir da orelha média. Uma exostose corresponde à formação de novo
osso na superfície de um osso existente; às vezes ocorre no meato acústico
externo de nadadores, após exposição prolongada à água fria, e às vezes é
chamada “orelha de surfista.” A bigorna é um osso com esse formato
característico e corresponde a um dos três ossículos da orelha média.
TFM13 p. 677, 678
35. C) Um aumento do volume e da pressão na endolinfa no labirinto membranáceo
produz os sintomas da doença de Méniére; a razão para este acúmulo de
endolinfa é desconhecida. O labirinto membranáceo é composto,
principalmente, da cóclea e os órgãos do equilíbrio (canais semicirculares,
utrículo e sáculo). Rupturas e curas repetidas do saco endolinfático do labirinto
membranáceo podem explicar os sintomas intermitentes de doença de Ménière.
Admite-se que o saco endolinfático regule a pressão hidrostática da endolinfa
pela simples expansão ou colapso; ele pode apresentar também funções
secretoras e de absorção.
TFM13 p. 677, 678
36. D) Na miopia, o ponto focal do sistema de lentes do olho está situado na frente
da retina. Uma lente côncava divergirá os raios de luz. Ao colocar uma lente
côncava adequada em frente ao olho, a divergência dos raios de luz irá mover o
ponto focal da frente da retina para uma posição sobre a retina.
TFM13 p. 641
37. A) A região cortical pré-motora bilateral dos lobos frontais controla os
movimentos voluntários de fixação. Uma lesão nessa região torna difícil para
uma pessoa “desviar” seus olhos de um ponto de fixação e, em seguida,
movimentá-los para outro ponto.
TFM13 p. 666-667
38. C) Concentrações cerca de 10 a 50 vezes acima dos limiares evocará intensidade
máxima de odor, que contrasta com a maioria dos outros sistemas sensoriais do
corpo, nos quais o intervalo de intensidade de discriminação pode atingir de 1
trilhão para 1. Este fenômeno talvez possa ser explicado pelo fato de que o olfato
está mais relacionado com a detecção da presença ou da ausência de odores do
que com a detecção quantitativa de suas intensidades.
TFM13 p. 690
39. D) Embora a maioria das células no sistema nervoso despolarize em resposta à
entrada de sódio, as células ciliadas são um grupo de células que despolariza em
resposta à entrada de potássio.
TFM13 p. 677
40. C) A rampa média é delimitada pela lamina basilar e pela membrana vestibular
(de Reissner) e contém uma membrana tectória. A margem apical das células
ciliadas apresenta estereocílios que são incorporados na membrana tectória.
TFM13 p. 677
41. B) O nervo abducente inerva o músculo reto lateral. O nervo troclear inerva o
músculo oblíquo superior. O nervo oculomotor inerva os músculos reto medial,
oblíquo inferior, reto superior e reto inferior.
TFM13 p. 666
42. E) Mesmo uma concentração diminuta de uma substância odorífera específica
inicia um efeito cascata que abre um grande número de canais de sódio. Este
fenômeno explica a elevada sensibilidade dos neurônios olfatórios até mesmo
para quantidades mínimas de substâncias odoríferas.
TFM13 p. 690
43. B) A redução da rodopsina e dos pigmentos dos cones pela luz reduz as
concentrações de produtos químicos fotossensíveis nos cones e nos bastonetes.
Assim, a sensibilidade do olho à luz é reduzida proporcionalmente. Este
fenômeno é chamado adaptação à luz.
TFM13 p. 652-653
44. A) fibras da via auditiva entram no núcleo coclear. As fibras do núcleo coclear
passam para o colículo inferior, através do lemnisco lateral. As fibras do colículo
inferior seguem para o núcleo geniculado medial e, em seguida, para o córtex
auditivo primário.
TFM13 p. 679
45. C) Neurônios com corpos celulares do gânglio espiral da cóclea (de Corti) fazem
sinapse nos núcleos cocleares. A maioria dos neurônios dos núcleos cocleares faz
sinapse no núcleo olivar superior contralateral. Este cruzamento ocorre em, pelo
menos, três regiões na via, e um predomínio na transmissão auditiva está
situado na via contralateral. A partir do núcleo olivar superior, a via auditiva,
em seguida, ascende através do lemnisco lateral, com a maior parte das fibras
auditivas terminando no colículo inferior. A partir daí, a via continua em
direção ao núcleo geniculado medial e, em seguida, ao córtex auditivo primário.
TFM13 p. 679
46. B) Pesquisas têm demonstrado que o sistema nervoso percebe a sensação de uma
cor específica interpretando o conjunto de taxas de estimulação dos três tipos de
cones. Os pesquisadores utilizaram apenas luzes monocromáticas vermelha,
verde e azul misturadas em diferentes combinações. Todas as gradações de
cores que o olho humano pode detectar foram detectadas com apenas estas três
cores.
TFM13 p. 653-654
47. E) O sistema auditivo determina a intensidade de, pelo menos, três formas. Em
primeiro lugar, a amplitude da vibração da lâmina basilar aumenta de tal modo
que as células ciliadas excitam as terminações nervosas com frequências mais
rápidas. Em segundo lugar, um número cada vez maior de células ciliadas na
margem da porção de ressonância da lâmina basilar se torna estimulado. Em
terceiro lugar, células ciliadas externas são recrutadas em uma taxa significativa.
TFM13 p. 676, 678
48. C) Diferentemente da maioria dos outros receptores sensoriais que se
despolarizaram quando ativados, os fotorreceptores produzem uma resposta
oposta, que é a de hiperpolarização. O número total de bastonetes é muito maior
do que o número de cones. Os cones respondem a uma faixa muito específica de
comprimentos de onda da luz. A camada pigmentar situa-se posteriormente à
camada da retina que contém os fotorreceptores.
TFM13 p. 650
49. C) Na hipermetropia o ponto focal do sistema de lente do olho está situado atrás
da retina. Este é, geralmente, o resultado de um bulbo do olho muito curto na
direção anteroposterior.
TFM13 p. 640
50. A) No caso da surdez neurossensorial, há lesões na cóclea, no nervo auditivo ou
na via neural. A capacidade de ouvir o som usando os testes de ambas as
conduções, aérea e óssea, é bastante reduzida ou perdida na surdez
neurossensorial. No entanto, na surdez de condução, a pessoa mantém a
capacidade de ouvir o som por meio da condução óssea, mas não pela condução
aérea.
TFM13 p. 682
51. A) Na situação descrita, os olhos vão fixar um objeto no campo visual e
permanecerão nesse objeto enquanto a cabeça está girando à esquerda,
resultando em um movimento do olho para a direita à medida que a cabeça está
sendo rodada para a esquerda. Quando o objeto não está mais no campo central
da visão, os olhos vão apresentar um movimento de salto rápido para a
esquerda (i.e., na direção da rotação da cabeça) e fixar sobre um novo objeto no
campo visual. Este salto é chamado movimento sacádico. Este processo será
repetido até que a cabeça rode totalmente para a esquerda. Durante movimento
sacádico dos olhos, a visão é suprimida.
TFM13 p. 667-668
52. A) Uma nova via olfativa foi descrita projetando-se em direção ao núcleo
talâmico medial dorsal e, em seguida, para o córtex orbitofrontal. No entanto, as
vias olfatórias mais antigas evitam o tálamo para chegar ao córtex cerebral, em
contraste com outros sistemas sensoriais, que fazem sinapses nos núcleos
talâmicos.
TFM13 p. 691
53. A) As células ganglionares da retina estabelecem conexões sinápticas no interior
do núcleo geniculado lateral (NGL); em seguida, os sinais visuais (potenciais de
ação) são transmitidos para o córtex visual primário. As células ganglionares da
metade nasal da retina fazem sinapses no NGL contralateral, enquanto as
células ganglionares da metade temporal da retina fazem sinapses no NGL
ipsolateral. A decussação ocorre no quiasma óptico. Neurônios pós-sinápticos
no NGL seguem através das radiações ópticas e fazem sinapses, em “forma de
leque”, no córtex visual primário.
TFM13 p. 661-662
54. D) A cóclea é uma estrutura constituída por tubos e câmaras que são preenchidos
com líquido. O líquido não é compressível. À medida que o estribo se move para
trás e para frente contra a janela oval (do vestíbulo), o aumento e a diminuição
da pressão, causados pelo que o movimento para dentro e para fora da janela do
vestíbulo, são aliviados pelo movimento de vai e vem da janela redonda (do
tímpano).
TFM13 p. 675
55. C) Em um indivíduo normal, a exposição de um dos olhos à luz direta resultará
em constrição de ambas as pupilas, devido à contração dos músculos esfíncteres
da pupila. Em contrapartida, o músculo pupilar dilatador aumenta o calibre da
pupila. O músculo ciliar está envolvido na manutenção do foco dos olhos
(acomodação).
TFM13 p. 672
56. B) Esta paciente apresenta a síndrome de Horner, que não é uma doença, mas
um sintoma de uma doença primária ou outro problema. Neste caso, lesões do
lado direito do pescoço podem ter danificado os nervos simpáticos para o olho
direito e o lado direito da face. Outras causas da síndrome de Horner incluem
dissecção aórtica que comprime os tecidos adjacentes, dissecção da carótida,
tumor de Pancoast do pulmão e tuberculose pulmonar, e pode, ainda, ser uma
condição congênita. O rompimento dos nervos simpáticos faz com que o olho do
mesmo lado apresente miose, ptose palpebral e dilatação dos vasos sanguíneos
na conjuntiva. Distrofia cone-bastonete é uma doença crônica na qual os cones e
os bastonetes se deterioram ao longo do tempo. Heterocromia da íris é uma
diferença da cor da íris entre os dois olhos, o que frequentemente ocorre em
pessoas com síndrome de Horner, antes dos 2 anos de idade, mas não nos
adultos, nos quais a cor dos olhos foi estabelecida. O retinoblastoma é um câncer
do olho em crianças. A xeroftalmia (também chamada síndrome do olho seco) é
uma doença causada por ressecamento dos olhos.
TFM13 p. 670
57. D) A cocaína bloqueia a recaptação da norepinefrina, aumentando a sua
concentração no terminal do nervo. A norepinefrina contrai o músculo dilatador
da pupila (também chamado de esfíncter pupilar), fazendo com que a pupila seja
ampliada. A falha da cocaína em causar dilatação da pupila indica perturbações
dos nervos simpáticos, para o músculo dilatador da pupila, porque a
norepinefrina não está sendo liberada na junção neuromuscular. Uma
abordagem mais recente é a aplicação de um agonista α-adrenérgico (tal como
apraclonidina) em ambos os olhos. O músculo dilatador da pupila responde à
desnervação, aumentando o número dos seus receptores α-1. As fracas
propriedades α-1-adrenérgicas da apraclonidina não têm qualquer efeito sobre o
músculo dilatador da pupila normal, mas causam grandes dilatações em um
músculo dilatador da pupila hipersensível devido à desnervação muscular.
Assim, no caso de aplicação da apraclonidina, a resposta correta seria C, porque
o olho direito é desnervado e, assim, hipersensível a uma estimulação α-1-
adrenérgica.
TFM13 p. 670

58. C) Pelo menos oito tipos de substâncias neurotransmissoras foram identificados


para as células amácrinas. Os neurotransmissores utilizados nas células bipolar e
horizontal não estão claros, mas está bem estabelecido que os cones e bastonetes
liberam glutamato nas suas sinapses com as células bipolares (ver figura
anterior e colorida no final do livro).
TFM13 p. 655
59. D) Pelo fato de um olho ficar situado a uma distância de um pouco mais de 5
centímetros em relação ao outro olho, as imagens sobre os duas retinas diferem
uma da outra. Esta paralaxe binocular (estereopsia) permite que uma pessoa
com dois olhos normais apresente uma capacidade muito maior do que uma
pessoa com apenas um olho em avaliar distâncias relativas quando os objetos
estão nas proximidades.
TFM13 p. 644
60. A) A razão principal pela qual a superfície anterior da córnea fornece a maior
parte do poder de refração do olho é que o índice de refração da córnea é
marcadamente diferente do índice de refração do ar.
TFM13 p. 638
61. D) Intuitivamente, deveríamos supor que o fotorreceptor bastonete tivesse maior
amplitude de sensibilidade espectral. No entanto, é o cone vermelho que tem a
sensibilidade espectral mais ampla, seguido pelos bastonetes, os cones verdes e,
finalmente, os cones azuis, que apresentam a faixa mais estreita de sensibilidade
espectral.
TFM13 p. 652
62. A) processos ciliares secretam todo o humor aquoso do líquido intraocular, com
uma taxa média de 2 a 3 µL/min. Esses processos são pregas lineares que se
projetam a partir do músculo ciliar para o espaço atrás da íris. O líquido
intraocular flui da região atrás da íris, através da pupila, para a câmara anterior
do olho.
TFM13 p. 645
63. A) As papilas circunvaladas estão localizadas na parte posterior da língua, as
papilas fungiformes na parte anterior da língua, e as papilas folhadas na região
lateral da língua. A papila de Vater (papila maior do duodeno) dá passagem às
secreções pancreática e biliar no duodeno.
TFM13 p. 687
64. D) Há três grupos distintos de células ganglionares na retina, designadas como
células W, X e Y. As células W transmitem sinais visuais dos bastonetes. As
células Y são menos numerosas e transmitem informações sobre as alterações
rápidas na imagem visual. As células X são as mais numerosas e recebem input a
partir dos cones sobre a imagem e a visão em cores.
TFM13 p. 657-658
65. C) O núcleo geniculado medial é o núcleo do tálamo que transmite informações
sonoras do tronco encefálico até o córtex auditivo primário.
TFM13 p. 679
66. A) As preferências de sabor, embora não completamente compreendidas,
parecem ser fundamentadas no processamento central.
TFM13 p. 688
67. E) A maior parte do córtex auditivo primário está situada no lobo temporal, mas
a os córtices auditivos de associação se estendem por grande parte do lobo
insular e, até mesmo, para a porção lateral do lobo parietal.
TFM13 p. 680
68. B) A terminação das fibras gustativas, em relação a todas as sensações de gosto,
está situada no núcleo do trato solitário no bulbo.
TFM13 p. 687-688
69. B) Os canais de sódio dependentes de GMPc na parte externa dos cones e
bastonetes permitem que os íons sódio se transfiram, a partir do espaço
extracelular, para o espaço intracelular dos fotorreceptores. Esse processo resulta
na criação de um potencial de membrana que é um pouco menor do que o
potencial de membrana em repouso de um neurônio típico. O movimento dos
íons sódio e a alteração do potencial elétrico como um resultado deste aumento
da permeabilidade, são conhecidos como a corrente escura.
TFM13 p. 650
70. B) O fascículo longitudinal medial é uma via para as fibras nervosas que entram
e saem dos núcleos motores dos nervos oculomotor, troclear e abducente no
tronco encefálico, criando assim uma comunicação para coordenar a contração
dos vários músculos extrínsecos do bulbo do olho.
TFM13 p. 666

71. B) Os líquidos intraoculares fluem, a partir da câmara anterior do olho, entre a


córnea e a íris, através de um malha de trabéculas no interior do seio venoso da
esclera (canal de Schlemm), que drena nas veias aquosas extraoculares (ver a
figura anterior e colorida no final do livro).
TFM13 p. 645
72. C) Somente as células ganglionares têm potenciais de ação. Os fotorreceptores, as
células bipolares, as células horizontais e as células amácrinas parecem operar
por meio de potenciais graduados.
TFM13 p. 655
73. D) Os núcleos olivares superiores (veja a figura à esquerda e colorida no final do
livro) recebem informações auditivas, a partir de ambas as orelhas, e iniciam o
processo de detectar a direção de onde vem o som. A parte lateral do núcleo
olivar superior realiza essa atividade comparando a diferença de intensidades
do som que atingem as duas orelhas, enquanto a parte medial do núcleo olivar
superior detecta o intervalo de tempo entre os sinais que entram em ambas as
orelhas.
TFM13 p. 681-682
74. D) As saídas de células horizontais são sempre inibitórias; suas conexões laterais
com corpos sinápticos dos fotorreceptores (cones e bastonetes) e com dendritos
das células bipolares proporcionam uma inibição lateral para assegurar a
transmissão dos padrões visuais com um contraste visual adequado. A inibição
lateral é crítica em todos os sistemas que aguçam os sinais sensoriais. Existem
muitos tipos de células amácrinas com, pelo menos, seis tipos de funções; elas
transmitem sinais tanto horizontal quanto verticalmente, formando conexões
com muitos tipos diferentes de células. As células bipolares transmitem sinais
verticalmente, a partir dos fotorreceptores e das células horizontais para as
células ganglionares e células amácrinas, na camada plexiforme interna da
retina. As células ganglionares transmitem sinais de saída a partir da retina,
através do nervo óptico, até ao cérebro.
TFM13 p. 656-657
75. A) As papilas folhadas estão localizadas nas pregas ao longo das superfícies
laterais da língua, as papilas fungiformes estão localizadas na parte anterior da
língua, enquanto as papilas circunvaladas estão localizadas na parte posterior da
língua. A papila de Vater (papila maior do duodeno) dá passagem às secreções
pancreática e biliar no duodeno.
TFM13 p. 687
UNIDADE XI
O Sistema Nervoso: C. Neurofisiologia
Motora e Integrativa
1. Um homem de 76 anos sofreu um acidente vascular cerebral que prejudicou
gravemente a sua fala. Que área do seu cérebro foi mais provavelmente
danificada?
A) Córtex motor primário
B) Área pré-motora
C) Área de Broca
D) Cerebelo
2. Um rapaz de 17 anos sofreu um grave traumatismo na cabeça e no pescoço durante
um jogo de futebol. O exame físico mostra sinal de Babinski positivo. Qual parte
do cérebro foi mais provavelmente danificada neste rapaz?
A) Neurônios motores anteriores
B) Cerebelo
C) Trato corticoespinal
D) Córtex pré-motor
3. Qual afirmativa descreve melhor o papel funcional dos hemisférios laterais do
cerebelo?
A) Controlam e coordenam os movimentos dos músculos axiais, bem como os
movimentos do ombro e do quadril
B) Controlam movimentos que envolvem a musculatura distal do membro
C) Funcionam com o córtex cerebral para planejar movimentos
D) Estimulam neurônios motores por meio de suas conexões para a medula
espinal
4. Em que tipo de neurônio o axônio forma junções sinápticas com as células do
músculo esquelético (fibras extrafusais) que constituem a principal parte de um
músculo?
A) Neurônio motor alfa
B) Neurônio piramidal
C) Neurônio motor gama
D) Célula granular
E) Célula de Purkinje
5. Qual das seguintes opções provocaria um aumento no fluxo sanguíneo cerebral?
A) Aumento da concentração de dióxido de carbono
B) Aumento da concentração de oxigênio
C) Diminuição da atividade dos neurônios do córtex cerebral
D) Diminuição da concentração de dióxido de carbono
E) Redução da pressão arterial de 120 mmHg para 90 mmHg
6. À medida que os axônios dos neurônios motores deixam a medula espinal e
seguem perifericamente para o músculo esquelético, eles devem passar através de
qual estrutura?
A) Coluna posterior
B) Raiz posterior
C) Comissura branca ventral
D) Corno posterior
E) Raiz anterior
7. Que nível da medula espinal contém toda a população de neurônios simpáticos
pré-ganglionares?
A) C5-T1
B) C3-C5
C) S2-S4
D) T1-L2
E) T6-L1
Questões 8 e 9
Um hematoma subdural do lado esquerdo se desenvolve em um homem de 23 anos
após um acidente automobilístico. O exame físico mostra papiledema 3 dias após o
acidente. Use essas informações para responder às Questões 8 e 9.
8. Qual das seguintes opções é mais provável de estar aumentada neste paciente?
A) Fluxo sanguíneo cerebral
B) Produção de líquido cerebrospinal
C) Volume de líquido cerebrospinal
D) Pressão intracraniana
E) Volume venoso intracraniano
9. O colapso de qual das seguintes estruturas é mais provável de causar diminuição
da oxigenação cerebral nesse paciente?
A) Artérias
B) Capilares
C) Ventrículos laterais
D) Espaço subaracnoide
E) Veias
10. Axônios simpáticos pré-ganglionares passam através de qual das seguintes
estruturas?
A) Raiz dorsal
B) Ramos dorsais primários
C) Ramos brancos
D) Ramos cinza
E) Ramos primários ventrais
11. Qual afirmativa descreve melhor o papel funcional da zona intermediária do
cerebelo?
A) Controla e coordena os movimentos dos músculos axiais, bem como do
ombro e do quadril
B) Controla os movimentos que envolvem a musculatura distal do membro
C) Funciona com o córtex cerebral para planejar movimentos
D) Estimula os neurônios motores por meio de suas conexões para a medula
espinal
12. Qual parte do corpo é representada mais lateral e inferiormente dentro do córtex
motor primário?
A) Rosto
B) Mão
C) Pescoço
D) Abdome
E) Membros inferiores
13. Os neurônios gigantocelulares da formação reticular liberam que
neurotransmissor?
A) Norepinefrina
B) Serotonina
C) Dopamina
D) Acetilcolina
E) Glutamato
14. Os astrócitos que participam do controle metabólico do fluxo sanguíneo cerebral
têm os seguintes três eventos associados ao processo: (1) liberação de
prostaglandina, (2) uma onda de cálcio e (3) transbordamento de glutamato. Qual
sequência melhor descreve a ordem temporal correta desses três eventos?
A) 2, 1, 3
B) 1, 2, 3
C) 3, 1, 2
D) 1, 3, 2
E) 3, 2, 1
F) 2, 3, 1
15. Uma menina de 15 anos é levada para consulta médica por causa de uma dor de
garganta. O médico prescreve um antibiótico que pode penetrar na maioria dos
tecidos do corpo, mas não pode penetrar na barreira hematoencefálica. A barreira
hematoencefálica pode ser atribuída principalmente a que tipo de célula?
A) Astrócitos
B) Células endoteliais
C) Células da glia
D) Macrófagos
E) Pericitos
F) Células do músculo liso
16. Em que tipo de neurônio o axônio forma junções sinápticas com as células do
músculo esquelético (fibras intrafusais) dentro dos fusos musculares?
A) Neurônio motor alfa
B) Neurônio piramidal
C) Neurônio motor gama
D) Célula granular
E) Célula de Purkinje
17. Qual afirmativa descreve melhor o papel funcional do verme cerebelar?
A) Controla e coordena os movimentos dos músculos axiais, bem como do
ombro e do quadril
B) Controla os movimentos que envolvem a musculatura distal do membro
C) Funciona com o córtex cerebral para planejar movimentos
D) Estimula os neurônios motores por meio de suas conexões para a medula
espinal
18. Que sistema de projeção está contido no pedúnculo cerebelar superior?
A) Pontocerebelar
B) Cerebelotalâmico
C) Espinocerebelar posterior
D) Corticoespinal
Questões 19 e 20
Um homem de 29 anos pisa em uma garrafa quebrada com seu pé direito descalço. Sua
perna direita levanta-se imediatamente, enquanto a perna esquerda estende-se antes
que ele possa conscientemente reagir à dor. Use essas informações para responder às
Questões 19 e 20.
19. Essa ação é atribuível a que reflexo?
A) Reflexo do caminhar
B) Reflexo de estiramento
C) Reflexo do tendão patelar
D) Reflexo tendinoso de Golgi
E) Reflexo flexor de retirada
20. Qual das seguintes opções descreve melhor o tipo de arco reflexo e o receptor
sensorial para esse reflexo?

Arco Reflexo Receptor Sensorial

A) Dissináptico Corpúsculo de Pacini


B) Dissináptico Nociceptor
C) Monossináptico Corpúsculo de Pacini
D) Monossináptico Órgão tendinoso de Golgi
E) Polissináptico Nociceptor
F) Polissináptico Fuso muscular

