Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Yellowbook 2ed Fluxos e Condutas Compress
Yellowbook 2ed Fluxos e Condutas Compress
"Por não saberem que era impossível, eles foram e fizeram". Não se sabe
ao certo se quem escreveu esta frase primeiro foi o dramaturgo Jean Cocteau
ou o famoso Mark Twain, mas o que não deixa dúvida é quanto ela representa
a força do empreendedorismo e do trabalho de equipe. Nós, autores, Carlos
Geraldo, Clístenes Queiroz e Marconi Cedro, agradecemos aos devotados co-
laboradores e coautores que fizeram este livro ser possível:
EMERGÊNCIA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA .............................................................................................. 33
VENTILAÇÃO MECÂNICA............................................................................................................. 65
SEPSE ............................................................................................................................................ 73
HEMOTRANSFUSÃO .................................................................................................................... 97
NEFROLOGIA
DISTÚRBIOS DO SÓDIO ............................................................................................................. 103
BRADIARRITMIAS......................................................................................................................... 177
TAQUIARRITMIAS.........................................................................................................................187
PNEUMOLOGIA
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA......................................................................... 257
PNEUMONIA BACTERIANA........................................................................................................283
ENDOCRINOLOGIA
DIABETES MELLITUS.................................................................................................................. 337
HIPOTIREOIDISMO...................................................................................................................... 385
HIPERTIREOIDISMO.................................................................................................................... 397
GASTROENTEROLOGIA
ABORDAGEM INICIAL DA DOENÇA CRÔNICA PARENQUIMATOSA DO FÍGADO....................417
ASCITE.......................................................................................................................................... 421
SÍNDROME HEPATORRENAL.....................................................................................................443
VARIZES DE ESÔFAGO E HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA .................................. 449
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NÃO VARICOSA ..................................................................... 457
PANCREATITE AGUDA................................................................................................................487
INFECTOLOGIA
ENDOCARDITE INFECCIOSA......................................................................................................499
DERMATOLOGIA
ERISIPELA / CELULITE................................................................................................................549
ONCOLOGIA
RASTREAMENTO DE CÂNCER.....................................................................................................577
NEUROLOGIA
SÍNDROME NEUROLÓGICAS VASCULARES AGUDAS..............................................................599
CONVULSÕES.............................................................................................................................. 621
PSIQUIATRIA
TRANSTORNO BIPOLAR............................................................................................................. 631
ESQUIZOFRENIA.........................................................................................................................645
REUMATOLOGIA
VISÃO GERAL DA REUMATOLOGIA............................................................................................683
DERMATOMIOSITE E POLIMIOSITE...........................................................................................689
SÍNDROME DE SJÖGREN...........................................................................................................709
GERIATRIA
DOENÇA DE PARKINSON........................................................................................................... 793
DEMÊNCIAS.................................................................................................................................803
O QUE É O YELLOWBOOK?
Este livro surgiu do anseio de uma experiente equipe de profissionais e professores em ten-
tar preencher lacunas presentes em livros para a prática da medicina. Ele foi construído seguindo
técnicas que facilitem o acesso rápido às informações, tanto para as decisões à beira do leito de
emergências, como nos atendimentos em ambulatórios gerais e enfermarias.
É objetivo sem ser rasteiro; é sucinto sem ter falhas de informação. Isto
porque se vale das melhores e mais recentes referências bibliográficas.
De acordo com o nível de necessidade do leitor. A gradação dos níveis de informação em cores
é crucial. A hierarquia por cores oferece a oportunidade, por exemplo, de transformar o Yellowbook
ora em uma fonte de consulta rápida da melhor conduta a ser adotada ou da dose adequada de
uma substância; ora numa boa fonte de revisão ou introdução a dezenas de temas da clinica médica.
Representa a conduta, o tópico mais imediato ou emergencial, o qual não pode ser jamais
negligenciado ou deixado de ser feito naquele momento!
A decisão complementar, os exames a serem solicitados e as informações sobre o quadro clíni-
co das patologias.
As classificações das doenças, os fatores de risco e classificações de estratificação.
Eles foram elaborados pensando-se numa atuação passo-a-passo, ou seja, na assistência se-
quencial e continua do médico diante do paciente. Portanto, não é um mero resumo de informa-
ções mas sim um fluxo a ser utilizado na assistência, emergências e ambulatórios.
A sua disposição e formato são mais uma inovação. Os bulários ficam ao fim de cada capítulo,
facilitando o acesso imediato e contextualizado. Constam apenas de informações úteis e práticas:
diluição das drogas, dose inicial, dose máxima, uso na gravidez, principais nomes comerciais, ajus-
tes, contraindicações e principais efeitos adversos.
Nós, autores e editores, desejamos que este livro consiga cumprir o papel a que se propõe, pro-
movendo o acesso rápido à informação e melhorando a qualidade da atuação médica.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Dra. Allana Silveria / Dr. Clístenes Queiroz /
Dr. João Kleber Menezes / Dr. José Sarmento Cardoso / Dr. Marconi Cedro
INICIE O RCP
Conseguir acesso EV ou IO
RITMO CHOCÁVEL?
CHECAR RITMO
FV/TVSP Assistolia/AESP
Considerar via aérea avançada e Capnografia
1
Adrenalina a cada 3-5 min
RCP por 2 minutos
Assim que acesso venoso disponível
DESFIBRILAÇÃO
CHECAR PULSO
CHECAR PULSO
Amiodarona: se refratário à desfibrilação. 1ª dose: 300 mg EV em bolus. 2ª dose: 150 mg EV em bolus. * Iniciar após o primeiro ciclo que for refratário à desfibrilação
e fazer no máximo 2 doses, sendo cada dose após um ciclo. Adrenalina: dose: 1 mg EV em bolus.
Legenda IO: intraósseo. EV: endovenoso. AESP: atividade elétrica sem pulso. RCP: reanimação cardiopulmonar.
Desfibrilação
(200J se bifásico ou 360J se monofásico)
DESFIBRILAÇÃO
Usado em FV e TV sem pulso
Bifásico: 200J
Monofásico: 360J
MEDICAÇÕES
1 mg EV a cada 3-5 min
ADRENALINA
(1 ampola = 1 mg = 1 mL)
1ª dose = 300 mg EV em bolus; 2ª dose: 150 mg.
AMIODARONA
(1 ampola = 150 mg = 3 mL)
As medicações podem ser usadas via tubo orotraqueal
A Atropina
N Naloxona
E Epinefrina
L Lidocaína
Use a via de administração endotraqueal somente se você não puder obter um acesso EV/IO. Além disso,
deve-se usar uma dose 2-2,5x maior que a dose para a administração EV/IO. Misture a dose do medica-
mento com 5 a 10 mL de SF 0,9% ou com água destilada e injete diretamente na traqueia.
34▕▏EMERGÊNCIAS
PROTOCOLO DE LINHA RETA - Usar na assistolia para confirmar o ritmo
Checar conexão de eletrodos
Aumentar o ganho do monitor cardíaco
Checar o ritmo em 2 derivações
H Hidrogênio (acidose)
Hipo/Hipercalemia
T "Tem pneumotórax"
Trombose coronariana
Hipotermia Tamponamento cardíaco
Continua →
Continua →
36▕▏EMERGÊNCIAS
DADOS SUGESTIVOS PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS
CONDIÇÃO DADO CLÍNICO
Turgência de jugular
TAMPONAMENTO
Abafamento de bulhas
CARDÍACO
Relato de derrame pericárdico
Bradicardia
TOXINAS
Exame neurológico (pupilas)
OS RITMOS
▏FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
▏TAQUICARDIA VENTRICULAR
TORSADES DE POINTS
Subtipo de taquicardia ventricular polimórfica que ocorre em pacientes com prolongamento de QT
(adquirido ou congênito)
Tratamento: Desfibrilação 200J (bifásico) + 2g de MgSO4
(20mL se a 10% ou 4mL se a 50%) em 10mL de SG 5% em bolus
Considerar hipotermia induzida caso paciente não siga comandos após a retorno de circulação espontânea
(Usa-se 30mL/Kg de fluido isotônico gelado para alcançar alvo de 32-34ºC por mínimo de 12-24h. Exige termômetro esofá-
gico ou vesical ou de artéria pulmonar para ser realizada)
38▕▏EMERGÊNCIAS
BULÁRIO DO CAPÍTULO
ADRENALINA
(Amina Vasoativa)
Apresentação - Ampolas de 1ml contendo 1mg/ml.
COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV 1mg em bolus Em 9ml de SF 0,9% Hydren®; Adren®; Adrenalina®
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem C
CONTRAINDICAÇÕES
No contexto de uma parada cardiorrespiratória, não existem contraindicações absolutas ao seu uso.
ALTEPLASE - tPA
(Firinolítico)
Apresentação - ampolas contendo: 10mg (pó liofilizável) + 10ml de diluente; 20mg (pó liofilizável) + 20ml
de diluente; 50mg (pó liofilizável) + 50ml de diluente.
COMO USAR - IAM
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
15mg em bolus
50mg em 30 min - BIC Diluir para 1 mg/ml em
Endovenosa - EV Actilyse®
35mg em 60 min - BIC SF0,9% ou SG 5%
Dose máxima: 100mg
COMO USAR - TEP
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV 100mg em BIC em 2h 50mg em 100 ml SG 5% Actilyse®
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem C
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade a Alteplase ou a qualquer componente da formulação, qualquer hemorragia intracrania-
na prévia, lesão vascular cerebral estrutural conhecida (por exemplo, MAV), neoplasia maligna intracraniana
conhecida (primária ou metastática), AVC isquêmico dentro de 3 meses, salvo acidente vascular cerebral is-
quêmico em até 3 horas, suspeita de dissecção aórtica, sangramento ativo ou diátese hemorrágica (excluída
menstruação), traumatismo craniano grave ou traumatismo facial nos últimos 3 meses.
40▕▏EMERGÊNCIAS
ESTREPTOQUINASE
(Fibrinolítico)
Apresentação - Frascos com 250.000 UI ou 750.000 UI ou 1.500.000 UI.
COMO USAR - IAM
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV 1,5milhão UI em BI em 1h 150mL de SG5% Streptase®
COMO USAR - TEP MACIÇO
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
250.000 UI em BIC em 30 min SF 0,9% 100ml
Endovenosa - EV Streptase®
100.000 UI/h em BIC (10ml/h) em 24h SF 0,9 %150ml
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem C
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade a Estreptoquinase ou a qualquer componente da formulação, qualquer hemorragia in-
tracraniana prévia, lesão vascular cerebral estrutural conhecida (por exemplo, MAV), neoplasia maligna in-
tracraniana conhecida (primária ou metastática), AVC isquêmico dentro de 3 meses, salvo acidente vascular
cerebral isquêmico em até 3 horas, suspeita de dissecção aórtica, sangramento ativo ou diátese hemorrágica
(excluída menstruação), traumatismo craniano grave ou traumatismo facial nos últimos 3 meses.
GLUCONATO DE CÁLCIO
(Repositor Eletrolítico)
Apresentação - Ampolas de 10ml a 10% (1g/10ml)
COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV 20ml em bolus Não diluir Adren®
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem C
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade aos seus componentes, hipercalcemia, hipercalciúria, litíase renal, uso concomitante com
medicamentos digitálicos (podendo induzir intoxicação digitálica), fibrilação ventricular.
SOLUÇÃO POLARIZANTE
(Repositor Eletrolítico)
Apresentação - preparada com 10UI de insulina regular + 50g de glicose.
COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
10 UI de Insulina Regular + 500 ml de SG 10% ou
100ml SG 50% ou 200 ml de SG 25% (20 ampolas
Endovenosa - EV Não diluir Não possui
de Glicose a 25%) Infundir em 20 minutos, poden-
do repetir dose conforme tolerância.
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem A
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade à insulina, hipocalemia.
42▕▏EMERGÊNCIAS
EFEITOS ADVERSOS
Nome Efeito
Angina pectoris; arritmia cardíaca; acidente vascular cerebral; hipertensão; isquemia
miocárdica; isquemia de membros; palpitações; ansiedade; apreensão; desorienta-
ção; tonturas; sonolência; dor de cabeça; perda de memória; nervosismo; pânico;
Adrenalina
parestesia; agitação psicomotora; diaforese; palidez; piloereção; necrose da pele;
hiperglicemia; hipoglicemia; hipocalemia; acidose lática; náusea; vômitos, tremor,
fraqueza; queimor nos olhos, insuficiência renal.
Hipotensão (1-20%); Febre (1-10%); Manchas negras na pele (1%); hemorragia gas-
Alteplase trointestinal (5%); náusea (1-10%); vômitos (1-10%); hemorragia genitourinária (4%);
sangramento no local da punção do cateter (15,3%, sec. infusão rápida da medicação)
Hipotensão (16%); bradicardia (2-5%); BAV (≤ 5%); PCR (3%); arritmia e falência car-
díaca (1-3%); TV (2%); FV e FA (≤ 2%); torsades points (raro); dissociação AV; edema
local; tromboflebite; alteração na marcha, ataxia, fadiga, astenia, tontura, neuropatia
periférica (4 - 40%); alteração de memória (3 - 40%); parestesia (4-9%); cefaleia e
distúrbio do sono (1-3%) hipotireoidismo (1-10%); hipertireoidismo; perda da libido
Amiodarona 91-3%); náusea (4%); anorexia e constipação (≤ 25%); dor abdominal (1-3%); diarreia
(< 2%); elevação de transaminases (2- 54%); alteração da função hepática (4-9%);
doença hepática (1-3%); tremor (≤ 40%); depósito corneano (> 90%) distúrbio visual
(2-9%); toxicidade pulmonar (1 - 17%); edema pulmonar; pneumonite por hipersen-
sibilidade; pneumonite instersticial, fibrose pulmonar; coloração cinza-azulada da
pele; fotossensibilidade.
Hemorragia cerebral; edema; tetania; arroto; flatulência; distensão gástrica; hiper-
Bicarbonato de natremia; hiperosmolaridade; hipocalcemia; hipocalemia; aumento da afinidade
Sódio da hemoglobina pelo oxigênio; acidose intracraniana; alcalose metabólica; edema
pulmonar.
Febre e calafrios; cefaleia, sintomas gastrointestinais; exantema generalizado; lom-
balgia e dores musculoesqueléticas; hipotensão; rubor; urticária; dispneia; choque
Estreptoquinase
anafilático; hemorragias cerebrais; hemorragias gastrointestinais; hemorragias
hepáticas; hemorragias genitourinárias; edema pulmonar não cardiogênico.
Arritmia; bradicardia; parada cardíaca; hipotensão; síncope; vasodilatação; sensação
Gluconato de
de opressão; hipercalcemia; parestesia; ondas de calor; (todos mais relacionados à
Cálcio
infusão rápida).
Parada cardíaca; rubor; hipertensão; hipotensão; taquicardia; fibrilação ventricular;
taquicardia ventricular; agitação; coma; convulsões; alucinações; irritabilidade;
nervosismo; parestesia; agitação; convulsão (neonatos); tremores; convulsões
Naloxona
tônico-clônicas; síndrome de abstinência; bocejos frequentes; diaforese; cólicas ab-
dominais; diarreia; náuseas; vômitos; mialgia; piloereção; tremor; fraqueza; dispnéia;
hipóxia; edema pulmonar; depressão respiratória; rinorreia; espirros.
Solução
Edema periférico; hipocalemia; ganho de peso; anafilaxia.
Polarizante
Sulfato de Piora da função neuromuscular em pacientes com doenças neuromusculares pré-
Magnésio vias, hipotensão, vasodilatação, hipermagnesemia.
1. Advanced Cardiovascular Life Suport (ACLS): 2015 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscita-
tion and Emergency Cardiovascular Care.
2. Advanced Cardiovascular Life Suport (ACLS): 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscita-
tion and Emergency Cardiovascular Care.
3. (Up to date - 2014)Advanced cardiac life suport (ALCS) in adults - Pozner, Charles.
4. (Up to date - 2015) Supportive data for advanced cardiac life support in adults with sudden cardiac arrest. - Pozner,
Charles.
44▕▏EMERGÊNCIAS
---------- ..
Dr. Clistenes Queiroz! Dra. Kelty Reiner I Dr. Marconi Cedro I Dra. Renat a Cerqueira
RESPIRATóRIO
;,.
Olhar SatO,>
Se• 90ló = IAV
So>90l'. = Cti li/mio
CHOQUEAN4FILÁTICO
(Início agudo com envolvimento de mucosa e/ou pele -ex. prurido,
rash, placas -com comprometlmHtO respiratório ou hemodlnámico)
Continua-+
46 EMERGÊNCIAS
TAMPONAMEIITO CARDIACO
(ltf~de de Beck. turgêncla de jugular, hipotensão e hipofonese de
bulhas · pulso paradoxal)
l 1 L 1
Tromboembolismo pu1mon•r;
Cirdiomiopatla: Hipertt nsie pulmonir;
eip,e (mnl\ comumt; Htmor,a9lai
~nitm~; EsttnOH " " " de ,alo
·'"''
N~urog#nlco: Mednkos (ex. lnsufi<iên<1a
aórtiu ou mitral, ruptura de
Oia"el.a;
Oesldra111~ão;
pulmonar ou tricUspide;
PnnmolÓr•x hipttttnsivca;
.-nafilatico: Nehop>tla prrdecloro d• sal.
cor~1has. iltscesso ft1\ 'tlln Tamponwtnto ardí1<.o;
1to•1caç6ts t ovê-rdGst;
Pelica rdlte cons1rictivi.
thnqu~ endócrino. aórtica).
---,
4valllr ...l <11mpo-• da perfull• foi prtjudlaodo • qu• tm '"'""cio••<I\OqH • contp-11.
Rf<lu1io da pri·carga
thi,o,ot ...tol
Rtdu~ão do inotroplsmo
(boixo débito cardl.lco
Rf<lu<loodapói "'"°
(vasodllataçío slst~mica)
~
Avilhar necessldad• de Noradronahnil sol pildráo EV em BIC
ate PAM 2:6SmmH9
~rritmias
Que<I• d• bemoglobina
Conttudod•O,
lnwfidtntt
EIC: •S?•l• IMerm~I BIC! bond• d• lnf111lo<ootl~llil MV: murmúrlo1 veslculart< PAM: pms!o a11trl•I média FC: lr,qu!<l<la <3tdí•ca. FR: frequ!nc,1respira1órla.
SIM
Espon tânea 4
Estímulo Verbal 3
Estímu lo Doloroso
2
Ausente
48 EM ERGÊNCIAS
Orientada 5 Normal 5
Confusa 4 Choro consolável 4
Palavras inapropiadas 3 Choro à dor 3
Palavras incompreensíveis 2 Gemido à dor 2
Ausente Ausente
AvaHar infecção1
• Solicita, TC d•<r~nio;
• Colher LCR (após JC ~m sinais de ldpertcnsão intracraniana). Avaliilr intoici<açáo
Atenção para Estado de Mal Epiléptico'
Doença psiquiátrica ~diagnósll,o de eulu,!o
•. IC: oomog,afia computadoriu1d,. LCR: liquido refalo11•quldiano. Exames adicionais:TSH e T4l; Cortisol séri<o, Teste para HIV, Carboxihemoglobina, con-
centração séri<a de fármacos edrogasIlícitas quando suspeitados, eletroencefalograma.
BULÁRIO DO CAPÍTULO
Pacientes com hemorragia lnt racraniana e intraespinhal (não fazer solução hipertônica), deliríum tremens,
desidratação grave, coma diabético, síndrome de má absorção Gl icose-galactose, hipersensibilidade ao
•
milho.
EFEITOS ADVERSOS
-
.. .......................................... .
, Nome : Efeito
Febre; confusão; náusea; hiperglicem,a; hiperosmolaridade; acidose metabó·
lica; taquipn eia; edema pulmonar; polldipsia; esclerose e trombose de veias
Solução Hipertônica de (soluçã o acima de 25% em bofus ou acima de 12,5% em infusão contínua por
Glicose tempo prolongado); administração rápida de glicose hipertônica no prema-
tu ro ex tremo pode causar mudança súbita da osmolaridade e hemorrag ia
intracraniana.
REFER~NCIAS
50 EMERGÊNCIAS
1•,.,,.,,, I~Ma ilhol T, Rlley o. Mandavlo o .The RUSH exam: Rapid Ultraso~1nd in SHock in the evaluation of the crltlcally 111.
1""'"' Med Clin North Am 2010; 28:29.
1 ,1 uMlt AJ, Noble VE, Sierig M, el ai. Focused cardiac ullfasound in the emergent sening: a consensu~ statement of lhe
Allll'il<,ll) Society of Echocardiography and Americal\ College of Emergency Physldans.J Am Soe Echocardiog1 201 0;
I llh
l\lkln~on PR, McAuley DJ, Kendall RJ, et ai. Abdominal and Card,ac Evaluation with Sonography in Shock (ACES): an
.,ppw,,ch by emergency physic,ans for the use of ultrasound in patients w,th undlfferentíated hypotension. Emerg Med J
IKl<I, 26:87.
iu,koohi H, Bornface KS, Pourmand A, et ai. Bedside Ultrasound Reduces Diagnost,c Uncertainty and Guides Resuscil at,on
1, 1•.11,cnts Wíth Undifferentiated Mypotenslon. Crit Care Med 2015; 43:2562.
CONCEITOS INICIAIS
Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores de pressão arterial de
oxigênio (Pa02) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaC0 2) dent ro dos limites da normalidade, para
determinada demanda metabólica
NA GASOMETRIA: Pa02 <60rnmHg ou Sat0 1 <90% ou PaC0 2 >SOmmHg (agudo}
RELAÇÃO Pa0/Fi0 2 <300
Suspeita de pneumotórax: rnv,múrio vesiwlar abulidu uu rechi.idoern hemitór,x, hipertimpanisrno à percussão toricica, relatode cateter venoso central
recente, turgência de jugular, hipotensão, quadro súbito.
Obstrução de vías a~reas superiores: edema de laringe, rn~po estranho, epigkitite, Pi!Tali·
sia de cordas vocais bilateral, himores em vias iléreas, a,:meia obstrutiva do sono.
Disfunção da par~detoráclca e pleura: cifoescoliose, espondilite anquilosante, tóraK
instável, libn;itfüax, obesidade.
TIP02
Hipercápnica Alterações neuromusculares e perlféticas: miastenla gravis, neurotoxinas (tétano, botulis-
mo, difteria), Sínclrome de Eaton·Lambert, hipofosfatemia, hipomagnesemia, hlpoc::alemia
e hipmcalcemia, distrofias muswlares, poliomiosite, miosite ínfec.ciosil, hipotireoidismo.
Alterações do SNC: drogas depressoras, apnêia do sono central, trauma raquimedular,
akah!'>se metabólica, hipotireoidismo, lesões estruturais.
SINAIS E SINTOMAS
Tosse Sudorese
Taquipneia (FR >20irprn) Taquicardia (FC >90bpm)
Uso de musculatura acessória Inquietação
Alteração do nível de consciência Cianose
Geral Hemograma, ureia, creatinina, Na', K' , (a+• , Mg•\ TP, TIPa. TGO, TGP, gaso-
metria arterial, ra io-X de tórax PA e perfil.
Suspeita de Infecção Proteína C reativa e culturas (2 hemoculturas e 1 urocultura)
Descompensação Cardíaca ECG, ECO, CKMB, CPK, Troponina I
Suspeita de TEP Angio-TC de tórax, cin tilografia pulmonar
Alteração do SNC TC de crânio e estudo do líquor
OBJETIVOS TERAPÊUTICOS
Alívío dos sintomas Adequada sincronia com VM
li Redução do trabalho respiratório Minimização dos Flse::os
Melhora ou estabJllzação das trocas ga,50Sás Eliminaçã.ei da neeessidade de IO'r _
54 EMERGÊNCIAS
~ INDICAÇÕES
DPOC descompensado
Edema agudo de pulmão
IRpA em imunodeprirnido
iW IRpA hipoxêmica
CONTRA- INDICAÇÕES
~ Parnda respiratória franca ou iminente
Instabilidade hemodinâmica
IJ
Não colaboração
lC Obstrução de via aérea
l~
.....,
" Ausência do reflexo de tosse
Excesso de secreção em via aérea ou vômitos
REFERÊNCIAS
'I. Rudolf M, Banks RA. Sem pie SJ. Hypercapnia during oxygen therapy ln acu te exacerbations of chronic respiratory fallure.
Hypothesis revisited. Lancet 1977; 2:483.
2. Celli BR, MacNee W, ATS/ERS Task Force. Standards for the diagnosis and treatment of pa tlents wíth COPO: a sum mary of
the ATS/ERS position paper. Eur Respir J 2004; 23:932.
3. Global Strategy for the Diagnosis, Management and Prevention ar COPO. Global fnltiatlve for Chronic Obstrue tive Lung
Disease (GOLO) 2016. http://www.goldcopd.org (Accessed on March 17, 2015).
4. Durrington HJ, Ffubacher M, Ramsay CF, et ai. fnitiaf oxygen managernent fn patients with an exacerbation of chronic
obstructive pulmonary disease. QJM 2005; 98:499.
5. Williams MH Jr, Shim CS. Ventilatory failure. Eclology and clinicai forms. J\m J Med 1970; 48:477.
6. West JB. Causes of carbon dioxide retention in lung disease. N Engl J Med 1971; 284:1232.
7. Weinberger SE, Schwart2stein RM, Weiss JW. Hypercapnia. N Engl J Med 1989; 321 :1 223.
8. Sorli J, Grassino A. Lorange G, Milic·Emili J. Control of breathing ln patients with chronic obstructive lung disease. Clin Sei
Mol Med 1978; 54:295.
9. Javaheri S, Bium J. l<azem, H. Pattern of brealhing and carbon dioxide reten tkm in chronic obstructive lung disease. Am J
Med 1981 ;71:228.
1O. Davidson AC, Banham S, Elfio tt M, et ai. BTS/ICS guldefine for the ventilatory management of acute hypercapnic respira·
toryfailure in adults. Thorax 2016; 7 r Suppl 2:ii1.
1 l. Maheshwari V, Paioli D, Rothaar R, Hill NS. Utilizatron of noninvasive ventilation in acute care hospitais: a regional survey.
Chest 2006; 129: 1226.
12. Demoule A, Girou E, Richard JC, et ai. lncreased use of noninvasive ventllation in French intensive care units. lntensive Care
Med 2006; 32:1747.
13. Celikel T, Sungur M, Ceyhan B, Karakur t S. Comparison of noninvasive positive pressure ventilation with sta ndard medical
therapy in hypercapnic acute respirato,y failure. Chest 1998; 1 14:1636.
14. Bakke SA, Botker MT, Riddervold IS, et ai. Con tinuous positive airway pressure and non invasive ventlla tion in prehospital
treatment of patien ts wlth acute respiratory fa ilure: a systematíc review of controfled studies. Scand J Trauma Resusc
Emerg Med 2014; 22:69.
56 EMERGÊNCIAS
Dr. Edson Lima I Dr. Felipe Freire I Dr. José Sarmento Cardoso
P3 Prê-tratamer,to
P4 Indução <com pa ralisia
PS Posldohamento
P6 Passar o tubo
P7 Pós·intubação
1
EXPLICANDO OS Ps
É a preparação
Deve durar <Smin / Ava liação, check·list de material, monitorização, preparo d e drogas e acesso
venoso · STOP-MAID
D Drogas pa ra utilização
É a p ré-oxigenação
Deve durar entre 3-S m in
P2
Oferta-se O a 100%, sem rea liza r ventilações. É permít ido uma apneia de 3-Smin antes que a SaO,
' caia para <90%
É o p ré-trat amento
P3 Deve durar entre 3-Smin I Objetiva d iminuir os efe itos indesejáveis da laringoscopia e intubaçâo
FENTANIL (segundo dose/peso)
.
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS OE ME DICINA INTERNA 57
EXPLICANDO OS Ps
Indução com paralisia
Figura 1. Classifi<.Ç.iodeMallampatl
EXPLICANDO OS Ps
Posicionamento
PS
Posicionar o pacienle p ara alinhar os principais eixos da via aérea
Passar o t ubo
Tracionar para cima e para fren te
- - - - --
Evitar o m oviment o de alavanca na laringoscopia
Deslocar língua e epiglote para visualizar as cordas vocais
Introduzir tubo até que a borda proximal do cuff ultrapassar as cordas vocais. Parte d istal do tubo
P6 deve estar a 5 7cm da carina
Insuflar cuff até .20mmHg
Manobra de Sellick: Leve p ressão ao nível da cartilagem cncóide, utilizando o po legar e in dicador,
pa ra odu ir externamente o esôfago
Dados sugestivos de bom posicionamento: vapor no tubo, expansão torácica, ausculta em 5 pon
tos (epigástrio, base esquerda. base d ireita e épices pulmonares)
58 EMERGÊNCIAS
- -- -- -- --
EXPLICANDO OS Ps
- - -, --
[
Pós-lOT
Fixação do tubo
I' I
- Monitorização
~a,o·X de tórax - -- -
Sedação de acordo com est ratégia ventilatória
Hipersensibilid ade ao
I
Eíeito rápido e curto Atentar para o risco
Não infl uencia na eto m idato
Reduz limiar (geral mente relato de d e insuficiência
ETOM IOATO hemodlnâmica convulsivo adrenal
convulsões prévias com
Não causa dep ressão
O uso do medicamento}
m iocárd ica
Cardiopatia isquêmica
Emergência hiper· Infundir em l min
Bom para Inst abilid ade Disforia e tensiva (diminui chance de
QUETAMINA hemodinâmica alucinações Oissecção agud a d e depressão respiralôna)
Efeito b roncodllat ador aorta
HIC
Continua -+
60 EMERGÊNCJAS
+3 Muito agitado
o Alerta e cal m o
-1 Sonolento Adoimecido, mas acoicia ao chamado verbal
Despertar precoce ao estímulo verbal
-2 Sedação leve
(contato visual por menos de 10 segundos)
·3 Sedação moderada Movimento eu abertura ocular ao estímulo verbal
.4 Sedação intensa Sem resposta ao toque
-5 Não desperta Ser:n resposta
Glas90w>12
N ÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Drive respiratório ~stável
PaG2 >60mmHg
OXIGENAÇÃO
PEEP <5-8mmHg
pH >7.3
YC >5mlJKg
VENTILAÇÃO FR <;lSírpm
CPAP 5·8mmHg
Nome Comercial
Endovenosa - EV
Não d iluir Etomidato"'; Hypnomidato0
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não existem
e
Hipers~nsibílidad e a_os seus componentes; glaucoma de ângulo fechado; choque; depressão prévia do sistema nerv
central, uso concom ,tante de potentes inibidores do CYP3A4 (amprenavlr, ataza na vir, orrltonavlr). oso
62 EMERGÉNCIAS
111dovenosa - EV 2mg/Kg/dose Não diluir Clortamina&; Ketalar•; Ketamin S"
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Náoexistem B
111p!'rtensão intracraniana; psicose; lCC grave; angina; aneurisma; tireotoxicose; cirurgias de fari nge, laringe
, 1, ,1queia; eclampsia.
I hpersensibilidade aos seus component es, h istória pessoal ou familiar de hiperterm ia maligna, miopatias
........................................... . .
e ,)melevação de CPK, lesão ocular aberta .
EFEITOS ADVERSOS
· ·Nome Efeito
> 10%: Náuseas; vômitos; dor no local de aplicação (30-80%); m ioclonia (33%); movimen-
Etomidato
tos involuntários; nistag mo. 1-10%: Soluços.
> 10%: Confusão mental; tontura; sonolência; fadiga; cefaleia; desidratação; constipação;
Fentanil
náuseas; vômitos; eritema no loca l de aplicação; fraqueza; d ispneia.
> 10%: Depressão respirat ória. 1-10%: Hipotensão; sonolência (1 %); sed ação excessiva;
Midazolam cefaleia (1%); perd a d e consciênci a; náusea s (3%); vômitos (3%); dor no local d e injeção
(5%); m ioclonias; nistagmo; tosse (1%); soluços (4%); reação pa radoxal.
Período pós -recuperação con turbado (12%) - confusão, d eli rium, alucinações; eritema;
rash morb ili forme; d iabetes insipidus central; anorexia; náusas; vômitos; sialorreia; cistite;
Quetamina
uret ri te; anafilaxia; dor no local d e injeção; laringoespasmo; dip lopia; aumento da pressão
intra-ocular; nistagm o; obstrução de via aérea; apneia; depressão respirató ria.
REFERÊNCIAS
64 EMERGÊNCIAS
EMERGÊNCIAS
Ora. lng rid Barbosa I Dr. Marconi Cedro f Mar iana May Cedro
- MODOS VENTILATÓRIOS
Basicamente existem 2 modos vent ilató rios principais:
Assisto-controlado por volume e assisto -cont rolado por pressão
tJ,10 há estudos q ue mostrem d iferença de eficácia en tre os modos, devendo o médico e o fisioterapeuta
individ ualizar cada ca so
Idealm ent e, após 30mlrfdo in ício d a vent ilação mecânica, colher nova gasometria arteria l para ava liar
mudanças nos parâmetros ventilatórios
GERAIS
NO M ODOVCV
NOMODOPCV
FÓRMULAS UTILIDADE
Peso predito ( 6) = 50 + 0,91 x [al tura em cm · l 52.41
66 EMERGÊNCIAS
•
li n•, <1HAFICOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA ------------· . 1
Tempo,S
Figura 1. Cu Nas devenlilaç~o de um p.'l<lcntc em modo c~ntrolado. em P<V. Obsmarvarlações dE V(, fluxoe pressáo
~derooentesda mudaçn no a~1es depctl.!3o da Y1a atrmcm um paaeme em modoPCV.
1 000
7SO
~ºº
"º
?5
50
"•
·2S
·50
·>S
•s
40
3S
30
,s
20
1S
10
s
o
Tcmpo,s
Fi ura 2. c~rm de ventilaçãode um paciente em modoVCT. RealizaçJo.~e uma pma ln~plratória ao final da lnspiraç.lo
niz• ciclo,espiratóno pa,a a mensuraçãoda pressão a~,eolarque se equ1hbra com apressa ona via aérea do vtntllador
mednlco.
f lgura ~- Efeitos de variaçao ~eresistênáa enacompla~núa em um paciênt:e em VCV, <idoscontrolados. JantoO auí11ento
da res~t~naa. quando a reduçao da complacênáa reduzemforma marcante oVC e modificam O padrão de desaO!lerição
do nu,o1nsp1ratórío. '
• SITUAÇÕES ESPECIAIS
••
PRÉ- BD PÓS-BD
Inspiração Inspiração
/ 1"'·-···- ,..-..........._,.......-........_,......
o
l: j
} li
! .
~
o
V>
w Í
u
z
~
r:o
Pré
Expiração
Figura 4. C~rva.ffu~o-volu!'le em_VCV, mO<lo controlado, em Jl<!Ciente com broncoespasmo. Observar a concavidade dacurva
de_fluxo exprratono mdKa~va de hmrtaç!oanormal ao ffuxo aéreoe aresposta após aaclministraç~o de broncodilat~dor
(pos-80).
68 EMERGÊNCIAS
/':
/ª/
! /
QI
E
/
,
í
'
iÍ Normal
Í SDRA, VC mantido
SDRA, VC redu:?ldo, aumento da PEEP
Figura S. Alçavolume-pressão com reglmo de 3cidosrespiratórlos em VCV, modo conrolado, de um mesmo p,óente. Em a
pulmões normais. Em b, a curvase inclinou para direita com surgimentode um pontode lnflm osuperior C'bico depássaro")
no final da inspiraçãotEste achadoé compatlvel comhiperdistcos.iopulmonar porpiora da complacência do sistema. como
ocorre na SDRA. Emc, oVC foi redu2ido ea PEEP aumenta,~) diminuido oefeitohlperdislensãopelo VC.
o
:~
UJ Figura 6. Volumeexpicalôrio menor do queoinspiratório equeda Figura 7. Não apresenta a pressão de platõ ea pressãoapresentl
..( abrupta do traçado• padrão deaescente
Ul
o.
~
u fluxoxYolume íluxoxVolume
VI
IJJ
lnspi,ação
Figura 8. Ofluxoexpiratório não alcança oeixo das abscissas no gráfico. Figura 9. Afase expiratôria acaba antes deal<ançar oeixoda absâssa.
250
45 Pressoo
4'> (cmHp)
35
;o
25
'º
"
10
;
Pres,!oxfempo Fr1.1xox\'olume
Aulo PPFP
-
(
Figura 13. Presença de hiperlnsuflação quando re,lizada uma pau14
expiatória. figura 14. Fluxo zerado, permanecertdo volume ainda nasviasaéreas.
70 1 EMERGÊNCIAS
Flu't4 :e Volume PreS5JoxVolume
Au,oxTempo
IH r ERÊNCIAS
Ora. Allyn e Car valho I Dr. José Sar mento Cardoso! Ora. Viviane Torres
CONCEITOS INICIAS
Disfunção o rgânica com risco de vida, causada por uma resposta d esregulada do
SEPSE hospedeiro à infecção (definida como um score SOFA ;,:2 pontos)
Anormalidades circulató rias e celulares/metaból icas. É a sepse associada a persis-
t I IOQUE SÉPTICO tência de hipotensão, necessit ando de vaso pressores para manter PAM .:65mmHg e
com um nível de lactato sérico >2mmol/L apesar da reposição volêmica adequada
11
~--·
'~r'. · · ·- . ~EFINIÇÕES ANTIGAS ·
, . . .
·- . . '. , ,-
~ .~.·;
...
SIRS Síndrome da resposta inflamatória sistêmica
SEPSE
qSOFA: IR ;,221,mp IPAS ,; IOOmmHg IAlte,a1ão do nível de cons<lênda {Glasgow < IS). SOFA: Oisponlvel em: http://clincalc.com/lcuMortality/SOFA.aspx
[ • .,.
CHOQUE SÉPTIEO
t
Sepse + disfunção orgânica
74 EMERGÊNCIAS
- EXAMES COMPLEMENTARES A SEREM SOLICITADOS
Iniciar Ureia/ Crea tinina Proteína C reativa
~ INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Na sepse: deixar cabeceira entre 30-45º
Zerar dieta somente se instabilidade hemodinãmica
Visar glicemias entre 140-1 BOmg/dl
Sempre introduzrr prolilaxia de TVP na ausência de contra-indicação
•
;,, · - , '· : , "' ,, , , ,,, , , i · ,'éoMÔ usAR ,., , , ,
• ..... "-i.... - • / ......, - - • ' : ••
'
Hipersensibílidade à dob utamina ou sulfito s, cardiom iopatia hipertrólica com obstru ção da via de saída.
NORADRENALINA
(Amina vasoativa)
;· 11 - e
i \>:J,\; COMO USAR
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial
Nome Comercial
Endovenosa - EV Não díluir Não possui
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Hipersensibilidade
t h
na rem a, 1percalemia, hip ercalcemia, hlpercloremi h l
I
~ e~ s1-1uaçoes:
aos componentes· Usar com cauteIa nas segui t - .
ac1dose metab ólíca, hiper-
a, pervolem1a, insuficiência renal grave, cardiopatias.
76 EMERGÊNCIAS
Nome Comercial
Diluição
Dose/Posologia
Vi a Não possu i
Não diluir
30m1/Kg na 1• hora
1111 lovcnosa - EV Gravidez
Outros Ajustes
l\tuste Renal B
Não existem
r Llu precisa
1111•• , ·n~ibilidade aos componentes. Usar com cautela nas seguintes situações: acidose metabóhca, hiper-
--------------------- ..
h 11, 1 11 1. hipercloremia, hipervolemia, insu ficiência renal grave, cardiopat ias.
li I FEITOS ADVERSOS
Contrações ventriculares prematuras {5%); angina pect orls (1-3%); dor no peito; palpita-
ções; hipotensão; p ressão sang uínea aumentad a; nebl te localizada; cefa leia (1-3%); náu-
1111huta mlna seas (1-3%); redução de potássio sérico; trombocitopenia; dispn eia (1 -3%); febre (1 -3%).
Ateroembolísmo; bradicardia; arritmia; insuficiência cardíaca; cardiomegalia; choque
circulatório; edema; hipertensão; ruptu ra do miocárdio (pós-i nfarto agudo d o miocárdio);
síncope; taquicardia; t romboembolismo; t romboflebite; vascu lite; delirium; depressão;
labilidade emocional; euforia; alucinação; cefaleia; aumento da pressão lntracraniana;
insônia; mal-estar; miastenla; nervosismo; neurite; neuropat ia; alterações de persona-
lidade; pseudotumor cerebral; desordem psíq uica; psicose; pa restesia; vertigem; acne
vulgar; dermatite alérgica; alopecia; estria atrófica; diaforese; eritema; hlperpigment ação;
hipopigmentaçâo; esfoliação cutãnea; atrofia cutânea; rash cutaneo; abscesso estéril; su-
pressão nos testes de reação cut ânea; xerodermia; urticaria; anormalidades na motilid ade
do esperma; supressão do eixo hlpotA1amo-hl pófise-adrena1(com risco de insuficiência
I ll drocorti- adrenal em caso de suspensão abrupta - a partir de 14 dias de uso); alcalo se; amenorreia;
sona síndrome de Cushing; diabetes mellitus; retenção de sódio e água; supressão no cres-
cimento; hirsutismo; hiperglicemia; hlperlipid emla; hipocalemia; intolerância à glicose;
irregularidade menst rual; catabollsmo proteico; distensã o abdom inal; dispepsi a; ulcera-
ção péptica com ou sem perfuração gastrint estinal; soluço; aumen to no apetite; náu sea;
vômito; pancreatite; esofagit e ulceratlva; disfunção d a b exiga; equimose; p etéquia; 1euco·
citose; h epatomegalia; elevação do nível sérico das transaminases: analilaxia; reação de
h ipersensibilidade: infecção; deposição anormal de gordura; amiotrofia; artralgia; fratura
óssea; artropatia de Charcot; miopatla; osteonecrose; o steopenia; o steo poro se; ruptu ra
do tendão; fratura compresslva vertebral; exofalmia; cat ara ta; glaucoma; necrose t issular.
Arritmias: bradicardia: isquemia periférica (digital); ansiedade; cefaleia; necrose da pele;
Nora drena -
lina dispneia.
Hipervolemia; cong est ão; edema; hlper· hidratação; agravamento de hipertensão; mieli-
Ringer nólise pontinha central {correção muito rápida de hiponatremia grave e crônica); perpetu-
Lacta to ação de acidose; di stúrbios do sódio, cálcio, potássio e cloro.
REFERÊNCIAS
l . Fleischmann e. Schi:rag A. Adhikari NK, et ai. Assessmern of Global lncidence and Mortality of Hosplta l-treated Sepsls.
Current Estimates and Llmitations. Am J Respir Cnt Care Med 2016; 193:259.
2. Slnger M. Deutschman CS, Seymour CV\/, et ai. The Thírd lnternatlonal ConsenslJS Definitions ror Sepsls and Septic Shock
(Sepsls-3). JAMA 201 6; 31S:801.
3. Rivers E. Nguyen B, Havstad S, et a i; Early Goal-Dlrected Therapy Collaborative Group: Early goal-directed therapy in the
treatment of severe sepsis and sept,c shock. N Engl J Med 2001; 345:1368-1377
4. Shankar-Harl IV\, Phillips GS, Levy ML, et ai Developing a New Definltlon and Assessing New Chnical Criteria for Sephc
Shock: For the Third lnterr,ational Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock (Sepsls-3). JAMI\ 2016; 315:775.
5. Seymour CW, Lfu VX, lwashyna TJ, et ai. Assessment of Oinical Criteria for Seps,s: for 1heThlrd lnternatlonal Consensus
Deiin,tions for Sepsis and Septlc Shock (Sepsis-3). JAMA 20 '16; 315:762.
6. Kaukonen KM, Balley M, Pilcher D, et ai. Systemic lnflarnmatory response syndrome crlteria ln defining scvere sepsis. N
Engl ) Med 1015; 372:1629.
7. Churpek MM, l.ldravecz FJ, WinslowC, et ai. lncidence and Progno~ticValue ofthe Systemlc lntla,nmatory Response
Syndrome and Organ Dysfuncllons ln Ward Patieilts. Am J RespirCrit Care Med 2015; 192:958.
8 . Fleischmann C, Sc:herag A, Adhikarl NK, et ai. Assessrnent of Global lncldcnce and Mortallty of Hospital-treatcd Sepsls.
Current Estimates and Lfmi1ations. Am J Respir Crit Carc Med 2016; 193·259.
9. Singer M, Oeutschman CS, Seymour CW, et ai. The Third lnternationa l Consensu s Deflnitions for Sepsis and Septic Shock
(Sepsls-3). JAMA 2016; 315:801.
10. Shankar-Harl M, Phlfflps GS, Levy ML, et ai. Developing a Ncw Definltion and Assessing New Cflnlcal Cnteria for Septlc
Shock: for the Th,rd tnternational Consensus Definitions for Seps,s and Septic Shock (Sepsls-3). JAMA 2016; 31 5:775.
11. Seymour CW, Liu VX, lwashyna TJ, et ai. Assessmen t of Clinlcal Criteria for Sepsls: For the Third tnternational Consensus
Oe1inltions for Sepsis and Septlc Shcck (Sepsis-3). JAMA 2016; 315:762.
12. Epsteln L, Dantes R, Maglll S, Flore A. Varylng Estlmates of Sepsis Mortality Using Death Certificat es and Administrative
Codes • United States, 1999-2014. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 2016; 65:342.
l 3. van Vugh t LA. Klein Klouwenberg PM. Spltoni e, et ai. lncidence, Rlsk Factors, and Attrlbutable Mortality of Secondary
lnfectlons in the lntensive Carc Unlt After Admission for Sep sls. JAMA 2016; 315:1469.
14. Ou SM, Chu H, Chao PW, et ai. Long-Term Mortallty and Major Adverse Cardiovascular Events in Sepsis Survivors. A Na-
tionwide Populatlon·based Study. Am J Respir Crit Care Med 2016: 194:209.
15. Sun A. Net2er G, Small OS, et ai. Assoclation Between lndex Hospitallzation and Hospital Readmission ir1 Sepsls Surv,vors.
Crit Care Med 20 16; 44:478.
16. Knaus WA, Sun X, Nystrom O, Wagner DP. Evaluatlon of definitlons for sepsis. Chest 1992; 101:1656.
17. Peres Bot a O, Lopes Ferreira F, Mélot C, Vmcent JL. Body temperature alterations in the critlcalfy Ili. lntensive Care Med
2004; 30:811.
18. Kreger BE. Craven DE. McCabe WR. Gram-negative bacteremla. IV. Re-evaluation of cfin,cal fcatures and treatment ln 612
patients. Am J Med 1980; 68:344.
19. Haase N, Ostrowskí SR, Wetterslev J, et ai. Thromboelastogri!phy in patients w ith severe sepsls: " prospective cohort study.
lntenslve Care Med 2015; 41:77.
20. Neyra JA, Canepa ·Escaro F, li X, et ai. Assoclatlon of Hyperch loremla With Hospital Mortality in Crltlcally Ili Septic Patients.
Crit Care Med 2015;43:1938.
78 EMERGÊNCIAS
Pll , Anll!'t N, Blnquet C. Vlnault S, et ai. Is Thrombocytop<:nia an Early Prognostlc Marker in Septic Shock? Crit Care Med
SUSPEITA DE INTOXICAÇÃO
J
CONTACTAR CENTRO DE REFERÊNCIA EM TOXICOLOGIA
Tratamento de urgêntia
(abaixo, as medida.s possíveis no geral • usar de acordo comsituaçãodínica]
82 EMERGÊNC IAS
- . PRODUTOS DE BAIXA TOXICIDADE QUE NÃO EXIGEM TRATAMENTO
Canetas esferográficas, láp is, giz comum, sabão em pedra
Shampoos, espuma de banho, pintura para olhos, batom
Brinquedos de Banheira
Loçáo e creme para mãos, creme e loção de barba
Sachê, pasta de dentes, velas, massa de modelar
Termômetro (Mercúrio)
Detergentes anôn imos
Detergentes an iônicos
Tôn ico para cabelo
Água de Toalete
Bronzeadores
Amaciantes de tecidos
Marcadores indeléveis
Fósforos
Detergentes anônimos
Anticolinesterásicos
(Inseticidas)
Benzodiazepínicos
Cianeto e seus
derivados (Produtos
Químicos e Plantas)
Cumarínicos
Digoxina
Drogas m etemoglobi·
• • t
nizantes
84 EMERGÊNCIAS
I r.rro
l ,onl,12ida
Metanol
Metais
tl pióã des
I ESCORPIN ISMO
CLÍNICA
Mnnifestações l oca is Dor int ensa e parestesia dermatológica
• • • OFIDISMO
Presente
Não pe1onhenta )
PEÇONHENTA
86 EMERGÊNCIAS
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO ACIDENTE OFÍDICO
DOREEDEMA!
SIM SIM
::i NÃO
' CLINICA
------------· ..
1 11111•1\lo puntiforme presente ou não; Sangramento no local da picada; Dor de intensidade variável; Ede-
1,, r pmgressivo de início precoce alcançando todo o membro afetado; Evoluindo com: equimoses, bolhas,
necrose e linfadenopatia ganglionar
Sangramentos à distância
(gengivorragia, epistaxes, hematúria, hematêmese e sangramentos em feridas Já existentes)
-- LABORATÓRIO
Coagulação:Tempo de Coagulação (TC) prolongado ou incoagulável (>30 min)
Níveis reduzidos de protrombina
Hemograma: anemia discreta. leucocitose com neutrofilia, desvio à esquerda e plaquetopenia
Sumário de urina: proteinúria, hematúria, leucocitúria
-
COMPLICAÇÕES
lnl«'cção local, abcesso e necrose; Síndrome compartimentai; Déficit funcional; Choque de instalação preco-
ce nos casos graves; Insuficiência renal aguda; Óbito devido a hemorragias
(digestivas e do sistema nervoso central)
•
ACIDENTE CROTÁLICO - 8% dos casos na América Latina
CLÍNICAS
---------···
Manifestações Pouco sign ificativas; pode haver parestesia. eritema e edema discreto.
locais
Gerais Mal-estar, náuseas, vôm itos, sudorese, prostração e sonolência;
Neurológicas Ptose palpebral, fácies miastênicas, oftalmoplegia, midríase, visão turva,diplopía;
Musculares Dores muscu lares generalizadas, rabdomíól ise
Insuficiência Rena l Aguda (mais frequente) - Necrose Tubular Aguda pode ocorrer nas primeiras 48 horas
CLÍN ICA
---------··
Dor e edemas p rogressivos que oco rrem 1 o u 2 horas após o acidente; Equimose
Manifestações
extensa; Sangramento; Flictenas d e conteúdo seroso ou serosanguinolento nas pri-
l ocai s
meiras 5 horas; Infarto ganglionar.
Sangramentos à d istância (g engivorragia, epistaxes. hemat úria, hemat êmese e san·
Manisfestações
g ramentos em feridas já existentes); Sínd rome Vagai: bradicard ia, hipotensão, vôm itos,
sistémicas
cólicas abdominais e d iarreia.
Necrose loca l; Infecção secundária, abscesso; Síndrome compa rt imentai; Deficit funcional; Amputações.
CLÍNICA
---------···
Discreta dor local e Parestesia co m p ro gressão p ro_x_im
_ a_
L_ _ _ __ __ _ _-.
Vôm ito s; Ptose palpebral bilat eral; Oftalmopleg ia; Diplo pia; Facies miastênica ou neurotóxica; Mialgia
generalizada; Fasclculações m usculares; Dificuldade de deambulação; Paral isia dos membros; Para lisia d a
musculatura velopalatina, d a m astig ação, da deglutição, to rácica
• TRATAMENTO
..___.._______________......-....
88 EMERGÊNCIAS
1
Evidentes Intensas"
Ausentes Presentes
* Administrar medicações 15 a 20 minutos antes da soroterapia. Dose adulto: Hidrocortisona SOOmg IV e Prometazína 25
mg IM; Dose criança: Hidrocortisona 10 mg/Kg IV e Prometazina 0,5 mg/Kg IM.•• Acidentes raros. Pelo risco de Insuficiência
Respiratória Aguda, devem ser considerados como potencialmente graves.
••• Intravenoso, diluído em 100 a 200 ml de soro glicosado a 5 % ou fisiológico, correr aberto.
0
=
• • SAE Soro Antielapídico.
O primeiro tempo de coagulação (TCJ deve ser realizado antes da soroterapia. Em unidades desprovidas de
labora tório disponível, esse, excepcionalmente, pode ser realizado de forma manual da seguinte maneira:
O sangue deve ser retirado com seringa plástica, colhido sem espuma e sem dificuldade
Manter em seringa ta mpada ou tubo de vidro aquecido em temperatura corporal (seguro na mão)
A partir do quinto m inuto, e a cada minuto, faz a leitura (inclinar o tubo/seringa até a posição horizontal,
observando se ele irá escorrer pela parede interna do recipiente)
O valor do TC será referido naquele minuto em que o sangue não mais escorrer pela parede interna do
tubo, quando inclinado
TC normal: até 1Omin; TC prolongado: de 1Oa 30 min; TC incoagulável:> 30 min.
É importante realizar exames laboratoriais 12 horas após realização da soroterapia . São eles, no mínimo: TC
controle (impreterivelmente laboratorial), urei.,, creatinina, sódio e potássio.
90 EMERGÊNCIAS
IN l'OXICAÇÃO CO M AGROTÓXICOS
-- 1 CLÍNICA
Cefaleia· Irritação cutâneo-mucosa; Dermatite de co ntato irritativa ou por h1persens1b1hza
l t\/11 ' ção; Nãusea; Discreta tontura
Cefaleia intensa; Náusea e vôm itos; Cólicas abd~mi~ais; Tontura mais inten~a; Fraqueza
rli11l11,1d, a
.._!
L____§Q!_l:e~n~e~ra~l~iz~a~d~a;~P~a~re;:s~t~es:'.i~a;~D~i::.sp~~ne~i~a=;S~a=h~v:a~çª:º::;:es~ud:o~r:e~s~e:;;a~u~m;e~n~t~ada~sde~~~-~I
_ Miose; Hipotensão; Arritmias cardíacas; lnsu ti c~enc1a .• · resp1 ·r_
atória·
ê . '. Edema agud
Choque· o deÓbito
Coma· pulmao;
tavaro'.____l_ __.!P~n~e~u~m~o~ni~te~ q~u~ím~ic~a~;C~o~n~v~u~l~sô~e~s~;~Alt=er=a=ç=o=e=s=d::::::
ac:o:n:sc:1: n:c:1a~,~ ::~; ' ~~;';;;;;;;;;;;
ocular
lhtscontaminação
(92) 3305-4704 /
,, .12ônia Manaus Centro d e Informações Toxicológicas de Manaus 3305-4732
(71} 3387-341 4 /
Centro de Informações An ti-Veneno da Bahia 3387-4343 / 0800
11,,hia Salvador 28443 43
(85) 3255-5050 /
Centro de Assistência Toxicológica de Fortaleza 3255-50 12
94 EMERGÉN CIAS
Botucat u Centro de Assistência Toxico lógica de Botucatu
6034
Cam pi nas Centro de Controle de Int oxicações de Campi nas (19) 3521-7555
(14) 3433.8795 /
Maríl ia Centro de Atendimento Toxicológico de Marília
3402.1 744
Presidente Centro de Atendim ento Toxi cológ ico
(18) 3908.4422
Prudente de Presidente Prudente
Centro de Controle de In toxicações de Ribeirão (16) 3602· 1000 I
Ribeirão Preto
Preto 3602·1 902
Sant os Centro d e Controle de Intoxicações de Santos (13) 3222.2878
1111 LRENCIAS
Dr. Luiz Henrique de Ass is I Dr. Marconi Cedro I Dra. Raq uel l uz
1 1lNCENTRADO DE
1 unidade de CP= 5.Sx l O'º e eleva em 30m il a contagem de plaquet as.
l'I flQUETAS (CP) Se aférese, CP= 3x1011 (1 aférese corresponde a 6-SU de CP).
Avaliar resposta 1h após a transfusão.
l l~I OPRECIPITADO Cada unidade aumenta fibrinogênio em 5-1 Omg/dl, devendo ser repeti do até
1 , ação insolúvel do alcançar fibrionogênio >1OOmg/dl.
PFC Com posição: 80-1SOU de fator VIII; 150· 250mg de fibrinogênio; Fator de von
Willebra nd 100-1SOU; Fator XIII 50·7SU.
Hemocomponentes obt idos por aférese de doador ú nico.
{ ONCENTRADO DE
<,RANULÓCITOS (CG) Pode ser melhorado pela utili zação de d oadores estimulados com uso de G-CSF
e cor ticosteroides.
CRIOPRECIPITADO CIVD
Repor Fator de von Willebrand
Definição: administração aguda de volume superior a uma volemla do paciente em 24h (geralmente OU)
1
Complicações: hemodiluição, coag ulopatia, hipotermia, intoxicaçã o pelo cítrato
(hipocalcemia, tetania, hipotensão)
Metas do manejo: TP >50% ou RNI < 1,5; Plaquetas >50.000/mm1; fibrinogênio > 1OOmg/dl
98 EMERGÊNCIAS
COMPLICAÇÕES RELACIONADAS A TRANSFUSÃO
Decorrente de transfusão alogênica do sistema imune
REFERÊNCIAS
100 EMERGÊNCIAS
NEFROLOGIA
P.ROLOGIA
Dr. Diogo Guimarães I Dr. Marconi Cedro I Dr. Sérgio Pinto/ Dra. V iviane Andrade
CONCEITOS INICIAIS
- - ~
f@hHhMi+füfri
j
<135mEq/L >145mEq/L
Se Instabilidade: 5F 0,9%
Hipovolêmico ~ Estável: SF 0,45%
Crônico ('>Uh)
Agua potável VO e/ou
Euvolemico ~ SGS%EV
Calcule a osmolaridade
2>11, • + IGllctmla/1a1 + (Uiela/6) SG 5% EV ± Furosemida
Hipervolêmico ~ 20mg EV ou hemodiálise
~ Hlpovolêmico ~ SF0,9%
l#liiiéfif#M
----....J - - - - ) Controledesódioséricode4/4h
Crôni.cu (>48h)
3h iniciais
21h finais
'IIM.Mt
ó 8,Sml K Peso de salina a 3% em 21h
Variar mâkimo de
3mEqem3h
'--- -- - -
Calcule a osmolaridade
2xNa-+ [Glicemia/ 18) + 1Ureial6J
'? 7mlxPesodesallnaa3%em21h
Hipotõnica
(<27SmOsm/L) - - - ) Par,1 to<los: Restrição de fluído hipotônico
(SG 5%ou SF0,45%) de <l lldia
~Paáentes que forem fazer uso do Tolvaptandeveminiciar o uso hospitali?ãdos, po~ a medicação podeelevarrap,damentcos níveis de sódio <orn riscode midinó·
f1se1Jon11na.
I
Um out10 vaptano
desangramento peladlsp~nível
1oar122s).
é oConivaptanvia venosa, bC11êfico nos pacientes comICC porém sãocontraindicados nacirrose por hipertens3o portal (aumenta ,isco
· SCPS: Síndmme cerebralperded0<adesal Criar oSf 3%: #SmL de Sf 0.9% + 5Smt de NaCl 20%. Outra opção: 3SOml de SG 5%+ 7Sml de NaCI 20%
104 NEFROLOGIA
'"" 11 ,, h lponatremia .crônica assintomática, estudos recentes mo stram que a correção é importante,
,1, ,h,111n te em p acientes idosos, já que p rovou-se uma melhora de sintomas como nº de quedas, aten -
ção, memória, ost eoporose e marcha
11 11,~ com Insuficiência renal ou Intoxicação por etanol são mais propensos a apresentarem sintomas
em n íveis de sódio que um paciente normal geralmente não apresentaria
. ' -
CAUSAS · "
Na+u, <20: vômitos, diarreia, sondagem nasogástrica
e hemorragia.
Hipovolêmica
HIPONATREMIA Na' u, >40: tiazídico, hipoaldosteronisme, Sfndrome
HIPOTÔNICA cerebra l perdedor-a de sal.
osm olari dade sér ica
<275m 0sm/L Síndrome da secreção inaproprfada de ADH (SIADH),
Euvolêm ica
hipotireoidismo, insuficiência adrenal secundária.
Hipervo lêmica Insuficiência cardíaca, cirrose, insuficiência renal.
.. -. - CONSIDERAÇÕE°s'IMPORTÂNTES .
CAUSAS DE Hiperlipemla
, EUDOHIPONATREMIA Hiperproteinem ia
IN FLUENCIA DA GU CE- A cada lOOmg/dl de glicemia acima de 100, há uma reduçãe de 1,6 pontos
MIA SOBRE O SÓDI O no sódio sérico
Déíériilil\e:a . . .. ~lei.te-
,· V.Óliilila;d~
ACT: água corporal total. OU: débito urinário. EC: enchimento capilar. ACT na Hlpernatrt mia (riu o SF 0,45%= 50% de SF
NC: nível de consáênci.l. ACM: acrlt~rio médico. ó :0,5 X pelO (Kg) - ~: 0A x peso (Kg} 0,9%+ 50%de SG 5%
1
, CLÍNICA
Encefalopatia hiperosmolar {geralmente só ocorre quando Na' > 160mEq/L)
Irritabilidade é mais comum na hipernatremia que na hiponatre mia
Outros sintomas: rebaixamento do nível de consciência, crise convulsiva e coma
Fraqueza e dor muscular podem ocorrer e são indícios de rabdomiólise hipernatrêmica
Há risco de hemorragia lntraparenquimatosa, subaracnoide e até subdural
Morta lidade da rabdomiólise hipernatrêmica é de 40-60% e n que sobrevive fi cará com dano cerebral
permanente
Hipernatremia só ocorre nos pacientes que não ingerem água, logo, os pacientes mais propensos a desen-
volver são idosos, recém-natos, indivíduos com rebaixamento do nível de consciência e aqueles acamados
106 NEFROLOGIA
-- CAUSAS
Suor exacerbado (ex. exercício exteni.rante)
1111111\',OEÁGUA
Perda respJr:atória (ex. hiperp,neia eu taciµlpr1eia)
li VRE
Diabetes insipiclus (Dtl central e nefrogênl" o
Dlarreia osmótica (ex. gastroenterfte virai. uso cle manltoJ, uso de lactulose)
l·I Jll >AD E FLUIDO
Diuréticos de alça
1111•0 íÔNICO
Poliúrfa osmótlce (ex. diabetes mellltws des<!ompensado, t.:J so de maflitol)
Ili IIUÇÀO DA
Hipodlpsia hipotalâmlca (ex. lesões hipotalâmicas)
lrt111 ', I A DE ÁGUA
lhfusão ir.iadvertida desolução salina
IAl~IIO OE SOLUÇÃO
111111 RTÔNICA
Hiperatdosteconismo prim~rio {Síndrome de Conn)
Síndrome de Cushing
~- - - CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Pós-TCE Sarcoidose
Hipofisedomia transesfenoidal Slndrome de Sheehan
I I\U SAS DE DI
lngestã0 aguda de ál<.ool Adenoma hipofisário
t ENTRAL
Sarcoidose Histiocitose X
Encefalopatia pós-anóxica Tu mor metastático cerebral
Congênito Uso de ,ais C:le lítio
1 CAUSAS DI
Hipocatemia gra1te crônica Síndrome de Sjôgren
NIFROGÊNICO
Hiperca lcemia Amil0idose r:enal
108 N EFROLOGIA
Hipotensão; Hipertensão; Flushing f acial; Cefaleia (2% a 5%); Tontura (int ranasal; <
3%); Calafrio (intranasal; 2%); Dor nasal (intranasal; < 2%); Rash pele; Hiponat remia;
Intoxicação h íd rica; Dor abdominal (intranasal; 2%); Doença gastrointestinal (intrana-
sal; < 2%); Náusea (Intranasal;< 2%); Cã imbra abdominal; Dor de gargan ta; Aumento
• 111111111 essina d as transamínases séricas; Sensação de ardor no local da injeção; Eritema no local da
injeção; Edema no local da injeção; Fraq ueza (íntranasal; < 2%); Lacrimejam ento anor-
mal (in tranasa l; < 2%); Conjun t ivite {ln tra na sa l; < 2%); Edema ocular (intranasa l; < 2%);
Rinite (intranasal; 3% a 8%); Epistaxe (l nt ranasal; < 3%); Tosse; Congestão nasal; Infecção
do trato res piratório su perior
11 IIÍNCIAS
110 NEFROLOGIA
, I ROLOGIA
~~ CONCEITOS INICIAIS
~l
fon predominante do meio intracel ular (98%)
n -- CLÍNICA
Geralmente os sintomas só surgem com K+<3,0m Eq/L
Fraqueza, parestesias, cãimbras e distúrbios de reflexo são os p rincipais si ntomas
Oosar K· urinário
Pnsa,ção sugerida
> JOml dr Xarope de KCI6% de ~16h
Excesso de insulina
Atividade j)·adrenérglca aumentada (cuidado com a associação de diuréticos e f32·agonistas • maior risco
de arritmias por hipocalemia)
Alcalose no sangue (cada O, 1 de aumento do pH leva a uma queda de 0,4mEq/L no K')
Paralisia periódica hipocalêmica - distúrbio genético autossômico dominante, com episódios agudos de
fraqueza ou paralisia, queda de 1,5-2,SmEq/L de K+e K' ur baixo
Produção aumentada de células sanguíneas {atenção para o tratamento de anemia megaloblásticd com V
B12 e ácido fóllco, e para o uso de GM-CSF na neutropenia)
Hipotermia induzida
Intoxicação por Bário / Césio / Cloroquina
Uso de risperldona e quetlapina
AUMENTO DA PERDA GASTROINTESTINAl2
Perda alta (vômitos, sondagem)
Perda baixa (diarreia, adenoma viloso, laxantes, Ogilvie, geofagia) • geralmente, ao invés da alcalose meta·
bólica comum da hipocalernia, nesses casos ocorre uma acidose metabólica hiperclorêmica, devido a perdi
import!nte de Hco·3
112 NEFROLOGIA
1 1IIPERC ALEMIA - K+~s.smEq/dL
"
Sintoma ou K' ~6.SmEqll Kª <6.SmEq/L
' • .., 1
l
,,~enha a Se EC<i alterado: lmedlatamentt
Ih 11,1~ no ECG. (-- Gluconato de l álcio 10% lOml ·1·
, 1 11 11luconatoem
'- 11-in ·-· 100~~ d~~F0,9%_E_Vem 5 f.'° ""'
Pohest1r,no,ulfonalo de Cálcio
Associar ,-- 30g (1 •nvelope}d1lu1do em 100ml de
Manitol a 20% e beber de 3 6x/dla
'
1
Solação Polarizante
lOUI de Insulina Regular+ lODml de ~
SG ,1 50%para correr tm 20 mln •
1 Outras medidas adjuvantes, se neces.sa110:
1
Hipersensibilidade aos seus componentes, hipercalernia, hiperclo rernia, doença de Addison não tratada,
desidratação aguda, insuficiência renal com o ligúria, anúria ou azoternia, paralisia familiar periódica.
Hipersensibilidade aos seus componentes, hipercalemia, hipercloremia, doença de Addison não tratada,
desidratação aguda, in suficiência renal com o ligúria, anúria ou azotemia, para lisia fam iliar p eriódica, grande
destruição de tecido (ex: politraumatismo), choque térmico.
114 NEFROLOGIA
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercia l
Em SF 0,9%, conforme o que se segue:
Em veia periférica: concentração máxima de
potássio deve ser de 40 mEq por cada litro da
solução de KCI 10% com SF 0,9% (velocidade
Dose máxima: 400
l 1111, ,wno sa - EV máxima de infusão: 20 mEq de K/ h). Não possui
mEq/dia.
Em veia central: concentraçao máxima de
potássio deve ser de 60 mEq por cada litro da
solução de KCI 10% com SF 0,9% (velocidade
máxima de infusão: 40 mEq de K/ h).
Aj1 1•,le Renal Outros Ajustes Gravidez
/".
l l,111 p recisa Não existem e
l llpL•tsensibilidade aos seus componentes, h ipercalemia, hipercloremia, doença de Adisson não tratada,
, l;,~l, l1,1l ação aguda, insuficiência renal com oligúria, anúria ou azotemia, paralisia familiar periód ica, grande
destruição de tecido (p.ex.: pol itraumatismo), choque térmico.
l l ipersensibili dade aos seus componentes, hipersensibi lidade aos simpatomiméticos, estenose aórtica
subvalvular, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, hipocalemia grave, taquiarritmias.
Hi~ersenslbifid.ade aos seus .componentes'. hipoca lemia g rave, litíase renal, hiperparatireoidismo, m ieloma
mult1plo, sarcotdose ou ca rcino ma metastatico que possam apresent ar insuficiência renal e hipercalcemia.
ií 11CITOS ADVERSOS ••
1 11111•1'0 de potássio a 6 % Rash cutâneo; hipercalemia; dor ou d esconforto abdominal; d iarreia; flatu-
I hu t'to de potássio a 10% lência; obstrução intestinal; ulceração péptica com hemorragia digestiva
I l1111•to de potássioa19,1% alta; perfu ração gastrin test inal; náuseas; vômitos.
Hipercalcemia; calcinose cutânea.
l\ltu onato de cálcio a 10% Se inf usão rápida da m edicação: arrit mia; bradicard ia; parada cardíaca;
h ipotensão; síncope; sensaçáo de opressão; parestesia; sensação de calor.
Arritmias; fib rilação atrial; parada cardíaca; hiper ou h ipotensão; isquemia
miocárdica; palpitação; p rolongamento do QT; taquicard ia supraventricu-
lar; taquica rdias; vertigem; cefaleia; nervosismo; alt erações psicológicas;
Fenoterol constipação; d iarreia; náuseas; vômitos; xerostomia; retenção urinária;
hiperglicemia; hipocalemia; tremores; câimb ras; m ialgia; fraqueza m uscul ar;
glaucoma agudo d e ângulo fechado; mid riase; dor ocular; broncoespasmo;
fari ng ite; odinofagia; tosse; reação alérgica; sudorese.
Po lídipsia; cefa leia; confusão; mialgia; t etania; fraq ueza m uscular; d istúrbios
do ritm o ca rdíaco e sint omas gast rintestin ais; cefaleia; tonturas; sonolência;
fraqueza, alterações visuais; boca seca; intolerância ortostát ica; prurido;
Furosemida
urticária; rash; erupções bolhosas; eritema m ultiforme; dermatite esfoliativa;
púrpura; reação anafilática; nefrit e int ersticial; vasculite; eosinofilia; t rombo-
citopenia; leucopenia; agranulocito se; anemia ap lásica; anemia hemolítica.
,,oliestirenossulfonato Irrit ação gástrica; hiporexia; anorexia; náuseas; vô mi tos; constipação; diar-
de cálcio reia; hipocalemia; hiponatremia; hipomagnesemia; hipercalcemia.
Solução polarizante Edema periférico; hipocalemia; ganho de peso; anafilaxia.
1. Mount DB. Zandi-Nejad K. Dlsorders o f potassium balance. ln: Brenner and Rector's The Kidney. Brenner BM (Ed}, WB
Saunders Co, Philadelphia 2008. p.54 7.
2. Rose BD, Post rw. Hypokalemia. ln: Clinicai Physiolog y of Acid-Base and Electro lyte Disorders, Sth ed, Rose BD, Post TW
{Eds), McGraw-Hill, New Yo rk 2001. p.836.
3. Gennari FJ. Hypokalemia. N Eng! J Med 1998; 339:451.
4. Comi G, Testa D, Cornelio F, et ai. Potassium depletion myopathy: a clinicai and morpholog ical study of six cases. Muscle
Nerve 1985; 8:17.
S. Shintani S, Shiigai T, Tsukagoshl H. Marked hypokalemic rhabdomyolysís with myoglobinuria dueto diuretic t reatmcnt.
Eur Neurol 1991; 31 :396.
6. Dominic JA, Koch M, Guthrie GP Jr, Gõlla JH. Primary aldosteronism presenting ,,s myogloblnuric acu te renal faílure. Arch
lntern Med 1978; 138:1433.
7. Knochel JP. Neuromuscular manifestations of electroly te disorders. Am J Med 1982; 72:52 1.
8. Knochel JP. Schlein EM. On the mechanism of rhabdomyolys,s in potassium depletíon. J Clin lnvest 1972; 51:1750.
9. SQUIRES RD, HUTH EJ. Experimental potassium depletlon in normal human subjects. 1. Relation of ionic intakes to the
renal conscrvation of potassium. J Clin lnvest 1959; 38: 1134.
10. Gallen IW, Rosa RM, Esparaz DY, et ai. On the mechanism of the effects of potassium restrlctlon on blood pressure and
renal sodium retemion. Am J Kidney Dis 1998; 31:19.
11. Mount DB, Zandí-Nej ad K. Disorders of potassium bn lancc. ln: Brenner and Rec:tor's The Kidney, 8th ed, Brenner BM (Ed),
WB Saunders Co, Phlladelphia 2008. p.547.
12. Clausen T. Hormonal and pharmacological modification of plasma potassium homeostasis. Fundam Clin Pharmacol 2010;
24:595.
13. Adrogué HJ, lederer ED, Suki WN, Eknoyan G. Determinants of plasma potasslum leveis in diabetic ketoacidosis. Medicine
(Ba ltimore) 1986; 65:163.
14. Bradberry SM, Vale JA. Disturbances of potassium homeostasis in poisoning. JToxlcol Clin Toxicol 1995; 33:295.
15. Fuentebella J, Kerner JA. Refeed ing syndrome. Pediat r Clin North Am 2009; 56:1201.
16. ,Boddy K. King PC, Hume R, Weyers E. The relatlon of total body potassium to height. weig ht, and age in normal adults. J
Clin Pathol 1972; 25:512.
17. WangWH, Giebisch G. Regulation of potassium (K) handling in the renal collectlng duct. f>flugers Arch 2009; 458:1 57.
18. Giebisch GH, Wang W~I. Potassium transport- an u pdate. J Nep hro l 20 10; 23 Suppl 16:597.
19. Youn JH, McDonough AA. Recent advances ln understanding integrative contra i of potassium homeostasis. Annu Rev
Physiol 2009; 7 1:381.
20. Mount DB. Zandi-NeJad K. Disorders of potasslum balance. ln: Brenner and Rectors The Kldney, 9th Ed. WB Saunders &
Company, Philadelphia 201 1. p.640.
21 . Clausen T, Everts ME_ Regulat ion of the Na,K- pump in skeletal muscle. Kidney lnt 1989; 35:l.
22. Bundgaard H, Sch midtTA, Larsen JS, Kjeldsen K. K+ supplementatio n lncreases muscle [Na+-K+-ATPase] and improves
extrarenal K+ homeostasis in rats. J Appl Physiol (1985) 1997; 82: 1136.
23. Jackson CA. Rapid renal potassium adaptation in rats. Am J Physiol 1992; 263:F 1098.
24. Mount DB, Z<lndi-Nejad K. Disorders of potass, um balance. ln: Brenner and Rector's The Kidney, 8th ed, Brenner BM (EdJ,
WB Saunders Co, Philadelphia 2008. p.547.
25. Kamel KS, Wei C. Controverslal issues in the t reatment of hyperkalaemia. Nephrol f''~I Transpla nt 2003; 18:22 15.
26. Winkler AW, Hoff HE, Smith PK. Factors affecting the toxicity of potassíum. Am J Physiol 1939; 127:430.
27. BRAUN HA, VAN HORN E R, BETTINGER JC, BELLET S. The influence of hypocalcemia induced by sodium ethylenediamine
tetraacetate on the toxicity of potas~iurn; an experimental study. J Lab Clin Med 1955; 46:544.
28. Ferranninl E. Taddei S, Santoro D, et ai. lndependent stimulatio n of g lucose metabolism and Na +-K+ exchange by insulln
in the human forearm. Am J Physiol 1988; 255:E9S3.
118 N El=ROLOGIA
NEFROLOGIA
VITAMINA D
Intestin o: aumenta absorção de cálcio
Au menta o Cà++ no sangue
f\ hipomag nesemia é muito mais comum que a hiperm agnesem ia. Essa última está relacionada p rincipal-
mente à intoxica ção exógena.
Importância da hipomagnesemia: In cidên cia e m 12% dos pacientes hospitalizados e em até 60-65% dos
pacientes e m cuid ados d e terapia intensiva/ Comum ente associa-se a ! K+e ! (a++
Importante a correção do Cálcio pela albumina: adicionar O,Smg/dL para cada 1 g/dL de
albumina abaixo de 4g/dl (regra p rá tica) ou (a++"'"~';"º= (a++ + [(4-alb)x0,8)
CLÍNICA DA HIPERCALCEMIA
Ansiedade, depressão, déficit cognitivo. Casos mais graves: estupo r e
Distúrbios Neuropsiquiátricos
coma (Ca++> 14mg/d l )
Distúrbios Gastrointestinais Constipação, anorexia, náuseas. Risco de pancreat ite e úlcera péptica
Distúrbio Renal Diabet es in sip idus, nefrolitíase, IRA e IRC
Distúrbio Cardíaco Encurtamento do QT, arritmias sup raventriculares e ventriculares
Disfunção músculo-esquelética Fraqueza muscular
? - -+
l" r ·- -J .L. _t=;j
,.
q r 11
-!- - -H
.
. :;::t
.F t:p
:
t1$ bb rr·- 1-m- - 4 .
··-·
~ J--l. ·I
--
111.' -
~
Continua-+
120 f\lEFROLOGIA
Dosar/PTH
P,JH/NORMAI.JIIAIIIO
HIPERCAI.CEMl4
Hipercakemia Confirmada
Alt. do QT
letargia
EHiiHB:iiMM----------: 1
1
Estupor e coma
1
1
',!,/
-~
CLÍNICA DA HIPOCALCEMIA
Parestesias periorais e de extremidades
Tetania (geralmente se Cai' ' <4mg/dl ou Ca- <7mg/ dl)
Convulsões
Irritabilidade neuromuscular (Sinal de Trousseau - mais específico! Sinaf de Chvostek)
Alongamento do QT - *o intervalo QT é inversamente proporcional ao CaH
122 NEFROLOGIA
IH1ficiência de Vitamina D
11 HIPOMAGNESEMIA- Mg .. <1,6mg/dL
QUAN DO TRATAR?
llEPOSIÇÀO VENOSA
HIPOCALCEMIA
ASSOCIADA
PRESENÇA DE TETANIA
TORSADES DE POINTS
Oral -VO
Não diluir Rocaltrol•; Calcijex"'
Ajuste Renal Out ros Ajustes Gravidez
Não precisa Nãoexlstem
124 NEl=ROLOGIA
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial
Oral-VO 1·4g/dia Não diluir Carbonato de cá lcio"'
Ajuste Renal Outros Ajustes Gra videz
t h,11 ...:V:..::0:_-1--_ 5
: :0:.:·º::º:..:º:..:U:.:l.se::m
: .:.:.;:P:.:
º.:...
r :..6·:.:8:.:s.:..em......::.
ana:..s_+
___ _ __N
_ã_o_d_ll_u_ir_ _ __L_ _ __ " _ _--t
D_o_s_s_
Aj11 , 11• R.:.:e::.n:.:a.:..l-1-_ ___o.:...:.ut..:.:r...:o...:s___A::._ju:..s:..t:...:e_s_ __ --l- - -- - -- -G_r_av_i_d_e_z_ __ _ _ _ _-J
Insuficiência renal com anúria, pré -coma e coma hepático associado com encefalopatia hepática, hlpopo•
tassemia severa, hiponatrem ia grave, hipovolemia ou desidratação, hipersensibilidade à furosemida, às
sulfonamidas e aos componentes da fórmula.
Hipersensibilidade aos seus componentes, hipercalcemia, hipercalciúria, litíase renal, uso con comitante com
medicamentos digitálicos (podendo induzir intoxicação digitálica), fibrilação ventricular.
126 NEFROLOGIA
1Oml de água estéril e após em 240ml
Aredia'"; Pamidronato
1111 , ,111\,1 - EV 90mg de soro g Iicosado a 5% OU soro fisio-
Oissódíco&; Pamídron•
lógico 0,9% (soluções sem cá lcio)
1 1 1 11, ,hllídade con hecida ao pamidronato ou componentes e outros bifosfonados, menores de 18 anos
l l 11h lmuficíêncía renal severa.
Predsin"'; Metícorten•;
Oral - VO l mg/Kg Não diluir
Corticorten"
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
e
1•., IPntes com infecções sístêmícas porfu~gos, hipersensibilidade à Prednísona ou a outros corticost eroi-
d,·, ou a quaisquer componentes de sua formula.
Hi~ersenslbili~ade ~os componentes da fórmula, bloqueios cardíacos de grau avançado depressão respira·
....................................... . .
tóna, m1ocard1opat1as. '
• EFEITOS ADVERSOS
Áci do Zoledrônlco f~7~~-me gripal (febre, calafrios, artralgia e mialgia 9%); náuseas {5,8%), vómitos
H_lp rcalc_emia; cefaléia; dor abdominal; náuseas; rash; infecção do trato urinário;
Calcitriol 7
d1minulçao de apetite; vômitos.
Hipercalce~ia; ~ipercalciúria; constipação; náusea; dor abdominal; diarreia; pruri·
Carbonato de Cálcio
do; rash; urticAna.
X:ro_stomia; ~or de cabeça; polidipsia; poliúria; perda de apetite; náuseas;
Colecalclferol v?m}to~; fadiga; _
d or muscular; prurido; perda de peso; confusão mental; ataxia;
d1sturb1os psíquicos; coma; insuficiéncia renal; arritmias cardíacas.
D_ores'. constipação; perda de apetite; náusea; fraqueza; perda de peso; calafrios;
d1arre1a; boca seca;. s_ede excessiva; micção excessiva; dor de cabeça; retardo
Ergocalciferol
mental; gosto metahco na boca; muscular ou dor óssea; sonolência; dores de
estômago; vômitos.
Polidipsla; cefaleia; confusão; mialgia; tetania; fraqueza muscular- distúrbios do
ritmo card~aco ~ sintomas gastrintestlnais; cefa leia; tonturas; son~lência; fraque-
za, alt~raçoes visuais; boca seca; intolerância ortostática; prurido; urticária; rash;
Furosemida
erupç~ s bolho.sas_; erltei:na multiforme; dermatite esfoliativa: púrpura; reação
7
anafilatica: nefrite mterst1clal; vasculite; eoslnofilia; trombocitopenía; leucopenia;
agranuloci tose; anemia aplásica; anemia hemolitica.
128 NEFROLOGIA
Hipercalcemia; calcinose cutânea. constipação. Se infusão rápida da medicação:
111Lo de Cálcio arri tm ia; bradicardia; parada cardíaca; hipotensão; slncope; sensação de opres·
s:lo; parestesia; sensação de calor, vasodilatação.
Síndrome gripal (febre, calafrios, artralgia e mialgia); rash; hiper termia; hiporexia;
1111dronato convulsões.
n de Magnésio Desconhecidos.
Retenção de sódio e água; insuficiência cardíaca congestiva; hipocalemia;
alca lose hipocalêmica; hipertensão; fraqueza muscular: miopatia; perda de
massa muscular; agravamento dos sintomas de miastenia gravis; osteoporose:
necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero; fratura patológica de ossos
longos e vértebras; ruptura do tendão; úlcera péptica com possível perfuração
e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulcerativa; petéquias:
equimoses; eri tema facial; retardo na cicatrização; atrofia cutânea; sudorese ex-
cessiva; supresslio da reação a testes cutâneos; urticária; edema angioneurótico;
dermatite alérgica; convulsões; aumento da pressão intracraniana com papile·
,cdnisona dema (pseudotumor cerebral); vertigem; cefaleia; Irregularidades menstruais;·
cushing; insuficiência suprarrenal; insuficiéncia hipofisária secundária redução da
tolerância aos carboidratos; manifes tação de diabetes mellitus latente; aumento
da necessidade de insulina e hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos;
supressão do crescimento fetal; catarata subscapular posterior; aumento da
pressão intraocular; glauco ma; exoftalmia; balanço nitrogen ado negativo devido
ao catabolismo proteico; euforia; depressão grave com manifestações psicóticas;
alterações da personalidade; hiperirritabilidade; insônía; al terações do humor;
reações de hipersensibilidade ou anafilactoides; hipotensão
Rubor; sudorese; hipotensão; bloqueio da transmissão neuromuscular com
·o de Magnésio diminuição dos reflexos; hipotonia; colapso cardíaco; náuseas; vômitos; erupções
cutâneas: sed e; sonolência; confusão e coma.
UI 11 ílÊNCIAS
130 1 NEFROLOGIA
FROLOGIA
1 , 111 , Guedes/ Dr. João Kleber Menezes/ Dr. Marconi Cedro f Dr. Sérgio Pinto I Dr. Vít or Mendes
1 I IEMOGASOMETRIA
Se normais: Gasometrianormal
Se alterados: Distúrbio Misto
1
J (ent1e8·Normal
:r _7[ ~
12mEqll~ ~
l.i••jlijijl•.$1
·•
:161
·1-'1
-•
·1·••
IKO, <oirigido>24mEqll
Aumentado Corrigir flCOi' pelot, AG
(>12mEq/l) IAG do paciente. IOJ+ HCo,·
HCO,- co1rigido <24mEq/l
• • • ACIDOSE METABÓ~ICA
Verifique a volem1a
-4Wii:füiHHi::iH iE&fMfütãUdP··i
(alcule o AG
~nse na reposição de bms AG Na - HCO, cr Não 11!1)<)1 na Alll IV, hipoaldostl'lonismo
ou se decorrente do u10 de diuréticos
n..1.b61k1 identificada
V6mitos: Sonda nasog~s1rl<a aberta; Álcall e.11ógeno; Síndrome de Liddle; 01urélicos; Sindrome
de Gitelmin; Hipmldoue,onkmo prim~rlo; Síndrome de 8amer.
li DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
lutotmJ\~ adioona,s no
, .,,,. de Ventilação Meclnicã
Paàenle emVI,\
AJu<le do venl1lado1
Junto à fllloterapia
·~·r~ l-+MdriiH
AvahP se há ind1ca(dO dr IOl
~--------
Dilui ção Nome Comercial
Ca lcular através da fórmula:
H(Q3'(mEq) = 0.5 x peso (kg) x [aumento
desejado de HCQ3'(mEq/LJJ Diluir em 100ml ou
Endovenosa - EV
Administrar Y2 no momento e o restante 250ml de água Não possui
em 24horas destilada
Objetivo: pH >7.2 e HCOJ. > 10mEq
Oral -VO Acidose crónica: 4,Bg de sódio ao dia Pode ser d iluída
em água Não possui
Aju ste Renal Outros Ajustes
Gravidez
Não precisa Não existem
Pacientes co~ infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilidade à Prednisona ou a out ros corticosteroi-
des ou a quaisquer componentes de sua fórmula.
134 NEFROLOGIA
,-. -
10-30 mi, de 3-4 vezes/ d ia Não diluir Clotássio"; Slow-K•
0.5-1 mEq/kg/dose (máximo: 40mEq veia
Em NaCI 0,45%
periférica e 80 mEq veia central) Não possui
(preferência)
Máximo 80 - 120 mEq/dia
Outros Ajustes Gravidez
Não existem e
11, i:,. CONTRAINDICAÇÕES
, tito 1,,•11\lb ilidade aos seus componentes, hipercalemia, hipercloremia, doença de Adisson não tratada,
I t, 11 ,1.,ç.:,o aguda, insuficiência renal com o ligúria, a nú ria ou azotem ia, paralisia familiar periódica, grande
1, t1,1 1r,,10 d e tecido (p.ex.: polit raumatismo), choque térmico.
1. BerendK, Vries A, Gans R. Physiological Approachto Assessment of Acid-Base Disturbances. N Engl J Med 2014;371:1434 ·4\
2. Rocco JR. Diagnóstico dos DistúrbiosdoMetabolismo Acido-base. Revista Brasileira de Terapia Intensiva 2003 Vol 15 N4,
3. Gabow PA. Disorders assoc1ated w ith an altered anion gap. Kidney lnc 1985; 27:472.
4. Garibot10 G, Sofia A, Robaudo C, et ai. Kldney protein dynamics and ammoniagenesis in humans with chronic metabollr
ê1cidosls. J Am Soe Nephrol 2004; 15:1606.
5. Rose BD, PostTW. Clinicai Physlology of Acid-Base and Electrolyte Disorders, Sth ed, McGraw·Hill, New York 2001 . p.583.
6. Garella S, Chang BS, Kahn SI. Oilution acídosls and contraction alkalosis: review of a concept. Kidney lnt 1975; 8:279.
7. Garella S, Tzamaloukas AH, Chazan JA. Effect of isotonlc volume expansion on extracellular bicarbonate stores in normal
dogs. Am J Physiol 1973; 225:628.
8. Corey HE. Stewartand beyond: ne_;,, models of acid-base ba lance. Kidney lnt 2003; 64:777.
9. Emmett M. Anion-gap interpretation: the old and the new. Nat Clin Pract Nephrol 2006; 2:4
1O. Rose BD, Post TW. Clinicai Physiology of Acid·Base and Electrofyte Disorders, Sth ed, McGraw-Hill, New York 2001 . p.559,
11. Pa lmer BF, Alpern RJ. Metabolic alkalosis.J Am Soe Nephrol 1997; 8:1462.
12. Galla JH. Metabolic alkalosis. J Am Soe Nephrof 2000; 1 1:369.
13. Khanna A, Kurtzman NA. Metabolic alkalosis. J Nephrol 2006; 19 Suppl 9:586.
14. Seldin DW, Rector FCJr. Symposium on acld·base homeostasis. The generation and maintenance of metabolic a1kalosis.
Kidneylnt 1972; 1:306.
15. Luke RG, Ga lla JH. lt is chloride depletion alkalosis, not contraction alkalosis. J Am Soe Nephrol 2012; 23:204.
16. Rose BD, PostTW. Clínica! Physiology of Acid-Base and Electrolyte Disorders, Sth ed, McGraw-Hifl, New York.2001. p.559.
17. Palmer BF, Alpern RJ. Metabolic alkalosis. J Am Soe Nephrol 1997; 8: 1462.
18. Galla JH. Metabolic alkalosls. J Am Soe Nephrol 2000; 11 :369.
19. Khanna A, Kurtzman NA. Metabolic alkalosis. J Nephrol 2006; 19 Suppl 9:$86.
20. Seldin DW, Rector FC Jr. Symposium on acid-base homeostasis. The generation and main tenance of metabolic alkalosis.
Kidney lnt 1972; 1:306.
21. luke RG, Gafla JH. lt is chloride depletion afkalosis, not contraction alkalosis. J Am Soe Nephrol 2012; 23:204.
136 NEFROLOGJA
FROLOGIA
Dr. Ênio Uma f Dr. Marconi Cedro f Ora. Widma Cai tité
IRAde:aconlo<om oKDl60
FC: frequênoa cardíaca. PAM: pressão arterial média. OU: dêbito urinário. ACM: a critério médico.
- - -
~ CONCEITO INICIAL
5-7% dos pacien tes hospitalizados e até 30% dos pacientes de UTI irão apresent ar
138 NEFROLOGIA
li I IIIJI OGIADA INSUFICIÊNCIARENALAGUDA - - - - - - - - - - - - - • •
rtnll30-d0% =
latrinstca 4096 P6S-1'11111=10%
Obstru\lO
,lo ftuKO sangulncure!lill
Vasarlar Glomtnilar
IITA=- 751'
IIIJ)O'lolemla NIA « 10%
ln111f1dên<la eVE Obs1ru1ão intranêfron = 4% Auxo desaída da bexiga
Al~H Cadeias leves de lg Fíbrose retroperit~al
IECAI BRA fármacos Cãnm~astálico
SHR Utfropatia aguda por fosfato Cálcul~ ureterais bilater.ls
(1closporlna Ndrop.itia aguda 11or urato
DIAGNÓSTICO
HIST<?~)~!::fx~_üfs1§·:·.\ r.) :,;. :;:~;J,~.•~}.J_l/ ~~l39~.Ár,ç,}i!.ci} .}i /
1~: .
Podem estar ausentes
i de uréia e creatinlna
Hipercalemia {K'~3.SmEq/Ll
Buscar medicações nefrotóxicas
Hiperfosfatemia (P 5 ~4,SmEq/l)
Sinais de urem1a ou hipovolemia
Hipocalcemia (Ca··~a.smEq/L)
Arritmias ou hipertensão
Anemia ou actdose metabólica
Di sfunção plaquetâria
<1 Variável
Sedimento urinário 250-300 Variável Variável
72 x Crea t inina
se !?-: multiplique por 0,85
140 NEFROLOGIA
............................... BULÁRIO DO CAPÍTULO
~11 ,d,'"~• hipernatrernia, edema pulmonar grave, hipocalcemia, dor abd ominal sem et iologia definida.
Hemorragia cerebra l; edema; tetan ia; arroto; flatulência; distensão gástrica; hiper·
Bicarbonato de Sódio natremia; hiperosmolaridade; hipocalcemia; hipocalemia; aumento da afinidade
da hemoglobina pelo oxigênio; acidose intracraniana; alcalose metabólica;
edema pulmonar.
Doenças autoimunes (14 % a 18%); reação anafilactoide (1% a 18%); rubor (1% a
N- Acetilcisteína 3%); edema (1% a 2%);taquicardia (1% a 4%); urticária(< 21%); prurido (1%a <
21 %); rash (2% a< 21%);vômito (2% a 10%); náuseas (1% a 6%); faringite(< 1%);
roncos(< 1%); rinorreia (< 1%); incômodo na garganta(< 1%).
Solução de cloreto de Hipervolemia; congestão; edema; hiper-hidratação; agravamento de hiperten-
sódio são; mielinólise pontinh a central [correção muito rápida de hiponatremia grave e
crônica); perpetuação de acidose; distúrbios do sódio e do cloro.
REFERENCIAS
142 NEFROLOGIA
FROLOGIA
1>.ino rena l ou diminuição da função renal por um período .:3 meses independente da causa
e KO-EPI - Cálculo recomen dad o pe Ia KDIG (2012·, Kidney Disease: lrnprovi ng Global Outcornes)
h111i l,•rência da ingesta protéica, do nível de massa rnus: ular ~ a dosagem de crea tinina plasmática requer
uma concentraçao esta vel.
A mensuração exata da TFG é possível, mas pouco aplicável na prá tica médica.
144 NEFROLOGIA
Al A2 A3
l'ill 1< ,NÔSTICO DA IRC PORTFG E CLASSIFICAÇÃO
DA ALBUMINÚRIA Normal ou
Moderada- Severam ente
(KDIGO 2012) levement e
mente elevado elevado
elevado
<30mg/g 30-300mg/g >300mg/g
<3mg/mmol 3-30mg/mmol >30mg/mmol
I111""'''
VI lll ll: Baixo risco (se nenhum outro marcador de doença renal, sem IRC) l i
elevado li LARANJA: alto risco li VERMELHO: muito alto risco.
