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BELO HORIZONTE
2016
GOVERNADOR DO ESTADO
Fernando Damata Pimentel
COMANDANTE-GERAL DA PMMG
Coronel PM Marco Antônio Badaró Bianchini
CHEFE DO ESTADO-MAIOR
Coronel PM Marco Antônio Bicalho
SUBCHEFE DO ESTADO-MAIOR
Coronel PM André Agostinho Leão de Oliveira
REDAÇÃO:
1º Ten PM Gilmar Rosa
1º Ten PM Wagner Luiz Gomes Ramalho de Barros
2º Sgt PM Leonardo Martins Miranda
3º Sgt PM Anderson Daniel de O. Alves
COLABORAÇÃO:
Ten Cel PM José Antônio Mendes
Cb PM Tiago Souza Rodrigues Silva
Cb PM Danielle Sueli Ventura
CORREÇÃO GRAMATICAL
Cb PM Paulo Tiego G. de Oliveira
REVISÃO
Cap PM Fernando Henrique dos Santos
REVISÃO FINAL
Ten Cel PM Daniel Garcia Alves
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................4
2 CONTEXTUALIZAÇÃO ....................................................................................................................................4
3 DIRETRIZ INTEGRADA DE AÇÕES E OPERAÇÕES DO SISTEMA DE DEFESA SOCIAL DE
MINAS GERAIS (DIAO) .........................................................................................................................................6
4 REDS – REGISTRO DE EVENTO DE DEFESA SOCIAL ..........................................................................7
4.1 Aspectos Importantes do REDS e atendimento ao cidadão ......................................................................7
4.2 Orientações para o preenchimento do REDS em lesão corporal, vias de fato/agressão, encontro de
cadáver, homicídio tentado ou consumado, roubo, extorsão, furto simples e qualificado. ........................10
4.2.1 Natureza Principal da Ocorrência .............................................................................................................10
4.2.2 Tentado ou Consumado .............................................................................................................................11
4.2.3 Alvo do evento ..............................................................................................................................................12
4.2.4 Descrição do lugar .......................................................................................................................................12
4.2.5 Procedimentos a serem adotados nos registros de ocorrências de vias de fato, lesão corporal e
homicídio tentado...................................................................................................................................................13
4.2.5.1 Ocorrências de lesão corporal e homicídio tentado ............................................................................13
4.2.5.2 Ocorrências de Vias de fato/agressão ..................................................................................................15
4.2.6 Procedimentos a serem adotados nos registros de ocorrências de roubo e extorsão .....................15
4.2.7 Procedimentos a serem adotados nos registros de ocorrências de encontro de cadáver...............15
4.2.8 Orientações...................................................................................................................................................16
4.3 Da responsabilidade do militar em redigir REDS, RAT e BOS ................................................................17
4.3.1 Relatório de Atividades e Boletim de Ocorrência Simplificado .............................................................17
4.3.2 Principal Diferença do RAT X BOS ...........................................................................................................18
4.3.3 Do tipo textual...............................................................................................................................................19
4.4 Associação de Ocorrências ...........................................................................................................................19
4.5 Peculiaridades dos crimes militares .............................................................................................................21
4.6 Do registro de visita tranquilizadora realizada pela Patrulha de Prevenção a violência doméstica
(PVD) .......................................................................................................................................................................21
4.7 Da integração de registro entre os sistemas CAD e REDS .....................................................................22
4.8 Do encerramento de REDS ...........................................................................................................................22
4.9 REDS pendente de recibo eletrônico ...........................................................................................................24
4.10 REDS pendente de recibo manual .............................................................................................................24
4.11 Da informação relativa a orientação sexual, identidade de gênero e nome social.............................27
4.12 Correção de Coordenadas nos Registros de Eventos de Defesa Social – REDS .............................33
REFERÊNCIAS......................................................................................................................................................34
ANEXO ÚNICO: Naturezas RAT/BOS e tipo de documento a ser produzido .......................................35
BOLETIM TÉCNICO Nº 02 / 2016 – DAOp/Cinds.
1 INTRODUÇÃO
2 CONTEXTUALIZAÇÃO
O Decreto colocou como objetivo do SIDS, ainda, a criação de uma base de dados única
e integrada para lançamento dos registros referentes à Defesa Social no Estado, cujos
lançamentos seriam feitos no módulo do REDS, desenvolvido para essa finalidade.
