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PRÁTICAS ECONÔMICAS

PBL 3 – Política Cambial e seus Efeitos nas Empresas Brasileiras

Aluna: Vanessa Ferreira Vieira

A Política Cambial refere-se às ações governamentais relacionadas à taxa de


cambio e é responsável por influenciar as operações de empresas em
mercados internacionais. Os regimes cambiais são três, sendo eles: cambio
fixo (em que o Governo estipula um preço fixo para a moeda nacional em
relação às demais moedas), câmbio flutuante (o qual é baseado em oferta e
demanda) e, por fim, banda cambial (onde a moeda pode flutuar, contudo, fica
restrita a um limite superior e um limite inferior). O Brasil adota um regime de
câmbio flutuante, permitindo que as taxas se ajustem conforme a oferta e a
demanda. O Banco Central do Brasil (Bacen) intervém ocasionalmente para
evitar volatilidades excessivas. Essas intervenções podem incluir leilões de
contratos de swap cambial e venda ou compra direta de moeda no mercado.

CEMIG:

A Cemig, atuante no setor de energia, tem sido impactada pelas variações


cambiais devido à sua participação em projetos internacionais e ao comércio
de energia no mercado global. Flutuações nas taxas de câmbio podem afetar
custos de importação de equipamentos, dívidas em moeda estrangeira e
receias provenientes de exportação de energia. Alguns dos impactos
financeiros sofridos pela empresa foram desvalorização da moeda e
endividamento em moeda estrangeira. E as estratégias adotadas pela Cemig
foram hedge cambial, diversificação geográfica e de receitas e, monitoramento
constante.
Primeiramente, a Cemig sofreu impactos financeiros como, a desvalorização do
real que pode aumentar os custos de importação de equipamentos e serviços,
impactando os custos operacionais da Cemig. Além disso, a empresa pode ter
dívidas em moeda estrangeira, e a variação cambial pode influenciar o custo
real dessas dívidas.
Outrossim, é imprescindível destacar que a Cemig pode implementar
estratégias de hedge cambial para proteger-se contra as variações cambiais.
Isso pode envolver a utilização de contratos de derivativos para fixar as taxas
de câmbio em níveis predeterminados. Ademais, a empresa pode buscar
diversificar suas operações e fontes de receitas geograficamente, reduzindo
sua exposição a uma única moeda ou região. E, também, a Cemig deve manter
um monitoramento constante das condições cambiais, ajustando suas
estratégias conforme necessário para se adaptar a mudanças no cenário
econômico global.
Em suma, o estudo de caso da Cemig destaca a importância de uma
abordagem estratégica em relação às variações cambiais. A empresa
implementou medidas proativas, como hedge cambial e diversificação, para
mitigar os riscos associados à volatilidade cambial. Em um ambiente
globalizado, empresas como a Cemig reconhecem a necessidade de
adaptação e implementação de estratégias robustas para enfrentar os desafios
impostos pela política cambial e as flutuações nas taxas de câmbio.

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