Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
gs ^”`U l/À
/L[0Í`°'
UNIVERSÊDRÊE
“I
«TT FEI Í
SANTA CÀTÁRÊHÀ
_,
"
!""
{`__ I) KT)
.
`
“
CE É -I 27.7 C3 C' !"T`§ C"> "T", ‹-~z
As DA SAUDE
5
O
_
ÊQ "E QÊ
'
5-Í? cz:
ER Afiüšwããišâfiä E__DQ§Et
EIüEQ_EE_lQ_§ÊšQ§,
"I
CGã_Êš?I§Â9 BIELIOÊRÃFECÊ
**
AUTORES; REMACLO FISCHER JÚNIOR
EDSON CARVALHO DE SOUZÀ**
JOAO RGBERTO NXÍA¬~¬ **
*
TRABALHO REAEIzADo'fiO S.A.N.E. DO HOSPITAL INFANTIL
JOANA DE GUOMÃO ~ FLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINAI
**
ESTUDANTES DA ll? FASE DO CUROO DE GRADUAÇÃO EM
MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.
***
ORÍENTADOR.
l_.4. _ _ _ E ._
z
L
im-
FW Ú É F É
.›- ..
- RESUMO
I , , , , , , , , ,,
V - RESULTADO* , _ _ , ,_
___ 32.7
, - .`
\__›
C;
.
ZÂZ
çasos de afogamento em
\
os
0"
'
,_.
ë Qâlgada e
x
oz Ur: C CJ doce, admitidos no Hoâ
pitalar.
\
Ao final do estudo os autores propõe uma conduta
.
Q. 9.: ÇÍ-J
53 ,J
.:. Ã/I
dos.
\
I'
Iaraanutšn
e doce no Hospital
lnfantil Joana de Gusmão no periodo de janeiro de 1980 a março de
›- o- CO
'
r-z..
\
raixa etaria, sexo, quadro nlco na irrfrwft to Ju;
1
C.â¿ »
'Ã
tl ×
nõstica, tratamento efetuado, tempo do pcymanenciu hospitalar Ç
condições na alta.
L
X
“
,-
CD
- 21
if": .z'~`>
F--Q
(M) «
LI*
III. 1. - CONCEITG:
III.2. - FÍSIOPATGLOGÍA:
c 1 2 4 7
devido ao lar1ngo~espasmo rcílexo parada da respiraçao
.
a
. . ° ' `
.
~ 4 ^
Quando ha aspiraçao de agua doce, esta por ser hipote-
,‹ ,
~
1.7
factante, ocorrendo atelectasia
,
e shuntintra-pulmonar
,
'
HEUÍ (-2
. _
A
ëiUm(`:IllÍO (lã 'lCS`¬lStG1'1Cl¿1 dãb VIBS ÂCFGERS
» -
1,7
W
- .‹
Í*
Ílipozíenúa e a acido:-se poalzrm po1*s;Ê..sti'›` por bom tempo, o que
não acontoce com a hipercarbía, que decrcsce rapidamente.
Isto pode estar relacionado a edema intersticial ou alveo-
membrana
-_ __ - 7
lar, dano~ alvcoio - capliar ou 1nfecçao
._
a
_
.
i¿Jl
o
pode
ocorrer hemõlise, causando aumento Q o :J Q-"
m Eš o W 1-*
obina plasmãtica.
4
Esta hemolise nao devida somente hipotonicidade, mas esta
.‹ ._
a
,...
e
~ ^ 1 7
relacionada _
cf? dx
do volume sanguíneo. Modell e Davis P-*
'O
C›"\
KO 5O Ui r-.“
raram em u estu
do que menos que 15% das vitimas de afogamento que morrer.m na
L \
Co irc
.'“'
,_. Ç.:
tinham concentracao dos oleti .
C2 L._J
'
.-1
t+ O 'I` sdricos indicam* aspi
\
raçao de mais
deL;\lp1íäÍ_iid;;ía./Isto pode exp1icnr perene
L
al
N- re
. .ê
`.`;..