AMARELO: risco moderada·
Sumário-de urina
Ureia e Cfeatinlna [para estimar a TFG)
Na~ I K+I cr·t p-5 / Mg~
Pro.teinúria e alb umimírla
l:JSG renal ou outros métodos de imagem se necessáfio
Bió psia renal (indicações específicas)
Avaliação de Ret inopatla (1:>rincipal mer.ite no DM e na HAS)
2
Encaminhamento para nefrologista se THí <60ml/mln(1,73m
COGITAR TERAPIA
SUBSTITINVA
RETARDAR
PROGRESSÃO
MODIFICAR
COMORBIDADES
PREVENIR
COMPLICAÇÕES
• TRATAR CAUSAS
AEVERSÍVEIS
DESNUTRIÇÃO
ANEMIA
14 6 NEFROLOGIA
Ili', 1URBIOS DO
f11 IJ\IIOLI SMO ÓSSEO
~I i1 111•;E METABÓLICA
CRÔNICA
.. .. .. ...
.
V/\CINAÇÕES ••
l l\ílDIOPATIA E
V/\!>CULOPATIA
I I IMl'/\NHAMENTO COM
NI FROLOGISTA
~~g:;t~~~E
URGÊNCIA
~En:c:e:ra:l:op~a~t~
ia~u~r~
ê=m~íc~a~:~
R~N~
C~
,c~o~n~v~u~ls=õ~es~,~co
~m ~a~,p~o:l~in~e~u~
Sangramento uté>mico: tentar d esmopressina, crioprecip itado...
ro~p~a~ti~a~e~m~
on~o~n~e~u~r~op~a~t~a
i ~~__J
Acidose refratária
Hipercalemia refratária
Sobrecarga vo"lêmica refratária
Manifesta~ões que não res pondem à d iálise: anemia, osteod istrofia renal, alterações articulares prurido
d1sl1p1demia, aterosclerose ace lerada e hipercatabolismo ' '
Hipersensib ilidade ao ácido fólico ou aos componentes da fórmula; Anemia megaloblástica não diagnosti-
cada ou ou tro estad~ de defic!ência de vitamina 812, em q ue o uso do ácido fálico pode resultar em melho-
ra apa.rente da a.n.em1a, mas nao i mpede a p rogressão das manifestações neurológicas· Anemia aplásica e
anemia normoc1t1 ca. '
148 NEl=ROLOGIA
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Começar co m 20-36 mEq/dia e ajustar
01.il - VO Não diluir Não possui
pelo b icarbonato da g asometria
Ah 110•,e, hipernatremia, edem a pulmonar grave, hipocalcernia, dor abdominal sem etiologia definida.
Endovenosa - EV 1 a 1.5 bolsas de criop recipitado/10 Kg peso Não d iluir Não possui
Aju ste Renal Outros Aju ste s Gr avidez
Não precisa
B
Tratamento de pacientes com hemofilia A, portadores da doença de von Willebrand, pacientes com defici-
ências de ou tros fa tores q ue não sejam de fibrinogênio ou Fator XIII.
150 NEFROLOGIA
Via Dose/ Posologia Diluição
0,3 mcg/kg (Cerca de 25mcg/dose). em SF 0,9%, 50-100 ml e
11111.. v,•nosa - EV DDAVP"
Repet ir uma vez em 8/ 12 horas infundir em 15-30 minutos
Oral· VO 50 m g 1x/dia. Não diluir Aradeis"; Cozaar 6 ; Corusº; Losacoronº; Torlos•; Losartec•
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
152 NEFROLOGIA
111• .,·,,tação - Comprimido de 40 mg de Fe elementar; Drágea: 50 mg e 60 mg Fe elementar; Solução ora l
J'l 111q/m l ( 1 mi= 20 gotas); Xarope 25 mg Fe elementar/5 mi; Solução injetável endovenosa 20 mg/ml (1
Ampola de S mi).
11,m1o~~iderose1 hemocromatose, anem ias não associadas à deficiência de ferro, pacientes submetidos a
rttp,•lltlas transíusões sanguíneas. hipersensibi lidade ao ferro, sobrecarga de ferro no organismo e porfi ria
, 111, 11 ,c>~ tardia
.
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 153
Ang ina pectoris; Arritmia cardíaca; disfunção cardíaca; Infarto do miocárdio;
Hipotensão ort ostática; fenómeno de Raynaud; Sincope; Ataxia; confusão; De·
p ressão; Sonolência; M iastenla; Pênfigo bolhoso; Eritema mult iforme; dermatite
exfoliativa; Síndrome de Stevens-Johnson; Ginecomastia; Hiponatremia; Coles·
tase; Dispepsia; Glossite; Pancreatite; Impotência; Síndrome nefrótica; Oligúria;
Captopril
Agranulocitose; Anem ia; Pancltopenia;Trombocitopenia; Necrose hepática;
Hepatite; Aumento de fosfa tase alcal ina; Aumento de bilirrubina icterícia; Reação
anafilactoide; Angioedema; Mialgia; Fraqueza; Insuficiência renal; Broncoes·
pasmo; Pneumon ite eosinofíllca; Rinite; Hipotensão {1· 3%); Dor torácica (1 %);
Hipercalemia (1 -11 %); Proteinúria (1 %); Neutropenia; Tosse (1 ·2%).
Crioprecipita do Hemólise (Raro).
154 NEFROLOGIA
11111 H~NC IAS
11 1 1.,ki\, M.A.; McPhee S.J. et ai. CURRENT: Medical Oiagnosls & Treatment. 2015. Lange. 54a edição.
~1 '"' y l)l~ease: lmproving Global Outcomes (KDIGO) CKDWorl< Group. KDIGO 2012 Clinicai Practice Guideline for the
1,,,111.,1,c,11 and Management or Chron lc Kldncy Disease. Ktdney inter., Suppl. 2013; 3: 1·150.
11 , , ,h, ·rg, M. Overview of the managarnent or chronic kldney disease in adults. UpToDate, 201 S.
115, lnker, LA. Definllton and stagln9 of chronic kldnl'Y diseasc. UpToDate. 2015.
t 11,, l•>t, G T., Pereira. BJ.G. Epidemiology o ( chronic kidney dlsease. UpToDate, 2015.
11111 " lur, G.T.; Pereira, BJ.G. Screening for chronic kidney disease. UpToDate, 2015.
1,,1, 1,1. 1·.; Hsu, C. Diagnosticapproach to the patient with acute kldney lnJury {ucutc renal fallure) or chronic kldney dlsea·
,~ "" lnOate, 2015.
t.1 , T.W.• Hotsei:ter, T.H. Uremia. N Engl J Med 2007;357:1316-25.
~ ' CLASSIFICAÇÃO
•,cm elevação do segmento ST Angina Instável
IAM sem elevação dEt sr
e om elevação do segmento ST
IAM com elevaçã0 de ST
ldade>75 amos
Alteiações transltóría.s do ST :eO,Smm
Thrombolysis in Myocardial lnfarction - TIMI RISK SCORE (alto risco se ?5 pontos}
lc!Íade a&S anos
:?3 falares de r'isco l(adicic:lnais presentes
Estenose coronari.in;i conhecída :?50%
Uso de aspirina nos ultlr1os 7 dias
Continua-+
Dados que afastam SCA: dor pleurítica, dor apontada com o dedo, desencadeada à pal pação ou movimen·
tação. com horas d e du ração ou rápidas com duração de segtindos.
- -- -------
CONSIDERAÇÕES EM RELAÇÃO AO ECG
ECG normal não descarta SCA
Situações que d ificu ltam interpretação d o ECG: HAS com padrão stra in, pericardite, aneurisma d e VE, repo·
larização precoce, uso de t ricíclicos e fenot iazinas (podem cau sar inversão profunda de onda T), cardlomio·
patia h ipertrófica, síndrome de Wolff-Parkinson·White
Troponina T persiste alt a po r 10-14 dias e a tro ponlna I por 7-10 d ias
CKMB é importante para o diagnóst ico de reiníarto (menor meia-vida que as troponinas)
A m ioglobina não é específica, ma s possu i excelente valor preditivo negativo, é a mais precoce (se eleva
com4·6h)
Podem esta r elevado s em algumas situações que não SCA (ex. Insuficiência renal crônica)
160 CARDIOLOGIA
11 SÍNDROME CORONARIANAAGUDA SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST -
~
3:
%
:,
:'2
"'o
~
""~
) ~
;=
1
o
'R
o
~
·e:
..,~
"'
(:!
.l'.i
.
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 161
Dor ou descon forto torácico que ocorre em repouso ou aos mínimos esforços que
tem uma duração 2: 10min
ANGINA INSTÁVE L 1-------=-- - -- - - -- - - -- -------____.
É severa e de início recente (4-6 semanas)
Modelo "em crescendo": mais intensa, frequente e prolongada que anteriormente
IAM SEM Dor ou desconforto torácico ou alterações no ECG associado a elevação dos marca-
ELEVAÇÃO DO ST dores de necrose m locároica (MNM)
FISIOPATOLOGIA
Formação de trombo nao oclusivo
Obstrução dinâmica (espasme coronariano cu vasoccnstricçãc)
Obstruçã o mecânica progressiva
162 CARDIOLOGIA
SÍNDROME CORONARIANAAGUDA COM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST -
9
~
:z:
::,
~
"'õ
• ~
,a
1j
a:
~o
.;;
Q.
e
-€
~(!
.:é
CLÍNICA
Dor ou desconforto toracico mais intensa, mais longa (>20min) e nao alivia com ni trato
-
IAM COM Ansiedade, sudorese, palidez e mãos frias são mais frequen tes
ELEVAÇÃO DO ST IAM de parede inferior pode se apresentar com bradicardia e hipotensão
1/3 podem se apresentar sem dor precordial
---
CRITÉRIOS DE REPERFUSÃO
11 Alivio dos sintomas
TROMBÓLISE COM 11
Manu tenção ou restauração do equilíbrio elétrico e hemodinámico
SUCESSO
ECG após 60-90min com redução de > 50% do tamanho da elevação do segmento ST
164 CARDIOLOGIA
• COMPLICAÇÕES PÓS-IAM
Rupt ura da parede livre do vent rículo esquerdo
Ruptura do septo interventricular
- - - ---~~----
Regurgitação mitral aguda (ruptura de músculo paprlar)
~ - -- - - - - -- -- ~ - P_e_n_ca_ rd itep
~e_r_i-_in_fu_r_to_ _ __ _ _ _ ~ - - -- - - - ~
Derrame pericárdico
Síndrome de Dressler
l!filfilll!PJlilW
l llpersensibilidade a acido acetilsalicilico ou qualquer componen te de sua formulação; pacientes com
,,•,ma, rinite e pólipos nasais.
M.1rcada bradicardia sinusal; BAV maior que o de 1º grau {exceto em paciente com marcapasso}; Choque
e ,irdiogênico; Insuficiência cardíaca evidente;
COMO USAR
- ·-· - .
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Hipersensibi lidade a droga e seus componentes; Bradicardia sinusal; Disfunção do nodo sinusal; BAV maior
que o de 1º grau; Choque cardiogênico; Insuficiência cardíaca descompensada; Edema pu lmonar; Gravidez.
CLOPIDOGREL
(Antiagregante plaquetário)
COMO USAR
Via Dose/Posologia Dil uição Nome Comercial
75mg/dia em tomada única.
IAM: dose de ataque 300mg (se < 75 anos) Clopin"; Plagrel"'; Plaq";
Oral - VO Não d iluir
Manutenção: 75mg/dia por no mínimo 1 mês e Plavix"
até 9-12 meses
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Insuficiência hepática: usar com cautela.
Não p recisa B
Idosos: sem ajuste (exceto no infarto agudo do miocárdio)
Hipersensibilidad e a acido acetilsa licílico ou qualquer componente de sua formulação; sangramento impor-
tante ativo (úlcera gástrica, hemorragia intracraniana, etc).
166 CARDIOLOGIA
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Iniciar com 180 a 240mg 1x/dia Cardlzem"; Balcor"; Angiolong•; i ltiprress";
111.11- VO Não diluir
Máximo 480mg/dia lncoril AP~; Cordilº; Ca lzen"; Dilt iacor"
JJlp,•rsensib ilidade a fórmula, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com marca-passo funcionante),
li/IV d e 2° e 3º (exceto em paciente com marca-passo funcionante), hipotensão (PAS <90mmHg), congestão
p11l111onar aguda.
I ESTREPTOQUINASE
(Trombolitico)
· --~-OMC?__USAR-,SCASEM S~P~A . . . ., .
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
2,5 mg/dia, se, em pa cientes com estratégia
Subcutânea · SC Não d iluir Arixtra"'
não invasiva
·,-
,,.
;
'
-·-·
' ... 'c ôMô'us·AR.'-'SCACOM SUPRÀ·'
.. ~ ........... ~ •..-.\Jo,.,U-.> / ~l..L.......- . • . _ -r ! •l'.-1> ',
, :. '
_.!l__ .
-- ' ..
1
· '
'
Via Dose/Posologia Dil u ição Nome Comercial
Endovenosa - EV Sem estratég ia Invasiva: 2,5mg, EV, seguid o
de 2,5 mg, se, 1x/dia
Se fib rinólise: 2,Smg, IV, em bolus, seguido de
Não diluir Arixtra"'
Subcutânea - se 2,Smg, SC, lx/dia
Não recom enda-se utiliza r em intervenção
percutânea
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
elCr < 30: Deve ser evitado
e lCr 30 a SOmUmin: Não existem B
• Profilaxia de TVP: redução de 50% na dose ou uso d e heparina.
,,
- ~Ç_.NTRAINDICAÇÔES
Hipersensibilidade à heparina, ou qualqu er componente da formulação (a menos que uma sit uação de pe-
rigo de vida implica a utilização e o uso de um anticoagulante alternativo não é possível), trombocitopenia
grave, sangrament o ativo descontrolado exceto quando devido a co agulação intravascular disseminad a,
casos em que a administração d e sódio ou cloreto poderia ser clinicamente prejudiciais, q uando os testes
de coagulação sanguínea adequados não podem ser obtidos em intervalos apropriados (ap lica-se a dose
to ta l de heparina apenas).
168 CARDIOLOGIA
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Clexane«; Versa"; Enoxalow"; eutenox" ;
1
11tlKUtilnea - Se lmg/Kg,Se, 12/12h Não d iluir
Endocris" ; Heptron"
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Pacientes t ratados com fibrinólise ou sem terapia de reperfusão e
<75 anos:
l 1ulovenoso - EV
1
,111,rutáneo . se
bolus de 30 mg EV, seguid o de 1mg/Kg, se, de 12/12 horas e
Pacientes submetidos a intervenção percutânea: preferência por
HNF >75 anos: 0,75mg/Kg, se, de 12112 horas
l llpc•rsensibilidade a drogl disfunção grave de VE, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com mar-
1,1 passo funcionante), BAV de 2° e 3° (exceto em paciente com m arca-passo fun cionante), hipot ensão (PAS
•1orn111Hg) ou choque cardiogên lco, FA ou flutter associado a passagem por via acessória (ex. síndrome de
Wol lf-Parkinson- White e sínd rom e de Lown-Ganong-Levine).
--
Não existem e
170 CARDIOLOGIA
I h 11- VO Início: 60 mg/dia; Man utenção: 10mg/dia Effient"'
Alw,te Renal Outros Ajustes Gravidez
Insuficiência hepática: usar com cautela se hepatopatia grave.
ll,10 precisa B
Idosos: evita r se > 75 anos
l ll1wrsensibilldade a prasugrel ou qualquer componente de sua formu lação; sangramento importante ativo
(111, ,·1a gástrica, hemorragia i ntracraniana, etc).
l llp,·rsensibilidade aos seus componentes, choque ca rdiogênico, bradicard ia sinusal, bloqueio atrioven-
11 lí ular maior que o primeiro grau, asma brônquica, Insuficiência cardíaca congestiva (a menos que seja
,11i>,~q~1ente a uma taqularritm ia tratável com propranolol).
•
'1,111gramentos recentes, disfunção hepática grave.
11.,E •o"-d~fu"'h'- .~:::- ·-•-"· , .. ',.,, ...,, , , C01"1_9, U~A,~ .,._,,. '""'......_:.,,L , , , • _. .. __ ,.
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Iniciar com 80mg 3x/dia Cardizem ~; Cordilat"; Dilacoron" ; Dilacor•;
Ora l - VO Não di luir
Dose usual: 240-480mg/dia Vasoton"; Vera mil"; Verapress"; Verava l..
Ajuste Rena l Outros Ajustes Gravidez
Cirróticos: reduzir a dose para 20%
Se CICr< 10mUmin reduzir a dose em
25-50%
e 50% da dose normal no uso ora l e c
intravenoso, respectiva mente
Hipersensibil idade a droga, d isfunção grave de VE, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com mar·
ca-passo funcionante), BAV de 2° e 3° (exceto em paciente com marca-passo funcionante), hipotensão (PAS
<90mmHg) ou choque card iogênlco, FA ou flutter associado a passagem por via acessória (ex. síndrome de
Wollf-Pa rkinson-White e síndrome de Lown-Ga nong-Levine}.
Hipertensão (8%}; hipotensão (4%); fibrilação atria l (3%); bradicardia (3%); dor
torácíca (3%); edema periférico (3%); cefaleia (6%); tontura (4%); fad iga (4%); febre
Prasugrel (3%); dor em extremidades (3%); rash (3%); hipercolesterolemia e/ou hipertriglice-
ridemia (7%); náusea (5%); diarreia (2%); hemorragia gastrointestinal (2%); leuco·
penia (3%); anem ia (2%); lombalgia (5%}; epistaxe (6%); disp neia (5%); tosse (4%).
Cefaleia; tontura; dor abdominal; hiperuricemia; dispneia; náusea; d iarreia; rash;
-
Ticagrelor
hemorragia.
172 CARDIOLOGIA
Bradicardia; insuficiência cardíaca congestiva; intensificação do b loqueio atrio -
ventricu lar; hipoten são; parestesia das mãos; púrpura trom bocitopênica; insufi-
ciência arterial, geralmente do t ipo Raynaud; d epressão mental manifestada por
insônia, lassidão, f raqueza, fadiga; depressão mental reversível p rogredindo pa ra
catatonia; dist úrbios visuais; alucinações, sonhos vividos; urna síndrome aguda
reversível caracterizada por desorientação de tempo e espaço, perda temporá ria
da memória, labilidade emociona l, leves distúrbios sensoria is, desempenho ps ico-
moto r p rejud icado. Doses d iárias totais acima de l 60rng (quando administradas
em doses divididas maiores que 80mg cada) podem ser associadas a aumento d a
Prop ranolol
incidência de fadiga, letargia e sonhos vividos; náusea; vómito; dor epigástrica;
cólica abdom inal; diarreia; constipação; trombose arterial mesen térlca; colite
isquêm ica; faringite; agranuloc itose; rash eritematoso; febre associa da à dor e in-
flamação da gargan ta; larlngoespasmo; dificuldade respiratória; broncoespasmo;
agranulocitose; púrpura não trombocitopênica; púrpura trombocitopênica; em
casos extremamente raros, lupus eritematoso sistêm ico (LES) tem sido relatado;
alopecia; reações semelhantes às do lupus eritematoso sistémico; erupções
psoriasiformes; o lhos secos; impotência masculina e doença de Peyronie têm sido
r,ilramente relatadas
Dor no peito; choque hem orrágico; choque; trombose; vasoespa smo (a lérg ica,
possivelmente relacionada à trombose); calafrios; dor de cabeça; d isestesia locais
(pés); _neuropatia periférica; úlcera dérmica (raramente relatado com injeções
subcutâneas profu ndas; injeção intramuscular [não recomendad o] est á associada
a uma maior incidência deste efeito); eczema; placas eritematosas (relatos de
casos); eritema localizado (raramente relatado com inj eções subcut âneas profun-
das; injeção intram uscular [não recomendado] está associada a uma m ai or inci-
ciência deste efeito); necrose da pele; alopecia t ransitória; urticária; hem orragia
supra -renal; h ipercalemia (supressão da síntese de aldos terona}; hiperlip idemia
(rebote; com a descont inuação); hem orrag ia ovário; constipação; hematêmese;
Heparína não fracio- melena; náuseas; vómitos; disfunção erétil (ereção freqüente ou persistent e);
nada . hematúria; equimose (Inexpl icável); hemorragia gengiva l; hematoma (raramen·
te relatado co m injeções subcutâneas p rofu ndas; injeção intramuscular [não
recomendado) está associada a urna maior incidência deste efeito); hemorragia;
hemorragia pulmonar; púrpura; hemorragia retro peritoneal; trombo citopenia
(até 30%); trombocitopenia im unologicam ente mediada ( 1-2%); au mento das
enzimas hepáticas; reações anafiláticas; reação d e hipersensibilidade; irritação
local e dor loca l (raramente relatado com injeções subcutâneas profundas;
inj eção intramuscular [não recomend ado) está associada com uma alta incidência
174 CARDIOLOGIA
Ili FERÊNCIAS
e •>1-reale E, Maggioni AP, Romano 5, et ai. Comparison of frequency, diagnostic and prognostic significance of pericardial
111volvement in acute rnyocardial infarction treated with and without thrombolytics. Gruppo Italiano per lo Studlo della
•,,,pravvlvenza nell'lnfarto Miocardico (GISSI). Am J Cardiol 1993; 71 :1 377.
W.dl TC. Califf RM, Harrelson·Woodlief L, et ai. Usefulness of a pericardial friction rub after thrombolytic therapy durlng
" 11te myocardial lnfarction in predicting amount of myocardial damage. The TAMI Study Group. Am JCardiol 1990;
,,,, 1418.
',h,1har A, Hod H, 8arabash GM, et ai. Dísappearance of a syndrome: Dressler's syndrorne in the era of thrombolysis. Cordio-
lo IIJY 1994; 85:255.
l11lh:r GH, Muller JE, Stone PH, et ai. Pericardltís in acute myocardial infarction: characterization and clinicai slgniftcance.
11,. 1Heart J 1989; 117:86.
I illva PB, Hammill SC, Edwards WD. Electrocardiographlc dlagnosis of postinfarction regional pericarditis. Ancillary
..i.servations regardlng the effect of reperfusion on the rapidity and amplit ude ofT wave inversion after acute myocardial
111larction. Circulation 1993; 88:8%.
I lllva PB, Hamrnill SC, Talano JV. T wave changes consistent with epicard lal involvement in acute rnyocardial 1nfarction.
tJliservations in pat ients with a postinfarction pericardial effusion without clinlcally recognized postinfarelion pericarditis.
l /\m Coll Cardiol 1994; 24:1Ô73.
l 1queras J, Juncal A, Carballo J. et ai. Nature and prog,esslon of pericardial effusion in patients wlth a first myocardial
111íorction: relationship to age and free wa ll rupture. Am Hearl J 2002; 144:251.
l 1queras J, Cortadellas J, Calvo F, Soler·Soler J. Relevance of delayed hospital admission on development of cardiac rupture
llurmg acute myocardial infarction: study in 225 patien ts with free wall, septal or papillary muscle rupture. J Am Coll
l ,,rdlol 1998; 32:135.
tj ll,•eder GS. ldentification and treatment of cornplications of myocardial infarction . Mayo Clin Proc 1995; 70:880.
10 'devenson WG, Unsse11 GC, Havenith MG, et ai. The spectrum of death after myocardial infarctlon: a necropsy study. Am
a 11,•art J 1989; 118:1182.
11 l'uhjola·Sintonen S, Muller JE, Stone PH, et ai. Ventricular septal and free wa ll rupture complicating acu te myocardial
111IJr<tion: experience in the Multicenter lnvestigation oflimitation of lnfarct Size. Am Heart J 1989; 117:809.
11 llt•lker RC, Gore JM, Larnbrew ( , et ai. A composite view of cardiac ruptu re in the United States National Reglstry of Myo-
o ' ,udial lnfarctlon.J Am Coll Cardiol 1996; 27:1321.
11 l'.itel MR, Melne TJ, Lindblad L, et ai. Cardiac tamponade ln the fibrinolytic era: analysls of > 100,000 pa tients with ST-seg-
1111•nt elevation myoca rd lal infarction. Am Heart J 2006; 151:316.
l •I I u1ueras J, Alcaide O, Barrabés JA, et ai. Changes in hospital mortality rates ín 425 patients with acute ST-elevation myocar-
,11.,1infarctíon and cardiac rupt ure over a 30.year period. Circulation 2008; 118:2783.
o 1\ l,,tum JL, Jesse RL, Kontos MC, et ai. Comprehensive strategy for the evaluation and t riage of t he chest pain patient. Ann
l ,11;,rg Med 1997; 29:116.
Ir, • >111ato JP. Chest pain emergency centers: improving acute myocard lal ínfarction care. Clin Cardiol 1999; 22:IV3.
I / 1,lhlerWB. Eval uatlon of chest pain in lhe ernergency department. Ann lntern Med 1995; 123:315; author reply 317.
111 < .innon CP, Hand MH, Bahr R, et ai. Criticai pathways for management of patients with acu te coronary syndromes: an
'" sessment by the National Hea rt Attack Alert Program. Am Heart J 2002; 143:777.
IV 11,,ssan R, Pimenta L, Scofano M, et ai. Probability stratiAca tion and systematlc día9nostic approach for chest pain patíents
o 111 lhe emergency departme1lt. Crit Pathw Ca rdiol 2004; 3:1.
Ili 11..rzog E, Saint-Jacques H, Rozanski A. The PAIN pathway as a too! to bridge lhe gap between evidence and managernent
,,r acute coronary syndrome. Crit Pathw Cardiol 2004; 3:20.
li 1,uldberg RJ, McCormick D, Gurwltz JH, et ai. Age-related trends in short· and long-term su rvival after acute myocardlal
lnl.irction: a 20-year populat!on-based perspect ive (1975-1995). Am J Cardiol 1998; 82: 1311 .
11 1>.ii X, Burngarner J, Spangler A, et ai. Acute ST-elevation myocardial infarction in patients hospitalized for noncardlac
, undítions. J Am Heart Assoe 2013; 2:e000004.
176 CARDIOL.OGI.LI.
Dr. Ênio Lim a I Dr. Fr ede r ic o Foeppel I Dr. Gustav o Sodró
_• . CONCEITOS INICIAIS
D efinida como FC<60bpm, porém de modo geral só traz repercussão quando FC< SObpm
Nem sempre é patológica
1111 c aso de bloqueios avançados e m pacientes estáveis, deve-se manter observação, monitorizaçâo e
1w.11iação com cardio log ia, podendo ser necessário implante de marca p asso (MP) definitivo antes d a a lta
hospitalar
~--
., ~-
~-
1±
-- ~ ~H
·~-;- 1±
~_,
~-
"': ...
-~
L L.
li
li
TI
:ttl
ffi,:!:'
j tt1
:t:'"' I+
t:t :t:t :t
+
+!
i'
:r
--
~
-q::.
H-
4
4
1
~
1 1
+ + 1-j + fff:l 1 ·. ~
.... - "" - IT
1
~ ::: ~ a:- - =::1íE 1
~
R:1±1:t H+ 11 j r::: 171
--· ,_ .....
,.
ffi t tt H lt
H- ' 1:: ±- t I f I+ "'
1 e+
.:l±I j
·-~·- ·- ,..
,_,
Tn =! :!+:' mI+ j t!:J=:: =i=ti 1:t rt t l"t:I 1
f I l + t I
~
lTI T'l L..... tl1 1 l:i±h r
...
- :p ~:A
'tH: 1 1·1-< lt• I+
H
J
~ ~ lt:'. r'
tlt1 :p rn : 1
j
..
.....
I.+
~
......
!L
;:i-;
~
~u
n
H+,
~ l::: ·:;:: . =tl i
H,_.
.+
~: 1 Fl ' ~ Fl ::t:f:
H
~~ ·e 1 li Ci'.i R+ 1
-r lttl 1~ ,..,., li I L,
-- ·~ ti
,~ j :i -:i r:l
_..,_. ~TI Qjt
li I -- ! ''t.
e:, 1-1 , 1
. ,·
,.,, ~
'
tt 1
iiH j t-.
41 j j h
-~ .
,_,_
-H'º' · ::: :ti -
-~
~
,.... ,,., :rr
. ttti ' ,_
Lj.
!~ -ri- V: - ri ., - 4''!-.
'I
" - +
- ' ~ 1-i
1 ~-~
,__ 1:: 1 4
~
i != ±lff ~1 11 ~
.... , .: i:;: ,:;.:: ::i:r ,
l!I
M11l111, 1\ Wenckebach): caracteriza -se por prolongamento excessivodoiote<valo PRantes deuma onda Pbloqueada, eé n01malmente assoôadaa complexosQRSes1re1to1
~= ,_ _l~u IJ
>-= 1, ~ 1: L.. · '- 8 j 1 ti !-: 1.: ,=
-
ltl li
,_ 1
~ . ,.., -!,.~tJ
::i
1 ~ ct:
..)"CJ
,_ ll I= í ttH 1
- 1.-t+
..LI
'-1
:ri: ~-, ri-
;;:p: '
.- n 1 1- .,. --- +l
- ,-
++
,~.
1 1 .f,,
1- i ·H
·~-· i=
~
FE ffl+- -r +f 1-H ~
Mnlill r 11:<aracterizado por intervalos PRfixos, antes e após a Ollda Pbloqueada eé nonnalmente associado a complexos QRS largos. Obloqueio de2• grauavançado ~o
M11•111,-,,. de duas OI/ maisondas P, porémcom algumas ondas Pconduzidas, Indicando algum grau de condução atriov.?ntricular.
1:
BAV DE 3g GRAU - " Disso ciação com p let a da co ndução ..."
rHt
-1 F.
.....
l:t
h
H:1 1 1n H ~
-~!ti
1j
_,, ,-
~
:1:::: 1:±.
li i:t
- .. IJ I~
j
.....
..
.1
-J
j ~ ~ ·-=m== ~
.. 1 :t :!-.:
+ 1 • --
'i'~ .
"
-
-IJ
j ~
-· I li
1 1:1 n J d ~ -··
- .,. 1. :tJ j
T ti
~
.jl-1 ·-·- .1
T.l
b:
:j:~ l:.J ti i -J li lt':
~l'i !-J
_i....;...u z....L-i 1..i
BRADICARDIA
(FC <50 bpm ou insuficiente para <Ond,ções clínicas)
---------- ..
Bradicardia assintomálica Abordag emInicial
I
onitorização (fCG, oximetria, PAMni)
1i9enioterapia
(acesso vascular)
CG(12 derivações)
1
HAINSTABILIDADE 1
Observe e monitore
Av~r1l!~t~o~~:la
Solicite avaliação do cardiologista
1~(---NA_
·o_ _ _ __,___ _ __ s_1M_ _ 4). . . .,,,~·11.i"
•-.,.••-••
Marca·passo (MP)
Considere uso de drogas se: disponível?
Bradicardia slnusal sintomática ou instável; SIM
BAV 1' e 2° MB Ise sintomático ouinstável; - - - - '
BAV 2°MB II e BAVT se MPindisponível. NÃO
Preferir MP transvenoso
NUNCA USAR DROGAS na fA Se indisponível ou temporJrio:
MP trasnrnraneo
de baixa resposta ou BAV
com QRS largo
Hipoxemia •EXfMPLOS:
Distúrbios hidroeletrolíticos P·bloqueador
Reflexo vagai Antagonista canal de cálcio;
Hlpotireoidismo Antiarrítmicos:
Medicamentos• Antidepressivos;
IAM Digital.
180 CARDIOLOGIA
USO DO DESFIBRILADOR NO MODO MARCA-PASSO TRANSCUTÂNEO ................ ..
11• Passo: solicitar as pás de MP transcutâneo. Testar o aparelho ligando-o e modificando o cursor para o
1111,do "marca-passo". Nessa etapa conecte as pás do MP substituindo as pás do desfibrilador convencional.
l" Passo: posicione as pás no paciente conforme a figura abaixo. Retire os pelos se houver excesso. Seque
,1•,11perfície se houver necessidade para que promova melhora aderência.
11• Passo: ligue o MP sempre verificando o pulso femoral e a monitorização. Observe se a espícu la do MP
p1omove um QRS com batimen to efetivo.
00 ~
~
n'
~
1
!..W
rn · $! t~.IJ -~~
r.:rll...-t-
'
IPf !i . t . 1-H í H
"C ~ . tt IH TI l i '.L
..,...... - . ~ LI
-ir rt t 11 M+" Tf ir ll .,_; 1+
4
Lbt
11 --.--.
ffit .
1
·l:J· :ç.~ ~
l .T
-,~·
•
--.
1
- :!±
-.:i
~
T
11<+
af.l-
IH l
_:-- :{ t:::t
1 I+
.
·1
Importante: Todo paciente que está em uso de MP tenderá com o tempo a perder o limiar d e estimulação.
Desta forma, devemos sempre manter a monitorização e checar se as espiculas geram um QRS com pulso
efet ivo. Caso cont rário, deve-se aumentar a carga periodicamente até que todos os impulsos seja m efetivos.
No caso do MP TV, deve-se checar o posicionamento após cada mobilização.
182 CARDIOLOGIA
1
.. ......................................... BULÁRIO DO CAPiTULO
. Não existem e
tt.."~~~-4 D:~:·1'f~:·;:·
Via
·=-~-. 1
Dose/Posologia
,11 '..··L·· coMOli~~R ...·,~~~:-, _· .
1
_
Diluição
··:,:,~,à·.~\.::····,-·~~:.'~:-~
Nome Comercial
Hipersensibilidade aos seus componentes; glaucoma de ângulo fechado; choque; depressão prévia do siste·
ma nervoso central; uso concomitante de potentes inib idores do CYP3A4 (amprenavir, atazanavir, orritonavir)
• EFEITOS ADVERSOS ••
Nome Efeito
Angina pectoris; arritmia cardíaca; acidente vascular cerebral; hipertensão;
isquemia miocárdica; isquemia de membros; palpitações; ansiedade; apreensão;
desorien tação; tonturas; sonolência; dor de cabeca; perda de memória; nervo-
Adrenalina
sismo; pânico; parestesia; agitação psicomotora; diaforese; palidez; piloereção;
necrose da pele; hipergl icemia; hipoglicemia; hipoca lemia; acidose lática; náusea;
vómitos, tremor, fraqueza; queimar nos olhos, insuficiência renal.
184 CARDIOLOGIA
Náuseas; vômit os; palpitações; taquicardia; hipotensão ou hipertensão; dispnéia;
Oopamina
cefaleia.
> 10%: Con fusão mental; tontura; sonolência; fadiga; cefaleia; desidratação; cons-
Fentanil
tipação; náuseas; vômitos; eritema no local de aplicação; fraqueza; dispneia.
Depressão respiratória(> 10%); hipotensão; sonolência (1 %); sedação excessiva;
Mida zolam cefaleia (1%); perda de consciência; náuseas (3%); vômitos (3%); dor no local de
Injeção (5%); mioclonias; nístagmo; tosse (1%); soluços (4%); reação paradoxal.
1 ,, li1h AH, Buxton AE, Kennedy HL, et ai. ACC/AHA clinicai competence statement on electrocardiography and ambula·
"" velectrocardiography. A ,eport of l he ACC/AHA/ACP-ASIMTask Force on Clinicai Competence (ACC/AHA Commi ttee
' " 1>cvelop a Clinicai Competence Statement on Electrocardiography and Ambulatory Electrocardiography). J Am Coll
, o11d iol 2001; 38:2091.
' '" ,111O, Williams G.J, Fiddler ~l: Results of 24 hour ambulatory monitoríng of electrocardiogram in 131 healthy boys aged
1c110 13 years. Br HeartJ 1980; 44:304.
1111,dsky M, Wu D, Denes P, et ai. Arrhythmias documented by 24 hour continuous electrocardiographíc monitoring in 50
11,,,1,, medical students withoul apparent hea1t disease. Am J Cardiol 1977; 39:390.
1,11npert R. Managing with pacemakers and implantable cardloverter defibrillators. Circulation 2013; 128:1576.
1>111,ner S, Au ricchio A, Steinberg JS, et ai. ISHNE/EHRA expert consensus on remate monitoring of cardiovascular implan-
1..1ite electronic devices (CIEDs). Europace 2012; 14:278.
Wi lkoff BL, Auricchio A, Brugada J, et ai. HRS/EHR.A expert consensus on lhe monitoring of cardiovascular implantable
,,1,,, Lronic devices {CIEDs): descrlptlon of techniques, indications, personnel, frequency and ethical considerations. Heart
IU,ylhm 2008; 5:907.
1,,11 y CM, Epstein AE, Darbar D, et ai. 2012 ACCF/AHN HRSfocused update of the 2008 guidelines for device·based
l1 1<•rapy of cardlac rhythm abnormalities: a report of the American College of Cardiology FoundationfAmerican Heart
A•,,ociation Task Force on Practice Guldellnes and the Heart Rhythm Society. [correcled). Circulation 2012; 126:1784.
1 \ l<,twiner D, Varma N, Akar JG, et ai. HRS Expert Consensus Statement on remote interrogatíon and monitoring for cardio-
v,i<cular implantable electronic devices. Hea rt Rhythm 201S; 12:e69.
_ • CONCEITOS INICIAIS
Definida como FC 2: 1OObpm
A maioria é por mecanismo fisiopatológico de reentrada
Sintomas associados: palp it ação, lipotímia, síncop e, disp néia, dor p recordial e hipotensão
Mlllornas de in stabilidade,geralmente só ocorrem com FC > 150bpm, podendo ocorrer em FC menores se
existir uma fu nção vent ricu lar prej udicada
Taqui cardias sinusai s geralmente não ultrapassam FC de 150bpm
· ~ PRINCIPAIS CAUSAS
Cardiepatias congênitas eu adquiridas
Isquemia
Distúrbios eletrolftiw~ (1<+, ca-, Mg••)
Dlstúrbl.os endócrlno-rnetab611cos {ex. hipertireoidismo)
Medicamentos
Sepse - nesse caso pode ser apenas um mecanismo de compensação
REGULAR IRREGULAR
:l"aquicardia sinusal Fibrilação atrlal
Taquicardia supraventricular paro)(ística Flutter atrlal com condução variável
Taquicardia atrial
Taquicardia atrial multifocal
Flutter atrial
r.·..-,-- - - l - - r·p;i - -~ - -- --.- •::r ,--~ r.-:-:- --r--,-~-;:r:. "Tjj",.....,-'."'J:rr::;r,.,-T.,..,...(il-:lr:··;~;--;----:r.-, - ---,:; - - - -
:;;(: _ ' 1 [·$;:, :8 RSALARGADO (2:120mseg ou 3 B ),\q :·IB 1'" ·. ;i '~--· ·. .
REG ULAR IRREGULAR
TV monomórfica TV polimórfica / Torsades de pointes
TSV com aberrância FA pré-excitada
+ l 1 1+111 c:tt:
'I
1-1
+
J-:: :t
1 1
l ~ - JJ
1 ~
B tt
: ±:r - IJj 1~
141
::r
-t1, , ; 1
t1 1..;-
i:::r 1
70% ocorre por reentrada nodal e30% por reentrada em via acessória; RR éregular, não há onda Pou o PR é curto com RP>PR; Geralmente cursam com FCentre 120-
25-0bpm.
FLUTTER ATRIAL
I+
~fü1~ w
H- 1
li= l=I :í I -o~• Li
=I 1 lt
'
~
-fl
Tl
-4
-- i !:;: f
H 1
J-'
- -
. ,, . 1•.; ...i
ti :t
, - -~ -
·mi:
~
- ~
~
tt +-t
1 t
TI_ -~. : J(
'-'-' +
- '-'-
1
-1 J :! :! l
-!
-~ ti ·- T iu, f 1
1 1 ~
li
70% ocorre porreentrada nodal e 30% por reentrada em via acessória; RR eregular, não há onda Pou o PR~ curto comRP>PR: Geralmente cursam comFC entre 120·
250bpm.
FIBRILAÇÃO ATRIAL
tíJ l:;1 ~1
j 1 -1
1 1
Jl:t
•
±t
: r, 4
~
M l'1
- 1-1 j
·I -1 111
+ l 14
'ttt 1 '" ~-1
188 CARDIOLOGIA
1/\QU ICAR DIA ATRIAL MULTI FOCAL
1(~
I~
RR, PR e PP irre9ula1es, ;,J ondas Pde mcrfologi.l diferente na mesma derlva1ão.
FC geralmente entre 100-lSObpm. Comum em paclen~ com DPOC.
TV MONOMÓRFICA
m t
V,1 j Jj te tt'f- ~
ti! 1 IS
O- ··~
1:±±J
,_ !-- -r:f j _ti:j - . ±'I-+ #f t M
+ -'t
11 li
11 i
J. l:i:I
~.
,; .
t:: li
,l ff
I! -, 11.j:_ ~- 1 1 -
1, !-
t ~ ~
~ .±
+ -- ~ ~
~ ·~
== F
I:! i Hi :rT
~
~
-1~ 1 tn
"
la: llt ~
J 111111!,r, QRSlargo e aberrante, com morfolo9la que~ repeteprecisamente em cada deriva1ão. FCgeralmente 2: 120bpm.
1V POLIMÓRFICA
-!:I:!: 1 i
~ :te 1±1 :r-
H-
:... :t: ~
..1. 1 ~- 4 ' ., t-
}1
.,.. ~ -i"
.....
f + ±
. ·J:
~
1
l:il r : ~h ,_, :tt t::
j -1 ·l l f
I+- j . :t!
~
-1
IIM\ 111,111 ,: ab<,rrante com morfologiavariável em cada derivação. Associada geralmen~ a instabilidade. FC geralmente >200bpm.
I ORSADES DE POINTES
'l -
'. - t
-· ,1 -
1 . -1 •
~I ,
- - 1-1 1~
1--1 ,-
i:ttt J. _ -.J1
±É ~1
t ,.~
g f-. Lit - ·9
, J,... ..
J.. f t
•C -:
t
I
.IJ :..-
·~ ,L ~
,_ -1 4
= ., t -
!• T'T t 1 a XI
-1
1 _..
QII\ .,,,, .111111lirude e pol<11idade positivas, ora amplitude e polaridadenegativas. Ass0<lada a instabilidade.TV polimórtic.i vista empaciente5 com intemlo QT longo.
\O
[.. ::;<
o o
.. e
< "'
i;' ~ ~
]·: s::
~
"'
$
ª
i;::
n
)>
;o
~~ nt 3
o -
~J:8:.
,., o ..
Q.
o
o a.~-
õ'
õ
;; ..
[
8
l>
~
!'
~·
z
O11-,.
8i'~a.
:z: ~ ~.. e:
; ~:i~· ~ o~
'8.~1.; ...3
~ :2· "" ãl "Q.
; -
...
!::
:,,,
~ .:!.
- -
~
o "5:
~ §' !!!.
;
~·
jle
3::
-ª'
V,
§: 1
V,
z
S;
~
i ~
:i
f
""
D
f. ~· :.
...~
ô
~:,,,
"'
;::
"íl; õ~
t t t tj
>
· l !lt.1.4 •J
'°ne
)>
:ti
QRS ESTREITO QRSlARGO o
j;
(')
o
3:
,---------'---------,
"
er-
lll
--?--·~-- ..... ~l~i;r-:,;._ec-.~'.-a-l'U'-:~-- ~
: Maioria estão instáveis l o
1. Manobras vagais (apenas se início recente)
: Ri,co aumentado para PCR : ,,
-<
m
2. Adenosina 6mg EV em bolus rápido
(2' dose llmg, podendo repeti-la) ·------- I ------· (')
_,,
IV
r
V1
5 Se Torsades de Polnte1 o
~ Sulfato de Magnes,o 2g em O'
"O
8?:' 2mln -repetir após 1Smin
2.
õ1
Ritmo <0nvertido Ritmo não convertido
e Se FA pré-excitada
ô Propafenona ou Amiodarona.
"'
m
n
o
z
~~\~ ;_ t~};}z,":~I- 1
·11!-- . ilii··Dl~T~~ · 1: ·: ~; \
~:0i[;;~!!Jf~1!!f~~rt: Evitar bloqueadores do NAV
o CARDIOVERSÃO ELÉTRICASINCRONIZADA
e
~ Sempre faze, analgesia ou sedoanalges,a. Opções:
Analgesia: Ketamina 2mg/Kg (amp. SOmg/mL) 1/ Fentanil 419/Kg (amp. SOµgtml);
o Amlodarona: 1• dose: 150m9 em 10min,
m • Bloqueadores do NAV. Oilliazem, Verapamil, • SedaçJo: Propofol 1-lmg/Kg (amp.lOmglml ou 20mglml) 11.'.ltdazolam O,lmg/
3: repetir se necessário. Manuten\âo: 900mg (6 Metoprolol, Esmolol. Olgoxlna e deslanosldeo. Kg (amp. Smg/ml ou Smg(Sml).
m
o ampolas) + 23lml de SG5%- 16ml/h nas Opção mais disponível: Metoprolol Smg EV em Reavaltar constantemente necessidade de proteção de via aérea (IOT);
;=; pnmeiras611 e3mVh nas próximas 18h. • Sempre solicitar avaliaçao da Cardiologia;
2min, repebrse necessário até total de l 5mg
z
)> • Caso n,n haja eaga de UTI: regulação e tontato ,cmdiretoria médka.
z
~
m
;;o
z)>
...,.
~
1
•
. ......................................... BULÁRI O DO CAPÍTULO
ADENOSINA
(Antiarrítmico)
Hipersensibilidad e aos com ponentes da fórmula, BAV de 2° ou 3° grau; b radicardia sintomática (exceto em
pacientes com uso d e marca passo), síndrome do nó sino atrial, d oença pulmonar broncoconstrict iva ou
broncoespástica conhecida ou suspeita, asma.
Hipersensibilidad e a amiodarona, iodo, ou qualquer componente da formu laçfo, d isfunção sinusal g rave
causando bradicardia sin usal, bloqueio card íaco de segundo e tercei ro grau (exceto pacientes com marca-
-passo), bradicardia causando síncope (exceto em pacientes com marca-passo), choque cardiogênico.
192 CARDIOLOGIA
Via Dose/Posologia Dilu ição Nome Comercia l
Dose inicial: 25mg/kg em 2min (15 a 20mg)
Repetir depois de 15min SN: 0,35mg/Kg (20- Não diluir
25 mg)
l 11dovenosa - EV Não possui
Ampola de 25ml
Manutenção: infusão continua de 5 a 15mg/h
(Smg/ml) + lOOml
(não usar >24h ou taxas> 1Smg/h)
SG5% - l mg/ml
Cardizem•; Balcor" :
Ang iolong•; Dilti-
120 a 360mg 1x/d ia
Oral -VO Não se aplica prress"; lncoril AP" ;
CoJ'lversão IV>VO ((taxa x3) i · 3) x 1O:
Cordil'"; Calzen'";
Diltiacor•
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Náo precisa Não existem e
V111 Oral: Hipersensibilidade a fórm ula, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com marca-passo funcionan-
lló), IIAV de 2º e 3º (exceto em paciente com marca-passo funcionante), hipotensão (PAS <90mmHg), congestão
pul111onar ag uda,
Via I ndovenosa: Hipersensibilidade a fórmula, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com marca-passo fun-
111111 ,nte), BAV de 2° e 3° (exceto em paciente com marca-passofuncionante), hipotensão (PAS <90mmHg), choque
, n1dlogênico, administração concomitante ou poucas horas após betabloqueador, FA ou flutt er associado a passa-
1111111 µor via acessória (ex. síndrome de Wollf·Parkinson-White e síndrom e do PR curto), taquicardia ventricular.
l ll1wrsensibi lidade ao deslanosídeo e component es, bloqueio AV 3º e d o 2° grau (especialmen te 2:1), bradi-
111r, lla sinusal excessiva
-~--
CICr SOml/min: 0,062Smg de 24/2411 a 36/3611
CICr < 10rnl/min 0,0625mg 48/ 4811 Não existem e
Hemod iál ise: não suplementar dose
194 CARDIOLOGIA
l i
!
ESMOLOL
(Antiarrítmico classe li I Inibidor Adrenérgico: Beta -Bloqueador)
Apresentação - Ampolas de 1Omg/m l, l OOmg/ 1Oml
r·
-1
Hipersensibilidade aos componentes, hipersensibilidade a ovo, soja ou produtos da soja, quando anestesia
geral a sedação é contra indicada.
196 CARDIOLOGIA
Via Dose /Posologia Diluição Nome Comercial
15-18,ng/kg por 25-30min ou 100mg/dose
não excedendo SOmg/min. Repetir a cada
Smin até 19 em 1h 2g/ 250ml de SGS% ou
l 11ilovenosa - EV Não possui
SF0,9% (8mg/ml)
Manutenção: 1-4mg/min ern infusáo
continua
Dose: 50mg/kg/dia dividido em 1 a cada 3 a
lt1l1,11nuscular - IM Não diluir Não possui
6 horas ou 0,5 a lg a cada 4a 8h
SOmg/kg em 24h < SSKg 1 OOmg 6/6h; Biocoryl•; ProCil·
Oral -VO Não diluir
55- 91Kg: 750mg 6/6h >91 kg: 1OOOmg 6/69 mide..
Ajuste R1mal Outros Ajustes Gravidez
Hepatopatas: Child- Pugh entre 8-1O:
11( 1 1O- SOmL/min: reduzir dose inicial em 25 -50%
l I<,. 10%mL/min: reduzir dose inicial em 50-75%
reduzir dose inicial em 25%. Child- e
Pugh> 1O reduzir dose inicial em 50%;
I llpi·r~ensibilidade aos componentes da droga; BAVT; BAV 2° grau ou outros hemibloqueios; LES; Toresades-
puline_s_._ _ __ _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __,
l llp,'Vie nsibilidade dos componentes da formula, síndrome de Brugada, bradicardia sinusal, choque card io -
11/\111< o, insuficiência cardíaca descompensada, desordens broncoespásticas, DPOC grave, anormalidades
I l,•1onlíticas não corrigidas.
QUETAMINA
(Anestésico)
-lfflll~~c. ó~!i,'.f .- ·,irr·· q.,:f.'":•~:. ···1·l't ,- ..... ·'•'• "' .-. ' '!' --,""T.T...-:." • ·•• •. ,--n-·--·,-
.~ ~f~Q:§h~:1' ifij!~ ~.J~li i~: ~1'j~/-,~' lM.r:• ,}::h! :::;~ ~' Ç_,9 ~.llJ!~~.!t "• \' l ~~· ·! t' Jl•if, l:;i\~~, ;,;:L' 1;~:) • ,
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, bloqueios cardíacos de gra u avançado, depressão respira·
tória, miocardiopatias.
198 CARDIOLOGIA
V ia Dose/Posologia Dilu ição Nome Comercial
Diluir uma ampola em
l ncl Pvenosa - EV Dose inicial: 75mg em 5 horas. 2x/dia SF0,9% ou SG5% ou RL de Não possui
100·250ml
l llp1·rsensibilidade aos componentes d a formula, bronocoespasmo; bradicardia sin usal (FC< 50); BAV d e 2º
I I" qrau; síndrome do QT longo, choque cardiogênico, insuficiência card íaca não controlada.
I VERAPAMIL
(Antiarrítmico classe IV I Bloqueador do canal de cál cio- Fenilquilamina)
111 ,11 Hipersensibilidade a droga, disfunção grave de VE, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com
111o11td·passo funcionante), BAV de 2º e 3º (exceto em paciente com marca-passo funcionante), hipotensão
(l'/1', <90mm Hg) ou choque cardiogênico, FA ou flutter associado a passagem por via acessória (ex. síndro·
,,,.. de Wollf-Parkinson-White e síndrome de Lown-Ganong-Levine), Intravenoso: administração concomi·
l111He com betabloqueador, taquicardia ventricular.
Hipotensão (16%); bradicardia (2-5%); BAV (s 5%); PCR (3%); arritmia e falência
cardíaca (1-3%); TV (2%); FV e FA (~2%); torsades point (raro); d issociação AV;
edema local; tromboflebite; alteração na marcha, ataxia, fadiga, astenia, tontura,
neuro patia periférica (4-0%); alt eração de memória (3-40%); parestesia (4-9%); ce
faleia e d istúrbio do sono (1 3%) hipotireoidismo (1-10%}; hipertireoidismo; perda
Amiodarona do libido 91-3%); náusea (4%); anorexia e constipação(~ 25%); dor abdominal
(1 -3%); diarreia (< 2%); elevação d e t ransam inases (<2- 54%); alteração da função
hepática (4-9%); doença hepática (1 -3%); tremor(~ 40%); d epósito corneano (>
90%) distúrbio v isual (2-9%); toxicidade pulmonar (1-17%); edema pulmo nar;
pneumonite por hipersensibi lidade; pneumoniteinstersticial, fibrose pulmo nar;
coloração ci nza-azu lada da pele; fotossensibilidade.
Ritmo j uncional acelerado; assisto lia; taquicardia atrial; dissociação av; bav de 1° e
2• grau; pr alargado; taquicardia ventricular ou fibrilação ventricu lar; tontura (6%);
D igoxina
d istúrbios m entais (5%}; cefaleia (4%); rash; urticária; náusea {4%}; diarreia (4%);
vómito (2%).
Edema (2-15%); Cefa leia (5-12%); BAV (2-8%); b radica rdia (2-6%); hipotensão
(2-4%); vasodilatação (2-3%); extrassistóles (2%); rubor e pa lpitações (1 -2%);
dor {6%); tontu ra (3-10%); nervosismo (2%); rash cutâneo (1-4%); gota (1-2%);
Diltiazen
dispepsia (1-2%) constipação (2-4%); vomito (2%); diarreia (1·2%); reação no sitio
de injeção (4%); rin ite (2-10%); faringite (2-6%); dispneia (1· 6%}; b ronquite (1-4%);
tosse($ 3%); congestão seios da face (1-2%).
Nova ou p iora da arritmia- efeito p róarrítmi co- (2 -10%); angina (2·5%); taquicar-
dia ventricular ( 1-3%); palpitação (1-3%) BAV 1° (1-3%); síncope (1 •2%); tontura
Propafenona
(4~15%); fadiga (22-6%); cefaleia (2-5%); nauseas e vôm itos (2· 11%); constipação
(2-7%}; d ispneia (1 · 5%).
200 CARDIOLOGIA
Hipotensão (5%); rash; d iarreia, náusea, alteração no paladar e vô mitos (3·'1 %); fan
11I ocai nam i da positivo (< 50%); síndrome les - like (<30%).
Hipot ensão (1- 27%); brad icardia (2-16%); BAV de 1º (5%); insuficiência arterial. fa·
lência cardíaca, acidente cerebrovascular, palpitações, extremidades frias; ede~na
periférico e claudicação (1 %); tontura (2· 10%); fadiga ( 1-1 0%); d~press~o (2· 5: o);
vert igem (s 2%); confusão. distúrbio do sono, alucinação, am~é~1.a tempo rârlD.
Me toprolol prurido (5%); rash (2-5%); exacerbação de psoríase, fotossens1~1hdade; perda d e
libido; diabetes instável; diarreia (2-5%); constipaçã o, flatulência, dor ep1g ástnca,
xerostomia, náuseas e vômitos(l %); d istúrbio visual; dispneia (s3%]; broncocs-
pasmo (1%).
cefaleia (1-12%); hiperplasia gengival s l 9%); consti pação (7- 12%); Ed em~ peri:
férico (1-4%); hipo tensão (3%}; Falência card íaca (s 2%); BAV (1-2%); Brad icardi a;
Rubor (1%); angina pectoris (Sl %); Dissociação AV; acidente cerebrovascu lar; Dor
torácica; IAM; palpitação; síncope; fadiga (2-5%); t ontura (1 -5%); letargia~~%); dor
(2%); parestesia (1 %); distú rbio do sono (1 % ); confusão, d istú rbio d.o e~u11ibno,
Verapam il reação extrapiram idal e psicose (~ 1%};rash cutâneo (1 -2%); alopec1a, d 1aforese,
eritema m ultiforme, hip erceratose, erupção m alar urticaria e síndrome d e_Steven
Johnson (~1%); galactorreia; ginecomastia; hiperprolactinemia;amenorre1a; d_1s-
pepsia (3%]. náusea (1-3%), diarreia (2%); impotência (s 1%); vasrnl1te purpunca
(s 1%)aumento de enzimas hepáticas ( 1%); mialgia (1 %); artralg1a e fraqueza
(~1%); borramento v isual; poliúria; edema pulmonar, di spn eia.
Hipotensão (3-26%}; apneia; hipertensão (cri anças 8%); taquicardia e br_adicard ia
Propof o l (1-3%); queda do debito cardíaco; rash; hipertrigliceridemia (3-10%); ac1dose
respirat ória durante desmame vent ilatório (3-10%]
Bradica rdia (8- 16%); dor torácica(3- 16%); palpitações (3- 14%); fadiga (5-20%); t on -
t ura (3-20%; cefaleia (2-12%); fraqu eza (3-14%); d ispneia (5-21 %}; edema (2-8%);
anormalidades no ecg (2-7%); hipot ensão (3-6%); síncope (1-5%); t?rsadesdes-
Sotalol pointes (1-4%}; desord em vascular periférica (1-3%); angina pectons (2%); prolo:
gamento do Intervalo qt; desord ens do sono (1-8%); ansiedade (2-4%); depressao
(1-4%); rash cutâneo (2-5%).
Rubor; sudorese; h ipot en são; bloqueio d a transmissão neuromuscular com _
•,uil ato de Mag n ési o d iminuição dos reflexos; hipotonia; cola pso cardíaco; náuseas; vómitos; erupçoes
cutâneas; sede; sonolência; confusão e coma.
Período pós-recuperação conturbado (12%) - confusão, delirium. alucinaçõe~;
eritema; ra shmorbilíforme; diabetes insipldus central; anorexia; náusas; vômitos;
Queta min a síalorreia; clstite; uretrite; anafilaxia; d or no local de injeção; laringoe~pas_mo;
d iplopia; aumento da pressão intra-ocular; nistagmo; obstrução de v ia aerea;
apneia; depressão respiratória.
111 .FERÊN C IA S
l mk MS. Clinlcal practlce. Evaluatior, and lnltial t reatmenl of supraventucular tachycard ia. N Engl J Med 201 2; 367:1438.
l',,ge RL. Joglar JA, Caldwcll MA, et ai. 201S ACC/AHA/HRS Guideline for lhe Management of Adult Pat,ents Wlth Supra·
v,,ntrlcularTachycardla: A Report of lhe American College of Card1ology/ American Heart Association Task Force on Cllnlcol
•ractice Guidelines and the Heart Rhythm Society.J Am Coll Cardiol 2015.
J ~.11bflelsch SJ, el-Atassi R, Calkins H, et ai. Oifferentiation of paroxysmal narrow QRS complex tachycardias uslng the l 2
IP3d electrocardiogram. J Am Coll Card,ol 1993; 21:85.
11, Alexandre Llns I Dr. Gustavo Sodré I Dr. Pauto Góes I Dra. Sabri na Figueredo I Dra. Virgínia Silva
Baixa circulação periférica com vasoconstricção E>rtremidades quentes e amplitude de pulso àl.lm
sistêmica tada ou normal
Diferença arteriovenosa de oxigênio normal ou
Diferença arterlovenosa de oxigênfo aumentada
diminuída
Ex. doença val1,1,ar OlJ pericárdica; CMP dilatada, Ex. Hipertireoidisr:no, anemia, gravidez doença d
isquêmica ou hipértensiv:a Paget, Beniberi, fístulas arteriovenosas
continua-+
204 CAROIOLOGIA
>111qestão pulmonar, dispneia, ortopneia e DPN
1 \ tenose aórfü:a, disfunção sistólica de VE Ex. estenose pulm<:>nar, hipertensão pulmonar, TEP
r
Vasopressor,
· Ajustes de Diurético e inotrópico. Vasopressor e
medicações VO vasodilatador vasodilatador e inotrópico
diurético
Frio-sec;:o - Perfil L
Avaliar PAS: se <90mmHg iniciar vasopressor (Noradrenalina sp. e manejar dose). Após estabilizar PAS ou
se PAS >90mmHg: tentar hidratação venosa parcimoniosa com SF 0,9% 250ml em 30 m inutos {repetindo
de acordo com resposta). Caso baixo débito impor tante refratário: Dobutamina sp (ir manejando dose).
l
CRITÉRIOS PARA ALTA HOSPITALAR
Alcançado NYHA li ou melhora máxima de acordo com o grau de evolução da doença cardíaca
Pelo menos 24h sem m udanças na terapia oral
Pelo menos 48h sem inotrópicos parenterais
CHOQUE CARDIOGÊNICO
Estado de per fusão t ecidual inadequada em decorrência de disfu nção cardíaca
DEFI NIÇÃO Estado de baixo débito cardíaco com evidência de hipoperfusâo tec idual. na ausência d
hipovolem ia
2
DIAGNÓSTICO Hipotensão (PAS<90mmHg por ~2 m in) e índice card íaco reduzido (<2,2L/min/m ) na pre
sença de uma pressão de capi lar pulmonar el evad a(> 1SmmHg)
206 CARDIOLOGIA
=--· CHOQUE CARDIOGÊNICO
IAM ex.tenS0 · principal causa
Regurgitação mitral agµda por ruptvra de másculo papllar
CAUSAS Ruptura d e septo intervemtrtcolar
Rupt ura cle parede liwe,de VE com t amponamento cardíaco
>
1111\TA MENTO
/
li ABORDAGEM DA INSU FICIÊNC IA CARDÍACA AMBULATORIAL
RAIO-X OE TÓRAX Cardiemegalia, congestão pulmonar e derrame pleural. Avaliar fatore~ precipita
pneumi:inia, dissecçào da aorta, embolia pulmonar.
CARDIOLOGIA
I VOLUÇÃO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E TRATAMENTO GERAL
CAPTOPRIL
(Inibidor da Enzima Conversora de Angiotensina - IECA)
COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
DINITRATO DE ISOSSORBIDA
(Vasodilatador Coronariano)
, COMO USAR
Vi a Dose/ Poso logia Diluição Nome Comercial
Inicial: 20 a 30 mg 3 a 4x/d ia
Ora l -VO Não d iluir lsordílº; lsocord®; Angil"'; lsogreen" ; Dilatra~
Dose máxima: 120mg/dia
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
Não precisa Não existem e
210 CARDIOLOGIA
LO
111,uficiência renal aguda, anúria, queda significan te na função excretória renal, hiperpot assemia, doença d e
/\1 l, lison, uso concomitante com Eplerenona.
Insuficiência renal com anúria, pré-com a e coma hepático associado com encefa lo patla hepática, hipopo-
tassemia severa, hiponat rem ia grave, h ipovolemia ou desidratação, hipersensibilidade à furosemida, às
sulfonamidas e aos componentes da fórmu la.
212 CARDIOLOGIA
I HIDRALAZINA
(Vasodilatador direto)
_ . .J,;'
1,., -- - - - - -
COMOUSAR
-~ _:L
i
1 1 ··, • •
•• 1,.-!..:..!ic_ _ _ _ ~, . -,:;.... -• =- '
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Oral . VO Dose inicial: 12,5·25mg/dose x3·4 e aj ustar deva·
gar pela resposta.
Apresoli na•;
Dose habitual: 200-600mg/ dia dividido em 2 a 4 Não diluir
Nepresol"
l 11ilovenosa - EV vezes/dia.
Doses bem maiores devem ser usadas.
Ajuste Rena l Outros ajustes Gravidez
l llp,·1sensibilidad e a droga e aos compon entes da formula; Doença arterial coronariana; Va lvulopatia mitra l
11111mAtica.
- . LOSARTANA
(Bloqueador do receptor de angiotensina li)
Í . , 'J -· 11 "
- · , · COMPl:J.~~R')~'J1i~;;c;J~t-rjJ'fi: . ': _ . : _ _ : _ : ~ .
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comer cia l
K ~.s.Cr> 3mg/d l, estenose da artéria renal bilateral, estenose aórtica, h ipersensibilidade a droga, a outros
I ompon entes d a fórmula. uso concomitante com Alisquireno em pacientes com DM.
' , COMOUSAR
. . --
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
NITROGLICERINA
(Vasodilatador)
; COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
S mcg/ min. Aumentar 5 mcg/m in a cada Sol. Padrão: 50mg em 240 Tridilº; Nitradisc";
Endovenoso - EV
3-5 min até 20 mcg/ min mL deSG 5% Nitroderm '"
Ajuste Rena l Outros ajustes Gravidez
Não Precisa Não existem B
Hipersensibilidade a nit rato, uso concom itante com inibidores da fosfodies terase-5, riociguat, hipersensibilidade a
milho ou produtos de milho, pericardite constritiva, tamponamento pericárdico, card iomiopatia res tritiva.
NITROPRUSSIATO
(Vasodilatador)
.. COMO USAR
Via Dose/Posologia Dilu ição Nome Comercial
Iniciar com 0,3 - 0,5mcg/kg/min; pode SOmg em 250ml se SG5%
ser titulada em O,Smcg/kg/min em (concentração de 200mcg/ml) Nipride"; Nitro·
Endovenosa • EV
alguns min; Máximo: 1Omcg/ Kg/mln ou IOOmg em 250m l SG5% press"; Nit ropruss•
(Menor toxicidade com 2mcg/ Kg/min) (concent ração d~ 100mcg/ ml)
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
Não precisa Não existem e
-- ' -
' CONTRAINDICAÇÕES
No tratamento de hipertensão compensatória (coarc tação de aorta, Shunting arteriovenoso); Disfunção cardíaca
associada a redução da resistência vascular sisMmica (choque séptico); Atrofia congênita optlca; Paciente morim-
bundo requerendo cirurgia de emergência.
214 CARDIOLOGIA
~ , NORADRENALINA
(Amina vasoativa )
- COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Inicial: 8-12 mcg/min Soluçáo pad ráo: 4mg Hemitartarato de norad renallna'";
111110 venosa· EV
Manutenção: 2-4mcg/min em 240mL de SG5% Levophed•; Norepíne•
I ANLODIPINO
(Bloqueador do canal de cálcio- Diidropiridinas)
- • COMOUSAR
K>S,5, Cr> 3mg/dl, estenose da artéria renal bilateral ou de artéria rena l em rim único, estenose aórt ica
hipersensibilidade a droga, a outros IECAs ou aos componentes da fórmula, história de angioedema em
tratamento prévio, uso concomitante com Alisquireno em pacientes com DM.
DIGOXINA
(Digitálico)
216 CARDIOLOGIA
Via Dose/Posolog ia Diluição Nome Comercial
COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comer c ial
Inicial: 2,5 mg- 2xJdia; Alvo:1 0-20 mg - Renipress•; Pressel~; Renitec•; Eupres-
Oral-VO Não d iluir
2x/día; Dose máxima:40 mg/ dia sin"'; Glioten..; Renapril"
Ajuste Rena l Outros ajustes Grav i dez
2
CICr > 30ml/min/1 .73m : não é necessário aj uste;
Não existem D
CICr ~ 30 ml/m in/1.73m2 : administrar 2,Smg/dia
CONTRAINDICAÇÕES
K>S,5; Cr> 3mg/dl, estenose da artéria renal bilateral ou de artéria renal em rim único, estenose aórtica, hipersen-
sibílidade a droga, a outros IECAs ou aos componentes da fórmula, história de angioedema em tratamento prévio,
paciente com angioedema idiopá tico ou hereditário, uso concomitante com Alisquireno em pacientes com DM.
ESPIRONOLACTONA
(Diurético Poupador de Potássio)
COMO USAR
Via Dose/Posolog ia Dilui ção N ome Comer cial
12,5 a 25mg/ d ia, dose única d iária. Aldactone"; Diacqua"'; Sp iroctan'";
Ora l - VO Não diluir
Dose máxima: 25mg x2 Aldos terin~; Espirolon a•
A juste Renal Outros ajust es Gravidez
CICr <! 50 m l/min/1,73m 2iniciar com 12,5ª 25mg 01 x/d ia, aumen-
tar se após 04 semanas K< 5,0
CI Cr 50-30 ml/m in/ 1,73m 2: iniciar com 12,Smg Ol x/d ia, aumen- Não exis tem e
tar se após 4 semanas K < 5,0;
CICr< 30 m l/min/1,73m2 : não recomendad o
Insuficiência renal ag uda, anúria, queda sig nificante na f unção excretória rena l, hiperpotassemia, doença
de Addison, uso concomita nte com Ep lerenona.
218 CARDIOLOGIA
I FUROSEMIDA
(Diurético de Alça)
- : COMO USAR
Via Dose/Posologia Di l uição Nome Come rcial
20 - 40 mg/dose x 1 ou 2 e t it ular para obter peso seco.
<)ral -VO Não diluir Lasix..
Dose máxima:400 mg/dia
-,
,ulfnnam idas e aos compo~ent es da fórmula.
HIDRALAZINA
(Vasodilatador direto)
-- COMO USAR
Via Dose/Posolog ia D ilui ção Nome Comerc ial
l llpersensibilidade a d roga e aos com ponentes da form ula; Doença arterial coronaríana; Valvu lopat ia m it ral
11•11mática.
K>S,5, Cr> 3mg/dl, estenose da artéria renal bilateral, estenose aórtica, hipersensibilidade a droga, a outros
componentes da fórmula, uso concomitante com Alisquireno em pacientes com DM.
METOPROLOL (SUCCINATO)
(Antiarritmico classe IV/ Inibidor adrenérgico - Betabloqueador)
220 CARDIOLOGIA
Hipotensão (9-20%); tontura (2·32%); Fadiga (4· 24%); Hipoglicemia (5· 12%);
Diarreia (1-12%); Ganho de peso (10· 12%); Fraqueza {7-1 1%); Bradicardia (2· 10%);
Síncope (3-8%); Edema periférico (1 -7%); Edema generalizado (5-6%); Angina
(1·6%); BAV; AVE; Hipertensão; Hipervolemia ou Hipovolemia; Hipotensão o rtos·
tá tica; Pa lpitação; Cefaleia; Depressão; Febre; Hipoestesia; Hi potonia; Insônia; so-
Carved il o l nolência; vertigem; Hipercolesterolemia; Hipertrigliceridemia; Di abetes Mellltus;
Hipercalemla; Hiperurlcemia; Hipog licemia; Hiponatremia; Náusea; Vôm itos Dor
abdominal; melena; Perda ponderai; Impotência; Anemia; Purpura; Trombocito·
pen ia; Aumento de enzimas canaliculares; Artralgia; Turvação visual; Albumin úria;
Aumento de creatinina; Glicosúria; Insuficiência renal;Tosse (5·8%); nasofaringi te;
dispneia; Alergia; Morte súbi ta.
Ritmo juncional acelerado; assistolia; taquicardia atrial; dissociação av; bav de 1º e
2• grau; pr alargado; taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular; tontura (6%);
Digoxina
d ist úrbios mentais (5%); cefaleia (4%); rash; urticária; náusea (4%); d iarreia (4%};
vômito (2%).
Hipotensão; hipotensão o rtostática; h ipertensão rebote (incomum); síncope (in·
Oi nitrato de
comun); angina instável (incomum); tont ura (relacionada a mudanças de pressão
lsossor b ida
s5nguínea}; cefaleia (mais comum); metemoglobinemia (raro; overdose)
Aumento de creatinina (20%); Hipotensão (1-7%); Oortorácica (2%); Hipotensão ortostática
(2%); Sincope (~ 2%);Tontura (4· 8%); Cefaleia (2-5%); Fadiga (2·3%); Rash cutaneo (1-2%);
Enal april
Dor abdominal; anorexia; constipação; Diarreia; Nausea;Vômito; Fraqueza; Insuficiência renal;
Bronquite (1-2%); Tosse (1-2%); Dispneia ( 1-2%)
Nome Efeito
Angina pectoris; Arritmia cardíaca; disfunção card íaca; Infarto cio m iocárdio;
Hipotensão o rtostática; fenômeno de Raynaud; Síncope; Ataxia; confusão; De-
pressão; Sono lência; M iastenía; Pênfigo bolhoso; Eritema multiforme; dermatite
exfoliativa; Síndrome de Stevens-Johnson; Ginecomastia; Hiponatremia; Coles-
tase; Dispepsia; Glossite; Pancreatit e; Impotência; Síndrome nefrót ica; Oligúrla;
Captopri l
Agranu locitose; Anemia; Pancitopenia; Trombocitopenia; Necrose hepática;
Hepatit e; Aumento de fosfatase alca lina; Aumento de bilirrubina icterícia; Reaçáo
anafilactoide; Angioedem a; Mialgia; Fraqueza; 1nsuficiência renal; Broncoes-
pasmo; Pneumonite eosinofílica; Rin ite; Hipotensão ( 1-3%); Do r torácica (1%);
Hípercalemía (1-11%); Proteinúria {1%); Neutropenia;Tosse (1-2%).
222 CARDIOLOGIA
Pol idipsia; cefaleia; confusão; mia lg ia; tetania; fraqueza m uscular; d istúrb ios do
ritmo cardíaco e sin tomas gastrintest ina is; cefaleia; tonturas; sonolência; fraqueza,
alterações visuais; boca seca; intolerânc ia ortostática; prurido; urticária; ras h;
Furosemida
erupções bolhosas; eritema multiforme; dermatite esfoliativa; púrpura; reação
anafilática; nefrite intersticial; vascu lite; eosinofilia; trombocitopenia; le uco penia;
agranulocitose; anemia aplásica; anem ia hemolítica.
H ipotensão (1- 27%); brad icardia (2- 16%); BAV de 1º (5%); insuficiência arteria l; fa-
l~ncia cardíaca; acidente cerebrovascular; palp itações; extrem idades frias; edema
periférico; claud icação ( 1%); t ontu ra (2- 10%); fadiga (1-10%); depressão (2-5%);
vertigem (s2%); confusão, distúrbio do sono, alucinação, amnésia temporária;
Metoprolol
prurido (Sºtf,); rash (2-5%); exacerbação de psoríase; fotossensi bilidade; perda de
libido; diabetes instável; diarreia (2-5%); constipação; flatulência; dor epigástrica;
xerostomia; náuseas e vômitos(1%); d istúrbio visual; dispneia (s3%); broncoes-
pasmo ( l %).
Arritmias; bradicard ia; isquem ia periférica (digita l); ansiedade; cefa leia; necrose da
Noradrena l ina
pele; dispneia.
; lll"FERÊNCIAS
;
Ili JCCHI, E. A. et ai. (Updating of the Brazilian guideline for chronic heart failure- 2012). Arquivos Brasileiros De Cardiolo-
•11,,, v. 98, n. 1 Suppl 1, p. 1-33, jan. 20 !2.
I JAMES, P. A. et ai. 20 14 evidence-based guideline for the management ofhigh blood pressu re ln adults: report from the
· 11,,nel members appoin1ed to the Eighth Joint National Committee {JNC 8). JAMA, v. 3 11. n. 5, p. 507-520, 5 fev. 20 14.
MARTINS, H. $. et ai. Emergências clínicas: Abordagem prática- 10a edição revisada e atualizada - Editora Manole. 10. ed.
1 1 s.n.J
'•' lCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFRO
1, lGIA. IVI Brazilian Guidelines on Hypertension]. Arquivos Brasileiros De Cardiologia, v. 95, n. 1 Suppl, p. 1-51, Jul. 20 1O.
YIINCY, C. w. et ai. 2013 ACCF/AHA Guideline for the Management of Heart Fa ilure A Report of the Amerlcan College
"' <Mdiology Foundation/American Hearl Assoclation Task Force on Practlce Guldeilnes. Círculatlon, v. 128, n. 16, p,
,•/·10-e327, 15 out. 2013.
PA a:140x'JOmmHg VI Diretri,
Brasileira VIIIJoint
•,,. ,1oes com intervalo minimo de 1semana entre elas
IRC
IRC
' Ol•u OASH: alimentos com pouca 901dur,1~ tur.ido, colesterol e gordura tot..>I (ex: came magra, .ve1 epci<es cmpeqtJ1:n,1quanlid;m); muita, frulase hortal~,- , prr.-lirudamente de Dito
Il1•111or1ões poc dia (um, porção ê ígoal a uma concha media): duas oubês IX'fl••s de lat,cínoos desnatados oo seini-desnatá<los p01dia; prefenr os al11nento1 ,nteg1ai1; comer eleag,nosa1
t,,111••,lras}, ,ementes e!i!los, dequatro a cincoporçõei porsemana{uma po1çãoé igual, li de xf<ara ou 40 9rairu1 decastanhas, duascolhem de sopa ou 14gramas de sementei,ou!, xkara
rhtfl'ljijes ou er,ilhascoziclase secM); utilizar margarina light t óleos vegetais insaturados (oomo azei1~ soja, milho. unol3); evitar a ad~ào de s.tlao>ahmentos; d!mlnulrcu(,.!!lar<' o (onsomo
1lril ,ese b~da1com<11ÍJCa,
Evi tar bexig a cheia, exercícios físicos há pelo menos 60 m inu tos, ingestâo recente d e bebidas alcoólicas,
ca fé ou alimentos e evitar t abagi smo nos 30 m inutos an terio res.
Deve estar na posição sentada, pernas descruzad as, pés apoiados no chão, dorso recos tado na cadei ra e re·
laxad o. O braço deve estar na altura do coração (n ivel d o ponto médio do esterno ou 4° espaço intercostal),
livre de roupas, apoiado, com a palma da mão vo ltada para cima e o cotovelo ligeiramente flet ido.
li <130
SEGUIMENTO PARA REAVALIAÇÃO
-~Efi~ l § i ~~ ;19.LLÇ.1_(m~~rrn;11~;~1~·;f.!
<85
1
~ .-i~~ -~-.
Reavaliar com 1 ano
130-139 85·89 Reavaliar com 6 meses
Intervenção medicamentosa
à:1 80 :211 0
OU reavaliar em 1 semana
226 CARDIOLOGIA
- • AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR
Recomendada para pacientes com suspeita cl ínica de ICC, quando demais
io -X de t ó rax PA e
exames não estão d isponíveis; e para avaliação de acometimento pul m ona , e
p erfil
de aorta.
',t'm pre deve-se excluir antes d a investigação: med ida inad equada, hipertensão do avental branco, tra-
l ,11nento inadequado, não adesão ao t ratamento, p rogressão das lesões nos órgãos -alvo da hipertensão,
presença de comorbidades e in teração med ica mentosa .
. ..........................................
Hipersensibil idade ao Alisquireno e aos outros componentes da fórmula; Uso concomitante com IECA ou
BRA em pacientes com DM.
228 CARDIOLOGIA
Vi u Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Smg ao dia, podendo aumentar em Smg diariamente até Não diluir Midamor•
111111 vo 20mg
1111H•1,Pnsib ilidade a amilorida ou qualquer componente da fórmula; p resença níveis elevados de potássio
t '•,~); se a paciente Já faz uso de outra agente poupador de potássio ou suplementação de postássio,
1111111,1, insuficiência renal aguda ou crônica, evidência de nefrapatia diabética.
I JlpNsensibilidade a droga e seus componentes; Bradicardia sinusal; Disfunção do nodo sinusal; BAV maior
q11t' o de 1• g rau; Choque cardiogênico; Insuficiência cardíaca descompensada; Edema pulmonar; Gravidez.
Iniciar com 16mg/dia; Máximo: 32mg/dia Não diluir Atacand"'; Bio press•
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
CICr > 40ml/min/1.73m 2: não é necessário ajuste;
CICr s 40 ml/min/ 1.73m 2: administrar 25% d a dose; Não ex istem D
Hipersensib ilidade a droga, a ou tros componentes da fórmula; Uso concomitante com Al isquireno em
pacientes com DM.
230 CARDIOLOGIA
Vla=--~ 1--~--=D~o~s~
e~P
/ _o~s~o_Lo
_g~i-ª~~-1-~~-D
_i_Lu_i~ç_
âo~ ~~t-~ ~~ -N_
o_m_e_C~o~m
=---e_rc_i~
al~=--
lniciar com 25mg 2x a 3x/dia; Capoten"; Aorten•; Capotríl'"; Cilpto,, •;
Não diluir
Máximo 150mg 3x/dia Capozen°; Hipoten"'; Prilpressin"
, •,:,. ( r> 3mg/dl, estenose da artéria renal bilateral ou de artéria renal em rim único, estenose aórtica hipers:n·
lhllldade a droga. a outros IECAs ou aos componen tes da íórmula, história de angioedema em tratamento prev,o,
11111, 11ncomitante com Alisquireno em pacientes com DM.
- . CLONIDINA
l (Inibidor Adrenérgico de Ação Central)
Ilia:. 1:i:~Jt~ i~·~... : 1:.1 • '\ ' ÇOMO us~~R J: ~ ~-~~ ~' ;;t~t:·r;·!tii~~· ~~1:i ~~.
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Iniciar 6,2Smg 2x/dia, se tolerado, manter por uma a duas Cardilol~; Carvedilat•
Ora l - VO Não diluir Coreg" ; Dilatrenct•;
semanas, aumentar 12,Smg 2x/ d ia. Máximo 25mg 2x/diç1
Divelol*; lctus"'; Karvll
Ajuste Renal Outros Aju stes Gravidez
Não Precisa Não existem e
l!il~;:·,11·;:! . ' ' ! ·. . ' CONTRAINÓÍCACÕES :, ''. 1 • 'l,I i" 1 '·1'1p'"' 1'"11:·
lil&;R!. ,,,, " 1 j ' I , • :-.~-, '• , ' ", li )1 (:. l,~I -.....!~- • I • .·--
CLORIDRATO DE DILTIAZEM
(Antiarritmico classe IV I Bloqueador do canal de cálcio- Benzodiazepinas)
~r 1
•
1 1 1 • • i 1 - .... , .,
=i...a.'O.i..;.d.r '!>......-\ ••
CT ~ f1' 1
. ·:·.~t \. ~· l '.
'li '1' J
i
,,,-
,~: • .i~ ..
'l: '
11~ 1
f
Hipersensibilidad e a fórmu la, síndro me do nó sinusa l (exceto em paciente com marca-passo funcionante),
BAV de 2° e 3° (excet o em paciente com m arca-passo funcionante), hipotensão (PAS <90mmHg), congestão
pu lmonar aguda.
CLORTALIDONA
(Diurético Tiazidico)
232 CARDIOLOGIA
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial
Vi~ª~--l-~~~-D~o~s_e_l_P_o_s_o_lo~g~ia~~ ~ ~-1-~ -
D_il_u_iç~ã_o~--1~~~~ N_o_m_e_c_o_m
~ e-rc_i_a_l~~--1
Iniciar com 2,5 a Smg ao d ia; Aumen· Renip ress"; Pressel'"; Ren itec..;
fll ,11 vo tando até 10·40mg ao d ia;
Não diluir
Eupressin~; Glioten"'; Renapril..
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
I ll, , 30ml/min/1.73m2: não é necessário ajuste;
Não existem D
r IC r < 30 m l/min/1.73m2 : administrar 2,Smg/d ia
~ ',.S, Cr> 3mg/dl. estenose da artéria renal bilateral ou de artéria renal em rim único, estenose aórtica,
lilpc·,~ensibilidade a d roga, a o utros IECAs ou aos compo nentes da fórmula, histó ria d e ang ioedem a em
11,1t.1mento prévio, paciente com angioedema idiopático ou hered itário, uso concom itante com Alisquireno
11111 p<.1cientes com DM.
Hipersensibilidade aos componentes da formula, bradicardia sinusal grave, bloqueio cardíaco de 2º e 3º grau (exce
to em paciente em uso de marca-passo funcionante), síndrome do nó sinusal, choque cardiogênico, IC descompen
sada, administração de bloqueador do canal de cálcio IV em poucas horas (ex: Verapamil), hipertensão pulmonar.
Insuficiência renal aguda, an úrla, q ueda significante na fu nção excretória renal, h iperpotassemia, doença
de Addison, uso concomitante com Eplerenona.
234 CARDIOLOGIA
al
11,.,1-vo
•. l\ j111Le Renal Outros ajustes Gravidez
Idoso: iniciar com 20 mg/d ia aumentando lentamente para obter a
resposta desejada
e
hl\1111 lência renal com anúria, pré-coma e coma hepático associado com encefalopatia hepática, hipopo·
l 11\1•111ia severa, h iponatremla grave, hipovolemia ou desidratação, hipersensibilidade à furosemida, às
e 1111 011,,midas e aos componentes da fórmu la.
n
--Effll-
nos que associado a diurético de alça; Não exist em B
( 1Cr < 1O ml/min/1,73m 2: não é recomendado.
Hipersensib ilidade a droga e seus componentes; Doença hepática ativa (hepati te aguda, cirrose ativa);
Desordem hepática prévia associada a metildopa; Uso concomitant e de inibidores da MAO.
236 CARDIOLOGIA
-
METOPROLOL
(Antiarrítmico classe IV I Inibidor adrenérgico - Betabloqueador)
l'""•'·n tação -Ampola de Smg/Sml; Comprimidos de [Tartarato): 25mg, 50mg, 1OOmg; (Succi nato l: 25rn g.
SOmg, 1 OOmg, 200mg.
Nome Comercial
Urgência/Emergência: 5mg, podendo repetir a cada
l rrdllVC'1>oso • EV
1Om in até o máximo de 20mg
Seloken•
Tartarato de Metoprolol: iniciar com 50mg 2x/dia.
Nãodilulr
Dose efetiva 100 a 450mg dividido em 2 a 3 doses
01,11- VO
Succlnato de Metoprolol: Iniciar com 25rng a 1OOmg/
Selozok•
dia pode aumentar semanalmente até 400mg/dia.
Aju ste Renal Outros Ajustes Gravidez
2 38 G 1RD IOLOGIA
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
11!1111 VO Iniciar com 2,Smg/dia; Dose usual: 5 a 1Omg Não d iluir Triatece; Naprix~; Pressnor•; EcDLOI' '
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
2
< ICr > 40ml/min/1.73m : não é necessário ajuste;
Não existem D
1 11 r,;; 40 ml/m in/1.73m2 : administ rar 25% da dose;
',,',, Cr> 3mg/dl, estenose da artéria renal bilateral, es tenose aórtica, hipersensibilidade a droga, a outros lECAs
1111 ... ,, componentes da fórmula; Uso concom itante com Alisquireno em pacientes com DM.
lli1•,1111ciência renal grave ou p rogressiva, anúria, doença hepát ica grave; Hipersensibilid ade a dro ga e seus
111mponent es; hiperpotassemia, uso concomitan te com Amilorida, Esplronolactona.
111111•1sensibilidade a droga e seus componentes; Doença ulcerosa péptica ativa; Colite ulcerativa; Histó ria
ti,•1IPf)ressão {p rincipalmente com ideaçâo suicida); Paciente recebendo terapia elet roconvulsiva.
Hipersen sibilidade a droga, disfunção grave de VE, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com marca-passe,,
funcionante), BAV de 2º e 3º (exceto em paciente com marca-passo f uncionante), hipotensão (PAS <90mmHg) ou
choque cardiogenico, FA ou flutter associado a passagem por via acessória (ex. síndrome de Wollf-Parkinson-Whlttt
e síndrome de Lown-Ganong-Levine).
Tontu ra, fadiga; cefaleia; hiperca lemia; d esid ratação; g inecomastia; acidose
Am ilorida metabólíca hiperclorêmica; Hiponatremia; dor abdominal; constlpaçao; d iarreia;
náusea; Vômitos; Impotência; fraqueza e espasmos musculares;Tosse; Dispneia.
Edema periférico (2-11 %); Edema pulmonar (7-15%); palp itações; Flushing; Fadlgn
An lod lp ino (5%); Tontura (1-3%); Sonolência (1%); Prurido e rash cutaneo {:s: 2%); Náusea
{3%); Dor abdominal (2%); Fraq ueza (,;; 2%); Dispneia (,;; 2%).
-
240 CARDIOLOGIA
Bradicardia; Disfunção cardíaca; Dor to rácica; Ex tremidades frias; BAV to tê1I;
Edema; Hipotensão; Fenômeno de Raynaud; BAV de 2° grau; Confusão; redução
Atenolol
da capacidade mental; Depressão; Tont ura; fadiga; Cefaleia; Insônia; Letargia;
Constipação; Diarreia; Náusea; Impotência.
Agravamento da angina pectoris; Bradicardia; hipersensibilidade prolongada do
seio carotídeo; d isfunção card íaca; miocard it e; Pericardite; Hipotensão o rtosl âticc1;
edema periférico; Insuficiência cerebrovascular; vascu lite; p aralisia de Bel!; tonLu-
ra; febre; cefaleia; rebaixamento do nível ele consciência; parkinsonismo; sedação;
rash; nec rólise epidérm ica tóxica; Amenorreia; ginecomastia; hiperprolactinemia;
/1 lfam etildopa
lactação; perda da lib id o; d istensão abdominal; colite; co nstipação; diarreia;
flat ulência; náusea; pa ncreatite; Vô mito; ganho de peso; Xerost o mia; Impotência;
Su pressão d a medula óssea; Eosinofilia; granulocitopen ia; Anem ia hernollt ico;
FAN, FR e Coombs positivos; tro mbocitopen ia; ict eríc ia; d isfunção hepática; Artrn l-
gia; Mialgia; Pa restesias; fra 2qu eza; Síndrome LES like.
Dor torácica (1 -2%); Fadiga (6-8%); Insônia (2-3%); Hipoestesia (1-2%}; Diarreia
Bisop rolol (3-4%); Náusea (2%); Vômito (1-2%); Atralgia (2-3%); Fraqueza (< 2%}; Infecção
~espi ratória alta (5%); Rinite (3-4%) Sinu site (2%) Dispneia (1-2%).
Hipotensão (19%); Ang ina p ectoris; lnfato m iocárdico.; Palpitação; taquicardia;
Ansiedade; depressão; Sonolência; Cefaleia; Parestesia; Diaforese; Rash cutâneo;
( andesartana Hiperca lem ia; Hiperglicemia; Hipertrig liceridemia; Hlperuricemia; Dispepsia;
Gastroenterite; Hemat úria; Aumen to d e Fosfatase alca lina; m ialgia; fraqueza;
Dispneia; ep istaxe; Infecção de trato respiratório alto; Febre.
Ang ina pec toris; Arritm ia card íaca; d isfunção card íaca: In farto do miocárd io;
Hipotensão ortostát ica; fenômeno de Raynaud; Síncope; Ataxia; confusão; De-
p ressão; Sonolência; M iastenia; Pênligo bolhoso; Eritema multiforme; dermatite
exfoliativa; Síndrome d e Stevens-Jo hnson; Gin ecom as tia; Hiponatremia; Coles-
tase; Dispepsia; Glossite; Pancreatite; Im potência; Sindrome nefrót ica; Ol igúria;
Captopril
Agranulocitose; Anem ia; Pancito penia; Trom bocitopenia; Necrose hepática;
Hepa tite; Aumen to de fosfat ase alca lina; Aumento de b ilirrubina icterícia; Reação
anafilactoide; Angioedema; Mialg ia; Fraqueza; Insuficiência renal; Broncoes-
pasmo; Pneumonite eosinofíl ica; Rin ite; Hipotensão (1-3%): Do r torácica (1%);
Hipercalemia (1-1 ·1%); Proteinúria (1%); Neutropenia; To sse (1-2%).
Hipotensão (9-20%); ton tura (2- 32%); Fadiga (4-24%); Hipoglicemia (5- 12%);
Diarreia (1-12%); Ganho d e peso (10 -12%); Fraqueza (7-11%); Bradicardia (2- 10%);
Síncope [3-8%); Edema periférico (1 -7%); Edema generalizado (5 ·6%}; Ang ina
(1-6%); BAV; AVE; Hipertensão; Hipervolemia ou Hipovolemia; Hipot ensão ortos-
tát ica; Pa lpitação; Cefaleia; Depressão; Febre; Hipoestesia; Hipotoni a; Insônia; so-
Carvedilo l no lência; vert igem; Hipercolesterolemia; Hipert rig liceridem ia; Diabetes Mellitus;
Hipercale m ia; Hiperuricemia; Hipoglicemia; Hiponatremia; Náusea; Vômit os Dor
abdominal; mel ena; Perda ponderai; Im potência; Anemia; Purpura; Trom bocito -
pen ia; Aumento de enzimas canaliculares; Artralgia; Turvaçã o visual; Albuminúria;
Aum ento d e creatini na; Glicosúria; Insuficiência renal; To sse (5-8%); nasofaringite;
dispneia; Alergia; Mort e sú bita.
Tont ura (5-19%); fadiga (8· 12%); Cefaleia (6-10%); Edema (4%); Hipotensão
(1 · 2%); Hipotensão ortostática (1-2%); Arritmia cardíaca (1%); edema facial (1 %);
pa lpitações (1%); Sonolência (1-5%); Dor (2%); Ansiedade (1 %); Ataxia (1%);
Dox azosi na Hiperton ia (1 %); Insônia: Desordem de movimento; miasten ia; Desordem sexua l:
Dor abdominal; Náusea; Dispepsia; Xerostomia; Incontinência u rinária; In fecção
do trato urinário; Fraqueza (4-7%); Mialgia; Art rite; Distúrbio visua l; Poliúria (2%);
Infecção d o trato respiratório (5%); Dispneia (1·3%); Epistaxe (1%) .
Vascu lite; Ataxia; Confusão; cefaleia; Letarg ia; Rash maculopa pu lar eritem atoso;
Síndrome de Steven Johnson; Necrolise epidérmica t óxica; Urticária; Amenorréia:
Espiron o lac tona Ginecomastia; hiperca lemia; diarreia; gastri te; Hemorragia digestiva; úlcera gástrl
ca; Náusea; vômito; Impotência; sangramento pós menopausa!; Agran ulocitose;
Neop lasia maligna de mama; Hepatotoxicidade; Anafilax ia; Síndrome d e DRESS;
d isfunção renal; Insuficiência renal; Febre.
242 CARDIOLOGIA
(A maioria com dose> 25mg): hi potensão, Angeíte necrotizante; hipotensão
ortostát ico, Glicosúria; hiperglícemla; hipercalcemia; hiperuricemia; alca lose
hipoclo rêm ica; hipocalemia; hipomagnesemia; hiponat remia; tontura; cefale ia;
, parestesia; agitação; vertigens; alopécia, eritema mult iforme, derma tite esfolla-
li ldroclorotiazida t iva; fotossensibilidade; rash cutâneo, síndrome de Stevens- Johnson; ano rexia;
const ipação; diarreia; irritação gást rica; náusea e vômi tos; pancreatite; im po tên
eia; agranulocitose; anemia aplastica; anemia hemolítica; leucopenia; purpura;
t rombocitopenia; pneumonite; nefrite intersticial; insuficiência rena l; analilaxla;
icterícia; espasmos musculares.
Dor torácica; Hipotensão; Hipotensão o rtostá tica; Miasten ia; Tontura; Fad iga; HI·
, percalemla; Hipoglicemia; Diarreia; Infecção do trato urinário; Anemia; Fraqueza;
Losart ana
Tosse; lnfecção do trato respiratório alt o; Do r abdominal; alterações dos testes d e
fu nção hepáti ca; Angioedema; Anafilaxia; Ar tralgia .
, Hipo tensão (1- 27%); bradicardia (2-16%); BAV de 1ª {5%); insuficiência arterial; fa·
lência cardíaca; acidente cerebrovascu lar; palpitações; extrem idades frias; edema
periférico; claudicação ( lo/o); tontura (2-10%); fad iga (1 -1 0%); depressão (2·5%);
vertigem (s;2%); confusão, distúrb io do sono, alucinação, amnésia temporária;
Metoprolol
prurido (5%); rash (2-5%); exacerbação de psoríase; fotossensibi lidade; perd a d e
libido; d iabetes instável; diarreia (2-5%); const ipação; flatulência; dor epigás trica;
xerostom la; náuseas e vômitos{1%); d is túrbio visua l; dispneia (:s3%); broncoes-
pasmo (1%).
