Aula06 2024

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Departamento de Engenharia Civil
DEC 4060 – INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS

NUMÉRICOS
AULA 06 – INTRODUÇÃO AO METODO DOS
ELEMENTOS FINITOS
ELEMENTO DE VIGA : Deslocamentos
PROF. DR. CARLOS HUMBERTO MARTINS
2024
´ PRIMEIRO CONTATO COM

MEF
3
Evolução no
número de
trabalhos
publicados (MEF)
4
QUANDO E POR QUE USAR O MEF
5
PREMISSAS BÁSICAS DO MÉTODO
6
EXEMPLO DE ANÁLISE USANDO MEF
7
VANTAGENS DO MEF
PRINCIPAIS PACOTES COMPUTACIONAIS QUE USAM MEF
➢ ABAQUS
➢ ANSYS
➢ SOLID WORKS
➢ SAP
➢ COMSUL
➢ DIANA
➢ ADINA
➢ ATENA
➢ TQS 9
SOFTWARE ABAQUS
10
Exemplos de Estruturas
analisadas no Abaqus
11
Exemplos de Estruturas analisadas no Abaqus

Abaqus
12
INTRODUÇAO TÉORICA AO MEF
➢ O Método dos Elementos Finitos surgiu como uma nova

possibilidade para resolver problemas da teoria da
elasticidade e superando os métodos das diferenças finitas,
Rayleigh-Ritz e Galerkin
➢ Foi verificado anteriormente que para estes métodos para

melhorar a precisão dos resultados é preciso muitas vezes
considerar sempre funções polinomiais de grau superior, o que
torna o cálculo muito trabalhoso ou, em certos casos, até
infactível.
13

➢ O MEF é baseado no Método de Rayleigh-Ritz e prevê a
divisão do domínio de integração, contínuo, em um número
finito de pequenas regiões denominadas elementos finitos,
tornando o meio contínuo em discreto.
14

➢ A divisão do domínio do problema se dá o nome de MALHA DE ELEMENTOS
FINITOS
➢ Nos pontos de intersecção das linhas da malha dá-se o nome de NÓS
➢ No método dos elementos finitos ao invés de buscar uma solução admissível
que satisfação as condições de contorno para todo o domínio, no MEF as
funções são definidas e admissíveis no domínio de cada ELEMENTO FINITO.
➢ Desta forma para cada elemento finito i, é montado um funcional ∏i que
somado aos demais elementos finitos, formam o funcional ∏ para todo o
domínio da estrutura a ser analisada.
15
ENERGIA DE DEFORMAÇÃO PARA VIGAS CONTÍNUAS

➢ Todos os cálculos que serão realizados irão servir de base para
determinarmos a Energia de Deformação de cada elemento finito em quem
uma viga contínua será dividida.
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24
ENERGIA DE DEFORMAÇÃO PARA VIGAS CONTÍNUAS
25
Exemplo 1
Com o intuito de deixar a aula

mais dinâmica vamos aprender
o método por meio de uma viga
muito conhecida
26
27
28
29
30
UTILIZANDO A FORMA MATRICIAL
31
32
OBSERVAÇÕES INICIAIS
➢ Dessa forma encontramos os valores dos deslocamentos na

extremidade da viga.
➢ Observe que utilizamos o Método da Mínima Energia
Potencial Total de uma forma geral onde as incógnitas foram
os deslocamentos de cada extremidade da viga.
➢ Esse valores coincidem com os valores dados por tabelas de
linha elástica de vigas, onde considera-se somente a parcela
devido a Energia de Deformação por Flexão.
➢ Mais adiante veremos que a Matriz deduzida na expressão 2.21
é a chamada Matriz de Rigidez de um elemento finito de viga
devido somente a Flexão, e sempre será a mesma, 33
independente do tipo de carregamento.

Exemplo 2
34
35
36
37
➢ Observe que mesmo alterando o tipo de carregamento na viga, a

matriz de rigidez do elemento finito de viga é o mesmo obtida
anteriormente.
➢ O que foi alterado foi o vetor de cargas nodais. 38
39
MATRIZ DE RIGIDEZ E VETOR DE CARGAS NODAIS EQUIVALENTES

PARA VIGAS CONTÍNUAS
40
CONVENÇÃO DO SENTIDO POSITIVO DAS COORDENADAS :

DESLOCAMENTOS VERTICAIS v i e vj e ROTAÇÕES v’i e v’j
41
42
43
44
45
MATRIZ DE RIGIDEZ, VETOR DE CARGAS NODAIS EQUIVALENTES e

VETOR DOS PARÂMETROS NODAIS PARA VIGAS CONTÍNUAS
= =
46
MATRIZ DE RIGIDEZ E VETOR DE CARGAS NODAIS EQUIVALENTES

PARA VIGAS CONTÍNUAS
CONSIDERANDO DOIS ELEMENTOS FINITOS : i e j
47
48
+ 49
= 50
51
52
53
54
EXEMPLO NUMÉRICO
Utilizando o MEF, encontrar o valor da flecha para a viga engastada com
comprimento de 4 m. Utilizar a discretização com 2 elementos finitos. Considerar
que o material da viga possui módulo de elasticidade E= 30 GPa, momento de
inércia I= 28.800 cm4, carga concentrada na extremidade P = 12 kN, carga
uniformemente distribuída p= 8 kN/m e que a constante de mola ke é igual a 200
kN/m. A título de comparação calcule o deslocamento na extremidade da viga
sem a mola
➢ Vetor de esforços nodais do Elemento Finito 1

➢ Devido ao carregamento uniformemente distribuído
➢ Os valores desses esforços nodais (já calculados) podem ser obtidos
também pelos esforços de engastamento perfeito da Teoria das Estruturas
Esforços de engastamento perfeito são nas barras
56
Porém necessito desses esforços nos

nós do elemento finito (ação e reação)
Dessa forma ajustando a convenção de

sinais dos parâmetros nodais
57

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EXEMPLO DE ANÁLISE USANDO MEF

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➢ O Método dos Elementos Finitos surgiu como uma nova

➢ Foi verificado anteriormente que para estes métodos para

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ENERGIA DE DEFORMAÇÃO PARA VIGAS CONTÍNUAS

ENERGIA DE DEFORMAÇÃO PARA VIGAS CONTÍNUAS

Com o intuito de deixar a aula

UTILIZANDO A FORMA MATRICIAL

➢ Dessa forma encontramos os valores dos deslocamentos na

independente do tipo de carregamento.

➢ Observe que mesmo alterando o tipo de carregamento na viga, a

MATRIZ DE RIGIDEZ E VETOR DE CARGAS NODAIS EQUIVALENTES

CONVENÇÃO DO SENTIDO POSITIVO DAS COORDENADAS :

MATRIZ DE RIGIDEZ, VETOR DE CARGAS NODAIS EQUIVALENTES e

MATRIZ DE RIGIDEZ E VETOR DE CARGAS NODAIS EQUIVALENTES

➢ Vetor de esforços nodais do Elemento Finito 1

Esforços de engastamento perfeito são nas barras

Porém necessito desses esforços nos

Dessa forma ajustando a convenção de

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