Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O Conceito de Processo
• Suponha que um dia comum meu, parte do pressuposto de que tenho que
gravar aula às 8:00 e dos estúdios de gravação, tenha que trabalhar
presencialmente no CNMP;
• Suponha que em alguns dias da semana, via de exceção, não preciso gravar –
só trabalho do CNMP a fazer;
• Suponha ainda que eu possa fazer teletrabalho dois dias da semana, sem ter
que ir à sede do CNMP.
Tudo o que mencionei acima são informações que eu uso para decidir como
fazer e em que ordem realizar as várias tarefas que executo no meu dia a dia. São
insumos necessários ou dados e informações de entrada para que eu defina a minha
rotina. Vejamos agora o que eu normalmente faço em meus dias úteis:
Tenho aula em Tenha aula em Não tenho aula em Não tenho aula em
estúdio e trabalho estúdio e estúdio e trabalho estúdio e
presencial: teletrabalho: presencial: teletrabalho:
1. Acordo às 6:30 1. Acordo às 6:30 1. Acordo às 8:30 1. Acordo às 8:30
2. Preparo meu 2. Preparo meu 2. Preparo meu 2. Preparo meu
café da manhã café da manhã café da manhã café da manhã
3. Como 3. Como 3. Como 3. Como
4. Escovo os 4. Escovo os 4. Escovo os 4. Escovo os
dentes e me dentes e me dentes e me dentes e me
arrumo arrumo arrumo arrumo
5. Gravo de 8:00 a 5. Gravo de 8:00 a 5. Leio algo ou 5. Trabalho de
11:50 11:50 preparo 12:00 a 19:00
6. Trabalho de 6. Trabalho de materiais 6. Vou para a
12:00 a 19:00 12:00 a 19:00 6. Saio às 11:30 academia às
para o CNMP 19:30
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
7. Chego em casa 7. Vou para a 7. Trabalho de 7. Tomo banho por
às 20:00 academia às 12:00 a 19:00 volta de 21:00
8. Vou para a 19:30 8. Chego em casa 8. Como algo
academia às 8. Tomo banho por às 20:00 9. Durmo às 22:00
21:30 volta de 21:00 9. Vou para a
9. Tomo banho por 9. Como algo academia às
volta de 22:30 10.Durmo às 22:00 21:30
10.Como algo 10.Tomo banho por
11.Durmo às 23:00 volta de 22:30
11.Como algo
12.Durmo às 23:00
Acredito que você tenha ficado cansado só de ler sobre a minha rotina, não é
mesmo? Pois é, meu processo não é fácil, mas meus resultados têm sido proveitosos
diante de uma rotina bem administrada! São várias atividades que eu administro, com
vários caminhos possíveis, mas com um certo “quê” de constância. Claro que há casos
excepcionais aí no meio, até porque, a vida nunca é assim tão simples, não é mesmo!
Contudo, se conhecermos pelo menos o que há de corriqueiro, sua sequência, as
relações de dependência das atividades e algum conhecimento sobre a variabilidade
e possíveis restrições ou “gargalos”, poderemos gerenciar bem os problemas e
exceções, quando sobrevierem. Então, se você faz isso, assim como eu faço, se entende
suas rotinas e administra suas tarefas ao longo do dia, você, mesmo que intuitivamente,
sabe o que é processo e sabe gerenciar os seus!
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
2
De antemão, várias definições podem ser tomadas como verdadeiras em sua
prova. É preciso ficar atento a cada uma delas.
FIQUE ATENTO! Vai estar certa a questão de prova que disser que um processo é um
conjunto de:
• Atividades
• Tarefas
• Comportamentos
• Decisões
Essas são nossas possibilidades são essas. Todas essas afirmações eu já vi cair em
questões e sempre que dizem algo diferente de atividades e tarefas, os alunos
tendem a errar e me questionar o gabarito. Então, fiquem atentos! Não esquece que
pessoas realizam os processos, mas máquinas também podem executá-los, nos casos
de processos automatizados.
Processo Projeto
É cíclico, contínuo e dinâmico. É temporário, programado e finito.
Seu resultado é previsível. Seu resultado é singular, único e exclusivo.
Orienta-se à rotina. Orienta-se à inovação.
Cuida da manutenção do sistema de Cuida da ampliação do sistema de
gestão. gestão.
Para se criar um processo, usa-se um Ao entregar seu resultado, pode virar um
projeto. processo.
Atenção: Toda vez que um processo é executado, temos uma instância de processo,
ou seja, no atendimento ao cliente, cada atendimento é uma instância.
DIRETO DO CONCURSO:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
3
(FGV/TJCE – Técnico Administrativo/2019) Organizações existem para entregar valor
para seus clientes – ou cidadãos, no caso das organizações públicas – por meio de
seus produtos e/ou serviços. Para isso, é importante a harmonia entre a gestão
estratégica, a gestão de projetos e a gestão de processos.
Comentários:
Componentes do Processo
Processos tem como característica o caráter cíclico e dinâmico, a iteração de suas ações, cuidando da
rotina administrativa e manutenção do sistema organizacional. Enquanto um projeto é sempre finito, com
programação da data certa para iniciar e terminar, o processo é feito para ser realizado várias vezes,
indefinidamente, o que não obsta a possibilidade de revisão e melhoria. Contudo, ainda que processos
sejam “infinitos”, possuem início e fim bem definidos, conforme definição de Davenport e de Maximiano.
São elementos básicos de um processo:
1. Fornecedor: responsável pela entrega dos insumos necessários para a execução e início do
processo;
2. Input: dados de entrada do sistema, insumos ou informações requeridas para o início dos
processos;
3. Atividades/tarefas: conjunto de ações ou decisões (processamento) que transforma os insumos
em resultados de valor para o cliente;
4. Output: saída ou resultado do processamento, revertido em produtos ou serviços que atendam
ou excedam as expectativas do cliente;
5. Cliente: destinatário final dos resultados do processo, a quem as ações organizacionais se dirigem
para o atendimento de suas necessidades.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
4
Quanto aos componentes de um processo e sua dinâmica, vejamos o gráfico
abaixo:
Fornecedor será sempre que dá o start para que o processo se inicie. Por
exemplo, quando você se dirige a um órgão público e solicita uma certidão, além de
ser o cliente (pois o resultado do processamento vai gerar um produto para suas
necessidades), você também será o fornecedor, pois sem sua solicitação, não seriam
mobilizados recursos e pessoas da instituição para atender você. No gráfico acima, o
fornecedor foi quem fez o “tratamento do pedido” e o dirigiu ao responsável pela
demanda, que “implantou o pedido” e fez com que o produto demandado começasse
a ser fabricado. Finalizado, o produto deverá ser entregue ao seu destinatário – o
atendimento ao cliente caracteriza o “fim” do processo, que vai ser repetido, sempre
que sobrevierem situações análogas. Vejamos então o que caracteriza cada etapa
dessas descritas, com os componentes deste processo especificados:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
5
Perceba que, segundo a nova relação, o input para a fabricação, passa a ser a
implantação do pedido e, uma vez finalizada a fabricação, o resultado dela é a
expedição do produto. Por assim dizer, a organização é vista como um grande conjunto
de processos interligados, que geram valor a seus clientes de ponta a ponta. Conclui-se
ainda que um grande processo pode ter um montão de outros processinhos, em que
cada um deles é apenas um elo de uma enorme corrente transversal. Para que
compreenda melhor, vou destacar um trecho do livro de Maximiano, que explica bem
essa dinâmica:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
6
Jurídico Leis
DIRETO DO CONCURSO:
Comentários:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
7
• Intensificação do contato com clientes e fornecedores – representantes deles,
desde que possível, devem ser colocados como membros de equipes internas;
e
• Informação e treinamento para que as pessoas façam suas próprias análises e
tomem suas decisões.
Tipos de Processos
“Meu filho, meu filho... tu vai ver coisa, tu vai ver coisa...”. Tô falando isso para
você porque as bancas usam um monte de nomes diferentes para falar da mesma
coisa, o que varia em razão da bibliografia de referência. Acho isso um saco, mas para
facilitar a vida de vocês, peguei as várias possibilidades, aquilo que já vi sendo cobrado
em concursos ao longo de minha longa trajetória, bem como a visão de distintos autores
e manuais. Espero sinceramente que seja suficiente para que você acerte do jeitinho
que vier. Vou começar trazendo a definição do CBOK (calma que mais adiante eu vou
explicar que diabéissu) para depois fazer uma tabelinha de equivalência.
Processos Primários:
Processos de Suporte:
Processos de Gerenciamento:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
8
processos. Conforme você pode perceber, trata-se do gênero, de quem são espécies
os processos primários, de suporte e de gerenciamento.
Vou trazer aqui pontos que podem se chocar em suas questões, de modo a
pacificá-los. Maximiano classifica os processos apenas como centrais e de apoio.
Vejamos como ele trata cada um:
Observação: Aqui você deve ter atenção, pois ele coloca os processos de
gerenciamento, diferenciado pelo CBOK, dentro dos processos de apoio.
