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Mens.

14: Novo mandamento: amai-


vos uns aos outros
LB: Jo 13:1-38

Link desta live no Canal do IVPT Palavra ministrada pelo irmão


https://www.youtube.com/live/e5cnxsqwZ8I?feature=shared Pedro Dong na da Conferência
Internacional, na Estância Árvore
Central de Ofertas da Vida em Sumaré – SP,
http://institutovidaparatodos.org.br/central-de-ofertas/ transmitida pelo Instituto Vida para
Todos, em 17/02/2024. Texto não
revisado pelo autor.
Posso orar por você?
https://www.possoorarporvoce.com.br/ Encorajamos você a assistir a
mensagem completa no canal do
IVPT no Youtube.

1. Desde a última mensagem temos feito uma retrospectiva da vida e obra do Senhor, que
inclui o que foi escrito em Isaias 53 sobre Sua morte, ressurreição e forma de operar como o
Enviado de Deus: Cristo não falava Sua própria Palavra, mas a do Pai, e essa Palavra
realizava Sua obra. Esse é o modelo que devemos seguir se quisermos trazê-Lo de volta.
Cabe a nós seguir esse exemplo e propagar a palavra do Escolhido por Deus, pois não é dele
mesmo, mas do Pai. O inimigo sempre realiza ataques em relação ao canal escolhido por Deus,
como podemos observar no Antigo Testamento e no Novo Testamento.

2. Agora no final dos tempos, Deus escolheu um pequenino rebanho, a igreja em


Filadélfia, que ama a palavra, não nega o nome do Senhor nem confia na própria
capacidade; pelo contrário, crê que a obra é feita pelo próprio Deus por meio da palavra.

Jo 13:1-18; 5:36; 6:29; 14:10


3. Depois de tanta oposição por parte dos líderes judeus, o Senhor foi à busca de Suas
ovelhas. Antes da festa da Páscoa, Jesus tinha consciência de que seria sacrificado como o
cordeiro pascal. “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13:1).
“Os Seus” são os que o Senhor escolheu para viver na “miniatura da vida da igreja” em
Betânia, uma representação do que somos nos tempos atuais. Não obstante as
perseguições que sofria, o Senhor encontrou Sua igreja, os amou e os amará até o fim. O
Senhor nos chamou para fazer parte dessas ovelhas!

4. João 13 finaliza a primeira sessão desse evangelho e revela que Deus enviou Seu Filho
para Se infundir como vida eterna no homem. O versículo 16 resume bem o objetivo da primeira
sessão: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o
que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Deus quer Se introduzir no homem como
vida eterna. Para isso, foi necessário que Seu Filho se tornasse carne para nos redimir.

5. A vida é misteriosa e abstrata. Por isso, Cristo, como o Filho, veio em forma da Palavra;
Ele é o Verbo que se fez carne (Jo 1:14). Assim, esse conceito se torna mais concreto: para
receber a vida, precisamos receber a Palavra, e Cristo é a Palavra. Receber a vida eterna
ficou mais fácil!

6. A palavra que Cristo proferia não era de homem, mas do próprio Pai que estava Nele, e
ela é que realizava a obra de Deus. Para receber a Palavra que contém a vida eterna, o homem
precisava crer que Cristo era o Enviado de Deus, o Messias; os líderes judeus, porém, não
conseguiam fazer isso. Quando Deus escolhe e levanta um homem para transmitir Sua
palavra, levanta-se também muito questionamento humano.

7. As obras eram realizadas ao crer na Palavra de Deus transmitida por meio de Cristo,
Seu Enviado (Jo 6:29). Se temos dificuldade em crer no canal que Deus escolheu, creiamos ao
menos pelas obras realizadas por meio da palavra. As obras que Jesus realizava, os sinais
e milagres, eram a confirmação de Deus de que Ele era o Enviado de Sua parte, para dar
vida eterna ao homem e realizar a Sua vontade (Jo 14:11).

8. Os líderes de Israel não receberam Jesus como profeta, mas pessoas comuns O
receberam e são retratados na Bíblia como “os Seus”. São os que reconheceram a voz do
Senhor e, por isso, O seguiram. Sua experiência é assim? Você ouviu, reconheceu e seguiu
o Senhor? Se sim, você faz parte “dos Seus”!