.¬¿ U3 ._
1 11
,_«
-'-*
r/
\
tos em 83 pacientes que quase se afogaram em 2-2
(F2 C 'éèi
doce e m ea ›--=
U1”. IJ -
86 a 176 mEq/l, k - 2 ~u
4 a 6,3 mEq/l. Embora as vitimas de qua
se afogamento mostrassem um ligeiro aumento na concentração dos
.i_
\-‹ *-1 ›-¬'
l\)
tn
_ m E
F-¬` ›¬I \_-J
LJà_
è CHRDIO~Vfi5CULARI
,
ea
dos experimentais de afogamento em agua doce e salgada. Fibri ~
laçao
\§ ventricular pode
-
'
` _._z
OYo O rrer secundariamgnte ao afogamento_em
agua doce4(Swann e col., 1947; Swann e Bruxe, 1949). A morte por
fibrilação ventricular não ocorreuem cães que aspiraram 22 ml /
Õ ,S
z
`._z
_
..
Punier, 1903; Modeli, ifloš; Monroe, 1304). Estas ternuof sx» 11.?
}...a
f ez, ao
secundários no ostuoo de oxigomegúo,
-
oquilibtio
\ f.›,. -”z~..
f flzfi fle1do~oazteo r- .z
‹ (C
-.
^¡.J
Co (T.
cateeoleminos circnluntos. A PVC
`“-`-z. dfl z~aõe -›-V .`
-~.â áiminoiçmo
moâtiam
baixa nas vitimoo .¬¬
Qtogúmento
.¬.",,.¬ ,`~. 'Ã'›
do
' '
¬ ~ \~ -Ç -
~
Dulmoes 1 .
C-) É.. LA
111.5. - TRÁTAMENTOI
8
›'/.'
-_
^›À
r
ü~» V¬1
‹'
p.b.:l.t._..
1
.
c ä F"'r'
CJ W ,J
...L
- z ^ 1 3 4 5 6 7
goes maximas de oxigenio
. _ .
* ' ° ° ”
.
,(1)
QL
H (7
\
Quando o paciente nao aspira 33
UG C ÇLI
sua parada cárúio
respiratõria deve~se ao laringoospasmo reflexo ã impossibilidade
de resairar.
I
A ventilação
- imediata vode recu erar totalmenäê o
persiste a hipoxemia ÊJ m4
›.
r+ C; HL
a
§.‹' Ç-5 |-...J Oz €VOHdO“S@ COHÍiDU8T 3 VEDÍÂÍH ~
» ,J
¢~
ao nospiral 1
- 1 ` 2 ” 5 ' 7
.
'J> E'¬
É
1' 'I
__________.__`___
“H “ i
ç
'
S19 A
'
'-
_
e ha
acidose, deve ser administrado bicarbonato ã razão de Peso X BE
X 0,25 2°3'5. I
.p. _- « 7
shunt intra pulmonar fisiologieo, nem oanos circulatorios
_ L ¬_
4 _
,
. _
. bx-
¬
lsto suge-
_
.
l ~ ~
cial a pacientes alertas Pacientes que nao Cgtag alertas, que
. _ .
2
dos gradativamente
.
'JI
l,Z,4 ,_ _-
. Ocasionalmente os diureticos podem tambem
p
f ` _.-
serU bene.1cos na
_ _ .
p
~ 1 7 4 z
mobilizagao do edema puimonar
¬
intersticial porem devem
. _ . . . .
` °
,
,___
.'*
o
.
e .
1
¬,
diaco, BCG, sinais neurologicos
. . z. e medida .¬12
._ da PVL '
.
O
' '
'
..
l`{ÉLÚl`l›}O
'
1
x,
‹
b) e Te
.
IV e (l..í'àÍlÍ“Í_YÍ3f t
-~,
/"\
.
.
".\
f E Í=-"z='ÍÊ'.í"«'Ç>šrÍif_ 'JI
,z-. ...›
te na alta hospitalar.
I
\f -»
I1liEÊlJI,í`/&l)()(
'rf»B1?,LA_; z
Florianopolis - 1980/1982
SEXO NQ
1
MASCULINO 7 70
'TJ ÍTJ `í?' ›-_›. --é ›__.‹
z- V-'-i
ZO 3 30
3
T O T A L 10 1 OO
I
, 1
Tfi“FVA
'\l)1;› II' . z
IDADE N? DE CASOS. %
9 5 30
1 2 20
5 2 20
7 1 10
10 1 10 E
ll 1 20
z. ,
zz _. L_ -..,, z._, _ _, __ Í _ , __, _...-_.....__. _--....___..-..____._.__...