Palpitação (5%); Tontura (10%); Cefaleia (8%); Sonolência (8%); Náusea (5%); Fra-
queza (7%); Edema; hipotensão ortostcitica; síncope; Depressão; Vertigem; Rash;
Prazosina
Constipação; Dia rreia; Vômito; Xerostom ia; Barramento visual; Dispneia; epistaxe;
congestáo nasa l.
Piora da Tosse (7 -12%); Tosse (1 -10%); Hipotensão ( 11%); Angina (>3%); Hipoten
são ortostática {2%); Síncope (>2%); Cefaleia (1-5%); Tontura (2-4%); Fadiga (2%);
Ramipril
Hipercalemia (1-10%); Náusea e Vômito (1-2%); Dor torácica não card íaca (1%);
d isfunção renal (1%); Aumento de creatinina (1-2%).
Arritm ia; edema periférico; Bradicardia; dor torácica; Hipotensão síncope; tonturai
fadiga; cefaleia; pa rkinsonismo; ansiedade; Purpura; Rash; Ginecomastia; ganho
Reserpina
de peso; Anorexia; Náusea; diarreia; Impotência; Perda do lib ido; Purpura trombo
citopênica; dor mu scular; di spneia; epistaxe.
Tontura; Hipot ensão; Hipotensão ortostática; Síncope; Tontura; Fad iga; Cefaleia;
Va lsartana Vertigem; Hiperca lem ia; Diarreia; Náusea; Dor em quadrante s,1pe rior; Neutrope-
nia; Infecção vi rai; Artrlagia; Tosse.
Cefa leia (1-12%); Hiperp lasia gengival (s 19%); Constipação (7· 12%); Edema peri-
férico (1·4%); hipotensão {3%); Falência ca rdíaca (s 2%); BAV (l -2%); Bradicardia;
Rubor (1%); angina pectoris (~1%); Dissociação AV; aciden te cerebrovascu lar;
Dor torácica; IAM; palpita ção; Sí ncope; Fad iga {2-5%); tont ura (1 ·5%); Leta rg ia
(3%); dor (2%); parestesia (1%); Distúrbio d o sono (1%); Con fu s5o. distúrbio do
Verapamil equi líbrio, reação extraplra midal e psicose (s1 %);rash cutâneo (1 -2%); alopecia,
d iaforese, eritema mult iforme, hiperceratose, erupção malar urticaria e síndrome
de Steven Johnson (s1%}; Galactorreia; ginecomastia; hiperprolactinern ia; ame-
norreia; d ispepsia (3%), náusea (1-3%), d iarreia (2%); Impotência (s ·1%); vasculite
purpurica (s l o/o}aumento de enzimas hepática s (1%); m ialgia ( 1%}; artralgia e
fraqueza (~ 1%); barramento visual; poliúria; edema pulmonar, dispneia.
REFERÊNCIAS
1. Egan BM, Zhao Y, Axo11 RN. US trends ín prevalence, awareness, treàtment, and contrai of hypertens1on, 1988-2008. JAMA
20 10; 303:2043.
2. Wright JD, Hughes JP. Ostchega Y, et ai. Mean systolic and d iastolir blood p ressure in adults aged 18 and over in the Unitotl
States, 2001-2008. Natl Health Stat Report 2011; 1.
3. Kaplan NM, Victor RG. Hypertension in Lhe population at large. ln: Kaplarl's Clinicai Hypertension, 11th ed, Wolters KluwN
Phíladelphia 2014. p.l .
244 CARDIOLOGIA
J 1111,., PA, Op~ril S, Carter BL, et ai. 2014 evidence-based guideline for the management or high b lood pressure in adulls:
1, I'"'' from the panei membersappointed to the Eighth Joint National Committee (JNC 8). JAMA 2014; 3 11 :507.
, 1, i,,11,ian AV, Bakris GL, Black HR, et ai. The Seventh Report of the Joint National Commit tee on Prevention, Dete<.11011,
t v.1111,liion, anel Treatment of Migh 81ood Pressure: the JNC 7 report.JAMA 2003; 289:2560.
v,.,., 1q íJ, Vasan RS. Epidemio logy of uncontrolled hypertension in the Unite<l States. Circulation 2005; 11 2:165 1.
1, 11 !!M, Bandyopadhyay D. Shaftman SR. e t ai. lnitial monothcraµy and combination therapy and hyperte11slon rorHro l
11 · l,rst year. Hypettension 2012; 59:1124.
8 , ,,, ,•nland P, Knoll MD, Starnler J, et ai. Major risk factors a, ,iralecedent s oi fatal and nonfatal coronary heart dlscase
, ..,, ,1,,. JAMA 2003; 290:89 1.
11 ·.,, ,\1 . u .S. Preventive Services Task Force. Screc niny for high blood p ressure in adult s: U.S. Preventlve Services Task Force
,, oi nmendation statement. Ann lntern M ed 2015; 163:778.
111 11., ,kalopoulou SS, Rabi DM, Zarnke KB, ct ai. The 2015 Canaclian Hypertension Education Program recommendalio1,s fo r
1 , ,d p ressure measuren,ent, d iagno$is, assessment of nsk, prevention, and treatment of hypertension. Can J Cardlol
• 1 • 31:549.
11 M ·rs MG. A proposcd ,ilcJOri th m for diagnosing hypertension using automated office blood pressure measuremen t.J
11 1·~nens 2010; :?8:703.
11 1· ,1 ~k AI<, Mess.:ill FH, Chand urkar NB, el ai. Efficacy of Low·Dose Chlorthalidone anel Hydrochlorothiazide as Assessed by
, 1 ,, Amb~1latory ~lood Press\líe Monitoring. J Am Coll Card ,ol 2016; 67:379.
ES TE DE ESTRESSE Indicado para aqueles pacientes que não podem rea lizar exercício para detec-
F"ARM ACOLÓGICO tar isquemia mlocárdlca induzida por estresse.
Nã·o há dados suficient es para reco mendar a utilização em to dos os pacien-
A NGIOGRAFIA tes incluindo para aqueles su bmetidos a qualquer situação de risco elevado
específica da cirurgia.
• TIPOS DE DOR
Dor retroesternal precipitada pelo esforç0, podendo Irradiar para ombro,
TIPOA
mandíbula ou braç0s, com duraç.ão de alguns minutos e aliViada pelo repouso
flc•l mitivamente anginosa
ou nit rato
TIPOB
Hà maioria das características da dor definitivamer:ite anginosa, mas não todas
l '11,vavelmente ang inosa
TIPO C
Tem poucas características de dor angin0sa ("equivalente anginoso" )
l'1ovavelmente anginosa
248 CARDIOLOGIA
11• ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR
'
.
li Estratificaslo
clinica e proceder
paracirurgia
INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO
lNSUFICIÊNCIA
CARDIACA
I IBRILAÇÂO ATRIAL
1)(TRASSÍSTOLES E
11\Q_UIARR ITMIAS NÃO
SUSTENTADAS
llOENÇA VALVULAR
ANT IPLAQUETÁ-
RIOS ORAIS
Hipersensibilidade a atorvastatina ou qualquer co mponente d e sua formu lação; elevação persist ente de
tran sami nases.
250 CARDIOLOGlf\
Dose/Posologia D iluição Nome Comercial
l 11111·1 , nsibllidade a droga e seus componentes; Bradicardia sinusal; Di síunção do nodo si nu sal; BAV maio r
~11111 de 1º grau; Choque ca rdiog ênico; Insuficiência cardíaca desco mpensada; Edema pulmonar; Grav idez.
Dose/Posologia
111111 •1 <>nsibilidade a acido acet ilsalicllico ou qualq uer component e de sua formulaçc\o; sangramento im-
p11il,111te ativo (úlcera gástrica, hemorragia intracraniana, etc).
10-40mg/dia em tomada única noturna. Não diluir Clinfar• ; Sinvax"; Vaslip"'; Vastatil "
Ajuste Renal Outros A justes Gravide,
CrCI <30 mLJmi- Insuficiência hepática: não utillwr em hepatopatia em atividade.
nuto/1 .73 m 2: dose Idosos: iniciar com dose ma is baixa e aumentar gradualmente.
inicial 5mg/d ia moni- Fraqueza ou elevação de CPI<: Se leve, suspender e reintroduzir em dose baixa D
torar com cautela. ao normalizar. Se recid ivar, suspender. Se severa, suspender imediatamente
252 CARDIOLOGIA
Nom e Comercial
•>rnl · VO S a 1Omg/dia em tomada única. Não diluir Erftent"
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Insuficiência hepática: usar com ca utela se hepatopatia grave.
N 10 p recisa B
Idosos: evitar se> 75 anos.
l lq11·1 ·,iansibi lidade a pra sugrel ou q ualquer componente de sua formu lação; sangramento importante ativo
h1I, ,·,.1 gástrica, hemorragia intracraniana, etc).
Hipotensão (1 - 27%); bradicardia {2· 16%); BAV d e 1° (5%); insuficiência arterial, fa-
lência ca rdíaca, acidente cereb rovascular, palpitações, ex trem idades frias; edema
periférico e claudicação (1%); tontura {2 - 10%); fad iga ( 1-10%); depressão (2-5%):
vertigem (s2%); co nfu são, dist úrbi o do sono, alucinação, amnésia temporá ria;
Metoprol o l prurido (5%); rash (2-5%); exacerbação de psoría se, fotossensibili dade; perda de
libido; diabetes inst ável; diarreia {2-5%); constipação, flatu lência, dor epigástrica,
xeros tomia, náuseas e võm it os(l %); d istúrbio visua l; d ispneia (s 3%); bro ncoes-
pasmo (1%).
Hipertensão (8%): hípotensão (4%); fibri lação atrial (3%); bradicard ia (3%); dor
torácica (3%); edema p eriférico (3%); cefa leia (6%); t ont ura (4%); fad iga (4%); febre
Prasugre l (3%); dor em extremidades (3%); rash (3%); h ipercolesterolemia e/ou hipertriglice-
ridemia (7%); náusea {5%); d iarreia (2%); hemorragia gastrointestinal (2%); leuco-
penia {3%); anem ia (2%); lombalgia (5%); epist axe (6%); dispneia (5%); to sse (4%) .
Náusea (4% a 6%); constipação (3 a 5%); mialgia (2 a 13%); artra lg ia (4a 10%); au·
Rosuv astati na mente CPK (3%); fraqueza (5%): cefaleia (6 a 9%); tonturas (4%); d iabetes mel litus
(3%); infecção t rat o urinário (7% a 8%}; aum ento de transaminases (s 2%).
Cefaleia {3% a 7%); vert igem (5%); eczema (5%); dor abdom inal (7%); constipa-
ção (2% a 7%); gas trit e (5%); náusea (5%); elevação de t ransami nases {> 3 x; 1%):
Si nv astati na au mento CPK {> 3 x norma l; 5%); mialgia (4%); Infecções de trato respirató rio
superior (9%); bronquite (7%) .
REFERENCIAS
1. Fleisher LA. Fleischmann KE, Auerbach AD, 2014 ACC/AHA Guideline on Perioperative Card iovascular Evaluation and
Management of Patlents Undergoing Noncardiac Surgery. J Nud Cardiol. 2015 Feb;22(1):162·215. •
2. Uptodate: Management ofcardiac risk for noncardiac surgery.
3. Marques AC, Bellen BV, Caramelli B, Presti C. 11 Diretriz de Avaliação Perlopera tória da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Arq Bras Cardiol. 2013 Oct.
254 CARDIOLOGl.11.
PNEUMOLOGIA
Dr. André Barreto/ Dr. Filipe Seixas J Dr. Felipe Neves I Dr. Marconi Cedro I
Ora. Rhaisa Lobão I Dra. Virginia Silvil
"'
Incapacidade de proreger via aérea
lminênóa de PCR
Gra~IRpA
Avaliar riscode
Yrnhcar crttértos lndlc.ção de Pseudomonai sp.
11,11 rínternaçáo internamento
,---)li
·7 1!12•=-11
.~,,;,,,.·Ab!!!!!!,.~
*··
•Jr:.i :..r :J f:,\.{ 1 •l ;11 : • • , li •11; ••
Oxigenoterapia
Se p(O, entre
FIO, suficiente para manrer
40-SSmmttg e pH >7,25 SatO, entre 88-90%
é
IOT: lntubaçãoorotraqueal. PCR: parada cardiorespiratóría. BNP: peptídeo cereblal natnuré-
l
Se p(O, aumentar >55mmflg eioupH <7,25
devidoaacidose respiratória:
Cons1derarVNI
tico. MNM: marcado<es de necrose miocârdica. NBZ: nebulizas~o. Considerar IOT(caso conlTa-lndicaçáo àpnmelr,1)
Pacientes com história de exposição ao t abaco, geralmente .:40 anos, que apre·
QUANDO SUSPEITAR?
senta d ispneia e tosse produtiva ~3 meses em 2 anos
Aumento da expectoração (88,7%)
Dispnéia (87,5%)
SINTOMAS
Mudança da cor da expectoração (64,4%)
Broncoespasmo e febre (43,5%)
Calafrios, sudorese not urna, dor torácica, edema periférico, sinais de IVAS,
OUTROS SINTOMAS
flapping íhipercapnia)
FATORES DESCOMPENSANTES
TEP, pneumotórax, insuficiência cardíaca, câncer de pu lmão, doença coronariana, pneu monia, arritmias,
estresse cirúrgico ou emocional, drogas (!3-bloqueadores ou depressores do nível de consciência) e má
adesão ao t ratamento
37% insuficiência card íaca
28% pneumonia
"Mortes por DPOC''
21%TEP
14% somente DPOC
Pensar em Pneumotórax q uando há deterioração rápida e grave
Pe nsar em TEP quadro sem causa aparente e que não responde à terapêutica/ na presença de hipotensão
ou incapacidade de elevar a pO:,acima d e 60mmHg com o O, sup lementar
*Na presença de sinais que sugiram TEP, iniciar tratamento para tromboembolismo e para o DPOC.
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR
r~. '~. 1r--11 -; ---~ ;· -..-.,...--~-., ,.'.i: ~;'"'~?f'"" ,;ftff. -r~7:WiwJID~E~ifi"ffr~--? ;I)~W '°"::;-·_1n;.'
f,:,
~· - '
.. 1.
...::l '•
1 1J'"•J,
• 11 -
EXAMES
,~ "!
, 1<••·1!l11o,
,, 11,-
:.m>>:hi
·,-'. .. ·»~
1·---·Tl
·-·
""~.Jh
·l?
!~ rt-~i ,· INDICA
t .... , AO'°;"!!1,J .
1 :?.!. .. ~ J •• :' R1~ .
Hemograma, glicemia, eletrólitos, oximetria de
Em caso de internação hospitalar
pu lso, eletrocard iograma
Hemogasomet ria arterial Na presença de Hipoxem ia
Cultura e gram de escarro Falha no tratamento e se suspeita de Pseudomonas
Dúvida diagnóst ica, alteração na auscu lta pu lmonar
Raio-X de tórax em PA e perfi l
ou em caso de internação
ECG: arritmia, isquemia, sobrecarga de câmaras d ireitas, cor pulmonale.
Radiografia d e tó rax: pneumotórax, pneumonia e câncer de pulmão.
, ,1so um pacien te que faça uso de profilaxia apresente uma exacerbação, o antibiótico a ser utilizado 11,1
exacerbação deve ser diferente daquele utilizad o na profilaxia
::: li
.5 .5
~
~
<r
""
j í
1'302 entre 55·60mmHg ou Sat02 de 89% com algo a mais: H t >55% OU Cor pulmonale OU Hiperten são
arterial pulmonar
• RECOMENDAÇÕES GERAIS
1 espirometria anual para visualizar grau d e progressão
Transplante pulmonar: BODE entre 7· 1O associado a exacerbação com hipercapnia aguda (PaC02
',!JmmHg) OU hipertensão pulmonar OU cor pulmonale, e FEV1 <20% do previsto OU distribuição homo·
gênea do enfisema
· Crnartabagismo;
Medulas oão farmac ológicas para todos ·--- -- ---- --
• ReabilitaçJo pulmonar.
CAJ<10
m~lftcO· J
or ~10
~ Mí«.0-1
<--· Classifique o pacien1esegundooGOLO
Apenas se sinlorna
(ex. dispncia, broncoespasmo)
mMRC
O: só cansa no exerticio extenuante;
1: ofôlego falta quando apressa-se no plano ou
sobe uma inclinação leve;
2: caminha mais lentamente que as pessoas desua
Idade ou necessita depausas quaodo caminha;
3: para para respirar após caminhar 100m ou
poucos minutos emleueno plano;
4: ofegante para sair de casa, veslir-seou despir·~-
CAT
wwv1.catestonline.019 PBD: prova broncodilatadora.
262 PNEUMOLOGIA
............................... BULÁRIO DO CAPÍTULO
l lip,,rsensibilidade aos componentes da fórm ula ou qualquer outro macrolídeo., uso concomitante d e
111•1 lvados de ergotarnina.
COMO USAR
-~ _, - ·-- - - -
Via Dose/Posologia Dil uição Nome Comercial
CEFEPIME
(Antibiótico - Betalactãmico - Cefalosporina de 4;i geração)
264 PNEUMOLOGIA
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Come rcial
Atrovent•; Alvent"';
Nebulização: 500 mcg (40 gotas) a
Em 05 mi de SF 0,9%. Ares" ; Bromovent• :
lnalat ória • VI cada 6 a 8 horas
Bron covent•; lpraneo•
Spray: 2 a 8 jatos por dose x 4 a 6/dia. Não diluir Atrovent"'
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
.i
I FENOTEROL
(Agonista 82 adrenérgico de ação curta)
COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Berotec"; Bromo-
2,5 mg 12/ 12 ou 8/Bh
Oral -VO Não d iluir tec..; Brornifen•;
Dose máxima: 5 rng 8/8h
Brofentec"'
Spray: 200·400 mcg até de 4/4h Não diluir Berotec"
l llpn sensib ilidade aos componentes; Cardiomiopatia obstru tiva hipertrófica; Taquiarritimias.
·,·~,,.,w .tt,m· ·Nir,,, ...,:.,. -, 1· .,,,1, -;; .., .. ... J1·•· i.. r•. , 1 • , • ,
1 11~iffii:f~;
,, ..,~ .-e,
.. ,Ni<~, ,,,., '1.U: 1 1J,r ··,,:;, ,, COMOUSAR ', ··
iiv,UIH!·..!~;:k ·d· r,;:.~,it 1 ......~~.1,.'--''... ,~· ,.
·''
.. . .. -....1.~_ ...ila.l
1
·b
';·
~l 1
•• .
•• •
-
Hipersensib ilid ade aos compo nent es da fórmula ou a quinolonas; criança s e adolescen tes.
266 PN EUMOLOGIA
I METILPREDNISOLONA
(Corticosteroide)
. .,·J. , _1 •
' '
J,.,_ .• ~_,/_
COMOUSAR ' '
~~ ~·u,., .. ,: 1 . " '
, ... ,.,.,., .',·'"'i"
t;,__ J~_·, . .I.._1·«·~--:L.:-.~
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Di luir em 500ml Depo-Medrolº; Solu-Medrol ..; Solu-precl~;
l nd ovenosa - EV 40-60 mg, 6/6h, 07 d ias
deSF 0,9% Solupren•; Alergolon'"
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem e
_ .. COMOUSAR
Via Dose/ Posolog ia Dilui ção Nome Comerciei
Predsin"; Meticor
Oral ·VO 40 m g/dla, 07 dia s NAo d iluir
ten"'; Corticorten•
Ajuste Renal Outros Ajust es Gravidez
Hipersensibilidade aos com ponentes da fórmula; hipersensibilidade aos componen tes da fórm ula taqu iar
ritimias graves, risco de abortamento durant e 2° e 3° t rimestres. '
268 PNEUMOLOGIA
Doe nça Pulmon ar Obstru tiva Crônica Ambulat or ial
BECLOMETASONA
(Corticosteroides inalatórios)
AprPsen tação · Pó para inalação: 100-200-400 µg; Solução de nebulização: 2ml contendo 400µ9/ml; Aeros
1111 pressurizado: 50· 100-200-250 µg/jato; Gpsulas com pó para inalação e inalador: 200 e 400 µg; Aerossol
spray nasal: 250 µg/jato+espaçador.
.:._·, -- COM-O USAR·, - . . . . - ·
• ·11 •• • • • • • ! ~ •
Dose baixa: 100 a 250 mcg/dia x 2. Clen ilº; Clenil Aº; Clenil HFA•;
ln.,1,,tória · VI Dose média: 500 a 1000 mcg/dia Não diluir
Miflasona•; Beclort•
Dose alta: > 1000 mcg/ dia.
Nebulização: SOO mcg (40 gotas) a Em 05 m i de Atrovent'"; Alvent• ; Ares•; Bro mo-
l1111l,1tória - VI vent"'; 8roncovent•; lpraneo'"
cada 6 a 8 horas SF 0,9%.
1• .,,·K1do de hipersensibil idade a um de seus com postos, hipersensibilid ade à lecitina de soja ou alimentos
, n111•latos, taquiarrltimia instável.
270 PI\JEUMOLOGIA
V ia Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial
Dose baixa: 100 - 200 mcg/dose x 2
lnalatória - VI Dose média: 200 -soo mcg/dose x 2. Não diluir Flixotide•; Fluticaps•; Pluratr•
•; Dose alta:>500 mcg/dose x2.
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Para evitar candldiase oral, disfonia ou rouquidão, lavar
Não precisa 8
a boca após cada dose
FORMOTEROL
(Broncodilatador Beta-2 agonista de ação prolongada)
Não existem e
272 PN EUMOLOGIA
Via Dose/Posologia Diluição Nome Com erc ial
2-4 mg/dose 6/6h ou 8/Sh
Oral- VO Não diluir
Dose máxima: 32 mg/dia
Spray: 200-300 mcg/dose x 4 a 12
Dose máxima: 20 Jatos/dia Não diluir
Até 8 jatos por dose isolada (casos graves)
Nebulização intermitente 2,5 a 5 mg a
lnalatória - VI Aerolin~
cada 30-60 minutos nas prírn eiras 3-4 Em 03 m i de SF 0,9%
doses e, a seguir, a cada 4-6 horas
Nebul iza,ção continua (CTI): 10-15 mg/h
Em lOml de SF 0,9%
para cada etapa de 01 hora
Dil uír 5 rng em 50 mi de
I nrlovenosa - EV 200-1200 rncg/h (2-1 2 ml/h da solução)
SG 5%
. COMO USAR
- ·- --·--
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Inalar o con teúdo de uma capsula (no HandiHaler) 1x/
l nalatória - VI Não d iluir Spiriva ®
dia ou 2 sprays por dose (Respimat) 1x/dia.
Ajuste Rena l Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não ex istem e
VARENICLINA
(Bloqueador de receptores nicotinicos; Agonista a 4 jl2)
I COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
0,5 mg VO l x/dia por 3 dias; seguido de 0.5 mg VO de
Oral - VO 12/1 2h por 3 dias; seguido por manutenção com 1mg Não diluir Champix •
VO por 11 sem.
Ajuste Renal Ou t ros Ajustes Gravidez
Não precisa Não exist em e
Disfunção renal com depuração <15ml/mi n, hipersensibi lidade a algum de seus compost os.
Nome Efeito
Amoxicilina + Diarreia (3-34%); distensão abdomina l {1-10%); náusea {1-10%); vômitos (1-100,6};
Clavulanato vaginite (1-10%); candidíase vaginal (1-10%); rash cut âneo/urticá ria ( 1-10%).
Diarreia {> 10%); Vômitos {1-14%); náuseas (4-18%); dor abdominal (1 -7%);
anorexia (2%): elevação de tra nsaminases (6%); hiperbilírrubinemia (3%); rash
Azitromicina cutâneo (5%); dermatite (2%); prurido {2%); aumento de LDH (1-3%); elevação de
gama -GT (1-2%); elevação do K sérico (1-2%); dor durante infusão (7%); infla ma·
ção no local da in fusão (3%); elevação de CPK (1-2%); elevação de Cr (6%); Febre
(2%); vulvovag inite {3%); alterações hematológicas (> 1%).
274 PNEUMOLOGIA
Bronquite (1 O% a 23 %): exacerbação da doença pu lmonar obstrutiva crô nica (8
% a 23 %); sinusite (1 % a 11 %); dor de ca beça (6 o/o a 7 %); ton tura (3 %); d lspcp
Brometo de sia (1 % a 5 %); náusea (4 %); xerostomia (2 % a 4 %); disgeusia (1 %); infecção d o
l pratropio trato urinário (2% a 1O%); dor nas costas (2% a 7%); dispneia (7 % a 8 % ); sinl()
mas gripais (4 % a 8 %); tosse (> 3 % ); rinite(> 3 %); infecção do trato res plrt1ló lio
su perior(> 3 %).
Rash cutâneo (1 -4%); hipofosfatemia (3%); diarreia (3%); náuseas (2%); vômito~
(1%); eosinofilia (2%); elevação de ALT {3%); elevação de AST (2%); alteração no
Cefepime
TTPA {2%); alteração do TP (1%); hipersensi bilidade (<10% em alérg icos a penlcl ll
na); COOMBS direto posit ivo {16%); nebite (1 %).
Efeitos locais {5-17%); rash cutâneo (2%); d iarreia {3%); eosinofilia (6%); trombocl
CeftriaKona t openia (5%); leucopen ia {2%); elevação d e t ransam inases (3%); elevação de urei,1
sérica (1 %).
Arritmias; fibri lação atrial; parada ca rdíaca; hiper ou hipotensão; isquemia miocár-
d ica; pa lpitação; prolongamento do QT; taqu icardia supraventricular; taquicar-
dias; vert igem; cefa leia; nervosismo; alterações psicológicas; constipação; d iarreia;
Fenotero l náuseas; vômitos; xerosto mia; retenção urinária: h iperglicemia; hipocalemia;
tremores; cà imbras; mialg ia; fraqueza muscular; glaucoma agudo de ângulo
fechado; rnidríase; dor ocular; broncoespasmo; faringite; od inofagia; tosse; reação
alérgica; sudorese.
Dor torácica (1%); edema ( 1%); cefaleia (6%); insônia (4%); to ntura (3%); rash
cutâneo (2%); prurido (1 %); náuseas (7%); d iarreia {5%); obstipação (3%); dor
Le vofloxacino
abdominal (2%); dispepsia (2%); vômrtos (2%); vaginite (1 %); ca ndidfose (1 %);
reações locais na infusao IV (1%}; dispneia (1%).
Arritmias; parada card iaca; insuficiência ca rdíaca congestiva; edema; emboli a
gordurosa; h ipertensão; cardiomiopatia hipertrófica em prematuros; ruptura do
miocárdio (pós IAM); síncope; tromboembolismo; vascu lite; delirium; depressão;
labilidade emocional; euforia; alucinações; cefa leia; aumen to da pressao intra-
craniana; insônia; mal-estar; nervosismo; alterações de personalidade; d istúrbios
psíq uicos; pseudotumor cerebra l (gera lmente após a descontinuação); convulsão;
vertigem; acne; dermatite alérgica; alopecia; p ele escamosa seca; equimoses; ede-
ma; eritema; hirsutismo; hiper / hipopigmentação; hiperlricose: d ificuldades de
. Metilpr ednisolona cícatrizaçáo; petéquias; rash; atrofia da pele; estrias: urt icária; supressão adrena l;
amenorreia; irregu larid ades menstrua is; síndrome de Cush ing, diabetes mellitus;
hiperglicemia; intolerância à g licose; hiperl ipidemia; hipocalemia; alca lose
hipocalêmica; hemorragia ga strointestina l; náuseas; vôm itos; pancreatite; úlcera
péptica; esofagite ulcerativa; ganho ponderai; leucocitose (transitória); hepa-
tomegal ia; aumento de t ransaminases hepáticas; artralgia; necrose asséptica;
fraturas; perda de massa muscular; miopatia; osteoporose; parestesia; ruptura
do tendão; fraturas por compressão vertebral; glaucoma; catara ta; aumento da
pressão intra-ocular.
Cefaleia (4%); tontura (3%); insôn ia (2%); hipoglicemia (3%); hipercloremia (2%);
elevação de albumina sérica (2%); náuseas (7%); diarreia (6%); red ução de amilase
sérica (2%); obstipação (2%); vômitos (2%): dor abdominal ( 1-2%); alterações he-
Moxifloxacino
matológicas (2%); prolongamento do TP (2%); diminuição de b ilirrubinas séricas
(2%); hiperbi lirrubinemia {2%); elevação de globulinas séricas (2%); elevação cios
níveis séricos de cálcio ionizado (2%); hipóxia (2%).
Nome Efeito
Dor de cabeça (12%); distúrb io de voz (1% a 3 %); dor (2%); nállsea (1%); disme -
Beclometasona norreia (1 % a 3 %); dor nas costas (1ºA,); infecção do trato respiratório superior (9
%); fa ringite (8 o/o); rinite (6 %); sinusite (3 %); tosse (1 % a 3 %).
276 PNEUMOLOGIA
Bronquite (10 % a 23 %); exacerbação da doença pul monar obstrutiva crônica (8
% a 23 %}; sin usite (1 o/o a 11 %); dor de cabeça (6 % a 7 %); tontura {3 'ló); dl spc p
Brometo de sia (1 % a 5 %); náusea (4 %); xerostom ia (2 % a 4 %); disgeusia (1 % ); infecc;ilo do
lpratropio trato urinário (2% a 10 %); dor nas costas (2% a 7%); dispneia (7 % a 8 %); sinto
mas gripais (4 % a 8 %); tosse(> 3 %); rinite(> 3 o/o); infecção do t rato respi,ató rlo
superior (> 3 % ).
Otite méd ia (suspensão: 12%; pó: 1%); infecção respiratória (suspensão: 38%; p6:
;;,3%); rinite (5% a 12%); síncope (pó: 1% a 3%); dor no peito (suspe nsão: 1% e
<3%); d or de cabeça (pó: 23%; suspensão: <1%); dor (pó: 23%); hipertonia (pó:
1%a 3%); insônia (pó: 1% a 3%); d istúrbio de voz (pó: 1% a 3%); labilidadeemo -
cional (suspensão: 1 % e <3%); fadiga (suspensão: 1% e <3%); erupção cutânea
(suspensão: 4%; pó: <1%); dermatite de contato (suspensão: 1o/o e <3%); eczema
(suspensão: 1% e <3%); prurido (suspensão: 1% e< 3%); exantema pustular
(suspensão: 1%e <3%); ganho de peso ( 1% a 3%); dispepsia (25%); náusea (2%
a 2 5%); gastroenteri te (suspensão: 5%); diarreia (suspensão: 4%); vômitos (1%
a 4%); dor abdominal (1 % a 3%); d isgeusia {pó: 1% a 3%); xerostomia (pó: 1% a
3%); anorexia (suspensão: 1% e <3%); gast roenterite virai (pó: 2%); candidíase
ora l (pó : 1%); equimoses {pó: lo/o a 3%); linfadenopatia cervical (suspensão: 1% e
Bu desoni da <3%); p úrpura (suspensão: 1% e < 3%); reação de hipersensib ilidade (1% a <3%);
cand id íase (suspensão: 4% a 5%); infecção virai (suspensão: 4% a 5%); infecção
(1% a 3%); infecção por herpes simplex (suspen são: 1%e <3%); artralgia (:ôo/o);
fraq ueza (;;, 5%); dor de costas (pó: 23%),; fratura óssea (1% a 3%); m ialgia ( 1% a
3%); dor de garganta (p6: 1% a 3%); hipercinesia (suspensão: 1% e <3%1; Conjun-
tivite (suspensão: 4%); infecção do olho (suspensão: 1% a < 3%); infecção ótica
{suspensão: 5%); otalgia (suspensão: 1% e <3%); o t ite externa {suspensão: 1%
e <3%); nasofaringite {pó: 9%); tosse {5% a 9%); epistaxe (suspensão: 2% a 4%);
infecção do trato respiratório {pó: 2 3%); sinusit e (em pó: 23%; suspensão: <1%);
congest ão nasal (pó: 3%); faringite (pó: 3%; suspensão: <1%); sintomas gripais
{suspensão: 1% a <3%); estridor (suspensão: 1% a <3%); rinite alérgica (pó: 2%);
infecção do trato respiratório superior virai (pó: 2%); febre (23%).
Taqu icardia {11%); cefaleia (25% a 34%); ag itação (2% a 32%); tontura (6% a 22%);
insônia (11 % a 20%); diaforese (5% a 22%); perda de peso {14% a 23%); xerosto-
mia (17% a 28%); náusea (1 o/o a 18%); visão bo rrada (2% a 15%); faringite (3% a
13%); palpitação (2% a 6%); arritmia cardíaca (5%); dor no peito (3% a 4%); hiper-
t ensão (2% a 4%; pode ser severo); rubor (1 % a 4%); hipot ensão (3%); confusão
(8%); ansiedade (3% a 7%); hostilidade (6%); nervosismo (3% a 5%); distúrbio d e
sensório (4%); d istúrbio do sono (4%); migrãnia (1 o/o a 4%); sonhos anormais(3%);
diminuição d a memória (s3o/o); sonolência (2% a 3%); irritabilidade (2% a 3%); dor
(2% a 3%); acatisia (s2%); estimulação do sistema nervoso cent ral (1% a 2%); pa-
restesia (1% a 2%); espasmos(! o/o t o 2%); distonia {;;, 1%); depressão; rash cut âneo
Bupropiona (1 % a 8%); prurido (2% a 4%); urticaria ( 1% a 2%); ganho de peso (9%); distúrbio
menst rual (2% to 5%); diminuição da libido {3%); constipação (5% a 10%); dor
abdominal (2% a 9%); diarreia (5% a 7%); flat lllência (6%); anorexia (3% a 5%);
aumento do apetite (4%); d isgeusia (2% a 4%); vômitos (2% a 4%); dispepsia (3%);
di sfag la (s2%); urgência urinaria (,,;2%); hemorragia vaginal (s2%); infecção do
trato urinario (s l %); reação de hipersensib ilidade {inclu indo anafilaxia, prurido.
urticaria); infecção (8% a 9%); tremor (3% a 6%); m ialgia (2% a 6%); fraquezç1 (2% .i
4%); artralgia (1 % a 4%); artrite (,,;2%); discinesia (~ 1%); dor no pescoço; zumbido
(3% a 6%); distúrbio de audição {5%); poliúria (2% a 5%); infecção do trato resph,1
tório superior {9%); sinusite (1 % a 5%); t osse (1% a 4%); febre (1 % a 2%).
278 f PNEUMOLOGIA
Ag itação (20%); Nervosismo (4-15%); Tremores (5-38%);1nfecções do trato respira-
tório superior (5-21%);Rinite (5-16o/o);Faringite (14º4,}; Nasofari ngite (5%); Sinusite
(>5%); Hiperglicemia (10%); Taquicardia(< 7%); Cefaléia (3-7%); Vômi tos (3-7%);
Tontura (7%); Queda d e Hemoglobina (7%); Qued a de Hemat ócrito (7%); Febre
(5-6%); Elevação de ALT (5%); Elevação de AST (4%); Leucopenia (4%); Otite média
(<4%); Tosse (>3%); Insônia (1-3%); Hipertensão (1-3%); DM (3%); Gastroenterite
(3%); Lin fadenopatia (3%); Otalgia (<3%); Zu mbido (<3%); Extra-sístoles (<3%};
Salbu tamol
Ansiedade (<3%); Depressão (<3%); Sonolência (<3%); Alterações voca is (<3%);
Oispneia (<3%); Laringite(<3%); Edema orofaríngeo (<3%]; Dor torácica (<3%);
Diarreia {<3%); Eructaçâo (<3%); Flatulência (<3%}; Glo ssite ( <3%); Xerostomia
(<3%); ITU (<3%); Rash cutâneo (<3%); Bronquite (>2%); Aumento de secreção
brônquica (2%); Urtica ria (<2%); Diaforese (<3%); Náuseas (2-10%); Mal-estar (2%);
Dor (2%); Enxaqueca (<2%); Dispepsia (1 -2%); Labilidacl e emocional (1%); Fadiga
(1 %); Inquietação; Desconforto torácico, Pal pitações; Rubor.
Cefaleia (13% a 17%); dor (1 % a 12%); hipertensão (4%); edema (lo/o a 3%); pali-
dez; tontu ra (4%); perturbações do sono (1o/o a 3%); febre (1 % a 3%); ansiedade
(1% a 3%); enxaquecc1 (1 % a 3%); rash (1% a 4%}; dermatite de contato (1 o/o a 3%);
eczema (1% a 3%); urticária (3%); fotodermatite (1 % a 2%); hiperglicemia (1 o/o a
3%); irritação da garganta (7%); náusea (1% a 3%); dispepsia (1 % a 3%); dor de
dente {1% a 3%); infecção g astrointest inal (1% a 3%); candidíase orofaríngea (1%
Salm eterol
a 3%); xerostomia ( 1% a 3%); aumento das enzimas hepáticas; caimbras m useu la-
res / espasmo (3%); reumatismo articular (1 % a 3%); artra lg ia ( 1% a 3%); dor nas
articu lações (1% a 3%); rig idez muscular (1%a 3%); parestesia (1% a 3%); rig idez
(1 % a 3%); ceratite / conjuntivite (1 % a 3%); congestão nasal (4% a 9%); traqueíte /
bronqu ite (7%); faringite (:;;6%); tosse {5%); gripe (5%); infecção do trato respirató-
rio víral (5%); sinusite (4% a 5%); rinite (4% a 5%); asma (3% a 4%).
Xerostomia (pó e solução: 4% a 16%); infecção d o trato respiratório superior (4 1%
a 43%); fa ringite (pó e solução: de 7% a 16%); sinusite (em pó e uma solução:
de 3% a 1 1%); dor no peito {pó e solução :;;7%); edema (dependente, 3% a 5%);
angina de peito (1% a 3%; i nclui exacerbação da ang ina de peito); palpitaçôes (pó
e solução: s 3%); hipertensão (solução: de 1% a 2%); cefaleia (pó e solução: 4% a
6%); depressão (:.4%); insônia {pó e solução: :;;4%); tontura (pó e solução: :;;3%);
parestesia (1% para 3%); d istúrbio de voz (pó e so lução: s 3%); erupção cutânea
(pó e solução: 1% a 4%); prurido (pó e sol ução: :.3%); hipercolesterolemia (1%
a 3%); hiperg licemia (1% a 3%); dor abdominal (5% a 6%); dispepsia (1 % a 6%);
Tiot rop io
obstipação (pó e soluçã o: de 1% a 5%); doença do refluxo gastroesofágico (pó
e solução: s3%); ca ndidíase orofarfngea (pó e solução: s 3%); esto matite {inclui
estomatite ulcerosa; pó e solução: :;;3%); d iarreia (solução: 1% a 2%); infecção do
trato urinário (pó e solução: 1% a 7%); reação de hipersensibilidade (pó e solução:
s 3%); candidíase (3% a 4%); infecção (1% a 4%); herpes zoster (pó e solução 53%);
artralg ia (4%); mialgia (4%); artrite (:c,3%}; dor nas pernas (1% a 3%); dor óssea (1 %
a 3%); catarata (1% a 3%); rinite (pó e solução 56%); epistaxe (pó e solução: s4%);
tosse (pó: 2:3%; so lução: 1% a 2%); sintomas g ripais (.:3%); bronquite (solução:
3%); laringite (pó e solução: s 3%); rinite alérgica (solução: de 1% a 2%).
REFERÊNCIAS
1. Buist AS, McBurnie MA, Vollmer WM, et ai. lnternational variation in the prev<1lence of COPO (the BOLO Study): a popula·
tion-based prevalence study. Lancel 2007; 370:741 .
2. Gershon AS. Warner L, Cascagnette P, et ai. Lifetlme risk of cleveloping chronic obstrucrive pulmonary dlsease: a longitudl
nal population study. Lancet 2011; 378:991.
3. Centers for Dlsease Control and Prevention (CD(). Chronic obstructive pulmonary clisease among aclults-Uni ted States,
201 1. MMWR M orb Mortal Wkly Rep 2012; 6 1:938.
4. Mi nino AM. Murphy Sl. Xu J, Kod,anek KD. Deaths:final data for 2008. Natl Vital Stat Rep 201 1; 59:1.
5. Rennard SI, Vestbo J. COPO: the dangerous underestimate of 15%. Lancet 2006; 367:1216.
6. Hall MK, Agusti A, Ca lverley PM, et ai. Chronic obstructive pu lmonary disease phenotypes: t he future of COPD. Am J Resplr
CritCare Med 2010; 182:598.
7. Global Strategy for the Diagnosis, Management and Prevention of COPO, Global lnit iative for Chronic Obstructive Lung
Oisease (GOLO) 2016. www.goldcopd.org (Accessed on March 17, 20 16).
8. Rennard S, Thomashow B, Crapo J, et ai. lntroducing the COPO Foundation Guide for Dlagnosis and Management of COPI I
recommenclations of lhe COPO Foundation. COPD 2013; 10:378.
9. Celli BR, MacNee W, ATS/ERS Task Force. Standards for the diagnosis and treatment of patlents w ith COPO: a summary of
the ATS/ERS position paper. Eur Respir J 2004; 23:932.
10. Elbehairy AF, Raghavan N, Cheng S, et ai. Physiologic cha racte,ization of thc chronic bronchitis phenotype in GOLO gr~d(•
IB COPO. Chest 2015; 147:1235.
11. Global Strategy for the Diagnosis, Management and Prevention of COPO, Global lnltialive for Chronic Obstructive Lung
Dlsease (GOLO) 2016. www.goldcopd.org (Accessed on March 17, 2016).
12. US Preventive Services Task Force (USPSTF), Siu AL, Bibbins· Domingo K, et ai. Screening for Chronic Obstructive Pulmo·
nary Oisease: US Preventive Services Task Force Recommendation Statement. JAMA 2016; 315: 1372.
13. Global St rategy forthe Dlagnosis, Management and Prevention of COPD. Global lnitialive for Chronic Obstructive Lung
Oisease (GOLO) 2016. http://www.goldcopd.org (Accessed on March 17, 20 16).
14. Mlrilvitlles M, Guerrero T, Mayordomo C. et ai. Factors associated w ith increased rísk of exacerbation and hospital admis·
sion in a cohort of ambulatory COPO patients: a multi pie logistic regression analysis. The EOLO Study Group. Respiration
2000; 67:495.
15. Rascon-Aguílar IE, Pamer M. Wludyka P, et ai. Role of gastroesophageal reílux symptoms in exacerbations of COPD. Chest
2006; 130:1096.
16. Niewoehner OE, Lokhnygina Y, Hice K. et ai. Risk indexes for exacerbations and hospl tallzations dueto COPO. Chest 2007;
13 1:20.
·17. Burgel PR, Nesme-Meyer P, Chanez f'. et ai. Cough and sputum produc tion are associated w ith frequent exacerbations anti
hospit;,lizations in COPO subjects. Chest 2009; 135:975.
18. Vedel·Krogh S, Nielscn SF, La nge P, et ai. Blood EosiMphils anel Exacerbations in Chronic Obstructive Pulmonary Disease,
The Copenhagen General Population Study. Am J Respir Cril Care Med 2016; 193:965.
280 PNEUMOLOGIA
1,1 Hurst JR, Vestbo J, An:weto A. et ai. Susceptibility to exacerbation in chro nic obstructive pulmonary disease. N Engl J Mc?d
,'010; 363:1128.
111 1...racla K, Muro S, Sat o S, et ai. lmpact oí gastro-oesophagea l retlux disease symptoms on COPO exacerbatlon. Thortlx
.'008; 63:951 .
J I Kim J, Lee JH, Kim Y, et ai. Associa l ion between chronic obstruc l ive pulmonary d isease and gastroesophageal reflux dlsou
,,•. a national cross·sectional cohor t study. BMC Pulm Med 2013; 13:51 .
li Wells JM, Washko GR, Han MK, et ai. Pulmonary arterial enlargement and acute exacerbations of COPO. N Eng l J Med ]O l l:
u,7:9 13.
/ I ',ethi S, Murphy TF. lníection in the pathogenesis and course of chron ic obstructive pulmonary d isease. N Engl J Med 2008;
i59:2355.
11 PNEUMONIA COMUNITÁRIA
l'11>L esso inflamatório agudo do parênquim a pulmonar decorrente de infecção por m icroorganismo, que se manl
festa dentro da comu nidade ou até 48h de internação.
lulgamento clínico
Deddlr onde tratar o paciente CURR-65
Ambulatório/ Enfefmaria / l/TI fatores wcloeconômicos
l
Iniciar o antibiótico adequado
Considerar riscoeKtras:
p/ S. pncumonlae ,esistente
segundo recomendações · p/ P. aeruginosa
· p/ S. aureus t.lRSA
l ••l [ e aguda com calafrios, tosse produtiva com expectoração, taquicardia, taquid ispneia, crepites pulmonares.
Presença de familiar OtJ auldador capaz de avaliar resp0sta ao tratamento, capacidade de enter.idh'l'I
prescffção, acesso a0s medicamentos, facilidade de retoma e aceitação da medic~o oral
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR
H emograma/ Ureia/ Creatinina / Na•/ K• / c1• /Mg·•·•
Hemocul tu ras (3 amostras)
284 PNEUMOLOGIA
li QUAL ANTIBIÓTICO ESCOLHER?
Uso de antibiótico (P·lactàm icos) nos últimos 3 meses
Risco de
S.pneumoniae Presença de comorbidades ou morador de creches/asilos
resistente
<2 anos ou >65 anos
Doença pulmonar estrutural (ex. bronquiectasias / fibrose cística)
Risco para Antibioticoterapia de amplo espectro :;, 7 dias nos últimos 30 clias
P.aer uginosa Internação recente 2:3 dias nos últimos 7 dias
Uso de corticoide ou presença de neutropenia
Usuário de drogas
TRATAMENTO AMBU-
LATORIA L SEM RISCOS
EXTRAS
SE RISCO DE
Pseudomonas aeruginosa
SE RISCO DE
S.aureus MRSA
SE PACIENTE EM UTI
Antibiótico inadequado
• • • PNEUMONIA NOSOCOMIAL
--
CONCEITO INICIAL
PNEUMONIA HOSPITALAR Surge após 48h de internaçâo hospitalar; pode ser p recoce
até 4° d ia de Internaçã o ou tard ia se .:5 d ias de intern ação.
PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO Surge após 48-72h após Inst ituição da VM; pode ser precoc
MECÂNICA (PAVM] se até 4° d ia d e VM ou tard ia se ;;:S dias d e VM.
286 PNEUMOLOGIA
S: ESCORE CPIS
.:36,5 ê ,;;~$4 9 ~ 1 ponto
Temperatura º C
i,,39 au s36 ~ 2 pontos
-
<4 mil ou >11 mil~ 1 ponto
Leucometria sanguinea
Bastões .: 500 (total) """* + 1 ponto
:a:14+ ~ 1 ponto
Secreção traqueal
Se-€:reção purulenta --1, +1 ponto
• AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR
Hemograma / Ureia / Creatinina / Na·/ K' / (I• /Mg+<
Hemoculturas (3 amostras)
Tomografia de tórax com contraste ou USG pulmonar
TRATAMENTO
..
Clcr < 1O ml/min: administrar a cada 12 a 24 horas
Hemodiá lise: administrar dose suplementar de 0,5 g após hemodiálise.
Nêoexistem e
Diálise peritoneal ambulatorial contínua e diálise peritoneal: não
p recisam de dose extra .
288 PNEUMOLOGIA
l 11dovenosa - EV Nãod lluir Unasyn"'
Aj uste Renal Outros Ajustes Gravidez
Clcr :> 30 ml/min: não necessita de ajuste
Clcr 15 a 29 ml/min: administrar a cada 12 horas
Clcr S a 14 m l/mín: adminis trar a cada 24 horas
I ti ·mo diállse: administrar dose suplemen tar de 0,5 g após hemodiálise
Não existem e
I ll.ilise peritoneal amb ulatorial contínua e diálise peritoneal: não preci·
sam de dose extra
CEFEPIME
(Antibiótico - Betalactâmico - Cefalosporina de 4~ geração)
~r iID.::. r+.: :1
r''.~í'có'MÕ-ÜSA~ ; ~D.~~m:o'n ia p~_r p~~~d~mo~as ~erygin.osã ' I '
1
290 PN EUMOLOGIA
Via Dose/Posologia Diluição Nome comercia l
Oral-VO SOO mg. 24/24h, 03 dias. Zimicina"'; Azl1r1m•;
Em 1 ou 2 mg/ml
111dovenosa - EV Se uso venoso, infundir cada dose em 1 a 3 horas. Zltromax•
l llpersensi bilidade aos componentes da fórmu la Oll qualquer outro macrol ídeo, uso concomitante de
tl1•rivados de ergotamina.
~~ imllmaimiiD~~~
I llpersensibilidade aos componentes da fórmula ou a cefalosporinas.
292 1 PNEUMOLOGIA
l
--
Clcr < 30 rnl/rnin: reduzi~a dose em 50% Não existem D
Hemodiálise: Deve ser administrada dose após diálise
I CLINDAMICINA
(Antibiótico - Lincosami na)
I COMOUYR
Via Dose/Posologia Dilu ição Nome Comercial
Oral ·VO 300·450mg, 8/8h 7· 1O d ias. Não d iluir Dalacin e«; Anaerocíd 8
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não Precisa Não existem B
--
Diál ise peritoneal ambula torial continua 0,5 g / dia
Diálise peritoneal : sem ajuste
Hipersensib ilida de aos componentes da fórmula ou a qualquer Quinolona, epilepsia, crianças e adolescen·
tes, pacientes com problemas em t endões relacionados ao uso d e quinolonas no passado.
l ll1wrsensi bilidade aos componentes da fórmula ou a Unezolida, uso atu al ou nas últimas duas semanas de
11,llildores da Monoamin o-oxidase (IMAOJ.
I MEROPENEM
(Antibiótico - Carbapenêmico)
Zylpen"; Mepe-
SOOmL de SF0,9%/SG 5%/
l mJovenosa - EV 1g 8/Sh 14 dias. nox•; Meronem@;
SRL em BIC por 3h.
Meromax"
al
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
. COMO USAR
Via Dose/Posologi a Diluição N om e Comercial
Ora l - VO 400mg, 24/24h, 07 dias Não d iluir
Avalox"; Moxof'i
Endovenosa - EV Dilu ir 5 mg/ml e infundir em Promira"; lmoflox•
S00-750mg, 24/24h. 10-14 dias
60 minutos
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não Precisa Não exis tem e
PIPERACILINA + TAZOBACTAM
(Antibiótico - Ureidopenicilina + Inibidor da Beta-lactamase)
COMO USAR
Via Dose/Posol ogia Dilu ição Nome Comercial
Diluir no mínimo para 1 g/5 mi (ideal 20 mg/
Endovenosa - EV 4,Sg, 6/6h, 14 dias Tazocin•; Pipera-
mi) em água bidestilada, SF, SG e infund ir em
zam•
30 minutos
Ajuste Re nal Outros Ajust es Gravi dez
Clcr > 40 mllmin: não necessita de ajuste
Clcr 20 a 40 ml/min: 2,25 g 6/6h (3,375 g 6/6h para pneumonia nosocomial)
Clcr < 20 ml/ min: 2,25 g 8/Sh (2,25 g 6/6h para pneumonia nosocomial)
Hemodiálise intermitente: 2,259 12/12h (2,25 g 8/8h para pneu monia
nosocomial)
Não existem
e
Diálise peritoneal: 2,25g 12/12h (2,25 g 8/8h para pneumonia nosocomial) B (após 24ªsem)
Terapia de substituição renal contínua:
CVVH: 2,25 a 3,375 g a cada 6 a 8 horas
--
CWHD: 2,25 a 3,375 g a cada 6 horas
CVVHDF: 3,375 g a cada 6 horas
296 PNEUMOLOGIA
I VANCOMICINA
(Antibiótico - Glicopeptídeo)
• COMO USAR _ __
• EFEITOSADVERSOS ........................................... . .
• Nome Efeito
Encefalopatia; glossa lgia; convu lsão; estomatite; eritema multifo rme; dermati te
esfoliativa; rash cutâneo; urticária; diarreia; enterocoli te; glossite; melanoglossia;
Ampic ilina náuseas; candidíase oral; col ite pseudomembra nosa; vômitos; alterações hemato·
lógicas; elevação sérica de AST.
Ampicilina + Dor na aplicação (Até 16% se IM e 3% se IV); trornboflebite (3%); rash cutâneo
Sulbactam (2%); diarreia (3%).
Angelte por hiperse nsib ilidade; agitação; ansiedade; alterações comportamen-
tais; confusão; tontura; ce faleia; hlperatividade; insônia; convulsão; urticária;
Amoxicilina diarreia; co lite hemorrágica; candidiase mucocutânea; náuseas; colite pseudo-
m embranosa; vômit os; cristalúria; alterações hematológicas; aumento de transa-
m inases; hepatite medicamentosa.
Amoxicilina + Diarreia (3-34%); d istensão abdomina l (1-1 0%); náusea (1-1 0%); vômitos (1-1 0%);
Clavulanato vaginite (1 - 10%); candidiase vagina l (1-10%); rash cutâneo/urticária (1 - 10%).
Diarreia (> 10%); Vôm itos (1-14%); náuseas (4-18%); dor abdominal (1-7%);
anorexia {2%); elevação de transarninases (6%); hiperbilirrubinemia (3%); rash
cutâneo (5%); dermatite (2%); prurido (2%); aumento de LDH (1-3%); elevação de
Azitrom icina
gama-GT (1 -2%); elevação do K sérico (1-2%); dor durante infusão (7%); inAama-
ção no lo cal da infusão (3%); elevação de CPK (1-2%); elevação de Cr (6%); Febre
(2%); vulvovaginite (3%); alterações hematológicas (> 1%).
Ceft riaxona :;ei;~~ l~~:n5- l 7%); r~sh cutâneo (2'.*'); diarreia (3%); eosinolília (6%); tromboc
sé~ca '(~ %). ' eucopen,a (2%); e!evaçao d e transaminases (3%); elevação de urel
Sina:s e s!nto mas neurológ icos (2% em crianças); cefa leia; ag itaçâo· rash cutâne
Ciprofloxacíno (1~2 *,); d1arre1a (2-5%); vômitos (1-5%); dor abdominal(l -3%)· d is , . ( .º
~~~:e;ol~;~~~~~e~~;~t AST (1 %); elevação de ALT; reações' no io~~~~e :~~~:~o
Cefa!eia (2%); insô ~ia (1-10%); rash cutâneo (3% em crianças)· dis eusia 3-7º' .
Claritromicina v?m,tos. (6% em crian ças); d iarreia (3-6%); náuseas (3%); dor ; bd; minal {i-3;}:
~i'~f;~t (2:)~~largamento do TP (1%}; alteração dos t estes de função hepá;i~a
'can ' ,ase oral (H 0%); Analilaxia; Elevação de ureia sérica (4%).
Hi~otensâo, Trom~oflebite; g~sto m etá lico; exant ema p ustular agu do generaliza
~o, ras~taculo -p apu.lar;.prundo; urticária; dermatite vesiculo-bolhosa; dor ab-
Clindam icina
~m.rna.' col ite, ~1~rre1a; ul~era esofágica; esofagite; náuseas; vômitos; azotemia·
o liguna, prote~nuna; ~a.gm,te; alterações hematológicas; icterícia; altera ão nos '
t estes de funçao hepatica; reações locais. ç
e
f~sfata~e ~!ca llna ~3% em crianças); elevação de bi lirru binas (3% e~ crian~as)· e
evaçao e creat,nma (5% em crianças}. ,
Do~ torácica (1 %); edema (1 %); cefaleia (6%); insônia {4%)· tontura (3%}· rash
Levofloxacino c~~ane? (2%\ prurido (1%); náuseas (7%); d iarreia (5%); obstipação (31,';); dor
a ~mina i (~ Yo); ~1spe~s1a (2%); vômitos (2%); vag inite (1 %); candidíase (1910 )·
reaçoes locais na 1nfusao IV (1%); dispneia (l %). '
Cefaleia (1-1 1%); Diarreia (3- 11%); red ução de hemoglobina (1-16%)· l .
( 1-1 2%) ·n • · (3%) , eucopenra
' ' s~nia ; tontura (3%); vertigem (1 %); rash cu tâneo (1 -2%)· prurido
(1%); elevaçao de amilase (1-2%}; elevação d e LDH (1-291)· . ( '
• · ( _ o , nauseas 1- 10%)·
vom1tos _1·9%); elevaçao de lipa se sérica (3-4%); obst ipação (2%)· disg .'
51
Linezolida (1-2%); .~ ,arre,~ (1-2%); candidiase oral (1-2%); do r abdominal (2%); alt:r~ : n
0
c?loraçao da lin~ua (] %); pancreatite; candid ía se vu lvovaginal (1 -2%)· ne~tro : .
n,~ (1 -6:ol; anemia (2-6%); eosinofilia (2%); elevação de ALT (10%) · ele~a ã d p
1
:r'trub:nas (1-6%}; elevação de AST (2-5%); elevação de fosfatase afcalin~ ~-4~6)·
eraçoes nos testes de f unçao hepática (2%); infecções fún icas (1-2%. -'
d e ureia (2%); elevação de creatinina (1 -2%); febre (2%). g ), elevaçao
298 PNEUMOLOGIA
Doença v ascular periférica (1%); choque (1% ); cefaleia (2-8%}; convulsão (5%
em menores de 3 meses); dor (5%); alterações neurológicas ('I %); rash cutâneo
ll (2-3%); prurido (1%); h ipog licemia (1%); náuseas (8%); d iarreia (4-7%}; obstipac;Ao
Meropenem
(1-7%); vôm itos (4%); cand idíase o ral (2%); glossite (1%); anemia (6% ); hlperbllli
s rublnem ia (5% em menores de 3 meses); icterícia (1%); sepse (2%); rea ção no loca l
de Infusão (2%); faringite (1%); pneumonia ( 1%).
i Cefaleia (4%); tontura (3%); insônia (2%); hipoglicemia (3%); hipercloremia (2%);
l,, elevação de albumina sérica {2%); náuseas (7%); diarreia (6%); redução de amlla5e
sérica (2%); obstipação (2%); vômitos (2%); dor abdominal (1-2%); alterações l1e-
Moxifloxacino
m atológicas (2%); prolongamento do TP (2%); diminuição de bilirrubinas sérica~
(2%); hiperbilirrubinemia (2%); elevação de g lobuli nas séricas (2%); eleva ção dos
º níveis séricos de cálcio ionizado (2%); hipóxia (2%).
o:
Diarreia (11%); obstipação (8%); náuseas (7%); d ispepsia (3%); vômitos (3%); dor
abdominal (1%); col ite pseudomembranosa (1%); alterações hematológicas;
elevação de fosfatase alca lina sérica; elevação d e t ransaminases; elevação d e bi-
Piperacilina +
l~rubinas séricas; candidíase (2%); elevação de ureia e creatinina séricas; cefaleia
Tazobactam
{8%); Insôn ia (7%); rash cutâneo (4%); prurido (3%); hi poglicemia {1%); d iminui-
ção de albumina sérica; d istú rbios hidroeletro líticos; hiperglicem ia; elevação de
gama-GT; alterações no coagulograma .
Hipo tensão; síndrome do homem vermelho; flebite; calafrios; febre; rash cutâneo;
Vancomicina
eosinofilia; neutropenia.
llEFERENCIAS
r,uideline for prevention of nosocomial p neumonia. Centers for D,sease Control and Prevention . Respir Care 1994;
39:1191.
I Am erican Thoracic Society, lnfect ious Diseases Society of America. Guldelines for the management of adul ts with hospi tal-
,,cq uired, ventllator-associaled, and hea lthcare-associated pneumonia. Am J Respir Cri t Care Med 2005; 171 :388.
Kollef MH, Shorr A, Tabak YP, et ai. Epidemiology and outcomes of h ealth·care·associated pneu monia: results from a large
115 data base of cul ture-positive pneumonia. Chest 2005; 128:3854.
l'~terson DL. The epidemiological profile of infectlons w i th multidrug -resistant Pseudo monas aeruginosa and Acinetob~c-
ter species. Clin lnfect Ois 2006; 43 Suppl 2:543.
•, Meduri GU, Johanson WG Jr. lnterna tional Consensus Conference: clinicai investigation of ventilator·associated pneumo-
nia. lntroduction. Chest 1992; 102:5515.
li f wig S. Nosocomial pneu monia: de-escalation is what m atters. Lancet lnfect Ois 20·11; 11:'155.
Kollef MH. Hea lth care-assoc.lated pneumonia: perception versus reallty. Clin lnfect Dis 2009; 49: 1875.
Murri R, De Pascale G. The challenge of identifying resistant-organism p neumonia in the emergencydepartment: still
11avigating on t he erie canal? Clin lnfect Ois 2012; 54:199.
11 Lwig 5, Welte T, Torres A. Is healthcare-associated pneumonia a d istincl entity needing specilic therapy? Curr Opin lnfeél
Ois 2012; 25:166.
111. Chalmers JD, Taylor JK, Singanayagam A, et ai. Epidemiology, antibiotic therapy, and clinlcal O<lt comes in health care-lhSO
ciated pneumonia: a UK cohor l study. Clin lnfect Dis 2011; 53:107.
11 Yap V, Oatta D, M etersky ML. Is the present de1inition of heal th care-assoclat ed pneumonia the best w ay to deline risk of
lnfectlon with anlib iotic-resistant pathogens? lnfect Ois Clin North Am 2013; 27:1 .
1J Rubinstein E, Ko llef MH, Nathwani D. Pneumonia caused by methlcillln-resistant Staphylococcus aureus. Clin lnfcct Dls
200B; 46 Suppl 5:S378.
300 PNEUMOLOGIA
D r. Leonardo Santana I Dr. Marconi CNII o
QUAL O MAIS
IMPORTANTE?
ESTRUTURA
AS EPIDEMI AS
TRATAMENTO
VANTAGENS DO
ANTIVIRAL
ANTIVIRAL PARA
QUEM?
PROFILAX IA
ZANAMIVIR
!!i\;· :';·,. . .'... . ',.. 1 i, .. i '. COMO USAR· Profilaxia de SúrtÕ Institucional ' '· \ ,. ·' ,.--· ":' . ,
- ~- ' '"-- r j•• -1 :. .... , .US.' ,_,,110'.. .. f\••.-1'!,: _.-~.'.!. 1:, ' j
lnafatória - VI Duas inalações (1O 1119), uma vez por d ia, durante 28 dias.
Começar dentro d e 5 dias de surto. Não diluir Refenza•
:\ , , , , .i ,·,:.. .' 1
','.!' C0.1~10.US~R ~_Pr_ofili!:<!.~ ~.. )~ .. .,: .··:" [,' • •• ·," • .::.:.:• _
-
l lt ·111odiálise Intermitent e: 30 mg Imediatamente e, em segu i· do fabrican te (não foi estudado)
I l,1, 30 mg após cada sessão de hemodialise, d urante S d ias
REFERENCIAS
l. Leekha S, Zltterkopf NL, Espy MJ, et ai. Duration of infl uenza A virus shedding in hospitalized patients and ímplícation5 l111
infection control. lnfec t Comrol Hosp Epidemiol 2007; 28:1071.
2. lee N, Chan PK, Hui OS, et ai. Virai loads and du ration of viraJ shedding ín adult patients hospitalized with influenza. J
lnfect Ois 2009; 200:492.
3. Klimov AI, Rocha E, Hayden FG, et ai. Prolonged shedding of amantadine-resistant influenzae A viruses by immunodeft
cient patients: detection by polymerase chain reaction-restriction analysis. J ln fect Ois 1995; 172:1352.
4. Englund JA, Champlin RE, Wyde PR, et ai. Common emergence of amantadine- and rimantadine-resistant influenza A
viruses in symptomatic immunocompromised adults. Clin lnfect Ois 1998; 26:1418.
S. Boívin G, Goyette N, Bernatche7. H. Prolonged excretlon of amantadine-resistant influenza a vírus quasl species after ce•,1
tion of antivirai therapy in an immunocornpromised patlent. Clln lnfect Ois 2002; 34:E23.
6. Nlchols WG, Guthrie KA, Corey l , Boeckh M. Influenza lnfections after hematopoietic stem cell transplantation: rlsk fac101~
mortality, and the effect of antivirai therapy. Clin lnfect Ois 2004; 39: 1300.
7. Memoli MJ, Athota R, Reed S, et ai. The natural history of influenza lnfection in the severely irnmunocompromised vs
nonimmunocom promised hosts. Clin lnfect Dis :W14; 58:214.
S. Gooskens J, Jonges M, Claas EC, et ai. Prolonged iníluenza vírus infectlon during lymphocytopen ia and frequent detectl1>1
of drug-resistant viruses. J lnfect Ois 2009; 199:1435.
9. Lau l l , lp DK, Nishiura H, et ai. Meterogeneity in virai shedding among individuais with medica lly attended influenza A
virus infection. J lnfect Ois 2013; 207:1281.
10. Nicholson KG. Clinicai features of influenza. Semin Respir lnfecl 1992; 7:26.
t 1. Dolin A. Influenza: current concepts. Am Fam Physician 1976; 14:72.
12. Mubareka S, Lowen AC, Steel J, et ai. Transm1ssion of influenza virus via aerosols and fomites in the guinea pig model. J
lnfect Ois 2009; 199:858.
13. Brankston G, Gitterman l, Hirj i Z, et ai. Transmission of influenza A in human beings. Lancet lnfect Ois 2007; 7:257.
14. US Centers for Disease Control and Preventlon. lnterim guidance on the use of influenza antivirai agents during the 2010
2011 influenza season htlp://www.cdc.ovtflu/professionals/antivirals/guidance/summary.htm (Accessed on Oecember 1~
2010).
15. Blachere FM, Lindsley WG, Pearce TA, et ai. Measurement of airbome influenza vírus ln a hospital emergency department
Clin lnfect Ois 2009; 48:438.
16. Wong BC, Lee N, Li Y, et ai. Possible role of aerosol transmíssion in a hospital ou tbreak of infl uenza. Clin lnfect Ois 2010;
51 :1 176.
17. Noti JD, Lindsley WG, Blachere FM, et ai. Detection of infectious Influenza virus in cough aerosols generated in a simulaw11
patient examlnation room. Clin lnfect Ois 2012; 54:1569.
18. Bischoff WE, Swett K, Leng 1, Peters TR. Exposure to iníluenza virus aerosols during routine pa tient care. J lnfect Ois 201 3;
207:1037.
19. BischoffWE, Reid T, Russell GB, Peters TR. Transocular entry of seasonal inffuenza-attenuated virus aerosols and the efficO<Y
of n95 respirators, surgical masks, and eye protection in humans. J lnfe<:t Ois 2011; 204:193.
20. Cox NJ, Subbarao K. lnfl~1enza . Lancet 1999; 354:1277.
21. Cowling BJ, Chan KH. Fang VJ, et ai. Comparative epidemiology of pandemic and seasonal influenza A in households. N
Engl J Med 2010; 362:2175.
22. Killingley 8, Ens1one JE, Greatorex J, et ai. Use of a human influenza challenge model to assess person-to-person transml&
sion: proof-of-concept study. J lnfect Ois 2012; 205:35.
23. World Health Organization Writing Group, Bell O, Nicoll A, et ai. Non-pharmaceutical interventlons for pandemlc influenzn
mternational measures. Emerg lnfect Ois 2006; 12:81.
304 PNEUMOLOGIA
Dr. André Barreto I Dra. lsla Miranda I Dr. Marconi Cedro I Dra. ~halsa Loboo
Sem resolução ouclínica não compatível com transudalo Tratar cau;a base
SIM NÃO
Solicitar natoracocentese:
· Citologia inflamalórla
Tratar causabase TOMOGRAFIA DE TÓRAX
• Cltologia on<ótica
C/CONTRASTE · Ptn totais e frações
- LDHe glicose
- pH, ADA e GRAM
Avaliar novapunção e possibilidadede ~ Há diagnóstico? · Específic~ adepender do caso
biópsiapeicutánea ~
(amilase, t1191lcerídeos.
Hemalócrito e creatinina)
SIM NÃO
FISIOPATOLOGIA
Dor torácica (pode ser pleurítica)
ACOMETIMENTO
Tosse seca
PLEURAL
Dispneia (derrames volumosos ou de rápida instalação)
DIAGNÓSTICO
Clín ica+ exame físico + exames de imagem
IMAGEM
Solicitar raio-X de tórax em PA. perfil e Incidência de Laurel (decúbi to lateral)
306 PNEUMOLOGIA
/\PRESENTAÇÕES TÍPICAS
ULTRASSONOGRAFIA DE TÓRAX
308 PNEUMOLOGIA
TOMOGRAFIA DE TÓRAX
No rnrdiopata: se febre, dor torácica, unilateral à esquer· Lesão de pele no local da punção
11.1. , 1/3 do HTD, bilateral com assimetria acentuada, sem Espessura < lcm na incidência Laurel ou < Sem
11 \ ulução após medidas, ausêm:ia de cardlomegalia ao no raio-X em perfil
rnln X, ECO eom FE normal, hipexemfa desproporcional
~ 1 iinica. A ausência de edema intersticic1I fola contra DP
Pacien tes em VM (risco d e pneumotórax)
. ., .,, ' ' ~~ ~
Contin
310 PNEUMOLOGIA
ade
,1 TRANSUDATOS
Síndrome nefrótlca
CAUSAS
--·~----
EXSUDATOS
.
Urinotórax Sarcoidose
• SÍNDROME DE CONTARINI
Derrame bilateral com etiologias diferentes (ex. lCC + derrame parapneumônic:o).
Toracocentese bilatera l de rot ina não é indicada.
Considera r toracocentese bilateral: se acometimento de parênquima unilateral, características radiológ icas
d ivergentes, achados atípicos, se resolução de derrame pleural somente em um dos lados ou se doença que
de geralmente apresenta derrame unilateral.
d ato
Contín ua -+
nua +
312 PN EUMOLOGIA
1 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PRINCIPAIS ACHADOS
PROTEÍNAS Tul,erculose geralmente sempre aparece com níveis >4g/dL
ELEVADAS Se >7-Sg/c:II., considerar Macroglobulinemia de Waldentrõm e Mieloma Múlltplo.
GLICOSE BAIXA Considerar: AR, Empiema, LES, TB pleural, Neoplasias, ruptura esofágfca.
Valioso para diagnóstico de tuberculose (valores >40U/L + exsudato linfocltico).
ADA
Valeres> 1OOU/L, pense em câncer.
AMILASE Pancreat ite aguda, ruptura esofágica, mafignídades, gravidez ectópica, pneumonia e
ELEVADA cirrose.
, ,1 tonangelo L, Capelo:ui V. Coleta e Preservaçtlo d o liquido Pleural e Biopsia Pleural. J Bras Pneumot 2006; 32(Supl 4)
' !63-5169.
•,,,les R, Onishi R. Toracocentese e Biopsia Pleural. J Bras Pneumol. 2006; 32{Supl 4): 5204·521 D.
11<1ht RW. Pleural Effus1on. N Eng J M ed. 2002; 346(25]: 1971 1977.
~ ,skell NA. Budand RJA, on behalf of the British Thoracic Society Pleural Disease Group. a subgroup of the Brrtish Thor ,u t<
·,, ,ciety Stai1dards of Care Commitlee. BTS guidellnes for the lrw estigation of a unilateral pleu ral effusion in adults. Thoi ,,x
•1°03;58(Suppl 11):itB·ii 17.
I ht RW. Porcel JM. Diagnostic Approach to Pleural Effusion in Adults. Am Fam Physiclan. 2006; 73(7}:121 1-1220
ti • ·Ili BR. Doenças do diafragma, parede torácica, pleura e rned1astino. Em: Cecll, Tratado de Medicina Interna. 22. ed. Rio dL•
I neiro: Elsevler, 2005. p 657-66 1.
ltoheiro SCC. Teixeira LR. Derrame Pleural e Toracocen tese. Em: Pronto-Socorro: Condu tas do Hospital das Clfnlcas da Facul
lede Medicina da Universidade de São Paulo. 1. ed. São Paulo: Manole, 2007. p. 472-477.
l 1qht RW. Phiural diseases. Curr Op Pulm Med. 2003; 9:251·253.
·1 11,,lomenidls 1, Ba rnctte R, Parkes KB. Patlent with bilateral pleural effusion. Are the findings the ~ame in each fluid?Chesl
•t B; 124(1):167-176.
n ,,nner BD, Rogers JT, Llght RW. Variatlon in Pleural Fluid WBC Coum and Diff erential Counts With D1fferent Sample Contai
"' ,s and Different Method~. Chest 2003; 123(4):1181 · 1 'l 87
o 11 1.,horín RL. Adenosine Oeaml n<1se ln the Diagnosls of Tuberculous Pleural Effusion. Chest 2005; 127(2):4 17-4 18.
tJ 11. ,man NM, Chapman SJ. Oavies RJO. Pleural Effusion: a suuctured approach to care. Br M ed Buli. 2005(Mar);72:31-4 7.
e• It 11e1ht RW. Update: Management of lhe Difficult to Diagnose Pleural Effuslon. Clln Pulm Med. 2003; 10(1 ):39·46.
11 1 ,,•nofre E, Chi bante AMS, Macedo AG. Derrame Pleural de Origem Indeterminada. J Bras Pneumol. 2006; 32 (Suol4):S·
•1 >-S2IO.
1\ Marchi E, Lundgren F, Mussi R. Derrame Pleural Parapneumonico e Emplema. J Bras Pneumol. 2006;32 (Supl 4):S 190-5196.
Câncer em atividade 3
TEV prévia (excluindo trombose superfidal) 3
Mobllldade reduzida (restrição ao leito !!)Or <3 dias)
Condição trompofíllca conhecida 3
Trauma ou cirurgia recente (<30 días) 2
Idade :E:70 anos
Insuficiência cardíaca 01,1 respiratória
Infarto agudo do miocárdio ou 1).\/E isquêmico
Infecção aguda ou desordem reumatológica
IMC>30
Tratamento hormonal
2:4 pontos: alto risco (11 %)
<4 pontos baixo risco (0,3%)
1·.,, ]J?ntes cronicamente imobilizados em cuidado domiciliar (ex. pacientes paraplégicos) geralmente n~o ~e
indica tromboprofilaxia.
V1,1gem aérea prolongada (>6h) com história de TEV prévia, obesidade mórbida, neoplasia ativa, grnvlcl1•i,
11,,, de hormônios, imobilidade, trombofilias: sugere-se deambulação frequente, exercícios com pantui rllho,
uso de meias compressivas com pressão de 15-30mmHg nos tornozelos.
Positivo
Trombo proximal:
inioar anticoagulação
318 PNEUMOLOGIA
_ . Escore de Wells para TVP
Neoplasia em atividade 1
Pa resia ou imobilização de extremidades 1
Restrito ao leito (;;,;3d) ou grande cirurgia (até 4sem) 1
Hipersensibilidade em trajeto venoso 1
Edema assimétrico de lodo o membro inferior 1
Assimetria de panturrilhas >3cm 1
Edema depressive confinado ao membro sintomático 1
Baixa probabil idade: Opontos; Moderada proba bilidade: 1-2 pontos; Alta probabilidade: ;;,;3 pontos.
Deficlencla da proteína e ou s
Deficiência de ant itrombina
Oisfibronogenernia
dt
Deficiência de plasminogênio
1~:,
e1
• , .,·
. ~w
• • ···,., · • .. · • À0Qu1ri,ôós" ,::r • • •1• • : • , •• -
,.J l ~ ,.. • r • 1 ,.
- • ._ CLÍNICA
Dor espontânea c,u a palpa(ão Sinal Homans
()bs: os sintomas são inespecificos, por isso importante a probabilidade pré-teste para o diagnóstico e trala r1w11lu
35-45s (1,2-1,Sx}
46-70s (1,5-2,3x)
71 -90s (2,3.-3x)
>90s (>3x)
Entre 3-5
Entre 5-9
>20 ou presença d e
sangramento
Rivaroxaban
Fondap arin ux
Para indicação d e tratamento domiciliar, os seguintes critérios devem ser preench idos:
Aderência ao tratamento
Continue ..
320 PNEUMOLOGIA
=· TRATAMENTO DOMICILIAR
Sem necessidade de hospitalízação por out ras caL1sas
Ausência de sinais de TEP
Sem sin ais de sangramento recente
Sem cirurgia de grande porte nas últ ima s 2 semanas
Acesso fácil ao serviço de origem
DURAÇÃO DO TRATAMENTO
I
~ -- - .. ------
fator de risco reversível: manter por 3 meses ou até os fatores de risco serem resolvidos
- • COMPLICAÇÕES
•,mdrome Pós-trombótica: edema crôn ico unilateral, dermatite ocre {alteração da coloração da pele) e
varizes
Úlceras de estase
Apo~ alta hospitalar, solici ta r RNI a cada 7 dias (por 2-3 semanas) e depois a cada 15 dias (por 2 semanas} e
post eriormen te a cada 4 semanas
. : RASTREAMENTO DE TROMBOFILIAS
TVP Idiopática em pacientes com menos de 50 anos de id ade
História familiar de TVP (parentes de primeiro g rau}
M ,rheres gestantes ou que pretendem engravidar com história fami liar de TVP ou que p retendem usar
anticoncepcional oral ou realizar terapia de reposição hormonal
TVP recorrente
CONCEITOS INICIAIS
O diagnóst ico d e TEP é subes timado, porém de suma importância pela red ução da mort alid ade q uando ,
tratamento é instit u ído
Estimat iva nos EUA: 600-900mil casos/ano
• ABORDAGEM
•
Suspeila fie TEP
Raio-Xde tórax PA e p
(, __ra_b_e1,_d_e_Es_c_
o~_e d_e_w_e_11s_p_ar_a_1v_P_~} -- Probabilidade pré-cllnka Avaliação complementar obrigatória
KG e ECO-Tt
lleg,tlvo
(afastaa possibllld•d
d-Oimero deIEP)
Angío-tomogra6a ou Positivo
tomografia de tórax
com protocolo para TEP
Iniciar tratamento 1+--------'
1-Jejjativo
Se , 11.1pr'11!,1bllldade ou
dll~da, man1ertratamento
t-PA IOOmg EV em 2h
Opçoes· E,treptoqulnase 250.000 U[\I em J(,
Realiiar Doppler de MMII mln. seguido de 100.000U/hEV em 81 pm 11,,
Se aliaprobabilidade ou Tenecteplasc (dosedepende do peso)
dú,•ida. manter t(at~mewllo
Warfdrma Smg VO h /<ila e Ir aju1tando ate alvo de
RNI entre 2-3. Sol1otar lltll diarl,mrnte,po, 3'; Idealmente Contra-Indicações aos trombolíticos.
att,1,11ió<RIII noa~opor 2 diascollS<'tutlvos Absolutas: AVC hcmo11á9ko. neoplasla lntracr,
nianaou intraespinhal, neurocirurgia ouTCE ou
sang,amentoInternonos óltimos6 mem ou
dissecção deaorta.
Estável= manter Avaliar trombolitíco(até l~ Relativas: diátese hemorrágica, PAS>200mmH
apenasanticoagulação dias do evento) ouembolec- ou PAD >1lOmmHg, Alf( isqu~míco, cirurgia
tomía se contra·indicaçâo ao ----) nos últimos 10dias, endocardite infecciosa,
lnstavél trombofitico tromborllopenía < 100mil/mm'.
Continua
322 PN EUMOLOGIA
• CLÍNICA
Dor t orácica subest erna.1(36,6%) Sib ilos
~--- - --------------1-------------- ------~·-
,
Tosse
Hemoptlse (2,9%)
Febre
Edem a unilate ral de MMII (8.9%)
-
•
Nn 1,1<1ioria d as vezes est á sem alterações (repeti ndo-o em 72h aument a a chance de apresenta r al teraçoe$)
Alr•J,•ttas ias lam inares, au mento da área cardaca (direit a), derrame pleura l uni lateral e de p eq ueno vo lume,
elevação da hemicú pula d iafragmát1ca, consolidação p ulmonar (infarto p ulmonar)
t,.111,,dos mais especificos: sinal d e Hampton (image ns cuneifo rmes em bases pulmo nares), sinal d e Wes ter-
mark (áreas de hipoperfusão p ulmonar) e sinal de Pa lla (dilatação d a artéria pulm onar}
Pllt1ca contribuição: ECG norm al d e 13 a 30%; pode o correr d esaparecimento rápido d as alterações (minu-
tos o u ho ras), d ificu ldade de interpretação
I J ,1c llad o mais frequent e é a taquica rd ia sinusal, ou tros são desv io do eixo elétrico, BRD, inversão da onda T
em Vl a V4, DIII e aVF, achado específico é o padrão S1Q3T3
Sinal de McCon nel (hipocinesia segmentar de b ase livre de VD) é bem sug est ivo
lnsuficiê nc1a t ricúspide
a4
TTPa entre 46-70s (en tre Após 6h e com 2 med idas con,r
1,5-2,3x do controle) cutivas no alvo, novo a cada 2411
TTPa en tre 71-90s (entre
2,3-3,0x do cont role)
A cada 6h
TTPa >90s (>3 x do contro le)
DABIGATRAN
(Anticoagulante - inibidor da trombina)
Hipersensibilidade grave (por exemplo, anafilaxia ou choque anafilático) ao dabigatran ou qua lquer componente
da formulação, sangramento patológico ativo e pacientes com prótese m ecân ica em válvula cardíaca. Uso não
recomendado em pacientes com CICr <30ml/min ou com hepatopatla gr,we (Child C).
324 PN EUMOLOGIA
Via Dose/Posologia Dil ui ção Nom e Comorclnl
Profilaxia da TVP: <!:SOkg: 2,Smg, 01 vez por d ia.
Tratamento de TVP: < 50kg: Sm g, 01 vez ao dia
50 a 1OOkg: 7,Smg, 01 vez ao dia
•,11h, utânea · se Não diluir Arllm.,•
>1OOkg: 1Om g, 01 vez ao dia
Duração ha bitual: 5 a 9 dias (administrado até 26
dias em en saios cl ínicos).
- · ;· CONTRAINDICAÇÕES
1111•••rsensi bilídade grave (por exemplo, angioedemi.l, reuções uni.lfiliíticus) ao fondapa rinux ou a qualquer com-
J11Jtu •nte da formulação; insuficiência renal grave (clearance de crea tini na < 30 mL/minuto); peso corpora l <50 kg
IJ,,.,hlaxia); hemorragia grave ativa; endocardite bacteriana; trombocítopenia associada com um teste positivo in
vll1 0 para anticorpo antiplaquetário na presença de fondaparinux.
~!'11,lfi~'';q;QJrfü;fü::t[m;~t;':.f'..
,,~.·"4~~ili"". . .a....... ) /: · " ,
llüLlàtl~lu:;;... f~. : ,! ,~· .. ,~
COMO USAR
.
-
, 1
-
Hipersensibilidade à enoxaparina, heparina, prod utos de porco, ou a qualq uer componente da formulação (in-
cluindo álcool benzílico em frascos de doses m últiplas), trombocitopenia associada com um positivo teste in vitw
para anticorpos anti-plaquetas na presença de enoxaparina, hemorragia grave ativa.
VARFARINA
(Anticoagulante - antagonista da vitamina K)
1t1' ..:·. 1
"_ 1 • • ! ~ L·· 1 : , • :_ ·,
e;I:;,<,....._.,,,f , .• ··:•,;!·_, .. ' - ' __ ,,, COMO USAR
Via Dose/ Posologi a Diluição Nome Comercial
326 PN EUMOLOGIA
-
1 RIVAROXABAN
(Anticoagulante - inibidor do fator Xa)
Apresentação - Comprimido: 1 Omg
COMO USAR
1I
_ , _ COMO USAR
- --- - - '
Via Dose/Posologia Dil ui ção Nom e Co mercia
Dose inicial: 250.000 UI em 30 minutos, Diluir em 100 a 250ml de
Endovenosa - EV Streptase•
seguido de 100.000Ul/h por 2411. soro glicosilado 5%
. COMO USAR
- -
Via Dose/Posologia Diluição N ome Comer cia
Clexane•; Versa•:
1 mg/kg 2x/dia ou 1,Smg/kg 1x/dia.
Enoxalow•; Hep
Subcutânea - se Pacientes > 75 anos: 0,75mg/kg 2x/dia. Não diluir
tron•; Endocris•
Dose máxima: 1OOmg/dose
Cutenox•
328 PNEUMOLOGIA
Dose/ Po solo g ia Diluiç ão N ome Comerch1 I
Via
EV: SOUl/kg ou SOOOUI em bolus seguido O1 ampola de SmL
de 18Ul/kg/h. Ajustar conforme TIPa a Actparin"'; Hemofol~; HCpll
111.Jovenosa - EV em SOOmL de soro rin"; Disotron•; Heptlll'"
cada 6h: manter 1,5 - 2x o va lor normal glicosado a 5%
(esquema disponível no capítulo)
333UI/Kg seguido de 250Ul/kg 2x/dia Liquemine*; Actparin• : l lc ·
',111,cutanea - se Nãodllulr mofei..; Heparin• ; Disotro11•
Não requer controle com TIPa
l li1'1·1sensibilidade à heparina, ou qualquer componente da formu lação (a menos que uma situação de perigo de vida
1111111,ca a utilização e o uso de um anticoagulante alternativo não é possível), trombocitopenía grave, sangramento ativo
11;,,rontrolado exceto quando devido a coagulação intravascular disseminada, casos em que~ administração de sódio
1111, loreto poderia ser clinicamente prejudiciais, quando os testes de coagulação sanguínea adequados não podem ser
;,l,lldos em intervalos apropriados (aplica-se a dose total de heparina apenas).
. · . .. COMOUSAR ·.. .
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Dose Inicial: Smg 1x/dia. Ajustar a dose para man-
Marevan•; Coumadin'
Oral-VO ter RNI entre 2 e 3. Dose di~ria final (após ajuste): Não diluir
Marfarim•; W<1 rfarlnº.
varia de 2 a 1Omg/día.
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não existem. No entanto, a resposta aos anticoagulantes orais
Não precisa podem ser mais importantes na icterlcía obstrutiva, hepa tite ou D
ci rrose, devendo-se monitorizar o RNI.
Nome Efeito
Sintomas gastrointestinais (por exemplo, dispepsia, gastrite sintomas semelhan·
tes; 25 % a 40 %; dependente da dose}; hemorragia (1 1% a 19 %; grande hemor·
ragia: s3 %; hemorragia [risco de vida}: 2 %); d ispepsia (8 %; inclui dor abdominal
Dabigatran desconforto abdominal, desconforto epígástrico); hemorragia gastríntestinal (s6
%; importante: :.2 %); gastrite (3 %; inclui a doença do refluxo gastroesofágico,
esofagite, gastrite erosiva, hemorragia gastrointestinal, gastrite hemorrágica,
úlcera gastrointes tinal).
Anemia (2 % a 20 % ); hipotensão (s4 %); insônia (s5 %); tonturas (s4 %); confusão
(1 % a 3 %); aumento da secreção de feridas (s5 %); hipocalemia (s4 %); púrpura
(s4 %); trom bocitopenia (50.000 a 100.000 I mrn3: 3 %); hematoma {2 o/o a 3 %);
hemorragia menor (2 % a 3 %); hemorragia maior (1o/o a 3%; risco de hemorragia
Fondaparinux maior aumento tão alto quanto 5% nos pa cientes que receberam dose inicial< 6
horas após a cirurgia); hemorragia pós-operatória (s2 %); aumento da ALT no soro
(> 3x nível superior de normalidade: 1% a 3%); aumento de AST sé rica {> 3x nível
superior de normalidade:< 1% para s 2 %); Infecção de ferida operatória (cirurgia
abdominal: 5%); epistaxe (1%).
Nome Efeito
Hipotensão (1-20%); Febre (1-10%); Manchas negras na pele (1%); hemorrag ia
gastrointestina l (5%); náusea (1-10%); vôm itos {1-10%); hem orragia genitouriná,lc
Altepl ase
(4%); sangrment o no local da punção do cateter (15,3%, sec. infusão rápida da
med icação).
332 PNEUMOLOGIA
Ded os roxos ou azu l escuro ; vasculite; complícações hemo rrág icas (sinais /
sintomas de hemorragia, inclu indo tonturas, fadiga , febre, dor d e cab eça, letar
gia, m al-estar, dor}; paralisia; parestesia; alopecia; erupção bolhosa; derm11 tlle;
gang rena da pele o u out ro tecido; prurido; necrose d a pele; erupçõ es cu ta n ecJs;
urticá ria; dor abdom inal; d iarreia; disgeusia; flatulência; hemorragia gastrolntestl ·
Varfarina nal; náuseas; vóm it os; hematúria; anemia; hemorragia (locais de hemorragia nao
reconhecida !por exemplo, cancro do cólon] pode ser descoberto por antlcoagLt
laçao); hemorragia retro peritoneal; hepatite (inclL1i ndo hepatite colest ática); tra,,
sa minases séricas elevadas; anafilaxia: reação de hipersensibilidad e; Osteopo rose
{potencial associaçao com o uso a longo prazo); fraqueza; hemo rrag ia do trato
respirat ório; calcificação t raqueobrônquica.
10 1 LRÊNCIAS
1 ,, " ,lacre S. ln the clinic. Deep venous thrombosis. Ann lntern Med 2008; 149:ITC3.
1,,, 111,er D, Wiener C, Weltermann A, et ai. Cornparison between idlopathic deep vein thrombosis of the upper and lower
,,,111 •mity regarding risk factors and recurrence. JThromb Haemost 2008; 6- 1269.
11,,11 JA. Tl,e epiderniofogy of~enous thrornboembolism ln the community. ArteriosclerThromb Vasc Biol 2008; 28:370.
, 11·,l ,man M, Tsai AW, White RI-I, et ai. Deep vein thrombosls and pul monary embolism in two cohorts: the longitudinal
111v ·sligation of thromboembollsm etiology. Am J M~'(l 2004; 117:19.
11,.,,.mer ID, van der Meer FJ, Eikenboom JC, et ai. The value of family history as a risk indicator for venous thrombosis. Arch
1111, rn Med 2009; 169:61O.
/oll,•r B, Li X, Sundquist J, Sundq uist K. Age- and gender-specinc familiai risks for venous thromboembolisrn: a nationwide
,·pulemiolo91cal study based on hospitali:z.ations in Sweden. Circuiation 201 1; 124:1012.
1",,,dacre S, Sutton AJ, Sarnpson FC. Meta-anaiysis: The value of clinicai assessment in the diagnosis of deep venous
ll uumbosis. Ann lntern Med 2005; 143:1 29.
k,•,1ron C, Ageno W, Cannegieter SC, et ai. Ca tegorization of patients as havlng provoked or unprovoked venous thrombo·
,,,,,bolism: guidance from the SSC oí ISTH. JThromb Haemost 2016; 14:1480.
11,., teci$, de Caterina R. Andreotti F, etal. Non-vitarnin K antagonist oral anticoogu lants (NOACs): No longer new or novel.
l htomb Haemost 2014; 111:781.
Ili 11,11nes GD, Ageno W, Anselt J, et ai. Recommendat,on on the nomenclature for oral anticoagulants: communication frorn
Ii., • SSC of the ISTH. Jl'hromb Haemost 7.015: 13:1 154.
11 Ih ,wse NL,Thomas Ml. Source of non-lethal pulmonary emboli. Lancet 1974; 1:258.
I J 11.,viq o. Oeep vein thrornbos,s and pulrnonary embolism. An autopsy study with mu ltiple regressíon analysis of possible
11'.k í~ctors. Acta Chir Scand Suppl 1977; 478:1.
11 i ,.,1.,naud JP, Sevestre-Pietri MA, Bosson Jl, et ai. Comparative SILtdy on rlsk factors and early outcome of sym ptomatic
il, ,ai versus proximal deep vein thrombosis: results from l he OPTIMEV study.Thromb Haemost 2009; 102:493.
11 111\HRITI DW. JORDAN SC. Anticoagulant drugs in the treatment of pulmonary embolism. A controlled triai. l ancet 1960;
1 1 l 09.
I ', 11,,v,g O. Deep vein th rombosls and pulmonary embolism. An autopsy study wit'h multiple regression analysis of possible
II li factors. Acta Chir Scand Suppl 1977; 478:1.
'" l.111 M, van Rooden U , Westerbe'ek RE, Huisman MV. Diagnostic management of clinlcally SLtspected acu te deep vein
1111.,mbosis. Br J l-laematol 2009; 146:347.
1, 111, dwell BG, Raskob GE, WhitsettTL, et ai. The clin icai valid lty of normal compression ultrasonography in outpatients
'•" pected of having deep venous lhrombosis. Ann lntern Med 1998; 128: l.
334 PN EUMOLOGIA
1
•I
II
u,,
lo
yl
ENDOCRINOLOGIA
NDOCRINOLOGIA
1>, Ca io Perez I Dr. Clistenes Queiroz/ Dra. l ngrid Marque s I Ora. Lain e Fisc ina I Dr. Marconi Codro /
ora. Sabrina Figueredo I Ora. Vlvla no Torr11<,
- • CONCEITOS INCIAIS
Endocrinopatia mais comum em pacientes hospitalizados - 12-25%
li IJM leva ao aumento d e doenças q ue predispõe a hospitalizações, como doenças card iovasculares, neu·
ropatias, infecções e nefropatia
Fat ores de risco para internação: idade avançada, d uração da doença e complicações do OM
Evitar hipoglicemia
Evitar hiperg licemia grave, depleção d e volume e alterações e letrolíticas
Certificar-se de nu trição adequada
Avaliar as necessidade educacionais dos pacien tes
• METAS
PACIENTE CRITICO Glicemia ent re 140-180mg/dl
Pré-prand ial < 140mgidl
PACIENTE DA ENFERMARIA
Pós-prandial <180mg/dl
- • AVALIAÇÃO INICIAL
Avaliar sempre a glicemia capilar da admissão
Nos diabéticos ou suspeita, semp re solicita r hem og lobina glaciada (HbA 1c)
Evit ar na admissão o esquema clássico de insulina regu lar
Se há um cont role glicêmico bom com o esquema prévio, considerar manu tenção
Dieta +AHO
Insulina+ AHO
Insulina plena
Sugestão de dose total de in su lina para controle do paciente que se in terna. A dose total deverá ser dividi
da entre bolus e basa l.
338 ENDOCRINOLOGIA
Pacientes críticos, AVC, IAM, cetoacidose diabética e estado hiperosmolar hiperglkl1mko
Se Hipog licemia
l 111 caso de hiperg licemia em todos os horários, re-calcular dose t otill visando o contro le inicial da g licemia
d e jejum.
Dose máxima de 1,5U/Kg: p acientes que mantém hiperg licem ia mesmo em uso de dose otimizada devem
~er investigados quanto a mecanismos adicionais de aumento da g lícemia {corticoide, acromegalia,
Cushlng, anticorpo contra insulina, al imentação inadequada).