Ef 2:22; Ap 21:3 (BJ)


9. A primeira sessão do Evangelho de João mostra que Jesus veio como a Palavra para
introduzir Deus no homem como vida eterna. A segunda sessão, do cap. 14 ao 21, revela que,
após a morte e ressurreição, Cristo voltaria como o Espírito para introduzir o homem em Deus,
para edificá-lo com Deus numa habitação mútua (Ap 21:3). Pela eternidade, Deus será o
“Deus-com-eles”, pois, assim como o Pai e o Filho são um, faremos parte dessa unidade!

Jo 13:2; 6:64,70-71
10. Para finalizar a primeira sessão dos acontecimentos retratados no evangelho de João,
Jesus precisava realizar a parte mais difícil como homem: a crucificação, quando seria oferecido
como o cordeiro da Páscoa. Durante a ceia, Jesus indicou que Judas O trairia. Esse fato havia
sido sinalizado quando muitos dos discípulos se escandalizaram com a Palavra de
Cristo. O Senhor sabia desde o princípio quais não criam nas Suas palavras e quem O trairia
(Jo 6:64, 71); lembremos também que, quando Maria ungiu os pés de Jesus, Judas criticou
esse esperdício, pois se preocupava mais com o dinheiro do que com o Senhor (12:4-6).

11. João registrou indícios da traição de Judas para nos alertar. Se houver problema de
coração em qualquer um de nós e não permanecermos na luz da palavra para ser limpos, a
insatisfação, a ambição e interesses particulares na obra do Senhor resultarão em traição. Se
não lidarmos com essas ambições, usaremos a obra para alcançar objetivos pessoais e
um dia nos tornaremos traidores. Precisamos nos limpar! Não há coisa mais desonesta e vil
do que a traição. Judas não era manifesto como traidor, mas por causa de Jesus e Seus sinais,
e pelo anseio dos judeus em matar Jesus, ele conseguiu fazer um pacto para seu proveito.
Quem se aproveita da obra de Deus para alcançar objetivos escusos, contrários ao
objetivo de Deus, será exposto como traidor.

Jo 13:2-3; 14:2-3
12. O Pai confiou toda obra nas mãos de Jesus. Ele fazia tudo conforme o Pai, falava da
parte Dele, era o homem de confiança de Deus, veio de Deus e voltaria para Ele (Jo 13:2-3).
Em relação a vir e ir, João 14:2-3 mostra que Jesus iria ao Pai por meio da morte para preparar-
nos lugar no Pai. Ele ressuscitou, veio em forma do Espírito e agora pode entrar em todo o que
crer! Ele está em nós e nos levou ao Pai! Estamos no Pai por meio do Espírito de Jesus.
Is 53:1; Jo 5:22-3
13. Cristo é o braço do Senhor (Is 53:1); isto é, executa a vontade de Deus na terra. Sua
obra não terminou; Ele gerou a igreja e por meio dela dá continuidade à execução da vontade
de Deus. Assim, já não estamos sozinhos – Ele está conosco! Deus confiou a execução da Sua
vontade a Jesus. Como o Enviado de Deus, devemos honrá-Lo, e assim honraremos o Pai.

Jo 3:31; Jo 8:23; At 2:32-36


14. Jesus veio das alturas, por isso testifica o que viu e ouviu do alto. Ele veio de Deus, é o
Verbo que se fez carne, por isso Sua palavra é vida eterna. Ao terminar Sua obra na terra como
homem, Cristo voltou para Deus e se assentou à Sua destra (At 2:32-36).

Jo 13:4-8; 1 Pe:5:5-8
15. A última ceia com os discípulos foi um momento solene, pois todos sabiam que a morte
de Jesus estava próxima. Ele era o convidado mais ilustre, mas fez algo surpreendente, “tirou
a vestimenta de cima e, tomando a toalha, cingiu-se com ela”. Jesus Se rebaixou à posição de
servo, que se cinge com a toalha, e passou a lavar os pés dos discípulos.

16. Todos os homens procuram o lugar de maior honra para ser servidos. Jesus,
porém, fez o oposto e passou a servir os discípulos. Isso impactou tanto Pedro que em sua
Epístola ele afirma: “Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos;
outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste
aos soberbos, contudo, aos humildes concede a Sua graça” (1Pe 5:5).

