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Gerência de Graduação EaD e Educação

Profissional e
Gerência de Sucesso do Aluno &
Relacionamento Acadêmico de Polos EaD
Núcleo Integrado de Estágios
Profissionalizante – EaD NIEP-EaD
2024/1
Curso de Fisioterapia (Bacharelado) – EaD
MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO –

CURSO FISIOTERAPIA (EaD)

A realização do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório (ECS) é uma etapa


importante do curso de Fisioterapia – EaD. Este é o momento de articular os
conhecimentos teóricos às situações práticas do fazer pedagógico.
O Estágio Curricular Supervisionado - ECS, além de ser um componente curricular
obrigatório, caracteriza-se como um conjunto de atividades de aprendizagens diversas,
desenvolvido por meio da integração teórica com a situação real de trabalho
fisioterapêutico, levando em consideração os meios sociais, profissionais e culturais que
estão inseridos, trazendo contribuições relevantes para a formação do(a) acadêmico(a),
desta forma, é necessário realiza-lo, com seriedade e compromisso.
Esse diálogo entre teoria e prática, além de contribuir com a assimilação dos
conteúdos previamente estudados durante a jornada acadêmica, oportuniza o
conhecimento da pluralidade do saber profissional que poderá ser desempenhado frente
aos momentos do Estágio Curricular Supervisionado.

Este manual traz as orientações necessárias e imprescindíveis para que o


estágio seja realizado com sucesso, portanto, realize a leitura integral deste
documento.

1. APRESENTAÇÃO

O Curso de Graduação em Fisioterapia do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional


apresenta regime semestral, compreendendo oito semestres, conforme disposto no
Projeto Pedagógico do curso (PPC) e, é composto por uma carga horária total de
4000 horas.
No Estágio Curricular Supervisionado em Fisioterapia, o(a) estudante desenvolve
suas potencialidades, e vivencia as dificuldades e facilidades técnicas, científicas e
administrativas das atividades diárias sob a ótica fisioterapêutica por meio das diversas
realidades, ao integrar-se em diferentes ambientes acadêmico-sócio-culturais e
institucionais.
O Estágio Curricular Supervisionado - ECS faz parte da matriz curricular do Curso
de Graduação em Fisioterapia e, portanto, apresenta caráter obrigatório, e sendo desse
modo, todas as suas etapas devem ser cumpridas pelo(a) estudante.
O Estágio Curricular Supervisionado está previsto na RESOLUÇÃO CNE/CES 4,
DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Fisioterapia.

Artigo 7: A formação do Fisioterapeuta deve garantir o


desenvolvimento de estágios curriculares, sob supervisão
docente. A carga horária mínima do estágio curricular
supervisionado deverá atingir 20% da carga horária total do
Curso de Graduação em Fisioterapia proposto, com base no
Parecer/Resolução específico da Câmara de Educação
Superior do Conselho Nacional de Educação.

Parágrafo único. A carga horária do estágio curricular


supervisionado deverá assegurar a prática de intervenções
preventiva e curativa nos diferentes níveis de atuação:
ambulatorial, hospitalar, comunitário/unidades básicas de
saúde etc.

2. BASES LEGAIS DA REALIZAÇÃO DO ECS

O Estágio Curricular Supervisionado em Fisioterapia é regulamentado pelos


seguintes documentos legais:
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96;
• Lei nº 6.494/77, que dispõe sobre os estágios de estudantes do ensino
superior e dá outras providências;
• Decreto 8.749/82, que regulamenta a Lei nº 6.494/77;
• RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia.
• Decreto-Lei No 938 de 13 de outubro de 1969 que regulamenta a profissão de
fisioterapeuta;
• Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia EaD.
3. DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES GERAIS

O Estágio Curricular Supervisionado, consoante de acordo com a Lei de


Estágio 11.788/2008, destina-se aos estudantes do Curso de Graduação em
Fisioterapia EaD de metodologia semipresencial do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional
e regularmente matriculados.
O Estágio Curricular Supervisionado em Fisioterapia visa completar a formação
dos estudantes do 7º e 8º semestres de graduação, proporcionando a integração teórica
e prática, na habilitação de ações intervencionistas do futuro profissional por meio das
vivências reais desenvolvidas nas diversas áreas de estágios.
A Resolução CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002, estabelece que o
Estágio Curricular Supervisionado-ECS:

Deve ser desenvolvido (...), concomitantemente ao período


letivo escolar, constituindo atividade curricular obrigatória (...)
que pressupõe supervisão sistemática. Essa supervisão será
feita conjuntamente por supervisor e por profissional do
campo (de estágio), com base em planos de estágio
elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e
organizações que oferecem estágio;

ÁREAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relativamente a tais aspectos, cabe apresentar os detalhamentos locais que


seguem:

As áreas de Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Fisioterapia da


Universidade Cruzeiro do Sul englobam as principais especialidades médicas em que
há atuação do Fisioterapeuta. Os(As) estudantes cumprem 800 horas (960 horas/aula)
de estágio, sendo 400 horas no 7º semestre (áreas I a V) e 400 horas no 8º semestre,
(áreas VI a X) totalizando 10 áreas diferentes, cada uma delas supervisionada por, no
mínimo, um professor supervisor de acordo com a quantidade de alunos e diretrizes do
Crefito. As áreas de Estágio Curricular Supervisionado podem compreender:
➢ Fisioterapia Cardiopneumofuncional (Hospitalar/ambulatorial – adulto e

infantil);

➢ Fisioterapia Neurofuncional

➢ Fisioterapia na Saúde da Criança e do adolescente;

➢ Fisioterapia Dermatofuncional ;

➢ Fisioterapia na Saúde da Mulher e do Homem;

➢ Fisioterapia em Ortopedia, Traumatologia e Esportiva;

➢ Fisioterapia em Gerontologia;

➢ Fisioterapia na Saúde do Trabalhador;

➢ Fisioterapia na Saúde Coletiva;

➢ Fisioterapia Respiratória;

➢ Fisioterapia Aquática.

➢ Fisioterapia Cardiovascular

➢ Fisioterapia Oncológica

➢ Fisioterapia Esportiva

*Certifica-se que as áreas podem ter ofertas distintas em diferentes polos de


acordo com os espaços físicos e convênios destinados ao estágio curricular
supervisionado obrigatório, seguindo as prerrogativas legais estipuladas pelo
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

DOS LOCAIS
As áreas de Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Fisioterapia da IES
poderão ser realizadas em locais pré-estabelecidos de acordo com as especificidades,
sendo:

I. Clínica Escola de Fisioterapia da Instituição;


II. Própria Insituição de ensino;
III. Hospitais (Conveniados);
IV. Clubes Esportivos (Conveniados);
V. Empresa (Conveniadas)
VI. Escolas (conveniadas);
VII. Em domicilios (Suporte domiciliar aos pacientes atendidos nos diversos
setores da Clínica Escola de Fisioterapia IES);
VIII. Unidades Básicas de Saúde (Conveniadas);
IX. Outros a serem definidos pela Coordenação do Curso.

Ressalta-se ainda que o estágio supervisionado em Fisioterapia deverá ser realizado


PRESENCIALMENTE E NÃO HÁ QUALQUER POSSIBILIDADE DE DISPENSA, ou
seja, para concluir o Curso Bacharelado em Fisioterapia o(a) acadêmico(a) deverá
cumprir integralmente as 800h estipuladas pelo COFFITO.

No curso de Fisioterapia, o estágio é cumprido por meio das disciplinas Estágio,


constantes do Projeto Pedagógico do Curso, e realizado nos Campos de Estágio,
devidamente formalizados de acordo com o Regulamento Institucional. Tais disciplinas
concretizadas por meio de uma estrutura acadêmico-administrativa, composta pela
coordenação de estágio, oferece suporte para o desenvolvimento das atividades
relativas ao acompanhamento do estágio dos estudantes, assim como reflexões sobre
a atuação do fisioterapeuta e a articulação entre teoria e prática nesta formação.