-------------·
Osmolaridade efetiva = 2x Na• + Glicemia/ 18 // An io-g ap = Na• - CI·. HCO•·
..
.....
• ALGORÍTIMO DE CETOACIDOSE DIABÉTICA
1
..1,
340 ENDOCRINOLOGIA
1
1
~
: •r 'T:lT 11 • ,._, " ' 11,~ 1 f "f:"11
Ref!orJIC0,· 1umente se pH <6,9-> aproilmadamente 100m(q {ICCml de ~aHCO, 8,4% +,1001111 d~ ,\qu,1 de11i1Jd,1
EV para corre1em 2h) manter até pH ;e 7,0.
l ,11... 'lJ" HGT <l 50 mgfdl -----) Mudar hidratação para SG 5% f llaO 0,45% (SMI, de cada): fazer cm solução 150-250ml/h.
. Reduzir dose da insulina para 0,05U!l(g/h para m,ntei ghcem,a enlrc 150·200mg/dL
' ' 'í 4l ! f
Considerações Importantes
• Checar Na', K·. Ureia, Creatinina e glicemia de 2/2h a 4/4h.
• Após resoluçãodaCAD,liberar dieta via oral, manter insulina EVe adiciona, glicemia regular conforme glicemia.
• Somente desligar bomba de insulina após 1-2h da apllcaç~odaInsulina r<?9ular.
lnidar oesquema (l)minsulina múltiplas doses confonne protocolosugerido.
• Se K' <3,3mEq/L--> Nâo fazer inrulrna e repor venoso até controle :i:3,3m[q1L;
Se K' ~3,3mEq/L seguir para admlnistraçáo de msulma.
• Checar K• de 2/2h ou 4/411 e mantN reposição basal de K' em cada l~ro de
cristaloide Infundido (20-JOmEq: 20ml de K' )
Considerações importantes
Checar Na·, K•, Ureia, Creatinina e glicemiade 2/2h a 4/4h.
• Apó1 resolução do EHHNC, liberar dieta via oral, manter insulina EVeadicionar glicemia regular confOfme glicemia.
• Somentedesligar bomba de insulinaapós 1-2h daaplicação da insulina regular.
• lnláar oesquemacom insulina múltiplasdoses conforme protocolo sugerido.
Geralmente no DM 1 o d iagnóstico é feito pela presença de sintomas agudos de d iabetes e níveis elevad
de glicemia. Alguns são diagnosticados com Cetoacidose Diabética ou Estado Hiperosmótico Hiperosrno
O método do teste da HbA 1C d eve ser o padronizado pelo DCCT, a Cromatografia líquida de alta perfo
mance (HPLC).
Nos pacientes portadores de hemoglobinopatias o teste da HbA 1C perde valor. Nesses casos, utilizar a
glicemia pré e pós prandial.
342 ENDOCRINOLOGIA
I RATAMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO 2
----------- ..
DIETA
nó\
oc,1
ATIVI DADE FÍSICA
do
ola
r
QUAL A M ETA?
a
QUEM USA?
DOSE
CONTRA- INDICAÇÕES t·
Cond i ões que favoreçam acídose lát ica: ~isfunçâo rena l (Cr > l ,6mg~dl; TFG
<60m l/~in)· insuficiência hepática; insuficíencia cardíaca NYHA Ili e
de acid~se lática; instabilidade hemodinâmica. sepse e h1poper us,10
~afsado
MECANISMO DE AÇÃO
DOSE
CONTRA-INDICAÇÕES
DESVANTAGEM
DOSE
CONTRA- INDICAÇÕES Alergia a sulfa, gravidez e insuficiência renal
DESVANTAGEM Aumento do peso
EFEITO ADVERSO Hípoglicemia (menor co mparando à glibenclamida)
ACARBOSE (Inibidor da a-glicosidase)
EFICÁCIA Reduz HbA 1e em 0,5-1 %
Reta rdo da absorção de • 'lrboidratos
MECANISMO DE AÇÃO
Predomina na g licemia pós-prandial
DOSE
CONTRA-INDICAÇÕES
EFEITOS ADVERSOS Meteo rismo, flatu lência e diarreia
...,
C(
3
,w
V ETAPA4
C( ~A3
o
o
•C(
V
z
...
;:)
INSULINOTERAPIA NO DM TIPO 2
·;
·-
, 1·· -:·
~
·,Nsuút-iA·1::iPH" .. -··
1'
r .. - ···
_. . . . - • ... .
_ _ _ __
M_a_n_
t er sob refrigeração (2-8°()
Insulina lacrada (frasco, refil e canelai
o
•e(
Valioade de 2·3 anos de acordo (vide fa bricante
V- Manter sob refrigeração (2·8°C) ou até 30min em
~
cc temperatura ambiente
UJ
Insulina em LISO (frasco e caneta descartável)
V,
z Validade de 4-6 semanas (vide fabrica nte)
o
V Até 30min em temperatura ambiente
Insulina em uso (caneta recarregável)
Validade de 4 6 semanas (vide fabricante)
346 ENDOCRINOLOGIA
lnspecíonar o local antes da aplicação para verificar se está livre de lipo(ll\lt Of1t1, t><lt•111,1,
inílamação e infecção
As regiões recomendadas (vide fi gura) são: braço: face posterior,3-4 dedo~ ,1l) ,1hm <111
axila e acima do cotovelo; nádegas: quadrante superior lateral externo, cox,1\ r.u t'
CUIDADOS
(OM O LOCAL ante rior e lateral externa superior, 4 dedos abaixo da virilha e acima do Joelho; Jbdo1rn ·
reg iões laterais direita e esquerda, distante 3-4 dedos da cicatriz umblllct1I;
Il i /I PLICAÇÀO
II tgura 2) Sempre efetuar o rodízio nos pontos de aplicação; dividindo-os em 4 quadranlt", "
revezando a cada semana; espaçar as aplicações em um mesmo quadrante em I cm no
sentido horário; só mudar de local após esgotar as possibllidades de todos os qu.i,11,m
tes; evitar o mesmo quadrante após utiliza-lo por 14 d ias
ml
2h
H
lh
o
e)
m
a Pé diabético
ha
NÃO
SIM
Hemodi411se ou 1( (lasse Ili ou IV
Mi:itN
NÃO
SIM
40-75 anos e" 1lator de risco'
>liitiii:114 >( J. LDL em 30%dobasal J
1. fatores de rts<o M!cro ou ~1acroalbuminú1ia I Relinopatladiabética I HAS/Tabaglsmo atual/ Hf de DA( p,ecoce. 2. DoençaAte,osclerôlica IAM /Remarrarizaçao/
AVE I Placa em a,téna <arót,daou periféricas I Estenose deart. renais/ OAP / Aneu1isma de aorta.
AVALIAÇÃO INICIAL
PERFIL LIPIDICO Anua lmente; se normal, a cada 2 anos; trimestral para ajuste de dislipidemla
CONTROLE DE
HIPERTENSÃO Aferição de PA a cada visita médica
PREVENÇÃO
SECUNDÁRIA
QUAIS FATORES
DE RISCO?
RETINOPATIA DIABÉTICA ••
PÉ DIABÉTICO .................................................... ~ ..
AVALIAÇÃO INICIAL
J IISTÓRIA CLÍNICA Perguntar sobre claudicação e perda de sensibi lidade
EXAME FÍSICO lnspesção I buscar deformidades ósseas/ palpar pulsos
Monofilamento de 10g
350 EN DOCRINOLOGIA
No Brasil 4,5% dos ad ultos possuem pré -d iabet es (lDF - lnternatlonal Dl,,1b etes
Federation)
IMPORTÂNCIA
50% desses pacientes irão evoluir pa ra DM tipo 2
Elevada incidência de complicaçõess macro e microvascu lares
Ili COMENDAÇÕES
I llp<'rsensibllidade à acarbose, cetoacidose diabética, cirrose, doença inflamatória intestinal, ulceração d o cólon,
111,·, truçáo intestinal pa rcia l, doentes com predisposição para obstrução intestinal, doenças intestinais crônicas que
po•,sam piora r com o aumento de produção de g~s no intestino.
Não existem
Nome Comercial
Dose inicial: Smg/dia. Ajustar Smg/dia a cada 1-2 sema- Clamiben•; Glíbeneck•
Oral · VO
nas. Dose máxima: 20mg/dia (divididos em I a 2x/dia). Não diluir Glibexil"; Glicamin•;
Daonif•; Glibendiab•;
Glionilº; Gliconilº
Ajuste Renal
Outros Ajustes Gravidez
352 ENDOCRINOLOGIA
Vl,1 Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Comprimido de liberação imediata: 80 - 320mg (dividi- Diamicron MI~", l ll,1
dos em 1 a 2 x/dia). Dose máxima: 320mg/dia. mícron MR º, An,l<on
'""Ivo Não diluir
Comprimido de liberação prolongada: 30- 120mg (lx/ MR", Glicaro,, •. rrow
dia). Dose máxima: l 20mg/dia. gliz", Glica,011•
I llp,,rsensibilidade à insulina Glargina ou qualquer componente da fórm ula. Os dados sobre reação cruzada ele
ilq 1o•1sensibilidade en tre as diversas formas de insulina são pouco disponíveis, porém diante da similaridade dn
,. ,h Lltura química entre elas, a possibilidade de sensibilidade cruzada não pode ser descartada.
Hipersensibilidade à insu lina Glulisina ou qualquer componente da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de
hipersensibilidade entre as diversas formas de insulina são pouco disponíveis, porém diante da simi laridade da
estrutura química entre elas, a possibilidade de sensibilidade cruzada não pode ser descartada.
--
Não precisa O ajuste de dose deverá ser Pacientes q ue j á estejam usando insuli na Glargina n.i pré-con
feito de forma ind ividualizada. cepção de maneira estável, poderão manter seu uso.
Hipersensibilidade à insul ina Glargina ou qualquer componente da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de
hipersensibil idade entre as diversas formas de insulina sã o pouco disponíveis, porém diante da similaridade da
est rutura química entre elas, a possibilidade ds> sensibilidade cruzada não pode ser descar tada.
3 54 ENDOCRI NOLOGIA
clnl Via Dose/Posolo gia
DM 1 · dose inicia l: 25% a 50% de 0,5 a 1.2 UI/ kg/dia
divididas igualmente entre o número de refeições diárias,
adm inistradas no momento ou imediatamente após cada
refeição. A dose deverá ser ajustada de acordo com a glice·
•,ui " utânea Não diluir Hum.:11011"
mia pós·prandial.
D/vi 2 . indicada apenas quando há falha da terapia com
hipoglicemiantes orais + insulina ao deitar. Dose/ posologia
seguem o mesmo parametrodo DM1.
111 111 ,,sensibi lidade à insulina Lisp ro ou q ualquer c? mponen_t e da fó rm ~la. O~dados s?b re reação cr~z~da
i1,,hipersensibilidad e en tre as d iversas form as de insuli na sao pouco d1spo mve1s, porem d iante da surnlarl
11,ul, da est rut ura química entre elas, a possibil idade d e sensibilidade cruzada não pode ser descartad a.
al Via Dose/Posologia
OM1 - Dose inicial : 50% a 75% de 0,5 a 1,2 UI/kg/dia
dividido em 3-4x/dia (o restante deverá ser preenchido
com Insulina Regular, Glulisina. Asparte ou Lisprol. O ajuste
s"; deverá ser realizado levando·se em consideração a glicemia
,ubcutãnet1 pré-pra ndial e ao deitar (NPH da manhã alua na glicemia Não diluir Humulin Nº; Novolln N"
pré-prandial do almoço e assim por diante).
DM 2 • Dose inicial: 0,2Ul/kg ou 1OUI ao deitar. Aurnenlar 02
UI a cada 03 dias se glicemia de jejum > l 30rng/dl ou 04 UI
se>1somg/dl.
Hipersensibilidade à insulina Regular ou qualquer componente da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de h ipersen ·
sibilidade entre as diversas formas de insulina são pouco disponíveis, porém diante da simi laridade da estru Lura química
entre elas, a possibilidade de sensibilidade cruzad.i não pode ser descartada.
356 EN DOCRINOlOGIA
Comprimido de liberação imediata -
U Dose inicia l: SOOmg 2x/dia ou BSOmg 1x/dia e aj ustar
500mg·850mg a cada 1-2 semanas. Dose máxima: 2550mg/ Gllfage XR", Glicefor•, Glifo,
dia (divididos em 2 a 3x/dia). mil•. Formyn•, Diaformlnº,
111111 vo Não dilu ir
Formet XR•, Meguon111•,
Comprimido de liberação prolongada · Dose inicial: SOOmg Trlforrnin•
lx/dia e ajustar 500mg a cada semana. Dose máxima: 2000-
2500mg/d ia (divididos em 1 a 2x/dia).
111111,, 11 com cautela em pacientes com doença hepá tica (risco maior de acidose láctica). Condições que favoreçam acidose
Mi 11, .r d isfunção renal (definida acima), insuficiência hepática, insuficiência cardíaca NYHA Ili e IV, passado de acidose
111111 ,,. instabilidade hemodinâmica, sep se e hipoperfusão.
I ACARBOSE
(Inibidor da a glicosidase)
.- COMO USAR _
•· CONTRAINDICAÇÕES
111p,·rsensibllidade à acarbose, cetoacidose diabética, cirrose, doen~a inflamatóri~ intesti~al, u lc:ração do cólon, obstruçõu
lllh",linal parcial, doentes com p redisposlçiio para obstrução lntesnnal, doenças 1ntestina1s crônicas que possam plo1M
, 11111 o aumento de p rodução de gás no intestino.
Dose Inicial: 25-50mg 1x/dia. Dose máxima: Neo Amitriptilin "; Amytril•:
OrJI -VO Não diluir
lOOmg/d,a. Efeito máximo esperado em 6 sem. Triptanolº; Protanol"; Neuro
trypt º; Trisomatol".
Ajuste Rena l Outros Ajustes Gravidez
Não pecisa Não existe e
Lactação: contra-ind içada
Hipersensibilidade a amltriptilina ou a qualquer componente da formu lação; e~ Jdminist ração com ou dentro de
14 dias do uso de IMAOs; administração concomitante com cisaprida; fase de recuperação aguda após infarto do
m1ocárd10.
358 ENDOCRINOLOGIA
via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
1Oa 80mgídia em tomada única noturna. Atorless•; Ll pltor•;
r 1111 VO Varia conforme perfil lipídico, idade, comorbidades e Não diluir
Lipstat•; va~t•
risco cardiovascular.
AjllNI e Renal Ou tros Ajustes Gravidez
lnsuficí~ncia hepática: não utilizar em hepatopatia em atividade. Idosos: Não utilizar se
sem ajuste. Fraqueza ou elevação de CPK: Leve: suspender e reintroduzir ges an e ou ama
N,1111J('cisa
em dose baixa ao normalizar. Se recidivar, suspender. Severa: Suspender mentando.
,u imediatamen te.
11
CONTRAINDICAÇÕES
t ll11t•1•,ensibilidade a atorva~tatina ou qualquer componente de sua formulação; elevação persistente de
1, lt,m~,11ninases.
360 ENDOCRINOLOGIA
1 )i, ,~I_ _J_:5::_·1'._'0:'.m~g~
. l .'.'.x~/d:'.i.'.'..a.~D:'.:o:'.:s'..:e~1:.::11'á~xi:,::
.:'. m'..::a:'.::_:l..:::
O.:..:
m..:.:g~/..:::
d:::ia:._f---:--..:.N...:ã...:o...:d~il:--
u_ir-:--_t -_ _--;F=-:o:::r~x~
ig~a:::
..:---- -
Ajuste Rena l Out r os AJ·ust es Gravid ez
1,11 ,.,, ••m sibilidade à dapagliílozina ou qua lquer componente da fórmula, insuficiência renal (descrita acima).
ensibilidade à empagliflozina ou qualquer componente da fórmu la, insuficiência renal (descrita acima}.
I EXENATIDA
--> V ia
u tánea
~
Dose/ Posologia
COMO USAR
Dilu ição
Não diluir
N o m e Co m er c ial
Byetta"'
Dose máxi m a: 20mcg/dia
- · CONTRAINDICAÇÕES
I tlp,•rse nsibi lidade a exenatide ou qualq uer component e da fórm ula, * h istória fa.':'ili?r de carcin o~a
tiwdu lar da ti reôide, * pacientes com neoplasia endóc rina mú lt ip la t ipo 2, insufic1en~1a renal (espec1lici1d,1
II iina) * Contraindicação referente apenas à apresentação de li beração prolongada, 1nd1sponrvel no Bras il.
Mão p recisa
e
Não existem Lactação: n ão se sabe quanto à excreção de íludrocortisona no leite
materno.
H ipersensibilíd ade à flud rocortisona ou qualquer compo nente d a fór m u la; in fecção sistêmica por fungos.
362 ENDOCRINOLOGIA
1I Vl,1 _ L _____.::::D.:o::se::.:l_:_P_:o::.so::l:o:_:g::.:iª:....__ _ __ _ t-- - --'- - -t-:--:---:-.::-::-
Gab atln"'; Neuront1n•;
Dose inicial: 300mg -600mg 3x/dia. Dose máxima:
Não d iluir Gamibeta l• ; Neurocnn
3600mg/dia (900mg 3x/dia).
I tro l"; Pren e.11·1rn •
-. GLICLAZIDA
(Sulfoniluréia)
l lipi·isensibilidade a sulfas, gravidez, d isfunção renal (especificado acima)'. diabetes tipo 1, cetoacid.ose d iabética, condições
, 11 , , ..Messe (p. ex. sepse, trauma, grande queim;ido, cirurg ia), uso concomitante de m1conazol, gravidez, lactação.
. COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
1-8mg/dia (1x/dia). lniciarcom 1-2mg
Diabemed•; Betes•; Glimepiba l"'; Bioglic•; Azuli~'I
Dral - VO e reajL1star 1-2mg a cada I a 2 semanas. Não diluir
Glimepilº; Diamellitis•; Gliansor•; Amaryl~; Amaglyn'
Dose máxima: 8mg/dia.
Hipersensibilidade a sulfas, gravidez, disfunção renal (especificado acima). d iabetes tipo 1, cetoacidose diabética, condiçõe~
de estresse {p. ex. sepse, trauma, grande queimado, cirurgia), gravidez, lactação.
INSULINA ASPARTE
(Insulina de ação ultra rápida)
COMO USAR
Via Dose/Posologi a Diluição Nome Comercial
B
Não precrsa Não existem Lactação: todos os tipos de insulina podem ser usados durante a
amamentação.
Hipersensibilidade à insulina Asparte ou qualquer componente da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de hipersensibi-
lidade entr~ as d iversas formas de insulina são pouco disponíveis. porém diante: da similaridade da estrutura química entre
elas, a poss1b11idade de sensibilidade cruzada não pode ser descartada.
364 ENDOCRINOLOGIA
I INSULINA DETEMIR
(Insulina de ação prolongada)
• V ia
; COMO USAR
Dose/ Posologi a
B
N,1, I p recisa Não existem Lactação: todos os tipos de insu llna podem ser usados d urn n1e a
amamentação.
'. CONTRAINDICAÇÕES
I llp• ·r sensibílidade à insulina Detem ir ou qualquer componente da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de
l1lpr·r~ensibilidade entre as d iversas formas de ínsulina são pouco d isponíveis, porém d iante da similaridade da
11,t111 tura químic.:i entre e las, a possibilidade de sensibil idade cruzada não pode ser descartad a.
1- INSULINA LISPRO
(Insulina de ação ultra rápida)
. , COMO USAR
B
No10 p recisa Não existem Lactação: todos os tipos de insulina podem ser usados durontc ~
amamentação
l llpersensibilidade à insuli na Uspro ou qualquercomponente da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de hlperscn, IIJI
lld,ide emre as diversas formas de Insulina são pouco disponíveis, porém diante da similaridade da estru tura químlcll r11tl h
1•l,1s. a possibilidade de sensibilidade cruzada não pode ser descartada.
l-lipersensibilidade à insulina Deternir ou qualquer component e da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de h lpersens
lidade entre as d iversas formas de insulina são pouco d isponíveis, porém d iante da similaridade da estrutura qulmica entr
elas, a possibilidade de sensibilidade cruzada não pode ser descartada,
366 EN DOCRINOLOGIA
Vi a Dose/Posologia Diluição NOIIHI 1 1111111111111
11t
DM 1: d ose inicial: 25% a 50% de 0,5 a 1,2 UI/kg/d ia divididas
igualmente en tre o número de refeições diárias, ad ministradas
no moment o ou imediatamente após e.a da refeição. A dose
deverá ser ajustada de acordo com a glicemia pós-pr.1ndial. Não d iluir
DM 2: Indicada apenas quando há falha da t erapia com hipogli-
n N' cemiantes orais+ insulina ao deitar. Dose/posologia seguem o
mesmo parâmetro do DM 1.
OBS: o aJuste de dose deverá ser feito de forma individualizada.
I llp, ·i-.ensibilidade à Insulina Glulislna ou qualquer componente da fórmula. Os dados sob re reação cruii,da ele hlpor:,CMlbl
lldndc ~ntre as diversas formas de insulina são pouco disponíveis, porém diant e da similaridade da estrutura química ent1Q
, 111•,, ., possibilidade de sensibilidade cruzada não pode ser descartada.
ial
Dose/Po sologia Diluição Nome Comercial
Via
Smg 1x/dia. Dose máxima: Smg/dia Não diluir Trayenta"
(h;il -VO
Ajust e Ren al Outros Ajustes Gravidez
n R'
B
Não precisa Não existem Lactação: usar com cuidado (pouco estudado).
lbl,
re
Hipersensibi lidade a liraglutida ou qualquer componen te da fórmula, história fami liar de carcinoma medul,11
da tireóide, pacientes com neoplasia endócrina múltipla t ipo 2, insuficiêncía renal (especificada aci ma).
B
Cr > 1,5 para homens e> 1,4 para Lactação: metformina
mulheres: uso contra-indicado. Utilizar com cautela em pacientes com doen-
ça hepática (risco maior ele acidose láctica)
é excretado no leite em
CICr < 60m l/min: uso contra-indicado pequenas quantidades.
Pesar r isco/benefício.
Condições que favoreçam acidose láctica: disfunção renal (definida acima). insuficiência hepática, insuficiência
cardíaca NYHA Ili e IV, passado de acidose lclctlca, instabilidade hemodinámica, sepse e hipoperfusão.
368 ENDOCRINOLOGIA
Via Dose/Posologia Diluição Nom e Con,crrlnl
IM: não é necessária diluição
Oral IV: doses:;; lOmg podem ser administraclas
Dose inicio 1: 5-1Omg l'l,1lwl ': Pl.1 111I
em bolus, sem diluição, durante 1 a 2 mlnu·
1Srnin antes das vo11•; Vo111l•,lo11 •
tos. Doses > 1Orng deverão ser diluídas em
h 1l l'illTIUSCUlar re feições e ao
SOrnl de SF 0,9% e infundida em 15 m inutos. IICflWlll',1'111•,II,
- - - -- -1 deitar. Dose máxima: OBS: a admin istração em bolus aumenta a Nopro~ll·, 11,1,•1111"
40mg/ dia
chance de reação adversa, corno ansiedade
Intravenosa
e agitação.
Aj u ste Renal Outros Ajustes Gravidez
• .. CONTRAINDICAÇÕES
~ , NATEGLINIDA
(Análago da metiglinida)
. , COMO USAR
--
N,10
tes com disfunção hepática Lactação: cont ra indlcacfo.
com disfunção renal grave.
grave.
I llpersensib ilidade a nat eg linida ou qualquer componente da fórmula, diabt es t ipo l , cetoacidose cllctb~tlrn,
Insuficiência cardíaca (qualquer fase); insuficiência h~pática grave; câncer de bexiga ativo; história de c!ncer de bexiga·
hematúria macro<.cópica n!\o Investigada; gravidez. '
PREGABALINA
(Anticonvulsivante)
COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluiçào Nome Comercial
Dose inicial: SOrng 2x/dia. Aumentar a dose a cada se Lyricc1•; Prebictal~; Prolepto
Oral N~o dlluir
mana Dose mAxima: 300mg/dia (dividida em e·3x/dla). Dorene•; Preneurlm"'
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
CICr>60ml/min: sem ajuste
CICr 30·60ml/min: de acordo com dose indicada:
O 150mg/dla: reduzir para 75mgtd,a (dividida 2· 3x/dia)
#300mg/dla: reduzir para 150mg/dla (dividida em 2·3x/dia)
CICr l 5-30ml/min: de acordo com dose indicada:
• 1SOmg/dia: reduzir para 25·50mg/dla (dividida 1·2x/dia) Dados pouco disponíveis. U
,JOOmg/dla: redulir para 75mg/dla (dividida em 1·2x/dia) Não existem deve ser d~encoraJado.
CICr < 15: de acordo com dose indicada: Lactação: contra-Indicada
n150mg/dia: reduzir para 25mg/dia (1 x/dla)
#300mg/dla: reduzir para 25·50mg/dia (1 x/d1a)
Dose póshemoclláhse:
IIEm uso de 2Smg/dla: suplementar 25-SOmg.
#Em uso de 25·50mg/d1a: suplementar 75· 100mg.
l!!ll!Wl!'-"""-""mJ
Hipersensibilidade à p regabalina ou a qualquer com ponente da formulação.
370 l· NOOrnlNOLOGIA
Via:_~l--~ ~-=D~o~s~e~/P~o~s~o~l~og~i- ª~~~-+~ ~ ~ ~~ -'-~ ~ ~ ---t~-:-
o,5·4mg 2 a 4x/dia (antes das refei· Não diluir
Novonuin1 1'11 111111,l
n l i ' vo ções). Dose mtixlma: 16mg/dia 1•,.uulh1
t Grnvl(l u,
Ajuste Renal Outros Ajustes
Usar com cautela em pacien· e
u~, · ·1ecessário. Titular a dose com mais cautela se tes com disfunção hepática Lactaçao: tOllt 111 hull, ,d.1
disfunção renal.
,,
lf I" 1.ensibllidade conhecida a repaghnida ou a qualquer componente da formula, cetoacldose dlabebca, com 011" ' "'
l , ., dlabelc:s tipo 1, terapia concomitante gemlibrozil, insuficiência hepática grave; uso concom,tante com clopl~lo()11 I,
1111
Uso
. I llpersensibilidade a rosuvastatina ou qualquer componente de sua formulação; elevação persistente d!'
a. 11,111saminases.
SINVASTATINA
(Estatina)
-,;; . . . COMOUSAR
• . . l • ' - ~ ' •
Hipersensibilidade a sinvastatlna ou qualquer componente de sua formulação; elevação persistente de transaminases, uso
conjunto de inibidores de CYP3AII (claritromíclna, erltromíc,na, lntraconazol, vorlconazol), C1dosponna, danazol e gemfibiozll
il EFEITOS ADVERSOS
.................................. . .
cet oacidose Dia bética e Estado Hipe rosmolar Hiperglicêmico
374 EN DDCRII-JOLOGIA
1, Cardiovascular: pal idez, p alp itações, taqu icardia; Sist ema nervoso contrnl:
-
l~ fadiga, dor de cabeça, hipotermía, perda de co nsciência, coníu sllo tn(•nt,11:
Dermatológica: verm elhidão, urticária; Endócrinas e m et abólicas: l1lpo(J llcr•111l,1,
Levem ir hipocalem ia; Gastrointestinal: fome, náusea, dormência da boca; Loca l: Al1ul111
ou hipertrofia do tecido adiposo subcutaneo; edema, coceira, clor 011 c,\1()1 llll
loca l da injeção; Neuromusculares e esqueléticas: fraqueza m uscular, J'•IH",L1••.lu,
tremor; Ocular: presbiopia t ransitória ou visão turva. _
Cardiovasculares: edema periférico; Sistema nervoso cent ral: dor d e cabcçu
{diabetes tipo 1: 30 %; d iabetes t ipo 2: 12 %), dor ( 11 % a 20 %); Endócrinas o n10,
t abólicas: hipoglicemia, hipocalemia, aumento de peso; Gastrointestinal : dl,1111 •1t1
(d iabetes tipo 1: 9%), náuseas (diabetes tipo 1: 6%); Genito-uri nário: in fecçM
d o trato urinário (d iabetes t ipo 1: 6%); Hipersensibilidade: reação de h iperm1
Lispro sibi lida de; Imunológica: desenvolvim ent o de anticorpos. Infecção: Infecção (1O
: % a 14 %); Local: hip ertrofia no local da injecção, lipoatrofia no loca l da injeç.'io:
~ Neuromusculares e esqueléticas: m ialgia (d iabetes t ipo 1: 7%; provavelmen te
secundária ao excipiente metacresol); Respiratório: sintomas gripais (d iabetes
% t ipo 1: 35%; d iabetes tipo 2: 6%), faringite (diabetes t ipo 1: 33%; diabe tes ti po 2:
t 7%), rinite (d iabetes tipo 1: 25%; t ipo 2 d iabetes: 8 %).
•
% Gastroíntestina l: diarreia (10-53%), náu sea e vómitos (7-26 %), flatu lência (12 %);
%) Cardiovasculares: desconforto t o rácico (1 o/o a 5 %), ru bor (1 % a 5 %), palpitações
1 (1 % a s %}. Sistema nervoso centra l: Dor de cabeça (6 %), tont uras (1 % a 5 %),
1I alteração do paladar (1 % a 5 %); Dermatológica: Diaforese {1 o/o a 5 %), exantem.i
(1 % a s%); Endocrino-metabólico: deficiência de vitamina 812 (7 %), hipog lice-
Metformina
m ia ( 1 % as%); Gastrintestinal: dispepsia (,;; 1 % a 7 %), desconforto abdomi nal (6
%), d istensão abdominal (1 % a 5 %), dor abdo min al (1 O/o a 5 %), fezes anormais (1
o/o a S %), const ipação (1 % a 5 %), azia (:s;l % a 5 %); Neuromuscular esqu_el ét ica:
Fraqueza (9 %). mialgia [1 % a S %); Respiratório: Dispneia (1 % a 5 %), prodro mos
g ripa is (1 % as%), infecção do t rat o respirat ório superior (1 % a 5 %);
Gastrointestinais: meteo rism o (74%), diarreia (31%), dor abdominal (19%) (ten·
Acarbose
dem a melhorar no decorrer d o t rata mento), elevação das transaminases (<4%).
376 EN DOCRINOLOGIA
Endó crinas e metabólicas: Aumento do potássio sérico (> 5.4 m Eq / m i: 9% a
27%, ;,, 6.5 m Eq / mL: 1% a 2%; relacionad os à dose; mais d e risco em p,1clcn
tes com insuficiência renal m od erada}; hipoglicem ia (3% a 4%; mo notc r;:1 11111).
aumento da sede (2% a 3%); hipoglicemia (3% a 4%; monoterap ia), aum ento do
sede (2% a 3%); Genito-urinário: infecção genito-urinária (mulheres: 10% il ·11%,
incluindo a candid íase vulvovaginal, infecção micótica vu lvovagin al, v ulvo vag lnl
Canagliflozina
tes, vu lvite; homens: 4%; inclu indo balanite I balanopost ite, infecção g eni tal por
fu ngos); Sistema nervoso central: Queda (1% a 2%), fadiga (2%); Gastrintestln c1l :
dor abdominal (2%), o bstipação (2%); Hipersensib ilidade: hipersensibilid ade
(4%); Neuromuscular e esquelética: fratura ó ssea (1 % a 2%), fraqueza (1%);
Renal: insuficiência renal (2% a 4%; 18% a 23% em pacientes com o TFG basal de
30 a 50 ml/ min).
Cardlovascular: hipertensão (3%), agravamento da doença arterial coronarla·
na, bloqueio atrioventricular, arri tm ia cardíaca, insuficiência cardíaca, edema,
hipotensão, síncope, tromboembollsmo, tromboflebite; Sistema nervoso central :
Tonturas (44%), sonolência (32%). dor de cabeça (22%), ataxia (1 5%), perturbações
da fala (6%), anormalidade e.m pensar (2%), parestesia (2%), espasmos (2%), verti-
gêns (2%), agitação, amnésia, calafrios, confusão. depressão, fadiga, alucinações,
hip eracusia, síndrome maligna dos neuro lépticos (SMN), neurite periférica, fala
arrastada; D ermatologica: prurido (8%), erupção cutânea (7%). alopecia, sudorese,
discromia, erilerna mul tiforme, eritema nodoso, d ermatite esfoliativa, onicomade-
se, fot ossensibilidade da pele, síndrome d e St evens-Johnson, necrólise epidérmica
tóxica, urticária; Endócrinas e metabólicas: alteração na função t ireoidiana, albu-
minúria, glicosú ria, hipocalcemia, hiponatremia, porliria, SIADH; Gastrintestinal:
Ca rbamazepina
Náusea (29%), vómitos (18%), obstipação (10%), xerostomia (8%), dor abdominal,
anorexia, diarreia, distúrbios gástricos, gloss ite, pancreatite, estomatite, síndrome
do dueto biliar; Geniturinário: Azotemia, impotência, oligúria, retenção uriná-
ria; Hematológicas e oncológicas: agranulocitose, anemia, anemia aplástica,
depressão da m ed ula óssea, eosinofilia, leucocitose, leucopenia, linfadenopatia,
pancitopenia, púrpura, trombocitopenia; Hepática: testes anormais de função
hepát ica, insuficiência hepát ica. hepa tite, icterícia; Hipersensibilidade: reação de
hipersensibilidade; Neuromusculares e esqueléticas: fraqueza (8%), tremor (3%),
artralgia. exacerbação do lúpus eritemato so sistémico, cãibras nas pernas, mialgia,
osteoporose; Oftálmica: visão turva (6%), catarata, conjuntivite, d iplopia, aumento
da pressão intra-ocular, nistagmo, perturbação oculomotor; Renal: aumento da
uréia, insuficiência renal; Respiratório: garganta seca, pneumon ia.
Dermatológicas: urticária; Endocrina e metabólica: hipogllcemia leve (mais
insulina ou com antidiabético oral: 40% a 43%), di slipidemia (3%), hi perfosfatem ia
(2%), hipovolemia (1%), aumento do colesterol LDL, aumento do fosfat o sérico
Gastrointestinais: náusea (3%); Geniturinário: vaginose fúngica (7% a 8%); infec-
ção do trato urinário (6%), aumento da p rodução de urina (3% a 4%); infecções
fúngicas g en iturinárias (micótica; nos homens: 3%; d isúria (2%); Hematológicas
Dapagliflozina
e oncológ icas: aumento do hematócrito (1%, hematócrito> 55%) Hipersensibi·
!idad e: reacção de hipersensibilidade Infecção: Influenza (2% a 3%); Neuromus-
culares e esqueléti cas: dor nas costas (4%), dor do membro (2%), fratura óssea
(em doentes com insuficiência renal moderada); Renal: Diminu ição da taxa d e
filtração glomerular estimada, aumento da creatinina sé rica; Respiratório: naso·
fari ngite (7%).
378 EN DOCRINOLOGIA
Cardiovascular: aumen to da área ca rd íaca, ICC, ed em a, hlpNtt·,1~/l() I Sl~t omn
nervoso central: delirium, depressão, instabilidade em oclo 1hil, <'llÍOil11, ulu! 1
nações, dor de cabeça. insônia, aumento da pressão ln l racrJ 11i1111 t1, 111,11 i",1111,
alterações d e humor, nervosismo, alterações de personalldlld!!, pr.<'l1d<1IU11101
cerebral, d istúrbios psiquiátricos, psicoses, apreensão, vertigem; DormL1lulô!Jlttt1
acne, equ imoses. eritem a, hirsutismo, urticária, hiperpi9111ent,1çl\o, c•x,111111111.1
maculopapular, petéquias, púrpura, eru pção cutânea, estrias, at1·of1,1cJ<• ()Otcll1 111
subcutâ nea, pele frágil e fina, urticária, cicatrização de feridas prcju<ilrnd11.
I l udrocortisona
Endócrinas e metabólicas: síndrome de Cushing, d iabetes m clliW ~. h,Lo l1•1,~ml11
à glicose, supressão do crescimento, hiperglicemia, hipocalemia, alcalow Ili por ,1
1 lêm ica, irregularidades menstruais, balanço nitrogenad o neg ativo, suprü~•.!\t1 d o
eixo hlpófise-ad renal; Gastroint estinal: d istensão abdominal, esofaglt<? N o~lv11,
pancreatite, ulcera pépt ica; Neuromusculares e esqueléticas: fraturas, ncc10~11
(femora l e cabeças do ú mero), perda de massa muscular, fraqueza m usculdr,
m iopat ia, osteo porose, fraturas por compressã o vertebral; Ocular: cataral o, cxof
UI talm ia, glaucoma, aumento da pressão intra-oculilr; Renal: Glicosuria.
Cardiovascu lar: a vascul ite; Si stema nervoso central: efeito Disu lfiram-l ike,
tonturas, dor de cabeça, parestes ia; Dermatológica: eritem a, exantema maculo-
papular, exantema morbiiiforme, prurido, fotossensibilidade d a pele, erupções
cutâneas, urticária; Endócrinas e metabólicas: hipoglicemia, hiponatremia (SIA-
DH relatados com outras sulfoniluréias), porfíria cutânea ta rd ia; Gastrointestinais:
anorexia, constipação, diarréia, sensação de plenit ude epigástrica, azia, náuseas
Glibenclamida
Geniturinário: noctúria; Hematológicas e oncológicas: agranu locitose, anemia
aplástica, anemia hemolítica, leucopenia, pancitopenia, púrpura, trombocito-
pen ia; Hepáticas: icterícia colestática, insuficiência hepát ica, hepat ite, transami-
Mses séricas; Hipersensibilidade: angioedema. reação de hipersensibilidade;
Neuromusculares e esqueléticas: artralgia, mialgia; Oftálmicas: Visão turva.
OBS: frequências não definidas.
380 ENDOCRINOLOGIA
Endócrinas e metabólicas: hipoglicemia severa (1% a 8 %; cria nça~ e t1dolc~ccm
-
tes, diabetes tipo 1: 16%), hipoglicemia (7; adultos, d iabetes t lpol ); Reçpiratórlo:
nasofaringite (8 % a 11 %), Infecção do trato resp iratório superior (7 % ,1 11%);
Cardiovasculares: edema periférico {8 %; adultos, diabetes t ipo 2), hlpel'\Cn\,IO(4
111 ~11li na Glu lisina %; ad ultos, d iabetes ti po 2); Sistema nervoso cent ral: dor de cabeça (7%; crlonçaç
e adolescentes, diabetes tipo 1}, convulsão hipoglicêmica (6%; criança, e ci<toll'~
centes, diabetes tipo 1); Reação de hipersensibilidade (4 %): Hipersenslbllld,1cl1 •
Infecção: In fluenza (4 % a 6 %); Local: reação no loca l de infu são (10%); Neuro·
musculares e esqueléticas: artra lgia (6%; adultos, diabetes do tipo 2).
382 Ei'JDOCRINOLOGIA
Cardiovasculares: edema periférico (s16%), dor no peito (1% 11 4%), hlf)1•1l en~,lo
(2%), hipotensáo (2%); Sistema nervoso cent ral: tonturas (8% 114 5%), sono
)
lência (4% a 36%), ataxia ( 1% a 20%), dor de cabeça (5% a 14%), Ítrdlt1,1('i% d
r
11%); neu ropatia (2% a 9%), pensamento desorganizado (,;9%), cn nflrs,10 h7%).
euforia (:.7%), distúrb io da fa la (s7%), dis túrbio de atençilo (4% il e,%), ,111111(1•,l,1
n
(:.6%), in coordenaçâo (:.6%), d or (2% a 5%), a insónia (4% ), corn p,o mo1li11c•1110 cl,1
memória {]% a 4%), vertigem (1 % a 4%), hipoestesia (2% a 3%), am ll,d ,1cl!' (1 % ),
letargia (1% a 2%), sensaçáo de embriaguez (1% a 2%), desorien\açJo (<11%),
1li despersonalização(?;: 1%), febre(?;: 1%), hipertonia (~ 1%), sed ação (;- 1% ), w, t11p111
(~ 1%), nervosism o (:s;1 %); Gastroi ntestinal: ganho de peso (:.16%), ><e,·o~to,nl.i
(1% a 15%), Obstipação (s10%). aumento do apeti te (2%a 7%), náusea (5%),
l1 flatu lência (:s;3%), vómitos (1 % a 3%), d istensão abdominal (2%), do r abdo111lr1,1I
1d J>reg abalina (~ 1%), gas troenterite (~ 1%); Neuromusculares e esqueléticas: tremor ( ·• 11%);
perturbação do equilibrio (de 2% a 9%), marcha anormal (s8%), fraque1a (2% ,l
) 7%), artralgia (3% a 6%), espasmo muscular (2% a 4%), dor nas co stas (:s;4%), mio
k clonia (:s;4%}, aumento da CPK (3%), odinofagia (3%), dor nas extremidad es (3%),
ln
1 edema articular (2%), parestesia (2%), cãimbrns nas pernas(~ 1%), mialg ia(;,, 1%),
1
, qstenia (1%); Oftálmicas: visão turva (1 % a 12%), d iplopia (:.12%); Alteraçõ es vl~ll
lu
ais (s5%), doença ocul ar (:.2%), conjuntivite{~ 1%), nistagmo (?;: 1%); Dermatoló·
, gica: úlcera de pressão (3%), edema facial (s3%), nódoas negras (:;;: 1%}, prurido
(~1 %); Endocrine &metabólica: retenção de líquidos (2% a 3%), hipog licemia
(1% a 3%), d im inuição da libido [:?:1 %); Genituri nário: Incontinência (:.3%),
anorgasm ia (:;;: 1%), im potência (:2, 1%), freq uência urinária(~ 1%); Hematológicas:
"t trombocito pen ia (:2, 1%); Respiratório: Naso faringi te (8%), sinusite (4% a 7%);
!I bronquite (s3%), dispneia (s3%).
Cardiovasculares: fibri lação at rial (6%), edema (3%); Neurológicos: cefaleia (3%
a 7%), vertigem (5%); Dermatológicos: equizema (5%); Gastrointestin ai s: dor
abdominal (7%), constipação (2% a 7%), gastri te (5%), náusea (5%); Hep áticos:
Si nvastati na
elevação de transamínases (>3 x; 1%); Neuromusculares: aumento CPK (>3 x
normâl; 5%), mialg ia (4%); Respiratório: in fecções de t rato respiratório superior
(9%), bronquite (7%).
REFERÊNCIAS
l . American Diabeces Assoc.ialjon Standards of Medical care ln diabetes: 2015; Di,1betes Care Volume 38, Supplement I
January 2015.
2. Bertoluciet ai. Diabetes and cardiovascular disease: from evidence to clinica! practice-position sta tement 201 4 of Br,111~
Diabetes Society. Diabetology & Metabofic Syndrome, 2014,6:58.
3. Diretrizes da Sociedade Brasileiri'I de Diabetes: 2014-2015/Sociedade Brasileira de Diabetes; São Paulo: AC Farrnacêuth
2015.
4. Management of diabetes mellitus in hospltafizecl patients-Uptodate.
5. Clement et ai. Management of diabetes and hyperg lycemia in hospitais. Diabets care. 2004; 273:553 -91 .
6. MARTINS H.S.; VELASCO, I.T; Hipergfícemias, ln: Emergências clínicas Abordagem prática. São Paulo; Editora Manofe, 1(11
P 1021 - 1031.
384, EN DOCRINOLOGIA
NOOCRINOLOGIA
li ABORDAGEM HIPOTIREODISMO
CONCEITO INICIAL
11 I1, ,,icipal ca usa de hipotireoidismo é a Tireoidite de Hashim?to, _q ue soma da às outra.s causas p nmánas
representam 95% dos casos de h1potireo1d1smo.. . .
A2• ccfusa é lodo Rad ioativo usado no tratamento do hipertireo1d1smo.
· fr uentes em adultos as lesões tumorais, t ratamenLo
l) 1dpotireoid ism o central tem c_omo caus~~ mdae,shipe~fise {se~undário) o~ hipotá lamo (terciário).
cirúrgico ou rad1oteráp1co em reg1ao
Descartar hipotireoldlsmo
iilihii:14
RNMde sela túrctca
Mais comuns: Astenia, sonolênci<11lntolerâncla ao frio, pele seca e descamativa, voz arrastada, hiporreflexla
!--~~~~~~~~~~...:_~- profunda, ederna facial, anemia e bradicardia
Pele seca (97%} Pele fria (89%) Constipação (61 %) Nervosismo (35%)
Pele áspera (97%) Língua grossa (83%) Ganho de peso (59%) lvlenorragia (32%)
Letargia (97%) Fraqueza (82%) Queda de cabelo (57%) Palpitações (31%)
Fala lenta (91 %) Edema facial (79%) Dispneia (55%) Surdez (30%)
Edema palpebral (91%) Cabelo áspero (79%) Edema periférico (55%j Dor precordial (25%)
Sensação de frio (90%) Palidez cutânea (67%) Rooquidáo ou afonia
(52%)
Fala bitonal
Sudorese diminuída (90%) Déficit de memória (66%) Anorexia (45%)
- - -
OUTRAS MANIFESTAÇÕES
-
'f LDH (250·6ÕOmg/dLJ é a mais comum
METABÓLICAS
t colesterol tota l / Triglicerídeos normais ou pouco elevados! i PCR / t homo·
císteína
NEUROLÓGICAS Cefaleia I Parestesias / Ataxia cerebefar ! Surdez (nervosa ou de condução)/
Déficíts cognitivos
386 ENDOCRINOLOGIA
Depressão/ Psicoses esquizoides ou afetivas I Distúrbios bicolores I Dernência
Bradicardia, hipertensão convergente, card iomegalia, derrame pericárcllco,
I MOIOVASCULAR edema de Mlv111, ECG com baixa voltagem, distúrbios de condução e mudança~
inespecíficas de ST-T
Acforidria / Macroglossia / Doençél hepática gordurosa não alcoólica/ Alenteci
IIA~l ROINTESTINAL menta d0 trânsito intestinal
l?C:SPIRATÓRIA Hipercapnia / Hipóxia / Derrame pleural
t ureia, creatinina, ácido úrico e magnésio
RENAL
Proteinúria não nefrótica
Alterações do cido menstrual: menorragia, oligomenorreia I a_novulação _e inf~r-
SISTEMA tilidade / redução da libido, disfunção erétil, olígospermia I H1perprolact1nem1a
nEPRODUTIVO leve (geralmente <1OOmg/ ml)
l l tM ATOPOÉTICO Anemia leve a moderada
DOSE INICIAL
HORÁRIO
QUAL A META DO
a TRATAMENTO?
MONITORAMENTO
E AJUSTE
COMO? Dosagem de TSH sérico Se normal. nenhum teste adicional dever ser ft
Se aumentado, solícitarT4 livre sérico
• • • TIREOIDITE SUBAGUDA
CONCEITO INICIAL
T,reo,d ,t e Granu omatosa Subaguda (TGSA)
388 ENDOCRINOLOGIA
2. Dolorosa aguda inicial c:om hipertireoidismo (d1.1 ração 2·6 sc•inc111,1:,)t !11>1 1111, l,11
mente em apenas um lobo ou já em toda a glândula. Piora com tó•,•,P, dr,qh111~.10 "
movimentação do pescoço. Pode irradiar para região occipital, o,ulh,1~, 111nrultlH1l11,
garganta, ouvidos ou terço superior do tórax.
FASES
3. Eutireoidismo.
4. Hipotireoidismo: subclínico ou manifesto, geralmente é transitório (s1•t11011111.. ,
meses), mas pode permanecer.
5. Eu tireoidismo.
Bócio nodular, de consistência firme, bastante doloroso e, geralmente, unlluw 1,1I
I XAME FiSICO Pode haver sinais flogísticos associados. Adenopatia cervical é rara
OBSERVAÇÃO O paciente pode não apresentar todas as fases clínicas
1 H•111orragla ern um clsto ou adenoma tlreoldlano (Junto com TGSA são as prinr;;ipáis causas de tumoração
cervical dolorosa.}
Ir 01dite aguda, infecção em cisto de dueto tireoglosso Ol:I cisto branquial, tlreoldite de Hashimoto dolo-
rosa (rara)
• EXAMES COMPLEMENTARES
Laboratoriais: VHS >50 mm/h
J( Fase de hipertireoidismo: i Tireog lobulina, T3 e T4 (relação T3/T4 <20); TSH suprimido~
Fase de Hipot ireoidismo: i TSH e +T4l
RAIU/24h: Muito baixa ou ausente (<5%)
USG de tireoide: Áreas hipoecoicas irregulares e mal deiimitadas nas regiões subcapsulares
Em doentes internados devemos nos guiar pela clín ica, e não por exam es laborato, i.,1
T3: Baixo a indetectável / T4 Total: Pode estar elevado, mas na maioria das vezes enc
LABORATÔRIO tra-se n ormal, mas com a p rogressão da doença tende a cair
TSH: Geralmente aumentado
~oncentrações elevadas do TSH (> 5,0 m UI/L e < 20 mUI/L) com níveis normais de T4
hvre
DEFINIÇÕES E
DIAGNÔSTICO Considerado persistente quando tais alterações permanece m após 6 m eses de aconi
panhamento
FORMAS DE
TRATAMENTO
OBJETIVO /
SEGUIMENTO O mesmo do hipotireoid ismo clínico
• • • ESTADO MIXEDEMATOSO
Emergência.m éd_ica caracterizada por hipotireoidismo g rave q ue leva a alteraçao do estado mental, hi o-
term1a e sintomas relacionados com íuncionamento d iminuído de ou tros ó rgãos e sistemas p
390 ENDOCRINOLOGl/1
M,1.iderência ao t ratamento Cirurgia Hemo rragia dlgcs_1_
1v_
<1 _ _
Doença pu lmonar Drogas e medicamentos• Insuficiência cardí.ica
----l
Hipotermi a Acidente vascular cerebra l Queimadura /Trauma
M
lnfecção/Sepse (p rincipalmente de foco respiratório, urinário e cut âneo)
U" 111plos de medicamen tos: ansiolíticos, opiáceos, d iuréticos e antidepressivos
=·
1
CLÍNICA _
Alt eração do nível de consciência (confusão, letargia, psicose, coma)
Hipoventilação / Hipoxem1a H ipotermia
Hiponatrem1a
~ll1•1,1çáo do estado mental+ hipol ermia + hiponatrem ia e/ou hlpercapnia + presença do fator precipitante
1111,•ta de amostra para dosarTSH e T4 livre, cortisol sérico antes do inicio do t ratamento. no entanto, o
m esmo não d eve ser adiado
=-- · TRATAMENTO
Se d isponível. preíerir a associação de T3 e T4 pela ação mais rápida e
melhor atividade b iológica do T3
l l orm ônios Tireoidianos
Preferir a forma endovenosa; se não d isponível, fornecer por via oral (mais
disponível na prática clínica}
-1111!11!1
At aqueVO
Ataque EV
Corticoides
Medidas de suporte
Apresentaçao • Compnmrdo: 25 mcg; 50 mcg; 75 mcg; 88 mcg; 1oo mcg; 112 mcg; 125 mcg; 7 mcg· l SO
13
mcg; 175 m_cg; 200 m':.g; Frasco·ampola (pó liofilizado): 200 mcg, SOO mcg (reconstituído em 5 mi de diluer,
te, produzindo so luçoes com concentração de 40 mcg/ml e 100 mcg/ml, respectivamente). ·•o frasco-arr,
pela de levotiroxina é importado.
H_ipersensibilidade _aos seus componentes, infarto agudo do miocá rdio recente, tireotoxicose não tratada
h1pert 1reo1d1srno nao tratado, insuficiência adrena l descompensada. '
392 ENDOCRINOLOGIA
Diluir em 100mL de Cort izol"; Cortisona!"'; Cortiston"'; Flebo
l ticl<JVPnOSa 100 mg de 8/8h
SF0,9%ou SG5% cortid 6 ; Hidrosone"; Solu-Cortef"'
Outros Aju stes Gravidez
111111•,~Pnsibilidade aos seus componentes, infecções virais cu tâneas {p.ex.: varicela, herpes), tuberculose
111,\11Pa, infecções fúngicas sistêmicas, in fecções graves (com exceção de choque sépt ico, pela insuficiência
tl11•1 1,1I relativa), meningite' tuberculosa.
I LEVOTIROXINA
Hormônio tireoidiano
Ajt11",cntação: Levotiroxina Sódica: Comprimidos 12,5, 25, 50, 75, 88, 100, 112, 125, 150, 175 e 200 µg; Puran
W. 25, 50, 75, 88, 100, 11 2, 125, 150, 175 e 200 µg; Levoid* : 25, 38, 50, 75. 88, 100, 11 2, 125, 150, 175 e 200
µg; Eu t hyrox" : 137 µg; Synthroid 6 : 25, 50, 75, 88, 100, 11 2, 125, 137, 150, 175 e 200 µg;
- - -=
Iniciar 1,7 µg/Kg VO nos casos com clínica e 1,0 µg/Kg
nos casos su bclínlcos e nos idosos. Levot iroxina Sódica" ;
t >1 01 VO A dose pode ser au mentada em 25 a 50 µg/vez com Não diluir Puran T4ª; Levoid•;
intervalos de 3·4 semanas de acordo com a clín ica ou Eu thyrox•; Synthroidº
se TSH continuar elevado.
Aju ste Renal Outros Ajustes Gravidez
Hipersen sibilidade aos seus componente s, infarto agudo do miocárdio recente, t ireotoxicose n ão tratac;Ju,
hipertireoidismo não tratado, insuficiência adrenal descompensada.
BAV sem marcapasso, ICC descompensada, choque cardiogênico, insuficiência ren al e hepática, bradícardl,1
g rave, asma ou DPOC, Diabetes insu linodependente, síndrom e d e Raynaud.
394 ENDOCRINOLOGIA
V l,1 Dose/Posologia Di l uição Nome Comer ci al
~ 1--~~~~~_:_~ ~--=~ ~ ~ ~ ~ ~ + - ~-=---lf--~ ~ ~
Pred n ison a 20 rng VO 1x ao d ia (ou outro equivalente)
Metcorten• ; <.o rtlco, 1M •;
111,II VO Manter o corticoide a té um a semana após m elhora Não diluir
Prednison,1'"
do quad ro de dor.
, 1t1II'<,.oe s n ão cont roladas, sobretudo her p es, risco de va ricela, tubercu lose e doenças fúng icas.
EFEITOS ADVERSOS ••
Nome Efeito
Angina pectoris; parada card faca; arritmia; insuficiência cardíaca; hipertensão; rubor; aumen·
to da pulsação; in farto agudo do m iocárdio; palpitação: taquicardia; ansiedade; labilldade
emocional; fadiga; cefaleia; intoler~ncia ao ca lor; hii)eratividade; insônia; irrit abilidade; mias-
Lev oti r oxina I
tenia; nervosismo; alopecia; diaforese; irregularidade menstrual; perda de peso; cólica abdo·
Lio t ironina T3 minai; diarreia; aumento do apetite; vómitos; infertilidade; aumento de enzimas hepát icas;
sin tomas e sinais de hipersensibilidade (urticaria, angioedema. febre. prurido, rash cutâneo,
rubor, artralgia. febre); redução da densidade m ineral óssea; tremor; dispneia.
Ateroem boli smo; brad icardia; arritm ia; insuficiên cia card íaca; card iomegal ia; ch oque
• circulatório; edema: hip ertensão; r up tura do m iocárdio (pós-in farto agudo do m io-
cárdio); síncope; taquicardia; tromboembollsmo; trornboi1ebi te; vasculite; deliriurn;
depressão; labilidade emociona l; euforia; alucinação; cefaleia; aumento da pressão
intracraniana; insônia; mal-estar; m íastenia; nervosismo: neurite; neuropatia; alterações
de personalidade; p seudotum or cerebral; desordem p síquica; p sicose; p arestesia;
vertigem; acne vulgar; der matite alérgica; alopecia; estr ia atrófica; d íaforese; erítema;
1 hip erpigmentação; hipopigmentação; esfoliação cutànea; at rofia cutânea; rash cutá·
neo; abscesso estéril; supressão nos testes de reação cutânea: xerodermía; urticaria;
anormalidades na motilidade do esperma; sup ressão do eixo hipotálamo·hip ófise -a-
Hi drocortisona d ren al, com risco de insuficiência adrenal em caso de suspensão abrupta (a p artir de
14 dias de uso); alcalose; amenorreia; síndrome de Cushing; diabetes mel litus; retenção
de sód io e águ a; supressão no crescim ento; hirsutismo; hiperglicemia; hiperlipidem ia;
hipocalemia; intolerância à g licose; irregularidade menstrual; catabolismo pro teico;
distensão abdomin al; dispepsia; ulceração pép tica com ou sem perfuração gastrintes·
tinal; soluço; aumento no apetite; n áusea; vómito; p ancreatite; esofagite ulcerativa; dis·
função da b exiga; eq uimose; petéquia; leucocitose; h epatomegalla; elevação do nível
sér ico das t ra nsa m inases; anafilaxia; reaçã o de hip ersensibilidade; infecção; depo sição
anorma l de gordura; am io trofia; ar tralgia; fratu ra óssea; artropatia de Charco t; rniopa
t ia; ost eon ecrose; osteopenia; osteoporose; ruptura do tendão; fratura com pressiva
vertebral; exofalrnia; catarata; glaucoma; necrose t issular.
ICC, p io ra de SAV, p ro longa PR.. QT, QTc, p iora condução AV. b radicardia e hipo-
tensão, p iora contratilidad e m iocárdica, d or torácica; Broncoespas mo, edema
Propran o lol pulm ona r. faringite; Dis função sexual. Insônia, depressão, fraqueza, extrem idadr1
frias, náusea, vômito, d iarreia, erupção cut ânea, hipogl icemia sintomát ica, agra,
nulocitose. *Supressão brusca pode causar rebote hipertensivo o u infarto (retirar
lentamente em d uas semanas).
REFERÊNCIAS
l. 1. Freitas, MC; lima, LHC. Diagnóstico e tratamento do hi potireoidisrno. ln Vilar, Lúcio. Endocrinologia Clfnica. Rio de Janul
ro: Guanabara Koogar,, Sa edição, 2013. p 29 7-307.
2. Sga rbi, JA; Ward, LS. Manuseio da Disfunção Tireoidiana Subclinica. ln Vilar, Lúcio. Endocrinologia Clínica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 5a edição, 201 3. p 358· 364.
3. Freitas, MC; etal. Tireoidites: Diagnóstico e Tratamen to. ln Vilar, Lúcio. Endocrinologia Clinica. Rio de Ja neiro: Guanabara
Koogan. 5a edição, 2013. p 366-378.
4. Danilovic, DLSetal. Coma Mixe de matoso. ln Martins H Setal. Emergências Clínica s: Abordagem Prática. São Paulo, Manolt
7a edição, 2012. p 974-98 1.
5. Jameson, JL; WeetmanAP. Distúrbios da glându latireoide. ln Faucletal. liarrison: Medicina Interna. Río de Janeiro: McGraw
·Hill, l 7a edição, 2008. p 2224-2247.
6. Ross, OS. Myxedemacoma. Up to da te, 2015.
7. Ross, DS. Díagnosis of and screening for hypothyroidismin nonpregnantadults. Up to date 2015.
8. Ross, OS. Trea tm entofhy pothyroidism. Up to date, 2015.
9. Ross, DS. Disorders that cause hypol hyroidism. Up to da te, 201 s.
10. Surks, MI. Clinicai man ifestations of hypothyroidism. Up to date, 201 5.
11 . Ros.1 OS. Subclinical hypothyroidism. Up to date, 2015.
12. Ross DS. Central hypothyroidism. Up to da te 201 5.
396 ENDOCRll~OLOGIA
ora. Eva Valadares I Dr. Clistenes Queiroz J Dr. Felípe Freire I Dr. Pedro I ton 0111
CONCEITO
A•, man ifestações clínicas são deco rrentes do efeito estim~lat ório dos horm ônios t ireoid ianos sobre o
metabol ismo e tecidos
Doença d e Graves r.,epresenta a etiologia m ais comu m d e hiperti reoidism o (80% dos casos)
l
--
AIT: tireotoxicose induzidapor amiodarona; BNT: bóciomxlular tóxico: TSA: tlreo-
toxicosesugada; CA: carcinoma; RAIU: cintilografia com iodo radioalívo.
Observado em pacientes idosos, em que náo há os sintomas de hiperatividade ad renérgica {agitação, ner
vesism o), mas sim astenia intensa, fraqueza muscular, p rostaçâo ou d epressão grave.
BÓCIO
Na doença de Graves o b ócio é difuso, observado em 97% dos pacientes
Pode ser assimétrico ou lobular ou com volume variável
Frêmito e sopro sobre glandula são exclusivos da doença de Graves
Hipertireoidismo associado ao bócio é doença de Graves até que se prove o con t rário
Em idosos tende a ser pequeno
No hipertireoidismo pode preceder (20%), suceder (40%) ou ser concomit ante (40%)
Oftalmopatia transitória ou permanen te sem h ipertireo idismo: Graves Eutireóideo
Na doença de Graves 50% dos pacientes tem oftalmopat ia clinicam ente evidente
398 ENDOCRINOLOGIA
Retraçao palpebral
IOMU M Oíhar fixo ou assustado
Lid lad (retardo na descida da pálpebra superior, quando o globo ocular é movido p,,rn llulxo)
Diplopia
HARA Oftalmoplegia
Ptose palpebral
1( Envo lve toda a parte inferior da perna e pode estender-se até pés
, i..
Acomete 5-1Oo/o dos pacíentes
Quase sempre está associado à Oftalmopatia intiltrativa
Ktl·'pcionalmente é vista em pacientes eutireoideos com d oença de Graves ou Tireoidite de Hash imoto
IJeve ser tratad a em conj unto com endocrinologista, ofta lmologista e dermatolog ista. Pode necessitar de
urticóide, irrad iação o rb ital e cirurgia
~ CAUSAS
Doen~ de Graves.
Adenoma Tóxico
Bócio multi nodular tóxi<::o
Cclrcinoma folicular
Mola hidaHorme
Coriocarcinoma
Disti nção ent re doença de Graves e tireoid1te pôs-parto ou ti reoidite subaguda linfocítica
Avaliação de risco de recid iva de h ipertireoidismo após s~1spensão do t ratamento com t ionamldas
TRATAMENTO
:
C..--'--
~- ----- -'-'- - -'- - _'P
--_~
'-""!3~Çg~~~-Q.Q~~fêirt'i<Jf~}p!ft1~ú.i.~.~~.ilj~.t~1r~ri~i§!5?;_~_
Propranolol é o mais utilizado, mas atenolol e metoprolol podem ser utilizados
Qpções: Propranolol 20mg VO de 6/6h ou 80mg VO de 12/12h; Atenolol 25 -SOmg VO 1x/dla; Metoprolol
SOmg VO de 6/6h
DROGAS ANTITIREOIDIANAS
Geralmente prefere-se o metimazol (MMI) ao propil tiouracíl (PTU) devido a maior meia -vida, posologia mal,
ad_eq~ada, _maior taxa de suc:sso e t empo de r esposta mais rá pido. Apenas na tempestade tireoidiana e no
primeiro t rimestre da gestaçao prefere-se o PTU
400 EN DOCRINOLOGIA
METIMAZOL
P ROPILTIOURAClL
ti,, , 1ção: o bócio nodular t óxico raramente sofre r emissão com o tratamento com d rogas anht ireo1dla
131
11\ 1 ,,is são utili zad as apenas no preparo pa ra o t ratamento cirúrgico ou com 1
11, .,v.,liação a cada 4-6 semanas: se euti reoideo reduzir gradualmente a tionamida, até que se obtenha a
1,enor dose possível para níveis eutireoidianos. A partir dai, as consult c1s passam a ser t rimestrais
Não há u ti lidade no uso de TSH nos primeiros meses de tratamen to com tionamida
R1111·.~Jo: níveis séricos de:rSH e T41 por 1 ano após a descontinuação da tionamida (a taxa de remissão náo
melhora com o tratamento mantido por ;i: 18 meses)
Artralgia
Erupção cutânea
l Febre
Queda de cabelos
-
In to lerância gástrica Diminu1çao I perda do paladar
Prurido
Hipogl icemia
Ag ranulocitose
- -- -
Sindromc Lúp us-like com vasculite
l rombocitopenia --
- --
Poliartrite
Aplas1a medular
l ',1<1entes com alergia a uma das drogas podem tê-la substituída por o utra, cont udo, sen sibil idade cruzud,1
é uma possibilidade
131
Se ocorrer reação grave: utilizar outra modalidade de t ratamento (Ex. 1 ou cirurgia)
402 ENDOCRINOLOGIA
11 CRISE TIREOTÓXICA
• CONCEITO
dlvn Hipermetabol ismo In tenso e resposta adrenérgico excess lv,,
Exacerbação súbita das manlfestaçóes clinicas do hipertlreoldl~mo
m
Descompen~ação de múltiplos sistemas com risco de morte
nç,lt
11, "'' " ,1 de Graves é a princi pal causa, mas também pode ocorrer no adenoma tóxico ou bócio 11111ltlnnd11l,u
tóxico
- " CLÍNICA
Febre (associada a sudo rese excessiva - é o sinal mai s ca racterístico)
Cardiovasculares: taquicardia, arritmias (Fibrilação atrial). insufi ciência cardíaca
Neurológico: agitação, dellirium, lab11idade emocional, co nfusão, psicose e coma
.,, rrointestinais: náuseas, vômitos, dor abdominal, d iarreia, obstrução intestinal e eventualm en ti• qu,1th n
semelhant e a abdom e agudo
- FATORES PRECIPTANTES
Infecção Uso de amiodarona
el11 119 la (tireoidiana ou nllo ti reoidlana) Excesso de hormônio exógeno
Cetoacidose diabética, insuliciência cardíaca, embolia pulmonar,
Tratamento com 1m acidente vascular cerebral, isquemia mesemérica, tra nstorno
bipolar, t ra nstorno ps icótico, toxemia gravidica, parto o u lraum,,
Oferta excessiva de iodo (contraste iodado ou Ingestão exógena)
Interrupção abrupta dos antitlreoidianos
- EXAMES COMPLEMENTARES
Aumento do c~lcio e da fosfatase alcalina (atividade osteoclástica)
Hiperglicemia (33-55% dos casos)
Leucocitose (mesmo sem evidência de infecção)
Hipocalernlc1 pode oco, rer (hipera tividade sim pát ica)
Aumento de transaminases e blllrrubinas
ECG: taquicard ia sinusal e t aqu arritmia (librilaçâo atrial)
TSH lndetectável e T3, T41au mentc1dos
TRATAMENTO
Assegu rar vias aereas e hemodinâmica
Correção da tireotoxicose (diminuição d a produção e secreção dos hormônios)
PROPILTI OURACIL
METIMAZOL
·.J .
IODETO
PROPRANOLOL
HIDROCORTISONA
A. dosde das m edicaç?es devem ser rotineiramente reavaliadas de acordo co m a resposta a cada dose admf•
n1stra a devido ao risco de sub -dose ou dose excessiva !
40 4 ENDOCRINOLOGIA
.----------------· BULÁRIO 00 CAPÍTULO
I
.
ATENOLOL
(Betabloqueador)
·-
' COMO USA~-
Via Dose I Poso log ia Diluição Nome Comercial
Atenol•; Ablok•; Angipress";
Oral 25-SOmg/dia (até 200mg/dia) Não diluir
Atenegran"'; Atenopress•
Nome Comercial
Oral Dose: 300mg dose única ou 1oomg a18 h Não diluir Cortizol"'; Cortisona!..; Corliston•
Flebocortid•
Ajuste Renal
Outros Ajustes
Gravidez
Não precisa
Dose/Posologia
Nome Comercial
Oral 4 a 8 gotas de 6/6 h a 8/8 h Níio diluir
Fluidelan"; Glitosslab•; Jodoflux'"; lodetoss•
Ajuste Renal
Ou tros Ajustes
Gravidez
Não precisa
406 CNDOCRINOLOGIA
ll Inicial: 10-30mg/dia
Não dilulr T.1pazol•
Manutenção após eutireoidismo: 5- 1Omg/dia
~111\ll' Renal Outros Ajustes Gravidez
ti 111 precisa Não existem D
~, METIMAZOL
(Antitireoidiano)
-.
~
11,persensibilidade aos seus componentes; ch oque cardiogênico; insuficiência cardíaca congestiva descom
1w nsada; bradicard ia severa; síndrome do nó sinusal; bloqueio atrioventricularde 2° ou 3° grau.
Hipersensibilidade aos seus componentes; infecções fúngicas sistêmicas; adm inistração de vacinas com
agentes vivos ou atenuados com d oses imunossupressoras de Prednisona.
408 ENDOCRINOLOGIA
Propranolo l Aycrs1• ; Hcb,1IP11 I A•:
Oral Dose: 20-BOmg 06/06h a 12/12h Não d iluir
lnderal~; Pranolal '; Ampl'IIX
111111,1·,1.msib ilidade aos seus componentes; choque cardiogênico; insuficiência cardíaca cong:st iva de~com
p lil ,·.. ,ria (a menos que seja subsequente a urna taquiarritmia tratável com p ropranolol); bradicardia sh1L1\,1I
uv1•,.1. síndrome do nó sinusal; bloquei o atrioventricular maior que de primeiro grau (exceto em paclc11t!'~
1 111 ,1 rnarcapasso funciona~te); asma b rônquica).
111 111 •rsensibilidade aos seus componentes, choque cardiogênico, bradica rdia si nus ai, bloqueio atriove~-
llh ,,lar maior que o primeiro grau, asma brônqulca, insuficiência cardíaca congest,va (a menos que seJa
I
1111!,eq uen tea uma taquiarritmia tratável com propra nolol).
>_1 0%: Edema (2-15%); cefaleia (5-12%). 2-10%: BAV (2-8% - de 1ºg )· b di
d ia (2-6%)· h. t • ( 0 ) . _ rau, ra c,11
. º: 1~0 en sao 2-4 Yo; vasod1 lataçao (2·3%); extrassístoles (2%); rubor (1
Diltiazem p
2~}, palp1taçoes :2º~); dor_(6%); tontura (~-10%}; nervosismo (2%); rash cutaur
(l -4%): gota_(1-2 *'l:~1speps1a ~1-2%); co nstipação (2-4%); vômit o (2%); diarref,1
{1 2~)'. reaçao no s1t10 de inJeçao (4%); rinite (2-10%); fa ringite (2-6%); dispnein
(1-69o). bronqu it e (1-4%); tosse (s 3%); cong estão dos seios da face (1-2%).
Cefal_éi~; euforia; excitação'. agitação; psicose; Insônia; vômitos; náusea; úlcera
péptica: gastnt~; eden:ia; hipertensão; hipopo tassemia; hiperglicemia; cushing;
Hidrocortisona supressao do eixo h1pofise-adrenal; imunodepressão; catarata; g laucoma. Uso prp
longado: r':ta_rdo no crescim ento; ganh o de p eso; aumento de apetite; depleção
óssea d e cal.cio; osteoporose, fratwas, re tenção de sódio e água; hiperlipidem'a 1,
h1pocalcem1a.
Metimazol F~b~e; cefal~ia; ~onfusâo; acne; angioedema; arritmia; rinite; linfad enopatia·
bocro; h1pot,reo1dismo. '
Hi~otensão (_1 -2 7%); b ra~ icardia (2-16%); BAV de 1• grau [5%); insuficiência arteriol,
falencia ca:d•~ca (1%); aod:nte cerebrovascu lar (1 %); palpitações (1%}; extremida
des fnas_[1 '6), edema pen fenco (1 %); cla udicação; tontura (2- 10%}; fadiga (1-10%)•
1
depre~s~o (2-5%); vert lg':~ (s: 2%); ' ?~ fusão; distúrbio do sono; alucinação;
Metoprolol
cefaleia: pe~adelos; a~n_es1a temporana; prurido (5%); rash (2·5%); exacerbação
de PS?nas_e. fotossens1b~lidade; perda de libido; diabetes instável; diarreia [2-5%)·
c~nst1paçao (1%);. flatu lencia (1%); azia (1 %); do r epigástrica (1%); xerostomia (1%):
nause_ as ($ 1%), ~om,tos; dor musculoesquelética; distúrbio visua l; visão tuNa·
zumbido; d1spne1a (,;; 3%); broncoespasmo (1%}; sib ilância (1%}; rinite. '
410 EN DOCRINOLOGIA
Hipertensão; ICC {e m pacientes susceptíveis); instabilidade emocio nal; cc f,1lol,1;
aumento de pressão intracraniana; distúrbios psíquicos; convu lsào; vc1l lgrm;
eritema facia l; petéquias; fragilidade cutânea; prejuízo à cicatrização; n!lo·rc•ipon
sividade adrenocortical e pitultária; in tolerância aos carboidratos; sf11dro1no el e
Cushing; di abetes mel litus; retenção hídrica e de sódio; distúrbio de crc~, 11rn•11to;
alca lose hipocalêmica; irregu laridade menstrual; distensã o abdominal; pancrr
Prednisona
atite; úlcera péptica; esofagite ulcerativa; aumento de t ransam ina ses e fosí,11t1~0
,1
alcalina; necrose asséptica de cabeça de fêmur e úmero; perda de rnassc11m1srn
lar; fraqueza muscular; osteoporose; fratura patológica de ossos longos; m lop,11 1,1;
ruptura de t endão; fraturas vert ebrais; exoftalmia; g laucoma; aumento de pro~~Jo
intraocular; catarata subcapsular pos te rior; reações alérgicas; reações analilát lc,1 q;
u diaforese; reações de hipersensib ilidade; infecções; sarcoma de Kaposl.
Sol ução de lugol Febre; cefaleia; confusão; acne; angioedema; arritmia; rini t e; linfadenopa tia;
bócio; hipoti reoid ismo.
REFERÊNCIAS:
1. Nordyke RA, Gilbert FIJr, Harada AS. Graves' disea$e. lnfluence of age on clinicai findings. Arch lntern Med 1988; 148:62(,
2. Trzepacz PT, Klein 1, Roberts M, et ai. Graves' d isease: an analysis of thyroid hormone leveis and hyperthyroid signs and
symptom s. Am J Med ·1 989; 87:558.
3. Krassas GE, Pontikides N, Kaltsas T. et a1. M enst rual disturba nces in thyrotoxicosis. Cli n Endocrinol (Oxf} 1994; 40:641.
4. Kidd GS, Glass AR. Vigersky RA. The hypothalamic-piluitMy-testicular axis in thyrotoxicosis. J Clin Endocrinol Metab 197'J,
48:798.
S. Trivalle C, Doucet J, Chassagne P, et ai. Differences in the signs and symp toms of hyperthyro idism in o lder and younge,
patients. J Am Geriatr Soe 1996; 44:50.
6. Woeber KA. Thyrotoxicosis and the heart. N Engl J M ed 1992; 327:94.
7. Ayres J, Rees J, Clark TJ, Maisey MN. Thyrotoxicosis and dyspnoea. Clin Endocrino l (Oxf) 1982; 16:65.
8. Boelaert K, Torlinska B, Holder RL, Fran klyn JA. Older subjects with hyperthyroidism present w ith a paucity ot symptoms
and signs: a farge cross-sectional study. J Cfin Endocrinol Metab 2010; 95:2715.
9. Davey RX, Clarke MI, Webster AR. Thyroid function testing based on assay of thyroid-stlmulatlng ho rmone: assessing an
afgorichm's reliability. Med J Aust 1996; 164:329.
1O. Laurberg P, Vestergaard H, Nielsen S, et ai. Sources of cfrculating 3.5,3'-triiodothyro nine in hyperthyro idism est fmated aft.,,
blocking of type 1 and type 2 iodothyronrne deiodinases. J Clin Endocrinol Metab 2007; 92:2149.
1·1. Figge J, Leinung M, Goodman AD, et ai. The clinicai evaluation of patient s with subclinical hyperthyroidism and free triio
dothyronine (free T3) toxicosis. Am J Med '1994; 96:229.
12. Heymann WR. Cutaneous m anifestations o f thyroid d isease. J Am Acad Dermatol 1992; 26:885.
13. KIRKEBY I<, HANGAARD G, LJNGJAERDE P. THE PIGMENTATION OFTHYROTOXIC PATIENTS. Acta Med Scand 1963; 174:257,
14. Collet E, Peti t JM, Lacroix M, et ai. [Chronic urticaria and auto lmmune thyrold d iseases). Ann Dermatof Venereof 1995;
122:4 13.
15. Bilezikian JP, l.oeb JN. The inOuence of hyperthyroidism and hypothyroidism o n alpha- and beta-adrenerglc receptor
systems and adrenergic responsiveness. Endocr Rev 1983; 4:378.
412 ENDOCRINOLOGIA
, kh·ii , I, Ojamaa K. Thyroid hormone and the card iovascular system: from theory to practice. J Clh\ Cnclo(1IIWI NINnlJ 19!M;
~ Ili 111.,~
h1. >!6.P•. Acost a M , Sa' nchez R, et ai
i •
Amb ulatory blood pressure monitoring i11 patients with hype,·Lhy,oldlsrn bdorc ,m d
I ntr I of th ro id functio n Clln Endoainol (Oxf) 2005; 63:66.
/.::;:,:. ~C. ; uir A/Sawers SA, T;ft AD. Abnormal lef t ventricular function in hyperthyroidism: evide11ce for ,1pt,s, lhh•
lbl d'omyopathy N Engl J M ed 1982; 307:1165.
; "11,.v, t" L, Veestergaar
car I d P, ,v
' ·\osekilde L· Hyperthyroid ism and risk of atrial fibrillation or flutter: a populatlon·baserJ study. A,c h
1 ::::~:·, ~ ~;~:~=~:~~::;:; et ai. Low serum thyrotrop in concentrations as a risk factor for atrial fibrill~tion in olclc1 Pt'•
'"" . N EngHIKJ,MSekd
l t 1l .11awa 199K4;, H
a ura, 33a1m:1a2d4a9N
. , et ai. Management of atrial fibril lation in the p ost-thyrotoxic state. Arn J M C!d 1<J8};
I'
•1 ,
"ºJ~ Ji . 1
MH Zhang X, et ai. Comparison of atrial fibrillation recurrence rates af ter successfol e ectnca car iov
· 1 d.
ta,c o
e ~lonli I
1; ,·;,.,ti~nt;with, hyperthyroidism-induced versus non-hyperthyroidism· induced persis1ent atnal libnllatron. Am J
1 0H·1 1. 1191. .
1r,enT, Katz K, Hod ge D, et•a1, The effect of the treatrnent of hypothyroid1sm an
d h yper thy ro,·ctism on p lasma lipid s and
.,1,. ,lipo proteins Ai, AII and E. Cl in Endocrinol (Oxf) 1997; 45:17.
Dr. Leon ardo Santana I Dr. Marc oni Ce dro I Ora. Suzana I ücll
e 11 ,ose: processo progressivode fib rose difusa do fígado, levand o à desest rutu ração da arquitetura hepáti-
ca e formação de "nódu los de regeneração" e fi brose em ponte
- •
. CLÍNICA
Eri tema pal mar Atrofia testicu lar
HIPERESTROGEN ISMO
Aranhas vascu lares Ginecomastia (66%)
Asei te Varizes esôfago -gást ricas
IIPERTENSÃO PORTA L
Caput medusae Hiperesplenismo
Coagulopatia (RNI> 1,5) Hipoalbuminemia
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
Síndrome Hepat orrenal Encefalo patia hepática
DESCOMPENSADA
Predisposição à infecções Síndrome Hepatopu lmonar
-
,ETIOLOGIAS 1
DADOS SUGESTIVOS
Hepatite e crônica Usuário de drogas /Transfusões antes de 1993
Cirrose alcoóllca de t de parótidas / Contratura de Dupuytren J i y GT I TGO> 2xTGP l Complí-
Laennec cações neuro-psiq uiátricas
Doença Hepática
Resistência insulínica: adiposidade abdominal; acantose nigricans
Gord urosa Nãt> Alcoólica
SE A SCITE •..
Tod a ascite, salvo co ntra-indicações. d eve ser pu ncionad a e estuda da
418 GASrROENTEROLOGIA
ASCITE É a causa mais comum de in terna Ma11ejo:Tóplco dt• f\•,, 11, , 1111 11 l 11• l 1l 1p.,11 1
menlo no cirrót ico 1u,p11lh ,1
Oco rre em 30-40% na cirrose Mortalidade com tr,1l,111w11h ,.i, 111 1-111 1h
1 ) Jll" 1
VARIZEDE CHILD A e em 60% no CHILD B e C
ESÔFAGO Responsável por 70% dos casos de HDA no rlrrôll< ,
~~~~~4--~~~~~-'-~~~~~
r NCEFALO PATIA 80% dos rnróticos apresentam 30-450/odos cirróticos ,1prc>~1·111,ur1 ,1 111 • 11111~,1
Encefalopatia su bclínica
-------···
HEPÁTICA
r-------
1
1
l1
1
1
l
l
1
1
1
s 1
1 IIWl'SUga1de acOldO SIM NÃO
l <omo tamanho
1
1
1 : 1. • -~
1 1
1 1
1 1
1
420 GASTROENTEROLOGIA
- ----
1·
ora. camilla correia r Dr. Clistenes Queiroz f Ora. Rhaísa Lobão/ u, ,1 •,111101111 • 11
( rnuplicação mais comum da cirrose (60% dos pacientes com cirrose com pensada irão desenvolver cm 10 ,111, 1,)
( clc>pendente da existência de hipertensão portal e há uma incapacidade de excreção adequada de Na' 1111 u1h111
Solicite sempíl!:
-(ltologla lnflam,!órla
------------) - Proteínas totlisefia<~
· Glicose
-LOH
- Culrura para aeróbios eanal'fóblo1
1~~~~--1'-~-'"_iu_
·e_orm_an_e_jo~~
Rest11~0 de Na ·
/dia ou 88mEq ou 4,6·6,99 deIJ,1CI
• 1\bstménna alcoolica
EXAMES OPCIONAIS
Grarn (sensibilidade de 7-10%) ADA
Amilase Citologia oncótica (sugere-se heparinizar com 2ml
Ziehl e cultura de BK CEA
Bilirru binas Trig licerídeos
ASCITE REFRATÁRIA
Espironolactona 400mg + Furosemida 160mg por 2' 1
OBRIGATÓRIO
sem com restrição de Na + < 2g/dia
Perda de peso <0,8Kg a cada 4 dias e excreção de
AUSÊNCIA DE RESPOSTA
sódio< sódio ingerido
l)
Reaparecimento de ascite moderada ou grave denllO
RECORRÊNCIA PRECOCE
de 4 semanas da paracentese
Na + <125mEq/L ou Creatínina >2mg/dl ou K ~-
COMPLICAÇÕES DOS DIURÉTICOS
<3mEq/L ou K + >6mEq /L
.
,.. ~ ..
ESPIRONOLACTONA
(Diurético poupador de potássio)
FUROSEMIDA
(Diurético de alça)
4 24 C,/\STROl:NTEROLOGIA
Hipotensão Aguda; Aortite Crônica; hipotensão orto~ti\LIW; vn\c ullll'; 1ont111,1, li'
bre; cefaleia; encefalopatia hepática; vertigem; penfigoldt> hulho\O; •,l11d1onw de•
DRESS; eritema multiforme; exantema pustuloso (gencra llz,1do): d1•1111,1lll1• 11,fo
liativa; púrpura de fotossensibilidade; púrpura; rash; Sindromt• <il4'Vl111\ Jotw,011
necrolise epiderma! tóxica; urticaria; aumento de colesterol e I rlgllc 1•1 Jch•o\, 11 ·\li'
alterado de tolerância a glicose; hiperglicemia; hiperuriceml.i; 9\ll,1: lllpotoh 1,,,1111:
hipocloremia; hipocalemia; hipomagnesemia; hiponatremic1; ,ilci'IO\t' nw1,1h1)llc 1,
anorexic1; constipação; cólicas; diarreia; náusea; irritação gástrlc.:i Cl 01,11; ~1111111•,1
tite; vômitos; espasmo da bexiga urinária; agranulocitose (raro); êlfl(•111l,1: ,111e•111l11
Furosemida
aplastlca (rara); eosinofilia; anemia hemolítica; leucopenia; tromborl101w11lu,
Icterícia colestática intra-hepática; hepatite isquêmlca; aumento ele e11,l11111,
hepáticas; dor no sitio de injeção (injeção IM); trornboflebitc; espasmo 11111•,c ul,u ,
parestesla; fraqueza; turvação visual; xantopsia; deficiência auditiva (r<'vN•,lvt•I
ou permanente com administração rápida !Vou IM); zumbido; nefrllc lntt•1•,llt l,11
alérg ica; queda na taxa de filtração glomerular e fluxo sanguíneo renal (dt•vldo ,1
elevad a dlurese); glicosúria; aumento transiente das escorias nitrogenacln~, 1111011
laxía (raro); exacerbação ou ativação de Lúpus Eritematoso sistêrnico.
11, 1yon BA. Management of adult patienls wlth asdle'> caused by corrhosÍ$. Hepatology 1998; 27:264.
hllp://www.aasld.org/practlceguidcllnes/Documents/ascitesupclate2013.pdf (Accessed on Aprll 23, 2013).
I Hunyon BA, AASLD. lntroduction to the revlsed American Association for the Study ofllver Diseases Practlcc Guidcllr,c
'" ,nagement of adult patlcmts wlth ascites due to orrhosis 2012. Hepatology 2013; 57: 1651.
1t, 1nyon BA. Care of pnticnts with ..scltes. N Engl J Med 1994; 330:337.
thrunaga NH, Singal AG, Cuthbe1t JA, Rockey DC. Hemorrhagic ascites. Clinicai presentation and outcomes in palients
w,th cirrhosls. J Hcpatol 2013; 58:111 3.
n Norton J. Grcenberger. Ascites &: spontaneous bacteríal peritonitis. ln: Current dlagnosis & treatment: Gastroc"
1>•1ology, hepatology, & endoscopy, Second Ed1tion, Norton J. Greenberger. (Edl, McGraw·Hill, New York 2012. p.515.
I V ,llerie /IM, Lerner Jí~ Wrlght JO, Baxi LV. Periloneal lncl uslon cysts: a review. Obslel Gynecol Su rv 2009; 64:32 1.
Miedema EB, Bissada NK, F1nkbeiner AE. Casali RE. Chylous ascltes compliGJtlng retroperitoneal lymphadenectomy for
t·",lis l urnors: managemenl with perltoneove110us shuntlng. J Urol 1078; 120:377.
•i Múller-Schoop JW, Wang SP. Munzinger J, et ai. Chlamydia trachomatis as posslble cause of peritonitis and períhcpatltls ln
young women. Br. Med J 1978; 1: 1022.
Ili /\Lkerman Z. Ascltes in Nephrotlc syndrome. lncidence, patlcnts' cha,acteristics. and complications. J Clln Gastrocntt,
,11996; 22:31.
11 Wtlkins KW Jr, Hoffman GS. Massive ascites ln sy~tcmlc lupus erythematosus. J Rheumatol 1985; 12:571.
1 • Mõuer K. Manzione NC. Usefulness of serum·asciles albumin d1fference in separating transudatlve from exudatl11e a<dll"•
U9:2172.
ir, ~aab S, Rlckman LS, Lyche KO. Ascltes and the acquired 1mmunodefic1ency syndrome. Repor! of 54 '""ºs Mc•dlcl1w (ll,1111
426 GASTROENTEROLOGIA
1111
TRO ENTEROLOGIA
1,, 1
1J Dra. camilla Correia f Dr. Cllstenes Queiroz f Dr. Leonardo Santl'lna I Llr,1. C.t111111,111•,11
in1
n
Infecção da ascite por translação bacteriana sem fonte de contaminação por contiguidade
B Todo paciente cirrótico admitido com ascite merece ter o líquido ascítico estudado
(onslderações: ..
AI ullurado LA é negativa em60% dos m os, não sendo ne~smra . PMN aumentadosporém menor que níveis
li llJ lnrciar tratamento, mas é importante para guiar antibioticoterapra; prêtratamento, considerar manutenlJo do
l',11 ,1cada 250 hemácias, subtrair um leucócitoda contagem total. i\!8 por 48h erealiza, novaparacente1r
- . '
PRINCIPAIS AGENTES
Escherichia coli 43%
Cirrôticos
1'1%
Síndrome nefrótica
Klebsiella pneumonia
St reptococcus pneumoniae 9%
-
-
Outros estreptococos 19%
-
Outras ent erobactérias
Staphylococcus sp.
4%
3%
- =
Pseudom onas sp.
Outras
1%
10%
---
Ascite neutroflllca
(PMN "'250/mml com cultura negativa) Considerar como PBE
BULÁRIO DO CAPÍTULO
Nno precisa Não existem Risco C/ Uso compatível com amam entação.
IV (Tratamento) 0 29, 01 x/dia, 05 dias Não diluir Rocefin•, Triaxin", Keftro n•, Cef
t riaX-, Amplospec•
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Nào precisa Não existem
Oral 500mg, l x/dia Não diluir Cifloxtron"'. Cipro"', Fresoflox•, Ciprobacter•, Hií
xan"', Procsim", Ciprob iot". Proflox•, Clpro XR
Ajuste Renal Outros Aj ust es Gravidez
Sim Não existem
Hipersensibilidade aos com ponentes da fórmu la ou a Qu i nolonas; admin istração concomitante com Tizanidln
Oral 500mg, 08/08h Não diluir Flagyl,;, Helmizoi•, Candifen*, Polibio tic•. Endonidazo
Hidazol• , Metronack'9
Aju ste Renal Outros Ajustes Gravide2
Sim Não existem
Hipersenslbilidade aos componentes da fórmula ou aos Nitroimidazólicos; uso de Dissufiram nas última
duas semanas.
4 30 GASTROENTEROLOGIA
f Resp exil'", Floxacinº, Floxlnol • 011111111 11111
1/111 •, ofilaxia) 400mg. 12/12h Nãodlluir
Flox•, FloxamoK
nI
Sim
as I hpersensib ilidade aos componentes da fórmula, Sulfonamid as ou Trimet oprima; uso concomltnn tc- dt•
1)oíetll lda; p rematuros; menores de 6 semanas d e vida; anemia megalobl ástica por deficiência de.> fol,ll<>,
Norfloxacino
Tontura (2-3%); Cefa leia (2-3%); nâuseas (3-4%); có licas abdom inais (2%); eosino ,,
lia (1-2%}; elevação de transaminases {1-2%).
432 GASTROENTEROLOGIA
UI I ERÊNCIAS
111 1 ), Runyon 8A. Spontaneous bacterial peritonitis. Clin lnfect Ois 1998; 27:669.
www.aasld.org/practiceguidelines/Documents/ascltesupdate2013.pdf (Accessed on Aprll 23, lO 11)
11 1111yon BA. AASLD. lntroduction to the revlsed Amerlcan Assoclation for the Study of Llver Dlseaw, 1'1,11 ll1tt l ,111tlrhrn
1,1,111,,gement of adult patients with ascites due to clrrhosis 2012. Hepatology 2013; 57:1651.
M,mdorfer M. Botas. Schwabl P. et ai. Nonselective ~ blockers lncrease rlsk for hepatorenal syndromc nn~I tlrnlh 111 I"'
11, ,.1~with cirrhosis and spomaneous bacterial peritonitis. Gastroenterology 2014; 146:1680.
M, 1tutchison JG, Runyon BA. Spontaneous bacterial peritonltis. ln: Gastrointestinal and Hepatic ln!Pcilon,, •,111~w111 1M
t lw,·n RL (Eds), WB Saunders, Ph lladelphla 1994. p.455.
, llunyon BA. Monomicrobial nonneutrocytic bacterascites: a variant of spontaneous bacterial pentonlll$. ll1·11~mh,uy 1•1111
1/'ll O. . . .. I 1 1
l'.-11> Iler G, Lesur G, lnk o. et a i. Asymptomatíc bacterascites: is it spontaneous bactenal penton,tts? Hepato 011y l 111 ,
11112. · · , M 111IJ I
flnllllon MR, Runyon BA. Effect oí marked peripheral leukocytosis on the leukocyte count m asc, tes. Arch h1t\ m rn ~
,,., 'i09.
,o,HPs-Weiser K, Paul M, 8reZ1S M, Leibovic1L Evidence based case report. Antibiotic treatment for spontancous b~c1r 1lnl
p, •11lonitis. BMJ 2002; 324:100. . ..
111 11 ,vez·Tapia NC, soares-Weiser K, Brezis M, Leibov1ci L Ant1biotics for spontaneous bactenal penton,lls m c1rrho1lc
1,.,11,•nts. Cochrane Oatabase Syst Rev 2009;:CD002232.
11 www.aasld.org/practiceguidelines/Documents/a scltesupdate2013.pdf (Accessed on Aprll 23'. 2013).
11
,iw,yon BA, AASLD. lntroduction to the rev,sed Amencan Association for the Study of Uver Dtseases Practlce Guldellnt
, ,agement of adult patients wlth ascites due to clrrhosls 2012. Hepatology 2013; 57:1651.
111 11
11 1 honnock B. Hendey GW. Minnlgan H. et ai. Clinicai lmpresslon and ascltes appearance do not rule out bacterlal perltonltb
I! nerg Med 2013; 44:903. . . ,
I I <>, ,,,an ES, Hayashl PH. Bataller R. Barritt AS4th. ParacenteslsIs assoclated with reduced mortallty ln pat1entshospilollzctl
w11 1 clrrhosls and ase•tes. Clin Gastroenterol Hepatol 2014; 12:496.
I\ llkuviadis EA, Runyon BA. Utility oi an algorithm in differentiating spontaneous from secondary bilcterial pcritonill~.
1, ,moenterology 1990: 98:127.
Dr. Clistenes Queiroz I Dra. lngrid Marques I Dra. Sabrina Figueredo / Dr ,t. 1,u1111111 l 110I
~ '
CONCEITOS INCIAIS
I lr~túrbio neuropsiquiâtrico, potencialm ente reversível, que se instala em consequência de dlsfur1ç~u
hepática
Está associado a menor sobrevida e um alto risco de recorrência
GRADUAÇÃO DE WE5l·HAVEN
Mínimo: ausêncJa dealterações clínlm.
Grau 1: euforia oudepressão, déficit de attnçJo, de
sorientaçáo leve, inversão dopadrão de sono, tremor
r ente hepat~la com alteração Avalia, possível fator precipitante fino, escrita irregular, incoordenaçâo motora.
Nllóg ca c~nual, cagnlttvaoupslqulca ---) Classifica, ograu de Encefalopatia hepática Grau 2: letargia ouapatia, desorlenta{ão emlempo.
comprometimento da fala, presença oe fiapplng e
disartna.
Grau 3: desorientaçãoem tempoeespaço, confus!o
mental, sonolên<ia eestupor.
• Grau 4: coma.
