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Capítulo 1

lost boy

Eu deixei um último beijo no seu


travesseiro antes de partir.
Estamos agora em dezembro de 2022 , era agosto quando eu decidi começar a escrever.
Ainda não estou bem sucedido , porém eu estou continuando o livro de onde eu parei , alguém precisava dar
continuidade a esse negócio kkkk
Eu inventei de escrever esse livro no meio de um monte de coisa que eu inventei de fazer , faculdade , podcast ,
estudar idiomas , trabalhar ... ah e ainda tem academia !
Pelo que percebemos as coisas precisam ser direcionadas , vou arriscar não faze-lo em ordem cronológica pelo
menos nesse primeiro livro , então let's go.

Junho de 1997 Boa viagem , Ceará , estávamos em um tribunal onde foi decidido pelo Juiz fulano de tal que o
pequeno garoto escorpiano iria ficar com seus padrinhos
Me recordo pouco dessa época porém ainda sinto uns flashs de quando poucas coisas dessas que aconteceu ,
ainda lembro minha primeira raiva quando uma das minhas irmãs jogou fora meu diário ou que costumava a
escrever com minhas amigas como disparate , lembro que ali colocávamos os nomes dos nossos boys hoje em dia
crushs de infância, se você não viveu a era do disparate você com certeza é da Geração z.
Eu cresci em uma família linda , sem brigas ou agressões foi uma infância super saudável sou eternamente grato a
educação que me foi concebida , as forma como me cuidavam , mas eu sempre almejava
L I B E R D A D E ... mal sabia eu que ainda há teria porém custaria caríssimo.
Mal sabia eu que o negócio havia dois lados ... mas pra não perder o foco...
Cresci em uma família brilhante , uma professora exemplar , uma geografa , e mais dois irmãos ,
um deles não morava em casa e meu amado padrinho e minha querida madrinha ,
tive uma infância linda eu nunca esqueço a sensação que eu sentia ao já saber ler no Jardim 1.

lembro-me quando conheci meu primeiro amigo Jackson , magro , olhos levemente puxados , pele morena , sorriso
de lado e um grande amigo , alguém que me divertia na infância , O Jack morava bem próximo a nossa primeira
escola por isso nunca perdemos o contato , lembro de percorríamos quase 1 quilometro para nos vermos , teve
também O Max meu confidente da infância nossas mães meio que não se batiam por que ambos éramos suspeitos
gays e nos anos 90 isso era meio que ''vergonhoso'' para a família , isso já nos colocava em diferentes patamares.

Fora o Gleydson Pires amigo de escolas , eu e o Pires juntos colocávamos abaixo o colégio ''novo'' ( ele era chamado
assim por que estudamos no primeiro ano da escola , quando ela foi inaugurada , eu lembro como eu fui feliz ali ) ao
por em palavras sinto o sentimento enorme de felicidade vindo dessa recordação.

Os anos passaram eu e gleydson nos tornamos inseparáveis , até que passamos a estudar em escolas diferentes , o
pai dele era bem conservador na época , super evangélico e eu nunca fui
'' encubado '' saindo a linguagem retroativa da época para definir quando se estava no armário , eu era jovem demais
pra me preocupar com o que as pessoas diziam , sério eu já pensava assim .
Chego até a pensar as vezes , por que crescemos ? o meu eu pequeno era extremamente destemido , sem medo de
nada , hoje acabamos as vezes sendo escravos de inseguranças e preocupações da vida adulta.
ser adulto é um pé no saco , mas voltando.

Eu por ser um adolescente quase assumido acabou que o pai do gleidson sabia da minha opção e nos separamos , a
dupla imbatível depois de anos juntos se separaram e na melhor época , sexta série , lembro a sensação que toda a
turma sentia em ir pra um colégio novo depois da sexta série , era como se a gente fosse elevado a um outro
patamar.

um certo dia indo para minha educação fisíca que era no período diferente de aula , eu descia aquelas ruas largas do
Santa rosa a caminho do tão famoso ''2''
A Escola de ensino fundamental e médio Adalgisa Bonfim Soares fazia parte de um grupo de escolas estaduais
próximas que eram apelidadas de 1.2,3 e 4 .
conheci as 4 estudei apenas em 1 , lá sempre foi um dos sonhos de todos os adolescentes tendo em vista que você
tinha uma série minima para entrar lá.
Eu sempre tive sorte de ser popular onde estudava e graças a deus sempre tive sorte das pessoas gostarem de mim
e evitarem brigas comigo até esse dia.
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