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Conferência Internacional – Fev.

2023

Tema geral: Cristo: O Centro conector da obra de


Deus

Mens. 6: A Palavra da Verdade


LB: Ef 1:13; Cl 1:5; 2 Tm 2:15; Tg 1:18

Link desta live no Canal do IVPT


https://www.youtube.com/watch?v=KCGu_F13XYM

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Palavra ministrada pelo irmão Pedro Dong, transmitida pelo Instituto Vida para Todos
diretamente de Sumaré-SP, Brasil, em 19/02/2023. Texto não revisado pelo autor.

Ef 2:15, 19, 20
1. Deus tem uma vontade e um sonho: tecer um tecido neste universo usando o Seu
amor como fonte de suprimento. O amor de Deus é a fonte do elemento mais perfeito do
Universo. Como doador do amor, Deus precisa de receptores. Na eternidade passada, O Filho era
o receptor, mas o Filho também é Deus. Deus criou o homem, mas primeiramente criou as hostes
de anjos e a criação. Tudo isso era necessário à existência do homem, que seria o receptor do
amor de Deus. O amor de Deus fluiria por intermédio dos homens para os homens. Dessa maneira,
Deus conseguiria uma rede de amor. Esta rede de amor refere-se à edificação da Igreja, à família
de Deus! Esse novo homem também é sinônimo da rede de amor. O edifício entrelaçado cresce
para santuário ao Senhor, para habitação de Deus no espírito. Essa rede de amor é a habitação de
Deus no espírito.

2. Deus precisa nos entrelaçar em amor, por isso nos supre com o rio da graça. Assim
recebemos os atributos divinos, o amor, a luz, e as virtudes elevadas de Cristo. Na queda do homem
fomos contaminados e nos tornamos de difícil relacionamento. Daí vem os nossos problemas com
os outros. Precisamos do fluir da graça para restaurar as virtudes humanas e os
relacionamentos! Pelo suprir da graça voltamos a ter compaixão. O splagchnon de Cristo passou
a ser trabalhado em nós, nos dando empatia. Passamos a pensar nos outros, ser pacientes e
tolerantes. Passamos a perdoar e suportar uns aos outros, deixando de lado a inveja, ciúme,
disputas e competição. Estamos no fluir do rio da graça e estamos nos tornando aptos a edificação.

3. Ontem eu tentei explicar como é feito o trabalho de tecelagem no tear. Os fios da urdidura
(verticais) ilustram o amor de Deus sendo suprido ao homem. Suprido, o homem passa a amar o
outro, na horizontalidade. Precisamos entrelaçar fio a fio. Um fio passa por cima de outro, tornando-
se entrelaçado. Com o amor de Deus somos entrelaçados por Cristo. Ele é o conector, o
entrelaçador. Sem Cristo não nos relacionamos uns com os outros e nem com Deus. Para o
entrelaçar, precisamos que o amor de Deus seja aperfeiçoado em nós, amando uns aos outros.
Cristo é a lançadeira, que é uma agulha que une os fios um a um. Os fios verticais são abertos para
que os fios horizontais possam passar. Esse é o trabalho que Cristo faz, puxando os fios para
trançar as linhas longitudinais e horizontais.

Cl 1:5; Ef 1:13
4. Quero falar sobre a importância da palavra da verdade. O verdadeiro Evangelho é uma
boa nova ao homem que se desconectou de Deus, da verdade. Esse homem é carente da realidade.
Os que estão nas ruas têm um vazio dentro de si que parece não poder ser preenchido. Muitos
acham que o dinheiro traz felicidade. Em Eclesiastes vemos que Salomão teve de tudo: sabedoria,
conhecimento, servos, mulheres e toda a sorte de riquezas. Mas, no fim, ele diz que tudo é vaidade
e debaixo do sol não há nada de novo. Sem a verdade a vida do homem não faz sentido. O que
o homem mais precisa é a palavra da verdade. O Evangelho que pregamos é a palavra da verdade.
Ela não é teoria ou doutrina, mas supre o homem com a realidade.