DIRETO DO CONCURSO:
(A) Não possuem relação direta com o cliente, mas trabalham auxiliando processos
primários.
(B) Garantem o cumprimento dos escopos operacionais, financeiros e regulatórios, mas
não ofereçam valor ao cliente.
(C) Entregam valor diretamente para o cliente da organização, sendo responsáveis
pelas atividades finalísticas.
(D) Cruzam fronteiras entre os setores, visando garantir o relacionamento pós-venda.
(E) Interagem diretamente com os clientes, mas possuem um caráter meramente
simbólico.
Comentários:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
9
(FGV/SEPOG-RO – Especialista em Gestão/2017) João Paulo é contratado por uma rede
de supermercados para um importante cargo de chefia. Dentre as principais tarefas a
ele atribuídas por seu chefe, está a de desenvolver ações nos processos primários da
organização. Nesse sentido, caso decida seguir as ordens de seu chefe, João Paulo
estará realizando ações relacionadas com
Comentários:
Após termos respondido à questão anterior, fica bem fácil responder essa. Pós-
venda é contato direto com o cliente e, por assim dizer, trata-se de processo finalístico,
primário, central, essencial e agora, segundo a FGV, operacional. Dos “processos” aí
listados, o sistema em si não é um processo, o controle de estoques é processo de
gerenciamento, o estabelecimento da política também é. A contratação da firma é de
suporte, por fim. Alternativa E está correta.
Comentários:
Nesse sentido, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
(A) V – V – F.
(B) F – V – V.
(C) V – F – F.
(D) F – V – F.
(E) V – V – V.
Comentários:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
10
Visão Tradicional da Organização x Visão da Organização por Processos
FIQUE LIGADO(A)! Handoff refere-se à transição de fases do processo, quando após certa atividade ou conjunto de ações o
processo é repassado a outro responsável, setor ou organização. Quanto maior o número de handoffs, maior a ocorrência
de erros, rupturas, atrasos e gargalos na execução do processo e entrega de resultados. A tendência moderna é a diminuição
de seu número, melhorando o nível de serviço e grau de atendimento satisfatório das necessidades do cliente. De modo
ilustrativo, pode ser considerado uma “passagem de bastão”, uma transferência de responsabilidade entre os executores
das tarefas e atividades que compõem o processamento. Durante a execução de um processo de negócio, dentro da cadeia
de valor, vários outros processos secundários ou intermediários poderão ser executados.
funções.
Para entender melhor essa história de cadeia de ponta a ponta, fluxo horizontal,
transversal ou transfuncional, vejamos o gráfico abaixo:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
11
a ponta, considerando a orquestração das atividades ao longo das funções de negócio
tradicionais, a exemplo das áreas de marketing, gestão de pessoas, comerciais,
contábeis, técnicas, entre outras. A interdependência dessas funções gera os resultados
de valor para os clientes e, portanto, precisa ser bem gerenciada de modo transversal
e não meramente vertical ou isolado no silo funcional. A figura abaixo mostra a
orquestração de atividades ao longo de funções de negócio, por uma visão “de fora
para dentro” do negócio e não meramente de “dentro para fora”, como pressupunha
a tradicional visão centralizada e hierarquizada das funções isoladas.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
12
serviço" regulados por acordos de nível de serviço (service level agreement - SLA) e
orquestrados por processos de negócio.
DIRETO DO CONCURSO:
(A) reforçou a visualização das operações de negócios com base nas áreas funcionais
e localizações envolvidas;
(B) adotou uma nova forma de visualizar as operações de negócios que vai além das
estruturas funcionais tradicionais;
(C) reforçou a visualização das operações de negócios com base nas competências
de seus colaboradores;
(D) adotou uma nova forma de visualizar as operações de negócios que está baseada
nas estruturas funcionais e hierárquicas;
(E) reforçou a visualização das operações de negócios com base nas estruturas
funcionais tradicionais.
Comentários:
Aqui ficou bem fácil, não é mesmo! A organização gerida por processos deixa
de ter enfoque na tarefa e na função, bem como abandona o caráter hierárquico em
prol do foco no processo e no cliente, com visão transversal e horizontalizada das
relações entre as funções de negócio. Está correta a alternativa B.
Comentários:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
13
Gerenciamento de Processos de Negócio – BPM
Você já deve estar se perguntando o que vem a ser essas três letrinhas, não é
mesmo? Nada mais é que uma disciplina ou área de conhecimento denominada
Gerenciamento de Processos de Negócio, mas em suas iniciais, em inglês – Business
Process Management. Nossa principal referência para o estudo da disciplina é o CBOK
– Common Body of Knowledge ou Corpo de Conhecimentos Comuns à disciplina de
BPM, regularmente editado e comercializado pela Association of Business Process
Management Professionals, a ABPMP. Em sua prova, o edital poderá dizer gestão de
processos, gestão por processos, gerenciamento de processos, gerenciamento de
processos de negócio ou simplesmente BPM. Em todos os casos, se referirão ao mesmo
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
14
Das poucas vezes que vi cobrando, foi o CESPE/CEBRASPE. Em termos práticos, se a
prova não contrapuser os dois conceitos, estão se referindo à mesmíssima coisa ao
falar em gestão por processos e gestão de processos.
Existe uma série de papeis em BPM, que vez ou outra as bancas cobram.
Segundo o CBOK, tais papeis incluem, mas não se limitam a:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
15
Macroprocessos: relacionados à
missão, representam a visão mais
abrangente do conjunto de
processos mais impactantes no
cumprimento de seus objetivos
estratégicos da organização.
(conjunto de processos)
Processos: de forma menos
ampla que os macroprocessos,
trata-se de um conjunto de
subprocessos, atividades e
tarefas correlacionadas,
desenvolvidas com o objetivo de
gerar resultados. (conjunto de
subprocessos)
Subprocessos: correspondem a
um maior detalhamento de uma
parte específica de um
processo, uma subdivisão de
dele ou ainda um subprocesso
mais específico dentro do
processo. (conjunto de
atividades)
Atividades: são as ações
realizadas em um processo ou
subprocesso, desempenhadas
por uma unidade organizacional
específica, que respondem de
forma mais específica o que
deve ser feito. (conjunto de
tarefas)
Tarefas: correspondem ao maior
detalhamento das atividades,
ou ainda a sequência de passos
ou etapas desenvolvidas para a
realização da atividade, que
respondem de forma ainda mais
específica como fazer algo.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
16
Vamos pegar como base o exemplo que ilustrei: Dentro do planejamento
estratégico, um macroprocesso, eu preciso fazer o processo de diagnóstico estratégico,
que tem como subprocessos a análise externa e a análise interna, com a identificação
de suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Verificada a predominância das
variáveis internas e externas, tenho a atividade de definir o cenário, o que no caso é de
manutenção, posto haver predominância de forças e ameaças. Em cenários como
estes, é tarefa designar a estratégia a ser seguida, o que no caso seria de foco, enfoque,
especialização ou nicho, o mais recomendado em cenários como este.
Os processos (processo de
negócio e subprocesso)
representam uma visão lógica do
trabalho, com caráter
interfuncional. Por sua vez, as
atividades compõem a visão
física do trabalho, portanto,
intrafuncional (dentro da função
de negócio).
DIRETO DO CONCURSO:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
17
(E) o reparo de um pneu defeituoso.
Comentários:
Aqui você só precisa observar o que é mais específico e mais amplo, o que
contém ou que está contido. Concorda comigo que para fabricar um veículo eu tenho
que programar atividades de controle, fazer a usinagem das peças, dar acabamento
do chassi e reparar pneus defeituosos? Pois é, o maior e mais abrangente de todas as
alternativas é a A, portanto, nosso macroprocesso.
Comentários:
Aqui fiz questão de evidenciar todo o macroprocesso para ficar bem claro para
você. Está correta, portanto, a alternativa B.
A sequência correta é:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
18
(A) V, F, V;
(B) V, V, V;
(C) V, V, F;
(D) V, F, F;
(E) F, F, F.
Comentários:
Comentários:
Veja que, menos comum de ocorrer, a FGV adotou a visão do CBOK, que vai
em um nível maior de decomposição da cadeia hierárquica dos processos. Contudo,
aqui não fez tanta diferença, pois perguntou sobre o conjunto de tarefas, o que em
todos os casos, se refere à atividade. Portanto, está correta a alternativa D. Contudo,
quero que você se recorde que essa abordagem possui níveis ainda mais específicos
que as tarefas, que são os cenários e os passos.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
19
Há diversas obras e autores que definem ciclos de
vida em gerenciamento com diferentes etapas e
atividades. Como o CBOK não é propriamente
uma metodologia, mas um guia e corpo de
conhecimentos, ele é não prescritivo e admite a
possibilidade de utilização de qualquer outro ciclo
de gerenciamento, apontando como alternativa
viável a utilização do Ciclo de Deming ou Ciclo
PDCA, bem como suas variações, a exemplo do
PDSA (Plan, Do, Study, Action) ou PDCSL (Plan, Do,
Check/Study, Learning). Devido à sua
simplicidade, popularidade e nenhum
preconceito com relação a qualquer
metodologia ou estrutura de trabalho específica,
o ciclo original PDCA será utilizado na discussão a
seguir apenas como uma referência
despretensiosa de ciclo de vida de processos de
negócio e do gerenciamento desse ciclo,
portanto.
