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Cristina Terra
Classicação dos regimes cambiais Que regime cambial escolher?
Roteiro
Outline
Objetivos do governo:
1 manter pleno emprego,
2 manter o balanço de pagamentos equilibrado e
3 manter estabilidade de preços.
Quando há um desequilíbrio no balanço de pagamentos, há dois tipos de
políticas possíveis: políticas de desvio de despesa e políticas de redução
de despesa.
Uma variação cambial é uma política de desvio de despesa, pois atua no
preço relativo, enquanto, uma política scal contracionista é uma política
de redução de despesa.
Quanto maior o tamanho relativo do setor de comercializáveis na
economia, maior será a pressão inacionária provocada pela
desvalorização cambial.
Quanto menor o tamanho relativo do setor de bens comercializáveis,
maior a recessão decorrente do uso da política scal para equilíbriar o
balanço de pagamentos.
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pagamentos .
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Quando um grupo de países adota uma moeda comum, eles devem seguir
a mesma política monetária. A questão que se coloca é se o benefício
gerado em se ter uma moeda comum suplanta o custo de ter que seguir
uma polítca monetária também comum.
Ao adotar uma moeda comum, os países se expõe a diculdades
relevantes para ajustar o balanço de pagamentos, visto que o trabalho
que outrora era feito pela taxa de câmbio agora é feito pela variação de
preços. Os preços, entretanto, não são, em geral, exíveis. Na verdade,
eles são particularmente rígidos à queda. Tipicamente, preços só caem às
custas de recessão e desemprego.
Podemos dizer que quanto menor a correlação entre os choques reais das
economias, menor é a chance delas constituírem uma zona monetária
ótima.
Outro fator importante na determinação da conveniência de uma moeda
única é o grau de mobilidade de fatores de produção entre as regiões:
uma maior mobilidade de fatores facilita o ajuste a choques reais.
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Preferências do governo
Inação de equilíbrio
ki
: tentativa do governo de provocar uma inação surpresa
θi
para diminuir o desemprego médio da economia. Essa seria a
parte `ineciente' da inação.
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União monetária
Dilema entre inação e desemprego
União monetária
Dilema entre inação e desemprego
União monetária
Resumo
1 Volume de comércio;
2 Correlação entre os choques reais;
3 Flexibilidade de preços e salários;
4 Grau de mobilidade dos fatores de produção;
5 Marcos institucionais e regulatorios claros, que garanta ganhos
de cooperação.
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Mecanismos alternativos
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Dolarização nanceira
Consequências
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O regime cambial deve ser avaliado não apenas pelos benefícios que
gera durante a sua vigência, mas também pela sua sustentabilidade
e as consequências quando ele não pode ser mantido.
O impacto do endividamento externo privado é diferente do
endividamento externo publico.
Um alto endividamento externo do setor privado gera fragilidades
que podem culminar em forte queda no nível doméstico de atividada
com resposta a uma desvalorização cambial.
Quando o endividamento externo é público, por outro lado, a crise
cambial provoca uma deterioração das nanças públicas, alterando a
restrição intertemporal de recursos do governo, que buscará meios
de aumentar a sua arrecadação.
Esse é o pano de fundo de grande parte do que foi vivenciado por
Argentina, Brasil e México na década de 1980.
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Crise europeia
A experiência europeia nos anos 2010 nos mostra uma nova versão
da experiência latino americana ocorrida trinta anos antes.
Existe na Zona do Euro uma grande discrepância tanto econômica
quanto institucional entre os países que compõem o bloco. Isso
explicava, em grande parte, a diferença de rendimento entre títulos
gregos e alemães.
Após a instituição do euro, expectativas de desvalorização cambial e
risco cambial deixaram de existir. As diferenças de taxas de juros
entre os países integrantes da zona do euro reetiriam, portanto,
apenas seu risco soberano.
Houve rápida convergência dos juros pagos por economias
periféricas em relação a taxa paga pela Alemanha. Isso, juntamente
com a elevada liquidez global, fez com que muitos países elevassem
rapidamente seu endividamento.
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Crise europeia
Crise europeia