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de tipos
Classificação
de tipos
Classificação
de tipos
Guilherme Machiavelli
Apresentação
Introdução • 8
Fraktur • 14
Fontes Serifadas • 16
Humanistas ou Venezianos • 17
Garaldes ou Old Style • 21
Transicionais • 25
Didones • 30
Mecanes ou Egípcias • 33
O Modernismo e as fontes sem serifa • 36
Lineares ou sem serifa • 37
Cinzeladas, Cursivas e Manuais • 40
Conclusão • 42
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Introdução
nosso romance francês, seria melhor uma fonte serifada, com traço
pouco modulado mas com grandes contrastes, ou uma fonte sem serifa
geométrica, limpa e exata? E para outras peças, como por exemplo um
relatório anual de vendas de uma grande empresa?
A abordagem que faremos aqui será baseada nas formas mais usuais de
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foco não é exatamente a tipografia como uma ciência à parte, mas sim
como uma ferramenta nas mãos do designer editorial.
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Fraktur ou
Blackletter
Fontes Serifadas
Estas fontes tem como que pequenas “pernas” em suas letras. Sua origem
pode ser rastreada até o império romano, e acredita-se que a serifa teria
sido uma conseqüência natural do texto escrito na pedra, pois o cinzel dei-
xaria pequenas marcas no início e no final de algumas letras quando estas
eram esculpidas. Os escribas perpetuaram essa técnica durante muitos
séculos, até o advento da prensa de Gutenberg, no século XV. Os primeiros
exemplares de livros feitos na época utilizavam quase que exclusivamente
tipos fraktur ou blackletter, como já havíamos comentado, mas a partir
do final do século XV, pouco menos de 50 anos da invenção da prensa, os
tipos baseados em caracteres romanos começaram a surgir.
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Humanistas ou
Venezianos
Slimbach em 1996.
Garaldes ou
Old Style
rem sido encomendadas por Aldus), mas sim nas de Ludovico Degli Ar-
righi, devido a dificuldade de serem encontrados espécimes aldinos em
bom estado de conservação. E é de Aldus Manutius, em parte, que vem
a denominação garalde, palavra surgida da junção de Alde, como Aldus é
chamado na língua francesa, e Garamond, do tipógrafo francês Claude
Garamond, responsável por alguns dos tipos mais famosos da época.
Transicionais
Didones
Esta categoria de tipos tem seu nome seguindo uma lógica similar ao
das garaldes: sua origem está nos sobrenomes de Firmin Didot e Giam-
battista Bodoni, famosos pelas letras homônimas. Como em todas as
épocas, os tipos criados no final do século XVIII refletiam muito o espí-
rito de seu tempo – com o Império e a posterior Restauração na França,
a Didot foi usada amplamente em documentos oficiais, refletindo uma
certa autoridade natural em seus traços incisivos e contrastados. Esses
mesmos traços garantem a essas fontes um ritmo muito característico,
sempre requerendo um jogo com os claros e escuros da página. Massimo
Vignelli, designer italiano famoso por sua limitada biblioteca de fontes
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Mecanes ou
Egípcias
numa reviravolta no
desenho e tipos, as egípcias
abandonaram os cuidados
e refinamentos das didones
para experimentarem com
formas rudes e exageradas
O Modernismo e as
fontes sem serifa
Lineares ou
sem serifa
A reação final veio nos anos 1920, com a Bauhaus. Defensora de uma
teoria do design apoiada na simplicidade e no funcionalismo, a escola de
design baniu todo tipo de adereço e buscou as formas mais simples pos-
síveis. Essa sua busca pela pureza da forma retirou suas inspirações dos
construtos geométricos elementares, como o círculo e o quadrado. Os
artistas da época, dentre os quais os de maior importância na tipografia
seriam os integrantes do De Stjil fzeram grandes contribuições, mas a
primeira fonte baseada nas formas elementares de grande sucesso foi
a Futura, de Paul Renner. A Futura , totalmente adequada as idéias da
época, deu início ao investimento pesado nas fonte sem serifa. Seguiu-
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Cinzeladas,
Cursivas e Manuais
Conclusão
Referências
LUPTON, Ellen. Pensar com Tipos. 3. ed. São Paulo: Cosacnaify, 2006.
184 p.
© Guilherme Machiavelli, 2008
Revisão, preparação e projeto gráfico: Guilherme Machiavelli
fontes Diavlo e Fontin Sans, ambas disponíveis em
http://www.josbuivenga.demon.nl/index.html
tiragem 1 exemplar
gráfica copystar
papel couché fosco