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DIRETORIA DE APOIO OPERACIONAL

CENTRO INTEGRADO DE INFORMAÇÕES DE DEFESA SOCIAL

BOLETIM TÉCNICO Nº 02 / 2016 – DAOp/Cinds.

BELO HORIZONTE, 22 DE JANEIRO DE 2016.

PARA CONHECIMENTO E ORIENTAÇÃO DAS UNIDADES, QUANTO AOS


REGISTROS DE EVENTOS E ATIVIDADES OPERACIONAIS.

Padroniza o correto preenchimento do REDS, RAT e BOS, no


âmbito da Polícia Militar de Minas Gerais.

BELO HORIZONTE
2016
GOVERNADOR DO ESTADO
Fernando Damata Pimentel

COMANDANTE-GERAL DA PMMG
Coronel PM Marco Antônio Badaró Bianchini

CHEFE DO ESTADO-MAIOR
Coronel PM Marco Antônio Bicalho

SUBCHEFE DO ESTADO-MAIOR
Coronel PM André Agostinho Leão de Oliveira

DIRETOR DE APOIO OPERACIONAL DA PMMG


Cel PM Winston Coelho Costa

CENTRO INTEGRADO DE INFORMAÇÕES DE DEFESA SOCIAL


Ten Cel PM Daniel Garcia Alves

REDAÇÃO:
1º Ten PM Gilmar Rosa
1º Ten PM Wagner Luiz Gomes Ramalho de Barros
2º Sgt PM Leonardo Martins Miranda
3º Sgt PM Anderson Daniel de O. Alves

COLABORAÇÃO:
Ten Cel PM José Antônio Mendes
Cb PM Tiago Souza Rodrigues Silva
Cb PM Danielle Sueli Ventura

CORREÇÃO GRAMATICAL
Cb PM Paulo Tiego G. de Oliveira

REVISÃO
Cap PM Fernando Henrique dos Santos

REVISÃO FINAL
Ten Cel PM Daniel Garcia Alves
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................4
2 CONTEXTUALIZAÇÃO ....................................................................................................................................4
3 DIRETRIZ INTEGRADA DE AÇÕES E OPERAÇÕES DO SISTEMA DE DEFESA SOCIAL DE
MINAS GERAIS (DIAO) .........................................................................................................................................6
4 REDS – REGISTRO DE EVENTO DE DEFESA SOCIAL ..........................................................................7
4.1 Aspectos Importantes do REDS e atendimento ao cidadão ......................................................................7
4.2 Orientações para o preenchimento do REDS em lesão corporal, vias de fato/agressão, encontro de
cadáver, homicídio tentado ou consumado, roubo, extorsão, furto simples e qualificado. ........................10
4.2.1 Natureza Principal da Ocorrência .............................................................................................................10
4.2.2 Tentado ou Consumado .............................................................................................................................11
4.2.3 Alvo do evento ..............................................................................................................................................12
4.2.4 Descrição do lugar .......................................................................................................................................12
4.2.5 Procedimentos a serem adotados nos registros de ocorrências de vias de fato, lesão corporal e
homicídio tentado...................................................................................................................................................13
4.2.5.1 Ocorrências de lesão corporal e homicídio tentado ............................................................................13
4.2.5.2 Ocorrências de Vias de fato/agressão ..................................................................................................15
4.2.6 Procedimentos a serem adotados nos registros de ocorrências de roubo e extorsão .....................15
4.2.7 Procedimentos a serem adotados nos registros de ocorrências de encontro de cadáver...............15
4.2.8 Orientações...................................................................................................................................................16
4.3 Da responsabilidade do militar em redigir REDS, RAT e BOS ................................................................17
4.3.1 Relatório de Atividades e Boletim de Ocorrência Simplificado .............................................................17
4.3.2 Principal Diferença do RAT X BOS ...........................................................................................................18
4.3.3 Do tipo textual...............................................................................................................................................19
4.4 Associação de Ocorrências ...........................................................................................................................19
4.5 Peculiaridades dos crimes militares .............................................................................................................21
4.6 Do registro de visita tranquilizadora realizada pela Patrulha de Prevenção a violência doméstica
(PVD) .......................................................................................................................................................................21
4.7 Da integração de registro entre os sistemas CAD e REDS .....................................................................22
4.8 Do encerramento de REDS ...........................................................................................................................22
4.9 REDS pendente de recibo eletrônico ...........................................................................................................24
4.10 REDS pendente de recibo manual .............................................................................................................24
4.11 Da informação relativa a orientação sexual, identidade de gênero e nome social.............................27
4.12 Correção de Coordenadas nos Registros de Eventos de Defesa Social – REDS .............................33
REFERÊNCIAS......................................................................................................................................................34
ANEXO ÚNICO: Naturezas RAT/BOS e tipo de documento a ser produzido .......................................35
BOLETIM TÉCNICO Nº 02 / 2016 – DAOp/Cinds.

Padroniza o correto preenchimento do REDS,


RAT e BOS, no âmbito da Polícia Militar de
Minas Gerais.

1 INTRODUÇÃO

O presente Boletim Técnico tem como objetivo principal orientar e conscientizar os


policiais militares, sobre a necessidade de preencher corretamente o Registro de Evento de
Defesa Social, o Relatório de Atividade e o Boletim de Ocorrência Simplificado,
especificamente, quanto aos erros recorrentes detectados, na auditoria do sistema, para que
possamos extrair dados consistentes e confiáveis, que irão subsidiar as análises estatísticas
sobre a defesa social.

2 CONTEXTUALIZAÇÃO

No ano de 2005 iniciou-se a implantação do módulo de Registro de Eventos de Defesa


Social (REDS), para lançamento dos registros de eventos de Defesa Social. No ano de 2014,
iniciou-se a implantação do Relatório de Atividades (RAT) e o Boletim de Ocorrência
Simplificado (BOS), em todo o Estado de Minas Gerais.

O Sistema Integrado de Defesa Social (SIDS), instituído através do Decreto Estadual n°


43.778/04, foi definido como um sistema modular e integrado que permite a gestão das
informações de ocorrências relacionadas à Defesa Social e composto, em sua estrutura
operacional, pelo Centro Integrado de Atendimento e Despacho (CIAD) e pelo Centro Integrado
de Informações de Defesa Social (Cinds), ambos compostos pela Polícia Militar de Minas
Gerais, Polícia Civil de Minas Gerais e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (PMMG,
PCMG e CBMMG, respectivamente).

O Decreto colocou como objetivo do SIDS, ainda, a criação de uma base de dados única
e integrada para lançamento dos registros referentes à Defesa Social no Estado, cujos
lançamentos seriam feitos no módulo do REDS, desenvolvido para essa finalidade.

Em 2008, o Cinds teve sua estrutura organizacional estabelecida e data para início do
funcionamento, no mesmo ano, sendo o responsável pela produção de estatísticas criminais.

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É através do REDS, que se leva à autoridade judiciária a "notitia criminis", além de se
prestar a outros órgãos, públicos ou particulares, informações importantes. É também um
precioso instrumento de resguardo da legalidade em que se estribou a ação e/ou operação.

O modelo de gestão operacional por resultados na PMMG é norteado pela


regionalização ou setorização das atividades de polícia ostensiva, valorização das unidades
básicas de policiamento, das UEOp que possuem responsabilidade territorial e emprego das
Unidades de Recobrimento e Especializadas, como potencializadoras das UEOp de área da
capital e do interior do Estado. Sobre tudo, no acompanhamento da evolução da violência,
criminalidade e características socioeconômicas dos municípios, com o uso do
geoprocessamento e indicadores estatísticos de Segurança Pública, conforme consta na
Diretriz para Produção de Serviços de Segurança Pública nº 3.01.01/2010 (DGEOp).

O profissional de Segurança Pública, que lida diuturnamente no combate à


criminalidade, pela própria natureza das funções que exerce, deve estar altamente preparado,
sendo necessário que busque constantemente o aperfeiçoamento de seus conhecimentos,
através da pesquisa, estudos, autorreflexão e aproveitamento da experiência de outros
integrantes da Corporação.

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3 DIRETRIZ INTEGRADA DE AÇÕES E OPERAÇÕES DO SISTEMA DE DEFESA
SOCIAL DE MINAS GERAIS (DIAO)

A Diretriz Integrada de Ações e Operações do Sistema de Defesa Social (DIAO), tem por
finalidade estabelecer a padronização da metodologia de trabalho e o emprego da ação
operacional integrada entre as Polícias Estaduais, Corpo de Bombeiros Militar, Sistema
Prisional ou Subsecretaria de Administração Prisional e Sistema Socioeducativo ou
Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas, visando aumentar a capacidade de
resposta, com a otimização e o ordenamento de estratégias prévias que envolvam as
mencionadas instituições, além de disciplinar e harmonizar o emprego dos recursos
disponíveis.

Para o correto preenchimento do REDS e melhor compreensão do fluxo de atendimento


de ocorrências, é necessário que o policial militar seja conhecedor das definições, conceitos e
procedimentos operacionais relacionados ao crime, contravenções penais, atos infracionais,
prisão em flagrante, bem como das principais naturezas que constam na DIAO.

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4 REDS – REGISTRO DE EVENTO DE DEFESA SOCIAL

O atendimento a um evento de Defesa Social é composto de etapas importantes que


devem ser realizadas com responsabilidade, eficiência e eficácia, a fim de garantir a qualidade
dos dados registrados.

Para compreensão do fluxo das informações relativas aos eventos de Defesa Social,
deve-se ter em mente que as ocorrências policiais iniciam com a geração da chamada, por
meio do atendimento telefônico do 190, ou quando o solicitante se desloca até uma Unidade
Policial ou quando o policial militar atua por iniciativa, todos, através do sistema CAD, CAD
Web ou pelo Sistema COPOM (Unidades que ainda não dispõem do sistema CAD) e
encerram-se com o recebimento virtual do REDS, quando este assume o status “encerrado e
recebido”.