5. O rio da graça traz Deus ao homem, por isso estamos sendo preenchidos com a verdade
até a plenitude de Deus. Cada vazio do meu ser será preenchido com a palavra da verdade. Preciso
recebê-la com simplicidade e obediência para ser preenchido. Meros conselhos matrimoniais
não resolvem um vazio do casal. Meros conselhos de um evento de casais não mudam o homem.
O que o homem precisa para a solução dos seus problemas de relacionamento, vindos da
inveja e do egoísmo, é a palavra da verdade. Não dependa de um evento de casal para melhorar
seu casamento. Pratique a palavra. Receba-a com humildade, sem duvidar, e faça a imersão, indo
para a rua, orando pelas pessoas. Deixe um livro na mão das pessoas, participe de um grupo de
cuidado. Dessa forma você estará sendo preenchido com a realidade, pois a palavra que
recebemos e praticamos é a palavra da verdade.

6. O Senhor Jesus trouxe Deus como a Verdade para o homem. Deus dispôs diante do
homem, no Éden, a Árvore da vida. Conectado a Deus no nível da criação, bastaria ao homem
receber Deus como vida para se conectar a Deus no nível da nova criação, mas o homem preferiu
ganhar a capacidade própria, sem Deus, para julgar o certo e o errado. Assim, ele se desconectou
da própria verdade. Ele mergulhou em um lamaçal profundo e foi contaminado. Parece que o
inimigo atrasou a realização da vontade de Deus, entretanto, os planos de Deus não podem
ser frustrados. O acesso à arvore da vida foi cortado, porém havia um rio que saía do jardim com
4 braços, alcançando o homem em 4 direções, onde ele estivesse, mas onde está esse rio? Jesus
deixou a glória do Pai, veio à terra e se tornou um servo. (Fp 2). Ele se tornou um homem e se
humilhou como servo. Ele não veio buscar a Sua própria gloria ou vontade. Ele nem mesmo falava
a Sua palavra. O tempo Dele era o tempo do Pai.

Jo 7:37-39
7. Precisamos aprender essa lição. Não estamos na Igreja para fazer a nossa própria
vontade. Não temos liberdade de ir e vir, pois somos dirigidos pelo Senhor. Pela vontade do Pai,
Jesus morreu. Essa era uma tarefa pesada, contudo Ele se ofereceu como uma ovelha ao
matadouro. A partir daí, Ele foi zombado, esbofeteado, agredido, recebeu uma coroa de espinhos,
foi açoitado e pregado na cruz. Ele derramou o Seu sangue precioso. Então, enquanto Ele estava
na terra, a água da graça estava com Ele, todavia quando Ele morreu, foi glorificado, se tornando
O Espírito. Ele trouxe o rio que estava no jardim do Éden para a terra. Na ressureição, Jesus
foi glorificado e hoje está aqui como O Espírito, o Consolador mencionado em João 14. Esse
Consolador é O Espírito da verdade que traz a realidade ao homem e, hoje, esse rio está dentro
de todos os que creram em Jesus. Quem creu em Jesus, nasceu do Espírito e tem, no seu espírito
humano, O Espírito, que é uma fonte a jorrar para a vida eterna (Jo 4). Assim, tornamo-nos
dispensadores da água para suprir as pessoas que estão nas ruas. Elas esperam por nós.

