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INFORMATIVO TÉCNICO Nº5

DEZEMBRO 2013

Diretrizes para Execução e Controle da


Qualidade de Misturas Asfálticas a Quente
COMITÊ TÉCNICO DA ABEDA
COMITÊ TÉCNICO DA ABEDA
DEZEMBRO 2013
5
INFORMATIVO TÉCNICO Nº

Diretrizes para Execução e


Controle da Qualidade de Misturas
Asfálticas a Quente
Sumário
Apresentação 3

Introdução 5

Boas práticas para a execução das misturas asfálticas a quente 6

Principais falhas construtivas, efeitos e prevenção 8

Defeitos originados pelos agregados – tabela 1 9

Defeitos originados no estudo de dosagem da mistura asfáltica – tabela 2 10

Defeitos originados na usinagem da mistura asfáltica – tabela 3 11

Defeitos originados na aplicação da mistura asfáltica – tabela 4 12

Procedimentos de controle da qualidade e de aceitação dos serviços 13

Bibliografia 15
Apresentação

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos


(ABEDA), que reúne em sua organização a maioria das empresas
de distribuição de asfaltos e fabricantes de emulsões asfálticas,
asfaltos especiais e indústrias do setor de impermeabilizadores
do mercado brasileiro, vêm atuando com presença marcante na
organização e no desenvolvimento técnico do setor, investindo
fortemente na disseminação dos estudos, pesquisas, tecnologias
e com diferentes projetos de capacitação e qualificação dos pro-
fissionais do setor com o objetivo de estimular o crescimento da
infraestrutura rodoviária e do desenvolvimento socioeconômico
do país.
O Comitê Técnico da ABEDA, ciente das dificuldades e ne-
cessidades do setor, apresenta o quinto número de uma série de
publicações com informações sobre produtos asfálticos e técnicas
de aplicação.
Neste quinto Informativo Técnico, apresentamos recomenda-
ções aos usuários e consumidores da indústria da pavimentação
asfáltica sobre as Diretrizes para Execução e Controle da Quali-
dade de Misturas Asfálticas a Quente.
A ABEDA agradece ao seu Comitê Técnico pela ela­boração des-
te informativo.
Para maiores informações, sugestões e contribuições, acesse o
site da ABEDA: www.abeda.org.br.

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Introdução

Para cada tipo de serviço de pavimentação asfáltica é de fundamental importância a


execução das “boas práticas de engenharia” durante as etapas de seleção de materiais,
dosagem, construção e controle da qualidade da obra, respeitando os requisitos técnicos
estabelecidos pelas agências normalizadoras, órgãos rodoviários e empresas contratantes.
O bom desempenho de um pavimento asfáltico é obtido através da utilização de ma-
teriais de qualidade e de técnicas de projeto e construção apropriadas. Falhas precoces na
serventia dos pavimentos geralmente estão associadas a defeitos observados na superfície
da camada de rolamento, tais como:

 Irregularidades longitudinais devido à falta de controle de acabamento das camadas;

 Degradação generalizada durante a época de chuvas, devido à compactação inadequa-


da, baixa resistência à água ou deficiência de ligante na mistura asfáltica;

 Desagregação devido à segregação durante a produção, transporte ou aplicação da mis-


tura asfáltica;

 Exsudação devido ao excesso de ligante asfáltico e baixa resistência à derrapagem do


revestimento;

 Trilhas de roda devido ao afundamento do revestimento, das camadas do pavimento e/


ou acúmulo de água no subleito e;

 Trincamentos devido à espessura delgada do revestimento ou de falhas construtivas du-


rante a aplicação e compactação das camadas da estrutura.

Para assegurar o desempenho adequado dos serviços de pavimentação asfáltica é neces-


sário estabelecer um plano de controle do serviço. Controlar significa exercer uma real verifi-
cação da qualidade dos materiais através dos procedimentos de ensaios.

Um plano de controle da qualidade adequado de obras envolve a produção, análise e re-


gistro sistemático de dados que devem estar bem documentados, entendidos e prontamente
disponíveis se problemas ocorrerem ou se ajustes sejam requeridos.

Os resultados obtidos, após serem comparados com os seus respectivos valores limites es-
tabelecidos no estudo de dosagem dos materiais / especificações de serviço, em conjunto com
as interpretações das análises, constituem a documentação comprobatória da aceitabilidade
da obra devendo ser anexados às faturas, provenientes das medições, para sua liberação.