21. Que estrutura cerebral serve como o principal controlador do sistema límbico?
A) Hipotálamo
B) Hipocampo
C) Amígdala
D) Corpo mamilar
E) Fórnice
22. Grande parte do córtex cerebral não se encaixa na definição convencional de córtex
motor ou sensorial. Qual termo se refere ao tipo de córtex que recebe estímulo
principalmente de várias outras regiões do córtex cerebral?
A) Córtex agranular
B) Córtex somatossensorial secundário
C) Córtex de associação
D) Córtex motor complementar
E) Córtex visual secundário
23. Os dois hemisférios do cérebro estão ligados por quais fibras ou vias nervosas?
A) Lemnisco lateral
B) Fibras corticofugais
C) Corpo caloso
D) Fascículo longitudinal superior (arqueado)
E) Fascículo longitudinal medial
24. As fibras do trato corticoespinal passam através de qual estrutura?
A) Lemnisco medial
B) Pirâmide bulbar
C) Funículo posterior
D) Fascículo longitudinal medial
E) Raízes anteriores
25. A condição de prosopagnosia geralmente resulta de disfunção ou danos a que área
do córtex cerebral?
A) Área pré-frontal
B) Junção dos lobos parietal e temporal no lado não dominante do cérebro
C) Campos oculares frontais
D) Lado inferior dos lobos occipital e temporal mediais
E) Áreas de associação límbicas dos lobos frontal e temporal anterior
26. Lesões de que área do cérebro teriam os efeitos mais devastadores na inteligência
verbal e simbólica?
A) Hipocampo
B) Amígdala
C) Área de Wernicke no lado não dominante do cérebro
D) Área de Broca
E) Área de Wernicke no lado dominante do cérebro
27. Que termo se aplica à combinação de um neurônio motor e todas as fibras
musculares esqueléticas contatadas pelo neurônio motor?
A) Órgão tendinoso de Golgi
B) Unidade motora
C) Neurônios proprioespinais
D) Fibras musculares esqueléticas
28. Qual manobra atenuará o reflexo de estiramento no músculo esquelético?
A) Secção da raiz dorsal de um nervo espinal
B) Ruptura do trato espinocerebelar
C) Ruptura do trato corticoespinal
D) Secção do lemnisco medial no lado contralateral do músculo esquelético em
questão
E) Criação de uma lesão no globo pálido contralateral
29. Um acidente vascular cerebral envolvendo a artéria cerebral média esquerda pode
causar que sintoma?
A) Paralisia do lado esquerdo do rosto e membros superiores esquerdos
B) Paralisia do membro inferior esquerdo
C) Perda total da visão em ambos os olhos
D) Perda da capacidade de compreensão da fala
E) Perda de visão na metade esquerda de ambos os olhos
30. A criação de memória pode ser interrompida por meio de qual atividade?
A) Fosforilação de um canal de potássio para bloquear a atividade
B) Ativação da adenilato ciclase
C) Perda não natural da consciência
D) Aumento na síntese proteica
E) Ativação da guanosina monofosfato cíclico (GMPc) fosfodiesterase
31. Que tipo de estrutura serve para conectar a área de Wernicke à área de Broca no
córtex cerebral?
A) Fascículo arqueado
B) Lemnisco lateral
C) Fascículo longitudinal medial
D) Comissura anterior
E) Cápsula interna
32. A área de Broca é uma parte especializada do córtex motor. Qual condição
descreve melhor o déficit resultante dos danos à área de Broca?
A) Paralisia espástica do lado contralateral
B) Paralisia dos músculos da laringe e da faringe
C) Incapacidade de usar as duas mãos para agarrar um objeto
D) Incapacidade de direcionar os dois olhos ao lado contralateral
E) Incapacidade de falar palavras inteiras corretamente
33. Que sistema de projeção está contido no pedúnculo cerebelar inferior?
A) Pontocerebelar
B) Cerebelotalâmico
C) Espinocerebelar posterior
D) Corticoespinal
E) Dorsoespinocerebelar
34. Os sinais das áreas motoras do córtex chegam ao cerebelo contralateral após a
primeira passagem através de qual estrutura?
A) Tálamo
B) Núcleo caudado
C) Núcleo vermelho
D) Núcleos pontinos basilares
E) Núcleos dorsais da coluna
35. O líquido cerebrospinal (LCE) fornece um efeito de amortecimento tanto dentro
quanto fora do cérebro. Que espaço localizado fora do cérebro ou da medula
espinal contém LCE?
A) Ventrículo lateral
B) Terceiro ventrículo
C) Cisterna magna
D) Espaço epidural
E) Aqueduto de Sylvius
Questões 36 e 37
Uma mulher de 40 anos visita o médico por causa de movimentos descontrolados dos
braços, pernas, cabeça, rosto e tronco. Esses sintomas têm aumentado progressivamente
durante os últimos 12 meses. Ela também está deprimida e irritável, e repete a mesma
pergunta seis vezes durante a visita de 30 minutos ao consultório. Análises genéticas
mostram expansão de uma repetição do trípleto CAG no cromossomo 4. Use essas
informações para responder às Questões 36 e 37.
36. Qual é o diagnóstico mais provável?
A) Doença de Alzheimer
B) Transtorno bipolar
C) Tumor cerebral
D) Doença de Huntington
E) Doença de Parkinson
37. Qual dos seguintes é mais provável estar diminuído nessa mulher?
A) Neurônios de acetilcolina no núcleo magnocelular do cérebro anterior
B) Neurônios de dopamina na substância nigra
C) Neurônios de ácido γ-aminobutírico (GABA) no núcleo caudado e no putame
D) Neurônios de serotonina nos núcleos da rafe
38. Que sistema de projeção está contido no pedúnculo cerebelar médio?
A) Pontocerebeloso
B) Cerebelotalâmico
C) Espinocerebelar posterior
D) Corticoespinal
E) Ventroespinocerebelar
39. O estímulo sensorial periférico que ativa os elementos excitatórios ascendentes da
formação reticular surge principalmente de qual das seguintes opções?
A) Sinais de dor
B) Informação sensorial proprioceptiva
C) Sistema corticoespinal
D) Lemnisco medial
E) Estímulo dos corpúsculos de Pacini
40. As células da medula suprarrenal recebem estímulos sinápticos de qual tipo de
neurônio?
A) Simpático pré-ganglionar
B) Simpático pós-ganglionar
C) Parassimpático pré-ganglionar
D) Parassimpático pós-sináptico
E) Parassimpático pré-sináptico
41. Que atividade aumentará a sensibilidade do reflexo de estiramento?
A) Corte das fibras da raiz dorsal associadas ao músculo no qual o reflexo de
estiramento está sendo examinado
B) Aumento da atividade dos núcleos reticulares medulares
C) Virar a cabeça para frente
D) Reforço da atividade no sistema fusimotor (neurônio motor gama)
E) Estímulo dos hemisférios laterais do cerebelo
42. A doença neurológica associada ao cerebelo produz que tipo de sintomas?
A) Tremor de repouso
B) Atetose
C) Rigidez
D) Ataxia
E) Acinesia
43. Os neurônios parassimpáticos pré-ganglionares que contribuem para a inervação
do colo descendente e reto são encontrados em que estrutura?
A) Gânglio cervical superior
B) Núcleo motor dorsal do nervo vago
C) Gânglio mesentérico superior
D) Gânglio ciliar
E) Níveis da medula espinal S2 e S3
44. Um padrão complexo de impulsos nas células de Purkinje do cerebelo pode ser
iniciado pelo estímulo de qual área do cérebro?
A) Complexo olivar inferior
B) Núcleos reticulares do tronco encefálico
C) Neurônios no núcleo vermelho
D) Complexo olivar superior
E) Núcleo vestibular dorsal
45. Em um receptor de fuso muscular, que tipo de fibra muscular é responsável pela
resposta dinâmica?
A) Fibra muscular extrafusal
B) Fibra estática do saco nuclear
C) Fibra da cadeia nuclear
D) Fibra dinâmica do saco nuclear
E) Fibras do músculo liso
46. Qual tipo de estrutura serve como uma “via alternativa” para sinais do córtex
motor para a medula espinal?
A) Núcleo vermelho
B) Núcleos pontinos basilares
C) Núcleo caudado
D) Tálamo
E) Núcleos da coluna dorsal
47. O fenômeno de rigidez de descerebração pode ser explicado, pelo menos em parte,
por qual das seguintes opções?
A) Estímulo dos neurônios sensoriais tipo 1b
B) Perda de estímulos do cerebelo para o núcleo vermelho
C) Atividade excessiva dos núcleos reticulares bulbares envolvidos no controle
motor
D) Atividade sem oposição dos núcleos reticulares pontinos
E) Degeneração da via nigroestriatal
48. Como o córtex visual primário, o córtex motor primário é organizado em colunas
verticais compostas de células ligadas entre si ao longo das seis camadas do córtex.
As células que contribuem com axônios para o trato corticoespinal estão
concentradas em qual camada cortical?
A) Camada I
B) Camada II
C) Camada III
D) Camada IV
E) Camada V
Questões 49 e 50
Um homem de 60 anos é levado para o médico por causa de um tremor nas mãos,
problemas para dormir, constipação e tontura. O exame físico mostra tremor de
repouso, rigidez e bradicinesia. O homem está em alerta, participativo e otimista. Ele
fala com voz baixa e suave. Use essas informações para responder às Questões 49 e 50.
49. Qual é o diagnóstico mais provável?
A) Doença de Alzheimer
B) Transtorno bipolar
C) Tumor cerebral
D) Doença de Huntington
E) Doença de Parkinson
50. Qual das seguintes opções é mais provável de estar diminuída neste homem?
A) Neurônios de serotonina nos núcleos da rafe
B) Neurônios de GABA no núcleo caudado e putame
C) Neurônios de dopamina na substância nigra
D) Neurônios de acetilcolina no núcleo magnocelular do prosencéfalo
51. Os neurônios do córtex motor recebem feedback de músculos ativados pelo sistema
corticoespinal. Esse feedback surge de qual das seguintes estruturas?
A) Núcleo vermelho
B) Tratos espinocerebelares
C) Superfície cutânea dos dedos usados para agarrar um objeto
D) Fusos musculares nos músculos antagônicos àqueles usados para fazer o
movimento
E) Núcleos vestibulares
52. As glândulas sudoríparas e músculos piloeretores da pele com pelos são inervados
por qual tipo de fibras?
A) Parassimpático pós-ganglionar colinérgico
B) Simpático pós-ganglionar colinérgico
C) Parassimpático pré-ganglionar adrenérgico
D) Simpático pós-ganglionar adrenérgico
E) Simpático pré-ganglionar adrenérgico
53. Em um experimento neurofisiológico realizado com macacos, as amígdalas são
retiradas bilateralmente por meio cirúrgico. Qual das seguintes opções é mais
provável de estar aumentada 6 meses após a retirada da amígdala?
A) Desespero
B) Memória
C) Paranoia
D) Desejo sexual
E) Tremores
54. No controle dos músculos finos das mãos e dos dedos, os axônios corticoespinais
fazem sinapse essencialmente com qual das seguintes opções?
A) Neurônios do corno posterior
B) Interneurônios da medula espinal
C) Neurônios motores da medula espinal
D) Células de Purkinje
E) Células de Renshaw
55. Qual dos seguintes forames permite que o líquido cerebrospinal passe diretamente
do sistema ventricular para o espaço subaracnoide?
A) Forame de Magendie
B) Aqueduto de Sylvius
C) Terceiro ventrículo
D) Ventrículo lateral
E) Vilosidades aracnóideas
56. Qual condição epiléptica envolve um período de depressão pós-ictal que dura
desde alguns minutos até, talvez, algumas horas?
A) Convulsão tônico-clônica generalizada
B) Convulsão de ausência
C) Convulsão jacksoniana
D) Convulsão clônica fora de fase
E) Convulsão do lobo temporal
57. Uma área no hemisfério dominante, quando danificada, pode deixar o sentido da
audição intacto, mas não permite que as palavras sejam organizadas em um
pensamento abrangente. Qual termo é usado para identificar essa parte do córtex?
A) Córtex auditivo primário
B) Área de Wernicke
C) Área de Broca
D) Giro angular
E) Córtex de associação límbica
58. Os sinais aferentes vindos da periferia do corpo viajam para o cerebelo em que via
nervosa?
A) Espinocerebelar ventral
B) Fastigiorreticular
C) Vestibulocerebelar
D) Reticulocerebelar
E) Espinocerebelar dorsal
59. Quais células recebem estímulo sináptico direto de órgãos tendinosos de Golgi?
A) Interneurônios inibitórios tipo Ia
B) Neurônios motores gama dinâmicos
C) Neurônios motores alfa
D) Interneurônios inibitórios tipo IB
E) Interneurônios excitatórios tipo II
60. Qual neurotransmissor é utilizado pelos axônios dos neurônios do locus coeruleus
que é distribuído em grande parte do cérebro?
A) Norepinefrina
B) Dopamina
C) Serotonina
D) Acetilcolina
Questões 61 e 62
Um homem de 45 anos consulta um médico porque tem dificuldades de executar
tarefas simples que envolvem movimentos repetitivos. O médico pede ao paciente que
vire uma mão para cima e para baixo em um ritmo rápido. O homem rapidamente
perde toda a percepção da posição instantânea da mão, o que resulta em uma série de
tentativas estagnadas e movimentos desordenados. Use essa informação para responder
às Questões 61 e 62.
61. Qual termo descreve melhor os movimentos desse paciente?
A) Agrafestesia
B) Astereognosia
C) Disartria
D) Disdiadococinesia
E) Negligência unilateral
62. Que área do cérebro desse paciente mais provavelmente tem uma lesão?
A) Cerebelo
B) Sistema límbico
C) Bulbo
D) Córtex pré-motor
E) Córtex motor primário
63. O efeito excitatório ou inibitório de uma fibra simpática pós- ganglionar é
determinado por qual função ou estrutura?
A) Função do receptor pós-sináptico ao qual ela se liga
B) Órgão específico inervado
C) Gânglio de origem da fibra pós-ganglionar
D) Gânglio contendo a fibra pré-ganglionar
E) Estado emocional do indivíduo
64. Qual dos seguintes descreve corretamente a pressão do LCE em relação à pressão
venosa no seio sagital superior?
A) Poucos milímetros mais alta
B) Poucos milímetros mais baixa
C) Igual a
D) Duas vezes o valor
E) A metade do valor
65. Uma lesão vascular que provoca degeneração dos axônios corticoespinais na ponte
basilar provavelmente levará a que condições?
A) Paralisia envolvendo principalmente os músculos ao redor do ombro
contralateral e articulações do quadril
B) Paralisia dos músculos da mastigação
C) Perda do controle voluntário dos movimentos discretos da mão e dos dedos
contralaterais
D) Incapacidade de falar claramente
E) Incapacidade de converter memória de curto prazo em memória de longo
prazo
66. O movimento motor fino do dedo indicador pode ser provocado por estimulação
de qual área do cérebro?
A) Córtex motor primário
B) Hemisfério cerebelar lateral
C) Córtex pré-motor
D) Área motora suplementar
E) Núcleo vermelho
67. Que tipo de receptores colinérgicos é encontrado nas sinapses entre os neurônios
pré-ganglionares e pós-ganglionares do sistema simpático?
A) Muscarínico
B) Nicotínico
C) Alfa
D) Beta-1
E) Beta-2
68. Um jogador de basquete de 23 anos treina mentalmente lançamentos livres
enquanto está deitado na cama. Qual opção melhor descreve a área do cérebro que
está envolvida na geração de uma imagem dessa ação motora na ausência de
movimento real?
A) Núcleos da base
B) Cerebelo
C) Sistema límbico
D) Córtex pré-motor
E) Córtex motor primário
69. O espaço perivascular (espaço de Virchow-Robin) no cérebro é formado entre a
parede dos pequenos vasos penetrantes e que estrutura?
A) Dura-máter
B) Membrana aracnoide
C) Pia-máter
D) Plexo coroide
E) Células ependimárias
70. Que tipo de crise convulsiva está associado a um padrão de ponta e onda no
eletroencefalograma durante a atividade convulsiva?
A) Tônico-clônico generalizado
B) Do lobo temporal
C) Jacksoniano
D) Ausência
E) Apoplético
71. Que substância tem a mais baixa concentração no líquido cerebrospinal em
comparação com o plasma sanguíneo cerebral?
A) Cloreto
B) Glicose
C) Potássio
D) Proteína
E) Sódio
72. A formação de líquido cerebrospinal pelo plexo coroide inclui (1) osmose de água,
(2) transporte ativo de sódio e (3) difusão passiva de cloreto. Que sequência
melhor descreve a ordem temporal correta desses processos?
A) 2, 3, 1
B) 3, 2, 1
C) 1, 3, 2
D) 3, 1, 2
E) 1, 2, 3
F) 2, 1, 3
Questões 73 e 74
Uma menina de 10 anos é levada ao médico por causa da dificuldade de andar. O
exame físico mostra perda de reflexos tendinosos nos joelhos e tornozelos e diminuição
da discriminação de dois pontos nas mãos e nos pés. As repetidas visitas ao médico
mostram piora progressiva dos sintomas durante os 2 anos seguintes. No entanto, a
menina está sempre alerta e parece ter capacidades normais de raciocínio. O tio dela
teve problemas semelhantes com a idade de 12 anos e mais tarde desenvolveu escoliose
seguida de perda de audição e visão. Use essas informações para responder às Questões
73 e 74.
73. Qual é o diagnóstico mais provável?
A) Ataxia de Friedreich
B) Doença de Huntington
C) Esclerose múltipla
D) Doença de Parkinson
E) Poliomielite
74. Qual é a causa mais provável desses sintomas nessa menina?
A) Uma lesão no córtex pré-motor
B) Uma lesão no córtex motor primário
C) Malformação do cerebelo
D) Malformação do lobo frontal
E) Degeneração do nervo
F) Proliferação do nervo
75. Qual neurotransmissor é utilizado pelos axônios dos neurônios da substância
nigra que se projetam para o caudado e putame?
A) Norepinefrina
B) Dopamina
C) Serotonina
D) Acetilcolina
E) GABA
76. Acredita-se que danos limitados ao córtex motor primário (área 4) causam
hipotonia nos músculos afetados. No entanto, a maioria das lesões corticais,
particularmente aquelas provocadas por infartos vasculares, em geral, envolve o
córtex motor primário, além de áreas circundantes do córtex ou axônios eferentes
corticais. Este último tipo de lesão cortical causará qual das seguintes opções?
A) Paralisia muscular espástica
B) Paralisia muscular flácida
C) Ausência de paralisia, apenas movimentos espasmódicos e rápidos
D) Cegueira completa do olho contralateral
E) Perda de sensibilidade no pé contralateral
77. O termo córtex límbico inclui o córtex orbitofrontal, giro subcaloso, giro cingulado,
e que outra área?
A) Córtex motor suplementar
B) Giro pós-central
C) Giro lingual
D) Giro para-hipocampal
E) Lobo paracentral
78. Qual substância ativa os receptores adrenérgicos alfa e beta de forma semelhante?
A) Acetilcolina
B) Norepinefrina
C) Epinefrina
D) Serotonina
E) Dopamina
79. O hipotálamo posterior e lateral, em combinação com a área pré-óptica, está
envolvido no controle de qual das seguintes funções?
A) Funções cardiovasculares envolvendo a pressão arterial e a frequência
cardíaca
B) Regulação da sede e ingestão de água
C) Estímulo da contratilidade uterina e da ejeção do leite da mama
D) Sinalização de que a ingestão de alimentos é suficiente (saciedade)
E) Secreção de hormônios do lobo anterior da hipófise
80. No reflexo tendinoso patelar, qual dos seguintes itens fará sinapse diretamente nos
neurônios motores alfa que inervam o músculo que está estendido?
A) Fibra sensorial Ia
B) Fibra sensorial Ib
C) Interneurônios excitatórios
D) Neurônios motores gama
E) Interneurônios inibitórios
81. A oclusão de qual estrutura causaria hidrocefalia comunicante?
A) Aqueduto de Sylvius
B) Ventrículo lateral
C) Forame de Luschka
D) Forame de Magendie
E) Vilosidades aracnóideas
82. Avaliação de um paciente revela as seguintes deficiências: (1) diminuição da
agressividade, da ambição e das respostas sociais inadequadas; (2) incapacidade
de processar pensamentos sequenciais a fim de resolver um problema; e (3)
incapacidade de processar quantidades de informação que poderiam, então, ser
recuperadas instantaneamente para completar um pensamento ou resolver um
problema. Danos a que região do cérebro poderiam ser responsáveis por tais
déficits?
A) Córtex pré-motor
B) Córtex parieto-occipital do hemisfério não dominante
C) Área de Broca
D) Córtex límbico de associação
E) Córtex pré-frontal de associação
83. Uma lesão na área cortical de Wernicke no hemisfério dominante causa mais
provavelmente que sintomas?
A) Capacidades linguísticas prejudicadas
B) Capacidades motoras prejudicadas
C) Incapacidade de formar novas memórias
D) Incapacidade de planejar os movimentos futuros
E) Redução da atividade cerebelar
F) Redução da atividade do córtex cerebral
84. Qual das seguintes opções representa a base estrutural da barreira
hematoencefálica?
A) Junções oclusivas entre as células ependimais formando as paredes do
ventrículo
B) Vilosidades aracnóideas
C) Junções oclusivas entre as células do plexo coroide adjacente
D) Processos pediculados dos astrócitos
E) Junções oclusivas entre as células endoteliais adjacentes aos capilares
cerebrais
85. O reflexo de retirada é iniciado por estímulo enviado a que receptor?
A) Fuso muscular
B) Receptor da cápsula articular
C) Terminação nervosa livre cutânea
D) Órgão tendinoso de Golgi
E) Corpúsculo de Pacini
86. Uma mulher de 21 anos é uma musicista destra de talento considerável. Que
estrutura cerebral é mais provável de ter sido fisicamente maior no hemisfério
dominante comparado com o hemisfério não dominante no nascimento?
A) Lobo temporal anterior
B) Lobo temporal posterior
C) Córtex pré-motor
D) Córtex motor primário
E) Área somatossensorial primária
F) Área de associação sensorial
87. As glândulas nasais, lacrimais, salivares e gastrointestinais são estimuladas por
qual substância?
A) Acetilcolina
B) Norepinefrina
C) Epinefrina
D) Serotonina
E) Dopamina
88. Os neurônios localizados no locus coeruleus liberam que neurotransmissor nos seus
terminais sinápticos?
A) Norepinefrina
B) Dopamina
C) GABA
D) Acetilcolina
E) Serotonina
89. Qual dos seguintes reflexos descreve melhor os sinais de dor recebidos que
provocam movimentos realizados pelos grupos musculares antagônicos em ambos
os lados do corpo?
A) Reflexo extensor cruzado
B) Reflexo de retirada
C) Inibição recíproca
D) Inibição autogênica
90. Qual parte do cerebelo realiza o planejamento do movimento sequencial?
A) Verme e núcleo fastigial
B) Zona intermediária e núcleo fastigial
C) Hemisfério lateral e núcleo interposto
D) Cerebrocerebelo e núcleo denteado
E) Espinocerebelo e núcleo interposto
91. Qual reflexo está corretamente pareado com a estrutura sensorial que o medeia ?
A) Inibição autogênica – fuso muscular
B) Inibição recíproca – órgão tendinoso de Golgi
C) Inibição recíproca – corpúsculo de Pacini
D) Reflexo de estiramento – fuso muscular
E) Reflexo tendinoso de Golgi – corpúsculo de Meissner
92. Danos a que área do cérebro levam à impossibilidade de compreender a palavra
escrita ou falada?
A) Córtex insular no lado dominante do cérebro
B) Lobo occipital anterior
C) Junção dos lobos parietal, temporal e occipital
D) Porção medial do giro pré-central
E) A maior parte da porção anterior do lobo temporal
93. A tomografia computadorizada de um menino recém-nascido mostra agenesia do
corpo caloso. Qual das seguintes opções é mais provável de ocorrer nessa criança
durante os próximos 5 anos durante o seu crescimento?
A) Incapacidade de formar novas memórias
B) Incapacidade de compreender palavras faladas
C) Incapacidade de expressar verbalmente palavras
D) Redução na comunicação entre os dois hemisférios
E) Docilidade e incapacidade de reconhecer expressões de medo
94. Um homem de 67 anos sofreu um acidente vascular cerebral. Uma semana depois,
ele apresentou movimentos balísticos súbitos, violentos e descontrolados de seus
membros. Que parte do cérebro deste homem mais provavelmente foi danificada
pelo acidente vascular cerebral?
A) Globo pálido
B) Hipotálamo lateral
C) Núcleo vermelho
D) Núcleo subtalâmico
E) Complexo ventrobasal do tálamo
95. Em um experimento fisiológico, uma dose-teste de norepinefrina foi administrada
por via intravenosa nas patas dianteiras de ratos, causando uma redução de 25%
do fluxo sanguíneo para os membros dianteiros quando comparado com valores
basais. Em seguida, o gânglio estrelado (gânglio cervicotorácico) foi removido.
Três dias depois, a mesma dose de norepinefrina foi administrada por via
intravenosa. Qual opção descreve melhor a alteração mais provável no fluxo
sanguíneo do membro dianteiro (em comparação com valores basais) dentro de 30
minutos após a norepinefrina ter sido administrada aos ratos
ganglionectomizados?
A) Aumento de 25%
B) Redução de 25%
C) Aumento de 5%
D) Redução de 5%
E) Aumento de 75%
F) Redução de 75%
96. Em uma pessoa normal, a disfunção de qual área do cérebro leva a um
comportamento que não é apropriado para determinada ocasião social?
A) Núcleos ventromediais do hipotálamo
B) Amígdala
C) Corpo caloso
D) Fórnice
E) Úncus
97. A função de qual órgão ou sistema é dominada pelo sistema nervoso simpático?
A) Vasos sanguíneos sistêmicos
B) Coração
C) Secreção da glândula gastrointestinal
D) Glândulas salivares
E) Motilidade gastrointestinal
98. Acredita-se que a esquizofrenia seja causada, em parte, pelas excessivas produção
e liberação de que agente neurotransmissor?
A) Norepinefrina
B) Serotonina
C) Acetilcolina
D) Substância P
E) Dopamina
99. O estímulo de que área subcortical pode levar à contração de um único músculo
ou pequenos grupos de músculos?
A) Núcleo denteado do cerebelo
B) Complexo ventrobasal do tálamo
C) Núcleo vermelho
D) Núcleo subtalâmico
E) Nucleus accumbens
100. Lesões bilaterais envolvendo o hipotálamo ventromedial causam qual dos
seguintes déficits?
A) Diminuição de ingestão de comida e bebida
B) Perda do apetite sexual
C) Excesso de ingestão de comida, raiva e agressividade, hiperatividade
D) Contratilidade uterina, crescimento da glândula mamária
E) Transtorno obsessivo-compulsivo
101. Em condições de vigília e repouso, o metabolismo cerebral responde por cerca de
15% de todo o metabolismo corporal; esta taxa está entre as mais altas taxas
metabólicas de todos os tecidos do corpo. Qual população celular do sistema
nervoso contribui substancialmente para a maior parte dessa alta taxa metabólica?
A) Astrócitos
B) Neurônios
C) Células ependimárias
D) Células do plexo coroide
E) Células endoteliais do cérebro
102. Que estrutura(s) no cerebelo tem(têm) uma representação topográfica do corpo?
A) Núcleo denteado
B) Hemisférios laterais
C) Lobo floculonodular
D) Verme e hemisfério intermediário
E) Pedúnculo cerebelar
103. Que estrutura é uma importante via para a comunicação entre o sistema límbico e
o tronco encefálico?
A) Trato mamilotalâmico
B) Fórnice
C) Comissura anterior
D) Indúsio cinzento
E) Feixe medial do prosencéfalo
104. Uma mulher de 75 anos é levada ao médico por causa do agravamento do
esquecimento. Ela tem problemas quando joga cartas com seus amigos porque não
se lembra o que está jogando. Recentemente ela se perdeu durante uma
caminhada no bairro em que mora há 35 anos. Qual substância mais
provavelmente está aumentada no cérebro dessa mulher?
A) Alfa-1 antitripsina
B) Alfa-amilase
C) Peptídeo beta-amiloide
D) Beta-endorfina
E) Gama-glutamil hidrolase
F) Gama-glutamil transferase
105. Qual das seguintes opções descreve melhor o déficit cerebelar em que há um
prejuízo no desempenho de movimentos alternados rápidos, indicando uma falha
de “progressão” a partir de uma parte do movimento para a próxima?
A) Past-pointing
B) Tremor de intenção
C) Disartria
D) Nistagmo cerebelar
E) Disdiadococinesia
106. Que tipo de estrutura no aparelho vestibular é responsável pela detecção da
aceleração angular?
A) Estatoconia
B) Mácula
C) Canais semicirculares
D) Sáculo
E) Ampolas
107. O conceito de “tônus autônomo” é bastante vantajoso porque possibilita que o
sistema nervoso tenha controle muito mais fino sobre a função de um órgão ou um
sistema do que de outro modo seria possível. Essa capacidade é exemplificada no
controle das arteríolas sistêmicas. Qual ação causaria a vasodilatação das arteríolas
sistêmicas?
A) Aumento da atividade de neurônios parassimpáticos pré-ganglionares
B) Diminuição da atividade de neurônios parassimpáticos pós-ganglionares
C) Aumento da atividade de neurônios simpáticos pós-ganglionares
D) Diminuição da atividade de neurônios simpáticos pós-ganglionares
E) Aumento da atividade de neurônios simpáticos pré-ganglionares
108. Uma pessoa que teve uma lesão cerebral traumática parece ser capaz de
compreender a palavra escrita e falada, mas não pode criar os sons corretos para
poder falar uma palavra que seja reconhecível. Essa pessoa provavelmente tem
danos em que área do cérebro?
A) Área de Wernicke
B) Área de Broca
C) Giro angular
D) Núcleo denteado
E) Lobo pré-frontal
Questões 109 e 110
Um homem de 45 anos é levado ao psiquiatra por causa de um comportamento
delirante no local de trabalho. O homem acusa um colega de trabalho de planejar com
seu vizinho de colocar hera venenosa em seu quintal. Essa cena foi revelada ao homem
por uma voz em sua cabeça. Há muitos outros exemplos de pensamento delirante e
vozes na cabeça deste homem. Use essas informações para responder às Questões 109 e
110.
109. Qual é o diagnóstico mais provável?
A) Transtorno bipolar
B) Transtorno dissociativo de identidade
C) Distúrbio de personalidade múltipla
D) Esquizofrenia
110. Uma diminuição no tamanho de qual estrutura do cérebro deste homem é mais
provável?
A) Globo pálido
B) Hipocampo
C) Hipotálamo lateral
D) Núcleo vermelho
E) Núcleo subtalâmico
111. Que estrutura é maximamente sensível ao movimento linear da cabeça no plano
vertical?
A) Mácula do utrículo
B) Macula do sáculo
C) Crista da ampola do ducto semicircular anterior
D) Crista da ampola do ducto semicircular horizontal
112. Amnésia retrógrada é a incapacidade de recordar memórias de longo prazo.
Danos a que região do cérebro provocam a amnésia retrógrada?
A) Hipocampo
B) Giro denteado
C) Complexo amigdaloide
D) Tálamo
E) Núcleos mamilares do hipotálamo
113. Que componente dos núcleos da base desempenha o principal papel no controle
da atividade motora (guiada pela memória)?
A) Globo pálido
B) Substância negra
C) Núcleo caudado
D) Putame
E) Núcleo subtalâmico
114. Um menino de 9 meses é trazido ao setor de emergência por sua avó por causa de
irritabilidade e vômitos. Os pais deixaram o bebê na casa da avó 1 hora antes; não
se sabe o paradeiro dos pais atualmente. A imagem de ressonância magnética
mostra hemorragias da retina em ambos os olhos, um hematoma subdural e
edema cerebral. Qual dos seguintes mais provavelmente está aumentado nesta
criança?
A) Oxigenação cerebral
B) Volume venoso cerebral
C) Pressão intracraniana
D) Acuidade visual
115. O estímulo do centro de punição pode inibir o centro de recompensa, o que
demonstra que o medo e a punição podem prevalecer sobre o prazer e a
recompensa. Qual dos seguintes grupos de células é considerado o centro de
punição?
A) Núcleos hipotalâmicos laterais e ventromediais
B) Hipotálamo periventricular e área cinzenta central do mesencéfalo
C) Núcleos supraópticos do hipotálamo
D) Núcleo hipotalâmico anterior
116. Os fármacos que estimulam receptores adrenérgicos específicos são chamados de
simpatomiméticos. Que fármaco é um simpatomimético?
A) Reserpina
B) Fentolamina
C) Propranolol
D) L-dopa
E) Fenilefrina
117. Embora o sistema nervoso simpático seja frequentemente ativado de maneira que
conduz à ativação em massa de respostas simpáticas por todo o corpo, ele também
pode ser ativado para produzir respostas relativamente discretas. Qual opção é
um exemplo de uma ação simpática local ou discreta?
A) O aquecimento de uma área de pele provoca vasodilatação relativamente
restrita na região aquecida
B) A comida na boca provoca salivação
C) O esvaziamento da bexiga pode causar esvaziamento reflexo do intestino
D) Partículas de poeira no olho causam aumento da liberação de líquido
lacrimal
E) A luz brilhante introduzida em um olho
118. Um medicamento experimental é administrado por via intravenosa a seis
voluntários saudáveis. Um achado unânime em todos os seis voluntários é a
diminuição da indução do sono. A diminuição na produção de qual substância é
mais provável nesses voluntários após o tratamento com o medicamento
experimental?
A) Acetilcolina
B) Dopamina
C) Glutamato
D) Norepinefrina
E) Serotonina
119. Um menino de 10 anos pula fora da varanda e cai com as pontas dos pés. O
aumento da tensão muscular causa um relaxamento completo e súbito dos
músculos afetados. Qual receptor sensorial mais provavelmente medeia esse
relaxamento dos músculos quando a tensão é aumentada?
A) Terminação nervosa livre
B) Órgão tendinoso de Golgi
C) Corpúsculo de Krause
D) Fuso muscular
E) Corpúsculo de Pacini
120. Que estrutura conecta o hipocampo ao sistema límbico?
A) Trato mamilotalâmico
B) Fórnice
C) Comissura anterior
D) Feixe medial do prosencéfalo
E) Fascículo arqueado
121. Uma grande variedade de neurotransmissores tem sido identificada nos corpos
celulares e nos terminais sinápticos aferentes nos núcleos da base. A deficiência de
qual transmissor é tipicamente associada à doença de Parkinson?
A) Norepinefrina
B) Dopamina
C) Serotonina
D) GABA
E) Substância P
122. Ocorre atetose quando qual área do cérebro tem a função prejudicada?
A) Globo pálido
B) Substância nigra
C) Complexo anterior ventral do tálamo
D) Putame
E) Camada de células de Purkinje do cerebelo

Respostas
1. C) A área de Broca é uma região da área pré-motora de um hemisfério
(geralmente o esquerdo). Danos à área de Broca não impedem uma pessoa de
vocalizar, mas torna impossível a fala de palavras inteiras, com a exceção de
palavras simples ocasionais, como “sim” ou “não”. O córtex motor primário
trabalha com outras áreas do cérebro para planejar e executar movimentos. O
cerebelo desempenha um papel crítico no controle motor; não inicia o
movimento, mas contribui para a coordenação, precisão e sincronismo dos
movimentos.
TFM13 p. 708 e 709
2. C) Um sinal de Babinski positivo (também chamado de reflexo de Babinski) ocorre
normalmente em crianças de até 2 anos de idade. O reflexo ocorre quando a sola
do pé é tocada com um instrumento contundente; o hálux move-se para cima e
os outros dedos se espalham. O sinal de Babinski positivo em adultos pode
indicar danos ao trato corticoespinal.
TFM13 p. 705-706
3. C) Os hemisférios cerebelares laterais funcionam com o córtex cerebral no
planejamento de movimentos complexos.
TMFM13 p. 722
4. A) Os neurônios motores alfa formam contato sináptico direto com fibras
musculares esqueléticas extrafusais, enquanto os neurônios motores gama
formam junções sinápticas com fibras musculares intrafusais. Neurônios
piramidais, granulares e de Purkinje estão localizados no sistema nervoso
central e não têm contato direto com o músculo esquelético.
TFM13 p. 696
5. A) O estimulador mais potente do fluxo sanguíneo cerebral é um aumento local
da concentração de dióxido de carbono, seguido em ordem por uma diminuição
na concentração de oxigênio e um aumento na atividade neuronal local.
TFM13 p. 788
6. E) Os axônios dos neurônios motores no corno anterior saem da medula espinal
através da raiz anterior. A raiz posterior serve como ponto de entrada para as
fibras sensoriais vindas da região do corno posterior da medula espinal. A
coluna posterior e a comissura branca ventral são tratos fibrosos localizados
exclusivamente na medula espinal.
TFM13 p. 695-696
7. D) Todos os neurônios simpáticos pré-ganglionares estão localizados na coluna
celular intermediolateral (corno lateral); esse grupo celular estende-se de T1 a
L2.
TFM13 p. 774
8. D) Um hematoma subdural pode levar ao aumento da pressão intracraniana
porque ocupa espaço no crânio; papiledema (inchaço do disco óptico) sugere um
aumento da pressão intracraniana. O aumento na pressão intracraniana não
afeta a produção de LCE, mas pode causar diminuição do volume de LCE,
porque a alta pressão empurra o LCE no sangue venoso através vilosidades
aracnoidais e também comprime o volume de estruturas cerebrais que contêm
LCE. O fluxo sanguíneo cerebral deve permanecer normal, com pequenos
aumentos na pressão intracraniana, mas aumentos maiores podem diminuir a
corrente sanguínea cerebral.
TFM13 p. 792-793
9. E) As veias têm pressões mais baixas em comparação com artérias e capilares, o
que as torna mais fáceis de comprimir. Quando as veias são comprimidas, a
pressão capilar aumenta, o que aumenta a ultrafiltração de líquido a partir dos
capilares para os espaços intersticiais, aumentando ainda mais a pressão
intracraniana. O aumento da pressão intracraniana pode causar compressão dos
ventrículos laterais e do espaço subaracnoide, mas este mecanismo é mais
compensatório do que uma causa de deterioração do fluxo sanguíneo e
oxigenação do cérebro.
TFM13 p. 793
10. C) Os axônios simpáticos pré-ganglionares atravessam os ramos de comunicação
brancos para entrar no tronco simpático. Os axônios simpáticos pós-
ganglionares cursam através dos ramos cinzentos e podem ser encontrados nos
ramos primários dorsal e ventral.
TFM13 p. 773
11. B) A zona intermédia do cerebelo influencia a função dos músculos dos
membros distais.
TFM13 p. 722
12. A) A região do rosto do córtex motor é o território mais inferior e lateral da
artéria cerebral média, enquanto o membro inferior está localizado no lobo
paracentral, no território da artéria cerebral anterior.
TFM13 p. 708
13. D) Os neurônios gigantocelulares da formação reticular residem na ponte e no
mesencéfalo. Esses neurônios liberam acetilcolina, a qual funciona como um
neurotransmissor excitatório na maioria das áreas do cérebro.
TFM13 p. 753
14. E) O aumento da atividade neuronal no cérebro faz com que o neurotransmissor
glutamato se difunda do local de liberação na sinapse para os tecidos adjacentes.
O glutamato provoca uma onda de cálcio nos astrócitos, o que leva à liberação
astrocítica de prostaglandinas vasodilatadoras que causam a dilatação das
arteríolas. Desta forma, o fluxo sanguíneo local para os tecidos pode estar
associado com a atividade metabólica dos neurônios.
TFM13 p. 788
15. B) As células endoteliais que revestem todos os vasos sanguíneos no cérebro
constituem a barreira hematoencefálica. O propósito da barreira
hematoencefálica é proteger o ambiente químico do cérebro de mudanças
rápidas na composição que ocorrem normalmente no restante dos líquidos
corporais. Células endoteliais capilares do cérebro têm estrutura e atributos
bioquímicos especiais que impedem a difusão de íons, nutrientes e substâncias
lipossolúveis; essas substâncias podem difundir-se através da barreira de células
endoteliais e, desse modo, entrar em todos os outros tecidos do corpo.
TFM13 p. 793
16. C) Neurônios motores gama formam contato sináptico direto com as fibras
musculares esqueléticas conhecidas como fibras intrafusais. As fibras musculares
extrafusais são inervadas por neurônios motores alfa, ao passo que os neurônios
de Purkinje, granulares e piramidais não têm contato sináptico com músculos na
periferia.
TFM13 p. 696
17. A) O verme cerebelar está envolvido com o controle dos músculos axiais e dos
músculos dos membros proximais no ombro e no quadril.
TFM13 p. 722
18. B) As projeções cerebelotalâmicas estão contidas no pedúnculo cerebelar
superior.
TFM13 p. 724
19. E) Neste exemplo, o reflexo flexor de retirada é ativado por um estímulo
doloroso para o pé direito. Os músculos flexores na perna direita e os músculos
extensores na perna esquerda são, simultaneamente, estimulados a se contrair,
causando remoção do estímulo doloroso do pé, enquanto há mudança de peso
corporal para a outra perna. O reflexo do tendão patelar (também chamado de
empurrão do joelho), o qual é ativado por uma pequena batida no tendão patelar, é
um tipo de reflexo de estiramento. O reflexo tendinoso de Golgi fornece um
mecanismo de retroalimentação negativa que impede o desenvolvimento de
tensão excessiva em um músculo.
TFM13 p. 702-704
20. E) O reflexo flexor de retirada é um arco reflexo polissináptico ativado por
estimulação dos nociceptores na pele. Vários interneurônios excitatórios e
inibitórios na medula espinal estão envolvidos. O reflexo de estiramento é um
arco reflexo monossináptico envolvendo dois neurônios. O reflexo tendinoso de
Golgi é um arco reflexo dissináptico porque os reflexos envolvem duas sinapses
– um neurônio aferente e eferente faz sinapse com um interneurônio inibidor na
medula espinal.
TFM13 p. 702-704
21. A) O hipotálamo, apesar de seu pequeno tamanho, é o mais importante centro
de controle para o sistema límbico. Ele controla a maioria das funções
vegetativas e endócrinas do corpo e muitos aspectos do comportamento.
TFM13 p. 755
22. C) O córtex de associação é definido pelo fato de que ele recebe múltiplos
estímulos de uma ampla variedade de áreas sensoriais do córtex. É o verdadeiro
córtex multimodal.
TFM13 p. 739-740
23. C) O corpo caloso é a principal via de comunicação entre os dois hemisférios do
cérebro.
TFM13 p. 741-742
24. B) Fibras corticoespinais passam pela pirâmide do bulbo.
TFM13 p. 709-710
25. D) Prosopagnosia é a incapacidade de reconhecer rostos. Essa incapacidade
ocorre em pessoas que têm danos extensos nos lados inferiores mediais de
ambos os lobos occipitais e ao longo das superfícies medioventrais dos lobos
temporais.
TFM13 p. 740
26. E) As áreas somáticas, visuais, auditivas e de associação se encontram na junção
dos lobos parietal, temporal e occipital. Esta região é conhecida como área de
Wernicke. Esta área no lado dominante do cérebro desempenha o papel mais
importante para o maior nível de compreensão que chamamos de inteligência.
TFM13 p. 740-741
27. B) A combinação de um neurônio motor e todas as fibras musculares inervadas
por esse neurônio motor é chamada de unidade motora.
TFM13 p. 696
28. E) A Afasia de Broca normalmente envolve a incapacidade de falar palavras
corretamente na ausência de verdadeira paralisia da musculatura da laringe ou
faringe.
TFM13 p. 708-709
29. D) Um acidente vascular cerebral envolvendo a artéria cerebral média esquerda
pode provocar uma síndrome afásica que pode envolver a perda de
compreensão da fala e/ou a perda da capacidade de produzir sons da fala.
Qualquer paralisia resultante da lesão afetará o lado direito do corpo; da mesma
forma, qualquer déficit no campo visual afetará o campo visual direito de cada
olho.
TFM13 p. 741
30. E) Para que um evento, ou experiência, sensorial seja lembrado, ele deve
primeiro ser consolidado. A consolidação da memória leva tempo. Uma
interrupção de consciência durante o processo de consolidação impedirá o
desenvolvimento de memória para o evento ou experiência sensorial.
TFM13 p. 748-749
31. A) A ligação entre as áreas de Wernicke e Broca é feita pelo fascículo arqueado.
TFM13 p. 743-744
32. A) Fibras sensoriais tipo 1a, que inervam os receptores de estiramento do fuso
muscular, viajam no nervo espinal apropriado que fornece a inervação tanto
motora quanto sensitiva do músculo. Os nervos espinais transportam tanto
fibras aferentes quanto eferentes. As fibras aferentes (que contêm as fibras
sensoriais que inervam o fuso muscular) passam através da raiz dorsal. O corte
da raiz dorsal removerá o ramo aferente do arco reflexo de estiramento.
TFM13 p. 696, 698-699
33. C) Fibras espinocerebelares posteriores passam pelo pedúnculo cerebelar
inferior.
TFM13 p. 723
34. D) A principal via que liga o córtex cerebral e o cerebelo envolve projeções
corticais para os núcleos pontinos basilares ipsolaterais, cujas células, então, se
projetam para o cerebelo contralateral.
TFM13 p. 722-723
35. C) O líquido cerebrospinal fora do cérebro e da medula espinal está localizado
dentro do espaço subaracnoide. Regiões dilatadas do espaço subaracnoide são
identificadas como cisternas. A cisterna magna é um dos maiores reservatórios e
está posicionada na extremidade caudal do quarto ventrículo entre o cerebelo e
a superfície posterior do bulbo.
TFM13 p. 790
36. D) Esta mulher tem a doença de Huntington. Este distúrbio hereditário resulta
da expansão da repetição do tripleto CAG no gene Huntingtin no cromossomo
4. Os sintomas típicos são listados na questão. A doença de Huntington é um
distúrbio neurodegenerativo que inicialmente provoca movimentos rápidos em
músculos individuais e, em seguida, avança a movimentos de distorção do
corpo inteiro; demência grave desenvolve-se juntamente com as disfunções
motoras.
TFM13 p. 734-735
37. C) Acredita-se que os movimentos anormais da doença de Huntington sejam
causados por perda de neurônios secretores de GABA no núcleo caudado e
putame; neurônios secretores de acetilcolina em muitas partes do cérebro são
também supostamente afetados. Os terminais axônicos dos neurônios secretores
de GABA normalmente inibem porções do globo pálido e da substância nigra.
Acredita-se que essa perda de inibição possibilite explosões espontâneas da
atividade do globo pálido e da substância nigra que causam os movimentos de
distorção.
TFM13 p. 734-735
38. A) Axônios pontocerebelares estão contidos no pedúnculo cerebelar médio.
TFM13 p. 722-723
39. A) Os sinais de dor que viajam através do sistema anterolateral, mas não
qualquer sensação discriminativa que cursa pelo sistema lemniscal medial,
promovem estímulos para as células na formação reticular que dão origem às
projeções ascendentes para os núcleos intralaminares do tálamo.
TFM13 p. 751-752
40. A) Axônios simpáticos pré-ganglionares fazem sinapse com as células na
medula suprarrenal que funcionam como neurônios simpáticos pós-
ganglionares.
TFM13 p. 774
41. D) Os neurônios motores gama inervam as terminações contráteis do receptor
do fuso muscular. O estímulo dos neurônios motores gama fará com que as
extremidades do eixo se contraiam, o que, por sua vez, esticará o centro do
receptor do fuso embutido no músculo. A atividade dos neurônios motores
gama é influenciada pelo sistema fusimotor. A atividade aprimorada desse
sistema levará a um aumento no tônus motor gama e na sensibilidade do fuso
muscular como um receptor de estiramento.
TFM13 p. 699-670
42. D) O cerebelo é responsável pela coordenação e pelo controle temporal da
atividade motora. Distúrbios do cerebelo são associados à falta de coordenação
da atividade motora. Um exemplo desta falta de coordenação é a ataxia, que é
uma marcha instável.
TFM13 p. 729
43. E) Neurônios parassimpáticos pré-ganglionares que contribuem para a
inervação do colo descendente e reto são encontrados nos níveis S2 e S3 da
medula espinal.
TFM13 p. 775
44. A) A saída de impulsos a partir das células de Purkinje do cerebelo é uma
resposta à ativação de fibras trepadeiras em circuitos neurais do cerebelo. Todas
as fibras trepadeiras originam-se no núcleo olivar inferior.
TFM13 p. 724
45. D) A fibra do saco nuclear dinâmico responde à taxa de mudança de
comprimento do receptor do fuso muscular. Esta fibra é responsável pela
resposta dinâmica do fuso muscular.
TFM13 p. 698
46. A) Projeções corticais para o núcleo vermelho fornecem uma via alternativa para
o córtex cerebral controlar músculos flexores através do trato rubroespinal.
TFM13 p. 710-711
47. D) Os núcleos reticulares pontinos são tonicamente ativos. Esses núcleos têm um
efeito estimulador sobre os músculos antigravidade do corpo. Os núcleos
pontinos são normalmente opostos pelos núcleos reticulares medulares. Os
núcleos medulares não são tonicamente ativos e requerem estimulação dos
centros cerebrais superiores para contrabalançar o sinal a partir dos núcleos
pontinos. A rigidez de descerebração ocorre quando o sinal estimulador de áreas
cerebrais superiores para os núcleos medulares está ausente. Essa ausência
permite uma ativação sem oposição e vigorosa dos músculos antigravidade,
resultando em extensão dos braços e pernas e contração dos músculos axiais da
coluna vertebral.
TFM13 p. 714
48. E) Os axônios corticoespinais originam-se de corpos celulares (neurônios
piramidais) na camada V das áreas motoras do córtex.
TFM13 p. 709-710
49. E) Este homem tem a doença de Parkinson. Não existe nenhum biomarcador
laboratorial para a doença de Parkinson, e os resultados de imagens são simples.
O diagnóstico requer dois de três sinais cardinais que incluem (1) tremor de
repouso, (2) rigidez e (3) bradicinesia (ou movimento lento); este homem tem
todos os três sinais. A doença de Parkinson afeta cerca de 1% das pessoas com
mais de 60 anos. A incapacidade progressiva pode ser retardada, mas não
interrompida pelo tratamento.
TMFM13 p. 734
50. C) Este homem com a doença de Parkinson tem perda de neurônios
dopaminérgicos da pars compacta da substância nigra que enviam fibras nervosas
secretoras de dopamina para o núcleo caudado e putame. As causas dos
movimentos motores anormais são mal compreendidas; no entanto, a dopamina
é um transmissor inibitório no núcleo caudado e putame. Por conseguinte, é
possível que a hiperatividade do núcleo caudado e putame resulte da
diminuição dos níveis de dopamina nesse paciente com doença de Parkinson;
essas estruturas cerebrais são, em grande parte, responsáveis pelo movimento
voluntário.
TFM13 p. 734
51. C) As superfícies palmares (volares) da pele contêm receptores que se projetam
pelo sistema lemniscal medial para o córtex somatossensorial primário. Quando
os dedos estão flexionados e agarram um objeto, os receptores cutâneos enviam
sinais para o córtex somatossensorial primário. Esses neurônios corticais, em
seguida, projetam-se para o córtex motor adjacente e para os neurônios
piramidais que enviaram a mensagem original para baixo do trato corticoespinal
para causar contração dos flexores dos dedos. Diz-se, então, que os neurônios
motores do córtex são “informados das contrações do músculo”, que eles
especificaram originalmente.
TFM13 p. 711-712
52. B) As glândulas sudoríparas e o músculo liso piloeretor da pele com pelo são
inervados pela população de neurônios simpáticos pós-ganglionares
colinérgicos.
TFM13 p. 775
53. D) A retirada bilateral da amígdala provoca alterações comportamentais
conhecidas como síndrome de Klüver- Bucy. Essas alterações incluem a falta de
medo, extrema curiosidade, esquecimento, fixação oral e um forte impulso
sexual. O desejo sexual pode ser tão forte que macacos tentam copular com
animais imaturos, animais do mesmo sexo, e até mesmo animais de outras
espécies. Embora regiões cerebrais semelhantes em seres humanos sejam raras,
pessoas afetadas têm sintomas semelhantes. Acredita-se que a amígdala torna a
resposta comportamental da pessoa adequada para cada ocasião.
TFM13 p. 760
54. C) Embora a maioria dos axônios corticoespinais faça sinapse com o aglomerado
de interneurônios da medula espinal, alguns farão sinapse diretamente com os
neurônios motores que inervam músculos que controlam os flexores do punho e
dos dedos.
TFM13 p. 712
55. A) O forame de Magendie (abertura mediana do quarto ventrículo) e as duas
aberturas laterais (forames de Luschka) formam os canais de comunicação entre
o sistema ventricular no cérebro e o espaço subaracnoide, que se situa fora do
cérebro e medula espinal.
TFM13 p. 790-791
56. A) A crise epiléptica tônico-clônica generalizada é associada ao aparecimento
súbito de inconsciência e uma contratura constante, mas sem coordenação
global, de diversos músculos do corpo, seguido por contrações alternadas de
músculos flexores e extensores, isto é, atividade tônico-clônica. Isso é o resultado
da atividade generalizada e descontrolada em muitas partes do cérebro. O
cérebro leva desde alguns minutos a algumas horas para se recuperar dessa
atividade vigorosa.
TFM13 p. 769-770
57. B) A área de Wernicke no hemisfério dominante é responsável pela
interpretação da linguagem falada. Danos à área de Wernicke afetam a
compreensão da língua falada.
TFM13 p. 740-741
58. E) Os sinais aferentes para o cerebelo viajam principalmente nos tratos
espinocerebelares dorsal e ventral. O trato espinocerebelar dorsal transporta
sinais dos receptores do fuso muscular e receptores tendinosos de Golgi, bem
como grandes receptores táteis da pele e junções proprioceptoras. O trato
espinocerebelar ventral transporta informações da porção anterior da medula
espinal. Esse trato retransmite informações sobre quais sinais motores das áreas
motoras do cérebro chegaram ao nível da medula espinal.
TFM13 p. 723
59. D) Os órgãos tendinosos de Golgi fornecem estímulo sináptico direto para os
interneurônios inibitórios tipo Ib. Os interneurônios tipo Ia e os neurônios
motores alfa recebem estímulo de aferentes do fuso muscular, enquanto os
neurônios motores dinâmicos gama e os interneurônios excitatórios recebem
estímulo de sistemas supraespinais.
TFM13 p. 701
60. A) Os neurônios no locus coeruleus utilizam o neurotransmissor norepinefrina em
suas projeções generalizadas em todo o cérebro.
TFM13 p. 752-753
61. D) Disdiadococinesia é a incapacidade de executar movimentos alternados
rápidos. Pacientes com negligência unilateral desconhecem objetos de um lado
do espaço. Astereognosia é a incapacidade de reconhecer objetos por toque.
Agrafestesia é uma desorientação da sensação da pele pelo seu espaço (p. ex., é
difícil identificar um número, ou uma letra, traçado na mão). Disartria é uma
falha de progressão na fala.
TFM13 p. 729-730
62. A) O cerebelo desempenha papéis importantes no controle temporal das
atividades motoras e na progressão rápida e suave desde um movimento do
músculo até o próximo. As lesões do cerebelo também podem causar dismetria,
ataxia, past-pointing, nistagmo, disartria, tremor de intenção e hipotonia. O
córtex pré-motor e o córtex motor primário planejam e executam movimentos. O
sistema límbico está envolvido com comportamento, motivação, emoção,
memória de longo prazo e olfato.
TFM13 p. 721-724
63. A) O efeito excitatório ou inibitório de uma fibra simpática pós-ganglionar é
determinado unicamente pelo tipo do receptor ao qual se liga.
TFM13 p. 777
64. A) O líquido cerebrospinal (LCE) irá fluir através das vilosidades aracnóideas
semelhantes a válvulas quando a pressão do LCE for apenas alguns milímetros
mais altos do que a pressão dentro do seio sagital superior.
TFM13 p. 792
65. C) O déficit mais característico após danos aos neurônios do trato corticoespinal
envolve o movimento voluntário discreto da mão e dedos contralaterais.
TFM13 p. 713
66. A) Uma grande área do córtex motor primário é dedicada à ativação dos
músculos que controlam o movimento dos dedos. O estímulo do córtex motor
primário geralmente resulta em contrações muito discretas de pequenos grupos
de músculos. O estímulo do córtex pré-motor resulta na contração de grandes
grupos de músculos, e o estímulo de áreas motoras suplementares resulta nos
movimentos bilaterais.
TFM13 p. 707-708
67. B) Os receptores colinérgicos nicotínicos são encontrados nas sinapses entre os
neurônios simpáticos pré-ganglionares e pós-ganglionares.
TFM13 p. 777
68. D) O córtex pré-motor gera sinais nervosos para padrões complexos de
movimento, em vez de padrões discretos gerados no córtex motor primário. A
parte mais anterior da área pré-motora primeiramente desenvolve um imagem
motora do movimento muscular total a ser executado. Em seguida, o padrão
sucessivo da atividade muscular necessário para alcançar a imagem excita os
neurônios no córtex pré-motor posterior; a partir daí, sinais são enviados
diretamente para o córtex motor primário para excitar músculos específicos, ou
por meio dos núcleos da base e tálamo e, em seguida, para o córtex motor
primário.
TFM13 p. 701
69. C) O espaço perivascular (também conhecido como espaço de Virchow-Robin) é
formado entre a parede externa dos pequenos vasos que penetram o cérebro e a
pia-máter, que reveste a superfície externa do cérebro e é apenas frouxamente
anexada ao cérebro.
TFM13 p. 792
70. D) O padrão de ponta e onda é característica de uma crise de ausência.
TFM13 p. 770
71. D) A concentração da proteína no LCE é de apenas 1% a 2% da concentração no
plasma; o líquido intersticial nos tecidos do cérebro tem igualmente baixa
concentração de proteínas. Esta baixa concentração de proteína no LCE pode ser
atribuída à barreira hematoencefálica, que é impermeável à proteína. A
concentração de sódio no LCE é ligeiramente menor do que a do plasma, a
concentração de cloreto é cerca de 15% maior do que a do plasma, a
concentração de potássio é 40% a concentração no plasma, e a concentração de
glicose no LCE é cerca de 30% a concentração no plasma.
TFM13 p. 791
72. A) O transporte ativo de íons sódio através das células epiteliais que revestem o
plexo coroide é seguido por difusão passiva de íons cloreto para manter a
eletroneutralidade. O gradiente osmótico criado pelos íons sódio e cloreto causa
osmose imediata de água no LCE. A osmolaridade do LCE é idêntica à do
plasma sanguíneo.
TFM13 p. 790-791
73. A) Este paciente tem ataxia de Friedreich, que é uma ataxia autossômica
recessiva resultante de uma mutação no cromossomo 9. É responsável por cerca
de 50% de todas as ataxias hereditárias. A doença de Huntington é uma doença
neurodegenerativa que afeta a coordenação muscular e provoca um declínio na
função cognitiva e problemas psiquiátricos. A esclerose múltipla é uma doença
inflamatória em que a mielina que cobre as células nervosas do cérebro e
medula espinal é danificada, o que resulta em uma grande variedade de
sintomas que incluem problemas físicos, mentais e psiquiátricos.
TFM13 p. 729-730
74. E) O principal achado patológico na ataxia de Friedreich é a degeneração e perda
de axônios, especialmente na medula espinal e nas raízes espinais; esse efeito
aumenta com a idade e duração da doença. A maioria das principais vias
nervosas na medula espinal mostra desmielinização, e a própria medula espinal
torna-se fina. Não há lesões no córtex pré-motor ou córtex motor primário, e o
lobo frontal permanece normal. O distúrbio não afeta as funções cognitivas, e as
fibras sensoriais não mielinizadas são poupadas.
TFM13 p. 729-730
75. B) Células da pars compacta da substância nigra usam o neurotransmissor
dopamina em suas projeções para o núcleo caudado e putame.
TFM13 p. 733
76. A) As lesões que prejudicam o córtex motor primário e outras áreas corticais
motoras circundantes provocam paralisia espástica nos músculos afetados.
TFM13 p. 713
77. D) O giro hipocampal é um componente importante do córtex límbico, ou lobo
límbico.
TFM13 p. 754-755
78. C) Epinefrina ativa receptores alfa e beta-adrenérgicos igualmente bem. A
norepinefrina estimula ambos os tipos de receptores, mas tem um efeito
significativamente maior nos receptores alfa.
TFM13 p. 777
79. A) O hipotálamo posterior e lateral, em combinação com o hipotálamo pré-
óptico, forma um importante grupo de células que controlam as funções
cardiovasculares, como a frequência cardíaca e a pressão arterial.
TFM13 p. 755-756
80. A) As fibras sensoriais Ia fazem sinapse diretamente com os neurônios motores
alfa, enquanto as fibras sensoriais Ib fazem sinapse com os interneurônios
inibidores. Os interneurônios excitatórios desempenham um importante papel
no reflexo de retirada. Neurônios motores gama recebem estímulo
principalmente de sistemas supraespinais.
TFM13 p. 698-700
81. E) Hidrocefalia não comunicante ocorre quando há um bloqueio do fluxo de
LCE dentro do sistema ventricular ou nos locais de comunicação entre o sistema
ventricular e o espaço subaracnoide. A hidrocefalia comunicante ocorre quando
há um bloqueio tanto dentro do espaço subaracnoide quanto nas vilosidades
aracnoides, impedindo, assim, a comunicação entre o espaço subaracnoide e o
seio sagital superior.
TFM13 p. 793
82. E) Déficits comportamentais, alterações na personalidade e diminuição da
capacidade de resolução de problemas são todos sinais de danos ao córtex de
associação pré-frontal.
TFM13 p. 741-742
83. A) A área cortical de Wernicke é a principal área do cérebro para a compreensão
da linguagem. Uma pessoa com uma lesão na área de Wernicke pode
compreender tanto a palavra falada quanto escrita, mas não é capaz de
interpretar o pensamento que é expresso.
TFM13 p. 739-740
84. C) As junções oclusivas formadas entre as células epiteliais coróideas adjacentes
representam a base estrutural da barreira sangue-líquido cerebrospinal. A
barreira hematoencefálica é formada pelas junções oclusivas entre as células
endoteliais adjacentes de capilares cerebrais.
TFM13 p. 793-794
85. C) O reflexo de retirada é ativado por estímulos de terminações nervosas livres.
Os fusos musculares fornecem os sinais aferentes para o reflexo de estiramento,
e os órgãos tendinosos de Golgi são a fonte de estímulos para o reflexo miotático
inverso.
TFM13 p. 701-702
86. B) O lobo temporal posterior é maior ao nascimento no hemisfério dominante do
cérebro, que é o hemisfério esquerdo em 95% das pessoas. Devido à tendência
de dirigir a atenção para a região mais bem desenvolvida, a taxa de
aprendizagem no hemisfério cerebral que é inicialmente usado aumenta
rapidamente, enquanto a aprendizagem continua reduzida no lado oposto,
menos usado. Consequentemente, o hemisfério esquerdo normalmente se torna
dominante em relação ao hemisfério direito.
TFM13 p. 741-742
87. A) As glândulas nasais, lacrimais, salivares e gastrointestinais são estimuladas
por neurônios parassimpáticos pós-ganglionares colinérgicos.
TFM13 p. 778, 780
88. A) Os neurônios localizados no locus coeruleus liberam norepinefrina em seus
terminais nervosos.
TFM13 p. 752-753
89. A) O reflexo extensor cruzado depende de sinais de dor recebidos, distribuídos
nos dois lados da medula espinal via interneurônios excitatórios.
TFM13 p. 703
90. D) O cerebrocerebelo e o núcleo denteado estão envolvidos com o tálamo e o
córtex no planejamento de movimentos de complexos.
TFM13 p. 722
91. D) O reflexo de estiramento é mediado por fusos musculares. A inibição
autogênica envolve órgãos tendinosos de Golgi. A inibição recíproca também
está relacionada com fusos musculares.
TFM13 p. 698-699
92. C) A junção dos lobos parietal, temporal e occipital é comumente referida como
área de Wernicke. Esta área do cérebro é responsável pela capacidade de
compreender tanto a palavra escrita quanto falada.
TFM13 p. 739
93. D) O corpo caloso conecta os hemisférios cerebrais esquerdo e direito e,
portanto, facilita a comunicação entre eles. Agenesia do corpo caloso é um
defeito raro com ausência total ou parcial do corpo caloso.
TFM13 p. 709-710, 742
94. D) Danos no núcleo subtalâmico dos núcleos da base muitas vezes levam a
movimentos agitados de todo o membro; esta condição é chamada hemibalismo.
O acidente vascular cerebral é a causa mais comum de hemibalismo em adultos,
mas esta condição é rara. O globo pálido faz parte dos núcleos da base e está
envolvido com o movimento; no entanto, danos no globo pálido não causam
hemibalismo. O hipotálamo lateral é principalmente direcionado à sensação de
fome. O núcleo vermelho serve como uma via alternativa para a transmissão de
sinais corticais para a medula espinal; ele controla o engatinhamento de bebês e
pode ser responsável pelo balançando dos braços durante a caminhada. O
complexo ventrobasal do tálamo é uma área de retransmissão sensorial do
cérebro.
TFM13 p. 732
95. F) A maior redução do fluxo sanguíneo para as patas dianteiras é causada por
supersensibilidade de desnervação de receptores de norepinefrina. O
mecanismo de supersensibilidade de desnervação é mal compreendido, mas é
provavelmente causado por um aumento real no número receptores de
norepinefrina na vasculatura do músculo. Esses receptores adicionais aumentam
consideravelmente os efeitos vasoconstritores da norepinefrina.
TFM13 p. 777
96. B) A amígdala parece funcionar na atenção comportamental em um nível
semiconsciente. Também se acredita que a amígdala projete para o sistema
límbico o estado atual do indivíduo em relação ao ambiente ao seu redor.
Portanto, pensa-se que a amígdala ajuda a gerar padrões de comportamentos-
adequados para cada ocasião.
TFM13 p. 760
97. A) A inervação e a função dos vasos sanguíneos sistêmicos são influenciadas,
principalmente, se não exclusivamente, pelo sistema nervoso simpático.
TFM13 p. 780
98. E) Acredita-se que a esquizofrenia seja causada, em parte, pela liberação
excessiva de dopamina. Ocasionalmente, os pacientes com doença de Parkinson
apresentam sintomas esquizofrênicos por causa da terapia não controlada com
L-dopa e da subsequente produção de dopamina.
TFM13 p. 771
99. C) A parte magnocelular do núcleo vermelho tem uma representação
somatográfica de todos os músculos do corpo, semelhante ao córtex motor.
Estímulo a essa área no núcleo vermelho resulta em contração de um único
músculo ou pequenos grupos de músculos.
TFM3 p. 711
100. C) As lesões envolvendo o hipotálamo ventromedial levam à ingestão excessiva
de comida (hiperfagia) e bebida, raiva, agressividade e hiperatividade.
TFM13 p. 757
101. B) A alta taxa metabólica no sistema nervoso é principalmente devida à
atividade metabólica elevada em neurônios, mesmo no estado de repouso.
TFM13 p. 794
102. D) O verme e a zona intermediária do hemisfério cerebelar têm uma
representação topográfica distinta do corpo. Essas áreas são responsáveis pela
coordenação da contração dos músculos do corpo para o movimento
pretendido.
TFM13 p. 722
103. E) O feixe medial do prosencéfalo estende-se de regiões septais e orbitofrontais
do córtex cerebral para baixo através do centro do hipotálamo para a área
reticular do tronco encefálico. Esta estrutura serve como um importante sistema
de comunicação entre o sistema límbico e o tronco encefálico.
TFM13 p. 755
104. C) Essa mulher tem a doença de Alzheimer. Quantidades aumentadas de
peptídeo beta-amiloide são encontradas no cérebro de pacientes com doença de
Alzheimer. O peptídeo acumula-se em placas amiloides com diâmetros de até
centenas de milímetros em extensas áreas do cérebro, incluindo o córtex
cerebral, hipocampo, núcleos da base, tálamo e cerebelo. Um papel-chave para o
acúmulo excessivo de peptídeo beta-amiloide na patogênese da doença de
Alzheimer é sugerido pelas múltiplas observações.
TFM13 p. 771-772
105. E) Disdiadococinesia é um déficit cerebelar que envolve a falha de progressão de
uma parte de um movimento para o seguinte. Consequentemente, movimentos
que incluem rápida alternância entre flexão e extensão são mais gravemente
afetados.
TFM13 p. 729
106. C) Aceleração linear é realizada em linha reta; a aceleração angular é a que
ocorre com o giro ao redor de um ponto. Os canais semicirculares respondem
aos movimentos de giro da cabeça e do corpo.
TMFM13 p. 717
107. D) A diminuição da atividade de neurônios simpáticos pós-ganglionares leva a
vasodilatação das arteríolas sistêmicas. Em contraste, o aumento da atividade
dos simpáticos pós-ganglionares resulta em vasoconstrição.
TFM13 p. 782
108. B) Danos à área de Broca provocam afasia motora, ou a incapacidade de formar
palavras corretamente.
TFM13 p. 744
109. D) Este homem tem esquizofrenia, que se caracteriza por uma desintegração das
respostas cognitivas e emocionais. Transtorno dissociativo de identidade era
antigamente chamado de transtorno de personalidade múltipla. O transtorno
bipolar é caracterizado por episódios de humor elevado (mania) alternando-se
com episódios de depressão.
TFM13 p. 771
110. B) Um achado consistente na maioria das pessoas com esquizofrenia é a redução
do tamanho do hipocampo, que é parte do sistema límbico. A informação
sensorial recebida ativa várias partes do hipocampo, que, por sua vez, inicia
reações comportamentais para diferentes fins. A remoção do hipocampo torna
impossível o aprendizado de novas informações com base em simbolismo
verbal; no entanto, lembranças do passado são preservadas.
TFM13 p. 771
111. B) As células ciliadas na mácula do sáculo são maximamente sensíveis ao
movimento linear da cabeça no plano vertical.
TFM13 p. 716
112. D) As lesões que envolvem o tálamo provocam amnésia retrógrada, porque se
acredita que elas interfiram no processo de recuperação da memória de longo
prazo armazenada em outras partes do cérebro.
TFM13 p. 749
113. C) O núcleo caudado está envolvido nos circuitos dos núcleos da base que
controlam a atividade motora guiada por memória.
TFM13 p. 732-733
114. C) Esta criança tem síndrome do bebê sacudido. O hematoma subdural
aumentou a pressão intracraniana, que, por sua vez, causou edema cerebral. A
vasculatura venosa no cérebro está comprimida devido à alta pressão
intracraniana. A continuação da compressão de estruturas cerebrais pode levar a
uma piora do edema cerebral com oxigenação diminuída do cérebro.
TFM13 p. 793
115. B) O centro de punição está localizado principalmente no hipotálamo
periventricular e na área cinzenta central do mesencéfalo.
TFM13 p. 758
116. A) Atetose é um movimento de contorção lenta e contínua do braço, pescoço ou
rosto. É o resultado de danos ou disfunção do globo pálido.
TFM13 p. 731
117. A) Um exemplo de ação simpática relativamente restrita ou local é a
vasodilatação ou vasoconstrição de vasos sanguíneos que ocorre após o
aquecimento ou arrefecimento de uma área de pele. Quando uma luz brilhante é
introduzida em um olho, as pupilas de ambos os olhos se contraem. O reflexo
pupilar à luz é um evento de múltiplos neurônios que envolve o núcleo de
Edinger-Westphal do tronco encefálico; não é um evento local.
TFM13 p. 782
118. E) A área de estimulação mais conspícua por causar o sono são os núcleos da
rafe na metade inferior da ponte e no bulbo. Muitas terminações nervosas de
fibras de neurônios da rafe secretam serotonina. Quando a formação de
serotonina está bloqueada por fármacos, o sono é muitas vezes interrompido por
horas a dias. Por isso, tem sido considerado que a serotonina é um transmissor
associado à produção de sono.
TFM13 p. 764-765
119. D) O órgão tendinoso de Golgi avalia a tensão nos tendões. Quando a tensão se
torna muito alta, um reflexo inibitório é ativado, o qual provoca relaxamento do
músculo inteiro, que serve para proteger o músculo de ruptura. No entanto,
também se acredita que o órgão tendinoso de Golgi desempenha um papel
fundamental na manutenção de tensão igual nas fibras musculares de um
músculo esquelético, de modo que os desequilíbrios na tensão entre as
diferentes fibras musculares podem ser equalizados.
TFM13 p. 701
120. B) O fórnice conecta o hipocampo ao tálamo anterior, hipotálamo e sistema
límbico.
TFM13 p. 756
121. B) Acredita-se que a degeneração das células dopaminérgicas na pars compacta
da substância nigra seja o principal defeito na doença de Parkinson.
TFM13 p. 733-734
122. E) A fenilefrina é um fármaco simpatomimético que estimula os receptores
adrenérgicos. Reserpina, fentolamina e propranolol são antagonistas simpáticos.
TFM13 p. 758
UNIDADE XII
Fisiologia Gastrointestinal