8. Deus precisava, em cada época, de um bico de ouro, de um dispensador. Enquanto


vivia na terra, Jesus era esse dispensador, governado pelo Pai. Quando Ele ressuscitou os
discípulos perderam a presença física do Senhor, mas Jesus os treinava com a sua presença
invisível. Eles descobriram que, quando Jesus falava, eles não o reconheciam fisicamente, mas
reconheciam a presença de Deus pela palavra. A presença de Jesus estava na palavra. Depois
de Pentecostes não vemos mais relatos da aparição de Jesus aos discípulos. Pedro passou a ser
esse canal dispensador da palavra da verdade. Da boca dele saía a palavra de Deus. Deus usa
uma boca para falar a palavra da verdade. Pedro tinha um grupo de cooperadores para dispensar
a Palavra que ele recebia. Posteriormente, Paulo veio e completou a Palavra de Deus até o máximo
(Cl 1:25). Paulo foi encarregado de trazer a revelação da economia de Deus neotestamentária, que
é o plano de Deus de dispensação da palavra do evangelho da verdade para a Igreja. Paulo era
um dispensador da nova aliança. Ele não tinha palavras próprias, mas dependia da revelação de
Deus. Ele era fiel, recebia a revelação e dispensava para a Igreja como o evangelho da palavra da
verdade. Ele pregou o Evangelho aos gentios e, pela sua palavra, a obra se expandiu para a
Antioquia, Cilícia, Tarso, Galácia, Ásia Menor, Macedônia, Grécia e Roma. O Evangelho, por meio
de Paulo, se espalhou para o mundo ocidental.
1 Ts. 2:13
9. Os tessalonicenses não receberam a palavra de Paulo como palavra de homem. Essa
passagem nos mostra a atitude correta ao receber a palavra de Deus para ser abençoado. É difícil
para o homem receber a palavra de outro homem e não duvidar que esta é a palavra de Deus.
Sempre vem a ideia do homem falível, porém Deus usa os homens. Os tessalonicenses
acolheram a palavra de Paulo como palavra de Deus. E Paulo confirma que essa palavra é vinda
de revelação. Quando acolhemos e cremos na palavra dos apóstolos, ela opera. Se há dúvidas,
questionamentos e filtros, a palavra não opera, contudo ela trabalha quando recebida com
simplicidade. Isso que temos experimentado nesses últimos anos.

10. Deus preparou toda a base por meio dos irmãos que nos antecederam. O embrião da
Igreja em Filadélfia começou, provavelmente, no final do século XVIII com os irmãos da Morávia, e
no final século XIX, com os irmãos da Inglaterra. No século XX temos os irmãos unidos, Watchman
Nee e Witness Lee. Enquanto Deus trabalhava no embrião da igreja em Filadélfia, o sistema de
clérigos e leigos começou a ser eliminado. A igreja começou a ser abençoada com revelação e
palavra profética. O irmão Dong, nos seus 40 anos de ministério, falou a palavra profética,
entretanto nesse tempo não havia muitos que acolhiam a palavra como palavra de Deus. O irmão
Dong não tinha eloquência, mas a Palavra fazia a obra. Em 2017, ele partiu para o Senhor.
Começamos a ganhar a graça da confirmação da palavra profética. Deus começou a trabalhar forte
entre nós. Algo aconteceu, Deus falou “chega, vamos preparar para a era final! Eu preciso voltar!
Vou trazer o meu Reino e subjugar o príncipe desse mundo. Eu não tenho muitos colaboradores,
mas tenho Sião!” Todos os que estão nos ouvindo podem fazer parte de Sião. Os que amam
e creem na Palavra fazem parte de Filadélfia. Deus começou a confirmar a Sua palavra. Às vezes
uma palavra saía e as coisas espiritualmente aconteciam. Falávamos coisas espirituais e até as
coisas seculares acompanhavam a profecia. Tudo isso ocorre por força da Palavra.