T O T A L 10 100
5
~
v
- /
L
"
Quanto u procedência, 9 (novo)
,. . cr z wâ
. 1
>¬:
:Q Iauv11unu¡H¿l¿~
`
TABEQ§_III:
I
'f
ncldcncia cua'
1 -nto a .~ `°
ploceduncia
Florianõpolis ~ 1980/1982.
PROCEDÊNCIA N? %
FLORIANÕPOLI CD 9 90
OUTROS LOCAIS 1 10 _
T O T A L 10 100
Forzux czuyontlxadoó 7 (ââfte) â1fo3nrMn1tos (nn ngàul sf* fl
Florianõpolis - 1980/1982
TIPO DE ÁGUA N? %
, _ ,.-, "_ ¡_ 0 -,-._ _, _ ,____ ,_,_ _. ,
SALGADA 7 70
DOCE 3 30
T O T A L 10 100
¡`¡
`
."
1. cz
A
(20,0%); irritabilidade, sonolencia, convulsao coma (um
._.
e 1 )
E
./'V
/.
SINAIS E SINTOMAS N? 9
o
Dispnëia 8 80
Cianose 6 60
Estertores Ó 60
Taquípnëia 5
1
50
DínzMurmurio vesicu1ar` 4 40
Hipertermia 4 40
Taquicardia 3 30
A
Gemencía 3
1
30
Võmitos 3 1
30
Sonolëncia 2
1
20
T'› 1.. '¬¿
Ç": Q _;
3r 2 20
1
Hipolurmífl 2
Í
20
Irritubilída de 1 10
E oišncia
ff*
`
1 10
Convulsfio
1
1 1
10
Coma I
V
1 10
"
(_)
`r-
(Tabela VI).
. .
\
z"¬¡¡
~. z z
/,. -1
TÃEWRÀ VE:
RX TÕRAX
CONSOLIDAÇÕBS ALVEOLARES
BILAIERAISÍ
CONGESTÃO PULMONAR j
SINAIS DE ASPIRAÇÃO
NORMAL
z
PREJUDICADO ~
__, ,LH z
._¬
,.×l`¡
›¿_,
de neutrõfilos,
45% de linfšcitos , 2% de basõfilos e UI o='>
de eosinõfilos, sem
I
`
¡
E Yllfi
Homograma
Florianõpolis - 1980/1982
l
'
~ - ~ \ ~ -‹ ~ ~ ~~-f~¢--‹--~ f #›-~~ 'WT-~~¬~~<~ ¬ -' - v
HT 1
40 PREJUD. 39 39 40 38
LEUC 6500 20320 2ô3o1 9700 9700 8600
EAST O5 07 z
09 O 0 O
SEG 70 75 74 45 ó7 51
EOSIM O \
Prírjud. 5 3 09 O2
LINF Í
24 Prejud.l 12 50 22 45
MO N GCI..
1
O3 Prejud.¿ 1 02 oz O2
HG 13,3 Prejud.\ 118 12 111 Prejud
`
_A~ I
vz ¬_ _, fz __ _‹'..._
/:_
'I`_/`\.BI_í ¡...^. VI I Í I
Dnsagem de eletrõlítos
F1@rian6p@1iâ - 1930/1982
*Í
*
ELETROLITOS z ..
MEDIA
\
5
NA
¬
1
4 '
i
vê
90, com média de 47,6. Não houve alteração da pCO2, que mo5trou
valores entre 26,3 a 44,0, com média de 33,2. O bicarbonato
mostrou-se alterado em 4 (quatro) casos (40,0%), com valeies va
riando entre 17,7 e 27,0 e media de 21,2. O BE variou de - ll 5
TABFIA
J 7X' _: z
_ ._ -
_.._._... ~ _ .._..‹..__. ___. 1.-.. z_ -~1›z......_ _.__ -
_lricr,ll-io .l¬a_r V
.-1--___, _. .V z, fz, z~ _...._.....__..........._..__._` __..._.._......___.._._ W.-.