DIRETO DO CONCURSO:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
20
III As regras de negócio definem como tudo será gerenciado e governado.
IV As bases para a medição em processos são tempo, custo, qualidade e capacidade.
(A) I e II
(B) II e IV
(C) III e IV
(D) I e III
Comentários:
Por mais que não seja uma questão de nossa banca de referência, a coloquei
na aula por considerar boa para fixar alguns conhecimentos. Quando na fase de PLAN
estamos, necessário se faz conhecer a estrutura vigente do processo como ele é, para
que se promovam as melhorias. Entre outros pontos, verificam-se os componentes, os
responsáveis, a relação com outros processos, bem como o número de handoffs para
que se estabeleçam metas e objetivos de melhoria, que se farão constar no plano. Tudo
isso é viabilizado pelo mapeamento do processo, bem como sua análise, que se faz
como o processo é (as is).
Por fim, quando se avalia o processo a partir das melhorias implementadas (DO),
entre as medidas mais importantes, verificam-se os padrões de tempo de ciclo, custos,
qualidade e capacidade, medidas que mais adiante falaremos mais sobre, quando
formos estudar o monitoramento e controle de processos, o que se faz na fase do
CHECK. Assim, está correta a assertiva IV, o que apontar como alternativa certa a se
marcar a letra C. Perceba que a estrutura genérica de ciclo de vida BPM proposta pelo
PDCA e recomendada pelo CBOK é de fato uma ótima solução de gerenciamento e
implementação de melhorias nos processos.
Sem que nos atenhamos a uma sequência exata e rígida dessas atividades, em
um primeiro momento, quero apenas que você compreenda o universo de
possibilidades contido no estudo de BPM. Conforme havia mencionado, não há um só
ciclo de gerenciamento, mas uma série de possibilidades. Portanto, vejamos aqui
algumas das principais ações em BPM:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
21
de maneira completa e precisa sobre seu funcionamento. Para tanto, deverá levar em
consideração o grau de detalhamento requerido e a ferramenta específica para tanto.
De forma bem didática, entenda modelagem como o ato de criar modelos
representativos e simplificados de certa realidade, neste caso, processos. Isso pode se
dar com maior ou menor nível de detalhamento por meio da utilização de diagramas,
mapas e modelos de processos.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
22
Gerenciamento do Desempenho dos Processos: É o monitoramento formal e planejado
da execução de processos e o acompanhamento do desempenho com o objetivo de
apurar a eficiência e eficácia dos processos. A informação é usada para comparar o
desempenho real com as metas dos processos e tomar decisões a respeito de melhorar
ou descontinuar processos existentes e/ou introduzir novos processos a fim de conectar
os objetivos estratégicos da organização ao foco do cliente e partes interessadas.
Verificam-se, principalmente, medidas de tempo, custos, qualidade e capacidade dos
processos.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
23
1ª fase – Alinhar estratégias e metas
Alinhar os processos às estratégias e metas da organização
Identificar e alinhar a objetivos dos clientes
Determinar foco dos processos
Alinhar métricas dos processos às metas
2ª fase – Arquitetar mudanças
Analisa processos as is (como são) – avaliar desempenho
Desenhar processos to be – simular
Identificar gaps ou lacunas de processos – validar desenho
Determinar prioridades para implementação
3ª fase – Desenvolver iniciativas
Desenvolver planos de gestão de processos e treinamento
Desenvolver planos de gestão de mudança e projetos
Desenvolver planos de mudança de tecnologia
Desenvolver planos de realização de benefícios
4ª fase – Implementar mudanças
Implementar mudanças em papeis e no desenho organizacional
Implementar mudanças em processos e capacitação profissional
Go live das tecnologias
Estabilizar tecnologia – monitorar desempenho de processos
5ª fase – Medir sucesso
Medir realização de benefícios
Medir e monitorar desempenho de processos
Implementar controle de documentação de processos
Implementar plano de melhoria contínua
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
24
• Ciclo de Vida BPM: Agora o ciclo de vida está focado na execução da
estratégia do negócio. Ainda, leva em conta a constante transformação digital
e a experiência do cliente, conforme mostrei acima;
• Ênfase na transformação tecnológica: Busca contextualizar o emprego da iBPMS,
tratando de temas como mineração de processos e gerenciamento de casos,
automação robótica de processos, análise de Big Data, Blockchain, Inteligência
artificial, Machine Learning, Deep Learning, Internet das coisas (IoT). Sei que isso
deve ter te metido medo, mas a menos que você seja da área de TI, acredito
que não deva se preocupar com estes conceitos – basta apenas que sabia que
a nova versão do CBOK aborda a transformação tecnológica e que ela pode
impactar positivamente ao gerenciamento de processos de negócio.
• Repositório de processos: Refere-se ao local onde os modelos de processos de
negócios são armazenados e gerenciados, nova iniciativa constante nas ações
de modelagem de processos.
• Profissionais de BPM: estabelece uma estrutura de competências para
determinar as responsabilidades dos analistas, gerentes e líderes seniores, com
ideia geral sobre experiência profissional e formação, ajudando a projetar o
melhor caminho dos cargos/funções nos departamentos e papeis da
organização.
• Organização e cultura de processos: A nova versão destaca o papel da
colaboração em BPM, com expressivo viés de mudança cultural, ressaltando a
importância da liderança executiva.
O propósito primário do CBOK é identificar e fornecer uma visão geral das áreas
de conhecimento necessárias para a prática de BPM, o que inclui papéis e estruturas
organizacionais, bem como provisões para conduzir uma organização orientada por
processos. Como referência básica aos profissionais de BPM, cada área contém tópicos
comuns a ela associados, links, referências, técnicas ferramentas e fontes para outras
informações relevantes. O CBOK 4.0 contempla as seguintes áreas:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
25
definir papeis, responsabilidades e reportes que auxiliem na consolidação da
cultura de processos.
8. Gerenciamento Corporativo de Processos: foca nas ferramentas, práticas e
métodos necessários para o aprimoramento da maturidade em BPM como o
objetivo de maximizar a integração entre os processos, a estratégia e os
objetivos funcionais.
9. Tecnologia e Transformação: trata das tecnologias habilitadores de melhorias e
transformações dos processos, bem como do apoio dessas tecnologias para as
práticas de BPM como planejamento, padronização, análise, operação e
monitoramento.
Chegou a hora de retomar algo que falei lá no início da aula. Lembra de quando
descrevi verbalmente a minha rotina usual? Listei todas as tarefas e atividades que faço,
a sequência delas. Deu uma tabela bem grande, que poderia ser simplificada
sobremodo, caso eu tivesse feito alguma representação gráfica de tudo aquilo. Do
clássico “entendeu ou quer que desenhe”, o método gráfico é bem mais dinâmico e
fácil de entender do que o verbal. E essa técnica de representação gráfica dos
processos é o cerne do gerenciamento de processos, como vamos ver por aqui. De
antemão, dentro da modelagem de processos, precisamos compreender o uso e
funcionalidade de três níveis de notação: diagramas, mapas e modelos de processos.
Muitas vezes os três termos são utilizados como sinônimos, mas na verdade, não
são. Cada um tem seu propósito e aplicação específica. De fato, segundo o CBOK, é
como se fossem “diferentes estágios do desenvolvimento, cada qual agregando mais
informação e utilidade para entendimento, análise e desenho de processos”.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
26
• Notação ambígua e de baixa precisão.
• Limitado a representar ideias simples ou um contexto de
alto nível.
• Limitado a retratar um momento específico da realidade.
• Apropriado para certas capturas rápidas de ideias.
• Não é adequado para importação por um BPMS.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
27
Na modelagem, a arquitetura de negócio não se confunde com a arquitetura
de processos. A primeira é conceitual e tem alto grau de abstração – lidam com O QUE
do negócio (foco na eficácia). A segunda define como um entregável, produto ou
serviço é construído e entregue, as atividades que um negócio deve ser capaz de
realizar – lidam com o COMO do negócio (foco na eficiência). Quando combinados,
permitem ir além das atividades de desenho para assegurar que nenhum trabalho seja
executado se não estiver relacionado com a entrega de uma determinada
capacidade de negócio, o que assegura sua efetividade. Essas duas disciplinas devem
se alinhar e se complementar para que entreguem a melhoria do negócio, como um
todo. Vejamos agora algumas notações aplicadas a modelagem de processos!
Notação Descrição
Fluxograma Originalmente aprovado como um padrão ANSI (American
National Standards Institute), inclui um conjunto simples e limitado
de símbolos não padronizados; facilita entendimento rápido do
fluxo de um processo.
BPMN (Business Padrão criado pelo Object Management Group, útil para
Process Model apresentar um modelo para públicos-alvo diferentes; bastante
and Notation) utilizado e permite aplicação em BPMS.