Ef. 3:2-10
11. A Paulo foi confiada uma responsabilidade. Por meio da Sua revelação, Deus abriu a Sua
dispensa da graça para Paulo. Paulo precisaria, então, ser um dispensador fiel das riquezas
insondáveis de Deus e de Cristo. A palavra grega para dispensação é oikonomia. É a gestão das
riquezas de Deus para a Igreja. Paulo era o responsável pela dispensa. Mas o que estava na
dispensa não vinha dele, mas de Deus. O Evangelho da verdade nos faz membros e participantes
do Corpo de Cristo. Deus constituiu Paulo como um ministro das riquezas de Cristo. Todos os
ministros de Deus têm força e poder da parte do Espírito. Nós, em nós mesmos, não temos
poder. A palavra do homem não tem poder, no entanto se a Palavra for de Deus, ela tem poder e
força operante. Poder é potencial energético, mas ainda não produz o trabalho. Esse poder precisa
ser transformado em força, que produz o trabalho. Deus tem um poder enorme, mas precisamos
transformá-lo em força. O motor do seu carro é a potência. Você acelera, e ele funciona. Mas se
não engata a primeira marcha, o poder para a realização do trabalho não é efetivado. A força
impulsiona o carro para frente. Quando ouvimos a Palavra do Senhor, temos o poder do
Senhor. Quando cremos, acionamos a força do poder que produz a obra de Deus.

Dt. 18:15-23
12. O eterno propósito de Deus é tecer um tecido com fios de várias cores. Temos
personalidades diferentes, mas pelo preenchimento da realidade de Deus, a nossa personalidade
não é anulada. Na Nova Jerusalém não seremos robôs uniformizados, carregaremos as nossas
características, porém agora tecidas no tecido de Deus. Essa é a multiforme sabedoria. Como é
importante recebermos a Palavra profética. Mas como conseguimos identificar que a palavra é
palavra de Deus? Dt. 18. Moisés era um profeta, entretanto ainda era visto como um homem. Ele
era irmão de Arão e Miriã. Arão era usado como a sua boca, pois era mais eloquente. Miriã salvou
a vida de Moisés, colocando-o no rio. Então, quando Moisés começou a ser usado por Deus, ele
foi questionado até pelos seus irmãos mais velhos. Eles levantaram uma provável falha de Moises
em ter se casado com uma cuxita, mas, na verdade, o coração deles (Arão e Miriã) estava cheio
de insatisfação por não serem o canal de Deus. Entre nós, pode haver alguns que têm esse
problema. Miriã questionou, Deus ouviu e a tornou leprosa. Deus respondeu a ela que Ele falava
com Moisés boca a boca, face a face. Há muitos profetas, mas apenas um canal. Os outros
profetas poderiam profetizar a palavra, mas sem competir e/ou desviar da linha de Moisés.
Jo 5:30-36
13. Nosso Senhor Jesus como profeta é um modelo. As palavras que Ele falava não vinham
Dele. Assim como Ele ouvia do Pai, Ele falava. Um profeta é totalmente obediente à fonte. Não
procura a sua própria glória. A glória, os aplausos e o sucesso são uma tentação para o homem. A
Palavra de um verdadeiro profeta é o Senhor quem coloca em sua boca. Tudo o que o profeta
fala, vem da ordem de Deus. Se ele fala outra coisa, o castigo é sério. Quando alguém se julga
um profeta e fala, sem confirmação posterior, fala com soberba, mas se a palavra se confirmar,
demonstrado está que a palavra era do Senhor. O verdadeiro profeta não faz ou fala nada de si
mesmo. Qualquer um pode falar que é profeta de Deus, mas quem testifica a seu respeito? Os
outros devem dar testemunho de um profeta autêntico, contudo, há um problema.

14. O profeta pode arrumar um amigo que testifique a respeito dele. O contexto desse versículo
é a cobrança dos judeus de um sinal que provasse que Jesus era enviado de Deus. Jesus não
aceitava testemunho humano para que as pessoas não fossem enganadas. Mesmo o testemunho
de João Batista a respeito Dele ainda era humano. O ofício de Jesus era confirmado pelas obras
que o Pai tinha confiado a Ele. Jesus fazia a obra que o Pai O entregou. Essa obra era realizada
e confirmada, testificando que Ele era O enviado. O que testifica que um profeta é de Deus, é a
confirmação da palavra proferida. Quando ela se confirma, é a palavra de Deus. Nesses últimos
anos O Espírito tem confirmado cada palavra. A obra entre nós se acelerou sem que tivéssemos
capacidade. Entramos em todos os continentes. Entre nós não há poderosos politicamente ou
financeiramente. Somos um pequeno rebanho, mas o poder de Deus, através da Palavra, faz a
obra!

