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Ouro Preto - MG
Fevereiro, 2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
A PEÇA E SUAS ADAPTAÇÕES CONTEMPORÂNEAS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Dessa forma, foram exigidas novas soluções cênicas que não apartassem o
emissor e o receptor na relação ator-espectador — uma vez que estes permeiam e
se identificam na mesma conjuntura em que a peça se insere —, priorizando, ora
por recursos técnicos de iluminação, de sonoplastia e de orientação espacial dentro
da caixa cênica, ora por recursos de prosa e de expressão, o enfoque desses
corpos atuantes e participantes através de um cenário ponderado e
intencionalmente minimalista — permitindo a ambivalência e a multifuncionalidade
dos elementos usados em palco.
Quanto à experiência subjetiva ante a encenação da peça de Macbeth 22, foi
possível depreender que se tratava de uma ambientação em uma espacialidade
contida, mas bem aproveitada, com uma iluminação que seguia sempre os passos
da protagonista ou de suas ações. A peça fora contada pelos dois atores
supracitados — que eventualmente assumiam as personas dos demais
personagens da peça original, em uma espécie de solilóquio de identidades
fragmentadas e intertravadas —, estando Maurílio Rosa na mesa de som, cuidando
da parte sonora — mas que também teve sua participação em momentos
específicos —, e Mariana Muniz narrando a peça, usando algumas citações atuais,
principalmente concernentes ao governo, e relacionando o ano em que se passa a
peça parafraseada com o ano em que estamos. Quebrando a quarta parede e
garantindo a aproximação com a realidade do público, a atriz utilizava de recursos
metalinguísticos em seu próprio texto ao inserir resumos assim que concluía uma
parte da história, conferindo um maior entendimento aos espectadores das ações
frenéticas que se passavam ali.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SHAKESPEARE, William. Macbeth. 1. ed. São Paulo: Principis, 2021. 128 p. ISBN
9786555522099.