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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ETEC VASCO ANTONIO VENCHIARUTTI

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

ANA LUIZA KOBORI


GRAZIELLI APARECIDA MARCHESIN DE MORAES
GUSTAVO COSTA RODRIGUES
KEMILLY VALENTIM DA SILVA

A RELAÇÃO ENTRE O SÍNDROME DE DOWN E O MERCADO


DE TRABALHO

JUNDIAI
2023
A RELAÇÃO ENTRE O SÍNDROME DE DOWN E O MERCADO DE
TRABALHO

Autor1, Ana Luiza Kobori


2
Autor , Grazielli Aparecida Marchesin de Moraes
Autor3, Gustavo Costa Rodrigues
Autor4, Kemilly Valemtin da Silva
Professora Orientadora: Jeice Galvani de Souza Olveira

RESUMO- Este artigo tem como objetivo estudar a relação da pessoa com síndrome de down e o
mercado de trabalho, para isso será utilizado pesquisas: bibliográficas, bem como aplicação de
questionários online para colher dados sobre o atual mercado de trabalho, as deficiências e seus
cuidados necessários e a visibilidade deste tema tão pouco discutido atualmente, visando divulgar as
experiências e aspirações dessas pessoas com seus empregos e também entrar em contato com
empresas que auxiliam nesse processo tendo o seguinte resultado: A criação de um Instagram para
divulgação das instituições e conscientização da sociedade sobre este tema.

PALAVRAS-CHAVE: Síndrome de Down, Mercado de Trabalho e Divulgação.

ABSTRACT- This article objective is studying the down’s syndrome people relation with the
workplacece,to do this it will be used some researches:

KEYWORD: Down’s syndrome, Work Place and Divulgation.

1
E-mail: analuizakobori@gmail.com
2
E-mail: graziellim76@gmail.com
3
E-mail: guscout2005@gmail.com
4
E-mail: valentimkemilly@gmail.com
INTRODUÇÃO

A introdução é basicamente seu Projeto resumido e escrito de uma forma


corrida. Por isso, tenha em mãos o seu Projeto finalizado, pois usará quase todos os
elementos que você fez aqui na introdução.
1º e 2º parágrafo: apresentação do tema dentro de um contexto.
3º parágrafo: delimitação do tema, apresentado através do problema de pesquisa
do seu TCC.
4º parágrafo: apresente possíveis respostas para o problema de pesquisa
levantado, ou seja, as hipóteses.
5º parágrafo: em poucas palavras, fale sobre o objetivo geral do trabalho e
também dos específicos. Eles são ingredientes fundamentais para o trabalho.
6º parágrafo: apresente a relevância do seu trabalho acadêmico, identificando a
importância dele para a sociedade ou comunidade científica. Isso é o que chamamos
de justificativa.
7º parágrafo: descreva, em poucas palavras, qual metodologia foi utilizada. Foi
pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo com questionários, entrevistas, estudo de
caso. Você deve especificar o procedimento de forma concisa.
1 O ATUAL MERCADO DE TRABALHO E SUA EVOLUÇÃO

1.1 A ATUAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho surgiu quando as pessoas começaram a se especializar


em diferentes tarefas para atender às necessidades do grupo. Com o passar do
tempo, essa divisão do trabalho evoluiu, tornando-se mais complexa à medida que
as sociedades se desenvolveram.
No início, as trocas eram baseadas em sistemas de escambo, onde bens eram
trocados por outros bens. Com a vinda do dinheiro, a flexibilidade nas trocas
aumentou, permitindo que os trabalhadores vendessem suas habilidades em troca
de pagamento, e com isso, vieram leis para regularizar o mercado de trabalho.
A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), foi criada pelo Decreto-Lei nº 5.452,
de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo presidente da época Getúlio Vargas, isso
foi um marco na história do Brasil, pois a partir daí se consolidou leis que unificou
as legislações brasileiras e definiu os direitos trabalhistas como, décimo terceiro
salário, remuneração, férias, aviso prévio, licenças, rescisão de contrato de
trabalho, normas de segurança do trabalho e regras fundamentais para as relações
trabalhistas.

Figura 1: Carteira de trabalho CLT.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br.
O mercado de trabalho é geralmente dividido em diferentes setores, cada um
representando um grupo de indústrias ou atividades relacionadas. Alguns dos
principais setores incluem:

1. Setor Primário: Este setor engloba atividades relacionadas à exploração de


recursos naturais, como agricultura, pesca, mineração e extração de petróleo.