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A experiência prática mostra que investimentos operacionais no treinamento de pesso-
al e no controle tecnológico são amplamente compensados pela melhoria da qualidade dos
serviços e redução dos custos de conservação. Além das responsabilidades administrativas
envolvidas no “conserto do problema” e que comprometem o lucro das empresas, serviços
mal feitos impactam negativamente na sua imagem pública e geram ainda prejuízos para os
usuários da via.

1. Boas práticas para a execução das misturas asfálticas a quente

A vida do pavimento e seu custo de manutenção são muito sensíveis principalmente à


etapa construtiva da camada de revestimento asfáltico. Os defeitos verificados durante a
execução dos serviços, em geral, estão relacionados à variabilidade dos seguintes fatores:

 Propriedades e graduação dos agregados;

 Teor de ligante asfáltico;

 Propriedades volumétricas da mistura;

 Temperaturas dos materiais no momento da mistura;

 Condições climáticas e operacionais durante a aplicação e compactação da mistura


asfáltica.

Recomenda-se no início dos serviços de pavimentação asfáltica a verificação do estudo


de dosagem a partir da execução de um segmento de controle ou km inicial. Nessa etapa,
alguns ensaios de campo são efetuados para a comparação com os valores e tolerâncias de-
terminadas nas especificações do projeto da mistura. O segmento de controle ou km inicial é
necessário para identificar possíveis variações de materiais e/ou equipamentos e estabelecer
diretrizes para a execução e controle de qualidade do serviço. Também, pequenos ajustes
podem ser efetuados para compatibilizar as condições ambientais e operacionais da obra com
os requisitos especificados no estudo de dosagem, tais como:

 Produção e calibração da usina de asfalto;

 Velocidades de espalhamento da acabadora;

 Padrão de rolagem dos equipamentos de compactação (tempo de operação, temperatu-


ras inicial e final, número de coberturas, pressão dos pneus do rolo compactador), etc.

Um “check list” poderá ser elaborado durante a sequência de execução da seção de


controle ou km inicial visando “fazer certo da primeira vez” e evitar não conformidades du-
rante o controle de qualidade dos serviços. A seguir são relacionados os principais requisitos
técnicos que devem ser atendidos nessa etapa:

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 Os agregados, ligante asfáltico e fíler mineral atendem as especificações de qualidade?

 As pilhas de agregados estão identificadas, separadas e armazenadas em local limpo e coberto?

 Os agregados estão na graduação requerida e sua umidade foi determinada?

 O tamanho nominal máximo da composição de agregados é compatível com a espessura


da camada asfáltica?

 A usina de asfalto está devidamente calibrada considerando a produção x teor de umi-


dade dos agregados?

 O ligante asfáltico e os agregados estão na temperatura correta de usinagem?

 Os agregados estão bem recobertos pela película de ligante na temperatura requerida


para a mistura?

 A resistência à água da mistura asfáltica foi avaliada? Há necessidade de adição de adi-


tivos promotores de adesão?

 O distribuidor de ligante asfáltico para a imprimação e/ou pintura de ligação está devi-
damente calibrado? Os bicos da barra de aspersão estão alinhados, desobstruídos e na
altura correta? A distribuição do ligante está homogênea?

 A mistura asfáltica está sendo transportada corretamente sem problemas de con-


taminação, segregação ou perda acentuada de temperatura (equipados com lonas
impermeáveis)?

 A altura de queda da massa asfáltica, que sai da usina e cai sobre as caçambas dos
caminhões, é adequada e evita a segregação da massa?

 A quantidade de caminhões para transporte da massa asfáltica é suficiente para a ali-


mentação contínua da acabadora?

 A mesa da acabadora está na temperatura adequada? O sistema eletrônico de controle


de espessura está operante?

 A velocidade de aplicação da acabadora é compatível com a produção da usina e com


o acabamento desejado?

 A mistura asfáltica está sendo aplicada com uniformidade, nas temperaturas e espessu-
ras requeridas?

 As juntas longitudinais e transversais estão sendo executadas adequadamente?

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 O padrão de rolagem está adequado para atender ao grau de compactação requerido
(tipos, quantidade de rolos e coberturas, temperaturas inicial e final de compactação,
pressão/aquecimento dos pneus, amplitude e frequência de vibração)?

 Durante as operações de rolagem da mistura asfáltica, produtos antiaderentes estão


sendo utilizados em substituição ao óleo diesel?

 As condições climáticas (temperatura, velocidade do vento, umidade) permitem atingir o


grau de compactação requerido para a mistura asfáltica?