1. Uma mulher de 21 anos consulta seu médico queixando-se de náuseas, diarreia,


tontura e flatulência. Depois de um jejum noturno, o médico administra 50 gramas
de lactose oral no tempo zero (indicado pelas setas na figura anterior). Qual
combinação mais provavelmente ocorrerá nessa paciente durante as próximas 3
horas?
A) A
B) B
C) C
D) D
2. Um homem de 43 anos ingere uma refeição consistindo em 40% de proteínas, 10%
de gorduras e 50% de carboidratos. Trinta minutos depois, o homem sente forte
desejo de defecar. Qual reflexo resulta no desejo de defecar quando o duodeno
sofre estiramento?
A) Duodenocólico
B) Enterogástrico
C) Intestino-intestinal
D) Retroesfinctérico

3. Um homem de 23 anos ingere uma refeição consistindo em 30% de proteínas, 15%


de gorduras e 55% de carboidratos. Em qual dos locais mostrados na figura
anterior* os sais biliares terão maior probabilidade de serem absorvidos por um
processo de transporte ativo?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
4. O íleo e a porção distal do jejuno de um homem de 34 anos sofrem ruptura em um
acidente automobilístico. Todo o íleo e uma porção do jejuno sofrem ressecção. O
que mais provavelmente ocorrerá com este homem?
A) Gastrite atrófica
B) Constipação
C) Úlcera gástrica
D) Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)
E) Deficiência de vitamina B12
5. Qual íon tem a concentração mais elevada na saliva em condições basais?
A) Bicarbonato
B) Cloreto
C) Potássio
D) Sódio
6. Um menino de 10 anos consome um cheeseburger, batatas fritas e um milk-shake
de chocolate. A refeição estimula a liberação de diversos hormônios
gastrointestinais. Qual hormônio é liberado pela mucosa duodenal na presença de
gordura, carboidratos ou proteínas no duodeno?
A) Colecistocinina (CCK)
B) Peptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP)
C) Gastrina
D) Motilina
E) Secretina
7. É realizada uma experiência clínica na qual um grupo de indivíduos recebe 50
gramas de glicose por via intravenosa e outro grupo recebe 50 gramas de glicose
por via oral. Qual fator pode explicar o motivo pelo qual a carga de glicose oral é
depurada do sangue mais rapidamente do que a carga de glicose intravenosa?
A) Liberação de insulina induzida por CCK
B) Liberação de peptídeo intestinal vasoativo (VIP) induzido por CCK
C) Liberação de glucagon induzido por GIP
D) Liberação de insulina induzida por GIP
E) Liberação de GIP induzido por VIP
8. Que tipo de alimento tem a digestão prejudicada ao máximo em pacientes com
acloridria?
A) Carboidrato
B) Gordura
C) Proteína
9. Um homem de 33 anos vai ao médico queixando-se de dor torácica ao se alimentar,
principalmente de carne. Ele também arrota em excesso e apresenta pirose. Sua
esposa reclama que ele tem mau hálito. A radiografia mostra que ele tem o esôfago
dilatado. Qual traçado de pressão mostrado na figura anterior mais provavelmente
foi obtido no esfíncter esofágico inferior (EEI) desse paciente antes e depois da
deglutição (indicada por uma seta)? A linha tracejada representa uma pressão de
0 mmHg.
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
10. De qual das seguintes estruturas a proenzima pepsinogênio é secretada,
principalmente?
A) Células acinares do pâncreas
B) Células ductais do pâncreas
C) Células epiteliais do duodeno
D) Glândulas gástricas do estômago
11. Qual hormônio é liberado pela presença de gordura e proteína no intestino
delgado e tem um importante efeito na diminuição do esvaziamento gástrico?
A) CCK
B) GIP
C) Gastrina
D) Motilina
E) Secretina
12. Em comparação com o plasma, a saliva possui a concentração relativa mais
elevada de que íon em condições basais?
A) Bicarbonato
B) Cloreto
C) Potássio
D) Sódio
13. Qual das seguintes substâncias pode inibir a secreção de ácido gástrico?

14. Os hormônios gastrointestinais têm efeitos fisiológicos que podem ser induzidos
em concentrações normais, além de efeitos farmacológicos que exigem
concentrações maiores do que as normais. Qual o efeito fisiológico direto dos
vários hormônios na secreção de ácido gástrico?

15. A fase cefálica da secreção gástrica é responsável por aproximadamente 30% da


resposta ácida a uma refeição. Qual das seguintes substâncias pode eliminar por
completo a fase cefálica da secreção gástrica?
A) Antiácidos (p. ex., Rolaids®)
B) Anticorpo antigastrina
C) Atropina
D) Bloqueador de receptores H2 da histamina
E) Vagotomia
F) Simpatectomia
16. Complexos motores migratórios (CMMs) ocorrem aproximadamente a cada 90
minutos entre as refeições e acredita-se que eles sejam estimulados pelo hormônio
gastrointestinal motilina. O que aumenta com a ausência de CMMs?
A) Motilidade duodenal
B) Esvaziamento gástrico
C) Bactérias intestinais
D) Movimentos em massa
E) Deglutição
17. Qual registro manométrico na figura anterior ilustra a função normal do esôfago
na altura do centro do tórax antes e depois da deglutição (indicada pela seta)? As
linhas tracejadas representam uma pressão de 0 mmHg.
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
18. O esvaziamento gástrico é rigorosamente regulado para garantir que o quimo
entre no duodeno na velocidade adequada. Qual evento promove o esvaziamento
gástrico em condições fisiológicas normais em uma pessoa saudável?
Questões 19-21
Um furacão tropical atinge uma ilha do Caribe e os habitantes são forçados a beber água
poluída. Alguns dias depois, uma grande quantidade das pessoas apresenta diarreia
intensa e cerca de metade delas morre. Amostras da água bebida são positivas para a
bactéria Vibrio cholerae. Use esse dado para responder às Questões 19-21.
19. Entre as opções a seguir, qual delas provavelmente tem seu aumento nas células
epiteliais das criptas de Lieberkühn nessas pessoas pela estimulação de uma
toxina do V. cholerae?
A) Adenosina monofosfato cíclico (AMPc)
B) Guanosina monofosfato cíclico (GMPc)
C) Absorção de cloreto
D) Absorção de sódio
20. Qual tipo de canal iônico tem maior probabilidade de ser irreversivelmente aberto
nas células epiteliais intestinais dessas pessoas?
A) Cálcio
B) Cloreto
C) Magnésio
D) Potássio
E) Sódio
21. Qual intervalo descreve melhor o tempo de vida (em dias) de um enterócito
intestinal infectado pelo V. cholerae em um sobrevivente?
A) 1 a 3
B) 3 a 6
C) 6 a 9
D) 9 a 12
E) 12 a 15
22. Os hormônios gastrointestinais têm efeitos fisiológicos que podem ser induzidos
em concentrações normais, além de efeitos farmacológicos que exigem
concentrações maiores do que as normais. Qual é o efeito fisiológico direto dos
vários hormônios no esvaziamento gástrico?

23. Um menino saudável de 12 anos ingere uma refeição contendo 20% de gordura,
50% de carboidratos e 30% de proteínas. Em quanto tempo (em horas) depois da
refeição o suco gástrico do menino provavelmente terá o pH mais baixo?
A) 0,5
B) 1,0
C) 2,0
D) 3,0
E) 4,0
24. CCK e gastrina compartilham múltiplos efeitos em concentrações farmacológicas.
Quais efeitos a CCK e a gastrina compartilham (ou não) em concentrações
fisiológicas?

25. A deglutição é um processo complexo que envolve uma sinalização entre a faringe
e o centro de deglutição no tronco cerebral. Qual estrutura é essencial para
determinar se o bolo alimentar é suficientemente pequeno para ser deglutido?
A) Epiglote
B) Laringe
C) Dobras palatofaríngeas
D) Palato mole
E) Esfíncter esofágico superior
26. Uma mulher de 48 anos ingere uma refeição saudável. Em que local, na figura
anterior, mais provavelmente as contrações da musculatura lisa terão a frequência
mais elevada?
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
27. A medula espinal de uma mulher de 60 anos é seccionada em T6 em um acidente
automobilístico. Ela desenvolve um método de distensão do reto para iniciar o
reflexo retoesfinctérico. Quais respostas a distensão retal causa nessa mulher?
28. Uma mulher de 82 anos com dor abdominal superior e sangue nas fezes está
tomando medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para artrite. A
endoscopia revela gastrite irregular em todo o estômago. As biópsias foram
negativas para Helicobacter pylori. A administração intravenosa de pentagastrina
resultaria em um aumento abaixo do normal do(a):
A) Crescimento da mucosa duodenal
B) Secreção de ácido gástrico
C) Secreção de gastrina
D) Secreção de enzima pancreática
E) Crescimento do pâncreas
29. Quais substâncias têm um papel fisiológico na estimulação da liberação de
hormônios ou na estimulação de reflexos nervosos que, por sua vez, possam inibir
a secreção de ácido gástrico?

30. Um estudo clínico é conduzido para determinar o curso de tempo da secreção de


ácido gástrico e do pH gástrico em voluntários saudáveis depois de uma refeição
composta de 10% de gordura, 30% de proteína e 60% de carboidratos. Os
resultados mostram um aumento imediato no pH do suco gástrico depois da
refeição, que é seguido, alguns minutos mais tarde, por um aumento secundário
na velocidade da secreção de ácido. Uma diminuição em que substância mais
provavelmente facilitaria o aumento secundário na velocidade da secreção de
ácido nesses voluntários?
A) Gastrina
B) Colecistocinina
C) Somatostatina
D) Peptídeo intestinal vasoativo
31. O vômito é um processo complexo que requer a coordenação de numerosos
componentes pelo centro do vômito situado no bulbo. Quais eventos ocorrem
durante o ato de vomitar?
32. Uma mulher de 32 anos apresenta um histórico de úlceras duodenais associadas a
diarreia, esteatorreia e hipocalemia. Seu nível de gastrina em jejum é de 550 pg/mL
e a secreção ácida basal é de 18 mmol/h. Administra-se secretina humana por via
intravenosa em uma dose de 0,4 µg/kg de peso corporal durante 1 minuto. São
coletadas amostras de sangue após a injeção depois de1, 2, 5, 10 e 30 minutos para
a determinação das concentrações de gastrina sérica. Qual concentração de
gastrina sérica é considerada diagnóstica para gastrinoma nessa mulher (em
pg/mL)?
A) 450
B) 500
C) 550
D) 600
E) 700
33. Diversas enzimas proteolíticas são secretadas na forma inativa no lúmen do trato
gastrointestinal. Quais das seguintes substâncias são importantes para a ativação
de uma ou mais enzimas proteolíticas, convertendo-as a uma forma ativa?

34. Um homem de 71 anos com hematêmese e melena apresenta uma úlcera em


formato de crescente no duodeno. Uma lavagem removeu o coágulo, revelando
um vaso sanguíneo subjacente elevado, que foi erradicado com êxito por
cauterização com uma sonda bipolar de ouro. Qual dos seguintes fatores é
diagnóstico para úlcera duodenal?

35. Um estudo clínico é conduzido, no qual a secreção de ácido gástrico é estimulada


usando pentagastrina antes e depois do tratamento com um bloqueador
histamínico H2. Quais das seguintes taxas de secreção de ácido gástrico (em
mEq/h) ocorreram com maior probabilidade nessa experiência?

Apenas Pentagastrina Pentagastrina + Bloqueador H2

A) 15 15
B) 25 25
C) 25 15
D) 26 28
E) 40 45

36. Um estudante de medicina de 23 anos consome um cheeseburger, batatas fritas e um


milk-shake de chocolate. Qual dos seguintes hormônios produz efeitos fisiológicos
em algum instante nas próximas horas?
Questões 37 e 38
O diagrama a seguir mostra registros manométricos de um paciente antes e depois do
treinamento dos músculos do assoalho pélvico. Um balão colocado no reto foi insuflado
(em intervalos indicados pelas setas) e desinsuflado repetidamente. O traçado Z é um
registro manométrico obtido do esfíncter anal externo antes e depois do treinamento
dos músculos do assoalho pélvico. Use esse dado e a figura a seguir para responder às
Questões 37 e 38.

37. Que estrutura descreve melhor a origem do traçado X mostrado na figura?


A) Parte distal do reto
B) Válvula ileocecal
C) Esfíncter anal interno
D) EEI
E) Parte proximal do reto
38. Qual das seguintes opções descreve melhor a condição pela qual o paciente
recebeu o treinamento dos músculos do assoalho pélvico?
A) Fissura anal (i.e., ruptura ou laceração superficial)
B) Diarreia crônica
C) Incontinência fecal (i.e., sem controle sobre a defecação)
D) Hemorroidas
E) Doença de Hirschsprung
39. Uma mulher de 68 anos com hematêmese apresenta pirose e dor no estômago.
Uma endoscopia mostra inflamação envolvendo o corpo gástrico e o antro, além
de uma pequena úlcera gástrica. As biópsias foram positivas para Helicobacter
pylori. O H. pylori causa danos à mucosa gástrica principalmente por aumentar os
níveis na mucosa de que substância?
A) Amônio
B) Sais biliares
C) Gastrina
D) AINEs
E) Pepsina
40. Uma experiência de fisiologia é conduzida no intestino delgado isolado de um
rato. O intestino é banhado com todos os nutrientes, íons e gases essenciais em
uma travessa de vidro mantida à temperatura de 37°C. Observa-se que a parte
proximal do jejuno se contrai em uma frequência de cinco contrações por minuto.
É inserida uma micropipeta de vidro em uma célula intersticial de Cajal (célula
marca-passo) no mesmo local no jejuno e é registrada uma frequência de ondas
lentas de 10 contrações por minuto. Adiciona-se norepinefrina à solução. Qual das
seguintes opções descreve melhor a mais provável frequência de ondas lentas e a
frequência das contrações depois do tratamento com noradrenalina (em
ocorrências por minuto)?

Frequência de Ondas Lentas Frequência de Contração

A) 0 0
B) 10 0
C) 10 10
D) 10 5
E) 5 10

41. Uma mulher de 21 anos saudável ingere uma grande refeição e faz uma viagem de
3 horas em um ônibus sem banheiro. Vinte minutos depois de comer, ela sente
uma forte vontade de defecar, mas consegue controlá-la. Que mecanismos
ocorreram nessa mulher?

42. Uma experiência de fisiologia é conduzida em um rato anestesiado. A porção


distal do duodeno é aberta sem afetar seu suprimento sanguíneo e é inserida uma
micropipeta para medição de oxigênio na ponta de um vilo que está submerso em
óleo inerte. É registrado um valor de oxigênio de 10 mmHg. A porção distal do
duodeno no mesmo local é tratada com o vasodilatador adenosina. Qual é o valor
de oxigênio mais provável na ponta do vilo 2 minutos depois do tratamento com
adenosina (em mmHg)?
A0
B5
C7
D 10
E 12
43. Um dos seguintes hormônios pode estimular o crescimento da mucosa intestinal e
dois outros hormônios podem estimular o crescimento do pâncreas. Quais são
esses três hormônios?

44. Um homem de 65 anos ingere uma refeição saudável. Aproximadamente 40


minutos depois o esfíncter ileocecal relaxa e o quimo se move para o ceco. A
distensão gástrica causa relaxamento do esfíncter ileocecal através de que reflexo?
A) Enterogástrico
B) Gastroileal
C) Gastrocólico
D) Intestino-intestinal
E) Retoesfinctérico
45. A barreira da mucosa gástrica tem uma base fisiológica e uma base anatômica para
evitar o extravasamento de íons hidrogênio para a mucosa. Sabe-se que alguns
fatores fortalecem a integridade da barreira da mucosa gástrica, ao passo que
outros fatores podem enfraquecer a barreira. Quais fatores fortalecem ou
enfraquecem a barreira?

46. A assimilação de gorduras inclui (1) formação de micelas, (2) secreção de


quilomícrons, (3) emulsificação de gordura e (4) absorção de gordura por
enterócitos. Qual sequência descreve melhor a ordem temporal correta desses
eventos?
A) 4, 3, 2, 1
B) 3, 1, 4, 2
C) 3, 4, 1, 2
D) 2, 1, 4, 3
E) 4, 2, 1, 3
F) 2, 4, 1, 3
G) 1, 2, 3, 4
H) 1, 3, 2, 4
47. Um homem de 62 anos com dispepsia e histórico de úlcera gástrica crônica
apresenta dor abdominal. A endoscopia mostra uma grande úlcera no corpo
gástrico proximal. As biópsias foram positivas para Helicobacter pylori. Quais
substâncias são usadas clinicamente para o tratamento de úlceras gástricas de
diversas etiologias?

48. Fibrose cística (FC) é uma doença hereditária das glândulas exócrinas que afeta
crianças e pessoas jovens. O muco das glândulas exócrinas se torna espesso e
acaba bloqueando os ductos dessas glândulas (principalmente no pâncreas,
pulmões e fígado), formando cistos. A diminuição da secreção de fluido na FC é
induzida pela interrupção primária na transferência de que íon através das
membranas celulares?
A) Cálcio
B) Cloreto
C) Fosfato
D) Potássio
E) Sódio
49. Um homem de 45 anos apresenta dor abdominal e hematêmese. O exame
abdominal foi relativamente benigno e as radiografias abdominais foram
sugestivas de perfuração em uma víscera. A endoscopia revelou úlcera gástrica
perfurada, através da qual o fígado era visível. Quais mecanismo é precursor da
formação de úlcera gástrica?
A) Extravasamento de íons hidrogênio
B) Secreção de muco
C) Inibição da bomba de prótons
D) Junções celulares oclusivas
E) Vagotomia
50. Um menino de 10 anos ingere um copo de leite e dois biscoitos. O EEI e o fundo
gástrico relaxam enquanto o alimento permanece no esôfago. Qual substância
mais provavelmente causa o relaxamento do EEI e do fundo gástrico nesse
menino?
A) Gastrina
B) Histamina
C) Motilina
D) Óxido nítrico
E) Norepinefrina
51. Um homem de 19 anos recebe alimentação intravenosa por diversas semanas
depois de um grave acidente automobilístico. A alimentação intravenosa causa
atrofia da mucosa gastrointestinal, mais provavelmente porque o nível de quais
hormônios a seguir é reduzido no sangue?
A) Colecistocinina somente
B) Gastrina somente
C) Secretina somente
D) Gastrina e colecistocinina
E) Gastrina e secretina
F) Secretina e colecistocinina
52. Os movimentos em massa geralmente são estimulados depois de uma refeição por
distensão do estômago (reflexo gastrocólico) e distensão do duodeno (reflexo
duodenocólico). Qual das opções a seguir geralmente é causada pelos movimentos
em massa?
A) Movimentos intestinais
B) Movimentos gástricos
C) Haustrações
D) Contrações esofágicas
E) Peristaltismo faríngeo
53. Uma mulher de 45 anos com diabetes tipo 1 apresenta sensação de plenitude
precoce ao se alimentar. Ela geralmente tem náuseas após uma refeição e vômitos
uma vez por semana depois de se alimentar. Qual estrutura mais provavelmente
sofre danos causados pela glicose que explicam seu problema gastrointestinal?
A) Gânglios celíacos
B) Sistema nervoso entérico
C) Esôfago
D) Estômago
E) Nervo vago
54. Qual par estímulo/mediador normalmente inibe a liberação de gastrina?

Estímulo Mediador
A) Ácido CCK
B) Ácido GIP
C) Ácido Somatostatina
D) Ácido graxo Motilina
E) Ácido graxo Somatostatina

55. Um homem de 55 anos ingere uma refeição consistindo em 20% de gorduras, 50%
de carboidratos e 30% de proteínas. Os seguintes hormônios gastrointestinais são
liberados em várias ocasiões durante as próximas 6 horas: gastrina, secretina,
motilina, peptídeo insulinotrópico dependente de glicose e colecistocinina. Qual
estrutura mais provavelmente libera todos os cinco hormônios nesse homem?
A) Antro
B) Colo
C) Duodeno
D) Esôfago
E) Íleo
56. Um homem de 89 anos sofre um acidente vascular cerebral no bulbo e na ponte
que elimina por completo todos os sinais vagais para o trato gastrointestinal. Qual
função é mais provavelmente eliminada nesse homem?
A) Secreção de ácido gástrico
B) Liberação de gastrina
C) Secreção de bicarbonato pelo pâncreas
D) Peristaltismo esofágico primário
E) Peristaltismo esofágico secundário
F) Nenhuma das opções anteriores
57. Um homem de 84 anos com hematêmese e melena é diagnosticado com úlcera
duodenal. Um paciente diagnosticado com úlcera duodenal provavelmente exibe
qual das seguintes características?

58. A fase gástrica da secreção gástrica é responsável por aproximadamente 60% da


resposta ácida a uma refeição. Que substância pode virtualmente eliminar a
secreção de ácido durante a fase gástrica?
A) Antiácidos (p. ex., Rolaids®)
B) Anticorpos antigastrina
C) Atropina
D) Bloqueador de receptores H2 da histamina
E) Inibidor da bomba de prótons
59. Um homem de 71 anos com dor abdominal superior e sangue nas fezes está
tomando medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) com uísque. A
administração de pentagastrina produziu níveis mais baixos do que os previstos
de secreção de ácido gástrico. A secreção de que substância mais provavelmente
será diminuída nesse paciente com gastrite?
A) Fator intrínseco
B) Ptialina
C) Renina
D) Saliva
E) Tripsina
60. O ácido gástrico é secretado quando uma refeição é ingerida. Quais fatores têm
ação direta sobre as células parietais para estimular a secreção de ácido?
61. Uma mulher de 45 anos adiciona alimentos de trigo e farelo de cereais ricos em
fibra à sua dieta para reduzir seus níveis séricos de colesterol. Ela evitava ingerir
alimentos contendo trigo ou centeio porque, quando criança, sua mãe dizia que
eles faziam mal. A mulher perdeu 11 kg com essa dieta, mas frequentemente sofre
de cólicas estomacais, gases e diarreia. Ela também se sente mais fraca e acha
difícil concluir suas caminhadas matinais. O que mais provavelmente estará
aumentado nessa mulher?
A) Concentração de hemoglobina
B) Absorção de carboidratos
C) Gordura fecal
D) Absorção de proteínas
E) Cálcio sérico
62. O controle da secreção de ácido em resposta a uma refeição envolve diversos
eventos que ocorrem ao longo de um período de 4 ou 5 horas depois da refeição.
Esses eventos incluem (1) diminuição do pH do conteúdo gástrico, (2) aumento da
velocidade de secreção de ácido, (3) diminuição da velocidade de secreção de
ácido e (4) aumento do pH do conteúdo gástrico. Qual sequência descreve melhor
a ordem temporal dos eventos ao longo de um período de 4 ou 5 horas depois de
uma refeição?
A) 4, 3, 2, 1
B) 3, 1, 4, 2
C) 3, 4, 1, 2
D) 2, 1, 4, 3
E) 4, 2, 1, 3
F) 1, 2, 3, 4
G) 2, 3, 1, 4
H) 1, 3, 2, 4
63. Um recém-nascido do sexo masculino ainda não eliminou mecônio 48 horas
depois do parto. Seu abdome está distendido e ele começa a vomitar. Uma biópsia
por sucção de um segmento do colo distalmente estreitado revela falta de células
nervosas ganglionares. Qual quadro esse recém-nascido corre o risco de
desenvolver?
A) Acalasia
B) Enterocolite
C) Halitose
D) Pancreatite
E) Úlcera péptica
64. Uma mulher obesa de 43 anos com histórico de litíase biliar dá entrada no setor de
emergência apresentando dor excruciante no quadrante superior direito. A mulher
está ictérica e uma radiografia sugere obstrução do ducto biliar comum. Quais
valores de bilirrubina direta e indireta mais provavelmente estão presentes no
plasma dessa mulher (em miligramas por decilitro)?