COMPROMISSO DOCENTE E COORDENAÇÃO:


Compete à coordenação do curso de graduação em fisioterapia em relação à
organização acadêmico-administrativa:
I. Elaborar as diretrizes do Estágio Curricular Supervisionado em
Fisioterapia, as quais devem ser aprovadas pela Pró-reitoria de
Graduação e Extensão além do CONSEPE;
II. Prestar supervisão as atividades de estágio curricular obrigatório em
fisioterapia de modo frequente (contato com docentes supervisores),
elaborando relatórios finais após o término de cada período letivo
(redigido pelos docentes supervisores de estágio);
III. Subsidiar a oferta, se possível, de estágios suplementares,
extracurriculares com caráter facultativo aos discentes;
IV. Organizar grupos de alunos(as) por área de atuação e os respectivos
cronogramas dos Estágios Curriculares Supervisionados;
V. Distribuir os campos de ECS conforme os objetivos pedagógicos das
disciplinas após avaliação conjunta dos professores responsáveis
pelas disciplinas e supervisores de estágio;
VI. Elaborar documentos de distribuição dos campos de Estágio
Curricular Supervisionado, concedidos conforme o semestre letivo;
VII. Orientar os estudantes sobre os regulamentos que constam nas
Normas Gerais do Estágio Curricular Supervisionado;
VIII. Acompanhar permanentemente o desenvolvimento do(a)estudante,
procurando sempre orientá-lo(a) no sentido de seu crescimento
profissional.

O Professor supervisor de Estágio, membro do corpo docente do Curso de


Fisioterapia da Universidade Cruzeiro do Sul, tem como função principal, a supervisão
e a avaliação do desempenho do(a) estagiário(a), observando as formas de aplicação
dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, no estabelecimento da síntese teoria e
prática. Compete ao docente:

IX. Acompanhar o(a) estudante em suas atividades no local de


realização do estágio, além de verificar a assiduidade dos(a)
estagiários(as) no cumprimento da rotina enquanto profisisonal em
formação;
X. Analisar a conduta multidimensional dos(as) estudantes em sua prática
de estágio supervisionado, seguindo os preceitos éticos, legais e
procedimentos técnicos adequados às necessidades de saúde dos
grupos populacionais;
XI. Avaliar o desempenho geral do(a) estagiário(a);
XII. Participar das reuniões programadas pela c oordenação do curso
de graduação em fisioterapia, a fim de discutir o desempenho individual
e coletivo do(a) estagiário(a);
XIII. Contatar profissionais da área de saúde que possam estabelecer
relações de intercâmbio didático (de conhecimentos) e/ou assistencial;

HORÁRIO E DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA:


O horário de realização do Estágio Curricular Supervisionado em fisioterapia fica
assim estabelecido:

Os(as) estudantes(as) regularmente


matriculados(as), realizam o Estágio Curricular
Supervisionado no período matutino, vespertino ou
noturno, de acordo com a disponibilidade da IES e
convênios, com duração de 4h20/dia (de segunda-
feira a sexta-feira) e intervalo de 10 minutos em cada
período, ou 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas
semanais. Podendo eventualmente, conforme a IES,
ser realizado de segunda a quinta não ultrapassando
30hs/semanais.

Em situações de força maior, o Estagio Curricular Supervisionado seguirá as


recomendações de biossegurança a nível governamental e institucional, quanto a
realização das atividades pertinentes para ocumprimento de sua carga horária.

4. DOCUMENTOS A SEREM CONSIDERADOS PARA VALIDAÇÃO


DO ESTÁGIO.

O estágio será considerado válido e com atribuição do conceito APROVADO, após


o envio de todos os documentos listados a seguir, devidamente preenchidos (sem erros
e rasuras), carimbados, assinados e postados na oferta vigente em cumprimento ao
calendário acadêmico.
COMPROMISSO DISCENTE:

Os(As) estudantes matriculados no 7º e 8º semestres do Curso de Graduação em


Fisioterapia ofertado pelas instituições do Grupo Cruzeiro do Sul deverão:

I. Efetuar a matrícula no período definido no calendário acadêmico


institucional, ficando estabelecido que a matrícula realizada após 15 de
janeiro (primeiro semestre letivo) e 15 de julho (segundo semestre
letivo) inviabilizará a inclusão deste estudante na primeira bateria de
ECS do semestre vigente;
II. Apresentar todos os documentos que forem solicitados pela coordenação
do curso de graduação ou pela Instituição concedente de campos de
estágios, incluindo CARTEIRA DE VACINAÇÃO ADULTO ATUALIZADA;
CÓPIA DO RG e CPF; e 1 FOTO 3X4 ATUALIZADA.
III. Assinar o Termo de Compromisso de Estágio (TCE) com a instituição
concedente de campos de estágios no prazo solicitado, com a
interveniência da Coordenação do Curso de Graduação em Fisioterapia
(idem passos descritos a seguir);
IV. Obedecer ao regulamento interno da Instituição onde será realizado o
Estágio Curricular Supervisionado, pois, cada estágio alocados na IES do
grupo sofrerá adaptações de acordo com o manual de estágio local.
V. Manter a conduta e postura condizente com os preceitos designados no
código de ética e deontologia no campo estágio, portando-se de forma
cortês e gentil com a equipe multiprofissional (vide ANEXO I);
VI. Apresentar-se, no local de estágio, com crachá de identificação e
devidamente uniformizado (calça comprida de cor branca, sapatos
fechados e camisetas branca sem decote). Sendo o avental branco (jaleco)
de uso comum a todas as áreas de atuação, sendo este, item obrigatório.
Dependendo da IES do grupo, poderá ser adaptado o uniforme para o
pijama cirúrgico da cor do estabelecido pela IES;
VII. Para as áreas de estágio com atendimento que se faz necessário a
utilização da modalidade aquática, bem como uso de piscina terapêutica,
o(a) estudante deverá usar maiô e bermuda ciclista de lycra na cor preta
para mulheres e sunga preta para os homens, devendo todos usarem
touca para natação na cor preta, possuir seu próprio vestuário e kit de
banho, e trazer, previamente exame médico com data recente atestando
condições para frequentar o ambiente aquático terapêutico;
VIII. Observar sua aparência e conduta, que devem refletir ordem, limpeza,
segurança, seriedade, delicadeza e respeito às pessoas. Os cabelos
devem ser mantidos presos, barba e as unhas aparadas. Será proibido, no
local de estágio, o uso de roupas decotadas, transparentes, mini-blusas,
calças com cintura baixa, saias, bermudas, sandálias, tamancos, calçados
de salto, jóias ou bijuterias, piercings e outros adornos. Também será
proibido: fumar, comer, portar e usar celulares nas dependências de
realização de estágio, durante os horários de atendimento e atividades
afins (salvo em atividades específicas por solicitação do supervisor de
área);
IX. Utilizar, obrigatoriamente, material pessoal (estetoscópio;
esfigmomanômetro; termômetro; óculos de proteção; goniômetro,
instrumento para avaliação de reflexos, sensibilidade e fita métrica);
X. Respeitar os horários dos Estágios estabelecidos pelas Instituições
conveniadas e pela Clínica de Fisioterapia da IES;
XI. Acessar o local de estágio apenas no período estipulado para as atividades
curriculares;
XII. Manter sigilo profissional nos diversos ambientes de estágio;
XIII. Solicitar as informações necessárias, diretamente, ao supervisor da área,
e durante a execução do estágio. A ficha de avaliação, condutas diárias,
exames complementares e/ou qualquer outro documento do paciente não
poderá, em hipótese alguma, ser retirada do ambiente de estágio;
XIV. Fica proibida a divulgação, por meio impresso ou eletrônico, de quaisquer
informações referentes aos pacientes, ou que envolvam a rotina de
atendimento de estágio, tais como: uso de imagem e vídeo, inclusão de
pacientes em sites de relacionamento, entre outros;
XV. Respeitar o Código de Ética Profissional da Fisioterapia e da IES, que
constituem parâmetros para análise de possíveis condutas inadequadas;
XVI. Zelar pelos materiais e equipamentos disponíveis na IES em que realiza o
estágio, deixando-os em ordem e limpos, após cada procedimento
terapêutico, seguindo as normas de biossegurança local. Os materiais
danificados por descuido ou uso indevido do(a) estagiário(a) deverão ser
por ele repostos, no prazo máximo de 05 dias úteis;
XVII. Utilizar armário, disponibilizado nos locais de ECS, para guardar pertences
individuais exclusivamente durante o período diário do estágio. Para este
fim, o(a) estudante, terá direito a utilizar apenas um armário e deverá usar
cadeado próprio, liberando-o, impreterivelmente, ao final das atividades do
período. É de responsabilidade do(a) estudante o cuidado pelo objetos por
eles(as) utilizados.
XVIII. Fazer registro e controle rigoroso de presença e assiduidade do(a)
estudante;

