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MISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COMPLEXO ESCOLAR POLITÉCNICO GIRASSOL
TURMA: EM10CM
CLASSE: 10ª
TURNO: MANHÃ
SALA nº15
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INTERGRANTES DO GRUPO
Jilnar Adelino 17
Jocel Branco (Líder) 18
Renato do Nascimento 30
Rómulo Maurício 31
Rosa Bamana 32
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ÍNDICE
1- INTRODUÇÃO;
2- HISTÓRIA;
3- O físico dinamarquês Hans Christian Oersted;
4- Werner Siemens;
5- Funcionamento;
6- O funcionamento do motor eléctrico;
7- Tipos de motores;
8- Exemplos de máquinas;
9- Estator;
10- Bobinagem;
11- Placa de identificação;
12- Conclusão;
13- Dedicatória;
14- Bibliografia;
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INTRODUÇÃO
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DESENVOLVIMENTO
HISTÓRIA
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O físico dinamarquês Hans Christian Oersted, ao fazer experiências com
correntes eléctricas, verificou em 1820 que a agulha magnética de uma
bússola era desviada de sua posição norte-sul quando esta passava perto de
um condutor no qual circulava corrente eléctrica. Esta observação permitiu
a Oersted reconhecer a íntima ligação entre o magnetismo e a electricidade,
dando assim, o primeiro passo para em direcção ao desenvolvimento do
motor eléctrico.
Jacobi trabalhou a maior parte de sua vida na Rússia. Efetuou trabalhos fundamentais para o
progresso da eletrotipografia, motores elétricos e
telegrafia com fio.
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Somente em 1886 Siemens construiu um gerador sem a utilização de íman
permanente, provando que a tensão necessária para o magnetismo poderia
ser retirado do próprio enrolamento do rotor, isto é, que a máquina podia se
autoexcitar. O primeiro dínamo de Werner Siemens possuía uma potência
de aproximadamente 30 watts e uma rotação de 1 200 rpm. A máquina de
Siemens não funcionava somente como um gerador de electricidade, mas
também podia operar como um motor, desde que se aplicasse aos seus
bornes uma corrente contínua.
A nova máquina de corrente contínua apresentava vantagens em relação à
máquina a vapor, a roda d’água e à força animal. Entretanto, o alto custo de
fabricação e a sua vulnerabilidade em serviço (por causa do comutador)
marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigira sua atenção para o
desenvolvimento de um motor eléctrico mais barato, mais robusto e de
menor custo de manutenção. Entre os pesquisadores preocupados com esta
ideia, destacam-se o jugoslavo Nikola Tesla, o italiano Galileo Ferraris e o
russo Mikhail Dolivo-Dobrovolski. Os esforços não se restringiram
somente ao aperfeiçoamento do motor de corrente contínua, mas também
se cogitou de sistemas de corrente alternada, cujas vantagens já eram
conhecidas em 1881.La Jamais Contente, automóvel elétrico equipado com
dois motores, projetado por Camille Jenatzy (18681913). Foi o primeiro
automóvel a superar a velocidade de 100
km/h (Paris, 29 de abril de 1899).
Em 1885, o engenheiro electrotécnico
Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases.
Ferraris, apesar de ter inventado o motor
de campo girante, concluiu
erroneamente que os motores construídos segundo este princípio poderiam,
no máximo, obter um rendimento de 50% em relação a potência
consumida. E Tesla apresentou, em 1887, um pequeno protótipo de motor
de indução bifásico com rotor em curto-circuito. Também esse motor
apresentou rendimento insatisfatório, mas impressionou de tal modo a
firma norte-americana Westinghouse, que esta lhe pagou um milhão de
dólares pelo privilégio da patente, além de se comprometer ao pagamento
de um dólar para cada HP que viesse a produzir no futuro.
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A tarefa reversa, aquela de converter o movimento mecânico na energia
elétrica, é realizada por um gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os
dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de
construção. Os motores de tração usados em locomotivas executam
frequentemente ambas as tarefas se a locomotiva for equipada com os
freios dinâmicos. Normalmente também esta aplicação se dá a caminhões
fora de estrada, chamados eletro diesel.