EPC (Event- Desenvolvido como parte da estrutura de trabalho ARIS, considera
driven Process eventos como "gatilhos para" ou "resultados de" uma etapa do
Chain) processo; útil para modelar conjuntos complexos de processos
UML (Unified Mantido pelo Object Management Group, consiste em um
Modeling conjunto-padrão de notações técnicas de diagramação
Language) orientado à descrição de requisitos de sistemas de informação
IDEF (Integrated Padrão da Federal Information Processing Standard dos EUA que
Definition destaca entradas, saídas, mecanismos, controles de processo e
Language) relação dos níveis de detalhe do processo superior e inferior; ponto
de partida para uma visão corporativa da organização
Value Stream Do Lean Manufacturing, consiste em um conjunto intuitivo de
Mapping símbolos usado para mostrar a eficiência de processos por meio do
mapeamento de uso de recursos e elementos de tempo
Fluxograma:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
28
Conforme veremos, os fluxogramas possuem uma ampla gama de padrões de notação,
o que em prova acaba por gerar certa confusão. Veremos essas variações por meio de
algumas questões que separei para brincarmos!
DIRETO DO CONCURSO:
Comentários:
Só para você ter noção de como essa coisa de fluxograma é antiga, não sei se
vocês em algum momento da vida já viram, mas vendiam-se “réguas” com formas
vazadas, que eram os símbolos dos fluxogramas para que fizéssemos à mão. Veja aqui!
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
29
Um fluxograma serve para capturar rapidamente um fluxo de processo para
compartilhar, desde que detalhes não exijam documentação. Por conter um conjunto
simples de símbolos a serem utilizados, é limitado e normalmente utilizado ao início de
projetos de modelagem, quando não há recursos disponíveis para financiar recursos
mais completos. Também pode ser utilizado para desenvolver diagramas para uso em
codificação tradicional de sistemas.
DIRETO DO CONCURSO:
(A) ter uma simbologia incompatível com a moderna gestão de processos, por serem
compostos por um número expressivo de símbolos que poucos benefícios trazem, em
geral, aos gestores.
(B) o fato de que os modernos manuais virtuais tornaram o fluxograma um instrumento
obsoleto quando se deseja compreender o fluxo de pessoas e papéis num dado
momento.
(C) a natural dificuldade que funcionários de apoio têm na interpretação dos símbolos
típicos dos fluxogramas.
(D) o fato de que não existe gestão de processos com a simples aplicação do
fluxograma, pois ele apenas registra, na maioria dos modelos de fluxogramas, um único
processo, e raramente menciona alguma correspondência com outros processos.
(E) que, curiosamente, consultores e gestores têm certa aversão aos fluxogramas
porque, em geral, eles apresentam longas rotinas que dificultam sua pronta análise e
imediata simplificação.
Comentários:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
30
funcionalidades do fluxograma, ele pode ser utilizado para compreender o fluxo de
pessoas e papéis num dado momento – lembre-se de que o fluxograma possui
finalidades diversas da modelagem de processos e que ele é aplicado em outros
contextos da organização. Além disso, os manuais, mesmo que virtuais, não tornaram o
fluxograma obsoleto e, no caso de manuais de processos, eles frequentemente têm os
fluxogramas registrados em seu conteúdo. Diante das explicações, eliminam-se as
alternativas A, B, C e E. Resta como correta a alternativa D.
De fato, por mais simples e fácil que seja sua aplicação, o fluxograma é limitado.
Normalmente é utilizado para a descrição de um único processo, pois apresenta
dificuldade de mostrar a conexão mais complexa com outros processos. Logo, não se
faz gestão de processos apenas com a aplicação do fluxograma. Na verdade, a
ferramenta pode ser um instrumento útil no gerenciamento de processos, mas como
suporte a outros modelos e práticas mais robustos. Vamos ver mais uma questão sobre
a utilização dos fluxogramas!
Comentários:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
31
Armazenamento: um armazenamento ocorre quando um objeto é
mantido sob controle, e a sua retirada requer uma autorização.
Não caia em desespero por conta desse tanto de símbolo não, hein! Quase
sempre, as questões focam nestes aqui: , e quanto ao padrão ANSI. Quanto
ao padrão ASME, que são poucos, recomendo memorizar todos.
FIQUE ATENTO! Normalmente as questões não indicam sobre que padrão de notação
estão perguntando, mas pelo contexto e pela simbologia apresentada nas
alternativas você consegue perceber. Peço que tenham atenção especial ao que
diferente entre os dois padrões para não fazer confusão na prova:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
32
Gateway/Decisão Gateway/Decisão
DIRETO DO CONCURSO:
Comentários:
(A) decisão;
(B) entrada;
(C) limites;
(D) operação;
(E) sentido do fluxo.
Comentários:
Agora ficou mais fácil, pois em todos os casos, seja ANSI ou BPMN, o losango
representa um ponto de decisão, chamado em inglês de gateway. Está correta a
alternativa A.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
33
Este símbolo indica um processo de
(A) transporte.
(B) armazenagem.
(C) operação.
(D) espera/demora.
(E) inspeção.
Comentários:
Comentários:
Nem precisa mais dizer muita coisa, né! Sabia que o losango é certamente o
símbolo mais cobrado em toda prova de concurso, por todas as bancas. Alternativa C
é a correta.
Comentários:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
34
Mais uma vez a banca foi clara e apontou o padrão adotado, o que, neste caso
define correta a alternativa E, segundo a ASME.
Comentários:
Aqui a banca não falou, mas o padrão adotado é a ASME, o que se pode
deduzir pelo conjunto de símbolos apresentados. Contudo, por mais que tenha passado
batido, essa questão deveria ter sido anulada, pois não apresenta resposta correta, pois
I representa armazenagem, II representa operação e III representa inspeção.
Assim, conforme se pode perceber, nenhuma alternativa apresenta essa resposta. A
banca, contudo, considerou correta a alternativa A, mas para que isso fosse correto, o
algarismo romano I deveria estar sobre , que que é o símbolo representativo de
transporte. Que lambança, hein dona FGV!
Comentário:
Tradicionalmente, o fluxograma
vertical é também chamado de
gráfico de análise de processo pela
literatura. Ele utiliza o padrão ASME e
consiste em um formulário pré-
impresso que retrata a sequência de
uma rotina por meio de linhas (que
traduzem as diversas tarefas ou
atividades necessárias para a
execução da rotina) e de colunas
(que representam, respectivamente,
os símbolos das tarefas ou operações,
os funcionários envolvidos na rotina, o
espaço percorrido para a execução
e o tempo despendido). O formulário
é de fácil preenchimento. Durante o
levantamento, o analista de processo
anota os eventos no campo
adequado, bastando simplesmente
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
35
escurecer os símbolos impressos,
segundo a natureza da atividade
identificada. Depois, para mostrar as
relações e o fluxo do trabalho, basta
complementar o gráfico traçando
uma linha para ligar os símbolos
escurecidos.
DIRETO DO CONCURSO:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
36
fica confuso sobre a utilização de um objeto de fluxo conhecido por gatilho ou
gateway. Com base nesse contexto, assinale a opção que indica a metodologia
escolhida pela agência.
(A) EPC.
(B) IDEFO.
(C) BPMN.
(D) Diagrama de Função.
(E) Cadeia de Valor Adicionado.
Comentários:
Aqui, a chave para matar a questão, nem seria a presença do gateway, pois
vários padrões de notação o utilizam. Seria, na verdade, mencionar uma metodologia
popular, considerando que ela seja hoje a mais difundida e utilizada. Quanto aos
gateways, eles servem para separar e reconectar os fluxos em um diagrama BPMN e
podem ser chamados de portais. Na maioria das notações, aparecem tão somente
como losangos, que são tomados como pontos de decisão, que a depender da
resposta, faz com que o processo siga por fluxos diferentes.
Um gateway exclusivo, com um “X” dentro, indica que dos ramos do fluxo de
tarefas que saem dele, apenas um será seguido. Já um gateway paralelo, com um sinal
de mais dentro, mostra que mais de um ramo pode ser seguido ao mesmo tempo. Por
fim, um gateway inclusivo, com um círculo dentro, também permite que fluxos paralelos
ocorram, dependendo de uma condição pré-determinada. Vejamos aqui um processo
representado pelo Bisagi para que eu explique mais alguns símbolos e dinâmica do
padrão BPMN:
Acho que já deve ter ficado claro que as “bolinhas” verde e vermelha são
eventos de início e fim, não é mesmo? De forma geral, são três eventos, mas a depender
do símbolo que ele contenha, há informações adicionais. No exemplo apresentado, o
símbolo interno mostra que iniciou com o envio de uma mensagem e terminou com o
envio de outra. Como não estamos fazendo um curso de Bisagi, vou mostrar os eventos
mais básicos, sem as variações com símbolos internos:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
37
Genericamente falando, os retângulos representam atividades e também
poderão conter variações e símbolos internos. Quando houver um sinal de “mais”,
significa que é um subprocesso, que pode ser estendido ao se clicar nele.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
38
O BPMN estabelece um conjunto de figuras com o fim de proporcionar
informações complementares, categorizadas como artefatos, que podem ser objetos
de dados (representado como ofício relacionado à tarefa 1), que fornecem
informações sobre as entras e as saídas das atividades; anotações (como a informação
associada à tarefa 2), que são observações sobre o modelo para facilitar a leitura por
parte do usuário; e grupos (como o retângulo tracejado em volta das tarefas 3, 4 e 5),
que são mecanismos visuais para agrupar atividades.