l
__. __ ...__ ._ _...
pH 7,27
.-
/ ,42 7,46 7,26 l
7,2Ú *
7,44
rca, 27,? J/ 50,4 44 38,8 2b,J
..› ,¬,
3
4
..-
18 44,8 ~
90
Hcuš 13,ó ,is 6 21.9 17,2 V
l9,¡
nr 7- 11,5 4
+7 1
9 +01 _¿ d,o
Ç r
»2,1
Namco-o -~-- izê ,Z
×
Fx)
5,3 ,20,3 17,7 25,»
_. . ..._ .__.._,. _.,_ -_ .;...___.__-..,__-.___ ..-_,___..¡'._ .,_....__.______.L___ __...¬,_ ..._ __.- __--. .-.__ ....._-_,__...-__.__,_ .,____,_,,_..1,___.__..,______ __ _ ,._ _.- l
-.
JJ ._
J z
ThRfLfi XI
TERAPÊUTICA J
___ z
7..__,L........'zz . W ,, ___ ,¿ __
i
HIDRATAÇÃQ '
100
DIURETICOS *
80
ANTIBIÕTICOS PENICILINA 50
0
PENICILINA + AMINOGLICQSIDEQ E
\
20
1
CEFALOSPORINA 10
AMPICILINA 10
ANTLTERMICOS `
70
Ass1sT.VENT1LATÓRIA
NEBUL.co2 50
CATETER 02 ä
20
VENTIL.MECÃNICA 10
CORTICÕIDE 20
_¬..¬.._z Áfl. _* z ¡
z A
`Í'7
__ 1 1
,zé
TABELA xi;
coND1çors DE ALTA E
NQ DE CASOS %
7 70
ÓBITO 1 10
\
M ,
_*
\¬\“"í _ f ¿~.. ,z-1-1;»
zw
¿'_Çí.z¿ .-zÊ_%ͧiÍ¿”_-É.
O desde
relevantes.
`
Apenas lO% doe recem-afogados não aspira água, tendo pa
acidose4*7'1. ,
infecção/`1”°. As domn s a
...
, ,
tica.
7 l 2
cowsultada 4 ” ° ^
o dosagem
.
,‹×
V.-
,-.
V
. /*J »_.z
Ô FV
«.
C
.
à-.
V
,lx
1
_.
ac
._
portantes
- -«,
.
do ponto de vista clinico, consideramos
'
,
ser fundamental
`*'..'
~.','1. .z`z.~.
f .f ~- . 4- 1
a
.
solicitagao da gasometria.
tõria, havia pa02 baixa, merecendo portanto que ela fosse efetuada
tr 13 ,__.
'¬š sua
ez _L.J‹
r+ C3 caz ›«'-s
aco.
-..À
se que foi encontrada em 50% dos casos. Outros autores citam a ocuí
tico, pois a acidoso faz com que ocorra lesão venocapilar, aumen~
TGHS.
A corficoternpia "
P""¡
U1 utilizada em slü dos casos.
×J f"'
Existe
W
esterozues O
.
z
1,
. . -. '
,
"71 Ç; M. ¡.¿z
z~
/".
\
}‹,›_¬¿
L: ›-J
I'
›z-› f' ,a
..
.
›
_'
7
‹.^.
li D. O o uso de mnticdhbs para prevenção de pneumonite quimica. A pre
geiras refere ser bom, porem deve-se ressaltar que os estudos reali
zados foram com pacientes que se afogaram em aguas geladas. que des
.
'<`
›--»ú
1
N mWt~.M_z_.
âz»-~zaÀi§â»¬zuzz¿
Q) If-J
A
O6. A conduta terapeutica basica limita-se a assistência xcntikufiria
conforme o estado do paciente, correção do equilibrio ícido~b5»
sico, drenagem postural e aspiração de vias aereas.
*Í
paciente consciente.
`
I
ví n ~ vr
5_lí_íi.z;í._£â_R,;›í
,
....
QQ «Õff>
ff F'
Ê
p
ff
_
ê. _‹V
(
fl 1.
\'‹
E
5 gm
_.
Q)
9 W. B.
Saunders, 1980.
\
TCC N Chflm TCC UFSC PE 0056
UFSC Autor Fischer Jumor Re
PE Tltulo Afogamento em água salgada e doc
0056
Ex.l
Exl UFSC BSCCSM