 A mistura asfáltica está na temperatura adequada para sua abertura ao tráfego?

Execução de Mistura Asfáltica a Quente

2. Principais falhas construtivas, efeitos e prevenção

As falhas mais comuns das misturas asfálticas a quente originadas por diversos fatores,
seus possíveis efeitos e as medidas preventivas a serem adotadas são resumidamente des-
critas nas tabelas 1 a 4, a seguir:

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Tabela 1 – Defeitos originados pelos agregados
CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS CONTROLES
• Fissuras e trincas
• Textura superficial fechada
e/ou lisa
• Marcas da acabadora • Granulometria: verificação
• Segregações, ondulações e/ou do estudo de dosagem
Excesso de finos
fluência da mistura • Verificação da qualidade
• Juntas heterogêneas do material pétreo
• Agregados fraturados pela
pas­­sagem do rolo compactador
• Afundamentos e trilha de rodas
• Segregações e presença de finos
Equivalente de Areia na superfície • Inspeção da pedreira
baixo do agregado • Baixa resistência à água e (operação de decapagem
miúdo desagregação da mistura e limpeza dos agregados)
asfáltica
Agregado com
alteração mineralógica • Degradação acelerada da
• Verificação da qualidade
mistura asfáltica com fissuras
(presença acentuada dos agregados
e desagregação
de argilo-minerais)
• Quebra dos agregados
aumentando sua superfície • Verificação da qualidade
específica e causando dos agregados
Forma inadequada insuficiência de ligante asfáltico
• Proceder à avaliação e
• Aumento do consumo de melhorias no sistema
ligante asfáltico na mistura de britagem dos agregados
causando exsudações
• Perda da rugosidade superficial
• Verificação da qualidade dos
Polimento da camada asfáltica e redução
agregados
da aderência pneu-pavimento

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Tabela 2 – Defeitos originados no estudo de dosagem da mistura asfáltica
CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS CONTROLES
• Alta porcentagem de areia
natural causando afundamentos
nas trilhas de roda da camada
asfáltica
Composição
granulométrica com • Curva granulométrica em forma
• Revisar o estudo de
de patamar causando
dosagem inadequada dosagem
segregações
de agregados
• Elevada quantidade de
agregado graúdo em curvas
granulométricas contínuas
gerando segregações
• Falta de ligante (aparência
acinzentada) gerando desagre
Dosagem incorreta gações, trincamentos prematu
ros e desgastes excessivos • Revisar o estudo de
do teor de ligante
• Excesso de ligante gerando dosagem
asfáltico ondulações, descolamentos,
deformações plásticas e/ou
exsudações
• Ligante com baixa consistência
• Revisar o estudo de
Ligante asfáltico (mole) causando deformações
dosagem
plásticas
inadequado para o tipo • Avaliar o emprego de
• Ligante de alta consistência
de pavimento, clima e ligantes asfálticos
(duro) utilizado em camadas
nível de tráfego apropriados e/ou
asfálticas delgadas causando
modificados
fissuras e trincamentos precoces

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Tabela 3 – Defeitos originados na usinagem da mistura asfáltica
CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS CONTROLES
• Exsudações, segregações, textura
Proporções superficial heterogênea, superfície
irregular, desagregações, trinca- • Verificar a calibração da
inadequadas de mentos, desgastes excessivos, usina de asfalto
materiais deformações plásticas, descola-
mentos, etc.
• Regular a chama do
queimador da usina
• Alta temperatura –
• Aferir os indicadores de
desagregações, fissuras e
Temperaturas temperaturas dos
trincamentos precoces
inadequadas materiais e da mistura
• Baixa temperatura –
• Homogeneizar e cobrir os
desagregações e buracos
agregados para evitar a
variação na sua umidade
• Verificar a alimentação dos
agregados (contaminação
dos silos da usina)
• Verificar a estocagem dos
agregados (homogeneização
e altura dos montes)
• Verificar o desgaste do
• Desagregações, fissuras, misturador da usina
Segregação
trincamentos e buracos • Controlar o excesso de água
no agregado (cobertura
dos montes)
• Verificar a qualidade do
agregado (limpeza e
granulometria)
• Verificar a resistência à agua
da mistura (adesividade)
• Controlar o excesso de
água no agregado
(cobertura dos montes)
Envolvimento
• Verificar a qualidade do
deficiente do agrega- • Desagregações e buracos
agregado (limpeza e
do pelo asfalto granulometria)
• Avaliar a necessidade de
uso de promotor de adesão
Combustão
• Contaminação da mistura • Regular o queimador e a
incompleta do
asfáltica temperatura do combustível
queimador

