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Ensino Médio integrado ao curso de Eventos

Campus Brasília

Trabalho da AV2

Trabalho autônomo
Precarização ou Liberdade?

Juliana Nascimento da Luz, Maria Izabela Santos do


Nascimento e Isabel Nathalia Costa - 2 ano B

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………….. 3
2. OBJETIVOS L1 E L2 …………………………………………………………………….. 4
3. OBJETIVOS CNM ………………………………………………………………………… 5
3.1 OBJETIVO E HUM ……………………………………………………………………….. 6
4. OBJETIVO GERAL ……………………………………………………………………….. 7
5. METODOLOGIA …………………………………………………………………………… 8
6. REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………… 9

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INTRODUÇÃO

A pesquisa em que trabalhamos incide sobre o tema da proposta AV2 e mais


especificamente sobre o trabalho independente, que é qualquer atividade exercida
por pessoas a título gratuito, prestando serviços a uma empresa ou a um particular
por um determinado período de tempo, sem necessidade de vínculo empregatício.
Esse tipo de atividade está se tornando cada vez mais comum no contexto atual,
com o avanço da tecnologia e a flexibilização das relações de trabalho, muitas
pessoas optam por serem donas de seus próprios negócios, buscando liberdade e
autonomia em suas atividades laborais.
Deve-se enfatizar que a autonomia do trabalho autônomo tem um preço:
condições de trabalho precárias. Esta é uma realidade enfrentada por muitas
pessoas e pode levar a outras consequências, tais como falta de estabilidade
financeira, falta de benefícios laborais, incerteza sobre a procura de serviços, etc.
Para dar dois exemplos de trabalho autônomo, mencionamos primeiro os
vendedores ambulantes. São pessoas que trabalham por conta própria e vendem
seus produtos nas ruas. Eles estão mais concentrados em locais movimentados
como pontos de ônibus, pontos de ônibus e calçadas. Muitas vezes eles não têm
um local fixo de trabalho. Milhares de pessoas, na sua maioria jovens, acabam por
não concluir sequer o ensino secundário, desistindo de estudar por falta de emprego
e necessidade de sustentar as suas famílias.
Outro exemplo de autônomo em oposição ao vendedor ambulante são os
microempreendedores, que são pessoas que trabalham de forma independente,
legalizados como pequenos empreendedores, especializados em uma área
específica e que pretendem abrir seu próprio negócio com menor custo investido,
geralmente agindo sozinho.

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OBJETIVOS DE L1 E L2

Objetivo de Linguagens 1: Compreender a língua padrão/oficial por meio de condições de uso


efetivo.

Escolhemos esse objetivo porque sabemos o quão importante é o uso da


língua padrão/oficial estando presente em nossas vidas diariamente, como por
exemplo a educação sendo ela formal e/ou informal, a qual pode fornecer
conhecimentos essenciais em áreas como negócios, finanças, marketing e gestão, e
através dela os jovens empreendedores podem desenvolver habilidades críticas,
como pensamento crítico, resolução de problemas e comunicação, que são
essenciais para liderar um negócio.
Com o domínio adequado da língua portuguesa podem aumentar a sua
credibilidade e transmitir uma imagem mais profissional e confiável, porém, se não
houver o devido investimento na educação, milhares de pessoas não só vão se
restringir às opções de emprego futuro, limitando-os a trabalhos informais e mal
remunerados, como também podem se sentir excluídos da sociedade devido à falta
de estudo, o que pode gerar sentimentos de isolamento e marginalização, além de
perpetuar em um ciclo de pobreza e atrasar a ascensão social, como também
dificultar a melhoria das condições de vida.

Objetivos de Linguagens 2: Compreender como a tecnologia e a indústria cultural e artística se


desenvolveram ao longo do tempo.

Os avanços da tecnologia levaram ao desenvolvimento das redes de


computadores, cujo símbolo atual é a Internet. É assim que se forma uma nova
cultura - a cultura digital. As posições que ocupam, como a mudança social, ocorre
pela influência e reforço da informação (Zuffo, 2002), isso também traz mudanças
no conceito de trabalho. Ao promover o acesso a quantidades infinitas de
informação, a cultura digital determina a incapacidade humana de possuir, manter e
desenvolver quantidades tão grandes de conhecimento que são características da
sociedade informática. Hoje, as relações de trabalho tendem a ser horizontais, com
pouca ou nenhuma hierarquia. A educação tem sido um elemento-chave do
desenvolvimento e da revolução tecnológica que transformou a economia e criou
desafios para trabalhadores e empregadores nas últimas décadas.
À medida que a economia do Brasil se moderniza, os bons empregos ficam
limitados aos melhores empregos disponíveis. Na era industrial, a hierarquia foi
mantida através do controle e da centralização. Zuffo (2005, p. 63) apoia esse
entendimento. Os demais foram excluídos e passaram a trabalhar no mercado
informal, outra tendência da época, com baixos salários e mão de obra instável.
“Quando a informação se espalha muito rapidamente, a hierarquia desaparece
completamente e permanece um padrão de associação mais ou menos horizontal.
Isto não acontece porque as pessoas são julgadas de acordo com as suas
capacidades, e não porque as pessoas são classificadas de acordo com elas.

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OBJETIVOS DE CNM E HUM

Objetivos de CNM: Avaliar os riscos envolvidos em atividades cotidianas, aplicando


conhecimentos das Ciências da Natureza, para justificar o uso de equipamentos e recursos, bem
como comportamentos de segurança, visando à integridade física, individual e coletiva, e
socioambiental, podendo fazer uso de dispositivos e aplicativos digitais que viabilizem a estruturação
de simulações de tais riscos.