Direta Indireta
A) 1,0 1,3
B) 2,3 2,4
C) 5,0 1,7
D) 1,8 6,4
E) 6,8 7,5

65. Qual mecanismo de transporte de substâncias através da membrana celular


luminal de um enterócito está presente em neonatos e bebês, mas não em adultos?
A) Endocitose
B) Difusão facilitada
C) Difusão passiva
D) Transporte primário ativo
E) Transporte secundário ativo
66. Danos à barreira mucosa gástrica são precursores de úlcera gástrica. Qual
substância pode danificar a barreira mucosa gástrica e estimular a secreção de
ácido gástrico?
A) Sais biliares
B) Fator de crescimento epidérmico
C) Gastrina
D) H. pylori
E) Muco
67. FC é a causa mais comum de pancreatite em crianças. Que opção explica melhor o
mecanismo da pancreatite induzida por FC?
A) Ativação da enterocinase
B) Ativação de inibidor da tripsina
C) Autodigestão do pâncreas
D) Secreção excessiva de CCK
E) Obstrução por cálculo biliar

Respostas
1. B) Pacientes com deficiência de lactase não conseguem digerir produtos lácteos
que contêm lactose (açúcar do leite). Os óperons das bactérias do intestino
mudam rapidamente para o metabolismo da lactose, causando fermentação que
produz um grande volume de gás (uma mistura de hidrogênio, dióxido de
carbono e metano). Esse gás, por sua vez, pode causar uma série de sintomas
abdominais, incluindo cólicas estomacais, distensão abdominal e flatulência. O
gás é absorvido pelo sangue (principalmente no colo) e eliminado pelos
pulmões. Os níveis de glicose sanguínea não aumentam porque a lactose não é
digerida em glicose e galactose nesses pacientes.
TFM13 p. 833-834
2. A) O surgimento de movimentos em massa depois das refeições é facilitado por
reflexos gastrocólicos e duodenocólicos. Esses reflexos são resultantes de
distensão do estômago e duodeno. Eles são amplamente suprimidos quando os
nervos autonômicos extrínsecos do colo são removidos; portanto, os reflexos
provavelmente são transmitidos através do sistema nervoso autonômico. Todos
os reflexos viscerais têm o nome da origem anatômica do reflexo como prefixo,
seguido pelo nome do segmento visceral em que o desfecho do reflexo é
observado. Por exemplo, o reflexo duodenocólico começa no duodeno e termina
no colo. Quando o duodeno é distendido, sinais nervosos são transmitidos ao
colo, estimulando os movimentos em massa. O reflexo enterogástrico ocorre
quando sinais originados nos intestinos inibem a motilidade gástrica e a
secreção gástrica. O reflexo intestino-intestinal ocorre quando uma distensão
excessiva ou lesão em um segmento intestinal emite um sinal para o intestino
relaxar. O reflexo retoesfinctérico, também denominado reflexo da defecação, é
iniciado quando as fezes entram no reto e estimulam o desejo de defecar.
TFM13 p. 815, 816, 846
3. D) Aproximadamente 94% por cento dos sais biliares são reabsorvidos no
sangue a partir do intestino delgado. Aproximadamente metade dessa difusão
através da mucosa nas porções iniciais do intestino delgado e o restante por um
processo de transporte ativo através da mucosa intestinal na porção distal do
íleo.
TFM13 p. 829, 830
4. E) A vitamina B12 é absorvida no íleo; essa absorção requer um fator intrínseco,
que é uma glicoproteína secretada pelas células parietais no estômago. A ligação
do fator intrínseco com a vitamina B12 alimentar é necessária para a conexão com
receptores específicos situados na borda em escova do íleo. A gastrite atrófica é
um tipo de gastrite autoimune restrita principalmente ao corpo secretor de ácido
da mucosa. A gastrite é difusa e, por fim, desenvolve-se intensa atrofia. É
provável que a ressecção do íleo cause diarreia, mas não constipação. Uma
úlcera gástrica é possível, mas relativamente improvável. A DRGE é causada por
refluxo de ácido gástrico e bile para o esôfago; os danos à mucosa e a
transformação de células epiteliais causam esôfago de Barrett, que é precursor
de adenocarcinoma, um câncer particularmente letal.
TFM13 p. 822, 844
5. A) Embora a concentração de potássio na saliva seja aproximadamente sete
vezes superior à do plasma, e a concentração de bicarbonato na saliva seja
somente três vezes superior à do plasma, a concentração real de bicarbonato na
saliva é igual a 50 a 70 mEq/lL ao passo que a concentração de potássio é de
cerca de 30 mEq/L, em condições basais.
TFM13 p. 819
6. B) GIP é o único hormônio gastrointestinal liberado por todos os três principais
grupos alimentares (gorduras, proteínas e carboidratos). A presença de gordura
e proteínas no intestino delgado estimula a liberação de CCK, mas os
carboidratos não estimulam sua liberação. A presença de proteínas no antro do
estômago estimula a liberação de gastrina, mas gorduras e carboidratos não
estimulam sua liberação. As gorduras exercem um efeito mínimo no estímulo da
liberação de motilina e secretina, mas nenhum desses hormônios é liberado pela
presença de proteínas ou carboidratos no trato gastrointestinal.
TFM13 p. 802
7. D) O GIP é liberado pela presença de gorduras, carboidratos ou proteínas no
trato gastrointestinal. O GIP é um forte estimulador da liberação de insulina e é
responsável pela observação de que uma carga de glicose oral libera mais
insulina e é metabolizada mais rapidamente do que uma quantidade igual de
glicose administrada por via intravenosa. A glicose administrada por via
intravenosa não estimula a liberação de GIP. Nem a CCK nem o VIP estimulam
a liberação de insulina. O GIP não estimula a liberação de glucagon e este tem o
efeito oposto da insulina; ou seja, ele diminui a velocidade da depuração de
glicose do sangue. O VIP não estimula a liberação de GIP.
TFM13 p. 802
8. C) Acloridria significa simplesmente que o estômago não secreta ácido
hipoclorídrico. Esse quadro é diagnosticado quando o pH das secreções
gástricas não diminui para abaixo de 4 após a estimulação por pentagastrina.
Quando o ácido não é secretado, geralmente também não ocorre secreção de
pepsina. Mesmo quando ocorre, a ausência de ácido evita que ela funcione, pois
a pepsina requer um meio ácido para sua atividade. Portanto, a digestão de
proteínas é comprometida.
TFM13 p. 844
9. C) Acalasia é uma doença em que o EEI não relaxa durante a deglutição. Como
resultado, o alimento deglutido para o esôfago não passa do esôfago para o
estômago. O traçado C mostra uma pressão positiva elevada que não diminui
depois da deglutição, o que indica acalasia. O traçado A mostra uma pressão
normal no nível do EEI, refletindo o relaxamento receptivo típico em resposta ao
bolo alimentar. O traçado E é semelhante ao C, mas as pressões são
subatmosféricas. Pressões subatmosféricas ocorrem somente na porção do
esôfago que atravessa a cavidade torácica.
TFM13 p. 843
10. D) Pepsinogênio é o precursor da enzima pepsina. O pepsinogênio é secretado a
partir das células pépticas ou das células principais da glândula gástrica
(também denominada glândula oxíntica). Para ser convertido a partir da forma
precursora na forma ativa (pepsina), o pepsinogênio precisa entrar em contato
com ácido clorídrico ou com a própria pepsina. A pepsina é uma enzima
proteolítica que digere o colágeno e outros tipos de tecido conjuntivo nas carnes.
TFM13 p. 821
11. A) A CCK é o único hormônio gastrointestinal que inibe o esvaziamento gástrico
em condições fisiológicas. Essa inibição do esvaziamento gástrico mantém o
estômago cheio por um período prolongado, que é um motivo pelo qual um
desjejum contendo gorduras e proteínas “fica em você” mais do que refeições
contendo carboidratos em sua maioria. A CCK também exerce um efeito direto
nos centros de alimentação do cérebro para reduzir a ingestão de mais
alimentos. Embora a CCK seja o único hormônio gastrointestinal que inibe o
esvaziamento gástrico, todos os hormônios gastrointestinais, com exceção da
gastrina, são liberados em alguma extensão pela presença de gordura no
intestino.
TFM13 p. 802
12. C) Em condições basais, a saliva contém altas concentrações de íons potássio e
bicarbonato e baixas concentrações de íons sódio e cloreto. A secreção primária
de saliva pelos ácinos tem uma composição iônica similar à do plasma. À
medida que a saliva flui através dos ductos, íons sódio são ativamente
reabsorvidos e íons potássio são ativamente secretados em seu lugar. Uma vez
que o sódio é reabsorvido em excesso, íons cloreto seguem o gradiente elétrico,
causando a diminuição drástica dos níveis de cloreto da saliva. Os íons
bicarbonato são secretados por um processo de transporte ativo, causando uma
elevação da concentração de bicarbonato na saliva. O resultado líquido é que,
em condições basais, as concentrações de sódio e cloreto na saliva são 10% a 15%
das do plasma, a concentração de bicarbonato é cerca de três vezes superior à do
plasma e a concentração de potássio é aproximadamente sete vezes maior do
que a do no plasma.
TFM13 p. 819
13. F) Todos esses fatores podem inibir a secreção de ácido gástrico em condições
fisiológicas normais. O ácido gástrico estimula a liberação de somatostatina (um
fator parácrino), que exerce um efeito direto sobre as células parietais para inibir
a secreção de ácido, e também um efeito indireto mediado pela supressão de
secreção de gastrina. A secretina e o GIP inibem a secreção de ácido por meio de
uma ação direta sobre as células parietais e também, indiretamente, por meio da
supressão da secreção de gastrina. Enterogastronas são substâncias não
identificadas liberadas pelo duodeno e pelo jejuno que inibem diretamente a
secreção de ácido. Quando soluções ácidas ou hipertônicas entram no duodeno,
ocorre uma diminuição neuralmente mediada na secreção de ácido gástrico.
TFM13 p. 802, 824
14. B) A gastrina estimula, enquanto a secretina e o GIP inibem a secreção de ácido
gástrico em condições fisiológicas normais. É importante diferenciar os efeitos
fisiológicos dos hormônios gastrointestinais das suas ações farmacológicas. Por
exemplo, a gastrina e a CCK exercem ações idênticas na função gastrointestinal
quando são administradas em grandes doses farmacológicas, mas não
compartilham qualquer ação nas concentrações fisiológicas normais. Da mesma
maneira, o GIP e a secretina exercem em comum múltiplas ações quando são
administradas em doses farmacológicas, mas apenas uma ação é compartilhada
em concentrações fisiológicas: a inibição da secreção de ácido gástrico.
TFM13 p. 802
15. E) A fase cefálica da secreção gástrica ocorre antes que o alimento entre no
estômago. Os atos de ver, cheirar, mastigar e antecipar o alimento são
percebidos pelo cérebro que, essencialmente, diz ao estômago para se preparar
para uma refeição. Portanto, os estímulos para a fase cefálica incluem
mecanorreceptores na boca, quimiorreceptores (olfato e paladar), o pensamento
na comida e hipoglicemia. Como a fase cefálica da secreção gástrica é mediada
em sua totalidade pelo nervo vago, a vagotomia pode eliminar a resposta.
Antiácidos neutralizam o ácido gástrico, mas não inibem a secreção gástrica. Um
anticorpo antigastrina atenuaria (mas não eliminaria) a fase cefálica, pois isso
não teria qualquer efeito sobre a estimulação da secreção de ácido pela
histamina e acetilcolina. A atropina atenuaria a fase cefálica bloqueando os
receptores de acetilcolina nas células parietais; entretanto, a atropina não elimina
a estimulação da secreção de gastrina pela acetilcolina. Um bloqueador
histamínico H2 atenuaria a fase cefálica da secreção de gastrina, mas não a
eliminaria.
TFM13 p. 823
16. C) Complexos motores migratórios (CMMs) (às vezes denominados complexos
mioelétricos interdigestivos) são ondas peristálticas de contração que começam no
estômago e migram lentamente em direção aboral ao longo de todo o intestino
delgado até o colo. Ao mover resíduos de alimentos não digeridos do estômago
através do intestino delgado até o colo, os CMMs agem para manter baixas
contagens de bactérias na parte superior do intestino. Pode ocorrer síndrome do
supercrescimento bacteriano quando a colonização bacteriana normalmente
baixa no trato gastrointestinal superior aumenta significativamente. Deve ficar
claro que a ausência de CMMs diminuiria a motilidade duodenal e o
esvaziamento gástrico. Os CMMs não exercem um efeito direto sobre os
movimentos em massa e a deglutição.
TFM13 p. 802-803
17. C) O traçado C mostra uma pressão subatmosférica basal com uma onda de
pressão positiva causada pela passagem do bolo alimentar. O traçado A não
corresponde a qualquer evento normal no esôfago. O traçado B poderia
representar o EEI em um paciente com acalasia. O traçado D representa o
funcionamento normal do EEI. O traçado E mostra uma situação de pressão
basal positiva, que não ocorre na porção do esôfago que atravessa a cavidade
torácica.
TFM13 p. 808
18. C) O esvaziamento gástrico é realizado por atividades coordenadas do
estômago, piloro e intestino delgado. As condições que favorecem o
esvaziamento gástrico incluem (a) o aumento do tônus da parte proximal do
estômago, que ajuda a impulsionar o quimo para o piloro; (b) contrações
peristálticas poderosas no estômago que impulsionam o quimo para o piloro; (c)
o relaxamento do piloro, permitindo que o quimo passe para o duodeno; e (d) a
ausência de contrações de segmentação no intestino, o que poderia, por outro
lado, impedir a entrada do quimo no intestino.
TFM13 p. 812
19. A) A toxina do V. cholerae (toxina do cólera) causa um aumento irreversível nos
níveis de AMPc (e não nos níveis de GMPc) nos enterócitos situados nas criptas
de Lieberkühn do intestino delgado. Esse aumento na AMPc causa uma
abertura irreversível dos canais de cloreto na membrana do lúmen. O
movimento de íons cloreto para o lúmen intestinal causa um movimento
secundário de íons sódio para manter a neutralidade elétrica. A água segue o
gradiente osmótico criado pelo sódio e pelo cloreto, causando um forte aumento
no extravasamento de líquido para o lúmen intestinal. Ocorre, como
consequência, diarreia intensa.
TFM13 p. 840, 842, 846
20. B) A toxina do cólera causa uma abertura irreversível dos canais de cloreto dos
enterócitos situados nas criptas de Lieberkühn do intestino delgado, conforme
indicado na explicação da resposta anterior. Embora os íons sódio penetrem no
lúmen intestinal para manter a neutralidade elétrica depois do fluxo de íons
cloreto para o lúmen, eles se movem por caminhos paracelulares relativamente
grandes, em vez de ocorrer pelos canais de sódio. Cálcio, potássio e magnésio
não exercem um papel significativo no ciclo infeccioso causado pelo V. cholerae.
TFM13 p. 840, 842, 846
21. B) Os enterócitos são provenientes de células-tronco situadas nas criptas de
Lieberkühn do intestino delgado. Eles amadurecem à medida que migram em
direção da ponta do vilo, onde são expelidos para o lúmen intestinal, tornando-
se parte da ingesta. Nos seres humanos, toda a população de células epiteliais é
substituída em 3 a 6 dias. O cólera também tem um ciclo de 3 a 6 dias. Como a
toxina do cólera causa uma abertura irreversível dos canais de cloreto dos
enterócitos, acredita-se que o ciclo do cólera seja determinado pelo tempo de
vida dos enterócitos.
TFM13 p. 840, 842, 846
22. E) A CCK é o único hormônio gastrointestinal que inibe o esvaziamento gástrico
em condições fisiológicas normais. A CCK inibe o esvaziamento gástrico através
do relaxamento da parte proximal do estômago, que aumenta sua complacência.
Quando a complacência do estômago aumenta, o órgão pode manter um
volume maior de alimentos sem gerar pressão excessiva no lúmen. Nenhum dos
hormônios gastrointestinais aumenta o esvaziamento gástrico em condições
fisiológicas; entretanto, gastrina, secretina e GIP podem inibir o esvaziamento
gástrico quando administradas experimentalmente em doses farmacológicas.
TFM13 p. 802
23. E) A figura a seguir* mostra o ciclo do pH gástrico, a velocidade da secreção de
ácido e o volume estomacal imediatamente antes e 4 horas depois de uma
refeição. Observe que o pH do suco gástrico tem o valor mais baixo
imediatamente antes da refeição (não é uma opção de resposta) e 4 horas depois
da ingestão da refeição (resposta correta). É uma concepção errônea afirmar que
o pH do suco gástrico tem seu nível mais baixo (predominantemente ácido)
depois de uma refeição, quando o nível de secreção de ácido é mais elevado.
TFM13 p. 821-822
24. A) Gastrina e CCK não exercem em comum qualquer efeito sobre a função
gastrointestinal em condições fisiológicas normais; contudo, elas apresentam
ações idênticas sobre a função gastrointestinal quando são administradas doses
farmacológicas. A gastrina estimula a secreção de ácido gástrico e o crescimento
da mucosa em todo o estômago e intestino em condições fisiológicas. A CCK
estimula o crescimento do pâncreas exócrino e inibe o esvaziamento gástrico em
condições normais. A CCK também estimula a contração da vesícula biliar, o
relaxamento do esfíncter de Oddi e a secreção de bicarbonato e enzimas do
pâncreas exócrino.
TFM13 p. 802
25. C) As pregas palatofaríngeas situadas em cada lado da faringe são puxadas
medialmente, formando uma fresta sagital através da qual o bolo alimentar deve
passar. Essa fresta realiza uma função seletiva, permitindo a passagem do
alimento mastigado, mas impedindo a passagem de objetos maiores. O palato
mole se desloca para cima para fechar as cóanas, para evitar que o alimento
invada as cavidades nasais. As cordas vocais da laringe se aproximam durante a
deglutição e a laringe é deslocada anteriormente e para cima pelos músculos
cervicais. Em seguida, a epiglote se inclina para trás por cima da abertura da
laringe. O esfíncter esofágico superior relaxa, permitindo que o alimento se
movimente da porção posterior da faringe para a porção superior do esôfago.
TMFM13 p. 808
26. A) A frequência das ondas lentas é constante em diversas partes do intestino. A
frequência máxima das contrações da musculatura lisa não pode ser superior à
frequência das ondas lentas. A média da frequência das ondas lentas é de três
por minuto no estômago, 12 por minuto no duodeno, 10 por minuto no jejuno e
oito por minuto no íleo. Portanto, o duodeno provavelmente tem a frequência
mais alta das contrações da musculatura lisa.
TFM13 p. 798
27. D) Quando as fezes entram no reto, a distensão das paredes gera sinais que se
disseminam através do plexo mientérico para iniciar ondas peristálticas no colo
descendente, no colo sigmoide e no reto, todas elas impulsionando as fezes na
direção do ânus. Ao mesmo tempo, o esfíncter anal interno relaxa, permitindo a
passagem das fezes. Em pessoas com medula espinal seccionada, os reflexos da
defecação podem causar o esvaziamento automático do intestino porque o
esfíncter anal externo normalmente é controlado voluntariamente por meio de
sinais transmitidos pela medula espinal.
TFM13 p. 815-816
28. B) O uso de AINEs pode causar gastrite associada a AINEs ou úlcera péptica.
Gastrite crônica, por definição, é uma doença histopatológica caracterizada pela
inflamação crônica da mucosa do estômago. Quando a inflamação afeta o corpo
gástrico, as células parietais são inibidas, acarretando baixa secreção de ácido.
Embora o diagnóstico de gastrite crônica só possa ser determinado
histologicamente, a administração de pentagastrina deve produzir um aumento
menor do que o esperado na secreção de ácido gástrico. A pentagastrina é uma
gastrina sintética composta dos quatro aminoácidos terminais da gastrina
natural em associação com o aminoácido alanina. Ela possui todas as mesmas
propriedades fisiológicas da gastrina natural. Embora a gastrina e a
pentagastrina possam estimular o crescimento da mucosa duodenal, deve ficar
claro que a pentagastrina intravenosa não causaria um crescimento substancial
no contexto de um ensaio clínico. Em qualquer caso, a administração crônica de
pentagastrina não causaria um crescimento menor que o esperado da mucosa
duodenal. Não se espera que a pentagastrina aumente a secreção gástrica, a
secreção de enzima pancreática ou o crescimento pancreático.
TFM13 p. 844
29. E) A presença de ácido, ácidos graxos e soluções hiperosmóticas no duodeno e
jejuno causa a supressão da secreção de ácido por uma série de mecanismos. O
ácido estimula a secreção de secretina no intestino delgado que, por sua vez,
inibe a secreção de ácido pelas células parietais A acidificação do antro e da
região da glândula oxíntica do estômago estimula a liberação de somatostatina
que, por sua vez, inibe a secreção de ácido por uma ação direta nas células
parietais e uma ação indireta mediada pela supressão da secreção de gastrina. A
presença de ácidos graxos no intestino delgado estimula a liberação de GIP, que
inibe a secreção de ácido diretamente (inibição das células parietais) e
indiretamente (diminuindo a secreção de gastrina). Soluções hiperosmóticas no
intestino delgado causam a liberação de enterogastronas não identificadas, que
inibem a secreção de ácido pelas células parietais. Soluções isotônicas não têm
efeito sobre a secreção de ácido.
TFM13 p. 802, 824
30. C) Antes de uma refeição, quando o estômago está vazio, o pH do suco gástrico
está em seu nível mais baixo e a secreção de ácido é suprimida. A secreção de
ácido é suprimida em parte porque (a) os íons de hidrogênio concentrados no
suco gástrico estimulam a liberação de somatostatina, que exerce uma ação
direta para diminuir a secreção de gastrina e ácido e (b) o próprio ácido tem um
efeito direto para suprimir as secreções das células parietais. Quando uma
refeição é ingerida, os efeitos de tamponamento dos alimentos causam o
aumento do pH gástrico, o que, por sua vez, diminui a liberação de
somatostatina. A colecistocinina e o peptídeo intestinal vasoativo não têm
qualquer função na regulação da secreção de ácido gástrico.
TFM13 p. 824
31. D) O ato de vomitar é precedido por antiperistaltismo, que pode ser iniciado em
partes profundas do trato gastrointestinal como o íleo. A distensão das porções
superiores do trato gastrointestinal (principalmente o duodeno) torna-se o fator
de excitação que inicia o verdadeiro ato de vomitar. No início do vômito,
ocorrem fortes contrações no duodeno e no estômago, juntamente com o
relaxamento parcial do esfíncter esofágico inferior. Em seguida, ocorre o ato de
vomitar específico, que envolve (a) uma respiração profunda, (b) o relaxamento
do esfíncter esofágico superior, (c) o fechamento da glote e (d) fortes contrações
dos músculos do abdome e do diafragma.
TFM13 p. 847-848
32. E) A secretina inibe a secreção de gastrina das células G normais no antro e no
duodeno, mas realmente estimula a secreção de gastrina pelas células do
gastrinoma. Qualquer aumento na concentração de gastrina superior a
110 pg/mL acima da concentração basal após a administração de secretina
humana é diagnóstico de gastrinoma (também denominado síndrome de
Zollinger-Ellison). O teste da secretina é considerado o método diagnóstico mais
sensível e preciso para gastrinoma.
TFM13 p. 827, 828, 844-845
33. E) Essencialmente todas as proteínas proteolíticas são secretadas em uma forma
inativa, o que evita a autodigestão do órgão secretor. A enterocinase está
fisicamente ligada à borda em escova dos enterócitos que revestem a superfície
interna do intestino delgado. A enterocinase ativa a transformação do
tripsinogênio em tripsina no lúmen intestinal. Em seguida, a tripsina catalisa a
formação de mais tripsina a partir de tripsinogênio, além de várias outras
proenzimas (p. ex., quimiotripsinogênio, procarboxipeptidase, proelastase). A
pepsina é inicialmente secretada como pepsinogênio, que não tem atividade
proteolítica. Entretanto, assim que ele entra em contato com o ácido
hidroclorídrico e, principalmente, em contato com a pepsina previamente
formada juntamente com ácido hidroclorídrico, ele é ativado para formar
pepsina.
TFM13 p. 822, 825
34. B) Nem os níveis de gastrina plasmática nem a velocidade de secreção de ácido
são diagnósticos de úlcera duodenal. Entretanto, quando pacientes com úlcera
duodenal são reunidos, eles apresentam um aumento estatisticamente
significativo na velocidade de secreção de ácido e uma diminuição
estatisticamente significativa nos níveis de gastrina plasmática. Como isso é
possível? As velocidades de secreção de ácido basal e máxima de indivíduos
normais variam de 1 a 5 mEq/h e de 6 a 40 mEq/h, respectivamente, sobrepondo-
se às velocidades de secreção de ácido basal (2-10 mEq/h) e máxima (30-
80 mEq/h) de pessoas com úlcera duodenal. O aumento da secreção de ácido da
pessoa normal com úlcera duodenal suprime a secreção de gastrina no antro do
estômago. Obviamente, a endoscopia é diagnóstica para úlcera duodenal.
TFM13 p. 845
35. C) Os diversos secretagogos, que incluem acetilcolina, gastrina e histamina, têm
um efeito multiplicador ou sinérgico sobre a secreção de ácido gástrico. Isso
significa que a histamina potencializa os efeitos da gastrina e da acetilcolina e
que os bloqueadores H2 atenuam as respostas secretórias à acetilcolina e à
gastrina. Da mesma forma, a acetilcolina potencializa os efeitos da gastrina e da
histamina e a atropina atenua os efeitos secretórios da histamina e da gastrina.
Portanto, na experiência descrita, a estimulação da secreção de ácido pela
pentagastrina é atenuada pelo bloqueador H2 devido a esse efeito multiplicador
dos secretagogos.
TFM13 p. 824-825
36. E) Todos os hormônios gastrointestinais são liberados depois de uma refeição e
todos têm efeitos fisiológicos.
TFM13 p. 802
37. C) O esfíncter anal interno relaxa quando o reto é dilatado, conforme indicado
por diminuições repetidas da pressão depois da insuflação do balão retal.
Espera-se que as pressões nas porções distal e proximal do reto aumentem
depois da insuflação do balão retal. A insuflação de um balão retal não deve
afetar as pressões no esfíncter esofágico inferior ou na válvula ileocecal.
TMFM13 p. 815-816
38. C) Antes do treinamento do assoalho pélvico, a pressão no esfíncter anal externo
se manteve inalterada depois da insuflação do balão retal. Espera-se que essa
falta de contração do esfíncter anal acarrete em defecação. Depois do
treinamento do assoalho pélvico, o esfíncter anal externo se contrai quando o
balão retal é insuflado, o que evita a defecação inadequada.
TFM13 p. 815-816
39. A) O H. pylori é uma bactéria responsável por 95% dos pacientes com úlcera
duodenal e, virtualmente, por 100% dos pacientes com úlcera gástrica, quando o
uso de aspirina ou outros AINEs é eliminado. O H. pylori é caracterizado pela
alta atividade de urease, que metaboliza a ureia em NH3 (amônia). A amônia
reage com H+ para se transformar em amônio (NH4+). Essa reação permite que a
bactéria suporte o ambiente ácido do estômago. Acredita-se que a produção de
amônio seja a principal causa de citotoxicidade, pois o amônio danifica
diretamente as células epiteliais, aumentando a permeabilidade da barreira da
mucosa gástrica. Sais biliares e AINEs também podem danificar a barreira da
mucosa gástrica, mas essas substâncias não estão diretamente relacionadas com
a infecção por H. pylori. A pepsina pode exacerbar as lesões da mucosa causadas
por infecções pelo H. pylori, mas os níveis de pepsina não são aumentados pelo
H. pylori. Deve ficar claro que a gastrina não medeia danos à mucosa causados
pelo H. pylori.
TFM13 p. 845
40. B) A frequência das ondas lentas não é significativamente afetada pelo sistema
nervoso autônomo ou por hormônios; ela é relativamente constante em qualquer
local do intestino delgado. Quando uma onda lenta atinge um valor limite,
ocorre um potencial de ação, e íons cálcio entram nas células da musculatura
lisa, causando sua contração. A norepinefrina potencializa as células da
musculatura lisa no intestino, diminuindo, portanto, a probabilidade de que o
potencial da membrana atinja um valor limite. Portanto, a norepinefrina não
afeta a frequência basal de ondas lentas de 10 ocorrências por minuto, mas ela
diminui a frequência das contrações das células da musculatura lisa para 0 por
minuto neste problema.
TFM13 p. 797-799
41. E) O reflexo da defecação (também denominado reflexo retoesfinctérico) ocorre
quando um movimento em massa impele as fezes para o reto. Quando o reto é
dilatado, o esfíncter anal interno relaxa e o reto se contrai, empurrando as fezes
para o ânus. O esfíncter anal externo é voluntariamente controlado e pode ser
contraído quando a defecação não é possível. Portanto, quando o indivíduo
sente o desejo de defecar, o esfíncter anal interno relaxa, o reto se contrai e o
esfíncter anal externo se contrai ou relaxa, dependendo das circunstâncias.
TFM13 p. 815-816
42. E) O oxigênio é desviado da artéria de um vilo para sua drenagem venosa, de
modo que, quando o sangue arterial atingir a ponta do vilo, a tensão de oxigênio
terá sido reduzida para aproximadamente 10 mmHg. A adenosina dilata a
artéria do vilo, aumentando o fluxo sanguíneo para a ponta do vilo. Esse
aumento no fluxo sanguíneo diminui o tempo de permanência do sangue na
artéria, de modo que volumes maiores de oxigênio podem atingir a ponta do
vilo, aumentando a tensão de oxigênio nesse local. Fatores que diminuem o
fluxo sanguíneo intestinal (p. ex., choque hemorrágico e um grau elevado de
exercícios) podem causar morte isquêmica dos vilos em virtude do seu baixo
nível basal de oxigenação.
TFM13 p. 805-806
43. E) Uma das ações mais importantes dos hormônios gastrointestinais é sua
atividade trófica. A gastrina pode estimular o crescimento da mucosa em todo o
trato gastrointestinal, além do crescimento do pâncreas exócrino. Se a maior
parte da gastrina endógena for removida por antrectomia, ocorrerá atrofia do
trato gastrointestinal. A gastrina exógena evita a atrofia. A ressecção parcial do
intestino delgado para remoção de um tumor, por obesidade mórbida ou por
outro motivo causa hipertrofia da mucosa remanescente. O mecanismo para
essa resposta adaptativa é pouco entendido. A colecistocinina e a secretina
estimulam o crescimento do pâncreas exócrino. GIP e motilina parecem não ter
ações trópicas no trato gastrointestinal.
TFM13 p. 802
44. B) O relaxamento do esfíncter ileocecal ocorre ao comer ou pouco depois. Esse
reflexo foi denominado reflexo gastroileal. Não está claro se o reflexo é mediado
por hormônios gastrointestinais (gastrina e colecistocinina) ou por nervos
autonômicos extrínsecos do intestino. Observe que o reflexo gastroileal recebe
primeiro o nome da origem do reflexo (gastro) e o destino do reflexo vem depois
(ileal). Esse método de nomeação é característico de todos os reflexos
gastrointestinais. O reflexo enterogástrico envolve sinais provenientes do colo e
do intestino delgado que inibem a motilidade e a secreção gástricas. O reflexo
gastrocólico causa esvaziamento do colo quando o estômago está dilatado. O
reflexo intestino-intestinal causa o relaxamento de um segmento intestinal
excessivamente dilatado. O reflexo retoesfinctérico também é chamado de reflexo
da defecação.
TFM13 p. 813 e 816
45. D) Danos à barreira da mucosa gástrica permitem o extravasamento de íons
hidrogênio na mucosa em lugar dos íons sódio. Um pH baixo na mucosa
ocasiona a liberação de histamina pelos mastócitos, o que danifica a vasculatura,
causando isquemia. A mucosa isquêmica permite um maior extravasamento de
íons hidrogênio, causando mais danos e morte celular, em um círculo vicioso.
Os fatores que normalmente fortalecem a barreira da mucosa gástrica incluem
muco (que impede a entrada de íons hidrogênio), gastrina (que estimula o
crescimento da mucosa), determinadas prostaglandinas (que podem estimular a
secreção de muco) e diversos fatores de crescimento que podem estimular o
crescimento de vasos sanguíneos, mucosa gástrica e outros tecidos. Os fatores
que enfraquecem a barreira da mucosa gástrica incluem o H. pylori (bactéria que
produz níveis tóxicos de amônio), além de aspirina, AINEs, etanol e sais biliares.
TFM13 p. 823-824
46. B) A gordura que entra no intestino delgado inicialmente é emulsificada em
glóbulos menores pela bile liberada pela vesícula biliar. A lipase pancreática,
juntamente com a coenzima colipase, digere a gordura (constituída
principalmente de triglicerídeos) em monoglicerídeos e em ácidos graxos livres;
essas substâncias são envolvidas por sais biliares para formar agregados
hidrossolúveis denominados micelas. Quando uma micela entra em contato com
um enterócito da parede do intestino, os monoglicerídeos e os ácidos graxos
livres se difundem diretamente através da membrana celular para o interior do
enterócito; os triglicerídeos são excessivamente grandes para serem absorvidos.
Ao entrar no enterócito, os monoglicerídeos e os ácidos graxos livres formam
novas moléculas de triglicerídeos que são, subsequentemente, transformadas
pelo complexo de Golgi em quilomícrons. Os quilomícrons sofrem exocitose na
membrana basolateral do enterócito e penetram em um capilar linfático (lácteo
central) no vilo.
TFM13 p. 836-837
47. C) O tratamento clínico de úlceras gástricas tem o objetivo de restaurar o
equilíbrio entre a secreção de ácido e os fatores de proteção da mucosa.
Inibidores da bomba de prótons são medicamentos que se ligam por covalência
e inibem irreversivelmente a bomba H+/K+ adenosina trifosfatase (ATPase),
inibindo efetivamente a liberação de ácido. A terapia também pode ser
direcionada à liberação de histamina, ou seja, bloqueadores H2, como cimetidina
(Tagamet®), ranitidina (Zantac®), famotidina (Pepcid®) e nizatidina (Axid®).
Esses agentes bloqueiam seletivamente os receptores H2 nas células parietais. A
antibioticoterapia é usada para erradicar a infecção por H. pylori. AINEs podem
causar danos à barreira mucosa gástrica, o que é um precursor de úlcera
gástrica.
TFM13 p. 845
48. B) O movimento de íons cloreto para fora das células causa a secreção de fluido
pelas células. A FC é causada pelo transporte anormal de cloreto na superfície
apical das células epiteliais nos tecidos das glândulas exócrinas. A proteína
reguladora da condutância transmembrana da fibrose cística (CFTR) funciona
como um canal de cloreto regulado por AMPc e, como seu nome indica, como
um regulador de outros canais iônicos. A forma totalmente processada da CFTR
é encontrada na membrana plasmática do epitélio normal. A ausência de CFTR
em locais celulares adequados muitas vezes é parte da fisiopatologia da FC.
Entretanto, outras mutações no gene da FC produzem proteínas CFTR que são
totalmente processadas, mas não são funcionais ou são apenas parcialmente
funcionais nos locais celulares adequados.
TFM13 p. 819, 831-832 e 840
49. A) Íons hidrogênio extravasam para a mucosa quando ela é danificada. Com o
acúmulo de íons hidrogênio na mucosa, os tampões intracelulares tornam-se
saturados e o pH das células diminui, resultando em lesão ou morte celular. Os
íons hidrogênio também danificam os mastócitos, fazendo com que eles
secretem volumes excessivos de histamina. A histamina exacerba a doença
danificando capilares sanguíneos no interior da mucosa. O resultado é isquemia
focal, hipoxia e estase vascular. A lesão na mucosa é um precursor de úlcera
gástrica. A secreção de muco ajuda a fortalecer a barreira da mucosa gástrica,
pois o muco impede o extravasamento de íons hidrogênio na mucosa. Diversos
inibidores da bomba de prótons são usados como modalidade de tratamento
para úlceras gástricas, pois esses inibidores podem diminuir a secreção de íons
hidrogênio (prótons). As junções celulares oclusivas no interior da mucosa
ajudam a evitar o extravasamento de íons hidrogênio. A vagotomia antigamente
era usada para tratamento de úlcera gástrica, pois o seccionamento ou
compressão do nervo vago diminui a secreção de ácido gástrico.
TFM13 p. 823-824
50. D) O fundo do estômago e o esfíncter esofágico inferior relaxam durante a
deglutição, enquanto o bolo alimentar ainda está na parte superior do esôfago.
Esse fenômeno é denominado relaxamento receptivo. O relaxamento receptivo é
mediado por vias aferentes e eferentes dos nervos vagos. Acredita-se que o
óxido nítrico seja o neurotransmissor que medeia o relaxamento receptivo nas
células da musculatura lisa. A motilina é um hormônio gastrointestinal que
medeia a migração de complexos de motilidade (também denominados
contrações de limpeza); essas contrações ocorrem entre as refeições. A gastrina e a
histamina não exercem efeitos significativos sobre a contração ou relaxamento
da musculatura lisa em níveis fisiológicos. A norepinefrina pode diminuir a
contração da musculatura lisa no intestino delgado, mas não está envolvida no
relaxamento receptivo.
TFM13 p. 803, 809 e 843
51. B) A gastrina tem um papel essencial na estimulação do crescimento da mucosa
em todo o trato gastrointestinal.
TFM13 p. 802
52. A) Movimentos em massa impelem as fezes para o reto. Quando as paredes do
reto são dilatadas pelas fezes, o reflexo de defecação é iniciado e ocorre um
movimento intestinal quando é conveniente. Movimentos em massa não afetam
a motilidade gástrica. Haustrações são protuberâncias no intestino grosso
causadas pela contração das musculaturas lisas circulares e longitudinais
adjacentes. Deve ficar claro que movimentos em massa no colo não afetam as
contrações esofágicas ou o peristaltismo faríngeo.
TFM13 p. 814-815
53. E) Essa mulher apresenta gastroparesia (também denominada esvaziamento
gástrico retardado). Essa doença diminui ou, às vezes, interrompe o movimento
do quimo do estômago para o duodeno. O diabetes constitui a causa conhecida
mais comum de gastroparesia, que ocorre em cerca de 20% das pessoas com
diabetes tipo 1. Acredita-se que a glicose sanguínea elevada cause danos ao
nervo vago e, consequentemente, atrase o esvaziamento gástrico.
TFM13 p. 812
54. C) O ácido age diretamente nas células de somatostatina para estimular a
liberação de somatostatina. A somatostatina diminui a secreção de ácido
diretamente pela inibição das células parietais secretoras de ácido e
indiretamente pela inibição da secreção de gastrina das células G no antro. O
ácido constitui um estímulo fraco para a liberação de CCK, mas a CCK não inibe
(ou estimula) a saída de gastrina. O ácido não estimula a liberação de GIP.
Ácidos graxos constituem um estímulo fraco para motilina, mas a motilina não
afeta a liberação de gastrina. Acredita-se que ácidos graxos não estimulem a
liberação de somatostatina.
TFM13 p. 824
55. C) Todos os cinco hormônios gastrointestinais são liberados pelo duodeno e pelo
jejuno. Só a gastrina é liberada pelo antro. Pequenas quantidades de
colecistocinina e secretina também são liberadas pelo íleo. Nenhum hormônio
gastrointestinal é liberado pelo colo ou pelo esôfago.
TFM13 p. 802, Tabela 63-1
56. D) O peristaltismo primário do esôfago é uma continuação do peristaltismo
faríngeo; o controle central é originário do centro de deglutição localizado no
bulbo e na ponte. As fibras somáticas viscerais dos nervos vagos inervam
diretamente as fibras da musculatura lisa da faringe e da parte superior do
esôfago, o que coordena o peristaltismo faríngeo e o peristaltismo primário do
esôfago. As contrações esofágicas podem ocorrer independentemente da
estimulação vagal por um reflexo miotático iniciado pelo próprio bolo alimentar;
esse fenômeno é denominado peristaltismo secundário. Embora os nervos vagos
possam estimular a secreção de ácido gástrico, a liberação de gastrina e a
secreção pancreática de bicarbonato, esses processos podem ser ativados por
outros mecanismos. Portanto, a eliminação do estímulo vagal não os suprime
por completo.
TFM13 p. 809
57. D) Pessoas com úlceras duodenais têm aproximadamente dois bilhões de células
parietais e podem secretar aproximadamente 40 mEq H+ por hora. Indivíduos
não afetados têm cerca da metade desse valor. Os níveis de gastrina plasmática
se relacionam inversamente com a capacidade de secreção de ácido devido a um
mecanismo de feedback pelo qual a acidificação antral inibe a liberação de
gastrina. Consequentemente, os níveis plasmáticos de gastrina são reduzidos em
pessoas com úlceras duodenais. Os níveis máximos de secreção de ácido e de
gastrina plasmática não são diagnósticos de úlcera do duodeno em virtude de
uma sobreposição significativa com a população normal entre pessoas de cada
grupo.
TFM13 p. 844-845
58. C) A gastrina, a acetilcolina e a histamina podem estimular diretamente as
células parietais para secretar ácido. Esses três secretagogos também têm um
efeito multiplicador na secreção de ácido, de maneira que a inibição de um
secretagogo reduz a eficácia dos dois secretagogos remanescentes. A acetilcolina
também tem um efeito indireto para aumentar a secreção de ácido gástrico pelo
estímulo da secreção de gastrina nas células G. A somatostatina inibe a secreção
de ácido.
TFM13 p. 802, 822 e 824
59. A) O fator intrínseco é uma glicoproteína secretada nas células parietais (i.e.,
células secretoras de ácido no estômago), que é necessária para a absorção de
vitamina B12. O paciente tem a capacidade diminuída de secretar ácido devido a
gastrite crônica. Uma vez que o ácido e o fator intrínseco são secretados pelas
células parietais, uma capacidade diminuída de secreção de ácido geralmente
está associada à capacidade reduzida de secreção de fator intrínseco. A ptialina,
também conhecida como amilase salivar, é uma enzima que inicia a digestão de
carboidratos na boca. A secreção de ptialina não é afetada pela gastrite. A
renina, também conhecida como quimosina, é uma enzima proteolítica
sintetizada pelas células principais do estômago. Seu papel na digestão é
engrossar ou coagular o leite no estômago, processo de considerável
importância em animais muito jovens. Deve ficar claro que a secreção de saliva
não é afetada pela gastrite. A tripsina é uma enzima proteolítica secretada pelo
pâncreas.
TFM13 p. 822
60. E) Um inibidor da bomba de prótons, como o omeprazol, inibe toda a secreção
de ácido pela inibição direta de H+, K+-ATPase (bomba de H+). As células
parietais têm receptores para secretagogos como gastrina, acetilcolina e
histamina. Portanto, anticorpos antigastrina, atropina e bloqueadores
histamínicos H2 podem reduzir a secreção de ácido, mas nenhum deles pode
eliminar por completo a secreção de ácido. Os antiácidos reduzem o ácido
gástrico assim que ele entra no estômago, mas não podem inibir a secreção de
ácido pelas células parietais.
TFM13 p. 823 e 845
61. C) Essa mulher tem doença celíaca, também denominada enteropatia sensível ao
glúten, que é uma doença crônica do trato digestivo que interfere com a
absorção de nutrientes dos alimentos. Lesões na mucosa observadas em
amostras de biópsias do trato gastrointestinal superior resultam de uma resposta
imune anormal geneticamente determinada e mediada por células à gliadina,
um constituinte do glúten encontrado no trigo; uma resposta similar ocorre em
proteínas comparáveis encontradas no centeio e na cevada. O glúten não é
encontrado na aveia, arroz ou milho. Quando indivíduos com doença celíaca
ingerem glúten, a mucosa do intestino delgado é danificada por uma resposta
inflamatória imunologicamente mediada, que acarreta má absorção e má
digestão na borda em escova. A digestão de gorduras é normal em pessoas com
doença celíaca, pois a lipase secretada pelo pâncreas ainda funciona
normalmente. A má absorção na doença celíaca aumenta o conteúdo fecal de
carboidratos, gorduras e nitrogênio. Não existe cura para doença celíaca, mas
uma dieta rigorosa isenta de glúten pode ajudar no manejo dos sintomas e
promover a cicatrização intestinal.
TFM13 p. 845-846
62. E) Depois de uma refeição, o pH do conteúdo gástrico aumenta porque o
alimento tampona o ácido no estômago. Esse aumento no pH suprime a
liberação de somatostatina das células delta no estômago (íons hidrogênio
estimulam a liberação de somatostatina). Como a somatostatina inibe a secreção
de gastrina e de ácido gástrico, a diminuição nos níveis de somatostatina causa
um aumento na secreção de ácido. O aumento na secreção de ácido causa a
diminuição do pH do conteúdo gástrico. À medida que o pH do conteúdo
gástrico diminui, a velocidade da secreção de ácido gástrico também diminui.
TFM13 p. 821-822
63. B) Esse bebê tem doença de Hirschsprung, que é caracterizada pela ausência
congênita de células ganglionares na porção distal do colo, resultando em uma
obstrução funcional. A estase fecal prolongada pode causar enterocolite (i.e.,
inflamação do colo); podem ocorrer necrose de espessura total e perfuração em
casos graves. Na acalasia, o EEI não relaxa durante a deglutição. Pode ocorrer
halitose em indivíduos com doença de Hirschsprung, mas esse quadro não é
grave. Úlcera péptica e pancreatite (inflamação do pâncreas) não são comuns em
indivíduos com doença de Hirschsprung.
TFM13 p. 846
64. C) Pancreatite é a inflamação do pâncreas. O pâncreas secreta enzimas
digestivas no intestino delgado que são essenciais para a digestão de gorduras,
proteínas e carboidratos. A secreção reduzida de fluido nos ductos pancreáticos
na FC faz com que essas enzimas digestivas se acumulem nos ductos. As
enzimas digestivas são ativadas nos ductos pancreáticos (o que, normalmente,
não ocorreria) e podem começar a “digerir” o pâncreas, causando inflamação e
uma série de outros problemas (cistos e hemorragia interna). A enterocinase está
localizada na borda em escova dos enterócitos intestinais, onde ela normalmente
ativa a tripsina a partir de seu precursor, o tripsinogênio. O inibidor de tripsina
normalmente está presente nos ductos pancreáticos, onde evita que a tripsina
seja ativada, evitando, assim, a autodigestão do pâncreas. Quando os ductos são
bloqueados na fibrose cística, o inibidor de tripsina disponível é insuficiente
para evitar que a tripsina seja ativada. A secreção excessiva de CCK não ocorre
em pessoas com FC. A obstrução da vesícula biliar pode causar pancreatite (por
autodigestão) quando a obstrução impedir que o suco pancreático entre no
intestino, mas isso não se relaciona com FC.
TFM13 p. 845
65. A) A absorção intestinal de imunoglobulinas (presentes no colostro) durante a
primeira infância ocorre por endocitose. Essa capacidade de absorver grandes
moléculas por endocitose ocorre durante os primeiros meses de vida, mas não
ocorre posteriormente. Difusão facilitada, difusão passiva e transporte ativo
primário e secundário são processos de transporte normais nos enterócitos.
TFM13 p. 841-842
66. D) A descoberta do H. pylori e sua associação com úlcera péptica,
adenocarcinoma, linfoma gástrico e outras doenças constitui uma das
descobertas clínicas mais significativas deste século. Nos Estados Unidos, cerca
de 26 milhões de pessoas terão úlcera em algum instante da vida e, em até 90%
dos casos, a causa provável será o H. pylori. O H. pylori é uma bactéria gram-
negativa com alta atividade de urease, uma enzima que catalisa a formação de
amônia a partir da ureia. A amônia (NH3) é convertida em amônio (NH4+) no
ambiente ácido do estômago. O amônio danifica a barreira da mucosa gástrica
porque causa danos às células epiteliais. O H. pylori também aumenta a secreção
de ácido gástrico, possivelmente pelo aumento da massa das células parietais.
Essa combinação de secreção elevada de ácido com danos à barreira da mucosa
gástrica promove o desenvolvimento de úlcera gástrica. Sais biliares podem
danificar a barreira da mucosa gástrica, mas não têm um efeito clinicamente
significativo sobre a secreção de ácido. Fator de crescimento epidérmico,
gastrina e muco fortalecem a barreira da mucosa gástrica.
TFM13 p. 845
67. C) Aproximadamente 20% dos indivíduos acima de 65 anos apresentam cálculos
biliares (colelitíase) nos Estados Unidos e são relatados um milhão de novos
casos a cada ano. Cálculos biliares são a causa mais comum de obstrução biliar.
Independentemente da causa de colelitíase, os valores séricos de bilirrubina
(principalmente direta ou conjugada) são geralmente elevados. Os valores de
bilirrubina indireta ou não conjugada geralmente são normais ou ligeiramente
elevados. Somente a resposta C mostra um nível elevado de bilirrubina direta
(bilirrubina conjugada) em comparação com o nível de bilirrubina indireta
(bilirrubina não conjugada).
TFMP13 p. 830