Agora que eu quase dei uma aula de Bisagi para você, vamos sintetizar aqui o
conjunto mais básico de objetos possíveis no padrão BPMN, utilizado pelo BPMS
apresentado:
Eventos
• Início
• Intermediário
• Fim
Objeto de fluxo
• Atividade
• Gateway
Artefatos
• Objeto de dados
• Anotação
• Grupo
Objetos de conexão
• Linha de fluxo
• Linha de
mensagem
• Associação
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
39
Essa notação se baseia em operadores lógicos E, OU
e OU EXCLUSIVO chamados "regras", que por sua vez,
expressam decisões, testes, paralelismo e convergência no
fluxo de processo. Um EPC simples consiste em apenas esses
objetos mais setas que definem suas relações, com conjunto
central de símbolos fáceis de reconhecer e vários objetos
opcionais ou de uso especial, que ajudam a melhorar a
modelagem ao descrever executores e sistemas de apoio,
podendo ainda utilizar raias e piscinas. A modelagem serve
tanto para construção rápida de modelos de fácil
compreensão, quanto para preenchimento de detalhes
maiores não alcançados por outras notações. É também
recomendável para modelagem de conjuntos complexos
de processos com várias interfaces e submodelos e
comumente utilizado para importação para sistemas de ERP
(Enterprise Resource Planning).
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
40
IDEF:
Os níveis do modelo são lidos da esquerda para a direita e de cima para baixo.
A numeração auxilia na compreensão e associação entre níveis de pais e filhos de
decomposição no processo. Os níveis superiores definem o tópico a ser modelado e os
subsequentes mostram a decomposição do nível acima por meio de séries de caixa.
Sendo assim, uma caixa de processo A1.3 é interpretada como um processo-filho de um
diagrama-pai A1. Cada nível consecutivo de decomposição usa outro ponto decimal
para continuar a rastreabilidade de descendência.
Além de ser muito documentado pelo governo dos EUA e outras fontes do
mercado, possui representação precisa e facilidade para a decomposição lógica dos
níveis, o que caracteriza as vantagens da notação. Contudo, é visualmente pouco
amigável, pois o conjunto de caixas e setas pode parecer um tanto quanto confuso e
poluído.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
41
fácil de se aplicar, mas não atende a necessidades mais completas de modelagem
nem para situações muito complexas. Além disso, se refere a um modelo plano e sem
repositório, aplicável em ambientes em que custos e requisitos de tempo são facilmente
identificados. É indicado para aumentar o envolvimento dos executores dos processos
(donos) com as ações de análise, pois os guia na autoidentificação de oportunidades
de otimização e melhoria dos processos.
Cadeia de Valor:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
42
Para evidenciar a contribuição dos estudos de Porter, que é bastante cobrado
em concursos, vamos entender a composição da cadeia de valor, noção introduzida
por ele no contexto da gestão estratégica. Para ele, a organização pode ser
desagregada em atividades primárias e de suporte, de modo que:
DIRETO DO CONCURSO:
Comentários:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
43
orientado à entrega de produtos/serviços aos consumidores ou clientes, o que lhe
permite reconhecer e aproveitar de suas vantagens competitivas. Está correta a
alternativa D, portanto.
Comentários:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
44
potencialidade de diferenciação e obtenção de vantagem competitiva. No que diz
respeito à Cadeia de Valor Genérica de Porter, assinale V para a afirmativa verdadeira
e F para a falsa.
(A) V, F e F.
(B) F, F e V.
(C) F, V e V.
(D) V, V e F.
(E) F, V e F.
Comentários:
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
Comentários:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
45
Nesse sentido, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
(A) V – V – F.
(B) F – V – V.
(C) V – F – F.
(D) F – V – F.
(E) V – V – V.
Comentários:
Comentários:
Comentários:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
46
ou suporte. Todas as demais são atividades primários, que geram valor direto ao
consumidor ou cliente.
Assinale:
Comentários:
Comentários:
(A) F, V e F.
(B) F, V e V.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
47
(C) V, F e F.
(D) V, V e F.
(E) F, F e V.
(A) eficácia, pois mede a relação entre os serviços entregues e os recursos alocados;
(B) eficiência, pois mede o quanto foi entregue do que era necessário entregar;
(C) efetividade, pois mede o impacto das ações;
(D) execução, pois mede a qualidade do que foi executado;
(E) insumos, pois mede o tempo de entrega dos recursos solicitados.
Questão 01. O modelo denominado Balanced Score Card (BSC) como ferramenta de
gestão foi originalmente criado visando às organizações com fins lucrativos. Mesmo
assim, tem-se observado a sua utilização em diversos segmentos não lucrativos e mesmo
em organizações governamentais. A partir do fragmento acima,
Cadeia Cliente-Fornecedor:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
48
Brache. Segundo estes autores, “os maiores desperdícios se concentram exatamente
nas interfaces funcionais, isto é, nos pontos em que o ‘bastão’ é passado de um
departamento para outro”. Aqui, estamos tratando especificamente dos handoffs, que
são pontos muito sujeitos a rupturas, atrasos e desconexões, conforme havia adiantado
em momento anterior.
FIQUE ATENTO! Cliente interno é o conceito que se refere aos colaboradores internos
da organização em cada “passagem de bastão” ou handoff, em que aquele que
recebe um subproduto para a realização de suas ações, que não se dirigem ao
cliente externo do negócio, acaba por ser um “cliente” do colaborador anterior, que
dele passa a ser o fornecedor. Tal conceito foi preconizado por Ishikawa, guru da
qualidade no contexto da Gestão da Qualidade Total.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
49
se apoiam para a geração interfuncional de valor, mas não devem ser considerados
clientes. Logo, se a questão abordar a visão dessa referência, lembre-se: para ela,
não existe cliente interno. Além disso, sempre que a questão na prova se referir
genericamente a cliente, você deve considerar se tratar do cliente externo.
DIRETO DO CONCURSO:
Comentários:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
50
• Entradas e saídas do processo;
• Estratégia, cultura e ambiente da organização que utiliza o processo (porque
ele existe);
• Partes interessadas internas e externas, incluindo fornecedores, clientes e suas
necessidades e expectativas;
• Ineficiências dentro do processo atual;
• Escalabilidade do processo em atender a demanda dos clientes;
• Regras de negócio que controlam o processo e porque devem existir;
• Métricas de desempenho que deveriam monitorar o processo, seu significado
e interessados;
• Atividades que compõem o processo e suas dependências ao longo de
departamentos e funções de negócio;
• Utilização melhorada de recursos;
• Oportunidades para reduzir restrições e aumentar capacidade
Outra abordagem possível, mas menos frequente em provas, é a do CBOK, que fala
que a modelagem de processos pode se dar pode ocorrer a partir de três perspectivas:
“de cima para baixo” (top-down), “de baixo para cima” (bottom-up) e do “meio para
cima ou para baixo” (middle-out). É válido ressaltar que o paradigma a ser adotado
pela organização varia conforme o objetivo e escopo do esforço de modelagem. As
abordagens citadas são definidas a seguir.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
51
• De baixo para cima (bottom-up): empregada quando o processo não possui
documentação e busca-se registrar o que está ocorrendo. É centrada nas
atividades e no fluxo de trabalho.
• Do meio para cima ou para baixo (middle-out): combina as perspectivas “de
cima para baixo” e “de baixo para cima”.
Começa em um nível mais alto do que o nível que realmente executa o trabalho e,
então, subdivide-se em subprocessos que devem ser realizados por uma ou mais
atividades (fluxos de trabalho) dentro de funções de negócio (áreas funcionais). As
atividades, por sua vez, podem ser decompostas em tarefas e, adiante, em cenários de
realização da tarefa e respectivos passos. Processo está para atividade assim como
fluxo de processo está para fluxo de trabalho. Essa distinção entre processo e atividade,
e entre fluxo de processo (frequentemente interfuncional) e fluxo de trabalho
(intrafuncional) é crítica e diferença-chave em todo BPM CBOK.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
52
da geração de valor e está externo à organização. Internamente o que existe são atores
de processo ou outros processos que se encadeiam logicamente ou se apoiam para a
geração interfuncional de valor, mas não devem ser considerados clientes.
(A) eficácia, pois mede a relação entre os serviços entregues e os recursos alocados;
(B) eficiência, pois mede o quanto foi entregue do que era necessário entregar;
(C) efetividade, pois mede o impacto das ações;
(D) execução, pois mede a qualidade do que foi executado;
(E) insumos, pois mede o tempo de entrega dos recursos solicitados.