>Wii»I
·P·V ZQ• >[. Senecessfoo,
prossegurr a lOT
Fracionar a dieta e lanche noturno com carboidratos complexos
Hemograma, coagulograma, proteínas totais e frações, paracentese diagnóstica se ascite, EAS, raio-X dt
tórax em PA e perfil, hemoculturas e urocultura se febre
A realização de TC de crânio é muito importante nesses paeientes, país a chance de hemorragia intracranf
a, _________________
na Sx maior e os sintomas podem ser indistinguíveis, assim sugere-se a realização no primeiro episódio
BULÁRIO DO CAPÍTULO
436 GASTROENTEROLOGIA
Dose inicial: 0,2mg durante 30s. Rea lizar 0,3mg
durante 30s se nível de consciência desejado não
Flumazenll ", Flur11,,, 11•,
111duVPnosa - EV foi obtido. A partir disso, repetidas doses: O,Smg Não d iluir
Flumazenº, l l111111xll "
durante 30s. Pode ser repetido a cada m in.
Dose máxima total: 3 mg.
Ou tros Ajustes Gravidez
e
438 GASTROENTEROLOGIA
l1I Via Dose I Posologia Dilu ição
Encefalop atia hepática: SOOmg de 08/08h por 07 dias
()1,11 vo Dose máxima total: 3 mg
Não d iluir Fla!J yl'
I NEOMICINA
(ANTIBIÓTICO AMINOGLICOSÍDEO)
• CONTRAINDICAÇÕES
l llpersensibilidade a Neo micina ou a q ualquer componente da fó~mula: obstru~ão intestin~I; ~a.ciente co m
iloPnça inflamatória intestinal ou doença u lcerosa d o trato gastromtestm:31; paciente com historia de hlpcr•
1~11sibilidade ou reação tóxica a outro aminoglicosideo pelo risco de reaçao cruzada.
Não precisa Não existem. Obs: usar com cuidado em paciente com
disfunção heppática grave (Child B) Pouco estudada
• EFEITOS ADVERSOS
Nome
.................................... .
Efeito
G.astrointe~inal:_vômitos, xerostomia. Cardiovascular: palpitações, trombofle-
b1te. v~sod1lataçao. SNC: ataxia, tontura, vertigem, agitação, ansiedade, insônia,
Flumazenil
nervo.sismo. choro anormal, despersonalização, depressão, disforia, labilidade
emocional, fadiga; cefalei.a, hipoestesia, paranoia, parestesia, Dermatologica:
doença dermatolog1ca, d1aforese, rash. Local: dor em sítio d e punção, reação
local. Neuro.mu~c.ular: fraq ~eza. Oftalmo: visão borrad a. Jacrimejamento, distúrbio
visual. Respiratono: d1spne1a, hiperventilação.
440 GASTROENTEROLOGIA
Transtornos g astrointestinaís passageiros, co mo náuseas e vô inll0~. l l11111l~111 ln II
ornitin a L-aspar -
diarreia. Esses efeitos não requerem descontinuação do tratamento t1 tli,111111111
t ato (LOLA)
cem com a redução da dose.
Neurológicos: Cefaléia. gosto metálico, tontura Gastrointest inals: Nclut,WU, doi
abdominal, diarreia, xerostomia. Genitourinários: Vag inite, dlsmenorr11l111 t ll1,url11,
Metro ni d azo l
infecção urinária Dermatologicos: p rurido genital. Respiratórios: slndorn,o !jl lp11I,
infecção respiratória, faringite, sinusite.
Gastrointestinal: náuseas, vômitos, d iarreia, irritação ou dor em região do boc11 ou
Neomici na
reta l.
Cardiovascular: edema periférico. SNC: tontura, fadiga, cefa leia (diarreia do
viajante), depressão. Hepático: ascite, aumento de ALT. Gastrointestlnal: náusClli>,
Ri faxi mina síndrome do intestino irritável com diarreia, dor abdominal, colite pseudomcm
branosa. Dermatológico: prurido, rash. Hematológ ico: anemia. Neuromu scu lar: us
pasmo muscular, artralgia, aumento de CPK. Respirató rio: nasofaring ite, dispnela,
epistaxe. Miscelânea: febre.
IWFERÊNCIA
Vllstrup H, Amodio P, Bajaj J, et ai. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 Practice Guideline by the Amerl·
, ,,n Association for the Study of liver Díseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepat ology io111;
f,0:71 5.
l'rabhakar S. Bhatia R. Management of agit ation and convulsions ln hepatic encepha lopathy. lndian J Gastroenterol 2003;
n Suppl 2:554.
Córdoba J, López-Hellfn J, Planas M, et ai. Normal protein diet for eplsodic hepatic encephalopathy: resul ts of a randoml
l<'d study. J Hepatol 2004; 41 :38.
llajaj JS. Review article: the modem management of hepatic encephalopathy. Aliment Pharmacol Ther 2010; 3 1:537.
Morgan TR, M oritz TE, Mendenhall CL, Haas R. Protein consumption and hepatic encephalopathy in alcoholic hepatltls. VA
looperative Study Group #275. J Am Coll Nutr 1995; 14:152.
Amod io P, Bemeur C, Bu tterworth R, et ai. The nutritional management of hepatic encephalopathy in patients w lth clrrho
<is: lnternational Society for Hepatic Encephalopathy and Nitrogen M etabollsm Consensus. Hepatology 2013; 58:325.
Blanchl GP, Marchesini G, Fabbri A, et ai. Vegetable versu s animal protein diet in cirrhotic patients with ch ronic ence1>h1llo
pathy. A randomized cross-over comparison. J lntern Med 1993; 233:385.
nomero-Gómez M, Boza F, Garda-Valdecasas MS, et ai. Subclinical hepatic encephalopathy predicts the development o (
overt hepatic encephalopathy. Am J Gaslroenterol 2001; 96:2718.
u Cloyer TO, Haskal ZJ, American Association for the Study of Liver Diseases. The role of transjugular intrahepatic porto,y•,ta
mie shunt in the management of portal hypertension. Hepatology 2005; 41 :386.
10. flajaj JS, Wade JB, Sanyal AJ. Spectrum oí neurocognitive impairment in cirrhosi s: lmplications for the assessmcni orlw1 1,1
lic encephalopathy. Hepatology 2009; 50:20 14.
11 Schomerus H, Hamster W, Blunck H, et ai. Laten1 portasystemic encephalopathy. 1. Nature of cerebral functlon,11th•f<'< t,
and their effect on fitness to drive. Dig Dis Sei 198 1; 26:622.
li Ort,z M, Córdoba J, Jacas e, et ai. Neuropsychological abnormalities ln cirrhosis include learnlng impairme,11. J llrp.,1111
2006; 44:104.
11. Bajaj JS, Schubert CM. Heuman DM. et ai. Perslstence of cognitive impairment alter resolution o r ov~rt l11!1)(1Ut 1111; ,111'111111
pathy. Gastroenterology 20 10; 138:2332.
SHRÍlfl!t1
----) CRIT~RtOS DIAGNÓSTICOS MiNIMOS
A11111,·11lo de pelo menos 2x o valor basal da (r para '----r---~ ·
Elevação da creatin1na em>1.Smg/dl;
111vd >2,Smg/dl em un) JJ('ríodo <2 sem • Presença de orrose com a.scite;
· Ausência de choque;
SHRtTp,o2 -Ausência de hipovolem,a (ausência de melhora da
creatlnlna lú.< 1.51 mesmo após expansão ·,ol~mi<a
I
fM1p,11111etimento menos severo ede fonma mais lenta
((l"ralmente são pacientes com asei te refratária)
com 19/Kg/dia de albumina sem diurético por 2 dias;
• Ausência de tratamento recente nefrotôxi<o;
- A11sêncla dedoença renal parênquimatosa (protemúna
<500mg/dla, sem mi<rohematúria e USG renal normal).
Hemorragia digestiva
Infecções bacterianas (30% dos pacientes apresentam PBE)
~-------------------- ALBUMINA
BULÁRIO DO CAPÍTUL
(COLÓIDE)
COMO USAR
Dose I Posologia Diluição Nome Comercial
- Uso concomitante com terlipresslna ou mi-
dodrina + octreotide: l g/kg/d ia nos primeiros
2 d ias em bolus (máx. de 1OOg/ d ia), seguidos
de 25 a 50g/d até retirada da terllpressina ou Alburex~, Beribumin•,
IV
midodrina + octreotide. Não diluir Albuminar", Blaubimax•.
- Uso concom itante com noradrenalina: 1g/ Vialebex", Albiomin'
kg/dia em bofus (máx. de lOOg/dia) por, pelo
menos, 2 dias.
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa
e
Não existem
-
Lactação: excretada no leite, sendo recomendado cau tela ao adml
nlstrar a mulheres durante amamen tação
Hi~ersen sibilidad~ à albumina ou qualquer compo nente da formulação; anemia grave, insuficiência cardlo
c_a, d oentes c~m n_sco d e sobrecarga de volume; diluição com água estéril para injeção (pode causa r a hemó
11se ou 1nsufic1énc1a renal aguda)
444 GASTROEl'ITEROLOGIA
Via Dose / Posologia Diluição Nomo Co murclnt
Não existem
e
I hlt'11ça cardíaca g rave, doença renal aguda, retenção urinária, feocromocitoma, tireotoxicose, hiperte nsão
446 GASTROENTEROLOGIA
• l:FEITOSADVERSOS ......................................... . .
~
Nome Efeito
Cardiovascular: insuficiência cardíaca conges tiva {preclpltaçtlo), odon111, hlp1111n11
são, hipotensão, taq uicardia; Sistema nervoso central: ca lafrios, dor tk e111>1i~11
l1I Albumina Dermatologicas: prurido, erupção cutânea, urticária; Endócrinas e nw t,,bôllc 11~ ,
hipervolemia; Gastrointestinais: Náuseas, vómitos; Hipersenslblllcladr: A11nlil11xl111
Respiratório: broncoespasmo, edema pulmonar; Diversos: Febre.
Arri tm ias, bradicardia, isquemia periférica (digital); ansiedade, cefaleia; necrOSl' cl,1
Noradrenalina
pele, dispneia. OBS: frequências não foram defi nidas.
REFERÊNCIA
1. Cavallin M, Kamath PS, Merll M, et ai. Terllpressln plus albumin versus miclodrine anel octreolide ptus albumin ín the t11•~1
ment of hepatorenal syndrome: A randomlzed triai. Hepatology 201 5; 62:557.
2. Angelí P, Gines P, Wong F, et ai. Diagnosis and management of acute kiclney injury in patients with cirrhosis: revised co11
sensus recommendations of the lnternational Club of Ascites. J Hepatol 2015; 62:968.
3. Wadei HM, Mal ML, Ansan N, Gonwa TA. Hepatorenal syndrome: pathophysiology and management. Clin J Am Soe
Nephrol 2006; 1:1066.
4. Martin PY, Gines P, Schrier RW. Nitric oxide as a med iator of hemodynamic a bnormalities and sodium and water retenll111,
ln cirrhosis. N Engl J Mecl 1998; 339:533.
5. lwakiri Y. The molecules: mechanisms of arterial vasodilatation observed ln the splanchnic and systemic circulation ín
portal hyperter,sion. J Clin Gastroenterol 2007; 41 Suppl 3:5288.
6 . Fernandez-Seara J, Prleto J, Quiroga J, et ai. Systemic and regional hemodynamics in patients with liver cirrhosis and
ascites with and without functional renal failure. Gastroenterotogy 1989; 97: 1304.
448 GASTROENTEROLOGIA
GASTROENTEROLOGIA
ora. l ngrid Marques J Dr. Marconi Cedro I Dra. Raqu el Lu, I Dr li , 1 l1tt11111 l nul
- CONCEITOS INICIAIS
As vari,es esofágicas são consequência da hipertensão portal
L=-- - - ~ ~ ~~ S~ã~o~r~e~sp~o~R~s~á~v~e~is~p~o~r~
70~%~d
~o~s~c~a~s~o~s~d~e:...:_:h:er~n:o~r~ra~g~i=a~d~ig~e=s~t~iv~a~n~o~s~_ci_r r_ó_t_ic_o_s~~ ~~ ~ ~
Atenção:
Otvemos evitar expansão volêmica ag1c1-
siva pelo risco de reboiecom piora da
VI <OMlri<tor espl.!n<nlco hipertensão portal e novo sangramento.
i
1
1
1
1
~ Apenas cm casos refratários eem pacientes que permanecem
11.,1,,0.de Sengstaken·Blackmore •-) instáveis após manejo initial. Obalão deve permanecer por no
máximo 24h com reavaliação a cada 12h de uso.
l Considerações importantes:
---·
. Iniciarprofilaxia de PBE(Celtriaxona 1gEV lx/dia por 7dia1.
I
Terapia endoscópi<a
podendo SE.'< substituído por Norfloxacino 400mg VO12/1Ih po, 1
R rdentro de 6- 1lh do in1C10 com paciente
11 1emodrnam1Cdmente; dias apósvia aérea disponível) · prefeririempre o teflrl.xon,1 1101
.P r hgadura elamca (opçào. escleroterap,a>.
pacientes que já fizeram uso de qumolona como prolrla,1,1de· Plil
. Geralmente esses paclentes rursam comlnsuficl~nct.1 rc1111I ~
encefalopatia hepática e devemser prontamenre mirnrlódo1
Fl (<3mm)
Varizes restas, sem tortuosidade e de pequeno calibre
F2{3-5mm)
Varizes tortuosas, elevadas, de méaio c::alibre e <1/3 da luz
F3 (>Smm)
Varizes tortuosas, de grQsso calibre e ;,:1/3 da luz
lnsu_flar o ba lão com 200-300m l de ar e puxar at é sent ir resist ência ent ão manlê·lo
TÉCNICA t ra cio nado '
450 GASTROENTEROLOGIA
. ......................................... BUL.ÁRIO 00 CAPITULO
e
N,1C1 precisa Não existem Lactação: não é recomendado. Descontinuar a amamentnçllo
ou a medicação.
1llp..rsens ibi lidade ao Carved ilol, insuficiência cardíaca descompensada que necessita de terapia inotróplca
i1 1lr,wenosa; asma brônquica o u condições broncoespásticas associadas, BAV de segu ndo ou terceiro grau,
1111drom e do nó sinusal; b radicardia acentuada; choque cardiogênico; in suficiência hepática grave.
B
N.io precisa Não existem
Uso compatível com amamentação.
500· 750mg de 12/12 horas por 3-14 d ias depen- Cipro•; Protlox•;
Oral
d ente da gravid ade do quadro Ciproflox<'; Ciprofloxll•
Não diluir Quinoflox•
IV 200·400 mg de 12 em 12 horas
U_so restr_lto em crianças. OBS: Pelo Bfackbook edição mais nova - Bo/us inicial de 250mcg seguido de infu·
sao contin ua, com 250 a 500 mcg/hora ou 3,5 mcg/Kg/hora até 2-3 dias após ced er a hemorragia .
452 GASTROENTEROLOGI/~
Via Dose I Posolog ia Diluição
-~ CONTRAINDICAÇÕES
l llpersensibilidad e aos seus componentes, choque cardiogênico, bradicardia si nusal, bloqueio atrloven·
l rlc.ular maio r q ue o primeiro grau, asma b rónq uica, i nsuficiência cardíaca congestiva (a menos que sej,l
~ubseq uente a urna taquiarritm ia tratável com p rop ranolo l).
454 GASTROENTEROLOGIA
Efeitos locais (5-17%); rash cutâneo (2%); d iarreia (3%); eoslnofilia (6%); troml.Joci-
topenia (5%); leucopenia (2%); elevação de transc1 minase~ (3%); elev;içao de ureia
Ceftr iaxone sérica (1 %).
! Náusea (4%), cefaleia (3%). tontura (3%), fraqueza (1%), distú rbios do sono, uc
Norfloxa ci no pressão, ansiedade, pirose, dor abdominal, anafilaxia, artralgia, artrite, tendinite,
rupt ura de tendão, leucopenla, eosinofilia, hemólise.
Cefa leia, fraq ueza, fadiga, an siedade, febre, convu lsão, câimbras, tontura,dlml·
nulção da motilidade intestinal, redução d a produção de secreção Intestinal,
Oct reot ide p ancreática, biliar e sal ivar, hepatite, elevação d e transaminases, hipotensao,
vasodi latação, oligúrla, supressão de hormônio do crescimento.
. Terlipr essina
Cefaleia; Palidez por vasoconstricção; Hipertensão; Dor abdominal; Náusea; Oiar·
reia; Hiponatremia.
IIEFERÊNCIA
Muo Ih ltalian Endoscopic Club for the Study and Treatmenl of Esophageat Varices. Predíction of the first variceal hemor-
,h.age ln patienls w ith cirrhosis o f the liver and esophageal varices. A prospecl ive multicenter study. N Engl J Med 1988;
· 19·983.
1. ,-.ama-Tsao G, ~anyal AJ, Grace ND, el ai. Prevent,on and managem enl of gastroesophageal varices and variceal hemor-
rhage in cirrhos,s. Hepatology 2007; 46:922.
S. fripathi O, Stanley AJ, Hayes PC, et ai. U.K. guidelines on the management of variceal haemorrhage ln cirrhotic patienh
Gut 201 5; 64:1680.
6. Cohen J, Pike IM. Oefining and measuring quality ln endoscopy. Gastrointest Endosc 2015; 8 1:1.
7, Rizk MK, Sawhney MS, Cohen J, et ai. Quality ind ica tors common to all GI endoscopic procedures. Am J Gastroent erol
20 15; 110:48.
8. ASGE Standards of Pract ice Committee, Early DS, Ben·Menachem T, et ai. Ap propriate use of GI endoscopy. Gastrointe11
Endosc 20 12; 75:1127.
9. Barkun A, Bardou M, Marshall JK, Nonvariceal Upper GI Bleeding Consensus Conference Group. Consensu s recommen1l11
tions for managlng patients w i th nonvariceal uppergastrointestinal bleeding. Ann lntern Med 2003; 139:843.
10. Barkun AN, Bardou M, Kuipers EJ, et ai. lnternational consensus recommendations on the management of pa tients wlth
nonvariceal upper gastrointestinal bleedlng . Ann lntem Med 201O; 152:101.
11. Hwang J H, Fisher DA, Ben·Menachem T, et ai. The role of endoscopy in the management of acute non·variceal upper GI
bleeding. Gastrointest Endosc 2012; 75:1132.
12. Laine l , Jensen DM. Management of patients with ulcer bleeding. Am J Gastroenterol 2012; 107:345.
13. Gralnek IM, Dumonceau JM, Kuipers EJ, et ai. Diagnosis and management of nonvariceal up per gastrointestinal hemorth-
ge: European Society of Gastrolntestinal Endoscopy {ESG E) Guideline. Endoscopy 2015; 47:a 1.
14. Srygley FD, Gerardo CJ, Tran T. Fisher DA. Does this patient have a severe upper gastrointestinal bleed? JAMA 2012;
307:1072.
456 GASTROENTEROLOGIA
GASTROENTEROLOGIA
Dr. Clistenes Queiroz/ Ora. Eva Valadares I Ora. Juliana Matos I Dr. Marconi Cutlro
111ngramento digestivo proveniente de qualquer ligação entre o ~s?fago e o ligamento de Treitz que não
seja decorrente de vanzes esofag1cas
Hemotransfusão
. Concentrado de hemácias EV gota gola (dose 1· l nacla1I<' l el 4na clme 4)
. Umdades de plaquetas EV gota·gola se contagemde plaquetas <50000/mm'
(dose: 1 unidade a c.ula 10 Kq do 1ie10 do paciente),
. 10·15ml/1íg de plasma E'/ gota-gota somente se s,mgramento vigoroso.
CAUSAS
Ulcera gástrica ou Duoetlenal: causa mais comum, principais fatore:s de r isco são o uso de AINE, lnflc:çlo
por Hellcobacter pylori
Esofagite erosiva: 15% dos casos
Lesão de Dieu l afoy Vaso suebmucoso aberran te, d ilatado que ro de o epitélío subjacen te, pode cau
sang ramento maciço.
Flstul a
História d e ci rurg ia de aneurisma de ao rto, úlcera penetrante, invasão t umornl
Aort oent ér ica
traum a, rad ioterap ia e perfu ração por co rpo estranho. Sa ngramento gravíssim(
Sín drom e de _É a laceraçã o d a mucosa do esôfago distal na junção esofago -gastrica que
Maltory- Welss geral m ente ocorre após esforços repetidos para vo m itar. acomete p rincipalme11
alcoólatras e grávid as, e habit ualmen te cessa espontaneamen te.
Arteríog rafia Ind icada nos casos em q ue a EDA não foi d iagnóstica o u quando o sa ng ramentC1
ativo impossibilito u a realização do exame. É diag nóst ico e terapêut ico.
458 GASTROENTEROLOGIA
1 111
l
(
--- A
l llpersensibi lidade aos componentes dá fórm ula, quaisquer antibiótico s macrólideos,_o~ q ualquer c?m -
pn11ente da formulação; uso concomitante co m p imozida, cisaprida, ergotarnina o u d1h1d roerg ot am111a,
ti•1•lenadina, ast em izole, lovastat ina o u sinvastat ina.
Não existem 8
_ COMO USAR
Via Dose I Posologia Diluição Nome Com ercial
• EFEITOSADVERSOS
Nome
------------------------------- ·
Efeito 1
460 GASTROENTEROLOGIA
Ceíaleia; fraqueza; câirnbras; tont ei ra; fad iga; ansiedade; febre, convul ,, 11111
n uição da motil id ade gastrointestinal; náu sea; flatulência; colelltíMII' ti 1111,I
Octreoti de abdominal; má absorção intestinal; est eat orreia; dispepsia; aclorldrh,, ,h u I
aquosa leve; hepatite; elevação de t ransaminases; hipotensão; voqodllul " ,, ,
arritmias; hiperglicemia; oligúria.
Cefaleia; astenia; diarreia; náuseas; const ipação; d or abdominal; dor 1,111-. ,ti 11
Omeprazol reações alérgicas; parestesias; osteoporose (uso crônico); tosse; púrp111 ,1 11 ,,
Náusea (4% ); vertigem. sensação d e calor, cefa leia, feb re (2%); vômito (2%),
Som atostatina hiperglicemia {2%); hipertensão leve; extrassistolia ventricular; hipoc,1lc111 1111
plaquetopenia.
UI r ER~NCIA
Nnrth ltalian Endoscoplc Club for the Study and Trcatment of Esophageal Varices. Prediction of the first varlcu11i l111111111
1h,19e ln patients wíth cirrhosls of the llver and esophageal varices. A prospecâve multícenter study. N Engl J Ml'<I 1
1
m•
ll <J:983.
1,.11 ía·Tsao G. Sanyal AJ, Grace NO, et ai. Prevention and management of gastroesoµhageal varices and varlceal h1•11101
,h.,ge ln cirrhosls. Hepatology 2007; 46:922.
1 ,I,· f ranchis R, Saveno VI faculty Expanding consensus in portal hypertension: Report of lhe Baveno VI Consensu\
Workshop: Stratifying risk and individualiz,ng care for portal hypertension . J Hepatol 2015; 63:743.
l lv.ang JH, Shergil1 AK, Acosta RD, et ai. The role of endoscopy in the management or variceal hemorrhage. Gastroll\lr•I
l ndosc 201 4: 80 221.
1, path i D. Stanley AJ, Hayes PC, etal. U.K. guldelines on the ma nagement of varlceal haemorrhage ln cirrhotic patlcnh
c,ul 2015;64:1680.
n euhen J, Pike IM. Oefin,ng and measurlng quality in endoscopy. Gamointest Endosc 201 5; 81 :1.
1 1 ,. MK, Sawhney MS, Cohen J, et ai. Ouality indicators common to ali GI endoscoplc pmcedures. Am J Gamoenterol
/IJl 5; 110:48.
ASGEStandards of Practice Commlttee. Early OS, Ben·Menachem T. et ai. Approprlate use of GI endoscopy. Gastrolntesl
l ndosc 2012; 75:11 27.
i 11,rkun A. Bardou M, Marshall JK, Nonvaríceal Upper GI Bleeding Consensus Conference Group. Consensus recommenda
1, ns for managing patients with nonvariceal upper gast rointestinal bleedlng. Ann lntern Med 2003; 139:843.
111 11.,rkun AN, Bardou M, Kuipers EJ, et ai. lnternation al consensus recommendn tíons on the management of patients wlth
r onvariceal upper gastroíntestinal bleeding . Ann lntern Med 2010; 152:101
11 l lwJng JH. Flsher DA. Ben-Mcnachem T, et ai.The role of endoscopy ln thc rna nagemen t oí acute non-varlccal uppcr GI
hl,-eding. Gastroínlest Endosc 2012; 75:1132.
11 1,11ne L. Jensen DM. Management of patients with ulcer bleedlng. Am J Gastroen terol 2012; 107:345.
11 e,r ,lnek IM. Oumonceau JM, Kuipers EJ, et ai. Diagnosis and management of nonvariceal upper gastrointestlnal hcmorrt1<1
cw:Eu ropean Society of Gastrointeslinal Endoscopy (ESGE) Guideline. Endoscopy 2015; 47:al.
H \1ygley FD, Gerardo CJ, Tran T, Fisher DA. Does this patient have a severe upper gastrointestmal bleed? JAMA 2012;
lll/·1072.
1' 1l.11kun A, Bardou M, Marshall JK, Nonvariccal Upper GI Bleedlng Consensus Conference Group. Consensus reco111mN11i11
I ns for managing patients with nonvariceal upper gastrointestinal bleeding. Ann lntern Med 2003; 139:843
11, 11ukun AN, Oardou M, Kuípers EJ, el ai. lnterna tional consensus recommenda tíons•on t he management or patlont, wllh
r ,nvariceal uppergastro1ntestinal bleeding. Ann lntern Med 2010, 152:10 1.
11 11wa11g JH, Fisher DA, Ben·Menachem T. et ai. TI1e role of endoscopy in t he management of acute non-vo, lccnl 111)1)111 e,1
hleeding. Gastrointest Endosc 2012; 75:1132.
Ili 1,11ne L. Je1uen OM. Management of patients wíth ulcer bleeding. Am J Gast roenterol 2012; l 07:345.
I I Coppell MS, Friedel O. lnit ial management of acute upper gastrolntestinal bleedíng: from initia l evaluatlon up to ga~1
Lc~Llnal encloscopy. Med Clin North Am 2008; 92:491.
l2. Current diagnosis anel lreat ment: Surgery, 13, Doherty G (Ed), McGraw-Hill Companies, 2010. p.493.
2i . Jen~cn DM, Mach,cado GA. Diagnosis and treatment of severe hematochezia. The role of urgent colonoscopy after 111
Gamoenterology 1988; 95:1569.
24. Palmer EO. The vigorous diagnostic approach to upper-gastrointestinal tract hemorrhage. A 23-year prospectíve stutl
1.4000 patients. JAMA 1969; 207:1477.
25. Richards RJ, Donica MB, Grayer D. Can the blood urea nltrogen/creatinine ratio distinguish upper from lower gastrol11
nal bleeding? J Clin Gastroenterol 1990; 12:500.
26. Mortense,1 PB, N0hr M, M0ller-Petersen JF, Balslev 1. The diagnostic va lue of serum urea/creatinine ratio in distingulsh
between upper anel lower gastrointestinal bleeding. A prospect,ve study. Dan Med Bull 1994: 4 1:237.
27. Pallin DJ, Sal tzman JR. Is nasogastric tube lavage in patients with acute upper GI bfeeding indicated or antiquated? ( ,.
rroimest Endosc 2011; 74:981.
28. Huang ES, Ka rsan $, Kanwal F, et ai. lmpact of nasogastric lavage on outcornes in acute GI bleeding. Gastrointest Endo1
2011 ;74:971.
29. Aljebreen AM, Fallone CA, Barku n AN . Nasogastric aspirate predicts high-risk endoscopic lesions in patients with acut,
upper·GI bleeding. Gastrointest Endosc 2004: 59:172.
30. Baradaria n R, Ramdhaney s. Chapalamadugu R, et ai. Early lntensive resuscitation of patients with upper gastrointesl11
ble€ding decreases mortality. Am J Gastroenterol 2004; 99:6 19.
31. Ouggan JM. Gastrointestínal hemorrhage: should we transfuse less ?Dig Ois Sei 2009; 54:1662.
462 GASTROENTEROLOGJA
\t,rt ~ TROENTEROLOGIA
11,
111, Dr. Clistenes Queír oz / Ora. Eva Valadares/ Ora. Juliana Matos I Dr. Marconi Cmtro
ly
h t
l11 .,,111qramento digestivo proveniente de qualquer ligaçã~ entre o ;sõfago e o ligamento de Treitz que não
seja deco rrente d e vanzes esofag1cas
,
Checar hemodinámica
r- ESTAVEL INSTÁVEL
l}'"' '.,mar colonoS<opia • Manejo do choque hemorrágico
- Considerar abordagem cirúrgica
deurgência
• Considerar angiografia
CLÍNICA
Hematoquezia é a manifestação mais comum
Enterorragia menos comLrm
Melena geralmente resulta de hemorragia digestiva alta, mas pode ocorrer em sangra mentos de cólon
d ireito quando a motilidade intestinal é lenta
lk rr1atoquezia geralmente resulta de hemorragia digestiva b~ixa, mas podedocorrer em hemo rrngl,1\ ,1lt,P,
volumosas co m motilidade intestinal aumenta a
Ang i:o"tlisplasia
Colite infecciosa
INFLAMATÓRI AS
Doença Inflamatória intestinal
Olceras
NEOPLÁSICAS Pólipos
Carcinoma
TPeTTPa
Ureia e creatinina
Lavagem nasogást rica: pode ser feita para afastar possib ilidade de HDA (bom VPP se posit ivo para sangu1• u
aspirado de 250ml de SF 0,9%)
Cintilografia com hemácias marcadas (Tc99m): é o exame mais sensível para determinar o locai de sangro
m ento.
Angiografia mesentéricas: útil para identifica r sítio de sangramento em caso d e hem orragia maciça e inst~
bilidade hemodinâmica
Causa mais comum de HOB em adultos (42-72% dos casos de HDB grave)
Geralmente o sangramento ocorre na ausência de diverticulite e é mais comum no cóloi direito (50-90%)
O sangramento pode ser maciço e geralmente é Indolor, exceto por desconforto abdominal leve e cólicas,
devid o ao espasmo do cólon pela presença de sangue intral umlnal
Continue•
464 GASTROENTEROLOGIA
É autolimitado em 70-80% dos casos
Sem tratamento definitivo, o risco de ressangramento é de 25%
1•1111 !pais fatores de risco: uso de AINE e anticoagu lant es, idade avançada, obesid ade e ~l'd,•11t, 1Tl\ 111<1, 1IA',
doença cardíaca lsquêmica, IRC e hiperlipemia
1,, almente o sangramento é venoso, episódico e autol imit ado, mas pode ser volumoso e apresC'nt,11 •,,.
com melena
•,, 111gra mento autolimi tado na maioria dos casos (85-90%) e se resolve com a correção da causa su bjacente
e reposição volêmica
1.1tpres de risco: Hipotensão, insuficiência cardíaca e s1rritmi as, hipercoaguiabili dade (principa lmente em
pacientes j ovens)
11.~ lesão por radiaçáo aguda no p razo de 6 semanas do tratamento, geralment e com d iarreia, urgência feca l
ou tenesmo, podendo também ter hemorragia
Proctossigmoidite crônica: geralmente com 9· 14 semanas após a exposição à rad iação, podendo ocorrer
até 2 anos da exposição
1,iteres de risco: imobilização do int estino na área do retossigmoide, arteriosclerose e QT concomit ante
fnrroll JJ, Frledman LS. Review artlcle: the management of lower gastrointestinal b leeding. Allment PharmacolTher 10
2 1:1281.
2. Monensen PB, N0hr M, Mi,ller-Petersen JF, Balslev 1.lhe diagnostic vafue of serum urea/creatinine ratio ln distingul1h
between upper and lower gastrointestínal bleeding. A prospective study. Dan Med Buli J994; 4 1:237.
3. Strate LL, Grafnek IM. ACG Clinicai Guideline: Managem enl of Patients With Acute Lower Gastrointestinal Bleeding. i\m
Gastroenterol 2016; 11 1:459.
4. Cappell M S, Friedel O. fnitial managem ent of acut e upper gastrointestinal bfeeding: from initiaf evaluation up t o ga1t1n
t estinaf endoscopy. Med Clin North Am 2008; 92:49 1.
5. Palmer EO. The vigorous diagnostíc approach to upper-gast rolntestinal tract hemorrhage. A 23-year prospective sMlv
1,4000 patients. JAMA 1969; 207:1 477.
6. Richard s RJ, Oonica MB, Grayer O. Can the bfo od urea nitrogen/creatinine ratio distinguish upper fro m fower gastrolru,
nal bleed ing? J Clin Gastroent erol 1990; 12:500.
7. Jensen DM, Machicado GA Oiagnosis and treatment of severe hematochezia. The role of urgent colonoscopy after p1111
Gastroen terology 1988; 95:1 569.
8. Zuckerm an GR, Trellis DR, Sherman TM, Clouse RE. An objective measure of stool color for differentiating upper from l11W
gastro intestlnal bleeding. Dig Ois Sei 1995; 40:1614.
9. Wilcox CM, Alexander LN, Cotsonis G. A prospective characterization of upper gastrointestinaf hemorrhage p resentlnu
with hem atoc hezia. Am J Gastroenterol 1997; 92:23 1.
10. Laine L, Shah A. Randomized triai of urgent vs. elective colonoscopy in patlents hospi tafized with lower GI bfeeding, A111
Gastroenterol 201O; 105:2636.
11. Srygley FD, Gerardo CJ, Tran T, Fisher DA. Does this patient have a severe upper gastrointestinal bleed? JAMA 20 12;
307: 1072.
12. Jensen DM, Machicado GA, Jutab ha R, Kovacs TO. Urgent cofonoscopy for the d iagnosis and treatment of severe divc rll,
lar hemorrhage. N Eng l J Med 2000; 342:78.
13. Zuccaro G Jr. M anagement of the ad uft patient with acut e fower gastrointestinal b leeding. American Colfege of Gastrcwo
tero logy. Practice Parameters Committee. Am J Gastroentero l 1998; 93:1202.
14. Davila RE, Rajan I;, Ad fer OG, et ai. ASGE Guideline: the role of endoscopy in the patient with lower-Gf bleeding. Gastrolr•
test Endosc 2005; 62:656.
15. Lew is JO, Brown A, localio AR, Schwartz JS. lni tial evaluation of rect al bleeding in young persom: a cost-effectiveness
analysis. Ann lntern M ed 2002; 136:99.
466 GASTROENTEROLOGIA
~ -OASTROENTEROLOGIA
11
lnt
mI
or. Clistenes Queiroz/ Dra. Juliana Matos/ Dr. Marconi Cedro I Dr. Vitor Mendo•,
nh
,~
- • CONCEITO INICIAL
t
11',lo hepática aguda grave, resultando em alteração do estado mental (encefalop~tia) e coagu lopatia (RNI
2': 1,5) em pacientes sem doença hepática pré-existente ou cirrose em um perrodo <26 semanas
1J
1111, pacientes com hepatite alcoólica aguda grave não sao incluíd_os ness~ definição mesmo se <26 sema·
W111 nas, devido ao uso prolongado de bebrda alcoolrca
1I
~
• Hiperaguda
Ag uda
CLASSIFICAÇÃO
<7dias
7·21 dias
Subaguda Entre 21 dias e 26 semanas
11 -
o
• ~
Paracetamol
CAUSAS
> 10-1Sg/ dia é a dose tóxica, maior risco se ingestão de álcool ou
anticonvulsivantes concomitante; transaminases geralmente ;?3500U/L
com bilirrubina baixa e ausência de hipotensão.
l·rwenenam.ento por Amanlta
phal/oldes Sintomas gastrointestinais graves dentro de horas a um dia da Ingestão.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
Coagulograrna Hemograma
Transaminases FAe yGT
Bilirrubinas totais e frações Proteínas totais e fra ções
Ureia e creatinina Eletrólitos (Na•, K'. Mg", Caº)
Glicemia Am ilase e lipase
LOH ~-hCG
Sorologia para hepatites virais (AgHBs, anti·HBc 111
HIV l e2
e lgM, anti-HCV, anti -HAV lgG e lgM)
npagem sanguínea Hemogasometria arterial
Casos selecionados: ceruloplasmina, auto-anticorpos, testes toxicológicos
. EXAMES DE COMPLEMENTARES
Fígado com parênquima heterogêneo, hepatomegalia, ascltt•.
USG DE ABDOME
evidência de infiltração maligna
TC DE ABDOME e USG e/
Solicitar nos casos suspeitos de Síndrome de Budd·Chiari
DOPPLER DE SUPRA-HEPÁTICAS
Afastar outras causas de alteração do nlvel de consciência e
TC DE CRÂNIO
a11aliar complicações
ECOCARDIOGRAMA TRANSTORÁCICO Se suspeita de disfunção cardíaca associada
BIÓPSIA HEPÁTICA Nos casos de etiologia indeterminada
468 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INl ERNA
Insuficiência hepática induzida por paracetamol (pH<7,3 Independente da encefalopatia)
OU encefalopatia grau Ili e IV com TP> 100 seg e Cr >3,4mg/d l
1------ -- - Outras causas: TP > 100 seg, independent e d a encefa lopat ia
OU l!: 3 dos S [idade < 1Oanos o u >40 anos, hepatite virai (exceto A e B), lesão hepática indozida po r dro
doença d e Wilso n, Icterícia por 7 d ias antes do inicio da encefalopatia, TP >SOseg. Bilirrubina > 18mg/d
CONTRA-INDICAÇÕES: lesão cerebral irreversível. doença cardiovascular subjacent e, infecção ou sepw
abuso de álcool ou drogas, doença psiquiát rica mal controlad a. ausência de suporte familiar
;, .---------------· LACTULOSE
(Solução Laxante)
BULÁRIO DO CAPÍTUL
COMO USAR
Via Dose I Posologia Diluição Nome Comercial
Prevenção Encefalopatia:
Oral - VO 30 a 4Sml de 3 a 4x/dia ajustando d ose até 2 a 3 Não diluir
dejeções pastosas Colact•; Lactul lfoº,
Encefalo patia hepatica aguda: 300 mi diluído em LactuliV-; Lactuloni
Ret al - VR 700ml de água via cateter com balão. Reter por Diluir em água
30 a 60 m inutos. Repetir de 04/04 horas.
470 GASTROENTEROLOGIA
<lr,11 - VO Encefalopatia hepatica: SOOmg de 08/0Bh por 07 d ias Não dil uir Aagyl•
Gravidez
1'luste Renal Outros ajustes
Não existem B
LO
I lypcrsensibilidade a metronidazol. ou a derivados imidazólicos, uso de disulfiram nas últimas 02 semanas.
w,o de álcool.
Não existem D
Nao p recisa
VITAM INAK
(Vitamina)
Off-label
Quebrar uma ampola e ofertarVO
Ka nakion'"; Vika
Oral - VO por 03 d ias. Abandonar seu uso Não diluir
tron*; Vlta K•
caso não ocorra melhora do tempo
de protrombina.
1172 GASTROENTEROLOGIA
11EITOS ADVERSOS
................................................. ..
Ili FERÊNCIA
t ,•, WM, Strav1tz RT, Larson AM. lntroduction to the revised Arnerican Association lor the Study of Liver Oiseases Posltion
l',11>t•r on acute liverfailure 2011. Hepatology 2012; 55:965.
hll· ,J/www.aastd.org/practiceguidcllnes/Documents/AcutellverFailureUpdate201 1.pdf (Accessed on August 08, 2012).
1, , INM, Squ1res RH Jr, Nyberg SL, et ai. Acute tiver failure: Sumrnary of a workshop. Hepatology 2008; 47:1401.
t, ·• · WM. Acute liverfallure. N Engl J Med t 993; 329:1862.
•.1,.,vitz RT, Kramer OJ. Management of acute l1verfailure. Nat Rev Gastroenterol Hepatol 2009; 6:542.
t, 1t.,rry R, Auz,nger G, Wendon J. The effects of supraphysiologlcal doses oi corticosteroids in hypotensive tiver fallure. Llv<'r
002; 36:395.
ft I ee WM, Hynan LS, Rossaro L, et al. 1ntravenous N-acetylcysteine imp1oves transplant·free surv,val in early stage non J (I'
20. Oketani M. Ido A, Tsubouchí H. Changing etíologies and outcomes of acute fiver faiture: A perspectlve from Japan, Jl
troenterof HepatoJ 2011; 26 Suppt 1:65.
2 1. Kemmer NM, Miskovsky EP. Hepatitis A. lnfect Ois Clín North Am 2000; 14:605.
22. Hoofnagte JH, Carithers RLJr, Shapiro C, Ascher N. Fufminant hepatic failure: summary of a workshop. Hepatofogy t ~
21:24-0.
23. Wrightn, Mamish D, Combs C, et ai. Hepatitis B virus and apparentfulminant non·A, non-B hepatitis. Lancet 1992:
339:952.
24. Chu CM, Yeh CT, llaw YF. Fufminant hepatic faifure in acute hepatítis C: increased risk in chronic carriers of hepatitfs li
Gut 1999; 45:613.
474 GASTROENTEROLOGJA
,
TROENTEROLOGIA
11I
, t
Dr. Clistenes Queiroz I Dr. Felipe Frei re I Dra. Juliana Matos I Dr. Marconi Cedro
·,
•. , , clínica ca racterizada por lesao • . agu d a Ieve a grave em pacien·
• hepatica
hrp,1lite alcoohca e uma sindrome _ de abuso de bebida alcoólica
tes q ue estao em cur50
,
~ o ÁLCOOL E O FÍGADO
Doença gordurosa alcoólica do fígado (com ou sem estea p
FATORES DE RISCO
Aqueles que consomem >100g/d la por >20 anos
~ CLÍNICA
Icterícia (geralmente 23 meses de duração)
Febre (apesar de frequente, é obrigatório exclu ir out ras causas como PBE, pneumonia e ITU)
IN CIPAIS
CHADOS Hepatomegalia dolorosa (a dor é intensa, às vezes confun d'i d a com q uadro de abdom e
aguda)
1 •
Vltrassonografia de abdome tota l e tomografi a de abdome·. sinais de esteatose hepática, c lrrow t• ,1•,1 li••
47 6 GASTROENTEROLOGIA
1 ~I, 1110 disponível em: www.mdcalc.com/lille-model-for-alcoholic-hepatitis.
oral · VO Smg/día Não diluir Folacin"; r~eo folice~; Femme f61ico 8 Folifol in"
Ajuste Renal
Hipersensibilidade aos seus compone nt es,. uso concomr.tante de prod utos que contenham Rllpivirina.
PENTOXIFILINA
(Vasodilatador periférico)
CICr<30: 400mg/dia
COM-OUSÀR. I
Não precisa
478 GASTROENTEROLOGIA
Prelone"; Pred slm'; Prednisolon"; Oral p red•; Pred 9t1111•
40mg/d ia Nâo diluir
Gravidez
11 ""·•·r1sibllidade aos seus componentes; vacinação com vírus vivo ou atenuado {com d oses lmunossu·
1 , "' rJ~ de corticosteroides); infecções fú ngica s sistêmicas.
Nome Comercial
Dose I Posologia Diluição
V ia
Kanakion•; Vikatron"'; Vita K•
1Omg/dla Não diluir
EV
Gravidez
Outros ajustes
I Reh m J, Samokhvalov AV, Shield KD. Global burden of alcoholic liver diseases. J Hepa tol 2013; 59:160.
2. Blach lcr M, Leleu H, Peck·Radosavljevlc M, et ai. The burden of liver dosease in Europe: a review or available epid1'1111
cal da1a J Hepatol 2013; 58:593.
3. Jonjuvadia R, Liangpunsakul S, Translatlonal Research and Evolving Alcoholic Hcpatills Treatmen l Consortium. Tre11,I
Alcoholic Hcpatitis-related Hospit,.1 lli .i tlons, Financial Burd en, and Mortality in thc Unlted States. J Clin Gastroent•r,,J
49:506.
4. Mendenhall CL. Morltz Te, RoseUe GA, et ai. A study o( oral nutrit lonal support with oxandrolone in malnourished p ,1
woth alcoholic hepatltis: results o( a Oepartment ofVeterans Atfairs cooperative study. Hepatology 1993; 17:564.
5. Naveau S, Giraud V, Borotto E, et ai. E~cess weight risk factor for alcoholk liver disease. Hep atology 1997; 25:108.
6. O'Shea RS. Dasa rathy S, McCullough AJ, et ai. Alcoholic liver dlsease. Hepatology 2010; 5 1:307.
7. Yu CH, Xu CF, Ye H, et ai. Early mortalily of alcoholic hepatitis: a review of data from placebo-controlled clinkal triai•
J Gastroenterol 2010; 16:2435.
8. lmp eriale TF, McCullough AJ. Do corticosteroids reduce mortality from alcoholic hepa litis? A mela·analysls of thc r111,,1
mized triais. Ann lntem Med 19 90; 113:299.
9 Mathurln P. O'Grady J, Carithers RL, et ai. Corticosterolds improve shon term survival in patients w1th severe alcoholll
hepatitis: meta-analysis of Individual pahent data. Gut 2011; 60:255
l O. Jínjuvad la R. Uangpunsakul 5, Translationa l Research and Evolving Alcoholic Hepatilis Treatmcnt Consortiurn. Treml111
Alcoholic Hepatitis-related Hospitalizatlons, Financial Ourden, and Morlalíty in the United Statcs. J Clln Gastroenterol
49:506.
11 Fedeli U, Avessa F, Guninatl S, et ai. Trends in mortality from chronic líver disease. Ann Epidemíol 201 4; 24:522.
12. Mendenhall CL MorilZ TE, Rosclle GA, et ai. A study of oral nutritional support wlth oxandrolone 111 malnourished pílli
w ith alcohollc hepatitls: resu ll s of a Department o fVelNans Affalrs coopera tive study. Hepatology 1993; 17:564.
13. Naveau S, Glraud V, Borotto E, et ai. Excess we,ght risk factor for alcoholic llver disease. Hepatology 1997; 25: 108.
14. European Association for the Study of Lfver. EASL clinicai practical gu,delines: managemem or alcoholic liver d1seas1· 1
Hepatol 2012; Si:399.
15. Friedmann PO. Clinicai p raclice. Alcohol use ln adults. N Engl J Med 2013; 368:365.
16. European Assoclation for the Study of lhe Liver. EASL Cllnical Practlcal Guidelines: Management of Alcoholic llver 011•
Joumal of Hepatology vol. 57, 2012.
17. O'shea, Darasathy et ai. A5LD PRACTICE GUIDELINES: Alcoholic Liver Disease. Hepa tology, Vol. 51, No. 1, 2010.
18. Scott L f riedman. Alcoholíc hepatilis: Cllnical manlfestations and dl~gnosls. Up todate, 2015. Dispo,1fvel em: <www.up1,
date.com/contents/alcohollc·hepa titis·naturdl-h istory·and-management?source-search_result&search=hepatltet-al1,
ca&selectedT1tle= 1- 150>. Acesso em 30/11/2015.
19. Scott L Frledma n Alcohollc hepa titis: Natural history and management. Up todate, 2015. Disponível em : <www.uptocl,11
com/ contents/a koholic·hcpatltis· clínical·manífestations-and -diagnosls?soL1rce=search_result&search=hepatite+alm,11
ca&selectedTitle=2- 150>. Acesso em 30/1 1/201S.
11,80 GASTROENTEROLOGIA
ROENTEROLOGIA
Relação com antico ncepcionais orais (ACO) em 90% dos ca.so.s; andrógenos anaboli-
ll;JTlr.;;r.r.r.,~~Z,11 zantes; doença de d e p ósito d e glicogemo.
- ue nteme n te lo ca liza d os no lobo d ire ito do fígado, e são t ipi cam ente so-
~ao ~req O % )· t m anho de 1-30 cm; Tê m sido associad os com transform ação
ht ários (70 a 8 , ª . .
mallgna. h emorragia esp ontan ea, e ruptura. em p ac1en1es q
· ue usam anticoncepcio·
. R' co a u m e n -
1
~:~0o ~a~sh~~:~~~~::~~~!~!'n7aª~;:is;~ : ~~~~~~~~~~~: i: ~negl:~·ga ~u r;~áo do
uso de anticoncepcionais; loca lização su bcapsu la r e taman ho ad enoma ;,, mm.
Resposta ce lu lar hiperplásica à hi p e rp e r fu são ou inj úria vascu lar po r uma artéria
anômala.
Tumor hepát ico não- m aligno mais comum (0,31%) que n ão é d e origem vascul,11
,i (9: 1) jovens (20·50 an o s).
482 GASTROENTEROLOGIA
IIIArAMENTO
Presença de u ma cicatriz cent ra l que contém uma grande artéria com r:'ú ltiplos ramo~
Irradiando através dos septos fibrosos para a periferia. Estes ramos ~1v1de.a ma ssa
l'l\fOLOGIA
em múltiplos pequen os nódulos. Sinusoides e células d e Kupffer est ao t ipicamente
p resentes
TRATAMENTO
CARCINOMA FIBROLAMELAR
É um tu mor raro, afeta ind ivíduos jovens (5-35 anos)
Envolve ambos os sexos de forma igual e não está associado a cirrose ou hcpotltc vlrn l
I PIDEMIOLOGIA crônica
o prognóstico é melhor que CHC convencional porque~ t ~mor é de creschnrn to
lento e, na maioria dos ca sos ressecave1s.
Conllnun •
Elevaç?es le~es de TGO, TGP e FA ocorrem raramente; elevação de b ilirrubinas " " ''
mente e rdent rficado, mas o bstrução b iliar su bclínica pode ser relativamen te comw
11
g eralm ente não há elevação d e AFP.
Nà tom~gr~fia: massa solitária bem d efinida, hipod ensa, e capta contraste. Nota \r
que a crcatnz fibrosa no carcinoma fi brolamelar, quando presente, geralmente nao
aument~. Isto está em contraste com HNF, no q ual a cicat riz central, que é na realldiuh
u ~ ~ ~;tr~ade v~scular, aumen ta em TC (fase ar terial). Calcificações estão p resentes ,
3 5 1 111
DIAGNÓSTICO o. et raçao da cápsula de Gli sson adjacent e pode correr em até 10% dos casoi
N: RM_N: norm a~m en.te apresen ta massa lobu lad a, homogênea, que é hipoi ntensa ,
efaçao ao parenqurma normal d o fígado nas imagens ponderadas em T1. lmagen~
1 111
Na USG: n:i assa s~litária,. bem defi nido, com ecotext u ra variável e são p redominan
t emente h.rpereco,c~ ou rsoecoica. A sensib ilidade da u ftra-sonografia para detect,
11
uma crcatrrz cent ra l e de .ap enas 33-60% e quando p resente é visualizada como um
11
area central de hiperecogenicid ade.
Bió psia aspirativa po r .agulh a fi na: não deve ser realizada se O tumor é ressecável
ba~eado em. estudos de rmagem. Se o tum or é ínoperável, po de facilitar um diagnó•,
trco do tecido p ara que o o ncologrsta possa selecio nar O regime d e q uimioteraplc1
ap ropriado
mA ;essecção cirúrg ica ou ~ransplant~ é o tratamento padrão para carcinoma fibro l.r
TRATAMENTO , e ar pai a pacrentes eleg1ve1s. Quim,oembohzação Transa, terlal (.,.ACE) pode
opç· ·r, . •· ser u111,1
ao u '. n.os pacientes que tem a doença não operável. Quimioterapia com agel11, •
unice ou combmações de fármacos tem respostas em menos 25%.
484 GASTROENTEROLOGIA
=
Emagrecimento, fad iga, anorexia e queixas ln espccflkíls,
Dor abdominal, ascite, icterícia e febre também po dem o,oriel'
CLÍNICA Hepatomegalia e tumor palpável.
Tumor maligno extra-hepático + lesão hepática~ TC d e abdome, fWIV!' !' tc'IMl<,, olo
noscopia e endoscopia.
Biópsia hepática guiada ou asp iração com agu lha fina
)IAGNÓSTICO Na TC: hipoaten uação em cont raste com brilho ci rcundante d o parênquima (MTXri(•
có lo n, estô mag o e pâncreas). Metástase hipervascular (d e tu mores neuroendócrl11os,
ca rcinoma de células renais, ca rcinoma d e mama, m elanoma e carcinoma de tlreóld c)
aparecem com um realce na fase arterial
Na RfiM: áreas de baixo sinal em T1 e áreas de al to sinal em T2. Útil para delinear o
envolvimento vascular e lesões intra-abdo minais
fll FERÊNCIAS
1 \ CHWARTZ, Jonalhan M e CARITHERSJR, Robert L. Epidemiology and etiolog ic assocíalions of hepatocellular carcinoma.
A, ,•;sado em novembro de 2015: <www.uplodate.com/contents/epidemlology-and-etiologic·associations-of·hepato-
cc·llular-<:a rcinoma?source:search_result &search=hepatocelular+carcinoma&selectedTil'le=S- 150>.
•,t I IWARTZ, Jonathan M e CARITHERS JR, Robert L. Clinicai features and diagnosis of primary hepatocellular carcinoma.
A, 1>1sado em novembro de 2015: <www.uplodate.com/contents/clinical-features·and-diagnosis-of-pri mary-hepatocellu·
l,11 carcinoma?source= search_ result&search= hepatocarcinoma&selected Title=2-150>.
l IJRRY. Michael P e AFDHAL, Nezam H. Hepatic adenoma. Acessado em novebro de 2015: <www.uptodate.com/contents/
lu•patlc-adenoma?source=search_result &search=adenoma+hep%C3%A 1 tico&selectedTitle=1-39>.
AllDALLA, Eddie K e STUART, Keith E. Overview of treatment approaches for hepa tocellular carcinoma. Acessado em
1u>vembro de 2015: <www.uptodate.com/contents/overvlew·of ·treatment-approaches-for·hepatocellular-<:arcinoma ?-
' ource=search_result&search=carcinoma+hepatocelular+adulto&selectedTitle= 1- 150>.
r OLOMBO, Massimo. Prevention of hepatocellular carcinoma and recommendations for surveillance in adults with chronic
li ver disease. Acessado em novembro de 2015: <www.uptodate.com/contents/prevention·of-hepatocellular-carcinqma-
.,,,d-recom mendations·for- surveíllance·ín·adults·wi th-chronic-liver-disease?source:search_result&search=hepatocarci-
1111rna &selectedTitle=S-150>.
n WAGHRAY A, MURALI AR, MENON KN. Hepatocellular carcinoma: From diagnosis to treatment. World J Hepatol 2015; 7(8):
11120-1029.
llssociação Europeia para o Estudo do Fígado e Organização Europeia para a Investigação e Tratamento do Cancro. Nor-
111Js de Orientação Clinica da EASL e da EORTC: Abordagem de carcinoma hepatocelular: Estas NOCs foram desenvolvidas
r><•la EASL e pela EORTC, e publicadas simultaneamente no Journal of Hepatology (Volume 56, 4.• Edlçl\o) e no European
Journal of Cancer (Volume 48, 5.• Edição), 2012.
-
CONCEITOS INICIAIS
I n11dição inflamatória aguda do pâncreas cuja gênese depende da autodigestão tecidual pelas enzimas
pancreáticas com reperCllssões a estruturas peripancreáticas e à distância
t'1% d,is casos correspondem a pancreatite aguda edematosa (leve). enquanto 15% são da forma necrosan·
te (neqose de parênquima pancreático e/ou tecido perlpancreático)
A morta lidade geral é cerca de 5% (3% forma leve x 17% grave)
- "' CAUSAS
Litíase bíliar (40-70%), ascaridiase, divertículo periampular. câncer de pi\ncreastperiam-
MECÂNICA
pular (especialmente >40a), esten0se ampular, estenose/obstrução duodenal
Etanol (Abuso da ingestão de álcool - 25-35%). metanol, veneno de escorpião, organo-
TÓXICA
fosfatos
METABÓLICA Hipertriglic:eridemia (geralmente > 1OOOmg/dL) e hiperçalcemia
lmunossupressores (azatioprlna, 6-rnercaptopwina, ciclosporina e tacml imus), antibl-
óticos (metronidazol, SMZ·TMP; tetracilcina). diuréticos (furosemida, tiazídicos), drogas
DROGAS usadas nas i;ioen~ inflamatória intestinal (sulfasalazina, 5-ASA), anticonvulsivantes
(VPA), anti-hlpertehsivos (metlldopa, clonldina, IECA), sallcilat0s, cálcio, estrogênio,
pentamidina, dldanosina (DDI), L-asparaginase, estibogluconato. tamoxifeno
Vírus: caxumba, varicela-zoster, VHB, CMV, coxsackíe, HIV, HSV.
Bactérias: micoplasma, legionella, leptospfra, salmonella.
INFECÇÃO
Fungos: asperglllus.
PaJasitas: toxoplasrna, criptôsRoridium, ásc:aris.
Abdominal feclnado ou penetrante (prl:ncipal causa de pancreatite aguda em pediatria).
TRAUM A
lesão iatrogênlca durante CPRE (esfincterectomia) ou cirurgia
CONGÊNITO Coledocq,cele tipo V, pâncreas divisum
VASCULAR Isquemia, ateroembolismo, vasculite (ex: PAN, LES)
GENÉTICA Fibrose cisti'ca e outros
IDIOPÁTICA Autoimune, pós-CPRE, gravidez, trnnsplante renal, deficiência de a-~·antltrlpslr,,1
-
-
OU TRAS Lama biliar (2/3), disfun~ão do esfíncter de ôddi (!,) - controverso)
Forma leve
r· . Dieta •
·,-Zeroaté mell,ora da dor, ausénoa de vômitos,
, · Internação em UTI
1elorno da fome eperistalse audl>el
· Geralmente é po,slvel retomo via oral com 3-Sd Dieta
• lniC1ar com dieta llqmdareslrita - lf!ro at~ melhoíd da dor, ausência de vômitos, retorno d,111111 ,
e pemtalse audível
-Geralmente retorno via oral apenas após 5.7dias
Hidratação - Suporte eoteral nas primeiras 72h (SNE ou SllG)
• 5· lOmUKg/h deRl EV • NPI deve ser instlMda para os que não toleram dieta en1n,1
: - Ate'ntar para pa<ien!Ps com fC{ ou IRC aqueles que não ertâo atingindo as necessidades calóricas, ,.,
2°·4° dia de dieta. 1
, • Sf hip~tensào: 20ml/Kg em 30mseguidode lml/Kglhem8·12h
; -Se hiperrakemi• (raro): preferir oSFo,9% ·
I', · Rea•,aliar cm 6h enas próximas24-48h, espera-se melhor~ d~ FC;
' PAM, hematôcrilo. diurese eescórias nitrogenadas eml 4h , Hidratação
t:; Após 2H8h, red111ir hidratôção, · · · • Mmlmo de 6l de Rl EV nas primeiras i4h
- Balanço hldrico eiondagem ves1cal de demora,
Analgesia
-Drplrona lg El/ de 6/óh associado aTramadol 100mg EV de 8/8h Analgesia
·_-Se necesia110· Morfina Smg fVaté 4/4h • Oipiroho 19 EV de6/6h associado aTrarr.adol 100mg EV de 8,11 ,
• Se necessa110 Morrrna Smg EV até 4/4h
~ . . . . . '
,' Controle de eletrólitos e ácido-base
'. -Dos~gem de eletrolltosdiariamente nus p<imerras 48h Controle de elelrolitos e ácido-base
j - Menta, pi h1pocalem1a e ulcalose metaoóilca deV1do aos vômitos • Dosagem de eletrólitos diariamente nas pnmelras4Sh
, , Atent~r para h1pocalcem1a e h1pomagn,5emia (comum na -Atentar para hlpócalemia ealcalosemetabolicadevido .,01 vo11111 ,
· et1olog1a alcoollca) • Atenwrpara h1pocalcemla e hlpomagnl'5eml,, (comum na
" . etiologia alcoólica)
Continua ,
488 GASTROENTEROLOGIA
CLÍNICA
Pancreatite b iliar: dor bem localizada e abrupta, com pico de in tensidade d e I O· JOm
I'• cll· vi r com menos ou até sem dor: causa alcoólica, hipertrig liceridemia ou forma he 1ecll1Mlr1
I• , ,1,, forma grave é indolo r e apresenta -se apenas com hipotensão {ex. pós· operatólio, dlc1llllcn<., 11110
xicaçâo por organofosfatos ou doença de Legio nnaire)
1111, ,U1as formas graves (geralmente secundária a irritação d iafragmática, derrame pl eurt1I, ,1h•IN t,1sl 11,
SIRS ou SDRA)
11111 •1 ,ilia d e Pu rtscher (raro): escotomas e perda súbita da visão, fundoscopia m ostra exsudato , ,,190<10
nosos e hemorragias confinadas à mácula e à pa pila óptica
Am ilase e lipase >3x LSN sensibilidade e especificidade para pancreatite aguda de 95%
Aumenta com 6-12h do início do q uadro
Meia -vida de 10h
Se mantém elevad a por 3-5 dias
Quadros com ;;,24h do quadro podem apresentar niveis normais
>3x o LSN = sensibilidade de 67-83% e especificidade d e 85-98%
l\mllase Na pancreatite crônica agudizada pode estar normal em 20% dos casos e na hipertriglice·
ridernia pode estar normal em 50% dos casos
Especificidade comprometid a pela amilase salivar (55·60% do total no organismo), absor·
ção intestinal, macroamilasemia ou in su liciência renal
Outras causas de elevação (raramente ;;e3x LSN): doenças das glândulas salivares, colecis-
tite, coledocolitiase, perfuração de vísceras ocas, isquemia mesentérica, apendicite aguda,
gestação ectópica. cetoacidose
Aumen ta com 4·8h do iníci o do quadro
Pico em 24h
Se mantém elevada por 8- 14 dias
tipa se
Outras causas de elevação (raramente :23x LSN): pancreatite crôn ica, insuficiência rena l, co-
lecisti te, obst rução ou infarto int estinal, úlcera duodenal, câncer ou cálculos pancreáticos,
cetoacidose diabética, HIV, m acrolipasemía, pós· CPRE ou t ra uma, doença celiaca e drogas
Proteína C reativa:> 150mg/dl em 48h do Inicio é associado a gravidade
Idade >55anos
Obesidade (IMC >30Kg/m 2)
Ht >44% ou crescente
Alteração do estado mental
Creatínina elevada
Comorbidades (ex. HAS, DM, ICCJ
Derrame pleural ou Infiltrados pulmonares
Presença de SIRS
Múltiplas ou grandes coleções
490 GASTROENTEROLOGIA
Coleção líquida intra ou peripancreática não infectada, recoberta por cápsula de librosc e tecido de grnnu·
lação, não revestida por epitélio, que se manteve ou lnstalou·se >4sdo início do qundro
Presente em 10% das pancreatltes, evolução de coleçiío líquida aguda ou de áreas de nccro1e. Mnlorl~
costuma se caomunicar com dueto pancreático principal
Suspeitar SE: recorrência de dor epig~sl rica moderada e/ou massa eplgâstrlca palpável, podendo gcrn1
novo aumento de amilase e lipase (ou não retorno a níveis normais). Atenção: massa palpável pode ser
apenas fleimão pancreático
Diagnóstico: TC de abdome com contraste. USG se indisponibilidade ele TC ou no acompanhamenlo
seriado
Podem complicar com: obstrução gastroduodenal/billar; hemorragia e pseudoaneurisma (Invasão do
artéria adjacente); Se sangrar para interior cio pseudocisto: Hemosuccus Pancreaticus (pode causnr hcmor
ragia digestiva alta via papila, asei te hemorrágica e choque hemorrágico com alta letalidade); rotura para
cavidade peritoneal + peritonite; fístula pancreática (ascite e derrame pleural pancreático] Tratamento: NPT
+ octreotlde 50mg se 8/8h); abscesso pancreático (pseudocisto infectado)
Pancreatíte necrosante geralmente se manifesta como necrose envolvendo pâncreas e tecido perlpancreá·
tico. Necrose pode resultar em coleção necrótica aguda, que consíste numa quantidade variável de fluido e
necrose, mas sem parede definida, ou wal led of necrosis(WON), que consiste em uma coleção encapsulada
madura que desenvolveu uma parede inflamatória bem definida
Indicação de intervenção em necrose estéril (sem sinais de infecção): Obstruçao ínlestlnal/biliar/gástrica
por efeito de massa 4-Ss do Início da pancreatite; Sintomas persistentes (dor abdominal, vomitas, anorexia)
>8s; Se sinais de infecção. repuncionar com 5·7 dias
Não há relaçao entre extensão da necrose e risco de infecção, acomete 1/3 dos pacientes com PA necrosan te
Evento mais tard io (após 1O dias)
75% são infecções monobacterianas por gram negatívos entéricos(E. coli, Pseudomonas, Klebslella, En tero-
coccus). Outros: SA, aneróbios, candida
Deve ser supeítada em pacientes sabidamente com necrose evoluindo com piora clínica (sepse, por exem-
plo) ou sem melhora após 7· 1O dias
Colecístectomia semieletiva : em todos após resolução do q uadro clin ico agudo. Se foi PA h•v,
7 d ias após recuperação, na mesma internação. Se grave, deve ser adiada até inflamação lll lV4
e coleções fluidas resolvidas o u estabilizadas; Se não realizada, 25-30% risco de recorrêncl,1 d
PA, colecistite ou colangite em 6-18 semanas. É maior em pacientes q ue foram submetidos II
esfincterectomia.
Na gravid ez e na lactação, nefrites crôn icas, discrasias sanguíneas, alergia grave a ácido acetílsalicílico e
antiinflamatôrios não hormonais, d eficiência de G6PD.
492 GASTROENTEROlOGIA
Dose/ Posologia
5- 1Oml /Kg/h
IV se h ipotensão: 20ml/Kg em 30m seguido de 3rnl/ Não d iluir Ringer lacta to
Kg/hem8-12h
.. · one ntes da fórmula. Usar com cautela nas seguintes situações: acld ose
nwt~~~:sa~~~i~l:~:i:!~:. ~~;! cloremia, hipervolemia, insuficiência renal grave, card iopatias.
•
Uso de inibidores da monoaminooxidase (IMAO), antecedentes de dependência a oploldes.
4 94 GASTROENTEROLOGIA
11 FITOS ADVERSOS
......................................... . .
Nauseas, vôm itos, dor abdo min al, d iarreia, erupção cutâneo, 119rnm1lm llll~1•,
anemia, plaquetopenia, Stevens Johnson, hemorragia g astrolillt'\\111,11, dl•,l l1thlm
renais transitó rios co m anúrla,proteinuria e nefrit e interstlcial,plor., d 1•, lh t(11hlo·.
Llt pi ron a
hemorrágicos nas deficiências de p rotrombina.cora urina em vermelho (Mm l
importância clínica).
Diminuição da sat uração de Oxi gênio; Sono lência (9 % a > 10 %), do , de c,1l w~o
( < 2 o/o a> 1O%]; Obstipação (9 % a > 1O%). náusea [7 % a> 1O%), vô mit o~ (J 'Ili ,1
> ·1O%) Ret enção urinária (<2% a 16%; p ri ncipalmente no sexo m asculino; po<I, •
Morfi na ser pro lo ngado, até 20 horas, após o uso epidural ou íntrateca l); llbc rac;âo dt'
histamina; dor no local da ínjeçao; Fraqueza.
Hipervolemía; congestão; edema; hiper·hídratação; agravamento de hlpe1ten\ao.
ml elinól ise po nt in ha cent ral (correção m uito rápida de h iponatrem ia grave e
lllny er l actato
crônica): perpetuação d e acid ose; distúrbios do sódio.
Hipervolemia; cong estão; edema; hiper-hidratação; agravamento de hipertensão;
miel inól ise pontin ha central (correção m uito rápida de h iponatremia grave e
•mro Fisiológ ico
crônica): per petuação d e acíd ose; distúrbios do sódio.
Rubor (8% a 16%), Tonturas (10% a 33%), dor de cabeça (4% a 32%}, sonol ência
(7% a 25%), est imulaçã o d o sistem a nervoso cen tra l (7% a 14%), a insônia (2% a
11%); Prurido (3% a 12%); Ob stipação (9% a 46%), náusea ( 15% a 40%), vômitos
(5% a 17%), xerostomia (3% a 13%), d ispepsia (1 % a 13); f rc,queza (4% a 12%); hi·
potensão o rtostática (2% a 5%), dor 110 peito (1 % a <5%), hipertensão (1o/o a <5%),
edema periférico (1% a <5%}, a vasodilat ação (1% a< 5%); Agitação (1% a <5%),
a ansiedade (1% a <5%), apa tia (1 % a <5%), ataxia (1% a <5%), arrepio s (1 % a<
5%), confusão (1% a <5%), despersonalização (1% a <5%), d epressão (1% a <5%),
euforia (1% a <5%), hlpertonla (1% a< 5%), hlpoestesia (1% a <5%), letargia (1% a
<5%), mal-estar {<1% a <5%), nervosismo (1% a <5%), dor (1% a <5%), pa rest esla
(1% a <5%), agitação (1% a <5%), arrepios (1% a <5%), sínd rome de abstinência
m• d istú rbio do sono (1% a <5%) (1% a <5%), fad iga (2%), vertigens (2%); Diaforese
l (2% a 9%}, dermatite (de 1% a <5%), exantema ( 1% a <5%]; hiperglicemia (1% a
Tramadol <5%), perda de peso (d e 1% a <5%); d iarreia (5% a 10%), anorexia (1 % a 6%), dor
11
n abdominal (1% a <5%), d imi nuição do apetite ( 1% a <5%), flat ulência (<1% a <5
%), dor de garganta ( l o/o a <5%); sintomas d a menopausa (1 % a <5%), dor pélvica
(1o/o a <5%), d oenças da pró stata {1% a <5%), anormalidad e de urina (1% a <5%).
infecção do trato urinário (1% a <5%}, frequência urinária (<1% a <5%), a retençllo
urinária (<1% a <5%); artralg ia (1% a 5%]. d or de costas (1% a <5%), o aumen to
da creatína fosfoquinase (1% a <5%), mialg ia (1% a <5%), dor de garganta (1 % a
<5%), t remo r (1% a <5%); visão t urva (1% a <5%), m iose (1 % a <5%), perturbaçAo
visual (1 % a <5%); Bronquite (1% a <5%), t osse (1o/o a <5%), díspneia (1 o/o a <5%),
naso faringite (1% a <5%), faringit e (1% a <5%), congestão respiratória (1 % a
<5%). rinite (1% a <5%), ri norreia (1% a <5%), sinusite (1% a <5%), espi rros (1 %
a <S %). infecção do t racto respiratório superior ( 1% a <5%):°lesoes acidenl í.11\
(<5%), febre (de 1% a <5%) síndrome, semelhante à g ri pe {1o/o a <5%).
1. Sln9l I VI<, Bollen TL, Wu BU, et ai. An assessment of the severity of interstitial pancreat it ls. Clin Gastroenterol Hep,,i, ,1
9:1098.
2. Van San tvoort HC, 8akker OJ, Bollen Tl, et ai. A conservative and m lnimally invasive approach to necrotizlng panc11 ,1
Improves outcome. Gastroemerology 2011; 1q 1:1254.
3. Forsrnark CE, B,1illie J, AGA lnstitute Clinica i Practice and Economics Committee, AGA lnstitu l e Goveming Board. AC,/\
lnsti t ute techn ical revíew on acute pancreatitis. Gastroenterology 2007; 132:2022.
4. Tenner S, Oaillie J, OeWíttJ, e,
ai. American College of Gastroenterology guideline: m anagement o f acute pancrenilll
J Gastroenterol 2013; 108:1400.
5. Working Group IAP/APA Acul e.Pancreatit,s Guideíines. IAP/APA evi dence-based guidelines for the m anagement of 111,
pancre<>tlt is. Pancreat oíogy 2013; 13:e1.
6. Bradley EL 3rd. A clinical!y based classin cat io,1 systern for acute pancreatitis. Summary of the fnternational Sympo111 11,
Acute Pancreat it is, Atlanta, Ga, September 1 1 lhrough 13, 1992. Arch Surg 1993; 128:586.
7. Johnson C, Chamley R, Rowlands 8, et ai. UK guidelines for the management of acute pancreati t is. Gut 2005; 54 Sup1 I
8. Guidefines for intensive care uni t adm ission, disch~rge, and triage. Task Force of the American College of Criticai Cllit
Medicine, Society of Crit icai Care Medicine. Crit Care Med f 999; 27:633.
9. Wu BU, Banks PA. Clinicai managernen t of patients with acute pancreatlt is. Gast roen terology 2013; 144:1272.
10. GardnerTB, Vege SS, Pearson RK, Chari ST. Ffuid resusci tation ln acute pa ncreati tis. Clon Gast roenterol Hepat ol 20081
6:1070.
496 GASTROENTEROLOGIA
INFECTOLOGIA
FECTOLOGIA
l lt 11 •r1C,a infecciosa caracterizada pelo acometimento do endocá rdio, especialmente em região de va lvas
cardíacas, podendo acometer também reg iões com defeit os congênitos e endocárdio m ural.
Paàente com baixorisco para EI ou Paciente com alto risco para EI ou com forte suspeita clinica
comfraca suspeita clínica ou com 'janela· inadequada para ETT
i
T
ETT/ETE para acompanhamento ou em caso depiora
fich ados no exame físico Sopro card1aco novo; taquicardia; sinais de ICC aguda (edema de MMII,
cardiovascu lar congestão pulmonar, estase d e jugulares)
50 0 INFECTOLOGIA
a. Cultura positiva para agentes relacionados a Endocardite Infecciosa
b. oi culturas positivas côm pelos menos 12h çle diferença
Cultura
e. pelo menos 03 culturas positivas com ihtervalo entre a 1• e a 3• > 1h
d, 01 cultura positiva para Coxíel!a burnetií ou Sorologia lgG :? 800
l)isfunção de a. Ecocardiograma com alteração sugestiva de EI
1•ndocârdio b. Sopro novo identificado
< •mdição Clfni<ca predisponente OU Condição <i:ardíaca predisponente OU Usuário de drogas intravenosas
l1•111peratura > 38ºC •
l 1 11ôme11os vasculares: embolia arterial significativa OU Infartos pulmonares sépticos OU aneurisma
1, ,)tlco OU Hemorragia intracraniana OU Hemorragia conjuntiva! OU Lesões de Janeway
I nômenos Imunológicos: Glomeruloneftite OU Manchas de Roth OU Fator Reumatoide positivo
I vidência rnicrobiológicà que não fecha crltérro maior
Valva Nativa
Subaguda
Valva Protética
< 01 ano
Valva Protét ica
> 01 ano
502 INrECTOLOGIA
I tncoccus do grupo Viridans
I • ,11 Streptococcus gallolytlcus
•,l'nslveis a peniclllna
MSSA
S.pyogenes
Outros
REFERÊNCIAS
504 INFECTOLOGIA
FECTOLOGIA
OVfRUS
RNA
gp41
l nvelope virai
l 1,111scriptase reversa
j 900
o
u 800
1-
700
-~ 500
:2
e
::;
... 500
"..E 400
"'
.'!!
e
300
o 200
u
100
o
o 3 6 9 12 li 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Semanas Anos
Cópias de RNA do HIV no pbsmo
ContagemdoUnf6citc:.TCD4+ -
50 6 INF CCTOLOGIA
~ . AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE HIV+
Documentar d ata e tempo de soropositividade
Solicitar contagem de T·CD4+ e ca rga virai
Checar história de t uberculose e solicitar PPD
Hemograma. raio-X de tórax PA e p erfil. TP. TTPa e Albumina
Triglicerídeos, colesterol total. LDL e Parasitológico de fezes
Testes para hepatites virais/ lg G para toxoplasmose
Avaliação hepática e renal (TGOffGP/Creatimna/Ureia/Na'/K•/EAS)
5oro logia para HTLV,, e HTLV-2 e para Chagas
Ent rega r ficha de orien tações ao paciente
Entregar relatório para acompanh amento em centro especializado
Checar desejo de engravidar, estado sorológlco do parcelro(a) e filhos
Acompanhamento p sicológico
Idealmente d eve-se ter uma cont agem de carga virai (CV) e de T-CD4+ antes d e iniciada
~.
-
1 11 11,1 virai
1
f
e T-CD4+ só t êm valid ade apôs 4 semanas de infecçào int ercorrente ou vacinação (variam com a
hora do dia, vacinações, i nfecções e uso de co rtícoide)
INDICAÇÕES DE TARV
Para t odos HIV+
Sempre para sint omáticos e gestantes
;. l Sempre se parceiro sorodiscordante
i
CV> 100 mil cópias/ml
11 ESCOLHA
TDF + 3TC + EFV
SE SAIR O TDF
3TC
ITRN Pancreatite e Neuropatia periférica
508 INFECTOLOGIA
Aumento da lipemia, TG, glicemia, TGO e TGP
edaamilase
LPV/r l-~~~ ~_..::..:::::_:::..:..::.:.:::::__~~~~-f-~~~~~~~~~~~~-;
Diarreia (14-24%), náuseas, astenia, dor
abdominal, cefaleia, vômitos
i de BT (BI principalmente) e icterlcia
ATV/r
Toxicidade renal com nefrolitíase
!OMPLEXO
T·CD4+ <50cél/mm'
MAC
se li (041 200cel/mm
PCP
Continuo ..
MAC
CRIPTOCOCO
ISÓSPORA
CMV
HERPES
SIMPLES
..
ção recorrente {>6x / ano)
HISTOPLAS·
MOSE
Síndrome <::onsumptiva do HIV: ! >1096 aS;Sociada a dic1rreia crônica ou fadiga crônica e febre êl1 m
Pneumor:iia por Pneumocystis j iro),leci
2:2 episódios de pneumonia bacteriana no ano
HerJ!)es slmples mucocutànea êl 1mês ou visceral a qualquer tempo
Candidíase esofáglca Ol:l de traql(eia, brônquios ou pulmões
i:uee~culose e-xtrapulmonar
Sarcoma de Kaposi
Doença por CMV (exceto fígadof baço ou linfonodos)
510 INFECTOLOGIA
~ -
O QUE DEFINE FASE SIDA?
Neuroto1tóplasmose
Encefalopatia do HIV
Griptococose extrapulmonar
Meningoencefali~e [rlp\ocácica
Neurotoxopiasmose
Leucoel'lcefalopatia Multifocal Pro_gresslva (LEMP)
Linfomaµrimário do SNC
Mielopal iB Vacuolal
NeurCi>patla periférica
- ~ - PELE r BOCA
--
Sarcoma de Kaposl Candidíase
Angiomatose bacilar Leucoplasia pisola
Dermatite Seborreia (50%)
s
Herpes simples
.i i
•• • •
• ••
Foliculites
Micose de unhas
Molusco contagioso
Psoríase
lctiose
Sareama de Kaposi
Úlceras aftodoldes
Genglvites grovj)S
Verugas e úlceras
-
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERIIJA 511
PMumolegias bacterianas
Pr;ieumonia interstidal llnfocítica {PEL) e Pneumonia ínte
inespecífica (PINE)
Hipertensão pulmonar primária
Sarcoma de Kapos I Carcionoma Bronc0gêi:tico / Ullfoma
Hodgkin
Aterogênese
• Doença Vascular
GESF Colapsante
512 INFECTOLOGIA
ESÔFAGO
Cand idíase eso fáglca
Úlcera po r CMV
Úlcera por Herpes
3 DELGADO I CÓLON
Salmonellose
Shigel lose
TRATAMENTO
SE HIPERTEN-
SÃO INTRACRA-
NIANA (HIC)
CUIDADOS
OURANTE
TRATAMENTO
-
NEUROTOXOPLASMOSE
Convuls.io + déficit focal.,. rebaixamento do nível de consc,enc,a
CLÍNICA Febre e cefaleia
Alguns casos pode ter apenas encefalíte sem déficit local ou convulsões
~~~~~~~~~~~
Clfnlca + Neuro,magem
Sorologla positiva para Toxoplasmose (lgG e lgM)
DIAGNÓSTI CO
TC de crânio com contraste: múltiplas lesões hipodensas em córtex e núcleo da base corr edem
periles1onal e reforço anelar pós-contraste
Melhora sintomatologia em 3-5 d id S e radlológka em 1-2 semanas
DICA Se ausência de mel nora após 10· 14 dias, considera, biópsia cerebral e poss1b11idade d1,1 Linfoma
Primário do SNC ouLEMP
Unfoma Primário do SNC: causado pelo ESV, neuroimagem com menor nümero de lesões focais (1 1
lesões de 3-Scm) com reforço prê-contraste e próximo a substância branca adjacente aos ventrlculn
DIFERENCIAIS
IMPORTANTES leucoencefalopatla Multifocal Progressiva (LEMP). causada pelo v írus JC, les.'io é difusa, sem realtl
pós-contraste, sem efeito de massa, localizada na substância branca, diagnóstico pela pesquisa do
vlrus JC no líquor
li '
TRATAMENTO
.
514 INFECTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS OE MEDICINA IN I LRNA 515
Nome Comercial
516 INFECTOLOGIA
Vi a Dose I Posologia Diluição N ome Comercial
l ll111•1sensibilidade aos seus componentes, anemia perniciosa ou outras anemias megaloblásticas secundá
rias à carência de vitamina 812
Hipersensib ilid ade aos seus componentes, gravidez, mul heres com possibilidade de engravidar.
Hipersensibilidade aos seus comp onentes, insuficiência hepática grave, pacien tes com t ratamento pré11l11
para HIV e com Insuficiência renal severa sob hemodiálise.
~ Se usado em associação com ritonavir, considerar as contraindicações desta medicação.
518 INFECTOLOGIA
50 mg, 1xíd ia, em associação com pirim~ta-
111,11 vo mlna, SO mg, 1x/semana, e com ácido foilnico, Não diluir FURP·Dapsona"'
1o- 15 mg, 3x/ semana.
Não existem e
DIDANOSINA (DDL)
(Antirretroviral inibidor da transcriptase reversa análogo de nucleosldeo)
Apresentaçao - Comprimido/Cápsula: 25 mg, 50 m g, 100 mg, 150 mg, 200 mg, 250 mg, 400 m g; Pó par~
suspensão oral : 4 g (o pó seco deve ser reconst ituído com 200 mi de água, para o bter urna con centração
inicial de didanosina de 20 mg/m l e a sol ução resultante d eve ser mistu ra da imediatamente com 200 mi lir
antiácido, para se obter uma concentração fina l de l Om g/ml).
~---·
Peso;;,, 60 kg: Não existem B
CICr 30·59 ml/min: 100 mg, de l 2/12h; CICr 10-29 ml/min: 150 mg
1
lx/ dia; CICr < 10 ml/ min: 100 mg, lx/dia.
520 INFECTOLOGIA
Via Dose I Posolog ia
Nao existem D
l llp1•rsensibilidade aos seus componentes, uso concom itante com te,rfe~adina, astemizol, cisaprida, midazolam,
111dzolam. derivados do ergot, erva-de-São-João, entre outras substancias que seJam substrato para o CYP3A4.
po1q11e O efavirenz compete com esse cit ocromo, o que pode resulta r em inibição do metabolismo.dessas sub~tán·
, 1.1, e ocasionar reações adversas graves e/ou potencialmente fatais {por exemplo, arritmias card1acas, sedaçao
prolongada ou depressão respira tória).
Não existem B
522 INFECTOLOGIA
- • r:. IAntirretroviral
ETRAVIRINA (ETR) • .
inibidor da transcriptase reversa nao-analogo de nucleosldeo)
_ _ -i1••-.•irn>e_
f... _
---
Fluconid• ; Fluconeo•; Fluconazon"'; Fluco11,
Endovenosa - EV Glyfucan•; Pantec•; Riconazol.,; Unizol" ; Zoh1111,
Zelix'; Zoltren•
Nome Comercial
CICr > 50-90 m l/mln: 100 a 400 mg, 1x/dia (dose habitual);
CICr 10-50 ml/min: 50% da dose;
CICr < 1Oml/ rnin: 500,6 da dose;
Nõo existem e
Hemodiálise: 100% da dose após a hemodiálise.
524 INFECTOLOGIA
Dilui ção Nome Comercial
Via Dose I Posologia
l llp1•1sensibilidade aos seus com ponentes. hipersensibilidade ao ritonavir, uso concomitante com ou tros
IA, 111cJcos cuja depuração seja alta mente dependente d o CYP3A e para os quais concentrações plasmáticas
,h•v.1das estejam associ adas com eventos g raves e/ou com risco de morte, t ais corno astemizol, alfuzosina,
111•1.ilnida, propafeno na. sildenafila (qua ndo usada no tratamento de hipertensão arterial pu lmonar), terfe ·
1whna, midazolam. t riazolam, cisaprida, pimozida. alcaloides do ergot (p.ex.: ergotam lna, di-hidroergotami·
11,1, Ngonovina, metllergonovina}, entre ou t ros.
1
Via
Dose I Poso logia Diluição
Nome Com erclnl
5 mg/kg, lx/ dia, em a~sociação com a pi ridoxina 50 m g,
Oral
1x/ d 1a (duraça o d a profi laxia: 6 m eses). Não diluir
lsoniai:ida•; Seme111 ,
* Dose m áxim a d a isoniazida: 300 mg/dia.
A juste Renal
Ou t ros ajustes Gravidez
Hemod iálise: 5 mg/ kg após a hemodiálise.
Não existem
Hipersensi bilid ade aos seus com pon en tes, insuficiência hepát ica.
526 INFECTOlOGJA
Vl ,1 D ose I Po solog ia Diluição Nom e Com ercial
l llp1•1sensibi lidade aos seus com ponentes, insuficiência hepát ica, uso concomita nte com quinid ina, ergot,
1111•l,1tlona, sinvastatina, lovastat ina, colchicina, t icagrelor, rn idazolarn, cisaprida, d isop iramida e esplero ne.
Hipersensibilidade aos seus componentes, uso concomi tante com outros fármacos cuja depuração M •I~
altamente dependente do CYP3A e para os quais concentrações plasmáticas elevadas estejam assocltul~
com eventos graves e/ou com risco de morte, tais como cloridrato de alfuzosina, amiodarona, bepridilP
dronedarona, flecainida, propafenona, quinidlna, encainida, ácido fusfdico, voriconazol, colchicina, ammu
zol, terfe nadina, blonanserina, di-hidroergotarnina, ergonovina, ergotamina, metílergonovin a, cisaprld,1
erva-de-São-João, lovastatina e sinvastatina, salmeterol, pimozida, mid azolam, triazolam.
0 1.11- VO 1250 mg, de 12/1 2h ou 750 rng, de 8/Bh Não diluir Vl racept"'
CONTRAINDICAÇÕES
l llpNsensibilidade aos seus componentes, uso concomitant~ com outros fármacos .que sejam s~b~trato
p,11 ,1 0 (YP3A4, como por exemplo, terfe nadina, astemisol, c1sapnda, p1moz1da, arn1odarona, ~u1n1dina,
l i illlolam, midazolam, derivados do ergot, entre outros. Sua co-adrninist ração com essas substancias pod e
11 ~,d1Jr em inibição competitiva de metabolismo dessas drogas e criar um potencial para eventos adversos
sérios ou letais.
l lipl.!rsensi bilidade aos seus componentes, disfunção hepática grave ou níveis de ALT ou AST > Sx o limite
superior de normalidade.
530 INFECTOLOGIA
~. PENTAMIDINA
(Anti protozoário)
~ 1111· .,•ntação - Frasco-ampola (pó liofili zado): 300 mg (reconstituição em 6 mi - posteriormen te, a so lução
produzida deve ser coloca da diretamente num nebulizador adeq uado).
111,11.Hó ria 300 mg, l x/mês, ou 150 m g, l x/2 semanas. Não diluir Pentacarinal " ; Fau ldpent.i•
PIRIDOXINA
(Vitamina hidrossolúvel- Vitamina 86)
l\prt:sentação - Co mpri mido:40 mg, 100 m g. 300 mg; Drágea: 200 mg + 100 mg (vitamina 8 1) + 50 m cg
(vl1,1111ina Bl 2); 100 rng + 100 m g (vitamina 81 ) + 5000 rncg (vit amina 81 2); Solução Injetável: ampola de
I nn mg + 100 rng {vitamina B1) + 1000 m cg (vitam ina 8 12); ampo la de 100 mg + 100 m g (vitamina 81) +
5000 m cg (vitamina 81 2).
<>ral - VO 50 rng, 1x/dia, em associação com Seis B"'; Fon to -vit 86"; Neuri
isoniazida, 5 mg/kg, 1x/d ia (dura- Nâo d iluir 86" ; Citoneurin®; Citoneurin• ;
l1 11r,u 11uscular - IM ção da profilaxia: 6 meses) 1000 Ci to neurin"'; 5000 Doxalº
Hipersensibilid ade aos seu s com ponente s, anemia megaloblástlca por deficiência de folato.
532 INFECTOLOGIA
Predsin•; Mctlcorten•;
40 mg, 2x/dia, por 5 dias, com desmame de Não diluir
t h,11 VO Cortlcortcn•
50% d a dose a cada 5 dia s.
Outros ajustes Gravidez
Não existem e
1 ,, h•11tes com infecções sistémicas por f ungos. hip ersensibilidade à prednlsona ou a outros corticosterol·
des ou a quaisquer componentes de sua fórmula.
t llp,•rsenslbilidade aos seus componentes, uso concomitante com fármacos que podem causar mielossu·
presslio, lúpus, art rite reumat oide.
Hipersensibil idade aos seus componentes, uso concom itante com outros fármacos cuja depuração soJ•
altamente dependente do CYP3A e para o s quais concentrações plasmáticas e levadas estejam associad,,
com event os gra~e~ e/ou com risco de m orte, tais como cloridrat o de alfuzosina, amiodarona, beprldll,i,
dronedarona,.fleca,nida, p r~pafe~o ~a, quinidina, enca inida, ácido fusídico, vorlconazol, colchicina, asll•it1I
zol, t erfenadina, b_lona~senna, d1-~1droergotamina, ergonovina. ergotam ina, m etilergo novina, cisa prlcl,,
erva·de· Sao-Joao, lovastat,n a e sinvastatina, sa lmeterol, pimozida, midazolam, tríazolam.
534 INFECTOLOGIA
600 a 1200 mg, de 8/Sh; o u
l 000 mg, de 12/12h. em associação co m ritonavir,
100 mg, d e 12/12h; ou lnvlrase•; For1ov,1~<'·,
11,.il · VO 400 mg, de l 2/l 2h em associação com rítonavir, Não dilu ir
Sv,r•
4-00 mg. d e l 2/12h; ou
1000 mg, de 12/12h. em associação com lopinavir
+ ritonavir, 400/100 mg, de l 2/12h.
l llpersenslbilidade aos se us componentes. insuficiência hepática grave, uso concomi tante com outros
1~1 1, ,cos cuja depuração seja altamente dependente do CYP3A e para os quais concentrações plasmáticas
, 1, 1,1das estejam associadas com eventos g raves e/ou com risco de morte, tais como amiodarona, Aeca,-
1111 l,1. pro pafenona, astemizol, terfenadina, di·hidroergotamina, ergonovina. ergot amina, met ilergonovina,
cisaprida, lovastatina e si nvastatina, pi m ozida, midazolam, triazo lam, rifa mpicina. entre ou tros.
• Se usado em associação com rit onavir, consid erar as contra indicações desta m edicação.
Não existem B
l lipersensibllldade aos com ponent es. Usar com cautela nas seguintes sit uações: acidose metabó lica; hlpcr
natremia; h ipercloremia; hipervolemia; insuficiência ren al grave; ca rd iopatias.
536 INFECTOLDGIA
Bactrfrn•; Bacs11lf.iprfm•;
Se Infusão endovenosa, diluir cada ampola em 125 Bacia,•; Espectrop, lrnij•
800+160mg,3x/ mi de soluçJo (seguindo sempre essa proporção).
semana Medtrtm•; Bactrop1n•:
Pode-se diluir em SF 0.9%. SG 5%, SG 10%. Bacteracinº: lnfN ti 111•
Bactrim•; Bacsulfaprim•;
Se infusão endovenosa, diluir cada ampola em 125
80D+160mg, lx/dia, Bacfar"; Espectroprimae;
mi de solução (seguindo sempre essa proporção).
3x/semana Mcdlrim~ Bactropin":
Pode·se diluir em SF 0,9%. SG 5%, SG 10%. Bacteracinº; lnfectrin•
Não p recisa
Nome Comercial
I lfpersensibilidade aos seus com ponentes, uso concomitante com o utro s m edicamento.s qu e co. nte. nham
tcnofov1r em sua composição, a exemplo de.Truvada.. (en trlcitab ina e tenofovir) e Atripla"' (efavlrenz, ent ri
c1tablna e tenofovir).
538 INFECTOLOGIA
Diluição Nome Come rcial
Via Dose I Posologia
111persensibllldade aos seus componentes. hlpersens1bllidade ao ritonavir, Insuficiência hepática moderada {Chlld-Pu(Jh
11) ,. grave (Child·Pugh C}, uso concomit.>ntc.: w rn outros fá rmacos cuja depuraç5o seja nltamente dependente do CYl'31\
, para os quais concentrações plasmáticas elevadas estejam associadas com eventos graves e/ou com risco de morte,
1. , como astemizol. alfuzosina, slldenafila (quando usada no tratamento de hipertensão arterial pulmonar), teríenad1 na,
11
, 1t1, tolam, trlazolam, clsaprida, p11nozida. alcaloides do ergot (p.ex.: ergotamina, di-h1tfroergotamma, ergonovina, metllc1
11 1
qnnovina}, rlfompiclna, entre outros, uso concomitante com colchlcina nos pacientes com algum grau de disfunção rcn,,I
e/ou hepática.
I ICr 10·50 ml/min: não exceder dose de Insuficiência hepática: não exceder dose e
600 mg/clia. via o ral; CICr < 10 ml/mln: d e 400 mg/d ia. via oral.
1 ,o exceder dose de 300 mg/dia, via oral.
Hipersensibilidade aos seus componentes. contagem de neutrófilos menor que 1000/mm'. contagem de hemo
globina menor que 1Og/ dl.
• se usado em associação com a lamívudlna (Biovlr"/Combivir"J. considerar as contraind,cações desta subs-tô11c-lH.
~ Insuficiência h epática, lnsuíiciênci.i renal com CICr < SO ml/ min (con traindicaçõesespecíficas para o Triavirº).
Hipoten são; tromboOebite; gosto m etá lico; exan tema pustular ag udo generallzad (J,
rash máculo-pap ular; prurido; urticária; dermatite veslculo-bolhosa; dor abdominJ1,
Cli ndamicina col it e; diarreia; úlcera esofág1ca; esofa gite; náuseas; vô m itos; azotemia; oligúria; pro
teinúria; vag inite; alterações hematológicas; icterícia; alteração nos testes de função
hepática; reações locais.
Cloret o de Rash cutâneo; hiperca lemia; dor o u desconforto abdominal; diarreia; flatulência;
potássio a 19,1% náuseas; vômitos.
Rash cutâneo; hiperca lemia; dor ou desconforto abdominal; d iarreia; flatulência;
Cloreto de
obstrução intestinal; ulceração péptica com hemorragia digestiva alta; perfuração
potássio a 6%
gastrintestinal; náuseas; vômitos.
Cefaleia; ansiedade; fad iga; febre; neuropatia; distúrbios psiquiá tricos; hepatite; co
Dapsona lestase; hemóllse; náuseas; vômitos; alterações do trato gastrolntestinal; dermatite
eritema multiforme; síndrome de Stevens·Johnson.