4.1 Aspectos Importantes do REDS e atendimento ao cidadão


Todo atendimento ao cidadão, deve pautar-se, sobretudo, pela atenção e educação ao
solicitante, através de um trabalho onde o cidadão se sinta protegido e tranquilo para narrar o
fato com riqueza de detalhes que possam contribuir para o registro do fato com fidelidade.

Neste mesmo propósito a DPSSP nº 3.01.01/10-CG (DGEOp), atesta que:

A atitude de excelência é trabalhar de forma ágil, persistente,


responsável, entusiasmada e comprometida, garantindo que as ações
da PMMG tenham o máximo de efetividade possível, gerando maiores
benefícios para a sociedade mineira. (MINAS GERAIS, 2010).

Nesse sentido, atendo-se as constantes reclamações dos diversos cidadãos, em relação


ao mau atendimento, vários documentos foram elaborados e divulgados contendo orientações
acerca do bom atendimento ao solicitante, como é o caso do Memorando nº 30.012.3/14-
EMPM, que versa sobre orientações referentes à conduta operacional diante da solicitação de
registro de ocorrências. Nele está destacado que o cidadão ao solicitar o registro de
ocorrências nas unidades policiais militares, têm sido orientados a procurar outro local (unidade
ou órgão) para o registro do fato, causando insatisfação e por conseguinte gerando
reclamações de mau atendimento. Neste mesmo documento, a chefia do Estado-Maior orienta
que se realize o devido atendimento ao cidadão, conforme preconiza a DIAO, fazendo o
registro do fato, sempre que o caso exigir, sem repassar tal providência a outro órgão ou
unidade.

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O errôneo ato de transferir para terceiros a responsabilidade de adotar providências,
infelizmente, ainda vem ocorrendo amiúde. Fato mais notório, em relação à “Delegacia Virtual”
do Estado de Minas Gerais, que foi implantada no mês de abril de 2014, cuja finalidade é
disponibilizar aos cidadãos, a opção de fazer os registros de ocorrências em meio eletrônico,
mas que tem sido orientada aos cidadãos para fins diversos.

O Estado-Maior da Polícia Militar de Minas Gerais, editou o Memorando nº 30.217.2/14-


EMPM, de 20 de maio de 2014a, contendo orientações sobre a “Delegacia Virtual”, que é uma
nova opção para o registro de ocorrências (via internet) para o cidadão, não alterando os
procedimentos operacionais da PMMG, previstos na DIAO, especialmente em relação ao
atendimento de ocorrências que são objeto de registros pela nova modalidade, principalmente,
por não excluir a possibilidade de que seja feito o registro pessoalmente, como sempre
ocorreu, pois basta o desejo do cidadão em querer o registro de ocorrência naquele momento.

Além disso, a “Delegacia virtual” disponibiliza ao cidadão o registro de 06 (seis) tipos de


eventos, quais sejam:

 Acidente de trânsito sem vítima,


 Perda de documentos,
 Desaparecimento de pessoa,
 Localização de desaparecido,
 Localização de desconhecido e
 Dano simples.

Para o registro de qualquer destes eventos, na “Delegacia Virtual”, o fato deverá


enquadrar-se em regras próprias e específicas para cada um e caso o fato não se enquadre
nestas regras, só poderá ser registrado nas Unidades de Polícia. Citando caso análogo, para
registrar um acidente de trânsito sem vítima, por meio dessa ferramenta, a regra é a seguinte:

a) Máximo de até 05 (cinco) veículos envolvidos, incluindo o do solicitante; acidente de


avarias simples; que o evento tenha ocorrido no prazo máximo de até 30 dias; não pode haver
veículos oficiais envolvidos.

b) Acidentes de trânsito com vítimas ou de natureza complexa que possam caracterizar


grande monta não podem, nem devem ser registrados pela “Delegacia Virtual”, face a
necessidade de realização de perícia. Caso o solicitante do registro não possua dados dos
outros veículos envolvidos (por ter evadido do local sem prestar esclarecimentos ou

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informações para o registro da ocorrência, por exemplo) é necessário que o registro seja
efetuado presencialmente em uma Unidade Policial.

Outro fato que gera descontentamento ao cidadão é o registro de ocorrência pretérita,


na qual o cidadão busca registrar dias, meses ou, até mesmo, anos após o fato ter ocorrido. Na
DIAO de 1994 era costumeiro o policial direcionar o cidadão a uma delegacia de Polícia Civil
para o registro da ocorrência. Contudo, com a integração dos órgãos de Segurança Pública e o
advento da DIAO 2010, a ação a ser adotada é registrar (independentemente de ser imediata
ou pretérita). Esse registro deve ser feito pelo órgão público que “primeiro for demandado pelo
cidadão”, não importando se PM ou PC, uma vez que o sistema informatizado utilizado por
ambas é o mesmo (REDS).

Vale destacar, no entanto, que não há prazo definido para que o cidadão procure o
órgão público competente no intuito de efetuar registro de ocorrência pretérita e, dessa forma,
mesmo que o lapso temporal entre o evento e seu respectivo registro seja grande, este deve
ocorrer, ficando a cargo daquele cidadão que o noticiou a responsabilidade pela veracidade
dos fatos a serem inseridos no REDS pela autoridade policial (civil ou militar).

Preocupado e atento ás necessidades da sociedade, o EMPM editou o memorando nº


30012.3/14 – EMPM, de 10 de janeiro de 2014, onde solicita aos senhores Diretores,
Comandantes e Chefes, que orientem o efetivo, nos diversos níveis, para que realizem o
devido atendimento ao cidadão, conforme preconiza a Diretriz Integrada de Ações e Operações
do Sistema de Defesa Social de Minas Gerais (DIAO), fazendo o registro do fato sempre que o
caso exigir, sem repassar tal providência a outro órgão ou unidade.

A Diretriz 3.02.03/2011–CG, que regula a prestação do serviço Polícia e Família,


ressalta a atenção especial que deve ser dispensada à vítima, de forma rápida, personalizada e
que vá ao encontro do pleito. Esse atendimento deve, ainda, ser executado com educação e
cortesia, relevando o serviço prestado pela Polícia Militar.

O Plano de Emprego Operacional de 2013, alusivo ao enfrentamento da criminalidade


violenta e contra o patrimônio, também preceitua que o foco da ação da PM vislumbre não só o
agente do crime, mas o cidadão de bem, buscando a resolução do problema de forma a se
envidar especial atenção ao solicitante diante da necessidade que o momento exige.

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4.2 Orientações para o preenchimento do REDS em lesão corporal, vias de fato/agressão,
encontro de cadáver, homicídio tentado ou consumado, roubo, extorsão, furto simples e
qualificado.
A classificação e codificação de ocorrências é procedimento importante que deve ser
seguido pelo policial militar quando faz o lançamento de um REDS, pois a partir dele dar-se-á
início a toda a persecução criminal.

4.2.1 Natureza Principal da Ocorrência

O policial militar deve ser, exaustivamente, treinado na identificação da infração penal e


sua correspondente classificação e codificação na DIAO, pois ele tem autonomia para definir
qual a melhor classificação/codificação da DIAO para a ocorrência policial sob sua
responsabilidade, cabendo a autoridade de polícia judiciária os tramites legais posteriores.

Em relação a definição da natureza a ser utilizada no REDS, cabe ressaltar que em


todos os casos a natureza principal deve ser aquela típica de polícia, que seja coerente com o
fato concreto. Embora o policial militar tenha autonomia para definir a natureza, ele está
fazendo de forma equivocada, pois, conforme constatado em auditorias e informações da
PM2, vários crimes graves, estão tendo as investigações prejudicadas, e o motivo é a
interpretação equivocada da natureza dos delitos durante a elaboração dos Registros de
Eventos de Defesa Social (Reds) confeccionados. A título de exemplo, tentativa de homicídio
estão sendo registrados como lesão corporal ou disparo de arma de fogo, o que minimiza a
gravidade.

Conforme foi divulgado no Boletim Técnico nº 01, no ítem 3.1, Para caracterizar a lesão
corporal é necessário que esteja configurada a alteração física, mesmo que apenas temporária.
Sensações como desconforto ou dor física não são consideradas como formas de lesão
corporal. É necessário entender que lesão é o resultado de atentado bem sucedido à
integridade corporal ou psíquica do ser humano, sem a intenção de matar.

Na tentativa de homicídio, o resultado não ocorre por circunstâncias alheias à vontade


do agente, por outro lado, o crime de lesão corporal é definido como qualquer dano ocasionado
por alguém, sem a intenção de matar, a integridade física ou a saúde (fisiológica ou mental) de
outrem. Ou seja, é completamente diferente do entendimento da tentativa de homicídio, onde

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existe a intenção de matar. O relator da ocorrência durante o registro deverá atentar pelas
informações preliminares colhidas no local e nas circunstâncias observadas no cometimento do
delito.

Sob o advento da Resolução Conjunta nº. 03, de 31 de agosto de 2004, a natureza


principal destina-se a classificar e a codificar as ocorrências perante a vigência de diplomas
legais (exceção feita aos grupos de natureza preventiva ou administrativa, como o A00.000,
W00.000, Y00.000, dentre outros). Dessa forma, é estabelecida uma similitude entre a
codificação da ocorrência e o artigo tipificador de uma conduta antijurídica.

Quando houver mais de um delito ou fato na mesma ocorrência, a natureza principal


será, na maioria dos casos, o fato mais grave. Exemplo que foge à regra é o latrocínio, em que
se registra um roubo, com o grau da lesão da vítima fatal. De acordo com a complexidade do
evento, o sistema REDS também possibilita ao usuário a inserção de uma natureza secundária,
terciária e quaternária. Em casos onde há mais de quatro naturezas identificadas, o relator
deverá transcrever no histórico as condutas com potencial ofensivo menor, sem abdicar da
classificação pela gravidade do ato.