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e II, somente.
(E) I, II e III.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
53
(D) Visão integrada do processo, de forma a manter uma linha de agregação constante
de valor.
(E) Forte incentivo por meio de processos colaborativos de parcerias.
(A) BPM aborda trabalho ponta a ponta e não apresenta diferenças entre conjuntos de
subprocessos, tarefas, atividades e funções.
(B) BPM se vale de ferramentas tecnológicas que se encerram na modelagem,
simulação, automação e integração de processos de negócio.
(C) BPM requer compromisso significativo da organização e frequentemente introduz
novos papéis, responsabilidade e estruturas em organizações tradicionais orientadas à
gestão por processos.
(D) BPM é o conjunto descontínuo de processos em curso, com foco no gerenciamento
de negócio ponta a ponta nas organizações.
(E) BPM permite à organização alinhar os seus processos de negócio à sua estratégia
organizacional, mediante melhorias de atividades específicas de trabalho em um
departamento, na organização como um todo ou entre organizações.
(A) criar vários pontos de contato com os clientes de diferentes áreas organizacionais,
para definição do novo processo.
(B) desenhar em torno de todas as atividades organizacionais.
(C) redesenhar o processo depois de automatizá-lo.
(D) aumentar o handoff.
(E) reduzir o tamanho dos lotes de entrega.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
54
(C) configuração e instalação do processo.
(D) monitoramento, análise e aprimoramento do processo.
(E) gerenciamento do processo.
1. Gráfico de Pareto: Na sua base está o Princípio de Pareto que refere que um pequeno
número de causas (geralmente 20%) é responsável pela maioria dos problemas
(geralmente 80%). Faz um levantamento quantitativo das causas. Em suma, preceitua
que 80% das causas triviais reponde por cerca de 20% dos resultados mais significativos,
ao passo que 20% das causas essenciais respondem por 80% dos resultados mais
importantes. Em Desse modo, existem poucos itens vitais e muitos itens triviais a se
considerar. Trata-se então de uma técnica universal para separar os problemas em duas
classes: os poucos que são essências e os vários que são triviais, trazendo a possibilidade
de classificação e de priorização de problemas.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
55
• Mão de obra = inclui todos os aspectos relativos ao pessoal que, no processo,
podem influenciar o efeito desejado.
• Medida = inclui a adequação e confiança nas medidas que afetam o processo
como aferição e calibração dos instrumentos de medição.
• Meio ambiente = inclui as condições ou aspectos ambientais que podem afetar
o processo, além disso, sob um aspecto mais amplo, inclui a preservação do
meio ambiente.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
56
5. Gráficos de dispersão: Constitui maneira de visualizar a relação entre duas variáveis
quantitativas. Por meio da coleta de dados aos pares de duas variáveis (causa/efeito),
busca-se checar a existência de relação entre essas variáveis.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
57
CAPABILIDADE DOS PROCESSOS: Após assegurar que o processo está sob controle
estatístico, o passo seguinte é medir sua capability, que indica qual a capacidade
técnica dele, ou seja, qual a segurança ou margem com que este processo pode
operar sem produzir defeitos ou disfunções. Quanto mais alta a capabilidade,
pressuposta pela zona no gráfico que vai do limite inferior ao superior, mais baixo o risco
de produção de refugos, perdas, desperdícios e problemas. Quanto mais baixa a
capabilidade, maiores os riscos de perda e problemas de melhoria em processos.
OBS.: Criados no Japão, os círculos de qualidade são compostos por pequeno número
de funcionários (6 a 12) que estudam sistematicamente e discutem o controle da
qualidade. Esses trabalhos em grupo facilitam a educação, o treinamento e a
propagação das técnicas da qualidade. Propicia o controle por parte dos operadores,
propondo alterações aos procedimentos, métodos, e padrões de operação. É uma
técnica de análise em grupo, informal, que promove a motivação dos envolvidos que
acaba por propiciar um ambiente agradável de trabalho. Tem suas atividades incluídas
no gerenciamento da rotina do trabalho.
10. Just in time (JIT): Em contraposição aos sistema just in case, O Just-in-Time (JIT), é uma
abordagem administrativa moderna em termos de simplificação, pois visa atender à
demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdícios. Seria um
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
58
sistema de produção que produz e entrega apenas o necessário, quando necessário e
na quantidade necessária. O JIT, é formado por três elementos operacionais: o sistema
puxado, o tempo takt e o fluxo contínuo.
JUST IN CASE: caso seja necessário, JUST IN TIME: quando for necessário,
estará pronto estará pronto
Um aspecto crucial é que a maioria dos custos são calculados na fase de projeto de
um produto. Um engenheiro especificará materiais e processos conhecidos e custos às
custas de outros processos baratos e eficientes. Isto reduz os riscos do projeto. As
empresas que seguem essa metodologia desenvolvem e reencaminham folhas de
verificação para validar o projeto do produto.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
59
• Flexibilidade - produzir rapidamente diferentes lotes de grande variedade de
produtos, sem comprometer a eficiência devido a volumes menores de
produção.
• Construção e manutenção de uma relação a longo prazo com os
fornecedores tomando acordos para compartilhar o risco, os custos e a
informação.
12. Seis Sigmas: Em muitas organizações, Six Sigma significa simplesmente uma
abordagem de melhoria de processos que se esforça para aproximar as operações da
perfeição. Six Sigma é uma abordagem para eliminar defeitos com base em fatos e
dados estatísticos em qualquer processo, desde a manufatura até o transacional e do
produto ao serviço. Direciona a seis desvios padrão entre a média e o limite de
especificação mais próximo. A representação estatística de Six Sigma descreve
quantitativamente como um processo é executado. Ao atingir seis sigmas, um processo
obtém a capacidade de apresentar não mais que 3,4 defeitos por milhão de
oportunidades de defeito. Um defeito em Six Sigma é definido como qualquer item fora
das especificações do cliente. Uma oportunidade de defeito em Six Sigma é, então, a
quantidade total de chances para um defeito. Six Sigma não representa um meio de
realinhamento de processos corporativos para diferenciação no mercado, mas um
meio comprovado para eliminar defeitos de processos existentes.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
60
14. Brainstorm: Trata-se de outra técnica utilizada para análise e melhoria de processos.
Ao pé da letra, significa TEMPESTADE CEREBRAL, sendo uma técnica de criatividade em
grupo. Busca a geração de ideia, isoladamente ou associada, estimulando novas ideias
e subsídios direcionados à solução parcial ou total de um problema. Pode auxiliar a
formação de outras ferramentas, como o DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO. Apresenta-se
sob três formas: aberto (rico em informação, mas desorganizado), fechado (organizado,
mas lento e fatigante) ou com recuperação, em que no meio da sessão, há uma
pequena pausa para reflexão, retornando depois para fechamento das ideias (mais
aprofundado, mas pode ocorrer perda de “pegada”).
15. Técnica 5W2H: É muito utilizada como apoio a outras técnicas e consiste em
perguntas direcionadas ao processo de modo a identificá-lo. Essa técnica auxilia na
construção de um plano de ação, especialmente na construção do Planejamento no
ciclo PDCA, por exemplo. É importante frisar que ela, por si, não é suficiente para
determinar as causas de problemas e tem orientação para o futuro.
16. Matriz GUT: utilizada quando não há dados quantificáveis. Não há fator mais
importante que os demais, pois todos devem ser considerados em conjunto. Serve,
portanto, para priorizar ações de acordo com o valor final obtido da multiplicação dos
fatores GUT. É comum associar a variável “T” a tempo, mas ela representa a tendência.
A variável “U” é que tem relação com o tempo ou sentido de urgência para a atuação
em determinado problema.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
61
Melhoria de Processos e Ciclo PDCA: Uma vez identificado os processos, é preciso
analisá-los. Desse ponto, partindo de um diagnóstico da situação é que se iniciam as
técnicas de simulação de processos. Nessa etapa, são formulados os seguintes
questionamentos
Uma das ferramentas mais utilizadas e difundidas para se analisar e melhorar processos
é o ciclo PDCA. Também conhecida como ciclo de Deming, é uma importante
ferramenta gerencial para o alcance da QUALIDADE TOTAL nas organizações por meio
da MELHORIA CONTÍNUA.
Cada letra do PDCA pressupõe uma das etapas do ciclo de Deming. Sequencialmente
significa PLAN > DO > CHECK > ACT (planejar, fazer, verificar, agir).
• PLAN (PLANEJAR):
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
62
(How, How much).