Os(as) estudantes cumprirão as respectivas áreas de Estágio Curricular


Supervisionado em Fisioterapia, reunidos em grupos, previamente organizados pela
coordenação do curso de graduação em Fisioterapia, devendo estagiar em todas as
10 áreas previstas;

I. Os grupos de estudante não serão fixos. O(a) estudante, a cada nova área de
Estágio Curricular Supervisionado em Fisioterapia, fará parte de um grupo pré-
definido;
II. Cada estudante cumprirá as 10 áreas previstas para o ECS em Fisioterapia em
uma sequência previamente definida pela coordenação do curso. Os(as)
estudantes poderão fazer atendimentos supervisionados solo, em duplas ou grupos
dependendo da demanda de pacientes locais;
III. O(a) estudante poderá ser remanejado para outro grupo de Estágio Curricular
Supervisionado em Fisioterapia, quando solicitado pela coordenação do curso de
graduação em fisioterapia, no sentido de suprir eventuais vagas. No caso da recusa
de remanejamento por todos os elementos do grupo, será realizado sorteio para a
permuta;
IV. Os grupos de estudantes do ECS, poderão ser convocados pela coordenação do
curso de graduação em fisioterapia ou supervisores das áreas para o
desenvolvimento de atividades pertinentes ao estágio em locais não específicos
ao estágio regular, como feiras de saúde, eventos de promoção à saúde,
representando a Universidade Cruzeiro do Sul na comunidade local.

4.1 TERMO DE COMPROMISSO PARA ESTÁGIO

Documento conforme modelo disponível na disciplina de Estágio no


Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, o qual deverá ser preenchido com
informações do(a) estudante e da empresa concedente ou o estudante.
Para esta celebração, o documento deverá ser enviado devidamente preenchido
DIGITADO, não poderá ser MANUSCRITO (escrito à mão), carimbado e assinado para
o Núcleo de Estágios – EaD, para colher as assinaturas do responsável pela instituição.
Este envio poderá ser feito pelo estudante das seguintes formas:
1) Entrega via CAA Online, documento deve ser digitalizado, salvo em formato PDF
(um único arquivo) e anexado a CAA Online > Faça sua Solicitação > Acadêmico
> Termo de Estágio > Termo de Compromisso / Estágio.
2) Entrega diretamente no Polo de apoio para ser enviado ao Núcleo de Estágios –
EaD, deverá ser salvo em formato PDF (um único arquivo) e anexado a CAA
Online > Faça sua Solicitação > Acadêmico > Termo de Estágio > Termo de
Compromisso / Estágio.
3) Envio postal, seja por parte do(a) estudante ou do Polo, deverá ter o Registro (AR)
para o seguinte endereço: Núcleo de Estágios – EaD; Rua Honório Maia, 145 –
Bloco Beta – Tatuapé - CEP: 03072-000 – São Paulo – SP.

Ou o estudante poderá acessar a nova aplicação de Estágio – Acessar a área do


aluno >> CAA Online >> Solicitação de Termo de Estágio >> Iniciar solicitação, o sistema
trará as informações básicas do(a) estudante, tais como: polo, nome completo, curso e
etc, essas informações deverão ser conferidas e validadas. Nesta nova aplicação o(a)
estudante preenche somente os dados da concedente e anexa a cópia do TCE (modelo
da concedente) para análise do Núcleo de Estágios.
Após deferido, o documento seguirá para assinatura da concedente e do(a)
estudante.
Independentemente do envio postal, o(a) estudante, não está isento(a) do processo CAA,
ou seja, deverá abrir processo CAA Online <Faça sua Solicitação> <Acadêmico> <Termo
de estágio> Termo de Compromisso / Estágio formalizando a solicitação de assinatura
do termo. Os termos recebidos sem abertura do processo CAA ficarão aguardando o
processo para serem liberados.

O Núcleo de Estágios – EaD ficará responsável pelo recebimento e devolução do


termo de acordo com o recebimento: via processo CAA, ao polo ou a você diretamente.
✓ Se o termo de compromisso de estágio estiver correto, ou seja, deferido, o Núcleo
de Estágios – EaD fará a validação do mesmo dentro da disciplina de estágio no
ambiente virtual de aprendizagem – Blackboard, desta forma, não há necessidade
de baixar o arquivo e postar na disciplina.
✓ Se o termo de compromisso de estágio estiver incorreto, ou seja, indeferido, o
documento será devolvido no mesmo protocolo CAA Online aberto por você e, na
devolutiva terá as correções que precisam ser realizadas, fique atento (a).

4.2 AVALIAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A) (ASSINADA E CARIMBADA


PELO(A) SUPERVISOR(A) DE CAMPO)

Documento elaborado única e exclusivamente pelo/a Supervisor/a de Campo


(conforme modelo disponível na disciplina de Estágio no Ambiente Virtual de
Aprendizagem – AVA), com suas impressões sobre a realização do estágio, atribuindo
um conceito ao mesmo (vide Anexo II).
A avaliação de desempenho do(a) estudante incidirá sobre os seguintes aspectos:
− Capacidade de articular os conteúdos teóricos às propostas de ação, na análise
da problemática de reabilitação;
− Capacidade de co-elaborar documentos técnicos próprios ao campo de estágio
supervisionado;
− Possibilidade de aplicar as técnicas adequadas à ação proposta;
− Habilidade de superar as análises imediatas das situações, propondo alternativas
de ação;
− Capacidade de construir a compreensão do projeto profissional;
− Postura profissional: responsabilidade, maturidade, compreensão e respeito aos
princípios do Código de Ética Profissional do Fisioterapeuta;
− Aptidão de reconhecer o espaço institucional dos fisioterapeutas e a relevância
do respeito à pluralidade na relação profissional;
- Respeitar as normas gerais previamente estabelecidas tanto com os funcionários
da IES quanto aos pacientes, cuidadores e profissionais da equipe multidisciplinar;
− Pontualidade e assiduidade ao estágio e à supervisão, cumprimento dos prazos
e atividades.

OBSERVAÇÃO: O(a) estudante deverá seguir todas as determinações aqui


discriminadas, sendo que eventuais transgressões ao presente Manual e ao
Regulamento de Estágio serão submetidas às determinações do Regimento Geral e do
Código de Ética da Instituição, além do Código de Ética Profissional do Fisioterapeuta.

5. NÚCLEO INTEGRADO DE ESTÁGIOS PROFISSIONALIZANTE


EAD

Os Estágios Curriculares Supervisionados dos cursos de graduação EaD do


Grupo Cruzeiro do Sul Educacional são regulados pelo Núcleo Integrado de Estágios
Profissionalizante – EaD – NIEP – EaD.
O NIEP - EaD é responsável por planejar, organizar, controlar e orientar a
realização dos Estágios Curriculares por parte dos(as) estudantes dos Cursos de
Graduação-EaD, sendo que os procedimentos a serem adotados seguem a legislação
vigente e normas institucionais específicas, de acordo com as necessidades de cada
curso.
O Núcleo de Estágios também é responsável pela padronização dos
procedimentos que serão adotados pelos diferentes cursos e especialmente pelas
orientações dadas aos polos de apoio presencial, aos estudantes e demais profissionais
envolvidos com a realização e validação do Estágio Curricular Supervisionado.
O NIEP- EaD apresenta-se, portanto, como um órgão regulador da realização do
Estágio Curricular Supervisionado, proporcionando apoio didático-pedagógico,
organizando, dirigindo, orientando e supervisionando a execução das atividades de
Estágio Supervisionado nos cursos de graduação EaD.
Para fins de acompanhamento dos estágios curriculares supervisionados dos
diferentes cursos de Graduação - EaD, o regulamento do NIEP-EaD segue as
orientações da Lei nº 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, da Lei nº
11.788/2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes, das Resoluções do CNE/CES
específicas, assim como dos Projetos Pedagógicos de Curso - PPC de cada curso de
Graduação - EaD.

6. VALIDAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

A realização, orientação e validação do Estágio Curricular Supervisionado


Obrigatório EaD, será feita dentro do semestre letivo no qual o/a estudante/a está
matriculado/a, a orientação e o controle do/a supervisor/a acadêmico/a e do responsável
pela disciplina, do acompanhamento do Polo de Apoio e supervisão da coordenação do
NIEP-EaD.
A avaliação do estágio dar-se-á mediante a análise dos documentos e verificação
do cumprimento das atividades previstas no cronograma de atividades de estágio,
determinadas neste Manual.
Se o/a estudante/a realizar o estágio e finalizar todas as atividades propostas e
previstas, sendo avaliado(a) satisfatoriamente em todas as etapas, bem como, pelo/a
Supervisor/a de Campo, será APROVADO/A ao final do semestre.
Para obtenção do conceito “APROVADO” no Estágio Curricular Supervisionado
em Fisioterapia, o(a) estudante deve cumprir cumulativamente as seguintes exigências a
saber: cumprir a carga horária semestral de estágio total exigida para o termo (400h) ou
carga horária parcial por área (80h); bem como apresentar todos os instrumentais de
avaliação solicitados em cumprimento ao calendário da oferta, devidamente preenchidos
de forma DIGITADA, não serão aceitos documentos MANUSCRITOS (preenchidos a
mão).
O não cumprimento do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório ou sua
realização parcial implica em REPROVAÇÃO e, consequentemente, em pendência
acadêmica, gerando a impossibilidade de conclusão do curso de Fisioterapia – EaD.
Neste caso, o(a) estudante deverá matricular-se novamente na disciplina de
Estágio Curricular Supervisionado, no semestre em que estiver disponível para inclusão
em sua matrícula, lembrando que as disciplinas são ofertadas somente no semestre
regular da matriz do curso.

DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

O(a) estudante será avaliado pelo supervisor de cada área de Estágio Curricular
Supervisionado - ECS, considerando os conhecimentos teóricos, habilidades e
atitudes desenvolvidas, que serão registrados, em formulário próprio, pelo supervisor
(Ficha de Avaliação - anexada). Será considerado aprovado o(a) estudante que obtiver
conceito Satisfatório – “S”, correspondente à nota final igual ou superior a 6,0 (seis),
em cada área de estágio e reprovado o(a) estudante que obtiver conceito Não
Satisfatório – “NS”, correspondente à nota final inferior a 6,0 (seis), em cada área de
estágio.
I. Os “Conhecimentos Teóricos” serão avaliados por meio de avaliação escrita
específica inicial e final, provas integradas, seminários, discussões de casos
clínicos e artigos/técnico cientificos;

II. Será avaliado como Habilidade o cumprimento de tarefas gerais práticas,


preenchimento de fichas de avaliação e evolução clínica, condutas
terapêuticas, além de desenvolver a capacidade de realizar avaliação
multidimensional e produzir diagnóstico cinético-funcional;
III. Atitude compreende apresentação pessoal, relacionamento interpessoal,
conduta ética e profissional, responsabilidade, organização e senso crítico,
interesse e busca pelo conhecimento, comunicação e aperfeiçoamento
profissional, pró-atividade e trabalho em equipe.

• Situações gerais (ocorrências graves) que possam compromenter o


andamento da rotina do estágio supervisionado serão analisadas pelo
Conselho do Curso de Graduação em Fisioterapia e pelos supervisores de
Estágio Curricular Supervisionado, podendo implicar na reprovação para
o aluno envolvido, mediante documentação e registro prévio da situação
ocorrida.

Quanto ao cumprimento das horas referentes às áreas em que foi reprovado, o(a)
estagiário(a) só poderá cumpri-las no semestre/ano subsequente, devendo matricular-se
em dependência, conforme período de matricula expresso no Calendário Acadêmico
Institucional, respeitando o prazo máximo estabelecido neste regulamento.

Importante: As horas realizadas anteriormente perderão sua validade, exigindo


do(a) estudante novo cumprimento do cronograma e da carga horária de estágio
estipulada naquela determinada área de reprova.

7. TERMO DE CONVÊNIO, TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO


CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E SEGURO
CONTRA ACIDENTES PESSOAIS.

Conforme determina a Lei nº 11.788/2008, todo estudante que desenvolver


atividade prática na condição de estagiário(a) deve, obrigatoriamente, estar coberto(a)
por um seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice deverá ser compatível com os
valores de mercado. Para os Estágios Curriculares Supervisionados Obrigatórios, a
responsabilidade é da instituição de ensino e já estará preenchido no documento.
8. ORIENTAÇÕES GERAIS

O Estágio Curricular Supervisionado em Fisioterapia deve desenvolver ações de


Fisioterapia compatíveis com o nível de preparo do(a) estudante e pertinentes a
programação desenvolvida na(s) disciplina(s) teórica(s) correspondente(s).
As atividades programadas devem possibilitar o máximo de responsabilidade e
independências compatíveis com o nível de preparo do(a) estudante e oportunizar
aquisições cognitivas, de habilidades e de atitudes pertinentes ao domínio de cada
Estágio Curricular Supervisionado, reproduzindo, tanto quanto possível às situações
que deverão ser enfrentadas na prática profissional.
As atividades de Estágio Curricular Supervisionado em Fisioterapia devem estar
comprometidas com os princípios pedagógicos institucionais, assim como, com a
filosofia e objetivos do Curso de Graduação em Fisioterapia, constantes no Projeto
Pedagógico do Curso.
O Estágio Curricular Supervisionado propicia ao estudante a identificação do
papel profissional do Fisioterapeuta através da visão e participação das atividades
desenvolvidas nas diversas áreas de atuação, permitindo ao estudante avaliar o seu
desenvolvimento junto aos membros da equipe de fisioterapia e equipe multiprofissional,
e também desenvolver propostas de melhoria e/ou projetos de implantação através de
pesquisa científica.
O estágio será considerado realizado somente após o envio de todos os
documentos aqui listados, devidamente preenchidos, carimbados e assinados. É muito
importante que o(a) estudante se mantenha em constante contato, seja com a
coordenação do curso (por meio da disciplina da coordenação) e/ou com o/a
Supervisor/a acadêmico/a, para ser orientado(a) e sanar dúvidas quanto à realização do
estágio.
No que diz respeito à realização/cumprimento das demandas, o contato do(a)
estudante para saber sobre documentação e operacionalização do estágio deverá ser
sempre com o(a) responsável pela disciplina de Estágio Curricular Supervisionado, por
meio de Mensagem na disciplina disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA.
No entanto, os Polos de Apoio, a coordenação do curso e a do Núcleo de Estágios
estarão à disposição para auxiliá-lo(a) sempre que necessário.
Colocamo-nos à disposição para juntos darmos continuidade ao atendimento e
apoio aos estudantes, para que tenham um semestre proveitoso e de muita
aprendizagem.
Os casos omissos serão avaliados em primeiro lugar pela Coordenação de
Estágios/Coordenação do Curso, ouvidos os(as) estudantes, Supervisores de campo e
Supervisores de Estágio.
Em caso de necessidade serão avaliados também pela Coordenação do Curso e
pela Gerência de Graduação EaD e Educação Profissional, representada pela Profa. Ma.
Clara Vieira Teixeira, Supervisão - NIEP-EaD – Núcleo Integrado de Estágios
Profissionalizante – EaD.