Em 2008, o Cinds teve sua estrutura organizacional estabelecida e data para início do
funcionamento, no mesmo ano, sendo o responsável pela produção de estatísticas criminais.
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É através do REDS, que se leva à autoridade judiciária a "notitia criminis", além de se
prestar a outros órgãos, públicos ou particulares, informações importantes. É também um
precioso instrumento de resguardo da legalidade em que se estribou a ação e/ou operação.
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3 DIRETRIZ INTEGRADA DE AÇÕES E OPERAÇÕES DO SISTEMA DE DEFESA
SOCIAL DE MINAS GERAIS (DIAO)
A Diretriz Integrada de Ações e Operações do Sistema de Defesa Social (DIAO), tem por
finalidade estabelecer a padronização da metodologia de trabalho e o emprego da ação
operacional integrada entre as Polícias Estaduais, Corpo de Bombeiros Militar, Sistema
Prisional ou Subsecretaria de Administração Prisional e Sistema Socioeducativo ou
Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas, visando aumentar a capacidade de
resposta, com a otimização e o ordenamento de estratégias prévias que envolvam as
mencionadas instituições, além de disciplinar e harmonizar o emprego dos recursos
disponíveis.
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4 REDS – REGISTRO DE EVENTO DE DEFESA SOCIAL
Para compreensão do fluxo das informações relativas aos eventos de Defesa Social,
deve-se ter em mente que as ocorrências policiais iniciam com a geração da chamada, por
meio do atendimento telefônico do 190, ou quando o solicitante se desloca até uma Unidade
Policial ou quando o policial militar atua por iniciativa, todos, através do sistema CAD, CAD
Web ou pelo Sistema COPOM (Unidades que ainda não dispõem do sistema CAD) e
encerram-se com o recebimento virtual do REDS, quando este assume o status “encerrado e
recebido”.
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O errôneo ato de transferir para terceiros a responsabilidade de adotar providências,
infelizmente, ainda vem ocorrendo amiúde. Fato mais notório, em relação à “Delegacia Virtual”
do Estado de Minas Gerais, que foi implantada no mês de abril de 2014, cuja finalidade é
disponibilizar aos cidadãos, a opção de fazer os registros de ocorrências em meio eletrônico,
mas que tem sido orientada aos cidadãos para fins diversos.
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informações para o registro da ocorrência, por exemplo) é necessário que o registro seja
efetuado presencialmente em uma Unidade Policial.
Vale destacar, no entanto, que não há prazo definido para que o cidadão procure o
órgão público competente no intuito de efetuar registro de ocorrência pretérita e, dessa forma,
mesmo que o lapso temporal entre o evento e seu respectivo registro seja grande, este deve
ocorrer, ficando a cargo daquele cidadão que o noticiou a responsabilidade pela veracidade
dos fatos a serem inseridos no REDS pela autoridade policial (civil ou militar).
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4.2 Orientações para o preenchimento do REDS em lesão corporal, vias de fato/agressão,
encontro de cadáver, homicídio tentado ou consumado, roubo, extorsão, furto simples e
qualificado.
A classificação e codificação de ocorrências é procedimento importante que deve ser
seguido pelo policial militar quando faz o lançamento de um REDS, pois a partir dele dar-se-á
início a toda a persecução criminal.
Conforme foi divulgado no Boletim Técnico nº 01, no ítem 3.1, Para caracterizar a lesão
corporal é necessário que esteja configurada a alteração física, mesmo que apenas temporária.
Sensações como desconforto ou dor física não são consideradas como formas de lesão
corporal. É necessário entender que lesão é o resultado de atentado bem sucedido à
integridade corporal ou psíquica do ser humano, sem a intenção de matar.
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existe a intenção de matar. O relator da ocorrência durante o registro deverá atentar pelas
informações preliminares colhidas no local e nas circunstâncias observadas no cometimento do
delito.
É importante ressaltar que, apesar das quatro naturezas mais graves constarem
preenchidas no campo “Natureza”, o relator não está desobrigado a mencioná-las no histórico
da ocorrência. Mesmo porque, se houver essa omissão, a coesão descritiva e cronológica da
notícia-crime ficaria seriamente comprometida.