*Ver figura colorida no final do livro.

*
Ver figura colorida no final do livro.
UNIDADE XIII
Metabolismo e Regulação da Temperatura
1. A degradação de ácidos graxos na mitocôndria produz qual substância de dois
carbonos?
A) Acetilcoenzima A
B) Carnitina
C) Glicerol
D) Glicerol-3-fosfato
E) Ácido oxalacético
2. Os seguintes eventos ocorrem durante o curso de uma febre em um menino de 12
anos de idade: (1) vasodilatação cutânea e sudorese; (2) o retorno da temperatura
de ponto de ajuste ao normal (3) o aumento na temperatura de ponto de ajuste
para 39,4°C e (4) tremedeira, calafrios e vasoconstrição cutânea. Qual dos seguintes
descreve melhor a ordem temporal correta dos eventos durante o curso da febre
nesse menino?
A) 4, 3, 2, 1
B) 3, 4, 2, 1
C) 2, 1, 4, 3
D) 4, 2, 1, 3
E) 3, 4, 1, 2
F) 1, 2, 3, 4
G) 2, 3, 1, 4
H) 1, 3, 2, 4
3. Um homem de 72 anos, com um histórico de 25 anos de alcoolismo e doença
hepática, visita seu médico por causa de um súbito ganho de peso. Um ano atrás o
homem tinha um índice de massa corporal (IMC) de 24,9 kg/m2; hoje seu IMC é de
28,5 kg/m2. O exame médico demonstrou edema +3 em seu pé e ascite moderada.
Qual condição é mais provável de ter promovido o desenvolvimento de ascite e
edema periférico nesse homem?
A) Pressão hidrostática capilar diminuída
B) Pressão coloidosmótica plasmática diminuída
C) Pressão hidrostática capilar aumentada
D) Pressão coloidosmótica plasmática aumentada
4. Um estudante de 24 anos vai acampar no Deserto Mojave durante as férias da
primavera. A temperatura ambiental é de 40,6°C e a umidade relativa do ar é de
20%. Qual a opção que melhor descreve o principal mecanismo de perda de calor
nesse estudante?
A) Condução para o ar
B) Condução para objetos
C) Convecção
D) Evaporação
E) Irradiação
5. Um estudante de 32 anos consome uma refeição contendo 10% de gordura, 50% de
carboidrato e 40% de proteína. Quatro horas depois a taxa metabólica aumentou
em cerca de 30%, apesar de o estudante estar sentado em repouso. Qual substância
é mais provável de ter causado o maior aumento na taxa metabólica nesse
estudante 4 horas após o consumo da refeição?
A) Carboidrato
B) Gordura
C) Proteína
6. Um homem de 70 anos é encontrado sentado no seu jardim vomitando em um dia
quente de verão com o cortador de grama ligado. O homem está confuso e tonto.
Ele é admitido no hospital como um paciente emergencial. Sua temperatura
corporal é de 40,6°C, sua frequência cardíaca é de 110 batimentos/min, e o turgor
da sua pele é baixo. Qual sintoma é improvável nesse homem?
A) Dor de cabeça
B) Pele quente
C) Hipotensão
D) Sudorese
7. Uma mulher de 22 anos de idade, numa viagem de acampamento, subestimou as
temperaturas frias da noite, então ela se enrola em uma fina folha de filme de
poliéster com superfície refletiva (Mylar®), também conhecida como cobertor de
emergência ou cobertor espacial. Ela se sente quente imediatamente. Qual
mecanismo de perda de calor provavelmente mais contabiliza para a efetividade
desse cobertor refletivo e fino como papel?
A) Condução para o ar
B) Condução para objetos
C) Convecção
D) Evaporação
E) Irradiação
Questões 8 e 9
Refira-se à figura para responder às Questões 8 e 9
8. Quantidades abundantes de adenosina trifosfato (ATP) no citoplasma da célula
inibem qual passo da glicólise?
A) Conversão de glicose a glicose-6-fosfato
B) Conversão de frutose-6-fosfato a frutose-1,6-difosfato
C) Conversão de ácido 1,3-difosfoglicérico a ácido 3-fofoglicérico
D) Conversão de ácido fosfoenolpirúvico a ácido pirúvico
9. Quantidades abundantes de adenosina difosfato (ADP) ou adenosina monofosfato
(AMP) estimulam qual passo da glicólise?
A) Conversão de glicose a glicose-6-fosfato
B) Conversão de frutose-6-fosfato a frutose-1,6-difosfato
C) Conversão de ácido 1,3-difosfoglicérico a ácido 3-fosfoglicérico
D) Conversão de ácido fosfoenolpirúvico a ácido pirúvico
10. O transporte de glicose através das membranas da maioria das células teciduais
ocorre por qual processo?
A) Difusão facilitada
B) Transporte ativo primário
C) Cotransporte ativo secundário
D) Contratransporte ativo secundário
E) Difusão simples
11. Uma mulher de 65 anos com cirrose hepática vai ao seu médico para um exame de
rotina. Exames físicos mostram ascite. O teste de coagulação dessa mulher dobrou
de tempo desde sua última visita há 3meses, e seu hematócrito agora é de 30 %.
Qual a causa mais provável desse hematócrito baixo?
A) Câncer de colo
B) Varizes esofágicas
C) Icterícia
D) Pancreatite
E) Icterícia escleral
12. Durante a condição de repouso, cerca de 75% do fluxo sanguíneo através do fígado
vem da veia porta e o restante vem da artéria hepática. Qual opção descreve
melhor a circulação hepática em termos de resistência, pressão e fluxo?

13. Um mergulhador explora o fluxo de lava subaquático onde a temperatura da água


é 38,9°C. Qual perfil descreve melhor os mecanismos de perda de calor que são
eficazes nesse homem?
14. Um homem negro de 34 anos é internado no hospital por causa de uma dor
intensa que vem aumentando cada vez mais na parte direita superior do seu
abdome. Ele está nauseado e vomitando. Seu hematócrito é de 30. A
ultrassonografia mostra a presença de cálculos biliares. Qual das seguintes
respostas é a provável principal composição dos cálculos biliares nesse homem?
A) Pigmentos de bile
B) Carbonato de cálcio
C) Oxalato de cálcio
D) Colesterol
15. Desaminação significa retirada de grupo amino de aminoácidos. Qual substância é
produzida quando a desaminação ocorre por transaminação?
A) Acetilcoenzima A
B) Amônia
C) Citrulina
D) Ornitina
E) Ácido α-cetoglutárico
16. A maior parte da energia liberada de uma molécula de glicose ocorre como
resultado de qual processo?
A) Ciclo do ácido cítrico
B) Glicogênese
C) Glicogenólise
D) Glicólise
E) Fosforilação oxidativa
17. Uma mulher de 29 anos visita o seu médico por causa de perda de apetite, fadiga,
náusea e tontura. O exame físico mostrou queda de cabelo. Testes sanguíneos
mostram um hematócrito de 32. A mulher começou a seguir uma dieta
vegetariana sugerida por um amigo há 1 ano. O médico suspeita de deficiência
dietética de qual substância?
A) Alanina
B) Glicina
C) Lisina
D) Serina
E) Tirosina
18. Um homem de 45 anos dá entrada na emergência após ser encontrado deitado na
rua em um estado de embriaguez. Ele está extremamente pálido com conjuntiva e
pele ictéricas. Seu abdome está distendido, e ele apresenta submacicez móvel
durante o exame de percussão, indicando ascite. Seu fígado está aumentado cerca
de 5 cm abaixo da margem costal direita e está macio. Seu baço não pode ser
palpado. Ele tem edema bilateral das pernas e pés. Qual valor de bilirrubina direta
e indireta (em miligramas por decilitro) é mais provável de estar presente no
plasma desse homem?

Direta Indireta

A) 1,1 1,2
B) 1,7 5,4
C) 2,4 2,5
D) 5,2 1,8
E) 5,8 7,2
Questões 19-21
Use a seguinte figura para responder às Questões 19 -21. O diagrama mostra o efeito da
mudança de ponto de ajuste do controlador de temperatura hipotalâmico. A linha cheia
indica a temperatura corporal e a linha tracejada representa a temperatura de ponto de
ajuste hipotalâmico.

19. Qual conjunto de mudanças acontece no ponto W em comparação com o ponto V?


20. Qual o conjunto de mudanças ocorre no ponto Y comparado com o ponto V?
21. Qual o conjunto de mudanças ocorre no ponto X comparado com o ponto V?

22. Qual dos seguintes é a fonte mais abundante de ligações de fosfato de alta energia
nas células?
A) ATP
B) Fosfocreatina
C) ADP
D) Creatina
E) Creatinina
23. Um homem de 54 anos é admitido no departamento de emergência após ser
encontrado deitado próximo a um cortador de grama ligado em um dia de calor.
Sua temperatura corporal é de 41,1°C, sua pressão sanguínea está normal e seu
batimento cardíaco é de 160 batimentos/min. Qual conjunto de mudanças é mais
provável de estar presente nesse homem?

24. O que conta para o maior componente de gasto energético diário em uma pessoa
sedentária?
A) Taxa metabólica basal
B) Manutenção da postura corporal
C) Termogênese obrigatória
D) Efeito térmico da alimentação
25. A maior parte da energia para um exercício extenuante que dure mais de 5 a 10
segundos, mas menos que 1 a 2 minutos, vem de qual fonte?
A) ATP
B) Glicólise anaeróbica
C) Oxidação dos carboidratos
D) Oxidação do ácido lático
E) Conversão de ácido lático em ácido pirúvico
26. A amônia liberada durante a desaminação de aminoácidos é removida do sangue
quase completamente pela conversão em qual substância?
A) Amônio
B) Dióxido de carbono
C) Citrulina
D) Ornitina
E) Ureia
27. Os eritrócitos estão morrendo constantemente e sendo repostos. O heme da
hemoglobina é convertido em qual substância antes de ser eliminado pelo
organismo?
A) Bilirrubina
B) Colesterol
C) Ácido cólico
D) Globina
E) Ácido glicurônico
28. Qual das seguintes opções descreve melhor o processo pelo qual a glicose pode ser
formada a partir de aminoácidos?
A) Gliconeogênese
B) Glicogênese
C) Glicogenólise
D) Glicólise
E) Hidrólise
29. Uma mulher grávida de 32 anos no terceiro trimestre é admitida no departamento
de emergência por causa de dor severa no quadrante superior direito após comer
uma refeição contendo filé de frango frito. Sua pressão sanguínea é de
130/84 mmHg, seu batimento cardíaco é de 105 batimentos/min, e sua respiração é
de 30/min. Seu índice de massa corporal antes da gravidez era de 45 kg/m2. O
exame físico mostrou rigidez abdominal e diaforese. Os níveis de bilirrubina sérica
e a contagem de leucócitos estavam normais. A paciente provavelmente apresenta
qual condição?
A) Colelitíase
B) Constipação
C) Hepatite
D) Pancreatite
E) Peritonite
30. Um dispositivo experimental contendo hepatócitos é desenvolvido para fornecer
suporte efetivo para pacientes com falência hepática em espera de regeneração
hepática ou transplante de fígado. A viabilidade dos hepatócitos é mais bem
aferida pelo aumento em qual função?
A) Captação de lactato desidrogenase
B) Produção de etanol
C) Produção de albumina
D) Captação de ácido glicurônico
E) Produção de oxigênio
F) Captação de dióxido de carbono.
31. A taxa metabólica de uma pessoa é tipicamente expressa em termos de taxa de
liberação de calor que resulta das reações químicas do organismo. A taxa
metabólica pode ser estimada com acurácia razoável pelo consumo de oxigênio da
pessoa. Quais fatores tendem a aumentar ou diminuir a taxa metabólica de uma
pessoa?

32. Uma menina de 8 anos é levada ao médico por causa de diarreia e erupção cutânea
escamosa vermelha. O exame físico mostrou ataxia cerebelar leve. Suspeita-se que
ela tenha pelagra por causa de seus sintomas crônicos. Entretanto, ela parece ter
ingerido quantidades adequadas de niacina em sua dieta, que é rica na carne. Um
irmão tem problemas similares. Estudo da urina mostram grandes quantidades de
aminoácidos livres. Qual diagnóstico é mais provável?
A) Alcaptonúria
B) Beribéri
C) Doença de Hartnup
D) Escorbuto
E) Síndrome de Stickler
33. Em uma pessoa com diabetes tipo 1 que não está recebendo terapia de insulina e
que tem uma glicose sanguínea em jejum de 400 mg/100 mL, qual seria o
coeficiente respiratório provável 2 horas após comer uma refeição leve contendo
60% de carboidrato, 20% de proteína e 20% de gordura?
A) 0,5
B) 0,7
C) 0,9
D) 1
E) 1,2
34. Um garoto branco de 3 anos é extremamente obeso (37,5 kg) e seus pais relatam
que ele tem um apetite voraz. Qual a causa mais provável da hiperfagia e
obesidade?
A) Uma lesão/destruição do hipotálamo lateral
B) Estimulação excessiva do núcleo ventromedial do hipotálamo
C) Uma mutação que produz uma proteína não funcional para o receptor
melanocortina-4
D) Estimulação excessiva de neurônios pró-opiomelanocortina (POMC)
E) Secreção excessiva de leptina
F) Uma mutação que impede a formação de neuropeptídeo Y (NPY) nos
neurônios hipotalâmicos
35. A deficiência de qual das seguintes vitaminas poderia causar “cegueira noturna”
em humanos?
A) Vitamina A
B) Vitamina B1
C) Vitamina B6
D) Vitamina B12
E) Vitamina C
F) Niacina
36. Qual mudança seria esperada para estimular a fome em uma pessoa que não se
alimentou por 24 horas?
A) NPY aumentado no hipotálamo
B) Secreção aumentada de leptina
C) Secreção aumentada de peptídeo YY (PYY)
D) Secreção diminuída de grelina
E) Ativação de neurônios POMC hipotalâmicos
F) Secreção aumentada de colecistocinina
37. Qual das seguintes opções seria mais importante para contribuir com a saciedade
após uma refeição grande contendo carboidratos (50%), gordura (40%) e proteína
(10%)?
A) Liberação de colecistocinina pelo duodeno
B) Secreção diminuída de leptina
C) Liberação aumentada de endorfinas
D) Liberação aumentada de grelina pelo estômago
E) Liberação diminuída de PYY pelo intestino
38. A deficiência de qual vitamina é mais provável de causar comprometimento da
coagulação sanguínea?
A) Vitamina A
B) Vitamina B6
C) Vitamina C
D) Vitamina D
E) Vitamina K
39. A deficiência em qual vitamina é a causa principal de beribéri?
A) Vitamina A
B) Tiamina (Vitamina B1)
C) Riboflavina (Vitamina B2)
D) Vitamina B12
E) Piridoxina (Vitamina B6)
40. Qual das seguintes opções tenderia a diminuir fome?
A) Liberação aumentada de endorfinas
B) Liberação aumentada de grelina pelo estômago
C) Liberação aumentada de PYY pelo intestino
D) Liberação aumentada de NPY pelo hipotálamo
E) Liberação aumentada de cortisol pelas suprarrenais
41. Qual substância poderia ser mais útil em estimular o apetite em um paciente com
câncer que tem anorexia/caquexia?
A) Leptina
B) Hormônio estimulador de α-melanócito
C) PYY
D) Antagonista do receptor de melanocortina-4
E) Antagonista de grelina
F) Antagonista de neuropeptídeo YY
42. O primeiro estágio do uso de triglicerídeos para energia é hidrólise de
triglicerídeos em qual substância?
A) Acetilcoenzima A e glicerol
B) Colesterol e ácidos graxos
C) Glicerol-3-fosfato e colesterol
D) Glicerol e ácidos graxos
E) Fosfolipídios e glicerol
43. A excreção urinária de nitrogênio mensurada em um paciente é de 16 gramas em
24 horas. Qual é a quantidade aproximada de quebra de proteína em gramas nesse
paciente por 24 horas?
A) 16
B) 17,6
C) 100
D) 110
E) 120

Respostas
1. A) Os ácidos graxos são degradados na mitocôndria pela liberação progressiva
de segmentos de dois carbonos na forma de acetilcoenzima A. Esse processo é
conhecido como processo de beta-oxidação para degradação de ácidos graxos.
TFM13 p. 866
2. B) A série típica de eventos que ocorrem durante o curso de uma febre está
demonstrada na figura a seguir. Quando pirógenos aumentam a temperatura de
ponto de ajuste acima do seu valor normal, o organismo ativa a conservação de
calor e os mecanismos de produção de calor, que incluem vasoconstrição
cutânea, piloereção, secreção de epinefrina e calafrio. Dentro de alguns minutos,
a temperatura corporal aumenta até o ponto de ajuste elevado de 39,4°C nesse
exemplo. Se o fator que está causando a temperatura alta é removido, o ponto de
ajuste hipotalâmico de temperatura retorna ao valor normal de cerca de 37°C, o
que leva a ativação de mecanismos de perda de calor, como sudorese e
vasodilatação cutânea. Então, a temperatura corporal retorna ao nível basal.
TFM13 p. 919-920

3. B) Esse homem tem cirrose hepática. O fluido acumula no abdome (ascite) por
duas principais razões: (1) pressão coloidosmótica (PCO) plasmática diminuída
e (2) pressão hidrostática capilar aumentada nos órgãos esplâncnicos. A
diminuição da PCO plasmática resulta da produção diminuída de albumina
pelos hepatócitos hepáticos; a albumina contabiliza cerca de 80% da PCO
plasmática. A PCO plasmática baixa também promove a formação de edema na
periferia, especialmente no pé. As células parenquimais hepáticas são
danificadas ou destruídas em pessoas com cirrose hepática; elas são repostas por
tecido fibroso que eventualmente se contrai ao redor dos vasos sanguíneos e,
assim, há o impedimento do fluxo de sangue portal através do fígado. Esse
aumento na resistência vascular leva a um aumento de pressão na veia porta, o
que por sua vez aumenta a pressão hidrostática nos órgãos esplâncnicos. Não há
motivo para assumir que a pressão hidrostática capilar está aumentada acima do
normal nos pés desse homem.
TFM13 p. 877, 881-882
4. D) A evaporação é o único mecanismo de perda de calor do organismo quando
a temperatura ambiental é maior que a temperatura corporal. Cada grama de
água que evapora da superfície do organismo gera 0,58 quilocaloria de calor a
ser perdida pelo organismo. Mesmo quando uma pessoa não está suando, a
água ainda evapora imperceptivelmente dos pulmões e pele numa taxa de 450 a
600 mL/dia, o que contabiliza cerca de 12 a 16 quilocalorias de calor perdido por
hora. Irradiação, convecção e condução são mecanismos de perda de calor
quando a temperatura corporal é maior que a temperatura ambiental.
TFM13 p. 912-913
5. C) A taxa metabólica aumenta após uma refeição por causa de várias reações
químicas associadas à digestão, absorção e armazenamento de comida; esse
fenômeno é conhecido como efeito termogênico da comida. Após uma refeição
contendo principalmente carboidratos e gorduras, a taxa metabólica usualmente
aumenta cerca de 4%. Entretanto, uma refeição rica em proteína frequentemente
aumenta a taxa metabólica até cerca de 30%; esse efeito pode durar de 3 a 12
horas após a refeição e é chamado de ação dinâmica específica das proteínas.
Claramente, a assimilação de proteínas requer mais gasto de energia, quando
comparadas com carboidratos e gorduras.
TFM13 p. 909
6. E) Esse homem teve uma insolação. Quando a temperatura corporal aumenta na
faixa de 40,6°C a 42,2°C pode ocorrer insolação. Mecanismos de perda de calor
são sobrecarregados pela produção metabólica excessiva de calor e calor
ambiental excessivo. A insolação é usualmente acompanhada por desidratação
(pouco turgor na pele é comum), que pode produzir náusea, vômito, hipotensão
e desmaio ou tontura. De forma interessante, a pele está frequentemente seca,
porque a área pré-óptica hipotalâmica anterior do cérebro que normalmente
inicia a sudorese está muitas vezes comprometida pela elevação na temperatura
corporal.
TFM13 p. 914-915, 921
7. E) A maior parte da perda de calor pelo organismo ocorre por irradiação na
forma de ondas de calor infravermelhas, que é um tipo de onda eletromagnética.
As ondas de calor irradiam-se de todos os objetos em direção ao organismo e o
organismo irradia as ondas de calor para todos os objetos ao redor. A superfície
refletiva do cobertor Mylar® previne a perda de calor pela reflexão das ondas
infravermelhas de calor do organismo de volta para ele mesmo, o que causa o
aquecimento do organismo. A temperatura ambiente, 60% da perda de calor
ocorre por radiação, 22% por evaporação, 15% pela condução do ar e 3% por
condução a objetos. Convecção (p. ex., correntes de ar) pode aumentar a perda
de calor pela remoção da camada de ar perto da pele.
FM13 p. 912-913
8. B) Liberação contínua de energia da glicose quando a energia não é necessária
pelas células seria um processo extremamente desperdiçador. Ambos, ATP e
ADP, controlam a taxa de reações químicas na sequência do metabolismo
energético. Quando o ATP é abundante na célula, ele ajuda a controlar o
metabolismo energético pela inibição da conversão de frutose-6-fosfato a
frutose-1,6-difosfato. Ele inibe a enzima fosfofrutocinase.
TFM13 p. 859
9. B) Ambos, ADP e o AMP, aumentam a atividade da enzima fosfofrutocinase e a
conversão de frutose-6-fosfato a frutose-1,6-difosfato.
TFM13 p.856
10. A) O transporte de glicose através da membrana da maioria das células é
diferente do que acontece através da membrana gastrointestinal ou através do
epitélio dos túbulos renais. Em ambos os casos, a glicose é transportada por um
mecanismo de cotransporte ativo secundário, no qual o transporte ativo de
sódio fornece a energia para absorver glicose contra a diferença de concentração.
Esse mecanismo de cotransporte de sódio funciona em certas células epiteliais
especiais que são especificamente adaptadas para a absorção ativa de glicose.
Em todas as outras membranas celulares, a glicose é transportada apenas a
partir de concentrações maiores para concentrações menores por difusão
facilitada, possibilitada pelas propriedades de ligação especiais das proteínas
carreadoras de glicose da membrana.
TFM13, p 854-855
11. B) Varizes esofágicas são veias submucosas extremamente dilatadas no terço
inferior do esôfago. As veias submucosas têm um diâmetro normal de cerca de 1
milímetro e pode aumentar de 1 a 2 centímetros, com hipertensão portal
prolongada, o que é comum em pessoas com cirrose hepática. A presença de
ascite indica que o paciente tem hipertensão portal. As veias esofágicas dilatadas
sangram frequentemente e, assim, reduzem o hematócrito. Apesar de o câncer
de colo também sangrar, não existe razão que sugira câncer de colo nessa
mulher. A pancreatite pode acontecer em pessoas com alcoolismo crônico, mas
não existe evidência para essa condição e sangramento substancial não é comum
em pessoas com pancreatite. Icterícia e icterícia escleral (p. ex., amarelamento da
esclera) são comuns em pessoas com cirrose, mas é improvável que essas
condições causem sangramento significativo.
TFM13 p. 881-882
12. D) O fígado tem fluxo sanguíneo alto, resistência vascular baixa e pressão
sanguínea baixa. Durante condições de repouso, cerca de 27% do débito
cardíaco flui através do fígado. Além disso, a pressão na veia portal que conduz
ao fígado apresenta média de apenas 9 mmHg. Fluxo alto e pressão baixa
indicam que a resistência ao fluxo sanguíneo através dos sinusoides hepáticos é
normalmente muito baixa.
TFM13 p. 881-882
13. B) Nenhum desses mecanismos de perda de calor é efetivo quando a pessoa é
colocada em água que tenha uma temperatura maior que a temperatura
corporal. Ao contrário, o corpo irá continuar a ganhar calor até que a
temperatura corporal seja igual à temperatura da água.
TFM13 p. 912-913
14. A) Esse homem tem anemia falciforme, que é uma doença hemolítica que resulta
em destruição prematura das hemácias. A liberação de hemoglobina dessas
células danificadas leva a alta concentração de bilirrubina no plasma sanguíneo.
Esse aumento de bilirrubina pode levar ao desenvolvimento de cálculos de
pigmento na vesícula biliar, que são compostos principalmente de bilirrubina.
Cálculos de colesterol são muito comuns, mas cálculos de pigmento são mais
prováveis nesse paciente por causa da diminuição do hematócrito, que indica
hemólise. Os cálculos de pigmento podem conter pequenas quantidades de
carbonato de cálcio. Os cálculos renais são frequentemente compostos de oxalato
de cálcio.
TFM13 p. 830, 885-886
15. B) A degradação de aminoácidos ocorre quase que completamente no fígado e
começa com a desaminação, que acontece principalmente pelo esquema de
transaminação: O grupo amino do aminoácido é transferido ao ácido α-
cetoglutárico, que se torna ácido glutâmico. O ácido glutâmico então transfere o
grupo amino a outra substância ou libera ele na forma de amônia. No processo
de perda do grupo amino, o ácido glutâmico retorna a ácido α-cetoglutárico, de
modo que o ciclo possa se repetir novamente.
TFM13 p. 878
16. E) Cerca de 90% do total de ATP produzido pelo metabolismo de glicose é
formado durante a oxidação de átomos de hidrogênio liberados durante os
primeiros estágios da degradação de glicose. Esse processo é chamado
fosforilação oxidativa. Apenas duas moléculas são formadas pela glicólise e outras
duas são formadas no ciclo do ácido cítrico. O ATP não é formado pela
glicogênese ou glicogenólise.
TFM13 p. 858
17. C) A lisina é um aminoácido essencial, o que significa que ela precisa ser
incluída na dieta porque o organismo não consegue sintetizá-la. A alanina,
glicina, serina e tirosina podem ser sintetizadas pelo organismo e, sendo assim,
são consideradas aminoácidos não essenciais. Essa mulher tem deficiência de
lisina, que é comum em dietas vegetarianas mal planejadas; sintomas incluem
náusea, cansaço, tontura, anemia, perda de apetite e queda de cabelo. Boas
fontes dietéticas de lisina incluem ovos, carne, feijão, legumes, soja, laticínios e
alguns peixes (como bacalhau e sardinha). A L-lisina é uma peça de construção
para todas as proteínas no organismo.
FM13 p. 876 e 878
18. D) Esse homem tem cirrose hepática. Nessa condição, a taxa de produção de
bilirrubina é normal e a bilirrubina livre ainda entra na célula hepática e se torna
conjugada da maneira usual. A bilirrubina conjugada (direta), na sua maioria,
retorna ao sangue, provavelmente pela ruptura do canalículo biliar, então
apenas pequena quantidade entra na bile. O resultado são concentrações
elevadas de bilirrubina conjugada (direta) no plasma, com concentração normal
ou quase normal de bilirrubina não conjugada (indireta).
TFM13 p. 884-885
19. E) Quando o ponto de ajuste de temperatura hipotalâmico é maior que a
temperatura corporal, a pessoa sente frio e exibe respostas que levam a elevação
da temperatura corporal. Essas respostas incluem tremor e vasoconstrição, assim
como piloereção e secreção de epinefrina. Os tremores aumentam a produção de
calor. O aumento de secreção de epinefrina causa um aumento imediato na taxa
de metabolismo celular, que é um efeito chamado termogênese química. A
vasoconstrição dos vasos sanguíneos da pele diminui a perda de calor pela pele.
MFM13 p. 920
20. B) Quando o ponto de ajuste de temperatura hipotalâmico é menor que a
temperatura corporal, a pessoa sente calor e exibe respostas que levam a
diminuição da temperatura corporal. Essas respostas incluem sudorese e
vasodilatação. A sudorese aumenta a perda de calor pelo organismo pela
evaporação. A vasodilatação dos vasos sanguíneos facilita a perda de calor pelo
organismo pelo aumento do fluxo sanguíneo na pele.
TFM13 p. 920
21. A) Quando o ponto de ajuste de temperatura hipotalâmico é igual à temperatura
corporal, o organismo não apresenta nem mecanismos de perda de calor nem
mecanismos de conservação, mesmo quando a temperatura corporal está acima
do normal. Sendo assim, a pessoa não sente calor, mesmo quando a temperatura
corporal é de 40°C.
TFM13 p. 920
22. B) A fosfocreatina contém ligações de fosfato de alta energia e é três a oito vezes
mais abundante que o ATP ou ADP na célula. A creatina não contém ligações de
fosfato de alta energia. A creatinina é o produto da quebra de creatina fosfato no
músculo.
TFM13 p. 904
23. B) Esse paciente teve insolação. Pacientes com insolação comumente exibem
taquipneia e hiperventilação causadas por estimulação direta do sistema
nervoso central, acidose ou hipoxia. Os vasos sanguíneos na pele estão
vasodilatados e a pele está morna. A sudorese para em pacientes com insolação
verdadeira, muito provavelmente porque alta temperatura por si só causa dano
na área pré-optica hipotalâmica anterior. Os impulsos nervosos dessa área são
transmitidos na via autonômica para a medula espinal e então através do fluxo
simpático para a pele, que causa sudorese.
TFM13 p. 913 e 920
24. A) A taxa metabólica basal contabiliza cerca de 50% a 70% do gasto energético
diário na maioria das pessoas sedentárias. Atividades comuns, como incômodo
e manutenção da postura, contabilizam por aproximadamente 7% do gasto de
energia diário, e o efeito termogênico da comida contabiliza por cerca de oito
8%. Termogênese química pode ocorrer em resposta ao frio, mas a resposta
máxima em adultos é menor que 15% da taxa metabólica total.
TFM13 p. 907
25. B) A maioria da energia extra necessária para atividades extenuantes que duram
por mais de 5 a 10 segundos, mas menos que 1 a 2 minutos, é derivada da
glicólise anaeróbica. A liberação de energia pela glicólise ocorre muito mais
rapidamente que a liberação oxidativa de energia, que é muito lenta para suprir
a necessidade do músculo nos primeiros minutos de exercício. O ATP e a
fosfocreatina já presentes nas células são rapidamente esgotados em menos de 5
a 10 segundos. Após as contrações do músculo terminarem, o metabolismo
oxidativo é usado para reconverter muito do ácido lático acumulado em glicose;
o remanescente se torna ácido pirúvico, que é degradado e oxidado no ciclo do
ácido cítrico.
TFM13 p. 904-905
26. E) Duas moléculas de amônia e uma molécula de dióxido de carbono se
combinam para formar uma molécula de ureia e uma molécula de água.
Essencialmente toda a ureia formada no corpo humano é sintetizada no fígado.
Na ausência do fígado ou numa doença hepática séria, a amônia acumula no
sangue. A amônia é tóxica ao cérebro, frequentemente levando ao estado
chamado de coma hepático.
TFM13 p. 879
27. A) A hemoglobina é metabolizada pelos macrófagos teciduais (também
chamados de sistema reticuloendotelial). A hemoglobina é primeiramente
quebrada em globina e heme, e o anel heme é aberto para produzir ferro livre e
uma cadeia aberta de quatro núcleos pirrólicos, dos quais a bilirrubina
eventualmente será formada. A bilirrubina livre é captada pelas células
hepáticas, e a maior parte delas é conjugada com ácido glicurônico; a bilirrubina
conjugada passa pelo canalículo biliar e então para os intestinos.
TFM13 p. 884
28. A) Quando os estoques de carboidratos do organismo diminuem abaixo do
normal, quantidades moderadas de glicose podem ser formadas dos
aminoácidos e da porção glicerol dos lipídios. Esse processo é chamado
gliconeogênese. A glicogênese é a formação de glicogênio. A glicogenólise
significa a quebra do glicogênio estocado na célula para formar glicose na célula.
A glicólise significa quebra das moléculas de glicose para formar duas moléculas
de ácido pirúvico. A hidrólise é o processo no qual uma molécula é quebrada em
duas partes pela adição de uma molécula de água.
TFM13 p. 861-862
29. A) A colelitíase é a presença de cálculos biliares (colélitos) na vesícula biliar ou
ductos biliares. Esse paciente exibe sintomas típicos causados por cálculos
biliares.
TFM13 p. 830 e 886
30. C) Os hepatócitos produzem essencialmente toda a albumina normalmente
presente no sangue. Os hepatócitos usam oxigênio e produzem dióxido de
carbono. O ácido glicurônico produzido pelos hepatócitos é usado para conjugar
bilirrubina, formando glicuronídeo de bilirrubina. A lactato desidrogenase é a
enzima que converte ácido pirúvico a ácido lático em condições anaeróbicas.
TFM13 p. 877
31. E) O hormônio do crescimento pode aumentar a taxa metabólica de 15% a 20%
como resultado de estimulação direta do metabolismo celular. A febre, não
importa qual sua causa, aumenta as reações químicas do organismo numa
média de 120% para cada 10°C aumentados na temperatura. A taxa metabólica
diminui em 10% a 15% abaixo do normal durante o sono. Desnutrição
prolongada pode diminuir a taxa metabólica em 20% a 30%, presumivelmente
por causa da escassez de substâncias alimentares nas células.
TFM13 p. 907-908
32. C) Essa criança tem a doença de Hartnup. Essa condição lembra pelagra (por
causa dos sintomas de diarreia, demência e dermatite) e pode ser diagnosticada
erroneamente como uma deficiência nutricional de niacina. A doença de
Hartnup é uma condição autossômica recessiva causada por genes defeituosos
que codificam um transportador de aminoácidos neutros dependente de sódio e
independente de cloreto expresso principalmente no rim e no epitélio intestinal.
O pequeno transporte de aminoácidos neutros (como triptofano) leva a absorção
pobre de aminoácidos da dieta, assim como leva ao excesso de aminoácidos
excretados na urina. O triptofano é um precursor de niacina; é um aminoácido
essencial que precisa ser incluído na dieta. A alcaptonúria, também chamada de
“doença da urina negra” é uma desordem genética do metabolismo de
fenilalanina e tirosina. O beribéri é causado por uma deficiência nutricional em
tiamina. O escorbuto resulta da deficiência de vitamina C, que é necessária para
a síntese de colágeno. A síndrome de Stickler é um grupo de desordens
genéticas que afetam os tecidos conjuntivos; ela é caracterizada por problemas
oculares, perda de audição, problemas nas articulações e anormalidades faciais.
TFM13 p. 899
33. B) O diabetes tipo 1 é caracterizado pela ausência de insulina. Na ausência de
insulina adequada, pouco carboidrato pode ser usado pelas células do
organismo e o quociente respiratório permanece próximo ao do metabolismo de
lipídios (0,7).
TFM13 p. 889
34. C) Mutações que produzem um receptor de melanocortina- -4 não funcional
causam obesidade extrema e podem causar cerca de 5% a 6% da obesidade
mórbida de início precoce em crianças. Todas as outras mudanças tenderiam a
reduzir a ingestão alimentar e/ou a aumentar o gasto energético e, então, causar
perda de peso ao invés de obesidade.
TFM13 p. 889-902
35. A) Uma das funções básicas da vitamina A é a formação de pigmentos da retina,
e, portanto, é a prevenção da cegueira noturna.
TFM13 p. 898
36. A) O NPY é um neurotransmissor orexigênico que estimula a alimentação e é
aumentado durante a privação de alimento. Leptina, PYY, colecistocinina e
ativação dos neurônios de POMC são todos reduzidos pelo jejum. A grelina é
aumentada, e não diminuída, no jejum.
TFM13 p. 890-893
37. A) A colecistocinina é liberada principalmente em resposta à entrada de
gorduras e proteínas no duodeno, que ativam os receptores no duodeno,
mandando mensagens para o tronco cerebral através de via aferentes vagais,
contribuindo para saciar e cessar a refeição. Todas as outras mudanças
tenderiam aumentar, ao invés de diminuir, a ingestão alimentar.
TFM13 p. 892
38. E) A vitamina K é um cofator essencial para a enzima hepática que adiciona um
grupo carboxila ao fator II (protrombina), VII (proconvertina), IX e X, todas
importantes para a coagulação do sangue. As outras vitaminas listadas não estão
diretamente envolvidas na coagulação.
TFM13 p. 900
39. B) A tiamina é necessária para o metabolismo final de carboidratos e
aminoácidos. A utilização diminuída desses nutrientes secundários a deficiência
de tiamina é responsável por muitas características do beribéri, incluindo
vasodilatação periférica e edema, lesão do sistema nervoso central e periférico, e
distúrbios do trato gastrointestinal.
TFM13 p. 919-920
40. C) O PYY é liberado pela maioria das partes do trato intestinal, mas
especialmente pelo íleo e colo, em resposta à ingestão de alimentos. As
concentrações elevadas de PYY diminuem a ingestão de alimento. Todas as
outras mudanças tende aumentar a ingestão alimentar.
TFM13 p. 891-892
41. D) Os antagonistas do receptor de melanocortina-4 atenuam marcadamente a
anorexia (p. ex., redução da ingestão alimentar devido à diminuição do apetite)
e caquexia (p. ex., gasto enérgico aumentado associado com ingestão alimentar
diminuída) pelo bloqueio dos receptores de melanocortina-4 hipotalâmicos.
Todas as outras escolhas tenderiam a diminuir o apetite e/ou aumentar o gasto
energético, exacerbando a anorexia/caquexia de um paciente com câncer.
TFM13 p. 891, 897
42. D) Os triglicerídeos são hidrolisados a glicerol e ácidos graxos, que, por sua vez,
são oxidados para prover energia. Quase todas as células, com a exceção de
alguns tecidos cerebrais, podem usar ácidos graxos quase de forma
intercambiável com a glicose por energia.
TFM13 p. 863-864
43. D) A taxa de metabolismo proteico pode ser estimada pela medição de
nitrogênio na urina, então adicionando-se 10% (cerca 90% do nitrogênio nas
proteínas são excretados na urina) e multiplicando-se por 6,25 (100/16), porque
uma proteína média contém cerca de 16% de nitrogênio.
TFM13 p. 889
UNIDADE XIV
Endocrinologia e Reprodução
1. Qual receptor controla a liberação de óxido nítrico (NO) para causar vasodilatação
durante a ereção peniana?
A) Receptor de leptina
B) Receptor de angiotensina AT1
C) Receptor de endotelina ETA
D) Receptor muscarínico
2. Qual afirmativa sobre o hormônio antidiurético (ADH) é verdadeira?
A) Ele é sintetizado na hipófise posterior
B) Ele aumenta a reabsorção de sal e água nos túbulos e ductos coletores
C) Ele estimula a sede
D) Ele possui efeitos opostos sobre a osmolalidade da urina e do plasma
3. Após a menopausa, a terapia de reposição hormonal com compostos semelhantes
ao estrogênio é eficaz em prevenir a progressão da osteoporose. Qual é o
mecanismo do efeito protetor desses compostos?
A) Eles estimulam a atividade dos osteoblastos
B) Eles aumentam a absorção de cálcio pelo trato gastrointestinal
C) Eles estimulam a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais
D) Eles estimulam a secreção do hormônio paratireoidiano (PTH) pela glândula
paratireoide
4. Um paciente apresenta diabetes insípido nefrogênico. Dentre as seguintes opções,
qual desfecho seria esperado ou qual intervenção seria sugerida?
A) Desfecho esperado: concentração plasmática de sódio diminuída
B) Desfecho esperado: secreção aumentada de ADH pelos núcleos supraóptico e
paraventricular
C) Desfecho esperado: elevada osmolalidade da urina
D) Intervenção sugerida: restrição hídrica
E) Intervenção sugerida: antagonistas de ADH (vaptans)
5. Dentro de minutos após um parto normal, o fluxo através do forame oval diminui
drasticamente. Qual é a causa desta alteração?
A) Formação aumentada de prostaglandina E2 (PGE2) no endocárdio
B) Taxa de fluxo aumentada através da artéria pulmonar
C) Pressão atrial esquerda aumentada
D) Pressão atrial direita aumentada
E) Pressão parcial de oxigênio (Po2) aumentada
6. Quais hormônios antagonizam o efeito do NO e fazem com que o pênis se torne
flácido após o orgasmo?
A) Endotelina e norepinefrina
B) Estrogênio e progesterona
C) Hormônio luteinizante (LH) e hormônio foliculoestimulante (FSH)
D) Progesterona e LH
Questões 7-9
As linhas mais escuras na figura anterior ilustram as relações normais entre a
concentração plasmática de insulina e a produção de glicose pelo fígado e entre a
concentração plasmática de insulina e a captação de glicose no músculo. Utilize esta
figura para responder às Questões 7-9.*
7. Quais linhas mais provavelmente ilustram estas relações em um paciente com
diabetes tipo 2?
A) A e C
B) A e D
C) B e C
D) B e D
8. Quais linhas mais provavelmente ilustram estas relações em um paciente com
acromegalia?
A) A e C
B) A e D
C) B e C
D) B e D
9. A linha D mais provavelmente ilustra a influência de qual das seguintes
alternativas?
A) Exercício
B) Obesidade
C) Hormônio do crescimento (GH)
D) Cortisol
E) Glucagon
10. As células da teca no folículo não são capazes de produzir qual esteroide sexual?
A) Estradiol
B) Testosterona
C) Progesterona
D) Di-hidrotestosterona
11. Um bebê nasceu com um pênis, um escroto sem testículos, sem vagina e com
cromossomos XX. Esta condição é denominada hermafroditismo. O que poderia
causar esta anormalidade?
A) Níveis anormalmente elevados de produção de gonadotrofina coriônica
humana (HCG) pelas células trofoblásticas
B) Presença de um tumor secretor de testosterona na glândula suprarrenal
direita da mãe
C) Níveis anormalmente elevados de LH no sangue materno
D) Níveis anormalmente baixos de testosterona no sangue materno
E) Taxas anormalmente baixas de produção de estrogênio pela placenta
12. Em uma mulher jovem, injeções diárias de uma substância são administradas com
início no 16° dia de seu ciclo menstrual normal continuando por 3 semanas. Desde
que as injeções tenham continuidade, ela não menstrua. Esta substância injetada
poderia ser qual das seguintes alternativas?
A) Testosterona
B) FSH
C) Um inibidor das ações da progesterona
D) Um inibidor da PGE2
E) HCG
13. Qual das seguintes alternativas aumenta a secreção de GH?
A) Senescência
B) Fator de crescimento semelhante à insulina-1 (IGF-1)
C) Somatostatina
D) Hipoglicemia
E) Administração de GH exógeno
14. Qual das seguintes alternativas poderia inibir o início do parto?
A) Administração de um antagonista das ações da progesterona
B) Administração de LH
C) Administração de um antagonista dos efeitos da PGE2
D) Dilatação mecânica e estimulação da cérvix
E) Administração de ocitocina
15. A exposição à luz ultravioleta facilita diretamente qual das seguintes alternativas?
A) Conversão de colesterol em 25-hidroxicolecalciferol
B) Conversão de 25-hidroxicolecalciferol em 1,25-di- hidroxicolecalciferol
C) Transporte de cálcio para dentro do fluido extracelular
D) Formação de proteína ligadora de cálcio
E) Armazenamento de vitamina D3 no fígado
16. Qual das seguintes alternativas diminui a pressão na artéria pulmonar após o
nascimento?
A) Um aumento na pressão arterial sistêmica
B) Fechamento do ducto arterioso
C) Um aumento na pressão ventricular esquerda
D) Uma diminuição na resistência vascular pulmonar
17. Qual das seguintes alternativas é tanto sintetizada quanto armazenada no
hipotálamo?
A) ADH
B) Hormônio estimulador da tireoide (TSH)
C) LH
D) Somatostatina
E) Somatomedina
18. Caso um radioimunoensaio seja realizado de forma adequada e a quantidade de
hormônio radioativo ligado ao anticorpo seja baixa, o que este resultado indica?
A) Os níveis plasmáticos de hormônio endógeno estão elevados
B) Os níveis plasmáticos de hormônio endógeno estão baixos
C) Mais anticorpo é necessário
D) Menos hormônio radioativo é necessário
19. Por qual mecanismo o LH e o FSH retornam aos níveis basais?
A) Pico de LH
B) Feedback negativo sobre o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) pela
progesterona
C) Feedback negativo sobre o GnRH pelo estradiol
D) Feedback negativo sobre o GnRH a partir da testosterona
20. A espermatogênese é regulada por um sistema de controle de feedback negativo no
qual o FSH estimula as etapas de formação do espermatozoide. Qual sinal de
feedback negativo associado à produção de espermatozoide inibe a formação
hipofisária de FSH?
A) Testosterona
B) Inibina
C) Estrogênio
D) LH
21. Qual das seguintes alternativas é verdadeira durante o período de 12 horas que
precede a ovulação?
A) Um pico de LH é secretado pela hipófise
B) O pico ocorre imediatamente após a formação do corpo lúteo
C) O pico é seguido imediatamente por uma queda na concentração plasmática
de progesterona
D) O número de folículos em desenvolvimento é crescente
22. Quando os níveis de progesterona sobem até o ponto mais alto durante o ciclo
hormonal feminino?
A) Entre a ovulação e o início da menstruação
B) Imediatamente antes da ovulação
C) Quando a concentração sanguínea de LH está em seu ponto mais alto
D) Quando 12 folículos primários estão se desenvolvendo até a fase antral
23. O que acompanha a descamação do endométrio durante o ciclo endometrial em
uma mulher normal?
A) Um aumento da progesterona
B) O “pico” de LH
C) Uma diminuição tanto da progesterona quando do estrogênio
D) Um aumento do estradiol
24. Algumas células secretam substâncias químicas para dentro do fluido extracelular
que atuam sobre as células no mesmo tecido. Qual das seguintes alternativas se
refere a este tipo de regulação?
A) Neural
B) Endócrina
C) Neuroendócrina
D) Parácrina
E) Autócrina
25. Qual das seguintes alternativas é um exemplo do tipo de regulação referido na
Questão 24?
A) Somatostatina – secreção de GH
B) Somatostatina – secreção de insulina
C) Dopamina – secreção de prolactina
D) Norepinefrina – secreção de hormônio liberador de corticotrofina (CRH)
E) CRH – secreção de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)
26. Uma atleta profissional, por volta da metade dos seus 20 anos, não teve ciclo
menstrual durante 5 anos, embora uma densitometria óssea tenha revelado uma
mineralização esquelética normal. Qual fato poderia explicar essas observações?
A) Ela consome uma dieta rica em carboidrato
B) Sua avó sofreu uma fratura no quadril aos 79 anos
C) Sua pressão sanguínea está acima do normal
D) Sua concentração plasmática de estrogênio está muito baixa
E) Ela tem tomado suplementos com esteroides anabólicos por 5 anos
27. Qual é o efeito não genômico da testosterona sobre a musculatura lisa vascular?
A) Vasodilatação
B) Vasoconstrição
C) Aumento nas prostaglandinas
D) Aumento nos receptores de estrogênio
28. No sistema circulatório de um feto, qual das seguintes alternativas está maior
antes do que depois do nascimento?
A) Po2 arterial
B) Pressão atrial direita
C) Pressão aórtica
D) Pressão ventricular esquerda
Questões 29 e 30
Correlacione cada paciente descrito nas Questões 29 e 30 com o correto conjunto de
valores plasmáticos listados na tabela a seguir. Os valores normais são os seguintes:
concentração plasmática de aldosterona, 10 ng/dL; concentração plasmática de cortisol,
10 mg/dL; e concentração plasmática de potássio, 4,5 mEq/L.

