Aula 3

Os altos e baixos da cura

 A CAMINHO DO EU

Os altos e baixos da cura

Ideias-chave da aula:

A cura, não apenas fisicamente, mas holisticamente, não é uma jornada em linha reta. Tem altos e
baixos. De cada vez que vamos para baixo, aprendemos muito e podemos voltar para cima. Todos
os sentimentos desconfortáveis, ansiedade, medo, culpa, vergonha, desânimo, apenas existem
porque o teu corpo, a tua mente subconsciente e a tua alma te estão a tentar chamar a tua
atenção.

Durante a tua jornada de cura, pode haver dias em que te sentes mesmo em baixo. Nessas alturas,
temos a escolha de fugir por meio de atividades como comer em excesso ou passar muito tempo
nas redes sociais, ou podemos praticar ficar presentes e mais cientes de nós.

Já que tudo é energia, quando investimos a energia para curar feridas do nosso passado e
aprendemos a ser alguém que é autoconsciente, o universo começa a responder e apoia o nosso
novo eu. Começamos a sentir que merecemos uma vida melhor e que tudo começa a apoiar-nos.

Então, escolhe ser presente, confia que esta é apenas outra fase na tua jornada de cura. Mantém-
te amoroso contigo, tal como te manténs amoroso com alguém de quem gostas. Quando não nos
cuidamos e amamos, apenas estamos a confirmar que não merecemos amor. Vibramos nessa
frequência e continuamos a criar situação que nos provam isso.

Também precisamos de estar cientes de que não podemos mudar quem está à nossa volta. Em
vez disso, temos de ser um exemplo de mudança para eles. Demonstra-lhes o amor, apoio e
carinho que merecem e deixa que saibam que acreditas neles. Lembra-te que há uma diferença
entre cuidar e alguém e carregar alguém.

Somos seres complexos e é por isso que é importante observarmo-nos de uma maneira holística
e isto significa ter em consideração todos os diferentes aspetos e versões de nós. A nossa mente
subconsciente, corpo e alma falam connosco de maneiras diferentes em alturas diferentes, por
isso, precisamos de estar presentes, cientes e de ser pacientes. Muito frequentemente, há um
sentimento à superfície, mas quando te focas nele, percebes que, por baixo dele, há uma emoção
diferente.

Aprende a reconhecer a linguagem do teu corpo, alma e mente.

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Este exercício é baseado na meditação guiada da terceira aula, que começa no minuto 15. Em
baixo, estão as instruções escritas retiradas dessa meditação:

Permite que os teus olhos fechem. Respira fundo algumas vezes, sentindo cada inspiração e cada
expiração. Imagina que cada expiração está a levar embora quaisquer preocupações e tensões.

Começa a relaxar o teu corpo. Imagina que cada inspiração te traz mais paz e que uma linda
sensação de calma se espalha por todo o teu ser.

Imagina a tua vida perfeita. Como seria? Como gostarias de viver? Com quem partilharias a tua
vida? Como te sentirias cada manhã ao acordar? Permite-te explorar.

Observa o que se passa dentro de ti. Observa a tua mente. O que te diz a tua mente? Apoia-te? Ou
não? Como te estás a sentir? Como é que o teu corpo se está a sentir?

O que consegues sentir? Observa seja o que for que surja para ti. Observa os teus pensamentos,
sentimentos ou sensações do corpo quando te imaginas a viver a vida dos teus sonhos.

Estando ainda conectado com o teu corpo, com a tua respiração, sentimentos e pensamentos, abre
suavemente os olhos e escreve o que te surgiu:

Que crenças que te apoiam surgiram?

Quais são os sentimentos que emergiram?

Que sensações do corpo emergiram?

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O que te impede de viver a vida dos teus sonhos?

Deixa, simplesmente, as respostas surgirem e ficarem no papel. Agora, fecha de novo os olhos.
Respira fundo.
Permite que a tua mente vagueie e te leve de novo a uma dessas possibilidades do teu future, em
que vives essa vida dos teus sonhos e permite-te estar nessa cena do teu futuro da vida dos teus
sonhos.

Permite-te abrir o teu coração e sentir realmente como é viver uma vida plena de amor, abundância,
felicidade e alegria. Imagina estar lá. Permite que a tua alma te mostre o que é possível para ti.

Há uma pontes que vai de onde estás agora na tua vida até à vida dos teus sonhos. E tu podes
atravessar essa ponte.

Sem pensar ou analisar, escreve o que te surgiu durante esta meditação:

O que estavas a sentir?

No que estavas a pensar?

Como reagiu o teu corpo?

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