2 Co 3:1-6
15. Paulo não precisava que alguém testificasse a respeito Dele. A obra realizada por Deus
era a sua carta de recomendação. Essa carta é o tecido. A palavra profética não é vã, apenas
transmitindo conhecimento, mas ela tece, escreve uma carta com tinta indelével nos corações.
Essas experiências que temos nas ruas e no cuidado das pessoas, são essa carta escrita que
nunca mais será apagada. Paulo tinha confiança que a sua palavra não vinha dele, e sim de Cristo.
Eu não programei a palavra de Efésios, tudo veio pela revelação. Eu não sou capaz de pensar
alguma coisa, como se partisse de mim. Eu dependo da revelação do Senhor. Eu ministro a palavra
de Colossenses pela fé. Pedi aos cooperadores que orassem por mim, pois entraria em um novo
livro com temor e tremor. Não ouso pegar meu estoque de conhecimento bíblico e falar para os
irmãos. Não quero enganar vocês. O Senhor tem sido fiel. Em cada semana Ele tem nos suprido
com suficiência. Temos sido habilitados a sermos ministros não da letra, mas do Espírito.
Irmãos, a letra mata, não produz, não frutifica, mas o Espírito dá vida! Embora a letra neste versículo
se refere à lei, em princípio abrange toda a suposta capacidade do homem fazer algo para Deus,
tais como o seu conhecimento, eloquência e experiência. O ministério da nova aliança é do Espírito
e pelo poder do Espírito, por isso o homem não pode tolher a liberdade do Espírito usando a sua
própria capacidade.

2 Co. 3:17, 18
16. O ministério de Paulo produzia glória e transformação; era como introduzir os ouvintes no
Santo dos Santos para que contemplassem a glória do Senhor, sendo transformados de glória em
glória. Entre os cooperadores temos liberdade no Espírito. No passado tínhamos medo de sermos
crucificados por uma palavra errada. Hoje o Espírito está entre nós e temos liberdade. Não
estamos mais debaixo de regras ou formalidades. Ninguém está sendo fiscalizado. Todos nós,
nessa liberdade, com o rosto, sem véu, somos iluminados e contemplamos a glória do Senhor. A
glória do Senhor está revelada na face de Cristo. A Palavra profética traz a glória do Senhor
para nós e nos transforma. Éramos vazios e carentes, graças a Deus essa palavra tem trazido
transformação, eliminando de nós a contaminação de satanás.

Ef 1:13; 2Co 4:1-2


17. O evangelho que o apóstolo pregava era a palavra da verdade, que produz a realidade na
igreja. O seu ministério lhe dava forças para não desfalecer. Ele não andava com astúcia e nem
adulterava a palavra de Deus, como muitos faziam para agradar ao público, buscando popularidade
e glória para lucro próprio, antes, ele mesmo se recomendava à consciência de todo homem, pela
manifestação da verdade. Hoje, os canhões das portas do Hades estão virados para a fonte
da Palavra. Paulo passava por muita pressão, até por parte dos irmãos da Igreja. Os falsos
mestres rivalizavam com ele, mas ele não desfalecia. Esse ministério nos dá respaldo. Eu não tenho
medo! Vocês sabem que abordamos muitas pessoas nas ruas, até celebridades e poderosos.
Certamente alguns tem aversão à pregação do Evangelho e vão aumentar a pressão sobre nós.
Eu não estranho se um dia tentarem me prender, mas eu não temo! Como Paulo disse, talvez
as minhas algemas possam encorajar outros a pregar o Evangelho com mais desassombro. Não
desanimamos ou somos intimidados. Na sua época, os poderosos mandaram calar a boca de
Pedro, para que ele não pregasse em nome de Jesus, mas ele não parou! Nós iremos continuar
pregando o Evangelho. Paulo não fazia nada vergonhosamente. Não se aproveitava dos irmãos
para ganhar vantagem. Ele não tinha segundas intenções, mas era fiel ao Senhor. O que importa é
que a realidade de Deus esteja preenchendo os vazios, até a plenitude de Deus.