Prof. Me. Fabrício Vieira Cavalcante


Coordenação do Curso de Fisioterapia 4.0
ANEXO 1

Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia


Resolução nº 424, de 08 de Julho de 2013 – (D.O.U. nº 147, Seção 1 de 01/08/2013)
Estabelece o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia.

O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, no exercício de suas


atribuições, nos termos das normas contidas no artigo 5º, incisos II e XI, da Lei Federal nº 6.316 de
17 de dezembro de 1975, em sua 232ª Reunião Plenária Ordinária, realizada em 08 de Julho de
2013, na Sede do COFFITO, em Brasília – DF, R E S O L V E aprovar o Código de Ética e Deontologia
da Fisioterapia, nos termos das normas contidas na presente Resolução.

Capítulo I – Disposições Preliminares


Artigo 1º– O Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia, trata dos deveres do fisioterapeuta, no
que tange ao controle ético do exercício de sua profissão, sem prejuízo de todos os direitos e
prerrogativas assegurados pelo ordenamento jurídico.
• § 1º: Compete ao Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional zelar pela
observância dos princípios deste código, funcionar como Conselho Superior de Ética e
Deontologia Profissional, além de firmar jurisprudência e atuar nos casos omissos.
• § 2º: Compete aos Conselhos Regionais de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, em suas
respectivas circunscrições, zelar pela observância dos princípios e diretrizes deste código e
funcionar como órgão julgador em primeira instância.
• § 3º: A fim de garantir a execução deste Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia, cabe
aos inscritos e aos interessados comunicar e observar as normas relativas ao Código de
Processo Ético, para que os Conselhos Regionais e Federal de Fisioterapia e de Terapia
Ocupacional possam atuar com clareza e embasamento, fatos que caracterizem a não
observância deste Código de Ética.
Artigo 2º– O profissional que infringir o presente código, se sujeitará às penas disciplinares
previstas na legislação em vigor.

Capítulo II – Das Responsabilidades Fundamentais


Artigo 3º – Para o exercício profissional da Fisioterapia é obrigatória a inscrição no Conselho
Regional da circunscrição em que atuar na forma da legislação em vigor, mantendo
obrigatoriamente seus dados cadastrais atualizados junto ao sistema COFFITO/CREFITOS.
• § 1º: O fisioterapeuta deve portar sua identificação profissional sempre que em exercício.
• § 2º: A atualização cadastral deve ocorrer minimamente a cada ano, respeitadas as regras
específicas quanto ao recadastramento nacional.
Artigo 4º– O fisioterapeuta presta assistência ao ser humano, tanto no plano individual quanto
coletivo, participando da promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e recuperação da
sua saúde e cuidados paliativos, sempre tendo em vista a qualidade de vida, sem discriminação de
qualquer forma ou pretexto, segundo os princípios do sistema de saúde vigente no Brasil.
Artigo 5º – O fisioterapeuta avalia sua capacidade técnica e somente aceita atribuição ou assume
encargo quando capaz de desempenho seguro para o cliente/paciente/usuário, em respeito aos
direitos humanos.
• § Único: No exercício de sua atividade profissional o fisioterapeuta deve observar as
normatizações e recomendações relativas à capacitação e à titulação emanadas pelo
Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.
Artigo 6º– O fisioterapeuta protege o cliente/paciente/usuário e a instituição/programa em que
trabalha contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer
membro da equipe de saúde, advertindo o profissional faltoso.
• § Único: Se necessário, representa à chefia imediata, à instituição, ao Conselho Regional de
Fisioterapia e de Terapia Ocupacional e/ou outros órgãos competentes, a fim de que sejam
tomadas as medidas cabíveis para salvaguardar a saúde, a participação social, o conforto e
a intimidade do cliente/paciente/usuário e das famílias ou a reputação profissional dos
membros da equipe.
Artigo 7º – O fisioterapeuta deve comunicar à chefia imediata da instituição em que trabalha ou à
autoridade competente, fato que tenha conhecimento que seja tipificado como crime,
contravenção ou infração ética.
Artigo 8º – O fisioterapeuta deve se atualizar e aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos,
científicos e culturais, amparando-se nos princípios da beneficência e da não maleficência, no
desenvolvimento de sua profissão, inserindo-se em programas de educação continuada e de
educação permanente.
Artigo 9º – Constituem-se deveres fundamentais do fisioterapeuta, segundo sua área e atribuição
específica:
• I – assumir responsabilidade técnica por serviço de Fisioterapia, em caráter de urgência,
quando designado ou quando for o único profissional do setor, atendendo a Resolução
específica;
• II – exercer sua atividade com zelo, probidade e decoro e obedecer aos preceitos da ética
profissional, da moral, do civismo e das leis em vigor, preservando a honra, o prestígio e as
tradições de sua profissão;
• III – utilizar todos os conhecimentos técnico-científicos a seu alcance e aprimorá-los
contínua e permanentemente, para promover a saúde e prevenir condições que impliquem
em perda da qualidade da vida do ser humano;
• IV – manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua
atividade profissional e exigir o mesmo comportamento do pessoal sob sua direção, salvo
situações previstas em lei;
• V – colocar seus serviços profissionais à disposição da comunidade em caso de guerra,
catástrofe, epidemia ou crise social, sem pleitear vantagem pessoal incompatível com o
princípio de bioética de justiça;
• VI – oferecer ou divulgar seus serviços profissionais de forma compatível com a dignidade
da profissão e a leal concorrência;
• VII – cumprir os Parâmetros Assistenciais e o Referencial Nacional de Procedimentos
Fisioterapêuticos normatizados pelo COFFITO.
• VIII – cumprir e fazer cumprir os preceitos contidos neste Código, independente da função
ou cargo que ocupa, e levar ao conhecimento do Conselho Regional de Fisioterapia e de
Terapia Ocupacional o ato atentatório a qualquer de seus dispositivos, salvo as situações
previstas em legislação específica.
Artigo 10º – É proibido ao fisioterapeuta:

• I – negar a assistência ao ser humano ou à coletividade em caso de indubitável urgência;


• II – recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele colaborar, quando:
o a) desnecessário;
o b) proibido por lei ou pela ética profissional;
o c) atentatório à moral ou à saúde do cliente/paciente/usuário;
o d) praticado sem o consentimento formal do cliente/paciente/usuário ou de seu
representante legal ou responsável, quando se tratar de menor ou incapaz.
• III – praticar qualquer ato que não esteja regulamentado pelo Conselho Federal de
Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.
• IV- autorizar a utilização ou não coibi-la, mesmo a título gratuito, de seu nome ou de
sociedade que seja sócio, para atos que impliquem na mercantilização da saúde e da
Fisioterapia em detrimento da responsabilidade social e sócio-ambiental.
• V – divulgar, para fins de autopromoção, declaração, atestado, imagem ou carta de
agradecimento emitida por cliente/paciente/usuário ou familiar deste, em razão de serviço
profissional prestado;
• VI – deixar de atender a convocação do Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia
Ocupacional à que pertencer ou do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia
Ocupacional.
• VII – usar da profissão para corromper a moral e os costumes, cometer ou favorecer
contravenções e crimes, bem como adotar atos que caracterizem assédios moral ou sexual;
• VIII – induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas e religiosas quando no
exercício de suas funções profissionais.
• IX – deixar de comunicar ao Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional,
recusa, demissão ou exoneração de cargo, função ou emprego, que foi motivada pela
necessidade de preservar os legítimos interesses de sua profissão.