É importante ressaltar que, apesar das quatro naturezas mais graves constarem
preenchidas no campo “Natureza”, o relator não está desobrigado a mencioná-las no histórico
da ocorrência. Mesmo porque, se houver essa omissão, a coesão descritiva e cronológica da
notícia-crime ficaria seriamente comprometida.

Em relação ao evento de violência doméstica, o policial militar deverá utilizar uma


codificação que indique o caso concreto, ou seja, se a mulher alegar que foi agredida, utilizar a
natureza “B 08.021”; se ela foi ameaçada, utilizar a natureza “B 01.147” e no campo natureza
secundária, utilizar “U 33.004 – violência doméstica”, a fim de alimentar o banco de dados.

Sempre que houver dúvida quanto a natureza a ser utilizada no REDS, o policial militar
deverá solicitar apoio ao seu Coordenador de Turno, o COPOM/CICOp e/ou a Sala de
Operações da Unidade (SOU).

4.2.2 Tentado ou Consumado

Nos casos caracterizados como infração penal/ato infracional este campo deverá ser
preenchido obrigatoriamente. O relator deverá atentar-se para que a informação seja
coerente com o fato, uma vez que esta é uma informação que estará disponível no banco de
dados do Sistema de Defesa Social. Exemplo: Ao ser confeccionado o registro de tentativa de

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homicídio, verifica-se que a pessoa foi atendida no hospital e permaneceu internada, mas na
ocorrência policial foi caracterizado como homicídio consumado, o que é um erro crasso.

4.2.3 Alvo do evento

O alvo do evento, para fins de referência, destina-se a especificar o ser ou o objeto


recebedor da ação. Ademais, trata-se de um campo de preenchimento que deve ser
cuidadosamente observado, haja vista que poderá ocorrer o registro equivocado de furto de
veículo, ao invés de arrombamento de veículo. Verbi gratia, caso a natureza principal seja
furto, devido a subtração de objetos no interior de veículo, na tabela “Alvo do Evento”, deverá
ser utilizada a opção “Bens/valores” em interior de veículo.

4.2.4 Descrição do lugar

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Trata-se de um campo que destina-se a identificar o local onde efetivamente ocorreu o
evento. Muitas vezes, esse tipo de informação é trazido, equivocadamente, para o campo “Alvo
do Evento”. Outro fato que prejudica a análise de dados é que, em vários casos, os militares
têm preenchido incorretamente este campo com a opção “via de acesso pública”, quando na
verdade existe a possibilidade de selecionar um campo mais adequado.

4.2.5 Procedimentos a serem adotados nos registros de ocorrências de vias de fato, lesão
corporal e homicídio tentado.

Apesar da possibilidade de dificuldade na identificação da natureza exata do delito em


relação a fatos que, em tese, podem ser: vias de fato, lesão corporal e homicídio tentado, cada
um deles apresenta características inconfundíveis para sua materialização. A caracterização do
delito no REDS é feita pelo correto preenchimento dos campos: “Natureza principal, alvo do
evento, grau da lesão e meio utilizado”.

O valor ignorado e/ou inserido de forma equivocada, em qualquer desses campos,


provoca prejuízo na avaliação de materialidade do delito, além de interferir na qualidade dos
dados estatísticos e na compreensão do fenômeno criminal.

As informações parametrizadas devem, obrigatoriamente, quando presentes, ser


inseridas em campo próprio, mesmo que no histórico seja necessário sua descrição para
compreensão do fato.

4.2.5.1 Ocorrências de lesão corporal e homicídio tentado

Quando do registro de ocorrências referentes a delitos de lesão corporal e homicídio


tentado, verificar-se-á o seguinte:

a) O agente desse delito é sempre uma pessoa e trata-se de crime comum;

b) Compreender que lesão corporal é o resultado de atentado bem sucedido à


integridade corporal ou psíquica do ser humano, sem a intenção de matar;

c) Ofensa à integridade física pode dizer respeito à debilitação da saúde como um todo
ou do funcionamento de algum órgão ou sistema do corpo humano, inclusive se o resultado for
o agravamento de circunstância previamente existente;

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d) Qualquer alteração anatômica, desde tatuagens a amputações, passando por todas
as alterações físicas provocadas pela ação ou omissão maliciosa de outrem, que pode ter
utilizado meios diretos ou indiretos para gerar o dano;

e) Para caracterizar a lesão corporal é necessário que esteja configurada a alteração


física, mesmo que apenas temporária. Sensações como desconforto ou dor física não são
consideradas como formas de lesão corporal;

f) Pode ser cometido por qualquer pessoa e qualquer pessoa pode ser vítima;

g) Admite-se a tentativa por se tratar de crime material e plurisubsistente, ou seja, pode


ser realizado através de vários atos;

h) A lesão corporal não deve ser confundida com a tentativa de homicídio, uma vez que
nesta há a intenção de matar e naquela há a intenção apenas de ofender a integridade física
ou a saúde da vítima, ou seja, de ferir, machucar, lesionar;

i) O registro deve ser elaborado com a fiel observância aos dados colhidos no local da
ocorrência, primando sempre pelas características que determinam a intenção ou não do
agente, sem preocupação com interpretações posteriores.

Nos registros das ocorrências de Homicídio Consumado o relator deverá observar que a
vítima de um homicídio só poderá ser uma pessoa, e que, no caso, o grau da lesão somente
poderá ser fatal, não podendo ser confundido com o caráter de exterioridade da lesão (leve,
grave ou não aparente).

Nos registros das ocorrências de Homicídio Tentado e Lesão corporal, é mister entender
que a vítima de homicídio tentado ou de lesão corporal só poderá recair sobre uma pessoa e a
variável que diferencia um do outro, resume basicamente na intenção e nas circunstâncias que
impede o resultado consumado do delito. Na tentativa de homicídio o resultado não ocorre por
circunstâncias alheias à vontade do agente.

Por outro lado, o crime de lesão corporal é definido como qualquer dano ocasionado por
alguém, a integridade física ou a saúde (fisiológica ou mental) de outrem, sem a intenção de
matar. Ou seja, é completamente diferente do entendimento do homicídio tentado, onde existe
a intenção de matar. O relator da ocorrência durante o registro deverá atentar pelas
informações preliminares colhidas no local e nas circunstâncias observadas no cometimento do
delito.

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4.2.5.2 Ocorrências de Vias de fato/agressão

Quando do registro de ocorrências referente ao delito de Vias de fato/agressão, verificar-


se-á o seguinte:

a) Trata-se de infração penal que busca ofender a incolumidade física, consubstanciada


em atos de ataque ou violência contra pessoa, desde que não caracterizem lesões corporais;

b) Vias de fato são todos os atos de provocação exercitados materialmente sobre ou


contra a pessoa. Por isso, servem de exemplos: empurrões, sacudir, rasgar-lhes as roupas,
puxar cabelo, arremessar-lhes objetos, arrancar-lhes parte do vestuário. Enfim, toda a prática
de ato agressivo, dirigido a alguém que não venha ferir a integridade física ou a saúde da
vítima.

4.2.6 Procedimentos a serem adotados nos registros de ocorrências de roubo e extorsão

Deve-se observar a afinidade existente entre os dois delitos para que seja diferenciado e
preenchido corretamente o campo “Alvo do Evento”. A diferença da ação criminosa, está na
forma como o objeto ou produto resultante do crime é obtido pelo agente. Na extorsão, a
vítima, é constrangida mediante violência ou grave ameaça, para auferir vantagem econômica.
No roubo, o agente pratica violência ou grave ameaça, para subtraír coisa móvel da vítima.

4.2.7 Procedimentos a serem adotados nos registros de ocorrências de encontro de cadáver

Os dados inseridos no REDS são a principal fonte de alimentação do Armazém de


Dados, utilizados para pesquisas e estudos do fenômeno da criminalidade. Por sua vez, os
dados estatísticos obtidos em pesquisa no Armazém nos mostram que os números de
ocorrências descritas como encontro de cadáver têm aumentado significativamente. De acordo
com a DIAO, a ocorrência de “Encontro de Cadáver/Feto”, consiste no encontro de cadáver,
quando não há evidência de crime. Se houver qualquer sinal de violência, excluída a
possibilidade de suicídio, a ocorrência será codificada como homicídio”.

Todos os militares deverão cumprir fielmente as recomendações contidas na DIAO,


observar as características peculiares para o registro de encontro de cadáver, além de buscar
informações complementares junto aos peritos criminais presentes, quando possível, a fim de
reduzir os equívocos.

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4.2.8 Orientações

Ao fazer o registro do evento, o policial militar deverá observar a coerência entre as


informações apuradas, as características de materialização do delito e a seleção, no REDS,
dos campos Natureza, Complemento da Natureza e Meio Utilizado.

a) No campo Natureza

Sugere-se que o usuário consulte a DIAO, para melhor definição do campo, através do
link localizado no lado direito do campo de seleção da natureza, no sistema REDS. Outra
possibilidade é inserir o código do delito ou o nome da natureza, representado pelo grupo,
classe e subclasse de acordo com o sistema de classificação de ocorrências em consonância
com o fato constatado.

b) No campo Alvo do Evento

Inserir, o sujeito passivo da ação (vítima), levando-se em consideração as características


do delito. No alvo do evento deve ser evitada a seleção das opções “Outros bens/valores em
outro local”. Este campo substituiu o campo denominado “Complemento da Natureza”.
Referidas opções somente podem ser utilizadas quando trata-se da situação em que se sabe o
que é, mas não há dentre as opções disponíveis aquela que foi identificada no atendimento da
ocorrência.

c) No campo Meio utilizado (Aba Dados Finais)

Inserir os objetos ou outros meios utilizados para o cometimento do delito, lembrando


que deverão ser pertinentes com a natureza, complemento da natureza e com as
orientações contidas na DIAO. Cabe ressaltar que deve ser evitado o lançamento da

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nomenclatura “outros – meio utilizado”, “meio utilizado – ignorado” E “meio utilizado –
inexistente”.

