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CAUQ Diretrizes para Execucao Controle Q ITn5
CAUQ Diretrizes para Execucao Controle Q ITn5
DEZEMBRO 2013
Introdução 5
Bibliografia 15
Apresentação
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Introdução
Os resultados obtidos, após serem comparados com os seus respectivos valores limites es-
tabelecidos no estudo de dosagem dos materiais / especificações de serviço, em conjunto com
as interpretações das análises, constituem a documentação comprobatória da aceitabilidade
da obra devendo ser anexados às faturas, provenientes das medições, para sua liberação.
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A experiência prática mostra que investimentos operacionais no treinamento de pesso-
al e no controle tecnológico são amplamente compensados pela melhoria da qualidade dos
serviços e redução dos custos de conservação. Além das responsabilidades administrativas
envolvidas no “conserto do problema” e que comprometem o lucro das empresas, serviços
mal feitos impactam negativamente na sua imagem pública e geram ainda prejuízos para os
usuários da via.
O distribuidor de ligante asfáltico para a imprimação e/ou pintura de ligação está devi-
damente calibrado? Os bicos da barra de aspersão estão alinhados, desobstruídos e na
altura correta? A distribuição do ligante está homogênea?
A altura de queda da massa asfáltica, que sai da usina e cai sobre as caçambas dos
caminhões, é adequada e evita a segregação da massa?
A mistura asfáltica está sendo aplicada com uniformidade, nas temperaturas e espessu-
ras requeridas?
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O padrão de rolagem está adequado para atender ao grau de compactação requerido
(tipos, quantidade de rolos e coberturas, temperaturas inicial e final de compactação,
pressão/aquecimento dos pneus, amplitude e frequência de vibração)?
As falhas mais comuns das misturas asfálticas a quente originadas por diversos fatores,
seus possíveis efeitos e as medidas preventivas a serem adotadas são resumidamente des-
critas nas tabelas 1 a 4, a seguir:
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Tabela 2 – Defeitos originados no estudo de dosagem da mistura asfáltica
CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS CONTROLES
• Alta porcentagem de areia
natural causando afundamentos
nas trilhas de roda da camada
asfáltica
Composição
granulométrica com • Curva granulométrica em forma
• Revisar o estudo de
de patamar causando
dosagem inadequada dosagem
segregações
de agregados
• Elevada quantidade de
agregado graúdo em curvas
granulométricas contínuas
gerando segregações
• Falta de ligante (aparência
acinzentada) gerando desagre
Dosagem incorreta gações, trincamentos prematu
ros e desgastes excessivos • Revisar o estudo de
do teor de ligante
• Excesso de ligante gerando dosagem
asfáltico ondulações, descolamentos,
deformações plásticas e/ou
exsudações
• Ligante com baixa consistência
• Revisar o estudo de
Ligante asfáltico (mole) causando deformações
dosagem
plásticas
inadequado para o tipo • Avaliar o emprego de
• Ligante de alta consistência
de pavimento, clima e ligantes asfálticos
(duro) utilizado em camadas
nível de tráfego apropriados e/ou
asfálticas delgadas causando
modificados
fissuras e trincamentos precoces
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Tabela 4 – Defeitos originados na aplicação da mistura asfáltica
CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS CONTROLES
Alta velocidade
• Superfície irregular e textura
e/ou deslocamento • Verificar procedimentos
heterogênea
com interrupções da operacionais
• Ondas transversais
vibro-acabadora
Espessuras menores
• Verificar procedimentos
que as previstas • Fissuras e trincamentos
operacionais
no projeto
Espessura
• Tendência a fraturar os agregados
incompatível com o • Verificar procedimentos
• Deficiência de acabamento
diâmetro máximo do operacionais
• Deficiência de compactação
agregado da mistura
• Baixa taxa de aplicação e/ou baixo teor
de ligante residual – descolamento • Verificar procedimentos
devido à falta de ligação entre o operacionais
Pintura asfáltica
substrato e a camada asfáltica • Verificar o teor de ligante
deficiente
• Alta taxa de aplicação e/ou alto teor residual da emulsão
de ligante residual – escorregamento asfáltica
da camada asfáltica e/ou exsudação
Contato brusco do
caminhão na descarga • Verificar procedimentos
• Irregularidades e ondas transversais
da massa asfáltica na operacionais
acabadora
Espalhamento • Desprendimento de agregados e de
• Verificar procedimentos
manual sobre a massa finos na superfície da mistura
operacionais
aplicada asfáltica
Junta longitudinal • Deficiência na emenda – trinca • Verificar procedimentos
defeituosa longitudinal operacionais
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F. Procedimentos de verificação e aceitação da mistura asfáltica realizados pela supervisão:
NAPA – NATIONAL ASPHALT PAVEMENT ASSOCIATION. Thin Hot Mix Asphalt Surfacin-
gs. Benefits of Thin Surfacings. Information Series 110. NAPA, Maryland, 8 p, 1996.
_______. Thin Asphalt Overlays for Pavement Preservation. Information Series 135.
NAPA, Maryland, 28 p, 2009.
READ J.; WHITEOAK D. The Shell bitumen handbook. Fifth edition. London, 2003.
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