Capítulo III – Do Relacionamento Com o Cliente/Paciente/Usuário


Artigo 11º – O fisioterapeuta deve zelar pela provisão e manutenção de adequada assistência ao
seu cliente/paciente/usuário, amparados em métodos e técnicas reconhecidos ou regulamentados
pelo Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.
Artigo 12º – O fisioterapeuta deve se responsabilizar pela elaboração do diagnóstico
fisioterapêutico, instituir e aplicar o plano de tratamento e conceder alta para o
cliente/paciente/usuário, ou, quando julgar necessário, encaminhar o mesmo a outro profissional.
Artigo 13º – O fisioterapeuta deve zelar para que o prontuário do cliente/paciente/ usuário
permaneça fora do alcance de estranhos à equipe de saúde da instituição, salvo quando outra
conduta seja expressamente recomendada pela direção da instituição e que tenha amparo legal.
Artigo 14º – Constituem-se deveres fundamentais dos fisioterapeutas relacionados à assistência
ao cliente/paciente/usuário:
• I – respeitar a vida humana desde a concepção até a morte, jamais cooperando em ato em
que voluntariamente se atente contra ela, ou que coloque em risco a integridade física,
psíquica, moral, cultural e social do ser humano;
• II – prestar assistência ao ser humano, respeitados a sua dignidade e os direitos humanos
de modo a que a prioridade no atendimento obedeça a razões de urgência, independente
de qualquer consideração relativa à raça, etnia, nacionalidade, credo sóciopolítico, gênero,
religião, cultura, condições sócios-econômicas, orientação sexual e qualquer outra forma de
preconceito, sempre em defesa da vida;
• III – respeitar o natural pudor e a intimidade do cliente/paciente/usuário;
• IV – respeitar o princípio bioético de autonomia, beneficência e não maleficência do
cliente/paciente/usuário de decidir sobre a sua pessoa e seu bem estar;
• V – informar ao cliente/paciente/usuário quanto à consulta fisioterapêutica, diagnóstico e
prognóstico fisioterapêuticos, objetivos do tratamento, condutas e procedimentos a serem
adotados, esclarecendo-o ou o seu responsável legal.
• VI – prestar assistência fisioterapêutica respeitando os princípios da bioética.
Artigo 15º – É proibido ao fisioterapeuta:
• I – abandonar o cliente/paciente/usuário em meio a tratamento, sem a garantia de
continuidade de assistência, salvo por motivo relevante;
• II – dar consulta ou prescrever tratamento fisioterapêutico de forma não presencial, salvo
em casos regulamentados pelo Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional;
• III – divulgar e prometer terapia infalível, secreta ou descoberta cuja eficácia não seja
comprovada;
• IV – prescrever tratamento fisioterapêutico sem realização de consulta, exceto em caso de
indubitável urgência;
• V – inserir em anúncio ou divulgação profissional, bem como expor em seu local de
atendimento/trabalho, nome, iniciais de nomes, endereço, fotografia, inclusive aquelas que
comparam quadros anteriores e posteriores ao tratamento realizado, ou qualquer outra
referência que possibilite a identificação de cliente/paciente/usuário, salvo para divulgação
em comunicações e eventos de cunho acadêmico científico, com a autorização formal
prévia do cliente/paciente/usuário ou do responsável legal.

Capítulo IV – Do Relacionamento Com a Equipe


Artigo 16º – O fisioterapeuta, enquanto participante de equipes multiprofissionais e
interdisciplinares constituídas em programas e políticas de saúde, tanto no âmbito público quanto
privado, deve colaborar com os seus conhecimentos na assistência ao ser humano, devendo
envidar todos os esforços para o desenvolvimento de um trabalho harmônico na equipe.
Artigo 17º – É dever fundamental do fisioterapeuta, incentivar o pessoal sob a sua direção,
coordenação, supervisão e orientação, na busca de qualificação continuada e permanente, em
benefício do cliente/paciente/usuário e do desenvolvimento da profissão, respeitando sua
autonomia.
Artigo 18º – A responsabilidade do fisioterapeuta por erro cometido em sua atuação profissional,
não é diminuída, mesmo quando cometido o erro na coletividade de uma instituição ou de uma
equipe, e será apurada na medida de sua culpabilidade.
Artigo 19º – O fisioterapeuta deve reprovar quem infringir postulado ético ou dispositivo legal e
representar ao Conselho Regional e Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, de acordo
com o previsto no Código de Processo Ético-disciplinar e, quando for o caso, aos demais órgãos
competentes.
Artigo 20º – O fisioterapeuta, ao participar de eventos culturais, científicos e políticos com colega
ou outros profissionais, deve ser respeitoso e cordial para com os participantes, evitando qualquer
referência que possa ofender a reputação moral, científica e política dos mesmos.
Artigo 21º – O fisioterapeuta deve tratar os colegas, membros e não membros da equipe de saúde
e outros profissionais, com respeito e urbanidade, sejam verbalmente, por escrito ou por via
eletrônica, não prescindindo de igual tratamento de suas prerrogativas.
Artigo 22º – O fisioterapeuta solicitado para cooperar em diagnóstico ou orientar em tratamento
considera o cliente/paciente/usuário como permanecendo sob os cuidados do solicitante.
Artigo 23º – O fisioterapeuta que solicita para cliente/paciente/usuário sob sua assistência os
serviços especializados de colega, não deve indicar a esta conduta profissional.
Artigo 24º – O fisioterapeuta que recebe o cliente/paciente/usuário confiado por colega, em razão
de impedimento eventual deste, deve reencaminhar o cliente/paciente/usuário ao colega uma vez
cessado o impedimento.
Artigo 25º – É proibido ao fisioterapeuta:
• I – concorrer a qualquer título, para que outrem pratique crime, contravenção penal ou ato
que infrinja postulado ético profissional;
• II – pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, bem como praticar ato que
importe em concorrência desleal ou acarrete danos ao desempenho profissional de colega,
ou aos legítimos interesses da profissão;
• III – utilizar de sua posição hierárquica para induzir ou persuadir seus colegas subordinados
a executar condutas ou atos que firam princípios éticos ou sua autonomia profissional.
• IV – utilizar de sua posição hierárquica para impedir, prejudicar ou dificultar que seus
subordinados realizem seus trabalhos ou atuem dentro dos princípios éticos;
• V – concorrer, de qualquer modo para que outrem exerça ilegalmente atividade própria do
fisioterapeuta;
• VI – permitir, mesmo a título gratuito, que seu nome conste do quadro de pessoal de
hospital, casa de saúde, ambulatório, consultório, clínica, policlínica, escola, curso, entidade
desportiva ou qualquer outra instituição, pública ou privada, ou estabelecimento
congênere, similar ou análogo, sem nele exercer as atividades de fisioterapeuta;
• VII – permitir que trabalho que executou seja assinado por outro profissional, bem como
assinar trabalho que não executou, ou do qual não tenha participado;
• VIII – angariar ou captar serviço ou cliente/paciente/usuário, com ou sem a intervenção de
terceiro, utilizando recurso incompatível com a dignidade da profissão ou que implique em
concorrência desleal;
• IX – desviar de forma antiética, para outro serviço, cliente/paciente/usuário que esteja em
atendimento fisioterapêutico em instituição;
• X – desviar de forma antiética para si ou para outrem, cliente/paciente/usuário de colega;
• XI – atender a cliente/paciente/usuário que saiba estar em tratamento com colega,
ressalvadas as seguintes hipóteses:
o a) a pedido do colega;
o b) em caso de indubitável urgência; e
o c) quando procurado espontaneamente pelo cliente/paciente/usuário;
Capítulo V – Das Responsabilidades No Exercício Da Fisioterapia
Artigo 26º – O fisioterapeuta deve atuar em consonância à política nacional de saúde, promovendo
os preceitos da saúde coletiva no desempenho das suas funções, cargos e cidadania,
independentemente de exercer a profissão no setor público ou privado.
Artigo 27º – O fisioterapeuta deve empenhar-se na melhoria das condições da assistência
fisioterapêutica e nos padrões de qualidade dos serviços de Fisioterapia, no que concerne às
políticas públicas, à educação sanitária e às respectivas legislações.
Artigo 28º – O fisioterapeuta deve ser solidário aos movimentos em defesa da dignidade
profissional, seja por remuneração condigna, seja por condições de trabalho compatíveis com o
exercício ético profissional e seu aprimoramento.
Artigo 29º – O fisioterapeuta deve ser pontual no cumprimento das obrigações pecuniárias
inerentes ao exercício da Fisioterapia.
Artigo 30º – É proibido ao fisioterapeuta:
• I – promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa que não esteja de acordo
com as normas reguladoras da ética em pesquisa.
• II – divulgar e declarar possuir títulos acadêmicos que não possa comprovar ou de
especialista profissional que não atenda às regulamentações específicas editadas pelo
Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.
• III – utilizar para fins de identificação profissional titulações outras que não sejam aquelas
reconhecidas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, salvo
titulação acadêmica strictu sensu, ou omitir sua titulação profissional sempre que se
anunciar em eventos científicos, anúncio profissional e outros;
• IV – substituir a titulação de fisioterapeuta por expressões genéricas, tais como: terapeuta
corporal, terapeuta de mão, terapeuta funcional, terapeuta morfoanalista, terapeuta
holístico, repegista, quiropraxista, osteopata, pilatista, bobatiano, esteticista, entre outros;
• V – exigir de maneira antiética, de instituição ou cliente/paciente/usuário, outras vantagens
além do que lhe é devido em razão de contrato, honorários ou exercício de cargo, função
ou emprego, como também receber, de pessoa física ou jurídica, comissão, remuneração,
benefício ou vantagem por encaminhamento de cliente/paciente/usuário ou que não
corresponda a serviço efetivamente prestado;
• VI – deixar de comunicar formalmente ao Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia
Ocupacional da região da recusa do registro por parte de instituição ou serviços obrigados
a tal registro.
• VII – deixar de comunicar formalmente à instituição onde trabalha da necessidade de
registro no Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional da circunscrição,
salvo nos casos das empresas legalmente desobrigadas de tal registro;
• VIII – trabalhar ou ser colaborador de entidade na qual sejam desrespeitados princípios
éticos, bioéticos e a autonomia profissional, bem como condições de adequada assistência
ao cliente/paciente/usuário;
• IX – promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa em que direito inalienável
do ser humano seja violado, ou acarrete risco à vida ou de dano a sua saúde, respeitando
as normas éticas, bioéticas e legais em vigor.
• X – utilizar equipamentos terapêuticos que não sejam reconhecidos pelo COFFITO de
acordo com resolução específica.
• XI – usar formulários de instituições públicas para prescrever ou atestar fatos verificados
em serviço privado.
• XII – sob qualquer forma, a transmissão de conhecimento, ensinar procedimentos próprios
da Fisioterapia visando à formação profissional de outrem, que não seja, acadêmico ou
profissional de Fisioterapia.
Artigo 31º – O fisioterapeuta, no exercício da Responsabilidade Técnica, deve cumprir a resolução
específica, a fim de garantir os aspectos técnicos, éticos e bioéticos, reconhecidos e normatizados
pelo Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.