- A opção “outros- meio utilizado” - Trata-se da situação em que se sabe o que é, mas
não há, dentre as opções disponíveis, aquela que foi identificada no atendimento da
ocorrência;

- A opção “meio utilizado – ignorado” - Trata-se da situação em que se sabe que existe
uma das opções disponíveis, mas o relator não consegue obter a informação, durante o
atendimento da ocorrência;

- A opção “meio utilizado inexistente” - Deverá ser utilizada quando a situação não
existir.

4.3 Da responsabilidade do militar em redigir REDS, RAT e BOS

É inerente ao exercício funcional do policial militar o preenchimento do REDS, do RAT e


mesmo do BOS, pois são ferramentas que propiciam a coleta de informações que subsidiam o
fazer policial e são o resultado dessa atuação. Para tanto, todo policial militar deverá manter
em condições de uso sua senha pessoal de acesso ao sistema REDS, RAT e BOS.

4.3.1 Relatório de Atividades e Boletim de Ocorrência Simplificado

Com a desativação do Sistema SM20 e o fim do preenchimento manual do Boletim de


Ocorrência Simplificado (BOS), conforme disposto na OSv 654/2013-DTS/EMPM, foi inserido
no Sistema REDS a opção de se preencher o BOS e RAT, por meio eletrônico, nos mesmos
moldes do já conhecido REDS.

Para tanto, em novembro de 2014, o Estado-Maior da Polícia Militar de Minas Gerais,


divulgou através do Memorando nº 830.2/2014/EMPM, a criação das novas codificações de
Ações e Operações na DIAO, que permitirão monitorar a frequência e público alvo de cada
serviço, objetivando alocar recursos com maior precisão. Estas naturezas devem ser
preenchidas através do RAT ou BOS, conforme tabela que segue no Anexo Único deste
boletim.

17
Ressalta-se que tais relatórios têm fins distintos, a saber:

a) Relatório de Atividades (RAT)

Tem a finalidade de possibilitar ao militar o registo das diversas operações policiais


realizadas em todo o Estado. É a fonte de dados para a mensuração das operações realizadas
pela Polícia Militar. Também registra-se no RAT algumas naturezas do Grupo Q.

Nas Unidades que possuem o Sistema CAD, as operações devem ser cadastradas
neste sistema, pelo militar responsável (Despachante) do CICOp / COPOM. Contudo, estas
operações também devem ser registradas no Sistema RAT, para que se possa ter o registro
daquela atividade no banco de dados.

Durante a realização de uma atividade, caso a Guarnição necessite registrar um evento


de defesa social (REDS), o comandante deverá constar no histórico do RAT, o número do
REDS a fim de se fazer o vínculo. independentemente da Unidade possuir ou não o Sistema
CAD, deverão ser registradas no Sistema RAT.

Consta no Anexo Único a este Boletim Técnico, relação de naturezas específicas para
serem utilizadas no RAT.

b) Boletim de Ocorrência Simplificado (BOS)

Conforme Mensagem Circular nº 03/2013-ATSIDS/DAOp, o BOS constitui-se de um


documento para informações administrativas cujos fatos não constituem delitos e não possuem
formulários específicos para preenchimento. Exemplo, de algumas naturezas constantes nos
grupos A, Q, W e X contidos na Diretriz Integrada de Ações e Operações (DIAO).

Consta no Anexo Único a este Boletim Técnico, relação de naturezas específicas para
serem utilizadas no BOS.

4.3.2 Principal Diferença do RAT X BOS

O RAT refere-se a produtividade, principalmente em relação à operação realizada, já o


BOS refere-se a envolvidos em situações que não possuem formulário específico para
preenchimento. Por esta razão, neste último busca-se qualificar os tipos de envolvimentos
referente a autoria.

18
4.3.3 Do tipo textual

No histórico do Relatório de Evento de Defesa Social (REDS), Relatório de Atividade


(RAT) e Boletim de Ocorrência Simplificado (BOS), deve constar a descrição do fato (texto
descritivo e/ou dissertativo). Deve ser um documento com viés narrativo, buscando informar o
que aconteceu. Poesias, poemas, contos e textos de opinião não são objeto desses
documentos.

4.4 Associação de Ocorrências

O recurso de “ASSOCIAR OCORRÊNCIAS” no sistema de Registro de Eventos de


Defesa Social – REDS – foi desenvolvido com a finalidade de vincular dois ou mais boletins de
ocorrência elaborados e registrados sobre um mesmo fato ou evento de defesa social ou que
se verifique uma relação de causa e efeito entre eles.

Ao abrir um novo registro de boletim de ocorrência, associando-o a outro já existente no


banco de dados do REDS, este recebe o mesmo número do primeiro, com incremento apenas
dos três últimos dígitos, denominados de “sequencial de associação”, conforme exemplo
abaixo:

Ex.: O número de registro de um boletim de ocorrência no sistema REDS é formado pelo


ano, número REDS e sequencial de associação. Veja:

19
Assim, orienta-se que:

a) No caso de ocorrência associada, na PMMG, não se deve classificar as demais


ocorrências com a mesma natureza da ocorrência principal;

b) Registro de prisão de autor de homicídio, posterior ao registro da ocorrência não


deverão ser classificados como homicídio, pois acabariam por duplicar o registro. Recomenda-
se, nesta situação, o registro como A05.000 - “Averigua pessoa/veículo em atitude suspeita”;

c) Registro de prisão/apreensão de autores de furto/roubo (com ou sem


recuperação/localização do bem ou valor), posterior ao registro da ocorrência devem ser
registrados como sendo A05.000 – “Averigua pessoa/veículo em atitude suspeita”, evitando
duplicar o registro do evento. Além disso, registro de recuperação/localização do bem ou valor
(sem prisão/apreensão de autores), posterior ao registro da ocorrência devem ser registrados
como sendo A11.000 - “Bem/valor encontrado/localizado”.

Reforça-se que situações mencionadas nos itens b) e c) para a classificação do registro


A05.000 ou A11.000 devem ocorrer somente quando fato principal tenha sido registrado.

a) Alterações no procedimento para associação de ocorrências no Sistema

Com a evolução do REDS, a partir da versão 3.1, foram introduzidas modificações no


procedimento de associação de ocorrências. O procedimento inicial para a associação continua
o mesmo, porém o sistema apresentará restrições quanto:

 Local do fato: o local do fato das ocorrências associadas será o mesmo


da ocorrência pri ncipal, não sendo possível alterá-lo;

20
 Data e Hora do fato: a data e hora do fato das ocorrências associadas
deverão estar dentro de um espaço de tempo que possibilite o vínculo entre os
fatos relacionados. Desta forma, o registro das ocorrências associadas na
Polícia Militar estará de acordo com o propósito do sistema, seguindo a regra
para que as ocorrências associadas se refiram ao mesmo fato (aqueles que
ocorrem no mesmo local e horário). Sendo assim, não se registra mais como
ocorrência associada, os fatos referentes ao furto/roubo do veículo e a sua
respectiva localização, bem como, não se registra também, o fato referente ao
desaparecimento de pessoa e a sua respectiva localização.

4.5 Peculiaridades dos crimes militares

Segundo o caput do artigo 17 da Instrução Conjunta de Corregedorias (ICC PM/BM) nº


2, na ocorrência de crime militar, especialmente o que tenha sido cometido no exercício da
função ou em decorrência desta, o militar e/ou a guarnição deverá ser recolhida imediatamente
ao quartel, para as providências relativas ao Auto de Prisão em Flagrante (APF) pela prática de
crime militar. O § 1º do mesmo artigo cita que havendo, simultaneamente, crime comum,
praticado por militar ou civil, outra guarnição não envolvida na prática do crime militar deverá
ser encarregada do registro da ocorrência na Delegacia de Polícia.

Portanto, haverá o registro ao Delegado de Polícia (Civil ou Federal) de uma ocorrência


relativa ao crime comum (que estava em andamento), nos termos do §1º, e o registro de outra
ocorrência (do crime militar), dirigida à Autoridade de Polícia Judiciária Militar, nos termos do
inciso V do mesmo artigo.

4.6 Do registro de visita tranquilizadora realizada pela Patrulha de Prevenção a violência


doméstica (PVD)

A Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD) apresenta-se como variante


operacional, qualificada por policiais militares que prestam serviço de proteção à vítima real ou
potencial, e têm a missão de desestimular novas ações criminosas no ambiente domiciliar,
considerando que, o risco de repetição da agressão é maior nos primeiros dias, após a
agressão inicial, conforme consta na Instrução nº 3.03.15/2015 – CG, de 05 de agosto de 2015.

21
Considerando a necessidade de se condensar informações de grande relevância para
melhor instruir as decisões do Poder Judiciário, Ministério Público e Polícia Civil, bem como,
padronizar condutas referentes aos registros da Prevenção à Violência Doméstica (PVD),
orienta-se, conforme consta no ofício nº ofício nº 390.3/14-DAOp, de 02 de junho de 2014, que:

a) Os policiais militares empregados no serviço de PVD, devem registrar o REDS


quando das visitas tranquilizadoras, com a natureza A20.000 (visita tranquilizadora) e destiná-
lo ao respectivo comandante;

b) As demais visitas tranquilizadoras, não relacionadas a PVD, deverão seguir as


orientações já estabelecidas no Ofício nº 002/2014-DAOp/CINDS/AT SIDS, registrando-se o
respectivo BOS.

c) O REDS redigido, em relação PVD, será destinado ao Comandante da Cia, que


deverá fazer o recibo eletrônico, para que o registro do REDS, não fique pendente no Armazém
de Dados.

