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cotovelo

O cotovelo é a articulação entre o braço e o antebraço,


na extremidade superior dos primatas (ou membro anterior dos
restantes vertebrados tetrápodes).

É uma articulação complexa,além de ser parecido com o dos


primatas, apesar de ligar apenas três ossos, o úmero à ulna e
ao rádio. A ligação do úmero à ulna (ou cúbito), na parte
posterior e externa do braço, funciona como uma dobradiça; a
ligação ao rádio , do lado interno, funciona como um pivot,
permitindo a rotação do antebraço.

É possível sentir os dois côndilos do úmero, embora o exterior


esteja coberto pelo músculo braquial. Na parte posterior média
do cotovelo, pode sentir-se o olécrano da ulna que limita a
hiperextensão desta articulação, se encontrando entre os dois
côndilos do úmero. Entre a olécrano e o côndilo medial do
úmero existe uma reentrância, o sulco do nervo ulnar, onde se
encontra alojado sem quase nenhuma proteção superficial
o nervo ulnar, que dá a sensação de choque quando percutido.

Na articulação umeroulnar (entre úmero e ulna) a flexão e


extensão do antebraço são os movimentos possíveis em cadeia
cinética aberta. A articulação radioulnar proximal e distal os
movimentos permitidos são a pronação e a supinação do
antebraço em cadeia cinética aberta.

No ser humano, as veias superficiais na curva do cotovelo são


conspícuas e formam um 'M', no qual as hastes direitas são
as veias radial e ulnar, enquanto que a haste oblíqua externa é
a veia média cefálica e a interna a veia média basílica.[1]

O eixo da articulação do cotovelo não se encontra perpendicular


ao corpo do úmero, estando levemente direcionada lateralmente
em relação ao eixo do corpo, tornando assim a articulação
umeroulnar do tipo dobradiça "frouxa". Formando o ângulo
cubital ou também chamado de ângulo de carregamento.

Na biomecânica essa angulação é chamada de valgo cubital, em


médias antropométricas esse ângulo varia em cerca de 15º,
sendo de 11º a 14º em homens e 13º a 16º nas mulheres. Em
mulheres a média tende a ser maior quando comparada aos
homens, o que é também observado em outras articulações do
corpo como na articulação coxofemural por exemplo.

Embora até o momento nenhuma função clara dessa


característica foi descrita em estudos, acredita-se que essa
angulação mantenha os objetos carregados pelas mãos afastadas
do corpo, bem como tornar vantajoso biomecanicamente o
movimento de levar alimentos da mão ate a boca.[2]

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