540 INFEC'IOLOGIA
Cefaleia; diarreia; d istensão abdomiriâl; dor abdominal; náuseas; vôm itos; O~t uléncla;
dispepsia; lipodistrofia; prurido; erupção cutânea; mialgia; anorex.i a;.h~pe~g llce~ia;
Oar unavir ast enia; fadig a; hipersensibilidade; u rticária; síndrome de reconst1tu1çao imune,
hepatite; pancreatite; osteonecrose; ginecomast ia; sonhos anômalo s.
Hepatite agud a; náuseas; vômitos; anorexia; d iarreia; dispepsi~; dlst~~b ios neurológl-
Ocsoxicolato de cos; reação feb ril aguda; dor locallzada; dor generalizada; card1otox1c1dade; nefroto·
Anfotericina B xicidade; acidose tubular renal; anafilaxia; anemia; hipomagnesemia; hlpocalemla.
Anemia; leucopenia; granul ocitopenia; plaquetopenia; febre; cala'.rlo~; eru pçã~ c~ta-
nea; prurido; hipocalemla; hiperuricemia; cefalel a; neuropa_tla penfér~ca; hepatite'.
Oidanosina pancreatite; insônia; m al-estar; irritabilid ade; ansiedade; m1al?1a; artnte; fraq~eza•.
anorexia; náuseas; vómitos; dor abdominal; d iarreia; estomatite; hlpergllcem1~, a.c1•
dose lática; hepatomegalla; esteatose hepática; alterações da retina; neunte optica.
Erupção cutanea; exantema; síndrome de Stevens-Johnson; necrólise epidérmica _tó·
xica; t ontura; d istúrbios do sono (i nsônia; sonolência; sonhos anôma los); depressao;
Ef avirenz
psicose; convulsão; disfunção hepática.
Reações de hipersensibilldade; neuropatia perifé_rica; s.inusit:; gri pe; papilo '?1a ..
cutâneo; pneumo nia; otite; anorexia; fraqueza; h1pertngl icendemla; hiperghc~m1a,
linfoadenopatia; ansiedade; sonhos a nômalos; irrit abilidade; hipoestes1a; d1st urb ios
Enfuvi r t ida de atenção; tremores; conjuntivite; vertigem; congest ão nasal; pancreat1t e; refl~xo
gastroesofág ico; dor; d esconforto; eritema; nódul os e cistos; p rurido; acne; equ1mo·
se; mialgia; nefrolitíase; hematúria.
Febre; mal-estar; náuseas; vômitos; diarreia; pancreatite; elevação de transa.mi~a;
ses; rinite; tosse; erupção cutânea; neuropatia periférica; fraqueza; ce~alela; insoni a;
Est avudina agitação psicomotora; t rombocitopenia; hiperlactatemia; acidose látJCa; esteatose
hepática; hepatite; disfu nção hepática.
Diarréia; náuseas; vômitos; desconforto epigástrico; neurit~ óptica _(e~ c~l?nças);
Et ambutol hepatotoxicidade; neuro patia periférica; al terações mentais como 1rntab1l1d ade e
alucinação.
Erupção cutânea; hipersensibilidade; hipertrigliceridemia; diarreia'. nâuse_as; vômitos;
febre; fadiga; mal-estar; mialgia; artra lgia; eosinofilia; hepatite; lesoes orais; h1pere-
Et ravi rina
m ia conju ntiva!.
Cefaleia; tontura; letarg ia; febre; impotência sexual; oli goespermia; gineco~astia;
náuseas; vômitos; dor abdominal; diarreia; anorexia; urticária; erupç~o cutanea;
Flucitosina anafilaxla; pele seca; hemólise; leucopenia; t rombocitopenia; elevaçao d e transam!·
nases.
Cefaleia; convulsão; eosi nofilia; leucopenia; trombocitopenia; náuseas; vômitos; .
Fl uconazol dor abdominal; diarreia; flatulência; hepatotoxicid ade; erupção cutânea; dermatite;
síndrome de Stevens-Johnson.
Cefaleia; parestesia ora l; d iarreia; náuseas; vómitos; dor abdominal; flat ulência; hiper-
r-osamprenavir trigliceridemia; hipercolesterolemia; fadiga; rash cutan eo.
lsoni azida Náus~as; .vômit~s; :eb_re; convulsão; neurite; sonolência; m al-estar; fadiga; anorexl,
delic1enC1a de pma ox1na; hepatite; hemólise.
Cefaleia; to~tura; fadiga; febre; náuseas; vômitos; dor abdominal; dispepsia; d is-
ltraconazol funçáo eréti l; hipocalemia; icterícia; disfu nção hepática; album in úria; edem a; urinu
escura; erupção cu tânea.
Indisposição; fad iga; dor abdo minal; erupção cutânea; alo pecia, d esord ens museu
Lamidu v ina lares, inclu indo rabdomióllse; art ralgia; parestesia; cefaleia; náusea; vômito; diarrel,
feb re; anemia; neutro peni a; trombocitopenia; aumen to de transaminases· aumen111
d a amilase sérica. '
Cefaleia; neuropat ia; vertigem; insônia; ansied ade; diarreia; náuseas; vômitos; reflu )(11
gastroesofágico; gastroenterite; colite; dor abdominal; distensâo abdominal· d is-
pepsia; pancreatite; hemorro id a; flatulência; elevação d as transam inases; el~vação
de Gama-GT; lipod1st rofia adquirida (incluindo emagrecimento facial); rash cutânt•(lj
Lopinavir+ eczema; dermat ite seborreica; sudorese noturna; prurido; astenia; m ialgia; artralglo
Ritonavi r do_r ~as costas; espasmos muscu lares; fraqu eza; fad iga; insuficiência renal; disfunç~
eretJI;.ameno rr~1a; menorragia; hipertensão; hiperg licemia; hiperlipidemia; hipert rl
giiceridem_1a; h1per~o.l~sterolemia; hiperam ilasemia; d im inuição do apetite; reduç~(
?º pe~o; h1persens1b1i1dade; anem ia; leucopenia; neutropenia; linfadenopatia;
mfecçao d o trat o respiratório; infecção de pele.
R_edução ?º peso; insônia; neuropatia periférica; cefaleia; tontu ra; parestesia; d isgeli
s1a; s~no~enc1~; tosse; ?ºr. abdominal; d ist ensão abdominal; const ipação; d ispepsia;
Maraviroque flat ule~c1a; nauseas; vom1tos; diarreia; elevação das tra nsaminases; rash cutâneo;
a.lopec1a; espasmo muscular; d or nas costas; dor nas extrem id ades; elevação d a cre1
t ina fosforilase; dor no pescoço; asten ia; fadiga; anem ia; ano rexia; depressão; sonh
anômalos; d istúrbios d o sono.
Nelfinavir Diarreia; rash cutâ~eo; náusea; do r abdominal; flatu lência; fraqueza; neutropenia;
hnfoc1tose; elevaçao d a creat ina quinase; elevação das t ransam inases.
Sl1 2 INrECTOLOGIA
Nome Efeito
Hipersensibilidade; angioedem a; d iarreia; dist úrbios do trato gostro lntestlnal; né\ u-
Nistatina
seas; vôm itos.
Ni t azoxanida Cefaleia; insônia; agit ação; hiperhid rose; náuseas; vô mitos. __
Pe ntamidina Tosse; d ispneia; chiado no pei to; broncoespasmo; rash cutàneo; l'cl.m); cili 11l11 ulçl\o do
(aerossol) apetite; mau hálito; fadiga; t ontura; náuseas.
Neuropatia periférica; convulsão; náuseas; pirose; di spepsia; aumento do\ l ronstl m l
Piridoxina
nases; dispneia.
Febre; insôn ia; ton tura; m al-estar; pigmentação ano rmal da pele; eri terna 1m illifor
P1ri metamina me; anafilaxia; dor abdominal; anorexia; vômitos; d iarreia; xerostomia; Anem li1 mcq.i
loblástica; leuco penia; nefrite interst icial; ra sh cutáneo; urticária; fotossenslb llld odc.
Retenção de sódio e água; insuficiência cardíaca congest iva; hipocalemia; alcalo w
hipocalêmica; hipertensão; fraqueza m uscular; miopat ia; perda de massa muscu liH;
agravamento dos sintomas d e mias tenia gravis; osteopo rose; necrose asséptica
da cabeça do'fêmur e do úmero; fratura pat o lógica d e ossos lo ngos e vértebras;
ruptura do t end ão; úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; pancreatl-
te; distensão abdo minal; esofag ite ulcerativa; petéquias; equim oses; eritema facial;
retardo na cicatrização; atrofia cutânea; sudorese excessiva; supressão da reação
a testes cutâneos; urticári a; edema angioneu rót ico; dermat ite alérg ica; convul·
sôes; aumento d a p ressão intracraniana com p apil ed ema (pseudotu mo r cerebral);
Prednisona vertigem; cefaleia; irreg ularid ades menstruais; síndro me de Cush ing: supressão do
eixo hipotálarno-hipófise-adrenal, com risco d e insuficiên cia ad renal em caso d e
suspensão abrupta (a partir de 14 dias de uso); in suficiência hipoftsária secundária;
redução da to lerâ ncia aos carboidratos; manifestação de d iabetes mellitus latente;
aumen to d a necessidad e de insulina e hipoglicemiantes orais em pacient es d iabé-
ticos; supressão do cresciment o fetal; catarata subscapular posterior; aumento d a
pressão intraocular; g laucoma; exo fta lm ia; ba lanço nitrogenado negat ivo devid o ao
ca tabolismo proteico; euforia; dep ressão grave com manifestações p sicóticas; altera-
ções da personalidad e; hiperirritabil id ade; insônia; alterações do humo r; reações de
h ipersensibilidade ou anafilacto ides; reaçôes d e h ipotensão.
Pr irnaquina Ce faleia; dor abdo minal; d iarreia; mal-estar; vômi to; fraqueza; hi pertensão; arrit mia.
Anemia; anemia macrocitica; neutropen ia; isquemia do miocárdi o; pal pitação;
extra -sístole ven tricular; vertig em; d istúrbio visual; dor abdominal; náuseas; vômitos;
distensão abdominal; dor abdominal alta; epigastralgia; constipação; desconforto
ab dominal; dispepsia; flatulência; gastrite; glossite; refl uxo gastroesofágico; astenia;
fadiga; febre; d esconforto torácico; calafrios; sensação d e ca lor; irritabilidade; hepat i-
te; hepato megalia; hiperbilirrub inemi a; hipe rsensib ilidade; celulite; herpes simplex;
alteração do peso; h iperglicemia; hipertrigliceridemia; dislipid emia; obesidade cen·
Raltegravir t rai; edem a facial; acid ose lática; aumento do apetite; lipomatose; artralgia; mialg ia;
dor nas extremidades; lombalgia; espasmos musculares; miosite; atrofia m uscular;
tontura; neuropatia periférica; alod inia; parestesia; po lineuropatia; sono lência;
cefaleia tensio nal; depressão; insôn ia; sonhos anô malos; ansiedade; nefrotoxicicl ad e;
síndro me nefrót ica; noctúría; polaciúria; i nsuficiência renal; necrose tubu lar ag uda;
disfunção erét il; ginecomastia; epistaxe; lipodistrolia adq uirida; erupção cut ânea;
hiperidrose; d ermatite acneiform e; eri tema; lipoatrofia; sudorese no t urna; eru pçao
m áculo -pap ular; xerodermia; prurigo.
544 INfECTOLOGIA
Cefaleia; vertigem; insônia; parestesia; sonolência; confusllo ment11I; co,wt d~,10;
ansiedade; depressão; anorexia; mal-estar; náuseas; vômitos; dl,m cla; hipNpigmen-
taçâo da mucosa oral; alt eração do paladar; dispepsia; anorexia; cardiomlop,1Ua;
hiperlactatemia; acidose lática; anemia; anemia aplá stica; leucoponln; nc•u\1opc>nla;
/ld ovudina
trombocitopenia; pancitopeni a; elevação de transamin~ses; hlpe, blllirubli1c>ml,1; he
patomegalia; esteatose hepática; rash cutlineo; prurido; urtic~ria; hlpcrplg,rwntaç.io
da pele e unhas; sudorese; mialgia; miopa tia; síndrome similar a gripe.
l RÊNCIA
M,, oft A. Ledergcrber B. Katlama e. et ai. Decline ln the AIDSand dealh rates in the EuroSIDA study: an ob,l•1wllM,1I
1h1olv. Lancet 2003; 362:22.
., , , H, Cescon A, Hogg RS, et ai. Closing the gap: lncreasesln llfe expectancy among treated HIV-positive ind,vltluJI\ 111
1
111,· IJnited Statr:,s and Canada. PLoS 0 11e 2013; 8:eS 1355.
, 1nrs for Olsease Control anel Preventlon (CD(). Revised sur11e1llance case definitíon for HIV infcctlon: -unlted % 1lt',,
1
•11 t MMWR Recomm Rep 2014; 6 3:1.
W, ,ii<l Heallh Organization. WHOcase definitions ofHIV for surve,llance and revised dlnlcal staging and immunologlc
, 1., ,·,ification or HIV-related disea se ln adults and chlldren. World Health Organization, Geneva, Swlti.erland, 2007, 1-48.
/1 1 ., MW. ABC of Aids: Oevelopment of the epidemie. BMJ 2001; 322: 1226.
, ,,1 •n MS, Hellmann N, Levy JA. et ai. Thc spread, treatmenl, and prevention of HIV 1: cvolution oi a global pandemic. J ln
l11w~t 2008; 118:1244.
, , ,. TC. Wawer MJ, sewankambo N, ct ai. Virai load and heterosexual trnnsmisslon of human ,mmunodeficlency vírus
111 1
1v1 • 1 Rakai Project StudyGroup. N Engl J Med 2000; 342:921.
1111NT NBRNM ISO 15169:2007. laborntórios de análises clinicas: Requisitos especiaisde qualidade e competência. BENJA
MINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 200 2. 4 ed.
111 I\SIL. Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e HepatitesVirais. HIV: Estratégias para Diagnóstico no Brnsil.
111., .,l ia, 2010. 82 p. SérieTelelab.
llillGIDO, L. F.; NUNES, C. C.; OLIVEIRA, C. M.; KNOLL, R. K.; FERREIRA, J. 1.; FREITAS, C. A.; ALVES, M. A.; DIAS. C.; RODRIGUES,
II l'esearch Capacity Program. HIV type 1 Subtype C and CS Pol Recomblnants prev<1II at the c,tles wl th the hlghestAids
,, -,alence rate in Srazil Aids Research and Human Retroviruses. !S.1.J, v. 23, n. 12, p. l 579-86. 2007.
1
111Jn ô, 5.; SULIGOI, B.; FANALES-BELASIO, E.; RAIMONDO, M. Laboratory diagnostics for HIV infectlon. Annall dell'lstituto
•.111)eriorc dl sanltà, [S.I.J, v. 46, n. 1, p. 24·33. 201O.
• 1IIORAL, V. P.; CUNHA, C. 8; MAGALHAES, E. F~PINTO-NETO, L. F.; COUTO-FERNANDEZ. J. C~ DIETZE, R~MORGADO, M. G.;
l,IHEIRO- RODRIGUES, R. Human ,mmunode ciency vlrustype 1 subtypes or mfected patients ln Espírito Santo, Brazil.
Mr mórlas do Instituto Oswaldo Cruz. (S.1.1, v. 101, n. 8, p. 881 -5, 2006.
1 , l 51 Crileria for Laboratory Testing and Oiagnosls oíHIVlnfec lion; Approved Guldellne. CLSI document M53-A. Wayne:
, l111ic.-il and l aboratory Standards lnstitute, 201 1.
1 , ClHEN, s. M.; GAY, L. C.; BUSCH, P. M.; HECTH, M. F.The Detection or Acute HIV lnfectlon, The Journal of lnfecl1ous Diseases,
•mo.
Dr. Leonardo Sant ana I Dr. Raphael Sampaio I Ora. Tarsila Lessa
• Toxkldade sistêmica
· Envolvimento de área extensa
Culturas · Comorbidades [llnfedema, malignidades,
(sangue, pus e neutropenia e imunodeficíênctas, DM)
Quand o Solicitar ? b olhas) - Exposlç.'!o especial (mordida de animal, lesão
lltorânen)
- lnfecç~o recorrente/persistente
Leves/Moderados
Leves/ Moderados
Agente
Staphylococcu, au-
reus/ S. epidermldis
Oxaclllna-senslvel Cefalosporina de 1• geraç/So dicloxacilin11 11
Oxacllina-reslstente crolideos ou cl1ndamlcina; Teicoplanh,•
Streptococcus
pyogenes (grupo A) e Erl: romi:lna, cefalosporlna de 1• gera(Ai,
gruposCeG clantromteina, azitromic,na ou clindaml<h
Streptococcus
(Grupo B) Cefalosporina, vancomiclna ou eritromlclli•
Antibiotico
Comportamentais
550 INFJ:CTOLOGIA
11111 NCIAS
~~~~~ -i,_[~~-ªn
_w_ia_g_me~J]•~ ~~~~
1
....
, Sloqueador H1 + bloqueador H2
femdramlna 25 50 mg EV + Ranitidma SOmg EV
Med,ca(õ~ de 2' linhas: se broncosespasmo:
· Fenoterol 10-20 gotas. VI 3sessões com intervalos de 20 min .
. Oopamlna 2·2mcg1Kg/min nos casos refratários.
Não precisa
Hipersen sibilidade aos seus componentes, uso concomitante com inibidor da monoaminoxidase (!MAO)
554 INFECTOLOGIA
~ · - DOPAMINA
_ (Catecolamina)
11 ,, .....ntação - Solução injetável: ampola de 1Oml contendo Smg/ml; ampola de Sml co11tencl o 40mg/ml,
11 ampola de 2ml contendo 25mg/ml.
Nome comercia l
Cloridrato de Dop11miM•, Do
40ml de Dopamina em 400ml de pabane•; Dopacri~•; l not,opl
l 111hivcnosa 2-20mcg/Kg/min SG5% (concentração:1ooomcg/ml) sa•; Revivan"'; Co11~lrictlon•
Gravidez
I llp,·, ~ensibilldade aos sulfitos, feocroinocitom a, taqularritmla instável, fib rllação ventricular.
Gravidez
Aju st e Renal Outros ajustes
e
Não precisa
l ill'crsensibilidade aos seus componen tes. anestesia geral com hidrocarbonetos haloge nados ou cicl opro-
P·· o, glaucoma de ângulo fechado.
556 INFl:CTOLOGIA
111,11-VO 25-SOmg 08/08h Não diluir Hidroxi ne"; Hixizln e• ; Prurlzin"'
e
•
1111,,,,,,,nsibilid ade aos seus componentes, glaucoma, retenção urinária. ú lcera péptica estenosante, obstru·
ln plloro-duodena l, gestação inicial, interva lo QT prolongado.
Endovenosa - EV 75mg de 08/0Sh Diluir em SOOml de SF 0,9% Depo -Medrol"'; Solu-Medrol•, '·•
-pred0 ; Solupren,.; Alergolrn,
Aj ust e Renal Ou tros aju stes· Gr avidez
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou a quinolonas, micoses sist êmicas, co-in fecção por
t ubercu lose, doença de Cushing, infecção ativa por estrongilóide.
Pacient es com infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilid ade à prednisona ou a outros corticosterold
ou a quaisquer componentes de sua fórmula.
558 IMFECTOLOGIA
Diluir em 20ml de SF0,9%; Ant ak"; Cloridrato de Rant tidlna•; 1tlbel•;
SOmg/dose infundir em 20 min utos Ranit rat"; Zylium"'; Logat"'; Ranldlne•
Ou t r os ajustes Gravid ez
Não existem B
l llp,·rsensib ilidade aos componentes . Usar com caut ela nas seguintes situações: acidose metabólica, hiper-
nat remia, hipercloremia. hipervolemia, insuficiência renal grave, card iopatias.
Cefaleia (12%); sonolência (8%); nervosismo; fad iga; mal-estar; desord em voc1,1,
rash cutâneo; xero stomia (3%); estomatite; d.or abdomina l; infecção virai; hip 1, 1
Lorat ad i na
cinesia; conjun tivit e; sib ilância; epistaxe; sintomas gripais; faringite; infecção {111
trato respiratório superior.
560 INFECTOLOGIA
Arritmias; parada cardíaca; insuficiência cardíaca cong estiva; edema; embolia
gordurosa; hipertensão; cardiomiopat ia hipertrófica em prematuros; ruptura do
miocárdio (pós IAM); síncope; tromboembolismo; vascul ite; deliriurn; d epressão;
labilidade emocional; euforia; alucinações; cefa leia; aumento d a pressão intra-
craniana; insônia; mal-estar; nervosismo; alterações de personalidade; d istúrbios
psíquico s; pseudotu mor cerebral (geralment e após a descontinuação); convulsão;
vertigem; acne; derm atite alérgica; alopecia; pele escamosa seca; equimoses;
edema; eriterna; hirsutismo; hiper / hipopigrnentação; hipertricose; dificuldades
t llpr edni solona de cicatrização; petéquias; rash; at rofia da pele; estrias; urticária; supressão adrenal;
amenorreia; irregularidades menstruais; síndrome de Cushing, diabetes mellit us;
hiperglicemia; int olerânc ia à glicose; hiperlipidemia; hipocalemia; alcalose h ipoca -
lêmica; hemorragia gastrointestinal; náuseas; vômitos; pancreat ite; úlcera péptica;
esofagite ulcerativa; ganho ponderai; leucocitose (transitória); hepatomegalia;
aumento de transaminases hepáticas; artralgia; necrose asséptica; fratu ras; perda
de massa muscular; miopat ia; osteo po rose; parestesia; ruptura do tend ão; fraturas
por compressão verteb ral; g laucoma; cat arata; aumento da pressão intra -ocular.
Retenção d e sód io e água; insuficiência cardíaca congestiva; hipocalemia;
alcalose hipocal êmica; hipert ensão; fraqueza m uscular; miopatia; perda de
massa muscular; agravamento dos sintomas de miastenia gravis; osteoporose;
necrose asséptica da cabeça do fêmur e do ú mero; fratura pa tológ ica de o ssos
longos e vértebras; ruptura do tendâo; úlcera péptica com possível perfuração
e hemorragia; pancreat ite; d istensão abdominal; esofagite ulcerativa; petéquias;
equimoses; eritema facial; retardo na cica trização; atrofia cutâ nea; sudorese ex-
cessiva; sup ressão da reação a t estes cutâneos; u rticária; edema angioneurótico;
derm atite alérgica; convulsões; aumen to da pressão intracraniana com papile-
dema {pseudotumor cerebral); vertigem; cefaleia; irregularidades menst ruais;
Predn isona síndrome de Cushing; supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, com risco
de insuficiência adrenal em caso de suspensão abrupta (a pa rtir de 14 d ias de
uso); insuficiência hipofisária secundária; redução da tolerância aos carboidrat os;
man ifestação de d iabetes mellit us latente; aumento da necessidade de insulina
e hipoglicemlantes o rais em pacientes d iabéticos; supressão do cresciment o
fetal; cata rata subscapular posterior; aumento da pressão int raocular; glauco ma;
exoftalmia; balanço nit rogenado negativo devido ao cata bolismo proteico; eu fo-
ria; depres são grave com manifestações psicóticas; alterações da personalidade;
hiperirritab ilidade; insônia; alterações do humor; reações de hipersensibllidade
ou anafilactoides; reações de hipot ensão.
Assistolia; b loqueio atrioventricular; bradicardia {com Infusão IV rápida); extras-
sístoles; taquicardia; vasculite; agitação; t ont ura; d epressão; aluci nação; cefaleia;
insôn ia; mal-estar; confusão mental; sonolência; vertigem; alopecia; eritema
mu ltiforme; rash; hiperp rolact inemia; dor abdominal; constipação; d iarreia;
náusea; enterocolite necro tizante; pancrea tit e; vômito; anemia hemolítica imune
Ra n itidina adquirida; crise d e porfiria agu da; agran ulo citose; anemia aplastica; granulocito -
pen ia; leucopenia; pancitopen ia; trombocitopenia; hepatite colestática; falência
hepática; hepatite; icterícia; dor local e queimaçâo no local d e punção; art ralgia;
distúrbio motor involuntário; mialgia; visão turva; nefrite intersticial aguda; au-
mento de creatinina; pneumonia; anafilaxia; angioedema; reações de hipersensi-
bilidade (broncoespasmo, febre, eosi nofi lia).
Hipervolemia; congestão; edema; h iper-hidratação; agravamen to de hipertensilo;
',o lução de cloreto mielinólise pontinha centra l {correção muito rápida de hiponatremia grave e
de sód io 0,9% crônica); perpetuação de acidose; d istú rbios d o sódio e do cloro.
1. A Oingham,Clifton et ai. New· onset urticaria, Maio de 2015. Acessado em: www.uptodate. corn/contents/new 111 , 1
caria?source=see_llnk 1
562 INFECTOLOGJA
RMATOLOGIA
Síndrome aguda, branda e autolimitada que se caracteriza por lesõe_s mucocutane.r~. t·11110 11 11,1
de alvo, predominantemente em face e extrem idades
Bactérias
lnfecçpes (90%) Virai (l'lSVl 70%) Fung0s
(M. p.neumonlae)
lv\edlcamentos (< 10%): AINES, Suitas, antiepllépticos, antibió1tcos
Como te Febre (> 38,SC) 3ô%
prowra? Rash eritematoso abrupto (<3 dias), simétrico, em uma distr ibuição acral nas
superfícies extensoras e após em p rogressao centrípeta,; ndoJor e não pruri!)!·
noso e com lesões caracteristlcamente"em alvo"
Pródromo de IVAS
Episódios anteriores (30%)
Laboratório
j VHS Leucocitose i TGO!rGP t PCR
Pesquisa de HSV lgG e lgM
PCI~de secreção oral (indisponível em geral)
l. Roujeau JC. Erythema multifoi'me. ln: Fitzpatrick's Dermatology in General Medicine, Wolff K, Goldsmlth LA, Katz SI, e\ 111
{Eds), McGraw·Hill Companies, lnc, 2008. p.343.
2. Roujeau JC. Re-evaluation of 'drug·inducecl' erythem~ multiforme in the medical literature. Br J Dermatol 2016; 175:65(1
3. Huff JC. Erythema multiforme. Dermatol Clin 1985; 3:141 .
564 INFECTOLOGIA
Ora. Luane Barreto / Dr. Marconi Cedro I Dr. Raphael Sampaio I Dr, Vitor Mendes
Testes
PROPEDÊUTICA Provocativos
COMPLEMENTAR
TRATAMENTO
Contlnw, •t
PROPEDÊUTICA
COMPLEMENTAR
TRATAMENTO
REFERÊNCIA
l. Breathnach SM. Drug reactions. ln: Rook's Textbook of Derma tology, 8th ed. Burns T, Breat hnach SM , Cox NH, Griffit hs <::
{Ed s), Wiley-Blackwell, Hoboken, NJ 201O. Vol IV.
2. Big by M. Rates of cutaneous reacti ons l o d rugs. Arch Derrnat ol 2001; 13 7:765.
3. Lee AY. f ixed drug eruptions. lncidence, recognit ion, and avoidance. Am J Clin Dermat ol 2000; 1:277.
4. Speeckaert MM, Sp eeckaert R, Lambert J, Brochez L. Acure generalized exanthematous pustulo~is: an overview of the
clinicai, immunologlcal and d iagnost ic concepts. Eu r J Dennatol 201O; 20:425.
5. Sidoroff A, Halevy S, Bav inck JN, et ai. Acute generalized exanthematous pustulosis /AGEP)--a clinicai reaction pattern. J
Cutan Pathol 2001; 28:1 13.
6. Kostopoul os TC, Krishna SM, Brinster NK, Or tega-Loayza AG. Acute generalized exanthema tous pustulosis: atypical pre~"ll
tations and outcom es. J Eur Acad Dermatol Venereol 20 15; 29:209.
566 INFECTOLOGIA
ora. Eva Valadares/ Ora. Luane Barreto I Dr. Raphael Sampaio
São reações medicamentosas m ucocutâneas potencialmente fatais, caracterizadas por extensa necrose e
descolament o da epiderme
fer:iobarbítal
AINES Nevlraplna Penitofna
Início após até 8 semanas de exposição a droga (Em geral 4-30 dias)
Estomatite, mucosit e,
Oral
erosões dolorosas
Máculas eritematosas coalescentes com
Conjuntivi te purul enta,
Po r q ue te centros purpúrjcos de progressão centrifuga
Ocular úlcera de córnea, uveíte.
procura? que formam bolhas e posteriorment e
pan- oftalmite
descolamento de pele
Uretrite (60%), úlceras,
Urogen1tal
sinéquias
REFERÊNCIA
1. Valeyrie~Allanore L, Hou! eau J-C. Epidem1al necrolysls (Stevens·Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysi s). ln; FII
zpat '.ick s Dermatology m General Medicine, 8th Edition, Goldsmith LA, Katz SI, Gilchrest BA. Pai ler AS. (Eds), McGrow-HIII
Medical, New York 2012. Vol 1, p.439.
2. Sekula P, Duna nt A, 111\ockenhaupt M , et ai. Comprehenslve survival analysls of a cohort of pat ients w i th Stevens-Johnson
syndrome and tox1c ep1dermal necrolysis. J I nvest Dermatol 2013; 133: 1197.
3. Rzariy B, Mockenhaupt 1111, Baur S, et ai. Epidem i ology of erythema exsudativum mult iforme maJ·us Stevens-) '-
syndrome a d t · ·d 1 ' o,,nson
, n ox,c ep1 erma necro 1ysis in Germany (1990-1992): structure and results of a population· bas d · 1
Clin Epidemiol 1996; 49:769. e regis1ry.
568 INFECTOLOGIA
Dr. Leandro Anton f Dra. Luane Barre t o I Dr. Raphac l Sampaio
Reação medicamentosa com manifestações cutâneas (eri tema morb iliforme}, hema tológl·
cas (eosinofilia + l infocitose atípica) e sistêmicas
Principa is medicações associadas: Anticonvu lsivantes {fenobarbital, carbamazepina, hidan·
tal, lamotrigi.ra); antibiót icos (dapsona, sulfonamidas, rifampicina, isoniazida, etambutol,
linezolid a, vancomicina, metronidazol); anti-hipertensivos (anlodipino, capto pril) e outras
(alopurinol e ibuprofeno)
Associação com HHV-6 e HHV-7, CMVe EBV
Alteração no metabolismo das drogas -> Ativação de linfócitos -> i IL-5 ..... Eosinofil ia
Início d os
2-8 sema,,as do uso da drogas
sin tomas
Tríade Clássica FEBRE+ ERlTEMA MORBILIFORME + ENVOLVIMENTO ORGÂNICO
Rash morbiliforme (crânio -caudal) + febre, associado a odinofagia,
Como aparece?
diarreia e artrite
Dispneia
Linfadenopatia
Edema periorbital (25%) (pnemon ite intersti cial
dolorosa e miocardite)
O que procurar? Alteração do nível de
HAS + Hematúria Dor muscular
consciência
Icterícia (se falência hepática) Uveíte
A biópsia de pele mostra um infiltrado linfocitárir na derme superficial, p redominantem ente perivasc:ul,,r
com eosinófilos e edema dérmico
Hipersensibilidade aos se us componentes, tu berculo se cutânea, sífil is cutânea, derm at it es virót icas aguda,,
afecçoes cutâneas ag udas o u suba gudas exsuda tivas.
570 INFECTOLOGIA
Via Dose I Poso l og ia Dil uição Nome Comercial
Hipersensibi lidade aos seus componentes, g laucoma, retenção urinária, úlcera péptica estenosante, obstr11
ção piloro-duodenal, gestação inicial, intervalo QT prolongado.
572 INFECTOI.OGIA
Via Dose I Posologia Diluição Nome Comercial
Não existem e
1•,11_ientes com infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilidade à prednisona ou a outros corticosteroi·
111'~ ou a quaisquer componentes de sua fórmu la .
• EFEITOSADVERSOS ................................................ ..
li. Nome Efeito
Teleangiectasia; erupções acneiformes; infecções secundárias da pele; pústula;
Betametasona
furuncu lose; dermatite de contato.
Opressão torácica; ataxia; calafrios; confusão; co nvu lsões; convulsão; tontura;
sonolência; euforia; excitação; fadiga; histeria; insônia; irrita bilid ade; nervosismo;
neurite; parestesia; agitação; sedação; vertigem; diaforese; fotosensibilidade
Dexclorfeniramina cutânea; rash cutâneo; urticária; anorexia; cons tipação; d iarreia; epigastra lgia,
náuseas, vô mito, xerostomia; d ificuldade miccional; men struação precoce; reten ·
ção u rinária; agranu locitose; anem ia hemolítica; tromboci topenia; choque anafi lá·
tico; t remor; visão turva; diplopia; labirintite aguda; zumbido; nariz seco; garganta
seca; congestão nasal; espessamento das secreções brônqulcas; sibilância.
Do r abdominal; alteração do rit mo intest inal; anorexia; náuseas; vômitos; pan-
creatite; hemorragia d igestiva; úlcera o ral; xerostomia; eructaçâo; Incont inência
fecal; esofagite; gastrite; alterações na língua; asten ia; cefaleia; mal-estar; febre;
caquexia; fadiga; at axia; d istúrb ios emocionais; euforia; alucinação; amnésia; con·
fusão mental; sonolência; coma; convulsão; encefalopatia; neuropatia periférica;
hipercinesia; hiperton ia; diminuição d a libido; mioclonia; febre; infecção; tosse;
derrame p leural; reações no local da injeção (trombose, abscesso, dor, edema
Ganciclovir e hemorragia); erupção cutânea; exantema; pele seca; acne; fotossensibilidade;
alopecia; arritmia (incluind o arritm ia ventricular); h ipertensão; edema; trombofl e·
bite p rofunda; enxaqueca; hipocalem ia; hipocalcemia; aumento da CPK; aumento
da LDH; hiperglicemia; síndrome miastênica; dor musculoesquelética; impotên·
cia; polaciúria; hema túria; descolam ento da retina; perda da acuidade visual; dor
ocular; perda da acuidade auditiva; ot algia; zumbido; hepatite; icterícia; dlsfur1ção
hepatica; uremia; mlelossupressão; anemia; leucopenia; neu tropenia; plaqll<'IO
penia; eosinofi lia; esplenomegalia. .
REFERÊNCIA
1. CRIADO, Paulo Ricardo et ai . Drug reaction wlth Eoslnophilia and System ,c Symptoins (DRESS) / Drug-induced Hyper)1•1,
tlvity Syndrome (OIHS): a revlew of current concepts. An. Sras. Oermatol. Rio de Janeiro, v. 87, n . 3, p. 435-449, June 201
Available from <htl pJ/ www.sclelo.br/sclelo. php?script=sci_arnext&pid:c 50365-059620120003000 l 3&1ng=en&nrm 1~11
access on 19 Nov. 2015. <http://dx.doi.org/ 10.1590/50365-05962012000300013>.
2. BllAUNWALD, Eug enc, FAUCI, Anthony S., HAUSER, Stephen L., LONGO, Dan L, KASPER. Dennls l . JAMESON, J. larry flAI
RISON Medicina Interna · Volume i· 17' . Editora Artmed, Rio de Janeiro 2008.
3. ROUJEAU, Jean-Claude e t ai. Drug reactíon wlth eosi11ophilia and systemlc symptoms (DRES$).Thls topic fast updated: \11
30, 2015. <www.uptoda te.com/contents/ drug·react,or>-w1th-eoslnophllla-and-systemic-symptoms· dress?source=se .11
ch_result&search= dress& selected Title= l -1 50>.
4. Lebrun-Vignes, B. and Valeyrie· Allanore,,L. Cutaneous adverse drug reactlons. La Revue de Méde:cine Interne Volunw lf•
lssue 4, Aprll 2015, Pages 256- 270.<http://www.sciencedire<:t.com/science/article/ piiJS0248866314006596>.
5. LOBO. lnés et al Erupç!o a fármaco com eosinofilia e sintomas sist~micos (Síndrome DRESS), Acta Med Port. 2008,
21(4):367-372.
574 INFECTOI.OGIA
ONCOLOGIA
• ONCOLOGIA
ora. Daniela Gal vão I Dr. Hugo Cedro I ora. Nelma carneiro / Dr. Raph aet Sampaio
1 • CÂNCER DE COLO
. ! 1
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
É a terceira neoplasia maligna mais comum na mulher.
IMPORTÂNCIA Seu rastreamento sistemático e tratamento de lesões precursoras pode reduzir mortalid~de em ~té
80%.
Grupos Especiais
Após o início da atividade sexual com intervalos semestrais no primeiro ano ~' \1
lmunossuprimidas normais, seguimento anual enquanto lmunossupressão.
HIV + com CD4 <200: A cada 6 meses
Achados
Metaplasia Escamosa
RASTREAMEN- Normais
Imatura
TO
Atro fia com inflamação
...
Células Escamosas
Atipiasde
significado
indeterminado
Células Glandulares
Origem lndelinida
Lesão intraepitelial de
baixo grau (LSIL) '··-
Lesão intraepitellal de alto
Atipias em células g rau (HSIL)
escamosas HSIL não podendo excluir
microinvasâo
... ...
Carcinoma Epidermóide
Invasor
At1pias em células
Adenocarclnoma ln s(W
g landulares
578 ONCOLOGIA
1 • CÂNCER OE MAMA
CÂNCER DE MAMA
É o câncer (excl uído tu mores de pele não melanoma) mais incidente em mulheres.
IMPORTÂNCIA Seu rastreamento apresenta demasiada evidência científica sobre o Impac to em redu·
ção de mortalidade.
Lesões precu rsoras
Hiperplasi a ductal atípica
Não invasivas
Comprometem a unidade lobular
Neoplasia Lobular
Geralmente incidentais em b iópsias
PATOGÊNESE
t " Carcinoma Ouctal
Multicentralidade e bi latera lidade
Proliferação neoplásica epitelia intraductal
que respeita a membrana basa l
in situ
Agressividade: Baixo a alto grau
Disseminação Linfática
Quem rastrear?
580 ONCOLOGIA
Exame cQrn acriado
prevavelmente benigno
lli-RADS 3
Nódwlo de densidade baixa,
contornQ regular, limites defi-
nidos e dimensões não muito
grandes
Achados mamográficos
suspeitos
Nódulo de contorno bGcelado
HI RADS 4
ou irregwlar e limites pouco
definidos
Microcaicificaçõés com pleo·
.. - .. ' .. . .. . . . .
... .. . ... "
morfismo incipiente
D.eris-ldade assimétrica, algu·
mas lesões espicu ladas
Achados mamográficos alta-
mente suspeitos
• • • 1. ~ .. ..
Nódulo deriso e espiculadG
81 RADS 5
microcakificações p1e0mór-
ficas seguindo trajeto ductal,
.. . .- . .
ramlficc1das, tipo letra chinesa
Bl·RADSQ
Exame cujo diagnóstico
de cà'ncer de mama já foi
.. • •
realizado
IIEFERÊNCIAS
·,creen ing for high blood pressure ln adults: U.S. Preventlve Services Task Force recommendatlon statement. Ann lntern
Med 2015; 163:1.
,, u AL, U.S. Preventive Services Task Force. Screening for high blood pressure in adults: U.S. Preventive Services Tiisk l'orrn
1o·commendat ion statement. Ann lntern Med 201 S; 163:778.
t , enters for Disease Control and Prevention (CDC). Updated recommendations for use of tetanus toxoid, reduced tllph th,•
"ª toxoid, <1nd acellular pertussis (Tdap) vaccine in adults aged 65 years and older- Advisory Cornrníttec on lmrn1111l1utlo11
l '1.ictices (ACIP), 2012. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 201 2; 61 :468.
WORLD HEf\LTH ÓRGANIZATION. Cancer Centrei. Knowledge into ation. WHO guide for eíective pogramm<'•;. Swlt1\•rl.111d:
WHO, 2007. Oisponlvel em: <www.who.int/cancer/modules/Prevention%20Module.pdf>. Acesso em: 2 ,1IJr. lOO!J
50? ONCOIOGI/\
Ora. Dan iel a Galvã o I Dr. M arconi Cedro f Dr. Rafique Ca roso I Dr.i Rh ,us,, l obJo
Arl. 1° - É pe rmit ido ao m édico lím itar ou su spender proced im entos e trat am entos que prol on guem a v id a
du doente em fase termin al de eníerm id ade g rave e incurável, respeitada a vo ntade da p essoa o u de seu
rc p resentante legal:
°-
CJ 1 O médico tem a obrigação de esclarecer ao doent e ou a seu representante legal as m odalidades
terapêuticas adequadas p ara cad a sit u ação;
112° · A d ecisão referida n o caput deve ser fundamentada e reg istrad a no prontu ário;
113° · É assegurado ao doente o u a seu representante legal o dir eito de solicitar uma segunda opinião
m édica.
o
l\rt. 2" - doente cont in u ará a receb er todos os cuid ados n ecessários para aliviar os sin t omas que levam ao
,uíri mento, assegurad a a assist ência integral, o conforto físico. p síquico, social e espiritual, in clusive a ssegu-
rando-lhe o d ireito d e alta hospit alar.
O p aciente d eve f azer a o pção e abrir mão dos tratamentos de p rolongam ento d e vida
Gerencíamento da dor
Controle da d ispneia
Con tinua ..
º - ---
Escala de faces
(Wong-Baker) :s 4 5
~
Ern pacientes que possuem expressão verbal dificu ltada, deve-se atentar para sinais indiretos de dor, como
taquicardia, taquipneia, elevação da pressão arterial, alteração do humor, do comportamento, do padrão d!•
sono e inapetência
Continun ~
584 ONCOLOGIA
.i.
PELA ESCADA
PRINCÍPIOS BÁSICOS PAR~ O T~A_TAMENTO DA DOR (OMS)
Observar sempre a hierarquia das drogas analgésicas e suas associações.
A subjetividade da dor precisa ser respeitada para o controle adequado. O pacien te
PflRA O INDIVIDUO
deve ser constantemente reava liado.
ATENTE PARA OS Explicar detalhadamente o horário das medicações e antecipar as possíveis compll
DETALHES cações e efei tos adversos, tratando-os profilaticamente.
-------------- ..
do do bloqueio nervoso).
- ---
. DOSES DA MEDICAÇÕES
Diclofenaco 50-1OOmg VO de 8/8h
Cetoprofeno 1OOmg EV de 8/8h
ANALGÉSICOS NÃO
Meloxicam 1Smg IMNO 1 x/dia
OPIÓIDES
Dipirona 2g EV ou VO de 4/4h (max.1 2g/dia)
Paracetamol 750mg VO de 6/6h
Avaliar Intensidade, característica, gatilhos, evolução temporal, fato res de melhora, resposta às interven
ções e presença de componente emocional
Avaliar a causa e definir se é reversível e se há tratamento específico
Cont inuo I
586 ONCOLOGIA
I rat a-se da administração deliberada de fármacos em doses e combinações necessárias pa1a I Cdl11lr o 11ivC'I
de consciência, com consent imento do paciente ou de seu responsável
Possuí O objet ivo de aliviar adequadament e um ou mai s sintomas refratários em pacien tes com d ocnç,1
terminal
Hipersensibilidade aos com ponente da formu lação, hipersensibilidade a out ros AIN Es, úlcera gástrica o u
duodenal ativa, insuficiência hepática ou renal, idade < 14 anos.
588 ONCOLOGIA
CODEÍNA
· (Opióide)
Apresentação - Comp rimido: 30 mg, 60 mg, 200 mg; Solução: 15 mg; Ampola: 30 m g
.
- Via
..
,.,,;,,~: ,~ .., .: ., :' ' .
,,
Dose/ Poso l og ia
( . ....... . . . ....~~9!.I ...
Diluição Nome Com ercial
Ora l - VO 30 mg, vo, 8/8h Não d iluir Codein"'; Tylex"'; Cod11l u11•
--
Ajuste Ren al Out ros aj ustes Gravid ez
.
e ICr 1Oa 50 m l/ m inuto: administ rar 75% da dose Uso com cautela em pacientes
CrCI <10 ml/ minuto: Admin istrar 50% da dose com insuficiência hepática
e
. : ,.,.h,.... •• h..~ 1111••1-·1~,
I hpersensibilidade a codeína o u a qualquer componente da formu lação'. depressão respi ratória na ausôncln
li<· equipamento de ressuscit ação:'asma brônquica agu da ou g rave ou h1percapn1a, presença ou suspell Dde
ilr o paralít ico, d iarreia associada a colite pseudo membranosa.
II DICLOFENACO
(Ant}i_n.f!amatório não esteroidal)
Apresent ação - Comprimido: 12,5 mg, 50 mg, 75 mg, 100 mg; Gotas: 15 mg/m l; Solução o ral: 1O mg/ml;
Ampola: 75mg; Supositório: 50 e 75 mg.
.,·
1{'.. ''\:l,0:t : : \ , • •Jú l •••L....-!l!"..I
' .
Via Dose I Posologia Di luição Nome Comercial
Oral - VO
2 g, EV ou VO, 4/ 4 h. Novalgina•; Anadore; AnalEJI'
Não diluir
Endovenosa - EV Dose máxima: 12 g/dia sil~; Dipiral"'; Magnopyrol'
Nefrites crônicas, discrasias sanguíneas. alergia grave a aspirina1 AINES e Tartarazina (corante), deticiêncl,111
G6PD, hipersensilibidade aos componentes.
Gravidez (terceiro trimestre), amamentação, insuficiência cardíaca grave não controlada, ulceração/perfw,1
ção gástrica/duodenal, hemorragia gastrointestinal ativa, hemorragia cerebrovascular ou outros distúrbh1•
hemorrágicos, doença inflamatória intest inal (doença de Crohn ou colite ulcerosa), insuficiência hepátlcn
grave ou doença hepática at iva, insuficiên cia renal grave (depuração da creatinina [CICr] <30 ml / minuto
ou 0,5 ml I segundo) ou deterioração de doença renal, idade < 18 anos.
590 ONCOLOGIA
Via Dose I Posologia Diluição Nome Co mercial
l llpersensibilidade aos seus componentes; g laucoma de ângu lo fechado; choque; depressão prévia do
,1,tema nervoso central; uso concomitante de potentes inibidores do CYP3A4 (amprenavir, atazanavir,
0 11 itonavir).
Ora l -VO Paracetamol 750mg, VO, de 6/6h Não d iluir Tylenol..; Acetitolº; Paraco1 ,
Acetofen"'; Tylaflex•
Ajuste Renal Outros ajustes Gravld,1
TFG 250 m l / min/ 1.,73 m': nenhum ajuste de dose necessário.
TFG l O a 50 mi I m ln J 1,73 m' administrar a cada 6 horas. Uso com cautela em pacientes
TFG <1O mL / min ! 1,73 m': adm inistrar a cada 8 horas com insuficiência hepática. e
Hipersensibil id~~e ao paracetamol ou a qualquer componente da formu lação, insuficiência hepática grnv,
o u doença hepat 1ca ativa g rave, deficiência de G6PD.
Oral- VO Dose inicial: 7Smg, vo, l 2/12h . Dose Lyrica "; Preb ictal'"; Prol1•p
máxim a: 300 mg, vo, 12/12h. Não diluir
to lº; Dorene• ; Preneurln1
592 0 1..JCOLOGIA
I :
TRAMADOL
(Opióide)
Apresentação - Comprimido: 50 rng, 100 mg; Gotas: 1OOmg/ml; Ampoln: 50 mg/ml
l llpu sens ibilid ade ao tramado!, op ió ides, ou qualquer compon ente da formulação.
594 ONCOLOGIA
-
Edema (s5%); angina pectoris (<2%); arritmia cardíaca (<2%); lnsuftciôncln rnrdfíl
ca (<2%}; edema de face (<2%); hipertensão (<2%); hlpotcnsào (<2 %); 1/\M (, :>%);
palpitações (<2%); parestesia (<2%); sincope (<2%); taquicardia(<?%); w~culite (< 2%)
cefaleia (2% a 4%); tonturas (1% a 4%); insônia [s4%); ansiedade (<2%); c.on fus~o (• :>%);
convulsões {<2%); depressão (<2%); so nolência (< 2%); fadiga (<2%); 111111 u·,wr (• 2%);
nervosismo [<2%); vertigem (<2%); erupção cutânea {:53%); prurido (-.;2%); 1•1up~/lo
cutânea bo.l hosa (<2%); sudorese (<2%); fotossensibilidade da pele (<2%); Lll'tl, c\1111
(<2%); albuminúria [<2%); desidr.itação (<2%); ganho de peso (<2%); PL'I(.líl d!• p<1m (• )
% ); dispepsia (4% a 10%); diarreia {2% a 8%); náusea (2% a 7%); dor abdomh1ol {:.?% ,1
5%); obstipação (s3%); flatulência (:.3 %); vómitos (s3%); estomali te afto~., (< )%); rnllll·
(<2%); a úlcera duodenal (<2%); disgeusia (<2%); eructação (<2%); esofagltt' (• ) '~>);
Meloxicam perfuração gastrointestinal (<2%; incluindo duodenal, gástrica); úlcera gástrlc.i (· ]%);
gastrite (<2%); doença do refluxo gastroesofágico (<2%); hemorragia gastrolnicslln11I
(<2%); hematémese (<2%); aumento do apetite (< 2%); perfuração intestinal (<2%);
melena (<2%); pancreatite (<2%); xerostomia (<2%); infecção do t rato urinário {,;;7%);
frequência urinária (s 2%); hematúria (<2%); anemia (s 4%); leucopenia (<2%); púrpurd
(<2%); trombocitopenia (<2%); hepatite (<2%); hiperbilirrubi nemia (<2%); aumento d(•
transaminases (<2%); angioedema (<2%); reação de hipersensibilidade (<2%); artr,1lglc1
(:.5%); dor nas costas (:53%): tremor (<2%); conjuntivite [<2%); pert urbações visuais
(<2%); aumento da creatinina sérica (<2%); insuficiência renal (<2%); infecção do trato
respiratório superior (s8%); sintomas gripais (3% a 6%); faringite [3%); tosse {s2%); asrnil
(<2%); febre {<2%).
> 10%: Depressão respirató ria. 1-1 0%: Hipotensão; sonolência (1%); sedação excessiva;
M idazola m cefaleia (1 %); perda de consciência; náuseas (3%); vômitos (3%); dor no local de injeção
(5%); rnioclonias; nistagmo; tosse (1%); soluços (4%); reação paradoxal.
Dessaturação; sonolência (9% a> 10%); cefaleia (<2% a> 10%); obst ipação (9% a> 10%);
náusea (7% a> 1Do/o); vómit os (2% a> 10%); retenção urinaria (<2% a 16%; principalmente
no sexo mascu lino; pode ser prolongado, até 20 horas, após o uso epidural ou int rateca l);
edema periférico (3% a 10%); dortorácic:a (2% a <3%); fibrilação atrial (<2% · <3%);
bradicardia (<2%); edema (<2%); rubor facial (<2%); rubor (<2%); hipertensão {<2%);
hipotensão (<2%); palpitações (<2%); síncope (<2%); t aquicardia (<2%); vasod ilatação {<
2%); depressão circulatória; hipotensão ortostática; pré-síncope; choque;
depressão (5% a 10%); insônia (<2% a 10%); pa restesia (< 2% a 1i)l'A,); tonturas (6%);
ansiedade (<2% a 6%); anormalidade no pensamento (<2% a <5%); confusão (<2% a
<5%); convulsões (<5%); dor (3%); agitação (<2%); amnésia (<2%); apat ia (<2%); ataxia
{<2%); arrepios [<2%); diminuição do reflexo de tosse (<2%); euforia (<2%); alucinação
(<2%); hipoestesia (<2%); falta de concentração; (<2%); letargia {<2%); mal-estar (<2%);
mioclonia (<2%); apreensão (<2%); fala arrastada(< 2%); vertigem (<2%); d istúrbio de
voz (<2%); síndrome de abstinência (<2%); marcha anormal; apreensão; coma; delírio;
Morfina dependência de drogas; disferia; diaforese (5% a 10%); exantema (3% a 10%); úlcera de
decúbito (<2%); palidez (<2%); prurido (<2%, pode ser relacionada com a dose); urticária;
xeroderma; ginecomastia (<2% de <3%); amenorreia (<2%); diminuição da libido [ <2%);
hiponatremia (<2%); dor abdominal (5% a 10%); diarreia (5% a 10%); anorexia (3% a
10%); xerostomia (3% a 10%); cólica biliar {<2%); atraso do esvaziamento gástrico (<2%);
dispepsia (<2%); disfagia (<2%); atonia gástrica (<2%); doença do refluxo gastroesofágico
(<2%); sol uços (<2%); distensão abdomina;, d isgeusia;, flat ulência; gastroenterite; irrita-
ção GI;, ileo paralítico; doença retal; infecção do t racto urinário (5% a 10%); impotência
(<2%); trabalho de parto prolongado (<2%); hesitação urinária {<2%); anormalidade
(<2%); anemia (2% a <5%); trombocitopenia (<2% a <5%); leucopenia (2%]; dor nas
cost as (<2% a 10%); astenia {2%); t remor (2%); artralgia (<2%); dor óssea (<2%); pré-gota
(<2%); ambliopia (<2%); visão turva (<2%); conjuntivite (<2%); diplopia (<2%); miose
(<2%}; nistagmo (<2%); dor ocular; dispneia {3% a 10%}; hipoventilaç;'ío (<5%); asma
(<2%); atelectasia (<2%); hipoxia (<2%); edema pulmonar (não cardlogênico, <2%);
depressão respira tória [<2%); insuficiência respiratória (<2%); rinite (<2%); hipercapnlci.
Flush lng (8% a 16%}; Tonturas ( 10% a 33%): cefaleia (4% a 32%); sonolência (7% a J.
estimulação do sistema nervoso central (7% a 14%); Insônia (2% a 11%); prurido (1 ••
a 12%); obstlpaçi\o (9% a 46%); n~useas ( 15% a 40%); vómitos (5% a 17%); xerosto,111
Tra ma do!
(3% a t 3%); dispepsia (1% a 13%); fraqueza (4% a 12%); hlpotensao; risco de conv\,, 1
em pacientes com limiar baixo ou usando outras drogas com este efeito: hipertonl
espastlcidade muscular.
REFERÊNCIA
596 ONCOLOGIA
NEUROLOGIA
Dr. João Kleber Mene zes I Dr. Marconi Cedro! Dr. Mat eus do Rosário I Dr. Raphael Sampaio I
Ora. Renata Ce rq ueira
Soli<itar sempre
I nograma. ureia,aeatinina, lla •, K'. c1·. M9"
E
+mf+ ) Cabeceira a O, O, ,ob CN A/mm se SpO, , 9l%
HGT de 4/4h 2acessos venosos periferlcos
A.ahar d11ponib11idade de TPA
1C decrânio semcontraste
Presença de hemorra9i,1?
SIM
Causa mortis mais comum do Brasil e principal causa de incapacidade e perda laborativa
(50% não retornam ao trabalho no 1° ano)
Maior mor talidade nos pacientes com HAS e FA (doença mitra l reumática)
16-23% morrem no 1° episódio
FATORES DE RISCO
• HIPERTENSÃO FATORES ATEROSCLERÓTICOS FIBRILAÇÃO ATRIAL
AIT Estenose carotldea DAC
Prótese valvar Homem negro >50 anos Cardiopatias
loz Tromboliltl
-
~ NÃO
ANTICOAGUIAÇÃO:
Ter•p~utica · deve se aguardar 48h, mmar 11nedMl.i111c11le soment•"' hVCi c.udmcrnbóhco comfllllSS ba1<o (IIBPM 11rg/Kg 12/12h)
Profilatrca · ;e fez trombóhie, d"e-<e agwrda, Mh pm lnioo, s.. não frt, '""'º ,mediato com HBPM 40mg se 1'/d,a ou H'II sooou t2, llh
ANTHLAQUETARIO:
AAS 1e lez t1ombóllse, d.vMe ,,qua,dar24h para lmdo, 1e 11\0 fez, m,oa, 1111edlata111ente lOOmq vo hldla po, li dl,I e apól, manter lOOmg vo t,,,1,,
Clop1do91el · 751119, 01 comp1lmldo VOh/d1a
ESTATINA:
P,efern Atorv,111at1na 40·801119 VO1'1d1a ou RomvJslatina 20 40mq VOh/d1,1, ma1 pode ut1l~at a l1nvaitaMa 40mgl'OIIC/<llJ
600 NEUROLOGIA
Grandes vasos (44%)
Extracranianos lntracranianos
Aterosclerose Lipohialinose
TROMBOSE
(dissecção I v<1scull'les -células gigantes e Takay.ssu) Aterosclerose
Vasoconstricção ou vasculo-
Oisplasia fibromusC1Jlar patia não inOamatória
Arterial Criptogênica
EMBOLIA Cardíaca
Indeterminado
Outras
Artêrla vertebral
Muito mais comum ter: d1plop1a, d isartria, disfagia, vertigem, tontura, ataxla
Pode ter parestesia de he miface e síncope
CIRCULAÇÃO 1-- ~ - ~- ~ ~ ~~--'-
POSTERIOR Há maior chance de coma, quadriparesia e descerebração
Mais comum a ocorrer halucinose e hemianopsia contralateral
Al9i>1itmoesprclfi<o da e1peôalidad~
Cont,ole pressórlco
Distúrbios de Coagulação?
-
--tll
.. Objetivar PAM <130mmHg e
PAS <lSOmmHg
60 2 NEUROLOGIA
III PERTENSÃO INTRACRANIANA ....................................... . .
p1•11 'Ji?'.
Indicações de Cirurgia
11u, <1.11ápida de 2 pontos na Escala de Glasgow;
(,1, li <9;
. Hemonagta ccrebelar >3crn de diâmetro+ dete1io1açJo ntu,ológlra (f(G ~ 1,IJ,
, Sinaisde compressão de tronco eacefâllco ouhldrocelall.i po, obwuç.10•en111rnl.ir;
1•.11 4emai
. Hematomassuprntentorim moderados (10·30rnl i com piora nemológlc.i,
IC , iestiva: diminuição dos sulcos, giros e
• Hematomascom ma1Cado efeito de massa, edema, desvio de 111111,1 media r hernlaçõc1.
,1, ·.,1, de linha média.
HIPEllliENSÃO 11/TllAQIANIANA
li HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE
] CAUSAS
Trauma É a prindpal ca:us'E!
80%dos casos são por ruptura de aneurisma
Não traumática
20% sã'o não-aneurismáticos
1° passo: ABCDE.
l • pauo: solicite ,aga emUTI I Conta<la, ou Regula, para Angio-TC ou
fleorocirurgiaiClassifique Hunt-Hes, e lishet ou (laassen. Angiografiacerebral
IIOSlflVA
l Aneu.rism:a
fusiforme
Associado com aterosclerose
A abordagem cirú rg ica é tecnicamente mais difícil
Se associado c?m alongamento pronunciado: Do licoect asia - mais associado•, ff
sintomas co mpressivos e com a circulação posterior
6 04 N EUROLOGfA
-
OS ANEURISMAS
1 Imagem clássica: "Co lar de pérolas"
,! Aneurisma
Pode mi met izar um aneurisma sacular ou um fusiforme
Associação com trauma e com Displasia Fibromuscular
I d issecante
Cha nce elevada de sangramento
Único tipo que é mais com um em homens
I tilismo crônico Hístória familia f de lQ greu com aneui lsmas cra nianos
Uso de cocaína
Sexo ferninlno
(pacientes j ov,ens)
Doença dos rins po llcisticos tipo autossômico d ominan te - 8% de prevalência
1% tê m relação com
doenças do tecido Síndro me de Ehlers-Danlos ti po IV (segment-0 cavernoso d a carótida interna)
conjuntivo Neurofibromatose tipo 1
Suspei ta clínica = Tomografia de crânio sem contra st e {nas primeiras l 2h a sensibilidade é 100111.I
Suspeita forte com TC negativa= p unçâo lombar (após 24h a TC falha em quase 10% dos caso\)
Outros exames para solicitar: Hemograma, ECG, ureia, creatinina, Na+, K', c1· e Mg•·
Controle de PA
Controle de dor
Profilaxia de LAMG
Profilaxia d e TVP
Out ros
• COMPLICAÇÕES
Maior chance entre 1°·7° dia
VASOESPASMO Manter acompanhamen to rigoroso nesse período com Doppler t ranscran iano
(positivo se vel.flu xo ;, 120cm/seg nos maiores vasos)
Terapia dos 3H: Hipertensão + Hemodi luição + Hipervolemia; somente ser realizada
se o ,,neurisma já sofreu intervenção
Pode ser comunican te (entre 2·6 semanas após hemorragia) ou não comunicante
(fase aguda)
HIDROCEFALIA
Pode-se ind icar DVE transitória
Q ,__ _ _ _ __
BULÁRIO DO CAPÍT'Ul
Hipersensibilidade a ácido acetilsa licílico o u qualquer componen te de sua formulação, pacientes com
asma, rinite e pólipos nasais.
608 NEUROLOGIA
I ALTEPLASE - tPA
(Fibrinolítico)
/lprr>sentação - ampolas contendo: 10mg (pó liofilizável) + lOm l de diluente; 20mg (pó llolillzávt•I) + 20m l
de diluente; SOmg (pó lioftllzável) + SOml de diluente
~~~~~~~~~~~~
I llpersensibil idade a Alteplase ou a qualquer componente da formu lação Qualquer hemorragia intracranl;i-
n., prévia, lesão vascular cerebral estrutural conhecida (por exem plo, MAV}, neoplasia ma ligna intracranla,1a
! u11hecida (primária ou metastática), AVC isquêmico dentro de 3 meses, salvo acidente vascu lar cerebral
hquêmico em até 3 horas, suspeita de d issecção aórtica, sa ngramento ativo ou diát ese hemorrágica (excl uí·
(1,1 menstruação), traumatismo craniano grave ou trau matismo facial nos últimos 3 meses.
Hipersensib ilidade à e~oxapari na, heparina, produtos de porco, ou a q ualquer com po nente da formula A1t
(induind? álcool benz1hco em frascos de doses múltiplas), trombocitopenia associada com um positivoç
teste 1n v1tro para ant icorpos ant i-plaquetas na presença de enoxaparina, hemorragia grave ativa.
610 NEUROLOGIA
I HEPARINA NÃO FRACIONADA
(Anticoagulante - potenciador da antitrombina Ili)
I
!
Nome Comercial
Oral-VO ,;; 75 anos: 20 a 40mg/dia a noite.
Não dilL1ir Crestor3; Prenanc1•'
> 75 anos: 5-lOmg/dia
Rosuvas 4 ; Trezór•
Ajuste Rena l Outros ajustes Gravidez
6 12 NEUROLOGIA
~ 75 anos: 20 a 40mg/dia a noite.
U1,1I VO Não d iluir Clinfar•; Slnvax•; Yasllp"; Yastatll"
> 75 anos: 5-1 Omg/d ia
I CODEÍNA
(Opióide)
Nome Comercial
Endovenosa - EV 2µg/ kg/dose Não d iluir Fentanil "; Fentanesr·
Ajuste Rena l
Outros ajustes Gravidez
Não existem e
614 NEUROLOGIA
~ 1
..
LACTULOSE
(Opióide)
- -
~ ~,. .
,,,.
... co.MousAR : -~ ·· ·· L sw~ -r.: • _ __:'~---< _-
Via Dose I Posologia !D iluição Nome Comercial
I ndovenosa - EV 2µg/ kg/dose Não diluir Fenta nu•; Fent,mest.,
I MANITOL
(Diurético osmótico)
1
jCOMOUSAR/1:,1;:Jl;J·· 111
1 1
'J + '1 !T 1:.,; ·.,· 'i' •, ~11 ·/,.; ' •
Endovenosa 3-Smg Não diluir ou Dil uido em SliTill de água destilad a Dormonid'"
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, apnéia do sono, g lauGOr:na de ângulo fedhadlo, choque.
NITROPRUSSIATO
(Benzodiazepinico)
_:~:!~. .
•• , 1!· 1
1
:1 -.~.: ••• .~'.: -
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, apnéia do sono, glaucoma de angulo fechado, choque.
616 l~EUROLOGIA
Diluição Nome Comercial
Via Dose I Posologia
Não necessita.
10-1 Sml/Kg/dia Tempo d e i nfusão: Mín. 1S·20min. Não possu i
111dovenosa • EV (3-5 unidad es) Habit ual: 2·3mllh
Se sobrecarga volêmlca: 1ml/kg/h
Corrigir a anticoagu lação excess iva com antagonistas de vitamina K ou out ras causas de um INR prolonga-
11.1 na ausência de hem orragia, exceto no prepa ro para um procedimento invasivo. Não deve ser utilizado
w mo terapia primária para um defeito de um fator de coag ulação específico quando concentrados do fator
C'ltâ disponível.
Hipersens ibilidade ao propofol ou qualqu er com ponente da formulação; hipersensibilidade a ovos, prod u-
os derivados d e ovos, soja, ou p rodutos derivados d e soja.
Off·label
Quebrar uma ampola e ofertar
Oral- VO VO por 03 dias. Abandonar seu Não diluir
uso caso não ocorra melhora do
tempo de protrombina (TP) Kanaklon•; Vlkatron•1
Vita K•
Aplicar 5 a 1Omgfdla durante
Diluir em 1Oml de SF0,9%
72h. Abandonar uso se nao
Endovenoso • EV e infundir em 15·30 min
houver melhora do TP
Nao precisa
Nome Efeito
Arritmia; edema; hipotensao; t aquicardia (> 1%); agitação; edema cerebral; coma;
c~nfus~o; t ontura; fadiga; cefaleia; hipertermia; insônia; letargia; nervosismo;
sindrome de Reye (> 1%); rash cut~neo; urtícária (> 1%); acidose metabólica· desi·
dratação; h'.perglicen:iia; hipercalemia; h1pernatremia; hipoglicemia (> 1%); ~lcera
Acido acetitsa licílico gástrica (6% a 31% ); ulcera duodenal; dispepsia; gastrite; náuseas; vômitos(> 1%);
hemorragia ".6s-parto; gestação prolongada (>1%); anemia; discrasla sanguinea
C> 1%); hepatite; .hepatotoxicidade; elevação de transaminases (> 1%); azotemia;
nefrite lnsterst,c,al aguda; necrose de papila renal (> 1%); asma, broncoespasmo
grave; d1spneia {> 1%).
Hipot~nsão (1·20%); Febre (1-10%); Man chas negras na pele (1%); hemorragia
gastro1ntest1nal (5%); náusea (1· 10%); vômitos ( 1-10%); hemorragia genitou rínário
Alteplase
(4%); sa n_grmento no local da punção do cateter ( 15,3%, sec. infusão rápida da
med1caçao).
Diémeia (7~ a 14%); náusea (7%), dispepsia (6%); artralgia (9% a 12%); dor em
membros inferiores (9%); mialgia (4% a 8%); dor muscular (5%); espasmo muscular
Atorvast atina
(4% a 5%); nasofaringite (13%); choque hemorrâgico (2%); insônia (5%); diabetes
mellltus (6%); infecção trato urinário (7% a 8%); aumento de transaminases (s 2%).
Cl opidogret Pru rido; hemorragia gastrointestlnal (2%); hematoma; epistaxe.
6 18 NEUROLOGIA
Anemia (s16 %); hemorragia (4 % a 13 %); edema periférico (6%); confusão (2%);
n!susea (3%); hemorragia maior (<1 % a 4 %; inclui casos de intracranlana [até 0,8
% ], retroperit oneal ou hem orrag ia intra-ocular; incidência varia de acordo com a
Heparina de Bai xo indicação I população; equimoses (3%); trombocitopenia (1% a 2 %); aumento da
Peso Molecular ALT no soro (> 3 x nível superior de normalidade: 6 %); aumento de AST sérlca (>
Enoxaparina 3 x nlvel superio1de normalidade: 6 %); hematoma no local da injeção (9 %); he·
rnorrcig,a no local da Injeção (3 % a 5 %); dor no local de Injeção (2 %); hematúrla
(s2 %); febre {s8 %).
Dor no peito; ch oque hemorrágico; choque; trombose; va soespasmo (alérgica.
possivel mente relacionada à trombose); calafrios; dor de cabeça; disestesia locaIs
(pés); neuropatia periférica; úlcera dérmica (raramente relat ado com Injeções
subcutâneas profundas; injeção intrarnuscular [não recomendado! está associad a
a uma maior incidência deste efeito); eczema; placas entematosas (relatos de
casos); eritema loca lizado (raram ent e rela1ado com injeções subcutâneas profun·
das; injeção intramuscular (não recomenda do) está associada a uma maior lncl·
dência deste efeito); necrose da pele; alopecia transitória; urticária; hemorragia
supra-renal; hipercalemia (supressão da síntese de aldosterona); hlperlipidemla
(rebote; com a descon tinuação); hemorragia ovário; consti pação; hematêmese;
Hepar ina não melena; náuseas; vómitos; d1siunção erétil {ereção freqúent e ou persistente);
Fracionada hematú ria; equimose (Inexplicável); hemorrag ia gengival; hematoma (raramen·
te relatado com injeções subcutâneas profundas; injeção intramuscular [não
recomendado) está associada a uma maior incidência deste efeito); hemorragia;
hemorragia pulmonar; púrpura; hemorragia retroperitoneal; trombocitopenia
(até 30%); trombocitopenia imunologicament e mediada (1-2%); aumento das
enzimas hepáticas; reações anafiláticas; reação de hipersensibilidade; irritação
local e dor local (raramente rela tado com injeções subcutaneas profundas;
injeção intramuscular (não recomendado) está associada com uma alta incidência
desses efeitos); osteoporose (efeito da terapêutica crônica); conj untivite alérgica;
lacrimejamento; asma; broncoespasmo (relatos de casos); eplstaxe: hemoptlse;
rinite; febre; resistência à heparina.
Bradicardia; Flushlng; Hlpotens~o; Hipotensão ortost átlca; Edema periférico;
Nitroprussi ato de Sincope; Taquicardia; Ce faleia; Tontura; náusea; vômitos; Parestesi a; Fraqueza;
só dio Dispneia; Faringite; Diaforese
Arritmias; bradicardia; Isquemia periférica (digital); ansiedade; cefaleia; necrose da
Noradrenalina pele; dispneia.
Náusea (4% a 6%); constipação (3 a 5%); mialgia (2 a 13%); artralgla (4 a 10%); au·
mente CPK (3%); fraqueza (5%); cefaleia (6 a 9%); tonturas (4%); diabetes mellitus
Rosuvastatina
(3%); infecção trato urinário (7% a 8%); aumento de transaminases (s 2%).
Cefaleia (3% a 7%); vertigem (5%); eczem a (5%); dor abdominal (7%); consti pa·
ção (2% a 7%); gastrite (5%); náusea (5%); elevaç~o de transaminases (>3 x; 1%);
Sinvastatina aument o CPK (>3 x normal; 5%); mialgia (4%); Infecções de trato respiratório
superior (9%); bronquite (7%)
Nome Efeito
Arritmias; ansiedade; insônia; palpitações; sonolência; desorientação; agitação;
Adrenalina
rubor Íélcial.
Hlpertermia; sede excessiva; taquicardia; palpitações; dellrium; cefaleia; turvaç 11
Atropina
visual; sonolência; náuseas; vômitos; constipação
Náuseas; vômitos; palpitações; taquicardia; hipotensao ou hipertensão; dispn~I n.
Dopa mina
cefaleia.
Depressão respirarória; rigidez muscula r; bradicardia; náuseas; febre; convulsão;
Fentanil
hipotensão.
Confusão mental; depressão respiratória; hipotensão; apneia; arritmias; náusea\
Midazolam
vômitos.
REFERÊNCIA
1. Acute Treatment of Blood Pressu re Alter lschemic Stroke and lntracerebral Hemorrhage. Jordan. J. Oedrick et ai.
2. Neurologic Clinics, Volume 33, lssue 2, 361 - 380
3. Update ln th e Management of Acute lschemic Stroke. Maldonado, Nelson J. er ai.
4 . Criticai Care Clinics, Volume 30, lssue 4, 673 - 697
5 lschemk Stroke: Emergencles and Management. Kelley, Roger E. et ai.
6. Neu rologic Clinics, Volume 30, lssue 1, 187 - 210. 2012. UptoDate;
7. lntra<ranial Hemorrhage: Diagnosis and Management. Freeman, Willidm Oavld et ai;
8 . Neurologic Clinics. Volume 30, lssue 1, 211 · 240. 2 012;
9. Guidelines for the Management of Spontaneous lntracerebral Hemorrhage: A Guldeline for Healthcare Professionals Fro111
the American Heart Association{Amerieon Stroke Association;
1O. J. CIJude Hcmphlll 111. Steven M. Greenberg, Craig S. Anderson, Kyra Secker, Bernard R. Bendok, Mary Cushman, Gordon I
Fung, Joshua N. Goldsteln, R. Loch Macdonald, Pamela H. Mitchell. Phlllip A. Scott, Magdy H. Selim, and Daniel Woo Strokr
2015;
11. Bradley Neurologlc Di~ase: Vascular Diseases of the Nervous System ln tracranial Aneurysms and Subarachnoid Hemor
rhage. SatoshiTateshima, Gary Duckwiler;
12. Trea tment o ( aneurysmal subarachnoid hemorrhage;Authors Section Editor: Robert J Singer, MO Jose Biller, MO, FACP.
FAAN, FAHA Chnstopher S Ogilvy, MO; Guy Rordorf, MD;
13. Aneurysmal Subarachnold Hemorrhag e. Jose 1. Suarez. M.0, RobcrtW. Tarr, M.O, and Warren R. Selman, M.D.; NEJM;
14. Aneurysmal Subarachno,d Hemorrhage • Stanlles D'Souza, MBBS. FRCA. FCARCSI July 2015;
15. Nonaneu rysmal suba rachnord hemonhage. Author Sernon Editor Deputy Editor. Farhan Siddlq, MO.
620 NEUROLOGIA
NEUROLOGIA
Dra. Ana Flávia I Dr. Ênio Lima / Dr. Ma rconi Cedro I Dr. Vitor Mascarenhas
Slatu~
5mln COIIYIJlslcna!ldo cu 2canvuls6es sem me nora enll'e elas
GENERALIZADAS
PARCIAIS
622 NEUROLOGIA
Metabólica: hlpogllcemla, hiponatremia, hipocalcemla e hlpomagnesemla
Tóxicos: Intoxicação por álcool (48h a 7 dias}, abstinência de benzodiazepínlc:os
Lesão neuro16glca
Manlfestaçao Inicial da epilepsia
Quadro de íebre, rigidez de nuca, confusão e convulsões: podem indicar meningite, encefalite herpética,
meningoenceíalite tuberculosa ou fúngica
História de TCE
Distúrbios metabólicos : hlpo/hipergllcemia; distúrbio eletrolitico: hipoxla.
História de tent ativa de suicídio com ingestão de tóxicos: antidepressivos; lítio; teofilina; anticollnérgicos;
organofosforados
Doença ou lesão neurológica prévia: AVCi; AVCh; neuroclst\cercose; neu roclrurg·a prévia
Lesões neurológicas agudas: hemorragia subaracnóldea; hemorragia intraparenquimatosa; metástase
tumor ai pa ra SNC ou tumor primaria
História d e etilismo Importante, crónico, com redução ou ausência da ingesta nas últimas horas
H1p_ersens1bilidade ª.º Ácído_Valp r~íco,. di"."31Pr?ato, derivados ou qualquer outro componente da formu-
laçao, doença hepát~ca ou d1sfunçao s1gn1ficat1va, desordens do ciclo da ureia, doenças m itocondriais
ca usadas por m utaçao na DNA polimera se gama.
~ iperse~si~il!dade aos _componentes da fórmula, glaucoma de ângulo fechado, miasteni<l gravis, lnsuficlOr,
eia respiratona grave. sind rome d a apneia do sono.
624 NEUROLOGIA
Apresentação - ampolas de 250mg em Sml
l lipersensibilidade à fenitoina, outros hidantoínas. o u a qualquer com ponente da formulação; uso concomi-
lJnte de delavirdina. IV: bradica rdia sinusal, bloqueio sinoatrial, bloqueio cardíaco de segundo e terceiro
grau, síndrome de Adam s-Stokes. ~
,..
FENOBARBITAL
;! (Anticonvulsivante)
Apresentação - ampolas de 200mg em 1m i e 200mg em 2ml
.
r1111e1~··•• IIL~•l•J
Hipersensibilidade aos componentes da fó rmula, lnsuficiêncla hepát ica grave, dispneia intensa ou obstrn-
çao de vias aéreas, porfiric1.
COMO USAR
~ ipersensíbilidade aos seus componentes; glaucoma de ângulo fechado; ch0que; depressão prévia do
s1s~ema n_ervoso central; uso concomitante de potentes inibidores do CYP3A4 (amprenavi r, atazanavlr,
omtonav,r).
PROPOFOL
(Hipnótico)
COMOUSAR .
Hípersensíbílidade aos c?mponentes. hipersensibilidade a ovo, soja ou produtos da soj a, qua ndo anestesia
g era l a sedação é contraindicad a.
626 NEUROLOGIA
• EFEITOS ADVERSOS
----------------------..
• Nome Efeito
Cefaleia (3% a 31 %); Sonolência (2% a 30%); Tontu ra (1% a 25%); Insônia (1%
a 15%); Dor (1%a 11%); Nervosismo (< 11 %); Alopecia (1% a 24%); Náusea (3%
a 48%); Vômito (1 % il 27%); Dispepsia (7% a 23 %); Dor abdomin.i l (1 % a 23%);
Ácido Valproi co Diarreia(< 23%); Anorexia {1% a 12%);Trombocitopenia (1% a 27%); Infecção
(<20%); Tremor (<57%); Fraq ueza(< 27%); Diplopia (1 % a 16%); Aumento de ALT
e AST (1%a 5%)
Confusão mental; depressão respiratória; hipotensão; apneia; arritmias; náuseas;
Di azepam
vómitos
Dist urblo de condução; bradicardia; hipotensão; choque circu latório; fibrilação
Fenitoína ventricular; ataxia; tontu ra; sonolência; neuropatia periférica; vertigem; dermatite
bol hosa e esfoliativa; exantema morbiliforme
Depressão do sistema nervoso centra l; síndrome de Steve·John son; depressão
Fenoba r bital respiratória; agitaçao; osteoporose; d istúrbios do comportamento
Depressão respiratória(> 10%); hipotensão; sonolência (1%); sedação excessiva;
Midazo\am cefa leia (1%); perda de consciência; náuseas (3%); vômitos (3%); dor no local de
injeção (5%); mioclonlas; nistagmo; tosse (1%); soluços (4%); reação paradoxa l.
REFERÊNCIA
Schachter se. Advances in lhe assessment of refractory epilepsy. Epilepsia 1993; 34 Suppl S:524.
Sehachler SC. Update in 1he treatment of epilepsy. eompr Ther 1995; 21:473.
I Proposal for revlsed classllication of epllepsies and epileptic syndromes. eommlsslon on Classilica 1ion and Terrnlnology of
the lntematlonal League Against Epilepsy. Epilepsia 1989; 30:389.
Fountain NB, Van Ness PC, Swain·Eng R. el ai. Qualily 1mprovement in neurology: AAN ep,lepsy quality measu,es: Report of
the Quali ly Measurement and Reportlng Subcommlttee of the American Academy of NPurology. Neurology 20 11; 76:94.
•, Schachter se. Brainstorms: Epilepsy in Our Words, Raven Press. New York 1993.
r, Kwan P. Brodle MJ. Effectoveness of first antiepileptk drug. Epilepsia 2001; 42:1 255.
Brodie MJ, Pel\Jcca E, Ryvlln P, et ai. Comparison of levetiracetam and controlled-release carbamazepíne in newly diagno-
s~d epllepsy. Neurology 2007; 68:402.
f GlauserT, Ben-Menachem E. Bourgeois B, et ai. Updated ILAE evidence revlew of antieplleptic drug efficacy and effective-
ness as inltlal monotherapy for epileprtc seizures and syndromes. Epilepsia 2013; 54:551.
•, Petrovski S, Szoeke CE, Jones Ne, et ai. Neuropsychlatric symptomatology pred,cts selzure recurrence in newly treated
patlents. Neurology 2010; 75:1 01 S.
l\l. Kwan P. Btod ie IJJ. Early ldentification o f refractory ep lepsy N Engl J Med 2000; 342:314.
I Bonnetl U, Tudur Sm,th C, Donegan S, Marson AG. Treatment outcome after fallure of a fim antieplleptic drug. Neurology
2014; 83:552.
13. Beghi E. Gatti G. Tonlni C, et ai. AdJunctive therapy versus al ternat ive rnonotherapy ln patients w it h partial epilepsy folll11u
on a single drug: a m ul ticentre, randomised, pragma tic controlled triai. Epilepsy Res 2003; 57:J.
14. Deckers CL, HeksterYA, Keyser A, et ai. M onctherapy versus polytherapy for epilepsy: a mult lcenter doubl e-blind randon,1
zed study. Epilepsia 2001 ; 42:1387.
15. Haag A, Strzelczyk A, Bauer 5, et ai. Quality of life and employrnent status are correlated with ant iepileptic monotherJilY
versus polytherapy and not with use of "newer" versus "classíc" drugs: results of the "Compliant 2006" survey in 907
patients. Epilepsy Behav 201 0; 19:618.
16. Costa J, Farelelra F, Ascenção R, et ai. Clinicai comparabilit y of the new antlepileptic d rugs in refractory partia! epilepsy: ~
system at ic review and meta-analysi s. Epilep~ia 2011; 52:1280.
17. Zacca ra G, Almas M, Pitrnan V, et ai. Efficacy and safety of pregaballn versus levetiracetam as adjunctive t herapy in pa t1~111
w it h partia! seizures: a randomized, double· blind, noninferioritytrial. Epilepsia 2014; 55 :1048.
628 NEUROLOGIA
PSIQUIATRIA
•. PSIQUIATRIA
AP TIPICO?
Pode ser associado no momento de mania, mas deve ser retirado
Consulla com Psiquiatria e considerar ECT assim que a fase mania termina1.
~ssociar
I AVALIAÇÃO INICIAL
História clínica e
psiquátrica Laboratório obrigatório: Hemograma, TSH, T4L, Vitamina 81 2, VDRL,
bioquímica básica (ureia, creatin ina, Na•. K+, CI·, Mg' • e Ca" ), EAS (avaliar
Exame ffsico e mental abuso de substâncias); TP e rfPa
Checar uso de corticoides
A G ínica de m ania com duração mínima de ~ semana pFesente qua.se todos os dia s na maior parte
d ia (o u q ualquer d uraç<io s~ a hospitillízação for r:iecessária)
A Cl ín ica de man ia com duração mínima de 4 dias consecutivos presente quase t odos os dias na
m11ior parte do dia
632 PSIQUIATRIA
','
EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR - DSM-5
'·
Acentuada d imi nuição de interesse e prazer nas atividades
(relatada ou observada)
2:5 dos seguintes Perda ou ganho excessrvo de peso sem fazer dieta (>5% do peso em 1 mês) ou
sin to mas durante redução ou aumento do apetite
mínim odeS
Insônia o u hipersonia quase d iária
sem anas, sendo
A pelo menos um dos Ag itação ou ret ardo psicomotor q uase todos os d ias observados
sintomas "humor
Fadiga ou perda de energ ia q uase todos os dias
deprimido" o u
"perda de in teresse Sentimentos de inu tilidade ou culpa excessiva ou inapropriada q uase t odos os
ou prazer" d ias
Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar. ou indecisão quase todos
os dias (relatada ou observada)
o s sintomascausam sofrimento clinicamen te significativo ou prejuízo n.o foncionam ento sociàl, pro-
B
nssio nal 0 1.1 em ou tras áreas importantes da vida do individuo
e o epísód io não é atribuível a. efeitos fisiológicos de substâncias ou outra cond ição médica
Alternânda ent re depressão e mania no mesmo dia, ao mesmo Eempo. Esses pacientes possuem
MISTO
li maior risco de suicldio
Do enças Clín icas (ex. Cu sh ing, Hipertir eoid is- Uso de substâncias (ex. anfetam inas, cocaínas, cor ti-
m o, Feocro m ocitoma) coide, antidepressivos)
Ácido Valpróico Sedação, náusea, ganho de peso, irreg ularidade menstrual, falência pancreática ou
hepática, edema periférico, alopécia e mielotoxicidade
Olanzapina Sedação e ganho de peso
Quetiapina Sedação e ganho de peso
Risperidona Sed ação e hiperprolactinemia
Q . _ _ _ _ _ __
BULÁRIO DO CAPÍTULO
HiP_ersensibilidade .ª?
Ácido Valproico, divalproato, derivados ou qualquer outro componente da formu-
laçao; Doença hepat~ca ou disfunção significativa; Desordens do ciclo da ureia; Doenças mitocondriais
causadas por mutaçao na DNA pollmerase gama.
634 PSIQUIATRIA
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial
Hipersensibilidade ao Lítio ou qualquer componente da formu lação; Doença renal ou cardiovascular gr,wo;
Desidratação; Depleçào de sódio.
25 mg. Pod e repetir a cada 1 a 4h, aumento gradu- Não diluir Amplictílº
IM al até o máximo de 400 mg/ dose a cada 4 a 6h.
Dose usual: 200 a 800 mg/dia
1ª e 2• semanas: 25 mg 1xfdi a
Oral 3• e 4" semanas: 50 mg 1x/ dia
Não diluir Lam icta lº; Lamorgin•
s•
semana: 100 mg 1x/dia
6• semana e manut enção: 200 mg 1x/dia
Hipersen si bilidad e (rash, angioedema, prurido ex tenso, urticária aguda, úlcera de mucosa) à Lamot riglna
o u qualquer com ponente da composição.
636 ~ IQUIATRIA
OLANZAPINA
(Classe)
Apresentação - Comprimidos de 2,Smg, Smg, lOmg; Frasco-ampola: 1Omg
Não precisa
Comprimido de liberação prolongada: in iciar com 2Smg/ e
dia, aumentando em 25 a 50mg/ dia por d ia
Comprimido de liberação lenta: iniciar com SOmg/dia,
aumentando em SOmg/dia por dia
1111111
Hipersensibilidade à risperidona, paliperidona ou qualquer componente da formulaçao.
Inicial: 40 mg 2x/dia
Aumenta r para 60 ou 80 mg 2x/dia no
Oral Não diluir Geodon•
segundo d ia.
Dose us ual: 40 a 80 mg 2x/d ia.
638 PSIQUIATRIA
III EFEITOS ADVERSOS
........................................... . .
• Nome Efeito
Cefaleia (3%a 31%); Sonolência (2% a 30%); Tontura (1% a 25%); Insônia (1%
a 15%); Dor (1%a 11%); Nervosismo (< 11 %); Alopecic1 (1% a 24%); Nóusco (3%
a 48%); Vômito (1 % a 27%); Dispepsia (7% a 23 %); Dor abdom inal ( 1% a '3%);
Ácido Valprói co Diarreia (< 23%); Anorexia (1% a 12%); Trombocitopenia (1 % a 27%). lnfc:>cç,10
(<20%); Tremor (<57%); Fraqueza(< 27%); Diplopia (1% a 16%); Aumen10 de l\l l
eAST (1%a 5%).
Hipertensão (3%); Tontura (44%); Sonolência (32%); Cefaleia (22%); l\laxl,J (15%),
Distúrbio na fala (6%); Anormalidades no pensamento (2%); Parestesla (2%),
Carbamazepina Prurido (8%); Rash cutâ neo (7%); Náusea (29%); Vômito {18%); Consllpaç~o ( 10%);
Xerostomia (8%); Fraqueza {8%); Tremor (3%); Visão borrada (6%) .
Hipotireoidismo (14%); Confusão; Sedação; Perda de consciência; Desmaio;
Taquicardia ou Bradicardia; Poliúria; Polidpsia; Pulso irregular; Rigidez em braços
c arbonato de Lítio e pernas; Ganho ou perda de peso; Ca nsaço ou fraqueza incomun s; Di;:1betes
insi pidus; Diminuição do dearance de creatinina.
{Frequencia n:!o definida) Anormalidade no ECG; Hipotensão ortostática;
Taquicardia; Tontura; Sonolência; Convulsão; Slndrome neuroléptica maligna;
Clorpromazina Amenorreia; Glnecomastia; Hiperglicemia; Hipoglicemia; Constipação; Náusea;
Xerostomia; Agranulocitose; Icterícia.
Náusea (7%a 14%); Dor torácica {5%); Edema periférico (2% a 5%); Edema {1% a
5%); Insônia (5% a 10%); Sonolência (9%); Fadiga (8%); Tontura (T%); Ataxia (2%
a 7%); Ansiedade (5%); Dor (5%); Irritabilidade (2% a 5%); ldeação suicida (2%
a 5%); Sonhos anorma is (1% a 5%); Anormalidade no pensamento (1% a 5%);
Agi tação (1% a 5%); Amnésia (1 % a 5%); Depressão (1% a 5%); Dispraxla (1% a
5%); Labilidade emocional (1%a 5%); Hipoestesia (1% a 5%); Migrânia (1%a 5%);
Hiperreflexia (2% a 5%); Híporreflexla (2% a 5%); Confu~o (1%}; Parestesia (>1%);
Lamot ri gina Rash cutâneo {7%); Dermatite (2% a 5%): Diaforese (2% a 5%); Xeroderma {2%
a 5%); Dismenorreia (5% a 7%); Perda de peso (5%); Ganho de peso (1 % a 5%);
Vômito (5% a 9%); Dispepsia (7%); Dor abdom inal (6%); Xerostomia (2% a 6%);
Co nstipação (5%); Ano rexia (2% a 5%); Úlcera p éptica (2% a 5%); Flatulência (1%
a 5%); Aumento da libido (2% a 5%); Aumento na frequência urinária (1% a 5%);
Hemorragia retal (2% a 5%); Infecção (5%); Dorsa lgia (8%); Fraqueza (2% a 5%);
Artralgia (1% a 5%); Mialgia (1% a 5%); Dor no pescoço (1% a 5%); Nlstagmo (2% a
5%); Distú rbio visual (2% a 5%}; Febre (1% a 5%).
640 PSIQUIATRIA
> 10 %: Cardiovascu lar: hiperten são ar terial (d iastólica; crianças e adolescen-
tes 4 1%; adultos 2 %); hipertensão sistólica (crianças e adolescen tes de 15%);
taquicardia (1% a 11 %); Sistem a n er voso central : sonolência (16 % a 57 %); dor
de cab eça (17 % a 21 %); agitação (6 % a 20 %); tonturas (7 % a 19 %); fad iga (de
3% a 14 % ); reação e xtra pi ram idal (1 % a 13 %); En dócrinas e metabólicas: ganho
de p eso (re lacionados com a dose, 3 % a 28 %); au m ento dos triglicéridos séricos
(~200 mg ! dL 1 de 8% a 22 %); dim inuição do co lesterol HDL ( s40 m g / dl , d e 6%
a 20 %); aum ento do colesterol tot al (;;,240 mg I dL, de 7% a 18 %); au m en to do
colesterol de LDL (:.:160 mg I dl, de 4% a 12 %); hiperglicem ia (:.:200 mg I dl após
o d esafio de glicose ou glicose em j ejum ;;,, 126 mg I dl, de 2% a 3 %); Gastrl n tes
tin;,I: Xerostomia (7 % a 44 %; crianças e adolescen tes 4 % a 1o %); aum ento do
apetite (2 %a 12 %); obstip ação (2 % a 11 %).
1%a10%: Cardiovasculares: hipotensão ortostática (2% a 7%, as crian ças e ado-
lescentes < 1%); palpitações (4%); edema p eriférico (4%); aumento da frequênci;i
cardíaca (2% a 4%}; hipotensão (3%); hiperten são ( l o/o a 2%); sín cope (1 % a 2%);
Sistema nervoso central: Dor (7%); doença de Parkinson induzid a por d rogas (2% a
s;6%); letarg ia (5%); d isartria (2% a 5%); irr itabilidade (2% a 5%); acatisia (1% a 5%};
hiperton ia (21%); ansieda de (2% a 4%); sonh os anormais (2% a 3%); hip ersonia (2%
a 3%); parestesia (2 % a 3%); compor tamento ag ressivo (crian ças e adolescentes
1 % a 3%); depressão (1% a 3%); reação distôn ica (1 % a 3%); anormalidades do
pensamento {2%}; at axia (2%); confusão (2%); dim inuição da acuidade m en tal
Quetiapi na (2%}; desorientação (2%); perturb ações da concentração (2%); queda (2%); hipo-
estesia (2%); falta d e con centração (2%); enxaqu eca (2%}; slndrome das pernas
inq uietas (2%); ag itação (2%); ver tigens {2%); Derm atológicas: erupção cutânea
(4%); acne vulgaris (crianças e adolescentes de 2% a 3%); sudorese (2%); palidez
(cria nças e adolescen tes de l o/o a 2%); Endócr inas e metab ólicas: Hi p erprolacti-
nem ia (4%); aumento da sede (crianças e adolescentes 2%}; dim inu ição da libido
(s2%); hipotiroidismo (s2%); Gastrintestinal: Náusea (5% a 10%); vômitos {lo/o
a 8%); dispepsia (relacionados com a dose, 2% a 7%), dor abdominal (1% a 7%);
gastroenter ite (2% a 4%): dor de dente (2% a 3%); anorexia (1 % a 3%); abcesso
periodon tal (adolescen tes 1% a 3%); di m inuição do apetite (2%); d isfag ia (2%);
flatulência (2%); doença do refluxo gastroeso fág ico (2%); Geniturinário : Polaciúria
(2%); infecção do trato urinário (2%); Hem atológ icas e oncológicas: Neutropenia
(s 2%}; leucopenia (~ 1%); Hepática: Aumento das tran saminases séricas (1 % a 6%);
Hipersensibilidade: alergia sazon al (2%); Neurom uscu la r e esq ueléticas: Fraqueza
( 1% a 10%); t remor (2%a 8%); dor nas costas (1% a 5%}; discín esia (3% a 4%);
ar tralgia {1 % a 4%); rigidez m u scular (3%); espasmo m uscular (1% a 3%); rig idez
(crianças e adolescentes 1% a 3%); dor do m embro (2%); mialgia (2%); dor de gar-
ganta (2%); Ocular: v isão turva (1% a 4%); ambliopia (2% a 3%); Otológ ica: O talgia
(2%); Respiratórias: faringite {4% a 6%); congestáo nasal (de 3% a 6%); r inite (3%
a 4%); epistaxe (adolescen tes 3%); congestionamento do seio (2% a 3%); infecção
das vias respiratórias sup eriores (2% a 3%); tosse (:.: 1% a 3%); dispneia (:e: 1% a 3%);
dor de cabeça do seio (2%); sinu site (2%); gripe ( 1% a 2%); Diversos: febre (2%).
642 PSIQUIATRIA
Sono lência (8%a 31%}; Reação extrapiramidal (1% a 31%); Cefoleia (5% a 18%);
Ziprasi dona Tontura (3% a 16%).
REF ERÊNCIA
OOBOW. v.. SHELTON R. e. Bipolar di>order in adults: Trealing major depre,sion with ant1dcp1e$~c111h Uptod,11(', ~,·pl, •111
I
tier, 2015.