Capítulo VI – Do Sigilo Profissional


Artigo 32º – É proibido ao fisioterapeuta:
• I – revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do exercício
de sua profissão;
• II – negligenciar na orientação de seus colaboradores, quanto ao sigilo profissional;
• III – fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir cliente/paciente/usuário ou sua
imagem em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos fisioterapêuticos em
qualquer meio de comunicação, salvo quando autorizado pelo cliente/paciente/usuário ou
seu responsável legal.
• § Único – Compreende-se como justa causa: demanda judicial ou qualquer previsão legal
que determine a divulgação.

Capítulo VII – Do Fisioterapeuta Perante As Entidades De Classe


Artigo 33º – O fisioterapeuta, por sua atuação nos órgãos de representação política e profissional,
deve participar da determinação de condições justas de trabalho e do aprimoramento técnico
científico e cultural para o exercício da profissão.
Artigo 34º – É recomendado ao fisioterapeuta, com vistas à responsabilidade social e consciência
política, pertencer a entidades associativas da classe, de caráter cultural, social, científico ou
sindical, a nível local ou nacional em que exerce sua atividade profissional.
Artigo 35º – É proibido ao fisioterapeuta, inclusive na condição de docente, manifestar, divulgar, ou
fomentar conteúdo que atente de forma depreciativa contra órgão e entidades de classe, assim
como à moral de seus respectivos representantes, utilizando-se de qualquer meio de
comunicação.

Capítulo VIII – Dos Honorários


Artigo 36º – O fisioterapeuta tem direito a justa remuneração por seus serviços profissionais.
Artigo 37º – O fisioterapeuta, na fixação de seus honorários, deve considerar como parâmetro
básico o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos.
Artigo 38º – O fisioterapeuta pode deixar de cobrar honorários por assistência prestada a:
• I – ascendente, descendente, colateral, afim ou pessoa que viva sob sua dependência
econômica;
• II – colega ou pessoa que viva sob a dependência econômica deste, ressalvado o
recebimento do valor do material porventura despendido na prestação da assistência;
• III – pessoa reconhecidamente hipossuficiente de recursos econômicos.
Artigo 39º – É proibido ao fisioterapeuta prestar assistência profissional gratuita ou a preço ínfimo,
ressalvado o disposto no artigo 38, entendendo-se por preço ínfimo, valor inferior ao Referencial
Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos.
Artigo 40º – É proibido ao fisioterapeuta:
• I – afixar valor de honorários fora do local da assistência fisioterapêutica, ou promover sua
divulgação de forma incompatível com a dignidade da profissão ou que implique em
concorrência desleal.
• II – cobrar honorários de cliente/paciente/usuário em instituição que se destina à prestação
de serviços públicos, ou receber remuneração de cliente/paciente/usuário como
complemento de salários ou de honorários;
• III – obter vantagem pelo encaminhamento de procedimentos, pela comercialização de
órteses ou produtos de qualquer natureza, cuja compra decorra da influência direta em
virtude de sua atividade profissional.

Capítulo IX – Da Docência, Preceptoria, Pesquisa e Publicação


Artigo 41º – No exercício da docência, preceptoria, pesquisa e produção científica, o fisioterapeuta
deverá nortear sua prática de ensino, pesquisa e extensão nos princípios deontológicos, éticos e
bioéticos da profissão e da vida humana, observando:
• I – que a crítica a teorias, métodos ou técnicas seja de forma impessoal, não visando ao
autor, mas ao tema e ao seu conteúdo;
• II – que seja obtida previamente autorização por escrito de cliente/paciente/usuário ou de
seu representante legal, por meio de assinatura do termo de consentimento livre e
esclarecido para uso de dados, ou no termo próprio de liberação para uso de imagem.
• III – que é responsável por intervenções e trabalhos acadêmicos executados por alunos sob
sua supervisão;
• IV – que é responsável por ações realizadas por residentes sob sua preceptoria;
• V – que não deve apropriar-se de material didático de outrem, ocultando sua autoria, sem
as devidas anuência e autorização formal;
• VI – que deve primar pelo respeito à legislação atinente aos estágios, denunciando ao
Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional qualquer fato que caracterize o
exercício ilegal da profissão pelo acadêmico ou sujeição do acadêmico a situações que não
garantam a qualificação técnico-científica do mesmo;
• VII – o cuidado em não instigar ou induzir alunos sob sua supervisão contra órgãos ou
entidades de classe, estimulando a livre construção do pensamento crítico;
• VIII – a proibição, sob qualquer forma de transmissão de conhecimento, do ensino de
procedimentos próprios da Fisioterapia visando a formação profissional de outrem, exceto
acadêmicos e profissionais de Fisioterapia;
Artigo 42º – Na pesquisa, cabe ao profissional cumprir as normas dos órgãos competentes e a
legislação específica, considerando a segurança da pessoa, da família ou coletividade e do meio
ambiente acima do interesse da ciência. O fisioterapeuta deve obter por escrito o consentimento
livre e esclarecido dos participantes ou responsáveis legais, informando sobre a natureza, riscos e
benefícios da pesquisa, disponibilizando, posteriormente, a critério do autor, os resultados à
comunidade científica e à sociedade.
Artigo 43º – É vedado ao fisioterapeuta exercer a atividade de docência e pesquisa sem que esteja
devidamente registrado no Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional de sua
circunscrição, sempre que estas atividades envolverem assistência ao cliente/paciente/usuário ou
prática profissional.
Artigo 44º – Ao fisioterapeuta é proibido quando atuando em pesquisa:
• I – servir-se de posição hierárquica para impedir ou dificultar a utilização das instalações e
outros recursos sob sua direção, para o desenvolvimento de pesquisa, salvo por motivos
relevantes e justificáveis;
• II – servir-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome na coautoria de obra
científica da qual não tenha efetivamente participado;
• III – induzir ou contribuir para a manipulação de dados de pesquisa que beneficiem
serviços, instituições ou a si mesmo;
• IV – deixar de manter independência profissional e científica em relação a financiadores de
pesquisa, satisfazendo interesse comercial ou obtendo vantagens pessoais;
• V – publicar ou divulgar informações inverossímeis ou dados manipulados que venham a
prejudicar o julgamento crítico de outros profissionais gerando prejuízos para
cliente/paciente/usuário ou para desenvolvimento da profissão;
• VI – promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa em que direito inalienável
do ser humano seja violado, ou acarrete risco à vida ou de dano a sua saúde, à participação
social ou ao meio ambiente respeitando as normas ético-legais em vigor.
Artigo 45º – Na publicação e divulgação de trabalhos científicos o fisioterapeuta deverá garantir a
veracidade dos dados e informações, em benefício da ciência.
o § Único: O fisioterapeuta deve garantir que as informações publicadas em seus
trabalhos científicos não identifiquem os sujeitos da pesquisa, individualmente,
salvo previsto no inciso II do artigo 41.