O número de trabalhadores não registrados no mercado de trabalho


brasileiro aumentou nas últimas décadas. Os trabalhadores informais não têm
segurança social nem medidas de proteção contra riscos, além de receberem
menos do que o salário mínimo legal. Este estudo tem como objetivo analisar as
percepções e percepções dos trabalhadores informais acidentados em relação à
informalidade dos contratos de trabalho e aos riscos à saúde. O estudo é qualitativo
e baseado em entrevistas em profundidade com 17 trabalhadores, sendo 9
trabalhadores domésticos e 8 trabalhadores da construção civil. Observou-se que os
trabalhadores reconheceram a importância do trabalho formal, principalmente para
salvaguardar os direitos trabalhistas, e apontaram a desvalorização simbólica do
trabalho informal como impactante na sua autoestima.
Ambos os grupos tendem a minimizar o risco de acidentes de trabalho e não
associaram o trabalho informal a um maior risco de acidentes ou doenças. Foi
identificada a necessidade de os trabalhadores terem vínculo empregatício formal.
As conclusões demonstram a necessidade de maior comunicação e discussão
sobre os direitos trabalhistas e do desenvolvimento de políticas públicas que
abordem essas questões de segurança e saúde dos trabalhadores. Então, onde
estão os riscos que consideramos? O risco está no fato de o tipo de funcionário não
estar no seu nome, mas no caráter do relacionamento com as pessoas para quem
exerce suas atividades.
Portanto, existe empregado se um trabalhador “autônomo” estiver empregado
e prestar serviços habitualmente, pessoalmente e sob comando (com caráter
subordinado). O risco está aqui! Alguns empresários acreditam que contratar um
autônomo não envolve os riscos inerentes ao vínculo empregatício e, de repente,
são surpreendidos por reclamações trabalhistas e multas do Ministério Público do
Trabalho ou da Receita Federal e problemas que deveriam ser mitigados . Burden,
levando em última análise a acusações mais hostis.
O nosso conselho continua a ser que os empresários adoptem a estratégia
de que a simples substituição de empregados por “trabalhadores independentes” é
perigosa e ilegal e pode desencadear uma série de repercussões legais e
administrativas. No entanto, há que considerar que embora seja legal contratar
profissionais independentes, o prestador de serviços deve estar atento à natureza
dos serviços prestados e evitar deixar qualquer margem para o reconhecimento de
uma relação laboral. Com isso, esses profissionais só podem ser contratados para
realizar tarefas pontuais e não podem estar vinculados às atividades fim da
empresa.

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Objetivos de HUM: Compreender os fatores que contribuem para que o ser humano
possa se situar como sujeito moralmente autónomo e agente sócio-histórico

A relação entre o trabalho autônomo e a compreensão dos fatores que contribuem


para a autonomia moral e agência sócio-histórica reside no fato de que o trabalho
autônomo proporciona um ambiente propício para o desenvolvimento de habilidades
de autogestão, tomada de decisão independente e reflexão crítica.
A capacidade de gerir o próprio trabalho e tomar decisões éticas é um factor
crucial para alcançar a autonomia moral. Isto, por sua vez, permite que os
indivíduos se estabeleçam como sujeitos independentes com um forte sentido de
moralidade. Ao situar as experiências pessoais num quadro sócio-histórico mais
amplo, os indivíduos podem obter insights sobre como as forças culturais e
históricas influenciam as suas ações e valores, contribuindo em última análise para
a sua identidade sócio-histórica como agentes na sociedade. Uma abordagem
inclusiva não só dota os indivíduos de competências práticas relativas ao
auto-emprego, mas também lhes confere uma compreensão abrangente de como
as suas acções individuais se enquadram no contexto mais amplo, incentivando o
crescimento pessoal como sujeitos moralmente autónomos e agentes
sócio-históricos conscientes.

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OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO DO DOCUMENTÁRIO

O objetivo geral da nossa pesquisa gira em torno do trabalho independente,


que tem se tornado cada vez mais comum no contexto atual e com os diversos
avanços das relações de trabalho, muitos acabam por optar por essa tendência de
atividade, contudo, é necessário ter em mente que há dificuldades a serem
enfrentadas dia após dia. Por isso, a proposta para o documentário desse trabalho
tem como principal objetivo aprofundar-se mais nesse tema, oferecendo uma
análise mais especificamente direcionada às principais questões enfrentadas por
esses trabalhadores através de registros e entrevistas.
A partir dessa observação, esperamos compreender os prós e contras
daqueles que atuam sem vínculo empregatício, a fim também de poder ter certa
compreensão sobre suas opiniões e/ou experiências de vida, podendo sensibilizar o
público sobre essas questões sociais, políticas ou ambientais, despertando empatia
e conscientização.

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METODOLOGIA

Nosso projeto de pesquisa gira em torno de indivíduos autônomos. Embora


o tema tenha sido exaustivamente deliberado, com a orientação do professor
Tarcísio, acabamos por nos decidir sobre esse assunto. No entanto, é
importante reconhecer que a questão do trabalho precário é multifacetada e
vasta. Uma vez finalizado o nosso tema, procedemos à seleção de aspectos
específicos para focar.
Para coletar informações para o documentário, utilizaremos uma combinação
de pesquisas, entrevistas e análise de dados. Nosso objetivo é destacar os
desafios e perigos que acompanham o trabalho autônomo.
Nosso objetivo é oferecer um vislumbre do cotidiano dos trabalhadores.

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