2. Setor Secundário: Comumente conhecido como setor industrial, abrange a


transformação de matérias-primas em produtos acabados. Isso inclui a fabricação,
construção e produção de bens tangíveis.

3. Setor Terciário: Também conhecido como setor de serviços, envolve atividades


que não produzem bens tangíveis, mas fornecem serviços. Isso inclui saúde,
educação, finanças, turismo, transporte e muito mais.

4. Setor Quaternário: Este setor lida com o conhecimento e a informação. Inclui


pesquisa e desenvolvimento, tecnologia da informação, consultoria, entre outros.

5. Setor Quinário: O mais alto nível na hierarquia dos setores, é composto por
atividades de tomada de decisão, liderança e governança. Isso pode envolver
políticos, CEOs e outros líderes influentes.(PLANTIER,2013)
“Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier”

Esses setores podem variar em importância e tamanho dependendo da região e


da economia de um país. Geralmente, eles trabalham juntos para formar a estrutura
econômica de uma nação.
Dentro desses setores também existem os tipos de organizações, dos quais são:

1. Públicas: Envolve organizações governamentais e instituições que prestam


serviços públicos, como educação pública, segurança, saúde pública, entre
outros.
2. Privadas: Compreende empresas e organizações não governamentais que
operam com fins lucrativos.
3. Voluntárias: Também conhecido como setor sem fins lucrativos, inclui
organizações que operam para fins de benefício social, como instituições de
caridade, ONGs e grupos comunitários.

1.2 Início à inclusão

Quando a maioria das pessoas pensam no mercado de trabalho a primeira coisa


que vem à mente é a imagem de uma empresa e seus colaboradores de terno e
gravata trabalhando incessantemente, porém apesar de essa ser uma realidade em
muitas empresas o mercado de trabalho é muito mais diverso e complexo do que
apenas isso e vem se modificando cada vez mais ao longo dos anos.
Ao analisar o mercado de trabalho atual e o de poucos anos atrás a diferença é
notável, diversas mudanças ocorreram devido ao constante avanço da tecnologia e
surgimento de inúmeras novas profissões e empreendimentos.
Mas a mudança que mais se destaca é a relação das empresas com seus
colaboradores prezando pelos seus direitos, sendo assim uma evolução
significativa para a capacitação humana e sua inclusão.
A inclusão no local de trabalho envolve políticas e práticas que garantem a
acessibilidade física e digital, bem como um ambiente de trabalho livre de
discriminação. Isso pode incluir adaptações para pessoas com deficiência,
programas de capacitação para grupos sub-representados e políticas de
contratação que combatem preconceitos. No entanto, desafios ainda existem, e é
fundamental continuar promovendo a inclusão para criar ambientes de trabalho
verdadeiramente equitativos.
2 DEFICIÊNCIAS

1.1 Deficiências e suas características

As deficiências são uma parte da sociedade, mostrando que cada indivíduo é


único e especial à sua maneira. Elas referem-se a uma ou mais condições que limitam
a capacidade de uma pessoa de realizar atividades cotidianas devido a impedimentos
físicos, cognitivos, sensoriais ou outros. Entre elas estão:

1. Deficiência Física: A deficiência física é uma condição em que uma pessoa


enfrenta limitações na mobilidade, no controle de seus membros ou no corpo devido a
vários fatores, como lesões, doenças ou condições próprias. Essas limitações podem
afetar diferentes partes do corpo em diferentes gravidades, desde membros superiores
(braços) até membros inferiores (pernas), ou até mesmo o corpo todo, afetando na
capacidade de se mover. Isso pode variar desde a necessidade de usar dispositivos
que auxiliam na mobilidade.
As causas da deficiência física podem ser muitas. Alguns exemplos incluem
lesões na medula espinhal, paralisia cerebral, amputações, distrofia muscular,
esclerose múltipla, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e lesões traumáticas.