17. Nossos adolescentes e jovens estão sendo muito úteis nas mãos do Senhor. Queremos
que aprendam cada vez mais na obra, adquirindo maturidade para levá-la adiante, sem, porém,
se orgulhar ou buscar lugar de destaque. Conhecemos muitos jovens cujo coração busca honra
própria, que caíram na cilada do diabo, que é o orgulho e soberba. Seja humilde, submisso
aos mais velhos. Mesmo que pense que tem razão, submeta-se; essa lição lhe dará vida.

18. Não busque posição e honra, pois Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos
humildes. Se nos mantivermos em posição de humildade, receberemos a graça do Senhor!
Não se preocupe em fazer justiça com próprias mãos nem busque cargos, pois é o Senhor que
cuida de nós.

19. Sejamos sóbrios e vigilantes! Não deixemos o inimigo entrar pelas brechas do orgulho e
da ambição nem nos provocar para nos tornarmos traidores. O inimigo é como leão à procura
de alguém para devorar, mas a humildade o faz morrer de fome!

Jo 13:10; 15:3; Ef 5:25-26


20. Em determinado momento, em João 13, Pedro pede que Jesus lave não somente seus
pés, mas também as mãos e a cabeça, ao que Ele responde: “Quem já se banhou não necessita
de lavar senão os pés; quanto ao mais, está todo limpo” (Jo 13:10). Como ficar limpo? Por
meio da palavra profética que o Senhor nos fala! (15:3). Jesus continua: “Ora, vós estais
limpos, mas não todos. Pois Ele sabia quem era o traidor. Foi por isso que disse: Nem todos
estais limpos” (13:10-11). Judas não estava limpo, pois não tinha apreço pela palavra de Jesus
e estava sempre pensando em sua avareza. Amado irmão, como você está?

21. Jesus ama a igreja; Ele morreu por ela para a santificar e está nos purificando por meio
da lavagem de água da palavra! Quando fazemos a imersão, inculcamos a palavra em nós,
falamos dela uns com os outros e a fazemos circular entre os membros, ela nos lava e santifica!
O Senhor tem como objetivo apresentar a Si mesmo uma igreja gloriosa, sem mácula e
ruga, porém santa e sem defeito (Ef 5:27). O Senhor faz essa obra em nós. Se amarmos a
palavra e crermos que a Ela pode trazer a realidade de Cristo, seremos limpos o tempo todo.

Jo 13:12-30; 2 Tm 3:10
22. Se, como Mestre, Jesus rebaixou-Se para lavar os pés dos discípulos, devemos fazer o
mesmo uns pelos outros! Você se humilharia e lavaria os pés de seus irmãos? Mais adiante no
Evangelho de João, Jesus continuava incomodado com o traidor (13:18-19). Dentre os 12
escolhidos por Jesus, estava o filho da perdição; ele andava no meio deles. Jesus sabe quem
Ele escolheu, sabe quem são as ovelhas que o Pai trouxe para Seu cuidado. É crucial que
façamos a vontade do Senhor, pois somos Seus escolhidos. Alguns andam com Jesus
para fins próprios, mas devemos ouvir e cumprir Sua palavra.

23. Jesus sabe de tudo, Ele é o EU SOU, o Verdadeiro. Quem recebe os enviados do Senhor
recebe o próprio Senhor. Quando vamos para as ruas, quem nos recebe recebe Jesus, e quem
recebe Jesus recebe Deus! Somos enviados do Senhor, que agem em Seu nome!

24. Jesus estava muito angustiado com a traição que sofreria. Foi muito triste e doloroso
para Ele ter alguém ao Seu lado por três anos, comendo do Seu pão, seguindo de perto o Seu
ensinamento, acompanhando Seu procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor,
perseverança, Suas perseguições e sofrimentos, para no fim traí-Lo. Nada da convivência com
Jesus, porém, conseguiu convencer o filho da perdição a corrigir seu caminho.

25. Temos, em contrapartida, o exemplo de Timóteo com Paulo. Ele seguia de perto cada
palavra do apóstolo, assim como seu procedimento em diversas situações. Timóteo conhecia
a pureza do propósito e fé de Paulo, e sua longanimidade e perseverança para com os irmãos
e igrejas; também sabia das perseguições e sofrimentos que Paulo sofria.

26. Procuremos acompanhar de perto a palavra. Toda semana o Senhor nos abençoa
com palavra nova que podemos acompanhar pela transmissão. Também temos o cronograma
das conferências para, se possível, acompanhar a palavra fisicamente. Anote, faça imersão,
transcrição e veremos os benefícios disso.