Sempre que houver dúvida quanto a natureza a ser utilizada no REDS, o policial militar
deverá solicitar apoio ao seu Coordenador de Turno, o COPOM/CICOp e/ou a Sala de
Operações da Unidade (SOU).
Nos casos caracterizados como infração penal/ato infracional este campo deverá ser
preenchido obrigatoriamente. O relator deverá atentar-se para que a informação seja
coerente com o fato, uma vez que esta é uma informação que estará disponível no banco de
dados do Sistema de Defesa Social. Exemplo: Ao ser confeccionado o registro de tentativa de
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homicídio, verifica-se que a pessoa foi atendida no hospital e permaneceu internada, mas na
ocorrência policial foi caracterizado como homicídio consumado, o que é um erro crasso.
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Trata-se de um campo que destina-se a identificar o local onde efetivamente ocorreu o
evento. Muitas vezes, esse tipo de informação é trazido, equivocadamente, para o campo “Alvo
do Evento”. Outro fato que prejudica a análise de dados é que, em vários casos, os militares
têm preenchido incorretamente este campo com a opção “via de acesso pública”, quando na
verdade existe a possibilidade de selecionar um campo mais adequado.
4.2.5 Procedimentos a serem adotados nos registros de ocorrências de vias de fato, lesão
corporal e homicídio tentado.
c) Ofensa à integridade física pode dizer respeito à debilitação da saúde como um todo
ou do funcionamento de algum órgão ou sistema do corpo humano, inclusive se o resultado for
o agravamento de circunstância previamente existente;
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d) Qualquer alteração anatômica, desde tatuagens a amputações, passando por todas
as alterações físicas provocadas pela ação ou omissão maliciosa de outrem, que pode ter
utilizado meios diretos ou indiretos para gerar o dano;
f) Pode ser cometido por qualquer pessoa e qualquer pessoa pode ser vítima;
h) A lesão corporal não deve ser confundida com a tentativa de homicídio, uma vez que
nesta há a intenção de matar e naquela há a intenção apenas de ofender a integridade física
ou a saúde da vítima, ou seja, de ferir, machucar, lesionar;
i) O registro deve ser elaborado com a fiel observância aos dados colhidos no local da
ocorrência, primando sempre pelas características que determinam a intenção ou não do
agente, sem preocupação com interpretações posteriores.
Nos registros das ocorrências de Homicídio Consumado o relator deverá observar que a
vítima de um homicídio só poderá ser uma pessoa, e que, no caso, o grau da lesão somente
poderá ser fatal, não podendo ser confundido com o caráter de exterioridade da lesão (leve,
grave ou não aparente).
Nos registros das ocorrências de Homicídio Tentado e Lesão corporal, é mister entender
que a vítima de homicídio tentado ou de lesão corporal só poderá recair sobre uma pessoa e a
variável que diferencia um do outro, resume basicamente na intenção e nas circunstâncias que
impede o resultado consumado do delito. Na tentativa de homicídio o resultado não ocorre por
circunstâncias alheias à vontade do agente.
Por outro lado, o crime de lesão corporal é definido como qualquer dano ocasionado por
alguém, a integridade física ou a saúde (fisiológica ou mental) de outrem, sem a intenção de
matar. Ou seja, é completamente diferente do entendimento do homicídio tentado, onde existe
a intenção de matar. O relator da ocorrência durante o registro deverá atentar pelas
informações preliminares colhidas no local e nas circunstâncias observadas no cometimento do
delito.
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4.2.5.2 Ocorrências de Vias de fato/agressão
Deve-se observar a afinidade existente entre os dois delitos para que seja diferenciado e
preenchido corretamente o campo “Alvo do Evento”. A diferença da ação criminosa, está na
forma como o objeto ou produto resultante do crime é obtido pelo agente. Na extorsão, a
vítima, é constrangida mediante violência ou grave ameaça, para auferir vantagem econômica.
No roubo, o agente pratica violência ou grave ameaça, para subtraír coisa móvel da vítima.
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4.2.8 Orientações
a) No campo Natureza
Sugere-se que o usuário consulte a DIAO, para melhor definição do campo, através do
link localizado no lado direito do campo de seleção da natureza, no sistema REDS. Outra
possibilidade é inserir o código do delito ou o nome da natureza, representado pelo grupo,
classe e subclasse de acordo com o sistema de classificação de ocorrências em consonância
com o fato constatado.