4.7 Da integração de registro entre os sistemas CAD e REDS

O sistema CAD é o responsável pela gestão e despacho dos recursos operacionais para
o atendimento de eventos de Defesa Social. Já o sistema REDS é responsável pelo
recebimento dos registros detalhados desses eventos, por meio de formulários específicos, de
acordo com o tipo do fato. Basicamente, a integração dos sistemas consiste no envio dos
dados coletados pela telefonista e despachante, inseridos no banco de dados do sistema CAD,
referente a um determinado fato (chamada/ocorrência policial), para o sistema REDS, de forma
controlada.

Para isso, o despachante, após o empenho do recurso e o atendimento da ocorrência


pelos membros da viatura empenhada, ao ser solicitado o número do Boletim de Ocorrência,
comandará o envio dos dados armazenados no CAD para o REDS, fazendo a integração na
“conta” do policial militar responsável pelo registro da ocorrência, que validará as informações e
concluirá o registro. Isto só ocorrerá nas Unidades onde já esteja instalado o sistema CAD.

4.8 Do encerramento de REDS

Durante auditorias realizadas pelo Cinds e pela seções de estatísticas das diversas
Unidades, verificou-se que alguns militares estão registrando o REDS em data diferente do

22
atendimento do fato (no dia seguinte ou no próximo dia de serviço). Tal fato vem acarretando
prejuízos e reclamações dos cidadãos. Erro crasso é exemplificado por aquelas ocorrências,
onde ocorre a remoção de veículo sem o registro no mesmo dia e turno de serviço. Assim, o
proprietário não poderá retirar o veículo no mesmo dia, devido à ausência do respectivo
registro, o que acarretará em pagamentos de mais diárias no pátio.

Diante disso, a recomendação técnica é para que o policial militar registre o REDS de
todas as ocorrências atendidas ou integradas para o militar, durante o turno de serviço,
salvo em casos justificadamente comprovados e autorizado pelo CPU/CPCia. É imperativo que
esta orientação seja seguida, já que ao ser empenhado em uma ocorrência, o militar toma
conhecimento de um fato considerado, em tese, crime/contravenção e possui o dever legal de
levar o fato ao conhecimento da autoridade competente (delegado de polícia, comandante da
UEOp, etc).

Caso o militar deixe de adotar tais medidas ele poderá inclusive estar incurso nos
seguintes delitos:

1) Art. 319, do Código Penal Militar (CPM) – Prevaricação:

“Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra


expressa disposição de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”.

Pena: detenção, de seis meses a dois anos;

2) Art. 66 da Lei de Contravenções Penais (LCP) - Deixar de comunicar à autoridade


competente:

“I – crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício de função pública,


desde que a ação penal não dependa de representação; II – crime de ação pública, de que
teve conhecimento no exercício da medicina ou de outra profissão sanitária, desde que a ação
penal não dependa de representação e a comunicação não exponha o cliente a procedimento
criminal”.

Pena: multa.

Este procedimento deve seguir tal rotina:

a) atendimento do chamado in loco;

b) adoção das medidas cabíveis (prisões, apreensões, etc);

23
c) registro do REDS, encerramento no sistema e junto à autoridade competente, neste
último caso, somente quando cabível.

Como já dito, nos casos em que a vítima comparece a Unidade Policial para registro de
fato acontecido em dia diferente da solicitação, o militar deve especificar tal fato no histórico e
colocar no REDS, no campo data do fato, a data citada pela vítima, evitando-se assim,
questionamentos posteriores.

4.9 REDS pendente de recibo eletrônico

Após constantes auditorias no armazém do REDS, constantemente são localizadas


grande quantidade de REDS pendentes de recibo eletrônico. Para maior esclarecimento, os
registros com recibo pendente são aqueles endereçados a determinada autoridade, contudo,
esta autoridade ou a pessoa por ela delegada, não procede o recibo do registro no ambiente
REDS.

Assim, enquanto o registro estiver nesta situação, as informações nele contido, não
ficarão disponíveis no Armazém de Dados SIDS, e consequentemente não farão parte dos
relatórios estatísticos realizados através deste repositório. Vale ressaltar que parte destes
registros são endereçados aos Comandantes de UEOp, Cias e Pelotões, cabendo a estas
autoridades ou aqueles delegados a esta função, proceder o aceite eletrônico da ocorrência.

Diante disso, a recomendação técnica é para que o responsável pela Seção de


Estatística dos Batalhões/Cias, façam diariamente pesquisas a fim de verificar REDS com
pendências, fazendo o respectivo aceite eletrônico.

4.10 REDS pendente de recibo manual

Durante auditorias realizadas no sistema REDS, foi constatado grande quantidade de


registros pendentes de recibo manual, que são aqueles destinados a órgãos/instituições
(Ministério Público; Depósito de Veículos; Ministério da Fazenda; Polícia Federal, etc) que não
fazem parte do Sistema de Defesa Social e consequentemente não possuem acesso ao
sistema REDS.

O procedimento operacional para evitar que os registros de REDS fiquem pendentes de


recibo manual é o seguinte:

24
- O militar que registrou o REDS, no momento da entrega da ocorrência no
órgão/instituição, deverá colher os dados (nome completo, órgão e função) do servidor no
momento que ele recebeu a ocorrência, constando inclusive, o número da matrícula funcional;

- Logo após, o militar deverá inserir os dados da pessoa que recebeu o registro no
campo específico do REDS.

Para validar o recibo manual, o usuário deverá acessar o REDS e clicar no menu lateral
“Complementos do Registro” e em seguida no submenu “Recibos Manuais”. Uma lista de
registros nos quais o usuário figura como digitador e/ou relator, aparecerá.

Para iniciar o registro do recibo manual, o usuário deverá clicar em “Informar Recibo”,
correspondente ao número do REDS. Em seguida, aparecerá uma tela contendo o destinatário
do REDS. Caso o órgão destinatário, seja integrante do Sistema Integrado de Defesa Social,
como é o caso da Polícia Civil, o procedimento é simples e segue abaixo:

Após clicar em “Informar Recibo”, aparecerá a janela do recibo manual com os dados do
órgão destinatário e pendente de informar a data e a hora do recebimento, bem como os dados
do funcionário que tiver recebido. Para isso, o usuário deverá clicar em “Selecionar
Militar/Policial”. Ao fazer isto, aparecerá a janela de pesquisa. Neste momento, o usuário
deverá digitar o número de matrícula (masp) ou o nome do recebedor da ocorrência e em
seguida clicar em pesquisar. Os dados aparecerão em uma nova janela. Após conferir se os
dados conferem com o militar/policial que recebeu o REDS, clique em “Atualizar os dados”.

Para finalizar o Recibo Manual, clique em “Salvar”.

25
Quando o destinatário não for integrante do Sistema de Defesa Social, como o Ministério
Público, por exemplo, o usuário deverá digitar a data e a hora do recebimento, bem como os
dados do funcionário que tiver recebido a ocorrência. Para isso, o usuário deverá clicar em
“Pesquisar indivíduo”. O próximo passo, é digitar no campo próprio da janela seguinte, o
número do RG (identidade) do funcionário. Após alguns instantes, aparecerá os dados do
funcionário em uma nova janela, neste momento, o usuário deverá conferir os dados e em
seguida clicar em “Atualizar dados”. Para finalizar o Recibo Manual, o usuário deverá clicar em
“Salvar”. Caso o número do RG do recebedor não esteja no banco de dados REDS, é possível
realizar a inserção manual destes dados e seguir os procedimentos acima mencionados.

26
Como se vê, o processo para registrar o recibo manual, é simples. Diante disso, a
recomendação técnica é para que todos os recibos manuais, sejam registrados durante o turno
de serviço.

A P/3 e/ou a Seção de Estatística dos Batalhões/Cias, deverão fazer, diariamente,


pesquisas no sistema REDS, a fim de verificar pendências de recibo, adotando de imediato as
providências para sanar a irregularidade.

4.11 Da informação relativa a orientação sexual, identidade de gênero e nome social

O Ofício 03/2016, de 22/01/2016, detalha os procedimentos a serem adotados para o


preenchimento da funcionalidade relacionada a informação de “orientação sexual”, “identidade
de gênero” e “nome social”, conforme, Resolução nº 11, de 18 de dezembro de 2014 da
Secretaria de Direitos Humanos.

Foram incluídos na REDS, na ABA envolvidos/dados pessoais, campos para coleta


das seguintes informações: "orientação sexual", "identidade de gênero" e "nome social",
conforme figura a seguir:

27
Considerando as opções apresentadas no Instrutivo para preenchimento da Ficha de
Notificação de Violência Interpessoal/Autoprovocada, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do
Ministério da Saúde1, foi incluído as seguintes opções no sistema Reds, para todos os Boletins
de Ocorrência:

4.11.1 Nome Social: “Nome social é aquele pelo qual travestis e transexuais se
reconhecem, bem como são identificados por sua comunidade e em seu meio social (Decreto
nº 51.180 de 14 de janeiro de 2010, prefeitura de São Paulo)”.

4.11.2 Orientação Sexual: “referência à capacidade de cada pessoa de ter uma


profunda atração emocional, afetiva ou sexual por indivíduos de gênero diferente, do mesmo

1
http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/agravos/publicacoes/instrutivo-viva-sinan-5.pdf

28
gênero ou mais de um gênero, assim como ter relações íntimas com essas pessoas”.
(Princípios da Yogyakarta2)

4.11.2.1 Heterossexual – Pessoa que se atrai afetivo-sexualmente por pessoas de


gênero diferente daquele com o qual se identifica;

4.11.2.2 Homossexual (gays/lésbicas) – Pessoa que se atrai afetivo-sexualmente por


pessoas de gênero igual àquele com o qual se identifica.

4.11.2.3 Bissexual – Pessoa que se atrai afetivo-sexualmente por pessoas de qualquer


gênero.

4.11.2.4 Ignorado – quando não houver informação disponível sobre a orientação


sexual da pessoa atendida.