29. Um paciente com síndrome de Conn.


30. Um paciente consumindo uma dieta pobre em sódio.
31. Na figura anterior, quais linhas mais provavelmente refletem as respostas em um
paciente com diabetes insípido nefrogênico?
A) A e C
B) A e D
C) B e C
D) B e D
32. Qual enzima na cascata do citocromo P450 para a síntese de esteroide é
diretamente responsável pela síntese do estradiol?
A) 17-beta-hidroxiesteroide desidrogenase
B) 5-alfa redutase
C) Aromatase
D) Enzima de clivagem da cadeia lateral
33. Qual das seguintes alternativas está maior após do que antes do nascimento?
A) Fluxo através do forame oval
B) Pressão no átrio direito
C) Fluxo através do ducto arterioso
D) Pressão aórtica
34. O que o PTH diretamente faz?
A) Controla a taxa de formação do 25-hidroxicolecalciferol
B) Controla a taxa de transporte de cálcio na mucosa do intestino delgado
C) Controla a taxa de formação da proteína ligadora de cálcio
D) Controla a taxa de formação do 1,25-di-hidroxicolecalciferol
E) Estimula a reabsorção tubular renal de fosfato
35. Quais substâncias, mais provavelmente, produzem o maior aumento na secreção
de insulina?
A) Aminoácidos
B) Aminoácidos e glicose
C) Aminoácidos e somatostatina
D) Glicose e somatostatina
36. Qual das seguintes alternativas seria esperada em uma criança com nanismo
devido a uma disfunção hipofisária?

37. Para ocorrer a diferenciação masculina durante o desenvolvimento embrionário, a


testosterona deve ser secretada pelos testículos. O que estimula a secreção da
testosterona durante o desenvolvimento embrionário?
A) LH proveniente da hipófise materna
B) HCG
C) Inibina proveniente do corpo lúteo
D) GnRH proveniente do hipotálamo do embrião
38. Uma paciente possui uma elevada concentração plasmática de tiroxina (T4), uma
baixa concentração plasmática de TSH, e sua tireoide está menor do que o normal.
Qual é a explicação mais provável para esses achados?
A) Uma lesão na hipófise anterior que impede a secreção de TSH
B) A paciente está tomando propiltiouracil
C) A paciente está tomando extrato de tireoide
D) A paciente está consumindo grandes quantidades de iodo
E) Doença de Graves
39. A atividade de cálcio iônico extracelular estará diminuída dentro de 1 minuto por
qual das seguintes alternativas?
A) Um aumento na atividade de íon fosfato extracelular
B) Um aumento no pH extracelular
C) Uma diminuição na pressão parcial de dióxido de carbono (Pco2) extracelular
D) Todas as alternativas anteriores
E) Nenhuma das alternativas anteriores
40. Quando a menstruação termina, os níveis de estrogênio no sangue sobem
rapidamente. Qual é a fonte do estrogênio?
A) Corpo lúteo
B) Folículos em desenvolvimento
C) Endométrio
D) Células estromais dos ovários
E) Hipófise anterior
41. Uma mulher de 30 anos vai a uma clínica para um exame físico de rotina. O exame
revela que ela está grávida. Seus níveis plasmáticos de TSH estão elevados,
contudo a concentração total de hormônio tireoidiano está normal. Qual das
seguintes alternativas melhor reflete o estado clínico da paciente?
A) Doença de Graves
B) Doença de Hashimoto
C) Tumor hipofisário secretor de TSH
D) Tumor hipotalâmico secretor de hormônio liberador de tireotrofina (TRH)
E) A paciente está tomando extrato de tireoide
42. Qual hormônio da hipófise anterior desempenha um importante papel na
regulação de uma glândula-alvo não endócrina?
A) ACTH
B) TSH
C) Prolactina
D) FSH
E) LH
43. Uma atleta que tomou esteroides semelhantes à testosterona por diversos meses
parou de apresentar ciclos menstruais normais. Qual a melhor explicação para
essa observação?
A) A testosterona estimula a produção de inibina pelo corpo lúteo
B) A testosterona se liga aos receptores no endométrio, resultando em uma falha
do endométrio se desenvolver durante o ciclo normal
C) A testosterona se liga aos receptores na hipófise anterior que estimulam a
secreção de FSH e LH
D) A testosterona inibe a secreção hipotalâmica de GnRH e a secreção
hipofisária de LH e FSH

44. Em um experimento, o ADH é administrado na hora 3 em quatro indivíduos (A a


D). Na figura anterior,* quais linhas mais provavelmente refletem a resposta à
administração do ADH em um paciente normal e em um paciente com diabetes
insípiduo central.

Normal Diabetes Insípido Central

A) B A
B) B D
C) D A
D) D B

45. Qual das seguintes alternativas diminui a resistência nas artérias que irrigam os
seios do pênis?
A) Estimulação dos nervos simpáticos que inervam as artérias
B) NO
C) Inibição da atividade dos nervos parassimpáticos que vão até as artérias
D) Todas as alternativas anteriores
46. Uma paciente tem bócio associado aos elevados níveis plasmáticos de TRH e TSH.
Sua frequência cardíaca está elevada. Esta paciente mais provavelmente apresenta
que condição?
A) Bócio endêmico
B) Tumor hipotalâmico secretor de grandes quantidades de TRH
C) Tumor hipofisário secretor de grandes quantidades de TSH
D) Doença de Graves
47. Um homem ingere uma refeição com pouco carboidrato que é rica em proteínas
contendo aminoácidos que estimulam a secreção de insulina. Qual resposta é
responsável pela ausência de hipoglicemia?
A) Supressão do GH
B) Supressão da secreção de somatomedina C
C) Estimulação da secreção de cortisol
D) Estimulação da secreção de glucagon
E) Estimulação da secreção de epinefrina
48. Um homem de 46 anos tem a pele inchada e está letárgico. Sua concentração
plasmática de TSH está baixa e aumenta acentuadamente quando é administrado
TRH. Qual é o diagnóstico mais provável?
A) Hipertireoidismo devido a um tumor na tireoide
B) Hipertireoidismo devido a uma anormalidade no hipotálamo
C) Hipotireoidismo devido a uma anormalidade na tireoide
D) Hipotireoidismo devido a uma anormalidade no hipotálamo
E) Hipotireoidismo devido a uma anormalidade na hipófise
49. Em homens, a retroalimentação negativa sobre a liberação de FSH pela hipófise
anterior que resulta em uma redução na produção de estradiol é devido a que
hormônio?
A) Progesterona
B) Estradiol
C) Testosterona
D) Inibina
50. Durante os primeiros anos após a menopausa, os níveis de FSH normalmente
estão muito elevados. Uma mulher de 56 anos completou a menopausa 3 anos
atrás. Entretanto, ela descobriu ter baixos níveis de FSH no sangue. Qual é a
melhor explicação para este achado?
A) Ela tem recebido terapia de reposição hormonal com estrogênio e
progesterona desde que completou a menopausa
B) Suas glândulas suprarrenais continuam a produzir estrogênio
C) Seus ovários continuam a secretar estrogênio
D) Ela tomou pílula anticoncepcional por 20 anos antes da menopausa
51. O bloqueio de qual receptor irá prolongar a ereção nos homens?
A) Receptores de estrogênios
B) Receptores de colesterol
C) Receptores muscarínicos
D) Receptores 5-fosfodiesterases
52. Em qual das seguintes alternativas os pares hormônio e ação correspondente estão
incorretos?
A) Glucagon – glicogenólise aumentada no fígado
B) Glucagon – glicogenólise aumentada no músculo esquelético
C) Glucagon – gliconeogênese aumentada
D) Cortisol – gliconeogênese aumentada
E) Cortisol – captação de glicose diminuída no músculo
53. Uma grande dose de insulina é administrada por via intravenosa em um paciente.
Qual grupo de alterações hormonais é mais provável de ocorrer no plasma em
resposta à injeção de insulina?

54. Qual é uma causa frequente de atraso na respiração ao nascimento?


A) Hipoxia fetal durante o processo de nascimento
B) Hipoxia materna durante o processo de nascimento
C) Hipercapnia fetal
D) Hipercapnia materna
55. Qual hormônio não está amplamente ligado às proteínas plasmáticas?
A) Cortisol
B) T4
C) ADH
D) Estradiol
E) Progesterona
56. Qual o mecanismo pelo qual a zona pelúcida se torna “endurecida” após a
penetração do espermatozoide para evitar a penetração de um segundo
espermatozoide?
A) Uma redução no estradiol
B) As proteínas liberadas pelo acrossomo do espermatozoide
C) Um aumento no cálcio intracelular no oócito
D) Um aumento na testosterona que afete o espermatozoide
57. Por que o leite é produzido pela mulher apenas após o parto e não antes?
A) Os níveis de LH e FSH são muito baixos durante a gestação para manter a
produção de leite
B) Os elevados níveis de progesterona e estrogênio durante a gestação
suprimem a produção de leite
C) As células alveolares da mama não alcançam a maturidade até o momento do
parto
D) Elevados níveis de ocitocina são necessários para iniciar a produção de leite,
e a ocitocina não é secretada até que o bebê estimule o mamilo
58. Qual das seguintes alternativas aumenta a taxa de excreção de íons cálcio pelo
rim?
A) Uma redução na concentração plasmática de calcitonina
B) Um aumento na concentração plasmática de íon fosfato
C) Uma redução no nível plasmático de PTH
D) Alcalose metabólica
59. Um paciente tem hipertireoidismo devido a um tumor hipofisário. Qual dos
seguintes grupos de alterações fisiológicas seria esperado?

60. Um homem de 25 anos está gravemente ferido após ser atingido por um carro em
alta velocidade e perder 20% do volume sanguíneo. Qual dos seguintes grupos de
alterações fisiológicas seria esperado ocorrer em resposta à hemorragia?

61. Caso uma mulher tenha um tumor que esteja secretando grandes quantidades de
estrogênio pela glândula suprarrenal, qual das seguintes alternativas irá ocorrer?
A) Os níveis de progesterona no sangue irão ficar muito baixos
B) Sua taxa de secreção de LH ficará totalmente suprimida
C) Ela não terá ciclos menstruais normais
D) Seus ossos estarão normalmente calcificados
E) Todas as alternativas anteriores
62. Quando comparado com um estado pós-absortivo, qual dos seguintes grupos de
alterações metabólicas seria mais provável de ocorrer durante o estado pós-
prandial?
63. Bem no início do desenvolvimento embrionário, a testosterona é formada no
embrião masculino. Qual é a função desse hormônio nesse estágio de
desenvolvimento?
A) Estimulação do crescimento ósseo
B) Estimulação do desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos
C) Estimulação do desenvolvimento do músculo esquelético
D) Inibição da secreção de LH
64. Que alteração seria esperada com a aumentada ligação de um hormônio às
proteínas plasmáticas?
A) Aumento no clearance plasmático do hormônio
B) Diminuição da meia-vida do hormônio
C) Aumento da atividade do hormônio
D) Aumento no grau de feedback negativo exercido pelo hormônio
E) Aumento na reserva plasmática para uma rápida reposição de hormônio livre
65. Um paciente dá entrada na emergência aparentemente em choque cardiogênico
devido a um massivo ataque cardíaco. A amostra sanguínea inicial revela as
seguintes concentrações de íons e pH:
Sódio 137 mmol/L
Bicarbonato 14 mmol/L
Cálcio livre 2,8 mmol/L
Potássio 4,8 mmol/L
pH 7,16

Para corrigir a acidose, o médico responsável começa a infusão de bicarbonato de


sódio e após 1 hora coleta outra amostra de sangue, que revela os seguintes
valores:
Sódio 138 mmol/L
Bicarbonato 22 mmol/L
Cálcio livre 2,3 mmol/L
Potássio 4,5 mmol/L
pH 7,34

Qual é a causa da diminuição na concentração de íon cálcio?


A) O aumento no pH arterial resultante da infusão de bicarbonato de sódio
inibiu a secreção de PTH
B) O aumento no pH resultou em uma estimulação dos osteoblastos, o que
removeu o cálcio da circulação
C) O aumento no pH resultou em uma elevação na concentração de , que
++
desviou o equilíbrio entre o e Ca para CaHPO4
D) O aumento no pH arterial estimulou a formação de 1,25-di-
hidroxicolecalciferol, que resultou em uma taxa aumentada de absorção de
cálcio pelo trato gastrointestinal
66. Um paciente se apresenta com taquicardia e intolerância ao calor. Você suspeita de
doença de Graves. Qual das seguintes alternativas não é consistente com o seu
diagnóstico?
A) T4 total e livre aumentadas
B) [TSH] plasmática suprimida
C) Exoftalmia
D) Bócio
E) Captação diminuída de iodo radioativo pela tireoide
67. Uma mulher de 30 anos está amamentando seu bebê. Durante a amamentação,
qual resposta hormonal é esperada nessa mulher?
A) Secreção aumentada de ADH pelo núcleo supraóptico
B) Secreção aumentada de ADH pelo núcleo paraventricular
C) Secreção aumentada de ocitocina pelo núcleo paraventricular
D) Secreção diminuída da neurofisina
E) Níveis plasmáticos aumentados de ocitocina e ADH
68. Um homem de 30 anos tem a síndrome de Conn. Qual grupo de alterações
fisiológicas é mais provável de ocorrer nesse paciente quando comparado a uma
pessoa saudável?

69. Por que é importante alimentar bebês recém-nascidos a cada poucas horas?
A) A capacidade hepática para armazenar e sintetizar glicogênio e glicose não é
adequada para manter a glicemia dentro do intervalo normal por mais de
poucas horas após a alimentação
B) Caso adequada quantidade de fluido não seja ingerida frequentemente, a
concentração plasmática de proteína irá aumentar para valores acima do
normal dentro de poucas horas
C) A função do sistema gastrointestinal é pouco desenvolvida e pode ser
melhorada mantendo alimento dentro do estomago durante todo o tempo
D) A capacidade hepática de formar proteínas plasmáticas é mínima e requer
constante disponibilidade de aminoácidos a partir dos alimentos para evitar
edema hipoproteinêmico
70. O sulfato de deidroepiandrosterona (DHEAS), o precursor para os altos níveis de
estradiol que ocorrem na gestação, é feito em qual tecido?
A) Glândula suprarrenal fetal
B) Ovário da mãe
C) Placenta
D) Glândula suprarrenal da mãe
71. Qual é a consequência do cuidado esporádico do neonato pela mãe?
A) Um aumento no hormônio liberador de prolactina
B) Um aumento na ocitocina
C) Ausência de contracepção
D) Ausência do pico de prolactina
72. Qual das seguintes alternativas estaria associada às alterações paralelas na
secreção de aldosterona e cortisol?
A) Doença de Addison
B) Doença de Cushing
C) Síndrome de Cushing (tumor suprarrenal)
D) Uma dieta com pouco sódio
E) Administração de um inibidor de conversão da enzima
73. Um aumento crônico na concentração plasmática de globulina ligadora de tiroxina
(TBG) resultaria em qual das seguintes alternativas?
A) Uma oferta aumentada de T4 para as células-alvo
B) Uma diminuição na [T4] livre plasmática
C) Um aumento na conversão de T4 em tri-iodotironina (T3) nos tecidos
periféricos
D) Um aumento na secreção de TSH
E) Nenhuma alteração na taxa metabólica
74. O RU486 causa abortamento caso seja administrado antes ou logo após a
implantação. Qual é o efeito específico do RU486?
A) Ele se liga aos receptores de LH, estimulando a secreção de progesterona pelo
corpo lúteo
B) Ele bloqueia os receptores de progesterona, assim a progesterona não tem
efeito no corpo
C) Ele bloqueia a secreção de FSH pela hipófise
D) Ele bloqueia os efeitos dos receptores de ocitocina na musculatura uterina
75. Um homem de 55 anos desenvolveu a síndrome da secreção inapropriada do
hormônio antidiurético devido a um carcinoma no pulmão. Qual resposta
fisiológica seria esperada?
A) Osmolalidade plasmática aumentada
B) Osmolalidade da urina inadequadamente baixa (em relação à osmolalidade
plasmática)
C) Sede aumentada
D) Secreção reduzida de ADH pela hipófise
76. Durante a gestação, o músculo liso uterino está quiescente. Durante o 9° mês de
gestação, o músculo uterino se torna progressivamente mais excitável. Que fator
contribui para o aumento da excitabilidade?
A) A síntese de estrogênio placentário se eleva a altas taxas
B) A síntese de progesterona pela placenta diminui
C) O fluxo sanguíneo uterino alcança sua taxa mais alta
D) A síntese de PGE2 pela placenta diminui
E) A atividade do feto diminui a níveis baixos
77. Uma mulher de 20 anos não está apresentando ciclos menstruais. Sua concentração
plasmática de progesterona está no mínimo. Qual é a explicação para o baixo nível
de progesterona?
A) A taxa de secreção de LH está elevada
B) A taxa de secreção de LH está suprimida
C) A taxa de secreção de FSH está suprimida
D) Não há corpo lúteo presente
E) A elevada concentração plasmática de inibina suprimiu a síntese de
progesterona
78. Antes do pico pré-ovulatório de LH, as células da granulosa do folículo secretam
qual hormônio?
A) Testosterona
B) Progesterona
C) Estrogênio
D) Inibina
Questões 79 e 80

79. Com base na figura anterior, qual grupo de curvas mais provavelmente reflete a
resposta em um indivíduo saudável e em um paciente com diabetes melito (DM)
tipo 1 ou tipo 2?
80. Com base na figura anterior, qual grupo de curvas mais provavelmente reflete a
resposta em uma pessoa saudável e em um paciente nos estágios iniciais da
síndrome de Cushing?

Saudável Síndrome de Cushing


A) 3 2
B) 1 2
C) 1 3
D) 2 1
E) 2 3

81. Qual hormônio ativa os receptores ligados à enzima?


A) ADH
B) Insulina
C) ACTH
D) PTH
E) Aldosterona
82. Qual das seguintes alternativas é produzida pelas células trofoblásticas durante as
3 primeiras semanas de gestação?
A) Estrogênio
B) LH
C) Ocitocina
D) HCG
E) Nenhuma das anteriores
83. Qual das seguintes alternativas é maior em neonato do que no feto?
A) Fluxo através do forame oval
B) Pressão atrial direita
C) Fluxo através do ducto arterioso
D) Pressão aórtica
84. Qual achado é mais provável em um paciente com mixedema?
A) Sonolência
B) Palpitações
C) Frequência respiratória aumentada
D) Débito cardíaco aumentado
E) Perda de peso
85. Ao nascimento descobriu-se que um bebê grande e bem nutrido tem glicemia de
17 mg/dL (normal de 80 a 100 mg/dL) e a concentração plasmática de insulina é
duas vezes o valor normal. Qual é a explicação para estes achados?
A) O neonato sofreu desnutrição intrauterina
B) A mãe foi mal nutrida durante a gestação
C) A mãe é diabética, com hiperglicemia pouco controlada
D) A mãe é obesa
86. Em um feto, por que um crescimento normal ocorre apesar dos baixos níveis de
Po2?
A) A concentração de hemoglobina A está aumentada no feto
B) A hemoglobina do feto pode carrear mais oxigênio em níveis mais baixos de
Pco2
C) A curva de oxi-hemoglobina no feto está desviada para a esquerda
D) A mãe possui volume sanguíneo aumentado durante a gestação
87. Qual das seguintes alternativas estimula a secreção de PTH?
A) Um aumento na atividade de íon cálcio extracelular acima do valor normal
B) Um aumento na concentração de calcitonina
C) Acidose respiratória
D) Secreção aumentada de hormônio liberador de PTH pelo hipotálamo
E) Nenhuma das anteriores
88. Uma mulher de 40 anos consome uma dieta rica em potássio por diversas
semanas. Qual alteração hormonal é mais provável de ocorrer?
A) Secreção aumentada de DHEA
B) Secreção aumentada de cortisol
C) Secreção aumentada de aldosterona
D) Secreção aumentada de ACTH
E) Secreção diminuída de CRH
89. Após a implantação no útero, a nutrição do blastocisto provém de qual estrutura?
A) Placenta
B) Decídua
C) Células glomerulosas
D) Corpo lúteo
90. Qual hormônio não é armazenado em sua glândula endócrina produtora?
A) T4
B) PTH
C) Aldosterona
D) ACTH
E) Insulina
91. Uma mulher jovem chega à emergência com uma fratura de compressão na
vértebra. As radiografias da coluna indicam desmineralização generalizada. Ela é
vegetariana, não fuma ou consome álcool, e tem uma concentração plasmática de
potássio normal de 5,4 mEq/L, uma concentração de sódio de 136 mEq/L e uma
concentração plasmática de cálcio de 7,0 mg/dL. Os valores de vitamina D3 estão
muitas vezes acima do normal, embora a concentração de 1,25-di-
hidroxicolecalciferol esteja no limite inferior de detectabilidade. Ela está em
falência renal nos últimos 5 anos e é submetida a hemodiálise três vezes por
semana. Qual é a causa para seu baixo nível de 1,25-di- hidroxicolecalciferol?
A) Acidose metabólica
B) Alcalose metabólica
C) Ela é incapaz de formar 1,25-di-hidroxicolecalciferol devido a sua extensiva
doença renal
D) Ela está sendo submetida à diálise com um fluido de diálise que não contém
cálcio
E) Ela está tomando suplementos de cálcio
92. A placenta é incapaz de sintetizar qual hormônio?
A) Estrogênio
B) Progesterona
C) Andrógenos
D) Estriol
93. Um neonato desenvolve icterícia e tem uma concentração de bilirrubina de
10 mg/dL no dia 2 (o normal é 3 mg/dL com 2 dias de idade). O neonatologista
pode estar confiante que a condição não é eritroblastose fetal caso qual das
seguintes alternativas seja verdadeira?
A) A concentração de bilirrubina não aumenta ainda mais
B) O hematócrito diminua apenas levemente
C) A mãe, o pai e o neonato sejam todos Rh-negativos
D) A mãe não tenha histórico de disfunção hepática
94. Qual achado provavelmente seria relatado em um paciente com uma deficiência
na captação de iodo?
A) Perda de peso
B) Nervosismo
C) Sudorese aumentada
D) Síntese aumentada de tireoglobulina
E) Taquicardia
95. Uma mulher de 37 anos vai ao seu médico com uma tireoide aumentada e
elevados níveis plasmáticos de T4 e T3. Qual das seguintes alternativas é mais
provável de estar reduzida?
A) Frequência cardíaca
B) Débito cardíaco
C) Resistência vascular periférica
D) Frequência de ventilação
E) Taxa metabólica
96. Antes da relação sexual, uma mulher irriga sua vagina com uma solução que
reduz o pH do fluido vaginal para 4,5. Qual será o efeito sobre os espermatozoides
na vagina?
A) A taxa metabólica estará aumentada
B) A taxa de motilidade irá diminuir
C) A formação de PGE2 irá aumentar
D) A taxa de consumo de oxigênio irá aumentar
97. Quais respostas hormonais seriam esperadas após uma refeição rica em proteína?

98. Homens que tomam grandes doses de esteroides androgênicos semelhantes à


testosterona por longos períodos são estéreis no sentido reprodutivo da palavra.
Qual é a explicação para este achado?
A) Altos níveis de andrógenos se ligam aos receptores de testosterona nas
células de Sertoli, resultando em uma superestimulação da formação de
inibina
B) Superestimulação da produção de espermatozoides resulta na formação de
espermatozoides defeituosos
C) Elevados níveis de compostos andrógenos inibem a secreção de GnRH pelo
hipotálamo, resultando na inibição da liberação de LH e FSH pela hipófise
anterior
D) Elevados níveis de compostos andrógenos produzem disfunção hipertrófica
da próstata
99. Cortisona é administrada em uma mulher de 30 anos para o tratamento de uma
doença autoimune. Qual das seguintes alternativas é mais provável de ocorrer?
A) Secreção aumentada de ACTH
B) Secreção aumentada de cortisol
C) Secreção aumentada de insulina
D) Massa muscular aumentada
E) Hipoglicemia entre as refeições
100. No eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal da mulher, qual tipo celular folicular
produz a inibina?
A) Citotrofoblastos
B) Sinciciotrofoblastos
C) Granulosa
D) Teca
101. A função de qual das seguintes alternativas está aumentada pela concentração
elevada de hormônio paratireoidiano?
A) Osteoclastos
B) Formação hepática de 25-hidroxicolecalciferol
C) Vias de reabsorção de fosfato nos túbulos renais
D) Todas as alternativas anteriores
102. Qual afirmação sobre hormônios peptídicos ou proteicos é geralmente verdadeira?
A) Eles possuem meia-vida mais longa do que os hormônios esteroides
B) Eles possuem receptores sobre a membrana celular
C) Eles possuem um início de ação mais lento do que os hormônios esteroides e
tireoidianos
D) Eles não são armazenados nas glândulas endócrinas produtoras
103. Qual conjunto de alterações fisiológicas seria mais provável de ocorrer em um
paciente com acromegalia?

104. O cortisol e o GH são mais diferentes em seus efeitos metabólicos em qual das
seguintes alternativas?
A) Síntese de proteína no músculo
B) Captação de glicose nos tecidos periféricos
C) Glicemia
D) Mobilização de triglicerídeos
105. Por que os bebês de mães que tiveram uma nutrição adequada durante a gestação
não necessitam de suplemento de ferro ou uma dieta rica em ferro até
aproximadamente 3 meses de idade?
A) O crescimento de bebês não requer ferro até após o 3° mês
B) O fígado fetal armazena quantidades suficientes de ferro para atender as
necessidades do bebê até o 3° mês
C) A síntese de novas hemácias começa após 3 meses
D) As células musculares que se desenvolvem antes do 3° mês não contêm
mioglobina
106. A cortisona é administrada em um paciente para o tratamento de uma doença
autoimune. Qual das seguintes alternativas seria menos provável de ocorrer em
resposta ao tratamento com cortisona?
A) Hipertrofia das glândulas adrenais
B) Níveis plasmáticos aumentados de peptídeo C
C) Secreção reduzida de CRH
D) Pressão sanguínea aumentada
E) Hiperglicemia
107. Qual sintoma seria menos provável de estar associado à tireotoxicose?
A) Taquicardia
B) Apetite aumentado
C) Sonolência
D) Sudorese aumentada
E) Tremor muscular
108. Caso um homem nasça sem o pênis e testículos, qual gene do cromossomo Y
apresentará provalvelmente um defeito?
A) ERE – elemento responsivo ao estrogênio
B) ARE – elemento responsivo ao andrógeno
C) SRY – afetando as células de Sertoli
D) ERG – genes de respostas iniciais
109. Onde normalmente a fertilização ocorre?
A) Útero
B) Cérvix
C) Ovário
D) Ampola das tubas uterinas
110. Qual achado é mais provável de ocorrer em um paciente que possui DM tipo 1
descontrolado?
A) Osmolalidade plasmática diminuída
B) Volume plasmático aumentado
C) pH plasmático aumentado
D) Liberação aumentada de glicose pelo fígado
E) Taxa de lipólise diminuída
111. A secreção de GH estaria mais provavelmente suprimida sob que condição?
A) Acromegalia
B) Gigantismo
C) Sono profundo
D) Exercício
E) Hiperglicemia aguda
112. A pregnenolona não está na via biossintética de qual substância?
A) Cortisol
B) Estrogênio
C) Aldosterona
D) 1,25(OH)2D
E) DHEA
113. Dois dias antes do início da menstruação, as secreções de FSH e LH alcançam seus
níveis mais baixos. Qual é a causa desse baixo nível de secreção?
A) A hipófise anterior se torna não responsiva ao efeito estimulatório do GnRH
B) O estrogênio dos folículos em desenvolvimento exerce uma inibição por
retroalimentação sobre o hipotálamo
C) A elevação da temperatura corporal inibe a liberação hipotalâmica de GnRH
D) A secreção de estrogênio, progesterona e inibina pelo corpo lúteo suprime a
secreção hipotalâmica de GnRH e hipofisária de FSH
114. Que condição contribui para o “escape de sódio” nas pessoas com síndrome de
Conn?
A) Níveis plasmáticos reduzidos de peptídeo natriurético atrial
B) Níveis plasmáticos aumentados de angiotensina II
C) Reabsorção diminuída de sódio nos túbulos coletores
D) Pressão arterial aumentada
115. Em um experimento, é dado para o grupo 1 um composto X e para os pacientes no
grupo 2 um composto Y. Após 3 semanas, os estudos mostram que os pacientes no
grupo 1 possuem uma maior taxa de secreção de ACTH e uma glicemia mais baixa
do que aqueles do grupo 2. Identifique os compostos X e Y.

