▪ Intervalos é a distância entre duas notas, essa distância é contada à
partir de semitons (a menor unidade de medida musical) e tons (a soma de dois ou mais semitons). Os intervalos podem ser classificados quanto a forma e a estrutura. ▪ Quanto a forma podemos classificar como: Ascendentes ou descendentes; melódicos ou harmônicos; simples ou composto e conjuntos ou disjuntos. ▪ Quanto a estrutura podemos classificar os intervalos numericamente ou qualitativamente. ▪ Ascendente: primeira nota mais grave que a segunda. ▪ Descendente: segunda nota mais grave que a primeira. ▪ Melódico: formado por notas sucessivas. ▪ Harmônico: formado por notas simultâneas. ▪ Simples: intervalo de, no máximo, uma oitava. ▪ Composto: intervalo com mais de uma oitava. ▪ Conjunto: formado por notas consecutivas. ▪ Disjunto: formado por notas não consecutivas. ▪ A classificação numérica é feita pela contagem de notas existentes no intervalo, levando em conta também as notas que a compõem. De acordo com a quantidade de notas que possui, o intervalo é classificado como: 1° (Primeira); 2° (Segunda); 3° (Terça); 4° (Quarta); 5° (Quinta); 6° (Sexta); 7° (Sétima); 8° (Oitava); 9° (Nona); 10° (Décima); 11° (Décima Primeira); 12° (Décima Segunda); 13° (Décima Terceira); 14° (Décima Quarta); 15° (Décima Quinta) e etc... ▪ A classificação numérica pode ser infinita, mas não se usa mais que a numeração de duas oitavas, isso é, não passamos da 15° (Décima Quinta). ▪ Os intervalos são classificados qualitativamente como: MAIORES, MENORES, AUMENTADOS, DIMINUTOS E JUSTOS. ▪ Os intervalos de 2°, 3°, 6° e 7°, podem ser classificados como MAIORES, MENORES, AUMENTADO e DIMINUTO. ▪ Os intervalos de 1° (Uníssono), 4°,5°e 8° são chamados de intervalos Justos, e eles podem der classificados como JUSTOS, AUMENTADOS e DIMINUTOS. ▪ Para a classificação qualitativa do intervalo, siga a receita a seguir: 1º - Faça a classificação numérica do intervalo. 2º - A nota mais grave deste intervalo é a tônica da escala Maior a ser usada. A partir desta escala, ache o grau correspondente a sua classificação. 3º - compare o grau da escala com a nota intervalar. Se forem iguais, então use a tabela a seguir e pronto. 4º - Caso não sejam iguais, conte a quantidade de semitons que existem entre a nota intervalar e o grau da escala, ascendentemente ou descendentemente, e siga uma das tabelas a seguir de acordo com o grau desejado: ▪ Os intervalos compostos são intervalos simples acrescidos do uma ou mais oitavas. A classificação é idêntica a dos intervalos simples com a soma do número 7 para cada oitava. Acrescenta-se o 7 porque, de uma tônica para outra, duas oitavas acima, têm-se 15 notas. Então 15 – 8 (uma oitava) = 7. ▪ Inverter intervalos consiste em trocar a posição das notas, ou seja, transportar a nota inferior uma oitava acima ou a nota superior uma oitava abaixo. ▪ As classificações dos intervalos mudam quando são invertidos, por exemplo, um intervalo de Dó – Ré é uma 2°, quando colocamos o invertemos será Ré – Dó, esse intervalo não será mais uma segunda, mas sim uma 7°. ▪ Para saber quão será o intervalo investido basta usar a formula 9 - IO (Intervalo Original). ▪ A classificação qualitativa do intervalo também muda, veja a tabela a seguir: ▪ Intervalo consonante: é aquele cujas notas se completam, dando a impressão de repouso e estabilidade. Os intervalos considerados consonantes são: 1ªJ, 4ªJ, 5ªJ, 8ªJ, 3ªM, 3ªm, 6ªM, 6ªm, e seus compostos. ▪ Intervalo dissonante: é aquele cujas notas não se completam, dando a impressão de tensão ou movimento. Os intervalos considerados dissonantes são todos os demais intervalos e seus compostos: 4ªA, 5ªD, 5ªA, 2ªM, 2ªm, 7ªM, 7ªm, etc. ▪ Livro: Harmonia 1 – Alan Gomes ▪ Leitura – Página 23 a 32. ▪ Exercícios – Páginas 24, 25, 27, 29, 30 e 32.