4.11.3 Identidade de Gênero: “a profundamente sentida, experiência interna e


individual do gênero de cada pessoa, que pode ou não corresponder ao sexo atribuído no
nascimento, incluindo o senso pessoal do corpo (que pode envolver, por livre escolha,
modificação da aparência ou função corporal por meios médicos, cirúrgicos ou outros) e outras
expressões de gênero, inclusive vestimenta, modo de falar e maneirismos”. (Princípios da
Yogyakarta)

4.11.3.1 Travestis – pessoas que vivenciam papéis de gênero feminino, porém não se
reconhecem como homens ou como mulheres, mas como membros de um terceiro gênero ou
de um não-gênero.

4.11.3.2 Mulher transexual – Pessoa que reivindica o reconhecimento social e legal


como mulher.

4.11.3.3 Homem transexual – Pessoa que reivindica o reconhecimento social e legal


como homem.

4.11.3.4 Não se aplica – preencher quando a identidade de gênero corresponder ao


sexo atribuído ao nascimento.

4.11.3.5 Ignorado – Se não dispuser de informações sobre esta variável preencher


“Ignorado”.

2
http://www.clam.org.br/pdf/principios_de_yogyakarta.pdf

29
Em complemento as informações apresentadas na ABA envolvidos/dados pessoais,
adequou-se as nomenclatura das seguintes opções para CAUSAS/MOTIVAÇÕES
PRESUMIDAS:

4.11.4 Sexismo: Este é uma ideologia que se reflete em um conjunto de condutas —


construídas, aprendidas, e reforçadas culturalmente — que se pauta no prestígio e poder
masculinos, cujo exercício está no controle da moral e da conduta femininas. A principal
manifestação do sexismo é o machismo.

4.11.5 Homofobia/Lesbofobia/Bifobia/Transfobia: É a violência praticada contra a


população LGBT. A homofobia pode ser definida a aversão irracional aos homossexuais, e, a
todos os que manifestem orientação sexual ou identidade de gênero diferente dos padrões
heteronormativos. A violência contra gays é denominada homofobia enquanto a discriminação,
aversão e ódio contra as mulheres que têm orientação sexual diferente da heterossexual, e que
se relacionam homoafetivamente com outras mulheres é conhecido como lesbofobia. Atenção
porque a lesbofobia é uma violência resultante de dupla discriminação porque associa também
a violência contra as mulheres, além da discriminação contra a homossexualidade. Bifobia é a
discriminação, aversão ou ódio às pessoas bissexuais. Transfobia é a discriminação, aversão,
ódio contra pessoas transexuais ou travestis. Dentre as variadas formas de manifestação
destas violências estão os obstáculos ao acesso aos serviços, ao trabalho e outros.

4.11.6 Racismo: O racismo é a tendência do pensamento onde se ressalta a existência


de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente relacionando
características físicas hereditárias a determinados traços de caráter e inteligência ou
manifestações culturais. A discriminação racial ou étnico-racial é toda distinção, exclusão,
restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que
tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de
condições, de direitos e liberdades fundamentais, em quaisquer campos da vida pública ou
privada.

4.11.7 Intolerância religiosa: A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e


atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas ou a quem não segue uma religião. É um
crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana (Lei Federal nº 9.459/1997).

4.11.8 Xenofobia: A xenofobia é uma forma de discriminação social que consiste na


aversão a diferentes culturas e nacionalidades. Considerada como crime de ódio, a xenofobia
mostra-se através da humilhação, constrangimento, agressão física e moral àquele que não é

30
natural do lugar do agressor. Teoricamente, xenofobia é a aversão apenas a estrangeiros,
contudo não está estabelecido um termo técnico que designe a agressão e o desrespeito a
pessoas de diferentes regiões do mesmo país e que também são consideradas crimes de
ódios. Portanto, a ocorrência de violência motivada por aversão a pessoas do próprio país -
provindas de diferentes regiões geográficas ou localidades - deve ser registrada nessa
categoria.

Também no campo causa ou motivação presumida foram atualizadas os seguintes itens:

Causa Presumida anterior Atualização implementada da Causa

Presumida(*)

Preconceito por orientação sexual Homofobia/Lesbofobia/Bifobia/Transfobia (0129)

Racismo (0143)
Preconceito racial/de cor/étnico
Xenofobia (0144)

Preconceito religioso Intolerância religioso (0128)

- Sexismo (0145)

(*) As definições de Homofobia/Lesbofobia/Bifobia/Transfobia, racismo, xenofobia, intolerância religiosa


e sexismo constam do anexo ao Memorando 30.685.4/2015, de 21/12/2015-EMPM.

31
Assim sendo, para fins de padronização de procedimentos operacionais, recomenda-se
o seguinte:

a) Que a informação a ser coletada no campo da nova funcionalidade inserida no REDS,


deve ser autodeclarada pelo(a) envolvido(a) na ocorrência, de iniciativa própria do(a)
interessado(a);

b) Não havendo autodeclaração do(a) envolvido(a) na ocorrência, o militar preencherá


as seguintes informações, como padrão:

b.1) Declarou orientação sexual - (Não);

b.2) Declarou identidade de gênero - (Não);

b.3) Identidade de Gênero - (NÃO SE APLICA (9700)).

c) Ao militar/redator da ocorrência não cabe questionar a(o) envolvido(a) a respeito das


informações relacionadas, especificamente à nova funcionalidade, uma vez que cabe a
Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDH/MG) disseminar aos grupos que se destina a

32
informação da existência do campo de orientação sexual/gênero, devendo o(a) interessado(a),
se for caso, solicitar ou manifestar interesse de incluir estes dados no Boletim de Ocorrência.

4.12 Correção de Coordenadas nos Registros de Eventos de Defesa Social – REDS

Nas auditorias realizadas no sistema Registros de Evento de Defesa Social (REDS),


constatou-se grande quantidade de registros inválidos, devido a ausência de endereço válido
do local do fato, o que impossibilita a realização de uma análise criminal confiável, haja vista
que não há como identificar a responsabilidade territorial daquele fato ocorrido.

No ano de 2008, a Assessoria Técnica do SIDS, realizou treinamento no Módulo de


Mapeamento Urbano (MUB), focado na atualização de coordenadas e Unidades de área no
REDS, onde foram treinados militares de todas as Unidades Operacionais, lotados nas P/3.

O objetivo do trabalho realizado pelos militares treinados no (MUB), é a validação dos


registros inválidos. O acesso a esta funcionalidade é feito através do menu Atualização de
Unidades de Área e Coordenadas onde o usuário revisor, lista um período pré-determinado, as
ocorrências sem a informação de responsabilidade territorial e coordenadas geográficas
correspondentes ao endereço do fato informado.

Diante disso, a recomendação técnica é para que a atualização de coordenadas e


Unidades de área no REDS, seja realizada a cada 15 (quinze) dias, a partir da confecção do
REDS, pelo policial militar que foi treinado pelo AT/SIDS, sob coordenação do P/3 de cada
Unidade.

DANIEL GARCIA ALVES, TEN CEL PM


COORDENADOR DO CINDS

APROVO:

WINSTON COELHO COSTA, CORONEL PM


DIRETOR DE APOIO OPERACIONAL

33
REFERÊNCIAS

MINAS GERAIS, Assembleia Legislativa de. Decreto Estadual 43778/2004: Institui o Sistema
Integrado de Defesa Social de que trata o inciso I do art. 2º, da Lei Delegada nº 56, de 29 de
janeiro de 2003, no âmbito da Secretaria de Estado de Defesa Social. BGPM nr 032 de
04/05/2004. Belo Horizonte, 2004.

______________, Polícia Miliar de. Diretriz nº 3.01.01/2010- CG. Diretriz Geral para emprego
operacional da Polícia Militar de Minas Gerais (DGEOp): Regula o emprego operacional da
Polícia Militar de Minas Gerais. SEPARATA nr 74 de 05/10/2010. Belo Horizonte: Comando-
Geral, 3ª Seção do Estado-Maior da Polícia Militar de Minas Gerais, 2010. 108 p.

______________,Polícia Miliar de. Diretriz 3.02.03/2011: Define a estratégia e o processo de


gestão do Programa Polícia para a Cidadania e a prestação do serviço "Polícia e Família".
SEPARATA nr 17 de 01/03/2012. Comando Geral. Belo Horizonte, 2011.

______________,Polícia Miliar de. Mensagem Circular 03/2013- ATSIDS/DAOp. Referente a


Ordem de serviço Nº 00654/2013-DTS/EMPM: Implantação da versão inicial do Relatório de
Atividades e Boletim de Ocorrência Simplificado em todo o Estado de Minas Gerais. Estado-
Maior da Polícia Militar de Minas Gerais. Comando Geral. Belo Horizonte, 2013.

______________,Polícia Miliar de. Memorando 3012.3/2014: Orientações referentes à conduta


operacional diante da solicitação de registro de ocorrências. Estado-Maior da Polícia Militar de
Minas Gerais. Comando Geral. Belo Horizonte, 2014.

______________,Polícia Miliar de. Memorando nº 30.217.2/14-EMPM: Contém orientações


sobre o serviço Web denominado Delegacia Virtual do Estado de Minas Gerais, que tem como
finalidade disponibilizar aos cidadãos serviços de registro de ocorrências em meio eletrônico.
Belo Horizonte: Comando- Geral, 3ª Seção do Estado-Maior da Polícia Militar de Minas Gerais,
2014a.

______________, Polícia Miliar de. Memorando nº 830.2/2014-EMPM: Cria novas codificações


na DIAO sobre serviço preventivos. Estado-Maior da Polícia Militar de Minas Gerais. Comando
Geral. Belo Horizonte, 2014b.

______________,Polícia Miliar de. Nota Técnica 05/2015-DAOp, de 23/12/2015-Ocorrências


Associadas.