Funcionamento
A maioria de motores eléctricos trabalha pela interação entre campos
electromagnéticos, mas existem motores baseados em outros fenômenos
electromecânicos, tais como forças eletrostáticas. O princípio fundamental
em que os motores eletromagnéticos são baseados é que há uma força
mecânica em todo o fio quando está conduzindo corrente elétrica imersa
em um campo magnético. A força é descrita pela lei da força de Lorentz e é
perpendicular ao fio e ao campo magnético. Em um motor giratório, há um
elemento girando, o rotor. O rotor gira porque os fios e o campo magnético
são arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha
central do rotor.
A maioria de motores magnéticos são giratórios, mas existem também os
tipos lineares. Em um motor giratório, a parte giratória (geralmente no
interior) é chamada de rotor, e a parte estacionária é chamada de estator. O
motor é constituído de eletroímans ou ímans permanentes, que são
posicionados no material ferromagnético que constitui o corpo do rotor, e
geralmente bobinas de cobre são enroladas e adequadamente dispostas em
volta do material ferromagnético que constitui o estator.
Motores elétricos
Os motores de corrente contínua, ou motores DC, precisam de uma fonte de
corrente contínua, neste caso pode ser necessário utilizar um circuito
retificador para converter a corrente alternada, corrente fornecida pela
concessionária de energia elétrica, para corrente contínua. Podem funcionar
com velocidades ajustáveis entre amplos limites e se prestam a controles de
grande flexibilidade e precisão. Por isso seu uso é restrito a casos especiais
em que estas exigências compensam o custo muito mais alto da instalação,
ou no caso da alimentação usada ser contínua, como no caso das pilhas em
dispositivos eletrônicos.
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O funcionamento do motor eléctrico parte do princípio do
electromagnetismo: os condutores situados num campo magnético e
atravessados por correntes elétricas sofrem a ação de uma força mecânica –
ou eletroímans exercem forças de atração ou repulsão sobre outros
materiais magnéticos.
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Isto é uma pequena amostra da enorme quantidade de motores elétricos que
existem. Um estudo profundo seria necessário para conhecer todos eles.
Quem trabalha na indústria sabe que o motor elétrico é um equipamento
vital para o funcionamento de sistemas rotativos. Podemos dizer que ele é o
coração de uma máquina.
Seja na linha de montagem ou equipamentos auxiliares, ele está presente
em diversos setores de uma empresa.
Por exemplo:
Furadeiras,
Tornos mecânicos,
Compressores,
Esteiras transportadoras,
Agitadores e Misturadores,
Talhas elétricas,
Além disso, podemos encontrá-lo também em nosso dia a dia. Elevador,
geladeira, máquina de lavar, são alguns exemplos de onde o motor elétrico
está presente.
Dada a importância deste equipamento em sistemas de transmissão
mecânica, vamos apresentar os principais tipos de motores elétricos e
alguns dos seus componentes.
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Estator
É a parte de um motor ou gerador elétrico que se mantém fixa à carcaça,
com a função de conduzir o fluxo magnético para transformar a energia
cinética do induzido.Seja em máquinas síncronas ou assíncronas, é no
estator que é formado um campo magnético capaz de induzir uma corrente
no rotor.
Rotor
É tudo que gira em torno de seu próprio eixo produzindo movimentos de
rotação.Qualquer máquina rotativa, como turbinas, compressores,
redutores, entre outros, possui eixos rotativos apoiados em mancais de
deslizamento, rolamento ou magnéticos.
Carcaça
É o componente estrutural do motor, alojando, suportando e protegendo sua
parte magnética ativa, confeccionada em liga especial de alumínio injetado
sob pressão ou em ferro fundido cinzento, proporcionando rigidez ao motor
e baixos níveis de vibração.
Tampas
São elementos de união do conjunto que servem de apoio aos rolamentos.
Essas tampas atuam como caixas de mancais, fabricadas em alumínio
injetado sob pressão ou em ferro fundido, garantindo ao motor alta
resistência mecânica.
