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ANATOMIA MUSCOESQUELÉTICA

Anatomia Funcional da Coluna Vertebral IV


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ANATOMIA FUNCIONAL DA COLUNA VERTEBRAL IV

RELEMBRANDO
As partes sobre anatomia funcional do corpo, parte muscoesquelética, nervosa, muscular
foram vistas anteriormente, e agora o foco será na cinesiologia.

Complexo articular do ombro

É complexo, porque trata de articulações verdadeiras ou anatômicas, e também em algu-


mas articulações funcionais – há uma específica que será importantíssima para os movi-
mentos de grande amplitude do complexo do ombro, chama-se articulação escapulotorácica
(situação funcional ou fisiológica). É necessário entender que, ao falar sobre a articulação
verdadeira ou anatômica, fala-se sobre ossos que estejam em contato com outros ossos; e
todas as articulações ligadas ao complexo articular do ombro possuem mobilidade, as quais
envolvem algumas articulações: esternoclavicular, acromioclavicular, glenoumeral – chama-
das de relações anatômicas ou verdadeiras.
Ao falar do complexo articular do ombro, refere-se ao complexo mais móvel do corpo
humano – possui maior mobilidade, sendo assim ela está mais propensa a sofrer alguns tipos
de lesões. A mobilidade e a estabilidade não estão relacionadas diretamente, pois, quanto
mais móvel é uma parte do corpo, pode ser mais instável, e vice-versa.
Sequência das aulas sobre Complexo articular do ombro: os ossos ligados ao com-
plexo, as articulações entre esses ossos, funções das estruturas ligamentares e uma análise
muscular.
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Componentes do complexo articular do ombro

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Legenda:
1. Osso esterno
2. Manúbrio esternal
3. Clavícula
4. Escápula
5. Úmero

Todos esses ossos estão unidos, articulam-se entre si, envolvem, aproximadamente,
vinte músculos para desenvolver a movimentação adequada para movimentos de grande
amplitude. Aqui se tem três articulações verdadeiras, que são as articulações ósseas, e três
articulações funcionais: escapulotorácica, acromiovascular e glenoumeral. A escapulotorá-
cica é a mais importante para questões de prova. A principal função desse complexo é colo-
car a mão em posições funcionais.

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Legenda:
1. Articulação esternoclavicular
2. Articulação acromioclavicular
3. Articulação glenoumeral

Articulação esternoclavicular: único osso do membro superior que se articula com o tórax,
com o tronco. A única que se fixa ao tronco.
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O apoio e a estabilização do ombro dependem essencialmente de músculos (estabiliza-


dores ativos) e ligamentos – chamados de estabilizadores passivos.

ATENÇÃO
As articulações são importantíssimas para o complexo do ombro por ter uma articulação
única do ombro com o tórax (esternoclavicular), pois são elas que sustentam e possibilitam
mobilidade a todo conjunto ósseo. Por exemplo: a clavícula realiza seis movimentos, para
cima e para baixo (leve), para frente e trás (contrai e retrai) e roda para frente e para trás
– rotação anterior e posterior. Trabalha através de três eixos.

Cíngulo Escapular Incompleto

As estruturas ósseas que englobam a articulação esternoclavicular são: esterno, claví-


cula, escápula e úmero – extremamente importantes.

Na figura 3, verifica-se que não há uma articulação entre as escápulas posteriormente,


pois é a inexistência dela que possibilita uma maior amplitude de movimento: cíngulo escapu-
lar incompleto.
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Diferentemente da cintura pélvica, que precisa de uma maior estabilidade, o peso de toda
a parte superior do corpo está sobre a parte pélvica, então esse cíngulo pélvico é totalmente
fechado e completo.
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Clavícula

Clavícula significa uma pequena chave, formato de um S. A importância do seu formato


20m está em possibilitar a passagem de outros sistemas importantíssimos ao corpo. Ao dividir a
clavícula na metade, há uma parte lateral e outra, medial. Esta apresenta uma convexidade
que é voltada para frente – antero, e para dentro – medial. Essa convexidade concede maior
liberdade de espaço para estruturas vasconervosas que passam por ela.
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Se a clavícula fosse reta, haveria uma compressão do plexo braquial, por isso ela avança
posteriormente para permitir uma livre passagem das transmissões nervosas. Há também
estruturas vasculares as quais passam pelo mesmo caminho:

Por conta do formato da clavícula, ela serve como um amortecedor de quedas sobre o
ombro, evitando lesões mais graves.
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Na parte lateral, apresenta-se de forma côncava, deixando livre a proeminência óssea da


escápula – processo coracoide (fixação de músculos (3) e ligamentos (4)).

Legenda:
1. Extremidade esternal
2. Extremidade Acromial

A clavícula apresenta uma extremidade voltada para dentro, extremidade esternal


(abaulada). A outra parte lateral é mais achatada – extremidade acromial, articula-se com
a escápula.
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Na posição anatômica, no sentido transversal, percebe-se que a clavícula está ligeira-


mente acima do plano horizontal ou transversal. O eixo que passa por ela é mais oblíquo o
qual possibilita a rotação da clavícula.
30m

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Fabrício Noronha.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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