EQU PE SJT. Clínica Médica - Psiquiatria. São Paulo: SJT Editora. 2015. 15' edl~ão.
I GEDDES J. R MIKLOWITZ D.J. Trea1men1of bipolar dlsorder.The Lancet, vol. 381. May, 2013.
. ' "
., JESUS J., RAZZOUK O., PER
es M. F, DEL PORTO J. R., SCHOR N. Gula de Psiquiatria - série de medlcln~ Jmbulillotl,111• ho·,p•
alar. Câmara brasíleira do hvro, Barueri, SP. 2005. .
POST R. M. Bipolar dlsorder ln adults: Chooslng maintenance treatment. Uptodate. September, 201 ~.
1
, STOVALL J. Bipo ar dlsorder n adults: Pharmacotherapy for acute mania and hypomênia Uptodate, Septembe, , 701~
TRISHA s.. COSGROVEV.E. Bipolar dlsorder ln adults: A.ssessment anel diagnosis. Uptodatc, Scptembcr 2015.
II íRISHA s .. COSGROVEv. E. Bipol<lr disorcler in aduhs: Clinica i reatures. Uptodate. September, 2015.
·• Yatham l . N., Kennedy S. H • Pan'kh S, v., Sch affer A., Beaulieu S.. Aida M. Canadian Network for Mood and Anx1ety hNl
menis (CANMAT) and lnternatlonal Society for Bipolar Dlsorders (ISBD) collaborative update of CANMAT guldell,wi lo, 111,,
management oi patients wi1h bipolar disorder: update 2013.
•
PSIQUIATRIA
CONCEITO INICIAL
Desorganização de diversos processos mentais com envolvimento crônico e recorrente de psicose
Presença dos sintomas + prejuízo social ou ocupacional por ~6 meses sem outra etiologia possível
Início geralmente r1a adolescência/idade adulta
Co,idutas esttanhas
TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA
Conceito básico: Antipsicóticos i Estratégia psicossocial
TÍPICOS ATÍPICOS
Bom para aliviar sintomas positivos Inibição dopam inérgica
Em doses altas, pioram sintomas negativos
Inibidores de receptores dopaminérgicos do sistema Ação Serotoninérgica
límbico (receptores 02)
Iniciar com dose baixa de antipsicótico atipico e aumentar gradualmente (a cada 5 dias)
Podem demorar de 3-8 semanas para produzir efeitos, após esse período na ausência de qualquer melhor,,
outro antipsicótico deve ser utilizado
Manter a medicação por toda a vida
Continu• ,
64 6 PSIQUIATRIA
, _ , -, ~-· - • . !í~.l fi~S TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA ATÍPICOS
I
Nos episódios de agitação aguda, antipsicóticos injet áveis (IM ou EV) podem ser utilizados
p. osta inadequada mesmo já tentado 2 opções ..· Iniciar Cloz~pina 4.00-900mg/dla - única medicação
de antipsicótícos sendo um atípico que tem efeito anti-suicida
. . ,.. .
IMPORTANTE: nunca associar antipsicóticos, pelo risco aumentado de Torsades de points
Rísperidona 4-Smg/dia
Olanzapina 5-30mg/dia
Quetiapina 400mg a l g/dia d ividido em 2 doses
Clozapina 400-900mg/dia
Lítio
Sede, poliu ria, t remores, ganho de peso, sono lência, náuseas, hipotireoidismo,
DM insipídus e diarréia
Náuseas, vômitos, d iarréia, hepatotoxicidade, tremores, leucopenia e plaqueto-
Valproato
penia, alopecia, aumen to do apetite, ganho de peso, edema.
Antipsicótkos Sintomas extrapirami dais e acatisia
Anti psicoticos Aumento do colesterol e Glicemia, ganho de peso, sin tomas ext ra piramidais,
atíp icos lemb rar do risco d e agranulocitose da Clozapina (suspender caso neut ropenia)
• AGITAÇÃO PSICOMOTORA
Haloperidol Smg EV/IM no momento
Contenção física + ambiente tra~qu\1~ + "preparação2:1 de Haloperidol
Transtorno psiquiátrico IM + Prometazina IM" -> máximo de 40mg de haloperidol {Smg/amp)
agressivo com 40min entre ·as reavaliações e máximo de 1OOmg de prometazina
. (SOmg/amp)
H1~ersens1b1hd ade ao Acido Valpro ico, d ivalproato, derivados ou qualquer outro componente da formu-
laçao; Doença hepát~ca o u d isfunção significativa; Desordens do ciclo da ureia; Doenças m itocondriais
causadas por mutaçao na DNA pollmerase gama.
Hip7drsensi~ilidade ªº.
Lítio ou qualquer componente da formulação; Doença renal ou cardiovascu lar grave·
Des1 rat açao; Depleçao de sód io. •
648 PSIQUIATRIA
Via Dose I Posologia Diluição Nome Comercial
lnt ramuscular 25mg repetida com Intervalo de duas sema nas Flufenan-Depot•
Agitação aguda:
Lento (1 mg/ min) sob mon itorização eletrocardio-
Venosa gráfica continu a Bolus: d iluir em
Haldol•
Ataque: 2,5-Smg Sm l de água
Manutenção: 2,5·5mg, 8/Bh, 6/6h ou 4/4h destilada
650 PSIQUIATRIA
Via Dose / Posolog ia Di luição Nome Comer cia l
Distúrbio bipolar:
Dose inicial: 5· lOmg/d ia Zyprexa" ; Expo llci •;
Ora l Não diluir
Dose habitual: 10· 1Smg/dia, 01 vez ao d ia Lanzamed'"; Olazofren•
Dose máxima: 30mg/d ia
lntramuscu lar Agitação psicomotora: 100mg/dia Não diluir Fenergan•; Pamerga n•; Promeclo.,
r...._......
.~ ...
e. .~ , ,:-
Al~,. . 1' :,
.•
Doença hepática:
Comprimido de liberação p rolongada: iniciar co m 25mg/dia,
Nao precisa aumentando em 25 a SOmg/dia por dia. e
Comprimido de liberação lenta: iniciar com 50mg/dia, aumen·
tando em 50mg/dia por dia.
652 PSIQUIATRIA
Via Dose I Posologia Diluição Nome Com erc ial
Esquizofrenia:
Iniciar gradativamente com 1mg/dose, 2 vezes ao dia no
primeiro dia; 2mg/close, 2 vezes ao dia no segundo dia e
3mg/dose, 2 vezes ao dia no terceiro dia. Depois ajustar pela Risperdal•; lfüpc·
Oral resposta/ tolerancla. Não diluir ridon•; Rlpev11~:
Dose habitual: 2 a 4mg/dia, divididos em 2 doses Zargus•
Distúrbio bipolar grave ou associado a sintomas psicóticos:
Dose habitual: 2 a 4mg/dia, divididos em 2 vezes no dia
ldoso_,s: dose inicial deO,Smg, 1211 2h.
Dose inicial: 25mg, 15/1 S dias, com possibilidade de aumento Risperdal consta•
Intramuscular Não diluir
para 37.S·SOmg/dose.
654 PSIQUIATRIA
>10% : Cardiovascular: hipotensão ortostát ica (3% a 2:20%); Sistema nervoso central: so-
nolência (dependente da dose, adolescentes e adultos de 20% a 39%); reação e~trapira -
midal {dependente da dose; adultos :s32%; adolescentes :.1 0 %); acatisia (adolescentes
e adultos de 3% a 27%); síndrome parkinson iana (14 % a 20 %; inclui aclnesia, rigidez
em roda dentada. síndrome extrapiramidal, hlpertonia, hipocl nesla e tl'emor); tonturas
(adultos 11 % a 18%; adolescentes de 7% a 8%); cefaléia (adolescentes 17 % ); fadiga
(dose dependente; adolescentes e adultos de 2% a 14%); lnsônlD ('12%); Endócrinas e
metabólicas: Aumento da prolãctina de soro (47% adolescentes, ndulto~ de 30 %); ga-
nho de peso (adultos 5% a 6%;fol classificado como alto quanto 40%; ndolcsccntes 29%
a 3 1%); Gast rointestinais: aumento de apetite (adolescentes 17% a 29%; adultos 3% a
6%); xerostomia (dependen te da dose, os adultos 3% a 22%, adolescente; 4 % a 7%);
dispepsia (adultos 7% a 11 %; adolescentes 3%); obstipação (adolcw:ntes e nd111tos 4%
a 1 1%); Hepática: Aumento da AST sérico {adolescentes 28%); dlmlnulçllo <.la bilirrubina
sérica (adolescentes 22%); aumento da ALT sérica (e?3 x LSN, adolescentes e Jdulto; de
Olanza pina
5% a 12%); Neuromusculares e esqueléticas: Fraqueza (dose dependente; 8% a 20 %);
Diversos: lesão acidental (12%).
1 % a 10%: Cardiovasculares: Dor no peito (3%); edema periférico (3%); taquicardia (3%);
hipertensão (2%); Sistema nervoso central: Transtorno de personalidade (5% a 8%);
marchá anorma l (6%); hípertonia (3%), inquietação {adolescentes 3%); queda (adultos
mais velhos 2:2%); defici~ncia de articulação (2%); Endócrinos e metabólicos: aumento
da gama-glutamil transferase (ad olescentes 10%; adultos 2%); aumento do ácido úrico
(4%); doença menstrual (2%; incluindo amenorréia, hipomenorréia, atraso menstr~1al,
ollgomenorréía); alterações da mama (mascu lino e feminino adolescentes,; 2%, incluin-
do alargamento, galactorreia, ginecomastia, t ranstorno de lactação); Gastrintestinai: dor
abdominal (6%; adolescentes); vómitos {:S4%), diarreia (3%; adolescentes); Genit uriná-
rio: incontinência urinária (adultos e idosos 2:2%); desordem sexual {2%; adolescentes
:S1 %; anorgasmia, ejaculação retardada, disfunção eréctil, alterações na libido, altera·
ções do orgasmo, disfunção sexual); infecção do trato urinário (2%).
Freq uência não definida. Cardiovascular: bradicardia; hiper I hipotensão; alterações
inespecificas de QT; hipotensão ortostática; taquicardia; Sistema nervoso central:
acatisia; agitação; estados catat õnicos; confusão; delírio; desorientação; tonturas;
sonolência; distonias; euforia; excitação; sintomas extrapiramidais; desmaios; fadiga;
alucinações; histeria; Insônia; cansaço; pseud oparkinsonismo; discinesia tardia; nervo-
sismo; síndrome neuroléptica ma ligna; pesadelos; sedação; convulsões; sonolência;
Dermatológ ica: Edema angioneurõtico; dermatite; fotossensibilidade; pigmentação da
pele (cinza ardósia); urticária; Endócrinas e metabólicas: amenorreia; ingurgitamento
Prometazina mam~ rio; gínecomastia; hiperglicemia; lactação; Gastrointestinal: constipação; náuseas;
vómitos; xerostomia; Genlturinário: distúrbio ejaculatório; impotência; retenção uriná -
ria; Hematológlcas: agranulocitose; leucopen ia; trombocitopenia: púrp~ira trombo-
citopênica; Hepática: Icterícia; Local: Abcesso; gangrena; reações no local da injeção
(ardor, edema, erltema, dor); paralisias; paralisia; tlebite; perda sensorial; tromboflebite;
necrose dos tecidos; trombose venosa; Neuromusculares e esqueléticas: incoordena-
ção motora; tremores; Ocular: visão turva; alterações da córnea e lenticulares; diplopia,
ceratopatia epitelial; retl nopatia pigmentar; Otológica: Zumbido; Respiratório: apnéia;
asma; congestão nasal; depressão respiratória.
656 PSIQUIATRIA
> 10%: Sistema nervoso central: Sedação (crianças de 12% a 63%; adu ltos de 5% a
11%); síndrome parkinsoniana·like (crianças de 6% a 62%; adu ltos de 8% a 25%); so·
nolência (adultos 5% a 41%; crianças de 4% a 11%); insônia (:s32%), fadiga (crianças de
18% a 31%; adultos de 1% a 9%); dor de cabeça (12% a 21%); ansiedade (s 8% ~ 16%);
tonturas (3% a 16%); salivação (crianças de 12%; adultos <4%); acatisia (5% a 11%);
Endócrinas e metabólicas: Ganho de peso {2'7% kg aumento da linha de base: crianças
de 8% a 33%; adultos de 4% a 21%); Gastrointestinais: Aumen to do apetite (crianç,i s ele
4% a 44%; adultos 4%); vômitos (crianças de 10% para 20%; adultos <4%); obstipaçao
(5% a 17%); dor abdominal (crianças de 6% a 16% adultos; <4%); náusea (5% o 16%);
Genito-uri nárias: incontinência urinária (crianças 16%; adultos <4%); Neuromusculares
e esquelélicas:Tremor (adu ltos :s:24%; crianças sl 1%); Doenças respiratórias: naso
faringite (crianças 19%; adultos s4%). tosse (crianças s'17%; adultos s4%); rinorréi<1
(crianças 12%; adultos <4%); Diversos: febre (crianças 16%; adul tos de 1% a 2%)
1o/o a 10%: Cardiovascula r: bradica rdia (<4%); bloqueio de ramo (<4%); dor na regi::io
glútea (<4%); dor no peito (<4%); alteraçóes no ECG ( <4%); edema facial (<4%);
primeiro bloco grau atrioventricular (<4%); hipotensão (<4%); hipotensão ortostática
(<4%); palpi tações (<4%); parestesia (<4%); prolongamen to do in tervalo QT no ECG
(<4%); taquica rdia (adultos <4%; crianças <1%}; hipertensão (:s3%); edema periferico
(:s3%); síncope (1% a 2%); Sistema nervoso central: distonia (2% a 6%); marcha anormal
(4%); dor (1 % a 4%}; diminuição da capacidade de concen tração (:s4%); agitação (<4%);
ataxia (<4% ); depressão (<4%); distúrbios do sono (<4%); queda (<4%); letargia (<4%);
mal-estar ( <4%); nervosismo (<4%): tontura ortostática {<4 %); apreensão (<4%);
discinesia tardia (<4%); vertigem (<4%); hipoestesia (s2%); Dermatológica: erupção
Risp eridona cutânea (<4% a 8%); o eczema (<4%); prurido (<4%); esclerose de pele {<4%); xero-
dermia (:s3%); acne vulgar(<1% de 2%); Endócrinos e metabólicos: aumento da sede
(crianças s 7%; adultos < 1%); perda de peso (s 4%); amenorréia (4%); diminuição da
libido (<4%); galactorréia (<4%); ginecomastia (< 4%); hiperglicemia (<4%); hiperpro·
lactinemia (<4%); aumento da gama-glutamil transferase (<4%); ol igomenorreia (<4%)
Gastrintestinal: Xerostomia (:s7% a 10%); dispepsia (3% a 10%}; sialorreia (1% a 10%);
diarreia (<4% a 8%); diminuição do apetite (:s6%); anorexia ( <4%); gastrite (<4%); gas·
troenterite (<4%); dor de dente (s3%); Genitourinary: menstruação (:s4%); cisti te (<4%);
distúrbio ejaculatório {<4%); a disfunção eréctil (<4%}; glicosú ria (<4%); menstruações
irregulares (<4%); mastalgia (< 4%); disfunção sexual (<4%); infecção do trato uriná rio
(<4%); Hematológicas e oncológicas: anemia (<4%); neutropenia (<4%); Hepática:
aumento da ALT no soro (<4%); aumento de AST sérica (<4%); Infecção: Infecção (<4%);
gripe (<4%); infecção localizada (<4%); abcesso subcutâneo (<4%); infecção virai (<4%);
Local: endurecimento no sít io da i1)jeção (<4%}; a reação no local de injeção (<4%); dor
no local de injeção (<4%); inchaço no local da injeção (<4%}; Neuromusculares e es-
queléticas: dor Umb (2% a 6%); discinesia (adultos s6%; crianças <1%); dor nas costas
($4%); artralgia (2% a 4%); postura anormal (<4% }; acinesia (<4%); hipocinesia (<4%);
dor no peito músculo-esqu elético (<4%); mialgia (<4%}; dor de garganta (<4%); fra·
queza (<4%); o aumento da creatina fosfoquinase (:.2%); Ocular: visão turva (2% a 7%);
conjuntivite (<4%}; diminuição da acuidade visual (<4%); Otológico: Otalgia (s4 %);
infecção ótica (<4%); Respiratório: Congestão nasal (S6 % a 10 %); dor faringolaríngeo
(3 % a 10 %); rinite (<4 % a 9 %); Infecção do trato respiratório (:S6 % a S %); bronquite
(< 4 %); dispneia (< 4%); sintomas gripais{< 4%); faringite(< 4%}; pneumonia (<4'J,'o);
sinusite (<4%); epistaxe {:.2 %); congestão nasal (s2 %).
1. CAMPBELL E. e. CAROFF S. N., MANN S. C. Treatment of cooccurringschizophrenia and substance use disorder. Uptoáat••
September, 2015.
2. EQUIPE SJT. Clinica Médica - Psiquiatria. São Paulo: SJT Editora, 2015. 15• edição.
3. FISCHER B. A., BUCHANAN R. W. Schizophrenia: Clinicai manlfestations, course, assessment, and dlagnosis. Uptodate.
September, 20 15.
4. JESUSJ.. RAZZOUK D., PERES M. F., DELPORTO J. R., SCHOR N. Guia de Psiquiatria - série de medicina ambulatorial e hOlfil
talêf. Câmara brasileira do livro, Barueri, SP. 2005.
5. KANE J., KISHIMOTO T., CORRELL C. U. Treal ment resistant Schizophrenia. Upto date. September, 2015.
6. SIRIS S. G., BRAGA R. J. Oepression in schizophrenia. Uptodate, September, 20 15.
7. 5TROUP T.S., MARDER S. Pharmacotherapy for schizophrenia: Acute and maintenance phase treatment. Uptodate. Sep
tember, 2015.
658 PSIQUIATRIA
• PSIQUIATRIA
Dr. José de So usa Neto/ Dr. Lu cas Freit as I Dra. Viviane Andrade
• . CONCEITOS INICIAIS
Pelo menos um episód io depressivo maior e sem história de mania o u hipomania
Ep isódio depressivo maior: 2: 2 semanas com cinco dos seguintes sintomas (h umor deprimido, anedonia,
nsônia ou hipersonia, alterações d o apetite ou peso, retardo ou agitação psicomotora, sensação de baixa
energia, falta de concentração, pensamentos de inutilidade ou culpa, pensamentos recorrentes sobre
morte o u su icíd io)
Os sintomas causam prejuízo psicossocial e não são resultado s de ca usa orgânica
Considerações Importantes: o luto não exclui o d iagnóstico de episódio dep ressivo ma io r; 80% que
recebem o t ratamento terão recorrência do q uadro; a duração média de um episód io é d e 16-20 semanas,
porém 12% dos pacientes têm curso crónico sem remissão dos si ntomas
• Fundamentais
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO DE EPISÓDIO DEPRESSIVO - CID 10
Humor- deprimido
Perda de inteíe,se
Fatigabilidade
Goncentrasão e atenção reduzidas
Autoestima e autoconfiança reduzidas
Ideias de culpa e inutilidade
Acessóri os
Visões desolada, e pessim istas do fut uro
Sono pertul;)ador
Apetite diminuído
tpisódio leve: 2 fund amentais e 2 acessório I Episódio moderado: 2 fundamentais e 3/4 acessórios I Episó·
<fio grave: 3 sintomas fundament ais e >4 acessó rios
• AVALIAÇÃO INICIAL
Pesquisar sintomas d e depressão e histórico fami liar de doença s psiquiátricas
Questionar medicamentos em uso
Avaliação laboratorial sempre q ue início recente, quadro grave ou refratário (hemograma, w eia, creatinin,1,
TSH, P-hCG sérico em mulheres, outros a depend er do contexto clinico)
Cont llwo •
-- -.
AVALIANDO O RISCO DE SUICÍDIO (4P)
Plano Avaliar a presença de um plano d e suicídio (mét od o, lugar e tempo)
Preparaç ões Estão sendo feitas preparações? (guardando medicações, adquirindo cordas, armas
ou substâncias tóxicas); estes instrumentos estão d isponíveis para o paciente ?
Prévias Houve tentativa prévias de suicídio ?Como o fato ocorreu? Porq ue não conseguiu
completar a tentativa? (motivos da desistência, ajuda externa)
- -
TRATAMENTO INICIAL
Ant idepressivos em dose m ín ima efetiva
Sem pre afastar o d iagnóst ico de transtorno bipo lar devido a chance dos antidepressivos deflagrarem crise~
de mania
Pacientes com sintomas psic6ticos se beneficiam da associação com antipsicóticos
A
O lítio é uma opção no t ratamento de manutenção (t am bém reduz o risco de suicídio)
Sempre associa r a psicoterapia ao t ratamento
Depressão leve
Depressão grave H
pa
xi
In
660 PSIQUIATRIA
MONITORIZAÇÃO DO TRATAMENTO
Resposta adeq uada é melhora d e 50% d os sintomas
Remissão é pont uação igual ou menor que o ponto de corte para o intervalo normal em uma escala de
classificação de depressão (Escala de Hamilton ou de Montgomery· Asberg)
Liberação imediata
Dose inicial: 100 mg 2x/dia. Após 3 dias, pode aumentar
para 100 mg 3x/ dia. Se nenh uma melhora clínica após várias
semanas, pode aumentar até a dose máxima de 450 mg/dia
divididas em 3 a 4 doses. Não exceder 150 mg/dose.
ipersensibilidade a Bupro piona ou qualq uer componente da sua formulaçáo, convulsão, anorexia, bulimla,
acientes submetidos a descontinuação abrupta de etanol o u sedativos, uso d: Inibidores da. Mon~a1111no·
dase para tratar desordens psiquiátricas (simu ltanea mente ou dentro de 14 dias de descont in uaçao do
ib idor da Monoaminoxidase ou Bupro piona).
Ajuste Renal
Outros ajustes Gravidez
CICr 1Oa 50 ml/min: 50% a 75% da dose normal
CICr < 1O ml/min: 25% a 50% da dose normal - Idoso: tera pia
Hemodiál ise: dose após a d iálise inicial com D
Terapia de substituição renal contínua: 50% a 75% da dose normal doses ba ixas.
Hipersensi~ilidade ao Lít io ou qualquer componente da formu lação, doença renal ou card iovascu lar grave
des,drataçao, depleção de sódio. '
662 PSIQUIATRIA
Via Dose/ Posologia Di luição Nome Com ercial
Idoso: 10 mg l x/dia.
Clcr < 30 ml/min: Insuficiência hepática: 1Omg 1x/dia
usar com cautela A dose de Escitalopram não deve exceder 1O mg 1x/dia em e
pacientes usando Omeprazol o u Cimetidina
• .. '" CONTRAINDICA_çÕES
Não precisa Cirrose: dose m ais baixa o u interva los menos freq uentes entre as doses
Cirrose sem ascit e: 50% da dose normal e
Uso concomitante com Alosetrona, Pimozina, Tioridazina, Tiza nid ina, uso de Ini bidores da Monoamino·
xidase pa ra tratar desordens psiquiátricas (simultaneamente ou dentro de 14 d ias de descontinuação d.i
Flu voxam1na ou In ibid ores da Mo noaminoxidase), pacientes q ue estão recebendo Li nezolida ou Azul dr•
Metileno intravenoso.
664 PSIQUIATRIA
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Co m ercial
L-~:..:..:..~ ----l.~ ~ ~ ~ ~ ~ ~~~--=---~ ~ ~~ ~+-~ ~ ~ -1
Dose Inicial: 15 m g à noite. A do se pode ser titulada a Não diluir ílc1;1cron•
Oral
cada a 2 semanas até a dose máxima d e 45 mg/ dia
I PAROXETINA C1
(Antidepressivo Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina)
·:· . , .. COMOUSAR : -~
Via Dose I Posologia - Diluição Nome Comercial
( ler< 30 ml/ min: Insuficiência hepát ica/ Idoso: Paxíl CR: 12,5
Paxil CR: 12,5 mg/dia com au mento de 12,5 mg/d ia com aume,;to de 12,5 mg/dia se
mg/dia se necessário em 1 semana no míni- necessário em 1 semana no mini mo, dose
mo, dose m áxima: 50 mg/ dia. m áxima: 50 mg/dia. D
Aropax, Cebrllin: 10 mg/diil com aumento Aropax, Cebri li n: 1Omg/dia com aumento
de 10 mg/ dia se necessário em 1 semana no de 1o mg/dia se necessário em 1 semana
mínimo, dose móxim;;i: 40 mg/dia. no mínimo, dose máxim a: 40 mg/d ia.
Uso concomitan te o u d entro de 14 d ias de Inibidores da Mo noam inoxidase pa ra tratar desordens pslqul·
átricas, pacientes q ue estão recebendo Linezolid a ou Azu l d e Metileno in travenoso, uso concomitan te de
Pimozida ou Tioridazina. hipersensibilidade a Paroxeti na ou q ualquer de seus compo nentes, gravlde1.
666 1 PSIQUIATRIA
V ia Dose I Posologia Dilui ção Nome Comercial
Liberação imediata:
Dose inicial: 37,5 mg a 75 mg/dia dividida em 2 a 3 doses. Pode
aumentar em até 75 mg/clia em intervalos de 4 dias ou mais
quando tolerado; Dose usual: 75 a 225 mg/dia; Dose máxima:
Oral -VO 375 mg/dia. Não diluir Efexor•; Vcnforl ,1~
Liberação prolongada:
Dose inicial: 37,5 mg a 75 mg 1x/dia. Pode aumentar em até 75
mg/dia em intervalos de 4 dias ou mais quando tolerado; Dose
usual: 75 a 225 mg/dia; Dose máxima: 225 mg/dia.
• . CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade a Venlafaxina ou qualquer componente da formulação, uso de Inibidores da Monoami noxidase
para t ratar desordens psiquiátricas (simultaneamente ou dentro de 14 dias de descontinuação do Inibidor da
Monoaminoxidase). pacientes que estão recebendo Linezolida ou Azul de Metileno intravenoso .
Sonolência (18%; dose relacionada); in sônia (15%; relacionado com a dose)· dia·
forese (11 %; relacio nado com a dose); náusea (21 %); xerostomia (20%); au~)ento
do intervalo QT (2%); hipotensão (21 %); hipotensão ortostática (21%); taquicardl,1
(2 1%);_brad1card1a (! %); fadiga (_5%; relacionado com a dose); ansiedade (4%);
ag1taça.o (3%); boceJo (2~; relacionado com a dose); am nésia(.: 1%); apatia (2 1%);
con fusao {:;,, 1%); depressao (21%); falta de concentração (21 %); enxaqueca
Cital opram (~!%); pa rest;sia (21%); erupção cu tânea (2 1%); prurido (21%); d iminu ição da
l1b 1do_(l % a 4 '6); amenorre1a (21%); ganho de peso (21%); perda de peso (:,,,1%);
diarreia (8%); dispepsia (5%); anorexia (4%); vómitos (4%); dor abdom inal (3%);
disgeusia (21%); flatulência (21%); aumento do apetite ( 2 1%); sialorreia (2 1%);
t ranstorno ejaculatório (6%); d ism enorreia (3%); impotência (3%; relacionado
~ma dos~!; tremor (8%); amalg ia (2%); mia lgia (2%); dificuldade de acomodação
(-:- 1%); pohurla (e? 1%); rinite {5%); infecção do trato respiratório superior (5%);
sinusite (3%); tosse (2: 1%); febre (2%).
Cefaleia (13% a 14%); sonolência (9% pa ra 11%; relacionado com a dose); fadiga
(s7% a :S11%; relacionado com a dose); náusea (18% a 23%); xerostomia (adu ltos:
11% a 14%; relacionados com a dose, crianças e adolescentes: 2%)· dor abdo-
m inai (crianças e adolescentes: 13%, adultos: 5%); perda de peso (~rianças e
adolescentes: 14%, adultos: :;,1%); fraqueza (:S7% a ,;; 11%; a dose relacionada)·
aum~nto da pressão sanguínea (2%); palpitações (2:1% a 2%); insónia (7% a 1Ó%;
relac1on~dos com a dose); tontura (8% a 9%); agitação (3% a 4%); ansiedade (3%):
eJaculaçao retardada (2%; relacionada com a dose); bocejos (21% a 2%); sonhos
Dul oxetina ano rmais (2 1%); anorgasmia {<? 1%); arrepios (21%); hipoestesia (<?1%); letargia
(:;,, l %); parestesia (:,1 %); calafrios (21%); dist úrbio do sono (21%); vertigem
(21 %); d iaforese (6%); pru rido (21%); diminu ição da l ibido (3%); orgasmo anormal
(2 1% a 2%); ganho de peso (2 l %); obstipação (9% a 10%; relacionados com a
dose); diarreia (6% a 9%); vómitos (adultos: 3% a 4%, as crianças e adolescentes:
9%); diminuição do apetite (6% a l 0%; relacionado com a d ose); dispepsia (2%);
d1sgeus1a (:,,,1 %); flatulência (2 1%); disfunção eréti l (4%); distúrb io ejaculatório
(2%); aum en to da ALT no soro (> 3 x LSN: 1%); tremor (2% a 3%; a dose relacio-
nada); dor músculo-esquelética (21%); visão tu rva (21% a 3%); dor orofaríngea
(cria nças e adolescentes: 4%; adu ltos: >1 %); tosse (crianças e adolescen tes: 3%).
Cefale_ia (24%); insónia (7% a 14%);tont ura (4%a 13%); náusea (15% a 18%);
d 1arre1a (6% a 14%); transtorno ejaculatório (9% a 14%); fadiga (2% a 8%); ton turn
(4% a 7%); anorgasmia (2% a 6%); sonhos anormais (3%); letargia (3%); parestesln
(2%); bocejos (2%); d iaforese (3% a 8%); d im in uição da libido [3% a 7%); doença
Escitalopram n:enstru~I (2%); xerostom1a (4% a 9%); obst ipação (3% a 6%); d ispepsia (2% a 6%),
d1m1nu1çao do apetite (3%); vómitos {3%); dor abdominal (2%); flatulência (2%);
dor de d ente (2%); impotência (2% a 3%); infecção do trato urinário (crianças .i:
2%}; dor de garganta (:S3%); dor no ombro (:S3%); dor nas costas (crianças .i: 2%);
sintomas semelhan tes aos da gripe (5%); ri ni te (5%); sinusite (3%); congestão
na sal (crianças 2 2%).
668 PSIQUIATRIA
Insônia (10% a 33%); cefaleia (2 1%); sonolência (5% a 17%); ansiedade (6% a
15%); nervosismo (8% a 14%); bocej os (s1 1%); diminuição da libido (1% a 11%);
náusea (12% a 29%); d iarreia (8%a '18%); anorexia (4% a '17%); xerostomia (4%a
12%); fraq ueza (9% a 21 %); tremor (3% a 13%); faringite (10% a 11%); vasodilata·
çáo (1 % a 5%); dor no peito; hipertensão; palpitações; tontura (9%); so nhos anor-
mais (1 % a 5%); anorm alidades do pensamen to (2%); agitação; amnésia; arrepio;
Fluoxetina confusão; labilidade emocional; d istúrbio do sono; diaforese (2% a 8%); exantem a
(2% a 6%); prurido {3%); perda de peso (2%); hipermenorreia (:i!: 2%); aumen to da
sede (;;:2%); ganho de peso; dispepsia (6% a 10%); o bstipação (5%); flatulência
(3%); vómitos (3%); d isgeusia; aumento do apetite; transtorno ejaculat61 io (s 7%);
impotência {s7%); frequência urinária; h ipercinesia (.!: 2%); pertu rbações visuais
(2%); otalgia; sinto m as semelhantes aos da gripe (3% a '10%); sinusite (2% a 6%);
epistaxe (22%).
Cefaleia (22% a 35%); insónia (21% a 35%); sonolência (22% a 27%); ton turn (11%
a 15%); nervosismo (10% a 12%); náusea (34% a 40%); diarreia (11% a 18%);
xerostomia (10% a 14%); anorexia (6% a 14%); transtorno ejaculatória (8% a 11 %);
fraqueza.(14% a 26%); dor torácica (3%); pa lpitações (3%); vasodilatação (2% a
3%); hipertensão (1% a 2%); edem a(;;, 1%); hipotensão(.!: 1%); síncope (21% ); dor
(10%); ansiedade (5% a 8%); anorgasmia (2% a 5%); bocejos (2% a 5%); sonhos
anormais (3%); anormalidade em pensar (3% ); pares tesia (3%); agitação (2% a
3%); apatia (2 l o/o a 3%); estim ulação do sistema nervoso central (2%); arrepios
(2%); depressão (2%); hipertonia ( 2%); psiconeurose (2%); am nésia {21%):
reação ma níaca (;;:1 %); mloclonia (21%); reação psicótica (21%); mal-estar (s l
Fluvoxa mina %}; prurido (6% a 7%); equimoses (4%); acne vulgaris (2%); dim inuição da libido
(2% a 10%; inc idência m aior no sexo masculino); hiperm enorrela (3%); perda d e
peso ( 21%a 2%); ganho de peso (.!:1%); dispepsia (8% a 10%); obstipação (4% a
10%); vómitos (5% a 6%); dor abdom inal (5%): flatulência (4%); disgeusia (2% a
3%); disfagia (2%); gengiv ite (2%); frequência urinária (3%); disfunção sexual (2%
a 3%); impotência (2%); infecção d o trato uri nário (2%); retenção urinária(% 1);
testes de função hepática anorm al (2%); infecção virai (2%); tremor (5% a 8%);
mialgia (5%); hipercinesia (21%); hipoclnes ia (;a, 1%); ambliopia (2% a 3%); poliúria
(2%); infecção do trato respiratório su perior (9%); faringite (6%); sintomas g ripais
(3%); laring ite (3%); bro nq uite (2%); dispneia (2%); epistaxe (2%); au mento da
t osse (<? 1%); sinusite {~ 1%).
Sonolência (54%); g anho de peso (12%; ganho de peso de> 7% relatada em 8%
dos adultos, 49% dos pacientes ped iâtricos); aumen to do colesterol sérico (15%);
xerostom ia (25%); aumento de apetite (17%); o bsti pação (13%); edema periférico
(2%); edema (1%); hipertensiio; vasodilatação; tontura (7%); sonhos anormais
(4%); anorma lidades do pensamento (3%); co nfusão (2%); agitação; am nésia;
Mi r tazap ina ansiedade; apati a; depressão; hipoestesia; ma l-estar; m iastenia; parestesia; espas-
mos; vertigem; prurido; erupção cutânea; aum ento dos triglicêridios séricos (6%);
aumento da sede; dor abdominal; anorexia; vómitos; infecção do trato urinário;
aumento da ALT sérica (2 3 vezes o LSN: 2%); fraqueza (8%); dor nas costas (2%);
mialgia (2%); tremor (2%); ar tralgia; hipercinesia; hipocinesia; sintomas sem elhan·
tes aos da gripe (5%); dispnéia (1%); aumento da tosse; sinusi te.
Sedação (46%); cefaleia (33%); tontura (25%); fadiga (15%); xeros tomia (25%);
náusea (21%); edema (2:1%); agitação (21%); ataxia {2:1%); confusáo (21%);
desorientação (2 1%); diminuição da memória (21%); enxaqueca {21%); suores
Tra zodona noturnos (.elo/o); d iminuição da libido (2%); constipação (8%); dor abdom inal
(,d%); d isgeusia (2: 1%); vôm itos (;;: l %); transtorno ejaculatório (2%); urgência
m1cc1onal (21%); dor nas costas (5%); m ialgia (.:1%); tremor (21%); visão turva
(5%); perturbação visua l {.e l %); dispneia (>1 %).
670 PSIQUIATRIA
Cefaleia (38%); insónia (15o/oa 24%); sonol éncia (12% a 20%); tontura (11%a 20%);
diaforese (10% a 14%); perda de peso (crianças e adolescentes de 18% a 47%;
adu ltos de 2% a 7%); náusea (21 % a 35%); xerostomla (1 2% a 17%); anorexia (8%
a 17%); ejaculação anormal (8% a 19%); fraqueza (8% a 19%); vasod ilatação (3% a
4%); hipertensão (relacionados com a dose; 3% em doentes tratados com <100 mg
/ d ia, até 13% em pacientes que receberam> 300 mg I dia); pa lpitações (3%); dor
no peito ( 2 1%); edema (2.1%); taquica rdia (2.1%); nervosismo (6%a 10%); sonhos
anormais (3% a 7%); ansiedade (5%); bocejos (3% a 5%); agitação (3%); depressão
(3%); espasmos (3%); anorgasmia (fêmeas: 2% a 4%; mais conwm no sexo m ascu-
lino); parestesia (2% a 3%); anormalidade de pensamentos(~ 1%); am nésia (~ 1%);
arrepios {;a 1%); confusão (2.1% ); d espersonalização (2: 1%); hipoes tesla (:i: 1%);
enxaqueca (.:1%); trismo (21 %); vertigem (2:1%); prurido (1%), equimoses (:2:1%);
diminuição da libido (3% a 8%); hipercolesterolemia (5%); orgasmo anormal (2% a
5%); albuminú ria (21%); ganho de peso (.:1%); aumento dos trigllcérldlos sérlcos;
obsti pação (8% a 10%); d iarreia (8%); dispepsia (7%); dor abdom inal (6%); vó mitos
(3% a 5%); flatulência (4%); d isgeusia (.: 1% ); aumento do apetite (.:1%); impo-
Venlafa><ina tência (4% a 6%); desordem urinária (2 1%); tremor (4% a 5%); dor de garganta
(.: 1%); dlstúrbio visual (4% a 5%); distúrbio de acomodação visual (21%); mlclrfase
(21%); faringite (7%); dispneia (.: 1%); aumen to da tosse(;,, 1%); lesões acidentais
(4%); febre(.: 1%) vasodilatação (2% a 4%); dor no peito (3% ); palpitações (2% a
3%); hipertensão (21%), taquicardia (21 %); nervosismo (4% a 9%); ansiedade (5%);
fad iga (5%); agitação (3% a 5%); parestesia (4%); sonhos anormais (3% a 4 % ); falta
de concentração (3% a 4%); bocejos (2% a 4%); despersonalização (s3%); mioclo-
nia (2% a 3%); amnésia (2%); arrepios (2%); labilidade emocional (2: 1%); vertigem
(2: 1%); confusão (1%); m iastenia (1%); erupção cutânea (2%a 3%); prurido {.:1%);
ganho de peso (~ l %); perda de apetite (5% a 9%); dispepsia (2% a 5%); flatulência
(4%); dor abdominal (4%); náusea e vómitos (4%); aumento do apet ite (2% a 4%
); vómitos (2% a 3%); disgeusia (2%); doença genital masculino (10%); doença do
t rato genital feminino (de 2% a 9%); impotência (2% a 9%); perturbação do orgas-
mo (2% a 9%); dismenorreia (5%); freq uência urinária ( 2% a 3%); infecção do trato
urinário (2%); infecção (5% a 6%); mialgia (2% a 4%); dor de costas (3%); miopatia
(2%); artralgia (21%); visão turva (4%); perturbação visual (2% a 4%]; zumbido
(2: 1%); dlspneia (s7%); faringite {4%); sinusite {s4%); rinite (3%).
REF ERÊNCIA
I Trlvedi MH, Ru sh AJ, Wisníewskl SR, et ai. Evaluatior1 of outcomes with citalopram for depression using measurement-ba-
sed care in STAR'D: implicatlons for cl inicai practlce. Am J Psychiatry 2006; 163:28.
Thase ME, Haight BR, Richard N, et ai. Remission rates following antidepressant therapy with bupropion or selective
serotonin reuptake inhibitors: a mela-analysis of original data from 7 randomized controlled triais. J Clin Psychiatry 2005;
66:974.
I Thase ME, Nierenberg AA, Vrijland P. et ai. Remlsslon with mirtazapine and selective serotonin reuptake inhibitors: a
meta-analysis of individual patient data from 15 controlled triais of acute phase treatment of major depression. lnt Clin
Psychopharmacol 2010; 25:189.
·I Gersing KR, Sheehan JJ, Burchett 8, et ai. Use of augmentation agents for treating depression: analysis of a psychiatric
electronic medical record data set. Psychiatr Serv 2014; 65:1062.
Milea D, Guelfucci F, Bent-Ennakhil N, et ai. Antldepressant monotherapy: A claims database analysis of treatment changes
and t reatment dura tion. Clin Ther 2010; 32:2057.
7. le~k atai. Revisão das diretrizes da Associação Médica Brasileira para o tratamento da depressão (Versão i ntegral). Rev Sr"
l'soqu oat r. 2009;31(Supl 1):$7- 17.
8. Ciechanowski, Paul. Unipolar major depressio n in adults: Choosing initial t reatment. www.lop todate.com, acesso em
16/09/2015.
672 PSIQUIATRIA
J', PSIQUIATRIA
Dr. Jo sé de Sousa Neto I Dr. Lucas Freitas I Dr. Raphael Sampaio I Dr. Vlvlc1ne Andrade
.;
, Deixar de realizar ou reduzir participâçã@ em ati,;,ída!cles sociais,
recreadonais ou ocupaciQnais importarates;
QUESTIONÁRIO CAGE
e Alguma vez o(a) sr(a). sentiu que deveria dim inui r a quantidade de bebida ou parar de beber?
G O(A) sr(a) sente-se ocupado(a) (chateado consigo mesmo) pela maneira q ue costuma beber?
E O(A) sr(a) costu ma beber pela manhã para diminuir o nervosismo ou a ressaca?
Síndrome clínica que ocorre após cessação ou redução abrupta no uso crônico de
grande quantidade de álcool, caracterizada por:
Hiperatividade Autonóm ica Tremores
Distúrbios do sono Alucinaçoes visuais, auditivas ou táteis transitórias
Ansiedade/
Convulsões NaúseasNômitos
Agitação
DELIRIUM TREMENS
O delirium tremens (DT) é definido por um quadro de alucinações, desorientação,
DEFINIÇÃO taquicardia, hipertensão, hipertermia, agltaçao e diaforese num contexto de redu~o
aguda ou abstinencia de álcool, geralmente ocorrendo após 72 horas da última dom
a. Hipomagnesemia (arritmias; convulsões);
COMPLICAÇÕES b. Hipovolemia (s udorese; vômitos; hipertermia);
e. Hipocalemia (perdas renais e extra-renais de potássio);
d. Hipofosfatemia {rabdomiólise; insuficiência card íaca).
Benzodiazepínicos
o Nenhum
o Nenhum
2 Tremores leves
TR EMOR
4 Moderado tremor com b raços estendidos
7 Tremores intensos mesmo sem extensão dos braços
o Nenhum
1 Alucinações auditivas raras
DISTURBIOS
3 Alucinações auditivas moderadas
AUDITIVOS
5 Aluci nações aud itivas graves
o Nenhum
2 Sudorese leve
SUDORESE ~
Não existem D
Hipersensibilidade aos componentes da fórm ula, glaucoma de ângulo fechado, miastenia gravis, insuficiên-
cia respiratória grave, síndrom e da apneia do sono
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, insuficiência hepática grave, d ispneia intensa ou obstru·
ção de vias aéreas, porfi ria
678 PSIQUIATRIA
Via Dose I Posologia Dilui ção N ome Comercial
• EFEITOS ADVERSOS
--------------------- . 1
1 Nome Efeito
Con fusão mental; depressão respiratória; hipotensão; apneia; arritmias; náuseas;
Diazepam
vômitos
Depressão do sistema nervoso cent ral; síndrome de Steve-Johnson; depressão
Fenobarbital
respiratória; agitação; osteoporose; distúrbios do comportamento
Hipotensão (;;2%); sedação (;;16%); to nturas (:s;7%); sonolência (2% a 4%); insta·
bilidade (3%); dor de cabeça (1 %); coma (s1%); estupor (:51 %); comportamento
agressivo; agitação; acatisia; amnésia; ansiedade; estimulação do sistema nervoso
central; desinibição; desorientação; disartria; euforia; emoção; reação extrapira-
midal; fad iga; hostilidade; hipotermia; irritabilidade; mania; perda de memória;
explosões de raiva; psicose; convul sões; apnéia do sono (exacerbação); distúrbios
do sono; fala arrastada; comportamento suicida; ideação suicida; vertigens; alo-
Lorazepam
pecia; erupção cutânea; mudanças no apet ite; constipação; mudança na libido;
hiponatremia; SIADH; impotência; perturbação do orgasmo; agranulocitose;
pancitopenia; trom bocitopenia; aumento da fosfatase alcalina sérica; aumento d a
bilirrubina sérica; aumento de transaminases séricas; icterícia; anafilaxia; reação
anafilactóide; reação de hipersensibilidade; fraqueza (:s;4%); distúrbios visuais (ln
cluindo diplopia e visão tu rva); insuficiência respiratória (1% a 2%); apneia (1 %);
hipoventilação (:s;1%); exacerbação.da doença pulmonar obstrutiva; congest:lo
nasal; depressão respi ratória; agravamento da apneia do sono
REFERÊNCIA
1. Hoffman RS; Welnhouse GL Management of modera,e and se11ere alcohol withdrawal syndromes. Janeiro, 2016
2. Kosten ,R, O'Connor PG. Management of drug ai,d alcohol withdrawal. N Engl J Med 2003; 348:1786.
3. Saitz R, O'Malley SS. Pharmacotherapies for akohol abuse. Withdrawal and treatment. Med Clin North Am 1997; 81 :881
4. ISBELL H, FRASER HF, WIKLER A, et ai. An experimental studyof the etiology of rum fits and delinum tremens. Q J Stud
Akohol 1955; 16: 1.
5. Mihic 5J, Ye Q, Wlck MJ, e1 ai. Sites of alcohol and volatile anaes1h<'tic actlon on GABA(A) and glyclne recepto,s. Nature
1997; 389:385.
6. Morrow AL, 5uzdak PO, Karanian JW, Paul SM. Chtonic ethanol admrnistration ali.ers gamma-aminobutyrk add, pentob11
bital and ethanol-mediated 36CI· uptake ln cerebral cortical synaptoneurosomes. J Pha rmacol Exp Ther 1988; 246:158.
7. Hoffman PL. Grant KA. Snell LO, et ai. NMDA receptors: role in ethanol w1thdrawal <eizures. Ann N Y Acad Sei 1992; 654:S/
8. TsaiG, Gastfriend DR, Coyle J1. The glutamaterg,c basis of human alcoholism. Am .J Psychiatry 1995; 152:332.
9. Etherington JM. Emergency management of acute alcohol problems. Pari 1: Uncomplicated withdrawal. (an Fam Ph)'$1
cran 1996;42:2186.
1O. Victor M, Brausch C. Thc role of abstínence in the genesis of alcoholic epifep sy. Epilepsia 1967; 8: 1.
11. Alldredge BK. Lowenstein DH, Simon RP. Placebo-controlled tnal of intravenous diphenylhydantoln for short-term treat
ment of alcohol wrthdrawal seizures. Am J Med 1989; 87:645.
12. Chance JF, Emergency department treatment of alcohol wlthdrawal seizures with phenyto1n. Ann Emerg Med 1991;
20:520.
13. Ra thlev NK. D'Onofrio G, Flsh 55, e t al The lack of efficacy of phenytoin in the prevention of recurrent akohoketated
seizures. Ann Emerg Med 1994; 23:513.
14. VICTOR M, ADAMS RO. The effect of alcohOI on the ne,vous system. Res Publ Assoe Res Nerv Ment Ois 1953; 32:526.
15. Ab raham E, Shoemaker WC, McCartney SF. Cardlorespiratory patterns in severe delirium tremens. Arch intem Med 198~.
145:1057.
680 PSIQUIATRIA
REUMATOLOGIA
I REUMATOLOGIA
Não é i ncomum o reumatologista ser a porta de entrada para o paciente com patologias de outras áreas (ex. onco·
-hematológicas. infecciosas. neurológicas. endócrinas), portanto. a clinica médica ainda é soberana
DOENÇAS DO TECIDO
' CONJUNTIVO*
MIOPATIAS INFLAMATÓRIAS
• Fraqueza m iopática ARTRITE REUMATÓIDE
• Doença intertisial de pulmão · Protótipo poliartrite simétrica de pe-
• Raynaud quenas articulações (punhos e MCF)
• Lesões cutâneas típicas • Rigidez matinal
• FAN I anticorpos miosite específicos e • Fator reumatóide e anti·CCP
associados
'A doença ':'ista do tec ido conjuntivo (DMTC) consiste numa entidade que, classicamente, apresenta
marnfestaçoes mais exuberantes de Esclerose Sistêmica, podendo se associar com miosite e artrite. Para
sua definição é OBRIGATÓRIA a presença do anti-RNP. Apesar d isso, nem t odo paciente anti-RNP positivo
apresenta DMTC
2
Desconfie de toda "ES" q ue não tenha Raynaud e envolvimento de mãos
'o maior exemplo de antlcorpos miosite específicos é o anti-Jo1 , com sensibilidade de 30%. Também é
marcador de síndrome anti-sintetase que tem muito em comum com derma topol imios ite. Basta doença
Intersticial de plcl lmâo para se considerar tal entidade
"Em cas.os de envolvime~to de interfalangeana dista l (JFD), considerar: osteoartrose (OA), artrite psoriásica
(envolvimento ungueal e com um nesses casos) e linfohistiocitose multicêntrica. O envolvimento de punho
e MCF são infrequentes na OA
ONCOLOGIA HEMATOLOGIA
• Artrite paraneo plástica • Hemoglo binopatias
• Osteoartropatia hipertrófica • Li nfoproliferativas
• Metábase óssea • Gam opatias monoclonais
r 1
1 DOENÇAS SfSTtMl6AS 1
1 1
INFECTOLOGIA ENDOCRINOLOGIA
• Sífi lis primária e secundária • Hipo ti reoidismo
• Gon ococcemia
• Diabetes Mellitus
• Endorcardite Infecciosa • Acromegalia
• Parvovírus 819, HIV, VH B, VHC, CHIKV
Exam es pa ra ACOMPA- LES: Hemograma, funçào renal. EAS. fundo de olho (anual).
NHAMENTO dos pacientes AR e SpA: VHS, PCR, hemograma, funçâo renal. TGO, TGP. sumário de url na
•cada patologia e medicamento em uso merecem individualizações que demandam estudo (ex. ciclos1IOII
na: at enção especial ao ácido úrico).
--Os exames são apenas sugestões, não havendo "receita de bolo" nem obrigatoriedade na realizaç3o dl•
todos. Tais exames foram expostos aqui considerando t anto a doença de base quanto a avaliação pré-t~111
p ~utica.
686 REUMATOLOGIA
REFERÊNCIA
,
1
::~~::'~~~~:~A,
·
Ch ristopher-Stine L. ln: lmboden JB, Hellmann DB, Stone JH. eds. CURRENT Rheumatology Dlagno·
t 3 NewYork, NY· McGraw-H,11, 2013. .
sas& Treatmen, e. · JL I J ds Harrlson'sPrinclplesof lnternalMedlc,ne. 19e.
I o. varga J. ln: Kasper D, Fauci A, Hauser S, Longo D, Jameson , osca zo · e ·
New Yorl<, NV: NlcGraw·Hi I; 2015. .. .
I. Uptodate: Clinicai manifestations of derma tomyositis and polymyos1t1s 111 adulls.
1
Dr. Caio Cafezeiro I Dr. Car los Ant ô nio Mo ura I Dr. Carlos Gera ldo G. de Moura
I Dr. João Kleber Menezes
• CONCEITO
São m iopat ias inflamató rias idiopáticas, caracterizadas po r fraqueza muscular proxi mal e pela evidência d e
lesão museu lar
A dermatomiosite, ao cont rário d a polimiosite, est á associada a uma variedade de manifestações cutâneas
características
' HIV (vírus da im unodeficiência humana) e HTLV· 1 [vi rus lin fotrópico de cél ulas T)
' Diversas d rogas podem m imetizar o quadro de poli miosite, principalmen te a Zidovudi na (AZT usado no HIV) e as estall
nas. Essas últi mas se associam tanto com elevação assi nt omáti ca de enzimas musculares q uan to com rabdomlólise. Mo1101
conhecida porém cada vez mais d escri ta é a relação estat i na-miopat i as i nflamatórias. Elas se associ am com um subt ipo
necrosante que se correlaciona com form ação d e anticorpos anti-HM Co A
' Parasitas (protozoários, oernatóides. cestodes) m iosite t ropical e bact eriana (piomiosite)
A dermatopolimiosite pode existi r na ausência de fraqueza muscular, bastando apresentar sinais cutâneo,
típicos. Nestas situações é comum a relação com o anticorpo anti·CADM
A fraqueza muscular costuma ser simétrica entre os membros e simétrica no grupamento muscular, achado
que ajuda a d iferenciar da distrofias musculares
A fraqueza muscular distal de origem inílamatória, quando acontece, sugere miosite por corpúsculos de
inclusão que predomina no sexo masculino. No entanto, mesmo nessas condições, é i nco mum a fraqueu
em mãos (ex. adutor e abdutor do polegar). Atrofia na "tabaqueira• do polegar sugere neuropat ia
A queixa de fraqueza pelo paciente pode Implicar tanto em miopatia quanto pneumopatia. Atente, pol~
ambas são manifest ações da dermatomlosite
A gravidade da pneumopatla pode estar v inculada à broncoaspiração, mais que a própria intersticlopatla. A
tomografia pode ajudar na diferenciação
Eletroneuromlografia Mlop6tlco
Enzimas m usculares Elevadas {até SOx)
690 REUMATOLOGIA
I Considerações importantes
Fraqueza m uscular envolve um vasto diagnóstico dlfurenclal que vai de mlopatlas, doenças da p laca moto·
ra, neuropatias periféricas, radlcu lopatlas e doenças do sistema nervoso central
A dosagem de marcadores de necrose miocárdica pode esta r alterada, mesmo sem envol11lmento cardíaco
Ao se ca racteriza r uma fraqueza m uscular como origem mlopática, o único di~~nóstlco que se tem é d e
m iopatla. Cabe ao profissional buscar ativamente indícios cllnicos e laboratona1s d~ hi? o .ºu hipertireol
d isrno, Infecções virais, dermatomiosite, distrofia m uscular, toxicid ade cor drogas'. d 1sturb1os do potássio.
Mlopatias i nflamatórias são apenas um capítulo das mlopat1as
Não é obrigatório O aumento das enzimas musculares pa ra o diagnóst ico de d ermatomiosite. Há casos em
que O CPK não eleva (algumas fontes sugerem até 5%), eventualmente pela produçAo de auto-anticorpos
antl·CPK. Importante dosar outras enzimas musculares: aldolase, LDH e TGO
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
~~--~~~~~~~~~--~~-
Pulsoterapla com corticolde merece conslderaçào em casos excepcionais como disfagia importante com
ísco de broncoaspiraçâo ou envolvimento muscular grave com acometimento diafragmático e necessida -
de de suporte vent ilatório ou envolvimento miocardico grave
Rouquidão pode ser um sinal clínico de evolução desfavorável da miopatia, e é considerado um fator de
' risco para broncoaspiraçâo
ihl~l:i!h . • 'u
- 1 ~•-•
',. ·
~,._- ·-· - ·
•·
..
,,,·
••. ' t i
· • • COMO USAR ,
•
,: ·
'!u:' . ,r,
"':. · ·. i: :....
•.'Li1}! ··!·1L .,1
:-:-1 .'.,
t ~' .. ·- ._.__
Via 1 Dose I Posologi<! 1 Diluição Nome Comercial
Oral - VO
1 2 a 3 mg/kg/dia 1 Não diluir lmuran•; lmunen"; lmussuprex'"
H1p~rsensibill~~de a az~tioprina ou a qualq uer com ponente da formulação; gravidez (em pacientes com
a~tnte re~~ato1de); p~c1entes com artrite reumatóide e uma história de tratamento com agentes de alqulln
çao (p.ex .. c1clofosfam1da, clorambucil, melfalano).
692 REUMATOLOGIA
I METOTREXATO
CICr 50·80 ml/min: 75% da dose Bilirrubina: 3,1-5 mgídl ouTransaminases > 3
CICr 10-50 ml/min: 30 a 50% da dose vezes o L5N: administrar 75% da dose; D
CICr <10 ml/min: evitar Bilirrubina> 5 mg/dl: evitar o uso
. -- T -
'• .
CON~~AIN[?l_cAÇÔE~
'
Hipersensibil idade aos seus componentes, insuficiência hepática, insuficiêncía renal grave, alcoolismo, mie·
lossupressão, leucopenia, t rombocitopenia, anemia importante, infecções graves, síndrome de imunodefici·
éncia, úlcera péptica, colite ulcerativa.
694 REUMATOLOGIA
REFERÊNCIA
IJr. Caio Cafezeiro! Dr. Carlos Antônio Moura I Dr. Carlos Geraldo G. de Moura I Dra. Rena la Corquelr.:i
. '. CONCEITO
Doença do tecido conjuntivo ra ra caracterizada pelo envolviment o d e vários sistema s, manifestações cllnl·
cas het erogêneas, com curso crônico e progressivo
Epidem iologia:~ (3:1) com maior incidência entre os 35-50 anos
•• Geral
CLÍNICA - Esclerose sistémica
Raynaud (96%); fadiga (76%), rigidez articular (74%), fraqueza muscular (68%)
Doença intersticial pulmonar (34,5% · mais comum na forma cutânea difusa); Hiper tensão arterial
Pulmonar pulmonar (15,8%- mais comum na forma cutânea limitada)
Gastro intestinal Olsfagla e refluxo (60,4% ), azia. constipação e d iarreia {24%), pseudo-obstrução e lncontinéncia fecal
Rena l Glomerulonefrite, crise renal esderodérm ica, protefnúria leve sem perda de função renal
Neuropatia trigeminai e neuropatia compressivas (ex. Sind. túnel do carpo), menos freq uentemente
Neurol ógi ca pode ocorrer di saut onomia
. -· ,, /1, ,, • , , .. .,..., ...._,J..'-'.,1.!-J-i'"' •-.::-.,~••~•.. ,,-;'T"'":f:f;,,,•-1.,,•,'t1,)7,!•fh2f'lt. ? ~·f17 j [
,, • 1
,-:,1-:i,
~ mais fácil ter ES sem envolvimento d e pele do que ES sem fenômeno d e Raynaud
~ Espessam ento de pele sem acometimento de mãos não deve ser ES. No entanto, nem todo espessamento de mãos implica
em ES (ex: genodermatoses)
CRS pode ser inauguraylo da ES, mas frequentem ente acontece nos pri meiros anos após o ,n!eto dos sintomas. A t ríade
ch\ssica de insuficiência renal ;- hipertensão+ anemia hemolítica nem sempre está presente
Anemi a e plaquetopenia durante o internamento são dados que podem reforçar a hipótese de CRS
A hipertensão pulm onar pode ser decorrente de vasculopatia primária (HP t ipo1) ou secundária~ intersticiopatia (HP tipo3)
Prurido e/ou elevação importante da FA em um paciente com ES é uma pi sta para o diagnóstico de Cirrose Bilia, Prim~rla,
bem como elevação persistente de fosfatase alcalina
•
C
Envolvimento de pele em Envolvimento de pele limitado
troco e membro~ às mãos, rostos, pés e ahtebraços
(distribuição acral) A
A síndrome CREST não determina o tipo da ES se difusa ou limitada, quem determina é O grau de envolvl
mente cutâneo
A presença de telangiectasias em placas {"matte"telangiectasis) é dado marcante na ES
O espessamento d e pele mesmo ' dif ·
. , na 1orma usa, Poupa o meio das costas e as nádegas
O envo lvimento cutàneo em fases iniciais da doença pode se aprese ntar apenas como edema (fase edernn
tosa), podendo haver beneficio imunossupressão com ciclofosfam ida
A esclerodermia localizada pode seco I i
rre ac onar com ou~ras doenças sistêmlcas como vitlllgo, Hashimol ri
e pneumonites
698 l~EUMATOLOGIA
1 DIAGNÓSTICO
t clínico, auxiliado por autoanticorpos e capllaroscopia do leito ungueal
Os exa mes complementares servem mais como fatores prognósticos que d iagnóstico
Antic:entrômero: sensibilidade de 50 90% para formo limit ad a
AUTOANTICORPOS
Antitopoisomerase 1: sensibilidade de 30% para forma difusa
•
Capilaroscopla do leito ungueal Sensibilidade de 98%
Considerações importante._
--
A capilaroscopla oferece auxílio diag nóstico principalmente quando há dúvida sobre potencial para doença
sistêmlca em paciente apenas com fenômeno de Raynaud
Capilaroscopia é um exame não invasivo, feito a beira do leito e ajuda a prognosticar o paciente
A biópsia de pele é desnecessária. O achado d e esclerodemla no histopatol6gico é comum a todas as
causas de espessamento de pele
O anti-RNA pollmerase 3 tem forte associação com crise rena l esclerodérmlca, diferente do antl-centrôme·
ro, q ue usualmente denota •proteção• para CRS
A dosagem de autoanticorpos, mais q ue papel diagnóstico, serve para traçar o per fil do paciente e das suas
manifestaçõ es cllnlcas
Nome Comercia l
700 REUMATOLOGIA
Vi a Dose / Posologi a Di luição Nom e Com ercia l
Hipersensibilidade a droga, a outros com po nentes da fó rmula; Uso co ncom itante com Ciclosporlna 0 11
Glib urisa; Uso em m ulheres g rávidas ou com risco de gravidez.
Hipersensi bilidade aos componentes da fórmula, obstrução do fluxo urinário, mielossupressão grave, insufi-
ciência renal ou hepática grave, infecção ativa (p rincipalmente herpes-zóster), imunossup ressão grave.
Hip~rsensibilidade a droga, a o utros com ponentes da fórm ula; Uso concom itante com Alisquireno em
pacientes com DM.
Hipersensi bilidade aos componentes da fórmula o u a quinolonas, mícoses sistêmicas co-infecçâo por
tuberculose, doença de Cushing, infecção ativa por estrongilóide. '
702 REUMATOLOGIA
1 METOTREXATO
(lmunossupressor)
·;· Via
COMO USAR
Dose I Posologia Di luição Nome Com ercial
Blometrox• Unltrexate•
7,5 mg a 25 mg/semana, divi·
Oral- VO Não diluir Metrexa to• Reutrexato"'
d idos em duas a três vezes.
Tecnomet•
••
CICr <1 O: evitar
- - --·- - ---
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade aos seus componentes, insuficiência hepática, insuficiência renal g rave, alcoolis mo. mle -
lossupressâo, leucopenia, trombocitopenia, anemia importante, infecções graves, síndrome de lmunodefi cl·
ência, úlcera péptica, colite ulcerativa .
Hipersensibilidade a droga o u aos componentes da fórmula; Uso concomitante com Indutores do CYP JA I
Choq ue ca rdiogênico .
704 REUMATOLOGIA
. PREDNISONA
l (Corticosteróide)
Hipersensibil idade à prednísona, a q,ut ros corticosteroides ou a quaisquer componentes de sua fórmula,
pacientes com infecções sistêm icas por fungos.
Hipersensibilidade a droga, a out ros componentes da fórm ula; Uso concom itante com Nitrato em pacient es
com DM.
1
• EFEITOS ADVERSOS
Edema periférico (2- 11%); E_dema pulmonar (7- 15%); palpit ações; Flushin9; l ilillit
Anlodipino (5%), Tontura (1 -3%); Sonolenc,a (1% ); Prurid o e rash cutâneo (:. 2%); Náusa ,
1
(3%); Dor abd ominal (2%); Fraqueza (:. 2%); Dispneia (s 2%);
Edema (11 %), Cefa lei: (1 5%); Inibição da espermatogênese (25%); Au mento ri~
Bosent an transam,n_ase~; l nfecçao do trato respiratório (22%); dor torácica (5%); HipotMi,I,
(4%); Palp1taçao (4%); Insuficiência hepática (4 %)
706 REUMATOLOGIA
Palpitação (5%); Tontura ( 10%); Cefaleia (8%); Sonolência (8%); Náusea (5%); Fra-
Prazosina queza (7%); Edema; hipot ensão or tostática; slncope; Depressão; Vertigem; Rash;
Constipação; Diarreia; Vómito; Xero stomia; Borramento vlsual; Di~pnel<1; epistaxe;
congestão nasal;
Retenção de sódio e água; insuficiência cardíaca congesllva; hlpoc11 lc1nla;
alcalose hipocalêmica; hipertensão; fraqueza muscular; mlopatla; pc rdc1 de
massa muscular; agravamento dos sintomas de miastenia gravls: o~tcoporo, c;
necrose asséptica da cabeça do fêmur e d o úmero; fratura patoló{Jic,1 d t• OS\O\
long os e vértebras; ru pt ura do tendão; ulcera péptica com possível perfuraçJo
e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulceraliva; petcqul,1s:
equimoses; eritema facial; ret ardo na cicatrização; atrofia cutânea; sl1dorese <'X
cessiva; supressão da reação a testes cu tâneos; urticária; edema angloncuróilco:
dermatite alérgica; convulsôe.s; aumento da pressão intracraniana com pupl le
Predn isona dema (pseudot umor cereb ral); vertig em; cefaleia; i rreg ularidades menstruais;
síndrome de Cush ing; supressão d o eixo hipot álamo-h ipófise·ad renal, com rl ~co
de i nsuficiência adrenal em caso de suspensão abrupta (a partir de 14 dias d e
uso); insuficiência hipofisá ria secundária; redução da t olerância aos ca rboidra1os;
manifestação de diabetes mellitus latente; aumento da necessidade de insulln~
e hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos; sup ressão do crescimento
fetal; catarata subscapular posterior; aumento da pressão int raocular; glaucoma;
exoftalmia; balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo p roteico; eufo·
ria; depressão grave com manifestações psícóticas; alterações da personalidade;
hiperi rritabilidade; insõnia; alterãções do humor; reações de hipersensibilidade
ou anafilactoides; reações de hipotensão.
Cefaleia (16-46%); Flushing (10-1 9%); Disturbios visuais (2-11%)Epsitaxe (9-13%);
Sildenafíl Diarreia (3- 9 %); in fecção do Trato Urinário (3%); aumento d e transaminases (2 -
10%)
REFERÊNCIA
I
D
1
. REUMATOLOGIA
Dr. Ca io Cafezeiro I Dr. Carlos Antônio Moura I Dr. Carl os Geraldo G. de Moura I Dr. Leandro An1 on
CONCEITO
Doença crônica, auto-imune, lentamente progressiva caracterizada por infiltração linfocitica das g làndul11s
exócrinas
Epidemiolog ia: 50% é primária e 50% é secundária (AR é a principal doença associada)
• "- ·
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES .
.-
Nem toda síndrome seca é Síndrome de Sjogren {SS)
Apesar de marcada por manifestações gladulares, não é infrequente a inauguração da SS através de manl·
festa çóes sistêm lcas (ex. neuropat ia periférica, acidose tub ular renal tipo 1)
SS primária costuma apresentar padrão de envolvimento sistémico mais severo q uando comparado com
q uad ros d e sobreposição
Outras causas de síndrome seca e/ou aumento de pa rótidas são: HIV, hepatite C, han senía se, amiolo idose,
medicamentos (anti-depressivos tricíclicos), sarcoidose
Uma p ista para SS é a presença de auto-anticorpos, bem como presença de xeroftalmia, que é menos
signi ficativa nas demais doenças
1 CLÍNICA
Boca Xerostom ia, dor, cárie, doença periondotal, candidíase ora l, edema de parótida
Nariz, ouvido e Ressecamento nasal, tosse crôn ica, perda auditiva neurossensoria l
garganta
Pele Secura cutânea, púrpura palpável (11 %), lesões ro-associadas, lesões urticária
Nervo periférico (2%) Polineuropatia, mononeurite múlt ipla. paresia de pares cran ian os (V, VIII e VII)
L
YELLOWBOOK: FLUXOS E CON DUTAS.DE MEDICINA INTERNA 709
l esões de substãnciJ bran ca, esclerose mú ltlpla-like
Tireóide
Tireoldite auto-im une
Geral
Febre baixa, d or generalizada, mialgias, fad,gd, fraqueza, poliadenop,1 11.1
7 10 REUMATOLOGIA
~.
I
----------------- AZATIOPRINA
(lmunossupressor)
BULÁRIO DO CAPÍTULO
• . . .. COMOUSAR
lmur,111'"; Imune,
Oral-VO 2 a 3 mg/kg/dia Não diluir
lmu ss11p 1ex
• CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade a azatioprina ou a qualquer componente da formu lação; gravidez (em pacientes com
art rite reumatólde); pacien tes com artrite reumatóide e uma história de tratamento com agentes de alquila-
ção (p.ex.: ciclofosfamlda, clorambuc.ll, melfala no).
i CICLOFOSFAMIDA
[, (lmunossupressor)
CICr < 35-40 ml/mln: Insuficiência hepática com Bilirrubinas t otais entre 3, 1 e
O,Smg/m2 5,0 ou Transaminases >3x o LSN: 75% da dose D
Dialíticos : 0.4-0.Smg/m' Bilirrubinas totais > 5,0: evitar
Hipersensibilidade aos compo nentes ela fórmula, obstrução do fluxo urinário, mielossup ressão grave, insufi
ciência renal ou hepática grave, infecção ativa (principalmente herpes-zóster), imunossupressáo g rave.
f
l
712 REUMATOLOGIA
Diluição Nome Comercia l
Via Dose I Posologia
6mg/kg/d ia
Dose máxima: 400 mg/dia.
* Se sintomas mais leves, pode-se somar a dose
Não d iluir Reuqulnol ; Plaq ulnol"
Oral - VO tot al da semana e divid ir tomada ao longo de
alguns d ias, ao invés de todos (dose semanal
t o ta l co m tomada d ividida ao lo ngo de 3, 4 o u 5
d ias da semana, por exem plo).
Gravidel
Ajuste Renal Outros ajustes
I HIDROXIPROPILMETILCELULOSE (HIPROMELOSE)
l (Colírio Lubrificante)
Apresentação - Solução oftãlmica estéril (colírio): frascos de hipromelose 0,25% (2,5 mg/ ml), 0, 3% (3 mg/
mi), 0,5% (5 mg/ ml). Pode aparecer em associação com outras subst âncias nas apresentações,
a exemplo do Dextrana 70
Hipersensibilidade aos seus componentes. Não deve ser aplicada durante o uso de lentes de contato
gelat inosas.
714 1 REUMATOLOGIA
Via Dose/ Posologia Dilui ção Nome Co m ercial
1 g/dia por 3 dias ou Diluir em 500ml de Depo-Med rol'" Solu·Modrol• Solt1-pr!!d "
Endovenosa - EV
em dias alternados SF0,9% Solupren" Alergolon"'
Hipersensibilidade aos seus componentes, insuficiência hepática, insuficiência renal grave, alcoolismo, mie·
lossupressão, leucopenia, t rom bocitopenia, anemia importa nte, infecções graves, síndrome de imunodeficl·
ência, úlcera péptica, colite ulcerativa.
716 REUMATOLOGIA
. --
- PREDNISONA
;:" (Corticosteróide)
Apresen tação - Comprim ido: S mg, 20 m g
Pacientes com infecçõ es sistémicas por f ungos, h ipersensibilid ade à pred nisona ou a ou t ros corticostcrol
des o u a quaisquer comp onen tes d e sua fórmula.
Ciclofos famida Cistite hemorrágica; supressão gonadal; toxicidade a medula óssea; alopecia;
mucosite; estomatite; cardiotoxicidade.
Hialuronato de sódio Ligeira irritação ocular.
Arritmias; parada card íaca; insuficiência cardíaca congest iva; edema; embolia
gordurosa; hiperten são; cardiom iopa tía hipertrófica em prematuros; ruptura do
miocárd io {pós IAM); síncope; tromboemboJismo; vascu lite; del irium; depressã
o;
labilidade emocional; euforia; alucinações; cefaleia; aumento da pressão intra-
craniana; insônia; mal-estar; nervosismo; alterações de personalidade; d istúrbl
psíquicos; pseudotumor cerebra l (geralmente após a descontinuação); convuls
vertigem; acne; dermatite alérgica; alopecia; pele escamosa seca; equ imoses; e,
ma; eritema; hirsutismo; hiper / hipopigmen tação; hipertricose; d ificuldades de
Metilprednisolona
cicatrização; petéquias; rash; atrofia dê pele; estrias; urticária; supressão adrenal
amenorreia; Irreg ularidades menstruais; síndrome de Cushing, diabetes mellitu
hiperglicem ia; intolerância à glicose; hiperlipidemia; hipoca lemia; alcalose
hipoca lêmica; hemorragía gas tro intestinal; náuseas; vômitos; pancrea tite; úlcer
péptica; esofagite ulcerativa; ga11 ho ponderai; leucocitose (transítória); hepa-
tomegalia; au mento de t ransaminases hepáticas; artralgia; necrose asséptica;
fratu ras; perda de massa muscu lar; m iopatia; osteopo rose; parest es ia; ru ptura
do tendao; fraturas por compressão vertebral; glaucoma; catarata; aumento da
pressão intra-ocular.
718 REUMATOLOGIA
Cefa leia; edema; tremor; insônia; hipertensão; hipot.ensilo; taquica rd ia; f~bre; l: i·.
Micofenolato de
pergl icemia; hipercolesterolem ia; leucopenia; asterna; anem ia; Lrom boc1topen1a,
m ofetila
dor abdominal; náuseas; vômitos; d ispneia; dispepsia; obstlpaçM.
Doenças auto im unes (14 %a 18%); reação anafilactoide (1% a 18%); n,1 bor (1% íl
3%); edema (1% a 2%); taquicard ia (1% a 4%); urticá ria(< 21%); prn llclo ( 1% '.1,
N- Acetilcist eína
21%); rash (2%a < 21%); vômito (2% a 10%); náuseas (1 %a 6%); fa ringite(< 1%);
roncos {< 1%); rinorreia (< 1%); incômodo na garganta (< 1%). _
Espasmo ci licar; irritação ocular; congest ão vascular conjL'.n ~lval; cefalel,1lem porJI
ou supraorbitária; dor ocular; hiperemia ocular; h_1persens'.b1lldade (lnc~ulnclo c.lo r
Pilocarpina matite alérgica); redução da acuidade visual sob 1lum1naçao deficiente, lnclt1çâo
de miopia (principalmente em pacientes jovens, que iniciaram recentcmo11tcJ II
ad ministração); opacificação do cristal ino (uso prolongado). _
720 REUMATOLOGIA
I REUMATOLOGIA
Dr, Carlos Ant ôn io Moura/ Dr. Carlos Geraldo G. de Moura I Dr. Ênio Lima I Dr,, t o, 011,1 C,1 ldo.1 5
IL CONCEITO
É uma doença autoi mune caracteri zada pela produção de autoanticorpos, q ue se depositam nos tecidos t'
levam à ativação de uma cascata inflamat ória a nível sistêmlco
i {8:1 ) em idade fértil (15-45 anos), contudo também pode acometer homens e idosos
A maioria dos pacientes tem a forma bra nda da doença
O fenótipo da doença se revela plenam ente, na maioria dos doentes, em até 5 anos do inicio dos sintomas,
porém novas manifestações podem surgir após esse pe ríodo
1E - -- DIAGNÓSTICO 1\
SLICC 2012: .:4 dos 17 critérios, sendo no mín imo 1 clínico e 1 im unológico OU nefrite lúpíca comprovada
em biópsia associada a FAN ou anti-DNAds positivo
Observação: apesar da melhora na sensibilidade comparada aos critérios do American College of Rheuma·
tology [ACR), seguir rigorosamente os critérios do SUCC pode atrasar o d iagnóstico de LES em um número
significativo de pacien tes. Em casos leves e em pacientes com doença precoce, os critérios d iag nósticos
p'odem não ser sensíveis o suficiente para realiza r o d iagnóstico. Ou seja, na presença·dos critérios não
necessariamente o paciente t em LES, nem como na sua ausência estará afastado o d iagnóstico
L
MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS
Placas não infiltravas que preferencialmente envolvem as áreas expostas do tmn
LUPUS CUTÂN EO coe das extrem idades su periores
SU B- AGUDO
Correlacionam An.ular (menor acometimento d a epid erme e distribuição mais centrípeta) ou
com anti - Ro psona~lforme (d istribuição m ais centrífuga, significativa descamação. pode havi,r
envolvimento de anexos)
L~sões ?iscoi~es: elacas recobertas por fino tecido descamativo que se estend
ate o foll~ulo piloso. Podem evoluir para lesões cicatriciais ma is profundas, atróf1
cas despigmentadas qu e são, na m aioria das vezes, permanentes. Envolvimento
LUPU S CUTÂNEO de anexos e at rofia da derme sào ach ados frequentes
CRÔN ICO
Lupus tumidus: pápulas urticariformes, nódulos ou placas i11filtrativas demasiadM
LupLISprofundus: pa~iculíte lupica . Presença de nódulos e placas. A progressão d,n
lesoes pode resultar em calcificação e ulcerações
MANIFESTAÇÕES ARTICULARES
i - - - -- - -
º-'-º_ _ e_m até 90% dos pacientes e geralment e é a apresen tação inicial
rr_em
Pollartrite simétrica, com predomínio em p equenas articulações, mim etizando artrite reumatóide
Moderaoamente dolorosa, raramente causa m erosões ou deformidades (na presença desses achados con I
d erar a possibilidade de Rupus (AR+ LUPUS)
Artrite de Jaccoud (l0-35%) se ca~acteriza pela redutibilidade das deformidades e ausência de erosões.~
resultado de acometimento dos tecidos periarticulares (tendões e ligamentos)
Se dor persistente localizada em apenas uma articu lação, lembrar de osteonecrose asséptica, principalmen
te se uso de corticoide sistêmico
Pacien tes lúd icos que apresentarem tenossinovite em dorso d as mãos. sempre considere gonococcemia
dissem inada no diag nósti co diferencial
Nem toda osteonecrose .acontece na cabeça do fêmur, pode m ocorrer no escafóide (Doença de Preiser),
no lunato (Doença de K1enbock), base d as falanges {Doença de Thiemann), corpo vert ebral (Doença de
Kummel), cabeça do segundo metatarso (Doença d e Freiberg)
VASCULITE LÚPICA
A man ifestação vasculitica lúpica pod e acometer pequenos. médios e gra ndes vasos, mimetizando quase ,1
totalidade das vascu lites primá rias
Mais comum: vascullte :utànea de pequenos vasos (89%), podendo se manifestar como purpura palpável,
petéquias, lesoes papu lo nodulares, levedo reticular, pan iculite e ulcerações superficiais
Continua •
722 REUMATOLÇ>GIA
Um sub tipo menos freqüen te, porém não menos importante é o mimetismo com vas-cullte, de m édios
vasos, conhecida como PAN-like (Poli arterite Nodosa-si m1le)
Úlceras significativas em pernas podem implicar em um a m an ifestação PAN -like beneficiando w de iml1
nos supressão, ou em uma microangiopatia trombótlca secundária à Sín drome do Anticorpo Anfifosfolípldc
(SAF) secundi\rias, a q ual se beneficia de anticoag ulação
t MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS
Sempre afastar diagnósticos diferenciais, tais como: psicose induzida por cor ticoide (principa lmenw n,,~
primeiras semanas de uso, com dose l?40mg de p rednisona); infecçao, efeito medicamentoso, distúrbio
mctabóltco ~~~~~~~-
A doença aterosclerótica e a princtpdl causa de morte nDli lúpicos (LES é fator de risco indepenoente)
Pericardite (com ou sem derrame); m1ocardite; vasculite (acometimento coronariano); doença aterosclerô·
tlca coronarla na secundária e IAM; d oença hipertensiva ~aieundátia; doença valvar (mais frequente em
pacientes com anticorpos ar;,tlfosfo\lpldes) J
i:--~~~~~~~~~~~
Endocardite de Libman-Sacks: geralmente silenciosa clinicamente, mas pode provocar insuficiêntia valvar e
funcionar como fonte embóli~a
O risco de TEP é aumentado nos pacientes com anticorpos antifosfollpides ou na presença de nefropatia
membranosa e síndrome nefrotica
Hipertensão pulmonar no LES pode ter diferentes etiologias: vasculite pulmonar, hi poxemia crônica secun-
dária a doe nça Intersticial de pu lm ão ou TEP crônico associado a SAF
A síndrome do pulmão encolhido não costuma acarretar maiores lim itações fu ncionais. Casos leves podl'm
se apresentar sem evidência radiológica de encolhimento p ulm onar (ex. ausência de elevação d a cupul,l
diafragmática), apenas com espirometria evidenci~n do padrão restritivo leve
A presença de bicitopenia ou anemia macrocitica em pacientes lúpicos deve suscitar h ipótese de toxicid,1
de medicamentosa OU mielodisplasla, especialmente em população idosa
A ocorrência de hepatoesplenomega lia e pa ncitopenia em um paciente lúpico deve levantar a suspeita dr
neoplasia hematológica o u infecçAo oportunista, bem como a de Síndrome de AtivaçAo Macrofágica
MANIFEST4COES GASTROINTESTINAIS
LES raramentu a~omete o trato gamointestina t
f--~~~~~~~~~~~~~~~~-
A maioria dos sintomas gastrointestinais é ca1.1sada por reações medicamentosas adversas o u infecções
vlr~is ou bacterianas
Disfagia: dlsmot ilidade esofágica (geralmente envolvendo terço superior em pacientes com miosite); pan
creatite; se rosite; vasculite mesentérlca; hcp11tite; pseudo-obstrução intestina l; enteropatia perded ora de
proteínas com Oern as manifestações possíveis
.I
724 REUMATOLOGIA
Diet a e
nutrição
•• • •
Exercício físico
Tabagismo
Imunização
Tratar
comorbidades
Contracepção
Gravidez
LU PU SGRAVE
renal ou siste ma ner -
voso central
MERECEM
DOSE ALTA OE
CORTICOIDE
CONSIDERAR
PULSOTERAPIA
Continua -+
726 R~UMATOLOGIA
Antes da pulsoterapla com corticolde, apesar de evidências q uestionáveis, fazemos lvermectina ,OOmcg/kg
durante dois dias consecutivos, a fim de tratar empiricamente Stron9y/01des çtercoralfç __, ___
1 ENVOLVIMENTO RENAL DO LUPUS
Acomete aproximadamente 60% dos pacientes (importante causa de morbld,1del
, Indicações para biópsia renal: evidência clíhica consistente com envolvimento renal pelo lúpm 1• q111· 11,lc>
pode ser explícadél por outras condi ções.
, Aumento da creatlnina sérica sem causa alternativa provável (ex: medicação, hipovolemia);
• Proteinúria 2: 500mg/24h;
• Sedimento urinário alterado (na ausência de infecção do trato urinário) com hematúna, p iúrl.i, qlôbulm
vermelhos e brancos, e cilindros celulares.
lndlcaçoes precisas silo aq uelas que fatalmente podem mudar a escolha terapêutica. Exemplo dl• l,1h ql1t1,1
ções: l ) sindrome nefrótica com função renal preservada visto que o achado de proliferação no hlstop~tolô
gico sugere necessidade de terapia de indução (vide abaixo); 2) doença renal crônica agudizada para ,111all,11
atividade de doença versus evolução de cron icidade e definir se Intensifica imunossupressào ou su~pendC'
pe lo risco de infecção
Biópsia renal não é geralmente Indicada na presença isolada de hemáturia ou piúria, mas pacien tes que
desenvolvem sedimento urinário ativo exigem acompanhamento de perto de sinais de agravamento da
lesão renal, tais como protemúria e aumento da creatinina sérica.
A caracterização do padrão histológico visto na biópsia renal é utilizada para determinar a gravidade da do-
ença e o prognóstico em um paciente com nefrite lúpica. Pode ainda ser usado para excl uir outras formas
de dano glomerular, tais como SAAF, podocitopatias, nefropatia por lgA ou a presença de cicat riz (doença
não ativa) em um paciente com proteinúria persistente.
Anticorpo anti-DNA d upla hélice (Anti DNAds} pode ser utilizado para monitoramento de atividade e res-
posta terapêutica do acometimento renal.
728 REUMATOLOGIA
Rash malar (não discoide); lúpus bolhoso; necrólise epidérmica tóxlc11 vMlantt•
do LES; r-ash maculopapula:r; rash fotossensível (na ausência de dermato
LUPUS CUTÂNEO 60 10%
mioSite); OU lúp1.1s cutâneo subagµdo (lesões psO'r1asiformes e/ou anu l,11 t•~
AGUDO
polidclicas que melhoi am sern deixar cicatrl;, embora ocasionalmente com
despigmentação pós'inflamatória ou teleaflglectaslas)
Rash discoide clâssico, localizado (acima do pescoço) ou generallzado (aclmd e
LUPUS CUTÂNEO ~baixo do pescoço}; hipertrófico (verrucoso); lúpus proful'ldus; lúpus muco
I S 10%
CRÔNICO so; lúpus tumldu.&; lúpus pérnio OU sobreposição ent1e líquen plano e lúpus
discoide
ALOPECIA NÃO Afinamento difuso ou fragilidade capilar com cabelos quebradiços, na ausência
30 50%
CICATRICIAL de outras c;a11sas
ÚLCERAS úlcer.is em palâto, eavidade oral, li ngua ou nariz, na aus~ncia de0utras causas 14-45%
Nome Comercial
Oral - VO 70 mg, 1x/semana Bonalen"; Alendil•; Fosamax~; Endronax•·
Não diluir
Endrostan•; Minusorb"'; Ossomax"; Osteof,;,
Ajuste Renal Outros ajustes
Gravidez
Nome Comercial
Oral -VO
1500mg/ dia Não diluir Os-Cal soo• Calsan•
Ajus te Renal
Outros ajustes
Gravidez
CICr entre 10-50: usar 75% da dose
CICr entre <1O: usar 50% da dose Não existem
Sem categoria pelo FDA
730 REUMAíOLOGJA
Via Dose I Posolo gia Diluição Nome Comercial
~~~~~~~~-4~~~~~~-=-~~l--~~~~;__~~~.J--~
CICr < 35-40 ml/min: Insuficiência hepática com Blllrrubinas totais entre
O, Smglm' 3.1 e 5,0 ou Transaminases >3x o LSN: 75% da d ose Sem cate9 01i~ p<•lo FDA
Dialíticos: 0,4-0,Smg/ m' Bilirrubinas totais >5,0: evitar
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, obstrução do fluxo urinário, mielossupressão grave, lnsuft
ciência renal ou hepática grave, infecção ativa (prine1palmente herpes-zóster), imunossupressáo grave.
Nome Comercial
Oral - VO Dose: 2·3g/d ia Não d iluir Celfcept~
Aj uste Renal
Outros ajustes Gravidez
Não precisa d~ aJ ustes específicos. Entretanto, po -
dem ser necessanas doses mais baixas em pacientes
Não existem D
com prej uízo da função renal.
732 REUMAiOLOGIA
PREDNISONA
:. (Corticosteróide)
Apresentação - Comprimido: S mg, 20 mg
Pacientes com infecções sistémicas po r fungos, hipersensibilidade à pred nisona ou a out ros corticosteroi-
des ou a quaisquer componentes de sua fó rm ula.
Hipersensibilidade aos com ponentes. Usar com cau tela nas segu int es situações: acidose metabó lica, hiper·
natremia, hipercloremia, hipervolemia, insuficiência renal grave, cardiopatias.
1
733
L
YELLOWBOO~, FLUXOS E CON DUTAS DE MEDICINA Irt:RNA
Nome Comercl1I
Oral -VO 800Ul/dia Não diluir Detamaxe Maxxl 1) 1
Ajuste Renal Out ros ajustes Gravidez
• EFEITOS ADVERSOS
Nome
--------· Efeito
Ca rbonat o del átclo ~;~~~;;~:;;a~~:~:~~al<:iu~a; consti pação; náusea; dor abdominal; diarreia;
' ' Cistite ~emorráglc~; sup<es;ão gonadal; toxicidade a medula óssea· alopecia·
Ciclofosfamida
· mucos1te; estomatite; ca_tdiotoxicidade. • •
H.d . r
I rox1ctoroqpina _
~:se~s;. vô'.11 itos_; diarreia; a~axia; tonturas; alopecia; angioedema; reti nopa tia·
vuls~:•;r~,r~:i·~~:: ~:~:~tl~~;::~s:~7a:;~~~~~~espasmo; ototoxicidade; co~
' 1
Arri~mias; parada cardíaja; insuficiência cardíaca congestiva· edema· embol'
. gor urosa; h1pertensãd;•cardiomiopatia hipertrófi ca e , ' ,a 1
miocárdio (pós IAM)· sfnc.o . m prematuros; ruptura do
1
labilidade emocion;I; eufo:; a;i:~~~;sb~: ~7~; ~asculite; delirium; ~e~ressão;
craniana· lnsôni . . ' ª
eia, aumento da pressao intra-
: ~:~~~=i~~~~:~1~!;:i~:E~:l~::t:!~:~:~_:;::,; ~~~~~~!~~I
~!:~,~i~~~;
Metilprednisolona
::;~;;~~~~;s:r:;r~;2~:~F:]1~~;~~;:, 1
~!pergl ~e':1ia; intolerancía à glicose; hl~erlipidem:~~;~~ ; ; ~i; ·~~~:~:eelhtus;
1
~i{i:,~ ~~; : ;u~;ªr~~~v~~~: ;~~~~i~~~:af ~;~:~c~~;~t~~~~:~i~:i~i~: Pú~~era
fraturas· 'ª~:~;;dento e transaminascs hep.átlcas; arlralgla; necrose asséptica;
do tendã~· fratu~~;~sa muscula~; mlopat1a; osteoporose; parestesia; ruptura
pressão in;ra·ocular. r compressao vertebral; gla ucoma; catarata; aumen to da
734
Cefaleia; edema: tremo r; insônia; hipertensão; hipotens,10; taqulcard w; febre: hi·
Micofenolato de perglicemia; hipercolesterolemia; leucopcnia; as tenia; ancml.,; tro1nbocitopcnia;
mofe ti la dor abdominal; náuseas: vômitos, dispneia; dispepslu; Ob\Up,,ç,lo. -
Retenção de sódio e água: insuficiênci a c~rdlaca co ngt' ~liva; hlouc,1lt1111l,1;
alcalose hipocalêmica; hipertensão; fraqueza muscular; miop,111.1: J){'rtt,1de
massa muscular; agravamento dos sintomas de miastenla 91,ivl<,; O'> li'<ljl01os('.
necrose assé ptica da cabeça do fêmur e do úmero; fratura p<1tol6glc,1d e O\\OS
longos e vértebras; ruptura do tendão; úlcera péptica com pos~(vcl pPrfur,1~,10
e hemorragia; pancreatite: distensão abdominal; esofag lte ulccrntlv,1: pC' t(lq11l,1~:
equimoses; eritema facial; retardo na cicatrizacão; atrofia cutânea: sudorc~L' L'X
cesslva; supressão da reação a testes cutâneos; urticária; ederníl an(Jlo11C'111ôllrn:
dermatite alérgica; convulsões; aumento da pressão intracranlélno com pt1pllt·
Prednisona dema (pseudotumor cerebral); vertigem; cefaleia; irregularidades m(•11\HU,II\,
cushing; insuficiência suprarrenal; insuficiência hipofi sá ria secu nd:\ rln rNl11~:10 d,1
tolerância aos carboidratos: manifestação de diabetes mellitus latente: cll111wn10
da necessidade de insulina e hipoglicemlantes orais em pacientes diabético~.
supressã.o do crescimento fetal; catarata subscapular posterior; aumento cl,1
pressão intraocular; glaucoma; exoftalmia; balanço nit rogenado negativo df'vido
ao catabolismo proteico; euforia; depressão grave com ma nifestaçôes pslcótlcJ~;
alterações da personalidade; hiperirritabllidade; insônia; alteraçôes do humor;
reações de hipersensibil idade ou analiiactoides; hipotensão.
Hipervolemia; congestão; edema; hiper·hidratação; agravamento de hipertensão;
Solução de Cloreto mielin61 ise pon ti nha central (correção muito rápida de hiponatremia grave e
de sódio 0 ,9% crônica); perpetuação de acidose; distúrbios do sódio e do cloro.
REFERÊNCIA
1. RIBEIRO. Lulza Helena el ai . Atualizações no tratamento do lúpus cutàr'\eo. Rev. Oras. Reumatol. São Paulo, v. 48, n. 5, p.
283-290. Oct 2008 .
2. Uptodate. O>rerview of the clinicai manifestatlons of systemic lupus erythematosus ln .idults. Llterature review current
1hrough: Oct 2015. JThls topiclast updated:Sep 10, 2015.
3. Uptodate. Cllnlcal manlfestatlons of the antlphospholipld syndrome. Utera ture review current through: Oct 201 S. IThls
topic lall updated: May 12, 201 S.
4. RozcncwaJg D et ai. Assistência de enfermagem ao paciente em pulsoterapia com cortlcosteroide. Einstein. 2009;6(4):
491-6.
5. Brad H. Rovin, Sarnir V. Parikh, Anthony Alvarado.TI)e Kldney 81opsy in Lupus Nephritis: Is lt Still Relevant? Rheum Dis Cli11
N Am 40 (201 4} 537-55 2
6. Sociedade Brasileira da Reuma1olo91a. Consenso de Lúpus Eritematoso Sistêmlco. Rev Sras Reumatol, v. 48, n.4, p. 196
207, jul/ago. 2008.
7. Sterling G. West. Rheumatology Secrets. 3. Ed. Elsevler, 2015.
Dr. Carlos Antônio Moura / Dr. Carlos Geraldo G. de Moura I Ora. Lorena Cal das I Dril V1 v1,1m• Torre~
I CONCEITOS INICIAIS
Ocorrência de trombose arterial ou venosa, morbidade gestacional e presença de nlveis sérico~ til• ,111t1co1
pos antifosfolipldio elevados e persistentemente positivos (repetidos num interva lo de 12 \t 'nhln,1 \)
Pode ocorrer como uma condição primária isolada ou no contex to de uma doença autoimunc ~t1bJ o1te11ii•,
principa lment e LES
Suspeitar se: um ou mais eventos Inexplicáveis de trombose; um ou mais desfechos adversos relaclon ido~
à gestação; trombocitopenia inexplicável ou alteração em teste sanguíneo de coagulação de 1empo de
Tromboplas tina Parcial Ativado (TIPa)
Investigação em pacientes com LES: geralmente é realizada a pesquisa para anticorpos antifosfollpfdlo du
rante a avaliação diagnóstica inicial ou no momen to do diagnóstico do LES. Repete-se a pesquisa durante o
seguimento em paciente~ nos quais há uma suspeita clínica.
Exame físico: nào há achados patognomônicos. Podem ser vistas alterações relacionadas à isquem ia ou
infarto de pele, víscera ou sistema nervoso, tais como: livedo reticula r, isquemia digital, gangrena, trombose
venosa profunda ou manifestações neu rológicas compatíveis com AVC ou esc lerose múltipla-símíle.