Ventilador ou Ventoinha
Essa parte foi projetada para obter um sistema de ventilação forçada, onde
o motor tenha o máximo de resfriamento possível, associado a um nível de
ruído reduzido, podendo ser de polipropileno ou de alumínio não faiscante.
Eixo
Ele é responsável por transmitir a potência mecânica desenvolvida pelo
motor. Assim, é tratado termicamente para evitar problemas como
empenamento e fadiga. Seus eixos podem suportar esforços radiais e axiais.
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Bobinagem
Todos os fios utilizados nos enrolamentos dos motores são de cobre,
isolados por um verniz à base de poliéster.Os isolantes do estator podem
ser de classe de isolação B (130 graus Celsius [°C], F (155°C) ou H
(180°C).
Caixa de ligação
Sua principal função é servir de alojamento dos cabos de alimentação,
fortalecendo o ambiente externo e de um possível contato físico
acidental.Sendo assim, a caixa de ligação pode ser de chapa de aço ou de
alumínio, injetado sob pressão, permitindo um deslocamento a cada 90°
para facilitar a montagem.
Placas de Bornes
Para uma perfeita ligação dos motores, as placas de bornes são
confeccionadas em material auto extinguível não higroscópico, resistente à
corrente de fuga e de alta rigidez dielétrica.
Mancais
Elemento mecânico de fundamental importância para os motores, tanto na
fase construtiva como na operação.A função do mancal é apoiar os
elementos móveis internos do motor e auxiliar a transmissão do movimento
com o menor atrito possível. Por isso é fundamental manter os limites de
folgas entre estator e rotor pré-determinados em função do elemento de
ligação magnética (gap de ar). Os mancais de rolamento podem ser
lubrificados com graxa, enquanto a lubrificação dos mancais de
deslizamento utiliza óleo.
Passador de fios
Utilizado para assegurar uma perfeita vedação entre a caixa de ligação e o
ambiente externo.
Chaveta
Foi projetada para garantir a perfeita fixação do cubo do elemento de carga
ao eixo do motor. É confeccionada em aço SAE 1045. Olhal de
suspensãoTem por finalidade facilitar a movimentação, transporte e
instalação.Sua instalação é realizada nos motores conforme o tipo de
carcaça, podendo ser fixo ou de aço forjado, rosqueado na própria carcaça.
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Placa de identificação
É o elemento mais rápido utilizado para coleta das principais informações
para a instalação e manutenção adequada.
Aterramento
Os motores possuem terminais para aterramento localizados no interior da
caixa de ligação, confeccionados em latão e assegurando um perfeito
contato elétrico.
Agora que você já sabe tudo sobre a composição do motor, é hora de
entender qual o melhor método para a manutenção dele.
No mundo atual, repleto de tecnologias e constantes inovações, fica até
difícil imaginar a vida longe dos motores elétricos e todas as facilidades
que eles trouxeram, do dia a dia doméstico às indústrias. Mas se hoje tudo
isso parece tão simples como ter um liquidificador, saiba que atingir esse
estágio foi um processo lento e gradativo.
Levou quase três séculos entre os primeiros estudos, pesquisas e invenções
até o surgimento dos motores elétricos, propriamente, em 1886. A
descoberta é atribuída ao cientista alemão Werner Siemens, inventor do
primeiro gerador de corrente contínua auto induzido.
Qual é a importância de um motor elétrico?
Os motores elétricos são importantes para os processos industriais. Seu uso
se dá, por exemplo, em ventiladores, bombas hidráulicas e compressores de
ar, com o propósito de converter a energia elétrica em mecânica. Não é
exagero dizer que eles são responsáveis por movimentar a indústria.
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CONCLUSÃO
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DEDICATÓRIA
Nós dedicamos esse trabalho aos nossos pais, que deram-nos muito
apoio e incentivaram-nos a realizar-lo. Aradecer primeiramente a deus
por ter nos permitido acordar mais uma vez , agradecer o estimado
professor que nos ensina, educa-nos, cuida de nós, e dizer que sem ele
não seria possível realizar esse trabalho, muito obrigado querido professor
nós te amamos.
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BIBLIOGRAFIA
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