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Biografia

Tutancâmon foi um dos faraós mais famosos no mundo inteiro, graças ao descobrimento de seu
sarcófago e tesouros em sua tumba em 1922.

Conhecido como o “Faraó Menino”, seu nome original, Tutankhaten, significa "Imagem viva de
Áton"

Nasceu em 1346 a.C e subiu ao trono aos nove anos de idade e governou pouco tempo, morreu
em 1327 a.C de maneira misteriosa.

Era filho do faraó Akhenaton IV e de sua tia, conforme resultados das análises genéticas
realizadas nas múmias encontradas próximas à tumba.

Segundo as inscrições, sua educação se iniciou aos quatro anos de idade. Aprendeu a ler,
escrever e tinha aulas de religião, aritmética, geometria e medicina imperial, casou-se com uma
princesa quatro anos mais velha que ele, chamada Ankesenamon (filha de Akenaton e Nefertiti)

Pelo casamento com Tutancâmon, seu irmão mais novo, seu nome mudou para Anquesenamon
que significa ("ela vive para Amon")

Seu reinado era orientado por sacerdotes egípcios que o influenciavam a implantar a crença
politeísta que Akenaton havia proibido.

Em relação a sua morte os raios-X de Tutancâmon mostram que os ossos de seu pescoço eram
fundidos, descartando a teoria de que ele teria morrido tomado um golpe em sua nuca. Segundo
o médico Todd Grey, isso poderia indicar uma síndrome chamada de Klippel-Feil. A
característica mais óbvia da desordem é a mobilidade do pescoço. No entanto, ela também pode
causar escoliose, anomalias renais, surdez e problemas respiratórios, levando o seu portador a
não conseguir se apoiar, o que em caso de queda, pode ser fatal.

Seu corpo e seus tesouros foram encontrados pelo egiptólogo Howard Carter em 1922, que após
quinze meses de escavações no Vale dos Reis ao Sul do Cairo, finalmente abriram a entrada da
tumba para dividir com a humanidade as imagens de uma magnífica coleção de vasos,
carruagens, tronos e joias. Tantos itens encontrados levaram 10 anos para serem removidos.
Grande parte está em exposição no Museu do Cairo.

Maldição
O mistério começou a ser instigado por conta de escavações e expedições arqueológicas. Em
1923, foi encontrado o corpo de um faraó em uma tumba, com mais de 3000 anos de
existência.

O faraó era o lendário Tutancamon. tendo também, uma inscrição egípcia prometendo que a
morte afligiria todos que viessem pertubar o sono do faraó. Mesmo com a ameaça implícita,
aquele e outros avisos, não pararam a forte cobiça dos saqueadores de tumba que violaram o
descanso de diversas múmias.

Howard Carter por volta de 1916, adentraram o local onde jazia o corpo do faraó. A
descoberta foi valiosa, porém houve a volta dos rumores sobre a maldição de Tutancamon. Na
primeira vez que descobrira uma escadaria do local, o canário de Carter foi comido por uma
cobra, o primeiro mau presságio.

Na mesma época em que a tumba foi descoberta, Lorde Carnavon, financiador da equipe de
Carter, um dos primeiros a conhecer o sarcófago. Teve uma ferida infecciosa provocada pela
picada de um mosquito, depois de dias, acabou falecendo. No dia em que falecera, o cachorro
do empresário foi vítima de um enfarte fulminante.

Arthur Mace, um dos integrantes da equipe de Carter, morreu repentinamente no mesmo


hotel em que Carnavon passou seus últimos dias. Joel Woolf, dono das primeiras fotos de
Tutancamon, e Richard Bethell, secretário de Carter, também faleceram em condições
inexplicáveis. Nessa mesma coincidência se juntaram a irmã e a mulher de Carnavon.

Por volta de 6 anos pós descoberta da múmia, trinta e cinco pessoas ligadas à situação,
morreram em condições misteriosas.

Cientistas levantaram a hipótese de que havia alguma substância tóxica no local, que fora
utilizada para que ninguém viesse a profanar aquela sala mortuária. Outras pessoas chegam a
afirmar que os egípcios tinham o conhecimento da energia atômica e teriam colocado urânio
nas tumbas.

Depois de décadas, a maldição perdeu o foco e as forças a respeito dos acontecimentos,


cessaram. E mesmo que a maioria das explicações científicas fossem possíveis, nunca houve
uma explicação satisfatória. Assim, o desconhecido ainda encobre esse episódio.

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