• DO (FAZER):
• CHECK (VERIFICAR):
• ACT (AGIR):
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
63
oportunidades sem ter um objetivo claro que as oriente. O sucesso está diretamente
relacionado à definição do que a organização faz, sua missão e objetivos. A
capacidade de se produzir coisas perenes ou efêmeras, amplas ou restritas, definirá um
posicionamento duradouro ou temporário. Durante a análise, é uma boa prática
comparar o desempenho de um processo com processos semelhantes no segmento de
negócio por meio de benchmarking. Benchmarking se baseia na aprendizagem das
melhores práticas de organizações similares e ajuda a explicar o que envolve um
excelente desempenho de processo. Essa informação pode ser obtida por meio de
pesquisas em publicações, web sites, eventos, entre outros. Por sua vez, há três tipos de
Benchmarking, segundo Araújo:
Análise SWOT: Técnica que pode ser utilizada para comparar a organização com seus
concorrentes diretos. Analisa como os processos se comparam com os processos
concorrentes e considera as vantagens competitivas. A análise SWOT, sigla para
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
64
Strengths (pontos fortes), Weaknesses (pontos fracos), Opportunities (oportunidades) e
Threats (ameaças) é uma estrutura de trabalho para identificar tópicos-chave em
análise competitiva. É utilizada quando se lida com situações complexas em um espaço
de tempo limitado, consistindo em avaliar a visão interna dada pelos pontos fortes (+) e
fracos (-) e a visão externa dada pelas oportunidades (+) e ameaças (-). Como em um
radar, a equipe de análise SWOT atua como uma antena captando sinais de diferentes
fontes, sejam elas formais ou informais, estruturadas ou não, aportando conteúdo
informacional a ser analisado. Depois de decodificada a informação e transformada
em inteligência, é possível perceber padrões e tendências. A finalidade da equipe de
análise SWOT é gerar informações que permitam posicionamento, tomada de decisão
estratégica frente às possibilidades captadas do ambiente externo à organização.
Melhores práticas: Outro tipo de análise de comparação identifica processos que são
semelhantes ao processo que está sendo analisado em outros segmentos. Permite à
equipe de análise escapar da síndrome do "pensamento de grupo" que muitas vezes
existe quando as organizações só olham para dentro de seu próprio segmento de
negócio. Isso pode ser feito por meio do estudo de organizações em outros segmentos
ou pelo uso de modelos de referência.
Escopo de análise: Estabelecer o escopo dos processos incluídos na análise é uma das
primeiras ações da equipe. Escopo é fundamental para decidir até que ponto a análise
avançará e quanto será envolvido das funções de negócio. Por exemplo, para analisar
um processo de recrutamento de recursos humanos, o escopo da análise pode incluir
triagem do candidato no processo de seleção. Uma segunda possibilidade seria
analisar a triagem no processo de admissão. Esse último escopo estenderia além dos
processos tradicionais de recrutamento de recursos humanos para incluir uma nova
orientação de contratação, registro de benefícios de empregado e processos de
provisionamento. A seleção do escopo deve considerar os objetivos e resultados
desejados da análise. O impacto nos processos relacionados antes e depois deve ser
considerado apesar desses processos não fazerem parte do escopo. Se o objetivo
estiver relacionado a processos de suporte, o entendimento dos processos para os quais
proveem o suporte é essencial. Uma vez determinado o escopo da análise, deve-se
considerar a profundidade da análise; evitar a paralisia por análise é primordial e será
explorada mais adiante neste capítulo. Pode ser necessário entrevistar várias pessoas
em diversas funções de negócio antes de tomar decisões de escopo. Uma
consideração importante é que quanto mais funções de negócio e respectivas
atividades estiverem incluídas na análise, mais complicada e demorada ela será. Para
apresentar progresso e gerenciar complexidade, a equipe de análise pode subdividir
processos maiores e analisar subprocessos.
Escolha das estruturas analíticas de trabalho: Não há um único modo correto para
analisar processos de negócio. Tópicos a serem estudados, métodos para estudá-los e
ferramentas a serem utilizadas dependerão da natureza do processo e da informação
disponível quando a análise é iniciada. Alguns projetos podem começar com um
modelo completo que pode ser usado para análise, enquanto outros demandam o
desenvolvimento de um modelo ou pelo menos a validação do desenho do modelo. A
equipe de análise deve revisar e selecionar a abordagem analítica e metodológica.
Uma vez que a equipe de análise seleciona a abordagem, pode decidir quais técnicas
e ferramentas serão requeridas para prover suporte ao trabalho. Se for selecionado um
método formal, a equipe deve receber treinamento ou contar com um facilitador
experiente. Também é importante considerar o segmento de negócio e a tecnologia
relacionada ao processo. Se o processo é conduzido dentro de parâmetros de
qualidade, métodos formais apoiados por dados e medições da qualidade são uma
abordagem apropriada. Se os dados não estiverem disponíveis ou se o processo não for
estruturado, uma revisão pragmática pode ser a melhor abordagem. Essa análise
pragmática do processo pode se basear na sequência básica de passos "Plan – Do –
Ckeck – Act" do ciclo de vida PDCA.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
65
Definição de padrões de coleta de informação
Mas, mesmo com padrões, revisões de conformidade são importantes para reforçar a
aplicação, o uso e assegurar qualidade. Conquanto esses padrões sejam necessários
para garantir a segurança, acesso e consistência, também se tornam críticos em um
ambiente colaborativo entre membros da equipe de análise e áreas funcionais. Ao
definir padrões de coleta de informação, também é importante definir o uso que será
dado aos modelos e à informação. Por exemplo, se os modelos serão usados para
simular a operação atual na ocorrência de certas mudanças, será preciso definir os
dados necessários para gerar essa simulação. Isso é importante porque irá assegurar
que os dados sejam coletados durante a análise.
Essas definições devem ser acordadas entre as partes interessadas para que todos
estejam em sintonia. No entanto, isso também representa um problema cultural e
político. Qual definição será considerada correta e amplamente adotada? O fato é
que criar um glossário comum não é uma tarefa simples. Entretanto, até que toda a
terminologia e o uso de acrônimos tenham sido acordados, os padrões de coleta de
informação somente poderão prover uma capacidade limitada para permitir que todos
entendam como a organização opera e como pode ser melhorada.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
66
• Informações estratégicas sobre a organização, tais como planejamento
estratégico de longo prazo, mercados, ameaças e oportunidades
• Desempenho da organização em comparação a seus pares ou competidores
(benchmarking), ou a outros segmentos de negócio (melhores práticas)
• Justificativa para a análise de processos e quem solicitou
• Pessoas que deveriam estar envolvidas na análise
Adicionalmente deve-se buscar uma compreensão geral da razão para que o processo
exista dentro do ambiente de negócio, respondendo a perguntas como:
• Pesquisa
• Entrevista
• Workshop estruturado
• Conferência via web
• Observação direta
• Fazer em vez de observar
• Análise de vídeo
• Simulação de atividades
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
67
Uma entrevista em grupo conduzida por um facilitador também pode ser efetiva para
gerar discussões sobre processos. Entrevistas podem criar um senso de propriedade e
participação no processo de modelagem e documentação de processos de negócio.
Essa abordagem requer uma interrupção de tempo e obrigações normais dos
participantes. Contudo, agendar e realizar entrevistas pode levar mais tempo do que
outros métodos. Também pode ser difícil construir um fluxo de processo coeso e mapear
os diferentes pontos de vista em uma única visão. Essa técnica geralmente requer
acompanhamento e, por vezes, não revela todas as atividades para descrever
completamente o processo.
Conferência via web: Conferência via web pode ser empregada para obter vários dos
benefícios que workshops presenciais oferecem, mas funcionam melhor com grupos
menores. Pode ser mais conveniente e menos dispendiosa quando os participantes
estão geograficamente distribuídos, mas o uso desse tipo de ambiente tecnológico de
forma eficaz depende da habilidade dos facilitadores. Em conferência via web pode
ser mais difícil controlar e gerenciar a participação individual no trabalho em grupo.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
68
No entanto, a presença de um observador influencia e altera o comportamento do
observado. Isso é chamado de efeito Hawthorne e deve ser considerado à medida que
as observações são realizadas. Deve ser dado tempo suficiente para que o executor
sinta-se confortável com o observador que está acompanhando e tomando notas das
ações executadas. Deve-se assegurar que o trabalho observado represente a rotina
natural do serviço em vez de uma amostra artificialmente selecionada de transações,
e uma forma de o observador comprovar isto é comparar os resultados obtidos durante
a observação com resultados anteriores do processo (por exemplo, produtividade).
Fazer em vez de observar: Aprender o que é feito, mais do que mera observação,
permite níveis mais profundos de compreensão da tarefa realizada. Quando for viável
e útil, o executor deve ensinar o trabalho ao observador, o que pode fornecer detalhes
adicionais sobre o processo. Ensinar faz com que o executor reflita sobre aspectos do
processo que podem ocorrer inconscientemente. Ao executar o processo, o observador
no papel de executor tem uma apreciação maior dos aspectos físicos da tarefa e pode
avaliar melhor os detalhes da operação. Durante o período de aprendizagem, é útil
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
69
Interações com clientes: Compreender as interações de clientes com o processo é
fundamental para o entendimento da contribuição do processo na cadeia de valor da
organização. Geralmente, quanto menos interações forem necessárias entre o cliente
e o fornecedor mais o cliente fica satisfeito. Os momentos de interação, também
referidos como "momentos da verdade", tomam o tempo do cliente, demandam
esforço e consomem recursos preciosos. Embora os clientes busquem maior valor por
menor preço, não estão dispostos a se engajar em mais "momentos da verdade" que
irão tornar suas vidas mais complicadas ou difíceis. Em geral, os clientes não querem
despender qualquer tempo ou esforço em interações, encurtando ao máximo a
distância entre o surgimento até o atendimento da necessidade.
