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Curso: Formação IG&T

MÃO DIREITA - Exercícios básicos

Existem, basicamente, três vertentes no que diz respeito à mecânica da


palhetada. A primeira consiste em centrar os movimentos no punho, ou
seja, o centro de apoio é o próprio punho. A segunda consiste em utilizar o
antebraço, onde o centro de gravidade se dará no cotovelo. A última
consiste em fazer movimentos circulares com os dedos. Caso você
observe os vídeos de seus guitarristas favoritos, perceberá que há tantas
maneiras bem sucedidas de palhetar, quanto o número de guitarristas
bem sucedidos! Lembre-se que a constituição física e os estilos são muito
variados, sendo assim, existem soluções diferentes para cada situação.

Tenha em mente que o tipo de música que você estiver tocando vai
determinar a sua postura de palheta, ou seja, você não vai tocar um
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“groove” de funk com o mesmo enfoque de palhetar um “fast run” do Paul


Gilbert .

De qualquer forma, seguem aqui algumas normas gerais:

1. Permaneça relaxado;

2. Pratique sempre a palhetada alternada (nunca repita a direção da


palhetada);

3. Algumas pessoas apoiam sua mão direita ou antebraço em algum lugar


para guiá-las, outras não. Se for utilizar o apoio, não o faça de maneira
desleixada. Encontre o local certo como a borda da ponte, por exemplo.
Experimente as diferentes posições de palhetar e perceba como estas vão
influenciar crucialmente o seu som. Ao palhetar perto da ponte você
obterá um som mais “brilhante”; já o ataque próximo da escala lhe dará
um som mais encorpado, a exemplo de Frank Zappa, cujo estilo peculiar
de tocar sobre a escala da guitarra lhe dava um som bem encorpado,
apesar de perder um pouco da sua definição;

4. A forma com que você ataca a corda é muito importante, podendo ser
um ataque bem frontal (perpendicular) ou angular;

5. Seja econômico com os movimentos de suas mãos. Quanto menores os


movimentos, maior a velocidade e precisão;

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6. Você não tem de segurar a palheta com muita força entre seus dedos:
somente uma leve pressão para deixá-la fixa é o suficiente;

7. Palhetas muito finas geralmente não são muito boas para palhetadas
rápidas. Elas não voltam à sua forma plana rápido o suficiente depois que
uma corda é palhetada. Essas palhetas mais finas (de 0.15 a 1.0)
normalmente são usadas para sons acústicos e mais despojados, dando-
lhes uma sonoridade mais “brilhante”.
As palhetas mais grossas (de 1.0 a 3.0) dão uma sonoridade grave e
encorpada. Devido à sua firmeza, são ideais para técnica e velocidade.
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