Composto X Composto Y
A) Cortisona Placebo
B) Cortisol Placebo
C) Placebo Cortisol
D) ACTH Placebo
E) Placebo ACTH

116. Uma mulher de 30 anos vai a uma clínica para o exame de rotina, o que revela que
ela está gravida. Seus níveis plasmáticos de TSH estão elevados, contudo sua
concentração de T4 total (ligado à proteína e livre) está normal. Qual das seguintes
alternativas reflete melhor o estado clínico desta paciente?
A) Doença de Graves
B) Doença de Hashimoto
C) Um tumor hipofisário que está secretando TSH
D) Um tumor hipotalâmico que está secretando TRH
E) A paciente está tomando extrato de tireoide
117. Um homem tem uma doença que destrói apenas os neurônios motores da medula
abaixo da região torácica. Qual aspecto da função sexual não seria possível?
A) Excitação
B) Ereção
C) Lubrificação
D) Ejaculação
118. Qual componente do sistema reprodutivo possui os efeitos mais distantes sobre a
fisiologia do organismo?
A) Efeitos do cromossomo Y
B) Dose X – um cromossomo X versus dois cromossomos X
C) Hormônios esteroides gonadais
D) Níveis de testosterona pré-natal
119. Um programa fixo de levantamento de pesos pesados irá aumentar a massa óssea.
Qual é o mecanismo deste efeito do levantamento de peso?
A) A atividade metabólica aumentada estimula a secreção de hormônio
paratireoidiano
B) O estresse mecânico sobre os ossos aumenta a atividade dos osteoblastos
C) A atividade metabólica elevada resulta em um aumento na ingestão de cálcio
da dieta
D) A atividade metabólica aumentada resulta em estimulação da secreção de
calcitonina
120. As pílulas anticoncepcionais, que contêm combinações de compostos sintéticos de
estrogênio e progesterona, são administradas pelos primeiros 21 dias do ciclo
menstrual e são eficazes na prevenção da gestação. Qual é a explicação para sua
eficácia?
A) Prevenção do pico pré-ovulatório de LH pela hipófise
B) Prevenção do desenvolvimento dos folículos ovarianos
C) Supressão da função do corpo lúteo assim que ele se forma
D) Prevenção do desenvolvimento normal do endométrio
121. Qual das seguintes alternativas seria esperada em um paciente com deficiência
genética da 11-β-hidroxiesteroide desidrogenase tipo II?
A) Hipercalemia
B) Hipertensão
C) Atividade da renina plasmática aumentada
D) [Aldosterona] plasmática aumentada
E) Hiperglicemia
122. Que resposta fisiológica é maior para T3 do que para T4?
A) Taxa de secreção pela tireoide
B) Concentração plasmática
C) Meia-vida plasmática
D) Afinidade pelos receptores nucleares nos tecidos-alvo
E) Período latente para o início da ação nos tecidos-alvo
123. Um composto “contraceptivo” para homens tem sido pesquisado por diversas
décadas. Qual substância forneceria uma eficaz esterilidade?
A) Uma substância que mimetize as ações do LH
B) Uma substância que bloqueie as ações da inibina
C) Uma substância que bloqueie as ações do FSH
D) Uma substância que mimetize as ações do GnRH
124. Para que o leite flua do mamilo da mãe para a boca do bebê, o que deve ocorrer?
A) As células mioepiteliais devem relaxar
B) Os níveis de prolactina devem diminuir
C) A secreção de ocitocina pela hipófise posterior deve ocorrer
D) A boca do bebê deve desenvolver uma forte pressão negativa sobre o mamilo
E) Todas as alternativas anteriores
125. A falha no fechamento do ducto arterioso é um defeito comum de
desenvolvimento. Qual condição provavelmente estaria presente em um bebê de
12 meses com ducto arterioso patente?
A) Po2 arterial abaixo do normal
B) Pco2 arterial abaixo do normal
C) Pressão arterial acima do normal
D) Pressão arterial pulmonar abaixo do normal
126. Qual grupo de alterações fisiológicas seria esperado em um paciente não diabético
com doença de Cushing?

127. Quando comparados com os valores tipicamente observados tarde da noite em


indivíduos normais, espera-se que os níveis plasmáticos de ACTH e cortisol
estejam mais elevados em que tipo de pessoa?
A) Sujeitos normais após despertar pela manhã
B) Sujeitos normais após tomarem dexametasona
C) Pacientes com síndrome de Cushing (adenoma suprarrenal)
D) Pacientes com doença de Addison
E) Pacientes com síndrome de Conn
128. Qual das seguintes condições ou hormônios mais provavelmente aumentaria a
secreção de GH?
A) Hiperglicemia
B) Exercício
C) Somatomedina
D) Somatostatina
E) Envelhecimento
129. Qual conjunto de achados seria esperado em uma pessoa que manteve por muito
tempo uma dieta com pouco sódio?
130. O que estaria associado às alterações paralelas na secreção de aldosterona e
cortisol?
A) Doença de Addison
B) Doença de Cushing
C) Síndrome de Cushing (tumor ectópico produtor de ACTH)
D) Dieta rica em sódio
E) Administração de um inibidor de conversão da enzima
131. Qual vaso sanguíneo no feto possui a Po2 mais elevada?
A) Ducto arterioso
B) Ducto venoso
C) Aorta ascendente
D) Átrio esquerdo
132. Uma mulher de 59 anos tem osteoporose, hipertensão, hirsutismo e
hiperpigmentação. A imagem por ressonância magnética indica que a hipófise não
está aumentada. Qual condição é mais consistente com estes achados?
A) Tumor hipofisário secretor de ACTH
B) Tumor ectópico secretor de ACTH
C) Taxa de secreção de CRH inadequadamente alta
D) Adenoma suprarrenal
E) Doença de Addison
133. Qual conjunto de achados é uma inapropriada resposta hormonal hipofisária ao
hormônio hipotalâmico listado?

Secreção do Hormônio Hipotalâmico Hormônio Hipofisário

A) Somatostatina ↓GH
B) Dopamina ↑ Prolactina
C) GnRH ↑ LH
D) TRH ↑ TSH
E) CRH ↑ ACTH

134. Administra-se em um paciente uma quantidade suficiente de T4 para aumentar os


níveis plasmáticos do hormônio em diversas vezes. Qual conjunto de alterações é
mais provável nesse paciente após diversas semanas após a administração de T4?
135. Durante os últimos estágios da gestação, muitas mulheres apresentam um
aumento no crescimento de pelos corporais em um padrão masculino. Qual é a
explicação para este fenômeno?
A) Os ovários secretam um pouco de testosterona junto com grandes
quantidades de estrogênio produzidas no final da gestação
B) Os ovários e testículos fetais secretam esteroides androgênicos
C) As glândulas suprarrenais maternas e fetais secretam grandes quantidades de
esteroides androgênicos que são utilizadas pela placenta para formar
estrogênio
D) A placenta secreta grandes quantidades de estrogênio, um pouco das quais é
metabolizado em testosterona
136. O que causa a menopausa?
A) Níveis reduzidos de hormônios gonadotróficos secretados pela hipófise
anterior
B) Responsividade reduzida dos folículos aos efeitos estimulatórios dos
hormônios gonadotróficos
C) Taxa de secreção reduzida da progesterona pelo corpo lúteo
D) Número reduzido de folículos disponíveis no ovário para a estimulação pelos
hormônios gonadotróficos
137. O que não aumenta quando a insulina se liga ao seu receptor?
A) Síntese de gordura no tecido adiposo
B) Síntese de proteína no músculo
C) Síntese de glicogênio
D) Gliconeogênese no fígado
E) Atividade intracelular da tirosina quinase
138. A liberação de qual hormônio é um exemplo de secreção neuroendócrina?
A) GH
B) Cortisol
C) Ocitocina
D) Prolactina
E) ACTH
139. Durante a semana após a ovulação, o endométrio aumenta a espessura em 5 a 6
milímetros. O que estimula esse aumento na espessura?
A) LH
B) Estrogênio pelo corpo lúteo
C) Progesterona pelo corpo lúteo
D) FSH
140. Espera-se que a inibição da bomba de iodeto cause que alteração?
A) Síntese aumentada de T4
B) Síntese aumentada de tireoglobulina
C) Taxa metabólica aumentada
D) Secreção diminuída de TSH
E) Nervosismo extremo
141. Antes da implantação, o blastocisto obtém sua nutrição a partir das secreções
endometriais uterinas. Como o blastocisto obtém sua nutrição durante a primeira
semana após a implantação?
A) A nutrição continua a ser derivada das secreções endometriais
B) As células do blastocisto contêm nutrientes armazenados que são
metabolizados para o suporte nutricional
C) A placenta fornece nutrição derivada do sangue materno
D) As células trofoblásticas digerem as células endometriais ricas em nutrientes
e então absorvem seus conteúdos para serem utilizados pelo blastocisto
142. Qual hormônio hipofisário possui a estrutura química mais similar à do ADH?
A) Ocitocina
B) ACTH
C) TSH
D) FSH
E) Prolactina
143. Qual opção não seria eficiente no tratamento de pacientes com diabetes tipo 2?
A) Glicocorticoides
B) Injeções de insulina
C) Tiazolidinedionas
D) Sulfonilureia
E) Perda de peso
144. Qual das seguintes opções é mais provável de ocorrer nos estágios iniciais do
diabetes tipo 2?
A) Sensibilidade à insulina aumentada
B) Produção diminuída de glicose hepática
C) Níveis plasmáticos aumentados de peptídeo C
D) [ácido β-hidroxibutírico] plasmático aumentado
E) Hipovolemia
145. Qual é a causa mais comum da síndrome da angústia respiratória em neonatos
nascidos aos 7 meses de gestação?
A) Edema pulmonar devido à hipertensão arterial pulmonar
B) Formação de uma membrana hialina sobre a superfície alveolar
C) Falha do revestimento alveolar em formar quantidades adequadas de
surfactante
D) Permeabilidade excessiva da membrana alveolar à água
146. Qual das seguintes alternativas espera-se que ocorrá durante o período pós-
prandial?
147. Uma mulher de 45 anos possui uma massa na sela túrcica que comprime os vasos
portais, interrompendo o acesso hipofisário às secreções hipotalâmicas. A taxa de
secreção de qual hormônio mais provavelmente aumentaria nessa paciente?
A) ACTH
B) GH
C) Prolactina
D) LH
E) TSH
148. Qual das seguintes alternativas não é produzida pelos osteoblastos?
A) Fosfatase alcalina
B) RANK ligante
C) Colágeno
D) Pirofosfato
E) Osteoprotegerina
149. Qual do seguinte grupo de achados seria esperado em um paciente com
hiperparatireoidismo primário?

150. Um homem que foi exposto a elevados níveis de radiação gama está estéril devido
à destruição do epitélio germinativo dos túbulos seminíferos, apesar de ele possuir
níveis normais de testosterona. Qual das seguintes alternativas seria encontrada
nesse paciente?
A) Um padrão normal de secreção de GnRH
B) Níveis normais de inibina
C) Níveis suprimidos de FSH
D) Ausência de células de Leydig
Questões 151 e 152
Em um experimento, ratos foram injetados com um de dois hormônios ou solução
salina (controle) por 2 semanas. Então, foram realizadas autópsias e os pesos dos órgãos
foram mensurados (em miligramas). Utilize esta informação para responder às
Questões 151 e 152.

151. Qual é o hormônio 1?


A) TRH
B) TSH
C) T4
D) ACTH
E) Cortisol
152. Qual é o hormônio 2?
A) TSH
B) T4
C) CRH
D) ACTH
E) Cortisol
153. Qual das seguintes opções seria esperada em um paciente com deficiência de
vitamina D?