DIAGNÓSTICO
Requer a presença de pelo menos um critério clínico e um crit ério laboratorial
;> 1 episódio de trombose arterial, venosa ou de pequenos vasos em
qualquer orgao ou tecido, confirmada por Doppler ou histopatologia
(trombose venosa superficial nâo preenche critério)
CLÍNICO ~ 1 morte fetal morfologicament e normal, com > 1O semanas de idade
Trombose vascular ou morbida- gestacional; OU :1: 1 nascimento premat uro de feto morfolog icamente
de gestacional. normal s; 34 semanas, em virtude d e eclamps1a, pré eclampsia ou causas
de insuficienc,a placen tária; OU ~ 3 abortamentos espontâneos, antes
de 10 semanas de idade gestacional, inexplicáveis por anormalidades
cromossomiais paternas ou maternas ou causas hormondis
-
Anticorpos an ticardiolipina lgG e/ou lgM em tltulos moderild os a altos
LABORATORIAL
(>40 unidades) por teste ELISA padronizado·
Presença de anricorpo ontifos-
follpldeo em ;?: 2 ocasiões, com Anticorpos antH~2 glicoprote,na 1 (lgG ou lgM) em títu los elevados,
intervalo?. 12 semanas e não quando testado de acordo com os procecl imPntos recomendados
mais do que cinco anos antes das -
An ticoagulante lúpico presente no plasma detectado de acordo com a1
manifesrações clinicas.
recomendações da Sociedade Internacional de Trombose e H.,mostas,a
ANTICOAGULAÇÃO
ANTIPLAQUETÁRIOS
ANTI CONCEPCIONA IS
HIDROXICLOROQUINA
INDICAÇÕES DE
HOSPITA LIZAÇÀO
TROMBOSE
VENOSA
TROMBOSE
ARTERIAL
Continun i
738 REUMATOLOGIA
MANIFESTAÇÕES
NEUROLÓGICAS
MANIFESTAÇÕES
CARDIOLÓGICAS
MAN IF ESTAÇÕES
HEMATOLÓGICAS
MANI FESTAÇÕES
RENAIS
!•
f LEMBRETE
Apesar das grávidas portadoras dos anticorpos an tifosfo lípides SEM a síndrome clinicamente manifesta,
não merecerem o brigatoriamente esquema terapêutico nem p rofüático diante de fracas evidências sobre o
risco gestacional nestas condições, recomenda-se o uso d e asp irina {AAS) em ba ixas doses
Em mulheres não-grávidas e sem histórico de complicações g estacionais prévias, portadoras de SAF, ao
engravidarem recomenda-se o uso d e heparina de baixo peso molecular em dose tera pêutica durante a
gestação; em caso de histórico d e compl icação gestacional, o uso concomita nte de AAS em baixas doses é
recomendado
Caso histórico de morbidade gestacio nal por SAF em g ravidez prévia, recomenda-se o uso de AAS em
baixas d oses e heparina de baixo peso molecular em dose profilát ica
Os pacientes com anticoagu lante lúpico positivo já possuem o TTPa previamente aumentado, o q ue lnv ia-
biliza o ajuste nas doses d e HNF
Duração do uso do cumarínico: Terapia antitrombótica indefinida em pacien tes com d iagnóstico de SAAF
e de trombose definido. Em pacientes com um primeiro evento venoso, um fator precipitante transitório
identificável e não diagnosticados com SAF ou com perfil de anticorpos de baixo risco (uma medida isola·
da, intermitentemente positiva o u títulos baixos a médios de anticorpos antirnrdiolipi na o u ant H32-g lico-
proteína 1), sugere-se t ratamento por um período mais restrito, como três a seis meses
SAF ca tastrófica ap resenta manifestações similares outras microa nglopatias t rom bóticas com o CIVD, HIT,
PIT e SHU atíp ica
Um auxílio na diferenciação de SAF e crv é a alteração no tem po de protrom bina q ue ocorre na CIV, bem
como o consumo severo de fibrinogênio
Para distinguir SAF de PTT clinicamente, uma pista é a escassez de esquii:ócito na primeira quando compa ·
rada com a segunda, bem como a gravidade da t rombocitopenia q ue é muito maior na Pn
SAF assim como SHU atípica, pode mostrar benefício com uso de medicamentos imunossupressores, princl
paimente aq ueles ligados à inibição da atividade do com plemento (ex: Ecu liwmabe)
Hipersensib ilida de aos com ponentes da formula, insuficiência renal grave (CICr < 30 ml/min), hip oca lemia,
estreitamento ou acalasia esofágica, inabilidade de permanecer em pé ou sentado por 30 minutos, paciente
com risco aumentad o de broncoasp iração.
•'
'i\ , 1
,.,. • •
1.
• •
,
•
_,
• ', •• "COMOUSAR
Í. . . l/,t<li-,.~.,u
.·, 1.L.~,.
,T,...... ,.,.r :· ___ -- · . '-'
CICr < 35·40 ml/min: Insuficiência hepática com Bilirrubinas to tais ent re
D
O,Smg/ m 2 3, 1 e 5,0 ou Transaminases > 3x o LSN: 75% da dose
Dialíticos: 0,4·0,Smg/ m 2 Bilirrubinas totais >5,0: evitar
742 REUMATOLOGIA
I PREDNISONA
(Corticosterôide)
Pacientes com infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilidade à prednisona ou a outros cortícosterol·
des ou a quaisquer componentes de sua fórmula.
Hipersensibilidade aos componentes. Usar com ca utela nas seguintes situações: acidose metabólica, hiper-
natremia, hipercloremia, h iper volemia, insuficiência renal grave, Célrd iopatias.
Não precisa
Hipersensibilidade aos com po nentes da fórmuhl~, hiperv itaminose D, hlpercalcemia, osteodistrofia rena l
__ ..
com 1perfosfatemia.
Hidroxlcloroquina
Náuseas; vômitos; diarreia; ataxia· t t
cegueira; psicose; ag ranulocitose'. a~n u~ª\ª
. 1 • .
opecia; ang1oedema; retinopatia;
vulsão; pru rido; exacer bação da ;sor~a:~\;~~~~espasmo; ototoxicidade; con·
744 REUMATOLOGIA
Cefa leia; ed ema; tremor; insõni;i; hipertensao; hipotensão: taq uicardia; febre; hi-
Micofenolato de perglicemia; hipercolesterolemia; leucopenia; a~tema; anemia; tromboeitopenia;
mofetila dor abdo minal; náuseas; vômitos; dispneia; dispepsia; obstlp,1çAo. ---
Retenção de sódio e água; insuficiência card íaca conoestlva; hlpoc,,leml,1:
alcalose hipocalêmica; hipertensão; fraqueza muscular; mlopatla: pcrd,, de
massa m uscu lar; agravamento d os sintomas de m lastenla 9rt1vl~; O\l Copo1o~c:
necrose asséptica d a cabeça do fêmur e do úmero; fratura pa1ol6glcil d e O\SOS
longos e vértebras; ruptura do tendão; úlcera péptica com po~sív<'i l)C1Ílir.:iç.~o
e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal; esofaglte ulcernuva, pr.téq11la~:
equimoses; eritema facial; retardo na cicatrização; atrofia cut,1nc.i; sudores<' <'X
cessiva; supressão da reação a testes cut âneo s; urticária; edema <11)9lont•l 1161lco;
dermatite alérgica: convulsões; aumento da p ressão intracranian.i com papllc
Prednisona dema (pseudotumor cerebral); vertigem; cefaleia; irregu laridades mcnwu,, 1\;
cushing: ins~1ficiência su prarrenal; insuficiência hipofisâria secund.'.lnil rcdu~ -'O d,1
to lerância aos carboidratos; manifest ação de diabetes mellitus latente; ilUmento
da necessidade d e insulina e hipoglicemi antes orais em pacientes dlabélice>);
supressão do crescime nto fetal; catarata subscapular posterior; aumento da
p ressão intraocu lar; glaucoma; exofta lmia; balanço nitrogenad o negativo devido
ao cataboli smo p roteico; eufo ria; dep ressão grave co m manifestações psicóticas;
alterações da perso nalidade; hiperirritabllidade; insô nia; alterações do humor;
reações de hipersensibilidade ou anafilactoides; hi potensão.
Hipervolemia; congestão; ed ema; hlper-h idratação; agravamento de h1pertens~o;
Solução de Cloreto mielinólise pontinha central {correção muito rápida d e hiponatremia grave e
de sódio 0,9% crônica); perpetuação de acidose; dist úrbios do sódio e do cloro.
Náuseas; vômitos; obsti pação; hipo rexia; fadiga; astenia.
Vi tamina 03
REFERÊNCIA
1. RIBEIRO. Lulza Helena etal . Atualir.ações no tratamento do lúpus cutâneo. Rev. Bras. Reumatol, Sào Paulo, v. 48, n. 5, p.
5. 49Hí.
Brad H. Rovin, Samlf V. Par1kh, Amhony Alvarado. lhe Kldney Biopsy in Lupus Nephritrs: Is lt Sti\l Relevant' Rheum Ois Clln
Examei pré-DMARD:
· Hemograma Considerar terapia combinada com 2-l OMARO
• ASf. Alf. TP, TTP~, fA. y·GTebilirrubinas se fatores de pror prognóstico pmen1es.
. Uffia e creatinina Sugeiroei de terapia combmada·
• Raio-X de tórax em PA e perfil IATX + lEf + HCQ ou
· So1ologia para HBV, H(\/ e HIV MTX + SSZ + HCO ou
SSZ + HCQ +LEF
Avaliar resposta ao
tratamentocom3·6 meses
Considerações importantes:
Etames acada 3meses Manter tralamento e MTX: aumen1a, a dose em2,5mg a Smg a cada 2·41em, a1éalvode 2Smg.
MonitoraratiYidade de doença
seguir acompanhamento Pcednisona: após 2-4 seminiciar o desmame (~u,irde Smg a cada 3-4semati
a Cõda 6·12 n1escs 10mg, abaixo disso reduzir 2,Sn19 a cada 3·4 sematé dose mínima toltrada)
AR: artrite reumatoide; MTX: metotrexato; LEF: lefiunomida: SSZ: sullassalazina: HCQ: hidroxicloroquina; AINE: antiinflamatório n!o esteroidal.
Alterações radiológicas geralmente ocorrem em 1·2 anos, contudo podem ser mais precoces se doenç,1
mais agressiva; as principais atterações são a redução do espaço articular, erosão óssea, deformidade artlcu
lar e osteopen la peria rticu lar
Diagnóstico clínico (os critérios classificatórios têm apenas obj etivo de uniform ização, definição e inclusão
de população em estud os clínicos)
O mais utilízado é o ACR f EU LAR 2010
O diagnóst ico e o tratamento p recoce e efetivo com drogas anti-reumáticas modificadoras de doença
alteram o curso clínico da AR, reduzindo ou parando o dano art icular
o 1 grande articulação
~-~~~~~-~~
2· 10 grandes articulações
2
1-3 pequenas artrculações (gra ndes não contadas)
3 - -- - - - - i
4 10 pequenas art iculações (grandes não contadas)
5
o
FR negativo E ACPA negativo
2
FR positivo OU ACPA positivo em baixos titulo~
~~~~~~~~~~-
3
FR positivo OU ACPA positivo em altos títulos
748 REUMATOLOGIA
A pontuação 2:6 é necessária para a classificação definitiva de um paciente com A~
O domínio "acometimento articular• refere-se a qua ~~e eana e primeira carpometacarpena). Evld(ir,cl,1
I r articulação dolorosa ou rnchada (excluindo
1
interfal angeanas distõis do pé ou ml!o, º mdetatars~l~zªa~~ para confi rmação dos achados cllnicos
adicional obt ida por exames de rmagem po e se r u r.
No dom inio"sorologla~ consideram -se altos t ítulos q uando níveis >3x o LSN do laboratório
, TRATAMENT~ _ _ __ __ ..
f O tratamento efetivo significa supressao rápida da inflamação artrcular
. iente acerca da doença e decisão compartilhada de m~dlco-pa·
crente a rav ~:~~~:~:;otl~~:'sobre_ os benefícios e potenciais riscos do tratamento
O manejo também/nc~:
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
Objet i vo geral At ingir remissão da doença•
Controle dos sinais e sint omas
Prevenção de d ano articular
Obj etivos específi cos
Prevenção de incapacidade
Melhora da qualidade de vida
• Quando remissão nao for possível, o q ue ocorre, sobretudo, em paciente com doença de longa d uração e
já com multas deformidades, buscar mínima at1vrdade de doença
Laboratorial FRpositiv0"
anti,CCP PQSitivo*
Radiológico
Erosão articular precoce
Pacien tes com fatores de pior pro ó r d
* . , gn s iço evem ser tratados mais agressivamen te (buscá-los no dlagnóstl1 ul
Quanto mais altos os t1tulos, pior O p rognóst ico
O uso do corticoide (VO, IM ou ihtra-artic~ lar) é fundamental no início do tratamento Uunto com DMARl)J
pois previne o dano articular '
:;;
"'
:,
o
E
8
Dislipidemia
Osteoporose
Infecção
750 REUMATOLOGIA
I PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DA CORTICOTERAPIA CRÔNICA NA AR
Essa tabela não esgota os possíveis efeitos adversos da cor ticoterapia crônica, apenas contempla aqueles mais
comumente vistos no paciente com AR {que. habitualmente. não usa dose alta de cortlcólde)
*' Fatores de risco para osteoporose e fratura: sexo feminino, pós menopausa, baixo IMC. ostcope11la, históri a
familiar de osteoporose. Uma opç:lo para rastreio de risco de fratura é cálculo do índice FRJ\X. Esse lndlcc calcula o
risco de fratura de quadril e de frat ur<1 osteoporótlca maior em 1Oanos. Se risco de fratl1ra de <1uadrll ;,, 3% ou rim,
de fratura osteoporótica maior .,, 20%, indica-se profilaxia com bisfosfonato.
FRAX encontra-se disponlvel em: <www.rheumatology.org/l-Am-A/Rheumatologist/Research/CIInldan ·noscorchc·r1/í rM
ture·Risk-Assessment-Tool-FRAX ou APP "FRAX>.
-
• •• 1munossuprimidos (ex: usuários crônicos de corticóide, por tadores de AR, usuários de biológicos) pede,n m,1111
festar infecção com sinais e sintomas frustos
-
Deve ser iniciado o mais precocemente possível, pois m elhora desfecho clínico, funcional e radiológico
.B<ti
~x
:§ i Principais efeitos adversos: intolerancia gast10intestinal (anorexia, náusea, vômito, diarreia).
.. hepatotoxicídade, citopenia, estomatite, pneumon ia intersticial, cefaleia
:ã
Fato res de risco pa ra toxicidade: insuficiência renal, aumento de transaminases, alteração no
raio-x de tórax
Se intolerância ou ineficácia, pode -se trocar via de administração de VO para SC
Pod e permanecer no organismo por anos após a suspensão, o que deve ser atentado em casos
de efeitos adversos ou gestação (droga teratogênica)
--~
O nível sérico de LEF pode ser reduzido com o uso de colestiramina (8g, VO, 3x/dia, por 1 1 d ias,
que é o tempo suficiente para eliminar completamente a LEF da circulação)
Principais efeitos adversos: intolerância gastro intesti nal (anorexia, náusea, vômito, d iarreia),
cefaleia, rash pruriginoso, leucopenia. anaftlaxia, anemia megaloblástica, hepatotoxicidade,
pneumonia eosiniofílica
Van tagens em relação ao MTX: menor toxicidade hepática e hematológica; seguro na gestação
Se rastreio positivo para retinopatia: suspender a droga (sem efeitos deletérios para a visão)
Pacientes com fatores de risco para retinopatia (req uerem rastreio ofta lmológico anual desde o
início do uso): insuficiência renal ou hepática, dose maior que 6mg/kg/d ia
É um pouco menos efetivo que os outros DMARD (por isso não é usado em mono terapia),
porém é seguro na gestação e tem baixa toxi cidade
752 REUMATOLOGIA
PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DOS AINE NA AR
Hepático Hepatotoxicid ade
Citopenia
Hemat o16gico
Ini bição da at ivação plaquetárla
Eritema multiforme, urticária
Cutâneo
Necrólise epidérmica tóxica/ Síndrome de Stevens-Johmo11
---
Pu lmonar Asma
---
Cefaleia
Vertigem, t ontura
""'lnibidor.es
ciam a maior s~letivos
nsco card~a cox·21ar.
1ovascu (ce~eco;~~~~:ãi
1m , ~ºe~~~i~;~
·d d
~:o~~~b~~~;:: nâo
ssivos ao trato gastrointestinal, porém se asso
seletivos considerados menos danosos ao
trato gas1roin1es1inal
,... Profilaxia de lesão de mucosa gastrointesti nal deve ser feita com inibidor de bomb,3 de próton
-. ~
Con tlnu3 •
O perfil de efeitos adversos e característ icas bio lógicas que irão ajudar na escolha d a classe
De uni modo geral, na ausência de contra-indícaçóes devido ao maior tempo d ..
gica, prefere-~e o ant i-TNFa e uso na pratica reumatoltí
Os biológicos possuem maior eficácia se utilizados em asso . .
. . c,açao com MTX (ou outro DMA RD se MTX
contraindicado)
Alguns biológicos foram testados em mono terapia e podem se • .
a todos os DMARD. Nesse caso melhor evict· . r opçao em paciente com contraindicação
encia pa ra o TCZ como monoterapia Outros u d
usados em monoterapia Incluem ABAT, ADA, ETA,CTZ . q e po em ser
Continua ...
75 4 REUMATOLOGIA
~i, PAPEL DOS BIOLÓGICOS NO TRATAMENTO DA AR
Melhor eficácia em paciente com FR ou anti·CCP positivo<. (nao si9nific,1que
não seja efü:az em pacientes com anlilOrpos 110q.illvos)
Boa opção para paciente com: passado de linfoma B; tubt•1 ( 11low lc1 l1 •11ll\ v.,~rn
lite concomi tante; esclerose múltipla; sind rom<•, d e ,ohr<'po,lç,10
Dosagem de imunoglobul inas séricas (RTX redu21munog lobull11c,.., por dPplP \,1r
Anti·CD-20 (depleta
linfócito B) deve ser feita no diagnóstico e a cada 3 mc~c~. Sc lqC. ',OU l't11
linfócito B)
qualquer momento, o risco d e infecção é maior, e ori<'nl,1 ~t· im11noqlol>11 ll11,1
Rltuxlmabe (RTX)
huma na 0,4mg/kg, EV. mensal, enq uanto lgG • 500
Início de açâo ma is lento que outros b iológicos {inicio em torno dt• l ll1l' '4",)
Efeitos adversos específicos: leucoencefalopatia multi focal progrl'~\lv,1; 11 •,11,,10
infusional (biológico mais associado a reação infusio nal; probabilld,1dc• ti••
reação infusional reduz com a quantidade de apllcaçõe,)
Falta de eficácia a terapia biológica é classificada em primária (quando o biológico não tem eficácia desci!' o
início do seu uso) o u secundária'(quando inicialmen te controla e com o tempo perde sua eficácia)
Principais fato res q ue levam à falha não são bem compreendidos. Falha ao IFX pode ocorrer por desenvol
vimento de anticorpo antH nflíximabe. Uso concomi tante de MTX e uso continuo do IFX (ev itar lnterrupçno
no tratamento) reduzem a cha nce de surg imento desse anticorpo. Paciente que fal ha a um tipo de an tl·l N
Fa pode responder a out ro anti-TNFa, porém caso seja fol ha p rimá ria prefere-se trocar para outra cl asse de
biológico.
Todos os biológ icos aumentam o risco de infecção {I nclusive infecçóes sérias e oportunistas)
Os biológicos não podem ser utilizados em associação com eles próprios ou com o tafacitinibe, pois Isso
aumenta muito o risco de infecção
756 REUMATOLOGIA
A cada 3 meses enquanto a doença estiver cm ,,tlvldnd<'
A cada 6-1 2 meses quando doença con trolada (ou E'm rc•inifülc>)
• . fe. d 3-6 eses (em 3 meses se não houvç,r i1f'nhum,1 i11t'lho1.i ou rnn
Mudança terape ut,ca deve ser 1ta a ca a m . f _ . _d )
6 meses se o alvo nao 01 atingi o
r feito aumento d e dose da medicaç~o ,1tc rlo\e ,,Ivo ou e urso eh·
No intervalo entre as mudanças pode sei d d a be m como controle de s1nto11i.1 coin l\lNI
corticolde. afim de obter centro e a oenç ,
. • r lr"esca e" mesmo com tratamento estável, nessl.! caso voll,1 ',I' " f,1ll'1
Após rem1ssao da doença, pode su 9 P . . da -6 meses até nova rem1)s,10
aJuste de dose o u mudança terap.:u11ccl a Cd 3 •
Presença de squeeze Pode sofrer interferência de outras condições associadas (Ex: fibromialgia)
ao exame físico
Pode sofrer interferência de outras condições associ adas (Ex: osteoartri te,
Presença de rigidez fibromialgia)
matinal> l h
.."' "'....,
- e
l nespedficas
t • 40% dos paciente em atividade
Podem estar com resultado norma i em a e
:~-o -o~
Provas de
atividade inflamatória VHS tende a ser maior em mulheres e idosos
~
e -o QI (PCReVHS)
Seus valores nem sempre acomP3nham melhora clínica
V, ..
.. -o
~!
., "'
lnespecí~ca (sofre muita in terferência de outras condiçó~s comumentc
associadas. Ex: osteoartrite, lombalgia, fibrom1al91a, etc)
:E .. Auto·avaliação
-o
do paciente (em escala Sofre interferência de interpretação a depender da cultura, nível s~cio-e·
visual analógica conômico, gênero (notas piores em ""'.ulheres) e motivação do paciente e
de Oa 10) profissional
Radiografia leva tempo para identificar progressão de dano articular
USG é operador dependente (avalia erosão, espessament o_sinovial, esp<'S
Exames de imagem sarnento da cartilagem e grau de vasculan:z;içao)
RNM é oouco disponível e tem alto custo (avalia mesmos aspectos díl USG)
(0-28) soma sim ples (0·28) soma simples Raiz quad rada da som11
simples
Contagem de ar ticulações
dolorosas (0-28) soma simples (0·28) soma simples Raiz quadrada da somA
simples
Reagentes de fase aguda VHS 2· 1OOmm/h ou PCR
PCR (0, 1-lOmg/d l )
O, l -1 Omg/d l em transfor
mação logarítma
Avaliação g lobal da saúde
O·l OOmm
Avaliação de atividade de
doença (paciente) (0-lOcm) (0-lOcm)
Avaliação de alividade de
doença (avaliador) (0· 10cm) (0-lOcm)
lndice total
(variação d o índ ice) Soma simples (O, 1-86) Soma simples (O,1•76 ) Requer inserir o número
SOAI: Índice simplificado de atividade de doen a· C ., . , . na calculado ra (0.49·9,07)
d e atividade de doença (28 articulações)· PCR· pçro
' t ~AI. C
1nd1ce clinico de at ividade de doença; DAS28:Índice
A · d • · erna reativa· VHS· vel ·d d d h
ssumrn o uma variação entre 2-JOOmm/h p VHS oci a e e ernossedirnentaçâo.
ara e O, 1• 10mg/' dl pa
·
ra PCR
ss
SOAI Baixa
Entre 6-20
Moderada
Entre 21-40
Alta
>40
Remissão
s2,8
Baixa
COAI s lO
Moderada
Entre 11-22
Alta
>22
758 REUMATOLOGIA
I PONTOS DE CORTE DOS ÍNDICES COMPOSTOS DE ACORDO COM A ATIVIDADE DA AR
Remissão :.2.6
Ba ixa Entre 2.7·3,2
DAS28
Moderada Entre 3,3·5, 1
Alta > 5,1
Continua ..
Uso com
restrição
"" Dose da colestiramlna: 89, VO, 3x/dia. 11 dias é o tempo suficiente para elim inar completamente a LEF da circulação
.... Em alguns estudos a frequência de má formação congênita em neonato cuja mãe foi exposta a anti·TNFa na gestação
não é maior do que na população gerar
760 l~EUMATOLOGIA
. SITUAÇÕES ESPECIAIS
Insuficiência · anthTNFa ( iora classe func on,1
cardiaca
. ..
~ .
HBV
..
HCV
lnôicà ão oe tratarnento antivira
Neoplasia atual
Passado de
neoplasia
....
HCQ
.. . . ..
••
. .. t •
... ..
.
LEF
AINE
Corticóide
*** Dose da colest iramina: 89, VO, 3x/dia idea lmente 1 1 dia d . . -
11 d ias, faz q uantos dias forem p ossíveis'antes da cirurgia s antes a c1rurg1a. Se nao for possível esperar
TCZ: 13 d ias
762 REUMATOLOGIA
Vacina
Inativa
Vacina
Atenuada
..
Hipersen sibi lidade aos seu s com ponentes, infecções graves e não controladas (p.ex.: sepse, infecções
op ortunist as).
Nome Comercial
70 mg, 1x/semana
• Considerar administração do alen- Bonalenº; Alendil~; Fosa
Oral-VO
dronato de sódio se pacien te fizer uso Não d iluir max•; Endronax•; Endros
o
de predn fsona em dose;,, 1 m g/dia.
tan•; Minusorb*; Ossom ax•,
Osteofar'"
Ajuste Renal
Ou t r os ajustes
Gravidez
CICr < 30 m l/min: não
recomendado Nao existem
e
764 REUMATOLOGIA
I BETAMETASONA
(Corticosteróide)
Apresentação - Ampola: 4 mg/m l, 3 mg + 3 m g/ ml (cada m i com 3 mg de Fosfato dlssódico de Betametaso-
na + 3 m g de Acetato de Beta metasona), 5 + 2 mg/ml (cada m i com S m g d e Dlproplon,llo de BclJmctaso
na + 2 m g de Fosfato d issódico de Betametasona)
~~~~.,..~~~
Hipersensibilidade à prednisona, a o utros cor ticosteroides ou a qua isquer componentes de sua fórmula,
pacientes com infecções sistémicas por fungos, púrpura trombocitopênica idiopática (co ntraindicação para
a administra~o intram uscular).
Hipersensibilidade aos seus componentes. hipercalcemia, hiperca lciúria, disfunção renal grave, sarcoidose.
•
Hipersensibilidade aos componentes da form ula ;ns li ·ê ·
estreitamento ou acalasia esofág ica inabilid de du c1 nc1a renal g~ave {CICr < 30 ml/m in), hipocaleml,l,
• . a e permanecer em pe o u sentado p or 30 minutos, P<1cien
te com nsco aumentado de broncoaspiração.
766 REUMATOLOGIA
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Co m ercia l
Oral -VO Sg, 3x/dia, por 11 d ias Não diluir Queslr,111'" Q11c,,1 Mn llqht•
Hipersensibilidade aos seus com ponentes, obstrução completa das vias bili ares.
Hipersensibilidade aos seus com po nen tes ou a outros AINES, úlcera péptica ativa, sangramento gastrin-
testinal ativo, história de ú lcera gastroduodenal ou sangramento gastrintestinal, distúrbio de coagu lação
grave, disfunção hepática grave, disfunção renal grave, insuficiência cardíaca grave, tratamento da dor
peri-operatória em pacientes su bmetidos à ciru rgia de revascularizaçâo do miocárdio.
•
Hipersensibilidade aos seus componentes, infecção ativa e clinicamente importan te.
768 REUMATOLOGIA
Via Dose I Posologia Dilui ção N om e Comercia l
Hipersensibil idade aos seus componentes, infecções virais cuta neas (p.ex.: varicela, herpes). tuberculose
cutânea, infecções fúng icas sistêm icas, infecções graves (com exceção de choque sép t ico, pela insuficillncia
adrenal relativa), m eningite t uberculosa.
6 mg/kg/dla
Dose máxima: 400 m gldia.
• Se sintom as mais leves, pode-se somar a dose total da Reuquinol*'; Pio
Oral - VO Não diluir
semana e dividir tomada ao longo de alguns dias, ao invés quinai"
de todos (dose semanal total com tomada dividida ao longo
de 3, 4 ou S d,as da semana, por exemplo).
Hipersensibilidade aos seus componen tes ou a outros AINES, úlcera pép tica at iva, sangramento gastrin -
testi nal ativo, histó ria de úlcera gast roduodenal ou sangramento gastrintestinal. distú rbio de coagulação
g rave, d isfunção h epática grave, disfun ção ren al g rave, in suficiéncia cardíaca grave, tratamento da dor
perl-operatór ia em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do m iocárdio, meno res de 6 meses.
no REUMATOLOGIA
Dose / Posologi a
V ia
Não ex istem B
Ajuste Renal
Outros ajustes Gravidez
Não existem
D
Nom e Comercial
3 00 mg/ d ia, por 6 meses·
*~ Inicia
A
o biológlco Ol • ' . .
mes ap6 s uso de 1son1azida·
. tentar pa ra ?ossível hepatotoxicídade à lsonia~
Oral - VO z1da. Se contra-111dlcação à isoníaz'd 'f ..
I a, ri amp1c1na é
h . uma opção; é menos Não diluir lsoniazida"';
epatotóx1ca, porém há menos e .d. . Semezin•
d ., . . v1 enoa para o uso
e ri amp,cma nessa situaç~o do q ue para uso de
isoniazida.
Ajuste Renal
Outros ajust es Gravidez
Hemodiálise: dose após a hemodiálise (nos d ias de sessão).
•
Hipersensi billdad
e aos seus componentes, insuficléncia hepática.
772 REUMA10LOGIA
Via Dose I Posologia Dilu ição Nome Co m ercia l
LEFLUNOMIDA
(Antirreumático - Droga antirreumática modificadora de doença convencional)
·· • , : T.-... · .~. i~
1
,~ .-
1
:~i~';.: > côMo usAR.-~ :~:j~Tt~[l:t:1 ..;/:r.~1i~·-).L;~,J I~f·?- -n~- ~~, ~ 1 ·
~
' !. ~1·1 • .-, .• _ ·.:..L • ....,....... ' ~--j~··-~i .•' .l•,J."~.L~..:,;
lt. -·~ ".:.:· l"
Hipersensibilidade aos seus componentes, gravidez, mulheres em idade fértil que não estejam util izando
métodos contraceptivos confiáveis e seguros.
Hipersensibilidad e aos seus componentes ou a outros AINES, úlcera péptica ativa, sangramento gastrin-
testina/ ativo, história d e úlcera gastroduod enal ou sangramento gastrint estinal. distú rbio de coagulação
grave, sangramento cerebrovascular recente, disfunção hepática grave, disfunção renal grave não dialisada,
insuficiência cardíaca grave, tratame nto da dor peri-operatória em pacientes submetidos à cirurgia de
revascularização do miocárdio, doença inflamatória intestinal ativa. menores de 15 anos.
774 REUMATOLOGIA
Ad para administração intra-articular depende
do taº~ : nho da articulação e varia em cada paciente,
de acordo com a gravidade do proc':sso. . e
De forma geraI, temos as seguintes doses . rnlcla1s,
- . d
acordo com o tamanho da art1cu1açao. .
.
• Grandes art1culaçoes• (ex ... J·Oelho• tornozelo, ombro).
20·80 mg; Oepo M1•d101• Soh1
Intra-articular • Articulações de tamanho médio (cotovelo, punho): Nao diluir -Medro!• Solu PH'<Iº
10-40 mg; Soluprenº l\1(•1110!011•
uenas articulações (ex.: interfa langiana, metacar-
Peq
pofalangeana, es terno-clavicular. acromioclavlcu lar):
4-10mg.
• Nos casos crônicos, as .rnJeçoes
. - podemd ser repetidasdendo
a intervalos de uma a cinco sema~as, ~pen_
do grau de alívio obtido com a ,nieçao inicial.
Aíuste Renal
za o metotrexato}.
I
Outr os aíust es
CICr 50-80 ml/min: 75% da dose Gravidez
CICr 10-50 mVmin: 30 a 500,6 da dose
Cl(r <1 Oml/m in; evitar
D
776 REUMATOLOGIA
Via Dose / Posologia Diluição Nom e Comercia l
Dose ha bitual: 250-500 mg, de 12112h; Não diluir nana x• N<1 pronax•
Ora l - VO
' Dose m áxima: 1SOO mg/dia. Ni;lprosyn• N~prox•
--~~~~~~~~1--~~~~~~~~~~~~~-+-~~~~~-'-~~~
Hipersensibi lidade aos seus compo nentes O LI a outros AINES, úlcera péptíca ativa, sangramento gastrm
testina l at ivo, história de úlcera gastroduodenal ou sangram ento gastrln testlna l, d istúrbio de coagulaçao
g rave, d isfunção hepát ica grave, disfunção renal grave, insuficiência card íaca g rave, tratamento da dor
peri -operatória em pacientes submetídos à cirurg ia de reva scularização do miocárdio, menores de 2 anos.
• . . . . . - CONTRAINDICAÇÕES . .
Hipersensibi lidad e aos seu s componentes ou a outros AINES. úlcera péptica ativa, sangramento gastrintes·
t inal ativo, história de úlcera gastroduod enal ou sangramento gastrintestinal, distúrbio de coagulação gra·
ve, Insuficiência hepática, d isfunção renal grave, insuficiên cia cardíaca g rave, tratamento da dor peri·opera
tória em pacientes submetidos à cirurg ia de revascularização do miocárdio, menores d e 12 c1nos.
Não estabelecido. Mas sa· Nos pacientes com alteração da coagulação, risco au-
be·se que deve ser usado mentado de sangramento e/ou em uso de anticoagu-
B/ C (antes do 3° trimestre
de gestação);
com cau tela na presença lante/ AAS: deve ser usado com cautela.
O {a partir do 3º trimestre
de disfunção renal ou Nos pacien tes com hipertensilo. insuficíêncía cardíaca:
de gestação).
hepática. deve ser usado com cautela.
Hipersensibilidade aos seus componentes ou a out ros AINES, úlcera péptica atíva, sangramento gastrlntestinal
ativo, história de úlcera gastroduodena l ou sangramemo gastrintestinal. distúrbio de coagulação grave, disfunç~o
hepática grave, disfunção renal grave, insuficiência cardlaca grave, tratamento da dor perl·operat6ria em pacientes
submetidos à cirurgia de revascularizaç~o do miocárdio.
778 REUMATOLOGIA
Dose inicial: até 20 mg/dla (a depender da ~ravidade clínica).
• Iniciar com dose de até 20 mg de prednisona, com pro·
gramação de desmame em 2·4 semanas {quando o DMARD
começa a fazer efeito). Caso não ~eja possível reduzir a dose
até dose baixa (s5mg de predmsona), deve~se ~tar por Pr~dsh1': M1•1ll OI
Nãodilulr tcn •; Co 11lcorll'íl"
mudança terapêutica (troca ou associaçao) .
Orai -VO
• O corticoide é fundament al no inicio do t ratamento Uunto
com DMARD). pois previne o dano articular. Con~u~o, alguns
pacientes irão necessitar de dose baixa de cortico1de para
manter sua doença.controlada. O corrcoide também tem
pa pel em momentós de "escapes" de atividade de doença.
Gravidez
outros ajustes
Ajuste Renal
e
•
Pacien tes com infecções sistémicas por fungos, h ipersensibilidade à pfr.edni~ona ou a outros corticosterol
des ou a quaisquer componentes de sua ormu a.
780 REUMATOLOGIA
Diluição Nome Co mercial
Dose I Poso lo gia
Via
8 mgfkg. l x/4 semanas
• A medicação deve ser adm inistrada em
Diluir em 100 mi
infusao endovenosa de 60 minutos.
• Apacientes com peso corporal acima de 100 deSF0,9%
Endovenosa - EV
kg, doses superiores a 800 mg por iníusão não
são recomendadas.
Gravidei
Outros ajustes
Ajuste Renal
- Elevação de transaminases:
> 1-3x o LSN: se aumento pe rsistente dentro dessa faixa, reduzir a
dose pa ra 4 mglkg ou interromper a administração dessa medica-
ção até normalização das transaminases;
> 3-Sx o LSN: interrompe r a dose de tocilizumabe até redução para
< 3x o LSNe segu ir as recomendações acima para elevação> 1-3x
oLSN;
Sem recomendaçao di~po· > Sx o LSN: descontinuar a administração do tocilizumabe;
nível (a administração dessa
substância n~o foi estudada - Contagem absoluta de neutrófilos:
na população de pacientes > 1000/mm3: manter a dose;
com insuficiência renal ou 500-1OOO/mm3: interromper a administração de tocillzumabe, rein-
e
hepática). Contudo, em troduzindo na dose de 4 mgfkg após a contagem aumentar para
análise de larmacocinética > 1000/mm3, e, posteriormente. aumentar para 8 mg/kg, quando
populacional. foi constatado clinicamente apropriado;
que ajuste de dose não é ne- < 500/mm3: descontinuar a administração do todlizu mabe;
cessário para pacientes com
insuficiência renal leve. - Diminuição da contagem de plaquetas:
50 mil-1 00 mil/mm3: interromper a administração de tocillzumabe,
rein troduzindo na dose de 4 mg/kg 3pós a contagem aumentar
para > 100 mil/mm3. e, posteriormente, aumentar para 8 mg/kg,
quando clinicamente apropriado;
< 50 mil/mm3: descontinua r a administração do tocilizumabe.
782 REUMATOLOG IA
Via Dose I Poso logia Diluição Nome Comercial
Não existem D
Hipersensi bilidade à pred nisona, a outros corticosteroides ou a quaisquer com po nentes d e sua fó rm ula,
pacientes com infecções sistémicas por fungos, tuberculose ativa, afecções articulares com processo infec·
cioso local .
Alendro nato de sódio E_sofogite?e refluxo; vômitos; hipocalcemia; hipofosfatemia; dispepsia· flatulén
cia; d 1arre1a; cefaleia; dor m uscular. '
Carbonato de cálcio+ -
H.íperca.lcemia; hlpercaki úria; náuse~s; vômitos; dor abdominal; obstipação;
Vitamina D
d 1arre1a, h1porex1a; prurido; ras h cutaneo; urticária; fadiga; astenia.
Celecoxibe (inibidor Hipertensão; tosse; prurido; rash cutílneo· vômito· dor abdom·nal· d' ·
d' · ·fl r . . . ' , 1 , 1arre1a;
selet ivo de COX-2) 1sp~ps'.ª'. atu en_cia; rnsónia; vertigem; bronquite; sinusite; infecções do trato
resprratono superior; ITU.
784 1 l~EUMATOLOGIA
Retenção de sódio e água; insuficiência ca rdíaca congestlva; hipoca lemla; alca-
lose hipocalêmica; hipertensão; infecção; fraqueza muscul ar; mlopaUa; perda d e
massa muscular; agravamento dos sintomas d e mlastenla gravls; osteoporose;
necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero; fratura patológ ica de ossos
longos e vérteb ras; ruptura do tendão; úlcera péptica com po~~rvc l pm ruraç.éio
e hemorragia; pancreatite; d istensão abdomina l; gastrl l'e; esoí.l9ILe ulcrrc:lliv,1;
esteato-hepatite; petéq uias; equimoses; eritema facial; reta rdo nn clcn1 r11,1çllo;
atrofia cutânea; sudorese excessiva; supressão da reação a tCsle~ c~1l,~11cos: l ll'l'l
cária; edema angioneurótico; dermatite alérgica; convulsões; oumC'11lo do prc~q~o
Corticosteroides intracran iana com papiledema (pseudotu mor cerebral); v ertigem ; ceít1ll'l11;
(uso crônico) irreg ularidades menst ruais; síndrome de Cushing; supressão d o eixo hlpot,11,,
mo-hipófise-adrenal, com risco de insuficiência adrenal em caso de• C.U$Pl'l1 Sa,>
abrupta (a partir de 14 dias de uso); insuficiência hipofisária secuncl,\ 1l,1; r,1d u~ llo
da tolerância aos carboidratos; manifestação de diabetes rnellltus latente; numc 11
to da necessidade de insulina e hipoglicemiantes orais em pacientes dlt1h6tlrn~;
supressão do crescimento fetal; catarat a subscapular posterior; aumento d11
pressão intraocular; glaucoma; exoftalm ia; balanço nitrogenado negativo d r•vlrlo
ao catabolismo proteico; euforia; depressão grave com manifestaçoes pslrótlcrn,;
alterações da personalidade; hiperirritabilidade; insônia; alterações do humor;
reações de hipersensibilidade ou anafilactoides; reações de hipotensão.
Cefaleia; tontura; náuseas; vômitos; diarreia; dispepsia; dor abdom inal; fl atu lênclJ;
anorexia; úlcera gastrintestinal; hemorragia digest iva; gastrite; colite; constlpoç:'lo;
distúrbios da coagulação; disfunção renal; necrose de papila rena l; hipercalemla;
hiponatremia; disfunção hepática; rash cutâneo; palpitação; desorientação;
depressão; sonhos anômalos; irritabilidade; ps icose; parestesia; dificuldade de
Diclofenaco
memorização; ansiedade; trem ores; distúrbios do paladar; redução da acuidade
visual; redução da acuidade auditiva; úlcera oral; úlcera esofagiana; t rombocito·
penia; agranulocitose; doença arterial coronariana; insuficiência card íaca; ci tope-
nia; necróiise epidérmica tóxica; síndrome de Stevens-Joh nson; asma; meningite
assépt ica; convulsão; disfu nção cognitiva; edema; retenção de sódio e água.
Febre; eritema, prurido, dor e/ou inchaço no loca l da aplicação; infecções; doen-
Etanercepte
ças malig nas; formação de autoanticorpo.
Infecção do trato resp iratório superior {rinite, si nusite, faringite, laringite); infec-
ção do trato respi ratório inferior (bronquite, pneumonia); Infecções bacterianas
(incluindo celulite e abscesso); infecções virais (incl uindo gri pe e herpes); infec-
ções f úngicas superficiais; sepse; infecções oportunistas; ar trite bacteriana; pielo-
Golimumabe nefrite; elevação das transaminases; anemia; leucopenia; neutropenia; tromboci·
topenia; pancitopeni a; formação de autoanticorpo; reações alérg icas não-graves;
tontura; parestesia; hipertensão; doença intersticial pulmonar; constipação;
erupção cutânea: alopecia; psoríase; febre; reação no local da aplicação (erit ema,
urticária, endurecimento, dor, hema toma, prurido, irritação, pa restesia).
Náuseas; vômitos; diarreia; ataxia; tonturas; alopecia; angioedema; retinopatia;
Hidroxicloroquina cegueira; psicose; agranulocitose; anem ia; broncoespasmo; ototoxicidade; con -
vulsão; prurido; exacerbação da psoríase; por firia.
786 REUMATOLOGIA
Diarréia; náuseas; vômitos; anorex ia; distúrbios da mucosa oral; d or abdominal;
hepatotoxJcidade; elevação das transamlnases; hipertensão; cefaleia; tontura;
Leflunomida neuro patia periférica; parestesla; cltopenla; leucopen la; reações alérgicas leves
(incluindo exantema m áculo-papular); prurido; eczema; pele seca; alimento da
perda de cabelo; perda de peso; astenia; pneumonia Intersticial.
Cefaleia; mal-estar; tontura; vertigem; ná useas; vômitos; desconforto abdoml·
nal; diarreia; gastrite; colite; úlcera péptica; hemorragi a d igestiva; dist úrbios da
coagulação; eru pção cutânea; prurido; disfunção re nal; necrose de popll11 rr 11al;
Meloxicam
hipercalemia; hlponatremia; disfunção hepática; asma; me ningite ass~p\lca; ln
suficiência cardíaca; doença arterial coronariana; d isfunçilo cognitiva; convuls:lo;
psicose; edema; retenção de sal e água; necról ise epidérm ica tóxica; slndromc d e
Stevens.-Johnson.
Mielossupressão; hepatotoxicidade; mucosite; anorexia; náuseas e vómitos;
dia rreia; estomatite; pneumonia intersticial; fibrose intersticial; infiltrado pulmo
nar eosinofíl ico; erupção cutânea erltematosa; urticária; p rurido; febre; lo~se;
Metotrexato dispnela; dor torácica; hipoxemia; cefaleia; d or nas costas; rigidez de nuco; ,modo
confusionà l; estu por; convulsão; ataxia; demência; insuficiência renal; clsll tc;
hematúria; risco aumentad o de desenvolvimento d e tumores secundários; precl
pilação de diabetes mellitus; osteoporose; citopenia .
Náuseas; vômitos; desconforto abdominal; diarreia; úlcera gastrintestinal; hemor·
rag ia digestiva; gastrite; colite; cefaleia; mal-estar; to ntura; vertigem; distúrbios do
coagulaçã o; erupção cutâ nea; prurido; d isfunção renal; necrose de papila renal;
Naproxeno hipercalemia; hiponatre mia; disfunção hepática; trombocitopenia; agranuloclto·
se; doença arterial coronariana; insuficiência card íaca; citopenia; necró lise e pld ér-
mica tóxica; síndrome de Stevens-Jo hnson; asma; meningite asséptica; psicose;
convulsão; disfunção cognitiva; edema; retenç~o de sódio e água.
Cefaleia; mal-estar; tontura; vertigem; náuseas; vômitos; desconforto abdomi-
na l; diarreia; gastrite; colite; úlce ra péptica; hemorragia digestiva; d istú rbios da
coagulaçilo; erupção cutânea; pru rido; disfunçao rena l; necrose de papila renal;
Nlmesulida hipercalemia; hiponat remia; disfunção hepática; asma; meningite asséptica; in-
suficiência card íaca; doença arte rial coronarlana; disfunção cognit iva; convulsão;
psicose; edema; retenção de sal e água; necrólise epidérmica tóxica; sínd rome de
Stevens-Johnso n.
Cefaleia; aste nia; diarreia; náuseas; constipação; dor abdominal; dor muscular; re·
Omeprazo l
açõe s alérgicas; parestesias; osteoporose (uso crônico); tosse; púrpura; pe téquia.
Náuseas; vômitos; natulência; constipação; diarreia; desconforto e pigástrlco e
abdominal; gastrite; colite; úlcera péptica; hemorragia digestiva; distúrbios da co·
agulação; tontura; vertig em; cefaleia; sonolência; nervosismo; alucinaç~o; psicose;
convu lsão; confusllo m ental; edema periorbit~rio; edema; retenção de sal e água;
Piroxicam
visão tu rva; irritação ocular; disfunção re nal; necrose de papila renal; h lperca le-
m ia; hlponatremia; disfu nção hepá tica; doença arterial coronariana; in suficiência
cardíaca; meningite asséptica; asm a; disfu nção cognitiva; necrólise epidérmica
tóxica; síndrome d e Stevens-Joh nson.
REFERÊNCIA
1. Slngh, et ai. 2015 Amerlcan College of Rheumatology Guldelinc for the Treatment of Rheumatoid Arthnt,s. Arthritis Care &
Research Vol. 68, No. 1, January 2016, pp 1-25
2. Bykerk, et ai. Canadian Rheumatology Association Recommenoat,ons for Pharmacological Managemcm of Rheumatold
Arthritis with Traditlonal and Biologíc Olsease-modifying Antirheumat1c Orugs. J Rheumatol 201 2;39;1559· l 582
3. Bombardier, et ai. Canadian Rheumatology Association Recommendations for the Pharmacologi<al Management oí Rheu·
matoid Arthrltis with Traditlonal and Bloiogic Disease·modifying Antirlleumatic Drugs:
4. Part li Safety.J Rheumatol 2012;39;1583·1602
5. Grigor C, et ai. Effect of a t,eatment strategy of tight contrai for rheumatoid arthnt1s (the TICORAstudy): a single·bilnd
randomlsed controlled triai. l ancet 2004 ; 364: 263-69
788 REUMATOLOGIA
d rthrltis after Methotrexatc Fallure. NEngl J Med 201 3;369:307·1S.
O'Deill JR, et ai. Theraples fQr Actlve Rheumatol A bl loglcal treatment 1" methotrexdte·reltactory early
1 1comblnatlon treatment versus o 379
Vollenhoven RF, etal. Convent ona . d bl"nded paralk:1-group Swefol trl,11. LJncet 7012;
rheumatold artnritls: 2 year follow-up oi the random,se , non- , '
1712-20 .. St dy of OralTriple m erapy Vcr<u< Etaiwruipt l' ius M,·1hotr1'Xll·
Moreland, et ai. ARandomlzed Comparative Effect1veness u . V 164 No 9 Septembcr 2012, PP 2874 283~
O
te ln Early Aggresslve Rheumatold Arthritis· Aethr1t1s &Rheumamm
.. •
edT '
d • and
• , l'h
111 the Fu\Ull' 11, Cllnk,11 C,111'1 , eum
Sol<ka, T. How Should Rheumatoid Arthrilis Oisease Act1v1ty Be Measur o ay
OisClínNAm35 (2010) 243-2S7 .h h atoidarthritis. Nat. Rev Rh~um,1101 10, 108 116
0. Artifoni, M. el ai. Ocular inílammatory dlseases assoclated wit r eum
(2014). . . . 1Rheumatoid Arthritls. Rheum Ois Clin NAm 40 (20 M) 717 I 14.
1. Marcusa DP. e1ai. Chalienges in 1mag1n9 in Precllmca Rh t .d Arthrit,s NEngl J Mcd 2016;3/4:t,43 S?
· · ·
2. Genovese, MC. et ai. Bancitmr m "b · Patients with Refracto<y eumaf º' . h · drugs before pregnan<y, Mt1e1ur1ntJ
tic
.. Sk e el ai lhe EULAR points to conslder for use o antir euma
3. Gotestam orpen • ·
pregnancy and lactatlon. Ann Rheum Ois 2016;0:l- 16. Br J Clln Pha rmacol. 201SOct;80{4):727·39,
TNF 0 · hlbitors and pregnancy outcome. l) t i
4 . e. Weber·Schoendorfer, et aI· · in . . d Arthritis: Advantagesand L,mitahon~. Rhcum ~ 1"
15. Pincus T, et ai. Laboratory Tests to Assess Patienls w,th Rheumator
NAm 35 (2009)731 - 734. . . cy and breastfeedlng Part 1: standard and bicio
PR ld r ne on prescnblng drugs 1n pregnan
16. Juhafl,nt,et al.BSRand BH gu e 1 . .d Rheumatology(Oxfordl.2016 Jan 10.
natic drugs and corucostero1 s.
glc dísease rnodlfying ant1-r1,eui . . Foundatlon: Perloperative management of system1e
17. Choi. et ai. From the Medical Board of the Natron~l ~sonas1s . . thritis. J Am Acad Oe<matol. 2016 Jul 23. pil: SO190
immunomodulatory agents in patients w,th psonas,s and psonalK ar
9622(16)30391·7. . 2009
18. Stone JH. AClin ician's Pearls and Myths ln Rhevmatology. . 1
19. Hochberg MC. et ai. Rheumatology. Slxth Editlon. 2015.
1
CONCEITOS I NICIAIS
2• doença neurodegeneratlva mais comum no mundo
1:1000 na população geral (1% nos >65 anos/ 10% em >85 anos)
Relação de 3:2 entre homens e mulheres
FISIOPATOLOGIA
10-15% p ossuem história familiar (há 11 formas genéticas Já identificadas)
Fatores genéticos e ambientais estáa relacionados
Perda da Dopamina no neoestriado (putJmen e corpo caudado) devido a perda de neurônios pigmentados dopaminérgi·
cos na substâ ncia negra ' pa rs compacta~ locus cerúleos e outros grupos celulares. A transmissão dopaminérglca nigroes·
triatai é o primeiro passo na via de Matização que passa entl!o para o globo pálido, tálamo e cór tex motor. Há a ltera(ões
p atológicas no tronco cerebral, córtex cerebrai nervos autonómicos periféricos. À microscopia observam-se corpos de
Lewy preenchendo os neurônios dopaminérgicos residuais. A Doença de Parkinson aparece quando há destruiçao de pelo
menos 50% destas fibras dopamlnérgicas
CLÍNICA
"TRAP" Tremor, rigidez, acinesia e postura
Muitas vezes é a primeira manifestação. Inicia se em uma das mãos, em moviment o lento
Tremor de
e grosseiro, de baixa frequência (4 6 ciclos/segundo). Melhora com o sono e com mobill-
repouso
zação do membro para uma nova posição. Parece L1 m movimento de "contar moedas•
Rigidez
to tipo roda-denteada ou cano de chumbo {resistência em todo o trajeto ao ten tar
desfazer a flexão!
Movimentos lentos, de baixa amplitude, associados a fadigabilidade e interrupção de
movimentos voluntários {freezi ng). Outros achados como ausêncid de expressão facial,
Acinesia o u
fala monótona, gaguejante, passos curtos, pouco movimento dos braços, andar arras
bradicinesia
tado. O comprometimento inicioalmente é maior nos movimentos finos, como abotoar
uma barnisa
Tronco e membros em flexão, com desequilíbrio e quedas. O paciente tende a p ropulsdO,
Postu ra
retropulsão e festi nação
Doenças metabólicas (OegeneraçAo hepat ocPearraeb rai adi,q_uirida - cirrose ·, Parkinsonismo Hlpocalcêmic""
neop as,co) ""
Tóxicos (CO, etanol. dissulfiram cianeto, manganês)
Trauma /Tumor
794 GERIATl~IA
Droga mais efetiva para aliviar os sinais e sintomas motores da doença com boas respos-
tas em curto período de tempo
Seu efeito tende a reduzir com o passar do tempo, com benefícios clínicos mais mod estos
Tremor e o desequilfbrio retropulsivo não costumam responder bem
Usados para inibir a conversão da Levodopa a Dopamina fora do SNC, reduzindo assim
C.ARBIDOPA seus efeitos colaterais periféricos e preservando a capacidade ele transpor a barreira
ou hemato·encefálica
BENSERAZIDA
1--~~~~~~~~~~~~-'-~~~~~:..-~~---'~~~~--'
Pode ser usada em monoterapia ou em associação à levodopa
AMANTADINA
Seu grande efeito é reduzir a discinecsia e o tremor de repouso
Agonistas Dopaminérg 1cos derivados do Ergot (Bromocriptina, Cabergolina, Lisuride) e
não derivados d o Ergot (Pramipexol, Rotigotina e Apomorfina): ativam os receptores do-
paminérgicos. São particularmente úteis nos estágios tardios quando se perde a resposta
clinica a levodopa. Preferimos não derivados do Ergot por melhor perfil de toxicidade
Inibidores da MAO 8 (Sclegilina e Rasagilina): prolongam a duração de cada dose de
levodopa, inibindo a deg radação d a Do pamina no SNC
Inibidores da Catecol·O-metiltransferase/COMT (Entecapone e Tolcapone): i nibem a
degradação da Levodopa dentro e fora d o SNC pela COMT. Otels para associar com levo·
OUTROS dopa, po is au ment arão a sua meia vida e permitirão sua passagem para o SNC
Antico linérgi cos (Benztro plna, Triexifenidil): pod em ser usados em monoterapla no
inicio da doença ou como adjuntos da levodopa. Seu principal papel está no controle d o
tremor de repouso, se as outras drogas não controlaram. Deve-se evitar em quem tem
demência ou nos maiores de 70 anos
Neurolépticos Atípicos (Clozapina e Quetiapinal: são indicados para os quadros de pslco·
se. Evite usar o haloperidol.
Nome Comercial
Oral - VO
1OOmg, VO, 2x/dia Não diluir Mantidan•
Ajuste Renal
Outros ajustes Gravidez
Não existem e
Nome Comercial
Oral-VO Dose inicial: 0,5 mg, vo, 2x/ dia. Dose
máxima: 1 mg, vo, 2x/dia. Não diluir Cogentin•
Ajuste Renal
Outros ajustes
Gravidez
Não precisa
796 GERIATRIA
Via Dose I Posologia Diluição Nome Comercial
Oral - VO Dose inicial: 25 mg, vo, 8/Sh Não d iluir Carbidol•; Cronomet•; Parkidopaº; Sinemet*
Oral - VO 200 mg, vo, 6/6 h. Dose máxima: 1600 mg!dia Não diluir Contam'"
Não existem e
Hipersensibi lidade a levodopa o u a qualquer componente da formulação, uso concomitante com Inibi-
dores não seletivos da monoaminaoxidase {IMAOJ ou o uso nos últimos 14 d ias. Dada a possibilidade da
levodopa ativar o melanoma maligno, este medicament o não deve ser utilizado em pacientes com lesões
cutâneas suspeit as e não d iagnosticadas ou com histórico de melanoma.
798 GERIATRIA
PRAMIPEXOL
(Antiparkinsoniano/ Agonista dopaminérgico não derivado do Ergot)
-- COMO USAR .
Dose inicial: O, 125 mg, vo, 3x/dia. Dose máxima: Mirapex•; Slfrol 9
Oral - VO Não d il uir
1,S mg, vo, 3x/d ia
ROPINIROL
(Antiparkinsoniano/ Agonista dopaminérgico não derivado do Ergot)
COMO USAR .. __ _. , ,
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Comerci al
Dose inicial: 0,25 mg, VO, 3x/dia. Dose Não diluir Requip..
Oral - VO
máxima: 8 mg, VO, 3x/dia
Não existem e
Nome Comercial
• EFEITOS ADVERSOS
800 GERIATRIA
Taquicardia; confusão; depressão; desorientação; hiper termia; letargia; diminui·
ção da memória; nervosismo; pa restesia; sintomas psicóticos {exacerbação dos
senztropin a sintomas pré-existentes); psicose tóxica; alucinações visuais; erupção cutânea;
constipação; náuseas; íleo paralítico; vômitos; xero stomi a; disúria, retenção uriná-
ria; visão t urva, mid ríase.
Hipotensáo ortostâtica (,s;73%); edema periférico (8%); hipertensão (,s;8%);
isquemia (s2%); arrit mia cardíaca; dor no peito; edema; rubor; hipotensão; IAM;
palpitações; ftebite; síncope; tonturas (6% a 19%); cefaleia ( 13% a 17%); depres-
são {11%); i nsônia (6% a 9%); ansiedade (2% a 8%); confusão (2% c18%); sonhos
anormais (2% a 6%); polineurop atia (5%); desord em do sono (5%); alucinação (1%
a 5 %); psicose ( 1% a So/o); comportamento anormal; marcha anormal; anormali·
dades do pensa mento; agit ação; ataxia; diminuição da acuidade mental; delírios;
demência; desorientação; sonol ência; euforia; reação extrapiramidal; fadiga;
síndrome de Homer (reativação); paranoia; parestesia; neuro pat ia periférica;
Carbidopa discinesia (\ 2 a 17%) dor nas costas; tremores excessivos; d or n as pernas: cãibras
m usculares; espasmos musculares; dor no ombro; fraqueza; náusea (3% a 30%);
obsti pação {,;22%); hérnia hiata l {6% a 8%); xerostomia (7%); obst rução intestina l
(5%); diarreia (s5%); dispepsia {s 5%); íleo (s5%); vômitos (s5%); desconforto
abd ominal; d or abdominal; an orexia; úlcera duodenal; disgeusla; disfagia; bac·
teriúria (1% a 5%); dificuldade de micção; priapismo; prot ei núria; incontinência
urinária; retenção urinária; infecções do trato urinário; descoloração da urina;
blefarospasmo; visão tu rva; diplopia; glaucoma; aumento da pressão intra-ocular;
mldríase; at electasia ( 8%); dor orofarlngea ( 8%).
Oiscinesia (25%); hipercinesia (10%); hipocinesia (9%);dor nas costas (2% a 4%);
fraqueza (2%); náusea { 14%); diarreia (10%]; dor abdominal {8%); obstipação
{6%); vômitos (4%); xerostomia (3%); dispepsia (2%); flatulência (2%); disgeusia
Entacapone (1%); gastrite (1%); doenças gastrointestinais (1%): descoloração da urina (mar·
rom-iaranja; 10%); tonturas (8%); fadigc1 (6%); ansiedade (2%); sonolência (2%);
agitação (1 %); síncope (1 o/o) dispneia (3%); púrpura (2%).
Hipotensão ortostâtica (s73%); edema periférico (8%); hipertensão (,;8%);
isquemia (s2%); arritmia card íaca; do r no peito; edema; rubor; hipotensão; IAM;
palpitações; f1ebite; síncope; tontura s (6% a 19%); cefaleia (13% a 17%); depres·
são (11 %); insônia (6% a 9%); ansiedade (2% a 8%); confusão (29ó a 8%); sonhos
anormais (2% a 6%); polineuropatia (5%); desordem do sono (5%); alucinação ( \%
a 5 %); psicose (1% a 5%); comportamento anorm al; marcha anorm al; anormali
dad es do pensamento; agitação; ataxia; d iminuição da acuidade mental; deiirios;
dem ência; desorientação; sonolência; euforia; reação extrapiramidal; fadiga:
sínd rome de Horner (reativação); paranoia; parestesia; neuropatia periféri co;
Levodopa disci nesia (12 a 17%) dor nas costas; tremores excessivos; dor nas pe rnas; ctllbrns
musculares; espasmos musculares; dor no omb ro; fraqueza: náusea (3% a 30•~1);
o bstipação (;;22%); hérnia hlatal (6% a 8%); xerostomia (7%); obstrução intcstln<1I
(5%); diarreia (s5%); dispepsia (s5%); íieo (s5%); vôm itos (s5%); desconforto
abdominal; dor abdomi nal; anorexia; úlcera d uodenal; disgcusia; d lsfagla; bac
teriúria (1% a 5%); di ficuldade de m icção; priapismo: proteinúria; incontint>,1cir,
urinária; retenção uri nária; infecções do trato urinário; descoloração do urlM•:
blefarospasmo; visão turva; diplopia; glaucoma; aumento da prcss~o 1nti,, Ot 111,u,
midríase; at eiectasia ( 8%); dor orofaríngea ( 8%).
Oiscinesia; alucinações; insônia; sonolência; palpitaç.ões; hipotrn~.,o orlo\\,,\k,•,
Pergolida síncope; constipação; náuseas: vômitos. =
Cefaleia (18%; ODT 7%; 4% por via oral); insônia (12%; ODT 7%); tonturas (oral
Selegil i na 14%; 11 % ODT}; ná usea (20%; ODT 11 %); hipo tensão (inclu indo postural 3% a
10%); palpitação (2%); alucinação ( 6%), confusão ( 6%); diarreia (9%); dor abdo·
minai (8%); constipação(> 1%); rash ( 4%); retenção urinária (2%).
REFERÊNCIA
1. Harrison's Principies os Internai Medicine, f8° Editlon, 20 12, The McGraw Hiii Companies
2. Cecil Medicine, 23• Edition, 2008, Saunders Elsevier
3. Manual Merck, Diagnóstico e Tratamento, 19• Edição, 201 1, Gen ROCA
4. Neurologia Clínica, B• Edição, 2014, McGraw Hiii Educatlon e LANGE
S. Levodopa for the Treatment of Parkinson's Disease, n e nglj med 359;23 www.nejm.org december 4, 2008
6. Neuroa natomia Funcional, 2" Edição, 2006, Ed. Athene u
7. Diagnosis and Jnitiaf Management of Parkinson's Oisease, N Engl J Med 2005;353:!02 t-7.
802 GERIATRIA
GERIATRIA
Dr. Caio Perez / Dr. Luiz Henriq ue de Assis I Dr. Vitor Mascarenhas
CONCEITOS INICIAIS
. d d ..d e eralmente progressivo de múltiplas funçoes
Demência é um comprometimento generaliza. o,ª qu''.' 0 9 COMA e ESTADOS CONFUSIONAIS, pelo
· d'15t' b·os
I da funçao cognitiva como o
cognitivas. Difere de outros ur d d ê ·a ao menos antes dos estágios term inais
fato de a excitabilidade estar preserva a na em nc, '
Acomete 5% da.s pessoas acima de 65 anos e 50% das pessoas com >80 anos
Pessoas com "Leve compro~etimento cognitivo (LCC) apresentam défici~ nâ~ tão pronunciados, mas
possuem maior ch,mce (10% ao ano) de desenvolver em nc1a •
REGISTROS
Rcahw O Mml·Mental State Exam (MMSE) ----"- Quando há coocordánda entre a históriae o
Nomeie 3 oliJetos{no.RnM peça Bom tMtt? deram elo, mas pode não perceber --, MMSE, odiagnõstkode demência f aftamente
para o pac.iente repel ir<> nor'nl= dos d1st111bios le'lts suge,ido. Quando a história ,ugm déficit cog·
3 objetos que ele nomeou nitivo,. PQ(PmO MMSEé no,mal, podemos c~tar
diante de uma dcmênci.1 brandil, nível edur,1cln
ATENÇÃO ECÁLCULO naVintelectualmuitoalto, depressjo ou, mais
INrERPRETEOMMSE ,aramente, info,mo:1çâo n1imdosacomp.:inhi:tnl~~
Teste do 7seriado (l~ soletrai MUNDO de <24 pontosé sugestivo de demência ou dellirium Ao cont,ârio se o MMSE sugere pcejt1izo cognlllvo,.
5 fsmibilldad, de 37%oesp" ifiddadede t2%)
1:<ás f)afafrenre mamãohShistória compatível, podemoll'li,lr
3 ij,pi\aos 3objetos que falou aGima d~nte deumi:stado Confusional Agudo, ntvrl
educacional m11i10 bai,o, pouca lnteh9!ndn ou
Aponte e diga onome de 2objetos (ex. Afaste causas reversíveis má informa1ão familiar.
2
caneta erel09lo)
1 Diga, ·' n~maqu~ nem ali, Rem W lolic,rar para todos'
Dosagem de vit,mina 812, HfV, Yl)RI, 11'. 11l',1,
Siga Ocomando:"Pegue opapehom sua ureia, crearinina, homoc,steln,1, T~II ~ 14 llvw
3 mão direila, dobre opaptl ao me\O, e . Tomografia de cra1110 semcont1111t1•
coloque o-papel na mesa
Pei~ pm o.padenteler e 1egµi,05 Para <6> a1101eevolu\l1> " 111•11lv,1
. Estudo do llquor (pe111ul111 li, (1y11lu<0r1 111,
seguinte, q;imanuos:
3 . fedle os olhos;
. fscreva uma frase;
• Desenhe1l seguinre,objeto.
<Y fungo;, P{R virai), FAN rrG, <• tulopl,11ml1111,
,:obre unnârlo, an91><Jr,1f1,11Nrh1JI,
. Co1111drm hl<\p1l,1mrbr,11
• • DOENÇA DE ALZHEIMER
Precoce Leve comp rometimento cog nitivo (LCC); comprometimen to da memória recente (nota-
do po r familiares geralmente), d ist úrbios de sono
Ta rdios Deso rientação têmporo-espacial, m udanças de com portamento, afa sia, anomia e agita -
ção, desorientação v isuoespacial, apraxia, distúrbios d e marcha
Estágios finais Sintom as psiq uiátricos, crises convulsivas, rigidez, bradicinesia, espasticidade e inconti-
nência, m utismo
Apresentações atípicas podem ocorrer em pacientes <65 anos (afasia progressiva p rimária, variante frontal,
demência mista); início mais tardio se associa a progressão mais lenta
O ó bit o geralmente ocorre com 5- 1o anos do diagnóstico
~
Vl
Curso atípico: início abrupto ou padrão evolutivo dist into (rápido)
Vl
oa. Apresentaçã o mista: há evidências de outras etiologias, há doença cerebrovascular concomitante,
características de outras demências ou uso de medicações que possam ter efeito sobre a cognição
Deta lhes na história clínica in suficientes sobre a instalação e evolução
804 GERIATRIA
DIAGNÓSTICO
. h b.lidade de trabalhar o u de realizar atividades usuais,
Síndrome demencial com inter fer€!n_c,a na . a ~a or dellirium ou out ras desordens psiquiátricas,
declínio d e nível f uncional prévio, nao explica MiSE o u t este neuropsicológicos
resença de déficits evidentes por anamnese, - . .
..J p . . . . d uiri o u lembrar novas informaço es, preJu1zo do
w Pelo menos 2 dos seguintes. _d ificuldade em a q com remetimento do julgamento, prejuízo nas
>
·<: raciocínio e no manejo d e at1v1da_des co7ple~as, de li:guagem, m udanças de persona lidade ou
> habilidades visuoespac1a1s, p reJu120 nas unçoes
o
a:: comportamento
a.
Início insidioso e evolução progressiva
. . . ' fi 't de lin uagem com dificuldade para achar palavras,
Principais déficits iniciais: amnes1a rec~nt: , de . c; n~o ou capacidade de resolver problemas
déficit cognitivo visual, prejuízo no rac1ocin10, JU game
• • • DEMÊNCIA FRONTOTEMPRAL
CONCEITOS INICIAIS
. . . rbios de comportamento, personalidade ou linguagem,
Distúrbio heterogêneo, caractenz~do por d1s tfu t I t mporal. Também faz partes da taupatias
om anhado de degeneraçao do lobo ron a ou e . . , .
ac P , . DFTvariante comporta menta l, afasia p rogressiva pn rnana varla n
Abrange várias síndromes ~:n:~:âc:t:;: afasia progressiva variante não fl uente
. . .0 co'.11p~r~ª '.11.ental
Demência iniciada em <60 anos, com d1sturb1 ) ou afasia (geralmente C'ssa ~ s~o ,11, 111o111I
festaçoes 1rncia1s
806 GíRIATRIA
CLÍNI CA
Imperícia motora unilateral de um membro (geralmente um braço)
Comprometimento funcional decorrente de uma combinação de apraxia (45·81 % ), perda sensorial, mioclo-
nias, rigidez extrapiramidal, bradlcinesia e tremor postural
30· 50% apresentam síndrome do membro alienígena
A rigidez evolui d e forma marcante, podend o acometer os 4 membros
-
Alteração de marcha, semel hante à Parkinsoniana
Alteração de fala (d isartria em 50% dos pacientes)
Disfunção oculomotora (60% dos pacientes)
Comprometimento da movimentação sacádica longitudinal, preservando movimentação vertical
52-70% tém prejuízo cognitivo
46·55% têm alteração comportamental
J
·'6\füt+iiti-
iagnóstico é clinico
CLÍNICA
Fenótipo mais comum: Síndrome de Richardson - distúrbio de marcha (quedas frequentes e rnarch.i dL•
base alargada); oftalmoparesia ou oftalmologia supranuclear (é o achado clássico, mas pode demorar ,11t\
1Odnos para surgir)
Para ll~ia pseudobulbar (paralisia facial, disartria, disfagia, movimentos mandibulares, distoni,1dXltll t•n1
extensão com ou sem rigidez extrapiramidal dos membros)
Demência (esquecimentos, processos mentais lentos, alterações do humor e personalidade, rnrup,unw ll
mento do cá lculo e da abstração)
Paciente tende a caminhar com os Joelhos e tronco est~ndidos (oposto da fl exão Parkinso nl,in~) t • l,1,1ço·
ligeiromente abduzidos
RNM pode mostrar c1trofia mesencefállca co m ponte relativamente preservada (Sinal do beij a-flor ou do
ping uim)
TRATAMENTO
L_- O tratamento não alt era a evolução da doença
CONCEITOS INICIAIS
Inclusões neu ronais íntracltoplasmáticas redondas e eosinofílícas (corpúsculos de Lewy) no tronco e córtex
cerebral
As Inclusões contém a-sinucleína (mesma encontrada na doença de Parkinson)
• • • DOENÇA OE HUNTINGTO N
808 GER1MRIA
-------- BULÁRIO 00 CAPÍTULO
Via
Primeiro dia: 12,Smg/dose, 02xldia
Segundo dia; 2Smg/dose, 02X/dla. ~umentar em cada Leponex"; Zolapin •
Não diluir
dia até 2Smg/dia se tolerar bem ate chegar a 300mg/
Oral - VO
dia após 2· 3 sema nas.
Dose habitual eficaz: 300 a 450mg/d ia
Gravidez
o ut ros ajustes
Ajuste Renal
Insuficiência hepá tica:
Insuficiência renal leve-modera?a: Não há ajuste d e dose fornecido B
Dose inicial: 12,Smg/dia, e prog redir para pelo fabricante. No entanto. suge·
doses menores que o habitual. re-se d ose reduzid a
lnsuliciência renal grave: uso é contraindicado
. l l lrl cloD
mD onente da form ulação. Doença mleloprolifer~tlva;
Hipersensibilid ade grave à clozaprna.o~ q ~alq~~ p locitopenia grave (a men os devido a qurmio
hist ória de agranulocitose tóxica ou rd1ossrncrataca ou gran~ primem a função da medula óssea; doença
terapia anterior); uso concomitante de outros agentes:'~~ d~e nça hep ática progressiva ou insuiiciêncl.i
hepática ativa associada a náuseaa, anorexia, ou d1eter1C1 : do SNC g rave ou est ados comatosos; insufrcl
I' . ·1 psia não controlada; epressao
hepática; ileo para ,t,co; ep1e ência renal grave; doe nça card íaca grave
11011
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEOICINA IN I f 111·111
Nome Comercial
Oral - VO Inicial: Smg lx/dia
Manutenção: S a 1Omg Não d iluir Ziled on"' Eranz•
Ajuste Renal Outros ajustes
Gravidez
Não precisa
810 GERIATRIA
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial
812 GERIATRIA
Via Dose I Posolog ia Diluição Nome Comercial
Doença hepática:
Comprimido de liberação p rolongada: iniciar com 25rng/di~, aumentando em
Não precisa
25 a SOmg/dia por dia; Comprim ido de liberação lenta: in iciar com 50mg/dia.
e
aumentando em SOmg/dia por dia.
Vivencia•; Astlg •;
1,Smg 2x/dla. Titu lar d ose a cada 2 semanas, aumen-
Oral- VO Tigma•; Vastigma•;
tando 3mg/dia (1,Smg/dose). Dose máxima: 12mg/dia
Exelon•
4,6rng/24h. Titu lar p ara dose efetiva de 9,5mg/24h, Não dil uir
no minimo, após 4 sema nas (se b em tolerada). Manter
Transdérmica Exelon Patch•
enquanto tiver eficácia terapêutica. Dose máxima:
13,3m g/24h
Hipersensib ilidade a rivastigmina, outros derivados de carbamatos ou a qualquer com ponente ela roril'l11l oçno,
h istória de reações no local de aplicação com patch de rivastigmina
SOmg/dia
Oral - VO Aumentar em intervalos de no mínimo 1 semana. Não diluir Zoloft'" Tol rest•
Dose máxi.ma: 200 mg/dia
Não precisa
• EFEITOS ADVERSOS ••
Nome Efeito
Taquicardia (25%1; sonolência (39% a 46%); tonturas (19% a 27%) insônia (2% a 2()%)· 1 1
;~~~~~% a 4~%); ganho d~ peso (4% a 3 1%); obstipaçAo (14% a 25%); náusea I võmí;;s~t~ a
( %i'.' e~ondorlo .abdominal I azia (4% a 14 %); hipotensão {9%); slncope (6%}; hipertensão
4 '. angm~ e peito (1%); alterações do ECG (1%); dor de cabeça (J<lb); febre 15%); a Jta ão
(4%), aon~s,.-, 14%); pesadelos (4~); agitação(~%); acatisia (3%); confu~o (3% ); apre;.,J0
13%, relacionada com a dose); fadiga (2%); ansiedade (1%); ataxla (1 %); depressão (l % .
Clozapina letargia (1%); convulsões mioclõnlcas (1%); dor ( 1%); ía la arrastada (1%)· eru ão cu tl~e
(2~); x:rostomla (6%); diarréia (2%); anorexia ( 1%); dor de garganta (1 %)· eja~ilaçâo ano:mal·
re ençao; urgência; Incontinência: 1% a 2%; leucopenla (3%J;testes de fu~ção hep.ltica anor- '
mais (1%};tre~or (6%}; h,poc1nes1a (4%);!igidez muscular (3%); hlperc1nesia (1%); espasmo
;usc~lar_(1%), fraqueza 11%}; perturbaçao V1sual (5%):congestão nasal (t%}· diafo,ese (6%)·
onnenc1a da língua (1%). ' '
IMõni_a (2 a 14%); náuseas (3 a 19%~ dlar'.eia {S a 15%); infeção (11%); hipertensão (3%); dor
no pe1t~ (2%), síncope (2%); fi brilaçao atroai (;,1%); hipotensão (.e1%); bradicardia (;,1 %)·
lnsufic:encta ~ardiaca (;e1%); cefaleia (3 a 10%);tonturas (2 a 8%); fadiga (1 a 8%)· de re~
Donepezila (2 a 3%); aluc,n~ões (3%J;_sonolência (2%); equ mose (4 a 5%); eczema (3%); pr~rid~(2 1%~
~rda.pondera l (3 a 5%); h1pertlpldemla (2%); dor ep1gástrica (;,1%); Incontinência recai
: :~te
(_ 1%), gastroenter1te (;,,1%); hemorragia gastrointes1lnal (;,,1%); do, de garganta (2:l %)· dor
{~~%)/ q~)":1~se (2~); hemorrag'.a (2%); anemia (.e1 %J; clstlte (:!: 1%); hematú;la
1 , noc una :i 1,-0), 1nfecçao do trato urinário (~1%); visao tu rva (:!:1%); catarata (2 1%)·
;"',t~\ão ocular (2 1%); bronquite {:. 1%); dispne1a (:i 1%); sintomas semelhantes aos da gri~e
.i: , aumento da tosse(.: 1%); farlng11e (.i: 1%); pneumonia (:a 1%), febre (2%).
~ áuseas_{21 9&); võ":itos (11%); bradicardia (1 %); síncope [1%); tonturas (8%); cefaleia {7%)·
Galantamina (S~;essao (4%); fadiga (4%); sonolência (2%); letargia (1%); mal-estar (1%); perda pondera',
• d1arre1a (7%); dispepsia (2%); tremor {2%)
8 14 GERIATRIA
Hlpertensao (4%); hipotensão [liberação prolong~da: 2%); tontura s (5% a 7%); confusão (6%);
cefaleia (6%); ansiedade (libertação prolongada: 4%); depressao [libertação prolongada: 3%);
sonolência(~); alucina~ (3%); dor (3%); comportamentoagresslvo 12%); fadiga (2%); ga·
Memantina nho ponderai (3%); inc()(lttnénda urinária (2%); diarreia (5%); obstipação (3'1b a S'ló); vómiros
(2% a 3%); dor abdominal (2%): tosse (4%); dlspnela (2%)
Hipotensão ortostática (3% a .:20%); sonolê11cla (dependente da dose, adolescentes e adul·
tos de 20% a 39%); reaçllo e~trapira midal (dependente da dose; adultos s32%; adolescentes
sl0%); acaUsla (adolescentes e adultos de 3%a 27%); síndrome parkinsoniana \14% a 2Cl'lb;
lnd ui ac1nes1a, rigidez em roda dentada, síndrome extrapiram1dal, hlpertonla, hipocinesla e
tremor); tonturas (adultos 11% a 18%; adolescentes de 7% a 8%): cefaléia (adolescentes 17
%); fadiga (dose dependente; adolescentes e adultos de 2% a 14%); insônia (12%); aumento
da prolactlna de soro [47% adolescentes, adultos de 30%); ganho de peso (adultos 5% a
6%; foi classificado como alto quanto 40%; adolescentes 29% a 31%); aumento de apetite
(adolescentes 17% a 29%; adultos 3% a 6%); xeros1om1a (dependente da dose, os adultos 3%
a 22'lb. adolescentes 4%a 7%): dispepsia (adultos 7% a l l 'ló; adolescentes 3%); obstipação
(adolescentes e adultos 4% a 11%); aumento da AST sérico (adolescentes 2891>); diminuição
da bilirrubina sérica (adolescentes 22%); aumento da AlT sérica {;,3 x LSN, ildolescentes e
Olanzapina adultos de 5% a 12%); fraqueza (dose dependente; 8% a 20%); dor no peito (3%); edema
periférico (3%); taquicardia (3%): hipertensão (2%); transtorno de pE>rsonalldade (5% a
8%); marcha anormal (6%); hipertonia (3%), Inquietação (adolescentes 3%); queda (adultos
mais velhos ;,2%); deftci!ncla de articulação (2%); aumento da gama-gtutamil 1111nsferase
(adolescentes 10%; adultos 2%); aumento do ~codo úrico (4%); doença menstrual 12%; in-
cluindo amcnorréia, hipomenorréia, atraso menstrual, ollgomeno, réia); alterações da mama
(masculi110 e feminino adolescentes s 2%, lnclulndo alargamento, galactorreia, glnecomastia,
transtorno de lactação); dor abdominal (6%; adolescentes); vómi tos (,;4%), diarreia (3%; ado·
lescentes); 1ncontinêncla urinária (adultos e idosos .i:2%); desordem sexual (2%: adolescentes
sl%; anoroasmla, ejaC\JlaçAo retardada, disfunção eréctil alteri)Çôes na libido, a teraç6Es do
orgasmo, disfunção sexual); tníecção do trato urinário (2%).
Sonolénc1a (1 5% a 24%); Insônia (1 1% a 24%); cefaleia (6% a 18%); tontura (6% a 14%);
diaforese (5% a 14%); diminuição da libido (3% a l 5%); náusea (19% a 26%J;xerostomia (9%
a 18%); obstipação (5% a 16%); diarreia (9% a 12%); transtorno ejaculatório (13% a 28%);
fraqueza (1 2% a 22%); tremor (4% a 11%); vasodilatação (2% ~ 4%): dor no peito (3%); palpita-
ções (2% a 3%); hlpertensao (:a: 1%), taquie.>rd1a (:a 1%); nervosismo (4% a 9%); ansiedade (5%);
fadiga (5%); agitação (3% a 5%); parestesla (4%); sonhos anormais (3% a 4%); falta de concen-
t raçao (3% a 4%); bocejos (2% a 4%); despersonalização \s3%): mioclonia (2% a 3%); amnésia
(2%): arrepios (2%); labllldDde emocional (21%); vertigem (:a:1%); confusão (1%); miastenia
Paro><etina (1%); erupção cutânea (2%a 3%); prurido (2 1%); ganho de peso (;,1%); perda de apetite (5%
a 9%); dispepsia (2% a 5%); flatulêneta (4%); dor abdomina1(4%); náusea e vómitos {4%);
aumento do apetite {2% a 4% ); vômitos (2% a 3%}; disgeus:a (2%): doença genital mas<:ulino
(10%); doença do trato genital feminino (de 2% a 9%); impoténda (2% a 9%); perturbação
do orgasmo (2% a 9%); dlsmenorreia (5%); frequência urinária {2% a 3%); infecção do uato
urinário (2%); infecção (5% a 6%); mialgia (2% a 4%); dor de costas {3%); mlopatla (2%); artral·
gia (J<1%);visào turva (4%); perturbação vlsu~l 12% a 4%); zumbido (;, 1%); dlspnela (s7%);
faringite (4%): sinusite (s4%}; rinite (3%).
1
YELLOW8001<. FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN í[llNII 01 J
Hipertensão arterial {diastólica; crianças e adolescentes 41%; adultos 2 %); hiper tensão
sistólica (crianças e adolescentes de 1 5%); taqulca rd ia (1% a 11 %); sonolência (16 % a 57 %);
dor de cabeça (17 % a 21 %); agi tação (6% a 20%);tonturas (7 % a 19 %);fadiga (d2 3% a J q
%); reação extrapiramidal (1 %a 13 %); ganho de peso (relacionados com a dose, .3 %a 28
% ); aumento dos triglicéridos séricos {~00 mg I dl , de 8 % a 22 %); diminuição do colesterol
HDL (:;;40 mg I d l, de 6% a 20 %); aumento do coleste,ol to1al (;,240 mg I dL, d e 7% a 18 %);
aumento do colesterol de LDL (;,1 60 mg J dl , de 4% a 12 %); hiperglicemia {2:200 mg / dl
após o desafio de glicose ou glicose em jejum ;, 126 rng I dl , de 2% a 3 %); Xerostomia (7 % a
44 % ; crianças e adolescentes 4 %a 10%);aumento do apetite (2 % a 12 %); obstipação (2 %
a 11 %) hipotensão ortostática (2% a 7%, as crianças e adolescentes< 1%); palpitações (4%);
edema periférico (4%); aumento da frequência cardíaca (2% a 4%); hipotensão (3%); hiperten-
são (1% a 2%); síncope (1% a 2%); Dor(7%); doença de Parkinson induzida por drogas (2% a
:S6%); letargia (5%); disartria (2% a 5%); irritabilidade (2% a 5%); acatisia (1% a 5%); hipertonia
(4%); 3nsiedade (2% a 4 %); sonhos anormais (2% a 3%); hipersonla (2% a 3%); parestesia (2
% a 3%); comportamento agressivo (crianças e adolescentes 1% a 3%); depressão (1% a 3%);
Quetiapina reação d istõnica {1%a 3%); anormalidades do pensamento (2%); ataxia (2% ); confusão [2%);
diminuição da acuidade mental (2%); desorientação (2%); perturbações da concent,açâo
(2%); queda (2%); hlpoestesia (2%); falta de concentração (2%); enxaqueca (2%); síndrome
das pernas ínquietas (2%); agitação (2%); vertigens (2%); erupção cut~nea (4%); acne vulgaris
(crianças e adolescentes de 2%a 3%); sudorese (2%}; palídez (crianças e adolescentes de 1%
a 2%); Hiperprolactfnemla (4%); aumento da sede (crianças e adolescentes 2%); diminuição
da libido (52%); hipotirold ismo (s2%); Náusea (5% a 10%); võm itos (1 % a 8%}; dispepsia
(relacionados com a dose, 2% a 7%), dor abdominal ( 1% a 7%); gastroenterite (2%a 4%);
dor de dente {2% a 3%); anorexia (1% a 3%J;abcesso periodontal (adolescentes 1%a 3%);
d iminuição do apetit e (2%); disfagia (2%); flatuléncia [2%); doença do refluxo gastroeso f;Jgico
(2%); Poíaciúria (2%); infecção do trato urinário (2%); Neutropenia (s2%); leucopenia (;, 1%);
Aument o das transaminases séricas () % a 6%}; alergia sazonal (2%); Fraqueza {1%a 10%);
tremor (2% a 8%J;dornas costas (1% a 5%);dlscinesia (3% a 4%); artralgia (1 % a 4%); rigidez
muscular (3%); espasmo muscular(1% a 3%); rigidez (crianças e adolescentes 1% a 3%); dor
do membro (2%); mialgia (2 %); dor d e garganta (2%); visão turva (1% a 4%); ambliopia (2%
a 3%); Ota lgia (2%}; faringite (4% a 6%); congestão nasal (de 3% a 6%); rinite (3% a 4%); epis-
taxe (adolescentes 3%); congestionamento do seio {2% a 3%); infecção das vias respiratórias
superiores (2% a 3%); tosse(~ 1% a 3%); d ispneia {;;, 1% a 3%); dor de cabeça do seío (2%);
sinusite (2%); gripe ( 1% a 2%); febre {2%).
Tontwa s (oral; 6% a 21%; transdérmica: s 6%); d or de cabeça (por via oral: 4% a 17%; trans-
dérm ica :s4%); agitação (transdérmico; 1% a 14%J;quedas I de 6% a 12%); perda de peso
(3% a 26%); náusea (oral: 17% a 47%; transdérmica: 2% a 10%); vómitos (oral: 13% a 3 1%;
transciérmica: 3% a 9%); diarreia (ora l: 5% a 19%; transdérmlco: ,;7%); anorexia (oral: :s l 7%;
transdérmlca: :s3%); dor abdominal {oral: 13%; transdé, mica: 2%); eritema no focal {transdér-
mico: 1% a 13%); tremor (oral: 4% a 23%; transdérmica: 7%); hipertensão (1% a 3%); slncope
Rivastigmina (oral; 3%); fadiga (oral:4% a 9%; transdérmica: 2%a 4%); Insónia (1% a 9".ó);confusào {ora l:
8%); depressão (2% a 6%); sonolência {4% a 6%); mal-estar {oral: 5%); ansiedade (1% a 5%);
alucinação (2% a 5%); marcha anormal (transdérmíco: 4%); agitação psicomo to ra (transdér·
mico: 1% a 3%); comportamento agressivo 0 % a 3%); exacerbação da doença de Pa rkinson
(por via oral: 1% a 3%); rigidez em roda dentada (oral; 1% a 3%); ag itação (oral; 1% a 3% ),,
doença de Parkinson induzida por droga (oral; 2%); diaforese (oral: 2% a 4%); desidratação
( 1% a 2%); dispepsia (po, via oral: 9%); dimínuição do apetite (:s9%J; dor abdominal superior
(S4%); sialorreia (oral: 1% a 2%); infeção do trato urinário {de 1% a 10%), incontinência uriná-
ría (s 3%); fraqueza (2% a 6%;); bradlcinesia (3% a 4%); hipocinesia (1% a 4%); discinesia (3%).
816 GERIATRIA
17o/c )· fadiga ( I O% a 16%); sonolência (2%
lnsõnia (12% a 28%); cefaleia (25%); t~~tur: \f:dªo (1~ ~ 11%); náusea (13% a 30%): diar'.eia
a 15%)· diaforese (4% a 11%); d lmlnu1çao d . 6% 13%)· anorexia (3% a 11%); distúrbio
(13% a'24%); xerostomia (6% a 16%); d 1spe%ps),ad( t ªra·c·1ca ,(> 1%)· palpi tação(> 1%); mal es1a r
da • goc)· tremor (1% a 11 ; or O
eJ'aculaçao (7% a 1 .,., , .
' •
is=)· parestes1 • h'
a (2%), 1perton,
·a
(7% a 9%); dor {3% a 6%); agitaç
. a O (1 % a 6%)· nervos,sm0 "",
. .'ed d rash na pele (3%); g anho de peso(> 1%;
)
1
(> 1%); hipoestesia {> 1%); boceJO <~ %}, ansi ;). :ômito { %); aumento de apetite (> 1%); ,
6 7 4
constipação (5% a 8%); do'. abdominal ( ~ \ '. fra ueza muscular; distúrbio visual (> 1%)
lmpotên':la (> 1%); d.orsalg,a (> 1%), m1t l~ ':! e\;!~ les!ntes <1 %); palpitações .<4%); ed~ma
ª
hipotensao ortostáttca {2% 7%, ~s c, a çrdiaca % a %); hipotensão (3%); h1pertensao
12 4
periférico (4%); aumento da frequenc1a. ca n a de Parkinson Induzida por d rogas (2% a .
(1% a 2%); síncope ( 1%a 2%); Dor (7%
1:,d~: bilidade {2% a 5%); acatisia (1% a 5%); h1p~rton1a
6
;!; %); letargia (5% ); dlsa rtrla {2% a 5% , irr .ª ( % %)· hipersonia (2% a 3% ); parestes1a (2
(4%)· ansiedade (2% a 4%); sonhos anormais 2 da 13 'entes 1% a 3%)· depressão (1% a 3%);
3'
% a %)· comportamento agressivo · (crianças e a o esc ' (2% ); confus~o (2%)·,
ento ( %)· ataxia
'. • . 3% )· a ormalidades do pensam 2 ' •
reaçãod,stonica (1 %a ' n . ão(""') · perturbaçõesda concentraçao
'd d tal (2%)· desonentaç L 70' . , d
diminuição da acu1 a e men . ' ntra ão (2%); enxaqueca (2%); s1n rome ,
Sertralina (2%); queda (2%); hipoestesla. (2~), falta d:e~~n:~s (2~); erupção cutànea (4%); acne vulgaris
das pernas inquietas (2%); agitaçao ( %),d
2 g ( ., )· palidez {crianças e adolescentes de 1%
d 2%a 3%)· su orese 2-,o, d' . · -
(crianças e adolescentes e ' d de {crianças e adolescentes 2%); 1mmu1ça0
a 2%); Hlperprolac tinemia (4%); aument~
· ·d· 0 (s2%)· Nausea 7 0
ª se(Sº' a l O%)· vômitos { 1%a 8%); d ispepsia
, "')
da libido (,;;2%); hi pot,ro1 ism ' d . 1(1º" a 7%)· gastroenterlte (2% a 4-ro;
d 2% 7%) dor ab om1na 7 0 %)·
(relacionados com a ose, ª. , ' . ,
abcesso periodontal (adolescentes 1% a 3 ' .
dor de dente (2% a 3%); anor~x1a (1%a 3~l 1· . {2%)· doença d o refluxo gastroesofág1co
2
diminuição do apetite (2%); d isfagia < %)'. ?~u ~;~;. Neui'ropenia (,;2%); leucopenia (:?1%);
{2%); Polaclúria {2%); infecção do trato~n~~; aler~la sazonal (2%); Fraqueza ('1% a 10%);
Aumento das transa mlnases séncas (1 a )· dl~cinesia (3%a 4%); artralgia (1 % a 4%); rigidez
tremor (2% a 8%); dor nas costas { 1% ~ 5%' . . idez (crianças e adolescentes 1% a 3%); dor
muscular (3%); espasmo muscular ( 1% a 3%), ~;(2%)· visão turva (1% a 4%); ambllopia (2%
do membro (2%); mialgia (2%); dor de gargan ã ~sal {de 3% a 6%); rinit e (3% a 4%); epis-
a 3%)· Otalgia {2%); faringite (4% a 6%); congdesl ~ n( ~ a J%)· infecção das vias respiratórias
'
taxe (adolescentes 3%); conges ,on r amento . o
superiores (2% a 3%); tosse(;,; 1% a 3%); d 1spne1a ;,1 • 3 '
se,o
('* 2'"
a %)· 'dor de cabeça do seio . (2%) ;
REFERÊNCIA
Harrison's Principies os Internai Medicine, 18º Edl tion, 20 12, lhe McGraw Hill Companies
;: Cecll Med icine, 23ª Edition, 2008, Saunders 9E'.sEedvlçe~o 2011 Gen ROCA
3 Manual Merck, Diagnóstico e Tratamento, 1 1 ' . '
4· . - 201 4 McGraw Hill Educat,on e LANGE
. Neurologia Clínica, 8• Ediçao, ' hol 201 1 June·S(Suppl 1 ): 1-4
5. Manual de Recomendações em Alzheimer; D:.; ;;~::.~i;;~~Y;atlents w ith s:nile d ementia of lewy body type. BMJ 1992;
6. McKeith I, Fairbairn A, Perry R, et ai. Neuro ep ,
8. taking an AD t reatment. Neurology 2005; 64 1514. residents to participa te ln decision s aboul thclr
MS et ai Competence of long-t erm care
9. Pruch no RA, Smyer M A, Rose ' . t Gerontolog1st 1995 35 622
med ical care a brief, objective assessmen • ~cute lflness JAMA 2000; 284:47.
11
10 Morrlson RS, Siu AL. Survival ln end-stage dement1a fo ow~ngl xcitatory transm,tter: a criticai apprals~I be scd 111)(111
F Villanueva S. The chem1cal nature of the ma1n cen ra e
11. Orrego '
release studies and synapt1 .c vesic 1e 1ocallzation. Neuroscience 1993; 56·539
13. Lancelot E, Bea/ MF. Glutamate toxicity in chronic neurodegenerative disease. Prog Braln Res 1998; 116:33 1.
14. Kornhuber J, Weller M, Schoppmeyer K, Rlederer P. Amantadine and memantine are NMDA receptor antagonists with
neuroprotective propertles. J Neural Transm Suppl 1994; 43:91.
15. Reisberg B, Doody R, Stoftler A, et ai. Memantine in mode,ate-to-severe Alzhelmer's disease. N Engl J Med 2003; 348: 1333.
16. Reisberg B, Doody R, Stõffler A, et ai. A 24-week open-labe/ extension study of memantine ln moderate to severe Alzhei-
mer disease. Arch Neuro / 2006; 63:49.
818 GERIATRl.o.