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nomenclatura “outros – meio utilizado”, “meio utilizado – ignorado” E “meio utilizado –
inexistente”.
- A opção “outros- meio utilizado” - Trata-se da situação em que se sabe o que é, mas
não há, dentre as opções disponíveis, aquela que foi identificada no atendimento da
ocorrência;
- A opção “meio utilizado – ignorado” - Trata-se da situação em que se sabe que existe
uma das opções disponíveis, mas o relator não consegue obter a informação, durante o
atendimento da ocorrência;
- A opção “meio utilizado inexistente” - Deverá ser utilizada quando a situação não
existir.
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Ressalta-se que tais relatórios têm fins distintos, a saber:
Nas Unidades que possuem o Sistema CAD, as operações devem ser cadastradas
neste sistema, pelo militar responsável (Despachante) do CICOp / COPOM. Contudo, estas
operações também devem ser registradas no Sistema RAT, para que se possa ter o registro
daquela atividade no banco de dados.
Consta no Anexo Único a este Boletim Técnico, relação de naturezas específicas para
serem utilizadas no RAT.
Consta no Anexo Único a este Boletim Técnico, relação de naturezas específicas para
serem utilizadas no BOS.
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4.3.3 Do tipo textual
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Assim, orienta-se que:
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Data e Hora do fato: a data e hora do fato das ocorrências associadas
deverão estar dentro de um espaço de tempo que possibilite o vínculo entre os
fatos relacionados. Desta forma, o registro das ocorrências associadas na
Polícia Militar estará de acordo com o propósito do sistema, seguindo a regra
para que as ocorrências associadas se refiram ao mesmo fato (aqueles que
ocorrem no mesmo local e horário). Sendo assim, não se registra mais como
ocorrência associada, os fatos referentes ao furto/roubo do veículo e a sua
respectiva localização, bem como, não se registra também, o fato referente ao
desaparecimento de pessoa e a sua respectiva localização.
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Considerando a necessidade de se condensar informações de grande relevância para
melhor instruir as decisões do Poder Judiciário, Ministério Público e Polícia Civil, bem como,
padronizar condutas referentes aos registros da Prevenção à Violência Doméstica (PVD),
orienta-se, conforme consta no ofício nº ofício nº 390.3/14-DAOp, de 02 de junho de 2014, que:
O sistema CAD é o responsável pela gestão e despacho dos recursos operacionais para
o atendimento de eventos de Defesa Social. Já o sistema REDS é responsável pelo
recebimento dos registros detalhados desses eventos, por meio de formulários específicos, de
acordo com o tipo do fato. Basicamente, a integração dos sistemas consiste no envio dos
dados coletados pela telefonista e despachante, inseridos no banco de dados do sistema CAD,
referente a um determinado fato (chamada/ocorrência policial), para o sistema REDS, de forma
controlada.
Durante auditorias realizadas pelo Cinds e pela seções de estatísticas das diversas
Unidades, verificou-se que alguns militares estão registrando o REDS em data diferente do
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atendimento do fato (no dia seguinte ou no próximo dia de serviço). Tal fato vem acarretando
prejuízos e reclamações dos cidadãos. Erro crasso é exemplificado por aquelas ocorrências,
onde ocorre a remoção de veículo sem o registro no mesmo dia e turno de serviço. Assim, o
proprietário não poderá retirar o veículo no mesmo dia, devido à ausência do respectivo
registro, o que acarretará em pagamentos de mais diárias no pátio.
Diante disso, a recomendação técnica é para que o policial militar registre o REDS de
todas as ocorrências atendidas ou integradas para o militar, durante o turno de serviço,
salvo em casos justificadamente comprovados e autorizado pelo CPU/CPCia. É imperativo que
esta orientação seja seguida, já que ao ser empenhado em uma ocorrência, o militar toma
conhecimento de um fato considerado, em tese, crime/contravenção e possui o dever legal de
levar o fato ao conhecimento da autoridade competente (delegado de polícia, comandante da
UEOp, etc).
Caso o militar deixe de adotar tais medidas ele poderá inclusive estar incurso nos
seguintes delitos:
Pena: multa.
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c) registro do REDS, encerramento no sistema e junto à autoridade competente, neste
último caso, somente quando cabível.