Figura 2: Prótese de perna esportiva

Fonte: https://www.ortopediaesportiva.com.br
Figura 3: Muletas para apoio

Fonte: https://www.locmed.com.br

Figura 4: Cadeira de rodas

Fonte: https://www.seniorway.com.br/
2. Deficiência Visual: A deficiência visual é uma condição em que ocorre a perda
parcial ou total da visão, afetando a capacidade de ver e interpretar informações
visuais. Essa capacitação pode ter diversas causas, entre doenças oculares, como
glaucoma, degeneração macular, catarata, retinopatia diabética e pode ser causada por
lesões oculares ou infecções. A gravidade da deficiência visual pode variar
amplamente, desde visão baixa, visão parcial e até cegueira total.

Figura 5: Bengala bastão para cegos

Fonte: https://www.al.es.gov.br/

Figura 6: Braille

Fonte: https://www3.unicentro.br/
3. Deficiência vocal: A deficiência vocal é uma condição que afeta parcialmente o
completamente a capacidade de uma pessoa produzir sons vocais de maneira normal
ou compreensível. Isso pode ser causado por várias razões, incluindo lesões nas
cordas vocais, condições médicas, distúrbios neuromusculares ou próprias desde o
nascimento.
Figura 6: Libras

Fonte: http://cantinhodaunidade.com.br/

4. A deficiência auditiva é uma condição em que uma pessoa enfrenta uma perda
total ou parcial da audição, afetando sua capacidade de perceber sons e de se
comunicar por meio da audição. Essa condição pode variar em gravidade, com
base na perda auditiva em decibéis (dB). Os graus incluem:
 Perda auditiva leve (20-40 dB): Dificuldade em ouvir sons suaves.
 Perda auditiva moderada (41-70 dB): Dificuldade em ouvir conversas
normais.
 Perda auditiva severa (71-90 dB): Dificuldade em ouvir a maioria dos
sons.
 Perda auditiva profunda (91 dB ou mais): Dificuldade em ouvir qualquer
som.
As causas incluem infecções no ouvido, lesões no ouvido, exposição

prolongada a ruídos altos, envelhecimento (presbiacusia), uso de certos


medicamentos ototóxicos, bem como condições genéticas.

Figura 7: Aparelho auditivo


Fonte: https://www.edumedical.ro

4. Deficiência intelectual: A deficiência intelectual é uma condição que se


caracteriza por limitações significativas no funcionamento intelectual e no
comportamento adaptativo de uma pessoa. A gravidade da deficiência Intelectual pode
ser classificada entre leve, moderado, severo e profundo. De acordo com o grau e tipo
os deficientes intelectuais podem apresentar uma ampla gama de características,
incluindo atrasos no desenvolvimento, dificuldades na aprendizagem, desafios de
comunicação e dificuldades em lidar com tarefas cotidianas.
Neste tipo de deficiência existem várias causas, incluindo fatores genéticos, condições
pré-natais (como exposição a substâncias tóxicas durante a gravidez), complicações
durante o parto, lesões cerebrais traumáticas ou infecções cerebrais. Em alguns casos,
a causa é desconhecida.
O diagnóstico é baseado em critérios específicos, incluindo um funcionamento
intelectual abaixo da média e limitações significativas no comportamento adaptativo,
que envolvem habilidades práticas, sociais e conceituais.
Figura 8: Criança portadora de síndrome de Down
Fonte: https://www.blogger.com

Todas estas deficiências e outras não citadas possuem suas características e


singularidade que fazem ser especiais e precisam de um apoio em toda vida. Portanto
todas pessoas portadoras de deficiências passam por grandes dificuldades e desafios
durante suas vidas, incluindo a entrada e jornada no mercado de trabalho.