Capítulo X – Da Divulgação Profissional


Artigo 46º – Ao promover publicamente os seus serviços, em qualquer meio de comunicação, o
fisioterapeuta deve fazê-lo com exatidão e dignidade, observando os preceitos deste Código, bem
como as normas do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.
Artigo 47º – A utilização da Rede Mundial de Computadores (Internet) para fins profissionais deve
seguir os preceitos deste Código e demais normatizações pertinentes.
Artigo 48º – Nos anúncios, placas e impressos, bem como divulgação em meio eletrônico, devem
constar o nome do profissional, da profissão e o número de inscrição no Conselho Regional,
podendo ainda consignar:
• I – os títulos de especialidade profissional que possua e que sejam reconhecidas pelo
Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional para os quais o fisioterapeuta
esteja habilitado;
• II – título de formação acadêmica strictu sensu.
• III – o endereço, telefone, endereço eletrônico, horário de trabalho, convênios e
credenciamentos;
• IV – instalações, equipamentos e métodos de tratamento, respeitando legislação vigente e
resolução específica;
• V – logomarca, logotipo ou heráldicos determinados pelo Conselho Federal de Fisioterapia e
de Terapia Ocupacional;
• VI – logomarca, logotipo ou símbolos de entidades, empresas, sociedades, associações ou
federações às quais o fisioterapeuta esteja legalmente vinculado;
• VII – logomarca ou logotipo próprio condizentes com a dignidade profissional.
Artigo 49º – É permitido ao fisioterapeuta que atua em serviço multiprofissional divulgar sua
atividade profissional em anúncio coletivo, observando os preceitos deste código e a dignidade da
profissão.
Artigo 50º – Quando o fisioterapeuta, em serviço ou consultório próprio, utilizar nome-fantasia,
sua divulgação deverá respeitar o preceituado neste código e a dignidade da profissão.
Artigo 51º – Na divulgação em meio eletrônico de textos, imagens e vídeos com orientações para
cliente/paciente/usuário e coletividade, o fisioterapeuta deverá observar o preceituado neste
Código.
Artigo 52º – Em artigos, entrevistas e outros pronunciamentos públicos, em qualquer meio de
comunicação, o fisioterapeuta responderá perante o Conselho Regional e Federal de Fisioterapia e
de Terapia Ocupacional pela impropriedade técnica ou transgressão às leis e normas
regulamentares do exercício profissional.

Capítulo XI – Das Disposições Gerais


Artigo 53º – Ao infrator deste Código, são aplicadas as penas disciplinares previstas no artigo 17,
da Lei nº. 6.316, de 17 de dezembro de 1975.
Artigo 54º – A pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve em 05 (cinco) anos,
contados da constatação oficial do fato.
• § 1º : Aplica-se a prescrição a todo processo disciplinar paralisado por mais de três anos,
pendente de despacho ou julgamento, devendo ser arquivado de ofício, ou a requerimento
da parte interessada, sem prejuízo de serem apuradas as responsabilidades pela
paralisação.
• § 2º : A prescrição interrompe-se:
o I – pela instauração de processo disciplinar ou pela notificação válida feita
diretamente ao representado;
o II – pela decisão condenatória recorrível, singular ou colegiada, de qualquer órgão
julgador dos Conselhos Regional e Federal da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional.
Artigo 55º – Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e
de Terapia Ocupacional.
Artigo 56º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Artigo 57º – Revogam-se as Resoluções COFFITO 29/82 e COFFITO 10/78.
DR. ROBERTO MATTAR CEPEDA – Presidente/ DR. CÁSSIO FERNANDO OLIVEIRA DA SILVA – Diretor –
Secretário
ANEXO 2
ALUNO(A)/RGM:

A. PERFIL DO ALUNOA
Aluno (a) pontual e uniformizado conforme regulamento (roupa branca e
jaleco), não fazendo uso de celular no período de estágio. Mantém postura 0,50
1. ética e comportamental.
Manteve interesse em auxiliar os colegas e pacientes, bom relacionamento
interpessoal, é proativo nas atividades do setor e organização com o local de 0,20
2. estágio/ materiais de uso pessoal
Possui tom de voz, uso de nomenclaturas e comunicação verbal adequados
0,40
3. com o paciente, profissionais da área e funcionários da instituição.
Apresenta comportamento ético, atitudes pertinentes e deontologia da
profissão. Demonstra respeito, sigilo profissional, ética, atendendo a todos os 0,20
4. pacientes sem distinção.
Demonstra interesse procurando conhecer a patologia e dúvidas pertinentes
0,20
5. durante a prática clínica através da prática baseada em evidências
Média parcial A: 1,50
B. EMBASAMENTO PRÁTICO FISIOTERAPÊUTICO
Demonstra conhecimento e habilidade em manusear materiais e técnicas
necessárias à terapia. Realiza procedimentos sendo protagonista do processo 0,30
1. terapêutico.
Aborda, explica e esclarece corretamente ao paciente todas as técnicas
0,10
2. realizadas com o mesmo
Responde aos questionamentos realizados pelo professor da teoria a pratica
0,40
3. clínica
4. Sabe elaborar um diagnóstico fisioterapêutico 0,40
Sabe elaborar corretamente um plano de tratamento a curto, médio e longo
0,30
5. prazo
Sabe realizar uma Anamnese, exame físico, definir diagnóstico cinético-
0,50
6. funcional e objetivos terapêuticos.
Preenchimento da ficha completa e adequado para o paciente. Escrita das
0,50
7. evoluções completas e organizadas conforme o atendimento.
Média parcial B: 2,50
D. DISCUSSÃO DE CONTEÚDOS, ARTIGOS E GUIDELINES*
1. Decidido pelos docentes de cada área de estágio
2. Decidido pelos docentes de cada área de estágio
Média parcial D: 1,50
E. PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA
1. Prova teórica sobre cada área de atuação (1,5)
2. Prova Prática sobre cada área de atuação (3,0)
Média parcial E: 4,5
NOTA 10,00

*Fica a critério de cada professor supervisor nos diversos cenários de estágio em cada IES do grupo, tendo uma pontuação máxima de 1,50
A. A cada falta do discente sem nenhuma justificativa respaldada por lei, será abatido da média final 0,75

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