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Plano de Proteção de RPPN
Plano de Proteção de RPPN
FUNDAÇÃO FLORESTAL
JOSÉ AMARAL WAGNER NETO
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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE PROTEÇÃO DE RPPN
Sumário
APRESENTAÇÃO 7
I. CAPA 8
II. APRESENTAÇÃO 8
V. PLANEJAMENTO DA PROTEÇÃO 15
VI. CUSTOS 19
TELEFONES ÚTEIS 20
ANEXO 24
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RPPN FOZ DO AGUAPEÍ
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE PROTEÇÃO DE RPPN
APRESENTAÇÃO
Este roteiro¹ possui a finalidade de orientar proprietários e gestores de RPPN na elaboração do Plano de
Proteção da unidade de conservação. Previsto no SNUC (Lei Federal Nº 9.985/2000) esse planejamento
deve ser entendido e utilizado como uma ferramenta de gestão da RPPN.
Do Plano de Proteção
O Plano de Proteção tem como objetivo identificar as áreas críticas/frágeis da unidade de conservação e
definir estratégias e ações necessárias à prevenção, controle e mitigação (atenuação, minimização) das a-
meaças, pressões e riscos que possam causar danos, tanto aos atributos naturais protegidos pela unidade,
como à segurança de funcionários e visitantes.
Deve ser um documento dinâmico, com revisões periódicas e, quando da elaboração do Plano de Manejo
da unidade, deve ser incorporado com as devidas revisões.
Deverá conter, no mínimo, quatro partes:
• Informações gerais sobre a RPPN e seu proprietário.
• Diagnóstico dos riscos, pressões e ameaças sobre a RPPN.
• Planejamento da Proteção, no qual serão definidas e descritas as ações e estratégias a serem
adotadas e recursos necessários.
• Apêndice contendo lista de contatos importantes (exemplos: Fundação Florestal, CETESB, Poli-
cia Ambiental, Corpo de Bombeiros, Delegacia de Polícia, Pronto Socorro e Hospital, entre ou-
tros mais próximos).
¹ Este roteiro é resultado da produção coletiva dos técnicos da Fundação Florestal e dos participantes do II Curso de Capacitação de Gestores de
RPPN, realizado no PESM Núcleo Picínguaba nos dias 6 e 7 de dezembro de 2010 e outros colaboradores.
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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE PROTEÇÃO DE RPPN
Lembre-se que:
Mesmo que os recursos sejam escassos, o planejamento deve ser feito e as ações implementadas à medida
que forem capitalizados os recursos necessários para tal. É provável que o próprio documento “Plano de
Proteção” se transforme num importante instrumento para essa captação.
As especificidades locais para a criação de rotinas de proteção e de diferentes estratégias devem ser consi-
deradas. Por exemplo: uma RPPN numa região de cavernas com possibilidade de inundação ou de ocorrên-
cia de trombas d’água, deve propor medidas que vão desde a instalação de placas sinalizadoras até normas
para impedimento de acesso nas épocas de risco, plantões e equipe capacitada para resgate de pessoas
perdidas ou acidentadas, entre outras.
I. CAPA
Contendo título - PLANO DE PROTEÇÃO DA RPPN (NOME) -, nome do Proprietário, local e data.
II. APRESENTAÇÃO
Breve apresentação da RPPN, seu proprietário e o desafio para a proteção da Unidade.
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DO PROPRIETÁRIO E DO IMÓVEL
Proprietário:
CPF/CNPJ:
Endereço correspondência:
Complemento: CEP:
Bairro: Município:
Telefone: Celular:
Home Page:
E-mail:
Representante (nome, email e telefone):
Nome do Imóvel:
Área: Município:
Nº matrícula:
Cartório de Registro de Imóveis:
Reserva Legal(RL)Averbada: ( )Não ( )Sim. Área:
A RL sobrepõe a RPPN: ( ) Não ( ) Sim
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DA RPPN E DO GESTOR
Nome da RPPN:
Município(s) abrangido(s):
Área:
Endereço da RPPN: (endereço de acesso à RPPN, não de correspondência)
Complemento: CEP:
Bairro: Município:
Reconhecimento pela:
CPF: RG:
Telefone: Celular:
E-mail:
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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE PROTEÇÃO DE RPPN
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A para Ameaças: atividades que têm probabilidade de ocorrer e causar impacto negativo na unidade, em
geral provenientes do entorno. Exemplos: invasão por espécies exóticas (brachiária ou pinus no entorno),
risco de fogo, atividades minerárias, entre outros.
Para melhor entendimento e localização das ameaças, é importante indicar no croqui ou planta qual o uso
da terra nas áreas limítrofes da RPPN. Exemplo: pasto, cultivo de cana de açúcar, área natural, rodovia, en-
tre outros.
Para fins de apresentação no plano de proteção, denominaremos o croqui ou planta elaborado de “mapa do
diagnóstico”.
Lembre-se que:
Caso a RPPN possua em seu interior algum patrimônio histórico ou arqueológico, ou ainda área frágil ou
especial para a biodiversidade (ocorrência de espécies endêmicas, ninhais, por exemplo) é necessário indi-
cá-las no croqui ou planta e mantê-las intangíveis (sem acesso ao público) até que seja elaborado o plano
de manejo.
Se disponível e a critério do proprietário, poderão ser incluídas no Plano, informações sobre a biodiversida-
de, atrativos naturais, listas de espécies e fotos, e as medidas que serão adotadas para a sua proteção.