Respostas
1. D) As fibras pós-gangliônicas parassimpáticas liberam acetilcolina que ativa os
receptores muscarínicos sobre o endotélio para produzir NO e aumentar a
guanosina monofosfato cíclico, que ativa a proteína cinase G, causando a
redução no cálcio intracelular (também aumentando o NO por feedback positivo)
e causando vasodilatação.
TFM13 p. 1027
2. D) O ADH aumenta a permeabilidade dos túbulos e ductos coletores à agua,
contudo não ao sódio, que por sua vez aumenta a reabsorção de água e diminui
a excreção de água. Como resultado, a concentração da urina aumenta e a água
retida dilui o plasma. O ADH é sintetizado nos núcleos supraóptico e
paraventricular do hipotálamo e não possui efeito direto sobre o centro da sede
TFM13 p. 949-364, 404 e 949
3. A) Acredita-se que os compostos de estrogênio possuam um efeito estimulador
dos osteoblastos. Quando a quantidade de estrogênio no sangue diminui para
níveis muito baixos após a menopausa, o equilíbrio entre a atividade construtora
do osso dos osteoblastos e a atividade degradadora do osso dos osteoclastos está
inclinada para a degradação óssea. Quando os compostos de estrogênio são
adicionados como parte da terapia de reposição hormonal, a atividade
construtora do osso dos osteoblastos está aumentada para equilibrar a atividade
osteoclástica.
TFM13 p. 949 e 1045
4. B) No diabetes insípido nefrogênico, os rins não conseguem responder ao ADH.
Consequentemente, ocorre diluição da urina e perda de água a partir do fluido
extracelular, resultando em hipernatremia. A hipernatremia estimula a sede, que
atenua a severidade da hipernatremia, enquanto a restrição de água exacerba a
hipernatremia. A hipernatremia também estimula a secreção de ADH pelos
neurônios magnocelulares no hipotálamo.
TFM13 p. 949
5. C) Após o nascimento, a resistência arterial sistêmica aumenta drasticamente
devido à perda da vascularização placentária. Consequentemente, a pressão
arterial, a pressão ventricular esquerda e a pressão atrial esquerda aumentam.
Ao mesmo tempo, a resistência vascular pulmonar diminui devido à expansão
dos pulmões, e a pressão da artéria pulmonar, a pressão ventricular direita e a
pressão atrial direita diminuem. O fluxo sanguíneo através do forame é uma
função do gradiente de pressão, que após o nascimento favorece o fluxo do átrio
esquerdo para o direito, contudo grande parte do fluxo é bloqueada pelo retalho
septal sobre a parede septal do átrio esquerdo.
TFM13 p. 1073-1075
6. A) A norepinefrina é liberada pelos terminais nervosos e a endotelina é liberada
pelas células endoteliais na vasculatura, causando vasoconstricção dos vasos.
TFM13 p. 1027
7. C) O DM tipo 2 é caracterizado pela sensibilidade diminuída dos tecidos-alvo
aos efeitos metabólicos da insulina – isto é, há uma resistência à insulina. Como
resultado, a captação hepática de glicose é prejudicada e a liberação de glicose é
aumentada. No músculo, a captação de glicose está prejudicada.
TFM13 p. 985-986 e 995
8. C) Na acromegalia, altos níveis plasmáticos de GH causam resistência à
insulina. Consequentemente, a produção de glicose pelo fígado é aumentada e a
captação de glicose pelos tecidos periféricos é prejudicada.
TFM13 p. 943-944 e 996-997
9. A) Durante o exercício, a utilização de glicose pelo músculo está aumentada, o
que é amplamente independente da insulina.
TFM13 p. 985
10. A) As células da teca não tem a capacidade de produzir estradiol, pois não
possuem a aromatase.
TFM13 p. 1040, 1043e 1044
11. B) Uma concentração muito alta de testosterona em um embrião feminino irá
induzir a formação de genitália masculina. Um tumor suprarrenal na mãe que
sintetiza testosterona a uma taxa alta e descontrolada poderia produzir este
efeito masculinizante.
TFM13 p. 1043 e 1044
12. E) A HCG tem os mesmos efeitos estimulatórios do LH sobre o corpo lúteo. A
administração de HCG faria com que o corpo lúteo continuasse a secretar
estrogênio e progesterona, evitando a degradação do endométrio e o início da
menstruação.
TFM13 p. 1059
13. D) A hipoglicemia é um potente estímulo para o GH. O GH diminui com a
idade e em resposta ao hormônio hipotalâmico inibidor somatostatina. A
secreção de GH diminuiria em resposta à administração exógena de GH e IGF-1
como resultado da inibição por feedback negativo.
TFM13 p. 945
14. C) Antagonismo dos efeitos da progesterona, dilatação da cérvix e a ocitocina
aumentam a excitabilidade do músculo liso uterino e facilitam as contrações e o
início do parto. LH não teria efeito. A prostaglandina E2 estimula bastante a
contração da musculatura lisa uterina e é formada em uma taxa crescente pela
placenta no final da gestação.
TFM13 p. 1064 e 1066
15. A) A luz ultravioleta absorvida pela pele facilita diretamente a conversão do
colesterol em 25-hidroxicolicalciferol.
TFM13 p. 1007
16. D) A resistência vascular pulmonar diminui bastante como resultado da
expansão dos pulmões. No pulmão fetal não expandido, os vasos sanguíneos
estão comprimidos devido ao pequeno volume dos pulmões. Imediatamente
após a expansão, estes vasos não estão mais comprimidos e a resistência ao fluxo
sanguíneo diminui em diversas vezes.
TFM13 p. 1073 e 1074
17. D) O hormônio inibidor somatostatina é sintetizado e armazenado no
hipotálamo. O TSH e o LH são sintetizados e armazenados na hipófise anterior.
O ADH é sintetizado no hipotálamo, contudo é armazenado na hipófise
posterior. A somatomedina (IGF-1) é sintetizada no fígado.
TFM13 p. 946
18. A) Em um radioimunoensaio, há muito pouco anticorpo para se ligar
completamente ao hormônio marcado radioativamente e ao hormônio no fluido
(plasma) a ser avaliado. Assim, existe uma competição entre o hormônio
marcado e o hormônio endógeno pelos locais de ligação no anticorpo.
Consequentemente, caso a quantidade de hormônio radioativo ligado ao
anticorpo seja baixa, este achado indicaria que os níveis plasmáticos de
hormônio endógeno estão elevados.
TFM13 p. 936
19. C) Imediatamente antes do pico de LH, os níveis de estradiol aumentam, o que
causa um efeito de feedback negativo sobre o GnRH para interromper a produção
de LH e FSH, resultando em uma diminuição dos seus níveis.
TFM13 p. 1039
20. B) As células de Sertoli dos túbulos seminíferos secretam inibina a uma taxa
proporcional à taxa de produção de espermatozoides. A inibina possui um efeito
inibidor direto sobre a secreção de FSH pela hipófise anterior. O FSH se liga a
receptores específicos nas células de Sertoli, fazendo com que as células cresçam
e secretem substâncias que estimulam a produção de espermatozoides. A
secreção de inibina, assim, fornece o sinal de controle por feedback negativo a
partir dos túbulos seminíferos para a hipófise.
TFM13 p. 1033
21. B) A ovulação não ocorrerá a menos que seja precedida pelo pico de LH.
Imediatamente antes da ovulação, o número de folículos está diminuindo
devido à regressão normal de todos com exceção de um folículo e,
consequentemente, a síntese de estrogênio pelo ovário está diminuindo. A
síntese de progesterona é estimulada pelo pico de LH.
TFM13 p. 1039 e 1040
22. A) O corpo lúteo é a única fonte de produção de progesterona, com exceção de
mínimas quantidades secretadas pelo folículo antes da ovulação. O corpo lúteo
está funcional entre a ovulação e o início da menstruação, período no qual a
concentração de LH é suprimida abaixo do nível alcançado durante o pico pré-
ovulatório de LH.
TFM13 p. 1046-1047
23. C) No final da fase luteal, o corpo lúteo é reabsorvido e não produz mais
progesterona e estradiol, fazendo seus níveis diminuírem abruptamente e
causando a descamação do endométrio.
TFM13 p. 1039
24. D) A comunicação parácrina se refere à secreção celular que se difunde para o
fluido extracelular e afeta as células vizinhas.
TFM13 p. 925
25. B) As células delta do pâncreas secretam somatostatina, o que inibe a secreção
de insulina e glucagon pelas células pancreáticas beta e alfa, respectivamente. A
alternativa D é um exemplo de comunicação neural, e as demais alternativas são
exemplos de comunicação neuroendócrina.
TFM13 p. 925 e 993
26. E) Os esteroides anabólicos se ligam aos receptores de testosterona no
hipotálamo, fornecendo inibição por feedback do ciclo ovariano normal e
evitando o ciclo menstrual, assim como a estimulação da atividade osteoblástica
nos ossos.
TFM13 p. 1028 e 1031
27. A) A testosterona causa a vasodilatação impedindo que os canais de cálcio tipo L
inibam o influxo de cálcio para dentro da célula, assim causando a
vasodilatação.
TFM13 p. 1026
28. B) A pressão atrial direita diminui bastante após o início da respiração devido a
uma redução na resistência vascular pulmonar, na pressão arterial pulmonar e
na pressão ventricular direita.
TFM13 p. 1073-1075
29. E) Pacientes com síndrome de Conn possuem tumores da zona glomerulosa que
secretam grandes quantidades de aldosterona. Consequentemente, os níveis
plasmáticos de aldosterona estão elevados, causando hipocalemia. A secreção de
cortisol pela zona fasciculada está normal.
TFM13 p. 981
30. D) A secreção de aldosterona está elevada quando a ingestão de sódio na dieta
está baixa, contudo a secreção de cortisol está normal. Embora a aldosterona
aumente a taxa de secreção de potássio pelas células principais dos túbulos
coletores, este efeito é compensado por uma baixa taxa de fluxo tubular distal.
Consequentemente, há pouca alteração na excreção de potássio ou na
concentração plasmática de potássio.
TFM13 p. 971-972
31. B) Em pacientes com diabetes insípido nefrogênico, os rins não respondem
adequadamente ao ADH, e a capacidade de formar urina concentrada está
prejudicada. Em contraste, há uma resposta secretora de ADH normal às
alterações na osmolalidade plasmática.
TFM13 p. 380-381, 949
32. C) A aromatase causa a conversão da testosterona em estradiol.
TFM13 p. 1043
33. D) Devido à perda do fluxo sanguíneo através da placenta, a resistência vascular
sistêmica dobra ao nascimento com aumentos da pressão aórtica, assim como da
pressão no ventrículo esquerdo e átrio esquerdo.
TFM13 p. 1073, 1074
34. D) O hormônio da paratireoide atua no córtex renal para estimular a reação de
formação do 1,25-di-hidroxicolecalciferol a partir do 25-hidroxicolecalciferol. Ele
não tem efeitos sobre outras reações.
TFM13 p. 1007-1008
35. B) Tanto os aminoácidos quanto a glicose estimulam a secreção de insulina.
Adicionalmente, os aminoácidos potencializam fortemente o estímulo da glicose
para a secreção de insulina. A somatostatina inibe a secreção de insulina.
TFM13 p. 990-991, 993
36. F) Nesta forma de nanismo, há diminuídas síntese e secreção de GH no sistema
circulatório. Como resultado, a estimulação da secreção hepática de IGF-1 é
diminuída e a secreção hipotalâmica de GnRH é aumentada devido ao reduzido
efeito de feedback negativo. O GH possui diversas ações para aumentar os níveis
sanguíneos de glicose, e quando os níveis sanguíneos de GH estão
inadequadamente baixos, a glicemia de jejum tende a diminuir.
TFM13 p. 943-947
37. B) A HCG também se liga aos receptores de LH nas células intersticiais dos
testículos do feto masculino, resultando na produção de testosterona até o
momento do nascimento. Essa pequena secreção de testosterona é a que causa o
desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos em vez de órgãos sexuais
femininos.
TFM13 p. 1033 e 1060-1061
38. C) Caso um sujeito tomasse quantidades suficientes de extrato de tireoide
exógeno para aumentar os níveis plasmáticos de T4 acima do normal, o feedback
causaria uma redução na secreção de TSH. Baixos níveis plasmáticos de TSH
resultariam na atrofia da tireoide. Em uma pessoa com doença de Graves, as
mesmas alterações nos níveis plasmáticos de T4 e TSH estariam presentes,
contudo a tireoide não estaria atrofiada. Na verdade, o bócio geralmente está
presente em pacientes com doença de Graves. Uma lesão na hipófise anterior
que previna a secreção de TSH ou a administração de propiltiouracil ou grandes
quantidades de iodo estariam associadas a baixos níveis plasmáticos de T4.
TFM13 p. 959-960
39. D) As alternativas de A a C deslocariam o equilíbrio de ação de massa no
sentido de favorecer a associação do cálcio iônico com os compostos de fosfato
ou outros compostos aniônicos, resultando em níveis reduzidos de cálcio iônico
livre.
TFM13 p. 1001
40. B) Na mulher não gestante, os folículos ovarianos ou os corpos lúteos são as
únicas fontes significativas de estrogênio. A menstruação começa quando o
corpo lúteo degenera. A menstruação termina quando os folículos em
desenvolvimento secretam estrogênio suficiente para elevar a concentração
circulante a um nível que estimule o recrescimento do endométrio.
TFM13 pp. 1039, 1042 e 1046-1047
41. B) Como resultado do feedback negativo, os níveis plasmáticos de TSH são um
índice sensível dos níveis circulantes de hormônios tireoidianos não ligados
(livres). Altos níveis plasmáticos de TSH indicam níveis inapropriadamente
baixos de hormônios tireoidianos livres na circulação, como os que estão
presentes com a destruição autoimune da tireoide nas pessoas com a doença de
Hashimoto. Entretanto, como os elevados níveis plasmáticos de estrogênio na
gestação aumentam a produção hepática de TGB, a quantidade total
(ligado + livre) de hormônios tireoidianos na circulação está elevada. Os níveis
plasmáticos de hormônios tireoidianos estão elevados em pessoas com doença
de Graves e em pacientes com tumor hipofisário secretor de TSH, assim como
em pacientes tratados com extrato de tireoide.
TFM13 p. 954 e 958-962
42. C) O principal tecido-alvo da prolactina é a mama, onde ele estimula a secreção
de leite. Os outros hormônios da hipófise anterior (ACTH, TSH, FSH e LH)
estimulam os hormônios das glândulas endócrinas.
TFM13 p. 927
43. D) As células da hipófise anterior que secretam LH e FSH, juntamente com as
células do hipotálamo que secretam GnRH, são inibidas pelo estrogênio e pela
testosterona. Os esteroides tomados pela mulher causaram inibição suficiente
para resultar na interrupção do ciclo menstrual mensal.
TFM13 p. 1033 e 1047-1048
44. D) Os pacientes com diabetes insípido central possuem uma taxa de secreção de
ADH inapropriadamente baixa em resposta às alterações na osmolalidade
plasmática, contudo a sua resposta renal ao ADH não está prejudicada. Como os
níveis plasmáticos de ADH estão deprimidos, a habilidade de concentrar a urina
está prejudicada e um grande volume de urina diluída é excretado. A perda de
água tende a aumentar a osmolalidade plasmática, o que estimula o centro da
sede e leva a uma taxa muito alta de turnover da água.
TFM13 p. 949
45. B) O NO é um vasodilatador que é normalmente liberado, causando
vasodilatação nessas artérias.
TFM13 p. 1027 e 1034
46. B) Um tumor hipotalâmico secretando grandes quantidades de TRH estimularia
a hipófise a secretar quantidades aumentadas de TSH. Como resultado, a
secreção dos hormônios tireoidianos aumentaria, o que resultaria em uma
elevada frequência cardíaca. Em comparação, um paciente com um tumor
hipofisário secretando grandes quantidades de TSH ou com doença de Graves
teria baixos níveis plasmáticos de TRH devido ao feedback. Tanto os níveis de
TRH quanto os de TSH estariam elevados no bócio endêmico, contudo a
frequência cardíaca estaria diminuída devido à baixa taxa de secreção de T4.
TFM13 p. 957-962
47. D) O consumo de aminoácidos estimula a secreção de GH e de glucagon. A
secreção aumentada de glucagon tende a aumentar a glicemia e assim se opõe
aos efeitos da insulina em causar hipoglicemia.
TFM13 p. 992-993
48. D) A letargia e o mixedema são sinais do hipotireoidismo. Os baixos níveis
plasmáticos de TSH indicam que a anormalidade está ou no hipotálamo ou na
hipófise. A responsividade da hipófise à administração de TRH sugere que a
função hipofisária está normal e que o hipotálamo está produzindo quantidades
insuficientes de TRH.
TFM13 p. 958-962
49. D) A inibina previne a liberação de FSH pela hipófise anterior, evitando que as
células de Sertoli causem aromatização para produzir estradiol.
TFM13 p. 1032
50. A) Após a menopausa, a ausência de inibição por feedback pelo estrogênio e
progesterona resulta em taxas extremamente altas de secreção de FSH. A mulher
que toma estrogênio como parte da terapia de reposição hormonal para os
sintomas associados às condições pós-menopausa possui níveis suprimidos de
FSH como resultado do efeito inibidor do estrogênio.
TFM13 p. 1050 e 1051
51. D) Os receptores de fosfodiesterase-5 previnem a hidrólise da guanosina
monofosfato cíclico, mantendo assim seus níveis altos e a vasodilatação.
TFM13 p. 1034
52. B) O glucagon estimula a glicogenólise no fígado, contudo não possui efeitos
fisiológicos no músculo. O glucagon e o cortisol aumentam a gliconeogênese, e o
cortisol dificulta a captação de glicose pelo músculo.
TFM13 p. 972-973 e 992
53. C) A injeção de insulina leva à diminuição da glicemia. A hipoglicemia estimula
a secreção de GH, glucagon e epinefrina, os quais possuem efeitos
contrarregulatórios para aumentar os níveis sanguíneos de glicose.
TFM13 p. 945 e 993-994
54. A) A prolongada hipoxia fetal durante o parto pode causar grave depressão do
centro respiratório. A hipoxia pode ocorrer durante o parto devido à
compressão do cordão umbilical, separação prematura da placenta, contração
excessiva do útero ou anestesia excessiva da mãe.
TFM13 p. 1073
55. C) Em geral, os hormônios peptídeos são hidrossolúveis e não estão altamente
ligados às proteínas plasmáticas. O ADH, um hormônio peptídeo neuro-
hipofisário, praticamente não se liga às proteínas plasmáticas. Em contraste, os
hormônios esteroides e tireoidianos estão altamente ligados às proteínas
plasmáticas.
TFM13 p. 929-930
56. C) O aumento do cálcio intracelular no oócito dispara a reação cortical, na qual
os grânulos, que anteriormente estavam na base da membrana plasmática,
sofrem exocitose. Esse processo leva à liberação de enzimas que “endurecem” a
zona pelúcida e impedem que outros espermatozoides penetrem.
TFM13 p. 1025
57. B) Embora o estrogênio e a progesterona sejam essenciais para o
desenvolvimento físico das mamas durante a gestação, um efeito específico
desses dois homônimos é inibir a real secreção de leite. Mesmo que os níveis de
prolactina estejam aumentados 10 a 20 vezes ao final da gestação, os efeitos
supressivos do estrogênio e da progesterona evitam a produção de leite até que
o bebê nasça. Imediatamente após o parto, a abrupta perda da secreção de
estrogênio e progesterona pela placenta permite que o efeito lactogênico da
prolactina promova a produção de leite.
TFM13 p. 1066-1067
58. C) A concentração de PTH regula fortemente a absorção de íon cálcio no fluido
tubular renal. Uma redução na concentração do hormônio reduz a reabsorção de
cálcio e aumenta a taxa de excreção de cálcio na urina. As outras alternativas
possuem pouco efeito sobre ou diminuem a excreção de cálcio.
TFM13 p. 1011-1012
59. B) Um tumor hipofisário, secretando quantidades aumentadas de TSH, poderia
estimular a tireoide a secretar quantidades aumentadas de hormônios
tireoidianos. O TSH estimula diversos passos na síntese da tireoglobulina. A
frequência cardíaca aumentada está entre as muitas respostas fisiológicas aos
elevados níveis plasmáticos de hormônios tireoidianos. Entretanto, os elevados
níveis plasmáticos de hormônio tireoidiano não causam exoftalmia. As
imunoglobulinas causam exoftalmia na doença de Graves, a forma mais comum
de hipertireoidismo.
TFM13 p. 952, 957 e 961
60. A) A hemorragia diminui a ativação dos receptores de distensão nos átrios e dos
barorreceptores arteriais. A ativação diminuída destes receptores aumenta a
secreção de ADH.
TFM13 p. 949
61. E) As alternativas de A a D são verdadeiras: a secreção de LH estará suprimida
(B) pelo efeito de feedback negativo do estrogênio proveniente do tumor;
consequentemente, ela não terá ciclos menstruais (C), e como ela não terá ciclos
normais, não haverá formação de corpo lúteo, assim não haverá formação de
progesterona (A). Os altos níveis de estrogênio produzidos pelo tumor
fornecerão a estimulação da atividade osteoblástica para manter a atividade
óssea normal (D).
TFM13 p. 1044 e 1045
62. D) Após ingerir uma refeição, a secreção de insulina estará aumentada. Como
resultado, há uma aumentada taxa de captação de glicose pelo fígado e pelo
músculo. A insulina também inibe a lipase sensível ao hormônio, que diminui a
hidrólise de triglicerídeos nas células adiposas.
TFM13 p. 985-987 e 992
63. B) A função primária da testosterona no desenvolvimento embrionário
masculino é estimular a formação dos órgãos sexuais masculinos.
TFM13 p. 219-220, 364, 383, 405 e 949-950
64. E) Os hormônios ligados à proteína são biologicamente inativos e não podem ser
metabolizados. Assim, um aumento na ligação proteica tenderia a diminuir a
atividade hormonal e o clearance plasmático, aumentando a meia-vida do
hormônio. O hormônio livre também é responsável pela inibição por feedback
negativo da secreção hormonal. Portanto, um repentino aumento na ligação do
hormônio às proteínas plasmáticas diminuiria o feedback negativo. A ligação
proteica dos hormônios, entretanto, fornece um reservatório para uma rápida
reposição de hormônio livre.
TFM13 p. 929-930
65. C) A redução no íon hidrogênio indicada pela elevação no pH aumenta a
concentração de íons fosfato carregados negativamente e disponíveis para
combinação iônica com íons cálcio. Consequentemente, a concentração do íon
cálcio livre estará reduzida.
TFM13 p. 1011-1012
66. E) Na doença de Graves, os anticorpos contra o receptor de TSH na tireoide
estimulam muitos dos passos na síntese dos hormônios tireoidianos, incluindo a
captação aumentada de iodo. Devido à excessiva estimulação da glândula, a
tireoide hipertrofia e secreta quantidades aumentadas de hormônios
tireoidianos. Os elevados níveis circulantes de hormônios tireoidianos inibem a
secreção de TSH devido à inibição por feedback negativo. Os anticorpos presentes
na doença de Graves também causam alterações patológicas no tecido
circundante dos olhos, levando à protrusão dos globos oculares.
TFM13 p. 960-961
67. C) Durante a amamentação, a estimulação dos receptores nos mamilos aumenta
o input neural para os núcleos supraóptico e paraventricular. A ativação desses
núcleos leva à liberação de ocitocina e neurofisina pelos grânulos de secreção na
hipófise posterior. A amamentação não estimula a secreção de quantidades
apreciáveis de ADH.
TFM13 p. 1066 e 1067
68. C) Na síndrome de Conn, grandes quantidades de aldosterona são secretadas.
Como a aldosterona causa a retenção de sódio, a hipertensão é um achado
comum em pacientes com esta condição. Entretanto, o grau de retenção de sódio
é modesto, como também o é o aumento resultante no volume de fluido
extracelular. Isso ocorre porque o aumento na pressão arterial compensa os
efeitos de retenção de sódio da aldosterona, limitando a retenção de sódio e
permitindo que se alcance o equilíbrio diário de sódio.
TFM13 p. 970 e 981
69. A) Como o fígado funciona de maneira imperfeita durante as primeiras semanas
de vida, a glicemia é instável e diminui a níveis muito baixos dentro de poucas
horas após a alimentação.
TFM13 p. 1075 e 1076
70. D) O sulfato de DHEA produzido pela glândula suprarrenal fetal se difunde
para a placenta e é convertido em DHEA e, então, em estradiol, fornecendo-o
para a mãe.
TFM13 p. 1060 e 1061
71. D) Os cuidados esporádicos da mãe resultam na ausência de pico de prolactina,
pois os mecanorreceptores no mamilo causam a liberação de prolactina. Sem a
liberação de prolactina, há uma falta de produção de leite, e a mãe
eventualmente não estará apta a fornecer leite para o seu bebê.
TFM13 p. 1066 e 1067
72. A) As pessoas com doença de Addison possuem secreção diminuída de
glicocorticoides (cortisol) e mineralocorticoides (aldosterona). Em pessoas com
doença de Cushing ou síndrome de Cushing, a secreção de cortisol está elevada,
contudo a secreção de aldosterona está normal. Uma dieta com pouco sódio está
associada à elevada taxa de secreção de aldosterona, contudo a uma taxa de
secreção de cortisol que é normal. Inibindo a síntese de angiotensina II e, assim,
os efeitos estimulatórios da angiotensina II sobre a zona glomerulosa, a
administração de um inibidor de conversor de enzima diminuiria a secreção de
aldosterona sem alterar a taxa de secreção de cortisol.
TFM13 p. 971-972 e 979-980
73. E) No estado de equilíbrio estacionário (steady-state), os elevados níveis
plasmáticos de TBG simplesmente aumentariam o reservatório de hormônio e,
portanto, a quantidade total de hormônio tireoidiano na circulação. Entretanto, o
hormônio ligado à proteína está inativo. Os efeitos metabólicos dos hormônios
tireoidianos e sua inibição por feedback sobre a secreção de TSH são
determinados pelo hormônio tireoidiano livre e não pela quantidade total de
hormônio tireoidiano na circulação. Espera-se que os níveis plasmáticos de
hormônio tireoidiano livre e de TSH estejam normais neste estado estável.
Consequentemente, a taxa metabólica estaria inalterada.
TFM13 p. 929-930 e 955-960
74. B) A progesterona é necessária para manter as células deciduais do endométrio.
Caso os níveis de progesterona diminuam, como ocorre durante os últimos dias
de um ciclo menstrual não gestacional, a menstruação acontecerá dentro de
alguns dias, com a perda da gestação. A administração de um composto que
bloqueia o receptor de progesterona durante os primeiros dias após a concepção
irá interromper a gestação.
TFM13 p. 1060-1061
75. D) Uma taxa de secreção de ADH inapropriadamente elevada pelo pulmão
promove reabsorção excessiva de água, que tende a produzir urina concentrada
e uma diminuição na osmolalidade plasmática. A baixa osmolalidade plasmática
suprime a sede e a secreção de ADH pela hipófise.
TFM13 p. 404 e 949
76. B) Uma concentração plasmática muito elevada de progesterona mantém o
músculo uterino em um estado quiescente durante a gestação. No último mês de
gestação a concentração de progesterona começa a declinar, aumentando a
excitabilidade do músculo.
TFM13 p. 1027 e 971-972
77. D) O corpo lúteo é a única fonte de progesterona. Caso ela não esteja tendo
ciclos menstruais, não haverá corpo lúteo presente.
TFM13 p. 1048
78. C) O FSH estimula as células da granulosa do folículo a secretaram estrogênio.
TFM13 p. 1040 e 1048
79. E) Em resposta à glicemia aumentada, a concentração plasmática de insulina
normalmente aumenta durante o período de 60 minutos após a ingestão de
glicose oral. No DM tipo 1, a secreção de insulina está diminuída. Em contraste,
no DM tipo 2, a resistência à insulina é um achado comum e, pelo menos nos
estágios iniciais da doença, há uma taxa anormalmente elevada de secreção de
insulina.
TFM13 p. 995-998
80. D) Na síndrome de Cushing, os elevados níveis plasmáticos de cortisol
impedem a captação de glicose nos tecidos periféricos, o que tende a aumentar
os níveis plasmáticos de glicose. Como resultado, a resposta de insulina à
ingestão de glicose oral está aumentada.
TFM13 p. 996-998
81. B) De forma geral, os hormônios proteicos causam efeitos fisiológicos ao se
ligarem aos receptores sobre a membrana celular. Entretanto, dos quatro
hormônios proteicos indicados, apenas a insulina ativa o receptor ligado à
enzima. A aldosterona é um hormônio esteroide e entra no citoplasma da célula
antes de se ligar ao seu receptor.
TFM13 p. 932
82. D) A HCG é secretada pelas células trofoblásticas logo após o blastocisto se
implantar no endométrio.
TFM13 p. 1060-1061
83. B) A pressão aórtica aumenta devido ao crescimento na pressão ventricular
esquerda. O aumento na pressão atrial esquerda faz com que o forame oval se
feche. O ducto arterioso também fecha dentro de um curto período de tempo
após o nascimento.
TFM13 p. 1073-1075
84. A) A sonolência é um aspecto comum do hipotireoidismo. Palpitações,
frequência respiratória aumentada, débito cardíaco aumentado e perda de peso
estão todos associados ao hipertireoidismo.
TFM13 p. 957 e 962-963
85. C) Um bebê nascido de uma mãe diabética não tratada terá considerável
hipertrofia e hiperfunção das ilhotas de Langerhans no pâncreas. Como
consequência, a glicemia no bebê pode cair para menos de 20 mg/dL logo após o
nascimento.
TFM13 p. 1078-1079
86. C) Os níveis de hemoglobina F estão mais elevados no feto do que na mãe, e a
hemoglobina F no feto pode carrear mais oxigênio do que a hemoglobina na
mãe.
TFM13 p. 1058
87. E) As alternativas A a D não estimulariam a secreção de PTH. Um aumento na
concentração de cálcio (A) suprime a secreção de PTH; a calcitonina possui
pouco efeito sobre a secreção de PTH (B); a acidose aumentaria o cálcio livre no
fluido extracelular, assim inibindo a secreção de PTH (C); e o hormônio
liberador de PTH não existe (D).
TFM13 p. 1001 e 1011
88. C) O potássio é um potente estímulo para a secreção de aldosterona, assim como
a angiotensina II. Portanto, um paciente consumindo uma dieta rica em potássio
exibiria altos níveis circulantes de aldosterona.
TFM13 p. 971
89. B) A decídua e o trofoblasto fornecem nutrientes necessários para permitir a
nutrição do blastocisto.
TFM13 p. 1057 e 1060-1062
90. C) Os hormônios esteroides não são armazenados em qualquer extensão
apreciável em suas glândulas endócrinas produtoras. Isto é verdadeiro para a
aldosterona, que é produzida no córtex suprarrenal. Em contraste, há apreciável
armazenamento de hormônios tireoidianos e hormônios peptídicos em suas
glândulas endócrinas produtoras.
TFM13 p. 928
91. C) O 1,25-di-hidroxicolecalciferol é formado apenas no córtex renal. Uma
extensa doença renal reduz a quantidade de tecido cortical, eliminando a fonte
deste ativo hormônio regulador de cálcio.
TFM13 p. 1015
92. C) A placenta não pode ser produzir andrógenos, mas pode apenas produzir
DHEA removendo o sulfato do DHEAS produzido nas glândulas adrenais
fetais.
TFM13 p. 1060
93. C) Para ocorrer a eritroblastose fetal, o bebê deve herdar as hemácias Rh-
positivas do pai. Caso a mãe fosse Rh-negativa, ela se tornaria imunizada contra
o antígeno Rh-positivo nas hemácias do feto, e seus anticorpos destruiriam as
hemácias fetais, liberando grandes quantidades de bilirrubina dentro do plasma
fetal.
TFM13 p. 1076
94. D) Como o iodo é necessário para sintetizar os hormônios tireoidianos, a
produção dos hormônios tireoidianos é dificultada caso o iodo seja deficiente.
Como resultado do feedback, os níveis plasmáticos de TSH aumentam e
estimulam as células foliculares a aumentarem a síntese de tireoglobulina, o que
resulta em bócio. Taxa metabólica aumentada, sudorese, nervosismo e
taquicardia são características comuns do hipertireoidismo, não do
hipotireoidismo devido à deficiência de iodo.
TFM13 p. 960-963
95. C) Devido aos efeitos dos hormônios tireoidianos em aumentar o metabolismo
nos tecidos, os tecidos vasodilatam, assim aumentando o fluxo sanguíneo e o
débito cardíaco. Todas as outras alternativas aumentam em resposta aos
elevados níveis plasmáticos de hormônios tireoidianos.
TFM13 p. 956-957
96. B) A motilidade dos espermatozoides diminui à medida que o pH diminui
abaixo de 6,8. Em um pH de 4,5, a motilidade dos espermatozoides estará
significativamente reduzida. Entretanto, o efeito tampão do bicarbonato de
sódio no fluido prostático eleva um pouco o pH, permitindo que os
espermatozoides recuperem alguma motilidade.
TFM13 p. 1024
97. B) Uma refeição proteica estimula todos os três hormônios indicados.
TFM13 p. 945, 991 e 993
98. C) A testosterona secretada pelos testículos em resposta ao LH inibe a secreção
hipotalâmica de GnRH, inibindo assim a secreção de LH e FSH pela hipófise
anterior. A administração de altas doses de esteroides semelhantes à
testosterona também suprime a secreção de GnRH e dos hormônios
gonadotróficos hipofisários, resultando em esterilidade.
TFM13 p. 1033
99. C) Os esteroides com potente atividade glicocorticoide tendem aumentar a
glicemia. Como resultado, a secreção de insulina é estimulada. A atividade
aumentada de glicocorticoide também diminui a proteína muscular. Devido à
retroalimentação, a administração de cortisona leva à diminuição na secreção do
hormônio adrenocorticotrófico e, portanto, a uma diminuição na concentração
plasmática de cortisol.
TFM13 p. 972-973
100. C) A inibina é o hormônio que possui um efeito de retroalimentação negativa
sobre a hipófise anterior para evitar a liberação de FSH. A inibina é produzida
pelas células da granulosa no ovário.
TFM13 p. 1040-1041
101. A) Um aumento na concentração de PTH resulta na estimulação dos
osteoclastos existentes e, por longos períodos, um aumento no número de
osteoclastos presentes no osso.
TFM13 p. 1010-1011
102. B) De forma geral, os hormônios peptídicos produzem efeitos biológicos se
ligando aos receptores na membrana celular. Os hormônios peptídicos são
armazenados em grânulos de secreção nas suas células endócrinas produtoras e
possuem meia-vida relativamente curta, pois eles não estão altamente ligados às
proteínas plasmáticas. Os hormônios proteicos geralmente possuem um rápido
início de ação, pois, ao contrário dos hormônios esteroides e tireoidianos, a
síntese de proteína geralmente não é um pré-requisito para produzir os efeitos
biológicos.
TFM13 p. 926, 929-932
103. D) Um tumor hipofisário secretando GH provavelmente se apresenta como um
aumento no tamanho da glândula. Os efeitos anabólicos do excesso de secreção
de GH levam ao aumento dos órgãos interno, incluindo os rins. Como a
acromegalia é um estado de excesso de secreção de GH após o fechamento das
epífises, não ocorre aumento no comprimento do fêmur.
TFM13 p. 947
104. A) O GH e o cortisol possuem efeitos opostos sobre a síntese de proteína no
músculo. O GH é anabólico e promove a síntese de proteína na maioria das
células do corpo, enquanto o cortisol diminui a síntese de proteína nas células
extra-hepáticas, incluindo o músculo. Os dois hormônios prejudicam a captação
de glicose nos tecidos periféricos e, portanto, tendem a aumentar a glicemia. Os
dois hormônios também mobilizam os triglicerídeos a partir das reservas de
gordura.
TFM13 p. 943-944 e 972-973
105. B) Caso a mãe tenha quantidades adequadas de ferro na dieta, o fígado do bebê
geralmente terá reserva suficiente de ferro para formar hemácias por 4 a 6 meses
após o nascimento. Entretanto, caso a mãe tenha níveis insuficientes de ferro,
uma severa anemia pode se desenvolver no bebê após cerca de 3 meses de vida.
TFM13 p. 1072 e 1077
106. A) Elevados níveis plasmáticos de esteroides com atividade glicocorticoide
suprimem o CRH e, consequentemente, a secreção de ACTH. Portanto, as
glândulas suprarrenais na verdade atrofiariam com o tratamento crônico de
cortisona. Níveis plasmáticos aumentados de glicocorticoides tendem causar
retenção de sódio e aumento da pressão sanguínea. Eles também tendem a
aumentar os níveis plasmáticos de glicose e, consequentemente, a estimular a
secreção de insulina e peptídeo C, que é parte do pró-hormônio insulina.
TFM13 p. 972-973, 976-977 e 979-980
107. C) A tireotoxicose indica os efeitos do excesso de hormônio tireoidiano. O
hormônio tireoidiano excita a sinapse. Em contraste, a sonolência é característica
do hipotireoidismo. Taquicardia, apetite aumentado, sudorese aumentada e
tremor muscular são todos sinais de hipertireoidismo.
TFM13 p. 956-958 e 961
108. C) O SRY é a região no cromossomo Y que codifica o fator de transcrição que
causa a diferenciação das células de Sertoli a partir dos precursores nos
testículos. Caso o SRY não esteja presente, as células da granulosa no ovário são
produzidas.
TFM13 p. 1029
109. D) A fertilização do oócito normalmente ocorre na ampola de uma das tubas
uterinas.
TFM13 p. 1055
110. D) Como a secreção de insulina está deficiente nas pessoas com DM tipo 1, há
liberação de glicose aumentada (não diminuída) a partir do fígado. Baixos níveis
plasmáticos de insulina também levam à uma elevada taxa de lipólise;
osmolalidade plasmática aumentada, hipovolemia e acidose são todos sintomas
de um DM tipo 1 não controlado.
TFM13 p. 995-996
111. E) Sob condições agudas, um aumento na glicemia diminuirá a secreção de GH.
A secreção de GH está caracteristicamente elevada nos estados fisiopatológicos
crônicos da acromegalia e gigantismo. Sono profundo e exercício são estímulos
que aumentam a secreção de GH.
TFM13 p. 945-946
112. D) Todos os esteroides listados incluem a pregnenolona no início de sua via
biossintética. O 1,25-(OH)2D é derivado da vitamina D e não inclui a
pregnenolona em sua via de biossíntese.
TFM13 p. 965-967, 1007-1008
113. D) O estrogênio, e em menor extensão a progesterona, secretados pelo corpo
lúteo durante a fase luteal possuem um forte efeito de retroalimentação sobre a
hipófise anterior para manter as baixas taxas de secreção de FSH e LH. Além
disso, o corpo lúteo secreta inibina, que inibe a secreção de FSH.
TFM13 p. 1042
114. D) Sob condições crônicas, os efeitos dos altos níveis plasmáticos de aldosterona
para promover a reabsorção de sódio nos túbulos coletores são mantidos.
Entretanto, a retenção persistente de sódio não ocorre devido às concomitantes
alterações que promovem a excreção de sódio. Essas alterações incluem a
pressão arterial aumentada, níveis plasmáticos aumentados de peptídeo
natriurético atrial e concentração plasmática diminuída de angiotensina II.
TFM13 p. 961 e 981
115. C) Níveis plasmáticos aumentados de cortisol tendem a aumentar a glicemia e
inibir a secreção de ACTH. Portanto, caso o cortisol fosse administrado aos
pacientes do grupo 2, os do grupo 1 teriam glicemias mais baixas e níveis
plasmáticos de ACTH mais elevados.
TFM13 pp. 972-973, 976-977
116. B) Os níveis circulantes de T4 livre exercem efeitos biológicos e são regulados
por inibição por feedback da secreção de TSH pela hipófise. A T4 ligada à proteína
é biologicamente inativa. A T4 circulante está altamente ligada às proteínas
plasmáticas, especialmente à TBG, que aumenta durante a gestação. Um
aumento na TBG tende a diminuir a T4 livre, que então leva a um aumento na
secreção de TSH, fazendo com que a tireoide aumente a secreção de hormônio
tireoidiano. A secreção aumentada de hormônios tireoidianos persiste até que a
T4 livre retorne aos níveis normais, momento no qual não há mais um estímulo
para secreção aumentada de TSH. Portanto, em uma condição de estado de
equilíbrio estacionário (steady-state) crônico associada à elevada TBG, níveis
plasmáticos elevados de T4 (ligada e livre) e normais de TSH seriam esperados.
Nessa paciente gestante, os níveis normais de T4 total, juntamente com elevados
níveis plasmáticos de TSH, indicariam um nível plasmático inadequadamente
baixo de T4 livre. A secreção deficiente de hormônio tireoidiano nessa paciente
seria consistente com doença de Hashimoto, a forma mais comum de
hipotireoidismo.
TFM13 p. 954, 958-962
117. D) Os neurônios motores da medula espinal das regiões torácica e lombar são as
fontes de inervação para os músculos esqueléticos do períneo envolvidos na
ejaculação.
TFM13 p. 1026 e 1027
118. C) Os esteroides gonadais, além de controlarem a função reprodutiva, também
controlam a função de órgão não reprodutivo via receptores de estrogênio e
andrógeno. Por exemplo, os estrogênios controlam a função vascular devido a
sua capacidade de aumentar o cálcio intracelular nas células lisas vasculares,
causando vasodilatação. Além disso, o estradiol causa suprarregulação
(upregulation) da síntese da NO sintetase endotelial, levando a vasodilatação.
TFM13 p. 1034
119. B) O osso é depositado em proporção à carga de compressão que o osso deve
suportar. O estresse mecânico contínuo estimula a deposição osteoblástica e a
calcificação do osso.
TFM13 p. 1006-1007
120. A) A administração de estrogênio ou progesterona em quantidades apropriadas
durante a primeira metade do ciclo menstrual pode inibir a ovulação evitando o
pico pré-ovulatório de secreção de LH pela hipófise anterior, que é essencial
para a ovulação.
TFM13 p. 1040 e 1041
121. B) Na ausência da 11-β-hidroxiesteroide desidrogenase, as células epiteliais
renais não conseguem converter o cortisol em corticosterona e, portanto, o
cortisol irá se ligar ao receptor de mineralocorticoide e mimetizar as ações do
excesso de aldosterona. Consequentemente, isto resultaria em hipertensão
associada à supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona, juntamente
com hipocalemia.
TFM13 p. 968-970, 980-981
122. D) Nos tecidos-alvo, os receptores nucleares para os hormônios tireoidianos
possuem uma maior afinidade pelo T3 do que pelo T4. A taxa de secreção, a
concentração plasmática, a meia-vida e o início de ação são maiores para o T4 do
que para o T3.
TFM13 p. 953-955
123. C) Ao bloquear as ações do FSH sobre as células de Sertoli dos túbulos
seminíferos há a interrupção da produção de espermatozoides. A alternativa C é
a única opção que certamente irá gerar esterilidade.
TFM13 p. 1033
124. C) A ocitocina é secretada pela hipófise posterior e levada no sangue até a
mama, onde ela faz com que as células que circundam as paredes externas dos
alvéolos e do sistema de ductos se contraiam. A contração dessas células
aumenta a pressão hidrostática do leite nos ductos para 10 a 20 mmHg.
Consequentemente, o leite flui do mamilo para a boca do bebê.
TFM13 p. 1068-1069
125. A) Caso o ducto arterioso permaneça patente, sangue pouco oxigenado da
artéria pulmonar flui para a aorta, gerando no sangue arterial um nível de
oxigênio abaixo do normal.
TFM13 p. 1075
126. F) Pessoas com doença de Cushing possuem uma elevada taxa de secreção de
cortisol, contudo a secreção de aldosterona é normal. Elevados níveis
plasmáticos de cortisol tendem aumentar a glicemia, impedindo a captação de
glicose nos tecidos periféricos e promovendo a gliconeogênese. Entretanto, pelo
menos nos estágios iniciais da doença de Cushing, a tendência da glicemia
em aumentar de forma apreciável é neutralizada pela secreção aumentada de
insulina.
TFM13 p. 972-973 e 979-980
127. A) Em pacientes saudáveis, as taxas secretoras de ACTH e cortisol estão baixas
tarde da noite, contudo elevadas de manhã cedo. Em pacientes com síndrome de
Cushing (adenoma suprarrenal) ou em pacientes que estão tomando
dexametasona, os níveis plasmáticos de ACTH estão muito baixos e certamente
não estão maiores do que os valores normais de manhã cedo. Em pacientes com
doença de Addison, os níveis plasmáticos de ACTH estão elevados como
resultado da secreção suprarrenal deficiente de cortisol. Seria esperado que a
secreção de ACTH e cortisol estivesse normal na síndrome de Conn.
TFM13 p. 977-980
128. B) O exercício estimula a secreção de GH. A hiperglicemia, a somatomedina e o
hormônio inibidor hipotalâmico somatostatina inibem a secreção de GH. A
secreção de GH também diminui à medida que a pessoa envelhece.
TFM13 p. 945
129. C) Uma dieta com pouco sódio estimularia a secreção de aldosterona, mas não a
de cortisol. A distensão atrial aumentada associada à expansão de volume
estimularia a secreção de peptídeo natriurético atrial, mas não seria esperado
durante uma dieta com pouco sódio.
TFM13 p. 364, 405 e 971-972
130. A) A hipofunção da glândula suprarrenal com a doença de Addison está
associada a uma secreção diminuída de aldosterona e cortisol. Na doença de
Cushing e na síndrome de Cushing associada ao tumor ectópico, a hipertensão
mineralocorticoide induzida por elevados níveis plasmáticos de cortisol
suprimiria a secreção de aldosterona. Nem uma dieta com pouco sódio nem a
administração de um inibidor do conversor de enzima afetariam a secreção de
cortisol.
TFM13 p. 971-972 e 979-980
131. B) O sangue retornando da placenta através da veia umbilical passa através do
ducto venoso. O sangue vindo da placenta possui as concentrações mais altas de
oxigênio observadas no feto.
TFM13 p. 1074
132. B) A osteoporose, a hipertensão, o hirsutismo e a hiperpigmentação são todos
sintomas da síndrome de Cushing, estando associados aos elevados níveis
plasmáticos de ACTH. Caso os elevados níveis plasmáticos de ACTH sejam o
resultado de um adenoma hipofisário ou de uma taxa anormalmente elevada de
secreção do hormônio liberador de corticotrofina pelo hipotálamo,
provavelmente a paciente teria uma hipófise aumentada. Em contraste, a
hipófise não estaria aumentada caso um tumor ectópico estivesse secretando
altos níveis de ACTH.
TFM13 p. 979-980
133. B) A secreção de prolactina é inibida, e não estimulada, pela liberação
hipotalâmica de dopamina na eminência mediana. O GH é inibido pelo
hormônio inibidor hipotalâmico somatostatina. A secreção de LH, TSH e ACTH
estão todas sob o controle dos hormônios liberadores indicados.
TFM13 p. 942
134. B) Frequência cardíaca aumentada, frequência respiratória aumentada e
concentração de colesterol diminuída são respostas ao excesso de hormônio
tireoidiano.
TFM13 p. 956-958
135. C) O estrogênio secretado pela placenta não é sintetizado a partir de substratos
básicos na placenta. Em vez disto, ele é formado quase que inteiramente a partir
dos compostos androgênicos que são formados nas glândulas suprarrenais da
mãe e do feto. Estes compostos androgênicos são transportados pelo sangue até
a placenta e convertidos pelas células trofoblásticas em compostos estrogênicos.
Sua concentração no sangue materno também pode estimular a crescimento de
pelo no corpo.
TFM13 p. 1060-1061
136. D) Aos 45 anos, apenas poucos folículos primordiais existem nos ovários para
serem estimulados pelos hormônios gonadotróficos, e a produção de estrogênio
diminui à medida que o número de folículos se aproxima de zero. Quando a
produção de estrogênio diminui abaixo de um valor crítico, ela não é mais capaz
de inibir a produção dos hormônios gonadotróficos pela hipófise anterior. O
FSH e o LH são produzidos em grandes quantidades, contudo como os folículos
remanescentes se tornam atrésicos, a produção pelos ovários diminui a zero.
TFM13 p. 1050 e 1051
137. D) A ligação da insulina aos seus receptores ativa a tirosina cinase, resultando
em eventos metabólicos que levam a síntese aumentada de gorduras, proteínas e
glicogênio. Em contraste, a gliconeogênese é inibida.
TFM13 p. 984-989
138. C) A secreção de mensageiros químicos (neuro-hormônios) pelos neurônios para
dentro do sangue é denominada secreção neuroendócrina. Assim, ao contrário
das ações locais dos neurotransmissores nas terminações nervosas, os neuro-
hormônios circulam no sangue antes de produzir os efeitos biológicos nos
tecidos-alvo. A ocitocina é sintetizada pelos neurônios magnocelulares cujos
corpos celulares estão localizados nos núcleos supraóptico e paraventricular, e
cujas terminações nervosas terminam na hipófise posterior. Os tecidos-alvo para
a ocitocina circulante são as mamas e o útero, onde o hormônio desempenha um
papel na lactação e no parto, respectivamente.
TFM13 p. 925, 948-950
139. C) A progesterona secretada em grandes quantidades pelo corpo lúteo causa
acentuados aumento e desenvolvimento secretor do endométrio.
TFM13 p. 1046-1047
140. B) A inibição da bomba de iodo diminui a síntese dos hormônios tireoidianos,
mas não impede a produção da tireoglobulina pelas células foliculares. Os níveis
plasmáticos diminuídos dos hormônios tireoidianos resultam em uma baixa taxa
metabólica e leva a um aumento na secreção de TSH. Os níveis plasmáticos
aumentados de TSH estimulam as células foliculares a sintetizarem mais
tireoglobulina. O nervosismo é um sintoma do hipertireoidismo e não é causado
pela deficiência de hormônio tireoidiano.
TFM13 p. 951-952, 956-960
141. D) À medida que o blastocisto se implanta, as células trofoblásticas invadem a
decídua, digerindo e absorvendo-a. Os nutrientes armazenados nas células da
decídua são utilizados pelo embrião para o crescimento e desenvolvimento.
Durante a primeira semana após a implantação, esta é a única forma pela qual o
embrião obtém os nutrientes. O embrião continua a obter pelo menos um pouco
de nutrientes dessa maneira por até 8 semanas, embora a placenta comece a
fornecer a nutrição após cerca do 16° dia depois da fertilização (um pouco mais
de 1 semanas após a implantação).
TFM13 p. 1056
142. A) Tanto o ADH quanto a ocitocina são peptídeos que contêm nove
aminoácidos. A estrutura química destes difere em apenas dois aminoácidos.
TFM13 p. 949
143. A) Como os glicocorticoides diminuem a sensibilidade dos tecidos aos efeitos
metabólicos da insulina, eles exacerbariam o diabetes. As tiazolidinedionas e a
perda de peso aumentam a sensibilidade à insulina. As sulfonilureias aumentam
a secreção de insulina. Caso a perda de peso e os fármacos supracitados sejam
ineficazes, a insulina exógena pode ser utilizada para regular a glicemia.
TFM13 p. 991, 996-997
144. C) Nos estágios iniciais do diabetes tipo 2, os tecidos possuem uma
sensibilidade diminuía à insulina. Como resultado, há uma tendência de a
glicose plasmática aumentar, em parte porque a diminuída sensibilidade
hepática à insulina leva a uma aumentada produção hepática de glicose. Devido
à tendência de a glicose plasmática aumentar, há um aumento compensatório na
secreção de insulina, incluindo o peptídeo C, que é parte do pró--hormônio da
insulina. A hipovolemia e a produção aumentada de corpos cetônicos, embora
comumente associadas ao diabetes tipo 1 não controlado, não estão tipicamente
presentes nos estágios iniciais do diabetes tipo 2.
TFM13 p. 984, 994-998
145. C) Um dos achados mais característicos na síndrome da angústia respiratória é a
falha do epitélio respiratório em secretar quantidades adequadas de surfactante
para dentro dos alvéolos. O surfactante diminui a tensão superficial do fluido
alveolar, permitindo que os alvéolos se abram facilmente durante a inspiração.
Sem surfactante suficiente, os alvéolos tendem a colabar, e há uma tendência em
se desenvolver edema pulmonar.
TFM13 p. 1074
146. A) Após uma refeição, a secreção de insulina aumenta. Os níveis plasmáticos
aumentados de insulina inibem a glicogênio fosforilase, a enzima que faz com
que o glicogênio se divida em glicose. Além disso, a insulina promove a
captação de glicose no tecido adiposo, fornecendo α-glicerol fosfato, que é
necessário para combinar ácidos graxos em triglicerídeos, a forma de
armazenamento da gordura.
TFM13 p. 985-990
147. C) Os controladores primários da secreção de ACTH, GH, LH e TSH pela
hipófise são os hormônios liberadores hipotalâmicos. Eles são secretados para
dentro da eminência mediana e subsequentemente fluem para os vasos porta
hipotalâmico-hipofisários antes de irrigarem as células da hipófise anterior.
Contrariamente, a secreção de prolactina pela hipófise é primariamente
influenciada pelo hormônio inibidor hipotalâmico dopamina.
Consequentemente, a obstrução do fluxo sanguíneo através dos vasos porta
levaria a uma reduzida secreção de ACTH, GH, LH e TSH, contudo a uma
secreção aumentada de prolactina.
TFM13 p. 942
148. D) Os osteoblastos secretam todos os citados, exceto o pirofosfato. As secreções
(fosfatase alcalina) dos osteoblastos neutralizam o pirofosfato, um inibidor da
cristalização da hidroxiapatita. A neutralização do pirofosfato permite a
precipitação de sais de cálcio nas fibras colágenas.
TFM13 p. 1004-1006
149. B) No hiperparatireoidismo primário, altos níveis plasmáticos de PTH
aumentam a formação de 1,25-(OH)2D3, que aumenta a absorção intestinal de
cálcio. Essa ação do PTH, juntamente com seus efeitos em aumentar a
reabsorção óssea e a reabsorção renal de cálcio, leva à hipercalcemia. Entretanto,
devido à elevada carga filtrada de cálcio, o cálcio é excretado na urina. Elevados
níveis plasmáticos de PTH também diminuem a reabsorção de fosfato e
aumentam a excreção urinária, levando a uma queda na concentração
plasmática de fosfato.
TFM13 p. 1009-1012 e 1014-1015
150. A) A radiação gama destrói as células que apresentam as taxas mais rápidas de
mitose e meiose, o epitélio germinativo dos testículos. Foi dito que o homem
descrito tinha níveis normais de testosterona, sugerindo que os padrões de
secreção de GnRH e LH estão normais e que as células intersticiais estão
funcionais. Como ele não está produzindo espermatozoides, os níveis de inibina
secretados pelas células de Sertoli estariam maximamente suprimidos, e seus
níveis de FSH estariam fortemente elevados.
TFM13 p. 1033
151. B) Nesse experimento, o tamanho da tireoide aumentou, pois o TSH causa
hipertrofia e hiperplasia da sua glândula-alvo e secreção aumentada de
hormônios tireoidianos. Níveis plasmáticos aumentados de hormônios
tireoidianos inibem a secreção de TRH, o que diminui a estimulação dos
tireotrofos hipofisários, resultando em uma diminuição no tamanho da hipófise.
Elevados níveis plasmáticos de hormônios tireoidianos também aumentam a
taxa metabólica e reduzem o peso corporal.
TFM13 p. 955-957 e 960
152. C) Nesse experimento, o tamanho da hipófise e das glândulas suprarrenais
aumentou, pois o CRH estimula os corticotrofos hipofisários a secretarem
ACTH, que por sua vez estimula as suprarrenais a secretarem corticosterona e
cortisol. Níveis plasmáticos de cortisol maiores aumentam a degradação de
proteína e a lipólise e, portanto, diminuem o peso corporal.
TFM13 p. 972-974 e 976-977
153. E) A deficiência de vitamina D leva ao raquitismo em crianças e à osteomalacia
em adultos. Uma deficiência na vitamina D leva a síntese reduzida da forma
ativa da vitamina 1,25-(OH)2D3. Por sua vez, na presença de baixos níveis
plasmáticos de 1,25-(OH)2D3, a síntese de calbindina no intestino está reduzida,
resultando em uma prejudicada absorção intestinal de cálcio. A absorção
intestinal de cálcio prejudicada tende a causar hipocalcemia, o que estimula a
secreção de PTH. A secreção aumentada de PTH contribui para a manutenção
da concentração plasmática de cálcio, em parte, aumentando a reabsorção óssea.
TFM13 p. 1010-1011 e 1015

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Ver figuras coloridas no final do livro.
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Ver figura colorida no final do livro.
UNIDADE XV
Fisiologia dos Esportes
1. Um ciclista do Tour de France apresenta os seguintes valores em condições de
repouso:
Consumo de oxigênio = 250 mL O2/min
Concentração de hemoglobina = 15 g/dL
Pressão arterial parcial de oxigênio (Po2) = 100 mmHg
Saturação venosa mista = 75%
Ao exercitar-se, ele apresenta os seguintes valores:
Consumo de oxigênio = 3000 mL O2/min
Concentração de hemoglobina = 15 gdL
Pressão arterial parcial de oxigênio (Po2) = 100 mmHg
Saturação venosa mista = 25%
Qual é o aumento absoluto do débito cardíaco com o exercício?
A) 5 L/min
B) 15 L/min
C) 25 L/min
D) 30 L/min
2. Que atleta é capaz de se exercitar por mais tempo antes que ocorra a exaustão?
A) O que ingere uma dieta de alto teor de gorduras
B) O que ingere uma dieta de alto teor de carboidratos
C) O que ingere uma dieta mista de carboidratos-gorduras
D) O que ingere uma dieta de alto teor de proteínas
E) O que ingere uma dieta mista de proteínas-gorduras
3. Uma estudante universitária está confortavelmente participando de uma corrida de
10 km. No oitavo quilômetro, que conjunto de valores descreveria melhor sua
composição sanguínea?

4. Que afirmativa sobre respiração no exercício é a mais precisa?


A) O consumo máximo de oxigênio de um maratonista do sexo masculino é
menor do que o de indivíduo do sexo masculino médio sem treinamento
B) O consumo máximo de oxigênio pode ser aumentado em aproximadamente
100% pelo treinamento
C) A capacidade máxima de difusão de oxigênio de um maratonista do sexo
masculino é muito maior do que a de um indivíduo do sexo masculino médio
sem treinamento
D) Os níveis sanguíneos de oxigênio e de dióxido de carbono são anormais
durante o exercício
5. Atletas olímpicos que correm maratonas ou praticam esqui cross-country
apresentam débitos cardíacos máximos muito mais elevados do que os não atletas.
Que afirmativa sobre os corações desses atletas, em comparação com os dos não
atletas, é mais precisa?
A) O volume sistólico dos atletas olímpicos é aproximadamente 5% maior em
repouso
B) O aumento percentual na frequência cardíaca durante exercício máximo é
muito maior nos atletas olímpicos
C) O débito cardíaco máximo é apenas 3% a 4% maior nos atletas olímpicos
D) A frequência cardíaca em repouso dos atletas olímpicos é significativamente
mais elevada
6. Que afirmativa, ao comparar as fibras musculares de contração lenta e de contração
rápida, é mais precisa?
A) As fibras de contração rápida são menos dependentes dos sistemas
fosfagênicos e do glicogênio-ácido lático
B) As fibras de contração lenta possuem mais mitocôndrias
C) As fibras de contração lenta apresentam menos mioglobina
D) Poucos capilares circundam as fibras de contração lenta
E) As fibras de contração rápida têm diâmetro menor
7. O que causa o excesso de massa muscular no homem médio em comparação com a
mulher?
A) Aumento de testosterona no homem
B) Aumento de estrogênio na mulher
C) Níveis de exercícios mais intensos no homem
D) Depósitos maiores de glicogênio no homem
8. Nos atletas que usam androgênios para melhorar o desempenho, qual das
seguintes opções ocorreria com maior probabilidade?
A) Diminuição das lipoproteínas sanguíneas de alta densidade
B) Diminuição das lipoproteínas sanguíneas de baixa densidade
C) Aumento da função testicular
D) Diminuição da incidência de hipertensão
9. Uma pessoa que vive em Maine treina regularmente para correr 10 km e
continuamente termina no pelotão intermediário. Qual é a limitação fisiológica que
impede essa pessoa de melhorar?
A) Falta de capacidade de aumentar a ventilação pulmonar
B) Falta de capacidade de usar o oxigênio fornecido ao tecido
C) Falta de capacidade de aumentar o débito cardíaco
D) Falta de capacidade de dissipar o calor gerado com o exercício
E) Falta de capacidade em converter glicose em adenosina trifosfato (ATP)
10. Caso a força muscular seja aumentada com treinamento resistido, que condição
mais provavelmente ocorreria?
A) Uma diminuição no número de miofibrilas
B) Um aumento nas enzimas mitocondriais
C) Uma diminuição nos componentes do sistema de energia fosfagênico
D) Uma diminuição no armazenamento de triglicerídeos

Respostas
1. B)
Em repouso:
Conteúdo arterial (Ca) = 15 × 1,34 = 20 mL O2/100 mL de sangue com 100% de
saturação
Conteúdo venoso (Cv) = 20 × 0,75 = 15 mL O2/100 mL de sangue
Diferença de O2 arteriovenoso = 5 mL O2/100 mL de sangue
Resposta:
Vo2 = Q (mL/min) (Ca – Cv)
250 mL O2/min = Q (5 mL O2/100 mL de sangue)
Q = 250 mL O2/min ÷ 5 mL O2/100 mL de sangue
Q = 5,0 L/min
Em exercício:
Conteúdo arterial (Ca) = 15 × 1,34 = 20 mL O2/100 mL de sangue
Conteúdo venoso (Cv) = 20 × 0,25 = 5 mL O2/100 mL de sangue
Diferença de O2 arteriovenoso = 15 mL O2/100 mL de sangue
Resposta:
Vo2 = Q (mL/min) (Ca – Cv)
3.000 mL O2/min = Q (15 mL O2/100 mL de sangue)
Q = 3.000 mL O2/min ÷ 15 mL O2/100 mL de sangue
Q = 20 L/min
O aumento no Vo2 é de 20 L/min − 5 L/min = 15 L/min.
TFM13 p. 257, 530-531
2. B) Um atleta consumindo uma dieta com alto teor de carboidratos armazenará
aproximadamente duas vezes mais glicogênio nos músculos em comparação
com um atleta consumindo uma dieta mista de carboidratos-gorduras. O
glicogênio é convertido em ácido lático e fornece quatro moléculas de ATP para
cada molécula de glicose. Ele também forma ATP 2,5 vezes mais rápido do que o
metabolismo oxidativo na mitocôndria. Essa energia adicional do glicogênio
aumenta significativamente o tempo em que um atleta pode se exercitar.
TFM13 p. 1089
3. D) Com o exercício, ocorre um aumento na Po2 arterial como resultado de uma
ventilação/perfusão melhor. A Pco2 arterial pode se apresentar normal ou
levemente diminuída. Em virtude da taxa metabólica aumentada, a Po2 venosa
diminuirá.
TFM13 p. 1091-1092
4. C) Durante o exercício, o consumo máximo de oxigênio de um maratonista do
sexo masculino é muito maior do que o de um indivíduo não treinado do sexo
masculino. Entretanto, o treino atlético só aumenta o consumo máximo
de oxigênio em cerca de 10%. O maior consumo máximo de oxigênio em
maratonistas provavelmente é, em parte, determinado geneticamente. Esses
corredores também apresentam um grande aumento na capacidade máxima de
difusão de oxigênio, e seus níveis sanguíneos de oxigênio e de dióxido de
carbono permanecem relativamente normais durante o exercício.
TFM13 p. 1090-1091
5. B) Ao comparar atletas olímpicos e não atletas, existem várias diferenças nas
respostas cardíacas. O volume sistólico é muito mais alto em repouso no atleta
olímpico e a frequência cardíaca é muito mais baixa. A frequência cardíaca pode
aumentar aproximadamente 270% no atleta olímpico durante o exercício
máximo, que é uma porcentagem muito maior da que ocorre no não atleta. Além
do mais, o aumento máximo no débito cardíaco é aproximadamente 30% maior
no atleta olímpico.
TFM13 p. 1093
6. B) As diferenças básicas entre as fibras de contração rápida e as de contração
lenta são as seguintes: as fibras musculares de contração rápida são mais
dependentes do metabolismo anaeróbico e as fibras de contração lenta são mais
dependentes do metabolismo aeróbico. Nas fibras de contração rápida, a
dependência dos sistemas do fosfagênico e glicogênio-ácido lático é muito maior
do que nas fibras de contração lenta. As fibras de contração lenta são
organizadas para endurance e são dependentes do metabolismo aeróbico;
portanto, elas apresentam muito mais mitocôndrias e mioglobina, que se
combina com o oxigênio na fibra muscular. O número de capilares que fornece
oxigênio é muito maior na vizinhança de fibras de contração lenta do que na
vizinhança de fibras de contração rápida.
TFM13 p. 1090
7. A) A massa muscular aumentada no homem é causada pela testosterona, que é
secretada pelos testículos. A testosterona apresenta um poderoso efeito
anabolizante, causando um grande aumento no depósito de proteínas em todas
as partes do corpo, mas principalmente nos músculos. O estrogênio, na mulher,
causa um depósito maior de gorduras, mas não de proteínas.
TFM13 p. 1085
8. A) O uso de hormônios sexuais masculinos (androgênios) ou de outros
esteroides anabolizantes para aumentar a força muscular aumenta o
desempenho atlético em algumas condições, mas pode causar efeitos adversos
ao corpo. Os esteroides anabolizantes aumentam o risco de dano cardiovascular
em virtude do aumento da ocorrência de hipertensão, da diminuição de
lipoproteínas sanguíneas de alta densidade e do aumento de lipoproteínas
sanguíneas de baixa densidade. Esses fatores promovem ataques cardíacos e
AVCs. Essas substâncias androgênicas também diminuem a função testicular,
que diminui a formação de espermatozoides e a própria produção de
testosterona natural no organismo.
TFM13 p. 1095
9. C) A ventilação pulmonar não é uma limitação, porque as pessoas normalmente
superventilam durante o exercício e ocorrem alterações mínimas ou nenhuma
alteração na gasometria arterial. Os músculos usarão o oxigênio fornecido a eles.
A limitação é o fornecimento de oxigênio e nutrientes ao músculo com base na
limitação de um aumento no débito cardíaco. O aumento do débito cardíaco
eleva o desempenho no exercício. Sob condições de calor, a dissipação de calor
pode limitar o desempenho no exercício. Os músculos apresentam limitações
mínimas ou nenhuma limitação na conversão de glicose em ATP.
TFM13 p. 1091-1094
10. B) Durante o treinamento resistido, os músculos que são contraídos com pelo
menos 50% da força máxima pelo menos três vezes por semana apresentam um
aumento ideal na força muscular. Esse aumento na força causa hipertrofia
muscular e ocorrem várias alterações. Haverá um aumento no número de
miofibrilas e um crescimento de até 120% nas enzimas mitocondriais. Pode
ocorrer um aumento de 60% a 80% nos componentes do sistema de energia do
fosfagênico e até 50% de aumento no armazenamento de glicogênio. Também
pode ocorrer um aumento de 75% a 100% no armazenamento de triglicerídeos.
TFM13 p. 1089-1090
Imagens coloridas
Unidade I
Resposta da Questão 4.

Resposta da Questão 14.


Unidade II
Figura para Questões 29 e 30

Questão 34
Figura para Questões 35 e 37
Figura para Questões 47 e 48
Questão 58
Questão 62
Questão 66
Unidade IV
Questão 73

Modificado de Guyton AC, Jones CE, Coleman TB: Circulatory Physiology: Cardiac Output and Its Regulation, 2nd
ed. Philadelphia: WB Saunders, 1973.
Unidade V
Figura para Questões 5-7 e 127 e 128
Questão 41

Questões 44 e 111
Resposta da Questão 52.
Resposta da Questão 63.

Resposta da Questão 126.


Unidade VII
Questão 45.

Questão 46.
Questões 52, 53 e 54
Questão 73.
Questão 74.
Questão 75.
Unidade IX
Resposta da Questão 24.
Resposta da Questão 30.

De Penfield W, Rasmussen T: The Cerebral Cortex of Man. Copyright 1950 Gale, a part of Cengage Learning, Inc.
Reproduced by permission. www.cengage.com/permissions.

Resposta da Questão 46.


Unidade X
Questão 57.

Resposta da Questão 58.


Resposta da Questão 71.
Resposta da Questão 73.
Unidade XII
Questão 3.

Questão 26.
Resposta da Questão 23.
Unidade XIV
Figura para Questões 7-9
Questão 44.

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