______________,Polícia Miliar de. Memorando 30.685.4/2015, de 21/12/2015-Orientações


referentes a inclusão das novas opções de preenchimento na tabela “Causa/Motivação Presumida” nos
‘Registros de Eventos de Defesa Social – REDS’

______________,Polícia Miliar de. Ofício 03/2016, de 19/01/2016-CINDS/DAOp, Inclusão de


Campos no REDS.

34
ANEXO ÚNICO: Naturezas RAT/BOS e tipo de documento a ser produzido

ONDE NÃO HÁ
ONDE HÁ SISTEMA
TIPO DE SISTEMA COPOM:
CODIGO/NATUREZAS CAD/COPOM: REGISTRA
DOCUMENTO REGISTRA NO
NO RAT/BOS?
SISTEMA RAT/BOS?

A 04.000 - AVERIGUAÇÃO DE DISPARO DE ALARME BOS SIM SIM

A 05.000 - AVERIGUAÇÃO DE PESSOA / VEÍCULO EM ATITUDE SUSPEITA BOS SIM SIM

A 18.001 - EMPENHO DE AMBULÂNCIA DO IPSM BOS SIM SIM

A 18.002 - EMPENHO DE AMBULÂNCIA DA POLÍCIA C BOS SIM SIM

A 19.000 - REUNIÃO COMUNITÁRIA OU COM ENTIDA BOS SIM SIM

A 19.001 - REUNIÃO COM CONSEP BOS SIM SIM

A 19.002 - REUNIÃO COM CONSELHO MUNICIPAL AN BOS SIM SIM

A 19.003 - REUNIÃO COM CONSELHO DE DIREITOS BOS SIM SIM

A 19.004 - REUNIÃO COM ASSOCIAÇÃO DE MORAD BOS SIM SIM

A 19.099 - REUNIÃO COM OUTROS TIPOS DE ENTID BOS SIM SIM

A 20.000 - VISITA TRANQUILIZADORA / PÓS-SINISTR BOS SIM SIM

A 21.000 - AÇÕES PREVENTIVAS BOS SIM SIM

A 22.000 - AÇÃO CÍVICO-SOCIAL (ACISO) BOS SIM SIM

A 30.000 - PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES DE MEIO A BOS SIM SIM

A 99.000 - OUTRAS AÇÕES DE DEFESA SOCIAL BOS SIM SIM

Q 01.000 - DEMONSTRAÇÕES PROFISSIONAIS BOS SIM SIM

Q 01.002 - DEMONSTRAÇÃO MISTA / CONJUNTA BOS SIM SIM

Q 01.003 - DEMONSTRAÇÃO DE SALVAMENTO AQU BOS SIM SIM

Q 01.004 - DEMONSTRAÇÃO DE SALVAMENTO EM A BOS SIM SIM

Q 01.005 - DEMONSTRAÇÃO DE SALVAMENTO TERR BOS SIM SIM

Q 01.006 - DEMONSTRAÇÃO DE CÃES BOS SIM SIM

Q 01.007 - DEMONSTRAÇÃO DE OPERAÇÕES ESPE BOS SIM SIM

Q 01.009 - ATIVIDADES EM ESTANDES BOS SIM SIM

Q 01.010 - DEMONSTRAÇÃO DE OPERAÇÕES AÉREO BOS SIM SIM

Q 01.011 - VÔO DE DEMONSTRAÇÃO BOS SIM SIM

Q 01.012 - DEMONSTRAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORRO BOS SIM SIM

Q 01.099 - OUTROS TIPOS DE DEMONSTRAÇÕES P BOS SIM SIM

Q 02.000 – PALESTRAS / AULAS RAT SIM SIM

Q 02.002 - PALESTRA DE TRÂNSITO RAT SIM SIM

Q 02.003 - PALESTRA AMBIENTAL RAT SIM SIM

Q 02.005 - PALESTRA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS RAT SIM SIM

Q 02.007 - PALESTRA DE PREVENÇÃO E COMBATE RAT SIM SIM

Q 02.008 - PALESTRA DE COMBATE A INCÊNDIO RAT SIM SIM

35
ONDE NÃO HÁ
ONDE HÁ SISTEMA
TIPO DE SISTEMA COPOM:
CODIGO/NATUREZAS CAD/COPOM: REGISTRA
DOCUMENTO REGISTRA NO
NO RAT/BOS?
SISTEMA RAT/BOS?

Q 02.009 - PALESTRA DE PRIMEIROS SOCORROS RAT SIM SIM

Q 02.999 - OUTROS TIPOS DE PALESTRAS (DISCRIM) RAT SIM SIM

Q 03.000 – TREINAMENTOS BOS SIM SIM

Q 03.001 – TREINAMENTO DE COMBATE A INCÊNDI BOS SIM SIM

Q 03.002 - TREINAMENTO MONTADO BOS SIM SIM

Q 03.003 - TREINAMENTO DE SALVAMENTO AQUÁTI BOS SIM SIM

Q 03.004 - TREINAMENTO DE SALVAMENTO EM ALT BOS SIM SIM

Q 03.005 - TREINAMENTO DE SALVAMENTO TERRE BOS SIM SIM

Q 03.006 - TREINAMENTO EM FORMAÇÃO DE BRIGA BOS SIM SIM

Q 03.007 - TREINAMENTO DE OPERAÇÕES DE CANI BOS SIM SIM

Q 03.008 - TREINAMENTO DE OPERAÇÕES ESPECIA BOS SIM SIM

Q 03.009 - TREINAMENTO DE ATENDIMENTO EM ACI BOS SIM SIM

Q 03.010 - TREINAMENTO DE CONTROLE DE DISTÚ BOS SIM SIM

Q 03.011 - TREINAMENTO DE ESCOLTAS DIVERSAS BOS SIM SIM

Q 03.012 - TREINAMENTO DE OPERAÇÕES DE TRÂN BOS SIM SIM

Q 03.013 - TREINAMENTO AMBIENTAL BOS SIM SIM

Q 03.014 - TREINAMENTO AÉREO BOS SIM SIM

Q 03.015 – TREINAMENTO DE PILOTO DE AERONAV BOS SIM SIM

Q 03.016 - TREINAMENTO COM TRIPULANTES OPER BOS SIM SIM

Q 03.999 - OUTROS TIPOS DE TREINAMENTO (DISC) BOS SIM SIM

Q 04.000 - ATIVIDADES RELACIONADAS A PROGRA RAT SIM SIM

Q 04.001 - AULAS DO PROERD PARA CRIANÇAS RAT SIM SIM

Q 04.002 - AULAS DO PROERD PARA ADOLESCENTE RAT SIM SIM

Q 04.003 - AULAS DO PROERD PARA PAIS/RESPONS RAT SIM SIM

Q 04.004 - PALESTRA DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS RAT SIM SIM

Q 04.005 - MOBILIZAÇÃO DO PROGRAMA JCC RAT SIM SIM

Q 04.006 - PALESTRA SOBRE O CONSEP RAT SIM SIM

Q 04.007 - INTEGRADAS A POLÍTICAS PUBLICAS RAT SIM SIM

Q 04.008 - MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO RAT SIM SIM

Q 04.099 - OUTRAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO A RAT SIM SIM

W 01.000 - SOLICITANTE NÃO ENCONTRADO BOS SIM SIM

W 02.000 - ENDEREÇO NÃO LOCALIZADO BOS SIM SIM

W 03.000 - SOLICITANTE ENCONTRADO - PROVIDÊNCIA DISPENSADA BOS SIM SIM

W 04.000 - NADA CONSTATADO BOS SIM SIM

36
ONDE NÃO HÁ
ONDE HÁ SISTEMA
TIPO DE SISTEMA COPOM:
CODIGO/NATUREZAS CAD/COPOM: REGISTRA
DOCUMENTO REGISTRA NO
NO RAT/BOS?
SISTEMA RAT/BOS?

W 05.000 - DUPLICATA BOS SIM SIM

W 06.000 - TESTE BOS SIM SIM

W 07.000 - TROTE BOS SIM SIM


W 08.000 - CANCELADA POR INDISPONIBILIDADE DE MEIOS
BOS SIM SIM
(VTR/PESSOAL)
W 09.000 - CANCELADA POR ORDEM DO ÓRGÃO DE COORDENAÇÃO E
BOS SIM SIM
CONTROLE
W 99.000 - OUTROS TIPOS DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
BOS SIM SIM
(DISCRIMINAR)
X 01.000 - SUPERVISÃO BOS SIM SIM

X 02.000 - FISCALIZAÇÃO BOS SIM SIM

X 03.000 - EMPENHO ADMINISTRATIVO BOS SIM SIM


X 04.000 - COORD DO POLICIAMENTO OSTENSIVO DA UNIDADE OU CIA
BOS SIM SIM
(CPU/CPCIA)
X 05.000 - COORDENADOR DAS ATIVIDADES DE BM (CBU) BOS SIM SIM

X 06.000 - EMPENHO DE VTR NO SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA BOS SIM SIM

X 07.000 - EMPENHO DE VTR NO SERVIÇO DE INVESTIGAÇÃO BOS SIM SIM


X 99.000 - OUTROS DE AÇÕES DE COORDENAÇÃO E CONTROLE
BOS SIM SIM
(DISCRIMINAR)
Y01001-TAXI RAT SIM SIM

Y01002-ONIBUS RAT SIM SIM

Y01003-MOTOCICLETA RAT SIM SIM

Y01999-OUTRO TIPO DE VEICULO (DISCRIMINAR NO HISTORICO) RAT SIM SIM

Y02001-OPERACAO FRONTEIRA RAT SIM SIM

Y02002-OPERACAO ANTIDROGAS RAT SIM SIM

Y02003-OPERACAO DESMANCHE RAT SIM SIM

Y02004-OPERACAO DE COMBATE AOS JOGOS DE AZAR RAT SIM SIM

Y02005-OPERACAO COMBATE AO CONTRABANDO / DESCAMINHO RAT SIM SIM

Y02006-OPERACOES EM AEROPORTOS / AERODROMOS RAT SIM SIM


Y02007-OPERACAO DE COMBATE FURTO / ROUBO/DESVIO VEICULOS
RAT SIM SIM
CARGA
Y02999-OUTRAS OPERACAO DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO RAT SIM SIM

Y04001-CARGA PESADA RAT SIM SIM

Y04002-OPERACAO ROTATIVO RAT SIM SIM

Y04003-OPERACAO CONTROLE DE VELOCIDADE RAT SIM SIM

Y04004-OPERACAO VARREDURA DE TRANSITO RAT SIM SIM

Y04005-OPERACAO RESTRICAO ALTURA E/OU LATERAL RAT SIM SIM

Y04006-OPERACAO OXIGENIO RAT SIM SIM

Y04007-OPERACAO FERIAS / FERIADO RAT SIM SIM

Y04008-TRANSPORTE SEGURO RAT SIM SIM

37
ONDE NÃO HÁ
ONDE HÁ SISTEMA
TIPO DE SISTEMA COPOM:
CODIGO/NATUREZAS CAD/COPOM: REGISTRA
DOCUMENTO REGISTRA NO
NO RAT/BOS?
SISTEMA RAT/BOS?