At 15:1,5; Gl 4:16-17; Fp 1:15-17 KJA


18. Infelizmente, o inimigo de Deus introduziu outros ensinamentos para concorrer com a
palavra do apóstolo e confundiu os irmãos: os judaizantes. A igreja em Jerusalém foi a primeira
igreja levantada e onde estavam os doze apóstolos, todavia com o tempo, surgiu a mistura entre o
evangelho e as práticas judaicas que alguns passaram a pregar, confundindo as igrejas dos gentios,
tais como a circuncisão e a observância da lei (At 15). Na carta aos gálatas ficou evidente a luta de
Paulo para trazer os irmãos de volta à palavra pura do evangelho. Os judaizantes minaram os
irmãos a ponto de fazer de Paulo seu inimigo por lhes declarar a verdade. Há pessoas que
preferem ouvir a mentira, os falsos profetas, como relatado no livro de Ezequiel. Os falsos
mestres se esforçavam para agradar aos gálatas, não com boas intenções, mas com o propósito
de isolá-los do apóstolo, para que o seu cuidado seja para eles (Gl 4). Aos filipenses, Paulo afirmava
que alguns eram motivados, pelas suas algemas, a pregar com mais coragem e determinação a
Palavra de Deus. Mas outros proclamam a Cristo por inveja e rivalidade. Estes anunciam Cristo
apenas por ambição egoísta, sem sinceridade, que aumentam o sofrimento do apóstolo nas
algemas (Fp 1 KJA).

1Tm 1:3-7
19. Ao ser libertado do seu primeiro aprisionamento em Roma, Paulo deixou Timóteo em Éfeso
com a ordem expressa de advertir alguns que não ensinem ensinamento diferente, ocupando-se
com fábulas e genealogias sem fim, que só produzem discussões e não a obra de Deus, ou seja, a
economia de Deus na fé. Somente a palavra profética produz a obra de Deus. Essa advertência
do apóstolo visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem
hipocrisia. Quem não conhecesse o coração de Paulo podia pensar que ele estava se promovendo,
como se somente ele falasse a palavra da verdade, ou que ele quisesse eliminar os concorrentes,
entretanto ele sabia o que estava fazendo para o bem da igreja e da obra de Deus. Os que se
desviaram da Palavra da verdade perderam-se em loquacidade frívola ou conversa vazia. Essas
são conversas na esfera da mentira, que não produzem a economia de Deus na fé. Estes
pretendem passar por mestres da lei, não sabem nem o que dizem, nem conhecem os assuntos
sobre os quais fazem ousadas afirmações.