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EXEMPLO
P1
da área vizinha dos animais, recuperação da área
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V. PLANEJAMENTO DA PROTEÇÃO
O planejamento deve incluir informações sobre a equipe de proteção (disponível e/ou necessária), bem co-
mo as ações e estratégias já realizadas e aquelas a serem adotadas com os respectivos recursos (alocados
e/ou necessários).
Sugere-se organizar as ações e estratégias em três blocos:
• Rotina, medidas preventivas e relacionadas aos riscos, pressões e ameaças identificados
• Medidas emergenciais ou de contingência (no caso de fogo, flagrantes, invasões, acidentes com
funcionários ou visitantes, fauna)
• Ações de divulgação e interação socioambiental com população do entorno (exemplos: educação
ambiental, contratação de serviços, parceria para indicação de hospedagem e alimentação)
Lembre-se que:
As intervenções planejadas para a proteção da Unidade, quando implicarem em supressão de vegetação ou
intervenção em áreas de preservação permanente, requerem prévio licenciamento (exemplos: realização de
aceiros, manutenção de trilhas). A CETESB, Agência mais próxima, deverá ser consultada (ver endereços
úteis).
Equipe de Proteção
No quadro a seguir, apresentar a equipe de proteção da RPPN. Caso o profissional cumpra outras funções
na RPPN, essa informação deverá constar no espaço “função”, mencionando-se todas aquelas que o profis-
sional realiza.
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Nome: Função:
Telefone: Celular:
Nome: Função:
Telefone: Celular:
...
Caso a RPPN não possua equipe, essa informação deverá ser explicitada, bem como o motivo de não a
possuir (Ex.: não é necessária, ou o proprietário não dispõe de recursos). Nesse caso, deverá constar a
perspectiva de ter uma equipe (contratação, parceria, outra forma), custo estimado e prazo; e as medidas
paliativas que serão adotadas até lá.
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Para todos os itens, indicar as necessidades (recursos humanos, equipamentos e infra-estrutura), se possí-
vel, dimensionando recursos financeiros necessários.
Medidas preventivas
Controle e sinalização das áreas limítrofes: gerais e sob pressão (sinalização, guarita e/ou cancela, implan-
tação de cercas e aceiros, outras).
Controle e sinalização das áreas frágeis, de risco e sob ameaça: sinalização, implantação de estruturas e
equipamentos de segurança (trilhas, poços, mirantes), definição de normas, agenda sazonal e/ou horários
especiais com vista a controlar ou limitar acesso à áreas de riscos, sinalização de restrição de acesso e sis-
tema de fiscalização das áreas frágeis.
Estruturação e capacitação de equipe para as ações emergenciais: Relacionar as pessoas envolvidas, fun-
ções, contatos, lista dos EPIs e demais equipamentos e sua localização
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Divulgação da RPPN
Descrever as ações realizadas ou planejadas para da divulgação da RPPN na região.
Lembre-se que:
Uma medida fundamental é estabelecer contato pessoal com instituições de apoio à proteção da região, fa-
zendo-se conhecer (proprietário e área), com vistas a facilitar o contato em situações de emergência.
Interação Socioambiental
- Relação com proprietários e moradores das áreas limítrofes
Fornecer informações relevantes acerca da relação entre a RPPN e vizinhos, e qual a prática adotada para
o envolvimento dessa vizinhança no cotidiano da gestão da RPPN (exemplos: vizinhos estão articulados pa-
ra ações comuns – proprietários, outras UCs; funcionários e monitores contratados provêm da comunidade/
bairro; restaurantes e hospedagens do entorno são indicados para visitantes; moradores são contratados
para atendimento em eventos; brigadas de incêndio vizinhas; outros).
As atividades de educação ambiental desenvolvidas no interior da RPPN e destinadas à população do entor-
no (moradores e escolas) deverão ser relacionadas no item específico.
- Relação com os parceiros
Informar sobre a parceria estabelecida (ou não) com órgãos públicos vinculados à proteção (Polícia Ambien-
tal; Corpo de Bombeiros; Delegacia de Polícia Civil; Ministério Público; CBRN; CETESB).
Relacionar outros parceiros existentes e potenciais e os objetivos da parceria estabelecida (exemplos: UCs
do entorno e/ou da região; Prefeituras; ONGs locais; Universidades; outros órgãos públicos).
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- Educação ambiental
Descrever (sucintamente) as atividades realizadas que o proprietário julga produzir resultados no aumento
da proteção da área. Lembre-se que as atividades de educação ambiental deverão ser aprofundadas no pla-
no de uso público ou de manejo.
VI. CUSTOS
As atividades e ações realizadas e/ou previstas no plano de proteção deverão ser, sempre que possível, re-
gistradas e organizadas em uma planilha, com seus respectivos custos. É interessante, se possível, elaborar
um cronograma físico-financeiro nesse item. Isso ajudará na captação de recursos para a proteção da
RPPN.
Responsável
1 – Equipe Equipe R$
Encargos, Uniformes, Outros...
2 - Capacitação R$
3 – Sinalização e Divulgação R$
4 - Serviços R$
5 - Materiais R$
R$
TOTAL R$
OBS: Os componentes descritos na coluna da esquerda são apenas alguns exemplos
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TELEFONES ÚTEIS
CETESB
Av. Professor Frederico Hermann Junior, 345 - Alto de Pinheiros - São Paulo CEP 05459-900
TELS: (11) 3133-3000 FAX: (11) 3133-3402 Site: www.cetesb.sp.gov.br
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ANEXO
Legenda: R (risco) = áreas ou situações de risco aos funcionários e visitantes na RPPN e entorno; P (pressão)= dano na RPPN; A (ameaça)
= atividade no entorno que pode vir a causar dano na RPPN
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