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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE GOIAS

CAMPUS METROPOLITANO - UNIDADE UNIVERSITÁRIA ESEFFEGO


SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA – MEDIADOR: GLAYSON BAUTISTA

PEREZ, Luis Enrique

Assistir ao vídeo/documentário MUITO ALÉM DO PESO e produzir uma reflexão


crítica sobre o mesmo.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS.

A partir de reflexões nas leituras da epistemologia surge uma inquietude com o termo
hipóteses. Decido utilizar uma hipótese como palavra orientadora da reflexão crítica ao
documentário “Muito Além do Peso”. Analisarei com a hipóteses principal: A cultura pode
solucionar os problemas da má alimentação infantil? E as hipóteses auxiliar: que cultura o
documentário apresenta? A Educação Física pode ajudar a prevenir a obesidade?

INTRODUÇÃO

O tema utilizado pelo documentário “Muito Além do Peso” é a alimentação e o


marketing utilizado pelas corporações de produção de alimento. Objetivo apresentado é alertar
os perigos da alimentação processada, comparar diferentes regiões do Brasil, dialogar com a
sociedade marginalizada e apresentar relatos de professionais da saúde. A metodologia
apresentada é a entrevista com intelectuais e seres humanos inseridos em diferentes estruturas
sociais. O método do documentário toma credibilidade na apresentação de dados fidedignos e
narrativas de seres humanos atingidos pelo problema de saúde em crianças; a justificativa
cientifica aponta a uma critica reflexiva; se interpreta a justificativa social no alertar a população
entrevistada dos problemas de saúde ocasionado pelos alimentos processados.

CRÍTICA REFELEXIVA

Identifico um movimento social, a cultural alimentar fragmentado, certamente


acompanha a falta de identificação em alimentos saudáveis entre os adultos e crianças. A
educação familiar fragilizada também apresenta uma desconstrução através de ilusiones
transmitidas pelas comunicações em massa. O consumo de bebidas gasificadas e o consumo de
alimentos rápidos (função de saciar a fome rapidamente) conhecidos com o nome de
“salgadinhos” ou “snacks” cumprem uma função viciante na alimentação dos seres humanos.
De que maneira a cultura alimentar dentro do núcleo familiar começa a desvalorizar-se e criar
hábitos destrutivos para a saúde.
Também, o documentário reproduz os movimentos organizacionais dos aglomerados
financeiros com foco na alimentação industrializada (movimento denominado de fast food)
juntamente com estratégias políticas-diplomáticas contraditórias, medidas realizadas em
parceria legislativa com resultados absurdos dentro do sistema democrático brasileiro. Aqui
deixo a minha reflexão: em que momento a cultura familiar brasileira deixou de compartir a
mesa entre pessoas da família? O tempo entra como desculpa injustificada em compartir o
momento sagrado de diálogo entre seres humanos reunidos envolta de uma mesa com a
finalidade de compartir o alimento.
De alguma maneira (in)explicável as controvérsias da cultura brasileira emergem e
demostram os absurdos do sistema atual (e sistemas passados também). Desse modo, a busca
da responsabilidade da cultura alimentar e cultura familiar me incomoda; desse modo, consigo
traçar uma conexão, que considero principal, denominada Educação. A Educação representa a
força de vontade de descobrir os “por que” dos acontecimentos, o “por que” dos interesses
financeiros, o “por que” da busca de prazeres ilusórios entre outras indignações. A Educação
representa o espírito de entender os sentidos dos movimentos organizados e sublimes oculto
pelo sistema; também a Educação se identifica com a energia vital de avaliar o que é apreciado
pela vista, tentado pelo tacto e cheiro e manipulado pelos prazeres do gosto.
Assim, as reflexões que elaboro são: é difícil compreender a cultura brasileira? Que é a
cultura no contexto histórico-social latino-americano? O Comportamento social precisa de
normas, regras, obrigações e doutrinas conservadoras? Comportamento familiar está fragilizado
e em decadência? A política democrática consegue dialogar com os aglomerados financeiros
em prol da saúde?

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