Cl 2:8,16-18, 20-23; 2Tm 2:1, 2


20. Aos colossenses Paulo advertia sobre ensinamentos baseados em filosofias e tradições dos
homens, sobre pensamentos gnósticos com aparência de sabedoria, falsa humildade e ascetismo
para vencer as tentações da carne. Que segurança nos dá a palavra profética! Estamos livres
de sermos enganados. Por esta razão, Paulo insta a Timóteo para transmitir fielmente a palavra
que ouviu dele a homens também fiéis e idôneos para serem canais dispensadores da graça. Hoje,
eu estou reunindo muitos valentes de Davi, trazendo muitos jovens maduros para perto. Tenho
cooperadores excelentes, unânimes, cúmplices. Cada vez mais precisamos aprender a ser simples,
ouvir a palavra e transmitir do jeito que ela veio. Não filtre. Não tire nada. Não acrescente o que
você acha que é melhor. Transmita fielmente para pessoas que também transmitirão fielmente.
1Tm 3:15
21. Somente recebendo a Palavra saudável do apóstolo, a verdade é de fato trabalhada na
igreja, que é a casa de Deus, coluna e base da verdade. A igreja deve ser totalmente constituída
da verdade, até a plenitude de Deus, para sustentar a verdade neste universo, como a plenitude
daquele que a tudo enche em todas as coisas. Este universo foi invadido com a mentira, mas a
igreja sustenta o testemunho da verdade.

Jo 1:1-2, 14, 51; Gn 28:10-12,16-18


22. O ministério de João foi no final do primeiro século. Ele teve de lutar não somente contra os
ensinamentos diferentes, mas também contra as heresias que penetraram na igreja. No seu
evangelho, ele parte do princípio, ou seja, da eternidade passada, afirmando a deidade de Cristo
como a palavra de Deus. Revela que através da Sua encarnação, Ele se torna o Filho do homem,
possuindo também a humanidade, qualificando-O como o centro de comunicação entre o céu e a
terra, para a união de Deus com os homens na eternidade futura. Cristo é a escada do sonho de
Jacó, conector entre a terra e o céu, e no lugar onde Jacó teve o sonho, ele tomou a pedra que
lhe serviu de travesseiro e a erigiu em coluna, cujo topo entornou azeite; aquele lugar era a Casa
de Deus, a porta dos céus. E que lugar é esse descrito em Gn 28:16? Cristo, como a escada, nos
une à casa de Deus, a igreja, o Corpo de Cristo. Cristo está na Igreja fazendo a união entre a
terra e o céu.

Ap 3:7, 8
23. Não precisamos ser fortes. Forte é Deus. Eu não preciso ter poder, Deus é poderoso. Não
precisamos romper uma porta, é Deus que coloca uma porta aberta. No final dos tempos, Deus
precisa restaurar a Sua Igreja. Por isso dou valor ao irmão Andrew Muller, que escreveu que “os
tesouros da palavra profética estão destrancados para os que habitam dentro da sua casa. Os fiéis
dessa Igreja compartilham da sua paciência e esperam a sua vinda.”. Nós não temos força, irmãos,
mas confiamos e guardamos a palavra e, a palavra, nos dá poder para fazer a obra de Deus. Esse
pequenino rebanho, desprezível em número, está sendo usado por Deus para fazer a Sua obra.
Guardamos e valorizamos o nome! Dependemos do Senhor, não confiamos na nossa
capacidade. Deus tem colocado uma porta aberta diante de nós, tudo por causa da palavra
profética.

2 Pe 1:19
24. Nós estamos em uma era de uma noite escura, quase raiando o dia. A vinda do Senhor está
próxima e Ele precisa usar a Sua Igreja para acabar com a noite e trazer o dia. O Senhor precisa
da Igreja em Filadélfia, que tem destrancados os tesouros da palavra profética. A palavra profética
é a única coisa que nos dá direção. Ela é uma lâmpada. No meio da escuridão total, qualquer
luzinha nos dá uma direção, ainda mais a palavra profética, que é uma candeia, uma lâmpada forte.
Não estamos perdidos. Não andamos sem rumo. Estamos rumo ao raiar da manhã. A vinda
do Senhor está próxima. A Igreja em Filadélfia ama a vinda do Senhor. Eu sou desesperado pela
vinda do Senhor. Esse desespero que tenho e vocês veem, é desespero para trazer o Senhor de
volta. Fazer logo o que tem de ser feito. Ser usados para completar o que tem de ser completado.
Encher a Igreja de realidade, expulsar as trevas e trazer o Senhor de volta!

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