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Tabela 4 – Defeitos originados na aplicação da mistura asfáltica
CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS CONTROLES
Alta velocidade
• Superfície irregular e textura
e/ou deslocamento • Verificar procedimentos
heterogênea
com interrupções da operacionais
• Ondas transversais
vibro-acabadora
Espessuras menores
• Verificar procedimentos
que as previstas • Fissuras e trincamentos
operacionais
no projeto
Espessura
• Tendência a fraturar os agregados
incompatível com o • Verificar procedimentos
• Deficiência de acabamento
diâmetro máximo do operacionais
• Deficiência de compactação
agregado da mistura
• Baixa taxa de aplicação e/ou baixo teor
de ligante residual – descolamento • Verificar procedimentos
devido à falta de ligação entre o operacionais
Pintura asfáltica
substrato e a camada asfáltica • Verificar o teor de ligante
deficiente
• Alta taxa de aplicação e/ou alto teor residual da emulsão
de ligante residual – escorregamento asfáltica
da camada asfáltica e/ou exsudação
Contato brusco do
caminhão na descarga • Verificar procedimentos
• Irregularidades e ondas transversais
da massa asfáltica na operacionais
acabadora
Espalhamento • Desprendimento de agregados e de
• Verificar procedimentos
manual sobre a massa finos na superfície da mistura
operacionais
aplicada asfáltica
Junta longitudinal • Deficiência na emenda – trinca • Verificar procedimentos
defeituosa longitudinal operacionais

Equipamentos de • Verificar procedimentos


• Não atingimento do grau de operacionais
compactação com
compactação • Avaliar equipamentos de
baixa eficiência compactação
Alta velocidade
• Verificar procedimentos
do equipamento de • Fissuras e trincas
operacionais
compactação
Reversão muito rápida
• Verificar procedimentos
do equipamento de • Fissuras, trincas e ondulações
operacionais
compactação
• Baixa temperatura – não
Temperaturas atingimento do grau de compactação
• Verificar procedimentos
inadequadas para • Alta temperatura – exsudação por operacionais
compactação excesso de compactação e/ou
marcas de rolagem na superfície

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3. Procedimentos de controle da qualidade e de aceitação dos serviços

Para o controle da qualidade e aceitação dos serviços de misturas asfálticas a quente, os


seguintes procedimentos devem ser realizados periodicamente:

A. Calibração dos equipamentos:

 Calibração e ajustes dos equipamentos utilizados para a produção e aplicação da


mistura asfáltica.

B. Controle de qualidade dos materiais:

 Caracterização e graduação dos agregados durante a britagem;


 Caracterização do ligante asfáltico;
 Amostragem dos agregados, ligante asfáltico, fíler mineral e outros aditivos
(se previstos) para o estudo de dosagem.

C. Verificação e aprovação do estudo de dosagem (segmento de controle):

 Caracterização e graduação dos agregados;


 Propriedades volumétricas (VAM, Vv e RBV);
 Propriedades mecânicas (Estabilidade/Fluência Marshall, Resistência à Tração);
 Determinação do dano por umidade induzida (DUI).

D. Procedimentos de controle de qualidade durante a produção da mistura asfáltica:

 Densidade máxima teórica (DMT) em amostras não compactadas;


 Densidade aparente em corpos-de-prova compactados;
 Determinação do volume de vazios (Vv);
 Determinação da graduação dos agregados e
 Determinação do teor de ligante asfáltico (Pb).

E. Procedimentos de controle de qualidade durante a aplicação da mistura asfáltica:

 Determinação da espessura e/ou da taxa de aplicação da camada;


 Determinação do grau de compactação;
 Avaliação do acabamento de superfície;
 Avaliação da temperatura da massa asfáltica;
 Avaliação da qualidade de rolamento (IRI) e
 Avaliação da aderência e resistência à derrapagem.

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F. Procedimentos de verificação e aceitação da mistura asfáltica realizados pela supervisão:

 Teor de ligante asfáltico (Pb);


 Graduação dos agregados;
 Propriedades volumétricas (VAM, Vv e RBV);
 Grau de compactação;
 Acabamento de superfície;
 Aderência e resistência à derrapagem;
 Qualidade de rolamento (IRI).

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Bibliografia
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