27. A traição de Judas parece bastante evidente para nós, mas sua dissimulação era tanta
que os discípulos não sabiam a quem Jesus se referia quando citava o traidor. Precisamos ser
simples como pombas, mas prudentes como a serpente. Não podemos ser tão ingênuos nas
coisas espirituais a ponto de não ter discernimento para reconhecer erros que podem ocorrer
na igreja e que, quando trazidos à tona, podem causar grande impacto negativo.

Jo 13:31-33; Cl 3:13-14; Ef 3:17-19; Ef 4:15-16; 1Co 13:8-9; Fp 2:1-4


28. Jesus deu o exemplo da humildade ao lavar os pés dos discípulos. Por si só, porém, o
exemplo não tem muito significado; o propósito principal desse acontecimento é nos
ensinar a amar uns aos outros. A lavagem dos pés não é ritual, mas indicação de que
devemos ser humildes e amar o próximo.

29. Quando o traidor foi indicado e se apartou, o Filho do homem foi glorificado e, com Ele,
Deus. Se Deus foi glorificado com Cristo, então Deus também glorificaria Cristo em Deus
mesmo (Jo 13:31-32). Isso aconteceria em Sua morte e ressurreição. Jesus usa o termo
“filhinhos” [teknion] (v. 33), somente após a saída do traidor. O Senhor usou um termo
carinhoso, demonstrando que nos ama e cuida de nós. Nesse contexto, Ele nos apresenta
novo mandamento: “Que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei, que também
vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor
[ágape] uns aos outros” (vs. 34-35).

30. O que Deus realmente espera da vida da igreja não é apenas a obra que produzimos
para Ele, mas também o tecido de amor entre nós. Enquanto fazemos imersão, inculcamos
a palavra no coração, falamos uns com os outros, pregamos o evangelho, servimos na rede de
cuidado e vivemos a vida da igreja juntos, criamos esse tecido de amor. Às vezes temos
dificuldade em amar os irmãos, mas esse amor não é nosso; vem da palavra que traz Cristo,
que é Deus e amor.

31. Quando inculcamos a palavra no coração, o amor de Deus nos preenche de forma
imperceptível. Assim, começamos a amar os que não conseguiríamos por nós mesmos!
Se não estamos indo na direção do amor, estamos trabalhando em vão. Precisamos estar
cheios da palavra do Senhor para receber o amor de Deus como a urdidura. Esse amor nos
faz ter amor fraternal pelos outros irmãos, a trama. Assim, vamos entrelaçar o amor de Deus
com o amor fraternal, produzindo um tecido de amor e a edificação da igreja!

32. O amor de Deus (ágape) tem poder de nos ligar uns aos outros; é o que nos une com
perfeição (Cl 3:14). Quanto mais recebemos a realidade do amor de Deus pela palavra,
mais passamos a ficar colados e entrelaçados aos irmãos. Chegará um momento em que
estaremos inseparáveis uns dos outros. Ao habitar em nosso coração, Cristo nos alicerça no
amor de Deus para que, com todos os santos, venhamos a conhecer o amor de Cristo,
que excede todo entendimento (Ef 3:17-19). Quando Cristo nos encher, estaremos cheios do
amor.

33. Quando tudo acabar e estivermos na dimensão de Deus, nos sentiremos amados como
nunca. Será como mergulhar numa piscina de amor, pois estaremos em Deus, e Deus é
amor! Usemos esse mesmo amor para amar uns aos outros!

34. Seguindo a verdade em amor, cresceremos em Cristo como a Cabeça, e Nele todo o
Corpo será edificado e entrelaçado no amor divino para a edificação de si mesmo em amor (Ef
4:15-16). Para estar imersos nesse amor, precisamos nos preparar desde já: despir-nos
de nossa posição e honra para servir aos outros com humildade e sinceridade de
coração. Assim, o ambiente entre nós será de compaixão e não de competição. Todos teremos
o mesmo amor, seremos unidos de alma, teremos o mesmo sentimento. Não faremos nada por
rivalidade ou vaidade, mas por humildade, considerando outros superiores a nós (Fp 2:1-4).
Não somos rivais, mas membros uns dos outros!

35. Vamos praticar essa palavra de amor e nos rebaixar, lavar os pés dos irmãos. Pelo
suprimento da palavra e pelo amor de Deus, conseguiremos amar uns aos outros!

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