1.2 A síndrome de down

Os indivíduos que possuem síndrome de Down, definida por uma alteração


genética no cromossomo 21, muitas vezes obtém características faciais
dessemelhantes. Eles podem enfrentar muitos obstáculos no desenvolvimento cognitivo
e nas habilidades motoras, porém com o apoio adequado, muitos conseguem alcançar
seus objetivos e desfrutar de uma vida íntegra.
As crianças com síndrome de Down aprimoram e se desenvolvem de maneiras
diferentes comparado as outras crianças e normalmente apresentam várias
comorbidades, como malformações cardíacas, mudanças visuais e auditivas,
anormalidades gastrointestinais, apneia obstrutiva do sono, otites, infecções
respiratórias, distúrbios da tireoide, obesidade, luxação atlantoaxial, entre muitas
outras, que necessitam de diagnóstico e de tratamento precoce.
É indispensável que a sociedade adote uma perspectiva inclusiva, concedendo
oportunidades e chances iguais para todos, independentemente de suas capacidades.
A educação inclusiva exerce um papel extremamente importante, permitindo que
crianças com síndrome de Down e outras deficiências se desenvolvam em ambientes
regulares.
”O ponto chave para a qualidade de vida de quem tem síndrome de Down é
promover e orientar a aceitação dessa condição desde a infância até a vida adulta. “É
importante reforçar a ideia de que a pessoa é como qualquer outra, com os mesmos
direitos, de entristecer, de ser feliz, de ter família, ir à escola, trabalhar. E é a missão da
sociedade dar o suporte para que essas crianças e pessoas vivam com dignidade,
respeito e amor”, pontua o médico neuropediatra Anderson Nitsche, do Hospital
Pequeno Príncipe.”
https://pequenoprincipe.org.br

Empregar pessoas com esta síndrome, está se tornando muito comum, pois
amplia a autonomia pessoal, nas relações sociais, possibilitando da pessoa com a
síndrome poder conviver em sociedade livremente e ter um melhor desempenho na
capacidade produtiva e criativa, trazendo como benefíciaria, a empresa contratante,
além de agregar valor na empresa por meio da responsabilidade social.
Não existe dados exatos sobre a inclusão das pessoas que possuem essa
síndrome no mercado de trabalho, apenas dados de pcd’s no geral “Isto prejudica o
trabalho das OSC”, conta Livia Rech, consultora do Programa Emprego Apoiado do
Centro Síndrome de Down (CESD).
Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2020, em
Campinas, as pessoas com deficiência intelectual que possuem vínculos trabalhistas
são 14,19%. Um número baixo comparado às outras deficiências: física 43,84%,
auditiva 15,64% e visual 15,05%.
3 ANÁLISE DA VERDADEIRA INCLUSÃO

Ao longo dos últimos anos, houve um acréscimo significativo na conscientização


sobre a síndrome de Down, sobre a maneira de como essas pessoas são tratadas e
integradas no mercado de trabalho, porém como são as experiências e opiniões dessas
pessoas diante disso?
Veja o que indica os formulários abaixo:

4 DIFUSÃO DA INCLUSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Há uma inclusão dos PCD’s na introdução e contratação no mercado de


trabalho, porém, é perceptível diante dos formulários realizados de que
Entretanto a inclusão do Síndrome de Down necessita de uma construção,
gestão e suporte maior de forma que se torne satisfatório à todas as pessoas com
Síndrome de Down sua inclusão e evolução dentro do mercado de trabalho.
Para um começo de uma introdução à melhoria da inclusão dos Downs no
mercado é necessário o ensino

REFERÊNCIAS

Fonte 12, alinhados a esquerda, espaçamento simples, dois “enters” entre


cada parágrafo e ordenados em ordem alfabética. Segue abaixo como realizar as
referências de cada tipo de fonte consultada (livro, site....), mas, não precisa
deixar separado, as referências deverão vir “misturadas”, em ordem alfabética:

Livros:
SOBRENOME, Nome do autor ou autores. Título do Livro em negrito. Número
de edição. Local: editora, ano. Número de páginas.

Teses, Monografias, Dissertações, TCCs:


SOBRENOME, Nome do autor ou autores. Título do Trabalho em negrito.
Local, ano. Número de Folhas. Tese, Dissertação, Monografia, TCC (Grau e Área) –
Unidade de Ensino, Instituição.

Eventos (Congressos, Palestras, Anais, Simpósios):


NOME DO EVENTO, número do evento, ano de realização, Local. Título do
evento em negrito. Local: editora, ano de publicação. Número de páginas ou volume.

Documentos eletrônicos:
SOBRENOME, Nome do autor ou autores. Título. Fonte (se for publicado).
Disponível em: <endereço eletrônico completo>. Acesso em: data completa.

Artigos de Revistas:
SOBRENOME, Nome do autor do artigo. Título do Artigo. Título da Revista em
negrito. Local da publicação, número do volume ou fascículo, Número da página inicial
e final do artigo, data e ano.

Artigos de Jornal:
SOBRENOME, Nome do autor do artigo. Título do artigo. Título do Jornal em
negrito. Local de publicação, data completa.

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