Como já dito, nos casos em que a vítima comparece a Unidade Policial para registro de
fato acontecido em dia diferente da solicitação, o militar deve especificar tal fato no histórico e
colocar no REDS, no campo data do fato, a data citada pela vítima, evitando-se assim,
questionamentos posteriores.
Assim, enquanto o registro estiver nesta situação, as informações nele contido, não
ficarão disponíveis no Armazém de Dados SIDS, e consequentemente não farão parte dos
relatórios estatísticos realizados através deste repositório. Vale ressaltar que parte destes
registros são endereçados aos Comandantes de UEOp, Cias e Pelotões, cabendo a estas
autoridades ou aqueles delegados a esta função, proceder o aceite eletrônico da ocorrência.
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- O militar que registrou o REDS, no momento da entrega da ocorrência no
órgão/instituição, deverá colher os dados (nome completo, órgão e função) do servidor no
momento que ele recebeu a ocorrência, constando inclusive, o número da matrícula funcional;
- Logo após, o militar deverá inserir os dados da pessoa que recebeu o registro no
campo específico do REDS.
Para validar o recibo manual, o usuário deverá acessar o REDS e clicar no menu lateral
“Complementos do Registro” e em seguida no submenu “Recibos Manuais”. Uma lista de
registros nos quais o usuário figura como digitador e/ou relator, aparecerá.
Para iniciar o registro do recibo manual, o usuário deverá clicar em “Informar Recibo”,
correspondente ao número do REDS. Em seguida, aparecerá uma tela contendo o destinatário
do REDS. Caso o órgão destinatário, seja integrante do Sistema Integrado de Defesa Social,
como é o caso da Polícia Civil, o procedimento é simples e segue abaixo:
Após clicar em “Informar Recibo”, aparecerá a janela do recibo manual com os dados do
órgão destinatário e pendente de informar a data e a hora do recebimento, bem como os dados
do funcionário que tiver recebido. Para isso, o usuário deverá clicar em “Selecionar
Militar/Policial”. Ao fazer isto, aparecerá a janela de pesquisa. Neste momento, o usuário
deverá digitar o número de matrícula (masp) ou o nome do recebedor da ocorrência e em
seguida clicar em pesquisar. Os dados aparecerão em uma nova janela. Após conferir se os
dados conferem com o militar/policial que recebeu o REDS, clique em “Atualizar os dados”.
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Quando o destinatário não for integrante do Sistema de Defesa Social, como o Ministério
Público, por exemplo, o usuário deverá digitar a data e a hora do recebimento, bem como os
dados do funcionário que tiver recebido a ocorrência. Para isso, o usuário deverá clicar em
“Pesquisar indivíduo”. O próximo passo, é digitar no campo próprio da janela seguinte, o
número do RG (identidade) do funcionário. Após alguns instantes, aparecerá os dados do
funcionário em uma nova janela, neste momento, o usuário deverá conferir os dados e em
seguida clicar em “Atualizar dados”. Para finalizar o Recibo Manual, o usuário deverá clicar em
“Salvar”. Caso o número do RG do recebedor não esteja no banco de dados REDS, é possível
realizar a inserção manual destes dados e seguir os procedimentos acima mencionados.
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Como se vê, o processo para registrar o recibo manual, é simples. Diante disso, a
recomendação técnica é para que todos os recibos manuais, sejam registrados durante o turno
de serviço.
27
Considerando as opções apresentadas no Instrutivo para preenchimento da Ficha de
Notificação de Violência Interpessoal/Autoprovocada, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do
Ministério da Saúde1, foi incluído as seguintes opções no sistema Reds, para todos os Boletins
de Ocorrência:
4.11.1 Nome Social: “Nome social é aquele pelo qual travestis e transexuais se
reconhecem, bem como são identificados por sua comunidade e em seu meio social (Decreto
nº 51.180 de 14 de janeiro de 2010, prefeitura de São Paulo)”.
1
http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/agravos/publicacoes/instrutivo-viva-sinan-5.pdf
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gênero ou mais de um gênero, assim como ter relações íntimas com essas pessoas”.
(Princípios da Yogyakarta2)
4.11.3.1 Travestis – pessoas que vivenciam papéis de gênero feminino, porém não se
reconhecem como homens ou como mulheres, mas como membros de um terceiro gênero ou
de um não-gênero.