Y04009-TRANSITO SEGURO RAT SIM SIM

Y04010-FISCALIZACAO DE TAXI / ESCOLAR RAT SIM SIM

Y04011-FISCALIZACAO DE TRANSITO RAT SIM SIM

Y04011-FISCALIZACAO DE TRANSITO RAT SIM SIM

Y04999-OUTRAS OPERACOES POLICIAIS TRANSITO RAT SIM SIM

Y05011-PESCA EMBARCADA DIURNA RAT SIM SIM

Y05012-PESCA EMBARCADA NOTURNA RAT SIM SIM

Y05013-PESCA DESEMBARCADA DIURNA RAT SIM SIM

Y05014-PESCA DESEMBARCADA NOTURNA RAT SIM SIM

Y05015-COMERCIO DE PESCADO RAT SIM SIM

Y05016-COMERCIO DE PETRECHO DE PESCA RAT SIM SIM

Y05017-AQUICULTURA E PESQUE-PAGUE RAT SIM SIM

Y07001-BATIDA POLICIAL RAT SIM SIM

Y07002-OPERACAO PRESENCA RAT SIM SIM

Y07003-INCURSAO EM ZONA QUENTE DE CRIMINALIDADE (ZQC) RAT SIM SIM

Y07004-CERCO / BLOQUEIO / INTERCEPTACAO RAT SIM SIM


Y07005-OCUPACAO PONTO CRITICO ZONA QUENTE CRIMINALIDADE
RAT SIM SIM
(ZQC)
Y07005-OCUPACAO PONTO CRITICO ZONA QUENTE CRIMINALIDADE
RAT SIM SIM
(ZQC)
Y07009-OPERACAO MINAS EM SEGURANCA RAT SIM SIM

Y08001-PRESOS RAT SIM SIM

Y08002-AUTORIDADES RAT SIM SIM

Y11001-FISCALIZACAO DO TRAFICO DE ANIMAIS SILVESTRES RAT SIM SIM


Y11002-FISCALIZACAO TRANSP ANIMAL PROD FAUNA
RAT SIM SIM
ROD/FERRO/FLUVIAL
Y11003-FISCALIZACAO DO COMERCIO DE ANIMAIS SILVESTRES RAT SIM SIM

Y11004-FISCALIZACAO DE CRIADOR AMADORISTA DE PASSERIFORMES RAT SIM SIM

Y11005-FISCALIZACAO DA POSSE ILEGAL DE ANIMAIS SILVESTRES RAT SIM SIM

Y11006-FISCALIZACAO DE MAUS TRATOS A ANIMAIS RAT SIM SIM

Y11007-FISCALIZACAO CRIADOR ANIMAIS SILVESTRES RAT SIM SIM

Y11008-COMBATE A CACA E CAPTURA DE ANIMAIS SILVESTRES RAT SIM SIM

Y11009-PROTECAO AOS LOCAIS DE PROCRIACAO DA FAUNA SILVESTRE RAT SIM SIM

Y11010-FISCALIZACAO COMERCIO ILEGAL PRODUTOS FAUNA RAT SIM SIM

Y11011-APOIO A OUTROS ORGAOS RAT SIM SIM

Y11999-OUTROS TIPOS DE OPERACOES RELATIVAS A FAUNA RAT SIM SIM

Y12001-FISCALIZACAO DE LOCAIS DE DESMATE RAT SIM SIM

38
ONDE NÃO HÁ
ONDE HÁ SISTEMA
TIPO DE SISTEMA COPOM:
CODIGO/NATUREZAS CAD/COPOM: REGISTRA
DOCUMENTO REGISTRA NO
NO RAT/BOS?
SISTEMA RAT/BOS?

Y12002-FISCALIZACAO DE PROCESSOS DE DESMATE RAT SIM SIM

Y12003-FISCALIZACAO DO TRANSPORTE DE CARVAO RAT SIM SIM

Y12004-FISCALIZACAO DO TRANSPORTE DE LENHA RAT SIM SIM


Y12005-FISCALIZACAO TRANSP ILEGAL PROD FLOREST EX
RAT SIM SIM
LENHA/CARVAO
Y12006-FISCALIZACAO DO CONSUMO E ARMAZENAMENTO DE CARVAO RAT SIM SIM

Y12007-FISCALIZACAO DO CONSUMO E ARMAZENAMENTO DE LENHA RAT SIM SIM


Y12008-FISCALIZACAO ARMAZEM COMERCIO CARVAO P/ USO
RAT SIM SIM
DOMESTICO
Y12009-FISCALIZACAO CONSUMO/COMERCIO PROD FLORESTA EXC
RAT SIM SIM
CARVAO
Y12010-FISCALIZACAO PREVENTIVA CONTRA QUEIMADA RAT SIM SIM

Y12011-FISCALIZACAO CORTE/DANO DE PLANTAS LOCAL PUB/PRIVADA RAT SIM SIM

Y12012-FISCALIZACAO PREVENTIVA EM UNIDADES DE CONSERVACAO RAT SIM SIM

Y12013-FISCALIZACAO PREVENTIVA NA ZONA RURAL RAT SIM SIM

Y12014-APOIO A OUTROS ORGAOS RAT SIM SIM

Y12999-OUTROS TIPOS DE OPERACOES RELATIVAS A FLORA RAT SIM SIM

Y13001-CAPTACOES DE AGUA RAT SIM SIM

Y13002-FISCALIZACAO DE IRRIGACAO RAT SIM SIM

Y13003-FISCALIZACAO DE DESVIOS DE CURSO DAGUA RAT SIM SIM

Y13004-FISCALIZACAO DE REPRESAMENTO DE CURSOS DAGUA RAT SIM SIM

Y13005-FISCALIZACAO DE OUTORGA RAT SIM SIM

Y13006-FISCALIZACAO DE POLUICAO DE RECURSOS HIDRICOS RAT SIM SIM

Y13007-APOIO A OUTROS ORGAOS RAT SIM SIM


Y13999-OUTROS TIPOS DE OPERACOES RELATIVAS A RECURSOS
RAT SIM SIM
HIDRICOS
Y14001-FISCALIZACAO DE GARIMPO DE METAIS E PEDRAS PRECIOSAS RAT SIM SIM

Y14001-FISCALIZACAO DE GARIMPO DE METAIS E PEDRAS PRECIOSAS RAT SIM SIM

Y14002-FISCALIZACAO DA EXTRACAO DE MINERIO DE FERRO RAT SIM SIM

Y14003-FISCALIZACAO DA EXTRACAO DE AREIA/CASCALHO/ARGILA RAT SIM SIM

Y14004-FISCALIZACAO DE ATIVIDADE MINERARIA RAT SIM SIM

Y14005-FISCALIZACAO DE INDUSTRIA METALURGICA RAT SIM SIM


Y14006-FISCALIZACAO DE TRANSPORTE PRODUTO TOXICO OU
RAT SIM SIM
PERIGOSO
Y14007-FISCALIZACAO DE INDUSTRIA QUIMICA RAT SIM SIM

Y14008-FISCALIZACAO DE INDUSTRIA ALIMENTICIA RAT SIM SIM

Y14009-FISCALIZACAO DE DISPOSICAO DE RESIDUO SOLIDO RAT SIM SIM

Y14010-FISCALIZACAO DE ATIVIDADE DE INFRA-ESTRUTURA RAT SIM SIM

Y14011-FISCALIZACAO DE POSTO COMBUST. LAVA-JATO OFICINA MEC. RAT SIM SIM

39
ONDE NÃO HÁ
ONDE HÁ SISTEMA
TIPO DE SISTEMA COPOM:
CODIGO/NATUREZAS CAD/COPOM: REGISTRA
DOCUMENTO REGISTRA NO
NO RAT/BOS?
SISTEMA RAT/BOS?

Y14012-FISCALIZACAO DE SERVICO E COMERCIO ATACADISTA RAT SIM SIM

Y14013-FISCALIZACAO DE ATIVIDADE AGROSSILVIPASTORIL RAT SIM SIM

Y14014-FISCALIZACAO DE AUTORIZACAO AMBIENTAL RAT SIM SIM

Y14015-FISCALIZACAO DE LICENCA AMBIENTAL RAT SIM SIM

Y14016-APOIO A OUTROS ORGAOS RAT SIM SIM

Y14999-OUTROS OPERACOES REL ATIV POLUIDORAS MEIO AMBIENTE RAT SIM SIM

Y14016-APOIO A OUTROS ORGAOS RAT SIM SIM

Y14999-OUTROS OPERACOES REL ATIV POLUIDORAS MEIO AMBIENTE RAT SIM SIM

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