São índices numéricos estabelecidos sobre os efeitos de cada processo para medir sua
qualidade total. Medem a qualidade, custo, entrega, moral, segurança, etc. Devem
ser estabelecidos para tanto, itens de verificação que atuem sobre as principais causas
que afetam determinado item de controle. Os resultados de um item de controle são
acompanhados pelos itens de verificação.
Desempenho de processo
Problemas de desempenho podem ser definidos como lacunas entre como o processo
está sendo executado e como deveria executar para conectar as estratégias
organizacionais ao foco do cliente. Uma análise metódica pode ajudar a compreender
a natureza dessas lacunas, por que existem e como a situação pode ser corrigida. Um
elemento-chave dessa análise é identificar métricas acionáveis e auditáveis que, com
precisão, indiquem o desempenho do processo. Essas métricas permitirão identificar
ONDE e COMO um processo deveria ser ajustado. Principais questões a serem
respondidas durante essa discussão podem incluir:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
70
uma medida do processo, o custo pode ser ignorado?
• Ou, se custo é uma medida do processo, o tempo pode ser ignorado?
• Como o monitoramento de processos é gerenciado? Quais são as principais
métricas e como os desvios são tratados?
• Existem métricas de desempenho ou painéis de indicadores revistos
continuamente para que o processo seja monitorado?
Handoffs
Regras de negócio
• Por que e quando as regras de negócio foram criadas e como foram definidas?
• As regras de negócio estão alinhadas com os objetivos da organização?
• As regras existentes são cumpridas?
• As regras existentes cobrem de forma abrangente cenários e direcionadores de
decisão encontrados na execução do processo?
• Existem lacunas lógicas, ambiguidades ou contradições nas regras do processo?
• Processos dependentes ou inter-relacionados são governados por regras
consistentes? Ou contraditórias?
• As regras de negócio causam obstáculos ao exigir aprovações desnecessárias,
passos ou outras restrições que deveriam ser eliminadas?
• Qual seria o resultado de se eliminar certas regras de negócio?
• Quais regras de negócio estão faltando para garantir a conformidade legal?
• Que processo está em vigor para gerenciar a mudança de regras de negócio?
Capacidade
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
71
Gargalo
Gargalo é uma restrição de capacidade que cria uma fila. As seguintes perguntas
podem ajudar a compreender a natureza de gargalos:
Variação
Custo
Envolvimento humano
Pessoas nem sempre fazem a mesma tarefa da mesma forma e, muitas vezes,
compensam eventuais deficiências do processo executando individualmente ações
que não estão documentadas ou facilmente visíveis. De acordo com Geary A. Rummler
e Alan P. Brache (Improving Performance: How to Manage the White Space in the
Organization Chart) as seguintes perguntas podem ajudar a orientar a discussão sobre
o envolvimento humano:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
72
do processo? Qual seria o resultado para o executor e para a cultura da
organização?
• Qual é a complexidade da tarefa? Quais são as habilidades necessárias? Como
os executores são treinados para a tarefa?
• Como os executores da tarefa respondem a eventos durante a tarefa?
• Como os executores sabem quando a tarefa é bem realizada? Quais
mecanismos de feedback são usados para orientar o executor? O que o
executor faz com esse feedback? O que o executor pode mudar com esse
conhecimento?
• O executor sabe onde a tarefa se encaixa no processo e quais resultados das
ações são levados adiante no fluxo de trabalho? O executor sabe o que
acontece antes da tarefa? O que o executor faz com variações nas entradas
para a tarefa?
• Quanto conhecimento está disponível para o executor realizar essa tarefa? É
suficiente?
• Há sinais de que os processos são ad-hoc em vez de visíveis e compreendidos?
Por exemplo, as pessoas muitas vezes têm de recorrer a esforços heroicos ou
intervenções a fim de ter o trabalho realizado? Existem pessoas com papéis
semelhantes realizando trabalhos diferentes ou realizando os trabalhos de forma
diferente?
Controles de processos
Sistemas de informação
A análise de fluxo de dados procura entender como os dados fluem por meio de um
sistema e como itens de dados interagem por meio do processo. Os dados de
transações processadas pelo sistema irão fornecer uma percepção de volume e
complexidade dos tipos de transação. A análise de fluxo de dados permite uma visão
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
73
do que acontece com os dados durante o processo e permite compreender o volume
de processos e padrões de exceção.
Esse tipo de análise ajuda a descobrir gargalos, filas, lotes desnecessários e interações
que não agregam valor. A análise de fluxo de dados também ajuda a descobrir regras
de negócio que devem ou não ser aplicadas com base nos dados. Tais regras de
negócio podem adicionar conhecimento sobre regras rotineiras que poderiam ser
automatizadas e aplicadas como transações padrão e tratamentos de exceção.
Regras de negócio
Sistemas aplicativos
Pode haver muitos indícios de que os sistemas aplicativos atuais não são a melhor
solução para o trabalho. As pessoas podem ver o sistema como um impedimento em
vez de suporte ao trabalho e implementar soluções alternativas e passos manuais para
compensar as insuficiências. A equipe de análise deve se esforçar para entender como
os executores se relacionam com suas ferramentas automatizadas, o que é essencial
para compreender os processos e as desconexões.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
74
À medida que a informação é coletada e analisada, a equipe de análise deve
organizar e consolidar uma significativa quantidade de dados. Os dados coletados, a
forma como os dados são manipulados e o nível de detalhe capturado serão
influenciados pela ferramenta utilizada para apoiar a equipe. Isso também determinará
o volume de dados que poderá ser gerenciado e a forma como a informação será
mantida, recuperada e consumida.
Documentação da análise
A documentação da análise é útil para vários propósitos. Serve como um acordo formal
entre os que contribuíram para a precisão da análise. Em seguida, embasa a
apresentação dos resultados da análise para as partes interessadas. Essa
documentação pode incluir qualquer um dos seguintes itens, conforme apropriado ao
processo analisado:
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
75
• Funcionalidade básica provida por sistemas aplicativos
• Dado que é coletado, onde é armazenado, como é editado e como é usado
• Política e requisitos de auditoria interna
• Oportunidades para melhoria e benefícios esperados
• Riscos e seus impactos nos processos
Liderança executiva
A experiência tem mostrado que é possível fazer análise em demasia. Alguns membros
da equipe de análise vão desejar documentar cada detalhe trivial sobre cada
elemento do processo. Tal detalhamento pode rapidamente se tornar tedioso levando
os membros da equipe de análise a perder o interesse. Partes interessadas na análise
também podem se tornar impacientes com a falta de progresso. Se a análise for
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
76
prolongada, alguns membros designados para a análise podem não estar disponíveis
para o restante do trabalho devido a outros compromissos.
Paralisia por análise é quando a equipe fica parada na fase de análise e a análise se
torna uma atividade sem fim.
Se ficar aparente que a equipe de análise está se concentrando demais em uma parte
específica e não consegue avançar para o próximo passo, então é hora de dar um
passo atrás e tomar outra perspectiva sobre os objetivos que se pretende alcançar e
simplificar a análise. Para ser eficaz, o progresso da análise deve ser rápido e
prontamente visível aos membros da equipe de análise e partes interessadas. Um bom
facilitador pode apoiar a equipe a progredir caso o progresso esteja lento. Também é
crítico assegurar que o escopo da análise seja pequeno o suficiente para ser
gerenciável.
Foco do cliente
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
77
que decide entrar em contato.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
78
“Reengenharia é mudar a forma com que o trabalho é feito. Reengenharia é começar
novamente da estaca zero... É rejeitar os critérios convencionais e suposições recebidas
do passado... É inventar novas abordagens para a estrutura do processo que tolerem
pequena ou nenhuma semelhança com abordagens de situações anteriores.” (Michael
Hammer)
Para HAMMER as três filosofias do trabalho são: Reengenharia, Just in Time e Gerência
de Qualidade Total. Todas representam filosofias orientadas para os processos dentro
da organização.
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
✓ - Definir objetivos;
✓ - Analisar os processos existentes;
✓ - Inventar novas formas de trabalhar:
✓ - Implementar os novos processos.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
79
• Nível 5: O gerenciamento de processos e medição de desempenho estão
fundidos em um único elemento, em que a medição direciona o gerenciamento
e as estratégias com objetivos organizacionais conectados ao foco no cliente.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
80
• Nível 3 – Processos emulados: Os processos são emulados a partir da coexistência
de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior
refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a
possibilidade de efeitos indesejáveis.
• Nível 4 – Processos encenados: Os processos são realizados conforme os modelos
desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições
exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de
processo.
• Nível 5 – Processos interoperados: Os processos são executados e geridos além
das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições
como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.
@professorafernandabarboza youtube.com/@professorafernandabarboza
81