2
http://www.clam.org.br/pdf/principios_de_yogyakarta.pdf
29
Em complemento as informações apresentadas na ABA envolvidos/dados pessoais,
adequou-se as nomenclatura das seguintes opções para CAUSAS/MOTIVAÇÕES
PRESUMIDAS:
30
natural do lugar do agressor. Teoricamente, xenofobia é a aversão apenas a estrangeiros,
contudo não está estabelecido um termo técnico que designe a agressão e o desrespeito a
pessoas de diferentes regiões do mesmo país e que também são consideradas crimes de
ódios. Portanto, a ocorrência de violência motivada por aversão a pessoas do próprio país -
provindas de diferentes regiões geográficas ou localidades - deve ser registrada nessa
categoria.
Presumida(*)
Racismo (0143)
Preconceito racial/de cor/étnico
Xenofobia (0144)
- Sexismo (0145)
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Assim sendo, para fins de padronização de procedimentos operacionais, recomenda-se
o seguinte:
32
informação da existência do campo de orientação sexual/gênero, devendo o(a) interessado(a),
se for caso, solicitar ou manifestar interesse de incluir estes dados no Boletim de Ocorrência.
APROVO:
33
REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS, Assembleia Legislativa de. Decreto Estadual 43778/2004: Institui o Sistema
Integrado de Defesa Social de que trata o inciso I do art. 2º, da Lei Delegada nº 56, de 29 de
janeiro de 2003, no âmbito da Secretaria de Estado de Defesa Social. BGPM nr 032 de
04/05/2004. Belo Horizonte, 2004.
______________, Polícia Miliar de. Diretriz nº 3.01.01/2010- CG. Diretriz Geral para emprego
operacional da Polícia Militar de Minas Gerais (DGEOp): Regula o emprego operacional da
Polícia Militar de Minas Gerais. SEPARATA nr 74 de 05/10/2010. Belo Horizonte: Comando-
Geral, 3ª Seção do Estado-Maior da Polícia Militar de Minas Gerais, 2010. 108 p.
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ANEXO ÚNICO: Naturezas RAT/BOS e tipo de documento a ser produzido
ONDE NÃO HÁ
ONDE HÁ SISTEMA
TIPO DE SISTEMA COPOM:
CODIGO/NATUREZAS CAD/COPOM: REGISTRA
DOCUMENTO REGISTRA NO
NO RAT/BOS?
SISTEMA RAT/BOS?
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ONDE NÃO HÁ
ONDE HÁ SISTEMA
TIPO DE SISTEMA COPOM:
CODIGO/NATUREZAS CAD/COPOM: REGISTRA
DOCUMENTO REGISTRA NO
NO RAT/BOS?
SISTEMA RAT/BOS?
36
ONDE NÃO HÁ
ONDE HÁ SISTEMA
TIPO DE SISTEMA COPOM:
CODIGO/NATUREZAS CAD/COPOM: REGISTRA
DOCUMENTO REGISTRA NO
NO RAT/BOS?
SISTEMA RAT/BOS?
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ONDE NÃO HÁ
ONDE HÁ SISTEMA
TIPO DE SISTEMA COPOM:
CODIGO/NATUREZAS CAD/COPOM: REGISTRA
DOCUMENTO REGISTRA NO
NO RAT/BOS?
SISTEMA RAT/BOS?
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ONDE NÃO HÁ
ONDE HÁ SISTEMA
TIPO DE SISTEMA COPOM:
CODIGO/NATUREZAS CAD/COPOM: REGISTRA
DOCUMENTO REGISTRA NO
NO RAT/BOS?
SISTEMA RAT/BOS?
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ONDE NÃO HÁ
ONDE HÁ SISTEMA
TIPO DE SISTEMA COPOM:
CODIGO/NATUREZAS CAD/COPOM: REGISTRA
DOCUMENTO REGISTRA NO
NO RAT/BOS?
SISTEMA RAT/BOS?
Y14999-OUTROS OPERACOES REL ATIV POLUIDORAS MEIO AMBIENTE RAT SIM SIM
Y14999-OUTROS OPERACOES REL ATIV POLUIDORAS MEIO AMBIENTE RAT SIM SIM
40